Gulbenkian 8 de Maio 2015

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Folha de sala 8 maio 2015

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quinta 7 Maio 201521:00h — Grande Auditório

sexta 8 Maio 201519:00h — Grande Auditório

Coro GulbenkianOrquestra GulbenkianRobert Ziegler maestro

2001 – Odisseia no Espaço

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MUSICA.GULBENKIAN.PT

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Duração total prevista: c. 2h 50 min.Intervalo de 20 min.

2001 – Odisseia no EspaçoProjeção, com música ao vivo, do filme realizado por Stanley Kubrick (1968)Em associação com Warner Bros., Southbank Centre London e British Film Institute

quinta 07 Maio 201521:00h — Grande Auditório

sexta 08 Maio 201519:00h — Grande Auditório

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Título Original: 2001 – A Space OdysseyOscar para “Melhores Efeitos visuais”Produtor e Realizador: Stanley KubrickArgumento: Arthur C. Clarke e Stanley Kubrick, baseado em The Sentinel de Arthur C. Clarke

Coro GulbenkianOrquestra GulbenkianRobert Ziegler maestro

Jorge Matta maestro do coro

Clara Coelho, Fátima Nunes, João Branco e Sérgio Fontão assistentes do maestro do coro

Excertos de:György Ligeti AtmosphèresRichard Strauss Assim falou Zaratustra, op. 30György Ligeti Kyrie do Requiem (rev. 1997)Johann Strauss II O belo Danúbio azul, op. 314György Ligeti Lux AeternaAram Khachaturian Adagio de Gayane

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2001 – Odisseia no EspaçoUm concerto para cinema e orquestra

Só em 2007, volvidos praticamente 40 anos sobre a composição original, a banda sonora composta pelo músico norte-americano Alex North para 2001 – Odisseia no Espaço, obra-prima de Stanley Kubrick estreada em 1968, foi finalmente disponibilizada para o grande público numa edição da Intrada Records. North, contratado pela produtora MGM para trabalhar com Kubrick no seu filme de desmedida aspiração, tinha convencido o realizador em função da sumptuosa música que compusera para Spartacus, seis anos antes. Mas apesar de North ter assistido a uma versão prévia de 2001 com uma detalhada e rigorosa explicação de Kubrick em relação à música que o cineasta pretendia para cada momento do filme (exemplificada com peças de Johann Strauss II, Richard Strauss, György Ligeti e Aram Khachaturian, inseridas como guias temporários e cujo tom o compositor deveria tentar emular), o resultado acabou por não ser do inteiro agrado do realizador. Não só North fora compreensivelmente incapaz de alcançar o mesmo nível de majestosidade que a música dos dois Strauss imprime no filme, e que acompanha uma das mais notáveis viagens

no tempo alguma vez plasmadas num grande ecrã, como incorrera ainda no pecado capital de se afastar dos ambientes procurados pela exigência obsessiva de Kubrick. A música temporária passou assim a definitiva e só no dia da estreia North descobriu que todo o seu labor criativo tinha sido devidamente emprateleirado. “Por muito bons que os nossos melhores compositores para cinema possam ser, não são nenhum Beethoven, Mozart ou Brahms”, afirmaria Kubrick numa famosa entrevista ao crítico francês Michel Ciment. “Porquê então usar música menos boa quando existe uma tal miríade de grandes obras orquestrais disponíveis do passado, ou até mesmo do nosso tempo?” A decisão vincularia a filmografia futura do realizador, que não mais voltou a procurar os serviços de um compositor, preferindo, em vez disso, procurar as obras que mais se adequavam aos ambientes fílmicos que pretendia conceber. De resto, sem menosprezo pelas qualidades de North, não só a cena inicial de 2001 (do alinhamento de Sol, Terra e Lua à descoberta do uso de objetos, de armas e da dominação pelos primatas a caminho

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da evolução humana) se tornou inseparável do ribombante Assim falou Zaratustra de Richard Strauss, como o belíssimo bailado da nave da PAN AM movendo-se pelo espaço e aterrando na Estação Espacial V, mais a oscilação de uma caneta na ausência de gravidade, só são hoje concebíveis ao som da valsa Danúbio Azul de Johann Strauss II. E ambas se mantêm hoje como duas das mais belas e imponentes sequências da história do cinema. Ouvir qualquer uma das peças num outro contexto transporta, automaticamente, o ouvinte para a memória do filme, tal é a perfeição da aposição de imagem e som. O curtíssimo prazo de que dispunha para finalizar o filme foi invocado por Kubrick, na altura, para a não utilização da música composta por North, uma vez que comprometia a data de estreia e obrigaria a um aturado processo de remontagem para consumar a substituição da música temporária. Provavelmente devido ao tempo escasso para tratar de todas as formalidades

respeitantes às autorizações legais para as peças usadas no filme, os editores de György Ligeti descuidaram-se grosseiramente ao não informar o autor da aquisição dos direitos de composições suas para utilização na banda sonora de 2001. Ao descobrir, Ligeti foi tomado pela fúria, revoltando-se contra o filme. Mas a verdade é que a estranheza e a tensão exploradas visualmente encontravam em peças modernistas como Requiem e Atmosphères uma condizente beleza arredia e uma adequada atmosfera sufocante. Ligeti, a que Kubrick voltaria uma outra vez com resultados identicamente intensos em The Shining (Lontano seria fundamental na atmosfera sinistra do filme) e em Eyes Wide Shut (em que as cenas mais ritualísticas e obsessivas se equilibram na inquietante Musica ricercata), fora uma descoberta recente de Christiane Kubrick, mulher do cineasta, quando no verão de 1967 se cruzou por acidente com uma transmissão radiofónica de Requiem na BBC. Apesar de o compositor

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se ter mostrado irado por a sua música figurar lado a lado com a de Johann e Richard Strauss, a inclusão da sua obra em 2001, com a recorrência do Requiem sempre que no ecrã surge o enigmático monólito negro, esta associação havia de significar um exponencial crescimento no interesse pela sua criação musical.Num filme em que a música assume um papel vital – Alex Ross, jornalista da New Yorker, chama a 2001 “não tanto uma narrativa dramática quanto um concerto para imagens cinematográficas e orquestra” – na condução das imagens e no desenho de cada cena, Ligeti é instrumental. Se a utilização de composições dos dois Strauss abre a porta a uma poesia visual e a uma grandiosidade da ideia basilar da vida no universo (e, isoladamente, da grandiosidade da própria vida e do próprio universo), a micropolifonia de Ligeti salienta o desconhecido e a estranheza perante tudo o que está para lá do compreensível. As possíveis implicações filosóficas e religiosas que Kubrick e o escritor de ficção científica Arthur C. Clarke, coautor do argumento, deixam em aberto, parecem remeter em contínuo para a insignificância do homem. E aí, as músicas dos Strauss e de Ligeti, afinal, tocam-se: a grandiosidade, a devoção, a admiração

por aquilo que não é explicável; o medo, o desconforto, a atração perante o mesmo.Clarke referiu-se por mais do que uma vez a uma intenção clara de alcançar um filme de digestão lenta, que levantasse questões espirituais, mas também à ordem da relação do Homem com a tecnologia e a uma perspetiva de evolução que se inicia na descoberta da capacidade de usar objetos para a dominação e desemboca numa era em que os objetos criados pelo homem (o computador HAL) podem, por sua vez, passar à posição dominadora. Tudo, ou quase tudo, é legítimo ler em 2001 – Odisseia no Espaço, tal a grandiloquência e a vastidão da obra de Kubrick. Daí, precisamente, a ideia de Clarke em regressar ao filme como a uma obra musical que se vai revelando a cada nova audição. E, na verdade, não haverá possivelmente música mais ajustada para tudo isto do que o Requiem de Ligeti. Uma peça densa, com sucessivas camadas, alterando-se progressiva e lentamente, pela qual se avança sem certezas, sempre confrontado com uma beleza inextricável, arrebatadora e ofuscante. gonçalo frota

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A Aurora do Homem

Numa paisagem desértica primitiva, um grupo de hominídeos alimenta-se da pouca vegetação existente. Um dos membros do grupo é atacado por um felino. Quando bebem água de um charco, são desafiados por outro grupo de hominídeos que os ataca e expulsa. Exaustos, descansam numa gruta quando são despertados pelo som emitido por um monólito. Temerosos, mas curiosos, aproximam-se e tocam no monólito com cuidado. Um dos hominídeos descobre que pode usar um osso como arma. Armados com ossos, os hominídeos matam o líder do grupo rival e recuperam o controlo do charco de água.

AMT-1, ou o Monólito na Lua

O Dr. Heywood R. Floyd, membro do Conselho Nacional de Astronáutica, viaja numa nave da PAN AM em direção à Estação Espacial V, em órbita da Terra. O seu destino final é a Base Clavius, na Lua. A missão de Floyd relaciona-se com os estranhos fenómenos verificados em Clavius, os quais geraram rumores da existência de uma epidemia. Já em Clavius, Floyd explica aos administradores da base a razão do sigilo em torno dos acontecimentos recentes. A sua missão é investigar anomalias magnéticas, bem como um objeto recém-encontrado e que foi enterrado na superfície lunar há quatro milhões de anos. Floyd desloca-se com uma equipa para o local onde se encontra o objeto, deparando-se com um monólito. Quando decidem tirar uma fotografia em frente do monólito são atingidos por um ruído muito intenso.

Sinopse

Missão Júpiter – 18 Meses Depois

Dezoito meses mais tarde, a nave Discovery One dirige-se para o planeta Júpiter. A bordo estão David (Dave) Bowman e Frank Poole. Outros três astronautas viajam em hibernação criogénica. A nave é operada pelo computador HAL 9000, considerado infalível pelos especialistas. HAL fala com Dave e Frank sobre o seu entusiasmo com a missão e de como gosta de trabalhar com humanos. Dave interroga-se sobre a possibilidade de HAL poder expressar emoções e sentimentos. Quando Dave e Frank tentam que HAL lhes revele algo mais sobre a missão, HAL interrompe o diálogo para dar conta de uma anomalia na antena principal da nave. Depois de recolherem no exterior o componente supostamente defeituoso, os astronautas não conseguem encontrar nenhum problema. HAL sugere que o módulo seja reinstalado e deixado a funcionar até falhar, o que provaria a infalibilidade do computador. Alertados pelo controlo terrestre da missão, os astronautas desconfiam de HAL. Tentam conversar em privado, mas HAL consegue perceber o que dizem lendo os seus lábios. Os astronautas decidem então substituir o módulo e depois desativar as funções não essenciais de HAL. Quando Frank tenta reinstalar o módulo no exterior da Discovery, o seu veículo EVA Pod é operado remotamente por HAL. O Pod corta o tubo do oxigénio de Poole e deixa o astronauta à deriva no espaço. Dave tenta resgatar Frank deslocando-se noutro Pod. Na ausência de Dave, HAL suspende as funções vitais dos astronautas em hibernação, matando-os. Quando Dave retorna à nave com o corpo de Frank, HAL recusa-se a deixá-lo entrar, dizendo que

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não pode permitir ser desativado porque isso colocaria em causa a missão. No entanto, Dave consegue entrar na nave por uma eclusa de ar e posteriormente aceder aos bancos de memória de HAL. Dave começa a desligar o computador enquanto HAL lhe pede insistentemente que pare. HAL regride para a programação mais antiga da sua memória. Subitamente, surge um vídeo gravado por Floyd, onde este revela a existência de dois monólitos, um na Lua e outro perto de Júpiter, sendo “a sua origem e propósito um mistério total”.

Júpiter e Além do Infinito

Perto de Júpiter, Dave encontra o monólito em órbita do planeta e abandona a Discovery

One a bordo de um Pod. Ao aproximar-se do monólito, o Pod é projetado a altíssima velocidade, entrando num túnel espacial. Aterrorizado, Dave vê imagens de bizarros efeitos cósmicos e estranhas paisagens. A viagem termina num local indeterminado no espaço e no tempo e um Dave de meia-idade vê-se perante um quarto luminoso e cuidadosamente decorado. Dave vive então uma sequência de acontecimentos, ao longo dos quais vai envelhecendo. Quando Dave está deitado na cama, perto da morte, o monólito reaparece. No lugar de Dave surge um ser semelhante a um feto humano, envolto em luz. Por fim, o novo ser flutua no espaço ao lado do planeta Terra, contemplando-o.

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Notas Biográficas

maestroRobert Ziegler

Maestro versátil e inovador, Robert Ziegler dirige regularmente o repertório sinfónico e de ópera, bem como música contemporânea e popular. Grava regularmente música para cinema e televisão e mantém uma ativa carreira como autor e apresentador de programas de rádio e televisão, nomeadamente para a BBC.Robert Ziegler nasceu em Los Angeles, onde estudou piano com Jakob Gimpel e John Ringgold. Em 1981 mudou-se para o Reino Unido e posteriormente aprofundou os seus estudos de direção com Franco Ferrara e Carlo Maria Giulini, em Siena. Foi premiado no Concurso Fitelberg, em Katowice, o que lhe permitiu desenvolver a sua carreira, como maestro, na Polónia e na Alemanha.Para além de dirigir algumas das principais orquestras britânicas, bem como a Sinfónica de São Francisco, a Sinfónica da Nova Zelândia e a Sinfónica de Adelaide, na presente temporada estreia-se à frente da City of Birmingham Symphony Orchestra, da BBC

National Orchestra of Wales, da Orquestra Gulbenkian e da Sinfónica de Xangai.No domínio da música para cinema, foi diretor musical de três bandas sonoras de Jonny Greenwood, guitarrista dos Radiohead, incluindo Inherent Vice e There Will Be Blood. Ainda neste campo, gravou música de Howard Shore (Lord of the Rings, The Hobbit), Max Richter, Michael Giacchino, Mark Isham e Alf Clausen (The Simpsons). Robert Ziegler criou e dirigiu arranjos orquestrais especiais com Deborah Harry, Stewart Copeland (Police), k. d. lang, Radiohead, David Gilmour (Pink Floyd), Donny Osmond, Richard Ashcroft (The Verve), David Gray, Pink Martini e a lenda do jazz Wayne Shorter. Dirigiu também as gravações em CD e DVD de Live in London, com Randy Newman, Divenire, para o compositor e pianista Ludovico Einaudi, Berlin Cabaret Songs de Ute Lemper e Classic Quadrophenia de Pete Townshend.

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Coro Gulbenkian

Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores, atuando igualmente em grupos vocais mais reduzidos, conforme a natureza das obras a executar. Assim, apresenta-se tanto como grupo a cappella, interpretando a polifonia dos séculos X VI e XVII, como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou outros agrupamentos para a execução de obras do repertório clássico e romântico. Na música do século XX tem interpretado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras contemporâneas de compositores portugueses e estrangeiros. Tem sido igualmente convidado para colaborar com as mais prestigiadas orquestras mundiais, sob a direção de maestros como Claudio Abbado, Sir Colin Davis, Emmanuel Krivine, Frans Brüggen, Franz Welser-Möst, Michael Tilson Thomas, Rafael Frübeck de Burgos ou Theodor Guschlbauer. Para além da sua apresentação regular em Lisboa e das digressões em Portugal, o Coro Gulbenkian atuou em numerosos países em todo o mundo, participando também em importantes festivais internacionais. Em temporadas recentes, o Coro Gulbenkian realizou uma digressão internacional com a Orquestra Barroca de Friburgo, sob a direção de René Jacobs (Così fan tutte), apresentou-se em

Londres, no Royal Festival Hall, com a Philharmonia Orchestra, dirigida por Esa-Pekka Salonen, atuou no Auditório Nacional de Madrid, sob a direção de Michel Corboz, e realizou uma série de concertos com a Orchestre National de Lyon, sob a direção de Leonard Slatkin, no Auditorium ONL em Lyon. Em 2013 apresentou-se com a Real Orquestra Filarmónica de Galicia, sob a direção de Antoni Ros Marbà, em Santiago de Compostela. No âmbito do Festival de Aix-en-Provence, em França, participou numa nova produção da ópera Elektra, de Richard Strauss, com a Orquestra de Paris, dirigida por Esa-Pekka Salonen.A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNACMusic e AriaMusic, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos X VI a XX. Algumas destas gravações receberam prémios internacionais, tais como o Prémio Berlioz, da Academia Nacional Francesa do Disco Lírico, o Grand Prix International du Disque, da Academia Charles Cros e o Orphée d’Or.Desde 1969, Michel Corboz é o Maestro Titular do Coro. Jorge Matta é Maestro Adjunto e Paulo Lourenço Maestro Assistente.

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sopranosAna Bela CovãoAriana RussoClara CoelhoFilipa PassosInês LopesMariana MoldãoMarisa FigueiraMónica AntunesMónica SantosNatasa SibalicRita MarquesRosa CaldeiraRute DutraSusana DuarteTânia ViegasVerónica Silva

contraltosCatarina SaraivaCristina FerreiraElsa GomesFátima NunesInês MartinsJoana NascimentoLucinda GerhardtMafalda Borges CoelhoManon MarquesMarta QueirósMichelle RollinPatrícia MendesRita TavaresTânia Valente

Michel Corboz maestro titularJorge Matta maestro adjunto

Paulo Lourenço maestro assistente

coordenaçãoMariana Portas

produçãoFátima PinhoLuís Salgueiro

tenoresDiogo PomboFrederico ProjectoJaime BacharelJoão BarrosJoão BrancoJoão CustódioMiguel SilvaNuno FonsecaPedro CachadoPedro MiguelPedro RodriguesRui AleixoRui MirandaSérgio Fontão

baixosFernando GomesFilipe LealHugo WeverJoão Luís FerreiraJosé Bruto da CostaLeandro CésarLuís PereiraManuel CarvalhoMário AlmeidaNuno RodriguesPedro CasanovaPedro MorgadoRicardo MartinsRui BorrasSérgio Silva

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Orquestra Gulbenkian

Em 1962 a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu estabelecer um agrupamento orquestral permanente. No início constituído apenas por doze elementos, foi originalmente designado por Orquestra de Câmara Gulbenkian. Na temporada 2012-2013, a Orquestra Gulbenkian (denominação adotada desde 1971) celebrou 50 anos de atividade, período ao longo do qual foi sendo progressivamente alargada, contando hoje com um efetivo de sessenta e seis instrumentistas que pode ser pontualmente expandido de acordo com as exigências dos programas executados. Esta constituição permite à Orquestra Gulbenkian a abordagem interpretativa de um amplo repertório, desde o Barroco até à música contemporânea. Obras pertencentes ao repertório corrente das grandes formações sinfónicas tradicionais, nomeadamente a produção orquestral de Haydn, Mozart, Beethoven, Schubert, Mendelssohn ou Schumann podem ser dadas pela Orquestra Gulbenkian em versões mais próximas dos efetivos orquestrais para que foram originalmente concebidas, no que respeita ao equilíbrio da respetiva arquitetura sonora interior.Em cada temporada, a orquestra realiza

uma série regular de concertos no Grande Auditório Gulbenkian, em Lisboa, em cujo âmbito tem tido ocasião de colaborar com alguns dos maiores nomes do mundo da música (maestros e solistas). Atuando igualmente em diversas localidades do país, tem cumprido desta forma uma significativa função descentralizadora. No plano internacional, por sua vez, a Orquestra Gulbenkian tem vindo a ampliar gradualmente a sua atividade, tendo até agora efetuado digressões na Europa, Ásia, África e Américas. No plano discográfico, o nome da Orquestra Gulbenkian encontra-se associado às editoras Philips, Deutsche Grammophon, Hyperion, Teldec, Erato, Adès, Nimbus, Lyrinx, Naïve e Pentatone, entre outras, tendo esta sua atividade sido distinguida desde muito cedo com diversos prémios internacionais de grande prestígio.Paul McCreesh é o atual Maestro Titular da Orquestra Gulbenkian, sendo Susanna Mälkki a Maestrina Convidada Principal e Joana Carneiro e Pedro Neves os Maestros Convidados. Claudio Scimone, titular entre 1979 e 1986, é Maestro Honorário, e Lawrence Foster, titular entre 2002 e 2013, foi nomeado Maestro Emérito.

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primeiros violinosDavid Lefèvre Concertino principal *Bin Chao 2º Concertino AuxiliarPedro Meireles 2º Concertino AuxiliarJordi Rodriguez 2º Concertino AuxiliarVasco BrocoAntónio José MirandaAntónio Veiga LopesPedro PachecoAlla JavoronkovaDavid WanhonAna Beatriz ManzanillaElena RyabovaMaria BalbiOtto PereiraFlávia Marques *

segundos violinosAlexandra Mendes 1º SolistaAnsgard Srugies 1º SolistaCecília Branco 2º SolistaMaria Leonor MoreiraStephanie AbsonJorge TeixeiraTera ShimizuMaria José LaginhaStefan SchreiberMiguel Simões *Luciana Cruz *Félix Duarte *Victória Valdes *Sandra Escovar *

violasBarbara Friedhoff 1º SolistaSamuel Barsegian 1º SolistaIsabel Pimentel 2º SolistaAndré CameronPatrick EisingerLeonor Braga SantosChristopher HooleyMaia KouznetsovaLu ZhengJean Aroutiounian *Cátia Santos *

violoncelosMaria José Falcão 1º SolistaVaroujan Bartikian 1º SolistaMartin Henneken 2º SolistaLevon MouradianJeremy LakeRaquel ReisMarco PereiraIsabel Vaz *Pedro Afonso Silva *André Ferreira *

contrabaixosMarc Ramirez 1º SolistaPedro Vares de Azevedo 1º SolistaManuel Rêgo 2º SolistaMarine TrioletMaja PlüdemannAlexandre Santos *Emanuel Oliveira *Raquel Iglesias *Trent Hellerstein *

flautasSophie Perrier 1º SolistaCristina Ánchel 1º Solista AuxiliarAmália Tortajada 2º SolistaVera Morais 2º Solista *Mafalda Carvalho 2º Solista *

oboésPedro Ribeiro 1º SolistaNelson Alves 1º Solista AuxiliarAlice Caplow-Sparks 2º Solista Corne inglêsJúlio Conceição 2º Solista *

clarinetesEsther Georgie 1º SolistaJosé María Mosqueda 2º Solista Clarinete baixoJoão Santos 2º Solista *Mário Apolinário 2º Solista *Iva Barbosa 1º Solista * Clarinete contrabaixo

fagotesRicardo Ramos 1º SolistaVera Dias 1º Solista AuxiliarJosé Coronado 2º Solista ContrafagoteSandra Ochoa 2º Solista *

trompasGabriele Amarù 1º SolistaKenneth Best 1º SolistaEric Murphy 2º SolistaDarcy Edmundson-Andrade 2º SolistaGabriel Correia 2º Solista *André Gomes 2º Solista *

trompetesStephen Mason 1º SolistaPaulo Carmo 1º Solista Auxiliar *David Burt 2º SolistaAlfredo Lopes 2º Solista *

trombonesJordi Rico 1º SolistaRui Fernandes 2º SolistaPedro Canhoto 2º SolistaGonçalo Dias 1º Solista Auxiliar * Trombones baixo e contrabaixo

tubaAmilcar Gameiro 1º Solista

timbalesRui Sul Gomes 1º Solista

percussãoAbel Cardoso 2º SolistaDaniel Pinheiro 2º Solista *Francisco Sequeira 2º Solista *

pianoJoão Crisóstomo 2º Solista *

órgãoAntónio Esteireiro 1º Solista *

harpaCoral Tinoco Rodriguez 1º Solista *

Paul McCreesh maestro titularSusanna Mälkki maestrina convidada principalJoana Carneiro maestrina convidadaPedro Neves maestro convidadoLawrence Foster maestro eméritoClaudio Scimone maestro honorário

coordenaçãoMontserrat GrauAntónio Lopes Gonçalves

produçãoAmérico Martins, Marta Andrade, Inês Rosário e Francisco Tavares

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UM MOMENTO DE RARA BELEZA.BMW SÉRIE 6 GRAN COUPÉ.O BMW Série 6 Gran Coupé é a expressão do desejo de perfeição.A força motriz: a curiosidade e a coragem de conceber uma vontade novae incondicional. O resultado: um automóvel com linhas nunca antes vistas,combinando design inovador, caráter desportivo perfeito e elegância exclusiva.

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direção criativaIan Andersondesign e direção de arteThe Designers Republicdesign gráficoAh–hA

Não é permitido tirar fotografiasnem fazer gravações sonoras ou filmagens durante os concertos.

Desligue o alarme do seu relógioou telemóvel antes do início dos concertos.

Programas e elencos sujeitos a alteração sem prévio aviso.

parceirosmedia

tiragem1000 exemplarespreço2Lisboa, Maio 2015€

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MUSICA.GULBENKIAN.PT

FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN