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FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS GRUPAISMDULO I:

FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS GRUPAIS

FUNDAMENTOS DOS PROCESSOS GRUPAISConhecer a si prprioPerceber o outroSaber comunicar-seAgir assertivamenteComportar-se de forma civilizadaSer tico1.2 Definies de grupo1.3 Tipode gruposAgrupamento de pessoasOrganizadaInvoluntrioGrupos sociaisFormaisInformais1.4 Grupos que podemos fazer parteGrupo familiarGrupo de trabalhoGrupo esportivo1.5 Fases do Processo de GrupoInclusoControleAfeioSeparao1.6 Funes desempenhadas pelo gruposSeguranaAuto- estimaAssociaoPoderAlcance de metas1.7 Condies Prvias do trabalho em grupo1.8 Atitudes do participante de um grupo1.9 Quando um grupo pode ser considerado maduro e produtivoIndicao de siteReferncias

Segundo Oliveira (2008) quando pensamos sobre grupos precisamos localizar o individuo. necessrio compreender o que as relaes humanas significam, pois este entendimento fornecer bases para a anlise dos processos grupais. A autora considera dois aspectos indissociveis no entendimento das relaes. Primeiro que so formadas por indivduos, que so nicos entre si e segundo que as relaes s se do no encontro de pessoas assim a condio bsica para a relao existir partir do eu e do outro em uma espiral inevitvel e interminvel. Segundo a autora ao falar em relaes humanas estamos falando sobre homem e mulheres em processo de constante melhoria que procuram a realizao pessoal e coletiva por seu esforo prprio ou por interveno de outros. Assim o individuo precisa do coletivo, sem qual o qual no realiza e no se realiza; o coletivo por sua vez se faz da multiplicidade de indivduos que interagem que organizam que trabalham e que fazem evoluir toda a humanidade Voc escolheu suas relaes? Escolheu as pessoas as quais iria se relacionar? Algumas voc pode at ter escolhido assim como amigos, subordinados, marido ou esposa, mdico, namorado ou namorada enfim muitos outros.

Mas e os anexos destas relaes como sogro ou sogra, cunhado ou cunhada, enteados e tantos outros possveis voc escolheu?No voc no escolheu, mas ter que se relacionar com eles. E agora como voc pode fazer isto?

Oliveira (2008) nos aponta alguns pressupostos das relaes humanas que podero auxiliar na conduo em busca de um bom relacionamento pessoal. Primeiramente voc tem que conhecer a si prprio, no se esquecer de perceber o outro, saber comunicar-se, agir assertivamente, comportar-se de forma civilizada e ser tico.

Conhecer a si prprio:a autora nos lembra que somos influenciados por diversos fatores como herana gentica, o meio e a prpria personalidade. Autoconhecimento significa conhecer suas caractersticas, preferncias, aspiraes, valores.

Perceber o outro:a autora ressalta que o outro algum diferente de mim; que tem suas prprias caractersticas; que entende o mundo de maneira diferente de mim e que cada um sabe a dor e a delicia de ser o que .

Saber comunicar-se:segundo a autora para saber se comunicar necessrio saber o momento de falar; de ouvir e de calar. E preciso ter ateno em relao ao outro; a linguagem corporal; aos sons e as palavras.

Agir assertivamente:de acordo com a autora para agir assertivamente importante manifestar sua opinio concordando ou discordando. Deve saber fazer pedidos assim com aceitar ou recusar pedidos realizados por outros. Ter o hbito de desculpar-se e de admitir falhas. Estabelecer e encerrar relacionamento. Expressar seu sentimento sem agredir o outro. Saber lidar com as criticas.

Comportar-se de forma civilizada:cumprimentando as pessoas, utilizando expresses de cortesia, respeitando o espao do outro, oferecendo e aceitando ajuda e agir como um membro do grupo.

Ser tico:saber distinguir certo e errado, ter claros seus valores, refletir em situaes confusas que pode ser mais de um sentido, exigir comportamento tico e ser exemplo.

1.2 Definies de grupo

Segundo Pichon- Rivire(1992) apud Oliveira ( 2007)Grupo um conjunto de pessoas que, ligadas por constantes de tempo e espao e articulada por sua mtua representao interna, se propem de forma implcita a uma tarefa, que constitui sua finalidade, interatuando atravs de complexos mecanismos de assuno e atribuio de papis.

Porm Oliveira (2007) defini grupo como um conjunto de pessoas reunidas para realizar objetivos, estabelecendo relaes de interdependncia e criando identidade prpria. O objetivo em comum o elo que orienta a formao dos grupos. Segundo Zimmermann ( 2000) apud Oliveira (2008) so caractersticas dos grupos:identidade prpria(um grupo no o somatrio das caracteristicas de seus membros e sim o resulatado da interao grupal que forma a nova identidade do grupo diferentes das individuais);comunicao em todos os nveis(grupos com garnde numero de integarntes precisa assegurar comunicao efetive para que assim o grupo atija seus objetivos);normatizao e respeito s regras( a atividade em grupo tem ser normatizada e seus membros tero que obedecer e respeitar as regras estabelecida;unidade como totalidade( o grupo se organiza a servio de seus menbros e seu menbros se organizam a servio do grupo. Cada individuo indispensvel para composio do grupo );unidade como totalidade( o grupo se organiza em funo de seus membros e seus membros se organizam em funo do grupo);preservaao da identidade individual( entender que cada ser nico);existncia de interaoes afetivas( faz parte da natureza dos grupos a presena de interaoes afetivas de inumeras naturezas);foras contraditrias(regulam a coeso e a desintegrao do grupo);criao do campo grupal(um espao plurale interdisciplinarparaointercmbio epartilha de experincias).

1.3 Tipo de grupos

1.4 Grupos que podemos fazer parteGrupo familiar pais, irmo, esposos, filhosGrupo de trabalho: colegas de trabalho, chefias, subordinadasGrupo esportivo: colegas de futebol,volei e outrosGrupo de estudo: colegas de aula, professores , colegas de cursosOutros: clubes,associaes,sociedade

Lima, Lauro de Oliveira.Dinmicas de grupos nas empresa, no lar e na escola.Petrlis,RJ: Vozes, 2007

1.5 Fases do Processo de GrupoSegundo Castilho (2004) apud Oliveira (2008) os grupos passam por quatro fases durante seu relacinamentoIncluso o momento inicial do grupo onde surge o desejo de ser aceito, este processo tem durao ligada ao estabelecimento da confiana. Durante este perodo nvel de comunciacao baixo, caracterizado pelo silencio e tenso. Caracterizado pela baixa produoControle- fase de dificil comunicao,verifica-se uma luta inconsciente pela liderana e a ocupaao de espaos dentro do grupo.Afeio: fase onde se identifica uma maior produtividade e criatividade. O grupo ja adquiriu confiana mtua, se respeita as diferena individuais ou seja os membros demostram respeito e aceitaoSeparao:fase final do grupo, caracteriza-se pela finalizao da tarefa ou afastamento de um participante. Os outros membros do grupo podem ficar agressivo ou satisfeito isto vai depender da razo ou condio da separao.

1.6 Funes desempenhadas pelo gruposConforme Robbins(2005) apud Oliveira (2008) os individuos se agrupam por:Segurana estar em grupo da coragem para as pessoas fazerem o que jamis fariam se estivessem sozinhasAuto- estima-perceber a um grupo, ser aceito, ser valorizados por seus integrantes traz um sentimento de auto-estima para as pessoasAssociao a interao entre as pessoas pode ser motivo para satisfao depedendo da necessidade de se relacionar de cada individuo.Poder poder fazer em grupo o que voce no poderia fazer sozinho traz um certa sensao de poderAlcance de metas-os grupos reunem diferentes conhecimentos os quais podem possibilitar atingir metas estabelecidasCastilho ( 2004) apud Oliveira (2008) analisa as funoes desempenhadas pelos grupos na viso organizacional e individual destacando a importancia do trabalho em grupo.Funoes desempenhadas pelos grupos na organizao: existem tarefas que no poderiam ser desempenhadas individualmente, a organizao organizada em grupo potencializa talentos,os grupos impulsionam as mudanas na organizao auxiliando na execuo das mesmas. Atravs dos grupos se transmitem aos membros novos a cultura organizacional garantido a estabelidade da organizao.Funoes desempenhadas pelos grupos a nivel individual: os grupos ajudam no entedimento do ambiente organizacional; ajudam ao individuo alcanar o autoconhecimento, a desenvolver habilidades, a conseguir reconhecimento que dificilmente alcanaria sozinho. Sendo o grupo considerados fontes de significados para os individuos.

1.7 Condies Prvias do trabalho em grupo

Lima (2007) acredita que os participantes de um grupo devem aceitar previamente algumas condies para que assim seja possvel o trabalho em grupo.Para o autor o facilitador deve ficar sempre do lado de fora, no podendo intervir na discusso, nem orientar a escolha para qual caminho o grupo deve seguir evitando o que poderia de alguma forma ser considerado uma manipulao do grupo. O grupo tem que ser unanime em suas decises, mas para alcanar esta unanimidade cada membro deve fazer concesses. Nenhum participante pode impor ao grupo sua opinio ou ponto de vista pois quando h a imposio o grupo deixa de existir. Apesar de haver diferentes nveis de amadurecimento entre os membros de um grupo este se for bem estruturado pode superar as diferenas. Em reunio necessrio no confundir liderana com dominao e nem participao com dominao de grupo. Os membros dos grupos podem considerar uma reunio fracassada no momento que algum deixou de participar ou algum dominou o grupo com sua participao. Sendo assim a reunio s ter resultado se no houver uma deciso final. No esquecendo que os problemas emocionais dos membros do grupo no podem ser mais dominantes que o problema em discusso. Ao final de cada reunio todos concordam que se deve fazer uma avaliao dos resultados obtidos e da participao de cada membro do grupo1.8 Atitudes do participante de um grupoConforme Lima (2007) o participante de um grupo deve considerar o lder um simples delegado que pode ser substitudo a qualquer momento. Assim voc deve estar a disposio para assumir o papel de lder quando lhe for solicitado. Evitar considerar algum mais ou menos importante desta forma no admitindo relaes de dominao ou de subordinao. Permita que o grupo produza como grupo. Prezar os companheiros de grupo sem preconceitos ou simpatias procurando conhecer cada um deles estabelecendo relaes com todos. Avalie sempre a repercusso que sua participao provoca nos demais membros de seu grupo. Procure facilitar as solues sendo pontual respeitando as regras estabelecidas pelo grupo assim como se fossem de seu interesse pessoal no esquecendo que cada membro to responsvel pelo grupo quanto o lder. No esquecer que seu direito termina quando comea os direitos dos outros ento no monopolize uma discusso seja objetivo. Para o autor o trabalho em grupo no competio e sim colaborao assim se voc no for capaz de compreender isto no estar maduro o bastante para trabalhar em equipe. Se coloque no lugar do lder o atenda como gostaria ser atendido quando estivesse no lugar dele. O lder personifica o interesse do grupo ento auxilie o lder a conduzir o grupo. Evite atitudes que contribuam para o aparecimento de subgrupos, nem force assumir a posio de lder a liderana naturalmente escolhida pelo grupo. Auxilie o lder, pois isto contribui para sobrevivncia do grupo assim como mostra maturidade para a vida comunitria. Sinta-se responsvel pelo fracasso do grupo. Fique atento a contribuio de cada um dos integrantes. Elogie seus companheiros. Traga sua colaborao ao trabalho em equipe mas tambm valorize a contribuio seus companheiros. Oua com ateno seus colegas. Discorde com elegncia e bom humor.1.9 Quando um grupo pode ser considerado maduro e produtivo

Para Lima (2007) um grupo pode ser considerado maduro e produtivo quando se desenvolve com eficincia em direo ao objetivo. Utiliza o mnimo de tempo com detalhes sem importncia. Desperdia o mnimo de esforo para organizar uma tarefa. Alcana o mximo de realizaes tipicamente grupais. Aceita as limitaes do processo democrtico renunciando a manipulaes. Incentiva a aberta liberdade de expresso de pontos de vistas e os respeita. Admiti que cada membro tenha seu prprio comportamento. Demonstra um alto grau de comunicabilidade incentivando a todos a sempre participar. Identifica facilmente os objetivos caminhando em direo deles. Institui regras intelectuais e de relacionamento. Soluciona impasses com imaginao e originalidade. Defronta a realidade e trabalha com fatos superando o subjetivismo. Consente a liderana dos mais aptos. Atribuem tarefas conforme as aptides de cada membro do grupo. Zela por cada um de seus membros como se isso fosse condio para sua sobrevivncia. Existe um equilbrio entre a produtividade e o bem-estar do grupo sem exageros. Tem flexibilidade para melhor progredir. Evita situaes que possam vir a desfazer a unidade do grupo. Supera os impasses do grupo.

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Concluso do Mdulo INeste mdulo, voc aprendeuos processos grupais.Em seguida voc ter acesso ao material do Mdulo II.Boa sorte!RefernciasLima, Lauro de Oliveira.Dinmicas de grupos nas empresa, no lar e na escola.Petrlis,RJ: Vozes, 2007

CASTILHO,urea.Adinmicado trabalho de grupo. 3 ed. Rio de Janeiro: Qualitymark Ed, 2007MOSCOVI, Fela.Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo.ed. Rio de Janeiro: Jos Olympio.