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GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £. /Z / k 7) f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera - Cen tenas de milhares de crianças poderão nascer mortas ou defeiiuo sas - Câncer nos ossos e no sangue - César Lattes propõe: coníe rência nacional de cientistas para esclarecer a opinião pública Ação enérgica para queTgõvèrno Brasileiro faça uma in terpelação a Washington Apesar dos visíveis esforços dn Embaixada norte- americana, c seus "associados" no governo brasileiro, pura que se faça silencio sóbre o caso, a opinião pú- blica e os meios científicos brasileiros têm manifestado, a trave da Imprensa quotidiana do Kio e de São Paulo, crescente inquietação com os prováveis efeitos das ex- plosúes atômica.» realizadas pelos Estado» Unidos, deu- uo do chamado "projeto Argns". Pouco se sabe sóbre o quo realmente aconteceu. Dos comunicados oficiais omissos e contraditórios, e do noii- ' ."* _Mà____Mt_Ü_____R__f____ ! jfK^Jff __Q____f-l>^^W0 'Vju-V ImKmJ^ _______^'& *__ !/_>' T> "i \ \ * //Li -K-JW jê^ÊL^s vsi_i'1 "* __. 1 T______jl__________________f. ciãrio di- imprensa ainda mais confuso, depreeride-.se. com certeza, apenas alguns dados. Os listados Unido., lizeram explodir ires bombas atômicas, a tuna altitude próxima de 500 quilômetros sóbre o Atlântico Sul. nu- ma região mais ou menos próxima do Nordeste brasi- leiro. e da base de Fernando dc Noronha. O objetivo das explosões seria provar a possibilidade de criar-se uma "zona de interferência" capaz de bloquear a rede de radar do •'Inimigo"; este estaria assim impossibili- indo, durante um certo prazo, seja de detectar um lo- guete dirigido para o seu território, seja de eontra-ata- cur com foguetes teleguiados, Parece fora de duvida que a experiência sigiiilieara seria ameaça para a saúde da Humanidade. A revista "Time", falando de um jornalista que tivera conheci- mento do projeto, ainda na fase dos preparativos, ex- plicoil que éle hesitara cm revela-lo. porque sabia que .1» explosões seriam "uni acontecimento que poderia tm serias implicações internacionais" para os Estados Uni- cio.». "Alguns cientistas disseram a Baklwin .0 iorna- lista em questão; que, se ele imprimisse a história, o turor ida opinião publica mundial! poderia muito bem forçar os Estados Unidos a nâo realizar as provas", disse o "Time". Viu-se. depois, que diversos senadores norte-ome- ncanos investiram contra a Comissão de Energia Alô- niica e o governo de seu Pais. acusando-os de estarem ocultando ao inundo fatos da maior gravidade, para a saúde dos homens, quando sc negavam a revelai- as ver- cladelras características do "projeto Argus". Chegou a ser revelado, na própria imprensa norte-americana, que estas explosões "dobraram o perigo de envenenamento radioativo cia atmosfera". Outro fato i|iie contribuiu para quc o "projeto Ar- Bits" fosse considerado, pelo governo norte-tinii rica no, como "o maior segredo militar do- Estados Unidos de-- de a TI Guerra", e que, enquanto o projetavam, o uo- vêrno de Washington prometia ao mundo, solenemente, que ia suspender suas experiências atômicas. K ainda ó "Time" que diz: "O Presidente Eisenhower nau que- ria que o inundo soube-»'.', quando êle anunciou a sus- pensão das experiências durante um ai.o. que o.» Es- tados Unido.» estavam preparando provas secretas .0 .Ulànlico Sul". 400', DE AUMENTO DA RADIOATIVIDADE Para o Brasil, a questão assumiu aspecto parti- culitrmenie grave quando o cientista Pe. Xavier Koser, nos Estados Unidos, revelou quc medições feitas em agosto cio ano passado Indicaram, em nosso Pais. uni alimento de 400'; 110 grau de radioatividade da turnos- lera. proveniente de explosões atômicas. Imediatamente, o "US1S" lançou-se ntiiiia campa- nha de "irtinc|üilizaçâo" da opinião pública, com o apoio ostensivo de alguns cientistas brasileiros notoriamente ligados 11 agências imperialislas cm nosso Pais. O mesmo Pe. Rosei, que esta nos Estados Unidos com bolsa cia "Fundação Rockefeller", nao hesitou em cair 110 riclt- culo. afirmando que o aumento da mdloativida.de no Brasil se devia ãs explosões realizadas pela URSS. c não às norte-americanas, como se existissem "partículas ra- dioativiis comunistas", e suas opostas "capitalistas". Ouu-o que entrou pelo mesmo caminho e o sr. Hervasio de Carvalho, que se celebrizou em nosso Pais quando loi revelado, na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre minérios atômicos, ler sido éle. juntamente com três funcionários da Embaixada norte-americana no Rio. o portador do ultimato ianque - ao general Juarez Ta- vora os famosos "documentos secretos" - exigindo do governo brasileiro a demissão dn Almirante Álvaro Alberto, do Conselho Nacional de Pesquisas, e a entrega, de nossas reservas de Urânio e Tono. aos Estados Uni- dos. IIa contudo alguns casos de mais gritante desta- catez O jovem cientista Luis Marque/., por exemplo; até poucos meses atras era um dos mais ativos denun- ciadores dos perigos que acarretam para a Humanidade o prosseguimento das experiências atômicas; mais exa- taniente, até o dia em que passou a benelinariu do "dólar do trigo", aceitando subvenções da Embaixada tanque Hoje, éle freqüenui os jornais com a mesma ANOI - RIO, SEMÀNAÚÉ 17 A 23 DE .u/rIL DE 1959 N.° 8 eloqüência, mas tentando minimizar o perigo cias radio- çôes atômicas, o qual, segundo afirma, é menor que o das radiações emitidas pelos ponteiros luminoso.» du seu relógio de pulso... E ha casos de aberto cinismo, como o do atual Presidente da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Almirante Octacilio Cunha. Este iltis- tre oficial, que não achou estranho que o "Programa" de sua Comissão lósse publicado pelo USIS - pelo con- irario. gosta de ser visto com cie debaixo do braço, e de distribui-lo para os amigos encerrou suas decla- rações ao "Diário de Notícias", nas quais negou qual- quer importância ao "projeto Argus", e ás experiências atômicas em neral. com a.» seguintes palavras: "Depois que as partículas radioativas 'resultantes das explosões atômicas) descerem a níveis onde possam integrar-se, na nossa atmosfera, as correntes aéreas iniciam um pro- cesso de dilueáo ao qual resistem, apenas, o Eslròneiii 90 c outros elementos radioativo! de vida média mais longa". O Almirante não pode ignorai'que justamente ie não "apenas") este Estrondo e estes -outro.» elementi - radioativos" são os que. segundo u- cálculos não de.»- mentidos do Prol. norte-americano Liniis Piuilini e o registro iniciado de estatísticas, são responsáveis, no nível atual cie radioatividade cin toca. o mundo, peio nascimento, cada ano, de cenlo e setenta mil crianças »"in vida. e (ie cinqüenta e cinco mil com graves de:.-:- tos tísicos e mentais, alem dc quatrocentas e vinte e 'cinco mil crianças morta» antes e pouco depois ei" nasce:, isso sem contar as centenas de iiiilliar?..s oe caso de câncer uo sangue e m.- ossos, que lambei,1 ia c tão ocorrendo em todo o mundo, em adultos e crianças, como conseqüência dn envenenamento da atmosfera pelas experiência- atômicas ni realizadas, K esia '•insensibilidade dirigida" (é- alguns cien- tistas brasileiros, e .1 omissão de outros, que levou o deputado Josué de Castro a incluir entre pergunta que dirigiu a C.N.E.N., a seguinte; "As pesquisa.» rea- lizadas pelos institutos e pelos cientistas brasileiros recebem ajuda técnica ou financeira de órgãos de go- vemos estrangeiros interessados nos resultados na» experiências atômicas, particularmente de países rea- lira-dores de testes nucleares'.'" QU£M KST.V FÀ5-M.NDO POI.ITK""Vi Felizmente, para o Brasil, entretanto ciei,;;-- l«s brasileiros que náo entraram paia a áieu 00 dulai". A opinião publica pude por isso sei eselaie- rida e alertada para a griir.de ameaça que paira sobre o nosso País. Em vigorosas declarações 11 imprensa, diversos cientistas brasileiros eminentes, em pari:- cular os professores Leite Lopes, Haiti Mussatché, .lar- quês Danou, Luis Laboriau. Ouido Beck. Nelson Libã- nio. Bernard Gross, César Laites. e muitos outros, es- plicaram à opinião pública que algo (ie muito grave eslava sendo ocultado a ela pelo governo norle-ame- ricano. com a cumplicidade, ou omissão, do governo brasileiro: e que a própria opinião pública devia 1110- bilízar-se para exigir do governo brasileiro que inter- pele o governo de Washington, exigindo deste todos os esclarecimentos necessários sóbre o "projeto Ar- gus". Vanos pontos precisam ser urgentemente esc:;: ¦ lecidos, para a opinião pública li Foram feitas medições du grau de radioativi- dade ua atmosfera em nosso Pais. depu,- dc ter sido constatado o aumento ia extremamente inquielante oe tiid',. c depois dc terem explodido a- iré bom- bus da série "Argus"? Qual a potência e 11.» cni-.uie- risticas rea:- das bomba.»' :'' Quando e onde. exatamente loram reair/.adas estas experiências? Este ponlo. alia.» serviu para q-.i" cientistas brasileiros nãn ligados au unpciiali.sr.io demonstrassem quem esla, na realidade, lazeuclo po- litica eom o problema atòmicu, Eles nao aiirniain. "a prior;", que o envenenamento da atmoslera em nosso Pais esta sc tornando extremamente perigoso em con- seqüência cias explosões ianques. Apenas lém fortes razões, para suspeitar disso, e pedem esclarecimentos: mas são pela cessação das experiências nucleares em geral, sejam elas soviéticas ou americanas. Enquanto isso. os Hervasios de Carvalho e Octacilios Cunha, ain- mam que a responsabilidade cabe bombas das expio- sues soviéticas, no Pólo Norte, eoino -e houvesse algum método para identificai' a urinem d.- unia partícula (1 ¦¦ radioativa, e como se isso pudesse mudar alguma coisa no problema REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 SALAS ^7nWt%/Lrn TOTAL A GREVE DA PAULISTA PL-EASií lik copo- TüRN As Mulheres Param lis Trens-Faiiiasma Violências policiais nada resolvem - Solidariedade do Pacto de Unidade Intersindical - Entendimentos SAO PAULO, (NOVOS |'l'M( IS Kslti sondei es- porado pina as próximas Ini- ii. o estabelecimento de um acordo i|it'e deverá pòr lim a greve desencadeada a zero hora do dia 14 pelos it) mil ferroviários da Oia. Paulista dc Estraclas de Pe.ro, recla- niando equiparação dos sala* ii..». aos dos ferroviários thv-s Ksiradiij- cio Estado; o paga- iiienlo do salaiio-niiiiinio de CrS ~>.800,00 ao longo de lôda a listrada; e a incidência <le eiintribuiçfies P»'ro •> L'AP so- bre n adicional pen- tempo de »ei\ icil. VIOLÊNCIAS POLICIAIS I.ugo após o desencadea iiientij da greve, contingeii' los liuii-niente armados da l-.H.-a Pública •' da policia política deram inicio ¦¦ uma série de violências que eu! minaram eom a agressão so Iritlii pelo deputado fedeial llarry Normanten, prosidçiiie dn Sindicato das limprês-is !-.'i |-o\ 1,11 ia-, da /.mia 1'nuli*-- Ia, v,i eidadi! de Araiaquai-a. mu operai ii. I('V(> ,1 \ isi.i > s.llljl |"'l ll.lL'1111-llll' ii.' II bomba ile '.'.ás l.i«i 1 n,.>xt<¦ i..-¦ lano.itiii pclns polii iai.» 1 on ¦ ia ns 11 alialliadores em •:¦•• \e Vários grevistas loram |i:.-»o-. principalmente r.a's i-idadcs tle Juiidini e ('ani| 1 GREVE TOTAL Apesar das violências D< t-iiiis. ii greve é tol ai, I'"- trens uiili/adns nn irál'" iionnal. apenas dois eonse- uuiiiini romper o bloqueio dos grevistas. Na cidade de Jaú, um grupo dc mulheies conduzindo bandeiras verme- Ibn.s de sinalização se colo- . nu no leito da estrada, i.n- pedindo a passagem de um dos chamados trens tuntini- ma.» SOi.IWVR.EI> A DE O Pacto de Unidade Iniw- SHiidiciil, que congrega a maioria dos trabalhadotes paulistas, maiitcm-se em as- sembléia permanenle, eom nina comissão de cinco clirí- genies sindicais encarrega- (l.i ile . ...lidei,,11 inflas as ati- cidades de solidariedade ao? grevistas, EHTENWMENTOS Visando a realizar os en- tendimentos com as autori- dades e a administração ua Cia. Paulista, os ferroviários elegeram uma comissão com- posta de sele deputados es* taduais e mais os represen- tantes doSindiraio e ila Con« federação dos ferroviários. Acreditam os grevistas que o movimento deverá estar >i* lorioso dentro das próximas horas, uma vez que os pre- jui/os estão sendo calcula- tios em cerca de setp miliiões de «ruveiios diái ia» 3i Que direito lém os tlslados Unidos de decidir, em consulini' niiiguém, onde e quando explodii seu.» eiiaeniiu- utòmieo.s, - 'in pelo mer.o- uma conui- iiiciieão prévia aos tiovernos interessados'.' (1 Coiisiiltoi Jui idieo do Ministério da Justiça. Sr, Anor Butler. lalando a 11111 vespertino, embora se pio- iiunciasse liivoràvelnieiiie a uma iiiteipelaéiio do uo- vèrno ianque, disse que não -'• onde coiíitar dn direito uos Dcquenos, em qustòe- inteniaeionnis e lembrou uma Irase de Tucíclicle: . ''Sabeis, tanto quanto nós que cio modo como o mun- do e mundo se pode co- sltar de direitos quando existe a igualdiide cie po- uer: o.s fortes fazem,o que podem, e os fracos fazem o que devem", Nâo seta ditifil, no en- taiilo. (|i".i o sr. Butler es- teja subestimando a capa- cidade de reação du opi- ni-io pública brasileira, e, em particular, dos cientis- ta.» patrícios. O sr. O-sin Lattes projiòs aos seus en- leiv.ii a realização de uma conferência nacional de ei- elitistas, parn discutir 11 "questão Argus", e tudo in- clica oue sua proposta será levada' avante. Veremos. então, se aos fracos, real- mente, cabe apena.- "lazer o que devem", O CONGRESSO DA DOS COMUNISTAS POLÔNIA jgB____fc.7"'^___j >-*B_pS____!_____ ¦^¦!^m^^'^%-^''^'^'¦''¦¦"¦¦.'?¦' t,'i'¦'¦>-tfíí -'-*-^!^__J__B .'. v^''^y-^V--'"/^'^^ Wit-''^y'"«7'f. -íte--.'V/''" -> -^1^___________BV REFORMA AGRÁRIA i/e. ciHOi tilrtis a relurmti arjrtiriii era considerada nus -nciix políticos uma pultivra-de-ordem subversiva. ' Muni uns ¦louros representantes isoladns de nutra- cor- j rentes, mm ente. o- comunista.' ousavam inclui-la no si-» Í protiraniu e preconizá-la abertamente. Hoje saiu da lista ila> expressões íiiurctidas prlo policia politira e passou a .,•/ ,, "pivof das discussões 1111 Cdmtirti e 110 Senado. !" wi-v •¦¦•ir/ir/ns e mi tjaverno Um partido governamental o > pri! conrerteii-ii en ponto er-encial du "reforma de base" | ,,n,¦ ,1,-i.pi"'. O debute extravasa o> firci//os políticas, \ incocupii "- técnicos e «. leigo' iianhti ti esferas uniner- utaria.- '' populuret. ¦i (/ii/. <e deve esta mudança de atitude em relação ti ' relorniu agraria:' Uma razão parece evidente as inodi- nrucões ila estrutura econõmieo-social du campo pas- .am a ordem-ih-diu por lòrçu do próprio processo de de- .ciirolvimento econômico do Brasil. A industrialização do | uai.-, gue adquiriu um ritmo relativamente acelerado, im- ¦ põe a necessidade de um crescimento mais rápido da pro- ilui-áo agropecuária de turma a poder assegurar o supri- incuto tlu.< concentrações: urbanas em rucre; e matéria - " ,-,.(. as. Uma reforma da estrutura agrária propiciaria ¦ mor expansão du- inrriis produtivas nn campo, desde ,,.„¦ tossem entregues a laniilitn camponesas e postos em i.llivu nillKiif- de hcctarei hoje abandonados pele inundes proprietários, simultaneamente, u extensão da (ii'i,iicii« propriedade nn campo significaria a ampliação i/ii mercado interno em proporções que representaria'" tiirln estimulo uo processo dc industrialização 1 reiorma agrária constitui, portanto como sempre itiiriiiuram o> (•nmiíiii.sln; parte inseparável dc uma poli- ' '.ru de desenvolvimento- independente e progressista da economia nacional .-l" contrário do quc alan: 11 propa iiundu reacionária, essa reforma mio implica em nenhuma medida -nrialistu nu saciulizunte. 1' um passo paru forta- levei e acelerar o processo de desenvolvimento econômica do pais que ie lunduiiientu em bases cupilalistus. Somente lim punlitida de elemento! retróyradns, li- [ gados tis turmas mais atrasadas da explorarão agrícola. . D'i'it ¦ .',).- r--c ri idem da re turma agrária, Nem mesmo to- ,.'os ,.¦ gruiides proprietários de terras tem motivos para ,: in,/. vem sendo geralmente aceita a tese de que es- (/esri-pniprificoc.s derem atingir opera- a terra uue nao l im exploradas'ecoiiomicamenle. Sao se deve contudo, subestimar a Influência da mi- | nonn de latiiiindiárius rei munido.- nos círculos políticos | !• administrativos. Ate hofa eles têm conseguido impcdii a 3 adoção <ie qualquer medula que dignifique a mar leve res- incáu uo- seu- privilégios cadiicas. Numerosos projetos de oditicaçôes no -istcua agrário estão paralisado- nn pu \ lamento. O protelo de legislação trabalhista jmra o cmt- \ po apresentado pelo deputado henari. ;../ reiettcirlo i resistência dos elementos reacionários /j..¦*••• er 5 vencida se os -prujelos de reiorma agrária a serem apre l sentados' ila atual legislatura contarem com o apoio de ) lorles movimentas da opinião publica ^am ¦¦¦¦i--,«^vJJ«fh¦«¦#**. 1.'jtt4'r.,-W**W<la' Realizou-se pouco em Vatsóvia o III Congresso do Partido Opetátio Unificado da Polônia. A êle estive- ram presentes delegados de numeiosos partidos comu- nistas e opetános de muitos paises. Na foto (Agência Centtal Polonesa I vemos o delegado indiano Ahmad saudando o Congresso dos comunistas poloneses

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Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera - Centenas de milhares de crianças poderão nascer mortas ou defeiiuosas - Câncer nos ossos e no sangue - César Lattes propõe: coníerência nacional de cientistas para esclarecer a opinião pública

Ação enérgica para queTgõvèrno Brasileiro faça uma interpelação a Washington

Apesar dos visíveis esforços dn Embaixada norte-americana, c seus "associados" no governo brasileiro,pura que se faça silencio sóbre o caso, a opinião pú-blica e os meios científicos brasileiros têm manifestado,a trave da Imprensa quotidiana do Kio e de São Paulo,crescente inquietação com os prováveis efeitos das ex-plosúes atômica.» realizadas pelos Estado» Unidos, deu-uo do chamado "projeto Argns".

Pouco se sabe sóbre o quo realmente aconteceu. Doscomunicados oficiais omissos e contraditórios, e do noii-

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ciãrio di- imprensa ainda mais confuso, depreeride-.se.com certeza, apenas alguns dados. Os listados Unido.,lizeram explodir ires bombas atômicas, a tuna altitudepróxima de 500 quilômetros sóbre o Atlântico Sul. nu-ma região mais ou menos próxima do Nordeste brasi-leiro. e da base de Fernando dc Noronha. O objetivodas explosões seria provar a possibilidade de criar-seuma "zona de interferência" capaz de bloquear a redede radar do •'Inimigo"; este estaria assim impossibili-indo, durante um certo prazo, seja de detectar um lo-guete dirigido para o seu território, seja de eontra-ata-cur com foguetes teleguiados,

Parece fora de duvida que a experiência sigiiiliearaseria ameaça para a saúde da Humanidade. A revista"Time", falando de um jornalista que tivera conheci-mento do projeto, ainda na fase dos preparativos, ex-plicoil que éle hesitara cm revela-lo. porque sabia que .1»explosões seriam "uni acontecimento que poderia tmserias implicações internacionais" para os Estados Uni-cio.». "Alguns cientistas disseram a Baklwin .0 iorna-lista em questão; que, se ele imprimisse a história, oturor ida opinião publica mundial! poderia muito bemforçar os Estados Unidos a nâo realizar as provas",disse o "Time".

Viu-se. depois, que diversos senadores norte-ome-ncanos investiram contra a Comissão de Energia Alô-niica e o governo de seu Pais. acusando-os de estaremocultando ao inundo fatos da maior gravidade, para asaúde dos homens, quando sc negavam a revelai- as ver-cladelras características do "projeto Argus". Chegou aser revelado, na própria imprensa norte-americana, queestas explosões "dobraram o perigo de envenenamentoradioativo cia atmosfera".

Outro fato i|iie contribuiu para quc o "projeto Ar-Bits" fosse considerado, pelo governo norte-tinii rica no,como "o maior segredo militar do- Estados Unidos de--de a TI Guerra", e que, enquanto o projetavam, o uo-vêrno de Washington prometia ao mundo, solenemente,que ia suspender suas experiências atômicas. K aindaó "Time" que diz: "O Presidente Eisenhower nau que-ria que o inundo soube-»'.', quando êle anunciou a sus-pensão das experiências durante um ai.o. que o.» Es-tados Unido.» estavam preparando provas secretas .0.Ulànlico Sul".

400', DE AUMENTO DA RADIOATIVIDADE

Para o Brasil, a questão assumiu aspecto parti-culitrmenie grave quando o cientista Pe. Xavier Koser,nos Estados Unidos, revelou quc medições feitas emagosto cio ano passado Indicaram, em nosso Pais. unialimento de 400'; 110 grau de radioatividade da turnos-lera. proveniente de explosões atômicas.

Imediatamente, o "US1S" lançou-se ntiiiia campa-nha de "irtinc|üilizaçâo" da opinião pública, com o apoioostensivo de alguns cientistas brasileiros notoriamenteligados 11 agências imperialislas cm nosso Pais. O mesmoPe. Rosei, que esta nos Estados Unidos com bolsa cia"Fundação Rockefeller", nao hesitou em cair 110 riclt-culo. afirmando que o aumento da mdloativida.de noBrasil se devia ãs explosões realizadas pela URSS. c nãoàs norte-americanas, como se existissem "partículas ra-dioativiis comunistas", e suas opostas "capitalistas".Ouu-o que entrou pelo mesmo caminho e o sr. Hervasiode Carvalho, que se celebrizou em nosso Pais quando loirevelado, na Comissão Parlamentar de Inquérito sobreminérios atômicos, ler sido éle. juntamente com trêsfuncionários da Embaixada norte-americana no Rio. oportador do ultimato ianque - ao general Juarez Ta-vora — os famosos "documentos secretos" - exigindodo governo brasileiro a demissão dn Almirante ÁlvaroAlberto, do Conselho Nacional de Pesquisas, e a entrega,de nossas reservas de Urânio e Tono. aos Estados Uni-dos.

IIa contudo alguns casos de mais gritante desta-catez O jovem cientista Luis Marque/., por exemplo;até poucos meses atras era um dos mais ativos denun-ciadores dos perigos que acarretam para a Humanidadeo prosseguimento das experiências atômicas; mais exa-taniente, até o dia em que passou a benelinariu do"dólar do trigo", aceitando subvenções da Embaixadatanque Hoje, éle freqüenui os jornais com a mesma

ANOI - RIO, SEMÀNAÚÉ 17 A 23 DE .u/rIL DE 1959 — N.° 8

eloqüência, mas tentando minimizar o perigo cias radio-çôes atômicas, o qual, segundo afirma, é menor que odas radiações emitidas pelos ponteiros luminoso.» duseu relógio de pulso... E ha casos de aberto cinismo,como o do atual Presidente da Comissão Nacional deEnergia Nuclear. Almirante Octacilio Cunha. Este iltis-tre oficial, que não achou estranho que o "Programa"de sua Comissão lósse publicado pelo USIS - pelo con-irario. gosta de ser visto com cie debaixo do braço, ede distribui-lo para os amigos encerrou suas decla-rações ao "Diário de Notícias", nas quais negou qual-quer importância ao "projeto Argus", e ás experiênciasatômicas em neral. com a.» seguintes palavras: "Depoisque as partículas radioativas 'resultantes das explosõesatômicas) descerem a níveis onde possam integrar-se,na nossa atmosfera, as correntes aéreas iniciam um pro-cesso de dilueáo ao qual resistem, apenas, o Eslròneiii90 c outros elementos radioativo! de vida média maislonga".

O Almirante não pode ignorai'que justamente ie não"apenas") este Estrondo Mü e estes -outro.» elementi -radioativos" são os que. segundo u- cálculos não de.»-mentidos do Prol. norte-americano Liniis Piuilini eo registro já iniciado de estatísticas, são responsáveis,no nível atual cie radioatividade cin toca. o mundo, peionascimento, cada ano, de cenlo e setenta mil crianças»"in vida. e (ie cinqüenta e cinco mil com graves de:.-:-tos tísicos e mentais, alem dc quatrocentas e vinte e

'cinco mil crianças morta» antes e pouco depois ei"nasce:, isso sem contar as centenas de iiiilliar?..s oecaso de câncer uo sangue e m.- ossos, que lambei,1ia c tão ocorrendo em todo o mundo, em adultos ecrianças, como conseqüência dn envenenamento daatmosfera pelas experiência- atômicas ni realizadas,

K esia '•insensibilidade dirigida" (é- alguns cien-tistas brasileiros, e .1 omissão de outros, que levou odeputado Josué de Castro a incluir entre a» perguntaque dirigiu a C.N.E.N., a seguinte; "As pesquisa.» rea-lizadas pelos institutos e pelos cientistas brasileirosrecebem ajuda técnica ou financeira de órgãos de go-vemos estrangeiros interessados nos resultados na»experiências atômicas, particularmente de países rea-lira-dores de testes nucleares'.'"

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Felizmente, para o Brasil, há entretanto ciei,;;--l«s brasileiros que náo entraram paia a áieu 00dulai". A opinião publica pude por isso sei eselaie-rida e alertada para a griir.de ameaça que paira sobreo nosso País. Em vigorosas declarações 11 imprensa,diversos cientistas brasileiros eminentes, em pari:-cular os professores Leite Lopes, Haiti Mussatché, .lar-quês Danou, Luis Laboriau. Ouido Beck. Nelson Libã-nio. Bernard Gross, César Laites. e muitos outros, es-plicaram à opinião pública que algo (ie muito graveeslava sendo ocultado a ela pelo governo norle-ame-ricano. com a cumplicidade, ou omissão, do governobrasileiro: e que a própria opinião pública devia 1110-bilízar-se para exigir do governo brasileiro que inter-pele o governo de Washington, exigindo deste todosos esclarecimentos necessários sóbre o "projeto Ar-gus".

Vanos pontos precisam ser urgentemente esc:;: ¦lecidos, para a opinião pública

li Foram feitas medições du grau de radioativi-dade ua atmosfera em nosso Pais. depu,- dc ter sidoconstatado o aumento ia extremamente inquielanteoe tiid',. c depois dc terem explodido a- iré bom-bus da série "Argus"? Qual a potência e 11.» cni-.uie-risticas rea:- das bomba.»'

:'' Quando e onde. exatamente loram reair/.adasestas experiências? Este ponlo. alia.» serviu para q-.i"d» cientistas brasileiros nãn ligados au unpciiali.sr.iodemonstrassem quem esla, na realidade, lazeuclo po-litica eom o problema atòmicu, Eles nao aiirniain. "a

prior;", que o envenenamento da atmoslera em nossoPais esta sc tornando extremamente perigoso em con-seqüência cias explosões ianques. Apenas lém fortesrazões, para suspeitar disso, e pedem esclarecimentos:mas são pela cessação das experiências nucleares emgeral, sejam elas soviéticas ou americanas. Enquantoisso. os Hervasios de Carvalho e Octacilios Cunha, ain-mam que a responsabilidade cabe a» bombas das expio-sues soviéticas, no Pólo Norte, eoino -e houvesse algummétodo para identificai' aurinem d.- unia partícula (1 ¦¦radioativa, e como se issopudesse mudar algumacoisa no problema

REDAÇÃO: AVENIDA RIO BRANCO, N.° 257 — SALAS ^7nWt%/Lrn

TOTAL A GREVE DA PAULISTA PL-EASií likcopo-TüRN

As Mulheres Paramlis Trens-FaiiiasmaViolências policiais nada resolvem - Solidariedadedo Pacto de Unidade Intersindical - Entendimentos

SAO PAULO, lã (NOVOS|'l'M( IS — Kslti sondei es-porado pina as próximas Ini-ii. o estabelecimento de umacordo i|it'e deverá pòr lima greve desencadeada a zerohora do dia 14 pelos it) milferroviários da Oia. Paulistadc Estraclas de Pe.ro, recla-niando equiparação dos sala*ii..». aos dos ferroviários thv-sKsiradiij- cio Estado; o paga-iiienlo do salaiio-niiiiinio deCrS ~>.800,00 ao longo de lôdaa listrada; e a incidência <leeiintribuiçfies P»'ro •> L'AP so-bre n adicional pen- tempo de»ei\ icil.

VIOLÊNCIAS POLICIAIS

I.ugo após o desencadeaiiientij da greve, contingeii'los liuii-niente armados dal-.H.-a Pública •' da policiapolítica deram inicio ¦¦ umasérie de violências que eu!minaram eom a agressão soIritlii pelo deputado fedeialllarry Normanten, prosidçiiiedn Sindicato das limprês-is!-.'i |-o\ 1,11 ia-, da /.mia 1'nuli*--Ia,

v,i eidadi! de Araiaquai-a.mu operai ii. I('V(> ,1 \ isi.i >s.llljl |"'l ll.lL'1111-llll' ii.' IIbomba ile '.'.ás l.i«i 1 n,.>xt<¦ i..-¦lano.itiii pclns polii iai.» 1 on¦ ia ns 11 alialliadores em •:¦••\e Vários grevistas loram|i:.-»o-. principalmente r.a'si-idadcs tle Juiidini e ('ani| 1

GREVE TOTALApesar das violências D<

t-iiiis. ii greve é tol ai, I'"-trens uiili/adns nn irál'"

iionnal. apenas dois eonse-uuiiiini romper o bloqueiodos grevistas. Na cidade deJaú, um grupo dc mulheiesconduzindo bandeiras verme-Ibn.s de sinalização se colo-

. nu no leito da estrada, i.n-pedindo a passagem de umdos chamados trens tuntini-ma.»

SOi.IWVR.EI> A DEO Pacto de Unidade Iniw-

SHiidiciil, que congrega amaioria dos trabalhadotespaulistas, maiitcm-se em as-sembléia permanenle, eomnina comissão de cinco clirí-genies sindicais encarrega-(l.i ile . ...lidei,,11 inflas as ati-

cidades de solidariedade ao?grevistas,

EHTENWMENTOSVisando a realizar os en-

tendimentos com as autori-dades e a administração uaCia. Paulista, os ferroviárioselegeram uma comissão com-posta de sele deputados es*taduais e mais os represen-tantes doSindiraio e ila Con«federação dos ferroviários.Acreditam os grevistas queo movimento deverá estar >i*lorioso dentro das próximashoras, uma vez que os pre-jui/os estão sendo calcula-tios em cerca de setp miliiõesde «ruveiios diái ia»

3i Que direito lém ostlslados Unidos de decidir,em consulini' niiiguém,

onde e quando explodiiseu.» eiiaeniiu- utòmieo.s,- 'in pelo mer.o- uma conui-iiiciieão prévia aos tiovernosinteressados'.'

(1 Coiisiiltoi Jui idieo doMinistério da Justiça. Sr,Anor Butler. lalando a 11111vespertino, embora se pio-iiunciasse liivoràvelnieiiiea uma iiiteipelaéiio do uo-vèrno ianque, disse que não-'• onde coiíitar dn direitouos Dcquenos, em qustòe-inteniaeionnis e lembrouuma Irase de Tucíclicle: .''Sabeis, tanto quanto nósque cio modo como o mun-do e mundo só se pode co-sltar de direitos quandoexiste a igualdiide cie po-uer: o.s fortes fazem,o quepodem, e os fracos fazem oque devem",

Nâo seta ditifil, no en-taiilo. (|i".i o sr. Butler es-teja subestimando a capa-cidade de reação du opi-ni-io pública brasileira, e,em particular, dos cientis-ta.» patrícios. O sr. O-sinLattes projiòs aos seus en-leiv.ii a realização de umaconferência nacional de ei-elitistas, parn discutir 11"questão Argus", e tudo in-clica oue sua proposta serálevada' avante. Veremos.então, se aos fracos, real-mente, cabe apena.- "lazero que devem",

O CONGRESSODA

DOS COMUNISTASPOLÔNIA

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.'. v^''^y-^V--'"/^'^^ Wit-''^y'" «7'f. -íte- -.'V/''" -> -^1^___________BV

REFORMA AGRÁRIAHá i/e. ciHOi tilrtis a relurmti arjrtiriii era considerada

'¦ nus -nciix políticos uma pultivra-de-ordem subversiva.' Muni uns ¦louros representantes isoladns de nutra- cor-j rentes, mm ente. o- comunista.' ousavam inclui-la no si-»Í protiraniu e preconizá-la abertamente. Hoje saiu da lista

ila> expressões íiiurctidas prlo policia politira e passou a.,•/ ,, "pivof das discussões 1111 Cdmtirti e 110 Senado.

!" wi-v •¦¦•ir/ir/ns e mi tjaverno Um partido governamental o> pri! conrerteii-ii en ponto er-encial du "reforma de base"

| ,,n,¦ ,1,-i.pi"'. O debute extravasa o> firci//os políticas,\ incocupii "- técnicos e «. leigo' iianhti ti esferas uniner-

utaria.- '' populuret.¦i (/ii/. <e deve esta mudança de atitude em relação ti

' relorniu agraria:' Uma razão parece evidente as inodi-nrucões ila estrutura econõmieo-social du campo pas-.am a ordem-ih-diu por lòrçu do próprio processo de de-.ciirolvimento econômico do Brasil. A industrialização do

| uai.-, gue adquiriu um ritmo relativamente acelerado, im-¦ põe a necessidade de um crescimento mais rápido da pro-

ilui-áo agropecuária de turma a poder assegurar o supri-incuto tlu.< concentrações: urbanas em rucre; e matéria -

" ,-,.(. as. Uma reforma da estrutura agrária propiciaria

¦ mor expansão du- inrriis produtivas nn campo, desde,,.„¦ tossem entregues a laniilitn camponesas e postos emi.llivu nillKiif- de hcctarei hoje abandonados pele

inundes proprietários, simultaneamente, u extensão da(ii'i,iicii« propriedade nn campo significaria a ampliaçãoi/ii mercado interno em proporções que representaria'"tiirln estimulo uo processo dc industrialização

1 reiorma agrária constitui, portanto como sempreitiiriiiuram o> (•nmiíiii.sln; parte inseparável dc uma poli-' '.ru de desenvolvimento- independente e progressista daeconomia nacional .-l" contrário do quc alan: 11 propaiiundu reacionária, essa reforma mio implica em nenhumamedida -nrialistu nu saciulizunte. 1' um passo paru forta-levei e acelerar o processo de desenvolvimento econômicado pais que ie lunduiiientu em bases cupilalistus.

Somente lim punlitida de elemento! retróyradns, li-[ gados tis turmas mais atrasadas da explorarão agrícola.. D'i'it ¦ .',).- r--c ri idem da re turma agrária, Nem mesmo to-

,.'os ,.¦ gruiides proprietários de terras tem motivos para• ,: in,/. vem sendo geralmente aceita a tese de que es-(/esri-pniprificoc.s derem atingir opera- a terra uue nao

l im exploradas'ecoiiomicamenle.Sao se deve contudo, subestimar a Influência da mi-

| nonn de latiiiindiárius rei munido.- nos círculos políticos| !• administrativos. Ate hofa eles têm conseguido impcdii a3 adoção <ie qualquer medula que dignifique a mar leve res-'í incáu uo- seu- privilégios cadiicas. Numerosos projetos de

oditicaçôes no -istcua agrário estão paralisado- nn pu\ lamento. O protelo de legislação trabalhista jmra o cmt-\ po apresentado pelo deputado henari. ;../ reiettcirlo

i resistência dos elementos reacionários só /j..¦*••• er5 vencida se os -prujelos de reiorma agrária a serem aprel sentados' ila atual legislatura contarem com o apoio de) lorles movimentas da opinião publica

^am ¦¦¦¦i--,«^vJJ«fh¦«¦#**. 1.'jtt4'r.,-W**W<la'

Realizou-se há pouco em Vatsóvia o III Congressodo Partido Opetátio Unificado da Polônia. A êle estive-ram presentes delegados de numeiosos partidos comu-nistas e opetános de muitos paises. Na foto (AgênciaCenttal Polonesa I vemos o delegado indiano Ahmadsaudando o Congresso dos comunistas poloneses

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PÀGWA NOVOS RUMOS

JJP»,^ fl ^K A^Ammma ^1 **3H& ^E ^K^

BENTO GONÇALVES —Bravo combatente pelademocracia e a liberda-de em Portugal. Um dosiundadores e depois se-cretário geral do PC por-tuguês. Morreu numcampo do concentraçãosalcjzarista

Será exagero afirmar-se quc os dias de Salazar estão

contados?

Vejamos esta sucessão de fatos posteriores às eloi-

ções fraudulentas de 8 de junho de 1958:

1 — Agravaram-se as condições econômicas e finan-

ceiras de Portugal e Colônias .'•' .1

O — A Igreja Católica (inclusive o Cardeal Cerejeira)

iniciou uma rutura violenta com o rerjime salazarista,

depois de ter sido durante mais de três décadas um dos

seus principais sustcntáculos

Q — Foi reforçado o o"**rêlho de repressão policial em** Portugal, e as prisões, processos judiciários e crimes

contra patriotas (que antes atingiam apenas aos comu-

nistas) recaíram sobre democratas de tendências as mais

diversas. As famigeradas prisões da PIDE encheram-se

novamente nos últimos tempos.

I — As violências comandadas por Salazar e seus corte-

sãos não intimidam os adversários. Mais de 100 des-

tacados intelectuais portugueses acabam de publicar um

documento protestando energicamente contra as ondas

de prisões e terror.

r — O «caso Delgado» tornou-se um ossunfo de âm-** bito internacional desde que o ex-candidato à Presi-

dência da República asilou-se na Embaixada brasileira

em Lisboa. Pela primeira vez em muitos anos ficaram es-

tremecidas as relafll»» entre o governo brasileiro e o de

Santa Comba-Dão e, segundo um jornal londrino (New

Statesman) o RMil ameaçou retirar seu apoio a Portugal

•M ONU (questão de Goa e outras) .

Outro fato bastante sintomático da debilidade ex-

tre»a a que chegou o salazarismo: a própria impren-

sa inglesa passou a criticá-lo, denunciando inclusive os

mais recentes crimes do regime de Lisboa, citando os no-

mes de dezenas de patriotas e democratas submetidos a

prisões e torturas selvagens.

Vejamos alguns destes pontos com maiores detalhes.

CRÔNICAINTERNACIONAL••••••*•****•*

0 CAMINHO DA PERDIÇÃOl in despacho da United Press Interiuitioniil (l'PI)

sugere Que «a lUiSsiu olaria disposta a precipitar uniacrise t-rn suas relações com o governo argentino:) t Istoa propósito da expulsão do vários funclonArins ilti Eni-buixndii soviética dn Buenos Aires como «persnnie nonurntte», .Mas se as relações entre ns dol.s paises podem(•liejíiir a unia crise, nãn foi ela precipitada nem criadapur iniciativa do governo soviético Tudo evidencia quese Irata dc uma crise artilicial, inspirada il,, exterior aogoverno de 1'rondlz.i

O pretexto invocado pur I*rondi/.| — como pelo ro-\ítii„ inexicaiin — foi o mais grosseiro c primário pos-sivel, (pie fiiucionários soviéticos altamente categoriza-dos teriam participailn de manifestações populares (t|ueabrangeram dezenas de inilliarcs de pessoas) na-, ruasde Buenos \ire- contra a politica de «austeridade.! im-plantada pur Iruiuli/i 1'nlilica, dlgu-se de passagem,que significa uma alta de preços, congelamento de sa-lárliis dos trabalhadores, aumento dns iniposto.s

Irondi/i pretenderia (pie o> operários e ,, poui ar-gentluus cruzassem os hrnçiw ante estu política anli-popular, aplicada justaniente depois de sua recenteviagem aos listados Unidos e denois de sua vergonliosncapitulação uns trus-es petrolíferos norte-iinierieiinos,'depok de suas medidas reacionárias antidemocráticas,fechando jornais e niandaiidn prender centenas dc nil-litantes sindicais «Io diferentes tendências nolitlcas quan-do èsies se colocaram & frente dos operários para pro-testar contra a-- concessões imorais de Fromllxl aos ban-l|liell'Os (le Wall <treet

A verdade •'• que Frondlzl procura um linde expia-lório. para desviar a alei.çào dn opinião |iúbllc:i argen-tiiia do fracasso de sua política, que em poucas mesesdesmascara nu prática a dcniagoela dc ali" bordo dccandidato que s,. fantasiou de teórico ,1,, anliiniperia-lismo I procura atribuir ao «comunismo Internado-nal' uma réplica que é dos trabalhadores e dn povo —uma réplica digna de qualquer povo quc preza suasconquistas democráticas e nãn quer submeter-se aosiiioTiiinoIns internacionais Frondiz.i quer fugir à res-ponsabilidarie nel:' situaçãn dramática em iiun está mer-gnlliando a Argentina —• responsabilidade que lhecabe |ior ler traído as promessas com que se fi"/ credordns vntns decisivos pa ra sua eleição: os votos dos tra-balliadores

Fi'"ii..li/i nüii é nenhum inocente em tudo isto lis-creveu êle certa vez: «O capital estrailírelrn maiiléni umestudo d,. coiiselétie!n especial, que nrpdlspõe ii entreirnou á submissão f'.sSe estado de consciência invade to-dos os rincões dn oai-, todos os setores sociais oue atuameconômica mi politicamente e se reflete em todos es as-

peitos da vidii nacional como se fôm unia fatalidadehistórica an*" a qual não calo- outra alternativa senão

:i pr"-''Tiiacã" ¦

Nãn é. porém, o caso dn povo argentino O povoargentino não quer nrosternar-se ante o imperialismo,Quer viver Indcncndente e «oberano s,. Froiullzl eapi-tllhi ,. sen.. nutro caiiiinho — c-tç é o caminho dc sua

própria perdição

NOVOS RUMOS

rim ¦ mu no Mies

Jietíiitnr-rlie>e. --- Orlando Bonfim Jr.

Secretario >:j^:nor. Carlns tiotgeS

t:i;iiATORi:sAliuii Matos. 1! ii Kac;i, Paulo Mota Lima,

iitij du clraça, Lins Gliilardini.

MATRIZRedação. A-. Rio Branco, -'57i",\ i7' andar, S '.'.'i-

rcletone: 42-7344] Gerer.cw Av. Rio Branca :r.7, 9'1 nndar, s 905

( Endereço teiegralico - NOVOS KL" MOS

ASSINATURASAnual — t-'iS 2õnnn,s. iiiesual - ¦ CrS 130.00Truncaral - Crt 70.00

A GRANDEEVIDÊNCIA

\s eleições presidenciaisde ,s de junho de 1958 forama primeira grande evidenciadc quc o regime fascista disSalazar estava em plena de-

composição,

Durante muitos anos n go-vêruo português procuroupor todos os meios ocultareste falo Kenianesceiite dosregimes fascistas quc se for-niaram ilepois da Primeira(luerrii Mundial, o sala/aris-nin conseguiu, com o apoioaberto dos imperialistas lime-ricatios c ingleses, prolongarsua existência. Mas. com amarcha dos acontecimentosuo plano mundial, com a li-berlaçfto de centenas de mi-lliòes de pessoas que \i\iainsubmetidas ao regime roln-uial c h opressão mais hru-Ini, com o avanço de umasérie de paises iin eaniilibo (Insocialismo, o salazarisnm foise isnlamlo cmlii ve/. mais uoinundo "-nas bases começa,ram a ihalar-se Os povosdas colônias reclamaram li-herdade Internamente, opino português exigia um re-ginie democrático e livre,melhores condições dc exis-tencia.

Imedlataniente os imporia-listas dos Estados Unidos fo.ram em auxilio do snlazaris-mo. Dulles fé/ percinptii-rias declarações de que oslistados Iniilnv ajudariamSala/.ar a liianter os pinosdas colônias sob opressão Ocaso concrclc de doa fèz-sedoutrina iiiternaciouill Osmagnatas de Wall Street s<"dispunham a pôr escuras nomundo colonial pnrtugucuonde élc ameaçasse ruir.

UTAM OS POFtTUfiCÈSKvS

Há mais dc ,1'! anos Snla-7,ar impera, com sua eania-rilba, sobre n povo pnrlu.unes Os trabalhadores, nes-te louco periodo, foram asua principal vitima, Dev.e-nas de bravos operários queousaram combater pela de.iiioerneia e as liberdades fo-ram levados para campos deconcentração nas ilhas leAçores e (abo Verde. Muitos morreram submetidos acondições inumanas ou nãosuportaram as torturas d»policia.politica Entre estes oproletário português recor-da com orgulho ns nomes deBento (>unça|ves Militfto c.outros

fistes eram conhecidos di-rigentes comunistas. E de«comunistas' passou o regi-me salazarisln h lavar todosos que se lhe opunham.

Hoje, a manobra não ser-Ve mais. A luta tornou seitão ampla, abrangeu homense mulheres «o tão diferentesclasses e camadas sociais queo salazarisníu já não caga.na mais a ninguém.

A campanha eleitoral douno passado foi o terreno co-muni qu,. uniu todos os an-ti.snlnzaristas Foi a grandejornada de democracia a cn-frentar e a abater-se contraa bastilha de Salazar. Du.ianie 28 lia- de campanha,eleitoral em favor do candi-dal o das forcas democráticas— o general Humberto Del-gado — as sessões públicase os comícios deram um*nova fisionomia a Portugal.O pnvo, ba muitos c muitosanos. nào assistia a tais de-iiionstraçõcs democráticas —¦contra a vontade das auto-lidados siila/.arisias Somentenas manifestações do Portoi Lisboa participaram maisd,, anil mil pessoas. Fm todoo .Minho ,. particularmenteem Braga, (inimaràes, SantoTirso, Trota v Viana, cercade 15(1 mil pesoas mauites-taram publicamente seu pro-testo pelo fato de o generalDelgado ter sido proibido dt;\isitar aquela» regiões.

Entretanto, apesar de fran-queadas oficialmente as li-herdades eleitorais mínimas,algumas manifestações erambrutalmente reprimidas pelapolicia tini Lisboa, cm piena campanha, ainda sc veri-ficaram 'árias mortes egrande numero de feridos

Nln porem não impedia amassa d,- prosseguir nassuas sessões e comícios, so-luetudo na cidade do Porto,com seu combativo proleta-riado c os estudantes nasruas,

Salazar -em n confessar,deveria eslar arrependidotle próprio afirmara que aseleições desacreditariam aNação. .Vi realidade, era oregime sala/.arista que estai adesacreditado, sem qualquerprestigio perante o povo

As eleições, que não pas.saram de uma farsa, foramnaturalmente vencidas pelocandidato oficial, AméricoTomás Portugal inteiro po-rém eslava certo, no dia se-gulntc ao i> de junho, quesua vontade fora fraudada,que o verdadeiro vitorioso,por grande maioria, numa

apuração honesta, seria ogeneral Humberto Delgado

KECKUSDESCEM ASSEGUICÔES

PEK-

A comhnth idade do poi oportuguês durante a campa-uba eleitoral alarmou o salazarismo, O ditador odiadoaumentou imediatamente osoldo das forças armadas,promoveu grande número deoficiais. Ao mesmo tempo,intensificou o terror policial,com o reforçamento do apa.relhn de repressão Novasdelegacias de policia foramcriadas em Beja, ftvora eoutras cidades .Multiplica-ram-se as patrulhas motori.

. zadas, acompanhadas de cãespoliciais amestrados na cacaa homens Formaram-se no-mis unidades (Ia policia seere.tu e colocados à sua disposi.ção jipes armados paru arealização de «rusgas» (bus-cas) domiciliares. Foi apro-vado o Decreto 41.87'i, au-montando fls verbas para apolicia secreta. Todas asreuniões, até mesmo na tele-visão, foram lerininantemon.Io proibidas. A policia rodo-liaria recebeu ordens pararevistar os viajantes

O «CASO» DELGADO

O chamado «caso Delga-do.i, «urgido com n pedido deasiln du cwundidiitn à pre-sidèuciu da República (de-pois de Ulo ter saio recusa,do visto para sair do pais eestar sendo seguido pela po-licia) não «' um caso isola-dn. E' um ponto mais alto dacrise total em que mergulha(l sula/arisino.

Depois de DelgiuP , o eapi-tão Galvão solicitou asilo i>Kmhaivttda da Argentina emLisboa. Salazar mandou cor-car n embaixada argentinapor policiais armados

Em pleno desespero, Snla-'/.ar manda efetuar novas i ri.soes, tanto de comunistas co-mo não comunistas J-intn-as mais recentes vitimas doterror fascista português en-contrnm-<:e Jaime Serra edose Adelino dos Santos. Ln-Ire prisioneiros submetidos ntorturas bárbaras citam-se osnomes de Adélin Terruta (em«•slado de gravidez c espancada no ventre). Manuel Ega(agora hospitalizado), .JoanaMendonça, .loaquim Maehn-do, Fernando Martins, .Mar.cos Antunes, Luís Ferreirados Sailtos, Manuel Silva,Manuel Guedes, CelestinoFerreira, Antônio Farriea,Oliveira Valença (preso porter impresso convites paraas conferências que o lidertrabalhista e ex-ministro in-glês Bevan deveria pronuu-ciar ent Lithou c que foramproibidas poi Sala/.ar), An.tõnio Caprinhn, Américo Pe-reira, Mário Gonçalves, Má.rin Dias, Manuel Sanehes,

• losé dos Santos Fernandes,Joaquim Sabuga. Aida Paulae sua mãe, Maria Costa Dias,.Maria Piedade Gomes, AliceLeal, Joaquim Gomes, DrPedro Soares e sua mulher,Agostinho Sabuga, (VsaltinaLeal, Tomas Figueiredo, <•Dr. ."Mario Vilaça.

São apenas alguns dos deli-dos nns prisões de Caxias <"Aljube.

Entre ns encarcerados seencontram operários, inte.lectuais, economistas, júris-Ias, militares e até clérigoscatólicos

O valoroso dirigente ope-rário portug u é s Álvaro(unhai, condenado ii prisãopor longos anos, já cumpriupena c ainda sc conservapreso, não obstante os iusis.tentes reclamos em todo omundo e em Portugal pelasua libertação,

São os últimos estertorosdo siila/Ji.rihiiio.

0 FINADO PACTO DE BACDa

—«=»^ .17 a 23 - 4 - >959 w——¦—

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PROFESSOR RUI LUÍS GOMESfoi candidato certa vez à Presidência da Repúblicacontra o candidato de Salazar. Duranle a campanhaeleitoral foi vítima de brutal oarenão por parle da

polícia talozarista

UNIDADE DAS FWU.ASDEMOCRÁTICAS

Sim, porque são cada ier.mais ampla* as forças quc»o opõem a Salazjir c seugoverno. A campanha elei-loral do ano passado foi tam-bêni uni encontro de água»— transformou-se no grandecaudal cm que atuaram ladoa lado comunistas, repuhli-canos, deniocralas, antifascisIas por um objetivo único:a derrubada do nefandn rc-Ijiine dc Salazar.

Formaram élcs o Movi-meiilo Nacional IndeiM-nden-te — a OposiçSn — a quemns próprios fascistas foramobrigados a reconhecer co-Ulo representantes de pelomenos M',i do eleitoradoDepois das eleições, o MNItem-se alai «ado e fortaleci-do considerai cimente.

Ao mesmo tempo, surgiu:i Junta Nacional de Liber.tação, apresentando aos tra-halhadores c ao povo umaplataforma politica consuhs.

Iiinciada uos wgüintcs pon-tos:

Itestabi lecimenlo das li-berdndcs democráticas

Anislin poliIica

Elevação do nível devida das massas trabalhado-r«« e do poi o

Defesa da economia nn-cional e lula contra os mo-nopólíns

Relações econômicas,culturais c politica» com Io.do* os piÜMs.

Política externa indo-pendente -de paz e colabo-ração com todos os povos

Tudo isto se resume nesteanseio unânime: substituiçãode Salazar por um governodemocrático, que torne rea li-dade as exigências e as espe ranças do sofrido povo por-tuguês, com,, dos exploradose oprimidos povos das colo-nias porlucuêsn.s na Ásia eÁfrica

- POLÍCIA ESPANCOU 0* "PEÃO" ATÉ A MORTE!

Ac-ea om suo registro, despesa.' a part*,V :"ieio anil o - &S r, 00Is'ii mero atrasado — cs H.Oíl

deParo que

Buccireste] .arrear o camelo n»orlo':> J Provérbio árabe)

Autor- L Taru..(Charge do Jornal <Scínteio

Dr Cenlenário do Sul, escre--nus o leitor Petronío tcles-tino a fim de "denunciar a»povo, por intermédio destajornal, mais um crime da po-licia a serviço dos "eoronei»"déslr município "

ScRiindo o leitor, recente-mente, foi morto em ein uns-

t anti.i.s as mais bárbaras, n»cadela local, um peão ictija,identidade a policia nio re-velouI que trabalhava nuniidas fazendas locais. O »utordo crime foi « cabo de poli-cia Nelson de tal. responsa-vei por om outro ato de viu-léticla, há orca de dois anos,conlra um trabalhador.

O peão. narra o leitor l'e-trõnlo, achava-se num bote-quim, em Vila 1'rogres.sd,quando recebeu ordem dc pri-são de um soldado dn desta-ca mento local. No trajeto pa-ra ii cadeia, o menrionado ca-lio Nelson reclamou dn solda-do que Hie fizesse entreja d»preso e, uma vez na deleita-ein. foi o infeliz, trabalhadorsubmetido a terrível surra.Durante a noite, confessa npolicia, a vitima quehcava-scile intensa sede. gritando queIa morrer. Nn dia seguinte, eainda a policia quem informa,foi encontrado morto, no eár-ceie, só tendo sido encontra-do morto, no cárcere, só ten-do sido encontrados em seusbolsos 30 cruzeiros. Finalmen-le, foi sepultado nn remitéri*de Centenário do Sul.

ATITUDE DE CULPA

continua o leitor, que a poli-cia tenha proibido terminan-leniente o descobrimento d»cadáver Entretanto, desejo-sos de conhecer a identidadedo morto, algumas pessoaiconseguiram ver, sob o len-eol que n envolvia, eqhfmosesseneralizadas no corpo do tra»

balliador. O corpo estav;. Que-brado' a pancadas e na fron-te havia um profundo sulco.que x policia tentou dlssiiuu-lar, enchendo de terra.

REINCIDENTE"O nome do cabo Nelson de-

Te ser guardado pelo povo "dir. o leitor, acrescentando quelis uns dois anos o mesmo in-dlvidllo prendeu e espancouuni indefeso trabalhador.Quando notou que o preso rs,tava em perigo de vida. cor-reu pressuroso, metendo-nnum automóvel, na calada danoite, "tomando o rumo doporto, onde não se sabe se oalirou » eorrenteia ou se •deitou em algum local ermodaquém ou daleiu rio 1'araiui-jianema."

"Estudos

Sociais"Has livrarias

e bancasde jornais

N.° 3 - 4, com192 páginas,

Cr$ 30,00

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NOVOS RUMOS Yt a 23 - 4 - Í959

PARA BEME GOVÉRN

Sob a batuta de Isiglit e da do veio assinado por JK e naBond and Share, oa setores en- campanha publicitária atra-tt ('«nistas do governo e da opo- vés da Imprensa, paga pelossiçâo puseram de lado todas as dote trustes. O governo, sem ne-divergências políticas e soma- nhüm disfarce, cedeu à pressãoiam os seus votos para impor dos monopólios estrangeiros, o;i aprovação do veto aposto pelo deputado Sérgio Magalhães dei-sr. Kubitschek ao parágrafo 20 xou claro que o redator das ra-

i emenda Sérgio Magalhães) ao ates do veto é um servidor da-artigo 59 da nova lei de impôs- quetas empresas estrangeiras,to de Renda. «Me parágrafo K 0 deputado Bilac Pinto, emproibia que a reavaliação do ^a caloroso discurso, caracte-ativo das empresas concessio risrau o veto como uma vitóriananas de serviços públicos —• do "grupo de pressão das em-que será feita, a partir de ago presas concessionárias de ener-ia, de dois em dois anos ti- gte elétrica, mais poderoso dovesse efeito para o fim de oál-culo dns tarifas. Desse modo, aemenda cio sr. Sérgio Maga-Ihfies visava defender a econo-mia popular e evitar uma novasangria no nosso balanço depagamentos por meio de remes-.-¦as de lucros ainda maiorespor parte daqueles trustes es-trangelros, que detêm 80'T> detoda a produção de enesçia p)é-trica do pa-i.s,

A Iniciativa do sr. Rubits-shek vemnclo o referido para-prafo e a atitude do Congressoao aceitar esse veto significam,em poucas palavras, um escan-daloso favor à Light e it Bondand Share e um fator de apra-vamento do crise cambial e dacarestia de vicia.

PRESSÃO DOS -"mueTES

As semanas que precederama reunião do Congresso Nacio-nal em que seria apreciado ovelo foram de intensa ativida-de para os agentes dos trustes.Precisavam, inicialmente, ga-iiliar a batalha no Catete, istor conseguir o veto. Ganharam.Nesse sentido, ressalta a com-plcta identidade dos argumen-

epte o governo".

Bm seguida, os trustes passa»ram a movimentar a sua má-quina de propaganda na cha-mada "grande Imprensa" e aentrar em entendimentos comdeterminadas bancadas do Par-lamento. No final, graças ao"poder de convicção" da Light<í da Bond and Share — podertào grande que elimina, na áreado entreguismo, qualquer di-vergência entre governo e opo-sicao — foi o veto antinaeionalaprovado pelo Congresso.

A UDW DKMDJU

Diversas conclusões podemser (iradas da sessão em queos dois poderosos trustes lo-graram do Congresso a aprova-cão para o seu veto. Uma des-.sas conclusões é que coube àdireção da UDN assegurar a vi-tória da Light e da Bond andShare. O deputado João Agripi-no, líder da bancada udenlsta,náo trabalhou menos que odeputado Armando Falcão, 11-der do governo, para a rejel-ção do parágrafo 20. Naqueleinstante, desapareciam comopor milagre quaisquer contra

0 veto de JK ao parágrafo Sérgio Magalhães fo'imposto pelos trustes de energia

0 PSD fugiu ao debate e a UDN assegurou a vi-tória da Light e da Bond and Share

Vibrante a luta travada pelos parlamentares na*cionalistas

e do PSP deram a vitória àLight e à Bond and Share.Vêem por ai os brasileiros oque significa, na realidade, aoposição udenistn: quando ogoverno age ho interesse dostrustes o partido do sr. CarlosLacerda se converte em susten-táculo do governo. A atitude daliderança udenista foi contir-mada na nota oficial do sr, JoãoAuripino publicada no "Jornaldo Brasil" do dia 11.

O PSD FUGIU AO DEBATE

Quanto ao PSD. atuou comouma máquina de votar. Com a

sentantes do partido majoritá-rio limitaram-se a depositar naurna as cédulas "Não". O sr.Armando Falcão não teve a co-ragem de ir para a tribuna de-fender o veto, contestai' as cri-íiciir irrespondíveis dos par-lamenlares nacionalistas, Cou-bc a três inexpressivos represen-luntes do PSD a ingrata tarefade fazer uso da palavra, e issoapenas paia confirmai o sen-tido antinaeional e antipopulardo veto. Um desses deputadospessedistas -- o mato-grossense.Mendes Gonçalves — chegou aodesplante de falar como repre-sentante das empresas estran-

exceção honrosa dos pessedistas Beiras no momento em que. pie-que integram a Frente Parla- •"••-•¦-'• ¦-l" responder a una desa-

tos utilizados na fundamentação dlções entre os dirigentes daUDN e do PSD; com igualfervor serviam ao mesmo deus.O sr. João Agripino. converten-doa sua liderança em posto decabala da Light, distribuía so-licitamente aos representantesudenistas as cédulas que apro-vavam o veto. E agia com tal de-sembaraço que chegou a ser ,l.interpelado pelo deputado SeixnsDória, que não admitia viesseii UDN romper a sua linha deoposição pelo fato de estaremcm jogo interesses de nionopó-lios imperialistas. Entretanto,ésse rompimento se deu. E' ver-dude que, fiéis aos interessesnacionais, alguns parlamentaresudenistas rejeitaram o veto, ai-guns (léles inclusive, como os srs.Bilac Pinto e Ferro Costa, de-nunciando da tribuna o caráterentreguista da iniciativa go-vernamental. A liderança daUDN tomou, porém, posiçãoaberta a favor do veto, levandoa grande maioria dos parlamen-tares udenistas a rejeitar o pa-lágrafo 20. Esses votos udenistassomados aos da maioria do PSD

mentar Nacionalista, os repre-

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fio do sr. Sérgio Magalhães, ga.imitiu que o.s trustes da ener-eia elétrica reduziriam as tari-fas no caso de ser alcançada aestabilização da moeda.

A verdade è oue n5o seriapossível ao PSD enfrentar odebate A«. aíeeações do velo

0 DEBATE PROVOU

Fernando Santana

Câmara de São Paulo (unânime):S. PAUI.O (D.i . nicspon-

dento) — Durante a reuniãode sexta-feira última da Cá-mara Municipal desta capl-tal, os vereadores acolherampor unanimidade um reque-riinento apresentado pelovereador Milton Marcondes osubscrito ainda pólos edisFreitas Nobre o Prestos Fran-¦ o, cuia i ilação é a se£Uin-

VOTO DE JÚBILO PELOAPARECIMENTO DE NR

Comentários da imprensa paraense

tt— -Requ. à Mesa,

NO PARÁBtILÉM (Do Coiwesponden-

te) — O jornal «O Paraense»,desta capital, publicou a se-guinte nota srôbre NOVOSRUMOS:

«Recebemos um exemplardo semanário i.Novos Ru-mos", órgão que se edita nacapital (i.i República. Jornalde feitura moderna, traz emseu bojo extensa matéria deleitura, notadamente naciona-lista da esquerda. Evidente-mento trata-se de uma publi-cação partidária, mas extre-mamer.te útil e interessantepara os que se interessam pe-Ia luta politica que se avizi-nha — onde naturalmente opovo terá papel preponderan-te — e quando a independên-cia econômica do Brasil es-tara em jogo.

Ao agradecermos a genti-leza da oferta, desejamos aoconfrade carioca os nossosvotoe de longa existência».

ouvido o Plenário, em regimede urgência, seja consignadonos Anais desta Câmara umvoto de congratulações e dejúbilo pelo aparecimento doiornal NOVOS RUMOS, sim-bolo do uma era que 09tá,felizmente, se caracterizandopelo alto sentido genuína-mente nacionalista do iò-(ias as iniciativas. Jornalque se propõe a ser — e está.sendo — o grande e indu-mito arauto das verdadeirasaspirações de independeu-cia e de liberdade do povobrasileiro, NOVOS RUMOSsurge no cenário jornalísticodc nosso pais como umabandeira a conclamar todosos brasileiros à luta pelanossa total e definitivaemancipação política e eco-nõnuca. Saudando o apa-recirnento do novo jornal,esta Câmara reafirma, pois,a sua fé nos destinos doBrasil que há de sair vito-

rioso e engrandeoido da lutaautenticamente verde-ama-relo em quo todo- nós estivmos entusiàstlcamente em-penhados*

Nos debate- havidos noCongresso em torno d.j veioda Light o da Bond and Sha-rc ficou provado-

11 O governo viola a lei. As. questões relacionados com us

tarifas de serviços públicossáo reguladas por uniu legis-lação especial. A alteração

das tarifa.; através de estatutoquo visa especificamente o lm-posto de renda importa, por-tanto, em vlolaçuo da lei;

2) O governo «wiccde es-cunduloso favor aos trustes.A alegação da Light e daBond and Share de que os seuslucros nâo sáo compensadorese inteiramente mentirosa. Nuuno passado, o lucro líquidoconfessado da Light foi dc :':'milhões de dólares. O tom-

.bamento contábil da filial daBmid and Share no Rio Gran-de do Sul revelou que essaempresa aufere, na verdade,mu lucro superior a 50" sò-bre o seu investimento, cadaano. Se a sua encampação ti-vesse sido feita em dezembrode 1957, o levando nn contaapenas os excessos dc lucrosapurados, ela teria nâo de serindenizada, mas dc devolverao Estudo cerca dc 3ti0 milhõesde cruzeiros, conforme denun-ciou o deputado Bilac Pinto.Portanto, permitir por lei queessas empresas imperialistasaumentem «« suas tuvifaj" e

PRESSÃO DEASSEMBLÉIAS

ESTADUAISa nua peia rrerrubncla do

veto imposto pela Light e aBond and Share não cmpol-gou apenas os parlamenta-res nacionalistas. Tambémnos Estados as bancada? na-cionalistas se movimentaramem apoio ao movimento con-tra o veto. A Assembléia Le-gislatlva de Sâo Paulo, nasessão rio dia 3, aprovou umnresolução, subscrita por 30deputados, apelando para oCongresso Nacional no senti-do de vejeitar o veto.

Mais significativa aindafoi a atitude da Assembléia

Estadual do Rio Grande cKiSul, que mandou oficialmen-te uma delegação, em nomecie too-os os partidos, com-posta dos srs. Pedro Ãlvarez,Cândido Noiberto, HélioCarlomagno e Afonso Achcrpara acompanhar no Pala-cio Tiradentes a votação doveto ao ; 20 do artigo 59.

Tais exemplos comprovamque o veto de JK e a deci-são do Congresso de aceita-lo contrariam as mais legíti-mas reivindicações do povobrasileiro.

conceder-lhes um favor escan»daloso.

'.d ú governo estimula a ca-réstia. A concessão desse fa-vor à Liuht e à Bond andShare significa mais carestiade vida. O deputado Tempe-ranl Pereira denunciou que osIrrçtes Já prevêem um au-mento de 30'^, em média, na:,

tarifas de força, luz, gas, tele-fones e bonde*. Atingindo aindústria, essa elevação im-plicará em nova onda altis-ta em iodos os gênero-;. Des-su maneira, o combato a ca-réstia anunciado polo govér-no vai se reduzindo a umaficção.

4i ü governo financia ostrustes com dinheiro do povo.

Alega o governo que o au-mento de tarifas é necessárioparu, permitindo às concessio-íiári"¦ '""tos compensadores,estimulá-las à realização deobras de base no terreno daenergia elétrica. Mas esta pro-vudo que essas empresas têmlucros excessivos. Ninguém seopõe á necessária ampliaçãodos serviços de energia elctri-ca no pai.'. O que não é justoé que trustes estrangeiros au-mentem o seu capital ã castacie maiores sacrifícios do con-sumldor brasileiro, obrigado apagar tarifas mais caras, aaprovação do vero significaque ao invés dc trazerem ca-pitai (/c /ora. a Light e a Bondand Share serão financiada.-.,cm proporção maior do queaté agora, pelo próprio povobrasileiro

íji O governo agrava a cri-sr cambial Sendo certo quea majoração ue tarifas se des-tina a aumentar os lucros dasconcessionárias estrangeiras,

conclui-se que será incremen-tada a remessa desses lucrospara o exterior, consumindo-se ainda mais rx, nossas es-cassas divisas u agravando-se o déficit crônico da nossabalança de pagamentos. Cornoresultado, novos estímulos tiu.lta de preços.

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foram pulverizadas, uma a uma,inapelàvelmente pelos parla-meiiliires nacionalistas, sobre-tudo do PTB. Picou mais doque provado que o veto, servln-clu unicamente à Light e â Bondand Share, vai Importar munsubstancial aumente do custode vida. Acontece, porém, que osr. Juscelino Kubitschek, emseu discurso de 12 de marçoanunciou que o governo tomara,afinal, a decisão, de conter aalia dos preços. E ainda êstemês, respondendo aos trabalha-dores paulistas, assegurou JKque o eovêrno estava pronto atomar medidas a fim de limitaras remessas de lucro para oexterior. O veto de agora, en-tretanto, significa exatamenteo oposto: um estímulo à cares-tia de vida e lucros ainda maio-res a serem remetidos pelaLight e a Bond and Share. Co-mo poderia o partido governis-ta defender semelhante veto?

Dep. Sérgio Magalhães

LUTARAM OS NACIO-NALISTAS

Os parlamentares naciona-listas travaram uma luta vigo-rosa e brilhante contra o veto.Argumentando e fornecendo da-dos concretos mostraram a ex-poliáção a que os trustes deenergia elétrica submetem onosso povo e a pressão queexercem sobre os governos, as-sim como provaram que o veto,abrindo caminho para novasmajorações dns tarifas dos ser-viços públicos, vai determinarmais uma sangria no balançode paenmpntas do país e umamais acelerada enrestin de vida.

E' interessante assinalar queem sua maioria, os parlamcntres que discursaram contra o ve-to são valores novos do Pari:,mento, eleitos pela primeira vez

no pleito de outubro. Entre élc-estáo os srs. Temperani Perei-ra, Bocayuva Cunha. PlorlcenoPaixão, Fernando Santana Sal-vador Losacco, Liclo Haucr eClemens Sampaio, do PTB, eFerro Costa, da UDN do ParáForam pontos altos também nodebate os discursos dos srsSérgio Magalhães e Unírio Ma-chado, do PTB, e Bilac Pinto,du UDN.

O resultado da votação do ve-to foi o seguinte: 188 a favor.107 contra e 20 abstenções.

Fera De Ruína

(MIMUHDO NONATO

A |ii.'S(|uisa [Milpitiuito em tm-íni das origens docristianismo fui conduzida & tribuna da Câmara pelorepresentante alagoano sr Medeiros Neto, que é, foruda esfera politicii-partidáriii, sacerdote católico O pa-dre .Medeiros .Neto apeuas aflorou o iipiiivonante de-bate Dispunha de escassos minutos na tribuna e evi-cientemente não citou as quatorze epístolas de Paulo,Item São .Marcos, SSo Mateus, Sâo LiU'as ou Sá<> JoãoEvangelista

Limitou-

\}j padre-deputado a esclarecer trecl

de uma palestra do radialista Zarur na TV. 2m*ur exbiu documento provando que o padre Medeiros Ne

10i-

era membro da Logião da Boa Vontade Isso como de-monstraçâo de que a Legião não constitui seita fechada., sete chaves, -sitiada pelo ('k'üo\ corno diria o poetaAugusto Frederico Schmidt, (Schmklt, Schmtd, Svhmin,Schmied ou SchtnlUz?),

Apareutemente em dfsafonlo, Mixleirog e Karurforneceram aus interessados uo exame do assunto umabebi lição de tolerância u ao im-siitn U-iuiki de firmezaideológica Zarur, aceitando o concurso do* pastoreseclesiásticos paru reforçar os destacamentos do guarda(hi suas ovelhas, Medeiros, reconhecendo nu Leglflo fl-nulldades do fundo cristão Zarur sustenta quo o orls-liitulsmu de\'e foniuir imensa família Bmboni nftp **»nha tido literatura própria, embora nascido sob u in-Iludiria de religiões mais velhas, sustenta Zarur t\uasua feri,-:! original surgira multo antes de Cristo, umesda npocalítica judaica, antes das primeiras pregaçõesri lijrlusns da lmlia, da China o iUí outras civilizaçõesmais antiga Medeiros, finalmente, sem Ugredlr Zarur,deelarou-se desligado da Legiüo a que realmente aderira.Desligou-se por um motivo compreensível: fideli-da«le â Igrejn e it autoridade absolutistn (!••. *'\u supe-tiores hlerurqidcos, ik«s quais %> encontra amarrado,conforme proclamou da trlbun« do Pi»liíií«ia TH«id«wteit,|Hir obedi&nclu cega.

—o—Em resumo: Zarur e Medeiros deram uma bola liçfio

aos que se deixam sitiar pc^lo ódio, esquecidos daa lit,'úeido budismo, do shintoisrmo. do judaísmo o ik>s próprioaensinamentos de Cristo, colhidos pela tradição ciral eanotados cuidadosamente pelos apiSscolos e evajigelis-tas. Com isso ha tk- cv^JK-onlaa', so littiiao, o próprioD. Jaime Câmara

—o—A propósito do Zarur e ^íwleiros, por qw> tãw lein-

Imir o deinocnUa-crtotfto Franco Sloiatoro? O novodeputado.paulista levou também à tribuna du. Cornaramu temn apulxononte, embora e4vikK> di? mtrtwbíwtno,

Que disse Montoro? De novo, precisamente nada,Mas reafirmou uma grande verdade, Unia verdade tãogrande qne está hoje entrando até pelos olhos daquelesque não querem ver. Montoro reafirmou a grande ver-da.Io como expressão do pensamento do seu partido, oPUC, estruturado em plugas brasileiras à imagem e se-melhança d« organização ttemociuta.-cristã, da Itália,

Eis a verdade que o PDC hoje reoonhecej as sub-Dutridus populações latino-americanas, entre Wóü e1Ü5S remeteram uos States -lílC milhões dc «lolarea maisdo que receberam daquele generoso reduto imperialista.

«Ajudamos mais do que sornos ajudados-), disseMontoro. que reclamou rigoroso controle nas exporta-ções dc lucros, defesa de nossas matérias primas e for»inação de um Woco de atrto-defesa ln tim americano.Com isso hu de concordar, no íntimo, o próp-nio ecworwlDnuilo

Page 4: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

-PÁGINA 4 NOVOS RUMOS 17 a 23 -4-1959

REFORMÍNHAS E REFORMA AGRÁRIA:

i Começa a TremeiSobosPésDosLatiíúndiarios

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II Piá;.. ¦ x^t^; ::MÍMí|Nâo é do ho[e o problema da reforma agrária. Por elamilhares de camponeses brasileiros vêm lutando hámuüos anos. Nossa luta, algumas vezes de a,mas nasmãos, foram inumeráveis as conferênries e congressoscamponeses realizados nos mais diveisos pontos do

pais. Na fofo, flagrante tomado pot ocasião de umadessas conferências onde o problema òo teria ocupou,

como sempre, lugar de destaque

\ rcforniii utrniriii — an(|.,«- 111(1(1 indica — conqui.s-tini um luj-iir definitivo ,-destacado nu ordem dn ili.idos ifritii 1''- problemas muo.onnis, \.i ini-iios cm p u I it -«ras, ucupiitu si; hojv mm nprubleniii ('ilcrcnles forçaspn iiicn* ,- correntes di> opi-nliiu, i|ii,- vii.i dn lifrcjn <n-tólicii mis piirtiiliis popula-IV, c lio esqll Tllll, incluindot -. 11 - < • n - i, I i« lll!!'' !l"t:i*> llillOfi-ilude* du p:;is, .( («mi"':irpelo presidente iI;i l!c|iúb!i-

i i. Certemente nfin tcri!o¦Mu upimus n* prós -ntr* di-I cuHades i ¦ ii':-,! '.• <• i:111¦;111«i1" % --treos ni:i- ltlMlln*(H DU-tros problemas como o domercado lnli'1'llíi para :i pro.iluono industrial, sem fnlnrris lllln, i|(|i reponlnm oraii |lli, om lll cm t''>nio dnp '¦ -i- du icrrn, d* fatoresi|iic príiprlniiienlc impeliram;i questão il:i reforma iij-rii-Cl llll II l-UC-lll [ll.tllll.

I*ni" outro Indo, »« dilercn-i •> prniiuuc.simentns*' :i n*-peito, (ilu- I t. udn n rrilérinsile classe :ii:i|. nu li nus dc-f.niilo-i, i:i tomam visíveisnniiiKi Ic npiiiifin, (iiic i'in(lll'11'ãn sem lllUlhl ;l 11111.1|u>':l-i/:i'-õ-i dr i-tmpns, (111:111-dn n :i ¦ --111* * • > fõr aborda' >iiuii-, ii Iilliiin.

BAtiDEIRAPOLÍTICA

r.iltrcvlstudn pnr uma rv. i*:a ilcvlu ( upitul, d lie

der Câmara, que \"in sendod |)orln-vo/. du Igreja nn i|iicrespeita ii reformo imriiiiu.não ocultou o caráter politi.en dn seu programa: «urre-balar aos coiiiiiuistiis umnli.Uicleirn (|tie itiuiiriuiivampi uprieila.le deles . . n l-jnverdade, n declaração de d,llelder nfio reluta n ycnla-de histórica dr i|iie toram oscomunistas ns primeiros uIcvuntar "ssn idéia «o Urusll,ennio una linndelru de luta.Ainda ti.i dias, em artigomini jornal desta Capital, odeputado Nelson Carneirorecordava a evolução (Iniilèin da relornia agrária aténs nossos dias. com a* nume-rosas entradas lia policia po-llliea

O CARÁTER DAREFORMA

D,- lato ti reforma aar-.i.ria, nus lermos i m que a pre-eonivil a lurcjn, é apenasumn oxperièncii liastnnte liiiiitiutii, im (|>ie. aliás, nftohá illiiiiir originalidade, poisoutras já lèn s:d0 tentadass:-ni SIICOSSO Te!ll'ÍOI!ll ilIgreja fixar em três de smisl'a/endas, tamilias de campo-neses, flagelados dn sflea doNordeste e fnirilias tlrtinnns,Ir ciadas, Sc n experiênciaapre-.colar evito — ê d. Hei-der (|liem n «li/ — out -asdioceses, rtlóm (to (jnvPrnn le.dernl. dns CnVI-riKK IMIlilíei-pais e dos prcpríetArio* rti

CABO FRIO

GRILO ÁMEÁÇÀÍ.200 FAMÍLIAS

Os moradores se erganí-saram uara resistir enão permitiram a meai-

cão dos terrenos

C-.''!y;i <!,' 1.200 fiimílúis, cm sua maio-ria di» pescadores, estivadores) e trabalhado-res em t.nipiches, residentes nas terras duPraia ila (iamhosi, no município de Cabo Frio.vivem aliialnientu muna dramática hntalhacontra a Companhia Odeon, que pretendelotear a área onde habitam há mais de -10 anos.

1' -a área está situada dentro dos limi-(cs das chamadas terras de Marinha, do I'a-tn nu':- «i Nacional. A ( ampanhia Odeon, en-treti' * . intitulando-se proprietária das re*feridrs terras, vem tentando desalojar osseus moradores para proceder ao loteamento.

HEVrciJÒO O ENÍIENHEIRO

Dispostos a defender os seus direitos, osmoradores locais impediram i|lie o en_e-nheiro enviado pela Companhia fizesse a me-dirão rios terrenos. Eoro depois, resolveramor»anizar a Comissão de Defesa do Hairro,que vem desenvolvendo intensa atividadejunte as autoridades, de modo a evitar queas terra.1* da Cnião venham a ser griladaspela empresa loíeadora, e milhares de pes-soas desalojadas de suas residências.

D. HeWer Câmara diz que vai ar-

rebatar uma bandeira dos comu-

nistas — Pela primeira vez o as-

sunto aparece em Mensagem do

Catete - Posição do PTB - PSD e

UDN reagem assustados — Ne-

didas são projetadas nos Esta-dos - Campanha para as massas

&:->)£ffir.y*::i.\-},.J&-Jfr : 'f '':' ;¦; ¦¦:¦}:¦ +; .';Lvdvi--- '.-¦:'';¦ ia'-V - '"¦' -;^v\s'W*tt>íflfeSB^;j8Ke^S^^

^^MmwÈÊÊmi^^m^: % ;M^'^^m^^mmmmwm BÜk, l ** L^tmWmymsAt^Â yymBÈÉMs&mm

m JÊm ^m\mw '^^.^^ .^it m^.WAif -JK-Wmmmm\JmÊm^^^^T*^^^m^mmmimí m^^ . iÜvvH mwi^ÊSmmT^tmmmmm lÊʦ.JEflSHyÜi,<év~*^.^y~™m*'jmtmWÉMi*':-'i."_. T^m%^iUBil mm Bafmm\t» mmmtMmmàmmmmWmKudÊ: ii 'HéíViAa ^^mm ¦V3S ¦UsA ^Pvv-íw^Ib fl D

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Dezenas de milhares de agricultores brasileiros que trabalham em terra arrendadaou sob o regime da parceria, da meia ou da terça, não podem usufruir todos os fru-tos do seu trabalho. Os pioprietários das terras os exploram por todos os meios,transformando-os em verdadeiros servos da gleba. Na foto, aspecto de uma con-centrarão de cinco mil cotonicultores em Paraguassu, no Estado de São Paulo, rei-

vindicando melhores preços para o s*u produto.

rais Isjel seguirão o i"\em-pio da llíieja. Ou seja: o»(limos dc terras, voluntária-mente, dividirão suas pro.Iirledades, entreirundo-ns aoscamponeses . . I). llelder dc-fliie tiuutx-m i» entrega ilnsterras corno umn «doaçãoeondlcioinidii)) i estabeleci-ainda uma série dc outras li-initncòc, entre as quais nproiliiefto da veada das tor-ras doadas. Kntretanto, vi-liiis iiucstões cMiicretns aln lanãn foram esclarecidas peloporta-vo/. dn lurcjn, entreelas a forma de pagamentodn terra (será paga pelosdonatários I, «s- formas deassistência, os critérios deseleção dos oeimantes etc.,sendo certo, porém, que Ca*InT.i nn Rovêrno solucionarns principais problomns Inie-dintos. ap -sar dns diminutasproporções d» experlêicla.

NA MENSAGEMDEJK

(In* Deputados — foi o <|llckliscitou maior interesse emais vivos debates. Cara oITI», o ponto dc partida di*uma nova política agrária,que assegure a posse dn ter-ra aos que neta trabalhamou desejem trabalhar, é a re-forrou da Constituição. O*termos dn dispositivo consti.tucionnl em vlenr sustentiicom riiíSo o ITI!, tornniuqualquer retorma agrária in-viável, tãn elcMidas seriamas somas a pagar aos donos(le terras desapropriadas. As-sim. preconizam n sr. .loãn(ioulart o o deputado SanTiagn Dantas unia iiiodificn-cão dn Constituição de :nlmodo quo n desapropriaçãodas terras a serem divididasseja feita segundo o critériodn custo histórico e dn pre-en venal.

Ao mesmo tempo, anuncian presidente do PTB o pro-pósito de levar a campanhapela reforma agrária às mas-«as, mediante unm série deiniciativas do mais nniplo eu-ralei-.

Tombem em su:l Meiisn-uciii ao Çotigremo Nacional,resolveu u presidente da Ite-pública, nela primeira ve*.ainda i|Ue de modo bastaii-te vago c geral adorar oprolileiiia, Diz -i .Mensagem,oa parte introdutória: «Cum-pre, todavia, uã„ esquecerquc muitos dos problemasatuais da nossa agriculturavão de caráter estrutural.rara solução de alguns dê-lc«. confia o (inverno em queo Coiigreso dê n Naçfto unialei agrária apta a propiciara melhora do nivel de vidadas populações rurais — eoma conseqüente ampliação domercado interno — ¦¦ n in-crementar a produção de ali*mentos. O desenvolvimentoilu Pais está ii pedir, siniul-táneamente com o progressoindustrial, c como contrapor-i - dele, uma legislação qut"facilite a maior número <'''lira*ileiros, i, acesso ã terra,confira ao uso desta sentidoverdadeiramente social o ".«.-liniulc a renovação tecnoló-giea dos procedimentos (lap r o d u ç 5 o agropecuária.

Acham-se, no (.'ongresso, di-versas proposições tendentesa ê-se objetivo. Por sua vc/.,o liovêmo examina, uo mo-mento, os diferentes aspee-tos 'da questão, habilitando-se a oferecer oportunnmeii-te ao Legislativo os frutosiln seu estudo».

laii outro trecho da Men.sagem, referindo-se ás cor-rentes miüratóriiu que scvi rifieam no ii terior do Pais,declaro o presidente: «í: |ire-eivo que tão lunplo e cora-joso movimento se processede maneira disciplinada, afim de evitar u repetição,nessas zonas do que ocorreunoutras latitudes onde o es-forço pioneiro do trabalhadorrural não colheu frutos,fraudado pelos interesses depoderosos grupos privados».(; certo (|ii( estas palavras,pnr si, "«lou longe de siglii-ficar a reforma agrária. Mas,náo deixa (le ler certo sen-tido positivo o simpVs reco-nhecimento da existência dnproblema ou a condenaçãoda política adotada por cer-los grupo do próprio PSD eda l DN, como sucede no Pu*nina, onde periodicamente <wposseiros têm que defend. .-se do* capangas das eompaiiliias grileiras,

POSIÇÃODO PTB

De todos os pronimciiiinen-tos sobre a reforma agrária,porque foi aquele que rece-beu uma formulação maisobjetiva, o do Partido '¦'riv-balliista — tanto através dovice-presidente -loãn (Ioulart,como pelo discurso do «r.San Tiago Dantas, na Câmara

REAÇÃO DOPSD E DA UDN

Partidos muito lieterog'--lieos, mas nem por issn semsólidas vlno.ulaçõe.s com osgrandes oroprietiírios de terras a reação do INI) (. da1 DN ás propostas do PTBsão semelhantes entre si.Não chegam, tomados no seutodo, como partidos, n rojei-tar n idéia da reforma nitr-í-ria. o que poderia ser parti-

cularmeiite arriscado nestafase pré-eleitoral. Mas, tam-bém, não ocultam seu receiode que a campanha pela re-forma ganhe corpo e «cabepor se impor conio uma rea-lidade.

Coube .io deputado Vnseon-celos Torres, do listado dnISin, responder no discurso dodeputado trabalhista, em nn-me do PSD. Apesar dos cui.dados oom que procurouocultar suas idéias funda-mentais, encontramos, em>eu discurso, trechos comoéste: «(Jlie resta lioje do lo-tifúndio tal como recebemosda Iteptíbllcn Velha.' A ter.ra. quc era apanágio, defi-nindo uma estrutura feudal,convi-rteusc em mercadoriacorrente, circula rápidanicn-te sob a forma leve do con-traio de promessa de venda,o que define uma estruturacapitalista moderna». Assim,pois, quanto an regime depropriedade da terra, tudovai o,, melhor dos mundospam o deputado fluminense,jovem ainda, nuis já bastan-te reacionário e Uiiiliém en.treguista, cimo sc vem revê.laudo em defesa da Light

FALANDOCLARO

Kntretanto, se o sr. Vas-cnncclos torres procurou cer-enr o seu discurso de certascautelas, o mesmo não se po-dera dlr.er do seu correllgin-inirio também do Kstadn doKio. deputado Mário Tam-borlndeguy, ativo eniprei.tclrn C nrósnero fa/.endel-o.Para este deputado, o ho.mem do campo (sio temsuas inúmeras dificuldades«acrescidas agora com a in-sistèncin de reformas de pro-fiindidade, que nnv-nçam odireito de propriedade, . - IOdestaque é nosso). V. paraque não fiquem dúvidas só-

bre suas idéias, acrescentaem outro trecho do seu dis-curso: «A reforma ugrnrliijá está sendo feita pelo atualgoverno da fiepdblieo (o que.como se vê, choca.se com uopinião do próprio JK.. >abrindo estradas o . criandoelementos para a produção dnenergia elétrica: procurandofabricar nn pais veículos qmvservem sobremaneira ao ho-iiieni d0 Interior, os tão de-sejados jipes ou carros doU-aeãii nas quatro rodas.. ..

QUAL 0PREÇO?

reformar ou não a Constitui*ção. reali7.tvr ou não a refor-mn agrária '.'

' 0 PROBLEMA

ÉVIVOCora do Congresso Nacio.

nal, nos listados, o problemada reforma agrária tambémse apresenta requerendo so-Ilição urgente. No Kstii(i0 do¦• (\'. último número de

umil

In-fa-

Km convenção recenteim-n-te reali/uda em S, Paulo, |iorproposta 'lo deputado nacio-nalista Seixas Daria, a I'D\aprovou uma moção condi-cioniiniln seu apoio a qual-quer candidato à sucessãopresidencial iig compromissode realizar a reforma agra-ria. A proposta foi do sr.Seixas Dórla, mas quem ex.pllcou qunl a reforma (lese-jada pela l'DN foi o seu li-der na Câmara, deputado•loáo Agripino.

Seq discurso, pronunciadotambém cm resposta ao sr.Sao Tiago Dantas, procura co-locar a relornia agrária emlermos políticos, para ocultaro receio que n problema sus-cita nos círculos dominantesda l"DN. Pergunta êle: «Alas.como pode o IT1S pensarque, nesta (asa passe, por-ventura, uma reforma cons-tltueional que permita aoPoder Kxecntivo desapio-prior, não |ieln justo preço,mas t>or um preço s()cial nser fixado |inr um organls-mo qualquer?» >fas, tambémni se levanta uma ponta doxéu: n questão, de fato, édo preço. Que preço pagar','O insto preço nu um preçosocial? Km ou!ras palavras:

1NU l, o governo elaboraplaiin-piloto: em Sergipe.governo distribui entrevratloro- sem terras aTenda Cnrimntás e se pre-- para para lazer o mesmo nnregião de Palestina. Projetosde reforma agrária tambémsio estudados em Perniimbii-eo, Ceará e üio tirando doSul, enquanto no Paranáiicuniiilam.se no horizontenuvens aituiicludorns de umnovo assnltn das companhiasgrileiros às terras dn, posseivns.

CAMPANHAPARA AS

' MASSASAssim, pois, pelas reações

até aqui obsrrviulas nos prin-cipnis partidos políticos, tudoín/. crer que a reforma airrá-ria, compreendida essencial-mente como uma redistribui,cão da propriedade no cam-po, só será vitoriosa se osdeputados e senadores que a.defendem contarem fnm oapoio de um forte niovinien-tn de opinião em todo o pais,e. antes de tildo, com n npoioda incontável legião de ho-mens do campo, qu„ traba-llmm n terra mas não a pot-,suem,

METALÚRGICOS VÃO REALIZARUM ENCONTRO CONTINENTAL

Nos dias 7 a 12, realizou-se em Hanhaem, Sâo Paulo,

o II Congresso dos Trabalha-dores Metalúrgicos, Mecòni-cos e de Material Elétricodo Brasil. Participaram osseguintes Estados: Pará -— 2delegados; Ceará —• U Po-

raíba — 1: Pernambuco — 2;

Alagoas — 1; Minas Gerais-- 25; Distrito Federal — 10:

Estado do Rio — 12; Sâo

Paulo — SS: Paraná — 5;

Santa Catarina — 5 e Rio

Grande do Sul — 15. Rcsumo: 12 Estados e 144 dele-

çados. Representou um avan-co sobre a do I Congresso

(1957).

DelegaçõesEstrangeirasTomaram parte no II Con-

qrí.sso as seguintes delega-côcs estrangeiras: Oscar 5a-mos, Juan G. Romano, Rosa-rio Pietraroia, Alfredo Alber-di e Roberto Cosiorioga, doUruguai; Virgílio Benavidese Laureano Totralbn, Vene-zuela; Pedro Orellana e EliasMallea Bravo, Chile; LeoncioPalma Coutrejolles, Peru; 2delegados pela Bolívia eGiacomo Adued, SecretárioGeral da União íos Sindi-catos Mecânicos e Metalúr-qicos (Depart, Prolissionalda FSM).

144 delegados (12 Estados) e numerosas delegaçõesestrangeiras participara m do II Congresso Nacio-nal dos Trabalhadores Metalúrgicos — Principaisresoluções — 0 próximo será em Belo Horizonte

Principaisresoluções

O II Congresso aprovouunia Declaração de Princi-pios que contém os seguin-tes pontos: monopólio esta-tal do petróleo, limitação doremessa de lucros, reformaaqrária, liberdades democr-i-tiras, relações comerciaiscom todos os pai*es o pazentie os povos. No terrenasindica!: carnstui da viria, li-herdade sindical, contrato co-letivo de Irobalbo. previdèn-cia social e insalubridade dotiabalho,

No tocanlo ao problemad0 salário, discutiu-se sóbtea instauração do salário mó-vel, ficando a sua adoçãopara ser examinada, posteriormente, por todas as or-ganiiações sindicais. Outrasmedidas sobre os saláriosforam tomadas, principal-mente no que tange aos sa-lários família e profissional.Sobre a Previdência Sociol,o II Congresso reafirmou quose lutasse pela aprovaçãoimediata do projeto da LeiOrqânica da Previdência So-ciai que se encontra no Se-nado Federal. Também f^i

aprovado que se envidassemesforços para que se apres-sa.sse a aprovação da lei «pieicgvilamenta o direito de gre-vc.

Um capitulo importantedes resoluções se refere ò-,relações com todos os metalúrgicos do mundo, princi-palmonte do continente, fi-cou decidido intensificar asrelações com a União Intci-nacional dos Sindicatos Mc-cânicos e Metalúrgicos, par-t'cipando, quando convida-dos. das reuniões de sua ad-ministracõo. Ao mesmo tem-po, os metalúrgicos manto-rão relações com todas asdemais organizações sindi-cais da metalúrgicos.

Um encontrocontinental

Aprovoitando a presençade delegados de paises daAmérica Latina, ficou deli-berado que se empenhassemtodos os esforços para a cr-qanizaçflo de um encontiosindical entre todos os me*talúrgicos e suas organiza-ções sindicais do continenteamericano. Para isso ser pos-to em prática, o II Congres-

so deixa nas mãos da Co«missão de Planejamento Na--conal põr em andamentoensa decisão.

III Congresso,em BeloHorizonte

O II Congresso delibeiouque o próximo Congres.-.osoja realizado om Bolo Ho-ri;:onte, em 1961. Para diri-gir os trabalhos propurutó-rios desse Congresso, >e or-ganizou uma Comissão d-vPlanejamento Nacional. Asdecisões do II Congresso ser-virão de roteiro para a oiqa-ni/açâo do próximo certa-me dos metalúrgicos. Porúltimo, elegeu-se a ComissãoNacional de Planejamento,composta de presidentes ediretores das entidades sin-riicals de metalúrgicos detodo o país.

O II Conqresso dos Trabn-lhadores Metalúrgicos, Me-cãnicos e de Material Elétn-co do Brasil foi uma alt.idemonstração de unidade edo reforcamento das suas ot-qanizações, em todo 0 terri-tério nacional.

Page 5: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

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G/íFVK V.4 LKOPOLDWA nlino de Cri S.000,00; o pa-(,.,'.lanall.udorc; da l.co- lamento do salário dos opp-

paktma resolveram adiar por rwrios licenciados pai tra -

a,,,,, indc.ernuuadn. a t.-re- cerem mandato im feindiut.mareada pata fts 12 limas e a dem ssao du sr. R nato

(,„ dia 13 do corrente, rei- Feio da Diretoria dn BM .I vindicnndo o pagamento do Os lerroviíi ' * decta *"]

salário mínimo dc sei: mil ficai' assem, leia pia-cruzeiros no Innço de toda iinnle. naia.d.uu , o P onun-EMrnda: o cálculo paia pa- c.amenlo da «»"¦• >v««. I" ' ¦eam-nto do abono urovisório vera ser conhecido até o pro-d. ao pur cente sobre o nu- xlmo dia -a

Inaceitável o f®&U dc vista dí>PÂSP — Movimento nacionalpara mclsasão de todos os traba-

)Â sto plano peestá no Senado

As entidades que congre- nal, veiado a asseyurar osshiíi os 140 mil ferroviários seus direilos ja cxisicntcs edo pais decidiram mobilizar a incluir Iodos os demais ira-¦sutis forças para pleitear balhadores da KFFSA noinclusão de todos os traba- piano de classllicuçáo dolhadores da Rede Ferrovia- lunclonalismo.riu r.o plano dc classificação 1'USUAMESTQdo funcionalistiio, ora sub- Ao conlrario do DASI'nipiido ao Senado compreendem os leiam nino

Nesse sentido, serão reali- ¦ c a Rl-TSA como sucirria-zadas assembléias em Iodas u» rv pcoiiomia inisia, e muias associai õc* de ferrovia- cuuoíiilc autárquica, pene:-rios paia o debate do assim- tamente caracterizada, l.mto e a eleição das comissões ¦ memorial em recue, à duciãoque deverão colaborar no dn estrada, lazeni reierénciamemorial a ser encaminhado a opinião ric iminentes, .nu:.-ao Senado, corrinindo o ato tas, cure os (piais u sr. Al-vc DASP que excluiu os ser- men Rodrigues Vidal. (pip uovalores da Rede tio ante- i livro "Cuia de Leiusla-projeto do plano de classiti- cão dos Servidores Públicos''catão. ' e claiecp; "A rigor as (•;¦:-

¦O DASP omitiu a caicvn- dades pnraesiaiais nada mauria de ferroviários no refe- sa" do que as chamada,' nu-rido anteprojeto sob a ale- '.arquias ou sociedades deKhçiio fie que sendo a Rede ceonoiuiii mista". N'o mesmouma sociedade' anônima, nau. -entitlo afirma n professíir(abem aos seus servidores os Biilbnch: "O Estado organi-benefícios concedidos ao fim- : i esse-, estabelecimentos ecionaSismn publico e autár- llies concede personalidadeotiico, Contra essa medida, ' indica, porque assim julga(''"'siderada discriminatória ne cssiirio c conveniente aolesiva aos interesses dos (ra- desempenho de suas lunçõcs,bnlharioies, resolveram os :<r.:-: nâo os deixa inteira-ffifoviários desencadear uma mente colados". Também ocampanha de âmbito nacio- professor Soda de Andrade,

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S FtKKU

0NSELH0 DA REDEAgostinho Díos dc Oliveira

d Parlamento incluiu na Receptoras Itineninte?, dei-i.ei 3.11a de 1957 dispositivo Mando isso a crllcnci das oo-eitniKío o Conselho-Consultl- missões Loca Is, nas mcn..vo da RFFS A, do qual de- Receptoras haverá apenasverá participar um represen- «m fiscal i«iru <««!» * Cl|»*lame dos ferrovia!ins. ilulalos. O 5 2.» do B.t ¦ •• ¦

O Conselho compõe-se de instruções^ diz que as cédu-icii-eseniantes du Inifústiia. ias, poderão ser Impressas,o,, Comércio, da Lavoura, de imlilotvrafadas ou m'««W'";u.c.reseiitanics de iodos os fadas etc '. mas nao diz q ip iMinisiórlos e dos Ferrovia- i" Imprimira. f>í>'''u J i;l<»,ios. Os membros do Cons.- c elermlnnr que. nao ha en-lho ia foram indicados. Pa- <»< chapa ii.ilca. as

Çm.;,a completar sua composição soes Locais provitenc«ncom n representante tios fei- » impressão d ai, chapas pa-roviários a Rêdc acaba úe a- w Iodos os candidatos.nrovar as instruções. "¦¦ "•'""»,l,° ««.'«¦««• -¦

Apesar de os prounósticos Ur atentos para neutralizar.e'.;iti\,. que se apresentam, as falhas comidas nas ms-a participação no Conselho IrnçiVu **v\Ti»íJr,«,7

pessoas de sua inteira con-fiança.

mií:

.Vt.fi" lerreira Caiiiwl!» H»ta ai rtla i ¦>•! cc/n-o ria Cnwi.si.an que apresentará o< r.stitilo--nlnr a ini-liisão tios leiinnúrw ti-i C,--:r<-' th> llram iui plano th- i-i-i -uienrno tlu luiirutiin-;;.,.,,, "(js i;>ri'nritiriüs tio Miir(t'iíli'i>i-e*iíio ti eeididu a n/treluir ctnu o> < ¦<•<•! >aniieii\is i/endti- a.. ii:rro:ith nti inovimailo rwia iiu-lio.ào tim -ridoresda lu-de. no plcni tle c

". det-lui.,,.. da rstrada de Ferro Süo I

.-•¦¦ si i livro "'IVovia (ia Fui-p.. li Pública."', aiirii':'''o ,. i.i respeito a i :¦ pi(•cmollUca. ui! mcli',0" Cli:'e!l-do, (Cindo o Estudo lan<".iir..7! ' d"s meios de produráo

Pereira 1'irt•tu.

(ircsidcc/c da Vniio l

M C0MSTRÜCÂO CIVIL:

prouui iva ¦, o Lei ilorm.i . ' «'imimcii!! 11d i a ce sáo 11 CO![ir o a ¦¦¦•:• '¦>'¦'¦ '."¦•'. ' ' - :

de as -. ¦ cação e aatie

¦in. lie. ¦'.<.¦, cm '(ileo p;e ia ipa com o cap

iivmiil.lVO CHI " aal c<"• paru' ao lano dos p.u

I'! F. foram vi ¦ iiiculi aieute, •.. ma ,¦ . iialiaihad •

a .:. ¦ ¦' t|'.ie Vemido na 1'eieral cm vc-

,.¦ da tal'.: de nCMani/aiãoou (,ii.id:'n dr luiicionario-y Aspi (Can ÒCs lu.llll a critérioou., chi;,¦. ia '. nu innsoria'io:; ensii- beneficia ui OS seu..uroietiido-. dcixaiiCo a imir-

tia Rede e ema conqilisiaque os ferroviários alcança-ram atravás de lutas Por is-so dele devem participar,procurando eleger para ceie-eados-elctloies os' seus com-panheiros mais conscientes,um elemi mo capaz de ulili-;..i¦¦ o mandato que lhe fórna,liado para defender asreivindicações dos trabalha-doses

As instruções contêm ele-mentes antidemocrático' pa-:a dificultar a participaçãodos fe: roviários no pleito.

Serão escolhidos 18 de-lemidos-eleitoiaes das Fslra-(ia ¦ sitboiduiadas á RFFS ATJm para cada Kstnulíi, em-ijuii o numero tw ferrovia-rios nas mesmas sma exlre-inamente variável. ~ssitu. se-ii.i de todo convcnieiile e -collvr delecados-eleitoresque. ao eleger o representai!-te mulo ao Conselho, sa;-bani tomar em ronsldetacàoa importância do fíelesnuori" cada Estrada, secundo onúmero p ferrovia! ios q a»

senta, e não utilizem o

i? Maoencnamam

m SALÁRIO1AB0 PE ClfflLO:

f £ M EClTn% !¦ III i LI I •

SVfí

nt I'

,.| ÜIXISaU

líl-c-SA, e

passo hmeionános com pode impedir ounlouer ferrorie vinte anos de ce-a. viário d.e c indicftilar-:¦: ü d"

cai ai vaco i ão sáoeiaiacn- e quando o são,:uncionarios que o picc:.-

i oütiuuniii a percebei'o.(" ei-.-' vcncmienio.s au-..' ¦ si m (piniquei inelho-

Knibora haja mumeros¦c.'. vaco!;, n maioria dos

-.Hioic.' coniucia na refe-n :n ül perci bendo o sa-.o minmio ric seis mil ei i-

Ficam aprovadas pelo Con-seij',, Consultivo cia Pêtie repres.sem ouvir ,i opinião dos rei- nesmo ctiieiiü i,n.-.l;tai.o da

roviários as CoutbsStic.s l.o- KFl-S A.,-,is de Klcieões serão indien- £: importante assinalar oue,,, pei,,' Admiuisiração da a eleição úe. deleiíario.-pie!-

Rei!"' a Administraçáu oe potiera servir nata cs-qualquer F-trada de Ferro reitar os laços rie unidade

entre os fe:roviários d a smais lotfinuciv reines d-

ava''o-'"leitor: as in.cncõcs' missa Pátria, para a troca de,,-, tabelceem normas pa- pxpprièncla " n eonfrnnlo dera a oiiiaiiizacão das Mesas suas reivindicações.

ADOECiu NO ati ¦u sãiano mitiEtno igualou para Be-teos - 50 mi! trabalhadores (pedrei-ros» carpinteiros, estsicasloresr ar*íüanlsres de excreto e pl^tcires) semovimentam para conquistar o

reaíí

une

II.

Ia :e. cota: es (le cerca oeã'1 nal pi o; issa,! iai.i nu eu:..--

i ..o ci.il do Distrito teu.'!.¦.'¦. entre eles os pedreiro ,

i arnímeu'0;. c tucialores, ai -madure:; o*.' concreto e p.nto-:• . numa das íii.iis movt-li "iiladas a..:i mblcia . ale In •

e realizadas cm seu Sindica-to pnv.csiaram ei i • carne: '<-

in : ¦.( a Sllliac io ue \ ei (ia-rl«M'iis inarç.inuis cm t\v.e sepiannirain, e decidiram in -

cair uma uraaiie campanhavisandi) a conquista do sea

jiistiimeiito salarial para a('Ui -ni',

A TAHKI AA assemblcai deiciavi pode-

rea a Oi ri tona do S;:iri:c 'o

para elaborar a tabela cie u i-mento a ser pleiteada, e q "'devera ser discmiii:. em pm-Mina reuniáo. Várias propus-: ¦; Ira am apr '.sentadas, nn

i nliuo de que o novo rea-ustamimto seja n-rr «iicado

i.a ba.-.'.' ric oitenta pur cenlu

Si' d . ..'n file',"a: ' ti 1!pí!'"<io tio a ' ..., ¦„< ú:'ri'n..mo em 11(1 de j.mil!'.';.' con; duraç.i i pr

: " :t! it.' ho rie !!>">:

ai ia is. alai a queno ps i ne aumentai <n seu(unlieciliienlos, Visando a .'"¦tu;-.,..'- um trabalhador espe-

, ali jicin. com direito .. um.-.uai.u maior. Adiai::.-ntiiiitam — mi '¦> m •'¦-'-¦¦ui .seja ser pi te.is.u tr.l. ,ro, porq ;e e.m ¦

,:ailli;:iem C01110 o

jins-ueni maioii i i(lacei lio sei Vi'.'.',«lados a comprar as s lerlana r.tas. a preços « levado.'com dinheiro lirudn d" prore i« salários que recebem.

¦ CM 1 V.nI! -;randu o q larlro ter,:

da s tua", o (pa ¦ apn > ; li

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VKIlSEaVIÇÁOPa MÍaS VMmJ»r

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¦ mi(JW -rt% ty ¦¦>¦ tjj >;!..*."..,

eira, "i rc ano c ral uledi''".ie:'m :-:.ii",("'yd d-¦a ,i 1'abli ,- ' Jo. ¦ I

Ptic . pre aV! ; ' i:o dn rerrov ia!' u ''

nnhão e l",auí: e u r«.- ¦ •. t; i ¦, • - rio* i'ei'1'OV .1! i

i;-o i c indo do Sul.n r-:r.o\'!Ai-'i<'>s

DA Cl SI /Mi,a-;.' ia ii i (" -te1':

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n- ¦ iuiuo a direção (j.,i'i;. H".-r,i\ia :e. sceiimu

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ooMtiimacã-) ria aniicac: o «;".¦aVirio íiiinimu da !¦•-'('-'•' "•'

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dns o, unidos cu Ks-vaic .

,-, pacuitc :» du abono¦ i ¦>-

vtsrivni a ' "'" " lf'" n '

,-,,. sem cliMmüao de clas-e,,,v,:,,„l-i;, oi; :'iacau inritu-,,, nerante aqne.a via ferv,,,,.|'iisi''c "s ie ii.ii !(!<'> na v:-'.';''.,

i"da lei ipte criou a

') ' ¦;-. j.iihadure- das obiv -. : ati i.a Cen1 ral ames

ao ii i líeiic vem lu-' ná .,:..| alio c dois llic-p -, i ua e|e| ivaeao Uo

advo de mcnsnh tas dain.a. Pur .-ia a t ti a c n o

¦ :• i:«.i a ia II" d lula, o- fi .'-roviãiios Juao Isv.iiv.i-lc ui: . . Pacheco Neltn <: Antò-

i io Lopes Wandcrlov, mem- ,,.1.1-ós tia Comissão tíe Obras, MONTCS Cl.AfiOb -- Mi-

loraia ariiitráriamente remo- nas Gerai.* ¦ Du Co:ics|itin-x uos para Barri 1'irai e ueme A taita de le au-\1 ¦ •¦ i'.¦;•:,im. ü ato da Cer.- xucão do Ministério <*> Ira-

visando n torpedear a baiho e a carência de iw-ii:'•.•¦¦ v -ciciicao do'' -ervidores sus médicos nesta ekíadc ie-

p-o ou a iniediaii. solida- vmi a que o jovem padeiro;.-(i,Mie dos iie.Uai.hadoJ-cs laaavnco teixeira (los Saii-

i ,. ;|i,; vev da Uiiián dos i- • itini id«i pela içlui e '(.viatio: do H-a- ii. e.xici- " proli¦..: • n iiaurnu dos refei nli "

i perãiio.' nus seus :'c*tic"!.v'islocai ric trabalho O (ii!''-'":'iia ferrovia, quatro dias de-j;,il. ;::v - va V odlOsll I) IIU-, ,i'(l : . iKln o -ei, pcpiiu

pau na p;nu: ia Brasil, onde,

Maltas vezes era obrigado a úor-mir na própria instalação sam-

tária *ia empresa!lili!;'lllPl'itP i ulli OhilUS C0':l-

paiuieiros, e..: obiiuadt),munas \e.'e> a dormir uaprópria prhaiiM do esiabeic-cmieiiio qut não dispunhatlc acuiiiúuacõc. adequadas|.,.l-:i n se'..: l-HtiUeiUiitisiüsta nicsiua üicutilaritiade

, ,c lc nu u jovem a i onia-iiiinacáo P a luorK" |if um aa ¦• hoje, -em ((ii*.* o Minli te-mu dn 'trabalho e as autori-dades r-anitárias tenham to-iia-.i.M providências visandu acvi-at ipii outros trabalhado-

• venham a ser vKimauuspelo nu .sino mal

¦ y , viesse n innrrcr se ttiioiiliimm ;u«oi''iieia médica

1,,'Cll ira i anuir u

1 wmmmSfllf» í tM m 1 Mlw11 iImw f §•-11 lli I i li il i 11 i 11 lisar

m*cé mi .CÃ'.; sa*»**0ir ÇS2S

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#ycorrcspondcnciü para: NOVOS RUMOS

mi Run São Josó. 50

mW , s.t'mx&íÊÈÈfemmmTl

Sp*'.! y,,:íí

11. ÈMÊ

efev

Em movimeníada assembléia na sede do sou Sindicato os

trabalhadores éc construção civil afirmaram que mostra-

roo às at.'toridades o ms patrões que além de saberem

colocai pedra e Üioío sabem lambem lutai pela conquislu

de suas reiviod^cifTCS

"t- ia co -s-l CV.mHI-i. F!"'!''

„ ¦ C'nc'íin H'1'nilVatôflun An-

Tl.ü Iio-SI elespeitiIrii/.llu ¦

m>e(|iii nelas irre

ti I I

a

v.,yV>, |

Álvaro Beiiutti, presidentedn Sindicato cia Constru-

ção Civil: «Marchai emos

umdos paia a conquista do

reajus!cimcnio salarial:)

a i» dc di /emhrii dc \1<»R.Ism virtude da elevação

e cscPIltC UO ei. 'o na V ida

e da decrttaeão do novo nu-nimo, que nivelou o salanodos ajudantes ao do:- prol!"fiou».i'i, Um* decidido que o

\ , e poi i ei :10, o

poiatio peia caieslia tia '¦

1'yr i -o o Scchi ato v ai p:' .ir o e.!i'.bei"CUll"!ilu (ie ;.o-

\ i ajüsli-, llllles ti'1 :, (ieI :. ¦ I,

11; i:.ií*i>.'Cuia a liceu la« a" d(i '.''-"

-ai.,!.ii liiimino. '.'¦¦ pioli s.o-¦ ;.. ria cu!,.-!iiii,,o) civil tive-

:.uii os seus :nl irios lauala-

dos nus .sei'vetii"s de obl.a c

doma: ajudantes. A lacra:w a alai :a! loi itbolul i. cü-,, ' ii n revolta cniie "-; , : :,...,::- prolis lol ai . '

, raiiprnmotendo sciiameiiie o

! .tino da con ! i ucao i * ',

unia (ias inclúsirius mais ao.-

a:liada,1; oo pais. Nus atua

o ['ctiiislãr.cuis, Mim um p«';drciio e um it.i'ldanle

'p' ri

bendo d, mesmos sularius.dentio em pouco náo tia'mais proli.ssiona.is. O (iesapareciinentn d.i hierarquia - ua-nal - arauhientam os/traba-Uiadorr: -- eitm.ua o c-ilini .-

Vili

... oltl i o •¦•.iveul.t

vam Ci :'• :> íiliiHH' mi(| ,a:;i" o> piuii- . ¦•: :V! in V ¦ :' (»4!l.i»i.

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C. , '_'¦!(! ti;'' a iKn., p ira u. oi"'.'¦ nos e-piCi. i/.oi" A ma •

l' ,. entretiiiuo. tn . .:;::,; ma:ti rio o salário inuimiu paiindus, ajudantes e proli

KXPLOn.ACÃOO velho trabalhador S«.b.i

!'au lia-lho. com lia anos n

ícaiie, irabalha ha 'Ifl

ano.

.:• d:o, prop eram a parla paç ,-

, :;,! ''< i.o micinieniti '¦ ¦

coiUencao do 'i:;f" 'ia ' ' -' '' ¦-: (.'onii n.Kinici»"' du dia I'1 ¦

:o i\c Maio ; ; ti entrei;:earaento cum as demais ca!'-cúrias profissionais que lutampela melhoria das oondiçói

•.,'.•. iíu uubalbador.

Sá,, cnmiiu*. entre uramle mimi-rn

de lialialluiilon-s, ;ile,a.. ei'i'«'ni' as snlire

aliíiui., a .pi"","'. il«- suas rela «. com ns

eiiiprcuadiucs lesa fals. ncçàn que i

ni.iii.ii.i das empregados ii ni a.!,- pi >b! 'inas de sen iiiti resse,;;«.- i. 1 í os, ãs V é/l . il

|i um í-is

1 „ , ,. -. ,,„i- rvi.jl". da !>.iisa mi

j, n„ pi'i,li--ion:u. quainln da <b*l" ¦'¦

sa ila el.ipreviuilii l-'-is.". li" meio i<|i«'i,;. in, iirr id.L.itia eme.'«'« ã lie i|in', alio-latia a ilala ''•' li'!11 " '••' nai|iu'le '!"-

, nue a',. ,. ii'.il':'ol alio perili a inilelii/a-,•;.„ .- !>..-,, .. I. .11- I Ulle h.el direilnliai a e\: ':.-;:i ao paia a ri i u-a d" cliipri-sjiilii, : ni Ia! silliai ao, -ni ei'll*elltir si ei

eulleilia''. II llclllissão i In -11 i eilI'ti'U'11s.nda, pnlélli. Ilietllis --i'1'lii l'ai-. a am,

I ,,;,,, di- ,., tutu nn du iiiiienln oi-iUis-io.nal. alem ile ser uma e\ii;eiii ia le:;,d...o pnil ac oa ¦ lar vaiilnuens pai -i " setv

pnrtailnr. ip:. . por "*se nu -". ««Iilem u

|,. ;,; | ||;| -,!:.|H USO l.l lllllll ' IO l|Ul .1

i,„ .,„;, oeorreil • . li.id.i. liea Imliilitailn.. HabaHiai iim .li Uai,,' nle -ni milra

,.;,,,, i,:i 11 |i lc ai ialijar ii'i\ii «"I"-

,.,,.,. \ Imisa ò.\ eaitei.-a pi ntissiniial,

i-1'pi'tiiiiii-, neiibiima nilliiéiicia tem im qm(.,,,„., . in ao* direilos In eiiiprcj;adii, se

|(,|.| ni ,|,-...In. \ iicieio/aeàii e aviso prc-ti,, ,|, «em ser pauiis, i "in mi s.-m ano.i:ii nu de -aida na carteira, quaiuli* n Ira-

Imllia.loi- não dã justo ninlivii para sua

demissãoc i,|i ai niilei' . e o ••" miiitii rara

menti', é que na .lustii 11 ilo Traliiillio. mui.tos empregados vem a perder suas re-

i Iam,,'èes pur falta de puna tia despe-:,d.t. istn e, por terem cm lirum n a data

dc saída em suas cariei!.-. i'.: |,lii'.,nm* !\./. por outra, quando chamado as ¦liin-

Ias de Ciiiiciliai-ân , .Iiil«;'iim>'iitii, ti pa-t ¦ Ro, s,. ,; i nipri calo nao cunieteii I illn

nu .„ nãn ti m im ins de di uionstrã Ia.

illi-jl-il <! :, llãn n «lispi Usou llli" is-n.

n ri clainantc nu prova a ili*-|i< usa "U !" '

il,. a i,in"-tã'i I.. -i- a earleini não tra'/iiiseiUa a itc.pi usa, . uno- '..u o empre-. atin fu/er a prov a tlesta

Dutra i 1'cnca x- iieinli/.atla uns meiosnpi iãi ms ¦ a di que nao si dev c assinara-, eimuiniraçòe.s «le aviso prévio, snspcn-i.-íics e tlispi usa I ' errathi, i.uiilcm *

e,i eilii-taih ia tlc a; 'Uqu ¦ L.a,ln sua

assinatura riu '.us iliicuinentn, nãn (a/

pi i .uniu .,,i i i • nciirilàni ia < mn o quein li s sc coutem, v nlcmlii. api n.is, < «uno

siiiipiev ciência dos Im" tui Hl«' »ãn

a.ciliiiiilns nu da |n na «liu Un '' imoos-ia Se a ptmii ãn e in.ju- a, eiiò a» v' ¦'¦lialllatlni- cinilra ela ri*i liuiinr na insto ad,,

'lialiallio i du interesse tio i llipre"iidn ler cm seu pinli i copias d k me.ruiifiiniliN di si;, an ¦ .o nn ii spciisa, uno.,, pnniiie, pur esso nicin, deinonslnun ara/.ãn pela «tual deivarani tle tialiallmr,bem eiimn porque • tilani que o patrão,posiei ioroo n!'\ mude n causa tia pena-lidailc nu aliei.- si lis nio'iv iis 1 '.

pois,.n onsi Unhei (,:!.- lodo n f-inpri itadn ponlius. n ueiente nos iivísih que lie- dirige,, patrão, acrescentando ã -ua asinaliira,si-nipi-e que possível, .1* seullilltes pula-\ ia*: ¦ soli protesto l> que e precisa «*nào esquecer d,- luar com copia Ja»comunicivcõps répeliiilii»

Page 6: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

t M NOVOS RUMOS 17 a 23 -4 - W9

REVÉS DA LIGHT NAconcorrêneU pública; de **-render .lou» Louwda, eílabc-Incendo a encampação iücia. Telefônica; do vereadorMayrr Filho, vkando a rrno-varão pura e simples do atualcontraio entre a concesitlomi-ria r a municipalidade; e

olon»ta e é» iw~iWf*° *»Sro Paulo.

I-KF.NTIC NACIONALISTAD13 VF.RKADORKS

(Is frutos desse iipiiio po-pular aos vereadores nacio-

certamente « truste teria m»vado a melhor, No plenário,propugnando pela soluçãoiiHciimali.sta, destacaram-se o*vereadores Mário Câmara,.Inãii l.nu/adn, Barbosa Unia,Matilde cie Carvalho e Frei-Ins Nobre.

_hs»""" --ii" .-¦ __*~-ww- tir#^-í__5'S_i__i-_; ttM_ '¦¦»¦-_PCl _i. _ ii^ímmmW ' * W TW' ' \^^_*ÉlC_[_tt_*l_í-,. i__i _K " ;¦*¦ . - •í'v81V' __§ Êtmv^K 1 l^-' jff .#5bíBMí8-à —\ .-« ¦.<•¥• . íí;,m ——1_—i -Mm. li^wW^J wmi*__g_Í _ ,,. ''¦'!;-:i .,-;.

airlffll^ff ' '111 ____!w_nffi_j_&. i F^' TUI __k-• ^_p'MiyF.'\_^W_l P^';;-'! ' ^—^^'r*^-• % f *1 _« r*_Z'_H Br " ^» ^

1 iBH-_i_BM-; llp ^ ___,-121 lí ™> 1 ¦__HiHJidiiiiiw^^ ll___] IlSai' *^5HJPr ;;£* 'S _k

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CÂMARA MUNICIPAL

Ot telefonas públicos da Light nõo diferem dos da ride comercial qu domiciliar:

também são péssimos. Com a agravante de que são poucos, mal localizados, sem

fokir no foto de que o Rio é uma das poucas cidades que náo poiiwtm *a_ir>««relefônicas nos ruos paia wwo da popurofão

A _i»bt, uerstonlfliad» u»(ütüpsnh— Telefônica Bra-sllelra, acaba de sofrer si*--nlflcatlvo revés na Câmara.Municipal de São Faulo.quando, por larga marjeuide votou — M contra apenai3 —, foi rejeitado o projetoapresentado pelo vereadorF.nuano Marchetti. Desde1996 expirou o contrato man-(Ido durante trinta anos en-tre a Prefeitura da Capitalde Sio Paulo e a CompanhiuTelefônica Brasileira. K. emvista da extrema pret-arie-Ma de de tais serviços, o pro-hlema passou para o primei-ro plano, sendo colocado eomInsistência pelos vereadores,s quem compete encontrar,juntamente com n prefeito.uma solução.

QUATRO PROJETOS

Assim, nos últimos meses,¦ada menos de quatro pro-poslturas sôbre o assunto fo-ram apresentadas: do verta-dor André Nunes Júnior, dis-pondo sôbre a abertura de

DE SAORejeitado por esmagadora maio-ria o projeto entreguista do ve-reador Marchetti, que visava aentregar, sem concorrência, o ser-viço à Cia. Telefônica Brasileira— Apoio popular à vitoriosa re-•isténcia nacionalista — Prosse-

guirá a lutaReportem de PEDRO D'ANCELO

(De São Paulo»

PAULO

CARVÃO BRASILEIROx_ ¦—

CARVÃO AMERICANOIVO MENDONÇA

O carvão brasileiro vemsendo relegado, pelo Guu: -no Federal, a um plano se-cundário. As dificuldades denossa Indústria carbonlfevasão inúmeras, sendo a prin-cipal n concorrência deslealíeita pelo carvão norte-aine-ricano, qne tem todas as fa-cilidad.es de imp o r t a ç â o,como se o Brasil náo produ-üisse carvão.

No ano de 195G. o Brasilconsumiu 1.5-19.997 toneladasde carvão nacional, assim

pelo; Es tadi

751.4-iG728.403

70 14Ü

distribuídaprodutores:Santa Catarina ...Rio Grande do SulParaná

Neste total, está Incluído ochamado "carvão vapor" e ochamado ''carvão metalúrgi-eo". O "carvão vapor" t- ut;-lizado em nossas ferrovias,navios e usinas termoolétri-cas e o "carvão metalúrgico"nas usinas siderúrgicas.

A quase totalidade do car-vao metalúrgico é produzidapeias nunas de Santa Cata-rlna.

A Companhia SiderúrgicaNacional d e t é m em sua imãos o mercado produtor econsumidor de carvão.

Por Incrível que pareça, aSiderúrgica Nacional colocatódas as dificuldades no con-sumo de nosso carvão, dei-xando-o estocado nos portosde embarque e Importando osimilar estrangeiro em urnabase d<- 800.000 toneladasanuais. O general MacedoSoares, presidente chi C.SN.tem colocado todos o.s entra-ves no consumo de nosso car-

vão e tem exigido de nossogoverno o aumento das lm-port ações norte-americanas.

VANTAGENS CAMBIAISA CUSTA VO POVO

A C.S.N. tem visado, la-mentàvelmente, apenas lu-cros imediatos. Importa car-vão estrangeiro com "dólar"

preferencial e depois apre-goa aos quatro ventos que ocarvão norte-americano èmais barato o superior aonacional. Esta manobra (¦ fã-iii cie ser desfeita. A dife-rença cambial c governopaga. ou, melhor, o povo bra-sileiro paga, Litigando emleilão paru obter os dólarespara :i compra de carvãonorte-americano, jamais con-seguirá um preço compensa-dor por tonelada. Pagará portonelada c!.1 carvão importa-do o preço equivalente a cin-co toneladas de carvão na-cional

Existe na Câmara de De-pulados um projeto de lei.concedendo todas as vanta-gens possíveis para a impor-tação do (.n ".ão norle-n.rn.eri-cano. A C.S.N. esta interes-sacia neste projeto, que le-liaiiente (trabalho do depu-tado Leoberlo Leal, já íale-cldo) nâo lem conseguidoaprovação nas Comissões.

O deputado Aurélio Vianafoi o amor deste projeto que,se aprovado. Irá beneficiar oimperialismo norte-americanoe estrangular nossa industriacarbonifera nacional, ü de-putado Aurélio Viana apre-sentou este projeto pensandoque estava defendendo a

industria siderúrgica nacio-nal e, desconhecendo a ma-teria, não vislumbrou os pre-juízos á nossa indústria car-bonífera. Um envolvimentoda C. S. N. que o deputadoLeoberlo Leal denunciou eoutros deputados devem con-tinuar denunciando.

O carvão nacional durantea II Guerra Mundial alimen-tou os altos fornos de VoltaRedonda. S e r V i u duranteuma época, por que não con-linua servindo?

Nâo vamos discutir as me-lhores qualidades do carvãonorte-americano sôbre o simi-lar brasileiro. Vamos discutirse o maior número de calo-rias e menor teor de cinzado carvão importado è mo-tivo suficiente para ficarmosatrelados ao imperialismonorte-americano.

O carvão norte-americanoproduz 7.000 calorias e temum rezíduo de cinzas de Cl-,ao passo que o nosso produzri.800 calorias e tem um re-zíduo de cinzas de 16'. (videDerreto Lei ti 9 826 rie ..10-9-46!

A diferença, eomo vemos,é mínima, levando em consi-deração que Volta Redondafoi construída para ser abas-tecida pelo nosso carvão <ca-paeidade ele 'JO' nos altosfornos V

/ .V D Ú ST RI A CX fi B O .V tFER A— CAPITAIS NACIONAIS

O ponto principal, em de-fesa cia indústria carboniferanacional, está nn fato de asempresas (te mineração se-rem organizadas exclusiva-

mente por brasileiros e comcapitais brasileiros. O impe-

riallsmo norte-americano nãoatingiu a indústria carboní-fera. Talvez devido à íaci-lidade com que joga nas im-

portacões do carvão norte-americano.

Os industriais d« carvão,

pressionados pelas diíiculda-des impostas pelo governo,descarregam estas dificulda-des sôbre os trabalhadores(mineiros). Este é o motivodos baixos salários, péssimascondições de trabalho e tô-das as dificuldades dos bra-vos mineiros de carvão.

O.s mineiros do carvão deSanta Catarina, Rio Grandedo Sul e Paraná, através deseus sindicatos e de sua fe-deração vém lutando, dia adia. por melhores salários econdições de trabalho. Gre-vos e mais greves tèm sidodeflagradas em nos»as minasde carvão. Greves heróicasque têm produzido bons re-sultados, porque obrigaram osindustriais do carvão a pro-curar outra solução para suasdificuldades e nio jogá-lassôbre os ombros da classeoperária. Hoje, o* industriaiscio carvão já entendem queexiste necessidade de ser ini-ciado um amplo movimentoem defesa do carvão nacio-nal. Não estão aceitando asimpo sições governamentaiscomo antes aceitavam.

Enquanto perdurar as im-portacões de carvão estran-(teiro, enquanto o governo fe-dernl não construir usinas si-derúrgicas e termoelétricas,nio haverá estabiüdacl" nnvanossa indústria carbonifera.

flnahnente, • projeto do sr.Krmano Marchetti, pelo quala exploração do serviço lele-(único seria entregue, nemt-oncorréneia, à CompanhiaTelefônica.

PBOJKTO ENTREGUISTA

1'unio ae vê, o projeto elo«r, Marchetti é caracteriza-damentt- entreguista, poisvisa a perpetuar uma situa-«,-áo calamitosa, no quo se re-fere aos serviços tclef<'mir<is.Embora tivesse sido acolhidoem primeira discussão, o pro-jelo Marchetti causou des-contentamento entre a po-pulação paulistana. pois,além de afastar a concorrèn-cia, contém, ainda, uma sé-rie de cláusulas completa-mente lua«itáveis do ponto-de-vlsta dos interesses daEdllldade. Efetivamente, pre-ioniza o sr. Marchetti a lscn-çno de impostos municipaise taxas aduaneiras em hene-ficio da concessionária: pri-viléiçlo nas desapropriaçõesgarantias de juros; permis-são de lucros extraordinários,sob a modalidade de tarifascobradas u base do custo dcreprodução dc seus bens,reavaliações ou avaliaçõesrepetidas • flutuações dosníveis dos preços. Em suma.um projeto entrepitista, au-téntico acordo de Camboimno qual a 1'refeitura e apopulação paulistanas ficü-riam na pior posição.

PARTICIPAÇÃO POPULAR

Colocada em tais téynos,é natural que o projeto Mar-clietti tivesse suscitado sériaindignação não apenas entreas vitimas da Telefônica -os que sáo assinantes e osque desejam sê-lo. m.n nãopodem —-. eomo também en-tre as forças nacionalistas.Nas fábricas, escritórios, es-colas, bairros, milhares deassinaturas são colhidas en>memoriais que assinalam osaspectos negativos do projeteMarc.hetti e os malefícios deuma reforma pura e simnle<dn contrato (projeto MaveiFilho). Durante os debatesque se vêm travando naCâmara a respeito dn proble-ma, as galerias apresentamum grande número de pes-suas interessadas na marchada questão, nntadamente li-deres sindicais, estudantis epopulares. A presença destasnessiias, apoiando e estima-lanrin os vereadores naciona-

listas lem exercido sua in-fluéneia no sentido ele fazervaler os pontos-de-vista qnerespondem aos Interesses na-

nalistas j» se fizeram sentir.No plenário, durante os de-liates em torno do problemados telefones, foi organizadaa Frente Nacionalista de Ve-readores, eom o propósito dccombater o projeto entre-xnista. Além disso, o verea-dor Mário Câmara, lider doPTB, apresentou um projetode lei propondo a criação dafompanliiu Telefônica Mu-nlclpal, como a solução quemelhor consulta os interessesnacionais e dos usuários.

M.TA ÁRDUA

A rejeição dn. projeto en-treguista do sr. Marehe.lti,desde logo identificado comoprojeto da Telefônica, nãose deu em enérgica tomadade posição por parte dos ve-readores nacionalistas. Porduas vezes, as sessões elaCâmara foram interrompi-das, pois os que defendia nt aentrega dos serviços à Tele-tônica queriam a U«l(i transeimpor seu ponto-de-vista. E,náo fosse a resistência pa-(rlóliea ele alguns vereadores,

PALAVRAS DO VEREADORBARBOSA LIMA

ralando sôbee o projetoMarchetti, o vereador Adroal-do Barbosa Lima disse, en-tre outras coisas, que os In-legrantcs da Frente Naciona-lista nâo podem nem devemcruzar os braços em face d.imatéria de vulto em que ointeresse nacional e a econo-mia popular estão cm causa.Tal projeto, acrescentou, one-ra as gerações futuras, alémde subverter o legitimo con-ceito dc serviço público. Oprojeto náo atende à econo-mia popular, implica na re-iiúncia das próprias atribui-ções legislativas. Náo istabe-lece sanções severas para oscasos de InacTTmplementocontratual f ]H'las infrações:não dá o conceito de custode serviço nem define o quese deve entender por invés-timento, nem prescreve nor-mas para apuração deste ele-mento. Por isto. o projetomereceu o decidido repúdioelns nacionalistas.

A TELEFÔNICA VOLTA ACARGA

Falando apôs a rejeição iloseu projeto, declarou o sr.Marchetti que voltara aapresentá-lo, pois considera(|ue é pura perda de leiniioa aprovação do nrojetn do

- vereador Nunes Júnior alnin-do concorrência, Argumentao vereador eittrcguisla que «mesmo sucedeu' cm Campi-nas, onde, ao fim do prazoprevisto par» apresentaçãode propostas, só um eandi-dato se apresento^- a pro-pria Companhia telefônicaBrasileira,

Assim, portanto, tudo in-dica que a Telefônica estáapenas num compasso _ deespera e que a luta em tornodo problema dos telefonesvoltará a acender-se maisrlia menos dia.

ProblDa

emasPaz

e Do SocialismoRevista teórica e de eníormação internacional

IRio de Janeiro

1959

NAS BANCAS E LIVRARIASBREVEMENTE

NOTA ECONÔMICA**************************

A revista <rDesenvolvime:i-to e Coniuntura,., em sua•dição conespondontí- a fe-vereiro último, apresenta umbalanço econômico do anode í953 Embora até certoponto ainda baseado em es-timativas, o balanço o ricodo informações Vejamos osdados principais nas esferasda produção, da circulação edas finanças

Advertindo sôbre o i-cr.iter precário dos cálculos,sujeitos a posteriores rfti/i-cações, a revista apresentaum incremento de 93 , nuprodução industnal de t9!jil.contrastando com o incre-mento de apenas 2,6',, veri-ficado em 1957. o mais bai-xo dos últimos 11 anos oque veio a ser, como d.z arevista, uma upausa nuindustrialização brasilmia ¦

Apesar de inúmeras dificul-dades, o desenvolvimentoindustrial parece ter recupe-rado o ritmo no ano passa-do, precisamente quandounia crise econômica atinqiaos Estados Unidos e se re-lletia. com maior ou menor

ijiavidade. nos demais paises cupitalislas adiantadosNão se conclua dai, porém,que a indústria brasileiranavega num mar de rosas.

Como acentua ..Desenvol-vimento e Conjuntura >, en-contram-se em expansão ossetores que produzem bensde produção o sobretudoaqueles que constituem in-d-1-.trias novas, substitutivasde imporlacõer,. A escassezcambial, com todo o seucortejo de males, tom estei-íeilo positivo: impõe a im-plantação dn novas indús-trias para produzir artigosantes importados Mas isto.e-.t,i claro, não deixa de sefnzer a custos particular-mente onerosos, que recaem¦-Abre a massa consumidoraOs dados dos inquéritos eco-nómico-; do IBGE e do con-sumo de energia elétrica nalirea Rio-São Paulo revelamo ascenso considerável e atémesmo impetuoso das indús-trias de autoveiculos. side-rúrqica. mecânica e d» ma-ieiial elétrico São estas in-dústrias e mais as extiati-

vas — petróleo, ferro, man-ganes, etc. — que última-mente sustentam as taxas d»incremento da produção industrial brasileira

Em contrapartida, acuniu-laram-se, em 1957 e 1958, ossintomas de estagnação da-queles setores que produ-

de tecidos de algodão, Emoutros caso», manifesta-sena marcha oscilante, nosaumentos logo seguidos derecuos E' o cjue se passacom as indústrias de produ-tos alimentares e de cal-cados

E' perfeitamente normal e

INDÚSTRIA EAGRICULTURA

EM 1958zem bens de consumo gene .rico e que representam in-dústrias há longo tempo im-plantadas no pais; produtos

alimentares, têxtil, turno.calcados, bebidas A estag-nação é já verdadeiro de-clínio no caso da indústria

saudável que a indústria d*bens de produção avance emritmos mais acelerados doque a indústria de bens deconsumo, particularmente noBrasil, pais que se encontraem processo de industria-lizacâo Mas oqui já se tia-

ta não de um ritmo menorde incremento, mas de umaestagnação ciue vai se acen-tuando nos íamos produtoresde rtigos de consumo ge-nérico, São estes ramos osmais sensíveis aos efeitosda inflação, que deteriora opoder aquisitivo das massas.E' visível também que estesmesmos ramos já se chocamcom os limites do mercadointerno, o qual tem se ex-pandido sob impulso da in-dustrialização e da urbanilação, mas continua consi-deràvelmente restringido pe-Ia estrutura agrária atrasa-da

Passemos à agricultura Oíndice tísico da sua produ-ção demonstrou em 1959 umcrescimento de 5,8% com re-lação ao ano anterior. Estapercentagem poderia dar mo-tivo a conclusões bastanteotimistas, se não fosse o re-sultado quase exclusivo dosaumentos da produção deprodutos alimentícios de ex-poilação (J-21,8%), enquan-to as culturas destinadas anmerendo inlernn sofreramreduçôo (— 0.9%).

Decresceram em 1958 ascolheitas dos seguintes pro-dutos: arroz (—3,9%), milho(_ 4,9%), íeljão (— 6,2%),batata doce (— 2,1%). ba-tata inglesa (— 1,9%).mandioca (— 3,9%). Estaqueda se deve principal-mente à seca do Nordes-te, cuja produção de gene-tos alimentícios sofreu umaredução de 21%, fracamen-te contrabalançada pelospequenos aumentos de ou-trás regiões Encontramos,sem dúvida, neste fato umadas causas da alta de precos que se tornou galopan-te nos últimos meses do anopassado e primeiros do anocorrente

Ao mesm» tempo em quecaiam as colheitas de pio-dutos destinados ao merca-do interno, a produção decafé aumentava em 22,8% ea de cacau de 9,5%. Oia.se a situação do cacau nomercado internacional érelativamente boa. exata-mente o ce-ntrnrio se passacom o café O aumento desua produção constitui ou-tro fator inllacionário, por-

que resulta numa vultosaacumulação de estoques ti-nanciados pelo governo.

De um modo geral a agri-cultura revelou em 1958 umatendência desfavorável òeconomia nturional, Alémdos fatos citados acima,acrescentemos o seguinte:enquanto aumentou conside-iàvelmente a Uroa cultivadado café — produto em crise,artificialmente sustentadopelos linancintnentos do go-vêrno —, reduziram-se asáreas cultivadas de produtosindispensáveis ao abasteci-mento das populações comoo feijão, o milho, a mandio-ca, as batatas doce e inglê-sa No caso do arroz, a áreacultivada teve aumento mui-to pequeno, anulado, aliás,pela queda no rendimentopor hectare O triqo, entre-tanto, revela importanteprogresso, impossível, porenquanto, de avaliar comexatidão, em virtude dasfalsificações estatísticas

No próximo número abor-daremos as demais esferasda economia nacionai.

Page 7: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

17 a 23 - 4 - 1*959 NOVOS RUMOS PAGINA 7

BLAS IMITA RESPONDE A FltiUERES:NOTA DA REDAÇÃO O ex-presi-

dente de Costa.Rica, José Figueres, ficou em evidência há pouco, quandode sua visita a Cuba. Suas posições políticas estavam emcontradição flagrante com as de Fidel Castro e seus com-

pandeiros. Imediatamente a propaganda da «grande im-

prensa» e das agências telegráficas americanas elevouFigueres às nuvens como «um eminente democrata».Órgãos sabidamente ligados à aha finança dos Estados

Unidos, como «Time» e «Life», tentaram apresentar Fi-

gu_.es como um modelo de democrata para a América

Latina. Figueres publicou então um artigo intitulado «Co-

nwnismo e Latinoamerica». A êts. artigo o dirigente co-

munista Blas Roca deu, no jornal «Hoy», de Havana, a

devida resposta, da qual ej-tfdmo. aqui os principaisttechos.

AJUDA" NORTE-AMERESIGNIFICA

As teses de Figueressobre o tema em apreçonão são muito originais,embora apresentem a van-

gem de estarem colocadascom clareza e franqueza,sem os subterfúgios e os ro-deios justificativos de Agra-monte, Roa e outros «plat-listas» cubanos.

Figueres fala claro e diz:Nós, latino-america-

nos, temos que adotar umalinha de pensamento antea guerra fria.

Os países latino-americanos não podem de-senvolver-se sem ajudados Estados Unidos.

Em troca dessa «aju-da», a America Latina tem

que aderir à guerra fria eseguir em toda a linha a

poirtka exterior dos Beta-dos Unidos.

— Em conseqüência, os

governante. e políticos,submetidos aos EstadosUnidos devem considerar ocomunismo como inimigo.

Desta forma, Figuerescoloca a tese do plattismoem função da «ajuda» nor-te-americana, ou seja, pa-gar pela independência ea soberania nacional a

possivel contribuição emdólares dos norte-america-nos, sob o pretexto de quetais dólares servirão parao desenvolvimento econô-mico.

Submissão politica emtroca de dólares — eis,em última onólise, a tesecentral com que Figueres

justifica o plattismo conti-multai que preconiza.

A América Latina demo-erótica e independente —

prossegue Blas Roca — de-ve relacionar-se estreita-mente entre si, criar o la-rino-americanismo progres-sista em face do pan-ame-ricanismo oficial, bürocráti-co e reacionário, para sus-tentar uma politica exle-rior de paz, contra a inge-renda e a agressão e emdefesa dos interesses co-muns e do desenvolvimen-to econômico e social, comindependência plena e li-b e r d a d e verdadeira denossos paises.

A tese de Figueres é de

que os paises latino-ame-ricanos não podem desen-volver-se sem a «ajuda»dos Estados Unidos.

Os fatos desmentem es-ta lese, demonstra sua fal-sidade.

A maioria dos países la-

J

Os fatos mostram a falsidade da tese de que ospaíses latino-americanos não podem desenvol-ver-se sem vender a sua soberania por dólares- Sentimento antiimperialista e não antinor-

te-americano

ÍCANA

tino-americanos deve oatraso que sofre no seudesenvolvimento econômicoe social, à «ajuda» oficialnorte-americana, ao pa-pel negativo desempenha-do pelos trustes e mono-

pólios ianques, que pilhamas riquezas nacionais denossos países, que estabe-lecem situações de privilé-gio, sugam, em forma delucros exportados, o capi-tal que poderia ser inver-tido para o desenvolvimen-to do pais e compram e

corrompem governos, fa-vorecendo ti.-anias.

Os empréstimos norte-americanos a Cuba tive-ram tais resultados empo-brecedores e reacionários

que, desde 1933, se cris-talizou em nosso país umaconsciência nacional con-traria aos empréstimos es-trangeiros, tornando im-

possível a concessão de

qualquer deles desde en-íão.

A «ajuda» norte-ameri-cana — prossegue Blas Ro-

A SOLUÇÃO0 PROB

C-n^___>_--. *y Sn^*h_Bi et' m CÍALISTA

LEMA_U» _!___. I ™ R / & JUDEUNOTA DA REDAÇÃO —

Damos a seguir o trechofinol de um artigo de BertRameison aparecido na re-visto "Marxism Today" de

janeiro dc 1959.

Antes ila guerra -fria, niii-mu-iii ou»av:i negar o fatu ileque o estabelecimento d. do-iniiiiii da classe operária nul 'nião Soviética havia couse-guido, cm relativamente pon-cn tempo, eliminar o iinti-sc.iiiili.nio 'in pais onde êle eramui* disseminado

Küse fato produziu mu tre-meado impacto nos judeus cmimlii o mundo Kra geral ii•.iiii|iiili:i pi lu liiinn So\ ié lini. c a tendência dominanteentre <>s triihalliadores ju-deu* c muitas pessoas da clu*-si- media i-iii dc (|Uc n sócia,lisiiin constituiu a solução liuai pura o piohlcma judeu <>sionismo procurou contendi/.c-In com uniu incessante cump u n li o iiiiti-sovictica, mascom pouco sucesso,

O advento du guerra fria,enlretanto, o ns revelaçõesdc iiiii- entre as vitimas du*grosseiras violações da demo.cracin e du legalidade sócia-lisln nu 1'nifio Soviética, d-'11)18 u Iil;.'-t, havia muitoslideres du vida cultural jn-dia, o de i|U« Iiavinni sido l""niailas medidas uihuinistriiti-vus em 11)18 paru fechar in»-litniçõcs culturais judaicas;foram ótima* oportunidades,usadas iiicserupulosiinientepor sionista» c elenientos ju-deus uidi-soviélicos, puni cs-piilliar as mui* vis .--.lindassõlirn a posição e a situaçãodos judeus ii-- IKSS. A men*tira mui» ultrajante cru deque grassava o iinti-scinitis-mo

O objetivo dessas campa-nliiis era cimo — afastai- •classe trabalhadora judia dalula pelo socialisnín no paisonde vivo — e levá-la a acci-tar ° sionismo Kssu campanliii, auxiliada e incitadn porrenegados c elemento* ci isionistas, teve mande sines.so

Kiilrelaiiiii. uma incutirat«o ultrajante sem nciiliinuabase nos fatos,' náo podia sermantida durante muito u-nipo — .ssini como leve d''ser abandonada it iiiveiicioni.ce du paclnniili/.aeão du» mu-lhores d» l nu.„ Soviética nudécada de -1'

A deel.unçãii dc Nnliiuu(ioldnian, cni discurso d.- (•' -ni-lirii em julho último, lorna bem claro que o aall-sciiiitisiu.i i.ãii evisti- i ."H"fenômeno digno d'- 1:lvida soviética.

1'neoiilrand,, dificuldadecm miuitei- a calúnia, seusautores, visando contundir eenganar, voltam agora seusesforço, para o problema davida o :-ullurn judias na1'nifin Soviética

rude haver margem punicnnll'iivér*in iiiiunl,, a aplica-eân correta du* principio*marxistas luinia dada situacão; há iiiciio» iiinriicm dccontrovérsia iiuaniln se trulnde snl)"r 'piais são "» prin.eiplns nuirvistas adequados;_nas ii:**o liodc havei' qual-

quer discussão séria a nio Socialista, quando o lidicheser com htu-t- i ni fidos renis. uindu cru u liligun natal eAlguns deles são: a* e.vjlvriêaciiis do gueto ain-

1) O iidiche de.seiivoiveusc da estavam frescas nu* meu-(luriiule séculos como idioma o-s dos judeus, estes tiverampátrio dos judeus na Europa todas a» facilidades', na l niãoOriental i Central devido •< Soviética, para desenvolver aperseguição ao* juih-iis e sua eiilliira iidiche, Libertos (losM-UTeiraçiio forçada nos go.- grilhões 'lo tsarisitio, lançaIn* fiits. i.solameiilo eoiupul-siirici criou uni meio dc vi.do, nina tradb ãd i- nm com.piii-tnincnlo coniuns, que. pur»un vez, dcriun origem a umaeultiira iidiche i-spccifica.cuja esse ncin n-1 l-liliu u a vi-ila no gueto e um .ealininii.In dc revolta contra condições intoleráveis

>1 Onde quer qnc !íi*-*-í-iiilcrriibadns as |iiireiji_inlii —Ociili iil.it

lll

ndicli.

ciriiiu ii.i Kuropc na Américadeixava dc se d-

rum mão prontamente dnsno\ ,i. npnrt unidades, e a cal-tura iidiche floresceu. Isso(icorrcii não só iiiicialnieatena Iniàii Soviética, comoestá ueiiiitecendo, agora, nasdemocriicias populares

,*,i (uni ii ilc-eiivolviiiicntodu socialismo e a completacniiiiicipaçíin dos judeus, aseniiiliei.es c memórias (lo.in in desaparecem, O iiilichodeixa sU- »'-i ui i lia .ua »i-\ ¦( c n lia ,e piirn nm i eiillu.ru especifica evpre»»: lido

_H_MMHM1_.

;.:." %.V;yII

bem ..ame! son

i-N idellle nu Miperliuie du vi-da judia, c |iriucil>utiuuiitoporque n> s: u Rcrn ..ui utillia

. i. ( boli ¦) ti i nicnii'1 inipaçludc duas .raialcs experiênciaspsicológicas: o período naziIa com ii exteriuiiuição den.ii Ic.iço dc nosbü pu\ o, e aluta heróica da <iual ri sul.ton a tormação do í'.tni!o deIsrael, i.s.sas duas u.vperii u-cias esmagadoras reavivavam,. revitalizaram a consciênciajudia de niulioes de judeusA experiência nazista criouproliliuío.s senlimealos (leculpa e ile responsabilidade;a experiência dc Israel, pro.lundus emoções de orgulhoc felicidade por ser judeu.l'*sas experiências, cnlrclaii-to, 'i le lictcrmiiiiun a estru-ui ,i psicológica du geraçãoadulta, estão perdendo suasignificação mcsiun para nós,e sem sombra de díi\ ida, pni.i n jovem geração paiaquem a Ira.nédiii nazista seráapenas unia lembrança hi* Ilórica e e\i_lônein do l-.--l.i-do de Israel uma questão s\i-lato óbvia ('unnto mais de-siipari -eereiii ns impressõesdessas (lua.- experiências rc-voluoioaária.s de nossa gora-ção, tanto menor número debarreiras ex-istirá Pnra a su.brevivência judia Se melairir leito e continuar a sitlilição atual o processo dciissimilaçíio silencioso eouli-niiiirá. ilcstruiiidn us raizes

slcncm e iinniiii-¦it. de nossa so

¦* concentrai õesi\ iam nu . cidii-

ltti.it roles tiaSm iélica pcreorridiis

agressores nazistas lu

Os grandes problemas do povo judeu om Israel, pe:ii*.a-necern insolúveis, A formaçõo dc um Eslcdo a:io'cido aos

interesses dos imuerialistas não correspondeu ao sonho

dos milhões dc judeus espalhados pelo mundo. Milhares

que procuraram a «lona prometida» vollainm ao; paísesde orig?m, decepcionados. Encontravam lá, ao lado da

ausência de liberdcides, da discriminação mais odiosa en-

tre árabes e judeus, a exploração e a miséria

seinolvci i- era, paulatina-on ii11-, Ullislituidii pela lia--r-iiii do uai. onde xiviain o*judeu* lu.'.!'- friineês c ale-mão loriiaraiiesc o idiiinmpátrio dos judeus ingleses,norte ani 'ricanos, friuicese» ealemães

:: i li,, nn som modo, i-sei-i(ores, iii'ti»ias, músicos c ato

i r. jildelis, tlllllo ' in colllell-d,, como cm liiriiin, passariuii-a expresso' apenas nu lia-una ilu pai* iindc viviam: oslemas e ns modos de i ida n"1'(,-llctiiim na', se il sliiiuidamdos -cn» ceie.ns não-jiideus

| -\,,

||l-l ilill.i illirr.linlll

mente po*tci ior ã lte\ olução

uma vida judia especificaqu,. não existe) sc di smoro-aa ràpidaiiicate. o* trechosseguintes tirados do discurso,l„ dr Nidium (ioldnian em(iciichra, cm julho último,mostram que (Mc ndinile aexistência dé*so processo inc-vitável:

«O ilcsaparcciiilcnto da formu In-utal do Hiitisemitismo,. o licm-estili polilil 'COnomicn 'Ia maioria dns comuuidtlílcs judia-, deu inicion um sistema dc dcsinlcgrn-efio e assimilação anônimoque põe em perigo 11 bise (liiio*sa c\-i*i'""H'iu na diáspnrnSe i*so linda não se tornou

de I.<»*»—:t i \illils o* iiHc-ilirci i\ êiicin

li> (.raiidiile judeu., iue* c \ ilaI um.. Sovii

prign no i r llieeo da ull nua guerra O ali, liiiiunno da 1'nlãoSoviética dando prioridadedc evaciliieão para os judeu*»:kix oll lllillioes deles lias cá-mura» dc uu- l»su significou,1-niri'iaiilo, ir eslacclamcnfoilv coinuniiliides concentradasc um aceleriuiieuto do pro.e.-.s.-i ile ni' '.raçãn

7i Trahalhos culturais eliterários judeus foram pos-los no alcance de todo o po-vo so\ iciieo por meio da pu*blic.açã,) .lc grandes ediçõestraduzidas paru o russo.

,Sr Km llltN. durante o pe.riodo da violação da demo-crucia e da legalidade sovié-tica, foram tomadas medidasa iministrativns que levaram:'i ci-ssncãn dlls edições emiidiche c un leehniiiciilii :1oTeatro Iidiche do Kstailo. Ajíislificuliva para tal medidafoi de que não havia cliente,li suficiente que justificasseê«ses empreendimentos.

Ili Desde então, tem lia-vido eertn evolução nn reti*ficação geral dos erros dopassado Concertos numero.sos e com grande público,dados por artistas judeuscom repertórios judeus, es-tão sendo realizados nn IniãoSoviética Aparecem algunu. pulilieações purl cmiidiche, parte cm russo. OCamarada Dnnilov, ministroda Caltuiu e deputado noSovlct, di * • a uma delega-cão de judeu* franceses, e.bçliada pelo -i Vilner. cdilnrdn semanário fi-niieo-üdichetPresse Nouvelle , que csui

sendo discutida a questão dureinicio dns edições em iidi-che

A concepção mnrxl.tii dncultura niicioniil é de uãnapenas permitir como tam-héni facilitar por todos osmeios possíveis, o fomento eo desenvolvimento dc todasas culturais nacionais Nemo custo financeiro nem o pe-(iuen(, tamanho da populaçãod- iimn nacionalidade podemser considerados obstáculo*sérios à aplicação diste prin-cipio: tõilii nncãn, pequenaou grande, tem o direito ab-soluto ao mal» amplo desen-votvimonto, tanto cultural en.mo econômico At' li"!" nm-guélll nc.rou n fatn de queessa tem sidr e è a politicasov iélica

A confusão »ii"l"' eulrelan-to quando encaramos a cul-tura iidiclie como unia cullu-ru nacional, "o mesmo senlido que a» outras culturasnacionais Mas-, como \imo*.os judeus não são uma na.cão, e o iidiche, por COIlse-gtiiate, não pode ser tratadocomo uma cultiirn nacional.

A experiência mostra quen emancipação de uma nncãnoprimida leva a um surtono (Icíienvnlvmcnto dc suacultura nacional, ao pn»snnue mesmo uma relativa to-lerâncin nara com o» judeusacarreta n desintegração dncultura judia.

A questão é saiu rmns seos marxistas devem tentar,por meios artificiais, retardaresse processo histórico nata-ral — que muito*, judeus po-liem ardentemente desejar— de cnmpli ta integraçãocultural

Acredito que os princípiosUcrais marxistas aplicáveis »nações e culturas nacionaisnão sc relacionam com n cul-tura iidiche, por não ser es-tn uma cultura nacional epor ser. por sua prónria na-i-.ircza transitória Meu noa.to.de.vista é que nada deveser feito nem pina prolongaIa arliíic:iilmcnlo. nem puraacelerar o processo naturalde seu desaparecimento

As medidas ndmmisti' ili* nssoviéticas dc lfll« _nui f'-elinram as inslituicões c nr*línniznçõcs culturais judiasnn processo da lula contran inlcrveiiçáu cslrnngeirn eri contra revolução, rslnvnmligudns "is mediria, adminis-Irnlivns erradas daquele pe-riodn ICmhorn sen propósitofosse politeo c não preten-deste tocar a questão culturaleonin tal. o efeito foi o (Iofecliam-nta lirusco e lirtifi-einl de tais instituições, aninvés d" leixnr que n proces•.o natural dc desenvolvimen.tn resolvesse o problema

Sc II sltlllVÍln pode ser corrigida com H reslnurieãi, doTentrn iidiche dn I.stiidn c aabertura das editoras iidiehes,não é uma questão dc p:'";-cipio, qii" s''1 P"d" ser decidi,dn ii' liiisc da siliill"ão real.que não ("ii em condições(Ie avaliar

Os fatos n serem verifica-dns le n soviético «' O Únicoque poderá avaliá-los) é se

após to anos dc lilierdudc e igualiluiic cm toda* usesferas da vida a ausência deuma imprensa e um teatroiidiehes nu Última década (--oibina devido a uma decisãoincorreta) i n dispersa,, dosjudeus por ló_a a I nião So-viética durante n guerra —ainda re*' ua União Sovié-tico número suficiente de ju-deu* que falam, escrevem elêem o iidiche e sentem ne-ecssiilndi- dc expressar.sc lies-sn lingua

Todos o* acunteinicntos re-rentes indicam que quandolõr tomada, finalmente, umadecisão sôlii-i essn questão,será hiiseiidn nesse mudo (lccnciirai' o problema.

ca — consiste em compraros produtos latino-america-nos a preços vis e vender-nos artigos norte-america-nos a preço de ouro.

A «a|uda» norte-ameri-cana consiste em retirarcada ano mais de 600 mi-lhões de pesos de lucrosdiretos das empresas ian-

quês estabelecidas em nos-sos paises, lucros que seexportam, que se subtraemà riqueza nacional, quesendo capitai produzido no

país não pode ser empre-

gado no fomento da eco-nomia nacional.

A «ajuda» norte-ameri-cana consiste em esmagare eliminai a pequena in-dústria e o artesanato queproduzem porá o mercadonacional e impor, em lu-

gar deles, suas exporta-

ções, seus pós para lavartecidos e calçados, seus ve-

getais e *ucos enlatados,suas coca-colas, seus óleos

para a pele suas gordu-ras comestíveis e seus car-toes de felicitações comlegendas em inglês, suastiradas cômicas e seus fil-mes, seus UPIS, APES, USIS,Times, Sele.ões e Lifes,usados no propagandadifamadora de nossos

povos.A «ajuda» norte-ameri-

cana consiste em exercer

pressão e derrubar gover-nos progressistas, demo-eróticos e revolucionáriose substitui-los por gover-nos submissos, reacioná-rios, contra-revolucioná-rios e tirânicos, que exe-cutem as ordens de Was-nington, que sejam antico-munistas, que imponham«planos de austeridade»contra os trabalhadores,

que concedam privilégios oconcessões aos tiustes,companhias e monopóliosianques, que proíbam gre-ves, que persigam a todos

quantos reclamam paz, de-mocracia, desenvolvimentoeconômico e progresso so-ciai.

E isto ocorre tanto naAmérica Latina como noresto do mondo.

A «ajuda» norte-ameri-cana tal como se tem pra-ficado e se pratica até ho-

je não serve nem pode ser-vir para impulsionar o pro-gresso dos países latino-americanos no sentido decriar economias próprias,defender seus produtos,elevar a renda nacional

por habitante, eliminar olatifúndio, dar terra aoscamponeses construir umaindústria nacional, fo-mentar .i exploração na-cional das nq<;ezas do paísem seu próprio benefício,melhorar o nível de vidadas massas trabalhadoras,etc.

Em algumas camadas da

população de escasso nivelpolítico — acrescenta BlasRoca — os abusos, os ar-bítrios, as ingerências, asimposições e insultos dosimperialistas ianques e do

governo dos Estados Uni-dos criam um sentimentoantinorte-americano quopode levai até ao insulto.

Mas, *ia maioria dos la-tino-americanos o senti-mento -.'• ariliimperialista,não andiiorte-americano.

Ú0ffl *^_% _^í

Blas Roca, secrerário-getaldo P.S.P. de Cuba

Não se confunde o povonorte-americano nem osEstados Unidos como pais,com a atuação dos imperia-listas ianques, dos admi-nistradores e gerentes dascompanhias que conside-ram os «nativos» gente cor-rupta e preguiçosa, que de-ve ser tratada a pontapés,administradores e gerentesque se consideram a simesmos acima dos gover-nantes • autoridades des-tas «repúblicas atrasadas»em que atuam, embaixado-res e jornalistas que scconsideram autorizados ainsultar nossos países parajulgar e decidir sobre todaa sua vide* e para ensinara nossos governantes o quedevem fazer, como devemcomportar-se, quando de-vem fazer a barba, etc.

E a atitude conseqüenteem face desta compreensãonão é nem de adulação

para «obter favores» quese pagam demasiado ca-ros, nem de insultos, masde justa e vigorosa lutaantiimperialista, nccional-libertadora.

Os revolucionários bur-

gueses c pequeno-burgue-ses, os democratas e pa-triotas de todas as classessociais vêem no comunis-mo não o inimigo que osimperialistas exigem quevejam, mas o amigo, o co-laborador eficaz, a força

que apoia e ajuda, que ani-ma e impulsiona, que unee consolida, que define eprecisa objetivos ao movi-mento pela plena liberta-ção nacional, pela refor-ma agrária, a industrial!-zação e a independênciaeconômica e o progressosocial, pela democracia ea paz.

E isto se afirmará cadadia mais, apesar das men-talidades plattistas e daspropagandas interessadasde Munoz Marin e Figue-res, a capilidação de Fron-dizi, a entrega de Betan-court.

Comunistas e não comu-nistas se unirão no pre-sente e no futuro, como jáse uniram no pasado, pa-ra levar avante a grandebatalha por uma AmericaLatina Livre, Independente,Progressista, Democráticae Pacífica. Comunistas enão comunistas se unirãoem cada um de nossospaíses, como já se uniramem muitos, para defendera soberania nacional e pro-mover a independência eco-nômica, a reforma agrária,a industrialização, o pro-gresso social, a democra-cia e a paz.

E' isto o que exige a si-tuação.

E' isto o que exigem oprocesso histórico e o fu-turo de nossos povos.

•(Plattistas — adeptos

da emenda Platt,pela qual a sobe-ramo de Cuba fi-cava limitada deacordo com os in-terêsses dos Esta-dos Unidos).

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W i_tmr rirj-jr.'tr. PÁGINA 8 L-r-m-1i---cuca.'.t^--! r.- ^-.ü.'. «¦*-.• • fc-tfy-.—-;- NOVOS RUMOS -iti -i -n m iiiair r'nr» numni n i n 17 j 23 4 1959 aawojirJiscs

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í v E RNO NACIONALISTADEMOCRÁTICCr

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i / l/l ii / ilho [ \tiliiiipi(ini ¦ SP

A IWiiiayãu ile um inverno luinuimlisla c ili-uiO-t'l'.iti('íl (¦ lllli.i 1'i'is indicai .io llllnl.illicllla] lll' tml.is as!"",.- ]i.ilriiilii .is c |iiuui( -ssisiiis ilo'pais. A necessidade

iti' sua criação I nina-se cuia dia. mai'. cvii.li nle paia umlllllllrí'0 SCIlIplV liiaini' lie 1i|'.im|i'iiiis,

I)iI |ii'l:lii.i'r \ islã d.- slla i'Oln|K'.sit ,,r, o . <i(i\ t -it K)ii.iciiuiiilísta c ilnii", r.iiu ii d('\i'iá ser nina f\picssao

<l'.ts ln!\,is (j 111 • C'()iiipi'ii-in n hri lll iii ii. ,, aiiliiiiiiii.| ia lisiat d('iii(K'i,itK'.i repelindo de seu seio puitanti), ns ri|!i''M'!,laiilcs lins mi inipnl, -.-. iiiípciialislas e seus servi-vais tniliegiiislus. cjiie pailitipain. pui' i-.vcinpiii. dn atualSol ci im.

yu.uilii nus seus objetivas, o j/civi rnii iineíiniali.stiit ilruiocialieii será anuele eapa/ de reali/ar unia puli-tii a de descinoli iiiieiitn Hitlepeiuleiile e progressista daeconomia nacional, loiinn medidas eletivas em lavoi doiu-iii-estai' da.s massas, oaianlir as liberdades deinoeiáli-

nos e no plano rí.vleiior, aplicar unia políliea >ie inde-

piMiueticin e de pa/, mie ineliia O csialieli riinriilc dei-elucões normais i "in todo-, ns países O governo nacio)ihlisia e cleinocialieo sela ao nele, eiilini (pie possa 1' vai¦i pratica e<mi linne/a a política ile desenvoK iinenlo e¦ii- eiu.iinipaeno nacional reclamada pelo povo brasileiro.

A eoiKpiisln d' um oovèrno d> -s • lipo pude serali uií.ada nos quadros d<> regime vigente, já nin não*¦ traia de nin çovitiio tine se proponha a rea li/ar

ti.tiisloi inações revolucionai ia.1- radicais, -\ lula das cor.i'-ntes inieioiialíslas e denuu latieas paia alcançai iiindi-!u.i.''".'s na eoinposii ão e na pnhliea do governo atualnom o af.islanienlo do seloi cntii . ii--ta a-sinne. r lende

i assumir eada Ve/ mais o earatei de lula por mu on.sei no de coligação nacional islã c democrático. Os con uuuislas estão dispostos a participar d"s trovemos di cará-

ler nacionalista e deiiiocialiio, eiulioia os- ainiiein dei n-solulo niesnio que ii.m vj.-1'.liaiu a l.t/er parle

ile sua composição, coniornii esclarece a IVelaiaçãoHolitiea dt- maidi tie !VJ-">S.

V in governo naeion deini n r.il iei i depeiulera

fniidanientaliuenti ilo apoio d,is mas-as Segundo o ni\ eiuue atinja 8 press.m das massas, m-i.i maioi uu inenor

;i radicalização do governo.

\ e.vístemia de mu gnieiiin naeioiudi- a e demo..1 itieo abrirá eiuuinho para unia mia eonei.ieáo de.'•'ic.is mi pais que possiliiiile eouiplei.;] a> Irausloima.ene-, revolucionárias exigidas pelo tlrseui "h iiueiilo

ccnnoiiin ' e social .ii- nos a l'«!i ia.

CHÃO 01DOGMATI

OTTO KUUSINEN

O, Kuusinen, ineinbro ciopiesidiian e ,s,'c.i-ini io nu Cn-mito Central cio Parilda Co-nuini-lii clu Uiaãu Soviética,pioiuinciuii, muna das m-.vsocsu.) XXI Congresso, um dis-curso lie cujo le.sunio, divul-nado pela revista "URSS",extraímos n« seguintes ire-chás:

CaractprizaiKio a sttuaçíoeconõniicti no> países ciipiiã-listas, O. KiiiiMiien destacouas dificuldades cconõinicns

'in i apitiilismn eoiiteniuoniiienAsfiinlancln tjne as connuisi.a.siniu.s inoclerim- chi cienciude.scubriraiu as possibilidadesile i.in prof!re.-so iiicoiniiin Iatécnica, inciicoii que os pai-ses capitalistas não podemutiliza" plenamente essa.-cii;iciuiMns O ciipitiili.-iiiii.(•"in a coneentiação ria- ri-q'ie/;i> em um polo e da nu-

sciiii po ólltici, lula há ba.s-tniiie tempo i sem êxito coinn problema da supei produ-ção, Os monopólios cnpitalis-ih.v p-tão inU'1'Pssaclos níono aumento cia procliiçíio,mas, iinicninenic, na eleva-çáo dns preçoi e na ubíen-ção de lucros, O emprego ciatécnica mais moderna mutucom bastante menos possibl.lidades sob o capitallsnío cioque sob o socialismo O ob-.louvo da produção socialistanão c r obtenção de lucrosmus n satisfação iniiis com-plcia da.s necessiciades rie to-dos ns membros cia socieda-rie, A economia socialista nãoconhece a desocupação, nsciises de .siipeiprodiiçiio e :iciminincfio dos iiiercudos rievencia devido an in^iificienleconsumo das massas.

Ho.ic e.sin particularmente

evidente assinalou Kiuisincn,como resultaram infundadaa- alirninçôes das teóricos re-lormistas no sentido de queu capitalismo contempoiuiicitinha entrado em unia ei,-pu cie ciesenvolviiiieiilo sen:c ise O capitalismo não se li-bertou dns convulsõi" ,i:'fcrises A ciises se lornntnmais freqüentes e não sãosoe'•,idas. cimo ocorria ante ,ihh prancles auges dn ninou-çáo A desocupação em mas-sa ve lornii !i:as i róiiiriiAgiuvam-sc « contradiçõesde cln ¦'"- nu- países cíunla!:.-tas. o ânimo cimíbatlvo ti:"-massas I iihiilliiirlnnis «p re-ida agora tainbein em pai-ses que ir" hn iiniirn tempoeram "bem ve¦* is" pehs iü'-perialistas.

Deieiuin-sr ¦ n ina».cia internacional do Plano

E Possível Por Meios PacíficosDerrubar Franco e SalazarEm recente declaração con unia, o Par-

lido Comunista Português e o Hariido

Coniiinisiii da Kspanlia decidiram estrei-

lar sua colaboração paia uma lata maiseficiente c enérgica contra as ditadurasaniipopi.ilaies quc infelicitam Ini '(«iiins

anos a península ibérica.Em um dp seus it<-u.:', n declaração diz;

"As delegações dos dois Partidos con-iniciaram nn apreciação do duplo carátercln Pado Ibérico, C|",e não só con; litui umapeça dn esimlégin atlântica, como p aomesmo tenipu um acordo eniie poli. ais.um convênio entre dois ditadores pinaproteger-se inittuumcntc contra as forçasdn liberdade q ie, tanto em Pon mal comoem E.-piinhn se forlnlccem p põem em

.--."crie ns regimes fascistas cie Franco eSalazai.

ís'!- acordo entre n enverno; que opri-mem ambos o.- povos determiiin se nnohouvesse já outras razões — a necessidadedt: um acordo e rir uma compenetraçãoenchi ic/ maiores entre ns força! cln de-a iicracin portuguesa e espanhola.

O Partido Comunista ci. Espanha e oK.Micin Comunista Português afirmam usim decisão cie trabalhar pelo restabeleci-ineiiio das relações cnlre as forças daoposição aiili-.saliizarisiu e antilrnnqiiis-;.i de ambos os países."'

A declaração acrescenta:"Ambos os partido.» irmãos consideram

que uniu n lula uniria da; nins.-as pnpula-1'es, cem a unidade das. 1'ól'çu.s cie ciposiçán,ê possive! |k'i: i.nt ãs ditadura.- de í?alnziiie Kianio por meio.- pacíficos, sem a gue:-ru civil. O.s dois pnrtirios iiiimtéiii-sp ln-iiiemenle nesin posição, aenuncianrio e

destruinclu todas ai manobra.- e provoca-

çóeí ria ditadura A viu pacifica que nm-»"s ns partidos defendem nestn situaçãonão exclui, antes pressupõe, a intensifica-çáo da ação e das lutas cio massas nassuas mais diversa foi mas

São cada vez mais numerosos "¦ traba-lhadores e pessoas progressistas de clnei-sos meios sociais epie, tanto em Espanhacoiiiii eni Portugal, vêem ii"-: comunistas asua vanguarda consciente e organizada nfòri a capaz cio imprimir ama orientaçãoaceitada, á luta pelas llberdadef deniociá-toas, sem desanimar no: iiiomcntos úrdescenso do moviinehlo cio massas p sempei ci"i' a cabeça nos momentos rie augp,

quando o vento sopra a sou favor,Esta confiança das massas nos nossos

partidos aumenta ainda mais a nossn n-s-

ponsabilidade, obrigando-nos n melhorar" nosso traballio político, ideológico c or-ganizalivo entre a classe operária, oscamponeses e ns classes médias da cidade,a consolidar os resultados obtidos e incor-

porar na ação o máximo cie forças, emprimeiro lugar o conjunto cln proletária-dc industrial e agrícola."

Ni tonai. Ois-e Kiuislncn qucos êxitos icunoiiucus da Uiiino.Soviética ja antes exercerainuma .seria influencia sobre

a situação internacional, .-o-bre o leiiueaincnio das loi-ça na paz e rio progresso, ücumprimento cio piano Sou-mil terá nesse sentido (ou.se-queimias (ie importância pai-ticiiiar, o potencial pconônu-eólios países iiu campo súcia-lista atimoiitniá t.-y.io duinn-:•¦ o setènín que íiTiicn-ks ¦ -r» pai',i o países imperial:-

-. (|iic.sião som esperaiiçnfoi tniccpii:- -" a.s | o r (; -;ei",ü.'...- dn paz c c.o.no re-;-'..':.t f>.' se ci ..i! ao a- i nuní-i lie- ri.(..- pa ,i ei Uai t fine! •:.i como r.;i';n {!<• re.-ç.lver .-;.-''¦'.ii ii.. .- ua i naeion ¦

A lil.lla u. . 1 ;i" !!(..¦ o !'. -'!'io.- dcs 'nu-i mais íaiianieKiiiiMncn, . •¦ nnoia na ba-ogranítica do mai xisinci-lei • ¦ni-:,.o o p'i ,:,i'u- a lula c :-

s quente de priiicipio conlra orevismnismn e tõ.>.i snrlp riooporlmii mo. Nâo e ca-'ial quoem m so Mubulhn ideológicodo? filtinios anos tenha ocupa-(io ¦,:!)! lugar 'no Importante nci it ica ae. variado tevisionisn o!¦ - :sr.e,o q::o. r,;i-s coiidiçõ"i'".'n..-;. representa nm pap 'c-penalmente prejudicial Anna- nm teinpo, :, uni, . »,.,-„]

io !'..:!; 'o prevê n cii tesa ("":"quente cia i,i ii im;i. ;

i -11','ra ¦ ¦¦¦¦ ¦ •!••:¦• i'-'» - \ã - ii i—ffHP-OCtítHU' COtP -ár-Vêz*S-!!< — '—•Iiil'. !•

enMIien o -'. r::::-.n no !, : re-: o ei "''.; : .- '.oi ¦: ¦ aúvii

o vè |v varo pa:a tra poioliií-ro .-:¦•.:¦'•, n I- nsa'" i (-"tu roí 'ér.eia in ! ¦, fal-':i rie de cie dr pensar meie-peudeniementr e estudar -nova realidade A pree.uien cepeiisainentn ê scuii o enli-hnn

ele nliimns em cpi ¦ se doleití iio rioamutismn. A linha ne-nl('•o p-irlidn "-;.,, o des-tiv ,'• ¦-ineiitn criacror dn tenoln r- nnprática, exit'' int épiclas pro-curas do novt,

Nos.-n P irti ln dis-c K""si-nen. precisa dc um pros-a-mn novo Podemos utilizar

como bn:o i ,ea és -' piogrn-

planos i • »P!'spectiv!is dacoii-ii-peán ecnnnmien

C;'(ia ll:)V» 11'- ••)( ir' r» nn vi-dn rio iii' ii tiaís exige n cn-locução de '.ova íarofis r--to. como s» sabe nno qiilze-mm reeonlieeer rip nenhuinnforma n. m»n:b'os ei" crtimm ¦ ;i... ¦, i Kstnii perto rie

in 1' ne\ numn pe;son '¦("¦ ri' ¦ 't qee rir-'... tiuo,, Comitê '¦' ntrnl tei hn si-,1,, denia-indo severo çnm ps-

Vo final .'» seu discursoKuiisincii, falou dn cuei • eivonumeido dn •iiinrir:,nrie in-lernacinivl do prr'^ dn ro-l ireamenln da uniriarV. Ho

1'ái'io in' 1'rnncinnal,

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vso *íVvi-»i-'\'"'-' -,\> •íí'Wí'i$>"••,w

0:io Kuusinen

EXIGIDA ARETIRADA MZ

DO JAPÃOl '.i.i noln dn 1'rosiiliiiiii a

("iiinilé Central •!" 1'artid( i!ii'i"i-ia dn .i.Mi.in. ptibli' "' ' nn j .; •• ' \l; ,1, ii ."de liiipiii'. n '. dn enrrentedefine ,i pie i.-"•..i dns enniunlsl.i- iannnêses anle i" prn-•iin.is eleições. O l'arli(lc

oi. lama o pnvo Japnuès :ionipeiih ir r fureiis pelns soEldnles iile.-'iv" :

li V ir 1 ••(•-" i i-\i- mi dn' Tratailn Or Seipii ;n. i entro n ,lnnái> ¦• ,is i- ¦ ia,' ,s' lidos o Iiiiur pela sua de-nüri! i i. Ksirir a ev i e le-indas forcas armadas dns I-,i-t uli.s 1'nidns nu» . o enenu-(rnn nn .1 ipãn, a--ii:i cnnini Pquldsi in cli. hns"s mililn -ros nipõnleas; r!'e'iniiir :ireinli,ifr:ie;','i d -^ il|õí< d*'Okin i e c mssin im. o.'iP idas pei s amerli im.s.

1 leiodi.il.i • llspensãn d is(•'.'ier-' mi.is eiini armas nu-il' uos.

*1 Hei himar ,T<i (jovfrno ci -so sua ixii.iii i a. luis.

litidiide para onin ,i (' iiin i.

<l V '. ¦ ' n'n-s di ela pelor-; • i ¦• i à iiáii ia dns core i-nns qur se eneuntrani nu .la-pão.

-. Opnr-se no Bislenui poli-i i.il r à pnlitii a de «iipress inil ¦ liberdades denioerálleas.

fil Complementar os artl-ros il.i CnnstHuicáii referen-le« a pa? o i rieninerneia,

7) Defender s rducaçãode nine rã tica,

K' Opor- r h pnlilii a dr"racionalização" e deseniprè-. a, i ei lainii m!" a evtensilud"- seguros sociais.

9) Salário mínima de X milyens parn Inriii o |i..e.

10) Cuidado dr liidas asfãreás ilcinai.rálieas r pntriii-ti:-:','-, compreendendo n Pur-ti.ln Cnnuip.ista, pela rierru-liada do gabinete Ki^lii o sfiirinnçãn de um governa combase nn mn frwite nnoiunal •

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sista, sintetizada no lema«.Libeidade, Iyualdade, Fratem,dade .

A teoria revolucionária dopiolotanado, classe destina-da tiir.tóiicamente a tran.,-toiiiiar a sociedade burguesaem sociedade socialista e co-munista, não podia ;videníoinente suigir a não ser do-pois que a sociedade burgue-sa se tivesse definido bomem seu.; traços característicos fundamentais, depois quese tivessem destacado comnitidez as suas duas cias-sos fundamentais — •• but

se manifestar o fenômenomais típico do caráter :ontraditório e temporário doregime capitalista, a crisedc supcrpioducão, fruto dacontradição principal do re-gi:no: a contradição entre ocaráter social da producóoo a forma privada, capital:::-ta, de apropriação. A pri-meiia dessas crises oconeuna Inglaterra em 1826.

Tinham, portanto, amado-recido as condições materiaispara o surg'mento da teoriarovolucionnrin do proletário-Ho, o socialismo rien'ifi.:o.Mas como se explica que

O SOCIALISMO CIENTÍFICOE OS PRIMEIROS ANOS

DA VIDA DE MARX

Ksii! Mcii-k

guesia e o proletariado. E.-,iasituação, nos países quomarchai am originãriament*a frente do desenvolvimen-to capitalista, a Inglaterra ka Fiança, somente se criouentro os anos de 1820 e 1840.Uma vista dolhos nos cac-tules anteriores destas nota;históricas mostra-nos que loinesse período que se corooun dominação da burguesiacom a cheqada ao poder pol:lico do seu setor fundamental, ci buirjuesia -ndus-tnal Foi igualmente diuanle aqueles ano; que o r>ro;.tanndo. pola primeira \e.:nparoceu na arena jolituacomo força d" classe independente. E' finalmente na-quòls periodo que começa a

essa teoria, além de revolu-cionaria. tosse, como o seunome o diz, científica? Asteonas da.s classes revolu-

i íonárias do passado iramsempre revolucionárias, masnenhuma delas foi cientifica.F.' quc a teoria do prole la-nado surge num momentoda história da humanidaderm que se tinha acumuladouma soma imensa de conhecimentos. o minimo indispensávol para permitir ao se:humano n elaboração deuma concepção cientitica.una " integral, da realidadeem todos os seus aspactes:a natureza, a sociedade * opróprio pensamento. Umatal concepção, crítica e revo-Iucionaria em sua essência,

— pois a realidade e aiyoque e.iiu cm permanentettausiomiuçuo e u loiuia s.i-periot desta e sempre a revoluedo. — só poderia so:'cnaaa do ponto de vista díclasse do proletar.ado, aclasse revolucienaria por exceléncia, que, ao liquidar ocapitalismo, liquida parasempre a propriedade p.-i-vada e a divisão social emclasses, abrindo para a so-ciedade uma era nova, superior. em que os homens, li-vres de toda exploração e ar-mados duma concepção ge-ral cientifica, têm a possibi-lidade de orientnr-so "ons-cientemente em todos os do-minios de sua vida social.

Foi o concurso dessas circunstáncias que pormitiu edeterminou que a teoria rs-volucioniiria do proletariadofosso ao mesmo tempo umateoria cientifica, o que "v.ateoria cientifica (esse ummétodo e uma concepçãoabarcando n realidade emtodes os seus aspectos, 'stoê. que tosse, afinal, a verda-deira filosofia.

O fundador do socialismocientifico foi Carlos Marx.

Marx nasceu a S de maiode 1818. na cidado alemãdo Trevos, na Província Renana. A Alemanha de entãose achava atrasada econô-micamente em relação à In-glaterra e ã Franca, mas na-quela província estava empleno curso a revolução industrial. Filho do pai advo-nado, duma família :ulta ede idéias adiantadas, foinesse ambiento de surto ca-pitalista que Marx cresceu.Ao terminar o aimisio em1835, oscrevia na prova deredação sobre o tema <,Reflexões ao escolher a profis-são»: «o dever consiste emservir à humanidade t. Cm

seguida, foi estuder Dueitona Universidade de Bonn.depois na dc Berlim, dedicaudo se particularmente aoestudo éa filosofia o da ni^lória. Em Berlim, Marx aic-riu ao grupo dos «hegelia-nos do esquerda-', do tondências revolucionaria".. Fra:;:partidários do grande 'doso-fo idoali ;tn alemão Hegel;mas contrariamente a seussucessores ortodoxos, pricuravam tirar conclusõesprogressistas da doutrina dogenial filósofo. Aos trintaanos. Marx foi diplomadodoutor em filosofia. Em suatese, sóbr" os qreqos Fpirurnp Demócrito, defendia pontesde vista idealistas, mas mos-trava grande ind°nendênciade idéias em rolarão a Heaçl.Formado, pensou a principioem sei professor nn iJniver-sidad- dr Bonn, mas tendoromDre"ndido ,|ue na Prússiareacionária não havia lunarnc ensino nara "ent» Dro-qressista, íoi om 1R42 ne-aColêniu. ore!? começou a Irabalhar como redator dn C.r\-zeta Renana . jornal funda-do por elementos da burguesia radical alemã. Com apresença de Plnrx. o apesarda covardia dos burguesesante a-reação "prussiana

ojornal se converteu om dou-co tempo num órgão demo-erótico revolucionário, "lnrxtorna-se redator-chefo o abreluta ardente e audaz contraa opressão social e politicareinante na Prússia Assim.dã os primeiros passos rioidealismo filosófico oara omaterialismo. Chega, nelaprimeira vez, 6 compreensãodo caráter de classe do Estado. Hegel dizia gue este éo produto do desenvolvime-,to da razão e da liberdade.Marx mostrou, ao contrário,em seus artigos, que o E-;-

tado prussiano não baseavas.;u ü.úo naqueles piincipios,quo esse F.stado e suas leiseram a personificação daviolência e da arbitraneda-de. a serviço dos feudais. OEstado e uma instituição po-litica de classe, que refletee defende os interesses económicos e políticos da cias-se dominante. Lançava, as-sim, o fundamento do con-coito materialista do Estado,mais tarde assim formulado:

O Estado é apenas a ex-pres"ão. em forma concentracla, das neces-idades eco-nônr/ s da classe que do-mie.a na produção». Marxdefende em seus artigos,como democrata revolucio-nário. os interesses dos tra-hal^ador-s alrmãec. Paiamelhor fa.-é lo. começa a e> -tudnr n situação das massastiabalbadoras em outros pai-ses Estuda ai lutas dosoperários francises, 0 movi-mento cartista. Conhecedorprofundo da íilosofia clássi-ca alemã, es?"da então tam-bem profundamente 0 sócia-lismo utóoico e a economiapoüti-a clirsiça inqlése. Ts-ses três cornos d" conheci-mentos constituirão as bo'ieSde rua futura teera revolu-cerniria nreiot.iria. A 1 '¦" d°abri! de 1843, rfepois de uniregime de censura rigorosa"--bre o jornal, uue ebrirrainMarx _a deixar a chefia dareric-ro. 0 govírno prisca-no fecha a «Ga*eta Rena-"a Fm junhs, Marx dosno-sa aquela aue foi a sua bencompanheira de toda a vidaíennv von W-stnhalen. suaam:aa do inf-ncia. filha rieuma femília de nobres. Emoutubro, vai nars Pane. ondeoen-.c:vn melhor noder rea-l;'ar n>: nlnnoc «ue Iam aa-nhando corpo em sua cab«-rn

Page 9: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

17a 23-4- 1959 ,__»j__.--i.-v..»-.:--~T--r,- -,-XiT .-rae_-Maiiin-iiii NOVOS RUMOS PÁGINA 9 —

¦ ______ I mam ______i ____»^ j^B ^Hl _^_i ^___ÉV_P ' Jul _n

DE DITADORREI-(I)

UA tiuU-ealc 711 anos ilfldc abril de lhH») abri»

-eus olli.is pura o inundo,iiiinr liuinildi- bairro lonriri-no, o maii rti.ciiililu clnensiaile todos oi tempos: CharlesSpeneer Clmplin.

A Infância de Charles émiserável como a de outrosmilhares dr crianças dentebairro proletário que é Ken-loiifilon, O pai alcoólatra,initiRo ator dc "muslc-hall".morre quando o farôtn tem.ornas 5 anm. Sua mãe forai in tora mar* a polirei.» e aviuvez transformam-na emI iimllde costureira, r«do Iriajr.irar num hospital de alie-nados... O jovem Shapllni re.-ce e lojo começa u trn-luilliur em pequenos papéisno "muslc-hall" até ser còii-tratado pela companhia depantoniimas de Fred Karnonnde alcançará o estrelato e.posteriormente, eseurtdonfin-(io aos Kst.idos 1'niclos de-|)-.irrir-se-lhe-:i a oportitnl-('.(de de íaxer seus primeirosfilme..

O quadro ée sua infância*proveltou-o o artista paraimpregnar tMa a sua obra.

GINNYSQN A7.VID0

Desde as primeiras fitas rur-tas o mundo do vagabundoCarlitos esti povoado pelosespectros perseguidores dnshumildes: o dcsemprêp.o, aintolerância, a fome e n faltade moradia, Irônico por na-tureut, quando o vagabundomistura-se com os ricos édestes que o cineasta caçoa.Já que não pode resol-ver ns graves problemashumanos, contenti-s»* cmmostrá-los mantendo sem-pre um sadio otimismo, Cita-plln acredita sinceramenteuo poder do riso e das li-grimas. O vagabundo deverálevar-nos da emnráo á liH.i-riedade despertando cm cario,um do n ó s sentimentosadormecidos como a solida-riedade, ternura, generoslria-de, confiança. Ksla a cons-litnte da obtR inicial do ue-«ial ator. Aos poucos, porem,o arlMa amadurecido econsciente adiciona * sátira

FEIRA DO LIVRO¦

Sub o patrocínio da Awso-iafão Bnwloi-'; m

rio Livro e eow a colaboração da Biblio-

!; teca Mumcipn! oo lMsirrto Federal, será

inaugurada amanhã, dia IS. à,s 1b' horas, na

f; Gineiânditt, a IV F.iia Mum.ipal do Livro.

ferux, agredindo violenta-incute a hipocrisia, veibc-iando a desordem social (piencR.1 traballto aos operários,amaldiçoando a guerra cniis*1,-ulora da fortuna dos ni.it;-nat.is, ridicularizando os (II-iadores e os Inqulsldorrs,'Tnri-pasMi" revela-se o ro-íiiániicii alcançando c o m oexlraonlinarlo I,'i_'s da Cl-i'.u-,e a grandiosidade llrlr*j.i esboçaria cm IÜI11 Bj-sca doOuro.

o dhabore oASSASSINOVERDOUX

pM 1911 quando nasceu oti|io filbnlosu dc Carlitos

o cinema dava os primeirose mais sérios vôos no canil-nliu di arte, mas o (ha cm(•ne o som viria unir-se asimagens estava ainda muiloPm/re. Seriam precisos quaseM unos para Isto tornar-serealidade, As»lm mesmo osprimórdlos do sonoro sãotão rldírulos que prandes cl-neastas como Ketié Olair eMlsenstcln recusam-se a fa-yi-r filmes falados. Chaplinlambem netra-se a litili/ara palavra em suas prodnrn-s,limitando-se cm Luzes, daCidade e Tempos Modi ruasa escrever uma parlilua.musica! para compor a ban-ila sonora.

Km 1H3H ao empreender a.realização de O Grande Di-lador resolve sair dc aeumutlsmo, ,. mentalidade doespectador cinematográficoevoluíra bastante, as novasgerações Já náo eomprcen-dlom o cinema mudo, .Vniensavcm de O Grande Pi-tador tinha de ser liem expli-.

cila e uada melhor para iss.do que a palavia. (haplin vive dois perxm.ir.cn.*extremos — n barbeiro judíue o diiador líyilkel - espri-niltido suas coiivlicdcs demo-cralicas e pacifistas de ma-ncira audaciosa, como lln ce-lebre discurso final do qua'transcrevemos este breve pe-riorio:

-. Gnstarla de ajudai to-doi. se lõísc possível, os cri:tfios como oa Judeu», os ne-gras como ns brancos. • "

litpois destas palavras ataca ferozmente os ditadore.e faz um patético apelo:

". .Soldados vos não sougncio, Vos sois homens. Tra•i o amor da humanidadecin voí.-os co.ações. Náoli nhals ó-lo. Só aqueles oianfio *ão amados sentem orünOs que não são amados e osuniu mais... Soldadas! Nãúcumbntels pela escravidaoiCombatei pela libercln'..«e".

Concluindo por um con-Tite á uniáo dos homens pormelhores dias e uma Invoca-çáo lírica à mulher amada,ü Grande Ditador alcançouenorme sucesso junto aogrande público, o artistacompreende a Importância dosom c náo mais u despiu-zatá.

Sele ano» após a estréia deO Grande Ditador será lan-çailo o secundo filme faladode Charles Chiiplin, Oestave/. a figura legendária d»< arlltos será definitivamenteposta de 1»di», mas náo a su-lilcxa, o de«temor que rontl-noiim a colorir sua vastaobra.

CHAPLIN DEDITADOR A REI

Monsletir Verdont, ao con-trárlo de toda * ohr» de

TR mm it MADEIRA DELEOPOLDO

^_____t *V''_______c'' '_,(¦ ' \Wlt ' M tf- V ^mm. _________Lv_- ___u_f __lÈy , i i, VJ^H,_i

'•A y*f ¦f^myBfylU* *.*-,. _|Ma Z'1-; W %'¦$• ¦ ¦• ilfmmr!xm ¦¦ $$¦':'e-, ' ?* ^mwt

_t_-i-g|J__rJ^^»K^,^l^BP^^^^^^ ^^^H^ >- • ^S^LÍJÉHs I ¦'2Zm\jj__________tM*__}Mm ____t-_________É--------^--------^?r'_..:;i

j ^í^mH,^^^^^^^^^^^^^^!.^!^^^^^^^*^^!!---. '^_____F^_______i-______. ^____^liAJH \t^^mmmmmt tm '• 1É| Uu|| c^g| W^fl __É____b_l_l

í______§_______¦ f^ííamtaammmMmammmmmmmW _____! HD>^Í^____I _mVíi>A___j______________ulÍ-V ' _____! ____T ^ti_r?^-__Í___^___l __K__1

CHAPliN, pela primeira ver, em O OMN DE DlTADOU, uta a palavra, rraxendo uma

mensagem humana em uma dai mtlbort» -àfiras que o cinema já produziu.

Chaplin, é um filme amar-roapesar de uma série de'Kags'' (a frenética contagemlias cédulas ou o ritmo riasviagens marcado pelo avan-çar das rodas da locomotivacada vez mais velo.mentcl,lultn-riie o otimismo, falta-lhe n poético romantismo neobras anteriores, sobra-lheironia, e veemência. Vlrulen-lamente o sutil, frio, eleicân-le, cínlro e audacioso Ver-doux, assassino de ricas bal--/aritiFiinas, Investe contra asociedade que o icerou. Afalta de escrúpulos do assas-sino Verdoux insplrs-se nodescaramento dos homens

enriquecidos por d_a* icuer-ras mundial» à curta do san-uue doa povo». Chaplin fle-clara-o Km mela* palavra*diante do tribuna! após acondenação do matador de -velhas milionárias:-Se matamos uma pessoasó, somes as-assino.. Se m;...:,mio» milhões de homens,festejam-nos como lie-.ól.vFelicitam os que inventambombo*' para massacrar mu-lliercs e crianças. Só se con-settue ter êxito neste maneiofazendo as coisas em gran-cie escaln".

. Monsleur Verdoux terminacom seu herói eneaminhan-

do-se para a guilhotina. Fl-nal bem diferente do quenos habituara em suas co-médias curtas ou em fitascomo Em Busca do Ouro,Tempos Modernos, O üaiótoou ò Grande Ditador O de-HO.nliice palético explidi-se.Charles Chaplin concebera ereallsara o filme quando numundo tinha início a chama-da "guerra fria" Inquletan-do toda gente com a possi-bilidade rie transformar-seem "guerra quente'. A an-Kiistia rio autor traduzia asapreensões dos homens debna vontade em todos osqiiiidranles rio globo.

OTAS SOIIRE LIVROSAstRnmoo vmm

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AINDA O PADRE CARAFUCEIRO

ENCHENTE MONOPÓLIO

O livro de Aniuro Quinto» — O l'A-l)Ri; 1,01'KS GAMA POLÍTICO entáeuiislruldo eom os materiais que o autorcolheu ülretanicntv — »« pacieiiletneiito— nu vasta, produeSo jornalística do fa-inoso polemista, K' um trabalho de pes-qnisa em primeira mao (- do excelenteexposiçáo histiiricii da atividade política,do extraordinário publicista que f'>i •'"-jks Giiniii. Através de suas p-ffinuf, po-d.'iiios acompanhar, passo u passo, a tra-jetóriii de uni homem de imprensa quoulilií-ivii 0 jnrniil não a.|x-iias como vel-eulo de agitação mus também c/nu In»-trumento d« doutrinação politi*-,i e <*'erltleu hikíjiI K tudo realizado com bomhumor, n inniteríivel bom humor que eraum elemento componente da sua tomba-tivklude,

O bom humor, o espírito jovial, averve inesgotável, que eram curaeterftj-licas inatas de Lopes Cimiu, conferiuni-lli,. absoluta superioridade em relaçãoaos seus encarniçados adversários. Kit-

quanto estes últimos, perdendo a com-

postura, descambavam facilmente nutruculência verbal, na verrina caluniosa.n,i insulto e na injúria, o Padre Carupu-oeiro manejava com mão certeira n ar-mu do riso, da «ulliofa e da ironia, Ic-valido de vencida os mais desiibusadoscniitetidores Ninguém podia cem êle,

Mas a par da '«'Mo polêmica, a»jsiias rolhas exprimiam uni pensamentopolítico definido, liberal, democrático,avançando i-s \e/.es alé posições extrema-da» Ainda hoje nljrnnu-i de -"a* oplnloe»

nos surpreendem, coiifornie salientaAjjjaro Quintas.

O Padre Lopes (lama não escapava,naluriilmente, ao jõRo de contradições e

Incoerências, que decorria, por um lado.

das condições políticas o sociais do meio,c por outro ladu, ria sua própria forniu-cilo intelectual; mus, dentro desse q«a-,l,-,. neral, não há dúvida que êle avançoumuito, sobretudo tendo-se em \ista a sua

condição de sucerdnle, e mesmo quando0 cotcjiiinos com outros padres revolu-cinárlos da. época

A documentação de que se serve

Amaro Quintas a êssc respeito c extre-

inamente significativa, como se podemavaliar pelas amostras que se situem.

Km artigo (lutado de 1«45 — repare-

sobem nesta data: 1815 — Lopes Cama

perfilhava a concepção da formação hls-

lórlca das classes sociais e das lutas de

classe, escrevendo:«Km todos os países, e em toda* as

épocas essas chistes privilegiadas, elo*

«as das vantagem» que possuíam, desve-

Judas iior esiemlé-las tódn.H às vê/.cs que

julgaram oportuno o ensejo, já por-¦Rolsino, já por orgulho, c cobiça sempre

procuraram mantcr-Bc em um po«*er dis*criclonárlo. e por Isso sempre se constl-

t.tiram em guerra permanente com os

povos Por elas deserdados e oprimidos».Isso era dito ll prop-osito das '"tas

populares <• Ulierals Oos «praleiros»rM-rnanibucanoK contra a oligarquia con-

senadora e reacionária quc dominava aProvíncia. Rseofando-so em exemplos

<ln história universal, I-ope-i Gania prós-seguia:

«Tildas as páginas da História ofe-receni-nos exemplos desta verdade. Talfoi em Roma, a luta <h>s plebeus e dos

patrícios; tal na r.evoliiç-Ao Francesa a

dos comuns nascente» contra o feu-iWN-mo; e aimla hoje, pode-se dl/er, que é a

grande quentilo iH- todo 0 mundo civiliza-do»,

K' » ltl7. dessa concepção que o pu-blicista ear»eteri7.a a sltuiK*<) peruam-bucaiia de então:

«Posterguemos nomes que nao fa-tem uo caso; alentemos para as coisas.*• conheceremos <l"e os regresslstus, osreorganizadores, os ordeiros de agorasáo ou querem ser o» patrícios de Roma,ou os Senhores Feudais da meia idade.< oino estes, aquélis propugiiam, nüo P<"-Ias tnvurüivcls leis da v'da social, senão

por formas variáveis dc organl-açfio en-fcrnijadas do tempo, destrulilas na ra-7.fto e consciência pública... K será jus-to que alguns membros da comunldadoabsorvam a custa dos demais us vaiita-

gena reais, atribuam-se direitos, que de-l-ogain aos restantes dns ddndíios assimatirados para a condição de um cativeiroreal. e concentrem em suas mãos ambl-ciosas o monopólio do poder e da rique-xtl? O povo excluído de fato du todo o

direito político, privado de toda a inflo-éncia legai em _ decisão dos negócio»comuns, e dos qu,- mais Imediatamente ointeressam, deverá ficar nesse estado deabatimento e de torpor, «. carregar comiodos os Ônus dn sociedade, sem outra

compensação mais, do qne a miséria, ainier.a, o a fome.'»

Noutro artiuo do mesmo auo de

J845, e desta vea com o titulo mui signi-flcattvo de «Melhoramento da sorte das

classe^ Industrlosas», o articulista, depoi»de se refnrir a alguns utoplstas do pas-sado, acrescenta textualmente «l»"" —

«em nossos dias três homens distintostêin tentado o melhoramento das elas-ses laboriosas, mediante a reforma da

sociedade em geral: St. Slmon, Kourler eOVt en >

Ksta pa!»sagem nos mostra que a

propaganda do fourieristn Vauthler, o

engenheiro francês contratado então pejogoverno de Pernambuco pura a execução.de obra* públicas no Recife, eonquista\ a.

adeptos atê n„ clero. Que semelhante,adesão do Padre Ko|m-s Cama não era

coisa apenas de superfície, ê o qne no-demos dedu/.ir div* aegulntes palavras:

«Com a escola, socialista eu reco-iiheço, que uni violo radical deterioratodas as assoclaçfics humanas...» R'"

conhecia aiiuln o articulista que a htuna-nidade marchava para o socialismo, em-bora sua concepção do socialismo, be-blda principalmente em Kourler, estives-sc ainda eivada de vacas Intulções; mascompreendia perfeitamente que se tratavade um avanço democrático e progres-gista inclutável, e «que o re)-rew»o ê re-

pugnante, ao gênero humano de sua nu-ture/.ii progressivo».

Por essas breves amostras já se vê

que não era à-tôa que os pasqulneiros aserviço da reação conservadora — Inte-rçHsada em conservar o regime da escra-vldáo — se assanhavam furiosamentecontra o Padre Curapuceiro Por senie-ltiuiiich ni7.ôes, o nome de Lopes Camatem sido relegado ao esquecimento. Kmboa hora empreendeu o historiador Ama-ro Quintas o trabalho de o reviver, pondoem relevo a sua notável fiiiuru de com-batente da democracia ,- do progresso,.

Page 10: GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS tÃrLU5Utv NVENENAM · GUERRA FRIA PARA MATAR ALIADOS 3 MAY 21 £./Z / k 7)f](l tÃrLU5Utv NVENENAM Aumento de 400% no grau de radioatividade da atmosfera

ii, imli—i—» *— i NOVOS RUMOS 17 a 23 -4-1959

9 MAS DE PRESTES NO MO GRANDE DO §U_L

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Visita ao Prefeito de Santa Maria

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0 general Flores da Cunha quer saber coisas deFilinto Müller — Sob uma chuva de pétalas e sau-dado em versos pelo mineiro de Butiá - Apoio àsmedidas do governador Brizzola — Às modifica-

ções no governo federar

Mais de 500 pessoas participoram do cnwmtsco ofereci-co a Prestes em Caxias, apesar da cfcuva intensa quedesabou sôbre a cidade e dificultou o oceeso de outras

centenas de pessoas oo campo do Clube Juventus

PORTO ALEGHE, abril, (Dop-..viüdo especial) — «Saio

, daqui com ânimo ainda maisele vado. com mais confian-cc no futuro de nossa pátria,r.n.- vitórias que nosso povohá de alcançar dentro debreve tempo» — afirmou1 iíz Carlos Prestes no chur-lasco que seus amigos dePi-.to Alegre lhe ofereceram,ao despedir-se de uma visi-ta de nove dias ao Estado,n. qual, além da Capital,v ,itou também São Leopo!-d:; Caxias, Santa Maria.Sento Ângelo, Catuipe, Te-r.2nt- Portela, às margens doPio Pardo, no extremo no-roostr. e as minas de Butia.F. cor-tinuou, incisivo:

— Cabi hoje mais umavez no Ri0 Grande do Sul opripel dc vanguarda nas lu-tu; do povo brasileiro. Umaserie d? fatores contribuempena que se tornem maissensíveis neste Estado asconseqüências nefastas dapolítica econômica e finan-coita do atual governo lede-ral. Sentem-no os operti-rios e os camponeses, os einpregados e funcionários maismodestos, que sofrem emprimeiro plano com a cares-tia. Sentem-no os intelei -tuais. os estudantes, os ho-meus de profissão liberal. Esentem-no também os industriais, o.s produtores de arroze de trigo, os criadores dhgado, os que se dedicam aotransporte e ao comércio,todo o povo. enfim.

Frente únicaE, nessa festa alegre em

que centenas de pôrto-ale-grenses regozijavam-se coma presença de Prestes, o di-rigente dos comunistas ape-lava ainda uma vez à uni-dade. Em palavras claras econcisas — foi um dos maiscurte-; dos vinte e tantos dis-cursos que pronunciou na-q.-.r!•:.-, nove dias — explica-vc porque era agora maiora responsabilidade do RioGrande do Sul no desenvol-vimento das lutas emancipa-ctoras do nosso povo.

— Quem vos fala é um co-munista. E' nesta qualidadeque me dirijo a todos os bra-sileiros e, neste momento, demaneira muito particular, ameus co-estaduanos. Maslutam contra uma situaçãoque a todos aflige não ape-nas os comunistas e o.s náocomunistas, como ate osanticomunistas. De nossa

parte, a todos estendemosa mão, a todos conclama-mos: Nnamo-nosl unidos ex-pulsaremos ot exploradoresestrangeiros. E' Asse exata-mente o sentido do telegra-ma que passei ao governadorLeonel Brinola. assim quecheguei ao Rfo Grande e to-mei conhecimento da firmeposição por êle assumida noRio em defesa dos produto-res de arroz e contra a po-lítica econômica e financeirado governo federal. Trata-se do um dos anticomunistasa que me referi. Apoiamo-lonas eleições mesmo contiasua vontade e sem que mui-tos dos nossos amigos com-preenrtessem nossa atitude.Continuamos dispostos aapoiá-lo integralmente namedida em que prossiga naluta efetiva contra a nefas-ta política econômica e ti-nanceira d0 governo federal.

Visita»» tanena-géis e contactos

políticosEsse espírito de busca da

unidade e as mais vivas ma-nifestações de fraternidademarcaram, profundamente,toda a estada de Prestes noRio Grande do Sul. O episó-dio da visita ao túmulo dodirigente nacional-libertadorAparicio Cora de Almeida,foi dos mais emocionantes a

qu« assistimos. Era o am-versúrio de sua morte e Ptes-tes fêz questão de prestar-lhe uma homenagem. Alichegados, encontramos ca-sualmente seus velhos pais.As palavras com que desta-cou a importância das lutasde 35, emocionaram-nos atodos.

A visita ao veterano ge-neral Flores da Cunha, quese restabelece ainda de lon-ga enfermidade, deu lugar auma amistosa troca de opi-niôes e a uma fraternal re-memoração de episódios dopassado, passado em que osdois se encontraram tanlasvezes em pólos opostos. Fló-res da Cunha — o presiden-te da Câmara dos Deputadosno 11 de Novembro, queprestigiou inteqralmente apatriótica atitude do exerci-to — não pode compreendercomo se encontra hoje navice-presidência do Senado osr. Filinto Müller. e pede de-talhes sabre a ordem do diaem que íoi dado como deser-tor e ladrão. Prestes escla-rtce que o original desse do-cumento, assinado pelo qe-neral Miguel Costa, está bemguardado. E vêm à baila ou-tros acontecimentos, ligado-,ò: escandalosa proteção dis-pensada pela policia do si.Filinto Müller aos espiõesnazistas, em 1941 e 1942.Conta-se, mesmo, a históriado telegrama com que umdesses agentes respondeuaos conselhos de cautela,vindos de Berlim: «Não vospreocupeis. Estamos bemprotegidos».

A conversa salta para osproblemas do momento. Ogeneral Flores da Cunha eum ardente partidário dacandidatura do sr. OsvaldoAranha, cujas posições emdefesa dos interesses nacionais e por uma política ex-

TELEGRAMA DE PRESTES A BRIZZOLAO ex-senador Luiz Car-

los Prestes enviou ao Go-vernador Leone! Brizzola,do Rio Grande do Sul, o se-guinte telegrama:

«Suas declarações à im-prensa escrita e falada daCapital Federal e transmiti-das a todo o pais merecemo apoio entusiástico dospatriotas e, em particular,dos trabalhadores, que sen-tem na própria carne e nafome dos seus filhos as ne-fostas conseqüências daatual política econômico-fi-

nanceira do Governo Fe-deral. Suas corajosas pa-lavras alegram os coraçõespatrióticos, são ferro embrasa que marcam a atitu-de antinacional do sr. Lu-cas Lopes e o reacionarismodo sr. Windelo, defensordos intermediários explora-dores do povo. Queira acei-tar as minhas felicitaçõesmais calorosos e a certezade nosso integral apoio.

Atenciosamente, Luiz Carlos

Prestes.»

5??- rwSÍ- -ja^íví:.:;-ÀWm^_E^_f^__l __E^£&-_ Ii_jí__fl __H__Yr/tJ_l __S.':-:¦ -1''' *

?SS§í.-':;- -__Bm_E_l '¦ " '¦''' ''^ÍB____^___JB_j^" __fc __ ^__i ^B__jÍ_^_r mw^'¦* '¦jC^H __&** _¦

terna independente apoia in-tegralmente. Mas está tam-bem disposto a bater-se poroutro nome que roúna omtorno de si a-, forcas nacio-nalistas.

Também nas palestras comos homens mais ligados ao

praça pública — Í0.30 —obrigou a transferência desseencontro com o povo paraãs 21,110, no Cine ln\periul.E apesar dessa transferênciadr última hora. apesar do mautempo e apesar do aparato pn-lici.il. não a|H-n.is os l.lilH) lu-

provocaram tempe»t»dcs deapluutuih.

I oi ali em Santa Mariaque, falando a uma populu-çáo mais ligada ao campo,Prestes voltou a insistir só-bre a necessidade de medidasde reforma agrária para so-lução dos problemas qurmais afligem nosso povo:

— São urgentes medidusdc reforma agrária Issoboje é reconhecido publica-mente mesmo por jornaisreacionários e políticos dasclasses dominantes. Até !>¦Hrlder Câmara afirma quevai arranrar de nossas mãosa bandeira da reforma agra-ria.

Pois que o faça! Nem mes-mo oporemos resistência a is-so, Tudo o que nos preocupae que medidas- nesse sentidosejam efetivamente tomada»,por quem quer que seja. Tu-do o que.nus preocupa é queas torrentes de palavras quetrni sido pronunciadas sôbreo nstmnto se transforme em

f\ ¦

«•>» _tt__ '^XÊmrmv

W^ir^^^H_^fy_Bü^P; ::.; lêjjàtí'* lra_Ít_t ^f_S_-£j^;_-_i BL_-1_S-B _Milr'¦*v'v",;:;v: -^

Velhos companheiros da Coluna cercam Prestes logo quAng elo

e desembarca em Santo

A primeira visita feita por Prestes em Butiá foi ao veterano das lutas de 1893, o

tf. Liberato Marins, de 98 anos de idade. Seu filho, o mineiro Sílvio, de 71 anos é"- também ardo roso libertador

governo do Estudo ou comaqueles que, opondo-se aogoverno, desejam tambémdefender as liberdades e osinteresses nacionais, o temada frente única, da mútuacompreensão, da necessidadede somuiem-se os esforçosde todos os patriotas è o quepredomina.

Mas, nâo apenas nessescontactos com políticos setrata de unidade. Nas festa;que lhe ofereceram. Prestasé saudado por homens de to-dos o.s partidos. E' comunouvir-se oradores proclama-rem que. discordando ideologicamente de Prestes, es-tão de acordo com as me-didas por éle preconizada.;.Nas minas de Butiá a primei-ra família que visita ó ri deum mineiro que, aos 71 anos.exibe orgulhoso o lenço vor-melho de maragato. Seu pai.com 93. relembra cheio devivacidade lances das bata-lhus de 1893. E no Salão daSociednd- Gaúcha. ondePrestes entra debaixo deuma chuva de pétalas de flóres, é o presidente do dire-tório local do Partido Repu-blicano. o mineiro Eorncirdino Teles Vieira, que o saúdaem versos :

"Meu povo. vamos saudar

Com lôila Kilisjaeãotinte herói brasileiro(Ju<> apertou nossa ninoOue comanda nossa lulaSem temer perseguição".

Sastta Maria:comido* jantar

eA visita u Santa Maria,

constituiu um dos pontosmais allos da estada dePrestes em terras gaúchasDelegacõ.-s de LivramentoSão Luís. São Gabriel, Bagé,Santiago. Cacapuva. SãoSepé e outras cidades, esta-vam ali á espera de Prestes,ansiosas por ouvi-lo c falar-lhe. O importante centroferroviário. — < oração detodo o interior do Estado —voltou se inteiramente paraPrestes nas 20 horas que cieali passou.

\ chuva intensa jiue caiupraticamente durante lodo

o dü e engrossou exatatnen-le na hora para a qual es-lava in.n.jdn o comício u.i

Sares da lulaçáil do cinema fu-.ruiu ocupados, como aindacentenas de pessoas enche-ram os corredores, E assim ocomício, inti iado quase as''.'. lioras, prolongou-se atéil"|iois de '!¦'!. Depois disso cque leve inicio, no salão (IaAssociação dos Ferroviários,o jantar que lhe oferecerammais de 300 pessoas e queestendeu até (luas horas damadrugada. A saudação deHeron Uanabarro — a dele-Ração de 'Livramento — osversos declamados por Pedrofreire Júnior e a entrega tleuma pala de seda pnr doiscomponentes da delegação deSantiago — os trabalhadoresdn campo João Pedro Serrese Antônio Albuquerque —

ttldü lUl>U'ClOS, poi' IUUM SUII-pies que sejam.

Grupo Tiraden-tes» em São

LeopoldoA visita a São Leopoldo fot

das mais rápidas "teilas por

Prestes Prestes jantou alicom um grupo de amigos, no(•lube Orfeu. Presente se en-centrava o vice-presidentedessa entidade, sr. OlímpioAllirecht, que pronuncioumais ou menos as seguintespalavras: — "Permita-me, sr.Luiz Carlos Prestes, que lhetrate de capitão Prestes. E'

que desejo remontar g 35anos atrás, qua-udu o" sr, ser-via em Santo Ângelo e euresidia em São Luis. Nessaocasião convidei-o para pa-drlnho de um filho meu e »sr. aquiesceu ao convite. Masquiseram os fatos que o ca-pilão, ã frente de seus sol-dados, oe retirasse logo dacidade, para dar inicio amarcha 4a Coluna Invicta, emeu desejo não pôde ser con-cretizado. Segui sempre, eu-tretanto, seus paasos com omaior interesse e é vivamen-te emocionado que me sentohoje ao seu lado, na mesmamesa. Nossos pontos de vis-tu políticos não são os mes-mos. Mas denlroüesta socie-dade temos um grupo orga-niiado |>ara a prática do es-porte do botão — o grupo Ti-radentes. Ali rcc«benios ele-mentos de tortas as cores po-Nticas, seitas religiosas e ten-dèncias filosóficas. Tudo oque nos preocupa é aproximarmais os homens, estreitar co-rações. Assim desejamostambém que se faça em to-do o Brasil. O sr. já não éhoje o capitão revolucionárioi|ur comandou alguns milha-res de homens em 1!W4, maso chefe da corrente comunis-ta em nosso pais. Eu, sem sercomunista, recebo com irraii-dr prazer o Mostre conciliadort defendo eom ardor muitoiAo* patrióticos conceitos pe-los ipiais também n sr. ir ba-te .

As modificaçõesmo Governo

Na véspera da punida dePrestes de Porto Alegre, umantigo político local comeu -tava os rumores, cada ve»mais Insistentes, de uma rr-modelará» ministerial, com asaida do sr. Lucas Lopes dapasta da Fazenda:

— O Prestes vê as coisascom enorme clareza, Há ai-gumas semanas atrás, a po-sicão do Lucas Lopes parecia¦ser a mais sólida possível eaparentemente a opinião dePrestes náo teria repercussãoalguma. Hoje, entretanto, jáninguém dá um vintém pelacabeça do ministro. Aquimesmo o governo estaduall-eve de abrir fogo contraéle. Nossos industriais e nos-sos lavradores já compreen-deram que etísa política derestrição de crédito do govêr-no federal e de proteção ape-nas nos grandes capitalistasestrangeiros não pode con ti-aliar. Ainda agora, contra avonUde unânime do Rio_mnde do Sul, o governo fe-deral pSde manter o veto aoartigo da nova lei do impôs-to de renda que protege anempresas estrangeiras que sededicam à exploração de ser-vtços públicos. Mas isso des-perta ainda maiores protestose oposição. Todo indica queteremos muito o que fazer nospróximos metes.

REPULSA TOTAL AOS RACISTAS

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«Pla^P^B mwAmmS __^ÍalP:^íBB__S_SrT^ra_l M n_lln ¦<f^M WlIiÉ E

Estudantes, trabalhadores cparlamentares cerraram filei-ms contra a odiosa discnnii-i-.açáo racial imposta pelos co-lonialistas "afriknnders" naÁfrica do Sul.

Hoje. estarão reunidos nat'N'K lideres de toda» as enti-ciados estudantis, de sindica-tos e de várias outras associa-ções para elaborar definitiva-mente um memorial ao Presi-

dente da República e uma re-presentação à Organização dasNações Unidas. No memorial,será solicitada a rigorosa upu-ração das responsabilidadesdos dirigentes da PortuguesaSantista e a apresentação pe-In delegação brasileira na ONUde um protesto contra a vio-lação pela África do Sul daDeclaração dos Direitos doHomem.

Amanhã, às 17 horas, serárealizada uma passeata emfrente à legação sul-africana,em que o.s estudantes condu-zirão cartazes denunciando oracismo naquele pais.Na loto. o intelectual Ab-dias do Nascimento quandoexpunha, na reunião prepara-toria, alguns pontos do maní-festo do Teatro Ex perimentaldo Negro.

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A Í7 a 2'3 - 4 - r$59 ' ______i,-_HWfffTTfK av» NOVOS RUMOS ~c_- ___ ________ ihtr.fl.ri li'Mil _ii'*i-li_iir'- PÁGINA 11 *-***~*—C .-*

FAVELADO ESQUELETO

LPESSOAS EM LUTAVIDA E C PDF

Ameaça de despejo com a passagem da AvenidaRadial — Progresso significa mais miséria ? —Dois anos de acúmulo de lixo — A verminose équase pior do que a Prefeitura — Para o Hospi-tal Jesus a burocracia è mais importante do

que a vidaReportagem dc AHA MONTENEGRO

Na F»vela do Esqueleto, deonde se avista a imponenteconstrução do Estádio Muni-ripai, numa faixa de terraqne vai da Kua Turfe Clube àItua Oito de Dezembro, seapertam cerca de 30.01)11 bar-ruços, abrigando perto de1X0.000 pessoas. Embora sejauma das maiores concentra-eões de moradias do tipo la-vrla c em que pesem todosos planos urbanísticos d&1'refeitura do Distrito If-deral e todas as promessasdi- vésperas de eleições, a In-vela do Esqueleto apresentaprecárias e humilhantes con-dicões de habitabliidudc, rtentrada, pelo lado da flua Oi-lo _e Drxembro, liem cmfrente à Fábrica de Chapéus¦Mangueira, -numa verdadeiraniontanha.de lixo — fezes edetritos dc toda a espécieus crianças brincam e asmães fazem fila para apa-nhar água, Mas é como di-vem os moradores, com aque-Ia sabedoria que só a rcalida-de ensina: Ainda lemos nn-de morar!

Os moradores do Esqucle-to, ocupantes dos quinhentosbarracos que se enfileirani aolongo (li- um muro pertenceu-te ã Central do Brasil, com-preendendn 30.000 pessoas,estão vivendo dias dc doto-rosa apreensão. E' que a Av.Itadial Leste-Oeste vai pas-sar por ali. As obras deverãoatingir aquele trecho em ju-nho próximo. Muitos, uãn *econformando, quiseram inlei- .rar-se ria ameaça, com o*

próprios olhos, por i**o pro-curaram a Seção competenteda ¦'Í)I'\ Realmente, lu esta-va. na .'anta organizada pe-Ia SriíKAN, o traço indica d-vo da destruição ilç seus lá -res. Se .mulo o depoimento dcdezenas de pessoas, oue tive-mos o cuidado de ouvir, r-.se co único fato concreto. Tudomais, disseram elas, é nnti-cia de jornal. Até agora, li-•/eram questão de alinnr. naoexiste em andamento nenliu-mu proposta concreta nue vc-aha dissipar as dúvidas de500 famílias. A PDF limitou--se a renumerar os barracos,naturalmente com o objetivode fazer o levantamento deIodos quantos vão ser atingi-dos, Não é que os moradoresdeixem dc compreender o ai-eance soi lal da obra, as exi-•..mias da cidade a respeitodc aumentar suas vias deace. o e escoamento, os lc-nefícios nue a Avenida traráà coletividade. Pelo contra-rio. Todos foram unânimesem conrnrdar rom a utilidadeda Avenida, mas pensam nuetém o direito de saber. ur-rcii-temente, o que pretendem as

autoridades municipais fazerde suas vida-s. E' verdade quepolíticos tem aparecido por Ia,eom seus cabos eleitorais atiracolo. E que os jornais téma bordado o problema. Mus asfamílias não foram avisadas,nem consultadas, nem ouvidas,o que é considerado um des-respeito. E nos disseram umacoisa muito simples: Preiisa-nins morar! Onde?

Yigário Geral— Campo de

ConcentraçãoDizem funcionários da Pre-

feitura que as pessoas atin-gidas pela alierlura da Ave-nida serão levadas para Vi-gário Ocral. A medida, po-rém, do ponto-de-vista soiiale desumana, e inaceitável porparte dos que estão ameça-<ios de desabrigo, Como emtildas as favelas, onde a ina-lividade é, apenas, dc 5,5'r,no Esqueleto há uma grandeconcentração de trabalhado-ris das fábricas da Ti.juca eVila Isabel, das oficinas dasredondezas, militares (solda-dos e cabos), pequenos fun-(ionárins, etr. fcsses trabalha-dores usam, em sua maioria,como transporte o bonde, gas-tando. apenas, CrS 11.00 dia-rios. Ile onde vão tirar meiospura atender às despesas denm transporte que custai acinco vezes mais caro, alémdn desgaste físico'.' Algunsdos ameaçados de despejo jã.estiveram em Yigário deral,linde, indo indica, a Prefeita-ra apoiada nor outras orga-ni/aenes chamadas sociais,pretende fazer uma espécie decampo de concentração dc-favelados, c nos disseram queas condições de moradia sãopreearissimas, pois o levanta-mento dos barracos é feitaem terreno panlanoso. Niopodem, assim, aceitar essa so-lltcSo, que é :i mais côni(l»Upara a SF.BPHA. Por ollTrolado, tém medo dc que nâosejam cumpridas as nome*-sas relativa* ao pagamento (Iaindenização, mie, segundo osboatos, poderia ser conceili-da. Talvez, seja essa ,i Snlil-cão mais bem aceita pcl.lmaioria. Mas quanto lhes Ma-riu a PDF'.' Cinco mil i ru-y.eirns? Ha barracos uosquais, durante dezena- deanos. os donos foram enler-rando narte de seus mingua-dos salários. I" justo perdei-iss-o? i: quem *r instalaria,hoje, com cinco mil cru/ei-

ros'.* Há, ainda, uin aspeclo,com referência às promessasde indenização, que ame-dronta mesmo aqueles queconcordariam em aceitá-la.E' o exemplo recente doMorro de Santo Antônio,onde os primeiros"receberam,realmente, a indenização, masos últimos, quando acorda-vam, as escavadeiras já esta-vam à porta, obrigando-os asair sem indenização e semdestino,

Ouvimos, ainda, as queixasf as apreensões dos pequenoscomerciantes: que farão comas suas mercadorias'.' Ondepoderão recomeçar o seu melode vida?

Estão vivendo assim, entreperguntas sóbre o dia deamanhã, milhares de pes-unas. Pensam que o mais jus-to seria um acerto entre elase a Prefeitura, sem interna--diários, que procuram, sem-,pre tirar vantagens. Pensam,também, que a Prefeituradeveria dar-llies um do-comento legal, um titulo cor-respondente k indenizaçãojusta e combinada enire asduas partes, para que, de re-pente, não se veiam no meioria rua com os filhos ao re-dor, ou jogados, como ani-,mais. nos terrenos pantanososde Vigário Geral. F.sle é o.problema agudo da Favela«Io Esqueleto, mas existem nsproblemas crônicos, que têmacompanhado o aparecimen-to de cada barraco e que.tendem a agravar-se ã pro-porção que cresce, o aglouie-rado humano.

O Hospitalexige atestadoAs crianças da Favela do

Esqueleto aparecem aos ban-dos. nas esquinas de cadaruela, e andam, inocente-«ente, de pés descalços pordentro dos esgotos, que cor-tam a favela em todas as di-rreões, como se estivessem alide propósito, para não deixarmorrer os vermes! D5'r doique moram lá sofrem de ver-niinose. E não podia ser de ou-tro modo, se, ate agora, nãohouve a menor preocupaçãode por em prálica uma sériede planos sóbre a urbaniza-cão das favelas. Uma asso-ciaçâo local denunciou, hápoucos dias, pelos jornais,que há mais de dois anos olixo náo é removido da pro-ximidade das moradias. Osmontes de lixo se sucedemem todos ns pequenos espaçosdesocupados, e uma (ortina

A MORTE DO SORVETEIRO

Ne-itet nossa mui leal e atribulada

cidade, a vida humana anda mais

desvalorizada do que o cruzeiro. AU-

r.al de contas, a morte e uma contm-

géncia à qual estamos sujeitos e nao

nos resta mais que conformar-nos

quando ela vem na hora e na forma

em que devo vir. O que me pavor;terrível, brutal, inaceitável, é a mor-

te de criaturas ainda na iníáncia oi\

na mocidade. Criaturas que nã0 che-

garam a cumprir seu destino de se-

res vivos, que tiveram o seu ciclo -i-

tal interrompido abruptamente, sra

condições anormais. E isto, senho-

res, acontece diária e constantemeii-te em nossa terra, sem que nenhuma

providência seja tomada no sentido

de preservar -o que de mais precioso

possui uma na.ão: seus filhos. _ Pois

a insegurança que nos cerca e tao-

tremenda que não sabemos ja a quemtemer nem para quem apelar, quandose consumam os fatos. A cada mo-

mento, motoristas insensatos, ou r,*e-

midos pela necessidade de cumprir

exigências patronais de horários,

põem-nos a vida em perigo e em sc-

bressalto. O número de assaltos au-

menta a ceda dia com o desemprego

e a miséria, dos quais é consequen-cia. Já não estamos em segurançanem na rua nem em casa. E como se

nã0 bastasse tudo isto, como fator deintranqüilidade, paira sóbre todos nos,a cada instante, ameaça aindv maisterrível: a de ser vitima, de um mo-

mento para outro, dos desatinos e fr-

responsabilidades daqueles aos quaisestá afeta a guarda e manutencuoda ordem. Certos de inteira impu-

MARIA CABRIELAnidade, depois da farsa dos «rigoro-

sos inquéritos», os representantes dalei continuam matando tranquilamen-te. Verdadeiros anormais, aos quaisjamais deveria ser permitido o uso de

uma arma, tais indivíduos fasem uso

de seus revólveres e até metralha-doras nas suas famosas batidas, pou-co se importando que seja dia claro,bairro residencial e estejam as ruascheias de crianças e jovens. Assim foi

que tombou sem vida um pobre ra-

pazinho sorveteiro. que em um sá-•bado de tarde — às 15 horas, paraser mais precisa — atendia à sua ale-

gre e despreocupada freguesia na praiado Leblon. Chamava-se Antônio Me-deiros, morava em uma casinha po-bre na Av. Batholomeu Mitre. Nadatinha que ver com alguns desocupa-dos que jogavam ronda. Trabalhavae ganhava o seu pão de cada dia.Não sei se tinha família, não sei setinha mãe, irmã ou noiva. Muitas

pessoas teria, sem dúvida, que o ama-vam e o estão chorando.

Mas se as coisas correrem, con-forme o «figurino» dessa nossa muileal cidade, o «rigoroso inquérito» nãoapurará coisa alguma (se é que nãochegará à conclusão de que a bala

partiu de algum dos jogadores, se-gundo as testemunhas, desarmados)e o culpado continuará impune, sal-vaguardado pelo3 seus 19 anos de«bons serviços policiais».

E nós, mães, teremos nossos co-rações tranqüilos, quando nossos me-ninos não estiverem conosco, sob nos-sa frágil, precária, mas vigilante pro»tecão ?

-|--M«MHa--MHUF WmWÊ^m——^,^^^fi'^mMmmm^Ê^lãm\ ' • ______|_?v^*8__Hw_Mto':i»_¦• *'¦%$''''> . 'iÉ.

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Dezenas de milhares de crianças como estas, descalçana Favela do Esqueleto na mais desumana promiscuidadecendo alheias à miséria que as cerca, essas crianças

nosso fotógrafo

s e maltrapilhas, «vivem». Em sua inocência, pare-riem alegiemente para o

de moscas é a única separa-can entre eles e as mancas,que apresentam todas as ca-racteristicas das vitimas deverminose. K o Hospital Jesus,como se o problema não lhesdissesse respeito, ftra olhan-dn, de longe, as crianças quenão sabem e nem podem de-fender-5. de toda aquela

imundicie, que a limpeza pú-bliia deixa, criminosamente,acumular. Não existe um úni-co posto médico municipaldentro da favela. E no Uos-pitai Jesus, quando as mãescorrem aflitas, com os filhosdoentes nos braços, ainda re-cusam atendé-ta*: "Sem ates-tado de residência não é pos-

0 Movimento Sindical MundialREVISTA MENSAL

•' .diniiiistracãii '•

AGOSTINHO DE CARVALHO

J.ua ..variai, du \ ei^a n. I<> — Sala MM) tFone»: -r>2-.")()l 1 — 12-911..

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nível' . E' difícil a um fave-lado conseguir um atestado deresidência. E' paia recusaratendimento a uma criançadoente e necessitada que aPrefeitura mantém um lios-pitai Infantil'.' Proclamam osórgãos competentes que estãocombatendo o mat das cha-tas e que acabaram com amalária na Raixada Flumi-nense, . . Muito bem. Masnão poderiam, sem proclama-çóes, combater a verminoseua Favela rio Ksquclclo, ali,nas vizinhanças de um lios-pilai da PDF, onde as r.rian-cas não são atendidas, quan-do as mães não levam umpaprlm.io comprovando onumero do barraco, onde mo-ram tão mal? K quando obarraco não tiver número?

As quase duzentas mil pes-soas da Favela do Esqueletodesejam multo pouco: 500 fa-milias. apenas, a garantia drque poderão morar num lu-gar decente, e, os que ali per-m.inecerein, pequenas medi-das sanitárias — inanillu-mento dos esgotos, remoçãoperiódica do lixo, atendimen-to médico ás suas crianças queum dia contribuirão, comofazem seus pais, paru o en-grandecimento de uma cida-de que náo os cuulie.e.

Coluna doestudante

Amanhã, ic.Uui- . -a naUNE, às .O horas, um uto pu-b!;co em comemoração jo 4*aniversário da Conierénciado* Povo. Afro-Asiútieo.s ovBandoeng, O prolessor HolandCorblsler, diretoi'-e:;ecutivo do1S1SU, pronuncia ra uma cou-fcrénclii, «curió convidados 'lehonra o-> embaisadores dospaises que participaram da-quelp conclave.

UNIÃO DOS ESTUDANTESDA PARAÍBA

Km miigniíicn demonstraçãodc unidade, o- estudantes i..iParaíba reclcRerain toda u di-retoria, dn UEE daquele l>-tado. A pos:o para o uo'.omandato Ioi realizada em am-bienie festivu, comparecendodiversas autoridades n o se-crctárlo _ei:'l da UNE, Diton Barbosa da Cunha.

VAMOS A VIENA!Primeiros resultados da ri-

fa dp.simada a enviar dois es-Ul d antes cariocas ao Festivalda Juventude em Viena a.sequipes da,Nacional de !•'.-losofia e Nacional cie Direitocsiâo liderando a competição,sendo Paffel, Chico NelsoiAíeardo e Flavio os primeirosfortes candidatos à via.cmmaravilhosa de DC-7C!

PRESIDENTEPRESTOUCONTAS

E PREFEITORESPONDEU

Em sessão solene, i|ü" contnn com a pi ".-'-ii.a do pi ¦feito da cidaili' de Arapun-£i\-, ili i r-ilfiinii, foi ?• r: 111- •- -siidi.i na presidèiicia dn Assn.ciaçâo Gernl do* Trabalhado-res de Araponuas r -i ¦'"-'Marinho Kilho, ret-leitn paia n cargo, Depois dc ln;.'"iuma exposição das ntividndes dn umidade nu nno íin-do, O sr, .losé Mui mil" Filhopassou n palavra no pn-fei-t.i dn nuiiiici|iiii, que iespnii-deu a numerosa* iieinuntii.-(|Ui.' lhe fnilllll feita;. 1" li •trabalhadores iDn n •'*-coi ii..-|inii(|ciiii. "iii Arapon-nas'.

LEIAE

DIVULGUE«NOVOS

RUMOS

CONFERÊNCIASOBRE ROBORÉ

RESPOSTA AO LEITOR,T. A. ALMEIDA (SP) — Sua

caria .-era respondia, oportu-nainenii' pelo redator de eme-ma

MANUEL HATTES Ibiraçu— ksi ¦— Agradecemos siju car-ta que. demonstrando vi_llfch-cia constitui para nòs uma,colaboração, liemos abordar oassunto cm próxima eciçÃo.

1(; NACIO TAVARES DKSOUZA (DE) - Suas observa-eões sobre a.s explosões atúml-cas são justas. ,)ã neste nume.ro procuramos corrigir no*soerro, publicando a respeitouniu reportagem

CINECLUBE DF. MARIl.IA— Encaminhamos ao diretorde cinema os exemplarei d-e"O Curtimírlin". Gratos.

.tosi.' .ii.vt:s ri.KEinAiPelnliis — I!(>Sl — SÓ (lei-xamos de publicar correspon-déncla.s quanío contém apenasnotícias que m tenham sidodivulgada, pela imprensa, per-dendo por isso o interesse. Vc-(limes que continue a nos cs-rever. As correspondências dointerior que normalmente pu-blicamos podem servir de orl-

entacão paia í escolha do.sassunto.». r:c

CARLOS ALVES FERREIRAiJa.arei — SIM — Agradece-mos suas sugestões. Jã toma-mos algumas medidas pa:a iae-lhorar a página sindical,

.,L.N. (SP) —- No íiiomen-to, náo nos é pos.ivel man-ter correspondentes Interna-lior.aLs. Mas no.> utilizamos oa?agências informativas _ cm;

jornais do.s países socialistaspara a publica.âo d*e repor:a-gens sóbre o que se pas-.a niiâdemocracias populares,

TIUCS RIOS (Do Corres-pondcntc) - O deputadoAurélio Viana pronunciounesta cidade, no salão daPrefeitura, uma conferênciasóbre os chamados Acordo»di- Roboré, apresentando comclareza os argumentos que d.*-monstram a necessidade de

wr submetido o assuntn àapreciação do Condte.so Na-cional. Compareceu numero-si assistência, fazendo-se it-pretenlar entidades estudan-im e operárias. Após .» -ferênrja, se.uiu-se ailimadaan batina.

^+****.******* ****-*•** + ******¦***********<>s************************'-»

.i

+-t-'. _-L. inrm m \ w ww ^-^ •________ —^—, *~ * -** i *****-¦¦****-***¦ ***_ - —+

ZE fKAAtül — o poera vaqueiro ;

_

CARTA DO SERTÃ

*

*

+**

-d*

__-d+*

Kavela do «('anta Galo»,titiatoze (lo mês d/abri.Cumpade Zé Carnaúba:A ai tudo mar pur at|tii.

Zê PRAXED! -— o poeta vaqueiro

Pra eu, a muié Cubana,Nu'a L*Kt)la aqui na praia.Mando qui nós brasilèio ,óiass. pra sua saia.

Essíi sumana atrasada\'èi pru Kio txs cabiludo:E' Rente assim coma a Rente».Num tem nada deferente,Uns maio, outos nüúdu.

A fala é mêi imbruiada,Porém, munto paricidaCum a língua qui nós lal.t*Cente valente e sabida.Derramar*, munto san.uiPra pude muda de vida.

A (erra deles, cumpade.K' do tanmü. do Amapá.Bahia: na boa teriaTem mais gente do que l.iMius na bora da vingançaBrigaro inté a.s criançaPra morre, ou pra mata-

No Tribuna da Justiça, 'A dispôs de ser jurgadovO. grande ispiloradoresJá tão sendo melraiado.

Os outo num intender»,Batêro parma contente.Ku fiquei discunfiadoPensando dela tè dadoCa tacada na gente.

Falo tombem um soldado,(Bem paricido o rapa/.)Nos dixe qui tinha vindoPra di/ê coma »e faz:Qui nós fosse a lamparinaPôs Cuba nos deu » gaz.

Os capiUi das istranjaForo Lspurso do pais.Os Batista na cadeialsperam a voz du juiz.Todos eles vão morrePru resto do povo vêA sua terra tilix!

Cumpade Zé CarnaúbaArreceba meu abraço.K viva o poov de Cuba IManezin dos Anastaço,

1(»».»t(M.»»*»*"*w**»»*»1»»»»»t»n->'*+t(»»»*''"'**"lil|*»»HV.>i

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~rt^~--\--^M~*>*g!p-'-~*-.<;'- J'¦&?.¦>*"*¦»»%£***"•

H"1 ..mfmmf t'^4^^^g|A- EM FOTOS|

MACHADO DE ASSIS NA URSS ivíesrrio sem ha-— ver relações di-

plomãticas entre o nosso país e a Un ião Soviética, os soviéticos se esfor-

çam por estreitar os laços de amizade entre o seu país e o Brasil. Nas co-

memorações em homenagem-a Macha do de Assis, intelectuais soviéticos ren-

deram preito de honra ao nosso grande romancista. Na foto I agência

TASS' flagrante de uma sessão realizada em Moscou na Casa da Amizade

com os Povos Estrangeiros. Foi pronunciada, então, uma palestra sobre a

importância da obra de Machado e feita uma exposição de livros seus.

VERDADEIROS TATUI-PI

A Pagam-nos salários miseráveis ale-1- -v-^ gando que tudo é caro para a cons-

trucão civil, mas muito mais caro são os aparta-mentos que vendem — afirmou o operáiio ArturMattos, referindo-se aos empresários quando de-fendia na assembléia do Sindicato a necessida-de do reajustamento salarial para os trabalha-dores. Leia reportagem na 5.' página.

CHEG? a nc 70 ÇfiPJRTNT — O conhecido cômico inglês Charlo* Spe ncer Chaplin, criador do r.ào menos fa-

moso personagem que é Carlitos, completa o seu 70.? aniversário mantendo-se jo-

.«I para a sua avançada idade. Vigoroso fisicamente Chaplin ainda hoje trabalha na preparação de um novo filme en.^eio ao ca-

rinho de sua «pÔsa Oona e de seus filhos. Na seqüência fotográfica que apresentamos o conhecido ator e V«° *m ."*"** ^L

«Í oÍe^T «ZTt£ a wm espetáculo circense em companhia de suas duas filhas. Os Chaplin apreciam com md.sfa cave «-*«*;**£-£perip*3«

q^Tse desenrolam no picodei,o. Na pá*na 9 desta edição o leitor encontrara o art.go «Chaplin de Ditador

ri--"'--,->., „„ n—:nl ,:—^.la

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GUERRA FRIA PARA MATAR AMADOS

A-.O I — RIO. SEMANA DC 1? A 23 DE ABRIL DE 1050 — IS!.- 3

«W k I 1 I i 1 &-«. inl^^^ssi^*«^íaá^sríES5'«j- -* " - "* '-T-;j^#'-*';»?^^'--:'- ' ' :"

í&SÈí % fü tí *. i i !P 8L ámiSI ««£ £s

Um projeto secreto dos EE.UU. põe em peri-go a vida do nosso povo. 0 grau de radicai!-vidade da atmosfera aumentou de 400%. Cen-ienas de milhares de crianças poderão nascermortas ou defeituosas, e a população es^áameaçada de câncer nos ossos e no sangue —

(Reportagem na l.a página)ií-.

RFDAC-ü A VE NI D A RIO BRANCO

i Sm.a. r . ^, ^ri^^

257 ¦— SALAS 1;

I<]*c|iieli*áo x Prefeitura-.

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9ií§g

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*3-(53.

1Hü

REVÉS DALIGHT EMSÃO PAULG

Texto na 6.a página

9 DIAS DEPRESTES NORIO GRANDE

DO SULFcpctngcm imi

10.° página

OPOSIÇÃO EGOVERNO

UNIDOS EMDEFESA DA

LIGHTTexto na 3.a página

Milhares de crianças como *s»as. que moram na Favela do Esqueleto, estão ameaçadas de «despe-

jo» pela Prefeitura que pretende abrir caminho para a Avenida Radial Reportagem na 11. pagina

^jíiSlf ^_ £~'#>«,mim