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Hansení aHansení aseseAcadêm
icos: Giov anni, Juliane e F er nandaDisciplina: Ex ames Labor at or iais8 ! er í odo de En" er ma#em! r o" $ %imone ! &ssas
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DEFINIÇÃO:DEFINIÇÃO:
' ( uma doen)a in"ecto*conta#iosa, sistêmica,
provocada por um bacilo+bacilo de Hansen-( de
evolu).o lenta e se mani"estapor sinais e sintomasdermatoneurol/#icos0
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• As manifestações clínicas da hanseníase são bastante variáveis e estão relacionadasAs manifestações clínicas da hanseníase são bastante variáveis e estão relacionadascom a imunogenicidade do bacilo e com o sistema imunológico do hospedeiro. Acom a imunogenicidade do bacilo e com o sistema imunológico do hospedeiro. Aassociação desses fatores é responsável pelo alto potencial incapacitante da doença eassociação desses fatores é responsável pelo alto potencial incapacitante da doença e
esta, sem dúvida, é uma das principais raões para !ue ela se"a de notificaçãoesta, sem dúvida, é uma das principais raões para !ue ela se"a de notificaçãocompulsória e investigação obrigatória.compulsória e investigação obrigatória.
• # diagnóstico laboratorial da hanseníase é importante para au$iliar no diagnóstico# diagnóstico laboratorial da hanseníase é importante para au$iliar no diagnósticodiferencial com outras doenças dermatoneurológicas, casos suspeitos de recidiva ediferencial com outras doenças dermatoneurológicas, casos suspeitos de recidiva ena classificação para fins de tratamento. %estes casos, o e$ame baciloscópico dona classificação para fins de tratamento. %estes casos, o e$ame baciloscópico do
raspado intradérmico &baciloscopia' é o método comumente utiliado por ser de fácilraspado intradérmico &baciloscopia' é o método comumente utiliado por ser de fácile$ecução, pouco invasivo e de bai$o custo.e$ecução, pouco invasivo e de bai$o custo.
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AGENTE ETIOLÓGICOAGENTE ETIOLÓGICO
1A Hanseníase 2 causada pelo Mycobacteriumleprae, 3ue 2 um parasita intracelular coma4nidade por c2lulas cut5neas e por c2lulasdos nervos peri"2ricos, onde se multiplica +667 6 dias-
19 M. leprae tem alta in"ectividade e baixapato#enicidade
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TRANSMISSÃOTRANSMISSÃO1 ias a2reas1 ;ontato com "eridas abertas de doentes n.o
tratados
Apenas 61< das pessoas n.o s.o resistentes-
Ap/s a inala).o:1 Destrui).o1 De"esa1 Dissemina).o
=ncuba).o : > a ? anos
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MANIFESTAÇÕESMANIFESTAÇÕES
NEUROLÓGICASNEUROLÓGICAS1Diminui).o da sensibilidade local1%ensa).o de anestesia +dolorosa e t2rmica
O comprometimento do n pro!oc":O comprometimento do n pro!oc":
1Diminui).o da "or)a muscular1Atro4a e contratura dos p2s e m.os
+inclusive dedos1@essecamento dos olos1LesBes de mucosas
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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO
LA#ORATORIALLA#ORATORIAL#"ci$ocopi"!es3uisa a presen)a de bacilos +micr/bios no
or#anismo da pessoa com suspeita de anseníase,por meio da coleta da lin"a, principalmente nos
l/bulos da orela e cotovelos-
#i%pi"
( a retirada de um pedacino da pele da mancaonde serC pes3uisada a presen)a do bacilo e
altera).o típica de cada "orma-
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SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMASDERMATOLÓGICOSDERMATOLÓGICOS
1Cculas pi#mentadas ou discr&micas1 =n4ltra).o1 ub2rculo1/dulo
G As lesBes %E!@E apresentar.o altera).o de
sensibilidade +ipoestesia ou anestesia-
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SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS
NEUROLÓGICOSNEUROLÓGICOSLesBes no nervos peri"2ricos-
6-Dor e espessamento dos nervos peri"2ricos
>-!erda de sensibilidade +principalmente olos,m.os e p2s
-!erda de "or)a muscular +principalmentepClpebras, %% e ==
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%a fase inicial da doença, pode haver um aumento dasensibilidade acompanhada de uma sensação deformigamento !ue pode ser confundida com coceira. #utros(intomas )erais precisam ser valoriados*
+ dema de mãos e pés-+ ebre e artralgia-+ ntupimento, feridas e ressecamento do nari-+ %ódulos eritematosos dolorosos-
+ /al estar geral-+ 0essecamento dos olhos.
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SINAIS E SINTOMASSINAIS E SINTOMAS
NEUROLÓGICOSNEUROLÓGICOSIma pessoa com Hanseníase apresenta uma ou
mais das características:1Les.o+Bes de pele com altera).o de sensibilidade1Acometimento de nervo+s com espessamento
neural1Jaciloscopia positiva
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&RINCI&AIS&RINCI&AISNS'&ERIF(RICOSNS'&ERIF(RICOS
ACOMETIDOSACOMETIDOS1FA;E: ri#êmio e "acial
1J@AK9%: @adial, Ilnar e ediano
1!E@A%: Fibular comum e tibial posterior
!alpa).o dos troncos dos nervos peri"2ricos
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FORMAS CL)NICASFORMAS CL)NICAS
1 Formas PaucibacilaresFormas Paucibacilares +n.o conta#iosa
6- Hanseníase =ndeterminada
>- Hanseníase ubercul/ide1 Formas MultibacilaresFormas Multibacilares (contagiosas)
6- Hanseníase ircoiana
>- Hanseníase Dimor"a
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*ANSEN)ASE*ANSEN)ASEINDETERMINADAINDETERMINADA
1Cculas circunscritasipocr&micas
+bra)os, nCde#as,coxa e tronco
1!erda dos anexos
1Anestesia1Aumento dasudorese
1;urCvel
)
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*ANSEN)ASE*ANSEN ASETU#ERCULÓIDETU#ERCULÓIDE
1LesBes avermeladas,assim2tricas ecircunscritas-
1%ensibilidade abolida
1Alop2cia
1( estCvel, beni#nacom bom pro#n/stico
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*ANSEN)ASE DIMORFA*ANSEN)ASE DIMORFA
1( instCvel1Acometimento dos
nervos peri"2ricos1LesBes em placas
delimitadas eavermeladas por
todo o corpo1/dulos pardacentos19rela lepromatosa
))
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*ANSEN)ASE*ANSEN)ASE+IRC*O,IANA+IRC*O,IANA
1Extremamenteconta#iosa
19 bacilo vai selocaliMar em re#iBesmais "rias
1Cculas e n/dulos
1LesBes assim2tricasno tronco e na "ace+"acies leonina
))
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*ANSEN)ASE*ANSEN)ASE+IRC*O,IANA+IRC*O,IANA +continua).o
1;omprometimentodos ns- !eri"2ricos
1Ilcera)Bes1.os em #arras
1Auto*amputa).o19los: Lo#o"talmo,
Ectr/pio e Entr/pio
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DEFORMIDADES NASDEFORMIDADES NASMÃOSMÃOS
ES-UEMA &AUCI#ACILAR .&#/ES-UEMA &AUCI#ACILAR .&#/
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ES-UEMA &AUCI#ACILAR .&#/ES-UEMA &AUCI#ACILAR .&#/!acientes com at2 N lesBes de
pele1 Ri0"mpicin": 1 uma dose mensal
supervisionada de 11m# +>cCpsulas de 11m#O
1 D"pon":
1 uma dose mensalsupervisionada de 611m#O
1 uma dose diCria autoadministradaO
1 D1r"23o do tr"t"mento:1 doses mensais
supervisionadas deri"ampicinaO1 Crit4rio de "$t":1 doses supervisionadas em
at2 P meses-
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E%QIEA IL=JA;=LA@ +JE%QIEA IL=JA;=LA@ +J!acientes com mais de N lesBes de
pele Ri0"mpicin": uma dose mensal supervisionada de 11m# +> cCpsulas de
11m#O D"pon": uma dose mensal supervisionada de 611m#O uma dose diCria auto administradaO C$o0"5imin": uma dose mensal supervisionada de 11m# + cCpsulas de
611m#O
uma dose diCria de N1m# auto administrada- D1r"23o do tr"t"mento: 6> doses mensais supervisionadas de ri"ampicinaO Crit4rio de "$t": 6> doses supervisionadas em at2 68 meses-
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CRITÉRIOS DE INDICAÇÃO PARACRITÉRIOS DE INDICAÇÃO PARA
REALIZAÇÃO DA BACILOSCOPIAREALIZAÇÃO DA BACILOSCOPIA
A baciloscopia é um e$ame complementar aodiagnóstico e deve ser solicitado pelo médico da
unidade básica, prioritariamente, nas seguintessituações*a' m caso de dúvida na classificação operacional
para instituição da poli!uimioterapia. b' 1iagnóstico diferencial com outras doençasdermatoneurológicas.c' 2asos suspeitos de recidiva.
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A 34( é a porta de entrada para todo e !ual!uer paciente, com suspeitaou não de hanseníase. 2abe aos profissionais dessa unidade acolher,
identificar e coletar as amostras dos casos indicados, para !ue não se perca a oportunidade da detecção e do rastreamento de novos casos.5 de fundamental import6ncia !ue cada unidade responsável pelodesenvolvimento das etapas de sua compet7ncia realie os
procedimentos de acordo com o estabelecido neste guia, e !ue as
dificuldades apresentadas, em cada unidade, possam ser compartilhadase sanadas por meio de um trabalho integrado entre as 34(, laboratório evigil6ncia epidemiológica, para !ue todas as ações em 8igil6ncia em(aúde correspondam 9s e$pectativas do usuário.
PROCEDIMENTOS REALIZADOSPROCEDIMENTOS REALIZADOSPELA UNIDADE BÁSICAPELA UNIDADE BÁSICA
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PREVENÇÃO DAS INCAPACIDADESPREVENÇÃO DAS INCAPACIDADES
A melhor forma de prevenir incapacidades é diagnosticar e tratar precocemente.#s pacientes devem ter avaliações neurológicas no início, durante e no final dotratamento, recomendando:se autocuidados e e$ercícios focando,especialmente, os olhos, nari, mãos e pés. ;ara incapacidades indicam:se
cirurgias de reabilitação.
PREVENÇÃO DA DOENÇAPREVENÇÃO DA DOENÇA
%ão há vacina específica contra /<cobacterium leprae. A vacina com o bacilode 2almette:)uérin &42)' parece estimular a positivação do teste de /itsuda ereduir a incid7ncia das formas multibacilares. ;ara indivíduo sem cicatri oucom uma cicatri de 42), prescrever uma dose- com duas cicatries, nenhumadose. 2ontatos intradomiciliares menores de um ano de idade, vacinados, não
aplicar 42). =á evid7ncias de !ue a !uimioprofila$ia é efetiva em reduir aincid7ncia da hanseníase, articularmente dos contatos domiciliares.
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CONCLUSÃOCONCLUSÃO
# reconhecimento precoce da hanseníase e tratamento oportuno sãoelementos:chave para cessar a transmissão, prevenindo incapacidades.# processo educativo nas ações de controle da hanseníase deve contarcom a participação do paciente ou de seus representantes, dos familiares
e da comunidade, nas decisões !ue lhes digam respeito, bem como na busca ativa de casos e no diagnóstico precoce, na prevenção e tratamentode incapacidades físicas, no combate ao eventual estigma e manutençãodo paciente no meio social. sse processo deve ter como refer7ncia ase$peri7ncias municipais de controle social.
# enfermeiro deve avaliar o estado de saúde e o grau saúde>doença doindivíduo na consulta de enfermagem, acompanhar o tratamento domesmo e estimulá:lo a ser determinante do seu estado de saúde. 2om acolaboração do paciente e das pessoas pró$imas, tudo se encaminha para
a melhora. ;aciente adepto é paciente controlado.