Gsm curso

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Telecomunicações das Redes Móveis (2G) Justino Lourenço – [email protected]

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Telecomunicações das Redes Móveis

(2G)

Justino Lourenço – [email protected]

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Bibliografia do Curso

• « An Introduction to Gsm » S.M. Redl, Artech House

• IEEE Spectrum, www.spectrum.ieee.org

• « Réseaux GSM-DCS » X. Lagrange, Hermes

• « Le téléphone Radiocoms », R.C Hozé, Dunod

• www.techonline.com,

• « GSM towards 3rd generation » by Zvonar, Kluwer

• « Digital Modulation techniques », F. Xiong, Artech House

• World Radiocom Conference

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História da Telecomunicações

Page 4: Gsm curso

Conceitos Introdutórios

Comunicação Analógica vs. Digital

Bit

BER

Sinal

Ruído

Interferência

Relação S/N

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Largura de Banda

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Características do Meio

•Canal Partilhado;

•BER mais elevado;

•Dependência das condições atmosféricas;

•Dependência das condições geográficas

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Redes Celulares ?

Pq uma célula de comunicação?

– Reutilização

– Capacidade

Page 8: Gsm curso

Tipos de Serviços

• Os serviços de comunicações móveis incluem:

telemensagens (paging);

telefone sem fios;

rádio móvel privado (trunking);

comunicações celulares;

informação e controle de tráfego, e orientação de rotas;

sistemas de dados via rádio;

multimédia e vídeo-telefonia móvel;

Serviços baseados em posição.

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Tipos de Serviços

Os serviços podem ser classificados de acordo com

o tipo de ligação:

• difusão: a informação é enviada por um centro,

podendo ser recebida por vários utilizadores;

• ponto-a-ponto: a informação é enviada, ou

trocada, entre dois utilizadores;

• ponto-a-multiponto: a informação é enviada, ou

trocada, entre um utilizador e um grupo de utilizadores.

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Tipos de Serviços

Os sistemas podem ser classificados quanto ao

modo de comunicação:

• bidireccional:

___ simplex: um canal

___ duplex: dois canais com utilização simultânea

___ alternado: dois canais sem util. simultânea

• unidireccional:

___ base móvel

___ móvel base

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Bandas de Frequência

Em VLF efectuam-se os serviços de telegrafia com os submarinos submersos.

• As comunicações a distâncias longas entre navios e estações costeiras são feitas em LF.

• Em MF fazem-se as comunicações móveis

aeronáuticas, marítimas e terrestres a distâncias

médias.

• Alguns serviços móveis terrestres, marítimos e

aeronáuticos a distâncias grandes são realizadas em HF.

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Bandas de Frequência

A banda de VHF é usada para os serviços móveis

terrestres, marítimos e aeronáuticos em distâncias

médias/pequenas, além dos telefones sem fios e

dos serviços de telemensagem.

Os serviços de comunicações celulares (distâncias

pequenas), bem como os serviços móveis

marítimos via satélite, são efectuados em UHF.

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Comunicações Móveis

Terrestres

Actualmente usa-se a banda [70, 2 200] MHz

para

os serviços móveis de fonia, dados e mensagem,

devido a:

• características de propagação;

• tamanho e tipo de antenas;

• facilidade de fabrico de equipamento.

• A tendência é para usar bandas de frequência

mais

elevadas no futuro.

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Comunicações Móveis

Terrestres

A propagação na banda VHF/UHF caracteriza-se

por:

• ser quase independente da polarização, e das

propriedades electromagnéticas do solo;

• se fazer essencialmente por raios directo e

reflectido;

• ser influenciada pela presença de obstáculos;

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Propagação VHF/UHF

• ser pouco sensível à refracção na

atmosfera;

• ter um alcance aquém do rádio horizonte;

• não sofrer perturbação pelos gases

atmosféricos e hidrometeoros.

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Comunicações Móveis

Terrestres

As antenas são, geralmente, dipolo,

monopolos, ou elementos impressos:

• isolados para os terminais móveis;

• em agregado para as estações base.

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Diferenças com Outros

Serviços

Nos serviços fixos:

• pode escolher-se o percurso de modo a minorar

alguns dos problemas de propagação;

• as antenas são sempre directivas, e colocadas em

linha de vista;

• o desvanecimento é muito menos importante.

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Cenários de Inter-ligação

Exemplo de

FWALigações no GSM

Link Atmosférico

iMac

Page 19: Gsm curso

Diferenças com Outros

Serviços

Nos serviços de difusão:

• a comunicação é unidireccional;

• a cobertura é conseguida com um número

relativamente baixo de emissores;

• a localização dos receptores pode ser

escolhida.

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Evolução dos Sistemas de

Comunicações Celulares

Page 21: Gsm curso

Evolução dos Sistemas de

Comunicações Celulares

A 1ª geração caracterizou-se por usar

tecnologia analógica e transportar apenas

voz.

• A 2ª geração usou tecnologia digital, e

permite transportar dados, embora tenha

sido dimensionada para voz.

Page 22: Gsm curso

Evolução dos Sistemas de

Comunicações Celulares

• A 3ª geração, de tecnologia digital, é

dimensionada para dados e multimédia.

• A 4ª geração, de tecnologia digital, para

dados e multimédia, diferencia-se por ...?

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Cronologia no GSM

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GSM - Aparecimento

GSM começa em 1982, quando a Conference of European Posts and Telegraphs (CEPT) forma um grupo de trabalho chamado de Groupe Spécial Mobile (designação inicial de GSM).

Page 25: Gsm curso

Objectivos do GSM

Boa qualidade de voz;

Baixo custo dos terminais e serviços;

Suporte para International Roaming;

Capacidade de integração em terminais portáteis;

Suporte para o desenvolvimento de novos serviços;

Eficiência Espectral;

Compatibilidade ISDN / RDIS

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Evolução do GSM

Em 1989 a responsabilidade sobre o GSM passou

para European Telecommunication Standards

Institute (ETSI) e as recomend. Fase 1 aparecem em

1990.

Em 1991 aparece a especificação para Digital

Cellular System (DCS1800).

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Evolução dos Sistemas de

Comunicações Celulares

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Evolução dos Sistemas de

Comunicações Celulares

Page 29: Gsm curso

Limitações do 2G - GSM

Page 30: Gsm curso

Crescimento nas Redes Móveis

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Crescimento nas Redes

Fonte: Nortel 2003

Page 32: Gsm curso

Evolução

Page 33: Gsm curso

Evolução da Largura de Banda

Page 34: Gsm curso

Evolução das Redes Móveis

Page 35: Gsm curso

Tecnologias Wireless

Page 36: Gsm curso

GSM em Portugal

Page 37: Gsm curso

Espectro

Page 38: Gsm curso

Aspectos Básicos de

Propagação

Parte II

Page 39: Gsm curso

Modelos de Propagação

Page 40: Gsm curso

Potência

Page 41: Gsm curso

Antenas

Page 42: Gsm curso

Definições

Page 43: Gsm curso

Definições de Antenas

Page 44: Gsm curso

Antena Omni-Direccional

Page 45: Gsm curso

Antena Direccional

Page 46: Gsm curso

Antenas Sectorizadas

Page 47: Gsm curso

Ganho de uma antena

Page 48: Gsm curso

Abertura e Directividade

Page 49: Gsm curso

Antenas GSM

Page 50: Gsm curso

Relações Gerais

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Relações Gerais

Page 52: Gsm curso

Propagação em Espaço Livre

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Propagação em esp. livre

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Propagação para Dist. Reduzidas

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Propagação em “Terra Plana”

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Propagação em “Terra Plana”

Page 57: Gsm curso

Propagação em “Terra Plana”

Page 58: Gsm curso

Aproximações

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Propagação em “Terra

Plana”

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Propagação em “Terra

Plana”

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Propagação em “Terra

Plana”

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Endereçamento em GSM

GSM permite distinguir as entidades:

– Utilizador

– Equip. Móvel

Identificadores utilizados:

– IMEI, IMSI, MISDN and LAI

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Endereçamento em GSM

International Mobile Station Equipment Identity - IMEI

– Número de série que identifica internacionalmente o terminal

móvel.

– Pedido pela rede no momento do registo e contêm:

• Type Approval Code (TAC): 6 dígitos decimais;

• Final Assembly Code (FAC): 6 dígitos decimais;

• Serial Number (SNR): 6 dígitos decimais;

• Spare (SP): 1 digito decimal.

– IMEI = TAC + FAC + SNR + SP (19 digits)

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Endereçamento em GSM

International Mobile Subscriber Identity - IMSI

– Identificador único armazenado no SIM;

– MS apenas opera se o SIM tem um IMSI valido;

– MS apenas opera se tiver um IMEI valido;

– Contempla os dados:

• Mobile Country Code (MCC): 3 dígitos decimais

• Mobile Network Code (MNC): 2 dígitos decimais

• Mobile Subscriber Identification Number (MSIN): 10 dígitos

decimais

IMSI = MCC + MNC + MSIN (15 dígitos)

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Numeração em GSM

Mobile Subscriber ISDN Number - MSISDN

– Número real do cliente;

– Armazenado na HLR e associado ao IMSI

– Garante a confidencialidade do IMSI, contempla:

• Country Code (CC): até 3 dígitos decimais

• National Destination Code (NDC): tipicamente 2/3 dígitos decimais

• Subscriber Number (SN): Máximo de 10 dígitos decimais

– MSISDN = CC + NDC + SN

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OSI

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Nível 1 - Especificação

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Especificação – Nível 1

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Especificação – Nível 1

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Células

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Exemplo de Segmentação

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Detecção de Canal Livre

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Comunicação bidireccional

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Transmissão vs Recepção

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TDMA

Utilizador recebe fatia temporal – slot;

Vários slots originam trama;

Entre distintas tramas é deixado um tempo de

guarda para minimizar crosstalk entre canais.

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Trama TDMA

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TDMA em GSM

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Salto em Frequência

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Selectividade

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Voz em GSM

Voz em GSM é codificada digitalmente à taxa de 13 kbps- full-rate speech coding.

Os 13 kbps (260 bits cada 20 ms) têm forward error correction adicionado por um encoder convolucional.

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Voz em GSM

Depois da codificação do canal chegamos a 22.8 kbps (ou 456 bits cada 20 ms);

456 bits são divididos em 8 blocos de 57 bits;

As tramas são entrelaçadas e transmitidas (Burst Errors).

Page 82: Gsm curso

Voz em GSM

Cada trama de 57 bit é adicionada uma sequencia

de treino (26 bit) para a equalização;

De seguida utiliza-se a modulação Gaussian

Minimum Shift Keying (GMSK) numa portadora de

200 kHz.

Page 83: Gsm curso

Sequência de Treino

Page 84: Gsm curso

Amostragem de Voz

Page 85: Gsm curso

Amostragem Temporal de Voz

Page 86: Gsm curso

Compressão

Page 87: Gsm curso

Compressão de Voz

Page 88: Gsm curso

Encriptação em GSM

Page 89: Gsm curso

QPSK em GSM

Page 90: Gsm curso

Geração do QPSK

Page 91: Gsm curso

Modulação GMSK

Objectivo:

– Suavizar as transições, logo reduzir a largura de banda

ocupada.

Gaussian Modulated Shift Keying (GMSK)

Page 92: Gsm curso

Recepção do sinal

Page 93: Gsm curso

Receptor - Detalhe

Page 94: Gsm curso

Detalhe de um Telemóvel GSM

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Detalhe de um Telemóvel GSM

Page 96: Gsm curso

Modulo SIM

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Modulo SIM

Autenticação no acesso à rede;

Geração da chave de encriptação;

Armazenamento seguro de chaves e

números telefónicos.

Page 98: Gsm curso

Novas Funcionalidades

Personalização dos telemóveis:

Nome da operadora

Armazenamento in SIM para display no ME

3 Volt Technology SIM

Especificação (GSM 11.12)

Número de serviço específicos da operadora.

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Novas Funcionalidades

SIM Application Toolkit

SIM data download

Proactive SIM

Barramento de chamadas

SIM Test Specification

new specification (GSM 11.17)

Support of Universal Coding Scheme 2

(UCS2)

Suporte dos vários caracteres dos vários idiomas

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SIM Standards

GSM 02.17

SIM Functional Characteristics

GSM 11.11

Specification of the SIM/ME I/F

GSM 09.91

Interworking aspects of the SIM/ME I/F

between Phases 1 and 2

GSM 11.12

3V SIM/ME Interface

GSM 11.10 Clause 27

Testing of the SIM/ME Interface

GSM 11.14

The SIM Application Toolkit

GSM 11.17 to come

SIM Test Specification

GSM 02.48 to come

Security Requirements for the SIM Toolkit

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SIM Application Toolkit

Conjunto de ferramentas que permitem ao

operador a diferenciação de serviços

disponibilizados via SIM, e com

capacidade de serem utilizados em

qualquer terminal móvel.

Page 102: Gsm curso

Capacidade dos SIM Toolkit

Fornece um caminho directo de comunicação

da rede para o SIM, e vice versa,

Móvel SIM Rede

E.x. Administração remota da SIM Data

Page 103: Gsm curso

Aplicações

Banco online

Page 104: Gsm curso

Ferramentas de Segurança

Necessidade de comunicação segura entre o móvel e

a rede!

Autenticação

Integralidade

Detecção de resposta

Detecção de execução da acção

Confidencialidade

Page 105: Gsm curso

Arquitectura do GSM

Page 106: Gsm curso

Arquitectura do GSM

Page 107: Gsm curso

Arquitectura GSM

Page 108: Gsm curso

Distribuição Geog. das BTS

Page 109: Gsm curso

Soluções de Cobertura em GSM

Page 110: Gsm curso

Roll – out

Objectivos: Criar uma rede de comunicações

adequada e fiável:

– Exigências geográficas;

– Exigência demográficas;

– Perspectiva de evolução do tráfego;

Page 111: Gsm curso

Cobertura em GSM

•Problemas principais:

Atenuação e atraso na propagação

Espectro Rádio limitado

Capacidade de reutilização

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Soluções para os problemas

–Controlo de potência transmitida

•Redução da Interferência.

–Frequency hopping

•Melhor qualidade de transmissão

•Melhora a relação diversidade da interf. versus efic. espectral

–Transmissão descontinua

•Reduz risco de interferênci

–Mobile Assisted HandOver (MAHO)

•Algoritmo que minimiza a interferencia gerada pela chamada.

Page 113: Gsm curso

Gestão dos recursos Rádio

Características dos Canais: – Alocação dinâmica de canais

– Broadcast channels para todos os terminais móveis

– Dedicated channels para um determinado terminal móvel

Estados do equipamento móvel: – Idle mode: mobile station (MS) escuta os broadcast channels; mas não tem

nenhum canal alocado.

– Dedicated mode: Um canal bi-direccional é alocado ao MS permitindo a troca

ponto-a-ponto de informação e sinalização com a rede.

Page 114: Gsm curso

Consequências da Mobilidade

Gestão da Localização:

– A localização do MS é mantida actualizada em tempo real;

– As células são agrupadas em Location Area (LA)

– Cada célula pertence a uma e a só uma LA

– Enquanto a MS muda de célula:

• Não há actualização quando as células pertencem à mesma LA

• Existe actualização quando as células envolvidas pertencem a LA diferentes.

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Consequências da Mobilidade

Handover: – Capacidade de transferência de uma chamada entre células vizinhas sem

ocorrer uma queda da chamada;

– Exige de alguma forma a tomada de uma decisão

• Medidas de intensidade de sianal

• Histerese na comutação

– Requer a disponibilidade de comutação inter-célula.

Page 116: Gsm curso

Consequências da Mobilidade

Capacidade de receber / efectuar chamadas noutras redes

GSM

Exigências Administrativas: – Acordo de taxação entre diferentes operadores, etc…

Exigências Técnicas: – Transf. chamadas, partilha de info do subscritor, info localização, etc

– Interface de acesso comum.

– Exigências de Hardware de MS idênticas.

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Handoff em GSM

Rede Segmentada em Células, logo como resolver:

– Travessia inter-célula;

– Quando comutar de célula?

– Comutação com sucesso?

– Evitar drop-call...

Page 118: Gsm curso

Tipos de Handoff em GSM

Tipos

– Intracell

– Inter-Cell com a mesma BSC

– Intra MSC

– Inter MSC

- Entre redes heterogéneas

Elemento que inicia handoff

– Terminal móvel

– Iniciada pela rede, colaboração do term.

Móvel.

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Intra-MSC

Page 120: Gsm curso

Inter-MSC

Page 121: Gsm curso

Decisão do instante de handoff

-Potencia de sinal recebido;

-Relação Sinal / Interferência;

-Gestão de recursos da rede;

Requer HISTERESE na decisão.......

Page 122: Gsm curso

Inic. do handover pela rede

Características dos novos canais;

Características da nova célula;

Nível de Potência envolvido;

Procedimentos para estabelecimento da

ligação;

Informação de sincronismo;

Ajuste do Cipher mode.