Gourmet Virtual Revista Humm

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ApresentaçãoGourmet Virtual é informação e entretenimento em gastronomia. O melhor em receitas culinárias, cultura, turismo e saúde você só encontra aqui! Nossa mis-são é contribuir para difusão da gastronomia, proporcionando prazer e bons negócios aos seus mais diversos públicos. Com isso, pretendemos ser reconhe-cidos como marca referência em conteúdo gastronômico.

CoordenaçãoLuiz Ricardo Silva

SupervisãoMarcelo Gomes

RedaçãoMariana Marcial de Almeida e Marina Albano

DiagramaçãoLisabell Calhau

WebTiago Carmo, Pedro Azevedo, Guilherme Miari

ComercialRicardo César

ContatoRua Serravite, 22 - Floresta. BH - MG - 31015-220

Telefone.: (31) 3463-8282

Redaçã[email protected]

[email protected]

Web:http://www.gourmetvirtual.com.brhttp://twitter.com/gourmet_virtual

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ReceitasDoce de figo .......................................................................................... 04Cantuccini .............................................................................................. 06Guacamole ............................................................................................ 08Panetone ............................................................................................... 10Banana flambada com sorvete .............................................................. 12Café do museu ...................................................................................... 14

Panelas que resistem ao tempo .............................................................. 16Doce tradição ........................................................................................ 18Aconchego do fogão a lenha .................................................................. 20Comidas para a ceia de Natal ................................................................ 22Museus e cafés: dueto de sofisticação .................................................. 24De origem mineira e vulcânica .............................................................. 26

TurismoMinas e seus pães de queijo ................................................................. 28Roteiro bem gelado .............................................................................. 30Tecnologia, lazer e sustentabilidade na produção de cachaça .............. 32Culinária Toscana .................................................................................. 34Alimentação saudável durante a viagem ............................................... 36Calhiente Mexicana ............................................................................... 40

Saúde e boa formaEquilíbrio para a saúde ......................................................................... 42Praia, sol, mar e cachoeira: atenção com a intoxicação alimentar ..... 44Cuidando dos alimentos ....................................................................... 46Nós temos bananas ............................................................................... 48Alimentação na terceira idade .............................................................. 50Pequenos e benéficos para a saúde ........................................................ 52

Sumário

Cultura

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Ingredientes1/2 kg de figos verdes700 gr de açúcar cristal3 xícaras (chá) de água

Modo de preparoLave bem os figos em água cor-rente e raspe a casca dos figos, limpando a pele e imperfeições. Em uma panela funda coloque o açúcar e a água em fogo baixo. Quando formar uma calda rala, acrescente os figos e deixe co-zinhar até que fiquem bem ma-cios e a calda engrosse. Deixe esfriar e sirva com um tradicio-nal queijo minas.

Receitas

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Doce de FigoReceitas

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Receitas

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Receitas

CantucciniIngredientes300 g de amêndoas descascadas e torradas500 g de farinha de trigo200 g de açúcar cristal50 g de açúcar baunilhado4 ovosUma pitada de salRaspa da casca de 1 limão sicilianoManteiga1 ovo pra pincelar

Modo de preparoTriture as amêndoas e, numa tigela, misture com a farinha, o açúcar, os ovos e uma pitada de sal. Junte açúcar baunilhado, raspa da casca de limão. Com a massa, faça rolos de cerca de 2 cm de diâmetro e coloque sobre um tabuleiro untado com manteiga. Bata o ovo com um pouco de açúcar e pincele os rolos com esta mistura. Leve ao forno previamente aquecido a 120 °C, durante 30 minutos, para a massa secar e não para cozer. Corte os rolos em rodelas com a espessura de um polegar e leve novamente ao forno durante aproximadamente 15 minutos. Sirva com um bom expresso.

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Receitas

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GuacamoleIngredientes

2 abacates maduros1 tomate 1 cebola pequenaSuco de 1 limãoPimenta- malagueta à gostoCoentro fresco à gostoSal à gosto

Modo de preparo

Retire a polpa dos abacates com auxílio de uma colher e misture com os demais ingredientes até obter uma massa homogênea. Acerte os temperos e sirva está re-ceita em saladas ou como aperitivo.

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Receitas

Panetone

NatalReceita para o

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NatalPanetoneReceita para o

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Ingredientes1 kg de farinha de trigo 100 gr de fermento biológico 200 gr de manteiga 200 gr de açúcar 8 gemas de ovo 1 copo de água2 colheres de sopa de mel Essência de baunilha1 pitada de sal 250 gr de frutas cristalizadas 150 gr de uva passa

Modo de preparoMisture o fermento com um pou-co do açúcar e sal até dissolver. Acrescente o restante do açúcar, a água, os ovos, a essência, a man-teiga e o mel. Misture e acrescente a farinha de trigo amassando bem. Acrescente as frutas cristalizadas e as uvas passas e deixe descansar por 30 minutos. Molde os pane-tones, coloque na forma e deixe descansar por mais 30 minutos. Faça cortes em cima do paneto-ne, formando uma cruz e leve para assar em forno médio a 180ºC.

Receitas

Natal11

Natal

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Receitas

Banana flambada com sorvete

Ingredientes1 kg de farinha de trigo 100 gr de fermento biológico 200 gr de manteiga 200 gr de açúcar 8 gema de ovo 1 copo de água2 colheres de sopa de mel Essência de baunilha1 pitada de sal 250 gr de frutas cristalizadas 150 gr de uva passa

Modo de preparoMisture o fermento com um pou-co do açúcar e sal até dissolver. Acrescente o restante do açúcar, a água, os ovos, a essência, a man-teiga e o mel. Misture e acrescente a farinha de trigo amassando bem. Acrescente as frutas cristalizas e as uvas passas e deixe descansar por 30 minutos. Molde os pane-tones, coloque na forma e deixa descansar por mais 30 minutos. Faça cortes em cima do panetone, formando uma cruz e leve para assar em forno médio a 180ºC.

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Café do MuseuIngredientes100 g de chocolateEspuma de leite ou leite vaporizado1 dose de café espressoChantilyCanela em pó

Modo de preparoDerreta o chocolate em banho-maria. Em seguida coloque na taça, acrescente o café, o chantily e polvilhe canela em pó.

Sirva em seguida.

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As panelas de ferro chegaram ao Brasil com os colonizadores por-tugueses e se tornou um utensílio presente nas cozinhas até hoje. Além disso, essas panelas fazem parte da nossa lembrança. Afinal, quem não se lembra das pane-las intocáveis na casa das mães e avós, que só saiam do armário aos finais de semana e datas especiais?

Segundo o chef Rodrigo Talles, as panelas eram reservadas para pre-parações específicas, como uma bacalhoada, feijoada e moquecas. “São tipos de pratos que deman-dam maior tempo de cozimento, por isso o uso de tais panelas”.

Essa justificativa pode ser explica-da pelo fato das panelas de ferro

conservar mais o calor, o que além de contribuir para o cozimento, contribui para economia de ener-gia, seja elétrica, gás ou madeira.

Outra característica marcante desse utensílio é o fato de liberar o mineral durante o cozimento, uma vez que o ferro é transmiti-do para o alimento. Esse era um método muito usado por nos-sos antigos para combater a ane-mia, principalmente, em crianças.

E se você ficava implicado com aquela panela de ferro velha, pousada no fogão, saiba que ela era usada por muito tempo, pois quanto mais velha, maior a ação do ferro. “Uma dica importan-te é não deixar a comida pronta por muito tempo na panela, pois a quantidade liberada de ferro pode ser exagerada, assim como o alimento pode oxidar”, explica a nutricionista Giselle Brandão.

CulturaPanelas que resistem ao tempo

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A nutricionista ressalta, ain-da, que o uso da panela de fer-ro deve ser comedida, para não prejudicar o organismo. Assim, o ideal é utilizar a panela no máxi-mo três vezes por semana. Além disso, Giselle também orienta so-bre o armazenamento da pane-la, para que não haja incidência de ferrugem. “O correto é untar a panela com óleo após usá-la”.

Para Dona Izaura Castro, que criou 8 filhos e acaba de ganhar o 12º netinho, cozinhar em panelas de ferro é uma tradição familiar, que aprendera com sua avó. “Em nossa casa é praticamente um evento quando cozinhamos nas

panelas de ferro, a família toda se reúne para ‘tirá-las’ do armário”.

As panelas de ferro acompanharam a evolução do mundo, sendo fabri-cadas atualmente por reconheci-das marcas, como a Le Creuset. Essa linha de panela “evoluiu sem dei-xar de produzir peças de alta qua-lidade com características artesa-nais” segundo histórico da marca. Com 80 anos de tradição, fun-dada em 1925 por dois artesãos belgas na França, a Le Creuset é hoje referência em panelas de ferro fundido e esmaltado.

Cultura

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Doce tradição

A culinária mineira é rica em to-dos os aspectos, do desjejum ao jantar. Mas uma caracte-rística merece destaque espe-cial, aliás, um doce destaque.

São os tradicionais doces mineiros,

que estão presente não só nas sobremesas, mas sempre dispo-níveis na cozinha. Assim conta Dona Laurinda Amâncio, ao di-zer que desde pequena foi acos-tumada com os diversos potes de compotas e doce de leite.

“Na minha casa é assim até hoje, qualquer hora que uma visite che-gar, tem um doce fresquinho para servirmos”.

Na época do Brasil Colônia, as se-nhoras cozinhavam apenas em

Cultura

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ocasiões especiais ou para desen-volver receitas nobres. A cozinha do dia a dia ficava por conta das escravas, que não passavam perto das preparações de doces e qui-tutes. Assim, os doces de frutas se tornaram comum, não só pelo método de conservação, mas por-que as senhoras assumiram essas receitas, difundindo-as pela alta sociedade.

Conversamos com a culinarista Re-becca Breder, que destaca como osprincipais doces mineiros, o de lei-te, a ambrosia e os de frutas.

“São muitos os tipos que encon-tramos pelo Estado, mas esses que falei são comuns em todas as casas e fazendas típicas de Minas”.

Sobre o doce de leite e a ambro-sia, o historiador Augusto Camargo

Prata, ressalta que tais práticas foram assimiladas na região por influência dos colonizadores eu-ropeus, que trouxeram para a co-zinha mineira o uso dos ovos e do leite em doces. O historiador con-ta, ainda, que a ambrosia é consi-derada como o doce mais antigo do Estado, tendo uma receita da-tada de 1876.

Já os doces de frutas, seja cristali-za ou em calda, eram produzidos com objetivo de conservar a fruta por mais tempo. Doces de fruta são tradicionais, cheios de sabor e ainda tem a vantagem de serem menos calóricos.

Atualmente, essas receitas estão ao alcance de todos e fazem suces-so em qualquer mesa. São doces que tem história em seu sabor e que revelam muito de nossa cul-tura, ainda mais, quando acom-panhados pelo tradicional queijo minas.

Cultura

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Cultura

O fogão a lenha, também conheci-do como fogão caipira, faz parte da história culinária de nosso país, co-meçando pelos índios, que tinhamo Tucuruba, um artefato contruído em um buraco no chão e protegi-do por pedras. A prática evoluiu e passamos a ter dois tipos de fogão a lenha, de metal e de alvenaria.

Aconchego do fogão a lenha

“O fogão a lenha dentro de uma cozinha é um símbolo cultural”, afirma o chef Olivier Anquier em seu livro Diário do Olivier: 10 anos de viagem em busca da culinária brasileira. E de fato é, confirma a historiadora Renata Soares, pois “é um marco na nossa sociedade”.

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CulturaO de metal é mais utilizado no sul do país e o de alvenaria no sudeste, em Minas Gerais e interior de São Paulo.

Com o passar dos anos e a moder-nização dos fogões para o uso de eletrecidade e gás, o fogão a lenha passou a ser usado basicamente no interior do país. Contudo, segundo dados de pesquisa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral do Estado de Minas Gerais (Ema-ter-MG), o uso de fogão a lenha nas áreas rurais em Minas Gerais é expressiva, pois está presente em 96,9% das casas. Pensando nessa marca, a Emater desenvolveu um projeto para construção de fogão a lenha que não esfumaça a cozinha, economiza lenha e torna mais rá-pido o processo de cozimento doa alimentos.

O fogão a lenha também desperta o lado bucólico das pessoas, por ser um ambiente aconchegante e tradi-cional em reunir a família para um café e uma prosa. Conversei com Dona Maria Stella Libânio Christo, ícone da culinária mineira. Vale ressaltar que o título de sua prin-cipal obra é Fogão de Lenha: 300 anos de cozinha mineira, livro que se tornou referência para gastrono-mia. Na juventude de seus 92 anos,

Dona Stella diz que “a impor-tância do fogão a lenha não estásomente na história da sociedade, mas, principalmente, na sua rele-vância para a culinária”. Ela ressal-ta, ainda, que a comida fica mais gostosa e os sabores se acentuam de forma inigualável.

E para finalizar essa matéria, cito um trecho da crônica Aconchego, de Camilo Durante Assis, um mi-neiro da cidade de Almenara, que mantém seu fogão a lenha sempre com uma chama em brasas.

“Final de semana na casa dos avós, lá no interior. Todos acordam bem cedo, junto com o galo dono do ga-linheiro. O cheiro é de café novo, fumaça de lenha e prosa. Ainda é frio e o lugar mais aconchegante está logo ali na cozinha. No can-to da parede as brasas já brilham o vermelho do fogo. No varal logo acima, alguns espirais de laranja aromatizando o ambiente, lingüi-ças embutidas e alguns queijos ca-bacinha defumando. Na chapa, pe-daços generosos de queijo minas e um pinhão debulhado. As pessoas se juntam ao redor, os rostos vão ficando corados e alma se aquece. É o aconchego do fogão à lenha”.

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Natal próximo e as pessoas já co-meçam a ficar contagiadas com o espírito de confraternização e fes-tas. Além de pensar em presente, enfeites e amigo oculto, é funda-mental planejar as comidinhas para a esperada ceia de Natal.

Para a empresária Helena Cardoso, o maior desafio para a ceia é agra-dar a todos os gostos. “Reunimos muitas pessoas e cada uma tem suas preferências, por isso, o car-dápio tem que ser bem pensado, para que todos fiquem satisfeitos”.

Já a colega de trabalho de Helena, Cláudia Souto Lins, ressalta que mesmo com paladares diferentes à mesa, as Comidas Tradicionais de Natal não podem faltar. “Faz parte do Ritual do Natal, ter uma mesa bem característica, com rabanada e tudo mais”.

Conheça um pouco mais so-bre a origem de algumas Comidas para Ceia de NatalPeru

De origem asteca, o peru é uma ave que engorda com facilidade e, por isso, tido como sinal de fartu-ra, uma vez que sua produção era abundante. Tornou-se comum en-tre as classes menos favorecidas, pois o custo era menor do que ou-tras carnes. Atualmente, a tradição se consolidou, fazendo parte de todas as ceias de Natal.

Panetone

Reza a lenda que está comida nasceu de uma história de amor. Isso porque um padeiro, chamado Toni, para im-pressionar o pai da mulher por quem estava apaixonado, elaborou a recei-ta deste pão especial. Assim, todos chamavam a iguaria de ‘pão do toni’, que mais tarde se tornara panetone.

CulturaComidas para a

ceia de Natal

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Bacalhoada

Em função do alto preço do baca-lhau após a Segunda Guerra Mun-dial, o uso deste ingrediente em receitas se tornou menor, sendo dedicado a duas datas em espe-cial: Natal e Páscoa. A partir disso, a bacalhoada se tornou típica no cardápio natalino, independente das oscilações de preço do peixe.

Rabanada

A sobremesa surgiu da necessida-de de aproveitar os pães velhos e duros, que eram jogados fora. Com esses restos fatiados, molhados no vinho ou na calda de açúcar, de-pois passados nos ovos e, em se-guida, fritos, nasceu a tradicional e fácil receita de rabanada.

Cultura

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Cultura

Museus e cafés:

dueto de sofisticação

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Cultura

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CulturaOutro lugar a ser visitado é o Museu de Arte da Pampulha (MAP), proje-tado por Oscar Niemeyer e original-mente construído para abrigar um cassino, faz parte do conjunto ar-quitetônico da Lagoa da Pampulha. De acordo com o diretor do MAP Sérgio Rodrigo, o espaço Café Nie-meyer, que faz homenagem ao arquiteto, foi criado para oferecer conforto ao visitante e estimular a convivência. “O Café é um projeto antigo do museu. Dá um charme a mais, além disso, o café é uma bebida que faz parte da cultura do país” afirma.

As modernas cafeterias revolu-cionaram o hábito do cafezinho e estimularam o mercado, que ficou mais exigente. Aliando o ambiente da arte e a gastronomia, se tornou reduto de grandes encontros e mo-mentos de prazer.

Tradicionalmente servido após as refeições nos restaurantes, o café tem se tornado o item principal no cardápio das sofisticadas cafe-terias que vem se multiplicando pelo país. Com isso, uma das bebi-das mais consumidas no Brasil e no mundo vem ganhando o seu espa-ço nas artes e na gastronomia.

Inaugurado em 2000, o Café do Museu é anexo ao tradicional mu-seu Abílio Barreto, antigo casarão da Fazenda do Leitão. No lugar, os visitantes podem conhecer acervos textuais, iconográficos e fotográfi-cos acerca da origem e desenvol-vimento de Belo Horizonte. O Café oferece almoço e jantar e conta uma variada carta de vinhos e ca-fés, buscando unir gastronomia e cultura. Segundo o sócio-proprie-tário Leonardo Moreira, a ideia foi criar um lugar pequeno, com um cardápio diferenciado, uma carta de vinhos de qualidade e drinks a base de café. “Esse estilo foi base-ado nos Bistrôs que são comuns na França. Conquistamos uma cliente-la cativa e eclética, seguindo uma tendência mundial, que são os ca-fés gourmet”, destaca.

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Cultura

Que o café é uma das bebidas mais consumidas no Brasil e no mundo nin-guém dúvida, mas um de origem vul-cânica vem se destacando pela sua grande complexidade de sabores, re-forçada pela presença maior de alguns minerais.

Quando se fala em percepção do sabor do café, os mais comuns são a doçura e a acidez. Segundo o especialista em ca-fés Ensei Neto, quando é incorporada pequena quantidade de sais, a riqueza do paladar salta à boca.

De origem mineira e vulcânica

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modifica a percepção do que seria um café de bebida “típica”. Neto sugere imaginarmos uma compo-sição de açúcar, sucos de laranja e limão e um leve toque de flor de sal. “O resultado surpreende pela complexidade que se expressa, como se a bebida “passeasse” sem cerimônias por toda a boca. Assim, a primeira surpresa é perceber um delicado toque salgado no café”.

Há vários produtores no Chapadão de Ferro, porém, quem tem se des-tacado é Ruvaldo Delarisse, da Fa-zendaChapadão de Ferro. Ele tem conquistado diversos prêmios pela qualidade dos cafés e em torrefa-ções de destaque no mercado de cafés especiais. Atualmente possui clientes cativos nos Estados Uni-dos, Canadá e Austrália. Entretan-to, alguns de seus lotes podem ser encontrados no Brasil.

Delarisse explica que no solo exis-tem minerais de um solo vulcânico, que transmitem ao fruto sabores únicos, alguns bastante complexos e exóticos. “Com todos esses di-ferenciais conseguimos fazer com que nosso café tenha um mercado próprio, além de poder oferecer aos nossos clientes um café espe-cial, produzido com muito amor e dedicação”, finaliza.

O especialista explica que o fato das propriedades se localizarem em elevadas altitudes de regiões vulcânicas, torna-se um fator im-portante para que se resulte em maior acidez na bebida.

A Fazenda Chapadão de Ferro, si-tuada numa área de solo vulcâni-co, no Cerrado Mineiro, é rica em minerais e produz em altas altitu-des (1.250 m). “É uma das áreas de cultivo de café mais elevadas do Brasil. Uma curiosidade é o fato de que a insolação direta é menor na parte interna do Chapadão. Isso, por exemplo, se reflete na diferen-ça de temperatura de quase 3°C a menos entre a bacia do Chapadão e as áreas externas e que tem um impacto muito grande nas condi-ções da superfície do solo (micro-clima)” destaca Neto.

Em Minas, Poços de Caldas é ou-tra região tida como vulcânica. No entanto, cada área possui suas particularidades, uma vez que a composição do local varia em ra-zão do que foi trago à superfície. Neto ressalta que “é isso que gera a multiplicidade de sabores das di-ferentes origens. Sim, o café é um típico produto próprio de uma área limitada, terroir.”

A presença de elementos minerais

Cultura

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Finalzinho da tarde, cheiro de café coado na hora e uma fornada de pão de queijo dourado saindo do forno. Essa é, certamente, uma cena perfeita. O tradicional pão de queijo, em Minas Gerais, é indis-pensável nos lanches e mesas de cafés.

Alguns dominam a receita com maestria, produzindo belíssimos e saborosos pães de queijo. Se você que dar uma volta pela capital mi-neira, experimentado seus melho-res pães de queijo, confira as dicas.

Minas e seus pães de queijo

Turismo

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Casa do Pão de QueijoPorque: Com uma rede de 450 lo-jas franquia e 400 pontos de venda no Brasil, A Casa do Pão de Quei-jo é uma empresa com mais de 40 anos. Ela foi importante para valo-rização do pão de queijo e contri-buiu para que o produto fosse co-nhecido nacionalmente.

Telefone: 0800-772-0060

Dona Diva Café e QuitandasPorque: Envolvido pelo clima do Mercado Central, você irá experi-mentar um delicioso pão de queijo com queijo canastra em sua recei-ta. Tem fornadas a todo tempo, é só chegar e pegar o seu bem quen-tinho.

End: Mercado Central - Av. Augusto de Lima, 744, loja 163 - CentroTelefone: (31) 3072-0966

Forno de MinasPorque: Com distribuição nas maio-res redes de supermercado em BH, a Forno de Minas entra nessa lista por buscar qualidade do produ-to. D. Dalva, fundadora da marca, sempre fez sucesso com sua recei-ta caseira de pão de queijo, mas em 1999 a empresa foi vendida, o que ocorreu na decadência do produto.

Contudo, em 2009, a família ad-quiriu de volta a Forno de Minas e retomou ao seu produto original, para alegria de todos os mineiros.

End: Via de Acesso às Chácaras Campo do Meio, s/n, Chácaras Reunidas Santa Terezinha - Conta-gem/ MG Telefone: (31) 3079-8100

Pão de Queijo ManiaPorque: Depois que você experi-menta, esse pão de queijo real-mente se torna uma mania. Isso porque depois de assado, o pão de queijo é aberto e te surpreende com fartos pedaços de queijo mi-nas ou canastra, um diferencial da receita.

End: Rua Guarani, 482 - CentroTelefone: (31) 3201-3394

VerdemarPorque: Vencedor há alguns anos como o melhor pão de queijo da cidade, pela revista Veja - Comes e Bebes, faz jus ao título. Entre ou-tras tentações da padaria Verde-mar, o pão de queijo merece desta-que pela leveza de sabor.

End: Av. Nossa Senhora do Carmo, 1900 - Sion. Telefone: (31) 2105-0101

Turismo

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Turismo

O verão esquenta, o calor aumenta e, com ele, a temperatura medida pelos termômetros. É o que basta para o paladar reclamar por algo gelado para refrescar o corpo, o co-ração e a mente. Os “gellatis” che-garam ao Brasil pelas mãos dos imi-grantes e foram incorporados com naturalidade nos hábitos alimen-tares de todo brasileiro, especial-mente no verão, quando são mais procurados. O verão e o intenso calor tropical são argumentos de-finitivos para um convite irrecusá-vel para se deliciar com os gelados. Confira um roteiro refrescante em Belo Horizonte.

Easy Ice

Com mais de 100 sabores diferen-tes, a sorveteria é conhecida não só pela qualidade dos produtos,

Roteiro bem gelado

mas pela habilidade em inovar e surpreender os clientes. Recentemente, a sorveteria con-vidou cinco chefs de cozinha para criar sabores especiais. Guilherme Melo, do Hermenganda, criou o de açafrão italiano, água de rosas e creme de leite fresco. Américo Piacenza, do Piacenza, criou o de lavanda com raspas de limão. Aline Paiva, do Chez Aline, criou o de hibisco. Márcio Santo-ro, do Benvindo, criou o de violeta com xarope parisiense. Henrique Gilberto, vencedor do Super Chef, criou o de mel com laranja e água de flor de laranjeira, assim como o de baunilha e flores comestíveis.

Endereço da matriz: R. Professor Morais, 476, lj 02. Funcionários. Telefone: (31) 3281-0861http://easyice.com.br/

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Em 1934 a loja passou a funcionar no local atual. Desde aquela época, mui-tas pessoas já se sentaram nos famo-sos banquinhos da São Domingos, entre eles muitas personalidades ilustres, artistas famosos e políticos, todos ávidos por saborear os sorve-tes artesanais do “Seu Domingos”. Atualmente, a sorveteria continua atraindo o público pelo sabor casei-ro de seus sorvetes, assim como pela tradição adotada pelos mineiros.

End: Av. Getúlio Vargas, 792, Savassi Telefone: (31) 3261-1720www.sorveteriasaodomingos.com.

br

Salada

A sorveteria foi fundada em 1986 e desde o início tem como objetivo investir em mestres sorveteiros para produzir sabores deliciosos e surpre-endentes. Com uma grande varieda-de de sorvetes, a Salada oferece di-ferentes opções, como sorvetes em copos, cones e potes de vários tama-nhos e muitos sabores. Há também novas linhas de picolés que podem ser de fruta, cremosos, recheados, trufados ou com cobertura.

End. matriz: Av. do Contorno, 6326, Savassi Telefone: (31) 3227-5355www.sorvetesalada.com.br

Alessa Gelato e Caffè

Elegância e sabor são as essências da Alessa. Os sorvetes são conside-rados como produção artística, uma vez que o cuidado e pesquisa dos ingredientes são uma preocupação constante da casa. Em um ambiente charmoso, a Alessa conta com cerca de 50 sabores diferentes, seja à base de frutas, cremes ou chocolates.

Endereço: R. São Paulo, 2112. Lourdes. Telefone: (31) 3292-2588www.alessagelato.com.br

I Scream

Uma franquia de sorvetes produzidos artesanalmente, com receitas tra-dicionais que foram incrementadas com as frutas tropicais de nosso país. Em sua concepção, a I Scream traz um sorvete de padrão internacional para a capital mineira. Outro diferencial é sua defesa pela preservação dos ani-mais ameaçados de extinção e víti-mas do tráfico no Brasil.

End. matriz: R. Felipe dos Santos, 10, LourdesTelefone: (31) 3309-8838http://www.iscream.com.br

Sorveteria São Domingos Conhecida como a sorveteria mais tradicional em BH, a São Domingos foi fundada em 1929 na cidade de Oliveira (MG). Pouco tempo depois, mudou-se para Belo Horizonte e abriu sua primeira loja na R. da Bahia.

Turismo

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Tecnologia , lazer esustentabilidade naprodução de cachaça

A boa e velha cachaça deixou de ser uma bebida sem valor. Hoje ela é apreciada e tem admirado-res e colecionadores pelo mun-do inteiro. Uma boa produção de cachaça engloba três princí-pios: o artesanal, o tradicional e o sustentável. E ainda tem como base técnicas de fermentação e destilação de primeiro mundo.Um exemplo mineiro desse novo mercado da cachaça começou de um passatempo iniciado na década de 1980, em uma fazenda localiza-da em Betim. A Vale Verde Alam-bique e Parque Ecológico, fundada pelo empresário Luiz Otávio Possas Gonçalves, faturou R$ 2,5 milhões em 2009, foi eleita pela Playboy como a melhor cachaça do País e neste ano comemora 25 anos de mercado. Pôssas conta que estu-dou muito as cachaças artesanais

para a produção da Vale Verde e aliou seu conhecimento sobre be-bidas, adquiridas em pesquisa para a produção da cerveja Kaiser, a investimentos em tecnologia. “Fi-zemos isso ao querer comparar a simples cachaça com as grandes bebidas da Europa. Nós somos pioneiros em fabricar cachaça com tecnologia de primeiro mundo”.Para a produção da cachaça, o princípio artesanal diz respeito ao uso de alambiques de cobre para a fabricação da bebida. Já o modo sustentável implica no fato de que todos os resíduos gera-dos são reutilizados na linha de produção para a própria fabri-cação, o que dá à marca o con-ceito de Produção Mais Limpa.A Vale Verde Alambique e Parque Ecológico é aberto a visitações.

Turismo

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O Parque Ecológico foi criado a partir de todo lucro adquirido com a venda da cachaça e que, inclu-sive, abriga o Alambique da Vale Verde. Além de poder acompan-har todo o processo de produção sustentável, os visitantes podem conhecer o Museu da Cachaça, com mais de 1500 exemplares de diferentes marcas e uma coleção de cachaças com histórias curiosas. Entre elas, a cachaça Pelé Caninha, dedicada ao Pelé pela conquista da Copa de 1958, porém, retirada do mercado, pois o ex-jogador não gostou da homenagem ao ter seu nome vinculado a uma bebida al-coólica. Uma ação judicial retirou todas as garrafas de circulação, so-brando apenas cinco exemplares.Uma delas pode ser vista no Mu-seu da Cachaça, no Vale Verde.

Os visitantes do Museu são con-vidados a fazer uma viagem no tempo pelos painéis que ilustram a história da bebida, desde os primei-ros relatos no Egito Antigo até os dias de hoje. A Cachaça Chipanzé, de 1935, é a mais antiga exposta no local. Entretanto, o gerente do Vale Verde, Rafael Horta afirma que “antigamente não era exigido colocar a data de fabricação no produto, então, não temos as da-tas de todas”. As cachaças com nomes curiosos, segundo Rafael, costumam despertar ainda mais a atenção do público, como a “Con-solo de Corno” e “Amansa Sogra”.No Museu da Cachaça também po-dem ser encontrados alambiques de cerâmica e de pedra sabão, “enchedora” de garrafa, “tampa-dora”, engenho manual, picadora de cana, dentre outras peças uti-lizadas na produção da cachaça. Os visitantes podem conhecer o restaurante Vale Verde Alambique e o Parque Ecológico durante a vis-ita. No cardápio, a cachaça é utili-zada não só nos coquetéis e licores para abrir o apetite, como também nos pratos principais e também nas sobremesas.

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Equilibrada, simples, regional e, to-davia, requintada – assim se pode definir a cozinha da Toscana, na Itá-lia. Sem grandes aparatos, é linear, séria e cheia de graça e ironia, tal como as pessoas que vivem lá. Co-linas de encostas suaves, olivais e montes tranqüilos exalam um odor de folhas secas e ervas aromáticas que remetem a uma cozinha com ingredientes simples, mas prepa-rados com clareza e naturalidade, influência clara dos ideais da Re-nascença italiana.

É no campo que se encontra a ver-dadeira cozinha sem grandes flore-ados, onde predominam as legumi-nosas, o pão, o queijo, os legumes e os embutidos. Ribollita, Panza-nella, Pappa al pomodoro são to-dos pratos típicos da Toscana rural, mais interior.

Apesar de toda simplicidade dos ingredientes, a cozinha toscana é conhecida pela riqueza de seus sa-bores e aromas.

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Chef Wilson Gonzaga

Culinária Toscana

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Apesar de toda simplicidade dos ingredientes, a cozinha toscana é conhecida pela riqueza de seus sa-bores e aromas.

Foi na Toscana, terra da grande li-teratura de Dante, Petrarca e Boc-caccio, que nasceu o italiano mo-derno. Foi na Toscana que nasceu e se desenvolveu, entre os séculos XIV e XVI, a grandiosa época do Hu-manismo e do Renascimento, que inovaram radicalmente a cultura e a arte, deixando um marco para sempre.

Firenze (ou Florença), capital da Toscana, conserva grandes obras de arquitetura civil e religiosa, es-culturas e pinturas de extraordi-nário valor artístico, de grandes gênios como Leonardo da Vinci e Michelangelo Buonarroti. Há tam-bém Siena, com a sua Piazza del Campo, com o famoso Palio no verão. Também super famosa pe-los seus grandes vinhos, como o Chianti, o Brunello, o Sassicaia e o Montepulciano.

Culinária Toscana

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Alimentação saudável durante

a viagem

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Na hora de viajar, antes de curtir o passeio, surgem várias preocu-pações. Verificar as condições do carro, arrumar as malas e também a alimentação durante horas de viagem. A dúvida é o que levar e como consumir esses alimentos, afinal, uma paradinha para comer faz toda diferença e torna o pas-seio ainda melhor.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mui-tas das doenças adquiridas durante a viagem estão relacionadas, principal-mente, com a ingestão de alimentos, bebidas e água contaminados. Essa contaminação deve-se, 85%, à pre-sença de bactérias, que causam do-enças como cólera e febre tifóide, e 5 % por vírus, podendo também ser provocada por parasitas e fungos em menor intensidade (OMS, 2005).

Para quem quer levar o lanche de casa, recomenda-se alimentos leves e naturais. Segundo a nutricionista Mariana Moura, aconselha levar alimentos não perecíveis e de fácil digestão, como, por exemplo, bar-rinhas de cereais, biscoitos e frutas não muito maduras.

“Evite levar salgadinhos e frituras, porque tem muita gordura e sal, o que dificulta a digestão e pode tra-zer desconforto durante a viagem.

Alimentos com carnes e ovos, como pasteizinhos, coxinhas e ou-tros também deve ser desconsi-derados” destaca. Outra dica da profissional são os alimentos in-dustrializados. Porém, evite comer com o carro em movimento, o que pode prejudicar a digestão. Além disso, não esqueca de se hidratar durante toda a viagem, com muita água.

Conservação dos alimentos

Outra preocupação frequente é como armazenar e garantir a qua-lidade dos produtos durante a via-gem. Para isso, alguns cuidados são essências. De acordo com a nutricionista do site Bem Leve Lu-ana Stoduto, o uso de plástico fil-me para embrulhar os sanduíches e garrafas térmicas para os sucos naturais são o ideal. “É importante verificar a higienização correta dos recipientes antes de armazenar qualquer produto”, sinaliza.

A nutricionista destaca ainda que o ideal seja embalar os alimentos em sacolas térmicas que mantenham uma temperatura ambiente e refri-gerada.

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“No caso de bebês, a mamadeira deve ser feita com leite em pó e água já fervida, sendo que, a pre-paração deve ser feita na hora de alimentar a criança” finaliza.

Nas paradas para lanches

Devem ser evitados alimentos como maionese, mortadela, sal-sicha e queijos amarelos, que são mais pesados por conter muito sal e gordura.Priorize pães integrais, cenoura, al-face, queijos brancos, frangos des-fiado e peito de peru no preparo de pequenos sanduíches. “Se tiver a chance de parar em um bom res-taurante, peça apenas salada, car-ne grelhada e uma porção de arroz, para não pesar no estômago”, su-gere Mariana.

A Anvisa chama a atenção para outros cuidados durante a viagem. Confira algumas dicas:

• Evite adicionar gelo nas bebidas;• Assegure-se que o alimento esteja bem cozido, frito ou assado;• Fique atento à temperatura dos alimen-tos expostos para venda. Os alimentos perecíveis devem ser mantidos em baixa temperatura (abaixo de 5° C) e os quentes bem aquecidos (acima 60 °C);• Evite o consumo de frutos do mar crus;• Moluscos e crustáceos podem conter toxinas que permanecem ativas mesmo após a cocção;

• Não consuma leite nem seus derivados crus;• N ão consuma preparações culinárias que contenham ovos crus;• Frutas e verduras que possam ser des-cascadas e cujas cascas estejam íntegras, podem ser consumidas cruas;• Quando for consumir alimentos exóti-cos, seja prudente e não exagere;• Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes;• Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor, data de validade e a embalagem deve estar íntegra.

Depois desses cuidados é só seguir viagem e aproveitar ao máximo os bons momentos da vida. A Anvisa disponibiliza uma cartilha online para quem vai viajar. Acesse: www.anvisa.gov.br/paf/guia_viajante.pdf

• Evite o consumo de alimentos vendidos por ambulantes;• Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor, data de validade e a embalagem deve estar íntegra.

Depois desses cuidados é só seguir viagem e aproveitar ao máximo os bons momentos da vida. A Anvisa disponibiliza uma cartilha online para quem vai viajar. Acesse: www.anvisa.gov.br/paf/guia_viajante.pdf

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A culinária mexicana é uma das mais ricas no mundo, seja pela di-versidade de ingredientes ou pelo colorido nos pratos, sempre bem decorados. A comida que é servida hoje no país, é resultado da in-fluência cultural indígena, vindas de tempos milenares através dos astecas e maias. Já em meados do século XV, a colonizador europeu passa a fazer parte dessa história. Destaque para a Espanha, que trouxe para o México o porco e as hortaliças.

Seus sabores são fortes e intensos, conquistando paladares dispostos a se entregarem. Como diz o coz-inheiro Carlos Henrique Tavares, ‘é um sabor que se ama ou se odeia’. Isso porque algumas combinações parecem inusitadas, como o guaca-mole, uma pasta de abacate tem-perada.

Outro fator forte, bem forte, na culinária mexicana são as pimen-tas, conhecidos por lá como chi-lis. Tavares brinca ao dizer que ‘se você gosta somente um pouco de pimenta, nunca peça uma comida mexicana caprichada, pois eles ca-pricham mesmo’.

Para o chef do Consulado Honorário do México em Manaus, Fidel Peña, ao trazer a culinária mexicana para o Brasil a maior preocupação é com o cliente. “Precisamos saber que aqui se consome menos pimen-ta e temos que ter cuidado para não desagradar as pessoas. Não podemos criar uma má impressão da comida mexicana.”

A base da culinária mexicana, sem dúvida, é o milho. E o milho é a base para o principal prato do país, a tortilla, que é considerada o ‘Pão do México’.

Calhiente Mexicana

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Esse prato de tornou popular e gan-hou o mundo com diversas versões. Como o advogado e arquiteto Luiz Otávio Amaranto, que se rendeu as tortillas e hoje se tornou um es-pecialista no prato. “Já é tradição na família, sempre faço festivais, com diversos recheios”. Amaranto relata, ainda, sua viagem recente ao país. “No começo do ano via-jei para o México e me fartei, fui a casa famosas de tortilla, assim como comi todas que via pela rua. Foi inesquecível, ainda mais, pelos cinco quilos que ganhei (risos).”

Outro ícone do México é a tequila, uma bebida feita a partir da desti-lação da planta popularmente con-hecida como agave azul. A bebida é produzida em uma região demar-cada por lei, no Estado de Jalisco, em um lugar que deu origem ao nome da bebida, Tequila.

Além disso, o México cedeu ao mundo gastronômico um de seus principais ingredientes, o tomate. Muitos pensam ser da Itália sua origem, mas o tomate tem sua origem no calhiente país mexicano.

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Saúde e boa formaEm compensação, não são acom-panhados de gorduras nocivas.

No nosso organismo as proteínas desempenham algumas funções importantes. “Por exemplo, função de defesa, coagulação sanguínea, transporte, nutritivo, enzimática, estrutural, transporte de oxigênio no sangue, fontes de aminoácidos, estruturas dos tecidos, entre ou-tros” destaca a profissional.

As proteínas de origem vegetal quando consumidas isoladamente, não contêm todos os aminoácidos essenciais, por isso são considera-das incompletas. “Alimentando-se somente de proteína de origem vegetal, basta estar associado a um cardápio equilibrado, para con-seguir atingir as necessidades nu-tricionais” enfatiza Ana.

As proteínas de origem vegetal e de origem animal não se equiva-lem em termos nutricionais. Por-tanto, para ter o mesmo peso bio-lógico, a soja para alcançar o nível de proteína de uma carne verme-lha, deveria ser ingerida em maior quantidade.

Equilíbrio para a saúde

As proteínas possuem amplas fun-ções fisiológicas, além de ser um dos nutrientes mais importantes constituídos a partir de seus ami-noácidos, uma macromolécula presente em todas as células. Há dois tipos de proteína: a vegetal e a animal. A primeira é encontrada em leguminosas como feijão, lenti-lha, ervilha, soja e a animal em car-nes bovinas, suínas, frangos, ovos e peixes.

Os aminoácidos são divididos em duas categorias: os essenciais, que não são produzidos pelo organis-mo, e os não essenciais, sintetiza-dos pelo nosso corpo. Segundo a nutricionista Ana Beatriz Barrella, as fontes de proteína animal for-necem aminoácidos de alto valor biológico e os de origem vegetal são de baixo valor biológico, pois tem uma quantidade menor de aminoácidos essenciais. 42

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Saúde e boa forma“Mesmo o alimento sendo de proteína de origem vegetal, pode apresentar quantidades elevadas de calorias e gorduras. Portanto deve-se ficar atento.”

É importante ressaltar que ne-nhum alimento conterá todos os nutrientes necessários, por isso, é

ideal equilibrar a alimentação com alimentos ricos em carboidratos, vitaminas, fibras, minerais e prote-ínas.

Ao balancear a sua alimentação você está oferecendo ao seu or-ganismo os nutrientes necessários para a sua manutenção.

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Saúde e boa formaPraia, sol, mar e

cachoeira: atenção com a intoxicação alimentar

A intoxicação alimentar é um dos perigos que ronda passeios em ambientes como piscina, praia e cachoeira. Locais como esses, com clima mais quente e úmido, favo-recem a proliferação de microor-ganismos e contribui para que os alimentos estraguem, principal-mente durante o verão. Quando a refeição é feita fora de casa, os cui-dados devem ser redobrados.

De acordo com a nutricionista clí-nica Ana Paula Fidélis, as principais características de uma pessoa com intoxicação alimentar são náuse-as, vômitos, diarréia, cólicas intes-tinais, mal estar, fraqueza, dor de cabeça e calafrios. Alguns sintomas como inflamação, vermelhidão e febre são específicos a cada micro-organismo.

A intoxicação alimentar é uma

doença infecciosa, que através de microorganismos contamina alimentos que podem ser con-sumidos por crianças pequenas, idosos ou pessoas com imunidade comprometida, como gestantes. A bactéria mais conhecida é a salmo-nela, frequentemente encontrada em ovos, leite e carnes, especial-mente frango. A nutricionista sali-enta que agentes parasitários que estão presentes nas fezes de ani-mais e homens, também são trans-mitidos pela má higienização das mãos, principalmente depois de ir ao banheiro, por contaminação cruzada ou pela água e solo.

Para não irritar mais o estômago, se a intoxicação já estiver instala-da no organismo, deve-se manter uma alimentação leve, com muita água, evitando alimentos com gor-dura, pimenta, condimentos em geral e queijos gordurosos.44

Page 45: Gourmet Virtual Revista Humm

Saúde e boa formaAna Paula ressalta a importância de consumir os alimentos certos nesses locais. “É melhor consumir frutas, saladas de frutas, picolé de frutas, água de coco e se for consumir algum salgado prefira sempre os assados. Para qualquer alimento que for comprar, preste atenção ao odor e característica do produto. Se perceber algo estra-nho é melhor não comer”.

Dicas de Ana Paula Fidélis na hora de comprar os alimentos

• Quando estiver na praia: evitar alimentos que ficam expostos ao sol, não consumir alimentos que contenham maionese caseira, não

escolher produtos com cremes, evitar preparações com milho e não consumir camarão, pois este é o principal contaminado.• Ao comprar os alimentos, sem-pre verifique a data de validade e o estado das embalagens. Não aceite pedaços já cortados/fatiados de carne e exija que o funcionário faça isto na sua frente, seguindo tam-bém as condutas de higiene. De-volva os congelados com sinais de degelo. Na compra de carnes, aves e peixes, verifique a consistência apertando com os dedos, sinta o cheiro do alimento e observe a coloração, que não deve ser escura e nem opaca. Os ovos devem ter a casca limpa, levemente áspera, fosca e sem rachaduras.

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Saúde e boa forma

Cuidando dos alimentos

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Saúde e boa formaNos últimos anos, a população tem se preocupado com uma alimenta-ção saudável e balanceada. Contu-do, também é importante ter cui-dado no tratamento dos alimentos, seja na compra, na higienização ou manipulação.

Segundo a nutricionista Lorena Ma-ranhão de Abreu, alimentos e água contaminados são os principais motivos de doenças intestinais. Por isso, a importância do cuidado com a preparação dos alimentos.

Para o chef de cozinha Eustaquio Romero de Assis, a manipulação adequada também é fundamental para executar um prato de quali-dade. “O compromisso com ingre-dientes frescos e bem cuidados, mostram que o cozinheiro se preo-cupa com a matéria prima que uti-liza, o que é essencial para um bom profissional”.

O Ministério da Saúde, através da Secretaria de Atenção à Saúde, do Departamento de Atenção Básica e da Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição, elabo-rou o “Guia alimenta para a popu-lação brasileira”, que faz parte do programa Promovendo a Alimen-tação Saudável.

Selecionamos algumas dicas pri-mordiais para o seu dia a dia na cozinha.

• Na hora da compra, observar as seguintes características para esco-lher as frutas, legumes e verduras. Se apresentarem essas condições, não são próprias para consumo:- partes ou casca ou polpa amole-cidas, manchadas, mofadas ou de cor alterada;- folhas, talos ou raízes murchas, mofadas ou deterioradas;- qualquer alteração na cor, na con-sistência ou no cheiro característi-co;- excesso ou falta de umidade ca-racterística.• Selecionar, retirando as folhas, partes e unidades deterioradas. • Lavar em água corrente os vege-tais folhosos (alface, escarola, rú-cula, agrião, etc.), folha a folha, e as frutas e legumes, um a um. • Colocar de molho, por dez mi-nutos, em água clorada, utilizando produto adequado para esse fim (ler o rótulo da embalagem), na di-luição de até 200ppm (uma colher de sopa para um litro). • Fazer o corte dos alimentos para a montagem dos pratos com as mãos e utensílios bem lavados.• Manter sob refrigeração até a hora de servir.

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Saúde e boa forma

Nós temos bananasA banana, aliás, as bananas fazem parte da mesa brasileira. De vários tipos, a fruta é uma das mais con-sumidas no Brasil, seja pela facili-dade de produção e acesso ou pelo paladar e valor que essa fruta tem para o país.

Se tornou marca registrada do Bra-sil e muito disso se deve à saudosaCarmem Miranda, afirma o chef e

pesquisador Ignácio Dornellas.

Ele destaca que a cantora, famosa na chamada ‘Época de Ouro’ do rádio no Brasil, chamou a atenção por seus elaborados turbantes que carregavam, entre outras coisas, bananas. Além disso, a fruta era te-mática de um deu seus mais consa-grados sucessos, Chiquita Banana.

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Page 49: Gourmet Virtual Revista Humm

Saúde e boa formaApesar da origem da banana não ser brasileira e sim asiática, nós reconhecemos nessa fruta nacio-nalidade e identidade necessários para tomá-la como nossa. O que é muito bom, diante dos benefícios nutricionais que a banana ofere-ce. Segundo a nutricionista Lorena Maranhão de Abreu, a fruta é rica em potássio, carboidratos, sais mi-nerais e vitaminas A e C.

Para a nutricionista, o consumo regular da fruta ajuda no bom funcionamento muscular, já que é uma poderosa fonte de ener-gia. “Pesquisas recentes apontam também que a banana pode con-tribuir no combate à depressão, por conter triptofano, substância que aumenta os níveis de seroto-nina, agindo como antidepressivo”, completa Lorena.

Já o chef Célio Amarante, destaca a versatilidade da banana. “É uma fruta que não pode faltar na coz-inha, pois se dá bem em todo o cardápio, seja doce ou salgado”. Ele ainda ensina como escolher corretamente a fruta.

“Se você quer bananas bem ma-duras, opte pelas que estejam firmes e sem manchas. Agora, se você for comprar bananas verdes, tenha o cuidado de esperar que amadurem em temperatura ambi-ente, para que o sabor seja acen-tuado”.

Farinha de banana verdeEssa recente modalidade de ba-nana tem caído no gosto daque-les que buscam uma alimentação saudável. Isso porque a farinha de banana verde contem o ‘amido re-sistente’, substância que não sofre quebra de enzimas no processo de digestão.

O que isso quer dizer? A nutricioni-sta Lorena explica que essa ação pode reduzir os níveis de açúcar no sangue, o que chama a atenção dos diabéticos. Assim como, produzir uma sensação de saciedade, mo-tivo pelo qual se tornou febre para os que buscam emagrecimento.

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Alimentação na terceira idade

Segundo a nutricionista Aline Cos-ta é muito importante ter uma ali-mentação diferenciada na terceira idade, pois nessa fase começam a ocorrer alterações fisiológicas. “Há diminuição no gosto dos ali-mentos, dificuldade de mastigação (muitas vezes por perda dos dentes e uso de próteses) e alterações no tempo de digestão dos alimentos”, destaca.

A aposentada Alice Rabelo acredi-ta que o cuidado especial com a alimentação favorece a saúde e o bem estar. “Tenho prazer em co-mer. Por isso, me preocupo com o que como. Evito gordura, açúcares. Opto por uma comida vegetariana, natural, porém, sem perder sabor e paladar” enfatiza.

Outra preocupação é a obesidade ou a desnutrição que podem ser causadas pela diminuição das ne-cessidades energéticas do idoso. De acordo com a nutricionista, isso acontece devido a uma diminuição nos exercícios físicos e de um gasto menor de energia.

Aos 65 anos entramos em uma eta-pa diferente da nossa vida: a tercei-ra idade. Neste momento o corpo se transforma, cessa o crescimento e o desenvolvimento. As estruturas orgânicas se modificam e fatores genéticos, nutricionais e o estilo de vida do idoso se tornam importan-tíssimos para que se mantenham saudáveis e impeça doenças.

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Page 51: Gourmet Virtual Revista Humm

Saúde e boa formaUma alimentação inadequada pode ocasionar, ainda, hiperten-são, diabetes, doenças do coração, constipação intestinal, entre ou-tras.

Se o idoso tiver problemas de mas-tigação deve ingerir alimentos de consistência mais macia, em pe-daços pequenos, cozidos para fa-cilitar o consumo. Os vegetais de folhas geralmente são mais difíceis de serem mastigados, entretanto, são muito importantes para a saú-de. A dica é cozinhá-los no vapor ou refogados.

De acordo com Aline, bebidas alcoólicas, o tabaco, alimentos gordurosos, frituras, doces, sal e condimentos em excesso devem ser evitados, por não agregarem nenhum benefício nutricional. Quanto ao uso dos suplementos nutricionais, a profissional afirma que só há necessidade se o idoso estiver seguindo uma dieta incor-reta e uma alimentação diária ina-dequada. “Não provendo dos mi-cronutrientes necessários à saúde, pode ser preciso uma suplemen-tação nutricional individualizada, que deve ser feita por um médico ou nutricionista habilitado” finaliza a nutricionista.

Ao preparar as refeições, o Minis-tério da Saúde recomenda algumas medidas especiais que são neces-sárias para atender aos princípios de uma alimentação saudável. • Atenção à quantidade adequada de água consumida, em virtude da reduzida sensibilidade à sede;• Incentivar a higienização das mãos antes das refeições;• Fracionar as refeições, ou seja, distribuir a alimentação diária em cinco ou seis refeições;• Estimular o entrosamento social nos horários das refeições, a fim de proporcionar mais prazer com a alimentação e favorecer o apetite; • Desestimular o uso de sal e açú-car à mesa, em virtude das mudan-ças naturais na intensidade de per-cepção do sabor; • Atenção à mastigação adequada dos alimentos que ajuda a perce-ber melhor o sabor dos alimen-tos, evitando o exagero no uso dos temperos;• Estar atento à temperatura de consumo dos alimentos. Tempera-turas muito quentes ou muito frias devem ser evitadas porque pode haver mais sensibilidade térmica;• Apresentar as refeições de forma atrativa à mesa.

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Pequenos e benéficos para a saúde

Sementes, grãos e cereais tem se tornado os grandes heróis da ali-mentação saudável. Ricos em fi-bras e nutrientes são benéficos para o nosso organismo e estão presentes em vários alimentos que além de saciar a fome e repor as energias.

Por não serem submetidos ao pro-cesso de refinamento, os grãos integrais, preservam em sua com-posição as fibras e boa parte dos nutrientes, principalmente vitam-inas e minerais. Segundo a nutri-cionista e coordenadora do Mundo Verde Flávia Morais, as fibras não são digeridas e, passam intactas pelo trato gastrintestinal. “Elas ga-rantem o bom funcionamento in-testinal e auxiliam no controle das taxas de colesterol, glicose e trigli-cérides sangüíneos.

Geram a sensação de saciedade, são excelentes fontes de anti-oxidantes, auxiliam na prevenção de doenças cardiovasculares e previnem o envelhecimento pre-coce da pele”, destaca.

Exemplos atuais que se tornaram grandes aliados da boa alimenta-ção são a quinoa e o amaranto. De acordo com a nutricionista, a qui-noa é um grão isento de glúten, fonte de zinco, cálcio, ferro, potás-sio, magnésio, manganês, vitamina B2, vitamina E, proteínas, ôme-ga-3, ômega-6, vitaminas, minerais e fibras. “Ela atua na redução do colesterol, dos triglicerídeos e da glicose sangüíneos. Contribui para o bom funcionamento intestinal”. Consumido por atletas e vegeta-rianos, devido ao seu considerável teor protéico, é também indicada para idosos, crianças, gestantes e pessoas com baixa resistência imu-nológica.

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Além disso, tem sido muito usada na culinária contemporânea. A chef Isabella Christo utiliza para compor vários pratos, substituindo o arroz e como ingrediente em saladas. “A quinoa está em alta na alimentação, principalmente por quem procura uma alimentação saudável. Utilizo no meu dia-dia e quem prova, ado-ra”, afirma.

O amaranto é rico em proteínas, fibras, vitaminas e minerais, como cálcio, ferro e zinco. A chef destaca que o amaranto é super nutritivo, porém, menos conhecido que a quinoa.

“Ainda é difícil encontrar o ama-ranto, por isso, poucas pessoas conhecem. Mas eu indico, é super nutritivo”, garante.

Flávia destaca que os grãos con-tribuem também para a saúde cardiovascular, reduzindo o coles-terol e auxiliando na prevenção e tratamento da prisão de ventre. Ela comenta, ainda, que os grãos inte-grais são alimentos muito versáteis e que podem ser incluídos em di-versas preparações, como receitas de bolos, cookies e tortas.

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