Guia para Investir

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Onde deve investir? A escolha deve ter em contadiversos factores, tais como: quando é quepretende utilizar o montante que investiu? Qual é oseu conhecimento do funcionamento de produtosfinanceiros? Pretende arriscar para maximizar oretorno ou prefere garantir o seu patrimóniocontra qualquer tipo de risco, beneficiando deganhos mais modestos? Consulte o nosso Guia eveja alguns tópicos importantes para obter maioresrendibilidades no seu investimento.

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Obrigações

Acções

Diferença entre acções e obrigações

Fundos de investimento mobiliário

Fundos de investimento imobiliário

Seguros de Capitalização

Produtos Estruturados

Uma obrigação é um título de dívida. Em termos simples,

investir numa obrigação é quase o mesmo que emprestar

dinheiro ao emitente da obrigação. As obrigações podem ser

emitidas por um Estado, governo regional, município ou

empresa. Também podem ser emitidas por uma instituição

supranacional, como o Banco Mundial ou o Banco Europeu de

Investimento. Ao emitir obrigações, estas instituições contraem

empréstimos directamente nos mercados financeiros em vez de

recorrerem à banca, em contrapartida de uma remuneração

(juro em forma de cupão) de acordo com as condições

definidas na data da emissão. Em geral, fazem-no por ficar

mais barato.

O detentor de uma obrigação designa-se por obrigacionista e

torna-se um credor da instituição emitente. Daqui deriva a

expressão comum de empréstimo obrigacionista.

A taxa de juro da obrigação designa-se por taxa de juro de

cupão e pode ser uma taxa fixa ou variável. Cada pagamento

de juros designa-se por cupão. A periodicidade de pagamento

de juros é a frequência com que os cupões são pagos, sendo

frequente uma periodicidade anual, semestral ou trimestral. Em

geral, o emitente compromete-se a devolver o valor nominal

juntamente com os juros. As obrigações têm um prazo de

maturidade, que é o período de tempo entre a emissão e o

reembolso da obrigação. Quando se atinge a maturidade,

diz-se que a obrigação vence e esta é extinta.

Outro ponto a ter em atenção é o preço de aquisição de uma

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obrigação, preço a pagar para se adquirir uma obrigação, que

pode ser diferente do valor nominal. Normalmente a emissão

de uma obrigação é feita ao par, isto é, o preço a que são

transaccionadas, coincide com o valor nominal da obrigação.

No entanto, uma vez que se trata de um instrumento

financeiro transaccionado em mercado, o preço da obrigação

poderá ser superior ou inferior ao longo da vida da obrigação.

Caso se transaccione acima do par refere-se que o preço está a

prémio, caso esteja abaixo do par refere-se que o preço está a

desconto. O facto de o preço estar a prémio ou a desconto

tem impacto na yield implícita (taxa de juro) da obrigação. A

variação do preço da obrigação é inversamente proporcional à

variação da yield.

Para o investidor, as duas características mais importantes das

obrigações são o emitente e a taxa de juro.

Sendo que a taxa de juro define a remuneração do

investimento, a garantia de receber essa remuneração

depende do emitente, que expõe o obrigacionista ao risco de

crédito, isto é, a possibilidade de não receber os juros ou o

reembolso da obrigação. Deste ponto de vista, os emitentes

podem ser divididos em dois grandes tipos: os Estados e as

empresas privadas.

Os principais tipos de obrigações são:

Convertíveis: Obrigações que concedem ao detentor a opção

de conversão em acções a um preço prefixado. Estas

obrigações só podem ser emitidas pelas sociedades anónimas

Princípios Básicos do Investimento

Riscos inerentes ao investimento

A importância da diversificação

Perfil de Risco

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Obrigações

Acções

Diferença entre acções e obrigações

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Produtos Estruturados

que tenham acções cotadas em bolsa. Oferecem ao mercado

um cupão (uma rendibilidade) inferior à que teria sem a opção

de conversão.

Empresariais (Corporate): Títulos emitidos por empresas, com

pagamento períodicos de juros (geralmente anual ou

semestral), e sem qualquer opção de conversão.

Governamentais: Obrigações emitidas por um governo

nacional para financiar a dívida pública. As obrigações com

uma maturidade inferior a 12 meses são consideradas Bilhetes

do Tesouro. Em Portugal, as obrigações emitidas pelo Estado

Português são geridas pelo Instituto de Gestão do Crédito

Público (www.igcp.pt).

As obrigações de empresas são, em geral, consideradas menos

seguras do que as obrigações dos Estados, porque a única

garantia de pagamento é a capacidade financeira das empresas

emitentes. As obrigações dos Estados dão origem à dívida

pública, na forma de bilhetes do Tesouro e Obrigações do

Tesouro. Em geral, as obrigações dos Estados, ou

garantidas por estes, são consideradas mais seguras devido

ao facto de os Estados deterem o poder de tomar medidas de

forma a aumentar a sua receita face às suas despesas. O

instrumento que permite aferir a segurança financeira dos

emitentes (públicos e privados) é a sua notação de crédito

(credit rating).

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Riscos inerentes ao investimento

A importância da diversificação

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Produtos Estruturados

Uma acção é um título financeiro que representa parte do

capital de uma sociedade anónima, conferindo ao seu

proprietário o direito de partilhar dos resultados dessa empresa

e dando-lhe poderes para intervir no governo da sociedade (via

o seu direito de voto). O valor de uma acção advém dos

resultados que a empresa gera e se espera que venha a gerar

mais o valor atribuído ao poder de influenciar o destino da

empresa, via controlo da maioria dos direitos de voto. As

acções podem ser transaccionadas numa bolsa de valores em

que estejam cotadas ou ao balcão (OTC), se não estiverem

cotadas em bolsa.

A propriedade de acções confere vários direitos,

nomeadamente:

• Direito de assistência e voto nas assembleias gerais,

sendo o voto proporcional à quantidade e classe das acções

detidas (podendo existir diferentes classes com diferentes

direitos de voto);

• Direito à distribuição de dividendos, se para tal existirem

resultados e essa for a decisão da sociedade. Os dividen-

dos serão distribuídos na proporção da quantidade de ac-

ções detida e da classe a que estas pertençam (podendo

existir diferentes classes com diferentes direitos em matéria

de dividendos);

• Direito à quota-parte da situação líquida apurada no

caso de liquidação da sociedade, em função da quanti-

dade de acções detidas e respectiva classe.

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Atenção ao Risco: Quanto maior o retorno de um activo,

maior o risco implícito do investimento. Este aumento de risco

faz com que o investimento neste tipo de activo não seja para

qualquer investidor. É necessário ter conhecimentos

suficientes sobre a evolução dos mercados de capitais e

conseguir acompanhar diariamente a evolução da bolsa de

valores. Além de não haver garantia de rendimento nem de

capital, os investidores devem estar preparados para manter as

acções em carteira por um período de médio/longo prazo, por

causa das flutuações do mercado. É também importante

diversificar o investimento em vários títulos, de diferentes

empresas, sectores não só em Portugal como nas diferentes

bolsas internacionais.

Mais informação em www.cmvm.pt - Comissão do Mercado

de Valores Mobiliários.

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Produtos Estruturados

As acções concedem ao detentor (accionista), que se torna

co-proprietário da empresa em que investiu, o direito de

receber dividendos e o direito de voto. O detentor de

obrigações concede um empréstimo a uma empresa e torna-se

seu credor. Não dispõe dos mesmos direitos que o accionista.

Em compensação, tem prioridade sobre o accionista na

devolução do capital em caso de falência da empresa.

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Um Fundo de Investimento é um valor mobiliário sob a forma

de aplicação financeira formada pela união de vários

investidores que se juntam para a realização de um

investimento financeiro, organizada sob a forma de pessoa

jurídica, visando um determinado objectivo ou retorno

esperado, dividindo as receitas geradas e as despesas

necessárias para o empreendimento.

A administração e a gestão do Fundo são feitas por

especialistas – as Sociedades Gestoras de Fundos. Estas

entidades são responsáveis pelos aspectos jurídicos e legais do

Fundo, da estratégia de investimento das suas carteiras de

activos, visando o maior retorno possível para os seus

participantes. Dependendo do tipo de Fundo, as carteiras

geralmente podem ser mais diversificadas ou menos

diversificadas, podendo conter activos de diversos tipos, tais

como acções, obrigações, moedas diversas, derivados ou

matérias-primas, negociadas normalmente em mercados

regulamentados.

É de assinalar que quanto maior o retorno de uma classe de

activo, maior o risco implícito do activo. O valor aplicado

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num Fundo é convertido em quotas (unidades de

participação), que são distribuídas entre os investidores

(participantes), que se tornam proprietários de partes da

carteira proporcionais ao capital investido. O valor da unidade

de participação (UP) é actualizado diariamente e o cálculo do

saldo do participante é feito multiplicando o número de UP

adquiridas pelo valor da UP no dia. O valor subscrito nos

Fundos é investido, de acordo com a política de investimento

definida para cada Fundo, podendo ser utilizado para a compra

de títulos diversos, como, por exemplo, acções, dívida pública,

certificados de depósitos bancários (CDB), etc.

A forma mais adequada de distinguir os fundos é com base

nos títulos em que investem:

Fundos monetários ou de tesouraria são os que investem,

sobretudo, em títulos de grande liquidez (depósitos a prazo,

papel comercial, etc.);

Fundos de obrigações são os que investem principalmente

em obrigações;

Fundos de acções são aqueles que investem

predominantemente no mercado accionista;

Fundos mistos, quando investem em diversas classes de

activo, nomeadamente obrigações, acções, matérias – primas e

mercado cambial e que definem intervalos de exposição para

cada activo na carteira do Fundo;

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Produtos Estruturados

Fundos flexíveis, quando investem em obrigações e acções e

não definem barreiras para o peso das aplicações na carteira;

Fundos de fundos, por sua vez, têm como particularidade

uma carteira composta por UP de outros fundos;

Fundos especiais de investimento caracterizam-se por uma

grande liberdade na determinação da política de investimento;

Fundos de poupança-reforma (PPR) têm uma composição

semelhante aos fundos mistos, mas a lei atribui-lhes um

estatuto especial (benefício fiscal);

Fundos de capital garantido oferecem uma garantia total ou

parcial dos montantes inicialmente investidos em contrapartida

de um menor rendimento potencial.

A carteira de activos de um Fundo de Investimento é

geralmente formada por activos de diversos tipos, com

diferentes graus de risco. O risco total da carteira do Fundo é

transferido ao aplicador ou participante no fundo. O risco de

um Fundo de Investimento pode ser definido como o grau de

incerteza associada na obtenção do retorno esperado

investindo num determinado Fundo. Dessa forma, os fundos

podem ser classificados como de baixo, médio e alto risco.

Geralmente, Fundos de baixo risco apresentam um maior

nível de segurança ao investidor, mas, em contrapartida,

costumam ter um retorno menor. Fundos de alto risco, por

outro lado, podem trazer um retorno mais elevado mas com

um grau muito maior de incerteza, podendo até mesmo trazer

prejuízos aos investidores.

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Risco e despesas: O dinheiro aplicado em fundos é

sobretudo aplicado no mercado de capitais, pelo que deve

estar preparado para perder ou ganhar dinheiro. O

investimento neste tipo de produtos deve ter em conta o

horizonte temporal de investimento do Fundo (curto, médio ou

longo prazo). Não se esqueça de perceber a evolução

histórica da rendibilidade do Fundo. Deve estar preparado

para possíveis flutuações e não entrar em pânico num

momento negativo do Fundo, devendo contextualizar o

mercado onde o Fundo investe e avaliar as suas perspectivas

futuras. Tenha ainda em conta as comissões de subscrição e

resgate.

Dica: Se optar por investimentos diversificados, poderá

diminuir o seu risco. Como alternativa poderá investir em

Fundos de Investimento cuja política permite investir nas

classes de activo de forma diversificada e de acordo com as

condições de mercado actuais.

O mais importante será investir numa carteira diversificada de

forma a diminuir o risco da sua carteira. Como alternativa

poderá investir em Fundos de Investimento cuja política

permite investir nas classes de activo de forma diversificada e

de acordo com as condições de mercado actuais.

Mais informação em www.apfipp.pt - Associação

Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e

Patrimónios.

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Produtos Estruturados

É um património autónomo que resulta da agregação e

aplicação de poupanças de entidades individuais e colectivas

em valores mobiliários ou equiparados. Um fundo de

investimento imobiliário é aquele que faz as suas

aplicações, fundamentalmente, em bens imóveis. É um

produto financeiro alternativo à aplicação das poupanças dos

investidores, designadamente nos depósitos bancários e ao

investimento directo no mercado de capitais ou em valores

imobiliários, tendo a vantagem de as suas aplicações serem

acompanhadas e geridas por profissionais especializados no

mercado de capitais e imobiliário.

Este acompanhamento é realizado por uma sociedade

gestora de fundos de investimento imobiliário (SGFII) ou

por uma sociedade gestora de fundos de investimento

mobiliário (SGFIM), em contrapartida de uma comissão de

gestão (a pagar pelo fundo).

Atenção ao Risco: É preciso que saiba o que quer e ter

informação suficiente. Deve saber em que segmento

(habitação, escritórios ou lojas) quer investir e qual o estado

do imóvel - novo ou usado. É fundamental que perceba qual é

o estado da oferta e da procura na zona. Tenha em conta as

elevadas comissões de resgate.

Mais informação em www.apfipp.pt - Associação Portuguesa

de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios.

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Seguros de Capitalização

Produtos Estruturados

Os seguros de capitalização funcionam de forma semelhante

a um fundo de investimento, mas com algumas diferenças ao

nível fiscal. Um seguro de capitalização não é mais do que um

plano de capitalização de poupanças que pode ser utilizado

conforme os seus objectivos e perfil de investimento. Há

seguros de capitalização mais agressivos, que investem parte

importante do seu capital em acções e seguros mais

defensivos que apostam em obrigações.

Uma vez que são comercializados sob a forma de um seguro,

é-lhes aplicada uma fiscalidade idêntica à dos seguros de

vida. Ou seja, uma tributação reduzida de rendimentos,

podendo chegar aos oito por cento ao fim de oito anos, bem

como a dedução à colecta no IRS. Enquanto que na maioria

dos produtos financeiros existe uma tributação de 21,5 % sobre

os rendimentos obtidos, no caso dos seguros de capitalização a

tributação diminui ao longo do tempo do investimento (21,5 %

até ao quinto ano de investimento, 17,2 % entre o quinto ano e

um dia ao oitavo ano e 8,6 % após o oitavo ano e um dia de

investimento). Esta condição verifica-se desde que no mínimo

35 % dos valores investidos nos contratos sejam efectuados

durante a primeira metade do período de investimento.

Tal como nos fundos, aqui também existem comissões de

subscrição, gestão e resgate, que devem ser cuidadosamente

analisadas antes de investir.

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Produtos Estruturados

Os produtos estruturados são instrumentos financeiros cuja

rendibilidade está indexada à variação de preços de um

activo subjacente – uma acção, um cabaz de acções, um ou

mais índices accionistas ou obrigacionistas, uma taxa de juro,

uma taxa de câmbio, etc.

Por exemplo, pode construir-se um produto estruturado cuja

rendibilidade dependa da variação do preço do ouro. Uma vez

que são construídos recorrendo a produtos financeiros

complexos como opções e futuros, as possibilidades são muito

vastas.

A vantagem destes produtos é permitirem aceder a uma série

de investimentos alternativos a que dificilmente um pequeno

investidor poderia aceder.

Leia a documentação do produto antes de investir, de forma a

garantir que compreende perfeitamente a lógica do produto.

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Produtos Estruturados

O risco de mercado é comum a todos os activos financeiros –

acções, obrigações, fundos, entre outros. O que causa este

risco são variáveis como taxas de juro, perspectivas

económicas, inflação, variação das taxas cambiais

instabilidade política, terrorismo, entre outros. Este tipo de

risco não é específico de uma empresa e/ou sector e como tal

não pode ser reduzido através da diversificação. Desta forma é

um risco que todos os investidores têm de estar dispostos a

correr.

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Adicionalmente, existem outros tipos de risco específicos dos

diferentes sectores da indústria, mercados ou países. A grande

vantagem deste tipo de risco é que pode ser substancialmente

minimizada através da diversificação do portfolio de

investimentos. A lógica é investir em vários activos, de

maneira a que não sejam todos afectados pelos mesmos riscos

que possam ocorrer.

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Se existisse apenas uma regra de investimento seria certamente a

de “não pôr todos os ovos no mesmo cesto”. A diversificação é

o conceito mais importante para quem quer investir o seu

dinheiro, pois diminui substancialmente o risco de perdas.

Reduza o risco nos seus investimentos sem diminuir o potencial

de valorização.

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Produtos Estruturados

Antes de começar a investir, é importante que determine o seu

perfil de risco. Para aferir o seu perfil de investimento

concentre-se em duas variáveis: na sua tolerância ao risco e no

período de tempo em que pretende efectuar o investimento.

TOLERÂNCIA AO RISCO

Até que ponto se sente confortável se tiver investido em

activos, cujo preço varia todos os dias e, muitas vezes, perde

valor em relação ao dia anterior? Os activos que apresentam

sistematicamente maiores oscilações de preço, são

normalmente os mais arriscados.

O importante é aferir se consegue lidar bem com o facto de os

seus investimentos baixarem de valor a curto-prazo enquanto

espera que eles cresçam a longo-prazo. Por exemplo, as acções

são dos activos que mais rendem a longo-prazo, mas a verdade

é que no curto prazo podem apresentar períodos de

desvalorização. Será que consegue suportar psicologicamente

essas perdas de curto-prazo, sabendo que será recompensado

a longo-prazo? Se não, o melhor é investir apenas em activos

menos arriscados.

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PERÍODO DE TEMPO DO INVESTIMENTO

A questão principal é saber quando é que pretende utilizar o

montante que investiu.

Se planeia mudar de casa dentro de um ano e pretende investir

as suas poupanças para esse efeito em acções, poderá não

estar a fazer uma boa opção porque, apesar de as acções

terem um potencial de valorização elevado a longo-prazo,

pode acontecer que ao fim de um ano valham menos do que

quando as comprou, devido à variabilidade de curto-prazo.

Mas se está a preparar a sua reforma, que planeia para daqui a

30 anos, já poderá optar por acções, uma vez que existe um

maior potencial de capitalização das acções.

Resumindo, para prazos mais curtos prefira obrigações e ou

activos sem risco e para prazos longos pode optar por

acções.

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