GRUPO SETORIAL DE M/P. PROGRAMA 09:00 Metalurgia do Pó – Processo, Aspectos Ambientais,...
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GRUPO SETORIAL DE M/P
PROGRAMA
09:00 Metalurgia do Pó – Processo, Aspectos Ambientais, Propriedades e Viabilidade Marco A. T. Pallini - Metaldyne
09:45 Mercado, Aplicações e Estudos de Casos
Lucio Salgado - Metallum
10:30 Coffee Break
11:00 Tendências da Metalurgia do Pó na indústria AutomotivaRicardo Takeo Kuwabara – Mitsubishi Motors
11:45 A inovação dos materiais magnéticos moles na indústria automotivaHenrique Lopes – Höganäs Brasil
12:30 Debates
METALURGIA DO PÓ – PROCESSO, ASPECTOS AMBIENTAIS, PROPRIEDADES E VIABILIDADE
Marco A. T. Pallini - Metaldyne
HISTÓRIA DO USO DOS METAIS
Em 7.700 anos eram usados apenas 12 metais
1000 2000 1000 1500 200011000 AC2000 AC3000 AC4000 AC5000 AC6000 AC
OURO
COBRE
PRATA
CHUMBO
ESTANHO
FERRO
MERCÚRIO
Um total de 24 metais foram descobertos
até 1.600
M/P~1.925
PORQUE ESCOLHER A METALURGIA DO PÓ COMO PROCESSO?
Otimiza o uso do material
Acabamento superficial
Capabilidadede Processo
Redução/eliminação de usinagem
Redução de peso
Flexibilidade de ligas
Menor Custo
Ambientalmente correto
Near net shape
Tolerânciadimensional
REQUISITOS DO CONSUMIDOR: ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL, REDUÇÃO DE EMISSÕES, E REDUÇÃO DO CONSUMO ENERGÉTICO.
Forças Motrizes Globais:– Aumento de preço do petróleo;– Aumento de instabilidades na região dos países
produtores de petróleo;– Aumento do consumo global (BRIC);– Políticas de energia e emissões (USA-E10, E85, B20,
EURO 5);– Legislações governamentais;– Meio ambiente (Global warming); – Preferências do consumidor (eficiência).
O SINTERIZADO CONTRIBUI PARA A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR!
Legislações governamentais
Selo verde / Amigo do ambiente
Variações no preço do petróleo & Instabilidades
Necessidades do usuário final
Produção da matéria-prima
Produção do produto
Fim da vida
Período de vida
Reciclagem
Montagem e uso
LIFE CYCLE ASSESSMENT (LCA)Técnica para análise dos aspectos e impactos ambientais associados
ao ciclo de vida de um produto, processo ou serviço.
0
20
40
60
80
100
Exploração mineral Aquecimentoglobal
Reação foto-oxidante
Acidificação Desbalanceamentode nutrientes
Toxidade humana
Sinterizado Convencional
Influênci
a n
o Im
pact
o A
mbie
nta
l
COMPARAÇÃO ENTRE IMPACTOS AMBIENTAIS CAUSADOS POR AÇOS SINTERIZADOS E
CONVENCIONAIS
COMPARAÇÃO DO USO DE MATÉRIA PRIMA E ENERGIA ENTRE PROCESSOS CONCORRENTES
Produção da
matéria-prima
Fabricação do
produto
Fim da vida
Período de vida
Reciclagem
Montage
m
e uso
0
20
40
60
80
100
Exploração mineral Aquecimentoglobal
Reação foto-oxidante
Acidificação Desbalanceamentode nutrientes
Toxidade humana
Sinterizado Convencional
Influênci
a n
o Im
pact
o
Am
bie
nta
l
Fonte: LCA of Powder Metallurgy, Jan Tengzelius – Höganäs AB
PROCESSO ECOLOGICAMENTE CORRETO!
ET
AP
AS
DO
PR
OC
ES
SO
DA
M
ET
ALU
RG
IA D
O P
Ó EQUIPAMENTOS DE PRODUÇÃO
ENSAIOS
MISTURA DE PÓS
PROCESSAMENTO
PROPRIEDADES
•Microestrutura
•Composição Química
•Rota de Fabricação
•Tamanho
•Forma
•Empacotamento
•Compactação (C, WC, WDC, HIP)
•Laminação
•Extrusão
•Injeção
•Aspersão
•Sinterização (C, SH, HTS)
•Forjamento
•Densidade
•Dutilidade
•Magnetismo
•Resistência
•Condutividade
•Microestrutura
AUMENTO DA DENSIDADE
AU
ME
NT
O D
O D
ES
EM
PE
NH
OM
EC
ÂN
ICO
FERRAMENTAS
SINTERIZADO FORJAD0
MIM
COMPONENTES DE ALTA RESISTÊNCIA (2C2S / WDC / WC / SH)
METALURGIA DO PÓ CONVENCIONAL (CS)
MANCAIS
FILTROS
ALUMÍNIO
PLÁSTICO
O DESEMPENHO TEM LIGAÇÃO DIRETA COM A DENSIDADE
COMPARAÇÃO DE DESEMPENHO ENTRE DIVERSOS MATERIAIS
AÇOS CONVENCIONAIS
COMPONENTES DE AÇOEM GERAL
-Armações do air bag-Induzido e estatores de motores elétricos-Placa base da válvula EGR-Pinhões do levantador de vidros- Arruela do EGR-Núcleo da válvula EGR-Carcaça da válvula EGR-Carcaça do sistema cruise control-Anéis controladores de fluxo de ar condicionado
ASSENTOS
-Alavancas de ajuste-Lingüetas da trava-Mecanismo reclinagem espaçadores
SUSPENSÃO
-Guia da haste-Válvula de compressão-Cilindros-Pistões-Espaçadores-Placa de orifícios
DIREÇÃO
-Colar da coluna de direção-Engrenagem da coluna de direção-Placa terminal-Alavanca de regulagem da altura do volante-Tampa do mancal de rolamento-Corpo da válvula tampa
MOTORES
-Pinhões do planetário (motor de partida)-Sapata polar (motor de partida)-Núcleos magnéticos para bobinas de ignição-Placa de controle de emissões-Buchas para balancins-Engrenagens VVT-Tampa do eixo de comando das válvulas-Carcaça de válvulas de injeção de combustível-Espaçador de injetores de combustível-Núcleo magnético-Chave magnética (motor de partida)-Buchas e placas para ventiladores (sistema de arrefecimento)-Bielas-Mancais de girabrequim e eixo de comando de válvulas-Sensores de fase cames-Guia e assento de válvula
TRANSMISSÃO
-Anéis sincronizadores-Chavetas de retenção-Cubo conversor de torque-Pinhões-Engrenagem planetária-Polia dentada de tração -Trava de estacionamento
FREIOS
-Anéis sensores ABS-Porca de ajuste-Ajustadores-Trava de freio – cilindro mestre-Pistões-Insertos do induzido-Estatores-Induzidos-Acionadores-Carcaça de engrenagens
LIMPADORES DE PARABRISA
-Acionamento-Trava excêntrica-Retentores
FLUXOGRAMA DE PROCESSO – COMPACTAÇÃO CONVENCIONAL
ATOMIZAÇÃO COM ÁGUA (+ USADO)
Pó atomizado(“Preto”)
Água alta pressão •Temperatura de fusão
•Pressão da água
•Ângulo de incidência
•Distância de impacto
•Diâmetro do filete
Variáveis:
- Pós base:
TIPOS DE PÓS MAIS USADOS NA FABRICAÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS E BUCHAS AUTOLUBRIFICANTES
Ferro
Cobre
Bronze
Latão
Inox
- Aditivos e lubrificantes :
Carbono
Cobre
Estearatos
Ceras
MnS
Níquel
Molibdênio
Estanho
TIPOS DE COMPACTAÇÃO
EXEMPLO DE COMPACTAÇÃO
COMPACTAÇÃO DE PEÇAS:1.Enchimento2.Compactação3.Extração
COMPACTAÇÃO À MORNO
SINTER FORJAMENTOCompactação da pré-forma
80% da DT
Pré Sinterização 800-1000C
Resfriamento
Aquecimento por indução
Forjamento 1000 - 1100C
Resfriamento sob atmosfera controlada
MOLDAGEM POR INJEÇÃO
SINTERIZAÇÃO EM FORNO CONTÍNUO
Pré Aquecimento:500 – 800ºC
O lubrificante é retirado da peçaEliminação de óxidos da mistura
Sinterização:Bronze : 780 – 840º CAço: 1050 – 1150º CLigação metalúrgica das partículas
Resfriamento :A micro-estrutura do material é formada
SINTERIZAÇÃO EM FORNO CONTÍNUO
“Pescoço” de ligação entre as partículas de Pó
SINTERIZAÇÃO POR FASE SÓLIDA:
O material com menor ponto de fusão se liquefaze interconecta a partícula do outro Pó.
SINTERIZAÇÃO POR FASE LÍQUIDA:
MECANISMOS DE SINTERIZAÇÃO
Convertidos de fundidos ou usinados
TECNOLOGIA OU DESEMPENHO (7%)
“ENGINEERED COMMODITIES” (33%)
COMMODITY SATURADO (60%)
Polias/Sincr. Suspensão
Flange Comp. Direção
Carcaças EGR/Solen.
Pinhões
Produtos Engenheirados
Bielas Planetários
MBC Engr. Transf.
Variador Fase Borrifador
Fabricados sob desenho
Pivos
AnéisSensores Cubos Outros produtos
EXEMPLOS DE USO DE SINTERIZADOS E SUA CLASSIFICAÇÃO NO MERCADO
NE
CE
SS
IDA
DE
S,
ME
RC
AD
O/C
LIE
NT
ES
ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE DESIGN PARA
VIABILIZAR A FABRICAÇÃO DE UM SINTERIZADO
DICAS BÁSICAS DE PROJETO DE UMA PEÇA SINTERIZADA• Todos detalhes da peça que estão no sentido da moldagem podem ser fabricados;
•Existirá uma variação de densidade ao longo da peça, de acordo com o processo de prensagem escolhido, conforme já mostrado.
Imagem cedida por Metaldyne
TOLERÂNCIAS DE DIÂMETROS:
TOLERÂNCIAS DE PERPENDICULARIDADE:
TOLERÂNCIAS DE CONCENTRICIDADE:
TOLERÂNCIAS DE PLANICIDADE:
Peças com vários degraus demandam punções múltiplos
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Matriz Punção 1 Puncão 2 Puncão 3 Macho
Peça
Este tipo de ferrramental normalmente
é caro!
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
TOLERÂNCIAS DE ALTURA:
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
TOLERÂNCIAS PARALELISMO:
Múltiplos degraus com matriz com projeção (Shelf Die)
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Matriz com ombro
1,5 mm mínimo!
Este tipo de ferramental é mais econômico que o anterior, porém
dificulta o controle da densidade ao
longo da peça
Dicas de Projeto: Cantos vivos e raiosVista de topoVista de topo
Possível
Preferível
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Dicas de Projeto: Chanfros de M/P
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Punção
Peça
30° a 45°
W mín. = 0,125 mmW típico = 0,250 mm
H
Canto vivo na ferramenta causa
quebra prematura!
Dicas de Projeto: Raios / Acabamentos
Puncão
R REsta parede fina no punção vai fraturar rapidament
e em serviço!
0,25 mm típico
Evite Preferível
A linha de junção pode ser
eliminada por tamboreamento posterior, caso
necessárioThe Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Dicas de Projeto: furo cego
Evite
Preferível
Preferível
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Dicas de Projeto: Rebaixos
Evite Preferível
Deve ser usinado
The Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Dicas de Projeto: Saídas / Conicidade2º min
7º min
Evite
Preferível
Evite
PreferívelThe Powder Metallurgy Electronic Design Guide, Precitech, 1996
Se possível, colocar raios
COMPARAÇÃO ENTRE O SINTERIZADO E OUTROS
PROCESSOS
SELEÇÃO DA COMPOSIÇÃO QUÍMICA, TIPO DE PÓS, E SISTEMA DE MISTURA
M/P COMPARADA COM OUTROS PROCESSOS: RESISTÊNCIA MECÂNICA
AÇOS RÁPIDOS SINTERIZADOS
AÇOS SINTERIZADOS FORJADOS
AÇOS FORJADOS
AÇOS USINADOS
AÇOS SINTERIZADOS
FERRO FUNDIDO NODULAR
LIGAS FUNDIDAS DE COBRE
FERRO FUNDIDO CINZENTO
LIGAS FUNDIDAS DE ALUMINIO
LIGAS FUNDIDAS DE ZINCO
PLÁSTICO MOLDADO POR INJEÇÃO
MPa 0 500 1000 1500 2000
M/P COMPARADA A OUTROS PROCESSOS
Sinterizados
Usin
ados
Forjados
Estampados
Plásticos
Alta
Média
Baixa
Muito Pobre
MédiaPobre Boa Muito boa
Resis
tên
cia
Tolerâncias
Fundidos
RESISTÊNCIA AÇOS SINTERIZADOS x CONVENCIONAIS
Densidade-g/cc
Sinterizado
6,2 6,4 6,6 6,8 7,0 7,2 7,4 7,6 7,8 Trabalhado
150
1500
12001050900
750
600
450
300Fe
Fe-C; Fe-Cu-C
Fe-Ni-Cu-C
Fe-P-Cu; Fe-P
Fe-C-C
u / Fe-M
o-C
(hardened)
Fe-Ni-Cu-Mo
Fe-Cr-Mo
Fe-C
-Ni-C
u-M
o
Fe-C
-Cr-M
o
Fe-C
-Ni-C
u
(har
dene
d)
FoFo Cinzento
FoFo Nodular
Aço Carbono
Aço Liga
Aço Rápido
Resis
tên
cia
à T
ração -
M
Pa
1350
M/P Comparada a outros processos
As normas para materiais sinterizados contém informações necessárias para fabricação e caracterização do produto, quais sejam:
-Composição química do material: %Ferro, %Cobre, % Carbono...
-Propriedades físicas: Densidade, condutibilidade elétrica, …
-Propriedades mecânicas: Dureza, resistência à ruptura, resistência ao impacto, alongamento, resistência à fadiga, ...
-Propriedades magnéticas: Força coerciva, Indução magnética, Permeabilidade magnética, …
NORMAS RELACIONADAS À M/P
MPIF – EUA (é a norma mais utilizada atualmente)
SAE - EUA
ASTM - EUA
DIN (SINT) - Alemanha
JIS - (Japão )
BS - (Grã Bretanha)
ISO - (Internacional)
EN - (Comunidade Européia)
NORMAS RELACIONADAS À M/P
Fonte: MPIF35-2003
CO
MP
OS
IÇÃ
O Q
UÍM
ICA
Fonte: MPIF35-2007
PR
OP
RIE
DA
DE
S M
EC
ÂN
ICA
S
Fonte: MPIF35-2007
Norma MPIF35U
SIN
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A
PÓ
S F
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X,
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C..
..
MUITO OBRIGADO!!!
PERGUNTAS SERÃO RESPONDIDAS ANTES DO INTERVALO PARA O CAFÉ
Etapas do Processo
Mistura
- Feita com base na especificação do material definido para peça.
- Os componentes da mistura, todos na forma de pó, são pesados e colocados no misturador de forma a obter uma mistura homogênea.
- Adiciona-se também um pó lubrificante necessário na etapa de compactação. Este pó evita que o ferramental seja desgastado e facilita a compactação e a extração da peça.
Misturadores
Duplo - Cone “Y”
Os modelos mais usados são: