Grafite e Poesia - Fanzine edição 1
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Edição 1
São Paulo,21 de maio de 2013
Grafite e Poesia R$3,99
• Grafiteiro/writter: o
artista que pinta.
• Spot: lugar onde é praticada a arte do grafitismo.
• Bite: imitar o estilo
de outro grafiteiro.
• Tag: é a assinatura
de grafiteiro
• Crew: é um conjunto de grafiteiros
que se reúne para pintar ao mesmo
tempo.
A arte que embeleza ou enfeita as ci-
dades tem origem na antiguidade.
Para muitos, o grafite é apenas uma
“pichação evoluída”. Para outros, é
uma arte urbana. O fato é que ele
está presente em diversas partes da
cidade:
projovemvitoria.blogspot.com/2009/04/o-que-e-grafite.html
banheiros públicos, fachadas de edi-
fícios, muros, casas abandonadas,
ônibus, metrô, orelhões, postes,
monumentos públicos e outros lu-
gares expostos. E temos que lidar
com ele.
projovemvitoria.blogspot.com/2009/04/o-que-e-grafite.html
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em
espaços públicos. A definição mais popular diz que o grafite é
um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios
dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade
Contemporânea se deu na década de 1970, em Nova Iorque, nos
Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas
nas paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas
evoluíram com técnicas e desenhos.
O grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em
especial ao Hip Hop. Para esse movimento, o grafite é a forma
de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principal-
mente os menos favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realida-
de das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de
1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o
grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte
com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é reconhe-
cido entre os melhores de todo o mundo.
http://www.brasilescola.com/artes/grafite.htm
Uma galeria a céu aberto. É a definição fácil para a Rua
Gonçalo Afonso, o Beco do Batman, pequena viela que
serve de alternativa ao trânsito da Rua Luís Murat, ladeira
nos fundos do Cemitério São Paulo. Com paredes inteira-
mente dedicadas ao grafite, sua história remonta à déca-
da de 80, quando um desenho do homem-morcego apa-
receu naquele canto do bairro. A partir daí, estudantes de
artes plásticas passaram a cobrir o cinza dos muros com
regularidade. “Quando chegamos, em 1985, o lugar esta-
va sujo, deteriorado e sem vida. Passamos a pintar siste-
maticamente, todas as semanas”, relembra Rui Amaral,
autor de algumas das primeiras pinceladas por lá, ao lado
do americano John Howard. As imagens são variadas, de
letras estilizadas a influências cubistas e psicodélicas. O
colorido chamou a atenção da rede de TV e rádio inglesa
BBC, que em seu site descreveu o local como cheio de
“energia criativa”.
Uma galeria a céu aberto. É a definição fácil para a Rua
Gonçalo Afonso, o Beco do Batman, pequena viela que
serve de alternativa ao trânsito da Rua Luís Murat, ladeira
nos fundos do Cemitério São Paulo. Com paredes inteira-
mente dedicadas ao grafite, sua história remonta à déca-
da de 80, quando um desenho do homem-morcego apa-
receu naquele canto do bairro. A partir daí, estudantes de
artes plásticas passaram a cobrir o cinza dos muros com
regularidade. “Quando chegamos, em 1985, o lugar esta-
va sujo, deteriorado e sem vida. Passamos a pintar siste-
maticamente, todas as semanas”, relembra Rui Amaral,
autor de algumas das primeiras pinceladas por lá, ao lado
do americano John Howard. As imagens são variadas, de
letras estilizadas a influências cubistas e psicodélicas. O
colorido chamou a atenção da rede de TV e rádio inglesa
BBC, que em seu site descreveu o local como cheio de
“energia criativa”. Fonte: http://goo.gl/02hWa
Apesar de não ser uma galeria formal, a Gonça-
lo Afonso tem suas regras. Na ética da rua,
quem está na parede é o dono do pedaço. De-
senhar sem pedir autorização é chamado de
“atropelar”. “Eu não posso chegar lá e pintar,
mas, se vejo uma obra desgastada, converso
com o autor e sugiro mudança. Ele pode autori-
zar que eu altere ou ele mesmo o faz”, conta
Luis Birigui, grafiteiro há dez anos. É justamente
esse regime de autogestão que fez a fama da
rua. “Virou referência de ocupação do espaço
público, um lugar criado e conservado pela pró-
pria comunidade”, afirma Baixo Ribeiro, funda-
dor da galeria Choque Cultural.
Vila Madalena
Em três décadas, a viela escondida passou
a servir de cenário para fotos de publicida-
de, festas e passeios turísticos. “Desde
2009, já levei cerca de 1 500 pessoas ao
Beco do Batman”, calcula Thiago Cyrino, do-
no da agência de turismo Soul Sampa. “Em
torno da rua surgiu um circuito de atrações
para amantes de artes plásticas, como a
Mercearia Baraúna, na Rua Harmonia, que
tem móveis criados por Lina Bo Bardi”, diz
Diogo de Oliveira, da SP Bureau. Quem visi-
ta acaba voltando, porque, no muro vivo da
Vila Madalena, as cores sempre se reno-
vam.
Vila Madalena
Agradecimetos
http://e-lemento.com/ http://pt.fontriver.com/script/graffiti/