Guia para o material "Sismicidade no arquipelago dos Açores-Faial1926"

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES | MÓDULO 3 Aceite para publicação em 24 de Novembro de 2011. 1

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES | MÓDULO 3

Aceite para publicação em 24 de Novembro de 2011.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORES | MÓDULO 3

FICHA TÉCNICA

Autora da Atividade: Maria Filomena Teixeira de Melo Rebelo

Licenciatura em Biologia/Geologia

Mestrado em Vulcanologia e Riscos Geológicos

LICENÇA DA ATIVIDADE: Creative Commons da Casa das Ciências

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APRESENTAÇÃO

O ensino das Ciências da Terra, e no caso particular da sismologia, deve ser apoiado na observação direta de produtos e processos naturais ou em experiências laboratoriais. Na impossibilidade de tal concretização, a abordagem de alguns conteúdos programáticos a partir da exploração e apresentação de diapositivos e de filmes, conduz ao levantamento de questões, facilita o diálogo e contribui para motivar os alunos, estimulando o interesse e a curiosidade pelos temas em análise.

Esta apresentação em Microsoft Power Point® pode ser utilizada para motivar os alunos para o conhecimento da sismicidade no arquipélago do Açores, despertar e incutir nos alunos a premente necessidade do contributo de todos para a mitigação do risco sísmico.

A par das aprendizagens dos conteúdos, pretende-se proporcionar aprendizagens de processos e de atitudes que permitam aos alunos um exercício de cidadania mais consciente e responsável e, por consequência, uma vida mais segura perante desastres naturais, como são os sismos.

O aluno deve ser envolvido em situações de aprendizagem que se relacionem com as suas vivências e com o mundo real.

A exploração destes diapositivos facilita a discussão e a análise dos fatores que contribuem para a elevada sismicidade no arquipélago dos Açores, conduzindo a uma interiorização da influência que a atividade sísmica tem no quotidiano dos habitantes dos Açores ao longo da sua história. Permite, ainda, que os alunos tenham a perceção que os conteúdos científicos não são algo que existe para ser meramente registado na memória, mas que podem ter um papel fundamental nas vivências das comunidade e na promoção de ações consertadas que podem contribuir para a mitigação do risco sísmico.

Cientes de que o conhecimento do passado, em termos de terramotos, permitirá tomar medidas de mitigação no futuro, espera-se que estes diapositivos possam ser úteis para despertar, nos alunos, uma consciência para a mitigação do risco sísmico.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 1/10

Faial 1998

Faial 1998

Faial 1926

Terceira 1980

Faial 1998Terceira 1980

Módulo 1 Sismicidade Mundial Placas Tectónicas Enquadramento Geoestrutural Sismicidade nos Açores Sismicidade Histórica dos Açores

Módulo 3 Terramoto de 1926 (Faial) Relatos históricos Características do terramoto Impacto causado Capacidade de resposta

Módulo 5 Terramoto de 1998 (Faial) Relatos históricos Características do terramoto Impacto causado Capacidade de resposta O lado positivo ...

Módulo 2 Terramoto de 1522 (S.Miguel) Relatos históricos Características do terramoto Movimentos de Vertente

Módulo 4 Terramoto de 1980 (Terceira) Relatos históricos Características do terramoto Impacto causado Capacidade de resposta O lado positivo ...

Diapositivo 1/6

Este diapositivo apresenta a organização geral do diaporama sobre a Sismicidade no arquipélago dos Açores, onde se insere este diaporama.

As fotografias são alusivas aos grandes terramotos ocorridos nos Açores no século XX, cujo impacto está bem patente nas mesmas.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 2/10

Terramoto de 1926 (FAIAL)A crise sísmica de 1926 foi marcada pela ocorrência de dois sismos com intensidades elevadas, o primeiro a 5 de Abril e o segundo a 31 de Agosto.

Módulo 3 Terramoto de 1926 (Faial) Relatos históricos Características do terramoto Impacto causado Capacidade de resposta

Diapositivo 2/6

Este diapositivo apresenta o módulo 3, o qual caracteriza, de modo muito sucinto, a crise sísmica ocorrida na ilha do Faial em 1926.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 3/10

RELATOS HISTÓRICOS

“Um horror! Às 8h 30 m, de anteontem, estava no navio, ouvi de terra um rumor que crescia e assustava … Da Ponta da Espalamaca para o Monte da Guia passou em dez segundos, uma horrorosa razia. Casas destruídas como castelos de cartas e uma grande nuvem de terra da Ponta da Espalamaca…

… Quando o terramoto passou pela Horta, o ruído era como o de um trovão ….”

Adriano da Silva Campos(Imediato do Vapor S.Miguel)

Diário dos Açores, 2 de Setembro de 1926

SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 4/10

RELATOS HISTÓRICOS

“… estava pois a rezar quando começou o estremecimento, que dentro de 1 a 2 segundos atingiu uma violência de derrubar tudo … Sustive com a mão uma das estantes de livros projectada da parede com o violento impulso … todos os livros caíram. Tudo isso se passou em 5 a 6 segundos, não mais.”

Pe. João Goulart Cardoso(Pároco de Flamengos)

Diário dos Açores, 17 de Setembro de 1926

Diapositivos 3 e 4/10

A recolha de informação macrossísmica é feita através dos relatos dos acontecimentos registados em documentos históricos, jornais ou através de questionários às populações atingidas pelos eventos.

Estes diapositivos podem ser explorados no sentido de levar os alunos, através da interpretação destes relatos, a identificarem algumas características do sismo.

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Diapositivo 5/10

No ano de 1926, a ilha do Faial foi atingida por uma crise sísmica que se iniciou em abril e se prolongou até finais de setembro. Desta série de eventos, dois foram catastróficos: (1) o de 5 de abril que ocorreu às 23h29m TMG (21h29m, hora local), com intensidade máxima de VII da Escala de Mercalli-Sieberg (Coutinho, 2000; Pacheco, 2001; Faria, 2002); e (2) o de 31 de agosto, às 10h42m TMG (08h42, hora local), com intensidade máxima de X na Escala de Mercalli Modificada (Nunes et al., 1999; Coutinho, 2000), tendo sido considerado o principal evento da crise, com grandes destruições na Horta e principalmente na freguesia dos Flamengos, tendo-se, ainda verificado danos em toda a ilha (Miranda, 1930). Foram igualmente sentidos dois fortes abalos no dia 4 de setembro (Lima, 1940).

De acordo com Agostinho (1927), Miranda (1930) e Machado (1970), o sismo de 31 de agosto teve origem tectónica, com uma duração de 5 a 6 segundos, e foi acompanhado de um ruído subterrâneo. O epicentro foi localizado no Canal Faial-Pico, com uma profundidade focal de cerca de 13km. A direção do movimento, com uma orientação WNW-ESSE, atingiu a intensidade máxima de X na escala de Mercalli-Sieberg e de IX na escala de Mercalli Modificada. Teve uma magnitude de 6,3, na escala de Richter e foi libertada uma energia na ordem de 6x1023 ergs.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 6/10

CARTAS DE ISOSSISTAS

Carta de isossistas traçado por Agostinho (1927). Carta de isossistas do terramoto do Faial (baseadas em elementos de Agostinho), traçado por Machado (1970).

CARACTERÍSTICAS DO TERRAMOTO

Com base na interpretação dos documentos históricos foram produzidas diversas cartas de isossistas para este evento.

Diapositivo 6/10

Agostinho (1927) considerou que a origem do sismo como sendo claramente tectónica. Relativamente à localização do epicentro, o mesmo autor tem preferência por uma linha epicentral que vai da montanha do Pico e passa pela Caldeira do Faial, em vez de um epicentro propriamente dito.

A escala de intensidades utilizada por aquele autor foi a de Mercalli-Sieberg, tendo sido atribuída uma intensidade máxima de X na ilha do Faial e VIII na ilha do Pico. Salientam-se as anomalias negativas na zona da Madalena e positiva na zona da Piedade, justificadas pelo efeito de sítio, como referiu: «...devido às diferenças de constituição do solo que reage diferentemente contra os esforços que o abalo lhe comunica...».

De acordo com Machado (1970), o epicentro foi localizado junto da baía da Horta. A intensidade máxima de IX na escala de Mercalli Modificada foi sentida na Horta e nos Flamengos; na ilha do Pico avaliaram-se intensidades de VII em Santo António e na Piedade, registando-se entre V e VI nos locais vizinhos, o que indicia, ainda de acordo com aquele autor, a existência de anomalias positivas na zona de Santo António e na Piedade, como se pode observar na sua carta de isossistas.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 7/10

CARTAS DE ISOSSISTAS

Carta de isossistas do sismo de 1926, para a ilha do Faial resultante da reinterpretação dos documentos históricos à luz da Escala Macrossísmica Europeia (EMS-98) (Silva,2005).

CARACTERÍSTICAS DO TERRAMOTO

Carta de isossistas do sismo de 1926, para as ilhas do Faial e Pico resultante da reinterpretação dos documentos históricos à luz da Escala Macrossísmica Europeia (EMS-98) e provável localização epicentral (Silva,2005).

Diapositivo 7/10

Silva (2005) traçou uma nova carta de isossistas do terramoto de 1926, com base na Escala Macrossísmica Europeia EMS-98. Considerou o sismo destrutivo, em que os locais mais atingidos foram a Horta, Flamengos e Praia do Almoxarife, onde os efeitos observados correspondem a danos de nível 5 e 4, tendo atribuído a intensidade máxima de IX (EMS-98). Para as freguesias da Feteira e de Pedro Miguel considerou danos de nível 4 e alguns de 5, a que corresponde a intensidade de VIII (EMS-98). Um valor ligeiramente inferior foi atribuído para as freguesias da Ribeirinha e Salão, pelo que se consideraram danos de nível 3 e 4 e uma intensidade VII (EMS-98). Atendendo a que as freguesias de Castelo Branco, Praia do Norte e Cedros foram pouco atingidas, consideraram-se danos de nível 2 e 3 e uma intensidade de V a VI (EMS-98). As isossistas obtidas sugerem uma localização do epicentro no canal Faial-Pico, mais próxima do Faial.

Em relação à ilha do Pico, na reavaliação feita pela mesma autora e aplicando a mesma metodologia, verificaram-se as anomalias em Santo António e Piedade, com, respetivamente, danos de nível 4 e 3 e uma intensidade de VII (EMS-98). Para as restantes freguesias para Oeste: Madalena, Candelária, Criação Velha e Bandeiras, foram observados danos de nível 2 e alguns 3, representando intensidades de VI e danos ligeiros para o resto da ilha, correspondente a intensidades não superiores a V (EMS-98).

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Diapositivo 8/10

O terramoto de 31 de agosto de 1926 arruinou ou destruiu um grande número de casas, igrejas e edifícios públicos na cidade da Horta e em algumas outras freguesias das ilhas do Faial e do Pico, tendo tido, nesta última, um maior reflexo na parte oriental, nomeadamente na freguesia da Piedade, a mais atingida.

O número total de casas destruídas, segundo Lima (1940), foi de 4138 e segundo o relatório do Chefe de Secção de Obras Públicas, Eng.º Abel Coutinho, publicado no jornal “Diário dos Açores”, foi de 3898, aos quais se juntaram 16 edifícios públicos e particulares.

Este evento causou 9 mortes, havendo referência a uma décima vítima mortal, em consequência de um colapso cardíaco. O número de feridos oscilou entre os 100 e os 200. Estes dados estão de acordo com os jornais da época, nomeadamente “A Democracia”, “O Telégrafo” e o “Diário dos Açores”.

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Diapositivo 9/10

As fotografias deste diapositivo são bem elucidativas da destruição causada pelo terramoto de 1926.

Para além das muitas casas e prédios destruídos, houve a lamentar a destruição completa igrejas de Santo António, Angústias e Conceição e de parte do Asilo de Infância.

Dos edifícios de construção aparentemente mais sólida desmoronaram-se: o Forte, a Casa dos Pilotos, o Asilo da Infância de Santo António, o Hotel Faial e o Observatório. O Liceu, o Hospital e os edifícios da Alfândega, da Câmara Municipal e do Governo Civil sofreram grandes danos. A freguesia dos Flamengos foi praticamente arrasada, sendo poucas as casas que ficaram de pé.

Na ilha do Pico, o sismo foi também sentido com violência, especialmente nas freguesias de Santo António, da Piedade e da Candelária. Nesta última, a igreja paroquial ficou seriamente abalada, havendo vários prejuízos nos seus arredores.

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SISMICIDADE NO ARQUIPÉLAGO DOS AÇORESFilomena Rebelo 10/10

CAPACIDADE DE RESPOSTA

Constituição de brigadas de socorro às vítimas soterradas;

Transporte de mortos e feridos ao hospital, em automóveis e outros veículos que percorriam a cidade e freguesias rurais;

Apoio médico fora do Hospital na cidade e freguesias rurais atingidas;

Desobstrução de ruas e apeamento de lanços de paredes que punham em perigo a vida dos transeuntes;

Armaram-se barracas do batalhão de Infantaria nos Largos da cidade;

Os serviços de policiamento foram distribuídos à policia, bombeiros, praças da Infantaria e Marinha;

Foi dada ordem de deportação para indivíduos que provocassem desordem ou roubassem;

Proibição de trânsito entre as 23 e as 5 horas sem salvo conduto;

Iluminação eléctrica desligada por ordem da Direcção da Central Eléctrica, ficando limitada aos Largos da República e do Infante D. Henrique;

Por ordem da Câmara Municipal foram vistoriados todos os edifícios, marcando-os quanto à sua habitabilidade e danos.

Montagem de 3 cozinhas na cidade;

Distribuição de alimentos através de senhas.

Diapositivo 10/10

Neste diapositivo listam-se uma série de ações que foram tomadas na sequência deste terramoto e que demonstram a capacidade de resposta de então a este desastre natural.

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BIBLIOGRAFIA

AGOSTINHO, J. (1927) - The earthquake in the Azores island, on 31st August 1926. Zeitschrift fur Vulkanologie. Band X (1927), 268-272.

COUTINHO, R.(2000) – Elementos para a monitorização sismovulcânica da Ilha do Faial (Açores): caracterização hidrogeológica e avaliação de anomalias de Rn associadas a fenómenos de desgaseificação. Tese de doutoramento no ramo de Geologia, especialidade de Vulcanologia, Departamento de Geociências, Universidade dos Açores. 343 p.

A Democracia. Horta, 2ª série nº 2228 (8 Set. 1926); nº 2229 (11 Set. 1926); nº 2230 (1 Out. 1926); nº 2231 (5 Out. 1926); nº 224 (4 Nov. 1926); nº 2259 (9 Dez. 1926); nº 2260 (11 Dez. 1926).

Diário dos Açores. Ponta Delgada, 4ª série, nº 10316 (2 Set. 1926); nº nº 10317 (3 Set. 1926); nº 10318 (4 Set. 1926); nº 10319 (6 Set. 1926); nº 10320 (7 Set. 1926); nº 10322 (10 Set. 1926); nº 10323 (13 Set. 1926); nº 10327 (i. e 10329) (17 Set. 1926); nº 10333 (22 Set. 1926).

FARIA, C. E. (2002) - Estudo de anomalias geoquímicas associadas a processos de desgaseificação difusa na ilha do Faial: contribuição para a cartografia de falhas activas. Tese de mestrado em Vulcanologia e riscos geológicos, Departamento de Geociências, Universidade dos Açores. 95 p.

LIMA, M. (1940) – Anais do Município da Horta. Vila Nova de Famalicão: Grandes Oficinas Gráficas “Minerva”. 735 p.

MACHADO, F. (1970) – Curso de Sismologia. Lisboa: Junta de Investigações do Ultramar. 155 p.

MIRANDA, R. (1930) – Tremores de terra em Portugal (1923-1930). Coimbra: Imprensa da Universidade. 60 p.

NUNES, J. C.; FRANÇA, Z.; OLIVEIRA, C. S. e ORTIZ, R. (1999) - Distribuição das intensidades na ilha do Pico referentes ao sismo de 9 de Julho de1998: condicionantes morfológicas, geológicas e tectónicas. 1º Simpósio de Meteorologia e Geofísica da APMG, Lagos, 1999. [Lisboa]: APMG. p. 69-74.

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PACHECO, J. (2001) - Processos associados ao desenvolvimento de erupções vulcânicas hidromagmáticas explosivas na ilha do Faial e sua interpretação numa perspectiva de avaliação do hazard e minimização do risco. Tese de doutoramento no ramo de Geologia, especialidade de Vulcanologia. Universidade dos Açores. 330 p.

SILVA, M. (2005) – Caracterização da sismicidade histórica dos Açores com base na reinterpretação de dados de macrossísmica : contribuição para a avaliação do risco sísmico nas ilhas do Grupo Central. Tese de Mestrado em Vulcanologia e Riscos Geológicos. Departamento de Geociências, Universidade dos Açores. 158 p.

Telégrafo. Horta, nº 8818 (4 Set. 1926); nº 8819 (6 Set. 1926); nº 8820 (8 Set. 1926); nº 8822 (20 Set. 1926); nº 8824 (21 Set. 1926); nº 8826 (25 Set. 1926); nº 8827 (27 Set. 1926); nº 8828 (29 Set. 1926); nº 8831 (6 Out. 1926); nº 8834 (13 Out. 1926); nº 8842 (2 Nov. 1926).

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