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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM - DER PROJETO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE LOCAL: MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ/PR TRECHO: PRAIA DE LESTE - PONTAL DO SUL FASE: PROJETO BÁSICO EXTENSÃO: 17,34 KM VOLUME 3 MEMÓRIA JUSTIFICATIVA PROJETISTA DEZEMBRO / 2015

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G O V E R N O D O E S T A D O D O P A R A N Á SECRET A RIA D E EST A D O D E IN F RA EST RU T U RA E L O G ÍST I CA

D E P A R T A M E N T O D E E S T R A D A S D E R O D A G E M - D E R

PROJETO DE ENGENHARIA PARA IMPLANTAÇÃO DE

CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE

CANAL EXISTENTE

LOCAL: MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ/PR

TRECHO: PRAIA DE LESTE - PONTAL DO SUL

FASE: PROJETO BÁSICO

EXTENSÃO: 17,34 KM

VOLUME 3

MEMÓRIA JUSTIFICATIVA

PROJETISTA

DEZEMBRO / 2015

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 1

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 3

2. MAPA DE SITUAÇÃO ............................................................................................................ 5

3. ESTUDOS REALIZADOS ......................................................................................................... 7

3.1. ESTUDOS DE TRAÇADO ................................................................................................................ 7

3.2. ESTUDOS HIDRODINÂMICOS ....................................................................................................... 8

3.2.1. Metodologia ................................................................................................................................... 8

3.2.2. Método de Maccormack – Descrição Sucinta ................................................................................ 9

3.2.3. Condições de Contorno ................................................................................................................. 11

3.2.4. Resultados .................................................................................................................................... 19

3.3. ESTUDOS SEDIMENTOLÓGICOS ................................................................................................. 39

3.3.1. Análise Regional da Produção de Sedimentos ............................................................................. 39

3.3.2. Avaliação da Carga de Sedimentos no Canal de Macrodrenagem .............................................. 44

3.4. ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS ................................................................................................... 46

3.4.1. Material e Métodos ...................................................................................................................... 46

3.4.2. Aspectos Hidrogeológicos da Planície Costeira no Estado Do Paraná ......................................... 47

3.4.3. Aspectos da Geologia do Entorno da Faixa de Infraestrutura ..................................................... 48

3.4.4. Aspectos da Hidrogeologia do Entorno da Faixa de Infraestrutura ............................................. 50

3.4.5. Medição dos Piezômetros ............................................................................................................ 51

3.4.6. Conclusão dos Estudos Hidrogeológicos ...................................................................................... 52

3.4.7. Referências ................................................................................................................................... 53

3.5. ESTUDOS GEOTÉCNICOS ............................................................................................................ 53

3.5.1. Sondagens a Trado ....................................................................................................................... 53

3.5.2. Sondagens a Percussão ................................................................................................................ 54

4. PROJETOS BÁSICOS .............................................................................................................55

4.1. QUADRO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS ................................................................................. 55

4.2. PROJETO GEOMÉTRICO ............................................................................................................. 55

4.3. PROJETO DE ESCAVAÇÃO E DRAGAGEM .................................................................................... 56

4.3.1. Áreas de bota-fora ....................................................................................................................... 56

4.3.2. Etapas construtivas ...................................................................................................................... 56

4.3.3. Equipamentos utilizados .............................................................................................................. 57

4.3.4. Reabilitação do canal existente.................................................................................................... 57

4.3.5. Cálculo e distribuição dos volumes ............................................................................................... 58

4.4. PROJETO DE DRENAGEM E OAC ................................................................................................ 59

4.4.1. Caracterização do Trecho ............................................................................................................. 59

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 2

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4.4.2. Drenagem Superficial ................................................................................................................... 59

4.4.3. Dispositivos Utilizados .................................................................................................................. 60

4.4.4. Dimensionamento Hidráulico ....................................................................................................... 60

4.5. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES ................................................................................... 64

4.5.1. Revestimento vegetal ................................................................................................................... 64

4.5.2. Plantio do revestimento vegetal .................................................................................................. 64

4.5.3. Cercas ........................................................................................................................................... 65

4.6. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO................................................................................................. 65

5. PLANILHA DE QUANTITATIVO DE SERVIÇOS ..........................................................................66

6. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS .............................................................................................67

6.1. ESCAVAÇÃO E DRAGAGEM ........................................................................................................ 67

6.2. DRENAGEM E OAC ..................................................................................................................... 67

6.3. OBRAS COMPLEMENTARES E DE MOBILIDADE .......................................................................... 67

6.4. SINALIZAÇÃO DE OBRAS ............................................................................................................ 67

7. TERMO DE ENCERRAMENTO................................................................................................68

ANEXO 1 - ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO GABARITO DAS PONTES SOBRE O CANAL DNOS .............69

ANEXO 2 - CURVAS DE MARÉ DO CANAL DA GALHETA ..............................................................82

ANEXO 3 - DESCRIÇÃO DE ESTAÇÃO MAREGRÁFICA..................................................................84

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 3

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

1. APRESENTAÇÃO

A Unidec Engenharia Consultiva Ltda. apresenta o projeto de infraestrutura viária de acesso à Zona

Especial Portuária do município de Pontal do Paraná, no Estado do Paraná, contemplando o projeto

de reabilitação do Canal DNOS existente e implantação do Canal de Macrodrenagem do município

de Pontal do Paraná:

Local: Pontal do Paraná/PR

Trecho de projeto: Canal de Macrodrenagem

Ponto inicial: Conexão com o Canal do Rio Peri, próximo à rodovia PR-407

Ponto final: Saída para o Oceano Atlântico, Pontal do Sul - Pontal do Paraná/PR

Extensão: Implantação do Canal de Macrodrenagem – 10.000 m Reabilitação do Canal DNOS Existente – 7.340 m

Fase: Projeto Básico

Relatório: Volume 3 – Memória Justificativa

QUADRO 1 - APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO

A Fase de Projeto Básico é composta pelos seguintes volumes:

• Volume 1 - Relatório do Projeto Básico;

• Volume 2 - Projeto de Execução;

• Volume 3 – Memória Justificativa;

• Volume 3A – Estudos Geotécnicos;

• Volume 3B – Projeto de Desapropriação;

• Volume 3C – Notas de serviço e Memória de Cálculo dos Volumes de Terraplenagem;

• Volume 3E – Estudos Topográficos;

• Volume 4 - Orçamento do Projeto Básico.

As obras de reabilitação e implantação do Canal de Macrodrenagem são fundamentais para o

desenvolvimento da região, contribuindo tanto para a drenagem da malha urbana de Pontal do Paraná

quanto para o fornecimento de materiais de construção para a Via Arterial 1 e Vias Coletoras.

O dimensionamento do canal deve permitir a navegação de embarcações de lazer de pequeno porte,

incentivando o crescimento do turismo local e o desenvolvimento urbano do município.

O canal existente, projetado e executado pelo DNOS, será avaliado topobatimetricamente e será

compatibilizado com o projeto global, conforme critérios de drenagem e navegação estudados.

A parte navegável do atual canal do DNOS possui largura variável de aproximadamente 30 m e

extensão de 1.100 m. A inexistência de legislação e a falta de fiscalização da ocupação de margens

possibilitou a implantação de diversas edificações irregulares e o avanço da malha urbana sobre o leito

do canal.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 4

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

O Canal de Macrodrenagem, juntamente com a Via Arterial 1, atuará como uma barreira física para

conter a expansão da população e o consequente desmatamento da Mata Atlântica.

Os estudos foram desenvolvidos de acordo com o Termo de Referência elaborado e divulgado pelo

DER/PR.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 5

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

2. MAPA DE SITUAÇÃO

O município de Pontal do Paraná está localizado na região sudeste do Estado do Paraná, na

microrregião de Paranaguá, com latitude 25°41’50” sul e longitude 48°28’42” oeste. Possui extensão

territorial de aproximadamente 200 km² e população estimada em 20.919 habitantes (Censo

IBGE/2010).

Pontal do Paraná está limitado pelos municípios de Paranaguá (norte e oeste), Matinhos (sul) e pelo

Oceano Atlântico (leste). Segue mapa de situação com a localização do empreendimento:

FIGURA 1 - PONTAL DO PARANÁ - VISÃO GERAL

FIGURA 2 - PONTAL DO PARANÁ - DETALHE

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 6

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 3 - PONTAL DO PARANÁ - CROQUI DO PROJETO

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 7

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

3. ESTUDOS REALIZADOS

3.1. ESTUDOS DE TRAÇADO

A construção do canal de macrodrenagem é de fundamental importância estrutural para o município

de Pontal de Paraná, constituindo papel importante na delimitação do zoneamento, ocupação e uso

do solo.

A definição do traçado do canal foi obtida seguindo as seguintes premissas:

a) O traçado deve acompanhar paralelamente a diretriz projetada para a Via Arterial, sendo parte

integrante da faixa de infraestrutura prevista, juntamente com a linha de transmissão elétrica,

a rede de dutos e a ferrovia, e constituindo a primeira barreira física ao avanço da ocupação

urbana;

b) Os volumes de escavação e de dragagem constituintes da construção do canal devem ser

utilizados, conforme atendimento aos parâmetros geotécnicos, na construção dos aterros

componentes da Via Arterial;

c) O canal de macrodrenagem deve servir para coletar toda a drenagem da construção da Via

Arterial, bem como de receber os escoamentos provenientes dos canais existentes do

perímetro urbano, melhorando sensivelmente a capacidade do sistema de drenagem

municipal, sobretudo dos loteamentos localizados à oeste da rodovia PR-412, que funciona

como um dique ao escoamento natural em direção ao mar;

d) O canal deverá funcionar como canal de maré, e deverá garantir permanentemente lâmina

d’água mínima em toda a sua extensão, sendo que para isso deverão ser construídas soleiras

na região de montante;

e) A porção final do canal deve seguir a locação do canal do DNOS existente, principalmente na

região entre a ponte da PR-412 (Av. Atlântica) e a foz no oceano. Nessa parte do canal deverão

ser feitas as obras de dragagem necessárias para garantia do calado de navegação indicado no

projeto;

f) A geometria da parte do canal a ser construída deverá garantir a possibilidade de navegação

em grande parte de sua extensão, atendendo aos parâmetros como calado mínimo, raios de

curvatura, e gabaritos horizontal e vertical.

Analisando-se essas premissas o traçado do canal foi definido seguindo a diretriz da Alternativa A,

apresentada na Fase de Projeto Preliminar, com o detalhamento apresentado no Projeto Geométrico

Básico.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 8

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

3.2. ESTUDOS HIDRODINÂMICOS

O objetivo do estudo é apresentar o Estudo Hidrodinâmico para servir de subsídio ao

dimensionamento do canal de macrodrenagem da Faixa de Infraestrutura projetada.

Será apresentado neste Estudo Hidrodinâmico as condições de contorno e os resultados da simulação

hidrodinâmica, entre eles os níveis máximos – nível máximo normal e nível máximo maximorum e

velocidades para os períodos de retorno entre 3 a 100 anos.

3.2.1. Metodologia

Na macrodrenagem urbana são simulados os escoamentos não permanentes, para os estudos de

translação de ondas de enchente nos canais e galerias. E dentro do campo da engenharia hidráulica

fluvial, a modelação matemática torna-se indispensável, principalmente quando se trata do

dimensionamento de canais a céu aberto, onde o estudo do escoamento pode envolver a necessidade

de analisar aspectos de regime transitório de vazões e níveis d’água.

No modelo hidrodinâmico HEC-RAS de U.S. Army Corps of Engineers, o escoamento em canais é

definido como um problema bidimensional, no qual todas as características são associadas à dimensão

de comprimento do conduto e altura da seção transversal. Os aspectos relativos às particularidades

das seções transversais são considerados na forma dos parâmetros hidráulicos e geométricos das

mesmas, como área e forma, rugosidade das paredes, declividade do trecho e distância entre as seções

representativas.

A discretização do rio ou canal para o cálculo do regime transitório é sempre feita através de seções

transversais típicas. A escolha do número de seções deve atender ao critério de se representar o

máximo possível às variações do conduto, tanto em planta como em perfil. Uma maior acuracidade,

ou uma menor distância entre as seções, para fins de estabilidade numérica pode ser obtida com

critérios de interpolação a cargo do próprio software de cálculo HEC-RAS.

Para a simulação matemática das operações do sistema hidráulico de todo o Canal de Macrodrenagem,

foram utilizadas as equações diferenciais de Saint Venant, que descrevem o escoamento a superfície

livre em canais e reservatórios, na sua forma conservativa:

���� + ���� = � EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE (1)

���� + ��� ��� + � ∙ �1� = � ∙ ��� − ��� EQUAÇÃO DINÂMICA (2)

Sendo:

Q = a vazão nos canais ou reservatórios, podendo ser variável no tempo e no espaço;

A = área molhada da seção transversal dos canais;

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 9

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

q = vazão de fuga lateral do fluxo d'água por unidade de comprimento dos canais, considerada

nula nas simulações;

g = aceleração gravitacional;

X = distância ao longo do escoamento;

T = tempo;

1I = parâmetro relativo à seção transversal;

S = declividade do canal;

SF = declividade da linha de energia.

Ambas as equações (da continuidade e dinâmica) foram utilizadas. Para as laminações de enchentes

na foz, com a influência da maré, só a equação da continuidade foi utilizada.

O método numérico utilizado para a resolução das citadas equações diferenciais foi o de MacCormack.

3.2.2. Método de Maccormack – Descrição Sucinta

O método numérico de MacCormack, utilizado para resolução das equações diferenciais de Saint

Venant, foi então aplicado nas seções transversais S2, S3,...Sn internas dos canais (Figura 1).

As condições de contorno extremas e intermediárias foram resolvidas com auxílio dos vetores de

ligação do método das características.

As equações (1) e (2) antes apresentadas podem ser postas sob forma vetorial:

���� + ���� = � EQUAÇÃO (3)

Sendo os vetores G, F e Z abaixo definidas como:

� = ���� EQUAÇÃO (4)

� = � ���� + � ∙ �1� EQUAÇÃO (5)

� = � �� ∙ ��� − ���� EQUAÇÃO (6)

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 10

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 4 - TRECHO II - DIAGRAMA TEMPO – ESPAÇO DO MÉTODO DE MACCORMACK

O método emprega dois passos para cada intervalo de tempo DT:

• 1º passo: previsão

( )G G L F F DT Zi iT

iT

iT

iT* . .= − − ++1

Sendo:

LDT

DX=

• 2º passo: correção

( )G G L F F DT Zi i i i i** * * `* *. .= − − +−1

Ao final do intervalo de tempo DT, tem-se os valores:

2

**i

TiDTT

i

GGG

+=+ Sendo DT

iG + o vetor dos parâmetros hidráulicos da altura d’água e vazão no extremo do intervalo de

tempo.

O método avança, então, para os cálculos dos parâmetros em intervalos de tempo prefixados.

Para as condições de contorno dos extremos de montante (soleira que recebe o volume excedente do

Rio Pery) e de jusante (Foz no Oceano), foi empregado o método das características com seus vetores

de ligação. O método de MacCormack aplica-se nas seções transversais de cálculo, S2 a Sn.

Os vetores de ligação CN− e CP+ fazem a ligação com as respectivas condições de contorno dos

extremos de montante e jusante.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 11

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

3.2.3. Condições de Contorno

Todo o trecho simulado que compreende o canal de macrodrenagem e o canal dos cais situado entre

a foz e a Avenida Atlântica ou PR-412, possui 17.340 metros de comprimento linear. Destes, 15.821

metros são constituídos de canal trapezoidal com base de 10 metros de largura e taludes de 1:1,5.

A compilação do desenho “DE-PR000412-062.083-PB3-F07_Canal” está na Figura 2, juntamente com

as seções transversais prioritárias, com a localização dos pontos de controle de vazão e as soleiras. As

soleiras são representadas entre S1 a S3 em vermelho e os pontos de vazões em verde.

FIGURA 5 - LOCALIZAÇÃO DAS SEÇÕES TRANSVERSAIS PRIORITÁRIAS

Nas condições de contorno do modelo, as seções adotadas são as que recebem as vazões de cheia no

modelo hidrológico e as seções sob as soleiras. As soleiras S1, S2 e S3 foram chamadas de 4.1, 4.2 e

4.3 para facilitar a inserção no modelo HEC-RAS, sendo que o ponto 1 está na foz e o ponto 5 na

confluência com o rio Pery.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 12

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 6 - SEÇÕES DO MODELO HEC-RAS

As configurações das seções transversais prioritárias estão apresentadas no Quadro 1 a seguir.

Local

Sole

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do

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2

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no

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0

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0

16

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.00

0

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0+3

.00

0

68

8+1

3.1

88

79

1+0

.94

5

80

5+2

.46

1

86

7+0

.00

0

Número no Modelo 5 4,3 4,2 4,1 4,05 4 3 2,01 2 1

Fundo do Canal (m) 0 -0,593 -1,207 -1,822 -2,4 -2,4 -2,4 -2,4 -2,4 -2,4

Topo da Soleira (m) 2 0,407 -0,207 -0,822 - - - - - -

Distância a partir do Rio Pery (m)

60,0 880,0 1730,0 2580 3380 10003 13773 15821 16102 17340

Distância a partir da Foz (m)

17280 16460 15610 14760 13960 7337,0 3566,8 1519,1 1237,5 0,0

QUADRO 2 - SEÇÕES DO MODELO HEC-RAS

Observa-se que a seção 5 compreende a maior soleira, de 2 metros que divide o canal de

macrodrenagem com o leito do rio Pery. As demais soleiras foram projetadas com a altura de 1 metro.

A transição da declividade de fundo acontece na estaca 169+0, em que passará a ter a declividade nula,

com profundidade da cota -2.4 m até a foz no oceano.

Entre os pontos 2.1 e 2 deve ser prevista uma transição entre a seção transversal trapezoidal com a

seção transversal retangular, que deve atravessar a Avenida Atlântica com a largura de 30 metros. A

configuração desta transição adotada no modelo está na Figura 7.

5 4.3

4.2

4.1

4

3 2 1

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 7 - INTERPOLAÇÃO DA TRANSIÇÃO NO MODELO HEC-RAS

A rugosidade do canal trapezoidal e do canal retangular foram padronizados por um valor alto de

rugosidade padrão, com a rugosidade de Manning n = 0,035, que está muito próximo da condição de

margem espraiada com cobertura vegetal ou superfície de gabião. As seções transversais que foram

inseridas no modelo com a superfície composta por esta rugosidade especificada são mostradas nas

figuras a seguir.

FIGURA 8 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO DE CONTROLE 1 (FOZ) NO MODELO HEC-RAS

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 9 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO DE CONTROLE 2 (FIM DA TRANSIÇÃO) NO MODELO HEC-RAS

FIGURA 10 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO 2.01 (INÍCIO DA TRANSIÇÃO) NO MODELO HEC-RAS

FIGURA 11 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO DE CONTROLE 3 (CONFLUÊNCIA COM O RIO PEREQUÊ)

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FIGURA 12 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO DE CONTROLE 4 NO MODELO HEC-RAS

FIGURA 13 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO 4.05 (MUDANÇA DA DECLIVIDADE DE FUNDO)

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FIGURA 14 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO 4.1 (SOLEIRA 1)

FIGURA 15 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO 4.2 (SOLEIRA 2)

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FIGURA 16 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO 4.3 (SOLEIRA 3)

FIGURA 17 - SEÇÃO TRANSVERSAL NO PONTO DE CONTROLE 5 (SOLEIRA NO RIO PERY)

Todas as seções inseridas no modelo foram superestimadas para que não haja erro na determinação

das alturas máximas do escoamento transitório. Percebe-se assim que todas as seções possuem a

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altura máxima de talude na cota 10 metros e a altura máxima na vertical de cota 20 metros. Os

resultados do modelo, no entanto, indicam que a altura da lâmina no nível máximo maximorum não

passa de 3,8 metros.

Após determinar todas as condições físicas de contorno do modelo hidrodinâmico, são inseridas as

vazões máximas provenientes de cheias. Nos dados de entrada das cheias, o canal de macrodrenagem

recebe as mesmas vazões calculadas no modelo hidrológico. A figura a seguir mostra o esquema de

entrada das vazões afluentes das bacias B1 a B7 no modelo hidrodinâmico HEC-RAS.

FIGURA 18 - VAZÕES DE ENTRADA DAS BACIAS B1 A B7

Os valores das vazões máximas, que são as mesmas do estudo hidrológico, estão apresentados no

quadro a seguir:

PICOS DE CHEIA EM CADA BACIA

Bacias Vazões máximas (m³/s)

TR03 TR05 TR10 TR25 TR50 TR100

1 B1 3,3 3,9 4,7 5,7 6,5 7,2

2 B2 8,0 10,4 13,5 17,5 20,6 23,7

3 B3 16,2 22,7 31,7 44,1 53,8 63,8

4 B4 4,0 5,1 6,6 8,6 10,0 11,5

5 B5 8,8 12,2 16,8 23,0 27,9 32,9

6 B6 4,9 6,2 8,0 10,3 12,0 13,7

7 B7 16,7 22,2 29,4 38,9 46,2 53,6

QUADRO 3 - PICOS DE CHEIA EM CADA BACIA

Entre as seções transversais, foram interpoladas várias seções, a cada 100 metros, para que o modelo

tenha resultados com maior acuracidade. Por exemplo, entre as seções dos pontos de controle 1 e 2

foram inseridas 12 seções interpoladas (de nomes 1.9192, 1.8384, e assim por diante) a cada 100 m a

partir da montante, pois a distância entre elas é de 1237,54 metros. Observa-se que o trecho final

entre os pontos 1.0303 e 1 é de 37,54 metros, por ser menor que 100 metros.

B7

B6

B5

B4

B3

B2

B1

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3.2.4. Resultados

Foram simuladas 24 situações de cheias em que, para cada período de retorno, em que foram

modeladas as situações do nível de maré entre as cotas -1,0 a 1,5 metros. A seguir são apresentadas

as envoltórias máximas das principais simulações de cheia. Sendo que as mais críticas são as

simulações que resultam em níveis máximos provenientes das vazões de cheias com período de

retorno de 100 anos.

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Desenv. (m)

Número no

modelo

Período de Retorno (TR)

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

Nível do Mar (m)

-1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 0,0 1,0 1,5

60,00 5 2,78 2,78 2,94 2,94 3,12 3,12 3,33 3,33 3,47 3,49 3,61 3,61 3,63 3,72

160,00 4.9146 1,6 2,06 1,84 2,31 2,16 2,64 2,61 3,05 3 3,35 3,41 3,44 3,53 3,65

260,00 4.8293 1,55 2,04 1,78 2,29 2,11 2,61 2,57 3,02 3 3,32 3,41 3,44 3,53 3,63

360,00 4.7439 1,5 2,03 1,72 2,27 2,05 2,59 2,56 3 3 3,3 3,41 3,44 3,53 3,62

460,00 4.6585 1,45 2,01 1,67 2,25 2 2,57 2,56 2,98 3 3,28 3,41 3,44 3,53 3,62

560,00 4.5732 1,4 2 1,61 2,23 1,95 2,55 2,56 2,96 2,99 3,27 3,41 3,43 3,53 3,62

660,00 4.4878 1,36 1,98 1,56 2,22 1,92 2,53 2,56 2,94 2,99 3,27 3,4 3,43 3,53 3,62

760,00 4.4024 1,32 1,97 1,51 2,2 1,92 2,51 2,55 2,92 2,99 3,27 3,4 3,43 3,52 3,62

860,00 4.3171 1,28 1,96 1,47 2,19 1,91 2,5 2,55 2,91 2,99 3,26 3,4 3,43 3,52 3,61

880,00 4.3 1,06 1,95 1,36 2,18 1,91 2,49 2,55 2,91 2,99 3,26 3,4 3,43 3,52 3,61

980,00 4.2882 1 1,94 1,35 2,17 1,91 2,47 2,55 2,91 2,98 3,26 3,4 3,42 3,52 3,61

1080,00 4.2765 0,95 1,93 1,35 2,15 1,91 2,46 2,55 2,91 2,98 3,26 3,39 3,42 3,52 3,61

1180,00 4.2647 0,9 1,92 1,35 2,15 1,91 2,45 2,54 2,91 2,98 3,26 3,39 3,42 3,51 3,61

1280,00 4.2529 0,87 1,92 1,35 2,14 1,9 2,44 2,54 2,9 2,98 3,26 3,39 3,42 3,51 3,61

1380,00 4.2412 0,87 1,91 1,35 2,13 1,9 2,44 2,54 2,9 2,98 3,26 3,39 3,42 3,51 3,6

1480,00 4.2294 0,86 1,91 1,34 2,12 1,9 2,44 2,54 2,9 2,98 3,25 3,39 3,42 3,51 3,6

1580,00 4.2176 0,86 1,9 1,34 2,12 1,9 2,44 2,54 2,9 2,98 3,25 3,39 3,42 3,51 3,6

1680,00 4.2059 0,86 1,9 1,34 2,11 1,9 2,44 2,54 2,9 2,98 3,25 3,39 3,42 3,51 3,6

1730,00 4.2 0,86 1,89 1,34 2,1 1,9 2,44 2,54 2,9 2,97 3,25 3,39 3,41 3,51 3,6

1830,00 4.1882 0,86 1,89 1,34 2,1 1,9 2,43 2,54 2,9 2,97 3,25 3,38 3,41 3,51 3,6

1930,00 4.1765 0,86 1,88 1,34 2,1 1,9 2,43 2,54 2,9 2,97 3,25 3,38 3,41 3,51 3,6

2030,00 4.1647 0,85 1,88 1,34 2,1 1,9 2,43 2,54 2,9 2,97 3,25 3,38 3,41 3,51 3,6

2130,00 4.1529 0,85 1,88 1,34 2,1 1,89 2,43 2,54 2,9 2,97 3,25 3,38 3,41 3,5 3,6

2230,00 4.1412 0,85 1,87 1,34 2,1 1,89 2,43 2,53 2,9 2,97 3,25 3,38 3,41 3,5 3,6

2330,00 4.1294 0,85 1,87 1,34 2,1 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,25 3,38 3,41 3,5 3,6

2430,00 4.1176 0,85 1,87 1,34 2,1 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,25 3,38 3,41 3,5 3,6

2530,00 4.1059 0,85 1,87 1,34 2,1 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,25 3,38 3,41 3,5 3,59

2580,00 4.1 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

2680,00 4.0938 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

2780,00 4.0875 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

2880,00 4.0813 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 20

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Desenv. (m)

Número no

modelo

Período de Retorno (TR)

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

Nível do Mar (m)

-1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 0,0 1,0 1,5

2980,00 4.075 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

3080,00 4.0688 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

3180,00 4.0625 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

3280,00 4.0563 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,41 3,5 3,59

3380,00 4.05 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,4 3,5 3,59

3480,00 4.0492 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,4 3,5 3,59

3580,00 4.0485 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,97 3,24 3,38 3,4 3,5 3,59

3680,00 4.0477 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,38 3,4 3,5 3,59

3780,00 4.047 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,38 3,4 3,5 3,59

3880,00 4.0462 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,5 3,59

3980,00 4.0455 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,5 3,59

4080,00 4.0447 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,5 3,59

4180,00 4.044 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,5 3,59

4280,00 4.0432 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4380,00 4.0425 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,43 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4480,00 4.0417 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4580,00 4.0409 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4680,00 4.0402 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4780,00 4.0394 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,59

4880,00 4.0387 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,58

4980,00 4.0379 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,53 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,58

5080,00 4.0372 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,58

5180,00 4.0364 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,89 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,58

5280,00 4.0357 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,24 3,37 3,4 3,49 3,58

5380,00 4.0349 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5480,00 4.0341 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5580,00 4.0334 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5680,00 4.0326 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5780,00 4.0319 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5880,00 4.0311 0,85 1,86 1,33 2,09 1,89 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

5980,00 4.0304 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6080,00 4.0296 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6180,00 4.0289 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6280,00 4.0281 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6380,00 4.0274 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6480,00 4.0266 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6580,00 4.0258 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6680,00 4.0251 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6780,00 4.0243 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 21

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Desenv. (m)

Número no

modelo

Período de Retorno (TR)

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

Nível do Mar (m)

-1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 0,0 1,0 1,5

6880,00 4.0236 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,4 3,49 3,58

6980,00 4.0228 0,85 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,39 3,49 3,58

7080,00 4.0221 0,84 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,39 3,49 3,58

7180,00 4.0213 0,84 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,39 3,49 3,58

7280,00 4.0206 0,84 1,86 1,33 2,09 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,39 3,49 3,58

7380,00 4.0198 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,37 3,39 3,49 3,58

7480,00 4.019 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,96 3,23 3,36 3,39 3,49 3,58

7580,00 4.0183 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

7680,00 4.0175 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

7780,00 4.0168 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

7880,00 4.016 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

7980,00 4.0153 0,84 1,86 1,33 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

8080,00 4.0145 0,84 1,86 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,58

8180,00 4.0138 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8280,00 4.013 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8380,00 4.0123 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8480,00 4.0115 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8580,00 4.0107 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8680,00 4.01 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8780,00 4.0092 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,23 3,36 3,39 3,48 3,57

8880,00 4.0085 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,42 2,52 2,88 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

8980,00 4.0077 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9080,00 4.007 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9180,00 4.0062 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9280,00 4.0055 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9380,00 4.0047 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9480,00 4.0039 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9580,00 4.0032 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9680,00 4.0024 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9780,00 4.0017 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9880,00 4.0009 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,39 3,48 3,57

9980,00 4.0002 0,84 1,85 1,32 2,08 1,88 2,41 2,51 2,87 2,95 3,22 3,36 3,38 3,48 3,57

10003,00 4 0,84 1,85 1,32 2,08 1,87 2,41 2,51 2,87 2,94 3,22 3,35 3,38 3,47 3,56

10103,00 3.9735 0,83 1,84 1,3 2,07 1,85 2,39 2,48 2,85 2,92 3,19 3,32 3,35 3,44 3,54

10203,00 3.947 0,82 1,84 1,3 2,06 1,85 2,39 2,48 2,84 2,91 3,19 3,31 3,34 3,44 3,53

10303,00 3.9204 0,81 1,84 1,29 2,06 1,84 2,39 2,47 2,84 2,9 3,18 3,31 3,33 3,43 3,52

10403,00 3.8939 0,81 1,84 1,29 2,06 1,84 2,38 2,47 2,83 2,89 3,17 3,3 3,33 3,42 3,51

10503,00 3.8674 0,8 1,83 1,28 2,05 1,83 2,38 2,46 2,83 2,89 3,17 3,29 3,32 3,41 3,51

10603,00 3.8409 0,8 1,83 1,27 2,05 1,82 2,37 2,45 2,82 2,88 3,16 3,28 3,31 3,4 3,5

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 22

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Desenv. (m)

Número no

modelo

Período de Retorno (TR)

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

Nível do Mar (m)

-1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 0,0 1,0 1,5

10703,00 3.8143 0,79 1,83 1,27 2,05 1,82 2,37 2,44 2,81 2,87 3,15 3,27 3,3 3,4 3,49

10803,00 3.7878 0,79 1,83 1,26 2,04 1,81 2,36 2,44 2,81 2,87 3,15 3,27 3,29 3,39 3,48

10903,00 3.7613 0,78 1,83 1,26 2,04 1,8 2,36 2,43 2,8 2,86 3,14 3,26 3,29 3,38 3,48

11003,00 3.7348 0,78 1,82 1,25 2,04 1,8 2,35 2,42 2,8 2,85 3,13 3,25 3,28 3,37 3,47

11103,00 3.7082 0,77 1,82 1,25 2,03 1,79 2,35 2,42 2,79 2,84 3,13 3,24 3,27 3,37 3,46

11203,00 3.6817 0,77 1,82 1,24 2,03 1,79 2,35 2,41 2,78 2,84 3,12 3,23 3,26 3,36 3,45

11303,00 3.6552 0,76 1,82 1,23 2,03 1,78 2,34 2,4 2,78 2,83 3,11 3,23 3,25 3,35 3,45

11403,00 3.6287 0,76 1,81 1,23 2,02 1,77 2,34 2,4 2,77 2,82 3,11 3,22 3,25 3,34 3,44

11503,00 3.6021 0,75 1,81 1,22 2,02 1,77 2,33 2,39 2,77 2,81 3,1 3,21 3,24 3,33 3,43

11603,00 3.5756 0,75 1,81 1,22 2,02 1,76 2,33 2,38 2,76 2,81 3,09 3,2 3,23 3,33 3,42

11703,00 3.5491 0,74 1,81 1,21 2,01 1,75 2,32 2,38 2,75 2,8 3,09 3,19 3,22 3,32 3,42

11803,00 3.5226 0,73 1,8 1,2 2,01 1,75 2,32 2,37 2,75 2,79 3,08 3,18 3,21 3,31 3,41

11903,00 3.496 0,73 1,8 1,2 2,01 1,74 2,31 2,36 2,74 2,78 3,07 3,18 3,2 3,3 3,4

12003,00 3.4695 0,72 1,8 1,19 2 1,73 2,31 2,35 2,74 2,77 3,07 3,17 3,2 3,29 3,39

12103,00 3.443 0,72 1,8 1,19 2 1,73 2,3 2,35 2,73 2,77 3,06 3,16 3,19 3,29 3,38

12203,00 3.4165 0,71 1,8 1,18 2 1,72 2,3 2,34 2,72 2,76 3,05 3,15 3,18 3,28 3,38

12303,00 3.39 0,71 1,79 1,17 1,99 1,71 2,29 2,33 2,72 2,75 3,04 3,14 3,17 3,27 3,37

12403,00 3.3634 0,7 1,79 1,17 1,99 1,71 2,29 2,32 2,71 2,74 3,04 3,13 3,16 3,26 3,36

12503,00 3.3369 0,69 1,79 1,16 1,99 1,7 2,29 2,32 2,71 2,73 3,03 3,12 3,15 3,25 3,35

12603,00 3.3104 0,69 1,79 1,15 1,98 1,69 2,28 2,31 2,7 2,73 3,02 3,12 3,14 3,24 3,34

12703,00 3.2839 0,68 1,78 1,15 1,98 1,69 2,28 2,3 2,69 2,72 3,02 3,11 3,14 3,24 3,34

12803,00 3.2573 0,68 1,78 1,14 1,98 1,68 2,27 2,29 2,69 2,71 3,01 3,1 3,13 3,23 3,33

12903,00 3.2308 0,67 1,78 1,13 1,97 1,67 2,27 2,29 2,68 2,7 3 3,09 3,12 3,22 3,32

13003,00 3.2043 0,66 1,78 1,13 1,97 1,66 2,26 2,28 2,68 2,69 2,99 3,08 3,11 3,21 3,31

13103,00 3.1778 0,66 1,77 1,12 1,97 1,66 2,26 2,27 2,67 2,69 2,99 3,07 3,1 3,2 3,3

13203,00 3.1512 0,65 1,77 1,12 1,96 1,65 2,25 2,26 2,66 2,68 2,98 3,06 3,09 3,19 3,3

13303,00 3.1247 0,65 1,77 1,11 1,96 1,64 2,25 2,26 2,66 2,67 2,97 3,05 3,08 3,18 3,29

13403,00 3.0982 0,64 1,77 1,1 1,95 1,64 2,24 2,25 2,65 2,66 2,96 3,04 3,07 3,17 3,28

13503,00 3.0717 0,63 1,76 1,09 1,95 1,63 2,24 2,24 2,64 2,65 2,96 3,03 3,06 3,17 3,27

13603,00 3.0451 0,63 1,76 1,09 1,95 1,62 2,23 2,23 2,64 2,64 2,95 3,03 3,06 3,16 3,26

13703,00 3.0186 0,62 1,76 1,08 1,94 1,61 2,23 2,22 2,63 2,63 2,94 3,02 3,05 3,15 3,25

13773,19 3 0,62 1,76 1,08 1,94 1,61 2,22 2,22 2,62 2,63 2,93 3,01 3,04 3,14 3,24

13873,19 2.9517 0,55 1,73 1 1,9 1,51 2,16 2,09 2,53 2,48 2,81 2,85 2,88 2,99 3,1

13973,19 2.9033 0,52 1,72 0,96 1,88 1,47 2,13 2,05 2,5 2,44 2,78 2,8 2,83 2,94 3,06

14073,19 2.855 0,49 1,71 0,93 1,87 1,43 2,11 2,01 2,46 2,39 2,74 2,75 2,78 2,9 3,02

14173,19 2.8066 0,46 1,7 0,89 1,85 1,39 2,09 1,96 2,43 2,34 2,7 2,7 2,73 2,85 2,98

14273,19 2.7583 0,43 1,69 0,86 1,84 1,35 2,07 1,91 2,4 2,29 2,67 2,64 2,68 2,81 2,94

14373,19 2.7099 0,4 1,69 0,82 1,82 1,3 2,04 1,86 2,37 2,24 2,63 2,59 2,63 2,76 2,89

14473,19 2.6616 0,36 1,68 0,78 1,81 1,26 2,02 1,81 2,33 2,18 2,58 2,53 2,57 2,7 2,84

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 23

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Desenv. (m)

Número no

modelo

Período de Retorno (TR)

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

Nível do Mar (m)

-1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 1,5 -1,0 0,0 1,0 1,5

14573,19 2.6132 0,32 1,67 0,73 1,79 1,21 1,99 1,76 2,3 2,13 2,54 2,47 2,51 2,65 2,79

14673,19 2.5649 0,28 1,66 0,69 1,78 1,16 1,97 1,7 2,26 2,06 2,5 2,4 2,44 2,59 2,74

14773,19 2.5165 0,24 1,65 0,64 1,76 1,1 1,94 1,64 2,22 2 2,45 2,33 2,38 2,53 2,69

14873,19 2.4682 0,2 1,64 0,59 1,74 1,04 1,92 1,57 2,18 1,93 2,4 2,26 2,31 2,47 2,64

14973,19 2.4199 0,15 1,63 0,53 1,73 0,98 1,89 1,5 2,14 1,86 2,35 2,18 2,23 2,41 2,58

15073,19 2.3715 0,1 1,62 0,47 1,71 0,91 1,86 1,43 2,1 1,78 2,3 2,1 2,15 2,34 2,52

15173,19 2.3232 0,04 1,61 0,41 1,69 0,84 1,83 1,35 2,06 1,69 2,25 2,01 2,06 2,26 2,45

15273,19 2.2748 -0,02 1,6 0,34 1,67 0,76 1,8 1,26 2,01 1,59 2,19 1,91 1,97 2,18 2,38

15373,19 2.2265 -0,09 1,59 0,26 1,65 0,67 1,77 1,16 1,96 1,49 2,13 1,79 1,86 2,09 2,31

15473,19 2.1781 -0,16 1,58 0,17 1,64 0,57 1,74 1,05 1,92 1,37 2,07 1,67 1,74 2 2,24

15573,19 2.1298 -0,25 1,57 0,06 1,62 0,45 1,71 0,91 1,86 1,23 2 1,52 1,61 1,9 2,15

15673,19 2.0814 -0,36 1,55 -0,06 1,6 0,31 1,68 0,76 1,81 1,06 1,93 1,35 1,45 1,78 2,06

15773,19 2.0331 -0,49 1,54 -0,22 1,58 0,12 1,64 0,56 1,75 0,85 1,85 1,13 1,26 1,65 1,97

15820,95 2.01 -0,56 1,54 -0,32 1,57 0,01 1,63 0,43 1,72 0,72 1,81 1 1,15 1,58 1,92

15870,95 2.0082 -0,59 1,54 -0,35 1,57 -0,02 1,62 0,41 1,72 0,7 1,81 0,98 1,13 1,58 1,91

15920,95 2.0064 -0,61 1,54 -0,38 1,57 -0,04 1,62 0,39 1,72 0,69 1,81 0,97 1,13 1,57 1,91

15970,95 2.0047 -0,63 1,54 -0,39 1,57 -0,06 1,62 0,38 1,72 0,68 1,81 0,96 1,12 1,57 1,91

16020,95 2.0029 -0,64 1,54 -0,41 1,57 -0,07 1,62 0,37 1,72 0,67 1,81 0,95 1,11 1,57 1,91

16070,95 2.0011 -0,65 1,54 -0,42 1,57 -0,08 1,62 0,36 1,72 0,65 1,8 0,94 1,1 1,56 1,91

16102,46 2 -0,66 1,54 -0,43 1,57 -0,09 1,62 0,34 1,71 0,64 1,8 0,92 1,09 1,55 1,9

16202,46 1.9192 -0,69 1,53 -0,47 1,56 -0,15 1,61 0,28 1,69 0,57 1,77 0,84 1,02 1,51 1,86

16302,46 1.8384 -0,71 1,53 -0,51 1,55 -0,2 1,6 0,22 1,67 0,51 1,75 0,78 0,96 1,47 1,83

16402,46 1.7576 -0,73 1,53 -0,54 1,55 -0,25 1,59 0,15 1,66 0,44 1,73 0,71 0,9 1,43 1,8

16502,46 1.6768 -0,76 1,52 -0,58 1,54 -0,31 1,58 0,09 1,64 0,37 1,7 0,63 0,84 1,39 1,77

16602,46 1.596 -0,78 1,52 -0,62 1,54 -0,36 1,57 0,01 1,63 0,29 1,68 0,54 0,78 1,35 1,75

16702,46 1.5152 -0,81 1,52 -0,66 1,53 -0,43 1,56 -0,07 1,61 0,2 1,66 0,45 0,7 1,31 1,71

16802,46 1.4344 -0,83 1,52 -0,7 1,53 -0,49 1,55 -0,17 1,59 0,1 1,63 0,35 0,63 1,27 1,68

16902,46 1.3536 -0,86 1,51 -0,75 1,52 -0,56 1,54 -0,27 1,58 -0,02 1,61 0,23 0,54 1,22 1,65

17002,46 1.2728 -0,89 1,51 -0,8 1,52 -0,64 1,53 -0,38 1,56 -0,16 1,59 0,08 0,45 1,18 1,62

17102,46 1.1919 -0,92 1,51 -0,85 1,51 -0,73 1,52 -0,51 1,54 -0,31 1,56 -0,1 0,34 1,13 1,59

17202,46 1.1111 -0,95 1,5 -0,91 1,51 -0,83 1,51 -0,67 1,53 -0,51 1,54 -0,33 0,22 1,08 1,55

17302,46 1.0303 -0,98 1,5 -0,97 1,5 -0,94 1,5 -0,88 1,51 -0,79 1,51 -0,68 0,07 1,03 1,52

17340,00 1 -1 1,5 -1 1,5 -1 1,5 -1 1,5 -1 1,5 -1 0 1 1,5

Nível Máximo 2,78 2,78 2,94 2,94 3,12 3,12 3,33 3,33 3,47 3,49 3,61 3,61 3,63 3,72

Velocidade Máxima na Foz

0,8 0,24 1,1 0,3 1,49 0,59 1,96 0,8 2,27 0,96 2,51 1,75 1,28 1,13

QUADRO 4 - ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS PARA CADA PERÍODO DE RETORNO E NÍVEL DO MAR

Os resumos dos resultados, para cada nível da maré, são mostrados nos quadros 5 a 8.

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 24

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

5 2,78 2,94 3,12 3,33 3,47 3,61

4,3 1,06 1,36 1,91 2,55 2,99 3,4

4,2 0,86 1,34 1,9 2,54 2,97 3,39

4,1 0,85 1,33 1,89 2,53 2,97 3,38

4,05 0,85 1,33 1,89 2,53 2,97 3,38

4 0,84 1,32 1,87 2,51 2,94 3,35

3 0,62 1,08 1,61 2,22 2,63 3,01

2,01 -0,56 -0,32 0,01 0,43 0,72 1

2 -0,66 -0,43 -0,09 0,34 0,64 0,92

1 -1 -1 -1 -1 -1 -1

QUADRO 5 - NÍVEIS MÁXIMOS PARA CADA PERÍODO DE RETORNO QUANDO O NÍVEL DE MARÉ FOR -1,0M

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

5 2,78 2,94 3,12 3,33 3,47 3,61

4,3 1,19 1,52 2,01 2,61 3,03 3,43

4,2 1,07 1,48 1,99 2,59 3,01 3,41

4,1 1,06 1,48 1,98 2,59 3,01 3,41

4,05 1,06 1,48 1,98 2,59 3,01 3,4

4 1,04 1,46 1,96 2,56 2,98 3,38

3 0,85 1,23 1,71 2,28 2,67 3,04

2,01 0,16 0,28 0,46 0,72 0,93 1,15

2 0,14 0,24 0,41 0,67 0,88 1,09

1 0 0 0 0 0 0

QUADRO 6 - NÍVEIS MÁXIMOS PARA CADA PERÍODO DE RETORNO QUANDO O NÍVEL DE MARÉ FOR ZERO

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

5 2,78 2,94 3,12 3,33 3,47 3,63

4,3 1,62 1,9 2,25 2,76 3,15 3,52

4,2 1,53 1,83 2,23 2,75 3,13 3,51

4,1 1,53 1,82 2,22 2,74 3,13 3,5

4,05 1,52 1,82 2,22 2,74 3,12 3,5

4 1,51 1,8 2,2 2,72 3,1 3,47

3 1,38 1,63 1,98 2,45 2,8 3,14

2,01 1,06 1,11 1,19 1,32 1,44 1,58

2 1,05 1,1 1,17 1,3 1,42 1,55

1 1 1 1 1 1 1

QUADRO 7 - NÍVEIS MÁXIMOS PARA CADA PERÍODO DE RETORNO QUANDO O NÍVEL DE MARÉ FOR +1,0M

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 25

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

TR3 TR5 TR10 TR25 TR50 TR100

5 2,78 2,94 3,12 3,33 3,49 3,72

4,3 1,95 2,18 2,49 2,91 3,26 3,61

4,2 1,89 2,1 2,44 2,9 3,25 3,6

4,1 1,86 2,09 2,43 2,89 3,24 3,59

4,05 1,86 2,09 2,43 2,89 3,24 3,59

4 1,85 2,08 2,41 2,87 3,22 3,56

3 1,76 1,94 2,22 2,62 2,93 3,24

2,01 1,54 1,57 1,63 1,72 1,81 1,92

2 1,54 1,57 1,62 1,71 1,8 1,9

1 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5

QUADRO 8 - NÍVEIS MÁXIMOS PARA CADA PERÍODO DE RETORNO QUANDO O NÍVEL DE MARÉ FOR +1,5M

As seções longitudinais, para cada situação de cheia, são apresentadas a seguir entre as figuras 7.1 a

7.24. Por convenção adotada pelo próprio HEC-RAS, a jusante está do lado esquerdo e as alturas das

estruturas estão com maiores magnitudes.

FIGURA 19 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0M E TR 3 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 26

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 20 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0,0M E TR 3 ANOS

FIGURA 21 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 1,0M E TR 3 ANOS

FIGURA 22 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 1,5 M E TR 3 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 27

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 23 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0 M E TR 5 ANOS

FIGURA 24 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0,0 M E TR 5 ANOS

FIGURA 25 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 1,0 M E TR 5 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 28

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 26 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 1,5 M E TR 5 ANOS

FIGURA 27 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0 M E TR 10 ANOS

FIGURA 28 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0 M E TR 10 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 29

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 29 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,0 M E TR 10 ANOS

FIGURA 30 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,5 M E TR 10 ANOS

FIGURA 31 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0 M E TR 25 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 30

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 32 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0 M E TR 25 ANOS

FIGURA 33 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,0 M E TR 25 ANOS

FIGURA 34 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,5 M E TR 25 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 31

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 35 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0 M E TR 50 ANOS

FIGURA 36 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0 M E TR 50 ANOS

FIGURA 37 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,0 M E TR 50 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 32

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 38 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,5 M E TR 50 ANOS

FIGURA 39 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ -1,0 M E TR 100 ANOS

FIGURA 40 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ 0 M E TR 100 ANOS

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

EG 12MAR2015 2400

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

WS Max WS

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 33

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 41 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,0 M E TR 100 ANOS

FIGURA 42 - SEÇÃO LONGITUDINAL DE TODO O TRECHO DE CANAL NO NÍVEL DE MARÉ +1,5 M E TR 100 ANOS

Partindo da soleira que separa o canal com o rio Pery, o trecho inicial de 3320 metros do canal de

macrodrenagem possui uma declividade no fundo de 0,00072 m/m; por isso, não podemos adotar um

nível máximo para todos os trechos ao longo do canal, pois a cota de fundo é variável. Foram assim

calculadas as alturas de lâmina d’água de cada seção transversal e a maior delas é a altura máxima do

canal.

Para determinar esta altura máxima, foram calculadas as diferenças de altura entre as cotas das

lâminas máximas e os fundos de canal, para cada seção transversal do modelo hidrodinâmico. O

Quadro 5 mostra os resultados das lâminas máximas nos períodos de retorno de 50 e 100 anos, que

servirão de subsídio para saber o trecho crítico e a altura máxima da lâmina d’água.

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000-3

-2

-1

0

1

2

3

4

CanaldeMacrodrenagem Plan: Plan 10 10/07/2015

Main Channel Distance (m)

Ele

vatio

n (m

)

Legend

WS Max WS

EG Max WS

WS 12MAR2015 2400

EG 12MAR2015 2400

Crit Max WS

Crit 12MAR2015 2400

Ground

CanalMacrodrenag Canal

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 34

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Número no Modelo

Desenv. Estacas (m)

Cota de Fundo Canal

(m)

Altura da Lâmina d' água

Nível do Mar = -1,0 m

Nível do Mar = 0,0 m

Nível do Mar = 1,0 m

Nível do Mar = 1,5 m

TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100

5 60,00 0,000 3,47 3,61 3,47 3,61 3,47 3,63 3,49 3,72

4,9146 160,00 -0,072 3,072 3,482 3,11 3,512 3,28 3,602 3,42 3,722

4,8293 260,00 -0,145 3,145 3,555 3,18 3,585 3,32 3,675 3,46 3,775

4,7439 360,00 -0,217 3,217 3,627 3,26 3,657 3,38 3,747 3,52 3,837

4,6585 460,00 -0,289 3,289 3,699 3,33 3,729 3,45 3,819 3,57 3,909

4,5732 560,00 -0,361 3,351 3,771 3,39 3,791 3,51 3,891 3,63 3,981

4,4878 660,00 -0,434 3,424 3,834 3,46 3,864 3,58 3,964 3,7 4,054

4,4024 760,00 -0,506 3,496 3,906 3,54 3,936 3,66 4,026 3,78 4,126

4,3171 860,00 -0,578 3,568 3,978 3,61 4,008 3,73 4,098 3,84 4,188

4,3 880,00 -0,593 3,583 3,993 3,62 4,023 3,74 4,113 3,85 4,203

4,2882 980,00 -0,665 3,645 4,065 3,69 4,085 3,81 4,185 3,93 4,275

4,2765 1080,00 -0,737 3,717 4,127 3,76 4,157 3,88 4,257 4 4,347

4,2647 1180,00 -0,810 3,79 4,2 3,83 4,23 3,95 4,32 4,07 4,42

4,2529 1280,00 -0,882 3,862 4,272 3,9 4,302 4,02 4,392 4,14 4,492

4,2412 1380,00 -0,954 3,934 4,344 3,97 4,374 4,09 4,464 4,21 4,554

4,2294 1480,00 -1,027 4,007 4,417 4,05 4,447 4,17 4,537 4,28 4,627

4,2176 1580,00 -1,099 4,079 4,489 4,12 4,519 4,24 4,609 4,35 4,699

4,2059 1680,00 -1,171 4,151 4,561 4,19 4,591 4,31 4,681 4,42 4,771

4,2 1730,00 -1,207 4,177 4,597 4,22 4,617 4,34 4,717 4,46 4,807

4,1882 1830,00 -1,280 4,25 4,66 4,29 4,69 4,41 4,79 4,53 4,88

4,1765 1930,00 -1,352 4,322 4,732 4,36 4,762 4,48 4,862 4,6 4,952

4,1647 2030,00 -1,424 4,394 4,804 4,43 4,834 4,55 4,934 4,67 5,024

4,1529 2130,00 -1,496 4,466 4,876 4,51 4,906 4,63 4,996 4,75 5,096

4,1412 2230,00 -1,569 4,539 4,949 4,58 4,979 4,7 5,069 4,82 5,169

4,1294 2330,00 -1,641 4,611 5,021 4,65 5,051 4,77 5,141 4,89 5,241

4,1176 2430,00 -1,713 4,683 5,093 4,72 5,123 4,84 5,213 4,96 5,313

4,1059 2530,00 -1,786 4,756 5,166 4,8 5,196 4,92 5,286 5,04 5,376

4,1 2580,00 -1,822 4,792 5,202 4,83 5,232 4,95 5,322 5,06 5,412

4,0938 2680,00 -1,894 4,864 5,274 4,9 5,304 5,02 5,394 5,13 5,484

4,0875 2780,00 -1,966 4,936 5,346 4,98 5,376 5,1 5,466 5,21 5,556

4,0813 2880,00 -2,039 5,009 5,419 5,05 5,449 5,17 5,539 5,28 5,629

4,075 2980,00 -2,111 5,081 5,491 5,12 5,521 5,24 5,611 5,35 5,701

4,0688 3080,00 -2,183 5,153 5,563 5,19 5,593 5,31 5,683 5,42 5,773

4,0625 3180,00 -2,255 5,225 5,635 5,27 5,665 5,38 5,755 5,5 5,845

4,0563 3280,00 -2,328 5,298 5,708 5,34 5,738 5,45 5,828 5,57 5,918

4,05 3380,00 -2,400 5,37 5,78 5,41 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0492 3480,00 -2,400 5,37 5,78 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0485 3580,00 -2,400 5,37 5,78 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0477 3680,00 -2,400 5,36 5,78 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,047 3780,00 -2,400 5,36 5,78 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 35

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Número no Modelo

Desenv. Estacas (m)

Cota de Fundo Canal

(m)

Altura da Lâmina d' água

Nível do Mar = -1,0 m

Nível do Mar = 0,0 m

Nível do Mar = 1,0 m

Nível do Mar = 1,5 m

TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100

4,0462 3880,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0455 3980,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0447 4080,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,044 4180,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,9 5,64 5,99

4,0432 4280,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0425 4380,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0417 4480,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0409 4580,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0402 4680,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0394 4780,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,99

4,0387 4880,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,98

4,0379 4980,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,98

4,0372 5080,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,98

4,0364 5180,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,98

4,0357 5280,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,64 5,98

4,0349 5380,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0341 5480,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0334 5580,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0326 5680,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0319 5780,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0311 5880,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0304 5980,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0296 6080,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0289 6180,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0281 6280,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0274 6380,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0266 6480,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0258 6580,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0251 6680,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0243 6780,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,52 5,89 5,63 5,98

4,0236 6880,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,8 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0228 6980,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0221 7080,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0213 7180,00 -2,400 5,36 5,77 5,4 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0206 7280,00 -2,400 5,36 5,77 5,39 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0198 7380,00 -2,400 5,36 5,77 5,39 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,019 7480,00 -2,400 5,36 5,76 5,39 5,79 5,51 5,89 5,63 5,98

4,0183 7580,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

4,0175 7680,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

4,0168 7780,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 36

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Número no Modelo

Desenv. Estacas (m)

Cota de Fundo Canal

(m)

Altura da Lâmina d' água

Nível do Mar = -1,0 m

Nível do Mar = 0,0 m

Nível do Mar = 1,0 m

Nível do Mar = 1,5 m

TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100

4,016 7880,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

4,0153 7980,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

4,0145 8080,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,98

4,0138 8180,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,013 8280,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,0123 8380,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,0115 8480,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,0107 8580,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,01 8680,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,0092 8780,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,63 5,97

4,0085 8880,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0077 8980,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,007 9080,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0062 9180,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0055 9280,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0047 9380,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0039 9480,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0032 9580,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0024 9680,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0017 9780,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0009 9880,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,79 5,51 5,88 5,62 5,97

4,0002 9980,00 -2,400 5,35 5,76 5,39 5,78 5,51 5,88 5,62 5,97

4 10003,00 -2,400 5,34 5,75 5,38 5,78 5,5 5,87 5,62 5,96

3,9735 10103,00 -2,400 5,32 5,72 5,36 5,75 5,48 5,84 5,59 5,94

3,947 10203,00 -2,400 5,31 5,71 5,35 5,74 5,47 5,84 5,59 5,93

3,9204 10303,00 -2,400 5,3 5,71 5,34 5,73 5,46 5,83 5,58 5,92

3,8939 10403,00 -2,400 5,29 5,7 5,33 5,73 5,45 5,82 5,57 5,91

3,8674 10503,00 -2,400 5,29 5,69 5,33 5,72 5,45 5,81 5,57 5,91

3,8409 10603,00 -2,400 5,28 5,68 5,32 5,71 5,44 5,8 5,56 5,9

3,8143 10703,00 -2,400 5,27 5,67 5,31 5,7 5,43 5,8 5,55 5,89

3,7878 10803,00 -2,400 5,27 5,67 5,3 5,69 5,43 5,79 5,55 5,88

3,7613 10903,00 -2,400 5,26 5,66 5,3 5,69 5,42 5,78 5,54 5,88

3,7348 11003,00 -2,400 5,25 5,65 5,29 5,68 5,41 5,77 5,53 5,87

3,7082 11103,00 -2,400 5,24 5,64 5,28 5,67 5,41 5,77 5,53 5,86

3,6817 11203,00 -2,400 5,24 5,63 5,28 5,66 5,4 5,76 5,52 5,85

3,6552 11303,00 -2,400 5,23 5,63 5,27 5,65 5,39 5,75 5,51 5,85

3,6287 11403,00 -2,400 5,22 5,62 5,26 5,65 5,38 5,74 5,51 5,84

3,6021 11503,00 -2,400 5,21 5,61 5,25 5,64 5,38 5,73 5,5 5,83

3,5756 11603,00 -2,400 5,21 5,6 5,25 5,63 5,37 5,73 5,49 5,82

3,5491 11703,00 -2,400 5,2 5,59 5,24 5,62 5,36 5,72 5,49 5,82

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 37

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Número no Modelo

Desenv. Estacas (m)

Cota de Fundo Canal

(m)

Altura da Lâmina d' água

Nível do Mar = -1,0 m

Nível do Mar = 0,0 m

Nível do Mar = 1,0 m

Nível do Mar = 1,5 m

TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100

3,5226 11803,00 -2,400 5,19 5,58 5,23 5,61 5,36 5,71 5,48 5,81

3,496 11903,00 -2,400 5,18 5,58 5,22 5,6 5,35 5,7 5,47 5,8

3,4695 12003,00 -2,400 5,17 5,57 5,21 5,6 5,34 5,69 5,47 5,79

3,443 12103,00 -2,400 5,17 5,56 5,21 5,59 5,33 5,69 5,46 5,78

3,4165 12203,00 -2,400 5,16 5,55 5,2 5,58 5,33 5,68 5,45 5,78

3,39 12303,00 -2,400 5,15 5,54 5,19 5,57 5,32 5,67 5,44 5,77

3,3634 12403,00 -2,400 5,14 5,53 5,18 5,56 5,31 5,66 5,44 5,76

3,3369 12503,00 -2,400 5,13 5,52 5,17 5,55 5,3 5,65 5,43 5,75

3,3104 12603,00 -2,400 5,13 5,52 5,17 5,54 5,3 5,64 5,42 5,74

3,2839 12703,00 -2,400 5,12 5,51 5,16 5,54 5,29 5,64 5,42 5,74

3,2573 12803,00 -2,400 5,11 5,5 5,15 5,53 5,28 5,63 5,41 5,73

3,2308 12903,00 -2,400 5,1 5,49 5,14 5,52 5,27 5,62 5,4 5,72

3,2043 13003,00 -2,400 5,09 5,48 5,13 5,51 5,26 5,61 5,39 5,71

3,1778 13103,00 -2,400 5,09 5,47 5,13 5,5 5,26 5,6 5,39 5,7

3,1512 13203,00 -2,400 5,08 5,46 5,12 5,49 5,25 5,59 5,38 5,7

3,1247 13303,00 -2,400 5,07 5,45 5,11 5,48 5,24 5,58 5,37 5,69

3,0982 13403,00 -2,400 5,06 5,44 5,1 5,47 5,23 5,57 5,36 5,68

3,0717 13503,00 -2,400 5,05 5,43 5,09 5,46 5,23 5,57 5,36 5,67

3,0451 13603,00 -2,400 5,04 5,43 5,08 5,46 5,22 5,56 5,35 5,66

3,0186 13703,00 -2,400 5,03 5,42 5,08 5,45 5,21 5,55 5,34 5,65

3 13773,19 -2,400 5,03 5,41 5,07 5,44 5,2 5,54 5,33 5,64

2,9517 13873,19 -2,400 4,88 5,25 4,93 5,28 5,07 5,39 5,21 5,5

2,9033 13973,19 -2,400 4,84 5,2 4,88 5,23 5,03 5,34 5,18 5,46

2,855 14073,19 -2,400 4,79 5,15 4,84 5,18 4,99 5,3 5,14 5,42

2,8066 14173,19 -2,400 4,74 5,1 4,79 5,13 4,95 5,25 5,1 5,38

2,7583 14273,19 -2,400 4,69 5,04 4,74 5,08 4,91 5,21 5,07 5,34

2,7099 14373,19 -2,400 4,64 4,99 4,69 5,03 4,86 5,16 5,03 5,29

2,6616 14473,19 -2,400 4,58 4,93 4,64 4,97 4,81 5,1 4,98 5,24

2,6132 14573,19 -2,400 4,53 4,87 4,58 4,91 4,76 5,05 4,94 5,19

2,5649 14673,19 -2,400 4,46 4,8 4,52 4,84 4,71 4,99 4,9 5,14

2,5165 14773,19 -2,400 4,4 4,73 4,46 4,78 4,66 4,93 4,85 5,09

2,4682 14873,19 -2,400 4,33 4,66 4,39 4,71 4,6 4,87 4,8 5,04

2,4199 14973,19 -2,400 4,26 4,58 4,32 4,63 4,55 4,81 4,75 4,98

2,3715 15073,19 -2,400 4,18 4,5 4,25 4,55 4,48 4,74 4,7 4,92

2,3232 15173,19 -2,400 4,09 4,41 4,17 4,46 4,42 4,66 4,65 4,85

2,2748 15273,19 -2,400 3,99 4,31 4,08 4,37 4,35 4,58 4,59 4,78

2,2265 15373,19 -2,400 3,89 4,19 3,98 4,26 4,27 4,49 4,53 4,71

2,1781 15473,19 -2,400 3,77 4,07 3,87 4,14 4,19 4,4 4,47 4,64

2,1298 15573,19 -2,400 3,63 3,92 3,75 4,01 4,1 4,3 4,4 4,55

2,0814 15673,19 -2,400 3,46 3,75 3,6 3,85 4,01 4,18 4,33 4,46

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 38

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Número no Modelo

Desenv. Estacas (m)

Cota de Fundo Canal

(m)

Altura da Lâmina d' água

Nível do Mar = -1,0 m

Nível do Mar = 0,0 m

Nível do Mar = 1,0 m

Nível do Mar = 1,5 m

TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100 TR50 TR100

2,0331 15773,19 -2,400 3,25 3,53 3,43 3,66 3,9 4,05 4,25 4,37

2,01 15820,95 -2,400 3,12 3,4 3,33 3,55 3,84 3,98 4,21 4,32

2,0082 15870,95 -2,400 3,1 3,38 3,32 3,53 3,84 3,98 4,21 4,31

2,0064 15920,95 -2,400 3,09 3,37 3,31 3,53 3,84 3,97 4,21 4,31

2,0047 15970,95 -2,400 3,08 3,36 3,3 3,52 3,84 3,97 4,21 4,31

2,0029 16020,95 -2,400 3,07 3,35 3,3 3,51 3,83 3,97 4,21 4,31

2,0011 16070,95 -2,400 3,05 3,34 3,28 3,5 3,83 3,96 4,2 4,31

2 16102,46 -2,400 3,04 3,32 3,28 3,49 3,82 3,95 4,2 4,3

1,9192 16202,46 -2,400 2,97 3,24 3,22 3,42 3,78 3,91 4,17 4,26

1,8384 16302,46 -2,400 2,91 3,18 3,17 3,36 3,75 3,87 4,15 4,23

1,7576 16402,46 -2,400 2,84 3,11 3,12 3,3 3,72 3,83 4,13 4,2

1,6768 16502,46 -2,400 2,77 3,03 3,06 3,24 3,69 3,79 4,1 4,17

1,596 16602,46 -2,400 2,69 2,94 3,01 3,18 3,66 3,75 4,08 4,15

1,5152 16702,46 -2,400 2,6 2,85 2,95 3,1 3,63 3,71 4,06 4,11

1,4344 16802,46 -2,400 2,5 2,75 2,88 3,03 3,6 3,67 4,03 4,08

1,3536 16902,46 -2,400 2,38 2,63 2,81 2,94 3,56 3,62 4,01 4,05

1,2728 17002,46 -2,400 2,24 2,48 2,73 2,85 3,53 3,58 3,99 4,02

1,1919 17102,46 -2,400 2,09 2,3 2,65 2,74 3,49 3,53 3,96 3,99

1,1111 17202,46 -2,400 1,89 2,07 2,56 2,62 3,46 3,48 3,94 3,95

1,0303 17302,46 -2,400 1,61 1,72 2,45 2,47 3,42 3,43 3,91 3,92

1 17340,00 -2,400 1,4 1,4 2,4 2,4 3,4 3,4 3,9 3,9

QUADRO 9 - CÁLCULO DAS LÂMINAS D’ ÁGUA DAS ENVOLTÓRIAS MÁXIMAS

Observando o trecho destacado em vermelho para as lâminas máximas com o nível de maré +1,5 m e

o trecho destacado em laranja para as lâminas máximas com o nível de maré +1,0 m, o trecho crítico

está localizado entre as estacas 169 e 209, com uma lâmina máxima de 5,9 metros para o nível de maré

+1,0 m e altura de lâmina máxima de 6,0 metros se o nível de maré estiver em +1,5 m.

Assim, o nível máximo normal deverá ser de 3,5 metros acima do nível de referência do mar, adotando

o critério hidrológico com a vazão de cheia de 100 anos e nível de maré +1,0 m. O nível máximo

maximorum deverá ser de 3,7 metros acima do nível de referência do mar, adotando o critério

hidráulico com a vazão de cheia de 100 anos, folga de 10 cm e nível de maré extremo de +1,5 metros.

FIGURA 43 - ESQUEMA DA SEÇÃO TRANSVERSAL DO TRECHO MAIS CRÍTICO, COM MAIOR LÂMINA D’ ÁGUA

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DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DO PARANÁ

VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 39

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

3.3. ESTUDOS SEDIMENTOLÓGICOS

Os estudos sedimentológicos contemplam a análise regional da produção de sedimentos, com o

cálculo da descarga sólida total e apresentação de listagem de postos fluviométricos com medições de

sedimentos e descargas líquidas, concentrações de sedimentos medidas, descargas em suspensão

medidas e descargas sólidas totais calculadas.

Com base nestes dados, é possível estimar a curvas-chave de sedimentos totais para a bacia afluente

do Canal de Macrodrenagem de Pontal do Paraná.

A bacia do canal, que envolve as bacias do rio Perequê e a bacia do rio Pery, é uma área de depósito

em vale, em que o processo erosivo acha-se acelerado em decorrência dos fatores físicos e antrópicos,

principalmente aquelas oriundas da má utilização do solo.

Conforme o Diagnóstico das Condições Sedimentológicas dos Principais Rios Brasileiros (Eletrobrás,

1992), essa bacia está contida na Zona Litoral Sul – S1. Ela é caracterizada como uma região com

variabilidade pronunciada da erodibilidade dos solos e da erosividade da chuva, fazendo com que o

comportamento hidrossedimentológico dos rios seja complexo, mas de qualquer maneira, marcado

por altos valores das CMA (Concentrações Médias Anuais) e das Taxas de Erosão. A primeira está em

torno de uma média da ordem de 100 mg/l; e a segunda, de 90 a 1.500 t/km²·ano, conforme:

Região / Zona

Código

Precipitações Característica da superfície

Predominante Concentraçã

o média anual da

suspensão (mg/l)

Produção Específica

(t/km²·ano)

Índice de erosividade R (USLE)

Média Anual (mm)

Erodibilidade do solo

Relevo Altitude

(m)

Cobertura Vegetal

Litoral Sul

S1 750/1000 1250/200

0 alta/média Íngreme mata 100 155

QUADRO 10 - REGIONALIZAÇÃO HIDROSSEDIMENTOLÓGICA PRÉVIA DO BRASIL, DE ACORDO COM O

DIAGNÓSTICO SEDIMENTOLÓGICO DOS PRINCIPAIS RIOS BRASILEIROS (ELETROBRÁS, 1991)

Este valor de Produção Específica servirá como base em ordem de grandeza para a análise regional da

produção de sedimentos a seguir.

Como a velocidade média do talvegue médio na bacia afluente do Canal de Macrodrenagem é muito

menor do que a velocidade média estimada no quadro presentado, é provável que a Produção

Específica local seja maior.

3.3.1. Análise Regional da Produção de Sedimentos

Foram estudados todos os postos fluviométricos com medições de descarga sólida num raio de 50 km

da foz do Canal de Macrodrenagem. Foram encontradas 18 estações, no website da Agência Nacional

de Águas (ANA), conforme:

Código Nome Rio Município Lat (º) Long (º) Altitude (m) AD (km²)

82002000 COLÔNIA RIO VERDE RIO GUARAQUEÇABA GUARAQUEÇABA -25,16 -48,24 45 96,7

82008000 MEIA OITAVA RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA -25,20 -48,51 60 89,1

82009080 PASSO DO VAU RIO TAGAÇABA GUARAQUEÇABA -25,2 -48,46 60 88

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 40

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Código Nome Rio Município Lat (º) Long (º) Altitude (m) AD (km²)

82065000 PINGUELA RIO CACHOEIRA ANTONINA -25,24 -48,74 10 183

82121003 PONTE VELHA BR-101 RIO CACHOEIRA ANTONINA -25,31 -48,7 5 391

82139500 CACATU RIO CACATÚ ANTONINA -25,32 -48,75 20 38,5

82140700 RIO DO NUNES RIO DO NUNES ANTONINA -25,34 -48,77 45 30

82170000 MORRETES NHUNDIAQUARA RIO NHUNDIAQUARA MORRETES -25,47 -48,83 3 215

82195002 MORRETES RIO MARUMBI MORRETES -25,51 -48,88 60 56,1

82198000 ANHAIA RIO DO PINTO MORRETES -25,54 -48,86 54 57,7

82198300 MARTA - SAGRADO SAGRADO MORRETES -25,52 -48,75 14 118

82220000 ETA - MATINHOS RIO CAMBARÁ PARANAGUÁ -25,72 -48,59 10 13

82234000 UHE GUARICANA CUBATÃO RIO CUBATÃO GUARATUBA -25,81 -48,80 9,69 780

82235000 CUBATÃO RIO CUBATÃO GUARATUBA -25,83 -48,78 20 790

82270050 PIRABEIRABA RIO CUBATÃO JOINVILLE -26,18 -48,93 - 374

82350000 JARAGUÁ DO SUL RIO ITAPOCU JARAGUÁ DO SUL -26,48 -49,08 37 794

82769800 ESTRADA DOS MORROS RIO PIRAÍ JOINVILLE -26,24 -48,97 - 30

82770000 PONTE SC-301 RIO PIRAÍ ARAQUARI -26,44 -48,83 8 392

QUADRO 11 - LISTA DOS POSTOS FLUVIOMÉTRICOS COM MEDIÇÕES DE DESCARGA SÓLIDA

As posições dos postos fluviométricos estão na figura a seguir:

FIGURA 44 - POSIÇÕES DOS POSTOS FLUVIOMÉTRICOS COM MEDIÇÕES DE DESCARGA SÓLIDA

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 41

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Analisando as estações, a maioria delas estão muito próximas das serras e apenas duas delas estão

localizadas em altitudes abaixo de 10 metros, dentro do limite de 50 km.

Como o comportamento da bacia do Canal de Macrodrenagem deve ser igual a um comportamento

típico de bacias de vale, foi escolhida assim a bacia incremental entre as estações Pinguela (82065000)

e Ponte Velha BR 101 (82121003) no rio Cachoeira.

A diferença de cotas entre as duas estações é de apenas 5 metros em 208 km², que caracteriza a bacia

incremental como bacia de vale.

FIGURA 45 - TOPOGRAFIA CARACTERÍSTICA ENTRE OS POSTOS FLUVIOMÉTRICOS SELECIONADOS NO RIO

CACHOEIRA

Os dados das campanhas de medições de descarga sólida das mencionadas estações foram coletados

em ambas as estações.

Existem 96 medições de descarga sólida na estação de Pinguela (82065000), no período de 1992 a

2014. A análise revelou algumas poucas inconsistências cujas medições foram descartadas para fins

deste estudo.

A figura a seguir apresenta a correlação entre as descargas líquidas e sólidas no posto fluviométrico

Pinguela (82065000). A partir destas correlações, foram ajustadas relações potenciais, usualmente

denominadas de curva-chave de transporte de sedimentos, as quais permitem obter a descarga sólida

em suspensão a partir das observações de descarga líquida.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 42

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 46 - CURVA CHAVE DE SEDIMENTOS DO POSTO FLUVIOMÉTRICO PINGUELA (82065000) NO RIO

CACHOEIRA

Da mesma forma, foram obtidas 28 medições de descarga sólida na estação de Ponte Velha BR101

(82121003), no período de 1995 a 2008. A análise revelou algumas poucas inconsistências cujas

medições foram descartadas para fins deste estudo.

A figura a seguir apresenta a correlação entre as descargas líquidas e sólidas no posto fluviométrico

Ponte Velha BR101 (82121003). A partir destas correlações foram ajustadas relações potenciais,

usualmente denominadas de curva-chave de transporte de sedimentos, as quais permitem obter a

descarga sólida em suspensão a partir das observações de descarga líquida.

FIGURA 47 - CURVA CHAVE DE SEDIMENTOS DO POSTO PONTE VELHA BR101 (82121003) NO RIO CACHOEIRA

y = 3,6364x0,3204

1

10

100

1 10 100

Des

carg

a Lí

quid

a (m

3/s)

Descarga Sólida em Suspensão (t/dia)

Curva Chave de Sedimentos em Suspensão do Rio Cacho eira no Posto Fluviométrico Pinguela (82065000)

Descarga Sólida em Suspensão (t/dia)Curva AjustadaPotência (Descarga Sólida em Suspensão (t/dia))

y = 14,53286x 0,258

1

10

100

1000

1 10 100 1000 10000

Des

carg

a Lí

quid

a (m

³/s)

Descarga Sólida em Suspensão (t/dia)

Curva Chave de Sedimentos em Suspensão do Rio Cacho eira no Posto Fluviométrico Ponte Velha (82121003)

Descarga Sólida em Suspensão (t/dia)

Potência (Descarga Sólida em Suspensão (t/dia))

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 43

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Através das equações obtidas e das vazões médias mensais consistidas do rio Cachoeira, foram obtidas

as respectivas séries de descargas sólidas em suspensão apresentadas nos quadros a seguir.

Verifica-se que as médias das descargas sólidas em suspensão anuais no posto fluviométrico Pinguela

(82065000) é de 17.501 t/ano. Desta forma, a produção específica anual de sedimentos em suspensão

do rio Cachoeira no local é de 96 t/km²·ano.

Da mesma forma, observa-se que as médias das descargas sólidas em suspensão anuais no posto

fluviométrico Ponte Velha BR101 (82121003) é de 52.256 t/ano. Desta forma, a produção específica

anual de sedimentos em suspensão do rio Cachoeira no local é de 134 t/km²·ano.

Com isso, estima-se que na bacia incremental entre os postos Pinguela e Ponte Velha BR-101 as médias

das descargas sólidas em suspensão anuais é de 34.754 t/ano e a produção específica anual de

sedimentos em suspensão entre os dois locais é de 167 t/km²·ano, que fica bem próximo do valor

regional determinado pela Eletrobrás (conforme apresentado).

QUADRO 12 - DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO MÉDIA MENSAL DO RIO CACHOEIRA NO POSTO PINGUELA

(82065000)

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 44

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

QUADRO 13 - DESCARGA SÓLIDA EM SUSPENSÃO MÉDIA MENSAL DO RIO CACHOEIRA NO POSTO PONTE

VELHA BR101 (82121003)

3.3.2. Avaliação da Carga de Sedimentos no Canal de Macrodrenagem

Foram calculadas as Produções Anuais Médias dos Sedimentos para a Bacia Incremental, que possui

teoricamente as mesmas características de uma bacia de vale, como a Bacia do Canal de

Macrodrenagem. Os cálculos foram realizados adotando a proporcionalidade de áreas.

O quadro a seguir apresenta um resumo da produção anual média de sedimentos do rio Cachoeira nos

postos fluviométricos Ponte Velha BR101 (82121003) e Pinguela (82065000):

Código ANA

Nome da Estação Área de

Drenagem (km²)

Descargas Sólidas em Suspensão

Médias Mensais (t/dia)

Produção Média Anual

de Sedimentos

em Suspensão Medidos (t/ano)

Produção Específica Anual de

Sedimentos Medidos

(t/km²·ano)

Concentração Média

Medida C's (mg/l)

82121003 PONTE VELHA BR-101 391 143 52.256 134 42,76

82065000 PINGUELA 183 48 17.501 96 23,24

- Bacia Incremental 208 95 34.754 167 19,52

Bacia Canal de Macrodrenagem 65 30 10.879 167 6,11

QUADRO 14 - AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO ANUAL MÉDIA DE SEDIMENTOS MEDIDOS

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 45

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

COLBY (1961)1 desenvolveu um método simplificado de cálculo da descarga sólida total baseado no

método simplificado de Einstein e em várias medições em campo. O método simplificado usa

basicamente três ábacos e dados de descarga líquida, velocidade média, profundidade média, largura

da seção média e concentração medida de sedimentos em suspensão.

A descarga sólida total é calculada pelas seguintes expressões:

��� = �� + �! �Eq. I� Sendo:

�! = �′! ∙ ' ∙ ( �Eq. II� Onde:

Qst: descarga sólida total, em t·d-1;

Qsm: descarga sólida medida, em t·d-1;

Qnm: descarga sólida não medida, em t·d-1;

q’nm: descarga sólida não medida específica, em t·d-1·m-1;

K: fator de correção (adimensional);

L: largura do rio, em metros.

O valor de Qnm corresponde à descarga de arrasto somada à descarga não-amostrada sendo

encontrado com auxílio de ábacos a partir da velocidade média (0,3 m/s), da profundidade média (2,9

metros) e da concentração medida em ppm (que de acordo com o Quadro 5, para a bacia afluente do

Canal de Macrodrenagem, a concentração é de 6,11 mg/l).

De acordo com os ábacos consultados em Carvalho (2008)2, o valor de q’nm é igual a 1,0, a concentração

relativa Cr é de 30 ppm e o fator de correção K é de 0,55. Adotando uma largura média do canal de

18,7 m, o valor de Qnm, de acordo com a Eq. II é de 10,285 t·d-1.

Portanto, a descarga sólida total (Qst) é de 40,1 t·d-1.

Desta forma, a produção específica anual de descarga sólida total da bacia é de 224 t/km² ano. Verifica-

se assim que as médias das descargas sólidas totais anuais no Canal de Macrodrenagem é de 14.633

t/ano.

Estes valores de descargas sólidas servem para calcular o intervalo de manutenção do canal

(dragagem), o qual será determinado na fase de Projeto Básico.

Ressalta-se que a produção de sedimentos calculada neste relatório é apenas fluvial, não adotando o

deslocamento e mistura da massa d’água marinha.

1 COLBY, B.R., HUBBELL, C.H. SIMPLIFIED METHODS FOR COMPUTING TOTAL SEDIMENT DISCHARGE WITH THE MODIFIED EISTEIN PROCEDURE. US GEOLOGICAL

SURVEY, WATER-SUPPLY PAPER 1357. WASHINGTON, DC. 1961 2 CARVALHO, N.O. HIDROSSEDIMENTOLOGIA PRÁTICA / NEWTON DE OLIVEIRA CARVALHO – 2ª ED., REV., ATUALIZADA E AMPLIADA – RIO DE JANEIRO: INTERCIÊNCIA, 2008.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 46

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

3.4. ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS

A avaliação hidrogeológica foi feita utilizando-se os dados descritos nos relatórios de sondagens SPT e

medições dos níveis de água em alguns poços de monitoramento construídos aproveitando-se os furos

das sondagens SPT dispostos transversalmente ao eixo da faixa de infraestrutura, nos dois lados do

canal de drenagem.

O objetivo principal deste estudo é caracterizar o aquífero freático no entorno da obra em questão, e

avaliar de forma qualitativa a interação entre a água superficial e subterrânea decorrentes da

construção ou revitalização do canal.

3.4.1. Material e Métodos

O desenvolvimento da caracterização hidrológica da área em estudo compreende o levantamento de

informações gerais sobre a hidrogeologia, a instalação das seções de poços piezômetros e coletas de

dados, cujos resultados constam neste relatório.

Pela extensão e característica da obra, não se considera viável (técnica e economicamente) a

confecção de mapa da superfície freática ao longo da faixa de infraestrutura.

Os poços piezômetros foram construídos com profundidade controlada pelo nível da água no interior

do poço no momento da perfuração, de modo que o fundo ficasse, no mínimo, 2,0 m abaixo do nível

da água.

O revestimento utilizado foi tubo PVC com 35 mm de diâmetro e a seção filtrante consistiu em tubo

ranhurado, envolvido em manta geotêxtil, com 40 cm de extensão e situada na parte mais inferior do

tubo de revestimento.

As medidas do nível da água subterrânea foram feitas com medidor dotado de sensor eletrônico.

As medidas de N.A. nos piezômetros aqui apresentadas foram feitas no menor intervalo de tempo para

evitar as prováveis influências da maré no nível do aquífero freático.

Os aspectos litológicos do aquífero freático no entorno da obra foram extraídos dos relatórios de

sondagens realizados pela empresa contratante.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 47

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 48 - PIEZÔMETRO 307

FIGURA 49 - PIEZÔMETRO 307-A

FIGURA 50 - PIEZÔMETRO 307-C

FIGURA 51 - PIEZÔMETRO 307-D

FIGURA 52 - PIEZÔMETRO 306

FIGURA 53 - PIEZÔMETRO 306-B

3.4.2. Aspectos Hidrogeológicos da Planície Costeira no Estado Do Paraná

Distinguem-se na Planície Costeira do Paraná dois domínios aquíferos: um aquífero de porosidade

secundária formada pela rede de fraturas que seccionam as rochas do Complexo Gnáissico-

Migmatítico Costeiro e outro, sobrejacente ao anterior, de porosidade primária intergranular,

constituído pela cobertura de sedimentos arenosos, inconsolidados, de granulação fina

(predominantemente) a grossa.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 48

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

A cobertura sedimentar pode ser dividida em depósitos de naturezas continental e marinha. Na fácies

continental os sedimentos são constituídos por areia fina a grossa, quartzosa, sub-angular e mal

selecionada.

Podem ocorrer intercalações de camadas delgadas de areia fina e argilas. Na fácies marinha, os

sedimentos são constituídos por areia fina a média, quartzosa, grau de arredondamento bom e bem

selecionados. A vazão dos poços perfurados nos sedimentos costeiros varia, sendo mais produtivos

nos de natureza continental (vazões de até 40 m3 h-1) do que os que captam águas dos sedimentos

marinhos (vazões em torno de 10 m3 h-1).

A recarga do aquífero costeiro sedimentar ocorre por infiltração direta da água das chuvas sobre toda

a área de exposição. Os rios que drenam a planície costeira são rios efluentes e não contribuem para

a recarga dos aquíferos. Devido à conexão hidráulica entre o aquífero fraturado e o aquífero

sedimentar, a recarga do aquífero subjacente ocorre, predominantemente, pela drenagem das águas

armazenadas no aquífero sedimentar e, em menor quantidade, pela percolação de água através de

fraturas nas imediações da Serra do Mar. Hidraulicamente os dois aquíferos se comportam como

aquíferos livres.

Conforme levantamento no banco de dados do Laboratório de Pesquisas Hidrogeológicas (UFPR) os

poços tubulares para captação de água do aquífero sedimentar têm profundidade média de 45 m

(mínima: 20 m; máxima 91 m) análise de perfis de poços os poços perfurados no Complexo Gnáissico-

Migmatítico têm profundidades variando de 140 a 240 m.

Em regiões costeiras há o fenômeno da formação de uma cunha ou intrusão de água salina que, devido

a densidade fica por baixo da água doce armazenada nos aquíferos costeiros. O bombeamento de

poços tubulares profundos nesses aquíferos favorece a ascensão da cunha salina e a consequente

deterioração da qualidade da água subterrânea. Há registros de poços perfurados no aquífero

sedimentar situados próximos à linha da costa ou nas margens dos canais estuarinos, que apresentam

indícios de contaminação por água salgada, em consequência da intrusão de cunha salina.

Sob o aspecto exploratório, os aquíferos sedimentares são os mais favoráveis, pois envolvem menor

metragem de perfuração, sendo por isso mais baratos; têm capacidade específica alta e ampla

distribuição espacial. No entanto, são os mais vulneráveis à contaminação, tanto antrópica (por

efluentes domésticos ou industriais), quanto natural (intrusão de cunha salina). Devido à alta

vulnerabilidade à contaminação, não se recomenda a utilização desse aquífero para abastecimento de

água de uso humano.

3.4.3. Aspectos da Geologia do Entorno da Faixa de Infraestrutura

A área de estudo está localizada no bloco costeiro do Estado do Paraná, onde se distinguem os

domínios geológicos do embasamento cristalino (MINEROPAR, 1989) e da cobertura sedimentar

cenozóica (RIVERAU et al., 1969).

As colunas estratigráficas atualmente aceitas para esses dois domínios estão apresentadas nos

quadros a seguir:

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 49

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Mesozóico Juro-Cretáceo Diques de diabásio, dioritos, dioritos pórfiros e traquiandesitos

Paleozóico Cambriano

Granitos Sub-Alcalinos e Alcalinos - Granitos sub-alcalinos e alcalinos (Granitos Graciosa, Marumbi e Anhangava)

Granitos e Sieno-Granitos - Sieno-granitos, granitos e monzonitos

Proterozóico

Superior

- Granitos e granitóides embrechíticos Migmatitos e Granitos de Anatexia Brasilianos

- Migmatitos estromáticos, migmatitos de injeção e granitos de anatexia com paleossomas tanto dominantes quanto indiferenciados

Inferior

Suite Granítica Foliada - Granitos e granitóides embrechíticos foliados

Formação Rio das Cobras - Xistos, xistos granatíferos e quartzitos

Suite Gnáissica Morro Alto - Biotita-gnaisses com intercalações de micaxistos e quartzitos

Complexo Gnáissico Costeiro - Granitos, granitos-gnaisse e anatexitos - Migmatitos oftálmicos e embrechíticos, gnaisses, quartzitos e anfibolitos

Arqueano

Complexo Granulítico Serra Negra - Xistos, metargilitos e quartzitos com intercalações de anfibolitos - Xistos magnesianos, anfibolitos, metabasitos e gnaisses - Quartzitos, xistos, metarenitos e meta-arcósios - Embrechitos, granulitos e gnaisses - Noritos, enderbitos, metadioritos, metagabros

QUADRO 15 - TIPOS LITOLÓGICOS CARACTERÍSTICOS DO EMBASAMENTO CRISTALINO NO BLOCO COSTEIRO,

CONFORME APRESENTADO NO MAPA GEOLÓGICO DO ESTADO DO PARANÁ (MINEROPAR, 1989)

Quaternário

Holoceno

Zona Pantanosa Manguezais Aluviões indiferenciados

- Recentes - Antigos

Coluviões Depósitos de Talude Sedimentos areno-síltico-argilosos de baía Sedimentos de origem marinha indiferenciados

- Fase recente - Fase intermediária - Fase antiga

Pleistoceno

Cascalhos de planície constituídos em parte por depósitos continentais retrabalhados

Formação Alexandra Sedimentos areno-argilosos estratificados Conglomerados, arcósios, areias e argilitos

QUADRO 16 - TIPOS LITOLÓGICOS CARACTERÍSTICOS DA COBERTURA SEDIMENTAR CENOZÓICA DA PLANÍCIE

COSTEIRA DO ESTADO DO PARANÁ (RIVERAU ET AL. 1969)

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 50

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Segundo Angulo (1992, 2004), a cobertura sedimentar que forma a planície costeira do Estado do

Paraná é constituída por sedimentos continentais e marinhos.

Os sedimentos continentais são representados por acumulações conglomeráticas, por leques e cones

aluviais, por depósitos de tálus, por depósitos coluviais e por sedimentos fluviais. Os sedimentos

marinhos estão representados por cordões litorâneos e por sedimentos estuarinos.

Os cordões litorâneos são constituídos por sedimentos arenosos, bem selecionados, com

granulometria variando desde muito fina a média. As estruturas sedimentares mais frequentes são

estratificações cruzadas de baixo ângulo ou tabular acanalada.

A planície na qual está inserida a faixa de infraestrutura do Canal de Macrodrenagem apresenta

cordões litorâneos resultantes de praias e dunas pretéritas. A cobertura sedimentar é constituída por

areia quartzosa, fina e bem selecionada.

Segundo Angulo (1992, 2004), ocorre uma mudança na composição dos sedimentos com a

profundidade e com a presença de restos de conchas e sedimentos finos, indicando uma mudança de

ambiente praial para plataforma rasa, o que é corroborado pela descrição litológica das sondagens SPT

feitas ao longo do canal, onde se pode observar que ocorrem níveis argilosos com fragmentos de

conchas de organismos marinhos, com 0,4 a 10,0 m de espessura. Esses níveis aparecem a partir de

5,0 m de profundidade, sendo mais frequente a partir de 8,0 m de profundidade.

3.4.4. Aspectos da Hidrogeologia do Entorno da Faixa de Infraestrutura

O sistema aquífero local é do tipo livre, de porosidade intergranular, formado pelos depósitos arenosos

da planície costeira. Conforme as descrições litológicas das sondagens feitas ao longo do traçado da

obra, o aquífero é constituído, predominantemente, por areia fina com matriz siltosa. Pela distribuição

espacial uniforme do material, pode-se considerar que as características hidrogeológicas do aquífero

são quase homogêneas e isotrópicas.

Na área de estudo, o aquífero acha-se limitado por fronteiras móveis, definidas, no topo, pela interface

zona saturada - zona insaturada, representada pela superfície freática e pela interface água doce –

água salgada na base, nas imediações do canal e, por um uma fronteira fixa, representada pelas rochas

gnássicas-migmatíticas do embasamento sobre o qual está assentado.

Os perfis litológicos das sondagens indicam uma espessura de pouco mais de 36 m (profundidade

máxima atingida pelas perfurações) para a camada arenosa sendo que as camadas de argila são

descontínuas e com espessuras variáveis. No entanto, fazendo-se uma correlação com os perfis de

poços tubulares profundos perfurados na planície costeira para captação de água subterrânea, é de se

esperar que a espessura do aquífero freático fique em torno de 50 m.

A permeabilidade da cobertura sedimentar, a morfologia plana da área e a baixa taxa de

impermeabilização do solo favorecem a infiltração, de modo que a recarga do aquífero se deve,

essencialmente, às precipitações pluviométricas. A descarga ocorre por evapotranspiração ou ao longo

da margem do canal ou dos rios que atravessam a área e nas proximidades da costa, diretamente para

o mar. Não se observaram descargas artificias significativas por bombeamentos de poços tubulares

profundos. Os poços de uso doméstico no entorno da faixa são poços rasos e de pequeno diâmetro

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 51

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

(40 a 50 mm) ou poços do tipo cacimba, com extrações de água insignificantes em relação ao volume

armazenado no aquífero freático.

O canal e a rede de drenagem local, dependendo da amplitude das marés, podem ter um

comportamento ambíguo tendo um caráter, ora efluente e ora influente. Essa relação entre a água

superficial e a água subterrânea, pode ter um efeito negativo na qualidade desta última, no caso de

despejos efluentes perigosos nas drenagens superficiais.

3.4.5. Medição dos Piezômetros

As medições de nível da água nos piezômetros foram realizadas em duas etapas, a primeira no dia 25

de junho e a segunda em 17 de novembro de 2015.

O levantamento dos níveis da água foram prejudicados pela dificuldade de acesso aos locais e,

também, por atos de vandalismo, pois alguns poços estavam com o revestimento arrancado ou

quebrado e outros entupidos com areia.

As condições de acesso aos poços eram precárias, o que dificultou a localização dos pontos e o

levantamento de dados.

O acesso aos poços por meio do canal ficou impossibilitado devido a obstruções e porque, durante a

maré vazante, o abaixamento do nível da água impedia a navegação.

Piezômetro Hora Nível da água (m) Cota da boca do poço (m)

PZ-307-C 11h30 Seco (prof. poço: 3,38) 2,009

PZ-307-D 11h38 0,82 3,188

PZ-307 12h29 3,12 3,873

PZ-307-B 12h37 2,13 2,960

PZ-307-A 12h41 2,04 2,820

PZ-306 13h18 1,39 2,277

PZ-306-A 13h22 1,24 2,900

PZ-306-B 13h25 1,26 2,606

QUADRO 17 - MEDIDA DO NÍVEL DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NOS PIEZÔMETROS DA SEÇÕES 306 E 307

As cotas ou altitudes dos piezômetros serão determinadas após a implantação de todos os poços. As

cotas utilizadas nas estimativas de descarga e de fluxo subterrâneo nas seções consideradas devem

ser consideradas apenas como aproximações estimadas.

A descarga do aquífero freático no canal pode ser estimada pela aplicação da solução analítica de

Dupuit-Forchheimer. Deve-se, no entanto, chamar a atenção para o fato de que os valores encontrados

são estimativas que podem apresentar cerca de 25% de erro em relação aos valores reais.

Esse erro se deve às simplificações e aproximações feitas para resolver a equação de fluxo subterrâneo

em aquíferos livres, além do fato de que não se tem a geometria do aquífero freático bem definida, os

valores das elevações dos níveis de água subterrânea e superficial são imprecisos e os dados

hidráulicos usados nesta simulação são genéricos e obtidos em literatura.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 52

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Apesar de todas essas imprecisões, a utilidade da solução de Dupuit-Forchheimer, aplicada neste

estudo, está no fato de que as prováveis modificações na largura e profundidade a serem feitas no

canal de drenagem terão consequências no nível da água do aquífero freático, podendo afetar

moradores que utilizam captações do aquífero freático para abastecimento doméstico.

Considerando-se que a diferença entre os níveis da água subterrânea nos poços mais distantes das

margens do canal nas seções 306 e 307 e o nível da água no canal seja de 1,0 m e que a espessura do

aquífero é de 50 m, a descarga por unidade de largura do canal pode ser estimada aplicando-se a

equação de Dupuit-Forchheimer (Fetter, 1994) conforme:

� = '�)*² − ),²�2( Os valores máximos e mínimos da condutividade hidráulica foram obtidos de Domenico e Schwartz

(1990).

Cota relativa média do nível da água nos poços piezômetros

(m)

Cota relativa média do nível da água no

canal (m)

Distância média entre os

piezômetros e a margem do canal

(m)

Condutividade hidráulica (m dia-1)

Descarga de água subterrânea por

unidade linear de margem do canal

(m2 dia-1)

98 97 50 0,01728 0,017

98 97 50 17,28 16,8

QUADRO 18 - VALORES USADOS E RESULTADO DA ESTIMATIVA DA DESCARGA MÍNIMA E MÁXIMA DE ÁGUA

SUBTERRÂNEA POR UNIDADE LINEAR DE MARGEM DO CANAL

3.4.6. Conclusão dos Estudos Hidrogeológicos

A caracterização geológica e hidrogeológica mostra que a área do entorno da faixa de infraestrutura

assenta-se sobre um aquífero livre, de porosidade intergranular, constituído pelos depósitos arenosos

costeiros. Trata-se de um aquífero muito permeável e susceptível a processos de contaminação, tanto

de natureza antrópica, quanto natural (salinização por intrusão de água do mar).

As medidas do nível da água nos poços piezômetros revelam uma superfície freática rasa, com

profundidade variando sazonalmente, indicando uma maior profundidade nos meses mais secos

(média: 1,70 m; mínima: 0,82 m; máxima: 3,12 m) e menor profundidade nos meses mais chuvosos

(média: 1,32 m; mínima: 0,19 m; máxima: 3,04 m).

O piezômetro PZ307C estava seco no momento da medição, o PZ316 estava entupido e os piezômetros

PZ306, PZ332 e PZ333 estavam quebrados.

Os resultados da descarga do aquífero por unidade linear do canal de drenagem foram calculados com

valores estimados para a espessura saturada e para a diferença de cota entre os níveis da água

subterrânea e da água superficial.

O volume médio de descarga de água subterrânea (8,4 m3 dia-1) deve ser considerado apenas como

uma aproximação e também, deve-se levar em conta de que a variação do nível da água superficial,

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

por efeito da maré, causa uma inversão do fluxo de água, conforme o nível da água no canal esteja

acima ou abaixo do nível da água no aquífero.

Devido às características hidrogeológicas do aquífero freático (caráter homogêneo, alta porosidade e

alta condutividade hidráulica), a conexão hidráulica entre os ambientes de superfície e subterrâneo é

muito dinâmica, com uma interação muito ativa entre esses dois ambientes.

3.4.7. Referências

• ANGULO, R.J., Geologia da planície costeira do Estado do Paraná. São Paulo, 1992. 314f. Tese

(Doutorado em Geologia Sedimentar) – Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo;

• ANGULO, R.J., Mapa do cenozóico do litoral do Estado do Paraná, Boletim Paranaense

de Geociências. Curitiba, 2004, 55:25-42;

• DOMENICO, P.A.; Schwartz, F.W., Physical and chemical hydrogeology. New York: John Wiley,

1990;

• FETTER, C.W., Applied hydrogeology, 3.ed. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1994;

• MINEROPAR, Minerais do Paraná S.A, 1989. Mapa Geológico do Estado do Paraná.

Brasília. Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), escala 1: 650.000;

• RIVERAU et al. Folha geológica de Paranaguá. Curitiba: Comissão da carta Geológica do

Paraná, 1969. Escala 1: 70.000.

3.5. ESTUDOS GEOTÉCNICOS

Os estudos geotécnicos compreendem a caracterização do material do subleito ao longo do Canal de

Macrodrenagem, apresentando os resultados obtidos com as investigações de campo, sondagens à

percussão, sondagens à trado e ensaios geotécnicos de caracterização (limites físicos e granulometria),

compactação e ISC, conforme horizontes encontrados.

Os materiais provenientes da escavação e dragagem do canal devem ser utilizados como empréstimo

na execução dos aterros da Via Arterial 1 e Vias Coletoras (desde que atendam aos requisitos técnicos

especificados para esta finalidade).

Os boletins das campanhas de sondagem a trado e a percussão, bem como os resultados dos ensaios

realizados e resumos, estão apresentados no Volume 3A – Estudos Geotécnicos.

3.5.1. Sondagens a Trado

Foram executados 83 furos de sondagens a trado ao longo do trecho de projeto. As sondagens foram

locadas com espaçamento máximo de 200 m e com profundidades de até 4,90 m.

Com base nas informações obtidas e amostras coletadas, foram realizadas as seguintes análises

geotécnicas:

• Caracterização completa;

• Compactação;

• CBR;

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 54

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

• Expansão.

3.5.2. Sondagens a Percussão

Um total de 32 sondagens a percussão foram realizadas no trecho estudado. As sondagens geológicas

à percussão com determinação de índices penetrométricos (SPT), foram executadas nos meses de

Maio e Junho de 2015.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 55

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4. PROJETOS BÁSICOS

4.1. QUADRO DE CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

As características técnicas do projeto referem-se às condicionantes principais do traçado,

demonstrando a conformidade com os parâmetros estabelecidos na definição do projeto.

TABELA 1 – CARACTERÍSTICAS PLANIMÉTRICAS

4.2. PROJETO GEOMÉTRICO

O projeto geométrico do canal tem por objetivo definir os elementos de locação, de modo que a

geometria proposta atenda aos requisitos de escavação e de funcionamento hidrodinâmico previstos,

além de atender aos parâmetros de navegabilidade, como calado mínimo, raios de curvatura, e

gabaritos horizontal e vertical.

A seção transversal projetada define o fundo do canal na cota -2,40 m em todo o trecho navegável, e

com largura de 10,00 m, dividida simetricamente a partir do eixo de locação.

Os taludes terão inclinação de 1:1,5 (um metro na vertical para um metro e meio na horizontal). Dessa

forma, na superfície de escavação, o canal terá largura de aproximadamente 30,00m.

O gabarito mínimo vertical para navegação será de 3,00 m acima do nível máximo de maré, ou seja,

na cota +3,90 m.

A faixa de domínio do canal terá largura de 50,00 m, sendo 15,00m da borda leste da escavação e 5,00

m da borda leste.

O projeto do canal, conforme as características de implantação, é dividido em três segmentos:

a) Segmento 01: estaca 0 a 500 (extensão de 10.000m) – escavação de canal em terreno natural;

b) Segmento 02: estaca 500 a 791 (extensão de 5.820m) – adequação de canal existente em área

não urbanizada;

c) Segmento 03: estaca 791 a 867 (extensão de 1.520m) – adequação de canal existente em área

urbanizada, onde serão necessárias contenções laterais em estacas-prancha.

Extensão (m)

76,06% 13.188,220

23,94% 4.151,780

100,00% 17.340,000

Frequência Desenvolvimento

4 666,400

5 1.026,790

1 804,850

1 607,670

2 767,120

1 278,950

14 4.151,780 Número de curvas

1290,00

2000,00

2925,00

Raios (m)

500,00

1000,00

1130,00

Extensão em tangente

Extensão em curva

Extensão total

Características planimétricas

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 56

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4.3. PROJETO DE ESCAVAÇÃO E DRAGAGEM

O projeto de escavação e dragagem fundamentou-se nos estudos geotécnicos e no projeto

geométrico, através dos quais foram possíveis a definição das características dos materiais e a

quantificação dos volumes a movimentar.

Os serviços de terraplenagem serão compostos de desmatamento, destocamento e limpeza das áreas,

remoção do material proveniente da limpeza, escavação, carga e transporte de areia e dragagem nos

locais de escavação abaixo da linha d’água.

Antes da execução dos cortes, será necessária a limpeza da camada vegetal, em espessuras variando

conforme apresentado nos boletins de sondagem a trado, conforme instruções constantes no Manual

de Projetos do DNIT. O material proveniente desta escavação deverá ser destinado para as áreas de

bota-fora.

Os volumes provenientes da escavação do canal devem ser previamente depositados ao lado do canal

para secagem, sendo depois transportados até o local de construção dos aterros da Via Arterial 1

(desde que atendam aos requisitos técnicos de utilização destes materiais).

A especificação e quantificação deste transporte final estão discriminadas no projeto de

terraplenagem da rodovia.

Os serviços de terraplenagem deverão ser realizados de acordo com as Especificações do DER/PR.

4.3.1. Áreas de bota-fora

Os materiais descartados referem-se aos resíduos provenientes da limpeza do terreno.

As áreas de bota-fora deverão possuir licenciamento ambiental para esse fim, desse modo está sendo

indicada, para efeito de cálculo de distância de transporte, a área da empresa JM Tratamento de

Resíduos, localizada a uma distância média de 38 km do trecho.

Os bota-foras deverão ser objeto de acabamento adequado, não se admitindo a execução em forma

de monte. O acabamento constituirá no esparrame do material, de modo que a superfície final obtida

pareça pertencer ao terreno primitivo.

O material deverá ser depositado e conformado com controle visual.

Durante a execução da obra, os locais indicados como bota-fora poderão ser alterados, desde que

atendam a conveniência da executante, em acordo com a fiscalização, respeitando sempre aos

requisitos técnicos ambientais.

Poderá ser também avaliada a possibilidade de utilizar parte desse material para realizar pequenas

conformações finais de terreno, após a conclusão das obras, e como substrato para o plantio do

revestimento vegetal dos taludes. Dessa forma, a quantidade de material transportado pode ser

reduzida.

4.3.2. Etapas construtivas

‒ A execução da escavação e dragagem do canal deverá ser realizada a partir da seguinte

sequência Locação topográfica do canal;

‒ Desmatamento e limpeza de solo vegetal, arbustos e árvores;

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 57

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

‒ Transporte do material de limpeza para os depósitos de materiais excedentes e/ou para

áreas provisórias (material orgânico) para posterior aproveitamento;

‒ Escavação de solos localizados acima no nível d´água (solo seco);

‒ Depósito do material escavado em áreas adjacentes ao canal para posterior

aproveitamento e/ou transporte para o leito estradal da Via Arterial;

‒ Escavação subaquática (dragagem);

‒ Transporte do solo saturado para o corpo de aterro da Via Arterial.

‒ Conformação dos taludes do canal;

‒ Revestimento vegetal das margens e taludes;

‒ Proteção mecânica dos taludes próximos às pontes, soleiras e pontos de deságue de

canais secundários.

4.3.3. Equipamentos utilizados

Os equipamentos indicados para a realização dos serviços são os seguintes:

d) Desmatamento:

‒ Trator de esteira, tipo D8;

‒ Escavadeira hidráulica;

‒ Carregadeira de pneus;

‒ Caminhões basculantes (capacidade de 12 m³).

e) Escavação em solo seco:

‒ Escavadeira hidráulica com lança alongada, produção de 350 m³/h;

‒ Carregadeira de pneus;

‒ Caminhões basculantes (capacidade de 12 m³).

f) Escavação subaquática:

‒ Draga de sucção e recalque com tubulação de 10”, produção de 500 m³/dia, operação

durante 10 horas diárias (produção mensal de 12.000 m³), ou similar, desde que aprovada

pela fiscalização da obra.

Os equipamentos indicados deverão ser utilizados em quantidades suficientes de modo a atender ao

cronograma de obras previsto, e complementados com os equipamentos auxiliares que se fizerem

necessários.

4.3.4. Reabilitação do canal existente

No trecho final de reabilitação do canal existente, em que há ocupação urbana em ambas as margens

do canal, há a presença de diversos cais para embarque em navegações. Nesses locais, para que seja

feita a dragagem do fundo do canal, devem ser adotados os seguintes procedimentos:

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 58

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

‒ Demolição dos cais existentes;

‒ Cravação de uma linha de estacas-pranchas sustentadas por tirantes, conforme indicado

nas pranchas do projeto e discriminado no plano de execução;

‒ Dragagem de aprofundamento do canal;

‒ Implantação de drenos transversais e verticais atrás das estacas-pranchas,

simultaneamente com a execução de aterros de nivelamento das superfície;

‒ Reconstrução dos cais conforme padrões específicos.

4.3.5. Cálculo e distribuição dos volumes

Os volumes de terraplenagem foram calculados a partir das seções transversais. Após definição das

cotas de fundo do canal, as seções foram gabaritadas de acordo com a seção transversal tipo,

possibilitando a planimetria das áreas correspondentes de corte.

Pelo produto da soma das áreas acumuladas de seções contíguas e a semi-distância entre as mesmas,

obtiveram-se os volumes.

A distribuição dos volumes de escavação e dragagem do Canal de Macrodrenagem está contemplada

no projeto de terraplenagem da Via Arterial 1. O material escavado deve ser depositado ao lado das

seções de corte para posterior transporte até o destino final.

O cálculo dos volumes de limpeza, escavação e dragagem podem ser evidenciados no Volume 3C –

Notas de Serviço e Memória de Cálculo de Volumes de Escavação.

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4.4. PROJETO DE DRENAGEM E OAC

O Projeto de Drenagem consistiu na definição, detalhamento e posicionamento do sistema de

drenagem a ser implantado para captação das águas que possam atingir o canal, conduzindo-as e

concentrando os pontos de desague no canal, evitando assim o risco de erosão do taludes.

Para elaboração do projeto de drenagem foram utilizadas as vazões de contribuição apresentados nos

cálculos hidrológicos e verificação hidráulica dos dispositivos existentes conforme Normas e Manuais

DNIT, DER-PR.

4.4.1. Caracterização do Trecho

4.4.1.1. Canal de Macrodrenagem

Canal de fundamental importância estrutural para o município de Pontal do Paraná, pois atua como

um controle do crescimento da ocupação urbana, sendo a primeira barreira física da faixa de

infraestrutura, composta além do canal pela linha de transmissão elétrica, Via Arterial, rede de dutos

e ferrovia. Tem em grande parte da sua extensão dimensões apropriadas para a navegação.

4.4.1.2. Canal do DNOS

Canal existente do DNOS, vai ser reabilitado e adequado para navegação. Tem grande parte do seu

entorno urbanizado, com construções em suas margens. Sendo necessária nesses trechos a

implantação de estacas-pranchas metálicas. Devido a conformação do terreno nos encontros com a

estaca-prancha foi necessário a colocação de dreno profundos para drenar a água desses terrenos.

4.4.2. Drenagem Superficial

O sistema de drenagem superficial constitui-se do conjunto de dispositivos necessários à execução e

proteção dos trabalhos de terraplenagem, escavação e dragagem, com capacidade de coletar e

conduzir as águas que precipitam sobre as áreas adjacentes ao canal e conduzi-las para um local de

deságue adequado. São alguns dispositivos de drenagem, as valetas de proteção de taludes, descidas

d’água, caixas de transição, estruturas de dissipação de energia, bueiros de talvegues e entre outros.

4.4.2.1. Valetas de Proteção

As valetas de proteção tem como finalidade impedir que as águas que escoam sobre os terrenos

adjacentes atinjam diretamente o canal, preservando assim os taludes de corte, garantindo sua

integridade e estabilidade. Tem sua declividade adaptada ao terreno natural, em terrenos cuja

declividade é muito acentuada, são projetados segmentos em degraus com espaçamento inferior a

3,00m, de tal forma que a velocidade não supere a limite máximo estabelecido em função do

revestimento. São projetados de modo que as confluências favoreçam o escoamento, sem mudanças

acentuas de direção. A lâmina d’água deve ser verificada para a vazão de projeto, de modo a garantir

que não ocorra extravasamento em qualquer ponto da valeta.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 60

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4.4.2.2. Drenos profundos para solo

Devido a conformação do terreno e do reaterro na região das estacas-pranchas, pode vir a gerar pontos

de acúmulo de água, que serão drenados por meio de drenos longitudinais profundos, constituídos de

caixas de material granular com um tubo perfurando no meio. Cujo objetivo é coletar e conduzir as

água subterrâneas para um local de deságue adequado.

4.4.3. Dispositivos Utilizados

Para o projeto de drenagem foram indicados dispositivos presentes no Álbum de Projetos Tipo de

Drenagem do DER/PR. Segue abaixo a relação dos dispositivos, com seus respectivos códigos, álbum

de referência e código da folha de projeto padrão.

4.4.4. Dimensionamento Hidráulico

Os critérios e metodologias adotados para o dimensionamento das estruturas dos sistemas de

drenagem superficial relacionados a este projeto são apresentados nos itens a seguir:

4.4.4.1. Drenagem Superficial

Para a verificação da capacidade de vazão e comprimento críticos dos dispositivos de drenagem

superficial (valetas, canaletas e sarjetas) comparou-se a descarga de projeto com a capacidade de

escoamento dos dispositivos de modo que não haja transbordamento. Para cálculo da descarga de

projeto utilizou-se a fórmula do Método Racional e para a capacidade de escoamento dos dispositivos

aplicou-se a fórmula de Manning, aliada à equação da continuidade.

Fórmula do Método Racional

� = �.*�* + .����/6

Q = vazão escoada, em m3/s;

A1 = área da de contribuição do talude, em ha;

A2 = área da de contribuição da pista, em ha;

C1 = coeficiente de escoamento superficial do talude, adimensional (adotado 0,25 para sarjeta

de bordo e 0,35 para o canteiro central);

C2 = coeficiente de escoamento superficial da pista, adimensional (adotado 0,90);

i = intensidade de precipitação (mm/min);

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 61

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Fórmula de Manning

1 = 12 × 4�/6 × 7/8

Onde:

V = velocidade em m/s;

n = coeficiente de rugosidade de Manning, adimensional;

R = raio hidráulico, em m;

iL = declividade longitudinal, em m/m;

Equação da Continuidade � = 1 × �

Onde:

Q = vazão afluente, em m³/s;

V = velocidade em m/s;

A = área de seção molhada, em m².

Foram adotados os seguintes parâmetros:

• Dispositivos em revestimento vegetal

‒ Coeficiente de rugosidade n = 0,027

‒ Velocidade máxima = 1,8 m/s

‒ Velocidade mínima = 0,5 m/s

• Dispositivos com concreto

‒ Coeficiente de rugosidade n = 0,016

‒ Velocidade máxima = 4,5 m/s

‒ Velocidade mínima = 0,5 m/s

Em terrenos de baixa declividade, muito planos, os dispositivos foram projetados com declividade

mínima de 0,5%.

Para as valetas com revestimento vegetal, o coeficiente de rugosidade é função da velocidade do

escoamento, do raio hidráulico e do tipo de curva de retardância. Serão utilizados dispositivos com

revestimento vegetal sempre que a verificação hidráulica confirme sua eficiência.

Para as valetas de banqueta, nas quais a área de contribuição é função de seu comprimento linear,

devem-se determinar os comprimentos críticos para as diversas seções tipo e declividades associadas.

A lâmina d’água máxima admitida deve garantir uma borda livre mínima de 20% da altura da seção

revestida.

Para todos os dispositivos a velocidade real ultrapassou o valor mínimo, assegurando maiores

condições de limpeza e funcionamento.

O raio mínimo admitido para as curvas nos dispositivos é de 10 vezes a altura da lâmina.

A seguir apresenta-se planilha de dimensionamento das sarjetas e valetas.

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PLANILHA DE CÁLCULO - VALETAS

Intensidade Vazão Declividade Comprimento Lâmina Velocidade

(ha) (km²) mm/h (m³/s) (m/m) (m) (m) (m/s)

6 + 0,000 25 + 0,000 LD 1,14 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,209 0,005 VPA-04 380,000 0,28 0,83

25 + 0,000 42 + 3,000 LD 1,03 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,189 0,005 VPA-04 343,000 0,27 0,81

44 + 18,000 60 + 12,000 LD 0,94 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,173 0,005 VPA-04 314,000 0,26 0,79

60 + 12,000 74 + 15,000 LD 0,85 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,156 0,005 VPA-04 283,000 0,24 0,77

74 + 15,000 94 + 15,000 LD 1,20 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,220 0,005 VPA-04 400,000 0,29 0,84

94 + 15,000 112 + 8,000 LD 1,06 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,194 0,005 VPA-04 353,000 0,27 0,81

112 + 8,000 131 + 2,000 LD 1,12 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,206 0,005 VPA-04 374,000 0,28 0,83

131 + 2,000 149 + 17,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 375,000 0,28 0,83

149 + 17,000 169 + 16,000 LD 1,20 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,220 0,005 VPA-04 399,000 0,29 0,84

172 + 10,000 186 + 7,000 LD 0,83 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,153 0,005 VPA-04 277,000 0,24 0,76

186 + 7,000 199 + 15,000 LD 0,80 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,148 0,005 VPA-04 268,000 0,23 0,75

199 + 15,000 221 + 16,000 LD 1,32 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,243 0,005 VPA-04 441,000 0,31 0,87

221 + 16,000 244 + 13,000 LD 1,37 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,252 0,005 VPA-04 457,000 0,31 0,87

244 + 13,000 265 + 11,000 LD 1,25 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,230 0,005 VPA-04 418,000 0,30 0,85

265 + 11,000 287 + 9,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,241 0,005 VPA-04 438,000 0,31 0,86

287 + 9,000 309 + 6,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,241 0,005 VPA-04 437,000 0,31 0,86

309 + 6,000 331 + 4,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,241 0,005 VPA-04 438,000 0,31 0,86

331 + 4,000 353 + 1,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,241 0,005 VPA-04 437,000 0,31 0,86

353 + 1,000 375 + 5,000 LD 1,33 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,245 0,005 VPA-04 444,000 0,31 0,87

375 + 5,000 384 + 10,000 LD 0,56 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,102 0,005 VPA-04 185,000 0,19 0,67

387 + 0,000 399 + 15,000 LD 0,77 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,140 0,005 VPA-04 255,000 0,23 0,74

399 + 15,000 419 + 17,000 LD 1,21 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,221 0,005 VPA-04 402,000 0,29 0,84

419 + 17,000 437 + 16,000 LD 1,08 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,198 0,005 VPA-04 359,000 0,28 0,82

437 + 16,000 456 + 18,000 LD 1,15 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,210 0,005 VPA-04 382,000 0,29 0,83

456 + 18,000 475 + 16,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,208 0,005 VPA-04 378,000 0,28 0,83

475 + 16,000 490 + 14,000 LD 0,89 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,164 0,005 VPA-04 298,000 0,25 0,78

Área de contribuição

VAZÃO DE PROJETO

Posição

relativa

ESTACA

Inicial Final

DISPOSITIVO PROJETADO

ModeloTR

(anos)C

Tc

(min)

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ISTENTE

PLANILHA DE CÁLCULO - VALETAS

Intensidade Vazão Declividade Comprimento Lâmina Velocidade

(ha) (km²) mm/h (m³/s) (m/m) (m) (m) (m/s)

500 + 7,000 519 + 0,000 LD 1,12 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,205 0,005 VPA-04 373,000 0,28 0,83

519 + 0,000 537 + 14,000 LD 1,12 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,206 0,005 VPA-04 374,000 0,28 0,83

537 + 14,000 556 + 9,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 375,000 0,28 0,83

556 + 9,000 575 + 5,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 376,000 0,28 0,83

575 + 5,000 594 + 0,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 375,000 0,28 0,83

594 + 0,000 612 + 14,000 LD 1,12 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,206 0,005 VPA-04 374,000 0,28 0,83

612 + 14,000 631 + 9,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 375,000 0,28 0,83

631 + 9,000 650 + 4,000 LD 1,13 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,207 0,005 VPA-04 375,000 0,28 0,83

650 + 4,000 660 + 16,000 LD 0,64 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,117 0,005 VPA-04 212,000 0,21 0,70

663 + 3,000 685 + 0,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,241 0,005 VPA-04 437,000 0,31 0,86

685 + 0,000 700 + 4,000 LD 0,91 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,167 0,005 VPA-04 304,000 0,25 0,78

700 + 4,000 722 + 0,000 LD 1,31 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,240 0,005 VPA-04 436,000 0,31 0,86

724 + 7,000 744 + 0,000 LD 1,18 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,216 0,005 VPA-04 393,000 0,29 0,84

744 + 0,000 763 + 14,000 LD 1,18 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,217 0,005 VPA-04 394,000 0,29 0,84

763 + 14,000 783 + 8,000 LD 1,18 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,217 0,005 VPA-04 394,000 0,29 0,84

783 + 8,000 803 + 0,000 LD 1,18 0,01 0,35 5,00 10,00 188,83 0,216 0,005 VPA-04 392,000 0,29 0,84

Área de contribuição

VAZÃO DE PROJETO

Posição

relativa

ESTACA

Inicial Final

DISPOSITIVO PROJETADO

ModeloTR

(anos)C

Tc

(min)

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 64

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

4.5. PROJETO DE OBRAS COMPLEMENTARES

O projeto de obras complementares tem como objetivo a integração do canal de macrodrenagem ao

seu meio de inserção, tornando visualmente coerente e organizada a percepção dos elementos que

constituem o conjunto do meio ambiente antropizado e natural.

Os itens subsequentes apresentam as especificidades, conceitos e critérios adotados no projeto de

obras complementares.

4.5.1. Revestimento vegetal

O revestimento vegetal deve ser executado sobre os taludes de corte e aterro e em áreas

remanescentes afetadas pela execução das obras (áreas remanescentes da limpeza da plataforma,

canteiros centrais, caixas de empréstimo e/ou DME, áreas internas de alças de interseções, etc.).

Devido ao fato das áreas de implantação estarem sujeitas à alta incidência de raios solares, preferiu-

se a utilização de grama do tipo Batatais (Paspalum notatum), conforme:

• Grama em leivas (placas): Projetada nos canteiros central e de interseções, taludes de aterro,

faixas de serviços, locais planos em função da limpeza da faixa de domínio.

• Hidrossemeadura: plantio em taludes de corte e áreas de bota fora.

4.5.2. Plantio do revestimento vegetal

O terreno será preparado, retirando-se todo o material inerte, tais como pedras e restos de madeira.

O plantio de grama em leivas (placas) será estaqueado e coberto com terra vegetal. As placas devem

ser livres de espécies invasoras e com tamanho uniforme. Serão plantadas lado a lado, sem espaços

livres entre placas.

Para a execução da hidrossemeadura, será preparada uma mistura contendo adubo, mulch, adesivo e

sementes. O mix de sementes deve ser composto por espécies previamente determinadas entre

gramíneas e leguminosas, com um Valor Cultural mínimo calculado pela fórmula:

1. = %:;<=>? ∙ %@=< A!?çãD100 Segue relação com os padrões mínimos de qualidade exigidos para cada espécie:

Nome Comum Nome Científico Germinação (%) Pureza (%) Valor Cultural (%)

Aveia branca Avena sativa 75 95 71

Aveia preta Avena strigosa 75 95 71

Azevém anual Loliummultiflorum 70 95 66

Brachiáriadecubens Brachiariadecubens 60 40 24

Brachiáriahumidicola Brachiariahumidicola 38 40 15

Calopogônio Calopogoniummucunoides 60 95 57

Trevo-branco Trifoliumrepens 80 95 76

QUADRO 19 - PADRÕES MÍNIMOS DE QUALIDADE

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 65

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

As sementes devem ter sua procedência garantida, ou seja, serão utilizadas apenas sementes com a

produção fiscalizada. A empresa contratada para a execução dos serviços de paisagismo apresentará

a formulação aplicada na hidrossemeadura para aprovação da Fiscalização.

Nas superfícies da hidrossemeadura serão aplicadas duas camadas de fertilização nitrogenada após a

germinação, aproximadamente aos 60 e 120 dias.

4.5.3. Cercas

As cercas são septos que delimitam territórios, impedindo a passagem de pessoas e animais,

objetivando a delimitação do corredor ecológico e orientação dos animais que circulam pelo mesmo

para o uso das obras de artes especiais ou obras de arte correntes.

As cercas de vedação da faixa de domínio devem ser constituídas de telas de arame galvanizado.

Para a vedação da faixa de domínio do canal de macrodrenagem, foram recomendadas as dimensões

de 2,50 m de altura, sendo os 50,0 cm iniciais dotados de tela com malha fina quadrada de 2,0 cm e o

restante com tela de 10,0 cm de malha.

Por questões construtivas, pode-se empregar a tela com 10,0 cm de malha em toda a altura do

dispositivo e sobrepor a mesma nos 50,0 cm iniciais pela tela de 2,0 cm.

Recomenda-se disfarçar as telas protetoras com vegetação arbustiva de porte médio e o plantio de

capins que tornam o bloqueio natural ao animal (DNIT, 2006).

4.6. PROJETO DE DESAPROPRIAÇÃO

O projeto de desapropriação foi desenvolvido em acordo com a instrução de serviço do DNIT IS-219 –

Projeto de Desapropriação, a partir da verificação das áreas atingidas confrontando os levantamentos

aerofotogramétrico e topográfico com o traçado proposto no projeto geométrico.

Para cada área identificada, foi elaborada ficha cadastral contendo os dados do imóvel, memorial

descritivo, fotos da área, planta de desapropriação, benfeitorias existente e áreas atingidas e

remanescentes, todos apresentados no volume 3B – Projeto de Desapropriação, parte integrante

deste projeto.

Com a identificação das áreas e benfeitorias atingidas, foi realizada uma avaliação pelo corretor de

imóveis Luis Carlos Mansur – CRECI nº 6.304, utilizada para estimar o preço total da desapropriação

em moeda nacional (R$).

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 66

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

5. PLANILHA DE QUANTITATIVO DE SERVIÇOS

PLANILHA DE QUANTITATIVO DE SERVIÇOS

Projeto: Infraes trutura viá ria de acesso à Zona Especia l Portuária de Ponta l do Paraná/PR

Trecho: Canal de Macrodrenagem

Extensão: 17,34 km

Revisão: R00 - Emissão inicia l

1. TERRAPLENAGEM

1.1 Desmat. destoc. e l impeza áreas c/ árvores diâmetro até 30 cm m² 382.996,87 DER/PR ES-T 01/05

1.2 Destocamento de árvores diâmetro > 30 cm und 1.280,00 DER/PR ES-T 01/05

1.3 Carga e Transporte - Material Limpeza e destocamento - DMT 38000m m³ 55.949,53 DER/PR ES-T 01/05

1.4 Espalhamento e conformação de bota-fora m³ 55.949,53 DER/PR ES-T 06/05

1.5 Escavação, Carga e Transporte - Material Seco Escavado - DMT 0 a 200m m³ 585.128,93 DER/PR ES-T 02/05

2. DRAGAGEM

2.1 Escavação subaquática (cuter suction dredger) m³ 63.479,92 -

2.2 Escavação subaquática (drag-line) m³ 865.742,03 -

2.3 Carga e Transporte - Material saturado - DMT 0 a 200m m³ 63.479,92 -

3. DRENAGEM

3.1 VALETA DE PROTEÇÃO DE ATERRO COM REVESTIMENTO EM GRAMA - VPA03

3.1.1 Escavação de valas de drenagem m³ 6.755,38 DER/PR ES-D 01/05

3.1.2 Enleivamento m² 28.818,84 DER/PR ES-D 01/05

3.2 DRENOS - ESTACA PRANCHA

3.2.1 Dreno profundo para corte em solo - DPS-05 m 859,00 DER/PR ES-D 06/05

3.2.2 Coluna material drenante para estaca-prancha m 52,20 DER/PR ES-D 06/05

4. OBRAS COMPLEMENTARES

4.1 Hidrossemeadura m² 116.908,00 DER/PR ES-OC 15/05

4.2 Enleivamento m² 298.926,00 DER/PR ES-OC 15/05

4.3 Cercas m 16.017,00 DER/PR ES-OC 11/05

4.4 Colchão reno - Esp. = 0,23m m² 14.648,00 DNIT 103/2009 - ES

4.5 Gabião caixa # 8 x 10 ZN/AL - h=0,50m m³ 160,00 DNIT 103/2009 - ES

4.6 Fornecimento e colocação geotextil tecido(GT) m² 16.609,00 -

4.7 Demolição de concreto armado - Ponte secundária (Rua da Integração) m³ 129,70 DER/PR ES-D 11/05

5. REABILITAÇÃO DO CANAL DNOS

5.1 Fornecimento de estaca-prancha und 3.675,00 -

5.2 Cravação de estaca-prancha com martelo vibratório m 17.640,00 -

5.3Fornecimento de tirantes para estaca prancha, incluindo materiais para

fixaçãound 1.021,00 -

5.4Execução de tirantes em estacas-prancha, incluindo perfuração, injeção,

protensão, desprotensão, corte e preenchimento com cimentound 1.021,00 -

5.5 Fornecimento de perfil metálico para ancoragem dos tirantes und 2.205,00 -

5.6 Demolição de concreto armado - Deques existentes m³ 616,00 -

5.7 Fornecimento e instalação de deques flutuantes m² 1.540,00 -

6. MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO DE SERVIÇOS

6.1 Mobilização e desmobilização de canteiro (1,50 % do valor total da obra) und 1,00 -

6.2 Mobilização e desmobilização de equipamento (Cuter sution dredger) und 1,00 -

6.3 Mobilização e desmobilização de equipamento (Dragline) und 1,00 -

6.4Mobilização e desmobilização de equipamento para cravação de estacas-

pranchaund 1,00 -

6.5Mobilização e desmobilização de equipamento para execução de tirantes em

estacas-pranchaund 1,00 -

Item QuantidadeUnidadeDiscriminação Especificação

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 67

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

6. ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇOS

6.1. ESCAVAÇÃO E DRAGAGEM

• DER/PR ES-T 01/05 – Serviços preliminares

• DER/PR ES-T 02/05 – Cortes

• DER/PR ES-T 06/05 – Aterro

6.2. DRENAGEM E OAC

• DER/PR ES-D 01/05 – Sarjetas e valetas

• DER/PR ES-D 06/05 – Drenos Longitudinais Profundos

6.3. OBRAS COMPLEMENTARES E DE MOBILIDADE

• DER/PR ES-OC 11/05 – Cercas

• DER/PR ES-OC 15/05 – Proteção vegetal

6.4. SINALIZAÇÃO DE OBRAS

• DNIT IPR 738 – Manual de sinalização de obras e emergências em rodovias

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 68

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

7. TERMO DE ENCERRAMENTO

O Volume 3 – Memória Justificativa do projeto de infraestrutura viária de acesso à Zona Especial

Portuária do município de Pontal do Paraná, no Estado do Paraná, contemplando o projeto de

reabilitação do Canal DNOS existente e implantação do Canal de Macrodrenagem do município de

Pontal do Paraná, é composto por 85 páginas, numeradas sequencialmente a partir do sumário.

ANEXO 1 - ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO GABARITO DAS PONTES SOBRE O CANAL DNOS

ANEXO 2 - CURVAS DE MARÉ DO CANAL DA GALHETA

ANEXO 3 - DESCRIÇÃO DE ESTAÇÃO MAREGRÁFICA

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 69

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ANEXO 1 - ESTUDO DE AVALIAÇÃO DO GABARITO DAS PONTES SOBRE O CANAL DNOS

DESENVOLVIDO COM A COLABORAÇÃO DO COMANDANTE FAUSTO CALAZANS DE TOLEDO

RIBAS JÚNIOR, CAPITÃO DE MAR E GUERRA (RM1) – OFICIAL HIDRÓGRAFO – MARÍTIMA

CONSULTORIA

O Projeto do Canal do DNOS, como parte integrante da Faixa de Infraestrutura, prevê obras de

dragagem, prolongamento e aprofundamento. Será estabelecido ao longo de toda a extensão dos

Balneários do litoral, e está planejado para ter uma largura média de 25,0 metros com profundidade

de 1,50 metros.

O traçado irá utilizar os canais existentes, conectando desde o Balneário de Praia do Leste até o

Balneário de Pontal do Sul, onde, atualmente, já existem Marinas e Estação de Passageiros para

embarque para a Ilha do Mel, conforme:

FIGURA 54 – TRECHO DO CANAL DO DNOS QUE ATUALMENTE PERMITE NAVEGAÇÃO

O trecho atualmente navegável do Canal do DNOS permite o tráfego de embarcações desde a entrada,

junto ao Canal da Galheta, até a Ponte da PR-412, Av. Atlântica, cujo limite inferior da estrutura,

impede a passagem de embarcações para o restante do canal existente, devido ao vão livre de pouca

altura ao NM:

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 70

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 55 - PONTE PR-412 (AV. ATLÂNTICA) SOBRE O CANAL DNOS

FIGURA 56 – TRECHO DO CANAL DNOS APÓS A PONTE DA PR-412

O projeto do Canal DNOS foi idealizado com um traçado ao longo do litoral, localizado entre a Via

Arterial 1 e os balneários do município.

A conexão das alças de acesso aos Balneários de Praia do Leste, Ipanema, Xangrilá e Atami, com seu

trecho final na área portuária de Ponta do Poço, Av. Atlântica, PR-412, será viabilizado por meio da

construção de pontes sobre o Canal de Macrodrenagem existente.

• PROJETO DAS PONTES SOBRE O CANAL DE MACRODRENAGEM

Para possibilitar a conexão entre a Arterial 1 e os Balneários de Praia do Leste, Ipanema, Xangrilá,

Atami, e Ponta do Poço, estão previstas a construção de cinco pontes sobre o Canal do DNOS.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 71

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

A Ponte da PR-412, Av. Atlântica, na Ponta do Poço, atualmente existente, terá de ser reconstruída,

uma vez que inspeção realizada pelo DER/PR, indica que não há condições estruturais para

aproveitamento, recomendando a sua substituição, conforme imagem:

FIGURA 57 – PONTE PR-412 A SER SUBSTITUÍDA

A ponte da Rua da Integração, em Pontal do Sul, localizada à jusante da Ponte PR-412, será indicada

para demolição com o propósito de garantir o gabarito necessário para navegação de embarcações.

Em princípio, a opção de tráfego será a nova ponte que substituirá a ponte principal na PR-412:

FIGURA 58 – PONTE DA RUA INTEGRAÇÃO A SER REMOVIDA

• GABARITOS DAS PONTES EXISTENTE

Atualmente, existem duas pontes sobre o Canal do DNOS, a Ponte da PR-412, Av. Atlântica e a Ponte

da Rua da Integração:

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 72

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 59 – CANAL DNOS – PONTAL DO SUL

A primeira faz a ligação entre Pontal do Sul e a área dos projetos industriais e portuários da Ponta do

Poço, e a segunda, de pequenas dimensões, faz a ligação de ambas as margens do Canal com o setor

urbano ao norte do Canal:

FIGURA 60 – PONTES PR-412 E RUA DA INTEGRAÇÃO

Em 01/03/2015 foi realizado um levantamento das referidas pontes, em Pontal do Sul, com o propósito

de verificar a altura do vão livre existente sob as pontes com relação ao Nível Mar e ao Nível de

Redução da DHN/Marinha, Carta Náutica Nº 1821.

MARÉ - DIA 01/MAR/2015 (DOMINGO)

Item Hora Altura (m)

01 01:02 1,2

02 07:15 0,5

03 12:21 1,1

04 19:49 0,4

QUADRO 20 – TÁBUA DE MARÉS - DHN/MARINHA / CANAL DA GALHETA - PARANAGUÁ/PR

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 73

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Em 25/02/2015, os engenheiros da empresa UNIDEC Engenharia realizaram um levantamento na

Ponte PR-412, com o propósito de verificar o gabarito da estrutura, às 10:25, 13:20 e 16:00 horas,

obtendo os dados registrados nas imagens a seguir, referentes à estrutura da ponte e a altura do vão

livre da parte inferior da ponte à lâmina d'água:

FIGURA 61 - DISTÂNCIA ENTRE A PARTE INFERIOR DA ESTRUTURA DA PONTE PR-412 E O NÍVEL DO MAR

Com o propósito de verificar a altura da parte inferior da ponte em relação ao Nível de Redução - NR,

Canal da Galheta, Carta Náutica Nº 1821, da DHN/Marinha, foi elaborada a Curva de Maré com os

dados da Tábua de Marés da DHN, para comparação com o gabarito apresentado, obtidos no dia

01/03/2015:

MARÉ - DIA 25/FEV/2015 (4ª FEIRA)

Item Hora Altura (m)

01 03:04 0.8

02 04:54 0.8

03 07:45 1.0

04 11:30 0.4

05 15:23 0.9

06 18:11 0.7

07 21:11 0.9

QUADRO 21- TÁBUA DE MARÉS - DHN/MARINHA / CANAL DA GALHETA - PARANAGUÁ/PR

Os Gabaritos elaborados com as medições executadas nos horários de 10:25, 13:20 e 16:00 horas

confirmam o gabarito do dia 01/03/2015.

A imagem vinculada não pode ser exibida. Talvez o arquivo tenha sido movido, renomeado ou excluído. Verifique se o v ínculo aponta para o arquivo e o local corretos.

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 62 – GABARITO DA MEDIÇÃO ÀS 10H25

FIGURA 63 – GABARITO DA MEDIÇÃO ÀS 13H20

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 75

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 64 – GABARITO DA MEDIÇÃO ÀS 16H00

• IDENTIFICAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES TIPO

Uma das premissas estabelecidas para o projeto das pontes das Vias Coletoras a serem construídas foi

a possibilidade de permitir a navegação de pequenas embarcações ao longo do Canal DNOS, com

passagem segura sob as pontes.

Para verificar quais as características e dimensões da embarcação tipo, foi realizado um levantamento

no Canal DNOS das embarcações que trafegam e existem nas Marinas, no trecho entre a Ponte PR-412

e a entrada do Cana, conforme registro fotográfico:

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 76

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FIGURA 65 – EMBARCAÇÕES NO CANAL DNOS

FIGURA 66 – EMBARCAÇÕES ATRACADAS EM MARINA DO CANAL DNOS

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 77

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 67 – CABRASMAR 30 / 30 PÉS

FIGURA 68 – PHANTOM 300 / 30 PÉS

FIGURA 69 – FISHING 37,5 / 38 PÉS

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 78

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

FIGURA 70 – REGAL 2550 / 26 PÉS

FIGURA 71 – MAGNUM 29 / 29 PÉS

Com os dados levantados pela pesquisa das embarcações que navegam no Canal, em Pontal do Sul, e

em publicações náuticas, foi possível estabelecer de forma preliminar as dimensões máximas da

Embarcação Tipo para trafegarem com segurança no futuro Canal de Macrodrenagem, planejado para

ter uma profundidade de 1,50 metros e largura média de 25,00 metros:

• Calado até 1,25 m;

• Comprimento até 40 pés;

• Boca até 3,00 m; e

• Altura acima da linha d'água até 3,00 m.

Levando em conta estas características e dimensões máximas das embarcações será apresentado, no

próximo item, um Gabarito preliminar da estrutura das futuras Pontes Conectoras, com os Balneários,

que permita a passagem e navegação segura sob as mesmas.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 79

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

• GABARITO PADRÃO PARA AS PONTES CONECTORAS

Em cumprimento às normas da Autoridade Marítima, detentora da competência legal sobre a

Segurança da Navegação, item 0103, da NORMAM -11/DPC, "Normas da Autoridade Marítima para

Obras, Dragagens, Pesquisa e Lavra de Minerais sob, sobre e às margens das Águas Jurisdicionais

Brasileiras", com os dados levantados no item anterior, foi elaborado um Layout para estabelecer um

Gabarito preliminar das futuras Pontes Conectoras dos balneários, a serem construídas sobre o Canal

do DNOS.

FIGURA 72 – GABARITO DE PROJETO DAS PONTES SOBRE O CANAL DE MACRODRENAGEM

O Layout do Gabarito preliminar das Pontes, com as respectivas dimensões de calado, altura acima da

linha d'água e boca, necessárias para atender o fluxo de embarcações Tipo existentes na região,

planejadas para navegarem no futuro Canal do DNOS, levou em conta também o dimensionamento

planejado para o Canal.

Os estudos realizados tiveram como propósito subsidiar os Projetos da empresa UNIDEC Engenharia,

a serem encaminhados para a Capitania dos Portos do Paraná - CPPR, para a obtenção da Anuência da

Autoridade Marítima, em cumprimento ao item 0112, da NORMAM 11/DPC.

É importante ressaltar que das quatro (4) pontes a serem construídas para a conexão da rodovia

Arterial 1, com os Balneários de Praia do Leste, Ipanema, Xangrilá, e Atami, mais a reconstrução da

Ponte da PR-412, Av. Atlântica, em Pontal do Sul, o Gabarito e as dimensões a serem utilizados na

execução da obra desta última serão determinantes para a padronização dos projetos da estrutura das

demais pontes, uma vez que esta é a primeira ponte do eixo do canal a ser ultrapassada pelas

embarcações Tipo planejadas para navegarem de Pontal do Sul à Praia do Leste.

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VOLUME 3 – MEMÓRIA JUSTIFICATIVA 80

IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

Atualmente, a Ponte da PR-412, conforme demonstrado anteriormente, constitui um obstáculo para

a navegação, permitindo apenas a passagem de pequenas embarcações e canoas sob a sua estrutura,

devido à pouca altura do vão existente entre a parte inferior de sua estrutura e a lâmina d'água, nível

do mar no canal, mesmo em condições de maré vazante, baixa-mar.

O novo limite inferior da estrutura das Pontes Conectoras com os Balneários, a serem construídas, de

acordo com o Gabarito sugerido no presente estudo, é de cerca de 5,00 metros acima do Nível de

Redução - NR, constante da Carta Náutica Nº 1821, localizado no Canal da Galheta, na Ilha do Mel.

• NÍVEL DE REDUÇÃO

Com o propósito de subsidiar a elaboração dos futuros Projetos das Pontes Conectoras, é apresentada

a Ficha Descritiva de Estação Maregráfica - F-41, Figs. 26 (frente) e 27 (verso), onde estão registrados

os dados do Nível de Redução - NR, da Carta Náutica Nº 1821, localizado no Canal da Galheta, na Ilha

do Mel, com as respectivas coordenadas.

Este é o Nível de Redução a ser utilizado para o estabelecimento do Gabarito de construção das Pontes

Conectoras dos Balneários, a partir do qual deverá ser considerada a soma das seguintes dimensões,

até o limite inferior das referidas pontes, totalizando cinco (5) metros:

‒ Dois (2) metros - Altura máxima de maré de sizígia, mais condições meteorológicas (maior

volume de chuvas e ventos de SE, por ocasião da entrada de frentes frias), causando o

efeito de represamento da maré de vazante; e

‒ Três (3) metros - Altura máxima das embarcações Tipo, que navegam na região, medida

da linha d'água até o topo da estrutura superior (flydeck, antenas, luzes, radar, etc.).

Cabe salientar que, após a implantação do canal, com uma extensão de aproximadamente 17

(dezesete) quilômetros, ao término das obras de dragagem para profundidade de 1,50 metros, com

prolongamento até a Praia do Leste e levantamento batimétrico, deverá ser inserido na Carta Náutica

Nº 1821 da DHN, para a orientação aos tripulantes das embarcações que demandarão este novo trecho

aquaviário.

• CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como propósito subsidiar a elaboração dos projetos das obras necessárias para

a implantação da Faixa de Infraestrutura, no setor referente aos dados da área marítima, tais como:

‒ Levantamento das embarcações Tipo que trafegam na região;

‒ Estabelecimento das dimensões máximas destas embarcações;

‒ Medidas das estruturas das pontes atualmente existentes;

‒ Comportamento das Marés presentes em Pontal do Sul, Canal da Galheta;

‒ Normas da Autoridade Marítima; e

‒ Elaboração de um Gabarito preliminar das Pontes Conectoras, avaliado como adequado,

exequível e aceitável.

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

O Projeto do Governo do Estado do Paraná, com o propósito de implantar o Canal dragado, desde

Pontal do Sul até a Praia do Leste, como parte integrante da Faixa de Infraestrutura, além dos objetivos

anteriormente mencionados, irá proporcionar aos habitantes e frequentadores dos Balneários do

Município de Pontal do Paraná, uma nova área de esporte e lazer.

O Projeto irá contribuir desta forma como um agente indutor para o desenvolvimento das atividades

náuticas desta região do litoral, além de estimular, de forma correlata, os setores sócio e econômicos

da população, por meio de novos empreendimentos voltados para o turismo.

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ANEXO 2 - CURVAS DE MARÉ DO CANAL DA GALHETA

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE

ANEXO 3 - DESCRIÇÃO DE ESTAÇÃO MAREGRÁFICA

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IMPLANTAÇÃO DE CANAL DE MACRODRENAGEM E REABILITAÇÃO DE CANAL EXISTENTE