Guia de Escolas

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Guia de Este caderno é parte integrante do Jornal A TARDE. Não pode ser vendido separadamente. PROJETO ESPECIAL DE MARKETING SALVADOR, 12 DE DEZEMBRO DE 2011 | | ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL E MÉDIO PÁG. 03 à 05 EDIÇÃO YARA VASKU [email protected] > PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO OPS.CRIA [email protected] > REVISÃO IVETE ZINN > FOTOS DIVULGAÇÃO > O que observar IDENTIFIQUE E SAIBA COMO INTERVIR PÁG.08 Comportamento COMO ORGANIZAR O HORÁRIO DAS CRIANÇAS PÁG.09 Atividades extras INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS PÁG.12 Educação especial

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Suplemento especial sobre escolas de ensino infantil, fundamental e médio

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Page 1: Guia de Escolas

Guia de

Este caderno é parte integrante do Jornal A TARDE.

Não pode ser vendido separadamente.

PROJETO ESPECIAL DE MARKETING

SALVADOR, 12 DE DEZEMBRO DE 2011 | |

ENSINO INFANTIL, FUNDAMENTAL E MÉDIO PÁG. 03 à 05

EDIÇÃO YARA VASKU [email protected] > PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO OPS.CRIA [email protected] > REVISÃO IVETE ZINN > FOTOS DIVULGAÇÃO >

O que observar

IDENTIFIQUE E SAIBA COMO INTERVIR PÁG.08Comportamento

COMO ORGANIZAR O HORÁRIO DAS CRIANÇAS PÁG.09Atividades extras

INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS PÁG.12Educação especial

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O sistema de ensino brasileiro vem sofrendo o impacto das mudanças sócio-político-culturais ocorridas nas últimas décadas. Além das diversas configurações de famílias existentes hoje na sociedade brasileira, o que altera a atenção dada à educação dos filhos, são temas recorrentes, como a introdução e o bom aproveitamento das novas tecnologias em ambiente escolar. Nesta entrevista concedida à repórter Cecília Mascarenhas, o secretário da Educação do Estado da Bahia, professor Osvaldo Barreto, explica como o governo do Estado lida com os desafios da contemporaneidade.

Algumas escolas da rede privada utilizam modernos equipamentos, possibilitando acessar a internet para explicar melhor o assunto. O que está sendo feito na rede estadual pública de ensino neste aspecto?

A Secretaria da Educação do Estado da Bahia vem adotando novas tecnologias na rede estadual, desde a produção e disponibilização de conteúdos educacionais digitais

até a utilização de tecnologias para transmissão e recepção de aulas para localidades de difícil acesso no Estado, especialmente para atender às populações da zona rural. Um dos exemplos de conteúdos educacionais é o de Física para o ensino médio, produzido de forma contextualizada na Bahia e que, junto com o de outras disciplinas, está disponível no Portal da Educação para uso dos professores e estudantes. Acesso: www.educacao.ba.gov.br (ver Ambiente Educacional Web). Outro exemplo de uso das novas tecnologias para a Educação na Bahia é o Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec), que já vem se posicionando como referência para outros estados do País. Por meio de aulas produzidas por professores em estúdios de TV, no Instituto Anísio Teixeira, e transmitidas por sinal de satélite, mais de 14.500 estudantes da zona rural da Bahia estão tendo, finalmente, a oportunidade de cursar o ensino médio em 408 localidades de 155 municípios.

Sobre a implementação de novos métodos de ensino, o que vem sendo feito na rede

pública estadual? Por que a opção por esta metodologia?

O Ensino Médio com Intermediação Tecnológica (EMITec) é hoje referência nacional justamente por utilizar uma nova metodologia de ensino com intermediação tecnológica, garantindo o ensino médio às populações em zonas remotas do Estado. A inclusão educacional se dá com garantia de qualidade da educação, com aulas preparadas por professores de todas as disciplinas do ensino médio. Um exemplo da integração dos estudantes do EMITec é a sua participação em campeonatos e eventos, como o Festival da Canção Estudantil e Olimpíadas de Conhecimento.

Como a arte e a cultura são trabalhadas pelas escolas?

A rede estadual já consolidou a arte no currículo escolar de forma transversal em várias disciplinas. Projetos estratégicos na área cultural vêm mobilizando mais de 1 milhão de estudantes, além de professores e familiares, a exemplo do Festival Anual da Canção

Estudantil (Face), Tempos de Artes Literárias (TAL) e Artes Visuais Estudantis (AVE). Implantados desde 2008, o resultados destes projetos (CD, DVD, catálogos, livros) são utilizados como material pedagógico nas unidades escolares.

Há preparação para o vestibular nas escolas da rede estadual de ensino?

Sim. O programa Universidade para Todos é o principal programa de preparação dos estudantes para o ingresso no ensino superior, atendendo os estudantes do 3º ano do ensino médio e também egressos da rede pública. O programa já atendeu cerca de 127 mil estudantes (2007-2011) em todos os Territórios de Identidade.

“A inclusão se dá com a qualidade da educação”

Entrevista: PrOF. OSVALDO BArrETO

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Quando se trata de ensino infantil, é importante verificar detalhes como a qualificação específica da equipe da escola, segurança nas instalações físicas, ambientação adequada dos parquinhos e banheiros, entre outros tópicos. Sobretudo quando o assunto é o ingresso na escola pela 1ª vez. Pais, mães e filhos passam por momentos de insegurança, natural do processo de adaptação de todos à nova realidade a ser enfrentada pela família. Afinal, é um momento delicado e marcante na vida de uma criança.

Algumas delas ingressam nas escolinhas ainda usando fraldas e muitas ainda mamando. Assim, uma dica importante é evitar fazer a retirada da amamentação no início das aulas, pois isso poderá comprometer a adaptação da criança ao ambiente escolar. Este processo deve ser gradativo. “Esta é geralmente a primeira grande separação. Por isso, acredito que quando a família está decidida do que quer , organiza esse processo e transmite segurança ao filho, o ingresso à primeira escola acontece naturalmente”, destaca a pedagoga Evelyn Santana, coordenadora pedagógica da Escola Pirlilim.

A educadora afirma que a convivência familiar é insubstituível, mas é na escola que a criança tem a possibilidade de ampliar sua vivência na interação com os outros. Tendo isso como referência, o papel da família é incentivar, visitar a escola em período de aula, apresentar alguns objetos que irão acompanhar a criança em seu dia a dia, como: mochila, brinquedos e uniforme, por exemplo.

Detalhes importantes no ensino infantil

POr: CeCília MasCarenhas

LocaLização

Principais aspectos a observar na escola

Projeto Pedagógico

VaLores

Escolha da escola não deve ser guiada pela sua localização, mesmo considerando a objetividade e praticidade

do mundo atual.

É através dele que se consegue saber os objetivos, diretrizes e ações do processo educativo que é

desenvolvido na escola.

É importante que os valores da escola estejam compatíveis com os valores da família da criança. Assim, a

mesma não será educada em um clima de incoerência.

A qualificação, acolhida e receptividade dos profissionais para com as crianças pequenas é fundamental.

Outro ponto importante é a estrutura para atendimentos médicos de emergências, assim como espaço de

primeiros socorros nas instalações da escola.

Verificar, por exemplo, se os banheiros e os parques são apropriados para crianças.

Segurança física das instalações das salas de aula e também segurança no acesso à Escola com sistema de

monitoramento por câmeras.

É desejável que a escola dos pequenos desenvolva atividades extra-classe com aulas em campo, atividades

especializadas com aulas de música, expressão corporal, línguas e novas tecnologias.

O contato dos pais com a escola é imprescindível nesta etapa da vida da criança.

equiPe ProfissionaL

ambientação adequada

segurança das instaLações

atiVidades diVersas

reuniões escoLares

temPo adequado

turno escoLar

Primeiramente, os pais devem ter consciência do que desejam. A partir daí, preparar a criança à nova rotina.

O ingresso à escola não pode ser uma “fuga” em busca da reorganização familiar, por que a mãe ficou grávida e

precisa dar “conta” da chegada do novo bebê ou por que de repente aquela babá maravilhosa decidiu ir embora.

Definir o turno escolar que não comprometa o “soninho” da manhã ou da tarde é fundamental. Neste período,

é necessário cuidado, pois geralmente as crianças ainda fazem o uso de fralda, mamadeira, chupeta e algumas

ainda mamam.

Evitar longas explicações para a criança também é essencial, pois pode despertar suspeitas e insegurança na

mesma.

Verificar se a escola favorece o contato da criança com os novos coleguinhas, pois ela deve se sentir parte de um

grupo, sendo incluída desde o início.

A família deve estar em todos os momentos, colaborando para o desenvolvimento e estimulando o aprendizado

da criança. Esta parceria assegurará o pleno cumprimento da função da escola.

O principal objetivo da educação é favorecer uma participação que gere compromisso da família com a

aprendizagem e compromisso da escola com a inserção curricular do ambiente cultural da família e da

comunidade. É através da interação do trabalho em conjunto que garantimos o desenvolvimento do bem-estar e

da aprendizagem do educando, os quais contribuirão na formação integral do mesmo.

segurança emocionaL

sociabiLidade

famíLia ParticiPatiVa

Primeira escola do seu filho

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A especialista em Supervisão e Gestão Escolar, Verena Leal, explica que cada escola trabalha com um método de ensino específico. A adesão a determinada concepção metodológica leva em consideração o histórico e a filosofia abraçada pela escola, a clientela atendida, a visão dos dirigentes e, sobretudo, as ações previstas no regimento e no Projeto Político Pedagógico, documentos que traduzem a “alma” da Escola. A educadora afirma que ultimamente a concepção sócio-interacionista, desenvolvida a partir dos estudos do russo Lev Vygotsky, vem sendo muito difundida nas escolas brasileiras. “Nesta concepção, a aprendizagem tem como foco a interação do sujeito com o meio”, esclarece. Nas últimas décadas, pesquisas difundidas por estudiosos como Jean Piaget, Lev Vygotsky, Henri Wallon e a contemporânea Emília Ferreiro têm levado educadores de todo o mundo a um novo olhar sobre a formação dos estudantes. Mesmo assim, frisa Verena, permanece forte entre as escolas do Brasil e da Bahia a concepção de ensino e aprendizagem mais tradicional, cujo foco é o professor e o modo como ele atua na transmissão do conhecimento aos alunos. No quadro abaixo, os pais poderão visualizar melhores principais métodos de ensino adotados pelas escolas baianas e, assim, fazer a opção mais acertada de acordo com os valores e visão da própria família.

Escolha o método de ensino certo

ConstrutivismoInspirado nos estudos do biólogo Jean Piaget, está relacionado à maneira como o sujeito “constrói” o conhecimento. No Brasil, a teoria ganhou força, sobretudo a partir do início da década de 80. Apesar de amplamente divulgado, ao longo de duas décadas, ocorreram algumas associações equivocadas no que diz respeito ao modo como a teoria enxerga o processo de aprendizagem do sujeito.

Soci0interacionistaTeoria de aprendizagem cujo foco está na interação do sujeito com o meio. Desenvolvida a partir dos estudos do russo Lev Vygotsky, contemporâneo de Piaget.

Construtivista pós-piagetianoOs estudos da pesquisadora argentina Emilia Ferreiro, aluna de Piaget, possibilitam a expansão da teoria no que se refere a compreensão de como se dá a aprendizagem da escrita e da leitura. O foco está em “como se aprende”. Descobriu que toda criança passa pelas mesmas fases ao aprender a ler e escrever e que estas fases determinaram o tipo de “erro” que cometem. Estas descobertas vêm revolucionando as formas mais tradicionais de alfabetização no Brasil e na América Latina, especialmente.

TradicionalO que se chama “ensino tradicional” remonta a inúmeras vertentes. Alguns estudiosos apontam o século XVIII. Nesta perspectiva, o foco está em “Como ensinar”. Por inúmeras razões, sobretudo vinculadas ao fracasso escolar, para uma parcela de educadores, a tradição conteudista voltou a ter mais prestígio nos últimos anos, mesmo em algumas escolas que já seguiram uma tendência pedagógica mais progressista.

- Prega que para poder compreender a realidade, a criança passa pela compreensão do mundo através de três processos básicos: interação, assimilação e acomodação.

- A criança é percebida como um ser dinâmico, que a todo momento interage com a realidade, operando ativamente com objetos, ambientes e pessoas.

- Estabelece que a escola deve acompanhar a curiosidade da criança, propondo atividades com temas que a interessem, sem se prender a um currículo rígido (pedagogia por projetos).

- Aposta na aprendizagem por aproximações sucessivas, incentivando as construções cognitivas.

- Os objetivos pedagógicos estão centrados no(a) estudante; parte

das necessidades globais deste.

- Os conteúdos não são concebidos como fins em si mesmos, mas como instrumentos que servem ao desenvolvimento evolutivo natural do sujeito.

- Valida as descobertas por parte do(a) estudante ao invés de incentivar o “repasse” do conhecimento através do(a) professor(a).

- Os “erros” são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem e vistos como um passo para o favorecimento da mesma.

- As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.

- A aprendizagem ocorre em contextos históricos, sociais e culturais e a formação de conceitos científicos se dá a partir de conceitos cotidianos.

- O conhecimento real da pessoa é ponto de partida para o conhecimento potencial, considerando-se o contexto sócio-cultural.

- Apresenta uma abordagem que busca entender as relações entre os

indivíduos, suas funções psicológicas e seu contexto social.

- A mediação pode ocorrer a partir de sujeitos mais experientes.

- Acredita-se que a troca de saberes favorece a construção de estruturas mentais mais elaboradas. Do simples para o complexo.

- Valoriza os conhecimentos que a criança adquire antes mesmo de ingressar na escola.

- Prega que, desde bem pequena, a criança começa a perceber, já no meio social, que existem alguns critérios relacionados à aprendizagem da escrita, como por exemplo, ler da esquerda para a direita, entender que as letras formam mensagens que reproduzem a nossa fala e que cada letra representa um código diferenciado, dentre outros.

- Centrada no(a) professor(a), que é visto como um(a) transmissor(a) de cultura.

- O sistema de avaliação tende a valorizar a quantidade de informação absorvida pelo(a) estudante.

- Apoia-se na fixação e memorização enquanto concepção de aprendizagem.

- Os(as) estudantes devem ser capazes de repetir as informações transmitidas, evidenciando ao professor(a) o seu aprendizado.

- Aposta no “reforço positivo” perante o(a) estudante, oferecendo-lhe feedback específicos a partir dos “acertos” apresentados.

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Ensino fundamental

LocaLização

ProPosta Pedagógica

Escolha da escola não deve guiada pela sua localização, mesmo considerando a objetividade e praticidade do mundo atual.

A primeira pergunta que os pais devem fazer : o que querem da escola? Conhecer a proposta pedagógica é fundamental. Existem

diferentes formas de educar e as escolas devem colocar em prática as teorias que norteiam o seu trabalho.

O projeto pedagógico deve vir em primeiro lugar. É muito importante conhecer e compreender a metodologia e o projeto educativo da

escola, pois só assim os pais optarão por uma instituição que atenda aos valores e expectativas da família.

É importante que as bases ideológicas da família se integrem com as da escola, pois ambas precisarão fazer um trabalho conjunto. A

criança ou o jovem não deve ser educado em um clima de incoerência.

Pais devem saber como desejam que seus filhos sejam educados. Se a família prioriza uma educação voltada para a formação

de cidadania, que ajude seu filho a desenvolver um senso crítico, que intervenha positivamente no mundo, que compreenda os

conhecimentos e vá além, então devem procurar uma escola que proponha isso.

Uma equipe qualificada requer competência teórica e didática por parte da equipe docente.

Quando a escola utiliza os esportes como aliados, o desempenho dos alunos é favorecido, já que a prática esportiva contribui para o

desenvolvimento de habilidades importantes, como a promoção da autoconfiança e trabalho em equipe.

A Escola que utiliza as novas tecnologias como ferramenta de motivação tende a atrair mais a meninada do Fundamental, pelo fato de

tornar as aulas e outras atividades mais dinâmicas e convidativas.

Incentivar que o aluno aprenda a conciliar o estudo com o lazer. Isso é de extrema importância para evitar um estresse nos momentos

dos exames escolares. Importante aprender desde cedo a lidar emocionalmente com pressão das notas.

É necessário que os pais procurem compreender o que está acontecendo com seu filho, quais temas poderão estar atrapalhando o seu

desempenho nas aulas e provas. O principal papel dos pais é ACOLHER os filhos.

A escola deve proporcionar aulas participativas, interdisciplinares, debates sobre temas contemporâneos, vivências extracurriculares.

Enfim, é preciso educar de acordo com as necessidades do século XXI.

Importante participar das reuniões de pais, manter contato com o profissional que atua como orientador educacional etc. Desta

forma, será possível saber como o filho está indo na escola. Não basta só atentar para as notas.

Projeto Pedagógico

bases ideoLógicas

desejo da famíLia

equiPe docente

Práticas esPortiVas

atenção ao

emocionaL dos fiLhos

demandas do sécuLo XXi

reuniões escoLares

Principais aspectos a observar na escola

utiLização de

noVas tecnoLogias

saber conciLiar

estudo e Lazer

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Ensino médioPrincipais aspectos a observar na escola

LocaLização

ProPosta Pedagógica

Escolha da escola não deve guiada pela sua localização, mesmo considerando a objetividade e praticidade do mundo atual.

A primeira pergunta que os pais devem fazer : o que querem da escola? Conhecer a proposta pedagógica é fundamental. Existem

diferentes formas de educar e as escolas devem colocar em prática as teorias que norteiam o seu trabalho.

O projeto pedagógico deve vir em primeiro lugar. É muito importante conhecer e compreender a metodologia e o projeto educativo da

escola, pois só assim os pais optarão por uma instituição que atenda aos valores e expectativas da família.

É importante que as bases ideológicas da família se integrem com as da escola, pois ambas precisarão fazer um trabalho conjunto. A

criança ou o jovem não deve ser educado em um clima de incoerência.

Projeto Pedagógico

bases ideoLógicas

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DislexiaO que é? Distúrbio de aprendizagem de origem constitucional que apresenta seus sinais mais marcantes quando a criança aprende a ler e é caracterizada por uma disfunção na área de leitura e escrita do cérebro. Há evidências que sugerem um padrão geneticamente determinado.

Sinais Lentidão demasiada ao fazer os deveres ou velocidade excessiva, mas com resultado repleto de erros. Fluência em leitura inadequada para a idade. Letra mal grafada e até ininteligível, e mesmo

quando copia com letra bonita apresenta baixa compreensão do que escreve. Costume de omitir, acrescentar, trocar ou inverter a ordem e direção de letras e sílabas, e confundir direita com esquerda, na frente com atrás, em cima com embaixo. Além disso, cerca de 80% dos disléxicos têm dificuldade de soletração e leitura.

O que fazer? O quadro deve ser investigado por uma equipe multidisciplinar, incluindo psicólogo, fonoaudiólogo e psicopedagogo clínico, podendo ser necessário ainda consultar neurologista e oftalmologista. É muito importante

o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas) e desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar.

Transtorno do Déficit de Atenção e Hi-

peratividades (TDAH)O que é? Síndrome neuropsiquiátrica que se inicia na infância, tornando-se mais aparente durante os primeiros anos escolares. Pode estar associado a uma série de condições psiquiátricas comórbidas, ao comprometimento do desempenho acadêmico, além de causar perturbações emocionais. Pode se apresentar sob três formas: com manifestação predominante de hiperatividade, de déficit atenção ou a forma combinada.

Sinais A característica de déficit de atenção é muitas vezes confundida com distúrbios de dificuldade escolar, e em geral passa despercebida pelo educador e pais quando não tem uma perda significativa no rendimento escolar. Já a hiperatividade chama mais a atenção, tanto em casa como na escola, por seu comportamento agitado, impulsivo e exuberante.

O que fazer? Encaminhar a criança a um multiterapeuta, que terá condições de identificar o distúrbio apresentado, tratá-lo ou indicar outro profissional apto a isso.

Comportamento

Fontes: www.interacaohumana.com.brwww.dislexia.com.brwww.abcdsaude.com.brrevista Brasileira de Psiquiatriarevista Escola

Escola parceira daRede Pitágoras

Rua Miguel Gustavo, nº 22 - Brotas - Salvador - Bahia(71) 3356-2961 - www.escolapontodepartida.com.br

Educação Infantil e Ensino Fundamental Ijourda

ndes

ign.co

m.br

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A importância das atividades extracurriculares para o desenvolvimento social e intelectual das crianças em idade escolar é consenso entre pedagogos, psicólogos e outros estudiosos da infância. A definição da carga horária que deve ser ocupada por tais atividades, no entanto, não é algo tão objetivo e a maioria dos profissionais aponta que não existe uma fórmula pronta para fazer essa divisão de tarefas.

Desta forma, a preocupação básica deve ser não transformar em estresse o que deveria ser uma forma de aprendizado e distração. Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a psicóloga Maria Izabel Souza ribeiro, afirma que é preciso levar em consideração o desgaste físico da criança, ocasionado não só pelo desenvolvimento da atividade em si, mas também pelos múltiplos deslocamentos, o tempo passado no trânsito e outros.

Na avaliação de Maria Izabel é fundamental que “a criança tenha oportunidade de vivenciar situações de brincadeira e lazer, seja no espaço familiar ou outros espaços fora da escola”, mas ela também acredita que não existe uma equação pronta para definir a divisão de tempo entre escola, atividades extracurriculares e diversão.

As crianças também podem acabar estressadas com a própria pressão exercida pelos pais para que os filhos cumpram todas as tarefas, o que pode gerar desde sintomas físicos, como dor de cabeça, tensão muscular, ranger de dentes e hiperatividade, até manifestações psicológicas como ansiedade,

medo, choro excessivo, impaciência e agressividade.

Destacando o número crescente de diagnósticos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a psicóloga Maria Izabel ressalta que muitas vezes é o excesso de atividades que está levando a este comportamento. Então ela defende que, antes de partir para medicalização e tratamentos específicos, os pais façam uma análise detalhada da rotina dos filhos.

Cansaço, apatia, desatenção e sonolência podem ser sinais de que as atividades extracurriculares estão excessivas e é preciso readequar a agenda da criança. É uma questão de observação mesmo, pois cada criança tem um ritmo próprio e como ele reage ao conjunto de estímulos só será notado através da convivência e atenção cotidiana.

A psicóloga Maria Izabel afirma que para uma criança pequena, sem irmãos e outras crianças por perto,

a atividade extracurricular também é um espaço de sociabilização. No entanto, ela recomenda que a tarefa escolhida nesse caso seja algo que inclua o brincar no processo educativo geral.

A professora da Ufba chama a atenção ainda para a avaliação de quais interesses estão sendo atendidos nessas atividades realizadas fora do horário escolar. “O que estamos levando em consideração para escolher as tarefas? É o aqui e agora da criança? São as necessidades e o desejo dela?”, enumera Maria Izabel, mostrando o que os pais devem questionar.

Na opinião dela, o complicado é pautar essas atividades apenas na preparação dessa criança para ser um adulto bem-sucedido, antecipando responsabilidades, e não deixando a criança vivenciar seu momento atual. Ela esclarece que avaliar esse ponto é mais importante do que tentar estabelecer fórmulas ou faixas etárias adequadas para o início dessas tarefas, pois sempre vai depender da criança, da família e do contexto no qual estão inseridos.

Embora as atividades mais praticadas, oferecidas pelas escolas e comumente recomendadas até os cinco anos, sejam capoeira, dança, judô, teatro, natação e futebol, aumenta o número de crianças pequenas que iniciam o estudo de um segundo idioma.

Para Maria Izabel, neste caso também é melhor não estabelecer regras, a melhor tarefa será aquela à qual a criança melhor se adaptar e que possa ser inserida na sua rotina sem comprometer seu tempo para brincar.

Como dividir os horários?

Comportamento

Como organizar a vida do seu filho> Estabeleça horários para as atividades e os organize junto com a criança, mas de forma lúdica, por exemplo, usando um quadro com anotações coloridas.

> Estimule a arrumar a mochila e deixar o material escolar arrumado depois das tarefas.

> respeite o interesse da criança na hora de definir atividades extracurriculares

> Garanta o tempo para o lazer e para a

brincadeira.

> Mantenha contato contínuo com professores para identificar possíveis dificuldades escolares.

> Estabeleça um horário para a criança dormir e busque aplicá-lo.

> Acompanhe a rotina da criança, mas sem excesso, e jamais faça as atividades escolares no lugar deles.

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A idade mais adequada para iniciar o estudo de um segundo idioma não é consenso entre psicólogos, pedagogos e neurolinguistas, mas é fato que as crianças começam a aprender inglês cada dia mais cedo.

Enquanto alguns profissionais apontam que o contato com outra língua que não a nativa pode ser iniciado com bebês, outra corrente aponta cinco anos como idade ideal, pois só a partir daí a criança seria capaz para associar objetos e palavras.

Em Salvador, os cursos de inglês (idioma mais procurado) oferecem turmas infantis a partir de diferentes idades, mas o mínimo localizado foi quatro anos, como é o caso da Acbeu.

De acordo com a coordenadora acadêmica da unidade da Avenida

Magalhães Neto, Itana Lins, é nessa faixa etária que as crianças desenvolvem as sinapses envolvidas no aprendizado e fixação de uma segunda língua como atividade complementar.

Na Acbeu, as turmas iniciais têm aula com duração de uma hora duas vezes por semana, com aumento de carga horária gradual à medida que o curso avança. Itana aponta que a criança tem mais flexibilidade mental, mas precisa de mais reciclagem, pois às vezes aprende palavras das quais ainda não têm referência concreta, o que não acontece com os adultos.

Outra característica fundamental para definir a estrutura do curso infantil é o fato de que as crianças de quatro/cinco anos ainda estão formando sua memória de longa duração. Ela destaca ainda que

como o tempo de concentração da criança é bastante reduzido, a aula tem de ser composta por diversas atividades diferentes, evitando assim a dispersão.

Em alguns países desenvolvidos, a escola regular já introduz o ensino de uma segunda língua nos primeiros anos de estudos, com o intuito de aumentar o número de adultos bilíngues.

Com a globalização aumentando a cada dia o interesse no tema, estudos internacionais apontam que não há efeitos negativos no ensino precoce de um segundo idioma, desde que a exposição à língua não ultrapasse 5 horas por semana e que o aprendizado seja uma tarefa divertida para a criança.

Educação bilíngue - A carga horária máxima semanal

também não é consenso e está bem acima das cinco horas semanais nas escolas bilíngues, pois no Brasil algumas chegam a ter períodos nos quais as aulas são ministradas exclusivamente em inglês. É o que irá acontecer na Maple Bear Acbeu Canadian School, escola bilíngue que entra em funcionamento em 2012 em Salvador.

Coordenadora acadêmica da Acbeu da Av. Magalhães Neto, Itana Lins adianta que a escola admitirá crianças a partir dos dois anos e que ,até os quatro anos, as atividades desenvolvidas são 100% em inglês, com o percentual do idioma caindo para 70% aos cinco anos, e reduzindo para 50% aos seis. Já no ensino fundamental, as aulas voltam a ser apenas em inglês. Ela explica que o curso começa com inglês exclusivo, pois a criança já receberá os estímulos em português fora do ambiente escolar, e que é reduzido nos dois anos seguintes porque a criança precisa ser alfabetizada nos dois idiomas.

Sobre o risco de crianças submetidas à educação bilíngue perderem o domínio do português, Itana aponta estudos de linguistas que afirmam que a língua natal é inata, portanto por maior que seja a exposição a um idioma estrangeiro, isso não prejudicaria a escrita e fala do idioma do país de origem. Quanto ao risco de alunos menos preparados para o vestibular, aí o mais significativo seria a base curricular da escola, que pode ser estrangeira ou nacional.

Para a psicóloga e professora da Faculdade de Educação da Ufba Maria Izabel Souza ribeiro, o que precisa ser levado em conta é a adaptação do aluno a esta realidade. Na sua avaliação não há uma fórmula fechada, pois nem todos os estudantes respondem da mesma forma à educação bilíngue.

Segundo idiomaCursos

Acbeu

Central de Atendimento: 0800 284 2828, www.acbeubahia.org.br

CCAAUnidade Iguatemi: 3450-0029, www.ccaa.com.br

Cultura InglesaUnidade Pituba: (71) 3535-0255, www.culturainglesa-ba.com.br

BEC Idiomas(71) 3241-7590 www.becidiomas.com.br

CNAUnidade Brotas: (71) 3013-1505. www.cna.com.br

SkillUnidade Pituba: (71) 3240-2255, www.skillba.com.br

WizardUnidade Pituba: (71) 3240-7394, www.wizardsalvador.com.br

FiskUnidade Pituba: (71) 3016-5656, www.fisk-salvador.com.br

Enquanto alguns profissionais apontam que o contato com outra língua

que não a nativa pode ser iniciado com bebês, outra corrente aponta cinco anos como idade ideal , pois

só a partir daí a criança seria

capaz para associar objetos e

palavras

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A inclusão de alunos com necessidades especiais em classes regulares é o formato educacional preconizado pelo Ministério da Educação (MEC) desde 2008. Em vigência atualmente, o Decreto 7.611 especifica que é dever dos poderes públicos garantir “um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades”, o que vem sendo

aplicado nas escolas públicas de Salvador e da Bahia.

De acordo com o formato atual, o aluno especial desenvolve atividades complementares no turno oposto ao que frequenta a escola regular, de preferência na escola onde estuda. Essa complementação especializada da escolarização é realizada nas chamadas salas de recursos multifuncionais, que estão sendo instaladas gradualmente nas escolas municipais e estaduais baianas e de

todo o Brasil.

Professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), a psicóloga Maria Izabel Souza ribeiro, concorda com o modelo preconizado, ressaltando a necessidade de a escola estar sempre preparada para incluir as diferenças, mesmo que não sejam aquelas que chamamos de necessidades especiais.

Maria Izabel ressalva, no

entanto, que o mais importante é observar como esse modelo está sendo efetivado. A formação dos professores e a estrutura oferecida pelas escolas quanto à disponibilidade de materiais adaptados e recursos específicos são apontados por ela como pontos cruciais para que a experiência seja exitosa.

Embora todas as escolas especiais do Estado tenham sido transformadas em centros de atendimento

educacional especializados, onde funcionam salas multifuncionais, a situação das escolas de Salvador e do interior ainda evolui lentamente. O coordenador de Educação Especial da Secretaria de Educação do Estado (SEC), João Prazeres, informa que atualmente a rede estadual tem cerca de 130 salas multifuncionais em funcionamento e quase 400 em fase de instalação, o que totaliza praticamente um terço das unidades geridas pela SEC..

Inclusão de alunos especiaisPOr: CeCília MasCarenhas

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Em 2012, o Colégio Integral terá 40 alunos bolsistas integrais egressos do ensino fundamental e médio de escolas públicas de Salvador.

Os beneficiados, já em processo de matrícula, foram escolhidos por se destacar com grau de excelência no processo de aprendizado, como explica a psicóloga e membro do conselho pedagógico da escola,

Eliane Mariath.

“Alguns alunos foram indicados por escolas que nós já temos contato. Outros, por serem medalhistas em olimpíada de matemática, física, ou química, e etc”, conta.

Segundo a psicóloga, esses alunos também farão parte do Integral Intercessão, curso preparatório, oferecido a alunos da instituição

e, também, de outras escolas, interessados em aprofundar os conhecimentos em determinadas disciplinas, para disputar os vestibulares mais concorridos do País, como medicina, na Universidade Federal da Bahia (Ufba) e também no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

Além disso, os estudantes terão a oportunidade de discutir temas

como sexualidade e drogas no Altos Papos, dois encontros semestrais, organizados pelo departamento pedagógico e pelo professor de filosofia, com a participação de alunos do ensino fundamental e médio, profissionais da escola e convidados.

“Acredito que vamos ter bons frutos com este projeto”, afirma Eliane Mariath.

Projetos incluem bolsas para alunos POr: Carolina Migoya

minha

Com uma proposta pedagógica

inovadora, a Escola Colmeia oferece

ao educando, a possibilidadede

interagir commúltiplas linguagens,

em um ambiente educativo que

oportuniza a aprendizagem por

diferentes caminhos.

Aprendendo com asdiferenças e educandopara a compreensão

Alamenda Benevento, 28/29, Pituba

71 3359.5629/[email protected]

Os beneficiados foram escolhidos

por se destacar com grau de excelência no processo de

aprendizado

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Ao contrário do que muitos pensam, o reajuste da mensalidade escolar não está relacionado aos índices de inflação, nem outros reguladores pre-estabelecidos. Como explica a superintendente do Procon, Cristiana Santos, a lei que rege o tema prevê que os custos incidam no valor praticado. Desta forma, o aumento de material de consumo e materiais didáticos, além do reajuste dos professores e outros funcionários são alguns que podem interferir na mensalidade e matrícula.

Cristiana explica que as escolas devem fazer uma planilha de custos para basear seu reajuste e os pais de alunos devem ter acesso a esse cálculo, verificando se concordam ou não com os valores apresentados. Investimentos na infraestrutura oferecida, na melhoria do projeto pedagógico e na metodologia de ensino também podem ser computados na planilha.

De acordo com a Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, o reajuste no País deve variar

entre 10% a 12%, valor bem acima da inflação do ano, que deve ficar em 6,5%.

As escolas devem estabelecer os valores praticados até 45 dias antes do início no ano letivo seguinte. A superintendente do Procon sugere que o consumidor busque sempre negociar e acrescenta que a negociação pode ser feita de forma coletiva, através de associações de pais e alunos. Ela ressalta que a qualidade do ensino, no entanto, deve ser item inegociável.

Verificar o projeto pedagógico adotado, o desempenho nas avaliações do Ministério da Educação, o cumprimento do calendário letivo mínimo, quem são os profissionais no quadro de professores e há quanto tempo estão na instituição de ensino são alguns dos aspectos que Cristiana recomenda que sejam verificados. “Eu perguntaria até se os professores são bem remunerados”, complementa.

Uma vez realizada a matrícula, caso

os pais ou responsáveis pela criança fiquem inadimplentes, é preciso destacar que nenhuma sanção pode ser aplicada ao aluno, que não pode nem mesmo ser impedido de pegar guia de transferência.

“A criança está no processo educativo e não pode ser prejudicada”, destaca a superintendente. Ela explica que a ação da escola é legal e legítima no plano judiciário apenas, acionando os responsáveis para que a dívida seja quitada.

Hora da mensalidadePOr: Jane Fernandes

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A escola é para gente pequena, mas já tem 27 anos. Localizada na Alameda Benevento (Pituba), a Colmeia pretende ser uma comunidade de aprendizagem, desenvolvida a partir de uma interação com todos os envolvidos: família, estudantes e educadores: “Entendemos que a escola e a família devem ser parceiras no processo de desenvolvimento das crianças, formando uma verdadeira aliança, baseada no princípio do respeito mútuo”, explica a diretora, Maristela Soares de Albuquerque.

“Todos os envolvidos precisam ser acolhidos e escutados, tendo vez e voz”, completa.

Para Maristela, o conceito de comunidade de aprendizagem é importante para que haja harmonia entre a família e a escola, resultando em um trabalho educativo coerente. Em outras palavras, “é fundamental conhecer as intenções educativas da escola, expressas em seu Projeto Político Pedagógico, para confrontá–las com os valores e expectativas da família”.

Para garantir que esta comunidade

educativa contribua de fato com o desenvolvimento integral das crianças, Maristela aposta na diversidade de atividades. “Outros critérios a serem considerados para proporcionar um desenvolvimento integrado e integral da criança são o ambiente físico e a oferta de atividades complementares, como: ballet, natação, música, inglês, dentre outras”, avalia a educadora.A diretora, porém, insiste que isso não basta: a participação da família segue sendo incentivada, pois é essencial:“Os pais podem

e devem participar das situações promovidas pela escola, como: encontros entre pais e educadores, visita à escola regularmente, participação nos eventos, conversa com os profissionais da escola sobre questões diversas, marcando assim a sua presença na vida escolar do seu filho”.

Diante de tantas informações, como escolher uma boa escola? Para Maristela, não há receita fixa, mas sim pistas: “Basta que os pais tenham uma escuta atenta, que se faz com os ouvidos, olhos, razão e coração, para perceber se a escola

escolhida, de fato, vem revelando no seu cotidiano o compromisso firmado no momento do ingresso do estudante na instituição, que provavelmente estava de acordo com os princípios e expectativas da família.”

As matrículas já estão abertas. Os documentos necessários são cópia de certidão de nascimento, carteira de vacinação, convênio de saúde, histórico escolar, declaração de quitação, quatro fotos 3x4, cópia de identidade e CPF do responsável e comprovante de residência. www.escolacolmeia.net

Escola Colmeia investe na interação com a família

POr: Jane Fernandes

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Crise econômica, falta de emprego, competitividade no mercado de trabalho e outras questões que esquentam a cabeça de “gente grande” não passam despercebidas pelo Projeto Político Pedagógico do Colégio Versailles.

Para enfrentar tantos desafios, a escola optou pelo ensino do empreendedorismo como diferencial. “Esse é um assunto muito disseminado em escolas dos Estados Unidos e mesmo em escolas do Sul e Sudeste do País. Mas sabemos que, na Bahia, somos pioneiros”, avalia Jair Filho, vice-diretor da instituição.

A percepção de que vivemos em um mundo muito competitivo e que a escola é mais um lugar para que a criança e o adolescente se preparem para esta realidade foi o principal fator motivador para a adoção da estratégia. De acordo com o vice-diretor, o assunto é tratado de maneira abrangente.

“Sabemos que nem todas as pessoas têm disposição para abrir sua própria empresa. Por isso, o empreendedorismo é tratado em sua versão propriamente dita – criar um negócio próprio – e também a partir do chamado intra-empreendedorismo, ou seja: ser um profissional inovador, onde quer que você esteja”, explica.

Todas as séries do Colégio, que atende do 6º. ao 9º. ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, contam com a disciplina Educação Empreendedora, ministrada por professores do

próprio Colégio e da Faculdade Castro Alves. As competências necessárias para o sucesso, como a capacidade de liderar, decidir, tomar iniciativas, obter resultados inovadores e agir em busca de soluções para os problemas econômicos e de responsabilidade social, são alguns dos assuntos tratados, sempre de acordo com a idade e a capacidade de compreensão dos alunos.

O trabalho começa da base: do 6º ao 9º ano, o tema principal é orçamento doméstico e familiar. “É muito comum que, ao ouvir os pais dizerem que não é possível dar um presente, a criança interprete isso

como falta de amor. Na verdade, ela só precisa entender que toda família tem um orçamento”. No 6º ano, os estudantes têm acesso ao orçamento de três famílias diferentes, uma das quais no “vermelho”. A tarefa é ajudar a família a equilibrar as contas, sugerindo onde pode e é possível economizar – e, claro, levar a prática para casa.

No 7º ano, o assunto é o uso do cartão de crédito. “Por não saberem como funcionam, as crianças se encantam com as propagandas do tipo ‘parcele no cartão’ e simplesmente pedem aos pais que comprem o brinquedo ‘no cartão’, sem saber que ali há juros

embutidos”. O assunto juros voltará a ser abordado no ano seguinte, quando os estudantes estarão no 8º ano e vão aprender também sobre as parcelas tentadoras do financiamento e o quanto vale a pena poupar para conseguir um desconto.

Depois de passar por essas informações básicas, os alunos estão preparados para, no 9º ano, estudar sobre mercado de capitais, o que é uma ação e entender o básico sobre o sobe-e-desce das bolsas que domina o noticiário. A partir do Ensino Médio, começa o conteúdo sobre Empreendedorismo: os estudantes passam a ter acesso

à Loja mantida pela escola. No 1º e 2º ano, aprendem como abrir um negócio próprio, quais os impostos que devem pagar e podem comercializar produtos na Loja da escola – “o lucro é todo deles”, esclarece Jair. Já no 3º ano, para aproveitar o mote do vestibular, a matéria se volta para o assunto escolha profissional.

As matrículas já estão abertas para todas as séries dos níveis Fundamental e Médio, das 7h às 16h, na secretaria da escola. A reserva de vaga pode ser feita pela Internet, no site www.colegioversailles.com.br.

Colégio Versailles aposta na educação empreendedoraPOr: ana Fernanda As competências

necessárias para o sucesso, como a capacidade de liderar, decidir,

tomar iniciativas, obter resultados

inovadores e agir em busca

de soluções para os problemas

econômicos e de responsabilidade social, são alguns

dos assuntos tratados

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Foi até difícil conseguir tempo para conversar com a orientadora educacional do Colégio São Paulo, Silvana Bulcão, a respeito dos projetos pedagógicos desenvolvidos ao longo do ano letivo pela escola: Como não poderia deixar de ser, o encerramento do ano letivo ocupou a agenda da escola com eventos e apresentações artísticas de todas as séries atendidas pela escola, sobrecarregando a agenda.

“Mas é sempre assim”, revela a profissional. “Escolhemos trabalhar por projetos didáticos, então a escola sempre está em movimento, começando ou encerrando alguma atividade”, explica. “Como trabalhamos por projetos, temos poucos livros didáticos, basicamente, só os de matemática e inglês. Os outros materiais são todos construídos pelos professores”, explica, ressaltando que a equipe pedagógica tem qualificação e tempo para isso. “Todos os

professores têm três horas semanais integralmente dedicadas à produção do material que será produzido em parceria com os estudantes”.

O resultado aparece na forma de uma variedade de projetos didáticos os mais criativos. Em comum, todos têm a ideia da responsabilidade social: caso do CD de Fábulas, gravado pelos próprios estudantes e que foi doado ao Instituto de Cegos da Bahia; ou das Olimpíadas, cujo tema foi sustentabilidade; e da

arrecadação de material didático já usado, mas ainda em bom estado, entre os próprios alunos da escola e doados a uma creche na localidade do Bairro da Paz. O importante é o trabalho ser útil para mais alguém.

A orientadora explica que, para os projetos funcionarem, é essencial que a família participe. “A cada trimestre, a família vem à escola participar, conhecer o empreendimento realizado pelos filhos naquele período.

Ela tanto pode vir assistir a uma apresentação artística como participar de um seminário realizado sobre o assunto que os filhos estudaram”. Interdisciplinaridade – a possibilidade de trabalhar com várias disciplinas ao mesmo tempo em um único projeto – também está na ordem do dia.

Para Silvana, a possibilidade de trabalhar com projetos faz toda a diferença na vida dos estudantes. www.cspba.com.br

Projetos didáticos em turno integral POr: Jane Fernandes

Colégio Mediterrâneo

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Há 47 anos educando crianças e adolescentes de Salvador, o Instituto Social da Bahia (Isba) tem a proposta pedagógica de promover o conhecimento a partir de um movimento interdisciplinar, como explica a coordenadora pedagógica do ensino médio, Maria das Candeias Ferreira Vieira.

“Todo ano temos uma temática

escolhida pelos alunos e professores. Não chamamos mais de projeto pois ele se tornou um movimento em que todos participam o ano inteiro, desde o início até o fim do semestre” afirma.

A escolha de uma temática comum à todas as disciplinas e que seja trabalhada por todos os alunos, ao longo do ano, permite a formação não só acadêmica como social do estudante, segundo a coordenadora.

“A gente percebe que quando a gente propõe ao aluno dele ser o coautor da aprendizagem, em assuntos tao importantes da sociedade, a resposta é muito boa”, afirma.

Dentre as atividades desenvolvidas, os alunos assistem à aulas temáticas e interdisciplinas, como a matemática, falando sobre estatísticas de um determinado bairro. Também realizam pesquisas,

visitas técnicas, mesas de discussão, mostras artísticas e até exposição, como a realizada este ano, pelos alunos, com banners sobre o subúrbio ferroviário, no Shopping Salvador. Para 2012, a coordenadora prevê que a escolha do assunto a ser trabalhado na escola acompanhe o tema da Campanha da Fraternindade, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Aprendizado através da interdisciplinaridadePOr: Carolina Migoya A escolha de

uma tem’atica comum a todas

as disciplins e que seja trabalhada

por todos os alunos

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A inteligência humana vai muito além dos pontos registrados nos antigos testes de QI. Todo ser humano tem mais de uma inteligência – elas são nove, para ser mais exato.

De acordo com a teoria das inteligências múltiplas, proposta em 1983 pelo psicólogo cognitivo e educacional estadunidense Howard Gardner, o ser humano pode ser inteligente nas áreas lógico-matemática, linguística, musical, espacial, corporal-cinestésica, intrapessoal, interpessoal, naturalista ou existencial.

Estimular a variedade das inteligências humanas está na base do Projeto Político Pedagógico (PPE) do Colégio Anchieta. De acordo com o diretor-geral da instituição, João Batista de Souza, há uma fórmula para este desafio: “é preciso que você diversifique os estímulos em toda a aprendizagem”, explica.

A teoria das inteligências múltiplas serve de base para todos os estudantes da escola – desde aqueles que têm dois anos até os que concluem o Ensino Médio, sem medo de atrapalhar o vestibular. “Se você observar bem, o Enem cobra habilidades, atitudes e valores”.

Foco nos idiomas - Entre a diversidade de estímulos de que o Colégio Anchieta se utiliza para favorecer as inteligências, o investimento no ensino de idiomas está entre os mais fortes. Hoje, os estudantes da escola têm inglês como segunda língua obrigatória e espanhol como segunda língua opcional.

Quem está no 8º. e 9º. ano pode optar por adicionar alemão ao cardápio de idiomas: o curso, realizado em convênio com o governo alemão, dura três anos. A primeira turma concluiu em novembro deste ano e as vagas não são suficientes para quem quer. Para o diretor, ainda tem espaço para mais. “Futuramente, a gente quer ampliar isso”.

Artes e Educação Física – Além de oferecer uma variedade de idiomas, o colégio optou por apoiar todas as suas atividades na arte e na educação física. “Encaramos essas duas linguagens como um suporte para o desenvolvimento das inteligências múltiplas”, explica João Batista de Souza. Oficinas de música, teatro e um coral são as ofertas na área das artes. No quesito educação física, as opções ficam entre basquete, dança, futebol de campo e de salão, handebol, judô, natação e vôlei.

Eixos temáticos – Se as artes e os esportes são ferramentas que apoiam o desenvolvimento das inteligências múltiplas, a Educação Ambiental e a Convivência Social são eixos temáticos, em torno dos quais giram as atividades do colégio. “Entendemos que esses dois são os grandes temas da atualidade. A Educação Ambiental responde ao desastre ecológico que estamos vivendo. Já a Convivência Social pretende ser uma resposta humanista aos grandes desafios que a sociedade humana vive atualmente”, explica o diretor-geral.

As matrículas para novos alunos já estão abertas para as três sedes – nos bairros da Pituba, Itaigara e Aquarius. O primeiro passo é fazer a inscrição, no site da escola ou na sede escolhida. Depois disso, a escola agenda um momento para uma entrevista com o estudante e a família – para esta fase, os pais precisam preencher uma ficha de cadastro e os futuros estudantes a partir do 6º. ano do Ensino Fundamental preenchem de próprio punho uma outra ficha, além de levar o boletim do ano letivo atual.

Outras informações – como convênios com instituições e com outras escolas – estão disponíveis no site da escola: http://www.anchietaba.com.br.

No Anchieta, tudo para desenvolver as inteligências múltiplasPOr: ana Fernanda

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Educar é transmitir valores. Dessa forma, as famílias que desejam proporcionar, além da escolaridade, uma formação de valores cristãos, o Colégio Salesiano (Nazaré e Paralela) é uma opção de Educação tradicional associada às necessidades do mundo contemporâneo.

De acordo com Francisco Sales da Cunha Neto, coordenador do serviço de Pastoral, o diferencial da proposta educacional das escolas salesianas é o “Sistema Preventivo”, um estilo de educação composto de ação e reflexão desenvolvido pelo sacerdote católico e educador Dom Bosco, inspirado nos valores cristãos e marcado pelo ideal de educar pelo amor e pela reciprocidade. Trata-se de uma proposta que “exige a construção de uma escola preocupada com as relações entre as pessoas, sejam elas educandos ou educadores, compromissadas com as práticas emancipadoras e transformadoras da realidade”, explica Francisco Sales.

Nessa perspectiva, a escola salesiana deve ser um ambiente de vida e de formação integral. Ela se compromete com a promoção de personalidades autênticas, estimula a pessoa a relacionar-se, a participar da vida comunitária e a desenvolver os recursos individuais em vista de uma melhor qualidade de vida.O Colégio Salesiano Dom Bosco oferece, da Pré-escola ao Ensino Médio, formação integral aos estudantes, proporcionando o encontro de valores humanísticos e culturais sem esquecer da técnica, conforme o seu projeto pedagógico. Além da tradição da formação Salesiana, o colégio desenvolve o uso de tecnologias aplicadas aos processos educacionais e tem

um compromisso particular com questões éticas e socioambientais. “Os alunos precisam estar preparados para a cidadania e para o mundo do trabalho”, enfatiza Francisco Sales.

Na unidade que fica na Paralela, o projeto educacional se desenvolve em uma infraestrutura apropriada: são 15 mil metros quadrados de área construída, proporcionando conforto, bem-estar e, principalmente, formação multidimensional aos estudantes, com tudo que necessitam para colocar em prática os conteúdos desenvolvidos no cotidiano escolar.

As salas de aula possuem lousa eletrônica e os projetos disciplinares e interdisciplinares contam com um teatro multimídia, laboratórios, bibliotecas, quadras e piscina. Isso permite o desenvolvimento de projetos de arte-educação voltados para o fortalecimento da cultura corporal, além da realização de atividades extracurriculares. Mais informações no www.dombosco-ba.com.br.

Educação de vida e integral SalesianaPOr: ana Cláudia CavalCante A escola se

compromete com a promoção de personalidades

autênticas, estimula a pessoa

a relacionar-se e a desenvolver

os recursos individuais

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A proposta pedagógica apresentada pelo colégio Cândido Portinari consiste em construir circunstâncias e situações que possibilitem aos estudantes aprenderem a ser, conviver e fazer, de modo cooperativo, autônomo e capaz de atuar no seu contexto social. Os educadores responsáveis pelo projeto pedagógico destacam, ainda, o desenvolvimento do

senso crítico, da autonomia, da cooperação e da solidariedade como aspectos importantes da proposta educacional.

“A instituição escola é o lugar sagrado do aprender, onde as relações se manifestam pelo desejo. E o que move o desejo é a falta. Portanto, cabe a cada educador a missão de dialogar com a incompletude do saber”, diz a diretora pedagógica Selma Brito.

Para um dos diretores pedagógicos do colégio, Marcone Azevedo, a proposta possibilita o desenvolvimento individual e social, além de uma formação acadêmica voltada para enfrentar os desafios, tais como exames como o do Enem ou os vestibulares. Mas, acima de tudo, Marcone salienta a formação centrada em humanidades, voltada para a preparação para a vida.

O projeto enfatiza também a

articulação entre as diversas áreas do conhecimento e o desenvolvimento de temas transversais centrados nos seguintes tópicos: ética, diversidade cultural, orientação sexual, meio ambiente, trabalho e consumo, em prol de um amplo entendimento dos diferentes fenômenos naturais e sociais.

O colégio Cândido Portinari resguarda espaço projetado para atividades lúdicas e áreas de lazer,

com pracinhas, gramados e espaços para jogos e entretenimento.

Os alunos podem fazer cursos livres e optar por atividades corporais ou modalidades artísticas, além de atividades complementares como oficinas de leitura, de produção de texto, inglês, quadrinhos e iniciação à robótica.

Mais informações: http://www.portinari-ba.com.br

Enfrentar desafios e interagir com a naturezaPOr: ana Cláudia CavalCante

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