Guia Basico - Slackware 11.0

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    GUIA BSICO DO SLACKWARE LINUX 11.0

    EDIOEDIAGRAMAOJos Antonio da Silva [email protected]

    Carlos Roberto P. Almeida [email protected]

    REVISOAntoine [email protected]

    Este texto pode ser usado livremente desde que a autoria seja mencionada.

    Editorao feita com Scribus (www.scribus.net) - Dezembro/2006

    APRESENTAO

    O Slackware a distribuio Linux mais antiga em atividade, por

    isso, nesse texto vamos apresentar ao caro leitor o bsico dessa beladistribuio Linux. Veremos com um certo detalhe, como instalar e

    configur-la. Nossos agradecimentos a todos aqueles que

    contribuem das mais diversas formas para o desenvolvimento do

    movimento do software livre e em particular ao sistema operacional

    Linux. Esperamos que esse texto seja til muitos iniciantes no

    mundo Linux!

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    CONTEDO

    Apresentao ii

    1 Instalao do Slackware 4

    2 Configurao da Interface Grfica 36

    3 Configurao Bsica do Slackware 61

    3.1 Criao de usurios 623.2 Configurao do arquivo fstab 643.3 Configurando o servidor de som ALSA 663.4 Logando no KDE 683.5 Editando o arquivo inittab 853.6 Atualizao simples do kernel 87

    4 Noes gerais sobre pacotes no linux 92

    4.1 .tar.gz 934.2 .tar.bz2 944.3 .rpm 954.4 .deb 954.5 .tgz 964.6 Apt-get 964.7 Swaret 974.8 Portage 97

    Links sugestionados 98

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    1 Instalao do Slackware 11.0

    Infelizmente, o Slackwarepossui uma fama (errada!) de ser "difcil", no sendo indicado para osnovios Linux. verdade que se gasta um certo tempo para configur-lo, mas o retorno em

    conhecimento tcnico administrativo mpar. Nessa parte do nosso guia mostraremos um pas-

    so-a-passo de como instalar de uma forma simples o Slackware. Usamos como ferramenta de

    apoio o gerenciador de mquinas virtuais VMware (www.vmware.com), o qual nos permitiu a

    captura de praticamente todas as telas do instalador. Junto s telas, tecemos comentrios para

    explicar o que o instalador nos oferece/solicita.

    Antes de comearmos, alguns detalhes importantes devem ser frisados: o instalador do

    Slackwarese utiliza do modo texto, isso na prtica significa que o mouse no ser ativado. Por

    isso, para permitir a interao navegando nas opes, as teclas das setas direcionais e TAB

    so ativadas. E antes de comearmos, algo que sempre deve ser repetido: faam backup!

    No nos responsabilizamos por danos ao equipamento causados por instalaes com falhas.

    Comecemos!

    Esta a primeira tela do instalador do Slackware: a verso apresentada e somosinformados sobre qual verso do kernel queremos usar para a instalao. Se simplesmente

    pressionarmos ENTER, o kernel padro (sata.i) ser carregado. Por outro lado, sepressionarmos a tecla F2, o instalador nos exibir uma tela de ajuda. o que faremos.

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    Apenas por uma questo de continuidade mostramos a imagem acima, que se trata doprocesso de carga do kernel adotado (o bareacpi.i). Na prxima tela, a interao com oinstalador continuar.

    Aps o processo de carga do kernel, o instalador nos informa que podemos mudar o layoutdo teclado caso no tenhamos um teclado padro americano. Como em geral usamos opadro ABNT-2, digitamos a opo 1 e teclamos ENTER.

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    Agora o instalador nos pede que testemos o layout do teclado: para isso basta digitar algunscaracteres vinculados ao layout, como por exemplo, ^, ?, {, etc. Se tudo estiver ok, digiteapenas o nmero 1 (como na imagem acima), posicione o cursor em OK (usando a tecla TAB)e tecle ENTER.

    Nesta tela selecionamos o layout do teclado: com a seta direcional "para baixo" navegamospelas opes at chegar ao modelo "qwerty/br-abnt2.map", mas claro que o caro leitor deveescolher o modelo adequado ao seu caso. Aps definirmos o layout de teclado do nossosistema, usando a tecla TAB, posicionamos o cursor sobre a opo OK e teclamos ENTER.

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    Ainda temos alguns detalhes delicados a serem resolvidos antes de comear a instalaopropriamente dita.Primeiro temos que logar no sistema e para isso usamos o usurio root (oadministrador do sistema). Portanto, digite root e tecle ENTER.

    Antes de chamarmos o instalador, precisamos particionar o disco rgido (hd): o particionadoroficial do Slackware o cfdisk. Para cham-lo, digite na linha de comando cfdisk e tecleENTER.

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    Na imagem acima temos a interface do cfdisk. Note que nessa

    simulao de instalao (usando o VMware) estamos partindo de um

    hd sem nenhum sistema operacional instalado. Caso o caro leitor

    tenha outro sistema operacional na sua mquina, alguns cuidados

    devem ser tomados. Um ponto importante quanto nomenclatura de

    parties adotada no Linux, pois no Windows as parties so

    rotuladas usando letras (a principal a C). J no Linux a nomenclatura

    leva em conta se o hd mestre ou escravo e em qual canal IDE o

    mesmo est conectado. Por favor, acompanhe:

    hda : dispositivo mestre da primeiraIDEhdb: dispositivo escravo da primeiraIDEhdc : dispositivo mestre da segundaIDEhdd: dispositivos escravo da segunda IDE

    Por outro lado, se a mquina possuir um hd SATA, este seridentificado como sda (at o kernel 2.6.18.x, o disco rgido SATA era

    reconhecido como um dispositivo SCSI). Pois bem, as parties so

    identificadas incluindo sufixos numricos ao dispositivo, por exemplo,

    uma partio primria (o equivalente ao C: do Windows) ser nomeada

    como hda1 (ou hda2, hda3, etc.), considerando que estamos

    particionando um hd configurado como mestre e ligado ao primeiro

    canal da IDE. Feitas essas consideraes, primeiro identifique um

    setor livre do seu hd e depois posicione o cursor em NEW e tecleENTER. Como nos casos anteriores, essa navegao feita usando

    as setas direcionais.

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    Nomenclatura dosdispositivos conectadasa controladora IDE(discos-rgidos,

    leitores/gravadores

    CD/DVD, etc):

    hda - Dispositivo mestreconectado no primeiro

    canal da controladora

    IDE;

    hdb - Dispositivo escravoconectado no primeiro

    canal da controladora

    IDE;

    hdc - Dispositivo mestreconectado no segundo

    canal da controladoraIDE;

    hdd - Dispositivo escravoconectado no segundo

    canal da controladora

    IDE;

    Dispositivos que utilizam

    a controladora SATA

    sero identificados

    como: sda, sdb, sdc, ...

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    Agora o particionador nos pergunta se desejamos criar uma partio primria (onde o sistemaser instalado de fato) ou uma partio de troca (explicaremos do que se trata mais adiante).Para evitar complicaes desnecessrias, principalmente para quem est comeando noSlackware, vamos criar uma nica partio primria que vai receber todo o sistema. Portanto,posicione e o cursor em "Primary" e tecle ENTER.

    A seguir o cfdiskpede para que definamos o tamanho da partio primria, note na imagemacima que o hd virtual (estamos numa simulao) possui 4294 MB de espao livre, e tambmse v que escolhemos uma partio de tamanho 3782 MB. Isso nos deixar com cerca de 512MB livres, a explicao para tal escolha a seguinte: uma regra criarmos uma partio swap(de troca) com o dobro da memria fsica. Como disponibilizamos 256 MB de memria RAMpara a nossa mquina virtual, usaremos 512 MB para a partio de swap. Suponha que o hddo micro tenha 40 GB e 512 MB de RAM, ento, devemos usar 1 GB de swap; e se formosusar todo esse espao do hd, devemos escolher (de forma aproximada) 39 GB para a partioprimria. Se o caro leitor tiver outros sistemas operacionais no micro, ter que fazer umpequeno clculo para adequar ao seu caso. Depois de escolher o tamanho da partioprimria, tecle ENTER.

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    Depois de escolhido o tamanho da partio, o particionador pergunta se queremos que apartio seja iniciada no fim ou no incio do espao livre. Escolhemos no incio [Beginning] eteclamos ENTER.

    Vemos na tela acima que a partio primria foi criada e por padro definida como uma

    partio Linux. Posicione a barra no espao livre, mude o cursor para [New] e tecle ENTER,pois agora precisamos criar uma partio de troca.

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    Voltamos ao mesmo menu quando criamos a partio primria; como agora se trata de umapartio de troca, posicione o cursor em [logical] e tecle ENTER.

    Novamente o particionador cfdisk nos pergunta qual o tamanho da partio que desejamoscriar e no nosso caso basta usar o espao livre restante. Faa a escolha adequada ao seucaso! Ao final tecle ENTER.

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    O particionamento est quase pronto, mas ainda falta um detalhe; como j dissemos o cfdiskpor padro define uma partio como sendo do tipo Linux. No caso de uma partio primriaisso o adequado, mas no quando se trata de uma partio de troca. Para resolver esseproblema, posicione a barra sobre a partio swap, navegue no menu at a opo [Type] edepois tecle ENTER.

    O caro leitor se defrontar com uma tela como a da imagem acima .Ocfdiskoferece um grande

    leque de opes, a que nos interessa a opo 82. Precisamos seguir em frente, tecle ENTER.

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    Aps termos teclado ENTER, o cfdisknos pede para escolhermos qual o tipo de sistema dearquivos para a partio em questo. Como j dissemos, basta digitar 82 e depois teclarENTER.

    Finalmente terminamos o processo de particionamento! Note que o particionador nomeou asparties como hda1 (a partio primria) e hda5 (a partio de troca). Falta agora salvar aconfigurao: para isso, posicione o cursor sobre a opo [Write] e tecle ENTER. Tenhacerteza que no danificou nenhuma partio existente, pois o processo pode destruir todos os

    dados!

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    ltima chance! O particionador nos pergunta se queremos gravar o particionamento na MBR(Master Boot Record),tendo certeza de que tudo est correto, basta digitar yes e teclar ENTER.

    Nesse ponto terminamos de fato o particionamento do disco rgido; para sair do particionador,posicione o cursor em [Quit] e tecle ENTER.

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    Voltamos agora ao prompt de comando, e como terminamos o particionamento, podemoscomear a instalao de fato, para isso devemos chamar o instalador. Para isso, digitamossetupe a seguir teclamos ENTER.

    A imagem acima a primeira tela do instalador do Slackware, como j escolhemos o layout doteclado, posicionamos o cursor na opo ADDSWAP e teclamos ENTER. Isso far com que oparticionador proceda formatao da partio de troca.

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    O instalador detectou que existe uma partio de troca e nos pergunta se desejamos continuarcom o processo de formatao da partio swap. Basta teclar ENTER.

    Esse um passo interessante: o instalador pergunta se queremos que ele teste a integridadefsica do disco rgido (no caso, a presena ou no de bad blocks na partio de troca). Tambmsomos avisados de que os hds saem de fbrica testados, mas como os hardwares existentespodem variar enormemente em termos de fabricao e idade, a melhor opo permitir.Para

    isso, usando a tecla TAB, posicione o cursor sob a opo Yes e tecle ENTER.

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    Aps a formatao da partio swap, a tela acima exibida indicando que tudo correu bem.Para continuar basta teclar ENTER.

    Ainda temos que formatar a partio primria, que onde o sistema ser instalado; o que nosmostra a imagem acima. Como temos apenas uma partio, basta teclar ENTER. Note queestamos numa simulao, se o caro leitor tiver outras parties contendo outras distribuiesLinux, tenha muito cuidado para no sobrescrever a partio errada!

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    Como no caso da formatao da partio swap, se tudo correu bem, o instalador nos informaque a partio formatada foi includa no arquivo fstab (veremos do que se trata no captulosobre configurao bsica do Slackware).

    Para continuar, basta teclar ENTER.

    Com as parties formatadas, agora indicamos ao instalador qual mdia que contm osaplicativos, como provavelmente, o caro leitor vai usar CDs (ou DVD), a primeira opo aindicada. Tecle ENTER.

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    Aps o passo anterior, o instalador pergunta se desejamos um rastreamento automtico dodrive de CD (ou DVD) que contenha a mdia de instalao ou se desejamos a especificaomanual do drive. claro que a primeira opo mais prtica; siga em frente teclando ENTER.

    Aps a deteco da mdia, o instalador nos apresenta um menu de pacotes. Optamos pelaescolha mais simples: escolher pacotes de todos os grupos a menos do pacote lngisticocompleto do KDE (explicaremos do que se trata no captulo sobre configurao bsica).Portanto, basta posicionar o cursor sobre o OK e teclar ENTER.

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    H muitos modos de instalao dos aplicativos durante uma instalao do Slackware. Comoesse manual dirigido para iniciantes, optaremos pela instalao completa, note que necessrio uma partio com um tamanho de pelo menos 3 GB. Feita essa escolha, tecleENTER.Para continuar, basta teclar ENTER.

    A instalao de pacotes vai comear. Na tela acima o instalador nos informa que foi escolhida aopo de instalao de todos os aplicativos.

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    Nesta tela j vemos a instalao de pacotes (no caso so os mdulos do kernel). V tomar umcafezinho porque dependendo da capacidade do seu equipamento, pode demorar umpouquinho.;-)

    Terminada a instalao dos pacotes, o instalador agora nos pede que especifiquemos onde seencontra o kernel que ser instalado. Para prosseguir, basta teclar ENTER. Um detalhe deveser mencionado: se a mdia utilizada pelo caro leitor forem CDs, o instalador ir pedir o CDadequado; por outro lado, se for o DVD, o instalador ir localizar diretamente o kernel.

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    Na tela acima, o instalador identificou corretamente a verso do kernel adequada. Isso foipossvel porque a escolha que fizemos durante o boot foi armazenada. Se o caro leitor estlembrado, optamos pela verso bareacpi.i(kernel IDE genrico com o recurso de desligamentoautomtico ativado). Para prosseguir, tecle ENTER.

    Depois de instalado o kernel, o instalador pergunta se queremos criar um disquete de boot.Aconselhamos fortemente que o caro leitor faa isso, um disquete de boot muito til caso

    ocorra falha na inicializao do Slackware. S no crie o disquete de boot a menos que vocno tenha um drive de disquete no micro. Ao final, tecle ENTER.

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    Para os que possuem um modem (acesso discado) no micro, esse passo da instalao importante. O instalador do Slackwarenos pergunta se queremos um link para o modem, comoexemplo, citamos a opo de um modem PCI conectado em /dev/ttyS4. Caso no tenhanenhum modem no micro, posicione a opo em no modem, e depois tecle ENTER.

    O Linux dispe em geral de um script que durante o boot varre o micro procurando porhardware novo, se trata do hotplug. Na tela acima, o instalador nos pergunta se queremosativar o hotplug durante o boot do sistema. Aconselhamos a escolher Yes, mesmo que isso

    implique num pequeno tempo adicional na carga do sistema. Para continuar, tecle ENTER.

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    Outro passo importante da instalao do Slackware, o instalador nos pergunta de que modoqueremos instalar o gerenciador de boot do sistema, o chamado lilo (de "linux boot loader").Escolhemos a opo mais simples, a simple (try to install LILO automatically). Ao finalteclamos ENTER.

    Nesta tela, somos solicitados a escolher o nvel de resoluo que ser adotado na tela deapresentao do lilo. Escolhemos a resoluo 1024x768x256 (Frame buffer console). Depoisteclamos ENTER.

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    Por favor, preste ateno neste passo. Aqui o instalador permite que passemos parmetros aokernel. Em geral uma chamada de emulao SCSI e recomendvel para os kernels dafamlia 2.4. Se no deseja atualizar o kernel posteriormente, inclua uma linha do tipo (dentro dacaixa de dilogo):

    hdc=ide-scsi

    Isso para um gravador de CD/DVD conectado como mestre na segunda IDEdo micro. Paraoutras configuraes, faa as devidas adaptaes e tecle ENTER. Por outro lado, no caso deatualizao do kernel ( o que mostraremos num outro captulo), no inclua nenhuma linha deparmetro, apenas use a tecla TAB para posicionar o cursor sobre a opo OK e tecle ENTER.

    ltimo passo para a instalao do gerenciador de boot, as duas principais so a primeira e a

    ltima. Na primeira, o gerenciador instalado na partio onde o Slack ser instalado, e naltima, o gerenciador ser instalado na MBR do hd. Como vamos usar o lilo do Slackwareparacontrolar o boot, escolhermos a terceira opo MBR (Install to Master Boot Record). Escolha amais adequada ao seu caso e tecle ENTER.

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    Passemos configurao de outro dispositivo. Na tela acima, o instalador nos pede paraindicarmos qual o tipo de mouse que est conectado ao micro, no nosso caso um mouseUSB. Navegue pelas opes, escolha a mais adequada ao seu caso e tecle ENTER.

    Continuando na sesso sobre o mouse, agora o instalador nos pergunta se queremos que orecurso de copiar & colarfique ativado no terminal. Escolhemos Yes e teclamos ENTER.

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    Aqui temos um ponto delicado que no pudemos tratar durante a simulao (estamos com umamquina isolada), se trata da configurao de rede; mas garantimos que o processo bemsimples, basta posicionar o cursor sobre a opo Yes e entrar com as informaes usuais derede: nmero IP, DNS, Gateway, etc. No nosso caso de simulao, para prosseguirmos,escolhemos No e teclamos ENTER.

    Mais um ponto importante da inicializao do sistema; o instalador nos oferece um menu comos servios que podem ser iniciados durante o boot. Por uma questo de segurana, iniciamos

    apenas dois deles: o rc.scanluns (rastreamento de dispositivos) e o rc.syslog (daemonpara log de sistema). H outras opes como o rc.samba (para interao de mquinasWindows e Linux em rede), o rc.cups (servidor de impresso), etc. Tenha muito cuidado com otipo de servio que ir ativar. Ao final, tecle ENTER.

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    Um passo simples. O instalador pergunta se queremos personalizar fontes adicionais, bastandoposicionar o cursor em No e teclar ENTER.

    Agora precisamos indicar qual ser a referncia para o relgio do sistema. Escolhemos aprimeira opo NO (Hardware clock is set to local time), depois teclamos ENTER.

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    Continuando com a configurao do relgio do sistema, devemos agora indicar qual a zonatemporal em que nos encontramos. Como na nossa simulao nos encontramos em SoPaulo, fizemos escolha que pode se vista na imagem acima. Faa a escolha adequada aoseu caso e ao final tecle ENTER.

    Um ponto importante da configurao: devemos escolher qual ser o gerenciador de janelasque ser usado quando iniciarmos o servidor grfico (X Window System). Como veremosposteriormente, podemos mudar essa opo quando quisermos, e para diminuir o tempo decarga do X durante os testes de configurao, escolhemos um gerenciador leve, oWindowmaker. Tecle ENTER para continuar.

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    Um passo fundamental na instalao: devemos fornecer a senha de root (usurioadministrador do sistema) - aconselhamos fortemente que isso seja obedecido por questes desegurana! Continuamos simplesmente teclando ENTER.

    O instalador pede que entremos com a senha de root duas vezes. Cuidado para no cometernenhum erro (digitar senhas diferentes), ao final, apenas tecle ENTER para continuar.

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    A instalao terminou! Tecle ENTER para voltar ao menu principal.

    Como podemos ver na imagem acima, voltamos ao menu principal, posicionamos o cursorsobre EXIT e teclamos ENTER. Note que o instalador encerra o processo, ejeta a mdia dodrive e ainda nos avisa para reiniciarmos o sistema digitando reboot ou teclandosimultneamente CTRL+ALT+DEL. Optamos por escrever reboot na linha de comando para

    reiniciar o sistema.

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    A imagem acima semelhante ao que o caro leitor ver aps o primeiro reboot do sistema,como na nossa simulao por mquina virtual s temos um sistema instalado, s temos aescolha Linux, depois teclamos ENTER. Vamos continuar com a simulao para comentarmosum pouco mais.

    Na imagem acima, vemos o Linux dando boot na mquina virtual. O ambiente de mquinavirtual VMwareemula um micro completo, e como podemos ver, o kernel do Linux reconhecetodos os perifricos emulados e os compartilhados com a mquina real.

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    Terminado o processo de boot, o sistema pede para que loguemos. Como por enquanto sexiste o usurio administrador (o root), temos que logar como root usando a senha quefornecemos durante a instalao. Ainda executamos dois comandos como demonstrao: date(para ver a data do sistema) e whoami (que identifica o usurio). Nos captulos seguintes,continuaremos com a simulao o mximo possvel para que o caro leitor continue a ter umquadro bem realista do que o SlackwareLinux durante a instalao e configuraes bsicas.

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    2 Configurao da Interface Grfica

    Ao contrrio de outros sistemas operacionais puramente para o desktop, uma interface grficano parte do kernel do sistema, um aplicativo parte que deve ser iniciado antes ou aps o

    boot. O servidor grfico padro usado pelas distribuies Linux o chamado X Window

    System, originalmente criado em 1986 no MIT (Massachusets Institute of Technolgy), e mais

    recentemente, a verso do X utilizada a do projeto xorg. Distribuies Linux mais automticas

    procuram detectar e configurar em tempo de instalao o X. No o caso do Slackware, pois

    necessrio personalizar o arquivo de configurao do servidor grfico "manualmente". O motivo

    das aspas que na verdade vamos utilizar um script de configurao para essa tarefa, o

    chamado xorgconfig. Um usurio Slackwareconhece o hardware do seu micro, portanto, antes

    de comear esse captulo do nosso tutorial, colete algumas informaes sobre os dispositivos

    da sua mquina. Mais exatamente:

    A) MODELODEMOUSE: USB, PS/2 ou Serial.

    B) MODELODETECLADO: em geral ABNT2 (se diferem do padro US por possuir a tecla "").

    C) MODELODAPLACADEVDEO: qual o fabricante e quanto de memria a mesma possui.

    D) MODELO DO MONITOR: procure no manual do seu monitor os intervalos de freqncia

    horizontal e vertical que o mesmo suporta.

    Vamos precisar dessas informaes, por favor, seja organizado e saiba o que o seu micro

    contm. Apenas um detalhe: o arquivo /etc/X11/xorg.conf um sample (uma amostra) de

    arquivo de configurao do X, funcional verdade (para mouses PS/2), mas genrico,

    portanto, no explora os recursos que um dado micro pode possuir.

    Passemos configurao de fato, na linha de comando, digite:

    # xorgconfig

    Obs.: o "#" simboliza que estamos atuando como root.

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    Notaes na linha de comando

    # - indica que o comando deve ser executado pelo root . Por ex.:root@darkstar :~#xorgconfig

    $ - comando que pode ser executado por um usurio com menos pr ivi lgiosque oroot (que o caso do usurio jneto criado anteriormente). Por ex.:jneto@darkstar :~$ls -l

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    Essa a tela de apresentao do xorgconfig. O script afirma que um arquivo de configurao(xorg.conf) do X ser criado a partir das informaes fornecidas pelo usurio. Tecle ENTER

    para continuar.

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    A configurao comea com o xorgconfigperguntando qual o modelo de mouse que temosconectado ao micro. Na maioria das vezes, a opo 1 (Auto deteco) suficiente, foi essa a

    que escolhemos e teclamos ENTER.

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    ltimo passo da configurao do mouse. O script nos pede para que entremos com o tipo dodispositivo (o mouse no caso). Se o caro leitor est lembrado, durante a instalao, nos foipedido para especificarmos qual o tipo de mouse est conectado ao micro; supondo que tudofoi feito corretamente, a opo /dev/mouse suficiente (nesse caso, no preciso digitarnada, basta teclar ENTER). Por outro lado, no caso de falha de deteco, temos as seguintes

    opes:Mouse USB: /dev/input/miceMouse Serial: /dev/ttyS0Mouse PS/2: /dev/psaux

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    O prximo dispositivo a ser configurado o teclado, devemos especificar o modelo de teclado.Aqui no Brasil, em geral, o modelo adotado o ABNT2(opo 15foi a que escolhemos). Caso

    no seja esse o seu caso, escolha o mais adequado e tecle ENTER.

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    Agora vamos especificar qual o pas associado ao teclado (o layout). No nosso caso, a opoadequada a de nmero 11 (Brazil). A seguir, teclamos ENTER.

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    O prximo passo simples, o script pergunta se queremos um layout adicional alm do br.Basta teclar ENTER.

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    Outro passo simples, o script pergunta se queremos configuraes adicionais (no muitoimportantes). Basta digitar n e depois teclar ENTER.

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    Chegamos agora a um ponto importantssimo da configurao do X, se trata da configuraodo monitor. Basta teclar ENTER para continuar.

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    O xorgconfig pede dois parmetros do monitor, so os intervalos de freqncia horizontal evertical. O primeiro o intervalo horizontal, na imagem acima, optamos por entrar com o

    intervalo de freqncia do nosso monitor, por isso fizemos a escolha 11 e teclamos ENTER.

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    Para completar esse passo, entramos com o intervalo de freqncia horizontal do nossomonitor. Entre com o intervalo do seu monitor e tecle ENTER.

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    Falta definir o intervalo de freqncia vertical. Novamente optamos pela entrada do intervaloexato de freqncia, por isso, escolhemos a opo 5 e teclamos ENTER.

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    Como no caso da freqncia horizontal, fornecemos o intervalo exato de freqncia vertical.Entre com os valores do seu caso e tecle ENTER.

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    Uma pergunta importante para a documentao da configurao: devemos entrar com umaidentificao do modelo do nosso monitor, que no nosso caso se trata de um LG 575N.

    Especifique o seu e tecle ENTER.

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    Este outro passo importantssimo da configurao. Vamos agora configurar a placa de vdeodo sistema.Para continuar, basta digitar yes e teclar ENTER - o script inicialmente ir listar os

    drivers de vdeo disponveis.

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    A escolha do driver que fizemos acima (opo 0) a do universal VESA (um padro deeletrnica interna comum a todas as placas de vdeo). Essa escolha garante que a placa de

    vdeo ir funcionar, mas explora muito pouco os recursos da placa (principalmente asmodernas da NVIDIA e ATI). Por exemplo, para o caso de placas NVIDIA, a escolha a denmero 18, para navegar pela lista, simplesmente pressione a tecla SPACE. Ao final, com aescolha feita, tecle ENTER.

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    O prximo passo na configurao da placa de vdeo especificar quanta memria a placadispe, na nossa simulao, se trata de uma placa com 128 MB, passando para KB temos um

    total de 131072 K, portanto, no nosso caso, a nossa escolha a de nmero 10. Escolhabaseado no seu caso e tecle ENTER.

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    Um passo simples na configurao da placa de vdeo: o script nos pede que identifiquemos omodelo da placa. No h efeitos prticos no desempenho do X, se trata apenas de um item de

    documentao, mas bom que isso exista. Por favor, entre com o modelo da sua placa, nanossa simulao, demos um nome genrico e teclamos ENTER.

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    Temos acima ilustrada outra parte importante da configurao da placa de vdeo, temos queinformar ao configurador os modos de resoluo para cada nvel de profundidade. Iniciamos

    com o caso de 8 bits. Para continuar, digite 1 e tecle ENTER.

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    Para definir um conjunto de nveis, basta list-los. Por exemplo, na nossa simulao, usamosos nveis 4,3 e 2, passando os mesmos para o script atravs da sequncia 432. Escolha as

    opes que o seu monitor suporta (consulte o manual!) e tecle ENTER.

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    Agora o script pergunta se queremos uma rea de tela maior do que a tela fsica.Respondemos n (no) e teclamos ENTER.

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    Devemos agora informar ao configurador o nmero de cores que podemos usar, uma boaescolha a de nmero 4 (64 K cores), mas monitores modernos suportam plenamente o

    mximo que o configurador oferece (16 milhes de cores). Escolha o mais adequado ao seucaso e tecle ENTER.

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    Chegamos ao ltimo passo da configurao do X Window System. O configurador nos informaque est pronto para criar um arquivo de configurao em /etc/X11/xorg.conf, basta que oautorizemos. Para isso, digite yes e tecle ENTER.

    Para testar a configurao, digite o comando de inicializao do X:# startx

    Se a interface grfica no iniciar, preste ateno nas mensagens de erro e repita oprocesso que acabamos de descrever.

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    3 Configurao Bsica do Slackware

    Ao contrrio das chamadas distribuies automticas, o Slackware no possui ferramentasgrficas para configurao do sistema, tal como nos captulos anteriores, usaremos a linha de

    comando para editar arquivos de configurao. O objetivo a personalizao do sistema.

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    Comandos bsicos para uso no terminal bash

    Neste espao l is taremos alguns do mais bsicos comandos para uso na l inha de comando doterminal bash (que o terminal padro usado pelo Slackware) . No faremos a descr iodetalhada das funcional idades de cada comando, mas caso o usur io s inta necessidade desaber mais, poder usar o parmetro --help aps cada comando, ou ento invocar man antes desse. Por exemplo:

    $ ls --help

    Lista as funcional idades mais comuns do comando help. Por outro lado, caso hajanecessidade de saber mais, invocamos o man (manual) desta forma:

    $ man ls

    Para sair do manual, tecle q . Agora segue a l ista de comandos bsicos:

    ls - l is ta diretr ios ou/e arquivos. Ex.:$ ls /home

    cd - acessa um diretr io. Ex.:$ cd /home

    pwd - mostra qual o diretr io corrente

    mkdir - cr ia um diretr io. Ex.:$ mkdir tmp2

    rmdir - remove um diretr io. Ex.:$ rmdir tmp2

    cp - copia diretr ios ou/e arquivos. Ex.:$ cp listas.txt /home/ana

    mv - move diretr ios ou /e arquivos. Temsintaxe semelhante ao do comando cp .

    rm - remove diretr ios ou/e arquivos

    cat - exibe todo contedo de um arquivo

    head - lista as nprimeiras linhas de um arquivo

    tail - lista as nltimas linhas de um arquivo

    cal - exibe um calendrio

    date - exibe hora e data atual

    uptime - mostra a quanto tempo o sistema estem funcionamento

    pico - invoca o editor de textos. Ex: (abre oarquivo listas.txt)$ pico listas.txt

    finger - mostra informaes sobre umdeterminado usurio. Ex:$ finger root

    logout - finaliza a seo do usurio corrente

    halt - desliga o computador.

    df- lista as parties ativas, tamanho e o quantoesto sendo utilizadas. Ex:$ df -h

    free - mostra quantidade de memria usada e livreno sistema

    uname - mostra informaes sobre o sistema. Ex.:$ uname -a

    history - lista os ltimos comandos executados

    top - lista dinamicamente todos os processos queesto sendo executados no sistema

    who - quem est usando o sistema

    clear - limpa o contedo que est na tela doterminal.

    Para sair de alguns comandos necessrio que se pressione

    a tecla q

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    3.1 Criao de usurios

    O usurio root deve ser usado apenas em situaes absolutamente necessrias, pois omesmo possui poder total sobre o sistema. Portanto, logo aps o primeiro reboot, vamos criarum usurio comum para trabalharmos. Como root digitamos na linha de comando:

    # adduser jneto

    O adduser o utilitrio que cria usurios, o "jneto" um nome de login que escolhemos(escolha o seu!) para o usurio que vamos criar. Logo aps o comando, uma seqncia decomandos como os exibidos na imagem abaixo iro ocorrer.

    Como podemos ver na imagem anterior, o utilitrio adduser nos faz uma sequncia deperguntas. O nome de login para o usurio ns j definimos ao dispararmos o comando, omesmo aparece na primeira linha de configurao. Para uma configurao simples, basta irteclando ENTER (h valores padro que em geral so satisfatrios), dizemos isso supondouma configurao num micro pessoal, para o caso de servidores, preciso levar em conta, por

    exemplo, a data de expirao da conta a ser criada. Ao final da primeira lista de perguntas, outilitrio adduser nos informa que a conta ser criada a partir dos dados fornecidos e pedeteclarmos ENTER.

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    Continuando com a configurao da conta de usurio, agora o script nos pede informaesadicionais, tais como o nome completo do usurio, nmero do telefone no trabalho, nmero detelefone residencial, etc. Essas informaes no so obrigatrias no caso de uma configuraofeita num micro pessoal, ou seja, basta ir teclando ENTER, mas faa isso pausadamente (leiaas perguntas), e tambm preste ateno na ltima pergunta, quando o configurador pedepara entrarmos com a senha do usurio (duas vezes).

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    3.2 Configurao do arquivo fstab

    O arquivo/etc/fstabcontm informaes sobre os sistemas de arquivos utilizados pelo sistema.Do ponto de vista prtico, no fstab que definimos as permisses de acesso aos dispositivos,direitos de montagem, etc.Para editar o fstab preciso estar logado como super-usurio, para isso, faa como segue na

    linha de comando:

    #su /* tecle ENTER, o sistema vai te pedir a senha de root */#pico /etc/fstab

    O "pico" um editor de textos simples e prtico, e com o comando acima o vemos abaixo:

    Essa imagem foi capturada quando j estvamos com o desktop KDE funcionando. Note alinha :

    /dev/cdrom /mnt/cdrom auto noauto,owner, ro 0 0

    Essa linha diz que um drive de cdrom (ou cd-rw/dvd-rw) montado no diretrio /mnt/cdromeque apenas o dono (owner) poder acess-lo, no caso apenas o usurio root. Na prximaimagem vamos mostrar como mudar isso. Para completar, "montar" significa tornar um sistemade arquivos pronto para uso, esse sistema de arquivos pode ser uma partio no hd, um drivede gravao, um chaveiro USB, etc.

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    Note na imagem acima que mudamos o direito de montagem do drive de gravao, passamosde "noauto,owner,ro" para "noauto,users,ro"; o efeito dessa modificao que todos osusurios podero agora montar o drive. Tambm inclumos a linha:

    /dev/sda1 /mnt/chaveiro auto noauto,users, rw 0 0

    Essa linha permite que um chaveiro USB seja montado no diretrio "/mnt/chaveiro" porqualquer usurio.A escolha do diretrio (o chamado "ponto de montagem") no precisa ser aque adotamos, foi apenas para padronizao (todos em /mnt), portando voc pode escolheroutro diretrio. Para criar um diretrio, basta usar (como root) o comando mkdir, que nestecaso foi feito da seguinte maneira na linha de comando:

    # mkdir /mnt/chaveiro

    Para salvar as modificaes feitas no fstab, basta teclar CTRL+o seguido de ENTER, e parasair do editor pico, tecle CTRL+x

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    3.3 Configurando o servidor de som ALSA

    O ALSA (Advanced Linux Sound Architecture) servidor de som padro do Linux.Para config-ur-lo vamos fazer uso de algumas ferramentas de linha de comando. Continuando dentro doambiente de simulao, as imagens que exibiremos nesse item no modo texto puro, mas se ocaro leitor desejar, poder chamar os utilitrios de configurao a partir de um gerenciador dejanelas. Para comear, chame como administrador do sistema (o root) o seguinte comando:

    # alsamixer

    Isso far com que surja uma interface como a que temos abaixo:

    O alsamixer umconfigurador de volume da placa de som.As colunas que podemos ver naimagem acima representam os nveis de volume (ou sensibilidade do circuito) dos recursos deudio da placa. Usando a seta direcional "para a direita" navegamos pelas opes, e com aseta direcional "para cima" (ou "para baixo") aumentamos (ou diminumos) o nvel quedesejamos. Uma possibilidade de configurao a que exibida na prxima figura.

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    As nossas escolhas foram extremistas, levamos os recursos da placa de som configurados nolimite. Faa as suas escolhas e ao final, para sair da interface do alsamixer, tecle ESC. Comoltimo passo, para salvar as configuraes, digite na linha de comando:

    # alsactl store

    O "alsactl" o controlador do servidor de som alsa, e o parmetro em ingls "store", ordenaque as configuraes adotadas sejam armazenadas.

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    Na tela acima ilustramos os passos para a instalao do pacote lingstico no KDE : primeiromontamos a mdia como root (1), depois acessamos o diretrio que nos interessa (2) efinalmente instalamos o pacote:

    # mount /mnt/cdrom (1)# cd /mnt/cdrom/slackware/kdei (2)# installpkg kde-i18n-pt_BR-3.5.4-noarch-1.tgz (3)

    Agora estamos prontos para o primeiro login no KDE, acompanhe os prximos passos.

    Para iniciarmos o X, basta digitar a seguinte linha de comando (como usurio comum):

    $ startx

    Tendo definido o KDE como ambiente desktop, veremos a imagem acima surgir. Como jinstalamos o pacote lingstico, clique em "Choose your Country", ser aberta uma aba, vem "South America > Brazil" e marque essa opo. Com isso, a lngua ambiente ficardefinida como sendo portugus brasileiro. Continuemos, clique em Next.

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    Nesse passo, devemos escolher o comportamento do desktop KDE: temos desde o padroKDE at o MacOS. Escolhemos o padro KDE (TM) e clicamos em Prximo. Note que ainterface j foi traduzida.

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    Um passo interessante da configurao: Se voc dispe de uma mquina recente, poderaproveitar melhor os efeitos que o KDE pode gerar, tais como fontes suavizadas e menusanimados. Se for esse o caso, clique sobre o cursor como vemos na imagem acima e o movapara a direita o mximo possvel. Depois de feita a sua escolha, continuemos, clique emPrximo.

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    Falta escolher o estilo que o KDE ir adotar: temos opes como o KDE clssico, passandopelo estilo padro, o Plastik e at o estilo Redmond. Escolhemos o estilo Plastik e clicamos emPrximo.

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    A configurao bsica terminou, clique em Finalizar para que o KDE seja iniciado.

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    Na imagem acima vemos o KDE sendo iniciado, os cones na figura representam os vriosrecursos que esto sendo ativados.

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    A imagem acima mostra a interface do KDE 3.5: a janela presente o wizard (guia) do KDE, oqual fornece dicas sobre o desktop. Se no quiser que o mesmo seja carregado toda vez queo KDE iniciar, desmarque a opo "Mostrar dicas no incio" e clique em Fechar.

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    Agora temos um terminal maximizado (o chamado Konsole). Observe que digitamos oscomandos "whoami" e "uname -a" para exibir o usurio logado e a verso do kernel usada.Observe na barra de tarefas a presena de um cone de monitor, foi com ele que chamamos oKonsole. Para incluir esse cone de inicializao na barra de tarefas, clique com o boto direitodo mouse na mesma e percorra na seqncia "Adicionar ao Painel > Aplicativo > Sistema" eao final escolha "Konsole".

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    Vamos usar o KDE para ajustar um pouco mais o servidor de som ALSA. Para isso, clique como boto direito do mouse no "K" (localizado no canto inferior esquerdo): um menu ser aberto,clique a seguir em "Centro de Controle" - uma interface como vista acima ser carregada - a

    seguir clique em "Som & Multimdia" e depois em "Sistema de Som".

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    Aps clicarmos em "Sistema de Som", uma nova interface direita ser aberta com duasabas: clique na aba "Hardware". As seguintes opes devem ser modificadas:

    Em "Selecione o dispositivo de udio", selecione "Arquitetura de Som avanada no Linux(ALSA)". Depois, marque as caixas "Full Duplex" e "Taxa de amostragem especial".Dependendo dos recursos da sua placa de som, voc tem a opo de aumentar o nmero de

    bits associado, note que em "Qualidade" adotamos a sugesto do configurador e deixamoscomo "padro". Faa essas escolhas de acordo com as suas possibilidades de hardware eclique em Reiniciar.

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    Vejamos agora como criar um atalho no desktop do KDE: Clique com o boto direito do mousesobre o desktop, a seguir percorra no menu que ser aberto em Criar Novo ---> Link paraaplicativo. Isso far com que se abra uma janela como a que vemos na imagem acima. Vamosprimeiro associar um cone ao aplicativo. Para isso, clique na engrenagem. Assim feito, ummenu de imagens seja carregado.

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    O atalho que vamos criar ser para o browser (navegador) Firefox, por isso, como podemos verna imagem acima, posicionamos o cursor do mouse sobre o cone do mesmo. Para continuar,clique sobre o cone do Firefox.

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    Agora, cliquemos na aba "Aplicativo". No campo "Comando" escreva /usr/bin/firefox (ouso de apstrofos, como na imagem, opcional). A seguir, clique em OK para terminar oprocesso. Uma pergunta que o caro leitor pode estar se fazendo "Como sei onde est ofirefox?" A resposta simples: para descobrir a localizao de um aplicativo, abra um terminale digite o seguinte comando:

    $ whereis firefox

    Esse um comando que informa no apenas a localizao do aplicativo, como tambm onde

    se encontram as pginas de manual do mesmo quando elas existem.

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    Na imagem acima vemos o resultado final da criao de um atalho para o browser Firefox,Vamos test-lo, cliquemos (apenas uma vez) sobre o mesmo para carregar o browser.

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    No estamos online na nossa mquina virtual, ento para apresentarmos algumafuncionalidade do Firefoxnavegamos at a pasta pessoal do usurio logado no sistema. Paraisso, digitamos no campo de URLs "/home/jneto" (sem as aspas).

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    Para terminar nosso resumo de dicas deste item, vamos mostrar como sair do ambiente; paraisso, clique sobre o "K" (canto inferior esquerdo), isso far com que um menu seja aberto,clique em "Fechar Sesso". Ao final, o caro leitor ver uma imagem como a que vista acima,basta clicar em "Finalizar Sesso Atual" para sair do ambiente.

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    3.5 Editando o arquivo inittab

    Para quem estiver interessado em logar diretamente no modo grfico, preciso editar o arquivode nveis de inicializao, o chamado inittab localizado em /etc/inittab. Para isso, mude seustatus de usurio para root (administrador do sistema) e use o editor de sua preferncia. Nonosso caso, usamos o editor pico:

    $ su# pico /etc/inittab

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    O que vemos na imagem anterior o aspecto geral do arquivo de configurao inittab. A linhaque nos interessa a "# Default runlevel". Logo a seguir comea a linha com "id:3...", mude-ode"3" para "4" - isso far com que o Slackwareentre diretamente no modo grfico. Para salvaras mudanas d um CTRL+o, a seguir tecle ENTERe para sair pressione CTRL+x.

    Aps termos editado o inittab, devemos reiniciar o Slackware. Para isso, digitamos como root:

    # shutdown -r now

    Aps o reboot, terminar no gerenciador de login, no caso, se trata do kdm do desktop KDE; naimagem acima vemos o aspecto do mesmo. Escolha o seu usurio de sistema, entre com asenha e finalmente clique em Login. Por se tratar de um gerenciador de login, podemosescolher tambm em qual desktop/gerenciador de janelas queremos usar, para ver as opes,clique em Menu > Session Type e faa a sua escolha.

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    3.6 Atualizao simples do kernel

    H dois meios de se atualizar o kernel no Slackware: compilando o fonte (como em qualquerdistro), ou usando um kernel pronto. Nesse item do nosso tutorial, vamos fazer pela segundapossibilidade, para isso, utilizaremos o kernel da famlia 2.6 contido na pasta testingdas mdiasde instalao do Slackware.

    Na tela acima acessamos a pasta /testing/packages/linux-2.6.18 e instalamos todos os pacotesdisponveis, para isso, logados como root digitamos:

    # installpkg *.tgz

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    Depois de criadooramdisk, preciso editar o arquivo de configurao do gerenciador de bootdo sistema, o lilo.Para isso, mais uma vez como root, faa:

    # pico /etc/lilo.conf

    Isso far com que o arquivo de configurao do lilo seja aberto para edio.Na imagem acimavemos a entrada que criamos, foi algo do seguinte tipo (faa as alteraes para o seu caso!):

    # Slack26 entry beginsimage=/boot/vmlinuz-generic-2.6.18initrd=/boot/intrd.gzroot=/dev/hda1label=Slack11_2.6read-only

    # Slack26 entry ends

    O "vmlinuz-generic-2.6.18" a imagem do novo kernel do linux, cuidado com a linha "root", nelavoc indicar qual a partio raiz onde o Slackest instalado.

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    Salve as modificaes usando CTRL+o e a seguir CTRL+x para sair do editor pico. Mas paraque as modificaes tenham efeito no gerenciador de boot lilo, digite na linha de comando:

    # lilo

    Aps feitas as modificaes no lilo, reiniciamos o sistema e nos deparamos com as novasopes do lilo como vemos na tela acima. Devemos frisar que as entradas do kernel antigo noforam alteradas, isso uma garantia a mais para o caso de algo dar errado. Para continuar,usando as setas direcionais, escolha "Slack11_2.6" e tecle ENTER.

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    J logados no sistema com o novo kernel abrimos um terminal e digitamos dois comandos deidentificao, o "whoami" e o "uname -a". No caso, o que nos interessa o segundo.Com ele,como podemos ver na imagem acima, descobrimos a verso do kernel que est rodando.

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    4 Noes gerais sobre pacotes no Linux

    Acreditamos que o usurio Linux deve ter uma viso geral da instalao de pacotes no sistema,desde a compilao a partir do cdigo fonte at o uso de gerenciadores automticos de

    pacotes. o que apresentamos a seguir.

    O Unix um produto de hackers, mais exatamente da equipe de Dennis Ritchie, que trabalha

    nos laboratrios Bell desde a dcada de 60 do sculo passado. Tendo a Ccomo a linguagem

    de programao do sistema, os projetistas logo se defrontaram com o problema da compilao

    de aplicativos para o seu sistema operacional.

    No incio, o desenvolvedor precisava definir para o ambiente todas as informaes, para que a

    compilao fosse feita corretamente. O motivo para isso simples; em geral, um aplicativo til um programa complexo, com muitos componentes, que exige um gerenciamento adequado,

    no s da sua compilao, como da combinao desses itens. No difcil perceber que os

    desenvolvedores Unix suavam a camisa para criar os seus programas.

    A sada para esse problema foi a criao de aplicativos que automatizaram o processo de

    compilao em um ambiente Unix. Esses aplicativos so:

    Configure: aplicativo que faz um levantamento do software instalado no seu sistema Unix. Seu

    objetivo determinar se todos os recursos necessrios (outros aplicativos e bibliotecas de

    sistema) para a compilao de um pacote esto presentes.Ao satisfazer todas as necessidades, o Configure gera um arquivo com todas as diretivas de

    compilao, o chamado Makefile, utilizado pelo comando make.

    Make: do ingls crie, o aplicativo make toma o script contido no arquivo Makefile e o segue

    risca, compilando e linkando tudo que for necessrio para que todos os componentes do

    aplicativo funcionem harmoniosamente. Se o comando make chegar ao final sem problemas,

    falta apenas mais um passo para instalarmos o nosso aplicativo.

    Make install: novamente do inglscrie a instalao

    , o Make install acessa o arquivo Makefile

    e copia para os diretrios corretos todos os executveis e/ou bibliotecas gerados pelo make,

    inclusive criando os links simblicos (atalhos), caso sejam realmente necessrios.

    Mas como os pacotes-fonte so distribudos atualmente no mundo Unix e Linux? H dois

    formatos principais de distribuio (diferem apenas no algoritmo de compactao utilizado). A

    seguir, vamos descrev-los e explicar como devemos proceder para utilizar os comandos

    de compilao que acabamos de mostrar.

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    4.1 Pacotes .TAR.GZ

    Este um dos tipos de pacote mais comuns. Em geral, trata-se de um diretrio, que foi

    estruturado e compactado. Portanto, antes de trabalhar com o pacote, preciso descompact-

    lo. Para isso, em primeiro lugar, abra um terminal e digite o seguinte comando:

    $ tar -zxvf nome_do_pacote.tar.gz

    O que significa o cdigo -zxvf ?

    z: diz ao comando tar para descompactar o pacote; com isso, a extenso .gz (compactada pelo

    GNU zip) ser eliminada.

    x: faz com que o comando tar extraia os arquivos do pacote para o diretrio que ser criado.

    v: modo verbose que uma opo comum nos utilitrios Unix. Diz ao comando tar para

    descrever a evoluo da descompactao medida que este processo for realizado.

    f: descompacta o pacote na sada padro.

    Voltando ao nosso problema da compilao de um pacote, o comando tar descrito ir gerar um

    arquivo com o nome nome_do_pacote, preservando toda a sua rvore de diretrios (as suas

    pastas). Agora, basta acessar o pacote e utilizar os comandos de compilao, na seguinte

    seqncia:

    Obs.: O que estiver dentro dos /*...*/ apenas um comentrio.

    $ cd nome_do_pacote /* acessa o diretrio gerado */$ ./configure /* faz o levantamento de dependncias */$ make /* compila os aplicativos e bibliotecas necessrios */

    Depois desse ltimo passo, resta apenas instalar o aplicativo. Nesse ponto, preciso ressaltar

    alguns detalhes: o Unix um sistema que possui um usurio singular, o root (ou super-usrio

    ou administrador) um usurio que detm poder total no sistema, com o direito de incluir e/ou

    remover usurios, apagar qualquer diretrio, ou at mesmo destruir o sistema. Devemos logar

    como usurio rootsomente quando for estritamente necessrio. Para esse usurio privilegiado,

    reservado o direito de instalar aplicativos que possam ser usados por qualquer usurio.

    Portanto, o passo final para instalarmos nosso aplicativo mudar o nosso status de usurio

    para root e usar o comando make install.

    $ su /* muda o nosso status de usurio para root */# make install /* instala o aplicativo! */

    Recapitulando, a seqncia de compilao/instalao bsica (com as diretivas de configurao

    padro) de um pacote-fonte :

    $ tar -zxvf nome_do_pacote.tar.gz$ cd nome_do_pacote$ ./configure$ makefile

    $ su# make install

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    Obs.: para personalizar as diretivas de configurao, o "configure" permite isso, para maiores

    detalhes digite no diretrio onde descompactou o pacote fonte:

    $ ./configure --help > diretivas

    Esse comando vai gerar um relatrio (um arquivo texto) com as diretivas disponveis, o qual

    pode ser aberto e estudado num editor comum ou browser.

    4.2 Pacotes TAR.BZ2

    Em relao ao caso anterior, a nica diferena no procedimento um parmetro para

    descompactar o arquivo, como podemos ver neste comando:

    $ tar -jxvf nome_do_pacote.tar.bz2

    Depois, a seqncia de comandos a mesma, mas nesse processo todo ainda h um

    problema muito chato de se resolver. Depois de instalarmos o aplicativo, o que devemos

    fazer quando for preciso desinstal-lo?

    s vezes, os desenvolvedores incluem um arquivo de desinstalao, que pode ser invocado

    pelo seguinte comando (disparado a partir do diretrio gerado):

    # make uninstall

    E se apagamos o diretrio no qual realizamos a compilao?

    No caso do Linux, j existe uma alternativa muito interessante: trata-se do aplicativo

    checkinstalldo programador Felipe Eduardo Snchez Daz Durn (http://checkinstall.izto.org).

    Quando invocado no lugar do make install, ele gera um pacote nativo de uma das trsprincipais distribuies do mundo Linux (explicaremos o que so estes pacotes mais adiante):

    .rpm (Red Hat), .deb (Debian) ou .tgz (Slackware)

    Depois de instalarmos o checkinstall, a seqncia de compilao e instalao toma a seguinte

    forma:

    $ tar -zxvf nome_do_pacote.tar.gz$ cd nome_do_pacote$ ./configure

    $ makefile$ su# checkinstall

    Aps essa etapa, o checkinstall far algumas perguntas muito simples, por exemplo, qual

    sistema de pacotes voc deseja, escreva um breve comentrio sobre o pacote a ser criado,

    etc.

    Mas, afinal de contas, qual a vantagem de se usar o checkinstall?

    A resposta simples. Teremos, ao final de todo o processo, um aplicativo ajustado nossa

    distro, que pode ser manipulado facilmente pelos gerenciadores de pacotes, cujo conceito ser

    mostrado logo a seguir.

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    Gerenciadores de Pacotes

    Um gerenciador de pacotes uma coleo de ferramentas usada para automatizar o processo de

    instalar, configurar, remover e atualizar pacotes de softwares em um computador. Por trs das cortinas

    geralmente h uma base de dados que contm a informao de todos os pacotes disponveis num

    determinado repositrio (que o local onde esto armazenados de fato os pacotes no formato

    binrio ou fonte), que pode ser tanto um CD/DVD quanto um servidor de arquivos na internet. Alm

    disso, a mesma base de dados pode registrar todos os pacotes instalados, permitindo assim, manter a

    coerncia dos pacotes que podem ser removidos ou atualizados.Semelhante ao sistema, o software distribudo em pacotes, que de modo geral encapsulado em

    um nico arquivo. Tais pacotes podem incluir informaes importantes, como por exemplo,

    informao sobre sua verso, desenvolvedor do software, informao sobre checksum (que um

    cdigo que serve para verificar se um determinado pacote sofreu corrupo aps ter sido copiado de

    um repositrio), e a lista de outros pacotes (dependncias) que obrigatoriamente precisam ser

    instalados para que o software funcione corretamente. Essa meta-informao tipicamente embutida

    em pacotes que so gerenciados por um gerenciador de pacotes.A meta-informao contida em um determinado tipo de pacote orienta o modo como o gerenciador

    intervm na instalao. Alguns deles apenas comunicam ao usurio que uma dependncia

    necessria e finalizam o processo de instalao. Outros agem recursivamente, instalando todas as

    dependncias, desde que essas no interfiram no funcionamento de outros programas j instalados

    no sistema. Esse controle de dependncias varia muito de gerenciador para gerenciador, sendo

    alguns muito eficientes e outros um pouco menos, estes exigindo do usurio um certo conhecimento

    do que est instalado no sistema.Muitos pacotes gerenciados so do tipo binrio. E o que um pacote binrio? Os desenvolvedores

    Linux pensaram em compilar um aplicativo e gerar um arquivo contendo tudo que fosse necessrio

    para que um determinado software pudesse ser instalado. Com ele pronto, o usurio precisa apenas

    de algumas regras para instal-lo (sempre como usurio root).

    Os principais formatos de pacotes e os comandos de controle bsicos so os seguintes:

    4.3 Pacotes .RPM

    Formato nativo da distribuio Red Hat, atualmente tambm usado pelas distros SuSE, e

    Fedora (verso de testes da Red Hat).

    Comando para instalao de pacotes:

    # rpm -ihv nome_do_pacote.rpm

    Onde:

    i: diz ao gerenciador rpm para instalar o pacote

    h: mostra uma barra de evoluo do processo de instalao no terminal

    v: modo verbose, no qual o processo de instalao comentado durante a sua execuo

    Comando para remoo de pacotes:

    # rpm -e nome_do_pacote

    P A C O T E S

    Informaes mais precisas e completas sobre gerenciadores de

    pacotes podem ser obtidas atravs da wikipedia (em ingls):

    http://en.wikipedia.org/wiki/Package_management_system

    http://en.wikipedia.org/wiki/Package_management_system
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    Onde:

    e: informa ao gerenciador rpm a necessidade de desinstalar o pacote

    Comando para atualizao de pacotes:

    # rpm -Uhv nome_do_pacote.rpm

    Onde:U: informa ao gerenciador rpm que se trata de uma atualizao

    Isso via linha de comando, mas atualmente, as distros linux dispem de aplicativos grficos

    para gerenciamento de aplicativos, por exemplo, no SuSE, o gerenciador (na verdade o "faz

    tudo" do sistema) o YaST(Yet Another Setup Tool)

    4.4 Pacotes .DEB

    Sistema de pacotes criado pelos desenvolvedores da distro Debian.

    Instalao de pacotes:

    # dpkg -i nome_do_pacote.deb

    Onde:

    i: informa ao gerenciador de pacotes que se trata de uma instalao

    Remoo de pacotes:

    # dpkg --purge nome_do_pacote

    Onde:

    purge: indica ao gerenciador que, tanto o aplicativo, quanto todos os diretrios e arquivos de

    configurao gerados devem ser removidos.

    Novamente, nesse caso, h gerenciadores grficos de aplicativos, synaptic o nome da

    ferramenta que a distro Debianutiliza.

    4.5 Pacotes .TGZ

    Esse o ltimo sistema de pacotes que vamos apresentar. O .tgz o formato dos pacotescompilados da distro Slackware. Seus comandos de controle so os seguintes:

    Instalao de pacotes:

    # installpkg nome_do_pacote.tgz

    Remoo de pacotes:

    # removepkg nome_do_pacote.tgz

    Atualizao de pacotes:

    # upgradepkg nome_do_pacote.tgz

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    4.6 APT-GET

    O primeiro e, provavelmente, o mais poderoso dos gerenciadores de pacotes do mundo Linux.Criado pelos desenvolvedores da distro Debian, pode ser utilizado facilmente, como vemos aseguir:

    Atualizao da lista de pacotes:

    # apt-get update

    Copia e instala o pacote em questo, resolvendo todas as dependncias:

    # apt-get install nome_do_pacote

    4.7 SWARET

    Este um projeto mais recente (www.swaret.org), cujo intuito resolver um problema antigo da

    distribuio Slackware: o gerenciador bsico do Slack simplesmente no controla

    dependncias. Depois de instalado e configurado, bastam poucas linhas de comando para

    resolver esse problema:Atualizao da lista de pacotes:

    # swaret --update

    Para instalar um pacote:

    # swaret --install nome_do_pacote

    Para atualizar um pacote:

    # swaret --upgrade nome_do_pacote

    4.8 PORTAGE

    um sofisticado gerenciador de pacotes usado pela distribuio Gentoo Linux

    (www.gentoo.org), composto de uma rvore que representa os pacotes de software e suas

    dependncias. Com ele, o gerenciamento de pacotes (instalao, remoo e atualizao) se

    tornou uma tarefa mais fcil, pois alm de eliminar os problemas com dependncias, tem uma

    interface simples de ser manuseada.

    Em contrapartida, a distro exige que o usurio tenha uma boa conexo com a internet e

    pacincia, pois a maioria dos aplicativos so compilados localmente. Essa uma caractersticainteressante, pois permite que todo o software instalado seja otimizado para o hardware do

    usurio. Atualmente a rvore do portage conta com mais de 10000 pacotes, sendo estes acres-

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    Observao: Nos processos acima pode acontecer de o usurio no ter todos os componentes (outrosaplicativos e bibliotecas) necessrios para que o programa funcione. Isso pode ser evitado, na maioria

    dos casos, quando realizamos uma compilao nativa. Alm disso, pode ocorrer de uma determinada

    biblioteca sofrer atualizao por causa da dependncia de um software recm instalado. Tal fato pode

    levar ao mal funcionamente de alguns aplicativos anteriormente instalados, podendo at gerar a

    quebra do sistema.

    A soluo para esses problemas deu origem a gerenciadores mais sofisticados, como os que listaremos a

    seguir.

    P A C O T E S

  • 8/14/2019 Guia Basico - Slackware 11.0

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    centados e atualizados constantemente.

    Abaixo listamos alguns comandos bsicos no qual usamos o emerge, que o software que faz

    a interface com o portage.

    Atualizando a rvore (lista de pacotes):# emerge --sync

    Procurando por um aplicativo:

    $ emerge --search nome_do_pacote

    Instalando um pacote:

    # emerge nome_do_pacote

    Removendo um pacote:

    # emerge --unmerge nome_do_pacote

    Atualizando todo o sistema*:# emerge --update --deep world

    Links Sugestionados

    Aprimoramentos visuais para o KDE - http://www.kde-look.org/

    Guia do Hardware - http://www.guiadohardware.net/

    Tpico do Frum Guia do Hardware - Guia do SlackwareLinux 11.0 em desktops

    Guia Foca GNU/Linux - http://focalinux.cipsga.org.br/

    Linux /home - http://www.linuxhome.eti.br/

    P A C O T E S / L I N K S

    http://www.linuxhome.eti.br/http://focalinux.cipsga.org.br/http://www.guiadohardware.net/http://www.kde-look.org/http://www.guiadohardware.net/comunidade/super-slackware/328250/