Guia para Consultas aos Jovens para o Pós-2015
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Transcript of Guia para Consultas aos Jovens para o Pós-2015
Autores: Este guia foi originalmente em inglês graças a colaboração entre as organizações: Restless Development (www.restlessdevelopment.org), DFID/CSO Youth Working Group (http://www.youthindevelopment.org.uk/), War Child (http://www.warchild.org/), e Youth Business International (http://www.youthbusiness.org/) do Reino Unido e contou com o apoio financeiro da Comissão Europeia.
Versão em Português: Este Guia foi traduzido para o Português pela Coalizão Brasileira de Jovens pelo Pós-2015, graças ao apoio de uma equipe de voluntários Brasileiros composta por: Adrielle Saldanha (COJUERJ e Rede Olhares da Juventude), Alice Junqueira (Youthful Cities São Paulo), João Felipe Scarpelini (Change Mob), João Paulo Pereira Leonardo, Mariana De Marchi (UEB - União dos Escoteiros do Brasil), Mariana Kz (Cala Boca Já Morreu), Mônica Rezende (Engajamundo), Renata Strengerowski (Acupuntura Urbana), Roberto Camargo Monteiro (Engajamundo), Raquel Rosenberg (Engajamundo) e Sofia Vámos. Coordenação da Tradução para o Português:
Alice Junqueira (Youthful Cities São Paulo ), João Felipe Scarpelini (Change Mob), Raquel
Rosenberg (Engajamundo)
Coalizão Brasileira de Jovens pelo Pós-2015
http://pos2015brasil.org/
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 2
Glossário Aqui estão algumas palavras-chave, definições e referências
que serão úteis para você utilizar este guia;
Sites úteis www.worldwewant2015.org
Jovens/Juventude: Há muitas definições
para “juventude” e “jovens”, e a faixa
etária definida para alguém ser
considerado “jovem” varia muito. Para a
utilização deste documento e para as
consultas do pós-2015 com os jovens,
vamos utilizar a definição da ONU, que
denomina “jovem” a pessoa com idade
entre 15 e 24 anos.
Sociedade Civil: é formada por
cidadãos e organizações que não
pertencem aos setores governamentais
e empresariais. ONGs (Organizações
Não Governamentais) são parte da
sociedade civil e muitas vezes
consideradas como “Terceiro Setor”.
A ONU significa Nações Unidas. Ela
possui 193 Estados-Membros.
A Declaração do Milênio foi firmada
pelos Estados-Membros da ONU em sua
sede em Nova York no ano de 2000.
Os Objetivos de Desenvolvimento do
Milênio (ODMs) são um conjunto de oito
objetivos com metas específicas e
indicadores que foram acordados para
ajudar a avançar na Agenda da Declaração
do Milênio. Foi estabelecido que as metas
devem ser cumpridas até 2015.
Os oito objetivos são:
1. Redução da pobreza e fome
2. Atingir o ensino básico
universal
3. Igualdade entre os sexos e a
autonomia das mulheres
4. Reduzir a mortalidade na infância
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o HIV/AIDS, a
malaria e outras doenças
7. Garantir a sustentabilidade
ambiental
8. Estabelecer uma parceria mundial
para o desenvolvimento
Rio + 20: Conferência das Nações Unidas sobre
o Desenvolvimento Sustentável, realizada no
Rio de Janeiro (Brasil), em junho de 2012.
Foi um seguimento à Cúpula da Terra, que
aconteceu no Rio de Janeiro em 1992 e resultou
no documento final “O futuro que queremos”.
O Painel de Alto Nível é um painel
consultivo composto por especialistas
anunciado pelo Secretário Geral da ONU,
Ban Kin Moon, em 2012 para orientar e
debater a agenda de desenvolvimento
global pós-2015, prazo para o cumprimento
dos ODMs. Três nomes foram anunciados
como dirigentes do grupo: O Primeiro
Ministro Britânico, David Cameron, a
Presidenta da Libéria, Ellen Johnson
Sirleaf, e o Presidente da Indonésia, Susilo
Bambag Yudhoyono. O grupo tem um total
de 22 membros.
AGNU: (Assembléia Geral das Nações
Unidas). A ONU realize uma Assembleia
Geral, uma vez por ano, normalmente em
setembro. Em 2013, a Assembléia Geral
vai realizar um evento especial sobre os
ODMs e sobre a agenda Pós-2015.
Consultas aos países: A ONU está
realizando pelo menos 50 consultas
nacionais para alimentar a agenda pós-
2015. A Sociedade Civil tem sido
reconhecida como um ator fundamental
nessas consultas.
Consultas temáticas: a agenda Pós-2015
será executada com a sociedade civil em 11
temas. Haverá diversas formas da
sociedade civil contribuir com suas
reflexões, incluindo discussões online na
plataforma “O mundo que queremos”. Os
11 temas são: • Desigualdades
• Segurança liamentar e nutricional
• Governo
• Crescimento e Emprego
• Conflitos e fragilidade
• Saúde
• Educação
• Sustentabilidade ambiental
• Dinâmica da população
• Água
• Energia
DFID é o Departamento Britânico para o
Desenvolvimento Internacional. CSO significa Sociedade Civil Organizada.
Esta é uma plataforma dedicada à
agenda pós-2015 organizada
conjuntamente pelas Nações Unidas
e pela sociedade civil para fornecer
informações atuais sobre o processo,
as consultas e as oportunidades para
participação na conversação global
sobre o pós-2015.
www.beyond2015.org
Beyond 2015 é uma campanha
global com o objetivo de influenciar
a criação de uma agenda de
desenvolvimento pós-2015 que
alcance os atuais Objetivos
Desenvolvimento do Milênio da
ONU. O Beyond 2015, reúne mais
de 380 organizações da sociedade
civil em mais de 80 países ao redor
do mundo.
www.post2015.org
O Pós-2015.org reúne os principais
documentos, relatórios e
investigações em curso sobre a
agenda pós-2015, com atualizações
regulares sobre os acontecimentos e
informações sobre a agenda
emergente. O site é coordenado pelo
Overseas Development Institute, que
tem um grande programa de pesquisa
sobre a agenda pós-2015.
Você pode encontrar mais informações na
seção 5 - “apêndice”
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 3
“Eu sou um produto da Geração dos ODMs. Os
ODMs fizeram parte da minha “Geração”.
Por isso, acredito fortemente que minha geração
precisa de um lugar na mesa de discussão, se a
agenda Pós-ODMs for sustentável.” /Respondente da pesquisa “Restless Development MDG”
Bem-vindo(a) ao Guia
prático de Consultas aos
Jovens para o Pós-2015. Este guia foi elaborado para facilitar o diálogo com jovens de
todo o mundo sobre a agenda de desenvolvimento do Pós-2015,
ou seja, o que deve vir depois dos Objetivos de Desenvolvimento
do Milênio. Ele foi criado, a partir da colaboração de parceiros
em Serra Leoa, Índia, Nepal, Colômbia, Reino Unido, Quirguistão,
Croácia, Quênia, Romênia, Filipinas, Gana e Tanzânia, mas pode
ser usado por qualquer organização em qualquer país que
deseje estimular as conversações sobre uma nova agenda de
desenvolvimento para o Pós-2015 e deseje saber como isso seria
feito com os jovens.
Qualquer organização que queira aderir a este projeto em particular, a consulta aos jovens, deve registrar os resultados das
consultas, conforme especificado neste guia. Ao final de cada seção,
você vai encontrar uma lista do que precisa ser registrado. O
formulário para o relatório da Consulta, encontra-se na seção
4 desta publicação. No entanto, muitas das atividades deste Guia
também podem ser realizadas de maneira autônoma ou como
complementação de sua própria agenda de consulta.
Esperamos que este Guia seja um meio para a abertura das
conversações sobre a “agenda de desenvolvimento” e torne o
processo acessível para jovens de diversos contextos. Esperamos
que promova também um meio de compartilhar e valorizar as
histórias e experiências dos jovens, e que o resultado influencie
uma agenda Pós-2015 significativa para as juventudes,
especialmente para os mais marginalizados ao redor do mundo.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 4
Conteúdos
Glossário 2 Bem-vindo(a) ao Guia Prático de Consultas aos Jovens para o Pós-2015 3
Seção 1: Entendendo este Guia Prático e o projeto de Consultas aos Jovens para o Pós-2015 5
1.1 Por que os Jovens? 5 1.2 Consulta aos Jovens para uma
agenda pós-2015: O Projeto 7 1.3 Uma linha do tempo até 2015 9
Seção 2: Formas de Trabalho 10 2.1 Quatro princípios-chave....................................10
2.2 Organizando suas Consultas -
Um Checklist das consultas 11 2.3 Assegurando Diversidade 13 2.4 Uma nota sobre Educação Informal 14
Seção 3: Executando sua Consulta Jovem 15
3.1 Um quadro para Consultas Jovens 16 3.2 Uma Jornada de Consultas aos Jovens 17 3.3 Horários Sugeridos 18 3.4 Notas sobre o Registro das Informações 18 3.5 Os Planos da Sessão 18
Sessão 1: Introdução e Expectativas 19
A. Coleta de informações básicas 20 B. Introdução dos métodos das consultas 20 C. Introdução do jogo “corrente de papel” 21 D. Contrato do grupo 21 E. Outros aquecimentos 22 F. Os próximos dois dias 23
Sessão 2: Objetivos para um Novo Milênio 24
A. Bem-vindo ao ano 2000 25 B. Exercício de visualização 25 C. Explicando os ODMs 25 D. Atividades opcionais 26 E. Resumo e discussão 26 Notas para o facilitador 27 Quiz - Objetivos de Desenvolvimento do Milênio 28 Estatísticas ODMs 29 Sugestão de roteiro de visualização 30
Sessão 3: Uma Jornada para além de 2015 31
A. Mural “O Mundo que Queremos” 32 B. Linha do tempo até 2010 32 C. Discussão sobre uma nova agenda 32 D. Linha do tempo de 2010 a 2015 33 E. Qual é a grande ideia? 33 F. Síntese e discussão 33 Uma agenda pós-2015 - Quais são as grandes ideias? 34
Sessão 4: Visões e Princípios 36
A. Introduções e visões 37 B. Minha Visão 37 C. Definindo princípios 37
D. Revisão 38 Roteiro sugerido para visões 39
Sessão 5: Questionamento 41
A. Recapitulação 41 B. Faça uma rápida atividade de questionamento 41 C. Participantes como facilitadores 41
Sessão 6: Introduções do segundo dia 42
A. Recapitulação dos participantes 42 B. Rápida introdução 42 C. Mapa de consultas 42
Sessão 7: Identificando questões 43
A. Introdução 44 B. Identificando questões 44 C. Temas da ONU 45 D. Identificando questões centrais 46 E. Agrupamento das questões-chave 47 F. Campanha 47 G. Votação 49 Nota para o facilitador sobre as consultas temáticas da
ONU 50
Sessão 8: Soluções da Juventude 52
A. Introdução 53 B. Atividades opcionais para identificar soluções 53 C. Discussões sobre soluções adicionais 54 D. Resumo 54
Sessão 9: O Mundo que Queremos 55
A. Introdução 56 B. Preparação da apresentação 56 C. Apresentações 57 D. Resumo 57
Sessão 10: E agora? 58
A. Introdução 59 B. Que mudança? 59 C. Discussão e resumo 59 D. Avaliação 60 E. Despedidas 60
Seção 4: Seguimento e Avaliação 62 4.1 O que acontece agora? 62 4.2 Formulário da diversidade 63 4.3 Formulário do Relatório de Consulta (64-72) 4.5 Questionário anterior para os participantes 73 4.6 Questionário posterior para os participantes 74
Seção 5: Apêndice 75 5.1 Mais informações e recursos 75 5.2 Quem somos nós 77
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 5
Seção 1: Entendendo este Guia
Prático e o projeto de Consulta
aos Jovens pós-2015 Nesta seção vamos explorar porque é importante incluir as juventudes nas conversas do contexto pós-2015; como esse projeto de consulta foi criado e onde se encaixa a consulta jovem dentro do contexto geral do processo de consultas rumo à agenda pós-2015.
1.1 Por que os jovens? Mais de metade da população mundial tem menos de 25 anos
– são 3.5 bilhões de pessoas!
No ano 2000, quando os Objetivos do Milênio foram
criados e ratificados por 189 países, os jovens
provavelmente nem faziam ideia de que as decisões que
estavam sendo tomadas do outro lado do mundo iriam
mudar suas vidas. Por exemplo, em 2008, 89% das crianças
dos países em desenvolvimento estavam matriculadas na
escola primária e as matrículas de meninas aumentaram
para 95 ou 96 meninas para cada 100 meninos (1). Por conta
das decisões tomadas no ano 2000 e das metas globais
adotadas ali, meninas ao redor do mundo têm hoje uma
oportunidade de educação que não teria sido possível doze
anos atrás.
O mundo em que vivemos hoje é muito diferente daquele
com que os tomadores de decisões se deparavam em 2000.
Por exemplo, em 31 de outubro de 2011 relatou-se que a
população mundial era de 7 bilhões (2), enquanto que em
setembro de 2012 havia previsões de que o gelo do ártico
poderia desaparecer em quatro anos (3). Os tomadores de
decisão atuais podem não estar mais por aqui para ver qual
será o real efeito das mudanças climáticas ou da mudança
da dinâmica da população. Já os jovens que iremos
consultar sobre o novo contexto de desenvolvimento estará
nos seus trinta, quarenta anos quando reavaliarmos o
sucesso das novas metas do milênio (presumindo que o
prazo seja similar às das Metas do Milênio atuais). Essa é
uma conversa que irá impactar a vida de jovens e o estado
da Terra nos próximos anos. É crucial que façamos um bom
trabalho agora.
O conceito de uma "protuberância juventude" (com uma
proporção de jovens mais elevada do que a média a
população)5 é muitas vezes referida como um risco, com
jovens não engajados e, particularmente os homens, sendo
mais propensos a se envolver em conflito ou crime. No
entanto, uma protuberância de jovens também representa
oportunidades substanciais do aumento de uma participação
jovem no processo de desenvolvimento de se apoderar
daquilo que está acontecendo em suas comunidades, para
planejar seu futuro e ter um impacto positivo em sua
comunidade, tanto local, quanto global.
Os jovens não são um grupo homogêneo e não será fácil
sair de uma consulta à juventude com um conjunto
representativo de prioridades para uma nova agenda – ou o
será para sair de qualquer processo de consulta, inclusive.
As prioridades dos jovens serão influenciada por suas
próprias experiências de vida e contextos individuais. Na
África, a juventude representa 40% da população e
equivale a 60% dos desempregados6. 36% das meninas de
algumas das comunidades mais pobres de todo o mundo
ainda não tem o ensino secundário, e os jovens são
responsáveis por 40% de todas as infecções de HIV por
novos adultos (15 +)7. Nós sabemos que as prioridades
variam de país para país; comunidade, para a comunidade;
e de indivíduo para indivíduo. Todo mundo vai ter uma
história diferente para contar. É essencial que prestemos
atenção à forma como ouvimos essas histórias e garantir
que eles nos digam algo sobre as futuras prioridades de
desenvolvimento.
4 John R Weeks and Debbie L Fugate „The Youth Bulge Challenge or
Opportunity?‟, p 6
5 Africa Commission, Realising the Potential of African Youth (2009)
6 UN, The Millennium Development Goals Report (2012)
7 UNICEF, Opportunity in Crisis: Preventing HIV from Adolescence to
Young Adulthood (2011)
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 6
Os jovens são mais do que um recurso, ou um conjunto útil
de histórias para a formulação de um novo conjunto de uma
agenda de prioridades de desenvolvimento, eles são
essenciais para a liderança na implementação das novas
prioridades. No quadro dos ODM atual, os jovens são vistos
como os beneficiários dos programas, em vez de líderes
inovadores e iniciadores destes programas. Existem metas
sobre questões específicas, tais como o desemprego dos
jovens, por exemplo, mas não há nenhuma menção de incluir
os jovens na tomada de decisões. Desenvolvimento é muitas
vezes entendido como algo que é "feito" para os jovens, em
vez de algo que eles estão participando ativamente e
ajudando a modelar. Ao concordar com um nova agenda, um
esforço especial deve ser feito para dar aos jovens um "lugar
à mesa", garantindo que os jovens mais marginalizados,
como as mulheres, jovens com deficiência, com HIV / AIDS
e grupos LGBT tenham também envolvimento nesse
processo de decisão.
Antes do início deste projeto, a Restless Developments realizou
uma pesquisa com os jovens sobre os ODM. Na pesquisa,
perguntou por que é importante que os jovens tenham a
oportunidade de moldar as futuras prioridades de
desenvolvimento globais. As respostas enfatizaram a
necessidade de entregar algum do poder de decisão aos jovens.
Aqui estão algumas destas respostas:
Os jovens herdarão todas as decisões de hoje.
Por meio de sua paixão, inovação e criatividade eles
podem dar forma ao mundo.
Ao incluirmos os jovens no
desenvolvimento eles se tornam mais
empoderados, ganham uma voz mais forte e
derteminam seu próprio future.
Porque estamos construindo futuro que
gostaríamos de ter e para que as crianças o
tenham. Quando chegar 2050, quando são
esperadas enormes catástrofes, pessoas mais velhas
não estarão mais aqui para presenciar esses
eventos horríveis. Portanto, já que nós chegaremos
até lá, precisamos nos envolver agora mesmo para
que possamos evitar qualquer desastre num future
próximo, Além disso, somos gravemente afetados
pela pobreza, flta de acessa „a educação,
desigualdade de gênero, gravidez na adolescência e
consequentes mortes de mães e crianças, alto
percentual de HIV/AIDS entre os jovens,
desenvolvimento sustentável e problemas de
mudanças climáticas.
Os jovens podem ser facilitadores de mudança, give a true perspective of
how things are at the grassroots and can act as
advocates for the other 1.8 billion youth in the world.
Com jovens accounting for a huge
number of the world population, the stability of global
development is totally dependent on us. We account
for a huge percentage of the most vulnerable and
affected population. The role of young people in
shaping the future cannot be overemphasized, we all
know it, we hear it all the time but is the world willing
and ready to pass the baton?
A maioria dos
tomadores de decisão
vivos hoje cresceram num mundo que até pouco tempo
atrás não conhecia limites: financeiramente e em
termos de recursos. As gerações do pós-guerra,
aquelas dos anos 50, 60 e 70, nos país desenvolvidos e
os ricos nos países em desenvolvimento, exploraram
totalmente o capital future dos jovens e dos que ainda
estão pra nascer. Essa pessoas possivelmente não
estarão mais conosco nos próximos 20-30 anos: mas
elas terãotomado o caminho mais fácil para seus
escessos e somos nós, as juventudes, que iremos sofrer
em razão da ganância e falta de gerenciamento dos
recursos de nossa planeta.
Eu vejo igualdade e justiça intratáveis na a agenda pós-
2015 agenda. Essas ideias precisam ser totalmente
implementadas e o mundo como um todos precisa
trabalhar junto em vez de roubar dinheiro e recursos de
uma area/país para outra(o) para a melhora de
poucas(os) pessoas/países.
É um direito humano; o direito a participar da construção do mundo em que
estamos vivendo!
Sou um produto da geração dos
Objetivos de desenvolvimento do Milênio. Os ODMs
foram parte da minha “próxima idade”; eu, portanto,
acredito fortemente que minha geração ter um
lugar na mesa de discussão pós-ODMs (2015) é ser
sustentável.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 7
1.2 Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: O Projeto
O que é a agenda pós-2015? Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram
definidos em 2000, eles estabeleceram uma agenda concisa
e mensurável para o desenvolvimento. A agenda dos ODMs
terminará em 2015. Ao longo dos próximos três anos a
comunidade internacional vai continuar refletindo sobre os
sucessos e falhas dessa agenda global e debatendo o que
vem depois.
Por que as consultas aos jovens? Esse é um dos mais importantes de nosso tempo, a agenda
global acorada pelos líderes mundiais em 2015/ 2016 vai
guiar as futuras políticas governamentais e gastos para o
desenvolvimento social e econômicos não apenas em
países em desenvolvimento, mas também globalmente.
Nos países em desenvolvimento, 87% da população tem
menos de 25 anos. Não há sentido em discutir objetives de
desenvolvimento futuro sem reconhecer o papel que esses
jovens podem e devem ter como ativos e solucionadores de
problemas.
Haverá pelo menos 50 consultas nacionais e 9 temáticas da
ONU na agenda pós-2015. Apesar dessas consultas serem
bem-vindas, a Restless Development e seus parceiros neste
projeto estão preocupados que neste momento não há planos
globais acordados para uma significativa e ampla
participação das juventudes nas consultas da ONU sendo
programas, apesar da relevância dessas conversações para
os próprios jovens. Restless Development realizou uma
pesquisa com pontos de vista dos jovens dos ODMs:
• 86.9% dos que responderam a pesquisa sentem que os
jovens tem um papel para desempenhar na construção
de futuras prioridades para o desenvolvimento.
• A maioria já ouviu falar do debate pós-ODMs ou online
ou de uma organização ou instituição de caridade, no
entanto, 79.1% dos participantes não conheciam os
materiais de referência disponíveis para os jovens.
• Local („não há oportunidades onde eu moro‟), não saber
com quem falar sobre essas questões, e não sentirem
que suas opiniões seriam valorizadas, foram as
principais barreiras para os jovens se envolverem mais
no debate e na tomada de decisão internacional.
• A maioria dos participantes listou guerra e conflito,
trabalho e desemprego, e mudanças climáticas como
os principais problemas a serem enfrentados no
mundo hoje. Apesar disso, um grande número de
participantes pensou que todos os problemas listados
(incluindo HIV, alimento e fome, e igualdade de
gênero) eram igualmente importantes.
Dessa maneira, os jovens, ao mesmo tempo sentiram que
precisavam e queriam desempenhar um papel na construção
da agenda do desenvolvimento; eles não tinham certeza de
como fazer isso e onde achar referências para ajudar. O
objetivo das consultas aos jovens é prover uma avenida
possível para os jovens acessarem essa agenda de
desenvolvimento de uma maneira significativa.
O projeto Esse projeto foi iniciado por membros do DFID /
CSO Youth Working Group
(www.youthindevelopment.org.uk, @YWGUK) - uma
rede de mais de 30 organizações preocupadas com o
envolvimento dos jovens no desenvolvimento
internacional. Criada em 2007, em parceria com o
DFID, para ajudar a colocar os jovens no centro da
agenda de desenvolvimento, reconhecendo seu enorme
potencial como parceiros e líderes no processo de
desenvolvimento, bem como as suas necessidades
específicas como beneficiários. Membros da sociedade
civil das equipes de política YWG e DFID têm
trabalhado em conjunto, ao longo dos últimos quatro
anos, sobre questões relacionadas a criação de novas
parcerias e capacitação dentro do setor de
desenvolvimento de jovens.
Este projeto visa promover o desenvolvimento de
jovens, através de um verdadeiro fortalecimento do setor da
juventude. Esperamos que este projeto fortaleça de forma
significativa a capacidade das organizações de juventude de
fazer consultas aos jovens, para levar suas vozes para os
tomadores de decisão, e trabalhar com outras organizações
juvenis em outros países, como parte de uma abordagem
sustentável baseada no trabalho em rede. O projeto irá
também criar uma colaboração Norte-Sul e trazer as vozes
de jovens do Sul para o Norte e vice-versa, através de meios
criativos e da partilha dos resultados obtidos.
Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento de
uma visão holística da agenda pós-ODM, que seja mais
sensível às necessidades de metade da população mundial -
os jovens. Os resultados da consulta serão utilizados para
informar os debates nacionais, europeus e internacionais
sobre a agenda pós-ODM. O mais importante, enquanto esta
específica consulta centra-se no quadro pós-ODM, este
projeto tem como objetivo testar uma abordagem baseada
em rede para consultas aos jovens sobre temas políticos.
Portanto, se bem sucedido, este modelo pode ser replicado
para outros debates e quadros políticos, ambos centrados em
jovens e mais amplos.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 8
Estágio 1: criação do guia prático O Guia Prático foi desenvolvido por um consultor
da Restless Development com a ajuda de 14 parceiros em
12 países, bem como o feedback dos jovens da rede
DFID Youth Working Group e o staff da Restless
Development.
Estágio 2: Entregas das consultas 14 parceiros em 12 países de todo o mundo, Norte
e Sul, se comprometeram a executar uma consulta de dois
dias com os jovens sobre a agenda pós-2015.
Este projeto visa atingir os jovens que enfrentam
barreiras sociais, econômicas, geográficas, culturais e
religiosas à sua participação.
Outras organizações e parceiros também são
convidadas a executar as consultas utilizando este
manual e dar-nos um feedback. Conseguir um efeito
multiplicador em consultas com os jovens é um objetivo
fundamental. Este projeto irá também criar uma
plataforma online para permitir consultas mais amplas
com jovens de todo o mundo.
Estágio 3: Coleta dos resultados e análise
Os resultados das consultas serão repassados ao Restless
Dvelopment, em Londres, e agrupados. Em fevereiro de
2013, esses dados serão analisados em uma oficina dirigida
por jovens em Londres, envolvendo jovens participantes de
consultas nacionais, bem como outros parceiros deste
projeto.
Estágio 4: Disseminação dos resultados Um relatório final sobre os resultados da
consulta deverá estar disponível até 31 de março de
2013. O uso das atas eficaz e estrategicamente é
fundamental para alcançar o nosso objetivo na
formação da agenda pós-215.
Um guia de divulgação será desenvolvido e
compartilhado com os parceiros e os jovens envolvidos
no projeto para prestar assessoria na identificação de
oportunidades para compartilhar atas de consultas e de
influenciar o debate pós-2015, tanto a nível nacional,
quanto a nível global.
Isso inclui informações sobre o processo da
ONU, bem como modelos de releases à imprensa,
ideias de eventos de lançamento e links para mídias on-
line criativas.
Também realizaremos um evento de
lançamento no Reino Unido, convidando
principais stakeholders interessados, incluindo agências
das Nações Unidas e da sociedade civil europeia
(incluindo membros do Beyond 2015) e membros do
DFID CSO Youth Working Group.
Este projeto não teria sido possível sem o apoio
do Youth in Action Programme da União
Europeia.
Ese projeto foi co-fundado pelo Youth DFID PPA Consortium liderado pelo Restless Development, juntamente com o War Child e o
Youth Business International.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 9
"Em um ambiente internacional de rápida mudança, devemos também
olhar mais para frente, para além do prazo das metas. E assim, em
resposta ao seu pedido no documento final, tenho a intenção de iniciar
um processo que irá resultar em uma agenda pós-2015 para o
desenvolvimento do trabalho das Nações Unidas. "
Ban Ki Moon, Secretário Geral da ONU.
1.3 Uma linha do tempo até 2015
2000 2005 2010 2015 Processo liderado pela ONU
2000: Declaração do Milênio
2005: Cúpula
Mundial (World
Summit)
2010: Cúpula sobre ODM: finalizando com
os ODMs são plano global de ação para
acelerar o progresso e requerer um evento
especial na assembleia geral em 2013
2013
Janeiro PAN se encontra na Libéria
Abril: PAN se encontra na Indonésia
Abril/Maio: PAN faz um relatório com
recomendações pós-ODM
Setembro: revisão AGNU ODM
2008: evento de “alto nível”
estabelece novos comitês
para atingirem os ODMs
O diagrama é a linha do tempo delineando alguns dos
principais eventos no processo começando com o
estabelecimento dos Objetivos do Milênio em 2000 para a
criação de uma nova agenda em 2015. O diagrama possui
três níveis:
• Nível 1: O processo do “painel de alto nível” da ONU em
que os Estados membros da ONU estão comprometidos
com a formulação do que seria a nova agenda.
• Nível 2: os processos liderados pela ONU para reunir
contribuições da sociedade civil.
• Nível 3: organizações da sociedade civil estabelecem seus
próprios processos para recolherem contribuições de
cidadãos e movimentos sociais.
As consultas aos jovens se encaixam no nível 3. No entanto,
para cada um dos níveis funcionar eles têm que alimentar um
ao outro, portanto enquanto você estiver desenhando um
processo de consulta aos jovens é essencial pensar em como
isso irá alimentar o processo estabelecido pela ONU. É
também esperado que o processo da ONU detalhe e apresente
considerações sobre como o processo de consulta com a
sociedade civil pode alimentar o processo do painel de alto
nível.
Para entender os processos e o diagrama talvez seja
preciso dar uma olhada no glossário!
2012
Junho: Rio+20 no Brasil – documentos finais
incluem referencias para os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável
Setembro: Primeiro encontro do Painel
de Alto Nível (PAN)
Novembro: HLPAN se encontra em London
Oportunidades para a sociedade civil contribuir para a agenda 2015
Aprox. agosto 2012 - janeiro 2013:
consultas de 50 países da ONU
Aprox. maio 2012 – fevereiro 2013:
9 consultas temáticas da ONU
Esforços mais amplos para incluir a sociedade civil têm sido
iniciados por ONGs, incluindo a plataforma „world we want‟
Out – dez 2012:
Consultas aos
jovens Pós- 2015!
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 10
Seção 2: Formas de trabalho
Nesta seção vamos explorar os princípios-chave para esta consulta com os jovens, o
passo a passo para você organizar sua consulta, como assegurar a diversidade nas
consultas e falar um pouco sobre a educação não formal.
2.1 Quatro princípios-chave As sessões de consultas com a juventude foram planejadas a partir de quarto princípios-chave. Mas o que isso significa na prática? Aqui vão alguns pensamentos recolhidos de conversas com organização ligadas à juventude e com outros jovens, e algumas sugestões de como garantir que estes princípios sejam colocados em prática durante suas consultas:
Acessibilidade e Inclusão Estas consultas devem ser acessíveis a jovens de todas
as partes; deve haver uma diversidade de vozes
presentes. Pense sobre como você vai recrutar esta
diversidade de participantes e quais grupos costumam
ser excluídos – o que você pode fazer para garantir a
participação deles? (veja o guia de diversidade da
pág.13). Uma vez que você tenha assegurado a
diversidade de vozes presentes nas consultas, que
atitudes você precisará tomar para garantir que as
necessidades de todos sejam consideradas e que todos
terão oportunidade de se colocar?
Pense em algumas das barreiras que podem surgir para que se possa reunir a voz de todos (ex.: uma pessoa impedindo que outros participem e se manifestem, barreira de linguagem, vergonha etc.), o que você pode fazer para que todos possam participar e contribuir? Pense em como você manterá os jovens engajados durante as consultas como, por exemplo, maneiras diferentes de se mover no espaço, quebra-gelos,
Senso de pertencimento Essas consultas não terão sucesso se os jovens envolvidos
não sentirem que os resultados refletem seu trabalhos. Eles
precisarão ver e entender como a parte deles nas consultas
afeta o quadro como um todo, e como eles ficarão
conectados ao processo depois que as consultas acabarem.
Você pode assegurar que isso aconteça explicando como
isso se encaixa no todo - e uma maneira de fazer isso é
desenhar diagramas/fluxogramas para os jovens seguirem
durante as atividades. Quando for possível, os jovens
devem poder liderar e/ ou facilitar os processos das
consultas.
Da base pra cima Essas consultar devem buscar captar a realidade dos jovens, as histórias e as preocupações.
O que está acontecendo com eles e o que eles veem em
sua comunidade que gostariam de mudar?
Muitos processos de tomada de decisões abordam de
maneira hierárquica, de cima para baixo portanto é
importante pensar em como essas consultas podem
assegurar que nós não perdamos histórias ou
preocupações vindas dos movimentos de base, que devem
ajudar e subsidiar um novo modelo de desenvolvimento.
Participativo
Pense em como suas consultas vão possibilitar os jovens a participarem ativamente do processo. Pessoas diferentes aprendem e retêm informações de maneiras diferentes - como você pode apresentar as informações para que elas sejam acessíveis a todos?
Pense sobre como você irá dar aos jovens envolvidos a chance de assumirem a liderança durante a consulta - eles poderiam facilitar algumas discussões em grupo ou liderarem as avaliações do fim do dia?
Garanta a participação de todos, não somente das vozes
mais fortes – pense em maneiras de checar que todos
tenham entendido as informações (por exemplo, fale para
os participantes recapitularem os pontos principais ao final
de cada sessão) e maneiras de assegurar que todos tenham
chance de falar (por exemplo, tenha certeza que não é
sempre o mesmo participante apresentando e que haja um
equilíbrio de gêneros entre aqueles que estão falando).
Alguns participantes precisarão de mais suporte que
outros para “encontrar suas vozes”, portanto pense em
como você pode criar um espaço em que todos sintam-se
seguros para se posicionar e que todas as opiniões sejam
Acessibilidade e inclusão
Senso de pertencimento
Participação Princípios para uma consulta efetiva com
jovens
Da base pra cima
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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dinâmicas e atividades energizantes etc. Você explicou os conceitos usando uma linguagem de fácil compreensão (evitando jargões e siglas, por exemplo)?
valorizadas (por exemplo, encoraje aqueles que estejam
falando pela primeira vez e garanta que os participantes
estejam apoiando uns aos outros).
2.2 Organizando suas Consultas - Um Checklist das consultas 1. Selecione seus facilitadores: • Número de facilitadores: Nós sugerimos que você
tenha entre 2 e 4 facilitadores em um workshop para 30
jovens. Você pode sentir que precisa de mais
facilitadores dependendo das habilidades dos
participantes (por exemplo, você precisará de alguém
para fazer a tradução para a linguagem dos sinais ou
para operar algum aparelho específico?). Lembre-se de
que seus facilitadores precisarão fazer a relatoria e
compilar os dados levantados nas conversas, assim
como preparar as próprias atividades.
• Experiência sugerida: Os facilitadores
preferencialmente devem ter experiência em trabalhar
com jovens, eles podem ser funcionários ou voluntários
de alguma organização. Você pode convidar líderes ou
voluntários de organizações jovens para apoiar a
facilitação.
• Facilitadores jovens: Você deve considerar
também que os próprios jovens podem ser facilitadores
(por exemplo, voluntários jovens em suas redes que
tenham experiência com educação não formal ou em
facilitação de grupos).
• Preparação para os facilitadores: Assegure-se de
que seus facilitadores estão confortáveis com os
materiais das sessões e com os 4 princípios-chave das
consultas. Sugerimos que você faça uma reunião
antecipada com os facilitadores e tenha certeza que eles
estejam situados no processo Pós- 2015 (você pode
usar as informações deste guia), e que estejam
confortáveis com a programação das sessões.
• Diversidade dos facilitadores: A diversidade das
consultas será fortalecida se os facilitadores também
tiverem forem diversos. Como sugerido acima,
procure assegurar que pelo menos alguns de seus
facilitadores seja jovem e assegure um equilíbrio de
gênero.
2. Recrute seus participantes Esteja certo de que sua seleção possibilita que diferentes
jovens de inúmeros históricos se envolvam (para mais
informações e dicas, veja a nota sobre diversidade na
página 13). Você pode pensar em grupos específicos; seria mais
adequado dividir em alguns grupos menores e trabalhar em
consultas específicas com estes jovens?
Nós acreditamos que envolver jovens com menos
oportunidades nesse projeto é particularmente importante.
Primeiramente, são os mais afetados pela pobreza e falta de
desenvolvimento, além desse ser um dos principais
objetivos da agenda de desenvolvimento do pós-2015.
Outro ponto, é que sem o envolvimento em projetos como
este, dificilmente eles terão oportunidade de ter sua
opinião ouvida em debates globais. Nós também
esperamos que o envolvimento neste projeto faça a
confiança na juventude crescer. Lembre-se de contabilizar
qualquer gasto adicional para assegurar o acesso aos mais
diversos participantes.
3. Pense no local Agende um local com espaço suficiente para todos os
participantes e que tenha fácil acesso à comida e transporte
(distância que possa ser percorrida a pé).
Pense em como o local será para os jovens com quem você
estará trabalhando – é um espaço que eles se sentirão
confortáveis? (por exemplo, se você fará o encontro em
uma escola ou universidade, eles podem sentir que estão
em um formato de aula. Se a educação formal é algo que
alguns de seus participantes são resistentes, talvez isso não
os faça se sentirem relaxados e confortáveis durante as
consultas).
Lembre-se de pensar na acessibilidade dos jovens
fisicamente debilitados.
4. Adapte o guia para seu contexto
Considere fazer qualquer mudança necessária para que a
consulta se encaixe em seu contexto Ainda que exista este
guias, haverá mudanças necessárias, ou ainda
informações que você queira complementar. Assegue-se
de que seus facilitadores estão cientes disso e que tenham
ideias de como garantir que as sessões se adequem ao
contexto.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 12
5. Prepare seus recursos A lista dos recursos necessários para cada etapa está
disponível no início da descrição de cada sessão.
Essencial
• Flip chart em branco
• papel
• canetas
• papéis post it
• câmera digital (pode ser um telefone)
• tinta
• • pedaço grande de papel branco (para
desenhos e pinturas – pode ser o verso de um
material já usado!)
• canetinhas
• durex/ dupla face/ fita adesiva
• • flip charts pré-preparados para as sessões
(veja o planejamento individual de cada sessão
para mais detalhes)
• papel craft, jornais e revistas velhas para produção
de cartazes
Útil
• Wireless no local da reunião
• laptop e projetor
• câmera de vídeo ou outros dispositivos
Recursos para outras atividades
• balões
• bolas
6. Pense na proteção das crianças Se você está trabalhando com menores de idade,
assegure-se de que haja uma política de proteção
integral da criança durante as consultas e que todos os
facilitadores estejam cientes dessa política e de como
isso pode afetar as conversas. A proteção da criança irá
variar de acordo com cada organização e com o contexto
nacional, mas é importante ter em mente que trabalhar
com menores de 18 anos é diferente de trabalhar com
maiores de idade.
Por exemplo, permissões para utilizar a imagem dos
participantes terão que ser assinadas pelos pais. Em
alguns contextos, jovens com menos de 18 anos podem
pedir para trazerem algum acompanhante e isso
acarretará custo / dimensão extra ao seu workshop.
Você também precisará definir um manual claro de
como os facilitadores devem trabalhar com os menores
de 18 anos. Mais informações sobre a garantia de
padrões mínimos com menores de idade podem ser
encontradas em: http://plan-international.org/files/
global/publications/participation/ministandards.pdf
(arquivo em inglês)
7. Pense sobre o acompanhamento e
relatoria Uma parte vital das consultas é a relatoria dos
resultados. Assegure-se de que seus facilitadores sabem
exatamente quais informações eles devem coletar e
como fazer isso. No começo de cada sessão, você verá
uma lista de qual o conteúdo precisará ser levantado.
Ao final deste guia há um formulário que precisa
ser preenchido e enviado após suas consultas.
Questões sobre as quais você pode querer pensar ...
PESQUISA: Descubra alguns fatos e estatísticas sobre
seu país que podem complementar suas consultas.
Por exemplo:
• Quais foram alguns dos eventos chaves que
aconteceram no ano 2000?
• Quais foram alguns dos eventos chaves dos
últimos anos que podem informar sobre o
desenvolvimento de uma nova agenda?
• Você tem alguma informação sobre outros
processos de consultas para uma agenda pós-
2015 no seu país?
• ATIVIDADES: Quais das atividades sugeridas se
adequarão melhor ao seu grupo? Há alguma
atividade que você queira incluir no processo?
• ESTRUTURA: As consultas foram estruturadas de
maneira adequada para o grupo com o qual você
está conversando?
• TEMPO: A quantidade de tempo por atividade
parece ser suficiente? Talvez você precise adicionar
ou retirar alguns minutos de algumas atividades
dependendo de quanto conhecimento prévio seus
participantes têm e quão fácil e abertos eles estão
para conversar. Você terá dois dias completos para
as consultas ou as consultas farão parte de um outro
evento? Caso seja necessário, você terá de adaptar e
ter certeza de que a consulta seja feita no tempo que
você tem.
• LEMBRE-SE: Quando vocês tiver que adaptar
suas consultas, você deve assegurar-se de que as
sessões produzirão o relato necessário, como
especificado no formulário dos relatórios das
consultas na página 63.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 13
Será importante também que os jovens sintam-se
envolvidos no processo depois que as consultas
terminarem. Pense em como você os manterá informados
e envolvidos. Talvez você poderia formar um comitê
jovem para pensar em como levar os resultados adiante?
2.3 Assegurando Diversidade Quando você recrutar os jovens para as consultas, é importante lembrar que queremos garantir uma boa representação de jovens diversos ao redor do mundo, e também queremos assegurar que alcancemos a juventude afetada pela pobreza e desigualdade. Isso significa:
• Incluir jovens com histórico e situação social e econômica
vulneráveis (famílias de baixa renda, desempregados, sem
educação ou treinamento, juventude de minoria étnica etc.),
de comunidades rurais remotas (particularmente em países
em desenvolvimento), com dificuldades educacionais, de
locomoção e de áreas pós-conflito.
• Selecionar grupos que normalmente são excluídos
do acesso à debates de desenvolvimento, que eles
possam trazer ideias genuínas e inovadoras em relação
às suas necessidades, e possam beneficiar ao máximo a
oportunidade de expressar suas opiniões.
• As atividades devem ser amplamente disponíveis à
juventude desempregada, assim como para jovens
vivendo na pobreza e marginalização (desvantagens
econômica, social e étnica).
„Categorias‟ de diversidade a considerar
quando montar sua equipe de consultas
• Os participantes representam a diversidade de idades
entre 16 e 24 anos desejada?
• Há equilíbrio no número de meninos e meninas
participantes?
• Há representantes das diferentes religiões
presentes na comunidade?
• Você consegue incluir pessoas com deficiências?
(cegos ou deficientes visuais, surdos, com
mobilidade limitada ou cadeira de rodas, jovens
com dificuldade de aprendizado etc.)
• Garanta que haja jovens de diferentes níveis de
educação, não apenas que tenham níveis
secundário e universitário completos.
• Verifique se jovens de diferentes níveis de renda
estão representados (pessoas que moram nas
periferias estão tendo oportunidade de participar?)
• Qual a diversidade étnica do seu país? Ela está bem
representada na sua equipe de consultas?
• Há um nível alto de HIV no seu país?
Se sim, você está incluindo pessoas com HIV/
Aids?
• Você está trabalhando com jovens LGBT?
(lésbicas, gays, bissexuais e transexuais)
• Você está trabalhando com migrantes, refugiados
ou exilados?
• O país que você está trabalhando sofre com zonas
de conflitos? Se sim, você está trabalhando com os
jovens que estão sendo afetados diretamente por
este conflito?
• Há outras minorias que poderiam estar presentes em
sua comunidade / país que não foram listadas aqui.
Antes de iniciar suas consultas, pense nestes
grupos que são marginalizados, não são ouvidos ou
são infimamente representados. Como você pode
incluir estes grupos nas suas consultas?
• Onde e como está acontecendo sua divulgação? A
maneira que você divulga influencia em quem se
inscreverá para participar.
• Divulgue internamente em sua rede.
• Você consegue mobilizar parceiros para ajudarem a
recrutar os jovens? Pense em outras organizações
trabalhando diretamente com jovens local ou
nacionalmente. Pense particularmente sobre
alguma organização que estão trabalhando com
grupos de jovens que tenham não façam parte de
sua própria rede. Este é um projeto animador para
parceiros fazerem parte e uma ótima maneira de
construir a colaboração nacional!
• Coloque cartazes e folhetos coloridos em locais que
os jovens se encontram como cafés, coletivos,
universidades, ONGs trabalhando com juventude.
• Divulgue diretamente para seu público-alvo, por
exemplo um grupo de mulheres jovens, um projeto
trabalhando com jovens que portam HIV. Poderiam
ser esses seus parceiros para auxiliarem na seleção
dos participantes?
• Divulgue em seu site, Facebook e outras redes
sociais.
• Fale sobre a oportunidade na radio local, esta pode
ser uma boa maneira de atingir jovens que não
estão conectados à internet.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 14
O processo de inscrição O processo de inscrição também afetará a diversidade
dos jovens que participarão.
Uma inscrição longa pode intimidar aqueles sem muita
educação formal. Talvez, em vez disso, você poderia
conversar com potenciais participantes. Se houver
apenas inscrição online, você excluirá aqueles sem
acesso à internet.
Onde e como você fará suas consultas? Para consultar os grupos mais marginalizados, você
pode precisar ir até eles. Por exemplo, você poderia
fazer as consultas em um centro de juventude que eles
frequentam. Você também pode pensar em fazer
reuniões separadamente para um grupo específico que
você queira atingir como, por exemplo, um grupo de
jovens refugiados ou exilados.
Se você está trabalhando com jovens afetados pela
pobreza, você pensou em como assegurar que eles não
tenham gastos imediatos que possam impossibilitar a
participação (como transporte ao local, etc.)?
Relatando a diversidade Cada facilitador pedirá aos jovens que preencham o
questionário de diversidade (disponível na última sessão
deste guia) e fará um relatório sobre a diversidade de
jovens presentes na sua consulta.
2.4 Uma nota sobre Educação Informal
Este guia foi desenhado utilizando-se da metodologia de
educação informal.
UNESCO define a educação informal como
“Atividade educacional organizada fora de um
estabelecimento do sistema formal que visa
servir a um público indefinido com objetivos de
aprendizado indefinidos.”
A educação informal é utilizada com uma série de
propósitos e possui uma variedade de definições. Ela é
frequentemente efetiva quando trabalhada com grupos
excluídos, marginalizados ou jovens, sendo utilizada por
muitos grupos e movimentos jovens.
Educação informal pode promover, muitas vezes,
aprendizados nem sempre presentes no sistema formal,
especialmente em questões relacionadas a justiça social e
a desafios sociais.
Assim como o estilo da educação formal pode variar
conforme o local, também pode variar na educação
informal. Apesar disso, existem características-chaves e
elas podem ser úteis para gerenciar seus planos e
consultas:
Facilitação: O líder da sessão “guia” e “facilita” os
participantes mais do que os ensinar. Deste modo, é um
processo de duas mãos, onde o facilitador normalmente
aprende tanto quanto os participantes.
Educação pelos pares (peer education): A educação
informal costuma ocorrer em pares (ainda que nem
sempre como em alguns exemplos bem sucedidos de
programas de aprendizado). Normalmente sessões para
jovens são feitas por jovens com experiência ou
conhecimento do assunto em questão (educação pelos
pares).
Aprendizado participativo: Participantes são
ativamente envolvidos e aprendem fazendo.
Voluntariado: Educação informal costuma ser algo que
as pessoas se voluntariam para fazer. Eles escolheram
participar e isso normalmente significa que eles estarão
mais comprometidos com o processo de aprendizado.
Diversão: A educação informal costuma usar jeitos
divertidos de ensinar como, por exemplo, o uso de jogos.
Dinâmicas para quebrar o gelo e animar os participantes
costumam ser usadas neste tipo de abordagem.
Para mais informações sobre educação informal busque na
internet o documento (em inglês):
„The Education of Young People; A statement at the
dawn on the 21st century‟
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 15
Seção 3: Executando sua Consulta Jovem
Nesta seção fornecemos sugestões de planos de sessão para a
consulta de juventude. O cronograma de consulta são de 2
dias. Isto proporciona tempo suficiente para começar o
plano e recolher as informações sobre a VISÃO e
PRINCÍPIOS, PROBLEMAS, SOLUÇÕES e criar o a
apresentação do MUNDO QUE QUEREMOS. Esta
estrutura é apresentada no quadro para as consultas jovens
abaixo.
Nos planos de sessão há uma coluna que informa o que essencial
E o que você precisa para gravar. As outras partes são sugestões
Sugestões de atividades que você pode escolher para dar
mais informações Uma alternativa é você optar por
executar apenas as partes essenciais e portanto, encurtar a duração da consulta.
Antes da sessão de planos, você pode encontrar um Mapa da Consulta de
Juventude. Isto mostra as diferentes sessões da consulta Jovem e como ela se
encaixa mais amplamente no projeto. No início das consultas você pode usá-
las para ilustrar a forma como vai usar as consultas para trabalhar com os
jovens presentes.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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3.1 Um Quadro para Consultas Jovens Este quadro ilustra as considerações de como levar as oficinas e o relatório final da consulta jovem no pós-2015 (discutido na sessão anterior). A informação a ser recolhida nas oficinas e o resultado disso são ilustradas na “Jornada de Consultas Jovens”. (Veja página 17).
Relatório Vozes Jovens: Os resultados das oficinas e das consultas online
são recolhidas e analisadas por uma equipe
internacional de jovens e profissionais de
desenvolvimento.
Consultas Online : A apresentação do Mundo Que Queremos podem ser compartilhadas pelos jovens envolvidos na consulta online:
1. S e l ec i o n e u ma d a s “ v i s õ e s ” d a co n s u l t a e adicione seus próprios problemas, soluções e descrições
2. Votar em quais problemas e soluções são mais importantes para eles
3. Compartilhar conteúdo em sites e mídias sociais
Apresentação O Mundo Que Queremos Visões e princípios: Qual é a “grande foto” pós-2015 e quais nós precisamos chegar a esse?
Problemas: Quais são os problemas chaves e as mudanças que tem que haver no
endereço da realização desta mudança?
Soluções: Como esses desafios e problemas podem ser resolvidos?
Descrição: Jovens devem usar formas criativas para descrever estas questões e soluções.
Consultas envolvendo as oficinas: • A visão dos jovens para um mundo diferente
• Compartilhar histórias inspiradoras e novas inovações
• Dar um retorno de como os ODMs afetaram a comunidade dos jovens
• Produzindo criatividade e produzindo material sócio midiático
• Destacando temas/questões chaves
Revisando o sucesso do
MDG a. progresso do relatório do
MDG
b. Avaliando pontos fortes
e fracos
Quatro princípios
chaves 1. Inclusivo & acessível
2. Participativo
3. Do maior para o menor
4. Jovens apropriarem-se
Impactos no processo
de consulta da ONU
a. A temática da ONU e
as consultas dos países
b. Como outras ONGs
se sentirão no processo
de consulta da ONU
O que uma agenda de Consulta aos Jovens pós-2015 deve considerar?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Consultas em
12 países
VISÕES E
PRINCÍPIOS
SOLUÇÕES
3.2 Uma Jornada de Consultas aos Jovens
Começo das
consultas
Vozes Globais
da
Juventude
Formulário de
Consulta
aos Jovens Pós-2015
Como você usará isso?
Advogado? Influência?
Começar as conversas?
Local de ação?
Participe!
Questões impedindo o
progresso em direção
à visão
Chegada ao
“MUNDO
QUE
QUEREMOS”
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
3.3 Horários Sugeridos Dia 1
9am Chegada
9.30 - 11am Introduções e expectativas de definição
11 - 12.45pm Metas para um novo milênio
12.45 - 1.45 ALMOÇO
1.45 - 3.30 A Jornada pós-2015
3.30 - 3.45 Lanche
3.45 - 5.45 Visões e princípios
5.45 - 6.15 Debrief
6.15 - 6.30 Saídas para o dia 1
6.30 - 7.00 Debrief dos Facilitadores
Day 2
8.30am Chegada
9.00am Introdução
9.30 - 12.40pm Problemas (incluindo 15 minutos para
uma pausa)
12.40 - 1.20pm ALMOÇO
1.20 - 2.35pm Soluções Jovens
2.35 - 5pm O Mundo Que Queremos (incluindo 15 minutos de
pausa)
5 - 6pm Qual a Próxima?
6pm Partida dos Participantes
6.30pm Debrief dos Facilitadores
3.4 Notas sobre o Registro
das Informações As informações coletada é muito importante. Para garantir uma análise complete da consulta, é crucial que recolham as informações de todos os participantes. A informação que você recolher terá de que ser delineada
em três locais:
• Ele é descrito na folha de resumo da sessão.
• No plano de sessão há uma coluna que lhe diz quais
atividades são essenciais para a consulta e as informações
que você precisa para se reunir com eles.
• No formulário de notificação (na avaliação e
acompanhamento da sessão) de cada sessão, é delineada
a apresentação das informações que você precisa para
gravar/anexar as avaliações.
Para garantir que você está preparado para coletar as
informações necessárias, aqui estão algumas
sugestões:
• Garantir que todos os facilitadores leiam os requisites de
informação e compreenda o que será necessário em cada
sessão antes de ser entregue.
• Quando se atribui uma atribuição aos facilitadores
das sessões talvez seja útil um entregador principal,
e alguém que observe e assegure que a
informação correta foi repassada e foi gravada.
Por exemplo, nas visões das sessões o facilitador
observando/gravando poderia ser quem tira as fotos
(se você tiver uma câmera) de cada participante com
sua nuvem de pensamento.
• No final de cada dia os facilitadores e os organizadores
dos envios das consultas devem chegar e olhar quais
das informações foram gravadas e também se algo foi
perdido.
• Nós estamos sugerindo que utilize o tanto quando seja
possível você utilizar câmeras digitais pra gravar
muitas das informações solicitadas. Caso não tenha
câmeras digitais disponíveis também é possível enviar
as informações de forma escrita.
3.5 Os Planos da Sessão Cada sessão tem:
1. Uma página „folha de resumo‟ para fácil referência a
enquanto você está enviando a sessão
2. Um detalhamento de planos da sessão descrevendo
atividades e instruções
3. Uma sessão de recursos contendo qualquer
informação/recuso você vai precisar enviar a
sessão
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Sessão 1: Introdução e expectativas
Resumo da Sessão
Definir o tom das consultas e permitir que os
Objetivo participantes entendam os princípios básicos e o contexto das conversas.
Ao final desta
sessão
… Os grupos terão sido introduzidos e deverão estar acordadas as de
maneiras de trabalho.
… Você deverá assegurar-se que todos os participantes entendam o
objetivo e a estrutura das consultas.
… Você deverá garantir que os participantes tenham aprendido mais
sobre cada um dos jovens presentes e sobre as diferentes habilidades e
experiências que cada pessoa está trazendo para o grupo.
… Colete informações básicas do grupo.
Isso deve levar
1 hora 30 minutos
Para fazer a relatoria
você precisará
… Que todos os participantes tenham respondido o questionário e
a pesquisa de diversidade iniciais.
… Pegar informações com os participantes sobre quais habilidades e
experiências eles estão trazendo às consultas.
Recursos necessários
… Papel colorido
… Cola/ Fita adesiva
… Canetas
… Cópia do questionário e da pesquisa de diversidade para cada
participante
… Mapa da jornada de consultas desenhado em um papel grande e
pendurado na sala de consultas
… Balões (para atividades opcionais)
Organização da sala … Assegure-se de que o mapa de consultas foi pendurado na
frente da sala e que esteja visível para todos
… Disponibilize algumas tiras de papéis coloridos e canetas para
que todos participem
Índice das
atividades nesta
sessão
A. Coleta das informações básicas
B. Introdução dos métodos das consultas
C. Atividade “corrente de papel”
D. Contrato do grupo
E. Outro aquecimento
F. Os próximos dois dias
Pág. 4
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
10 M
inuto
s >
A. Coleta das informações básicas (Atenção facilitador: A pesquisa de diversidade e os questionários são obrigatórios)
Enquanto os participantes chegam, suas três missões são:
1. Preencher o questionário
2. Preencher a pesquisa de diversidade
Essencial (veja ao final “notas
para o facilitador”)
3. Desenhar um autorretrato (você pode pedir para cada um se desenhar e criar uma
moldura ao redor usando fotos/ palavras que nos falem algo sobre esta pessoa.)
Enquanto as pessoas preenchem os questionários, pegue os porta-retratos e pendure-os na
parede. Quando todos tiverem chegado e completado as três atividades introdutórias, você
pode iniciar as consultas oficialmente.
B. Introdução dos métodos das Consultas
1. Comece com algo energizante
2. Explique aos participantes que você está realmente honrado de
dar as boas-vindas oficiais para uma das consultas à juventude
para o desenvolvimento da agenda pós- 2015:
“Estas consultas estão ocorrendo aqui e em mais 12 países ao redor do
mundo. Os participantes foram escolhidos cuidadosamente por suas
diferentes habilidades e experiências que podem agregar à equipe. Alguns de vocês devem ter bastante conhecimento sobre o processo do
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODMs), ou, simplesmente,
Objetivos do Milênio, e da ONU (Organização das Nações Unidas) para
criar uma nova agenda de desenvolvimento. Para outros de vocês, essa
deve ser a primeira vez em que vocês discutem estas questões, mas, mesmo
assim, vocês estão trazendo tipos de experiência diferentes - talvez projetos
que você tenha trabalhado em sua comunidade, ou sua própria experiência
de vida. Não importa que tipo de experiência vocês tenha, o que importa é
que estamos interessados em conversar com um grupo bem diverso de
jovens e que, como um grupo, começaremos juntos todos do mesmo ponto. Alguns de vocês talvez já saibam das informações que passaremos agora. Se
este for o seu caso, pense em como você pode ajudar os outros do grupo a
entenderem tudo o que estamos falando. Para os novatos, haverá muita
informação nova aqui - portanto se estivermos indo muito rápido, por favor,
nos avise e não hesite em fazer perguntas.”
3. Pergunta ao grupo - o que quer dizer grupo de consultas?
Ouça as opiniões e explique que as consultas normalmente são workshops/
reuniões organizadas para levantamento da visão das pessoas sobre uma
questão específica. Neste caso, as consultas estão sendo feitas
especificamente com jovens (com idade entre 16 e 24 anos). “Vamos explicar mais sobre a jornada que todos iniciaremos juntos daqui a
pouco, mas antes vamos pensar um pouco mais sobre que tipo de pessoas estão
nesta sala, que tipo de grupo queremos ser e como conseguiremos trabalhar
juntos.”
Youth Consultations for a Post-2015 Framework: A Toolkit
10 M
inute s >
C. Introdução do jogo “corrente de papel”
4. Dê aos participantes duas tiras de papel colorido - um de cada cor.
5. Diga a eles que em uma das cores (especifique), eles terão de
escrever uma experiência que trarão às consultas. Dê a eles algum exemplo pessoal seu - então, por exemplo, você pode
dizer que a experiência que está trazendo é de ser uma jovem vinda de
uma comunidade rural na Zâmbia, ou a experiência de trabalhar em um
coletivo jovem local, etc.
Diga a eles que na outra tira colorida eles escreverão algo em que são
bons. A habilidade que estou trazendo é que sou bom(a) em conversar e
conhecer novas pessoas, ou que conto boas piadas!
6. Peça para cada participante trazer as tiras para a frente da sala e
fazer duas correntes de pape delas (uma de cada cor).
Faça um anel com a primeira tira de papel (cole com cola ou fita adesiva
as duas pontas e una-as), em seguida ponha a próxima tira de papel
“abraçando” a primeira e faça outro anel. Você terá dois anéis e assim por
diante até unir todas as experiências e habilidades dos participantes.
7. Ponha as correntes de papel próximas dos porta retratos.
8. Diga aos participantes que temos todas essas pessoas diferentes, com
suas diversas experiências de vida e habilidades.
Cada um é igualmente valioso e cada um trará uma nova perspectiva para
as consultas. Ao longo dos próximos dois dias, devemos ter isso em mente
enquanto trabalhamos juntos.
D. Contrato do grupo 1. Tendo em mente que queremos garantir o valor dessas
consultas, podemos pensar de que maneiras queremos
trabalhar juntos?
2. Vocês podem dizer para mim ideias de que tipo de grupo
queremos ser?
Tente identificar categorias ou qualidades em vez de ficar estabelecendo
regras. Por exemplo, queremos ser um “grupo ouvinte” ou um “grupo
respeitoso”.
Essencial
3. Anote as ideias em pedaços de papel separados e ponha cada
pedaço em um canto da sala.
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Youth Consultations for a Post-2015 Framework: A Toolkit
4. Diga para cada participante pegar uma caneta e colocar ideias nos papeis
de como podemos colocar isso em prática.
(Por exemplo, se vocês são um grupo ouvinte, significa que devem desligar seus telefones no início da consulta,
etc.) Dê a eles 5 minutos para fazer isso.
5. Quando os 5 minutos passarem, ande ao redor da sala lendo as
ideias colocadas.
• Cheque que todos estão de acordo e satisfeitos com a maneira que vão trabalhar em grupo. • Peça para um participante pegar os papeis e escrever um contrato do grupo
que vocês poderão exibir até o fim das consultas.
E. Outros Aquecimentos Pode ser interessante fazer mais algumas atividades de aquecimento com todos antes de começar as consultas propriamente ditas. Sinta-se a vontade para usar suas próprias atividades, mas aqui estão algumas sugestões:
Jogo de aquecimento 1: Balões
1. Pegue um balão e um pedaço fino de papel. Em um dos lados do
papel o participante escreve algo interessante sobre ele mesmo.
No outro lado do papel ele escreve porque resolveu fazer parte
dessas consultas.
Opcional
2. Em seguida o participante desenha seu rosto no balão, enrola o
pedaço de papel e coloca-o dentro do balão, enche-o e joga-o no
meio da sala.
3. Cada participante deve pegar o balão com o rosto de alguém e
estourá-lo. Os participantes então andam ao redor da lendo as
declarações dos outros e identificando-os com a pessoa.
Jogo de Aquecimento 2: Nó em equipe
1. Peça para o grupo se aglomerar bem junto; todos fecham os olhos e
colocam suas mãos para fora.
2. Os participantes devem pegar a mão de duas pessoas.
3. Em seguida os participantes abrem os olhos e tentam desfazer o nó
humano.
4. Ao final, diga que ao longo das consultas, o grupo enfrentará
diferentes problemas e terão que resolver os “nós do processo”
para libertar todo mundo.
Pág. 22.
Youth Consultations for a Post-2015 Framework: A Toolkit
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F. Os próximos dois dias 1. Mostre o mapa das consultas pendurado na parede.
2. Conte aos participantes sobre os próximos dois dias, destacando
que você vai começar contextualizando para que todos
comecem o processo com uma compreensão semelhante das
questões.
Como um grupo, vocês trabalharão em função de identificar a visão e
os princípios do grupo. Com essas informações é que se encerra o
primeiro dia. No segundo dia, vocês falarão sobre algumas das
questões que podem interferir para que as visões e os princípios se
tornem realidade e, como um grupo, vocês terão de entrar em um
acordo a respeito das questões mais importantes.
Vocês devem explorar e sugerir soluções para algumas das questões e
finalmente criarão uma apresentação da “Voz da Juventude”. Este será
o produto final da consulta. Entretanto, não é onde a jornada acaba.
Vozes jovens serão coletadas em diversos países ao redor do mundo. O
resultado será analisado e outros jovens que não podem estar presentes
nas consultas terão a oportunidade de adicionar a visão deles via
internet (online). Ao final, todas essas diferentes opiniões estarão
sistematizadas, analisadas e os resultados serão apresentados em um
relatório que usaremos para influenciar os tomadores de decisões.
Essencial
3. Enfatize que a jornada destes jovens não precisa se encerrar
ao final destas consultas.
Eles podem usar o relatório e as coisas que aprenderam nas consultas
para fazer a diferença em suas próprias comunidades, ou para falar
com as lideranças locais sobre mudanças que podem ser feitas - nós
daremos mais ideias de como fazer isso ao longo do processo.
Enfatize também que todas as opiniões contam - ainda que nem tudo
será apresentado em nossa apresentação final sobre as “vozes da
juventude”. Toda questão e ideia levantada pelas pessoas, serão
gravadas e todas as coisas vão influenciar no relatório final.
Novamente, falaremos mais detalhadamente sobre o processo
enquanto tiver acontecendo a consulta.
4. Cheque se todos entenderam o que foi falado até o momento
(uma boa maneira de fazer isso é pedir um voluntário para resumir o que você
acabou de – tente não escolher quem mais fala e participa para fazer isso!)
5. Pergunte se todos estão prontos para iniciar as consultas
(dica: tente deixar todos animados para isso – faça eles pularem, comemorarem que
estão prontos, comece uma “Ôla”, uma longa rodada de aplausos que começa baixa
e se intensifica, etc.)
Final da sessão
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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Sessão 2: Objetivos para um novo milênio
Resumo da Sessão
Apresentar aos participantes uma clara contextualização da agenda pós-2015.
Objetivo
Ao final dessa
sessão
… Os participantes entenderão o que são os ODMs e o contexto no
qual foram desenvolvidos.
… Os participantes terão desenvolvido pensamento crítico para
avaliarem os ODMs.
… Os participantes terão discutido como os ODMs se aplicam ou não a
seu contexto local.
Isso deve levar
1 hora 45 minutos
Para fazer a relatoria
você precisará
… Relatar os pontos-chave da discussão ao final da sessão.
Recursos necessários
… Grande linha do tempo que marque os anos 2000 e 2015 e se
prolongue.
… Quiz dos ODMs .
… Fatos sobre as ODMs.
… Roteiro sobre o ano 2000 .
… Fatos-chave do roteiro sobre o ano 2000 em cartazes.
… Cartazes com cada um dos ODMs.
Organização da sala
… Linha do tempo em branco na parede (flecha com o ano
2000 de um lado indo até o ano 2015 do outro).
… Cartazes (desenhos em um papel de flip-chart) dos ODMs.
… Fatos-chave sobre o ano 2000 colocados ao redor da sala (use alguns do roteiro de visualização ou pesquise seus próprios).
Índice das
atividades dessa
sessão
A. Bem-vindo ao ano de 2000
B. Exercício de visualização
C. Explicando os ODMs
D. Atividades opcionais
E. Resumo e discussão
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A. Bem-vindo ao ano 2000 EXPLIQUE aos participantes que nessa sessão todos iremos
viajar no tempo para o ano 2000. Marque o ano
2000 na linha do tempo colocada na parede.
B. Exercício de visualização 1. Peça para os participantes fecharem os olhos.
Eles podem deitar-se no chão, ficar sentados em suas cadeiras ou o que
funcionar melhor na sala.
2. Leia o roteiro sobre o ano 2000 (disponível no apêndice em
“referências”).
Os facilitadores devem sentir-se a vontade para mudar o roteiro e
adicionarem fatos que sejam adequados seu contexto nacional
Essencial/opcional
& requisitos
de
informações
Essencial
Essencial/opcional
& requisitos de informações
Opcional
(no entanto esteja seguro de que qualquer coisa que você inclua esteja
correta). O principal objetivo desse exercício apresentar qual era o contexto
do mundo em que os ODMs foram decididas.
3. Diga aos participantes para abrirem os olhos.
1. Pergunte: sobre que eles gostariam de falar como chefes de Estados?
2. Com que tipo de problemas vocês se preocuparam?
3. Foi difícil concordar com os outros líderes mundiais – Por quê ou por quê não?
4. Houve questões sobre as quais outros líderes quiseram falar que não
estavam na sua agenda?
C. Explicando os ODMs 1. Explique que no ano 2000 líderes de Estado de
todo o mundo se reuniram, o que resultou na
Declaração do Milênio e nos Objetivos do Milênio (ou
ODMs).
Desenhe-as na linha do tempo (veja o exemplo „Uma linha do tempo para
2015‟ na seção1 desse guia)
Essencial/opcional
& requisitos
de
informações
Essencial
2. Pergunte aos participantes: Algum de vocês sabe o que diz a
Declaração do Milênio e o que são os Objetivos do Milênio?
Use as “anotações para o facilitador” para explicar os pontos-chave da declaração e as metas.
3. Ao falar sobre cada ODM segure o cartaz relacionado à meta
em questão e o pendure na sala.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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D. Atividades Opcionais Dependendo de quanto seu grupo saiba dos ODMs você pode conduzir outra atividades para introduzir alguns outros fatos.
Atividade opcional 1:
Os participantes devem se dividir em pequemos grupos e jogarem o Quiz
dos ODMs. O Quiz pode ser encontrado no apêndice desta seção em
“referências”.
Atividade opcional 2:
1. Dê a cada participante um fato sobre o progresso dos ODMs (fatos podem
ser encontrados no apêndice desta seção em “referências”). Peça a eles que
leiam o fato. Se eles acham que o fato que receberam é verdadeiro eles
devem se levantar. Se eles acham que é falso devem permanecer sentados.
Peça aos participantes que leiam em voz alta seu fato e diga se eles estão
ou não corretos.
2. Dê a cada participante um Segundo fato. Diga que a sala se
transformou em um mapa do mundo. Aponte onde ficam o Norte, o
Sul, o Leste e o Oeste. Os participantes devem ir para a parte da sala a
qual acham que seu fato se aplica. Peça aos participantes que leiam em
voz alta seu fato e diga se eles estão ou não corretos.
Essencial/opcional
& requisitos de informações
Opcional
Notas para o facilitador: esses exercício deve ser usado para extrair alguns dos sucessos dos ODM e também para
apontar alguns dos desafios que esse quadro proporciona. Por exemplo, embora a ONU já tenha cumprido a meta
referente „a quantidade de pessoas que vivem com menos de $ 1,25 por dia, uma proporção significativa disso veio do
crescimento na China. E, apesar de muitas pessoas terem sido retiradas da "pobreza absoluta" (a marca dos menos
de US $ 1,25 por dia), as desigualdades em muitas sociedades têm aumentado (incluindo países "desenvolvidos" no
Oeste) Portanto, a lacuna entre ricos e pobres está na realidade aumentando.
E. Resumo e discussão (Nota para o facilitador: Registre os três pontos principais da devolutiva de cada grupo. Se muitos grupos levantarem os mesmo pontos assegure-se de registrar quantas vezes foi levantado. Isso ajuda na análise de quantas pessoas levantaram a mesma coisa.)
1. Divida os participantes em grupos de 4 or 5 pessoas. Cada
grupo deve definir um facilitador, um guardião do tempo e
um relator.
Essential/optional
& requisitos
de
informações
Essencial (ver “notas para o
facilitador”)
2. O facilitador coloca a questão e pede as respostas dos grupos.
O facilitador deve assegurar-se que todos do grupo tenham chance de falar.
Perguntas para serem consideradas durante as discussões: Vocês acreditam que um quadro como este ajuda a melhorar a
situação de vida das pessoas ao redor do mundo? Qual dos objetivos vocês acham que são os mais importante e por quê? O que
vocês acham que está 'faltando no quadro dos ODM? Vocês conseguem pensar em alguma razão por que o quadro dos ODMs é
ou não útil?
• Dê aos grupos 15 minutes para discutirem.
• O guardião do tempo de assegurar que a discussão mantenha-se viva e que todas as perguntas
sejam abordadas no tempo previsto. O relator deve tomar notas de tudo o que disse.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 27
3. Peça ao relator de cada grupo dar uma devolutiva ao restante do
grupo com os três pontos principais levantados. Escreva os
pontos apresentados.
4. Cheque se os participantes tem alguma pergunta final sobre as ODMs ou algum
dos assuntos abordados nessa sessão.
Referências „Objetivos para um novo milênio‟
Notas para o
facilitador A declaração do Milênio foi acordada por líderes mundiais no
ano de 2000 em Nova Iorque. Ela
destacou seis valores fundamentais:
1. Liberdade e tolerância
2. Igualdade entre nações e
indivíduos
3. Solidariedade para lidar com os
desafios globais baseada em
igualdade e justice social
4. Tolerância de crença, cultural
e diversidade linguística
5. Respeito „a natureza para o
desenvolvimento
sustentável
6. Responsabilidades
compartilhadas para
administrar os desenvolvimentos
econômicos e sociais mundiais
E oito objetivos:
1. Paz, segurança e desarmamento
2. Desenvolvimento e
erradicação da pobreza
3. Proteção ambiental
4. Direitos Humanos
5. Democracia e boa governança
6. Proteção a populações
vulneráveis
7. Consideração pelas necessidades
especiais da África
8. Necessidade de fortalecer a ONU
A Declaração do Milênio foi
assinada por 189 Estados membros
da ONU. Há o link da declaração no
apêndice dessa seção (leitura
adicional e fontes de referência).
Os Objetivos do Milênio foram as
metas concretas identificadas para
avançar no progresso da Declaração
do Milênio. São 8 objetivos com 21
metas.
1. Redução da pobreza e fome
2. Atingir o ensino básico
universal
3. Igualdade entre os sexos e a
autonomia das mulheres
4. Reduzir a mortalidade na
infância
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o HIV/AIDS, a
malária e outras doenças
7. Garantir a
sustentabilidade
ambiental
8. Estabelecer uma parceria
mundial para o desenvolvimento
Mais informação sobre metas
específicas e indicadores podem ser
encontradas em http://www.
unmillenniumproject.org/goals/
gti.htm#goal1
Progresso em direção aos ODMs O
progresso em direção ao alcance dos
ODMs tem sido variado. Três de oito
dos objetivos globais foram
alcançados antes do prazo de 2015.
No entanto, alguns tiveram progresso
limitados e em outros houve até
mesmo regresso.
Um relatório especial sobre o
progresso do alcance dos ODMs é
escrito a cada ano. Você pode ver o
de 2011 aqui: http://mdgs.
un.org/unsd/mdg/Resources/
Static/Products/Progress2012/
English2012.pdf
Processo em direção a um
quadro de trabalho pós-2015
Ao falar do processo pós-2015 o
Secretário Geral da ONU (Ban Ki
Moon) disse que
„quando se considera os
elementos de uma agenda de
deenvolvimento pós-2015, a
comunidade mundial deve
revisitar os valores e
princípios da Declaração do
Milênio como um ponto de
partida para renovar sua visão
sobre o desenvolvimento global
a luz dos desafios
contemporâneos.‟
Os Objetivos do Milênio terminam em
2015, e as discussões sobre o que irá
substituí-los está acontecendo agora
oficialmente. Mais informações sobre o
quadro de trabalho pós-2015 você
encontra nas “notas para o facilitador”.
Informações sobre essa discussão estão
abordadas na sessão “jornada além de
2015”.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 28
Quiz dos Objetivos do Milênio 1. Quantos ODMs existem?
8
2. Quais são os oito objetivos?
1. Redução da pobreza e fome
2. Atingir o ensino básico universal
3. Igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres
4. Reduzir a mortalidade na infância
5. Melhorar a saúde materna
6. Combater o HIV/AIDS, a malária e outras
doenças
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
8. Estabelecer uma parceria mundial para o
desenvolvimento
3. Quando os ODMs foram decididos?
2000
4. Qual o ano estabelecido para o
cumprimentos dos ODMs? 2015
5. Quem iniciou os ODMs?
A: A OMS B. A União Europeia C. A ONU D. O governo dos EUA C – As Nações Unidas (ONU)
6. Quantos Estados membros da ONU
assinaram a Declaração do Milênio? 189
7. Quantas pessoas atualmente vivem com
menos de $1 por dia? A: 500 milhões B: 1 bilhões C: 1.3 bilhões D: 1.8 bilhões E: 2 bilhões C - 1.3 bilhões: aproximadamente um sexto da
população mundial.
8. Educação primária universal gratuita é
um direito humano, verdadeiro ou falso? Verdadeiro
9. Dos 860 milhões de adultos ao redor do
mundo que se estima não serem capaz de
ler, qual a proporção de mulheres?
A:1/2 B: 1/3 C: 2/3 D:3/4? C - 2/3
10. As três doenças para combater no ODM
6 são...? HIV/AIDS, TB e malária
11. A maioria das pessoas cronicamente
desnutridas no mundo vivem na África –
verdadeiro ou falso? Falso – a maioria vive na Ásia-Pacífico
12. Quantas pessoas ao redor do mundo
não têm acesso a água potável?
A. 100,000
B: 6 milhões
C: 1.1 bilhão
D: 3 bilhões C. Mais de 1.1 bilhão. No mundo em desenvolvimento
10 pessoas morrem a cada minute por causa de
doenças causadas por água não segura.
13. Qual região geográfica precisa de mais
desenvolvimento para alcançar seus
objetivos?
A: Sudeste da Ásia
B: América do Sul C: África Subsaariana D: Oriente Médio C. África Subsaariana
14. Em 2005 para quanto a proporção de
pessoas vivendo em extrema pobreza
em países em desenvolvimento baixou
para?
A: 65%
B: 46%
C: 27%
D:10% C. 27% (de 46% em 1990)
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 29
Estatísticas ODMs 1. Matrículas no ensino primário continuam a subir, alcançando 89% no mundo em desenvolvimento em 2008.
VERDADEIRO
2. A meta de reduzir pela metade o número de pessoas
vivendo em extrema pobreza já foi cumprida
VERDADEIRO
3. Since 1990, 1.7 billion people have gained access
to clean drinking water VERDADEIRO
4. O número de meninas matriculadas em escolas tem
aumentado significativamente. São 96 e 95 meninas
para cada 100 meninos matriculadas no ensino primário
e secundário, respectivamente, nas regiões em
desenvolvimento. VERDADEIRO
5. Em 2010 estima-se que 4 bilhões de pessoas
estavam usando telefones celulares FALSO (eram 5
bilhões)
6. Há 50 milhões de crianças em idade escolar que ainda
não estão na escolar. FALSO (são 70 milhões)
7. Todos os dias, mais de 7.400 pessoas são infectadas com
o HIVe 5.500 morrem de doenças relacionadas à aids
VERDADEIRO
8. Cerca de 158.000 mulheres morreram em por
complicações na gravidez ou no parto em 2008, 99%
delas em países em desenvolvimento FALSO (foram
358.000)
9. No final de 2010, 6,5 milhões de pessoas estavam
recebendo tratamento antirretroviral VERDADEIRO
10. A meta de 2010 de acesso universal ao tratamento
antirretroviral foi alcançada FALSO, (Estima-se que
há 13.7 milhões de pessoas que precisam de
tratamento)
11. Em 2010, 12,8% das mulheres dos países em
desenvolvimento ainda tinha uma necessidade não
atendida relativo ao planejamento familiar
VERDADEIRO
12. Estima-se que 600 milhões de pessoas vivem em
favelas. FALSO, (são 863 milhões – isso na
realidade representa um aumento desde a linha de
base numérica de 1990)
13. Contas de emprego vulneráveis para 58% do
emprego nas regiões em desenvolvimento
VERDADEIRO (e isso é apenas uma pequena redução
da linha de base numérica de 1990)
14. Globalmente a desigualdade, na verdade, aumentou
desde o estabelecimento dos ODMs VERDADEIRO
15. A violência de gênero tem se destacado como uma
das principais razões para as metas em matéria de
igualdade de gênero não estejam sendo alcançadas
VERDADEIRO
Região/país específico A qual região/país cada estatística se refere?
Nesse país o número de pessoas vivendo na pobreza de
60% da população em 1990 para 13% in 2008.
CHINA
Nessa região, 47% da população vivia na pobreza absoluta
em 2008. ÁFRICA SUBSAARIANA
Esta área tem a maior lacuna entre homens e mulheres no que
diz respeito ao emprego vulnerável com 44% de mulheres em
trabalhos classificados como vulneráveis e 26% dos homens.
NORTE DA ÁFRICA Nessa região, no final de 2011, cerca de 42,5 milhões de
pessoas viviam em um lugar para o qual tinham sido
deslocadas à força em razão de conflitos ou perseguições.
MUNDO TODO Nessa região, em 2010, 33% das crianças que vivem em
zonas rurais e 33% das crianças que viviam em zonas urbanas
estavam abaixo do peso. SUL DA ÁSIA
Nesta região, em 2010, 76% das meninas em idade escolar
frequentavam a escola.
ÁFRICA SUBSAARIANA
Nessa região, em 2010 havia 122 milhões de jovens entre 15
e 24 anos incapazes de ler ou escrever.
MUNDO TODO
Nessa região, as mulheres ocupam 23% dos assentos no
parlamento.AMÉRICA LATINA E CARIBE
Nesse país as mulheres ocupam 22% dos assentos
parlamentares. REINO UNIDO
Nesse país africano, 28% das mulheres e 34% dos homens
com idade entre 15 e 24 anos têm conhecimento abrangente
sobre a transmissão do HIV.GANA
Nessa região, houve um aumento de 2,2% na área de florestas
entre 2000 e 2010.ÁSIA
Nesta área, verificou-se uma perda de 4% na área de florestas
entre 2000 e 2010. AMÉRICA DO SUL
(Informações retiradas do MDM report 2012, House of
Commons Library „Women in Parliament and
Government‟)
Pág. 31
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Sugestão de Roteiro de Visualização Bem-vindo ao ano 2000. Quero que você imagine que está no ano 2000,
no início de um novo milênio. Ouça o relógio bater a meia-noite.
Quantos anos você tinha no ano 2000? O que você lembre de sua vida
naquela época ?
O mundo provavelmente parecia bem diferente naquele tempo – não havia
smart phones e o Facebook ainda não tinha sido inventado! A torres
gêmeas de Nova Iorque ainda estavam de pá. Foi o ano internacional
da cultura de paz. No ano de 2000 não havia „crise financeira global‟.
Sidnei recebeu as Olimpíadas, enquanto na Índia nasceu a pessoa „um
bilhão‟ do país.
Mas também havia o aumento das preocupações com os grandes
problemas que o mundo estava enfrentando, incluindo o número de
pessoas que estavam vivendo na pobreza.
Agora por um minute quero que você imagine que é totalmente outra
pessoa. Você é o chefe de Estado de seu país. É um novo milênio e as
responsabilidades de carregar seu país e o mundo a uma nova era estão
sobre seus ombros.
Você está a caminho de uma reunião com outros líderes mundiais em Nova
Iorque – pense que você entrou num avião. Como foi a viagem? No que
você pensou?
Imagine-se pousando no aeroporto, assim que você pousa vocês podem ver
a estátua da liberdade e os arranha-céus da cidade.
Agora imagine que você está na frente dos portões das Nações Unidas.
Olhe o grande portão frontal e as bandeiras dos país de todo o globo.
Caminhe pelo portão. Talvez você encontre outros chefes de Estado,
cumprimente-os e ande até o prédio para começarem as negociações.
Pense sobre o que você gostaria de falar na reunião. Quais decisões você
precisará tomar?
Pág. 31
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Sessão 3: Uma jornada para além de 2015
Resumo da Sessão
Explicar o processo de alcançar uma nova agenda no pós-2015 e
explorar alguns dos conceitos que podem contribuir para esta agenda.
Ao final desta seção
… Os participantes devem ter sido introduzidos a eventos
entre o estabelecimento dos ODMs e o estabelecimento de uma nova agenda em 2015.
… Os participantes devem ter contribuído com algumas de suas
próprias ideias sobre o que pode ser necessário nesta nova agenda.
Isso deve levar
1 hora e 45 minutos
Para fazer a relatoria
você precisará
… Tirar uma foto do mural. Se você não possuir uma câmera, por
favor, desenhe alguns dos elementos principais no formulário de relatório.
… Gravar os pontos chave da discussão sobre a nova agenda.
Recursos necessários
… Linha do tempo.
… Um pedaço grande de tecido branco.
… Canetas coloridas e tintas.
… Notas do facilitador sobre „Além de 2015 – Qual é a grande
ideia?‟
Organização da sala
… Tecidos, canetas e tintas em um lado.
… Linha do tempo exposta na parede
Índice das
atividades nesta
sessão
A. Mural “O mundo que queremos”
B. Linha do tempo até 2010
C. Discussão sobre uma nova agenda
D. Linha do tempo até 2015
E. Qual é a grande ideia?
F. Síntese e discussão
Objetivo
Pág. 32
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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15 M
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A. Mural “O mundo que queremos” (Nota ao facilitador: Tire uma foto do mural para o relatório final)
1. Quando os participantes chegarem à sessão, peça a eles que
escolham algumas canetas/tintas (o que estiver disponível) e
adicionem alguma coisa à tela em branco que descreva o
mundo que eles querem.
Opcional
2. Quando todos tiverem adicionado alguma coisa ao mural,
peça um voluntário para falar sobre os pontos principais do
mural. Escolha alguns temas em comum. Pergunte aos
participantes se eles acreditam que alguma dessas metas seja
atingível. Por que? Por que não?
B. Linha do tempo até 2010 (Nota ao facilitador: isto é essencial para os grupos que tem um conhecimento limitado do processo pós-2015. Se o grupo que você estiver trabalhando possuir um conhecimento mais aprofundado, você pode encurtar esta parte e fazer uma curta recapitulação, partindo diretamente para a discussão)
1. Volte à linha do tempo e EXPLIQUE alguns dos
principais eventos entre o estabelecimento dos Objetivos
do Milênio e os dias de hoje. Use a linha do tempo
fornecida na frente deste manual para isso. Fale para todos
sobre os eventos até 2012.
Essencial (Veja nota para o
facilitador)
2. EXPLIQUE que nos últimos dois anos a ONU, grupos da
sociedade civil e governos começaram a pensar sobre o que
vai acontecer quando o prazo dos Objetivos do Milênio
acabar, em 2015.
C. Discussão sobre uma nova agenda ( Nota ao facilitador: Grave asprincipais ideias de cada grupo. Se diversos grupos trabalharem o mesmo ponto, tenha certeza de que o gravou todas as vezes – isso ajuda na análise de quantas pessoas estão falando sobre determinado assunto. Como o item anterior, este é essencial para aqueles que tem um conhecimento limitado do processo e uma recapitulação para aqueles com um conhecimento mais aprofundado)
)
1. Peça aos participantes para se dividirem em pequenos grupos
de 4 ou 5 e discutirem o que eles acham que deve ser diferente na nova agenda.
Relembre a eles as discussões anteriores sobre os
Objetivos do Milênio. Dê a eles 5 minutos para realizarem esta atividade.
Essencial
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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2. Peça para cada grupo dar um feedback na forma de 2 pontos
chave. Grave-os.
D. Linha do tempo de 2010 a 2015 Volte à linha do tempo e desenhe alguns dos principais eventos
de 2010.
Explique que uma das críticas aos Objetivos do Milênio foi que não houve consulta
suficiente da sociedade civil sobre o que deveria estar contido neles. Explique que na
corrida para 2015 a ONU estabeleceu um número de sistemas para estabelecer novos
objetivos, incluindo dois meios de consulta à sociedade civil através de consultas
globais sobre alguns temas chave (saúde, desigualdade, emprego) e consultas
nacionais em 50 países ao redor do mundo. Desenhe isto na linha do tempo.
Essencial
.
Dica para o facilitador: Quando estiver guiando os participantes através da linha do tempo, faça-o da maneira mais
interativa possível – peça para que eles desenhem os eventos na linha do tempo. Pergunte se eles sabem de eventos que
ocorreram em 2012, etc..
E. Qual é a grande ideia? Falar sobre algumas das “opções alternativas” para uma
nova agenda, fazendo referência às Notas do Facilitador
“A agenda pós-2015 – Qual é a grande ideia?”.
F. Síntese e discussão 1. Lembrar aos participantes de algumas das ideias que eles
sugeriram para a nova agenda mais cedo nesta sessão. Elas
têm algum ponto em comum com as ideias que acabaram
de ser mencionadas?
2. Checar se alguém tem perguntas sobre a sequência de
eventos discutida nessa sessão.
Essencial
Essencial
3. Isso tudo é muita informação para uma sessão, então termine-a com algo
energizante.
Pág. 34
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Recursos para a Jornada além de 2015
Uma agenda pós-
2015 - Quais são
as grandes ideias? Durante os últimos dois anos, o debate sobre o que deve constituir a nova agenda para o desenvolvimento tem sido um tópico chave em organizações da sociedade civil e na ONU.
Os Objetivos do Milênio têm sido amplamente elogiados por terem alcançado objetivos concretos e mensuráveis. Eles são fáceis de entender e também é fácil medir seu sucesso.
Por estas e muitas outras razões
de cunho potencialmente mais
político, os Objetivos do Milênio tem
sido o grande foco de ONGs e
governos em seus programas de ajuda
e desenvolvimento.
Portanto, qualquer coisa que
substitua os Objetivos do Milênio
provavelmente ajudará a estabelecer
as novas “modas” para o
desenvolvimento nos próximos anos.
Entretanto, tem havido muitas
críticas aos Objetivos do Milênio,
dizendo que o “progresso” que eles
medem não é composto
necessariamente pelas mudanças mais
necessárias. Exemplos destes tipos de
crítica são:
Objetivos “esquecidos”
Muitas pessoas têm falado sobre
lacunas nos Objetivos do Milênio. Por
exemplo:
• Ter falhado ao entregar metas
concretas sobre a questão
ambiental e ao enfrentar, com
sucesso, o problema das
mudanças climáticas.
• Ter falhado ao enfrentar o
problema da desigualdade
de gêneros em um caminho
inteligível. Embora
“igualdade de gênero” seja
um dos Objetivos, não
existem metas, por exemplo,
para reduzir os números
da violência baseada na
questão de gênero (a ONU
Mulheres estima que 6 em
cada 10 meninas e
mulheres estarão sujeitas
a algum tipo de violência
durante sua vida, o que
vem sendo constantemente
apontado como um
bloqueio ao progresso dos
Objetivos do Milênio)
• Jovens estão sendo vistos mais
como destinatários do que como
parceiros dos Objetivos do Milênio.
Existem metas de aumentar as
oportunidades de emprego para
jovens, mas no quadro atual, os
jovens vêm sendo vistos mais como
destinatários do desenvolvimento do
que como parceiros nele.
“Desenvolvido” ajudando “Em
desenvolvimento”
Muitas das metas tratam de
mudanças que precisam acontecer
nos países em desenvolvimento ou a
nível global. Nos países do sul, o
foco dos países ocidentais vem sendo
a ajuda a programas que ponham em
prática os Objetivos. Uma sugestão é
que um “quadro global” precisa ser
mais global! Ou seja, uma parceria
para o desenvolvimento ao invés de
uma relação de doador e depositário.
Foco em resultados finais mais
forte que em suas causas iniciais
As metas são fortemente baseadas
em números. Isso ajuda a medir o
progresso, mas não
necessariamente contempla as
igualdades e problemas em um
sistema global que causa esses
problemas em primeiro lugar.
Algumas alternativas:
A Declaração do Milênio
Embora os Objetivos sejam baseados
na Declaração do Milênio, muitos
princípios expressos nela não foram
representados. Foi sugerido por
Ban Ki Moon (Secretário Geral da
ONU) que quando estabelecida uma
nova agenda,
„a comunidade mundial deve
revisitar os valores e princípios
da Declaração do Milênio como
o ponto de partida para renovar
a visão global de
desenvolvimento à luz dos
desafios contemporâneos‟
Desenvolvimento sustentável
Em junho de 2012 aconteceu, no
Rio de Janeiro, um evento chamado
Rio+20 ou Comissão para o
Desenvolvimento Sustentável da
ONU. Este evento marcou os vinte
anos da histórica “Cúpula da Terra”,
também no Rio. Um dos resultados
foi a promessa de estabelecer um
conjunto de “Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável”.
Ainda não foi decidido como esse
processo irá interagir com o
processo pós-2015, ou ainda qual
será de fato o conteúdo desses
objetivos. Entretanto, estes Objetivos
irão provavelmente olhar para o
desenvolvimento com uma
perspectiva mais ambiental e
sustentável.
Muitas organizações tem também
visto como o desenvolvimento e a
justiça para todos podem ser
combinadas com o consumo
sustentável de recursos. Por exemplo,
o documento Oxfam‟s „safe and just
space for humanity‟. Veja aqui:
http://www.oxfam.org/sites/www.
oxfam.org/files/dp-a-safe-and-
just-space-for-humanity-130212-
en.pdf
Um Índice Nacional de Felicidade
A ideia de „desenvolvimento‟ ser
medido por um PIB em crescimento
falha ao não levar em conta a
variedade de outros fatores que
contribuem para o bem estar das
pessoas e sua qualidade de vida em
geral. Uma das alternativas que vem
sendo proposta é medir a Felicidade
Nacional (já estabelecida no Butão).
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Processo
Muitas organizações da sociedade
civil vêm se concentrando em como
deve ser o processo para se
estabelecer a nova agenda. Existem
chamados para que este processo
que seja aberto e inclusivo, ouvindo
as vozes daqueles que são mais
afetados pela pobreza e
marginalização.
Outras sugestões
Esta lista somente toca, brevemente,
em algumas sugestões colocadas.
Existem muitos modelos para como
deve ser a nova agenda. Alguns deles
advogam pelos „objetivos
esquecidos‟ – tratando de metas que
não estão contempladas nos
Objetivos do Milênio, enquanto
outras vão na direção de uma
mudança radical na maneira de se
olhar para o desenvolvimento.
Talvez existam ideias melhores, ainda
que não foram consideradas.
Os jovens tem alguma ideia em relação
a isso?
Existe uma boa seção de possibilidades
para a nova agenda no Guia Prático do
GCAP (Chamado Global de Ação
contra a Pobreza, sigla em inglês). Ele
pode ser visto aqui:
http:// www.beyond2015.org/sites/
default/files/B2015%20Toolkit.pdf
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Sessão 4: Visões e Princípios
Resumo da Sessão
Objetivo
Estabelecer a um conjunto de visões dos participantes
para o Mundo que eles Querem, acompanhado de
„princípios‟.
Ao final desta
sessão
… Você deve ter uma visão de cada participante
… O grupo deve ter definido um conjunto de princípios sobre as
quais suas visões são baseadas
… Todos os participantes devem ter contribuído
Isso deve levar
2 horas
Para fazer a relatoria você
precisará
… Registrar todas as visões individuais (fotos são ok desde
que os textos sejam legíveis)
… Registrar o conjunto de princípios definidos pelo grupo
Recursos necessários
… Nuvens de pensamento para cada participante (modelos de nuvens)
… Massinha colante (ou alguma coisa para colar os pensamentos na
parede)
Organização da sala
Índice das
atividades nesta
sessão
A. Introduções e Visões
B. Minha visão
C. Definição dos princípios
D. Revisão
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A. Introduções e Visões (Nota ao facilitador: considere se o grupo está pronto para escrever suas visões ou se precisa de uma instigação extra sobre o contexto.)
1. Exercício rápido de energização
2. Visões. Facilitador pede a todos que fechem os olhos
novamente. Dessa vez voltaremos ao dia presente. Use o roteiro
disponível na seção de recursos, assim como antes o facilitador
deve se sentir a vontade para adequações e adaptações e ao
contexto nacional.
Opcional (veja nota ao
facilitador)
B. Minha Visão (Nota ao facilitador: Certifique-se de ter tirado uma foto (ou escrito se uma câmera não estiver disponível) da visão de cada participante.
IMPORTANTE: As visões de cada fotografia devem ser legíveis.
1. (10 min.) Pergunte aos participantes o que eles querem
mudar no mundo.
Em qual tipo de mundo nós precisaríamos viver para que essas mudanças
aconteçam? Facilitadores devem enfatizar que estamos construindo princípios e
NÃO resultados (ex: „um mundo onde somos todos iguais‟ é um princípio,
enquanto „um mundo onde ninguém passe fome‟ é um resultado). Por favor, tenha
certeza de que os participantes não façam tantas sugestões, uma vez que queremos ter
certeza de que a visão dos participantes não seja enviesada.
Essencial (Veja nota para o
facilitador)
2. (10 min.) Dê a cada participante uma nuvem de pensamento (um
modelo está disponível na seção de recursos) e todos devem
preencher sua visão de um mundo diferente.
3. (25 min.) Peça a cada participante que venha a frente e leia sua
visão. Tire uma foto desse participante segurando sua nuvem.
Cole todas as visões na parede de forma que todos possam ver.
(Dica: Assegure-se de que essa etapa flua – peça as pessoas para que apenas leiam sua visão e guardem
comentários/questões para depois que todos tenham terminado.
C. Definindo princípios 1. Uma vez que todos tenham feito, pergunte ao grupo:
Quais os temas comuns? De quais princípios estamos
falando? Destaque alguns dos temas chave e faça
comparações com as sugestões para uma nova agenda,
mencionada na última sessão.
Essencial
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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2. EXPLIQUE que agora vamos tentar definir alguns princípios-
chave que contribuem para as nossas visões do futuro.
3. Relembre ao grupo o que se entende por princípios (ou seja,
não resultados - que virão mais tarde).
4. Peça a todos que vão à parede de visões e olhem para as
diferentes ideias. Enquanto você, observando, reflita: „Há
temas-chave? O que é semelhante e o que é diferente?‟
5. Peça a todos para trabalharem como um grupo e que dividam
as visões em diferentes categorias. Dê-lhes 10 minutos para
fazer isso.
D. Revisão (Nota ao facilitador: Registre todos os principio que o grupo definir)
1. Com um olhar do grupo como um todo, observem as
categorias em que as visões foram divididas. Como um
grupo, vocês podem concordar em como definir essas
categorias? Estes serão os princípios que contribuirão para
sua declaração final.
Essencial (Veja nota para o
facilitador)
EXEMPLO: Vocês podem ter uma visão que fala sobre um mundo onde
as meninas têm oportunidades iguais aos meninos ou um mundo onde
ninguém é discriminado. Estas duas visões podem formar uma categoria e
seu princípio para esta categoria pode ser "IGUALDADE".
2. Verifique se cada visão está no lugar certo (você precisa movê-
las entre os diferentes princípios? Você pode ter alguma que
cruze sobre dois dos princípios, etc.)
3. Verifique se todos sentem que sua voz foi representada e que
todo mundo se sente feliz com os princípios que foram
acordados.
Por exemplo, leia cada princípio e peça às pessoas que fiquem de um lado
da sala ou do outro, dependendo de como eles estão felizes com esse
princípio. Se alguém está de pé ao meio ou do lado "não muito feliz" da
sala pergunte por que eles estão lá e o que eles mudariam.
4. Uma vez que todos os princípios foram lidos desta forma,
verifique se há alguma coisa que não tenha sido
mencionada.
Fim da Sessão
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Recursos para Visões e Princípios 2015
Roteiro sugerido para visões:
Todos fechem os olhos e pensem no que aprendemos sobre mudanças entre 2000
e 2012. O mundo em que vivemos hoje é muito diferente do que os líderes
mundiais estavam pensando quando eles concordaram com agenda de
desenvolvimento em 2000, os "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio."
Em 2011, a população mundial atingiu a marca de 7 bilhões. Movimentos em
todo o mundo desafiam a maneira como nossas sociedades estão estruturadas -
pense sobre a Primavera Árabe ocorrendo em todo o Oriente Médio ou o
movimento Occupy.
Eu quero que você pense sobre algumas dessas mudanças e então eu quero que
você volte para sua casa, para sua comunidade. Faça um passeio através de sua
comunidade. Quem são as pessoas que você pode encontrar? Quais são os
edifícios que você pode ver? Eu quero que você pare em um dos lugares que é
central para a sua comunidade - que poder ser uma igreja, uma mesquita, um
mercado, um café local. Dê uma olhada ao redor e vá e falar com algumas das
pessoas de lá. Que tipo de preocupações eles têm?
Agora eu quero que você continue andando e quero que você vá visitar um dos
lugares em sua comunidade onde os jovens se reúnem - Pode ser o seu clube de
jovens, algum lugar todos se reúnem para jogar futebol. Dê uma olhada ao redor
e vá falar com alguns dos jovens ali reunidos, talvez alguns deles sejam seus
amigos e pessoas que você conhece. Do que eles estão falando? Que tipo de
preocupações eles têm?
Assim que terminar de falar com todo mundo ande de volta para sua casa, mas
tome conhecimento dos lugares e as pessoas que estão passando. Pense em que
tipo de mudanças você quer ver na sua comunidade, e como estas se ligam
questões maiores, questões globais. O que você quer mudar?
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Sessão 5: Questionamento
Resumo da Sessão
Objetivo Revisão do dia
Isso deve levar
30 minutos
Organização da sala
… Mapa consulta
Índice das A. Recapitulação
atividades nesta B. Atividade de questionamento
sessão C. Participantes como facilitadores
A. Recapitulação 1. Volte ao mapa de consultas à juventude na parede
e lembre aos participantes o quão longe eles
avançaram. Pergunte se alguém tem dúvidas ou
preocupações sobre o dia.
2. Fale brevemente sobre o que será abordado no dia
seguinte.
B. Faça uma rápida atividade de
questionamento Por exemplo, você poderia dizer que um lado da sala é
„realmente gostei‟ e do outro lado da sala é „eu não gostei
disso‟. Fale em voz alta o nome de cada sessão construída
no dia e peça aos participantes que se posicionem.
Essencial
Opcional
Peça a alguém que comente sobre o porquê eles
estão lá.
C. Participantes como facilitadores Peça a dois voluntários (um homem e uma mulher) que,
na manhã seguinte, façam uma rápida energização e
uma curta atividade para recapitular algumas das coisas
que foram discutidas hoje.
Opcional
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Sessão 6: Introduções ao segundo dia
Resumo da Sessão
Objetivo Definir o tom para o dia
Ao final desta
sessão
… Todos devem estar prontos para começar o segundo
dia de consultas
Isto deve durar
30 Minutos
Recursos necessários
… Uma bola
… Os dois voluntários que se voluntariaram no dia anterior
Resumo das
atividades nesta
sessão
A. Recapitulação dos participantes
B. Rápida introdução
C. Mapa consulta
A. Recapitulação dos participantes 1. Peça aos dois voluntários do dia anterior para que façam
uma breve energização e a atividade de recapitulação.
2. Assim que eles terminarem peça a dois outros voluntários para
que façam uma atividade tranquila de fechamento e resumo do
segundo dia.
Opcional
B. Rápida introdução Dependendo de quanto os voluntários abrangeram você
mesmo pode executar uma rápida introdução.
Por exemplo, você pode atirar uma bola ao redor da sala - quando alguém pegar tem que
dizer uma coisa que sentiu que o grupo alcançou no dia anterior.
C. Mapa de consultas Utilizando o mapa de consultas. Lembre o grupo do que eles
alcançaram no dia anterior, e o que vão fazer no dia
dois. Verifique se alguém tem perguntas.
Opcional
Essencial
Pág. 43
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Sessão 7: Identificando Questões
Resumo da Sessão
Objetivo Identificar os problemas relacionados ao desenvolvimento
que são relevantes para os jovens nesta consulta, e ligá-los
às visões e princípios identificados anteriormente.
Ao final desta
sessão
… Os participantes deverão ter identificado problemas que sejam
importantes pra si mesmos
… Os participantes deverão ter discutido temas da ONU
… Os participantes deverão ter identificado dez questões-chave
Isso deve levar
3 horas e 10 minutos (inclusos 15 minutos de intervalo)
Para fazer a relatoria
você precisará
… Registrar todos os problemas levantadas pelos participantes (e tomar
nota quando essas questões forem levantadas por mais de uma
pessoa)
… Registrar as dez questões-chave identificadas pelos participantes
… Registrar os resultados das discussões dos temas da ONU
Recursos necessários
… Cartolina
… Muitas canetas coloridas e marcadores
… Artesanato/jornais velhos/cola, entre outros que possam ser usados
para criar cartazes divertidos
… Pequenos adesivos (5 para cada participante) para a votação
Organização da sala
… Cronograma a partir do dia anterior colado na parede
… Princípios e Visões identificados no dia anterior colados na parede
… Cada tema da ONU escrito em cartazes , colados por toda sala
Índice das
atividades desta
sessão
A. Introdução
B. Escolha de atividades opcionais (mapa mento
global, mapeamento de comunidade, dramatização)
C. Discussão sobre as áreas temáticas da ONU
D. Identificar questões-chave
E. Agrupar as questões-chave
F. Campanha
G. Votação
H. Discussão
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A. Introdução 1. Explicar que no dia anterior foi discutido qual tipo de
mundo nós gostaríamos de viver e foram apontados alguns
princípios necessários para tornar possível a vida neste
mundo.
Essencial
2. Hoje identificaremos questões que impedem as pessoas de
viverem neste mundo.
3. Pergunte se alguém tem alguns exemplos do que esses problemas
possam ser. Verifique se o que você está fazendo está claro, oferecendo
alguns de seus próprios exemplos. Por exemplo, você poderia dizer se
queremos viver em um mundo igual (que é um princípio), então temos
de abordar a questão da desigualdade de acesso à assistência médica. Ou
se queremos viver em um mundo sustentável (que é o princípio), então
nós devemos abordar a questão da poluição do ar, etc ...
B. Identificando Questões (Nota ao facilitador: Metodologia é opcional, mas essencial para executar algumas atividades que ajudem os participantes a pensar sobre as questões que querem resolver.
Para ajudar o grupo a identificar algumas das questões que sejam importantes para eles,
você pode realizar algumas atividades para levá-los a pensar. Aqui vão algumas opções
(você também pode usar suas próprias atividades se preferir)
Opcional (ver nota para o
facilitador)
Atividade Opcional 1: Mapeamento Global
1. Divida-os em grupos e dê um pedaço de cartolina para cada.
2. Peça a cada grupo que desenhe a Terra no centro da cartolina.
3. Pense sobre questões que precisam ser abordadas para criar “o
mundo que a juventude quer”. Desenhe um mapa mental com a
Terra no centro. Peça aos grupos que escrevam no mapa mental os
problemas que nos impedem de alcançar “o mundo que queremos”.
Saindo do centro, estes problemas podem ter ligações uns com os
outros. Incentive os participantes a explorarem e discutirem tais
pontos enquanto criam o mapa mental.
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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Atividade Opcional 2: Mapa Comunitário
1. Peça aos grupos para mapearem suas comunidades.
2. Para mapear suas próprias comunidades, eles deverão refletir sobre:
• Quem pertence à minha comunidade?
• Quem toma as decisões na minha comunidade?
• Quais são as construções importantes da minha comunidade?
• Onde as pessoas se reúnem na minha comunidade?
3. Tendo o mapa desenhado, os participantes deverão incluir
problemas e valores ao mapa, refletindo sobre:
• O que as pessoas valorizam na minha comunidade?
• Que tipo de questões as pessoas da minha comunidade enfrentam?
• Quais são os problemas dos jovens da minha comunidade?
C. Temas das ONU 1. Retome o que havia sido escrito no flip chart para cada tema da
ONU (Nota: Procure ser o mais preciso possível e indicar onde há
duplicidade de ideias)
Essencial
2. Explique que os 11 temas foram identificados como parte da
consulta da ONU – lembrar aos participantes onde isso se encaixa
na linha do tempo traçada no dia anterior.
Os onze temas são:
• Desigualdades
• Segurança liamentar e nutricional
• Governo
• Crescimento e Emprego
• Conflitos e fragilidade
• Saúde
• Educação
• Sustentabilidade ambiental
• Dinâmica da população
• Água
• Energia
3. Gaste 5 minutos discutindo com o grupo o que estes temas podem
cobrir - usar as notas do facilitador sobre os nove temas da ONU
para ajudar com isso.
4. Coloque cada um dos 11 temas em um pedaço de flip chart.
Peça a todos que se dividam em grupos sobre os temas que mais lhe
interessam – certifique-se de que terá pelo menos dois participantes em
cada tema. Eles terão cinco minutos para discutir e escrever comentários
sobre cada tema. Encoraje os participantes a focarem particularmente no
que seu tema afeta a juventude.
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
5. Depois de 5 minutos tocar um sino / soprar um apito e
pedir aos participantes para avançarem para o flip chart
seguinte.
Eles deverão ler os comentários feitos pelo grupo anterior, adicionar
qualquer outro que venham a sentir falta e comentar onde concordam ou
discordam com o último grupo.
6. Repita este processo até que todos tenham tido a chance de
comentar cada tema da ONU.
7. No final, peça para que cada grupo resuma os pontos principais do
flip chart em que estão sentados (não mais do que 1 minuto por
grupo para comentários!)
8. Explique que esses são os temas identificados pela ONU e que
agora vamos passar algum tempo refletindo sobre as questões que
os participantes acham particularmente relevantes para os jovens e
suas comunidades.
Atividade Opcional 3: Dramatização
Divida os participantes em pequenos grupos. • Peça-lhes para escolher um dos temas discutidos ONU.
• Eles devem, então, discutir em seus grupos como esse tema
particularmente afeta os jovens de sua comunidade.
• Peça-lhes para criar uma pequena dramatização sobre esse
assunto em seus grupos.
• Peça aos grupos para apresentarem a todos.
(Nota ao facilitador: Esta sessão envolve muita discussão e teoria, além de ser muito longa! A essa altura, talvez
seja mais proveitoso aplicar um curto energizador e 15 minutos de intervalo)
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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D. Identificando Questões Centrais (Nota ao facilitador:Recorde todos as questões citadas pelos participantes.)
1. Diga aos participantes que passamos por esta sessão para discutir alguns dos problemas que podem ser inclusos em um novo quadro para o
desenvolvimento.
Agora identificaremos algumas questões-chave destas discussões. Essencial
2. Lembre aos participantes sobre os princípios e visões que foram discutidos no dia
anterior - qual das questões discutidas nesta sessão nos impedem de atender a esses
princípios e visões? E quais assuntos são mais importantes para eles?
3. Diga aos participantes que eles têm cinco minutos para pensar sobre duas questões que
são mais importantes para eles. Diga-lhes que eles deveriam tentar ser específicos - por
exemplo, se o seu problema é a "desigualdade de gênero" - o que é especificamente sobre a
desigualdade de gênero que você quer mudar?
E. Agrupamento das questões-chave (Nota ao facilitador: Registrar quais questões estão agrupadas sob o tema da ONU Designação)
1. Peça para que cada participante traga suas questões para a
frente da sala.
Essencial (ver nota para o
facilitador)
2. O grupo agora tem dez minutos para agrupar estas questões
sob os temas da ONU discutido anteriormente. Certifique-se de
que você tem cada um dos temas da ONU escritos e presos na
parede. Também manter um espaço para "outro" - ou seja, qualquer
coisa que não se encaixa facilmente em um dos temas da ONU.
3. Depois que tudo tiver sido classificado, pedir a todos que sentem-se
nos bancos e passem alguns minutos conversando com os participantes sobre as
questões representadas na parede. Você também pode pensar se qualquer uma
das categorias e / ou questões estão ligadas aos outros temas?
F. Campanha 1. Diga a todos que agora devem ficar ao lado do tema que
contém as questões mais importantes para eles. Garantir que
pelo menos duas pessoas estão em pé ao lado de cada tema.
Essencial
2. Diga ao grupo que cada pessoa terá agora a oportunidade
para fazer uma campanha para cada uma das questões que realmente
importam. Cada grupo/dupla terá 15 minutos para preparar uma campanha
de dois minutos para as questões mais importantes em seu tema.
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3. Diga aos grupos que eles terão 15 minutos para preparar a campanha.
4. Durante seus 2 minutos de apresentação o grupo deverá refletir sobre:
• Qual é o problema?
• Quais evidências você tem visto de que este é o
problema? (por exemplo, usar a estatística para ilustrar o
problema ou contar uma história sobre como você tem
visto pessoalmente ou foram afetados por este problema)
• Por que todos os outros deveriam se preocupar com isso?
• Seja criativo! Pense em como você vai apresentar isso de
volta ao grupo.
• Os grupos podem querer projetar cartazes / panfletos etc
para ajudar com sua campanha!
(Dica: Talvez você queira escrever os pontos citados numa cartolina.)
5. Passados os 15 minutos peça a todos que sentem-se juntos.
Lembre-os de que eles têm dois minutos e que você vai ser
muito rigoroso sobre isso!
6. Peça a um grupo para ir primeiro, definir um cronômetro e
pedir-lhes para começar! Certifique-se de que cada grupo pare
após exatos dois minutos.
7. Explique aos participantes que todos já tiveram a oportunidade de
destacar as questões que são importantes para eles. Agora, vocês irão votar em quais as questões que vocês irão trabalhar para formar a
declaração final da juventude.
8. Enfatize que, mesmo se a questão de alguém não estiver na lista
final do grupo, será considerada no relatório final que está sendo
escrito. Lembre-os que estas consultas estão acontecendo em 12 países ao redor do mundo. Assim,
mesmo se apenas uma pessoa em Gana (por exemplo) está falando sobre um problema ainda
pode haver outra pessoa falando sobre isso em qualquer outro país também. Então, quando
for feita a análise final das informações das oficinas este será escolhido preferencialmente.
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G. Votação (Nota ao facilitador: Registre quantos votos cada questão receberá)
1. Diga a todos que eles têm cinco votos. Você pode dar às
pessoas adesivos pequenos (um para cada voto) ou
simplesmente pedir-lhes para usar canetas (se você estiver
usando canetas você tem que confiar que todos vão usar apenas
os seus 5 votos!) Os participantes vão agora andar ao redor da sala e marcar as questões que são mais
importantes para eles. Eles podem dividir os cinco votos da maneira que quiserem -
por exemplo, se eles se sentem muito fortes sobre questão específica, podem usar
todos os seus votos sobre essa única questão , ou eles poderiam usar votos em cinco
questões que eles acham que são de igual importância etc ..
Essencial
2. No final desta sessão, os facilitadores contam os votos para cada
questão. Os dez mais votados se tornarão questões-chave/temas dos
grupos.
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Recursos para a sessão de “Questões”
Notas para o facilitador sobre as consultas temáticas da ONU
Inicialmente, foram definidas 9
consultas temáticas da ONU
organizadas por diferentes
agências. Cada um destes são
grandes temas que cobrem uma
ampla gama de questões, o que
seria impossível cobrir aqui. Aqui
listamos as nove áreas temáticas,
algumas palavras-chave e fatos.
Esperamos que estes sejam úteis
para os facilitadores e grupos na
orientação do debate sobre estes
grandes temas. Se você tiver
tempo, tentar olhar para as ligações
entre estas diferentes áreas
temáticas - existem fatores
subjacentes que levam a questões
em várias dessas áreas. Nós
também encorajamos os
participantes a pensar sobre as
questões ou temas que a ONU
poderia ter perdido.
Estas notas são apenas para que os
facilitadores sintam que têm uma
compreensão básica dos temas de
cobertura - não recomendamos que
você leia todos se isso for influenciar
na discussão.
1. Desigualdades
Palavras-chave incluem: gênero,
deficiência, desigualdade de renda,
discriminação, crianças e jovens e as
práticas nocivas.
Podemos pensar em desigualdades
de várias maneiras diferentes.
Aqui oferecemos três exemplos,
mas você pode pensar de mais.
Gênero: Estima-se que um
terço das 1.4 milhões de pessoas que
vivem em situação de extrema
pobreza sejam mulheres. Entre as
mulheres com idade entre 15 e 44, os
atos de violência causam mais
morte e invalidez do que o câncer, a
malária acidentes, trânsito e guerra
combinados.
• Deficiência: A atual quadro dos
ODM não menciona
especificamente a pessoas com
deficiência e mais de um bilhão
de pessoas (cerca de 15% da
população mundial) vivem com
uma deficiência.
• Renda: A crise financeira global
tem aumentado as desigualdades
através do desemprego.
2. Segurança alimentar e nutrição
Palavras-chave incluem: fome,
agricultura e desnutrição.
A segurança alimentar pode ser
descrita como todo mundo ter acesso
suficiente aos alimentos para uma
dieta saudável e não ter que se
preocupar de onde sua próxima
refeição está vindo. Hoje, mais de um
bilhão de pessoas estão cronicamente
subnutridas. A população mundial
deve aumentar em 50% até 2050,
com 3 mil milhões bocas a alimentar.
Estima-se que 195 milhões de
crianças em todo o mundo são
afetadas pela desnutrição.
3. Governança Palavras-chave incluem:
democracia, eleições, corrupção,
participação cívica,
responsabilidade e voz.
Governança pode parecer uma
questão complicada. Ela pode ser
entendida como os mecanismos,
processos e instituições
através dos quais os cidadãos e
grupos fazem seus interesses
conhecidos, exercem os seus direitos
legais, cumprem
suas obrigações, e discutem suas
diferenças. Um número crescente de
países ao redor
do mundo estão trabalhando para
construir uma governança
democrática, o que significa o
desenvolvimento de instituições e
processos que respondam às
necessidades e direitos das pessoas
comuns, incluindo os pobres. A
questão da corrupção é muitas vezes
relacionada com a "má governança",
que podem incluir o pagamento de
subornos a pessoas em posição de
autoridade de bens ou serviços (por
exemplo, educação, saúde).
4. Crescimento e Emprego Palavras-chave incluem: criação de
emprego, trabalho decente e produtivo,
políticas econômicas, produtividade da
agricultura, educação e competências,
empregos e proteção social.
O crescimento econômico é uma
questão complexa, e há muitos debates
em torno das medições de crescimento
(por exemplo, olhando para o PIB de
um país - produto interno bruto) é uma
forma adequada de medir o
desenvolvimento. Uma em cada três
pessoas no mundo, ou cerca de 1,1
bilhões de pessoas,
estão desempregadas ou em
situação de pobreza. 47% dos
desempregados do mundo são jovens,
e globalmente os jovens têm quase três
vezes mais probabilidade que os
adultos de estarem desempregados.
Muitas pessoas não percebem que, de
acordo com o Fundo Monetário
Internacional, a África terá a economia
que mais cresce no mundo durante os
próximos cinco anos.
5. Conflito e Fragilidade
Palavras-chave incluem:
refugiados, requerentes, o
deslocamento, a instabilidade política,
violência, crise guerra, humanitária,
desastres naturais, pós-conflito e de
gênero.
As raízes do conflito e da guerra
são complicados e às vezes são ligados
à luta pelos recursos naturais, a
pobreza eo desemprego. Pelo menos
200 mil pessoas - e talvez mais -
morrem a cada ano em zonas de
Pág. 51
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
conflito devido a causas não-violentas
(como a desnutrição, disenteria, ou
outras doenças facilmente evitáveis) e
quase metade destas mortes ocorrem
em pessoas com menos de 30, dos
quais a grande maioria são jovens do
sexo masculino. Mulheres e meninas
são muitas vezes a face oculta do
conflito e violência sexual pode ser
comum em ambientes de conflito,
pós-conflito e deslocamento.
6. Saúde Palavras-chave incluem: HIV e
AIDS, tuberculose, malária, saúde
materna, saúde infantil, direitos,
fortalecimento dos sistemas de saúde,
desigualdades, doenças não
transmissíveis e expectativa de vida.
Saúde foi um dos maiores
problemas abordados nos ODM. As
metas, incluíndo metas sobre HIV e
Aids, malária, tuberculose e saúde
materno-infantil. O mundo fez muitos
progressos em algumas dessas áreas,
mas ainda há um longo caminho a
percorrer. 6.900.000 crianças menores
de cinco anos de idade morreram em
2011, cerca de 800 a cada hora e 40%
das novas infecções por HIV ocorrem
entre 15 -24 anos de idade.
7. Educação Palavras-chave incluem:
primário, secundário, ensino
superior ou profissional, educação
formal, não-formal e informal e de
qualidade.
O acesso ao ensino primário
aumentou significativamente desde
2000, quando os ODM foram
acordados. As discussões sobre o
temamuitas vezes referem-se à
importância da qualidade na
educação e como garantir que a
educação seja relevante para as
necessidades das crianças e dos
jovens, preparando-os para a vida
como adultos. Educação é muitas
vezes entendida no sentido de
educação formal (o tipo que você
recebe em instituições como
escolas e faculdades), mas há um
crescente reconhecimento da
importância da educação não-
formal e os impactos positivos
deste tipo de educação (em
particular para os jovens) . As
discussões sobre o tema são muitas
vezes associadas ao gênero, meios
de subsistência e de emprego.
8. Sustentabilidade Ambiental
Palavras-chave incluem:
recursos naturais, energia,
biodiversidade, fauna, as
alterações climáticas, padrões de
vida, hábitos e consumo.
A sustentabilidade ambiental está
estreitamente ligado ao conceito
de desenvolvimento sustentável,
que tem sido definido como
"desenvolvimento que satisfaz as
necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das
gerações futuras de suprir suas
próprias necessidades". O aumento
das temperaturas globais e as
conseqüências de um planeta mais
quente tem colocado as mudanças
climáticas na agenda de
desenvolvimento nos últimos
anos..
9. Dinâmica Populacional Palavras-chave: saúde
reprodutiva e sexual, direitos,
envelhecimento, juventude,
migração internacional e interna,
urbanização e planejamento familiar.
A população mundial atual é de mais
de 7 bilhões de pessoas e as
estimativas sugerem que este número
pode chegar a nove bilhões de pessoas
em meados do século 21. Estima-se
também que mais de 120 milhões de
mulheres em todo o mundo têm
necessidades de planejamento familiar
não atendidas. Em 2000, 47% da
população mundial vivia em áreas
urbanas e em 2030 espera-se que 60%
da população mundial viverá em áreas
urbanas. 50% da população mundial
tem menos de 25 anos de idade.
Milhões de pessoas já foram
obrigadas a deixar suas casas e terras
por uma série de graves pressões
ambientais.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 52
Sessão 8: Soluções da Juventude
Resumo da Sessão
Identificar formas inovadoras de abordar questões Objetivo que se destacaram em sessões anteriores.
Ao final dessa
sessão
… Os participantes devem ter identificado possíveis soluções para as 10
questões chaves que se destacaram nas partes anteriores
… Os participantes terão debatido e discutido por que suas soluções
poderiam funcionar
… Os participantes terão discutido e confirmado que as soluções
identificadas se equiparam com os princípios identificados no 1º dia.
… Todos os participantes já tiveram a oportunidade de entrada.
Isso deve levar
1 hora 15 mins
Para fazer a relatoria
você precisará
… Relatar todas as soluções identificadas pelos jovens
Recursos necessários
… Papel de anotações(colável)
… Um cavalete
… Canetas
… Materiais para fazer um pôster (como jornais antigos e revistas e
cola, materiais de artesanato, lápis de cor,
papel etc.)
Organização da sala
… Questões identificadas em sessões anteriores devem estar na parede
Índice das
atividades nesta
sessão:
A. Introdução
B. Atividades opcionais para identificar soluções
C. Mais discussões sobre soluções
D. Resumo
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A. Introdução O facilitador deve explicar que agora nós temos visões e princípios
para o mundo que nós queremos e 10 questões que precisam ser
focadas nessas visões e princípios.
Porém, saber o que é preciso mudar não é o mesmo que saber
Essencial
que a mudança precisa acontecer. Explique que nessa sessão nós vamos explorar
soluções para a mudança.
B. Atividades opcionais para identificar soluções (Nota ao facilitador: O método é opcional, mas é essencial realizar, pelo menos, uma
atividade para ajudar os participantes a identificarem soluções. Registre todas as
soluções sugeridas através das atividades.)
Nessa sessão os facilitadores/organizadores podem escolher suas próprias atividades para
formarem soluções. No final dessa sessão deverá haver uma lista das soluções que combinam
com as questões que se destacaram anteriormente. Aqui estão algumas atividades sugeridas que
podem ser utilizadas:
Essencial (veja nota para o
facilitador)
Atividade Opcional 1: PÔSTERS
1. Divida os participantes em pequenos grupos de quatro ou cinco.
Peça para cada um dos grupos escolher questões identificadas
previamente.
2. Deixe os materiais para fazer o pôster (cavalete, canetas coloridas,
matérias de artesanato, jornais velhos/revistas e cola etc.) no meio
da sala.
3. Peça aos participantes para escolherem suas questões e
desenharem um pôster com soluções para essas questões.
4. Peça para cada grupo se apresentar. O facilitador deve anotar as
soluções presentes em cada questão.
Atividades opcionais 2: FÓRUM TEATRAL
1. Divida os participantes em três grupos. Peça para cada um dos
grupos escolher questões identificadas previamente.
Diga aos grupos que eles devem discutir como essas questões afetam suas
comunidades e quais das soluções da questão poderiam ser utilizadas.
2. Peça-os para criarem uma pequena encenação baseada nessa questão e uma
possível solução. Cada apresentação não deve durar mais de 3 minutos.
3. Peça para o primeiro grupo se posicionar e apresentar sua peça.
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15 m
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10 M
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Após terem se apresentado uma vez, pergunte a todos suas opiniões sobre as
soluções apresentadas - há algo que eles gostariam de ter feito diferente?
4. Peça para os participantes presentes fazerem isso de novo, mas dessa
vem, em algum ponto, um membro da audiência pode vir em cena e
tocar em alguém no ombro. Então, essa pessoa será trocada de lugar
no grupo e a apresentação poderá ser conduzida de outra forma.
5. Repita isso com cada grupo.
(Nota ao facilitador: O facilitador deve estar anotando as soluções presentes para cada questão.)
C. Discussões sobre soluções adicionais (Nota ao facilitador: anote quaisquer sugestões feitas a mais.)
1. Vá para as questões das sessões anteriores que estão
penduradas na parede e estabeleça a solução
identificada pelos participantes sobre essas questões.
Essencial (Veja nota para o
facilitador)
2. Peça aos participantes para eles se perguntarem por um instante – será que há
outras soluções que eu gostaria de adicionar?
3. Então, peça para que encontre um companheiro e discuta suas ideias com ele.
4. Depois, para que encontre outro par e discuta suas ideias com eles.
5. Diga para cada grupo que eles podem se apresentar e colocar
mais 3 soluções na parede. Dê a eles 5 minutos para discutir o
que isso será e peça para cada grupo se apresentar novamente
para o resto dos participantes.
6. Escreva cada nova solução em uma notinha e cole-as junto com
as outras questões.
D. Resumo ( Nota ao facilitador: Faça observações em cada novo assunto)
Em um grande grupo, utilize alguns minutos para discutir soluções:
• Pense sobre a conexão entre cada assunto para cada categoria diferente.
• Cheque se essas soluções batem com suas visões e princípios.
Essencial (veja nota para o
facilitador)
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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Sessão 9: O Mundo Que Queremos
Resumo da Sessão
Identificar formas inovadoras de abordar questões Objetivo que se destacaram em sessões anteriores.
Ao final dessa
sessão
… Os participantes apresentarão ideias sobre „o mundo que
queremos‟
Isso deve levar
2 horas 30 mins (incluindo 20 mins de intervalo)
… Documentar a apresentação final, inclusive a parte criativa de
cada questão e solução.
… Você pode usar um vídeo editado, escrever o que é dito para alimentar
esta de volta, dependendo dos recursos que você tem disponível.
Para fazer a relatoria você precisará
… Por exemplo, se seu grupo decidir criar um pôster você deve tirar
uma foto desse pôster parar o relatório final. Se os grupos criarem um
poema você deverá filma-los lendo-o ou poderia anotar o que está sendo
dito.
out or you could write down what is said.
Recursos necessários
… Cavalete
… Canetas
… Materiais para fazer um pôster
… Câmeras digitais (pode ser a câmera de um celular – qualquer coisa
que tira fotos e depois passar para o computador.
… Opcional: filmadora(s) ou outro equipamento que grave vídeos.
Organização da sala
… Visões e princípios expostos na parede
… As 10 questões selecionadas expostas na parede
… As soluções para essas questões coladas/penduradas nos participantes
Índice das atividades
realizadas nesta sessão
A. Introdução
B. Preparação da apresentação
C. Apresentação
D. Resumo
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A. Introdução 1. Agora, explique que temos uma visão e uma lista de
princípios , algumas questões chaves e possíveis
soluções para essas questões. Agora, estamos prontos para
criar nossas „declaração virtual‟.
Essencial
2. Ao redor da sala, os participantes devem ser capazes de enxergarem os
princípios, as 10 questões chaves e de sugerirem soluções para essas questões.
A tarefa do grupo agora é fazer uma apresentação criativa com esses
princípios, questões e soluções, de modo que eles possam compartilhá-las
com outros jovens ao redor do mundo. Isso contribuirá para o relatório final
das vozes da juventude para uma agenda pós -2015.
3. Diga aos participantes que agora eles precisam identificar quais
questões eles gostariam de apresentar. Diga a eles que eles
precisam de, pelo menos, 2 participantes para apresentar cada
questão.
4. Diga-os que eles possuem 1 minuto para estarem prontos para
apresentar a questão que.
B. Preparação da apresentação Peça para os participantes olharem para as questões e
soluções que estão próximas a ele. Eles possuem 1 hora para
apresentarem essa questão de volta para o grupo. Quando
eles apresentarem novamente eles irão:
1. Resumir a questão em 2 sentenças ou menos.
2. Mostrar uma forma criativa de apresentar a questão – pode ser por uma
foto, uma imagem, um poema, uma música, um poster, um vídeo clip
breve deles, falando com a câmera sobre a questão etc.
(nota: facilitadores podem sugerir meios de apresentação de acordo
com os recursos que eles possuem - por exemplo, se você tiver
filmadoras de mão, câmeras digitais disponíveis).
3. Apresente uma solução jovem para essa questão. Isso também
pode ser apresentado utilizando um cavalete ou poderia ser
apresentado de uma forma criativa em forma de encenação, um
pôster etc.
(Nota: Enquanto os participantes estão trabalhando nisso, prepare um espaço para a
performance deles.)
Após 50 minutos dê aos participantes um pequeno intervalo, diga-os que, quando voltarem, eles vão apresentar o trabalho deles para o resto do grupo.
Essencial
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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C. Apresentações (Nota ao facilitador: Documente a apresentação (como explicado no resumo da folha acima).
Pergunte a cada grupo para apresentar o que eles fizeram
na frente do resto dos grupos.
D. Resumo Explique que jovens em pelo menos 12 países diferentes
estarão todos criando suas próprias apresentações para „o
mundo que queremos‟ e que os resultados serão colocados
em uma plataforma online para a juventude de todo o
mundo comentar e contribuir para o trabalho. Esta
apresentação será registrada como o „mundo que queremos
xx‟ – no lugar de xx, coloque o nome do país em consulta.
Essencial (veja nota para o
facilitador)
Essencial
Deixe os participantes saberem que uma vez que essa
plataforma online for ativada, eles poderão acessá-la e, assim,
compartilharem a informação da consulta com seus amigos.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 59
Sessão 10: E agora?
Resumo da sessão
Objetivo Para que participantes entendam o que acontecerá depois das
consultas, como eles poderão se envolver e para que se comprometam a agir.
Ao final desta
sessão
… Participantes terão que decidir uma ação para tomar depois da
consulta
… Participantes vão ter preenchido o questionário de depois
… A consulta terá sido levada a um fim
Isso deve levar
1 hora e 25 minutos
Para fazer a relatoria
você precisará
… Gravar o que cada participante irá fazer a seguir
… Um questionário preenchido
Recursos necessários
… Uma cópia do balão de discurso da sessão de recursos para cada
participante
… Questionário
… (opcional: mapa de avaliação)
Organização da sala
… Jornada da consulta na parede
… Onde for possível, resultados das sessões (questões-chaves, pensamento
de nuvens, etc.) devem ser presos pela sala.
Índice das
atividades nesta
sessão
A. Introdução
B. Qual mudança?
C. Discussão e resumo
D. Avaliação
E. Despedida
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A. Introdução Essencial (veja nota para o
facilitador)
1. Volte para o mapa de consulta da juventude.
Explique que um dos resultados dessa consulta é que tudo que será
discutido será comentado, e que pelo menos outros 12 países estarão
reportando dessa mesma maneira também.
Haverá uma oficina de análise para averiguar essa resposta e um relatório
final onde espera-se que influenciará o processo final das Nações Unidas.
No entanto, assim como é importante perguntar a governos e às Nações
Unidas para tomarem ações relacionadas a esses problemas, é também
fundamental para os próprios jovens que tomem ações.
2. O facilitador deve explicar aos participantes o que aconteceu
nestes 2 dias e o que eles criaram juntos. O facilitador pede aos
participantes que se imaginem voltando para suas casas em
suas comunidades – que mudanças eles haviam discutido?
Como poderiam tomar qualquer ação para promover aquela
mudança?
B. Que mudança?
(Nota ao facilitador: Tempo inclui tirar foto de cada participante)
(Nota ao facilitador: Tire uma foto de cada participante segurando seu balão de discurso. Ter certeza que a parte escrita
no balão de discurso é visível.).
1. Entregue um balão de fala para cada par t i c ipante . Todos estes
balões começam com “Eu vou começar a mudar por...”. Peça aos participantes
para escreverem uma pequena ação que eles vão tomar para resolver algumas das
questões que foram discutidas durante os dois dias.
2. Depois que todos já escreveram alguma coisa ,
pedir a cada par t ic ipante para v i r à f rente da sa la
e anunciar a mudança que va i fazer . Tirar foto de cada
participante com seu balão de discurso.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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C. Discussão e resumo
1. Discut i r ideias com par t i c ipantes sobre
como e les podem tomar ações após o t érmino
da consul ta juveni l . Você pode usar as notas do “O
que acontece agora?” - ao final deste manual - para dar
algumas ideias.
2. Dizer aos par t ic ipantes que
eles podem contr ibui r a lgumas
ideias d iscut idas nes ta consul ta
para a p lataforma do “world we
want” .
www.worldwewant2015.org - durante os
próximos meses, diferentes discussões
online baseadas nos 11 temas serão
facilitadas. Isso seria uma boa oportunidade
de compartilhar algumas ideias dessa
consulta.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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5 M
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25 M
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D. Avaliação
(Nota ao facilitador: O questionário é essencial. Tenha certeza de que cada participante
tenha completado o questionário.
1. Pedir aos dois voluntár ios daquela manhã
para conduzirem uma at iv idade para
recapi tu lar os eventos do d ia .
2. Dependendo do tempo disponível e a
a t iv idade que os par t i c ipantes t enham
executado, você pode também querer
real izar uma at iv idade de aval i ação .
Por exemplo, prepare um mapa de uma paisagem – poderia ter
montanhas, o mar, florestas, e praias etc. Pedir aos participantes para se
desenharem no mapa e então pedir-lhes que falem alguma coisa sobre o
porquê de colocarem eles mesmos naquele lugar.
Essential/optional & reporting
Essencial (veja nota para o
facilitador)
3. Al ternat ivamente, co locar mui tas
fo tos e objetos pela sala – pedi r
aos par t i c ipantes para pegarem
um objeto ou f igura que descreva
sua exper iência dos dois d ias da
consul ta . Pedir aos voluntár ios
para falarem sobre o porquê de
terem escolhido aquele
objeto / f igura .
4. Pedir a todos os par t i c ipantes para
preencher o ques t ionár io .
E. Despedidas Agradeçer a todos pelo seu tempo e dizer adeus!
Dica: Nesse momento, facilitadores pode querer contribuir alguma coisa sobre o que
eles haviam aprendido e aproveitado durante a consulta e de diferentes contribuições
que os membros do grupo tenham feito.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 63
Seção 4: Seguimento e avaliação
Nessa parte, você pode encontrar dicas para acompanhar (o
que está acontecendo agora?). Depois de completar esta
consulta e o formulário, você precisará monitorá-la e relatá-la.
Este formulário inclui:
• Questionário de antes e depois para os participantes
• Formulário de diversidade para participantes e facilitadores
• Formulário de informação para ser preenchido pelos facilitadores/organizadores
4.1 O que acontece agora? Obrigado pela sua participação na consulta à juventude. Aqui temos 5 passos que você pode seguir para assegurar que o
trabalho que vem fazendo tenha o máximo de impacto:
1. Enviar os resultados. Use os modelos de relatórios neste conjunto de ferramentas para enviar os seus resultados. Por favor, mande-os em não mais de
2 semanas depois de ter terminado sua consulta.
Assim, temos tempo suficiente para reunir todos os resultados e para prevenir que nada seja perdido ou esquecido após a sua
consulta!
2. Utilize o guia de divulgação e do relatório final (que planejamos que esteja pronto em Março
de 2013) para falar com representantes de sua localidade e nacionais sobre prioridades para
2015. Parte da consulta aos jovens para uma agenda pós-2015 será um guia de disseminação. Isso será feito em Fevereiro de
2013. Use as ideais no guia de disseminação, e tudo que vem aprendendo através do processo de consulta para falar com os
seus representantes locais e nacionais sobre uma agenda pós-2015 e desenvolvimentos prioritários.
3. Participe on-line das consultas em www.worldwewant2015.org Use as informações inseridas na sua consulta para
enriquecer as conversas que estão acontecendo
online. Haverá uma conversa online em cada um dos temas da ONU e mais informações e recursos também estão disponíveis.
4. Use a plataforma online para compartilhar resultados pelas redes sociais A equipe do projeto está trabalhando na criação de uma plataforma, onde os resultados da consulta à juventude podem ser
compartilhadas, possibilitando que outros jovens participem. A informação será compartilhada assim que a plataforma estiver
pronta. Esperamos que você compartilhe a informação da plataforma via redes sociais, fóruns e encoraje outros a participarem
desta conversa.
5. Parceiro e rede com outros grupos de jovens Descubra o que outros grupos da juventude, na sua área, estão fazendo a agenda pós-2015. Se eles não estão atualmente
envolvidos, encoraje-os a usar esse Guia Prático. Se eles já estão envolvidos, discutam como você pode colaborar para divulgar
a juventude envolvida para uma agenda pós-2015. Nós também recomendamos que você participe da sociedade civil global
aliada do „Beyond 2015‟ via e-mail [email protected] (é grátis para participar e é um ótimo jeito de ficar
sabendo o que está acontecendo ao redor do mundo).
Entrando em contato: Se você quiser mais informações sobre esse
projeto, tiver sugestões ou comentários, ou gostaria de mandar os resultados da sua consulta de volta, por favor, contate-nos via:
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 64
4.2 Formulário de
diversidade O que é o formulário e como as informações serão usadas? Jovens são diferentes. Nós queremos assegurar que os jovens que
estão participando da Consulta aos Jovens representam essa
grande diversidade. É especialmente importante para esse
projeto que nós coletemos as vozes e as opiniões da juventude
de diversas formas e partes da comunidade, então poderemos
assegurar que a agenda pós-2015 reflita as prioridades e opiniões
dos jovens de diferentes origens.
Estamos te pedindo para completar o seguinte formulário. Isso não
é compulsório, mas será tratado como confidencial. Você não precisa
colocar seu nome no formulário, então a informação que nos der
não será associada a você – vai apenas possibilitar que coletemos
estatísticas com quem trabalhamos durante a consulta, porém se
tiver alguma parte do formulário que prefira não completar sinta-se
a vontade para deixar em branco.
Também é importante notar que as informações que der aqui
não afetarão a sua participação nestas consulta.
1. Data da consulta (dd/mm/aa):
2. País de consulta:
8. Qual nível de educação você
completou? (por favor, marque X
em todas que concluiu)
… Não completei nenhum (sem cursos)
… Ensino fundamental
… Ensino médio 3. Seu país de origem: … Graduação
… Pós-graduação
4. Gênero
…
Masculino
…
Feminino
… Outro
5. Você é participante ou
facilitador para essa consulta?
… Participante
… Facilitador
6. Qual a sua idade?
… 16 - 17 anos
… 18-21 anos
… 22-24 anos
… 25- 29
… 30 ou mais
7. Qual é sua ocupação
atual?
… Estou fazendo educação formal
(escola, faculdade)
… Trabalho integralmente
… Trabalho meio período
… Sou autônomo
… Estou desempregado/em busca
de emprego
… Eu sou voluntário
… Estou fazendo trabalho
não remunerado (estágio)
… Outra (especifique):
… prefiro não dizer…
Outros cursos /qualificações (por favor,
especifique)
… prefiro não dizer
9. Como descreve onde você
mora?
… Moro em uma grande cidade (ou seja, área urbana)
… Moro em uma cidade pequena
(ou seja, área rural)
10. Você considera possuir alguma
deficiência?
… sim
… não
… prefiro não dizer
11. Se sim, por favor,
especifique
13. Qual seu primeiro idioma?
(língua materna):
14. Você tem filhos?
… sim
… não
15. Se sim, quantos e qual a idade
deles?:
16. Você é religioso?
… sim
… não
… prefiro não dizer
17. Se sim, qual sua
religião?:
18. Você se define como LGBT? (lésbica, gay, bissexual, transexual, excêntrico?)
… sim
… não
… prefiro não dizer
19. Você é portador do vírus HIV ou
AIDS?
… sim
… não
… prefiro não dizer
20. Você é afetado (ou seja, alguém na
sua família, alta taxa de portadores na
sua comunidade, etc.) pelo (a)
HIV&AIDS?
… sim
… não
… prefiro não dizer
21. Você é um refugiado?
… sim
… não
… prefiro não dizer
22. Está em busca de asilo político?
… sim
… não
… prefiro não d prefiro não dizer
23. Como você se define
etnicamente?:
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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4.3 Formulário do Relatório de Consulta (páginas 64-72) IMPORTANTE: para as informações que você coletou na Consulta aos
Jovens ser incluída nas análises e no relatório final, é essencial que você
complete e mande de volta esse formulário dentro da data especificada (não
mais tarde do que duas semanas após do final da sua consulta).
Consulta de informações gerais
Números de
Participantes Número de facilitadores
Data(s) da consulta
País de consulta e localização (ou seja, qual cidade e qual tipo de centro você estava – centro de juventude, etc.…)
Sua consulta demorou mais de dois dias consecutivos?
Se não, quanto tempo sua consulta tomou e sobre qual período correu?
Recrutamento e diversidade
Como você recrutou os seus
facilitadores?
Como você recrutou os seus participantes? (por favor, também escreva os nomes dos participantes da organização que trabalhou, nacionalmente, para recrutar participantes).
Por favor, garanta que cada participante e facilitador tenham completado o formulário de diversidade (fornecida no anexo) e anexe-os neste informe.
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 65
Formulário do Relatório de Consulta Continuação
Sessão de relato Nessa sessão nós temos as informações que você precisa para reportar cada sessão específica.
Você também pode achar um esboço de quais informações precisa para capturar cada plano de sessão.
Sessão 1: introdução
Por favor, anexe:
… Questionário de diversidade de cada participante e facilitador
… Questionário anterior de cada participante
Por favor, anote: Escreva notas aqui ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos, tenha certeza de que estejam legíveis)
… As habilidades e
experiências dos participantes,
trazendo-as para a consulta.
Alguma outra observação geral
nesta sessão?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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Formulário do Relatório de Consulta Continuação
Objetivos Para Um Novo Milênio
Por favor, informe: Escreva notas aqui ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos, tenha certeza de que estejam legíveis)
… O ponto chave para a
discussão dos Objetivos do Milênio.
Alguma outra observação
nesta sessão?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 67
Formulário do Relatório de Consulta Continuação
Uma jornada além de 2015
Por favor, anexe:
… Imagem de „o mundo que queremos‟ no mural
Por favor, informe: Escreva notas aqui ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos, tenha certeza de que estejam legíveis)
… Pontos chaves da discussão
em uma nova agenda de
desenvolvimento.
Alguma outra observação
nesta sessão?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
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Formulário do Relatório de Consulta Continuação
Visões
Por favor, anexe:
… Fotos de cada participante segurando sua “visão” do balão de pensamento (por favor, assegure que o que está
escrito dentro do balão estará legível)
Por favor, informe: Escreva notas aqui ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos, tenha certeza que estejam legíveis)
… Princípios identificados
pelo grupo.
Alguma outra observação
nesta sessão?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 69
Continuação da Consulta do Formulário de Comunicação
Identificando questões
Por favor, informe: Escreva notas ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos garanta que estejam legíveis)
… Todas as questões
identificadas pelos participantes
do começo ao fim, na sessão
… As 10 questões chaves
votadas
… Notas sobre cada discussão
dos temas da ONU
Alguma outra
observação nesta
sessão?
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Pág. 70
Continuação da Consulta do Formulário de Comunicação
Achando soluções
Por favor, informe: Escreva notas ou anexe fotos de personagens relevantes (se está usando fotos garanta que estejam legíveis)
… Todas as soluções
identificadas para cada uma das 10
questões (por favor, deixe claro
quais soluções foram sugeridas por
cada questão
… Ponto chave do final da
discussão, especialmente, qualquer
cruzamento de informações.
Alguma outra
observação geral nesta
sessão?
Pág. 71
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Continuação do Formulário de Comunicação da Consulta
O Mundo Que Queremos
Por favor, anexe:
… Fotos, filmes e etc, da apresentação para questões e soluções.
Por favor, grave Escreva notas aqui ou anexe fotos de relevância explicativas (se usar fotos, tenha certeza de que a escrita seja
legível)
… Os princípios finais
acordados pelo grupo.
… As dez questões finais
resumidas na apresentação.
… Questões e soluções
apresentados sem ter um
áudio ou vídeo.
Alguma outra observação geral
nesta sessão?
Pág. 72
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Continuação do Formulário de Comunicação da Consulta
Reflexões e Avaliações da Consulta aos Jovens
Por favor, anexe algum foto/vídeo de
boa qualidade das ações. (que você
não tenha anexado anteriormente na
sessão individual)
Alguma outra observação geral
sobre as ações que você não tenha
incluído na sessão individual?
O que você aprendeu ao realizar
essa ação com jovens?
Tem alguma coisa de diferente que
você gostaria de realizar na
próxima vez?
O Guia Prático foi fácil de
utilizar?
Por quê? / Por que não?
Há alguma outra informação ou
suporte que seria útil para ajudar a
manter essa ação com jovens? O
que?
Os facilitadores ganharam
alguma nova habilidade com
essa atividade?
Se sim, quais habilidades?
Como você irá acompanhar as
Consultas aos Jovens?
Pág. 73
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Que informações/suporte você
precisa para fazer isso?
Algum outro comentário?
Obrigado por preencher esse relatório. Por favor, envie por email para [email protected] com duas
semanas para completar seu Projeto.
Se você precisar enviar arquivos que sejam muito grandes para enviar por email, nos avise por favor, que iremos entrar
em contato para falar sobre algum forma de envio alternativo, como por exemplo drop box e etc.
Pág. 74
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
4.5 Questionário anterior para os participantes 1. Sua motivação
a. Por que você se juntou nesse projeto de juventude?
b. Como você quer contribuir para esse projeto da juventude?
2. Tomando atitudes.
a. Você alguma vez já foi voluntário? O que você fez?
b. Você já tinha feito alguma ação sobre os Objetivos do Milênio? Como?
c. Você já falou com os tomadores de decisões locais antes? (por exemplo, o prefeito local, Ministério Público,
membro do Congresso ou Senado e etc.)
d. Se você respondeu não para alguma dessas questões acima, o que lhe impediu de agir ou falar com os
tomadores de decisão?
3. Suas Percepções.
a. Você sente que a opinião dos jovens sobre o desenvolvimento são levados a sério? Por quê? Por que não?
Pág. 75
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
4.6 Questionário Posterior para Participantes. Sua experiência:
a. O que você gostou da Consulta aos Jovens?
b. Há algo que você teria feito de diferente?
c. Você aprendeu alguma coisa nova durante esse projeto? O quê?
Tomando Atitudes
a. Como você vai agir depois dessa Consulta?
b. Você fará alguma ação na sua comunidade que você teria feito antes desse projeto? O quê?
c. Você falará com os tomadores de decisão sobre alguns problemas que foram levantados nesse projeto? Quem?
Algum outro comentário?
Desenhe uma imagem, escreva algo para compartilhar sua experiência ou sinta-se a vontade para usar este
espaço para fornecer qualquer outro material que você gostaria de nos dar.
Pág. 76
Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
Parte 5: Apêndice
5.1 Mais informações e recursos: Documentos da ONU • Declaração do milênio da ONU
• Rio+20 „o futuro que queremos‟ documento final
Relatórios • MDG 2012 Report *
• CAFOD post 2015 policymaking *
Consulta Sociedade Civil Pós-2015 • www.worldwewant2015.org
• www.beyond2015.org
• Toolkit pós- 2015 :
• www.post2015.org
Informação sobre Objetivos do Milênio • http://www.un.org/millenniumgoals/
• The Millennium Campaign*
Consulta aos Jovens pós-2015 • DFID *Grupo de Trabalho Jovem
O Desenvolvimento Inquieto escreveu uma apresentação no pós-2015. As metas de desenvolvimento podem ser encontradas
abaixo.
Educação Informal • A Educação de Jovens: Uma declaração
no começo do século XXI
Explorando o desenvolvimento Há muitos recursos que podem ajudar a explorar esse conceito de desenvolvimento com os jovens. Aqui estão algumas que
são de particular relevância a algumas das questões abrangidas no âmbito deste conjunto de ferramentas • Gapminder*
• 100 pessoas
TED sobre os Objetivos do Milênio e sobre o pós-2015: • Hans Rosling on statistics for the MDGs*
• Jamie Drummond on crowd sourcing*
Coalizão de Jovens pelo Pós-2015 • h t t p : / / p o s 2 0 1 5 b r a s i l . o r g /
• Para maiores informações [email protected]
Esse projeto foi fundado com ajudada da Comissão Europeia. Essa publicação revela apenas a visão do autor, e a
Comissão não pode ser responsabilizada por qualquer uso que possam fazer com a informação aqui contida.
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Consulta aos Jovens para uma agenda Pós-2015: Guia Prático
5.2 Quem somos nós:
Restless Development A agência de desenvolvimento dirigida por jovens - tudo
o que fazemos é dirigido e feito por jovens (www.restlessdevelopment.org). E por sermos nós quem nos servimos, nós
colocamos jovens à frente das mudanças e do desenvolvimento, encorajando-os a tomarem o papel de liderança,
abordando as questões mais urgentes cobrindo seus países e o mundo. Baseados em nossos 26 anos de experiência, esse
é o prêmio¹ que aborda a liderança jovem - a fonte de nossa experiência e credibilidade – que dá a nossa força e
criatividade em lugar da matriz, perspectiva e vida para esse principal discurso global. O Restless Development
levou a entrega do projeto de consulta pós-2015 aos jovens em nome da DFID CSO* Grupo de Trabalho Jovem.
DFID Grupo de trabalho jovem Uma rede com mais de 30 organizações preocupadas com o envolvimento da juventude no desenvolvimento internacional. Foi
estabelecido em 2007, em parceria com o DFID, para ajudar a colocar jovens no coração do desenvolvimento, reconhecendo
todo o potencial deles como participantes e líderes no processo, bem como suas necessidades específicas como beneficiários.
Projetos passados incluíram um guia de mapeamento da juventude, um guia de participantes jovens e coordenação do encontro
de jovens com Nick Clegg e Andrew Mitchell da cúpula global em 2010.
Projetos parceiros As consultas à juventude estão sendo guardadas pelos seus companheiros ao redor do mundo, incluindo:
VSO Jitolee, VSO International, YMCA Sierra
Leone, Juventude pela juventude Fundação Romain,
Youth Organisation Status: M, Y Care International, Youth Empowerment Synergy (YES) Ghana,
VSO Bahaginan, Federacion Colombiana de Asociaciones Cristianes de Jovenes, SPW* India, Restless Development
Nepal, Restless
Development Tanzania, União Pública „Youth Peer education network Y-PEER*‟, Nos Importamos com os Jovens.
1 Cidade frequentemente ‘modelo de boas práticas” pelo Banco Mundial, UNICEF, UNAIDS e Governo do Reino Unido.