Guia Gastronómico & Vinhos

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ESTA REVISTA FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO DE HOJE DO DIÁRIO DE COIMBRA, NÃO PODENDO SER VENDIDA SEPARADAMENTE

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Roteiro de restaurantes

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ESTA REVISTA FAZ PARTE INTEGRANTE DA EDIÇÃO DE HOJE DO DIÁRIO DE COIMBRA, NÃO PODENDO SER VENDIDA SEPARADAMENTE

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Guia Gastronómico | 3

A Gastronomia é uma das grandes ri quezas da nossaregião e um dos maiores patrimónios do nosso país.A região das Beiras é sobejamente conhecida comouma das “pérolas gastronómicas portu guesas” con-seguindo num es paço territorial bastante diferencia-do possuir um tão grande número de especialidadesgastronómicas. Da chanfana ao ca brito, das queija -das e pastéis às escarpiadas, dos vinhos da Bairradaaos do Dão, de facto esta região faz da sua variedadee diversidade a sua maior força.

Nesse sentido o DIÁRIO DE COIM BRA, no mêsem que se comemora a Alimenta ção, volta a presen-tear os seus leitores, pelo 5.º ano consecutivo comum GUIA GASTRO NÓ MICO E DE VINHOS.

Com uma listagem de mais de 30 res taurantes evários artigos ligados à alimentação e aos vinhos,vol ta mos a que rer partilhar com os nossos leitores oque de melhor há na região.A alimentação saudável, a im por tância das frutas elegumes na alimentação, os vinhos, as re ceitas, osroteiros gastronómicos, são al gumas das “desco -ber tas gastro nó micas” que vai ter ao ler este Guia.

Contamos mais uma vez com a preciosa colabo-ração da Escola de Hote la ria e Turismo de Coimbra,através de vários artigos escritos por alguns dosseus profissionais. Venha à descoberta connosco domelhor que a gastronomia da região tem para lhemostrar e para ser “degustada”.

Descobertas gastronómicasna Região Centro

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4 | Guia Gastronómico

ÍND

ICE 01 | Capa

03 | Apresentação04 | Índice05 | A Adega - Quinta dos Três Pinheiros06 | A Taberna07 | Baga08 | Caçarola II09 | Cantinho dos Reis10 | Churrasqueira da Várzea11 | Dom Duarte II12 | Dona Elvira13 | Dona Xica14 | Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra15 | Filenos16 | Fornos São Domingos 17 | Gauchão18 | Jardim da Manga19 | Leitãozinho20 | Loggia21 | Marégrafo22 | Manuel Júlio23 | Museu de Conimbriga24 | Nacional25 | O Açude26 | Observatório27 | Octávio dos Leitões 28 | Ostradamus29 | O Santos30 | Pátio do Xisto

31 | Piscinas do Mondego32 | Praxis33 | Quinta S.Luiz34 | Tapas Bar35 | Telheiro36 | Virabrasa38 e 39 | Coma bem e mexa-se pela sua saúde40 | Hortícolas poderosos na prevenção do cancro42 | Fruta deliciosamente saudável43 | Impossível resistir a tão doces tentações44 | Sem desculpas para uma dieta rica em peixe46 e 47 | Dos vinhos aos espumantes

num brinde de sabores únicos48 | Vinho Dão presente em mais de 50 países50 | Tintos e espumante revelam

o melhor da Bairrada52 | Paulo Pechorro

“Vinho é Tinto!” E o Branco o que é?...54 | Yves Grandmottet-Shaw - Magret de Pato

com Redução de Vinho do Porto56 | Eduardo Vicente

Atreva-se… com uma das bebidas da moda!58 e 59 | Dora Caetano - Preparação de sala de

restaurante: equipamentos ou pessoas?60 e 61 | Gastronomia é uma das maiores

riquezas da região62 | Lampreia é rainha à mesa de Penacova

até à Figueira da Foz64 a 66 | Nossas Sugestões: Receitas

DIRECTOR: Adriano Callé Lucas

DIRECTORES-ADJUNTOS: Miguel Callé Lucas,J. C. Galiano Pinheiro, Arménio Travassose João Luís Campos

FOTOS: Armando Sá, Arquivo DC e DR

CAPA, DESIGN GRÁFICO E PAGINAÇÃO: Armando Sá

COORDENAÇÃO COMERCIAL: Mário Rasteiro

PUBLICIDADE (vendas): Ana Lopes, Fernando Gomes,José Alberto, Pedro Santos e Vítor Nobre.

PUBLICIDADE (composição): Armando Sá, Carla Borgese Emanuela Soares

IMPRESSÃO: FIG - Indústrias Gráficas (Coimbra)TIRAGEM: 11.000 exemplares

COORDENADAS GPS TELEFONE

MORADAS FAX

SITE HORÁRIO

PAGAMENTOSE-MAIL

OUTUBRO DE 2013

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MORADAEstrada Nacional nº 1 - Sernadelo3050-382 Mealhada

TELEFONE(+351) 231 202 391

FAX(+351) 231 203 417

SITEwww.trespinheiros.com

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h00 - 15h00Jantar: 19h30 - 22h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

Guia Gastronómico | 5

A ADEGAQUINTA DOS TRÊS PINHEIROS

TIPO DE GASTRONOMIACozinha Regional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixes:Salada de Marisco com Frutas TropicaisPaelha de MariscoBacalhau à Três PinheirosArroz de Tamboril

Carnes:Leitão Assado à BairradaChanfana à BairradaCabrito no Forno à TransmontanaArroz de Pato à AntigaBife com Pimenta

LUGARES SENTADOS120 lugares

EVENTOSEmpresariaisReuniõesPalestrasEventos SociaisCerimónias NupciaisBaptizadosExposiçõesApresentação de Colecções

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COORDENADAS GPSN 40º 12′ 13” W 08º 24′ 48”

MORADARua dos Combatentes da Grande Guerra - nº 863030 – 181 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 716 265

SITEwww.restauranteataberna.comfacebook.com/atabernacoimbra

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h30 - 15h00Jantar: 19h30 - 22h30Descanso Semanal: Domingo (jantar)

Segunda-feira (almoço)

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

A TABERNARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional a Lenha

ESPECIALIDADESEntradas Tradicionais

Peixe:Bacalhau com Batata a MurroPolvo Assado

Carne:Cabrito AssadoChanfanaVitela à Lafões,Posta Mirandesa,

Doces Conventuais

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:27,50 €

LUGARES SENTADOS38 lugares + 15 lugares

RESERVAS POR E-MAIL

FUNDADO EM 1982

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COORDENADAS GPS40º 12' 57'', -8º 24' 48''

MORADAHotel Tryp Coimbra - Av. Armando GonçalvesLote 20 - 3000-059 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 480 800(+351) 913 616 303

SITEwww.bagarestaurante.ptwww.trypcoimbra.com

[email protected]

HORÁRIODomingo a Quinta: 12h30 - 14h30 - 19h30 - 22h30Sexta e Sábado: 12h30 - 14h30 - 19h30 - 23h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

BAGARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADES- Pastel de Queijo Serra

com Mel e Frutos Secos - Sopa de Peixe e Camarão

com Coentros- Bacalhau confitado em Azeite

de Tomilho com Azeitonas Pretase Tomate

- Tamboril suado em Legumes Frescoscom Risotto de Camarão

- Lombinho de Porco em crostade Camarão à Bulhão Pato e Puréde Legumes

- Naco de Vitela braseado com Grãode Mostarda sobre tosta de Queijode Penela

- Banoffi do Baga- Arroz Doce de Coimbra

com Ovos Moles de Aveiro

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 25€

LUGARES SENTADOS60 lugares

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COORDENADAS GPS40.15016476454688,-8.864153623580933

MORADARua Bernardo Lopes 85 a 893080-395 figueira da Foz

TELEFONE(+351) 233 425 347(+351) 233 426 930

FAX(+351) 233 425 278

SITEwww.cacaroladois.com

[email protected]

HORÁRIO09h30 - 01h00Sextas e Sábados: 09h30-02h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos, exceto American Express

CAÇAROLA DOISMARISQUEIRA

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixes:Mariscada EspecialMariscos FrescosCaldeirada de Peixes à PescadorCataplana de Peixes com GambasPeixes Escalados da Nossa Costa

CarnesNaco de Novilho na PedraEspetada de Lombinhos de Porcocom Gambas.

LUGARES SENTADOS110 Lugares(dispões de sala de fumadores)

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 15€

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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MORADATerreiro da Erva, nº 16-173000 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 824 116(+351) 969 083 192

HORÁRIO09h00 - 24h00Descanso Semanal: Domingo e Feriados

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

CANTINHODOS REIS

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau à LagareiroArroz de Tamboril

Carne:Cozido à PortuguesaNaco na Pedra com Arroz de FeijãoPorco Preto na BrasaChanfana à Moda de Miranda do CorvoLombinhos de Porco na Telha

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:Diária: 7 € (inclui bebida, café e sobremesa)À Lista: entre 10€ e 12,5 €(inclui bebida, café e sobremesa)

LUGARES SENTADOSInterior: 120 LugaresEsplanada: 60 lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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MORADAUrbanização Quinta da Várzea - Lote 23040 - 255 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 441 385

TAKE AWAY (TELEFONE)(+351) 239 440 474(+351) 916 068 069

HORÁRIO12h00 - 23h00Descanso Semanal: Segunda-feira

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

CHURRASQUEIRADA VÁRZEA

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESCarne:Frango de ChurrascoArroz de Miúdos de CabidelaEntrecostoCosteleta de NovilhoCabrito na Brasa

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 10€

LUGARES SENTADOS140 Lugares

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MORADARua de Moçambique, nº 343030 - 062 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 701 461

FAX(+351) 239 701 461

HORÁRIO12h00 - 15h00 › 19h00 - 23h00Descanso Semanal: Segunda-feira

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

DOM DUARTE IIRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Regionale Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixes:Marisco VivoPeixe FrescoSapateira RecheadaAmêijoa à Bolhão PatoPaelha de MariscoArroz de MariscoPolvo à Lagareiro

Carnes:Parrilha Criola com MandiocaPosta de Carne à MirandesaCabrito Assado à Padeiro(ao Domingo, por encomenda)Cabrito no ChurrascoPicanha à Dom DuarteChateaubriandTornedó à AmericanaCosteleta de Novilho no ChurrascoArroz de Pato à Moda Antiga

LUGARES SENTADOS130 Lugares

SALAS CLIMATIZADASRESERVAS PARA GRUPOSSERVIÇO DE ESPLANADA

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MORADAAlto de São João – Estrada da Beira 389 r/c3030-005 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 701 460(+351) 966 942 659

HORÁRIO09h00 -23h00Descanso Semanal: Terça

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

DONA ELVIRARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau à CasaFiletes de Polvo com Arroz do MarArroz de Tamboril

Carne:PicanhaMaminhas de VitelaSecretos

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 12€

LUGARES SENTADOS95 Lugares

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COORDENADAS GPSN 39º 45´ 13,69´´ O 8º 48´ 48,84''

MORADAEstrada da Beira, 294 – Alto S. João3030-288 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 722 008(+351) 913 670 516

SITEwww.donaxica.com

[email protected]

HORÁRIO12h00 - 02h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

DONA XICARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Afro-Brasileira

ESPECIALIDADESMokeka de CamarãoMokeka de PeixeMokeka MistaBóbó de CamarãoEscondidinho

Caipirinhas e Caipifrutas a 1 litroe 8 litros

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:12,5€

LUGARES SENTADOS46 Lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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MORADARua Teófilo Braga (Quinta da Boavista, ao Pólo II)3030-076 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 007 000 (Geral EHTC)(+351) 239 007 034 (Directo Restaurante)

[email protected]

HORÁRIO13h00 - 14h00 - 20h00 - 21h30Segunda a Sexta-feira (horário de fim refere-seà hora limite de entrada dos últimos clientes na sala)Descanso Semanal: Sábado e Domingo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

ESCOLAHOTELARIA

E TURISMO DE COIMBRA (EHTC)

TIPO DE GASTRONOMIACozinha Tradicional PortuguesaCozinha InternacionalCozinha de FusãoCozinha Gourmet

O Restaurante de Aplicação da Escolade Hotelaria e Turismo de Coimbrafunciona no âmbito da formaçãoprática dos seus alunos,sendo por isso um espaço pedagógicode desenvolvimento de competênciastécnicas, profissionais e relacionais.

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:Almoço: 10,00€Jantar: 15,00€

LUGARES SENTADOSServiço Clássico: 80 LugaresServiço Volante: 150 a 200 Lugares

SOB CONSULTAPARA EVENTOS DE GRUPOS

RESERVAS EXCLUSIVAMENTEPOR MARCAÇÃO

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FILENOSRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESBacalhau à Fileno’sMimo do Lombinho Ladeadocom Bacon

Leitão à Bairrada (Domingos)

PREÇO MÉDIO POR PESSOARestaurante Condeixa: 15€Almoço Diária: Segunda a Sexta: 6,90 €Jantares e Fim-de-semana à carta: 15 €

Restaurante PenelaAlmoço Buffet Segunda a Sábado: 6,90€Buffet de Domingo: 15€Jantares à Carta: média de 15€

LUGARES SENTADOSRestaurante Condeixa: 40 LugaresRestaurante Penela: 100 lugares

PREÇOS ESPECIAISPARA GRUPOS

MORADARESTAURANTE CONDEIXAUrbanização da Faia - 3150 Condeixa-a-Nova

RESTAURANTE PENELAVariante de Penela, IC3 - Fração B - 3230-219 Penela

TELEFONERESTAURANTE CONDEIXA(+351) 239 943 006

RESTAURANTE PENELA(+351) 239 561 454

SITEwww.filenos.pt

[email protected]

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

RESTAURANTE CONDEIXA

RESTAURANTE PENELA

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COORDENADAS GPS+40º 15'45.79'' -8º 26' 28.49''

MORADARua do Apeadeiro , nº 13020-927 –Torre de Vilela

TELEFONE(+351) 239 432 078 (+351) 917 817 836

SITEwww.fornossaodomingos.pt

[email protected]

HORÁRIOTerça a Domingo: 12h00 - 24h00Descanso semanal: Segunda

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

FORNOSSÃO DOMINGOS

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixes:Arroz de TamborilBacalhau com Crosta de Broa

Carnes:Leitão à BairradaArroz de LeitãoSecretos com Batata a Murro e MigasCabrito Assado à Padeiro

LUGARES SENTADOS150 Lugares (Sala principal no r/c)130 Lugares (Sala no 1.º andar)

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 12 €Diárias 8,50€

JANTARES DE GRUPOTAKE AWAYSALÃO PARA BAPTIZADOS

ESTACIONAMENTOAmplo espaço de estacionamentopara ligeiros e autocarros de Turismo.Com acessibilidades a pessoascom mobilidade reduzida. Localizadojunto ao Apeadeiro de Fornos, Torrede Vilela, junto ao IC2, Coimbra Norte.

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MORADAAv. Elísio de Moura, 85 (Atrium Solum)3030-183 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 796 600(+351) 917 555 111

SITEwww.gauchao.com

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h00 - 15h00Jantar: 19h00 - 23h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

GAUCHÃORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Brasileira

ESPECIALIDADESRodízio de CarnesAlmoço ao peso

ALMOÇO EXECUTIVO(CARNE OU PEIXE): 7,90 €

LUGARES SENTADOS180 lugares

PREÇOS ESPECIAISPARA GRUPOS

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MORADARua Olímpio Nicolau Rui Fernandes3000-303 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 829 156(+351) 962 814 541

SITEwww.jardimdamanga.net

[email protected]

HORÁRIODomingo a Sexta: 08h00 - 23h00Descanso semanal: Sábado

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

JARDIM DA MANGARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixes:Bacalhau à LagareiroRobalo Escalado com Batata a MurroSalmão na Brasa

Carnes:Chanfana à PortuguesaGrelhada Mista c/ Arroz de FeijãoBife de Novilho à CasaCosteleta de Novilho na Brasa

Sobremesas Caseiras variadas

ALMOÇO EM SELF-SERVICEEmenta variada todos os dias onde seinclui pratos de peixe e carne grelhada.

LUGARES SENTADOSInterior: 108 LugaresEsplanada: 50 lugares onde podedeslumbrar um monumento únicono mundo, o “Jardim da Manga”

JANTARES DE GRUPOPERSONALI ZADOS

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MORADASanta Luzia3050-106 Barcouço - Mealhada

TELEFONE(+351) 239 918 110

SITEwww.oleitaozinho.com

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h00 - 24h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

LEITÃOZINHORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Regional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Festival de MariscoPolvo à Lagareiro

Carne:Leitão da BairradaCabrito GrelhadoPicanha Grelhada com Frutas

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 15€

LUGARES SENTADOS300 Lugares

SALA TOTALMENTECLIMATIZADA

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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MORADAMuseu Machado De Castro - Largo Dr. José Rodrigues 3000-236 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 853076

SITEwww.loggia.pt

[email protected]

HORÁRIOAbertura: 10h00Fecho: Terça e domingo: 18h00

Quarta e Sábado: 22h30Descanso Semanal: Segunda

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

LOGGIARESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESGustatios (entradinhas)

- Filetes de Peixe com Molho TártaroPuré de Abóbora e Molhode Coentros

- Polvo à Lagareiro- Lombo de Bacalhau- Açorda de Camarão Entrelaçado

- Carpaccio de Vitela com Molhode Mostarda e Batata Palha

- Lombinho de Porco Recheadocom Alheira, Gratinado de Batatae Legumes Aromatizados

- Hamburguer de Leitão- Pato Assado à Moda Antiga- Bife da vazia com Batata Sauté,

Grelos e Molho da Carne/de Queijo

- Leite Creme da Quinta das Lágrimas- Pannacotta com Molho

de Frutos Silvestres- “Melhor Pão de Ló do Universo”

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:Almoço: 7€Jantares: 25€

LUGARES SENTADOS70 Lugares

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MORADARua 5 de Outubro,76 - Buarcos3080-271 Figueira da Foz

TELEFONE(+351) 233 433 150(+351) 915 190 547

SITEwww.maregrafo.com

[email protected]

HORÁRIO11h30 - 04h00Descanso Semanal: Terça

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

MARÉGRAFOPETISQUEIRA

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESSopa no Caco

Peixe:Tortilha MarégrafoGambas ao AlhoLapas na ChapaMexilhão na Chapa

Carne:Bife Má LinguaMimo à Maregrafo.

PETISCOS VARIADOS: Salada de OvasPresunto IbéricoPunhetinhaPataniscas de Bacalhau

LUGARES SENTADOS30 Lugares

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COORDENADAS GPSN: 40.3052566581 W: 8.44882008816

MORADASanta Luzia3050-106 Barcouço

TELEFONE(+351) 239 913 512(+351) 919 438 454

SITEwww.manueljulio.pt

[email protected]

HORÁRIO10h00 - 23h00Descanso Semanal: Domingo ao jantar

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

MANUEL JÚLIORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau com MigasCataplana de Frutos do Mar

Carne:Cabrito Assado no FornoLeitão Assado à BairradaPosta de Novilho FatiadaNaquinhos na Pedra

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 16€

LUGARES SENTADOS400 Lugares

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COORDENADAS GPSN 40º 5’56,08 W 8º 29’32,99

MORADAMuseu Monográfico de ConimbrigaCondeixa-a-Nova

TELEFONE(+351) 239 948 218

SITEwww.facebook.com/restaurantemuseuconimbriga

[email protected]

HORÁRIO10h00 - 19h00 (aberto todos os dias)

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

RESTAURANTEMUSEUCONIMBRIGA

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau com BroaPolvo à Lagareiro

Carne:Cabrito Assado no FornoChanfana de JavaliChanfana de Cabra

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 18€

LUGARES SENTADOS50 Lugares

EVENTOS TEMÁTICOS

JANTARES SOB RESERVA

EMENTAS ESPECIAISPARA GRUPOS

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COORDENADAS GPSLatitude 40.2131762 Longitude -8.4325237N40° 12.7906′W008° 25.9514′

MORADARua Mário Pais nº12, 1º andar, Santa Cruz3000 – 268 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 829 420

FAX(+351) 239 838 115

SITEwww.restaurantenacional.ptm.restaurantenacional.pt

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h00 - 15h00Jantar: 19h00 - 24h00Descanso semanal: Domingo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

NACIONALRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

Um Ilustre, de nome Nacional.Nasceu num tempo em que o tempoera mais lento, no Nacional Bilharista,em 77. Viu, desde então, a povoadae ruidosa Coimbra industrialmaquilhar-se na moderna Coimbrados serviços, mais cosmopolita e altiva.Hoje é um espaço de referência,situado num edifício antigona zona histórica da cidade,muito famoso pela cozinha regionalde qualidade que serve.

ESPECIALIDADESArroz de MariscoArroz de TamborilCapão com Arroz PardoCataplana do MarPetisco na CataplanaAçorda de MariscoPaelha de MariscoFiletes de Tamboril com Arrozde Berbigão

LUGARES SENTADOS200 lugares (3 salas)

CATERING (desde 1983)30 anos de experiência que permitemconhecer as expectativas dos nossosclientes.

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Page 25: Guia Gastronómico & Vinhos

Guia Gastronómico | 25

MORADAAvenida da Guarda Inglesa3040-193 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 441 638(+351) 912 214 682

HORÁRIO09h00 - 24h00Descanso Semanal: Domingo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

O AÇUDERESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESCarne:Naco de Vitela na BrasaCosteleta NovilhoSecretosPicanha

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 12€

LUGARES SENTADOS50 lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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26 | Guia Gastronómico

MORADARua do Observatório – Santa Clara(em frente ao Observatório) 3040 - 004 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 444 986

FAX(+351) 239 443 986

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 12h00 - 15h00Jantar: 19h00 - 22h00Descanso Semanal: Domingo (jantar)

Segunda (todo o dia)

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

O OBSERVATÓRIORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesae de Autor

ESPECIALIDADESPeixe:Açorda de Gambas servida no PãoCataplana Rica do MarArroz de Supremos ao Atlânticocom CoentrosLeque de Peixes Frescos Grelhados

Carne:Espeto de Novilho com AnanásCabrito no Churrasco com MigasMedalhas de Lombinho com Gambasno Espeto

LUGARES SENTADOS70 Lugares

ESPAÇO CLIMATIZADO

CHEFE DE COZINHA:Fátima Amado

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Guia Gastronómico | 27

MORADARua Fonte Velha nº 53050-566 Ventosa do Bairro- Mealhada

TELEFONE(+351) 231 289 125(+351) 918 745 969(+351) 918 745 968

SITEwww.restauranteoctaviodosleitoes.com

[email protected]

HORÁRIO09h00 - 23h00Aberto todos os dias

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

OCTÁVIODOS LEITÕES

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Polvo à Lagareiro

Carne:Leitão Assado à BairradaBife na TelhaCosteleta de Vitela Grelhadacom Batata a MurroCabrito Assado no Espeto(por encomenda)

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 20€

LUGARES SENTADOS160 Lugares

SERVIÇOS DE CATERINGCASAMENTOSBATIZADOSCOMUNHÕESTAKE AWAY

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28 | Guia Gastronómico

MORADARua João de Deus Ramos, 145 - 3030 – 328 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 401 000

SITEwww.restauranteostradamus.pt

[email protected]

HORÁRIOdomingo a Quinta: 12h00 - 15h00 - 19h00 -23h00Sexta e Sábado: 12h0-15h00 - 19h00 - 24h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

OSTRADAMUSRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional PortuguesaGastronomia Internacional

ESPECIALIDADESPeixe:PeixeMarisco

Carne:MoulesPicapau Lombo

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:25€ a 30€

LUGARES SENTADOS80 Lugares40 lugares em sala reservada

CHEFE COZINHACatarina Neves

CHEFE SALAVítor Miguel

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Page 29: Guia Gastronómico & Vinhos

Guia Gastronómico | 29

MORADARua da Barraca nº 5 - Fornos3020-927 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 913 561(+351) 919 966 084

SITEwww.restaurantesantos.pt

[email protected]

HORÁRIOSegunda a Sexta: 11h30 - 22h00Sábado: 11h30 - 16h00Descanso Semanal: Domingo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

O SANTOSRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Raia AlhadaBacalhau com Broa

Carne:Leitão Assado à Bairrada Leitão à BrásCabidela de LeitãoNaco de Novilho na BrasaFrancesinha

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 15€

LUGARES SENTADOSInterior: 95 LugaresEsplanada: 35 lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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30 | Guia Gastronómico

MORADARua Buda - Gondramaz3220-533 Miranda do Corvo

TELEFONE(+351) 239 538 012(+351) 919 759 877

SITEwww.patiodoxisto.pt

[email protected]

HORÁRIOSexta ao jantarSábado e domingo ao almoço e jantarEncerra entre o Natal e o Ano Novo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

PÁTIO DO XISTORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau à Pátio do Xisto

CarneChanfanaAlheira SerranaArroz de Cabidela

LUGARES SENTADOS28 Lugares

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Page 31: Guia Gastronómico & Vinhos

Guia Gastronómico | 31

MORADARotunda das Lajes - Parque Verde do Mondego (juntoao Mondego) Complexo Piscinas - 3041-901 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 441 591(+351) 914 824 042 - 912 664 223

SITEwww.piscinasdomondego.com

[email protected]

HORÁRIOCafetaria - Esplanadas: 11h30 - 02h00Refeições - Cozinha: Almoço: 12h00 – 15h00

Jantar: 19h00 – 22h30Descanso Semanal: Domingo à noite

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

PISCINASDO MONDEGO

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Bacalhau com BroaEspetada de Lulas e GambasCataplanas (À Pescador, Terra e Mar,Amêijoa e Vegetariana)

Carne:Espetada de Vitela Típicacom Molho de MangaTornedó com Molho Pimenta PretaLombo de Veado

Menú Diário almoço - tudo IncluídoMenú VegetarianoMenú InfantilEmentas Promocionais de grupoCarta de Vinhos com mais de90 referências de qualidade nacional.

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:Almoço (Segunda a Sexta): 10 €Almoço (Sábado e Domingo): 14 €Jantares Segunda a Sábado): 14 €

LUGARES SENTADOS65 lugares10 lugares em sala reservada

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32 | Guia Gastronómico

MORADAUrbanização Quinta da Várzea, lote 293040-000 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 440 207

FAX(+351) 239 989 891

SITEwww.praxis.pt

[email protected]

HORÁRIO10h30 - 02h00 Cozinha sempre AbertaJantar: 19h00 - 24h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

PRAXISCERVEJARIA

TIPO DE GASTRONOMIACervejaria - Brasserie

ESPECIALIDADESCerveja Artesanal com Água de Coimbra

PeixeMariscoPeixe FrescoArroz CataplanasPaelhas de MariscoArroz Tamboril com Gambas

CarneBifes da Vazia ou Lombo de Rezesde Pasto Açoriano e NacionalEisbein (Pernil Fumado Assadono Forno)

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:12 a 15€

LUGARES SENTADOS80 lugares Não Fumadores150 lugares Fumadores

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Page 33: Guia Gastronómico & Vinhos

Guia Gastronómico | 33

MORADAQuinta São Luiz - Rua do Pedrão3140-337 Pereira – Montemor-o-Velho

TELEFONE(+351) 239 642 000(+351) 962 056 035

SITEwww.quintasluiz.com

[email protected]

HORÁRIO12h00 - 15h00 - 19h30 - 23h00Descanso Semanal: Domingo ao jantar

Segunda e Terça ao almoço

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

QUINTADE SÃO LUIZ

RESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIACozinha de autor

FOLHADO DE PATO com chuney delaranja e redução de vinagre de Xerez

VIEIRAS CORADAS com puréde batata trufada, chouriço de porcopreto e azeite de manjericão

LOMBO DE BACALHAU MEIACURA com esmagada de batatae grelos, puré de azeitona pretae línguas coradas

RISOTO DE MARISCOS comperfume de coentros

LEITÃO CROCANTE com puréde espinafres e molho de ameijoas

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:20€ a 30€

LUGARES SENTADOS35 lugares

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34 | Guia Gastronómico

MORADADoca Recreio - Marina da Figueira da Foz3080-271 Figueira da Foz

TELEFONE(+351) 233 428 090

HORÁRIOAlmoço: 09h00 - 02h00Descanso semanal: Segunda

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

TAPAS BARRESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Robalo EscaladoPolvo à Lagareiro

Carne:Bife com Pimenta

PREÇO MÉDIO POR PESSOA: 15€

LUGARES SENTADOS50 lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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Page 35: Guia Gastronómico & Vinhos

Guia Gastronómico | 35

MORADARua do Padrão, nº 2623000 - 312 Coimbra

TELEFONE(+351) 239 492 345(+351) 919 026 017 - 918 832 615

SITEwww.telheirocoimbra.com

HORÁRIO12h00 - 15h00 - 19h00 - 23h00Descanso Semanal: Domingo

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

TELHEIRORESTAURANTE

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESPeixe:Peixes Frescos GrelhadosRobalo Assado no FornoBacalhau à Lagareiro

Carne:Cabrito RecheadoCosteletas de Novilho GrelhadoCabrito de ChurrascoEspetada à TelheiroPicanhaNaco de Novilho

Sobremesas Caseiras

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:12,50 a 15 €

LUGARES SENTADOS90 Lugares

JANTARES DE GRUPOPOR MARCAÇÃO

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36 | Guia Gastronómico

MORADAVIRA BRASA 1Rua Dr. Alberto Castro, nº 9 – Chãs – Alto S. João

VIRA BRASA 2Rua Flávio Rodrigues, loja 2 (Nó dos Olivais)

TELEFONEVIRA BRASA 1(+351) 239 780 666

VIRA BRASA 2(+351) 239 780 680

SITEwww.virabrasa.com

[email protected]

HORÁRIOAlmoço: 11h30 - 15h00Jantar: 19h00 - 23h00

PAGAMENTOSTodo o tipo de pagamentos

VIRABRASARESTAURANTE | TAKE AWAY

TIPO DE GASTRONOMIAGastronomia Tradicional Portuguesa

ESPECIALIDADESGrelhados na brasaComida tradicional PortuguesaCozido à Portuguesa e outros

PREÇO MÉDIO POR PESSOA:6,90 €

LUGARES SENTADOSVira Brasa 1: 260 LugaresVira Brasa 2 70 lugares

SELF-SERVICE

RESTAURANTES À LA CARTE

TAKE-AWAY

ENTREGAS AO DOMICÍLIO

SERVIÇOS PARA GRUPOS

ABERTOS TODOS OS DIAS

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Alimentação saudável e exercício físico sãoregras de ouro para uma vida sã e equilibrada.Não é novidade para ninguém mas nunca édemais lembrá-lo. Cumprindo algumas regrasbásicas nestes dois campos podemos prevenirmuitas doenças, ficar mais fortes para lutar con-tra outras tantas e viver mais e melhor pormuitos anos.

Uma regra fundamental na alimentação é avariedade de alimentos, porque diferentes ali-mentos contribuem com diferentes nutrientesnecessários ao nosso organismo. Na base dasnossas escolhas devem, no entanto, estar os ali-mentos ricos em fibras, vitaminas e minerais,como os hortícolas, a fruta, os cereais e as legu-minosas.

O leite e os seus derivados, de preferênciaem produtos com baixo teor de gordura, sãotam bém importantes e não devem faltar, porexem plo, na primeira refeição do dia. Opequeno-almoço completo (leite, pão ou outrafonte de cereais e fruta) é obrigatório.

De resto, é sabido que o sal deve ser sempreque possível substituído por ervas aromáticas eespeciarias, que o azeite deve ser a gordurapreferida, que os cozidos e grelhados ou estufa-dos são mais saudáveis do que os fritos, que opeixe e as carnes brancas (frango, peru e outrasaves) também e que a água é a melhor bebidaque se pode ingerir.

Não quer isto dizer que tenhamos de abdicarde todos os prazeres gastronómicos. Salvo indi-cação médica em contrário, os enchidos, ascarnes vermelhas, os doces, os fritos também

podem ser degustados em ocasiões especiais,com conta, peso e medida. E um copo de vinhotinto à refeição pode, inclusive, contribuir para aprevenção de doenças cardiovasculares.

Os hábitos de uma alimentação saudáveldevem ser promovidos desde a mais tenra idade,mas nunca é tarde para obter os benefícios deuma dieta equilibrada. Ao “comer bem” devejuntar-se o exercício físico. Em Portugal, estima--se que mais de metade da população com maisde 15 anos não cumpra os critérios mínimos deactividade física recomendada pelos especialis-

Coma bem e mexa-se pela s

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Guia Gastronómico | 39

tas. O excesso de peso ou obesidade, a hiperten-são e a diabetes são apenas alguns dos proble-mas de saúde associados a uma alimentaçãoincorrecta e ao sedentarismo.

E muito se pode também fazer neste campo.Deixar as crianças correr e brincar ao ar livre –em vez de estarem quietas a ver televisão - fazeruma caminhada de meia hora todos os dias, subiras escadas em vez de usar o elevador, estacionaro carro mais longe do emprego ou sair na para -gem de autocarro anterior, efectuando o restodo percurso a pé, são apenas alguns exemplos doque todos podem fazer no seu dia-a-dia.

10 DECISÕES ALIMENTARESQUE DEVE TOMARSempre que se inicia um novo ano, mas também no fim doVerão, a seguir a um período de festas e jantaradas, ou simples-mente quando a balança acusa peso excessivo, fazemospromessas sobre os nossos hábitos alimentares. E, na maiorparte das vezes, ficamo-nos pelas promessas... A Direcção-Geralda Saúde lembra, no entanto, que há decisões simples e fáceisde pôr em prática, sem grandes mudanças, económicas e – maisimportante - saborosas.

1 - Fazer da água a principal bebida do dia, seja a acompanharrefeições ou fora delas. A água hidrata-nos correctamente e semacréscimo de calorias; ajuda a regular a temperatura corporal; per-mite um óptimo desempenho físico e intelectual; contribui para aadequada regulação da pressão arterial e ainda uma pele sadia.

2 - Inicie as refeições principais com uma sopa de hortícolas. A sopaé, em Portugal, uma das principais fontes de hortícolas, produtosricos em substâncias protectoras e em fibra, essencial ao bom fun-cionamento intestinal, saciedade e regulação da gordura ingerida.

3 - Inclua leite e lacticínios nas pequenas refeições ao longo dodia. Apenas um copo de leite possui cerca de 28% do cálcionecessário por dia para um adulto, 2,4% da Vitamina D, 22% dofósforo...ou seja, o leite é um super alimento de baixo custo efacilmente disponível de manhã ou em qualquer hora do dia.

4 - Escolha pão de qualidade nas pequenas refeições ou a acom-panhar o almoço ou o jantar. O pão, de preferência de mistura, éfonte importante de energia, vitaminas e fibra. Ao contrário damaioria das bolachas, croissants e outros produtos de pastela -ria, o pão possui valores reduzidos ou nulos de gordura e açúcar.

5 - Invista nas suas capacidades culinárias. Encontre espaço etempo para melhorar a sua capacidade de preparar refeiçõessaborosas e nutricionalmente equilibradas. Tente encontrarnovas receitas que integrem produtos vegetais, equilíbrio nutri-cional, sabor e rapidez.

6 - Tente fazer compras de proximidade. Ajude a sua comu-nidade local, conheça quem lhe vende, estimule para que este-jam à venda produtos de que gosta, compre alimentos frescos,leve sacos de casa, ajude o meio ambiente e não utilize o carro.Assim, faz, ainda, exercício moderado nestes percursos.

7 - Não se esqueça de levar fruta consigo quando sai de casa.Óptima opção, prática e económica em qualquer altura do dia.Durante a manhã e a meio da tarde é um excelente motivo parafazer uma pausa, repor energias e recomeçar o trabalho comnova motivação e empenho.

8 - Aproveite para experimentar novos sabores e actividades,como uma pequena plantação de ervas aromáticas, numpequeno terreno ou até mesmo em casa em vasos. O uso destaservas permite reduzir o sal que adiciona na confecção dos ali-mentos e manter um sabor agradável. Experimente colocarhortelã na sopa de legumes.

9 - A alimentação saudável, um peso adequado e actividade físi-ca estão interligados. Trinta minutos por dia de caminhada vi -gorosa podem significar, com treino, uma redução da pressãoarterial, do colesterol e bem-estar mental.

10 - Por fim, desconfie de soluções milagrosas para perder pesoem pouco tempo e sem esforço. Veja a alimentação saudável ea actividade física como um investimento a médio prazo em si ena sua família. Tente juntar prazer à mesa, equilíbrio nutricionale companhia dos que gosta.

a sua saúde

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40 | Guia Gastronómico

Hortícolas poderosos na prevenção do cancro

Os hortícolas têm como principal funçãofornecer ao organismo boas quantidades de vit-aminas, minerais, água a fibra solúvel. Cons ti -tuem, em conjunto com a fruta, o segundo maiorgrupo de alimentos presentes na pirâmide ali-mentar – que tem na base os cereais, o azeite eóleos vegetais -, devendo contribuir em cerca de23% para o dia alimentar, como refere a Asso -ciação Por tu gue sa de Nutricionistas (APN) nasua publicação “Ali mentação Adequada: Façamais pela sua Saúde!”.

Vários estudos têm demonstrado o benefício

do seu consumo diário. É sugerido que os hortíco-las podem prevenir diversos tipos de cancro, me -lhorar o perfil lipídico, sanguíneo, diminuir a ab -sorção do açúcar, prevenir o apa recimento dedoenças cardiovasculares, diabetes, entre outras.

Segundo a APN, devemos ingerir o correspon-dente a três a cinco porções diárias de hor tícolas -onde se incluem a abóbora, a ce noura, a alface, osbrócolos, alho-francês, couve, tomate, cebola,alho, entre outros. Uma porção é o mes mo queduas chávenas almoçadeiras de hortícolas crus ouuma de hortícolas cozinhados.

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42 | Guia Gastronómico

Incluir fruta na nossa alimentação é não sósaudável como delicioso. A Organização Mundialde Saúde (OMS) defende o consumo de três acinco peças de fruta por dia (cada porção corres -pondendo a 160 gramas) para prevenir o aparec-imento de doenças cardiovasculares. A fruta éóptima fornecedora de vitaminas, mine rais, hi -

dratos de carbono simples (frutose) e fibra solú -vel. Ma çãs, peras, bananas, laranjas, ki wis, mir -tilos, morangos, melancia, pêssego, ananás oumelão, entre outras, são também importantesfontes de anti-oxidantes, que previnem váriostipos de cancro, o envelhecimento celular e aacção dos radicais livres.

Fruta deliciosamente saudável

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Guia Gastronómico | 43

Impossível resistira tão doces tentações

As receitas são seculares, nascidas no meio dopovo e trazidas até hoje por gerações e geraçõesde sábias mulheres ou oriundas dos conventos,onde com arte e paciência se criaram tantas igua -rias com base na mistura de açúcar e ovos. À mesada região Centro e chegada a hora da sobremesa,o difícil é escolher, de tão diversificada e deliciosaque é a oferta. Impossível resistir, obrigatórioprovar os doces mais emblemá ticos de cada local-idade, porque “um dia não são dias” e porque fazê-lo é experienciar também as tradições e a culturade um território.

Quem visitar Coimbra vai certamente quererprovar as Barrigas de Freira, uma espécie de trav-esseiro recheado com doce de ovos criado a partirde segredos culinários das freiras do Mos teiro deCelas; as arrufadas, mais populares e muitocomuns na Pascoa; o Manjar Branco, feito à basede farinha de arroz, peito de frango cozido, leite,açúcar e casca de laranja; mas também os Pastéisde Santa Clara, as Talhadas de Prínci pe ou asQueijadas de Coimbra. Mas, saindo da capital dedistrito, a lista adensa-se.

Em Pena cova temos os pastéis de Lorvão,com textura idêntica à das queijadas mas comamêndoa moída, e as Nevadas, doce com umacobertura branca feita de claras de ovo e açúcar;em Con deixa-a-Nova o destaque vai para as Escar -piadas, um doce de características rurais feito àbase de pão, enrolado em azeite, canela e açúcaramarelo; e na vila de Pereira são as Queijadas dePereira, referência na doçaria conventual.

De receita diferente mas igualmente deliciosassão as Queijadas de Tentúgal, mas nesta vila opapel principal vai para o Pastel de Ten túgal, incon-tornável doce de massa folhada e re cheio de ovos,com gosto refinado, nascido no Convento deNossa Senhora do Carmo (encerrado em 1898) etão bem divulgado pelos doceiros da região.

Muitas outras iguarias mereciam referência, jáque, saindo de Coimbra em direcção ao inte rior ouao litoral encontramos os Ovos Moles de Aveiro, oPão-de-Ló de Ovar, a Tijelada Beirã, o arroz doceda Beira Alta, as Papas de Carolo, as Broas de Mel,as Lampreias de Ovos, os Pastéis de Feijão deMangualde, entre tantas e tão doces tentações.

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44 | Guia Gastronómico

Sem desculpas para uma dieta rica em peixe

Somos um país “à beira-mar plantado”, comgrande tradição na arte da pesca e da confecção depratos de peixe e mariscos. Sem desculpas, portan-to, para não reforçar o peixe na nossa alimentação.Os motivos são muitos mas podem ser resumidos àqualidade e à diversidade da gastronomia nestaárea, por um lado, e aos benefícios do peixe para anossa saúde, por outro.

A Organização para a Alimentação e Agri cul tura(FAO) das Nações Unidas eOrganização Mundial de Saúde(OMS) emitiram um pa recerconjunto que destaca os bene-fícios do pescado no desen-volvimento neuronal e na pre-venção de doenças cardiovas-culares. Num recente projectoeuropeu em que participou oportuguês Instituto de Inves tigação das Pescas e doMar comprovou-se que «comer 150 gramas depeixe, três vezes por semana, pode melhorar o pesocorporal, o perfil lipídico, a inflamação e o stressoxidativo».

O peixe é elemento central da nossa dieta me -diterrânica – que tanto tem mostrado ser eficaz naprevenção de doenças – mas, nos dias de hoje, nãocomemos tanto peixe como devíamos. A provar isso

mesmo está um estudo recente da AssociaçãoPortuguesa de Dietistas (APD) que alerta para obaixo consumo de peixe que as crianças fazem emcasa. Quase metade das mães questionadas paraeste estudo serve aos filhos até três refeições depeixe por semana, o que, mesmo juntando àsrefeições de peixe oferecidas na escola, continua aestar longe do consumo de peixe desejável.

De acordo com a APD, as mães questionadassabem da importância dosÓmega 3 – um tipo de ácidosgordos essenciais para o de -senvolvimento cognitivo, nasaúde cardiovascular, na acui -dade visual e no desenvolvi-mento ósseo – mas desco -nhe ce, as propriedades do se -lénio também existente no

peixe e que é um mineral antioxidante muito impor-tante no desenvolvimento do sistema imunitário.Características que, aliás, tornam o peixe fundamen-tal na dieta de crianças e adolescentes.

Os autores do estudo consideram que o con-sumo insuficiente de peixe pode estar relacionadocom a fraca variedade de ementas, a falta de ima gi -nação na escolha e confecção do peixe e dos res -pectivos acompanhamentos.

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Na região das Beiras, a gastronomia e os vi -nhos são um misto inebriante de imagens, pala -dares e odores. Produto de exportação por ex -celência, o vinho nacional – com uma vasta quan-tidade de castas e uma “personalidade” pró pria– é dos mais conceituados de todo o mundo. Nanossa região, o vinho sempre foi e continuará aser dinamizador económico e cultural, destacan-do-se pelo menos três grandes áreas de pro-dução: desde logo a região demarcada do Dão,depois a da Bairrada e também a produção daBeira Interior. Dos vinhos aos es pumantes aoferta é diversificada e de elevada qualidade,convidando a encontros, degusta ções, cele-brações e brindes de sabores únicos.

A região do Dão, situada na Beira Alta, prote-gida dos ventos pelas serras do Caramulo,Montemuro, Buçaco e Estrela, caracteriza-sepor vinhas que se situam entre os 400 e os 700

metros de altitude, em planaltos de solosxistosos e graníticos de pouca profundidade,onde abundam os pinhais. Os vinhos aqui pro-duzidos são encorpados e com elevada capaci-dade de envelhecimento em garrafa. É grandea diversidade de castas, desde as tintas TourigaNacional, Alfrocheiro e Tinta Roriz às Encruzado,Bical ou Verdelho nos brancos.

Entre Coimbra e Aveiro, a Bairrada é, porexcelência, região vitivinícola de produçãode tintos e de espumantes e foi mesmoa primeira re gião do país reconhecidacom a Denominação de OrigemCon trolada (DOC) para Espu man -te. A casta Baga é a varie dadetinta dominante na re gião, en -quanto nas castas brancas, plan-tadas nos solos areno sos da re -gião, destacam-se as castas Bical e

Dos vinhos aos espumantesnum brinde de sabores únicos

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CAFÉ SANTA CRUZ Tinto 2012

DÃOSanta Cruz15€

Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga-Nacional. Pode ser consumido de imediato ou nos próximos 5 anos, desde queguardado deitado em local fresco e com pouca luz. Pode acompanhar Cabrito, Chanfana e pratos tipos da Beira.

Fernão Pires, na região denominada Maria Go -mes. Os espumantes naturais da região são mui -to utilizados a acompanhar o tradicional Leitãoda Bairrada.

Criada em 1999, a Denominação de OrigemBeira Interior tutela a produção vitivinícola dasregiões de Castelo Rodrigo, Cova da Beira e Pinhel,com cerca de 16 mil hectares de vinha e grande var-iedade de castas. No vinho branco destacam-se ascastas Síria, Fonte Cal, Malvasia e Arinto e, nostintos, a Fufete, Touriga Nacional, Touriga Fran -

ca e Tinta

Roriz. Para a “personalidade” dos vinhos contribuia proximidade de montanhas e o cultivo em lati-tude e em solos graníticos e xistosos. Ao contrárioda Bairrada e do Dão, a Rota dos Vinhos da BeiraInterior – percurso que une produtores e agenteslocais com ofertas relacionadas com os vinhos, agastronomia e o turismo - está a ainda a ser criada,

por iniciativa da Comissão Vi ti vi -nícola daquela região.

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O clima de influência continental do Dão apre-senta extremos, com Invernos frios e chuvosos eVerões quentes e secos. Inicialmente a vinha foidesenvolvida pelo clero, especialmente pelos mon-ges de Cister. Em 1908, tornou-se na segundaregião demarcada portuguesa. Com a entrada dePortugal na Comunidade Europeia, em 1986, asvinhas passaram por um processo de reestrutu-ração, com novas técnicas vinícolas e escolha decastas apropriadas.

Num território especialmente fértil para a vi -nha, a Região Demarcada do Dão tem cerca de 20mil hectares de vinha em 376 mil hectares de terraque cruzam três distritos: Coimbra, Viseu e Guarda.Dão é marca conceituada presente em mercadosde mais de 50 países em cinco continentes, com asmaiores exportações a seguirem para a Dinamarca,Alemanha, França, Holanda, Rei no Unido, Brasil, Es -tados Unidos, Canadá e Angola.

Entre as castas do Dão está a Touriga Nacional,tida como das melhores do país, que origina vinhoscom aromas intensos, encorpados e de bom teoralcoólico, de longo envelhecimento. Sobressaemainda as castas Jaen, Rufete, Alfrocheiro-Preto ouAragonez. Nas castas brancas, a Encruzado é amais nobre, mas também se destacam a Bical, aCercial e a Malvasia-Fina.

Vinho Dão presente em mais de 50 países

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Território de diversidades e contrastes paisagísticos, quevão dos vinhedos à serra e ao mar, a Bairrada tem um climasuave, temperado pela pro xi midade do Oceano Atlântico.Apesar da produção de vinho existir desde o século X, foi noséculo XIX que se transformou numa região produtora devinhos de qualidade tintos, brancos e espumantes.

Nesta região de terras planas destacam-se dois tipos desolos que originam vinhos diversificados: os argilosos, cujobarro deu origem ao nome Bairrada, e os solos arenosos. Acasta Baga é a variedade tinta dominante na região: cultiva-da nos solos argilosos, origina vinhos carregados de cor emuito ricos em taninos, que lhes dão elevada lon gevidade. Nascastas brancas, plantadas nos solos arenosos da região, desta-cam-se as castas Bical e Fernão Pires, na região denominada MariaGomes, que origina vinhos brancos delicados e aromáticos.

Na área de produção do espumante, com larga tradição na Bairrada,recorre-se ao método clássico de transferência. Normalmente apresen-tam aromas florais ou frutados, caracterizando-se por meio-seco,seco ou, na maioria das vezes, bruto. Terra vitivinícola, aBairrada alia os bons vinhos e espumantes à boa gas-tronomia, onde o leitão é rei.

Recentemente, foi permitido na região DOCda Bairrada plantar castas internacionais, comoa Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot e PinotNoir que partilham os terrenos com as cas-tas nacionais.

Tintos e espumante revelamo melhor da Bairrada

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Já todos se devem ter cruzado com esta ex -pressão: “Vinho é Tinto!” Ou “Vamos beber Vinho –Tin to, claro!”… Na verdade, continua a haver controvér-sia em relação aos vinhos brancos e este tipo de frasesfeitas não ajuda em nada os consumidores. Isto porque,devido a esse preconceito, os vinhos brancos tendem aser olhados de lado e a ficar para ocasiões menores,quando, na verdade, estes são cada vez mais produzi-dos e com grande qualidade no nosso País!

Hoje temos, de norte a sul de Portugal, vinhosbrancos que nos surpreendem e dão prazer – vinhosfres cos, com acidez bem balanceada, gulosos, que nosproporcionam acompanhamento para diferentes situ-ações de consumo e diversa gastronomia.

O preconceito estende-se ao preço. Há quem en -tenda que um bom vinho branco não poderá ter um pre -ço igual ou mais elevado que um bom vinho tinto… E omesmo acontece em relação à idade – continuamos aouvir que os vinhos brancos devem ser consumidosenquanto jovens ou, no máximo, até aos 2 ou 3 anos.

Felizmente, nos últimos anos estas questões têmsido melhor interpretadas pelos consumidores, o que setem traduzido num aumento do consumo. Ainda assim,vale a pena continuar a alargar horizontes e insis tir nal-guns aspectos. A questão da idade é especialmenteinteressante. Os vinhos brancos podem envelhecer tãobem como os vinhos tintos, têm é de ser concebidospelo produtor para poderem perdurar, tendo em contaas caracte rísticas das castas e da própria região. Esta éjá uma preo cupação de muitos produtores no país epodemos apontar como exemplo os da nossa Bairrada,onde os vinhos brancos envelhecem com grande carác-ter e distinção. Fora de Portugal podemos apontarcomo exemplo os vinhos Franceses de algumasregiões, como a Borgonha, onde o Chardonnay faz as

delícias dos apreciadores por muitos e muitos anos! Uma das regiões portuguesas que continua a ser

influenciada por aquele preconceito, da idade, é a dosVi nhos Verdes. Muitos consumidores mantêm a opi -nião de que os vinhos brancos desta região devem serconsumidos no ano seguinte à sua produção e não émuito bem aceite que se possa deixar alguns deles –como é o caso de alguns vinhos feitos a partir de castascomo Alvarinho e Loureiro – envelhecerem por maisalguns anos. No entanto, estes vinhos, quando bem-feitos, evoluem muito bem em garrafa e podemos tirarpartido disso, já que irão, certamente, proporcionarmomentos surpreendentes e requintados.

Temos no nosso País castas brancas capazes denos oferecer muito bons vinhos e, por conseguinte,grande prazer! Encruzado, Alvarinho, Loureiro, MariaGomes, Bical, Rabigato, Roupeiro, Antão Vaz, Verdelho,Malvasia Fina, Moscatel Galego e Bical, entre outras,assim como castas estrangeiras que se adaptarambem ao nosso País, como a Chardonnay, SauvignonBlanc ou Viognier. Estas, a solo ou em blend, fazem dopanorama atual dos nossos vinhos brancos uma exce-lente proposta para a experimentação e descoberta!

É esta a proposta que lhe deixo, experimente!Descubra o que o vinho branco lhe pode proporcionare o prazer de novas combinações e novas oportu-nidades de consumo. E, atenção, a velha expressãotambém utilizada em relação à temperatura de con-sumo de vinho branco, que é “servir gelado!”, tambémdeixou de fazer sentido. Qualquer vinho abaixo dos 6graus é um vinho que pode até saber bem, “geladinho!”,mas isso impede-nos de tirar dele o maior partido, porexemplo, no que respeita à parte aromática, que sefecha a estas temperaturas.

Para dias mais frios existem propostas surpreen-dentes, como vinhos brancos com alguns anos em gar-rafa ou vinhos com estágios em madeira, com maiorcomplexidade e estrutura. Nestes casos, não se es que -ça de que a temperatura correta para consumo é, nocaso de vinhos mais complexos ou com mais anos emgarrafa, entre os 10 e os 12 graus, e, se jovens, entre 8 e10 graus. Deixo-lhe o desafio de encontrar no VinhoBranco um parceiro Gas tronómico que pode consumircom prazer e moderação! Boas provas!

PAULO PECHORROFormador de Restaurante na Esco lade Hotelaria e Turismo de Coimbra

“Vinho é Tinto!”E o Brancoo que é?...

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INGREDIENTESPARA 4 PESSOAS:

2 Magret200g de Lentilhas verdes1 Cenoura1 Cebola1 Dente de alho1 Ramo de tomilho1 Folha de louro4 Fatias de presunto300ml Vinho do PortoFlor de sal q.b.Caldo de carneVinho tinto q.b.

YVES GRANDMOTTET-SHAWFormador de Cozinha da Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

Magret de Pato com Reduçãode Vinho do Porto

PREPARAÇÃO:Levar as fatias de presunto ao forno a 90ºC durante 2 horas;Cozer as lentilhas em água e folha de louro e uma pitada de sal;Picar a cebola, o alho e a cenoura e refogar em azeite, juntar aslentilhas já cozidas e adicionar um copo de vinho tinto e umcopo de caldo de carne, deixar refogar lentamente 10 a 15 minu-tos até reduzir 2/3 do líquido;Corar o magret de pato com a pele virada para baixo, numafrigideira antiaderente, sem gordura, durante 4 minutos de cadalado;Reduzir o Vinho do Porto num tachinho até 1/3 da quantidadeinicial;Servir com as lentilhas e a redução de Vinho do Porto.

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EDUARDO VICENTEFormador de Restaurante e Bar na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

Atreva-se…com uma das bebidas da moda!

Quando me lançaram o desafio para sugerir efalar sobre um cocktail, várias hipóteses se colo-caram. No entanto, e após alguns momentos dereflexão, vieram-me à lembrança dois pensamen-tos, que talvez fizessem algum sentido. Emprimeiro lugar destacou-se a bebida que está emvoga. Em segundo lugar, por todo o meu pensa-mento, passaram todos os cocktails clássicos, quepoderiam, de alguma forma, casar bem com essabebida.

O processo de seleção não foi longo. Ra -pidamente o famoso Dry Martini invadiu todos osmeus pensamentos… Afinal, a sua base alcoólicanão é, nada mais, nada menos, que a bebida domomento – o Gin!

Pensa-se que o Dry Martini tenha sido criadopor volta de 1887, tendo a sua receita, original,vindo a ser alterada e deturpada durante o decor-rer dos anos, até chegar aos dias de hoje. Unsdefendiam a utilização de um gin mais seco; out-ros, porém, defendiam a utilização de um gin maisdoce (…), com mais ou menos vermute seco, bati-do ou mexido.

Se nos guiarmos pela receita oficial da IBA(International Bartenders Association), parapreparar este delicioso cocktail, precisamos de 6clde gin e 1cl de vermute branco seco. Misturamosestes dois ingredientes num copo de misturas eservimos numa taça a cocktail, com uma casca delimão ou uma azeitona verde.

Este famoso cocktail, imortalizado no cinemapelo personagem James Bond, é muito apreciadopor uns e odiado por outros. É um cocktail forte eseco, do qual não é fácil gostar numa primeiradegustação.

Por se tratar de uma bebida tão irreverente,

o desafio que se coloca é que sejamos nóspróprios a preparar o nosso Dry Martini, tendoum especial cuidado no momento da escolha dogin que vamos usar.

Felizmente que tudo evolui, e hoje, já con-seguimos encontrar no mercado gin’s bastantearomáticos, pois as combinações e origem dasbotânicas usadas na sua preparação (que, emalguns casos, chega a atingir as 47 variedades deespécies combinadas), assim como a origem doálcool (de cereal ou vínico), ou o número de desti-lações pelas quais o gin possa passar, e que podeatingir as 5 ou 6 destilações, leva a que o álcoolafine, transformando-se num produto muito maisdelicado e aromático.

Para finalizar, deixo duas sugestões. Pe -gando na receita oficial, e nas capitações dasbebidas que compõem este cocktail, sugiro que omesmo possa ser preparado das seguintes formas:

6cl de Gin Mare (origem espanhola, e que noseu fabrico é aromatizado com alecrim, tomilho,manjericão e azeitona verde)

1cl de Vermute Branco SecoDecoração: Azeitona Verdeou6cl de Gin Monkey 47 (de origem alemã, que

nos vai permitir obter um um cocktail bastantecomplexo, de sabor e aromas, uma vez que o ginutilizado, durante o seu processo de fabrico, foiaromatizado com 47 espécies botânicas difer-entes, todas elas retiradas da floresta negra daAlemanha)

1cl de Vermute Branco SecoDecoração: Casca de Limão.

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DORA CAETANOTécnica Superior de Gestão Hoteleira na Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra

Preparação de sala de restaurante:equipamentos ou pessoas?

Poderíamos dedicar este artigo à questão damise-en-place, ou dos acessórios de iluminação edecoração, destacando a sua importância para acriação de ambientes especiais. Poderíamos fazeruma referência aos centros de mesa, e à sua ade-quação a diferentes temáticas, à estética ou aodesign. Poderíamos criar um texto surpreendente einovador, que se desenrolasse ao redor destastemáticas.

No entanto, a velocidade dos dias, assim comoa velocidade a que circula a informação, prega-nospartidas que nos levam a acreditar que nunca esta-mos verdadeiramente atualizados.

A multiculturalidade, aliada à pluralidade dosespaços destinados à restauração, e à evolução dosetor obrigam-nos a desenvolver o conceito decriatividade, de descoberta e de conforto, quandoqueremos falar dos cuidados a ter na preparaçãode uma sala de restaurante.

Tudo isto nos leva a questionar quais serão,realmente, as preocupações que devemos ter napreparação deste espaço. Hoje em dia, não bastater uma boa cozinha! É preciso ter qualidade, nãosó no serviço, mas também na preparação dorestaurante, por forma a garantir a satisfação docliente e a rentabilidade do espaço.

A criação de um restaurante constitui-se, cadavez mais de uma forma muito vincada, como ummeio de transmissão de determinadas mensagensaos seus clientes, sendo que a organização dopróprio espaço poderá facilitar o desencadeamen-to de pareceres, mais ou menos controlados, e quese harmonizam com a imagem pessoal ou empre-sarial que se pretende difundir e fazer vigorar.

Planear, organizar, planificar e controlar, paraconquistar, fidelizar ou reconquistar públicos –

poderá ser este o mote para todos quantos alimen-tam o sonho de quererem criar um restaurante.

A procura de estratégias audazes, e de investi-mentos arrojados surge como algo cada vez maisurgente e indispensável, pelo que empenhar-se nacriação de um restaurante ou bar, único, desejado esedutor, se constitui como uma forma de afirmaçãoe investimento capaz de promover a satisfação dedeterminadas sociedades ou famílias de objetivostidos como metas a atingir.

Ao longo dos últimos 20 anos temos assistidoao surgimento dos mais diversos restaurantes, lide -rados por “conhecedores do setor”, sem que paraisso tenham feito um investimento pessoal emqualquer tipo de formação, seja ela de gestão deespaços, pessoas ou mesmo gastronómicas.

Quando se pensa em criar um restaurante, éabsolutamente necessário que se tenha a noção deque não se trata apenas de um investimentoeconómico, mas, acima de tudo, trata-se de uminvestimento pessoal, cujos objetivos se orientampara metas bem definidas. Ora, para que se con-sigam atingir estes objetivos, é fundamental a con-stituição de equipas que reúnam conhecimentostécnicos e competências, de forma a conseguiremdesempenhar todas as tarefas chave, que sópoderão ser totalmente alcançadas mediante aexistência de estruturas sólidas e que se con-juguem com as atividades quotidianas levadas acabo. Assim, a primeira preocupação a ter com apreparação de uma sala de restaurante, deve estardiretamente relacionada a seleção dos recursoshumanos, com formação especializada nas áreastécnicas e na área comportamental.

A criação de uma unidade de restauração éuma estratégia emergente e cuja continuidade e

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eficácia é indiscutível (com mesas pequenas ougrandes, redondas ou quadradas, com atoalhadosou sem atoalhados, cadeiras diversas ou todasiguais. Enfim…), contudo nem todas as entidadesestão preparadas para responder às exigênciasdesde novo mercado.

A qualidade da comida e do serviço represen-tam uma larga fatia para o sucesso de um restau-rante, mas os clientes vão, cada vez mais, à procurade uma experiência, e esta experiência está intima-mente ligada com a cozinha e com o serviço demesa. Já vai longe o tempo em que havia umaenorme preocupação com as questões técnicas(como colocar os guardanapos, os talheres, oscopos; a que distância do bordo da mesa estes sedeveriam posicionar; que decoração colocar nasmesas…). Hoje, a tendência é olharmos para oprofissional de serviço de mesa como alguém comatitude e sensibilidade. A técnica não mudou, ape-nas ganhou novas nuances. O profissional deserviço de mesa, sim! Evoluiu, desenvolveu novascompetências e adaptou-se à mudança, a um novotipo de cliente, mais conhecedor e mais exigente.

Se pararmos para pensar, conseguiremoschegar à conclusão de que os clientes, hoje, olham

para um restaurante não apenas como um espaçoonde possam satisfazer uma necessidade básica,mas também como um local que vá ao encontrodas suas expectativas, que tenha alguma noto-riedade e reconhecimento público, que tenha umaboa cozinha, um bom serviço de mesa, e onde asimpatia seja o cartão-de-visita, caso contrário ofator confiança fica abalado.

Hoje já não se fala apenas de preço competiti-vo. Fala-se, acima de tudo, de acolhimento, deserviço, de simpatia, e da promessa de um serviçode mesa irrepreensível. Para lá dos pormenorestécnicos (da colocação do talher ou dos copos) edo preço, está ainda a imagem que se tem de man-ter fiel aos princípios de toda uma estratégia demarketing.

Em jeito de conclusão, podemos afirmar que osclientes, hoje, começam a exigir um serviço demesa de qualidade, pelo que se considera que aprincipal preocupação na preparação da sala derestaurante, por parte de alguém que deseja inve-stir num espaço de restauração, deve centrar-senum investimento, sério e ponderado, em profis-sionais de serviço de mesa, devidamente formados,capazes de criar valor para a empresa.

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Gastronomia é umadas maiores riquezas

Uma das maiores riquezas da região das Beirasestá na gastronomia. O mar oferece os melhorespeixes e mariscos, na zona da Bairrada o leitão é,por si só, motivo de visita para milhares de pessoastodos os anos e, nas zonas de serra, a populaçãoaprendeu a retirar o melhor partido do cabritoassado, da cabra velha, com as saborosas chan-fanas, ao mesmo tempo que coloca na mesa quei-jos e enchidos que, acompanhados de bom vinho,são dignos de prato principal. De Penacova àFigueira da Foz, as terras que ladeiam o Mondegoconhecem ainda as receitas mais apreciadas delampreia, uma iguaria que tem muitos e fiéis apre-ciadores. E são mesmo muitas as experiências gas-tronómicas a não perder.

O leitão assado à moda da Bairrada é a maisconhecida iguaria da região, estando especialmen -te associado àquela zona do país, mais propria-mente ao concelho da Mealhada. Há quem façaquilómetros só para o provar, porque este leitãoassado se distingue dos demais encontrados deNorte a Sul do país. É assado inteiro, em fornostradicionais, o que lhe confere um sabor especial edá à pele um toque mais estaladiço. Servido combatata frita caseira, rodelas de laranja, pão daMealhada e acompanhado do espumante daregião, completa uma refeição inesquecível.

Mas no que toca a pratos de carne, a chanfanatambém merece nota principal. Especialidade dosconcelhos de Penacova, Miranda do Corvo, Vila

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s da regiãoNova de Poiares e Coimbra, é um prato típico quese expandiu praticamente por toda a região. Não háfesta religiosa anual onde não faça parte do menu,sendo também uma das iguarias mais escolhidaspara casamentos e baptizados tradicionais ou out-ros convívios familiares. O vinho, que deve ser degrande qualidade, a caçoila de barro e o forno alenha são elementos essenciais na confecção dacarne de cabra velha, numa receita que terá surgi-do aquando das invasões francesas.

DE APROVEITAMENTO A IGUARIA A rentabilização da carne de cabra velha, já demasi-ado rija para ser confeccionada de outra maneira,terá estado na origem da chanfana, mas destaainda é possível fazer a chamada “sopa de casa-mento”. Um prato que se faz acrescentando pão ecouve lombarda ao molho e restos da chanfana,cozendo tudo na mesma caçoila.

Ainda nesta zona do distrito de Coimbra,encontramos os negalhos, um prato típico deMiranda do Corvo, feito à base de tripas paraaproveitar tudo o que os animais ofereciam à con-fecção de novos pratos. Acredita-se que tambémseja uma tradição nascida na altura em que astropas francesas saqueavam as populações e lheslevavam os rebanhos.

Na Lousã a muitos destes pratos, junta-se ocabrito assado, os pratos com castanhas e o Mel daSerra da Lousã. Com Denominação de OrigemProtegida, trata-se de um mel obtido por abelhasda espécie Apis Melífera Ibérica de nectários floraisda flora espontânea regional, a sua cor é âmbarescuro, o sabor é forte com alguma adstringênciadevido ao néctar das urzes e a textura de cristaliza-ção regular.

PEIXESE MARISCOS QUE APETECEMTODO O ANO

Nas praias da região, a gastronomia aca -ba por estar associada a momentos de lazer,convívio e relaxamento. Com uma ofertadiversificada e ao sabor dos gostos de locais,visitantes ou veraneantes, são os pratoscom gosto a mar que mais se destacam. Obom peixe pescado na nossa costa serve-sesimplesmente assado ou grelhado, emcaldeiradas, cataplanas ou com arroz. Omarisco é outro motivo de atracção, com osrestaurantes a apostarem no camarão, nassapateiras ou nas lagostas.

Na Figueira da Foz, por exemplo, sãorealizados ao longo do ano diversos festivaisgastronómicos, desde o sável e lampreia,aos peixes tradicionais, da sardinha e domarisco, às caldeiradas e bacalhau, um con-junto de experiencia a que o paladar não po eficar alheio.

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Lampreia é rainhaà mesa de Penacovaaté à Figueira da Foz

Iguaria requintada e depreço elevado, a lam-preia come-se demea dos de Janeiro afinal de Abril e, nessa

época gastronómica, são frequentes os festivais eos eventos em que é cabeça de cartaz, dePenacova até à Figueira da Foz, passando porMon temor-o-Velho, que a junta ao arroz dos cam-pos do Mondego.

O segredo está na confecção e os restau-rantes de Penacova seguem as receitas mais tradi-cionais do arroz de lampreia. Para degustar esteprato cujo aspecto é próximo ao de uma cabidelavêm pessoas de Norte a Sul do país, sobretudo deLisboa, das zonas de Aveiro e de Leiria. A lampreiaà bordalesa (um guisado de lampreia acompan-hado de arroz branco) não é tão comum nosrestaurantes do concelho.

O cuidado no amanho do ciclóstomo, a prolon-gada marinada com bom vinho e bom azeite etemperos que ficam, muitas vezes, no segredo dosdeuses, e o tempo de cozedura, que deve ser depelo menos uma hora, são indispensáveis parauma receita bem sucedida. Mas os ingredientesbase, arroz e lampreia, devem ser de excelentequalidade. No ciclóstomo, essa qualidade passa,desde logo, por um tempo de estágio em tanquesde água doce corrente – antigamente este “está-gio” era feito no rio, razão pela qual a maioria dosrestaurantes se localizam a poucos metros dasmargens do Mondego -, onde a lampreia ema-grece, perde o sabor a lodo, adquire consistência eescurece, garantem os mestres desta iguaria nosrestaurantes de Penacova.

Com o Arroz do Baixo MondegoEm Montemor-o-Ve -lho, a lampreia surgelado a lado com outrodos produtos endóge -nos emblemáticos, oar roz carolino do Baixo

Mondego. Em parceria com outros concelhos queelegem o ciclóstomo para o topo da sua lista deatracções gastronómicas ou sozinho, o concelhode Montemor-o-Velho promove anualmente umfestival que atrai inúmeros apreciadores de lam-preia. O Festival do Arroz e da Lampreia não se ficapor aqui. O menu costuma ser pleno de pratos típi-cos da região, numa homenagem à memória eidentidade das gentes do Baixo Mondego. Arroz decabidela, sarrabulho, arroz de pato e o arroz docesão outras propostas e, para os mais gulosos, hásempre os doces conventuais, do pastel de Ten -túgal, à queijada de Pereira, sem esquecer as pin-has doces de Montemor.

Queijos para os gostos mais requintados Os grandes apreciado -res de queijos têm naregião das Beiras op -ções de grande quali-dade, destacamos ape -nas o Queijo Serra da

Es tre la e o Queijo Ra baçal. Servidos antes da re -feição com pão regional e um bom vinho, à so bre -mesa em pequenas tostas e acompanhados de mele frutos secos ou como elemento principal de umarefeição ligeira são, sem dúvida, uma das grandesmaravilhas dos nossos produtos endógenos.

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PREPARAÇÃO:Numa taça junte a manteiga derretida com o açú-car e os ovos e mexa bem até obter uma misturacremosa. Adicione a farinha, o fermento, o leite e ocafé e mexa bem até obter uma mistura cremosa esem grumos. (A mistura deverá ser líquida e espes-sa!)Distribua a massa por forminhas de queques previ-amente untadas com manteiga e polvilhadas comfarinha e leve a assar em forno pré-aquecido a180ºC durante cerca de 20 minutos . (Tenha cuida-dos em não os deixar cozer demais, pois os bolin-hos têm uma textura meio cremosa, quase comose fossem uma espécie de queijada!)Deixe arrefecer completamente antes de desen-formar e colocar em forminhas de papel frisado.

BOM APETITE!

Todos os dias são bons dias para ir para acozinha fazer um bolinho.

E todas as horas são boas para tomar café,bebida de que os portugueses tanto gostam enão dispensam.

Junta-se a vontade de fazer um bolo semmotivo aparente, com o café que não precisa demotivo para se tomar e saem uns bolinhos deli-ciosos – entre queijada e queque - perfeitos paraqualquer dia a qualquer hora.

Bolinhos de Café

AS NOSSA SUGESTÕES

INGREDIENTES PARA 10 BOLINHOS:50g de manteiga derretida300g de açúcar2 ovos125g de farinha1 colher de chá de fermento em pó1,5dl de leite1 dl de café expresso

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Guia Gastronómico | 65

INGREDIENTES:1,5 Kg de Cabrito5 Cebolas4 dentes de alho1/2 Colher (sopa) de colorau2 Folhas de louro1 dl de Vinho branco3 dl de Azeite1,2 Kg de BatatasSumo de meio limãoSal e pimenta q.b.

PREPARAÇÃO:Cortar o cabrito em pedaços e cobrir com 2 cebolas, os alhos pica-dos e temperar com sal, pimenta, colorau, louro e vinho branco.Deixar marinar cerca de 4 horas. Findo esse tempo colocar a carnenum tabuleiro, juntamente com a marinada. Adicionar metade doazeite e levar ao forno a 200º, cerca de 35 a 40 minutos.Descascar as batatas e as restantes cebolas em gomos. Temperarcom sal, pimenta, colorau e o restante azeite e levar ao forno a200º por 40 minutos.Antes de servir, regar com o sumo do limão.

Cabrito à Padeiro

INGREDIENTES:1 Robalo com cerca de 750 g2 Cebolas2 Dentes de alhoSal e pimenta q.b.Bocadinhos de presunto1 copo de vinho brancoAzeite Seleccionado Espiga1 folha de louroBatatas q.b.Margarina q.b.Coentros q.b.

PREPARAÇÃO:Amanhar e lavar o robalo. Golpear o lombo e temperar com sal epimenta e deixar descansar cerca de 2 horas.Num tabuleiro de ir ao forno colocar azeite, a folha de louro, oscoentros, as cebolas cortadas às rodelas, os dentes de alho picadin-hos e por cima dispor o robalo. Colocar pequenos pedaços debacon por cima, e dispor nozinhas de margarina por cima. Regarcom vinho branco e azeite.Levar a assar ao forno pré-aquecido a 220 °C durante cerca de 50minutos regando de vez em quando com o molho.Cozer as batatas e quando estiverem quase prontas cortá-las aosbocadas e colocar no tabuleiro.Levar novamente ao forno para acabar de assar.

BOM APETITE!

Robalo Assadono Forno

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INGREDIENTES:5 ovos12 colheres de sopa açúcar0,5 l de leite2 colheres de sobremesa defarinha Maizenacasca de limãocanela em pó q.b.manteiga de culináriapara barrar

PREPARAÇÃO:Separe as gemas das claras.Bata as claras em castelo (com uma pitada de sal para ficarem

mais firmes) e acrescente 3 colheres de sopa de açúcar e continuea bater até o preparado ficar bem firme.Unte um pirex ou recipiente de ir ao forno com manteiga q.b. ecoloque colheradas do preparado das claras bem batidas demaneira a que fiquem pequenos montes e coloque no forno.

PARA O LEITE CREME: junte as gemas com o restante açú-car (cerca de 9 colheres de sopa) no tacho e mexa bem.Junte as 2 colheres de farinha Maizena e continue a desfazer.Acrescente logo um pouco de leite de modo a ficar tudo muito bemmexido o derretido.Junte o resto do leite até fazer meio litro.Leve a lume brando e sempre mexendo, junte a este preparado 2cascas de limão para dar sabor e assim que começar a engrossar ocreme está pronto. Entretanto as claras no forno devem estar bem cozidas e algodouradas e deve deitar o leite creme por cima e enfeitar comcanela em pó. Deixar arrefecer bem e até refrescar no frigorifico.

PS: *pode colocar mais leite no leite creme mas atenção à quanti-dade de ovos e açúcar e farinha e tamanho do recipiente de ir aoforno que deve ser proporcional - pode também roubar no açúcarse não quiser tão doce.

BOM APETITE!

Farófias no Fornocom Leite Creme

AS NOSSA SUGESTÕES

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