Gulbenkian Descobrir....Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin VISITA ORIENTADA 21 16 SEX...
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AtividadesJovens e AdultosOut–Dez 2018
Gulbenkian Descobrir.
2 3
EXPOSIÇÕES
TEMPOR ÁRIAS
A DECORRER
Do Céu e da Terra. Rituais, cerimónias e costumes religiosos à volta do mundo13
Ver com Outros Olhos 13
A INAUGUR AR
Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a C14
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-197314
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin15
24 Estórias. Entre Vizinhos16
Tudo o que tenho no saco… — Eça e Os Maias17
DESTAQUES
Dia Aberto — Universidades18
VIS ITAS
Visitas orientadas21
À conversa…22
Duas obras em diálogo28
Visitas disponíveis por marcação29
OFIC INAS E CURSOS
32
CONCERTOS
Concertos de Domingo37
Guias de Audição37
OUTROS EVENTOS
40
INFORMAÇÕES ÚTE IS
46
ATIVIDADESOUT–DEZ 2018
JOVENS E ADULTOS
Com a chegada do outono, preparámos mais uma temporada cheia de atividades, para aproveitar da melhor maneira os dias mais curtos e frios. Ao folhear esta brochura encontrará mais informações sobre a programação do último trimestre de 2018: novas exposições temporárias, visitas orientadas, oficinas de desenho, cursos, concertos, conferências e outros projetos.
Em outubro, o Museu Calouste Gulbenkian inaugura três exposições temporárias: Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a C, Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973 e Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin. E também vão chegar outras novidades, como a exposição fotográfica Ver com Outros Olhos, o projeto artístico intitulado 24 Estórias. Entre Vizinhos e, por fim, a exposição Tudo o que tenho no saco… — Eça e Os Maias, que assinala a passagem dos 130 anos da publicação daquela obra magna.
A programação em torno de cada exposição ou projeto poderá contemplar conversas com curadores, artistas, convidados e visitas orientadas (gerais ou temáticas), e pode ainda ser complementada por mesas- -redondas, conferências ou outros eventos que aprofundam temas e suscitam outras leituras, promovendo uma vivência plena das diferentes propostas artísticas.
A Biblioteca de Arte promoverá várias conversas sobre vários temas, com diferentes convidados. Em novembro, terão lugar duas conversas: uma acerca dos 100 anos da publicação da obra A Nossa Casa, do arquiteto Raul Lino, e outra dedicada aos artistas e autores do Modernismo português em revistas e livros. Em dezembro, seguir-se-ão mais
duas conversas, que irão abordar os aspetos do Iraque contemporâneo e a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo na década de 1950.
A pensar num público mais jovem, preparámos para novembro dois dias em que abrimos as portas aos estudantes universitários. No dia 9, os jovens são convidados a conhecer a investigação científica que se realiza no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Oeiras; e a 14 abrimos as portas da Fundação para dar a conhecer os seus bastidores e colaboradores. A programação destes dias é especial e variada, sendo uma oportunidade única para conhecer a missão e o património da Fundação.
Para o último mês do ano, desafiamos os jovens a observar o património da Fundação — desta feita, o Edifício e o Jardim — com a atenção de um desenhador. As sessões, que se estenderão até março de 2019, organizam-se em dois ciclos de desenho, em que serão exploradas doze diferentes técnicas e materiais de desenho e pintura.
Na área da música, a programação inclui, como é habitual, os Concertos de Domingo, com repertórios cuidadosamente escolhidos para atrair o público familiar, e os Guias de Audição, que antecedem os concertos da temporada Gulbenkian Música, oferecendo mais informação acerca deles. O último alerta vai para um curso dedicado a Claude Debussy, subintitulado «A reinvenção da música» e que assinala o centenário da morte do compositor.
Esperamos que aprecie as nossas sugestões para este último trimestre do ano. A esta brochura e atividades, outras sucederão. Folheie, leia, inspire-se e mantenha-se atento a tudo o que ainda está por vir.
Esperamos por si!
© GONÇALO BARRIGA
6 CALENDÁR IO 7
CALENDÁRIO
OUTUBRO
4 QUI
20:0 0
Brahms, Schnittke, MahlerGUIAS DE AUDIÇ ÃO
37
6 SÁB
18:0 0
Brahms, Schnittke, MahlerGUIAS DE AUDIÇ ÃO
37
10 QUA
13:30
Diálogo entre Oriente e OcidenteDUAS OBR AS
EM D IÁLOGO
28
11 QUI
20:0 0
Kodály, Bartók, StraussGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
12 SEX
18:0 0
Kodály, Bartók, StraussGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
13 SÁB
15:0 0
Os surdos viajam no tempoV IS I TA EM L ÍNGUA
GESTUAL PORTUGUESA
22
18 QUI
17:0 0
Breviário do Duque Hércules de FerraraCICLO DE SEM INÁR IOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO:
A COLEÇ ÃO DE
M ANUSCR ITOS
I LUMINADOS OCIDENTA IS
DE C ALOUSTE SARK IS
GULBENK IAN»
42
19 SEX
17:0 0
Sobre Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a CÀ CONVERSA …
22
19 SEX
20:0 0
Mozart, Bruch, BrahmsGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
20 SÁB
18:0 0
Mozart, Bruch, BrahmsGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
20 SÁB
15:0 0
Sobre deficiência visualÀ CONVERSA …
E XPOS IÇ ÃO VER
COM OUTROS OLHOS
23
25 QUI
17:0 0
An Alternative FutureCICLO DE CONFERÊNCIAS
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
41
26 SEX
15:0 0
Sobre Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973À CONVERSA …
23
26 SEX
17:0 0
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinÀ CONVERSA …
23
26 SEX
17:0 0
An Alternative FutureCICLO DE CONFERÊNCIAS
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
41
26 SEX
20:0 0
Rossini, Paganini, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
27 SÁB
15:0 0
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
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15:0 0
Sobre o projeto Imagine ConceptualeÀ CONVERSA …
E XPOS IÇ ÃO VER
COM OUTROS OLHOS
26
27 SÁB
16:0 0
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973V IS I TA OR IENTADA
21
27 SÁB
16:0 0
Livro tátil Um Olhar sobre o NadaL ANÇ A MENTO
DE PUBL IC AÇ ÃO
E XPOS IÇ ÃO VER
COM OUTROS OLHOS
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27 SÁB
18:0 0
Rossini, Paganini, BeethovenGUIAS DE AUDIÇ ÃO
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NOVEMBRO
1 QUI
20:0 0
VerdiGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
2 SEX
18:0 0
VerdiGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
8 QUI
9:30
Repensar o Passado — Conferência internacional «Memória / Arquivo / Documento — Artes e Arquitetura»CICLO DE CONFERÊNCIAS
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
41
9 SEX
9:30
Repensar o Passado — Conferência internacional «Memória / Arquivo / Documento — Artes e Arquitetura»CICLO DE CONFERÊNCIAS
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
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10 SÁB
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Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
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10 SÁB
16:0 0
Sobre Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973À CONVERSA …
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11 DOM
12:0 0; 17:0 0
BeethovenCONCERTO DE DOMINGO
37
13 TER
17:30
Sobre os 100 anos da publicação da obra A Nossa Casa, do arquiteto Raul LinoÀ CONVERSA …
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15 QUI
17:0 0
Des clères et nobles femmes CICLO DE SEM INÁR IOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO:
A COLEÇ ÃO DE
M ANUSCR ITOS
I LUMINADOS OCIDENTA IS
DE C ALOUSTE SARK IS
GULBENK IAN»
42
15 QUI
20:0 0
Brahms, MozartGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
8 CALENDÁR IO CALENDÁR IO 9
16 SEX
17:0 0
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
21
16 SEX
18:0 0
Brahms, MozartGUIAS DE AUDIÇ ÃO
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17 SÁB
16:0 0
Sobre os artistas e autores do Modernismo português em revistas e livros da Biblioteca de ArteÀ CONVERSA …
27
21 QUA
13:30
Diálogo entre Mily Possoz e Maria Helena Vieira da SilvaDUAS OBR AS EM
D IÁLOGO
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21 QUA
15:0 0
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinÀ CONVERSA …
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22 QUI
20:0 0
Szymanowski, Álvaro de Campos, DebussyGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
23 SEX
18:0 0
Szymanowski, Álvaro de Campos, DebussyGUIAS DE AUDIÇ ÃO
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24 SÁB
15:0 0
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
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Sobre o projeto 24 Estórias. Entre VizinhosÀ CONVERSA …
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28 QUA
18:30
Claude Debussy, ou a reinvenção da músicaCURSO L I VRE
35
30 SEX
17:0 0
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinÀ CONVERSA …
27
30 SEX
20:0 0
Chopin, DvorákGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
DEZEMBRO
1 SÁB
15:0 0
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973V IS I TA OR IENTADA
21
1 SÁB
18:0 0
Chopin, DvorákGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
5 QUA
13:30
Diálogo entre Alan Davie e Harold CohenDUAS OBR AS
EM D IÁLOGO
29
5 QUA
18:0 0
«Rodin era o ídolo da juventude escolar»CONFERÊNCIA
E XPOS IÇ ÃO POSE
E VA R IAÇÕES . ESCULTUR A
EM PA R IS NO TEMPO
DE RODIN
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6 QUI
20:0 0
Martinu, TchaikovskyGUIAS DE AUDIÇ ÃO
38
6 QUI
17:0 0
A Terra é feita de Céu? Conversa sobre a LuzMESA-REDONDA
E XPOS IÇ ÃO DO CÉU
E DA TERR A . R ITUA IS
CER IMÓNIA S E
COSTUMES REL IG IOSOS
À VOLTA DO MUNDO
43
7 SEX
18:0 0
Martinu, TchaikovskyGUIAS DE AUDIÇ ÃO
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8 SÁB
15:0 0
Os surdos viajam no tempoV IS I TA EM L ÍNGUA
GESTUAL PORTUGUESA
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11 TER
18:0 0
Sobre os aspetos do Iraque contemporâneoÀ CONVERSA …
E XPOS IÇ ÃO A RTE E
A RQUITETUR A ENTRE
L I SBOA E BAGDA DE.
A FUNDAÇ ÃO C A LOUSTE
GULBENK IA N NO IR AQUE,
1957-1973
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12 QUA
18:30
Claude Debussy, ou a reinvenção da músicaCURSO L I VRE
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Sonetos e triunfos de Petrarca CICLO DE SEMINÁRIOS
«TESOUROS EM
PERGA MINHO: A COLEÇÃO
DE M ANUSCRITOS
ILUMINADOS OCIDENTAIS
DE CALOUSTE SARKIS
GULBENKIAN»
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14 SEX
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Sobre o projeto 24 Estórias. Entre VizinhosÀ CONVERSA …
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15 SÁB
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Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de RodinV IS I TA OR IENTADA
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15 SÁB
16:0 0
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: um caminho aberto à inter-nacionalização da arte portuguesaI. Os anos de 1950À CONVERSA …
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16 DOM
15:30
Formas de dizerPERFOR M A NCE / DANÇ A
E XPOS IÇ ÃO POSE
E VA R IAÇÕES . ESCULTUR A
EM PA R IS NO TEMPO
DE RODIN
43
17 SEG
10:30
O desenho e o lugar — Lápis de grafiteCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
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18 TER
10:30
O desenho e o lugar — Lápis de corCICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
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O desenho e o lugar — Sanguínea CICLO DE OF IC INAS
DE DESENHO —
TÉCNIC AS SEC AS
33
19 QUA
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Claude Debussy, ou a reinvenção da músicaCURSO L I VRE
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© GONÇALO BARRIGA
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1312
EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
A DECORRER
Do Céu e da Terra. Rituais, cerimónias e costumes religiosos à volta do mundoATÉ 21 M AR 2019
COLEÇÃO DO FUNDADOR
O que porventura distingue Calouste Sarkis Gulbenkian dos restantes colecionado-res da primeira metade do século xx — os quais, no desejo de abranger todos os tempos e todas as catego-rias artísticas, adotaram um ecletismo enciclopedista — é o facto de ele ter dedicado uma atenção idêntica às artes pro-duzidas em contexto islâmico, maioritariamente na Turquia otomana e no Médio Oriente, e aos núcleos de arte europeia. O visitante que percorra o Museu pressente a essência desta paridade no pro-tagonismo dado às dife-rentes culturas e religiões representadas.
Foi a partir deste conceito que desenhámos um itinerá-rio que, através das galerias do Museu, nos conduz ao encontro de objetos que nos falam de rituais, cerimónias ou costumes religiosos asso-ciados a comunidades de diferentes culturas e geogra-fias, percorrendo uma muito longa linha do tempo, do Egito faraónico à Bretanha de finais do século xix.
Curadoria: João Carvalho Dias
MESA-REDONDA
A Terra é feita de Céu? Conversa sobre a Luz6 DE Z / QUI / 17:0 0
Ver página 43.
Ver com Outros Olhos ATÉ 12 NOV 2018
GALER IA DO P ISO
INFER IOR — ED IF ÍC IO SEDE
Como é percecionada uma imagem por uma pessoa cega ou com baixa visão?A exposição Ver com Outros Olhos é o resultado do projeto Imagine Conceptuale, desen-volvido pelo Movimento de Expressão Fotográfica (MEF), com o apoio do PARTIS — Práticas Artísticas para a Inclusão Social.Este trabalho, desenvolvido com pessoas cegas ou com baixa visão, facilitou o acesso dos participantes às artes visuais, fomentando formas de expressão pessoal e artística, em particular por meio da fotografia.Ao desenvolverem algumas competências individuais, os participantes provaram que é possível ultrapassar adversidades e avançar por caminhos nunca antes percorridos.
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1514 E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS
As emoções que experien-ciamos vão definindo quem somos. Temos no nosso cérebro um perfeito álbum de imagens, que revisitamos ao sabor das emoções; e, no olho, uma poderosa máquina fotográfica, que regista obsessivamente o que obser-vamos. Com esta exposição, pretende-se aprofundar o processo de interpretação das obras, através de outros sentidos que não a visão.
À CONVERSA …
Sobre deficiência visual 20 OUT / SÁB / 15:0 0
Ver página 23.
Sobre o projeto Imagine Conceptuale 27 OUT / SÁB / 15:0 0
Ver página 26.
L ANÇA MENTO DE
PUBLICAÇÃO
Livro tátil Um Olhar sobre o Nada27 OUT / SÁB / 16:0 0
Ver página 43.
A INAUGUR AR
Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a C19 OUT 2018 –14 JAN 2019
ESPAÇO PROJETO —
COLEÇÃO MODERNA
As obras de Al Cartio (n. 1951, Honolulu) e Constance Ruth Howes (n. 1947, Baltimore) parecem, à primeira vista, ter muito pouco em comum. Além do facto de ambos terem passado algum tempo em Portugal (Cartio em 1981 e Howes em 2015), pouco mais os liga ou relaciona estilística ou bio-graficamente. No entanto, ao observarmos com atenção as obras desta exposição, com curadoria de Ana Jotta e Ricardo Valentim, somos confrontados com ligações surpreendentes nos modos de ver e de considerar a realidade destes dois artistas.Por ocasião da exposição de A a C, a Fundação Calouste Gulbenkian publica um novo livro de Ana Jotta e Ricardo Valentim, intitulado Moer. A publicação, que inclui trabalhos, correspondência e materiais diversos, revela interesses e ideias comuns que eles vêm discutindo desde que travaram conheci-mento em 2010.
Curadoria: Ana Jotta, Ricardo Valentim
À CONVERSA COM
OS CUR ADORES
19 OUT / SE X / 17:0 0
Ver página 22.
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-197326 OUT 2018 –28 JAN 2019
GALER IA DO P ISO INFER IOR —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
Incluída no ciclo «Conversas», da progra-mação do Museu Calouste Gulbenkian, a exposição Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade revisita a Semana Cultural de 1966 e o núcleo de arte iraquiana então reunido, tomando esse acon-tecimento como eixo central de uma reflexão sobre a estratégia de apoio ao desen-volvimento então ensaiada pela Fundação no Iraque, e analisando a importância que a prática adotada teve não só para aquele país em vias de modernização, mas também para uma institui-ção nascente em busca de afirmação internacional, e no
Médio Oriente com especial urgência. Uma seleção de obras de arte — muitas nunca apresentadas em Portugal — e de documen-tos originais dos Arquivos Gulbenkian ilustrará tanto a organização e montagem da Semana Cultural e a constituição do núcleo de arte iraquiana da Coleção Moderna, quanto o planea-mento, desenho e realização do Centro Gulbenkian de Arte Moderna e do Estádio do Povo, objetos-chave da estratégia de diplomacia soft power da FCG e tes-temunhos de um período de intenso intercâmbio de culturas — artístico, arquite-tónico e tecnológico — entre Portugal e o Iraque. Projeto promovido pelo Museu Calouste Gulbenkian e pela Biblioteca de Arte e Arquivos Gulbenkian, com o apoio do Serviço de Bolsas e do Programa Gulbenkian de Língua e Cultura Portuguesas.
Curadoria: Patrícia Rosas, Ricardo Agarez
À CONVERSA COM
OS CUR ADORES
26 OUT / SE X / 15:0 0
10 NOV / SÁB / 16:0 0
Ver página 23.
À CONVERSA COM
O CONVIDADO
11 DE Z / TER / 18:0 0
Ver página 28.
VIS ITAS ORIENTADAS
27 OUT / SÁB / 16:0 0
1 DE Z / SÁB / 15:0 0
Ver página 21.
DUAS OBR AS EM DIÁLOGO
Diálogo entre Alan Davie e Harold Cohen5 DE Z / QUA / 13:30
Ver página 29.
C ICLO DE CONFERÊNCIAS
An Alternative Future25, 26 OUT / QUI, SE X / 17:0 0
Ver página 41.
Repensar o passado — Conferência internacional «Memória / Arquivo / Documento — Artes e Arquitetura»8, 9 NOV / QUI, SE X
9:30 –19:0 0
Ver página 41.
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin26 OUT 2018 – 4 FE V 2019
GALER IA PR INC IPAL —
ED IF ÍC IO SEDE
Cerca de três dezenas de esculturas das coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhaga integrarão uma exposição inédita, dedicada à pose na escultura francesa do século xix.O conceito geral da exposição consiste numa abordagem da pose a partir de esculturas dos dois acervos, agrupando peças relacionadas e refle-tindo poses-padrão com que os artistas franceses se con-frontaram no início da sua formação. Esta apresentação pretende ainda perceber a forma como os nove autores representados na mostra adotaram e adaptaram certas poses nas suas criações, seja afastando-se dos cânones vigentes, seja seguindo o seu caminho pessoal a partir dos ensinamentos académicos.Cinco núcleos distintos de objetos darão assim corpo ao tema proposto, em que a figura humana é omni-presente, ora inspirando-se na mitologia clássica, ora assumindo uma dimensão realista e/ou intimista, com expressão no próprio estágio
E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS 1716 E XPOS IÇÕES TEMPOR ÁR IAS
das obras (a mostra inclui pequenos estudos em gesso, a par de versões finalizadas). O público terá assim a opor-tunidade de tomar contacto com algumas das mais intem-porais esculturas produzidas em França entre o final do século xviii e o início do século xx.Um conjunto de artistas maiores, entre os quais se contam Jean-Antoine Houdon, Aimé-Jules Dalou, Paul Dubois, Jean-Baptiste Carpeaux, Edgar Degas, Denys-Pierre Puech e, natu-ralmente, Auguste Rodin, consubstancia assim, nesta apresentação itinerante, a decorrer em Lisboa e em Copenhaga, uma seleção porventura inesperada de obras reunidas em vida por dois grandes colecionado-res de arte do século xx: Carl Jacobsen (1842-1914) e Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955).
Curadoria: Luísa Sampaio
À CONVERSA COM
OS CUR ADORES
26 OUT / SE X / 17:0 0
21 NOV / QUA / 15:0 0
Ver página 23.
À CONVERSA COM
OS CONVIDADOS
30 NOV / SE X / 17:0 0
Ver página 27.
VIS ITAS ORIENTADAS
27 OUT; 10, 24 NOV;
15 DE Z / SÁB / 15:0 0
16 NOV / SE X / 17:0 0
Ver página 21.
CONFERÊNCIA
«Rodin era o ídolo da juventude escolar»5 DE Z / QUA / 18:0 0
Ver página 41.
PERFORM ANCE / DANÇA
Formas de dizer16 DE Z / DOM / 15:30
Ver página 43.
24 Estórias. Entre Vizinhos22 NOV 2018 – 8 JAN 2019
COLEÇÃO MODERNA — ESPAÇOS
ENVOLVENTES DA FUNDAÇÃO E
AVENIDAS NOVAS
24 Estórias. Entre Vizinhos é um projeto artístico de Ana João Romana, realizado com os participantes do projeto Entre Vizinhos, um projeto do Museu Gulbenkian que, desde 2017, promove uma relação de proximidade com a população sénior que frequenta três centros de dia da freguesia das Avenidas Novas. Entre Vizinhos tem como objetivo reforçar laços de vizinhança participativa e criativa, assentes na ideia de que a aprendizagem se faz ao longo da vida e de que o Museu e as suas coleções são espaços de múltiplas vozes e leituras, de encontro, partilha, construção e afirmação identitária. Com este projeto, a Fundação inscreve-se na geografia pessoal destes moradores de forma renovada, e o trabalho desenvolvido pela Ana João Romana em 2018 leva esta
geografia relacional a uma nova dimensão, inscrevendo--o no espaço e tornando-o visível e partilhável.Nestas 24 Estórias. Entre Vizinhos encontramo--nos com as memórias dos participantes que, através de uma instalação de 24 estórias escritas a partir dos depoimentos de cada um, se estendem da Fundação ao bairro, ocupando montras, lojas, janelas, pequenos espaços públicos da vida quo-tidiana das Avenidas Novas, bem como o espaço da Fundação e da sua Coleção Moderna. Uma publicação, desenhada e construída a muitas mãos, materia-liza também este projeto, incluindo as estórias e os retratos dos participantes.
À CONVERSA COM A ARTISTA
E OS PARTIC IPANTES
24 NOV / SÁB / 16:0 0
14 DE Z / SE X / 15:0 0
Ver página 27.
Tudo o que tenho no saco… — Eça e Os Maias30 NOV 2018 –18 FE V 2019
GALER IA DO P ISO
INFER IOR — ED IF ÍC IO SEDE
A propósito da escrita de Os Maias, Eça de Queirós diz, em carta a Ramalho Ortigão: «Decidi […] fazer não só um romance, mas um romance em que pusesse tudo o que tenho no saco.»Numa exposição que assinala a passagem dos 130 anos da publicação de Os Maias, vamos espreitar para dentro do saco, procurando perceber as razões pelas quais esta é de facto a obra magna do escritor. Trata-se de uma exposição temática, que visa uma aproximação a Os Maias enquanto romance de charneira na obra do autor, designadamente no que à interrogação do realismo diz respeito. Será evidenciada a singularidade da sua prática realista, na diversidade de facetas que comporta e no diálogo que não rejeita com o esteticismo. «Entendeu-se privilegiar esta temática e problematizá-la tendo em conta a sua cen-tralidade nos currículos do ensino secundário, entre cuja população se encontra um dos públicos-alvo desta exposição.»
O romance Os Maias consti-tuirá, portanto, o pivô central de cada um dos núcleos, embora seja dada atenção ao conjunto da obra do autor, a partir das várias obras fic-cionais (em especial as roma-nescas), as quais entrarão pontualmente em diálogo com a obra cronística e com a sua vasta epistolografia. Será também contemplada a biografia e as geografias física e ficcional do escritor. Não pretendendo a exposição ter um caráter apenas docu-mental, dar-se-á grande relevância à imagem — foto-grafia, pintura, filme, cari-catura, ilustração, etc. —, mas a palavra do escritor adensará constantemente a leitura da exposição. Serão também mostradas várias peças do espólio do autor, em especial vindas da Fundação Eça de Queiroz, parceira na iniciativa.A exposição estruturar-se-á em sete núcleos (1888 — A vasta máquina!; Apren- dizagens; Guerra ao Romantismo!; Norma e Desejo; Olhares Cruzados; A Arte é Tudo; Lugares), não sujeitos a uma estrita organi-zação cronológica.
Comissária: Isabel Pires de Lima
Para saber mais sobre toda a programação complementar, consulte o website gulbenkian.pt a partir de 5 de novembro de 2018.
18 DESTAQUES
Os estudantes do ensino superior (licenciatura e mestrado) são convidados a conhecer a investigação científica realizada no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), em Oeiras, bem como as ofertas educativas que aqui podem encontrar. O programa inclui palestras sobre as várias áreas de investigação do IGC, visitas aos laboratórios, mesas-redondas e speed dating com cientistas.
Mais informações em www.igc.gulbenkian.pt.
A 14 de novembro, abrimos as portas da Fundação aos estudantes universitários. Um dia para conhecer os bastidores e as pessoas que trabalham na Fundação. Teremos visitas, conversas, oficinas de serigrafia em bicicleta e museum sketching, ensaios abertos e muito mais. Ao longo do dia é também possível visitar o Museu Calouste Gulbenkian gratuitamente — basta mostrar o cartão universitário.
Mais informações em gulbenkian.pt.
Mesas-redondasPalestrasSpeed datingVisitas
ConcertoEnsaios abertosMuseum sketchingPasseiosSerigrafia Speed datingVisitas
INSTITUTO GULBENKIAN DE CIÊNCIA
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
DIA ABERTO UNIVERSIDADES
9 NOV, SE X
10:0 0 –17:0 0
GR ATU ITO
14 NOV, QUA
A PART IR DAS 14:30
GR ATU ITO
© MÁRCIA LESSA
20 V IS I TAS 21
VISITAS
VIS ITAS ORIENTADAS
Partindo do património da Fundação, estas visitas procuram estimular os sentidos, estabelecendo uma atmosfera de diálogo com os participantes e utilizando materiais de exploração para promoverem uma análise vivenciada das obras, das situações e dos espaços envol-ventes. As visitas orientadas abordam conceitos-chave, que permitem contextualizar, descodificar, interpretar e relacionar os elementos em análise, sendo sempre orien-tadas por mediadores. Podem contemplar visitas às duas coleções do Museu Calouste Gulbenkian, bem como às exposições temporárias, ao Jardim, ao Edifício, ou a projetos especiais, incluindo ainda visitas em língua gestual portuguesa, específicas para públicos com necessidades educativas especiais.
Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin27 OUT; 10, 24 NOV; 15 DEZ
SÁB / 15:00
16 NOV / SEX / 17:00
GALER IA PR INCIPAL —
EDIFÍCIO SEDE
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 6€
Uma exposição dedicada à pose na escultura francesa entre o final do século xviii e o início do século xx, que reúne obras de artistas como Jean-Antoine Houdon, Jean--Baptiste Carpeaux, Edgar Degas e Auguste Rodin. A figura humana é tema omnipresente, quer seja inspirada na mitologia clássica ou na realidade e intimidade. Nesta visita teremos a oportunidade de observar como alguns destes autores construíram o seu caminho pessoal, ora aproxi-mando-se, ora afastando-se dos cânones vigentes do aca-demismo clássico.
Conceção e orientação: Ana Rito, Hilda Frias, Ricardo Mendes
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-197327 OUT / SÁB / 16:00
1 DEZ / SÁB / 15:00
GALER IA DO P ISO INFER IOR —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 4€
Esta exposição apresenta um núcleo de arte iraquiana modernista da Coleção Moderna e vários documen-tos da Biblioteca de Arte e do Arquivo Gulbenkian relativos à construção de edifícios no Iraque, docu-mentos esses que refletem a estratégia de apoio ao desen-volvimento que a Fundação ensaiou naquele país entre 1957 e 1973. Uma visita que explorará temas de arte e arquitetura, abarcando questões de preservação e divulgação de património e revelando, por exemplo, a existência do inacessível e praticamente desconhecido Centro Gulbenkian de Arte Moderna de Bagdade.
Conceção e orientação: Carlos Carrilho
22 V IS I TAS
Os surdos viajam no tempo13 OUT; 8 DEZ / SÁB / 15:00
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 15 / 2€
PÚBLICO COM NECESS IDADES
EDUCATIVAS ESPECIA IS
Calouste Sarkis Gulbenkian reuniu um conjunto de objetos excecionais, por meio dos quais podemos fazer uma vasta viagem no tempo, percorrendo desde o Antigo Egito até ao século xx europeu. Nesta visita, além de explorarmos alguns destes núcleos, daremos ênfase à cultura surda e à sua representação e evolução ao longo dos tempos. A visita será inteiramente orientada em língua gestual por dois mediadores surdos, mas contará com interpretação para os visitantes ouvintes, de harmonia com o modelo inclusivo e participado.
Conceção e orientação: António Cabral, Iruênia Oliveira
Visita em língua gestual portuguesa, com interpretação para ouvintes
À CONVERSA …
Estas visitas promovem um contacto direto com os responsáveis pelas exposi-ções e projetos em cartaz, oferecendo a oportunidade de, a partir dos seus relatos, conhecer mais a fundo as opções, os fios condutores, as obras e os artistas seleciona-dos. Alguns destes encontros contam com a presença de artistas, de convidados especiais ou mesmo de espe-cialistas ou profissionais, contribuindo para conversas mais alargadas e leituras mais abrangentes e aprofundadas. Para o último trimestre do ano temos uma novidade: conversas com especialistas e profissionais que trabalham com público com necessida-des educativas especiais.
Sobre Al Cartio e Constance Ruth Howes: de A a C19 OUT / SEX / 17:00
ESPAÇO PROJETO —
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 5 — M Á X. 25 / GR ATUITO
COM LEVANTA MENTO
DE B ILHETE NO PRÓPRIO DIA
Ao convite lançado pelo Museu Calouste Gulbenkian para exporem no Espaço Projeto da Coleção Moderna, Ana Jotta e Ricardo Valentim responderam com um projeto de curadoria que reúne trabalhos de Al Cartio e Constance Ruth Howes. Nesta conversa, contare-mos com a presença dos curadores, que formam, desde 2010, uma inesperada dupla de artistas, partilhando cumplicidades e interesses comuns.
Com os curadores Ana Jotta e Ricardo Valentim
Sobre deficiência visual E XPOS IÇÃO VER COM
OUTROS OLHOS
20 OUT / SÁB / 15:00
SAL A 1 — EDIFÍCIO SEDE
MÍN. 10 — M Á X. 60
ENTR ADA L IVRE
Quando falamos da construção de imagens fotográficas por pessoas com deficiência visual, o que significa não ver? Como ponto de partida — na certeza de que não encon-traremos respostas con-clusivas —, procuraremos construir uma ideia sobre a fotografia feita por pessoas cegas e com baixa visão.
Com Maria Vlachou (da associação Acesso Cultura), José Oliveira (especialista em História da Arte Contemporânea)
Sobre Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-197326 OUT / SEX / 15:00
10 NOV / SÁB / 16:00
GALER IA DO PISO INFER IOR —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 4€
Testemunho de um período de intenso intercâmbio de culturas — artístico, arquite-tónico e tecnológico — entre Portugal e o Iraque, a expo- sição propõe uma reflexão sobre a estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian no apoio ao desenvolvimento daquele país, explorando o papel da instituição no fomento da prática artística e despor-tiva em Bagdade na década de 1960, visto pelo prisma das coleções Gulbenkian. Nesta conversa, ficaremos a saber mais sobre as formas e os objetos — os edifícios, os equipamentos e as obras de arte — que resultaram desta ação e sobre o modo como arquivos, documentos e peças hoje guardados em Portugal nos podem falar sobre aconte-cimentos, movimentos, patri-mónios e atores do Iraque nos últimos cinquenta anos.
Com os curadores Patrícia Rosas e Ricardo Agarez
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin26 OUT / SEX / 17:00
21 NOV / QUA / 15:00
GALER IA PR INCIPAL —
EDIFÍCIO SEDE
MÍN. 10 — M Á X. 25 / 6€
Cerca de três dezenas de esculturas das coleções do Museu Calouste Gulbenkian e da Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhaga integrarão uma exposição inédita, dedicada à pose na escultura francesa do século xix. O conceito geral da exposição consiste numa abordagem da pose a partir de esculturas dos dois acervos, agrupando peças relacionadas e refle-tindo poses-padrão com que os artistas franceses se con-frontaram no início da sua formação. Esta apresentação pretende ainda perceber a forma como os nove autores representados na mostra adotaram e adaptaram certas poses nas suas criações, seja afastando-se dos cânones vigentes, seja seguindo o seu caminho pessoal a partir dos ensinamentos académicos.
V IS I TAS 23
© GONÇALO BARRIGA
Nesta visita, os curadores abordarão os critérios que subjazem à criação da exposição e explorarão os conceitos e núcleos desenha-dos no diálogo entre ambas as coleções. A primeira visita contará com a presença de Rune Frederiksen, responsá-vel pela coleção Ny Carlsberg Glyptotek de Copenhaga, e será realizada em inglês e português.
Com os curadores Luísa Sampaio e Rune Frederiksen
Sobre o projeto Imagine ConceptualeE XPOS IÇÃO VER COM OUTROS
OLHOS
27 OUT / SÁB / 15:00
GALER IA DO PISO
INFER IOR — EDIFÍCIO SEDE
MÍN. 10 — M Á X. 40
ENTR ADA L IVRE
No projeto Imagine Conceptuale, assumimos desde a sua conceção que uma pessoa cega ou com baixa visão procura «ver» através dos outros sentidos, e que a construção de uma imagem visual é meramente concep-tual, sem a constante necessi-dade de materialização física. Assim, desenvolver um trabalho orientado para a produção artística, para o contacto com a arte e para a aprendizagem sobre alguns movimentos estéticos relevantes foi o propósito deste projeto, que contou com a participação de um grupo de pessoas com maior
dificuldade no acesso às imagens. Durante os três anos de duração do projeto, o MEF — Movimento de Expressão Fotográfica desempenha um papel central enquanto facili-tador do acesso destas pessoas às artes visuais, fomentando as suas formas de expressão pessoal e artística, em parti-cular por meio da fotografia.
Com Luís Rocha (direção artística), Tânia Araújo (coordenação e produção), Tiago Santos (acompanhamento psicoeducacional)
Esta conversa é seguida do lançamento do livro tátil Um Olhar sobre o Nada, às 16:00, no mesmo espaço. Mais informações na página 43.
Sobre os 100 anos da publicação da obra A Nossa Casa, do arquiteto Raul Lino 13 NOV / TER / 17:30
B IBL IOTECA DE ARTE
MÍN. 10 — M Á X. 30
ENTR ADA L IVRE SUJEITA
À LOTAÇÃO
Esta conversa pretende celebrar a primeira edição do livro A Nossa Casa: Apontamentos sobre o bom gosto na construção de casas simples, publicado em 1918 pelo arquiteto Raul Lino (1870- -1974). Este foi o primeiro de vários livros que Raul Lino dedicou à análise da arquitetura doméstica, tendo conhecido quatro novas edições até 1923. Em 1933, Raul Lino fez publicar uma nova versão, mais alargada e com um título ligeiramente diferente: Casas Portuguesas: Alguns apontamentos sobre o arquitectar das casas simples.
Com Ana Barata
Sobre os artistas e autores do Modernismo português em revistas e livros da Biblioteca de Arte17 NOV / SÁB / 16:00
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X. 25 / 4€
Esta conversa centrar-se-á em algumas revistas e livros que se encontram em exposição na Coleção Moderna. No caso das revistas, algumas delas tiveram uma vida editorial efémera, mas, nos escassos números publicados, contaram com a colaboração de alguns dos protagonistas da cena artística e cultural portuguesa das primeiras décadas do século xx. Títulos como ABC, Civilização, Contemporânea e a revista Europa, a única neste período dirigida por uma mulher, Judite Teixeira, e onde cola-boraram, entre outros, os pintores Jorge Barradas e Bernardo Marques. Nos livros, o destaque será dado a um conjunto de obras
com histórias infantis, cujas ilustrações são de mulheres artistas que, de algum modo, têm ficado na sombra dos seus contemporâneos mas-culinos: Alice Rey Colaço, Mily Possoz, Màmia Roque Gameiro, Sarah Afonso e Ofélia Marques.
Com o convidado Vasco Rosa
Sobre o projeto 24 Estórias. Entre Vizinhos24 NOV / SÁB / 16:00
14 DEZ / SEX / 15:00
COLEÇÃO MODERNA — ESPAÇOS
ENVOLVENTES DA FUNDAÇÃO
E AVENIDAS NOVAS
MÍN. 5 — M Á X. 25
GR ATUITO COM LEVANTA MENTO
DE B ILHETE NO PRÓPRIO DIA
Com a instalação artística de Ana João Romana, a Fundação Calouste Gulbenkian e os bairros circundantes da Junta de Freguesia estão habitados por estórias dos seus moradores. São vozes e olhares que nos convocam para momentos que não se esqueceram, e são simbolicamente registados em sítios queridos de ontem e de agora. Estas estórias aparecem também materiali-zadas num livro que costura outras memórias e um longo processo criativo. Nestas conversas, a artista, os parti-cipantes e as mediadoras irão partilhar os meandros deste processo.
Com a artista Ana João Romana e participantes do projeto 24 Estórias.Entre Vizinhos
Sobre Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin30 NOV / SEX / 17:00
GALER IA PR INCIPAL —
EDIFÍCIO SEDE
MÍN. 10 — M Á X. 25 / 6€
Nesta exposição, faz-se uma reflexão sobre as poses--padrão com que os artistas franceses se confrontaram no início da sua formação e sobre as diferentes formas encontradas para as suas criações, ora afastando-se dos cânones vigentes, ora seguindo o seu caminho pessoal a partir dos ensina-mentos académicos. Para promover um olhar contem-porâneo sobre estas mesmas questões, convidámos dois escultores cuja prática explora questões da repre- sentação da figura humana para uma conversa/resposta à exposição e suas obras. A relação de Rui Sanches com Rodin e a relação de Julião Sarmento com a obra de Degas são pontos de partida para uma visita diferente, que cruza olhares, práticas e perspetivas num diálogo entre modernidade e contemporaneidade.
Com os artistas convidados Julião Sarmento, Rui Sanches
Com moderação de Penelope Curtis
26 V IS I TAS V IS I TAS 27
Sobre os aspetos do Iraque contemporâneo EXPOSIÇÃO ARTE E ARQUITETUR A
ENTRE L ISBOA E BAGDADE.
A FUNDAÇÃO CALOUSTE
GULBENKIAN NO IR AQUE,
1957-1973
11 DEZ / TER / 18:00
B IBL IOTECA DE ARTE
M Á X. 40 (LUGARES SENTADOS)
ENTR ADA L IVRE
Convidámos o jornalista Paulo Moura a vir partilhar a sua experiência pessoal e profissional sobre o Iraque contemporâneo, no âmbito da exposição Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade. A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957--1973. Enquanto repórter, Paulo Moura fez a cobertura jornalística de vários conflitos no Médio Oriente, tendo estado no Iraque por diversas vezes nos últimos anos. Esta conversa transmitirá as suas impressões sobre a situação que atualmente se vive naquele país.
Com o jornalista convidado Paulo Moura
Sobre a representação portuguesa na Bienal de São Paulo durante o Estado Novo: um caminho aberto à internacionalização da arte portuguesa I. Os anos de 195015 DEZ / SÁB / 16:00
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 10 — M Á X. 25 / 4€
Esta é a primeira de três conversas que abordam o tema da participação de artistas portuguesas nas Bienais de São Paulo e o caminho aberto à interna- cionalização contemporânea da arte portuguesa. A primeira centrar-se-á sobre as primeiras representações de Portugal — a primeira par-ticipação foi em 1951 — orga-nizadas pelo Secretariado Nacional de Informação (SNI), órgão do Estado Novo responsável pela sua política cultural e pelas suas ações de propaganda política.
Com a convidada Lígia Afonso
DUAS OBR AS EM DIÁLOGO
As coleções do Museu Gulbenkian estão sempre a mudar. Por isso mesmo, desa-fiámos os curadores a escolhe-rem pares de objetos saídos das reservas e que nos permitam encetar novos diálogos. Neste ciclo, as temáticas serão muito diferentes: desde pinturas modernistas que acompanham a integração do núcleo de arte iraquiana na Coleção Moderna, até vidros franceses neoárabes nunca antes expostos, passando por ilustrações infantis da autoria de artistas portuguesas. Visitas em trinta minutos à hora do almoço!
Diálogo entre Oriente e Ocidente10 OUT / QUA / 13:30 –14:00
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 2€
Com o desenvolvimento de pigmentos esmaltados no Egito do século xiii, a super-fície do vidro transformou--se em verdadeira tela! As lâmpadas de mesquita da Coleção do Fundador são exemplo desta transformação, dando testemunho de uma técnica que influenciou a arte do vidro em Veneza e, cinco séculos mais tarde, em pleno revivalismo neoárabe, inspirou artistas franceses. Este diálogo, que cruza tempos e estilos artísticos, resulta da admiração constante entre Oriente e Ocidente.
Conceção e orientação: Jessica Hallett
Diálogo entre Mily Possoz e Maria Helena Vieira da Silva21 NOV / QUA / 13:30 –14:00
COLEÇÃO MODERNA
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 2€
Dois livros de contos infantis, ilustrados por duas artistas portuguesas: Viagens Aventurosas de Felício e de Felizarda ao Pólo Norte, da escritora Ana de Castro Osório, com ilustrações de Mily Possoz (Lisboa, 1922); e Kô et Kô, les deux esquimaux, do poeta Pierre Guéguen (Paris, 1933), com ilustra-ções de Maria Helena Vieira da Silva. O que torna estes livros tão singulares? O que terão em comum, ou, pelo contrário, o que os distingue?
Conceção e orientação: Ana Barata
Diálogo entre Alan Davie e Harold Cohen5 DEZ / QUA / 13:30 –14:00
COLEÇÃO MODERNA
EXPOSIÇÃO ARTE E ARQUITETUR A
ENTRE L ISBOA E BAGDADE.
A FUNDAÇÃO CALOUSTE
GULBENKIAN NO IR AQUE,
1957-1973
MÍN. 5 — M Á X. 25 / 2€
Dois artistas britânicos que nos anos 60 se preocupa-ram com a utilização da cor. Enquanto para Cohen este era um problema de representação, Davie inte-ressava-se por inconsciente, improviso e dança. Girando em torno da abstração, da organização espacial, da explosão da cor, e alongando a importância das margens das pinturas, Smoke Signals nº- 1 (1960) e Constant (1962) abrem caminho para um diálogo sobre o improviso e a experimentação da cor na pintura. Obras que viajaram diretamente de Londres para Bagdade, para serem expostas na Semana Cultural Gulbenkian, em novembro de 1966.
Conceção e orientação: Patrícia Rosas
VIS ITAS DISPONÍVEIS
POR MARCAÇÃO
Biblioteca de ArteDATA A DEFINIR
B IBL IOTECA DE ARTE
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 60 MIN
MÍN. 1 — M Á X. 15 / GR ATUITO
Visitas para estudantes (ensino profissional artístico e superior), professores, investigadores e profissionais que necessitem de infor-mação especializada nas áreas da história da arte, da arquitetura, das artes visuais e do design. Cada visita será preparada de acordo com o perfil dos participantes e com os requisitos solicitados. Terá lugar uma breve abordagem à história da Biblioteca de Arte, à cons-tituição do seu fundo docu-mental e à especificidade e valor patrimonial das suas coleções especiais. Estas visitas têm como objetivo aperfeiçoar os conhecimentos sobre os diversos recursos informa-tivos disponibilizados pela Biblioteca, com destaque para o catálogo, alargar o conhecimento em metodolo-gias de recuperação da infor-mação em geral, e divulgar características especiais de algumas coleções.
Conceção e orientação: Equipa da Biblioteca de Arte
Nota: Requer marcação prévia pelo e-mail [email protected].
28 V IS I TAS V IS I TAS 29
Edifício Gulbenkian*DATA A DEFINIR
JARDIM — EDIFÍCIO SEDE
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 90 MIN
MÍN. 10 — M Á X. 25
8€ POR PESSOA
O conjunto Sede, Museu e Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian constitui uma obra de referência da arqui-tetura moderna em Portugal. A inovação que este projeto representou no panorama arquitetónico e paisagístico português dos anos 60, em termos de conceção e construção, aliada à manu-tenção do nível de excelên-cia ao longo dos anos, foi determinante para que este conjunto fosse classificado como Monumento Nacional. Com 60 anos, esta obra paradigmática do movimento moderno espelha ainda a personalidade do fundador, o génio da vasta equipa que a concebeu e um momento único na história da arquite-tura e cultura portuguesas.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Jardim
Jardim Gulbenkian*DATA A DEFINIR
JARDIM — EDIFÍCIO SEDE
HOR ÁRIO A DEFINIR
DUR AÇÃO 90 MIN
MÍN. 10 — M Á X. 25
8€ POR PESSOA
«Na idealização deste jardim, procurou-se que a forma dos bosques e clareiras, a presença da água, o contraste da luz e da sombra respondessem ao apelo de uma cultura mediter-rânica e à essência das nossas paisagens.» gonçalo ribeiro telles
Esta visita explora o Jardim Gulbenkian e o seu projeto, revelando a relação sim-biótica do Jardim com os edifícios da Fundação e o modo como se concretiza esta obra-prima da arquite-tura paisagista do século xx.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Jardim
Nota: A realização da atividade fica sujeita às condições atmosféricas.
Museu Calouste Gulbenkian* DATA A DEFINIR
COLEÇÃO DO FUNDADOR
COLEÇÃO MODERNA
HOR ÁRIO A DEFINIR
60 A 90 MIN
MÍN. 8 — M Á X. 25
16€ / 20€ POR PESSOA**
O Museu Calouste Gulbenkian engloba duas coleções distintas: a Coleção do Fundador, reunida por Calouste Gulbenkian em vida, e que apresenta peças de diferentes épocas, desde o Antigo Egito ao século xix, englobando cerâmica, mobi-liário, pintura e escultura; e a Coleção Moderna, que reúne obras de diferen-tes tipologias — desenho, pintura, fotografia, instalação e vídeo — dos séculos xx e xxi, maioritariamente portu-guesas, mas com importantes núcleos internacionais.
Conceção e orientação: Equipa educativa do Museu Calouste Gulbenkian
** É possível realizar visita a ambas as coleções ou apenas a uma, variando o preço.
* Requer marcação pelo telefone 217 823 800 ou pelo e-mail [email protected]. Aconselhamos marcação com duas semanas de antecedência.
30 V IS I TAS
© GONÇALO BARRIGA
32 OFIC INAS E CURSOS 33
OFICINASE CURSOS
OFIC INAS
Tendo como ideia de base a vivência do património da Fundação Calouste Gulbenkian, as oficinas são espaços para testar abor-dagens que, recorrendo ao contacto direto com a arte e com a natureza, promovem o conhecimento. Pela obser-vação, pela experiência, pelo questionamento e pela criatividade, os participantes têm oportunidade de expe-rimentar ideias, técnicas, materiais e ferramentas, e desenvolver ações criativas. Este ano temos uma novidade: dois ciclos de desenho dedicados ao público jovem (dos 12 aos 18 anos), que acontecem entre o Jardim e o Edifício da Fundação e em que são exploradas 12 diferentes técnicas e materiais de desenho e pintura. Estes ciclos prolongar-se-ão até março de 2019.
CICLO DE OFIC INAS
DE DESENHO
O desenho e o lugar — técnicas secas17, 18, 19 DE Z 2018;
6, 13 JAN; 10 FE V 2019
10:30 –13:0 0
JARD IM — ED IF ÍC IO SEDE
12 AOS 18 ANOS
MÍN. 8 — M Á X. 15
10 € (SESSÃO)
50 € (C ICLO INTE IRO)
O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquitetura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais diferentes, um em cada sessão. No final, cada partici-pante irá conhecer o Jardim e o Edifício Gulbenkian intimamente, e trabalhar as várias técnicas secas propostas — conhecer os materiais, suas limitações e potencialidades, saber controlá-los, usar a habili-dade motora e desenvolver a perceção através da prática, da atenção e do foco. Um ciclo para todos os jovens que se interessam pelo desenho — ver, perceber, criar, transformar.
Conceção e orientação: Mário Linhares
17 DE Z 2018 / SEG
Lápis de grafite
É a técnica mais universal em desenho. As minas que conhecemos, muitas vezes protegidas por madeira (os lápis), são compostas pelos minerais grafite e argila. Estas minas podem ser mais duras ou mais macias consoante a quantidade de argila presente. A grafite produz um traço de várias gamas de tons de cinzento e proporciona uma técnica muito expressiva e versátil.
Materiais: lápis de grafite (HB, 3B e 6B) e diário gráfico ou papel.
18 DE Z 2018 / TER
Lápis de cor
Nesta sessão vamos aprender a ter critério na utilização das cores. Em vez de as usarmos todas juntas, vamos trabalhar com pares cromáticos para definir a profundidade.
Materiais: lápis de cor (caixa com 12 cores).
19 DE Z 2018 / QUA
Sanguínea
A sanguínea é uma mistura de caulino e hematita e tem um tom castanho-averme-lhado escuro semelhante à terracota, textura semelhante à do giz, e existe numa só dureza. É uma técnica que foi muito usada por Leonardo da Vinci, Rafael e Rubens.
Materiais: sanguínea (em lápis seco e oleoso), lápis de cor branco e preto e diário gráfico ou papel.
34 OFIC INAS E CURSOS
6 JAN 2019 / DOM
Caneta
Desenhar a caneta implica não poder apagar, por isso a observação tem de ser mais atenta. Um desenho apenas a preto é totalmente diferente de outro feito com marcado-res coloridos. Vamos explorar hipóteses e conjugar técnicas.
Materiais: canetas pretas e coloridas (esferográficas, feltro e marcadores) e diário gráfico ou papel.
13 JAN 2019 / DOM
Carvão
O carvão vegetal é geralmente madeira queimada. É um dos materiais mais antigos para o desenho. Os tipos de carvão mais usados pelos artistas para desenhar são o carvão de salgueiro, vinha e carvão comprimido. O carvão vegetal é usado com movimentos amplos do braço, é um excelente material para efeitos de sombreamento e é muito fácil de apagar.
Materiais: carvão (prensado e natural), borracha-pão e borracha branca, e diário gráfico ou papel.
10 FE V 2019 / DOM
Pastel
O pastel seco e o pastel de óleo são materiais coloridos que usam técnicas distintas e têm resultados também diferentes. Enquanto os pastéis secos são conhecidos pela sua textura aveludada, os pastéis oleosos proporcionam velaturas mais opacas, mais intensas e com capacidade de cobertura. Enquanto o pastel seco já era usado por Leonardo da Vinci, o pastel de óleo surgiu nos anos 60 e foi muito usado por pintores como Picasso, Degas e Turner.
Materiais: pastéis (secos e oleosos) e diário gráfico ou papel.
Nota: Parte das oficinas acontece no Jardim, independentemente das condições atmosféricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados, bem como os materiais indicados para cada sessão.
C ICLO DE OFIC INAS
DE DESENHO
O desenho e o lugar — técnicas húmidas e mistas17 FE V; 3, 10, 17, 24,
31 M AR 2019 / DOM
10:30 –13:0 0
JARD IM — ED IF ÍC IO SEDE
12 AOS 18 ANOS
MÍN. 8 — M Á X . 15
10 € (SESSÃO)
50 € (C ICLO INTE IRO)
O desenho é uma das formas mais atentas de olhar. Ler um espaço, uma paisagem, a arquitetura através do desenho é também dialogar com o lugar, captar a sua essência. Este ciclo de desenho tem lugar em vários cenários do património da Fundação — Edifício e Jardim. São seis oficinas de desenho e seis materiais diferentes, um em cada sessão: aguarela, tinta-da--china, Ecolines, técnicas monocromáticas e policro-máticas, técnicas húmidas e mistas. Um ciclo para todos os que se interessam pelo desenho — ver, perceber, criar, transformar.
Conceção e orientação: Mário Linhares
Mais informações em gulbenkian.pt.
CURSOS
Os cursos têm formatos, horários e durações variados, de forma a servirem dife-rentes tipos de interesses, objetivos e disponibilidades. Incluem cursos teóricos ao final do dia, dirigidos a todos os interessados; cursos inten-sivos ao fim de semana, com uma componente teórico--prática, para agentes de ação educativa; e cursos de caráter puramente oficinal de técnicas artísticas. Estão agrupados, de acordo com a sua natureza, em Cursos Livres e Cursos Teórico-Práticos. Em 2019, virão mais. Fique atento, ou visite o website.
CURSO LIVRE
Claude Debussy, ou a reinvenção da música28 NOV; 12, 19 DE Z 2018 / QUA
18:30 –20:30
DUR AÇÃO TOTAL 6 H
( TRÊS SESSÕES DE 2 H)
SAL A 2 — ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 80 / 30 €
PAR A PÚBL ICO ADULTO,
INTERESSADO EM MÚS ICA
Assinalando o centená-rio da morte do compo-sitor Claude Debussy (1862-1918), a Fundação Calouste Gulbenkian, através da Gulbenkian Música, promove um curso livre, em três sessões, orientado pelo musicólogo Paulo Ferreira de Castro (FCSH — Universidade Nova de Lisboa).Este curso pretende fornecer chaves para a audição e compreensão da produção musical do grande compo-sitor francês da viragem do século xix para o xx, através de uma contextualização da respetiva vida e obra no quadro dos movimentos sociais e culturais da Belle Époque, e, em particular, explorar as múltiplas inte-rações entre música, teatro, literatura, artes plásticas e história das ideias, com recurso a um amplo conjunto de materiais audiovisuais.
O objetivo principal do curso — incluindo a análise de obras tão significativas como Prélude à l’après--midi d’un faune, Pelléas et Mélisande e La Mer — é assim o de dar a conhecer o caráter profundamente inovador da criação artística em Debussy, e refletir sobre o seu contri-buto para a reconfiguração do pensamento musical na base da(s) estética(s) modernista(s).
Conceção e orientação: Paulo Ferreira de Castro
OFIC INAS E CURSOS 35
36 CONCERTOS 37
CONCERTOS
CONCERTOS DE DOMINGO
A ligação à música deve começar cedo e os Concertos de Domingo, comentados em ambiente descontraído e pensados para serem fruídos em família, fazem um convite claro a uma descoberta das obras, dos compositores e dos intérpretes. Em cada sessão, as interpretações são acom-panhadas por explicações que ajudam a contextualizar, a descodificar e a criar uma relação com os sons.
Beethoven11 NOV / DOM
12:0 0 –13:0 0; 17:0 0 –18:0 0
GR ANDE AUDITÓR IO —
ED IF ÍC IO SEDE
+ 6 ANOS
B I LHETE IND IV IDUAL: 10 €
PASSE FA MIL IAR : 20 € (2
ADULTOS + 1 CR IANÇA
ATÉ AOS 12 ANOS) /
CR IANÇA AD IC IONAL 2,5€.
PASSE D ISPONÍVEL APENAS NAS
B I LHETE IR AS DA FUNDAÇÃO
ORQUESTR A GULBENK IAN
M AESTRO: JOSÉ EDUARDO
GOMES
V IOL INO: FR ANCISCO L IM A
SANTOS
Ludwig van Beethoven
Romance para Violino e Orquestra nº- 2, em Fá maior, op. 50
Sinfonia nº- 7, em Lá maior, op. 92
Acredita-se que terá sido enquanto compunha o Romance para Violino e Orquestra nº- 2, op. 50, que Beethoven primeiro se terá apercebido de que, de maneira gradual, começava a assistir à cruel deterioração da sua audição. Apesar do peso dessa consciência, nada na música que então compôs permite adivinhar o período dramático que estaria a atravessar. E o facto de muitas das suas obras mais admiradas terem nascido numa altura em que estava quase surdo mostra que a composição terá acabado por se impor como escape a essa realidade, provando também que a música é muitas vezes o produto de um inexorável impulso interior.
GUIAS DE AUDIÇÃO
ED IF ÍC IO SEDE
CERCA 40 M IN
MÍN. 10 — M Á X . 120
ENTR ADA L I VRE
(SUJE ITA À D ISPONIB I L IDADE
DE LUGARES)
COMENTADORES A ANUNCIAR
+ 16 ANOS
Pretendem dar ao público uma informação complemen-tar acerca dos repertórios a apresentar nos concertos da Orquestra Gulbenkian. Estas intervenções permitem uma ampliação do conheci-mento sobre as obras e os compositores, através de comentários e da audição de excertos musicais. Com início uma hora antes do concerto, e sem neces-sidade de levantamento de bilhete, as sessões têm lugar na Zona de Congressos ou em algum outro espaço do Edifício Sede.
4 OUT / QUI / 20:0 0
6 OUT / SÁB / 18:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
Johannes Brahms — Schicksalslied para Coro e Orquestra, op. 54
Alfred Schnittke — Concerto para Coro: último andamento
Gustav Mahler — Sinfonia nº- 1, em Ré maior
38 CONCERTOS CONCERTOS 39
11 OUT / QUI / 20:0 0
12 OUT / SE X / 18:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
Zoltán Kodály — Dances of Galanta
Béla Bartók — Concerto para Piano e Orquestra, nº- 3
Richard Strauss — Don Quixote, op. 35
19 OUT / SE X / 20:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
20 OUT / SÁB / 18:0 0
SAL A DO FOYER — ED IF ÍC IO
SEDE
Wolfgang Amadeus Mozart — Concerto para Violino e Orquestra nº- 3, em Sol maior, K. 216, primeiro andamento
Max Bruch — Kol Nidrei, op. 47
Johannes Brahms — Sinfonia nº- 1, em Dó menor, op. 68
26 OUT / SE X / 20:0 0
27 OUT / SÁB / 18:0 0
SAL A DO FOYER —
ED IF ÍC IO SEDE
Gioachino Rossini — Guillaume Tell: Abertura
Niccolò Paganini — Concerto nº- 1 para Violino e Orquestra, em Ré maior, op. 6
Ludwig van Beethoven — Sinfonia nº- 5, em Dó menor, op. 67
1 NOV / QUI / 20:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
2 NOV / SE X / 18:0 0
SAL A DO FOYER —
ED IF ÍC IO SEDE
Giuseppe Verdi — Requiem
15 NOV / QUI / 20:0 0
16 NOV / SE X / 18:0 0
SAL A DO FOYER —
ED IF ÍC IO SEDE
Johannes Brahms — Concerto para Violino, em Ré maior, op. 77
Wolfgang Amadeus Mozart — Sinfonia nº- 39, em Mi bemol maior, K. 543
22 NOV / QUI / 20:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
23 NOV / SE X / 18:0 0
SAL A DO FOYER —
ED IF ÍC IO SEDE
Karol Szymanowski — Sinfonia nº- 3
Álvaro de Campos — Ode Marítima
Claude Debussy — La Mer
30 NOV / SE X / 20:0 0
1 DE Z / SÁB / 18:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
Fryderyk Chopin — Concerto para Piano nº- 1, em Mi menor, op. 11
Antonín Dvorák — Sinfonia nº- 9, em Mi menor, op. 95, Do Novo Mundo
6 DE Z / QUI / 20:0 0
7 DE Z / SE X / 18:0 0
ZONA DE CONGRESSOS —
ED IF ÍC IO SEDE
Bohuslav Martinu — Concerto para Violino
Piotr Ilitch Tchaikovsky — Sinfonia nº- 5, em Mi menor, op. 64
© MÁRCIA LESSA
40 OUTROS E VENTOS 41
OUTROS EVENTOS
C ICLO DE CONFERÊNCIAS
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade.A Fundação Calouste Gulbenkian no Iraque, 1957-1973
25, 26 OUT / QUI, SE X / 17:0 0
An Alternative FutureAUDITÓR IO 3 — ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 134
ENTR ADA L I VRE
An Alternative Future é uma conferência que inclui uma palestra com um arquiteto de renome, apresentações de cinco coletivos de arquite-tos criativos selecionados no call for ideas, um diálogo com críticos e curadores e, por fim, uma sessão de debate aberto ao público. Os coletivos são convidados a refletir sobre os temas da exposição Arte e Arquitetura entre Lisboa e Bagdade e a partilhar as suas investigações e o seu trabalho à luz de um pensamento interdisciplinar que responda aos desafios emergentes dos diálogos entre o Oriente e o Ocidente, com enfoque
específico no Médio Oriente e no conflito que aí se vive.
Esta é uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian enquanto membro da Future Architecture Platform, projeto cofinanciado pela Europa Criativa.
Mais informações em futurearchitectureplatform.org.
8, 9 NOV / QUI, SE X
9:30 –19:0 0
Repensar o Passado — Conferência internacional «Memória / Arquivo / Documento — Artes e Arquitetura»AUDITÓR IO 3 E SAL A 2
— ED IF ÍC IO SEDE
ENTR ADA L I VRE,
COM INSCR IÇÃO
Esta conferência internacio-nal lança a discussão acerca dos usos culturais relaciona-dos com a problemática da memória, do arquivo e do documento, privilegiando a arquitetura e as práticas artísticas, e favorecendo dife-rentes abordagens geográfi-cas e metodológicas.
Oradores: Andreas Huyssen (Columbia University), Ernst Van Alphen (Leiden University), Catherine David (Centre Georges Pompidou)
Uma parceria entre Museu Calouste Gulbenkian, CFUL — Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa/PRAXIS, CIC.Digital — Centro de Investigação em Informação, Comunicação e Cultura Digital da Universidade Nova de Lisboa e IHA — Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Pose e Variações.Escultura em Paris no Tempo de Rodin
5 DE Z / QUA / 18:0 0
«Rodin era o ídolo da juventude escolar»AUDITÓR IO 3 — ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 134
ENTR ADA L I VRE
A partir das últimas décadas do século xix, e durante muito tempo, Paris foi o destino prefe-rencial de artistas de todo o mundo, incluindo os por-tugueses. Testemunhos dos próprios — produzidos quer no tempo em que vivenciaram essa experiência, quer em memórias escritas ao longo da vida — revelam as suas dificuldades de adaptação ao meio cosmopolita parisiense, mas sobretudo o entusiasmo pela oportunidade de usufruí-rem do estimulante ambiente artístico da cidade: a École des Beaux-Arts, os artistas, os museus (o Louvre!), as exposições. Que vestígios desta experiência (icono-gráficos, formais ou outros) podemos identificar em obras emblemáticas de alguns escul-tores portugueses na viragem do século xix para o século xx? Tendo por título uma citação do escultor Diogo de Macedo, esta conferência examina obras emblemáticas de escul-tores portugueses à luz
42 OUTROS E VENTOS OUTROS E VENTOS 43
da sua experiência parisiense académica e profissional, identificando alguns mestres, amigos e ídolos.
Oradora: Lúcia Almeida Matos
C ICLO DE SEMINÁRIOS
Tesouros em Pergaminho: A coleção de manuscritos iluminados ocidentais de Calouste Sarkis GulbenkianO ciclo de seminários que decidimos intitular «Tesouros em Pergaminho: A coleção de manuscritos iluminados ocidentais de Calouste Sarkis Gulbenkian» resulta de uma parceria entre o Museu Calouste Gulbenkian e o Instituto de Estudos Medievais e pretende dar a conhecer a excelência dos códices e fragmentos reunidos pelo colecionador. Embora desde sempre acessíveis aos inves-tigadores, já estudados por especialistas e, muitos deles, divulgados em circuitos internacionais e exibidos no contexto da exposição A Imagem do Tempo. Livros manuscritos ocidentais (2000), esta coleção merece uma maior divulgação junto da comunidade científica nacional e do público em geral. Com este propósito, um grupo de investigadores
especializados nesta área elegeu um conjunto signifi-cativo de manuscritos cujos textos e imagens marcaram a Idade Média europeia. Em termos temáticos, é um grupo abrangente de obras, textos de referên-cia no domínio da exegese bíblica, da espiritualidade, da filosofia, do direito, da liturgia e literatura profana. Acresce ainda uma sessão sobre a problemática da conservação e restauro a que muitos deles foram sujeitos.Trata-se de um ciclo de seminários aberto e dirigido ao público em geral, mas reveste-se de particular interesse para docentes, investigadores e estudantes na área de História da Arte Medieval.
Coordenação: Luís Correia de Sousa, Maria Adelaide Miranda
18 OUT / QUI / 17:0 0 –18:0 0
Breviário do Duque Hércules de Ferrara SAL A DO SETOR EDUCAT IVO —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 10 — M Á X . 30
ENTR ADA L I VRE
Oradores: Catarina Tibúrcio, Paula Cardoso
15 NOV / QUI / 17:0 0 –18:0 0
Des clères et nobles femmesSAL A DO SETOR EDUCAT IVO —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 10 — M Á X . 30
ENTR ADA L I VRE
Oradora: Etelvina Fernández González
13 DE Z / QUI / 17:0 0 –18:0 0
Sonetos e triunfos de Petrarca SAL A 2 — ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 30
ENTR ADA L I VRE
Oradores: Luís Correia Sousa, Rosário Paixão
Colaboração entre o Museu Calouste Gulbenkian e a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
L ANÇA MENTO
DE PUBLICAÇÃO
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Ver com Outros Olhos
27 OUT / SÁB / 16:0 0
Livro tátil Um Olhar sobre o NadaGALER IA P I SO
INFER IOR — ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 40
ENTR ADA L I VRE
Um Olhar sobre o Nada reúne num livro tátil os trabalhos fotográficos realizados por pessoas com deficiência visual ou baixa visão que par-ticiparam no projeto Imagine Conceptuale, promovido pelo MEF — Movimento de Expressão Fotográfica, ao longo dos últimos três anos. O projeto procura facilitar o acesso destas pessoas às artes visuais, fomentando as suas formas de expressão pessoal e artística, em particular por meio da fotografia. O resultado desta iniciativa está agora disponível ao público através da exposição Ver com Outros Olhos, patente até 12 de novembro, e deste livro inclusivo.
Oradores: Equipa MEF e participantes no projeto
Este evento é antecedido de uma conversa sobre o projeto Imagine Conceptuale, às 15:00, no mesmo espaço. Para mais informações, ver página 26.
MESA-REDONDA
Do Céu e da Terra. Rituais cerimónias e costumes religiosos à volta do mundo
6 DE Z / QUI / 17:0 0
A Terra é feita de Céu? Conversa sobre a LuzSAL A DO SETOR EDUCAT IVO —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
MÍN. 5 — M Á X . 35 / GR ATU ITO
COM LEVANTAMENTO DE BILHETE
NO PRÓPRIO DIA
Ao aproximar-se do solstício de inverno e do Natal, esta sessão tem como objeto o tema da Luz nas religiões, na espiritualidade universal e nas cosmovisões do chamado Ocidente. Especial atenção é dada às leituras her-méticas, alquímicas, místicas e humanistas, que, tanto no pensamento como na arte, tanto na religião como à margem dela, têm refletido sobre a realidade, o simbolismo e a ideia da Luz. A partir deste tema, omnipresen-te nas culturas do mundo, são comentadas algumas perspetivas teológicas, cosmológicas, antro-pológicas e gnosiológicas, com o intuito de ler de forma crítica alguns percursos da cultura e da religiosidade no Ocidente, bem como o papel que a ciência tem tido na modelação da nossa relação com a luz.
Oradores: João Seixas (professor associado do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico), Paulo Mendes Pinto, Rui Lomelino Freitas (professores da área de Ciência das Religiões da Universidade Lusófona)
PERFORM ANCE / DANÇA
NO Â MB ITO DA E XPOS IÇÃO
Pose e Variações.Escultura em Paris no Tempo de Rodin
16 DE Z / DOM / 15:30 –17:0 0
Formas de dizer GALER IA PR INC IPAL —
ED IF ÍC IO SEDE
MÍN. 10 — M Á X . 40 / GR ATU ITO
COM LE VANTA MENTO DE
B I LHETE NO PRÓPR IO D IA
Há uma tensão que se instala entre a escultura de poses humanas e a dança. A primeira parece transcen-der as dimensões em que se vê fisicamente confinada. Plasma-se em movimentos virtuais, emanando uma agonia latente na sua quietude. Por sua vez, a dança padece de uma condição efémera, como se a impossibilidade de se fixar no tempo lhe vaticinasse uma busca incessante, num eterno balanço entre inação e êxtase. É desta convivência dramática, entre movimento e plastici-dade, sempre focada no corpo enquanto veículo de expressão, que parte este exercício dos alunos da Faculdade de Motricidade Humana.
Participantes: Alunos do 2º ano da licenciatura em Dança da Universidade de Lisboa — Faculdade de Motricidade Humana, da disciplina Práticas de Expressão e Comunicação I.
Professores responsáveis: Elisabete Monteiro, Rui Leitão Regente da disciplina: Margarida Moura
© GONÇALO BARRIGA
46 47
ESTA BROCHURA CONTÉM A PROGRAMAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS DE OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2018
PARA CONHECER A PROGRAMAÇÃO COMPLETA CONSULTE GULBENKIAN.PT
VIS ITAS, CONCERTOS,
OFIC INAS E CURSOS
Os bilhetes podem ser comprados pelo telefone 217 823 700, pela Internet ou diretamente na bilhe-teira da Fundação Calouste Gulbenkian, e não requerem marcação prévia, exceto nos casos assinalados.
BILHETES
Para compras feitas na Internet, é fundamental o preenchimento do e-mail e do número de telefone, para facilitar o contacto em caso de necessidade. Consultar os preços junto de cada atividade. As atividades gratuitas requerem levanta-mento de bilhete no próprio dia em que se realiza a atividade.
DEVOLUÇÕES E TROCAS
Só há devoluções do valor do bilhete em caso de cancelamento da atividade. Aceitam-se trocas de bilhetes para outras atividades similares até 48 horas antes da sessão a que corresponde o bilhete.
NÃO SE ACE ITA M TROCAS
NEM DEVOLUÇÕES DO VALOR
DE BILHETES EM QUAISQUER
OUTR AS C IRCUNSTÂNCIAS .
RECOMENDAÇÕES
Observar o ponto de encontro assinalado junto da atividade.
Não é permitida a entrada após o início da atividade.Nos concertos, os acom-panhantes de crianças de idade inferior à recomendada deverão zelar pelo bom com-portamento das mesmas, no sentido de não perturba-rem os restantes espectadores.
ACESSIBILIDADES
Elevador, rampas e instalações sanitárias disponíveis para visitantes com necessidades especiais.
REGISTO DE IMAGENS
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz durante atividades e eventos do Descobrir, para a difusão e preservação coletiva da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através de [email protected].
CONTACTOS
No ato de compra de bilhetes, a Fundação Calouste Gulbenkian solicita a todos os participantes em atividades e eventos do Descobrir que forneçam dados de contacto, a fim de que os serviços possam informar acerca de eventuais alterações à programação. Os dados de contacto servirão exclusivamente para efeitos de gestão da atividade, finda a qual a Fundação Calouste Gulbenkian procederá à sua eliminação. Excetuam-se a esta regra situações em que seja aplicável um prazo de retenção mais alargado, para efeitos de cumprimento de obrigações legais e/ou de prossecução de interesses legítimos no contexto de processos judiciais.
Caso o participante preste o seu consentimento expresso, os dados pessoais recolhidos poderão ainda ser utilizados para fins de divulgação e comunicação de outras atividades e outros eventos Descobrir e serão conservados até que seja solicitado o seu apagamento ou retificação. Os direitos de retificação, eliminação, limitação, oposição e o direito à portabilidade dos dados pessoais podem ser exercidos pelo seu titular a qualquer momento através do envio de e-mail para [email protected]. De igual modo, o titular pode exercer o seu direito a apresentar reclamação junto da autoridade de controlo competente, caso considere terem sido violados os seus direitos nesta matéria.
DÚVIDAS E INFOR M AÇÕES ÚTE IS
DESCOBR [email protected] T
A PROGR A M AÇÃO ESTÁ
SUJE ITA A ALTER AÇÕES.
HOR ÁRIOS
MUSEU CALOUSTE GULBENKIAN
Quarta a segunda, das 10:00 às 18:00 (encerra às terças-feiras e nos dias 25 de dezembro, 1 de janeiro, 1 de maio e Domingo de Páscoa)
BILHETE IR A
Segunda à sexta, das 10:00 às 19:00; sábados e feriados, das 10:00 às 17:30. Uma hora antes do início dos espetáculos, a bilheteira funciona exclusivamente para venda de bilhetes do espetáculo a realizar.
217 823 700
B I LHETE IR [email protected] T
COMO CHEGAR
TR ANSPORTES PÚBL ICOS
Metro: São Sebastião (linha azul e linha vermelha) / Praça de Espanha (linha azul)
Autocarros: 716, 756, 718, 726, 742, 746
GPS
38.737541, -9.154649
ESTACIONA MENTO
Parque Berna (subterrâneo)
Parque Valbom (subterrâneo)
Parque Praça de Espanha (exterior)
Parque da Fundação Calouste Gulbenkian (dias úteis a partir das 17:30; fins de semana a partir das 10:00). Tarifa: 2€
MOR ADAS
EDIF ÍC IO SEDE
E MUSEU CALOUSTE
GULBENKIAN —
COLEÇÃO DO FUNDADOR
Av. de Berna, 45A 1067-001 Lisboa
MUSEU CALOUSTE
GULBENKIAN —
COLEÇÃO MODERNA
Rua Dr. Nicolau de Bettencourt 1050-078 Lisboa
IGC — INST ITUTO GULBENKIAN
DE C IÊNCIA
Rua da Quinta Grande, 6 2780-156 Oeiras
5ANFITEATRO AO AR LIVRE
FUNDAÇÃOCALOUSTE GULBENKIAN
AVENIDA DE BERNA
RU
A M
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UÊS
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BA
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1EDIF ÍC IO SEDEAUDITÓR IOS,
B I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
L I VR AR IA ,
LOJA , WC
2MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO DO FUNDADORB I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
LOJA , WC
3MUSEU CALOUSTE GULBENKIANCOLEÇÃO MODERNAB I LHETE IR A ,
C AFETAR IA ,
L I VR AR IA , WC
4C ENTRO INTERPRETATIVO GONÇALO R IBE IRO TELLESC AFETAR IA , WC
BIBLIOTECA DE ARTEDIRETOR
João Vieira
D IVULGAÇ ÃO
Ana Barata
GULBENKIAN MÚSICADIRETOR
Risto Nieminen
DIRETORES ADJUNTOS
Miguel Sobral CidJosé Pinto
EQUIPA EDUC AT IVA
Catarina Lobo(coordenadora)Manuel Maia Moreira
INSTITUTO GULBENKIAN DE C IÊNC IA ( IGC)DIRETOR A
Mónica Bettencourt Dias
D IRETORES ADJUNTOS
Élio SucenaIsabel GordoManuel Schmidt
COMUNIC AÇ ÃO
DE C IÊNCIA
Ana Mena(coordenadora)Vanessa Borges
MUSEU CALOUSTE GULBENKIAN
DIRETOR A
Penelope Curtis
EQUIPA EDUC AT IVA
Susana Gomes da Silva(coordenadora)Andreia DiasDiana PereiraMargarida RodriguesMargarida VieiraMaria de Fátima MenezesRita Luiz
SERVIÇOS
CENTR AISDIRETOR
António Repolho Correia
D IRETORES ADJUNTOS
Maria João BotelhoPaulo Madruga
EQUIPA DESCOBR IR
Ana Maria LopesFilipa MoreiraJorge SantosLuísa MonteiroTeresa Bolas
EQUIPA EDUC AT IVA DO
JARD IM GULBENK IAN
Paula Côrte-Real(coordenadora)Ana Figueiredo Santos
COMUNICAÇÃODIRETOR A
Elisabete Caramelo
MARKETING, S ISTEMAS E TR ANSFORMAÇÃO DIGITALDIRETOR
Nuno Prego
DIRETOR A ADJUNTA
Susana Prudêncio
Clara Vilar
FOTOGR AF IAS
Gonçalo BarrigaMárcia Lessa
DES IGN
Silvadesigners
COORDENAÇ ÃO
Ana Maria Lopes
RE V ISÃO
Conceição Candeias
COMPOS IÇ ÃO,
IMPRESSÃO e AC ABA MENTO
Jorge Fernandes, Lda.
T I R AGEM
6500 exemplares
DEPÓS ITO LEGAL
298 238/09
EDIF ÍC IO DA
FUNDAÇ ÃO
C ALOUSTE GULBENK IAN
Av. de Berna, 45A1067-001 LISBOA