Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    GUIA PARA ELABORAR ANLISE DE RISCO

    INTRODUO:

    Considerando que todo o trabalho em altura deve ser precedido de uma anlise de risco e

    tendo em vista no existir uma publicao prtica que ajude os prevencionistas a identificar e

    controlar os riscos nas reas que mais acontecem acidentes, elaborei este GUIA PRTICO

    utilizando meus artigos didticos e pictogramas que j esto sendo usados na maioria das

    escolas tcnicas e de engenharia, resultado de minha experincia de atuao, desde 1975, na

    movimentao vertical e proteo contra queda, comparando as formas de trabalhos

    internacionais e as particularidades (culturais) de nosso pas.

    Este guia obedece as atuais exigncias do MTE, normas europeias e brasileiras da ABNT.

    NOTA: Para melhor identificar e controlar os riscos, em alguns assuntos, recomendamos

    assistir os vdeos disponveis no site: www.gulin.com.br

    CONCEITO INTERNACIONAL DA PROTEO CONTRA QUEDA:

    Onde houver risco de queda necessria a instalao da proteo coletiva correspondente.IMPORTANTE:

    A proteo coletiva deve receber prioridade sobre as medidas de proteo individual. No

    sendo possvel adotar a proteo coletiva deve-se utilizar a proteo individual (EPI).

    NDICE:

    CAPTULO 1:Dispositivos de proteo coletiva usados durante a construo 3

    CAPTULO 2:

    Equipamentos de proteo individual contra queda 13

    CAPTULO 3:

    Equipamentos auxiliares para trabalho em altura 24

    CAPTULO 4:

    Principais reas de trabalho com risco de queda e solues 38CAPTULO 5:

    Fcil resgate distncia 54

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    CAPTULO 1

    DISPOSITIVOS DE PROTEO COLETIVA USADOS DURANTE A CONSTRUO(Detalhamentos construtivos so dados pelas normas do MTE e da ABNT).

    1. SISTEMA GUARDA CORPO RODAP

    Destina-se a promover a proteo contra queda de pessoas, materiais e ferramentas.

    bastante usado em beirais, passarelas, plataformas, andaimes, escadarias e ao redor de

    aberturas de paredes e pisos.

    formado por:

    - Travesso superior instalado a uma altura de 120 centmetros;

    - Travesso intermedirio a uma altura de 70 centmetros;

    - Rodap com altura mnima de 20 centmetros;

    - Tela para fechamento do espao entre travesses e rodap.

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    2. SISTEMA DE BARREIRA COM REDE

    formado por dois elementos horizontais constitudos por cabo de ao ou tubo metlico

    rigidamente fixados estrutura da construo sendo que:

    - O elemento superior instalado a 120 centmetros do piso;

    - O elemento inferior instalado junto ao piso;

    - O vo entre eles fechado por tela.

    3. PROTEO DE ABERTURAS NO PISO POR CERCADOS OU BARREIRAS

    COM CANCELAS

    As aberturas no piso protegidas por cercado devem ter caractersticas construtivas idnticas ao

    sistema guarda corpo rodap.

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    4. DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL

    As aberturas nas lajes ou pisos no utilizadas para transporte vertical de materiais e

    equipamentos com fechamento provisrio devem ser construdas sem aberturas ou frestas e

    de forma que no seja possvel deslocamento acidental.

    5. ESCADAS DE USO COLETIVO

    So indicadas quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um trabalho de longa

    durao. Suas laterais devem ter as mesmas caractersticas do sistema guarda corpo rodap

    e sua utilizao deve seguir a seguinte recomendao:

    - Escadas com largura de 80 centmetros so indicadas para at 45 pessoas;- 120 centmetros so indicadas para at 90 pessoas;

    - 150 centmetros so indicadas para mais de 91 pessoas.

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    6. RAMPAS DE USO COLETIVO

    So indicadas quando mais de 20 trabalhadores tenham necessidade de transpor uma vala ou

    vo. As laterais das rampas de uso coletivo devem ter as mesmas caractersticas do sistema

    guarda corpo rodap e sua utilizao deve seguir a seguinte recomendao:

    - Rampas com largura de 80 centmetros so indicadas para at 45 pessoas;

    - 120 centmetros so indicadas para at 90 pessoas;

    - 150 centmetros so indicadas para mais de 91 pessoas.

    As rampas so indicadas para inclinao de at 15. Rampas com inclinao entre 6a 15

    devem ter travessas fixas no piso a cada 40 centmetros.

    7. PASSARELAS DE USO COLETIVO

    O acesso temporrio que se destina passagem de operrios sobre uma vala ou vo, cujas

    margens esto em nvel a passarela.As passarelas possuem caractersticas construtivas iguais s rampas de uso coletivo devendo

    possuir guarda corpo rodap e a largura definida de acordo com o nmero de trabalhadores

    que as utilizam:

    - Passarelas com largura de 80 centmetros so indicadas para at 45 pessoas;

    - 120 centmetros so indicadas para at 90 pessoas;

    - 150 centmetros so indicadas para mais de 91 pessoas.

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    8. DISPOSITIVOS DE PROTEO PARA LIMITAO DE QUEDAS

    Em todo o permetro da construo de edifcios com mais de quatro pavimentos ou alturaequivalente obrigatria a instalao de uma plataforma principal de proteo na altura da

    primeira laje e plataformas secundrias de proteo de trs em trs lajes.

    Todo o permetro da construo de edifcios, entre as plataformas de proteo, deve ser

    fechado com telas.

    9. REDES DE SEGURANA

    Como medida alternativa ao uso de plataformas secundrias de proteo (vide figura acima)

    pode ser instalado um sistema limitador de queda de altura com a utilizao de redes de

    segurana, desde que sejam obedecidas a exigncias dos itens 18.13.12.1 at 18.13.12.26 da

    NR-18.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUESERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    A Escada de uso coletivo est sem

    proteo lateral tipo guarda corpo rodap.

    Nesta situao, vemos os seguintes

    riscos:

    Queda de trabalhadores;

    Queda de materiais e ferramentas.

    A proteo lateral precisa ter:

    Travesso superior com 120 cm dealtura;

    Travesso intermedirio com 70 cm de

    altura;

    Rodap com, no mnimo, 20 cm de

    altura;

    Tela para proteo contra queda de

    materiais.ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Fitas de sinalizao no podem ser

    usadas como corrimo de passarelas.

    As passarelas devem possuir proteo

    lateral do tipo guarda corpo-rodap com,

    no mnimo, 120 cm de altura.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUESERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Cordas ou cabos de ao no so

    solues para substituir o corrimo.Rampas sem travessas transversais no

    piso s podem ser utilizadas quando

    tiverem uma inclinao de at 6.

    As rampas precisam ter:

    Proteo lateral dimensionada com120 cm de altura;

    Tela de proteo contra queda de

    materiais;

    Travessas transversais no piso, para

    angulaes entre 6a 15.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Utilizar uma travessa ainda que na altura

    recomendada de 120 cm, no uma

    proteo adequada e gera riscos aos

    trabalhadores.

    O vo de acesso ao poo dos elevadores

    deve ter fechamento vertical provisrio

    com sistema guarda corpo rodap,

    construdo com material resistente com,

    no mnimo, 120 cm de altura.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUESERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    O uso de telas metlicas com alturas

    menores que 120 cm, para isolar oacesso ao poo dos elevadores,

    ineficiente e ainda gera riscos aos

    trabalhadores.

    O sistema de proteo por tela metlica,

    para eliminar risco de queda no poo doselevadores durante uma construo, pode

    ser utilizado desde que:

    construdo com 120 cm de altura,

    com boa fixao estrutura da

    edificao, at a colocao definitiva

    das portas.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    A abertura do piso est fechada com

    soalho provisrio com frestas.

    Um soalho provisrio adequado no deve

    ter frestas para evitar quedas de

    materiais, alm de acidentes com os

    trabalhadores.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUESERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Fita de sinalizao no proteo

    coletiva.

    Se houver necessidade de transporte

    vertical, costuma-se utilizar o sistemaguarda corpo rodap com cancela.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Havendo possibilidade de queda de

    materiais e ferramentas, deve existir a

    tela de proteo.

    O sistema guarda corpo rodap pode

    ser construdo com madeira ou tubos

    metlicos.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUESERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    O fechamento est errado:

    No houve fechamento total; As tbuas podem ser deslocadas

    acidentalmente.

    Havendo necessidade de abertura para

    transporte vertical, pode ser usadocercado de proteo devidamente

    sinalizado.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    As escadas internas provisrias ou

    definitivas devem ter proteo lateral.

    Geralmente utilizado o sistema guarda

    corpo rodap.

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    CAPTULO 2

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO INDIVIDUAL CONTRA QUEDA

    (Conceitos bsicos apresentados de forma simplificada).

    CINTURO PARAQUEDISTA

    Havendo risco de queda em trabalhos a mais de dois metros de altura deve ser usado cinturo

    paraquedista com ligao, obrigatoriamente, pelas costas ou peito.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    As argolas ou alas na linha da cintura do

    cinturo paraquedista s devem ter seu

    uso para posicionamento durante o

    trabalho ou limitao de distncia para no

    chegar perto da rea de risco.

    As argolas ou alas dos ombros do cinturo

    paraquedista s devem ser usadas para

    movimentao vertical com suporte de

    ombros.

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    SISTEMAS DE RETENO INDIVIDUAL DE QUEDA

    Existem quatro sistemas de reteno de queda usados para ligar o cinturo paraquedista

    estrutura do local de trabalho.

    1. Sistema com talabarte de segurana. 2. Sistema com travaqueda de cabo

    retrtil.

    3. Sistema com travaqueda deslizante

    em cabo vertical.

    4. Sistema com movimentao em linha

    de vida horizontal.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO DOS SISTEMAS DE RETENO DE QUEDA:

    PESO MXIMO DO TRABALHADOR: 100 quilos.

    Todos os cintures, talabartes e travaquedas aprovados pelo MTE foram ensaiados com massa

    de 100 quilos, sendo incorreto us-los para valores maiores que o ensaiado e aprovado.

    VIDA TIL DOS CINTURES: 4 anos.

    Internacionalmente, adota-se vida til de 4 anos para cintures, talabartes e cordas de fibras

    sintticas, mesmo que no tenham sido usados.

    IMPORTANTE: Cintures e outros materiais sintticos que aparentam estar perfeitos, porm

    tenham retido uma queda, ou tenham vida til vencida, devem ser inutilizados e descartados.

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    1. SISTEMA DE RETENO DE QUEDA COM TALABARTE

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO (ABNT NBR 15834):

    O comprimento L de um talabarte simples (A), regulvel (B) ou duplo (C) no pode exceder a

    dois metros.

    Quando os talabartes tiverem mais de noventa centmetros e forem utilizados em sistema de

    reteno de queda devem possuir absorvedor de energia.

    TALABARTE SIMPLES

    indicado para proteo em trabalho com pouco deslocamento em relao ao ponto de

    fixao do talabarte, visto que a movimentao do usurio limitada pelo seu comprimento.

    TALABARTE DUPLO

    usado em situaes que o usurio necessite efetuar movimentao com risco de queda

    maior que o comprimento do talabarte, por exemplo, descer, subir ou atravessar uma estrutura.

    IMPORTANTE: obrigatrio o uso de talabarte duplo pelos montadores de andaimes e

    estruturas equivalentes.

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    2. SISTEMA DE RETENO DE QUEDA POR TRAVAQUEDA TIPO RETRTIL

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO (ABNT NBR 14628):

    O travaqueda retrtil no pode ser fixado em ponto com resistncia menor que 15 kN (1500

    quilos).

    O comprimento do cabo retrtil no pode ser aumentado por meio de elemento extra de

    ligao ao cinturo.

    TIPOS DE TRAVAQUEDAS RETRTEIS:

    a) TRAVAQUEDA DE PROTEO LOCALIZADA

    a verso mais leve e simples do travaqueda tipo retrtil. Possui fita retrtil em torno de dois

    metros sendo assim, usado para trabalhos com pouco deslocamento em relao ao ponto de

    ancoragem do aparelho. Pode ter ou no absorvedor de energia. Aps reter uma queda no

    pode ser revisado, precisa ser inutilizado e descartado.

    IMPORTANTE: Obedea as instrues de uso fornecidas pelo fabricante, referentes correta

    fixao ao ponto de ancoragem.

    b) TRAVAQUEDA TIPO RETRTIL DE USO GERAL

    Figura 1

    Geralmente possuem cabo de ao retrtil com comprimento entre oito e vinte metros.

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    So aparelhos de construo robusta, grande durabilidade e conforme exigncia da NBR

    14628 da ABNT necessitam de reviso a cada doze meses ou aps reter uma queda.

    Figura 2 Figura 3

    O sistema de reteno de queda por travaqueda tipo retrtil o que oferece maior liberdade demovimentao horizontal pelos seguintes motivos:

    Quando fixado acima da cabea do usurio (figura 1) permite movimentao horizontal (L)

    de at um tero da distncia entre o ponto de ligao do cinturo e o solo (H).

    Quando fixado por meio de corrente ou cabo de ao vertical (figura 2) ou ainda por trole

    deslizante em cabo de ao horizontal (figura 3) ou trilho, aumenta bastante a mobilidade.

    c) TRAVAQUEDA RETRTIL RESGATADOR

    Geralmente possuem cabo de ao retrtil com comprimento de at vinte metros. So aparelhos

    de construo robusta, grande durabilidade e conforme exigncia da NBR 14628 da ABNT

    necessitam de reviso a cada doze meses ou aps reter uma queda.

    CONDIO IMPEDITIVA DE USO:

    Possui manivela de resgate que s deve ser usada na emergncia, visto que o equipamento

    no projetado para movimentao constante de pessoa ou peso.

    NOTA: Para movimentao constante de pessoa deve-se usar o guincho de pessoas.

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    3. SISTEMA DE RETENO COM TRAVAQUEDA DESLIZANTE

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO (ABNT NBR 14626 E 14627):

    A corda ou cabo vertical do travaqueda deslizante no pode ser fixado em ponto com

    resistncia menor que 15 kN (1500 quilos).

    O extensor, ou seja, a ligao entre o travaqueda deslizante e o cinturo, no pode ter

    comprimento maior que o especificado no CA do MTE.

    O travaqueda deslizante em cabo de ao ou corda no pode ser revisado aps deter uma

    queda ou no passar na inspeo antes do uso e deve ser descartado e inutilizado.

    TIPOS DE TRAVAQUEDAS DESLIZANTES EM CABO VERTICAL:

    1) TRAVAQUEDA DESLIZANTE EM CABO DE AO

    O travaqueda deslizante em cabo de ao utilizado

    geralmente, em escadas verticais, estruturas,

    plataformas e torres.

    CONDIO IMPEDITIVA DE USO (ABNT NBR 14626)

    O travaqueda no pode ser usado em cabo de ao com

    a extremidade inferior solta, sem ter um peso,

    especificado pelo fabricante.

    NOTA: Cabo solto sem peso na ponta compromete odesempenho dinmico do travaqueda e pode causar

    acidente.

    Em escadas verticais, geralmente, o cabo de ao

    instalado de forma permanente, distanciado cerca de 10

    centmetros dos degraus.

    A extremidade inferior do cabo deve ser mantida

    tensionada por meio de um esticador, conforme a figura

    ao lado.

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    2) TRAVAQUEDA DESLIZANTE EM CORDA

    O travaqueda deslizante em corda utilizado, principalmente, em servios temporriosrealizados em andaimes suspensos, estruturas, escadas verticais, cadeiras suspensas,

    telhados e coberturas, conforme exemplos dados no captulo 4.

    Devem ser utilizados, obrigatoriamente, com a corda de poliamida com 12 milmetros de

    dimetro, especificada no anexo I da NR 18 do MTE.

    COMO USAR ESCADA MVEL COM SEGURANA?

    Em locais altos, com frequente necessidade de serem acessados para manuteno como

    luminrias e outros, costuma-se deixar instalado um ponto de ancoragem para poder ser usada

    a escada mvel em conjunto com um travaqueda e com sua corda ligada na vara de

    ancoragem, conforme mostra a sequncia a seguir:

    COMO UTILIZAR A VARA DE ANCORAGEM:

    1) Colocar a vara telescpica na posio vertical abaixo do ponto de ancoragem onde ser

    conectada a corda (Fig. 1).

    2) Distender a vara telescpica pelos seus elementos at atingir a altura de conexo ao ponto

    de ancoragem (Fig. 2).

    3) Abrir o mosqueto por meio da fina corda de nylon e conect-lo ao ponto de ancoragem

    (Fig. 3).

    4) Manter a corda do travaqueda esticada por um pequeno peso (aproximadamente 2 kg) ou

    amarrada ao p da escada (Fig. 4).

    5) Conectar o travaqueda na corda e no cinturo paraquedista para subir com segurana na

    escada mvel (Fig. 5).

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    Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5

    3) TRAVAQUEDA DESLIZANTE EM TRILHO

    O travaqueda deslizante em trilho instalado

    de forma permanente em escadas de

    montantes no retilneos, conforme figura ao

    lado.

    Este sistema de proteo possibilita, tambm,

    a movimentao horizontal em beirais, sendo

    bastante usado nas instalaes industriais em

    regies sujeitas a ventos fortes e ocorrncia de

    neve.

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    4. SISTEMA DE RETENO DE QUEDA COM MOVIMENTAO EM LINHA DE

    VIDA HORIZONTAL

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO (Baseado em normas internacionais, visto que a norma

    da ABNT ainda est em estudo):

    As extremidades da linha de vida horizontal constituda de cabo de ao ou corda

    sinttica no podem ser fixadas em pontos com resistncia menor que 22 kN (2.200

    quilos).

    TIPOS DE LINHA DE VIDA HORIZONTAL:

    a) LINHA DE VIDA HORIZONTAL EM CORDA SINTTICA

    um sistema temporrio de segurana para movimentao em beirais, estruturas, taludes,

    rampas, telhados e pontes ferrovirias.

    Possui um esticador de corda que possibilita, com giro da manivela, tension-la com

    facilidade. Dependendo do comprimento da linha, tipo da corda e quantidade de usurios na

    mesma linha, poder ser necessrio ter absorvedor de energia numa das extremidades da

    corda e a mesma dever ser tensionada at o valor indicado pelo fabricante.

    CONDIO IMPEDITIVA DE USO:

    Na instalao e durante o uso da linha de vida horizontal em corda, o responsvel tcnico pelo

    trabalho deve assegurar que em qualquer ponto da linha, no caso de ocorrer uma queda, o

    usurio tenha uma distncia livre de queda de, no mnimo, a somatria de A + B + C + D.

    Exemplo:

    Clculo da distncia livre de queda necessria para poder usar o sistema.

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    ANTES DA QUEDA

    A = 2,1 m (Deflexo mdia da corda naLinha de Vida Valor informado pelofabricante do sistema em funo dascaractersticas do projeto).

    B = 0,9 m (Comprimento do talabarteaps a queda Valor informado pelo

    fabricante).C = 2,0 m (Distncia da argola dorsal atos dedos do p, conforme normasinternacionais)

    D = 1,0 m (Vo livre necessrio apsqueda, conforme normas internacionais)

    A + B + C + D = 6.0

    DEPOIS DA QUEDA

    CONCLUSO:

    Para ser possvel usar a linha flexvel necessrio que, em qualquer ponto da linha, haja uma

    distncia livre de queda de, no mnimo, 6,0m.

    b) LINHA DE VIDA HORIZONTAL EM CABO DE AO

    ANTES DA QUEDA DEPOIS DA QUEDA

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    Sistema de segurana de uso obrigatrio pelo Ministrio do Trabalho em telhados e coberturas.

    Muito usado em estruturas, beirais, fachadas, pontes rolantes e ferrovirias.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    1) Nas estruturas em que os pontos de ancoragem foram projetados para resistir at 22

    kN, a linha de vida horizontal em cabo de ao deve possuir um absorvedor de impacto,

    visto que, na reteno de queda, a linha de vida sem absorvedor poder exercer, nospontos de ancoragem, fora instantnea superior a 20 kN.

    NOTA: os absorvedores de impacto dos principais fabricantes internacionais limitam a fora de

    impacto nos pontos de ancoragem da estrutura em torno de 10 kN.

    2) Na instalao e durante o uso da linha de vida horizontal em cabo de ao, o responsvel

    tcnico pelo trabalho deve assegurar que em qualquer ponto da linha, no caso deocorrer uma queda, o usurio tenha uma distncia livre de queda de, no mnimo, a

    somatria de A + B + C + D.

    c) LINHA DE VIDA HORIZONTAL EM TRILHO

    ANTES DA QUEDA DEPOIS DA QUEDA

    Sistema permanente de segurana para movimentao em fachadas, beirais de fachadas,

    pontes rolantes e trabalho sobre caminhes, nibus e vages.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    Na instalao e durante o uso da linha de vida horizontal em trilho, o responsvel tcnico pelotrabalho deve assegurar que, em qualquer ponto da linha, no caso de ocorrer uma queda, o

    usurio tenha uma distncia livre de queda de, no mnimo, a somatria de A + B + C + D,

    sendo que A = 0 (deflexo do trilho depois da queda).

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    CAPTULO 3

    EQUIPAMENTOS AUXILIARES PARA TRABALHO EM ALTURA

    (Detalhamentos construtivos so dados pelas normas do MTE e da ABNT).

    1. ANDAIME SIMPLESMENTE APOIADO SOBRE CAVALETE

    So utilizados em servios que no depositam cargas pesadas sobre a plataforma de trabalho

    como, por exemplo: Trabalhos de pinturas e carpintarias.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    Os andaimes simplesmente apoiados sobre cavaletes no podem ter altura superior a dois

    metros e largura inferior a noventa centmetros.

    Pelo disposto na NR-35 este tipo de andaime, de forma geral, no necessita de proteo contra

    queda, porm, em certas situaes de uso (Trabalho prximo a escadarias, etc.) existe a

    necessidade de se efetuar uma anlise de risco para adotar medidas de proteo adequadas

    para eliminar, reduzir ou neutralizar os riscos.

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    2. ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS SOBRE SAPATAS

    So utilizados em servios que depositam cargas pesadas sobre a plataforma de trabalho

    como, por exemplo: alvenaria, concretagem e montagens metlicas.

    A estrutura dos andaimes deve ser fixada construo por meio de amarrao e

    entroncamento.

    A altura do andaime simplesmente apoiado no pode exceder quatro vezes a menor dimenso

    da base de apoio, quando no estaiadas.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificao sem que haja proteo adequada

    fixada estrutura da mesma.

    Geralmente na lateral externa destes andaimes, so usadas telas de proteo com o objetivo

    de impedir queda de pessoas, materiais ou ferramentas.

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    3. ANDAIMES FACHADEIROS

    So muito utilizados em construes e manuteno de fachadas, principalmente, quando no

    possvel o acesso pela parte interna da obra.

    No devem receber carga superior especificada pelo fabricante. Os acessos verticais devem

    ser feitos por escadas incorporadas sua prpria estrutura.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    O andaime fachadeiro no pode ser usado sem ter em toda lateral externa tela de proteo

    com o objetivo de impedir queda de pessoas, materiais ou ferramentas.

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    4. ANDAIMES MVEIS

    Os rodzios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos

    acidentais.

    A altura do andaime mvel no poder exceder a quatro vezes a menor dimenso da base de

    apoio, quando no estaiadas.

    MEDIDAS DE PROTEO CONTRA QUEDA:

    Os andaimes devem dispor de sistema guarda corpo - rodap em todo o permetro, comexceo do lado da face de trabalho.

    Durante a montagem e desmontagem de andaimes obrigatrio o uso de cinturo tipo

    paraquedista com talabarte duplo que possua mosquetes de dupla trava com abertura de, no

    mnimo, cinquenta milmetros.

    CONDIES IMPEDITIVAS DE USO:

    proibido o deslocamento de andaimes mveis com trabalhadores sobre os mesmos.

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    5. ANDAIMES EM BALANO

    Andaimes em balano devem ter sistema de fixao estrutura da edificao capaz de

    suportar trs vezes os esforos solicitantes e eliminar quaisquer oscilaes.

    MEDIDAS DE PROTEO CONTRA QUEDA:

    Durante a montagem e desmontagem de andaimes obrigatrio o uso de cinturo tipoparaquedista com talabarte duplo que possua mosquetes de dupla trava com abertura de, no

    mnimo, cinquenta milmetros.

    Os andaimes devem dispor de sistema guarda corpo - rodap.

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    6. ANDAIMES SUSPENSOS

    Os sistemas de fixao, sustentao e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos,

    devero ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente

    habilitado.

    Sobre os andaimes suspensos somente permitido depositar material para uso imediato.

    MEDIDAS DE PROTEO CONTRA QUEDA:

    O trabalhador deve utilizar cinturo de segurana tipo paraquedista, ligado ao travaqueda.

    O cabo do travaqueda deve ser fixado em estrutura independente da estrutura de fixao e

    sustentao do andaime suspenso.

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    7. CADEIRA SUSPENSA

    Figura 1 Figura 2

    proibida a sua improvisao (NR 15.15.54).

    A cadeira suspensa deve obedecer norma construtiva NBR 14751 da ABNT e dispor de

    dispositivo que impea sua descida acidental operado por duas travas de segurana

    independentes.

    MEDIDAS DE PROTEO CONTRA QUEDA:

    A cadeira suspensa deve ser usada em conjunto com travaqueda em cabo independente

    conforme figuras 1 e 2. Para detalhes comparativos, veja pgina 43.

    1. Desde 09/07/2002, por meio da portaria n 13 do MTE, a cadeira suspensa deixou de

    ser EPI e, consequentemente, no necessita mais do certificado de aprovao (CA)

    exigido na NR6, item 6.9.

    2. At 09/07/2002, para o fabricante obter CA, necessitava apresentar ao MTE relatriode ensaio comprovando que o equipamento obedecia norma construtiva da NBR

    14751 da ABNT.

    3. Atualmente a comprovao da qualidade da cadeira suspensa dada por relatrio de

    ensaio emitido por laboratrio acreditado pelo INMETRO que atesta que o

    equipamento obedece s exigncias construtivas da NBR 14751 inclusive o

    desempenho dinmico das duas travas de segurana obrigatrias pelo MTE.

    Maiores detalhes:www.gulin.com.brvdeos1, 3, 9e22.

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    8. ESCADAS MVEIS

    Figura 3 Figura 4

    A escada de mo deve ter seu uso restrito para acessos provisrios e servios de pequeno

    porte. Pode ter at 7 metros de extenso.

    Deve ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impea o seu

    escorregamento (Figura 3).

    A inclinao de uma escada mvel deve ser tal que a distncia de sua extremidade inferior ao

    plano vertical de apoio no seja maior que um quarto do comprimento da escada.

    Ao se utilizar uma escada mvel, prxima a portas, aberturas no piso, reas de circulao e

    vos desprotegidos, deve-se isolar e sinalizar o local informando sobre o risco de acidentes.

    A escada de abrir deve ter comprimento mximo de seis metros quando fechada. Para o seu

    uso, deve estar totalmente aberta e travada.

    A escada de plataforma (Figura 4) deve ser dimensionada por profissional legalmente

    habilitado.

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    9. PLATAFORMAS DE TRABALHO AREO (PTA)

    TIPOS DE PTA:

    TESOURA TELESCPICA LANA ARTICULADA

    A Plataforma de Trabalho Areo (PTA) um equipamento motorizado, dotado de cesto com

    guarda corpo, capaz de movimentar o trabalhador do solo at o local de trabalho elevado.

    Devem obedecer s exigncias de segurana, operao e manuteno do Anexo IV da NR-18

    do MTE. Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinturo paraquedista ligado ao guarda

    corpo do equipamento ou a outro dispositivo especfico previsto pelo fabricante.

    10. ELEVADORES DE OBRA

    Os equipamentos de transporte vertical de materiais e pessoas devem ter os servios de

    instalao, montagem, manuteno e desmontagem executados por profissionais qualificados

    e sob a superviso de profissional legalmente habilitado.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUES

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Andaimes simplesmente apoiados

    sobre cavaletes no devem ser

    montados prximos a escadarias e

    beirais.

    Em locais com risco de queda superior a

    dois metros, devem ser montados

    andaimes com proteo guarda corpo.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    proibida a improvisao de cadeira

    suspensa (NR 18.15.54).

    As cadeiras suspensas devem obedecer

    s exigncias da NR 18 do MTE e NBR

    14751 da ABNT.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUES

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Escada de mo deve ultrapassar um

    metro o piso superior.

    A parte dos montantes que ultrapassam o

    piso superior usada como corrimo para

    maior segurana na movimentao.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Escada de mo de uso individual. Deve ser usada para movimentar uma

    pessoa por vez.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUES

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Jamais movimentar-se estando de

    costas para os montantes.

    Sempre use os montantes como corrimo

    para maior segurana na subida ou

    descida.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Escada muito inclinada pode fletir,

    escorregar e causar acidentes.

    A inclinao deve ser tal que a distncia

    da extremidade inferior ao plano vertical

    de apoio no seja maior que um quarto do

    comprimento da escada.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUES

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Escadas acima de trs metros no

    devem ser movimentadas por apenas

    um trabalhador.

    Para maior facilidade de movimentao e

    melhor distribuio do peso, elas devem

    ser operadas por dois trabalhadores.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    A escada deve ser transportada sempre

    com a frente mais elevada.

    Mantendo a frente mais elevada, evita-se

    choque contra outros trabalhadores.

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    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES E SOLUES

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Para maior facilidade de transporte e

    distribuio de peso, recomenda-se que

    a escada acima de trs metros, seja

    transportada por duas pessoas.

    Durante a movimentao deve-se manter

    a frente da escada mais elevada para

    evitar choque contra outros

    trabalhadores.

    ERRADOERRADOERRADOERRADO CERTOCERTOCERTOCERTO

    Escadas no devem ser deixadas na

    posio vertical.

    As escadas de mo devem ser guardadas

    abrigadas das intempries na posio

    horizontal.

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    CAPTULO 4

    PRINCIPAIS REAS DE TRABALHO COM RISCO DE QUEDA E SOLUES

    1. TRABALHO EM TELHADOS E COBERTURAS

    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

    Rompimento de telhas por baixa resistncia mecnica;

    Tbuas mal posicionadas, danificadas, deformadas e/ou escorregadias;

    Mal sbito do funcionrio ou intoxicao decorrentes de gases, vapores ou poeiras no

    telhado;

    Calados inadequados e/ou impregnados de leo ou graxa;

    Inadequado iamento de telhas e transporte sobre o telhado;

    Locomoo sobre coroamento dos prdios;

    Escadas de acesso ao telhado sem a devida proteo;

    Ofuscamento por reflexo do sol;

    Falta de sinalizao e isolamento no piso inferior;

    Trabalho com chuva ou vento;

    Escorregamentos em telhados midos, molhados ou com acentuada inclinao;

    Precariedade nos acessos aos telhados.

    PLANEJAMENTO DO TRABALHO:

    Figura 1 Figura 2

    Todo servio realizado sobre telhado exige um rigoroso planejamento, devendo

    necessariamente ser verificado os seguintes itens:

    Tipo de telha, seu estado e resistncia. Materiais e equipamentos necessrios

    realizao dos trabalhos;

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    Definio de trajeto sobre o telhado visando deslocamento racional, distante de rede

    eltrica ou rea sujeita a gases, vapores e poeiras;

    Sinalizao e isolamento da rea prevista para iamento e movimentao de telhas;

    Definio dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs) necessrios realizao do

    trabalho;

    Necessidade de montagem de passarelas, escadas (figura 1), guarda-corpos (figura 2)ou estruturas sobre o telhado para facilitar a manuteno de telhas, calhas, claraboias,

    chamins, lanternins, etc;

    Definio dos locais para instalao de cabo-guia ou cabo de segurana para possibilitar

    o uso do cinturo de segurana, conforme exigncia do MTE (Ministrio do Trabalho e

    Emprego);

    Condies climticas satisfatrias para liberar trabalho em telhado, visto que proibido

    com chuva ou vento; programar desligamento de forno ou outro equipamento do qual

    haja emanao de gases e esto sob o telhado em obras;

    Orientar os trabalhadores e proibir qualquer tipo de carga concentrada sobre as telhas,

    visto que o motivo principal de graves acidentes.

    DURANTE O TRABALHO:

    Para execuo do trabalho em telhados importante considerar alguns aspectos:

    1) PROIBIR CARGA CONCENTRADA:

    (Exigncia do MTE NR-18 item 18.18.5.1) as telhas de fibrocimento, alumnio ou barro no

    foram projetadas para suportar cargas concentradas. Seus fabricantes advertem para no pisar

    ou caminhar diretamente sobre elas. Considerando que a maior parte dos acidentes em

    telhados ocorrem por rompimento mecnico de seus componentes, motivados por

    concentrao excessiva de pessoas ou materiais num mesmo ponto, recomendamos:

    Nunca pisar diretamente nas telhas;

    Nunca pisar, apoiar passarelas metlicas ou tbuas sobre telhas translcidas flexveis,

    visto que elas no foram projetadas para suportar pesos;

    Nunca permitir concentrar mais de uma pessoa num mesmo ponto do telhado ou mesma

    telha;

    O beiral do telhado no suporta peso de pessoas ou cargas;

    Todo material usado deve ser imediatamente removido aps concluso do servio.

  • 7/22/2019 Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    2) IAMENTO DE TELHAS 3) ESCADAS DE ACESSO AOS TELHADOS

    As telhas devem ser suspensas uma a

    uma, amarradas como mostra a figuraacima. Note-se o n acima do centro de

    gravidade da carga que evitar seu

    tombamento.

    Devem ser equipadas com linhas verticais

    de segurana para uso de travaquedas.Nas escadas possvel fazer instalao

    permanente de cabo de ao galvanizado ou

    inox.

    4) MOVIMENTAO NO TELHADO E COBERTURAS

    O Ministrio do Trabalho e Emprego exige por meio da NR 18.18 que, nos telhados, seja

    instalada a linha de segurana (1) para movimentao do trabalhador com cinturo de

    segurana tipo paraquedista.

    O seguro deslocamento de subida ou descida no telhado ou rampa feito com manuseio de

    um travaqueda deslizante (modelo indicado para trabalho em telhado) em sua corda (2)

    especificada pelo anexo I da NR-18 do MTE com 12 milmetros de dimetro.

    IMPORTANTE: Usar passarelas (3). Nunca pisar diretamente nas telhas.

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    2. TRABALHO EM FACHADAS

    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

    Utilizao de andaimes e cadeiras suspensas por pessoas no habilitadas;

    Andaimes ou cadeiras improvisados ou em mal estado de uso;

    Uso de andaimes ou cadeira suspensa sem travaqueda;

    Uso de travaqueda com extensor errado; Passagem do telhado ao andaime ou cadeira suspensa sem a devida proteo;

    Movimentao sem proteo nos beirais da fachada;

    Trabalho com chuva ou vento;

    Rompimento do ponto de ancoragem por baixa resistncia mecnica;

    Cabo de ao e cordas danificados;

    Pisos escorregadios;

    Precariedade nos acessos cobertura.

    PLANEJAMENTO DO TRABALHO

    Todo servio realizado em fachadas exige um rigoroso planejamento, devendo

    necessariamente ser verificado os seguintes itens:

    Definio do tipo de cadeira suspensa ou andaime em funo das caractersticas da fachada,acessos cobertura e interferncias para execuo do trabalho;

    Definio da movimentao nos beirais visando deslocamento racional, distante de rede eltrica

    e garantindo-se resistncia mecnica de todos os pontos de ancoragem de, no mnimo, 1500

    quilos para cargas verticais ou 2200 quilos para carga horizontal (Linha de vida horizontal);

    Definio dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs), necessrios realizao do

    trabalho;

    Os andaimes e cadeiras suspensas devem ser usados em conjunto com o travaqueda;

    Na passagem do telhado ao andaime ou cadeira ou durante a movimentao pelos beirais, deve

    ser usado cinturo de segurana tipo paraquedista ligado, por meio

    de talabarte, a um ponto de ancoragem;

    Controle mdico e qualificao tcnica dos trabalhadores, dentro do prazo de validade, para

    servio nesta rea com alta periculosidade;

    Deve ser usada cadeira suspensa com Certificado de Reviso do fabricante, dentro do prazo de

    validade (doze meses, conforme NBR 14.751);

    Condies climticas satisfatrias para liberar trabalho em fachada, visto que proibido com chuva e/ou vento.

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    DURANTE O TRABALHO:

    No trabalho em fachadas temos constatado, com frequncia, procedimentos errados possveis

    de provocar graves acidentes, conforme apresentamos:

    ANDAIMES SUSPENSOS

    EXIGNCIA DO MTE (NR 18.15.31):

    O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo paraquedista ligado ao travaqueda, esteligado a cabo-guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixao e sustentao do

    andaime suspenso.

    Figura 1 Figura 2

    Exigncia do MTE: Cinturo paraquedista

    ligado ao travaqueda, este ligado em cabo

    independente do andaime.

    Exemplo de correto uso:

    Travaqueda para corda usado em andaime

    suspenso: Modelo XN com extensor(ligao entre cinturo e travaqueda

    constitudo de, no mximo, dois

    mosquetes e seis elos de corrente

    (Especificao constante do CA 7025).

    IMPORTANTE: O extensor do travaqueda

    deve ter comprimento de, no mximo, o

    especificado no CA.

    Exemplo de uso errado:

    A figura 3 mostra que o trabalhador, para ter

    maior mobilidade, por sua conta e risco,

    costuma aumentar o comprimento do

    extensor do travaqueda ou substitu-lo por

    um talabarte longo. Havendo uma queda,

    provavelmente haver um acidente, pois o

    travaqueda no foi fabricado e ensaiado

    para funcionar nas condies montadas

    erradamente.Figura 3

    NOTAS:

    1 Este procedimento errado e perigoso pode ser visto no vdeo n22 (O mximo da insegurana);

    2 Desejando-se maior mobilidade, sugerimos o uso de travaqueda tipo retrtil (Vide pg. 16 e 17).

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    CADEIRAS SUSPENSAS

    EXIGNCIA DO MTE (NR 18.15.52):

    O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo paraquedista, ligado ao travaqueda em

    cabo independente da cadeira.

    Figura 1 Figura 2

    At o final do sculo passado, todos os

    grandes fabricantes de cadeiras

    suspensas indicavam o uso do travaqueda

    ligado argola dorsal do cinturo tipo

    paraquedista (Fig.1).

    Havendo ruptura do cabo de sustentao da

    cadeira suspensa, h a necessidade de ser

    efetuado o rpido resgate do trabalhador

    que est suspenso inerte em uma posio

    curvada e retendo o peso da cadeira (Fig. 2)

    Figura 3 Figura 4

    Visando eliminar o possvel cenrio de emergncia com acidentado em suspenso inerte

    apresentado na figura 2, os grandes fabricantes internacionais de cadeiras suspensas como,

    por exemplo, a SALA PROTECTA (EUA / Europa), a MITTELMANN (Alemanha) e a

    TRACTEL (Frana), atualmente, usam o sistema de reteno por travaqueda que atua de

    forma integrada (Fig. 3), ou seja, em caso de rompimento do cabo da cadeira o trabalhador

    continua mantido na mesma condio confortvel de trabalho (Fig. 4), aguardando o resgate.

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    3. TRABALHO EM REAS DE CARGA

    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

    Nos trabalhos de carga, descarga e enlonamento em caminhes e vages, os acidentes de

    quedas com diferena de nvel so causados, basicamente, pelos seguintes motivos:

    - movimentao sobre cargas e pisos irregulares;

    - movimentao sobre superfcies impregnadas de leos e graxas;

    - calados e luvas inadequados e/ou impregnados de leos e graxas;

    - acesso difcil e perigoso ao topo da carga;

    - movimentao sbita do caminho ou vago;

    - mal sbito do trabalhador.

    PLANEJAMENTO DO TRABALHO:

    Na rea de carga sobre caminhes, para proteo contra queda dos trabalhadores, o uso de

    travaquedas retrteis a melhor e mais usada soluo.

    A SISTEMAS ATUAIS DE TRABALHO EM REAS DE CARGA:

    Fig. 1 Fig. 2

    O espao sobre caminhes usado para instalao de cabos de ao (Fig.1) ou trilhos de ao

    (Fig.2), por onde os trabalhadores deslocam-se com segurana equipados de cintures de

    segurana ligados a travaquedas retrteis.

    A movimentao das cargas entre caminhes e depsitos feita por empilhadeiras

    motorizadas que acessam as laterais dos caminhes.

  • 7/22/2019 Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    Fig. 3 Fig. 4

    Os travaquedas movimentam-se por meio de troles nos cabos de ao (Fig.3) ou trilhos de ao

    (Fig.4).

    B NOVA PROPOSTA DE TRABALHO EM REA DE CARGA:

    Visando oferecer uma alternativa de movimentao de carga sem a utilizao das

    empilhadeiras motorizadas, existe no mercado o novo sistema de trabalho denominadoMONOVIA TOTALFLEX, que possibilita integrar, num nico trilho horizontal suspenso, a

    proteo do trabalhador e a fcil movimentao de carga, sem necessidade de motores.

    VANTAGENS DO NOVO SISTEMA DE TRABALHO:1. Perfeita movimentao do homem e da carga na reta e na curva. O trabalhador desloca

    uma carga com uma fora horizontal de apenas 2% de seu peso. Por exemplo: uma carga

    de 300 kg empurrada com uma fora horizontal de apenas 6 kg. Durante o deslocamento

    horizontal, o trabalhador nem percebe a presena do travaqueda retrtil ligado nas suas

    costas.

    2. Movimentao suspensa da carga elimina dificuldade de movimentao por rodas sobre

    irregularidades do piso: desnvel entre pisos da carroceria do caminho e armazm,

    degraus, rampas, etc.

    3. Facilidade de montar a monovia: s necessrio usar parafusos na base ou laterais dos

    trilhos.

  • 7/22/2019 Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    4. TRABALHO EM ESTRUTURAS, TANQUES E SILOS

    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

    Locomoo sobre as estruturas sem proteo contra queda;

    Inadequado iamento e transporte de material no local;

    Escorregamentos em estruturas midas, molhadas ou com acentuada inclinao;

    Precariedade nos acessos s estruturas;

    Trabalho com chuva ou vento;

    Tbuas mal posicionadas, danificadas, deformadas e/ou escorregadias;

    Escadas de acesso sem a devida proteo;

    Falta de sinalizao e isolamento na rea;

    Ofuscamento por reflexo do sol;

    Calados inadequados e/ou impregnados de leo ou graxa;

    Mal sbito do funcionrio ou intoxicao decorrentes de gases, vapores ou poeiras no

    local.

    TRABALHO EM ESTRUTURAS

    LINHA DE VIDA HORIZONTAL:

    um prtico sistema de trabalho que permite movimentao dos trabalhadores com segurana

    sobre vigas e beirais de estruturas. constituda de corda de polister ou cabo de ao. Pode

    ser montada em poucos minutos por prticos suportes de ancoragem.

  • 7/22/2019 Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    Um exemplo de aplicao da LINHA DE

    VIDA HORIZONTAL em estruturas no

    trabalho sobre pontes ferrovirias,

    conforme figura ao lado.

    CINTURO PARAQUEDISTA COM TALABARTE DUPLO PARA MOVIMENTAO

    ALEATRIA:

    Para executar trabalho em estruturas, o

    trabalhador, geralmente, necessita de

    movimentaes aleatrias (subida,

    deslocamento esquerda e direita,

    descida, etc.) e o uso do cinturo de

    segurana com talabarte duplo tem se

    mostrado o mais prtico sistema para

    movimentao em qualquer direo.

    O trabalho ao longo de torres e estruturasverticais, geralmente, complementado

    com o uso de travaqueda guiado deslizante

    em cabo de ao vertical, conforme figura

    ao lado.

  • 7/22/2019 Guia Para Analise de Risco-nr-35 Engenheiro Gulin

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    TRABALHO EM TANQUES E SILOS:

    O trabalho em fachadas externas e internas

    de tanques e silos pode ser realizado, com

    segurana, facilidade e rapidez, utilizando

    cadeira suspensa movimentando-se em

    trilho conforme a figura ao lado.

    Nas fachadas internas de tanques e silos,

    devem ser consideradas todas as

    exigncias adicionais para trabalho em

    espao confinado (NR-33).

    5. TRABALHO EM ESPAO CONFINADO

    OMTE exige, para servios em espaos confinados, equipamentos adequados que garantamem qualquer situao, conforto e segurana do trabalhador nas trs operaes fundamentais:

    a) Fcil movimentao em escadas que obedeam as exigncias do item 18.12.5 da NR-18 do

    MTE;

    b) Proteo contra queda por meio de dispositivo travaqueda, conforme exigncia do Anexo I

    da NR-6 do MTE;

    c) Rpido e fcil resgate por um s vigia, por meio de um guincho, conforme exigncia do item

    33.4 da NR-33 do MTE.

    CRITRIOS PARA ESCOLHER EQUIPAMENTOS COM CABO DE AO OU CORDA:

    Para escolha adequada, devem ser considerados os seguintes aspectos:

    1) Para segurana contra perigo de fasca em espao confinado com atmosfera

    potencialmente explosiva, comum usar equipamentos com corda sinttica ou cabo de ao

    com revestimento sinttico;

    2) Em servios envolvendo solda, mquinas de corte ou produtos cidos, costuma-se usarcabo de ao;

    3) Em locais com risco de contato com fiao energizada, costuma-se usar corda, devido

    sua baixa condutividade eltrica;

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    4) Nas indstrias farmacuticas e alimentcias normal usar cabo de ao inoxidvel;

    5) Em locais com risco de haver movimentao do cabo sobre quinas cortantes de concreto ou

    ao, durante uma emergncia, adota-se o robusto cabo de ao com 8 mm de dimetro,

    carga de ruptura de 3480 kg.

    CRITRIOS PARA ESCOLHER OS EQUIPAMENTOS DE PROTEO CONTRA QUEDA E

    RESGATE:ESPAO CONFINADO COM ESCADA:

    Existem duas alternativas de trabalho:

    1) Usar um s aparelho denominado travaqueda resgatador.

    2) Usar um guincho para pessoa em conjunto com um travaqueda deslizante.

    Vejamos em detalhes as caractersticas, vantagens e restries de cada sistema de trabalho:

    1 ALTERNATIVA:TRAVAQUEDA RESGATADOR:

    Manivela de resgatenormalmente fica desativada

    Manivela de resgate s deveser usada para efetuar resgate

    PROTEO CONTRA QUEDA NA ESCADA:

    O trabalhador pode movimentar-se com facilidade na escada, sem risco de queda. O cabo

    retrtil nunca fica frouxo, devido ao de uma mola de retorno. Havendo movimento bruscoou desiquilbrio do trabalhador, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da

    pessoa.

    Maiores detalhes:www.gulin.com.brvdeos12 e 13.

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    RPIDO E FCIL RESGATE POR UM S VIGIA:

    Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a sua movimentao na escada ou

    no piso do espao confinado, bastar o vigia ativar e movimentar a manivela de resgate.

    Importante: durante a movimentao normal do trabalhador, na escada ou no piso, o

    travaqueda resgatador libera ou recolhe o cabo automaticamente, sem auxlio do vigia. Este s

    tem o trabalho de ativar a manivela de resgate e gir-la quando efetua o resgate.

    LIMITAES DE USO DO TRAVAQUEDA RESGATADOR:

    Para trabalho constante de iar ou descer pessoa ou material, deve ser usado um guincho,

    visto que a manivela de resgate do travaqueda resgatador s deve ser usada na

    emergncia.

    2 ALTERNATIVA:

    GUINCHO PARA PESSOAS EM CONJUNTO COM UM TRAVAQUEDA DESLIZANTE:

    PROTEO CONTRA QUEDA NA ESCADA:

    O trabalhador pode movimentar-se com

    facilidade na escada, sem risco de queda. O

    cabo de ao ou corda do travaqueda deslizante

    preso no suporte externo ao espao confinado,

    mantido esticado por um pequeno peso.

    Havendo movimento brusco ou desequilbrio do

    trabalhador, o equipamento trava-se

    imediatamente e evita a queda da pessoa.

    RPIDO E FCIL RESGATE POR UM S

    VIGIA:

    Havendo necessidade de resgatar o trabalhador

    durante a sua movimentao na escada ou no

    piso do espao confinado, bastar o vigia

    movimentar a manivela do guincho no sentido de

    iamento.

    Maiores detalhes:www.gulin.com.brvdeos12 e 13.

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    VANTAGENS DOS GUINCHOS PARA PESSOAS:

    * Podem usar cabos de ao ou cordas de grande comprimento.

    * Resgate instantneo, sem necessidade de ativar a manivela.

    ESPAO CONFINADO SEM ESCADA:

    No havendo escada, obrigatrio utilizar um guincho para movimentao de pessoas,aprovado pela NBR 14.751 da ABNT.

    O suporte de ombros deve ser utilizado

    apenas para pouca profundidade e

    pequenas dimenses, devido ao

    desconforto da posio. Serve para

    ligao do cabo do guincho s argolas

    dos ombros do cinturo paraquedistaGUINCHO PARA PESSOASDurante a movimentao do guincho pelo vigia, o trabalhador poder deslocar-se sentado em

    uma cadeira suspensa (Fig. 1) ou na posio vertical pelo suporte de ombros (Fig. 2).

    Figura 1 Figura 2

    O uso da cadeira suspensa oferece mximo conforto e permite pendurar material, sendo que o

    peso total, trabalhador mais carga, no ultrapasse 140 kg. O uso da cadeira suspensa oferece

    desempenho eficiente, principalmente para trabalho nas paredes ao longo do espao

    confinado.

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    PROTEO CONTRA QUEDAS:

    Usando-se cadeira suspensa ou suporte de ombros obrigatrio utilizar um travaqueda em

    linha independente. O cabo de ao ou a corda do travaqueda deve ser preso no trip e mantido

    esticado por um pequeno peso. Havendo movimento brusco do trabalhador ou rompimento do

    cabo de sua sustentao, o travaqueda bloqueia imediatamente a movimentao e evita o

    acidente.

    RPIDO E FCIL RESGATE POR UM S VIGIA:

    Havendo necessidade de resgatar o trabalhador durante a sua movimentao no espao

    confinado, bastar o vigia movimentar a manivela do guincho no sentido de iamento.

    6. TRABALHO EM GRANDES REAS INTERNAS

    PRINCIPAIS CAUSAS DE ACIDENTES:

    Utilizao de andaimes, plataformas de trabalho areo e cadeiras suspensas por

    pessoas no habilitadas;

    Andaimes ou cadeiras improvisados ou em mal estado de uso;

    Uso de andaimes, cadeira suspensa ou escadas mveis sem travaqueda;

    Uso de travaqueda com extensor errado;

    Acesso ao andaime ou cadeira suspensa sem a devida proteo;

    Movimentao sem proteo nos beirais ou teto;

    Rompimento do ponto de ancoragem por baixa resistncia mecnica; Cabo de ao e cordas danificados;

    Pisos escorregadios;

    Precariedade nos acessos aos pontos mais altos.

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    PLANEJAMENTO DO TRABALHO:

    Todo servio realizado em grandes reas internas exige um rigoroso planejamento, devendo

    necessariamente ser verificado os seguintes itens:

    Definio do equipamento a ser usado: escada mvel, cadeira suspensa, andaime ou

    plataforma de trabalho areo, em funo das caractersticas do local e interferncias

    para execuo do trabalho;

    Definio da movimentao nos beirais, visando deslocamento racional, distante de rede

    eltrica e garantindo-se resistncia mecnica de todos os pontos de ancoragem de, no

    mnimo, 1500 kg para cargas verticais e 2200 kg para cargas horizontais.

    Definio dos materiais, ferramentas e equipamentos (EPIs), necessrios realizao

    do trabalho;

    Os andaimes, cadeiras suspensas e escadas mveis devem ser usados em conjunto

    com o travaqueda;

    Deve ser usada cadeira suspensa com Certificado de Reviso do fabricante, dentro do

    prazo de validade (doze meses, conforme NBR 14.751).

    EQUIPAMENTOS USADOS EM GRANDES REAS INTERNAS:

    1) ESCADAS MVEIS:

    Devem obedecer as exigncias construtivas do MTE, indicadas na pgina 31.

    2) PONTOS DE ANCORAGEM EM LOCAIS ESTRATGICOS:Veja informaes das pginas 19 e 20.

    3) CADEIRAS SUSPENSAS:

    Na manuteno de grandes reas internas, a cadeira suspensa manual usada em trilho

    horizontal oferece as seguintes vantagens operacionais:

    No possuem limitao para deslocamento vertical e horizontal;

    Operam em mnimos espaos: em reas inferior a um metroquadrado;

    Mais rpida forma de limpeza de fachadas e tetos (fator importante em locais comgrande circulao de pessoas como, por exemplo, shoppings);

    Podem operar com facilidade sobre obstculos no solo (mquinas, escadas, balces,

    divisrias, etc.);

    Podem ser equipadas com cesto para transportar materiais de limpeza, pintura,

    luminrias, lmpadas, etc.;

    4) ANDAIMES MVEIS:

    Veja informaes na pgina 27.5) PLATAFORMAS DE TRABALHO AREO (PTA):

    Veja informaes na pgina 32.

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    CAPTULO 5

    FCIL RESGATE DISTNCIA

    O EMPREGADOR DEVE DISPONIBILIZAR RECURSOS PARA RPIDOS RESGATES.

    A NR 35 do MTE determina que todo trabalho em altura deve ser precedido de anlise de riscoincluindo o planejamento do rpido resgate do trabalhador que fica suspenso pelo equipamento

    de proteo contra queda.

    RESGATE CONVENCIONAL

    O mtodo de resgate convencional exige que o resgatador faa rapidamente as seguintes

    operaes:

    1. Acessar ao ponto que est ancorado o cabo do acidentado;

    2. Descer at o acidentado e transferir sua sustentao para a corda do resgatador (a grande

    dificuldade do resgate);

    3. Concluir a descida at o solo, controlando seu peso e do acidentado.

    Um completo resumo das dificuldades encontradas para efetuar um resgate convencional

    apresentado no nosso vdeo n2 onde se conclui:

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    O resgate convencional difcil, demorado e perigoso de ser efetuado at por experientes

    bombeiros. Exige do resgatador timo preparo fsico, contato com o acidentado, risco de queda

    e outros riscos que tenham provocado o acidente (Eletricidade, gases, etc).

    RESGATE DISTNCIA

    O mtodo de resgate distncia no expe o resgatador a risco. Pode ser operado por

    qualquer trabalhador treinado.

    Utiliza o resgatador RG-1 tendo o travacabo TG-1 na extremidade de sua corda (Pat.Req.)

    O resgate distncia fcil, rpido e

    seguro conforme pode ser observado no

    nosso vdeo n2, serve para resgate de

    alturas at 100 metros.

    CARACTERSTICAS DO RESGATADOR RG-1

    um sistema de resgate e descida.

    Controla automaticamente a velocidade de

    descida do acidentado (peso at 100

    quilos) em torno de 0,5m / s. Possuivolante com manopla para iar ou descer o

    acidentado manualmente e trava por meio

    de botes para bloqueio da movimentao

    do sistema durante cuidados com o

    acidentado ou transferncia do seu peso

    para a corda de resgate.

    Utiliza a mesma corda exigida pelo MTE para travaquedas e cadeiras suspensas: corda de

    poliamida, 12 milmetros de dimetro, resistncia de 2.200 quilos, especificao construtiva

    dada pelo anexo I da NR 18.16.6.

    O equipamento atende s exigncias da norma EN 341 classe A: 2011 e permite resgate de

    vrias pessoas conforme detalhado logo a seguir.

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    CARACTERSTICAS DO TRAVACABO TG-1

    Dispositivo automtico (patenteado) para conexo instantnea, sem uso de ferramentas, da

    extremidade da corda do resgatador RG-1 no cabo de ao ou corda que mantem o acidentado

    em suspenso inerte. Conecta-se a qualquer cabo de ao ou corda com dimetro de at 16

    milmetros.

    NOTA: Em situaes de difcil acesso manual ao cabo do acidentado deve ser usado otravacabo modelo TG-2 que operado por meio de uma vara telescpica com comprimento

    ajustvel entre 1,5 a 4,5 metros, com desengate rpido por fina corda, conforme pode ser visto

    no vdeo n2.

    SEQUNCIA DE OPERAES PARA EFETUAR O RPIDO RESGATE DISTNCIA

    (DETALHADA NO VDEO N2)

    1. Fixar o resgatador RG-1 junto ao ponto que est ancorado o cabo do acidentado;

    2. Conectar o travacabo TG-1 em qualquer ponto do cabo do acidentado;

    3. Acionar o volante do resgatador at que a conexo do cabo do acidentado fique sem

    carga;

    4. Travar o volante e desconectar a ponta do cabo do acidentado;

    5. Para efetuar a descida automtica do acidentado basta fechar a manopla preta e

    destravar o volante.

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    DESCIDA AUTOMTICA DE EMERGNCIA

    O equipamento RG-1 indicado tambm para descida de emergncia de uma ou mais

    pessoas de torres, guindastes, ponte-rolantes, silos, edifcios, de escritrios / apartamentos, de

    forma automtica segura e suave. Satisfaz s exigncias da norma europeia EN 341 classe A:

    2011. Uso faclimo, dispensa treinamento.Utiliza corda de poliamida com 12mm de dimetro e

    dois cintos de resgate tipo abdominal com ajuste rpido.

    Funcionamento simples, rpido e seguro:

    Desce uma pessoa por uma ponta da corda e simultaneamente sobe a outra ponta para a

    prxima utilizao. Permite descida de dezenas de pessoas em poucos minutos. (Veja vdeo n2)

    Velocidade automtica de descida igual ao do elevador convencional: cinco segundos por

    andar.

    INSTRUO DE USO

    1. Instalar o aparelho em local pr-

    determinado que resista a, no mnimo,

    carga de 1.000 quilos e soltar a corda.

    Para maior facilidade de utilizao, o

    equipamento deve ser fixado cerca de

    180 cm do piso e 30 cm de distncia

    da parece.

    O comprimento da corda dever ser no

    mnimo, igual distncia entre o ponto

    de instalao do aparelho ao solo.

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    2. Vestir e ajustar o cinto; 3. Puxar a corda at ficar esticada com o

    cinto prximo ao aparelho;

    4. Soltar a corda para descer com

    velocidade constante;

    5. Aps a descida da primeira pessoa, o

    segundo cinto j estar disponvel para

    usado pela prxima pessoa.

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