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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO- SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
PRODUÇÃO DIDÁTICO – PEDAGÓGICA
PROFESSOR TITULADO – 2008
1-IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO
1.1 Título: Gêneros Textuais: um novo olhar sobre as ações de linguagem
1.2 Autor: Maria Eugênia da Silva Viotto
1.3 Finalidade: Atividade integrante do PDE
1.4 Instituição: Universidade Estadual de Maringá
1.5 Orientação: Aparecida de Fátima Peres
1.6 Data: Agosto de 2008
OAC- OBJETO DE APRENDIZAGEM COLABORATIVA
1- PROBLEMATIZAÇÃO DO CONTEÚDO
Linguagem e sociedade são realidades indissociáveis, que possibilitam
ao homem apreender o mundo e posicionar-se criticamente perante o outro. As
atividades sociais e históricas geram linguagem que se renova e se altera,
ganhando, no espaço social, existência e significação em que veiculam valores,
ideologias e as diferentes visões de mundo, não podendo ser estudada de
forma isolada dos aspectos culturais e sociais. A língua é um todo coerente e o
sujeito, imerso nela desde o seu nascimento, aprende a captar as diferenças
do uso lingüístico, no tom de voz, na atitude corporal, nos gestos e outros
elementos não verbais.
O ensino de Língua Portuguesa até pouco tempo centrava-se no ensino
gramatical, um trabalho embasado na concepção estruturalista de linguagem.
No decorrer das décadas, o estudo com enfoque na língua foi se ampliando,
passando do estudo da palavra, para a frase e para o texto. Este, por longa
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data fora o ponto de partida para o ensino de língua, sendo, porém, utilizado
muitas vezes como pretexto para o ensino de gramática.
Mais recentemente, a lingüística do discurso dos anos 80, passou a ter
como unidade de ensino, o texto, visto pelo viés do discurso, buscando verificar
não só a estrutura, mas e, principalmente, o seu funcionamento. Bronckart
(1997) o chama de unidade comunicativa, assim o termo texto vem cedendo
lugar ao vocábulo “ação”, em que se deve considerar outros aspectos até então
não observados, como por exemplo o contexto de produção. Porém, ao que se
tem percebido, é que essa perspectiva teórico-metodológica não tem chegado
até onde mais se necessita dela, na sala de aula. Continua-se a ensinar Língua
Portuguesa do enfoque das concepções teóricas anteriores. Alguns
questionamentos podem ser levantados sobre essa prática e movem nosso
desejo de ir a campo realiza a pesquisa:
- Seria pelo fato da resistência ao novo, por representar o “velho” uma “zona de
conforto” ? - Seria devido à formação profissional que não assegurou ao
professor essa possibilidade?
- O material didático de que se utiliza não possibilita uma trabalho voltado para
as novas teorias?
2- INVESTIGAÇÃO DISCIPLINAR
Ao longo da história o ensino de língua materna, esteve centrado nas
tipologias textuais. Nessa concepção se enquadravam todos os textos
produzidos, resumindo-os em descritivos, narrativos, dissertativos e, quando
muito, se acrescentava os injuntivos.
Mais recentemente, essa visão se ampliou. Hoje, pode-se dizer que já é
consenso de que, enquadrar todas as atividades de linguagem praticada pelo
homem, enquanto ser social, dessa forma, é bastante redutora, senão falha. A
linguagem é a palavra chave das ciências sociais e não deve ser vista fora da
sua coletividade, é preciso enxergá-la, nas práticas discursivas, no espaço de
ação social em que agem, através da mediação, isso é central no paradigma
das ciências sociais.
No entender de Bakhtin, a internalização dos signos reflete e refrata a
realidade ideológica. Os signos são carregados de negociação de valores.
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Vygotsky acreditava que o homem é dotado de capacidades particulares que
permitem a criação de instrumentos mediadores na interação social. Esses
instrumentos são (re) apropriados pelos organismos humanos. A
internalização dos signos forma o pensamento interior. A maneira como
representamos o mundo que já foi representado antes, acabando por (re)
produzir um gênero que traz em si valores históricos e sociais.
Os estudos sobre os gêneros discursivos, têm se expandido a parrtir da
proposta bahktiniana principalmente, nas duas últimas décadas, Em Genebra,
o nome de Jean-Paul Bronckart figura entre os que defendem ser este, o
melhor caminho para o trabalho com a linguagem. No Brasil, a partir de 1995,
grande atenção vem sendo dada à teoria dos gêneros do discurso, mais
acentuadamente por um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de
Londrina, no Estado do Paraná, outro no Estado de Santa Catarina e também
no Estado de São Paulo.
Em 2006, a Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná –
SEED, lançou como base para a educação desse estado as Diretrizes
Curriculares Estaduais - DCE para a Educação Básica. Esse documento tem
ancoragem teórica em Bakhtin e propõe uma nova abordagem para o ensino
de Língua Portuguesa como afirma:
As diretrizes ora propostas seguem por outro caminho porque consideram o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na construção social da linguagem quanto dos sujeitos que por meio dela interagem. PARANÁ- SEED, 2006, P.20
O caminho apontado é o trabalho pautado nos conceitos do dialogismo e
dos gêneros discursivos defendidos por Bakhtin, que têm como concepção de
língua o discurso realizado nas diferentes práticas sociais.
A partir desses pressupostos o ensino de Língua Portuguesa, segundo
as Diretrizes, passa a ter os seguintes objetivos:
�Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber
adequá-la a cada contexto e interlocutor, reconhecer as intenções
implícitas nos discursos do cotidiano e propiciar a possibilidade de
um posicionamento diante deles;
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�Desenvolver o uso da língua oral em diferentes situações
discursivas por meio de práticas sociais que consideram os
interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e
suportes textuais, além do contexto de produção/leitura;
�Refletir sobre os textos produzidos lidos ou ouvidos, de modo a
atualizar o gênero e o tipo de texto, assim como os elementos
gramaticais empregados na sua organização;
�Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de
pensamento crítico e a sensibilidade estilística, bem como
propiciar pela literatura a constituição de um espaço dialógico que
permita a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da escrita;
�Reconhecer a importância da norma culta da língua, de maneira
a propiciar acesso aos recursos de expressão e compreensão de
processos discursivos, como condição para tornar o aluno capaz
de enfrentar as contradições sociais em que está inserido e para a
afirmação da sua cidadania, como sujeito singular e coletivo.
(PARANÁ-SEED, 2006, P.23)
O que se percebe nos objetivos propostos é um avanço significativo na
ação pedagógica do ensino de Língua Portuguesa. A que se ressaltar, que as
orientações anteriores nem sempre foram assim. Já passamos por várias leis
educacionais e, em cada uma delas pôde-se assistir a orientações teórico-
metodológicas diferentes.
Para Marcuschi (2006, p.30),
A circulação dos gêneros textuais na sociedade é um dos aspectos mais fascinantes, pois como a própria sociedade se organiza em todos os seus aspectos... os gêneros são a manifestação mais visível desse funcionamento que eles ajudam a constituir, envolvendo crucialmente a linguagem, atividades enunciativas, intenções e outros aspectos.
Trabalhar na perspectiva do gênero não parece tarefa fácil,
principalmente se entendermos a infinidade de textos que circulam na
sociedade, a flexibilidade e a dinamicidade em que estão inerentes aos
gêneros. Motta-Roth (2006) lembra que as perspectivas metodológicas
usadas para estudar práticas sociais específicas exigem abordagem
investigativa feita sob medida. Ela ainda reforça que para se trabalhar com o
gênero é necessário se apropriar de várias metodologias, “um modo mais
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interessante” que dê conta do contexto, dos diferentes graus de ritualização da
linguagem, das relações entre os participantes do evento social, dos propósitos
comunicativos e do modo a interação se desenvolve, merecendo assim, uma
constante atualiuzação do professor.
Os estudos de Bakhtin (2004), Dolz e Schneuwly(2004),
Bazermam(2006), Motta-Roth, Bonini e Meurer (2005), Karwoski (2007),
Nascimento(2005), Bakhtin(1979) Machado(1998/2005), Marcuschi (2008),
Dionizio(2005), Rojo (2003), Braith (2007), Lopes-Rossi (2002) dentre outros,
serão leitura que em muito contribuirão para a atualização do professor sobre o
tema.
3- PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR
Segundo Banzerman,(2006, p.84)
Os gêneros nos ajudam a navegar dentro de complexos mundos da comunicação escrita e da atividade simbólica, porque, ao reconhecer uma espécie de texto, reconhecemos muitas coisas sobre a situação social e institucional, as atividades propostas, os papéis disponíveis do escritor e do leitor, os motivos, as idéias, as ideologias e o conteúdo esperado do documento e o lugar onde isso tudo pode caber em nossa vida. (BAZERMAN, 2006, p.84)
Segundo os estudiosos da questão o Gênero é um instrumento do qual nos utilizados para nos viver no mundo letrado. Assim eles estão presente em todas as atividades de linguagem realizadas pelos seres humanos. Nos comunicamos através de gêneros, estamos povoados por eles. em qualquer situação de comunicação estamos nos utilizando dos gêneros. Assim, qualquer disciplina faz uso de um determinado gênero para atingir seus objetivos, seja através dos gêneros orais ou escritos, verbal ou não-verbal e, poderia tomarmos como interciplinaridade qualquer uma delas. Por uma questão de obedi~encia aos critérios desse objeto de estudos elegeremos a disciplina de História e Arte.
4- CONTEXTUALIZAÇÃO
A dinâmica do processo educativo exige constantemente atualizações,
questionamentos, ajustes, dentre outras considerações. Assim, para construir
uma nova prática pedagógica, necessita-se estar diretamente ligado à
concepção de mundo, de homem e de conhecimento que fundamentam as
relações cotidianas.
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Da mesma maneira que o homem produz tecnologia, ele produz a
linguagem, e, ao produzi-la, cria possibilidades de abstrair o mundo exterior.
Essa capacidade não deve ser entendida como um dom inato, mas
determinada pelas condições histórico-sociais nas quais ele está inserido.
Dessa forma, a escola se instaura como uma das instâncias, ao lado de
outros núcleos sociais, responsável pela transmissão do saber. Esta, porém, o
faz de forma sistematizada. A relação entre escola e sociedade é alvo de
transformação contínua que influencia os modelos vigentes.
O ensino de Língua Portuguesa não fica indiferente a essas mudanças.
Muitas pesquisas são realizadas, surgindo, consequentemente, novas teorias
propondo diferentes abordagens para o ensino de línguas. É nesse contexto
bem recente que nasce a orientação para o trabalho de línguas, tendo por
objeto de estudo, os gêneros textuais, como explicou Bronckart, uma
Atividade de linguagem em funcionamento permanente nas formações sociais em função de seus objetivos, interesses e questões específicas, essas formações elaboram diferentes espécies de textos, que apresentam características relativamente estáveis e que ficam disponíveis no intertexto como modelos indexados para os contemporâneos e para as gerações vindouras. (BRONCKART, 1999, P.137)
Assim, uma nova concepção deve ser aderida, afastando-se da forma
normativa e prescritiva, as quais, por muitas décadas, foram o enfoque
principal do ensino de língua materna, sendo estudada de forma deslocada e
isolada a partir de palavras ou frases descontextualizadas, como se não fizesse
parte do sistema e não fosse importante para o funcionamento global do
discurso. Tratar o ensino de Língua Portuguesa em áreas estanques configura
o que Bakhtin chamou de “abismo intransponível entre a sintaxe e o discurso”
(1986 p.104-105), pois não estão ligados, são tratados de forma separada,
como se um não implicasse no outro, numa perspectiva que se articulasse com
as práticas de leitura e escrita. Os gêneros nos dão a possibilidade de ver a
língua em uso e não desfocada da sua real função.
Ainda é preciso lembrar que os gêneros são mutáveis e flexíveis, o que
não impede de ter certa estabilidade: definem o que é dizível, têm uma
composição, estrutura, acabamento e tipo, tem relação com os outros
participantes da troca verbal; um plano comunicacional como afirma Dolz
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(2004). Eles se exibem (gêneros) e estão presentes em todas as ações
comunicativas. Em Estética da Criação Verbal, Bakhtin (2003, p.302) nos
lembra que “se não existissem os gêneros do discurso e se não os
dominássemos, se tivéssemos de criá-los pela primeira vez no processo da
fala, se tivéssemos de construir cada um de nossos enunciados, a
comunicação verbal seria quase impossível”. Assim, o gênero é um
instrumento que utilizamos para nos comunicar. São de números infinitos e
circulam em esferas sociais específicas.
5- SÍTIOS
a) http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/0702/04.htm
Neste site, encontramos a publicação da revista Línguagem em Discurso que apresenta inúmeros artigos sobre o tema . A exemplo cita-se o artigo de Eliana Merlin Daganutti de Barros e Elvira Lopes Nascimento que apresenta um estudo sobre um capítulo do livro de Cereja e Magalhães (2004) que trabalha o gênero Crítica.
b) http://www.ufmg.br/online/arquivos/005514.shtml
Ceale Debate discute produção de gêneros textuais na escola
quinta-feira, 12 de abril de 2007, às 10h36
A produção de gêneros textuais na escola é o tema de conferência da professora Carla Viana Coscarelli, da Faculdade de Letras (Fale) da UFMG, que acontece, dia 17 de abril, às 19h30, no auditório Neidson Rodrigues da FaE (avenida Antônio Carlos, 6.627 – Pampulha). Promovida pelo ciclo de discussões Ceale Debate 2007, a palestra é gratuita, e os interessados não precisam se inscrever para participar.
Na conferência, a pesquisadora da Fale buscará discutir como a noção de gêneros tem sido incorporada à prática escolar. Pretende-se, assim, apontar pontos positivos e possíveis perigos de tal método de produção de textos. Doutora em Estudos Lingüísticos pela UFMG, Carla Coscarelli é organizadora dos livros Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas, publicado em 2005 pelo Ceale e pela Autêntica Editora.
c) http://horizontemaximo.blogspot.com/2008/06/conhecer-gneros-textuais-facilita.html
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TERÇA-FEIRA, 17 DE JUNHO DE 2008
Conhecer gêneros textuais facilita leitura
Uma das habilidades relacionadas à leitura refere-se ao conhecimento do
gênero textual ou gênero discursivo.
É importante desenvolvermos a consciência de como a linguagem se articula
em ação humana sobre o mundo, constituindo-se assim em gênero textual. A
formação de um leitor crítico envolve o conhecimento das relações sociais,
formas de conhecimento veiculadas por meio de textos em diferentes situações
de interação, a interação escritor-texto-leitor, a pluralidade de discursos e as
possibilidades de organização do universo.
Podemos falar em gêneros variados que vão do cartão-postal e do telegrama
ao texto científico e conto, fábula, anedota, poema, cartaz, crônica, email,
receita, manual, ofício, charge etc.
São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um
público específico e com características próprias. Aliás, essas características
peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da
textualidade, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, técnicas
de argumentação e outros
aspectos pertinentes ao gênero em questão.
d) AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTALDO ESTADO DO PARANÁ – LÍNGUA PORTUGUESAÀ LUZ DO INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVOMariangela Garcia LUNARDELLI(Unopar) http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/97.pdf
6-SONS E VÍDEOS
a) FARACO, Carlos AlbertoVídeo
É um vídeo trabalhado pela Secretaria de Educação do Estado do Paraná no DEB Itinerante. Nele O Professor Faraco traz uma abordagem bastante clara sobre esse novo enfoque teórico metodológico que orientam as DCEs.
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b) Carta de AmorJota Quest
O sol está se pondo esta noite nesta cidadePoque eles olham e urramTodos eles olham e urramEu ganho uma cicatriz toda vez que eu choroPorque isto não é o meu estilo não é o meu estiloSol se pondo para a mente irritada pelo barrilPegue esta vida e termine com esta vidaLos angeles me envolva por favorVazios nunca dormem em clifton 6 amCom sua amiga feia e sua mente decaindoDesprovida do certo de um homem no controleEstá mais quente no inferno então abaixo nós vamos
Eles dizem que esta é a cidadeA cidade dos anjosTudo que eu vejo são asas mortas
É uma cidade de fantasmas furiosos do submundoNoites de dionísio causticas e sombriasUma miragem aparece e nunca someUm vez queimado você nunca mais será o mesmoDeixado para trás de um tempoNão há honestidade em ser apertado por uma vidaOlhe ao redor e não verá nenhum sinal de covasNós não descansamos em pazNós apenas desaparecemos
Então nós somos los angelesSem anjos cantando em nossos vales de preocupaçãoEu assisto o sol afundar no pacíficoStiptease do sol
Eles dizem que esta é a cidadeA cidade dos anjosTudo que eu vejo são asas mortas
c) CARTA À MÃE
(Netinho)
Manda me benzer
Manda me rezar
Longe da Bahia
Manda me buscar
Mãe,
Cuida da maninha e do irmão
De tudo que deixei
Dá um beijo no pai
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Manda um alô
Praquele velho pessoal
Pra moça da esquina
Pro moleque do jornal
Se tudo correr bem
Mando lhe avisar
Em breve,
Muito em breve, vou voltar
Bênção mãe, bênção pai
Em breve,
Muito em breve, vou voltar
d) Carta a Um AmigoQuarteto Vida
Lembro a última vez em que a gente se viu
Dois rapazes dois copos
Sentados na mesa de um bar
Lá no Rio
Cada último gole parecia o primeiro
Cada último trago mais um desespero
Tanto tempo passou e eu me lembro tão bem do seu olhar
Era igualzinho ao meu
E por isso foi fácil lembrar
Um vazio tão grande
Um semblante infeliz
Uma vida de paz foi o que
A gente sempre quis
Hoje não vivo em fugas
Enganos do meu coração
Passo as vezes a noite
Me abrindo com Deus em oração
Perdí muitos amigos
Mas ganhei muitos outros também
Conhecí um novo amor
O amor de Jesus Por algúem como eu
Mesmo estando tão longe
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Achei seu endereço
Sei que ao ler minha carta
me achou muito estranho
Se eu te conheço
Mas não pude conter
Pra contar que achei aquela paz
Que tantas vezes juntos
Juntos nós procuramos demais
Se algum dia talvéz
Eu puder te encontrar
Vou te dar um abraço
Te encarar novamente
Te mostrar meu olhar
Pra provar que é verdade tudo o que eu escreví
Não existe vazio
Jesus Cristo preencheu
Sou feliz é isso aí
e) A CARTA
(Legião Urbana)
Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu amor
Porque veio a saudade visitar meu coração
Espero que desculpes os meus erros por favor
Nas frases desta carta que é uma prova de afeição
Talvez tu não a leias mas quem sabe até dará
Resposta imediata me chamando de "Meu Bem"
Porém o que me importa é confessar-te uma vez mais
Não sei amar na vida mais ninguém
Tanto tempo faz, que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa que eu sonhava
E guardo a impressão de que já vi passar
Um ano sem te ver, um ano sem te amar
Ao me apaixonar por ti não reparei
Que tu tivesses só entusiasmo
E para terminar, amor assinarei
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Do sempre, sempre teu...
Tanto tempo faz, que li no teu olhar
A vida cor-de-rosa que eu sonhava
E guardo a impressão de que já vi passar
Um ano sem te ver, um ano sem te amar
Ao me apaixonar por ti não reparei
Que tu tivesses só entusiasmo
E para terminar, amor assinarei
Do sempre, sempre teu...
Escrevo-te estas mal traçadas linhas meu
Porque veio a saudade visitar meu coração
Escrevo-te estas mal traçadas linhas
Porque veio a saudade visitar meu coração
Escrevo-te estas mal traçadas linhas
Espero que desculpes os meus erros por favor
Meu amor, meu amor
f) Carta de Amor(Jota Quest)
O sol está se pondo esta noite nesta cidadePoque eles olham e urramTodos eles olham e urramEu ganho uma cicatriz toda vez que eu choroPorque isto não é o meu estilo não é o meu estiloSol se pondo para a mente irritada pelo barrilPegue esta vida e termine com esta vidaLos angeles me envolva por favorVazios nunca dormem em clifton 6 amCom sua amiga feia e sua mente decaindoDesprovida do certo de um homem no controleEstá mais quente no inferno então abaixo nós vamos
Eles dizem que esta é a cidadeA cidade dos anjosTudo que eu vejo são asas mortas
É uma cidade de fantasmas furiosos do submundoNoites de dionísio causticas e sombriasUma miragem aparece e nunca someUm vez queimado você nunca mais será o mesmoDeixado para trás de um tempoNão há honestidade em ser apertado por uma vidaOlhe ao redor e não verá nenhum sinal de covas
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Nós não descansamos em pazNós apenas desaparecemos
Então nós somos los angelesSem anjos cantando em nossos vales de preocupaçãoEu assisto o sol afundar no pacíficoStiptease do sol
Eles dizem que esta é a cidadeA cidade dos anjosTudo que eu vejo são asas mortas
7-IMAGENS
O Paraná é um estado que está proporcionado ao professor do ensino
Fundamental e Médio um programa de formação continuada que permite ao
docente atualizar seus conhecimentos a fim de melhorar sua prática
pedagógica e ascender em seu plano de carreira. Os símbolos que
representam nosso Estado são nosso orgulho e também gêneros textuais.
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8-PROPOSTA DE ATIVIDADES
As cartas são instrumentos de comunicação desde os mais remotos tempos. Na Grécia, os primeiros comandos escritos foram feitos na forma de carta. Estas forneciam a identificação do autor e audiência, eram entregues por mensageiros pessoal da autoridade que a representava e realizava a leitura em voz alta, para garantir o sentido da mensagem escrita, sem correr o risco de fosse interpretada de outra forma.
Esse gênero tem na sua especificidade a comunicação direta entre dois
indivíduos, que por sua vez mantém relações específicas, em circunstâncias
também específicas. Apesar de ser um gênero bastante antigo e que sofreu
inúmeras adaptações, em virtude do avanço tecnológico, ainda é bastante
utilizado e merece atenções
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Carta de Verne ao seu sobrinho Raymond
"Meu querido Raymond, perdoa-me a brevidade desta carta que responde à tua mas tenho muita dificuldade em escrever com estes meus olhos. Honorine
e eu desejamos-te os votos de um bom ano novo na troca dos teus,
especialmente na saúde. Do teu querido tio Jules Verne."
Carta escrita por Eisntein
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Primeira carta de São Paulo aos Coríntios; capítulo 13
Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse amor, seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine.
Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de remover montanhas, mas não tivesse amor, nada seria.
Se eu gastasse todos os meus bens no sustento dos pobres e até me fizesse escravo, para me gloriar, mas não tivesse amor, de nada me aproveitaria.
O amor é paciente, é benfazejo; não é invejoso, não é presunçoso nem se incha de orgulho; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza, não se alegra com a injustiça, mas fica alegre com a verdade. Ele desculpa tudo, crê tudo, espera tudo, suporta tudo.
O amor jamais acabará. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá.
Com efeito, o nosso conhecimento é limitado, como também é limitado nosso profetizar. Mas quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito.
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Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então veremos face a face. Agora, conheço apenas em parte, mas, então, conhecerei completamente, como sou conhecido.
Atualmente permanecem estas três: a fé, a esperança, o amor. Mas a maior delas é o amor.
Carta a Raul Seixas
Meu caro amigo Raul,
Já que a CPI dos correios foi prorrogada até o mês de abril, vou continuar mandando as minhas cartas. Nos últimos meses, escrevi para Deus, para Nelson Rodrigues... Mas, até agora não recebi resposta de nenhum deles. Será que o correio daí também está sendo investigado? Bem... mas, vamos ao que interessa! Como estão as coisas aí no céu? Espero que bem melhores do que as daqui embaixo.
Sabe Raul, você não tem idéia de como está fazendo sucesso, a cada dia que passa. E tudo isso, graças ao PT. Primeiro, foi o PT nacional, colocando como hino antipessimismo, a sua música “Tente outra vez”. É! O povo brasileiro - que anda cabisbaixo e cabreiro-, depois de ter sido enganado pelo maior estelionato eleitoral jamais visto neste país, tem é que continuar sempre tentando, para ver se um dia a coisa dá certo. Todavia, que não seja com o PT é claro!
Aliás, é esse mesmo PT, meu caro amigo Raul, que parece adorar você. Não?! Não pense que é brincadeira, pois soube – e que isso fique só entre nós – que o partido, aqui no Rio Grande do Norte, parece que resolveu prestar mais uma homenagem a você, escolhendo como jingle para a próxima campanha, aqui no estado, uma música sua. Que maravilha não é Raul?
A música? Quer saber qual é? Bem: não é “Ouro de tolo”; nem, muito menos, “A ilha da fantasia”; eles escolheram para animar a campanha, em outubro próximo, a sua “Metamorfose
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ambulante”. E que bela, feliz e oportuna escolha, para o momento, não acha?
Afinal, só mesmo com a “Metamorfose ambulante”, tocando nos programas eleitorais do PT-RN, é que poderemos entender o porquê de tanta mudança... Você tinha mesmo razão, meu caro Raul, ao dizer que preferia ser uma metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo... A opinião nova, do novo PT-RN, é que os movimentos de tentativas para melhorarem os aviltantes salários pagos pelo poder público, se constituem uma coisa abominável. E que a palavra greve – por ser um absurdo: um crime! – deveria ser retirada do dicionário... Ah! Os dirigentes do PT-RN também acham de uma bobagem tremenda essa história de ‘o povo unido jamais será vencido...’ Como também não vêem nada demais em taxar os aposentados, fazer caixa dois de campanha... Quanta metamorfose, não é Raul?
É meu caro, você foi profético ao dizer: “Se hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amor”. Pois, não é que o PT-RN, que odiava, antes, a governadora Wilma de Farias – chamando-a até de filhote da ditadura –, hoje, canta cantigas de amor para ela. Eles - o PT-RN – consideram a governadora uma guerreira e estão fazendo de tudo – a ponto de se humilharem – para conseguir o cargo, na chapa majoritária, de vice-governador...
Pois bem, Raul, o PT-RN parece que não ouviu a música “Metamorfose ambulante”, até o final. Principalmente, quando você alerta: “Se hoje sou estrela amanhã já se apagou”. E a novidade, aqui na terra, é que a estrela do PT já não brilha mais. E já que é para tentar mais uma vez, aí vai a letra da Metamorfose ambulante, pois não poderia terminar essa carta sem lhe prestar também essa homenagem, meu grande amigo. Que Deus vele pelos seus sonos e sonhos...
“... Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante/ Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo... Eu quero dizer, agora o oposto do que disse antes... Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante/ Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo... Sobre o que é o amor/ Sobre o que eu nem sei quem sou... Se hoje eu sou estrela amanhã já se apagou/ Se hoje eu te odeio, amanhã lhe tenho amor/ lhe tenho amor/ lhe tenho horror/ lhe faço amor/ Eu sou ator...”
P.S. Caro Raul, demorei a enviar essa carta - por problemas aqui na terra-, e pode ser que quando chegar aí no céu, o PT-RN já tenha rompido com a Governadora Wilma de Faria (que voltará a ser, novamente, filhote da ditadura). Que horror, não é Raul?! Quanta metamorfose, não é mesmo?! Francisco Edílson Leite Pinto Junior, Professor do Departamento de Cirurgia da UFRN
URL :: http://www.natalpress.com/index.php?Fa=aut.inf_mat&AUT_ID=93&MAT_ID=12005Observe os modelos de carta acima, que como Bazerman (2006, p.83) afirma
“ as cartas desempenharam um importante papel no surgimento de gêneros distintos”. Para ele as cartas tem um papel especial na formação dos gêneros, liga-se a parte delas outros inúmeros gêneros como as cartas de crédito, livros do novo testamento, encíclicas papais, romances...
Apesar de apresentarem formatos às vezes diferentes por terem sido escrita em diferentes contexto histórico social e por terem objetivos diferentes o gênero carta se faz presente e conserva traços que tornam possível sua identificação como sendo um e não outro gênero. Validando esse posicionamento Bronckart (1999) no lembra que:
Atividade de linguagem em funcionamento permanente nas formações sociais em função de seus objetivos, interesses e questões específicas, essas formações elaboram diferentes espécies de textos, que apresentam características relativamente estáveis e que ficam disponíveis no intertexto como modelos indexados para os contemporâneos e para as gerações vindouras. (BRONCKART, 1999, P.137)
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Assim, a partir de um dos modelos acima poderia se propor as seguintes atividades:
Um questionamento introdutório sobre o gênero:
Sabe como se comunicavam as pessoas quando não existia o telefone? Hoje, apesar das inúmeras formas de comunicação, as cartas ainda são utilizadas. Você sabe como eram enviadas antigamente?As cartas eram levadas por mensageiros a cavalo, que percorriam longas distâncias. Hoje basta levar a carta ao correio, onde muitas pessoas se encarregam de juntar todas as correspondências que indicam um mesmo destino e enviam tudo por avião.Você gosta de receber cartas? Você se lembra de alguma carta que tenha recebido? Quem a mandou? Que tipo de carta era?E você, escreve cartas com freqüência? Para quem? Em que situações você prefere mandar mensagens por escrito? Por quê? Que tipo de correspondência a sua família mais recebe em casa?
Questões específicas sobre o gênero selecionado:
1- Em que veículos de comunicação essas cartas foram publicadas?2- A quem elas foram originalmente dirigidas?3- Que outras pessoas leram essas cartas?4- Por que esse tipo de carta é considerada aberta?5- Qual a finalidade de cada uma das cartas?6- As cartas chegaram ao seu destino por correio convencional? Que elementos nos textos justificam sua resposta? 7- Em quais contextos essas cartas circulam?
Sobre os mecanismos de textualização:
1- A linguagem utilizada nas cartas é igual ou divergem? Isso é aceitável? Por que?
2- Há nos enunciados uma seqüência lógica, uma coerência entre as partes?3- Que elementos fazem a ligação entre as partes do texto?
Sobre os mecanismos enunciativos:
1- Quais as vozes presentes nos textos?2- De que formais os enunciados foram construídos? 3- A escolha desse gênero é adequado para essa situação de comunicação?.
9- SUGESTÕES DE LEITURA
a) LOPES-ROSSI, Maria Aparecida-
Gêneros discursivos no ensino de produção de leitura e produção
" Gêneros Discursivos no Ensino de Leitura e Produção de Textos" organizado pela professora Lopes-Rossi se constitui de vários artigos é uma síntese das
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pesquisas realizadas em cursos de Pós-Graduação e contribui profundamente para nossa reflexão acerca das questões de ensino-aprendizagem de língua materna.
b) SCHNEUWLY; DOLZ Bernard; Joaquim.Gêneros orais e escritos na escola.Bernard; Joaquim.
Dolz e Schenewly, nessa obra nos trazem informações preciosas sobre os gêneros com os quais a escola deve trabalhar, inclusive os orais, muitas vezes deixados de lado. Além disso nos apresenta as seqüências didáticas que em muito auxilia o trabalho do professor.
c) BAKHTIN, MikhailMarxismo e Filosofia da LinguagemEsta obra é leitura obrigatória para quem desejar compreender melhor a questão dos Gêneros Textuais. É aqui que encontramos os fundamentos iniciais sobre essa teoria. Circulou pela primeira vez em meados de 1929, mas só chegou ao Brasil na década de 80. Porém sua adesão só aconteceu na última década.
d) MARCUSCHI, Luiz AntonioProdução textual, análise de gêneros e compreensão
Marcuschi (2008) nos brinda com um verdadeiro presente. Produção textual, análise de gêneros e comporeensão é quase um manual didático para aqueles que estão iniciando nessa nova área que permeia o ensino de Língua materna.
10-DESTAQUES
V SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS DE GÊNEROS TEXTUAIS - SIGET
O Simpósio Internacional de Estudos de Gêneros Textuais - SIGET - é um evento que congrega pesquisadores, professores e profissionais envolvidos no estudo dos gêneros textuais. Devido ao caráter interdisciplinar do objeto de estudo (gêneros textuais), o evento tem interessado pesquisadores de diversos ramos da lingüística teórica e aplicada (analistas de discurso, estudiosos do texto, da conversação, da enunciação, formadores de professores), bem como profissionais e pesquisadores de outros campos (pedagogia, psicologia, sociologia, comunicação, terminologia, tradução, etc.). O SIGET tem como objetivo principal socializar o conhecimento das pesquisas realizadas no estudo dos Gêneros Textuais. É uma grande oportunidade para ficar "bem pertinho" dos grandes pesquisadores da área.
"UEM define mudanças nas provas do vestibular de inverno 2008”07/03/08
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) definiu mudanças nas provas do vestibular. Asalterações já foram aprovadas pelo Conselho de Ensino e Pesquisa (CEP) e devem ser implementadas a partir do próximo concurso Vestibular de Inverno 2008.
As mudanças foram principalmente na redação e no formato das questões. A prova de
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redação anteriormente cobrava apenas narração ou dissertação; de acordo com a nova formulação da prova de redação, serão cobrados de dois a quatro gêneros textuais; os gêneros textuais podem ser análise, crítica, carta, resumo, entre outros. Diversas universidades já utilizam esse formato de redação.
Com a reformulação do formato do vestibular da UEM a redação ganha uma nova dimensão e será ainda mais valorizada e todas as redações serão corrigidas." É uma evidência de que o panorama está mudando e para melhor. Não se cobra mais a redação daquela forma embasada nas tipologias. Nos comunicamos através de gêneros. Então a redação fica nesses moldes.
11- NOTÍCIAS
A editora noticia o lançamento do livro de Sérgio Roberto Costa " Dicionário de Gêneros Textuais" tratando da mudança de paradigma no ensino de Língua Portuguesa.
O QUE SÃO GÊNEROS TEXTUAIS?É um espaço eletrônico em que as pessoas trocam informações. Nesse caso a pergunta é: " O que são gêneros Textuais?" E ali encontramos respostas as dadas. Há que se salientar anecessidade de verificar a cientificidade dessas respostas.
“SEJA BIXO” – PORTAL DO VESTIBULANDO
A matéria publicada tinha por objetivo de informar àqueles que fizeram vestibular sobre essa nova modalidade de prova que melhor atende ao que se pretende avaliar o candidato.
12- PARANÁ
Os sites a seguir nos remetem a pesquisas realizadas por estudiosos sobre o documento que orienta a educação no Estado do Paraná. Servirá de leitura e reflexão crítica acerca do documento.
a) http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/97.pdf
b) TEXTO; DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA NO ESTADO DO PARANÁTHAYS TEIXEIRA DE OLIVEIRA – ORIENTADORA LÍGIA R, KLEINhttp://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/ligiakleinethaysteixeiraoliveira.pdf
c) AS DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO FUNDAMENTALDO ESTADO DO PARANÁ – LÍNGUA PORTUGUESA À LUZ DO INTERACIONISMO SÓCIO-DISCURSIVOMariangela Garcia LUNARDELLI(Unopar) http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/97.pdf