GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO - … · Paulo Guilherme de Campos Romilda de Jesus Souza Santos...

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Governador do Estado de São Paulo

GERALDO ALCKMIN

Secretário de Desenvolvimento Social

FLORIANO PESARO

Secretária Adjunta

MARINA BRAGANTE

Chefe de Gabinete

MENDY TAL

Coordenadora Estadual de Políticas sobre Drogas

GLEUDA SIMONE TEIXEIRA APOLINÁRIO

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

Agenda Desenvolvimento Global

HAROLDO MACHADO FILHO

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIALPNUD – PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO

COORDENADORA ESTADUAL SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONALRita de Cássia Quadros Dalmaso

COORDENADORA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIALLigia Rosa Rezende Pimenta

COORDENADOR ESTADUAL DE GESTÃO ESTRATÉGICAJoão Rafael Calvo da Silva

DIRETORA EXECUTIVA DA ESCOLA DE DESENVOLVIMENTO SOCIALMaria Isabel Lopes da Cunha Soares

Equipe Organizadora

Roma Pitombo Di MonacoMurilo Lemos de Lemos

Claudia Barone Diniz

Equipes Técnicas

Coordenadoria de Políticas sobre Drogas do Estado de São Paulo - COEDPrograma Recomeço: uma vida sem drogas

Gleuda Simone Teixeira ApolinárioAristides Gonçalves da Silva

Claudemir Lucio Moraes dos SantosHélio Lélis Leite

Márcia Francine de Vasconcelos SantosMaria Shirabayashi de Castro Porto

Pamela LeonardoRoma Pitombo Di Monaco

Silvana Maiéski

GGE – Grupo de Gestão Executiva Programa RecomeçoEduardo Betenjane Romano – Secretaria Estadual de Segurança Pública

GT Recomeço FamíliaCleide Regina Delgado – DRADS BotucatuElaine Aparecida Empke – Drads Campinas

Eliana Borges Gonçalves Rodrigues da Silva – DRADS São Jose do Rio PretoPaulo Henrique Bonfim Xavier – DRADS MaríliaSocorro Viviane Batista – DRADS Ribeirão Preto

Sonia Maria de Carvalho – DRADS Sorocaba

FEBRACT – Federação Brasileira de Comunidades Terapêuticas Ana Cristina Sobrinho Lucas Roncati Guirado

Marcos Luiz CorreaMaria Inez Andrade Rosa Franco de Moraes

Natália Maria GarciaRogério Adriano Basso

Wanderson Salu

Gabinete do SecretárioAndrea Cristina M. Magalhaes

Murilo Lemos de Lemos

DRADS BarretosMaria lzildinha Dias Dionísio

DRADS BauruMaria Perpetua Brandao Farias

DRADS Santo AndréMauralis da Silva Selan

DRADS SantosJucimara Dias Araújo Rodrigues

DRADS CapitalCamille Aguiar

Departamento de Recursos Humanos - DRHFernanda Silva de Oliveira Santos

Maria Lucia Pereira Azevedo

Coordenadoria de Administração Financeira e Contratos - CAFCRicardo W. G. Felleger Eliana Lessa Teixeira Lauane Alves Salazar

Maria de Lourdes Oliveira Silva

Departamento de Comunicação Institucional - DCIDenise M. Valsechi Púlici

Gustavo C. PalladiniKeila C. Silva

Luís Vicente Pereira

Departamento de Administração - DAEdna Gomes da Costa

Paulo Guilherme de CamposRomilda de Jesus Souza Santos

Departamento de Normatização e Informática - DNIIgor Rebelo Torres da Silva

Fabio Bozzolan

Centro de Vistoria e Obras - CVORafael Paronetto Linczender

Coordenadoria Estadual de Assistência Social - CASCamila Jorge do Amaral

Coordenadoria Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional - COSANVivaleite / Bom Prato

Gabrielle KassebRenata Prado de Lima Lopes

Coordenadoria Estadual Desenvolvimento Social – CDSFamília Paulista

Monica Rodrigues Silva Laís A. Denubila

Sueli Barros Pereira Fernanda Costa Barreto Amanda Garcia Silva

Andrea Terumi Okida Shimura Arlete F. Graciano Fernandes

Fabiana Tock

Coordenadoria Estadual de Gestão Estratégica – CGEJoão Jorge Dér Filho

Nayara de Souza AraújoShirley de Medeiros Dantas

Escola de Desenvolvimento Social – EDESPAntônio Carlos Gonçalves

Claudia Barone Diniz Marcia Rodrigues da Silva

Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONDECACristina Lenice Dantas

Conselho Estadual de Assistência Social - CONSEASJoão Carlos Bertoni

Moisés Castro

PNUD – Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoCoordenador - Residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil

e Representante - Residente do Programa das Nações Unidaspara o Desenvolvimento (PNUD)

Niky Fabiancic

Diretor de País do PNUD no Brasil Didier Trebucq

Representante-Residente Assistente para Programa

Maristela Baioni

Assessor Sênior para o ProgramaHaroldo de Oliveira Machado Filho

Analistas de Programa Erica Massimo Machado

Maria Teresa Amaral Fontes

Assistente de ProgramaCarime Soares Guiotti

Assistente de Desenvolvimento Sustentável

Amanda Barroso Lima

Consultora do PNUDMarialina Antolini

O legado dodesenvolvimento sustentável

A transformação da realidade de São Paulo com foco nos Objetivos do Desenvolvi-mento Sustentável (ODS) tem concentrado esforços do governo do Estado. Definida

pela cúpula da ONU, a Agenda 2030 prevê o cumprimento de 17 ODS para a erradicação da pobreza, com equilíbrio nas áreas econômica, social e ambiental.

Avançamos na consolidação daquilo que promete ser o maior desafio de todos os tempos para governos, sociedade civil e iniciativa privada. O compromisso da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo com os ODS foi assumido efetiva-mente com a elaboração do Plano Estadual de Assistência Social (PEAS 2016-2019).

Estamos em consonância com o conceito central dos ODS em nossos programas e serviços, e incorporamos, em nossas ações estratégicas, nove dos 17 objetivos: erra-dicação da pobreza; fome zero e agricultura sustentável; saúde e bem-estar; igualda-de de gênero; trabalho decente e crescimento econômico; redução de desigualdades; cidades e comunidades sustentáveis; paz, justiça e instituições eficazes; parcerias e meios de implementação.

Exemplos bem-sucedidos de iniciativas paulistas suscitaram o interesse de países que estão na lista dos mais desenvolvidos do mundo. O Programa São Paulo Amigo do Idoso, instituído pelo governador Geraldo Alckmin e que adota conceitos do envelheci-mento ativo da ONU, já atraiu a atenção da China e do Japão.

No campo da erradicação da extrema pobreza, criamos o Família Paulista, que atua de forma intersetorial no desenvolvimento econômico e social dos núcleos familiares e das comunidades. No combate à fome, ofertamos mais de 170 milhões de refeições por meio do Programa Bom Prato, dentro do qual a “Segunda-feira sem carne” colabora com a diminuição dos gases causadores do efeito estufa.

No Programa Recomeço, somos o Estado com o maior número de vagas para de-pendentes químicos do Brasil, sendo mais de 15 mil internações realizadas com ações efetivas de reinserção social.

É fundamental que governo, sociedade, entidades não governamentais e conselhos criem mecanismos que fortaleçam programas sociais que sintonizem o crescimento eco-nômico com equilíbrio ambiental.

Nosso dever é tornar conhecido o conceito de desenvolvimento social sustentável e garantir transformações reais não só para o nosso país, mas para todo o mundo.

Floriano PesaroSecretário de Estado de Desenvolvimento Social

O “Quebra-cabeça dos ods”, uma ferramenta paraos governos

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil apresenta, neste momento crucial para a implementação da Agenda 2030 e os Objetivos de

Desenvolvimento Sustentável (ODS) no país, o relatório de sistematização das oficinas “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sua aplicação na Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo”.

O relatório apresenta o “Quebra-cabeça dos ODS”, uma ferramenta para a localização dos ODS, cujo objetivo é inspirar governos locais e regionais para a integração da Agenda 2030 em âmbito local. A ferramenta foi aplicada na Secretaria do Estado de São Paulo a fim de iniciar uma conversa mais estruturada sobre a integração dos ODS nas atividades da Secretaria. Os resultados alcançados indicam que essa é uma metodologia que pode ser adaptada a contextos específicos e a necessidades de diferentes cidades e regiões, bem como pode ser apropriada por diferentes atores.

O documento que temos o prazer de apresentar em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo sistematiza os resultados alcançados no contexto de São Paulo e traz reflexões futuras sobre a aplicação das ferramentas apresentadas. O PNUD Brasil espera que o exercício de implementar a Agenda 2030 localmente seja consubstanciado por esta cartilha e as ferramentas apresentadas sejam úteis para a construção de agendas propositivas e comprometidas com a implementação dos 17 ODS em âmbito local por todo o país.

Nos últimos anos, o país vivenciou avanços sociais, econômicos e ambientais consideráveis, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para a implementação dos 17 ODS no Brasil. Ferramentas que pretendem pavimentar esse caminho são extremamente bem-vindas. Espera-se, ademais, que o caso sistematizado sirva de exemplo a ser eventualmente replicado em vários estados e municípios do Brasil, de modo a acelerar uma resposta brasileira coletiva, coerente e integrada às prioridades e necessidades nacionais, no marco dos ODS e dos demais compromissos internacionais.

Nicky Fabiancic (PNUD)Coordenador - Residente do Sistema das Nações Unidas no Brasil

e Representante - Residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)

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RECOMEDAÇÕES

Abaixo, algumas recomendações tanto para a Secretaria de Desenvolvimento Social quanto para a futura replicação e continuidade de ações similares a oficina:

Para a Secretaria de Desenvolvimento Social

- Realizar o monitoramento acerca da integração dos ODS no cotidiano do trabalho dos programas/projetos/atividades das instituições que integraram a oficina;

- Criar uma rede com os participantes das oficinas sobre os ODS que facilite a troca de materiais, ideias e discussões sobre a temática e sua aplicação.

- Incentivar os participantes para que eles de fato levem o ODS para sua prática diária no trabalho, dando continuidade ao processo de criação de metas e indicadores que se relacionem com a Agenda 2030, e façam o monitoramento e a avaliação desse processo, compartilhando resultados com a rede;

- Compartilhar com os participantes os achados da sistematização, buscando dar continuidade e incentivando o debate sobre o tema;

- Formar multiplicadores desse conhecimento para que ações como essa possam acontecer de maneira mais frequente em instituições diversas.

Para futuras replicações da oficina

- Realizar o processo de avaliação da oficina imediatamente ao fim da atividade, tan-to entre os participantes quanto entre coordenadores/palestrantes. Dessa forma, evita-se a evasão nas respostas, uma vez que grupo se encontra todo reunido. Recomenda-se, ainda, elaborar uma avaliação mais concisa e direta;

- Com o objetivo de facilitar o processo de sistematização e manter um arquivo para consultas posteriores, elaborar ferramentas para preenchimento pelos participantes ao longo da oficina, por exemplo, uma folha já estruturada para cada grupo preencher os achados nos três passos da dinâmica;

- Quando possível, dar preferência a espaços que não possuam o formato de auditó-rio, uma vez que este dificulta a reunião dos grupos.

“Esse exercício é muito novo, essa dinâmica de tentar trazer o Programa para um tema principal e discutir os Objetivos e as metas. É um exercício interessante, rico, mas ele dá uma abertura para reflexão que a gente até então não tinha. Eu diria que a gente conseguiu de fato atingir o objetivo, que era esse, trazer essa reflexão para o Programa Recomeço enquanto política pública, de como ele vai interferir de fato na maneira como vamos transformar a vida das pessoas.”

Participante da Oficina - Dia 1

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Considerações

Oficinas sobre os ODS, com uma metodologia dinâmica e imersiva, como as duas realizadas com servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de

São Paulo, são ferramentas poderosas de divulgação da Agenda 2030. Os participantes da oficina saem com um entendimento do que são os Objetivos, seu contexto, suas pos-sibilidades, e, mais importante, percebem que é possível levar esta Agenda para o seu trabalho diário, integrando-a em suas atividades/programas/projetos.

A importância do planejamento de ações de monitoramento e avaliação de todas as atividades e projetos também fica clara com a oficina. Os participantes percebem que, para conseguir integrar os ODS no cotidiano, é preciso metas, indicadores, ferramentas diversas de acompanhamento da ação. E, para isso, é necessário um planejamento cui-dadoso, um monitoramento periódico e a avaliação constante das atividades. A oficina, portanto, além de divulgar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, também tra-balha com os participantes a importância de metodologias de monitoramento e avaliação para o sucesso de programas e projetos.

“Gostei muito de poder identificar os ODS com aquilo que a gente faz, ou que gostaria de fazer, de melho-rar nos nossos programas, projetos e serviços. Isso está interligado. Temos que identificar essa questão holística em todas as áreas. A gente conseguiu fazer isso nos exercícios propostos. Nos permitiu também rever muitas coisas do nosso trabalho.”

Participante da Oficina - Dia 2

As duas oficinas com a Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo tiveram uma característica diferente que ajuda a perceber como organizar a oficina de acordo com o que se deseja alcançar: na primeira oficina, todos os participantes integravam um mesmo Programa (Recomeço). Para eles, então, este foi um dia de rever, repensar e pla-nejar o projeto no qual eles trabalham diariamente. Com a carga cotidiana de trabalho, muitas vezes as atividades de planejamento ficam em segundo plano. Assim, um momen-to no qual os integrantes de determinada atividade podem se reunir para refletir e avaliar o trabalho é de extrema riqueza e traz bons frutos para o Programa em si. Daí podem surgir novas ideias, serem encontradas e revistas falhas de execução e planejamento etc. Já na segunda oficina, todos os participantes integravam a Secretaria, mas pertenciam a setores diferentes. Foi o momento então de visualizar a instituição como um todo, entender os programas e projetos que muitos até conheciam, mas não tinham certeza de como fun-cionava. Os gestores ali presentes puderam compreender de uma forma mais completa

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Nesse caminho, é importante que se busquem alternativas para garantir que a apren-dizagem trazida pela formação não fique apenas na teoria ou se perca assim que a forma-ção acabe. É preciso que ela seja de fato levada para dentro das instituições/programas/projetos, fazendo com que as pessoas integrem no seu trabalho cotidiano a Agenda 2030. A criação de redes de trocas de informação sobre os ODS pode contribuir neste processo.

Multiplicar a realização de oficinas como essa é uma maneira eficaz de ampliar o conhecimento e a divulgação do ODS. Dessa forma, o PNUD Brasil poderia planejar a ca-pacitação de pessoas ligadas ao governo em suas diferentes esferas (municipal, estadual, federal), à sociedade civil e à iniciativa privada para que elas trabalhem como multiplica-doras da Agenda 2030 dentro de suas instituições.

É fundamental que atividades como essa levem aos participantes a mensagem de que cada um é responsável por uma parte no processo de desenvolvimento do mundo em que vivemos. Assim, o cumprimento dessa Agenda, que propõe uma sociedade mais justa e solidária, depende de cada um de nós. Não haverá mudança se não for por meio da participação das pessoas, na tomada ativa da transformação que se deseja alcançar.

“Hoje a gente tem que ter essa visão mais ampla sobre a Secretaria, mas tem que saber também o que a gente pode fazer no nosso dia a dia. Tem que ser um processo contínuo. O que a gente fez aqui continua. Vamos para o monitoramento, ter outros encontros para aprofundar a discussão sobre as metas, os indi-cadores. Não só isso, mas os espaços de convivência mesmo. A gente tem que fazer isso, tem que integrar.”

Participante da Oficina - Dia 2

“O que me encanta nos ODS, que já me encantava nos ODM, é que a gente pensa em uma agenda para o mundo. Se a gente conseguir cumprir os 17 pontos que estão ali, a gente tem um mundo melhor. Mas quem é que faz isso? Não é o super-homem que vai descer aqui e limpar as águas, distribuir comida... É a gente que faz. E vocês viram isso na prática hoje, como isso funciona no seu dia a dia. Se todo mundo conseguir colocar um pouquinho dos ODS no planejamento, a gente consegue juntos mudar o mundo. A gente muda o mundo com o nosso trabalho todos os dias.”

Participante da Oficina - Dia 2

e ampla o trabalho desenvolvido pela Secretaria e o papel de cada um. Voltando para o trabalho diário, eles podem utilizar o conhecimento adquirido durante as oficinas para levar os ODS para cada diferente setor que compõe o órgão.

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SUMÁRIO

Introdução

Objetivos de DesenvolvimentoSustentável

PNUD e a Secretariade Desenvolvimento Social

Oficinas

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INTRODUÇÃO

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), em parceria com a Se-cretaria de Desenvolvimento Social do Governo do Estado de São Paulo, realizou nos

dias 29 e 30 de setembro de 2016 duas oficinas sobre a transição dos Objetivos de Desen-volvimento do Milênio (ODM) para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e sua aplicação nas ações, programas e projetos desenvolvidos pela Secretaria. A atividade teve como objetivo apresentar os ODS, familiarizando os servidores com a nova Agenda, e de-senvolvendo o debate acerca de como os ODS podem se integrar nas práticas da Secretaria.

No dia 29, participaram da oficina os gestores do Programa Recomeço – Uma vida sem drogas. No dia 30, servidores de diferentes áreas da Secretaria integraram a forma-ção, incluindo gestores dos Programas Vivaleite, Família Paulista e Bom Prato. As oficinas aconteceram na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo. O presente relatório traz a sistematização dessas oficinas.

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELOs Objetivos de Desenvolvimento Sustentável fazem parte da agenda global adotada du-

rante a Cúpula das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, em 2015, após de mais três anos de discussão e participação de múltiplos atores. Composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030, a Agenda é “um plano de ação para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade1”, adotado pelos 193 países-membros das Nações Unidas.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que compõem a Agenda são:

Erradicação da PobrezaAcabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares

Fome zeroAcabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria danutrição e promover a agricultura sustentável

1 Fonte: Agenda 2030, documento completo em português.Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2015/10/agenda2030-pt-br.pdfAcesso em 06 out. 2016.

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boa saúde e bem-estarAssegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades

Água limpa e SaneamentoAssegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos

educação de qualidadeAssegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos

energia acessível e limpaAssegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessívelà energia para todos

igualdade de gêneroAlcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulherese meninas

emprego digno e crescimento EconômicoPromover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

Indústria, Inovação e InfraestruturaConstruir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação

Redução da DesigualdadesReduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles

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Vida debaixo d´ÁguaConservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável

vida terrestreProteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e rever-ter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidades

Consumo e Produção Responsáveis Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

Paz, Justiça e Instituições EficazesPromover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sus-tentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

Parcerias e Meios de ImplementaçãoFortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

Os ODS englobam ações em três dimensões – social, ambiental e econômica – e são fundamentados sobre as bases estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) – agenda adotada entre 2000 e 2015, buscando completar o trabalho deles e responder aos novos desafios trazidos pelo crescimento populacional e tecnológico. O documento da Agenda 2030 afirma que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Cidades e Comunidades SustentáveisTornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

Combate às alterações climáticasTomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos

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PESSOASErradicar a pobreza e a fome de todas as maneiras e garantir

a dignidade e a igualdade

PROSPERIDADEGarantir vidas prósperas e plenas, em harmonia coma natureza

PAZPromover sociedades

pacíficas, justase inclusivas

PARCERIAS Implementar uma agenda por meio de uma parceria global sólida

PLANETA Proteger os recursos naturais e o clima do nosso planeta para as geraçõesfuturas

são uma jornada conjunta e busca garantir que “ninguém seja deixado para trás”.Os Objetivos e metas contidos na Agenda 2030 buscam estimular ações para as

seguintes áreas: (1) Pessoas – Acabando com a pobreza e fome, e garantindo que todos os seres humanos tenham as condições para realizar seu potencial; (2) Planeta – Protegendo o planeta da degradação por meio da gestão sustentável dos recursos; (3) Prosperidade – Assegurando que todas as pessoas possam desfrutar de uma vida próspera em harmonia com natureza; (4) Paz – Promovendo sociedades pacíficas, justas e inclusivas; e (5) Parce-ria – Mobilizando os meios necessários para implementar esta Agenda.

Para que esta nova Agenda de desenvolvimento global tenha efetividade, no entanto, se faz necessário que os diferentes atores sociais a integrem em suas atividades, que ela de fato faça parte do cotidiano de instituições e pessoas por todo o mundo. Nessa busca, incentivar instituições a terem o ODS como peça-chave de seu planejamento é um cami-nho que pode trazer bons resultados.

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PNUD E SECRETARIADE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Em junho de 2016 o Governo do Estado de São Paulo constituiu um Grupo de Trabalho Intersecretarial (GTI) com objetivo de implementar os ODS no âmbito do estado de São

Paulo. A partir dessa sinalização de interesse, a Secretaria de Desenvolvimento Social arti-culou a realização de duas oficinas sobre os ODS e sua aplicação no trabalho realizado pela Secretaria, no âmbito do projeto “Avaliação e aprimoramento da Política Social no Estado de São Paulo” (Projeto BRA/05/018), realizado em uma parceria entre o PNUD e a Secre-taria. A meta principal do projeto é melhorar a eficiência e a eficácia da Política Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social e dos programas de assistência, promoção e desen-volvimento social desenvolvidos no estado. A ideia é aumentar a viabilidade técnica e insti-tucional da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social para que ela cumpra a contento o seu papel de integrar objetivos, metas e programas, identificando os principais públicos e monitorando e avaliando as ações de assistência e desenvolvimento social implementadas no Estado de São Paulo. O projeto busca ainda apoiar a mudança para um novo modelo de gestão, que trabalhe mais a integração entre estado e municípios, descentralizando as políticas e planejando com foco maior nas especificidades de cada região.

A partir dessa parceria e com a implementação da nova Agenda de Desenvolvimento Sustentável, as oficinas sobre os ODS foram pensadas com o intuito de fortalecer o pla-nejamento e a integração da Secretaria de Desenvolvimento Social com os ODS. A ideia central foi apresentar os 17 Objetivos da Agenda 2030 e pensar, de forma conjunta, de que maneira esses objetivos poderiam se integrar às ações desenvolvidas pela Secretaria. Assim, participaram da formação gestores de diversos setores e áreas, incluindo os res-ponsáveis pelas seguintes políticas:

• PROGRAMA RECOMEÇO: UMA VIDA SEM DROGAS

O Programa Recomeço – Uma vida sem drogas tem por objetivo proporcionar condições para uma vida saudável e digna, auxiliando os dependentes químicos, suas famílias e comuni-dade a trilharem da melhor maneira possível o caminho para a recuperação. Sendo sua meta proporcionar uma rede de serviços referenciados nos territórios com estratégia de atuação em todas as fases da recuperação, atuando para promover, articular e executar ações em 05 eixos temáticos: Prevenção, Tratamento, Reinserção Social (Recomeço Família/ Qualificação Profissional/Acolhimento Social nas Comunidades Terapêuticas), Controle e Requalificação dos Territórios Degradados nas Cenas de Uso e Acesso à Justiça e à Cidadania.

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A COORDENADORIA DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS – COED é responsável por organi-zar as políticas e ações de enfrentamento as drogas no Estado de São Paulo e tem como seu principal eixo de trabalho a coordenação executiva do Programa Recomeço – Uma vida sem drogas, que promove ações intersecretariais, com as Secretarias da Saúde, Educação, Segu-rança Pública e Justiça e Cidadania, voltadas ao cuidado integral, apoio socioassistencial e tratamento médico aos dependentes de substâncias psicoativas, suas famílias e comunidade.

• PROGRAMA FAMÍLIA PAULISTA

O Programa Família Paulista é uma estratégia do Governo do Estado de São Paulo para o enfrentamento da extrema pobreza que tem por objetivo apoiar os municípios para a articulação intersetorial, a maior eficiência dos programas de transferência de renda e a melhoria no atendimento da rede de serviços local. Para isso, desenvolve e implementa uma metodologia de gestão integrada e sistêmica que, aliada à uma abordagem prática, promove, em coautoria com a gestão municipal, famílias e comunidade, a identificação de problemas locais e a construção de soluções públicas territorializadas/projetos para o atendimento às famílias em vulnerabilidade social.

• PROGRAMA BOM PRATO

O Programa “BOM PRATO” é um programa de segurança alimentar do Governo do Estado de São Paulo, criado em dezembro de 2000 com objetivo propiciar ao público alvo do Pro-grama uma alimentação de qualidade, de alto teor nutritivo a preço acessível e, não obstante, amenizar a carência nutricional da população assistida, melhorando suas condições de vida e promovendo, de forma paralela, a segurança alimentar e o resgate a cidadania. A rede de res-taurantes do Programa conta atualmente com 52 unidades (22 na Capital, oito na Grande São Paulo, seis no litoral e 15 no interior). São servidas diariamente 84 mil refeições2.

• PROGRAMA VIVALEITE

O Programa Vivaleite é o maior programa de distribuição gratuita de leite pasteuri-zado do Brasil. Criado pelo Governo do Estado em 1999, distribui anualmente 81 milhões de litros de leite enriquecido para crianças e idosos em situação de insegurança alimentar e vulnerabilidade social. Atualmente, cerca de 450 mil famílias recebem este comple-mento alimentar. Cada beneficiário recebe 15 litros de leite por mês, com teor de gordura mínimo de 3%, enriquecido com ferro e vitaminas A e D. A distribuição é feita por meio de entidades parceiras e o projeto cobre 100% do estado3.

• GESTÃO DO TRABALHO NO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

A gestão do trabalho influencia decisivamente na melhoria dos serviços socioassistenciais prestados à população. Assegurar que os trabalhadores da área estejam efetivamente integra-dos e engajados em seus processos de trabalho e alinhados com os resultados desejados é fundamental para o efetivo avanço na implementação do Sistema Único de Assistência Social.

2 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. Disponível em: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/bomprato.

3 Fonte: Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.Disponível em: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/portal.php/vivaleite

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Neste sentido, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de São Paulo pauta sua política de Gestão de Pessoas dentro da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos (NOB/RH). Editada em 2006, ela estabelece os seguintes parâmetros gerais para a gestão do trabalho na área da Assistência Social - englobando todos os trabalha-dores do SUAS, órgãos gestores e executores de ações, serviços, programas, projetos e benefícios da Assistência Social, inclusive quando se tratar de consórcios públicos e entidades e organizações da assistência social:

• Princípios e Diretrizes Nacionais para a gestão do trabalho no âmbito do SUAS.• Princípios Éticos para os Trabalhadores da Assistência Social.• Equipes de Referência. • Diretrizes para a Política Nacional de Capacitação. • Diretrizes Nacionais Para os Planos de Carreira, Cargos e Salários. • Diretrizes para Entidades e Organizações de Assistência Social. • Diretrizes para o co-financiamento da Gestão do trabalho. • Responsabilidades e Atribuições do Gestor Federal, dos Gestores Estaduais, do Gestor do Distrito Federal dos Gestores Municipais para a Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS. • Organização do Cadastro Nacional de Trabalhadores do SUAS – Módulo CADSUAS. • Controle Social da Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS.• Regras de Transição.

A presente gestão da Secretaria de Desenvolvimento Social coloca como meta e desafio não apenas implementar os preceitos da NOB/RH, mas que eles também estejam alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Nesse sentido, houve uma grande sinergia entre as equipes envolvidas nesses dois dias de atividades, buscando inserir os ODS no contexto do trabalho do SUAS em São Paulo. Processos como elaboração e revisão de Planos de Carreiras – alinhando-os com as políticas de Recrutamento & Seleção, Gestão do Desempenho, Capacitação & Desenvolvimento e Dimensionamento da Força de Trabalho – gestão de equipes e ações de Qualidade de Vida e melhoria do Ambiente de Trabalho tem muito a ganhar qualitativamente quando a eles se agregam os ODS.

Os funcionários da Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo (SEDS) participaram, nos dias 29 e 30 de setembro de 2016, de uma série de oficinas elaboradas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para o estudo dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) dentro dos programas e ações da Secretaria.

O intuito das oficinas foi familiarizar os servidores com os ODS e provocar discussões de como trazer esses Objetivos para a realidade e o dia-a-dia da Secretaria. No dia 29, foi a vez dos servidores ligados ao Programa Recomeço: Uma Vida sem Drogas e, no dia 30, as ações envolveram todos os departamentos e coordenadorias da SEDS.

“Não pouparemos esforços para incluir os ODS em cada ação da Secretaria de De-

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senvolvimento Social. Por meio de programas como Família Paulista, Renda Cidadã, Ação Jovem, São Paulo Amigo do Idoso, Bom Prato, Vivaleite e o pioneiro Recomeço, entre ou-tros, tentamos fazer com que as políticas sociais rompam com o paradigma da beneme-rência e da boa vontade, e alcancem cada vez mais as metas e os objetivos previstos nos ODS, como prevê o nosso Plano Estadual de Assistência Social (Peas 2016-2019) ”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.

A Coordenadora Estadual de Políticas Sobre Drogas (COED), Gleuda Apolinário, a qual está ligado o Recomeço, reforçou o empenho do secretário Floriano Pesaro em alinhar os ODS com as políticas públicas da Secretaria de Desenvolvimento Social. “É a primeira vez que o PNUD faz este trabalho com uma secretaria de Estado e com um Programa, como é o caso do Recomeço. Daí a importância de estarmos totalmente alinhados”, disse.

A coordenadora de Desenvolvimento Social, Ligia Pimenta, lembrou a importância dos ODS na política de desenvolvimento social e no fortalecimento do Sistema único da Assistência Social (SUAS). “Os ODS nos dão a certeza das multidimensões com as quais devemos trabalhar para que a pobreza seja se fato erradicada do País e do mun-do”, comentou.

Nos dois dias de trabalho, foi feita uma abertura com Haroldo Machado Filho, as-sessor do PNUD no Brasil, e um histórico do surgimento dos ODS. “Tivemos algumas mudanças, mas a principal delas é a integração de três dimensões: social, econômica e ambiental do desenvolvimento social sustentável”, esclareceu.

Os ODS substituem os Objetivos do Milênio (ODM), que, no Brasil, ficaram conhe-cidos como 8 Jeitos de Mudar o Mundo, criados pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000. Integram 70 países, com prazo de 15 anos para o cumprimento das metas. Conhecida como Agenda 2030, os ODS contemplam 17 objetivos e 169 metas. A erradicação da pobreza e um modelo de mundo mais sustentável estão entre seus temas principais de discussão.

Para o assessor do PNUD, umas das principais mudanças que os ODS trazem para o setor público é com relação ao financiamento. “As parcerias serão de fundamental impor-tância para a obtenção de recursos de financiamento”, alertou.

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Site da Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo

Link: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/lenoticia.php?id=3162 Título: PNUD realiza oficina com foco nos ODS para funcionários das SEDS

Site da Secretaria de Desenvolvimento Social de São Paulo

Link: http://www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br/fotos.php?sid=72157674727169495 Título: PNUD realiza oficina com foco nos ODS para funcionários das SEDS (Galeria de Fotos)

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Palestra sobre ODS – Haroldo Machado Filho

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Dinâmica Quebra-Cabeças ODS

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9h - 9h30

9h30 - 10h

10h - 10h45

10h45 - 11h45

11h45 - 12h10

12h10 - 13h30

13h30 - 13h40

13h40 - 14h40

14h40 - 15h10

15h10 - 16h10

16h10 - 16h40

16h40 - 17h30

Café da manhãAbertura Institucional, apresentação dos participantes e pactuação das regras de convivênciaApresentação dos ODS e perguntasDinâmica para alinhamento do ODS (discussão em grupo – salas de apoio)Apresentação dos resultados dos grupos (plenária)AlmoçoDinâmica para alinhamento das metas (plenária)Dinâmica para alinhamento das metas (discussão em grupo – salas de apoio)Apresentação dos resultados dos grupos (plenária)Discussão sobre os indicadores de cada meta (discussão em grupo – salas de apoio)Apresentação dos resultados dos grupos (plenária)Comentários finais e encerramento

Na abertura da atividade, Haroldo Machado Filho, do PNUD Brasil, apresentou uma palestra com cerca de quarenta minutos de duração sobre os ODS. Informações sobre os ODM e as conquistas e desafios entre 2000 e 2015, a transição para os ODS, o processo participativo de construção da agenda 2030, o novo contexto global contemplado pelos ODS, entre outros dados, foram trazidos, criando um ambiente com informações em qua-lidade e quantidade para gerar o debate posterior.

Um dos principais destaques da apresentação foi a relevância da integração no entendimento dos ODS: as diferentes dimensões e objetivos estão interligados e a conquista de um Objetivo só é alcançada de maneira plena na medida em que os outros também se desenvolvam. Assim, a análise dos ODS e seu encaixe na realidade do grupo/projeto/programa/ação desenvolve uma narrativa que é particular, mas sempre interliga os diferentes Objetivos. Os slides utilizados na palestra estão disponíveis no anexo 3.

A partir da palestra, deu-se início à dinâmica,

OFICINASAs oficinas seguiram um roteiro único nos dois dias e foram baseadas na “Dinâmica do

Quebra-Cabeça: Encaixando os ODS na Minha Realidade”. A programação oficial das oficinas se deu de acordo com o roteiro abaixo, com adaptações nos horários e duração de cada atividade a partir das necessidades detectadas durante a execução:

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dividida em três passos: 1) na primeira fase os participantes, divididos em grupos e uti-lizando como ferramenta o quebra-cabeça dos ODS, deveriam identificar qual dos 17 Objetivos mais se identificava com o trabalho da área/projeto/programa ao qual estavam vinculados e, a partir dele e tendo como perspectiva a integralidade e a interconexão entre os ODS, identificar os demais Objetivos relacionados ao trabalho realizado; 2) na segunda fase, os grupos foram convidados a manter o foco nas metas relacionadas ao ODS que eles elencaram como principal para o trabalho, relacionando-as com o trabalho desenvolvido por eles no dia-a-dia, sugerindo adaptações e seguindo para as metas dos outros Objetivos, caso o tempo permitisse; 3) na última etapa, os indicadores estavam em destaque, uma vez que os grupos debateram quais indicadores ideais e/ou disponíveis se encaixariam para avaliação do alcance das metas debatidas na fase anterior. Os parti-cipantes foram orientados para cada fase da seguinte forma:

A Dinâmica do Quebra-Cabeça: Encaixando os ODS na Minha Realidade

Passo 1

Encaixando os objetivosEm grupo, identifique o principal problema e as causas associadas a ele.

Perguntas orientadoras- Qual é o problema central que queremos solucionar?- Quais ODS estão relacionados às causas do problemacentral identificado?

Em ResumoOs ODS mostram os nossos problemas sob uma perspectiva sistêmica.Há uma narrativa importante conectando todos à nossa realidade.

Passo 2

Encaixando as metasDiscuta quais mudanças devem ser provocadas para solucionar o problema identificadoe quais seriam as metas dos ODS a serem alcançadas para solucionar o problemana sua integralidade.

Perguntas orientadoras- Quais metas dos ODS estão relacionadas de forma direta ao problema identificado?- De que maneira essas metas podem ser aplicadas ou adaptadas a minha realidade local?

Em resumoAs metas dos ODS são instrumentos de planejamento, monitoramento e avaliação.Discuti-las é compreender como nossa aspiração de mudança local está conectadaao movimento global para o alcance do desenvolvimento sustentável

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Abaixo, são apresentados os principais pontos levantados pelos grupos em cada passo da dinâmica, nas duas oficinas. No primeiro dia de oficina, todos os grupos debate-ram o Programa Recomeço, uma vez que os participantes eram vinculados àquele Pro-grama. Já no segundo dia, três grupos discutiram respectivamente os programas Família Paulista, Bom Prato e Vivaleite e o quarto grupo trabalhou como tema central a gestão do trabalho na Secretaria de Desenvolvimento Social.

DIA 1

Programa RecomeçoNúmero total de participantes: 40 Grupos: Vermelho, Verde, Azul/Amarelo e Laranja/Roxo

DIA 2

Servidores da Secretaria de Desenvolvimento SocialNúmero total de participantes: 41 Grupos: Família Paulista, Vivaleite, Bom Prato e Gestão.

PASSO 1 – ENCAIXANDO OS OBJETIVOS

Para este primeiro passo os grupos se dividiram e cada um ocupou uma sala. No primeiro dia de oficina, os grupos foram divididos previamente, por cores. Por causa da ausência de alguns servidores, a atividade, que contaria inicialmente com seis gru-pos, foi desenvolvida com quatro. Como todos os participantes integravam o Programa Recomeço, a dinâmica teve foco nesta ação. Já no segundo dia de oficina, como os servidores estavam vinculados a diferentes áreas da Secretaria, foram selecionados três programas com representantes na atividade (Viva Leite, Bom Prato e Família Paulista)

A Dinâmica do Quebra-Cabeça: Encaixando os ODS na Minha Realidade

Passo 3

Discutindo os indicadoresEm grupo, escolham um ODS que considerem fundamental para a compreensão do problema. Discutam possíveis indicadores para as metas do ODS selecionado que viabilizem o monitoramento das ações.

Pergunta orientadora- Como mensurar o que mudou durante e após a execução das atividades planejadas?

Em resumoOs indicadores dos ODS são instrumentos de monitoramento fundamentais. Desenhá-losé traduzir nossa aspiração de mudança para a realidade, de forma a nos manter no caminhodo desenvolvimento sustentável.

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e a área de gestão de pessoas como temáticas dos grupos. Um servidor vinculado a cada uma dessas atividades foi escolhido como “cabeça-de-chave” de cada equipe e os demais participantes ficaram livres para escolher o grupo que gostariam de integrar.

Como relatado, esse primeiro passo consistiu na familiarização com os objetivos. Cada grupo ocupou uma sala e, utilizando o quebra-cabeça do ODS como ferramenta, passou a refletir em conjunto sobre os 17 objetivos e suas relações com o programa/ati-vidade que cada um integrava dentro da Secretaria. Com todas as peças do quebra-ca-beça espalhadas sobre uma mesa, os participantes passaram a debater a essência dos programas/atividades em si, seu alcance, as ações desenvolvidas e a associar essas descobertas aos ODS. Os grupos tiveram entre 30 e 40 minutos para o debate e, em seguida, de volta a sala principal da oficina, cada grupo escolheu um participante para explicar o quebra-cabeça montado por eles.

Neste primeiro passo foi interessante notar como a percepção de que todos os Objetivos estão entrelaçados crescia na medida em que grupo visualizava a atividade que eles desenvolviam no seu dia-a-dia de maneira ampla, na medida em que eles percebiam os reflexos e a influência de diferentes setores em relação àquele que traba-lham diretamente. Os grupos iniciavam o trabalho debatendo um Objetivo, aquele que, de maneira geral, acreditavam estar relacionado de forma mais direta ao trabalho. Deva-gar, encaixavam mais uma ou duas peças no quebra-cabeça. Em pouco mais de meia hora de discussão vários grupos terminaram esse passo com todas ou quase todas as 17 peças encaixadas, explicando o Objetivo “central”, àqueles ligados mais diretamente a ele, e os demais, que se interligavam de maneira indireta.

Outro aspecto interessante deste primeiro passo da dinâmica foi perceber as narra-tivas construídas. Cada grupo construiu uma narrativa única sobre os ODS e sua relação com o programa/atividade. Mesmo no primeiro dia, quando todos os grupos debateram o mesmo programa, o Recomeço, as narrativas foram diferentes. Neste caso, a peça central foi a mesma para três grupos (o ODS 3 - Saúde e Bem Estar), mas mesmo entre eles o processo de entrelaçamento dos Objetivos se deu forma distinta. Durante a apre-sentação das equipes, quando a foto com o quebra-cabeça final era exibida no telão para todos os participantes e um membro explicava a narrativa construída por eles, foi possível perceber que apesar de diferentes, as narrativas eram complementares, cada uma trazendo novos aspectos e tópicos para a construção. A maneira de montar o que-bra-cabeça também era distinta: alguns grupos posicionavam a peça que representava o ODS principal no centro, outros a colocavam no canto e iam encaixando as demais a partir dali; outros grupos ainda utilizavam a peça branca (que traz o nome dos ODS) para representar o Programa sobre o qual estavam discutindo. Abaixo, algumas imagens que mostram tanto o processo de debate dentro de cada grupo quanto a montagem final dos quebra-cabeças:

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PASSO 2 – ENCAIXANDO AS METAS

O segundo passo consistia em identificar as metas dos ODS que se relacionam com o trabalho desenvolvido pelos participantes. Assim, cada grupo foi convidado a se reunir nova-mente e juntos lerem e debaterem as metas trazidas no documento “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, que os participantes recebe-ram impresso no início da oficina, junto com a cartilha “As Perguntas mais Frequentes sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”. Como a disponibilidade de tempo era pequena – cada grupo teve cerca de 40 minutos para o debate – as equipes foram orientadas a começarem pelas metas do Objetivo que eles definiram como central e, caso fosse possível, prosseguir com os objetivos elencados como diretamente relacionados e assim por diante.

O debate sobre as metas trouxe à tona questões ligadas à avaliação, ao monitora-mento e à sistematização das atividades realizadas. O debate girou em torno da impor-tância e do desafio que é monitorar e avaliar as ações, definir metas claras e acompanhar o seu cumprimento, fazendo as adaptações necessárias durante o processo.

Os grupos debateram as metas buscando adaptá-las a realidade do trabalho diário que eles desenvolvem. Assim, grupos que no passo anterior haviam selecionado todos os ODS, puderam perceber, a partir da leitura das metas, que nem todos os Objetivos tinham uma relação tão clara e direta com o trabalho desenvolvido por eles. Por outro lado, grupos que não haviam colo-cado determinado Objetivo na montagem de seu quebra-cabeça, a partir da leitura das metas, perceberam que ele estava sim ligado ao programa/atividade. Vale destacar também que a dinâmica interacional dos grupos varia bastante. Assim, algumas equipes passaram pelas metas de diversos Objetivos, enquanto outros grupos debateram apenas algumas metas de um único ODS. Isso não significa, no entanto, que alguns grupos “renderam” mais do que outros, apenas que a dinâmica dos debates e discussões funcionaram de maneira diversa entre os participantes.

Ao final do trabalho de grupos, um representante trouxe para todos os participantes da oficina as impressões e principais questões surgidas em cada grupo. Abaixo, estão relacionadas as metas destacadas por cada equipe:

Metas SelecionadasDIA 1 PROGRAMA RECOMEÇO

Grupo Vermelho

ODS 17

E17.1 Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas

17.3 Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes

17.13 Aumentar a estabilidade macroeconômica

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Grupo Vermelho

ODS 17

E17.1 Fortalecer a mobilização de recursos internos, inclusive por meio do apoio internacional aos países em desenvolvimento, para melhorar a capacidade nacional para arrecadação de impostos e outras receitas

17.3 Mobilizar recursos financeiros adicionais para os países em desenvolvimento a partir de múltiplas fontes

17.13 Aumentar a estabilidade macroeconômica

ODS 1 Todas as metas

ODS 3 Todas as metas

ODS 4 Todas as metas

ODS 16 Todas as metas

ODS 5

Todas as metas, exceto a meta 5.4 (Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais)

ODS 8

8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produtivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incentivar a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros

8.5 Até 2030, alcançar o emprego pleno e produtivo e trabalho decente todas as mulheres e homens, inclusive para os jovens e as pessoas com deficiência, e remuneração igual para trabalho de igual valor

8.6 Até 2020, reduzir substancialmente a proporção de jovens sem emprego, educaçãoou formação

ODS 10

10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra

10.3 Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito

ODS 11

11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços básicos e urbanizar as favelas

11.4 Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo

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Grupo Verde

ODS 3 Todas as metas

ODS 1 Todas as metas

ODS 4

Todas as metas, exceto a meta 4.5 (Até 2030, eliminar as disparidades de gênero na educação e garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação e formação profissional para os mais vulneráveis, incluindo as pessoas com deficiência, povos indígenas e as crianças em situação de vulnerabilidade)

ODS 5

5.1 Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninasem toda parte

5.2 Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos

5.4 Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais

ODS 8

Todas as metas, exceto as metas 8.2 (Atingir níveis mais elevados de produtividade das econo-mias por meio da diversificação, modernização tecnológica e inovação, inclusive por meio de um foco em setores de alto valor agregado e dos setores intensivos em mão de obra) e 8.10 (Fortalecer a capacidade das instituições financeiras nacionais para incentivar a expansão do acesso aos serviços bancários, de seguros e financeiros para todos)

ODS 10

Todas as metas, exceto as metas 10.1 (Até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o cresci-mento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional), 10.5 (Melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais e fortalecer a implementação de tais regulamentações) e 10.6 (Assegurar uma representação e voz mais forte dos países em desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições eco-nômicas e financeiras internacionais globais, a fim de produzir instituições mais eficazes, críveis, responsáveis e legítimas)

ODS 11 Todas as metas

ODS 16 Todas as metas

ODS 17 Todas as metas

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Grupo Azul/Amarelo

ODS 3

Todas as metas, exceto a meta 3.b (Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de vacinas e medicamentos para as doenças transmissíveis e não transmissíveis, que afetam principal-mente os países em desenvolvimento, proporcionar o acesso a medicamentos e vacinas essenciais a preços acessíveis, de acordo com a Declaração de Doha, que afirma o direito dos países em desenvolvimento de utilizarem plenamente as disposições do acordo TRIPS sobre flexibilidades para proteger a saúde pública e, em particular, proporcionar o acesso a medicamentos para todos)

ODS 1

1.1 Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atual-mente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia

1.2 Até 2030, reduzir pelo menos à metade a proporção de homens, mulheres e crianças, de todas as idades, que vivem na pobreza, em todas as suas dimensões, de acordo com as definições nacionais

1.3 Implementar, em nível nacional, medidas e sistemas de proteção social adequados, para todos, incluindo pisos, e até 2030 atingir a cobertura substancial dos pobres e vulneráveis

ODS 4

Todas as metas, exceto as metas 4.6 (Até 2030, garantir que todos os jovens e uma substan-cial proporção dos adultos, homens e mulheres estejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de matemática) e 4.b (Até 2020, substancialmente ampliar global-mente o número de bolsas de estudo para os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países africanos, para o ensino superior, incluindo programas de formação profissional, de tecno-logia da informação e da comunicação, técnicos, de engenharia e programas científicos em países desenvolvidos e outros países em desenvolvimento)

Grupo Laranja/Roxo

ODS 3

Todas as metas, exceto as metas 3.1 (Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos), 3.2 (Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos), 3.6 (Até 2020, reduzir pela me-tade as mortes e os ferimentos globais por acidentes em estradas), 3.8 (Atingir a cobertura uni-versal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos) e 3.9 (Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos químicos perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo)

ODS 1

Todas as metas, exceto as metas 1.1 (Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia), 1.5 (Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos re-lacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais) e 1.a (Garantir uma mobilização significativa de recursos a partir de uma variedade de fontes, inclusive por meio do reforço da cooperação para o desenvolvimento, para proporcionar meios adequados e previsíveis para que os países em desenvolvimento, em particular os países menos desenvolvidos, implementem programas e políticas para acabar com a po-breza em todas as suas dimensões)

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Grupo Laranja/Roxo

ODS 2 Todas as metas

ODS 4

4.3 Até 2030, assegurar a igualdade de acesso para todos os homens e mulheres à educa-ção técnica, profissional e superior de qualidade, a preços acessíveis, incluindo universidade

4.4 Até 2030, aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habi-lidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo

4.6 Até 2030, garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e mulheres estejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de matemática

4.7 Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessá-rias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da edu-cação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável

4.c Até 2030, substancialmente aumentar o contingente de professores qualificados, in-clusive por meio da cooperação internacional para a formação de professores, nos países em desenvolvimento, especialmente os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento

ODS 8

Todas as metas, exceto as metas 8.1 (Sustentar o crescimento econômico per capita de acordo com as circunstâncias nacionais e, em particular, um crescimento anual de pelo menos 7% do produto interno bruto [PIB] nos países menos desenvolvidos), 8.2 (Atingir níveis mais elevados de produtividade das economias por meio da diversificação, modernização tecnológica e inovação, inclusive por meio de um foco em setores de alto valor agregado e dos setores intensivos em mão de obra) e 8.10 (Fortalecer a capacidade das instituições financeiras nacionais para incentivar a expansão do acesso aos serviços bancários, de se-guros e financeiros para todos)

ODS 10

10.1 Até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional

10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra

10.3 Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclu-sive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito

10.4 Adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e de proteção social, e alcançar progres-sivamente uma maior igualdade

ODS 16Todas as metas, exceto a meta 16.8 (Ampliar e fortalecer a participação dos países em de-senvolvimento nas instituições de governança global)

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Grupo Laranja/Roxo

ODS 17

17.15 Respeitar o espaço político e a liderança de cada país para estabelecer e implementar políticas para a erradicação da pobreza e o desenvolvimento sustentável

17.16 Reforçar a parceria global para o desenvolvimento sustentável, complementada por parcerias multissetoriais que mobilizem e compartilhem conhecimento, expertise, tecnolo-gia e recursos financeiros, para apoiar a realização dos objetivos do desenvolvimento sus-tentável em todos os países, particularmente nos países em desenvolvimento

17.17 Incentivar e promover parcerias públicas, público-privadas e com a sociedade civil efi-cazes, a partir da experiência das estratégias de mobilização de recursos dessas parcerias

17.18 Até 2020, reforçar o apoio à capacitação para os países em desenvolvimento, inclusive para os países menos desenvolvidos e pequenos Estados insulares em desenvolvimento, para aumentar significativamente a disponibilidade de dados de alta qualidade, atuais e confiáveis, desagregados por renda, gênero, idade, raça, etnia, status migratório, deficiên-cia, localização geográfica e outras características relevantes em contextos nacionais

17.19 Até 2030, valer-se de iniciativas existentes para desenvolver medidas do progresso do desenvolvimento sustentável que complementem o produto interno bruto [PIB] e apoiem a capacitação estatística nos países em desenvolvimento

Grupo Bom Prato

ODS 2

Todas as metas, com a ressalva de que a meta 2.5 (Até 2020, manter a diversidade genética de sementes, plantas cultivadas, animais de criação e domesticados e suas respectivas espécies selvagens, inclusive por meio de bancos de sementes e plantas diversificados e bem geridos em nível nacional, regional e internacional, e garantir o acesso e a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicio-nais associados, como acordado internacionalmente) extrapola o alcance do Programa

ODS 1Todas as metas, exceto a meta 1.5 (Até 2030, construir a resiliência dos pobres e daqueles em situação de vulnerabilidade, e reduzir a exposição e vulnerabilidade destes a eventos extremos relacionados com o clima e outros choques e desastres econômicos, sociais e ambientais)

ODS 3

3.1 Até 2030, reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 mortes por 100.000 nascidos vivos

3.2 Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos

3.3 Até 2030, acabar com as epidemias de AIDS, tuberculose, malária e doenças tropicais negligen-ciadas, e combater a hepatite, doenças transmitidas pela água, e outras doenças transmissíveis

3.5 Reforçar a prevenção e o tratamento do abuso de substâncias, incluindo o abuso de drogas entorpecentes e uso nocivo do álcool

3.9 Até 2030, reduzir substancialmente o número de mortes e doenças por produtos quími-cos perigosos, contaminação e poluição do ar e água do solo

DIA 2 BOM PRATO - FAMÍLIA PAULISTA - VIVALEITE E GRUPO DE GESTÃO

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Grupo Bom Prato

ODS 12

Todas as metas, exceto a meta 12.1 (Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Pro-dução e Consumo Sustentáveis, com todos os países tomando medidas, e os países desen-volvidos assumindo a liderança, tendo em conta o desenvolvimento e as capacidades dos países em desenvolvimento), por ter alcance internacional

ODS 10

10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, gênero, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra

10.3 Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados, inclu-sive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e da promoção de legislação, políticas e ações adequadas a este respeito

ODS 6

6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente

6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os seto-res e assegurar retiradas sustentáveis e o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que sofrem com a escassez de água

ODS 4

4.7 Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades ne-cessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cida-dania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável

ODS 8

8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produ-tivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incenti-var a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros

8.4 Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sus-tentáveis, com os países desenvolvidos assumindo a liderança

ODS 16 Todas as metas

ODS 1414.5 Até 2020, conservar pelo menos 10% das zonas costeiras e marinhas, de acordo com a legislação nacional e internacional, e com base na melhor informação científica disponível

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Grupo Vivaleite

ODS 2

2.1 Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de todas as pessoas, em particular os pobres e pessoas em situações vulneráveis, incluindo crianças, a alimentos seguros, nutri-tivos e suficientes durante todo o ano

2.2 Até 2030, acabar com todas as formas de desnutrição, incluindo atingir, até 2025, as metas acordadas internacionalmente sobre nanismo e caquexia em crianças menores de cinco anos de idade, e atender às necessidades nutricionais dos adolescentes, mulheres grávidas e lactantes e pessoas idosas

Grupo Família Paulista

ODS 17

Todas as metas, exceto as metas:

17.4 (Ajudar os países em desenvolvimento a alcançar a sustentabilidade da dívida de longo prazo por meio de políticas coordenadas destinadas a promover o financiamento, a redução e a reestruturação da dívida, conforme apropriado, e tratar da dívida externa dos países pobres altamente endividados para reduzir o superendividamento),

17.5 (Adotar e implementar regimes de promoção de investimentos para os países menos de-senvolvidos),

17.8 (Operacionalizar plenamente o Banco de Tecnologia e o mecanismo de capacitação em ciência, tecnologia e inovação para os países menos desenvolvidos até 2017, e aumentar o uso de tecnologias de capacitação, em particular das tecnologias de informação e comunicação),

17.10 (Promover um sistema multilateral de comércio universal, baseado em regras, aberto, não discriminatório e equitativo no âmbito da Organização Mundial do Comércio, inclusive por meio da conclusão das negociações no âmbito de sua Agenda de Desenvolvimento de Doha),

17.11 (Aumentar significativamente as exportações dos países em desenvolvimento, em parti-cular com o objetivo de duplicar a participação dos países menos desenvolvidos nas exporta-ções globais até 2020),

17.12 (Concretizar a implementação oportuna de acesso a mercados livres de cotas e taxas, de forma duradoura, para todos os países menos desenvolvidos, de acordo com as decisões da OMC, inclusive por meio de garantias de que as regras de origem preferenciais aplicáveis às importações provenientes de países menos desenvolvidos sejam transparentes e simples, e contribuam para facilitar o acesso ao mercado),

17.13 (Aumentar a estabilidade macroeconômica global, inclusive por meio da coordenação e da coerência de políticas).

ODS 1Todas as metas, exceto a meta 1.1 (Até 2030, erradicar a pobreza extrema para todas as pessoas em todos os lugares, atualmente medida como pessoas vivendo com menos de US$ 1,25 por dia).

ODS 3 Todas as metas

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Grupo Gestão

ODS 8

8.2 Atingir níveis mais elevados de produtividade das economias por meio da diversificação, modernização tecnológica e inovação, inclusive por meio de um foco em setores de alto valor agregado e dos setores intensivos em mão de obra

8.3 Promover políticas orientadas para o desenvolvimento que apoiem as atividades produ-tivas, geração de emprego decente, empreendedorismo, criatividade e inovação, e incenti-var a formalização e o crescimento das micro, pequenas e médias empresas, inclusive por meio do acesso a serviços financeiros

8.4 Melhorar progressivamente, até 2030, a eficiência dos recursos globais no consumo e na produção, e empenhar-se para dissociar o crescimento econômico da degradação ambiental, de acordo com o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sus-tentáveis, com os países desenvolvidos assumindo a liderança

Grupo Vivaleite

ODS 17

2.3 Até 2030, dobrar a produtividade agrícola e a renda dos pequenos produtores de ali-mentos, particularmente das mulheres, povos indígenas, agricultores familiares, pastores e pescadores, inclusive por meio de acesso seguro e igual à terra, outros recursos produtivos e insumos, conhecimento, serviços financeiros, mercados e oportunidades de agregação de valor e de emprego não agrícola

2.4 Até 2030, garantir sistemas sustentáveis de produção de alimentos e implementar práti-cas agrícolas resilientes, que aumentem a produtividade e a produção, que ajudem a man-ter os ecossistemas, que fortaleçam a capacidade de adaptação às mudanças climáticas, às condições meteorológicas extremas, secas, inundações e outros desastres, e que me-lhorem progressivamente a qualidade da terra e do solo

2.a Aumentar o investimento, inclusive via o reforço da cooperação internacional, em infra-estrutura rural, pesquisa e extensão de serviços agrícolas, desenvolvimento de tecnologia, e os bancos de genes de plantas e animais, para aumentar a capacidade de produção agrícola nos países em desenvolvimento, em particular nos países menos desenvolvidos

“Na primeira parte da dinâmica a gente teve um olhar diferente desse segundo exercício. No primeiro, a gente trabalhou pensando no que os ODS podem contri-buir para o Programa Recomeço. Este foi o nosso olhar. Neste segundo exercício, a gente inverteu a forma de pensar. A gente buscou o que o Programa Recomeço tem de ações que vão ao encontro das metas de cada ODS”.

Participante da Oficina - Dia 1

“O grupo se deu conta de que, quando vamos entrando no detalhamento das metas, percebemos que algumas metas não têm muito a ver com o Objetivo que havíamos definido inicialmente como central, enquanto outras metas de Ob-jetivos que nós não demos tanta impor-tância, estavam muito relacionadas ao nosso Programa.”

Participante da Oficina - Dia 1

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PASSO 3 – DISCUTINDO OS INDICADORES

A terceira e última fase da dinâmica consistiu em pensar quais os indicadores aten-deriam as metas previamente debatidas. A discussão sobre indicadores revelou algumas fragilidades não raras em programas/projetos/atividades executadas pelo poder público: a falta de consistência na produção de indicadores regulares e o pouco investimento nas ações de monitoramento e avaliação das ações. Os grupos, então, refletindo acerca da rea-lidade dos projetos, pensaram tanto em indicadores ideais quanto naqueles reais, já dispo-níveis para utilização, bem como em indicadores de outros projetos/programas que pudes-sem ser aproveitados e/ou adaptados. Vale destacar que o tempo para execução desta atividade não era longo, então, a discussão se ateve a um momento inicial, para despertar nos participantes a importância deste processo no trabalho diário. Eles foram convidados a continuar esse debate com suas equipes posteriormente. Os indicadores sugeridos foram:

DIA 1

Grupo Vermelho

Indicadores

Meta 5.1 – Quantidade de oferta de oficinas sobre gênero, violência e diversidade sexual

Meta 5.2 – Identificar quantas mulheres sofreram algum tipo de violência, de acordo com a Lei Maria da Penha, e foram encaminhadas para o poder judiciário; Quantas mulheres estavam vivendo em condições de exploração sexual e, ao entrarem no Programa, saíram dessa situação

Meta 5.3 – Quantidade de oferta se oficinas sobre gênero, violência e diversidade sexual

Meta 5.5 – Número de mulheres participantes do Programa que participam de Conselhos de direitos

Meta 5.6 – Quantidade de mulheres que estão participando do Programa e participam de ações de prevenção relacionadas à saúde; quantidade de mulheres e meninas usuárias que tem acesso aos métodos contraceptivos; quantidade de mulheres e meninas usuárias do Programa Recomeço que tem acesso a tratamento ginecológico

Grupo Verde

Indicadores

Meta 3.2 – Redução de mulheres gravidas usuárias de substâncias psicoativas

Meta 3.3 – Redução do índice de usuários com sífilis, tuberculose, hepatite, Aids

Meta 3.4 – Redução de óbitos provocados por uso abusivo de álcool e outras drogas

Meta 3.5 – Aumento da oferta de políticas públicas de prevenção; Ampliação do acesso de pessoas aos serviços de saúde para leito de desintoxicação, ambulatorial e recuperação

Meta 3.8 – Aumento da oferta da rede de serviços para a política sobre drogas

3.c – Aumento do número de profissionais qualificados nos serviços de saúde

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Grupo Azul/Amarelo

IndicadoresDados relacionados a DSTs e Aids que usuários apresentam a chegar no Programa Re-começo; Qual foi o tratamento durante o período do acolhimento e se há a permanência nesse tratamento após o acolhimento.

Grupo Laranja/Roxo

Indicadores

Meta 3.3 – Medição de quais unidades são atendidas; quantificação de sintomas; quanti-dade de usuários atendidos e tratamento oferecido

Meta 3.4 – Análise de reinserção a partir dos seguintes indicadores: quantidade de usuá-rios com resgate de vínculos (família, trabalho, comunidade, vínculos coletivos)

Meta 3.5 – Quantidade de campanhas que podem ser ofertadas, público atingido com histórico ao longo do ano

Meta 3.7 – Número de encaminhamento, com registro de retornos

Grupo Bom Prato

Indicadores

Meta 2.1 – Número de casos de desnutrição na região dos restaurantes (ao longo do tempo no território e em comparação com outros territórios); monitoramento mensal da qualidade operacional; laudo dos cardápios para monitoramento de qualidade nutritiva; número de chamadas da Vigilância Sanitária; número de fornecedores com selo de agricultura orgâni-ca; Percepção dos usuários sobre a qualidade dos alimentos e infraestrutura

Grupo Família Paulista

IndicadoresO grupo não chegou a nenhum indicador, mas buscou um caminho no grupo de compre-ender porque a oficina sensibilizou os participantes e de que maneira eles poderiam levar isso para os municípios onde o Programa atua

Grupo Vivaleite

IndicadoresAcompanhamento antropométrico das crianças atendidas; parceria com faculdades e institu-tos que possuem pesquisas na área; averiguar a maneira como é feita o descarte de resíduos

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Grupo Gestão

IndicadoresTempo de execução do processo (eficiência) para licitações e contratos; número de servi-dores capacitados (produtividade); número de absenteísmo (turn over) para saber as cau-sas de faltas, pedidos de licença etc.

“A questão das relações de gênero, por exemplo. Quando a gente estava olhando só os Objetivos, a gente achou que não tinha uma relação tão forte com o Programa. Quando a gente desceu para o nível das metas, no entanto, percebemos que tinha sim uma relação muito forte. Então, quando fomos pen-sar nos indicadores, percebemos que havia uma série de indicadores que o Programa viabiliza ligados a essa questão.”

Participante da Oficina - Dia 1

“Os ODS batem na porta da Secretaria há quase um ano e acho que só hoje a equipe do Família Paulista se sensibilizou sobre como eles tem um vínculo enorme com o nosso Programa. E a nossa discussão em relação aos indicadores foi exatamente sobre como a gente poderia levar isso para os municípios de maneira que eles se sensibilizem da mesma forma.”

Participante da Oficina - Dia 2

“É importante a gente mostrar as conquistas. Precisamos de um indicador para mostrar de onde a gente saiu e aonde a gente chegou. Quando alguém perguntar qual é o resultado do Programa Recomeço? O indicador vai mostrar isso. E esse é um grande desafio para o Brasil, de uma forma geral: ter indicadores confiáveis, com periodicidade.”

Participante da Oficina - Dia 1

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AVALIAÇÃO E PERFIL DOS PARTICIPANTES

Os participantes da formação foram convidados a responder por email um ques-tionário que buscou traçar o perfil dos gestores que integraram a oficina e compreender a avaliação deles sobre a atividade. No total, 42 pessoas responderam o questionário, sendo 20 do primeiro dia e 22 do segundo, o que equivale a 52% de retorno.

Enquanto o primeiro dia de oficina contou com participantes tanto da capital, quanto de cidades do interior, no segundo dia, 100% dos participantes residiam na capital. Em relação à escolaridade e à formação profissional, os participantes dos dois dias de forma-ção apresentam o seguinte perfil:

Escolaridade

Ensino Médio2

Ensino Superior16

Pós-Graduação18

Estudante Universitário4

Outros1

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Todos os tópicos programados foram abordados?

BLOCO: TEMAS ABORDADOS NA AÇÃO FORMATIVA

Em relação à avaliação da atividade, as perguntas foram feitas por blocos, de acordo com as seguintes temáticas: Temas abordados na ação formativa; Metodologia de apre-sentação; Palestrante ou educador; Local e meios de transmissão da ação formativa; e Material didático. Os participantes foram convidados dar uma nota de 1 a 5 para diferentes perguntas, onde 1 era insatisfeito/inadequado e 5 era satisfeito/adequado.

A seguir, os gráficos apresentam as notas conferidas pelos participantes das duas oficinas para os diferentes blocos avaliativos:

Formação Profissional

Administração5

Pedagogia5

Psicologia4

Ciências Sociais1

Serviço Social

Outros

10

10

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Os conteúdos abordados atingiram os objetivos?

Qual era o seu nível de conhecimento dos temas abordados antes de participar dessa ação formativa?

As discussões e reflexões apresentadas contribuíram para sua formação pessoal?

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Apresentação sequencial dos temas

As discussões e reflexões apresentadascontribuíram para suas atividades profissionais?

BLOCO: METODOLOGIA DE APRESENTAÇÃO

Meios tecnológicos de exposição dos temas discutidos

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Distribuição do tempo de discussão dos temas

Tempo total de realização da ação formativa

BLOCO: PALESTRANTE OU EDUCADOR

Preparo e conhecimento sobre os assuntos abordados

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Esclarecimento sobre dúvidas

Dinâmica de apresentação (didática)

Raciocínio e argumentação

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Ambiente de recepção (presencial ou virtual internet, portal ou polo) e de orientação aos participantes

Acesso ao local (presencial ou virtual internet, portal ou polo)

BLOCO: LOCAL E MEIOS DE TRANSMISSÃO DA AÇÃO FORMATIVA

Ambiente (físico ou virtual internet, portal ou polo)e acomodação dos participantes

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Qualidade da transmissão das imagens e sons (presencial, internet ou polos)

O suporte técnico do ambiente (físico ou virtual internet, portal ou polo)

Condições de uso das instalações (recepção, auditório, salas, banheiros, polos etc.)

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BLOCO: MATERIAL DIDÁTICO

Qualidade dos recursos audiovisuais

Conteúdo do material didático distribuído/disponibilizado

Atividades/exercícios propostos

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Discussões e reflexões realizadas de forma respeitosa e organizada?

Sim39

Não3

SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

www.desenvolvimentosocial.sp.gov.br

[email protected]

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