Guia de Arborização São Leopoldo

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Guia de orientações para arborização em São Leopoldo

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  • PREFEITURA MUNICIPAL DE SO LEOPOLDO SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

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    Rua da Praia, 50 Bairro Rio dos Sinos So Leopoldo Rio Grande do Sul CEP 93.110-010 Fones/Fax: (51) 3592-2004 3589-4343 3589-7668

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    PREFEITURA MUNICIPAL DE SO LEOPOLDO

    SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE

    DIRETORIA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    NCLEO DE ARBORIZAO URBANA

    PROGRAMA DE ARBORIZAO DE SO LEOPOLDO

    SO LEOPOLDO, RS

    DEZEMBRO DE 2010

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    SUMRIO

    TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS...........................................................................2 CAPTULO I - INTRODUO ..........................................................................................2 CAPTULO II UM POUCO DO PASSADO DA ARBORIZAO LEOPOLDENSE........2 CAPTULO III UM POUCO DO PRESENTE DA ARBORIZAO LEOPOLDENSE.....2

    SEO I INVENTRIO QUALI-QUANTITATIVO DE 2006 ......................................2 SEO II - ANLISE DE DADOS DO NCLEO DE ARBORIZAO URBANA: 2005-2008....................................................................................................................2

    CAPTULO IV - DIRETRIZES...........................................................................................2 CAPTULO V - OBJETIVOS GERAIS ..............................................................................2 CAPTULO VI - OBJETIVOS ESPECFICOS...................................................................2 CAPTULO VII - LEGISLAO ........................................................................................2 CAPTULO VIII - EDUCAO AMBIENTAL ....................................................................2 CAPTULO IX OS PLANOS PARA O FUTURO............................................................2

    SEO I PLANEJAMENTO DA ARBORIZAO URBANA POR SUB-BACIA........2 SEO II - NCLEO DE ARBORIZAO URBANA - NAU........................................2

    SUBSEO I ESTRUTURAO E ORGANIZAO DAS EQUIPES DO NAU....2 SEO III - O VIVEIRO MUNICIPAL ..........................................................................2

    SUBSEO I - ESTUFA...........................................................................................2 SUBSEO II - GALPO DE REPICAGEM.............................................................2 SUBSEO III - SOMBRITE ....................................................................................2 SUBSEO IV - PTIO EXTERNO..........................................................................2 SUBSEO V - GALPO DE SUBSTRATO ............................................................2 SUBSEO VI - GALPO DE COMPOSTAGEM ....................................................2 SUBSEO VII - IRRIGAO..................................................................................2 SUBSEO VIII - MATERIAL DE CONSUMO .........................................................2 SUBSEO IX RECEBIMENTO DE MUDAS........................................................2 SUBSEO X SOBRE A CONFERNCIA NO RECEBIMENTO DAS MUDAS ....2 SUBSEO XI TERMO DE RECEBIMENTO........................................................2 SUBSEO XII - DOAO DE MUDAS AOS MUNCIPES.....................................2

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    SUBSEO XIII - CONTROLE DA PRODUO DE MUDAS .................................2 SUBSEO XIV - CONTROLE DA RECEPO E DOAO DE MUDAS..............2 SUBSEO XV - ORGANIZAO DAS MUDAS.....................................................2 SUBSEO XVI RVORES MATRIZES...............................................................2

    SEO IV INVENTRIO QUALI-QUANTITATIVO CONTINUADO - 2010...............2 SEO V LEVANTAMENTO PRELIMINAR DA VEGETAO ARBREA EXISTENTE NAS PRAAS.........................................................................................2 SEO VI A RUA GRANDE.....................................................................................2 SEO VII - CARTILHA MUNICIPAL DE ARBORIZAO URBANA.........................2 SEO VIII - PROJETOS EM ANDAMENTO .............................................................2

    SUBSEO I - PROJETO IP-AMARELO...............................................................2 SUBSEO II - VERDESINOS.................................................................................2 SUBSEO III - PAC KRUZE/CERQUINHA/MANTEIGA.........................................2

    SEO IX - DIVERSOS ..............................................................................................2 SUBSEO I - BRIGA DE VIZINHOS ......................................................................2 SUBSEO II CONFLITOS COM AS REDES ......................................................2 SUBSEO III - CABOS MULTIPLEXADOS............................................................2

    CAPTULO X METAS E PRAZOS.................................................................................2 TTULO II DOS ASPECTOS TCNICOS .........................................................................2

    CAPTULO I - ORIENTAO SOLAR .............................................................................2 CAPTULO II NORMAS, MEDIDAS E DIMENSES.....................................................2

    SEO I - ALTURA DA FIAO ELTRICA E TELEFNICA....................................2 SEO II - ALTURA DA LMPADA DE ILUMINAO PBLICA...............................2 SEO III - TAMANHO DA MUDA..............................................................................2 SEO IV - REA LIVRE DE PLANTIO, NA CALADA.............................................2

    SUBSEO I - CALADA COM MAIS DE 2,0 E MENOS DE 2,5 METROS DE LARGURA.................................................................................................................2 SUBSEO II - CALADA COM MAIS DE 2,5 E MENOS DE 3,0 METROS DE LARGURA.................................................................................................................2 SUBSEO III - CALADA COM 3,0 METROS OU MAIS DE LARGURA ..............2

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    SEO V AS CALADAS SEM RVORES.............................................................2 SEO VI - TUTORAMENTO .....................................................................................2

    CAPTULO III - ESPCIES RECOMENDADAS...............................................................2 SEO I - INTERIOR DO LOTE/TERRENO...............................................................2 SEO II - ESCOLAS .................................................................................................2 SEO III - CANTEIROS CENTRAIS .........................................................................2

    CAPTULO IV - ESPCIES NO RECOMENDADAS ARBORIZAO URBANA .......2 SEO I - FRUTOS CARNOSOS...............................................................................2 SEO II - TOXIDEZ...................................................................................................2 SEO III - FRUTOS PESADOS ................................................................................2 SEO IV - ESPINHOS ..............................................................................................2 SEO V - FRUTOS ROLIOS..................................................................................2 SEO VI - FLORES GRANDES................................................................................2

    CAPTULO V - IMAGEM DAS ESPCIES .......................................................................2 CAPTULO VI - MANEJO DO TOCO.............................................................................2 CAPTULO VII - RECOLHIMENTO DOS RESDUOS DE PODAS E SUPRESSES .....2 CAPTULO VIII - DISPOSIO DOS RESDUOS DE PODAS E SUPRESSES...........2 CAPTULO IX - PLANTIO EM APPS...............................................................................2 CAPTULO X - PLANTIO EM REAS DEGRADADAS ....................................................2 CAPTULO XI - TCNICAS DE PLANTIO........................................................................2 CAPTULO XII - MONITORAMENTO PS-PLANTIO......................................................2 CAPTULO XIII - TIPOS DE PODA..................................................................................2

    SEO I - PODA DE FORMAO .............................................................................2 SUBSEO I - PODA DE FORMAO NA FASE DO VIVEIRO .............................2 SUBSEO II - A PODA DE FORMAO NO LOCAL DEFINITIVO DO PLANTIO...................................................................................................................2

    SEO II - PODA DE LIMPEZA E MANUTENO....................................................2 SEO III - PODA DE EMERGNCIA ........................................................................2 SEO IV - PODA DE ADEQUAO.........................................................................2 SEO V - TOPEARIA................................................................................................2

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    SEO VI - AVIFAUNA...............................................................................................2 CAPTULO XIV EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS ................................................2

    TTULO III DOS ANEXOS.................................................................................................2 ANEXO I - AUTORIZAO PARA PODA/SUPRESSO.................................................2 ANEXO II TERMO DE RECEBIMENTO........................................................................2 ANEXO III FICHA INVENTRIO QUALI-QUANTITATIVO CONTINUADO...................2

    TTULO IV BIBLIOGRAFIA CONSULTADA......................................................................2

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    LISTA DE FIGURAS

    FIGURA 1: 1870 1900 - Coqueiros na Rua Osvaldo Aranha......................................12

    FIGURA 2: 1910 a 1940 Pltanos na Rua Marqus do Herval...................................13

    FIGURA 3: 1940 Ligustros...........................................................................................13

    FIGURA 4: Representao grfica das Sub-bacias leopoldenses.................................83

    FIGURA 5: Planta baixa das estruturas propostas para o Viveiro Municipal.................95

    FIGURA 6: Modelos de cabos Multiplexados...............................................................107

    FIGURA 7: Posio solar no dia 22 de junho, ao meio dia, na Latitude 29 Sul..........110 FIGURA 8: Posio solar no dia 22 de dezembro, ao meio dia, na Latitude 29

    Sul.................................................................................................................................110

    FIGURA 9: Grfico representativo do movimento aparente do Sol no hemisfrio sul, em

    relao a uma edificao..............................................................................................111

    FIGURA 10: Altura da rede eltrica (Fonte: Norma Tcnica AES SUL, 2009).............116 FIGURA 11: Posio da muda na calada com at 2,5 metros (rea livre 0,7m x 1,0m).............................................................................................................................119 FIGURA 12: Posio da muda na calada com at 3 metros (rea livre 0,8m x 1,0m).............................................................................................................................120 FIGURA 13: Posio da muda na calada com mais de 3 metros (rea livre 1,0m x 1,0m).............................................................................................................................121 FIGURA 14: Dimetro dos tutores de mudas (em centmetros)...................................122 FIGURA 15: Sequncia e medidas da tcnica de Poda em 3 Cortes........................238

    FIGURA 16: Muda pronta para plantio.........................................................................239

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    LISTA DE TABELAS

    TABELA 1: Sub-bacias leopoldenses e respectivas reas em km2...............................82

    TABELA 2: Previso da quantidade de mudas de espcies arbreas nativas a plantar

    no PAC Kruze e PAC Cerquinha/Manteiga..................................................................105

    TABELA 3: Medidas e dimenses a serem utilizadas na arborizao urbana de So

    Leopoldo.......................................................................................................................112

    TABELA 4: Relao de espcies arbreas contendo o nome comum, cientfico, famlia,

    origem e grupo ecolgico.............................................................................................124

    TABELA 5: Relao de espcies arbreas contendo o nome comum, folhagem,

    crescimento, forma da copa, florao, cor da flor, frutificao, tipo de fruto e

    propagao...................................................................................................................136

    TABELA 6: Relao de espcies arbreas contendo o nome comum, altura, porte e

    local indicado para plantio............................................................................................148

    TABELA 7: Relao de espcies registradas no projeto MONALISA So Leopoldo.......................................................................................................................231

    TABELA 8: rea com remanescente florestal isolado..................................................232 TABELA 9: rea degradada abandonada e sem remanescente florestal....................233 TABELA 10: rea degradada utilizada e sem remanescente florestal.........................235

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    TTULO I DAS DISPOSIES GERAIS Este Programa de Arborizao foi pensado, construdo e elaborado por:

    Adriane Cristine Viganigo Centenaro, Educadora Ambiental; Carolina Sbardelotto Baldo, Estagiria de Gesto Ambiental; Csar Marques Pereira, Chefe de Gabinete; Darci Zanini, Secretrio Municipal do Meio Ambiente; Eliane Ocanha Cardoso, Engenheira Ambiental; Guilherme Rutkoski Silveira, Engenheiro Agrnomo; Jacqueline Specke, Estagiria de Administrao; Joseane Raphael Egres, Biloga; Jussara Lanfermann, Coordenadora do Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina; Leandro Berezanskyj, Engenheiro Ambiental; Lus Marcelo Tisian, Engenheiro Agrnomo; Luiz Henrique Scharlau da Silva, Diretor do Licenciamento Ambiental; Paula Perondi, Estagiria de Tcnico em Qumica; Paulo Ricardo Espinosa, Responsvel pelo Viveiro Municipal; Tas Helena Maffei da Silva, Engenheira Agrnoma;

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    CAPTULO I - INTRODUO A arborizao urbana constitui-se num conjunto de atividades, do Servio

    Pblico, de grande valor para a melhoria da qualidade de vida da populao, sendo necessrio, portanto, que a mesma passe a receber um tratamento tcnico, racional e responsvel. Estas medidas devem ser duradouras e eficazes, garantindo a convivncia harmoniosa entre os moradores, as rvores e todos os elementos que compem o espao urbano, tais como, as redes de abastecimento de gua potvel, gs, coleta de esgoto sanitrio, drenagem pluvial, transmisso e distribuio de energia eltrica, telefonia fixa, TV a cabo, Internet e os passeios pblicos.

    O Programa de Arborizao de So Leopoldo no pretende estabelecer quantidades de rvores a serem plantadas e, muito menos, fixar prazos para a realizao de plantios em massa, pela cidade, mas trata-se, principalmente, de um instrumento de cunho tcnico e social, cujo princpio bsico o de ensinar a plantar rvores, corretamente, para evitar a retalhao e/ou a mutilao futura das mesmas.

    Destacamos para leitura, os trabalhos: Inventrio Quali-quantitativo de 2006 e Anlise de Dados do Ncleo de Arborizao Urbana: 2005-2008, pois revelam informaes obtidas atravs de pesquisas de campo, da cidade de So Leopoldo, e as interaes existentes entre os leopoldenses, suas rvores e o rgo ambiental municipal.

    O Programa de Arborizao trata de questes relacionadas com a organizao, estrutura e procedimentos do Ncleo de Arborizao Urbana (NAU), da Secretaria do Meio Ambiente (SEMMAM), bem como, da proposta de estruturao do Viveiro Municipal. Tambm so apresentadas e discutidas as tcnicas agronmicas e a legislao municipal sobre o manejo arbreo, em So Leopoldo. Novos parmetros foram propostos pelo corpo tcnico da SEMMAM, visando transformar a existncia da vegetao arbrea das ruas, avenidas, praas e quintais numa experincia de convvio menos conflitante e traumtica aos leopoldenses.

    As opinies, idias e propostas expostas neste Programa de Arborizao no esgotam o tema apresentado. Sugestes, correes e novas idias sero aceitas com prazer. Boa leitura!

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    CAPTULO II UM POUCO DO PASSADO DA ARBORIZAO LEOPOLDENSE HISTRICO DA ARBORIZAO EM SO LEOPOLDO

    por Mrcio Linck Segundo o historiador Germano Moehlecke, as fotografias da paisagem urbana de

    So Leopoldo entre 1870 e 1900, em sua maioria, notada a presena de coqueiros, seja nas ruas ou nos ptios das casas. Mesmo sendo uma espcie comum em nossa regio, supe-se que tenha havido uma determinao do poder pblico incentivando na regio o plantio dos mesmos.

    Mais tarde, porm, em 1909, o intendente Guilherme Gaelzer Neto manifesta no Relatrio Municipal Tenho mais um projeto cuja realizao, a exemplo de muitas cidades europias, muito contribuiria para o embelezamento da nossa cidade e o qual consiste na arborizao, com pltanos, das trs principais ruas da cidade: Rua do Passo (Independncia), Rua da Igreja (1 de Maro) e Rua do Sacramento (Marqus do Herval), bem como das duas principais ruas de Novo Hamburgo e Hamburgerberg.

    No ano seguinte, em 1910, feita a arborizao com pltanos, que acabou no vingando em funo das ruas serem estreitas para receber esse tipo de rvore, ainda mais em fila dupla e plantadas junto ao meio fio. Entre os inconvenientes que surgiram, at em funo do calamento e do levantamento dos passeios, estava o escoamento das guas nas sarjetas, alm dos embaraos criados transmisso da energia eltrica e a rede telefnica. Essas informaes datam do ano de 1921, onze anos aps o plantio dos pltanos.

    Em 1921, o intendente Mansueto Bernardi transplantou as rvores velhas das sarjetas laterais para o centro das ruas, o que ocasionou morte das mesmas.

    Em 1922, houve novamente um plantio com pltanos, que devido aos mesmos problemas supra-citados, acabou no vingando. Em 23 de junho de 1923, num artigo publicado no jornal A poca, o intendente Frederico Wolffenbuttel coloca: Louvando-me na opinio pblica e atendendo aos pedidos externados pela maioria dos moradores da cidade, resolvi desistir da arborizao nas ruas Independncia e So Miguel (hoje Lindolfo Collor), conservando-as nas ruas onde j existe, sem nus para a Intendncia, pelo menos enquanto os prejuzos e desvantagens no exigirem sua retirada. Nos anos

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    seguintes h relatos de plantios isolados, em pontos especficos de algumas ruas de So Leopoldo, mas que no obtiveram xito.

    Somente na dcada de quarenta, atravs do Prefeito Theodomiro Porto da Fonseca, que novamente se organizou um plantio de rvores nas ruas centrais da cidade. Desse plantio, feito com Ligustros, restam poucos exemplares, que esto doentes ou semi-mortos, principalmente pelas sucessivas podas (mutilaes) mal feitas.

    Nos ltimos anos, as demais tentativas de plantio de rvores em vias pblicas ocorreram normalmente em situaes de reposio a alguma rvore doente ou morta, no ocorrendo o plantio em grandes propores.

    Imagem cedida pelo Museu Histrico Visconde de So Leopoldo.

    Figura 1: 1870 1900 - Coqueiros na Rua Osvaldo Aranha.

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    Imagem cedida pelo Museu Histrico Visconde de So Leopoldo. Figura 2: 1910 a 1940 Pltanos na Rua Marqus do Herval.

    Imagem cedida pelo Museu Histrico Visconde de So Leopoldo. Figura 3: 1940 Ligustros.

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    CAPTULO III UM POUCO DO PRESENTE DA ARBORIZAO LEOPOLDENSE

    A gerao de dados de campo, cujo conjunto de informaes refletem a realidade local uma atividade que envolve muito planejamento e trabalho rduo. A atividade de pesquisa, na maioria das prefeituras brasileiras, sofre grande preconceito e no tem a devida ateno dos administradores municipais.

    Portanto, com satisfao e orgulho que realizamos a divulgao dos resultados do Inventrio Quali-quantitativo, realizado pela Diretoria de Proteo Ambiental (DPA), em abril de 2006, na regio central do municpio de So Leopoldo e do trabalho Anlise de Dados do Ncleo de Arborizao Urbana: 2005-2008, realizado pela Diretoria de Licenciamento Ambiental (DLA), em julho de 2010.

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    SEO I INVENTRIO QUALI-QUANTITATIVO DE 2006

    PROJETO PILOTO DE ARBORIZAO URBANA DO MUNICPIO DE SO LEOPOLDO

    SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

    So Leopoldo, abril de 2006.

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    Prefeito Municipal de So Leopoldo Ari Vanazzi

    Secretrio Municipal do Meio Ambiente SEMMAM Darci Zanini

    Diretor de Proteo Ambiental Mrcio Linck

    Chefe do Setor de Unidades de Conservao Maria Francisca Dutra

    Equipe Tcnica Executiva Andra Petry

    Cndido Forneck Carla Werbas Gorski

    Ademar Borgmann Silomar R. Gomes

    Rosemari M. da Silva Adriana M. Candotti

    Elaine Flores Francisco Hrbe

    Adriane Osrio Ana Paula Scherer

    Sebastio Arajo de Oliveira Ipson Silveira Pavani Nilton de O. Di Pietro

    Vincius Corra J. R. Petersen Morais Lauri Assum Martins

    Luciano Muller Jorge Valmor da Silva

    Loiva Rodrigues Gerson Luis Moura Cludio Rodolfo Illi

    Alunos 3 srie Tcnico Florestal 2005/2006

    SMED SEMEDES SEPLAN SEPLAN SEMOV SEMHAB SEMHAB Gabinete da Primeira Dama Diretoria de Transporte e Circulao - SEPLAN Diretoria de Transporte e Circulao - SEPLAN SEMAE Guarda Municipal Guarda Municipal Guarda Municipal Corpo de Bombeiros Corpo de Bombeiros AES Sul Brasil Telecom Brasil Telecom Qualitas Qualitas Esc. Tc. Est. Visconde de So Leopoldo Esc. Tc. Est. Visconde de So Leopoldo

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    Mrcio Linck Maria Francisca Dutra

    Karin Lusa Ltkemeier Gabriel Emiliano F. da Silva

    Leonardo Francisco Stahnke Ingo Hbel

    Rafael dos Santos Reguly Cristin Elise Schwambach

    Dbora dos Santos Fernanda R. da Costa

    Gabriele O. Zimmer Jane Savaris Jlio Agpio

    Lucas Miranda Campos Mrcia da Silva Gomes

    Nicolas Eugnio Mascarello Odilo de Oliveira

    Rafael Gustavo Becker Sabrina Schweig Rodrigues

    SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM SEMMAM

    Capa: Leonardo Francisco Stahnke Acadmico de Biologia

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    NDICE

    I. INTRODUO...................................................................................................... 05 II. HISTRICO DA ARBORIZAO EM SO LEOPOLDO..................................... 07 III. JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 10 IV. OBJETIVOS...........................................................................................................11 V. MATERIAIS E MTODOS................................................................................. 12 VI. ETAPAS DE TRABALHO..................................................................................... 15 VII. DIRETRIZES E NORMAS.................................................................................... 16 VIII. RESULTADOS OBTIDOS ATRAVS DO INVENTRIO PRELIMINAR DO PLANO PILOTO DE ARBORIZAO URBANA DE SO LEOPOLDO............... 21

    A) CARACTERSTICAS DE SISTEMTICA E PROCEDNCIA................................ 22 B) CONDIES GERAIS.............................................................................................23

    IX. ESPCIES PRIORITRIAS PARA PLANTIO E PRODUO DE MUDAS............................................................................................................30 X. LEGISLAO REFERENTE ARBORIZAO................................................. 33 XI. AES REALIZADAS.......................................................................................... 34 XII. PARECERES DOS RGOS MUNICIPAIS E SERVIOS SOBRE O GT DE ARBORIZAO URBANA........................................................................ 36 XIII. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................... 38 XIV. ANEXOS................................................................................................................ 40

    I INTRODUO

    A arborizao urbana definida como o conjunto de espcies arbreas, naturais ou cultivadas, existentes em uma cidade, tendo influncia decisiva nas condies ambientais. A cidade de So Leopoldo como outras cidades da Grande Porto Alegre, desprovida em sua maior parte de vegetao que consolide as expectativas locais.

    A implantao e a manuteno da arborizao urbana so de responsabilidade da SEMMAM (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), e dever ser implantado atravs de normas e tcnicas especficas. Este projeto s ter sucesso se desenvolvido em conjunto com os demais segmentos governamentais e a comunidade em geral, estabelecendo um elo entre as partes interessadas em planejar adequadamente as condies de distribuio espacial da arborizao da cidade, evitando futuras conseqncias de uma arborizao inadequada.

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    Na verdade a arborizao um servio essencial, como gua, eletricidade, iluminao pblica, telefonia, exercendo tambm funo esttica que propicia comunidade bem estar visual, com as cores, flores e frutos nas diferentes estaes do ano.

    A arborizao urbana constitui elemento de grande valor para a melhoria da qualidade de vida da populao, fazendo-se necessrio que a mesma, passe a receber tratamento tcnico, racional e objetivo. Estas solues devem ser duradouras e eficazes, garantindo a convivncia harmoniosa entre todos os elementos que compem o espao urbano, como a rede hidrulica, eltrica, dimensionamento de passeios pblicos e bueiros de rede pluvial.

    Segundo BARCELOS (1994) os benefcios da arborizao urbana, tornou-se elemento de estudos para profissionais da rea em busca de melhor planejamento, e at mesmo criao de leis de proteo e preservao de indivduos arbreos e da arborizao urbana como um todo.

    SANTOS (1996) enfatiza que a valorizao das rvores urbanas e a sua importncia para a populao s ser reconhecida quando houver compreenso das implicaes relativas presena da rvore no ecossistema urbano e em como avaliar seus benefcios tangveis e intangveis.

    COSTA & HIGUCHI (1999), demonstraram que a partir do inventario por amostragem, caracterizando a densidade da arborizao nas vias pblicas, torna o planejamento da arborizao urbana muito mais econmico e vivel.

    TAKAHASHI (1992) cadastrou totalmente a arborizao urbana da cidade de Maring, elaborando um banco de dados, demonstrando a sua importncia para o manejo da mesma.

    O cadastramento de dados da arborizao urbana nas ruas centrais do municpio de So Leopoldo propiciar, atravs da observao sistemtica, o manejo adequado para a elaborao de um Plano Diretor de Arborizao Urbana. Para tanto importante que se observe a durao do tempo necessrio para a realizao desta atividade.

    Dentre os processos e tcnicas de avaliao de reas verdes e de arborizao urbana, o sensoriamento remoto destaca-se pela obteno de dados de maneira rpida e econmica.

    O mapeamento digital de toda a rea urbana do Municpio foi implementado com base em fotografias areas, obtidas atravs de vo programado. Neste mapeamento foram localizadas todas as rvores dos logradouros pblicos, assim como as reas verdes, praas e parques. Assim para qualquer rvore do mapeamento feito poder ser retomada a ficha contendo os dados do seu cadastro.

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    O presente projeto esteve sob a coordenao da Biloga Maria Francisca Dutra, tendo como componentes do grupo de trabalho representantes das Secretarias municipais, de Servios especializados e da Escola Tcnica Visconde de So Leopoldo, acima denominados.

    As normas apresentadas pelos diferentes setores, foram devidamente anotadas e observadas, durante caminhadas executadas pelo GT, principalmente durante a revitalizao da Rua Independncia, onde a troca de pavimentao evidenciava os problemas ocorrentes na atual arborizao.

    A finalizao das reunies do GT, culminou com a apresentao da proposta do Projeto Piloto de arborizao urbana para a comunidade municipal no auditrio da ACIS e plantio simblico pelo Sr. Prefeito na rua Independncia, posteriormente ocorreu a apresentao a nvel regional, durante o Frum Regional da Bacia do Arroio Sapucaia na REFAP Canoas, a convite daquela entidade.

    II HISTRICO DA ARBORIZAO EM SO LEOPOLDO

    Ver CAPTULO II UM POUCO DO PASSADO DA ARBORIZAO LEOPOLDENSE

    III JUSTIFICATIVA

    O Municpio de So Leopoldo situa-se na Regio da Grande Porto Alegre, 32 Km ao Norte da Capital, na plancie hidrogrfica do Vale do Rio dos Sinos localizado em seu nvel mdio Latitude 294537S e Longitude 510850O. Faz divisa a Nor te com os municpios de Estncia Velha e Novo Hamburgo, a Oeste com o municpio de Porto, a Sul com o municpio de Sapucaia do Sul e a Leste com o municpio de Novo Hamburgo.

    Atualmente, a maioria da populao reside na rea urbana, obedecendo a uma tendncia de concentrao que somente ir aumentar o seu crescimento. Isto acarretou algumas modificaes ao sistema natural, como a impermeabilizao do solo por pavimentao e construes, a utilizao macia de materiais como concreto, vidro, ferro, asfalto e cermica, a reduo drstica da cobertura vegetal e o aumento da poluio atmosfrica, hdrica, visual e sonora.

    Como conseqncia o padro do ambiente urbano tornou-se muito inferior quele necessrio para dar condies de vida humanas mais adequadas. Entretanto, se o processo de urbanizao irreversvel, o que se deve buscar tornar este ambiente urbano o mais prximo possvel do natural, compatibilizando o desenvolvimento com a preservao ambiental e proporcionando uma melhor qualidade de vida populao.

    Arborizar uma cidade no significa apenas plantar rvores em ruas, jardins e praas, criar reas verdes de recreao pblica e proteger reas verdes particulares, alm disso, a arborizao

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    urbana deve atingir objetivos de ornamentao, melhoria micro-climtica e diminuio da poluio, entre outros.

    IV OBJETIVOS

    1- Iniciar um inventrio quantitativo e qualitativo da arborizao urbana;

    2- Avaliar a situao atual da arborizao urbana da rea determinada do centro, com a localizao dos logradouros em croqui;

    3- Avaliar o estado fitossanitrio dos espcimes;

    4- Avaliar a compatibilidade e outras especializaes das espcies arbreas identificadas, nos logradouros;

    5- Analisar os dados levantados e definir polticas de atuao;

    6- Formar um cadastro dos dados levantados;

    7- Estabelecer normas para a arborizao urbana.

    8- Definir as diretrizes de manejo e expanso do projeto para outros bairros;

    9- Envolver a comunidade local no projeto, de modo a alcanar os objetivos propostos;

    10- Estabelecer parcerias com outros rgos pblicos federais, estaduais e municipais, bem como ONGs, para viabilizar o projeto.

    V MATERIAIS E MTODOS

    A rea a ser inventariada constitui-se das quadras compreendidas entre as seguintes ruas:

    - Independncia, Primeiro de Maro, Bento Gonalves, Marques do Herval e So Joaquim. - Com limite ao Norte a Av. Don Joo Becker e a Sul com a Frederico Wolfenbtel.

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    O estudo se deu atravs do levantamento aerofotogramtrico de 2002, e elaborao de plantas e planilhas para registro dos dados e demarcaes da rea. Inventariar a rea atravs de grupos de trabalhos compostos por um nmero de pessoas a ser decidido com o GT, aparelhados dos instrumentos adequados ao levantamento a ser realizado. Anotaes em planilhas dos dados levantados, evidenciando os conflitos existentes entre a arborizao e os diversos servios existentes. Informatizar os dados inventariados, para posterior aproveitamento nos estudos de rearborizao. Foram utilizadas trenas para as medies, planilhas, veculo para deslocamento e mquina fotogrfica.

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    Croqui da rea inventariada

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    Foto Area da rea inventariada

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    VI ETAPAS DE TRABALHO

    A - Realizao de um inventrio da rea, por parte da equipe tcnica executiva e auxiliar definida pelo grupo de trabalho (GT).

    B - Levantamento das espcies componentes da arborizao urbana, atravs de inventrio, para cadastramento de dados referentes aos espcimes que a compem, evidenciando os conflitos existentes entre a arborizao e os diversos servios existentes.

    C - Anlise e diagnstico quali-quantitativo dos dados cadastrados. D - Plano de tratamento e manejo para a arborizao urbana em reas escolhidas do

    municpio. E - Elaborao de diretrizes e normas gerais do planejamento, implantao e manejo da

    arborizao urbana. F - Produo de mudas das espcies recomendadas pelo GT da Arborizao, que tenham

    condies fitossanitrias e condies adequadas ao projeto piloto e que sero utilizados nos novos loteamentos que ocorrerem na cidade e em outras ruas e avenidas.

    G - Elaborao de projetos de Arborizao em conjunto com SEMOV, em reas de Parques, Praas e Jardins.

    H - Elaborao de planilhas e manuais de instruo para o cadastramento de dados dos espcimes por rua.

    I - Elaborao de banco de dados atravs do software Excel. J - Implantao do manejo das rvores da rea central escolhida para o projeto. L - Elaborao de convnio com a Escola Tcnica Estadual Visconde de So Leopoldo para a

    implementao do projeto de arborizao atravs do cadastramento das espcimes encontradas. M - Integrao entre as diversas Secretarias e Servios, para o levantamento das condies

    encontradas nas vias pblicas e ratificao das condies encontradas em desarmonia com a arborizao.

    N - Melhoria das condies do Viveiro Municipal, tanto da estrutura como do funcionamento, para adequar a demanda de mudas com as necessidades locais.

    VII DIRETRIZES E NORMAS

    necessrio a observao e o cadastramento das condies encontradas nas vias pblicas para a compatibilizao com a rede eltrica, o abastecimento de gua, esgotos, sinalizao de trnsito e as edificaes, possibilitando assim uma melhor implantao da arborizao urbana.

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    O plantio de rvores deve estar integrado aos aspectos culturais da cidade e estar harmonizado com as necessidades ecolgicas e de preservao da diversidade biolgica.

    A arborizao necessria em todas as cidades, pois ordenam a paisagem urbana, mas preciso prestar ateno em alguns detalhes para que ela no prejudique os equipamentos urbanos. Deve-se escolher espcies, adaptadas ao clima, com forma e tamanho adequados ao espao disponvel, sem espinhos nem toxidade. As razes no podem prejudicar o calamento, para evitar problemas a moradores do local e a pedestres.

    Em caladas de 1,5 a 2 metros de largura so recomendadas rvores de pequeno porte (at 5 metros de altura) ou arbustivas. Se o espao atingir 2,5 metros podem ser plantadas espcies de mdio porte (5 a 10 metros de altura). rvores grandes devem ser plantadas em canteiros com mais de 3 metros de largura. Em todos os casos necessrio preservar uma faixa mnima de 90 centmetros de passeio para os transeuntes.

    Deve se evitar tambm colocar em vias pblicas, espcies que exijam poda freqente, com caule frgil ou ramos que se quebrem com facilidade, como tambm as suscetveis ao ataque de cupins, brocas e fungos. Sob a fiao de rede eltrica s podem ser plantadas rvores que no atinjam os mesmos.

    Atravs de consultas a bibliografia existente, decidiu-se observar as medidas estipuladas como segue:

    A - MEDIDAS A SEREM OBSERVADAS:

    Recuo da rvore em relao ao meio fio 0,50 m Distncia mnima entre arvores e entrada de garagem 1,00 m Vo livre entre a copa da rvore e a rede de baixa tenso 1,00 m Vo livre entre a copa da rvore e a rede de media tenso 2,00 m Altura mxima de rvores de pequeno porte 4,00 m Altura mxima de rvores de mdio porte 6,00 m

    Distncia mnima entre rvores de pequeno porte e placas de sinalizao 5,00 m

    Distncia mnima de rvores de mdio porte e placas de sinalizao 7,00 m Distncia mnima da esquina 7,00 m

    Distncia entre rvores e outros elementos verticais (postes) Raio da Copa Distncia entre rvores e acessos a garagens 1,50 m Distncia entre rvores e hidrantes, bocas-de-lobo, etc 1,80 m

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    B PLANTIO DE MUDAS

    A escolha das espcies apropriadas para o plantio na arborizao urbana de responsabilidade da Secretaria Municipal do Meio Ambiente SEMMAM. Para tanto importante escolher espcies com porte, tipo de copa e razes apropriados, que tenham folhas e flores persistentes, e que no apresentem toxicidade ou princpios alrgicos. A preferncia na escolha ser para as espcies nativas que mais se adaptem as condies locais e que apresentem caractersticas adequadas ao local de plantio.

    O municpio reserva um espao apropriado para a produo de mudas, o viveiro municipal, localizado em rea urbana, que atualmente apresenta espao insuficiente para a realizao de novos projetos. Para que sejam atingidos os objetivos propostos neste projeto, ser necessrio uma reformulao na estrutura e funcionamento daquele estabelecimento.

    O viveiro municipal possui dois caminhes para o transporte das mudas at o local de plantio, as mesmas so acondicionadas em embalagens individuais com proteo do torro.

    Tambm devem ser observadas as seguintes normas: - Tamanho: as mudas a serem plantadas devero apresentar entre 1,80m a 2,20m de altura - Sanidade: sero escolhidas mudas que apresentem vigor e bom estado fitossanitrio, sem

    doenas ou injurias mecnicas. - poca: Recomenda-se o plantio nos meses de maio a agosto por serem meses mais

    chuvosos e as plantas estarem em estado de dormncia o que facilita a pega. - Abertura de covas: A dimenso das covas de ter no mnimo 60 cm de largura, comprimento

    e profundidade. - Preparao dos canteiros: As dimenses e construo dos canteiros dever ficar a cargo da

    SEMOV, observando as diretrizes elencadas pelo GT do projeto de arborizao urabana. - Preparao do solo: Ser utilizado composto orgnico, misturado ao solo a fim de favorecer

    o desenvolvimento da planta. - Tutoramento: Sero utilizadas estacas de madeira para a sustentao da muda , que dever

    ser enterrado com profundidade a fim de dar estabilidade. - Amarrao: Ser feita a amarrao com amarrilho em forma de oito, envolvendo o caule da

    muda e o tutor, em dois pontos eqidistantes. - Protetores: Recomenda-se a utilizao de protetores que devero ser confeccionados com

    arame galvanizado, e que sejam fixados de maneira firme para a proteo das mudas em locais em que a depredao for um risco ao desenvolvimento do projeto. Estes podero vir a servir como meio de propaganda que dever ser devidamente estabelecida segundo critrios dos rgos competentes.

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    - Manejo e conservao: Para que o projeto tenha sucesso, necessrio que se viabilize os procedimentos corretos de irrigao, desbrote, reposio de mudas, retutoramento, podas, remoo e o controle da fitossanidade quando necessrio. Para isso necessrio a preparao dos funcionrios do viveiro a fim de atender as normas e diretrizes a serem alcanadas no projeto.

    Fotos da Rua Independncia com alguns problemas observados:

    Copa atingindo a fiao eltrica.

    Espcies de pequeno porte mortas.

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    Copa interferindo no trnsito de pedestres e veculos.

    rvore danificada, depredada e servindo de estacionamento para bicicletas.

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    Anelamento do tronco ocasionando a morte da rvore.

    VIII RESULTADOS OBTIDOS ATRAVS DO INVENTRIO PRELIMINAR DO PLANO DE ARBORIZAO URBANA DE SO LEOPOLDO

    Os dados obtidos no inventrio apresentaram os principais problemas presentes na arborizao no centro da cidade de So Leopoldo. As caractersticas analisadas foram enfocadas para a proporo de espcies nativas e exticas, a relativa riqueza de espcies, a presena de espcies frutferas, o suporte espacial para as rvores, a vitalidade das mesmas, a presena de parasitas e a necessidade de remoo. Estas caractersticas, apesar dos resultados serem preliminares, configuram o quadro geral da situao da arborizao em So Leopoldo e permitem a utilizao dos pontos positivos e negativos para o planejamento da arborizao na cidade. Os problemas apontados configuram um quadro oneroso, j que exigem manuteno e reparo constante, alm dos danos s estruturas fsicas das vias e caladas. Ser necessrio criar um sistema de monitoramento constante, que permita um tratamento adequado arborizao urbana, partindo das caractersticas analisadas atravs dos dados referenciais do diagnstico da situao atual.

    A) CARACTERSTICAS DE SISTEMTICA E PROCEDNCIA

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    No perodo de maro de 2005 a maro de 2006, foram inventariadas 875 rvores, localizadas entre quinze ruas do centro da cidade, so elas: Independncia, Primeiro de Maro, Marqus do Herval, Brasil, So Joaquim, Presidente Roosevelt, Joo Neves da Fontoura, So Caetano, Lindolfo Collor, Florncio Cmara, Conceio, Joo Correa, Bento Gonalves, Oswaldo Aranha e Frederico Wolfenbutel; nas quais foram encontradas 48 espcies distribudas em 28 famlias.

    As famlias mais representativas, com maior nmero de indivduos, so Oleaceae, com 223 indivduos e Lythraceae, com 286; representando espcies exticas, respectivamente o Ligustro (Ligustrum sp) e a Extremosa (Lagerstroemia indica). As famlias que apresentaram maior riqueza de espcies foram Myrtaceae (5 espcies), Leguminosae - Caesalpinoideae, Papilionoideae, Mimosoideae - (8 espcies) e Bignoniaceae (4 espcies). Quanto riqueza de espcies, a proporo entre espcies exticas e nativas foi de 60,41% para 39,59%, respectivamente, mostrando-nos um quadro de predomnio das espcies cultivadas. A proporo entre indivduos exticos e nativos de 78,62% para 21,37%, sendo que a Extremosa (32,68%) e o Ligustro (25,48%) aparecem como os de maior proporo; seguidos do Ip-amarelo, espcie nativa, com 6,85% do total de indivduos. O grande nmero de indivduos de Ligustros e Extremosas se deve ao fato de que, na dcada de 1940 e 1980, respectivamente, o plantio destas espcies foi estimulado atravs de polticas adotadas pelos governos municipais.

    Quanto proporo de espcies frutferas para no-frutferas na rea levantada, evidenciou-se uma baixa porcentagem das primeiras, sendo de 29,17% (sendo, dentre estas, 57,14% espcies exticas) para 70,83%, respectivamente. Considerando-se a importncia das espcies frutferas para a atrao da fauna e consumo humano, este quadro reflete uma baixa proporo e necessita ser revertido, a arborizao deve ter como prioridade o plantio de rvores que atraiam a fauna e que de alguma forma sejam valorizadas pelas populaes humanas. Dentre as frutferas, destacam-se os ingazeiros (Inga spp.), com 21indivduos, e a mangueira (Mangifera indica), extica, com 6 indivduos.

    B) CONDIES GERAIS

    Referente ao sistema radicular, constatou-se que 41,1% das plantas possuem afloramento restrito rea livre, e 49,7% no possuem afloramento exposto; 8,5% das rvores apresentam afloramento afetando a calada e 0,5% afetando a pista de rolamento (Grfico 01). Os danos so visveis, e reitera-se que as rvores presentes nas vias pblicas devem possuir caractersticas especficas em seu sistema radicular para que no afetem as estruturas de caladas e pistas, sendo estes dados importantes para o planejamento de insero de novas rvores, de modo a evitar

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    ocorrncias problemticas por destruio, muitas vezes comprometendo a vida da rvore e exigindo uma manuteno constante.

    Neste intuito, a vitalidade das rvores seria o eixo principal, e como resultado, percebemos que a maioria das rvores observada at o momento, possui boa vitalidade (96,1%) (Grfico 02), mas 36,7% das rvores apresentaram injrias mecnicas com m recuperao (Grfico 03).

    Quanto aos parasitas, 88,2% delas no os apresentam, mas 10,6% apresentaram-se com Erva-de-passarinho (Tripodanthus acutifolius, Phoradendron sp.) (Grfico 04). Observou-se que as espcies exticas so mais susceptveis infestao por parasitas, contribuindo para a baixa vitalidade das mesmas e disseminao dos parasitos entre as rvores prximas.

    Epfitas foram encontradas em 41,6 % das rvores, sendo que 21,3% destas so Pteridfitas, seguidos de musgos (7,6%); destaca-se a presena de bromlias da espcie Tillandsia usneoides, Cravos-do-mato, em 2,3% das rvores (Grfico 05), presente na lista de espcies ameaadas de extino do Rio Grande do Sul, conforme resoluo do Consema - Decreto Estadual n 42009/2002. Liquens disseminados foram observados em 38,1% das plantas.

    Quanto ao fuste, 46,1% das rvores no possuem inclinao, 48,9% possuem, mas sem interferir no trnsito de pedestres ou de veculos, mantendo-se restritas rea disponvel (Grfico 06). A copa no interferente em 69,9% das rvores, entretanto, 15,9% interferem no trnsito de pedestres, 5,1% interferem no trnsito de veculos e 9% interferem em ambos (Grfico 07)

    Com relao a podas anteriores, 50% delas apresentam m recuperao, corroborando a afirmao de que esta prtica deve ser gradualmente abandonada, pois acabam baixando a vitalidade e resistncia da planta (Grfico 08). Entre as plantas inventariadas, 24% apresentam necrose nos ramos, 21% em toda a planta (Grfico 09) e 27% necessitavam ser removidas (Grfico 10). Existe necessidade de dendrocirurgia em 9% das rvores amostradas, devido a prticas de poda incorretas aplicadas no passado, que geram infiltrao nos ramos, baixa resistncia contra agentes patgenos e compromete seu crescimento (Grfico 11). Quanto s podas, verificou-se a necessidade de levantamento de copa em 24% das rvores amostradas, seguido por poda de limpeza em 11%, e de afastamento da rede eltrica em 3% das rvores.

    Necessidade de remoo foi evidenciada em 26,6% das rvores e 43,4% no apresentavam espao suficiente disponvel correspondente espcie e/ou ao porte.( Grfico 12)

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    Sistema Radicular

    49.7%

    41.1%

    8.5%0.1%0.1%

    0.5% Sem afloramento

    Com afloramento restrito area livreAfetando a calada

    Afetando o muro de limitedo imvel com caladaAfetando o prdio

    Afetando a pista derolamento

    Vitalidade

    96.1%

    3.9%

    SimNo

    Grfico 01

    Grfico 02.

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    Injrias mecnicas

    37.0%

    22.9%

    36.7%

    2.4%1.0%

    Sem injrias mecnicas

    Injrias mecnicas comboa recuperaoInjrias mecnicas com mrecuperaoInjrias mecnicas comrecuperao deficienteSem recuperao

    Parasitas

    0.5%0.0%

    88.2%

    10.6%

    0.7%

    Erva-de-passarinhoCip-chumboCochonilhaOutrosSem parasitas

    Grfico 03.

    Grfico 04.

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    Presena de Epfitas

    41.6%

    21.3%

    21.2%

    2.9%7.6%

    2.1%2.3%

    1.0%

    AusenteCip-cabeludoPolipodium sp.Tillandsia unsneoideTillandsia sp.MusgosPteridfitasOutros

    Inclinao do fuste

    46.1%

    3.0%2.1%

    48.9%

    Sem inclinao

    Interferindo no trnsito depedestresInterferindo no trnsito deveculosSem interferncia

    Grfico 06

    Grfico 05

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    Interfncia da copa

    15.9%

    5.1%

    69.9%

    9.0%

    Interferindo no trnsito depedestresInterferindo no trnsito deveculosSem interferncia

    Interferncia no trnsito depedestres e veculos

    Podas anteriores

    10%

    38%50%

    2%

    Sem podas anteriores

    Com boa recuperao

    Com m recuperao

    Com recuperaodeficiente

    Grfico 07

    Grfico 08

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    Necrose

    49%

    24%

    21%

    1%5%

    AusenteNo coloNo fusteNos ramosToda planta

    Necessidade de remoo

    27%

    73%

    SimNo

    Grfico 09

    Grfico 10

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    Necessidade de dendrocirurgia

    9%

    91%

    SimNo

    Espao disponvel

    57%

    43%SimNo

    Grfico 11

    Grfico 12

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    IX ESPCIES PRIORITRIAS PARA PLANTIO E PRODUO DE MUDAS

    Espcies indicadas para a arborizao urbana: As espcies indicadas devem ter prioridade de produo no Viveiro Municipal, sendo elas

    preferencialmente nativas e frutferas, com o intuito de atrair a fauna e manter outros processos ecolgicos locais.

    Espcies de grande e mdio porte: - Canafstula (Peltophorum dubium Leguminosae): Planta de copa umbeliforme com fuste reto e casca levemente fissurada. Apresenta copa densa, com florao expressiva de cor amarela. Recomendada para canteiros centrais e locais sem fiao area. - Ip-Roxo (Tabebuia avellanedae Bignoniaceae): rvore de folhagem decdua com flores roxas, rosadas ou esbranquiadas. A estrutura da copa permite compatibilizar com a rede eltrica area. - Caroba (Jacaranda micrantha Bignoniaceae): Espcie caduciflia com tronco de at 60 cm de dimetro e flores tubulosas roxas. - Guajuvira (Patagonula americana Boraginaceae): rvore de copa densa, decdua e fechada que propicia condies de nidificao para diversas espcies de pssaros. Tronco de casca cinzenta com pequenas fissuras. - Cedro (Cedrela fissilis Meliaceae): rvore caduciflia de at 40 m de altura, possui tronco cilndrico de casca acinzentada com longas fissuras profundas. Apresenta flores amarelas pequenas pouco expressivas. - Canela-ferrugem (Nectandra mollis Lauraceae): rvore pereniflia de 30 m de altura. Possui copa densa com as extremidades de cor ferrugneo-avermelhada. Suas flores brancas proporcionam um lindo contraste com a copa. - Angico-vermelho (Parapiptadenia rgida Leguminosae): Espcie caduciflia de at 35 m de altura, com fuste alto e retilneo, flores brancas-amareladas melferas. - Aoita-cavalo (Luehea divaricata Tiliaceae): rvores de fuste curto, com 30 m de altura, com florao de diversas tonalidades, que so muito visitadas por insetos e beija-flores.

    Espcies de pequeno porte: - Chal-chal (Allophylus edulis Sapindaceae): O chal-chal uma rvore de folha semidecdua, sendo melfera e atraindo a avefauna, ideal para plantio em caladas.

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    - Goiabeira-da-serra (Acca sellowiana Myrtaceae): Pequena rvore pereniflia de fuste curto e casca parda, descamante. Frutos muito apreciados pela avefauna e ptalas comestveis, sendo a flor, de corola branca e grandes estames vermelhos, polinizada por pssaros que vem com-las. - Guabirobeira (Campomanesia xanthocarpa Myrtaceae): rvore de aspecto muito ornamental, de folhas decduas, flores brancas melferas e frutos apreciados por pssaros. - Grumixama (Eugenia brasiliensis Myrtaceae): Espcie rara e exclusiva da mata atlntica, pereniflia, frutfera atrativa da avefauna, com copa grande e densa. - Sete-capotes (Campomanesia guazumifolia Myrteceae): rvore de 15 m de altura, decdua, com flores isoladas, brancas e folhas grandes e rugosas. - Tarum (Vitex megapotamica Verbenaceae): Arvore caduciflia de flores azuis e melferas, adequada para plantio em qualquer tipo de solo.

    Espcies no indicadas para a arborizao urbana:

    Pela Toxicidade: - Cinamomo (Melia azedarach - Meliaceae): rvore de grande porte, muito cultivada na zona

    urbana. Possui saponinas, veneno de gosto amargo, presente nos frutos, que produz espuma quando misturada gua. A ingesto pode causar alteraes gastrointestinais, como nuseas, vmitos e diarria severa; dificuldades respiratrias, convulso mental e convulses. rvore extica.

    - Espirradeira (Nerium oleander - Euphorbiaceae): Arbusto de flores cor de rosa ou branca, de 2 a 4 metros de altura, com ramos cinzentos acastanhados que secretam uma substncia leitosa. Todas as partes da planta so txicas. Seu veneno pode provocar alteraes cardacas e neurolgicas. A ingesto pode causar dor e queimao na boca, salivao abundante, nuseas, vmitos, clicas abdominais, diarria com sangue e tonturas. rvore extica.

    - Chapu-de-Napoleo (Thevitea sp. - Apocynaceae): Arbusto txico com folhas finas e flores amarelas. Todas as partes da planta so txicas, seu veneno pode causar alteraes cardacas e neurolgicas. A ingesto pode causar dor e queimao na boca, salivao, nuseas, vmitos intensos, clicas abdominais, diarria e tonturas. rvore extica.

    Porte inadequado: a) Devido altura e porte das razes: - Figueira (Ficus sp. - Moraceae): rvore de grande porte, com razes tabulares que afetam o

    calamento, pistas de rolamento, muros e encanamento. Devido sua grande altura, atinge as fiaes areas. Citamos, em especial a Falsa-seringueira - Ficus elstica, por ser cultivada.

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    b) Devido altura e presena de grandes frutos (em casos de presena de fiao eltrica area):

    - Jacarand (Jacaranda mimosifolia - Bignoniaceae): - Mangueira (Mangifera indica - Anacardiaceae): - Abacateiro: (Persea gratssima Lauraceae)

    Procedncia: As espcies exticas em geral so desaconselhadas para arborizao, por no preencherem

    requisitos bsicos de funo ecolgica e adequao s regies fitogeogrficas. Muitas delas so invasoras, com alto poder de disperso e competio com a flora local. Por exemplo:

    - Pinus (Pinus spp.- Pinaceae) - Extremosa (Lagerstroemia indica- Lythraceae - Uva-do-japo (Houvenia dulcis- Rhamnaceae):

    - Ligustro (Ligustrum lucido- Oleaceae):

    X LEGISLAO REFERENTE ARBORIZAO

    ESTADUAL: Lei n 9519/92 Cdigo Florestal: Art. 33 - Fica proibido em todo o Estado, o corte de: I espcies nativas de Figueiras do gnero Ficus e Corticeiras do gnero Erythrina; II exemplares de Algarrobos (Prosopis nigra) e Inhanduva (Prosopis affinis).

    MUNICIPAL: Lei n 3522/89: Art. 2 - proibido destruir ou danificar rvores em logradouros e prprios pblicos e em reas particulares existentes na zona urbana do Municpio. Cdigo de Posturas: Art. 115 - proibido podar, cortar, derrubar, ou sacrificar as rvores da arborizao pblica, sem consentimento expresso da Prefeitura.

    XI - AES REALIZADAS

    - Reunies entre os representantes das Secretarias Municipais do Meio Ambiente, da Habitao, de Obras e Viao, do Desenvolvimento, de Planejamento, da Educao, da Diretoria de

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    Transporte e Circulao, Guarda Municipal, Gabinete da Primeira Dama, Corpo de Bombeiros, rgos de Servios especializados: AES SUL, Brasil Telecom, Qualitas e Escola Tcnica Estadual Visconde de So Leopoldo, formando do GT de Arborizao urbana do Municpio de So Leopoldo, denominados no incio, sob a coordenao da Biloga Maria Francisca Dutra;

    - Entrevista e solicitao de assessoramento tcnico do consultor do IBAMA Eng. Florestal Luis Fernando Barrios;

    - Estudo da situao atual, com a visualizao in loco pelo GT, durante a revitalizao da rua Independncia, observando as condies apresentada pela arborizao em relao as placas, sinalizao e mobilirio urbano;

    - Estudo do histrico da arborizao urbana, realizada no Museu Municipal pelo Historiador Mrcio Linck, Diretor de Proteo Ambiental da SEMMAM;

    - Apresentao dos Plotters de RDAs (Rede de Distribuio de gua) pela estagiria e Tcnica Florestal Ana Paula Sherer do SEMAE, das ruas em que ser aplicado o projeto;

    - Apresentao eletrnica e em cartazes dos estudos feitos pelos Tcnicos e estagirios da SEMMAM, pelas Arquitetas Rosemari M. da Silva e Adriana M. Candotti da SEMHAB e pelos representantes do Departamento de Gesto da Mobilidade, Francisco Hrbe e Arquiteta Adriane Osrio para o GT de Arborizao Urbana;

    - Levantamento das Normas e Diretrizes a serem observadas durante a implantao do projeto de Arborizao Urbana, realizada pelo GT;

    - Apresentao do Projeto para a Comunidade Leopoldense no auditrio da ACIS, e plantio simblico na rua Independncia pelo Sr. Prefeito;

    - Apresentao do Projeto Piloto de Arborizao Urbana pelos representantes das Secretarias Municipais a nvel regional no Frum Regional da Bacia do Arroio Sapucaia na REFAP, a convite daquela entidade;

    - Confeco de planilhas para o levantamento dos dados referentes a arborizao urbana; - Inventariamento da Arborizao pelos Estagirios da SEMMAM e alunos da 3 srie do curso

    de Tcnico Florestal sob a superviso do Prof. Cludio Rodolfo Illi; - Levantamento fotogrfico de cada rvore pertencente a atual arborizao, para cadastro e

    eventuais pesquisas necessrias para a aplicao do projeto; - Confeco e panfletagem de folder sobre o projeto, pelos estagirios da SEMMAM, junto a

    comunidade; - Incio da remoo de rvores mortas ou fora das normas estabelecidas pelo GT de

    Arborizao na rua Independncia, durante a revitalizao; - Inicio do plantio simblico de mudas na rua Independncia, em frente a Escola Estadual

    Visconde de So Leopoldo, com a participao dos alunos da mesma e da Pr Escola Tia Mana;

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    - Realizao de Curso de cuidados necessrio arborizao urbana em Convnio com a Escola Tcnica Estadual Visconde de So Leopoldo aos funcionrios da Qualitas, empresa terceiraza da AES-SUL;

    - Escolha das espcies nativas do municpio de So Leopoldo, para a realizao da escolha da rvore smbolo do Municpio, pelo integrantes do Grupo de Trabalho do Projeto de Arborizao Urbana;

    - Concurso da rvore smbolo do Municpio de So Leopoldo; - Elaborao de projeto de avistagem de aves urbanas no permetro de implantao do

    Projeto Piloto de Arborizao Urbana, com a elaborao de planilhas de dados pelos estagirios e Acadmicos de Biologia Nicolas Eugnio Mascarello e Sabrina Schweig Rodrigues;

    - Contabilizao e anlise dos dados inventariados no polgono central determinado para o projeto piloto, atravs de planilha eletrnica, elaborado pelo estagirio e Acadmico de Biologia Leonardo Francisco Stahnke;

    - Levantamento das condies de estrutura e funcionamento do Viveiro Municipal, com o objetivo de viabilizar uma melhor adequao as necessidades de produo de mudas para etapa de plantio;

    - Viabilizao do Convnio com a COOTAF Cooperativa do Tcnico Agro-Florestal, com a finalidade de viabilizao de espao para o disposio de resduos vegetais e de um picador para a elaborao de compostagem, que servir como substrato para o plantio e tambm na colaborao tcnica para a implantao do projeto;

    - Entrevista com Andr Puente encarregado do Viveiro Municipal de Porto Alegre e visita ao local para conhecimento dos procedimentos adotados na arborizao urbana daquele municpio;

    - Elaborao de projetos para arborizao e rearborizao das ruas que se encontram dentro do permetro urbano delimitado para a implantao do plano piloto, com a colaborao da comunidade local, observando as concluses do Inventrio e as normas e diretrizes elaboradas pelo GT de Arborizao Urbana.

    XII - PARECERES DOS RGOS MUNICIPAIS E SERVIOS SOBRE O GT DE ARBORIZAO URBANA

    GABINETE DA PRIMEIRA DAMA DE SO LEOPOLDO:

    Por ser um projeto estratgico do governo que pensa na qualidade de vida da comunidade e por acreditarmos na importncia da preservao do meio ambiente como um todo. Sabemos que as

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    rvores contribuem, no s, no aspecto esttico, mas tambm no aspecto ecolgico e auxiliam no bem-estar fsico e emocional das pessoas.

    Dentro do GT, destacamos o projeto De mos dadas com o verde, no qual o Gabinete da Primeira Dama atuar estreitando relaes entre a sociedade civil organizada e o projeto. Este, tem por objetivo sensibilizar a comunidade e os estudantes das pr-escolas do municpio sobre a importncia da arborizao urbana, tanto para o meio ambiente como para uma melhor qualidade de vida para a populao. Entre as atividades sugeridas esto: palestras de sensibilizao (fazer com que a comunidade consiga visualizar as rvores como um ser provido de vida e no um objeto), construo de hortas e mini-herbrios.

    Nesse Grupo de Trabalho, Secretarias, Servios e escolas, construram um projeto para dar mais vida cidade. Vrios pontos foram levantados ao longo dos encontros, entre eles, os benefcios proporcionados pelas rvores (melhoria das condies climticas, diminuio da poluio atmosfrica, contribuio para o aumento da diversidade e quantidade da flora e da fauna), bem como os problemas causados pelas mesmas (danos nas redes eltrica e telefnica, nos encanamentos de gua e esgoto, dificuldade para o trnsito de pessoas e carros, e acmulo de flores e folhas podendo causar acidentes). importante lembrar, que a ltima vez que o municpio realizou trabalho de arborizao foi na dcada de 40, poca em que Theodomiro Porto da Fonseca era prefeito. Por isso, a urgncia em ARBORIZAR So Leopoldo. Foram alguns meses de trabalho para que todos os aspectos que compreendem o projeto fossem contemplados. Planejado de maneira responsvel e educativa (sensibilizando a comunidade para a preservao) j podemos colher os frutos do trabalho. Quem passa pela Rua Independncia j percebe a vida brotando atravs dos galhinhos verdes.

    Participar do GT ARBORIZAO,foi motivo de orgulho e alegria, e esperamos continuar contribuindo para gerar novas sementes.

    ESCOLA TCNICA ESTADUAL VISCONDE DE SO LEOPOLDO/COOTAF:

    A Escola Tcnica Estadual Visconde de So Leopoldo, assim como a COOTAF, Cooperativa Tcnica Agroflorestal, vinculada a esta escola, participa h muitos anos de projetos de cunho ambiental, elaborados por ela mesma e em parceria com outras entidades e instituies. A vocao para a questo ambiental que rege suas participaes nestes projetos provm das caractersticas de seus cursos, agropecuria e florestal, que do importncia no somente ao contedo tecnolgico, mas tambm questo preservacionista e de desenvolvimento sustentvel responsvel e cidado.

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    A participao no Projeto de Arborizao Urbana de So Leopoldo est sendo um marco histrico para a escola, por envolver uma boa quantidade de alunos em atividades onde podem fazer uso de seus conhecimentos tcnicos e ao mesmo tempo realizar trabalhos de esclarecimento dos procedimentos adotados no projeto para a populao. A escola sabe do alcance socioambiental do projeto, e assim estar sempre preparada para ser parceira, atravs de seus alunos e professores, a ser parceira em projetos como este, que tem como objetivo primeiro a melhoria da qualidade de vida do cidado.

    SERVIO MUNICIPAL DE GUA E ESGOTO - SEMAE:

    Em uma parceria entre Servios Municipais e Secretarias, fui escolhida como representante do SEMAE (Servio Municipal de gua e Esgoto), pela minha formao em Tcnico Florestal.

    Nas nossas ruas, na parte subterrnea, passam inmeras tubulaes de distribuio de gua e esgoto. O meu objetivo era fazer uma interao entre estas redes e as rvores que se localizavam logo acima no passeio. De uma certa forma, uma exerce grande influencia sobre a outra, de maneira que a rede pode impedir o desenvolvimento de razes, tal como, as razes podem danificar uma rede. Minha participao inicial foi contribuir com Plotters de RDAs (Rede de Distribuio de gua) das ruas em que se elaborava o projeto, com a finalidade de um melhor estudo sobre a localizao das rvores.

    Conhecendo j a localizao das tubulaes de gua e esgoto, fui s ruas para delimitar o posicionamento de todas as rvores ali j existentes, podendo assim verificar quais estavam de acordo e quais deveriam ser removidas (levando apenas em conta a localizao das tubulaes). Quando conclu esta etapa, transmiti os dados obtidos a SEMMAM, que os utilizaro em prol do projeto.

    XIII - BIBLIOGRAFIA

    BALENSIEFER, M. Arborizao Urbana Legislao. II Encontro Nacional sobre Arborizao Urbana. Anais. Maring, 1987. p.22-236

    CARVALHO, Paulo Ernani Ramalho Espcies Florestais Brasileiras: recomendaes silviculturas, potencialidades e uso da madeira. EMBRAPA CNPF- Braslia, 1994.

    COSTA & HIGUCHI Arborizao de ruas de Manaus: Avaliao qualitativa e quantitativa. Revista rvore, v.23,n.2. p. 223-232, 1999.

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    Pgina 45 de 180

    JOLY, Aylthon Brando. Botnica: Introduo taxonomia vegetal. 10. ed. So Paulo: Nacional, 1991. 777 p.

    LORENZI, Harri. rvores brasileiras: manual de identificao e cultivo de plantas arbreas do Brasil. 3. ed. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2000. 2 v. ISBN 85-86714-11-9 (v.1)

    MILANO, M. S. Avaliao Quali-Quantitativa e Manejo da Arborizao Urbana: exemplo de Maring-PR. Curitiba: UFP, 1988.272 p. il. Tese apresenta ao curso de Ps-Graduao em Engenharia Florestal, como requisito parcial para obteno do Ttulo de Doutor em Cincias Florestais, UFP, Curitiba, 1988.

    PORTO ALEGRE. Secretaria do Meio Ambiente. Normas para Arborizao Pblica em Porto Alegre. Porto Alegre: 1998. p.29

    PORTO ALEGRE, Secretaria do Meio Ambiente. Plano Diretor de Arborizao de Vias Pblicas e Comunidades Interativa para Porto Alegre. Porto Alegre, 1996. 33p.

    PORTO ALEGRE, Secretaria do Meio Ambiente. Plano Diretor de Arborizao de Vias/coordenado por Maria do Carmo Conceio Sanchonete. - Porto Alegre:2000. 204 p. il.

    RAMBO, Balduno. A fisionomia do Rio Grande do Sul: ensaio de monografia natural. 2. ed. Porto Alegre: Selbach de Selbach, 1956. 456 p.

    RIBEIRO PRETO. Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Ribeiro Preto- SP. Vamos Rearborizar. Cartilha. Ribeiro Preto: 1995. 16p.

    SANCHOTENE, Maria do Carmo Conceio. Frutferas nativas teis a fauna na arborizao urbana. 2. ed. Porto Alegre: Sagra, 1989. 304 p.

    SANCHONETE, Maria do Carmo Conceio. Situao das reas Verdes e da Arborizao Urbana em Porto Alegre. In: ENCONTRO NACIONAL SOBRE ARBORIZAO URBANA, 3, 1990, Curitiba. Anais. Curitiba, 1990. p. 34-40.

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    Pgina 46 de 180

    SANTOS, E. dos Avaliao monetria de rvores urbanas: uma reviso. In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAO URBANA, 3,1996, Salvador. Anais. Salvador: SBA/COELBA, 1996. p. 140-150.

    SEHNEM, A. Conhea os nomes das Plantas. So Leopoldo: UNISINOS, 1990. 64p.

    REITZ, R. ; KLEIN, R.M. & REIS, A. Projeto Madeira do Rio Grande do Sul . Porto Alegre, 1988.

    TAKAHASHI, L.Y. Sistema informatizado de Manejo de Arborizao de ruas. In CONGRESSO BRASILEIRO DE ARBORIZAO URBANA, 1. 1992, Vitria, Anais. Vitria: PMV/SMMA, 1992. p. 281-290,

    ANEXOS ANEXO 1 - FOLDER

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    ANEXO 2 - PLANILHAS DO INVENTRIO

    CADASTRO FSICO DA ARBORIZAO

    I IDENTIFICAO: 1 Rua: _________________________________________________________ Lado ( ) 2 Imvel: ( ) _______________________ Entre: __________________ e ___________ 3 Inventariantes: __________________________________________________________ 4 Imvel Interpolado: ______________________________________________________ 5 rvore: _______________________________________________________________

    II MEDIES: Distncia (m): 6 Esquina: ________________________ 7 Muro: ___________________ 8 rvore Anterior: _________________ 9 Meio-fio: ________________ 10 Construo: ____________________ 11 rvore Posterior: _________ 12 rea Livre Canteiro: _______________________X___________________ 13 CAP (m): __________________________14 DCP (m): ________________ 15 Altura: ( ) 16 CC (m): _____________ 17 APR (m): ________

    III FENOLOGIA: 18 Flor: ( ) ; ( ) 19 Fruto: ( ) ; ( ) 20 Folha: ( )

    IV SISTEMA RADICULAR: 21 Afloramento: ( )

    V CONDIES FSICO-SANITRIAS: 22 Vitalidade: ( )sim ( )no 23 Injrias Mecnicas: ( ) 24 Parasitas: ( ) 25 Inclinao do fuste: ( ) 26 Interferncia da copa: ( ) 27 Epfitas: ( ) 28 Dendrocirurgia: ( ) 29 Podas Anteriores: ( ) 30 Necrose: ( ) 31 Liquens: ( )

    VI PLANEJAMENTO: 32 Compatibilizao do porte da espcie e espao disponvel: ( )sim ( )no

    VII NECESSIDADE DE MANEJO: 33 Remoo: ( )sim ( )no 34 Ampliao da rea livre: ( )sim ( )no 35 Podas recomendadas: ( ) 36 Dendrocirurgia: ( )sim ( )no 37 Controle de erva-de-passarinho: ( )sim ( )no 38 Recomendaes extra: _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

    _________________________________________________________________________

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    CADASTRO FSICO DA ARBORIZAO MANUAL DE CDIGOS

    I IDENTIFICAO: 1- Rua a ser inventariada de acordo com o mapeamento do projeto. Lado da rua P (Par), I (Impar) ou C (Canteiro Central). 2- Nmero do imvel em frente a rvore inventariada. Se situada em divisa, colocar o anterior e o posterior. a) Construo; b) Baldio; c) Praa; d) Parque. 3- Nome de cada inventariante. 4- Nmero do imvel interpolado (no caso de terreno desocupado). 5- Nome e nmero da rvore a ser inventariada.

    II MEDIES: Anotar os dados levantados em campo tendo como base o eixo da rvore. 6- a medida tomada entre o eixo da rvore e a esquina. 7- a medida tomada entre o eixo da rvore e a face externa do muro. 8- a medida tomada entre o eixo da rvore e o eixo da rvore anterior. 9- a medida tomada entre o eixo da rvore e a face interna do meio-fio. 10- a medida tomada entre o eixo da rvore e a face externa da construo. 11- a medida tomada entre o eixo da rvore e o eixo da rvore posterior. 12- a medida do canteiro onde est a rvore. 13- CAP a circunferncia do tronco tomada a 1,30m do solo. 14- DCP o dimetro de projeo da copa, ou seja, a medida das medidas obtidas pela projeo ortogonal da copa na direo do meio-fio e na perpendicular deste alinhamento. 15- A altura a medida tomada do nvel do solo na regio do colo at a parte elevada da copa. a) At 2,0m; b) De 2,1 4,0m; c) De 4,1 6,0m; d) De 6,1 8,0m; e) de 8,1 10,0m; f) De 10,1 12,0m; g) De 12,1 14,0m; h) Maiores de 14,0m; 16- CC a circunferncia do caule tomada a menos de 1,30m do solo. 17- APR a altura da primeira ramificao, ou seja, a altura do colo at a parte inferior do ramo mais prximo ao solo.

    III FENOLOGIA: 18- Flor: a) Ausente; b) Inicial; c) Plena; d) Final;

    1- Amarela; 2- Branca; 3- Lils; 4- Vermelha; 5- Rosa; 6- Laranja; 7- Roxa; 8- Amarela prado.

    19- Fruto: a) Ausente; b) Muitos; c) Poucos d) Raros; e) Maduros; f) Imaturos;

    1- Amarelo; 2- Roxo; 3- Castanho; 4- Preto; 5- Branco; 6- Vermelho; 7- Verde; 8- Marrom. 20- Folha: a) Sem folhas; b) Com folhas; c) Com muitas folhas.

    IV SISTEMA RADICULAR: 21- Afloramento: a) Sem afloramento;

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    b) Com afloramento restrito rea livre; c) Afetando a calada; d) Afetando o muro de limite do imvel com calada; e) Afetando o prdio; f) Afetando a pista de rolamento.

    V CONDIES FSICO-SANITRIAS: 22- Vitalidade refere-se ao estado de vitalidade do vegetal, ou seja, se ele tem vitalidade ou no. a) Sim; b) No. 23- Injrias Mecnicas: a) Sem injrias mecnicas; b) Injrias mecnicas com boa recuperao; c) Injrias mecnicas com m recuperao; d) Injurias mecnicas com recuperao deficiente; e) Sem recuperao. 24- Parasitas: a) Erva-de-passarinho; b) Cip-chumbo; c) Cip-cabeludo; d) Cochonilha; e) Outros. 25- Inclinao do Fuste: a) Sem inclinao; b) Interferindo no trnsito de pedestres; c) Interferindo no trnsito de veculos; d) Sem interferncia. 26- Interferncia da Copa: a) Interferindo no trnsito de pedestres; b) Interferindo no trnsito de veculos; c) Sem interferncia. 27- Epfitas: a) Ausente; b) Polipodium spp; c) Tillandsia unsneoide (Barba-de-pau); d) Tillandsia spp; e) Orqudeas; f) Rhipsalis; g) Musgos; h) Pteridfitas; i) Outros; 28- Dendrocirurgia: a) Ausente; b) No colo; c) No fuste; d) Nos ramos. 29- Podas Anteriores: a) Sem podas anteriores; b) Com boa recuperao; c) Com m recuperao; d) Com recuperao deficiente. 30- Necrose: a) Ausente; b) No colo; c) No fuste; d) Nos ramos;

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    e) Toda. 31- Liquens: a) Ausente; b) Com manchas disseminadas; c) Com manhas localizadas.

    VI PLANEJAMENTO: 32- Compatibilizaro do porte da espcie e espao disponvel: a) Sim; b) No.

    VII NECESSIDADE DE MANEJO: 33- Remoo, ou seja, se necessria a remoo da rvore. 34- Ampliao da rea livre, ou seja, se h necessidade de ampliao da rea livre. 35- Podas recomendadas: a) No necessria; b) Poda de limpeza; c) Poda de levantamento da copa; d) Poda de equilbrio; e) Poda de afastamento da rede eltrica; f) Poda de afastamento de semforo: g) Poda de afastamento das placas de trnsito; h) Poda de afastamento dos prdios; i) Poda de afastamento de luminrias; j) Poda de desbrote. 36- Dendrocirurgia refere-se a necessidade, ou no, de fazer a dendrociruria. 37- Controle de erva-de-passarinho refere-se a necessidade de, ou no, de fazer a um controle da mesma. 38- Recomendaes extra refere-se a algum tipo de dado importante para o projeto.

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    ANEXO 3 - MAPA DE SO LEOPOLDO

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    SEO II - ANLISE DE DADOS DO NCLEO DE ARBORIZAO URBANA: 2005-2008

    Anlise de Dados do Ncleo de Arborizao Urbana: 2005-2008 por Lus Marcelo Tisian

    A coleta e sistematizao de dados, pelo Ncleo de Arborizao Urbana (NAU), da SEMMAM, no perodo de 2005-2008, permitem fazer uma radiografia reveladora sobre alguns aspectos da arborizao urbana leopoldense.

    Observa-se, na Figura 1, que o maior nmero de solicitaes de manejo arbreo (poda ou supresso de vegetal), nos anos de 2005 2008, concentra-se entre os meses de abril, maio e junho.

    Uma possvel explicao para este comportamento pode ser fornecida pela anlise das condies meteorolgicas observadas durante esta poca do ano. A Figura 2 ilustra que, a partir do ms de abril, a Insolao e a Temperatura decrescem, enquanto, a freqncia de Nevoeiro, aumenta. Esta combinao de fatores requer uma medida rpida do leopoldense: preciso eliminar os focos de sombra e, consequentemente, de umidade, para permitir a entrada dos raios solares. Surge, portanto, a necessidade de podar.

    Obviamente, que o exposto acima no esgota o assunto, mas fornece algum alento cientfico para auxiliar no esclarecimento deste fenmeno, quase sem explicao, que leva os leopoldenses e moradores de vrias cidades do Vale do Sinos a se armarem de serras e faces e investirem, a cada novo outono, contra as rvores urbanas.

    COMPORTAMENTO DOS PEDIDOS DURANTE O ANO

    0

    50

    100

    150

    200

    250

    300

    350

    400

    JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

    N PE

    DID

    OS

    2005

    2006

    2007

    2008

    Figura 1: Comportamento dos pedidos de manejo arbreo feitos pelos leopoldenses.

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    INTERAO TEMPERATURA - INSOLAO - NEVOEIRO

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    30

    Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

    TEM

    PER

    ATU

    RA

    C

    0