Grandes virtudes de maria

As Grandes Virtudes de Maria, mãe de Jesus

Ministério Família Positiva - www.familia-positiva.com - Pr. P.C.Nascimento 1

Paulo C. Nascimento

Série: Mulheres da Bíblia



Autor: Pr. Paulo C. Nascimento

Copyright (C) By: Paulo C. Nascimento

As Grandes Virtudes de Maria

Série: Mulheres da Bíblia

Janeiro de 2012

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E-Book

Paulo C. Nascimento



SUMÁRIO Determinada a fazer a vontade de Deus 06 O maior legado de Maria às gerações futuras ----------------------------------------------

08

Maria, mulher e mãe ---------------------------- 11 O lar de Maria ------------------------------------ 14 Para não sofrer com as circunstâncias----- 16 Ao pé da cruz-------------------------------------- 20 Os ensinos de Maria----------------------------- 23 A ordem de Maria-------------------------------- 26 Maria, serva de Jesus--------------------------- 29 Escolhas que nos tornam servos------------- 31 O natal de Maria---------------------------------- 33 O lugar de Maria na fé cristã------------------ 37 Mulheres santas---------------------------------- 40 Intercessora---------------------------------------- 44 4 Significados da intercessão de Maria----- 47 O Reino dos céus-------------------------------- 52 Como a vemos hoje----------------------------- 56



Oração

Dedico este E-book a todos vocês, leitores.

Minha oração é que as revelações da palavra de Deus possam iluminar ricamente a mente e os corações de cada um, trazendo-lhes a confiança da presença de Deus.

Clamo para que seus olhos espirituais sejam abertos e para que a proteção do Senhor seja sobre todos aqueles que lerem o que aqui está escrito e receberem em seus corações como verdades reveladas.

Em nome de Jesus!



DETERMINADA A FAZER A DETERMINADA A FAZER A DETERMINADA A FAZER A DETERMINADA A FAZER A

VONTADE DE DEUSVONTADE DE DEUSVONTADE DE DEUSVONTADE DE DEUS

Esta é a primeira das várias reflexões sobre Maria, a mãe de Jesus. Aprendamos um pouco mais sobre a vida desta excepcional mulher.

È gratificante refletir sobre aquela que foi escolhida por Deus para ser mãe do Senhor Jesus.

Além da sua piedade e dedicação, era também forte, decidida e corajosa. Uma vez ciente da vontade de Deus, foi capaz de tomar uma decisão de risco da própria vida.

Quando recebeu a mensagem do anjo de que ficaria grávida pela ação do Espírito Santo, não consultou seus pais... Mas corajosamente e determinada Disse: “eis aqui a serva do Senhor...” (Lc 1:38)

Com esta decisão, ela revela acima de tudo dedicação e lealdade a Deus. Mostra que estava pronta a pagar o preço, ainda que fosse a rejeição dos pais, a perda do



noivo e o castigo da lei, uma vez que sua gravidez poderia ser interpretada como adultério.

Deus preservou a sua reputação perante todos, dando-lhe um casamento feliz com o próprio noivo, José.

José era um homem justo e temente a Deus.

Maria, como esposa e mãe viria a ser uma mulher ordeira e disciplinada na educação do seu lar, e muito dedicada ao filho.

O perfil de Maria como mulher piedosa, obediente, corajosa e determinada para fazer a vontade de Deus é um supremo exemplo de fé.

Que sigamos em nossa caminhada cristã este exemplo. Mesmo sendo mãe do Senhor Jesus, nunca deixou de obedecê-lo. “Eis aqui a SERVA do Senhor!” (Lucas 1:38)



O MAIOR LEGADO DE MARIAO MAIOR LEGADO DE MARIAO MAIOR LEGADO DE MARIAO MAIOR LEGADO DE MARIA

Os exemplos dos personagens bíblicos, estão lá para servir-nos de princípios para a nossa fé e devoção ao Senhor Jesus, inclusive o grande exemplo de sua mãe. Maria foi escolhida por Deus para dar a luz ao Salvador Jesus Cristo. Ela foi agraciada mais que as outras mulheres do seu tempo para tão nobre missão, ... porque era justa e reta aos olhos de Deus.

Quando recebeu a notícia de que seria a mãe do Senhor Jesus, sua resposta foi: “Eis aqui a serva do Senhor. Cumpra-se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1:38). Com estas palavras ela foi um exemplo dentre muitos outros na bíblia de alguém que tinha fé, disposição para obedecer a Deus e humildade.

Como eu disse antes, os exemplos dos personagens bíblicos estão lá para nos inspirar a sermos iguais diante de Deus. Quais são as lições que aprendemos com Maria, mãe de Jesus?

1)- Ela acatou a missão que acabara de ser-lhe anunciada pelo anjo Gabriel. Ou seja, a missão de ser mãe daquele que haveria de se tornar o salvador da



humanidade.

2)- Ela também foi um exemplo de coragem, pois não ficou a meditar se Jose seria ou não compreensivo quanto à aquela estranha gravidez. Simplesmente confiou na palavra do anjo de Deus. – Que bom seria se todos os fiéis de hoje tivessem a coragem de dizer também: “Eis aqui o servo do Senhor. Cumpra-se em mim a tua vontade, segundo a tua palavra.”

Vejo outra lição que nos serve de exemplo na vida desta mulher.

3)- Ela não se envaideceu diante das declarações de sua prima Isabel, que lhe disse: “Feliz és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre”. (Lc 1:42)

4)- Também não se abalou quando um certo homem chamado Simeão, cheio do Espírito Santo de Deus, profetizou a respeito do seu filho: “Eis que é posto para queda e elevação de muitos... e uma espada traspassará também a tua própria alma.” (Lc 2:34,35)

5)- Foi sofredora: Como mulher foi fiel a seu esposo, como mãe, foi uma mulher sofredora: Sofredora, porém resignada, conformada com os propósitos divinos. Sofreu desde a fuga para o Egito, como diante das perseguições e ameaças ao seu filho, e finalmente, sofreu muitíssimo ao ver seu filho traído, condenado e injustiçado na cruz.



No entanto, não sofreu sozinha, todas as outras pessoas que foram chamadas por Deus, também sofreram de alguma maneira, e este é o maior legado de Maria às próximas gerações. Olha o que diz a bíblia: “E também todos os que quiserem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (II Tm 3:12).

Se você quiser ser um cristão a altura de Cristo, vai incomodar as pessoas que estão próximos de você. É impossível ser cristão puro e autêntico neste mundo ou até mesmo dentro da igreja sem afrontar os que vivem apenas na aparência da religião. Isto também traz sofrimento. No entanto, devemos nos refugiar na palavra de Deus que diz: “Portanto, meus amados, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do SENHOR, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”. (I Cor. 15:58). Assim, o sofrimento que não mata, nos abençoa.



MARIA, MULHER E MÃEMARIA, MULHER E MÃEMARIA, MULHER E MÃEMARIA, MULHER E MÃE

Ela também tinha família!. “Depois disso, desceu ele

(Jesus) para Cafarnaum, com sua mãe, seus irmãos e

seus discípulos; e ficaram ali não muitos dias.” (João 2:12).

Não vemos menção da presença de José, pai adotivo de Jesus, em seu ministério, uma breve citação é apontada por Mateus, quando aos doze anos, eles esquecem Jesus no templo, após uma viagem anual de adoração. E com relação à Maria temos poucos registros sobre a presença dela, mas são suficientes para entendermos o seu papel no ministério de seu filho.

É provável que José tenha morrido ainda cedo, e Maria só veio a morrer anos depois da ascensão do seu filho, uma vez que ela estava aos pés da cruz no momento da crucificação.

É relevante considerarmos que a bíblia não está preocupada em detalhar todos os momentos vividos por cada personagem, mas sim, em revelar a você o que é importante conhecer para edificar sua fé e conduzi-lo à salvação em Cristo.



Tem filhos que reclamam e se rebelam contra a vida, por não terem tido um pai terreno. Jesus Cristo foi criado num lar onde Ele era o único adotivo entre seus irmãos. - Juntamente com ele “estavam sua mãe, seus irmãos e

os discípulos”.

Maria teve outros filhos com José. O texto acima, diferencia “irmãos”, de “discípulos”, revelando grau de parentesco.

Apesar da falta de José, a família estava junta, unida no propósito de apoiar O Senhor em sua missão.

A família deve se preocupar em servir ao Senhor. Deus sempre teve um propósito especial para a família, pois, ela é uma instituição divina.

Maria como mãe, foi como toda mãe é. Protetora! Após o milagre realizado pelo seu filho em Caná da Galiléia (João 2:1-12), acompanha-o em sua missão, juntamente com seus outros filhos e também os discípulos dele. Ela também teve a sua família, e preocupava-se em ensiná-la a seguir ao Senhor Jesus. Como ela, também devemos ter a mesma preocupação.

Isto revela que ela foi fiel a Deus em sua promessa. Qual? - Ela prometeu obediência a Deus, ao dizer: “Aqui está a serva do Senhor, cumpra-se em mim, a

tua palavra”. (Lc 1:38). E a palavra de Deus já dizia que O Senhor Jesus nasceria de uma virgem. “Eis que a

virgem dará a luz um filho, e ele será chamado pelo



nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)”

(Is. 7:14), e isto se cumpriu!

Como mulher, serviu aos propósitos de Deus antes do nascimento do Senhor Jesus e depois na constituição da família. “Despertado José do sono, fez como lhe

ordenara o anjo do Senhor e recebeu Maria como sua

mulher, porém, não teve relações com ela, (não a conheceu) enquanto ela não deu à luz um filho, a

quem pôs o nome de Jesus.” (Mateus 1:24,25).



O LAR DEO LAR DEO LAR DEO LAR DE MARIAMARIAMARIAMARIA

Na página anterior falamos um pouco sobre a família de Maria, mãe de Jesus. Onde ela, os irmãos de Jesus, e os discípulos seguiam o Senhor em sua obra missionária. ( João 2:12 - NT) Queremos nesta reflexão de hoje, ressaltar o lar de Maria. Às vezes pensamos que somente nossos lares enfrentam problemas de relacionamento entre irmãos. Quem não conhece a bíblia acredita que o lar de Maria deveria ter sido um pedacinho do céu na terra, mas infelizmente não foi. Ainda não houve e não haverá neste mundo um lar sem dor e problemas. Desde que o pecado entrou no mundo, trouxe consigo muito sofrimento e tristeza. Nem o lar de Maria, onde Jesus nasceu e viveu, foi poupado de sofrimento. A bíblia não esconde os conflitos, inveja e ciúme vividos no lar de Maria. No entanto, aponta a raiz do problema: “Pois nem mesmo seus irmãos criam nEle.” (João 7: 5)



Podemos imaginar o quanto Jesus sofreu com a incompreensão, oposição e hostilidade dos seus próprios irmãos. Nem mesmo sua mãe entendeu plenamente sua missão. Jesus trabalhou com o pai adotivo na modesta carpintaria de Nazaré e, após a morte de José, assumiu a direção da oficina para sustentar uma grande família. Ele foi o primeiro filho de Maria. Sendo o filho mais velho, conforme o costume do seu povo, era de sua responsabilidade assumir a família. A bíblia mostra que eram aproximadamente nove pessoas que dependiam de Jesus: Maria, sua mãe, seus irmãos Tiago, Judas ( não o Iscariotes), José, Simão e todas as suas irmãs. (Mateus 13:55,56 - NT ) Suspenso na cruz orou em favor de toda aquela multidão que o crucificara e, carinhosamente, entregou sua mãe aos cuidados de João, um dos seus discípulos e de todos o mais amigo e muito amado por Ele. (João 13:23 - NT) Por isso, não desanime diante da incompreensão e aflições que, porventura, você esteja vivendo no recesso de seu lar com seus familiares. Jesus também sofreu e foi vitorioso. Com certeza você também o será. (João 16: 33).



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Sabedoria para falar é uma virtude, maior virtude ainda é saber ficar calado. Lincoln disse: "É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida" Devemos aprender com Maria, mãe de Jesus, a sabedoria de ficar calado em determinadas situações. Ela, mesmo tendo sua vida muda por decisões que não tomou, continuou amando os seus e tentando entender o agir de Deus em torno de sua vida. (Lucas 2:19) A maior parte dos problemas que enfrentamos decorrem de conversas fora de hora. E a maior parte das conversas fora de hora se dão por circunstâncias adversas que divergem da nossa maneira de pensar. - O inesperado sempre nos surpreende.



Por ocasião do nascimento de Jesus, ela e seu marido José, por força da circunstância política, tiveram que se ausentar de sua cidade. - Participar de um recenseamento implicava ter que voltar para a terra natal. Vivemos no meio de uma sociedade não só "corrupta" como disse Paulo (Filip. 2:15), como sofremos por inferência, junto com ela, as conseqüências de seu próprio pecado. Fazer parte de uma sociedade impõe compromissos, nem sempre agradáveis. No lombo de uma mula, fizeram esta trajetória até Belém... isto, mesmo grávida. Como disse o pastor Israel Belo, "ser parte de uma sociedade (cidade, igreja, lar) às vezes cobra-nos um preço alto, mas vale a pena... Nem sempre dá para prever e planejar todas as coisas, quanto mais fazer reserva em hotel." Por maior que fosse o desejo de Maria de ver seu filho nascer num ambiente confortável, não foi! Não havia lugar nos hotéis da cidade para eles. O que revela que a despeito de sermos cristãos, nem sempre vamos encontrar as condições ideais a nosso favor...



Umas serão favoráveis, outras não! - Adianta reclamar do quarto improvisado na estrebaria? - Adianta reclamar do "berço de ouro" em forma de manjedoura? - única opção disponível. Nome bonito não é? - Manjedoura é um cocho onde se põe comida para animais. O primeiro filho geralmente é muito privilegiado. Os pais buscam comprar o melhor, preparar um quarto especial, pintá-lo à caráter. Adorná-lo com a melhor arte... tudo isto, com a satisfação de acolher o filho que está chegando. O lugar mais decente que José e Maria encontraram para o seu primeiro filho foi um estábulo (sem berço, sem enxoval), com certeza, a contragosto. - O inesperado não somente nos surpreende, como às vezes nos força a ter que nos ajustar a ele. Não temos relatos de que o casal tenha reclamado. Lamentado, amaldiçoado o governo, e à semelhança de Jó, " Em tudo isto não pecou, nem atribuiu a Deus

falta alguma." (Jó 1:22) Raramente teremos circunstâncias favoráveis que atendam nossas necessidades como queremos.



Naturalmente não era o que sonharam, durante o processo de gravidez, como todo casal sonha, no entanto, como uma mãe que dá a luz num camburão, Maria aceitou sua condição e foi feliz, ali!. - Calada! Afinal um dia disse "Sim" para Deus. - Tinha que ser ali? Ali foi, com alegria. Situações semelhantes que venhamos viver devem nos ensinar que "guardar no coração", aquilo que não entendemos, às vezes é a melhor maneira de expressar o que pensamos. E como Maria não sofrer com as circunstâncias.



AO PÉ DA CRUZAO PÉ DA CRUZAO PÉ DA CRUZAO PÉ DA CRUZ

Haviam várias pessoas junto à cruz do Senhor Jesus, dentre elas, sua mãe... Como toda mãe idônea à sua missão materna, indiferente de qual seja a condição, procura sempre estar presente nos momentos mais difíceis da vida do filho.

E lá estava ela, refletindo um gesto de amor, carinho, dedicação e lealdade. Ela sempre foi cuidadosa e leal aos seus deveres de mãe, sempre se preocupou com seu filho, e quando não entendia seu comportamento ou respostas, mesmo sendo estranho para com sua idade, “...guardava todas estas palavras, meditando-as no coração”. (Lucas 2:19).

Sempre viveu de olhos grudados no seu filho, mesmo correndo risco de vida, e agora mais do que nunca, ao pé da cruz.

Ao pé da cruz, contemplou três realidades:

Contemplou sua limitação humana: Ela contemplou



aquilo que todos os homens contemplam.

A impossibilidade e incapacidade de fazer algo por Aquele que se tornou o Salvador da humanidade.

No entanto, mesmo incapaz, o importante era estar perto, bem perto do filho querido. E foi isso o que ela fez. Com altruísmo, coragem e firmeza, lá estava ela ao pé da cruz, com o coração ferido e a alma traspassada.

Contemplou seu Salvador: Ali estava ela, olhando, sofrendo e chorando. Se pudesse, tomaria o lugar de seu filho e sofreria por Ele, mas ninguém no céu ou na terra poderia realizar a obra da redenção. Só Jesus! Ninguém mais, ... nem mesmo ela, ... sua mãe!

O que ela, uma simples mortal, poderia fazer naquele momento? Talvez uma das respostas mais plausíveis que você venha me dar, seja: -Ela poderia orar intercedendo por Ele!

-Mas, como? Como orar pedindo a Deus que mude os rumos de um propósito que Ele mesmo estabeleceu ( 2ª Coríntios 5:18 e 19 ), uma vez que foi para este momento que Ele veio: “Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito “Eu vim” para esta hora.” (João 12:27)

Contemplou a oportunidade de ser exemplo: Assim, embora poderia ter feito uma oração, não fez! - Ela



sabia que “a semente para dar frutos precisa morrer primeiro”.

Ela mesma havia, anteriormente orado reconhecendo que precisava dEle para sua salvação: “Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao SENHOR, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador...”. (Lucas 1:46,47).

Como todos os que viriam depois dela, para ganhar sua salvação, precisariam perder a vida (Marcos 10:29,30), ela precisou perder seu filho. É assim no reino de Deus. Perdendo é que se ganha!

Se você tem Maria como exemplo, faça o mesmo que ela. Não deixe de orar ao SEU FILHO, para que ELE seja seu SENHOR e SALVADOR pessoal.

- Faça-o agora!. Ela precisou, você também precisa.



OS ENSINOS DE MARIAOS ENSINOS DE MARIAOS ENSINOS DE MARIAOS ENSINOS DE MARIA

Mulher sábia, piedosa e obediente. A nossa vida seria muito melhor se olhássemos para o seu exemplo e observássemos seus ensinos.

Sempre serviu ao Deus verdadeiro, aceitando sua missão de ser mãe de Jesus, o Salvador.

Em momento algum vemos na história de sua vida, deslizes de desobediência à Deus, embora na sua época e cultura, muitos se inclinavam para a idolatria, ela jamais aceitou reverenciar outro deus. Sua adoração foi exclusiva ao Deus único e verdadeiro.

E mesmo sendo mãe soube distinguir sua posição de adoradora e serva daquele que era seu Deus e que viria a ser seu “Senhor” na pessoa do seu filho. Por isto o honrou com um belo cântico externando o que estava no coração dizendo:

“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu salvador.” (Lucas 1:46,47).

Ela bem sabia o significado da palavra SENHOR. Sabia



ela que este título era exclusivo de seu filho, o Messias e Salvador. Afinal o próprio anjo lhe anunciara que Ele seria um “ente Santo...Chamado Filho de Deus”. (Lc 1:35).

Diante de tal consciência, ela jamais teve a pretensão de ser chamada mãe de Deus, mas sim do seu filho Jesus, e com muita sabedoria, andando com Ele, por onde ia, (Lc 8:19-21), conduziu-se prudentemente no trato com as particularidades do seu ministério, tanto que quando procurada pelo povo, deu-lhe as honras devidas, quando chegou a dizer que era a Ele que deveria ouvir. Disse ela: “FAZEI TUDO QUANTO ELE VOS MANDAR”. ( João 2:5).

E Ele próprio confirmou esta necessidade. Jesus disse: “Porque me chamais Senhor! Senhor! E não fazem o

que Eu vos mando?” (Lucas 6:46)

É inegável que a obediência à Jesus não seja um ensino de sua própria mãe. Ela própria disse que Fazer o que Ele manda, era necessário. E não é este o ensino corrente dos evangelhos?

O próprio Senhor Jesus diz-nos que no último dia, muitos se colocarão diante dele, e vão reinvidicar o direito de estarem na sua presença, mas serão rejeitados.

E porque? - simplesmente, porque não obedeceram o ensino de Maria.



O Senhor Jesus diz que “nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor! Entrará no reino dos Céus, mas aquele que FAZ a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7:21)

Assim aprendo com os ensinos de Maria, que ADORAR a DEUS é obedecer a voz de seu filho!

Naturalmente que ela, nunca iria ensinar algo que ela mesma não tenha vivido. Por ser obediente à voz de Deus, pôde-nos apontar o caminho da obediência. “FAZEI TUDO QUE ELE VOS MANDAR.!



A ORDEM DE MARIAA ORDEM DE MARIAA ORDEM DE MARIAA ORDEM DE MARIA

Maria nos dá uma ordem de submissão a Jesus Cristo. Ela, melhor do que ninguém, reconhece a missão e a autoridade de Jesus. Antes de mandar, de exortar, ela própria se submeteu a Jesus Cristo como Senhor de sua vida.

Embora, tivesse exercido autoridade sobre Jesus quando criança, nesta ocasião já não era assim. Inclusive foi neste evento que os papéis de ambos começaram a se definir quanto a verdadeira missão de cada um.

Pode parecer rude a resposta do Senhor Jesus à sua mãe, quando orientado por ela quanto à necessidade de vinho por parte do casal, mas não foi. Ele disse: “Mulher, que tenho eu contigo?”. (João 2:4).

Com isto, Jesus mostra que já não era mais um menino que estava sob a orientação da mãe, e sim que havia ali um homem de cerca de trinta anos, que assumia sua missão como o filho de Deus, salvador e mestre de todos os viventes. ( Lucas 3:23; Atos 4:12)



Foi com esta visão que Maria ordenou: “Fazei tudo o que Ele vos mandar”. ( João 2:5)

Ordem dada para uma multidão e, em particular para os anfitriões da festa de casamento em Caná da Galiléia.

Ali Jesus não somente realizou o seu primeiro milagre, transformando água em vinho, mas também deu início ao seu ministério, ocasião em que os seus discípulos creram nele, e inclusive, sua mãe Maria, ao ver o grande milagre que realizou! - Daí para frente ela se coloca como serva do Senhor, deixando-nos o seu exemplo, para que façamos o mesmo.

Lamentavelmente, muitos ignoram a palavra de Deus, desobedecendo aos seus princípios. A missão de Maria como mãe acabou no dia em que Jesus começou seu ministério terreno.

Embora ela tenha declarado que doravante as gerações a teriam como bem aventurada, nunca lhe ocorreu a idéia de que seria uma “mediadora” entre os homens e seu filho Jesus, e nem mesmo jamais pensou em ser chamada “mãe de Deus”. - Se Deus é eterno, como pode este ter mãe? - Pode Deus ter nascido algum dia?

Obviamente que todo filho é da natureza da mãe e vice versa. Para Deus ter mãe, era necessário que tivesse também um pai, o que por inferência lógica nos levaria a concluir que existem não somente UM SÓ DEUS, mas uma família divina. No entanto, tanto o judeu, como



Maria, uma boa judia, criam que DEUS é somente um. (Lc 1:46,47 ; I Timóteo 2:4,5 ; João 14:6)

Bem sabia ela que só existe um Senhor, que é JESUS CRISTO. (Mt 23:8-10; Filipenses 2:8-11).

Minha oração é que ao ler e refletir neste artigo, você tenha compreensão divina da verdade revelada!



MARIAMARIAMARIAMARIA SERVA SERVA SERVA SERVA DE JESUSDE JESUSDE JESUSDE JESUS

O título que Maria adotou para si, resume toda a experiência da vida cristã. Ela se intitulou: “SERVA DO SENHOR”.

Estava em seu coração o desejo ardente de servir à Deus, sendo-lhe portanto, submissa. Uma vez que o próprio anjo de Deus falou-lhe que dela, nasceria o filho de Deus, à qual seria salvador do mundo.

Gerando portanto, o filho de Deus, Maria seria mãe do Salvador e ao mesmo tempo “SERVA” do Senhor.

Fico admirado, ao ler a Bíblia, em ver que tamanho privilégio não abalou o coração de Maria. Ela não se envaideceu, não pretendeu ser, dado ao tamanho do privilégio, ter outro titulo além daquele que a própria Bíblia lhe daria: “Bem Aventurada”, ou seja: Feliz!.

Deus é o título da divindade criadora. Único, auto-existentes e eterno. Sem início nem fim. É com muito respeito e reverência que me dirijo neste instante para dizer que DEUS, o potentíssimo e todo poderoso criador dos céus e da terra, não pode ter mãe.



A lógica e a crença não nos permite tal pensamento. Como pode ser um ser auto-existentes, sem origem e nem fim, existente mesmo antes da terra, ser criada, ter uma genitora?

Pensar em Maria, como mãe de Deus nos foge a lógica. Se Deus tem mãe, logo, então, chegamos a duas conclusões: Ele tem também um pai, e juntamente com sua família, já não são mais um Deus, mas vários deuses.

Para evitar esta interpretação, o Senhor Jesus deixou de atender a dois pedidos de sua mãe: Um em Caná da Galiléia, e outro quando pregava a uma multidão. (Lc 8:19-21; João 2:1-5).

Com isto Ele restringe naturalmente a missão de sua mãe apenas à maternidade, e não à Intercessora ou mediadora dos homens.

Pode parecer que não, mas sua declaração de que devíamos fazer tudo o que seu filho nos ordenasse revela que em seu coração, Maria sabia que a Ele e somente ao seu filho, nosso Senhor e salvador Jesus Cristo, deveríamos prestar restrita obediência.

Disse ela: “Fazei tudo quanto Ele vos disser” (João 2:5).— Sim, Maria, a mãe de Jesus, esta feliz mulher, nos ensina que nossa missão, como a dela, é promover seu filho.



ESCOLHAS QUE NOS TORNAM ESCOLHAS QUE NOS TORNAM ESCOLHAS QUE NOS TORNAM ESCOLHAS QUE NOS TORNAM

SERVOSSERVOSSERVOSSERVOS

“Pois o filho do homem, não veio para ser servido, mas

para servir e dar sua vida em resgate de muitos”

(Mc 10:45)

A salvação do homem é definida pela escolha que ele faz. Há homens que criam deuses para si. Outros fazem de si mesmo deuses para os outros, e outros que fogem do risco de serem endeusados. O caminho mais curto para se evitar a prepotência, orgulho, soberba, ganância, cobiça, a pretensão e arrogância da grandeza, está na admissão da humildade. O Senhor Jesus sempre fugiu do caminho da publicidade, sensacionalismo, da fama e sucesso aparente.

Mesmo sendo Deus e Rei na terra, nunca reivindicou o tratamento que lhe era devido, à semelhança dos grandes da terra, que se portam com pompa de deuses. Ao contrário, definiu sua missão como um ato de serviço. E disse que: “Veio para servir”. (Mc 10:45)



Costumo dizer que religião não salva ninguém. Toda mundo tem a sua! E embora por mais piedosa que possa ser o fiel, nenhum manto de aparência piedosa é capaz de gerar um coração transformado e apto ao Reino de Deus. Somente a atitude do coração quebrado pela convicção de que não é nada diante de Deus pode elevá-lo a condição de ser digno da misericórdia do Senhor.

Maria, jamais pretendeu ser adorada, ou tratada como mãe rainha. A bíblia nos mostra que nunca lhe ocorreu pretensão maior do que ser “serva do Senhor”.

De modo semelhante, diante da oportunidade de ser engrandecida, optou, (escolheu), obedecer a vontade de Deus e não o caminho dos homens. Bento XVI, fez o mesmo. Desceu do trono para se submeter à consciência própria que lhe dizia que o caminho da grandeza está em escolher permanecer aos pés da verdade, e não da mentira.(Jo 8:44)

O orgulho transformou anjos em demônios, e é a humildade que transforma pecadores em santos e aceitos por Deus. Servir é descer da cadeira da grandeza. Somos servos quando exaltamos Cristo!



O NATAL DE MARIAO NATAL DE MARIAO NATAL DE MARIAO NATAL DE MARIA

Anualmente celebramos uma festa simbólica chamada Natal em honra ao nascimento do Senhor Jesus.

De um lado, Ve-se todo um movimento preparatório para as celebrações alegres, de outro, a ausência de um caráter genuíno de honra ao aniversariante por parte celebrantes.

O PAPEL DE MARIA NA BÍBLIA:

As pessoas não compreendem o papel de Maria no contexto bíblico.

Prevendo a necessidade do homem pecador tornar-se um novo ser renovado por Deus, para assim poder experimentar o dom da salvação, Deus concedeu a Maria, mãe de Jesus a oportunidade de gerar dentro dela aquele que viria a nascer em todos os homens que alcançariam a salvação em Cristo.

Assim, ela torna-se “a bem aventurada” dentre toda a humanidade por ser a primeira dentre milhões de outros que também um dia seriam salvos por meio do



nascimento de seu filho em seus corações, tornando-se novas criaturas.

Porque será que a bíblia ensina a celebrarmos a morte de Jesus e não ensina a observação de um dia especial no tocante a comemorarmos o aniversário do Senhor Jesus?

Sim, porque para Deus mais importante que comemorar o natal de Jesus é celebrar o Jesus do Natal. E isto só pode se realizar no dia em que o homem experimenta o novo nascimento.

Ou seja, experimenta a vinda de Cristo para dentro do seu ser. “Importa-vos nascer de novo” (João 3:6 B).

O QUE É O NATAL? : Natal é o nascimento de alguém. Jesus precisa nascer em seu coração para que venha experimentar a alegria de celebrar o Natal de Cristo. Bem aventurado é o homem que recebe o Espírito de Jesus em si mesmo. Por isto, Maria foi feliz! Ela celebrou o verdadeiro Natal, Jesus nascendo dentro dela. Você nunca celebrará o Natal de Cristo enquanto Ele não natal em você.

Natal é quando você celebra a Cristo em sua vida, todos os dias do ano. (João 4: 10 a 14 )

A concepção de Jesus Cristo no ventre de Maria a partir da inseminação do Espírito Santo, aponta para a união do divino com o humano.



Em Jesus Cristo, Deus e o homem se encontram. Ele é Deus e é homem. De Maria vem sua humanidade. Do Espírito Santo vem sua divindade. Em Jesus Cristo, Deus e o ser humano voltam a se relacionar novamente.

Ele, Jesus, com uma de suas mãos, toma a mão de Deus e, com a outra a do ser humano. E entre os dois, Ele torna-se a ponte que liga terra ao céu, e o homem à Deus. (João 14:6)

Ele é o elo de ligação entre Deus e os homens, os quais estavam e estão separados pelo pecado. (Isaías 59:1,2)

Por isto a Bíblia diz que Ele, e não sua mãe ou qualquer outro ser humano é o mediador e advogado entre Deus e os homens. ( 1ª Timóteo 2:5 / 1ª João 2:1).

Natal para Deus é uma festa celebrada não pelos homens, mas por Ele mesmo, porém, não na terra, mas no céu.

“Pois Digo-vos que assim haverá festa no céu por um pecador que se arrepende,” (Lucas 15:7 ).

Natal não é uma data celebrada, mas uma única celebração do recomeço de um novo relacionamento de Deus com você, tornando-o uma pessoa bem-aventurada por ter sido escolhido(a) por Ele. (João 15:16)



Portanto, Natal não deve ser um a celebração ritualística, tradição ou uma data no calendário quanto ao nascimento de Jesus, mas uma nova dimensão de vida, longe dos pecados que nos separam de Deus. É um novo nascimento.

O apóstolo Paulo escreveu aos Coríntios: “Se alguém está em Cristo, é nascido de novo. As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” ( II Cor. t:17).

Portanto, comemore o Natal reconciliando-se com Deus através de Jesus Cristo e recebendo uma nova oportunidade de vida. Esta é a importância do Natal.



O LUGAR DE MARIA NA FÉ O LUGAR DE MARIA NA FÉ O LUGAR DE MARIA NA FÉ O LUGAR DE MARIA NA FÉ

CRISTÃCRISTÃCRISTÃCRISTÃ

A bíblia não se preocupa em apresentar o relacionamento de Jesus com sua família antes de sua missão. O que reflete então que houve relacionamento restrito ao campo terreno de pouca relevância para os propósitos de Deus.

No entanto, o testemunho que o Senhor Jesus nos dá com relação a sua família terrena e principalmente quanto à sua mãe Maria, não permite-nos ter qualquer dúvida de que Maria era uma mulher comum, ainda que muito privilegiada e honrada.

A afirmação acima, encontra base em algumas expressões de Jesus. Vejamos:

Primeira: Numa ocasião, Maria e seus demais filhos, procuravam falar com Jesus, quando Ele ministrava à uma multidão.

Diz-nos a Bíblia que quando lhe disseram: “Eis que tua



mãe e teus irmãos te procuram, e estão lá fora”

Ele respondeu: “Quem é minha mãe e meus

irmãos?” (Mc 3.32-33).

Segunda: Vemos também em outra ocasião, que alguém dentre a multidão grita em direção ao Senhor dizendo-lhe: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os

peitos em que mamaste” (Lc 11.27).

Talvez esta tenha sido uma das primeiras expressões de alguém que tinha profundo apresso por Maria, pelo fato dela ter sido privilegiada por ser mãe de Jesus.

Vendo o perigo na semente proferida, o Senhor Jesus não deixou que aquele louvor a Maria, lhe rendesse alguma glória, pois, se Ele sendo filho e o Messias enviado, apoiasse tal expressão, com certeza ali mesmo, fariam a ela um altar de devoção.

Como filho de Deus, Jesus jamais admitiria que a glória como mérito de Deus, fosse direcionada a outra pessoa, ainda que fosse a sua mãe. “Eu sou o SENHOR; este é

o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei,

nem o meu louvor às imagens de escultura.” (Isaías 42:8)

Porém, com muita sabedoria, o Senhor Jesus desviou o foco, respondendo: “Antes bem-aventurados os que

ouvem a palavra de Deus e a guardam” (v. 28).



Não podemos ignorar o sentido do que Jesus nos ensina nestas palavras. Com isto Ele estava dizendo: “Qualquer pessoa que for obediente a palavra de Deus, como Maria foi, é tão bem-aventurado quanto ela”.

O lugar de Maria na fé cristã corresponde ao exemplo que devemos obter dela quanto ao comportamento que Deus espera de nós.

Ela foi obediente ao chamado de Deus, por isto foi bem-aventurada. Você também será tão bem aventurado(a) quanto ela, se também for obediente à palavra de Deus.



MULHERES SANTASMULHERES SANTASMULHERES SANTASMULHERES SANTAS

"Bem-aventurada aquela que creu que se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor lhe foram ditas" (v.45).

Pelas suas virtudes, Maria é reconhecida como uma santa mulher. Sua obediência à revelação divina, demonstrou ser digna deste título. A atribuição de "Santo" na concepção bíblica, contrasta àquela que lhe é dada pela concepção humana. O conceito convencional de santo para a maioria das pessoas tem a ver com pessoas especiais, que se afastaram da sociedade pecadora confinando-se a um mosteiro, ou paramentadas de vestes sacerdotais tiveram uma vida altamente piedosa. Embora sejam grandes virtudes, estas por si só quando vividas, não fazem de uma pessoa verdadeiramente santa do ponto de vista de Deus.

Para Deus, ser "Santo" compreende um conjunto de atitudes reveladas por um comportamento condizente com sua própria natureza. Diz, então, a Escritura Sagrada, "Sereis santos, porque Eu Sou santo" (1Pe 1.16; Lv 11.44; 19.2; 20.7).



Assim, o primeiro modelo e ponto de partida para sermos "Santos" encontra-se no Deus vivo.

Já pensou em santificar o seu lar, sua vida? Talvez sim. No entanto, pensou que ser santo implica em ser do jeito de Deus, e não do ponto de vista puritano?

Diz a bíblia: "Sede vós perfeitos, como é perfeito o vosso Pai celestial" (Mt 5.48; Tg 1.3,4; Ef 5.1).

Maria CREU que as promessas de Deus haveriam de se cumprir em sua vida. Isto foi suficiente para que Deus operasse nela sua própria santidade. Crer na palavra de Deus é premissa para que alguém seja "Santo".

Santo significa "Separado", "consagrado". Maria foi separada para os propósitos divinos porque CREU quanto ao nascimento do seu filho e cumprimento das promessas de Deus para a salvação da humanidade. “Nascerá um da semente da mulher que pisará a cabeça da serpente". (Gn 3:15)

Assim, santidade não é atribuição de algumas pessoas, ou apenas de Maria. Focar a crença de que em toda a história cristã, principalmente a bíblica, somente ela correspondeu a este grau de pureza representa um paradigma em torno do tema e dela própria.

A bíblia fala de outras "Santas mulheres", tanto da Antiga Aliança (1Pe 3:5), quanto da nova. Dentre muitas elas: Sara, a mãe de Isaque que esperou na fidelidade de



Deus, o Deus das promessas cumpridas (Hb 11).

Joquebede, a mãe de Moisés. Com um tremendo senso de oportunidade, preservou a vida do filho, colocando-o numa barquinha/berço no caminho da filha do faraó afim dela preservar a sua vida (Ex 2:1-4).

Ana, a mãe de Samuel, a qual, sob muita oração, recebeu seu filho e o devolveu a Deus. (1Sm 1:9-11,21).

No Novo Testamento, temos Eunice e Lóide, mãe e avó de Timóteo, portadoras, segundo Paulo, de "uma fé que não era fingida" (2Tm 1:5).

Todas estas mulheres tinham algo em comum que as tornaram "Santas":

A fé pura e cristalina na Palavra de Deus e obediência a ela.

A afirmação de Isabel, prima de Maria, enfatiza sua fé na promessa divina. "Bem-aventurada aquela que creu..." (v.45).

Maria, uma das santas mulheres da bíblia foi feliz, ou seja, bem aventurada simplesmente porque CREU na revelação da palavra.

EU, particularmente CREIO NAS ESCRITURAS, e elas dizem que SOU o que SOU! Portanto, sou aquilo que ela me revela ser, e acredito também que você pode ser aquilo que ela nos promete ser quando cremos em Jesus



Cristo como absoluto Senhor:

Ela afirma que podemos ser Santos em todo nosso modo de viver, isto nos torna bem aventurados, e não somente nós, mas todos que em qualquer lugar crêem em Cristo Jesus, como único e absoluto Senhor de suas vidas. Você crê nEle? Maria creu! E muitos outros:

"Á igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem Santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso." ( I Cor. 1:2)



INTERCESSORAINTERCESSORAINTERCESSORAINTERCESSORA

"E, ao terceiro dia, fizeram-se umas bodas em Caná da Galiléia; e estava ali a mãe de Jesus. E foi também convidado Jesus e os seus discípulos para as bodas. E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora." (João 2:1-4)

Uma das passagens bíblicas, mais contundentes e diretas para se explicar é o episódio da bodas de Caná.

Algumas pessoas afirmam que ali está a prova de que Maria é a intercessora dos homens. Infelizmente, ao se fazer uma interpretação deste texto tentando justificar tal ensino, acaba-se criando uma doutrina sem fundamento teológico, ou bíblico.

Vale lembrar que quase todo ensino errado sobre Deus, encontra uma base bíblica, talvez seja por isto que alguém disse que a bíblia é a mãe de toda heresia. Esclarecedora foi a

resposta do Senhor Jesus, dada à sua mãe. "Mulher,



que tenho eu contigo?"

Não foi uma resposta mal criada. Significa divergência de interesses e mesmo recusa. Jesus, agora tinha uma vida pública. Era um mestre, e tinha consigo seus discípulos. Já não era mais o "menino de Maria".

Jesus não pode mais obedecer à sua mãe como em Nazaré.

Em outras palavras, "Que tenho eu contigo?" significa que a separação entre Mãe e Filho, havia acontecido.

A interdependência juvenil já não estava mais presente.

Contextualizando a resposta de Jesus soa mais como uma leve repreensão à sua mãe. "Por que te intrometes ? ..." (Grifo meu). Ela indica diferença de planos entre os interlocutores. Efetivamente, a resposta do Senhor Jesus situa-se num nível muito superior ao nível da afirmação e intenção de Maria sua mãe.

Podemos deduzir com clareza, que Maria não foi muito feliz quando tentou assumir o papel de intercessora dos homens (ali presentes), papel este que cabe a Jesus, exclusivamente. (I Tm 2:4,5 / I João 2:1 / João 14:6)

Não obstante, ao orarmos, podemos exercer três tipos de orações: Petição (por você), intercessão (pelo outro) e ações de graças (reconhecimento).

A intercessão pode ser praticada em qualquer tempo,



porém, somente se você estiver vivo para fazê-la. Qualquer esperança de intervenção de alguém que já morreu, frustra os resultados.

A Bíblia é taxativa e conclusiva quando diz: “porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” – (I Tm 2.5)

Precisaria Deus de dois agentes de intercessão pela humanidade pecadora?



4 SIGNIFICADOS4 SIGNIFICADOS4 SIGNIFICADOS4 SIGNIFICADOS DA DA DA DA

INTERCESSÃO DE MARIAINTERCESSÃO DE MARIAINTERCESSÃO DE MARIAINTERCESSÃO DE MARIA

Maria já estava presente na festa de casamento. Jesus também foi convidado juntamente com seus discípulos.

Era um evento que tinha tudo para correr bem, porém, como todo bom projeto falha, não foi diferente neste casamento. Faltou vinho!

- As contas que os noivos fizeram, ou foram abaixo do previsto, ou vieram mais convidados e penetras que o esperado.

Provavelmente Maria, a mãe de Jesus além de conhecer de perto a família, estava a ajudar nos serviços internos. Pois percebeu que o vinho havia acabado.

Sua reação revela que ela sabia que a solução obviamente teria que ser uma intervenção sobrenatural.

Afinal, era uma família de carpinteiros. Não comercializava a venda de vinho. Diz o texto que, "...faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não



têm mais vinho".

Aqui temos um texto chave para o entendimento necessário à compreensão do real significado da intercessão de Maria. Ao longo do tempo e da história, fizeram deste texto, uma heresia.

Na tentativa de fortalecer as virtudes da mãe de Jesus, fizeram dela uma substituta do filho.

Biblicamente, Jesus e somente Ele é único, como também suficiente mediador entre Deus e os homens. ( I Tm 5:4,5)

O apóstolo Pedro escreve, "Nenhum texto da profecia é de particular interpretação..." (II Pedro 1:20).

Ele não está afirmando que cada parte ou texto bíblico não possa ser interpretado. Mas que não se pode desenvolver uma doutrina com base em um texto apenas, sem levar em consideração a totalidade das escrituras.

Fazer isto, é violentar e forçar um entendimento que não era do propósito daquele que o escreveu e principalmente de Quem o inspirou.

Quando Maria se dirige ao Senhor Jesus ela nos revela algumas verdades. Verdades que não podem ser ignoradas.

Vejamos:



O ser humano é limitado por natureza. "E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho".

Todo ser humano é limitado.

O pecado nos incapacita e impede que sejamos perfeitos.(Rm 3:23).

O fato de faltar vinho à festa mostra a imprecisão do planejamento do casal de nubentes. Se eles soubessem quantas pessoas estariam presentes ali, com certeza não teria faltado um elemento tão precioso à festa.

Também, o fato de Maria ir ao encontro de Jesus comunicar-lhe a necessidade revela sua incapacidade de fazer alguma coisa.

Diante do problema, se ela pudesse fazer um milagre, teria feito, não recorreria ao seu filho. No entanto, demonstra que estava consciente de que somente Jesus poderia resolver aquela situação. Quando o homem age assim, revela estar totalmente consciente de sua humanidade.

Devemos levar ao Senhor Jesus nossas dificuldades. "E, faltando vinho, a mãe de Jesus lhe disse: Eles não têm mais vinho". Gosto do exemplo de Maria. Diante da dificuldade, ela não perde tempo, vai direto em quem pode resolver. Não recorreu aos santos, nem depositou sua fé em objetos. Ela nos ensina que



quando não podemos fazer nada, Jesus pode tudo!

O Senhor tem o tempo dEle para agir. "Mulher, que tenho eu contigo? Ainda não é chegada a minha hora."

É importante frisar que nem tudo que levamos ao Senhor, será imediatamente respondido. "Ainda não é chegada a minha hora". O Senhor tem seu próprio tempo, o pedido de Maria sensibilizou o Senhor a agir em favor da família local, revelando sua disposição em socorrer o homem.

No entanto, nem sempre foi e é assim. Paulo orou por três vezes, afim de remover um "espinho na carne", e o Senhor lhe respondeu: "A minha graça te basta!", e o espinho continuou lá.

Maria, irmã de Lázaro, intercedeu pelo seu irmão doente, e o Senhor Jesus foi quatro dias depois. Quando chegou já estava morto, porém, maior milagre operou ressuscitando-o dos mortos. Isto demonstra que Deus tem seu tempo e sua ora, para cada petição humana.

O Senhor Jesus recompensa a obediência. Se a cristandade soubesse o significado destas palavras de Maria, o mundo seria outro. "Façam tudo quanto meu filho vos mandar" (Grifo meu).

Maria nos ensina o segredo das bênçãos espirituais: Obedecer seu filho.



Vejo em Maria um princípio: “Devemos ensinar os outros aquilo que praticamos“. Ela nos ensina a obediência ao Senhor Jesus, porque ela mesma lhe foi obediente.

É de se lamentar que tanta gente não entende isto, e esteja ensinando o contrário do que Maria ensinou.

Tantas famílias vivendo debaixo de maldição, de conflitos, enfermidades e outros males, justamente por não entenderem (ou aprenderem) que o princípio de obediência à Cristo, traz bênçãos como recompensa: "A água foi transformada em vinho, e este melhor do que o primeiro servido". Assim é a vida da pessoa que compreende que somente Jesus como "único mediador entre os homens" (I Tm 2:4) tem qualidade de vida melhor para oferecer, que aquela vivida, antes de experimentá-lo.

A intercessão de Maria nos revela estas verdades: Somos limitados, devemos recorrer ao Senhor, Ele no seu tempo agirá, e toda obediência é recompensada.

Talvez seja, por isto que Ele disse: "Sem mim, nada podeis fazer". (João 15:5)



O REINO DOS CÉUSO REINO DOS CÉUSO REINO DOS CÉUSO REINO DOS CÉUS

Um dos grandes ensinos de Jesus foi que tudo aquilo que você não entende com relação ao Reino de Deus, o diabo roubaria de você. Ele diz em Mateus 13:19 “Ouvindo alguém a palavra do REINO de Deus, e não

a entendendo, vem o maligno, e arrebata o que foi

semeado no seu coração”.

Porque o diabo tem interesse genuíno de impedir que você entenda o que a Palavra do Reino ensina? - Simples: Para que você não obtenha os benefícios que o Reino de Deus lhe oferece.

A bíblia diz que o homem que não entende a vontade de Deus está nas trevas, e que quando ele recebe a revelação das verdades de Deus ele passa a estar na luz.

Trevas e Luz são metáforas espirituais de pessoas que estão sob o governo de Satanás (trevas) e, ou, de Cristo (Luz).

Está nas trevas quem ignora a verdade sobre o Reino de Deus. Jesus é chamado em toda a bíblia de REI. Isaías



o profeta disse que “O governo está sobre os seus

ombros” (Is 9:6). Não é interesse do inimigo que você obtenha luz, ou seja, entendimento de quem é Jesus. Assim, fica mais fácil para o diabo guiar você e mantê-lo preso às suas artimanhas enquanto estiver na ignorância, ou falta de entendimento de Cristo e do seu Reino.(Jo 12:46). O diabo é chamado príncipe deste mundo e ele reina sobre a ignorância humana.(Jo 14:30)

Infelizmente a maioria das pessoas que estão dentro das igrejas ainda não entenderam a mensagem do Reino de Deus, e nem a missão de Jesus Cristo. Ele disse que para pregar o evangelho do Reino é que Ele foi enviado. (Lucas 4:43). Assim, a mensagem mais importante da bíblia são as verdades com relação ao Reino de Deus.

Todo mundo tem uma religião. Até o ateísmo é uma religião para aquele que acredita nele. Não obstante, somente uma minoria tem o privilégio de fazer parte do Reino de Cristo. Você já faz parte dele? Como é que você sabe?

Jesus desabafou com os sacerdotes da época porque o espírito religioso era dominante nos seus ensinos. Ensinavam tudo sobre a religião deles, mas não ensinavam as pessoas sobre a natureza do Reino de Deus. Daí seu grande desabafo: “Mas ai de vós,

escribas e fariseus, hipócritas! Vocês fecham aos

homens a porta do reino dos céus; vocês não



entram e nem deixam entrar os que a estão

procurando.” (Mt 23:13)

A acusação do Senhor é grave. Os fariseus e escribas eram as pessoas que mais conheciam a Bíblia e deveriam ensinar as pessoas o caminho correto do Reino de Deus, no entanto, ensinavam errado, e por isto, fechavam a porta para elas.(Mt 23:15). O fariseu era sincero, porém enganado quanto a vontade de Deus. (Lucas 18:10-14) e por isto estava do lado de fora do Reino. (Lucas 7:24-30) - Você já pensou na possibilidade de também estar do lado de fora Reino de Deus por causa de um ensino errado?

É importante tal reflexão, uma vez que é possível. A bíblia é clara quanto a vontade de Deus, no entanto, na interpretação de muitas pessoas ela não é tão clara assim. Por este motivo temos estudado ao longo dos últimos meses, as virtudes de Maria, mãe de Jesus.

Creio que com sua humildade, simplicidade e piedade com que serviu ao Senhor, Maria se vivesse em nossos dias, repudiaria com toda sua alma as interpretações injustas e incoerentes dadas a ela. Ela jamais imaginou, e nem passou pela mente do seu filho que um dia tivesse maior projeção no coração de muitas pessoas que estariam procurando entrar no Reino de Deus, do que as verdades do próprio Reino.

Ela repudiaria que lhe chamassem mãe de Deus ou mãe



rainha. Na realidade ela foi criatura, mãe de Jesus, o verbo que se tornou carne. (João 1:1,2). A criatura não pode gerar o criador.

Ela repudiaria ser chamada mediadora entre Deus e o homem. Quando ela própria precisou de mediação de Jesus seu filho. (Filip. 2:8-11)

Ela repudiaria afirmações de que foi sempre virgem. Pois como diz a escritura, ela teve outros filhos, além de Jesus. (Marcos 6:1-3)

Ela repudiaria a idéia de uma virgindade perpétua, uma vez que a bíblia, que é a palavra de seu filho diz que ela permaneceu assim enquanto Jesus não nasceu. “E as

escrituras não podem falhar” (João 10:35)

Sim, creio que ela se pudesse daria continuidade aos ensinos de seu filho Jesus com relação ao Reino de Deus, e sua autoridade como Rei, afim de não errarem a porta de entrada do Reino dos céus. (Mateus 23: 8 a 11).



COMO A VEMOSCOMO A VEMOSCOMO A VEMOSCOMO A VEMOS

Honramos a Maria, mãe de Jesus, com a mesma homenagem que a Bíblia lhe presta: "bendita entre as

mulheres" (Lc 1.42), ou seja: “Feliz”. E reconhecemos que ela foi o vaso que trouxe a água da vida, Ela não é: A água da vida, o pão da vida, o caminho, a verdade, ou a ressurreição e a vida.

Como todas as gerações nós a chamamos "bem-

aventurada" porque cria na palavra de Deus (Lc 1.48), e irrefutavelmente, a bíblia diz que “Feliz são os que não viram e creram” (João 20:29).

Não a deificamos, cultuamos ou oramos a ela. Ao contrário, como ela cultuamos o Filho de Deus; não cultuamos através dela como se medianeira fosse. Esta é a função e posição do seu Filho. (I Tm 2:4,5 / I João 2:1)

Dar-lhe um lugar que só é devido ao Filho tem sido uma ilusão do movimento "Peça à mãe que o filho atende", que não tem base na Bíblia.

Contrariamente, a palavra de Deus ensina: "... tudo

quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo

conceda" (Jo 15.16; cf. 14.13, 14).

Ou seja, "Peça ao Pai em nome do Filho, que Ele

atende".



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