GUIMARÃES VAI RECANDIDATAR-SE A CAPITAL VERDE … · À procura de silêncio Santidade e vida...

DOMINGO.29.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31745

DRregião P.11

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DOIS IDOSOSENCONTRADOS MORTOS NUM RIBEIROEM PONTE DE LIMA

GUIMARÃES VAI RECANDIDATAR-SEA CAPITAL VERDE EUROPEIA

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PATRIMÓNIO | Valença: Núcleo Museológico

HOJE

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Abriu a sala de estar dos bracarenses

O Forum Braga abriu, ontem, as portas aos bracarenses que, assim, vão poder desfrutar do espaço e satisfazer a sua curiosidade, alimentada ao longo de nove meses de obras. Considerada “relâmpago”, a intervenção pretendeu responder à urgência que a cidade tinha de um espaço que constitui «o maior investimento na devolução do centro aos bracarenses». BRAGA P.03-05

Barcelos joga hoje final da Taça CERS

DESPORTO P26

DESPORTO P.19-20

SP. BRAGASEM ALTERAÇÕESPARA O JOGODE HOJENO RESTELO

“Lições Rimadas” é o título do livro infantil apresentado ontem, em Famalicão, da autoria de J.M. Gonçalves de Oliveira e ilustrações de Romão Figueiredo. O evento realizou-se no âmbito das comemorações do centenário do Diário do Minho.

P.08-09

Diário do Minhoapresenta livro infantilnas comemorações do centenário

DR

02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

No último artigo que en-viei para o Diário do Minho, abordei a temática deixa-da à consideração de todos os fiéis sobre a santidade, por parte do Papa Francis-

co. Meta a ser assumida por todos os ho-mens, nomeadamente por aqueles que, na sua vida de todos os dias, têm no tra-balho profissional a maior fatia do tem-po que os ocupa.

Se Cristo chama todos os homens a “ser perfeitos como o vosso Pai Celes-tial é perfeito”, seria completamente ina-dequado que o trabalho não fosse um parceiro privilegiado na santificação.

Se pensarmos um pouco, rapidamen-te concluímos que uma grande parte do tempo que ocupa a maioria dos homens se desenvolve na ocupação profissional. Horas e horas, dia após dia, numa cadên-cia de obrigatoriedade e de esforço, o homem trabalha para os fins objectivos

da sua vida: sustento de si mesmo e dos que dele dependem, execução de tare-fas que visam o bem comum, aumento das capacidades potenciais que a natu-reza fornece de forma espontânea (por exemplo, a agricultura), realização pes-soal, serviço à comunidade onde se in-sere, enfim, o trabalho é uma manifes-tação das grandes possibilidades que o homem possui.

Deus previu, desde o início da sua existência, que o ser humano ocupasse nestas tarefas uma boa parte da sua vi-da. Quando coloca os nossos primeiros pais no Paraíso, ordena que eles o guar-dem e o cultivem (Gén 2, 15), ou seja, que se aproveitem do que o ambiente onde foram inseridos lhes fornece para dele retirar, através do esforço profissional, os maiores benefícios, tanto mais que os incita a crescer, a multiplicar-se e a encher a terra (Gén 1, 28).

É, pois, o trabalho uma fonte de san-tificação. Deus quer que o homem a ele

se entregue, não por se tratar de uma ac-tividade negativa ou em si mesma in-grata, mas por se apresentar como for-ma através qual ele pode efectuar o que a sua natureza lhe permite, ao ser cria-do à imagem e semelhança do próprio ser divino (Gén 1, 28). Se Deus, pela sua omnipotência e perfeição, é criador, o homem, parecido com Ele, consegue transformar com o seu esforço profis-sional o ambiente que o circunda (dádi-va de Deus), tornando-o mais agradável e produtivo, mais acessível a uma exis-tência de relação afável e amistosa com todos os outros seres, principalmente com os da sua natureza. No entanto, para o trabalho ser santificável, é necessário que o trabalhador o faça em condições adequadas e que o seu fim seja probo e honrado. Claro que a forma como é executado tem de seguir estes mesmos percursos. Por outras palavras, um exí-mio carteirista não se santifica nem san-tifica o que faz, porque não exerce uma ocupação honesta.

Outra tentação que denigre a profis-são é que se “venda” a alma ao trabalho, em prejuízo de outras obrigações, como atender a família, criar e manter boas relações de amizade, etc. Quem se dei-xa conquistar por esta atitude negativa, acaba por transformar o ambiente labo-ral numa espécie de arena de competi-ção. O companheiro que labuta ao lado transforma-se num rival ou concorren-te de quem se suspeita de toda e qual-quer boa intenção relacional. Enfim, o trabalho só é santificante e santificável quando se realiza com a perfeição que ele exige. Um trabalho mal feito, por desleixo ou preguiça, não pode ser vis-to por Deus como algo de aceitável, mas apenas como matéria para Lhe pedir-mos perdão. Por isso, muitos cristãos têm o bom hábito de oferecer as ho-ras profissionais a Deus, pedindo o seu auxílio para vivê-las com diligência e, muitas vezes, oferecendo até uma tare-fa concreta que têm entre mãos, não só para a abençoar, como também para os ajudar a comportar-se como trabalha-dores que dêem exemplo de serieda-de no cumprimento dos seus deveres.

Em boa hora o Papa Francisco veio chamar-nos a atenção para a acessibi-lidade da santidade. Ser santo deve ser entendido como um horizonte aberto a todos os homens e, dum modo par-ticular, para os que têm consciência da sua filiação divina.

À procura de silêncio Santidade e vida profissional

“Façam barulho!”. É exacta-mente isso o que sobres-sai num cartaz que sub-siste colado em vários sítios de Braga, anun-ciando uma iniciativa

que se terá realizado numa discoteca de um concelho vizinho. “Em busca do silên-cio”, dizia, no início do mês, um título do diário espanhol El País, anunciando o tema principal do suplemento Ideas. “Façam barulho!”, querem uns. “Em busca do silêncio” andam outros.

Paul Goodman, um influente escritor e psicoterapeuta americano, chamava a atenção para a circunstância de nem to-do o silêncio ser digno de apreço. Expli-cava ele que, “se existe o silêncio fecun-do da consciência, daquele que escuta e compreende quem lhe fala, ou o da vi-va atenção, também existe um silêncio tolo e apático e outro cheio de censura e ressentimento, que vocifera sem pala-vras e não se atreve a abrir a boca”. Em-bora as apologias do silêncio e as impre-cações contra o excesso de ruído sejam, de um modo geral, bem-vindas, a res-salva impõe-se.

O retrato de um quotidiano ruidoso apresentado pelo jornal é tão banal que já ninguém nele sequer repara: “Exis-timos no meio do ruído. Acústico, vi-sual, mental. Informação em excesso fervendo simultaneamente e chegan-do através de demasiados canais. Esta-mos permanentemente ocupados, sem-pre procurando algo para fazer. Com listas de coisas pendentes. Com a rádio ligada para preencher qualquer frag-mento de silêncio. Com a música a tocar, a televisão ligada, mesmo que ninguém a esteja a ver; enredados no nosso telemóvel, um artefacto que ofe-rece a incerta promessa de nos afas-tar do vazio. Tudo para não enfrentar-mos a vertigem da ausência de som, a aversão que produz uma interrupção, por pequena que seja, desse zumbido constante que nos acompanha no dia--a-dia, o da vida moderna, o que existe e que, com entusiasmo e disposição ir-reflectida, alimentamos. Medo do silên-cio.”

Há, de facto, “medo do silêncio”. E, todavia, um dos títulos do suplemen-to dominical de ideias reclamava: “Si-lêncio, por favor”, remetendo os leitores para diversos livros sobre o assunto. Al-guns encontram-se editados em Portu-gal. É o caso de Silêncio na era do ruído,

de Erling Kagge (Quetzal, 2017), A bio-grafia do silêncio, de Pablo d’Ors (Pau-linas, 2914), e Do silêncio, de David Le Breton(Instituto Piaget, 1998). As refe-rências sinalizavam os pontos de vista dos autores sobre o silêncio e o ruído.Outras obras igualmente recomendá-veis poderiam ter sido citadas, como, por exemplo, Silêncio. O poder dos intro-vertidos num mundo que não pára de falar, da ensaísta Susan Cain (Temas e Deba-tes / Círculo de Leitores, 2012); A força do silêncio. Contra a ditadura do barulho, um diálogo entre o cardeal Robert Sa-rah e o jornalista Nicolas Diat, seguido de uma conversa de ambos com D. Dys-mas de Lassus, prior geral da Ordem dos Cartuxos (Lucerna, 2017), ou Tempo de silêncio, de Patrick Leigh Fermor (Tin-ta da China, agora editado).

Um dos autores que o jornal ouviu é Erling Kagge, um ex-advogado, ago-ra editor, que descobriu o silêncio nu-ma viagem à Antártida. Reparou ele que as suas três filhas, de 13, 16 e 19 anos, eram incapazes de suportar o silêncio. “Os adolescentes não sabem o que é o silêncio, precisam de barulho constante ao seu redor, de distrações permanen-tes”, afirma Erling Kagge, consideran-do que muitos problemas da socieda-de têm origem no barulho. “Basta ver a indústria das aplicações: Snapchat, Ins-tagram, Facebook, Twitter... Todo o ruí-do que originam só faz com que a vida das pessoas seja mais difícil”. Elas “fa-zem com que as pessoas se sintam mais sós, mais inquietas, mais frustradas, que pensem que as suas vidas são tristes. E tudo isso tem na base essa necessidade de barulho”.

Um poeta português, Helder Moura Pereira, há cerca de uma década, ofere-cia, em verso, no livro Segredos do reino animal (Assírio & Alvim, 2007), um elo-quente exemplo dessa prevalência ge-ral do ruído: “Isto realmente. Não en-contro um sítio / para tomar café sem televisão, que saudades / desse tempo em que passava os olhos / pelo jornal e só se ouviam moscas / e vozes, peço por favor se podiam ao menos / baixar um pouco o som, bem, é como / se tivesse ofendido alguém, olham-me / de alto a baixo com desdém, como se / tivesse dito que não tinha dinheiro / para pa-gar. Volto para casa, faço café / em ca-sa, qualquer dia não saio de casa.” Como se, aí permanecendo, fosse fácil escapar ao barulho.

p. rui rosas da silvaEduardo Jorge Madureira lopes

O trabalho só é santificante e santificável quando se realiza com a perfeição que ele exige.

OS DIAS DA SEMANA

29.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

O Forum Braga abriu, ontem, as portas a quatro mil bracarenses que, ao longo de dois dias, satisfarão uma curiosidade, alimentada ao longo de nove meses de obras. Considerada "relâmpago", a intervenção pretendeu responder à urgência que a cidade tinha de um espaço com estas caraterísticas.

Carla Esteves

«Agora já temos uma casa onde ficar, um teto que nos defenda da

A requalificação da Grande Nave era uma das mais aguardadas

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chuva, uma parede onde pendurar o nosso qua-dro predileto...». Come-çava, sensivelmente, as-sim o vídeo que, ontem, foi apresentado aos braca-renses que quiseram co-nhecer em primeira mão o Forum Braga, no âmbi-to dos dois "Open Days" que marcaram a abertura deste espaço que pretende ser a há muito aguardada «sala de estar de Braga».

Visivelmente feliz com este «espaço reinventado» que promete «funcionar como uma nova centrali-dade da cidade», o presi-dente da Câmara de Braga confidenciou que, depois de várias saídas do centro, incluindo o Estádio Muni-cipal e o hospital, esta obra constitui «o maior inves-timento na devolução do centro aos bracarenses».

Obra em tempo recorde responde a urgência da cidade «Nove meses é um tem-po absolutamente recorde para a transformação que aqui se verificou, para o investimento que aqui foi feito em termos de qua-lificação de cada um dos espaços.

E quem conhecia o an-tigo Parque de Exposi-ções perceberá que hou-ve aqui uma verdadeira revolução», afirmou Ri-cardo Rio, justificando o tempo recorde da inter-venção com a necessidade de dotar a cidade de uma infraestrutura com estas caraterísticas.

Segundo o edil não se trata apenas de aliviar a intensa carga de progra-mação sobre o Theatro

Braga Havia em Braga um sentimento de urgência que não podia ser mais adiado. RICARDO RIO

O Aeródromo de Braga será palco de um evento solidário organizado pela EsproMinho. A Rota do Minho decorre das 15h00 às 20h00.

Hoje

Circo, mas sobretudo a possibilidade de poten-ciar a realização de even-tos que até ao momento não era possível realizar em Braga.

Prometidos estão gran-des concertos, competi-ções desportivas, enormes feiras e importantes con-gressos, num espaço que abre potencialidades que até aqui se encontravam vedadas a Braga.

«Nós vínhamos sofren-do essa ansiedade de ter-mos demasiadas iniciati-vas, demasiados projetos que gostávamos de ver concretizados na nos-sa cidade, e que não tí-nhamos condições para acolher por falta de ofer-ta», esclareceu o autarca bracarense, consideran-do que «havia em Bra-ga um sentimento de ur-

gência que não podia ser mais adiado»

Além da «multiplicida-de de utilizações» que o novo Forum Braga ofere-ce, Ricardo Rio destacou a qualidade da interven-ção realizada, e que repre-sentou um investimento total na ordem dos nove milhões de euros.

«É obviamente um dos espaços mais bem quali-ficados e estruturados, a nível nacional e que mui-to nos orgulha», afirmou o edil, destacando não só a requalificação do espa-ço interior, mas também de toda a zona envolven-te, promovendo uma li-gação cada vez mais pro-fícua ao Parque da Ponte, ao Estádio 1.º de Maio e o Complexo de Lazer das Camélias, constituindo «uma zona verdadeira-

mente regenerada para o futuro da cidade».

Espaço reinventado Para o presidente da Câ-mara, mais do que requa-lificado o antigo Parque de Exposições de Braga foi antes «reinventado», o que permitou «dotar um es-paço que tinha condições preferenciais num espa-ço único, cheio de quali-dade estética, que fun-cionará como uma nova centralidade da cidade».

«Esta não é a nossa sa-la de visitas, mas a sala de estar dos bracarenses», afimou o edil, acrescen-tando que «é um espaço para ser fruído todos os dias do ano com múlti-plas atividades, de natu-reza desportiva, cultural e lúdica, e não apenas um espaço de visitas».

Forum Braga abre portas para ser «sala de estar dos bracarenses»

04 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

Forum promete atrair novos públicose explorar vizinhança com a Galiza

Carlos Oliveira considera estrutura como «indutora de novas dinâmicas e de crescimento para a cidade»

Carla Esteves

O presidente do Con-selho de administra-ção da InvestBraga, Carlos Oliveira, de-

fendeu, ontem, que o Fo-rum Braga marcará «um novo ciclo de vida na ci-dade», contribuindo pa-ra o posicionamento de Braga enquanto destino de turismo de negócios e simultaneamente pa-ra um maior dinamismo no que respeita às ativi-dades de natureza cultu-ral e desportiva.

Segundo Carlos Olivei-ra, nos próximos meses serão anunciados novos parceiros que contri-buirão para solidificar a marca Forum Braga pa-ra o país e para a Galiza, explorando assim uma vi-zinhança que não tem si-do devidamente explora-da e que pode ser muito

de gestora do Forum, a estrutura justifica, desde logo toda a atenção que lhe está reservada dada as suas caraterísticas úni-cas, tratando-se, resu-midamente, de «uma ligação entre aquilo que é um centro de congressos com uma grande sala de espetáculos e de exposi-ções».

«Temos o maior audi-tório a Norte de Lisboa, com capacidade para 1454 lugares sentados, temos uma sala de espetáculos para concertos que pode levar até 12 mil pessoas a pé, temos a Forum Arte Braga, uma galeria de Ar-te contemporânea e um conjunto de outros espa-ços de apoio a tudo isto. Portanto estamos a falar de uma nova ambição que Braga passa a ter no con-texto do Norte e do país», resumiu.

A abertura ao público contou com a presença de figuras ilustres da cidade

significativa para a região.Carlos Oliveira sa-

lientou o facto de quatro mil bracarenses terem manifestado interesse, através de inscrição, em

visitar o Forum nestes Open Days.

Maior obra desde o Estádio Municipal«Sabemos que desde o

Estádio Municipal esta é a grande obra municipal, já lá vão mais de 14 anos. Portanto há uma curiosi-dade muito grande e bas-tava andar nas ruas da ci-

dade para perceber que muitas vezes as pessoas falavam do Forum Bra-ga», afirmou.

Para o administrador da InvestBraga, entida-

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carla Esteves

Um concerto da ban-da americana "Thir-ty Seconds To Mars" será o ponto alto da

inauguração oficial do Fo-rum Braga, a 11 de setem-bro, e promete ajudar a infraestrutura bracaren-se a posicionar-se como o "Altice Arena do Norte".

«E por isso os Thirty Seconds virão a Braga pri-meiro e depois a Lisboa», sustentou Carlos Olivei-ra, lembrando que o Fo-rum Braga é a segunda maior sala de espetácu-los do país, com uma ca-pacidade para acolher até

foi, de resto, apontada por Carlos Oliveira, como um

O projeto foi explicado ao pormenor no Pequeno Auditório

dos motivos para a rapi-dez da execução da obra

«em menos de 300 dias».Comemorámos, no

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ilva12 mil pessoas.

Além da banda ame-ricana estão já marcados outros concertos no Fo-rum Braga, nomeadamen-te a atuação dos Thievery Corporation, a 27 de julho, seguindo-se Yann Tiersen, a 28 de julho.

Além dos concertos o espaço está preparado pa-ra acolher grandes even-tos de negócios, estando já marcadas várias fei-ras, com destaque para a AGRO 2018, que arranca a 10 de maio, e diversos congressos, incluindo o 4.º Congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

A realização da AGRO

ano passado, o 50.º ani-versário da AGRO e não faria sentido que o even-to não se realizasse este ano», afirmou, revelan-do que no passado dia 20 de abril havia já 25 even-tos marcados no Forum, prevendo-se que a taxa de ocupação venha a su-bir ainda mais nos próxi-mos tempos.

Entre as vantagens do Forum, o administrador da InvestBraga destacou «a sua localização privi-legiada face ao que exis-te no resto do país», e que permite a acessibilidade ao centro histórico em dez minutos a pé.

Concerto dos "Thirty Seconds to Mars" inaugura "Altice Arena do Norte"

Inauguração oficial marcada para 11 de setembro

29.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Carla Esteves

«Um grande percur-so», Foi assim que o arquiteto Pedro Guimarães defi-

niu, ontem, o caminho que separa o antigo Par-que Exposições de Braga (PEB), inaugurado na dé-cada de 80, e o atual Fo-

rum Braga.«A transformação foi

grande. Partimos de 30 mil metros de edifício construído e foram uns curtos dez meses, mas a intervenção foi profunda e o investimento justifica-do», revelou o arquiteto, esclarecendo que o proje-to começou precisamen-

te por uma cuidada aná-lise do edifício existente, e da sua inserção na cida-de, beneficiando de uma localização única», avan-çou. Segundo o arquite-to um dos maiores desa-fios propostos à equipa de arquitetura consistiu na criação de novas va-lências com diferentes fi-

um grande percurso separa o PEB do Forum Braga

nalidades, estando atual-mente o Forum dotado de quatro valências distintas, designadamente um cen-tro de congresso, que al-bergará o maior auditó-rio do país, um pavilhão que será a segunda maior sala de Portugal para es-petáculos, uma galeria de arte e uma zona exterior.

Forum Braga tem quatro valências distintas

A visita foi marcada por momentos com grande significado

ESTRUTURA PRONTA A ACOLHER DESPORTO, CULTURA E NEGÓCIOS

Avenida A avenida principal que dava acesso ao antigo PEB foi completamente requalificada, dan-do origem a uma nova praça que pretende ser im-portante na requalificação do edifício. Ali foram instaladas as letras FORUM.

Frente A frente do edifício foi ampliada, crian-do significado e volumetria, antecipando as va-lências que foram adicionadas, permitindo ga-nhar novas áreas.

Por outro lado, a nova frente permitiu uma identificação mais clara da entrada, encaminhan-do para um grande átrio, onde todos são recebi-dos e onde a informação se encontra centralizada.

Integração O projeto incluiu a integração ur-bana dos espaços envolventes ao edifício do Fo-rum Braga, designadamente o Estádio 1.º de Maio, o Parque de São João da Ponte, as Piscinas Mu-nicipais da Ponte e a área de lazer das Camélias.

Poente A entrada a Poente, até agora descarate-rizada, e considerada zona de cargas e descargas, foi reabilitada, dando acesso a um espaço expo-sitivo, com possibilidade de realização de con-certos e da feira semanal.

Centros Foram definidos cinco grandes cen-tros funcionais, designadamente a Grande Na-ve, a Galeria Diagonal, o Media Center, a Admi-nistração e o Centro de Congressos.

Auditórios O Grande Auditório, com capaci-dade para 1454 lugares, sofreu uma intervenção que incluiu um aumento do palco, uma otimiza-ção das áreas de regie, a implementação de uma nova mecânica de cena, bem como a melhoria das caraterísticas acústicas, a substituição do sis-tema de climatização e a otimização da coloca-ção de cadeiras.

As cabines de tradução simultânea, agora des-necessárias, foram transformadas em áreas de camarote.

O pequeno auditório foi concebido de raiz, apostando numa imagem plástica muito forte. Uma sala oposta permite a entrada de luz natu-ral, iluminando o espaço, ou permitindo o seu escurecimento.

A AGERE-EM informa que na noite de 30 de Abril para 1 de Maio

não haverá Recolha de Resíduos.

Solicitamos a sua colaboração para manter a cidade limpa.Não coloque os sacos na rua.

A cidade ganha com isso.Nós agradecemos.

06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

Inauguração Propostas debatidas na Reunião de amanhã, nos biscainhos

Galeria Forum Braga abriu com exposição "The Antrolologist in Mi"

Câmara atribui verbas e competências a freguesias de Braga

Francisco de Assis

A cidade de Braga tem, desde ontem, uma galeria de ar-te contemporânea,

considerada uma mais-va-lia para Braga. No dia que o Forum Braga foi aberta ao público, o Forum Ar-te Braga, acolheu a ex-posição "The Anthropo-logist In Me", patente até setembro.

Depois de uma manhã intensa, com mais de duas mil pessoas a visitar o Fó-rum, ao fim da tarde foi inaugurada a exposição que reúne oito artistas de várias proveniências.

Em declarações aos jornalistas, Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga, sublinhou a impor-tância de mais esta oferta cultural e artística.

«Este espaço não subs-

Francisco de Assis

O Executivo Munici-pal de Braga reú-ne-se amanhã, em reunião pública, no

Museu dos Biscainhos, a partir das 9h30, para apre-ciar e votar uma série de propostas de interesse concelhio. Entre elas es-tá a atribuição de verbas e competências a fregue-sias de Braga, num valor superior a 58 mil euros.

Até porque, é convic-ção de todos que as ver-bas geridas pelas autar-

quias são mais eficazes.Uma das autarquias

contempladas é a União de Freguesias de Escudei-ros e Penso, Santo Este-vão e São Vicente, para execução da obra deno-minada “Alargamento e repavimentação da Tra-vessa das Quebradas – Escudeiros”. Em causa es-tá o montante de 28.643 euros. Por sua vez, a Jun-ta de Freguesia de Espo-rões vai receber uma ver-ba de 23.080 euros, para o "Alargamento da Rua das Retortas”.

A terceira autarquia a ser contemplada com verbas e competências é a União de Freguesias de Arentim e Cunha, pa-

titui a ambição de criar um museu de arte con-temporânea de dimen-são daquilo que é o tra-balho, reconhecido por todos, da Galeria Mário Cerqueira. Mas é também uma espaço no sentido de criar oferta cultura e artís-tica, dentro da arte con-temporânea e moderna. Vai ser uma mais-valia para este espaço que vai permitir que as pessoas, mesmo que não haja ou-tras atividades a decor-rer no forum, possam vir aqui visitar estas ou outras exposições que vão es-tar aqui em contínuo. Es-ta vai estar até setembro e outras virão de segui-da, como nos confirmou dois curadores, Guilher-me Braga da Cruz e Duar-te Sequeira».

O autarca de Braga acredita que este é mais

ra execução da obra de “Requalificação do pavi-mento na Rua do Assento até à Cachada Construção de muro de suporte e re-perfilamento da platafor-ma na Rua da Cachada”. A verba destinada à exe-cução da empreitada é de 6.383 euros.

Escolas de Real recebem verbas para o campoenato de Cálculo MentalOutra das propostas a se-rem debatidas e votadas amanhã pelos vereado-

um ponto a falar da can-didatura de Braga Capi-tal Europeia da Cultura.

Por seu lado, Duarte Sequeira», um dos cura-dores também enalteceu a ideia da criação desta galeria. «Vejo esta gale-ria como algo muito im-portante para a cidade de Braga. Até porque, este é o primeiro espaço do gé-nero em Braga. E é sem dúvida um grande pas-so, uma mais-valia para a cidade que está a pro-jetar-se como uma cida-de cosmopolita».

Tanto Ricardo Rio co-mo Duarte Sequeira subli-nharam a raridade da pe-ça Boxer, de Franz West.

Na inauguração esti-veram várias personali-dades do mundo artís-tico de Braga, incluindo alguns vereadores da Câ-mara Municipal.

Executivo Municipal, atra-vés da vereadora da Edu-cação, Lídia Dias, vai sub-meter uma proposta para atribuição de uma verba de quase 31 mil euros aos 12 agrupamentos de esco-las e escola não agrupada da rede pública do con-celho de Braga. A verba destina-se à aquisição de equipamento e material para a correta execução das provas de aferição.

Na reunião de hoje se-rá discutida e votada a proposta de contrato de arrendamento do edifí-

cio do Pé Alado, para aco-lher a sede da União de Freguesias de S. Lázaro e S. João do Souto, aspira-ção antiga do autarca local.

O valor da renda men-sal está estipulado em 6.5 milhões de euros no pri-meiro ano; 7.5 mil no se-gundo ano; e 8.5 mil nos anos seguintes até com-pletar 10 anos. Acrescen-ta-se ainda que, de acor-do com o contrato a ser assinado entre a Câma-ra e o Seminário Conci-liar, ao fim dos 10 anos, o município poderá optar pela aquisição do imóvel, por um milhão e 350 mil euros; podendo descon-tar 40 por cento do valor das rendas pagas.

res da Câmara de Braga diz respeito à atribuição de uma verba de dois mil euros ao Agrupamento de Escolas de Real, para a realização do II Cam-peonato Interescolas de Cálculo Mental Hypatia-mat do concelho de Braga.

Recorde-se que o pro-jeto "Hipatiamat" é desen-volvido pela UMinho, em colaboração com investi-gadores da Universidade de Coimbra. Tem como objetivo identificar as con-dições de (in)sucesso na disciplina de matemática contribuindo, desse mo-do, para a promoção do sucesso escolar dos alu-nos nessa disciplina.

De referir ainda que o

Ricardo Rio esteve na abertura da primeira exposição da galeria Forum Arte Braga

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Várias personalidades marcaram presença na abertura da exposição

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Vereadores da Câmara de Braga reúnem-se amanhã no Museu dos Biscainhos

29.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Gatuna iniciou comemorações dos 25 anos com videoclip

Músicos e animadores de rua proporcionaram momentos de diversão nas ruas de Braga

A Tuna Universitá-ria Feminina da Universidade do Minho, a Gatuna,

começou ontem as come-morações dos 25 anos da fundação daquela que é a tuna feminina mais anti-ga da academia minhota e uma das mais antigas do Norte do país. A ceri-mónia decorreu no Sa-lão Medieval da Reitoria da Universidade do Mi-nho, no Largo do Paço, e teve presença de várias entidades da academia e autarquia..

No âmbito das co-memorações, a Gatuna apresentou um videoclip do original “Braguesa”, inspirada na cidade de Braga e que tem como “fonte” a mulher do Mi-nho.

«Este trabalho audio- -visual é um bom cartaz de visita para a cidade de Braga», disse a presi-dente da Gatuna, Maria Valada.

Olhando ao futuro,

Francisco de Assis

Músicos e animado-res de rua propor-cionaram, ontem, momentos de di-

versão e animação em Braga. A iniciativa, organi-zada pela Associação Co-mercial de Braga e Asso-ciação Cívica Bracarense, prossegue hoje, com atua-ções nas ruas dos Cape-listas, Justino Cruz, Sou-to, S. Marcos, D. Diogo de Sousa e Paio Mendes.

Tuna Feminina Universitária do Minho

Encontro Internacional termina hoje

A Gatuna apresentou o videoclip no Salão Medieval, na presença de muitos convidados

esta tuna está a preparar um conjunto de ativida-des que passam por mais uma edição do Trovas a 20 de outubro no Teatro

tunal com os nosso fa-miliares, pois sem eles era impossível este pro-jeto da Gatuna», exem-plificou esta responsável.

Circo, o jantar do caloiro, e momentos a “sós” entre o membros da Gatuna e com a família.

«Temos um picnic ga-N

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Uma das novidades dos 25 anos é a realização de uma exposição fotográfi-ca que vai durar aproxi-madamente cinco meses.

«É uma mostra itenerante que retrata os 25 anos da Gatuna, como momentos curiosos, como por exem-plo o registo da compra do primeiro contrabai-xo», disse Maria Valada, que revelou ainda a rea-lização de um evento fi-nal para mascarar o ano de comemorações, mas para já não quis revelar detalhes.

O momento ontem fi-cou marcado ainda por dois testemunhos de dois elementos fundadores da Gatuna que prepara ain-da para o verão uma pe-quena digressão no Nor-te do país.

Firmino Marques, vi-ce-presidente da Câma-ra Municipal de Braga; e Lídia Dias, vereadora da Cultura e Educação da Câmara de Braga e o pre-sidente da AAUM foram algumas das personali-dades presentes na ini-ciativa da tuna universi-tária do Minho.

Nuno Cerqueira

Atuação do Grupo de Cordas e Cantares os Teclenses

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Duo Aline Acoustic atuou na Rua de S. Marcos Artur Luso, nos Capelistas

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“Lições Rimadas” apresenta ilustrações e paginação de Romão Fi-gueiredo, que recordou no evento de ontem que a obra «demorou cerca de três anos a ficar con-cluída», por ter sido «fei-ta nas horas livres».

Na apresentação do li-vro, o presidente da As-sociação Gerações, Má-rio Martins, destacou o percurso profissional do autor, lembrando que «o "Dr. Oliveira", como é ca-rinhosamente conhecido pelos pais, mães e crian-

"Lições Rimadas" é o título do livro infantil apresentado ontem, em Famalicão, da autoria de J.M. Gonçalves de Oliveira e ilustrações de Romão Figueiredo. O evento realizou-se no âmbito das comemorações do centenário do Diário do Minho.

Alexandre gonzaga

O Porquinho Chinês, o Gato Pingente, o Texugo Barrigudo, o Elefante Catita, o

Coelho Folião, o Pimpão, o Papagaio Kadu, o Golfi-nho Cintilante, o Ratinho Comilão, o Pavão Fanfar-rão, a Andorinha Branca, o Rei Leão. Os persona-gens do livro "Lições Ri-madas" invadiram a ima-ginação de pais e crianças que participaram ontem, em Vila Nova de Famali-cão, na cerimónia de lan-

A apresentação do livro infantil decorreu ontem no pátio do solar da Associação Gerações, em Vila Nova de Famalicão

"Lições Rimadas" retratam valorapresentada obra com poesia infantil no âmbito das comemorações centenárias do Diário do Minho

os defeitos da vaidade ex-cessiva, a importância de não marginalizar ninguém e, por fim, seja qual for a grandeza de alguém, nes-te mundo, é sempre rela-tiva e passageira».

«Espero que apreciem», desejou o pediatra fama-license e colaborador do DM, que recorreu a Fer-nando Pessoa para desta-car a importância que o público mais novo tem na sua vida: «Grande é a poe-sia, a bondade e as dan-ças.... Mas o melhor do mundo são as crianças».

ças que recorrem ao Ser-viço de Pediatria do Cen-tro Hospitalar do Médio Ave, em que está inseri-do o Hospital de Famali-cão», tem «uma história já longa e imensamente produtiva em trabalhos de natureza científica di-recionados em grande es-cala para a pediatria e para as “doenças das crianças”», lembrou Mário Martins.

O presidente da Asso-ciação Gerações explicou que, em "Lições Rimadas", «todos estes animais sim-páticos, através de poe-

çamento desta obra de poesia infantil, que de-correu no âmbito das co-memorações do centená-rio do Diário do Minho.

No pátio do solar da Associação Gerações, o autor, J. M. Gonçalves de Oliveira, explicou que o li-vro «retrata valores e con-selhos importantes, co-mo preservar a saúde, o respeito pelos mais fra-cos, saber ouvir os mais velhos, os cuidados a ter para evitar acidentes ro-doviários, a importância de cedo aprender a nadar,

15 de abri


res e conselhos para criançasmas, nos ajudam a desen-volver comportamentos e atitudes sensatas e dão--nos indicações para ter-mos uma vida melhor. São palavras e ações dos ani-mais que, no fim de con-tas, nos inspiram, guiam e são lições para todos nós.

No mesmo sentido, o vereador Leonel Rocha reforçou a ideia da «en-volvência do Dr. Oliveira na vida da Pólis, da cidade de Vila Nova de Famali-cão», pois o autor «acre-dita numa sociedade mais justa», «o que se sente nes-te livro».

«A obra irá circular pe-las escolas famalicenses, através da saúde escolar e bibliotecas», garantiu.

Livros em farmáciasPresente na cerimónia de lançamento das «Lições Rimadas», o padre Pau-lo Terroso recordou uma sugestão do ex-secretá-rio de Estado da Cultura,

Francisco José Viegas, que, em 2013, propora a colo-cação «de livros à venda nas farmácias como au-tênticos medicamentos».

Para sublinhar a im-portância da leitura, o ad-ministrador do DM para-fraseou o ex-governante, afirmando que «há livros que são uma forte terapia e outros são tão "perigo-sos" que deveriam ser li-dos mediante receita mé-dica», pois «o próprio serviço nacional de saú-de inglês acabou de elabo-rar uma lista de 30 livros que são prescritos para se-rem lidos por doentes de foro mental».

DM oferececinco festasde aniversárioO diretor-geral da em-presa Diário do Minho referiu ontem que irão realizar-se ao longo do centenário do jornal di-versas ações promocio-

nais e de aproximação aos leitores.

Luis Carlos Fonseca ex-plicou que dentro das co-memorações insere-se a oferta de cinco festas de aniversário nos parques infantis parceiros da ini-ciativa, que podem ter até vinte convidados: "Maca-cadas", "Palyzone", "Kids Ana", "Top Parque" e "Sa-bichão Saltitão".

Comprar o livro "Li-ções Rimadas" é obriga-tório para quem deseja participar do concurso. Dentro da obra encon-tra-se um cupão promo-cional com o respetivo regulamento, que, de for-ma simples, se traduz na criação de uma frase so-bre o tema do livro "Li-ções Rimadas" e o jornal Diário do Minho. A ini-ciativa decorre até 22 de junho, às 22h00. O júri reúne-se dia 25 de junho para selecionar as cinco melhores frases.

O autor J. M. Gonçalves de Oliveira e o ilustrador Romão Figueiredo

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O livro retrata como preservar a saúde, o respeito pelos mais fracos, saber ouvir os mais velhos, os cuidados a ter para evitar acidentes rodoviários, a importância de cedo aprender a nadar. J. M. GONÇALVES DE OLIVEIRA

il de 2019

A apresentação do livro "Lições Rimadas" decorreu no âmbito do centenário do DM


Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (15 .ª Parte)

Portugal – quando não ple-namente e de raiz – conheceu os conceitos da Cidade-Jar-dim de Ebenezer Howard, de modo indireto e por influên-cia cultural ou conhecimen-to urbanístico de arquitetos idóneos que acompanhavam a história evolutiva das ci-dades, da Europa.

Étienne de Gröer (1882--1952) “foi um arqui-teto-urbanista de ori-gem polaco-russa,

professor no Instituto de Urbanismo de Paris” que imigrou para Portugal a convite de “Duarte Pache-co, ao tempo presidente da Câmara Municipal de Lis-boa e pouco depois Minis-tro das Obras Públicas e Comunicações”.

Gröer, em 1938, fixou a residência “em Lisboa, on-de trabalhou em parceria com João Guilherme Fa-ria da Costa na elaboração de diversos planos de ur-banização, entre os quais o Anteplano da Região de Sacavém a Vila Fran-ca de Xira, Plano Geral de Urbanização e Expan-são de Lisboa, e os planos

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

de urbanização de Sin-tra, da Costa do Sol e de Almada.1 Estes trabalhos marcaram de forma pe-rene o desenvolvimento do planeamento urbano em Portugal”.

Formado em “Arquite-tura pela Academia Im-perial de Belas-Artes de São Petersburgo”, iniciou a atividade profissional no município da mesma ci-dade e cedo emigrou para França “onde colaborou em 18 planos de ordena-mento e expansão de ci-dades”. Participou com “o urbanista Donat-Alfred Agache, nomeadamente no plano de urbanização do Rio de Janeiro” entre 1927 e 1930. Importa re-ferir, ainda, que em Pa-ris foi “contratado pelo Instituto de Urbanismo de Paris para as funções de conferencista, sendo res-ponsável por uma área disciplinar onde eram en-sinados os princípios da cidade-jardim.

Dada a impossibili-dade de Agache respon-der ao convite de Duarte Pacheco, o colega Gröer

assumiu o desafio e im-plementou “nas décadas de 1930 e 1940 os novos ideais urbanísticos que en-tão floresciam pela Euro-pa, entre os quais o con-ceito da cidade-jardim que fora lançado por Ebene-zer Howard, então mui-to em voga. A sua inter-venção teve como linhas orientadoras preservar o casco histórico e acaute-lar a expansão, ao mes-mo tempo que reservava zonas para as necessárias actividades económicas, sem as quais se matam as cidades tornando-as ob-soletas e amorfas. A apli-cação prática desses con-ceitos e a sua adaptação a um contexto territorial es-pecificamente português, constituiu um legado pa-ra gerações de urbanistas e arquitetos portugueses”.

“Em 1938, aos 56 anos de idade e já com vasta experiência em urbanis-mo, quando […] definiu as grandes linhas de de-senvolvimento da cidade”, tornou-se “urbanista-con-selheiro técnico da Câmara (1938-1940), tendo nessas

funções elaborado o Pla-no Director de Urbaniza-ção de Lisboa (1938/1948)”.

Foi “um dos principais urbanistas do Estado No-vo, coordenando a ela-boração dos ante-planos ou planos de urbanização de numerosas localida-des, entre as quais Abran-tes, Almada, Beja, Braga, Coimbra, Évora, Luan-da, Sintra e Costa do Sol”.

O Plano de BragaBraga conheceu o risco e cultura de planeamento urbano integrado de Étien-ne de Gröer adaptado à “realidade portuguesa no âmbito dos Planos e An-teplanos Gerais de Ur-banização”1. E, concreta-mente, em Braga, Étienne, participou no âmbito do Anteplano de Urbanização (AU) de Braga, com o co-nhecido Plano de Alarga-mento Extensão e Embeleza-mento da Cidade de Braga, em 1941.

Sublinhamos que a “sua abordagem, que consi-dera tanto a proteção das zonas antigas quanto a demolição do edificado

não classificado, se des-taca por simultaneamen-te procurar um equilíbrio entre estas duas fórmulas, apoiando-se em opera-ções pontuais e criterio-sas”2. Exemplo disso é o plano gizado pelo mes-mo, em 1944, para a atual Rua Eça de Queirós, onde ao fundo da qual existia a denominada Capela de Sto. António da Praça do Muni-cípio, hoje desaparecida.

A “Planta de Arranjo parcial. Demolição dos anexos no interior do quarteirão e desenho de um pequeno parque li-near” ilustra o referido, podendo-se verificar que estabelece as relações en-tre a cota alta (atual Rua Dr. Justino Cruz) e a co-ta baixa, através de uma área verde, com dois per-cursos envolvendo, curio-samente, a referida Cape-la de Sto. António.

Um exemplo concreto, da influência dos concei-tos da Cidade-Jardim é a Rua 31 de Janeiro, que nas-ceu de raiz com um plano urbanístico claro, de habi-tações isoladas, com jar-

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

DR

dim privado e arvoredo, onde se pode verificar o objetivo referido no arti-go anterior. Era uma es-pécie de “contraposição às residências geminadas e enfileiradas dos centros urbanos”, como oposição, recordando também que se considerava, “nos pro-jetos habitacionais eco-nômicos, ainda que não fossem residências uni-familiares, as unidades eram agrupadas duas a duas ou quatro a quatro em um ou dois pavimen-tos, mas buscava-se sem-pre a aparência de casa isolada”3.

No presente, a Rua 31 de Janeiro está a evoluir na adulteração metamorfo-seada da morfologia, ex-pressão e características urbanas originais.

(continua no próximo

domingo)

“Ortofotomapa indicando a Rua Eça de Queirós e Rua 31 de Janeiro. “Planta de Arranjo parcial. Demolição dos anexos no interior do quarteirão e desenho de um pequeno parque linear” – na atual Rua Eça de Queirós.

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1 MARTINS, Dina de Oliveira - O que foi feito dos Planos Gerais de Urbanização? Núcleos muralha-dos: património e desenvolvimento urbano (1930-1070) págs 45-46.

2 Idem

3 Idem


ao título de Capital Ver-de Europeia, tendo ficado muito perto de integrar a “shortlisted”, de onde sai-rá, no mês de junho pró-ximo, o nome da cida-de que será Capital Verde

Região O caminho do desenvolvimento sustentável tem de ser convicção de todos.

O Diretor-Geral para o Ambiente da Comissão Europeia felicitou Guimarães pelo excelente trabalho realizado.

felicitações

Guimarães ficou no quinto lugar no relatório de avaliação de candidaturas, entre as 13 cidades candidatas ao título de Capital Verde Europeia.

Guimarães vai recandidatar-sea título de Capital Verde EuropeiaA Câmara Municipal de Guimarães vai voltar a apresentar candidatura ao título de Capital Verde Europeia. A determinação foi anunciada pelo presidente do Município depois de conhecida a avaliação da primeira candidatura.

Rui de Lemos

Guimarães ficou no “top 5” das 13 cida-des candidatas a Ca-pital Verde Europeia

2020. Mas isso não bas-ta. «Vamos voltar a can-didatar-nos a cidade Ca-pital Verde Europeia», anunciou o presidente do Município, Domin-gos Bragança, na reunião do executivo municipal.

Concretizando aquela determinação, em decla-rações à imprensa, o au-tarca socialista disse que «brevemente» será mar-cada uma reunião com todos os partidos e enti-dades envolvidas no pro-cesso. Depois, «mediante o que me for dado da es-trutura de missão defini-rei as novas fases», disse Domingos Bragança, asse-gurando que «o caminho do desenvolvimento sus-tentável é para continuar».

Entretanto foi conhe-cido o relatório final de avaliação, sendo que Gui-marães foi a quinta cida-de que teve melhor avalia-ção por parte da Comissão Europeia na primeira can-didatura que apresentou

Município está determinado em perseguir o título de Capital Verde Europeia

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13CIDADES EUROPEIAS

CONCORRERAM ESTE ANO

dentro de dois anos.Segundo o documen-

to elaborado pelo secre-tariado da Capital Verde Europeia, com o con-tributo de um painel de peritos, sabe-se que apenas 4 cidades esti-veram melhor do que Guimarães, que se clas-sificou, no seu primeiro ano como cidade candi-data, entre as 5 melhores de entre as 13 candidatu-ras avaliadas.

Numa análise global, Guimarães foi a segunda melhor cidade nas áreas de indicador “Alterações cli-máticas: adaptação”, “Na-tureza e Biodiversidade”, “Perfomance energéti-

ca” e “Governança” e foi a terceira melhor cidade no “Ruído”. Em relação às cidades que foram “shor-tlisted”, Guimarães ficou próxima nos seguintes in-dicadores: “Alterações cli-máticas: mitigação” (à fren-

te de Lathi), “Qualidade do ar” (à frente de Lisboa), “Crescimento verde e eco-

-inovação”. Com menor desempenho, registe-se a 6.ª posição na área “Resíduos”, a 8.ª po-sição na “Mobilidade sustentável” e a 11.ª po-

sição no “Uso sustentá-vel do Solo” e “Água”.

Dos dados que cons-tam do relatório, tendo como base as 12 áreas de avaliação, conclui-se que Guimarães obteve melhor classificação em metade dos indicadores avalia-dos, tendo sido superior em seis áreas e ficando a curta distância nas áreas “Alterações climáticas:

mitigação”, “Resíduos” e “Crescimento verde e eco-inovação”.

«Se dúvidas houvesse em relação à qualidade do trabalho que tem vindo a ser feito no nosso conce-lho, ao nível do desenvol-vimento sustentável, este relatório dissipá-las-ia por completo. Quero destacar o caráter independente desta avaliação, o que prova a se-riedade e competência de todos quantos se envolve-ram neste caminho, com especial destaque para to-dos os vimaranenses», afir-mou Domingos Bragança, presidente da Câmara de Guimarães, orgulhoso do resultado.

12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

Amares acolhe concurso de empreendedores na escola

ISAVE dedica seminário à segurança

Realizou-se em Ama-res a primeira final do concurso mu-nicipal de ideias de

negócio no âmbito do projeto “UP Cávado: Em-preendedorismo nas Es-colas”. A iniciativa decor-reu no auditório Conde de Ferreira e selecionou dois projetos amarenses que vão participar na fi-nal intermunicipal, agen-dada para 2 de junho no Município de Barcelos.

“Beach River Park”, um projeto de um parque tu-rístico com diversas ativi-dades implementado no concelho de Amares, e “MoSchool”, uma mochi-la com um guarda-chuva incorporado, foram os dois projetos selecionados de entre os participantes. Na final participaram 12 equipas, compostas por 44 alunos e 3 professo-res, apuradas na Escola Secundária de Amares.

AUniversidade Sé-nior, o CLDS Va-lor Humano 3G – Valoriza e o ISAVE

– Instituto Superior de Saúde, assinalaram o Dia Internacional do Escutis-mo (23 de abril) e tam-bém o primeiro dia da Semana do Associativis-mo, em Amares, com a realização do Seminário "Amares Segura – Roteiro da Segurança". Tratou-se de um evento que reuniu todas as forças locais de segurança.

O seminário abriu com a intervenção da professo-ra doutora Mafalda Duar-te – Presidente do ISAVE, Jorge Afonso da Univer-sidade Sénior e Susana

Cordeiro do CLDS Valor Humano 3G – Valoriza.

O programa contou com os testemunhos do Chefe Pedro Arantes e da Caminheira Inês Montei-ro, do Agrupamento de Escuteiros de Lago, e a Caminheira Estela Bar-ros, do Agrupamento de Escuteiros de Rendufe, sobre o papel do escutei-ro na proteção florestal.

O evento seguiu com a apresentação “Queima-duras”, dinamizada pelo formador de primeiros socorros da Cruz Verme-lha de Amares, Rui Velo-so. O segundo painel do Seminário contou com a colaboração do Sargento--ajudante Paulo Vieira da

GNR da Póvoa de Lanho-so, que elucidou sobre o papel da GNR na identi-ficação de infrações ine-rentes à segurança local, seguido da intervenção do Eng. Jorge Eiras, che-fe dos Bombeiros Volun-tários de Amares, sobre “Organização da Emer-gência nas Instituições”. O Seminário encerrou com uma sessão prática no exterior sobre “Tipos e utilização de extinto-res”, impulsionada pelos Bombeiros Voluntários de Amares.

Durante o decorrer do Seminário foi pos-sível esclarecer dúvidas nos stand´s da GNR e da Cruz Vermelha de Ama-

iniciativa da cim do cávado

promoção de boas práticas de socorro

Projeto inclui 28 escolas dos seis municípios do Cávado

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No feriado do dia 25 de abril, a Assembleia Muni-cipal de Terras de Bouro assinalou o 44.º aniver-sário da “Revolução dos Cravos” e realizou a sua segunda sessão ordiná-ria de 2018, marcada pe-la aprovação das contas municipais relativas ao exercício de 2017.

O período inicial da reunião ficou claramen-te marcado pelas atua-ções alusivas ao “25 de Abril”, dos terrabouren-ses João Luís Dias, poe-ta, acompanhado à vio-la pelo seu filho João Gil e ainda pela representa-ção musical dos conheci-

dos irmãos Marcos e Rui Nogueira. O Município de Terras de Bouro, na pes-soa do presidente da Câ-mara Municipal, Manuel Tibo, deixou uma palavra de agradecimento e reco-nhecimento pela presen-ça dos quatro intérpretes que tão bem abrilhanta-ram a cerimónia.

O destaque da sessão foi a apresentação e apro-vação, por unanimidade, dos documentos de pres-tação de contas relativos a 2017 com taxas de exe-cução, no que diz respei-to à receita, de 100,3% e quanto à despesa, a taxa de execução foi de 96,8%.

assembleia municipal

Terras de Bouro aprova contas de 2017

Na sessão de abertura do concurso, que contou com a presença de Pedro Veloso em representação da direção do Agrupamen-to de Escolas de Amares, e Carlos Lima, em repre-sentação da CIM Cávado,

a vereadora da Educação do Município de Amares, Cidália Abreu, destacou a pertinência deste género de iniciativas.

«Nos dias que correm temos que ser empreende-dores, dinâmicos, criativos

e diferentes e, por isso, é de enaltecer este projeto pela forma como procura implementar uma cultu-ra empreendedora junto dos nossos jovens», subli-nhou a vereadora, felici-tando os jovens.

Evento reuniu forças locais de segurança e proteção civil

res, assim como visitar as viaturas de emergên-cia (ambulância, viatura dos bombeiros e viatura da GNR).

Este seminário diri-gido à comunidade de Amares permitiu de-monstrar boas práticas inerentes ao socorro em

situações de emergência, assim como os dispositi-vos de segurança que de-vem existir no domicílio e nas instituições.

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29.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Barcelos vai ter nova equipa de sapadores florestais

Esposende realizou atelier de papagaios

Barcelos vai ter uma nova equipa de sa-padores florestais, após ter sido apro-

vada a candidatura apre-sentada pela Associação Florestal do Cávado ao concurso lançado pelo despacho n.º 730-B/2018.

A candidatura para o concelho de Barcelos fi-cou nos 15 primeiros lu-gares, de entre as 91 que foram apresentadas a con-curso, tendo o júri decidi-do, ainda, aumentar a área de intervenção proposta.

Considerando que há muito é sentida a neces-sidade de uma segun-da equipa de sapadores florestais para Barcelos e porque o concelho foi declarado como tendo zo-nas de intervenção priori-tárias, a Câmara Munici-pal comprometeu-se, no âmbito da candidatura, a apoiar «financeiramente, e por outros meios que

No dia em que se as-sinalou a Revolu-ção dos Cravos, 25 de Abril, as empre-

sas municipais Esposen-de 2000 e Esposende Am-biente, com o apoio da Câmara Municipal, rea-lizaram mais uma edi-ção da iniciativa Atelier de Papagaios, dirigida às famílias.

A atividade decorreu na Zona Ribeirinha de Es-posende, junto à marina de recreio, e pretendeu dar a conhecer algumas técnicas de construção de papagaios, utilizan-do para o efeito diversos materiais como canas e plástico.

Mais de duas cente-

nas de pessoas, entre pais, avós, filhos, netos, ami-gos, aproveitaram a ma-nhã do feriado e o bom tempo para participarem numa atividade diferente, partilhando saberes, ex-periências e aventuras de outros tempos, em que as brincadeiras dependiam inteiramente da criativi-dade e imaginação das crianças.

Os participantes pude-ram construir e decorar o seu próprio papagaio re-correndo a vários mate-riais, num total de mais de 70 papagaios. No fi-nal, muitos tiverem opor-tunidade de experimen-tar o seu papagaio e de comprovar que os dias

de vento também podem ser divertidos.

De realçar a colabora-ção da Escola Profissio-nal de Esposende e dos seus alunos que em muito contribuíram para o su-cesso desta iniciativa, au-xiliando os participantes na concretização do seu papagaio.

No dia anterior, cer-ca de 120 alunos das três Eco-escolas concelhias participaram na “Rota pe-la Floresta”, uma iniciativa proposta pela Associação Bandeira Azul da Europa, que foi operacionalizada localmente pela empre-sa municipal Esposende Ambiente, com a colabo-ração do Município.

candidatura aprovada

iniciativa junta famílias

Município assume financiamento da nova equipa de sapadores

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O Posto de Turismo de Barcelos, inaugurou, on-tem, a exposição “Um no-vo olhar para a construção de Cabeçudos e Giganto-nes”, de Márcio Fernandes.

Na exposição, que é mais um reflexo da cria-tividade, originalidade e identidade barcelen-se, é possível apreciar al-guns exemplares de cabe-çudos e gigantones que Márcio Fernandes tem vindo fazer, bem como o seu processo constru-tivo, atestando mais uma vez a distinção de Barce-los através da sua inte-gração na Rede Mundial das Cidades Criativas da

UNESCO.O interesse pela cons-

trução de cabeçudos sur-ge em 2013, quando de-cide adquirir um exem-plar de um Diabo para usar como adereço na “Queima do Judas” em Faria, uma tradição desta freguesia, da qual Márcio é o autor dos testamen-tos e das peças de teatro de rua.

O propósito para a uti-lização do cabeçudo era fazer a ligação de duas tradições populares tão enraizadas no Minho, de caráter satírico.

A mostra mantém-se até final do mês.

barcelos

Turismo mostra cabeçudos e gigantones

venham a ser protocola-dos, a Associação Flores-tal do Cávado, garantin-do a operacionalidade da equipa de sapadores flo-restais a ser criada».

Nesse sentido, o Muni-cípio vai assumir o finan-

ciamento da nova equipa de sapadores florestais, num valor compreendi-do entre os 40 mil e os 50 mil euros, estando previs-ta, ainda, a aquisição de uma máquina bulldozer.

Com a nova equipa, o

concelho passa a contar com 10 sapadores flo-restais e uma área inter-vencionada de cerca de 60 hectares. «Tudo está a ser feito para que Bar-celos não seja afetado pe-los incêndios».

Evento ensinou técnicas de construção de papagaios

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14 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

vila nova de cerveira caminha

Inscrições abertas para apoios à Universidade Júnior

Passeio sobreo rio Âncoraconcluído em julho

A Câmara Munici-pal de Vila Nova de Cerveira vai apoiar a participação de

jovens cerveirenses, que frequentem o 9.º ano de escolaridade ou o ensi-no secundário dos esta-belecimentos de ensino do concelho, na 14.ª edi-ção da Universidade Jú-nior – Universidade do Porto, que decorre de 2 a 27 de julho. As inscrições estão abertas até ao dia 3 de maio, através de preen-chimento de formulário.

O objetivo é que os par-ticipantes possam sentir um pouco o ambiente da vida académica, além de conviver com jovens de

A ponte sobre o rio Âncora, obra no âmbito da Ecovia do Litoral Norte,

já arrancou. O prazo pre-visto para a sua conclusão, segundo o empreiteiro, é o próximo mês de julho.

De acordo com a Câ-mara de Caminha, o fu-turo “Passeio Dr. Francis-co Sampaio” faz a ligação entre a parte sul da ecovia,

em Vila Praia de Âncora, também em construção, e a freguesia de Âncora. «As duas intervenções to-talizam um investimento da ordem dos 700 mil eu-ros», acrescenta a edilidade.

A obra sobre o rio Ân-cora constitui a segunda fase da empreitada “In-fraestruturas para valori-

zação e visitação de áreas classificadas no concelho de Caminha", no âmbito da Polis Litoral Norte e, segundo a autarquia ca-minhense, «está já con-cluída a primeira fase, o troço entre a Capela de Santo Isidoro e as Cam-boas, que permitiu a liga-ção de Moledo a Vila Praia de Âncora».

«A ponte é um cami-

nho, uma ligação, um es-paço de partilha», disse o presidente da Câmara nu-ma cerimónia no Forte da Lagarteira, na altura em que anunciou que a Câma-ra iria dar o nome do Dr. Francisco Sampaio a este percurso. «O futuro Pas-seio Dr. Francisco Sampaio será um local paradisíaco

almoço e lanche), o aloja-mento (dormida, jantar, pequeno almoço e inclui as deslocações entre o lo-cal de alojamento e as fa-culdades ou unidades de investigação, a realização de atividades suplemen-tares) e transporte de Vi-la Nova de Cerveira para o Porto e vice-versa. Aos candidatos à bolsa com-pleta não apoiados, fica ga-rantida a comparticipação da propina de inscrição.

A candidatura deverá ser apresentada junto do serviço de Educação nos Serviços Municipais de Intervenção Social ou via email ([email protected]).

e de grande potencial tu-rístico, pelo que faz todo o sentido», explicou Miguel Alves, «que tenha o nome de um homem que tan-to fez pelo turismo e pela promoção do território».

O empreiteiro, Rui Afonso, assumiu com a Po-lis Litoral Norte a conclu-são da ponte no próximo mês de julho. Entretanto, está em curso a empreitada

de construção de infraes-truturas verdes do rio Ân-cora, ou seja, a ciclovia em madeira que fará a ligação com a ponte, a partir do ex-tremo sul da marginal de Vila Praia de Âncora. Es-ta obra, ainda segundo o empreiteiro, tem data de finalização prevista para o mês de maio.

todos os pontos do país.Ao longo de uma sema-

na, são dinamizadas diver-sas atividades e projetos de investigação em áreas tão diversificadas como as ciências, as tecnologias, as humanidades, as artes ou o desporto.

Com o intuito de apoiar os jovens oriundos de agregados familiares mais desfavorecidos (que fre-quentem o 9º ano de es-colaridade ou o ensino secundário), este ano, a autarquia cerveirense vai atribuir três bolsas com-pletas de uma semana, que incluem o pagamento da propina de inscrição (se-guro, almoço materiais e

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Obras de construção da ponte, que terá o nome do dr. Francisco Sampaio, já começaram

fins de semana gastronómicos

Cerveira serve Galo de Cabidela

V ila Nova de Cervei-ra acolhe mais uma edição dos Fins de semana Gastronó-

micos dedicada ao “Galo de Cabidela”.

Com organização da Turismo do Porto e Norte de Portugal, em parceria com vários municípios, o objetivo deste evento eno-

gastronómico é o de con-solidar o produto “Gas-tronomia e Vinhos” como uma realidade da região.

O fim de semana Gas-tronómico de Vila Nova de Cerveira termina ho-je e em 11 estabelecimen-tos de restauração é apre-sentado o tradicional Galo de Cabidela, acompanha-

do pelo vinho da região.Além de celebrar a gas-

tronomia, e porque se tra-ta de um fim de semana, para muitos, prolongado, Vila Nova de Cerveira con-vida «a uma vivência pelo património cultural, his-tórico e natural que con-fere o título de "Cervei-ra, arte e beleza natural"».

29.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Monção chumba fusão de redes de água e saneamento

Segundo fonte muni-cipal, aquela decisão foi tomada, na quin-ta-feira, em reunião

descentralizada do execu-tivo municipal realizada na freguesia Abedim. Em causa está a proposta de criação da empresa Águas do Alto Minho, de gestão das redes de água, em bai-xa, e do saneamento, de-tida em 51% pela Águas de Portugal (AdP) e, em 49%, pelos dez municípios da região.

Anteriormente, tam-bém as câmaras de Mel-gaço (PS) e de Ponte da Barca (PSD) rejeitaram, ambas, por unanimida-

A Câmara de Monção rejeitou, por unanimidade, a constituição de uma parceria entre municípios do Alto Minho e o Estado para a gestão multimunicipal dos sistemas, em baixa, de água e saneamento.

de, a constituição daque-la parceria.

Em Monção, a proposta apresentada pela maioria social-democrata lidera-da por António Barbosa, a que a agência Lusa te-ve acesso, o chumbo da-quela fusão dos sistemas de água e saneamento é justificada «com a falta de investimento», por parte da AdP, na ampliação dos sistemas de abastecimento de água e de saneamento do concelho. A «aplicação e cobrança de uma ele-vada tarifa por parte da AdP na disponibilização e fornecimento de água e saneamento», aos muní-

cipes é outras das razões apontadas.

O executivo municipal argumenta ainda que «a previsível centralização dos serviços em Viana do Castelo, mesmo tendo em consideração os três polos operacionais e um centro de atendimento no mu-nicípio, determina uma deslocação de funcioná-rios municipais para a ca-pital de distrito, podendo representar uma perda de eficácia e qualidade no serviço prestado aos munícipes».

«Prevê-se que os cus-tos do município com os próprios consumos in-ternos de água poderão ter um aumento expo-nencial. Monção perde-rá poder de deliberação na gestão e fornecimen-to da água no concelho, deixando de ter a decisão em determinados proces-sos, tais como atribuição

parceria de municípios do alto minho com o estado

DR

Município sustenta rejeição com a falta de investimento e cobrança de elevada tarifa

51%DA REDE É DETIDA

PELA ÁGUAS DE PORTUGAL

de tarifários especiais, no-meadamente, tarifas so-ciais», adianta a proposta,

O documento adian-ta que «a Câmara Muni-cipal e as freguesias de concelho, onde o sistema é próprio ou gerido por delegação de competên-cias, teriam de disponibi-lizar à AdP, os seus siste-mas de abastecimento e fornecimento de água e saneamento, mediante contrapartidas incertas, sem que sejam de cálcu-lo exato e de quantifica-

ção rigorosa e real».Outros dos motivos in-

vocados para a rejeição daquela proposta pren-de-se com a repartição de capital social da par-ceria. «Tendo em conta o volume de negócio como repartição entre os mu-nicípios, Monção deterá apenas uma participação 2,33%, o que representa uma frágil posição na par-ceria», sustenta o execu-tivo municipal composto por quatro elementos do PSD e três do PS.

BREVE

Monção mostra investimentos no centrohistórico

urbanismo O Muni-cípio de Monção mos-trou o futuro do centro histórico em seis pai-néis localizados na Pra-ça Deu-la-Deu. As futuras intervenções abrangem a Rua 25 de Abril, Avenida da Estação, Praça da Re-pública, Rua General Pi-menta de Castro, Largo da Alfândega, Rua Eng. Duarte Pacheco, Rua da Independência e Paços do Concelho.

«A melhor forma de homenagearmos os va-lores de Abril, é projetar-mos o futuro da nossa ter-ra com investimentos estruturantes direcio-nados para a concreti-zação de dois objetivos. Por um lado, valorização da qualidade de vida dos monçanenses.

Por outro, criação de motivos apelativos pa-ra cativar os visitantes», suportou a gestão mu-nicipal naquela apresen-tação.

Os projetos urbanísti-cos, apresentados, com explicação do vereador das Obras Públicas e Ur-banismo, Duarte Amoe-do, assumem equela dupla particularidade, garantin-do espaços públicos re-novados, disciplinando a circulação/parqueamen-to do trânsito e privile-giando áreas e percursos pedonais.

Com as intervenções, lançadas até setembro deste ano, o rosto do cen-tro histórico altera-se por completo, configurando uma “revolução” urbanís-tica que promete aumen-tar o fluxo turístico, sem perda de identidade, in-crementar a rentabiliza-ção económica, liderada por um setor empresarial local ativo.

Com os investimen-tos pretende-se assegu-rar maior atratividade ao centro histórico e poten-ciar a realização de ati-vidades culturais.

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Marcelo promete condecorar franciscanosFamília franciscana encerrou ontem celebrações dos 800 anos

III Jornada de Comunicação do Patriarcado de Lisboa decorreu em Carnaxide

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ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Os cristãos deveriam ser reserva inesgotável de esperança, e se, minados também pela cobardia, o instinto de conservação ou pela mediocridade, não formos capazes de gerar esperança, estamos a defraudar a missão, pois a missão hoje realiza o seu serviço apenas se contagiar de esperança os homens. JOSÉ ANTONIO PAGOLA

O presidente da Repú-blica vai condecorar como membro ho-norário da Ordem

do Infante D. Henrique as ordens franciscanas, no ano em que comemoram 800 de existência.

Marcelo Rebelo de Sou-sa associou-se ontem, no Convento do varatojo, Torres Vedras, ao encer-ramento das celebrações dos 800 anos da presença franciscana em Portugal, O encontro incluiu um momento de oração, sob a

presidência de D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, e uma atuação do grupo vocal Camerata Vo-cal de Torres Vedras.

«O presidente da Repú-blica entendeu ser justo, em nome de todos os por-tugueses, seguindo uma orientação traçada em ca-sos similares pelo seu an-tecessor Jorge Sampaio, em 1991, atribuir à família franciscana uma conde-coração, o título honorá-rio da Ordem do Infante D. Henrique, pelo traba-

lho ao longo dos séculos em solo português e em todo o mundo», afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O presidente da Repú-blica disse na cerimónia de encerramento que o percurso dos francisca-nos é «dos mais reconhe-cíveis» e «entusiasmantes», por ser marcado pelo des-pojamento e pela missão de reconstrução da Igreja, fazendo-se sentir na co-munidade 800 anos de-pois de a Ordem ter si-do criada.

A família franciscana iniciou em 2017 um con-junto de iniciativas, qie ter-minaram ontem, após as Jornadas de Estudo "Oito séculos da presença francis-cana em Portugal – Memó-ria e Vivência", promovidas pela Família Franciscana e o Centro de Estudos de História Religiosa (CEHR), da Universidade Católica Portuguesa (UCP).

As iniciativas que en-cerraram as comemo-rações dos 800 anos de presença Franciscana em

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Breve

BÊNÇÃODE GRÁVIDASNO MINHO

A igreja paroquial de São José de São Lázaro acolhe ho-je, às 11h30, a ce-rimónia de bên-ção de grávidas que decorre no âmbito da festa litúrgica de Santa Joana Beret-ta Molla.

Trata-se da 16.º vez consecutiva que a Zona de Braga da Pastoral da Família promove, em par-ceria com a Asso-ciação Famílias, a celebração, duran-te a qual é coloca-da à veneração dos fiéis presentes uma relíquia desta médi-ca que morreu pa-ra salvar a vida da sua filha.

A bênção das grávidas também acontece no Dia da Mãe, comemo-rado a 6 de maio, no Mosteiro de São João de Arga, em Arga de Baixo, Caminha.

No mosteiro en-contra-se a Cape-la de São João que representa um dos testemunhos me-dievais mais impor-tantes dessa região. Este mosteiro tem alta visibilidade so-bre o rio Minho e acolhe anualmen-te uma romaria, que se iniciou des-de muito cedo, de-dicada a São João Baptista.

Portugal começaram com um "Capítulo das Estei-ras", no dia 25 de abril, com visita ao Convento da Arrábida, em Setúbal.

A Assembleia Plenária da Conferência Episco-pal Portuguesa (CEP) di-vulgou em abril o docu-mento “Oito séculos de presença franciscana em Portugal”, no qual se valo-riza a «ação missionária, a obra cultural e a inter-venção social» do caris-ma franciscano.

Redação/Lusa/Ecclesia

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O padre Américo Aguiar, diretor do Secretariado Nacio-nal das Comunica-

ções Sociais (SNCS), ape-lou ontem ao respeito pela verdade, na comu-nicação da Igreja, numa mensagem aos partici-pantes na III Jornada de Comunicação do Patriar-cado de Lisboa.

«A verdade deve ser o nosso ADN», declarou o sacerdote, presidente do Conselho de Gerência do Grupo Renascença.

Os trabalhos da jorna-da de comunicação decor-reram em Carnaxide, sobre o tema "Perante a Polémica, qual a res-posta?".

O padre Américo

Jornadas de comunicação alerta para fake news

Igreja exige «verdade» e «jornalismo de paz»

Aguiar falou sobre as “fake news”, um fenómeno «me-diatizado» com as elei-ções nos EUA, e à neces-sidade de responder, nas instituições da Igreja Ca-

tólica, perante um acon-tecimento menos bom ou uma notícia negativa.

«Enquanto estivermos nesse terreno da verdade, nada de mal nos aconte-

cerá», assinalou.Para este responsável, é

necessário evitar o silên-cio, considerando que a verdade permite chegar ao «maior número» de

destinatários.A mensagem vídeo

abriu o debate de um pai-nel de convidados, sobre o tema "Polémicas e escân-dalos – Que respostas?".

A mensagem do Papa para o 52.º Dia Mundial das Comunicações So-ciais, que vai ser celebra-do a 13 de maio de 2018, tem como título “A verda-de vos tornará livres ( Jo 8,32)" – Fake news e jor-nalismo de paz”.

A conclusão da 3.ª Jor-nada Diocesana da Co-municação ficou a cargo do padre Nuno Rosário Fernandes, diretor do De-partamento da Comuni-cação do Patriarcado de Lisboa.

Redação/Ecclesia

29.04.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Papa recorda «limites» da ciência e sublinha que nem tudo é eticamente aceitável

Num discurso aos participantes da IV conferência "unite to Cure", com especialistas em medicina Regenerativa

O Papa Francisco dis-se ontem no Vatica-no que a ciência tem de assumir «limites»

éticos, num discurso aos participantes na quar-ta edição da conferência "Unite to Cure", com es-pecialistas em medicina regenerativa.

«A Igreja louva todo o esforço de pesquisa e os seus resultados para curar as pessoas que sofrem, re-cordando um dos princí-pios fundamentais: "nem tudo o que é tecnicamen-te possível e executável é eticamente aceitável". A ciência sabe que tem limi-tes e sentido de respon-sabilidade ética, pelo bem da humanidade», de-clarou.

Francisco recebeu na Sala Paulo VI cerca de 700 participantes na Confe-rência Internacional pro-movida pelo Pontifício Conselho para a Cultu-ra, sobre o tema "Unidos para curar".

«Quando vejo repre-sentantes de culturas, so-ciedades e religiões dife-

rentes unir as forças, para empreender um percur-so comum de reflexão e compromisso em prol de quem sofre, fico muito fe-liz, pois a pessoa huma-na é ponto de encontro e

instrumento de unidade», assinalou o Papa.

A intervenção destacou que, diante do problema do sofrimento humano, é preciso «criar sinergias entre pessoas e institui-

ções, para superar os pre-conceitos e cultivar maior consideração pela pessoa doente».

O Vaticano acolheu até ontem a quarta edi-ção da conferência "Uni-

te to Cure", um dos even-tos internacionais mais importantes na área da Saúde.

Em declarações ao portal "Vatican News", o presidente do Conselho

Pontifício para a Cultura, cardeal Gianfranco Rava-si, realça a necessidade de enviar uma «mensagem clara» ao mundo atual de que «é através da par-tilha de conhecimento, da colaboração, do entendi-mento de diferentes pers-petivas que se pode avan-çar na saúde humana e na proteção do ambien-te, de modo eticamen-te viável e preservando a humanidade, a cultura e a sociedade».

A iniciativa global "Uni-te to Cure" contou com a organização da "Cure Foundation", organiza-ção dedicada à investiga-ção, prevenção e cura do cancro; e da "Stem for Li-fe Foundation", orientada para a área da terapia ce-lular; destaque também para o envolvimento do programa STOQ – Scien-ce, Theology and the On-tological Quest – ciência, teologia e a busca onto-lógica – um projeto do Conselho Pontifício pa-ra a Cultura.

Redação/EcclesiaD

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«É preciso criar sinergias entre as pessoas e instituições para cultivar maior consideração pela pessoa doente»

mensagem para o dia 1 de maio pede «terra, casa e trabalho»

Trabalhadores cristãos criticamconcentração de riquezas

O Movimento Mun-dial de Trabalhado-res Cristãos (MMTC) alerta na sua mensa-

gem para o próximo 1.º de Maio contra a «con-centração de riqueza» e pede que a classe traba-lhadora tenha uma «vida digna», com «terra, casa e trabalho».

«Milhões de famílias de trabalhadores e tra-balhadores, em diferen-

tes continentes, vivem sob constantes ameaças por causa dos conflitos reli-giosos e políticos, força-dos a abandonar as suas terras, dispersos, e a mi-grar para destinos incertos à procura de sobrevivên-cia em terras nem sem-pre acolhedoras», denun-cia o movimento cristão.

Na mensagem para o próximo Dia do Traba-lhador, o MMTC conside-

ra que no atual momento há uma «agenda hipócrita, moralista e fascista», que está a ser imposta, «arti-culada pela elite econó-mica mundial» aliada a «elites nacionais» mais atrasadas.

«Controla corrupta-mente os grandes media e, associada aos poderes legislativo e judicial, ata-cam governos democra-ticamente eleitos, per-

seguem líderes políticos e promove retrocessos reais», exemplificam.

Na mensagem "Uma terra, um teto, um traba-lho, vida digna para a clas-se trabalhadora", o MMTC explica que, face à «ca-lamidade» e «violência», se une aos outros movi-mentos e organizações so-ciais em todo o mundo, a todas as Igrejas e cre-dos e mesmo a quem

não professa nenhuma religião.

Na mensagem pa-ra o Dia do Trabalhar, o MMTC, do qual faz parte a Liga Operária Católica//Movimento de Traba-lhadores Cristãos Portu-gal, realça que o Estado se torna um «instrumento de garantia de privilégios» de uma minoria que «não se sacia» e ao longo do tem-po «sempre se apropria»

dos recursos naturais – «fontes de energia, terra, comida e água» – que são herança de Deus para to-da a humanidade.

A Igreja Católica cele-bra desde 1955 a festa li-túrgica de São José Ope-rário, como forma de associar-se à comemo-ração mundial do Dia do Trabalhador, uma decisão do Papa Pio XII.

Redação/Ecclesia


Ponto por ponto

Devo contratar um Seguro de Saúde?

Espaço Aberto

A opção de contratar um seguro de saú-de deve ser prece-dida de uma análi-

se cuidada das condições contratuais propostas pela Seguradora.

Assim, se pretende pre-venir-se, evitando ou mi-norando custos não pre-vistos ou orçamentados, advenientes da prestação de cuidados de saúde, que pos-sam destabilizar o seu orça-mento familiar, muitas ve-zes obrigando a um recurso à poupança, deverá tomar atenção a alguns pormeno-res que se passam a referir.

O seguro de saúde cobre riscos relacionados com a prestação de cuidados de

Diz o povo na sua sabe-doria milenar: o que nasce torto, tarde ou nunca se endireita.

Penso que é uma verdade óbvia, não fosse a palavra do povo o reflexo da sabe-doria de Deus!

A madrugada daquele Abril despontou serena, es-perançosa e com cheiros in-tensos a liberdade. Um no-vo sentir irradiou por todo o país. A alma de um povo se rejuvenesceu e desabro-chou plena de aspirações e de sonhos para se construir um futuro promissor. Mas,

saúde, conforme as cober-turas previstas nas condi-ções do contrato e com os limites nelas fixadas.

Normalmente, o seguro de saúde não cobre: doenças profissionais e acidentes de trabalho; perturbações ner-vosas e doenças do foro psi-quiátrico; check-up e exames gerais de saúde; perturbações originadas por abuso de ál-cool ou drogas; acidentes ou doenças resultantes da par-ticipação em competições desportivas; tratamento ou cirurgia para emagrecimen-to; tratamento ou cirurgia estética, plástica ou recons-trutiva e suas consequências (salvo se for necessário devi-do a doença ou acidente co-

numa ânsia desmedida e tresloucada, levada a cabo por gente atada a dogmas, a pressupostos ideológi-cos que atentavam desca-radamente contra o plura-lismo e a mando de outra gente estranha, bem estra-nha por sinal, fez dissipar a madrugada serena, esperan-çosa e com cheiros inten-sos a liberdade. Depressa, muito depressa tudo se di-luiu. Ficaram só as memó-rias daquela fresca madru-gada de Abril.

Ponto um – A democra-cia nasceu em Portugal aos repelões, no meio de ruí-dos ensurdecedores e em-brenhada em confusão. Em muita confusão. Por todo o lado. Começou esta demo-cracia por medrar com as raízes mergulhadas em “nu-trientes tóxicos”, vindos de uma corrente política auto-ritária, cujos objectivos era construir um país de parti-

bertos pelo seguro).As doenças preexisten-

tes, conhecidas da pessoa segura à data da realização do contrato, consideram--se cobertas pelo seguro, se não forem excluídas ex-pressamente naquele. É, no entanto, usual que esta ex-clusão conste dos contratos. O contrato pode ainda in-dicar um período de carên-cia, não superior a um ano para a cobertura de doen-ças preexistentes.

Em caso de acidente ou doença, o segurado têm o dever de informar o segura-dor sobre as circunstâncias e consequências do acidente ou doença; cumprir as indi-cações do médico assistente;

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

ARMINDO OLIVEIRA

REDE DE APOIO AO CONSUMIDOR ENDIVIDADO

sujeitar-se, se necessário, a ser examinado por um mé-dico indicado pelo segura-dor; apresentar os compro-vativos das despesas com os cuidados de saúde prescri-tos e necessários;

O pagamento das despe-sas de saúde podem ser fei-tos através de um sistema de reembolso ou de um siste-ma de pagamento direto aos prestadores de serviços que têm um acordo com o se-gurador (ou seja, prestado-res pertencentes a uma re-de convencionada).

Se a pessoa segura re-ceber qualquer comparti-cipação de um sistema de segurança social, o seguro cobre apenas a parte das

despesas de saúde que não é comparticipada.

Num sistema de reem-bolso, as despesas são pagas pela pessoa segura e, segui-damente, comparticipadas pelo segurador. O contrato de seguro indica quais as per-centagens máximas de com-participação; o capital dispo-nível para cada cobertura; o valor da franquia inicial pa-ra cada cobertura, se existir; o prazo máximo para entre-ga do pedido de pagamento das despesas, contado a partir da data em que foram reali-zadas; o prazo máximo para reembolsar a pessoa segura.

Num sistema de paga-mento direto pelo segura-dor aos prestadores de servi-ços da rede convencionada, a pessoa segura, ao recor-rer aos médicos, hospitais, laboratórios, etc., da lista

que lhe é fornecida com o contrato, só paga a parte da despesa que não está cober-ta pelo seguro. A parte que está a cargo do segurador é paga diretamente àque-les prestadores de serviços.Caso pretenda saber mais sobre este assunto, contac-te o CIAB: em Braga: na R. D. Afonso Henriques, n.º 1 (Ed. da Junta de Freguesia da Sé) 4700-030 BRAGA * telefone: 253617604 * fax: 253617605 * correio eletró-nico: [email protected] ou em Viana do Castelo: Av. Ro-cha Páris, n.º 103 (Villa Ro-sa) 4900-394 VIANA DO CASTELO * telefone 258 809 335 * fax 258 809 389 * correio eletrónico: [email protected], ou ainda diretamente numa das Câmaras Municipais da sua área de abrangência.

do único, de visão estatal e uma sociedade manietada pelo colectivismo. Os to-talitários comunistas qua-se que o conseguiram, não fosse meia dúzia de homens de “barba rija” que enfren-tou com coragem a deriva democrática, vencendo a demagogia, o embuste e a libertinagem reinante.

É notório que as sequelas deste triste período da nos-sa história ainda estão bem impressas nos ADN’s dos partidos radicais que não foram capazes de reflecti-rem com profundidade os seus ideais e de se regene-rarem como aconteceu em Espanha, Itália, França, en-tre outros países europeus. Esta “má herança democrá-tica” tem sido um fardo pe-sado para o equilíbrio social e económico do país, ressur-gindo agora, com desplan-te e desaçaimada, com cria-ção da geringonça que faz caminhar este povo, ainda pouco desperto, para o beco das pretensas igualdades e para um nível de vida nive-lado por escalas inferiores.

É isso o que eles querem. Ponto dois – Agosto de

1961 – Só para lembrar e é bom lembrar: a Europa di-vidida em dois blocos: Blo-co Leste e Bloco Ocidental. Dois mundos, duas visões políticas e duas realidades económicas e sociais. Do lado Leste, (diziam-nos), a terra do “leite e do mel”. A terra das igualdades plenas, das amplas liberdades, do sol na terra, do pensamen-to esclarecido e da paz uni-versal. Do lado Ocidental, a terra dos exploradores, das desigualdades, das injustiças e do capitalismo selvagem (grande embuste). Novem-bro de 1989 – a destruição do Muro de Berlim. Des-troem-se as mentiras e des-troem-se todos os embus-tes. A realidade surge agora dura e crua no lado Leste. De repente, sentem a misé-ria e os olhos vêem o mun-do de outras cores. Toda a gente vê. E o que se viu foi muito triste e muito realis-ta: os povos que viviam na terra da esperança, das am-plas liberdades e de todos

os direitos, ou seja, do lado Leste, fogem a toda a pres-sa para a terra das injustiças e das desigualdades. Quem entendeu e entende esse fe-nómeno do êxodo acelerado das gentes que viviam nas terras da fartura! E agora, tantos anos depois e rejei-tados por todo o lado, que-rem dar a mesma receita a este povo português que re-jubila com um punhado de migalhas.

Ponto três – Os países do Leste garroteados du-rante décadas pelo despo-tismo das elites comunistas. A bem ou mal se subjuga-ram às ideologias totalitá-rias. Com resistências acei-taram um modelo opressor. Quem desafinasse, o resul-tado era óbvio: campos de reeducação, deportações em massa e trabalhos forçados. Os famosos gulagues e as perseguições eram o desti-no. Esses povos conheceram e sentiram na pele as agru-ras da democracia das “am-plas liberdades”. Hoje, qua-se todos a pertencer à União

Europeia nem querem se-quer ouvir falar dessas tre-tas das igualdades. Têm a ex-periência amarga do que é um país manietado e mani-pulado. Um país castrador da liberdade, da iniciativa coarctada e do pensamen-to com barreiras. Da into-lerância e do atropelo pelas ideias dos outros. Enfim, a história não engana.

Ponto quatro – O em-buste da geringonça está a permitir o desenvolvimen-to desta corrente ideológi-ca no meu país com pala-vras mansas e a coberto do politicamente correcto. Faz de conta que sente os pro-blemas dos outros e que lu-tam pelos direitos de todos. Com habilidade estão espa-lhando a má semente nos terrenos férteis da incultu-ra e da pobreza. É preciso acordar, porque “o ir bus-car o dinheiro a quem o tem acumulado” tem pernas pa-ra andar. É uma questão de tempo e de paciência. E eles, os estalinistas e os trotskis-tas, têm tempo e paciência.


JOsé eduardo

O Sporting de Braga joga hoje no Res-telo frente ao Bele-nenses, em encon-

tro da 32.ª jornada da I Liga, com Abel Ferreira a espera, acima de tudo, um grande espetáculo de futebol. É que frente a frente, como reconhe-ce, estarão duas equipas com abordagens diferen-tes do jogo.

«Espero um grande es-petáculo, entre duas equi-pas com abordagens dife-rentes ao jogo, mas com identidades próprias. O adversário utiliza mais um elemento na sua li-nha mais recuada, cons-trói com três homens, tem dinâmicas interessantes, que sabe o que faz, bem orientada. É um contex-to que se vai tornar num grande desafio, mais uma oportunidade na casa de um adversário que criou grandes dificuldades aos grandes. Mas temos de es-tar focados nas nossas ta-refas e, todos juntos, pôr

em prática o nosso pla-no, respeitando sempre o adversário. Mas, como sempre, jogar para vencer, jogar pelos três pontos», disse o técnico do Spor-

ting de Braga, em confe-rência de imprensa.

Contas por fazer... e o títuloO Sporting de Braga está

a um ponto de "fazer his-tória" na I Liga, mas Abel Ferreira não valoriza mui-to esse pormenor.

«Muito honestamen-te, o foco é ser melho-

Sporting de Braga visita hoje o Belenenses

Abel Ferreira espera um grande espetáculo

ANDEBOLABC foi ontem derrotado pelo Sporting por 32-30.

Um ano em funções

Abel Ferreira lembra jogos com MarselhaSetúbal (Taça da Liga)Abel Ferreira está no cargo há um ano e, na hora de fazer o balanço lembra que «por incrível que pare-ça os jogos que mais marcaram foram duas derro-tas: em Setúbal, na Taça da Liga, e Marselha [Liga Europa]. Foram duas grandes lições, duas grandes experiências e duas oportunidades de crescermos. Foram dois momentos de grande aprendizagem. Este é o meu primeiro ano de treinador de fute-bol numa equipa principal, aprendo todos os dias e a minha curiosidade é insaciável. Gosto de ques-

Belenenses-Sporting de Braga começa às 20h15

Ave

lino

Lim

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DESPORTO

res a cada treino, a cada dia, a cada jogo. Esse é o grande objetivo para sermos melhores a cada dia e, claro, os jogos são a nossa avaliação e evo-lução», afirmou.

Já quanto a uma possí-vel candidatura ao título, o treinador lembra que «os objetivos estão bem definidos desde o come-ço da época. É engraça-do colocarem-me essa questão a dizer se somos

candidatos e depois a imprensa não nos

dá o devido va-lor ou respei-to. Quando competir-mos todos com os mes-

mos recursos serei o primei-

ro a dizer… cor-remos por fora. Há

é ambição e desde o pri-meiro dia. Vamos lutar pelos 4 primeiros luga-res, mas não sei se vamos ficar em 1.º, 2.º, 3.º ou 4.º. Acho é curioso que me façam perguntas sobre uma candidatura ao títu-

lo e vocês tiram-nos esse mesmo reconhecimento. O que vamos continuar a fazer é o que temos feito até agora, olhando sem-pre para dentro e a ser melhores.

Queremos tornar es-ta família braguista mais forte e mais feliz».

Vitórias trazem responsabilidadeJá quanto ao efeito que as sucessivas vitórias pos-sam produzir na equipa e no técnico, Abel Ferrei-ra salienta que «as vitórias trazem-nos sempre mais responsabilidade, mais exigência, mais concen-tração, mais dedicação, mais foco e temos que ter sempre presente uma coi-sa: o que é que nos trouxe até aqui? E aquilo que nos trouxe até aqui é o que vai continuar a levar-nos. Te-mos de estar focados no que podemos controlar, no trabalho. O futuro, es-se, será aquele que tiver que ser. A cada vitória a exigência é redobrada, a fasquia vai subindo».

tionar os jogadores e é com eles que mais aprendo. Entendo muito o lado deles, porque também fui jo-gador, e a minha função é ter uma ideia [de jogo] em que eles se revejam nela, que se sintam valorizados, mas também que essa ideia acarreta riscos. Foi um ano de experiência e que tem corrido bem. Criámos uma identidade, temos uma filosofia de jogo, criámos uma harmonia e temos a ambição de fazer mais e me-lhor», afirmou. De resto, e falando da posição que a equipa ocupa, e na possibilidade que (ainda) tem de lutar pelo título, Abvel Ferreira afirma:

Tenho que ser humilde ao ponto de vos dizer que não. Chegar no início e prometer algo… eu não pro-meto nada. O que posso prometer é que darei o me-lhor de mim. Fui assim enquanto jogador e darei o melhor de mim a cada dia que passa. E, em conjun-to, atingir os objetivos que assumimos. Fizemos uma reestruturação muito grande de jogadores, saíram

referências importantes, como Alan ou Rui Fon-te, e estamos a criar outras referências para fazer mais e melhor.

Setúbal-Braga, da Taça da Liga, foi um jogo marcante

DM

AF BRAGAMaria da Fonte vence Pevidém e reforça liderança.

ÓQUEI BARCELOS DISPUTA

FINAL DA TAÇA CERS

20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

JOsé eduardo

Sem castigados, nem lesionados de últi-ma hora, Abel Fer-reira pode contar, na

partida de hoje, no Reste-lo, com os mesmos atle-tas que participaram na última vitória frente ao Marítimo.

O plantel arsenalista realizou, ontem de ma-nhã, a última sessão de trabalho antes da viagem para Lisboa e, como tem sido habitual nas últimas semanas, Abel Ferreira continua sem poder con-tar com Rosic, Ricardo Ferreira e Fransérgio ain-da a recuperarem de "lon-gas" lesões.

Assim, o treinador do Sporting de Braga mante-ve a convocatória da últi-ma semana, e da qual fa-zem parte os seguintes atletas:

Sporting de Braga sem alterações na convocatória

Os mesmos para o ResteloI LIga

Benfica derrotadona Luz pelo TondelaO Benfica perdeu ontem com o Tondela por 3-2, no Estádio da Luz, em jogo da 32.ª jornada da I Liga, um resultado que deixa o FC Porto na "ro-ta" do título. O Tondela, que garantiu a manu-tenção na I Liga, viu-se a perder com um golo de Pizzi, aos 12 minutos, mas um "bis" de Miguel Cardoso, aos 30 e 39, e um golo de Tomané, aos 81, derrotaram as "àguias", embora Sálvio ainda reduzisse nos descontos, aos 90+4.

O desaire deixa o Benfica com os mesmos 77 pontos, a dois do líder FC Porto, que hoje visita o Marítimo, e os mesmos do Sporting, que on-tem venceu por 2-1 em Portimão.

Os "leões" inauguraram o marcador, com um golo de Bruno Fernandes, aos 23 minutos, mas Fabrício empatou para o Portimonense ainda an-tes do intervalo, aos 42. Aos 89, o médio interna-cional português bisou. Os resultadosSetúbal-Feirense ................................................. 0-2Benfica-Tondela .................................................. 2-3Portimonense-Sporting .................................... 1-2

Jogos para hojeRio Ave-Chaves ................................................16h00Boavista-Paços Ferreira .................................16h00Marítimo-FC Porto .........................................18h00Belenenses-Sporting de Braga .....................20h15

E mais quatro guarda-redes

Belenenses só tem 13 jogadores

No Belenenses, o trei-nador Silas lamen-tou as várias ausên-cias para a receção

ao Sporting de Braga, mas assegurou que os "azuis" vão ser “competitivos” pe-rante "uma das melhores equipas" da I Liga. Silas re-velou que tem «seis joga-dores indisponíveis e três dúvidas, que estão quase descartadas». O Belenen-ses poderá ter apenas qua-tro atletas no banco.

«Desde que estamos aqui, esta é a nossa pior semana. Temos seis in-disponíveis e três dúvi-das que estão quase des-cartadas. Vamos jogar com 11 e os que vão jogar são competitivos, mas, se qui-sermos alterar durante o jogo, colocar dinâmicas diferentes, vamos estar mais limitados. Temos

Guarda-redes: Tiago Sá e Matheus.

Defesas: Marcelo Goia-no, Raul Silva, Lukic, Dio-go Figueiras, Jefferson e Bruno Viana.

Médios: Danilo, Fábio Martins, André Horta, Vukcevic, Xadas e Esgaio.

13 jogadores de campo, mais quatro guarda-re-des. Nunca tinha tido uma semana assim», afirmou.

Contudo, o técnico ga-rantiu que os "azuis" vão dar resposta perante as dificuldades: «Seremos competitivos, sem dúvi-da nenhuma».

Silas espera jogo competitivoO embate com o Braga se-rá, segundo Silas, "um jo-go competitivo", no qual o Belenenses vai ter pela frente um adversário re-pleto de virtudes.

«São duas equipas que vão procurar o golo. O Braga é uma das melhores equipas da I Liga, a quarta melhor defesa e o tercei-ro melhor ataque. Ainda assim, nós já fizemos go-los às três melhores de-

fesas, Sporting, Benfica e FC Porto. Temos condi-ções de lhes fazer golos. É uma equipa ofensivamen-te muito forte, tem mais golos que o Sporting, por exemplo», analisou.

De resto, o treinador voltou a mostrar total con-fiança na capacidade do plantel, considerando que o Belenenses pode «dis-putar o jogo contra qual-

quer equipa em Portugal».«Com este plantel, e

se tivermos os jogadores todos disponíveis, pode-mos disputar o jogo con-tra qualquer equipa em Portugal. Já provámos is-so. Em qualquer estádio, não é só aqui. Podemos perder, como aconteceu aqui com o Aves (5-2), mas também posso ganhar a todas», vincou.

organiza os respetivos au-tocarros, ao custo de 7,5 euros para sócios e dez euros para não sócios. Já o bilhete para o encontro apenas custa cinco euros.

Os autocarros partem às 13h15 do Estádio Mu-nicipal de Braga.

Bakic, emprestado pelo Braga, é uma das baixas

Avançados: Wilson Eduardo, Paulinho, Ricar-do Horta, Hassan e Dye-go Sousa.

Autocarrospartem às 13h15Para a deslocação a Lis-boa, o Sporting de Braga

Abel Ferreira chamou os mesmos 18 da receção ao Marítimo

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DM

29.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

Os ingressos para o jo-go da final da Taça de Portugal em fute-bol, entre CD Aves e

Sporting CP, serão coloca-dos à venda pelos clubes e pela Federação Portuguesa

de Futebol (bilheteira on-line), na próxima quarta--feira, dia 2 de maio.

De acordo com as re-gras estabelecidas pelos clubes finalistas e pela Fe-deração Portuguesa de Fu-

Taça de Portugal

Bilhetes para a final à venda a partir do dia 2 de maio

tebol, os bilhetes para a final da Taça de Portugal serão colocados à venda através do seu site oficial (bilheteira.fpf.pt), aos pre-ços de 30 euros (catego-ria 1), 20 euros (categoria

2) e 15 euros (categoria 3).A final da Taça de Por-

tugal entre CD Aves e Sporting CP, vai ter iní-cio às 17h15 de 20 de maio, domingo, e joga-se como habitualmente no Jamor.

Final da Taça de Portugal joga-se no dia 20 de maio

II LIga

Nacional vence Leixõese tem subida à vistaUm "bis" de Ricardo Gomes permitiu ontem ao líder Nacional vencer em casa o Leixões por 2-1, em encontro relativo à 36.ª jornada da II Liga de futebol. Com este triunfo, os insulares reforça-ram o comando, somando agora 67 pontos, e po-dem garantir, hoje, o regresso, um ano depois, ao convívio com os "grandes".

O Nacional passou a contar 14 jogos sem per-der, enquanto o Leixões, que não perdia há seis jogos, ficou afastado da luta pela subida.

Jogos para hoje11h15: Oliveirense-Santa Clara.16h00: Covilhã-Académica, FC Porto B-Braga B, Académico Viseu-Gil Vicente, Real-Cova da Pie-dade, Varzim-Sporting B, Arouca-Penafiel, Ben-fica B-Vitória B e Famalicão-União da Madeira.

Desportivo das Aves

Armando Silvareeleito presidenteO dirigente Armando Silva, líder da única lis-ta candidata às eleições do Desportivo das Aves, garantiu ontem a reeleição, com 90 por cen-to dos votos dos associados. O atual presiden-te do clube, em funções nos órgãos sociais há 12 anos, vê assim o seu mandato renovado para os próximos dois.

Derrotado pelo Quinta dos Lombos

SC Braga deu-se malcom ares de Lamaçães

ÚLTIMA JORNADA

Aves - Modicus

Qt.ª Lombos - Benfica

Burinhosa - Sp. Braga

Pinheirense - Azeméis

Fabril - Fundão

Belenenses - Porto Salvo

Rio Ave - Sporting

25.ª JORNADA

Modius 4 - 5 Rio Ave

Benfica 7 - 1 Aves

Sp. Braga 0 - 1 Qt.ª Lombos

Azeméis 1 - 4 Burinhosa

Fundão 5 - 1 Pinheirense

Porto Salvo 10 - 2 Fabril

Sporting - Belenenses

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Sporting 24 23 1 0 134 : 29 105 702 Benfica 25 22 1 2 137 : 43 94 673 Sp. Braga 25 14 5 6 83 : 58 25 474 Modicus 25 12 4 9 116 : 100 16 405 Fundão 25 11 4 10 67 : 63 4 376 Azeméis 25 11 4 10 83 : 97 -14 377 Quinta dos Lombos 25 9 5 11 70 : 91 -21 328 Burinhosa 25 9 4 12 68 : 86 -18 319 Rio Ave 25 9 3 13 80 : 96 -16 30

10 Pinheirense 25 9 2 14 51 : 100 -49 2911 Belenenses 24 8 4 12 68 : 77 -9 2812 Leões Porto Salvo 25 7 3 15 84 : 94 -10 2413 Fabril 25 5 4 16 93 : 142 -49 1914 Aves 25 2 2 21 45 : 103 -58 8

I DivisãoNacional

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOLL

OSporting de Bra-ga despediu-se, on-tem, dos jogos em casa, com uma der-

rota frente ao Quinta dos Lombos por 1-0, em en-contro da penúltima jor-nada da fase regular do campeonato nacional de futsal da primeira divisão.

Pode então dizer-se que o conjunto bracaren-se deu-se mal com a mu-dança de pavilhão, uma vez que o encontro se dis-putou em Lamaçães.

Apesar da derrota, o Sporting de Braga tem o terceiro lugar garantido, uma vez que soma 47 pon-tos, mais sete que o Mo-dicus, quarto, que, ontem, também foi surpreendido

no seu pavilhão pelo Rio Ave, com quem perdeu por 5-4. Destaque, ainda, para a goleada conseguida

pelo Leões de Porto salvo sobre o Fabril (10-2)

A jornada completa-se hoje com o Sporting-Be-

lenenses e, caso vençam, os "leões" repõem a van-tagem de seis pontos so-bre o Benfica, segundo.

Quinta dos Lombos surpreendeu em Braga

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Luís Filipe Silva

Agoleada do Spor-ting Clube de Bra-ga sobre o Boavista começou num mo-

mento magistral de Lau-ra Luís. A "artilheira" do campeonato feminino marcou um golaço dig-no de ser visto em qual-quer estádio do mundo, com uma "bicicleta" per-feita, que fez valer a ida

ao 1.º de Maio. E este foi o ponto de ignição para mais uma goleada arse-nalista no campeonato, a sexta consecutiva das ar-senalistas do campeona-to. Com este triunfo, o Sporting Clube de Braga igualou provisoriamente o Sporting no primeiro posto, e espera o desfe-cho das leoninas no jo-go de hoje.

Depois do momento

Futebol feminino

Goleada começou na bicicleta de Laura Luís

sublime de Laura Luís, a goleadora ampliou para 2-0 e Vanessa Marques, mesmo antes do descan-so, fez o 3-0.

Se a partida já estava sentenciada ao interva-lo, a entrada demolidora das arsenalistas na segun-da parte fez dissipar qual-

quer réstia de dúvida que pudesse existir. Três golos em apenas três minutos, dos quais se destaca um de belo efeito de Edite, deu os contornos de go-leada ao triunfo das bra-carenses, que viram ainda Pauleta (63') concluir uma jogada de ataque com um chapéu perfeito, e a re-cém-enttrada Francisca com dois golos (84' e 87') fixar o placard em 9-0.

Laura Luís esteve no momento alto do jogo

Miguel SAntos, técnico do Sp. Braga

«Triunfo categórico com nota artística»Miguel Santos, técnico da equipa feminina do Sporting Clube de Braga destacou o bom jogo produzido pelas suas jogadoras e a qualidade dos golos conseguidos.

«Foi uma vitória categórica do Braga hoje [ontem] perante o Boavista, um dos históricos do futebol fe-minino. Uma equipa que nos merece o máximo de respeito e teve-o. O Braga fez um jogo muito bom. Conseguimos anular todos os pontos fortes do Boa-vista, a organização defensiva e saídas rápidas em contraataque. E conseguimos fazer uma rápida cir-culação de bola até às zonas de finalização», frisou.

O responsável técnico das arsenalistas subli-nhou ainda os golos de belo efeito conseguidos pelas suas jogadoras.

«Depois, houve capacidade para finalizar e o resultado foi ficando cada vez mais volumoso e nós não baixamos o ritmo nem intensidade.

Teve nota artística em muitos dos golos que fizemos e fico muito satisfeito, porque o méri-to é das jogadoras», disse.

Miguel Santos destacou ainda que se está a aproximar as decisões da temporada e apos-ta numa boa ponta final desta época que pas-sa por discutir o título com o Sporting e marcar presença na final da Taça de Portugal, no Jamor.

«A equipa está numa intensidade máxima. Es-tamos na fase das decisões e a equipa está fres-ca e com uma veia goleadora. Vamos assistir ao que o Sporting vai fazer amanhã [hoje] tranqui-lamente porque fizemos os três pontos que tí-nhamos que fazer. Vamos preparar a equipa para estas jornadas finais do campeonato, a meia-fi-nal da Taça e, espero eu, a final. Queremos que a equipa esteja bem para terminar a época da me-lhor maneira», disse.

Pedro SAntos, técnico do boavista

«Tentámos ter bola mas não conseguimos»Do lado do Boavista, o técnico Pedro Santos, dis-se que a sua equipa não conseguiu ter bola devi-do a um jogo muito intenso por parte do Spor-ting Clube de Braga. «O Braga entrou muito forte. Tentámos ter bola mas não conseguimos. O Braga entrou forte, dominou e foi um justo vencedor. Nós tentámos fazer o nosso jogo, com as nossas armas, mas o Braga foi muito forte».

JORNADA PROSSEGUE HOJE

Sporting recebe Futebol BenficaA jornada completa-se hoje, com o Sporting a receber o Futebol Benfica e a poder, de novo, regressar ao co-mando isolado da classificação. Outros encontros para hoje: Vilaverdense-União Ferreirense, Quintajense-Va-ladares, Albergaria-Cadima, e A-dos-Francos-Estoril.

Sp. Braga pressiona

Sporting que só joga hoje

ESTÁDIO 1.º DE MAIO

Árbitro Bárbara Domingues

SC Braga 9Rute Costa; Sílvia Rebelo, Vanessa Marques, Edite (Babi, 57'), Andreia Nor-ton (Ágata, 68'), Dolores, Diana Gomes, Regina, Pauleta (Francisca, 68'), Laura Luís e Jana.

Treinador Miguel Santos

Boavista 0Catarina Pontes, Isabel Silva, Sofi a Ri-os, Bruna Rocha, Rita Pereira, Maria Di-as, Flávia Marinho, Sara Freitas (Patrícia Cavadas, 69'), Catarina Pacheco (Marisa Magalhães, 69'), Beatriz Rodrigues e Rita Lage (Paula Silva, 55')

Treinador Pedro Santos

Golos: 1-0, por Laura Luís (15'); 2-0, por Laura Luís (30'); 3-0, por Vanessa Marques (43'); 4-0, por Vanessa Marques (51'); 5-0, por Laura Luís (53' g.p.), 6-0, por Edite (54'); 7-0, por Pauleta (63'); 8-0, por Fran-cisca (84') e 9-0, por Francisca (87').

Disciplina: cartão amarelo a Sofia Rios (33') Sp. Braga foi sempre superior ao Boavista

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antónio valdemar

O Ribeirão 1986 venceu o Emilianos por 3-1 e aproveitou a der-rota do Berço, em

Airão, para se distanciar ainda mais do segundo lugar da Série B da Divi-são de Honra da AF Bra-ga.. Assim, a equipa orien-tada por Mário Jorge pode fazer a festa do título na próxima jornada quando receber o Ponte.

Uma vitória justa da equipa famalicense que ainda não perdeu qual-

quer jogo neste campeo-nato. No entanto, ontem, o Ribeirão apenas puxou dos galões de líder nos se-gundos 45 minutos, já que na primeira parte o Emi-lianos, há muito conde-nado à descida, deu uma excelente réplica.

O Ribeirão entrou com pressa de resolver o jo-go, mas nem sempre o fez da forma mais escla-recida. Procurou o fute-bol mais direto para che-gar mais rápido à baliza, mas encontrou um Emi-lianos combatido e bem

Divisão de HOnra: Ribeirão tem a subida garantida

Líder apenas mostrou credenciais na segunda parte

organizado, que deu mui-ta luta e apenas saiu para o descanso a perder porque o guarda-redes, no lance do golo, em vez de acer-tar na bola socou a cabe-ça de Vitó, quando este já tinha enviado a redondi-nha para o fundo da ba-liza, após um livre apon-tado por Hélder Araújo. Isto já o relógio marca-va 37 minutos. E nos oito minutos que faltavam pa-ra o intervalo a equipa da casa ainda arranjou tem-po para criar uma situa-ção de perigo. Porém, o

remate de Leandro saiu um pouco ao lado.

O segundo ato, abriu com uma bomba teleguia-da de Hélder Araújo à bar-ra, mas quem acabou por chegar ao empate foi o Emilianos. Aos 48 minu-tos, Dedé aproveitou uma fífia do guarda-redes do Ribeirão para restabele-cer a igualdade.

Um golo que acordou o líder do campeonato que a partir daí, sim, mostrou o porquê de comandar a série B sem ter perdi-do qualquer jogo. Vitinha (59’) deu novamente van-tagem à sua equipa, com um belo remate que ape-nas parou no fundo da ba-liza do guarda-redes do Emilianos.

A equipa da casa ainda tentou reagir, mas numa perda de bola ofensiva, permitiu o contra-ataque conduzido por Dany, que foi travado em falta pelo guardião Pedro. Flávio Sousa exibiu o vermelho ao guarda-redes e marcou penálti e Vitó marcou o seu segundo golo no jogo.

Depois, com uma al-mofada de dois golos e a jogar em superiorida-de numérica, o Ribeirão geriu à vontade o resul-tado, conquistando mais uma vitória rumo à subi-da de divisão.

Vitó festeja terceiro golo do Ribeirão

Francisco Castro, treinador do emilianos

«Lance do penálti matou o jogo»O treinador do Emilianos, Francisco Castro gostou da exibição da equipa, principalmen-te na primeira parte, e sublinhou que o lance do penálti e expulsão do guarda-redes matou o jogo.

«Defrontámos o primeiro classificado, uma equipa sem derrotas, com jogadores com ma-turidade e qualidade. Por isso, não nos podía-mos expor em demasia. Estive-mos bem defensivamente e anulámos os pontos for-tes deles, principalmen-te as bolas paradas onde são muito fortes. Depois, sofremos o golo num lance em que não é fal-ta. Na parte final da pri-meira parte ainda saímos duas vezes em contra-ata-que e podíamos ter criado mais perigo», disse.

«Na segunda parte – prosseguiu – fizemos o 1-1 com alguma felicidade. Depois, veio o mo-mento do jogo quando já estávamos a perder o 2-1. O árbitro marcou penálti e expulsou o nos-so guarda-redes. Não entendo os critérios, por-que há 15 dias tivemos uma situação semelhan-te e o árbitro disse que não podia penalizar duas vezes a equipa», disse.

Mário Jorge, treinador do Ribeirão

«Algo de catastrófico tinha de acontecer»Mário Jorge reconheceu que a equipa não este-ve bem na primeira parte, mas depois acabou por merecer a vitória. O técnico do Ribeirão espera fazer a festa da subida na próxima jor-nada.

«Na primeira parte estivemos algo intranquilos, ansiosos, o que é normal numa equi-pa que tem alguns joga-dores novos e não es-tão habituados a esta pressão. São muitos jo-gos que os adversários continuam atrás de nós. O Airão ganhou ao Berço e por isso ainda não pode-mos festejar a subida de divisão», disse.

Reconheceu, ainda, que «na segunda parte, fi-zemos uma exibição dentro daquilo que tem si-do a nossa época, com alguns momentos de boa qualidade. Nos grandes jogos aparecemos com uma motivação diferente e nestes é sempre mais difícil. Para quem não perdeu até ao momen-to não conseguir uma vitória nos três jogos que faltam algo de catastrófico tinha de acontecer», disse.

CAMPO DO PARDÃO

Árbitro Flávio Sousa; Raquel Correia e João Paulo Fernandes

Emilianos 1Mino; Diogo (Gui, 87’), Meira, Steven, Marquinho (Pedro, 70’), Lobo, Dedé, Bruno, Leandro (Silva, 73’), Vasco e Abdu.

Treinador Francisco Castro

Ribeirão 3Pedro; Pereira, João, Gato (Dani, 62’), Car-valhinho, João Tiago, Vitó, Hilário (Borges, 58’), Vi� nha, Hélder Araújo e Vítor (Ri-carddinho, 75’).

Treinador Mário Jorge

Golos: 0-1, por Vitó (37’), 1-1, por Dedé (50’), 1-2, por Vi� nha (59’) e 1-3, por Vitó (71’, g.p.).Disciplina: cartão amarelo a Lobo (11’) e Meira (40’). Cartão vermelho a Pedro (68').

Mino, guarda-redes do Emilianos, foi expulso no lance da grande penalidade

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O Vieira SC recebe hoje o GD Prado, num en-contro onde “só po-de vencer”, se quiser

continuar a alimentar o so-nho da liderança. Claro que mesmo em caso de vitória, as coisas continuam muito difíceis, uma vez que o Ma-ria da Fonte não cede no co-mando, como se viu ontem, na receção ao Pevidém.

Já o GD Prado parte pa-ra este encontro ávido de pontos para poder fugir

aos lugares da despromo-ção, mas a luta começa a ficar cada vez mais difícil.

Nessa luta está, por exemplo, o Águias da Gra-ça, que soma mais três pontos que o GD Prado e que hoje visita o “lanterna vermelha” Urgeses.

Os jogos para as 16h00 de hoje: Joane-Brito, Ur-geses-Águias da Graça, Ninense-Santa Eulália, Serzedelo-Marinhas, Es-posende-Brito, Vieira-Pra-

do e Taipas-Cabreiros.

Divisão de HonraDumiense-Celeirós, Alve-los-Sequeirense, Caldelas--Roriz, Martim-Amares, Santa Maria-Este, Ge-rês-Terras de Bouro, Ce-loricense-Ruivanense e Lousado-Bairro.

I DivisãoCarreira-Ucha, MARCA--Louro, Gondifelos-GD Figueiredo, Viatodos-Ma-

ximinense, Pousa-Granja, Juventude de Mouquim--Realense, Guisande-Caba-nelas, Juventue da Póvoa--Merelim S. Paio, Aboim da Nóbrega-Amares, Adaú-fe-Sobreposta, Ribeira do Neiva-Alegrienses, Telha-do-Fradelos, Operário--Mascotelos, S. Cosme--Valinha, Gonça-Delães, S. Nicolau-Mosteiro, Fer-milense-Guilhofrei, Ros-sas-Silvares, Mota-Cavez e Pica-Arco de Baúlhe.

AF Braga: jogos para hoje

GD Prado joga em Vieira

Vieira recebe hoje GD Prado

AF Braga

M. Fonte vence Pevidéme reforça liderançaO Maria da Fonte venceu ontem, o Pevidém por 3-0, em encontro da 30.ª jornada da PróNacio-nal, e aumentou para sete pontos a vantagem so-bre o Vieira, segundo classificado, que hoje re-cebe o GD Prado.

Destaque, ainda, para o São Paio d'Arcos que bateu o Porto d'Ave por 1-0 e igualou, proviso-riamente, Ninense e Joane no quarto posto.

Na Divisão de Honra, o Ronfe esteve em des-taque ao golear por 7-1 em S. Paio de Vizela, e na na I Divisão, Esporões e S. Mamede continuam com as goleadas

Os resultados dos encontros disputados ontem:

Pró-NacionalM. Fonte-Pevidém ...............................................3-0SP Arcos-Porto d’Ave .......................................... 1-0

Divisão de HonraVila Chã-Soarense ............................................... 2-2B.º Misericórdia-Pedralva ................................. 1-0Pica-Prazins ...........................................................4-0Airão-Berço ........................................................... 1-0Ponte-Santa Eufémia .......................................... 2-2Emilianos-Ribeirão ..............................................1-3S. Paio-Ronfe ......................................................... 1-7Regadas-Antime ....................................................1-4

I DivisãoPeões-S. Mamede .................................................1-6Rendufe-Serzedelo .............................................. 1-1Arsenal Devesa-Lanhas .......................................4-1Esporões-Palmeiras .............................................5-1Selho-Polvoreira ..................................................2-0Tabuadelo-Sandinenses ..................................... 2-4Fórum Airão-Campelos ......................................1-3Gandarela-S. Tiago Pinheiro .............................6-1

AF Viana: I divisão

Neves testa hojeliderança do LimianosA AD O Limianos, líder da primeira divisão da AF Viana do Castelo, tem, hoje, uma saída ar-riscada até ao terreno do Neves, terceiro classi-ficado, em encontro da antepenúltima jornada da competição.

O mesmo se poderá dizer do Vianense, se-gundo classificado, com apenas menos um pon-to, que visita o Cerveira (4.º).

Os jogos para as 16h00 de hoje: Távora-Chafé, Correlhã-Lanheses, Ponte da Barca-Vila Franca, Cerveira-Vianense, Valenciano-Campos, Cou-rense-Moreira Lima, Neves-Limianos e Mon-ção Vitorino de Piães.

II DivisãoPerre-Moreira, Bertiandos-Lanhelas, Fachense--Longos Vales, Âncora Praia-Ancorense, Melga-cense-Raianos, Deucriste-Arcozelo, Cardielense--Anais e Vila Fria-Darquense.

Varzim

Pedro Faria reeleito presidente

Pedro Faria foi ontem reeleito como pre-sidente do Varzim, derrotando o opo-

sitor eleitoral João Go-mes, num sufrágio mui-to participado.

O candidato vencedor, que encabeçava a lista A, obteve 665 votos, contra os 406 conseguidos por João Gomes, da lista B, num to-tal de 1094 votantes, entre os 2600 que podiam exer-cer esse direito, tendo ain-da se registado 19 votos em branco e 4 nulos.

Pedro Faria, que lide-ra o clube desde 2012, vai agora completar mais um mandato de mais três anos, mostrando-se satisfeito pelo triunfo, mas também pela participação dos var-

zinistas nestas eleições.«Vejo isto como prémio

pelos seis anos de esforço, porque herdámos o clube numa situação muito difí-cil. Teremos sempre oposi-ção, e ainda bem que exis-te, porque o Varzim é isto mesmo, com mais de mil sócios a votar. É preciso saber lidar com a crítica e

vê-la como normal», dis-se o dirigente.

Pedro Faria felicitou o candidato derrotado João Gomes «pela coragem que teve em apresentar um projeto para o Varzim».

Já João Gomes agrade-ceu a todos os que acre-ditaram na sua candida-tura, considerando que

Pedro Faria

pela participação neste ato eleitoral "o Varzim está de parabéns".

«Acredito que esta nossa candidatura contribuiu pa-ra que, no futuro, o clube mude e para melhor, em muita coisa. Vamos con-tinuar a estar atentos ao desenvolvimento do Var-zim«, afirmou o candida-to da lista B.

João Mariz, presidente da Assembleia-Geral, con-siderou histórica a partici-pação dos associados:

«Com 1094 votantes num universo de 2600 o Varzim deu um exemplo do grande clubismo dos seus sócios. É uma votação histórica e em que não há memória de tanta partici-pação», afirmou.

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luís Filipe silva

oABC/UMinho não conseguiu resistir ao maior poderio do Sporting e perdeu o

desafio frente aos leões que com os três pontos somados no Sá Leite fi-cam a um triunfo de ga-rantir a reconquista do campeonato.

Apesar da boa réplica dada, sobretudo na pri-meira parte, faltou argu-mentos no banco para que Jorge Rito pudesse fazer uma gestão mais adequa-da frente a um Sporting com um plantel com so-

luções de qualidade pa-ra qualquer uma das posições.

Ainda assim, o ABC, fruto de uma entrega enorme dos seus joga-dores conseguiu equili-brar os acontecimentos até ao intervalo, quando perdia por três golos de diferença.

Com jogadores de grande experiência, os leões souberam capitali-zar esta curta vantagem na segunda parte, onde chegaram à diferença de cinco golos, com Pedro Portela e Frankis em par-ticular evidência na fina-

Grande espetáculo no Sá leite entre ABC e Sporting

Leão saiu da catedral do andebol com o título no bolso

lização, bem como Ni-kcevic, se bem que este último entrou preferen-cialmente para conver-ter livres de sete metros.

Do lado dos academis-tas, Dario Andrade e Car-los Martins foram man-tendo o ABC dentro do jogo que teve uma parte final empolgante.

O Sporting, que vinha a

jogar a um ritmo inten-so, abrandou um pouco tendo em conta a vanta-gem conseguida no mar-

cador, e o ABC cresceu e ainda reapareceu na dis-cussão do resultado nos minutos finais.

Com tudo isto, o Pavi-lhão Flávio Sá Leite foi, uma vez mais, palco de um grande espetáculo de andebol, com muito público afeto a ambos os emblemas nas bancadas.

No final da partida, o Sporting festejou bastan-te junto dos seus adeptos, dado que deu uma passo enorme rumo ao título.

Carlos Martins em grande estilo, foi um dos artilheiros do ABC

Jorge Rito, técnico do ABC/UMInho

«Merecíamos mais do que a derrota»O técnico do ABC/UMinho, Jorge Rito, destacou o bom jogo da sua equipa e considera o desfe-cho injusto.

«Hoje [ontem] tivemos francamente melhor do que estivemos no jogo frente ao Benfica. Nunca deixamos que a equipa do Sporting dis-parasse por completo no marcador, apesar de ter chegado a cinco golos de diferença, e man-tivemos a discussão do resultado até ao fim. Foi um grande jogo de andebol, entre duas equipas com armas diferentes, mas do ponto de vista da entrega dos jogadores e das táticas e estratégias foi um excelente espetáculo. Se calhar merecía-mos um pouco mais do que a derrota.

O Sporting tem uma grande equipa e será um justo campeão», disse.

Hugo Canela, técnico do Sporting

«A experiência contou»Hugo Canela, técnico do Sporting, disse que a maior experiência fez a diferença ontem. «Fa-lhámos alguns golos fáceis, contra-ataques em frente ao guarda-redes, o que não é normal. En-trámos muito ansiosos, pois sabíamos que este seria um jogo difícil, frente a uma excelente equi-pa, num campo difícil. Não tivemos alguma tran-quilidade em alguns momentos do jogo, mas fe-lizmente, acho que a experiência contou», disse.

Manutenção

Arsenal da Devesa venceu Xico

Também ontem, no Sá Leite, o Arsenal da Devesa ba-teu o Xico Andebol por 31-29 e continua a sua luta pela permanência na primeira divisão, enquanto os vimara-nenses têm a manutenção cada vez mais comprometi-da, seguindo na cauda da tabela.

O AC Fafe empatou no pavilhão do S. Bernardo.Os resultados dos encontros disputados ontem:

Maia-Belenenses ..........................................................28-28Boa Hora-Águas Santas ..............................................28-29Arsenal da Devesa-Xico Andebol ............................ 31-29S. Bernardo-Fafe ..........................................................28-28

Sporting está

a uma vitória do título

FEDERAÇÃO DE ANDEBOL DE PORTUGAL

APURAMENTO CAMPEÃO6.a JORNADA

Madeira - BenficaFC Porto 31 - 35 Avanca

ABC 30 - 32 Sporting

Classificação J V E D Golos Pts1 Sporting 6 6 0 0 186 : 149 562 Benfica 5 4 0 1 149 : 128 493 FC Porto 6 1 2 3 161 : 164 464 ABC 6 2 1 3 151 : 164 435 Avanca 6 2 1 3 146 : 162 416 Madeira SAD 5 0 0 5 108 : 134 33

PRÓXIMA JORNADA

FC Porto - MadeiraSporting - Benfica

Avanca - ABC

PAVILHÃO FLÁVIO SÁ LEITE

Árbitro Daniel Mar� ns e Roberto Mar� ns

ABC 30Humberto Gomes; Cláudio Silva; Délcio Pi-na, Hugo Rocha (3), Roberto Ferreira (2), Carlos Bandeira, Rafael Peixoto (2), Nuno Silva (4), Dario Andrade (5), Carlos Mar� ns (5), Belmiro Alves (3), Ricardo Magalhães, Hugo Rosário (2) e Tomás Albuquerque (4).

Treinador Jorge Rito

Spor� ng 32Cudic e Skok; Pedro Portela (6), Michal Kopco, Bjelanovic, Cláudio Pedroso (4), Frankis Carol (5), Pedro Solha (2), Tiago Rocha (4), Carlos Carneiro (3), Manuel Gaspar, Ivan Nickcevic (5), Edmilson Araú-jo (3) e Felipe Borges.

Treinador Hugo Canela

Ao intervalo: 14-17Dario Andrade tenta vencer a oposição de Cudic

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O Óquei de Barcelos garantiu ontem um lugar na final da Ta-ça CERS de hóquei

em patins, após vencer nas meias-finais o Voltre-gà, por 5-2, ficando mais perto de conquistar pela terceira vez consecutiva o troféu.

A equipa portuguesa entrou com bastante in-tensidade na partida, e nos primeiros minutos a pres-são foi muito forte junto da baliza dos espanhóis.

O primeiro golo do Óquei de Barcelos acon-teceu aos três minutos nu-ma bola parada. Zé Pedro não desperdiçou a oportu-nidade e concretizou um livre direto, sem qualquer

hipótese de defesa para o guardião espanhol.

Cinco minutos depois os minhotos aumentaram a vantagem, desta feita por intermédio de João Al-meida. Após uma defesa de Ricardo Silva, o guar-dião desmarcou o joga-dor português que, num rápido contra-ataque, co-locou a bola no canto su-perior esquerdo da baliza do Voltregá, fazendo o se-gundo do encontro.

Ricardo Silva foi, aliás, a grande figura desta par-tida, com defesas de gran-de nível e que impediram que os espanhóis conse-guissem dar a volta ao resultado.

Antes do intervalo, e

Hóquei em Patins: Taça CERS

Barcelos venceu Voltregáe joga hoje a final

numa altura em que o jogo já estava mais par-tido, devido ao facto de o Óquei de Barcelos ter assumido a postura de manter o resultado, Rú-ben Sousa acabou por fa-zer o terceiro dos minho-tos através de uma grande penalidade.

Na segunda parte, o Voltregá reagiu e assu-miu o controlo do jogo. Essa atitude permitiu-lhe, no arranque dos últimos 25 minutos, reduzir a des-vantagem para 2-3, com golos de Aleix Molas e Eric Vargas.

Mas, quando estava tu-do em aberto e a equipa espanhola dava mostras de que queria dar luta até

ao último minuto, os jo-gadores de Paulo Pereira superaram-se e anularam, já perto do fim, a supre-macia espanhola.

João Almeida e Juanju López marcaram para o Óquei de Barcelos e ca-rimbaram a presença da equipa (detentora do tro-féu) na final.

O conjunto barcelense, orientado por Paulo Perei-ra, alinhou com:

Ricardo Silva, Zé Pe-dro, João Almeida, Hu-go Costa e Rúben Sousa.

Jogaram ainda: João Guimarães, Mário Rodri-gues, Juanjo López.

O adversário para a fi-nal de hoje é o Lérida, an-fitrião da prova.

Óquei de Barcelos luta hoje pelo terceiro título consecutivo

Montalegre

Sébastien Loeb lideramundial de ralicrosseO francês Sébastien Loeb (Peugeot 208) lide-ra ao final do primeiro dia da segunda etapa do Mundial de Ralicrosse, em Montalegre,à frente de Timmy Hansen e Mattias Ekstrom. O nove vezes campeão do mundo de ralis venceu a pri-meira manga com um tempo de 02.41,054 mi-nutos, milésimos à frente de Mattias Ekstrom (Audi) com 02.41,266 e do campeão em título, Jo-han Kristoffersson (Wolkswagen), com 02.42,559.

Já na segunda manga, o vencedor foi Timmy Hansen com 02.39,635, à frente do colega de equipa Sébastien Loeb que fez 02.39,669 e de Mattias Ekstrom com 02.40,044.

Loeb somou já 95 pontos, enquanto Timmy Hansen garantiu 88 pontos, mais um que Mat-tias Ekstrom. O detentor do troféu, Johan Kris-toffersson, terminou o dia no quarto lugar com 80 pontos somados. Os dois únicos portugueses nesta categoria Supercar, Joaquim Santos (Ford Focus) e Mário Barbosa (Citroen DS3), termina-ram nos últimos lugares, nomeadamente no 16.º e 18.º, respetivamente.

O Ralicrosse em Montalegre prossegue hoje com mais duas mangas de qualificação nos Su-percar, durante a manhã, e com as meias-finais e final, durante a tarde.

futebol: juniores

Guimarãesvenceu LeixõesO Vitória de Guimarães recebeu e bateu o Lei-xões por 2-0, em encontro da oitava jornada do campeonato nacional de juniores – apuramen-to de campeão – e o Sporting empatou (2-2) no terreno do FC Porto.

Após estes encontros, e depois do Braga ter vencido em Leiria e o Benfica em Setúbal (4-1), a classificação geral é liderada pelo Benfica, com 18 pontos, seguido do Sporting de Braga e Spor-ting, com 15 cada, FC Porto (14), Guimarães (9), Leixões (8), Leiria (8) e Setúbal (1).

Na próxima jornada jogam: Sporting-Guima-rães, Benfica-FC Porto, Sp. Braga-Setúbal e Lei-xões-União de Leiria.

Espanha

Sevilha despede treinadorO treinador italiano Vincenzo Montella foi on-tem despedido do comando técnico da equipa de futebol do Sevilha, depois de já ter sido afas-tado esta temporada do AC Milan.

O treinador italiano, de 43 anos, não resistiu aos maus resultados, depois do Sevilha, que não vence um jogo desde 13 de março – com quatro empates e cinco derrotas – ter perdido na noite de sexta-feira em casa do Levante (2-1).

Hóquei em patins: I divisão

HC Braga batido pelo Sporting

O Hóquei de Braga perdeu, ontem, no pavilhão do Spor-ting, por 5-3, em encontro que encerrou a 21.ª jorna-da do campeonato nacional de hóquei em partins da primeira divisão e continua na antepenúltima posição.Ao intervalo a equipa bracarense já perdia por 3-1. Pe-dro Delgado (Becas), dois golos, e Gonçalo Suíças, fo-ram os marcadores.

Já o Sporting, com este triunfo, manteve o comando da classificação, com 55 pontos, mais um que FC Porto e Benfica, que dividem o segundo posto.

No final do encontro, o treinador do HC Braga, Ví-tor Silva, reconheceu o bom jogo feito pela sua equipa,

mas disse não estar satisfeito... porque faltam pontos.«As equipas vivem de pontos, falta-nos esse boca-

dinho, vai começar agora um ciclo de cinco jogos im-portantes e vamos ter que os fazer. É tudo muito bo-nito mas o HC Braga está em penúltimo e precisa de pontos», afirmou.

Depois dos sucessivos jogos com os principais can-didatos ao título, o Hóquei de Braga inicia, no próxi-mo sábado, um "calendário mais calmo", recebendo o Infante de Sagres, a que se segue a visita a Grândo-la, a receção ao Sporting de Tomar, a viagem até Via-na do Castelo e o fecho do campeonato com a rece-ção ao Turquel.

O clube tem assim tudo a seu favor para garantir a permanência na primeira divisão.

DR


CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga dos Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h00 Eurode-putados; 13h30 Volta ao mundo; 13h45 Tech 3; 14h00 3 às 14; 14h30 As horas extraordinárias; 15h00 3 às 15; 15h30 A essência; 16h00 3 às 16; 16h30 Magazine Rússia 2018; 17h00 3 às 17; 17h30 Janela indiscreta; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 3 às 20; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 Boa vida; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Volante; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h35 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Jornal da uma; 14h00 No� cias; 14h10 Ephe-mera; 14h30 Futsal/Camp. Nacional: Spor� ng x Os Belenenses (direto); 16h00 No� cias; 16h30 GTI; 16h45 Portugal Fashion; 17h00 No� cias; 18h00 Futebol mais (ao minuto Marí� mo x Porto); 21h00 No� cias; 21h35 Tempos modernos; 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

07h10 Primeira Liga: Vitória FC x Feirense e Por� monense x Spor� ng; 11h15 Segunda Liga: Oliveirense x Santa Clara (direto); 13h20 Primeira Liga: Benfi ca x Tondela; 14h00 Liga Italiana: Bologna x AC Milan (direto); 16h00 Primeira Liga: Boavista FC x P. Ferreira (direto); 18h00 Primeira Liga: Ma-rí� mo x FC Porto (direto); 20h15 Primeira Liga: Belenenses x SC Braga (direto); 22h30 Premier League: Man. United x Arsenal; 00h20 Liga Espanhola: Dep. Corunha x Barcelona

06h40 Bundesliga: B. Munique x E. Frankfurt; 08h30 Liga Italiana: Inter Milão x Juventus; 09h00 Liga Espanhola: Real Madrid x Leganés; 11h00 Liga Espanhola: Getafe x Girona (direto); 13h00 FIM CEV/Valência: Moto3 e Talent Cup (di-reto); 15h15 Liga Espanhola: Alavés x At. Madrid (direto); 17h30 Liga Espanhola: Valência x Eibar (direto); 19h45 Liga Espanhola: Dep. Corunha x Barcelona (direto); 21h50 Ténis/ATP World Tour 500: Barcelona; 23h40 Ténis/ATP World Tour 250: Budapeste; 01h30 Premier League, Liga Espanhola, Bundesliga e Liga Italiana (resumos)

05h45 Academia de vampiros; 07h45 Entrevista; 09h10 Mi-norca; 10h45 O astronauta; 12h35 Guarda-costas de segunda; 14h20 Ressaca de saltos altos; 16h00 Maléfi ca; 17h45 O úl� mo samurai; 20h20 À fria luz do dia; 22h00 Mestres da ilusão; 00h00 Duro de roer; 01h40 Heat: cidade sob pressão

04h30 Des� no infernal; 06h05 Lanterna Verde; 08h00 Mentes criminosas; 11h10 Einstein; 12h05 S.W.A.T.: força de interven-ção; 13h15 Nómada; 15h25 Lanterna Verde; 17h30 Des� no infernal; 19h20 Armageddon; 22h00 Força an� -crime; 23h52 Eu, Alex Cross; 01h45 Einstein; 02h35 Quan� co

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h35 Paraíso verde 12h05 Todos a bordo 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Lendas do futuro 16h00 Filme: Max 18h00 Filme: Miúdos e graúdos 2 20h00 Telejornal 21h10 Got Talent Portugal 00h00 Filme: Nunca digas nunca 01h45 Todos a bordo

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 13h00 Voz do cidadão 13h15 Caminhos 13h45 70x7 14h20 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 16h45 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h45 A mentira da verdade 18h15 Bob's burgers 18h35 Filme: O menino Nicolau 20h05 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Paraíso 21h30 Jornal 2 22h15 Ackley Bridge 23h05 Dias da Música em Belém – Sinfonia Dante, Liszt 00h15 Cinemax 01h25 Afinidades

06h20 As novas aventuras de Peter Pan, Masha and Bear, Lego Friends, Endangered species, Dragon Ball Super, Zak Storm, Power Rangers 10h15 As feiticeiras 10h35 Filme: Macacos no espaço – Zartog contra-ataca 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h10 Fama show 15h00 Filme: Godzila 17h45 Filme: Sem tempo 20h00 Jornal da noite 21h35 Divertidamente 23h00 O outro lado do paraíso 00h35 Filme: Os oito odiados

06h30 Campeões e detetives 08h00 Detetive maravilhas 08h35 O bando dos quatro 10h10 Querido, mudei a casa! 11h10 Missa 12h30 Somos Portugal: Odemira 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Odemira 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa!

SÉRIEACKLEY BRIDGE

MINISSÉRIE INGLESA SOBRE O DIA A DIA DE UMA ESCOLA MULTICULTURAL. UMA VISÃO DESCOMPROMETIDA, PERSPICAZ E DIVERTIDA SOBRE OS PROBLEMAS ATUAIS DA EDUCAÇÃORTP2, 22h15

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessões: 15h00* – 15h00**

Sala 1 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 3 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

Sala 4 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h35* – 15h00** – 17h35** – 21h35**

Sala 5 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10

Sala 1 – NOITE DE JOGO (M/14)Sessões: 19h10 – 21h30 – 23h50*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 15h20 – 18h10 (3D) – 21h20 – 00h10*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – CÁ POR CASA TUDO BEM (M/14)Sessões: 13h40 – 16h20 – 19h00 – 21h40 – 00h20

Sala 1 – O HERÓI DA QUINTA – dob. (M/6)Sessão: 10h40*

Sala 2 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h20 – 15h50 – 18h20

Sala 2 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER (M/14)Sessões: 20h50 – 23h40

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 (3D) – 21h00 – 00h30

Sala 4 – A ILHA DOS CÃES (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h10

Sala 5 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 13h05 – 15h40 – 18h30 – 21h10 – 00h00

Sala 6 – NOITE DE JOGO (M/14)Sessões: 14h10 – 16h40 – 19h10 – 21h50 – 00h25

Sala 7 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 11h00*

Sala 7 – DEATH WISH: A VINGANÇA (M/16)Sessões: 13h50** – 16h30** – 19h15** – 22h00** – 00h40**

Sala 7 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessões: 13h40*** – 16h30*** – 19h00*** – 21h25*** – 00h00***

Sala 8 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessão: 11h50* – 14h20 – 16h50 – 19h05

Sala 8 – SOLDADO MILHÕES (M/12)Sessões: 21h20 – 23h50

Sala 9 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA (M/14)Sessões: 13h00 – 15h30 – 18h10 – 20h40 – 23h30

*Sábado, domingo e terça-feira **Exceto terça-feira ***Terça-feira

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h40 – 17h50 (3D) – 21h00 – 00h10*

Sala 2 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 12h40 – 15h40 – 18h50 (3D) – 22h00

Sala 3 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – 2D – VP (M/6)Sessões: 12h40 – 14h50 – 17h00 – 19h10

Sala 3 – A RAPARIGA NO NEVOEIRO – 2D (M/12)Sessões: 21h20 – 23h55*

Sala 4 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30 – 19h40

Sala 4 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessões: 21h50 – 00h05*

Sala 4 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/12)Sessões: 15h40** – 17h40** – 19h40**– 21h40**

Sala 4 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h40**

Sala 5 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – dob. (M/6)Sessões: 13h00 – 15h10 – 17h20 – 19h30

Sala 5 – NOITE DE JOGO – 2D (M/14)Sessões: 21h40 – 23h50*

Sala 6 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h10 – 18h20 (3D) – 21h30

Sala 7 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 13h40 – 15h40 (Esta última sessão não passa dia 01/05)

Sala 7 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER – 2D (M/14)Sessões: 17h40 – 19h50 – 22h00 – 00h15* (Filme não passa dia 01/05)

Sala 7 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10** – 15h20** – 17h30** – 19h40**

Sala 7 – VERDADE OU CONSEQUÊNCIA – 2D (M/14)Sessão: 21h50**

Sala 8 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h10

Sala 8 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 8 – DEATH WISH: A VINGANÇA – 2D (M/16)Sessões: 17h10 – 19h30 – 21h50 – 00h10*

Sala 9 – A ILHA DOS CÃES – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 14h50 – 17h00 – 19h10 – 21h20

Sala 9 – ATÉ NOS VERMOS LÁ EM CIMA – 2D (M/12)Sessão: 23h30*

Sala 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h40 – 19h00 – 21h20

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessão: 13h50

Sala 10 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 23h40*

Sala 11 – THE FORGIVEN: REDENÇÃO – 2D (M/12)Sessões: 14h00 – 16h30 – 21h30 – 00h00*

Sala 11 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/12)Sessão: 19h10

Sala 12 – A MORTE DE ESTALINE – 2D (M/12)Sessões: 12h40 – 15h00 – 17h20 – 21h40

Sala 12 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessão: 23h40*

Sala 12 – RESPOSTA ARMADA – 2D (M/16)Sessão: 19h40

*Sexta-feira, sábado e vésp. de feriado **Terça-feira (01/05)

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM


CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 1 6 87 9 5 2 6

9 7 48 3 1 9

2 1 4 33 4 8 6

2 1 77 8 3 5 64 9 5 2

DIFICULDADE: DIFÍCIL

7 8 19 3 5

1 6 7 26

7 4 56 5

9 7 8 61 2 8

6 9 2

SUDOKU

HUMORConversa entre amigos:– Já viste que há leis para tudo?!– Talvez, mas são imperfeitas…– Porque é que dizes isso?!– Ora, se as leis fossem perfeitas, para que seriam precisos tantos advogados?!

* Solução do número anterior9 2 1 7 6 3 8 4 57 8 3 4 1 5 2 6 96 5 4 9 8 2 3 1 71 3 6 8 7 4 9 5 25 4 9 2 3 6 7 8 18 7 2 1 5 9 6 3 44 1 7 6 2 8 5 9 32 6 5 3 9 1 4 7 83 9 8 5 4 7 1 2 6

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«É durante a noite que é belo acreditar na luz».Jean Rostand

VEJA SE SABE…Alfred Nobel, fundador do prémio com o seu nome era de que nacionalidade?

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Rodrigues - Rua D. Diogo de Sousa, n.º 41

AMARES: Mercado

BARCELOS: Moderna

CABECEIRAS DE BASTO: Barros

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Albarelos

GUIMARÃES: Avenida

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Nogueira

VILA VERDE:Santa Casa da Misericórdia

VIANA DO CASTELO: Manso

ARCOS DE VALDEVEZ: Sta. Bárbara

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Popular

PONTE DE LIMA: Misericórdia

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA

R: Sueco.

4 8 7 5 6 3 9 1 25 3 1 2 8 9 6 7 42 6 9 7 1 4 5 3 89 2 5 8 3 7 4 6 13 1 8 6 4 5 7 2 97 4 6 9 2 1 3 8 58 5 4 1 7 6 2 9 36 9 2 3 5 8 1 4 71 7 3 4 9 2 8 5 6

DOMINGO V DA PÁSCOABranco – O� cio próprio (Semana I do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal. LeiturasAct 9, 26-31; Sal 21 (22), 26b-27. 28. 30. 31-32 1 Jo 3, 18-24 Jo 15, 1-8 [Do Evangelho:] «Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós».

Horizontais: 1- Apropriar-se (indevidamente) de. 2- Capacidade de se iden� fi car com outra pessoa; Nome por que também é con-hecida a serra do Caldeirão. 3- Que tem rouquidão; Proveitoso. 4- Pequeno ascensor cons� tuído por uma cabina que se desloca sobre um cabo aéreo. 5- Seco; Itália (abrev.). 6- Vinco; Suécia (abrev.). 7- Despor� sta que, em geral, tem mais de dezoito anos de idade (plu.). 8- Entre nós; Forma do verbo ir; Pron. pess. 9- Sen� do da audição; Obs� nação. 10- Nocivo; Sofrimento incomportável.

Ver� cais: 1- Floresta longe da costa; Designa companhia (prep.). 2- Triturar; Mulher (pop.). 3- Tumor ou excrescência relacionada com as gengivas; Assento (pop.). 4- País do Sudeste da Europa. 5- Medo de cair e, consequentemente, de andar, que afeta especialmente a terceira idade. 6- Grito de dor; Cara. 7- Andar sem fazer nada (pop.); Érbio (s.q.). 8- Pron. pess.; Governador de província ou chefe de tribo, entre os Árabes. 9- Muito amigo. 10- Caravana; Oceano.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Ensandecer. 2- Mourão; ata. 3- Bel-prazer. 4- Am; Gonçalo. 5- Rímula; qv. 6- Baile; Juiz. 7- Soar; Ene. 8- Coeso; Ás. 9- Erro; Nem. 10- Reassunção. Ver� cais: 1- Embarbecer. 2- Noémia; Ore. 3- Sul; Mísera. 4- Ar; Gulosos. 5- Napoleão. 6- Dorna; Nu. 7- Ac; Pen. 8- Cazaque; MC. 9- Etelvina. 10- Raro; Zesto.

PALAVRAS CRUZADAS

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EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

29.04.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Ofertas de emprego O Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente, lhe são enviadas pelo

IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do In-stituto do Emprego e For-mação, IP. Para obter mais informações ou candida-tar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.

Alerta-se para a possib-ilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

IRMANDADE DA CAPELA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

MISSA DE 1.º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTODE

Dr. Agostinho Domingues"A Irmandade de Guadalupe participa a todos os irmãos

e amigos que será celebrada missa de 1.º aniversário de falecimento, do Sr. Dr. AGOSTINHO DOMINGUES (ex--presidente da Assembleia-Geral) na próxima terça-feira, dia 1 de maio, pelas 11h30 na Capela de Nossa Senhora de Guadalupe, S. Victor – Braga.

Desde já agradece a todos quantos participem neste ato religioso.

Este S. Mamede – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Adelaide Pereira(Faleceu aos 94 anos)

Seus fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família cumprem o dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do seu ente querido, Sra. ADELAIDE PEREIRA, ocorrido dia 27, sexta-feira, no Hospital de Braga.

O seu corpo encontra-se em câmara-ardente na Casa Mortuária de Este S. Mamede. O seu funeral realiza-se hoje, dia 29, às 11h00, na igreja paroquial de Este S. Mamede, onde será celebrada missa de corpo presente fi nda a qual irá ser sepultado no cemitério local em campa de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que sábado, dia 5, às 21h00, na igreja paroquial de Este S. Mamede, será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio do falecido.

Desde já agradecem a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Serviço fúnebre a cargo da Agência Funerária Manuel Barros – Tel.: 253 631 344 / 969 071 182 – Póvoa de LanhosoA FAMÍLIA

PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIADE

Salvador Gregório FernandesA família cumpre o doloroso dever de participar a todas as pes-

soas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. SALVADOR GREGÓRIO FERNANDES, de 79 anos de idade.

O corpo do falecido encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária da Morreira. Hoje, domingo, dia 29, às 16h00, será ce-lebrada missa de corpo presente na igreja paroquial, fi nda a qual irá a sepultar em jazigo de família no cemitério local.

Aproveita para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 4, às 19h30, na igreja da Morreira.

Antecipadamente agradece a todos quantos com a sua presença se dignem honrar a estes atos religiosos.

Funerária Santa Justa – Pópulo / Braga – Tel.: 253 252 610 / 963 595 040 – E-mail: [email protected] FAMÍLIA

30 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / DOMINGO / 29.04.18www.diariodominho.pt

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CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA-GERALÉ convocada a Assembleia-Geral da Associação de

Socorros Mútuos Fúnebre Familiar Bracarense para o dia 19 de Maio de 2018, pelas 14h30, na sede social, sita na Rua D. Gonçalo Pereira, n.º 7-13.

Se àquela hora não puder funcionar a Assembleia por falta do número legal de Associados, a Assem-bleia funcionará meia hora depois com qualquer nú-mero de Associados presentes.

ORDEM DE TRABALHOS:

Ponto Único – Apreciação e votação da proposta de venda do prédio em regime de prop. horizontal dito na Rua D. Gonçalo Pereira n.º 1 a 7, r/c e 1.º andar.

O Presidente da Assembleia-GeralManuel de Jesus Fernandes Bonjardim

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ANÚNCIOPede-se, por motivos óbvios e de carácter, à pessoa que no passado dia 26 de Outubro de 2017 (Quinta-feira), entre as 12,30 e as 13 horas transitava na rua Sá de Mi-randa, S. Lázaro, em Braga, de automóvel no sentido nor-te-sul presenciou a agressão de que foi vítima 1 homem, indefeso, por 4 outros homens no passeio defronte da máquina dos tichets de estacionamento, tendo parado o carro e através da janela interpelou os agressores e lhes disse: "como é, 4 contra 1 não vale", para entrar em contacto telefónico para o n.º 934 380 499.

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A prevenção dos in-cêndios, com re-dobrado esforço na limpeza das áreas

florestais junto das po-voações, deve ser enca-rada como prioridade na-cional, reafirmou ontem o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

«Temos de colocar a prevenção e a limpeza – e essa é uma vitória já al-cançada – como a absoluta prioridade», disse Eduar-do Cabrita no Laboratório de Estudos sobre Incên-dios Florestais, na Lousã, distrito de Coimbra.

Na sua opinião, depois da limpeza das faixas de gestão de combustível, importa «trabalhar na au-toproteção» das popula-ções nas zonas de maior risco de incêndio.

«Estamos a aprender com uma experiência que é notável», disse o minis-tro da Administração In-terna, numa alusão ao

Prevenção dos incêndiosé prioridade nacional

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AGUACEIROS. VENTO FRACO DE OESTE.

DOMINGO 29.ABRIL.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

AGUACEIROS. VENTO FRACO DE NOROESTE/OESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

O Sp. de Braga vai conseguir o terceiro lugar na I Liga?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

projeto “Aldeias Resilien-tes”, que está a ser desen-volvido pela Associação das Vítimas do Incêndio Pedrógão Grande (AVI-PG), em parceria com a Associação de Proteção e Socorro e a empresa tec-nológica WIT Software.

Eduardo Cabrita fala-va aos jornalistas após ter participado na abertura

de uma sessão de forma-ção sobre incêndios flo-restais e segurança das populações, promovida pelo Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais (CEIF) da Universidade de Coimbra, em colabora-ção com a AVIPG, lidera-da por Nádia Piazza, em que participaram dezenas de pessoas.

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Descubra as sete diferenças

Dois idosos encontradosmortos num ribeiroem Ponte de Lima

Um homem e uma mulher com idades entre 70 e 80 anos fo-ram ontem encontra-dos mortos num ribei-ro em Ponte de Lima, desconhecendo-se pa-ra já os contornos da si-tuação, de acordo com os bombeiros locais.

Fonte dos Bom-beiros Voluntários de Ponte de Lima disse à agência Lusa que «dois idosos, um homem e uma mulher, foram en-contrados afogados» num ribeiro junto à ca-pela de Nossa Senhora das Neves na freguesia de Correlhã, em Ponte de Lima.

A mesma fonte apontou que, «aparen-

temente», as vítimas têm entre 70 a 80 anos, mas «a idade ainda não foi confirmada», nem as condições da morte.

O alerta foi dado às 16h36 e, segundo a fon-te dos Bombeiros Vo-luntários de Ponte de Lima, no local ainda permanecem alguns meios de emergên-cia, nomeadamente uma ambulância des-ta estrutura, uma Via-tura Médica de Emer-gência e Reanimação (VMER) de Viana do Castelo, três patrulha-das da GNR, elementos da Polícia Judiciária e ainda uma unidade de psicólogos do INEM.

Redação/Lusa

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A Roche, a farmacêuti-ca que produz o Bactrim, suspendeu a produção do medicamento, quer na vertente pediátrica, quer na vertente para adultos.

«Esta decisão abrange a fórmula utilizada em adultos, mas é particular-mente relevante na que é utilizada na população pe-diátrica, para a qual exis-tia uma versão em xarope que não tem alternativa no mercado», refere o In-farmed em comunicado.

DOMINGO • 29 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31745

de 28 de abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

NÚCLEO MUSEOLÓGICO IValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

II Diário do MinhoDOMINGO, 29 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoO suplemento do Património desta semana inicia uma visita ao Núcleo Museológico de Valença.

Nesta primeira parte vamos perceber como tem crescido este museu ao longo dos anos, ou seja, desde que foi inaugu-rado em 2008 até aos nossos dias.

Numa conversa com a sua res-ponsável, fi camos a conhecer os fundamentos que levaram à criação do museu e à sua instalação.

Esta é a oportunidade para, num parêntise, conhecer um pouco a história do edifício onde está instalado o núcleo, com a promessa que voltare-mos aqui mais tarde no capítu-lo das casas com história.

Mas, voltando ao Núcleo Mu-seológico de Valença, e depois de termos percebido os funda-mentos que levaram à sua cria-ção, vamos ainda saber qual a sua missão.

Situado dentro das muralhas de Valença, a pouca distância da igreja de Santo Estêvão, adiantamos desde já que o grande objetivo é conseguir fa-zer com que as pessoas viagem no tempo e fi quem com a no-ção de evolução deste território e da história.

E, no que diz respeito a visitan-tes, este espaço já recebeu 170 mil visitantes, dos quais 50 por cento são estrangeiros.

> O NÚCLEO MUSEOLÓGICO DE VALENÇA ESTÁ SITUADO NO CENTRO HISTÓRICO DA CIDADE

> PLACA DE INAUGURAÇÃO DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO> NO INTERIOR SÃO AINDA VISÍVEIS AS MARCAS DA ANTIGA CADEIA

ANTIGA CADEIA DEU LUGAR AOS TESTEMUNHOS DA HISTÓRIA DO CONCELHO

Núcleo Museológico de Valençafoi inaugurado em 2008

O Núcleo Museológico de Valença foi ofi cial-mente inaugurado a 20 de novembro de 2008,

numa cerimónia presidida pelo então secretário de Estado do Tu-rismo, Bernardo Trindade, sendo naquele ano o presidente da au-tarquia José Luís Serra Rodrigues.Segundo a diretora do Núcleo Museológico de Valença, a cria-ção deste espaço era já uma ambição de há muito tempo por parte do município.A Câmara de Valença desde cedo entendeu que era necessária a existência de um local que pu-desse funcionar como centro de interpretação da fortifi cação, com todas as suas fases de evolução.Por outro lado, explica Isilda Sal-vador, havia ainda a necessidade de ter um local onde fosse pos-sível dar a conhecer ao público

Desta forma, tudo se conjugou para ali montar o museu, que se pretendia de fácil acesso a todos. Por outro lado, a casa tinha, e continua a ter, também um forte cunho histórico. Na verdade, as próprias paredes do museu são também elas contadoras de histó-rias do passado.Segundo nos conta Isilda Salva-dor, o local onde temos hoje o Núcleo Museológico de Valença foi em primeiro lugar moradia ré-gia e, mais recentemente, cadeia, função que ainda está na memória das pessoas mais idosas.«Podemos dizer que esta casa é ela própria uma contadora de

histórias. Este já é um espaço mu-sealizado por natureza, portanto, podemos dizer que foi um espaço de fácil aproveitamento para este fi m», sustenta.No fundo, tendo em conta a anti-guidade do edifício, as limitações inerentes ao facto de ser classifi -cado, nomeadamente no que diz respeito à realização de obras, aqui, na vez de se adaptar o espa-ço às coleções que se pretendiam expor, aconteceu precisamente o contrário, ou seja, foi necessário adaptar as coleções aos espaços já existentes, sujeitando-as a to-das as limitações de uma estrutu-ra ancestral.

Com estas condicionantes, a Câmara de Valença conseguiu estruturar e inaugurar em 2008, ou seja há dez anos, um núcleo museológico que pretende preser-var a memória histórica e cultural do concelho, através da perceção da evolução da estrutura urbana, centrada nas origens pré-histó-ricas, na implantação do núcleo medieval e na reestruturação da arquitetura militar da fortifi cação no século XVIII.No edifício de três andares, o visi-tante, depois de passar pelo espa-ço de exposições temporárias, é convidado a fazer uma viagem no tempo que acaba na pré-história.

as peças que a arqueologia foi trazendo à luz do dia. Questionada sobre se foi difícil criar este Núcleo Museológico de Valença, Isilda Salvador garantiu que não. No entanto, acrescentou, o resultado fi nal não foi bem aqui-lo que se pretendia devido às limi-tações do espaço. «Teríamos que ter um outro tipo de área. Mas a ideia foi sempre que este local da interpretação da história de Valença fosse situado dentro dos muros da fortifi cação», disse.Mesmo assim, salienta, foi possí-vel contar a evolução de Valença dentro deste edifício e, por isso, a todos os visitantes é possível propocionar-lhes uma verdadeira viagem no tempo, recuando até à pré-história.

CASA COM HISTÓRIARECEBEU O MUSEUNo que diz respeito à escolha do edifício para acolher o Núcleo Museológico de Valença, a direto-ra afi rma que a Câmara achou por bem instalar o seu novo equipa-mento numa casa que já era sua e que estava numa das melhores localizações dentro da fortifi ca-ção. «Era um dos edifícios que nós tínhamos numa das ruas mais centrais, a Rua Mouzinho de Al-buquerque, conhecida por Rua Di-reita, e que já tinha um uso cultu-ral. Portanto, funcionou durante mais de dez anos como galeria de exposições municipal», conta.

IIIDiário do Minho DOMINGO, 29 de abril de 2018PATRIMÓNIO

> O NÚCLEO MUSEOLÓGICO QUER SER UM DOS PONTOS DE PARTIDA PARA A DESCOBERTA DO PATRIMÓNIO E DA HISTÓRIA DE VALENÇA

Dar a conhecer a história de Valençaé a grande missão do museu

> SINALÉTICA DENTRO DO NÚCLEO MUSEOLÓGICO > FOLHAS DE SALA QUE AJUDAM À EXPLICAÇÃO DO ESPÓLIO PRESENTE

A grande missão do Nú-cleo Museológico de Valença, desde que foi criado em 2008, é dar a

conhecer a história deste conce-lho a todos os seus visitantes.No fundo, pretende-se que todos aqueles que visitam este espaço saiam no fi nal com uma noção mais clara, não só de toda a evo-lução deste território, como tam-bém dos momentos mais impor-tantes que marcaram a história de Valença.Para a responsável do Núcleo Mu-seológico de Valença, o desejável é que esta estrutura cultural pos-sa mesmo ser o ponto de partida para qualquer pessoa que queira conhecer a história local e que queira efetuar uma visita ao cen-tro histórico e até ao concelho.Na opinião de Isilda Salvador, o verdadeiro museu de Valença é todo o seu centro histórico e en-volvente, e o núcleo museológico é apenas o seu início.«Nós conseguimos, a partir daqui, dar a conhecer Valença, e temos conseguido esse grande objeti-vo», disse.Aliás, segundo sublinha, o mu-nicípio recebe ao longo do ano inúmeros pedidos para visitas à fortaleza e ao centro histórico, sendo já habitual que todas elas comecem, precisamente, pelo Nú-cleo Museológico, fazendo, desta forma, a ponte com o exterior.«Lá fora está o nosso grande mu-seu, aqui está apenas um espaço onde se pode iniciar a visita a Valença. Por exemplo, nós temos aqui uma sala que se torna obri-gatória para qualquer visita fora daqui em qualquer época do ano, que é, precisamente, a sala dedi-cada à fortitifi cação medieval», disse.Aqui explica-se como foi Valença antes de ser agora através de uma maqueta, onde se reconstitui a muralha medieval, diferente da atual que hoje vemos. «Este é, portanto, um espaço de visita obrigatória para todos os grupos que permite que as pessoas levem com elas uma perceção de Valen-ça que hoje já não conseguem ver lá fora», acrescentou.Isilda Salvador ressalva que, de-

vido à grande afl uência de turistas que se tem registado nos últimos anos, houve a necessidade de criar outros pontos de partida para as visitas ao centro histórico, sendo o Núcleo Museológico um deles. Exemplo de outro ponto de partida é o Posto de Turismo que foi aberto recentemente junto às Portas do Sol, que é a porta pedo-nal mais frequentada.Segundo os contadores ali coloca-dos, por ali passaram no ano pas-sado, descontando a população local, cerca de dois milhões de visitantes, dos quais 52 mil eram peregrinos em direção a Santiago

de Compostela. «Portanto, há muito turismo e, por isso, começa-mos já a canalisar as pessoas para o Posto de Turismo, que possui um mini auditório, que permite, em cerca de três, quatro minutos, fazer uma receção e dar uma pers-petiva de Valença com a projeção de fotografi as e mapas. Depois, essas pessoas são enviadas para aqui, o Núcleo Museológico de Valença, de onde partem, após a visita, para o terreno. Outro ponto de receção, onde também existe um mini auditório, é o Centro de Interpretação da Fortaleza. Desta forma, nós já podemos distribuir

e adaptarmo-nos, porque muitas vezes temos vários grupos ao mes-mo tempo», disse.

FAZER VIAJARNO TEMPOUma vez chegados ao Núcleo Museológico de Valença, o turista tem garantidamente uma viagem ao passado que os leva até à pré--história.A sala de arqueologia, que visita-remos para a próxima semana, contém os testemunhos mais remotos da ocupação do homem neste território. Trata-se de um espólio que os arqueólogos foram

trazendo à luz do dia conforme as investigações que foram realizan-do ao longo dos anos.Depois, o visitante tem a sala dedicada à época medieval, onde está a maqueta com a fortifi cação de Contrasta, o primeiro nome de Valença.No seguimento cronológico, segue-se a fortifi cação moderna, onde se recordam as Invasões Francesas.Por fi m, uma das grandes preo-cupações deste museu é ter uma exposição temporária que permita aguçar a curiosidade dos visitan-tes, levando-os a regressar.

IV Diário do MinhoDOMINGO, 29 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

> A ENTRADA NO MUSEU É GRATUITA

QUASE 60 POR CENTO SÃO ESTRANGEIROS

Cerca de 170 mil pessoas já visitaram Núcleo Museológico de Valença

O Núcleo Museológico de Valença, desde que abriu portas em 2008 até ao fi nal de 2017,

recebeu um total de 169.511 visi-tantes.Não é difícil de aceitar que, cum-pridos quatro meses de 2018, este número já tenha subido e ultra-passado os 170 mil visitantes.Olhando para as estatísticas deste museu percebemos também que, do total apurado até ao fi nal de 2017, 100.055 visitantes foram estrangeiros, vindos de várias partes do mundo. Ou seja, 59 por cento daqueles que tiveram a oportunidade de visitar este es-paço museológico não eram por-tugueses. Não deixa também de ser importante de referir que uma grande maioria dos estrangeiros eram espanhóis, o que se pode eventualmente compreender pela proximidade de Valença a Espa-nha, apenas separadas pelo rio Minho. Em termos de anos, 2012, o quarto ano de funcionamento, foi o que registou o maior número de visitantes, com um total de 24.095 entradas. Em sentido con-trário, tirando o ano de abertura, com registos dos meses de no-vembro e dezembro, o ano com menor movimento foi o de 2016, com um total de 15.428 entradas.Segundo a diretora do Núcleo Museológico de Valença, notou-se que houve um decréscimo das vi-sitas no momento em que Portu-gal passou pela crise fi nanceira.

«Houve aqui um momento du-rante a nossa crise que tivemos um decréscimo de portugueses. Entretanto, sempre tivemos mais estrangeiros que visitantes nacionais. No entanto, já está novamente a fl uir a procura de espaços culturais», disse.

PEREGRINOSPARA SANTIAGOUma parte dos visitantes do Nú-cleo Museológico de Valença são peregrinos que se dirigem em di-reção a Santiago de Compostela.Aproveitando a sua passagem pelo centro histórico da cidade, dentro dos muros da fortaleza, os peregrinos, mesmo antes de en-trarem em Espanha, aproveitam para conhecer, não só os princi-pais monumentos, nomeadamen-te as igrejas que estão sempre abertas, mas também este museu, que tem entrada gratuita.«Nós temos muitos peregrinos que vêm de longe. A maioria vem de países distantes. Os que pas-sam por Valença são em maior número da Alemanha e eles atravessam territórios que não conhecem e, quando vêm aqui recolher o carimbo, visitam o edi-fício e fi cam com uma outra ideia. Portanto, antes de se despedirem de Portugal visitam este edifício», afi rma Isilda Salvador.Neste movimento é preciso tam-bém realçar os visitantes que aqui chegam em excursões, vindos dos cruzeiros atracados em Vigo.

> OS VISITANTES SÃO MAIORITARIAMENTE ESTRANGEIROS > O NÚCLEO FESTEJOU HÁ CERCA DE DOIS ANOS O VISITANTE CEM MIL

GUIMARÃES VAI RECANDIDATAR-SE A CAPITAL VERDE … · À procura de silêncio Santidade e vida...

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