Guia Prático da Jornada Mundial da Juventude
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Guia Prtico de Consulta sobre as alteraes do Espao Areo para a Jornada Mundial da Juventude Catlica
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2Guia de Consulta Alteraes do Espao Areo para a Jornada Mundial da Juventude Catlica
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INTRODUOO crescimento dos movimentos areos, espe-
rado durante a realizao da Jornada Mundial da
Juventude 2013, sinaliza a necessidade de pronto
atendimento e eficincia na prestao dos servi-
os de trfego areo (ATS). Um grande evento traz
novas demandas e, com elas, maior necessidade
de planejamento, tornando-se imperativo manter
a segurana, fluidez e eficincia, aspectos j pre-
sentes no atendimento prestado ao trfego areo.
O trabalho para alcanar a excelncia desejada
inicia-se com a execuo criteriosa de um plane-
jamento amplo, claro, objetivo e exequvel. Com
isso, assegura-se o mximo desempenho dos ser-
vios ATS, do gerenciamento do fluxo de trfego
areo (ATFM), da segurana das operaes areas
e do gerenciamento do espao areo brasileiro,
minimizando, assim, as possibilidades de impac-
tos decorrentes do previsvel aumento do trfego
areo no perodo do evento.
Atravs das dcadas, o Brasil vem consolidando
uma posio de vanguarda no gerenciamento de
trfego areo (ATM), no se limitando a investi-
mentos em equipamentos e novas instalaes,
Este guia tem apenas a funo de ilustrar e apresentar, resumidamente, as implicaes e restries operacionais decorrentes da realizao da Jornada Mundial da Juven-tude Catlica 2013, no se constituindo em instrumento oficial de consulta. Para o planejamento e desenvolvi-mento de qualquer tipo de atividade area, consultar os NOTAM.
Maiores informaes nos sites:www.decea.gov.brwww.cgna.gov.brwww.anac.gov.br
EdiOSecretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica (SAC-PR)Centro de Gerenciamento da Navegao Area (CGNA/DECEA)Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA)diAGRAMAOAssessoria de Comunicao Social (ASCOM/DECEA)Projeto Grfico: Aline Prete/Filipe BastosFotos: Luiz Eduardo Perez e Fbio MacielMapas: Google earth
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mas indo muito alm, desenvolvendo processos
prprios, enfatizando o treinamento especializa-
do e incorporando com eficincia, rapidez e flexi-
bilidade conceitos modernos.
O Pas tem a responsabilidade de administrar o
espao areo territorial (8.511.965 km) e o espao
areo sobrejacente rea ocenica, que se esten-
de at o meridiano 10 W, perfazendo um total de
22 milhes de km. Nesse espao, existem diver-
sos eventos acontecendo ao mesmo tempo, tais
como: voos da aviao comercial internacional e
domstica, voos da aviao geral, treinamento,
manobras e operaes militares, ensaio de voo
e diversas atividades aeroesportivas e tudo deve
funcionar sempre em perfeita harmonia. A quali-
dade e eficcia no uso do espao areo se mante-
ro tambm durante a Jornada Mundial da juven-
tude, graas ao trabalho de diversos setores entre
eles a Fora Area Brasileira (FAB).
A FAB efetuou um planejamento para Jornada
Mundial da Juventude 2013 que teve como norte
a segurana e a manuteno de um fluxo de trfe-
go areo rpido, seguro e ordenado.
Enquanto o Comando de Defesa Aeroespacial
Brasileiro (COMDABRA) efetuou um planejamen-
to minucioso das aes necessrias para a defesa
do espao areo, o Departamento de Controle do
Espao Areo (DECEA), por meio do Centro de Ge-
renciamento da Navegao Area (CGNA), elabo-
rou um plano de ao visando manuteno da
eficincia do fluxo de trfego areo, considerando
o incremento da demanda e as restries em algu-
mas pores do espao areo.
Esta no a primeira vez que o DECEA traa um
planejamento para gerenciar o fluxo do trfego
areo em um grande evento. Durante a Confe-
rncia das Naes Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentvel (Rio +20), em junho de 2012 e a Copa
das Confederaes, em junho de 2013, o DECEA
teve uma experincia bem sucedida e elogiada,
utilizando pela primeira vez no Brasil uma meto-
dologia e uma estrutura militar num evento ci-
vil. Esta metodologia ser repetida nos prximos
eventos de grande porte realizados no Brasil,
como, por exemplo, a Copa do Mundo de 2014 e
os Jogos Olmpicos e Paralmpicos em 2016.
Para a Jornada Mundial da Juventude 2013, a
segurana e a eficincia - binmio que caracteriza
nosso espao areo - deixaro marcas indelveis
que serviro como legado para o Brasil.
AEROPORTOS E SUAS VOCAESA seleo dos aeroportos foi realizada com
base em critrios tcnicos. Interesse e disponibi-
lidade do administrador aeroporturio, distncia
da cidade sede, infraestrutura nos arredores do
aeroporto (vias de acesso, escoamento do trnsi-
to, acesso rpido a rodovias estaduais e federais),
capacidade aeroporturia (nmero de vagas
para aviao regular domstica e internacional,
aviao geral, aviao militar envolvida no even-
to), complexo de pistas (comprimento de pista
de pouso e decolagem, pista de txi, resistncia
do piso das pistas e ptios de estacionamento)
e servios de trfego areo (auxlios navega-
o, controle de trfego areo, meteorologia,
comunicaes, informaes aeronuticas, pro-
cedimentos de subida e descida) so essenciais
para a prestao de um servio de qualidade aos
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nossos visitantes, durante os dias da Jornada
Mundial da juventude.
AEROPORTOS COORDENADOSPara conservar o equilbrio entre a demanda
e as capacidades declaradas dos aeroportos,
mantendo o sistema aeroporturio capaz de
absorver o crescimento dos movimentos a-
reos durante a Jornada Mundial da Juventude
2013, o CGNA e a Agncia Nacional de Aviao
Civil (ANAC) coordenaro alguns aeroportos.
A coordenao de um aeroporto uma meto-
dologia que consiste em estabelecer intervalos
de tempo predeterminados para as operaes
de pouso e decolagem de todas as aeronaves
que operam no aeroporto, com o objetivo de
regrar a utilizao para que a sua capacidade
de operao no seja ultrapassada, mantendo
a eficincia na prestao dos servios de trfe-
go areo.
Quando se declara que um aeroporto est
coordenado, significa dizer que todas as inten-
es de voo estaro condicionadas obteno
de SLOT ATC para pouso ou decolagem.
O perodo da coordenao dos aeroportos
ser do dia 14 de julho de 2013 ao dia 04 de
agosto de 2013. A ANAC alocar SLOT para voos
comerciais regulares (domsticos e internacio-
nais), voos comerciais no regulares (domsti-
cos e internacionais) e voos de delegaes. O
CGNA ficar responsvel em alocar SLOT para
os Chefes de Estado, VIP e aviao geral.
Para efetuar o cadastramento e conhecer os
procedimentos para a obteno do SLOT ATC,
o usurio dever visitar a pgina do CGNA na
INTERNET no endereo www.cgna.gov.br e cli-
car no link SLOT.
A ANAC vai decidir quais aeroportos passa-
ro condio de coordenados e comunicar
aos usurios por meio de aviso aos aeronave-
gantes (NOTAM) e encarte explicativo prprio.
Seguem abaixo os quadros com os aeropor-
tos que sero coordenados, com suas respecti-
vas vocaes e suas alternativas:
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AERDROMOSRIO DE JANEIRO
AERDROMO DEDESTINO
CIDADE VIP INTERNACIONAL DOMSTICO AVIAO GERALGaleo*Santos Dumont*Base Area do GaleoCabo Frio*
AERDROMOALTERNATIVO
GuarulhosConfinsZona da MataJuiz de ForaMacaCamposVarginha
SO PAULO
AERDROMO DEDESTINO
CIDADE VIP INTERNACIONAL DOMSTICO AVIAO GERALGuarulhos*Congonhas*So Jos dos Campos*Base Area de So Paulo
AERDROMOALTERNATIVO
ConfinsCampinas*SorocabaVarginhaAraraquaraBauruMarliaLins
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RESTRIES DO ESPAO AREODurante o evento, seremos visitados por turistas
do mundo inteiro, empresrios, Chefes de Estado e
de Governo, personalidades de diversas reas, im-
prensa internacional etc.
Seguindo os critrios de segurana adotados
mundialmente em eventos da importncia e do
vulto da Jornada Mundial da Juventude e a ma-
nuteno dos nveis dos servios de trfego areo
prestados, a FAB criou reas de excluso (reservada,
restrita ou proibida) em determinadas pores do
espao areo brasileiro, com tamanhos e nveis de
acessos diferentes.
A segurana e o impacto operacional, entre ou-
tros, foram os critrios adotados para criao das
reas de excluso. A segurana do Papa, autorida-
des, aeronaves e instalaes e a preocupao cons-
tante em reduzir os impactos operacionais para os
usurios do espao areo brasileiro nortearam a
localizao, o tamanho e os nveis de acesso das re-
feridas reas.
As autorizaes para o ingresso nos espaos are-
os segregados dependem da natureza e das inten-
es do voo, como, por exemplo, aeronaves trans-
portando o Squito Papal, autoridades, aeronaves
comerciais de operao regular domstica e/ou in-
ternacional, aviao geral, emprego militar, defesa
area, transporte de pessoal e/ou material (civil ou
militar), aeronaves ligadas segurana pblica, ae-
ronaves SAR e aeronaves ambulncia.
As reas de excluso esto localizadas no espa-
o areo inferior das regies de informao de voo
(FIR) e dentro das reas de controle terminal (TMA)
das localidades onde ocorrero as visitas do Papa,
ou seja, Rio de janeiro e Aparecida (SP).
O perodo de vigncia destas restries ocorrer
conforme a agenda do Papa, estando descritas na
tabela abaixo. Fora destes perodos, o uso do espa-
o areo volta normalidade. Alm deste encarte
explicativo, todos os perodos estaro previstos e
ativados por NOTAM.
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DATA PERODO REAS ATIVADAS
22 JUL 1900Z 2359Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
23 JUL 0000Z 2359Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
24 JUL
0000Z 1230Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
1030Z 2000Z BRANCA 2 AMARELA 4 VERMELHA 4
1900Z 0000Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
25 JUL1730Z 2359Z VERMELHA 1b
0000Z 2359Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
26 JUL 1730Z 2359Z VERMELHA 1b
0000Z 2359Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
27 JUL0000Z 2359Z BRANCA 1 AMARELA 1 VERMELHA 1a
1900Z 2359Z AMARELA 2 AMARELA 3 VERMELHA 3
28 JUL
0000Z 0200Z AMARELA 2 AMARELA 3 VERMELHA 3
1000Z 1800Z AMARELA 2 AMARELA 3 VERMELHA 3
0000Z 2130Z BRANCA 1 AMARELA 1 -VERMELHA 1a
1800Z 2130Z AMARELA 2 VERMELHA 2
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REA RESERVADA
rea denominada BRANCA 1 e BRANCA 2
REA BRANCA 1
Definida como um crculo com centro nas
coordenadas 224826S 0431414W desde
231720S 0422438W, no sentido horrio at
221832S 0422532W, ligado ao ponto 224926S
0420550W at 231720S 0422438W, com 54NM
de raio, coincidente com o limite lateral da TMA Rio
de Janeiro e com volume de responsabilidade sobre-
posto da superfcie at o FL 145.
REA BRANCA 2
Definida como um crculo com centro nas coorde-
nadas 225101S 0451402W com 25 NM de raio e
com volume de responsabilidade sobreposto da su-
perfcie at o FL 145.
DEFINIO DAS REAS DE EXCLUSO
REA RESERVADA
rea com dimenses definidas que correspondem
s projees laterais da TMA do Rio de Janeiro e uma
rea circular de 25 NM centrada no Santurio de Apa-
recida, ambas com limites verticais da superfcie ao
FL 145.
REA RESTRITA
rea com dimenses definidas, com centro no lo-
cal de pernoite do Papa (Sumar), no RIOCENTRO e
em Guaratiba, com seu limite lateral de 07 NM de
raio e outra com centro no Santurio de Aparecida,
com limite lateral de 10 NM, todas com limite vertical
o FL145.
REA PROIBIDA
rea com dimenses definidas com seu limite late-
ral de 04 NM, centrada no local de pernoite do Papa
(Sumar), no meio da praia de Copacabana, no RIO-
CENTRO, em Guaratiba, e no Santurio de Aparecida,
todas com limite vertical o FL 145.
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BRANCA 1 BRANCA 2 BRANCA 1 BRANCA 2
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10Guia de Consulta Alteraes do Espao Areo para a Jornada Mundial da Juventude Catlica
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REA RESTRITA
rea denominada AMARELA 1, AMARELA 2,
AMARELA 3 e AMARELA 4.
REA AMARELA 1
Definida como um crculo com centro nas co-
ordenadas 225646S 0431145W com 07 NM
de raio e com volume de responsabilidade sobre-
posto da superfcie at o FL 145.
REA AMARELA 2
Definida como um crculo com centro nas co-
ordenadas 225845S 0432447W com 07 NM
de raio e com volume de responsabilidade sobre-
posto da superfcie at o FL 145.
REA AMARELA 3
Definida como um crculo com centro nas co-
ordenadas 225852S 0433644W com 07 NM
de raio e com volume de responsabilidade sobre-
posto da superfcie at o FL 145.
AMARELA 1AMARELA 2AMARELA 3 AMARELA 1AMARELA 2AMARELA 3
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REA AMARELA 4
Definida como um crculo com centro nas co-
ordenadas 225101S 0451402W com 10 NM
de raio e com volume de responsabilidade sobre-
posto da superfcie at o FL 145.
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REA PROIBIDArea denominada VERMELHA 1a, VERMELHA 1b,
VERMELHA 2, VERMELHA 3 e VERMELHA 4.
REA VERMELHA 1Area dentro da REA AMARELA 1, definida como
um crculo com centro nas coordenadas 225556S 0431320W desde 225635S 0430903W, no sentido horrio at 225208S 0431439W, ligado aos pontos 225210S 0431128W e 225640S 0431111W e at 225635S 0430903W, com 04 NM de raio e com volume de responsabilidade so-breposto da superfcie at o FL 145.
REA VERMELHA 1Brea dentro da REA AMARELA 1, definida como
um crculo com centro nas coordenadas 225818S 0431058W desde 225947S 0430657W, no sentido horrio at 225419S 0431120W, ligado aos pontos 225640S 0431111W e 225635S 0430903W at 225947S 0430657W, com 04 NM de raio e com volume de responsabilidade so-breposto da superfcie at o FL 145.
REA VERMELHA 2rea dentro da REA AMARELA 2, definida como
um crculo com centro nas coordenadas 225845S
432447W com 04 NM de raio e com volume de res-ponsabilidade sobreposto da superfcie at o FL 145.
REA VERMELHA 3rea dentro da REA AMARELA 3, definida como
um crculo com centro nas coordenadas 225852S 433644W com 04 NM de raio e com volume de res-ponsabilidade sobreposto da superfcie at o FL 145.
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REA VERMELHA 4rea dentro da REA AMARELA 4, definida como
um crculo com centro nas coordenadas 225101S 451402W com 04 NM de raio e com volume de res-ponsabilidade sobreposto da superfcie at o FL 145.
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RESTRIES DO ESPAO AREO
REA RESERVADA
Na REA RESERVADA todos os trfegos devero
ser conhecidos e cumprir as regras determinadas
em legislao e as orientaes dos rgos de con-
trole de trfego areo (ATC).
Seguem abaixo as restries operacionais que de-
vero ser observadas na rea BRANCA:
- no sero permitidos, inclusive dentro dos Espa-
os Areos Condicionados (EAC), treinamentos de
voo IFR e VFR, treinamentos de aproximaes por
instrumentos, treinamento no circuito de trfego
e de toque e arremetida, voos de instruo, ma-
nuteno, cheques ANAC, acrobticos, tursticos,
planadores, operaes de paraquedas, parapentes,
bales, dirigveis, ultraleves, aeronaves experimen-
tais, asas-deltas, pulverizao agrcola, reboque de
faixas, aeromodelos, foguetes e veculos remota-
mente pilotados (RPA);
- todos os movimentos areos devero estar de-
vidamente identificados e sob coordenao dos r-
gos ATC, antes de adentrarem nesta rea;
- operaes de ambulncia area evoluindo den-
tro da rea sero autorizadas aps coordenao
prvia com o APP;
- aeronaves evoluindo na TMA, mesmo identifi-
cadas e sob controle dos rgos ATC, caso modifi-
quem suas rotas sem autorizao e rumem para re-
as no autorizadas, assim como as aeronaves no
identificadas, podero ser classificadas como hostis
e sofrero as Medidas de Policiamento do Espao
Areo (MPEA);
- operaes de aeronaves de asa fixa ficaro limita-
das s aeronaves que se destinem ou tenham como
origem os aerdromos da TMA, no sendo permi-
tido o cruzamento da rea BRANCA. As aeronaves
com origens ou destinos dentro da rea BRANCA
cumpriro perfil determinado pelo APP;
- aeronaves cruzando em aerovia abaixo do limi-
te vertical superior da TMA, cujo destino no esteja
dentro da mesma, sero direcionadas para os fixos
laterais da terminal. As aeronaves cruzando acima
do limite vertical superior no sofrero desvios;
- movimentos areos que se realizem nesta rea
devero possuir plano de voo (FPL) apresentado e
aprovado pelos rgos ATC e coordenado pelo APP
da rea (APP-RJ ou APP-GW), sendo obrigatria a
comunicao bilateral com aqueles rgos, bem
como o funcionamento do equipamento transpon-
der. Todos os movimentos areos que descumpri-
rem essas regras sero considerados suspeitos e
estaro sujeitos s MPEA; e
- operaes de helicpteros estaro autorizadas
para desembarque e partida dos aerdromos locais
ou helipontos, bem como para operao offshore
e trnsito no espao areo, atentando para as res-
tries previstas nas reas RESTRITAS e PROIBIDAS.
Quando aplicvel, devero utilizar estritamente as
rotas especiais de helicptero (REH) estabelecidas,
sendo que algumas podero ser suspensas tempo-
rariamente, o que ser informado em NOTAM. As
aeronaves devero cumprir as seguintes determi-
naes:
Apresentar FPL completo;
Intenes de decolagem de local desprovido de
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rgos ATS devero ser previamente coordenadas
com o APP da TMA;
Alocar cdigo transponder A/C atribudo pelo
rgo ATC, desde antes da decolagem at o pouso;
e
Informar imediatamente ao rgo ATC a falha do
transponder.
REA RESTRITA
Nas reas restritas sero permitidas somente ae-
ronaves devidamente autorizadas, dentre elas as
aeronaves envolvidas nas atividades operacionais,
aeronaves transportando o Squito Papal, Chefes
de Estado e de Governo, VIP do Governo, aeronaves
comerciais de operao regular existente, regular
novo e no regular, alm das aeronaves autorizadas
pelo Comandante do COMDABRA.
As aeronaves comerciais de operao regular exis-
tente, regular novo e no regular (fretamentos ou
voos charter), que estejam em procedimentos de
chegada ou partida dos aerdromos da TMA, sero
autorizadas desde que atendam aos requisitos de
segurana da ANAC, tendo os tripulantes e os pas-
sageiros sofridos inspeo de aviao civil, de acor-
do com o programa de segurana aeroporturia
(PSA) estabelecido para os aerdromos de origem.
Todos os movimentos areos que descumprirem
essas regras sero considerados hostis e estaro su-
jeitos s MPEA.
REA PROIBIDA
Nas reas proibidas sero permitidas somente
aeronaves envolvidas nas atividades operacionais
e devidamente autorizadas pelo Comandante do
COMDABRA.
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ROTAS ESPECIAIS DE AERONAVES
As seguintes Rotas Especiais de Aeronaves (REA)
sero canceladas temporariamente:
REA ou trecho da REA PERODO
Trecho do corredor A, entre a posio Boca e MaricDe 22/07 s 1900Z ao dia 28/07 s 2130Z
Trecho do corredor B, entre a posio Boca e o Porto 2
Trecho do corredor B, entre a posio Pontal e o Porto 3 De 27/07 1900Z ao dia 28/07 s 2130Z
Trecho do corredor C, entre a posio Pontal e o Porto 4 De 27/07 1900Z ao dia 28/07 s 1800Z
Trecho da REA DUTRA, entre Pindamonhangaba e Lorena Dia 24/07 1030Z s 2000Z
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ROTAS ESPECIAIS DE HELICPTEROS
As seguintes Rotas Especiais para Helicpteros
(REH) sero canceladas temporariamente:
REH ou Trecho da REH
Trecho do corredor PRAIA, entre os Portes 1 e 2
De 22/07 s 1900Z ao dia 28/07 s 2130Z
BOA VISTA
MARACAN
FERROVIA
MANGUINHOS
CENTRO
PAQUET
LAGOA
Trecho do corredor PRAIA, entre as posies Pedra e Joatinga
De 27/07 1900Z ao dia 28/07 s 2130Z
GROTA FUNDA
MADUREIRA
BRASIL
Trecho do corredor BRASIL, entre o Viaduto Oscar Brito e o Morro do Retiro
De 27/07 1900Z ao dia 28/07 s 1800ZGROTA FUNDA
RURAL
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ROTAS ESPECIAIS PARA AERONAVES
SEM TRANSPONDER
As seguintes Rotas Especiais para Aeronaves
Sem Transponder sero canceladas temporaria-
mente:
REAST ou trecho da REAST PERODO
REAST BOCA DA BARRA (TMA/RJ)
De 22/07 s 1900Z ao dia 28/07 s 2130ZREAST NITERI (TMA/RJ)
REAST PALMARES (TMA/RJ)
REAST VALE (TUBULO) Dia 24/07 1030Z s 2000Z
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APRESENTAO E APROVAO DO
PLANO DE VOO
Para realizar voo nas reas RESERVADA e/ou RES-
TRITA, durante o perodo em que estiverem ativa-
das, as aeronaves devero constar da listagem de
plano de voo repetitivo (RPL) atualizada ou apre-
sentar FPL s salas AIS com, no mnimo, 06 horas
de antecedncia do incio da ativao das reas de
excluso. O Centro de Comando e Controle locali-
zado no CGNA o responsvel pela aprovao dos
voos, alocao de SLOT ATC e coordenao com o
COMDABRA, com os rgos de controle de opera-
es militares principais, com as clulas de opera-
o local e com os rgos ATC.
O Centro reserva-se o direito de rejeitar as inten-
es de voo que no atendam aos requisitos ope-
racionais do evento e aquelas que possam provo-
car desbalanceamento nos setores de controle de
qualquer TMA ou regio de informao de voo (FIR)
e ainda ultrapassem as capacidades declaradas dos
aeroportos envolvidos.
Caso as aeronaves no cumpram os limites mxi-
mos previstos para a realizao de seus voos e no
sejam confeccionadas as mensagens ATS previstas
em legislao em vigor, tero seus FPL cancelados,
sendo necessria a apresentao de novo FPL.
No sero autorizados voos nas reas PROIBIDAS
durante os perodos de vigncia deste plano, exce-
to as aeronaves autorizadas pelo Comandante do
COMDABRA. As aeronaves que descumprirem tal
determinao estaro sujeitas s MPEA.
USO DO TRANSPONDER
O transponder o meio primrio de identificao
para trfegos, evoluindo no espao areo, durante
as operaes areas. Desta forma, somente sero
autorizados os voos de aeronaves que possuam o
equipamento a bordo e em funcionamento. No
sero permitidos voos de aeronaves sem transpon-
der nas reas de excluso. Durante os horrios de
ativao das reas de excluso, todas as rotas espe-
ciais de aeronaves sem transponder (REAST) sero
suspensas.
MEDIDAS DE SEGURANA DE VOO
Alm de observar as normas e procedimentos
previstos em legislao e as orientaes emitidas
por NOTAM, todas as aeronaves devero cumprir as
regras de voo previstas nos FPL autorizados. Caso
haja necessidade de modificar as regras de voo, as
solicitaes devero ser coordenadas com os r-
gos ATC.
Aeronaves que descumprirem o perfil ou regra
de voo prevista, sem a autorizao dos rgos ATC
e/ou entrarem em qualquer uma das reas de ex-
cluso sem permisso, sofrero as MPEA e sero
compelidas a abandonar o espao areo restrito e/
ou efetuar pousos em aerdromos com Medidas de
Controle no Solo (MCS).
Havendo autorizao para utilizar as reas de ex-
cluso, caso haja qualquer necessidade de desviar
da rota constante no plano de voo, fundamental
que o piloto notifique imediatamente o rgo ATC.
O piloto que julgar que infringir qualquer das
regras estabelecidas para os espaos areos RE-
SERVADOS, RESTRITOS e/ou PROIBIDOS, sem a de-
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vida autorizao do rgo ATC, dever de imediato
afastar-se das mesmas, entrar em contato com o r-
go ATC e informar a situao, mantendo o cdigo
transponder que recebeu originalmente. Porm, se
no obtiver contato com os rgos de trfego a-
reo, o piloto dever efetuar chamada na frequncia
121.5 MHz e acionar o cdigo 7600. Os rgos de
controle prestaro sempre todo apoio aos pilotos.
E no esquea: NUNCA ENTRE NA REA VERME-
LHA SEM ESTAR AUTORIZADO PELO RGO ATC.
Seguem abaixo os procedimentos a serem adota-
dos pelas aeronaves em falha de comunicaes, du-
rante o perodo de ativao das reas de excluso:
ANTES DE ENTRAR NA REA BRANCA
No ENTRE. Prossiga para um aerdromo alterna-
tivo fora desta rea e acione o cdigo transponder
7600 e execute os procedimentos para falha de co-
municaes rdio previstos em legislao.
EM VOO DENTRO DA REA BRANCA
Se o seu destino estiver dentro da rea AMARELA,
no ENTRE. Prossiga para uma alternativa fora desta
rea e acione o cdigo transponder 7600 e execute
os procedimentos para falha de comunicaes r-
dio previstos em legislao.
NUNCA ENTRE NA REA VERMELHA
Aeronaves no identificadas sofrero as MPEA, e,
caso necessrio, podero sofrer medidas severas,
estando sujeitas s MEDIDAS DE INTERVENO, ME-
DIDAS DE PERSUASO e MEDIDAS DE DETENO.
Uma aeronave que estiver sendo interceptada de-
ver imediatamente seguir as instrues dadas pela
aeronave interceptadora em 121,5 MHz e/ou inter-
pretar e responder aos sinais visuais e se equipada
com equipamento transponder, selecionar o cdigo
7700, no modo 3/A, salvo instrues em contrrio
do rgo ATC apropriado.
O Comando da Aeronutica reserva-se o direito
de interceptar qualquer aeronave, a critrio dos
rgos de defesa area ou das autoridades respon-
sveis pela execuo das misses de defesa aeroes-
pacial.