guia redação monografias farm. bras. 4ed

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 Belo Horizonte Setembro de 2002

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Belo Horizonte

Setembro de 2002

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Ministro da Saúde – Barjas Negri

Diretor Presidente da Agência Nacional deVigilância Sanitária - Dr. Gonzalo Vecina Neto

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO

Dr. Celso Figueiredo BittencourtDr. Cypriano Cardoso FilhoDr. Eduardo Augusto MoreiraDr. Eduardo Chaves LealDra. Elfrides Eva Scherman SchapovalDra. Elizabeth Igne FerreiraDra. Elza Anders SaadDr. Geraldo FenerichDr. Gérson Antônio PianettiDr. João Carlos Palazzo de MelloDr. Nicolai SharapinDr. Salvador Alves Pereira

SUBCOMISSÃO DE REVISÃO

Profa. Dra. Lígia Maria Moreira de Campos (Coordenadora) - UFMGProf. Ms. Antônio Basílio Pereira - UFMGProfa. Dra. Maria Auxiliadora Fontes Prado - UFMGFarm. Esp. Nilton de Souza Viana Júnior - UFMG

Colaboração EspecialFarm. Breno de Carvalho e Silva - UFMGFarm. Christian Fernandes – UFMGFarm. Marcus Vinicius de O. Andrade - UFMGDra. Elza Anders Saad – UNIFAR

Prof. Dr. Gérson Antônio Pianetti - UFMG

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APRESENTAÇÃO

Este trabalho surgiu da necessidade de harmonização estrutural e dos textos dasmonografias da Farmacopéia Brasileira Quarta Edição, foi baseado no “Guide for 

drafting of the European Pharmacopoeia ” e elaborado pela Sub-comissão de Revisãoinstituída pela Portaria Ministerial No 245 de 30/03/1998.

Várias foram as preocupações que nortearam a elaboração do guia: manter aterminologia e os conceitos expressos na Parte I, de 1988; manter, dentro do possível,e melhorar o padrão estrutural das monografias editadas em 1996; citar um grandenúmero exemplos de texto, buscando harmonizar e tornar mais objetiva a linguagemadotada nos procedimentos. Também foram incluídos ao final de cada tipo demonografia (matéria-prima, produto acabado, droga vegetal, imunobiológicos), modelos

específicos, com informações de tabulação, espaços, tipo e tamanho de letra, etc., queteve por objetivo, tornar mais fácil e padronizada, a estruturação final da monografia.

Este guia deverá servir de orientação na redação das monografias dos fascículos 2,3 e subseqüentes da F. Bras. IV. As eventuais sugestões (correções, inclusões ouexclusões) deverão ser encaminhadas à Comissão Permanente de Revisão daFarmacopéia Brasileira, visando o aprimoramento do guia.

A Subcomissão de Revisão

Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia BrasileiraDepartamento de Farmácia IndustrialCentro de Ciências da Saúde - Universidade Federal de Santa MariaPrédio 26 – Campus UniversitárioFonefax 55-3026-8094CEP 97119-900 – Santa Maria – RS

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SUMÁRIO

1. OBSERVAÇÕES GERAIS ...........................................................................................................8

1.1 Notas sobre o estilo da redação das monografias .........................................................8

1.2 Referências cruzadas nas monografias ............................................................................8

1.3 Números e sinais ....................................................................................................................8

1.4 Sistema de unidades...........................................................................................................9

1.5 Grafia das unidades ............................................................................................................9

1.6 Notação de grandeza ..........................................................................................................10

1.7 Reagentes ..............................................................................................................................10

1.8 Prova em branco ...................................................................................................................12

1.9 Padrões de referência ........................................................................................................12

1.10 Organismos vivos................................................................................................................12

1.11 Procedimentos especiais ...................................................................................................13

2. REDAÇÃO DE MONOGRAFIAS DE MATÉRIA-PRIMA (FÁRMACOS EADJUVANTES) ..............................................................................................................................14

2.1 Apresentação........................................................................................................................14

2.2 Especificação geral.............................................................................................................16

2.3 Descrição ..............................................................................................................................18

2.4 Identificação .......................................................................................................................20

2.5 Ensaios de pureza ...............................................................................................................24

2.6 Testes de segurança biológica .........................................................................................26

2.7 Determinação da potência ................................................................................................27

2.8 Doseamento ..........................................................................................................................27

2.9 Embalagem e armazenamento ..........................................................................................34

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2.10 Rotulagem............................................................................................................................35

2.11 Classe terapêutica ou categoria .................................................................................35

2.12 Esboço de monografia para matéria-prima.................................................................35

Modelo de monografia para matéria-prima..........................................................................36

3. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE PRODUTO ACABADO...............................................42

3.1 Apresentação........................................................................................................................42

3.2 Especificação geral.............................................................................................................42

3.3 Identificação .......................................................................................................................43

3.4 Características ....................................................................................................................43

3.5 Teste de dissolução ............................................................................................................44

3.6 Ensaios de pureza ...............................................................................................................45

3.7 Outros testes ......................................................................................................................45

3.8 Testes de segurança biológica .........................................................................................46

3.9 Determinação da potência ................................................................................................46

3.10 Doseamento ........................................................................................................................46

3.11 Embalagem e armazenamento .........................................................................................48

3.12 Rotulagem............................................................................................................................48

3.13 Esboço de monografia para produto acabado .............................................................48

Modelo de monografia para formas farmacêuticas sólidas .............................................49

Modelo de monografia para formas farmacêuticas líquidas ............................................54

4. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE DROGA VEGETAL......................................................58

4.1 Apresentação........................................................................................................................58

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4.3 Sinonímia vulgar...................................................................................................................59

4.4 Caracteres organolépticos ................................................................................................59

4.5 Descrição macroscópica ....................................................................................................59

4.6 Descrição microscópica .....................................................................................................60

4.8 Identificação .......................................................................................................................60

4.9 Ensaios de pureza ...............................................................................................................60

4.11 Determinações específicas..............................................................................................60

4.12 Doseamento ........................................................................................................................61

4.13 Embalagem e armazenamento.........................................................................................62

4.15 Esboço de monografia para droga vegetal ..................................................................62

Modelo de monografia para droga vegetal ...........................................................................63

5. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE IMUNOBIOLÓGICOS E HEMODERIVADOS ....68

5.1 Apresentação........................................................................................................................68

5.2 Descrição ..............................................................................................................................68

5.3 Identificação .......................................................................................................................68

5.4 Características ....................................................................................................................68

5.5 Ensaios físico-químicos ......................................................................................................68

5.6 Testes de segurança biológica .........................................................................................69

5.7 Determinação da potência ................................................................................................69

5.8 Termoestabilidade ..............................................................................................................69

5.9 Embalagem e armazenamento ..........................................................................................69

5.11 Esboço de monografia para imunobiológicos ...............................................................70

Modelo de monografia para imunobiológicos .......................................................................71

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .observações gerais. . . . .

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1. OBSERVAÇÕES GERAIS

Estas Observações Gerais têm grande importância na aplicação deste guia porquedefinem termos e expressões usadas na F. Bras. IV.

1.1 Notas sobre o estilo da redação das monografias

Os textos que descrevem os procedimentos devem ser escritos com o verbo noinfinitivo e os resultados esperados com o verbo no presente do indicativo.

O nome da substância, colocado no tópico APRESENTAÇÃO, deve ser evitado emoutras partes da monografia. Quando necessário, para maior clareza, usa-se aexpressão “a substância a ser examinada”, “amostra” ou “a solução teste”.

Quando for feita referência a um método geral da F. Bras. IV, todas asinformações que não estejam ali indicadas deverão ser incluídas na monografia.

Nomes de marcas são evitados. Nomes próprios usados para designar métodos,reagentes ou aparelhos somente poderão ser usados quando constantes dos métodosgerais da F. Bras. IV.

Dimensões de equipamentos e vidrarias são especificadas somente quandoestritamente necessárias. Quando forem dadas as dimensões, deverá ser usado osistema métrico decimal.

Antes de prescrever um instrumento ou uma vidraria recomenda-se verificar suadisponibilidade no mercado (por exemplo, evitar frascos volumétricos de 20 ml quenão são padronizados em todos os países).

1.2 Referências cruzadas nas monografias

Quando duas monografias diferentes (ex. matéria-prima e produto acabado)descrevem os mesmos procedimentos, abrevia-se o texto da segunda monografia porreferência à primeira.

Exemplos

“Proceder conforme descrito nos testes de Identificação na monografia de ...”“Proceder conforme descrito no teste A de Identificação na monografia de ...”“Proceder conforme descrito em Doseamento na monografia de...”

1.3 Números e sinais

Quando se usar um número seguido de unidade de medida, escreve-se o algarismocom um espaço separando-o da unidade. Porcentagem é escrita com o símbolo % ligadoao algarismo. Se o número for usado para enumerar, escreve-se por extenso até nove;

acima deste escreve-se o algarismo. Em números até 999, os algarismos são escritos

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sem espaço; de 1 000 para cima, separam-se por espaço cada grupo de três algarismos.Listas de números são dadas em ordem crescente.

Exemplos

25 ml; 15%; 105 °C; duas placas de Petri; três vezes; 100 camundongos; seis coelhos; 16 000 pratos teóricos.

O sinal de multiplicação usado é “×” para evitar confusão com a letra “x”. Só usar oponto quando se referir à unidade de medida.

Exemplos

10××

×=

MA AP 

CP  AAC 

mPa.s, m2.s-1.

Na descrição de testes e doseamentos, quantidade de massa igual ou maior que 0,1g é expressa em gramas, menor que 0,1 g, em miligramas e menor que 0,1 mg emmicrogramas (µg).

Volume igual ou maior que um litro é expresso em litro (l); menor que um litro, emmililitros (ml); menor que 0,1 ml, em microlitros (µl). Volume expresso em número degotas só se aplica para soluções indicadoras.

1.4 Sistema de unidades

Na Farmacopéia Brasileira são usadas as unidades do Sistema Internacional (ver oAnexo XIII.4 da F. Bras. IV).

1.5 Grafia das unidades

Uma unidade precedida por um algarismo deve ser escrita em forma de

abreviatura.

Exemplos

2 kPa; 7 mg.

Quando uma unidade não for precedida de um número, ela deve ser escrita porextenso.

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Exemplos

“alguns miligramas” ; “por quilograma”.

As palavras que expressam tempo são sempre escritas por extenso, mesmo

precedidas de um número.Exemplo

30 minutos.

Quando se estabelece um limite com o sinal ±, escreve-se o símbolo da unidadeapenas uma vez. Na ausência do sinal ±, o símbolo da unidade deve ser repetido.

Exemplos

“110 ± 5 oC”; “100 oC a 105 oC”; 100 ± 5%” ; “90,0% a 110,0%”.

1.6 Notação de grandeza

Quando uma grandeza for representada por uma letra, esta deve ser escrita emitálico.

Exemplos

l (comprimento), c (concentração).

1.7 Reagentes

Sempre que possível devem ser usados reagentes listados na F. Bras. IV.Considera-se que todas as substâncias usadas em laboratório analítico devem ter graude pureza “pró-análise” , sendo desnecessário, portanto, acrescentar a notação R apóso nome da substância ou do solvente.

Soluções

Soluções Reagentes: a notação SR é utilizada para soluções já referidas na parte Ida F. BRAS IV (XII.2) e para aquelas que exigem preparação especial. Para as demaissoluções fazer constar somente a concentração e, quando for o caso, o solventeutilizado. As notações (p/V), (V/V), etc, que acompanham a concentração, devem estarentre parênteses.

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Exemplos

Ácido sulfúrico, tioacetamida SR, ácido clorídrico M , hidróxido de sódio 0,1 M , hidróxido desódio a 8% (p/V), acetato mercúrico a 6% (p/V) em ácido acético glacial.

Soluções Indicadoras: no caso de soluções indicadoras, inscritas ou não na F. Bras.IV, utilizar a notação SI.

Soluções Volumétricas: são designadas pela sua molaridade, com letra M maiúscula,em itálico, seguida pela notação SV. A F.Bras. IV não expressa concentração emnormalidade (N).

Solução padrão equivale a solução de referência e as duas denominações podem serusadas.

A preparação de soluções específicas, complexas ou não usuais deve constar damonografia, no rodapé da última página, fazendo referência ao método geralespecífico (XII.1 INDICADORES; XII.2 REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES;XII.3 SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS; XII.4 TAMPÕES).

Exemplos ________________________________________________________________________________ XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES

Cloreto mercúrico 0,2 M 

 Preparação – Dissolver 5,43 g de cloreto mercúrico em 70 ml de água e completar o volume para100 ml com o mesmo solvente.

Difenilcarbazona mercúrica SR Solução A: dissolver 0,1 g de difenilcarbazona em etanol e completar o volume para 50 ml com omesmo solvente.Solução B: dissolver 1 g de cloreto mercúrico em etanol e completar o volume para 50 ml com omesmo solvente.

 Preparação – Misturar volumes iguais das soluções A e B.

XII.4. TAMPÕES

Tampão borato pH 9,6 Preparação – Transferir 3,0925 g de ácido bórico e 3,7275 g de cloreto de potássio para balãovolumétrico de 1 000 ml, adicionar 250 ml de água e agitar até dissolução. Acrescentar 182 ml dehidróxido de sódio 0,2 M e completar o volume com água.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .observações gerais. . . . .

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1.8 Prova em branco

Como descrito em GENERALIDADES (IV.5) da F. Bras. IV, as expressões “provaem branco”, “branco em paralelo”, “ensaio em branco” são usadas quando a

determinação é repetida sem a substância a ser examinada.Em espectrofotometria, o “branco” significa a preparação usada para ajustar ozero do aparelho. Quando o “branco” for um solvente, citá-lo, preferencialmente,seguido da expressão “para ajuste do zero”.

1.9 Padrões de referência

Independente da origem (substâncias químicas ou substâncias biológicas dereferência) os padrões de comparação são citados na monografia da Farmacopéia

Brasileira, são indicados pela notação "padrão”, após o nome da substância química oubiológica.

Exemplos

Substância química: cloridrato de lidocaína padrão.Substância biológica: heparina padrão.

1.10 Organismos vivos

Os nomes sistemáticos de organismos vivos são escritos em itálico. A letra inicialdo gênero é maiúscula e da espécie é minúscula. Quando escrita pela primeira vez,deverá aparecer por extenso; quando repetida, abrevia-se o nome do gênero conformeas convenções habituais.

Exemplos

Mycoplasma gallisepticum e M. gallisepticum.

Quando se tratar de microrganismo de cepa conhecida, deve ser declarada aprocedência.

Exemplo

Staphylococcus aureus ATCC 6538 P.

Quando houver referência ao gênero pode-se usar a terminologia da línguaportuguesa.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .observações gerais. . . . .

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Exemplo

Os pneumococos..., plasmódios coram-se de...

Quando se tratar de vegetal, o autor do binômio deve ser declarado de forma

abreviada (não utilizar itálico).Exemplo

 Atropa belladona L.

Os nomes de plantas são grafados com hífen quando ligados a nomes comuns ou apaíses de origem.

Exemplos

Canela-de-veado, canela-do-Ceilão, cravo-da-Índia.

1.11 Procedimentos especiais

Quando uma identificação, teste ou doseamento necessitar ser efetuado ao abrigoda luz ou com outras recomendações especiais, coloca-se uma recomendação no iníciodo texto: “Proceder ao abrigo da luz direta”.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .matéria-prima. . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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2. REDAÇÃO DE MONOGRAFIAS DE MATÉRIA-PRIMA (FÁRMACOS EADJUVANTES)

2.1 Apresentação

Nome em português

Deve ser o nome oficial constante das Denominações Comuns Brasileiras (DCB), de1995 e suas atualizações, ou seguir as diretrizes da OMS para traduzir o nomeinternacionalmente aceito. No corpo do texto, o nome oficial deve ser grafado emletras minúsculas.

Nome em latim

Deve ser usada, sempre que possível, a denominação proposta pelo INN (NomesGenéricos Internacionais da Organização Mundial de Saúde).

Fórmula estrutural (para compostos orgânicos)

A fórmula estrutural e, quando for o caso, a representação da estereoquímica,devem ser aquelas constantes no Merck Index (edição mais recente). Não fazerconstar água de cristalização na fórmula estrutural. Quando for o caso, fazê-lo nafórmula molecular.

Fórmula molecular

a) Para compostos inorgânicos, os cátions são escritos antes dos ânions. Seestiverem presentes vários cátions, eles são escritos em ordem alfabética (exceto ohidrogênio que deve ser escrito sempre imediatamente antes dos ânions). Água decristalização é escrita após a fórmula molecular, separada por ponto (sem espaço).

Exemplo

AlK(SO4)2.12H2O

b) Para compostos orgânicos, a ordem deve ser: carbono, hidrogênio e demaiselementos, em ordem alfabética. Para sais de fármacos, as fórmulas da base e doácido são separadas por ponto, sendo a fórmula molecular do fármaco apresentada emprimeiro lugar.

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .matéria-prima. . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Exemplos

Cloridrato de difenidramina Maleato de dexclorfeniramina Benzilpenicilina procaínaC17H21  NO.HCl C16H19ClN2.C4H4O4 C16H18 N2O4S.C13H20 N2O2.H2O

Massa molecular

A massa molecular é calculada utilizando os valores de massa atômica constantesno anexo XIII.3 da F. Bras. IV, sem arredondamento. O resultado é expresso comduas casas decimais e o arredondamento para mais só ocorre se o terceiro algarismodecimal for igual ou maior que 5.

Exemplos

Glicose anidra - C6H12O6

C (6 × 12,011) = 72,066H (12 × 1,0079) = 12,0948O (6 × 15,9994) = 95,9964

....................Total 180,1572 → 180,16

Glicose monoidratada - C6H12O6.H2O

H (2 × 1,0079) = 2,0158

O (1 × 15,9994) = 15,9994........................Total 18,0152

180,1572 (glicose anidra)18,0152

.....................Total 198,1724 → 198,17

Codificação

Sempre que a substância constar da lista de Denominações Comuns Brasileiras(DCB), colocar na monografia o número correspondente, em itálico.

Exemplo

2493.01-2

Para corantes que não constam da lista de DCB utilizar, na seqüência, em itálico, os

códigos constantes no Color Index (CI), Farmacopéia Européia (EEC) e Instituto

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .matéria-prima. . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Nacional de Saúde (INS), respectivamente.

Exemplo

CI 16185. EEC N o E123. INS 123

Nome químico

É aquele grafado no Merck Index, em negrito e itálico, após o título da substância,que corresponde ao nome constante no Chemical Abstracts. Quando no Merck Index,não constar um nome em negrito e itálico, o nome químico passa a ser o título, emnegrito. Quando constarem dois nomes em negrito e itálico, colocar apenas o primeiro.

Os nomes químicos devem ser traduzidos para o português, levando-se em conta aordem inversa à que é escrita em inglês e a fonética e ortografia portuguesas.

Para indicação de isomeria usar as letras gregas α, β,  γ; D ou L grafados com tiposnormais; ( R) e (S ) em itálico e entre parênteses; o, m, p em itálico para indicar orto, metae para; n, tert , sec, treo, eritro, cis, trans, bis, etc em itálico.

Nos nomes químicos, N , O, H , S , etc, devem ser grafados em itálico.

Exemplos

Sulfato de sódioInglês. Sodium sulfatePortuguês. Sulfato de sódio

TalbutalInglês. 5-(1-Methylpropyl)-5-(2-propenyl)-2,4,6(1 H ,3 H ,5 H )-pyrimidinetrione;5-Allyl-5- sec-butylbarbituric acidPortuguês. 5-(1-Metilpropil)-5-(2-propenil)-2,4,6(1 H ,3 H ,5 H )-pirimidinatriona;Ácido 5-alil-5- sec-butilbarbitúrico

LevorfanolInglês. 17-Methylmorphinam-3-olPortuguês. 17-Metilmorfinano-3-ol

2.2 Especificação geral

Descreve e/ou estabelece os limites de pureza ou potência da substância. Osvalores porcentuais sempre são expressos com uma casa decimal e os valores depotência são expressos inteiros ou não, seguidos das respectivas unidades. Namonografia de substâncias para as quais não há doseamento descrito, omite-se aespecificação (vide monografia LACTOSE F. Bras. IV, Parte II, Primeiro Fascículo p.

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Exemplos

“Contém, no mínimo, 99,0% e, no máximo, 100,5% de (fórmula molecular), em relação àsubstância dessecada ou anidra ou incinerada ou na substância livre de solvente.”

“Apresenta potência de, no mínimo, 900 UI/mg e, no máximo, 1 050 UI/mg.

O uso da expressão “em relação à substância dessecada” requer a descrição, namonografia, do teste de perda por dessecação e que a substância seja dessecada nascondições prescritas.

O uso da expressão “em relação à substância anidra” requer a determinação deágua pelo método volumétrico que deverá estar prescrito na monografia.

O uso da expressão “em relação à substância incinerada” requer que a substânciaseja incinerada nas condições prescritas na monografia (teste de cinzas sulfatadaspor exemplo)

O uso da expressão “em relação à substância isenta de solvente” requer que oteste de determinação do solvente esteja presente na monografia.

São exceções do exemplo geral:

a) Alguns antibióticos.

Exemplos

  Nistatina é uma substância ou uma mistura de duas ou mais substâncias produzidas por Streptomyces noursei Brown et al. (Streptomycetaceae). Sua potência equivale a, no mínimo, 4 400UI/mg;

b) Quando a especificação se refere a mais de um componente da substância, amassa atômica é dada para cada componente, entre parênteses, após o nome;

Exemplo

“Pantotenato de cálcio é o sal cálcico do ácido ( R)-3-(2,4-hidroxi-3,3-dimetilbutiramido)- propiônico e contém, no mínimo, 8,2% e, no máximo, 8,6% de cálcio (40,08) e no mínimo 5,7% eno máximo 6,0% de nitrogênio (14,01), em relação à substância dessecada.

c) Quando a especificação se refere a uma mistura ou combinação de substâncias,a fórmula molecular e a massa molecular são dadas para cada componente, entreparênteses, após o nome.

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Exemplo

Aminofilina é uma combinação de teofilina e etilenodiamina que contém, no mínimo, 84,0% e,no máximo, 87,4% de teofilina (C7H8 N4O2, 180,21) e, no mínimo, 13,5% e, no máximo, 15,0% deetilenodiamina (C2H8 N2, 60,1), em relação à substância anidra.

2.3 Descrição

Esta seção descreve os caracteres físicos, a solubilidade e as constantes físico-químicas da substância.

Caracteres físicos

Descreve os caracteres físicos e organolépticos da substância.Termos usados para  líquidos: caústico, denso, fumegante, inflamável, irritante,

límpido, oleoso, transparente, viscoso, volátil ou xaroposo.

Termos usados para sólidos (na descrição de um sólido, o pó é descrito antes doscristais): pó (amorfo, homogêneo, solto, fino, leve, denso, cristalino, granuloso, untuosoao tato). Cristais (flocos, escamas, placas, agulhas, cúbicos, sedosos, lustrosos,quebradiços). Massa (untuosa, cristalina, eflorescente, deliquescente, higroscópica,

gordurosa ao tato, pegajosa ao tato, irritante para a pele e mucosas.Termos descritivos usados para cor: alaranjado, amarelo, azul, branco, castanho,

cinza, incolor, preto, rosa, verde, vermelho, violeta.São usadas, algumas vezes, palavras compostas: azul-esverdeado, castanho-

amarelado, castanho-avermelhado, verde-azulado.Expressões como amarelo-limão, rosa-salmão, devem ser evitadas, mas adjetivos

como fluorescente, intenso, pálido, são usados.

Termos descritivos usados para odor: a indicação de odor deve ser feita apenasquando for característico e tiver valor para identificação. Os termos mais usados são:aromático, desagradável, adocicado, pungente, característico, inodoro. A intensidadedeve ser qualificada como leve ou acentuada.

Termos descritivos usados para sabor: a indicação de sabor deve ser feita somentequando for muito característica para identificação. Os termos mais usados são: ácido,amargo, salino, doce.

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Solubilidade

São utilizados os termos descritivos constantes na F. Bras. IV, GENERALIDADES(IV.2). A solubilidade em água é descrita em primeiro lugar, seguida pelos demaissolventes, em ordem de solubilidade decrescente. A solubilidade em soluções ácidas ou

alcalinas é descrita em frase separada.

Exemplo

“Praticamente insolúvel em água, solúvel em acetona, pouco solúvel em etanol, muito poucosolúvel em clorofórmio e em éter (especificar etílico ou de petróleo). Solúvel em soluções dehidróxidos alcalinos.”

Quando um líquido é miscível com um dado solvente em todas as proporções, otermo “miscível” deve ser utilizado; de outra forma, os termos descritivos da F. Bras.IV são usados.

Exemplo

“Praticamente insolúvel em água, miscível com clorofórmio, com etanol, com éter etílico, comóleos graxos, com óleos essenciais.”

Constantes físico-químicas

São apresentados os nomes das constantes físico-químicas, a indicação do métodogeral, entre parênteses e os valores característicos. Quando houver necessidade,detalhes do procedimento não constantes do método geral, devem ser apresentadosem seguida.

Exemplos

 Densidade relativa (V.2.5): 1,035 a 1,037.

 Faixa de destilação (V.2.3): 231 oC a 237 oC.

 Faixa de fusão (V.2.2): 141 oC a 145 oC.

 Ponto de fusão (V.2.2): funde a 222 oC, com decomposição.

 Índice de refração (V.2.6): 1,431 a 1,433.

 Poder rotatório específico (V.2.8): + 167o a + 175o, em relação à substância dessecada. Determinar em solução a 0,5% (p/V) em dioxana.

Viscosidade (V.2.7): 3 000 a 7 000 cP.

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Não incluir pH em constantes físico-químicas; fazê-lo em “ENSAIOS DE PUREZA”.

2.4 Identificação

Serão considerados testes para identificação aqueles que utilizam métodosespectrofotométricos, cromatográficos, químicos e biológicos. Os testes sãodescritos pela sequência A,B,C, etc., a não ser que seja apenas um teste a descrever.

Priorizar a seguinte sequência nos testes de identificação: espectro noinfravermelho, espectro no ultravioleta, cromatografia em camada delgada, picos emcromatografia líquida de alta eficiência, ou gasosa, reações químicas característicaspara grupos e funções e reações para íons.

Por métodos espectrofotométricos

Espectro de absorção no infravermelho 

Deve constar na descrição a expressão “espectro de absorção no infravermelho”seguida da indicação do método geral, entre parênteses, do tratamento prévio (quandofor o caso), da técnica utilizada no preparo da amostra (dispersão em brometo depotássio, óleo mineral, etc) e do resultado esperado.

Exemplo

O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14.-4) da amostra dessecada a 105 oC, até pesoconstante, e dispersa em brometo de potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmoscomprimentos de onda e com as mesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de“nome da substância” padrão, preparado de maneira idêntica.

Espectro de absorção no ultravioleta 

Deve constar na descrição a expressão “espectro de absorção no ultravioleta”seguida da indicação do método geral, entre parênteses, do intervalo do comprimentode onda, da concentração da solução em % (p/V), do solvente utilizado e do resultadoesperado. Quando necessário apresentar valores de absorvância e não deabsortividade específica, A(1%,1cm), em frase separada ao final do texto. Váriassituações são possíveis.

Utilizando comparação com solução padrão

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Exemplo

O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 200 nm a 400 nm, de solução a0,002% (p/V) em etanol, exibe máximos em 220 nm e em 274 nm, idênticos aos observados noespectro de solução similar de “nome da substância” padrão.

Utilizando comprimento(s) de onda máximo(s) observado(s) e, quando for o caso,absorvância ou faixa de absorvância esperada.

Exemplo

O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 230 nm a 350 nm, de solução a0,001% (p/V) em etanol, exibe máximo em 290 nm e a absorvância é de 0,61 a 0,64.

O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 220 nm a 320 nm, de solução a0,001% (p/V) em hidróxido de sódio 0,1 M , exibe máximos em 228 nm e em 271 nm. Aabsorvância em 271 nm é de, aproximadamente, 0,595.

Utilizando relação entre absorvâncias

Exemplo

O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 220 nm a 350 nm, de solução a

0,001% (p/V) em metanol, exibe máximos e mínimos somente nos mesmos comprimentos de ondade solução similar de “nome da substância” padrão. A razão entre os valores de absorvânciamedidos em 343 nm e 329 nm está compreendida entre 1,00 e 1,15.

Quando a preparação das soluções for idêntica à do procedimento apresentado noDOSEAMENTO.

Exemplo

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3) na faixa de 200 nm a 500 nm, da solução

amostra obtida no método A de  Doseamento, exibe máximos em 212 nm e 392 nm, idênticos aosobservados no espectro da solução padrão.

Por métodos cromatográficos

Cromatografia em camada delgada

São possíveis três tipos de apresentações.

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1 ) A cromatografia destina-se apenas à identificação da substância.

Deve constar na descrição a expressão “Proceder conforme descrito emCromatografia em camada  delgada ”, acompanhada da indicação do método geral, entreparênteses, do suporte (e.x: sílica-gel G; sílica-gel GF-254) e da fase móvel. O volume

a ser aplicado, a preparação e concentração das soluções em mg/ml ou µg/ml, ométodo de secagem e visualização e o resultado esperado devem estar em frasesseparadas. Procedimentos diferentes daqueles descritos no método geral devem serincluídos no texto.

Exemplo

Proceder conforme descrito em cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G, como suporte, e mistura de água, ácido acético glacial e etanol (20:30:50), como fase móvel.

Aplicar, separadamente, à placa, 5 µl de cada uma das soluções recentemente preparadas, descritasa seguir.

Solução (1): descrever a preparação da solução amostra. Expressar a concentração em mg/ml ouµg/ml.

Solução (2): descrever a preparação da solução padrão. Expressar a concentração em mg/ml ouµg/ml.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta(254 nm). A mancha principal obtida com a  solução (1) corresponde em posição, cor e intensidadeàquela obtida com a  solução (2). Em seguida, nebulizar a placa com cloreto férrico a 1% (p/V) emmetanol. As manchas apresentam coloração azul.

2 ) Como método de identificação geral de uma classe de compostos.

Exemplo

Proceder como descrito em   Identificação de fenotiazinas por cromatografia em camadadelgada (V.3.1.5).

3 ) Quando o ensaio de Substâncias relacionadas  pode ser usado, também, paraidentificar a substância. Deve-se seguir o exemplo abaixo.

Exemplo

C. A mancha principal do cromatograma da  solução (2), obtida em Substâncias relacionadas,corresponde em posição, cor e intensidade àquela obtida com a solução (3).

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Cromatografia em papel

Proceder como descrito anteriormente para cromatografia em camada delgada

fazendo as adaptações pertinentes.

Cromatografia líquida de alta eficiência ou gasosa

Deve constar na descrição a expressão “...obtida no método X de Doseamento ...”,como nos exemplos seguintes.

Exemplos

B.  O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida nométodo C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

C. A relação entre os tempos de retenção do pico principal e do pico do padrão interno nocromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde à relação entreos tempos de retenção do pico principal e do pico do padrão interno no cromatograma da solução

 padrão.

Por reações químicas

Descrever as reações na seguinte ordem: reações de grupos e funções nãoespecíficas, específicas, ânions e cátions. Quando as reações estiverem descritas nométodo geral, indicar, entre parênteses, o número do método. Caso contrário,descrever a técnica seguida do resultado esperado.

Exemplos

A. Agitar 0,1 g da amostra com 4 ml de hidróxido de sódio 0,1 M  e 1 ml de água. Filtrar.Adicionar a 2 ml do filtrado, 0,25 ml de cloreto mercúrico 0,2 M . Produz-se precipitado branco quese dissolve pela adição de 5 ml de hidróxido de amônio 6 M .

B. Dissolver 0,1 g da amostra em 10 ml de água e adicionar 1 ml de sulfato cúprico pentaidratado a 10% (p/V). Acrescentar 1 ml de hidróxido de sódio M . Desenvolve-se coloraçãoazul.

C. Responde às reações de fenotiazínicos (V.3.1.5).

D. Responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1.-3).

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Por métodos biológicos

Descrever com clareza o procedimento necessário para identificação dasubstância.

2.5 Ensaios de pureza

Quando for usado um método geral sem modificações, indicar seu nome e, entreparênteses, o respectivo número do método geral, seguido do limite e/ou resultadoesperado. Na falta de método geral, ou quando necessário, escrever o nome do ensaio,descrever o procedimento, expressando, sempre que possível, as concentrações em %.O limite e/ou resultado esperado devem vir em seguida, em frase separada. Em se

tratando de ensaio-limite expressar o limite em %, seguido do correspondente emppm, entre parênteses. No caso de impurezas orgânicas e inorgânicas o nome do ensaioserá aquele da substância pesquisada.

Os ensaios incluídos neste item são os relacionados a seguir, preferencialmente, naordem apresentada:

Aspecto da soluçãoLimpidez da soluçãopH

Acidez, alcalinidadeÍndice de acidezÍndice de ésteresÍndice de hidroxilaÍndice de iodoÍndice de peróxidoÍndice de saponificaçãoMatéria insaponificávelSubstâncias relacionadasImpurezas orgânicas específicas (Ex. Limite de hipoxantina; Ácido fluorquinolônico;etc)Impurezas inorgânicas específicas (Ex. Alumínio; Bário; Brometos; etc)Ensaios limiteÁguaPerda por dessecaçãoCinzas sulfatadasCinzas totaisCinzas insolúveis em ácidoResíduo por evaporação

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Exemplos

Aspecto da solução. A solução a 5% (p/V) em etanol é límpida e incolor.

Limpidez da solução (IV.-3). A solução a 5% (p/V) em hidróxido de sódio 2 M é límpida.

pH (V.2.19). 3,5 a 4,5. Determinar na solução obtida no teste A de Identificação.

Absorção de luz. A absorvância da solução a 0,04% (p/V) em ácido clorídrico 0,01 M , medidaem 263 nm, está entre 0,53 e 0,58.

Poder rotatório (V.2.8).  - 0,05 a + 0,05. Determinar em solução a 2,5% (p/V) em metanol.

Índice de acidez (V.3.3.7). 200 a 212.

Parafina e outras substâncias não saponificáveis. Ferver cerca de 1 g com 30 ml de água e0,5 g de carbonato de sódio. A solução resultante, enquanto quente, é límpida ou, no máximo,levemente opalescente.

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito em cromatografia em camada delgada(V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF254, como suporte, e mistura de amônia, etanol e clorofórmio(5:15:80) como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µl de cada uma das soluções,recentemente preparadas, descritas a seguir.

Solução (1): dissolver 0,1 g da amostra em etanol e completar para 10 ml com o mesmo solvente.

Solução (2): diluir 0,5 ml da solução (1) para 100 ml com etanol.

Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta(254 nm). Nebulizar com difenilcarbazona mercúrica SR, deixar secar ao ar e nebulizar comhidróxido de potássio alcoólico SR preparado extemporaneamente. Aquecer a placa a 105 ºC por 5minutos e examinar imediatamente. Qualquer mancha secundária obtida no cromatograma com a

 solução (1), diferente da mancha principal, não é mais intensa que aquela obtida com a  solução (2)(0,5%).

Limite de hipoxantina. Proceder conforme descrito no Doseamento. Injetar, separadamente, 20µl da   solução teste e da   solução amostra. A área do pico relativo à hipoxantina obtido para a

 solução amostra não deve ser superior à área do pico relativo à hipoxantina obtido para a  soluçãoteste. No máximo 1,0%.

Metais pesados (V.3.2.3 - Método I). Ferver 1 g com 20 ml de água, por 10 minutos, filtrar,quantitativamente, para tubo de Nessler de 50 ml e prosseguir conforme descrito em  Ensaio-limite

 para metais pesados. No máximo 0,001% (10 ppm).

Água (V.2.20.1). No máximo 0,5%.

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Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 2 g de amostra, em estufa, a 105 oC, por 2 horas. No máximo 2%.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,2%.

2.6 Testes de segurança biológica

Quando a substância for destinada à produção de preparação parenteral, iniciarcom a frase: “Nome da substância” destinada à produção de preparação parenteral,cumpre com os seguintes testes adicionais. Escrever, em seguida, em parágrafodiferente, o nome do teste, o número do método geral, entre parênteses, seguida daexpressão “Cumpre o teste”. Quando for o caso, após a expressão “Cumpre o teste”descrever a preparação da solução, o volume a ser injetado por unidade de peso e a via

de administração. Quando o teste estabelece limites, omitir a expressão “Cumpre oteste” e descrever o limite requerido.Os testes incluídos neste item são os relacionados a seguir, na ordem apresentada:

EsterilidadePirogêniosEndotoxinas bacterianasToxicidadeSubstâncias vasodepressoras

HistaminaContagem de microrganismos viáveis totaisPesquisa de patógenosSubstâncias pressoras

Exemplos

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1 ml/kg, empregando solução de “nome da

substância” a 10 mg/ml em água para injetáveis.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). No máximo 0,25 UE/mg de “nome da substância”.

Contagem de microrganismos viáveis totais (V.5.1.6). Bactérias aeróbicas totais: no máximoX UFC/g. Fungos e leveduras: no máximo X UFC/g.

Pesquisa e identificação de patógenos (V.5.1.7). Cumpre o teste.

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2.7 Determinação da potência

Inclui ensaios com animais, preparações animais ou microrganismos. Iniciar com afrase: Proceder conforme descrito em nome do ensaio seguido do número do métodogeral entre parênteses. A preparação prévia deve estar descrita.

Exemplo

Proceder conforme descrito em ensaio microbiológico de antibióticos (V.5.2.17).Expressar a concentração em µg/ml.

Para expressar o resultado final no método de determinação de potência utilizar afrase seguinte.

Calcular a quantidade em µg de “nome da substância” na amostra a partir da potência do padrãoe das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

Quando forem indicados mais de um método, identificá-los pelas letras A, B, etc(em negrito), antecedidos pela frase (em itálico): Empregar um dos métodos abaixo descritos.

2.8 Doseamento

Usar este título somente quando a determinação for realizada por meio de métodosquímicos e físico-químicos.

Quando forem indicados mais de um método de doseamento, identificá-los pelasletras A, B, etc.

Neste caso, a descrição do procedimento deve ser precedida da palavra “Por”seguida pelo nome do método (em itálico). Observar, preferencialmente, a ordemseguinte.Por gravimetria 

Por titulação (todos os tipos exceto aqueles em meio não-aquoso)Por titulação em meio não-aquoso Por espectrofotometria de absorção no visível Por espectrofotometria de absorção no ultravioleta Por espectrofotometria de fluorescência Por fotometria de chama Por espectrofotometria de absorção atômica Por polarimetria Por cromatografia líquida de alta eficiência 

Por cromatografia gasosa 

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Quando a matéria-prima se tratar de uma mistura ou combinação de substâncias apóso título DOSEAMENTO incluir, em separado, os nomes das substâncias em negrito edescrever os procedimentos.

Exemplo

Aminofilina (matéria-prima) – combinação de teofilina e etilenodiamina

DOSEAMENTO

Etilenodiamina

Dissolver 0,25 g da amostra em 30 ml de água. Titular com ácido clorídrico 0,1 M SV utilizando0,1 ml de verde de bromocresol SI como indicador, até viragem para verde. Cada ml de ácidoclorídrico 0,1 M SV equivale a 3,005 mg de etilenodiamina (C2H8 N2).

Teofilina

A. Por  titulação. Dessecar a amostra a 135 ºC até peso constante. Pesar exatamente 0,2 g daamostra, dissolver em 100 ml de água e aquecer, se necessário. Resfriar. Adicionar 20 ml de nitrato

de prata 0,1 M  e agitar. Titular com hidróxido de sódio 0,1 M  SV, utilizando 1 ml de azul de bromotimol SI como indicador. Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV equivale a 18,020 mg deteofilina (C7H8 N4O2).

B. Por  cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido dedetector ultravioleta a 254 nm; coluna de 150 mm de comprimento por 3,9 mm de diâmetro interno,empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo octadecilsilano; fluxo da fase móvel de 1ml/minuto.

 Fase móvel: misturar 200 ml de metanol, 0,96 g de 1-pentanosulfonato de sódio e completar ovolume para 1 000 com água. Ajustar o pH com ácido acético glacial para 2,9 ± 0,1.

 Diluente: mistura de água e metanol (4:1).

Solução amostra: transferir 24 mg da amostra, exatamente pesada, para balão volumétrico de250 ml, completar o volume com diluente e misturar.

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Solução padrão: dissolver quantidade, exatamente pesada, de teofilina padrão no diluente ediluir adequadamente de modo a obter solução a 80 µg/ml.

Solução de resolução: preparar solução de teobromina padrão a 80 µg/ml utilizando a solução padrão como diluente. Transferir 20 ml dessa solução para um balão volumétrico de 25 ml,

completar o volume com o diluente e homogeneizar.

Injetar replicatas de 10 µl da solução de resolução. O tempos de retenção relativos são de 0,65 para a teobromina e 1 para a teofilina. A resolução entre os picos de teobromina e teofilina não deveser menor que 3. O fator de cauda para o pico da teofilina não deve ser maior que 2. O desvio

 padrão relativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

 Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de teofilina (C

7H

8 N

4O

2) na amostra de

aminofilina a partir das respostas obtidas para a teofilina, nas soluções padrão e amostra.

Gravimetria

Após a descrição do procedimento, colocar em frase separada, a equivalência entre1 g do resíduo ou precipitado e a massa da substância em análise, expressa em gramas,com quatro casas decimais.

Exemplo

Cada g do resíduo equivale a 0,3382 g de C4H10 N2.H3PO4.

Titulações

Após a descrição do procedimento, colocar em frase separada, a equivalência entre

1 ml do titulante e a massa da substância em análise, expressa em mg, com três casasdecimais.

Exemplo

Cada ml de iodo 0,05 M SV equivale a 9,008 mg de C6H12O6 e a 9,909 mg de C6H12O6.H2O.

Quando o procedimento estiver descrito no método geral, indicar o seu número,entre parênteses, e as modificações, quando for o caso. Se este for o único métodoindicado, iniciar com a frase Proceder conforme descrito em nome do método , seguidodo número entre parênteses.

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Quando o procedimento for específico, indicar a modificação de cor observada noponto final da titulação.

Exemplos

Quando constar apenas um método de doseamento descrito com detalhes nométodo geral.

Proceder conforme descrito em Titulação por diazotação (V.3.4.1-Método 2) utilizando 0,25 gda amostra. Cada ml de nitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 25,028 mg de C10H10 N4O2S.

Quando constar apenas um método de doseamento não descrito com detalhes nométodo geral.

Dissolver 0,15 g da amostra em 30 ml ácido acético glacial e titular com ácido perclórico 0,1 M 

SV determinando o ponto final potenciometricamente (V.3.4.5) ou utilizando cloreto demetilrosanilínio SI (cristal violeta) até mudança de cor de azul para azul-esverdeado. Realizar ensaio em branco e fazer as correções necessárias. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a20,130 mg de C10H7 N3S.

Quando constarem mais de um método de doseamento.

A. Por  titulação por diazotação (V.3.4.1-Método 2). Utilizar 0,25 g da amostra. Cada ml denitrito de sódio 0,1 M SV equivale a 25,028 mg de C10H10 N4O2S.

B. Por titulação. Pesar, exatamente, cerca de 0,3 g de amostra, transferir para erlenmeyer de 250ml e dissolver em 100 ml de água. Adicionar 10 ml de ácido sulfúrico 10% (V/V), 1 g de iodeto de

 potássio e 1 ml de amido SI. Titular com iodato de potássio 0,015 M SV até coloração azul. Cadaml de iodato de potássio 0,015 M SV equivale a 19,560 mg de C9H15 NO3S.

C. Por titulação em meio não aquoso (V.3.4.5). Dissolver 0,15 g da amostra em 5 ml de ácidofórmico anidro. Adicionar 65 ml de ácido acético anidro e, com agitação, 10 ml de acetatomercúrico a 6% (p/V) em ácido acético glacial. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV . Determinar o ponto potenciometricamente. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M  equivale a 16,860 mg de

C12H17ClN4OS.HCl.

Espectrofotometria de absorção no ultravioleta, visível e de fluorescência

Os doseamentos podem ser realizados em comparação com uma solução padrão ouutilizando dados de absortividade específica. Da descrição devem constar, na seguinteordem:

- Preparação detalhada da solução amostra, o solvente utilizado e a concentração,

expressa em % (p/V).

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- Quando for usada comparação com padrão, utilizar a expressão: Preparar soluçãopadrão na mesma concentração, utilizando o (s) mesmo (s) solvente (s).

- Na espectrofotometria de absorção no visível, descrever o procedimento deformação do produto colorido, quando for o caso.

- Descrever o procedimento de leitura incluindo o comprimento de onda e a maneira

de ajustar o zero no aparelho.Na espectrofotometria de fluorescência, indicar os comprimentos de onda de

excitação e emissão.Descrever como obter o teor de pureza.

Exemplos

Quando constar apenas um método de doseamento.

Pesar, exatamente, cerca de 50 mg da amostra e dissolver em metanol. Completar o volume para50 ml com o mesmo solvente. Diluir, sucessivamente, em metanol, até concentração de 0,001%(p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando o mesmo solvente. Medir asabsorvâncias das soluções resultantes em 285 nm (V.2.14.-3), utilizando metanol para o ajuste dozero. Calcular o teor de C15H12 N2O na amostra, a partir das leituras obtidas. Alternativamente,realizar os cálculos considerando A (1%,1 cm) = 450, em 285 nm, em metanol.

Quando constarem mais de um método de doseamento.

A. Por espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3). Pesar, exatamente, cerca de50 mg da amostra e dissolver em etanol. Completar o volume para 50 ml com o mesmo solvente.Diluir, sucessivamente, em etanol, até concentração de 0,001% (p/V). Medir a absorvância dasolução resultante em 239 nm, utilizando etanol para o ajuste do zero. Calcular o teor de C 21H26O5

na amostra, considerando A(1%,1cm) = 420, em 239 nm, em etanol.

B. Por espectrofotometria de absorção no visível  (V.2.14.-3). Pesar, exatamente, cerca de 0,5 gda amostra e dissolver em 30 ml de hidróxido de sódio 0,1 M . Completar o volume para 200 mlcom água. Realizar diluições sucessivas em água até concentração de 0,005% (p/V). Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes. Transferir para balõesvolumétricos de 25 ml, 2 ml de cada solução. Adicionar a cada balão, 0,5 ml de ácido clorídrico 4M e 1 ml de nitrito de sódio 0,1% (p/V). Agitar e deixar em contato por 2 minutos. Adicionar 1 ml

de sulfamato de amônio 0,5% (p/V), agitar e deixar em contato por 2 minutos. Adicionar 1 ml decloridrato de  N -1-naftiletilenodiamina 0,1% (p/V), agitar e deixar em contato por 10 minutos.Completar os volumes com água. Realizar um branco, em paralelo, adicionando 2 ml de água aoutro balão de 25 ml e procedendo conforme descrito. Medir as absorvâncias das soluções em 540nm, utilizando o branco para o ajuste do zero. Calcular o teor de C10H10 N4O2S na amostra, a partir das leituras obtidas.

Fotometria de chama

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O método deverá ser descrito na monografia já que não se acha descrito nosmétodos gerais. O roteiro usado para as espectrofotometrias pode ser usado comomodelo.

Para expressar o resultado final utilizar a seguinte frase:

Calcular o teor de “formula molecular” na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

Espectrofotometria de absorção atômica

O roteiro descrito para as espectrofotometrias pode ser usado como modelo. Aodescrever o procedimento de leitura, incluir: comprimento de onda, fonte de radiação,

tipo de chama, atomizador ou modo de vaporização.

Polarimetria

No roteiro descrito devem constar preparação detalhada da solução amostra, osolvente utilizado e a concentração, expressa em % (p/V). Descrever o procedimentode leitura e o modo de obtenção do teor de pureza da substância em análise.

ExemploMedir o ângulo de rotação da solução em um tubo adequado (V.2.8), utilizando água destilada

 para o ajuste do zero. Calcular o teor de C6H12O6 na amostra, considerando [α]D = + 52,82o ou deC6H12O6.H2O, considerando [α]D = + 47,96o.

Cromatografia líquida de alta eficiência

Iniciar com a frase “Proceder conforme descrito em cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de ... descrever detector; colunacromatográfica (comprimento e diâmetro), composição da fase estacionária, tamanhodas partículas e temperatura da coluna; fluxo da fase móvel em ml/minuto”.

Descrever, em parágrafos separados, o preparo da solução tampão (se existente), acomposição da fase móvel e o preparo das soluções necessárias, na seguinte ordem:solução de   padrão interno , solucao teste, solução amostra , solução padrão , solução de resolução . Expressar as concentrações em mg/ml ou µg/ml.

No parágrafo seguinte descrever os parâmetros exigidos ou esperados: eficiência

da coluna em número de pratos teóricos (por metro ou por coluna), tempo de retenção

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aproximado ou tempo de retenção relativo, resolução, fator de cauda, desvio padrãorelativo das áreas (ou alturas) de replicatas dos picos registrados, etc.

Iniciar o último parágrafo, com Procedimento ... e indicar: volume de injeção, modode registro dos picos (área ou altura), cálculo do teor de pureza da substância(EVITAR FÓRMULAS).

Para expressar o resultado final utilizar a frase seguinte.

Calcular o teor de “formula molecular” na amostra a partir das respostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

Exemplo

Proceder conforme descrito em cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 254 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6mm de diâmetro interno, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano (5 µm ou

10 µm), mantida a 40 oC; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto.

Tampão pH x,x: descrever...

 Fase móvel : mistura de tampão pH x,x e acetonitrila (50:50).

Solução de padrão interno: descrever...

Solução teste: descrever...

Solução amostra: descrever....

Solução padrão: descrever....

Solução de resolução: descrever....

Injetar replicatas de 20 µl da  solução de resolução. A eficiência da coluna não deve ser menor que 16 000 pratos teóricos/metro. Os tempos de retenção relativos são cerca de 0,8 para “nome dasubstância” e de 1 para “nome da substância”. O fator de cauda não é superior a 2. A resoluçãoentre “nome da substância” e “nome da substância” não deve ser menor que 2. O desvio padrãorelativo das áreas de replicatas dos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

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 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de CxHy Nz na amostra a partir dasrespostas obtidas com as soluções padrão e amostra (EVITAR FÓRMULAS).

OBS: No caso de presença de padrão interno expressar o resultado da seguinteforma:

 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos correspondentes à “nome da substancia” e ao “padrãointerno”. Calcular o teor de CxHy Nz na amostra a partir das respostas obtidas com a relação “nomeda substância”/”padrão interno”, nas soluções padrão e amostra (EVITAR FÓRMULAS).

Cromatografia gasosa

Iniciar com a frase “Proceder conforme descrito em cromatografia a gás (V.2.17.5)utilizando cromatógrafo a gás provido de...descrever sistema de detecção; colunacromatográfica (comprimento e diâmetro), composição da fase estacionária;temperatura da coluna, do injetor e do detector; gás de arraste, fluxo em ml/minuto”.

Descrever, em parágrafos separados, o preparo das soluções necessárias, naseguinte ordem: solução de padrão interno, solução amostra , solução padrão.

No parágrafo seguinte descrever os parâmetros exigidos ou esperados: eficiênciada coluna em número de pratos teóricos/metro, tempo de retenção aproximado ou

tempo de retenção relativo, fator de resolução, fator de simetria, desvio padrãorelativo das áreas (ou alturas) de replicatas dos picos registrados, etc.Iniciar o último parágrafo, com Procedimento : ... e indicar: volume de injeção, modo

de registro dos picos (área ou altura), cálculo do teor de pureza da substância.

Exemplo

O exemplo dado para Cromatografia líquida de alta eficiência  pode ser usadocomo modelo, com as devidas adaptações.

2.9 Embalagem e armazenamento

Utilizar os termos descritivos constantes em GENERALIDADES, nos itensConservação (IV.-5) e Material de acondicionamento e embalagem (IV.-5 e IV.-6).

Exemplo

Em recipientes bem fechados, protegidos da luz.

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2.10 Rotulagem

Fazer constar na monografia a seguinte frase: “Observar a legislação vigente”.

2.11 Classe terapêutica ou categoria

Utilizar um termo ou outro, conforme o caso: CLASSE TERAPÊUTICA parafármacos e CATEGORIA para adjuvantes. Para classe terapêutica utilizar, quandopossível, a classificação da RENAME.

2.12 Esboço de monografia para matéria-prima

Recomendações gerais

Utilizar fonte Times New Roman (TNR), tamanho 12. Outros tamanhos serãoindicados no esboço, precedidos de T (ex: T 14). Utilizar espaço simples; seguir anumeração à esquerda, que indica os espaços a serem respeitados. O nome emportuguês, em latim e a estrutura química devem ser centralizados.

Configurar página utilizando espaço 2 para a margem superior, inferior direita eesquerda e espaço 0 para a medianiz, 1,27 para cabeçalho e rodapé. Tamanho do papelA4 e tabulação 0,5.

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Modelo de monografia para matéria-prima1 NOME EM PORTUGUÊS (cx. alta, negrito,T 14)2  Nome em latim (cx. baixa, negrito, itálico)3456 Estrutura química78910Fórmula Molecular Massa Molecular   N o DCB (itálico)1112Nome químico (cx.baixa)131415

1617 Especificação geral (sem título, cx. baixa, com tabulação)18192021DESCRIÇÃO (título junto à margem, caixa alta)222324 Caracteres físicos (Subtítulo, caixa baixa, negrito, com tabulação)2526

27 Solubilidade (Subtítulo, caixa baixa, negrito, com tabulação)282930 Constantes físico-químicas (Subtítulo, caixa baixa, negrito, com tabulação)3132  Nome da constante físico-química (itálico, cx. baixa, tabulação). Número do33método entre parênteses e valores característicos (cx. baixa).34353637IDENTIFICAÇÃO (título junto à margem, cx. alta)

383940 A. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição, (cx. baixa)414243 B.44454647ENSAIOS DE PUREZA (título junto à margem, cx. alta)4849

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50 Nome do ensaio (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre51parênteses, e descrição do ensaio (cx. baixa).52535455TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (título junto à margem, cx. alta)

565758 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre59parênteses, e descrição do teste (cx. baixa).60616263DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA (título junto à margem, cx. alta)646566 Descrição (com tabulação)

67686970DOSEAMENTO (título junto à margem, cx. alta)717273 Descrição (com tabulação)74757677EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (título junto à margem, cx. alta)787980 Descrição (com tabulação)81828384ROTULAGEM (título junto à margem, cx. alta)858687 Descrição (com tabulação)

88899091 CLASSE TERAPÊUTICA OU CATEGORIA (título junto à margem, cx. alta)929394 Descrição (com tabulação)

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CLORIDRATO DE HIDRALAZINA Hydralazini hidrochloridum

C8H8 N4.HCl 196,64 0670.02-2

Cloridrato de 1(2 H )-ftalazinona hidrazona

Contém, no mínimo, 98,0% e, no máximo, 102,0% de C8H8 N4.HCl, em relação à substânciadessecada.

DESCRIÇÃO

Caracteres físicos. Pó cristalino, branco ou quase branco, inodoro ou quase inodoro.

Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel em etanol, praticamente insolúvel em clorofórmioe éter etílico.

Constantes físico-químicas

 Faixa de fusão (V.2.2): 270 ºC a 280 ºC.

IDENTIFICAÇÃO

A. O espectro de absorção no infravermelho (V.2.14.-4) da amostra, dispersa em cloreto de  potássio, apresenta máximos de absorção somente nos mesmos comprimentos de onda e com asmesmas intensidades relativas daqueles observados no espectro de cloridrato de hidralazina padrão,

 preparado de maneira idêntica.

 N

 N

HN NH2

.HCl

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B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 230 nm a 350 nm, da soluçãoamostra a 0,002% (p/V) preparada em água, exibe máximos de absorção em 240, 260, 305 e 315nm. Os valores de absorvância são de, aproximadamente, 1,1, 1,1, 0,53 e 0,43, respectivamente.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida nométodo B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

D. Solubilizar 0,1 g da amostra em 10 ml de água. Adicionar a 5 ml da solução, 5 ml denitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitado laranja.

E. A solução aquosa da amostra, a 0,025% (p/V), responde às reações do íon cloreto (V.3.1.1.-3).

ENSAIOS DE PUREZA

pH (V.2.19). 3,5 a 4,2. Determinar em solução aquosa a 2% (p/V).

Substâncias relacionadas. Proceder conforme descrito no método B de Doseamento. Injetar 20

µl da solução teste. Calcular a porcentagem de cada pico obtido no cromatograma da solução teste,excluindo o pico relativo ao cloridrato de hidralazina, pela fórmula: 100 Ri/Rt  em que  Ri é aresposta de cada pico e  Rt é a soma das respostas de todos os picos, incluindo o do cloridrato dehidralazina. Não incluir nos cálculos os picos relativos ao solvente. No máximo 1,0% de impurezastotais.

Metais pesados (V.3.2.3 – Método I). Umedecer o resíduo obtido em Cinzas sulfatadas com 2ml de ácido clorídrico, evaporar, secar e adicionar 20 ml de água. Prosseguir conforme descrito em

 Ensaio-limite para metais pesados. No máximo 0,002% (20 ppm).

Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em 1 g de amostra, em estufa, a 110 ºC, por 15 horas,até peso constante. No máximo 0,5%.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Determinar em 1 g de amostra. No máximo 0,5%.

DOSEAMENTO

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40

A. Por titulação. Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g de amostra, transferir para um erlenmeyer de250 ml com tampa e dissolver em 25 ml de água. Adicionar 35 ml de ácido clorídrico e resfriar àtemperatura ambiente. Adicionar 5 ml de clorofórmio e titular com iodato de potássio 0,02 M SV.Próximo ao ponto final adicionar o titulante,  gota a gota, agitando continuamente, atédesaparecimento da coloração púrpura da camada de clorofórmio. Alternativamente, determinar o

 ponto final potenciometricamente, excluindo o clorofórmio. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M 

SV equivale a 3,933 mg de C8H8 N4.HCl.

B. Por  cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido dedetector ultravioleta a 230 nm; coluna de 250 mm de comprimento e 4,6 mm de diâmetro interno,empacotada com sílica quimicamente ligada a grupo nitrila (10 µm), mantida à temperaturaambiente; fluxo da fase móvel de 1 ml/minuto.

 Fase móvel : dissolver 1,44 g de dodecilsulfato de sódio e 0,75 g de brometo de tetrabutilamônioem 770 ml de água, adicionar 230 ml de acetonitrila e homogeneizar. Se necessário, ajustar o pH

 para 3, com ácido sulfúrico 0,05 M .

Solução teste: transferir 25 mg da amostra, exatamente pesados, para balão volumétrico de 50 ml,dissolver em cerca de 30 ml de ácido acético 0,1 M e completar o volume com o mesmo solvente.

Solução amostra: dissolver quantidade exatamente pesada da amostra em ácido acético 0,1 M  para obter solução a 0,4 mg/ml. Transferir 5 ml dessa solução para balão volumétrico de 50 ml ecompletar o volume com ácido acético 0,1 M , obtendo solução a 40 µg/ml.

Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de cloridrato de hidralazina padrão emácido acético 0,1 M  para obter solução a 0,4 mg/ml. Transferir 5 ml dessa solução para balãovolumétrico de 50 ml e completar o volume com ácido acético 0,1 M , obtendo solução a 40 µg/ml.

Solução de resolução: preparar solução em ácido acético 0,1 M contendo aproximadamente 0,25mg de cloridrato de hidralazina padrão e 0,05 mg de ftalazina por mililitro. Transferir 5 ml dessasolução para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M  ehomogeneizar.

Injetar replicatas de 20 µl da solução de resolução. Os tempos de retenção relativos são cerca de0,65 para a ftalazina e 1 para o cloridrato de hidralazina. A resolução entre os picos de ftalazina e decloridrato de hidralazina não deve ser menor que 4. O desvio padrão relativo das áreas de replicatasdos picos registrados não deve ser maior que 2,0%.

 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular o teor de C8H8 N4.HCl na amostra a partir dasrespostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

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EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

CLASSE TERAPÊUTICA.

Vasodilatador.

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3. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE PRODUTO ACABADO

3.1 Apresentação

É o título da monografia. Fazer constar o nome do fármaco, seguido da formafarmacêutica.

Exemplos

Carbamazepina comprimidosCloridrato de bupivacaína solução injetávelSulfato de estreptomicina pó para solução injetável

3.2 Especificação geral

Descrever, quando for o caso, e estabelecer, em seguida, os limites porcentuais deespecificação em relação à quantidade declarada de (fórmula molecular do fármaco)ou à potência declarada (nome do fármaco). Quando necessário, acrescentar, emseguida, informações adicionais como, por exemplo, necessidade de revestimento.

ExemplosPó para suspensão oral

Ampicilina pó para suspensão oral é mistura de ampicilina com um ou mais agentes corantes,aromatizantes, tampões, adoçantes e conservantes. A potência é de, no mínimo, 90,0% e, nomáximo, 120,0% do valor declarado de ampicilina.

Comprimidos

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de

C10H24 N2O2.2HCl. Devem ser revestidos.

Contém cloridrato de ranitidina equivalente a, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% daquantidade declarada de ranitidina (C13H22 N4O3S).

Solução injetável

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C16H13ClN2O.Pode ser preparada em água para injetáveis ou em outro solvente adequado.

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3.3 Identificação

Seguir o modelo definido para a matéria-prima. Quando o teste de identificação foro mesmo da matéria-prima, descrever o procedimento prévio e se reportar ao teste

correspondente (em itálico) descrito para a matéria-prima.

Exemplo

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a 0,1 g de carbonatode cálcio. Prosseguir conforme descrito no teste A de Identificação na monografia de carbonato decálcio.

Quando o teste de identificação seguir o mesmo procedimento do doseamento, descrever comonos exemplos a seguir.

A. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 200 nm a 400 nm, da soluçãoamostra obtida no método A de  Doseamento, exibe máximos de absorção em 229 nm e 315 nm,idênticos aos observados no espectro da solução padrão.

B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida nométodo C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

3.4 Características

Neste item devem constar os testes específicos para a forma farmacêutica. Se oteste estiver descrito nos métodos gerais e for realizado sem modificações, indicar oseu nome e, entre parênteses, o respectivo número, seguido do limite e/ou resultadoesperado. Os testes deverão ser incluídos, preferencialmente, na ordem apresentadaa seguir, dependendo da aplicação.

Determinação de volumepHLimpidezDeterminação de pesoDurezaFriabilidadeTeste de desintegraçãoUniformidade de doses unitárias

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Exemplos

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). No máximo 5 minutos.

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

OBS: quando houver procedimento especial para uniformidade de conteúdo, após aexpressão “cumpre o teste” inserir, em linha separada, o sub-título “Procedimento   para uniformidade de conteúdo ”, saltar uma linha, e com tabulação descrever com

detalhes (usar o modelo de doseamento descrito para matéria-prima).

Exemplo

Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

  Procedimento para uniformidade de conteúdo. Transferir cada comprimido para balãovolumétrico de 100 ml contendo 5 ml de água e aguardar desintegração total do comprimido.Acrescentar 5 ml de etanol e 60 ml de tampão borato pH 9,6. Deixar em ultra-som por 15 minutos.Agitar mecanicamente por 15 minutos, completar o volume com o tampão. Prosseguir conforme

descrito no método A de Doseamento a partir de “Homogeneizar e filtrar”.

Não havendo procedimento especial, mas se houver mais de uma técnica dedoseamento, acrescentar logo após “Cumpre o teste” a frase “Proceder conformedescrito no método X de Doseamento ”.

3.5 Teste de dissolução

Quando aplicável, o teste de dissolução deve ser descrito, em item separado, após oitem CARACTERÍSTICAS. Incluir após o título, o número do método geral. Em frasesseparadas, incluir, na seguinte ordem: meio de dissolução, volume a ser utilizado,aparelhagem (pás ou cesta), velocidade de rotação, tempo, procedimento e tolerância.Incluir, no procedimento, a concentração da solução padrão.

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Exemplo

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M , 900 ml Aparelhagem: cesta, 100 rpmTempo: 45 minutos

 Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução, filtrar e diluir em ácidoclorídrico 0,1 M  até concentração adequada. Medir as absorvâncias das soluções em 249 nm(V.2.14.-3), utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade deC17H20 N2S.HCl dissolvido no meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de “nome dasubstância” padrão na concentração de 0,0005% (p/V), preparada no mesmo solvente.

Tolerância: não menos que 75% (T) da quantidade declarada de CxHy NzS se dissolvem em 45minutos.

3.6 Ensaios de pureza

Quando aplicáveis, devem ser descritos, na ordem descrita a seguir.

Substâncias relacionadasImpurezas orgânicasImpurezas inorgânicasÁguaPerda por dessecação

Utilizar como modelo o que já foi descrito para matéria-prima.

3.7 Outros testes

São testes especiais para determinado produto acabado. O nome do teste deve virem destaque, em caixa-alta, após ENSAIOS DE PUREZA, seguido da descrição doprocedimento e dos resultados esperados.

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Exemplo

TESTE DE CAPACIDADE DE NEUTRALIZAÇÃO DA ACIDEZ

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Pesar, exatamente, quantidade referente à dose indicada para

ação antiácida. Transferir...

3.8 Testes de segurança biológica

Quando aplicáveis, devem ser descritos na mesma ordem e obedecendo aos mesmoscritérios já descritos para matéria-prima.

3.9 Determinação da potência

Adotar os mesmos critérios para matéria-prima (p. 18), incluindo a descrição dostratamentos prévios necessários. Expressar o resultado em UI.

Formas farmacêuticas sólidas

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a X UI de “nome dasubstância” para...

Pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo das

cápsulas. Transferir quantidade do pó equivalente a X UI de “nome da substância” para ...

Formas farmacêuticas líquidas

Transferir volume da solução oral contendo o equivalente a X UI de “nome da substância”...Utilizar volume da solução injetável correspondente a X UI de “nome da substância”.

Quando forem indicados mais de um método, identifica-los pelas letras A, B, etc.,antecedidos por frase introdutória (em itálico).

Exemplo

  Para a determinação da potência, empregar um dos métodos abaixo descritos, usandoamostragem mínima de 20 cápsulas.

3.10 Doseamento

Adotar os mesmos critérios já descritos para matéria-prima, incluindo a descrição

dos tratamentos prévios necessários.

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Procurar padronizar a descrição, utilizando como modelo as frases abaixo.

Formas farmacêuticas sólidas

Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a X g de “nome dasubstância” para...

Pesar 20 cápsulas, remover o conteúdo e pesá-las novamente. Homogeneizar o conteúdo dascápsulas. Transferir quantidade do pó equivalente a X mg de “nome da substância” para ...

Formas farmacêuticas líquidas

Transferir volume da solução oral contendo o equivalente a X mg de “nome da substância”...Utilizar volume da solução injetável correspondente a X mg de “nome da substância”.

Para métodos espectrométricos e cromatográficos usar, no final do procedimento,

as seguintes frases:

Exemplos

Espectrofotométrico:  Calcular a quantidade de “fórmula molecular” na solução oral, a partir das leituras obtidas.

Cromatográfico: Calcular a quantidade de “fórmula molecular” nos comprimidos, a partir dasrespostas obtidas para as soluções padrão e amostra.

Quando o doseamento for o mesmo da matéria-prima, descrever o procedimentoprévio e se reportar ao teste correspondente (em itálico) descrito para a matéria-prima.

Exemplos

A. Por  titulação. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Utilizar quantidade do pó equivalente a0,3 g de captopril e transferir para erlenmeyer de 250 ml. Adicionar 100 ml de água e deixar emultra-som por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 15 minutos. Prosseguir conforme descrito nométodo B de  Doseamento na monografia de captopril, a partir de “Adicionar 10 ml de ácido

sulfúrico 10% (V/V)...”.

Quando o doseamento por CLAE for idêntico ao da matéria-prima descrever apenaso preparo da solução amostra e o procedimento, como indicado a seguir.

B. Por  cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proceder conforme descrito nométodo C de Doseamento da monografia de fenobarbital . Preparar a solução amostra como descritoa seguir.

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a60 mg de fenobarbital para balão volumétrico de 50 ml, acrescentar 4 ml de   solução de padrão

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interno e 30 ml de diluente. Deixar em ultra-som por 15 minutos. Agitar mecanicamente por 15minutos, completar o volume com o diluente, homogeneizar e filtrar.

 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar os

cromatogramas e medir as áreas dos picos correspondentes ao fenobarbital e à cafeína. Calcular aquantidade de C12H12 N2O3 nos comprimidos a partir das respostas obtidas para a relaçãofenobarbital/cafeína, nas soluções padrão e amostra.

Quando o medicamento se tratar de uma mistura ou combinação de substânciasapós o título DOSEAMENTO incluir em separado os nomes das substâncias em negritoe descrever os procedimentos.

Exemplo

Adotar os mesmos critérios já descritos para matéria-prima .

3.11 Embalagem e armazenamento

Adotar os mesmos critérios já descritos para matéria-prima.

3.12 Rotulagem

Adotar os mesmos critérios já descritos para matéria-prima.

3.13 Esboço de monografia para produto acabado

Recomendações gerais

Utilizar fonte Times New Roman (TNR), tamanho 12. Outros tamanhos serãoindicados no esboço, precedidos de T (ex: T 14). Utilizar espaço simples; seguir anumeração à esquerda, que indica os espaços a serem respeitados. O título deve sercentralizado.

Configurar página utilizando espaço 2 para a margem superior, inferior direita eesquerda e espaço 0 para a medianiz, 1,27 para cabeçalho e rodapé. Tamanho do papelA4 e tabulação 0,5.

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Modelo de monografia para formas farmacêuticas sólidas1 TÍTULO (cx. alta, negrito, T 14)2345 Especificação geral (sem título, cx. baixa, com tabulação)6789IDENTIFICAÇÃO (título junto à margem, cx. alta)101112 A. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição, (cx baixa)1314

15 B.16171819CARACTERÍSTICAS (título junto à margem, cx. alta)202122 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,23e descrição do teste (cx. baixa).2425

26TESTE DE DISSOLUÇÃO (título junto à margem, cx. alta).272829 Meio de dissolução: (cx. baixa, itálico, com tabulação)30  Aparelhagem: (cx. baixa, itálico, com tabulação)31 Tempo: (cx. baixa, itálico, com tabulação)323334  Procedimento: (cx. baixa, itálico, com tabulação)353637 Tolerância: (cx. baixa, itálico, com tabulação)38394041ENSAIOS DE PUREZA (título junto à margem, cx. alta)424344 Nome do ensaio (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,45e descrição do teste (cx. baixa).46

4748OUTROS TESTES (o título é o nome do teste, junto à margem, cx. alta)

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50

495051 Descrição (com tabulação)5253

5455TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (título junto à margem, cx. alta)565758 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,59e descrição do teste (caixa baixa).60616263DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA (título junto à margem, cx. alta)64

6566 Descrição (com tabulação)67686970DOSEAMENTO (título junto à margem, cx. alta)717273 Descrição (com tabulação)74757677EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (título junto à margem, cx. alta)787980 Descrição (com tabulação)81828384ROTULAGEM (título junto à margem, cx. alta)85

8687 Descrição (com tabulação)

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51

CLORIDRATO DE HIDRALAZINA COMPRIMIDOS

Contém, no mínimo, 90,0% e, no máximo, 110,0% da quantidade declarada de C 8H8 N4.HCl.

Podem ser revestidos.

IDENTIFICAÇÃO

A. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,1 g decloridrato de hidralazina para funil de separação, adicionar 2 ml de hidróxido de amônio 6 M e 10ml de água. Extrair com duas porções de 10 ml de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos eevaporar até secura. O resíduo responde ao teste A de Identificação da monografia de cloridrato dehidralazina.

B. O espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3), na faixa de 230 nm a 350 nm, da soluçãoamostra obtida no método B de  Doseamento, exibe máximos de absorção em 240, 260, 305 e 315nm, idênticos aos observados no espectro da solução padrão.

C.  O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida nométodo C de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

D. Pesar e pulverizar os comprimidos. Transferir quantidade de pó equivalente a 0,1 g decloridrato de hidralazina para béquer, adicionar 50 ml de mistura de metanol e água (1:2), misturar efiltrar. Concentrar o filtrado em banho de vapor até 10 ml e deixar esfriar. A 5 ml da soluçãoconcentrada adicionar 5 ml de nitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitadolaranja.

CARACTERÍSTICAS

Determinação de peso (V.1.1). Cumpre o teste.

Dureza (V.1.3.1). Cumpre o teste.

Friabilidade (V.1.3.2). Cumpre o teste.

Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o teste.

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Uniformidade de doses unitárias (V.1.6). Cumpre o teste.

 Procedimento para uniformidade de conteúdo. Triturar cada comprimido até pó fino, transferir,

quantitativamente, para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 25 ml de mistura de metanol e água(1:2). Prosseguir conforme descrito no método B de  Doseamento, a partir de “Agitar mecanicamente...”.

TESTE DE DISSOLUÇÃO (V.1.5)

Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M , 900 ml Aparelhagem: cesta, 100 rpm

Tempo: 30 minutos

 Procedimento: após o teste, retirar alíquota do meio de dissolução e diluir, se necessário, comácido clorídrico 0,1 M , até concentração adequada. Medir as absorvâncias em 260 nm (V.2.14.-3),utilizando o mesmo solvente para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H8 N4.HCl dissolvidano meio, comparando as leituras obtidas com a da solução de cloridrato de hidralazina padrão naconcentração de 0,001% (p/V), preparada em ácido clorídrico 0,1 M .

Tolerância: não menos que 60% (T) da quantidade declarada de C8H8 N4.HCl se dissolvem em30 minutos.

DOSEAMENTO

A. Por titulação. Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a0,1 g de cloridrato de hidralazina para béquer e acrescentar 25 ml de água. Adicionar 35 ml de ácidoclorídrico e resfriar à temperatura ambiente. Agitar mecanicamente por 15 minutos. Titular com

iodato de potássio 0,02 M  SV, com agitação contínua. Determinar o ponto final  potenciometricamente. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M  SV equivale a 3,933 g deC8H8 N4.HCl.

B. Por  espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3). Pesar e pulverizar 20comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a 50 mg de cloridrato de hidralazina para

  balão volumétrico de 50 ml e adicionar 25 ml de mistura de metanol e água (1:2). Agitar,mecanicamente, por 10 minutos e completar o volume com o mesmo solvente. Filtrar. Realizar diluições sucessivas até concentração de 0,001% (p/V), utilizando água como solvente. Preparar solução padrão nas mesmas condições. Medir as absorvâncias das soluções em 260 nm, utilizando

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água para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H8 N4.HCl nos comprimidos, a partir dasleituras obtidas.

C. Por  cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proceder conforme descrito no

método B de Doseamento da monografia de cloridrato de hidralazina. Preparar a solução amostracomo descrito a seguir.

Solução amostra: pesar e pulverizar 20 comprimidos. Transferir quantidade do pó equivalente a20 mg de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 50 ml, adicionar 40 ml de ácidoacético 0,1 M  e deixar em ultra-som por 15 minutos. Agitar, mecanicamente, por 15 minutos.Completar o volume com o mesmo solvente, homogeneizar e filtrar. Transferir 5 ml do filtrado para

 balão volumétrico de 50 ml e completar o volume com ácido acético 0,1 M , obtendo solução a 40µg/ml.

 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H8 N4.HCl nos comprimidosa partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes bem fechados.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

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Modelo de monografia para formas farmacêuticas líquidas1 TÍTULO (cx. alta, negrito, T 14)234

5 Especificação geral (sem título, cx. baixa, com tabulação)6789IDENTIFICAÇÃO (título junto à margem, cx. alta)101112 A. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição, (cx baixa)131415 B.16171819CARACTERÍSTICAS (título junto à margem, cx. alta)202122 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,23e descrição do teste (cx. baixa).2425

26ENSAIOS DE PUREZA (título junto à margem, cx. alta)272829 Nome do ensaio (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,30e descrição do teste (cx. baixa).313233OUTROS TESTES (o título é o nome do teste, junto à margem, cx. alta)343536 Descrição (com tabulação)

37383940TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (título junto à margem, cx. alta)414243 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método, entre parênteses,44e descrição do teste (caixa baixa).45464748DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA (título junto à margem, cx. alta)

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55

495051 Descrição (com tabulação)5253

5455DOSEAMENTO (título junto à margem, cx. alta)565758 Descrição (com tabulação)59606162EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (título junto à margem, cx. alta)6364

65 Descrição (com tabulação)66676869ROTULAGEM (título junto à margem, cx. alta)707172Descrição (com tabulação)

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CLORIDRATO DE HIDRALAZINA SOLUÇÃO INJETÁVEL

Contém, no mínimo, 95,0% e, no máximo, 105,0% da quantidade declarada de C8H8 N4.HCl.

IDENTIFICAÇÃO

A. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina parafunil de separação. Adicionar 2 ml de hidróxido de amônio 6 M e 10 ml de água. Extrair com duas

 porções de 10 ml de clorofórmio. Combinar os extratos orgânicos e evaporar até secura. O resíduoresponde ao teste A de Identificação da monografia de cloridrato de hidralazina.

B. Diluir a solução injetável em água, até concentração de 0,002% (p/V). O espectro de absorçãono ultravioleta (V.2.14.-3) da solução obtida, na faixa de 230 nm a 350 nm, exibe máximos deabsorção em 240, 260, 305 e 315 nm.

C. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no métodoC de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão.

D. Transferir volume da solução injetável equivalente a 0,1 g de cloridrato de hidralazina para um  béquer e adicionar água, se necessário, para obter volume final de 10 ml. Adicionar a 5 ml dasolução, 5 ml de nitrobenzaldeído a 2% (p/V) em etanol. Produz-se precipitado laranja.

E. Diluir a solução injetável em água, até concentração de 0,025% (p/V). A solução obtidaresponde às reações do íon cloreto (V.3.1.1.-3).

CARACTERÍSTICAS

Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste.

pH (V.2.19). 3,4 a 4,4.

TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Esterilidade (V.5.1.1). Cumpre o teste.

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DOSEAMENTO

A. Por titulação. Transferir volume da solução injetável equivalente a cerca de 0,1 g de cloridratode hidralazina para erlenmeyer de 250 ml com tampa. Adicionar 25 ml de água e prosseguir conforme descrito no método A de Doseamento da monografia de cloridrato de hidralazina a partir de “Adicionar 35 ml de ácido clorídrico...”. Cada ml de iodato de potássio 0,02 M SV equivale a3,933 mg de C8H8 N4.HCl.

B. Por espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3). Transferir volume da soluçãoinjetável equivalente a cerca de 0,1 g de cloridrato de hidralazina para balão volumétrico de 100 mle completar o volume com mistura de metanol e água (1:2). Realizar diluições sucessivas até

concentração de 0,001% (p/V), utilizando água como solvente. Preparar solução padrão nas mesmascondições. Medir as absorvâncias das soluções em 260 nm, utilizando água para ajuste do zero.Calcular a quantidade de C8H8 N4.HCl na solução injetável, a partir das leituras obtidas.

C. Por  cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proceder conforme descrito nométodo B de Doseamento da monografia de cloridrato de hidralazina. Preparar a solução amostracomo descrito a seguir.

Solução amostra: transferir volume da solução injetável equivalente a 20 mg de cloridrato dehidralazina para balão volumétrico de 50 ml, completar o volume com ácido acético 0,1 M  ehomogeneizar. Transferir 5 ml da solução obtida para balão volumétrico de 50 ml e completar ovolume com ácido acético 0,1 M , obtendo solução a 40 µg/ml.

 Procedimento: injetar, separadamente, 20 µl das soluções padrão e amostra, registrar oscromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H8 N4.HCl na soluçãoinjetável a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em recipientes de vidro tipo I.

ROTULAGEM

Observar a legislação vigente.

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4. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE DROGA VEGETAL

4.1 Apresentação

Nome em português

Deve ser o nome mais usual ou a tradução do título em latim.

Exemplos

CÁSCARA SAGRADA; BELADONA; BOLDO.

Nome em latim

Deriva, usualmente, do nome botânico da planta de origem (genitivo), obtido do “KewIndex” e seus suplementos, seguido pelo nome da parte usada.

Exemplos

 Rhamni purshiani cortex; Belladonae folium; Boldo folium.

Nome científico

É o nome científico seguido do nome padronizado do classificador e da famíliabotânica.

Exemplos

 Rhamnus purshiana DC. - RHAMNACEAE; Atropa belladona L. – SOLANACEAE Peumus boldus Molina - MONIMIACEAE

Especificação

Descreve e/ou estabelece a parte usada e os teores porcentuais para a substânciaativa ou componente a ser determinado.

Exemplos

A droga vegetal é constituída pelas folhas secas contendo, no mínimo, 7% de taninos.A droga vegetal é constituída pelas inflorescências secas contendo, no mínimo, 0,4% de óleo

essencial.

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A droga vegetal é constituída de folhas secas contendo, no mínimo, 5,5% de taninos totais e, nomínimo, 0,2% de óleo essencial. O óleo essencial é constituído de, no mínimo, 15% de β-cariofileno.

4.2 Sinonímia científica (quando for o caso)Corresponde a outras denominações científicas propostas para a mesma droga

vegetal.

Exemplo

Para QUINA-VERMELHA o nome científico mais atual é Cinchona pubescens Vahl e asinonímia científica é Cinchona succirubra Pavón.

4.3 Sinonímia vulgar

Relacionar as denominações populares conhecidas.

Exemplo

Para CANELA DO CEILÃO os nomes populares conhecidos são: canela, canela-verdadeira,canela-de-cheiro, canela-rainha, canela-de-tubo, canela da Índia, canela-fina.

4.4 Caracteres organolépticos

A descrição é livre.

Exemplos

As inflorescências apresentam odor aromático e agradável e sabor levemente amargo.

O pericarpo possui odor aromático agradável e sabor doce; a semente é inodora e tem sabor desagradável.

4.5 Descrição macroscópica

A descrição é livre e refere-se ao exame a olho nu ou com lupa manual da drogavegetal.

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4.6 Descrição microscópica

A descrição é livre e refere-se ao exame com microscópio.

4.7 Descrição microscópica do pó (quando for o caso)

A descrição é livre.

4.8 Identificação

Seguir o modelo do GUIA, item 2.4, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

4.9 Ensaios de pureza

Seguir o modelo do GUIA, item 2.5, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

Exemplos

Determinação de material estranho (V.4.2.2). No máximo 2%.

Determinação de água (V.4.2.3). No máximo 7%.

Determinação de cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). No máximo 3%.

4.10 Testes de segurança biológica (quando for o caso)

Seguir o modelo do GUIA, item 2.6, relativo à Redação de monografia dematéria-prima, para os testes de Contagem de microrganismos (V.5.1.6) e Pesquisa depatógenos (V.5.1.7).

4.11 Determinações específicas

Se referem a determinação de índices característicos (índice de amargor; índice deespuma; índice de intumescência; etc).

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Exemplos

DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE INTUMESCÊNCIA

Proceder conforme descrito em Determinação do índice de intumescência (V.4.2.12.), utilizando 1g da droga amassada, umedecida com 1 ml de etanol. Esta mucilagem é constituída por ácido D-alacturônico e D-galactose

4.12 Doseamento

Se referem a quantificação de classes de substancias (óleos essenciais; taninos

totais; alcalóides totais; etc) ou de uma substancia definida (pilocarpina; anetol;eugenol; cafeína; etc).

A descrição dos procedimentos de quantificação, fornecidos no doseamento dematérias-primas, podem ser usados como modelo, com as devidas adaptações.

Exemplos

DOSEAMENTO

Óleos essenciais

Proceder conforme descrito em determinação de óleos essenciais (V.4.2.6.).  Utilizar balão de1 000 ml contendo 500 ml de água como líquido de destilação. Utilizar planta seca rasurada e nãocontundida. Proceder imediatamente à determinação do óleo essencial, a partir de 100 g da drogarasurada. Destilar por 4 horas.

Eugenol

Proceder conforme descrito em cromatografia a gás (V.2.17.5.). Utilizar cromatógrafo providode detector de ionização de chamas, utilizando mistura de nitrogênio-ar sintético-hidrogênio(1:1:10) como gases auxiliares à chama do detector; coluna capilar de 30 m de comprimento e 0,25mm de diâmetro interno, preenchida com polidifenildimetilsiloxano, com espessura do filme de0,25 µm; temperatura da coluna de 60 °C a 300 °C, a 3 °C por minuto (total: 80 minutos),temperatura do injetor a 220 °C e temperatura do detector a 250 °C; utilizar hélio a uma pressão de80 kpa como gás de arraste; fluxo do gás de arraste de 1 ml/minuto.

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Solução amostra: descrever o preparo da solução amostra...

Solução padrão: descrever o preparo da solução padrão...

 Procedimento: injetar, separadamente, 1 µl das soluções padrão e amostra...incluindo cálculos,quando for o caso.

4.13 Embalagem e armazenamento

Seguir o modelo do GUIA, item 2.9, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

4.14 Rotulagem (quando for o caso)

Seguir o modelo do GUIA, item 2.10, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

4.15 Esboço de monografia para droga vegetal

Recomendações gerais

Utilizar fonte Times New Roman (TNR), tamanho 12. Outros tamanhos serãoindicados no esboço, precedidos de T (ex: T 14). Utilizar espaço simples, seguir anumeração à esquerda, que indica os espaços a serem respeitados. O nome emportuguês e em latim devem ser centralizados.

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Modelo de monografia para droga vegetal1 NOME EM PORTUGUÊS (cx. alta, negrito, T 14)2  Nome em latim (cx. baixa, negrito, itálico)345678  Nome científico (cx. baixa,itálico, com tabulação) – FAMÍLIA (cx. alta)9 Especificação (sem título, cx. baixa, com tabulação)10111213SINONÍMIA CIENTÍFICA (título junto à margem, cx. alta)1415

16 Descrição (com tabulação)17181920SINONÍMIA VULGAR (título junto à margem, cx. alta)212223 Descrição (com tabulação)242526

27CARACTERES ORGANOLÉPTICOS (título junto à margem, cx. alta)282930 Descrição (com tabulação)31323334DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA (título junto à margem, cx. alta)353637 Descrição (com tabulação)

38394041DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA (título junto à margem, cx. alta)424344 Descrição (com tabulação)45464748DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ (título junto à margem, cx. alta)49

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5051 Descrição (com tabulação)52535455IDENTIFICAÇÃO (título junto à margem, cx. alta)

565758 A. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição (cx. baixa)596061 B. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição (cx. baixa)62636465ENSAIOS DE PUREZA (título junto à margem, cx. alta)666768 Nome do ensaio (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método,entre parênteses,69e descrição do ensaio (cx. baixa).70717273TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (título junto à margem, cx. alta)747576 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método,entre parênteses,

77e descrição do teste (cx. baixa).78798081DOSEAMENTO (título junto à margem, cx. alta)828384 Descrição (com tabulação)858687EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (título junto à margem, cx. alta)

888990 Descrição (com tabulação)91929394ROTULAGEM (título junto à margem, cx. alta)959697 Descrição (com tabulação)

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MALVAFolium malvae

  Malva sylvestris L. - MALVACEAE

A droga vegetal é constituída de folhas, contendo de 6,0 a 8,0% de mucilagem.

SINONÍMIA VULGAR 

Malva-selvagem, malva-maior, malva-branca, malva-grande, malva-das-boticas, malva-de-casa,malva-verde, malva-oficial, malva-vulgar, malva-silvestre.

CARACTERES ORGANOLÉPTICOS

A droga apresenta odor fraco característico. Flores, quando presentes, mesmo depois de secas,apresentam coloração azul-violeta.

DESCRIÇÃO MACROSCÓPICA

As folhas são simples, membranáceas, pubescentes em ambas as faces, aveludadas, verdes mesmoquando secas, longamente pecioladas, orbiculares a reniformes, palminérveas, lobadas, com 3-5-7-9lóbulos pouco profundos, de ápice arredondado ou agudo, de base truncada a sub-cordiforme,margem dentado-crenada, medindo 7 a 15 cm de diâmetro. A venação é actinódroma. As nervurassão salientes e as de 1a ordem são, longitudinalmente, retilíneas, as de 2a ordem apresentam ângulode divergência agudo e as de 3a ordem são reticuladas. A última venação, marginal, é incompleta,com vênulas simples e curvadas. As aréolas apresentam desenvolvimento completo, são de forma

 poligonal e de grande tamanho.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA

A lâmina, em secção transversal, apresenta epiderme uniestratificada e é anfiestomática. A faceadaxial da epiderme, é constituída por células retangulares, achatadas tangencialmente, comcutícula fina e estômatos no mesmo nível das demais células. A face abaxial, apresenta célulasquadrangulares, com cutícula fina e estômatos projetados em relação às demais células epidérmicas.Em ambas as faces se diferenciam grandes células mucilaginosas, mais abundantes na face abaxial.A estrutura do mesófilo é dorsiventral, com 1 ou 2 camadas de parênquima paliçádico e 3 ou 4camadas de parênquima esponjoso. Drusas de oxalato de cálcio e células mucilaginosas ocorrem

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. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .droga vegetal . . . . . . . . . . . . .

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nos parênquimas. Na nervura mediana, o colênquima é do tipo angular e, na face abaxial, éconstituído por 4 camadas de células. O sistema vascular é colateral, em arco aberto. Em vistafrontal, ambas as faces da epiderme apresentam células poligonais de paredes marcadamentesinuosas, células mucilaginosas, estômatos anomocíticos e tricomas. Estes podem ser de três tipos:simples, unicelulares, isolados, de extremidade curva, com paredes fortemente espessadas; simples,agrupados em fascículos de 2 a 6 células, parecendo estrelados; glandulares com pedicelo de 1 ou 2

células e cabeça secretora pluricelular. O pecíolo, em secção transversal, apresenta contorno plano-convexo, suborbicular, com epiderme formada por células quadrangulares, e cutícula grossa; osestômatos e os tricomas são iguais aos descritos para a lâmina, porém em menor quantidade.Subepidermicamente, ocorrem 4 camadas de clorênquima, com células mucilaginosas e abaixo, 3ou 4 camadas de colênquima angular. No parênquima esponjoso, encontram-se distribuídos 6 feixesvasculares colaterais abertos.

DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA DO PÓ

O pó atende a todas as exigências estabelecidas para a espécie, menos os caracteresmacroscópicos. São característicos: a cor esverdeada, tricomas simples, fasciculados parecendoestrelados e glandulares; células epidérmicas com paredes anticlinais onduladas e estômatosanomocíticos; drusas de oxalato de cálcio e células mucilaginosas.

IDENTIFICAÇÃO

  A. Proceder conforme descrito em cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizandocromatoplaca de sílica-gel GF254, com espessura de 0,25 mm como fase estacionária. Preparar mistura de n-butanol, ácido acético glacial e água (40:10:20), deixar em repouso e utilizar a partesuperior, como fase móvel. Aplicar, separadamente, em forma de banda, de 20 a 25 µl da solução (1)e de 3 a 5 µl da solução (2), recentemente preparadas, descritas a seguir.

  Solução (1): agitar 1 g de droga pulverizada com 6 ml de uma mistura de metanol e ácido clorídricoa 25 % (p/V) (9:1) durante 15 minutos e filtrar.

  Solução (2): dissolver 1 mg de malvidina monoglicosídeo em 1 ml de metanol.

Desenvolver o cromatograma em percurso de aproximadamente 10 cm. Remover a placa e deixar secar ao ar. Observar sob luz visível. O cromatograma obtido com a solução (1) apresenta mancha namesma altura que a obtida no cromatograma da solução (2) (Rf de aproximadamente 0,40) e outrasduas manchas secundárias com Rf  aproximado de 0,45 e 0,70.

  B. Adicionar 1 gota de nanquim SR sobre corte transversal de folhas secas. A mucilagem aparece

como fragmentos esfericamente dilatados, transparentes sob um fundo preto. Alternativamente,

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adicionar 1 gota de tionina SR sobre a amostra seca, deixar descansar durante 15 minutos e lavar cometanol 20%. A mucilagem torna-se violeta-avermelhada. Celulose e paredes das células lignificadascoram-se de azul-violáceo.

ENSAIOS DE PUREZA

  Material estranho (V.4.2.2). Não mais que 5% de talos e outras partes da planta, nem mais que3% de outros materiais estranhos. As folhas de malva não apresentam mais de uma trama castanha deteleutósporos de Puccinia malvacearum Montagne  por cm2.

  Determinação de água (V.4.2.3). No máximo 16%.

  Cinzas totais (V.4.2.4). No máximo 16%.

DETERMINAÇÃO DE MUCILAGEM

Para a determinação do teor de mucilagem, proceder conforme descrito em Determinação doíndice de intumescência (V.4.2.12.), utilizando 1 g da droga amassada, umedecida com 1 ml deetanol. Esta mucilagem é constituída por ácido D-galacturônico e D-galactose

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Em sacos de papel acondicionados em latas, ou em recipiente de vidro bem fechado, ao abrigo daluz, calor e umidade. Devido à grande concentração de mucilagem, as folhas podem absorver águaapós secas.

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5. REDAÇÃO DE MONOGRAFIA DE IMUNOBIOLÓGICOS E HEMODERIVADOS

5.1 Apresentação

Nome em português

Deve ser o mais usual.

Nome em latim

Usar o nome correspondente.

5.2 Descrição

Deve contemplar texto introdutório da apresentação do produto e seus caracteresfísicos.Em seguida, descrição sucinta dos processos de produção, bem como dos controlesaplicados.

5.3 Identificação

Seguir o modelo do GUIA, item 2.4, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

5.4 Características

Seguir o modelo do GUIA, item 3.4, relativo à Redação de monografia de produtoacabado, aplicando os ensaios específicos.

5.5 Ensaios físico-químicos

Deve contemplar os ensaios necessários à determinação residual de substânciasutilizadas na produção da preparação imunológica, tais como:

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AlumínioFormaldeído residualConservantesCloreto de sódio

Sólidos totaisSulfato de amônioNitrogênio totalNitrogênio protéicoUmidade residual

5.6 Testes de segurança biológica

Seguir o modelo do GUIA, item 2.6, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

5.7 Determinação da potência

Redação livre segundo o produto descrito

5.8 Termoestabilidade

5.9 Embalagem e armazenamento

Seguir o modelo do GUIA, item 2.9, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

5.10 Rotulagem (quando for o caso)

Seguir o modelo do GUIA, item 2.10, relativo à Redação de monografia dematéria-prima.

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5.11 Esboço de monografia para imunobiológicos

Recomendações gerais

Utilizar fonte Times New Roman (TNR), tamanho 12. Outros tamanhos serãoindicados no esboço, precedidos de T (ex: T 14). utilizar espaço simples, seguir anumeração à esquerda, que indica os espaços a serem respeitados. O nome emportuguês e em latim devem ser centralizados.

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Modelo de monografia para imunobiológicos1 NOME EM PORTUGUÊS (cx. alta, negrito, T 14)2  Nome em latim (cx. baixa, negrito, itálico)3456 Descrição (sem título, cx. baixa, com tabulação)78910IDENTIFICAÇÃO (título junto à margem, cx. alta)111213 A. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição (cx. baixa)14

1516 B. (negrito, cx. alta, com tabulação). Descrição (cx. baixa)17181920CARACTERÍSTICAS (título junto à margem, cx. alta)212223 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método,entre parênteses,24 e descrição do teste (cx. baixa).25

262728ENSAIOS FÍSICO-QUÍMICOS (título junto à margem, cx. alta)293031 Nome do ensaio (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método,entre parênteses,32 e descrição do ensaio (cx. baixa).33343536TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA (título junto à margem, cx. alta)

373839 Nome do teste (cx. baixa, negrito, com tabulação). Número do método,entre parênteses,40e descrição do ensaio (cx. baixa).41424344DETERMINAÇÃO DA POTÊNCIA (título junto à margem, cx. alta)454647 Descrição (com tabulação)48

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505152TERMOESTABILIDADE (título junto à margem, cx. alta)5354

55 Descrição (com tabulação)56575859EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO (título junto à margem, cx. alta)606162 Descrição (com tabulação)636465

66ROTULAGEM (título junto à margem, cx. alta)676869 Descrição (com tabulação)7071727374757677787980