GraficEE846 HT 314R 07 Estudo Tecnico Economico

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Telefone: 22 8347770 - Fax: 22 834 7779 Rua do Amial, 495 - 3º Esq - 4200-061 PORTO Prof. Engº Vasco Peixoto de Freitas, Lda Email: [email protected] SELECÇÃO TÉCNICO-ECONÓMICA DA ESPESSURA DE ISOLANTES TÉRMICOS A APLICAR NA ENVOLVENTE EXTERIOR OPACA DOS EDIFÍCIOS IBERFIBRAN, Poliestireno Extrudido, S.A. Relatório HT 314R/07 Porto, Março de 2007

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SELECÇÃO TÉCNICO-ECONÓMICA DA ESPESSURA DE

ISOLANTES TÉRMICOS A APLICAR NA ENVOLVENTE

EXTERIOR OPACA DOS EDIFÍCIOS

IBERFIBRAN, Poliestireno Extrudido, S.A.

Relatório HT 314R/07

Porto, Março de 2007

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HT 314R_07.doc I

SELECÇÃO TÉCNICO-ECONÓMICA DA ESPESSURA DE

ISOLANTES TÉRMICOS A APLICAR NA ENVOLVENTE

EXTERIOR OPACA DOS EDIFÍCIOS

IBERFIBRAN, Poliestireno Extrudido, S.A.

ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 1

2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS ..................................................................... 1

3. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO CUSTO GLOBAL .................................................. 3

3.1 CONCEITO DE CUSTO GLOBAL ..................................................................................... 3

3.2 EVOLUÇÃO DO CUSTO DA ENERGIA ELÉCTRICA ...................................................... 5

3.3 CUSTO DOS ISOLANTES TÉRMICOS ............................................................................ 5

3.4 PERDAS TÉRMICAS DURANTE A ESTAÇÃO DE AQUECIMENTO – INVERNO.......... 6

4. OPTIMIZAÇÃO DA ESPESSURA DO ISOLANTE TÉRMICO DE CINCO SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS............................................................................................. 8

4.1 PAREDE DUPLA ............................................................................................................... 8

4.2 PAREDE SIMPLES COM ISOLAMENTO PELO EXTERIOR ......................................... 14

4.3 PAREDE SIMPLES COM ISOLAMENTO PELO INTERIOR........................................... 20

4.4 COBERTURA EM TERRAÇO ......................................................................................... 26

4.5 PAVIMENTO ELEVADO (ISOLAMENTO EXTERIOR) ................................................... 32

5. CONCLUSÕES................................................................................................................... 38

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SELECÇÃO TÉCNICO-ECONÓMICA DA ESPESSURA DE

ISOLANTES TÉRMICOS A APLICAR NA ENVOLVENTE

EXTERIOR OPACA DOS EDIFÍCIOS

IBERFIBRAN, Poliestireno Extrudido, S.A.

1. INTRODUÇÃO

Na sequência da solicitação da empresa IBERFIBRAN, Poliestireno Extrudido, S.A., elaborou-

-se o presente relatório com o objectivo de realizar um estudo sobre a selecção técnico-

-económica da espessura dos isolantes térmicos a aplicar na envolvente exterior opaca dos

edifícios, contrapondo os correspondentes custos de investimento inicial e os gastos

energéticos para aquecimento (custo de exploração).

2. EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DOS EDIFÍCIOS

Os edifícios residenciais e de serviços são responsáveis por uma parcela superior a 40% do

consumo final de energia nos países membros da União Europeia (UE).

Segundo dados de 2004, disponibilizados pela Direcção-Geral de Geologia e Energia (DGGE),

em Portugal os sectores doméstico e de serviços correspondem a 29% do consumo final de

energia e a 60% do consumo nacional de electricidade. Para além disso, verificou-se entre

1990 e 2004, naqueles dois sectores, uma taxa de crescimento média anual do consumo final

de energia de 1,9% e 8,6%, respectivamente.

Estima-se que os consumos de energia nos edifícios residenciais tenham a seguinte

distribuição aproximada: cozinhas e águas quentes sanitárias – 50%, iluminação e

equipamentos – 25% e climatização (aquecimento e arrefecimento) – 25%.

Os edifícios de serviços apresentam grande heterogeneidade de consumos, nomeadamente,

quanto à utilização final da energia e aos consumos específicos (até 800 kWh/m²·ano), embora

privilegiando na generalidade dos casos a energia eléctrica. Entre os maiores consumidores

distinguem-se os restaurantes, piscinas cobertas, grandes superfícies comerciais, hotéis e

hospitais. De acordo com um estudo da Agência para a Energia (ADENE) de 1999, os

consumos para climatização correspondem a 70% dos consumos finais de energia nos centros

comerciais, a 30% nos hipermercados e variam entre 30% e 35% nos hotéis de 4 ou 5 estrelas.

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Por outro lado, a produção de energia a partir de recursos naturais não renováveis, tais como

os produtos petrolíferos, o gás natural e os combustíveis sólidos, é uma das principais fontes

de emissão de dióxido de carbono (CO2) e de outros gases responsáveis pelo aumento do

efeito de estufa (GEE).

Assim, a necessidade de fazer face à escassez de alguns recursos e de cumprir os limites

impostos aos países signatários do Protocolo de Quioto, relativos às emissões de GEE para a

atmosfera, tornam imperativo que haja uma maior eficiência energética dos edifícios e

consequente contenção dos consumos energéticos.

Para que sejam atingidos estes objectivos, a Directiva 2002/91/CE do Parlamento Europeu e

do Conselho, de 16 de Dezembro de 2002, relativa ao desempenho energético dos edifícios,

impõe aos Estados-Membros da União Europeia, entre outras, a adopção das seguintes

medidas:

• Adoptar uma metodologia de cálculo do desempenho energético dos edifícios;

• Estabelecer requisitos mínimos para o desempenho energético dos novos edifícios e

dos grandes edifícios existentes que sejam sujeitos a importantes intervenções de

reabilitação, que deverão ser revistos em intervalos regulares não superiores a cinco

anos e, se necessário, actualizados a fim de reflectir o progresso técnico no sector dos

edifícios;

• Estudar a viabilidade técnica, ambiental e económica de sistemas energéticos

alternativos em edifícios novos com uma área útil total superior a 1000 m²;

• Assegurar que, aquando da construção, da venda ou do arrendamento de um edifício,

seja fornecido um certificado de desempenho energético ao proprietário ou por este ao

potencial comprador ou arrendatário, cuja validade não deve ser superior a 10 anos.

Neste sentido, foi apresentado em 2002 o Programa para a Eficiência Energética nos Edifícios

(P3E), promovido pela Direcção-Geral de Geologia e Energia (DGGE), que reúne um conjunto

de acções estratégicas destinadas a moderar a tendência de crescimento dos consumos

energéticos nos edifícios em Portugal.

Entre as medidas de intervenção previstas no P3E incluía-se, nomeadamente, a revisão do

Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE),

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 40/90, de 6 de Fevereiro, e do Regulamento dos Sistemas

Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 118/98, de 7

de Maio, a introdução da certificação energética de edifícios, a definição de requisitos de

formação e competência técnica para os técnicos intervenientes no processo de aplicação da

regulamentação, a organização de acções de formação acreditadas obrigatórias para a

qualificação dos técnicos e a promoção da utilização de energias renováveis nos edifícios.

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No âmbito do Programa para a Eficiência Energética nos Edifícios foram publicados os

seguintes diplomas:

• Decreto-Lei n.º 78/2006, de 4 de Abril, que aprova o Sistema Nacional de Certificação

Energética e da Qualidade do Ar Interior nos Edifícios (SCE);

• Decreto-Lei n.º 79/2006, de 4 de Abril, que aprova o Regulamento dos Sistemas

Energéticos de Climatização em Edifícios (RSECE);

• Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de Abril, que aprova o Regulamento das Características

de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE).

Os consumos energéticos associados ao aquecimento e arrefecimento dos edifícios, que têm

crescido com o aumento das exigências de conforto térmico dos utilizadores, dependem,

fundamentalmente, dos hábitos dos consumidores, da eficiência dos dispositivos de

climatização e das características dos edifícios.

Os isolantes térmicos, que se caracterizam por apresentarem uma condutibilidade térmica (λ)

inferior a 0,065 W/(m·º C) ou uma resistência térmica (R) superior a 0,30 m²·º C/W, são os

materiais que mais contribuem para a resistência térmica da envolvente opaca exterior e,

assim, para a redução das trocas de calor através destes elementos. A influência do

isolamento térmico, em zona corrente, é determinada pela sua espessura, que é proporcional à

sua resistência térmica.

Entre as alterações introduzidas com a entrada em vigor do novo RCCTE, inclui-se

implicitamente a necessidade de reduzir os valores dos coeficientes de transmissão térmica da

envolvente dos edifícios em Portugal Continental.

3. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DO CUSTO GLOBAL

3.1 CONCEITO DE CUSTO GLOBAL

A maior eficiência energética dos edifícios, para além dos benefícios atrás apresentados,

implica também menores gastos por parte dos consumidores na factura energética anual. No

entanto, só existe um benefício económico efectivo a partir do momento em que o custo do

investimento inicial, nomeadamente, na melhoria das características térmicas da envolvente

dos edifícios, é ultrapassado pelo custo do consumo acumulado de energia para aquecimento

ou arrefecimento do ambiente interior.

A resistência térmica dos elementos construtivos é especialmente condicionada pela espessura

dos isolantes térmicos que fazem parte da sua composição. Por isso, para além dos critérios

energéticos, importa também avaliar qual a espessura de isolante mais vantajosa do ponto de

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vista económico, sendo para tal necessário conhecer o custo global associado, que resulta da

composição dos custos iniciais (aplicação de isolante térmico) com os custos de exploração

(consumo de energia).

Na Figura 1 são apresentadas as curvas correspondentes aos custos iniciais, custos de

exploração e custos globais para o isolamento térmico de um elemento construtivo, em função

do respectivo coeficiente de transmissão térmica (U).

0

0

Coeficiente de transmissão térmica - U [W/(m²·º C)]

Cu

sto

[€]

Custo inicial

Custo de exploração

Custo global

U

Figura 1 – Variação do custo global associado ao isolamento de um elemento construtivo em

função do respectivo coeficiente de transmissão térmica

A redução do coeficiente de transmissão térmica, resultante do aumento da espessura de

isolamento térmico, corresponde a um crescente investimento inicial e a menores consumos

energéticos durante a exploração do edifício. A partir do valor mínimo da curva de custos

globais é possível identificar a espessura de isolamento economicamente mais vantajosa.

Contudo, cada curva de custo global está indexada a um determinado horizonte temporal.

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3.2 EVOLUÇÃO DO CUSTO DA ENERGIA ELÉCTRICA

No presente estudo consideraram-se apenas os consumos energéticos para aquecimento do

ambiente interior, admitindo-se o recurso a sistemas eléctricos com uma eficiência nominal de

100%.

A evolução do preço médio de aquisição de energia eléctrica para consumidores domésticos

(baixa tensão), entre 1980 e 2005, é apresentada na Figura 2. Os restantes valores,

posteriores a 2006, foram estimados, tendo-se admitido que a taxa de crescimento anual será

de 2,5%.

0,145 €

0,148 €

0,152 €

0,156 €

0,160 €

0,163 €

0,168 €

0,172 €

0,176 €

0,180 €

0,185 €

0,190 €

0,194 €

0,199 €

0,204 €

0,209 €

0,215 €

0,220 €

0,225 €

0,231 €

0,237 €

0,243 €

0,249 €

0,255 €

0,261 €

0,268 €

0,275 €

0,00 €

0,05 €

0,10 €

0,15 €

0,20 €

0,25 €

0,30 €

1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

Consumidor doméstico médio, BT (fonte: DGGE)

Estimativa

Figura 2 – Evolução do preço de aquisição de energia eléctrica para um consumidor doméstico

médio (Baixa Tensão)

3.3 CUSTO DOS ISOLANTES TÉRMICOS

No âmbito do presente estudo, os custos do investimento inicial, resultantes da aplicação de

isolamento térmico nos elementos da envolvente exterior dos edifícios, foram definidos a partir

dos preços de venda ao público, fornecidos pelo fabricante, dos seguintes produtos:

• Placas de poliestireno extrudido “XPS FIBRAN ECO RF” da IBERFIBRAN;

• Placas de poliestireno extrudido “XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN.

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Os valores apresentados no Quadro 1 incluem o IVA à taxa de 21%.

Quadro 1 – Preços de venda das placas de poliestireno extrudido em estudo

Designação comercial Espessura das placas Preço de venda (1)

30 mm 6,06 €/m²

40 mm 8,08 €/m²

50 mm 10,10 €/m²

60 mm 12,12 €/m²

70 mm 14,14 €/m²

“XPS FIBRAN ECO RF” da IBERFIBRAN

80 mm 16,17 €/m²

30 mm 5,84 €/m²

40 mm 7,79 €/m²

50 mm 9,74 €/m²

60 mm 11,69 €/m²

70 mm 13,64 €/m²

“XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN

80 mm 15,58 €/m²

(1) Valores fornecidos pelo fabricante, válidos para Portugal a partir de 2 de Outubro de 2006.

3.4 PERDAS TÉRMICAS DURANTE A ESTAÇÃO DE AQUECIMENTO – INVERNO

A estimativa do consumo de energia durante a estação de aquecimento foi obtida de acordo

com a metodologia proposta no Regulamento das Características de Comportamento Térmico

dos Edifícios (RCCTE), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 80/2006, de 4 de Abril, para

contabilização das perdas de calor por condução através dos elementos da envolvente exterior,

em zona corrente, que é traduzida pela seguinte expressão:

Qext = 0,024 · U · A · GD [kWh]

em que:

Qext – Perdas de calor pelas zonas correntes dos elementos construtivos em contacto

com o exterior [kWh].

U – Coeficiente de transmissão térmica do elemento da envolvente [W/(m²·º C)].

A – Área do elemento da envolvente medida pelo interior [m²].

GD – Número de graus-dias de aquecimento especificados para cada concelho no

Anexo III do RCCTE [º C·dias].

Para cada um dos elementos construtivos estudado, foram adoptados os valores do coeficiente

de transmissão térmica correspondentes aos níveis de qualidade térmica da envolvente opaca

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(N1 a N4), definidos na publicação “Isolamento térmico – Aplicação de poliestireno extrudido na

envolvente dos edifícios”, que resultam da variação da espessura do isolante térmico.

Foram ainda determinados os valores de U, dos mesmos elementos da envolvente, para a

menor espessura admissível de isolante térmico (N0), atendendo aos seguintes critérios:

• O coeficiente de transmissão térmica do elemento construtivo não pode ultrapassar os

valores máximos regulamentares definidos no Anexo IX do RCCTE;

• A espessura mínima das placas de poliestireno extrudido consideradas neste estudo é

de 30 mm (Quadro 1);

• Nas paredes com isolamento térmico aplicado pelo exterior a resistência térmica do

isolante deve ser de, pelo menos, 1 m²·º C/W.

O número de graus-dias de aquecimento caracteriza a severidade de um clima durante a

estação de aquecimento e é igual ao somatório das diferenças positivas registadas entre uma

dada temperatura de base e a temperatura do ar exterior durante aquele período. As diferenças

são calculadas com base nos valores horários da temperatura do ar (termómetro seco).

No RCCTE foi adoptado como temperatura de base o valor de 20º C, definindo-se a estação

convencional de aquecimento como o período do ano com início no primeiro decendio posterior

a 1 de Outubro em que, para cada localidade, a temperatura média diária é inferior a 15º C e

com termo no último decendio anterior a 31 de Maio em que a referida temperatura ainda é

inferior a 15º C.

Seleccionaram-se para este estudo oito concelhos de Portugal Continental tendo em atenção,

quer a correspondente zona climática de Inverno, quer o número de graus-dias de aquecimento

definido no RCCTE (Quadro 2).

Quadro 2 – Dados climáticos de Inverno

Concelho Zona climática de Inverno Número de graus-dias (GD) [º C·dias]

Braga I2 1800

Bragança I3 2850

Coimbra I1 1460

Évora I1 1390

Faro I1 1060

Lisboa I1 1190

Porto I2 1610

Viseu I2 1940

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4. OPTIMIZAÇÃO DA ESPESSURA DO ISOLANTE TÉRMICO DE CINCO

SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS

4.1 PAREDE DUPLA

Considerou-se que as paredes duplas apresentam a seguinte composição:

• Revestimento exterior;

• Pano exterior em alvenaria de tijolo (e ≥ 150 mm);

• Espaço de ar (e ≥ 15 mm);

• “XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN (0 ≤ e ≤ 110 mm e λ = 0,035 W/m·º C);

• Pano interior em alvenaria de tijolo (e ≥ 110 mm);

• Revestimento interior.

Admitiu-se que o coeficiente de transmissão térmica (U) da parede sem qualquer isolamento

térmico é de 1,1 W/m²·º C.

Quadro 3 – Espessuras do isolante térmico (e) e respectivo coeficiente de transmissão térmica

da parede dupla (U) em função das zonas climáticas de Inverno

Zona climática de Inverno

I1 I2 I3 Nível de

qualidade térmica e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C]

N0 0 1,10 0 1,10 0 1,10

N1 30 0,57 40 0,49

N2 30 0,57

50 0,43 60 0,38

N3 50 0,43 70 0,34 80 0,31

N4 70 0,34 80 0,31 110 0,25

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N4

Figura 3 – Parede dupla no concelho de Faro (I1)

1

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Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N4

Figura 4 – Parede dupla no concelho de Lisboa (I1)

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Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N4

Figura 5 – Parede dupla no concelho de Évora (I1)

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Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N4

Figura 6 – Parede dupla no concelho de Coimbra (I1)

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Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 7 – Parede dupla no concelho do Porto (I2)

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125,00 €

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 8 – Parede dupla no concelho de Braga (I2)

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175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 9 – Parede dupla no concelho de Viseu (I2)

3

0,00 €

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50,00 €

75,00 €

100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (110 mm) | N4

Figura 10 – Parede dupla no concelho de Bragança (I3)

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Quadro 4 – Período de retorno do investimento na aplicação de isolantes térmicos em paredes

duplas (N1 a N4) e poupança relativamente a N0

Poupança relativamente a N0

Concelho Nível de qualidade térmica

Período de retorno relativamente a N0

[anos] 15 Anos

[€/m²] 20 Anos

[€/m²] 25 Anos

[€/m²]

N1/N2 3 36 59 87

N3 4 42 69 104 Faro (I1)

N4 5 43 73 112

N1/N2 3 42 67 99

N3 4 49 80 119 Lisboa (I1)

N4 5 51 85 129

N1/N2 3 50 80 117

N3 3 59 96 143 Évora (I1)

N4 4 63 104 155

N1/N2 3 53 85 124

N3 3 63 102 151 Coimbra (I1)

N4 4 67 110 164

N1 2 60 94 138

N2 3 71 114 169

N3 4 76 124 184 Porto (I2)

N4 4 77 126 189

N1 2 68 107 156

N2 3 82 130 191

N3 3 88 142 209 Braga (I2)

N4 4 89 145 215

N1 2 74 116 169

N2 3 89 142 208

N3 3 96 154 228 Viseu (I2)

N4 3 98 158 234

N1 2 127 199 289

N2 2 145 229 334

N3 2 155 246 359 Bragança (I3)

N4 3 161 258 380

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4.2 PAREDE SIMPLES COM ISOLAMENTO PELO EXTERIOR

Considerou-se que as paredes simples com isolamento pelo exterior apresentam a seguinte

composição:

• Acabamento exterior do sistema de fachada ventilada;

• Espaço de ar ventilado (e ≥ 20 mm);

• “XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN (0 ≤ e ≤ 120 mm e λ = 0,035 W/m·º C);

• Pano em alvenaria de tijolo (e ≥ 220 mm);

• Revestimento interior.

Admitiu-se que o coeficiente de transmissão térmica (U) da parede sem qualquer isolamento

térmico é de 1,56 W/m²·º C.

Quadro 5 – Espessuras do isolante térmico (e) e respectivo coeficiente de transmissão térmica

da parede simples com isolamento pelo exterior (U) em função das zonas climáticas de Inverno

Zona climática de Inverno

I1 I2 I3 Nível de

qualidade térmica e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C]

N0 0 1,56 0 1,56 0 1,45 (1)

N1 40 0,56 50 0,48

N2 40 0,56

60 0,42 70 0,38

N3 60 0,42 80 0,34 90 0,31

N4 80 0,34 90 0,31 120 0,25

(1) Admitiu-se neste caso que o coeficiente de transmissão térmica (U) da parede sem qualquer isolamento térmico é de 1,45 W/m²·º C, ou seja, idêntico ao valor máximo regulamentar para elementos opacos exteriores verticais de edifícios localizados na zona climática I3.

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150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 11 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Faro (I1)

1

0,00 €

25,00 €

50,00 €

75,00 €

100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 12 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Lisboa (I1)

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125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 13 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Évora (I1)

1

0,00 €

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75,00 €

100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1/N2

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N4

Figura 14 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Coimbra (I1)

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100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 15 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho do Porto (I2)

2

0,00 €

25,00 €

50,00 €

75,00 €

100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 16 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Braga (I2)

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150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 17 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Viseu (I2)

3

0,00 €

25,00 €

50,00 €

75,00 €

100,00 €

125,00 €

150,00 €

175,00 €

200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

Sem isolamento térmico | N0

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 18 – Parede simples com isolamento pelo exterior no concelho de Bragança (I3)

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Quadro 6 – Período de retorno do investimento na aplicação de isolantes térmicos em paredes

simples com isolamento pelo exterior (N1 a N4) e poupança relativamente a N0

Poupança relativamente a N0

Concelho Nível de qualidade térmica

Período de retorno relativamente a N0

[anos] 15 Anos

[€/m²] 20 Anos

[€/m²] 25 Anos

[€/m²]

N1/N2 3 72 115 168

N3 3 78 125 185 Faro (I1)

N4 4 79 129 192

N1/N2 2 83 130 191

N3 3 89 143 211 Lisboa (I1)

N4 4 91 148 220

N1/N2 2 98 155 225

N3 3 107 171 250 Évora (I1)

N4 3 111 178 262

N1/N2 2 104 163 238

N3 3 114 180 264 Coimbra (I1)

N4 3 117 188 277

N1 2 116 181 264

N2 2 127 201 294

N3 3 132 210 309 Porto (I2)

N4 3 133 213 313

N1 2 131 205 297

N2 2 144 227 331

N3 3 150 238 349 Braga (I2)

N4 3 152 242 355

N1 2 142 222 321

N2 2 157 247 359

N3 2 164 259 379 Viseu (I2)

N4 3 166 263 385

N1 1 205 319 461

N2 2 223 348 505

N3 2 232 365 531 Bragança (I3)

(1)

N4 2 238 377 551

(1) Admitiu-se neste caso que o coeficiente de transmissão térmica (U) da parede sem qualquer isolamento térmico é de 1,45 W/m²·º C, ou seja, idêntico ao valor máximo regulamentar para elementos opacos exteriores verticais de edifícios localizados na zona climática I3.

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4.3 PAREDE SIMPLES COM ISOLAMENTO PELO INTERIOR

Considerou-se que as paredes simples com isolamento pelo interior apresentam a seguinte

composição:

• Revestimento exterior;

• Pano de alvenaria ou betão;

• Espaço de ar não ventilado;

• “XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN (30 ≤ e ≤ 120 mm e λ = 0,035 W/m·º C);

• Revestimento interior.

Admitiu-se que o coeficiente de transmissão térmica (U) da parede sem qualquer isolamento

térmico é de 2,5 W/m²·º C.

Quadro 7 – Espessuras do isolante térmico (e) e respectivo coeficiente de transmissão térmica

da parede simples com isolamento pelo interior (U) em função das zonas climáticas de Inverno

Zona climática de Inverno

I1 I2 I3 Nível de

qualidade térmica e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C]

N0 30 0,79 30 0,79 30 0,79

N1 40 0,65 40 0,65 60 0,47

N2 50 0,55 60 0,47 80 0,37

N3 70 0,42 80 0,37 100 0,31

N4 90 0,34 100 0,31 120 0,26

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 19 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Faro (I1)

1

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25,00 €

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75,00 €

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 20 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Lisboa (I1)

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 21 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Évora (I1)

1

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50,00 €

75,00 €

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175,00 €

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N4

Figura 22 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Coimbra (I1)

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (100 mm) | N4

Figura 23 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho do Porto (I2)

2

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (100 mm) | N4

Figura 24 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Braga (I2)

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (40 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (100 mm) | N4

Figura 25 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Viseu (I2)

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200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (100 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 26 – Parede simples com isolamento pelo interior no concelho de Bragança (I3)

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Quadro 8 – Período de retorno do investimento na aplicação de isolantes térmicos em paredes

simples com isolamento pelo interior (N1 a N4) e poupança relativamente a N0

Poupança relativamente a N0

Concelho Nível de qualidade térmica

Período de retorno relativamente a N0

[anos] 15 Anos

[€/m²] 20 Anos

[€/m²] 25 Anos

[€/m²]

N1 4 9 15 23

N2 5 15 25 38

N3 6 20 35 53 Faro (I1)

N4 7 20 38 60

N1 4 11 18 26

N2 4 17 29 43

N3 5 24 41 62 Lisboa (I1)

N4 6 25 45 70

N1 3 13 21 31

N2 4 21 35 52

N3 5 30 50 75 Évora (I1)

N4 6 32 56 86

N1 3 14 23 33

N2 4 23 37 55

N3 5 32 53 80 Coimbra (I1)

N4 6 35 60 92

N1 3 16 25 37

N2 4 32 52 78

N3 5 39 65 98 Porto (I2)

N4 5 41 71 108

N1 3 18 29 42

N2 3 37 60 88

N3 4 45 75 112 Braga (I2)

N4 5 49 82 124

N1 2 20 31 45

N2 3 41 65 96

N3 4 50 82 122 Viseu (I2)

N4 5 54 90 136

N1 2 64 101 147

N2 3 81 129 189

N3 3 89 144 213 Bragança (I3)

N4 4 94 153 228

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4.4 COBERTURA EM TERRAÇO

Considerou-se que as coberturas em terraço apresentam a seguinte composição:

• Protecção superior;

• Geotêxtil;

• “XPS FIBRAN ECO RF” da IBERFIBRAN (30 ≤ e ≤ 160 mm e λ = 0,036 W/m·º C);

• Impermeabilização;

• Camada de forma;

• Laje de suporte;

• Revestimento interior.

Admitiu-se que o coeficiente de transmissão térmica (U) da cobertura sem qualquer isolamento

térmico é de 2,2 W/m²·º C.

Quadro 9 – Espessuras do isolante térmico (e) e respectivo coeficiente de transmissão térmica

da cobertura em terraço (U) em função das zonas climáticas de Inverno

Zona climática de Inverno

I1 I2 I3 Nível de

qualidade térmica e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C]

N0 30 0,78 30 0,78 30 0,78

N1 60 0,47 60 0,47 70 0,42

N2 80 0,37 90 0,34 100 0,31

N3 100 0,31 120 0,26 130 0,25

N4 130 0,25 140 0,23 160 0,20

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (100 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (130 mm) | N4

Figura 27 – Cobertura em terraço no concelho de Faro (I1)

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XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (100 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (130 mm) | N4

Figura 28 – Cobertura em terraço no concelho de Lisboa (I1)

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XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (100 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (130 mm) | N4

Figura 29 – Cobertura em terraço no concelho de Évora (I1)

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XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (100 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (130 mm) | N4

Figura 30 – Cobertura em terraço no concelho de Coimbra (I1)

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XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (90 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (120 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (140 mm) | N4

Figura 31 – Cobertura em terraço no concelho do Porto (I2)

2

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (90 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (120 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (140 mm) | N4

Figura 32 – Cobertura em terraço no concelho de Braga (I2)

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (90 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (120 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (140 mm) | N4

Figura 33 – Cobertura em terraço no concelho de Viseu (I2)

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200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO RF (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO RF (70 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO RF (100 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO RF (130 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO RF (160 mm) | N4

Figura 34 – Cobertura em terraço no concelho de Bragança (I3)

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Quadro 10 – Período de retorno do investimento na aplicação de isolantes térmicos em

coberturas em terraço (N1 a N4) e poupança relativamente a N0

Poupança relativamente a N0

Concelho Nível de qualidade térmica

Período de retorno relativamente a N0

[anos] 15 Anos

[€/m²] 20 Anos

[€/m²] 25 Anos

[€/m²]

N1 6 16 29 44

N2 7 18 34 53

N3 8 18 35 57 Faro (I1)

N4 9 13 32 56

N1 5 20 33 51

N2 6 23 40 63

N3 7 22 42 68 Lisboa (I1)

N4 8 19 41 68

N1 5 24 41 61

N2 6 29 50 77

N3 7 30 54 84 Évora (I1)

N4 8 27 54 87

N1 4 26 43 65

N2 5 31 54 82

N3 6 32 58 90 Coimbra (I1)

N4 7 30 58 93

N1 4 30 49 73

N2 5 37 64 98

N3 6 38 68 106 Porto (I2)

N4 7 36 67 107

N1 4 34 56 83

N2 5 44 74 112

N3 6 45 80 123 Braga (I2)

N4 7 44 80 125

N1 3 38 61 91

N2 4 49 82 123

N3 5 51 89 136 Viseu (I2)

N4 6 50 89 139

N1 3 69 111 162

N2 4 84 137 203

N3 4 89 148 222 Bragança (I3)

N4 5 89 152 230

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4.5 PAVIMENTO ELEVADO (ISOLAMENTO EXTERIOR)

Considerou-se que os pavimentos elevados com isolamento pelo exterior apresentam a

seguinte composição:

• Revestimento exterior;

• Espaço de ar;

• “XPS FIBRAN ECO WL” da IBERFIBRAN (30 ≤ e ≤ 150 mm e λ = 0,035 W/m·º C);

• Estrutura de suporte;

• Camada de forma;

• Revestimento de piso.

Admitiu-se que o coeficiente de transmissão térmica (U) do pavimento sem qualquer

isolamento térmico é de 1,6 W/m²·º C.

Quadro 11 – Espessuras do isolante térmico (e) e respectivo coeficiente de transmissão

térmica do pavimento elevado (U) em função das zonas climáticas de Inverno

Zona climática de Inverno

I1 I2 I3 Nível de

qualidade térmica e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C] e

[mm] U

[W/m²·º C]

N0 30 0,67 30 0,67 30 0,67

N1 50 0,49 60 0,43 70 0,38

N2 70 0,38 80 0,34 90 0,31

N3 90 0,31 110 0,27 120 0,25

N4 120 0,25 130 0,23 150 0,20

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 35 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Faro (I1)

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2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 36 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Lisboa (I1)

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XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 37 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Évora (I1)

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (50 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N4

Figura 38 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Coimbra (I1)

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (110 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (130 mm) | N4

Figura 39 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho do Porto (I2)

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (80 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (110 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (130 mm) | N4

Figura 40 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Braga (I2)

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XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (60 mm) | N1

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XPS FIBRAN ECO WL (130 mm) | N4

Figura 41 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Viseu (I2)

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200,00 €

2006 2008 2010 2012 2014 2016 2018 2020 2022 2024 2026 2028 2030

XPS FIBRAN ECO WL (30 mm) | N0

XPS FIBRAN ECO WL (70 mm) | N1

XPS FIBRAN ECO WL (90 mm) | N2

XPS FIBRAN ECO WL (120 mm) | N3

XPS FIBRAN ECO WL (150 mm) | N4

Figura 42 – Pavimento elevado (isolamento exterior) no concelho de Bragança (I3)

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Quadro 12 – Período de retorno do investimento na aplicação de isolantes térmicos em

pavimentos elevados com isolamento pelo exterior (N1 a N4) e poupança relativamente a N0

Poupança relativamente a N0

Concelho Nível de qualidade térmica

Período de retorno relativamente a N0

[anos] 15 Anos

[€/m²] 20 Anos

[€/m²] 25 Anos

[€/m²]

N1 6 10 17 27

N2 7 13 24 38

N3 8 12 26 42 Faro (I1)

N4 9 9 24 42

N1 5 12 20 31

N2 6 16 29 45

N3 7 16 31 51 Lisboa (I1)

N4 8 13 30 52

N1 5 15 25 37

N2 6 20 36 55

N3 7 22 40 63 Évora (I1)

N4 8 20 41 67

N1 5 16 26 40

N2 6 22 38 59

N3 7 24 43 68 Coimbra (I1)

N4 8 23 45 72

N1 5 23 38 57

N2 6 27 47 73

N3 7 28 52 82 Porto (I2)

N4 8 27 52 84

N1 4 26 44 65

N2 5 32 55 84

N3 6 35 62 96 Braga (I2)

N4 7 33 62 99

N1 4 29 48 71

N2 5 36 61 92

N3 6 39 69 106 Viseu (I2)

N4 7 38 70 110

N1 3 55 88 130

N2 4 64 105 156

N3 5 70 117 176 Bragança (I3)

N4 5 71 121 185

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5. CONCLUSÕES

As principais conclusões deste estudo são as seguintes:

1. A eficiência energética dos edifícios é um imperativo decorrente dos compromissos

internacionais assumidos por Portugal no âmbito do Tratado de Quioto, da escassez de

recursos energéticos não renováveis e mesmo da necessidade de redução da

dependência energética do país em relação ao exterior;

2. No entanto, existem outras consequências benéficas, tais como, o maior conforto térmico

dos utilizadores dos edifícios e a redução dos custos de exploração associados aos

consumos energéticos para aquecimento e arrefecimento;

3. Os isolantes térmicos são os materiais que mais contribuem para a resistência térmica da

envolvente opaca exterior e, assim, para a redução das trocas de calor através destes

elementos;

4. É fundamental avaliar qual a espessura de isolante mais vantajosa do ponto de vista

económico, dentro de um prazo de tempo aceitável, sendo para tal necessário conhecer o

custo global associado, que resulta da composição dos custos iniciais (aplicação de

isolante térmico) com os custos de exploração (consumo de energia);

5. No § 4 é apresentada a optimização da espessura dos isolantes térmicos de cinco

soluções construtivas da envolvente exterior dos edifícios, considerando diferentes valores

do coeficiente de transmissão térmica, correspondentes a distintos níveis de qualidade

térmica da envolvente opaca (N1 a N4), e para oito concelhos de Portugal Continental:

— Parede dupla;

— Parede simples com isolamento pelo exterior;

— Parede simples com isolamento pelo interior;

— Cobertura em terraço;

— Pavimento elevado (isolamento exterior).

6. O período de retorno do investimento na aplicação de isolamento térmico, considerando

apenas os consumos de energia para aquecimento, é muito variável em função do

número de graus-dias de aquecimento definidos no RCCTE para o concelho onde se

localiza o edifício, da solução construtiva e do nível de qualidade térmica pretendido;

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7. É fundamental isolar termicamente os edifícios existentes, no âmbito da sua reabilitação

energética, sendo a avaliação apresentada neste estudo também válida.

Porto, Março de 2007

Vasco Peixoto de Freitas

Pedro Filipe Gonçalves