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ervilha torta...

... mas deixou uma princesa assim

não era

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Maria Amália Camargo

Ilustrações de Ionit Zilberman

1ª edição

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Texto © 2012 Maria Amália CamargoIlustrações © 2012 Ionit ZilbermanTodos os direitos reservados.

Diretor editorial: Thales GuaracyGerente editorial: Luís ColombiniEditora: Débora GutermanEditores-assistentes: Johannes C. Bergmann, Paula Carvalho e Richard SanchesEdição de arte e composição: Carlos RenatoServiços editoriais: Luciana OliveiraProdução gráfica: Liliane Cristina Gomes

Revisão: Beatriz de Freitas MoreiraFotografia: Gustavo FerriImpressão e acabamento: XXXXXXXXX

2a tiragem, 2017.

Nenhuma parte desta publicação poderá ser reproduzida por qualquer meio ou forma sem a prévia autorização da SARAIVA Educação S.A. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na Lei nº 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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CIP BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

C175e

Camargo, Maria Amália A ervilha que não era torta... mas deixou uma princesa assim / Maria Amália Camargo ; ilustrações de Ionit Zilberman. - São Paulo : Caramelo , 2012. 32p. : il. color. ; 28 cm

ISBN 978-85-02-14687-7

1. Conto infantojuvenil brasileiro. I. Zilberman, Ionit, 1972-. II. Título.

11-7054. CDD: 028.5 CDU: 087.5

030766

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Para minha mãe, que nas noites de frio, quando não vira um bicho-da-seda, dorme numa montanha

acolchoada, igualzinha à da princesa.

M.A.C.

Para o Chico.

I.Z.

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Era noite de chuva e vento — que é sempre dia de

comemorar o casamento dum jumento — quando

às portas de um castelo, no meio do nada, bateu uma

senhorita pra lá de ensopada.

Do outro lado da porta, pelo buraquinho da fechadu-

ra, um olho observava aquela menina sem capa, sem

guarda, apenas com a roupa molhada de chuva.

— Alguém faria a gentileza de abrir essa porta?

—E quem ousa me incomodar a essa hora?

TOC-TOC-TOC...

TOC-TOC-TOC-TOC-TOC...

NHEEEEEEEEC...

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Não é que a inesperada visita teve a honra

de ser recebida pela majestade em pessoa?

Sim, era ela mesma: sobre o salto e sob a

coroa!

E, enquanto uma poça se formava embaixo

da moça, que em água se desfazia, ela ten-

tava explicar que bons ventos a levavam ao

encontro daquela rainha.

Contou sobre a onda de casamentos de

jumentos e assim esclareceu o motivo de

andar chovendo pra burro. E contou tam-

bém ser uma princesa, o que a rainha achou

— claro — o mais absurdo dos absurdos.

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