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Governança de sistemas de MPMEs em clusters industriais
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Governança de sistemas de MPMEs em clusters industriais
Wilson SuziganRenato GarciaJoão Furtado
Março de 2002
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 2
Estrutura do trabalhoGovernança de cadeias e sistemas locais
cadeias de produção e governança governança em cadeias globais governança local pública e privada
Evidências empíricas (3 casos): calçados masculinos (Franca), calçados infantis (Birigui) e móveis (Votuporanga)
Conclusão e sugestões de políticas
![Page 3: Governança de sistemas de MPMEs em clusters industriais](https://reader036.fdocumentos.com/reader036/viewer/2022082817/56812a84550346895d8e1b4b/html5/thumbnails/3.jpg)
11/mar/2002 Governança de sistemas locais 3
Cadeias de produção e governança
Relações entre as empresas formação de cadeias de produção presença de assimetrias nas relações
Resultado: conformação de sistemas hierarquizados
(Markussen: hub-and-spoke) raramente são verificadas relações entre
“iguais” (distritos italianos nos 80s)
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 4
Governança de cadeias globais dirigidas pelo comprador
Grandes compradores internacionaisgovernam a
relaçãoimpõem seus
interesses às empresas subcontratadas
Produtores locaissubcontratados
dos compradoresdesenvolvimento
na produção (e não em ativos comerciais ou desenvolvimento de produto)
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 5
Governança local e upgrading em cadeias globais
Forma de governançaDesenvolvimento na
produção
Desenvolvimento na
comercialização
Iniciativas coletivas Centro tecnológico local Consórcio de exportação
Hierarquia (hub-and-
spoke)
Atividades de P&D da
empresa-líder local
Abertura de novos
mercados pela empresa-
líder local
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 6
Governança local pública e privada
Políticas públicas assistência e serviços aos produtores promoção do desenvolvimento local
Governança privada associações de classe agências locais de desenvolvimento empresa-líder (hub-and-spoke)
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 7
Indústria de calçados - FrancaEstrutura produtiva
segundo maior pólo produtor heterogeneidade produtiva Grandes empresas
comandam a cadeia localdetém marcas e canais de comercialização no
mercado
Pequenas empresassubcontratadas das empresas maioreselevada mortalidade
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 8
Indústria de calçados - Franca
Mercado externo: participação em cadeias globais com subordinação aos grandes compradores internacionais; dificuldades de desenvolvimento de produtos, marcas e canais de comercialização
Mercado interno: empresas com redes e marcas próprias de comercialização, melhor capacitadas no desenvolvimento de produtos
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 9
Calçados infantis - Birigui
Estrutura produtiva terceiro maior pólo produtor (250
empresas) presença de algumas grandes empresas
líderes com redes de subcontratação grande número de MPMEs (60% da
produção) Predominância de materiais sintéticos Produção quase toda para mercado interno
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 10
Birigui: iniciativas coletivas
Consórcio de exportação (APEMEBI) com apoio da Apex
Informações de mercado: Pesquisa & Produto organização coletiva - e privada coleta de informações de tendências de
moda e lançamentos de produtos no exterior repasse (a custos baixos) dessas
informações às empresas - inclusive de pequeno porte
outros serviços prestados às empresas
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 11
Indústria de móveis - Votuporanga
Estrutura produtiva mais de 80 empresas em Votuporanga e
cerca de 400 na região presença de empresas de diversos
portesAções conjuntas e cooperação
desenvolvimento de formas de cooperação informal entre as empresas
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 12
Indústria de móveis - Votuporanga
Ações conjuntas deliberadas início: projeto country - Sebrae 1991 criação da AIRVO contratação Agente Coordenador (1993) Ações mais importantes: gestão
empresarial, programa qualidade total, curso tecnologia moveleira, centro tecnológico e de formação profissional (CEMAD)
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 13
Conclusão e Sugestões de Políticas
Os três casos são híbridos: #s segmentos produtivos e formas de governança
inserção em cadeias globais dificulta capacitação produtores locais (Franca)
governança local privada e pública é muito importante em clusters não inseridos em cadeias globais (Birigui e Votuporanga)
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 14
Sugestões de políticas
Princípios gerais: estimular iniciativas coletivas; adequar infra-estrutura física e oferta de serviços especializados; intensificar fluxos de conhecimentos especializados; fortalecer capacidade de aprendizado das empresas, sobretudo MPMEs
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 15
Sugestões de políticas (cont.)
Contratar agente coordenador localFacilitar criação de novas empresasIntensificar atividades internas P&DCriar centro tecnológico, de serviços e
de formação profissionalEstimular suprimento de serviços
especializados intensivos em conhecimento
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11/mar/2002 Governança de sistemas locais 16
Sugestões de políticas (cont.)
Promover implantação de programas de gestão empresarial e da qualidade, inclusive de fornecedores, introdução de padrões/normas técnicas, certificações
estimular utilização de instrumentos de proteção à inovação
criar sistemas de informação sobre conhecimentos específicos ao SPL