GUILLERMO RAFAEL B NAVARRO ANTENOR ZANARDO CIBELE … · Como nos piroxênios, pode ocorrer...
Transcript of GUILLERMO RAFAEL B NAVARRO ANTENOR ZANARDO CIBELE … · Como nos piroxênios, pode ocorrer...
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
1 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
ANFIBÓLIOS (INOSSILICATOS DE CADEIA DUPLA)
O termo anfibólio (do grego amphibolos (ambíguo), por se assemelharem a outros minerais) é usado para designar um importante grupo de minerais (44 minerais) pertencentes aos silicatos (grupo dos inossilicatos). Fazem parte do grupo dos anfibólios minerais comuns, que ocorrem em diversos tipos de rochas ígneas (plutônicas, hipoabissais e efusivas) e principalmente nas rochas metamórficas de temperatura média a alta (fácies anfibolito inferior a alto/granulito inferior), sendo que alguns tipos ocorrem em condições de temperaturas baixas (fáceis xisto verde superior) em rochas de natureza básica/ultrabásica e/ou calciossilicática. A estrutura essencial dos anfibólios pode ser entendida como a união de duas cadeias simples de tetraedros (SiO4)4-, constituindo “cadeias duplas”. A polimerização dos tetraedros SiO4, em fios
e/ou cadeias duplas, resulta no radical [Si8O22 (OH)2]14- ou [Si4O11 (OH)]7-.
A estrutura dos anfibólios pode ser imaginada como sendo constituída de cadeias duplas paralelas de silício-oxigênio (tetraedros SiO4), estendendo-se na direção do eixo “c”. Na estrutura dos anfibólios, duas cadeias simples (ver inossilicatos) unidimensionais infinitas estão unidas através do compartilhamento dos tetraedros dos dois fios, na qual metade dos tetraedros compartilham dois oxigênios dos vértices e metade compartilha três oxigênios dos vértices. A polimerização do SiO4 forma uma cadeia de composição (Si4O11)n, na qual a distância de repetição, ao longo da cadeia (eixo “c”), compreende dois tetraedros e tem comprimento de aproximadamente 5,3 Å, definindo o parâmetro co da malha unitária. As cadeias duplas (Si4O11)n estão unidas por átomos (Ca, Mg, Fe, etc.), constituindo de modo geral “camadas de átomos em coordenação 4 (cadeias (Si4O11)n)” e “camadas de átomos em coordenação 6, 8 e 12” segundo o eixo “a”.
~5,3 Å
c
ba
c
ba
c
a
b
(Si O )8 22
~5,3 Å
Figura 1 – cadeia duplas (cadeias (Si4O11)n) resultantes da polimerização dos tetraedros (SiO4)4+
Nos anfibólios os átomos que ocorrem unindo as cadeias de tetraedros podem ser agrupados em
posições definidas, denominadas respectivamente de A, X (posição M4) e Y (posições M1, M2, M3). Desta forma, a fórmula química geral (fórmula unitária) para os anfibólios pode ser escrita como:
AmXnYoZ8O22(W)2 ou Am(M4)n(M1,M2,M3)oZ8O22.(W)2 (anfibólios comuns)
onde:
- a posição A, é preenchida por átomos grandes (com cerca de 1,3 Å de raio), em coordenação 12 com o oxigênio dos vértices dos tetraedros, normalmente representados pelo K, Ba e Rb;
- a posição X é ocupada por átomos grandes (cerca de 1 Å de raio), em coordenação 8 (cúbica) com o oxigênio, representados principalmente por Ca, Na e mais raramente o K;
- a posição Y é ocupada por cátions com dimensões de raios iônicos ao redor de 0,7 Å (Mg, Fe2+, Fe3+, Al3+,
Mn2+, Ti4+, Li1+, Mn3+, Cr, etc.), resultando em coordenação 6 (octaédrica) com o oxigênio e;
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
2 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
- a posição Z, é ocupada por cátions pequenos (raio iônico de <0,6Å) em coordenação tetraédrica com o oxigênio, normalmente representados pelo Si e Al, e mais raramente por Fe3+, Ti, P, etc., gerando o radical da estruturação dos silicatos;
- a posição W, é ocupada normalmente pelo gruplo aniônico (OH)-, mas também pode ser ocupada pelo F-, Cl- e O2-.
- “m”, “n” e “o” correspondem ao número de elementos (átomos) por unidade de fórmula química.
Todavia, como a posição A raramente é ocupada, a fórmula geral dos anfibólios também pode ser escrita da seguinte maneira:
X2-3Y5Z8O22(W)2 ou (M4)2-3[(M1)2(M2)2M3)]5Z8O22.(W)2 (anfibólios comuns)
Camada de átomos em coordenação 4
Átomos em coordenação 12
Camada de átomos em coordenação 4
Camada de átomos em coordenação 6, 8 e 12
Átomos em coordenação 4
Átomos em coordenação 6
Átomos em coordenação 8
(OH,F,Cl)
M3M2 M2M4 A
Camada de átomos em coordenação 4
Camada de átomos em coordenação 4
Camada de átomos em coordenação 6, 8 e 12
Camada de átomos em coordenação 6, 8 e 12
c b
a
c
ba
M4
M3M2 M2
M4
A
M4M1M1
Figura 2 – estrutura geral dos anfibólios (constituída de modo geral por “camadas de átomos em coordenação 4 (cadeias (Si4O11)n)” e “camadas de átomos em coordenação 6, 8 e 12” segundo o eixo “a”).
O grupo dos anfibólios apresenta excelente paralelismo com o grupo dos piroxênios, sendo que em ambos a polimerização dos tetraedros SiO4 orienta-se paralelamente a clivagem e ao eixo cristalográfico “c”. Da mesma forma, os inossilicatos de cadeia dupla, a exemplo dos piroxênios, originam dois subgrupos, em função do sistema cristalino, sendo subdivididos em:
- ortoanfibólios (cristalizados no sistema ortorrômbico);
- clinoanfibólios (cristalizados no sistema monoclínico),
Na estrutura dos anfibólios, átomos maiores (como o Ca, Na e K) tendem a ocupar a posição A e X
e, átomos menores a posição Y (átomos de Mg, Fe, Mn, etc.). Nos ortoanfibólios, os tetraedros ordenados em fios duplos são unidos apenas por átomos de dimensões pequenas (como Mg, Fe ou Al), em
coordenação 6 (posição Y) e em coordenação 8 (posição X) com o oxigênio, resultando em uma simetria
ortorrômbica. Nos clinoanfibólios, a posição Y está ocupada por átomos pequenos, a posição X tende a ser
ocupada por átomos maiores, e a posição A (coordenação 12) pode ou não estar ocupada (ocupada por átomos maiores).
A exemplo dos piroxênios, os anfibólios exibem algumas variedades dimórficas, com membros ortorrômbicos e monoclínicos, cujas estruturas dos primeiros podem ser derivadas dos segundos por reflexão em (100) e, em consequência mostram duplicação da dimensão ao da cela unitária. Os parâmetros da malha unitária do ortoanfibólio antofilita ((Mg,Fe2+)2(Mg,Fe2+)5Si8O22(OH)2 - ao = 18,544Å, bo = 18,026Å, co
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
3 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
= 5,282Å) e o do clinoanfibólio tremolita (Ca2(Mg,Fe2+)5Si8O22(OH)2 - ao = 9,818Å, bo = 18,047Å, co = 5,275Å; β = 104,655º) são exemplos típicos dos dois subgrupos. Os parâmetros de malha unitária bo e co são semelhantes (entre os clinoanfibólios e ortoanfibólios), enquanto o parâmetro ao nos ortoanfibólios é praticamente o dobro do clinoanfibólio.
Assim, surge uma série análoga a da enstatita, denominada de série da antofilita, que é polimorfa da série da cummingtonita, que por sua vez é análoga à série da clinoenstatita, dos piroxênios. Os outros clinoanfibólios também encontram analogias com outros piroxênios, a exemplo da: actinolita com o diopsídio, actinolita com hedenberguita, glaucofânio com jadeíta, riebeckita com egirina, hornblenda com augita, etc.
c
ba
c b
a
M3M2 M2M4
M3M2 M2
M4 M1 M1
M4
M4
Clinoanfibólios
c b
a
c
ba
cb
a
18,026ÅM4M2
9,818Å
18,047Å
5,282Å
5,275Å
M3M2 M2 M4 A M2 M1 M2
M4 M2M2M2 M2M3
M4 M1 M1 M4
A
cb
a
Ortoanfibólios
18,544Å
Figura 3 – estrutura geral dos ortoanfibólios (antofilita) e clinoanfibólios (tremolita).
Como nos piroxênios, pode ocorrer substituição completa entre o Na e o Ca, e entre o Mg, o Fe, e o
Mn2+. Ocorre também substituição limitada entre o Fe3+ e o Al3+ e entre o Ti4+ e outros íons na posição Y; e
substituição parcial do Si por Al, na posição Z dentro das cadeias duplas, de acordo com o exigido pelo princípio da neutralidade elétrica, ocorrendo a compensação de valência (substituição por acoplamento). A
substituição do (OH) pelo F e pelo O na posição da hidroxila (posição W) também é comum. Estas substituições geram um grande número de variedades, dentre as quais, a hornblenda possui o campo mais amplo de variação, resultando em uma fórmula bastante complexa para esta variedade.
Nos ortoanfibólios as principais substituições são a troca de:
i) Fe Mg (na posição Y),
ii) AlVIAlIV MgSi (na posição Y e Z) e,
iii) NaAlIV Si (na posição X e Z).
Nos clinoanfibólios as principais substituições são a troca de:
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
4 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
i) Fe Mg (na posição Y),
ii) Ca Mg (na posição Y),
iii) Ca Fe (na posição Y),
iv) MgSi AlIVAlIV (na posição Y e Z),
vi) FeSi AlIVAlIV (na posição Y e Z),
vii) NaAlIV Si (na posição X e Z),
viii) CaAlIV NaSi (na posição Y e Z) e,
ix) CaMg NaAlIV (na posição Y e Z).
Al = Fe 3+
Mg = Fe
Mg = Fe
Mg =
Ca C
a =
Fe MgSi = A
l Al
2
2VI
IV
A) B)
Fe Fe Si O (OH)
Ferro-antofilita2 5 8 22 2 Fe Fe Al (Al Si O )(OH)
Gedrita2 3 2 2 6 22 2
VI IV
Fe Mg Si O (OH)
Magnésio-antofilita2 5 8 22 2
NaFe Fe Al (Al Si O )(OH)
Fe-gedrita de alto Na e Al2 4 2 6 22 2
VI IV
NaMg Mg Al (Al Si O )(OH)2 5 7 22 2
VI IV
NaMg Fe Al (Al Si O )(OH)
Mg-gedrita de alto Na e Al2 4 2 6 22 2
VI IV
Fe Fe Si O (OH)
Grunerita2 5 8 22 2Mg Mg Si O (OH)
Magnésio-cummingtonita2 5 8 22 2
Ca Mg Si O (OH)
Tremolita2 5 8 22 2
Ca Fe Si O (OH)
Actinolita2 5 8 22 2
NaCa Fe Al (Al Si O )(OH)2 4 2 6 22 2
VI IV
NaCa Mg Al (Al Si O )(OH)
Pargasita2 4 2 6 22 2
VI IV
Ca Mg Al (Al Si O )(OH)
Tschermakita2 3 2 2 6 22 2
VI IV
Ca Fe Al (Al Si O )(OH)
Tschermakita2 3 2 2 6 22 2
VI IV
Ca Mg Si O (OH)
Tremolita2 5 8 22 2
Ca Fe Si O (OH)
Fe-actinolita2 5 8 22 2
NaCa Mg (Al Si O )(OH)
Edenita2 5 7 22 2
IV
Na Mg Al (Si O )(OH)
Glaucofânio2 3 2 8 22 2
VI
Ca Fe Al (Al Si O )(OH)
Tschermakita2 3 2 2 6 22 2
VI IV
Ca Mg Si O (OH)
Tremolita2 5 8 22 2
Na Mg Al (Si O )(OH)
Glaucofânio2 3 2 8 22 2
VI
Na Mg Fe (Si O )(OH)
Mg-riebeckita2 3 2 8 22 2
3+
Na Fe Al (Si O )(OH)
Fe-glaucofânio2 3 2 8 22 2
2+ VI Na Fe Fe (Si O )(OH)
Mg-riebeckita2 3 2 8 22 2
2+ 3+
Ca
= N
aS
i
Al IV
Mg = Fe
Mg = Fe
FeSi = Al AlVI IV
MgSi = Al AlVI IV
Mg = Fe
CaMg = NaAlVI
Si = N
aA
lV
I
MgSi = Al Al
2
2VI
IVM
g = Fe
Mg = Fe
FeSi = Al AlVI IV
MgSi = Al AlVI IV
Mg = Fe
Si = N
aA
lV
I
MgSi = Al Al
2
2VI
IV
FeSi = Al AlVI IV
MgSi = Al AlVI IV
Si = N
aA
lV
I
Mg = Fe
Mg = Fe
Mg = Fe
Mg = Fe
Mg = Fe
Mg = Fe
Al = Fe 3+
Mg =
Fe
2+ F
e =
Mg
MgS
i = A
lA
lV
IIV
C)
D)
E)
Figura 4 – gráficos mostrando as principais substituições iônicas nos anfibólios (modificado de Speer, 1993). A) principais trocas nos ortoanfibólios Fe-Mg (sistema antofilita-gedrita). B) principais trocas nos
clinoanfibólios Fe-Mg (sistema cummmingtonita-grunerita), C) principais trocas nos clinoanfibólios cálcicos (sistema actinolita-tremolita-hornblenda), D) e E) principais trocas nos piroxênios cálcicos e sódicos.
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
5 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
De um modo geral, os anfibólios são gerados em temperaturas inferiores à dos piroxênios e tendem a apresentar formas mais alongadas (prismas e acículas), cores mais escuras e clivagem melhores em relação aos piroxênios.
A classificação dos anfibólios pode ser baseada na composição química ou cristaloquímica, em propriedades óticas e outras propriedades determinativas, a exemplo da difração de raios-X, todavia as propriedades óticas e principalmente a difração não permitem diferenciar todas as variedades de um mesmo grupo, necessitando normalmente usar mais de um método para a classificação. Atualmente, devido à facilidade de análises químicas por microssonda eletrônica, a classificação tem-se baseado fundamentalmente na composição química, com auxílio das propriedades óticas para separar os grandes grupos e as variedades do mesmo grupo.
0 20
2
AnfibóliosFe-Mg-Mn-Li
AnfibóliosCálcicos
AnfibóliosCálcico-sódicos
AnfibóliosSódicos
BCa+BNa
BN
a
0
1
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Antofilita Gedrita
Grunerita
Cummingtonita
0
1
Mg
/ M
g +
Fe
2+
(Ca+Na ) < 1,0; (Mg,Fe ,Mn,Li) 1,0; Li < 1,0B B
2+>
Ferro-Antofilita
Ferro-Gedrita
Anfibólios Mg-Fe-Mn-Li
Anfibólios Ortorrômbicos Anfibólios Monoclínicos
FerroHolmquistita
Holmquistita
0
1
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Anfibólios Ortorrômbicos
Clinoferroholmquistita
Clinoholmquistita
0
1
Mg
/ M
g +
Fe
2+
7.0
Anfibólios Monoclínicos
(Ca+Na ) < 1,0; (Mg,Fe ,Mn,Li) 1,0; Li 1,0B B
2+> >
Anfibólios Mg-Fe-Mn-Li
8.0 7.5 7.0 6.5 6.0
TSi
8.0
TSi
7.0 8.0
TSi
7.0 8.0
TSi
6.5 6.0 5.5 5.0 5.50
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Paragasita(Al Fe )
VI 3+>
Magnésio-sadanagaíta
Ferro-kaersutita
Kaersutita
0
1
Mg
/ M
g +
Fe
2+
6.5
TSi
5.5
Ca 1,5; (Na+K) 0.5B A> >
Ferro-Pargasita
(Al Fe )VI 3+>
Anfibólios Cálcicos
Ti < 0.5 Ti 0.5>
Sadanagaíta
7.5 7.0
Magnésio-hastinguisita
(Al <Fe )VI 3+
Hastinguisita(Al Fe )
VI 3+<
Edenita
Ferro-edenita
7.5 7.0 6.5 6.0 5.50
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Magnésio-hornblenda
Ferro-tschermakita
8.0
Tschermakita
Ferro-hornblenda
Ferro-actinolita
Actinolita
Tremolita
Ca 1,5; (Na+K) < 0.5B A>
Anfibólios Cálcicos
Ca < 0.5 Ca 0.5>
Cannilloita
Ca 1,5; (Na+K) < 0.5B A>
Anfibólios Cálcicos
0
1
Mg
/ M
g +
Mn
2+
7.5 7.0 6.5 6.0 5.50
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Taramita
8.0
KatoforitaFerro-
richeterita
7.5 7.0 6.50
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
8.0
Ferro-barroisita
Ferro-winchita
7.5 7.00
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
8.0 7.5 7.0 6.50
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
8.0 7.5 7.0 6.5
TSi
8.0
Mg
/ M
g +
Mn
2+
8.0 7.5 7.00
1
TSi
Mg
/ M
g +
Fe
2+
Leakeita(Fe [Al ou Mn ])
3+ VI 3+>
Na 1,5; (Na+K) 0.5; (Mg+Fe Mn ) 2,5; L i < 0.5B A> > <2+ 2+
Anfibólios Sódicos
Ferro-leakeita(Fe [Al ou Mn ])
3+ VI 3+>
8.0 7.5 7.00
1
TSi
Leakeita(Fe [Al ou Mn ])
3+ VI 3+>
Kornita(Fe [Al ou Mn ])
3+ VI 3+>
8.0 7.5 7.00
1
TSi
Mg
/ M
g +
Mn
2+
Ungarettiita(Fe [Al ou Mn ])
3+ VI 3+>
(Mg ou Fe ) > Mn2+ 2+
(Mg ou Mn ) > Fe2+ 2+
(Mg ou Mn ) > Fe2+ 2+
Na 1,5; (Na+K) 0.5; (Mg+Fe Mn ) 2,5; Li 0.5B A> > < >2+ 2+
Anfibólios Sódicos
Magnésio-katoforita
Magnésio-taramita
Richeterita
(Na+K) 0.5; ( +Na)A > Ca 1,0;
0,5 < Na < 1,5B
B
>
Anfibólios Sódico-Cálcicos
BarroisitaWinchita
(Na+K) < 0.5; ( +Na)A Ca 1,0;
0,5 < Na < 1,5B
B
>
Anfibólios Sódico-Cálcicos
Na .5; (Mg+Fe +Mn )B > 12+ 2+ VI 3+ 3+ VI 3+ 2+
> 2,5; (Al ou Fe ) > Mn ; Li < 0,5; (Al ou Fe ) > Mn
Anfibólios Sódico-Cálcicos
Glaucofânio(Al Fe )
VI 3+>
Ferro-Glaucofânio
(Al Fe )VI 3+>
Magnésio-riebeckita(Al <Fe )
VI 3+
Riebeckita(Al Fe )
VI 3+<
Kosulita
Eckermanita(Al Fe )
VI 3+>
Ferro-Eckermanita
(Al Fe )VI 3+>
Magnésio-arfvedsonita
(Al <Fe )VI 3+
Arfvedsonita(Al Fe )
VI 3+<
Niboíta(Al Fe )
VI 3+>
Ferron-niboíta
(Al Fe )VI 3+>
Ferric-niboíta
(Al <Fe )VI 3+
Ferric-ferron-niboíta
(Al Fe )VI 3+<
Eckermanita(Al Fe )
VI 3+>
Magnésio-arfvedsonita
(Al <Fe )VI 3+
(Na+K) < 0.5A (Na+K) 0.5A > (Na+K) 0.5A >
Figura 5 – gráficos para classificação dos anfibólios comuns (modificado de Leake et al., 1997).
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
6 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
Entre os anfibólios comuns as características gerais são:
- são minerais de hábito prismático. Os cristais são prismáticos curtos a longos, tabulares, laminados, aciculares e/ou fibrosos e, geralmente exibem seções transversais rômbicas ou pseudo-hexagonais. Os cristais podem ser anedrais a euedrais, podem ser porfiroblásticos ou poiquiloblásticos. Geminação: {100}, geralmente simples e lamelar.
F)
cc
(001)
(110)
(111)
ab
c(011)
a
b
c
(010)
(011)
(100)
a
b
a
b
a
b
c
a
bc
(001)
(210)
(100)
(031)
(110)
(100)(110)
(010)
(021)
c
b
a
cb
a
c
b
a
cb
a
A) B) C) D) E) (011)
(110)
(010)
ab
c
a
bc
Figura 6 – cristais prismáticos de anfibólios. A) seção basal rômbica. B), C), D), E), F) seções basais pseudo-hexagonais. (modificado de www.smorf.nl; www.mineralienatlas.de)
- possuem clivagem boa {110} (prismática), (110) (1 0) = ~56º e ~124º (anfibólios monoclínicos) e
prismática boa a perfeita (210) (2 0) = ~56º e ~124º (anfibólios ortorrômbicos), partição {100}, {010}
Planos declivagem
~54º~126º
~54º~126º
~54º~126º
~54º~126º
Figura 7 – seções basais de cristais de anfibólio mostrando os planos de clivagem (clivagem prismática formando ângulo de ~56º e ~124º).
- são minerais de dureza entre 5 e 6,
- são minerais pesados (possuem densidade entre 2,90 g/cm3 e 3,60 g/cm3),
- são minerais transparentes a translúcidos,
- são minerais de traço branco ou colorido (azul acinzentado, cinza azulado, cinza esverdeado ou marrom claro)
- são minerais de brilho não metálico (principalmente vítreo, vítreo a nacarado nos planos de clivagem; sedoso quando fibroso),
Petrograficamente os anfibólios possuem relevo moderado positivo a alto positivo. São biaxiais positivos ou negativos, possuem elongação positiva (apenas a arfvdsonita e a riebeckita possuem elongação negativa) e possuem birrefringência moderada a alta. Apenas a tremolita, a grünerita e a antofilita não são pleocróicos. As características petrográficas gerais são descritas a seguir:
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
7 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
CARACTERÍSTICAS PETROGRÁFICAS DOS ANFIBÓLIOS COMUNS
Monoclínicos Pleocroísmo
Actinolita (actinolite)
fraco X = amarelo pálido, amarelo muito pálido, verde claro, verde amarelado, incolor, marrom pálido
Y = verde amarelo pálido, amarelo esverdeado, verde, verde azulado, marrom pálido
Z = verde pálido, verde, verde escuro, intenso azul esverdeado a verde azulado pálido
Arfvedsonita (arfvedsonite)
forte X = azul esverdeado, amarelo, verde escuro, verde azulado escuro, verde azulado vivo, anil
Y = azul de alfazema, amarelo acastanhado, amarelo laranja pálido, violeta acinzentado, verde, marrom pálido, verde azulado escuro, verde azulado
Z = amarelo esverdeado a cinza azulado, amarelo azulado ou esverdeado, verde, verde amarronzado, amarelo escuro.
Cummingtonita (cummingtonite)
fraco, aumenta
com o aumento do teor de Fe
X = incolor, amarelo pálido Y = incolor, amarelo pálido, marrom pálido
Z = amarelo esverdeado pálido, verde pálido, violeta pálido
Glaucofânio (glaucophane)
forte X = amarelo a incolor, violeta amarelado claro, amarelo vinho, verde amarelado, amarelo pálido, verde azulado
Y = violeta a lavanda, verde amarronzado, verde azulado, violeta avermelhado
Z = azul, azul da Prússia claro, azul escuro, azul esverdeado, verde azulado escuro, marrom azulado
Grünerita (grunerite)
sem pleocroísmo*
incolor a verde pálido ou marrom, marrom pálido em seção delgada. Pleocroísmo: aparece com o aumento no conteúdo de Fe, X = incolor, amarelo pálido, Y = amarelo pálido, cinza amarelado, amarelo-marrom pálido, Z = verde pálido, amarelo pálido, amarelo esverdeado pálido, marrom pálido
Hornblenda (hornblende)
moderado a forte
X = amarelo esverdeado, marrom amarelo pálido, amarelo, amarelo pálido, amarelo esverdeado, marrom esverdeado ou X = verde claro, verde azulado claro, verde amarelado, verde muito pálido, amarelo palha, amarelo esverdeado, amarelo pálido, amarelo
Y = marrom amarelado, amarelo marrom, marrom pálido, marrom amarelado, marrom avermelhado ou Y = verde escuro, amarelo verde escuro, verde cinza claro, amarelo verde, verde, verde oliva, amarelo esverdeado
Z = amarelo amarronzado escuro, marrom acinzentado, marrom, marrom avermelhado escuro, vermelho marrom. ou Z = verde escuro, verde ezulado escuro, verde cinza, azul verde, azul índigo; nas variedades marrons
Hornblenda
basáltica (basaltic
hornblende)
forte X = amarelo pálido, amarelo esverdeado, marrom pálido, verde amarelado
Y = marrom escuro, verde amarronzado, marrom escuro, marrom avermelhado
Z = verde oliva escuro, azul escuro, marrom escuro, marrom avermelhado escuro
Kaersutita (kaersutite)
forte X = amarelo, amarelo-marrom
Y = vermelho, vermelho-marrom
Z = marrom escuro, vermelho-marrom escuro
Riebeckita (riebeckite)
forte X = azul, índigo, azul verde, amarelo
Y = verde amarelado, amarelo-marrom, cinza azul, verde amarelado claro, amarelo, violeta vivo
Z = azul escuro, azul violeta, amarelo marrom, verde escuro, verde amarelado
tremolita (tremolite)
sem pleocroísmo
incolor, verde pálido ou verde vivo em seção delgada.
Ortorrômbicos Pleocroísmo
Antofilita (anthophyllite)
sem pleocroísmo
incolor a levemente colorido (verde pálido ou amarelo) em seção delgada. Pleocroísmo: quando rico em Fe, moderado (X = marrom cravo-da-índia a marrom amarelado, marrom acinzentada, amarelo esverdeado; Y = marrom cravo-da-índia, cinza marrom, acastanhado, amarelo esverdeado; Z = marrom cravo-da-índia a marrom escuro, cinza, azul acinzentado a verde acinzentado, lilás)
Gedrita (gedrite) fraco a moderado
X = tons marrons, amarelos ou cinzas
Y = tons marrons, amarelos ou cinzas
Z = tons marrons, amarelos ou cinzas
Holmquistita (holmquistite)
fraco a forte X = incolor a amarelo esverdeado
Y = incolor a lavanda Z = azul a lilás
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
8 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
Ângulo máximo de extinção nas seções longitudinais (|| ao eixo c) de anfibólios comuns.
Glaucofânio, 4º-11º
10º
20º
30º
40º
50º
60º
70º
80º
90º
0º
Hor
nble
nda Bas
áltica, 0
º-18º
Kaers
utita, 0
º-19º
Riebec
kita, 3º-2
1º
Arfve
dsoni
ta, 5
º-30º
Horn
blen
da*, 7
º-34º
Trem
olita, 1
0º-21º
A
ctin
olita, 1
1º-18,5º
Grü
nerita
, 15º-2
1º
Cum
min
gt
onita
, 16º-2
1º
Carta de cores mostrando o intervalo das cores de interferência e valores de birrefringência máxima
( = - α) de anfibólios comuns.
1 ordemo
2 ordemo
3 ordemo ...........................................................................................
Cores de Interferência
4 ordemo
Riebeckita (0,003-0,009 + ou Biaxial (-) 5 9 Monoclínico. c = 3º-21º. Elongação negativa.). Biaxial ( ) . 2V = 0º- 0º. α ( = , = , = ).α β γ1,680-1,698 1,683-1,700 1,685-1,706 Pleocróico.
Kaersutita (0,028-0,047). Biaxial (-). 2V = 66º-82º. Monoclínico. c = 15º-21º Elongação γ positiva. Pleocróico. ( 1,670-1,689, = 1,690-1,741, = 1,700-1,772).α β γ =
Antofilita (0,013-0,028). Biaxial (+) ou Biaxial (-). 2V = 57º-90º. Ortorrômbico. Elongação positiva. ( = 1,588-1,679, = 1,602-1,685, = 1,613-1,697).α β γ
Grünerita (0,016-0,045). Biaxial (-). 2V = 70º-90º. Monoclínico. c = 15º-21º. Elongação positiva.γ ( = 1,663-1,688, = 1,677-1,709, = 1,696-1,729). α β γ
Tremolita (0,017-0,027). Biaxial (-). 2V = 86º-88º. Monoclínico. c = 10º-21º Elongação positiva.γ ( = 1,605-1,613, = 1,616-1,624, = 1,630-1,636)α β γ .
Arfvedsonita (0,014-0,015). Biaxial (-). 2V = 30º-70º. Monoclínico. c = 5º-30º. Elongação negativa.γ ( 1,652-1,700, = 1,660-1,710, = 1,666-1,715).α β γ = Pleocróico.
Hornblenda (0,014-0,034). Biaxial (-) ou Biaxial (+). 2V = 27º-95º. Monoclínico. c = 7º-43º. Elongação γ positiva. Pleocróico.( 1,602-1,720, = 1,613-1,732 , = 1,624-1,750).α β γ =
Gedrita (0,018-0,028). Biaxial (-) ou Biaxial (+). 2V = 70º-90º. Ortorrômbico. Elongação positiva. ( 1,625-1,690, = 1,635-1,705 , = 1,643-1,718).α β γ = Pleocróico.
Hornblenda basáltica (0,020-0,049). Biaxial (-). 2V = 56º-88º. Monoclínico. c = 0º-18º.γ Elongação positiva. Pleocróico. ( 1,650-1,702, = 1,683-1,769 , = 1,689-1,796).α β γ =
Actinolita (0,016-0,027). Biaxial (-). 2V = 73º-86º. Monoclínico. c = 11º-18,5º. Elongação positiva.γ ( 1,613-1,646, = 1,624-1,656 , = 1,636-1,666).α β γ = Pleocróico.
Cummingtonita (0,020-0,045). Biaxial (+). 2V = 66º-97º. Monoclínico. c = 16º-21º. Elongação γ positiva. Pleocróico. ( 1,621-1,671, = 1,632-1,689 , = 1,643-1,708).α β γ =
Holmquistita (0,024-0,041). Biaxial (-). 2V = 45º-88º. Ortorrômbico. Elongação positiva. ( 1,613-1,642, = 1,630-1,660, = 1,641-1,666). Pleocróico.α β γ =
Glaucofânio (0,018-0,025). Biaxial (-). 2V = 10º-80º. Monoclínico. c = 4º-11º Elongação positiva.γ ( 1,594-1,637, = 1,612-1,650 , = 1,619-1,655).α β γ = Pleocróico.
Co
res
de
In
terf
erê
nc
ia d
os
min
era
is a
e
sp
es
su
ra c
on
sta
nte
de
0,0
30
mm
0,020 0,030 0,040 0,050 0,0700,060 0,080 0,090 0,100 0,110 0,120 0,130 0,140: 0,010
Birrefringência
ModeradaBaixa Alta Muito alta
0,012 0,035 0,055 0,075
Extrema
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
9 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
Ângulo 2V de anfibólios comuns.
10º
20º
30º
40º
50º
60º
70º
80º
90º
0º
hornblenda* = hornblenda comum, biaxial (-), 2V = 80º-90º; edenita, biaxial (+), 2V = 50º-83º;pargasita, biaxial (-) ou (+), 2V = 63º-120º ; hastingsita, biaxial (-), 2V = 40º-81º
Orientação ótica de anfibólios comuns.
PO
7 -34o o
PO
0 -18o o
4 -16o o
0 -19o o
11 -18,5o o
PO
19 -21o o
4 -6o o
16 -21o o
3 -9o o
15 -21o o
2 -3o o
PO
17 -35o o
3 -21o o
20 -45o o
PO
5 -30o o
PO
4 -11o o
0 -8o o
Hornblendacomum
Biaxial (-) (normal.)elongação (+)
HornblendabasálticaBiaxial (-)
elongação (+)
KaersutitaBiaxial (+)
ActinolitaBiaxial (-)
elongação (+)
Tremolita
Biaxial (-)elongação (+)
GrüneritaBiaxial (-)
Riebeckita
Biaxial (-) (normal.)elongação (-)
ArfvedsonitaBiaxial (-)
elongação (-)
Glaucofânio
Biaxial (-)elongação (+)
Antofili taBiaxial (-) (normal.)
elongação (+)
GedritaBiaxial (+) (normal.)
HolmquistitaBiaxial (-)
PO
CummingtonitaBiaxial (+)
elongação (+)
PO
PO
PO PO
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
a
b
c
POPO
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
10 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
Os principais anfibólios são listados na tabela a seguir:
Lista dos ANFIBÓLIOS mais comuns Ortoanfibólios
- Antofilita (Mg,Fe2+)2(Mg,Fe2+)5Si8O22(OH)2 - Gedrita (Mg,Fe2+)2[(Mg,Fe2+)3Al2](Si6,Al)2O22(OH)2 - Holmquistita (Na,Ca,K)[Li(Mg,Fe)3Al2]Si8O22(OH,F)2
Clinoanfibólios
- Actinolita (Ca,Na)2(Mg,Fe2+,Al)5Si8O22(OH)2 - Arfvedsonita NaNa2(Fe2+
4Fe3+)Si8O22(OH)2 - Cummingtonita (Mg,Fe2+)2(Mg,Fe2+)5Si8O22(OH)2 - Glaucofânio Na2[(Mg,Fe2+)3Al2]Si8O22(OH)2 - Grünerita Fe2+
2(Fe2+,Mg)5Si8O22(OH)2 - Hornblenda (Na,K)0-1Ca2(Mg,Fe2+,Fe3+,Al,Ti)5(Si6Al2)8O22(OH,O)2 - Riebeckita Na2[(Fe2+,Mg)3Fe3+
2]Si8O22(OH)2 - Tremolita Ca2(Mg,Fe2+)5Si8O22(OH)2
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
11 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Betejtin, A. 1970. Curso de Mineralogia (2º edición). Traduzido por L. Vládov. Editora Mir, Moscou, Rússia. 739 p.
Betekhtin, A. 1964. A course of Mineralogy. Translated from the Russian by V. Agol. Translation editor A. Gurevich. Peace Publishers, Moscou, Rússia. 643 p.
Branco, P. M. 1982. Dicionário de Mineralogia (2º edição). Editora da Universidade (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Porto Alegre, Brasil. 264 p.
Branco, P. M. 2008. Dicionário de Mineralogia e Gemologia. Oficina de Textos, São Paulo, Brasil. 608 p.
Dana, J. D. 1978. Manual de Mineralogia (5º edição). Revisto por Hurlbut Jr., C. S. Tradução: Rui Ribeiro Franco. Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, Brasil. 671 p.
Deer, W. A., Howie, R. A., Zussman, J. 1981. Minerais Constituintes das Rochas – uma introdução. Tradução de Luis E. Nabais Conde. Fundação Calouste Gulbenkian, Soc. Ind. Gráfica Telles da Silva Ltda, Lisboa, Portugal. 558 p.
Deer, W. A., Howie, R. A., Zussman, J. 1997. Rock-forming minerals. Double-chain Silicates – vol. 2B (2 edition). The Geological Society Publishing House, London, United Kingdom. 764 p.
Gribble, C. D. & Hall, A. J. 1985. A Practical Introduction to Optical Mineralogy. George Allen & Unwin (Publishers) Ltd, London. 249 p.
Gribble, C. D. & Hall, A. J. 1992. Optical Mineralogy Principles and Practice. Chapman & Hall, Inc. New York, USA. 303 p.
Heinrich, E. W. 1965. Microscopic Identification of minerals. McGraw-Hill, Inc. New York, EUA. 414 p.
Kerr, P. F. 1965. Mineralogia Óptica (3º edición). Traducido por José Huidobro. Talleres Gráficos de Ediciones Castilla, S., Madrid, Espanha. 432 p.
Klein, C. & Dutrow, B. 2012. Manual de Ciências dos Minerais (23º edição). Tradução e revisão técnica: Rualdo Menegat. Editora Bookman, Porto Alegre, Brasil. 716 p.
Klein, C. & Hulburt Jr., C. S. 1993. Manual of mineralogy (after James D. Dana) (21º edition). Wiley International ed., New York, EUA. 681 p.
Klockmann, F. & Ramdohr, P. 1955. Tratado de Mineralogia (2º edición). Versión del Alemán por el Dr. Francisco Pardillo. Editorial Gustavo Gili S.A., Barcelona, Espanha. 736 p. Leake, B. E.; Woolley, A. R.; Arps, C. E. S.; Birch, W. D.; Gilbert, M. C.; Grice, J. D.; Hawthorne, F. C.; Kato, A.; Kisch, H.; Krivovichev, V. G.; Linthout, K.; Laird, J.; Mandarino, J. A.; Maresch, W. V.; Nickel, E.; Rock, N. M. S.; Schumacher, J. C.; Smith, D. C.; Stephenson, N. C. N.; Ungaretti, L.; Whittaker, E. J. W.; Youzhi, G. 1997. Nomenclature of amphiboles: report of the subcommittee on amphiboles of the International
Mineralogical Association, commission on new minerals and mineral names. The Canadian Mineralogist, 35, p. 219-246.
Leinz, V. & Campos, J. E. S. 1986. Guia para determinação de minerais. Companhia Editorial Nacional. São Paulo, Brasil. (10º edição). 150 p.
Navarro, G. R. B. & Zanardo, A. 2012. De Abelsonita a Zykaíta – Dicionário de Mineralogia. 1549 p. (inédito).
Navarro, G. R. B. & Zanardo, A. 2016. Tabelas para determinação de minerais. Material Didático do Curso de Geologia/UNESP. 205 p.
GUILLERMO RAFAEL B. NAVARRO, ANTENOR ZANARDO, CIBELE CAROLINA MONTIBELLER,
THAIS GÜITZLAF LEME. (2017)
Livro de referência de Minerais Comuns e Economicamente Relevantes: INOSSILICATOS.
Museu de Minerais, Minérios e Rochas “Prof. Dr. Heinz Ebert”
12 Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução.
Para solicitar autorização de uso ou reprodução, entrar em contato com o Museu Heinz Ebert através do site www.museuhe.com.br
Nesse, W. D. 2004. Introduction to Optical Mineralogy (3º edition). Oxford University Press, Inc. New York, EUA. 348 p.
Sinkankas, J. 1964. Mineralogy for Amateurs. Van Nostrand Reinhold Company, New York, EUA. 585 p. Speer, F. S. 1993. Metamorphic phase equilibria and Pressure-Temperature-time Paths. Mineralogical Society of America, Washington, D.C., EUA. 799 p.
Winchell, A. N. 1948. Elements of Optical Mineralogy: an introduction to Microscopic Petrography,
Part II. Descriptions of Minerals (3º edition). John Wiley & Sons, Inc., New York (3º edition). 459 p.
sites consultados: www.handbookofmineralogy.org www.mindat.org www.mineralienatlas.de http://rruff.info www.smorf.nl www.webmineral.com