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atuação fisioterapêutica no Handebol

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Apresentao do PowerPoint

Universidade Federal do PiauCampus Ministro Reis Velloso

Parnaba, 2015

Fisioterapia DesportivaHandebolAcadmicosDaniela FariasDonria BezerraRamon HandersonThiago Pereira

IntroduoHistrico

Alemo Max Heiser, em 1916. Alemo Karl Schellenz, em 1919.

Marques et al., 2007O handebol foi idealizado na Alemanha por duas verses, uma do alemo Max Heiser, em 1916 e outra do alemo Karl Schellenz, em 1919. No incio era praticado por 11 jogadores em cada equipe no campo de futebol. Em 1936, o handebol de campo foi introduzido nas Olimpadas de Berlim como esporte de demonstrao. A palavra handball oriunda da Alemanha e significa hand-mo e ball-bola3Introduo

Introduzido pelos imigrantes por volta de 1930 pela colnia alem.Considerado hoje um dos esportes mais praticados no pas, principalmente no meio universitrio.

Marques et al., 2007O handebol considerado um esporte olmpico desde 1972. Muito praticado em pases europeus, foi introduzido no Brasil pelos imigrantes por volta de 1930, principalmente pela colnia alem. O handebol ganhou popularidade sendo considerado hoje um dos esportes mais praticados no pas, principalmente no meio universitrio. Handebol foi implantado nas olimpiadas primeiramente na modalidade masculina em 1972 e posteriormente a modalidade feminina em 1976.4IntroduoO handebol uma das modalidades esportivas que mais utiliza o arremesso durante a prticaMarques et al., 2007

O handebol uma das modalidades esportivas que mais utilizao arremesso durante a prtica. Fatores como a mecnica,a coordenao de aes consecutivas de segmentos docorpo e potncia e fora musculares so essenciais para aeficincia nesse esporte (Marques et al., 2007).5Introduo

As posies de ataque do handebol- Piv o jogador que atua mais avanado, jogando junto linha de defesa da equipe adversria, procurando abrir espaos para os companheiros penetrarem dentro da defesa adversria ou criar situaes que possa arremessar mais prximo ao gol, na linha dos 6 metros.- Armadores so em nmero de trs, tendo a funo de preparar as jogadas ofensivas da equipe, criando, tambm, situaes de arremesso a gol.- Pontas jogam pelas laterais da quadra, um pelo lado direito e o outro pelo lado esquerdo; tm como funo abrir as jogadas, dificultando, deste modo, a marcao da equipe adversria.- Goleiro tem funo de defender o gol e pode atuar como um jogador de linha.

6Movimentos

ProgressoRecepoEmpunhaduraArremesso PasseFintaDrible No handebol temos como fundamentos tcnicos: PASSE, RECEPO, EMPUNHADURA, ARREMESSO, PROGRESSO, FINTA, DRIBLE.Passe: a ao de enviar a bola ao companheiro de forma que ele consiga recebe-la para executar outra ao. Um bom passe pode colocar o companheiro em condies favorveis de arremessar em direo ao gol adversrioRecepo: a ao de receber a bola, amortecer e reter a bola de forma adequeda. A boa execuo deste fundamento depende muito da forma como a bola foi passada, ou seja, da execuo do passe.Empunhadura: aforma de segurar a bola do handebol com uma das mos. Na empunhadura os cinco dedos da mo permanecem bem afastados entre si e apalma fica ligeiramente cncava.Arremesso: o fundamento sempre realizado em direo meta adversria na tentativa de realizar o gol.Progresso: so as formas utilizadas para poder se deslocar na quadra durante o jogo quando se est de posse da bola. Pode ser realizada, por exemplo, por meio do drible.Drible: no handebol o movimento de bater a bola contra o solo com uma das mos estando o jogador parado ou em movimento. O drible permite ao jogador deslocar-se estando com a posse da bola.Fintas: So mudanas de direo realizadas pelo jogador atacante que, estando de posse de bola, procura evitar ao do defensor.7Incidncia de leses1 milhoIHF 2004; Constante, S. F, 2005; Almeida et al., 19992 maior ndicede leses

19 milhes

2,7 leses1,5 lesesCom contato 84%, Sem contato 16% Praticantes

Brasil, estando em grande evoluo, com aproximadamente 20.000 atletas de ambos os sexos e de todas as categorias e aproximadamente 25.000 praticantes de handebol em todo pas1. contuses. Comprovaram tambm que o tornozelo e o joelho so os membros mais afetados durante a prtica de handebol.Estudos tem mostrado que o numero de leses no Handebol pode alcanar de 2,5 para 108 leses para cada 1000 horas jogadas e alcanar 0,8 leses por ano para cada jogador. Hoje o handebol segundo esporte com maior ndice de leses devido as suas demandas fsicas, tcnicas e tticas precisaria fazer um estudo sistematizado das principais leses, e os seus principais fatores de riscos como: caractersticas pessoais, equipamentos e modelosde treinamento (ALMEIDA et al., 1999).

19 milhes de praticantes no mundo (IHF 2004) 2,7 leses/modalidade masculina 1,5 leses/modalidade feminina 50 leses no torneio olmpico de Barcelona em 1992 Mecanismo de leso Contato 84%, sem contato 16% Incidncia SLIDE Entorses 17%, contuses 56%, leses musculares 6% Contuso na cabea 14%, entorse de tornozelo 8%, contuso joelho 6% Goleiros 6,25% Pontos 12,5% Armadores 15,55% Pivs 12,5%8Incidncia de lesesSeil, R. et al.1998; Wedderkopp, N. et al, 1999; Inghan, S. J. M. et al. 2004

Incidncia de leses maiores em jogo que em treinos

AtaqueGoleiros 6,25% - Pontas 12,5% - Armadores 15,55% - Pivs 12,5%

1000h de jogo50 leses84%Em um estudo-controle em 22 times de handebol europeu, e notou que a cada 1000 horas jogadas, a incidncia de leses em jogadoras de handebol europeu chegam a 50 leses11.O momento que mais ocasionou leso foi quanto o atleta estava no ataque, pois os movimentos de finta, salto e descida so frequentes, 1/3 delas aconteceram durante o contra-ataque, quando o atleta requer um maior trabalho de exploso muscular. O momento que mais ocasionou leso foi o ataque, com 84% dos casos12.A incidencia das taxas d leses em jogos e em treinos podem variar consideravelmente, em alguns trabalhos as taxas de leses em jogos tem sido maiores que nos treinos. Porm acredita-se que acontecm mais no jogo por esse ser mais intenso e rpido e por ter situaes de contato fsico mais frequentes com os adversrios.As incidncias das posies so as seguintes: no slide9Incidncia de lesesContuses 56%

Entorses 17% Leses musculares 6%Contuso na cabea 14%Entorse de tornozelo 8%Contuso joelho 6%

Mecanismo de leso Contato 84%, sem contato 16% Incidncia SLIDE Entorses 17%, contuses 56%, leses musculares 6% Contuso na cabea 14%, entorse de tornozelo 8%, contuso joelho 6% Goleiros 6,25% Pontos 12,5% Armadores 15,55% Pivs 12,5%10Leses

Esporte rpido e de muito contatoGrande habilidade para execuo de gestos com tomadas de decises rpidasBoa coordenao do sistema sensrio-motorExecuo dos movimentos pode levar a lesoOrigem das lesesFatores intrnsecos Fatores extrnsecosIdadeSexoFlexibilidadeEquilbrio muscular Leses pregressasEmocional CaladoPisoTreinamentoRegrasBiomecnica do gesto esportivoTrauma diretoO handebol um esporte rpido, de muito contato, que exige do atleta uma grande habilidade para execuo de gestos com tomadas de decises rpidas. Dessa forma, o atleta deve desempenhar tarefas com uma boa coordenao do sistema sensrio-motor (aqui d abertura para falar de pliometria caso queiram), caso contrrio, a execuo desses gestos pode levar a um risco maior de leses.A ocorrncia de leses no handebol pode estar relacionada a diversos fatores:Intrnsecos: idade, sexo, flexibilidade, equilbrio muscular, leses pregressas, emocional;Extrnsecos: calado, piso, treinamento, regras, biomecnica do gesto esportivo, trauma direto.

11Leses

Fundamento principalAlta variedade de movimentos

Maior incidnciaAs regies mais comumente lesionadas nesses atletas so tornozelo, joelho, mos e dedos, superando o ombro. Isso demonstra, que apesar do handebol ser uma modalidade que tem como fundamento principal o arremesso, exige do atleta uma grande variedade de movimentos. Observa-se um maior ndice dentre as leses os entorses de tornozelo e a ruptura do LCA. As leses traumticas podem ser ocasionadas pelo contato com o oponente, com o solo ou mesmo com a bola. 12Leses

Ainda, h leses que podem ser causadas pela repetio do gesto e/ou excesso de treinamento, dentre as quais as mais relatadas so as tendinopatias.De acordo com a posio do jogador e outras caractersticas, como tempo de prtica da modalidade, pode-se correlacionar a uma maior incidncia de determinada leso. O goleiro de handebol pode apresentar epicondilites de cotovelo e leses cpsulo-ligamentares dos dedos das mos, por causa do trauma repetitivo realizado na defesa da bola. J os meias e pontas por realizarem mais arremessos, jogadores com mais tempo de atividade, podem apresentar leses por sobrecarga no ombro.13Fisioterapia Muito rpido e efetivo.Grande presso imposta diariamente. Diretoria conquistar ttulos.

Um bom tratamento fisioteraputico comea com uma boa avaliao comeando desde anamnese, para mais fcil e confivel diagnostico da patologia e melhor tratamento com enfoque direto e uma busca de recursos e de referencias sobre a patologia.MAGEE, 2005PARREIRA, 2007A fisioterapia desportiva se diferencia das outras reas onde o tratamento tem que ser muito rpido e efetivo, pois o atleta mais do que ningum tem voltar a executar todas as atividades do seu corpo de alta intensidade com alta performance onde normalmente posto em alto estresse msculos, tendes, articulaes e ossos em suas atividades esportiva diria, no mximo de potncia e amplitude para execuo perfeita de todos os movimentos (PARREIRA, 2007). Alm disso, os fisioterapeutas dessa rea se depara com uma grande presso imposta diariamente quando se tem atletas no departamento mdico, que so os incentivos dos patrocinadores para o retorno do atleta pois aquele atleta vale muito dinheiro em quadra e lesionado no tem valor algum, o tcnico pois um atleta de alto rendimento uma pea muito importante para o time e sem ele o mesmo comea a perder colocando em risco o seu cargo, a diretoria querendo que seu time continue a vencer e a conquistar ttulos e o atleta lesionado faz falta a sua equipe bem como para sua torcida e o prprio atleta vendo que com seu estado est perdendo sua posio na equipe e tudo aquilo que conquistou,sem falar da dor e de suas limitaes (PARREIRA, 2007). Um bom tratamento fisioteraputico comea com uma boa avaliao comeando desde anamenese, para mais fcil e confivel diagnostico da patologia e melhor tratamento com enfoque direto e uma busca de recursos e de referencias sobre a patologia, com isso a avaliao musculoesqueltica aborda desde a cincia bsica, pratica clnica at testes especiais (MAGEE, 2005).

Leses musculoesquelticas em atletas dehandebolda cidade de Goinia: perfil epidemiolgicoLesiones musculoesquelticas en jugadores de balonmano de la ciudad de Goiana: perfil epidemiolgicoMusculoskeletal injuries in handball players in Goinia: epidemiological profile*Fisioterapeuta graduado pela PUC-Gois**Fisioterapeuta, Educador Fsico. Mestre em FisioterapiaDocente do curso de Fisioterapia da PUC-GoisDoutorando em Cincias da Sade, UFGLeandro de Oliveira Soares*Renato Alves Sandoval**[email protected](Brasil)

14FisioterapiaPrevenoCinesioterapiaTermoterapiaEletroterapiaFototerapiaHidroterapiaTerapia manualPreveno

SILVA et al.,2005A fisioterapia desportiva no somente se dedica a ao tratamento de atleta lesados mas tambm a adoo de medidas preventivas visando minimizar o ndice de leses, sendo realizado de maneira eficaz levando em considerao estatisticamente os fatores de risco baseado na caracterstica de cada leso. Identificando e descrevendo o problema, como ocorreu as leses e colocando em pratica o estratgicas preventiva (SILVA et al.,2005). 16CinesioterapiaA melhora da mecnica do movimento, assim como, a melhora da postura e da flexibilidade podem resultar em ganhos significativos no desempenho do atleta. Uma postura adequada aumenta a velocidade, tempo de reao e fora nos movimentos. O fortalecimento do core (centro corporal), aperfeioa a funcionalidade dos outrosmsculose articulaes diminuindo um possvel desequilbrio muscular.O Pilates melhora sobretudo o desequilbrio muscular devido aos exerccios de propriocepo o que resulta na melhora de desordens neurolgicas, dor crnica, problemas ortopdicos e lombalgia.Uma postura correta representa um ganho de performance imenso podendo resultar em um alcance de bola melhor gerando um gol ou defendo-o (esportes com bola). At mesmo uma quebra de recorde devido ao desenvolvimento da mecnica (atletismo, natao, entre outros).Em esportes de alto rendimento qualquer detalhe pode diferenciar um atleta mediano de um campeo mundial. H muitos fatores que influenciam e o Pilates mais uma atividade para auxiliar no desenvolvimento do melhor rendimento.

17CinesioterapiaImportante a integrao do trabalho proprioceptivo com o treinamento do atleta atravs da reeducao dos atos motores especficos da modalidade.Sheth et al,1997 Dentro da fisioterapia do esporte tambm importante a integrao do trabalho proprioceptivo com o treinamento do atleta atravs da reeducao dos atos motores especficos da modalidade. Alm disso, o fisioterapeuta atravs da avaliao clnica e funcional individualizada do atleta, pode colaborar com o treinamento, orientando os indivduos e respectivos terinadores quanto aos possveis desequilbrios musculares presentes e desempenho biomecnico do handebol.Treino proprioceptivo Sheth et al.treinamento proprioceptivo proporciona tambm maior estabilidade no tornozelo e maior economia no consumo de oxignio e de energia por esses msculos, podendo melhorar assim o desempenho em atividades esportivas. Dessa forma, o treino proprioceptivo um importante mtodo de preparao do atleta, com o objetivo fundamental, que a preveno de leses ou recidivas, e secundariamente, a melhora do desempenho motor.Os programas de treinamento proprioceptivo produzem uma diminuio no tempo da resposta muscular dos atletas que se tornam mais hbeis para um desempenho rpido e inesperado nos movimentos utilizados no esporte (18). Assim sendo, o sistema proprioceptivo estar "treinado" para reconhecer e responder mais rapidamente s situaes de estresse, como uma situao de inverso, por exemplo, que so os principais mecanismos causadores de leses.

18Cinesioterapia

Treino ProprioceptivoAs sesses iniciavam com uma sequncia de alongamentos estticos e seguiam com a aplicao dos exerccios, descritos a seguir:Exerccios grau um:- atleta caminhava sobre uma linha de 10 metros desenhada no cho. Com um p em frente ao outro;- caminhada com a distncia de 10 metros sobre diferentes planos intercalados (colchonetes, piso e travesseiros), utilizando os seguintes apoios: calcanhar, ponta dos ps e bordas lateral e medial dos ps.Exerccios grau dois:- com apoio unipodal, a atleta passava objetos para a companheira de trs, girando apenas o tronco, sustentando-se primeiro com a perna direita e depois com a esquerda;- as atletas executaram um total de cinco agachamentos por srie com braos frente e o apoio de um p s; a outra perna permanecia em flexo de quadril e joelho.Exerccios grau trs:- em apoio bipodal e joelhos estendidos, as atletas buscavam manter o equilbrio na prancha e no disco de equilbrio;- a atleta executava um agachamento com os braos frente e com o apoio de um p s sobre o balancim (evoluo: execuo com olhos fechados);- a participante pulava na cama elstica e realizava deslocamentos laterais, para frente e para trs.Exerccios grau quatro:- usando o balancim, atleta com os olhos fechados tentava manter o equilbrio enquanto desenhava um crculo em um local pr-definido;- marcha sobre diferentes apoios (balancim, prancha, colchonete, cama elstica e demarcao no cho);- as atletas pulavam em uma cama elstica, fazendo passes laterais (evoluo: troca dos passes por "cabeceio" na bola);- atletas apoiadas na prancha, ou no disco, ou ainda pulando na cama elstica, tentavam aparar a bola jogada pelos pesquisadores.

Fisioter. mov. (Impr.)vol.23no.2CuritibaApr./June2010http://dx.doi.org/10.1590/S0103-51502010000200002ARTIGOS CIENTFICOSAnlise do treinamento proprioceptivo no equilbrio de atletas de futsal femininoAnalysis of proprioceptive training in the balance of women's futsal athletesFbio Oliveira BaldaoI; Vincius Piccoli CadII; Jaqueline de SouzaIII; Carlos Bolli MotaIV; Jadir Camargo LemosV

19Pliometria

Ganho de resistncia Velocidade

Impulso

CHIMERA, 2004; SOARES, 2006; SPURRS, 2003; TANEDA, 2006Slide: pliometria um treino de alto impacto que proporciona o ganho mais rpido de resistncia fsica; no visando hipertrofia muscular, mas sim a dessensibilizao do OTG e reinervao muscular, ocorrendo portanto rearranjo nervoso muscular garantindo maior recrutamento das fibras num seguimento, alm de melhorar congruncia muscular, dar propriocepo, equilbri, condicionamento aerbico dentre outros. Embora parea ser um treino to bom e perfeito no pode ser feito por qualquer pessoa, apenas pessoas ativas podem fazer e ainda que no tenham histrico de leses importantes, pois o impacto bem alto. Ento, com a pliometria ganha-se muuuuita resistncia, velocidade, impulso (saltos), fora, propriocepo, capacidade cardiorrespiratria entre outros. PORM, repetindo, no pode ser feito por qualquer pessoas, apenas para ativos, pessoas j assduas em alguma atividade fsica, porque se no vai passar mal, muito mal, por conta de alteraes metablicas intensas e facilidades em ter leses musculares severas!!! S como curiosidade, esse salto do Cristiano Ronaldo teve uma altura total de 2,93m, ou seja, a cabea dele ergueu-se at essa altura.

Agora s uma historinha breve ou melhor dizendo informaes rpidas.

O termo pliometria foi primeiramente utilizado em 1975 pelo treinador norte-americano Fred Wilt e consiste em um tipo de exerccio onde h ativao do ciclo excntrico-concntrico da musculatura estriada esqueltica gerando um aumento na funo muscular devido potenciao elstica, mecnica e reflexa (MOURA, 2005). Tornou-se popular nas dcadas de 60 e 70 quando o treinador sovitico Yuri Verkhoshanski passou a transformar o que eram apenas saltos aleatrios em treino organizado (PRENTICE, 2003). Logo, consiste em um conjunto de exerccios voltados para indivduos que praticam atividade fsica, que unem fora e velocidade do movimento, visando obter resposta explosiva e reativa do msculo no menor tempo possvel (ROSSI, 2007). O treinamento pliomtrico apresenta, ainda como principal objetivo melhorar a potncia muscular, facilitando os impulsos neurolgicos, e aumentar a tenso muscular gerada no componente elstico do msculo (SOARES, 2006). As bases neurofisiolgicas da pliometria dizem que quanto maior a velocidade gerada pelo exerccio, maior ser a ativao do reflexo miottico e o armazenamento de energia elstica pelo componente elstico do msculo, resultando numa posterior contrao muscular concntrica vigorosa e explosiva. O reflexo miottico e o armazenamento de energia, juntamente com a dessensibilizao do rgo Tendinoso de Golgi e a coordenao muscular, compem os princpios que fundamentam a pliometria (CHIMERA, 2004; SOARES, 2006; SPURRS, 2003; TANEDA, 2006).

20Treino funcional

Treino funcional nada mais que voc treinar o corpo para as demandas principais do jogo, assim, simula-se o desporto em questo, fazendo correlatos trabalho de fortalecimento, propriocepo, agilidade. No slide as imagens referem-se ao treino de fortalecimento de musculatura de ombro e tronco, alm de equilbrio; ao treino de saltos j que estes so necessrios para o lanamento; a corrida com resistncia a fim de treinar o indivduo contra a resistncia da linha de defesa; o lanamento propriamente dito tem que ser exaustivamente repetido j que isso que o fundamento principal do esporte; treino de propriocepo para tornozelos e MMII, j que o salto dinmico e no esttico, assim o corpo do atleta no cai no mesmo local que se iniciou o movimento, e isso pode trazer complicaes pro indivduo no treinado; propriocepo de joelho e MMII alm do fortalecimento de tronco e ombro.21CrioterapiaDiminui o espasmo muscular;Alivia a dor;Nos traumatismos (entorses, contuses, distenses musculares, etc.), previne o edema e diminui as reaes inflamatrias; A quantidade de aplicao depende da leso e do grau da mesma.UTILIZAO DO GELO: CRIOTERAPIADiminui o espasmo muscular;Alivia a dor;Nos traumatismos (entorses, contuses, distenses musculares, etc.), previne o edema e diminui as reaes inflamatrias;A quantidade de aplicao depende da leso e do grau da mesma.

22TermoterapiaAlivia a dor;Aumenta a flexibilidade dos tecidos msculo-tendneos;Diminui a rigidez das articulaes;Melhora o espasmo muscular;Melhora a circulao.

UTILIZAO DO CALOR:Alivia a dor;Aumenta a flexibilidade dos tecidos msculo-tendneos;Diminui a rigidez das articulaes;Melhora o espasmo muscular;Melhora a circulao.

23Referencias Seil R, Rupp S, Tempelhof S, Kohn D. Sports injuries in team handball. A one-year prospective study of sixteen mens senior teams of a superior nonprofessional level. Am J Sports Med. 1998;26(5):681-7. Yde J, Nielsen AB. Sports injuries in adolescents ball games: soccer, handball and basketball. Br J Sports Med. 1990;24(1):51-4.Alozza JFM, Ingham SJM. Handebol. In: Cohen M, Abdalla RJ. Leses nos esportes - diagnstico, preveno e tratamento. So Paulo: Revinter, 2003. Cohen, M; abdalla, R.J. Leses nos esportes: diagnstico, preveno, tratamento. Rio de Janeiro: Revinter. 2003. p. 785-790.Inghan, S. J. M. et al. Epidemiologia das leses durante a prtica de handebol. Medicina de Reabilitao, v. 23, jan./abr. 2004. 10.Ruoti, R. G.; morris, D. M.; cole, A. J. Reabilitao Aqutica..So Paulo: Manole, 2000.CHIMERA NJ, et al. Effects of plyometric training on muscle-activation strategies and performance in female athletes.J Athl Train 2004; 39:24-31. CORVINO RB, et al. Taxa dedesenvolvimento de fora em diferentes velocidades de contraes musculares. Rev Bras Med Esporte 2009;15 (6):428-31. HEWETT TE, et al. The effect of neuromuscular training on the incidence of knee injury in female athletes: A prospective study. Am J Sports Med 1999;27:699-705. HEWETT TE, et al. Plyometric training in female athletes: Decreseased impact forces and increased hamstring torques. Am J Sports Med 1996;24:765-73.24Obrigado !