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 Comunicação Móvel 

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  • Comunicao Mvel

  • Introduo

    A tecnologia, de uma forma generalizada domina a sociedade atual,

    interligando pessoas e organizaes.

    Os sistemas de comunicao em particular desempenham um papel

    predominante, neles assentando o trabalho, segurana, bem estar ou

    qualidade de vida de muitos cidados.

    Os exigentes e constantes requisitos de mobilidade, capacidade de

    transmisso (largura de banda) ou qualidade de servio esto na base

    da proliferao tecnolgica a que se assiste diariamente.

    A coexistncia de toda esta panplia tecnolgica num mesmo ambiente s

    possvel com uma gesto concertada do espectro radioeltrico e com

    o cumprimento de requisitos de Compatibilidade Eletromagntica

    (CEM).

    COMUNICAO MVEL

  • Introduo

    Para isso, existem entidades reguladoras do espectro a nvel mundial

    como a Unio Internacional de Telecomunicaes (ITU1).

    Tambm em escalas nacionais, como a Agencia Nacional de

    Telecomunicaes (ANATEL), no Brasil.

    Na Tabela a seguir indicam-se as bandas de frequncias do espectro

    eletromagntico.

    Lembre-se ainda que, paralelamente, existem normas s vrias escalas

    referidas que estabelecem os critrios de imunidade eletromagntica para

    vrios tipos de equipamento.

    COMUNICAO MVEL

  • Bandas De Frequncias Do Espectro Eletromagntico.

    COMUNICAO MVEL

  • COMUNICAO MVEL

    GERAES MVEIS

    Primeira Gerao (1G) (a analgica, desenvolvida no incio dos anos

    1980), com os sistemas NMT (Nordic Mobile Telephony) e AMPS;

    Segunda Gerao (2G) (digital, desenvolvida no final dos anos 1980 e

    incio dos anos 1990): GSM, CDMA e TDMA;

    Segunda Gerao e Meia (2,5G) (uma evoluo 2G, com melhorias

    significativas em capacidade de transmisso de dados e na adoo da

    tecnologia de pacotes e no mais comutao de circuitos), presente nas

    tecnologias GPRS, EDGE, HSCSD e 1xRTT;

    Terceira Gerao (3G) (digital, com mais recursos, em desenvolvimento

    desde o final dos anos 1990), como UMTS e EVDO;

    Terceira Gerao E Meia (3,5G) como HSDPA, HSPA e HSUPA.

    em desenvolvimento a 4G (quarta gerao).

  • COMUNICAO MVEL

    GERAES MVEIS

    1G Primeira Gerao

    A primeira gerao de telefonia celular (1G) foi implementada atravs de

    comunicaes analgicas e dispositivos portteis que foram relativamente

    grandes.

  • COMUNICAO MVEL

    GERAES MVEIS

    1G Primeira Gerao

    Foram usadas principalmente as seguintes normas:

    AMPS (Advanced Mobile Phone System), que apareceu em 1976 nos

    Estados Unidos, foi o primeiro padro de rede celular.

    Usado principalmente nas Amricas, sia e Rssia.

    Rede analgica de primeira gerao com mecanismos de segurana

    fracos que permitiu o pheacking de linhas de telefones.

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    GERAES MVEIS

    1G Primeira Gerao

    TACS (Total Access Communication System) a verso europeia do

    modelo AMPS.

    Usando a banda de 900 MHz, este sistema foi amplamente utilizado na

    Inglaterra e, em seguida na sia (Hong-Kong e Japo).

    ETACS (Extended Total Access Communication System) uma verso

    melhorada do padro TACS desenvolvido no Reino Unido que utiliza um

    nmero maior de canais de comunicao.

    As redes de primeira gerao de celulares foram tornadas obsoletas pelo

    aparecimento de uma gerao totalmente digital.

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    2G Segunda Gerao

    Telefones portteis que sejam capazes de operar na Europa e nos

    Estados Unidos so, portanto, chamado Tri-Band.

    CDMA (Code Division Multiple Access), utilizando uma tcnica de

    espalhamento espectral que permite um sinal de rdio ser transmitido em

    uma faixa de frequncias.

    TDMA (Time Division Multiple Access), utilizando uma tcnica de diviso

    de tempo dos canais de comunicao para aumentar o volume de dados

    transmitidos simultaneamente.

    A tecnologia TDMA usada principalmente no continente americano, na

    Nova Zelndia e na regio sia-Pacfico.

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    GERAES MVEIS

    2G Segunda Gerao

    A segunda gerao de redes mveis marcou uma ruptura com a primeira

    gerao de telefones celulares, passando de analgica para digital.

    Os principais padres de telefonia mvel 2G so:

    GSM (Global Systems for Mobile Comunications), o padro mais

    comumente usado na Europa no final do sculo XX, e apoiada nos

    Estados Unidos.

    Este padro utiliza a 900 MHz e 1800 MHz na Europa.

    Nos Estados Unidos, porm, a banda de frequncia utilizada de 1900

    MHz.

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    2G Segunda Gerao

    Graas s redes 2G, possvel transmitir voz e baixo volume de dados

    digitais:

    Mensagens De Texto (SMS, para Short Message Service)

    Mensagens Multimdia (MMS, para Multimedia Message Service).

    Extenses foram feitas para o padro GSM para melhorar o rendimento.

    Um deles o GPRS (General Packet Radio System), que permite taxas de

    dados tericos da ordem de 114 Kbit/s, mas com rendimento prximo a 40

    kbit/s na prtica.

    Como esta tecnologia no se enquadra dentro da categoria "3G, muitas vezes referida como 2.5G.

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    2G Segunda Gerao

    EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution), padro, faturado como

    2.75G, quadruplica as melhorias de seus dados GPRS com taxa terica

    anunciada de 384 Kbps, abrindo assim a porta para aplicaes multimdia.

    Na realidade, o padro EDGE permite taxas tericas de dados mxima de

    473 Kbit/s, mas tem sido limitado, a fim de cumprir com o IMT-2000

    (International Mobile Telecommunications-2000) especificaes da ITU

    (International Telecommunications Union).

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    GERAES MVEIS

    3G Terceira Gerao

    O IMT-2000 (International Mobile Telecommunications para o ano de 2000)

    determinou as especificaes da Unio Internacional das

    Telecomunicaes (UIT) que define as caractersticas da terceira gerao

    3G da telefonia mvel.

    A mais importante destas caractersticas so:

    alta taxa de transmisso de dados:

    144 Kbps com cobertura total para uso mvel-rpido,

    384 Kbps com cobertura mdia para uso mvel-lento ( pedestres ),

    2 Mbps, com rea de cobertura reduzida para uso estacionrio.

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    3G Terceira Gerao

    Compatibilidade mundial, compatibilidade de 3 gerao de servios

    mveis com redes de segunda gerao, dados 3G oferece taxas de mais

    de 144 Kbit/s

    abrir uma porta para multimdia utiliza como transmisso de vdeo,

    videoconferncia ou acesso Internet de alta velocidade.

    As redes 3G usam diferentes faixas de frequncia do que as redes

    anteriores: 1900 MHz e 2100 MHz.

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    3G Terceira Gerao

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    GERAES MVEIS

    3G Terceira Gerao

    International Mobile Telecommunications-2000 (IMT-2000) um padro

    global para a terceira gerao (3G) de comunicao sem fio, definido pela

    International Telecommunication Union.

    Em 1999 ITU aprovou cinco interfaces de rdio para IMT-2000 como uma

    parte da recomendao ITU-R M.1457 e adicionalmente aprovou um novo

    padro em 2007 como a sexta interface IMT-2000. Os seis padres so:

    IMT-DS Direct-Sequence

    tambm conhecido como W-CDMA ou UTRA-FDD, usado nos UMTS

    IMT-MC Multi-Carrier

    tambm conhecido como CDMA2000, o sucessor do 2G CDMA (IS-95)

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    GERAES MVEIS

    3G Terceira Gerao

    IMT-TD Time-Division

    Este engloba: TD-CDMA (Time Division - Code Division Multiple

    Access) e TD-SCDMA (Time Division - Synchronous Code Division

    Multiple Access).

    IMT-SC Single Carrier

    tambm conhecido como EDGE

    IMT-FT Frequency Time

    tambm conhecido como DECT

    IMT-OFDMA TDD WMAN

    mais conhecido como WiMAX

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    GERAES MVEIS

    3G Terceira Gerao

    O principal padro 3G utilizado na Europa chamado de UMTS (Universal

    Mobile Telecommunications System)

    Usa o W-CDMA (Wideband Code Division Multiple Access) de codificao.

    A tecnologia UMTS utiliza 5 MHz para transferncia de voz e dados, com

    taxas de dados que pode variar de 384 Kbps a 2 Mbps.

    HSDPA (High-Speed Downlink Packet Access) um protocolo de terceira

    gerao de telefonia mvel, apelidada de "3,5G", que capaz de atingir

    taxas de dados na ordem de 8 a 14 Mbps.

    A tecnologia HSDPA utiliza a banda de 5 GHz e utiliza codificao W-

    CDMA.

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    GERAES MVEIS

    3G Terceira Gerao

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    GERAES MVEIS

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  • Comunicao Mvel

    ARQUITETURA CELULAR

    CSPDN Circuit Switched Public Data Network PSPDN - Packet-Switched Public Data Network

    PSTN - Public Switched Telephone Network

    ISDN - Integrated Services Digital Network

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    Um sistema rdio mvel pode ser elaborado segundo uma

    arquitetura CENTRALIZADA ou DESCENTRALIZADA.

    Em uma arquitetura centralizada, a Central de Comutao Mvel (MSC) ou Central de Comutao e Controle (CCC)

    em geral controla uma grande quantidade de estaes

    base, tanto de clulas prximas como distantes.

    Em um sistema descentralizado, as MSC/CCC (Central de Comutao e Controle) tm uma regio menor de

    abrangncia, controlando menos estaes base quando

    comparado outra arquitetura.

    Sistemas pequenos tendem a ser centralizados, enquanto que

    sistemas maiores seguem a abordagem descentralizada.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    H diferentes nveis de descentralizao, onde pode ou no

    haver interconexo entre as CCC.

    Havendo conexo entre as CCC, uma chamada de um mvel

    passar pela rede fixa apenas quando o usurio chamado for

    fixo.

    Quando no h conexo entre as CCC, mesmo que o usurio

    chamado seja mvel, mas pertencente a uma outra rea de

    servio, portanto outra CCC, a chamada ter que passar

    pela PSTN (Public Switched Telephone Network), pois ela

    que prover o contato entre as duas CCC.

  • Comunicao Mvel

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    1. Mobile Station (MS) ou Mobile Equipment (ME)

    Estao Mvel o terminal utilizado pelo assinante. A estao mvel

    identificada por um IMEI (International Mobile Equipment Identity). O

    equipamento dispe ainda de um nmero de srie eletrnico (ESN).

    Dispositivo compacto que permite uma grande mobilidade do usurio, alm de

    muitas outras facilidades. Dentre elas, uma melhor qualidade de vida. Suas

    principais funes so:

    Prover a interface entre usurio e sistema; Converter sinais de udio em sinais de RF, e vice-versa; Responder a comandos enviados pelo sistema; Alertar usurio sobre chamadas recebidas; Alertar o sistema sobre tentativas de originar chamadas.

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    1. Codigo IMEI

    O cdigo de IMEI consta de 4 partes.

    451236 20 069823 1

    1. A primeira parte (451236) denomina-se Type Approval Code (TAC), onde os

    primeiros 2 dgitos indicam o pas.

    2. A segunda parte (20) o Final Assembly Code (FAC) e indica o fabricante do

    equipamento.

    3. A terceira parte (069823) o nmero de serie do telefone.

    4. O ltimo digito(1), o digito verificador (usado para validar o IMEI).

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  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    2. Estao Rdio Base (ERB) ou Base Transceiver Station (BTS)

    Equipamento encarregado da comunicao com as estaes mveis em uma

    determinada rea que constitui uma clula.

    As Estaes Rdio-Base (ERB/BTS) so classificadas quanto ao stio de

    instalao, basicamente em dois tipos:

    Greenfield aquelas que so instaladas em terrenos, ou seja, no solo.

    Rooftop aquelas instaladas em pavimentos de cobertura de edifcios comerciais ou residenciais.

    A ERB contempla um receptor e um transmissor que podem operar

    simultaneamente em diversas frequncias de modo a atender a diversas

    comunicaes ao mesmo tempo.

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    2. Estao Rdio Base (ERB) ou Base Transceiver Station (BTS)

    As principais funes de uma ERB so:

    Prover a interface de rdio entre as MS e o sistema; Converter sinais de RF em udio, e vice-versa; Controlar e informar as MS em sua rea de cobertura; Verificar e informar a qualidade de sinal das chamadas sobre o seu

    controle;

    Verificar e informar a entrada em operao de novas MS sob seu controle; Responder a comandos recebidos da CCC.

    A Estao Rdio-Base est basicamente dividida em quatro partes:

    Sistema de Controle de Potncia; Circuitos de sinalizao e alarme; Circuitos de Rdio Freqncia (RF); Torre e antenas.

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    2. Estao Rdio Base (ERB) ou Base Transceiver Station (BTS)

    Rooftop Outdoor Greenfield

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    2. Estao Rdio Base (ERB) ou Base Transceiver Station (BTS)

    ERB disfarada de rvore... D at pra enganar... O problema a garotada

    trepar na rvore e morrer eletrocutada...

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    3. Base Station Controller (BSC)

    Controla um grupo de ERB. Em alguns sistemas CDMA as funes do BSC so

    implementadas na CCC.

    dividido em duas partes:

    Estao Rdio Base de Transmisso (BTS/ERB); Estao Rdio Base de Controle (BSC).

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    3. Base Station Controller (BSC)

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    3. Base Station Controller (BSC)

    A comunicao entre estas estaes realizada atravs da interface standard

    Abis, permitindo realizar operao entre componentes de diferentes fornecedores.

    A ERB/BTS (Base Transceiver Station) aloja os rdio receptores-transmissores que

    definem a clula e suportam os protocolos de ligao rdio com a estao mvel.

    Numa grande rea urbana a quantidade de BTS dever existir em maior nmero.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    3. Base Station Controller (BSC)

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    3. Base Station Controller (BSC)

    A BSC gerencia os recursos para uma ou mais BTS, tais como, configurao dos

    canais rdio, saltos de frequncia e transio entre clulas (hand-off).

    A BSC realiza a conexo entre as estaes mveis (celulares) e o centro de

    comutao mvel (MSC).

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    3. Base Station Controller (BSC)

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    4. Mobile Services Switching Center (MSC) ou

    Central de Comutao e Controle (CCC)

    O principal componente o MSC/CCC, que se encarrega de fazer a comutao de

    chamadas entre estaes mveis ou entre uma estao mvel e um terminal fixo.

    Comporta-se como um n de comutao da rede de telefonia pblica comutada

    (PSTN - Public Switched Telephone Network ) ou rede integrada de servios

    digitais (ISDN - Integrated Services Digital Network ).

    Providencia toda a funcionalidade necessria para o tratamento de um assinante

    mvel, realizando o registro, autenticao, atualizao da localizao, transio

    entre clulas (Hand-off) e gerenciando um assinante em roaming.

    Estes servios so providenciados em conjunto com vrias entidades funcionais:

    MSC, HLR, VLR, EIR, AuC.

    O HLR, o VLR e o MSC, em conjunto providenciam as capacidades de roaming.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    4. Mobile Services Switching Center (MSC) ou

    Central de Comutao e Controle (CCC)

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    4. Mobile Services Switching Center (MSC) ou

    Central de Comutao e Controle (CCC)

    a central responsvel pelas funes de comutao e sinalizao para as

    estaes mveis localizadas em uma rea geogrfica designada como a rea da

    CCC.

    a parte fundamental no Sistema de Comunicao Mvel, responsvel por

    coordenar todas as funes e aes ligadas ao estado das chamadas e ao

    sistema. As principais funes de uma CCC so:

    Realizar a conexo entre a rede telefnica e o sistema mvel celular; Comunicar-se com outros sistemas celulares; Controlar as ERBs; Monitorar e controlar as chamadas; Interligar vrias ERBs ao sistema; Supervisionar o estado do sistema; Comutar e controlar o handoff de chamadas em andamento; Administrar o sistema.

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    5. Home Location Register (HLR)

    Registro de Assinantes Locais a base de dados que contm informaes

    sobre os assinantes de um sistema celular.

    Contm toda a informao administrativa de todo o assinante registrado na

    correspondente rede, juntamente com a localizao da estao mvel.

    6. Visitor Location Register (VLR)

    Registro de Assinantes Visitantes a base de dados que contm informaes

    sobre os assinantes em visita (roaming) a um sistema celular.

    As informaes fornecidas pelo VLR, so necessrias para controlar a

    chamada e providenciar os servios de cada assinante, situada dentro de uma

    determinada rea de controle.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    6. Visitor Location Register (VLR)

    O VLR uma base de dados temporria de usurios visitantes, sendo

    geralmente montada no mesmo equipamento da Central (MSC). No

    entanto, dependendo do tamanho da rede e nmero de assinantes, pode

    tambm ser alocada em um equipamento dedicado.

    Entende-se por visitante todo assinante que no est registrado na MSC

    responsvel por aquela rea. Isso pode ocorrer tambm dentro de uma

    mesma rede, isso se a operadora possuir mais de uma MSC.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    6. Visitor Location Register (VLR)

    Pode-se imaginar o seguinte cenrio:

    Um usurio da operadora XYZ est registrado na MSC1 e, portanto, seus dados

    esto armazenados no HLR1.

    Se ele estiver em Roaming (visita) na rea da MSC2 dessa mesma operadora,

    para que ele possa se conectar a rede o VLR da MSC2 precisa ter suas

    informaes.

    Ento, a MSC2 solicita uma cpia dos dados desse usurio para o HLR1 e grava

    no VLR2, a fim de poder autorizar a conexo desse usurio.

    Assim que o usurio sair da rea de cobertura da MSC2, esta ir apagar seus

    dados no VLR2.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    6. Visitor Location Register (VLR)

    Pode-se imaginar o seguinte cenrio:

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    7. Equipement Identify Register (EIR)

    O EIR uma base de dados que contm listagens de todos os equipamentos

    mveis vlidos na rede, onde todas as estaes mveis so identificadas pelo

    IMEI.

    Um IMEI (International Mobile Equipment Identity) considerado como

    invlido se declarado como roubado ou incompatvel com a rede.

    Esse IMEI enviado para a operadora assim que o usurio adquire o

    aparelho na loja.

    O IMEI basicamente utilizado para a segurana contra furto do aparelho

    mvel (celular). Isso significa que nenhum individuo que no seja o

    comprador do aparelho possa utiliz-lo, uma vez que o IMSI (International

    Mobile Subscriber Identity) atrelado ao IMEI.

    Assim, nenhum outro SIM card que no seja o original ser aceito na

    operadora, fazendo com que o aparelho seja bloqueado.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    8. Authentication Center (AuC)

    O AuC uma base de dados protegida que guarda uma cpia do cdigo

    de cada SIM, que usado para autenticar e criptografar atravs do canal

    de rdio.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    8. Authentication Center (AuC)

    A AUC o n de rede que cuida da segurana para os assinantes, sendo

    responsvel por autenticar os usurios da rede a fim de prevenir fraudes

    como a Clonagem. Seu sistema de autenticao simples e eficaz,

    utilizando chaves e algoritmos de autenticao.

    O pacote utilizado para a Autenticao do assinante chamado de

    Triplex.

    O triplex gerado na AUC utilizando o IMSI (International Mobile

    Subscriber Identity) do usurio.

  • Comunicao Mvel ARQUITETURA CELULAR

    8. Authentication Center (AuC)

    A AUC possui um gerador RAND (gerador randmico), que parte

    integrante das informaes que completam o Triplex. O RAND gerado e

    utilizado juntamente com o IMSI e a Chave de Autenticao Ki para gerar

    o SRES (Signed Response). Essas trs informaes RAND, IMSI e a

    Chave Ki passam pelo algoritmo de autenticao A3 e formam o SRES.

    A mesma coisa feita com o algoritmo A8 para gerar a Chave Kc. As trs

    informaes geradas RAND, SRES e Kc formam o Triplex. A estao

    mvel (celular) faz a mesma coisa no SIM card e envia o Triplex para a

    AUC. Os dois Triplex gerados so comparados e, se forem iguais, a

    autenticao est completa e o usurio poder se conectar a rede.

  • Comunicao Mvel

    SISTEMAS MICROCELULAR E MACROCELULAR

  • Comunicao Mvel

  • Comunicao Mvel CONCEITO DE CLULA

  • Comunicao Mvel CONCEITO DE CLUSTER Cluster o nome dado ao conjunto de clulas vizinhas que utiliza todo o espectro

    disponvel.

    Uma configurao muito utilizada a de cluster de sete clulas

    Sistemas celulares baseiam-se em um sistema inteligente de alocao e reuso de

    canais atravs da rea de cobertura.

    A cada estao base alocado um grupo de canais de rdio que sero usados em

    uma regio geogrfica relativamente pequena, a clula.

    Estaes base de clulas adjacentes possuem grupos de canais diferentes de

    suas clulas vizinhas, para que no haja interferncia.

    Dessa forma, usurios em diferentes reas geogrficas podem usar um mesmo

    canal simultaneamente.

    O conceito de reuso de freqncia fundamental para o uso eficiente do espectro.

  • Comunicao Mvel CONCEITO DE CLUSTER

  • Comunicao Mvel PLANTA DE COBERTURA A planta real de cobertura irregular por natureza, porm um formato regular de

    clula necessrio para o planejamento sistemtico e adaptao a futuro

    crescimento.

    Quando se considera os formatos geomtricos que podem cobrir uma regio sem

    que haja falhas ou sobreposies, as trs melhores escolhas recaem em:

  • Comunicao Mvel DISTANCIA ENTRE CLULAS Usando as trs geometrias dadas, possvel mostrar que a distncia d entre duas

    clulas dada por:

    onde, i = (u2 u1) e j = (v2 v1)

    e, (u1 , v1) e (u2 , v2)

    coordenadas do centro de duas clulas quaisquer, no sistema de coordenadas

    adotado.

  • Comunicao Mvel DISTANCIA ENTRE CLULAS

  • Comunicao Mvel DISTANCIA ENTRE CLULAS

  • Comunicao Mvel SISTEMAS MICROCELULAR E MACROCELULAR Os sistemas de comunicao mvel integram diferentes servios para diferentes

    reas de cobertura:

    Picoclula: usurio de baixssima mobilidade dentro de um escritrio, pode ter

    disponvel uma taxa de dados maior que 2,048Mbps.

    Microclula: Pedestre, taxa de dados pode ser superior a 384kbps.

    Macroclula: usurio com mobilidade veicular, taxa de dados de, no mnimo,

    144kbps.

    Macroclula

    Microclula

    Picoclula

  • Comunicao Mvel

    SISTEMAS MICROCELULAR E MACROCELULAR

  • Comunicao Mvel MICROCELULAS A topologia baseada em uma forma de arquitetura mista de clulas.

    Clulas de tamanho varivel sero implementadas com dimensionamento

    adequado para reas geogrficas especficas e em funo das diferentes

    demandas de trfego.

    A adoo de estruturas microcelulares, cujos raios de cobertura so bem

    menores que os associados s estruturas convencionais macrocelulares,

    considerada como uma das tcnicas de otimizao da eficincia espectral a

    serem empregadas.

    Uma microclula tpica apresenta raio de cobertura da ordem de 100 a 1000

    metros.

    Com antenas das estaes rdio-base (ERB) montadas a alturas prximas s

    dos postes de luz, de 6 - 10m, e as potncias de transmisso envolvidas da

    ordem de 10 at 200 mW, so mais baixas que as associadas aos sistemas

    macrocelulares.

  • Comunicao Mvel MICROCELULAS

  • Comunicao Mvel MICROCELULAS Nos atuais sistemas, a diviso das clulas para expandir a capacidade de

    atendimento deve levar adoo de:

    Miniclulas com raios de cobertura de 1 a 2,5 km, com demanda moderada.

    Microclulas com raios de 0,1 a 1 km, com maior densidade de demanda.

    O cenrio urbano composto essencialmente por microclulas, cujas bases

    apresentam antenas altura dos postes, 6 - 10m, transmitindo a baixas

    potncias, de 10 a 100 mW.

  • Exemplo de uso Bandas De Frequncias

    COMUNICAO MVEL

  • Comunicao Mvel CANAIS DE COMUNICAO

  • Eficincia Espectral

  • Eficincia Espectral

    Toda transmisso de rdio feita por meio de Ondas

    Eletromagnticas.

    A palavra onda nos faz lembrar a onda da gua de um lago

    formada quando atiramos uma pedra em sua superfcie,

    formando ondas circulares a partir do lugar em que caiu a

    pedra.

  • Eficincia Espectral

    Quando a primeira pedra derrubada, esta derruba a

    segunda pedra, a segunda derruba a terceira e assim

    sucessivamente.

    O movimento, ou onda, passa por toda a srie de pedras e

    podemos notar que as pedras do domin permanecem

    praticamente no mesmo lugar

  • Eficincia Espectral

    Podemos dizer que a energia aplicada primeira pedra se

    desloca em todas as pedras enfileiradas at a ltima pedra do

    domin.

    Conclumos ento que, no exemplo do lago, no so as

    partculas da gua que deslocam sobre a superfcie do lago,

    mas sim a energia.

  • Eficincia Espectral

    A diferena da parte mais baixa at a parte mais alta da onda

    chamada de Amplitude da Onda.

  • Eficincia Espectral

    A parte mais alta da onda podemos chamar de Crista ou Pico

    da Onda.

    A distncia entre duas Cristas ou Picos consecutivas o que

    chamamos de Comprimento da Onda.

  • Eficincia Espectral

    Ao Trajeto percorrido para realizar um comprimento de uma

    onda chamamos de Ciclo.

    O nmero de Ciclos completados na Unidade do tempo de um

    segundo chamamos de Freqncia.

  • Eficincia Espectral

    ONDA HERTZIANA

    A unidade de medida de freqncia o Hertz (cientista alemo Henrich

    Rudolph Hertz)

    Freqncia corresponde ao nmero de vezes que um evento ou algo se

    repete ao longo de um determinado tempo, para ns 1 hertz corresponde a

    um evento, ou um sinal que passa pelo mesmo valor de amplitude a cada

    segundo

  • Eficincia Espectral

    MODULAO

    Modular uma onda fazer com que uma onda de

    radiofreqncia transporte nossa mensagem.

    Basicamente h dois tipos de modulao:

    1.Modulao em Amplitude (AM)

    Na modulao AM, mantemos a freqncia constante e

    alteramos a amplitude

    2.Modulao em Freqncia (FM).

    Na modulao FM, mantemos a amplitude constante e

    alteramos a freqncia.

  • Eficincia Espectral

    MODULAO

  • Eficincia Espectral

    MODULAO

    PSK (Phase Shift Keying)

    O PSK uma forma de modulao em que a informao do sinal digital embutida

    nos parmetros de fase da portadora.

    Quando h uma transio de um bit 0 para um bit 1 ou de um bit 1 para um bit 0, a

    onda portadora sofre uma alterao de fase de 180 graus

    Esta forma de particular do PSK chamada de BPSK (Binary Phase Shift Keying).

    Quando no h nenhuma destas transies, ou seja, quando bits subsequentes

    so iguais, a portadora continua a ser transmitida com a mesma fase.

  • Eficincia Espectral

    MODULAO

    FSK (Frequency Shift Keying)

    A modulao FSK atribui frequncias diferentes para a portadora em funo do bit

    que transmitido.

    Quando um bit 0 transmitido, a portadora assume uma frequncia

    correspondente a um bit 0 durante o perodo de durao de um bit.

    Quando um bit 1 transmitido, a frequncia da portadora modificada para um

    valor correspondente a um bit 1 e analogamente, permanece nesta frequncia

    durante o perodo de durao de 1 bit

  • Eficincia Espectral

    Em 1948, Claude Shannon publicou o trabalho A Mathematical Theory of Communications.

    A partir do conceito de comunicaes de Shannon, podem ser

    identificadas Trs partes:

    1. Codificao de fonte: Shannon mostrou que em princpio

    sempre possvel transmitir a informao gerada por uma

    fonte a uma taxa igual sua entropia.

    (A entropia (do grego , entropa) uma grandeza termodinmica que aparece geralmente associada ao que se

    denomina em senso comum de "grau de desordem" de um sistema

    termodinmico. Com a entropia procura-se "medir" a parte da energia

    que no pode ser transformada em trabalho em transformaes

    termodinmicas.)

  • Eficincia Espectral

    2. Codificao de Canal: Shannon descobriu um parmetro

    calculvel que chamou de Capacidade de Canal e provou

    que, para um determinado canal, comunicao livre de

    erros possvel desde que a taxa de transmisso no seja

    maior que a capacidade do canal.

    3. Teoria da Taxa de Distoro (Rate Distortion Theory): A

    ser utilizada em compresso com perdas.

  • Eficincia Espectral

    Compactao:

    Arte ou cincia de representar informao de uma forma

    compacta. Essas representaes so criadas identificando e

    utilizando estruturas que existem nos dados para eliminar

    redundncia.

    1. Modelagem Extrair informao sobre a redundncia da

    fonte e expressar essa redundncia na forma de um modelo.

    2. Codificao Uma descrio do modelo e uma descrio de como os dados que diferem do modelo, so codificados, possivelmente, utilizando smbolos binrios.

    Diferena: dados modelo = resduo

  • Eficincia Espectral

    1. Modelagem Extrair informao sobre a redundncia da

    fonte e expressar essa redundncia na forma de um modelo.

  • Eficincia Espectral

    2. Codificao Uma descrio do modelo e uma descrio de como os dados que diferem do modelo, so codificados possivelmente utilizando smbolos binrios.

    Diferena: Dados Modelo = Resduo

  • Eficincia Espectral

    Benefcios da codificao de canal:

    O uso de codificao de canal pode:

    Aumentar a faixa de operao de um sistema de comunicao.

    Reduzir a taxa de erros Diminuir os requerimentos de potncia transmitida Ou uma combinao destes benefcios.

    Um bom projeto de sistema de comunicao precisa

    encontrar o melhor compromisso entre largura de banda,

    potncia e taxa de erro de bits para uma determinada

    aplicao.

  • Eficincia Espectral

  • Eficincia Espectral

    Eficincia Espectral

    Quando se tem uma maior quantidade possvel de estados de

    modulao, consegue-se representar uma maior quantidade

    de bits transmitidos numa mesma banda, que em caso

    contrrio suportaria uma menor quantidade de bits

    transmitidos.

    Por assim dizer, a eficincia espectral se define como sendo a

    razo entre taxa transmitida e a largura de banda.

  • Eficincia Espectral

    Grfico de eficincia espectral

    QAM - Quadrature Amplitude Modulation

    PSK - Phase Shift Keying

    QPSK - Quadrature Phase Shift Keying

  • Eficincia Espectral

    Grfico de eficincia espectral

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO

    Os recursos disponveis para usurios numa rede de

    comunicaes mveis so os canais compartilhados para os

    mesmos, ou seja, a faixa de frequncias compartilhada. O

    chamado acesso mltiplo permite que muitos usurios acessem

    o sistema.

    Num sistema celular a disponibilidade de acesso aos usurios

    pode ser feita de duas formas:

    1. A faixa de frequncias subdividida entre os usurios, em forma de

    canais.

    2. A faixa de frequncias disponibilizada inteiramente para cada

    usurio, como ocorre em CDMA, em espalhamento espectral.

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO

    As trs formas mais utilizadas de acesso mltiplo so:

    1. Mltiplo Acesso por Diviso de Freqncia (FDMA) -

    Tcnica baseada na duplexao em freqncia FDD;

    2. Mltiplo Acesso por Diviso de Tempo (TDMA) Tcnica baseada na duplexao em tempo TDD;

    3. Mltiplo Acesso por Diviso de Cdigo (CDMA) Tcnica baseada no Espalhamento Espectral.

    Observao:

    O GSM utiliza uma combinao de FDMA e TDMA

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO FDMA

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO TDMA

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO CDMA

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO GSM

  • Eficincia Espectral

    TCNICAS DE ACESSO MLTIPLO

    O FDMA consiste num sistema de banda estreita enquanto; O CDMA de banda larga. O TDMA pode ser de banda estreita ou de banda larga. O GSM utiliza um combinao de FDMA e TDMA.

    O CDMA funciona sobre um processo de espalhamento

    espectral, ou seja, os usurios mveis esto espalhados

    numa mesma faixa de frequncias e podem se comunicar

    simultaneamente.

    Mas, como isso possvel ?

    A explicao mais simples que os sinais so transmitidos

    (codificados) diferentes uns dos outros, apesar de usarem o

    mesmo espectro de 1,25Mhz.

  • Eficincia Espectral

    ESPALHAMENTO ESPECTRAL

    Na sequncia direta acontece algo bem diferente, mas que se enquadra

    dentro do espalhamento espectral.

    Cdigos ortogonais so associados aos usurios de modo que as

    transmisses se tornem quase que disjuntas dentro do espectro total

    comum, sem interferncias.

    Cada comunicao ser para a outra como um rudo.

  • Eficincia Espectral

    ORTOGONALIDADE

    Multiplexao por diviso de freqncia ortogonal (OFDM) uma tcnica

    de banda larga com sinalizao para uso em canais com desvanecimento

    de multipercurso.

    Incorporado com MIMO, OFDM uma tecnologia promissora para a maior

    capacidade de multi-hop redes.

    Um dos principais desafios de incorporar o OFDM multi-hop networking

    a distribuio da alocao de subportadora entre vrios usurios.

  • Eficincia Espectral

    ORTOGONALIDADE

  • Eficincia Espectral

    POLYORTOGONALIDADE

  • Eficincia Espectral

    SALTO EM FREQUNCIAS (FH FREQUENCY HOPPING)

    Dentro da tcnica de espalhamento espectral existe uma outra tcnica, a

    Frequency Hopping, ou salto em frequncias.

    Quer dizer que de tempos em tempos a portadora vai fazendo saltos

    dentre as frequncias do espectro. O sinal no perde sua faixa original.

    Ela to somente remanejada de acordo com uma sequncia pseudo-

    aleatria (com valores aleatrios discretos).

    O resultado final um espalhamento espectral porque a portadora alterna-

    se dentro de uma faixa de frequncias muito grande.

    muito difcil interceptar as transmisses cujo espectro espalhado

    dentro de uma banda to larga. Alm disso, a sequncia aleatria que se

    utiliza para determinar a prxima faixa constantemente remanejada.

  • Eficincia Espectral

    SALTO EM FREQUNCIAS (FH FREQUENCY HOPPING)

  • Eficincia Espectral

    SALTO EM FREQUNCIAS (FH FREQUENCY HOPPING)

    Direct Sequence Spread Spectrum (DS or DSSS)

    Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS or FH)

  • Eficincia Espectral

    SALTO EM FREQUNCIAS (FH FREQUENCY HOPPING)

    Direct Sequence Spread Spectrum (DS or DSSS)

    Frequency Hopping Spread Spectrum (FHSS or FH)

  • Eficincia Espectral

    SEQUNCIA DIRETA CDMA

    Na sequncia direta acontece algo bem diferente, mas que se enquadra

    dentro do espalhamento espectral.

    Cdigos ortogonais so associados aos usurios de modo que as

    transmisses se tornem quase que disjuntas dentro do espectro total

    comum, sem interferncias.

    Cada comunicao ser para a outra como um rudo.

  • Eficincia Espectral

    SEQUNCIA DIRETA CDMA

  • Fundamentos de antenas

    Definio de antena

    Antena definida pelo dicionrio como:

    "Um dispositivo metlico para irradiar ou receber ondas de rdio"

    A Definio oficial do IEEE mais simples ainda:

    "Um meio para irradiar ou receber ondas de rdio"

    De uma forma geral, existe uma razo de proporo entre o comprimento

    da onda eletromagntica e o tamanho da antena.

    No estudo e projeto de antenas, pode-se dizer que no importa em que

    freqncia do espectro eletromagntico seja aplicada, sempre sero

    usados os mesmos princpios matemticos, fsicos e prticos da teoria

    eletromagntica, ela constante, imutvel e invarivel.

    Quanto maior a frequncia utilizada nas antenas, maior deve ser a

    preciso dos dispositivos, equipamentos e medies.

  • Fundamentos de antenas

    Campos de irradiao e propagao

    O princpio da pedra jogada numa lagoa, o mais elucidativo exemplo de

    campos de irradiao e propagao.

    As ondas produzidas no meio de uma massa lquida por uma pedra

    lanada, depois que chegou ao fundo, continuam se propagando.

    A pedra e sua queda, no so necessrias manuteno das ondas, mas

    foram prementes sua criao, cessou a causa (Queda da pedra), porm

    o efeito (propagao de ondas) teve seu prosseguimento, independente

    daquela ter cessado.

  • Fundamentos de antenas

    Campos de irradiao e propagao

    As linhas de fluxo, concntricas em forma de ondas transportam energia,

    e, a este deslocamento, define-se como propagao.

    A energia contida nas ondas, chama-se energia irradiada ou campo

    distante (analogamente no caso da gua), a gua espirrada acelerada

    pelo impacto da pedra e, em volta dela, para efeito de analogia pode ser

    definida campo prximo.

  • Fundamentos de antenas

    Tipos de linhas de campo

    Campo prximo

    Existem dois tipos de distribuio de linhas de campo, as mais prximas

    da antena que deixam de existir imediatamente ao cessar a causa.

    Isto , quando cessa a corrente esta sofre a anulao por um semi-ciclo, e

    as linhas no chegam a se fechar, portanto, no se propagam.

    Este efeito definido "campo prximo, de Fresnel ou campo de induo"

    Campo distante

    Quando as linhas se fecham, portanto se propagam no espao carregando

    consigo energia irradiada, anlogo ao exemplo acima, denomina-se

    "campo distante, ou de Fraunhofer, ou campo de irradiao.

    Nas antenas que utilizam refletores, ambos so importantssimos, "o

    campo eltrico na regio distante varia com o inverso da distncia,

    enquanto que na regio prxima isto no acontece".

  • Fundamentos de antenas

    Importncia do campo prximo

    A regio de induo (campo prximo) geralmente usada no projeto de

    antenas com um ou vrios elementos de forma a induzir nestes a energia

    que estaria perdida.

    Desta forma aproveitando-a, induzindo-a ao elemento parasita, tanto

    diretor, quanto refletor, se for o caso.

    Importncia do campo distante

    A regio distante importante para as radiocomunicaes, portanto, deve

    ser delimitada a fronteira entre elas.

    O campo distante tende ao infinito, e o campo eltrico nulo, sendo uma

    regio desprezvel diferente da regio de campo prximo.

  • Fundamentos de antenas

  • Fundamentos de antenas

    Delimitao de campos prximo e distante

    R = 10 R = 2L2 / , Onde:

    R = separao entre as duas regies.

    L = o maior tamanho da antena.

    = comprimento de onda.

    As frmulas acima so arbitradas e so aproximaes abstratas para

    chegar-se a um valor preliminar inicial razovel.

    Parmetros das antenas

    A performance da antena afetada por parmetros ajustados no projeto,

    tais como: frequncia de ressonncia, impedncia, ganho, diagrama de

    irradiao, polarizao, eficincia e largura de banda.

    As antenas transmissoras tambm tem a mxima potncia, e as antenas

    receptoras diferem nas caractersticas de rejeio a rudo.

  • Fundamentos de antenas

    Irradiao e diretividade de uma antena

    A antena um sistema que irradia (ou recebe) energia eletromagntica.

    Se pode conhec-la a partir do processamento da irradiao, da eficincia

    e da distribuio da energia irradiada atravs do campo, dentro do

    espectro conhecido, ou arbitrado.

    Diretividade a capacidade de a antena concentrar energia em uma

    determinada direo na transmisso, ou receber mais energia de uma

    direo especfica na recepo.

  • Fundamentos de antenas

    Diagrama de irradiao

    Diagrama de irradiao nada mais do que o mapeamento da distribuio

    de energia irradiada, levando em conta o campo tridimensional.

    Este se faz de duas maneiras, ou em campo ou atravs de simulao

    computacional.

    Geralmente a radiao de uma antena mensurada atravs da unidade

    dBi.

    Para levantar-se o diagrama de irradiao, deve-se tom-lo a partir de

    uma distncia e localizao onde no seja possvel a interferncia de

    elementos estranhos ao meio onde se encontram a antena de prova e a

    antena de teste.

    Elementos estranhos que interferem podem ser desde rvores, calhas,

    rufos, arames, linhas de transmisso de energia ou telefnicas.

  • Fundamentos de antenas

    Diagrama de irradiao

  • Fundamentos de antenas

    Ganho

    Medida relativa da capacidade da antena direcionar ou concentrar energia

    de radiofrequncia em uma determinada direo ou padro.

    Ele medido normalmente em dBi (decibis em relao a um irradiador

    isotrpico) ou em dBd (decibis em relao a um irradiador dipolo).

    Muitos leigos no universo das antenas relacionam erroneamente ganho de

    uma antena com aumento da potncia.

    Ganho de uma antena nada mais do que a capacidade que a antena tem

    de focar o sinal eletromagntico em uma determinada direo.

    Uma antena no amplifica sinal, uma vez que toda antena um elemento

    passivo.

  • Fundamentos de antenas

    Tipos de antenas

    Antena vertical Chamada antena monopolo, muito utilizada desde as gigantescas

    antenas de ELF (Extremely Low Frequency ou Freqncias Extra Baixas

    de 3,0 Hz a 30 Hz) at as microscpicas monopolos impressas de EHF

    (Extremely High Frequency ou Freqncias Extra Altas de 30 GHz a 300

    GHz).

    A mais conhecida de um quarto de onda, muito utilizada atualmente,

    devido padro da radiao omnidirecional, pois no precisa ser orientada

    para manter os sinais constantes quando h mudana de seu

    posicionamento.

    Outra caracterstica dessas antenas, que diferente dos sinais que so

    direcionados para cima em outros tipos antenas, ela no perde parte do

    sinal.

  • Fundamentos de antenas

    Tipos de antenas

    Antena vertical A antena monopolo de quarto de onda "deve" ter obrigatoriamente um

    plano de terra, pois deste que deriva a sua polarizao, (Embora, este

    plano no precisa estar necessariamente em paralelo Terra).

    A monopolo deve necessariamente estar polarizada em relao ao seu

    plano de terra verticalmente.

  • Fundamentos de antenas

    Antena dipolo

    Consiste em dois condutores, contendo em seu comprimento total o

    tamanho desejado da onda que se deseja captar (como o dipolo de meia

    onda, que contm o mesmo tamanho da metade do comprimento da

    onda).

    De forma mais simples, uma antena dipolo uma antena retilnea sem

    ligao com o potencial de terra, com a extenso de um comprimento de

    onda em geral.

    Pode ser polarizada horizontalmente ou verticalmente, pois a onda

    eletromagntica composta de campo eltrico e campo magntico, estes

    esto ortogonalmente dispostos.

    A polarizao de uma antena dipolo definida ento pelo "campo eltrico",

    ou seja, se o campo eltrico est na horizontal, a polarizao do dipolo

    horizontal, se o campo eltrico est na vertical, a polarizao da antena

    dipolo vertical.

  • Fundamentos de antenas

    Antena dipolo

  • Fundamentos de antenas

    Antenas direcionais

    Existe uma grande variedade de antenas direcionais, os mais conhecidos

    so:

    yagi-uda:

    consiste de um dipolo e outros elementos chamados de "parasticos", que

    podem ser "refletores ou diretores", ou, "refletores e diretores".

    Um refletor deve ser maior em tamanho que o dipolo quando inserido no

    sistema irradiante. Est posto na direo contrria propagao das

    ondas eletromagnticas.

    O diretor utilizado em antena Yagi de dois elementos com refletor pois o

    elemento parasita "montado na direo de propagao da onda

    eletromagntica".

  • Fundamentos de antenas

    Longwire

    Fcil de construir, se tornou a antena mais popular utilizada na recepo

    de sinais por amadores.

    Contudo, uma antena muito ruidosa, o que reduz seu desempenho.

    O nome significa "fio comprido", no possui linha de transmisso.

    O fio sai diretamente do receptor em direo a um mastro, e desce num

    ponto distante do equipamento, esta configurao lhe d a aparncia de

    um "L" invertido.

  • Fundamentos de antenas

    Longwire

    Outro modelo de antena direcional a antena log peridica. Possui uma

    construo com periodicidade logartmica que permite manter um ganho

    especfico para uma banda larga de frequncias.

    A antena possui dipolos coplanares dispostos lado a lado paralelamente.

    Outra caracterstica desta antena que todos os elementos so

    alimentados e a entrada de sinal feita pela frente da antena e na parte

    traseira a antena possui um curto.

    Esta antena por ter um ganho constante em uma faixa larga de

    frequncias a ideal para ser utilizada com os sinais de tv digital.

  • Fundamentos de antenas

    Antena wideband

    Pode ter largura de faixa estreita ou larga, dependendo da forma como

    montada.

    Pode funcionar em HF, VHF, UHF ou SHF.

    Sua estrutura formada por duas partes em paralelo e por dipolos

    conectados a cada parte formando pares intercalados.

    Seu ganho dela pode ser aumentado de acordo com a quantidade de

    elementos.

    Conforme qualquer antena, pode ser montada na polarizao horizontal ou

    vertical.

    Seu nome deriva da possibilidade de se obter a radiao de modo

    peridico, que ocorre em funo do logaritmo da freqncia de sua faixa

    de funcionamento.

  • Fundamentos de antenas

    Antena wideband

  • Fundamentos de antenas

    Propagao em espao livre Visibilidade

    Essa a situao bsica de propagao, segundo a qual transmissor e

    receptor esto imersos em um espao livre de obstrues em qualquer

    direo e o campo eltrico calculado em um ponto qualquer de

    observao.

    O mecanismo de propagao envolvido o de propagao em

    visibilidade.

    A perda (atenuao) de propagao determinada pela relao entre a

    potncia recebida e a potncia transmitida.

    Inicialmente, ser calculada a perda de propagao entre antenas

    isotrpicas (irradiao uniforme em todas as direes) e, posteriormente,

    ser inserido o ganho das antenas.

  • Efeitos Multipercurso

    Multipercurso

    Diz-se que numa ligao existe multipercurso quando, entre as antenas de

    emisso e de recepo, possvel estabelecer mais do que um percurso

    distinto.

    Um exemplo tpico de multipercurso o de uma ligao em que o ponto

    especular, visvel de ambos os terminais, cai em terreno liso ou sobre gua

    ou desvia por chocar-se com obstculos.

  • Efeitos Multipercurso

    Multipercurso

    No caso especfico das comunicaes mveis, existem quase sempre

    situaes de multipercurso intenso.

    Como nos ambientes urbanos no existe, em geral, linha de vista entre a

    estao-base e o terminal mvel, a propagao faz-se por rerradiao e

    difrao.

  • Efeitos Multipercurso

    Delay Spread

    O sinal propagado pela estao base chega estao mvel na forma de

    mltiplos sinais espalhados pelos diversos objetos encontrados pelo

    caminho, constituindo-se este fenmeno de multipercurso.

    O espalhamento destes atrasos, conhecido como delay spread, varia de

    dcimos de microssegundos a alguns microssegundos (us), dependendo

    da quantidade de espalhadores encontrados no caminho.

    Ambientes urbanos: o delay spread da ordem de 2,5 a 5 us

    Ambientes suburbanos: varia de 0,2 a 0,5 us.

    ATENO: sinais chegando dentro deste intervalo so detectados como

    fazendo parte do mesmo sinal, ou seja, sinais dentro destes intervalos

    guardam uma certa correlao (grau de similaridade) entre si.

  • Efeitos Multipercurso

    Largura de Banda Coerente

    O inverso do delay spread define a largura de banda, conhecida como

    largura de banda coerente, dada em radianos por segundo, em que os

    sinais so considerados os mesmos.

    A banda coerente, dada em hertz, , assim igual a 1/(2T), onde T o delay spread.

    Sinais dentro da largura de banda coerente sofrem desvanecimento no

    seletivo:

    todas as frequncias compondo o sinal so igualmente afetadas

    pelo desvanecimento.

    Sinais fora da largura de banda coerente sofrem desvanecimento seletivo:

    as frequncias so afetadas diferentemente pelo desvanecimento.

  • Desvanecimento (Fading)

    A potncia do sinal recebido varia no tempo, mesmo que a potncia do

    sinal emitido se mantenha constante

    Efeitos Multipercurso

  • Causas do Desvanecimento (Fading)

    Nas ligaes em linha de vista, as variaes lentas esto, em geral,

    associadas a variaes do ndice de refraco da atmosfera que provocam

    a diminuio do raio efetivo da Terra e o consequente aparecimento de

    obstculos.

    Para frequncias superiores a cerca de 8-10 GHz, sobretudo nos

    percursos mais longos, a chuva pode provocar atenuaes suplementares

    durante perodos mais ou menos longos (superiores a alguns minutos) que

    reduzem, tal como as avarias, a disponibilidade da ligao e so

    normalmente o fator determinante no dimensionamento destas ligaes

    Efeitos Multipercurso

  • Causas do Desvanecimento (Fading)

    Modificaes do ndice de Refraco que provoquem variaes no ngulo

    de chegada no plano vertical (de at 0.7) so suficientes para provocarem

    perdas de alguns dB no ganho das antenas.

    No caso das comunicaes mveis as variaes lentas esto associadas

    variao das perdas por difrao devido movimentao do prprio

    terminal

    A caracterstica essencial do desvanecimento por multipercurso a sua

    dependncia, por um lado da frequncia de trabalho e por outro da

    localizao exata das antenas de emisso e recepo.

    Efeitos Multipercurso

  • Efeito DOPPLER

    Caracteriza-se pelo desvio de freqncia devido velocidade relativa

    entre o transmissor e o receptor.

    Quando o usurio se aproxima da ERB, ele capta um nmero maior de

    oscilaes em um perodo de tempo, ou seja, o mesmo sinal captado

    com uma freqncia um pouco maior.

    Efeitos Multipercurso

  • Efeito DOPPLER

    Quanto maior a velocidade de movimentao, mais rpidas sero as

    variaes do sinal recebido.

    Esse fenmeno de alterao na intensidade do sinal recebido chamado

    desvanecimento por multipercurso (desvanecimento de Rayleigh).

    Efeitos Multipercurso

  • Espectro do Sinal

  • Espectro do Sinal

    Alguns Tipos de Modulao

    1. Modulao em amplitude (AM)

    2. Modulao em fase (PM)

    3. Modulao em freqncia (FM)

    4. Modulao em banda lateral dupla (DSB)

    5. Modulao em banda lateral nica (SSB)

    6. Modulao de banda lateral vestigial (VSB, ou VSB-AM)

    7. Modulao de amplitude em quadratura (QAM)

    8. Modulao por diviso ortogonal de freqncia (OFDM)

    9. Modulao por pulso codificado (PCM)

    10.Modulao por largura de pulso (PWM)

    11.Modulao por amplitude de pulso (PAM)

    12.Modulao por posio de pulso (PPM)

    13.Modulao por chaveamento de amplitude (ASK)

    14.Modulao por chaveamento de freqncia (FSK)

    15.Modulao por chaveamento de fase (PSK)

    16.Modulao por chaveamento de fase e amplitude (APSK ou APK)

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    ONDA SENOIDAL

    A onda senoidal ou sinusoidal obedece a uma funo seno ou cosseno e

    a forma de onda mais simples.

    Todas as outras formas de onda, mesmo as mais complexas, podem ser

    decompostas em conjuntos de ondas senoidais atravs da aplicao das

    sries de Fourier.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    ONDA QUADRADA (ou RETANGULAR / PULSO)

    Forma de onda caracterizada pela alternncia entre um estado de

    amplitude nula e outro estado de amplitude mxima, sendo que cada um

    destes estados tem durao igual.

    Quando o tempo em um dos estados maior do que no outro, chamamos

    esta onda de onda retangular ou pulso.

    Em informtica as ondas quadradas, retangulares ou trens de pulso so utilizadas para a transmisso serial de informaes em redes de

    computadores.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    ONDA TRIANGULAR

    Caracterizada por uma ascendncia linear at a amplitude mxima da

    onda, seguida imediatamente por uma descendncia linear at a

    amplitude mnima.

    Os tempos de subida e descida podem ser iguais ou diferentes. As ondas

    triangulares so usadas como freqncia intermediria de controle na

    modulao PWM (Pulse-Width Modulation) principalmente em

    acionamentos eltricos.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    ONDA DENTE DE SERRA

    Nos casos extremos em que os tempos de subida ou de descida de uma

    onda triangular so iguais a zero, temos ondas dente de serra

    descendentes ou ascendentes, respectivamente. As aplicaes so

    semelhantes as das ondas triangulares.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    FORMAS DE ONDA COMPLEXAS

    A maior parte dos timbres sonoros constituda por formas de onda

    complexas, compostas basicamente por combinaes das ondas bsicas.

    Na prtica, qualquer forma de onda complexa pode ser decomposta em

    uma srie infinita de ondas senoidais sobrepostas.

    Como estas ondas contribuem para definir a forma de onda, so

    chamados de formantes ou parciais.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    RUDO BRANCO

    Na verdade o rudo branco no pode ser definido como uma forma de

    onda, mas o som mais complexo possvel de ser obtido, porque possui

    todas as freqncias do espectro sonoro audvel soando simultaneamente.

    O nome rudo branco vem de uma analogia com o espectro de cores, pois

    quando temos todas as freqncias luminosas (cores) juntas o resultado

    percebido pelo olho a cor branca.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    MODULAO PWM (Pulse-Width Modulation)

    PWM tambm utilizada para variar o valor da transferncia de potncia

    entregue a uma carga sem as perdas ocorridas normalmente devido

    queda de tenso por recursos resistivos.

    Os limites de potncia de PWM tambm so empregados em dimmers de

    luz comuns em habitaes.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Um SINAL PERIDICO qualquer composto de:

    uma serie de ondas senoidais com freqncia mltiplas.

    cada frequncia com uma determinada amplitude.

    cada frequncia com uma determinada fase.

    Definies

    ESPECTRO: a representao das componentes (raias ou termos) num

    grfico que mostra suas amplitudes x freqncia.

    FORMA DE ONDA: a representao dos valores instantneos em

    funo do tempo.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    O espectrograma exatamente a vista de cima da figura tridimensional

    anterior, ou seja, representa a evoluo da freqncia dos termos (ou do

    espectro) do sinal em funo do tempo.

    Agora o eixo invisvel a amplitude. Mesmo assim, podemos mostrar a

    amplitude dos termos usando uma escala de cores convencionada

    previamente (ou tons de cinza em preto e branco).

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Observe a componente de maior nvel (fundamental) em 1000 Hz com cor

    vermelha. O harmnico 9, em 9000 Hz bem mais fraco, de cor azul claro.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    A figura seguinte o espectro do sinal, obtido clicando em cima de

    espectrograma.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    A figura seguinte um exemplo de espectrograma do sinal de voz feminina

    dizendo "favor ligar mais tarde", com dois espectros instantneos,

    correspondentes a um som vocal, o "A", onde se destacam raias

    chamadas formantes, e um som no vocal produzido pelo "sss" e que mais

    parece rudo branco em freqncias mais altas.

    Agora bem visvel a evoluo do espectro com o tempo.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Uma outra forma de elaborar o espectrograma colocando o eixo de

    tempo na vertical e o da freqncia na horizontal, o que em tempo real fica

    semelhante a uma cascata ou waterfall.

    Espectro do Sinal

  • Forma de Onda, Espectro e Espectrograma

    Veja a semelhana entre partitura musical e o espectrograma do som

    correspondente, na figura ao lado.

    A partitura musical a uma das formas mais antigas de espectrograma:

    Eixo Vertical = frequncia, Eixo Horizontal = tempo.

    Espectro do Sinal

  • dB (deciBel) e outras unidades logartmicas

    dBA, Neper, dBr, dBm, dBw, dBk, dBm0, dBu, dBsr, VU, dB, dBp,

    dBi, dBd, S unit, dBFS

    O dB uma unidade logartmica muito usada em telecomunicaes, por

    pelo menos dois motivos:

    1. O ouvido humano tem resposta logartmica (sensao auditiva

    versus potncia acstica)

    2. Em telecomunicaes, se usam nmeros extremamente grandes

    ou pequenos.

    O uso de logaritmos torna estes nmeros pequenos e fceis de manipular,

    e transforma produtos em somas e divises em subtraes.

    O dB um nmero relativo e permite representar relaes entre duas

    grandezas de mesmo tipo, como relaes de potncias, tenses, correntes

    ou qualquer outra relao adimensional.

    Portanto, permite definir ganhos e atenuaes, relao sinal/rudo,

    dinmica, etc...

  • dB (deciBel) e outras unidades logartmicas

    dBA, Neper, dBr, dBm, dBw, dBk, dBm0, dBu, dBsr, VU, dB, dBp,

    dBi, dBd, S unit, dBFS

    O dB uma unidade logartmica muito usada em telecomunicaes, por

    pelo menos dois motivos:

    1. O ouvido humano tem resposta logartmica (sensao auditiva

    versus potncia acstica)

    2. Em telecomunicaes, se usam nmeros extremamente grandes

    ou pequenos.

    O uso de logaritmos torna estes nmeros pequenos e fceis de manipular,

    e transforma produtos em somas e divises em subtraes.

    O dB um nmero relativo e permite representar relaes entre duas

    grandezas de mesmo tipo, como relaes de potncias, tenses, correntes

    ou qualquer outra relao adimensional.

    Portanto, permite definir ganhos e atenuaes, relao sinal/rudo,

    dinmica, etc...