Habitação de Luxo

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87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17 Já começou o “tic tac” para a II Semana da Reabilitação do Porto Já começou a contagem decrescente para a II Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que arranca na Invicta já na próxima segunda-feira. O Ateneu Comercial do Porto é o palco da festa. p08 Habitação de luxo Estrangeiros compram mais em Lisboa e Portugueses no Porto No segmento de habitação de gama alta, os compradores estrangeiros são os mais dinâmicos em Lisboa, enquanto que no Porto são os Portugueses quem mais compra. p06 QUARTA-FEIRA 19 NOVEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt ISTOCK PUBLICIDADE PUBLICIDADE Habitação de Luxo O segmento de habitação de gama alta tem vindo a agitar o imobiliário português. Os estrangeiros têm estado bastante dinâmicos nas compras neste mercado, mas os portugueses continuam também a investir. Conheça neste especial dedicado à habitação de luxo algumas das principais empresas e projetos, as localizações mais procuradas bem como os preços de referência em Lisboa, Porto e Algarve. p10 a 23 Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente SUPLEMENTO COMERCIAL agita mercado português DESFRUTE DE UMA OPORTUNIDADE DE SONHO PROPRIEDADES PREMIUM

Transcript of Habitação de Luxo

87c9b342-28ae-4427-badb-1b56a9b2ce17

Já começou o “tic tac” para a II Semana da Reabilitação do PortoJá começou a contagem decrescente para a II Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que arranca na Invicta já na próxima segunda-feira. O Ateneu Comercial do Porto é o palco da festa. p08

Habitação de luxo Estrangeiros compram mais em Lisboa e Portugueses no PortoNo segmento de habitação de gama alta, os compradores estrangeiros são os mais dinâmicos em Lisboa, enquanto que no Porto são os Portugueses quem mais compra. p06

QUARTA-FEIRA 19 NOVEMBRO 2014 www.imobiliario.publico.pt

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Habitação de Luxo O segmento de habitação de gama alta tem vindo a agitar o imobiliário português. Os estrangeiros têm estado bastante dinâmicos nas compras neste mercado, mas os portugueses continuam também a investir. Conheça neste especial dedicado à habitação de luxo algumas das principais empresas e projetos, as localizações mais procuradas bem como os preços de referência em Lisboa, Porto e Algarve. p10 a 23

Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente

SUPLEMENTO COMERCIAL

agita mercado português

DESFRUTEDE UMAOPORTUNIDADEDE SONHOPROPRIEDADESPREMIUM

02 Opinião IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

A internacionalização da economia é muito mais do que exportar

Imobiliário merece estar forado labirinto das lutas políticas

A Internacionalização da

economia é uma maté-

ria que, de uma forma

amplamente consen-

sual, é reconhecida

como essencial para a sustenta-

bilidade económica do País. O

Governo e a generalidade dos par-

tidos políticos apontam para a ati-

vidade nos mercados externos co-

mo uma estratégia imprescindível

para o desenvolvimento do nosso

tecido empresarial e vão reiteran-

do o seu compromisso com uma

política capaz de reforçar o posi-

cionamento das nossas empresas

no exterior. Porém, têm-se verifi -

cado que, por desconhecimento

do modo de funcionamento das

economias atuais, o discurso é re-

duzido ao incentivo à exportação,

o qual é um elemento determi-

nante, mas corresponde apenas a

uma das manifestações mais bási-

cas do fenómeno da internaciona-

lização.

É necessária uma maior amplitu-

de na abordagem ao posicionamen-

to do País nos mercados externos

e não se podem ignorar setores co-

mo a Construção e Imobiliário, a

qual representa mais de 9,2 mil mi-

lhões de euros de faturação anual

nos mercados externos, valor que

corresponde a 16,5% do total na-

cional. Com efeito, tal como acon-

tece noutras empresas em setores

como as indústrias farmacêutica e

alimentar, o nosso tecido empre-

sarial detém unidades produtivas

no exterior e, por isso, apesar de

dar um contributo direto reduzido,

são casos de sucesso em matéria

de internacionalização que, não só

criam valor acrescentado em Por-

tugal, como geram postos de traba-

lho e funcionam como verdadeiras

plataformas de apoio à expansão

internacional de muitas empresas,

incluindo PME’s, que constituem a

base da nossa atividade produtiva.

Porém, a evidente necessidade

A situação gerada pela

detenção do Diretor

Nacional do Serviço

de Estrangeiros e

Fronteiras (SEF) e

de outros altos funcionários do

Estado, alegados suspeitos da prá-

tica de ilícitos no quadro da atribui-

ção dos chamados “vistos Gold”,

situação tão grave que o Ministro

da Administração Interna, Miguel

Macedo, apresentou a demissão do

cargo, já aceite, todo este labirinto

de surpresas não pode por em cau-

sa o programa dos “vistos Gold”

nem embrulhar o sector imobiliá-

rio português numa nebulosa teia

de interesses ocultos.

Este caso de polícia, em vez de

seguir o percurso judicial, está a

transformar-se num cenário para

batalhas políticas, onde, sem jus-

tifi cação, o programa dos “vistos

Gold” parece ser o conveniente bo-

de expiatório. Este, idêntico a mui-

tos outros existentes na Europa, não

é, ao contrário de algumas opiniões,

um expediente facilitador do bran-

queamento de capitais e de outros

crimes, nem é de pouca importância

para o emprego em Portugal.

A proveniência dos capitais que

entram em Portugal ao abrigo do

programa dos “vistos Gold” é escru-

tinada duplamente. Tem o escrutí-

nio que a lei obriga quando se veri-

fi cam transações imobiliárias com

certas características e montantes,

independentemente de provir de ci-

dadãos nacionais, da união europeia

ou de países terceiros, e tem uma

investigação acrescida quando são

investimentos que se candidatam

ao “vistos Gold”.

Por outro lado, e também ao con-

trário do que alguns políticos ago-

ra referem, os investimentos feitos

no sector imobiliário português ao

abrigo deste programa, não só valo-

rizam – justamente, sublinhe-se -, o

nosso mercado imobiliário, um mer-

cado livre de bolhas e que tem uma

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de encarar o verdadeiro potencial

de internacionalização das empre-

sas, ao invés de tentar determinar,

de forma administrativa e discri-

cionária, quais são as atividades

que merecem ser apoiadas, não é

o único erro a que se assiste. Tam-

bém, a classifi cação das atividades

económicas em “transacionáveis”

e “não-transacionáveis” leva a uma

perceção errónea daquele que deve

ser um posicionamento centrado

no conceito de competitividade

económica. Veja-se o papel incon-

tornável do investimento estran-

geiro em imobiliário nacional que,

só no âmbito do Programa Vistos

Gold, atraiu 972 milhões de euros

que correspondem a 1.681 autori-

zações de residência e, subsequen-

temente, geram um elevado efeito

multiplicador na economia. O alar-

gamento deste programa e do regi-

me de tributação de não residentes

habituais à generalidade do terri-

tório nacional, tendo em especial

atenção os designados territórios

de baixa densidade, com especial

predominância no interior, encer-

ra um potencial único no que diz

respeito à capacidade de gerar cres-

cimento económico nestes espaços

que, ao contrário do que habitu-

almente se diz, tem uma enorme

competitividade endógena.

É tempo de olhar para o futuro

com uma visão estratégica, alarga-

da, inteligente e orientada para o

crescimento e para a sustentabili-

dade da economia. E isso exige que

o País se una em torno objetivos

comuns, de uma forma inclusiva,

avaliando o contributo potencial

de cada setor de atividade para que

se possam atingir esses objetivos.

Internacionalizar é uma prioridade

nacional. Exportar mais e melhor

é apenas uma das suas vertentes.

Necessária, porém, insufi ciente.

Presidente da Confederação

Portuguesa da Construção

e do Imobiliário

relação preço qualidade excelente,

como são também muito importan-

tes para manter muito emprego.

A procura externa do nosso imo-

biliário é, internamente, um factor

de confi ança muito positivo para o

relançamento do sector, e é garante

da manutenção de muitos postos de

trabalho nomeadamente quando

uma parte signifi cativa dos inves-

timentos são realizados no sector

do turismo (em resorts e em hotéis)

e no turismo residencial. O inves-

timento mínimo de 500 mil euros

no imobiliário para a obtenção de

vistos de residência não tem de ser

feito exclusivamente num único

bem imobiliário de luxo (a aquisi-

ção de dez imóveis de 50 mil euros

cada confere a mesma possibilida-

de) e não tem a improdutividade

que alguns, sem rigor, insistem em

dizer.

Isto mesmo tive a oportunidade

de dizer, na passada sexta-feira,

em direto, num programa da RTP,

embora com as difi culdades decor-

rentes de estar a falar a partir dos

estúdios do Porto num debate que

decorria em Lisboa, debate marca-

do por alguns problemas comunica-

cionais nos circuitos áudio entre os

dois estúdios de televisão.

Pior incomunicabilidade é, po-

rém, aquela que distorce, voluntária

ou involuntariamente a informação,

transformando uma árvore num fl o-

resta ou fazendo de um caso de po-

lícia um cavalo de batalha político,

com claro prejuízo para a captação

de investimento estrangeiro e claro

benefício dos nossos concorrentes

que, no sector imobiliário, são os

americanos de Miami e na Europa,

muitos outros, entre os quais os nos-

sos vizinhos mais próximos.

Presidente da APEMIP

e Presidente da CIMLOP

Confederação da Construção

e do Imobiliário de Língua

Ofi cial Portuguesa

[email protected]

Reis CamposLuís Lima

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IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014 Atualidade 03

“Made in Portugal”, este é um pro-

jeto pioneiro no mundo inteiro” e

que tem como base “um conceito

de arquitetura viva, inovação e sus-

tentabilidade que interage com a

natureza, mais propriamente com

o sol, que se funde com a envolvente

e fundamentalmente que se adapta

às necessidades do momento e das

famílias”, começa por explicar o seu

mentor.

Na base de tudo isto está o sistema

“CEM”, desenvolvido pelo arquiteto

da FAUP em colaboração com uma

equipa multisciplinar da FAUP, FEUP,

LNEG, INEGI e INESC Porto, e que

permite ao edifício tirar o máximo

partido da energia do sol apostando

na mutação dos espaços. Ou seja, “os

Susana Correia

Agora já é possível ter um imóvel em movimentoQuem disse que uma casa não pode mudar de sítio? A partir de agora isso já é possível, graças ao projeto de “arquitetura viva” concebido por Manuel Vieira Lopes, arquiteto e CEO do “Casas em Movimento”

espaços da “casa em movimento” são

mutáveis ao longo do dia, de acordo

com as rotinas e as necessidades es-

pecífi cas dos seus habitantes. Esta

mutabilidade resulta da interação

entre a casa e o sol que permite re-

desenhar constantemente os espaços

interiores e exteriores”, resume Ma-

nuel Vieira Lopes.

Uma casa que funciona como um girassolManuel Vieira Lopes admite que esta

é uma solução cheia de elementos

disruptivos em relação às casas mo-

dulares, não só do ponto de vista da

sua sustentabilidade, mas também

pela forma como se adapta ao cres-

cimento orgânico das famílias resi-

dentes. Tendo já sido descrita como

“uma casa que funciona como um

a “capacidade do edifício modifi car

os seus espaços interiores confor-

me as necessidades do utilizador ao

longo do dia (ex: maior sala na hora

de jantar) e de forma passiva”. Além

disso, é “mais que autossufi ciente”

energeticamente, estado capacita-

da para produzir cinco vezes mais

energia do que aquela que consome.

Relativamente à sua mobilidade, este

edifício não só pode ser facilmente

transportável para outro local, como

também tem “capacidade de abaste-

cer viaturas elétricas com os seus ex-

cedentes, permitindo a realização de

160 000Km/ano”. A cereja em cima

do bolo é a sua “capacidade de redu-

ção de emissão de CO2 para a atmos-

fera, com o mínimo de 17 ton/ano e

até 37 ton/ano (quando excedentes

utilizados em viaturas elétricas)”.

DROs espaços da “casa em movimento” são mutáveis ao longo do dia

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girassol”, a solução Casas em Movi-

mento “vem resolver problemas de

falta de adaptabilidade, fl exibilidade,

mobilidade, autossufi ciência, susten-

tabilidade e redução de emissão de

CO2, mas fundamentalmente tudo

isto num produto integrado”, resu-

me o seu mentor.

Do ponto de vista da sua adapta-

bilidade, o arquiteto realça “a capa-

cidade de adicionar ou subtrair mó-

dulos ao edifício, em função da ne-

cessidades do seu utilizador”, quer

se trate de uma família ou de uma

empresa. No que toca à sustentabi-

lidade, o destaque vai para a “utiliza-

ção de materiais amigos do ambiente

e através do movimento, o que se tra-

duz na redução de 45 m² de área do

edifício”, entre outros aspetos. Em

termos da sua fl exibilidade, Manuel

Vieira Lopes chama a atenção para

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AMI 804

Dentro de dois anos e meio o luxo

chega a Querença, onde em 2017

abrirá portas o Viceroy at Quinta da

Ombria. Concretizando um objeti-

vo antigo, o início da operação no

mercado europeu, o grupo hotelei-

ro norte-americano irá explorar as

âncoras de alojamento hoteleiro do

resort integrado Quinta da Ombria,

atualmente em desenvolvimento na-

quela zona do concelho de Loulé.

Destacando-se pelo “estilo vibran-

te e distinto” que marcam os proje-

tos Viceroy, na Quinta da Ombria o

grupo vai explorar um hotel de 147

quartos e 99 unidades residenciais

distribuídas entre apartamentos e

um complexo de villas assinados pelo

mundialmente conceituado gabinete

Susana Correia

Algarve é ponto de partida para a expansão dos hotéis Viceroy na EuropaA cadeia de luxo Viceroy Hotel Group acaba de confirmar a sua entrada no mercado português, tendo aliás escolhido a região do Algarve como ponto de partida para o seu projeto de expansão na Europa

de arquitetura WATG. Em comunica-

do, o grupo Viceroy levanta um pou-

co o véu e revela que que as villas irão

distinguir-se pela “estética clássica”

em termos arquitetónicos, que será

integrada “com a decoração moderna

e elegante” da Wimbercy Interior’s.

“Estamos muito satisfeitos por tra-

zer o caráter Viceroy, a sua ideologia

e vibração para a Europa”, afi rmou

Bill Walshe, CEO do Viceroy Hotel

Group, anunciando o compromisso

de deixar “um legado para a comu-

nidade da Quinta da Ombria”.

O CEO da Quinta da Ombria, Ville

Tallbacka, conta que “a experiente

trajetória do Grupo Viceroy e a sua

capacidade em criar propriedades

de excelência e luxo foi decisiva na

nomeação do Viceroy Hotels & Re-

sorts para gerir este projeto”. E, diz,

club, biblioteca e um espaço multi-

funcional para eventos e reuniões,

com mais de 600 m². “Completo e

com todas as comodidades de pri-

meira linha, o resort vai criar uma ex-

periência de viagem inigualável em

toda a Europa”, refere o comunicado.

Criado em 1999 nos Estados Uni-

dos, o Viceroy Hotel Group posicio-

na-se no segmento da hotelaria de

luxo, estando atualmente presente

em 16 destinos e com um portfólio

“em constante expansão”.

Promovido pelo grupo Pontos, de

origem fi nlandesa, o resort Quinta

da Ombria é um dos maiores investi-

mentos de origem fi nlandesa em cur-

so no nosso país e irá estender-se por

uma área de 153 hectares, distando

a cerca de 20 minutos de automóvel

de Loulé.

QUINTA DA OMBRIAEm 2017 abrirá portas o Viceroy at Quinta da Ombria em Querença

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04 Atualidade IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

está confi ante na capacidade que o

Viceroy at Quinta da Ombria terá pa-

ra “criar de um novo e incomparável

conceito no Algarve, enaltecendo a

natureza envolvente, os locais inex-

plorados e a sua beleza”.

Apostando forte na “envolvência

com as aldeias vizinhas centenárias”,

além da componente de alojamento a

unidade de alojamento vai potenciar

vários serviços de apoio e de lazer pa-

ra os visitantes do resort. Entre estes

estão já confi rmados sete restauran-

tes de autor, duas piscinas exteriores,

um campo de golfe de 18 buracos e

um golf clubhouse, um spa exclusivo

com dez salas de tratamento e refl e-

xologia, um centro de fi tness, kids

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06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

AnáliseARQUIVO VIDA IMOBILIÁRIA

A zona da Avenida da Liberdade e áreas circundantes tem registado uma elevada procura para habitação de luxo

A retoma do mercado habitacional

português, e em especial nos pro-

dutos de gama alta e de luxo, tem

sido, nos últimos anos fortemente

impulsionada pelos compradores de

origem estrangeira, uma realidade

que tem tido o seu expoente máximo

em Lisboa, um mercado bem conhe-

cido da mediadora imobiliária Porta

da Frente /Christie’s. De acordo com

Rafael Ascenso, sócio gerente desta

empresa, no âmbito das transações

concretizadas, “os compradores es-

trangeiros foram responsáveis por

85% das vendas em 2013 e em 2014

por 80%”. E só este ano, são 18 os

países representados entre estes

compradores estrangeiros, confor-

me adianta este responsável, subli-

nhando que são contudo os brasi-

leiros, sul-africanos e os chineses

quem mais compra a habitação de

luxo em Lisboa. Para Rafael Ascenso,

uma coisa é certa: “Portugal entrou

decisivamente no roteiro de investi-

mento de gama alta. É um país com

condições únicas que só agora come-

çam a ser reconhecidas pelos investi-

dores e todos aqueles que procuram

qualidade de vida”.

Também para o Millennium bcp,

cujas vendas imobiliárias neste seg-

mento de habitação de luxo têm sido

mais expressivas em Lisboa, Cascais

e no Algarve, e que apoia diversos

projetos de promoção nesta faixa de

mercado, “os clientes estrangeiros

têm um peso não inferior a 50% das

vendas neste segmento”, comenta

Frederico Lupi, responsável da área

de crédito imobiliário do Banco. Chi-

neses, brasileiros e angolanos, além

de franceses, são os compradores

estrangeiros em que o Banco tem

sentido maior dinâmica, embora

“em alguns casos, tenhamos tam-

bém verifi cado que alguns imóveis

são adquiridos por cidadãos portu-

gueses não residentes”.

Aliás, também Rafael Ascenso

nota que “os portugueses estão

a voltar ao mercado imobiliário”,

notando que existem neste âmbito

dois perfi s de compradores. Por um

lado, “investidores que voltaram a

acreditar no mercado imobiliário

como aplicação fi nanceira com re-

torno de rendimento e mais-valias”,

e por outro lado, “aqueles que pro-

curam melhorar o seu nível de vida

através da aquisição de habitação

Casas de luxo: Estrangeiros compram mais em Lisboa e Portugueses no PortoNo segmento de habitação de gama alta, os compradores estrangeiros são os mais dinâmicos em Lisboa, enquanto que no Porto são os Portugueses quem mais compra.

própria de grande qualidade”.

A Norte, no Porto, os clientes por-

tugueses “continuam a representar

a maior fatia dos negócios contrata-

dos”, afi rma Liliana Martino, direto-

ra comercial da ERA Boavista Foz,

detalhando que se tratam sobretu-

do de profi ssionais liberais, como

médicos e advogados, empresários

e também, neste caso, a diáspora

portuguesa, especialmente os por-

tugueses emigrados em França. Ain-

da assim e mantendo-se residual,

também no Porto “temos vindo a

constatar uma maior procura por

estrangeiros no segmento de ha-

bitação de luxo, especialmente no

2º semestre de 2014” diz Liliana

Martino. Pela sua experiência, são

sobretudo, cidadãos angolanos, já

com ligações à cidade do Porto e que

procuram casa como apoio ao per-

curso académico dos fi lhos; russos,

franceses e também chineses. No ca-

so dos russos, a diretora comercial

da ERA Boavista Foz considera que

são “turistas, que ao fi m de alguns

dias de férias procuram um bom in-

vestimento para 2ª habitação”, diz,

realçando que “o Porto está agora

na moda”. Já os franceses, que pro-

curam também 2ª habitação, têm

também “razões fi scais”. No caso

dos chineses, muitas vezes “já com

ligações ao Porto”, “procuram pri-

meira habitação, sobretudo, uma

vez que “já têm negócios cá insta-

lados e fi lhos a estudar nos colégios

de referência da cidade”.

O que procura o comprador da habitação de luxo?Quanto ao perfi l de comprador e de

produto de habitação de luxo, para

Frederico Lupi, neste segmento to-

dos os casos são diferentes”, uma

visão partilhada por Rafael Ascenso,

que considera “não existe um pa-

drão defi nido”. Na perspetiva des-

te último profi ssional, os clientes

procuram “localização e qualida-

de de vida”, considera, acrescen-

tando que se procura qualidade de

construção, envolvente histórica

ou de rio/mar e, sobretudo, “mais

apartamentos do que casas unifa-

miliares”, razões pelas quais, em

Lisboa, as zonas históricas e a en-

volvente da avenida da Liberdade,

e em Cascais e Estoril, todas a zonas

de primeira linha; são as que regis-

tam maior procura neste segmento.

Estas são, de acordo com dados da

Confi dencial Imobiliário para este

segmento do mercado (gama alta)

precisamente algumas das zonas

mais caras da Grande Lisboa. Da-

dos referentes ao 2º trimestre deste

ano revelam que o preço médio de

venda da habitação de luxo no Mar-

quês de Pombal foi de 5.415 euros/

m2, enquanto que na Baixa o valor

médio de venda neste segmento

foi de 4.929 euros/m2. Já na linha

Estoril-Cascais, os preços de venda

rondaram, em média, os 3.403 eu-

ros/m2 na habitação de luxo.

No Porto, a linha de mar, abran-

gendo as zonas da Foz do Douro e

de Nevogilde; e ainda a Marginal do

Rio Douro até à Baixa do Porto e zona

histórica são as que registam maior

procura em termos de habitação de

luxo, revela Liliana Martino ao Pú-

blico Imobiliário. Os dados da Con-

fi dencial Imobiliário referentes ao

Porto confi rmam também que estas

são algumas das zonas mais valori-

zadas neste segmento, com preços

médios de venda no 2º trimestre de

2.939 euros/m2 na zona da Foz/Nevo-

gilde e de 2.390 euros/m2 no Núcleo

Histórico.

Para aquela profi ssional, nestas

zonas, a maior procura incide so-

bre “moradias com amplos jardins

e piscinas, seguindo-se os aparta-

mentos de três a quatro quartos e

prédios para recuperar ou já rea-

bilitados”. Já Frederico Lupi nota

que “os clientes procuram casas ou

apartamentos em condomínios com

serviços associados, destacando-se a

segurança como um dos fatores mais

relevantes”

Para Liliana Martino, uma coisa

é clara: “ Os clientes têm cada vez

mais altos padrões de exigência no

que respeita ao nível de acabamen-

tos e tipo de construção”, uma opi-

nião que Rafael Ascenso partilha,

comentando que “ os clientes reco-

nhecem a qualidade de construção

e espaços amplos, privilegiando as

construções novas com traços dife-

renciadores”.

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Portuguese Housing Market Survey

A Confidencial Imobiliário (Ci) é uma revista de Market Intelligence, especializada na produção de estatísticas sobre imobiliário, orientadas para profissionais. Saiba mais em www.confidencialimobiliario.com

Expectativas no mercado de Compra e Vendae no de ArrendamentoSetembro de 2014

Fonte: RICS/Confidencial Imobiliário

Mercado de Compra e Venda Expectativas sobre preços

-80-70-60-50-40-30-20-10010

Set. 2014Set. 2010

Mercado de ArrendamentoExpectativas sobre rendas

Nota: resultados em saldos de respostas extremas (ver mais no site da Ci)

Atividade 27 36 3 36

Preços -10 -11 -8 -8

Atividade 10 9 12 9

Preços -12 -10 -18 -10

Compra eVenda

Arrendamento

Nacional GrandeLisboa

GrandePorto

Algarve

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

Set. 2014Out. 2011

Moradia T5Refª: 24524Preço: € 2.000.000Concelho: FunchalFreguesia: São Gonçalo Localização: Estrada do Aeroporto nº 61, Ribeiro SecoÁrea: 609 m2 Ano: 2007Classificação Energética: B

Moradia V7 + TerrenoRefª: 57494/96Preço: € 1.400.000Concelho: Setúbal Freguesia: Azeitão (São Lourenço e São Simão) Localização: Picheleiros de Azeitão, s/nÁrea: 247 m2 + 11.475 m²Ano: 1976Classificação Energética: E

Procura residencial aumenta em Lisboa e no AlgarveEm termos de atividade, o inquérito de Setembro destaca a recuperação contínua no mercado de compra e venda a par com o crescimento relativamente estável do sector de arrendamento. Contudo, em ambos os segmentos o aumento de atividade não se traduz ainda nos preços de mercado, que se têm apresentando mais ou menos estáveis no mercado de compra e venda e em queda no mercado de arrendamento.Ao nível regional, salienta-se a subida da procura nas regiões de Lisboa e do Algarve. No Porto, destaca-se o comportamento das rendas, que continuam a cair.O Portuguese Housing Market Survey é um inquérito de confiança, assentando num painel de cerca de 150 empresas de promoção e mediação imobiliária.

Apartamento T4Refª: 74165Preço: € 1.000.000Concelho: PortoFreguesia: Aldoar, Foz do Douro e NevogildeLocalização: Rua Senhora da Luz 125/133 - 3º DtÁrea: 280 m2 Ano: 2013Classificação Energética: B

Ao longo de seis dias são esperados

milhares de participantes neste even-

to organizado pela Vida Imobiliária

e pela Promevi e que conta com o

apoio da Câmara Municipal do Por-

to e da Porto Vivo SRU, além dos

patrocínios institucionais da patro-

cínios institucionais da CCDR-N, IN-

CI, IHRU e AICCOPN e de empresas

como a Caixa Geral de Depósitos,

Schmitt+Sohn, Lucios , Secil, Sonae

Indústria, Weber, e Luz e Som.

Uma das âncoras da Semana é o es-

paço que reunirá várias empresas no

Ateneu Comercial do Porto, em que

uma pool de empresas de referência

neste setor irão expor os mais avan-

çados produtos e serviços que colo-

cam ao dispor do mercado da reabi-

Susana Correia

Já começou o “tic tac” para a II Semana da Reabilitação do PortoJá começou a contagem decrescente para a II Semana da Reabilitação Urbana do Porto, que arranca na Invicta já na próxima segunda-feira. O Ateneu Comercial do Porto é o palco da festa

litação. Em simultâneo vai também

decorrer uma exposição onde é dado

a conhecer aos visitantes um pouco

mais acerca dos projetos vencedores

da última edição do Prémio Nacional

de Reabilitação Urbana, cuja edição

de 2015 também será apresentada

no âmbito da Semana.

A 27 de novembro serão revelados

os vencedores do concurso de foto-

grafi a “Retratar a Invicta”, que terão

direito à realização de um workshop

Olhares.com. bem como a divulga-

ção do seu trabalho nas plataformas

de comunicação online da semana e

da Vida Imobiliária. Até lá, estarão

em exposição os 20 trabalhos fi nalis-

tas, selecionados de entre um total

de 110 candidaturas. O júri responsá-

vel pela seleção dos fi nalistas e elei-

ção dos vencedores é comporto por

Salão Nobre vai acolher centenas de participantes para o ciclo de conferênciasDe 24 a 28 de novembro, o Salão No-

bre do Ateneu Comercial do Porto irá

encher-se com as largas centenas de

participantes que são aguardados pa-

ra o Ciclo de Conferências da Semana

da Reabilitação Urbana, o qual este

ano terá a particularidade de se des-

dobrar em quatro sessões temáticas

comissariadas por cinco especialistas

de renome em cada uma das áreas

focadas.

Os fi ns de tarde no Ateneu serão

animados por um conjunto de tertú-

lias e encontros organizados por enti-

dades parcerias da Semana da Reabi-

litação, e que pretendem ser momen-

tos de partilha de ideias sobre este

tema entre profi ssionais e o público.

08 Reabilitação Urbana IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

representantes da Vida Imobiliária,

da Semana da Reabilitação Urbana,

do site Olhares, da CPCI e da Porto

Vivo, SRU.

Confi rmando que este é um even-

to multidisciplinar e com momentos

para todas as idades, no sábado a Se-

mana encerra a sua programação em

grande com o workshop de arquite-

tura ArquiBrinca, dirigido a crianças

dos 6 aos 12 anos. Este evento que irá

ocupar a manhã do dia 29 de novem-

bro, durante a qual os mais novos

poderão recriar alguns dos mais em-

blemáticos monumentos da cidade

do Porto com o apoio do sistema de

construção LUPO.

Com o objetivo de chegar a todos

os públicos, dos profi ssionais aos es-

tudantes, turistas e famílias, todos os

eventos que integram a Semana da

Reabilitação Urbana do Porto têm en-

trada gratuita, estando contudo sujei-

tos a registo prévio nos casos em que

a capacidade de lotação é limitada,

como as conferências e o ArquiBrinca.

Manuel Reis Campos (AICCOPN), Vasco Peixoto de Freitas

(FE-UP), José Gigante (FA-UP), Álvaro Santos

(Porto Vivo, SRU) e Francisco Rocha Antunes (Capital

Urbana) são os cinco comissários da Semana

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10 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

Vocacionada para a comercialização

de habitação de gama alta, a Engël

& Volkers tem em carteira um dos

mais emblemáticos projetos de rea-

bilitação que estão a nascer junto à

zona ribeirinha de Lisboa: o Lisbon 8

Building, junto ao renovado Mercado

da Ribeira.

Promovido pela Habitat Vitae, o

edifício traz para o mercado 104 no-

vos apartamentos mobiliários, dos

quais mais de 15% já estão vendidos

e vários reservados, revelou recente-

mente Manuel Neto, license partner

da Engel & Völkers Portugal. Tratan-

do-se de um projeto de reabilitação,

as obras deverão arrancar em breve,

prevendo-se que o edifício “esteja

pronto no início de 2016”.

Na opinião de Manuel Neto, o mer-

cado da reabilitação para habitação

em Lisboa tem hoje um grande po-

tencial. E, por isso, o especialista está

plenamente convicto que o próximo

ano será “muito focado na reabili-

Engel & Völkers comercializa novas casas junto ao Mercado da Ribeira

tação urbana, especialmente em

Lisboa” onde “há muita coisa para

trabalhar, há muito boas perspeti-

vas de uma mudança para dentro

da cidade”. Por isso, o responsável

da Engel & Völkers no nosso país ad-

mite que “estamos disponíveis para

trabalhar nesse mercado pois, caso

o impulso que assistimos hoje se ve-

nha a generalizar sem dúvida que vai

crescer bastante”. E, comprovando

este empenho, a rede de mediação

de origem alemã tem já em carteiros

“vários outros projetos de edifícios

na Baixa, em Alfama, entre outras

zonas, alguns dos quais em fase de

reabilitação e outros ainda em fase

de licenciamentos”, conta.

Olhando para o comportamento

do mercado residencial português

em 2014, este especialista nota que

este vive agora “uma fase menos

conturbada. No último ano e meio

o mercado tem sofrido profundas

alterações, e o resultado é que está

hoje muito mais ativo em termos de

procura e de vendas. O clima geral

que se sente é bastante positivo”.

E, neste contexto além dos estran-

geiros, motivados por programas co-

mo o “golden visa” ou o Regime de

Residentes Não Habituais, os portu-

gueses “também estão a comprar,

nomeadamente na área de segunda

habitação, onde os valores desceram

um pouco. Toda a gente está mais

atenta àquilo que faz com o dinheiro

hoje em dia, em que é que investem,

e procuram que as coisas sejam mais

equilibradas em relação aquilo que

se usa e aquilo em que se investe”,

refere.

Mais vocacionadas para o segmen-

to da segunda habitação, o L’And Re-

serve, na zona do Alqueva, o Horse &

Land Resort, na Zambujeira do Mar,

ou o TroiaResort, em Tróia, são al-

guns dos projetos de resorts cuja co-

mercialização também está a cargo

da Engel & Völkers. A.T.

Uma empresa de mediação imo-

biliária com larga experiência no

mercado direcionado para o seg-

mento de luxo, a Quintela & Penal-

va oferece a todos os seus clientes

um atendimento personalizado. A

Empresa é especializada na gama

residencial e tem sob sua alçada

uma carteira de imóveis e clientes

alargada, estando a apostar forte no

mercado de investimento. Além da

atividade de mediação imobiliária

pura, a empresa tem também vindo

a especializar-se em áreas comple-

mentares que incluem a gestão de

imóveis por conta de outrem, servi-

ços de consultoria, nomeadamente

acompanhamento de promotores

e a montagem de operações imo-

biliárias, tendo, para tal, reforça-

do a sua capacidade de resposta,

com uma equipa multidisciplinar

preparada para dar resposta “às

mais diversas solicitações”, refe-

rem Francisco Quintela e Carlos

Penalva, partners da empresa.

A Quintela & Penalva está a co-

mercializar, entre diversos outros

projetos, o Buenos Aires Palace,

fruto de um cuidado projeto de re-

generação do Antigo Palácio dos

Viscondes dos Olivais, e que ao

longo do século XX viria a alber-

gar o Antigo Instituto Industrial e

o ISEG - Instituto Superior de Eco-

nomia e Gestão. O edifício recupe-

ra agora toda a sua grandiosidade,

destacando-se na paisagem urbana

da Lapa. Conciliando o melhor

da sua herança histórica com

os mais exigentes requisi-

tos do presente, o Palácio

foi transformado num con-

domínio de 20 apartamen-

tos sem abdicar da sobrie-

dade e da elegância da sua

arquitetura original, mantendo

elementos marcantes como os tor-

reões centrais, que se conjugou

harmoniosamente com o melhor

da arquitetura contemporânea.

Até à data foram já comerciali-

zados 70% dos apartamentos, res-

tando apenas para venda 30% das

unidades. Disponíveis nas tipolo-

gias entre o T1 e T7, estes têm tam-

Quintela & Penalva comercializa Buenos Aires Palace

Em pleno século XIX, viver num palácio é algo que já não está apenas ao alcance de aristocratas. E, a prova disso é o novo condomínio Buenos Aires Palace, comercializado pela Quintela & Penalva na zona lisboeta da Lapa

bém a particularidade de diferirem

todos entre si, havendo alguns que

contam, por exemplo, com pisci-

nas interiores privativas. Estacio-

namento, arrecadação, cozinhas

equipadas com eletrodomésticos

da marca SMEG e sistema inova-

dor de arrefecimento e aque-

cimento central e domóti-

ca são algumas das peças

obrigatórias nas casas.

Distinguindo-se pela

forma única como a sua

arquitetura une o melhor

do passado e do presen-

te, o condomínio Buenos Aires

posiciona-se como uma ilha de

exclusividade numa das zonas

mais nobres de Lisboa, disponi-

bilizando aos seus moradores in-

fraestruturas comuns de topo que

incluem um jardim comum com

1.200 m² e uma ampla piscina ex-

terior, que podem disfrutar em

ambiente de grande privacidade.

QUINTELA&PENALVA

O condomínio Buenos Aires Palace fica situado na zona lisboeta da Lapa

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A RE/MAX demonstra que não é

apenas uma marca de grande con-

sumo, e a sua nova estratégia vem

de encontro a essas pretensões. A

RE/MAX identificou o crescente

aumento da procura de imóveis

de luxo e apostou na abertura de

agências exclusivas RE/MAX

Collection, que irão estar

exclusivamente focadas

na comercialização de

imóveis de luxo. Até ao fi -

nal do próximo ano a rede

líder imobiliária em Portugal

prevê abrir 8 agências RE/MAX

Collection e transacionar imóveis

no valor de 60 milhões de euros,

envolvendo 250 agentes especiali-

zados. A primeira agência já está a

funcionar, desde dia 2 de Outubro,

RE/MAX Collection reforça presença em PortugalFace ao crescente aumento da procura de imóveis de luxo em Portugal, a RE/MAX decidiu reforçar a sua resposta a esta tendência com a abertura de novas agências exclusivas Collection

na Rua da Misericórdia no Chiado

em Lisboa, tendo também já mais

um contrato assinado para a aber-

tura de mais Loja Collection na zona

do Algarve mais propriamente em

Vilamoura.

A abertura das agências RE/MAX

Collection permite reforçar e

dar visibilidade ao trabalho

que fazemos nesta área. Até

2015, prevemos transacio-

nar imóveis no valor de 60

milhões de euros”, explica

Beatriz Rubio, CEO da RE/

MAX Portugal.

Nas agências RE/MAX Collection

irão trabalhar agentes formados e

especializados no mercado de luxo.

Neste momento, a RE/MAX já temos

mais de 150 agentes a trabalhar esse

mercado mas pretende aumentar

esse número para 250 até fi nal de

2015.

“Para além de terem completado

toda a formação base da RE/MAX,

os agentes que irão trabalhar nes-

te mercado fazem uma formação

especializada no mercado de luxo.

Esta formação aborda vários pontos

sendo que aquele que consideramos

mais importante é o serviço ao clien-

te deste segmento”, sublinha Beatriz

Rubio.

A estratégia da RE/MAX para o

segmento de luxo foi comunicada

aos brokers (proprietários de agên-

cias) durante a reunião anual, que

decorreu no Hotel da Penha Longa,

no dia 30 de Setembro, e onde esti-

veram presentes 250 pessoas.

REMAX

A RE/MAX decidiu reforçar a sua resposta ao mercado habitacional de luxo com a abertura de novas agências exclusivas Collection

12 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

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Em entrevista ao PI, o administra-

dor da Montepio Gestão de Activos

Imobiliários, ACE, empresa do Gru-

po Montepio que gere o património

imobiliário da Instituição, analisou

a evolução do mercado residencial

nos últimos meses, com especial

destaque para o comportamento

do mercado de luxo, no qual os es-

trangeiros têm um papel cada vez

mais relevante.

A dinamização do mercado da

habitação de luxo tem vindo

também a ser identifi cado

como um fator de alavanca-

gem do movimento de rea-

bilitação urbana. Contudo,

nota Fernando Santo, “a re-

abilitação para habitações de

luxo é um mercado muito limitado

e condicionado pelas caraterísticas

dos edifícios que poderão situar-se

nesse patamar. Têm a vantagem de

localizar-se em zonas consolidadas

nos centros das cidades, as quais es-

tão a recuperar a qualidade de vida

associada aos bairros e centros turís-

ticos, de lazer e cultura. São novas

formas de usufruir a cidade regres-

sando a conceitos do passado mas

com modernidade.”

Susana Correia

“O mercado nacional continua a ser muito importante”Conhecedor profundo do mercado residencial português, Fernando Santo não tem dúvidas que “o mercado nacional continua a ser muito importante” no que toca ao residencial de luxo

O administrador da Montepio Ges-

tão de Activos Imobiliários lembra,

contudo, que “o mercado nacional

continua a ser muito importante”

no que toca ao residencial de luxo,

“com particular destaque para as no-

vas gerações que querem viver no

centro da cidade”. E o facto é que

“hoje temos projetos de reabilitação

de elevada qualidade e diversidade

que concorrem com a construção

nova, o que não existia há anos. Por

outro lado, a reabilitação destinada

ao mercado de arrendamento é

uma tendência”, nota ainda.

Embora Lisboa se assuma

como o principal mercado

nesta área, hoje em dia “a

cidade do Porto também

reúne excelentes edifícios e

boas localizações, com vistas

privilegiadas, para além de edifícios

tipo solares ou palacetes espalhados

um pouco por todo o país”. E o facto

é que “depois de algumas décadas

em que se privilegiou a construção

nova, com desertifi cação dos centros

das cidades, voltamos a olhar para

muitos edifícios de grande beleza,

mas que a deterioração, por falta de

conservação e de políticas que fo-

mentassem o arrendamento, votou

ao abandono, com risco de demoli-

ção. A nova Lei das Rendas, a possi-

bilidade de não englobamento dos

rendimentos prediais no IRS e o re-

cente diploma que permite reabilitar

edifícios com mais de 30 anos sem

aplicação dos regulamentos poste-

riores, foram passos decisivos para

a reabilitação urbana e dinamização

do mercado de arrendamento”.

Prestes a completar o 175.º aniver-

sário, em 2015, desde a sua génese

que o Montepio Geral – Associação

Mutualista “sempre investiu em imó-

veis para arrendamento, como for-

ma de retribuir as aplicações fi nan-

ceiras dos seus 620 000 associados.

Muito antes dos Fundos Imobiliários

já o Montepio olhava para os imóveis

como investimento para criar valor,

mantendo a sua propriedade”, conta

Fernando Santo, adiantando ainda

que “no que se refere à carteira da

Caixa Económica, os edifícios que

entraram na carteira são novos e

destinam-se a venda, estando em

comercialização alguns imóveis des-

tinados a segmento alto em Lisboa,

Porto, Cascais, Oeiras e Algarve”.

DR

Fernando Santo, Administrador da Montepio Gestão de Activos Imobiliários

14 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

Avenida da Liberdade ganha força como destino de habitação de luxo

Contudo, viver na avenida da Liber-

dade não é, por certo, um luxo ao

alcance de todas as carteiras. Para

se ter uma ideia, de acordo com o

Sistema de Informação Residencial

(SIR) da Confi dencial Imobiliário,

no fi nal do segundo trimestre deste

ano, os preços médios de venda pra-

ticados na gama alta daquele mer-

cado, junto ao Marquês de Pombal,

Susana Correia

eram de 5.415 €/m². Ao passo que,

sendo este o mais nobre destino

para a instalação de empresas na

capital, os preços de arrendamento

de espaços de escritórios se fi cam

pelos 19 €/m² mensais no caso das

rendas prime (nos melhores edifí-

cios).

Posto isto, talvez seja fácil perce-

ber porque nos últimos meses te-

mos vindo a assistir a um número

crescente de transações de edifí-

cios naquela artéria que têm como

destino a sua reconversão para uso

habitacional.

É o caso, por exemplo, do Liber-

dade 238. Fruto de uma joint-ventu-

re entre a Espírito Santo Property e

a Stone Capital que estão a investir

30 milhões de euros na reconver-

são do antigo edifício num novo

projeto de habitação e comércio,

assinado pelo atelier de arquitetura

de Ana Costa. O empreendimento

é composto por dois edifícios de

habitação interligados entre si,

totalizando 5.300 m² de constru-

ção acima do solo, estando o piso

térreo reservado ao comércio, dis-

ponibilizando 880 m² para lojas.

De acordo com os promotores, as

primeiras casas, nas tipologias T1 a

T4 e com áreas entre os 79 e os 274

m², estarão disponíveis a partir do

primeiro semestre de 2016. Haverá

ainda três pisos de estacionamen-

to subterrâneo a servir o edifício.

Outro exemplo paradigmático

é o edifício Opera LX, promovido

pela AM48, localizado no número

236 daquela artéria, junto ao Teatro

Tivoli. Também fruto de uma rea-

A avenida da Liberdade tem vindo a ganhar força como destino de luxo em Lisboa e, depois das lojas, é a vez da habitação se destacar nesta artéria

bilitação, este imóvel distingue-se

pela sua fachada dupla: uma vira-

da para a avenida da Liberdade e a

outra voltada para a rua Rodrigues

Sampaio, cujas traseiras confl uem

as duas para um pátio interior. Ou-

tra particularidade é o facto que

cada um destes blocos reunir tipo-

logias distintas. Assim, enquanto

o bloco voltado para a avenida da

Liberdade tem apartamentos T2,

T3 e T3+, no edifício voltado para a

Rodrigues Sampaio podem apenas

encontrar-se apartamentos T1 e T2.

Também aqui o piso térreo foi reser-

vado para três espaços comerciais,

com 390 m², 329 m² e 73 m², duas

das quais com entrada e exposição

para a avenida da Liberdade, com

a terceira a ter acesso pela rua Ro-

drigues Sampaio.

A Avenida da Liberdade é cada vez mais procurada

Uma nova etapa que vai contar com

a construção de apenas trinta e se-

te casas com diferentes tipologias e

preços, todas com acesso pedonal

à praia. São mais oito Tree Villas de

Rui Pinto Gonçalves/ Modular Sys-

tem, quatro Green Villas de Gonça-

lo Salazar de Sousa, dezassete Sand

Villas também de Gonçalo Salazar

de Sousa e ainda oito Beach Villas

de Miguel Passos de Almeida, ca-

sas com três assoalhadas e preços

que variam entre os 250.000 € e os

540.000 €, todas para entregar no

próximo verão. Além destes proje-

tos o empreendimento dispõe tam-

bém de 41 lotes de moradias para

construção “chave na mão”.

Localizado a poucos minutos de

Lisboa, e numa zona de Reserva

Ecológica, este inovador Eco-re-

sort foi projetado para uma cons-

Os compradores estrangeiros são

atualmente um dos públicos-alvo

preferenciais para a venda de imó-

veis em Portugal, especialmente no

segmento residencial e nas gamas de

mercado mais elevadas. De acordo

com os mais recentes dados da APE-

MIP – Associação dos Profi ssionais e

Empresas de Mediação Imobiliária

de Portugal, os cidadãos estrangei-

ros foram responsáveis pela compra

de 17.300 dos 75.000 imóveis transa-

cionados em Portugal durante os 9

primeiros meses deste ano, os quais

incluem tanto imóveis urbanos, co-

mo rústicos e mistos. No total, as

compras feitas por estrangeiros re-

presentaram 23% do total, sendo

que os britânicos, que sempre foram

um dos públicos internacionais que

mais compraram casa em Portugal,

lideram esta lista, com 22% do inves-

timento estrangeiro concretizado

entre janeiro e setembro deste ano.

Mas uma das principais novidades

é a atração de compradores chine-

ses (18% do total), que nos últimos

dois anos têm emergido como uma

das nacionalidades que mais com-

pram imóveis em Portugal. A este

facto não é alheio o famoso “Golden

Visa”, um mecanismo criado pelo

Governo para atrair investimento

estrangeiro para Portugal e cujo

maior impacto se tem sentido junto

dos chineses, que por esta via têm a

possibilidade de obter uma autoriza-

ção de residência em Portugal e que

têm selecionado o investimento e

imóveis como a via preferencial para

obter o visto Gold. Os últimos dados

do Ministério dos Negócios Estran-

geiros dão conta de um total de 1.075

milhões de euros de investimento

captados através do Golden Visa no

período entre outubro de 2012 e ou-

tubro de 2014, dos quais 972 milhões

de euros foram concretizados atra-

vés da compra de imóveis de valor

superior a 500 mil euros. Nesta con-

tagem, os chineses lideram e, de um

total de 1775 vistos atribuídos neste

período de dois anos, 1429 foram

para cidadãos chineses. A Rússia,

Brasil, África do Sul e o Líbano são

os outros países com representativi-

dade, mas muito longe dos números

da China, já que o número de vistos

Gold atribuídos a estes países varia

entre os 60 e os 30 igualmente em

Pestana Troia Eco-Resort & Residences: “A Melhor Opção em Tróia”

Estrangeiros agitam vendas de casas

Depois do sucesso da primeira e segunda fase de vendas, com 100% das casas vendidas, o Pestana Troia Eco-Resort & Residences antecipa a construção da terceira fase do projeto, que lançou a 11 de novembro.

Os estrangeiros estão a fazer mexer o imobiliário em Portugal, especialmente no segmento habitacional de gama alta

trução em cinco fases e ao longo de

dez anos. Com uma frente de praia

virgem de dois quilómetros, o con-

domínio privado do resort tem um

conceito eco diferenciado, pensado

para minimizar o impacto ambien-

tal. Os materiais usados são amigos

do ambiente e a construção

sustentável, de elevada qua-

lidade e durabilidade. Ao

todo são cem hectares de

terreno e equipamentos

de lazer e desporto, como

um ginásio, spa, club house

com piscina interior e exterior,

sala de jogos e leitura, clube para

crianças e parque aventura, cortes

de ténis, campos de jogos multiusos,

restaurante, bar e apoio de praia.

Uma oferta que fi cará completa com

a construção de um hotel na última

fase do projeto.

dois anos. Nos últimos dias vieram

a lume noticias sobre suspeitas de

corrupção envolvendo a atribuição

destes vistos, mas várias vozes da

indústria imobiliária vieram já de-

fender que esta situação não deve-

rá pôr em causa as virtudes deste

programa. Para a CPCI, trata-se “de

um programa com efeitos positivos

comprovados, que existe em muitos

outros países e que tem de ser de-

fendido, sob pena de se perderem

investidores para outros destinos

que se encontram em concorrên-

cia direta com Portugal em matéria

de captação de investimento”, pelo

que “não pode ser posto em causa

por questões de natureza judicial,

as quais devem ser cabal e rapida-

mente esclarecidas pelos tribunais”,

defende esta entidade.

Outro mecanismo que tem tido

impacto visível na venda de imó-

veis de habitação é o Regime dos

Residentes Não Habituais, o qual

concede benefícios fi scais a cida-

dãos estrangeiros ou a portugue-

ses residentes no estrangeiro que

pretendam ter residência fi scal em

Portugal. De acordo com vários es-

pecialistas, este regime tem tido es-

pecial expressão junto dos France-

ses, que, de acordo com a APEMIP,

foram a terceira nacionalidade mais

ativa (16%) na compra de imóveis

por estrangeiros este ano.

PESTANA

A 3ª fase do Pestana Troia Eco-Resort & Residences foi lançada e está 30% vendida

16 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

O sucesso de vendas do Pestana

Troia Eco-resort deve-se - segundo

José Roquette, Administrador res-

ponsável pelo projeto – “à extra-

ordinária localização, ao conceito

inovador do Eco-Resort, à garantia

da marca Pestana e ainda à grande

competitividade dos preços de

venda”.

Nas primeiras fases, foram

já vendidas 35 townhouses

e 28 moradias com possibi-

lidade de piscina própria.

Para conhecer o projecto,

a empresa disponibiliza diversos

suportes, incluindo a marcação de

visitas através de email (pestana.

[email protected]) ou telefone

(+351.265.493.016), ou ainda o site

www.pestanatroia.com ou a página

do Facebook em http://www.face-

book.com/pestanaresidences.

Ana Tavares

JOSÉ MANUEL (TURISMO DE PORTUGAL)

A habitação tem sido um dos alvos preferidos das compras imobiliárias dos estrangeiros

FonteCasada

A R O E I R A

Vista geral da entrada principal e pátio.

Vista nocturna da piscina exterior aquecida e da fachada Sul da residência.

Vista geral da sala de jantar.

Vista da piscina para a residência.

Piscina interior aquecida. O jardim envolve e acompanha todo o espaço interior.

Suite principal com tectos de tábua única, em casquinha.

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O azul do mar sobre o imenso areal

que acompanha as dunas ao longo

da costa e o verde dos pinheiros que

a circundam, enquadram a Herdade

da Aroeira onde “o odor salgado do

oceano se mistura com as fragrâncias

frescas do campo, tornando-a um

verdadeiro oásis de sossego para

quem nela reside”. “Uma paz

ritmada pelo som distante

das ondas invade-nos o es-

pírito, transportando-nos

para um universo onde o

tempo, a arquitetura e a ar-

te andam de braço dado com

elegantes jardins e com o exotismo

atlântico da paisagem”, assegura a

Silcoge, entidade responsável pelo

seu desenvolvimento.

É neste cenário, escondida no

meio do pinhal e rodeada por um

Casa da Fonte: um cenário “idílico” na AroeiraPróximo dos principais acessos à ponte sobre o Tejo, ergue-se na Herdade da Aroeira a Casa da Fonte, um cenário idílico para quem não quer abdicar da proximidade à natureza, e que ali encontra o refúgio ideal para o bulício do dia-a-dia

grande jardim, que fi ca a ”magnífi ca”

Casa da Fonte, propriedade atual da

Silpredil, SA, empresa do Grupo SIL.

Inspirada na arquitetura tradicional

portuguesa do século XVIII, esta é

uma moradia térrea com um pátio

de rodagem e grandes alpendres ao

longo das fachadas. “Uma casa

com alma que se revela a cada

detalhe arquitetónico, a ca-

da recanto do jardim, cuja

nobreza e harmonia se fun-

dem numa ode à natureza”,

descreve aquela sociedade.

A atenção ao pormenor foi

uma das prioridades desde a fase de

projeto, patente na seleção esmera-

da dos materiais mais nobres, até à

conceção dos espaços interiores e

exteriores. O resultado fi nal está à

vista, nota a mesma fonte, salientan-

hectares, cujo microclima temperado

permite desfrutar do ar livre durante

grande parte do ano, dispõe de todas

as facilidades destinadas ao lazer e a

uma vida saudável em que o contacto

com a natureza não exclui, pela pro-

ximidade e pelas modernas acessibi-

lidades, a relação privilegiada com

uma capital cosmopolita e vibrante.

Adornada por vários lagos, a

Aroeira é um local de eleição para

os amantes do desporto e do lazer

com os seus dois campos de golfe de

campeonato de 18 buracos, escola e

loja de golfe, quatro campos de ténis

e piscina tropical. Uma acolhedora

club house com restaurante, snack-

bar e bar, o parque infantil e a zona

comercial completam o empreendi-

mento que fi gura na lista dos mais

exclusivos da Grande Lisboa.

SILCOGEA Casa da Fonte integra-se na Herdade da Aroeira

20 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

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do que “tudo, no seu conjunto, deu

origem a uma casa de eleição, pro-

porcionando aos seus utilizadores

um extremo conforto e um disfrutar

tranquilo e idílico”.

A Herdade da Aroeira“O verde fresco dos pinheiros e o azul

forte do mar” servem de pano de

fundo a uma bonita zona preservada

situada a apenas 25 quilómetros do

centro de Lisboa. E é aí que podemos

encontrar a Herdade da Aroeira, um

oásis urbano com milhares de pinhei-

ros e a escassos 600 metros do areal

dourado que acompanha o oceano

Atlântico, desde a pacífi ca baía do rio

Tejo até ao imponente Cabo Espichel.

Promovido pela Silcoge, este ele-

gante complexo residencial de 350

A ALP, instituição centenária de-

dicada à defesa intransigente do

direito de propriedade, oferece

aos proprietários de imóveis um

conjunto integrado de soluções na

área da Gestão.

Os serviços de Gestão de Imóveis da ALP asseguram, com eleva-

do sentido de responsabilidade e

transparência, Assistência Jurídica,

Gestão Técnica e Gestão Adminis-

trativa deste importante sector da

actividade imobiliária.

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22 Habitação de Luxo IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014

Atuando em representação do ven-

dedor, a K&A – Kendall & Associados

Real Estate fechou negócio com a Or-

dem dos Técnicos Ofi ciais de Con-

tas (OTOC), que acaba de adquirir o

edifício que vai albergar a sua futura

delegação na cidade do Porto. Lo-

calizado na zona histórica da Sé, na

esquina do largo 1 de Dezembro com

a rua Saraiva de Carvalho, o imóvel

em causa distribui-se por 5.000 m²

distribuídos por cinco pisos com três

frentes.

O objetivo da OTOC é instalar aqui

a sua delegação na cidade do Porto,

aproveitando a amplitude dos pisos

para criar salas de formação e um

auditório com capacidade para 1.300

pessoas, além de uma zona de restau-

ração e a “casa do TOC”.

No passado o edifício albergou a

antiga sede dos CTT na cidade do Por-

to, tendo sido posteriormente com-

prado pelo Grupo Visabeira que ali

pretendia instalar um hotel de Char-

me, tendo contudo entretanto deci-

dido alienar este ativo entregando o

exclusivo da comercialização à K&A.

K&A vende à OTOC a futura delegação na Baixa do Porto

Comentando esta operação “numa

altura em que o mercado imobiliá-

rio parece querer despertar”, fonte

ofi cial da K&A observa que “a Baixa

portuense tem sido nos últimos anos

no Norte a zona que tem registado

maior procura e maior número de

transações imobiliárias”. Responsá-

vel pela comercialização de “alguns

dos mais emblemáticos imóveis da

Baixa Portuense”, recorde-se que a

empresa foi uma das primeiras imo-

biliárias a investir e a promover a Bai-

xa do Porto, tendo mesmo sido a me-

diadora ofi cial da Porto Vivo SRU.

A mesma fonte nota ainda que

desde que a regeneração do centro

histórico do Porto foi assumida como

prioridade pelas entidades responsá-

veis, tem-se assistido a um fenómeno

sem precedentes no que toca à re-

abilitação urbana. Fenómeno esse

tem tido repercussões imediatas no

afl uxo de turistas à cidade do Porto”.

Olhando para tendências neste mer-

cado, a K&A observa ainda que “à

procura para as áreas de restauração

e hotelaria seguiu-se a procura para

a habitação ( tipologias pequenas )

e serviços”.

O Siimgroup atua no mercado de me-

diação imobiliária desde 2001. Rege-

se sob a marca RE/MAX - “Líder Mun-

dial de Mediação Imobiliária”, que

tem vindo a afi rmar cada vez mais

na sua liderança, conquista e reco-

nhecimento do mercado Português.

E, nos últimos 13 anos o grupo tem

consolidado com grande signifi cado

a sua presença no mercado imobiliá-

rio, com principal destaque na região

de Lisboa.

No âmbito da sua estratégia de

expansão e aproveitando a positiva

conjuntura atual do mercado

imobiliário de luxo, o Siim-

group segmentou a sua área

de atuação para o desenvol-

vimento deste segmento de

mercado com a abertura da

primeira loja Remax Collec-

tion em Portugal.

Inaugurada em Outubro deste ano,

a RE/MAX Collection Siimgroup es-

tá situada na Rua da Misericórdia,

nº 23, no Chiado e é constituída por

uma equipa de consultores especiali-

zados e certifi cados de forma a pres-

tar um serviço diferenciado.

A RE/MAX Collection é uma marca

com grande maturidade e presença

nos principais mercados imobiliá-

rios internacionais. Em Portugal a

marca ainda não tem a mesma ex-

REMAX Collection Siimgroup já está a superar as expetativas

No mês passado, o Siimgroup deu um importante passo na sua estratégia de crescimento com a inauguração da RE/MAX Collection Simgroup no Chiado, em Lisboa. Uma agência cuja atividade já está a superar as expetativas, revelam os responsáveis

pressão, mas a liderança da marca

RE/MAX no mercado nacional, o seu

know-how, a sua estrutura empresa-

rial, o seu exponencial crescimen-

to, permite que a aposta na abertu-

ra da primeira RE/MAX Collection

pelo Siimgroup seja uma certeza.

“Após um mês de abertura ao pú-

blico a afl uência direta de investi-

dores nacionais e estrangeiros, tem

superando largamente as nossas

melhores expectativas”, conta a ad-

ministração.

Para estes especialistas não restam

dúvidas que “o mercado imobi-

liário atual conhece, em mol-

des gerais, especial dinamis-

mo na procura de imóveis

por cidadãos estrangeiros.

Esta procura deve-se princi-

palmente aos incentivos cria-

dos pelo governo português atra-

vés do projeto Golden Visa e pelos

benefícios fi scais para cidadãos Eu-

ropeus habitualmente não residentes

em Portugal, notando-se uma maior

procura por cidadãos franceses”.

E, a reabilitação urbana que a

cidade de Lisboa tem vindo a so-

frer, converteu imóveis antigos

em soluções imobiliárias de luxo,

transformando-os “em excelentes e

atrativos imóveis para investidores

nacionais e estrangeiros”, conclui.

SIIMGROUP

A RE/MAX Collection Siimgroup está situada na Rua da Misericórdia (Chiado)

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No passado, este edifício albergou a antiga sede dos CTT na cidade do Porto

DR

IMOBILIÁRIO 19 NOVEMBRO 2014 Habitação de Luxo 23

De acordo com os dados avançados

ao Público Imobiliário pela Confi -

dencial Imobiliário no âmbito do

Sistema de Informação Residencial

(SIR), as zonas lisboetas do Parque

das Nações e do Marquês de Pombal

têm as casas de luxo mais caras da

capital, com preços médios de ven-

da, no 2º trimestre de 2014, de

5.740 euros/m2 e 5.415 euros/

m2, respetivamente. O SIR

trata informação das vendas

de habitação das principais

imobiliárias a nível nacional,

produzindo estatísticas sobre

preços efetivos de transação, sen-

do estes valores da habitação de luxo

apurados no âmbito do percentil 95

dos valores de venda, o qual diz res-

peito às casas da gama mais elevada

do mercado, conforme esclareceu a

Confi dencial Imobiliário.

Em Lisboa, a Baixa é outra das zo-

nas que mais se destacaram na venda

de imóveis habitacionais de luxo no

período no 2º trimestre de 2014, com

um preço médio de venda a fi xar-se

em 4.929 euros/m2. As zonas da Lapa,

Santa Maria dos Olivais e São Jorge

de Arroios apresentaram também

Ana Tavares

Nestas zonas, as casas da gama mais alta do mercado apresentavam preços de venda acima dos 5.000 euros/m2. No Porto, é zona da Foz/Nevogilde a mais cara, com preços médios de venda na ordem dos 3.000 euros/m2.

preços de venda médios acima dos

4.000 euros/m2 no mesmo perío-

do, enquanto que em zonas como

o Chiado, Belém, Lumiar e avenida

5 de Outubro, os preços médios de

venda no segmento mais alto do mer-

cado habitacional oscilaram entre os

3.400 euros e os 3.850 euros/m2. Na

maioria das restantes zonas de Lis-

boa, esta gama de mercado registou

preços médios de venda entre

os 2.500 euros e os 3.000 eu-

ros/m2.

Na linha de Oeiras/Cas-

cais, a linha Estoril/Cascais

é a mais valorizada, com os

preços médios de venda na

habitação de gama alta a atingi-

rem os 3.403 euros/m2 no 2ºtrimestre

de 2014, conforme reportaram as em-

presas participantes do SIR.

Já no Porto, a zona da Foz/Nevo-

gilde é aquela em que a habitação

luxo é vendida a preços mais eleva-

dos (2.939 euros/m2), um valor que

ainda assim é bastante diferente dos

praticados em Lisboa no mesmo tipo

de segmento. Acima dos 2.000 euros/

m2 estão ainda a habitação de gama

alta nas zonas de Aldoar, Campanhã

e no Núcleo Histórico da Invicta, com

preços de venda médios no 2º trimes-

BIGSTOCKPHOTO

O Parque das Nações apresenta os preços de venda mais caros no segmento habitacional de gama alta

Parque das Nações e Marquês têm as casas de luxo mais caras

tre de 2014 de 2.778 euros/m2, 2.500

euros/m2 e 2.390 euros /m2, respeti-

vamente. Todas as outras zonas ana-

lisadas pela Confi dencial Imobiliário

no Porto apresentam valores de ven-

da de habitação de gama alta abaixo

dos 2.000 euros/m2, a maioria das

quais acima de 1.400 euros/m2, um

valor que contrasta com Lisboa, onde

o valor médio de venda mais baixo

neste segmento foi de 1.789 euros/m2

na zona da Ameixoeira/Charneca.

Loulé domina no AlgarveNa região Algarvia, as casas mais

caras no segmento de luxo situam-

se em Loulé, concelho que acolhe

empreendimentos habitacionais e

turísticos como Vilamoura, a Quinta

do Lago ou Vale do Lobo. De acordo

com a Confi dencial Imobiliário, os

preços médios de venda registados

neste segmento da habitação de ga-

ma alta atingiram os 2.753 euros/m2

no concelho de Loulé no 2º trimestre

de 2014, seguindo-se os concelhos de

Aljezur (2.273 euros/m2) e de Albu-

feira (2.107 euros/m2). Destacam-se

ainda o concelhos de Tavira, com um

preço médio de venda de 1.901 euros/

m2, Lagoa (1.823 euros/m2) e Lagos

(1.824 euros/m2).

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