Guerra do Iraque

A guerra geopolítica e econômica do Século XXI

Origens e Justificativas

Suposta “produção” de armas químicas ebiológicas no Iraque, que poderiam colocar emrisco os Estados Unidos e seus demais aliados;

Pretensões geopolíticas dos norte-americanos;

O impacto dos ataques de 11 de setembro de2001;

Estabilizaria e legitimaria um governoque, antes dos atentados de 11 de setembro de2001, colhia baixa taxa de aprovação;

No final do ano 2000, o Iraque substituiu o dólarpelo euro em suas negociações relacionadas aopetróleo (demonstrou ser uma ameaça para ahegemonia do capital estadunidense).

O então presidente George W. Bush, em

discurso durante Assembleia Geral da ONU, um

ano após os atentados de 11 de setembro de

2001 às torres do World Trade Center, em Nova

York, plantou as raízes de uma política de defesa

que defendia a invasão do Iraque, sob o

argumento de que o país possuía armas de

destruição em massa. “A primeira vez que nós

teremos completa certeza de que ele [Saddam

Hussein] tem armas nucleares será quando, Deus

nos proteja, ele use uma. Devemos a nossos

cidadãos fazer tudo o que estiver ao nosso

alcance para prevenir que este dia chegue”, disse

o presidente. Cinco dias depois, os EUA

detalhariam sua política preventiva de defesa com

o lançamento de sua Estratégia Nacional de

A InvasãoA Invasão do Iraque começou em 20 deMarço de 2003, sem a aprovação do Conselhode Segurança da ONU;

Apoio de tropasbritânicas, italianas, espanholas e australianas;

A ofensiva terrestre foi iniciada a partir doKuwait;

Bagdá caiu a 9 de Abril e a 1 de Maiodeclarou o presidente norte-americano GeorgeW. Bush o “fim” das operaçõesmilitares, dissolvendo o governo do partidoBa'ath, depondo o presidente Saddam Hussein(seria localizado em 13 de dezembro, perto deTirkit).

As posições

Países a favor da Guerra (aliados dos

EUA):

Espanha, Itália, Grécia, Inglaterra, Israel, Ku

wait, Austrália.

Países indecisos ou neutros: Nova

Zelândia, Paquistão, Japão, Arábia

Saudita, Egito, Turquia.

Países contra a guerra:

Brasil, Alemanha, França, China, Ucrânia, Ín

dia, Omã, Jordânia, Síria, Irã, Rússia, Bahre

in.

A guerra em números

Cerca de 60% a 70% das crianças iraquianas sofrem de problemas psicológicos;

86% dos iraquianos não têm acesso a água potável;

Metade dos médicos iraquianos abandonaram o país desde 2003;

51% da população considera os ataques à coligação aceitáveis;

88% descreveram a disponibilidade de eletricidade e combustível para cozinhar e conduzir como sendo má;

23% da população vivendo abaixo da linha da pobreza (menos de US$ 2,2 por dia).

Relatório divulgado em julho pelo Serviço

de Pesquisas do Congresso dos EUA

revelou que o país já gastou mais de US$ 1

trilhão na chamada guerra ao terror, que

inclui Iraque e Afeganistão. O valor faz dos

conflitos os mais caros desde a Segunda

Guerra Mundial.

Há mais de 3,9 milhões de refugiados

iraquianos, quase 16% da população. Dois

milhões abandonaram o Iraque enquanto

que 1,9 milhões estão deslocados

internamente

Efeitos e ConsequênciasGrande incômodo político na medida em

que os EUA não encontraram as tais armas

químicas e biológicas;

Ações terroristas contra as tropas

americanas continuam ocorrendo;

Cenário político iraquiano está longe de

uma estabilização;

Em novembro de 2006 uma corte de

Bagdá condenou Saddam Hussein por

crimes contra a humanidade. A sentença

final foi a forca.

O Iraque vive uma crise humanitária sem

escalas desde o início da invasão

americana;

Sangrentas armadilhas e ataques suicidas

de rebeldes ,os homens bomba, matando

soldados, estrangeiros e civis, tanto xiitas

quanto sunitas.

Equipe:

Ermando Costa

Jaciara Santos

João Cunha

Rafaela Barbosa

Raiana Lúcia

Vítor Oliveira