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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA UFRA LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO JOHN LENNON OLIVEIRA DA SILVA MARIA APARECIDA CORDEIRO MARTINS ULISSES MARÇAL DE CARVALHO GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA. Belém 2014

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA – UFRA

LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO

JOHN LENNON OLIVEIRA DA SILVA

MARIA APARECIDA CORDEIRO MARTINS

ULISSES MARÇAL DE CARVALHO

GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Belém

2014

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JOHN LENNON OLIVEIRA DA SILVA

MARIA APARECIDA CORDEIRO MARTINS

ULISSES MARÇAL DE CARVALHO

GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia, como requisito de conclusão do curso Licenciatura em Computação. Orientador, Docente: Prof. Allan Crasso Naia de Souza

Belém

2014

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JOHN LENNON OLIVEIRA DA SILVA

MARIA APARECIDA CORDEIRO MARTINS

ULISSES MARÇAL DE CARVALHO

GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado à Universidade Federal Rural da Amazônia, como requisito de conclusão do curso Licenciatura em Computação. Orientador, Docente: Prof. Allan Crasso Naia de Souza

DATA: ____/____/_____

RESULTADO: ________________________

BANCA EXAMINADORA:

__________________________________________________

Prof.º Allan Crasso Naia de Souza (Universidade Federal Rural da Amazônia)

Orientador

__________________________________________________

Prof. .......................................................... (Universidade Federal Rural da Amazônia)

Examinador interno

__________________________________________________

Prof. .......................................................... (Universidade Federal Rural da Amazônia)

Examinador interno

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A Deus, qυе se mostrou criador, qυе

foi criativo. Sеυ fôlego de vida em

nós fоі sustento е nos dеυ coragem

para questionar realidades е propor

sempre um novo mundo de

possibilidades.

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AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado saúde e força para superar as dificuldades.

A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram

a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança

no mérito e ética aqui presentes.

Ao nosso orientador Prof.º Allan Crasso Naia de Souza, pelo suporte no pouco

tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos.

Aos nossos familiares, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da nossa formação, o nosso

muito obrigado.

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“Não basta ensinar ao homem uma

especialidade, porque se tornará assim uma

máquina utilizável e não uma personalidade. É

necessário que adquira um sentimento, senso

prático daquilo que vale a pena ser

empreendido, daquilo que é belo, do que é

moralmente correto”.

(Albert Einstein)

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Tela para criação de conta no Google ....................................................... 24

Figura 2: Tela inicial do Google Drive ....................................................................... 25

Figura 3: Criar documentos ....................................................................................... 26

Figura 4 Atividade 01 ................................................................................................ 63

Figura 5 Resultados .................................................................................................. 64

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Geografia e Infraestrutura do município de Ananindeua ........................... 29

Tabela 2: Dados da cidade de Anajás ....................................................................... 33

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1: ASPECTOS DA ESTRUTURA FÍSICA ..................................................... 31

Quadro 2: CONDIÇÕES FÍSICAS ............................................................................. 31

Quadro 3: FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ................................................................ 32

Quadro 4: ASPECTOS DA ESTRUTURA FÍSICA ..................................................... 34

Quadro 5: CONDIÇÕES FÍSICAS ............................................................................. 35

Quadro 6: FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ................................................................ 35

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Vínculo - Comparativo 39

Gráfico 2: Gênero - Comparativo 40

Gráfico 3: Faixa Etária - Comparativo 41

Gráfico 4: Formação - Comparativo 42

Gráfico 5: Grau de Instrução - Comparativo 43

Gráfico 6: Tempo de Atuação - Comparativo 44

Gráfico 7: Turnos Trabalhados - Comparativo 45

Gráfico 8: Nível de Conhecimento em Informática - Comparativo 46

Gráfico 9: Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula - Comparativo 47

Gráfico 10: Utilização da Sala de Informática - Comparativo 48

Gráfico 11: Utilização da Sala de Informática Pelos Professores - Comparativo 49

Gráfico 12: Software Educativo - Comparativo 50

Gráfico 13: Utilização do Google Drive - Comparativo 51

Gráfico 14: Google Drive Aliado à Prática Pedagógica - Comparativo 52

Gráfico 15: Recursos Tecnológicos do Google Drive - Comparativo 53

Gráfico 16: Escola com Acesso à Internet - Comparativo 54

Gráfico 17: Computador Pessoal - Comparativo 55

Gráfico 18: Acesso à Internet - Comparativo 56

Gráfico 19: Participação em Cursos de Formação Continuada - Comparativo 57

Gráfico 20: Formação Específica em Informática - Comparativo 58

Gráfico 21: Importância da Formação Específica em Informática - Comparativo 59

Gráfico 22: Evasão escolar/Uso das Tecnologias - Comparativo 60

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NOMENCLATURA

COAHB: Companhia Habitação do Estado do Pará

GB: Gigabyte

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH: Índices de Desenvolvimento Humano

NTIC’s: Novas Tecnologias de Informação e Comunicação

PAAR: Pará, Amapá, Amazonas e Roraima

TB: Terabyte

TCC: Trabalho de conclusão de Curso

UCA: Um Computador por Aluno

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RESUMO

O presente trabalho de conclusão de curso relata o uso, por meio de oficinas, da

ferramenta disponibilizada pelo Google – O Google Drive®, do “pacote Google”

como alternativa à prática pedagógica, de 42 professores da rede Pública Estadual e

Municipal do Estado do Pará, situadas em regiões geograficamente distantes, uma

na região metropolitana de Belém e outra na região Oeste da Ilha de Marajó, 21

docentes do Colégio Estadual Prof.ª Isabel Amazonas, localizada na cidade de

Ananindeua, região metropolitana da grande Belém – PA e 21 da Escola Municipal

de Ensino Fundamental Prof.ª Prudência Borges de Menezes, situada no Município

de Anajás – PA. As oficinas, oportunamente trabalhadas, por meio de recursos

oferecidos pelo Google – O Google Drive ®, utilizando o recurso de formulários,

Editor de texto, Planilhas e Apresentação, foram desenvolvidas com atividades que

orientassem nos conceitos trabalhados em sala de aulas pelos professores,

apresentando aos mesmos, uma perspectiva de uso de situações que permitissem a

seus educandos, vivenciar situações que os desafiassem, assim como, de

apresentar recursos tecnológicos, tornando suas aulas mais motivadoras e

dinâmicas. Os resultados apontam para uma boa receptividade dos professores em

relação aos recursos utilizados e aos conteúdos trabalhados, compreendendo

melhor a aplicação desses estudos em situações de uso cotidiano. Assim, este

trabalho tem por princípio unir teoria e prática em ambientes virtuais e colaborativos

que propicie a todos os envolvidos no processo ensino/aprendizagem uma

adequada utilização de tais espaços e recursos de ferramentas tecnológicas como

facilitadora na educação.

Palavras-chave: Tecnologia na Educação, Novas Tecnologias de Informação e

Comunicação, Informática na Educação, Ferramentas Tecnológicas, Google Drive.

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ABSTRACT

This work reports the completion of ongoing use, through workshops, the tool

provided by Google - Google Drive ®, the "Google Pack" as an alternative to the

pedagogical practice of teachers from 42 public schools and the Municipal State of

Pará, located in geographically distant regions, the metropolitan region of Belém and

the other in the west of the island of Marajó, 21 teachers of the State College Prof.

Isabel Amazonas, located in Ananindeua, metropolitan region of Belém great -. PA.,

and 21 of the Municipal Elementary School Prof. Prudence Borges de Menezes,

located in the Municipality of Anajás - PA. The workshops, appropriately worked

through the resources offered by Google - Google Drive ®, using the forms feature,

Text Editor, Spreadsheets and Presentation are designed with activities that provide

orientation in the concepts learned in the class room teachers, presenting to them,

the prospect of using situations that allow your learners, experiencing situations that

challenge them, and to present technological resources, making their classes more

motivating and dynamic. The results show a good response from teachers in relation

to the resources used and the contents worked better understanding the application

of these studies in situations of everyday use. This work is beginning to unite theory

and practice in virtual and collaborative environments conducive to everyone

involved in the teaching / learning proper use of such facilities and resources as a

facilitator of technological tools in education.

Keywords: Technology in Education, New Technologies of Information and

Communication, Computers in Education, Technology Tools, Google Drive.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 15

1.1 PROBLEMA E QUESTÕES NORTEADORAS ................................................ 17

1.2 HIPÓTESES .................................................................................................... 17

1.3 OBJETIVOS .................................................................................................... 18

1.3.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 18

1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 18

1.4 RELEVÂNCIA DO ESTUDO............................................................................ 18

1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO .......................................................................... 20

1.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ................................................................... 20

2 A EVOLUÇÃO DA WEB .................................................................................... 21

2.1 COMPUTAÇÃO EM NUVEM........................................................................... 22

2.1.1 Vantagens ................................................................................................... 23

2.1.2 Desvantagens ............................................................................................. 23

2.2 GOOGLE DRIVE ............................................................................................. 24

2.2.1 GOOGLE DRIVE ALIADO À PRÁTICA PEDAGÓGICA ............................... 26

3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS ...................................................................... 28

3.1 TIPO E ABORDAGEM DA PESQUISA ........................................................... 28

3.2 LÓCUS DA PESQUISA ................................................................................... 29

3.2.1 O Município de Ananindeua ...................................................................... 29

3.2.1.1 Apresentação e Caracterização do C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel

Amazonas ................................................................................................................ 30

3.2.2 O Município de Anajás ............................................................................... 32

3.2.2.1 Apresentação e Caracterização da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges

de Menezes .............................................................................................................. 34

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS ................................................... 36

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS ................................................ 36

3.5 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS ............................................... 37

4 APRESENTANDO OS RESULTADOS .............................................................. 38

4.1 TABULANDO OS DADOS DA COLETA ......................................................... 39

4.1.1 Vínculo ........................................................................................................ 39

4.1.2 Gênero ......................................................................................................... 39

4.1.3 Faixa Etária ................................................................................................. 40

4.1.4 Formação .................................................................................................... 41

4.1.5 Grau de Instrução....................................................................................... 42

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4.1.6 Tempo de Atuação ..................................................................................... 43

4.1.7 Turnos Trabalhados ................................................................................... 44

4.1.8 Nível de Conhecimento em Informática ................................................... 45

4.1.9 Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula .......................... 46

4.1.10 Utilização da Sala de Informática .......................................................... 47

4.1.11 Utilização da Sala de Informática Pelos Professores .......................... 48

4.1.12 Software Educativo ................................................................................. 49

4.1.13 Utilização do Google Drive ..................................................................... 50

4.1.14 Google Drive Aliado à Prática Pedagógica ........................................... 51

4.1.15 Os Recursos Tecnológicos do Google Drive Podem Contribuir Para

Ressignificação da Gestão da Sala de Aula? ....................................................... 52

4.1.16 Escolas com Acesso à Internet ............................................................. 53

4.1.17 Computador Pessoal e Acesso à Internet ............................................ 54

4.1.18 Participação de Cursos de Formação Continuada .............................. 56

4.1.19 Formação Específica em Informática .................................................... 57

4.1.20 Importância da Formação de Professores na Área da Informática .... 58

4.1.21 Evasão escolar X Uso das Tecnologias ................................................ 59

4.2 ANALISANDO OS DADOS COLETADOS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS .. 60

5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ....................................................................... 62

6 CONCLUSÃO ..................................................................................................... 66

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 68

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1 INTRODUÇÃO

Sabe-se que a informática é realidade nas escolas públicas brasileiras. O

governo federal apresenta vários projetos com este direcionamento, como por

exemplo, o UCA – Um Computador por Aluno, escolas públicas são aparelhadas

com laboratórios de informática e tem-se a sensação de a escola realmente vive um

momento ímpar, em se tratando de Novas Tecnologias de Informação e

Comunicação – NTIC’s. As escolas, com todos esses aparatos tecnológicos

necessitam de profissionais com estimulo e competência para a inserção de seus

alunos no bojo dessa explosão tecnológica e ter a possibilidade de, utilizando as

NTIC’s, reduzir diferenças históricas de informação entre alunos de escolas públicas

e particulares. No momento dispomos de vários recursos tecnológicos e muito ainda

há por se fazer, porém, muito há, ainda, o que se debater a respeito das

potencialidades que as NTIC’s e suas aplicações na educação. As discussões e

debates travados, em torno do assunto, nos direcionam para a contribuição dessas

estruturas tecnológicas de informação e comunicação sua contribuição em ampliar

ou mesmo renovar a forma com que se vem trabalhando em sala de aula.

A utilização do computador, nesse contexto, torna-se uma ferramenta

indispensável de auxilio nos diversos campos do ensinar, pois, a busca pela

atualização deve ser permanente e, é preciso estar em sintonia com a informação,

ou seja, saber o que está acontecendo entre os diferentes saberes. A visão do

professor precisa, necessariamente, abranger não somente a sua área de atuação,

mais sim, tudo que envolve as contribuições para o desenvolvimento intelectual do

aluno. Assim, um olhar para as necessidades reais desse aluno deve ser atento e

sensível. O processo educativo precisa estar vinculado ao contexto histórico/social

em que cada indivíduo se insere. Portanto, isso nos direciona para a utilização das

ferramentas tecnológicas como mais um recurso pedagógico a ser inserido no

planejamento educacional.

Percebe-se assim a importância de se utilizar os diversos recursos agregados

ao computador como ferramenta pedagógica de apoio. Faz-se necessário a

apropriação dessas mídias eletrônicas como recursos pedagógicos de planejamento

tal como o quadro e o giz, posto que as ferramentas tecnológicas apresentam

inúmeros suportes que, se bem utilizadas, implicará em mudanças significativas da

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qualidade nas atividades trabalhadas, uma vez que a diversidade de atividade é um

atrativo a mais para nossos alunos.

“As NTIC’S como recurso didático e metodológico na utilização do espaço

interdisciplinar do laboratório de informática” será desenvolvido com a perspectiva

de subsidiar os professores, alunos e comunidade participes da Educação Básica

das escolas públicas do Estado do Pará no tratamento das NTIC’s – Novas

Tecnologias de Informação e Comunicação, possibilitando-lhes a aquisição de

algumas metodologias que unam teoria e prática, uma vez que, as novas propostas

curriculares exigem o repensamento quanto ao conteúdo e forma. Especificamente,

no ensino básico, essa qualidade é muito próxima, considerando o cotidiano do

aluno e possibilitando uma visualização mais objetiva de sua realidade, tirando-o da

sala de aula, fazendo com que ele perceba a importância das diversas disciplinas

em sua vida.

O projeto tem como enfoque principal a utilização do software Google Drive

como recurso para elaboração de atividades que envolvam conteúdos diversos, em

todas as disciplinas tornando-se elemento facilitador do processo de ensino-

aprendizagem, propiciando com isso um ambiente apropriado de aprendizagem,

melhorando as condições de memorização no processo cognitivo.

Por esse motivo, a proposta que apresentada, será de grande relevância para

o desenvolvimento do ensino nesse momento, considerando que as modalidades a

serem desenvolvidas com a utilização do ambiente virtual Google Drive como

ferramenta de ensino-aprendizagem.

Editor de Texto Google Drive

Editor de Planilha Google Drive

Editor de Apresentações Google Drive

Formulário e Compartilhamento Google Drive

Serão oportunamente trabalhadas, em forma de oficinas direcionadas ao

corpo docente, para que percebamos como é possível a interdisciplinaridade e que

colocada à luz da experiência ela se torne palpável e simples de ser trabalhada na

prática.

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1.1 PROBLEMA E QUESTÕES NORTEADORAS

Com a introdução intensa da informática nas escolas e mais ainda na

educação, com a utilização e introdução cada vez mais intensa de softwares que

tentam traduzir ou retratar a realidade educacional como meio de facilitar a inclusão

tecnológica aliada a conteúdos disciplinares, surgem as seguintes questões:

Quais serão as contribuições do ambiente virtual Google Drive para os

professores como recurso metodológico à pratica educativa, em duas escolas

pertencente a rede de ensino pública, uma estadual situada no município de

Ananindeua região metropolitana de Belém e outra municipal, situada no município

de Anajás região oeste do estado?

A escolas estão preparadas para atuar com as novas tecnologias de

informação e comunicação?

Em regiões distantes da região metropolitana de Belém, é possível

trabalhar com o ambiente virtual do Google Drive?

Os professores estão devidamente preparados para aliar este recurso

a sua pratica pedagógica, fazendo uso correto e de forma dinâmica e com

competência no âmbito da sala de aula?

Quais recursos a serem utilizados em sala de aula ou laboratório de

informática para tornar suas aulas mais prazerosas e dinâmicas?

As NTIC’s são aliadas ou inimigas? Qual a melhor forma de utilização

desses novos recursos tecnológicos?

1.2 HIPÓTESES

Apresentar novos métodos de utilização do ambiente virtual Google

Drive, através de oficinas que mostre de forma simples e prática sua utilização em

sala de aula e/ou no laboratório de informática.

Construção de atividades que os levem a trabalhar, cada

professor/aluno, as ferramentas do Google Drive: editor de textos, planilhas,

apresentações e formulários, na sua prática pedagógica.

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1.3 OBJETIVOS

1.3.1 Objetivo Geral

Proporcionar aos docentes da escola da C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel

amazonas/Ananindeua e E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes /Anajás,

recursos metodológicos mediante o uso das Novas Tecnologias de Informação e

Comunicação mais especificamente o uso dos recursos disponibilizados pelo

ambiente virtual Google Drive como instrumento de apoio à prática pedagógica às

disciplinas e aos conteúdos desenvolvidos em sala de aula, bem como auxiliar na

preparação dos alunos para uma sociedade informatizada.

1.3.2 Objetivos Específicos

Verificar se o as atividades inovadoras com o ambiente virtual Google

Drive contribuem para o desenvolvimento de ensino e aprendizagem dos

educandos;

Perceber se o uso de recursos tecnológicos disponibilizados pelo

Google Drive contribui para ressignificação da gestão da sala de aula;

Verificar se o Google Drive é um recurso que pode ser aliado à prática

pedagógica;

Investigar como os professores estão sendo capacitados para atuar

com os recursos das NTIC’s.

Identificar as principais dificuldades que surgem no processo de

implantação da informática na educação, provenientes da falta de experiência dos

professores;

Identificar quais dificuldades encontradas pelos docentes no manuseio

dos aplicativos do ambiente virtual Google Drive.

1.4 RELEVÂNCIA DO ESTUDO

De fato a informática faz parte da vida cotidiana de todos e seu uso está

presente em quase tudo no mundo contemporâneo. A necessidade de

aperfeiçoamento é recorrente, pois a todo instante surgem novas tecnologias que

suplantam a anterior. A escola como meio de formalização de conhecimento e

formação, deve está apta a lidar com tais mudanças tecnológicas prementes, sob

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forte apelo de se tornar obsoleta no olhar social e, o professor, como agente político

e transformador dessa realidade e inserido no contexto educacional, assume um

papel preponderante.

Como afirmam Siqueira e Oliveira (2011, p. 48):

“... a educação passa por profundas transformações devido às atuais exigências em um mercado que é altamente competitivo. Sabe-se que o sistema educacional precisa de adaptações às novas mudanças, a fim de promover um processo de aprendizagem eficiente para a efetiva atuação profissional. Dessa forma, é necessário refletir sobre fatores imprescindíveis à eficácia educacional, entre eles, o conhecimento e a avaliação”.

A busca por novas tecnologias que venham a facilitar e agilizar a vida é

incessante. A educação deveria estar à frente de todo esse processo tecnológico, e

deixar de ser vista a margem desse processo. É como se existisse um mundo criado

a partir do conhecimento obtido por meio da escola e totalmente independente

desta.

Borba e Penteado (2010, p. 56 apud ENZ; CUNHA; SANAVRIA, 2013, P. 6)

afirmam que “[...] as inovações educacionais, em sua grande maioria, pressupõem

mudança na prática docente, não sendo uma exigência exclusiva daqueles que

envolvem o uso de tecnologia informática”. Percebe-se, no entanto, para muitos

professores, a necessidade do uso das tecnologias, mas pouco se reflete sobre suas

possibilidades de uso. As atividades descritas neste trabalho demonstram que, uma

vez analisado seu potencial, as tecnologias abrem um vasto campo de atuação

pedagógica.

Ainda Borba e Penteado (2010, p. 56 apud ENZ; CUNHA; SANAVRIA, 2013,

P. 6) afirmam que:

A docência, independentemente do uso de TI [Tecnologia Informática], é uma profissão complexa. Nela estão envolvidas as propostas pedagógicas, os recursos técnicos, as peculiaridades da disciplina que se ensina, as leis que estruturam o funcionamento da escola, os alunos, seus pais, a direção, a supervisão, os educadores de professores, os colegas professores, os pesquisadores, entre outros.

Assim o contexto educacional desta pesquisa tem como relevância a

oportunidade de vivenciar e agregar o uso de mais uma tecnologia para a

construção do conhecimento e maior enriquecimento e aprofundamento de métodos

facilitadores para os professores à pratica pedagógica contribuindo assim para

melhorar a qualidade no processo de ensino-aprendizagem.

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No contexto sócio educacional a sua importância consiste em preparar o ser

humano para o processo de globalização, enquanto sujeito transformador da

sociedade que está inserido.

1.5 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

A aplicação do estudo se restringe a duas escolas pertencentes a dois

municípios do Estado do Pará, Ananindeua e Anajás, a E. M. E. F. Prof.ª Prudência

Borges de Menezes /Anajás, região oeste da ilha do Marajó e o C. E. E. F. M Prof.ª

Isabel Amazonas, Ananindeua, região metropolitana da grande Belém.

1.6 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

No primeiro capítulo apresentamos as considerações inicias, o problema, as

questões norteadoras, os objetivos e a relevância do trabalho.

No segundo capítulo considerou-se o histórico e fundamentação teórica do

Google Drive a partir do diálogo com os diversos teóricos que deram suporte à

pesquisa.

No terceiro capítulo apresentou-se o método utilizado para operacionalidade

do estudo, ou seja, tipo de pesquisa, local de pesquisa, população e amostra,

abordagem da pesquisa, instrumento e procedimentos para a coleta e análise de

dados.

No quarto capítulo fez-se referência aos resultados da pesquisa a partir da

tabulação e à análise dos dados obtidos por meio da aplicação dos instrumentos da

coleta dos dados.

No quinto capítulo apresenta-se uma proposta de intervenção para escola

lócus da pesquisa.

No sexto capítulo tecem-se as considerações finais, apresentando os pontos

positivos e negativos da pesquisa.

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2 A EVOLUÇÃO DA WEB

As ideias por trás da web podem ser identificadas ainda em 1980, no CERN –

Organização Europeia para a Investigação Nuclear (Suíça), quando Tim Berners-

Lee construiu o ENQUIRE. Diferente da web atual o projeto tinha algumas das

mesmas ideias essenciais da web. O propósito original do sistema foi tornar mais

fácil o compartilhamento de documentos de pesquisas entre os colegas.

No início da década de 90, Berners-Lee et al. (1994, apud CARVALHO, 2008,

p. 7) reportam que a Web “foi desenvolvida para ser apenas um repositório do

conhecimento humano para o compartilhamento de ideias e de todos os aspectos de

um projeto comum” entre colaboradores.

Assim as páginas das redes ofereciam apenas informações sem a

possibilidades de Interação das mesmas por parte dos visitantes, corroborada por

Enz, Cunha, Sanaraiva (2013). Ou seja a Web inicialmente, era “lida” pelo utilizador

não tendo autorização para alterar ou reeditar o seu conteúdo. Esta fase foi

designada por Web 1.0.

Com a evolução da tecnologia a forma como se utilizava a web passa de

passiva, onde os utilizadores eram meros espectadores, para produtores de

conteúdos de livre publicação, gratuita e democrática na rede, sem a necessidade

de grandes conhecimentos de programação. Esta fase foi denominada Web 2.0.

Com web 2.0, os utilizadores podem ter uma maior interatividade com a rede,

podendo interagir e publicar os mais diversos formatos de arquivos e conteúdos

fazendo que as informações no mundo virtual fiquem desorganizadas. A web 3.0,

também chamada de web semântica, veem com paradigma de fazer uso ainda mais

inteligente do conhecimento já disponibilizado on-line.

Segundo Ribeiro (2009):

A Web 3.0 serve-se de software que vai aprendendo com o conteúdo que apanha na Internet, que analisa a popularidade desse conteúdo e chega a conclusões. Em vez de ter as pessoas a refinar os termos da pesquisa, a Web 3.0 será capaz de o fazer sozinha, aproximando-se do mundo da inteligência artificial.

Do exposto percebe-se que a diferença entre a Web 2.0 e a Web 3.0 é a

diferença entre obter uma lista de respostas e uma solução concreta e personalizada

para uma pergunta. É a diferença entre a sintaxe e a semântica.

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2.1 COMPUTAÇÃO EM NUVEM

Há poucos anos atrás a computação em nuvem era tida como uma tendência.

A ideia era de que o usuário não teria mais que instalar programa algum em seu

computador para realizar desde de tarefas simples com um editor de textos, editor

de planilhas; a tarefas mais complexas como edição de vídeo e imagem, pois tudo

seria feito pela internet.

Hoje o termo computação em nuvens está se tornando palavra chave no ramo

da tecnologia da informação. O conceito de computação em nuvem refere-se à

utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de

computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet,

seguindo o princípio da computação em grade.

O armazenamento de dados é feito em serviços que poderão ser acessados

de qualquer lugar do mundo, a qualquer hora, não havendo necessidade de

instalação de programas ou de armazenar dados. O acesso a programas, serviços e

arquivos é remoto, através da Internet - daí a referência à nuvem. O uso desse

modelo é mais viável do que o uso de unidades físicas.

Num sistema operacional disponível na Internet, a partir de qualquer

computador e em qualquer lugar, pode-se ter acesso a informações, arquivos e

programas num sistema único, independente de plataforma. O requisito mínimo é

um computador compatível com os recursos disponíveis na Internet. O computador

pessoal torna-se apenas um chip ligado à Internet a "grande nuvem" de

computadores.

Uma vez devidamente conectado ao serviço online, é possível desfrutar de

suas ferramentas e salvar todo o trabalho que for feito para acessá-lo depois de

qualquer lugar, pois você poderá acessar os aplicativos a partir de qualquer

computador, tablet, smartphone, que tenha acesso à internet.

Basta pensar que, a partir de uma conexão com a internet, você pode acessar

um servidor capaz de executar o aplicativo desejado, que pode ser desde um

processador de textos até mesmo um jogo ou um pesado editor de vídeos. Enquanto

os servidores executam um programa ou acessam uma determinada informação, o

seu computador precisa apenas do monitor e dos periféricos para que você interaja.

Page 24: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

23

2.1.1 Vantagens

Como pode ser visto a computação em nuvens proporciona muitas

vantagens, uma delas e talvez a mais impactante para a maioria dos usuários, é a

não necessidade de se ter uma máquina com uma excelente configuração de

hardware, uma vez que tudo passa a ser executado em servidores remotos, ou seja,

o usuário diminuirá seus gastos, por exemplo, com infraestrutura, equipamentos,

licenças de aplicativos proprietários, energia elétrica e manutenção de

equipamentos.

Outro benefício é a possibilidade de poder acessar dados, arquivos,

programas de qualquer lugar, bastando apenas ter um computador, tablet ou

smartphone conectado à internet para realização de tal.

A escalabilidade também é uma das vantagens da computação em nuvem. O

usuário pode a qualquer momento aumentar ou diminuir os recursos alocados como

por exemplo: memória, processamento e espaço de armazenamento, de acordo com

suas necessidades.

Atualizações dos softwares que são feitas de forma automática, sem

necessidade de intervenção do usuário. Uma outra vantagem é que as informações

encontram-se em um mesmo “lugar”, facilitando o trabalho e o compartilhamento de

arquivos.

Quanto ao uso dos aplicativos, na sua maioria gratuitos, o usuário tem um

melhor controle de gastos, pois, não é necessário pagar por uma licença integral de

uso do software; e para os casos em que a licença não gratuita paga-se somente

pelo tempo de utilização dos recursos.

Com relação a manutenção da infraestrutura física de redes locais

cliente/servidor, esta, fica a cargo do servidor do software em nuvem, deixando à

responsabilidade do cliente o acesso à internet.

2.1.2 Desvantagens

O armazenamento nas nuvens gera desconfianças também, principalmente

no que se refere a segurança, pois a proposta é de manter informações que podem

ser importantes em um ambiente virtual, e por isso muitas pessoas não se sentem

desinteressadas em utilizar tal serviço.

Vale ressaltar que há a necessidade de acessar servidores remotos que ficam

muitas vezes em locais bastantes distantes, e que para isso é importante ter uma

Page 25: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

24

conexão estável e rápida, principalmente para realização de atividades envolvendo

jogos ou streaming (fluxo de mídia), portanto uma conexão instável e de baixa

velocidade é prejudicial para o uso total desta tecnologia.

2.2 GOOGLE DRIVE

O Google Drive é um serviço de criação, edição, compartilhamento,

armazenamento e de sincronização de arquivos online, disponibilizado pelo Google

e integrado com diversos serviços do mesmo como o: Google Docs, Gmail, Fotos,

entre outros. O Google Drive surgiu em 2012 mais em 2006 já haviam rumores do

mesmo.

No Google Drive o usuário tem disponível inicialmente 15 GB (Gigabyte)

gratuitos para armazenar os mais diversos tipos de arquivos, os planos pagos

variam de 100 GB (Gigabyte) onde o usuário paga uma taxa de $1,99/mês, a 30 TB

(Terabyte) onde o usuário paga uma taxa de $299,99/mês, este espaço para

armazenamento está distribuído entre os diversos serviços supracitados.

Para ter acesso ao Google Drive o usuário tem que possuir uma conta do

Google. A figura 1 abaixo mostra como criar uma conta no Google.

Após criar uma conta do Google o usuário pode usufruir dos serviços

disponibilizados pela Google, como o Google Drive que está em questão nessa

pesquisa.

Figura 1: Tela para criação de conta no Google Fonte: print screen da tela de cadastro no Google

Page 26: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

25

Com o Google Drive é possível criar arquivos do Google Docs diretamente no

Google Drive como documentos de textos, planilhas, apresentações, formulários e

desenhos, de maneira muito simples e salvar os arquivos assim como o histórico de

modificações que é uma ação automática do sistema.

A interface é bastante intuitiva e por isso não requer do usuário prática ou tão

pouco super habilidades para que comece a gerenciar seus arquivos na nuvem. O

usuário que já utilizou o antigo gerenciador de arquivos Google Docs não terá

dificuldades, já que o serviço é bastante similar, na realidade é uma atualização do

serviço disponibilizado anteriormente.

A figura 2 abaixo mostra a Tela inicial (interface) do Google Drive, onde

podemos visualizar algumas informações importantes do mesmo, como por

exemplo: espaço usado, arquivos salvos, pastas, entre outros.

Como já mencionado em momentos anteriores o Google Drive “incorporou” o

Google Docs, dentre suas ferramentas mais interessantes que merece destaque

está a que permite a criação de formulários. Esse recurso possibilita inserção de

perguntas diversificadas (texto, parágrafo, múltipla escolha, caixa de seleção, entre

outras), o que possibilita uma diversidade muito grande de possibilidades de

aplicação. Tais possibilidades podem ser empregadas tanto aos formulários de

Figura 2: Tela inicial do Google Drive Fonte: print screen da tela inicial do Google Drive

Page 27: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

26

cadastro, quanto aos questionários para coleta de dados estatísticos. Após a criação

de um formulário o Google Drive cria um novo arquivo (planilha) em seu drive com

um título parecido com o original onde ficaram salvas as respostas dos participantes.

Para criar arquivos no Google Drive é necessário apenas que o usuário clique

sobre o botão “CRIAR” que está localizado no painel esquerdo, depois escolha que

tipo de arquivo deseja criar. A figura 3 ilustra como realizar esse procedimento.

2.2.1 GOOGLE DRIVE ALIADO À PRÁTICA PEDAGÓGICA

Atualmente o ensino tem evoluído muito de forma significativa em se tratando

das NTIC’s, uma vez que, a cada momento os recursos tecnológicos crescem, e a

escola deve se adequar a essa nova realidade possibilitando meios para que o aluno

construa seu próprio conhecimento.

O ambiente escolar é um local que visa formar cidadãos críticos, cidadãos

formadores de opiniões, capazes de viver em sociedade de forma harmônica. Nesse

sentido Martin-Baró (1992 apud ELALI, 2003, P. 309) ressalta que “Como um dos

principais agentes socializadores, a escola é responsável não apenas pela difusão

de conhecimento, mas pela transmissão dos valores de uma cultura entre gerações”.

Com relação aos recursos tecnológicos Enz, Cunha e Sanaraiva (2013, p. 5)

afirmam que “os recursos do Google Drive podem facilmente ser incluídos nas

Figura 3: Criar documentos Fonte: print screen da tela para criar documentos

Page 28: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

27

práticas educativas, possibilitando uma maior diversidade de estratégias

comunicativas, além de um maior aumento da motivação e estímulo ao trabalho

colaborativo”.

As tecnologias são utilizadas de acordo com seus propósitos educacionais e

as estratégias mais adequadas para propiciar aos educandos um melhor

aprendizado. É importante que a escola propicie aos educandos ambientes e

mecanismos que facilitem o processo de ensino e aprendizagem.

Page 29: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

28

3 MÉTODOS E PROCEDIMENTOS

3.1 TIPO E ABORDAGEM DA PESQUISA

A pesquisa utilizada para a elaboração desse trabalho de conclusão de curso

tem como característica a bibliográfica pois como afirma Severino (2007, p.122) “é

aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas

anteriores, em documentos impressos, como livros, teses, artigos retirados da

internet, etc.”, e a de campo que de acordo com Marconi e Lakatos (1996), é uma

fase que é realizada após os estudos bibliográficos, para que o pesquisador tenha

um bom conhecimento sobre o assunto, pois é nesta etapa que ele vai definir os

objetivos da pesquisa, as hipóteses, definir qual é o meio de coleta de dados e a

metodologia aplicada.

Entendendo que neste sentido, trata-se de uma análise crítica, meticulosa e

ampla das publicações decorrentes de uma determinada área do conhecimento.

Pois o objetivo e finalidade da pesquisa é constituir um caminho para se conhecer a

realidade ou descobrir verdades parciais (Lakatos e Marconi, 2007, p. 15),

acrescentam, ainda, sendo a pesquisa um procedimento formal, com método de

pensa mento reflexivo, requerendo para tanto tratamento científico e cuja finalidade

é descobrir resposta para as questões suscitadas por meios de tais métodos, para

tanto deve obedecer a essas sistematizações para confirmar, refutar ou mesmo

reestruturar dados já conhecidos, comprovados e verificados, como afirma Gil (1999)

em conformidade com Marconi e Lakatos.

De acordo com os objetivos estabelecidos, esta pesquisa pretende contribuir

nas estratégias didáticas dos professores envolvidos na pesquisa, tomando como

base as ferramentas tecnológicas e a forma como ela vem sendo apresentada aos

docentes. Para isso, utilizamos a abordagem qualitativa, como pressupõe Chizzotti

(1991) por meio de uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, um vínculo

indissociável entre o mundo do objetivo e subjetividade do sujeito, corroborado por

Richardson (2007).

Como afirma Gil (2002) uma das características mais relevante da pesquisa

descritiva é a coleta de dados por meio de questionário e observação, habitualmente

desenvolvidos por pesquisadores preocupados com a atuação prática.

Page 30: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

29

Quanto à coleta de dados, contaremos com o levantamento a ser feito nas

escolas supra citadas, sediada, respectivamente, em Belém/PA e Anajás/PA. Serão

enfatizados os Demonstrativos e Relatórios, ressaltando a importância dos

procedimentos adotados.

Contaremos com a nossa experiência prática, visto que os autores deste

Projeto de TCC, são também professores dos estabelecimentos de ensinos aqui

mencionada.

3.2 LÓCUS DA PESQUISA

3.2.1 O Município de Ananindeua

Ananindeua é o segundo município mais populoso do Pará, e o terceiro da

Amazônia. Sua população em 2010 era segundo dados do IBGE (2010) 471.980

habitantes e estimada para 2013 em 493.976 habitantes.

Os dados apresentados na Tabela 1 a seguir foram retirados do sitio oficial do

IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e representam estatisticamente

a questão da Geografia e Infraestrutura da educação do município no ano de 2012:

Tabela 1: Geografia e Infraestrutura do município de Ananindeua

Dados da Cidade de Ananindeua

Área Territorial km² 190.503

População 2010 471.980

População Estimada 2013 493.976

Densidade Demográfica (hab/km²) 2.477,55

IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal)

2010: 0,718

2000: 0,606

Docentes Ensino Fundamental 3.062

Docentes Ensino Médio 1.235

Docentes Pré-Escolar 425

Escolas Ensino Fundamental 228

Escolas Ensino Médio 62

Escolas Ensino Pré-Escolar 111

Matriculas Ensino Fundamental 75.519

Matriculas Ensino Médio 21.796

Matriculas Ensino Pré-Escolar 8.125 FONTE: IBGE - Censo Demográfico 2010

O nome Ananindeua é de origem tupi, deve-se a grande quantidade de árvore

chamada Anani, uma árvore que produz a resina de cerol utilizada para lacrar as

fendas das embarcações. A cidade é originária de ribeirinhos, começou a ser

povoada a partir da antiga Estrada de Ferro de Bragança.

Page 31: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

30

Originalmente considerada "cidade dormitório", apresentou um considerável

desenvolvimento nos últimos anos, decorrente da falta de espaço para a construção

de novas moradias em Belém.

Teve seu maior incremento populacional a partir da construção BR-010

(Belém-Brasília) na década de 1960, na qual as indústrias localizadas em Belém

começaram a se estabelecer ao longo desta rodovia.

Na década de 1970, inicia a construção do primeiro conjunto habitacional

Cidade Nova, programa de habitação de âmbito Federal, sob responsabilidade da

Companhia Habitação do Estado do Pará (COAHB), foi uma espécie de

ordenamento da periferia.

A área foi adquirida aos poucos, pertencia em sua maioria a japoneses e

nordestinos, que possuíam hortas e granjas, a COHAB comprou os terrenos e foi

inaugurando as Cidades Novas, que ao todo são 9 (nove).

Depois foi inaugurado o conjunto Guajará, em seguida seria inaugurado o

conjunto PAAR (Pará, Amapá, Amazonas e Roraima), no entanto, em sua fase final

foi invadido por populares e por um breve período da história do município foi

considerado como a maior invasão da América Latina, hoje ele é considerado um

conjunto habitacional.

As margens desse processo surgiram às áreas de invasões espontâneas,

localizadas principalmente próximas aos conjuntos habitacionais. Hoje a área

continental de Ananindeua concentra mais de 90% da população do município.

A área insular de Ananindeua, fica ao norte do município, sendo composta por

9 ilhas, são elas: Viçosa, João Pilatos, Santa Rosa, Mutá, Arauari, São José da

Sororóca, Sororóca, Sassunema e Guajarina. É formada por inúmeros rios, com

destaque para o Maguari, e furos, com destaque para o da Bela Vista e das

Marinhas, e igarapés.

3.2.1.1 Apresentação e Caracterização do C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel

Amazonas

Colégio Estadual de Ensino Fundamental e Médio Prof.ª Isabel Amazonas,

inaugurada em 22 de abril de 2003, está localizado na Rua Rio de Janeiro, entre

Ruas São Paulo III e São Paulo IV, no bairro do Distrito Industrial, em Ananindeua, o

ISAM, como é popularmente chamado pela comunidade escolar, completou em

2014, 11 anos de existência, com a reconhecida escolha pelo Ministério da

Page 32: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

31

Educação (MEC) como sendo a escola com melhores resultados da região norte, no

programa federal Mais Educação.

O colégio atende seus educandos nos três turnos, manhã, tarde e noite,

sendo que nos turnos da manhã e tarde são atendidos os educandos do ensino

fundamental do 6º ao 9º ano, e os educandos do ensino médio do 1º ao 3º ano.

Os quadros 1, 2 e 3 mostram dados sobre os aspectos físicos e do

quantitativo de funcionários da escola.

Quadro 1: ASPECTOS DA ESTRUTURA FÍSICA

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE

Almoxarifado 01

Auditório 01

Banheiro 07

Biblioteca 01

Copa – cozinha 01

Depósito de merenda 01

Quadra Poliesportiva 01

Refeitório 01

Salas de aula 12

Sala de professores 01

Sala de direção 01

Sala de vice direção 01

Secretaria 01

Laboratório de Informática 01

Sala do projeto Mais educação 01

Sala do projeto Rádio Escola 01

Sala De Recursos Multidisciplinar 01

Laboratório de Ciências 01 Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de

Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Quadro 2: CONDIÇÕES FÍSICAS

ESPECIFICAÇÃO EXCELENTE BOM REGULAR PÉSSIMO

Aspecto geral do prédio X

Instalações elétricas X

Instalações hidráulicas X

Instalações sanitárias X Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Page 33: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

32

Quadro 3: FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA

FUNÇÃO QUANTIDADE

Diretor 01

Vice diretor 02

Coordenador pedagógico 03

Coordenador de projetos 01

Professores 45

Auxiliar administrativo 03

Secretário 02

Assistente administrativo 03

Auxiliar de serviços gerais 12

Vigia (terceirizado) 03 Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

3.2.2 O Município de Anajás

O município de Anajás fica na região oeste da Ilha do Marajó, lugar onde

viviam índios que eram chamados de Anajás, nome indígena de uma tribo que

habitava o centro da Ilha Grande de Joannes ou do Marajó. Catequisada pelos

jesuítas, a região, banhada pelo rio Anajás, foi se desenvolvendo, ao mesmo tempo

em que toda a ilha do Marajó prosperava. Assim, a cidade de Anajás deve sua

existência ao desenvolvimento daquela região, primitivamente chamada Mocoões.

Ainda no período colonial, Mocoões pertenceu ao município de chaves, e em

seguida, ao município de Breves, ao qual ficou anexado pela nº 596, de 30 de

setembro de 1869, que erigiu o povoado em freguesia e que foi complementada pela

nº 637, de 19 de outubro de 1870, e pela portaria da presidência da Província,

datada de 16 de dezembro do mesmo ano.

Anajás apresenta um diversificado calendário cultural, atendendo

principalmente ao público local, seja por seu isolamento ou falta de infraestrutura

para o turismo. Em fevereiro há o carnaval, em maio o Baile das Flores, em agosto o

Festival do Açaí. Entre os festejos religiosos estão a Festa de São José, em maio, a

de Santo Antônio, em junho, a de Santana, em julho, o Círio de Nazaré, em outubro

e a do Menino Deus, padroeiro da cidade, em dezembro.

Há presença de sítios arqueológicos não protegidos e muitos locais foram

depredados e seu material retirado. A região também possui ruínas do Período

Colonial e da Borracha.

O município possui duas regiões, a de várzea, o Baixo Anajás, onde se coleta

açaí para a polpa e o palmito e a madeira. Há cinco fábricas de palmito de maior

Page 34: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

33

porte e centenas de pequeno porte. O Alto Anajás também vive do açaí,

encontrando-se alguns planos de manejo. Anajás se beneficia com maiores preços

para o açaí uma vez que a sua safra ocorre em época distinta. Há potencial para a

retomada da exploração da borracha. Na área urbana a prefeitura é o principal

empregador, além do comércio, em boa parte informal. O município, como outros no

Marajó, não possui agência bancária.

Anajás possui Índices de Desenvolvimento Humano – IDH de 0,60, um dos

mais baixos do Marajó. A maior parte da cidade está sobre palafitas e menos de 1/3

da população conta com sistema de água e esgoto. A área do lixão é visitada por

catadores que tem ali sua renda. A situação crítica na saúde se deve, em boa parte

pela ausência de sistema de tratamento de água e por um precário sistema de

combate à malária.

Desde a década de 1990 Anajás viveu cinco surtos da doença. Em junho de

2010, os casos superavam 13 mil, ou seja, um caso para cada 2 habitantes, um dos

maiores índices do mundo.

A situação na área da educação não é melhor. A maioria é analfabeta. Na

zona rural a insegurança fundiária começa a diminuir com o trabalho da

Superintendência do Patrimônio da União, cadastrando milhares de famílias de

ribeirinhos.

Os dados apresentados na Tabela 2, a seguir, foram retirados do sitio oficial

do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e representam

estatisticamente a questão da Geografia e Infraestrutura da educação do município

no ano de 2012:

Tabela 2: Dados da cidade de Anajás

Dados da Cidade de Anajás

Área Territorial km² 6.921,746

População 2010 24.759

População Estimada 2013 26.547

Densidade Demográfica (hab/km²) 3,58

IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal)

2010: 0,484

200: 0,307

Docentes Ensino Fundamental 382

Docentes Ensino Médio 17

Docentes Pré-Escolar 59

Escolas Ensino Fundamental 120

Escolas Ensino Médio 1

Escolas Ensino Pré-Escolar 27

Page 35: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

34

Matriculas Ensino Fundamental 8.532

Matriculas Ensino Médio 771

Matriculas Ensino Pré-Escolar 922 Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

3.2.2.1 Apresentação e Caracterização da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges

de Menezes

A Escola Prudência Borges de Menezes foi fundada em 10 de janeiro de

2002. Seu nome é uma homenagem à professora Prudência Borges de Menezes, a

qual trabalhou na docência por muitos anos servindo ao nosso município de forma

exemplar.

A Escola oferta ensino fundamental do 1º ao 9º ano, EJA -1ªa 4ª etapas e

atende crianças com necessidades educativas especiais (Sala de Recursos

Multifuncionais). Possui 1.400 alunos regularmente matriculados, divididos em

quatro turnos: manhã, intermediário, tarde e noite.

O perfil socioeconômico das famílias dos alunos matriculados na escola é

bastante diversificado, no entanto a maioria delas apresenta renda básica de um

salário mínimo e dependem da bolsa escola.

Quanto ao perfil cultural a maiorias dos alunos têm acesso à televisão. No

que se refere à internet o acesso se faz por meio de lan hause e são poucos alunos

que usam esse recurso. A maioria dos alunos só têm acesso aos livros na escola,

não tendo assim, o hábito de ler. O município não oferece ambiente artístico-cultural.

No que se refere ao ambiente de lazer, a escola possui 1 (um) ginásio de

esportes, 1 (um) pátio pequeno – insuficiente para recreação. Vale ressaltar que

está sendo construída uma área para refeitório que servirá também com espaço

para reuniões e recreação.

Os quadros 4, 5 e 6 mostram dados sobre os aspectos físicos e do

quantitativo de funcionários da escola com algumas observações, estes dados foram

retirados do Plano Político Pedagógico (PPP) da escola.

Quadro 4: ASPECTOS DA ESTRUTURA FÍSICA

ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE OBSERVAÇÃO

Almoxarifado -

Auditório -

Banheiro 03 O banheiro dos funcionários situado na secretaria não está em funcionamento.

Biblioteca 01 Abriga alunos do programa de correção de fluxo.

Page 36: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

35

Copa – cozinha 01 Está sendo construído um bloco que contempla uma cozinha com mais espaço.

Depósito de merenda 01 -

Ginásio de esportes 01 -

Refeitório 01 Em construção

Salas de aula 11

Sala de professores - A que havia foi cedida à sala de recursos multifuncional

Sala de direção - Cedida ao projeto de informática.

Secretaria 01 Funciona juntamente com a sala da direção e coordenação pedagógica

Sala do projeto de informática 01 Espaço pequeno.

Sala do projeto de costura e serigrafia

01 Espaço pequeno.

Sala de recursos multifuncionais

01 -

Sala de correção de fluxo. - -

Sala do projeto de música. - O espaço utilizado pela escola é alugado.

Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Quadro 5: CONDIÇÕES FÍSICAS

ESPECIFICAÇÃO EXCELENTE BOM REGULAR PÉSSIMO

Aspecto geral do prédio X

Instalações elétricas X

Instalações hidráulicas X

Instalações sanitárias X Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Quadro 6: FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA

FUNÇÃO QUANTIDADE

Diretor 01

Vice diretor 01

Coordenador pedagógico 02

Coordenador de projetos 01

Coordenador de pais 01

Professores 41

Auxiliar administrativo 04

Secretário 01

Assistente administrativo 01

Auxiliar de serviços gerais 18

Vigia 01 Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Page 37: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

36

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para a coleta de dados foram utilizados questionários contendo questões de

caráter objetivo com duas, três e quatro alternativas de resposta e questões de

caráter subjetivo, onde a resposta dependia do entendimento e conhecimento do

assunto por parte do docente pesquisado.

No total foram realizadas 27 (vinte e sete) perguntas, sendo 22 (vinte e duas)

perguntas objetivas e 5 (cinco) perguntas subjetivas. Do total de perguntas objetivas,

07 (sete) estão relacionadas ao perfil sociodemográfico e 15 (quinze) estão

relacionadas a questões específicas de análise da aprendizagem por parte do

docente pesquisado.

O perfil sociodemográfico foi elaborado visando à definição de um perfil da

clientela pesquisada enquanto que as demais questões objetivas e as subjetivas

foram elaboradas visando responder aos objetivos do estudo.

3.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

O questionário foi o instrumento de pesquisa a ser utilizado e anexado a ele

constarão as seguintes informações: a proposta da pesquisa; as instruções de

preenchimento; as instruções para devolução; o incentivo para o preenchimento e o

agradecimento pela participação na pesquisa.

Sobre o questionário Severino (2008, p.125) esclarece que se trata de:

Conjunto de questões, sistematicamente articuladas, que se destinam a levantar informações escritas por parte dos sujeitos pesquisados, com vistas a conhecer a opinião dos mesmos sobre os assuntos em estudo. [...] Podem ser questões fechadas ou questões abertas. No primeiro caso, as respostas serão escolhidas dentre as opções pré-definidas pelo pesquisador; no segundo, o sujeito pode elaborar, com suas próprias palavras, a partir de sua elaboração pessoal.

Dessa forma, utilizar-se-á o questionário como instrumento de pesquisa

sendo que o mesmo conterá questões com alternativas fechadas (alternativas

previamente estabelecidas de caráter objetivo e questões com alternativas abertas

de caráter subjetivo.

Os dados foram coletados durante o mês de Abril de 2014. A distribuição dos

questionários ocorreu por meio do contato com a direção da escola e com a

coordenação pedagógica, solicitando aos mesmos a autorização bem como,

informando-os sobre o caráter do que estava sendo proposto, oportunidade em que

Page 38: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

37

solicitou também ao diretor e demais funcionários, a entrega dos questionários para

os devidos preenchimentos e a devolução dos mesmos no dia seguinte. Ao fazer a

distribuição dos questionários procurou-se informar à direção sobre a importância

dos coordenadores pedagógicos quanto as suas assinaturas referentes ao termo de

livre consentimento que esclarece a natureza acadêmica e os princípios éticos que

norteiam esse trabalho de pesquisa, bem como a liberdade dos pesquisados de

recusa e a condição de sigilo das respostas.

3.5 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE DADOS

Os dados foram avaliados com a utilização do software Microsoft Office Word

2013 através da ferramenta de Gráfico e da planilha de cálculo do Excel 2013.

Os dados pessoais referentes ao vínculo, gênero, idade, estado cível,

formação acadêmica, grau de instrução, tempo de atuação, turnos trabalhados, nível

de conhecimento em informática, uso de recursos tecnológicos, utilização da sala de

informática, opinião sobre a utilização do laboratório de informática pelos outros

professores, conhecimento de softwares educativos, utilização do Google Drive,

opinião sobre a utilização do Google Drive como recurso pedagógico, entre outras,

foram coletados em questionário e apresentados em gráficos. Os dados

quantitativos referentes às questões especificas, de 01 a 22, do trabalho pedagógico

foram organizados em gráficos enquanto que às questões especificas de caráter

subjetivo, que vai da questão 23 a 27, foram analisadas levando-se em

consideração a proximidade das respostas entre os mesmos e àquelas

consideradas mais significativas para o desenvolvimento do trabalho. Dessa forma,

selecionou-se cinco respostas de cada pergunta aberta realizada no questionário

para serem analisadas a luz dos teóricos discutidos nesse trabalho.

Page 39: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

38

4 APRESENTANDO OS RESULTADOS

As atividades conforme trabalhadas proporcionaram uma grande expectativa

para seu uso em sala de aula, corroborada pelas falas e pelas atividades

desenvolvidas. Nota-se, no entanto, algumas dificuldades para se trabalhar, por

exemplo, o formulário. Alguns docentes, pelo fato de nem todos os educandos terem

acesso aos recursos tecnológicos e mesmo por apresentar inabilidades de manuseio

da máquina, bem como de leitura e escrita, não teriam como utilizar está ferramenta.

Para os docentes, o uso de recursos tecnológicos disponibilizados pelo

Google drive colaboram para ressignificação da gestão da sala de aula, pois

contribuem para o desenvolvimento de habilidades, raciocínio crítico e capacidade

analise, essencial para a formação do educando.

De acordo com os resultados da pesquisa e pelas falas dos docentes

entrevistados, percebe-se uma total interação entre as ferramentas disponibilizadas

pelo Google Drive à pratica pedagógica, no entanto, há que se ponderar o uso de

tais ferramentas por série trabalhada, pois algumas não seriam adequadas para o

uso, visto que nas séries iniciais do Ensino Fundamental Menor, o grau de abstração

requer um trabalho com ferramentas específicas do Google Drive que não foi o

objetivo deste trabalho, como por exemplo a ferramenta “Desenho”.

A inserção de Novas Tecnologias de Informação e Comunicação está cada

vez mais presente no cotidiano dos alunos e nas escolas, tendo em vista isto, o

professor deve estar cada vez mais preparado (capacitado) e atualizado para lidar

com esta realidade, haja vista que em relação as tecnologias muitos alunos se

sobressaem a alguns professores, principalmente os alunos que compõem as

Gerações Y e Z, pois, crianças e jovens possuem uma grande facilidade no

manuseio das mesmas.

Almeida & Prado (2006) afirmam que:

“[...] para evitar ou superar o uso ingênuo dessas tecnologias, é fundamental conhecer as novas formas de aprender e de ensinar, bem como de produzir, comunicar e representar conhecimento, possibilitadas por esses recursos, que favoreçam a democracia e a integração social”.

O que corrobora com a intenção deste trabalho, pois, verificou-se que após o

trabalho com as oficinas houve uma maior interação e troca de experiências entre os

docentes, facilitando o uso e aplicação no manuseio do suíte de aplicativos Google

Drive em suas práticas pedagógicas.

Page 40: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

39

4.1 TABULANDO OS DADOS DA COLETA

4.1.1 Vínculo

De acordo gráfico 1 percebe-se que do total de entrevistados da E. M. E. F.

Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, 11% são funcionários

Temporários e 89% são efetivos, em contraste 100% dos entrevistados do C. E. E.

F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA, são efetivos.

Gráfico 1: Vínculo - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.2 Gênero

Em relação ao gênero no gráfico 2 percebe-se que, na escola pertencente ao

município de anajás a maioria dos docentes entrevistados, 56% são do sexo

masculino e 44% são do sexo feminino, enquanto que na escola pertencente ao

município de Ananindeua a maioria, 62% são do sexo feminino e apenas 38% são

do sexo masculino.

Com estes dados percebemos que na região metropolitana as mulheres estão

cada vez mais tomando a frente dos homens, já em regiões mais afastadas da

capital os homens ainda representam a grande maioria.

89%

11%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Efetivo Temporario Efetivo Temporario

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VÍNCULO (COMPARATIVO)

Page 41: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

40

Gráfico 2: Gênero - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.3 Faixa Etária

O gráfico 3 mostra a distribuição dos entrevistados por faixa etária. Sendo que

os docentes entrevistados da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás, 67%

que representa a maioria dos entrevistados estão dentro da faixa etária entre 30 e

40 anos, 11% estão na faixa etária até 30 anos e 22% ficam na faixa entre 40 e 50

anos. No colégio Professora Isabel Amazonas/Ananindeua há uma pequena

semelhança em relação a faixa etária da maioria dos docentes entrevistados, 57%

estão dentro da faixa etária entre 30 e 40 anos, 38% representam os que estão na

faixa entre 40 e 50 anos e apenas 5% estão dentro da faixa etária entre 50 e 60

anos.

Percebe-se que nas duas escolas a maioria dos entrevistados estão

ingressando na educação, e é neste ponto que esta pesquisa percebe a

oportunidade de se implantar na prática pedagógica dos docentes o uso dos

recursos tecnológicos do Google Drive, haja vista que estamos vivendo na era das

tecnologias.

56%

44%

38%

62%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Masculino Feminino Masculino Feminino

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

GÊNERO (COMPARATIVO)

Page 42: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

41

Gráfico 3: Faixa Etária - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.4 Formação

Quanto a formação o gráfico 4, nos mostra que na E. M. E. F. Prof.ª

Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, 11% dos professores possuem

formação de Nível Médio e 89% possuem formação de Nível Superior, em contra

partida no C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA, os

entrevistados possuem na sua totalidade formação de Nível Superior.

11%

67%

22%

0% 0% 0%

57%

38%

5% 0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

IDADE (COMPARATIVO)

Page 43: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

42

Gráfico 4: Formação - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.5 Grau de Instrução

O gráfico 5 mostra que na escola Prof.ª Prudência Borges de Menezes/Anajás

o grau de instrução dos docentes é ocupado pela grande maioria na modalidade de

graduação e representam 67% do total de entrevistados, 27% possuem curso de

especialização e 11% ainda atuam com o curso de magistério. Por outro lado no

colégio Professora Isabel Amazonas/Ananindeua 52% são graduados, 29%

possuem curso de especialização, outros 14% atuam como mestres e 5% possuem

o curso de doutorado.

11%

89%

0%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Nível Médio Nível superior Nível Médio Nível superior

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

FORMAÇÃO (COMPARATIVO)

Page 44: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

43

Gráfico 5: Grau de Instrução - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.6 Tempo de Atuação

De acordo com o gráfico 6 percebe-se que a maioria dos entrevistados na

escola do município de Anajás estão com tempo de atuação acima de 10 anos, o

que corresponde a 67%, já no colégio Isabel Amazonas/Ananindeua 57% tem o

tempo de atuação entre 6 e 10 anos, nota-se que na escola do município de Anajás,

os docentes possuem um tempo de atuação maior que os docentes do colégio de

Ananindeua.

67%

22%

0% 0%

11%

52%

29%

14%

5% 0%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

GRAU DE INSTRUÇÃO (COMPARATIVO)

Page 45: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

44

Gráfico 6: Tempo de Atuação - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.7 Turnos Trabalhados

Observa-se de acordo com o gráfico 7, que a quantidade de professores que

atuam nos três turnos da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás, é de 78%, e

que no colégio Isabel Amazonas/Ananindeua esse percentual é de 90%. Em relação

a professores que atuam em apenas 01 (um) turno não foi registrado nenhum dado,

pois, a remuneração não é suficiente para seus orçamentos mensais, corroborado

pelos docentes.

0%

11%

22%

67%

5%

24%

57%

14%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

TEMPO DE ATUAÇÃO (COMPARATIVO)

Page 46: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

45

Gráfico 7: Turnos Trabalhados - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.8 Nível de Conhecimento em Informática

O gráfico 8 nos mostra que 56% dos entrevistados da escola Prudência

Borges de Menezes/Anajás em relação ao conhecimento de informática é de nível

básico, 44% possuem conhecimento intermediário, já no colégio Isabel

Amazonas/Ananindeua a maioria possui apenas o conhecimento básico em

informática, o que corresponde a 86% dos entrevistados, e apenas 10% apresentam

conhecimento intermediário. Nota-se que apesar da escola Prudência Borges de

Menezes/Anajás pertencer a rede pública de ensino municipal e distante da capital,

os docentes estão mais apropriados com os recursos tecnológicos em relação aos

docentes do colégio Isabel Amazonas/Ananindeua, ou seja, a distância do centro

urbano (capital) do estado não é um agravante para que os mesmos tenham acesso

as tecnologias de informação.

0%

22%

78%

0%

10%

90%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

01 Turno 02 Turnos 03 Turnos 01 Turno 02 Turnos 03 Turnos

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

TURNOS TRABALHADOS (COMPARATIVO)

Page 47: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

46

Gráfico 8: Nível de Conhecimento em Informática - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.9 Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula

Com relação a utilização de recursos tecnológicos em sala de aula o gráfico 9

nos mostra que nas duas escolas mais da metade dos entrevistados utilizam

recursos tecnológicos em sala de aula como por exemplo: Projetor, aparelho de

DVD, caixa de som, etc. Na escola Prudência Borges de Menezes/Anajás 67%

utilizam recursos tecnológicos e 33% não utilizam os recursos. Já no colégio Isabel

Amazonas/Ananindeua 90% dos docentes utilizam esses recursos e apenas 10%

não se dispõe dos mesmos.

56%

44%

0%

86%

10% 5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Básico Intermediário Avançado Básico Intermediário Avançado

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

NÍVEL DE CONHECIMENTO EM INFORMÁTICA (COMPARATIVO)

Page 48: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

47

Gráfico 9: Utilização de Recursos Tecnológicos em Sala de Aula - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Segundo Sousa, Carvalho e Marques (2011):

As tecnologias são tão antigas quanto o homem. Na verdade foi a necessidade do homem aliado à sua engenhosidade que fizeram surgir as mais diferenciadas tecnologias, ou seja, a evolução social do homem foi fazendo com que as tecnologias gradativamente fossem desenvolvidas em cada época.

Sobre os recursos tecnológicos Faria (2004, apud SOUSA, CARVALHO e

MARQUES (2011)) afirmam que:

[...] os recursos tecnológicos facilitam a passagem do modelo mecanicista para uma educação sociointeracionista, ainda que a realização de um novo paradigma educacional dependa do projeto político-pedagógico da instituição escolar, da maneira como o professor sente a necessidade desta mudança e da forma como prepara o ambiente da aula. É importante criar um ambiente de ensino e aprendizagem instigante, que proporcione oportunidades para que seus alunos pesquisem e participem na comunidade, com autonomia.

4.1.10 Utilização da Sala de Informática

As escolas estão sendo equipadas cada vez mais com tecnologias de

informação e comunicação. O governo federal criou o PROINFO (Programa Nacional

de Tecnologia Educacional), um programa educacional criado pela Portaria nº

522/MEC, de 09 de abril de 1997, e regulamentado pelo Decreto 6.300, de 12 de

67%

33%

90%

10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ UTILIZA RECURSOS TECNOLÓGICOS (INFORMÁTICA) EM SALA DE AULA? (COMPARATIVO)

Page 49: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

48

dezembro de 2007, para promover o uso pedagógico de Tecnologias de Informática

e Comunicações (TIC) na rede pública de ensino fundamental e médio.

O gráfico 10 mostra como estão sendo utilizadas estas tecnologias nas

escolas lócus desta pesquisa. Na escola Prudência Borges de Menezes/Anajás,

67% dos docentes utilizam a sala de informática e 33% não utilizam. Já no colégio

Isabel Amazonas/Ananindeua 100% dos docentes não utilizam este espaço.

Gráfico 10: Utilização da Sala de Informática - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.11 Utilização da Sala de Informática Pelos Professores

Em relação a opinião sobre a utilização da sala de informática pelos outros

docentes de sala de aula, no gráfico 11 é possível observar que os entrevistados

das 02 (duas) escolas foram unanimes em concordar com a utilização deste espaço

para desenvolverem suas atividades pedagógicas.

Borba e Penteado (2010, p. 87) defendem que “no momento em que os

computadores, enquanto artefato cultural e enquanto técnica, ficam cada vez mais

presentes em todos os domínios da atividade humana, é fundamental que eles

também estejam presentes nas atividades escolares”.

67%

33%

0%

100%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ UTILIZA O SALA DE INFORMÁTICA? (COMPARATIVO)

Page 50: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

49

Gráfico 11: Utilização da Sala de Informática Pelos Professores - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.12 Software Educativo

Os softwares educacionais podem trazer diversas outras práticas

pedagógicas para os docentes de sala de aula, Gladcheff, Zuffi e Silva (2001, apud

CAVALCANTI, FERREIRA, 2011 p. 177) afirmam que:

Como apoio técnico, os softwares, de maneira geral, vêm cada vez mais contribuindo e participando ativamente no ambiente das salas de aula, apresentando diversos papeis como: fonte de informação e dados, apoio na construção do conhecimento, desenvolvimento da autonomia para criação e construção de artefatos entre outros.

O gráfico 12, nos mostra que na escola Prudência Borges de Menezes/Anajás

a maioria dos entrevistados que representam 67% conhecem ou utilizam algum

software educativo em suas atividades, em contra partida no colégio Isabel

Amazonas/Ananindeua a maioria dos entrevistados que representam 71% não

conhecem ou utilizam nenhum software educativo em suas atividades.

Apesar da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás está localizada em

uma região mais afastada da região metropolitana de Belém percebemos que os

docentes da mesma estão mais familiarizados, por assim dizer com as novas

tecnologias educacionais (softwares educativos) em relação aos docentes do colégio

Isabel Amazonas/Ananindeua.

100%

0%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

Você concorda que os outros Professores deveriam utilizar o sala de Informática para desenvolverem suas Atividades

Pedagógicas? (COMPARATIVO)

Page 51: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

50

Gráfico 12: Software Educativo - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.13 Utilização do Google Drive

No gráfico 13 é possível observar que 78%, o que representa a maioria dos

entrevistados da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás não utilizavam o

Google Drive e apenas 22% já utilizavam o Google Drive. Já no colégio Isabel

Amazonas 81%, que também representa a maioria dos entrevistados não utilizavam

o Google Drive, e apenas 19% já utilizavam o Google Drive.

Com estes dados é possível perceber que apesar da inserção das Novas

Tecnologias de Informação e Comunicação nas escolas e no cotidiano do ser

humano muitos ainda não usufruem dos recursos oferecidos pelas mesmas.

67%

33% 29%

71%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ CONHECE OU UTILIZA ALGUM SOFTWARE EDUCATIVO? (COMPARATIVO)

Page 52: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

51

Gráfico 13: Utilização do Google Drive - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.14 Google Drive Aliado à Prática Pedagógica

O advento constante de novas ferramentas abre inúmeras possibilidades de

exploração das mesmas num contexto de ensino e aprendizagem (ENZ; CUNHA;

SANAVRIA, 2013). O gráfico 14 nos mostra que 78% dos entrevistados da escola

Prudência Borges de Menezes/Anajás concordam que o Google Drive pode ser

aliado à prática pedagógica contra 22% que discordam de seu uso. No colégio

Isabel Amazonas/Ananindeua os docentes foram unanimes em concordar com a

utilização desta ferramenta aliada à prática pedagógica.

22%

78%

19%

81%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ JÁ UTILIZAVA O GOOGLE DRIVE? (COMPARATIVO)

Page 53: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

52

Gráfico 14: Google Drive Aliado à Prática Pedagógica - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Melo (2013, apud ENZ; CUNHA; SANAVRIA, 2013) ressalta que a

preocupação das escolas, antes centrada na implementação dos laboratórios de

informática no espaço escolar, agora se volta para uma análise da incorporação de

tais recursos numa perspectiva pedagógica.

4.1.15 Os Recursos Tecnológicos do Google Drive Podem Contribuir Para

Ressignificação da Gestão da Sala de Aula?

São inúmeras as possibilidades disponibilizadas pelo Google Drive referentes

aos recursos tecnológicos envolvendo a educação, haja vista que isto se torna um

atrativo a mais para os educandos em sala de aula, pois segundo o gráfico 15, 89%

dos entrevistados da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás concordam que

os recursos tecnológicos do Google Drive podem contribuem para ressignificação da

gestão da sala de aula, o que também é confirmado pelos entrevistados do colégio

Isabel Amazonas/Ananindeua cujo percentual é de 95%.

78%

22%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ CONCORDA QUE O GOOGLE DRIVE PODE SER ALIADO À PRÁTICA PEDAGÓGICA? (COMPARATIVO)

Page 54: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

53

Gráfico 15: Recursos Tecnológicos do Google Drive - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.16 Escolas com Acesso à Internet

A internet está cada vez mais presente na vida do ser humano, hoje é

possível acessa-la de qualquer lugar com um simples smartphone ou tablet. No

gráfico 16 percebe-se que nas 02 (duas) escolas lócus da pesquisa possuem acesso

à internet.

Para Morereo (2005, apud MARTINS, 2008, p. 59) A internet se tornou uma

extensão cognitiva e um meio de socialização de grande magnitude particularmente,

para os jovens, o que é corroborado por Carvalho (2007, apud MARTINS, 2008, p.

60) que afirma:

... devemos dar particular ênfase ao uso da Internet e dos seus serviços como meio para aprender, individual e colaborativamente, não só através de pesquisa livre ou estruturada, mas também como meio para apresentar e partilhar o trabalho realizado à turma e a todos os que lhe queiram aceder online.

Contudo, constata-se que a escola ainda não utiliza essa potencialidade de uso da internet como recursos didáticos e ainda é preciso avaliar se as oportunidades disponibilizadas são de fato significativas para o ensino.

89%

11%

95%

5%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

Os recursos tecnológicos apresentados no Google Drive podem contribuir para ressignificação da gestão da Sala de

Aula? (COMPARATIVO)

Page 55: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

54

Gráfico 16: Escola com Acesso à Internet - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

A escola como meio de formação não pode estar a margem do acesso e uso

dos recursos disponibilizados pela internet, isto é, de novos ambientes comunicação

e cultura, de sociabilidade, de organização, de conhecimento e de educação em que

está inserida (SILVA, 2000).

4.1.17 Computador Pessoal e Acesso à Internet

Com o avanço das NTIC’s e a inserção desta, cada vez mais presente nas

escolas, o professor se vê com necessidade da aquisição de um computador

pessoal, e para confirmar esta realidade o gráfico 17 mostra que 100% dos

entrevistados das duas escolas lócus da pesquisa, possuem computador pessoal.

100%

0%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

A ESCOLA NA QUAL VOCÊ TRABALHA POSSUI ACESSO A INTERNET? (COMPARATIVO)

Page 56: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

55

Gráfico 17: Computador Pessoal - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

Com relação ao acesso à Internet em casa, é possível perceber no gráfico 18

que 44% dos entrevistados da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás

possuem o acesso em casa e que 56% não possuem, o que representa a maioria

dos entrevistados.

Já no colégio Isabel Amazonas/Ananindeua 90% possuem acesso à internet,

e apenas 10% não possuem.

Com estes dados podemos perceber que em regiões mais afastadas da

região metropolitana de Belém o acesso à internet em casa, ainda não está presente

na maioria das residências.

100%

0%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

Computador Pessoal

Page 57: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

56

Gráfico 18: Acesso à Internet - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.18 Participação de Cursos de Formação Continuada

No gráfico 19 é possível perceber que a maioria dos entrevistados o que

corresponde a 89% da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás não tem

participado de cursos de formação continuada nas diversas áreas, já no colégio

Isabel Amazonas/Ananindeua este percentual é de 43%, para os entrevistados que

tem participado de cursos de formação continuada o percentual foi de 11% na

escola Prudência Borges de Menezes/Anajás e 57% para o colégio Isabel

Amazonas/Ananindeua.

44%

56%

90%

10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ TEM ACESSO A INTERNET EM CASA? (COMPARATIVO)

Page 58: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

57

Gráfico 19: Participação em Cursos de Formação Continuada - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.19 Formação Específica em Informática

Diversas indagações surgiram nas últimas décadas quanto ao papel do

professor com a introdução da informática na educação. As Novas Tecnologias de

Informação e Comunicação tornaram-se objeto sociocultural do cotidiano das

pessoas.

Altoé, Fugimoto (2009, p.164) afirmam que:

...a formação do professor não tem acompanhado o avanço tecnológico, e para muitos, as mudanças pedagógicas são difíceis de serem assimiladas e implantadas na escola. O que encontramos, na maioria das escolas, são profissionais despreparados para usarem as tecnologias em suas próprias tarefas.

Percebe-se no gráfico 20 que nas duas escolas lócus da pesquisa a maioria

dos entrevistados não possuem formação especifica em informática o que

corresponde a 89% e 90% na escola Prudência Borges de Menezes/Anajás e no

colégio Isabel Amazonas/Ananindeua respectivamente. Apenas 11% possuem

alguma formação na área na escola Prudência Borges de Menezes/Anajás, já no

colégio Isabel Amazonas/Ananindeua este percentual é apenas de 10%, o que pode

ser considerado um percentual muito baixo em se tratando de uma escola

11%

89%

57%

43%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ TEM PARTICIPADO DE CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA? (COMPARATIVO)

Page 59: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

58

pertencente a regição metropolitana de Belém, haja vista que o acesso a cursos de

formação na área é mais facilitado em relação a regioes mais afastadas.

Gráfico 20: Formação Específica em Informática - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.20 Importância da Formação de Professores na Área da Informática

Com o desenvolvimento crescente das NTIC’s, surgem mudanças no

cotidiano do ser humano, na educação isto não é diferente, novos ritmos e

dimensões são impostos para as atividades de ensino e aprendizagem. Com isso o

professor precisa estar preparado para lidar com essas novas tecnologias, no âmbito

educacional.

Para Valente (1999, p. 19 apud ALTOÉ, FUGIMOTO, 2009, p.164) “a questão

da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de

introdução da informática na educação, exigindo soluções inovadoras e novas

abordagens que fundamentam os cursos de formação”.

No gráfico 21 os entrevistados da escola Prudência Borges de

Menezes/Anajás e do colégio Isabel Amazonas/Ananindeua foram unanimes em

concordar, que na era das tecnologias é importante que os professores tenham

formação nesta área.

11%

89%

10%

90%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ POSSUI FORMAÇÃO ESPECÍFICA NA ÁREA DA INFORMÁTICA? (COMPARATIVO)

Page 60: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

59

Gráfico 21: Importância da Formação Específica em Informática - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.1.21 Evasão escolar X Uso das Tecnologias

A evasão escolar é um fenômeno que pode ser atribuído a vários fatores

muitos relacionados aos problemas familiares à necessidade que o educando tem

que trabalhar para ajudar no orçamento familiar, não gostar de estudar, não

entender o que professor ensina, entre outros.

As NTIC’s são ferramentas fundamentais para se adequar a educação de

acordo com as particularidades de cada aluno, haja vista, que estamos vivendo em

um período onde estas tecnologias estão transformando valores, costumes e

principalmente a aprendizagem.

Segundo o gráfico 22 podemos observar que para a maioria dos entrevistados

da escola Prudência Borges de Menezes/Anajás e do colégio Isabel

Amazonas/Ananindeua, o que representam 67% e 86% respectivamente,

concordam que o uso das tecnologias no âmbito escolar diminui o índice de evasão.

100%

0%

100%

0% 0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

CONSIDERANDO QUE ESTAMOS NA ERA DAS TECNOLOGIAS, VOCÊ CONSIDERA IMPORTANTE QUE OS PROFESSORES

TENHAM FORMAÇÃO NESTA ÁREA? (COMPARATIVO)

Page 61: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

60

Gráfico 22: Evasão escolar/Uso das Tecnologias - Comparativo Fonte: Pesquisa de Campo aplicada aos docentes da E. M. E. F. Prof.ª Prudência Borges de Menezes – cidade Anajás-PA, e ao C. E. E. F. M. Prof.ª Isabel Amazonas – cidade Ananindeua-PA.

4.2 ANALISANDO OS DADOS COLETADOS DAS QUESTÕES SUBJETIVAS

De acordo com a pergunta que trata da utilização do software como

ferramenta de apoio ao raciocínio lógico do aluno, segundo os entrevistados, cabe

ao professor a utilização e adaptação do software como mais um recurso

metodológico na inserção de atividades que conduzam os educandos a

aprendizagens significativas no meio tecnológico, pois segundo eles, o software

quando bem utilizado torna a aula mais interessante, criativa e dinâmica.

Na análise da questão seguinte que trata da utilização de software na

construção do conhecimento, percebe-se, segundo os entrevistados, a preocupação

de um olhar pedagógico do software pelo professor onde possa compreender todo o

potencial apresentado por este e, por meio deste, possa construir atividades que

sejam atrativas, dinâmicas e inovadoras, levando em consideração a particularidade

de cada aluno.

Quanto a questão das dificuldades enfrentadas pelos alunos no manuseio do

computador, foram pontuadas as seguintes: inabilidades com a tecnologia e leitura,

desníveis de conhecimento, pessoas capacitadas para auxiliá-los, dentre outros.

67%

33%

86%

14%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Sim Não Sim Não

Escola Prudência Borges de Menezes Colégio Isabel Amazonas

VOCÊ CONCORCA QUE O ÍNDICE DE EVASÃO ESCOLAR DIMINUIU COM O USO DAS TECNOLOGIAS NO ÂMBITO

ESCOLAR? (COMPARATIVO)

Page 62: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

61

Perguntados como o software pode auxiliar os educandos no processo de

ensino e aprendizagem, foram apresentadas várias propostas, por exemplo o uso

por meio de jogos educativos, atividades que auxiliem a leitura, software com a

finalidade de facilitar o trabalho docente e mesmo a pesquisas na internet, são

alguns recursos apresentados pelos entrevistados que contribuem para o processo

educacional.

Por fim, na questão que trata dos cursos de formação continuada dos

professores que atuam, exclusivamente, nas salas de informática, houve um

consenso de que é necessário, apesar de não ser recorrente, a oferta desses cursos

para esses professores, uma vez que, acham de extrema importância, já que

somente quem participa de tais cursos percebe a real importância das salas de

informática para a educação, já que precisam estar a par de todo o processo

didático de seus colegas para que possa interagir e sugerir ações que tornem as

aulas mais dinâmicas e eficientes, segundo eles.

Page 63: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

62

5 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

Considerando-se o atual modelo educacional adotado em todo país e

levando-se em consideração todas as discussões teóricas decorrentes da inserção

das NTIC’s na educação, parece-nos cada vez mais correto afirmar que a proposta

por nós apresentada, no treinamento de docentes, no meio em que atuam é, por nós

considerada, no momento, a mais viável observada, ou seja, o que se propõe,

sumariamente, é compartilhar algumas ações educativas já praticadas por nós

professores que estudamos as Tecnologias de Informação aplicada a Educação e

em formação continuada em fase de conclusão de curso em Licenciatura em

Computação, por meio de oficinas, com nossos colegas educadores.

Percebemos que as instituições educacionais lócus desta pesquisa, possuem

recursos tecnológicos como televisor, retroprojetor e laboratórios de informática; no

que tange ao último item se faz necessário um especialista na área da tecnologia da

informação para direcionar o uso e a instalação dos equipamentos, o que não

ocorre, visto que são várias as instituições em que os equipamentos se encontram

em caixas, aguardando um profissional para que se façam as instalações

necessárias para o seu uso.

Tanto os professores da escola localizada em Ananindeua quanto os da

escola localizada em Anajás ao serem questionados sobre a prática na utilização

dos equipamentos tecnológicos, afirmaram saber manuseá-los; acreditam que estes

recursos podem auxiliá-los em sua prática pedagógica como meio de propagar as

informações; ainda concordaram que o uso dos recursos tecnológicos no ambiente

escolar auxilia o aprendizado dos educandos, mas também que na rede pública não

existe estrutura e suporte adequados nas escolas para um melhor aproveitamento

de tais recursos.

Assim, objetivaram-se ações que conduzissem os educadores, nos dois

centros educacionais, foco da pesquisa, a produzir recursos por meio das NTIC’S

que proporcionassem a seus alunos uma interação com os conteúdos trabalhados

em sala de aula utilizando o Google Drive, permitindo, assim, averiguar as

contribuições do mesmo para o desenvolvimento de atividades que contribuíssem

com os conteúdos trabalhados, pelos professores. Para tanto, cada professor foi

levado a construir, com o uso da ferramenta Formulário do Google Drive, atividades

que contemplassem os conteúdos por eles trabalhados e

Page 64: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

63

aplicassem/compartilhassem com seus alunos, por meio das redes sociais, em

especial o Facebook, em seguida apresentasse a análise das respostas como

proposta de avaliação. Transcrevemos alguns dos formulários apresentados e suas

respectivas análises.

A Figura 4 abaixo mostra uma atividade que foi trabalhada pelo professor de

matemática com duas turmas do 2º ano do Ensino Médio, com 72 alunos, utilizando

a ferramenta Formulário do Google Drive.

Figura 4 Atividade 01 Fonte: print screen do formulário Atividade as Turmas 2001 e2002

Page 65: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

64

Na Figura 5 os resultados mostraram que tanto os alunos como os

professores reconhecem na ferramenta em questão, um valioso recurso, que pode

inclusive, contribuir com o desenvolvimento de forma satisfatória em todas as

disciplinas da Educação Básica. Também concordaram que a ferramenta em

questão representa um poderoso recurso, que se bem utilizado pode resultar no

desenvolvimento dos educandos. No contexto das escolas foco da pesquisa, na

concepção dos professores essa ferramenta contribui ainda mais nesse sentido,

uma vez que nem todos os alunos tem acesso à internet fora da escola.

Figura 5 Resultados Fonte: print screen da tela de tabulação de dados do formulário Atividade as Turmas 2001 e 2002

Page 66: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

65

Assim, propomos que sejam implementadas as seguintes ações:

a) Oficinas com softwares educativos para serem oportunamente trabalhadas

em sala de aula ou sala de informática.

Objetiva-se com isso instrumentalizar os docentes com recursos tecnológicos

para serem aplicados com seus discentes, em sala de aula ou fora dela.

b) A aquisição de equipamentos eletrônicos para uso em sala de aula, tais

como Tablets educacionais.

Há que se considerar para a inclusão das NTIC’s na educação, necessita-se

de equipamentos e acesso à internet. Por meio do conselho escolar é possível a

aquisição de equipamentos que auxilie o docente, nas suas tarefas com o uso

dessas tecnologias.

c) O funcionamento adequado da internet em todo espaço escolar.

Outro item a ser levado em consideração é o bom funcionamento da internet

no espaço educacional, em sala de aula, sem o qual não seria possível o acesso as

atividades disponibilizadas pelo professor.

Objetiva-se nesta estratégia, a troca de experiências com outros Centros

Educacionais, com outros docentes e uma maior consistência do uso cada vez mais

presente dessas tecnologias no espaço educacional, dentro da proposta de uma

educação tecnológica/inclusiva, no nosso entender, uma das condições

incondicionais do fazer para a inserção das NTIC’s na educação básica.

Em suma, é imprescindível que educadores e educandos atuem como fonte

de conhecimento e aprendizagem, e que defendam e apropriem em sua prática o

direito à educação, entendida fundamentalmente como direito de todos a aprender a

aprender ao longo de suas vidas.

Page 67: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

66

6 CONCLUSÃO

Sem dúvida alguma ter um bom nível de entendimento de uso das NTIC’S

ajuda nas consecuções de atividades por meio de tecnologias na educação, desde a

pesquisa até a sua adaptação para a transposição, porém, devemos ressaltar que

compete ao professor, mesmo sem conhecimento algum na área, querer ser inserido

nesse nicho tecnológico e buscar alternativas que os levem a dinamizar e tornar

mais atraente suas aulas.

Cabe, portanto, a nós que tomamos o papel de interventores das NTIC’s em

nossas escolas, indicarmos algumas possibilidades de uso de tais tecnologias

passíveis de aplicação e/ou adaptação em sala, como o Google Drive, apresentar

aos nossos colegas, pois, pela prática que adquirimos ao longo desses anos de

ensino, compartilhar com nossos pares, o que está mais disponível no mercado, e

esperar que essa iniciativa surta algum resultado, fazendo com que visualizem

novas formas de ensinar ou mesmo modificando e adaptando as velhas, no uso das

tecnologias aplicadas a educação.

Ressaltamos, ainda, que é preciso estar antenado com tudo que se passa

em sala de aula, em níveis tecnológicos, pois sabe-se que a todo momento

aparecem novos meios de comunicação através das tecnologias, as redes sociais,

principalmente o facebook que apresenta alguns recursos bem interessantes para

uso em sala, softwares livres disponibilizados a todo instante que nos auxiliam e

facilitam em tarefas que são fundamentais para o educando, tais como o Hot

Potatos, a rádio WEB, o jornal eletrônico, enfim, um menu de possibilidades.

Contudo, chamamos atenção especial para a busca por cursos que os levem

a obter e conhecer mais as tecnologias de informação e comunicação voltada a

educação, sem a qual seria inviável sua prática.

Assim, o que podemos acrescentar de positivo nessa pesquisa foi o material

humano de qualidade, os espaços disponibilizados em que foi ministrado as oficinas,

nas duas escolas, a estrutura das escolas. Quanto aos aspectos negativos, ainda

encontramos laboratórios com computares insuficientes e sem acesso à internet,

principalmente no município de Anajás/PA, onde a precariedade na transmissão de

comunicação de dados deixa a desejar.

Concluímos, desse modo, que os objetivos por nós traçados na construção

desse trabalho foi plenamente alcançado, com raríssimas ressalvas, posto que a

Page 68: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

67

respostas obtidas foram positivas aos questionamentos pontuados. Resta darmos

continuidade nesse trabalhado apresentando novos recursos tecnológicos aplicáveis

à educação, tornar a pesquisa desses recursos um hábito para os docentes e

multiplicar agentes que compartilhem informações para, de fato, utilizarmos as

NTIC’s como parte integrante, não dissociável, da educação de todos para todos.

Page 69: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

68

REFERÊNCIAS

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ENZ, Letícia de Godoy. CUNHA, Wagner Brandão da. SANAVRIA, Claudio Zarate. WEB 2.0 NA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA DE USO PEDAGÓGICO DO GOOGLE DRIVE®. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. V Seminário de Educação Matemática de Nova Andradina. SBEM – Sociedade Brasileira de Educação Matemática. Agosto de 2013. Disponível em < http://www.uems.br/eventos/semana2013/arquivos/54_2013-08-08_08-41-00.pdf>. Acesso em 03/01/2014.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999. ________________. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2007.

Page 70: GOOGLE DRIVE: UM RECURSO À PRÁTICA PEDAGÓGICA.

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ANEXOS

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ANEXO 1 - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Tendo ciência das informações contidas neste Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido, eu ................................................................................................autorizo

a utilização, nesta pesquisa, dos dados por mim fornecidos.

Belém, PA, ______ de______________ de 2014.

_______________________________ .

Assinatura

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72

ANEXO 2 - CARTA DE INFORMAÇÃO AO SUJEITO DA PESQUISA

Prezado (a) Gestor (a), esta pesquisa está sendo realizada pelos alunos da

Universidade Federal Rural da Amazônia UFRA, orientado pelo professor Allan

Crasso Naia de Souza. O tema da pesquisa “Google Drive: Um recurso a Prática

Pedagógica” cujo objetivo é a inserção das NTC’S à educação Básica, por meio das

ferramentas Google Drive. Ressaltando a importância da pesquisa científica que visa

a busca da melhoria na qualidade da Educação.

Neste sentido e atendendo o que prescreve a Resolução do CNS n.º 196/96,

(determina que todo e qualquer trabalho com seres humanos necessita de

autorização). Caso esteja de acordo em colaborar neste processo solicitamos a

V.S.ª que responda o questionário abaixo.

Lembramos que todos os dados coletados serão trabalhados dentro da ética,

resguardando as informações e identificação pessoal.

Você tem total liberdade para recusar sua participação, retirando seu

consentimento sem qualquer problema ou prejuízo, quando assim desejar.

Agradeço sua permissão, enfatizando que a mesma em muito contribuirá para

formação e para a construção de um conhecimento atual nesta área.

Belém, _____de __________________ de 2014.

___________________________________ John Lennon Oliveira da Silva

___________________________________ Maria Aparecida Cordeiro Martins

___________________________________ Ulisses Marçal de Carvalho

Pesquisadores

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APÊNDICES

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APÊNDICE 01

QUESTIONÁRIO DE PESQUISA PARA OS DOCENTES DAS ESCOLAS

C. E. E. F. M. Prof.ª ISABEL AMAZONAS/ANANINDEUA E E. M. E. F.

PROF.ª PRUDÊNCIA BORGES DE MENEZES

1. Vínculo: ( ) Efetivo ( ) Temporário

2. Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino

3. Idade: ( ) Até 30 anos ( ) Entre 30 e 40 anos ( ) Entre 40 e 50 anos

( ) Entre 50 e 60 anos ( ) Acima de 60 anos

4. Formação: ( ) Nível Médio (Magistério) ( ) Nível Superior

Curso: ___________________________________________________

5. Grau de Instrução: ( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor

Curso: ___________________________________________________

6. Tempo de atuação na área: ( ) Entre 1 e 3 anos ( ) Entre 3 e 6 anos

( ) Entre 6 e 10 anos ( ) Acima de 10 anos

7. Em quantas turnos você trabalha?

( ) 01 Turno ( ) 02 Turnos ( ) 03 Turnos

8. Qual o seu nível de conhecimento de Informática?

( ) Básico ( ) Intermediário ( ) Avançado

9. Você utiliza algum recurso tecnológico (de Informática) em sala de aula?

( ) Sim ( ) Não

10. Você utiliza a sala de Informática da escola? ( ) Sim ( ) Não

11. Você concorda que os outros professores deveriam utilizar a sala de

Informática para desenvolverem suas atividades pedagógicas?

( ) Sim ( ) Não

12. Você conhece ou utiliza algum software educativo?

( ) Sim ( ) Não

13. Você já utilizava o Google Drive?

( ) Sim ( ) Não

14. Você concorda que o Google Drive pode ser aliado à prática pedagógica?

( ) Sim ( ) Não

15. Os recursos tecnológicos apresentados no Google Drive podem contribuir

para ressignificação da gestão da sala de aula?

( ) Sim ( ) Não

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16. A escola na qual você trabalha tem acesso a Internet?

( ) Sim ( ) Não

17. Você possui computador?

( ) Sim ( ) Não

18. Você tem acesso a internet em casa?

( ) Sim ( ) Não

19. Você tem participado de cursos de Formação Continuada?

( ) Sim ( ) Não

20. Você possui formação específica na área da Informativa?

( ) Sim ( ) Não

21. Considerando que estamos na era das tecnologias, você considera importante

que os professores tenham formação nesta área?

( ) Sim ( ) Não

22. Você concorda que o índice de evasão escolar diminui com o uso de

tecnologias no âmbito escolar?

( ) Sim ( ) Não

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APÊNDICE 2 - O OLHAR DO PROFESSOR PARA AS TECNOLOGIAS

23 No seu ponto de vista como o uso do software pode aguçar, o raciocínio lógico do

aluno?

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

___________________________________________________________________

24 Como a utilização do software facilita a construção do conhecimento?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

25. Quais as dificuldades enfrentadas pelos alunos no manuseio do computador ___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

26 Como o software pode auxiliar os educandos no processo de ensino e

aprendizagem?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________

27 Como os cursos de formação continuada contribuem para a atuação dos

professores lotados em laboratórios de informática?

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

___________________________________________________________________

__________________________________________________________________