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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXERCÍCIO DE 2015

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

EXERCÍCIO DE 2015

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I. SITUAÇÃO ECONÓMICA INTERNACIONAL

O ano de 2015, sobretudo a partir do segundo semestre, foi um período de abrandamento do crescimento e

da recuperação económica mundial que se vinha verificando desde 2009, o ano da Grande Recessão. Este

abrandamento deveu-se em grande parte aos problemas e desequilíbrios que se começaram a notar nas

principais economias emergentes.

A par dos desequilíbrios que persistem no mundo desenvolvido, o esgotamento dos instrumentos de política

económica, coadjuvada pela fraca performance de grandes economias emergentes, levou a um

condicionamento da economia e do sistema financeiro global, apontando a maior parte dos fatores de risco

no sentido negativo. Na atual situação económica global, a persistente baixa dos preços das principais

“commodities” parece intensificar um abrandamento da generalidade dos preços, levando com isso a uma

estagnação e a um consequente ciclo depressivo.

O mercado da dívida pública da zona euro permanece protegido pela política do Banco Central Europeu,

que continua a atuar como um comprador dessa dívida. Esta política tem beneficiado os Estados da EU,

pois influencia e condiciona em baixa os prémios de risco dos diversos Governos, mas que resulta sempre

como um fator temporário. Desta forma, suportados por esta política, os Estados deverão seguir uma atitude

responsável e uma rigorosa disciplina orçamental por forma a não gerar danos maiores no período seguinte

ao fim da implementação do QE (Quantitative Easing).

As políticas monetárias mantiveram-se acomodatícias, mesmo nos EUA, onde a taxa de juro já foi revista em

alta por parte do FED. A garantia de estabilização dos balanços dos bancos centrais após o período de

implementação do QE leva a um certo conforto aos mercados de dívida. Na zona euro, o BCE poderá ser

levado a aumentar as suas medidas de apoio aos Estados, com o aumento da intervenção ou da compra de

ativos, face ao cenário depressivo / de estagnação que está a ser vivido..

O ano de 2016 deverá ser ainda um período de fracos crescimentos, mas ainda assim, de recuperação.

Existirão certamente medidas de apoio ao crescimento das diversas economias, que passarão pela

continuidade das medidas de QE, na Europa, nas subidas das taxas de juro diretoras, nos EUA, mas

também no ajuste das políticas fiscais dos diversos países, por forma a permitir um certo pendor

expansionista. Finalmente, espera-se um início de tendência de aumento das taxas de juro, que têm

permanecido historicamente baixas.

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II. SITUAÇÃO ECONÓMICA NACIONAL

O ano de 2015 ficou marcado por um crescimento ligeiro da economia portuguesa, ainda assim

representativo de uma recuperação dos fatores económicos, em 1,5%. Esta retoma suportou-se, em grande

parte, pelo bom comportamento das exportações.

No entanto, existem desde já alguns riscos imediatos associados à recuperação, que importam reter. A

evolução dos preços do petróleo e o aumento da procura interna, sobretudo de bens duradouros não

fabricados em Portugal, constituem os principais fatores de risco incorporados na economia portuguesa.

2015 ficou igualmente marcado pela manutenção da capacidade de financiamento da economia portuguesa.

O setor corporativo registou um aumento significativo da sua poupança corrente, contribuindo de forma

significativa para uma taxa de poupança da economia de cerca de 15% do PIB. Por outro lado, a queda dos

preços do petróleo provocou igualmente efeitos positivos no saldo externo da nossa economia, o que se

reflete diretamente, e de forma visível, na melhoria do comportamento da economia e do seu principal

indicador, o PIB.

2016 será ainda um ano difícil e de alguns desafios para a economia portuguesa. Embora todos os cenários

apontem para um ritmo de expansão em torno dos 1,8% para o final do ano, este crescimento deverá

resultar agora do crescimento da procura interna e do regresso de contributos favoráveis da procura externa

líquida.

Antecipam-se assim alguns fatores que poderão marcar o ano de 2016 na economia portuguesa: uma mais

contida expansão do consumo privado, com uma estabilização do mercado de trabalho; uma evolução

favorável do investimento; e um aumento do rendimento disponível, resultante de diversos fatores dos quais

se destacam a redução da carga fiscal, a devolução faseada dos cortes salariais, a redução da Contribuição

Extraordinária de Solidariedade, a atualização das pensões e o aumento do salário mínimo. No crescimento

equilibrado da economia portuguesa não poderão ser dissociados alguns riscos que poderão travar uma

certa e aguardada expansão, como sejam os desequilíbrios das contas externas, pois agravaria ainda mais

o registo histórico de contas devedoras de Portugal, que terá de ser invertido nos próximos anos, para bem

da nossa economia.

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III. O MERCADO SEGURADOR

O mercado segurador português apresentou, em 2015, ao inverso do que tinha sido constatado nos anos

anteriores, uma evolução muito negativa do ramo Vida, e uma retoma do ciclo positivo nos ramos Não Vida.

Se os ramos Não Vida já estão a refletir alguma recuperação económica, bem como alguma correção de

preços em ramos importantes, no ramo Vida verificou-se uma alteração de comportamento de vendas no

mercado segurador. Esta redução constatada neste ramo não pode ficar dissociada da diminuição, pelo

menos aparente, da venda ativa de produtos financeiros por parte das seguradoras, cuja causa estará

certamente ligada às importantes reduções de rentabilidade dos ativos observadas no ano de 2015,

provindas da diminuição das taxas de juro de mercado. Por outro lado, as fortes implicações nos capitais

que o novo regime de Solvência traz às seguradoras quando da assunção de maiores riscos financeiros,

condicionam igualmente a estrutura de investimentos destes atores financeiros.

No total, o mercado segurador português alcançou um montante de 12,5 mil milhões de euros, o que

representou um decréscimo de 11,6% face ao ano anterior, correspondendo a uma diminuição na produção

de 1,6 mil milhões de euros.

Em Vida, o mercado apresentou um volume de produção de 8,6 mil milhões de euros, que representou um

decréscimo de 17,0% face a 2014, e em Não Vida um volume de produção de 3,9 mil milhões de euros, que

representou um aumento de 3,5% comparativamente com o ano anterior.

A redução das vendas dos produtos de poupança levou a que o ramo Vida, essencialmente suportado no

passado por essa atividade, viesse a registar o decréscimo significativo, já referido. Os produtos financeiros,

com um decréscimo de 18,2%, e os produtos ligados à reforma, com uma diminuição de 21,7%, foram os

principais responsáveis pela quebra de produção do mercado Vida. No entanto, há a salientar a recentragem

da indústria seguradora sobre as vendas de produtos de risco e rendas, que levou a um importante

crescimento de 5,2%, em 2015, nestas linhas de negócio.

O ténue restabelecimento das condições económicas positivas, permitiu ainda assim que as seguradoras,

através dos seus ramos Não Vida, atingissem desde já crescimentos nestas atividades, em 2015. Destacam-

se, por essa via, os crescimentos nas linhas relativas aos seguros de pessoas (Acidentes de Trabalho,

+7,7%, Acidentes Pessoais, +4,4% e Acidentes e Doença, +6,7%) e aos seguros de bens e

responsabilidades (Automóvel, +2,1% e Incêndio e Outros Danos, +2,0%).

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Mercado Segurador Vida

Após dois anos de crescimento, o mercado nacional do setor Vida decresceu de forma significativa em 2015,

atingindo montantes mais baixos em 17,0% que no ano anterior. O mercado segurador do ramo Vida cifrou-

se assim nos 8,6 mil milhões de euros.

Quer os produtos financeiros, quer os produtos de reforma, foram responsáveis pelo decréscimo verificado,

tendo diminuído face a 2014 de 18,2% e 21,7%, respetivamente. Estas fortes reduções, em atividades que

apresentavam elevados crescimentos em anos anteriores, não podem estar dissociadas do atual cenário

macroeconómico, legislativo e fiscal. Assim, as taxas de juro muito baixas atualmente praticadas nos

mercados obrigacionistas, bem como as fortes restrições à tomada de risco resultantes de uma legislação

muito restritiva (Solvência II), estão a condicionar uma atividade que era “core” para o setor Vida até um

passado recente.

Desta forma, as seguradoras estão a recentrar-se aos poucos na atividade de puro risco Vida, cujo

crescimento já foi importante no ano de 2015, atingindo os 5,2%.

Uma nota igualmente para a evolução das Provisões Matemáticas e Passivos Financeiros do mercado: as

responsabilidades relativas a contratos de seguros e contratos de investimentos do ramo Vida ascendem,

em 2015, a 41,2 mil milhões de euros, ainda assim menos 3,1% que em 2014 (que se situavam nos 42,5 mil

milhões de euros). Este decréscimo reflete, naturalmente, o reposicionamento de algumas seguradoras no

que respeita à gestão dos contratos de poupança e reforma.

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IV. GROUPAMA (Vida e Não Vida)

Depois das convulsões trazidas pela alteração estratégica iniciada em 2013, que se prolongaram pelo seu

primeiro ano completo, 2014, o ano de 2015 registou já evoluções significativas nas estruturas comerciais e

operativas da GROUPAMA que levaram a aumentos significativos das vendas, provocando uma recuperação

de vários pontos na quota de mercado da Companhia.

Com os mercados financeiros a continuarem em níveis historicamente baixos no que respeita a taxas de

remuneração de obrigações e de outros instrumentos financeiros, cenário contraposto pela já visível

recuperação da economia portuguesa, a GROUPAMA procurou adaptar a sua estrutura comercial e os seus

produtos a esta nova realidade por forma a dar resposta às novas necessidades do mercado. Assim, ao

longo do ano de 2015 foram já visíveis e encorajadores os sinais da recuperação e da adaptação da

estratégia da GROUPAMA que levou já, no conjunto do ano, a crescimentos importantes em diversas linhas de

negócios, Vida e Não Vida.

A base destes crescimentos de 2015 resultou essencialmente da boa performance das vendas, no ramo

Vida, em produtos financeiros de capital garantido para clientes individuais. Por outro lado, os produtos de

reforma individuais (PPR) contribuíram da mesma forma para uma boa performance da GROUPAMA VIDA,

indo de encontro às crescentes preocupações existentes na população nestas matérias. Por fim, a

GROUPAMA VIDA continua com boas performances nas áreas de “employee benefits”, o que tem ajudado ao

crescimento dos produtos ligados às empresas.

No que diz respeito aos produtos Não Vida, muito ligados à atividade económica, o crescimento é muito

significativo. Do lado dos seguros de pessoas, há a destacar o ramo Doença que, tal como os produtos de

reforma em Vida, reforça a presença da Companhia no mercado dos “employee benefits”. Nos seguros de

bens, destaca-se os ramos Automóvel e o Incêndio e Outros Danos, cujos crescimentos, dentro do que

estava previsto no novo plano de negócios, são significativas e sublinham a vontade da Companhia em

entrar nos mercados de risco mais comuns da atividade seguradora.

Mercado 2015 2014 Var. Quota

Vida 8.615 10.380 -17,0% 69%

Não Vida 3.857 3.728 3,5% 31%

Total 12.472 14.108 -11,6% 100%

Fonte: APS

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V. GROUPAMA VIDA

V.1. PRODUÇÃO

O volume de produção do ramo Vida alcançou um montante de 95,7 milhões de euros, correspondendo a

um aumento de 141,4%.

Este aumento foi traduzido em movimentos importantes nas carteiras de produtos financeiros com apenas

capital garantido, para clientes individuais e coletivos, sendo esse o foco atual e único na venda deste tipo

de produtos.

Há ainda a salientar a boa performance nos produtos Risco e Rendas, cujo crescimento atingiu os 9,2% face

ao ano anterior, denotando uma preocupação da Companhia em se reposicionar ativamente neste tipo de

produtos, seguindo também a linha atual do mercado segurador Vida.

Evolução da Produção Vida

Valores em milhares de euros

2015 2014 Var.

Risco e Rendas 10.153 9.296 9,2%

Financeiros 81.209 26.204 209,9%

Reforma 4.289 4.117 4,2%

Total 95.652 39.617 141,4%

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Estrutura da Produção Vida (2015)

Os produtos financeiros continuam a ter a maior parte do peso da produção da Companhia, com 85% da

carteira, representado os produtos de risco e rendas apenas cerca de 11% do total.

V.2. ACTIVIDADE FINANCEIRA

Gestão de Ativos

Valores em milhares de euros

2015 2014

13.100 22.600

9.674 48.468

0 0

396.938 393.609

Investimentos a deter até à maturidade 0 0

230 2.178

10.804 5.898

7.527 0

438.271 472.752

Caixa e seus equivalentes Depósitos à Ordem

Outros

Total

Investimentos em Filiais e Associadas

Activos e Passivos Financeiros Detidos para Negociação

Activos Financeiros Reconhecidos ao Justo Valor através de Ganhos e Perdas

Activos Financeiros Disponíveis para Venda

Terrenos e Edifícios

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Estratégia de investimento

Relativamente à gestão dos investimentos, a Companhia promove comités financeiros e comités de riscos

financeiros que são efetuados de uma forma regular, os quais permitiram um melhor acompanhamento do

desempenho dos gestores.

Carteira de títulos

Composição da carteira de títulos (2015)

Diversos movimentos nas carteiras de investimentos há a destacar ao longo de 2015. Num ano em que a

prudência e o enorme rigor foram os pontos de maior evidência, o destaque tem de ser dado às políticas de

extremo critério colocadas nas carteiras de investimentos. Assim, neste cenário há a destacar a redução em

Valores em milhares de euros

2015 2014

Investimentos em Filiais e Associadas 13.100 22.600

Obrigações 371.737 391.012

Dívida Pública 199.252 191.537

OT's 175.667 170.933

Outra Div. Pública 23.585 20.604

Empresas 172.485 199.475

Acções 0

Unidades de Participação 34.874 51.065

Mobiliárias 32.076 48.468

Imobiliárias 2.799 2.597

Total 419.711 464.677

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valor da carteira de obrigações “corporate”, que apresentavam maior risco, bem como a redução da carteira

de fundos de investimento mobiliário.

Por fim, há igualmente a salientar a redução do valor da participação da GROUPAMA VIDA na GROUPAMA

SEGUROS, tendo passado de 22,6 milhões de euros para 13,1 milhões de euros, redução resultante da

aplicação de critérios de elevada prudência, e melhor adequados às atuais condições de mercado.

Taxas de revalorização

Apesar de toda a turbulência nos mercados verificada desde meados de 2007, a preocupação da GROUPAMA

VIDA tem-se centrado, naturalmente, na preservação dos capitais e das boas rentabilidades dos ativos dos

seus clientes. Ainda assim, associada a uma gestão financeira prudente, em conjunto com uma estratégia

buy-and-hold nas carteiras obrigacionistas, foram atribuídas performances aceitáveis para os nossos

clientes, numa fase de grandes volatilidades e baixas taxas de juro nos mercados financeiros.

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V.3. GARANTIAS FINANCEIRAS

Margem de Solvência

Evolução da Margem de Solvência

(valores em milhares de euros)

Os elementos de cobertura da margem de solvência, considerando a GROUPAMA VIDA numa posição

isolada, apresentam uma taxa de 329,2%, caracterizadora da excelente solidez financeira da Companhia.

Em base consolidada, ou seja, depois de corrigida a participação que a GROUPAMA VIDA detém nos capitais

da GROUPAMA SEGUROS, a solvência total atinge um excedente de 26.039 milhares de euros.

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Provisões técnicas e investimentos

Evolução da cobertura das provisões técnicas

(valores em milhares de euros)

O grau de cobertura das provisões técnicas pelos investimentos, incluindo neste contexto os ativos livres,

continua a ser elevado em 2015.

Valores em milhares de euros

2013 2014 2015

Provisão Matemática 369.020 367.163 355.621

Provisão para Sinistros 2.871 2.364 3.114

Provisão para Part. Resultados 13.118 22.081 27.169

Outras Prov. Técnicas 1.452 1.204 1.152

Passivos Financeiros 7.228 7.290 6.504

Prov. Técnicas 393.688 400.102 393.560

Investimentos 444.219 472.752 438.271

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V.4. GASTOS GERAIS POR NATUREZA

A política de rigor e o controlo de custos implementado na Companhia desde há alguns exercícios, tem

vindo a ter um reflexo importante nos gastos gerais. O ano de 2015 não foi exceção.

O aumento dos gastos com pessoal devem-se ao facto de terem sido feitos ajustes pontuais de

remuneração variável no ano de 2015. A rubrica “Impostos e Taxas” justifica o seu crescimento pela

evolução da produção da atividade da GROUPAMA VIDA.

V.5. COBRANÇAS

O prazo médio de cobranças apresenta valores bastante aceitáveis, tendo havido um continuado esforço da

Companhia em garantir, de forma antecipada, o pagamento dos prémios, implementando medidas concretas

que permitem a prossecução desse objetivo.

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Prémios em cobrança

As medidas implementadas permitiram assim que o prazo médio de cobrança na atividade da GROUPAMA

VIDA se situasse em níveis muito baixos, numa média de 2 dias para cobrança, mesmo considerando que

parte dos fluxos financeiros é efetuada pelos canais de Agentes e Corretores.

V.6. RESULTADO E CAPITAL PRÓPRIO

Resultado Os prémios adquiridos de seguro direto, líquidos de resseguro processados em 2015 totalizaram 92.962

milhares de euros, em aumento substancial em comparação com o apresentando em 2014 (36.699 milhares

de euros).

O total dos custos com sinistros líquidos de resseguro atingiu o montante de 110.047 milhares de euros em

2015, apresentando um aumento de 145,2% face a 2014 (44.877 milhares de euros), seguindo a

transformação das carteiras financeiras.

Os custos de exploração, incluindo comissões, atingiram em 2015 o valor de 3.075 milhares de euros, valor

que representa um acréscimo de 10,5% face ao ano anterior, e que acompanha o crescimento da produção.

Os proveitos dos investimentos, no montante de 4.080 milhares de euros, apresentaram um decréscimo de

62,3% em relação a 2014. Estes valores estão influenciados pelo registo de uma redução do valor da

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participação da GROUPAMA VIDA na GROUPAMA SEGUROS em 2 milhões de euros, em 2014, e de 9,5 milhões

de euros em 2015. Sem estes movimentos, os ganhos financeiros cresceriam 5,9%, num montante de 757

milhares de euros.

O resultado líquido de 2015 atingiu assim, na GROUPAMA VIDA, um prejuízo de 9.672 milhares de euros, que

compara com um prejuízo de 2.416 milhares de euros no ano anterior. Estes resultados estão fortemente

influenciados pelos movimentos contabilísticos referentes ao valor da participação da GROUPAMA VIDA na

GROUPAMA SEGUROS, cujos ajustes de imparidade atingiram os 9,5 milhões de euros em 2015 e os 2,0

milhões de euros em 2014.

Capital Próprio

Indicadores de gestão

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VI. GESTÃO DE RISCOS

Risco Específico de Seguros

O Risco Especifico de Seguros é o risco inerente à comercialização de contratos de seguro e pode ser

subdividido no Risco de Desenho de Produtos, Risco de Prémios, Risco de Subscrição, Risco de

Provisionamento, Risco de Sinistralidade e Risco de Retenção.

De modo a avaliar a exposição aos riscos acima mencionados, foi adotada uma abordagem processual,

tendo sido mapeados e revistos os processos de desenho e tarifação, de revisão atuarial de produtos, de

aceitação e avaliação do risco, de gestão de sinistros e de cedência ao ressegurador.

Riscos Financeiros

A política de investimentos é definida com base nas disposições legais e regulamentares, e assenta em

princípios de prudência, tentando mitigar os efeitos nos ativos sob gestão, provenientes dos riscos

financeiros, nomeadamente o risco de mercado, o risco de liquidez e o risco de crédito.

O Risco de Mercado está diretamente relacionado com a volatilidade a que os mercados financeiros se

encontram expostos. De modo a mitigar este efeito, é realizado anualmente um estudo ALM, que permite

otimizar a adequação entre os ativos e os passivos. São também realizados regularmente comités

financeiros cujo objetivo é definir, controlar e monitorizar as estratégias de investimentos adotadas. Este

procedimento permite que se verifique uma maior conformidade entre as estratégias de investimento em

vigor e as condições de mercado em cada momento do tempo.

De modo a atenuar possíveis impactos decorrentes do Risco de Liquidez, é feito um estudo sobre as

disponibilidades existentes a curto, médio e longo prazo, de modo a garantir a existência de uma margem

satisfatória face às necessidades de liquidez previstas.

No que se refere ao Risco de Crédito, tem vindo a ser feita uma continuada aposta no desenvolvimento e

utilização de ferramentas de avaliação, bem como na melhoria ao nível dos procedimentos e circuitos de

decisão. Por outro lado, a política de investimentos apenas permite a compra de ativos com qualidade de

crédito aceitável face ao risco.

Detalhe maior encontra-se nas Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas.

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VII. RECURSOS HUMANOS

Em 2015 a GROUPAMA VIDA diminuiu os seus quadros em 1 colaborador, quando comparado com o ano

anterior. Com uma idade média relativamente baixa, e um perfil de qualificações elevado, a Companhia está

a seguir uma política para os seus quadros assente no desenvolvimento futuro das suas operações.

Habilitações Literárias

Categorias Profissionais

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VIII. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

Dos resultados líquidos obtidos, um prejuízo de 9.672.485,02 €, propomos a seguinte aplicação:

Para Resultados Transitados: - 9.672.485,02 €

Com este movimento, a conta de Resultados Transitados passará a ter um saldo credor de 17.279.608,69 €.

IX. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o termo do exercício, e até à presente data, não ocorreu nenhum facto relevante que altere

substancialmente a situação patrimonial da sociedade.

Durante o exercício, a sociedade não adquiriu nem alienou ações próprias, nem foram concedidas

autorizações para a efetivação de negócios entre a sociedade e os membros do Conselho de Administração.

Na observância do disposto no nº 1 do Artº 22º do Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de Outubro, informamos que

esta sociedade não tem qualquer dívida à Segurança Social.

X. CONCLUSÃO

Após um final de ano de 2014 com indicadores a apresentarem já ligeiras recuperações, o ano de 2015

apresentou-se como o primeiro ano completo de uma certa retoma da atividade económica e comercial, com

maiores níveis de investimento e de consumo. No entanto, devido ao cenário de taxas muito baixas, bem

como às alterações legislativas que obrigam as seguradoras a serem muito cautelosas com os seus

investimentos, a atividade Vida em Portugal começou a ressentir-se deste cenário neste difícil ano de 2015.

A GROUPAMA VIDA apresentou, no final de 2015, ativos de 448,1 milhões de euros e capitais próprios de 50,9

milhões de euros (antes de dedução da participação que esta Companhia tem na GROUPAMA SEGUROS), com

um volume de provisões técnicas de 393,6 milhões de euros, incluindo passivos financeiros. Juntando

ambas as atividades, Vida e Não Vida, e descontando devidamente a participação que a GROUPAMA VIDA

tem na GROUPAMA SEGUROS, os capitais próprios das duas Companhias elevam-se a 46,1 milhões de euros,

com um volume de reservas técnicas de 411,0 milhões de euros (incluindo passivos financeiros) e ativos de

482,7 milhões de euros.

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Comercialmente, continuámos o apoio ao desenvolvimento das nossas redes de venda através de

recrutamento, formação e profissionalização, que são as bases da nossa estratégia, a fim de aumentar a

nossa presença e a eficácia da Rede Comercial, dando-lhe os meios e recursos necessários para alcançar

os objetivos ambiciosos que temos para os próximos anos. Em 2015 continuámos também o ciclo de

desenvolvimentos informáticos que certamente ajudarão a potenciar as vendas dos canais tradicionais.

Cabe-nos salientar, neste momento, a excelente colaboração que tivemos da parte dos principais Agentes e

Mediadores, bem como das Sociedades de Mediação nossos parceiros, que continuam a dar fortes

contributos para o desenvolvimento da Companhia.

Em paralelo com as Redes tradicionais do segmento de particulares, devemos referir a manutenção da

excelente relação com os principais Corretores de Lisboa e Porto, especialmente na área dos “employee

benefits”.

Durante o exercício de 2015 foram atingidos os objetivos propostos no projeto de Controlo de Riscos e

Auditoria Interna, quer a nível regulamentar, quer a nível de solicitações específicas e pontuais da

Empresa/Grupo. Destacamos o continuado aprofundamento dos projetos da revisão global ao Sistema de

Gestão de Riscos.

Continua a ser nossa convicção que o “Corporate Governance” é uma condição indispensável para o

sucesso da gestão da GROUPAMA. De facto, esta é uma ferramenta essencial da nossa Companhia, sendo

por isso, nossa estratégia continuar a apostar no seu desenvolvimento.

Para o ano 2015, continuámos a centrar a nossa estratégia na rentabilização e a sustentabilidade de longo

prazo da nossa operação, tendo sido possível contar com todos – quadros, colaboradores internos, redes

comerciais e parceiros de negócios – para o alcançar dos objetivos que traçámos neste difícil ano que agora

terminou, e que tinha começado cheio de incertezas, desafios, dificuldades e muitas incógnitas.

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XI. PERSPECTIVAS PARA 2016

O ano de 2016, naturalmente, vai ser um ano de muitos desafios. As adaptações efetuadas na estrutura da

Companhia, com a requalificação dos custos, reduzindo fortemente o headcount e aumentando a

importância dos serviços externos especializados e qualificados, permitiu acelerar os processos de

otimização de toda a operação, o que levará a GROUPAMA a posicionar-se num patamar mais elevado de

competitividade.

As recentes transformações estratégica e operacional operadas pela GROUPAMA tiveram como objetivo a

sustentabilidade no longo prazo das suas atividades. Desta forma, 2016 é claramente o ano de estabilização

das medidas tomadas, estando previsto a potenciação ainda maior de plataformas informáticas que

entretanto foram sendo implementadas, bem como do reforço da atividade comercial, que permitirá

aumentar a competitividade e o crescimento, e assim a quota de mercado da GROUPAMA em Portugal.

Embora exista um certo otimismo no que diz respeito aos crescimentos para a GROUPAMA, as perspetivas de

crescimento do mercado segurador em Portugal continuam a níveis relativamente baixos, sobretudo em Não

Vida, pelo que poderão condicionar, de certa forma, um maior desenvolvimento da atividade da Companhia.

No ramo Vida, as baixas taxas de juro recentemente praticadas nos mercados, bem como a legislação

associada ao novo regime de Solvência, estão a condicionar as políticas de investimentos das Seguradoras,

obrigando a reduzirem a sua exposição a produtos com taxas garantidas, optando pela venda de produtos

apenas de capital garantido, menos atrativos. Da mesma forma, a alteração das políticas fiscais em vigor,

para auxílio à recuperação macroeconómica do país, irão igualmente condicionar as políticas de

investimento, pelo que as Seguradoras Vida continuarão a condicionar a sua atividade e a sua política de

investimentos por forma a proteger todos os “stake-holders”, quer sejam clientes, fornecedores, parceiros,

acionistas e até mesmo colaboradores.

No ramo Não Vida, a retorna do mercado a crescimentos visíveis, em 2015, permitem já ter alguma

visibilidade sobre os impactos da recuperação económica do país. No entanto, falta ainda uma certa

capacidade dos portugueses retomarem a aquisição de bens duradouros de forma consolidada, sobretudo

viaturas e habitações. Só com essa retoma efetiva e persistente, a atividade dos seguros de bens poderá

retomar de forma continuada e consistente. Por outro lado, a manutenção de elevados níveis de

desemprego, a contínua redução da massa salarial, e ainda a redução da população total (movimentos

demográficos e migratórios importantes e impactantes) contribuem para a incerteza dos montantes gerados

em prémios de algumas das linhas mais importantes da indústria seguradora nacional.

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Para o ano de 2016 há ainda a destacar o novo regime de Solvência II, cujo início se deu no passado dia 1

de janeiro, e que trará significativas e importantes alterações na indústria seguradora nacional e europeia.

Para enfrentar todas estas dificuldades, a GROUPAMA em Portugal continuará a adaptar a sua estrutura

operacional, agora com significativos investimentos informáticos que criem valor acrescentado às estruturas

internas e comerciais da Companhia, permitindo-se estar melhor preparada para os desafios futuros.

Para terminar, resta-nos agradecer aos nossos Auditores e Conselho Fiscal a excelente colaboração que

nos prestaram relativa ao exercício que agora finda.

Lisboa, 10 de março de 2016

O CONSELHO DE A DMINISTRAÇÃO

___________________________________________________ Charles Marie Philippe de Tinguy de la Girouliere - Presidente ______________________________________________________ João Maria Azevedo de Quintanilha e Mendonça - Administrador-Delegado ______________________________________________________ David Jean-Marie Robert Lecomte - Administrador

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

Notas do Anexo Demonstração da Posição Financeira

Exercício

Exercício anterior Valor bruto

Imparidade, depreciações /

amortizações ou ajustamentos

Valor Líquido

ACTIVO

19 Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 10.803.755 0 10.803.755 5.897.769

20 Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 24.600.000 11.500.000 13.100.000 22.600.000

21 Activos financeiros detidos para negociação 9.673.544 0 9.673.544 48.468.031

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

0 0 0 0

Derivados de cobertura 0 0 0 0

22 Activos disponíveis para venda 396.937.545 0 396.937.545 393.608.842

23 Empréstimos e contas a receber 7.526.542 0 7.526.542 0

Depósitos junto de empresas cedentes 0 0 0 0

Outros depósitos 7.526.542 0 7.526.542 0

Empréstimos concedidos 0 0 0 0

Contas a receber 0 0 0 0

Outros 0 0 0 0

24 Investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0

25 Terrenos e edíficios 280.059 50.405 229.655 2.177.768

Terrenos e edíficios de uso próprio 124.859 50.405 74.455 76.753

Terrenos e edifícios de rendimento 155.200 155.200 2.101.015

26 Outros activos tangíveis 2.371.606 2.177.584 194.021 416.709

Inventários 0 0 0

Goodwill 0 0 0

27 Outros activos intangíveis 7.838.932 7.663.630 175.302 337.032

28 Provisões técnicas de resseguro cedido 574.914 0 574.914 600.223

Provisão para prémios não adquiridos 0 0 0 0

Provisão matemática do ramo vida 0 0 0 0

Provisão para sinistros 574.914 0 574.914 600.223

Provisão para participação nos resultados 0 0 0 0

Provisão para compromissos de taxa 0 0 0 0

Provisão para estabilização de carteira 0 0 0 0

Outras provisões técnicas 0 0 0 0

12 Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 210.475 0 210.475 206.708

29 Outros devedores por operações de seguros e outras operações 3.942.931 435.902 3.507.029 3.646.252

Contas a receber por operações de seguro directo 734.495 177.099 557.396 1.255.206

Contas a receber por outras operações de resseguro 93.781 93.781 222.702

Contas a receber por outras operações 3.114.655 258.803 2.855.852 2.168.343

30 Activos por impostos 5.117.231 0 5.117.231 615.389

Activos por impostos correntes 1.581.814 0 1.581.814 23.169

Activos por impostos diferidos 3.535.417 0 3.535.417 592.220

31 Acréscimos e diferimentos 75.766 0 75.766 68.999

Outros elementos do activo 0 0 0

Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

0 0 0 0

TOTAL ACTIVO 469.953.299 21.827.521 448.125.778 478.643.722

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

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Valores em euros

Notas do Anexo Demonstração da Posição Financeira Exercício Exercício anterior

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

28 Provisões técnicas 387.055.516 392.811.803

Provisão para prémios não adquiridos 109.507 0

Provisão matemática do ramo vida 355.620.741 367.163.017

Provisão para sinistros 3.113.721 2.364.295

De vida 3.113.721 2.364.295

De acidentes de trabalho 0 0

De outros ramos 0 0

Provisão para participação nos resultados 27.169.346 22.080.637

Provisão para compromissos de taxa 0 0

Provisão para estabilização de carteira 0 0

Provisão para desvios de sinistralidade 0 0

Provisão para riscos em curso 0 0

Provisão técnica relativa a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro 1.042.202 1.088.718

Outras provisões técnicas 0 115.137

33 Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento

6.504.003 7.290.495

Outros passivos financeiros 0 0

Derivados de cobertura 0 0

Passivos subordinados 0 0

Depósitos recebidos de resseguradores 0 0

Outros 0 0

12 Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 0 0

34 Outros credores por operações de seguros e outras operações 885.590 994.364

Contas a pagar por operações de seguro directo 400.956 583.748

Contas a pagar por outras operações de resseguro 385.541 326.727

Contas a pagar por outras operações 99.093 83.889

30 Passivos por impostos 1.328.611 3.768.035

Passivos por impostos correntes 257.984 3.111.328

Passivos por impostos diferidos 1.070.627 656.706

31 Acréscimos e diferimentos 1.473.232 1.265.661

35 Outras Provisões 0 19.005

Outros Passivos 0 0

Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda 0 0

TOTAL PASSIVO 397.246.953 406.149.363

CAPITAL PRÓPRIO

36 Capital 15.000.000 15.000.000

(Acções Próprias) 0 0

Outros instrumentos de capital 0 0

36 Reservas de reavaliação 10.716.111 25.359.757

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 10.716.111 25.359.757

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 0 0

Por revalorização de activos intangíveis 0 0

Por revalorização de outros activos tangíveis 0 0

Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa 0 0

Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira 0 0

De diferenças de câmbio 0 0

36 Reserva por impostos diferidos -5.045.180 -7.745.777

36 Outras reservas 12.928.285 12.928.285

36 Resultados transitados 26.952.094 29.368.526

Resultado do exercício -9.672.485 -2.416.432

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 50.878.825 72.494.359

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 448.125.778 478.643.722

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

CONTA DE GANHOS E PERDAS DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

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Valores em euros

Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas

Exercício Exercício Anterior

Técnica Vida Não Técnica Total Total

5 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 92.962.334 92.962.334 36.699.303

Prémios brutos emitidos 95.651.844 95.651.844 39.616.958

Prémios de resseguro cedido -2.689.510 -2.689.510 -2.917.655

Provisão para prémios não adquiridos (variação) 0 0 0

Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 0 0 0

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços

0 0 0

6, 11 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 110.047.066 110.047.066 44.877.262

Montantes pagos 109.272.332 109.272.332 44.833.166

Montantes brutos 109.820.312 109.820.312 46.159.771

Parte dos resseguradores 547.980 547.980 1.326.605

Provisão para sinistros (variação) 774.734 774.734 44.097

Montante bruto 749.426 749.426 -506.367

Parte dos resseguradores -25.308 -25.308 -550.464

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -52.146 -52.146 -248.104

7 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro -12.132.075 -12.132.075 -2.515.589

Montante bruto -12.132.075 -12.132.075 -2.515.589

Parte dos resseguradores 0 0 0

28 Participação nos resultados, líquida de resseguro 5.395.313 5.395.313 4.432.978

8, 11 Custos e gastos de exploração líquidos 3.075.283 3.075.283 2.782.268

Custos de aquisição 2.922.508 2.922.508 2.725.132

Custos de aquisição diferidos (variação) 16.588 16.588 25.841

Gastos administrativos 1.945.954 1.945.954 1.777.883

Comissões e participação nos resultados de resseguro 1.809.767 1.809.767 1.746.588

9 Rendimentos 13.860.082 27.486 13.887.568 13.944.187

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

13.860.082 11.712 13.871.794 13.843.977

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

0 -8.732 -8.732 -21.858

Outros 0 24.506 24.506 122.067

10, 11 Gastos financeiros 1.111.600 86.137 1.197.738 1.223.346

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

0 0 0 0

De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas

315.504 0 315.504 296.584

Outros 796.096 86.137 882.233 926.762

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

CONTA DE GANHOS E PERDAS DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

Valores em

euros

Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

Exercício Exercício Anterior

Técnica Vida Não Técnica Total Total

13 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

944.463 -370 944.093 -1.696.733

De activos disponíveis para venda 944.463 -370 944.093 -1.696.733

De empréstimos e contas a receber 0 0 0 0

De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 0 0 0 0

De outros 0 0 0 0

14 Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas

113.673 288 113.961 173.463

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação 113.673 288 113.961 173.789

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas

0 -325

Diferenças de câmbio 0 0 0 0

15 Ganhos líquidos de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

0 -167.988 -167.988 1.624.874

16 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 0 9.500.000 9.500.000 2.000.000

De activos disponíveis para venda 0 0 0 0

De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado 0 0 0 0

De investimentos a deter até à maturidade 0 0 0 0

De outros 0 9.500.000 9.500.000 2.000.000

17 Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro -3.476 0 -3.476 -35.550

Outras provisões (variação) 0 0 0 0

18 Outros rendimentos/gastos 0 -199.117 -199.117 -33.727

Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas 0 0 0 0

Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

0 0 0 0

Ganhos e perdas de activos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda

0 0 0 0

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 432.034 -9.925.838 -9.493.804 -1.876.344

30 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 220.329 527.080

30 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -41.648 13.007

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO -9.672.485 -2.416.432

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

Notas do Anexo

Capital Social

Reservas de Reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado do exercício

TOTAL

Por ajustamentos no justo valor

de activos financeiros disponíveis para venda

Reserva legal

Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2014 15.000.000 25.359.756 -7.745.775 2.418.136 0 10.600.000 -89.851 29.368.526 -2.416.432 72.494.360

Correcções de erros (IAS 8) 0

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0

Balanço de abertura alterado 15.000.000 25.359.756 -7.745.775 2.418.136 0 10.600.000 -89.851 29.368.526 -2.416.432 72.494.360

36 Variação de reservas por aplicação de resultados (1)

-2.416.432 2.416.432 0

Resultado líquido do período (2) -9.672.485 -9.672.485

Outro rendimento integral do período (3) 0 -14.643.646 2.700.597 0 0 0 0 0 0 -11.943.049

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0

36 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

-14.643.646 2.700.597 -11.943.049

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

0

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis

0

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis

0

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

0

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

0

Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0

12 Reconhecimento de ganhos e perdas actuariais (IAS19) 0

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

0

Total do rendimento integral do período (4) = (2) + (3)

0 -14.643.646 2.700.597 0 0 0 0 0 -9.672.485 -21.615.534

Operações com detentores de capital (5) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Aumentos/reduções de capital 0

Transacção de acções próprias 0

Distribuição de reservas 0

Distribuição de lucros/prejuízos 0

Distribuição antecipada de lucros 0

Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5)

0 -14.643.646 2.700.597 0 0 0 0 -2.416.432 -7.256.053 -21.615.534

Balanço a 31 de Dezembro 2015 15.000.000 10.716.110 -5.045.178 2.418.136 0 10.600.000 -89.851 26.952.094 -9.672.485 50.878.825

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DE VARIAÇÕES DE CAPITAL PRÓPRIO DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

Notas do Anexo

Capital Social

Reservas de Reavaliação

Reserva por impostos diferidos

Outras reservas

Resultados transitados

Resultado do exercício

TOTAL Por ajustamentos no justo valor de

activos financeiros disponíveis para

venda

Reserva legal

Reserva estatutária

Prémios de emissão

Outras reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2013 15.000.000 1.418.520 -1.142.699 2.179.109 0 10.600.000 -238.895 27.217.283 2.390.270 57.423.588

Correcções de erros (IAS 8) 0

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) 0

Balanço de abertura alterado 15.000.000 1.418.520 -1.142.699 2.179.109 0 10.600.000 -238.895 27.217.283 2.390.270 57.423.588

0 Variação de reservas por aplicação de resultados (1)

239.027 2.151.243 -2.390.270 0

Resultado líquido do período (2) -2.416.432 -2.416.432

Outro rendimento integral do período (3) 0 23.941.236 -6.603.076 0 0 0 149.043 0 0 17.487.203

Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

0

0 Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda

23.941.236 -6.603.076 17.338.160

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

0

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis

0

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis

0

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa

0

Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira

0

Ganhos liquídos por diferenças por taxa de câmbio 0

0 Reconhecimento de ganhos e perdas actuariais (IAS19) 149.043 149.043

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio

0

Total do rendimento integral do período (4) = (2) + (3) 0 23.941.236 -6.603.076 0 0 0 149.043 0 -2.416.432 15.070.771

Operações com detentores de capital (5) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Aumentos/reduções de capital 0

Transacção de acções próprias 0

Distribuição de reservas 0

Distribuição de lucros/prejuízos 0

Distribuição antecipada de lucros 0

Total das variações do capital próprio (1) + (4) + (5) 0 23.941.236 -6.603.076 239.027 0 0 149.043 2.151.243 -4.806.702 15.070.771

Balanço a 31 de Dezembro 2014 15.000.000 25.359.756 -7.745.775 2.418.136 0 10.600.000 -89.851 29.368.526 -2.416.432 72.494.359

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

2015 2014

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Resultado líquido do exercicio (+/-) -9.672.485 -2.416.432

AJUSTAMENTOS: Depreciações/Amortizações/Imparidade de Tangíveis e Intangíveis (+) 435.721 221.973 Provisões (+/-) -6.705.510 2.071.703

De seguro directo -6.757.239 1.499.662 De resseguro 25.308 550.464 Outras 26.421 21.577

Resultados financeiros operacionais (juros e proveitos similares) (+/-) -5.231.117 -12.045.792 Juros e dividendos -14.769.052 -15.249.513 Custo Amortizado 905.540 1.427.393 Imparidade 9.500.000 2.000.000 Valias potenciais e realizadas -843.549 -101.605 Rendimentos de imóveis -24.056 -122.067

Impacto de impostos diferidos no resultado liquido do exercicio 172.534 13.007 Participação nos resultados paga em dinheiro -4.145.692 -3.947.295 Variação nos passivos de contratos de investimento -470.987 77.799 Aumento das dividas de terceiros (-) -2.246.154 -1.311.907

De seguro directo 0 -132.446 De resseguro 0 -163.551 Estados e Outros -1.558.645 0

Impostos e taxas -1.558.645 0 Outras -687.509 -1.015.910

Diminuição das dividas de terceiros (+) 826.824 1.678.885 De seguro directo 697.902 0 De resseguro 128.922 0 Estados e Outros 0 1.678.885

Impostos e taxas 0 1.678.885 Aumento das dividas a terceiros (+) 74.018 2.976.960

De resseguro 58.814 111.080 Estados e Outros 0 2.865.880

Impostos e taxas 0 2.865.880 Outras 15.204 0

Diminuição das dividas a terceiros (-) -3.036.229 -393.414 De seguro directo -182.884 -54.494 Estados e Outros -2.853.345 0

Impostos e taxas -2.853.345 0 Outras 0 -338.920

Diminuição dos proveitos diferidos (-) -7.959 -9.054 Aumento dos custos diferidos (-) -6.767 -19.257 Aumento dos acréscimos de custos (+) 215.530 78.901 Perdas na alienação de imobilizações corpóreas e incorpóreas (+) 216.723 6.516

Fluxo das actividades operacionais (1) -29.581.550 -13.017.407 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE: Investimentos 201.329.530 188.377.237

Rendimentos 15.891.069 16.021.538 Dividendos 1.146.245 0 Juros e proveitos similares 14.720.768 15.899.471 Terrenos e edificios 24.056 122.067

Alienações 121.517.461 150.138.699 Reembolsos 63.921.000 22.217.000

Total de Recebimentos 201.329.530 188.377.237 PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Investimentos 166.792.990 174.324.960 Compras 166.792.990 174.324.960

Aquisição de imobilizações corpóreas e incorpóreas 49.004 156.584 Total de Pagamentos 166.841.994 174.481.544

Fluxo das actividades de investimento (2) 34.487.536 13.895.693 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Fluxo das actividades de financiamento (3) 0 0 Variacções de caixa e seus equivalentes [4]=[1]+[2]+[3] 4.905.986 878.286 Caixa e seus equivalentes no início do período 5.897.769 5.019.483 Caixa e seus equivalentes no fim do período 10.803.755 5.897.769 Variações de caixa e seus equivalentes (Saldo final-Saldo inicial) 4.905.986 878.286

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RELATÓRIO E CONTAS 2015 | GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL DA GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

Notas do Anexo

Demonstração do rendimento integral Exercício Exercício anterior

Resultado líquido do exercício -9.672.485 -2.416.432

Outro rendimento integral do exercício -11.943.049 17.487.203

Itens que não reclassificam por resultados 0 149.043

Ganhos de revalorização de ativos tangíveis 0 0

12 Remensurações de planos de benefícios definidos 0 149.043

Impostos relacionados com itens que não reclassificam por resultados 0 0

Itens que reclassificam por resultados -11.943.049 17.338.160

36 Ativos financeiros disponíveis para venda -14.643.646 23.941.236

Ganhos e perdas líquidos -13.699.553 22.956.204

Reclassificação de ganhos e perdas em resultados do exercício -944.093 985.032

16 Imparidade 0 0

13 Alienação -944.093 985.032

Ganhos e perdas líquidas em diferenças cambiais 0 0

36 Impostos relacionados com itens que reclassificam por resultados 2.700.597 -6.603.076

TOTAL DO RENDIMENTO INTEGRAL LÍQUIDO DE IMPOSTOS -21.615.534 15.070.771

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

1

Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

(Montantes expressos em euros, exceto quando indicado)

1. Informações Gerais

A Groupama Seguros de Vida, S.A. (adiante designada por Groupama Vida ou Companhia) foi

constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objetivo de desenvolver

a atividade do ramo Vida em Portugal.

A Companhia encontra-se registada em Portugal sob o NIF 502661313 e matriculada na

Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na Avenida de Berna, 24-D, Lisboa.

A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguros para o ramo Vida para o qual

obteve a devida autorização da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

(ASF). A sua atividade é exercida em Portugal.

Situação económica internacional

O ano de 2015, sobretudo a partir do segundo semestre, foi um período de abrandamento do

crescimento e da recuperação económica mundial que se vinha verificando desde 2009, o ano

da Grande Recessão. Este abrandamento deveu-se em grande parte aos problemas e

desequilíbrios que se começaram a notar nas principais economias emergentes.

A par dos desequilíbrios que persistem no mundo desenvolvido, o esgotamento dos

instrumentos de política económica, coadjuvada pela fraca performance de grandes economias

emergentes, levou a um condicionamento da economia e do sistema financeiro global,

apontando a maior parte dos fatores de risco no sentido negativo. Na atual situação económica

global, a persistente baixa dos preços das principais “commodities” parece intensificar um

abrandamento da generalidade dos preços, levando com isso a uma estagnação e a um

consequente ciclo depressivo.

O mercado da dívida pública da zona euro permanece protegido pela política do Banco Central

Europeu, que continua a atuar como um comprador dessa dívida. Esta política tem beneficiado

os Estados da EU, pois influencia e condiciona em baixa os prémios de risco dos diversos

Governos, mas que resulta sempre como um fator temporário. Desta forma, suportados por

esta política, os Estados deverão seguir uma atitude responsável e uma rigorosa disciplina

orçamental por forma a não gerar danos maiores no período seguinte ao fim da implementação

do QE (Quantitative Easing).

As políticas monetárias mantiveram-se acomodatícias, mesmo nos EUA, onde os juros já foram

sendo elevados por parte do FED. A garantia de estabilização dos balanços dos bancos

centrais após o período de implementação do QE leva a um certo conforto aos mercados de

dívida. Na zona euro, o BCE poderá ser levado a aumentar as suas medidas de apoio aos

Estados, com o aumento da intervenção ou da compra de ativos, face ao cenário depressivo /

de estagnação que está a ser vivido.

O ano de 2016 deverá ser ainda um período de fracos crescimentos, mas ainda assim, de

recuperação. Existirão certamente medidas de apoio ao crescimento das diversas economias,

que passarão pela continuidade das medidas de QE, na Europa, nas subidas das taxas de juro

diretoras, nos EUA, mas também no ajuste das políticas fiscais dos diversos países, por forma

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

2

a permitir um certo pendor expansionista. Finalmente, espera-se um início de tendência de

aumento das taxas de juro, que têm permanecido historicamente baixas.

Situação económica nacional

O ano de 2015 ficou marcado por um crescimento ligeiro da economia portuguesa, ainda assim

representativo de uma recuperação dos fatores económicos, em 1,5%. Esta retoma suportou-

se, em grande parte, pelo bom comportamento das exportações.

No entanto, existem desde já alguns riscos imediatos associados à recuperação, que importam

reter. A evolução dos preços do petróleo e o aumento da procura interna, sobretudo de bens

duradouros não fabricados em Portugal, constituem os principais fatores de risco incorporados

na economia portuguesa.

2015 ficou igualmente marcado pela manutenção da capacidade de financiamento da

economia portuguesa. O setor corporativo registou um aumento significativo da sua poupança

corrente, contribuindo de forma significativa para uma taxa de poupança da economia de cerca

de 15% do PIB. Por outro lado, a queda dos preços do petróleo provocou igualmente efeitos

positivos no saldo externo da nossa economia, o que se reflete diretamente, e de forma visível,

na melhoria do comportamento da economia e do seu principal indicador, o PIB.

2016 será ainda um ano difícil e de alguns desafios para a economia portuguesa. Embora

todos os cenários apontem para um ritmo de expansão em torno dos 1,8% para o final do ano,

este crescimento deverá resultar agora do crescimento da procura interna e do regresso de

contributos favoráveis da procura externa líquida.

Antecipam-se assim alguns fatores que poderão marcar o ano de 2016 na economia

portuguesa: uma mais contida expansão do consumo privado, com uma estabilização do

mercado de trabalho; uma evolução favorável do investimento; e um aumento do rendimento

disponível, resultante de diversos fatores dos quais se destacam a redução da carga fiscal, a

devolução faseada dos cortes salariais, a redução da Contribuição Extraordinária de

Solidariedade, a atualização das pensões e o aumento do salário mínimo. No crescimento

equilibrado da economia portuguesa não poderão ser dissociados alguns riscos que poderão

travar uma certa e aguardada expansão, como sejam os desequilíbrios das contas externas,

pois agravaria ainda mais o registo histórico de contas devedoras de Portugal, que terá de ser

invertido nos próximos anos, para bem da nossa economia.

2. Bases de apresentação das demonstrações financeiras e principais políticas

contabilísticas adotadas

2.1. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras apresentadas reportam-se ao exercício findo em 31 de

Dezembro de 2015 e foram preparadas de acordo com o Plano de Contas para as Empresas

de Seguros, emitido pela ASF e aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de

Abril, e subsequentemente alterado pelas Normas n.º 20/2007-R de 31 de Dezembro e n.º

22/2010-R de 16 de Dezembro, e ainda de acordo com as normas relativas à contabilização

das operações das empresas de seguros estabelecidas pela ASF.

Este plano de contas, atualmente em vigor, introduziu as Normas Internacionais de

Contabilidade e Reporte Financeiro (“IAS/IFRS”) em vigor tal como adotados na União

Europeia, exceto a IFRS 4 - Contratos de Seguro, relativamente à qual apenas são adotados

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

3

os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. As

IAS/IFRS incluem as normas contabilísticas emitidas pelo International Accounting Standards

Board (“IASB”) e as interpretações emitidas pelo Internacional Financial Reporting

Interpretation Committee (“IFRIC”), e pelos respetivos órgãos antecessores.

Tal como descrito abaixo, na nota 2.2, a Companhia adotou na preparação destas

demonstrações financeiras, as normas contabilísticas emitidas pelo IASB e as interpretações

do IFRIC de aplicação obrigatória desde 1 de Janeiro de 2015. Esta adoção teve impacto em

termos de apresentação das demonstrações financeiras e das divulgações, não originando, no

entanto, alterações de políticas contabilísticas, nem afetando a posição financeira da

Companhia.

As demonstrações financeiras estão expressas em euros (exceto, quando indicado) e estão

preparadas de acordo com o princípio do custo histórico, com exceção dos ativos registados ao

justo valor, nomeadamente ativos financeiros e imóveis de rendimento. Os restantes ativos e

passivos são registados ao custo amortizado ou ao custo histórico.

A preparação de demonstrações financeiras requer que a Companhia efetue julgamentos e

estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os

montantes de rendimentos, gastos, ativos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou

diferenças destes face à realidade poderão ter impactos sobre as atuais estimativas e

julgamentos. As áreas que envolvem um maior nível de julgamento ou complexidade ou onde

são utilizados pressupostos e estimativas significativas na preparação das demonstrações

financeiras encontram-se analisadas na nota 3.

As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 7 de

Março de 2016.

2.2. Normas contabilísticas e interpretações recentemente emitidas

Existem as seguintes novas normas adotadas pela União Europeia que são de aplicação

obrigatória a partir de 1 de Janeiro de 2015.

Normas

IFRS 1, ’Adoção pela primeira vez das IFRS’. A melhoria à IFRS 1 clarifica que um

adotante pela primeira vez pode usar quer a versão anterior, quer a nova versão de um

normativo que, apesar de ainda não ser de aplicação obrigatória, está disponível para

adoção antecipada.

IFRS 3, ‘Concentrações de atividades empresariais’. A melhoria à IFRS 3 clarifica que

a norma não é aplicável à contabilização da constituição de qualquer acordo conjunto

segundo a IFRS 11, nas demonstrações financeiras do acordo conjunto.

IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’. A melhoria clarifica que a exceção à

mensuração ao justo valor de um portefólio numa base líquida, é aplicável a todos os

géneros de contratos (incluindo contratos não-financeiros) no âmbito da IAS 39.

IAS 40, ‘Propriedades de investimento’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que

se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015). Esta melhoria clarifica que a IAS 40 e a

IFRS 3 não são mutuamente exclusivas. É necessário recorrer à IFRS 3 sempre que

uma propriedade de investimento é adquirida, para determinar se a aquisição

corresponde, ou não, a uma concentração de atividades empresariais.

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

4

Interpretações

IFRIC 21 (nova), ‘Taxas’. A IFRIC 21 é uma interpretação à IAS 37 e ao

reconhecimento de passivos, clarificando que o acontecimento passado que resulta

numa obrigação de pagamento de uma taxa ou imposto (que não imposto sobre o

rendimento - IRC) corresponde à atividade descrita na legislação relevante que obriga

ao pagamento. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia.

2.3. Normas, alterações a normas existentes e interpretações que já foram publicadas e

cuja aplicação é obrigatória para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de julho

de 2015, ou em data posterior, e que a Companhia decidiu não adotar antecipadamente:

IFRS 2, ‘Pagamento com base em ações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em

ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 2 altera a definição de “condições

de aquisição” (“vesting conditions”), passando a prever apenas dois tipos de condições

de aquisição: “condições de serviço” e “condições de performance”. A nova definição

de “condições de performance” prevê que apenas condições relacionadas com a

entidade são consideradas.

IFRS 3, ‘Concentrações de atividades empresariais’ (a aplicar nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria clarifica que uma obrigação

de pagar um valor de compra contingente, é classificada de acordo com a IAS 32,

como um passivo, ou como um instrumento de capital próprio, caso cumpra com a

definição de instrumento financeiro. Os pagamentos contingentes classificados como

passivos serão mensurados ao justo valor através de resultados do exercício.

IFRS 8, ‘Segmentos operacionais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após

1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria altera a IFRS 8 que passa a exigir a divulgação

dos julgamentos efetuados pela Gestão para a agregação de segmentos operacionais,

passando ainda a ser exigida a reconciliação entre os ativos por segmento e os ativos

globais da Entidade, quando esta informação é reportada.

IFRS 13, ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 13 clarifica que a norma

não remove a possibilidade de mensuração de contas a receber e a pagar correntes

com base nos valores faturados, quando o efeito de desconto não é material.

IAS 16, ‘Ativos fixos tangíveis’ e IAS 38 ‘Ativos intangíveis’ (a aplicar nos exercícios

que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IAS 16 e à IAS 38

clarifica o tratamento a dar aos valores brutos contabilísticos e às depreciações/

amortizações acumuladas, quando uma Entidade adote o modelo da revalorização na

mensuração subsequente dos ativos fixos tangíveis e/ ou intangíveis, prevendo 2

métodos. Esta clarificação é significativa quando, quer as vidas úteis, quer os métodos

de depreciação/amortização, são revistos durante o período de revalorização.

IAS 24, ‘Divulgações de partes relacionadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem

em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria à IAS 24 altera a definição de parte

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relacionada, passando a incluir as Entidades que prestam serviços de gestão à

Entidade que reporta, ou à Entidade-mãe da Entidade que reporta.

IAS 19 (alteração), ‘Planos de benefícios definidos – Contribuições dos empregados’ (a

aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A alteração à

IAS 19 aplica-se a contribuições de empregados ou entidades terceiras para planos de

benefícios definidos, e pretende simplificar a sua contabilização, quando as

contribuições não estão associadas ao número de anos de serviço. A adoção desta

norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IAS 1 (alteração), ‘Revisão às divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A alteração dá indicações relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de subtotais, à estrutura das demonstrações financeiras, à divulgação das políticas contabilísticas, e à apresentação dos itens de Outros rendimentos integrais gerados por investimentos mensurado pelo método de equivalência patrimonial. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia.

IAS 16 e IAS 38 (alteração), ‘Métodos de cálculo de amortização e depreciação permitidos (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a utilização de métodos de cálculo das depreciações/ amortizações de ativos com base no rédito obtido, não são por regra consideradas adequadas para a mensuração do padrão de consumo dos benefícios económicos associados ao ativo. É de aplicação prospetiva. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IAS 16 e IAS 41 (alteração), ‘Agricultura: plantas que produzem ativos biológicos consumíveis’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração define o conceito de uma planta que produz ativos biológicos consumíveis, e retira este tipo de ativos do âmbito da aplicação da IAS 41 – Agricultura para o âmbito da IAS 16 – Ativos tangíveis, com o consequente impacto na mensuração. Contudo, os ativos biológicos produzidos por estas plantas, mantêm-se no âmbito da IAS 41 – Agricultura. A adoção desta norma não teve impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

IAS 27 (alteração), ‘Método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite que uma entidade aplique o método da equivalência patrimonial na mensuração dos investimentos em subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, nas demonstrações financeiras separadas. Esta alteração é de aplicação retrospetiva. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

Alterações às IFRS 10, 12 e IAS 28, ‘Entidades de investimento: aplicação da isenção à obrigação de consolidar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que a isenção à obrigação de consolidar de uma “Entidade de Investimento” se aplica a uma empresa holding intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade, que não é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa associada ou empreendimento conjunto que é uma “Entidade de investimento”. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRS 11 (alteração), ‘Contabilização da aquisição de interesse numa operação conjunta’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração introduz orientação acerca da contabilização da aquisição do interesse numa operação conjunta que qualifica como um negócio, sendo aplicáveis os princípios

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da IFRS 3 – concentrações de atividades empresariais. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRS 5, ‘ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A melhoria clarifica que quando um ativo (ou grupo para alienação) é reclassificado de “detido para venda” para “detido para distribuição” ou vice-versa, tal não constitui uma alteração ao plano de vender ou distribuir.

IFRS 7, ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria inclui informação adicional sobre o significado de envolvimento continuado na transferência (desreconhecimento) de ativos financeiros, para efeitos de cumprimento das obrigações de divulgação.

IAS 19, ‘Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica que na determinação da taxa de desconto das responsabilidades com planos de benefícios definidos pós emprego, esta tem de corresponder a obrigações de elevada qualidade da mesma moeda em que as responsabilidades são calculadas.

IAS 34, ‘Relato intercalar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica o significado de “informação divulgada em outra área das demonstrações financeiras intercalares, e exige a inclusão de referências cruzadas para essa informação.

IFRS 9 (nova), ‘Instrumentos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A IFRS 9 substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e passivos financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda esperada); e (iii)

aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura. A adoção desta norma não teve impacto nas demonstrações financeiras da Companhia.

IFRS 15 (nova), ‘Rédito de contratos com clientes’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto na “metodologia das 5 etapas”. A adoção desta norma não teve impacto nas

demonstrações financeiras da Companhia.

2.4. Principais políticas contabilísticas adotadas

As principais políticas contabilísticas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras

são as descritas abaixo e foram aplicadas de forma consistente para os períodos apresentados

nas demonstrações financeiras.

2.4.1. Reporte por segmentos

Um segmento de negócio é um conjunto de ativos e operações que estão sujeitos a riscos e

proveitos específicos diferentes de outros segmentos de negócio.

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Um segmento geográfico é um conjunto de ativos e operações localizados num ambiente

económico específico, que está sujeito a riscos e proveitos que são diferentes de outros

segmentos que operam em outros ambientes económicos.

2.4.2. Especialização de exercícios

Os rendimentos e os gastos são considerados quando obtidos ou incorridos,

independentemente do momento do recebimento ou pagamento, estando assim relevados nas

demonstrações financeiras dos períodos a que respeitam.

2.4.3. Transações em moeda estrangeira

As conversões para euros das transações em moeda estrangeira são efetuadas ao câmbio em

vigor na data em que ocorrem.

Os valores dos ativos expressos em moeda de países não participantes na União Económica

Europeia (UEM) foram convertidos para euros utilizando o último câmbio de referência indicado

pelo Banco de Portugal.

As diferenças de câmbio entre as taxas em vigor na data da contratação e as vigentes na data

de balanço, relativas aos ativos/passivos monetários, são contabilizadas na conta de ganhos e

perdas do exercício.

Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda

estrangeira, são convertidos à taxa de câmbio, à data da transação. Ativos e passivos não

monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são convertidos à taxa

de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças cambiais

resultantes são reconhecidas em resultados, exceto no que diz respeito às diferenças

relacionadas com ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, as quais

são registadas em reservas.

2.4.4. Ativos tangíveis

Estes bens estão contabilizados ao respetivo custo histórico de aquisição sujeito a depreciação

e testes de imparidade.

Os terrenos não são depreciados. As depreciações dos restantes ativos tangíveis foram

calculadas através da aplicação do método das quotas constantes, por duodécimos, com base

nas seguintes taxas anuais, as quais refletem de forma razoável, a vida útil estimada dos bens:

Taxa anual

Imóveis de serviço próprio 2,4%

Equipamento administrativo 10% a 12,5%

Máquinas e ferramentas 20%

Equipamento informático 33,33%

Instalações interiores 10%

Material de transporte 33,33%

Outro equipamento 10% a 12,5%

No reconhecimento inicial dos valores dos outros ativos tangíveis, a Companhia capitaliza o

valor de aquisição adicionado de quaisquer encargos necessários para o funcionamento

correto de um dado ativo, de acordo com o disposto na IAS 16 ‘Ativos Fixos Tangíveis’. Ao

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nível da mensuração subsequente, a Companhia ota pelo estabelecimento de uma vida útil que

seja capaz de espelhar o tempo estimado de obtenção de benefícios económicos, depreciando

o bem por esse período. A vida útil de cada bem é revista a cada data de relato financeiro.

Os gastos subsequentes com os ativos tangíveis são capitalizados no ativo apenas se for

provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. Todas as

despesas com manutenção e reparação são reconhecidas como gasto, de acordo com o

princípio da especialização dos exercícios.

Quando existe indicação de que um ativo possa estar em imparidade o seu valor recuperável é

estimado, devendo ser reconhecida uma perda por imparidade sempre que o valor líquido de

um ativo exceda o seu valor recuperável. As perdas por imparidade são reconhecidas em

resultados para os ativos registados ao custo.

O valor recuperável é determinado como o mais elevado entre o seu preço de venda líquido e o

seu valor de uso, sendo este calculado com base no valor atual dos fluxos de caixa estimados

futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo e da sua alienação no fim da sua

vida útil.

2.4.5. Propriedades de investimento

A Companhia classifica como imóveis de rendimento os imóveis cuja recuperabilidade seja por

via da obtenção de rendas ao invés do seu uso continuado, utilizando os critérios de

mensuração da IAS 40.

As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição,

incluindo os custos de transação diretamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo

valor. Variações de justo valor determinadas a cada data de balanço são reconhecidas em

resultados. As propriedades de investimento não são depreciadas.

Dispêndios subsequentes relacionados são capitalizados quando for provável que a

Companhia venha a obter benefícios económicos futuros em excesso do nível de desempenho

inicialmente estimado.

O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento baseia-se numa valorização efetuada por

um avaliador independente.

Os avaliadores independentes possuem formação académica e qualificação profissional

reconhecida e relevante para a emissão dos relatórios de avaliação, versando várias áreas, das

quais se destacam a consultoria imobiliária, a coordenação, fiscalização e gestão de

empreendimentos, o ensino e a investigação.

A determinação dos valores do património imobiliário, por parte dos avaliadores independentes,

é baseada nos seguintes métodos:

Método de substituição:

Consiste na determinação do valor do edifício através da soma do valor de mercado do terreno

e de todos os custos necessários à construção de um edifício de iguais características físicas e

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funcionais. Na determinação do valor final do edifício deve ser considerada a taxa de

depreciação em função da sua antiguidade, estado de conservação e estimativa de vida útil,

bem como as margens de lucro requeridas.

Método comparativo:

Consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou seja, em função de

transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios que

possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma

área do mercado imobiliário. A utilização deste método requer a existência de uma amostra

representativa e credível em termos de transações e/ou propostas efetivas de aquisição que

não se apresentem desfasadas relativamente ao momento de avaliação.

Método dos múltiplos do Rendimento:

Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o quociente entre a renda

anual efetiva ou previsivelmente libertada, líquida de encargos de conservação e manutenção,

e uma taxa de remuneração adequado às suas características e ao nível de risco do

investimento, face às condições gerais do mercado imobiliário no momento de avaliação.

Método de atualização de rendas futuras:

Consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício através do somatório dos fluxos

financeiros efetiva ou previsivelmente libertados e do seu valor residual no fim do período de

investimento previsto ou da sua vida útil, atualizados a uma taxa de mercado para aplicações

com perfil de risco semelhante.

Ver adicionalmente a Nota 25.

2.4.6. Ativos intangíveis

Os gastos incorridos com a aquisição de software são reconhecidos como ativos intangíveis,

assim como as despesas adicionais suportadas pela Companhia necessárias à sua

implementação.

Os gastos diretamente relacionados com o desenvolvimento de software pela Companhia,

relativamente aos quais se verifiquem as seguintes condições, são reconhecidos como ativos

intangíveis, de acordo com a IAS 38 ’Ativos Intangíveis’:

a) O desenvolvimento do software é algo tecnicamente viável, para que fique disponível

para utilização;

b) A Companhia pretende completar o software e utiliza-o;

c) Existe intenção pela Companhia, de completar o software e utilizá-lo;

d) É possível demonstrar que o software irá gerar benefícios económicos futuros;

e) A Companhia dispõe de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para

concluir o desenvolvimento e usar o software, e

f) As despesas atribuíveis ao desenvolvimento do software durante o seu

desenvolvimento podem ser mensuradas.

Os ativos intangíveis estão mensurados ao respetivo custo histórico de aquisição, sendo

sujeitos a amortizações e testes de imparidade. As suas amortizações são calculadas através

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de aplicação do método das quotas constantes, seguindo o critério duodecimal, ao longo de 3

anos, período que reflete de forma razoável a vida útil estimada dos ativos intangíveis.

Taxa anual

Aplicações informáticas 33,33%

Todos os restantes encargos relacionados com os serviços informáticos, incluindo a

manutenção de software, são reconhecidos como gastos quando incorridos.

2.4.7. Ativos financeiros

i) Classificação

A Companhia classifica os seus ativos financeiros no momento da sua aquisição

considerando a intenção que lhes está subjacente, de acordo com as seguintes categorias:

Ativos financeiros detidos para negociação

Adquiridos com o principal objetivo de gerar valias no curto prazo. Esta categoria inclui

também os derivados que não se encontrem designados para cobertura contabilística.

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de

ganhos e perdas

Esta categoria inclui os ativos com derivados embutidos, designados no momento do

seu reconhecimento inicial ao justo valor, com as variações subsequentes no justo

valor reconhecidas em resultados.

Ativos financeiros a deter até à maturidade

Nesta categoria são classificados títulos de rendimento fixo, apresentando uma

maturidade e fluxos de caixa fixos ou determináveis, que a Companhia tem intenção e

capacidade de deter até ao seu vencimento. Estes ativos financeiros encontram-se

registados pelo custo amortizado. De acordo com este método, o valor do instrumento

financeiro em cada data de balanço corresponde ao seu custo inicial, deduzido de

reembolsos de capital efetuados e perdas por imparidade, e ajustado pela amortização

com base no método da taxa efetiva, de qualquer diferença entre o custo inicial e o

valor de reembolso.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o

custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva

é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados

associados ao instrumento financeiro, permite igualar o seu valor atual ao valor do

instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

Empréstimos concedidos e contas a receber

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Os empréstimos e contas a receber incluem os ativos financeiros não derivados com

pagamentos fixado ou determinável, não admitidos à cotação num mercado ativo. São

registados neste elemento do ativo os depósitos a prazo em instituições de crédito.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivados que (i) a

Companhia tem intenção de manter por tempo indeterminado, (ii) que são designados

como disponíveis para venda no momento do seu reconhecimento inicial ou (iii) que

não se enquadrem nas categorias anteriormente referidas.

ii) Reconhecimento, mensuração inicial e desreconhecimento

Aquisições e alienações: (i) ativos financeiros ao justo valor através dos resultados, (ii)

ativos financeiros disponíveis para venda e (iii) investimentos a deter até à maturidade, são

reconhecidos na data da negociação (trade date), ou seja, na data em que a Companhia se

compromete a adquirir ou alienar o ativo. Os ativos financeiros referidos acima são

inicialmente reconhecidos ao seu justo valor adicionado dos custos de transação, exceto

nos casos de ativos financeiros ao justo valor através de resultados, caso em que estes

custos de transação são diretamente registados em resultados.

Os ativos financeiros são desreconhecidos quando (i) expiram os direitos contratuais da

Companhia ao recebimento dos seus fluxos de caixa, (ii) a Companhia tenha transferido

substancialmente todos os riscos e benefícios associados à sua detenção ou (iii) não

obstante retenha parte, mas não substancialmente todos os riscos e benefícios associados

à sua detenção, a Companhia tenha transferido o controlo sobre os ativos.

iii) Mensuração subsequente

Após o seu reconhecimento inicial, os ativos financeiros detidos para negociação e os ativos

financeiros ao justo valor com reconhecimento em ganhos e perdas são valorizados ao justo

valor, sendo as suas variações reconhecidas em ganhos e perdas.

Os investimentos detidos para venda são igualmente registados ao justo valor sendo, no

entanto, as respetivas variações reconhecidas em reservas, na parte que pertence ao

acionista, até que os investimentos sejam desreconhecidos, ou seja, identificada uma perda

por imparidade, momento em que o valor acumulado dos ganhos e perdas potenciais

registados em reservas é transferido para resultados. No caso dos produtos com

participação nos resultados, as variações do justo valor são reconhecidas inicialmente em

Reservas (Capital Próprio) e, posteriormente, transferidas para a conta de ‘Participação nos

resultados a atribuir’, na quota-parte pertencente ao beneficiário.

Ainda relativamente aos ativos monetários disponíveis para venda, o ajustamento ao valor

de balanço compreende a separação entre (i) as amortizações segundo a taxa efetiva, (ii)

as variações cambiais (no caso de denominação em moeda estrangeira) – ambas por

contrapartida de resultados - e (iii) as variações no justo valor (exceto risco cambial),

conforme descrito acima.

Os investimentos a deter até à maturidade são mensurados em balanço ao custo

amortizado, de acordo com o método da taxa efetiva, com as amortizações (juros, valores

incrementais e prémios e descontos) a serem registados na conta de ganhos e perdas.

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O justo valor dos ativos financeiros cotados é o seu preço de compra corrente (“bid-price”).

Na ausência de cotação, a Companhia estima o justo valor utilizando (i) metodologias de

avaliação, tais como, a utilização de preços de transações recentes, semelhantes e

realizadas em condições de mercado, técnicas de fluxos de caixa descontados e modelos

de avaliação de opções parametrizados de modo a refletir as particularidades e

circunstâncias do instrumento, e (ii) pressupostos de avaliação baseados em informações

de mercado.

Os instrumentos financeiros para os quais não é possível mensurar com fiabilidade o justo

valor, bem como as ações não cotadas, são registados ao custo de aquisição.

iv) Transferências entre categorias de ativos financeiros

Em Outubro de 2008 o IASB emitiu a revisão da norma IAS 39 ‘Reclassificação de

instrumentos financeiros’ (Amendements to IAS 39 ‘Financial Instruments: Recognition and

Measurement’ e IFRS 7 ‘Financial Instruments Disclosures’). Esta alteração veio permitir

que uma entidade transfira ativos financeiros detidos para negociação para as carteiras de

ativos financeiros disponíveis para venda, empréstimos concedidos e contas a receber ou

para ativos financeiros detidos até à maturidade, desde que esses ativos financeiros

obedeçam às caraterísticas de cada categoria.

As transferências de ativos financeiros disponíveis para venda para as categorias de

empréstimos concedidos e contas a receber e investimentos a deter até à maturidade, são

também permitidas.

v) Imparidade

Imparidade de títulos

A Companhia avalia regularmente, por carteira de títulos, se existe evidência objetiva de

que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, apresentem sinais de imparidade.

Para os ativos financeiros que apresentem sinais de imparidade, é determinado o respetivo

valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas por contrapartida da conta de

ganhos e perdas.

Um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, encontra-se em imparidade sempre que

exista evidência objetiva de imparidade resultante de um ou mais eventos que ocorreram

após o seu reconhecimento inicial, tais como: (i) para os instrumentos de capital cotados,

uma desvalorização continuada ou de valor significativo na sua cotação, e (ii) para títulos de

divida, quando esse evento (ou eventos) tenha um impacto no valor estimado dos fluxos de

caixa futuros do ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, que possa ser estimado

com razoabilidade.

A Companhia considera que um ativo financeiro, ou grupo de ativos financeiros, se encontra

em imparidade após o reconhecimento inicial, de acordo com regras estabelecidas pela

ASF.

Assim, o ativo financeiro é objeto de imparidade, se:

a) Já tiver sido objeto de imparidade em exercícios anteriores; ou

b) A cotação de bolsa esteja em permanência inferior ao valor de custo (declinio

prolongado) nos últimos 24 meses, ou

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c) A cotação na data de fecho é inferior a 50% do valor de custo, variando esta

percentagem em função da volatilidade média dos Mercados (declínio

significativo de 50%).

O montante da imparidade apurado é reconhecido em custos, e resulta da diferença entre o

valor de custo e o valor de cotação à data de fecho, deduzida de qualquer perda de

imparidade, no ativo, anteriormente reconhecida em resultados.

Quando existe evidência de imparidade nos ativos financeiros disponíveis para venda, a

perda potencial acumulada em reservas, correspondente à diferença entre o custo de

aquisição e o justo valor atual, deduzida de qualquer perda de imparidade no ativo

anteriormente reconhecida em resultados, é transferida para resultados. Se num período

subsequente o montante da perda de imparidade diminui, a perda de imparidade

anteriormente reconhecida é revertida por contrapartida de resultados do exercício até à

reposição do custo de aquisição, Esta situação acontece se o aumento for objetivamente

relacionado com um evento ocorrido após o reconhecimento da perda de imparidade,

exceto no caso da ações ou outros instrumentos de capital para os quais não é possível

reconhecer qualquer reversão de imparidade. As valorizações subsequentes de ações e

outros instrumentos de capital são reconhecidas em reservas.

No que se refere aos investimentos detidos até à maturidade, as perdas por imparidade

correspondem à diferença entre o valor contabilístico do ativo e o valor atual dos fluxos de

caixa futuros estimados (considerando o período de recuperação) descontados à taxa de

juro efetiva original do ativo financeiro. Estes ativos são apresentados no ativo, líquidos de

imparidade. Caso estejamos perante um ativo com taxa de juro variável, a taxa de juro a

utilizar para a determinação da respetiva perda de imparidade é a taxa de juro efetiva atual,

determinada com base nas regras de cada contrato. Em relação aos investimentos detidos

até à maturidade, se num período subsequente o montante de perda por imparidade

diminui, e essa diminuição pode ser objetivamente relacionada com um evento que ocorreu

após o reconhecimento da imparidade, esta é revertida por contrapartida de resultados do

exercício.

Ajustamentos de recibos por cobrar e para créditos de cobrança duvidosa

Os ajustamentos de recibos por cobrar têm por objetivo reduzir o montante dos prémios em

cobrança ao seu valor estimado de realização. Os recibos emitidos e não cobrados no final

do exercício são refletidos na rubrica ‘Contas a receber por operações de seguro direto’.

O cálculo destes ajustamentos é efetuado com base nos valores dos prémios por cobrar,

aplicando os critérios definidos pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de

Pensões, de base económica.

Retomando a situação dos produtos financeiros, importa referir que, excecionalmente, e

devido a limitações dos circuitos administrativos e informáticos, podem ocorrer situações em

que estando as apólices financeiras já anuladas, existam recibos que a elas respeitam, se

encontrem por regularizar (i.e. em cobrança). Os recibos que se encontrem nesta situação

deverão ser analisados caso a caso e constituído o respetivo ajustamento para recibos por

cobrar. No final de 2015 não existiam recibos nestas circunstâncias, pelo que não houve

necessidade de constituir nenhum ajustamento a eles referente.

Os ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa destinam-se a reduzir o montante dos

saldos a receber resultantes de operações de seguro direto, de resseguro ou outras, à

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exceção dos recibos por cobrar, ao seu valor provável de realização, sendo calculado em

função da antiguidade dos referidos saldos, tendo por base uma análise económica.

A Companhia realiza iniciativas para a regularização dos montantes em dívida, quer através

da sua área de contencioso quer recorrendo posteriormente, se for o caso, à via judicial.

2.4.8. Outros ativos financeiros: derivados embutidos e instrumentos financeiros

derivados

Os instrumentos financeiros derivados são reconhecidos na data da sua negociação (trade

date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros

derivados é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa

reavaliação registados diretamente em resultados do período.

O justo valor dos instrumentos financeiros derivados corresponde ao seu valor de mercado.

Os instrumentos financeiros com derivados embutidos são reconhecidos inicialmente ao justo

valor. Subsequentemente, o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reavaliado

numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados

diretamente em resultados do período, nos casos em que o derivado não está intimamente

relacionado com o ativo base, e na reserva de reavaliação nos restantes casos.

O justo valor é baseado em preços de cotação de mercado, quando disponíveis, e na ausência

de cotação (inexistência de mercado ativo) é determinado com base na utilização de preços de

transações recentes semelhantes, e realizadas em condições de mercado ou com base em

metodologias de avaliação disponibilizadas por entidades especializadas, baseadas em

técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o

efeito do tempo, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade.

2.4.9. Passivos financeiros

Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual

da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro,

independentemente da sua forma legal.

A Companhia tem registados como passivos financeiros os passivos resultantes de contratos

de investimento (operações de capitalização com taxa garantida e sem participação nos

resultados).

Os passivos financeiros incluem passivos de contrato de investimento e são registados (i)

inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de transação incorridos e (ii)

subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da taxa efetiva.

2.4.10. Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes

englobam os valores registados no balanço com maturidade inferior a três meses a contar da

data de balanço, prontamente convertíveis em dinheiro e com risco reduzido de alteração de

valor, onde se incluem a caixa e as disponibilidades em instituições de crédito.

2.4.11. Capital social

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15

As ações são classificadas como capital próprio quando não há obrigação de transferir dinheiro

ou outros ativos. Os custos incrementais diretamente atribuíveis à emissão de instrumentos de

capital são apresentados no capital próprio como uma dedução dos proventos, líquida de

imposto.

2.4.12. Contratos de seguro e contratos de investimento

Os Contratos de seguro são contratos segundo o qual a seguradora aceita um risco de seguro

significativo do segurado, aceitando compensar este no caso de um acontecimento futuro

incerto especificado o afetar de forma adversa. Este tipo de contrato cai no âmbito da IFRS 4

(seguros de vida puros);

Os Contratos de investimento são contratos que envolvem exclusivamente risco financeiro.

Estes contratos podem ainda ser diferenciados entre contratos puramente financeiros e

aqueles que possuem uma caraterística de participação discricionária. Se os contratos de

investimento forem puros cairão no âmbito da IAS 39 (é o caso dos produtos de taxa garantida

e sem participação nos resultados), enquanto os contratos com a caraterística de participação

discricionária se inserem na IFRS 4 (Produtos de capitalização com taxa garantida e com

participação nos resultados), tal como os Unit Linked com componente de risco.

A. Os contratos de seguro e os contratos de investimento com participação nos

resultados, são reconhecidos e mensurados como segue:

i) Prémios

Os prémios brutos emitidos são registados como proveitos no exercício a que respeitam,

independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

Os prémios de resseguro cedido são registados como custos no exercício a que respeitam,

da mesma forma que os prémios brutos emitidos.

ii) Custos de aquisição

Os custos de aquisição são essencialmente representados pela remuneração

contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação de contratos de seguro e de

investimento.

As comissões contratadas são registadas como gastos no momento da emissão dos

respetivos prémios ou renovação das respetivas apólices.

iii) Provisões matemáticas/Outras provisões técnicas

Provisões Matemáticas Aniversárias

As Provisões Matemáticas Aniversárias são calculadas contrato a contrato, de acordo com o

método atuarial prospetivo, correspondendo este ao valor atual das responsabilidades da

Companhia, deduzido do valor atual dos prémios futuros.

Considerando o princípio da suficiência da provisão para encargos futuros, os encargos de

gestão continuam a estar previstos nas Provisões Matemáticas calculadas a prémio de

inventário.

Cálculo das Provisões Matemáticas:

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16

• Produtos Clássicos (Vida Inteira, Rendas, Temporários, Mistos, etc.): O cálculo é

efetuado por interpolação linear das provisões matemáticas aniversárias,

considerando que os contratos, em média, são efetuados a meio do ano, deduzidas

do valor correspondente ao fracionamento do prémio de inventário não recebido no

exercício e dos custos de aquisição não amortizados, para as apólices emitidas a

partir de 01.01.1984. Numa parte dos Contratos de Rendas Grupo, o cálculo é feito

considerando a data de adesão das pessoas seguras (pro-rata temporis).

• Produtos de Capitalização, Reforma e Operações de Capitalização: O cálculo é

efetuado considerando o tempo decorrido no exercício em relação a cada contrato

(pro-rata temporis).

• Produtos Ligados a Fundos de Investimento: O cálculo é efetuado considerando o

número e o valor da unidade de participação à data do cálculo, pelos “Fundos” que

constituem a apólice, e por apólice.

• Coberturas Complementares: O cálculo é efetuado considerando que os contratos

em média são efetuados a meio do ano.

A Provisão Matemática de Inventário dos contratos de produtos financeiros, corresponde à

conta poupança adquirida à data de 31.12.n, calculada depois da incorporação da

participação nos resultados e acrescida da provisão para encargos futuros de gestão.

No produto Unit Linked, corresponde ao total dos valores de cada Fundo que compõem a

apólice, acrescida da provisão para encargos futuros de gestão.

Tábuas de Mortalidade e Taxas Técnicas:

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17

Individual

Carteira < 01.01.1984

I AF 4,00% AF 4,00%

II RF 4,00% RF 4,00%

III RF 3,25% RF 3,25%

IV PM 46/49 3,50% PM 46/49 3,50%

V PM 60/64 3,50% PM 60/64 3,50%

Carteira > 01.01.1984

I PM 60/64 4,00% PM 60/64 4,00%

II PF 60/64 e TV 73/77 4,00% PF 60/64 e TV 73/77 4,00%

III PF 60/64 6,00% e 4,00% TV 73/77 3,00%

III TV 73/77 3,50% e 4,00% TV 73/77 3,00%

III TV 73/77 3,50% TV 88/90 2,50%

IV TD 88/90 4,00% TD 88/90 4,00%

II TV 73/77 3,00% TV 73/77 3,00%

II TV 73/77 TV 73/77

II TV 73/77 2,50% TV 73/77 2,50%

III TPRV93 2,50% TPRV93 2,50%

III TV 88/90 3,00% TV 88/90 3,00%

II TPRV93 2,00% TPRV93 2,00%

II TV 88/90 TV 88/90

COLECTIVOS

I PM 60/64 4,00% PM 60/64 4,00%

III PF 60/64 6,00% e 4,00% PF 60/64 2,50%

III PF 60/64 6,00% PF 60/64 2,50%

II TV 73/77 4,00% TV 73/77 4,00%

II TV 73/77 3,00% TV 73/77 3,00%

III TV 73/77 3,50% TV 88/90 2,50%

II TPRV93 2,00% TPRV93 2,00%

II TV 88/90 TV 88/90

OPER. CAPITALIZAÇÃO

RENDA CERTA TEMPORÁRIA

Em vigor a 31.12.2015 Utilizadas no cálculo das provisões

Taxa técnica de juro de 4,40%

Taxa técnica de juro de 2,5%

iv) Provisão para sinistros

A provisão para sinistros corresponde ao valor previsível dos encargos com sinistros ainda

não regularizados, ou já regularizados mas ainda não liquidados no final do exercício. Esta

provisão foi determinada como segue:

• A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente

estimativa da responsabilidade existente nessa data; e

• Pela provisão, fundamentada em bases estatísticas, sobre o valor dos custos com

sinistros do exercício, excetuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à

responsabilidade com sinistros declarados após o fecho do exercício (IBNR).

v) Provisão para participação nos resultados atribuída

Os critérios utilizados no cálculo da Provisão para Participação nos Resultados Atribuída

das modalidades que a prevêem, assim como o método de atribuição e distribuição, estão

em conformidade com o estabelecido no plano de participação nos resultados das

respetivas modalidades em vigor na Companhia, não se tendo verificado alterações, em

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18

relação ao aprovado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões

aquando da sua autorização ou comunicação.

A Companhia continua a dar cumprimento ao previsto no seu Plano de Participação nos

Resultados. O montante da Provisão para Participação nos Resultados Atribuída

corresponde à soma das provisões para participação nos resultados dos vários “Fundos

Autónomos” constituídos à data de 31.12.2015.

vi) Provisão para participação nos resultados a atribuir (shadow accounting):

De acordo com o estabelecido na IFRS 4, os ganhos e perdas não realizados dos ativos

financeiros disponíveis para venda afetos a responsabilidades de contratos de seguro e de

investimento com participação nos resultados discricionária, são atribuídos aos tomadores

de seguro, na parte estimada da sua participação, tendo por base a expetativa de que estes

irão participar nesses ganhos e perdas, sendo-o através do reconhecimento de uma

responsabilidade.

A estimativa dos montantes a atribuir aos tomadores de seguro sob a forma de participação

nos resultados, em cada modalidade, ou conjunto de modalidades, é calculada tendo por

base um plano adequado aplicado de forma consistente, tendo em consideração o plano de

participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os ativos afetos e ainda

outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa.

vii) Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é

suportado pelo tomador de seguro

Esta rubrica reflecte a periodificação dos contratos de seguro com participação nos

resultados.

viii) Outras provisões técnicas

Esta rubrica acomoda a responsabilidade decorrente dos contratos Unit Linked com

componente de risco.

ix) Provisões técnicas de resseguro cedido

As provisões técnicas de resseguro cedido são determinadas através da aplicação dos

critérios acima descritos para o seguro direto, tendo em atenção as percentagens de

cessão, bem como outras cláusulas existentes nos tratados em vigor.

B. Contratos de investimento sem participação nos resultados, são reconhecidos e

mensurados como segue:

Os contratos de investimento sem participação nos resultados incluem passivos de contrato de

investimento e são registados (i) inicialmente pelo seu justo valor deduzido dos custos de

transação incorridos e (ii) subsequentemente ao custo amortizado, com base no método da

taxa efetiva.

Adicionalmente ver a Nota 33.

2.4.13. Imposto sobre o rendimento

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Os impostos sobre lucros incluem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos

correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado

de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada ou

substancialmente aprovada em cada jurisdição. Os impostos diferidos são calculados sobre as

diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a sua base

fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas, ou substancialmente aprovadas, à data de

balanço em cada jurisdição e que se esperam virem a ser aplicadas quando as diferenças

temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias

tributáveis, com exceção das diferenças resultantes do reconhecimento inicial de ativos e

passivos que não afetem quer o lucro contabilístico, quer o fiscal, e de diferenças relacionadas

com investimentos em subsidiárias, na medida em que provavelmente não serão revertidas no

futuro.

Os impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis,

bem como para prejuízos fiscais registados em exercícios anteriores e que sejam ainda

reportáveis, apenas na medida em que seja expetável que existam lucros tributáveis no futuro

capazes de absorver as referidas diferenças.

Os impostos sobre lucros são reconhecidos em resultados, exceto quando estão relacionados

com itens que são reconhecidos diretamente nos capitais próprios, caso em que são também

registados por contrapartida dos capitais próprios. Os impostos diferidos reconhecidos nos

capitais próprios decorrentes da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda são

posteriormente reconhecidos em resultados no momento em que forem reconhecidos em

resultados os ganhos e perdas que lhes deram origem.

2.4.14. Benefícios concedidos aos empregados

i) Plano de benefícios pós-emprego

Em conformidade com o anterior contrato coletivo de trabalho para o Setor Segurador, cujo

texto foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) nº32, de 29 de Agosto de 2008,

com alterações posteriores publicadas no BTE nº 29, de 8 de Agosto de 2009, a Companhia

assumiu o compromisso de conceder aos colaboradores que iniciaram a sua atividade neste

setor até 22 de Junho de 1995, pensões de reforma por velhice e por invalidez.

Para fazer face a esta responsabilidade, a Companhia contratualizou uma adesão coletiva

ao Fundo de Pensões Groupama.

O referido plano de pensões correspondia a um plano de benefícios definidos, uma vez que

definia os critérios de determinação do valor da pensão que um empregado receberá

durante a reforma, usualmente dependente de um ou mais fatores como sejam a idade,

anos de serviço e retribuição.

Contudo, no dia 23 de Dezembro de 2011 foi assinado um novo contrato coletivo de

trabalho (novo CT) entre a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e dois sindicatos

representativos da classe profissional (STAS e SISEP). Este novo CT foi posteriormente

publicado no BTE n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012.

De acordo com o novo CT o Fundo passa a financiar dois planos de pensões, mantendo o

plano de benefícios definidos para os beneficiários existentes a 31 de Dezembro de 2011,

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20

garantindo o financiamento integral das responsabilidades com pensões em pagamento

assim como as respetivas atualizações que se vierem a verificar e criando um novo plano

de contribuição definida para o pessoal no ativo. De acordo com o n.º 1 da cláusula 48ª do

novo CT, “todos os trabalhadores no ativo em efetividade de funções, com contratos de

trabalho por tempo indeterminado, beneficiarão de um plano individual de reforma, em caso

de reforma por velhice ou por invalidez concedida pela Segurança Social, o qual substitui o

sistema de pensões de reforma previsto no anterior contrato coletivo de trabalho”. Ainda de

acordo com o n.º 2 da clausula 48ª “o valor integralmente financiado das responsabilidades

pelos serviços passados, calculado a 31 de Dezembro de 2011, relativo às pensões de

reforma por velhice devidas aos trabalhadores no ativo, admitidos até 22 de Junho de 1995,

que estavam abrangidos pelo disposto na cláusula 51.ª, n.º 4, do CT, cujo texto consolidado

foi publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 32, de 29 de Agosto de 2008, será

convertido em contas individuais desses trabalhadores, nos termos e de acordo com os

critérios que estiverem previstos no respetivo fundo de pensões ou seguro de vida,

integrando o respetivo plano individual de reforma”. Face ao exposto, o plano de benefícios

definidos foi parcialmente liquidado, na parte respeitante ao pessoal no ativo, e o saldo das

responsabilidades integralmente financiadas a 31 de Dezembro de 2011 foi transferido para

um plano individual de reforma, em 2012.

As responsabilidades da Companhia com pensões de reforma (benefício definido) foram

calculadas, na data de fecho de contas, com base no Método da Unidade de Crédito

Projetada. A taxa de desconto utilizada neste cálculo foi determinada com base nas taxas

de mercado associadas a obrigações de empresas de rating elevado, denominadas na

moeda em que os benefícios serão pagos, e com maturidade semelhante à data do termo

das obrigações do fundo de pensões.

Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efetuará

anualmente contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), não apenas para os

trabalhadores do quadro permanente da Companhia, admitidos na Atividade Seguradora

antes de 22 de Junho de 1995, como também para os trabalhadores admitidos após essa

data, havendo um tratamento diferenciado entre ambos em termos de contribuições para o

PIR tendo em consideração a data de admissão na Atividade Seguradora de cada

colaborador.

Para os trabalhadores admitidos na Atividade Seguradora antes de 22 de Junho de 1995, a

primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada colaborador no PIR

verificou-se em 2015, de acordo com as percentagens indicadas na tabela seguinte,

aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:

Para os trabalhadores admitidos na Atividade Seguradora entre 22 de Junho de 1995 e 31

de Dezembro de 2009, a contribuição anual da Companhia para a conta de cada

colaborador no PIR verificar-se-á de acordo com as percentagens indicadas na tabela

seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do trabalhador:

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21

Ano civil de contribuição para o PIR Percentagem

2014 2,50

2015 2,75

2016 3,00

2017 e seguintes 3,25

Para os trabalhadores admitidos na Atividade Seguradora após 1 de Janeiro de 2010, a

primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada colaborador no PIR

verificar-se-á no ano seguinte àquele em que complete dois anos de prestação de serviço

efetivo na empresa, de acordo com as percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas

sobre o ordenado base anual do trabalhador:

Ano civil de contribuição para o PIR Percentagem

2014 2,50

2015 2,75

2016 3,00

2017 e seguintes 3,25

Os participantes poderão resgatar o valor acumulado na sua conta na data da passagem à

reforma por velhice ou invalidez concedida pela Segurança Social, sendo que pelo menos

2/3 do valor total acumulado na sua conta terão de ser convertidos em renda vitalícia

imediata mensal.

Em caso de morte de um participante, o respetivo valor acumulado na sua conta deverá ser

utilizado, aquando do falecimento, em pelo menos 2/3 na aquisição de uma pensão de

sobrevivência a favor dos seus beneficiários designados ou, na falta de designação destes,

para os herdeiros legais.

Caso o participante deixe de estar ao serviço da empresa, adquire o direito a 90% do valor

acumulado na sua conta, só podendo no entanto liquida-lo na data de passagem à reforma

por velhice ou invalidez.

Existe ainda a possibilidade de transferir 90% do valor total acumulado para outra

Seguradora ou Fundo de Pensões, desde que o novo veículo de financiamento cumpra os

requisitos previstos no novo CCT e seja similar ao plano de origem.

O participante perde o direito ao valor acumulado na sua conta se a cessação do vínculo

laboral tiver ocorrido por despedimento com justa causa promovida pelo empregador com

fundamento de lesão de interesses patrimoniais da Companhia.

ii) Prémio de permanência (Outros benefícios de longo prazo)

Ao abrigo do novo CT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos

colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma

cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos)

ou a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou

igual a 50 anos).

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22

Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na

Companhia terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado

base efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados

os períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é

substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com

o esquema seguinte:

a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na

Companhia;

b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na

Companhia;

c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na

Companhia.

(Ver Nota 12)

iii) Benefícios de saúde

Os colaboradores da Groupama Vida que se encontram no ativo têm direito a um benefício

de assistência médica, o qual é reconhecido anualmente como gasto (seguro de saúde).

iv) Bónus de desempenho

A Companhia adoptou em 2015, dois critérios diferentes para efetuar o cálculo da

remuneração variável, conforme a posição e responsabilidade de cada Colaborador na

estrutura organizacional da Companhia: Prémios de produtividade e Prémios por Objetivos.

Os Prémios de Produtividade, calculados exclusivamente para colaboradores com funções

comerciais, tiveram em conta as performances comerciais de cada um, tendo como base

comparativa objetivos quantitativos pré-definidos no princípio do ano.

Os Prémios por Objetivos, foram atribuídos com base em percentagens ligadas à

performance de resultados e comercial (vendas) da Companhia, adicionado de

percentagens atribuídas a objetivos individuais. Por forma a garantir uma melhor atribuição

desta remuneração, foram ainda incluídos objetivos que tiveram em conta aspetos

comportamentais, de seguimento de equipas, gestão de riscos e controlo de orçamento.

v) Seguro de vida para reformados

A Companhia garante um seguro de vida temporário aos colaboradores quando passam à

situação de reforma aos 65 anos, ou à reforma antecipada antes dos 65 anos, através de

apólices individuais.

Até aos 70 anos de idade, a Companhia garante um capital que é calculado com base no

último salário efetivo. Esse capital vai decrescendo, anualmente, durante o período de

vigência da apólice, sendo que no final desse período o capital garantido é igual a zero.

O custo incorrido com os seguros de vida para reformados durante o ano de 2015 foi de

10.410 euros (2014: 12.361 euros). A provisão à data de 31 de Dezembro de 2015 é de

12.049 euros (2014: 12.024 euros).

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23

2.4.15. Provisões, ativos e passivos contingentes

São reconhecidas provisões quando (i) a Companhia tem uma obrigação presente (legal ou

construtiva) (ii) seja provável que o seu pagamento venha a ser exigido e (iii) quando possa ser

feita uma estimativa fiável do valor dessa obrigação.

O montante reconhecido em provisões consiste no valor atual da melhor estimativa dos

recursos necessários para liquidar a obrigação, na data de relato. Tal estimativa é determinada,

tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

As provisões são revistas na data de relato e são ajustadas de modo a refletir a melhor

estimativa a essa data.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas

como provisões. Existe um contrato oneroso quando a Companhia é parte integrante das

disposições de um contrato ou acordo, cujo cumprimento tem associados custos que não são

possíveis evitar, os quais excedem os benefícios económicos derivados do mesmo.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo

divulgados sempre que se verifica uma possibilidade não remota de uma saída de recursos

englobando benefícios. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações

financeiras, sendo divulgados quando for provável a existência de um futuro fluxo económico

de recursos.

2.4.16. Reconhecimento de juros e dividendos

Os resultados referentes a juros de instrumentos financeiros classificados como disponíveis

para venda são reconhecidos nas rubricas de juros e proveitos similares utilizando o método da

taxa efetiva. Os juros dos ativos financeiros ao justo valor através dos resultados são também

incluídos na rubrica de juros e proveitos similares.

A taxa de juro efetiva é a taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados

durante a vida esperada do instrumento financeiro ou, quando apropriado, um período mais

curto, para o valor líquido atual de balanço do ativo ou passivo financeiro.

Para o cálculo da taxa de juro efetiva são estimados os fluxos de caixa futuros considerando

todos os termos contratuais do instrumento financeiro, não considerando, no entanto, eventuais

perdas de crédito futuras. O cálculo inclui as comissões que sejam parte integrante da taxa de

juro efetiva, custos de transação e todos os prémios e descontos diretamente relacionados com

a transação.

No caso de ativos financeiros ou grupos de ativos financeiros semelhantes para os quais foram

reconhecidas perdas por imparidade, os juros registados em resultados são determinados com

base na taxa de juro utilizada na mensuração da perda por imparidade.

No que se refere aos instrumentos financeiros derivados, a componente de juro inerente à

variação de justo valor não é separada e é classificada na rubrica de resultados de ativos e

passivos ao justo valor através de resultados.

Relativamente aos rendimentos de instrumentos de capital (dividendos), são reconhecidos

quando estabelecido o direito ao seu reconhecimento.

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24

2.4.17. Locações

A Companhia classifica as operações de locação como locações financeiras ou locações

operacionais, em função da sua substância e não da sua forma legal, cumprindo os critérios

definidos na IAS 17 ‘Locações’. São classificadas como locações financeiras as operações em

que os riscos e benefícios inerentes à propriedade de um ativo são transferidos para o

locatário. Todas as restantes operações de locação são classificadas como locações

operacionais.

Locações operacionais

Os pagamentos efetuados à luz dos contratos de locação operacional são registados em

custos nos períodos a que dizem respeito.

Locações financeiras

Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início, no ativo e no passivo,

pelo custo de aquisição da propriedade locada, que é equivalente ao valor atual das rendas de

locação vincendas. As rendas são constituídas (i) pelo encargo financeiro que é debitado em

resultados e (ii) pela financeira do capital que é deduzida ao passivo. Os encargos financeiros

são reconhecidos como custos ao longo do período da locação, a fim de produzirem uma taxa

de juro periódica constante sobre o saldo remanescente do passivo em cada período.

A Companhia apenas tem contratos de locação operacional relativos a contratos efetuados

para viaturas e equipamento informático (Ver Nota 40).

2.4.18. Ativos não correntes detidos para venda

Ativos não correntes são classificados como detidos para venda quando o seu valor de balanço

for recuperado, principalmente através de uma transação de venda (incluindo os adquiridos

exclusivamente com o objetivo da sua venda), e a venda for altamente provável.

Imediatamente antes da classificação inicial do ativo como detido para venda, a mensuração

dos ativos não correntes é efetuada de acordo com os IFRS aplicáveis. Subsequentemente,

estes ativos para alienação são mensurados ao menor valor entre o valor de reconhecimento

inicial e o justo valor deduzido dos custos de venda.

2.4.19. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

São classificadas como filiais as empresas sobre as quais a Companhia exerce controlo. O

controlo normalmente é presumido quando a Companhia detém o poder de exercer a maioria

dos direitos de voto. Poderá ainda existir controlo quando a Companhia detém o poder, direta

ou indiretamente, de gerir a política financeira e operacional de determinada empresa de forma

a obter benefícios das suas atividades, mesmo que a percentagem que detém sobre os seus

capitais próprios seja inferior a 50%.

São classificadas como associadas as empresas sobre as quais a Companhia exerce influência

significativa. Influência significativa é presumida, quando a Companhia detém poder de

participar nas decisões relativas às políticas financeiras e operacionais da empresa, não tendo

o controlo dessas políticas.

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25

São classificados como empreendimentos conjuntos (entidades conjuntamente controladas),

todas as empresas sobre as quais a Companhia detém a capacidade para controlar

conjuntamente com outros empreendedores (accionistas) a política operacional e financeira do

empreendimento.

As participações em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos são registadas ao custo

de aquisição, uma vez que não estão cotadas, sendo sujeitas a testes de imparidade.

3. Principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na

elaboração das demonstrações financeiras

As IAS/IFRS estabelecem uma série de tratamentos contabilísticos e requerem que o Conselho

de Administração utilize o julgamento e faça as estimativas necessárias de forma a decidir qual

o tratamento contabilístico mais adequado. As principais estimativas contabilísticas e

julgamentos utilizados na aplicação dos princípios contabilísticos pela Companhia são

divulgadas abaixo, no sentido de melhorar o entendimento de como a sua aplicação afeta os

resultados reportados da Companhia. Uma descrição alargada das principais políticas

contabilísticas utilizadas pela Companhia é apresentada na nota 2.

Dever-se-á ter em conta que, em algumas situações, poderão existir alternativas ao tratamento

das políticas contabilísticas adotadas pela Companhia, que levariam a resultados diferentes,

caso um tratamento diferente tivesse sido escolhido. No entanto, a Companhia entende que os

julgamentos e as estimativas aplicadas são apropriados, pelo que as demonstrações

financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada a posição financeira e das suas

operações em todos os aspetos materialmente relevantes.

Os resultados das alternativas analisadas de seguida são apresentados apenas para assistir o

leitor no entendimento das demonstrações financeiras e não têm intenção de sugerir que

outras alternativas ou estimativas são mais apropriadas.

3.1. Provisões técnicas e responsabilidades relativas a contratos de seguro e de

investimento com participação nos resultados discricionária

As responsabilidades futuras decorrentes de contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária são registadas na rubrica provisões técnicas.

As provisões técnicas relativas aos produtos vida tradicionais foram determinadas tendo por

base vários pressupostos, nomeadamente, mortalidade, longevidade e taxa de juro, aplicáveis

a cada uma das coberturas. Os pressupostos utilizados foram baseados na experiência

passada da Companhia e do mercado. Estes pressupostos poderão ser revistos se for

determinado que a experiência futura venha a confirmar a sua desadequação.

As provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento com participação

nos resultados discricionária (produtos de capitalização) incluem (i) provisão matemática, (ii)

provisão para participação nos resultados, (iii) provisão para sinistros e (iv) outras provisões

técnicas.

Quando existem sinistros, qualquer montante pago, ou que se estima vir a ser pago pela

Companhia, é reconhecido como perda nos resultados. A Companhia estabelece provisões

para pagamento de sinistros decorrentes dos contratos de seguro e de investimento com

participação nos resultados discricionária.

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Na determinação das provisões técnicas decorrentes de contratos de seguro e de investimento

com participação nos resultados, a Companhia avalia periodicamente as suas

responsabilidades utilizando metodologias atuariais e tomando em consideração as coberturas

de resseguro respetivas. As provisões são revistas periodicamente pelo atuário responsável.

Qualquer eventual alteração de critérios é devidamente avaliada para quantificação dos seus

impactos financeiros.

Ver adicionalmente a Notas 28 e 33.

3.2. Justo valor de ativos financeiros

O justo valor é baseado em cotações de mercado, quando disponíveis, e na ausência de

cotação é determinado com base na utilização de preços de transações recentes, semelhantes

e realizadas em condições de mercado ou com base em metodologias de avaliação, baseadas

em técnicas de fluxos de caixa futuros descontados considerando as condições de mercado, o

valor temporal, a curva de rentabilidade e fatores de volatilidade. Estas metodologias podem

requerer a utilização de pressupostos ou julgamentos na estimativa do justo valor.

Consequentemente, a utilização de diferentes metodologias ou diferentes pressupostos ou

julgamentos na aplicação de determinado modelo, poderia originar resultados financeiros

diferentes daqueles reportados.

3.3. Imparidade dos ativos financeiros disponíveis para venda

A Companhia determina que existe imparidade nos seus ativos disponíveis para venda quando

existe uma desvalorização prolongada ou de valor significativo no seu justo valor. A

determinação de uma desvalorização prolongada ou de valor significativo requer julgamento.

No julgamento efetuado, a Companhia avalia entre outros fatores, a volatilidade normal dos

preços das ações. Adicionalmente, as avaliações são obtidas através de preços de mercado ou

de modelos de avaliação os quais requerem a utilização de determinados pressupostos ou

julgamento no estabelecimento de estimativas de justo valor.

Metodologias alternativas e a utilização de diferentes pressupostos e estimativas, poderá

resultar num nível diferente de perdas por imparidade reconhecidas, com o consequente

impacto nos resultados da Companhia.

Ver adicionalmente a Nota 22.

3.4. Imparidade dos investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

A Companhia determina que existe imparidade nos seus investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos através da avaliação anual do valor dos mesmos, baseando-se no

valor dos Capitais Próprios, bem como no valor estimado dos “cash flows” futuros. Devido ao

fato da metodologia aplicada se basear em pressupostos e estimativas, as alterações dos

mesmos poderão resultar em impactos na determinação da imparidade.

As eventuais perdas por imparidade serão reconhecidas em resultados do exercício.

A taxa de desconto utilizada pela Companhia para efeitos do teste de imparidade efetuado ao

valor reconhecido da sua filial Groupama Seguros foi de 8,5%. No respeitante à projeção dos

fluxos estimados, foi aplicada uma taxa de crescimento de 2% na perpetuidade.

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A Companhia considerou que face a esta projecção havia a necessidade de constituir uma

imparidade de 9.500.000 euros.

Ver adicionalmente a Nota 16.

3.5. Justo valor de propriedades de investimento

As propriedades de investimento são reconhecidas inicialmente ao custo de aquisição,

incluindo os custos de transação diretamente relacionados, e subsequentemente ao seu justo

valor.

A valorização das propriedades de investimento faz-se mediante a consideração da

ponderação ajustada a cada caso dos valores resultantes da aplicação dos seguintes dois

métodos:

a) Método de substituição;

b) Método comparativo;

c) Método dos múltiplos do rendimento;

d) Método de atualização de rendas futuras.

Alterações aos pressupostos considerados em cada um dos métodos de avaliação podem ter

um impacto significativo nos valores determinados.

3.6. Pensões e outros benefícios a empregados

A determinação das responsabilidades por pensões de reforma (benefícios definidos) requer a

utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais,

rentabilidade estimada dos investimentos e outros fatores que possam ter impacto nos custos e

nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter um

impacto significativo nos valores determinados.

Ver adicionalmente a Nota 12.

3.7. Imposto sobre lucros

A determinação dos impostos sobre lucros requer determinadas interpretações e estimativas.

Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre

lucros, correntes e diferidos, reconhecidos no período.

De acordo com a legislação fiscal em vigor, as Autoridades Fiscais têm a possibilidade de rever

o cálculo da matéria coletável efetuado pela Companhia durante um período de quatro anos.

Desta forma, é possível que hajam correções à matéria coletável, resultantes principalmente de

diferenças na interpretação da legislação fiscal. No entanto, é convicção do Conselho de

Administração da Companhia, de que não haverá correções significativas aos impostos sobre

lucros registados nas demonstrações financeiras.

Adicionalmente, a recuperabilidade do imposto diferido ativo, nomeadamente aquele associado

a prejuízos fiscais reportáveis, é sujeito a testes de imparidade os quais recorrem a

metodologias que consideram pressupostos e estimativas. Diferentes estimativas e

pressupostos podem resultar em diferentes estimativas de recuperabilidade do imposto diferido

ativo.

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4. Reporte por segmentos

A Companhia considera como segmento principal o segmento de negócio, dividindo entre

produtos de poupança, previdência e reforma. Para esta divisão foram consideradas as

seguintes noções:

• Produtos de poupança - Produtos que preenchem as necessidades de

investimento dos tomadores de seguro;

• Produtos de previdência - Protegem o tomador de seguro contra os riscos de

morte, invalidez, doença grave e outros. Todos os contratos aqui incluídos

garantem benefícios ao tomador de seguro;

• Produtos de reforma - Destinam-se aos clientes que pretendam assegurar um

complemento de reforma individual e grupo.

No que concerne ao segmento geográfico, todos os contratos são celebrados em Portugal,

pelo que a Companhia apenas efetuará a decomposição por segmento de negócio.

Resultados por segmento em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014

2015 Poupança Previdência Reforma Total

Prémio brutos emitidos 24.712.899 10.153.486 60.785.459 95.651.844

Prémios de resseguro cedido -2.689.510 -2.689.510

Proveitos e ganhos de investimentos 6.397.177 1.152.534 6.256.905 13.806.617

Outras receitas / (despesas) 8.362 6.837 -18.676 -3.476

Ganhos 31.118.439 8.623.347 67.023.689 106.765.475

Custos com sinistros, liquidos de resseguro 38.878.774 3.378.693 67.789.599 110.047.066

Provisão matemática e outras provisões técnicas -8.993.367 -69.953 -3.120.901 -12.184.221

Participação nos resultados líquida de resseguro 590.760 4.295.443 509.110 5.395.313

Custos de exploração líquidos 1.273.803 164.252 1.637.228 3.075.283

Perdas 31.749.970 7.768.435 66.815.036 106.333.441

Resultado técnico e financeiro -631.531 854.912 208.653 432.034

Resultado não técnico -9.925.838

Resultado antes de imposto -9.493.804

Imposto -178.681

Resultado líquido do exercicio -9.672.485

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2014 Poupança Previdência Reforma Total

Prémio brutos emitidos 7.698.748 9.296.413 22.621.797 39.616.958

Prémios de resseguro cedido -2.917.655 -2.917.655

Proveitos e ganhos de investimentos 5.387.024 870.117 4.956.049 11.213.190

Outras receitas / (despesas) -42.840 35.470 -28.180 -35.550

Ganhos 13.042.931 7.284.346 27.549.666 47.876.942

Custos com sinistros, liquidos de resseguro 20.283.118 3.758.407 20.835.738 44.877.262

Provisão matemática e outras provisões técnicas -7.177.232 -1.440.344 5.853.883 -2.763.693

Participação nos resultados líquida de resseguro 52.260 4.028.097 352.621 4.432.978

Custos de exploração líquidos 1.233.923 179.046 1.369.299 2.782.268

Perdas 14.392.069 6.525.206 28.411.540 49.328.816

Resultado técnico e financeiro -1.349.137 759.141 -861.875 -1.451.874

Resultado não técnico -424.471

Resultado antes de imposto -1.876.345

Imposto -540.088

Resultado líquido do exercicio -2.416.432

Os ativos e passivos da Groupama Vida distribuem-se, por segmento, da seguinte forma,

em 31 de Dezembro de 2015 e de 2014:

2015 Poupança Previdência Reforma Alocados Não alocados Total

Provisões técnicas 191.994.958 26.189.533 168.871.024 387.055.516 387.055.516

Provisão matemática 174.767.832 18.127.734 162.725.174 355.620.741 355.620.741

Provisão para sinistros (Nota28) 941.039 1.841.468 331.214 3.113.721 3.113.721

Provisão para participação nos resultados 15.243.886 6.110.824 5.814.636 27.169.346 27.169.346

Provisão para prémios não adquiridos 109.507 109.507 109.507

Outras provisões técnicas 1.042.202 1.042.202 1.042.202

Passivos financeiros 6.504.003 6.504.003 6.504.003

Outros passivos 3.687.342 3.687.342

Capital próprio 50.878.825 50.878.825

Total do Passivo e capital próprio 198.498.962 26.189.533 168.871.024 393.559.519 54.566.166 448.125.686

Caixa e equivalentes 5.359.093 731.020 4.713.642 10.803.755 10.803.755

Terrenos e edifícios 229.655 229.655

Investimentos em fil iais, associadas e

empreendimentos conjuntos 13.100.000 13.100.000

Activos financeiros detidos para negociação 4.633.059 631.983 4.075.052 9.340.094 333.451 9.673.544

Activos financeiros classificados no reconhecimento

inicial a justo valor através de ganhos e perdas

Activos financeiros disponíveis para venda 196.896.838 26.858.186 173.182.520 396.937.545 0 396.937.545

Activos a deter até à maturidade

Empréstimos concedidos e contas a receber 3.733.465 509.272 3.283.805 7.526.542 7.526.542

Outros activos tangíveis 13.455 1.835 11.834 27.124 166.897 194.021

Outros activos 241.096 32.887 212.058 486.041 9.174.676 9.660.717

Total do Activo 210.877.005 28.765.184 185.478.911 425.121.100 23.004.678 448.125.778

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2014 Poupança Previdência Reforma Alocados Não alocados Total

Provisões técnicas 191.468.137 26.047.558 175.296.107 392.811.803 392.811.803

Provisão para prémios não adquiridos 115.137 115.137 115.137

Provisão matemática 183.615.097 18.175.469 165.372.451 367.163.017 367.163.017

Provisão para sinistros 478.331 1.826.062 59.902 2.364.295 2.364.295

Provisão para participação nos resultados 6.285.992 5.930.890 9.863.755 22.080.637 22.080.637

Outras provisões técnicas 1.088.718 1.088.718 1.088.718

Passivos financeiros 7.290.495 7.290.495 7.290.495

Outros passivos 6.047.065 6.047.065

Capital próprio 72.494.359 72.494.359

Total do Passivo e capital próprio 198.758.632 26.047.558 175.296.107 400.102.298 78.541.424 478.643.722

Caixa e equivalentes 2.874.748 391.084 2.631.937 5.897.769 5.897.769

Terrenos e edifícios 2.177.768 2.177.768

Investimentos em fil iais, associadas e

empreendimentos conjuntos 22.600.000 22.600.000

Activos financeiros detidos para negociação 23.462.364 3.191.849 21.480.656 48.134.869 333.162 48.468.031

Activos financeiros classificados no reconhecimento

inicial a justo valor através de ganhos e perdas

Activos financeiros disponíveis para venda 191.602.528 26.065.841 175.419.147 393.087.517 521.325 393.608.842

Activos a deter até à maturidade

Empréstimos concedidos e contas a receber

Outros activos tangíveis 34.930 4.752 31.980 71.662 345.047 416.709

Outros activos 449.715 61.180 411.731 922.626 4.551.976 5.474.602

Total do Activo 218.424.286 29.714.706 199.975.451 448.114.443 30.529.279 478.643.722

5. Prémios adquiridos, líquidos de resseguro

Os prémios adquiridos líquidos de resseguro são:

2015 2014

Prémios brutos emitidos 95.651.844 39.616.958

Prémios de resseguro cedido -2.689.510 -2.917.655

Prémios líquidos de resseguro 92.962.334 36.699.303

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 92.962.334 36.699.303

Os prémios brutos emitidos, por segmento são como segue:

Prémios brutos emitidos 2015 2014

Poupança 24.712.899 7.698.748

Previdência 10.153.486 9.296.413

Reforma 60.785.459 22.621.797

Total 95.651.844 39.616.958

Verifica-se uma variação bastante elevada na produção de 2015, em virtude de a Companhia

ter procedido à diminuição de responsabilidades de diversos produtos, entre os quais, os

produtos cuja taxa de remuneração era de 3% a 4%, e que foram transformados em produtos

de taxas inferiores.

De acordo com os princípios de classificação dos contratos estabelecidos pelas empresas de

seguros definidos pelo IFRS 4, os contratos de seguro emitidos pela Companhia relativamente

aos quais existe apenas a transferência de um risco financeiro sem participação nos resultados

discricionária, são classificados como contratos de investimento e contabilizados como um

passivo financeiro.

Alguns indicadores relativos aos seguros de vida podem ser analisados como segue:

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Prémios brutos emitidos 95.651.844 39.616.958

Relativos a contratos individuais 30.706.559,73 12.881.691,33

Relativos a contratos de grupo 64.945.284,16 95.651.843,89 26.735.266,41 39.616.957,74

Periódicos 12.584.475,16 12.504.578,19

Não periódicos 83.067.368,73 95.651.843,89 27.112.379,55 39.616.957,74

De contratos sem participação nos resultados 1.548.088,52 789.037,71

De contratos com participação nos resultados 94.103.755,37 95.651.843,89 38.827.920,03 39.616.957,74

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite

Saldo de resseguro -357.071 -394.926

2015 2014

Os prémios de resseguro por segmento são:

Prémios de resseguro cedido 2015 2014

Poupança

Previdência -2.689.510 -2.917.655

Reforma

Total -2.689.510 -2.917.655

Os prémios de resseguro cedido respeitam à cobertura do risco de morte e longevidade de

contratos realizados no segmento previdência.

6. Custos com sinistros, líquidos de resseguro

Os custos com sinistros, líquidos de resseguro são analisados como segue:

2015 2014

Seguro Directo 110.569.738 45.653.403

Montantes brutos 109.820.312 46.159.771

Montantes pagos 109.386.894 45.758.111

Custos de gestão de sinistros imputados (Nota 11) 433.417 401.660

Variação da provisão para sinistros 749.426 (506.367)

Resseguro cedido 522.671 776.141

Montantes pagos 547.980 1.326.605

Variação da provisão para sinistros (25.308) (550.464)

Custos com sinistros, líquidos de resseguro 110.047.066 44.877.262

Verifica-se uma variação bastante elevada nos montantes pagos de 2015, em virtude de a

Companhia ter procedido à diminuição de responsabilidades de diversos produtos, entre os

quais, os produtos cuja taxa de remuneração era de 3% a 4%, e que foram transformados em

produtos de taxas inferiores.

Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade e rácios de despesas,

calculados sem dedução do resseguro cedido, são apresentados como segue:

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Rácios 2015 2014

Rácio de Sinistralidade Previdência 38,4% 48,8%

Rácio de Sinistralidade Poupança 30,4% 11,5%

Rácio Despesas 1,3% 1,2%

Os rácios foram calculados da seguinte forma:

Rácio de sinistralidade para produtos de previdência: Custos com sinistros /

Prémios Brutos Emitidos

Rácio de sinistralidade para produtos de poupança: Custos com sinistros / Prov.

Matemáticas médias

Rácio de despesas (todos os produtos): Custos de Exploração Brutos / Prov.

Matemáticas médias

Os custos com sinistros, decomposto por tipo de sinistros, são analisados como segue:

Valor % Valor % Valor %

Capitais por morte ou invalidez 4.245.507 3,84% 5.400.635 11,83% -1.155.127 -21,39%

Vencimentos 6.399.246 5,79% 5.343.451 11,70% 1.055.795 19,76%

Resgates 98.279.398 88,88% 33.221.946 72,77% 65.057.452 195,83%

Rendas 1.645.586 1,49% 1.687.372 3,70% -41.786 -2,48%

Total 110.569.738 100,00% 45.653.403 100,00% 64.916.334 142,19%

Tipo de Sinistro2015 2014 Variação

7. Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

A rubrica provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro, representa a variação das

responsabilidades da Companhia com contratos de seguro do ramo vida e contratos de

investimento com participação nos resultados.

Em 2015, a rubrica variação da provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

apresentou uma variação negativa de 12.178.591 euros. Em 2014 esta rubrica tinha

apresentado uma variação negativa de 2.515.589 euros.

Ver adicionalmente a Nota 28.

8. Custos e gastos de exploração líquidos

Os custos e gastos de exploração líquidos são analisados como segue:

2015 2014

Custos de aquisição - Remunerações de mediação 1.136.414 1.036.641

Custos de aquisição imputados (Nota 11) 1.786.095 1.681.874

Custos de aquisição diferidos (variação) 16.588 25.841

Custos administrativos - Remunerações de mediação 51.389 57.745

Custos administrativos imputados (Nota 11) 1.891.605 1.725.010

Custos gestão de fundos de pensões (Nota 11) 2.960 1.745

Comissão e participação nos resultados de resseguro -1.809.767 -1.746.588

Custos de exploração líquidos 3.075.283 2.782.268 Rendi

9. Rendimentos

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33

A decomposição dos rendimentos, por categoria de ativos financeiros é a seguinte:

Rendimentos 2015 2014

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de

ganhos e perdas 12.716.817 13.822.120

Activos financeiros disponíveis para venda

Juros 13.593.617 15.186.268

Amortização à taxa efectiva -905.540 -1.427.393

Empréstimos e contas a receber

Juros 28.739 63.245

Outros 1.170.751 122.067

Activos financeiros disponíveis para venda

Dividendos 1.146.245

Terrenos e Edi fícios

Rendimento 24.506 122.067

Total 13.887.568 13.944.187

10. Gastos Financeiros

A rubrica de gastos financeiros respeita a custos de investimentos no valor de 1.197.738 euros

(2014: 1.223.346 euros), dos quais 882.233 (2014: 926.762 euros) euros dizem respeito a

custos imputados à função investimentos (ver Nota 11) e adicionalmente 315.504 (2014:

296.584 euros) euros referentes a passivos financeiros.

11. Custos por natureza imputados

Os custos por natureza imputados por função são:

2014Conta

técnica

Conta não

técnicaTotal Total

Custos de Aquis ição (Nota 8) 1.786.095 1.786.095 1.681.874

Custos administrativos (Nota 8) 1.891.605 1.891.605 1.725.010

Custos com s inis tros (Nota 6) 433.417 433.417 401.660

Custos de gestão de investimentos (Nota 10) 796.096 86.137 882.233 926.760

Custos gestão Fundos Pensões (Nota 8) 2.960 2.960 1.745

TOTAL 4.910.173 86.137 4.996.310 4.737.049

Custos por função2015

Os custos por natureza (custos indiretos) são primeiro contabilizados pela sua natureza e

posteriormente imputados, tendo por base uma chave de repartição, a Custos de Aquisição, a

Gastos Administrativos, a Custos com Sinistros, a Custos com Investimentos e a Custos com

Gestão de Fundos de Pensões.

A metodologia de imputação utilizada para 2015 foi consistente com aquela adotada em 2014.

A desagregação dos custos por natureza é como segue:

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34

2015 2014

Custos com pessoal 2.389.965 2.148.370

Fornecimentos e serviços externos 1.808.554 1.790.074

Trabalhos especia l i zados 738.838 666.433

Rendas e a lugueres 403.549 495.277

Conservação e reparação 196.751 131.982

Comunicações 108.201 118.607

Des locações , estadas e despesas de

representação 52.021 53.712

Limpeza, higiene e conforto 41.474 42.931

Publ icidade e propaganda 93.565 118.407

Seguros 21.641 31.771

Electricidade 35.494 37.944

Custos com cobranças de prémios 11.609 31.404

Combustíveis 24.801 26.217

Contencioso e notariado 3.072 2.553

Impressos , l ivros e documentação técnica 9.078 7.066

Quotizações 10.780 10.782

Custos com trabalho independente 25.682 3.000

Materia l de escri tório 17.455 5.609

Água 4.717 3.747

Outros 5.725 1.648

Vigi lância e segurança 4.101 420

Artigos para oferta 564

Impostos e taxas 46.877 33.451

Amortizações/depreciações do exercício 218.997 215.457

Activos intangíveis (Nota 28) 161.730 155.123

Imóveis de serviço próprio (Nota 26) 2.298 2.298

Outros activos tangíveis (Nota 27) 54.969 58.035

Juros suportados 719 135

Comissões 531.198 549.563

TOTAL 4.996.310 4.737.049

A política de rigor e controlo de custos implementada na Companhia teve um reflexo importante

nos gastos gerais da Companhia. O acréscimo verificado em 2015 nos gastos gerais foi de

5,47%. Este acréscimo verifica-se na rúbrica com custos com pessoal, devido ao pagamento

de indemnizações por rescisões contratuais. Apesar do acréscimo verificado a Companhia

continua a fazer um esforço continuado na diminuição dos seus custos fixos de estrutura de

acordo com o Plano de Negócios.

Os serviços prestados pelos Revisores Oficiais de Contas são igualmente registados na rubrica

Trabalhos Especializados. Os honorários com o Revisor Oficial de Contas ascenderam a

60.000 euros (2014: 60.000 euros), sendo este montante referente à emissão da Certificação

Legal das Contas, emissão de relatórios prudenciais exigidos pela ASF e emissão de Inter-

Office para a consolidação com a casa-mãe.

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35

Os custos com o pessoal decompõem-se como segue:

2015 2014

Remunerações 1.470.941 1.445.264

- dos orgãos sociais 196.691 202.504

- do pessoal 1.274.250 1.242.760

Encargos sobre remunerações 426.269 411.829

Beneficios de cessação de emprego 32.980 -439

Beneficios empregados -8.899

Seguros obrigatórios 100.451 118.274

Gastos acção social -9 -11.998

Outros gastos pessoal 44.615 8.164

Estimativa de bónus 323.616 177.276

TOTAL 2.389.965 2.148.370

Adicionalmente ver Nota 12.

A remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção

e controlo da companhia, encontra-se detalhada no quadro abaixo:

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36

2015 2014

Conselho de Administração

Presidente

Remuneração e outros benefícios

Benefícios pós emprego

Remunerações variáveis

Administrador-Delegado

Remuneração e outros benefícios 192.138 196.701

Benefícios pós emprego 128.305 121.392

Remunerações variáveis 31.398 28.800

Presidente da mesa da Assembleia Geral

Remuneração e outros benefícios

Conselho Fiscal

Presidente

Remuneração e outros benefícios

Benefícios pós emprego

Remunerações variáveis

Vogal

Remuneração e outros benefícios

Benefícios pós emprego

Remunerações variáveis

Vogal

Remuneração e outros benefícios 5.870 5.854

Benefícios pós emprego

Remunerações variáveis

Directores

Remuneração e outros benefícios 532.788 529.765

Benefícios pós emprego 131.287 100.882

Remunerações variáveis 73.193 59.700

O valor dos benefícios pós emprego em 2015 diz respeito ao saldo do PIR.

Um apartamento propriedade da Companhia encontra-se subvencionado ao Administrador-

Delegado.

Durante o exercício de 2015 a Companhia teve, em média, 46 trabalhadores ao seu serviço

(2014: 47), distribuídos pelas seguintes categorias profissionais:

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Categoria profissional 2015 2014

Adminis trador 1 1

Director de Serviços 6 5

Coordenador Gera l Serviços Comercia is 2 2

Chefe de Serviços 2 2

Chefe de Secção 2 2

Técnico Grau II 3 3

Coordenador de Zona 2 2

Programador 3 3

Técnico Grau I 5 5

Subchefe de Secção 5 5

Ass is tente Comercia l 1 1

Caixa 1 1

Técnico de Reprografia 1 1

Escri turário 12 13

Escri turário Estagiário 1

Total 46 47

12. Benefícios concedidos a empregados

A 31 de Julho de 2013, os fundos de pensões da Groupama Seguros de Vida, S.A. e da

Groupama Seguros, S.A., passaram a estar incorporados num único Fundo de Pensões,

denominando-se Fundo de Pensões Groupama. Na mesma data, foi transferida a gestão do

Fundo de Pensões para a SGF – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, SA.

O plano de pensões está de acordo com o novo Contrato Coletivo de Trabalho (CT) para a

Atividade Seguradora, de 23 de Dezembro de 2011, cujo texto foi publicado no Boletim do

Trabalho e do Emprego (BTE) n.º 2, de 15 de Janeiro de 2012 (adiante designado por Novo

CT) que substitui o CT para a Atividade Seguradora, cujo texto consolidado foi publicado no

BTE n.º 32, de 29 de agosto de 2008 (adiante designado Anterior CT).

O Novo CT vincula os Associados, bem como todos os seus trabalhadores do quadro

permanente.

Implementou-se um plano de contribuição definida de acordo com o estabelecido no Novo CT,

a partir de 1 de Janeiro de 2012, o qual substitui o sistema de pensões de reforma de benefício

definido previsto no Anterior CT.

O Fundo de Pensões mantem os atuais beneficiários, garantindo o financiamento integral das

responsabilidades com pensões em pagamento assim como as respetivas atualizações que se

vierem a verificar.

A primeira contribuição anual do empregador para o plano individual de reforma verificar-se-á:

a) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora antes de 22 de

Junho de 1995 — no ano de 2015;

b) Para os trabalhadores no ativo admitidos na atividade seguradora no período

compreendido entre 22 de Junho de 1995 e 31 de Dezembro de 2009 — no ano de

2012;

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38

c) Para os trabalhadores no ativo admitidos depois de 1 de Janeiro de 2010 — no ano

seguinte àquele em que completem dois anos de prestação de serviço efetivo na

empresa.

Deste modo, o Fundo de Pensões passou a financiar dois planos de pensões, sendo um de

benefício definido (para os pensionistas que já se encontravam nesta situação no antigo plano)

e outro de contribuição definida (para os trabalhadores no ativo, admitidos na atividade

seguradora antes de 22 de Junho de 1995), complementares e independentes do regime

público da Segurança Social. Para os trabalhadores admitidos na atividade seguradora após

essa data, as contribuições são efetuadas para uma apólice.

12.1. Plano de benefício definido

Anualmente, é realizada uma avaliação atuarial para o plano de pensões de benefício definido,

de forma a monitorizar a performance e adequação dos ativos financeiros face às

responsabilidades do plano.

Os principais pressupostos considerados nos estudos atuariais a 31 de Dezembro de 2015 e

2014 são:

2015 2014

Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90

Taxa prevista de desconto

Até 65 anos N/A N/A

Após 65 anos 2,00% 3,00%

Taxa de prevista de crescimento dos activos do plano 2,00% 3,00%

Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%

De acordo com a política contabilística descrita na Nota 2.4.14, a taxa de desconto utilizada

para estimar as responsabilidades com pensões de reforma, compara-se às taxas de mercado

à data do balanço, associadas a obrigações de empresas de rating de elevada qualidade.

A população de participantes do plano de pensões de benefício definido da Companhia inclui

os beneficiários provenientes do plano de benefício definido do anterior CT e visa garantir

exclusivamente o pagamento de pensões de reforma por velhice ou invalidez.

A 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os montantes reconhecidos em balanço podem ser

analisados como segue:

2015 2014

(Activos)/Passivos a receber ou a entregar em 1 de Janeiro -126.401 -93.797

Ganhos e perdas actuariais nas responsabilidades 102.871 -23.649

Ganhos e perdas actuariais no fundo 17.692 -6.141

Encargos do ano

Custo dos serviços correntes 0 0

Custo dos juros 33.548 35.735

Retorno esperado dos activos do plano -37.340 -38.549

Contribuições efectuadas no ano e pensões pagas pela Companhia 0 0

Diferença para valor contabilizado 0 0

Responsabilidades em 31 de Dezembro -9.630 -126.401

A evolução das responsabilidades com pensões de reforma pode ser analisada como segue:

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39

2015 2014

Responsabilidades em 1 de Janeiro 1.118.264 1.191.180

Custo do serviço corrente

Custo dos juros 33.548 35.736

(Ganhos) e perdas actuariais nas responsabilidades -102.871 -23.649

Benefícios pagos pela Companhia -84.047 -85.003

Cortes e liquidações

Responsabilidades em 31 de Dezembro 964.894 1.118.264

No quadro abaixo encontram-se detalhados os ganhos atuariais:

Justificação dos ganhos atuariais* 2015 2014

Alteração formúla de cálculo 96.882

Mortal idade 16.707 23.649

Atual ização das pensões -10.718

Total Ganhos e perdas atuaria is 102.871 23.649

* Informação requerida através da norma IAS 19 Revista

No quadro abaixo encontra-se detalhada a responsabilidade referente aos pensionistas.

Valor das reponsabilidades do plano de pensões 2015 2014

Responsabi l idades pens ionistas 1.170.636 1.118.264

Velhice 1.137.787 1.085.599

Inval idez 32.849 32.665

A evolução dos ativos do fundo de pensões pode ser analisada como segue:

2015 2014

Saldo do fundo em 1 de Janeiro 1.244.665 1.284.978

Retorno esperado dos activos do plano 17.692 38.549

Ganhos e (perdas) actuariais e outros movimentos 102.871 6.141

Benefícios pagos pela companhia -84.047 -85.003

Saldo do fundo em 31 de Dezembro 1.180.266 1.244.665

A carteira de ativos do fundo de pensões, é composta da seguinte forma (por classe de ativos):

Valor % Valor %

Títulos rendimento variável 35.789 3,0% 45.159 3,6%

Títulos rendimento fixo 382.539 32,4% 425.887 34,2%

Outros 761.939 64,6% 773.619 62,2%

Total 1.180.268 100,0% 1.244.665 100,0%

2015 2014

A Companhia não utiliza ativos do fundo de pensões. Contudo, o fundo de pensões inclui

unidades de participação do grupo (Groupama), que pode ser analisada como se segue:

2015 2014

Groupama Credit Euro LT - IC 71.964 73.389

Groupama As ie - I 9.198 8.253

Total 81.163 81.642

A taxa de rentabilidade do Fundo pode ser analisada como se segue:

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40

2015 2014

Valor dos ativos do plano 1.180.266 1.244.665

Taxa de rendibi l idade dos ativos do plano 1,47% 3,56%

A evolução dos desvios atuariais diferidos no Capital Próprio (‘Outras reservas’) pode ser

analisada como segue:

2015 2014

(Ganhos)/ perdas actuariais reconhecimento nas outras reservas em 1 de Janeiro 89.852 238.895

Ganhos/perdas actuariais do ano

nas responsabilidades 5.130 5.130

nos activos do plano -154.173 -154.173

Outros efeitos, incluindo variação imposto diferido

(Ganhos)/ perdas actuariais reconhecimento nas outras reservas em 31 de Dezembro -59.191 89.852

A evolução do (excesso) / insuficiência de ativos face às responsabilidades pode ser analisada

como segue:

2015 2014

Responsabi l idades em 31 de Dezembro 1.170.636 1.118.264

Saldo do Fundo em 31 de Dezembro 1.180.266 1.244.665

(Excesso) / Insuficiência do Fundo -9.631 -126.401

O impacto na conta de ganhos e perdas, pode ser analisado como segue:

2015 2014

Custo de juros 33.548 37.016

Retorno esperado dos activos do plano e de eventuais direitos de reembolso -37.340 -39.937

Total de impactos no Ganhos e Perdas -3.792 -2.921

A evolução das responsabilidades e saldos do fundo nos últimos 4 anos é analisada como

segue:

2015 2014 2013 2012

Valor presente da obrigação de benefícios definidos 1.170.636 1.118.264 1.191.180 1.233.879

Justo valor dos activos do plano 1.180.266 1.244.665 1.284.978 1.331.246

Défice/(excedente) do plano -9.631 -126.401 -93.798 -97.367

Ajustamentos de experiência resultantes dos pass ivos do plano -102.871 -23.649 6.564 1.265

Ajustamentos de experiência resultantes dos activos do plano -17.692 -6.141 -74 -78.703

12.2 Plano de contribuição definida

O plano de contribuição definida visa garantir o pagamento de pensões complementares de

reforma por velhice, reforma por invalidez e sobrevivência imediata. Este plano tem como base

o Plano Individual Reforma (PIR) previsto no novo CCT. O PIR teve início em 1 de Janeiro de

2012, sendo o financiamento deste plano efetuado por um fundo de pensões e por uma apólice

de seguro.

12.2.1. Fundo de pensões

São participantes do fundo todos os trabalhadores do quadro de pessoal permanente que

tenham sido admitidos na atividade seguradora antes de 22 de Junho de 1995. A 31 de

Dezembro de 2015 o fundo é composto por 63 participantes.

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41

A primeira contribuição anual da Companhia para a conta de cada participante do PIR verificou-

se em 2015.

No final do ano, o valor de cada participante corresponde ao valor inicial calculado em 1 de

Janeiro de 2012, acrescido da rentabilidade obtida durante 2013, 2014 e 2015.

31/12/2015 31/12/2014

63 Participantes 816.217 753.691

12.2.2. Apólice de Seguro

Foram participantes da Apólice Reforma Segura XXI os trabalhadores admitidos na atividade

seguradora após 22 de Junho de 1995. O valor da apólice foi transferido para o fundo de

pensões Groupama em 2015.

Tendo em conta o disposto na cláusula 49ª do novo CCT, a Companhia efetuará anualmente

contribuições para o Plano Individual de Reforma (PIR), de valor correspondente às

percentagens indicadas na tabela seguinte, aplicadas sobre o ordenado base anual do

trabalhador:

Ano civil de contribuição para o PIR Percentagem

A contribuição do ano para esta apólice ascendeu a 32.980 euros (2014: 21.487 euros).

No ano de 2015 não houve qualquer contribuição extraordinária para o plano individual de

reforma dos trabalhadores, sendo que em 2014 o valor da contribuição extraordinária foi de:

12.980 euros.

12.3. Outros benefícios de longo prazo

12.3.1. Prémio de permanência

Ao abrigo do novo CT, a cláusula 41ª contempla a obrigação de a Companhia atribuir aos

colaboradores, mediante o cumprimento de determinados requisitos definidos na mesma

cláusula, prémios de permanência pecuniários (colaboradores com idade inferior a 50 anos) ou

a concessão de dias de licença com retribuição (colaboradores com idade superior ou igual a

50 anos).

Quando o trabalhador completar um ou mais múltiplos de cinco anos de permanência na

Companhia, terá direito a um prémio pecuniário de valor equivalente a 50% do seu ordenado

base efetivo mensal. Após o trabalhador completar 50 anos de idade e logo que verificados os

períodos mínimos de permanência na empresa a seguir indicados, o prémio pecuniário é

substituído pela concessão de dias de licença com retribuição em cada ano, de acordo com o

esquema seguinte:

a) Três dias, quando perfizer 50 anos de idade e 15 anos de permanência na Companhia;

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42

b) Quatro dias, quando perfizer 52 anos de idade e 18 anos de permanência na

Companhia;

c) Cinco dias, quando perfizer 54 anos de idade e 20 anos de permanência na

Companhia.

Em 2015, dos seis colaboradores elegíveis para receber o prémio de permanência, apenas

quatro receberam / cumpriam os requisitos, tendo sido atribuído um prémio total no valor de

3.610 euros (2014: 1.917 euros).

Para o pagamento de prémios de permanência futuros, foi constituída uma provisão no valor de

24.425 euros. Em 2014: 13.962 euros.

12.3.2. Seguro de vida para reformados

A Companhia garante um seguro de vida temporário aos colaboradores quando passam à

situação de reforma aos 65 anos, ou à reforma antecipada antes dos 65 anos, através de

apólices individuais.

Até aos 70 anos de idade, a Companhia garante um capital que é calculado com base no

último salário efetivo. Esse capital vai decrescendo, anualmente, durante o período de vigência

da apólice, sendo que no final desse período o capital garantido é igual a zero.

O custo incorrido com os seguros de vida para reformados durante o ano de 2015 foi de 10.410

euros (2014: 12.024 euros). A provisão à data de 31 de Dezembro de 2015 é de 12.049 euros

(2014: 12.024 euros).

12.4. Benefícios de curto prazo

Ver Notas 2.4.14. e 12

12.5. Benefícios de cessação de emprego

Ver Notas 11 e 36.

13. Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor

através ganhos e perdas

Os Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de

ganhos e perdas, reconhecidos nos anos de 2015 e 2014 desagregam-se como segue:

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Activos financeiros disponíveis para venda 1.141.546 197.453 944.093 519.731 2.216.464 -1.696.733

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo 1.141.546 197.453 944.093 519.731 2.216.464 -1.696.733

De emissores públicos 1.117.972 197.453 920.519

De outros emissores 23.574 23.574 519.731 2.216.464 -1.696.733Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo

valor através ganhos e perdas 1.141.546 197.453 944.093 519.731 2.216.464 -1.696.733

2015 2014

14. Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através

de ganhos e perdas

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43

Os Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de

ganhos e perdas, reconhecidos nos anos de 2015 e 2014 desagregam-se como segue:

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Outros títulos de rendimento variável 67.444 67.444 173.131 658 173.789

Imóveis de Rendimento -1.105.894

Outros 46.517 46.517 -247 -78 -325

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros

valorizados ao justo valor através ganhos e perdas 113.961 113.961 172.883 580 173.463

2015 2014

15. Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados como

ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

Os Ganhos líquidos de ativos e passivos não financeiros que não estejam classificados como

ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas,

reconhecidos nos anos de 2015 e 2014 desagregam-se como segue:

Ganhos Perdas Total Ganhos Perdas Total

Edifícios de Rendimento 185 -168.173 -167.988 1.624.874 1.624.874

Total 185 -168.173 -167.988 1.624.874 1.624.874

2015 2014

O valor reconhecido de 167.988 euros diz respeito à menos valia contabilística relativa à venda

de um imóvel detido pela companhia.

Ver nota 25.

16. Perdas de Imparidade

A Companhia determina que existe imparidade nos seus investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos através da avaliação anual do valor dos mesmos, baseando-se no

valor dos Capitais Próprios, bem como no valor estimado dos “cash flows” futuros.

Devido ao fato da metodologia aplicada se basear em pressupostos e estimativas, as

alterações dos mesmos poderão resultar em impactos na determinação da imparidade.

As eventuais perdas por imparidade serão reconhecidas em resultados do exercício.

A taxa de desconto utilizada pela Companhia para efeitos do teste de imparidade efetuado ao

valor reconhecido da sua filial Groupama Seguros foi de 8,5%. No respeitante à projeção dos

fluxos estimados, foi aplicada uma taxa de crescimento de 2% na perpetuidade.

A Companhia considerou que face a esta projecção havia a necessidade de constituir uma

imparidade de 9.500.000 euros.

17. Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro

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44

2015 2014

Gastos

Custos com fundos de pensões -37.166 -32.188

Outros Co-Seguro -2.267

Outros -703 -55.049

Total gastos -37.869 -89.504

Rendimentos

Gastos com fundos de pensões 4.958 12.218

Outros 29.435 41.736

Total rendimentos 34.393 53.954

Outros Rendimentos/Gastos Técnicos Liquidos de Resseguro -3.476 -35.550

18. Outros rendimentos/gastos

A rubrica de Outros Rendimentos/Gastos tem a seguinte decomposição:

2015 2014

Gastos

Perdas em activos tangíveis 216.723 6.516

Variação de ajustamentos em saldos a receber 26.421 21.577

Custo serviços bancários 8.653 6.481

Donativos 250

Quotizações 1.635 1.825

Outros gastos 5.667 612

Total gastos 259.100 37.261

Rendimentos

Outros rendimentos 59.983 3.534

Total rendimentos 59.983 3.534

Outros Rendimentos/Gastos -199.117 -33.727

19. Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisado como se segue:

2015 2014

Numerário 627 2.031

Depós itos bancários imediatos mobi l i zaveis 10.803.128 5.895.738

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 10.803.755 5.897.769

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem e depósitos

a prazo considerados na demonstração de fluxos de caixa10.803.755 5.897.769

20. Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

Nas demonstrações financeiras da Companhia está registado o montante de 13.100.000 euros,

relativo à participação a 100% na Groupama Seguros, SA, encontrando-se a mesma registada

ao custo de aquisição, deduzida de perdas com imparidade. A Groupama Seguros, SA foi

constituída em 1991 sob a forma jurídica de sociedade anónima, com o objetivo de desenvolver

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45

a atividade dos ramos Não Vida em Portugal. A Companhia encontra-se registada em Portugal

sob o NIF 502661321 e matriculada na Conservatória do Registo Comercial. A sua sede é na

Avenida de Berna, 24-D, Lisboa.

A Groupama Seguros encerrou o exercício de 2015 com um montante de capitais próprios de

8.321.064 euros, valor inferior ao registado em 2014 de 12.670.820 euros.

De acordo com os valores calculados, a margem de solvência da Companhia é de 202,61%, o

que comprova a excelente solidez financeira da Groupama Seguros.

GROUPAMA SEGUROS 2015 2014

Ativo 31.868.728 31.612.335

Passivo 23.547.664 18.941.515

Capitais Próprios 8.321.064 12.670.820

Resultado Líquido do Exercício -4.021.079 1.120.444

O movimento ocorrido em 2015 e 2014, em investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos ser analisado como segue:

2015

Custo

Aquisição

Perdas imparidade

acumuladaValor Balanço

Movimentos

do exercício

Custo

Aquisição

Perdas imparidade

acumulada

Valor

Balanço

Groupama Seguros 24.600.000 -2.000.000 22.600.000 -9.500.000 24.600.000 -11.500.000 13.100.000

2014

Custo

Aquisição

Perdas imparidade

acumuladaValor Balanço

Movimentos

do exercício

Custo

Aquisição

Perdas imparidade

acumulada

Valor

Balanço

Groupama Seguros 24.600.000 24.600.000 -2.000.000 24.600.000 -2.000.000 22.600.000

Investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos

Saldo inicial Saldo final

Investimentos em filiais, associadas e

empreendimentos conjuntos

Saldo inicial Saldo final

Ver nota 16.

21. Ativos e passivos financeiros detidos para negociação

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisado como se segue:

Activos financeiros detidos para negociação 2015 2014

Outros títulos de rendimento variável

Unidades de participação de fundos de investimento mobiliário 9.673.544 48.468.031

Fundos de investimento diversificado 1.035.022 1.096.458

Fundos de investimento tesouraria 8.638.523 47.371.573

Valor de balanço 9.673.544 48.468.031

Valor de aquisição 9.462.226 48.248.222

O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta

informação detalhada relativa aos ativos detidos para negociação.

22. Ativos disponíveis para venda

Os instrumentos financeiros classificados como disponíveis para venda a 31 de Dezembro de

2015 e 2014 são decompostos como se segue:

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46

Positiva Negativa

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

De emissores públicos 160.087.539 28.184.739 188.272.278 3.264.965 191.537.242

De outros emissores 182.993.667 12.402.751 -326.951 195.069.467 4.405.187 199.474.654

Acções

Outros títulos de rendimento variável 2.456.881 146.830 -6.765 2.596.946 2.596.946

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 345.538.087 40.734.320 -333.716 385.938.691 7.670.152 393.608.842

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

De emissores públicos 167.491.425 28.582.836 -24.493 196.049.767 3.201.966 199.251.734

De outros emissores 165.287.421 6.898.735 -3.182.518 169.003.638 3.481.233 172.484.871

Acções

Outros títulos de rendimento variável 27.289.909 341.825 -2.430.793 25.200.941 25.200.941

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 360.068.755 35.823.396 -5.637.805 390.254.346 6.683.199 396.937.545

Custo

Amortizado

(1)

Imparidade Justo ValorJuro

decorrido

Valor de

Balanço

Reserva de justo valor

(1) No caso de ações e outros títulos de rendimento variável o valor apresentado refere-se

ao custo de aquisição.

O anexo 1 às notas explicativas integrantes das demonstrações financeiras apresenta

informação detalhada relativa aos ativos disponíveis para venda.

23. Empréstimos e contas a receber

Em 2015, esta rubrica apresentava um saldo relativo a depósitos a prazo no valor de:

7.526.542 euros (2014: 0 euros).

24. Investimentos a deter até à maturidade

Valor de Balanço Justo Valor Valor de Balanço Justo Valor

Investimentos a deter até à Maturidade

20142015

No exercício de 2014, a Groupama Vida procedeu à transferência dos títulos da categoria de

investimentos a deter até à maturidade no valor de 96.565.089 euros, para investimentos

disponíveis para venda, conforme informação a seguir apresentada:

Valor de balanço Justo ValorCusto

Amortizado

Reserva de

reavaliação

Alisamento

(resultados)Juro (resultados)

Investimentos a deter até à Maturidade 104.337.737 104.337.737 94.565.089 9.772.648 -24.339,02 1.775.923

Esta transferência foi devida à alteração da intenção da Companhia em manter os ativos até à

respectiva maturidade. Devido a uma autorização obtida pela ASF, a Companhia poderá tornar

a classificar títulos na categoria de investimentos a deter até à maturidade antes de 2017.

25. Terrenos e edifícios

O movimento ocorrido em 2015, em terrenos e edifícios de rendimento pode ser analisado

como segue:

2015

De rendimento Saldo inicial Aquisições Beneficiações

Reavaliações e

perdas por

imparidade

Transferências Alienações Saldo final

Terrenos e edifícios 2.101.015 -1.945.815 155.200

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47

O movimento ocorrido em 2014, em terrenos e edifícios de rendimento pode ser analisado

como segue:

2014

De rendimento Saldo inicial Aquisições Beneficiações

Reavaliações e

perdas por

imparidade

Transferências Alienações Saldo final

Terrenos e edifícios 4.297.057 -733.542 -1.462.500 2.101.015

O movimento ocorrido em 2015, em terrenos e edifícios de uso próprio pode ser analisado

como segue:

2015

Valor brutoDepreciação

acumulada

Perdas imparidade

acumuladaValor líquido

Depreciações do

exercicío Valor bruto

Depreciação

acumulada

Perdas imparidade

acumuladaValor líquido

Terrenos e edifícios 124.859 48.106 76.753 2.298 124.859 50.405 74.455

De serviço próprio

Saldo inicial Saldo final

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2014 encontram-se detalhados no quadro abaixo

2014

Valor brutoDepreciação

acumulada

Perdas imparidade

acumuladaValor líquido

Depreciações do

exercicío Valor bruto

Depreciação

acumulada

Perdas imparidade

acumuladaValor líquido

Terrenos e edifícios 124.859 45.808 79.051 2.298 124.859 48.106 76.753

De serviço próprio

Saldo inicial Saldo final

O justo valor dos imóveis de serviço próprio ascende a 132.000 euros, de acordo com a última

avaliação efetuada por um perito independente em 2012.

Em 2015 foi alienado um imóvel, o qual se encontrava na categoria de rendimento, pelo

montante de 1.931.000 euros, tendo sido gerada uma menos valia contabilística no montante

de 168.000 euros. Ver nota 15.

26. Outros ativos tangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2015 são analisados como segue:

Valor bruto DepreciaçõesValor

liquidoReforço Regularizações

Valor

brutoDepreciações

Valor

liquido

Equipamento administrativo 663.498 638.208 25.290 815 9.274 664.313 647.481 16.831

Máquinas e ferramentas 88.216 88.216 88.216 88.216

Equipamento informático 324.697 323.678 1.019 5.554 1.533 330.251 325.211 5.040

Instalação interiores 103.926 49.892 54.033 -103.926 2.494 -52.386

Outras imobilizações corpóreas 345.859 322.022 23.837 5.313 345.859 327.335 18.524

Despesas em edifícios arrendados 1.042.279 788.150 254.129 42.636 -200.348 36.356 -35.164 884.567 789.342 95.225

Património artistico 58.400 58.400 58.400 58.400

Total 2.626.875 2.210.165 416.709 49.004 -304.274 54.969 -87.550 2.371.606 2.177.584 194.021

Saldo Final2015

Saldo inicialAquisições

DepreciaçõesTransferências

e abates

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2014 são analisados como segue:

Valor bruto DepreciaçõesValor

liquidoReforço Regularizações

Valor

brutoDepreciações

Valor

liquido

Equipamento administrativo 663.498 628.597 34.901 9.610 663.498 638.208 25.290

Máquinas e ferramentas 88.216 88.216 88.216 88.216

Equipamento informático 323.338 323.338 1.359 340 324.697 323.678 1.019

Instalação interiores 115.596 43.584 72.012 -11.670 11.462 -5.154 103.926 49.892 54.033

Outras imobilizações corpóreas 345.859 316.710 29.149 5.312 345.859 322.022 23.837

Despesas em edifícios arrendados 887.054 756.840 130.215 155.225 31.310 1.042.279 788.150 254.129

Património artistico 58.400 58.400 58.400 58.400

Total 2.481.960 2.157.284 324.676 156.584 -11.670 58.035 -5.154 2.626.875 2.210.165 416.709

Saldo Final2014

Saldo inicialAquisições

DepreciaçõesTransferências

e abates

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

48

As depreciações dos ativos tangíveis no montante de 54.969 euros (2014: 58.035 euros), estão

contabilizadas na rubrica 6832 ‘Amortização de ativos tangíveis’, tendo sido imputadas de

acordo com o quadro seguinte:

Aquisição Administrativos Sinistros Investimentos Fundos Pensões

Equipamento administrativo 9.274 6.975 1.675 315 308

Equipamento informático 1.533 526 746 146 115

Insta lação interiores 2.494 2.494

Outras imobi l i zações corpóreas 5.313 5.313

Despesas em edi fícios arrendados 36.356 28.869 4.824 1.619 1.045

Total 54.969 41.682 7.245 2.080 3.962

2015 AmortizaçõesCustos por função

Aquisição Administrativos Sinistros Investimentos Fundos Pensões

Equipamento administrativo 9.610 7.135 1.789 353 333

Equipamento informático 340 150 143 41 7

Insta lação interiores 11.462 11.462

Outras imobi l i zações corpóreas 5.312 5.312

Despesas em edi fícios arrendados 31.310 29.529 1.148 385 249

Total 58.035 42.126 3.080 779 12.051

2014 AmortizaçõesCustos por função

27. Outros ativos intangíveis

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2015 são como se segue:

Valor bruto Depreciações Valor liquido Reforço Regularizações Valor bruto DepreciaçõesValor

liquido

Despesas de consti tuição e insta lação 41.151 41.151 41.151 41.151

Despesas em edi fícios arrendados

Trespasses 232.196 232.196 232.196 232.196

Programas de computador 7.565.585 7.228.553 337.032 161.730 7.565.585 7.390.283 175.302

Imobi l i zações em curso

Total 7.838.932 7.501.900 337.032 161.730 7.838.932 7.663.630 175.302

2015

Saldo inicial

AquisiçõesTransferências

e abates

Saldo FinalDepreciações

Os movimentos ocorridos durante o ano de 2014 são como se segue:

Valor bruto Depreciações Valor liquido Reforço Regularizações Valor bruto DepreciaçõesValor

liquido

Despesas de consti tuição e insta lação 41.151 41.151 41.151 41.151

Despesas em edi fícios arrendados

Trespasses 232.196 232.196 232.196 232.196

Programas de computador 7.460.376 7.073.430 386.946 105.209 155.123 7.565.585 7.228.553 337.032

Imobi l i zações em curso 105.209 105.209 -105.209

Total 7.838.932 7.346.777 492.155 155.123 7.838.932 7.501.900 337.032

2014

Saldo inicial

AquisiçõesTransferências

e abates

Saldo FinalDepreciações

No quadro relativo a 2015, na rubrica programas de computador encontra-se incluído o valor

relativo ao programa New Age, visando este a otimização dos circuitos.

As amortizações/imparidade dos ativos intangíveis (despesas em edifícios arrendados e

programas de computador), no montante de 161.730 euros (2014: 155.123 euros), estão

contabilizadas na rubrica 6830 ‘Amortização de ativos intangíveis’, tendo sido imputadas de

acordo com o quadro seguinte:

Aquisição Administrativos Sinistros Investimentos

Programas de computador 161.730 82.741 52.659 23.224 3.105

Total 161.730 82.741 52.659 23.224 3.105

Custos por função2015 Amortizações

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Notas explicativas integrantes das Demonstrações Financeiras

49

Aquisição Administrativos Sinistros Investimentos

Programas de computador 155.123 89.131 43.994 18.892 3.105

Total 155.123 89.131 43.994 18.892 3.105

2014 AmortizaçõesCustos por função

28. Provisões técnicas de seguro direto e de resseguro cedido

As provisões técnicas de seguro direto e de resseguro cedido decompõem-se como segue a 31

de Dezembro de 2015 e 2014:

A Provisão para prémios não adquiridos apresentada em 2015 diz respeito ao produto TAR e

apresenta um valor de 109.507 euros (115.137 euros em 2014).

Seguro directoResseguro

cedidoTotal Seguro directo

Resseguro

cedidoTotal

Provisão para prémios não adquiridos 109.507 109.507 115.137 115.137

Provisão matemática do ramo vida 355.620.741 355.620.741 367.163.017 367.163.017

Provisão para sinistros 3.113.721 -574.914 2.538.806 2.364.295 -600.223 1.764.072

Provisão para participação nos resultados 27.169.346 27.169.346 22.080.637 22.080.637

Outras provisões técnicas 1.042.202 1.042.202 1.088.718 1.088.718

Provisões técnicas 387.055.516 -574.914 386.480.602 392.811.803 -600.223 392.211.580

2015 2014

A provisão matemática do ramo vida é analisada como segue:

Seguro directo Resseguro

cedidoTotal Seguro directo

Resseguro

cedidoTotal

Poupança 174.767.832 174.767.832 183.615.097 183.615.097

Previdência 18.127.734 18.127.734 18.175.469 18.175.469

Reforma 162.725.174 162.725.174 165.372.451 165.372.451

Provisão matemática 355.620.741 355.620.741 367.163.017 367.163.017

2015 2014

De acordo com a IFRS 4, os contratos emitidos pela Companhia em que apenas existe

transferência de risco financeiro sem participação nos resultados discricionária, são

classificados como contratos de investimento. Nessa base, em 31 de Dezembro de 2015 e

2014, os contratos em que não existe risco de seguro são classificados e registados na rubrica

passivos por contratos de investimentos (ver Nota 33).

A provisão para sinistros por segmento de negócio é analisada como segue:

Seguro directo Resseguro

cedidoTotal Seguro directo

Resseguro

cedidoTotal

Poupança 941.039 941.039 478.331 478.331

Previdência 1.841.468 -434.914 1.406.554 1.826.062 -460.223 1.365.839

Reforma 331.214 -140.000 191.214 59.902 -140.000 -80.098

Provisão para sinistros 3.113.721 -574.914 2.538.806 2.364.295 -600.223 1.764.072

2015 2014

A provisão para sinistros para além do montante relativo a sinistros ocorridos e ainda não

pagos à data de balanço, inclui também um montante estimado de 82.285 euros (2014:

127.140 euros) para fazer face aos sinistros ocorridos antes do final do ano e ainda não

reportados (IBNR).

Os movimentos ocorridos no exercício na provisão para sinistros sem IBNR, são apresentados

como segue:

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50

Saldo a 1 de Janeiro de 2014 2.870.662

Sinistros ocorridos 45.251.743

Próprio ano 44.147.854

Anos anteriores 1.103.889

Montantes pagos 45.758.111

Próprio ano 44.552.574

Anos anteriores 1.205.537

Saldo a 31 de Dezembro de 2014 2.364.294

Sinistros ocorridos 110.136.320

Próprio ano 110.391.090

Anos anteriores -254.770

Montantes pagos 109.386.894

Próprio ano 108.829.643

Anos anteriores 557.251

Saldo a 31 de Dezembro de 2015 3.113.720

3.031.435

A movimentação na provisão para participação nos resultados atribuída para os exercícios

findos em 31 de Dezembro de 2015 é analisada como segue:

No início do ex.

Participação

atribuída

Resultados

distribuídos No fim do ex.

Poupança 302.533 287.504 146.103 443.933

Previdência 5.872.689 4.295.443 4.115.509 6.052.623

Reforma 864.589 812.366 473.623 1.203.331

Provisão para participação nos resultados atribuída 7.039.811 5.395.313 4.735.236 7.699.887

Segmento de negócioParticipação nos resultados

A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos

segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro, sob a forma de participação nos

resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do

ramo vida.

A provisão para participação nos resultados a atribuir inclui o ajustamento relativo ao shadow

accounting, o qual corresponde à estimativa dos ganhos e perdas potenciais nos ativos afetos

à cobertura de responsabilidades com contratos de seguro e contratos de investimento com

participação nos resultados discricionária, até ao montante em que é expetável que os

tomadores de seguro venham a participar nesses ganhos e perdas não realizadas, no

momento em que as mesmas se tornem efetivas, de acordo com os respetivos termos

contratuais e legislação aplicável.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a provisão para participação nos resultados a atribuir é

analisada como segue:

Segmento de negócio 2015 2014

Poupança 8.919.651 7.331.355

Previdência 992.455 997.366

Reforma 9.557.373 6.712.125

Provisão para participação nos resultados a atribuir 19.469.479 15.040.846

A rúbrica outras provisões técnicas é analisada como se segue:

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51

2015 2014

Produto - Unit Link 1.042.202 1.088.718

Outras provisões técnicas 1.042.202 1.088.718

A movimentação na conta de resultados da rúbrica outras provisões técnicas é diferente da

variação de balanço devido à regularização das unidades de participação do produto Unit Link.

29. Outros devedores por operações de seguro e outras operações

O saldo desta rubrica a 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisado como se segue:

2015 2014

Contas a receber por operações de seguro directo 557.396 1.255.206

Contas em cobrança - Tomadores de seguro 603.425 1.257.589

Ajustamento para tomadores de seguros -74.759 -66.310

Mediadores de seguros 15.908 43.730

Ajustamento para mediadores de seguros -16.775

Co-seguro 87.000 105.762

Ajustamento para co-seguro -85.565 -85.565

Contas a receber por operações de resseguro 93.781 222.702

Resseguradores do Grupo

Outros resseguradores 93.781 222.702

Contas a receber por outras operações 2.855.852 2.168.343

Transacções com partes relacionadas - Groupama Seguros (Nota 37) 2.690.675 1.969.229

Fundos de pensões 4.958 12.555

Operações com imóveis 155.637 166.070

Outros 263.384 278.095

Ajustamentos de contas a receber por outras operações -258.803 -257.606

Outros devedores por operações de seguro e outras operações 3.507.029 3.646.252

A rubrica mais significativa, nas ‘Contas a receber por outras operações’, corresponde a uma

conta corrente entre a Groupama Vida e a Groupama Seguros (ver Nota 37).

30. Ativos e passivos por impostos

A Companhia está sujeita ao regime fiscal estabelecido pelo Código do IRC – Imposto sobre o

rendimento das Pessoas Coletivas. Adicionalmente, o conceito de impostos diferidos,

resultantes das diferenças temporárias entre os resultados contabilísticos e os resultados

fiscalmente aceites para efeitos de tributação do IRC, é aplicável sempre que haja uma

probabilidade razoável de que tais impostos venham a ser pagos ou recuperados no futuro.

O cálculo do imposto corrente do exercício de 2015 foi apurado com base na taxa nominal de

imposto e de derrama, respectivamente de 21% e 1,5%, aplicável às atividades da Companhia,

bem como da derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010, com a alteração do Orçamento

de Estado de 2013 (Lei nº 66-B/2012).O impacto da derrama estadual é de 3% para o lucro

tributável compreendido entre 1.500.000 euros e 7.500.000 euros, 5% para o lucro tributável

entre 7.500.000 euros e 35.000.000 euros e 7% para o lucro tributável acima de 35.000.000

euros. No ano de 2015 não foi apurada qualquer valor de derrama estadual.

Relativamente ao cálculo do imposto corrente do exercício de 2014 foi apurado com base na

taxa nominal de imposto e de derrama, respectivamente de 23% e 1,5%, aplicável às

atividades da Companhia, bem como da derrama estadual, criada pela Lei nº 12-A/2010, com a

alteração do Orçamento de Estado de 2013 (Lei nº 66-B/2012).O impacto da derrama estadual

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52

é de 3% para o lucro tributável compreendido entre 1.500.000 euros e 7.500.000 euros e 5%

para o lucro tributável acima de 7.500.000 euros. A derrama estadual apurada correspondeu a

uma taxa efetiva de 4,11%.

A Companhia tem sido objeto de inspeções anuais pela DGCI, cujo último relatório se refere ao

exercício de 2010. As declarações de autoliquidação da Companhia, relativas aos exercícios

de 2010 e seguintes ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais

durante um período de quatro anos. É convicção da Administração da Companhia, não ser

previsível qualquer correção relativa aos exercícios acima referidos com impacto significativo

sobre as demonstrações financeiras.

A Companhia é tributada conjuntamente com a Groupama Seguros pelo Regime Especial de

tributação dos Grupos de Sociedades.

Os movimentos da rubrica de ativos por impostos correntes são analisados como segue:

Activo por impostos correntes 2015 2014

Apuramento IRC 1.580.252

Contribuições para a Segurança Social 23.169

CES 1.562

Total 1.581.814 23.169

Os movimentos da rubrica de passivos por impostos correntes são analisados como segue:

Passivo por impostos correntes 2015 2014

Retenção de imposto na fonte e sobretaxa 175.690 117.283

Apuramento IRC a liquidar 2.888.506

IVA a pagar 1.043 1.181

Imposto selo 5

Contribuições para a Segurança Social 36.481 55.847

Tributos às autarquias locais (IMI e Taxa de Esgotos) 1.114 11.535

INEM 26.667 27.364

Taxa para o ISP 16.989 8.678

CES 930

Total 257.984 3.111.328

Os ativos e passivos por impostos diferidos reconhecidos no balanço nos exercícios de 2015 e

2014 são analisados como se segue:

2015 Efeito em G&P Efeito em Reservas 2014

Impostos diferidos activos

Imóveis -592.220 592.220

Imposto diferido sobre prejuízos fiscais

Diferença entre custo contabilístico e fiscal - acções

Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

Prejuízos Fiscais 3.535.417 634.716 2.900.701

Total de impostos diferidos activos 3.535.417 42.496 2.900.701 592.220

Impostos diferidos passivos

Beneficios aos empregados (IAS 19) -47.357 -848 -46.509

Carteira livres e afectas sem PB -423.270 186.927 -610.197

Prejuízos não Reconhecidos -600.000 -600.000

Total de impostos diferidos passivos -1.070.627 -848 -413.073 -656.706

Imposto diferido líquido 2.464.790 41.648 2.487.628 -64.486

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53

2014 Efeito em G&P Efeito em Reservas 2013

Impostos diferidos activos

Imóveis 592.220 -218.595 810.815

Imposto diferido sobre prejuízos fiscais 2.740.730 2.740.730

Diferença entre custo contabilístico e fiscal - acções

Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento 70.747 70.747

Provisões não dedutíveis

Total de impostos diferidos activos 592.220 2.592.882 3.622.292

Impostos diferidos passivos

Beneficios aos empregados (IAS 19) -46.509 -24.603 -21.906

Carteira livres e afectas sem PB -610.197 -414.014 -196.183

Total de impostos diferidos passivos -656.706 -24.603 -414.014 -218.090

Imposto diferido líquido -64.486 2.568.279 -414.014 3.404.202

O imposto diferido e corrente relacionado com itens do capital próprio tem a seguinte descrição:

Imposto sobre o rendimento reportado em reservas 2015 2014

Ajustamentos de justo valor investimentos financeiros

(reserva por impostos) -5.045.180 -7.745.777

Benefícios aos empregados (Outras reservas) 149.043 149.043

Total -4.896.137 -7.596.734

O imposto sobre o rendimento reportado nos resultados de 2015 e 2014 explica-se como se

segue:

Imposto sobre o rendimento reportado nos resultados 2015 2014

Imposto corrente 220.329 527.080

Imposto diferido -41.648 13.007

Origem e reversão de diferenças temporárias -41.648 13.007

Prejuízos reportáveis

Total do imposto registado em resultados 178.681 540.088

A reconciliação da taxa de imposto pode ser analisada como segue:

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54

2015 2014

Resultado antes de imposto -9.493.804 -1.876.345

Estimativa de imposto à taxa nominal (22,5%) -2.136.106 -459.704

Estimativa de IRC

Gasto/ (Rendimento) por imposto corrente 220.329 527.080

Gasto / (Rendimento) por imposto diferido -41.648 13.007

Total Gasto / (Rendimento) por imposto 178.681 540.088

Taxa efectiva de imposto 1,88% 28,78%

Diferença por reconciliar (a) 2.314.787 999.792

Reconciliação da diferença

Imparidades não aceites 9.500.000 2.000.000

Imóveis

Imparidade terrenos e edifícios

Libertação de Imparidade titulos por venda

Mais / menos valias na alienação de títulos 168.000 200.263

Benefícios pós-emprego

Elininação dupla tributação

Benefícios Fiscais

Regularização de saldos

Provisões não dedutiveís

Custos não aceites (multas, donativos, despesas confidenciais) 24 3.162

Amortizações e abates não aceites

Reversão de provisões não dedutíveis

Outros custos não aceites fiscalmente

Outras regularizações

Total 9.668.024 2.203.425

Sub-total (considerando o imposto à taxa de 22,5%) 2.175.305 539.839

Tributação autónoma 58.300 33.035

Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento

Derrama estadual e municipal regularizada da reserva e dos

resultados214.182 515.836

Diferença de taxa em impostos diferidos -71.964

Alteração da estimativa de impostos diferidos de anos anteriores

Imposto diferido activo sobre prejuízos fiscais, prudentemente, não considerado

Outras regularizações -133.000 -16.954

Total 2.314.787 999.792

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31. Acréscimos e diferimentos

A rubrica de acréscimos e diferimentos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisada como

segue:

2015 2014

Activo

Gastos diferidos 75.766 68.999

Total acréscimos e diferimentos activos 75.766 68.999

Passivo

Rendimentos diferidos -195 -8.154

Acréscimos de gastos -1.473.037 -1.257.507

Estimativa bónus por objectivos -393.862 -288.324

Estimativa subsídio de férias -104.857 -103.162

Estimativa encargos -117.388 -96.893

Especialização de gastos Informáticos / Grupo -346.741 -346.741

Facturas em trânsito -510.188 -422.386

Total acréscimos e diferimentos Passivos -1.473.232 -1.265.661

Total -1.397.466 -1.196.662

A rubrica ‘Acréscimo de gastos’ inclui acréscimos de remunerações no valor de 384.475 euros

(2014: 288.324 euros) e acréscimos para subsídios de férias no valor de 104.857 euros

relativos ao ano de 2014 (2014: 103.162 euros). Esta rubrica inclui ainda 98.139 euros (2014:

159.504 euros) relativos a custos a incorrer com a gestão da carteira de investimentos (dos

quais 73.332 euros face aos 108.103 euros de 2014 a pagar a uma empresa do Grupo pela

gestão da carteira de investimentos) e também 758.790 euros (2014: 609.625 euros) referentes

à especialização de diversos custos para o exercício corrente.

32. Afetação dos investimentos e de outros ativos

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os ativos apresentavam a seguinte composição de

acordo com a respetiva afetação:

2015

Seguros de vida

com participação

nos resultados

Seguros de vida

sem participação

nos resultados

Seguros de vida e

operações classificadas

como contratos de

investimento

Não Afectos Total

Caixa e equiva lentes 10.803.755 10.803.755

Terrenos e edi fícios 229.655 229.655

Investimentos em fi l ia is , associadas e

empreendimentos conjuntos 13.100.000 13.100.000

Activos financeiros detidos para negociação 4.579.508 3.725.564 1.035.022 333.451 9.673.544

Activos financeiros disponíveis para venda 373.474.410 23.463.135 396.937.545

Outros activos tangíveis 27.124 166.897 194.021

Outros activos 486.041 9.174.584 9.660.625

Total 396.897.379 27.188.699 1.035.022 23.004.586 448.125.686

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2014

Seguros de vida

com participação

nos resultados

Seguros de vida

sem participação

nos resultados

Seguros de vida e

operações classificadas

como contratos de

investimento

Não Afectos Total

Caixa e equiva lentes 5.893.572 4.197 5.897.769

Terrenos e edi fícios 2.177.768 2.177.768

Investimentos em fi l ia is , associadas e

empreendimentos conjuntos 22.600.000 22.600.000

Activos financeiros detidos para negociação 43.304.619 3.733.792 1.096.458 333.162 48.468.031

Activos financeiros disponíveis para venda 363.792.399 21.624.840 7.670.278 521.325 393.608.842

Outros activos tangíveis 71.662 345.047 416.709

Outros activos 922.626 4.551.976 5.474.602

Total 413.984.878 25.358.632 8.770.933 30.529.279 478.643.722

33. Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de

contratos de seguro e operações considerados para efeito contabilísticos como

contratos de investimentos

Em 31 de Dezembro de 2015, a Companhia tinha registado como Passivo Financeiro os

seguintes montantes relativos a produtos de capitalização com taxa fixa garantida, e sem

participação nos resultados, os quais, segundo a IFRS4, são contabilizados como contratos de

investimento:

Início periodo Fim periodo

RENDA CERTA TEMPORÁRIA 2,50% N/A N/A 348.402 274.487

EUROFIX 1ª SÉRIE - 8 ANOS 4,40% 01-11-2007 01-11-2015 6.819.112 6.106.179

EUROFIX 1ª SÉRIE - 5 ANOS 4,20% 01-11-2007 01-11-2012 16.327 16.684

OUTROS VENCIDOS 106.654 106.653

Total 7.290.495 6.504.003

MontanteProduto Taxa garantida

Data de

emissão

Data de

vencimento

O valor de montantes pagos de Passivos Financeiros a 31 de Dezembro de 2015 foi de

1.148.397 euros (2014: 153.782 euros).

Os gastos a 31 de Dezembro de 2015 incluídos nas contas de ganhos e perdas, explicam-se

como segue:

Taxa garantida

RENDA CERTA TEMPORÁRIA 7.269 7.269

EUROFIX 1ª SÉRIE - 8 ANOS 308.236 308.236

Total 315.504 315.504

TotalProduto

Os gastos a 31 de Dezembro de 2014 incluídos nas contas de ganhos e perdas, explicam-se

como segue:

Taxa garantida

RENDA CERTA TEMPORÁRIA 9.013 9.013

EUROFIX 1ª SÉRIE - 8 ANOS 287.572 287.572

Total 296.585 296.585

Produto Total

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34. Outros credores por operações de seguros e outras operações

O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisado como segue:

2015 2014

Por operações de seguro directo 400.956 583.748

Mediadores de seguros 247.213 460.187

Co-seguro 92 22.854

Tomadores de seguros 153.651 100.707

Por operações de resseguro 385.541 326.727

Resseguradores do Grupo 53.202 58.231

Outros resseguradores 332.339 268.496

Por outras operações - Outros credores 99.093 83.889

Fornecedores 97.855 82.101

Outros 1.237 1.788

Total 885.590 994.364

35. Outras provisões

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 é analisado como segue:

Saldo Inicial Dotação Utilização Saldo final

Ano de 2015

Outras provisões 19.005 -19.005 0

Ano de 2014

Outras provisões 19.005 19.005

36. Capital, Outros instrumentos de capital, Reservas de reavaliações, Outras reservas e

Resultados transitados

Capital

A Groupama Vida fechou o exercício de 2015 com um montante de capitais próprios de

50.878.825 euros, valor inferior ao registado em 2014, de 72.494.359 euros. Esta evolução

negativa é explicada essencialmente pela reserva de reavaliação do justo valor deduzida do

respetivo imposto associado.

Em 31 de Dezembro de 2015 o capital social da Companhia era de 15.000.000 euros,

integralmente realizado e representado por 3.000.000 ações nominativas com o valor nominal

de 5 euros cada. Todas as ações emitidas estão inteiramente pagas.

A companhia é detida em 100%, pela Groupama SA, com sede em França.

Reserva de reavaliação e reserva por impostos diferidos

As reservas de reavaliação por ajustamento no justo valor de ativos financeiros, e as respetivas

reservas por impostos diferidos, as outras reservas e a rúbrica de resultados transitados em 31

de Dezembro de 2015 e 2014, são as seguintes:

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Reserva de

reavaliação por

ajustamento do

justo valor

Reserva por

impostos

diferidos

Outras reservasResultados

Transitados

Saldo em 1 de Janeiro de 2014 1.418.521 -1.142.701 12.540.215 27.217.283

Transferência de/para reservas 388.070

Variação do período (ver DVCP*) 23.941.236 -6.603.076

Incorporação do Resultado Líquido

de Exercício de 20142.151.243

Saldo em 31 de Dezembro de 2014 25.359.757 -7.745.777 12.928.285 29.368.526

Transferência para reservas

Variação do período (ver DVCP*) -14.643.646 3.300.597

Incorporação do Resultado Líquido

de Exercício de 2015-2.416.432

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 10.716.111 -4.445.180 12.928.285 26.952.094 * Demonstração de variação de capital próprio

A reserva de reavaliação por ajustamento no justo valor dos ativos financeiros, em 31 de

Dezembro de 2015 e 2014, explicam-se como segue:

2015 2014

Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda, líquido de imparidade 360.068.755 345.538.087

Custo amortizado dos activos financeiros disponíveis para venda 360.068.755 345.538.087

Imparidade acumulada reconhecida

Justo valor dos activos financeiros disponíveis para venda 390.254.346 385.938.691

"Shadow accounting" - Provisão para participação nos resultados a atribuir (Ver nota 28) -19.469.480 -15.040.847

Ganhos potenciais na carteira de activos financeiros disponíveis para venda 10.716.111 25.359.757

Outras Reservas

Incluída na rubrica “Outras Reservas” temos a Reserva Legal, a 31 de Dezembro de 2015

ascende a 2.418.136 euros (2014: 2.418.136 euros) que só pode ser utilizada para cobrir

prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. De acordo com a legislação Portuguesa, a

reserva legal deve ser anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido anual, até à

concorrência do capital emitido.

A rubrica “ Outras Reservas” inclui a Reserva SORIE onde estão contabilizados os ganhos e

perdas atuariais relativos ao Plano de Pensões da Companhia, em conformidade com a IAS 19.

Em 31 de Dezembro de 2015 esta reserva ascendia a 89.852 euros (2014: 89.852 euros),

liquido de imposto.

Esta rubrica inclui ainda os prémios de emissão, de 10,6 milhões de euros, resultantes do

aumento de capital efectuado em 2009.

Resultados básicos por acção:

Os resultados básicos por acção, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, decompõem-se como

segue:

2015 2014

Resultado l íquido do exercício -9.672.485 -2.416.432

Nº médio ponderado de acções

ordinárias em circulação3.000.000 3.000.000

Resultado bás ico por acção -3,22 -0,81

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37. Transações com partes relacionadas

A empresa mãe do topo da Companhia é a Groupama, SA, com sede em França, a qual detém

100% do capital social da Companhia.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o montante dos ativos, passivos, rendimentos e gastos

relativos a operações realizadas com partes relacionadas, resume-se como segue:

2015 Activo Passivo Gastos Rendimentos

Groupama SA 152.993 378.092 -7.592

Groupama Asset Management 117.864 284.073

Groupama Seguros 2.690.675 580.139 615.199

Groupama Supports et Services 169.802 346.741

Total 2.860.477 617.599 1.242.304 607.606

2014 Activo Passivo Gastos Rendimentos

Groupama SA 142.871 199.594

Groupama Asset Management 108.103 292.640

Groupama Seguros 1.969.229 627.773 599.717

Groupama Supports et Services 94.122 346.741

Total 2.063.350 597.716 1.120.007 599.717

As operações intra-grupo desenvolvidas durante o exercício de 2015, foram-no com a

Groupama, SA, a Groupama Seguros, SA, a Groupama Support et Services e o Groupama

Asset Management.

Com a Groupama SA temos as operações de resseguro e com a Groupama Seguros, SA as

operações internas relacionadas com a utilização comum de espaço, de meios humanos e

materiais, nomeadamente rendas dos imóveis ocupados pela Companhia.

Por outro lado, a gestão de investimentos é feita em França, numa empresa do grupo, a

Groupama Asset Management.

A Groupama Support et Services presta serviços no âmbito dos sistemas informáticos.

Existe um imóvel detido pela Companhia, arrendado ao administrador delegado.

38. Gestão de riscos de atividade

As responsabilidades na Gestão do Risco ao nível da Companhia, dividem-se como se segue:

Comité de Risco

Em funcionamento a partir de 2011, a sua missão é a de controlar os riscos que possam afetar

a entidade e a sua coordenação de riscos com a casa-mãe. Com frequência mensal, este

Comité é presidido pela Administração e compreende o Comité de Direcção.

As suas principais funções e responsabilidades são:

Análise do Plano de Ação do Departamento de Gestão de Riscos, juntamente com as

diversas Direções;

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Controlo dos principais riscos da Companhia (Riscos Críticos do Grupo e Riscos

Críticos da Empresa), análise da sua avaliação, bem como assegurar a implementação

dos planos de mitigação acordados;

Acompanhamento, e submissão à aprovação, das ações sobre as exigências de

relatórios e orientações pela gestão de riscos do Grupo, particularmente na Solvência

II:

o Direção Financeira: Supervisiona o trabalho do Pilar I;

o Departamento de Gestão de Riscos: Supervisiona o trabalho referente ao Pilar

II (exigências de documentação e gestão do risco no âmbito do Pilar II e

exigências de comunicação em termos de gestão de risco com a Sede) e

parte do Pilar III;

Avaliação da possibilidade de entrada de novos riscos considerados críticos para a

Companhia;

Análise do nível de cumprimento das tarefas atribuídas a cada equipa de Gestão de

Risco, incluindo Risk Owner’s.

Departamento de Gestão de Riscos (DGR)

A Companhia tem o DGR como a principal unidade para executar as funções definidas pela

diretiva Solvência II e Normas de Regulamentação e/ou orientações técnicas emanadas pela

ASF nesta temática. Este Departamento reporta diretamente à Direção Geral da Companhia,

que por sua vez depende do Administrador Delegado. Isso garante a independência da função

em relação ao negócio de seguros.

A principal função do DGR é desenvolver um quadro de gestão eficaz dos riscos na

Organização que permita uma correta monitorização e que garanta o cumprimento dos

objetivos e sobrevivência da Organização no longo prazo.

As principais responsabilidades do DGR são:

Auxiliar na identificação de novos riscos potenciais resultantes de fatores internos ou

externos;

Colaborar na atualização do mapa de risco com metodologias de valorização

homogéneas;

Monitorizar o Sistema de Gestão de Riscos no geral;

Definir ações a desenvolver para cumprir com as normas do Grupo e normas Legais;

Dinamizar o Risk Management na Companhia;

Sensibilizar da importância do Risk Management na Companhia;

Providenciar informação para o seguimento global do risco na Companhia;

Desenvolver planos de ação para monitorizar os riscos na Companhia e controlá-los;

Submeter à Administração as propostas necessárias que se considerem convenientes

para uma gestão de riscos adequada (de acordo com as melhores práticas do

mercado, ou de acordo com recomendações sobre o sistema de gestão de riscos da

ASF e/ou Sede);

No âmbito do projeto de Solvência II, a função de gestão de riscos é responsável pelo

pilar II e parte do pilar III.

Proprietários Riscos (Risk Owner’s – RO)

Os RO são membros do Comité de Direção da Companhia. Para cumprir com as suas funções,

o Departamento de Gestão de Riscos (DGR) designa responsáveis em cada direção (RO) que

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gerem e informam sobre os riscos inerentes ao seu âmbito de responsabilidade. Cada RO é

responsável pela gestão dos riscos no seu âmbito de atividade:

Gerir a abertura de novas fichas de risco e atualizar as fichas de risco já existentes

(definição, causas e processos associados, avaliação bruta e líquida e respetivos

controlos,…);

Manter a avaliação dos riscos atualizada, sabendo que os mais importantes serão alvo

de seguimento no Comité de Riscos;

Informar os Controlos e anexar documentação e fichas de controlo preenchidas para

facilitar o trace dos mesmos;

Registar todos os eventos que possam impactar um risco (seu ou não);

Definir e controlar indicadores para a monitorização dos riscos associado à sua

atividade;

Estabelecer planos de ação que permitam adequar a exposição aos níveis de risco

desejados.

Em resumo, as responsabilidades de cada Direção / Departamento são:

A Direção Financeira é responsável por gerir os riscos associados à gestão de ativos e

gestão ativo/passivo (riscos de mercado e risco de crédito). Estes riscos são discutidos

com a casa-mãe nos Comités Financeiro e de Gestão de Ativos. Ao nível da

Companhia, esta problemática é igualmente acompanhada em Comité de Riscos

Financeiros. Este Comité é coordenado pela Direção Financeira, e tem como membros

permanentes a Administração, o DGR e a DTV.

A Direção Técnica de Vida (DTV) é responsável pela gestão dos riscos de Subscrição

Vida. Estes riscos são discutidos em Comité de Riscos Técnicos Vida, numa base

trimestral. O Comité é coordenado pela DTV, e os membros permanentes são a

Administração, o DGR e as Direções Comerciais (DC’s)

A Direção Técnica Não Vida (DTNV) é responsável pela gestão dos riscos de

Subscrição Não Vida. Estes riscos são discutidos no Comité de Riscos Técnicos Não

Vida uma base mensal. O Comité é coordenado pela DTNV, e os membros

permanentes são a Administração, o DGR e as Direções Comerciais.

O DGR define com os proprietários de riscos os principais riscos operacionais associados aos

processos de negócio, com base na classificação de riscos operacionais do Grupo. Existe um

Comité de Riscos Operacional, com regularidade trimestral, e é dividido por temáticas. Nesse

Comité são analisados os principais riscos operacionais e respetivas medidas de tratamento e

controlo. O DGR coordena o Comité de Risco Operacional.

As conclusões do Comité de Risco Operacional são transferidas para o Comité de Risco.

Assim, com a descrição de processos-chave, os riscos associados a estes processos, controlos

internos adequados e um controlo permanente, a Companhia garante que controla os riscos

dentro dos limites que considera aceitáveis. A definição de políticas de risco e o seguimento

dos principais riscos é objeto de um estudo de validação periódica pelo Comité de Direção no

Comité de Riscos.

Principais Riscos

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Risco de Crédito: risco de incumprimento (default) ou de alteração na qualidade

creditícia (rating) dos emitentes de valores mobiliários, aos quais a Companhia está

exposta, bem como dos devedores, prestadores de serviços, mediadores, tomadores

de seguro e resseguradoras que com ela se relacionam.

Para a Companhia, o Risco de Crédito encontra-se essencialmente presente na

carteira de investimentos. No entanto, as dívidas a receber resultantes de cobranças e

resseguro também estão expostas a este tipo de risco.

A política de investimentos da Companhia estabelece critérios de rating de elevada

qualidade, de modo a mitigar este risco. Por outro lado, é efetuada uma gestão

permanente das carteiras de títulos, existindo uma grande interação entre a Direção

Financeira e os gestores dos ativos financeiros. De modo a intensificar o controlo e

monitorização deste risco, tem-se verificado uma melhoria contínua ao nível de

desenvolvimento e utilização de ferramentas de avaliação, e também ao nível dos

procedimentos e circuitos de decisão.

Os quadros abaixo, ilustram a exposição da Companhia ao risco de crédito, por rating

do emitente, em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014:

2015 AAA AA A BBB <BBB Not rated Total 2015

Activos disponíveis para venda 28.977.743 72.976.858 59.933.358 146.600.205 47.013.924 16.234.516 371.736.605

Total 28.977.743 72.976.858 59.933.358 146.600.205 47.013.924 16.234.516 371.736.605

2014 AAA AA A BBB <BBB Not rated Total 2014

Activos disponíveis para venda 40.659.523 76.674.736 50.419.597 156.834.034 65.799.285 624.722 391.011.896

Total 40.659.523 76.674.736 50.419.597 156.834.034 65.799.285 624.722 391.011.896

A diversificação dos ativos financeiros por setores de atividade para os exercícios findos em 31

de Dezembro de 2015 e 2014, encontra-se apresentada conforme segue:

2015 Activos disponíveis para venda Total 2015

Dívida públ ica 175.666.830 175.666.830

Outros emissores públ icos 23.584.904 23.584.904

Financeiro 83.936.779 83.936.779

Uti l i ties 18.700.270 18.700.270

Comunicação 13.642.754 13.642.754

Al imentar 9.955.352 9.955.352

Construção 6.625.643 6.625.643

Automóvel 11.989.210 11.989.210

Saúde 3.759.965 3.759.965

Tecnologia 1.512.448 1.512.448

Outras 22.362.450 22.362.450

Total 371.736.605 371.736.605

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2014 Activos disponíveis para venda Total 2014

Dívida públ ica 170.933.063 170.933.063

Outros emissores públ icos 20.604.180 20.604.180

Financeiro 116.462.710 116.462.710

Uti l i ties 18.489.144 18.489.144

Comunicação 16.686.054 16.686.054

Al imentar 3.383.830 3.383.830

Automóvel 4.557.283 4.557.283

Tecnologia 6.018.668 6.018.668

Outras 33.761.238 33.761.238

Total 391.011.896 391.011.896

A exposição à divida publica por País é analisada como se segue:

2015

Valor escriturado

2015Peso

França 38.999.455 22%

Itá l ia 61.321.058 35%

Portugal 31.456.815 18%

Espanha 16.826.733 10%

Bélgica 7.404.968 4%

Aústria 8.604.988 5%

Holanda 4.636.892 3%

Alemanha 2.201.129 1%

Finlândia 4.214.791 2%

Total 175.666.830 100%

2014

Valor escriturado

2014Peso

França 45.641.812 27%

Itá l ia 54.925.490 32%

Portugal 21.814.494 13%

Espanha 18.925.892 11%

Bélgica 9.337.405 5%

Aústria 8.959.074 5%

Holanda 4.774.144 3%

Alemanha 2.260.884 1%

Finlândia 4.293.868 3%

Total 170.933.063 100%

A decomposição dos títulos Trading para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2015 e

2014, encontra-se apresentada conforme segue:

Títulos Trading 2015 2014

ASTORG MONETAIRE 8.638.523 47.371.573

GROUPAMA DYNAMISME 504.194 523.383

GROUPAMA EQUILIBRE 398.104 461.792

GROUPAMA PRUDENCE 132.724 111.283

Total 9.673.544 48.468.031

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Risco de Mercado: deriva do nível ou da volatilidade dos preços de mercado dos

ativos, resultante da exposição a movimentos em variáveis financeiras como o preço

das ações, taxas de juro, taxas de câmbio ou preços de commodities (ex: petróleo).

Inclui ainda a exposição de produtos derivados (opções e futuros) a variações no preço

do ativo subjacente e está também fortemente relacionado com o risco de disparidade

entre ativos e passivos.

A gestão dos ativos da Companhia é realizada por uma empresa do Grupo, a

Groupama Asset Management, e por uma entidade externa, de acordo com a política

de investimentos previamente definida a nível do Grupo, e com a colaboração da

Companhia. Tem como principio base a minimização dos riscos, limitando o

investimento a ativos líquidos e com elevada notação de rating.

A monitorização da gestão dos ativos é realizada mensalmente, pela Companhia

através do Comité de Riscos Financeiros. Paralelamente, numa base trimestral, são

realizados Comités Financeiros com a Casa-mãe e com a entidade gestora de ativos,

de modo a fazer um acompanhamento dos principais acontecimentos.

Todos os eventos ligados aos ativos detidos em carteira, tais como pagamentos de

dividendos, juros ou reembolsos, são controlados numa base diária. A falha de algum

destes eventos, ou a ocorrência de algum acontecimento que possa condicionar a

gestão da carteira de investimentos, é de imediato comunicado pela entidade gestora

para que o Comité de Riscos Financeiros possa emitir uma deliberação sobre o

assunto em causa.

No final de 2015 e 2014, a carteira de investimentos encontrava-se alocada da seguinte

forma:

AFS HFT/FVO HTM OUTROS TOTAL AFS HFT/FVO HTM OUTROS TOTAL

Investimentos Filiais e Associadas 13.100.000 13.100.000 98,3% 3,1%

Fi la is 13.100.000 13.100.000 98,3% 3,1%

Titulos Rendimento Fixo 371.736.605 371.736.605 93,7% 88,5%

Obrigações taxa fixa 357.939.343 357.939.343 90,2% 85,2%

Obrigações taxa variável 13.797.262 13.797.262 3,5% 3,3%

Titulos Rendimento Variável 25.200.941 9.673.544 34.874.485 6,3% 100,0% 8,3%

Up's obrigações 22.402.234 22.402.234 5,6% 5,3%

Acções

Up's acções 1.035.022 1.035.022 10,7% 0,2%

Up's imóveis 2.798.706 2.798.706 0,7% 0,7%

Up's cash 8.638.523 8.638.523 89,3% 2,1%

Imóveis 229.655 229.655 1,7% 0,1%

TOTAL 396.937.545 9.673.544 13.329.655 419.940.745 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

2015VALOR CONTABILÍSTICO %

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AFS HFT/FVO HTM OUTROS TOTAL AFS HFT/FVO HTM OUTROS TOTAL

Investimentos Filiais e Associadas 22.600.000 22.600.000 91,2% 4,8%

Fi la is 22.600.000 22.600.000 91,2% 4,8%

Titulos Rendimento Fixo 391.011.896 391.011.896 99,3% 83,8%

Obrigações taxa fixa 391.011.896 391.011.896 99,3% 83,8%

Obrigações taxa variável

Titulos Rendimento Variável 2.596.946 48.468.031 51.064.977 0,7% 100,0% 10,9%

Up's obrigações

Acções

Up's acções 1.096.458 1.096.458 2,3% 0,2%

Up's imóveis 2.596.946 2.596.946 0,7% 0,6%

Up's cash 47.371.573 47.371.573 97,7% 10,1%

Imóveis 2.177.768 2.177.768 8,8% 0,5%

TOTAL 393.608.842 48.468.031 24.777.768 466.854.641 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

2014VALOR CONTABILÍSTICO %

De acordo com a IFRS 7, os ativos financeiros detidos podem estar valorizados ao

justo valor de acordo com um dos seguintes níveis:

o Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado

oficial ativo.

o Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas

em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo

instrumento financeiro.

o Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não

suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis

para o mesmo instrumento financeiro.

A valorização dos ativos financeiros por níveis, a 31 de Dezembro de 2015 e 2014, é

analisada como segue:

2015 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Activos financeiros detidos para

negociação 9.673.544 9.673.544

Activos financeiros class i ficados no

reconhecimento inicia l ao justo valor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda 396.937.545 396.937.545

Total 406.611.090 406.611.090 2014 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Total

Activos financeiros detidos para

negociação 48.468.031 48.468.031

Activos financeiros class i ficados no

reconhecimento inicia l ao justo valor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda 393.608.842 393.608.842

Total 442.076.873 442.076.873

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o justo valor por classe de ativos e passivos financeiros é

analisado como se segue:

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66

Valor Balanço Justo Valor

2015 2014 2015 2014

Activos Financeiros

Disponibi l idades em Insti tuições de

Crédito 10.803.755 5.897.769 10.803.755 5.897.769

Devedores 3.507.029 3.646.252 3.507.029 3.646.252

Investimentos a deter até à

maturidade

Total 14.310.783 9.544.021 14.310.783 9.544.021

Passivos Financeiros

Credores 885.590 994.364 885.590 994.364

Contratos de investimento 6.504.003 7.290.495 n/a n/a

Total 7.389.594 8.284.859 885.590 994.364

Risco de taxa de juro:

O Risco de Taxa de Juro está associado às perdas resultantes de movimentos

adversos na curva de taxa de juro. A carteira de obrigações, classificada como

disponível para venda, é bastante vulnerável a esse risco dado que a sua valorização

depende, em grande medida, do comportamento das taxas de juro.

O quadro a seguir apresentado resume a análise do impacto resultante da variação da

taxa de juro de referência nos ativos financeiros da Companhia, a 31 de Dezembro de

2015 e 2014.

2015 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Outros activos financeiros

va lorizados ao justo va lor

através de resultados

Activos Financeiros disponíveis

para venda 451.344.596 424.141.071 410.539.308 396.937.545 383.335.783 369.734.020 342.530.494

Investimentos detidos até a

maturidade

Activos financeiros ao justo

va lor para negociação 9.673.544 9.673.544 9.673.544 9.673.544 9.673.544 9.673.544 9.673.544

461.018.140 433.814.615 420.212.852 406.611.089 393.009.327 379.407.564 352.204.039

2014 -200 bp -100 bp -50 bp Cenário base +50 bp +100 bp +200 bp

Outros activos financeiros

va lorizados ao justo va lor

através de resultados

Activos Financeiros disponíveis

para venda 451.878.690 422.743.766 408.176.304 393.608.842 379.041.380 364.473.918 335.338.993

Investimentos detidos até a

maturidade

Activos financeiros ao justo

va lor para negociação 48.468.031 48.468.031 48.468.031 48.468.031 48.468.031 48.468.031 48.468.031

500.346.721 471.211.797 456.644.335 442.076.873 427.509.411 412.941.949 383.807.024

Risco de ações:

O Risco de Ações decorre da possibilidade de se verificarem perdas mediante

movimentos desfavoráveis no preço de mercado das ações.

No final de 2015, o montante investido no mercado acionista representava 0,3% dos

ativos da Companhia, o que equivale a 1.035.022 euros. A exposição ao mercado

acionista é feita através fundos de investimento compostos maioritariamente por ações.

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67

No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5%

no valor de mercado das ações e dos fundos de investimentos de ações:

Valor contabilístico Impacto

Risco acções 1.035.022 51.751

Risco cambial:

Decorre da variação do valor de ativos e passivos detidos pela Companhia resultante

de oscilações nas taxas de câmbio das moedas em que esses ativos e passivos se

encontram expressos.

A Companhia não se encontra exposta a risco cambial a 31 de Dezembro de 2015 e

2014, uma vez que todos os ativos e passivos se encontram denominados em euros.

Risco imobiliário:

O Risco Imobiliário reflete as variações adversas dos preços no mercado imobiliário.

Encontram-se expostos a este risco os imóveis detidos bem como as unidades de

participação de fundos de investimentos imobiliários, que representam 0,7% da

totalidade de carteira de ativos (3.028.362 euros).

No quadro seguinte encontra-se o impacto para a Companhia de um decréscimo de 5%

no valor de mercado dos imóveis de rendimento e participações de fundos de

investimento imobiliário:

Valor contabilístico Impacto

Risco imobiliário 2.953.906 147.695

Risco de Liquidez: risco de exposição a perdas, na eventualidade de existirem poucos

ativos com liquidez para cumprir os pagamentos das responsabilidades para com os

tomadores de seguros, credores e outras contrapartes, quando elas forem devidas.

Este risco é monitorizado no Sistema Geral de Riscos, pois está implícita a imagem da

Companhia, caso haja escassez de liquidez.

Para mitigar este risco, a Groupama Vida recorre por vezes à conta de depósitos à

ordem da Groupama Vida, pois esta apresenta saldo de tesouraria pontuais suficientes

para cobrir eventuais obrigações derivadas de contratos de seguros.

Em simultâneo, os investimentos estão maioritariamente classificados como

disponíveis para venda, o que possibilita a transformação imediata dos títulos

financeiros em liquidez.

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68

Maturidade dos activos 2015 Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anosMais de 15

anos

Sem

maturidadeTotal

Caixa e seus equivalentes e depós itos à

ordem10.803.755 10.803.755

Activos financeiros detidos para

negociação9.673.544 9.673.544

Activos financeiros class i ficados no

reconhecimento inicia l ao justo va lor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda 19.560.130 53.124.803 86.936.914 154.520.213 57.594.544 25.200.941 396.937.545

Empréstimos e contas a receber

Investimentos a deter até à maturidade

Total de Activos 19.560.130 53.124.803 86.936.914 154.520.213 57.594.544 45.678.240 417.414.844

Maturidade dos activos 2014 Até 1 ano De 1 a 3 anos De 3 a 5 anos De 5 a 15 anosMais de 15

anos

Sem

maturidadeTotal

Caixa e seus equivalentes e depós itos à

ordem5.897.769 5.897.769

Activos financeiros detidos para

negociação48.468.031 48.468.031

Activos financeiros class i ficados no

reconhecimento inicia l ao justo va lor

através de ganhos e perdas

Activos disponíveis para venda 55.130.197 38.781.696 89.281.397 134.203.019 73.615.589 2.596.946 393.608.842

Empréstimos e contas a receber

Investimentos a deter até à maturidade

Total de Activos 55.130.197 38.781.696 89.281.397 134.203.019 73.615.589 56.962.746 447.974.642

Paralelamente foi realizado um estudo de adequação entre os ativos e os passivos, de

modo a demonstrar que o valor dos ativos detidos em carteira são suficientes para

fazer face às responsabilidades da Companhia, pelo que não se verifica a necessidade

de vender ativos.

Este estudo foi realizado para um período temporal de dez anos.

Risco Operacional: risco de perdas resultantes da inadequação ou falha nos

procedimentos internos, pessoas, sistemas ou eventos externos. Está associado a

eventos como fraudes, falhas de sistemas, e ao não cumprimento de normas e regras

estabelecidas. Inclui ainda, por exemplo, o risco resultante de falhas no governo da

sociedade, nos sistemas, nos contratos de prestação de serviços em outsourcing e no

plano de continuidade do negócio.

A Groupama Seguros e a Groupama Seguros de Vida fazem a gestão deste risco através

dos seguintes pontos:

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69

o Gestão da política de subscrição;

o Aprovação de novos produtos;

o Gestão de acumulação de riscos;

o Gestão da política de provisionamento;

o Gestão de sinistros.

Para uma gestão prudente do Risco Operacional, a Companhia tem definidas como

principais as seguintes políticas, devidamente descritas no documento da Política de

Gestão de Riscos:

o Processos:

Normalização e otimização dos processos e procedimentos da

Companhia;

Identificação e mapeamento dos processos críticos de negócio.

o Risco Legal e Compliance: o Departamento Jurídico controla e supervisiona

todos os prestadores externos que nos apoiam em questões jurídicas, bem

como controla o cumprimento normativo;

o Plano de Continuidade: neste documento está identificada a equipa a

mobilizar em caso de evento, a matriz de comunicação, os telefones e o plano

de emergência de computadores;

o Sistemas de Informação: a gestão dos sistemas de informação na Companhia

é da responsabilidade da Direção de Sistemas de Informação (DSI) e reporta

ao Diretor Geral (responsável por todas as áreas de back-office).

o Recursos Humanos: existe um Comité Internacional de RH coordenado

pela Direção de Recursos Humanos do Grupo, cujo objetivo é a análise e

respetiva descentralização internacional de políticas comuns em matéria de

RH, nomeadamente: formação, mobilidade interna, barómetro de opinião e

aplicativos de gestão de RH.

Risco de reputação: Este risco pode ser definido como risco da Companhia incorrer em

perdas resultantes da deterioração ou posição no mercado devido a uma perceção

negativa da sua imagem entre os clientes, contrapartes, acionista ou autoridades de

supervisão, assim como do público em geral.

Risco estratégico: O risco estratégico pode ser definido como o risco do impacto atual e

futuro nos proveitos ou capital que resulta de decisões de negócio inadequadas,

implementação imprópria de decisões ou falta de capacidade de resposta às alterações

ocorridas no mercado.

Risco de seguro: As empresas de seguros assumem riscos através dos contratos de

seguros, os quais classificam na categoria do Risco Específico de Seguros. Os riscos

específicos de seguros são os riscos inerentes à comercialização de contratos de

seguro, associados ao desenho de produtos e respetiva tarifação, ao processo de

subscrição e de provisionamento das responsabilidades e à gestão dos sinistros e do

resseguro. São aplicáveis a todos os ramos de atividade e podem subdividir-se em

diferentes sub-riscos:

o Risco de Desenho dos Produtos: risco da Companhia assumir exposições de

risco decorrentes de caraterísticas dos produtos não antecipadas na fase de

desenho e de definição do preço do contrato.

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70

o Risco de Prémios: relacionado com sinistros a ocorrer no futuro, em apólices

atualmente em vigor, e cujos prémios já foram cobrados ou estão fixados. O

risco é o de os prémios cobrados ou já fixados poderem vir a revelar-se

insuficientes para a cobertura de todas as obrigações futuras resultantes

desses contratos (sub-tarifação).

o Risco de Subscrição: risco de exposição a perdas financeiras relacionadas

com a seleção e aprovação dos riscos a segurar.

o Risco de Provisionamento: é o risco de as provisões para sinistros

constituídas se venham a revelar insuficientes para fazer face aos custos com

sinistros já ocorridos.

o Risco de Sinistralidade: é o risco de que possam ocorrer mais sinistros do

que o esperado, ou de que alguns sinistros tenham custos muito superiores

ao esperado, resultando em perdas inesperadas.

o Risco de Retenção: é o risco de uma maior retenção de riscos (menor

proteção de resseguro) poder gerar perdas devido à ocorrência de eventos

catastróficos, ou a uma sinistralidade mais elevada.

o Risco Catastrófico: resulta de eventos extremos que implicam a devastação

de propriedade, ou a morte/ferimento de pessoas, geralmente devido a

calamidades naturais (terramotos, furacões, inundações). É o risco de que

um evento único, ou uma série de eventos de elevada magnitude,

normalmente num período curto (até 72 horas), implique um desvio

significativo no número e custo dos sinistros, em relação ao que era

esperado.

O Risco Específico de Seguros pode ser mitigado pela política de resseguro, através

da qual uma parte dos riscos assumidos pela Companhia é transferida para uma

resseguradora (ou um conjunto de resseguradoras).

A Companhia implementou mecanismos de gestão de riscos, tendo sido já elaborado

um Manual de Gestão de Risco. Neste âmbito, foi já reportado, relativo ao ano de 2009,

o Relatório anual sobre o Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno, dando

cumprimento ao n.º 1 do Art.º 19.º da Norma Regulamentar 14/2005-R, da Autoridade

de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

O Risco Específico de Seguros tem origem na definição da estratégia da Empresa.

A estratégia da empresa é revista a cada 3 anos, e na qual participam as várias

Direções da Companhia, e define os objetivos anuais para a Companhia,

orçamentando o volume de prémios, o valor das provisões de sinistros, o valor dos

gastos gerais, custos com o pessoal, etc, por forma a obter o Resultado do Exercício.

Para formalizar o Risco Específico de Seguros, a abordagem adotada pela Companhia

teve uma base processual, no sentido de mapear os processos de negócio em várias

vertentes:

o Processo de desenho de produtos e tarifação - Os produtos, antes de serem

lançados, são discutidos entre a Administração e as várias Direções.

o Processo de revisão atuarial de produtos - A revisão atuarial é efetuada

anualmente e formalizada no relatório do atuário responsável, o qual certifica a

adequacidade do cálculo das Provisões Técnicas, bem como a metodologia

utilizada.

o Processo de aceitação e avaliação do risco - Para mitigar o risco de subscrição

seguimos as regras de subscrição definidas.

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71

o Processo de gestão de sinistros - No que concerne o provisionamento, este é

efetuado case by case e com estimativas do valor previsto do sinistro.

o Processo de cedência ao ressegurador - A Companhia transfere parte do risco

para os resseguradores por forma a limitar a exposição. A Companhia utiliza

com rigor a lista dos resseguradores de segurança do grupo (a lista dispõe de

rating próprio do grupo). No resseguro facultativo evita-se a concentração num

ressegurador.

Estes processos encontram-se mapeados nos manuais das áreas técnicas.

A Direção Técnica é responsável por avaliar e gerir este risco, bem como de partilhar

com outras direções a responsabilidade do caucionamento das provisões técnicas.

A política de Risco Específico de Seguros da Companhia corresponde à política de

aceitação do risco e à gestão do mesmo, cujas linhas orientadoras são:

o Rigorosa seleção de riscos (não asseguramos todas as naturezas de risco);

o Princípio da diversificação de exploração de ramos (asseguramos todos os

ramos);

o Minimização do risco através do resseguro;

o Seleção dos resseguradores pela lista de referência do Grupo.

Os riscos específicos dos seguros de vida contemplam, entre outros, os riscos

biométricos (longevidade e invalidez).

Risco de longevidade

Tal como em anos anteriores, a Companhia realizou vários estudos de sensibilidade às

Carteiras de Rendas, efectuando o cálculo das provisões matemáticas com tábuas de

mortalidade e taxas técnicas de juro mais prudentes que as das bases técnicas aquando da

criação dos produtos.

A 1ª análise comparativa teve como objectivo quantificar a alteração apenas nas tábuas de

mortalidade (cenário A) e a mudança nas tábuas e taxas técnicas (cenário B). Já há alguns

anos que a Companhia constitui provisões, alterando tábuas e taxas. Este ano fez um

reforço adicional de 270.000 euros, ao baixar as taxas técnicas utilizadas na carteira de

rendas Individual.

Provisões Matemáticas 31-12-2015

Cenário A

Cenário Central

Cenário B

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72

12.761.207 +9,8%

11.621.021

14.069.777 +21,1%

Cenário Central -

Tábuas de mortalidade e taxas técnicas originais (Anexo II (1))

Cenário A - Impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV88/90) e mantendo as taxas técnicas originais (Anexo II (1))

Cenário B - Impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV88/90) e taxas técnicas (para 2,5%)

A 2ª análise comparativa teve por base a provisão matemática prudencial que a

Companhia constitui actualmente, e realizaram-se 2 estudos, com taxa e tábua ainda mais

prudentes.

Provisões Matemáticas 31-12-2015

Cenário C

Cenário B

Cenário D

14.581.396 +3,6%

14.069.777

16.464.621 +17%

Cenário B -

Impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TV88/90) e taxas técnicas (para 2,5%)

Cenário C - Impacto na alteração das taxas técnicas (para 2%)

Cenário D - Impacto na alteração das tábuas de mortalidade (para TPRV/93)

Após a avaliação do impacto da utilização de tábuas de mortalidade mais recentes e taxas

técnicas mais baixas, a Companhia decide que provisão matemática constituir.

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73

Desta forma, à data de 31-12-2015, 99,7% das Provisões Matemáticas da Carteira de

Rendas são calculadas com uma taxa de 2,5% e o restante calculado a uma taxa de 1%

(novas apólices na carteira de rendas em comercialização).

Relativamente às tábuas de mortalidade, 86,9% das Provisões Matemáticas desta carteira

foi calculado com a tábua TV 88/90 e os restantes 13,1% referem-se a produtos criados já

com a tábua TPRV93.

Risco de mortalidade

Foi efectuada uma análise comparativa, mortalidade real vs mortalidade esperada

(considerando a tábua de mortalidade utilizada na provisão matemática). Como resultado

deste estudo verificou-se que em 2015, para uma mortalidade prevista de 326 pessoas,

ocorreram somente 65 óbitos nos seguros em caso de morte.

Risco de concentração de capitais seguros

A Companhia tem os seus riscos protegidos por Tratados de Resseguro e continua a

adoptar uma política de prudência, que se manteve na renovação destes Tratados para o

exercício de 2015.

A empresa continua a estar atenta, quer às condições, quer aos tipos de Tratados que

negoceia, de forma que estejam de acordo com as responsabilidades assumidas para com

os seus clientes, à especificidade dos riscos seguros, bem como à idoneidade dos

Resseguradores.

Os riscos catastróficos estão cobertos por Tratados XL, específicos para o efeito,

prevenindo assim a acumulação dos riscos em caso de acontecimento catastrófico.

Provisão matemática do ramo vida

Provisões Matemáticas Aniversárias As Provisões Matemáticas Aniversarias são calculadas contrato a contrato e de acordo com

o método actuarial prospectivo, correspondendo este ao valor actual das responsabilidades

da Companhia de Seguros deduzido do valor actual dos prémios futuros.

Considerando o princípio da suficiência da provisão para encargos futuros, os encargos de

gestão continuam a estar previstos nas Provisões Matemáticas calculadas a prémio de

inventário.

39. Solvência I e II

39.1 Solvência I

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74

A Companhia está sujeita aos requisitos de solvência definidos pela Norma 6/2007-R, alterada

pela Norma Regulamentar 12/2008-R, Norma Regulamentar 4/2011-R e Norma Regulamentar

2/2014-R, bem como aos requisitos definidos na Circular 3/2012 de 19 de Abril, emitidas pela

Autoridade Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. Os requisitos de solvência são

determinados de acordo com as demonstrações financeiras estatutárias, as quais são

preparadas de acordo com as normas da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de

Pensões.

No quadro abaixo encontra-se o resumo da margem de solvência exigida:

Margem de Solvência 2015 2014

Capital 15.000.000 15.000.000

Reservas 18.599.216 30.542.265

Resultados transitados 26.952.094 29.368.526

Resultado do exercício -9.672.485 -2.416.432

Valor de balanço 50.878.825 72.494.359

Ajustamentos incluindo o justo valor de títulos de dívida,incluindo ativos intangíveis e

ajustamentos de justo valor de terrenos e edifícios não reconhecidos contabilisticamente-232.848 -281.785

Margem de solvência disponivel 50.761.068 72.212.574

Margem de solvência necessária 15.421.359 15.858.713

Cobertura 329,2% 455,3%

A adequação do capital é definida de forma a incorporar uma margem relativa ao mínimo

requerido legalmente para absorver, até determinado limite, perdas resultantes das alterações

nas taxas de juro e da desvalorização de instrumentos de capital e unidades de participação.

No quadro que se segue pode-se observar os impactos dos riscos referidos na taxa de

cobertura da margem de solvência e a taxa de cobertura resultante desses efeitos.

Margem de Solvencia Disponivel 2015 2014

Taxa de Cobertura 329,2% 455,3%

Aumento de 0,5 p.p. na "Yield Curve"

Impacto na Margem Disponivel -13.601.763 -14.567.462

Impacto na Taxa de Cobertura -88,2% -91,9%

Taxa de Cobertura após impacto 241,0% 363,5%

10% quebra no valor dos int. capital

Impacto na Margem Disponivel

Impacto na Taxa de Cobertura

Taxa de Cobertura após impacto 329,2% 455,3%

39.2 Solvência II

A Companhia, em virtude da entrada em vigor do regime Solvência II tem realizado ao

longo dos últimos anos uma profunda revisão do seu modelo de negócio, tendo vindo a

implementar as necessárias alterações por forma a dar resposta às exigências legais e

regulamentares vigentes para os diversos quadrantes do regime Solvência II.

As alterações repercutem-se não apenas em termos dos termos do sistema de

Governance da Companhia, mas igualmente através da intensificação dos seus esforços

no sentido de dar pleno cumprimento às necessidades de reporte, quer em termos do

reportes de requisitos quantitativos (Quantitative Reporting Templates – QRT’s), quer em

termos dos reportes qualitativos abrangidos no enquadramento normativo do regime

Solvência II.

Adicionalmente tem a Companhia vindo a efetuar balanceamentos de desajustes

provocados por factores externos com impacto na estrutura das responsabilidades

assumidas, bem como com impacto em termos dos requisitos de capital e do valor dos

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75

fundos próprios. Deste modo, apresenta a Companhia o cumprimento do rácio de

cobertura dos requisitos de capital de solvência (SCR), com o recurso à aplicação da

medida transitória relativa às provisões técnicas. O pedido de aprovação para aplicação

da medida transitória sobre as provisões técnicas foi entregue à Autoridade de

Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões ao abrigo da legislação em vigor,

encontrando-se á data o processo ainda a decorrer.

40. Compromissos

Em 31 de Dezembro de 2015 estavam em vigor diversos contratos de locação operacional de

viaturas, sendo o período de vigência destes contratos de 48 meses.

Encontravam-se igualmente em vigor diversos contratos de locação operacional de

equipamento informático, com e sem assistência técnica, com um período de vigência de 36

meses, e ainda um contrato de prestação de serviço de cópia destinado a equipar a Sede e as

agências, de impressoras laser, com um período de vigência de 48 meses.

No quadro abaixo encontram-se as rendas pagas durante o ano de 2015, bem como a

estimativa do valor anual das rendas a pagar até à maturidade dos contratos:

2015 2016 2017

Locação operacional de viaturas 83.514 73.536 71.607

Locação operacional de equipamento informático 180

Prestação de serviços de cópia 26.172 10.630 10.630

Total 109.866 84.167 82.238

41. Elementos extra-patrimoniais

Os fundos de pensões geridos pela Companhia têm um total de ativos de 986.725 euros em

2014 (2014: 989.082 euros). Estes fundos de pensões não garantem rendimento mínimo.

2015 2014

AON Portugal 986.725 989.082

Total 986.725 989.082

Valor dos activos do fundoFundos de pensões geridos pela companhia

De acordo com a Nota 12, o Fundo de Pensões da Groupama Seguros de Vida e da Groupama

Seguros, passou a estar incluído desde 31 de Julho de 2013 num fundo único – Fundo de

Pensões Groupama – sendo gerido pela Sociedade Gestora de Fundos de Pensões (SGF).

42. Eventos subsequentes

No seguimento da Norma Regulamentar 9/2013-R, da Autoridade de Supervisão de Seguros e

Fundos de Pensões, serve o presente para indicar que não existem eventos subsequentes a

evidenciar respeitantes ao ano de 2015.

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DESENVOLVIMENTO DA PROVISÃO PARA SINISTROS RELATIVA A SINISTROS OCORRIDOS EM EXERCÍCIOS ANTERIORES E DOS SEUS REAJUSTAMENTOS (CORRECÇÕES)

GROUPAMA SEGUROS DE VIDA S.A.

MATRICULADO NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO COMERCIAL DE LISBOA SECÇÃO 2, Nº 2676 | CONTRIBUINTE Nº 502 661 313 | CAPITAL SOCIAL € 15.000.000,00

AV. DE BERNA, 24 - D 1069-170 LISBOA - TEL. (+351) 217 923 100 | www.groupama.pt

Valores em euros

Anexo 2

Provisão para sinistros Custos com sinistros * Provisão para sinistros * Reajustamentos

em 31/12/N-1 montantes pagos no

exercício em 31/12/N

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

VIDA 2.364.295 557.251 1.552.274 -254.770

NÃO VIDA

ACIDENTES E DOENÇA 0

INCÊNDIO E OUTROS DANOS 0

AUTOMÓVEL

-RESPONSABILIDADE CIVIL 0

-OUTRAS COBERTURAS 0

MARÍTIMO, AÉREO E TRANSPORTES 0

RESPONSABILIDADE CIVIL GERAL 0

CRÉDITO E CAUÇÃO 0

PROTECÇÃO JURÍDICA 0

ASSISTÊNCIA 0

DIVERSOS 0

TOTAL 0 0 0 0

TOTAL GERAL 2.364.295 557.251 1.552.274 -254.770

NOTAS:

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, SA

RREELLAATTÓÓRRIIOO SSOOBBRREE OO GGOOVVEERRNNOO DDAA SSOOCCIIEEDDAADDEE

EEXXEERRCCÍÍCCIIOO DDEE 22001155

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Relatório sobre o Governo da Sociedade

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II.. IINNTTRROODDUUÇÇÃÃOO

O presente relatório visa dar a conhecer as práticas da Groupama Seguros de Vida, S.A., ligadas ao

Governo da Sociedade.

Como base introdutória informa-se que Sociedade tem sede em Lisboa, na Avenida de Berna, número vinte

e quatro, letra D, freguesia de Avenidas Novas.

A Sociedade tem por objeto o exercício da atividade de seguro e resseguro do ramo vida com a amplitude

consentida por lei.

IIII.. CCAAPPIITTAALL SSOOCCIIAALL

O capital social é de quinze milhões de euros, encontrando-se integralmente subscrito, realizado e

depositado nos termos legais. O capital social é representado por três milhões de ações, escriturais ou

tituladas, obrigatoriamente nominativas, com o valor nominal de Cinco Euros cada uma.

Os aumentos de capital social que de futuro se tornarem necessários à equilibrada expansão das atividades

da sociedade, e as modalidades da respetiva realização, serão deliberados em Assembleia Geral, sem

prejuízo da obtenção das autorizações impostas por lei e do disposto no número seguinte. Nos aumentos de

capital a realizar por entradas em dinheiro, os acionistas gozam de direito de preferência na subscrição das

novas ações, na proporção das que ao tempo possuírem.

IIIIII.. AA AASSSSEEMMBBLLEEIIAA GGEERRAALL

Constituição da Assembleia Geral

Têm direito a participar na Assembleia Geral os acionistas que até quinze dias antes da data marcada para a

reunião provem a titularidade do mínimo de capital legalmente previsto para o efeito.

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GROUPAMA SEGUROS DE VIDA, S.A. Relatório sobre o Governo da Sociedade

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A prova da titularidade das ações far-se-á, no caso de ações escriturais, pelo registo na conta aberta em

nome do respetivo titular certificado pela entidade encarregada do serviço de ações escriturais; no caso de

ações nominativas não escriturais, pelo averbamento no livro de registos da sociedade.

A cada múltiplo de ações equivalente ao mínimo de capital corresponde um voto. Para poderem exercer o

direito de voto, os acionistas que não reúnam o mínimo de capital previsto na lei poderão agrupar-se de

forma a completá-lo e far-se-ão representar por um só deles.

Os acionistas poderão fazer-se representar na reunião da Assembleia Geral, mas os que forem pessoas

singulares apenas poderão ser representados por outros acionistas, sem prejuízo do disposto na lei.

Competência da Assembleia Geral

Para além do disposto na lei competirá, em especial, à Assembleia Geral:

a) Eleger, de entre os acionistas, a respetiva mesa;

b) Eleger os membros do Conselho de Administração;

c) Eleger os membros do Conselho Fiscal e deliberar quanto à conveniência de a atividade deste

órgão de supervisão ser complementada pelos serviços de uma sociedade auditora de contas;

d) Eleger, se assim o entender, a comissão de remunerações e previdência;

e) Designar, quando entender conveniente, alguns dos seus membros para colaborar com o

Conselho de Administração em assuntos de especial relevância para a vida da sociedade,

definindo-lhes, em cada caso, a respetiva competência e a forma de atuação.

Convocação das Reuniões

A convocação da Assembleia Geral será feita pelo Presidente da respetiva mesa ou por quem o substitua, no

prazo e pelos meios estabelecidos na lei. A Assembleia Geral reúne ordinariamente até trinta e um de março

de cada ano, na sede social ou qualquer outro local indicado nos anúncios convocatórios.

Mesa da Assembleia Geral

A mesa da Assembleia Geral será composta por um Presidente e um ou dois secretários, eleitos

quadrienalmente de entre os acionistas ou seus representantes, por uma ou mais vezes.

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Deliberações

A Assembleia Geral tem poderes para deliberar, em primeira convocação, qualquer que seja o número de

acionistas presente, nas seguintes condições:

As deliberações da Assembleia Geral serão tomadas por maioria absoluta de votos presentes, salvo

disposição legal ou estatutária que exija maioria qualificada.

Não é permitido o voto por correspondência.

As deliberações relativas à alteração dos estatutos da sociedade, à fusão com outras sociedades,

cisão e dissolução, só poderão ser tomadas em primeira convocação quando na reunião da

Assembleia Geral estiverem representados, pelo menos, dois terços do capital social realizado.

IIVV.. AA AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO DDAA SSOOCCIIEEDDAADDEE

aa.. OO CCoonnsseellhhoo ddee AAddmmiinniissttrraaççããoo

A gestão das atividades da sociedade será confiada a um Conselho de Administração composto por dois a

quinze membros, um dos quais será designado Presidente e outro Administrador-Delegado, eleitos pela

Assembleia Geral, por um período de quatro anos e reconduzíveis uma ou mais vezes.

O Conselho reunir-se-á sempre que for convocado pelo seu Presidente ou quaisquer dois Administradores,

devendo obrigatoriamente reunir-se uma vez por ano para aprovação do relatório de gestão e contas do

exercício.

O Conselho de Administração poderá delegar num ou mais Administradores ou numa Comissão Executiva,

composta por dois a sete administradores, a gestão corrente da sociedade incluindo poderes de

representação.

O Conselho de Administração e a Comissão Executiva poderão reunir e deliberar desde que estejam

presentes ou representados a maioria dos seus membros e as deliberações sejam votadas favoravelmente

pela maioria dos membros presentes ou representados. Os administradores poderão votar por

correspondência ou por outros meios previstos na lei e fazer-se representar por outro administrador mediante

carta mandato.

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Caso qualquer Administrador falte a mais de cinco reuniões do Conselho de Administração consecutivas ou

interpoladas, sem justificação aceite por este órgão, considerar-se-á que falta definitivamente, cessando

funções de imediato.

Competências

Ao Conselho de Administração compete, em especial, sem prejuízo das atribuições que por lei lhe são

genericamente conferidas:

a) Definir a estratégia da sociedade e estabelecer os planos e orçamentos anuais e plurianuais;

b) Orientar e gerir a sociedade, praticando todos os atos e operações inseríveis no seu objeto

social;

c) Adquirir, onerar e alienar quaisquer bens e direitos, móveis ou imóveis, sempre que o

entenda conveniente para a sociedade;

d) Contratar os empregados da sociedade, estabelecendo as respetivas condições contratuais

e exercer o correspondente poder diretivo e disciplinar;

e) Constituir mandatários para a prática de actos determinados;

f) Executar e fazer cumprir os preceitos legais e estatutários e as deliberações da Assembleia

Geral;

g) Delegar os poderes nos seus membros, nos termos previstos no artigo seguinte;

h) Representar a sociedade em juízo e fora dele, ativa e passivamente, podendo contrair

obrigações, propor e seguir pleitos, confessar, desistir ou transigir em processo, comprometer-se

em árbitros, assinar termos de responsabilidade e, em geral, resolver acerca de todos os

assuntos que não caibam na competência de outros Órgãos Sociais ou dos serviços subalternos;

i) Nomear um Secretário da Sociedade efetivo e um suplente conferindo-lhe poderes dentro

dos limites legais.

O Conselho estabelecerá também as regras do seu funcionamento, incluindo a forma de suprir os

impedimentos do seu Presidente.

Delegação de poderes e mandatários

O Conselho poderá delegar num ou mais administradores a gestão corrente da sociedade, incluindo poderes

de representação, e encarregar um ou mais dos seus membros da condução de determinadas atividades,

serviços ou pelouros da sociedade.

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O Conselho de Administração poderá conferir mandatos, com ou sem a faculdade de substabelecimento a

qualquer dos membros, quadros da sociedade ou a pessoas a ela estranhas, para o exercício dos poderes

ou tarefas que julgue conveniente atribuir-lhes.

A sociedade obriga-se validamente pelas assinaturas conjuntas de:

a) Pela assinatura do Administrador-Delegado ou de um ou mais Administradores aos quais

tenham sido delegados poderes;

b) Dois membros do Conselho de Administração ou da Comissão Executiva;

c) Um membro do Conselho de Administração e um procurador;

d) Dois procuradores conjuntamente com poderes bastantes para o ato.

Nos atos de mero expediente tais como emissão de apólices e respetivas atas, recibos e inerente

correspondência é suficiente a assinatura de qualquer um dos membros do Conselho de Administração ou

de um procurador com poderes bastantes.

bb.. OO CCoonnsseellhhoo FFiissccaall

Fiscalização dos negócios da Sociedade

A fiscalização dos negócios sociais será exercida nos termos da lei por um Conselho Fiscal, e por um revisor

oficial de contas ou sociedade revisora oficial de contas que não seja membro do Conselho Fiscal.

O Conselho Fiscal é composto por três membros efetivos e um suplente. O Conselho Fiscal e o revisor oficial

de contas ou sociedade revisora oficial de contas independente, são eleitos por períodos quadrienais,

renováveis uma ou mais vezes.

Os membros efetivos do Conselho Fiscal designarão de entre si o Presidente.

O Conselho Fiscal reúne, ordinariamente, cada trimestre civil e, extraordinariamente, sempre que convocado

pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros ou pelo Conselho de Administração.

Auditoria e Certificação Legal de Contas

A certificação legal das contas da sociedade será da competência de um revisor oficial de contas ou

sociedade revisora oficial de contas que não seja membro do Conselho Fiscal.

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O Conselho Fiscal pronunciar-se-á obrigatoriamente sobre o conteúdo dos relatórios apresentados por esse

revisor oficial de contas ou sociedade revisora oficial de contas.

VV.. PPOOLLÍÍTTIICCAA DDEE RREEMMUUNNEERRAAÇÇÃÃOO

A Groupama Seguros de Vida é considerada uma pequena empresa, tendo 46 colaboradores no final de

2015.

Encontra-se numa fase de reestruturação e reorganização de processos, nomeadamente todos os processos

relativos a Recursos Humanos, especificamente remunerações e respetivas políticas para fazer face às

diretivas atuais.

Política de Remuneração dos órgãos de Administração e de fiscalização

Pessoas elegíveis : apenas um Administrador Delegado e um membro independente do

Conselho Fiscal

A política de remuneração é decidida pelo Diretor Geral Internacional do Grupo e pelo Diretor

Geral de Recursos Humanos do Grupo. Essa decisão é concretizada pela forma de carta ou em

fomato eletrónico enviada à filial em Portugal.

A política de remuneração variável é decidida pelo Diretor Geral Internacional do Grupo e pelo

Diretor Geral de Recursos Humanos do Grupo e baseia-se nos seguintes critérios:

o É estabelecido um máximo de 30% do valor fixo total ilíquido anual.

o É composta como se segue:

50% derivam do resultado da empresa;

50% derivam de objetivos qualitativos e quantitativos pré-estabelecidos para

cada ano.

As restantes alíneas do artigo 2.º, ponto 2, da Norma Regulamentar n.º 5/2010, de 1 de abril, não são

aplicáveis.

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Política de Remuneração dos Colaboradores

São considerados para este efeito todas as posições chave que possuem acesso regular a informação

privilegiada e que participam nas decisões sobre a Gestão e Estratégia da empresa e que tem impacto na

definição do perfil de risco da mesma.

Pessoas elegíveis: primeira linha de Gestão da empresa, as quais compôem o Comité de

Direção, bem como as atuárias responsáveis.

A política de remuneração atende não só o desempenho individual mas também o desempenho

coletivo, de forma a estarem alinhados os interesses dos colaboradores com os interesses da

companhia.

A remuneração fixa e variável é decidida pelo Conselho de Administração de Portugal.

A remuneração variável pode representar um peso que varia entre os 15% e os 30% da

remuneração total fixa, sendo que a componente variável é mais significativa no caso dos

Diretores comerciais.

A remuneração variável É composta como se segue:

50% derivam do resultado da empresa;

50% derivam de objetivos qualitativos e quantitativos pré-estabelecidos para

cada ano (individuais e departamentais).

Os Conceitos base para atribuição são:

o O pagamento será diretamente relacionado com o atingimento de metas pré-

estabelecidas;

o A frequência é anual com acompanhamento semestral (revisão de metas).

As etapas do processo de decisão precedem-se como:

o Inicia-se o ciclo com uma reunião do Comité de Direção para definição e validação das

diretrizes das metas;

o Existe uma avaliação prévia das áreas;

o Validação da Administração sobre as metas estabelecidas;

o Registo dos resultados;

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o Comunicação aos Colaboradores.

Lisboa, 21 de Janeiro de 2016

OO CCOONNSSEELLHHOO DDEE AADDMMIINNIISSTTRRAAÇÇÃÃOO

___________________________________________________ Charles Marie Philippe de Tinguy de la Girouliere - Presidente ______________________________________________________ João Maria Azevedo de Quintanilha e Mendonça - Administrador-Delegado ______________________________________________________ David Jean-Marie Robert Lecomte - Administrador