GRANDES EPIDEMIAS DA HISTÓRIAGRANDES EPIDEMIAS DA HISTÓRIA

430 a.C. – Peste do Egito (Febre tifóide?)

165 - 180 - Praga de Antonine (Varíola?): 5 milhões de mortos

5.000 mortes/dia em Roma

1300 - 1665 – Peste negra: ¼ da população européia morreu em 6 anos!

Século XIX: Cólera (7 epidemias)

GuerrasGuerrasCatástrofesCatástrofesRevoluçõesRevoluções

EpidemiasEpidemias

Grandes forças Grandes forças transformadorastransformadoras

da históriada história MedoMedo

RepulsaRepulsa

Modifica crenças e costumesModifica crenças e costumes

Modifica o comportamentoModifica o comportamento

PESTE NEGRAPESTE NEGRA

Uma das responsáveis pela profunda mudança no modo de pensarUma das responsáveis pela profunda mudança no modo de pensardo mundo ocidental modernodo mundo ocidental moderno

TEOCENTRISMOTEOCENTRISMO ANTROPOCENTRISMOANTROPOCENTRISMO

Ciência / “mundo” modernoCiência / “mundo” moderno

PANDEMIAS DE GRIPE PANDEMIAS DE GRIPE

“Russa” (1889-1890) / Europa e África

“Espanhola” (1918-1919) / generalizada / 40 milhões de mortos!!

“Asiática” (1957-1958) / generalizada / 2 milhões de mortos

“Honkg-Kong” (1968-1969) / Ásia / 1 milhão de mortos

“Aviária” (1997-2004) Ásia / 300 mortos

GRIPE ESPANHOLAGRIPE ESPANHOLA

4 de março 1918 – Kansas – EUA - Soldados4 de março 1918 – Kansas – EUA - Soldados

Abril de 1918 - FrançaAbril de 1918 - França

Três ondasTrês ondas

Março-agosto de 1918: benignaMarço-agosto de 1918: benigna

Outubro-Dezembro de 1918: violentaOutubro-Dezembro de 1918: violentamortalidade = 8%mortalidade = 8%

Fevereiro-Maio de 1919: mais brandaFevereiro-Maio de 1919: mais branda

900 milhões de infectados / 40.000 milhões de mortos900 milhões de infectados / 40.000 milhões de mortos

Mortes ilustres!Mortes ilustres!

80% das mortes no exército americano na 1ª guerra!80% das mortes no exército americano na 1ª guerra!

GRIPE ESPANHOLA NO BRASILGRIPE ESPANHOLA NO BRASIL

Setembro de 1918: militares vindos do SenegalSetembro de 1918: militares vindos do Senegal

Descaso com as informaçõesDescaso com as informações

Acreditava-se na “barreira do Atlântico”Acreditava-se na “barreira do Atlântico”

Rio: 65% da população adoeceu (20.000 mortos / 3 meses)Rio: 65% da população adoeceu (20.000 mortos / 3 meses)

S.P.: 2.000 mortosS.P.: 2.000 mortos

1.150.000 pessoas1.150.000 pessoas

(570.000 pessoas)(570.000 pessoas)

BH: BH: (55.000 pessoas)(55.000 pessoas)

““... aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que ... aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que

estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades

chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de

casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os

levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O

espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem

quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar

comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres

indispensáveis à vida coletiva”. indispensáveis à vida coletiva”.

Pedro Nava, 1918

LIÇÕES DA HISTÓRIALIÇÕES DA HISTÓRIA

Nunca subestimar a doença Nunca subestimar a doença

Busca contínua de informaçõesBusca contínua de informações

Comunicação é tratamento!Comunicação é tratamento!

Nunca “baixar a guarda”Nunca “baixar a guarda”

Agir preventivamenteAgir preventivamente