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EMBALAGEM TECNOLOGIA & A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM REVISTA Ano V - 2015 Edição 24 Heineken Brasil Pesquisa MWV Packaging™ Matters revela que brasileiros são os mais influenciados pelas embalagens na hora das compras Nova embalagem IML para queijo A opção por usar embalagens importadas com design nacional Novas embalagens abre fácil Embalagens para exportação considerações importantes TETRA PAK® E3 É LANÇADA DURANTE A FISPAL 2015. Uma nova geração de máquinas de envase com tecnologia eBeam WWW.EMBALAGEMETECNOLOGIA.COM.BR FACEBOOK.COM / REVISTAEMBALAGEMETECNOLOGIA ALIMENTOS - BEBIDAS - COSMÉTICOS Editora Casa Grande Ltda - Revista técnica para fabricantes de alimentos, bebidas e cosméticos. anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí

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EMBALAGEMTECNOLOGIA&

A REVISTA DO SETOR DE EMBALAGEM

REVI

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Ano V - 2015Edição 24

Heineken Brasil

Pesquisa MWV Packaging™ Matters revela que brasileiros são os maisinfluenciados pelas embalagens na hora das comprasNova embalagem IML para queijoA opção por usar embalagens importadas com design nacionalNovas embalagens abre fácilEmbalagens para exportação considerações importantesTETRA PAK® E3 É LANÇADA DURANTE A FISPAL 2015. Uma nova geraçãode máquinas de envase com tecnologia eBeam

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anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí

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Diretor Presidente: Eric Mitsuo ToguchiDept. Com. e Mkt: Elizabeth Cabral

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Publicação: TrimestralDistribuição: Indústrias e Fabricantes de:Alimentos, Bebidas e Cosméticos.

Embalagem & Tecnologia é uma revista técnica de circulação nacional, direcionada às indústria e fabricantes de Alimentos, Bebidas e Cosméticos, traz informações e tecnologias importantes para o desenvolvimentos e manutenção das empresas.

*As matérias, artigos assinadas por colaboradores, são de responsabilidade única de seus autores e podem não expressar necessariamente a opinião da revista. As opiniões expressas no veículos da Editora Casa Grande são de responsabilidade exclusiva de seus autores.A revista reserva o direito de efetuar correções.

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ALIMENTOS E BEBIDAS.

Além de reduzir o desperdício de comida, avanços tecnológicos no setor estão conectados a novidades na aviação, no atendimento hospitalar e até na extração de petróleo.

As embalagens dealimentos do futuro 06

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O substrato autoadesivo é impresso e o seu próprio liner é delaminado, transposto e relaminado de modo permanente sobre a impressão, com adesivo aplicado na própria máquina, mantendo o lado siliconado do liner na face frontal da etiqueta.

Etiqueta autoadesiva Linerless 14

ÍNDICE - EDITORIAL

Documento irá promover a identificação e divulgação da função da embalagem na cadeia de produção de bens de consumo não duráveis

Associação Brasileira de Embalagem e CETESB assinam protocolo de cooperação técnico científica

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Cervejaria aumenta capacidade produtiva da marca Heineken e traz tecnologia de ponta para sua maior planta no Brasil

Heineken Brasil anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí

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Entrevista com Alexander Roepke da BoschPackaging

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Todos sabemos o quanto o design de uma embalagem é crucial para o sucesso de um produto no ponto de venda, mas muitas vezes, esquecemos da importância das imagens que estão estampadas nestas embalagens e que auxiliam, com extrema força, a fisgar o consumidor.

Imagens que encantam e conquistam 22

Uma proposta inovadora, baseada no desenvolvimento de novos materiais a partir de celulose e de seus derivados para utilização em diversos segmentos, está sendo desenvolvida sob coordenação do professor Gustavo Henrique Denzin Tonoli, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA (DCF).

Professor da UFLAdesenvolve novosmateriais a partir da celulosee seus derivados

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Referências de legislações e atos normati-vos para elaboração de rótulos são apresen-tados de forma atrativa e diferenciada

AMG Foods lança guia inédito para rotulagem de alimentos embalados

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Aquence XP é indicado para garrafas retor-náveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações

Linha de adesivos da Henkel aperfeiçoa proces-sos de rotulagem de garrafas de vidro

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O iogurte pronto para beber em emba-lagens cartonadas longa-vida, uma nova categoria de bebidas lácteas, tem sido um sucesso na China desde o primeiro lança-mento em 2010.

Iogurte em embalagem longa-vida representa nova oportunidade de negócio

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Embalagem: invólucro usado para acondicionar algo, diz o dicionário. Mas que definição poderíamos encontrar em um dicionário do futuro? Tudo indica que o verbete deve se tornar maior e mais complexo.

Afinal, novas tecnologias mostram que uma embalagem pode servir para muitas outras coisas. Entre elas, aumentar a du-rabilidade da comida, avaliar sua qual-idade e economizar recursos. E mais: os avanços nesse setor se conectam com melhorias em outras áreas, até no sistema de aviação. Confira abaixo três propostas que vão muito além.

Para aproveitar até a última gotaO fim de um produto que sobra no frasco - a maionese ou um sachê de mostar-da - pode não ter grande importância no seu dia a dia, mas imagine o valor disso quando se trata de combustíveis, medicamentos ou bolsas de sangue. Aproveitamento total é o que propõe a LiquiGlide, que nasceu dentro de um laboratório do MIT (Massachusetts Insti-tute of Technology).

A empresa desenvolveu um lubrificante que torna as superfícies altamente es-corregadias, sobre as quais líquidos viscosos passam sem deixar rastros. A novidade já atraiu clientes como a americana Elmer’s (fabricante de colas e adesivos) e o con-glomerado norueguês Orkla (que vende de alimentos a produtos de higiene pessoal e limpeza).

Mas a LiquiGlide espera levar seu produ-to a muitos outros setores, como a ex-tração de petróleo. Segundo a empresa, o lubrificante pode gerar uma economia de milhões de dólares no transporte de petróleo bruto, por exemplo, evitando a formação de coágulos e o entupimento de oleodutos.

Outro setor em que a companhia está de olho é a aviação: revestir as de aviões com o lubrificante evitaria a formação e acúmulo de gelo nessa parte da aeronave (uma grande preocupação em voos durante o inverno).

Um leite que dura o dobro do tempo

O leite tipo A tem vida curta - é um pro-duto fresco, que dura cerca de uma sem-ana na prateleira. Mas nas garrafinhas da marca Letti, o prazo de validade marca-do é de 15 dias. O segredo? Suas garrafas contam com micropartículas à base de sílica e de prata, que têm ação bacteri-cida. Ao evitar a proliferação desses mi-cro-organismos, prolonga-se a conser-vação do leite. Uma boa notícia tanto o consumidor (que tem um produto mais durável na geladeira) como o fabricante, que pode melhorar sua cadeia de dis-

As embalagens dealimentos do futuroAlém de reduzir o desperdício de comida, avan-ços tecnológicos no setor estão conectados a novidades na aviação, no atendimento hospitalar e até na extração de petróleo

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tribuição.

Por trás dessa inovação está a Nanox Tecnologia, uma empresa que nasceu da interação entre pesquisadores da Uni-versidade Federal de São Carlos (UFS-Car) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara. Especializada em criar materiais inteligentes a partir da nanotecnologia, a empresa já havia lançado, por exemplo, um filme de PVC que elimina a proliferação de fungos e bactérias nos alimentos.

E sua ação vai além do setor alimentício. Usando sempre a prata como princípio antimicrobiano, a empresa também desenvolve soluções para a indústria têxtil (com tecidos protegidos contra ácaros etc.), para o setor de equipamentos hospitalares (com pisos e materiais mais fáceis de limpar, por exemplo) e também

para o de eletroeletrônicos (a tecnologia pode aumentar o intervalo necessário para limpeza dos filtros de ar-condicio-nado ou bebedouro, entre outras van-tagens).No caso da garrafa usada para envasar leite pela Letti, vale destacar que as nano partículas não se desprendem do plásti-co nem contaminam a bebida. E que o produto continua precisando de re-frigeração.

Etiqueta feita com gelatinaO Bump Mark, uma etiqueta desenvolvi-da por uma jovem de 22 anos, e premia-da no ano passado em um concurso de design. A etiqueta é feita de gelatina e muda de textura à medida que em que o alimento dentro da embalagem se de-teriora.Em entrevistas, a designer Solveiga Pakstaite disse que a ideia surgiu depois que ela

trabalhou com deficientes visuais - sua meta era ajuda-los a descobrir a vali-dade da comida por meio de alguma ferramenta tátil.Funciona assim: você passa o dedo so-bre a etiqueta e, se ela estiver lisa, é sinal de que a comida está fresca. Porém, se você sentir as ranhuras do plástico sob a etiqueta, é sinal de que a gelatina já se deteriorou - e a comida também.

A escolha da gelatina se deu justamente por ser uma proteína, que se decompõe de maneira similar à de outros alimen-tos proteicos, como carnes, ovos e leite. Detalhe: a velocidade dessa composição pode ser controlada a partir da concen-tração da gelatina (quanto mais sólida, mais ela demorará para se deteriorar).

Fonte: epoca negocios

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O iogurte pronto para beber em embala-gens cartonadas longa-vida, uma nova categoria de bebidas lácteas, tem sido um sucesso na China desde o primeiro lançamento em 2010.

O mercado para este produto inovador tem crescido a uma velocidade espan-tosa, respondendo por 13% do total da categoria de iogurte no país em 2014. Até o final de 2017, espera-se alcançar mais de cinco bilhões de euros em vendas. De acordo com a Tetra Pak, os números ilustram uma grande oportuni-dade de mercado globalmente.

Na China, o sucesso do iogurte para be-ber tem sido impulsionado pela deman-da dos consumidores por conveniên-cia, sabor e benefícios nutricionais - tendências que se refletem em muitos outros países. Estudos mostram que as refeições tradicionais não fazem mais parte da rotina das pessoas.

Consumidores em todo o mundo estão cada vez mais optando por lanches rápi-dos e guloseimas que se ajustam aos

estilos de vida agitados e complexos. O iogurte líquido em embalagens Tetra Prisma® Aseptic acompanha este modo de vida moderno. Embora o iogurte am-biente não conte com lactobacilios vivos ele oferece os mesmos benefícios em termos de proteínas e cálcio do iogurte refrigerado, além de proporcionar um sabor delicioso e pode ser consumido facilmente em movimento, uma vez que não precisa ser refrigerado.

Como resultado, os consumidores chi-neses se mostraram dispostos a pagar mais pelo produto. Assim, outras em-presas têm rapidamente reconhecido o potencial da nova categoria. Após o lançamento do Mosili’an em 2010 pela Bright Dairy, 13 outras indústrias do setor investiram em linhas de processa-mento da Tetra Pak.

De acordo com Dan Björklund, Gerente do Centro de Expertise de Lácteos da Tetra Pak, o consumo de iogurte para beber em movimento está aumentando porque é um produto aliado ao estilo de vida do consumidor moderno, não

apenas na China, mas em todo o mun-do. “Estamos satisfeitos por trabalhar com nossos clientes para desenvolver uma nova categoria de produtos lácteos. As marcas reconheceram o valor dessa inovação e estamos recebendo pedidos para atender pequenos produtores locais, bem como as empresas internacionais”, afirma Dan.

Para desenvolver o iogurte adequado para consumo em movimento, a for-mulação do produto tem de ser suave e estável, além de preservar o sabor do iogurte. Isto requer uma formulação dif-erenciada e procedimentos especiais de processamento.

É o mesmo tratamento dos iogurtes refrigerados nas etapas iniciais da pro-dução, mas necessita de tratamento térmico e envase asséptico após a fer-mentação, para garantir a viscosidade e a conservação durante vários meses. A vasta experiência da Tetra Pak com iogurte líquido proporciona uma séria de soluções exclusivas e know-how na produção para dar suporte aos clientes.

Iogurte em embalagemlonga-vida representa nova oportunidade de negócio

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Os rótulos dos alimentos são instru-mentos de grande relevância para os consumidores, que estão cada vez mais exigentes e preocupados em adquirir produtos que contribuam para uma dieta saudável.

“A crescente variedade de produtos hoje oferecidos no mercado aumenta o interes-se dos consumidores em conhecer melhor aquilo que adquirem”, diz Ana Maria Gi-andon, engenheira de alimentos e dire-tora da AMG Foods, que está lançando o Guia para Rotulagem de Alimentos Embalados de Competência da ANVISA.

Esse Guia, inédito no mercado, inter-preta as legislações destinadas à elabo-ração dos rótulos dos produtos de com-petência da ANVISA, com orientações de como aplicá-las na prática. “Não é

uma reprodução dos textos legais”, es-clarece Ana Maria Giandon “É o resulta-do da nossa experiência sobre a matéria de forma clara, objetiva e didática”.

No formato de um e-book, o Guia pode ser utilizado em qualquer plataforma: PC, Mac, Android, em tablets ou celu-lares e tem versões em português, inglês e espanhol.

O seu mecanismo de busca é simples e permite que o usuário encontre rapida-mente o que procura.

Dinâmico, tem a grande vantagem de ser interativo, ou seja, pode ser customi-zado conforme as necessidades de cada empresa e adequado ao seu perfil, por meio de anotações e comentários perti-nentes a cada produto, pois está aberto

à inserção de marcadores ou notas.

É totalmente diferente de um livro ou qualquer outro tipo de material consolida-do, que não permitem nenhum tipo de interação.

Como as empresas e os profissionais que atuam na área precisam estar sempre atualizados com as regras de rotulagem e sua correta aplicação, o Guia auxilia na solução de dúvidas e na devida imple-mentação das normativas referentes aos rótulos dos produtos.

A AMG Foods garante atualizações constantes no seu conteúdo, em decorrên-cia de alterações ou publicações de no-vas normas, com o objetivo de oferecer uma ferramenta sempre atualizada, em face das mudanças ocorridas, o que é

AMG Foods lança guia inédito para rotulagem de alimentos embaladosReferências de legislações e atos normativos para elaboração de rótulos são apresentados de forma atrativa e diferenciada

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um grande diferencial em relação a out-ros tipos de materiais.

Nos rótulos de alimentos devem con-star as informações regulamentadas pela ANVISA (Regulamentos Técnic-os), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (pesos e medidas) e Ministério da Justiça (defesa do consumidor). “Nós explicamos, passo a passo, a correta disposição desses itens, detalhando e interpretando de acordo com legislação específica ou ato normati-vo. Disponibilizamos todas as referências, que podem ser acessadas imediatamente, na elaboração dos rótulos”, diz Ana. “A utilização desse Guia proporciona segu-rança na elaboração dos rótulos pelas indústrias de alimentos”.

Além disso, é uma ferramenta que tam-bém interessa às Câmaras de Comér-cio, aos Consulados, aos Escritórios de Advocacia, às Entidades Setoriais, às Universidades, às Indústrias de Aditivos e de Embalagens e até às Agências de Publicidade.

AMG FOODSA AMG Foods presta consultoria integra-da em assuntos regulatórios de alimentos, capacita e desenvolve profissionais “in company” ou em cursos abertos.

Foi criada por Ana Maria Giandon, en-genheira de alimentos, que acumula mais de 27 anos de experiência na área regulatória. Seu know how formou-se a partir da complexidade e abrangência dos projetos desenvolvidos em em-presas de médio e grande porte e da relação de confiança e credibilidade estabelecida junto aos clientes e aos órgãos governamentais.

www.amgfoods.com.br

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A aplicação em garrafas retornáveis é um critério importante para adesivos de rotulagem de garrafas de vidro, bem como o tack e as propriedades de lim-peza. O adesivo aperfeiçoa os processos, pois proporciona maior produtividade devido à sua excelente performance em máqui-nas e ao menor consumo de adesivo.

O Aquence XP é indicado para garrafas retornáveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações.

Baseado em polímeros sintéticos, o adesivo Aquence XP é compatível com tratamento de águas residuais, se man-tém aderido nos produtos e é de fácil remoção ao retornar para as fábricas.

Seu alto tack reduz a gramatura aplica-da considerando os valores atuais do mercado, além de proporcionar quali-dade de rotulagem dentro dos padrões de índice de inspeções dos clientes e atender a maior abrangência de rótulos do mercado.“O alto padrão de qualidade da linha

Aquence XP combinado com a consistên-cia do produto e uma ampla gama de aplicações garante a confiabilidade, con-sumo econômico e alta eficiência nas linhas de produção”, acrescenta Jorge Strapasson, gerente de vendas de mer-cado de embalagens Mercosul da Hen-kel.

Estável em sua reologia, o Aquence XP oferece excelente desempenho de apli-cação e atendem as normas de IWR (Ice Water Resistence) e Wash Off para o mercado de rotulagem.

Linha de adesivos da Henkel aperfeiçoa processos derotulagem de garrafas de vidroAquence XP é indicado para garrafas retornáveis e não retornáveis e conta com ampla gama de aplicações

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Como consequência natural da larga experiência com o liner filme de BOPP, a Novelprint tem uma patente de um processo “linerless”, sob o número PI 0902205-8, depositado em 15/06/2009. Essa patente descreve um processo econômico e simples, que parte de um material autoadesivo normalmente en-contrado no mercado, com liner de filme plástico de BOPP siliconado.

O substrato autoadesivo é impresso e o seu próprio liner é delaminado, trans-posto e relaminado de modo perma-nente sobre a impressão, com adesivo aplicado na própria máquina, mantendo o lado siliconado do liner na face frontal da etiqueta.

Desse modo a fita de etiquetas é rebo-

binada sobre ela mesma, sem liner (lin-erless). Esta sobreposição do liner sobre a face impressa é a inovação real do processo.

Esse processo revolucionário e pioneiro permite a fabricação de rótulos decora-tivos, etiquetas para marcação de dados variáveis, e inclusive rótulos-bulas com folhas em papel protegidas com filme plástico de BOPP transparente. Máqui-nas rotuladoras Noveltech são espe-cialmente desenvolvidas para as neces-sidades dos clientes na aplicação das etiquetas linerless.

Inovação, aliás, é um dos pilares do crescimento da Novelprint desde sua fundação e reconhecidamente um dos seus grandes diferenciais.

Benefícios das Etiquetas Linerless:

A etiqueta autoadesiva convencional tem liner para permitir a sua aplicação na embalagem, com diversos inconveni-entes para o usuário e o meio ambiente

Etiqueta autoadesiva Linerless

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com exceção do liner de filme plástico de BOPP utilizado pela NOVELPRINT o qual, atendendo a Política Nacional de Logística Reversa, foi implantado um programa para recompra deste resíduo e sendo destinado para reinserção na cadeia produtiva por ser um material 100% reciclável. As etiquetas linerless Novelprint ofere-cem inúmeros benefícios ao usuário: - Como não tem liner, elimina o descarte de material siliconado, e consequente-mente os custos e controles associados, com impacto positivo ao meio-ambiente. - Reduz a área de estocagem de etique-tas, reduz os custos com fretes e movi-mentação de materiais. - Como não tem liner, a bobina de etiqueta linerless com-porta cerca de 40% mais etiquetas, com consequente menos trocas de bobinas durante o turno de trabalho, aumentando a produtividade da rotuladora. -

A Novelprint oferece solução integrada ao cliente, disponibilizando a etiqueta linerless e o respectivo sistema de rotu-lagem, garantindo a assistência técnica necessária ao processo.

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A Sealed Air Food Care oferece soluções completas em higiene através de sua divisão de negócios Diversey®, caso de Dicolube Sustain, uma plataforma inte-gral para tratamento de esteiras trans-portadoras de envases que proporciona maior eficiência operacional, limpeza e excelente lubrificação.

A solução oferece diferenciais de sus-tentabilidade, como diminuição no consumo de recursos naturais atingindo índices de 80% em redução no uso de água na geração de efluentes e sendo compatível com águas de reuso, di-

minuindo, consequentemente, custos relacionados.

Como parte do programa, a Sealed Air Food Care oferece serviços de audito-ria e consultoria, começando com uma avaliação detalhada das linhas de envase considerando sistemas de dosagem, controle e distribuição da lubrificação e questões como a qualidade da água de diluição. “Essa avaliação serve como pon-to de partida para que os clientes possam escolher as soluções que melhor atendem suas necessidades com total apoio de especialistas da Sealed Air Food Care”,

esclarece Fernando Montoro, diretor de bebidas e lácteos para América Latina.

Segundo o profissional, a equipe técnica da empresa está à disposição dos clientes em todas as etapas do programa, dando suporte na migração para o Programa Dicolube Sustain incluindo adaptações que sejam necessárias nas instalações do cliente, reformas de linhas e revisões periódicas que garantem a eficiência da linha de produção.

A plataforma Sustain oferece também a possibilidade de monitoramento remoto

Sealed Air Food Care apresenta o Programa Dicolube SustainPlataforma engloba tecnologia inovadora, produtos de alta performance e serviços que proporcionam excelente lubrificação e higiene com redução no consumo de água e na geração de efluentes

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das operações de lubrificação.A tecnologia Dicolube Sustain foi desen-volvida especialmente para minimizar o risco de entupimento de tubulações for-mado por acúmulo de biomassa como também para manter altos índices de limpeza nas linhas de distribuição, bicos de pulverização, superfícies transporta-doras e base das embalagens.

A plataforma também coloca à dis-posição de suas operações em pack-aging uma gama de produtos de alto desempenho e durabilidade para trata-mento semi-seco de esteiras, que gar-antem lubrificação efetiva em linhas de alta velocidade, em esteiras plásticas ou de inox e a todos tipos de embalagens vidro, lata, PET e REFPET, melhorando o coeficiente de atrito e reduzindo o des-gaste nos rolamentos e nos pinos.

Os produtos Dicolube Sustain ainda eliminam o mau odor e reduzem riscos de acidente por evitar o acúmulo de água no piso. “É uma solução completa, desenvolvida para atender todas as ne-cessidades de nossos clientes em todas as

etapas envolvidas no envase de bebidas”, conclui Montoro.

BENEFÌCIOS:- Menor Coeficiente de Atrito- Redução de custos de Manutenção- Possibilidade de Monitoramento re-moto- Redução de Custo de Mão-de-obra - Eliminação de mau odor- Economia de Água e Energia Elétrica- Redução de riscos de acidentes labo-rais

CARACTERÍSTICAS DA TECNOLOGIA SUSTAIN- Baixa toxicidade a estações de trata-mento de efluentes- Diminuição de entupimento de tubu-lações e instalações- Ampla gama de produtos, incluindo biocidas- Compatibilidade com Água de reuso- Bom desempenho em linhas de alta velocidade- Compatível com diversos materiais de transporte e envase

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A Bosch está nesse mercado há quanto tempo?

Se falarmos do Grupo Bosch, a sua história no mercado de embalagens de alimentos remonta aos anos 60 com a aquisição de várias empresas. Estas aquisições estiveram em linha com a estratégia de diversificação do Grupo Bosch em novas áreas de negócios. Em 1969 deu-se o início ao processo de aquisição da empresa alemã Hesser. A empresa foi fundada em 1861 lançando a primeira máquina para embalagem de

Bosch Packaging Technology

papel, foi o berço do setor de máquinas de embalagem na Alemanha. Em 1875 construiu uma máquina de dobrar e unir vagem de chicória roxa (usada com uma substituta do café na época), seguida em 1885 pela primeira máquina de em-balagens automática, a qual, posterior-mente, a Hesser desenvolveu em uma versão totalmente automática, lançada em 1911.

Desde o início, a Hesser teve uma boa reputação, principalmente na indústria de café e, através da sua competência

nessa área, foi capaz de se desenvolver e tornar uma empresa especialista em embalagens e envase de pós. Graças a nossa tecnologia dosadora, podemos manusear com segurança até mesmo produtos difíceis, como farinha, açúcar, leite em pó e misturas para panificação.

Desde os anos 70, a Bosch oferece inovação e serviços aos mercados alimentícios brasileiros, incluindo o setor tradicio-nalmente forte do café, bem como de biscoitos, confeitaria e setores não ali-mentícios.

Entrevista comAlexander Roepke

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Existem hoje aproximadamente 3.000 máquinas da Bosch instaladas na Améri-ca Latina.

Onde está localizada a empresa aqui no Brasil?

A Bosch Packaging Technology no Bra-sil está localizada em Barueri, perto de São Paulo. Além da produção local, a Bosch abriu recentemente um núcleo de serviços regional em São Paulo que oferece assistência técnica para todos os equipamentos Bosch, importados ou nacionais., com uma equipe de serviço local que fala o idioma do cliente e tra-balha no mesmo fuso-horário.

Qual é o foco de atendimento que a Bosch abrange? Grandes indústrias? Também pode oferecer soluções a pequenas e médias empresas?

Como um provedor de soluções de fon-te única, a Bosch oferece linhas comple-tas, incluindo todos os elementos, desde equipamento de processamento até equipamento de embalagens primárias e secundárias, incluindo embalagens para exposição prontas para o varejo, para pequenos, médios e grandes pro-dutores.

Para empresas alimentícias que estão começando a implementar a automação de embalagens, a Bosch oferece soluções escaláveis de embalagens, com alimentação manual e baixo nível de automação. Para aquelas que querem prosseguir a um nível mais elevado, o portfólio da Bosch inclui opções modu-lares para automação de média faixa e alta velocidade e sistemas totalmente automatizados.

Especialmente para pequenas e médi-as empresas, o conceito Module++ da Bosch possibilita flexibilidade e versatili-dade para adaptar diferentes estilos de embalagens e aumentar os volumes de produção quando necessário. A aborda-gem da automação Module++ ajuda a integrar o equipamento padrão e modular em linha com as opções específicas da aplicação.

Na sua opinião, como caminha a indústria de alimentos no Brasil?

Como em outras áreas, o setor ali-mentício no Brasil tem sido afetado pe-

los desafios econômicos do país, espe-cialmente pelas altas taxas de juros que travam os investimentos. Entretanto, a in-dústria de confeitaria brasileira é grande e ainda tem um significante potencial de crescimento.

Para capitalizar este potencial, os produ-tores de doces precisam oferecer pro-dutos mais modernos e inovados. Com a tendência direcionada para os doces e biscoitos mais elaborados, a indústria tem que investir em novas tecnologias para melhor competir com os produtos importados.

Quais são as novas tendências e soluções em embalagens para alimen-tos e bebidas?

Primeiro, temos acompanhado a tendência de simplificar os estilos de embalagens em uma tentativa de cor-tar os custos e competir com os produ-tos importados. Produtos alimentícios, especialmente biscoitos e confeitaria, estão cada vez mais sendo embalados individualmente, muitas vezes coloca-dos em conjuntos, usando embalagens

maiores. São utilizadas pouquíssimas embalagens prontas para o varejo (shelf-ready). O custo do material apre-senta um problema constante, por isso as embalagens de papelão são muitas vezes substituídas por embalagens flexíveis. A Bosch Packaging Technology no Bra-sil oferece um portfólio abrangente de soluções de nível básico a avançadas para todos os estilos de embalagens populares. Por exemplo, na Fispal Tecno-logia 2015, nós tivemos em exposição o empacotador GS110 X-Fold, que é capaz de produzir 110 pacotes portafólio por minuto para embalagem confiável de biscoitos na posição de canto.

A segunda maior tendência é a necessi-dade de crescimento das embalagens seladas hermeticamente, que são vitais para preservar os produtos em ambi-entes úmidos e oferecer uma vida de prateleira estendida necessária para a cadeia de distribuição. Como resultado, também vemos uma demanda maior de embalagens flowpack, especialmente para embalagens individuais, bem como uma preferência por embalagens com torção selada sobre a com torção aberta.

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No setor de embalagem vertical, os fabricantes estão buscando embalagens tipo almofada com selagem hermética, fundo chato e outros estilos populares para obter uma proteção e maior du-rabilidade do produto. Atento a essa tendência, a Bosch exibiu na Fispal Tec-nologia 2015 sua embaladora SVE 2520 atualizada. Esta embaladora vertical com movimento contínuo com capacidade de produzir até 200 bolsas por minuto, com qualidade de selagem confiável.

Adicionalmente, os fabricantes de doces e produtos de confeitaria estão investin-do continuamente em equipamentos flexíveis, que possibilitem redução de custos no longo prazo, oferecendo vários estilos de embalagens na mesma máquina. Alternar entre estilos de em-balagem permite aos fabricantes atender às crescentes necessidades do consumi-dor, sem grandes investimentos. Out-ra máquina da Bosch em exposição na Fispal Tecnologia 2015 foi a embaladora horizontal 203E para biscoitos e barras. Com velocidade de até 600 embalagens por minuto, alimentação dupla ou sim-ples em linha e diferentes opções de empilhamento do produto. As alterações entre os diferentes tamanhos podem ser feitas de maneira rápida e fácil, au-mentando a flexibilidade.

Por fim, os fabricantes de produtos de confeitaria no Brasil estão procurando um fornecedor de soluções local e de fonte única que possa oferecer e ori-entar sobre soluções completas para a linha. Um equipamento de processa-mento e embalagem de uma única em-presa trabalha em sincronia, eliminando gargalos, ao mesmo tempo reduzindo o tempo de treinamento e manutenção graças a sua interface similar. Além disso, os núcleos de serviços regionais for-necem aos clientes suporte no idioma local, um ponto de contato para todas as dúvidas relacionadas a serviços e res-postas a tempo.

Quais são os desafios que os profissionais de alimentos enfrentam atualmente e quais são algumas soluções que po-dem ajudá-los?

Um dos desafios atuais dos produtores brasileiros é atender às demandas de crescimento dos consumidores que buscam produtos saudáveis. Isso inclui a neces-sidade de crescimento dos produtos de

confeitaria com menos gorduras e açú-car. Ao mesmo tempo, os consumidores buscam por sabores e corantes naturais para substituir os artificiais.

Os desafios das cadeias de suprimento incluem a necessidade contínua de au-mentar a vida do produto na prateleira, simplificando os processos de trans-porte, distribuição e armazenamento. Assim, a necessidade de embalagens se-cundárias e de final de linha robustas e fáceis de manusear está crescendo. Isso deve proteger o produto durante o trans-porte, enquanto oferece uma solução fácil no ponto de venda.

Como um fornecedor de soluções de fonte única, a Bosch oferece linhas com-pletas, incluindo todos os elementos, desde equipamento de processamento e cozimento para receitas sem açúcar e com baixo teor de gordura, passan-do por linhas de produção de barras e formação de balas, bem como linhas completas para diferentes estilos de embalagens seladas hermeticamente, até equipamento de embalagens se-cundárias para distribuição segura e dis-plays para a prateleira.

Como é que a selagem preserva pro-dutos alimentícios em ambientes úmidos?As selagens herméticas protegem efi-cazmente o produto contra fatores ex-ternos, como umidade, cheiros e inse-tos. Trabalhar com um fornecedor de

soluções de embalagens experiente aju-da os produtores alimentícios a proteger suas marcas e aumentar a fidelização do consumidor.

A tecnologia de selagem das embala-doras e ensacadoras verticais da Bosch permite controle preciso de parâmetros como pressão, temperatura e tem-po de selagem. Isto possibilita que os fabricantes monitorem os respectivos parâmetros e garantam a integridade da selagem e a proteção do produto.

O que destaca essas máquinas em comparação com outras atualmente no mercado?

A Bosch, fornecedora de soluções de processamento e embalagem, tem uma vasta experiência e knowhow sobre manuseio de uma grande variedade de produtos. Com anos de experiência, a Bosch pode ajudar os fabricantes lati-no-americanos a escolher a solução ideal a partir do seu abrangente portfólio padrão ou através de um equipamento customizado.

Os especialistas da Bosch também oferecem orientação sobre processa-mento, dosagem, pesagem, manuseio de embalagens, configuração de linha e de embalagens secundárias. A combi-nação de todos esses fatores pode ga-rantir a qualidade ideal da embalagem para os consumidores e uma experiência descomplicada para os fabricantes.

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Imagens que

EncantamConquistame

Todos sabemos o quanto o design de uma embalagem é crucial para o sucesso de um produto no ponto de venda, mas muitas vezes, esquecemos da importância das imagens que estão estampadas nestas embalagens e que auxiliam, com extrema força, a fisgar o consumidor. Frequentemente são fo-tografias, mas na maior parte das vezes são ilustrações! Seja na forma de um personagem carismático, de uma pintura que transmite tradição, ou ainda, algo tão real que parece uma fotografia (isso mesmo, muitas das imagens que você vê estampadas em embalagens e pensa

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se tratar de fotografias, na verdade são ilustrações), a ilustração sempre marca presença nas embalagens para encantar o consumidor.

De acordo com o diretor criativo do es-túdio Fescher Neoilustração, Marcelo Pferscher, muitas variáveis precisam ser levadas em consideração ao criar uma ilustração que será aplicada em uma embalagem para que esta tenha o efeito desejado. Uma delas é alinhar a ilustração ao imaginário que se deseja que o público alvo tenha do produto. Por exemplo, a

cor psicológica e a cor real de um ali-mento, na maioria das vezes, não são a mesma. O tom de verde que reconhece-mos como cítrico não é exatamente a cor de um limão de verdade, e isto tem que ser levado em consideração ao ilus-trar a cena de um limão caindo dentro de um suco e criando um splash, pois queremos que o consumidor sinta a cit-ricidade do suco.

Para isto, usaremos uma cor que trans-mitirá estes atributos, mesmo que esta não seja exatamente a cor igual à real-

idade, pois isto despertará o apetit ap-pel e, consequentemente, o desejo de compra. O mesmo se dá com qualquer alimento. Um espaguete, no nosso imag-inário, possui um amarelo muito mais intenso do que na realidade. “É uma questão de sensação!” - Explica Marcelo. Ainda no que tange à idealização de um produto, muitas vezes este não apre-senta os atributos estéticos necessários para ser fotografado, pois possui muitas imperfeições. Neste caso, a ilustração hiper-realista se faz necessária, visto que ao desenvolvê-la, sendo a partir de softwares 3D ou pintura digital, os profissionais têm o total controle sobre a aparência do objeto em foco.

Assim, a textura de um chocolate fica mais cremosa, o creme de leite fica mais encorpado e os desenhos em baixo-rel-evo de um biscoito recheado ficam mais

definidos. Além disto, a ilustração per-mite um controle total da luz e sombra que são empregadas para realçar as melhores características do produto e aperfeiçoar a leitura visual do mesmo. Falando em leitura visual, o estúdio re-salta que esta é de suma importância para ilustrações que serão empregadas nos mais diversos formatos. Não raras vezes, ilustrações com aparência e narra-tiva óbvias em dimensões grandes não refletem a mesma característica em for-matos pequenos. Cores podem se mis-

turar, detalhes crassos podem se perder. Motivo pelo qual se deve contratar em-presas experientes para obter uma ilus-tração que poderá multiplicar as possi-bilidades de seu emprego sem perder a qualidade.

A versatilidade da ilustração frente à fo-tografia é uma vantagem na adaptação com os diferentes segmentos abordados pela indústria. Desta maneira, pode-se criar empatia com crianças através de um personagem cartoon ou atrair um público seleto com uma ilustração mais requintada e subjetiva.

Muitas vezes, as ilustrações para embal-agem possuem elementos complexos que precisam interagir entre si. Para isso, o estúdio explica que são feitos diversos estudos de composição e estilos de de-senho, observando qual resulta em um melhor impacto.

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A Fescher Neoilustração é um estúdio especializado na confecção de ilustrações para as mais diversas finalidades. O seu papel é dar suporte para as agências de publicidade,

estúdios de design e departamentos de marketing quando o assunto é ilustração.

Fundado em 1995, o estúdio é reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência do seu trabalho, tendo as suas imagens estampadas em publicações nacionais e

internacionais de altíssima credibilidade e expressão. Também possui inúmeras premiações no CRIARP, no Colunistas RS e no Colunistas Brasil, além de ter conquistado inúmeras

vezes o prêmio de Estúdio de Ilustração do Ano na Semana ARP da Comunicação.

Além de se considerar a estética, é preci-so atenção para que os elementos tenham lógica em sua interação e, ao mesmo tempo, resultem em uma boa leitura visual. A noção global de todos estes elementos trabalhando em conjunto é necessária para a imagem funcionar dentro de uma embalagem.

Um bom exemplo de linguagem é o estilo cartoon. Este possui um código próprio, muito utilizado na comunicação com crianças devido às suas possibi-lidades criativas de enaltecimento do lúdico, visto a sua grande flexibilidade com relação às regras do mundo real. Característica esta que o torna certeiro na abordagem infantil.

Entretanto, é muito importante que o cartoon não seja confundido como um estilo exclusivamente infantil. Afinal, através da aplicação de regras de design, o car-

toon pode adquirir uma infinidade de novas conceituações, sendo capaz de conversar com todos os tipos de públi-co. Como exemplo, o estúdio conta que já produziu ilustrações neste estilo para serem aplicadas em embalagens dos mais diferentes produtos, desde salga-dinhos até rótulos de vinho. O que mos-tra bem a sua versatilidade.

Por fim, existem embalagens nas quais nem ilustrações hiper-realistas, nem ilus-trações cartoon se fazem necessárias. São embalagens que necessitam de um certo requinte artístico. Nesse caso, cos-tumam ser empregadas ilustrações com um acabamento mais artístico e com grande licença poética.

Estas ilustrações geralmente costumam ser muito utilizadas em embalagens de produtos diferenciados e de linhas premium. Em geral, são imagens que

trazem um grande senso estético.

Em resumo, este universo requer uma série de cuidados e estudos à parte, mas depois de compreendidas as difi-culdades, as necessidades e as opor-tunidades, é possível criar uma imagem capaz de potencializar o sucesso de uma embalagem nas gôndolas. Seja enalte-cendo um produto ou criando um mun-do de fantasia.

Não há dúvidas de o quanto uma ilus-tração pode contribuir para o sucesso de um produto através de sua embalagem. Resta saber se você esta dando a devida atenção a este item.

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Em cada situação, a venda de produtos de consumo, qualquer que seja o canal (supermercados, pequenos empórios, lojas de conveniência, internet ou catálo-go), a embalagem é um instrumento de comunicação. Ela não só traduz a alma do produto e explica seu desempenho e função, como também entrega uma promessa, que faz com que o consumi-dor se emocione em alguma medida e decida pela compra desse produto em detrimento a tantos outros similares ou concorrentes.

No exterior, onde a marca não é conhe-cida, não há campanha na televisão, promotores, nem ações nesse sentido, a embalagem é a ferramenta de mar-keting da empresa. É o principal re-curso para contar toda a sua história e encantar o cliente, o qual faz questão de ser informado e inspirado, tentado e mimado por funções surpreendentes e convincentes, emoções e impressões multissensoriais.

Assim é influenciada a vida dos consumi-dores de muitas áreas, classes sociais, culturais e grupos de idade diferentes. Ciclos de tendências estão ocorrendo como resultado de ondas econômicas, bem como o progresso tecnológico e o desejo de aceitar as inovações e novas ideias. Dessa forma, é necessário tomar alguns cuidados com as embalagens, sobretudo as para exportação:

1) Hábitos e costumes do novo público: é importante entender como e por que esse novo público compra e adequar-se aos modelos de consumo, mas sem per-der a essência;

2) Aparência atraente, distinta e in-confundível: o destaque é o cuidado com a impressão, ou seja, procurar ir além e surpreender utilizando efeitos especiais de acabamento. Os consumi-dores percebem, em particular os mais jovens. É preciso se destacar no ambiente competitivo monótono;

por Assunta Camilo e Magda Cercan Garcia

3) Design: a forma e a cor falam direta-mente ao coração. Uma vez que emo-cionar, ganhará o racional. O belo emo-ciona e faz as pessoas felizes. Estética equilibrada é de importância central na gôndola;

4) Funcionalidade: é necessário atender a questões de proteção, shelf life, conveniên-cia, saúde, segurança e sustentabilidade desde a compra, passando por transporte, armazenamento, uso, até o descarte.

Atentar-se para atributos que gerem conforto, praticidade de abrir e refechar, porcionamento, que forneçam janelas de visualização, enfim, algo que possa ser relevante num mercado onde o pro-duto é novo. Nesse sentido, a linguagem

No cenário internacio-nal, onde a marca não é conhecida, não há cam-panha na televisão, pro-motores, nem ações nesse sentido, a embalagem é a ferramenta de marketing da empresa. Tão importante quando a embalagem primária a de transporte, pois é a que garante a in-tegridade da primeira

Braille, o uso de material certificado (no caso de papelcartão) e a correta rotula-gem ambiental internacional são funda-mentais;

5) Inovação: investir em novas tecno-logias é uma grande oportunidade de diferenciação e posicionamento das marcas. É importante mostrar que a empresa conhece e investe para tor-nar a vida dos consumidores melhor e

mais divertida. Ser original e pioneiro conta muitos pontos. Como observa Ed Marra, CEO da Nestlé Canadá: “In-ovações abrem espaço para elevar o preço e ampliar as margens de ganho, uma vez que o consumidor irá reavaliar a relação custo-benefício do produto em questão”;

6) Recursos multissensoriais: qualquer pessoa é atraída quando vários de seus sentidos são ativados (visual, olfativo, tátil e até mesmo o auditivo), por isso é essencial investir nesse aspecto;

A importância das embalagens para a competitividade internacional

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7) Posicionamento Premium: verificar se a categoria e o produto permitem. Se for viável, preparar uma estratégia espe-cial. Avaliar se é melhor ter uma segunda marca, uma extensão de linha ou revi-talizá-la. Lembrando que produtos em embalagem elegante estão presentes em produtos populares também;

8) Benefícios adicionais em embalagens de sucesso: combinar o que é agradável com o que é funcionalmente útil. Por exemplo, uma embalagem que sirva como um presente, ou que contenha componentes de entretenimento, ou simplesmente se transforme em outra coisa após o produto ter sido consumi-do. Usar o QRCode ou Datamatrix e levar seu consumidor para visualizar um vídeo também é uma possibilidade simples e com custo mínimo. Muitos produtos nos Estados Unidos e Europa já aderi-ram a esse recurso. Assim, dependendo da categoria (biscoitos, por exemplo), é algo obrigatório. É conhecido como Food 2.0;

9) Cuidado e proximidade com o novo cliente: se, por exemplo, o país de destino for de língua inglesa, o mínimo que se deve fazer é ter a embalagem adequada para tal público, usando o idioma e as expressões desse mercado. Utilizar ícones e desenhos no verso ao explicar o modo de preparo também é recomendável, pois facilita o momento do consumo, promovendo a recompra;

10) Especial atenção à embalagem de exposição: utilizar os displays e a embalagem de transporte, pois além de providenciarem que a embalagem primária chegue bem ao destino, é um investimento importante para a com-petitividade final do produto. Lembran-do que o produto viajará uma longa distância e será muito manuseado;

11) Valorização do produto nacional: o Brasil está em alta, é considerado um país alegre e amigo, portanto é essencial demonstrar que o produto é brasileiro através de ícones culturais, artísticos e autênticos.Detalhando um pouco mais esses pontos, quando se fala em “investigar hábitos e costumes”, significa que é necessário entender um pouco sobre o novo consumidor, visto que a cultura e as condições sociais alteram substan-cialmente a forma de um povo se rela-cionar com a alimentação como compra.

Há códigos de cores a serem respeitados em cada país. As categorias de produto são dispostas diferentemente, assim como as embalagens: na Rússia, por exemplo, as balas e chocolates têm um tipo de fechamento único; na Letônia, os sorvetes de massa são embalados em embalagens flexíveis, assim como o leite em grande parte do Leste Europeu; na África do Sul, as sardinhas em conserva são acondicionadas em latas cilíndricas; na Ásia, os preservativos vêm em em-balagens idênticas às de cigarros, provocando inclusive situações en-graçadas e por vezes constrangedoras; nas ex-repúblicas soviéticas, as cores predominantes para cafés são verde e azul, enquanto na América Central são vermelho e marrom.

Observando outros aspectos do con-sumo, é possível encontrar oportuni-dades para os produtos. Na SIAL, feira importante que acontece bienalmente na França, a TNS, consultoria que desen-volve estratégias de crescimento nas

áreas de inovação e desenvolvimen-to de novos conceitos, produtos e/ou serviços, desenvolvimento de marca e comunicação, apresentou um estudo sobre hábitos alimentares com os se-guintes dados:

• Quantas e quais refeições cada povo faz;• Qual o significado de alimentação para cada um;• O que significa se alimentar bem para eles;• Como compreendem os riscos envolvi-dos na alimentação; e• Qual sentido da inovação os interessa.

Os resultados foram tabulados. Como esperado, nos Estados Unidos a alimen-tação tem como drive principal: a neces-sidade (ou funcionalidade); na França, a busca é por prazer; já os espanhóis con-sideram a questão da sociabilidade. Em cada país há um aspecto preponderante, além de hábitos, costumes, linguagens de categoria e seus claims ou atributos

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relevantes.

Outra informação da pesquisa demonstrou que:• 55% fazem ao menos uma refeição fora de casa, sendo:– 45% na escola ou no trabalho;– 39% em restaurantes, cafés, fast foods e outros;– 9% em atividades de lazer, como cin-ema e teatro.

Com isso, já é possível concluir que ex-iste a oportunidade de entregar alimen-tos processados nos Estados Unidos, em embalagens práticas, para serem consumidos na escola ou no trabalho. Já na França, o ideal é ter embalagens com mais appetite appel; e, na Espanha, pacotes que considerem o compartilha-mento.

Nota-se também que o consumidor se sente inseguro em relação ao que con-some, entre eles:• 93% dos chineses que vivem em áreas urbanas;• 59% dos franceses;• 55% dos russos que vivem em áreas urbanas;• 44% dos alemães; e• 39% dos americanos.

Para atendê-los, é preciso providenciar embalagens seguras, bem seladas, que tenham shelf life adequado, possam ser refechadas, evidenciem violação e ten-ham tabelas de ingredientes claras.

As principais preocupações dos con-sumidores entrevistados foram:• obesidade (78%);• colesterol (75%);• diabetes (58%);• envenenamento (57%);• disfunção cardiovascular (56%);• pressão alta (51%);• alergias (49%).

Dessa forma, é fundamental detalhar na embalagem:• ingredientes;• origem;• outras informações de segurança per-tinentes; • modo de usar ou preparar de forma clara, se possível utilizando ícones (de-senhos).

Em relação à questão da inovação das embalagens, conta ponto quem

investir em: • aumento da preservação dos produtos; • demonstrar autenticidade;• entregar conveniência; • diversificar sabores e apresentação.

Na era do Marketing 4.0, cumpre lem-brar quatro pilares na concretização de um modelo vencedor: Relevância, Atra-tividade, Conveniência e Apelo emocio-nal.

Alguns exemplos são:Nos Estados Unidos, a Quaker vende cereais para o café da manhã em potes, o que promove a dispensa de utensílios domésticos e o desjejum em qualquer lugar: basta adicionar água ou leite. Além disso, o produto vem completo, com frutas, por exemplo, e com muita diversificação, em vários sabores.

Outro exemplo é a linha de biscoitos cream craker com sementes de linhaça, da Doctor of the Kitchen®, em dois sabores diferentes. Os atributos destaca-dos mostram que se trata de um produ-to feito a partir de sementes orgânicas, sem glúten, mencionando as quanti-dades de proteínas, fibras e Ômega 3. A produção fotográfica impecável garante atração no ponto de venda.

A relevância das embalagens de

transporte no jogo internacional

Após cuidarmos e adequarmos as em-balagens primárias, temos de analisar as secundárias, já que cabe a elas preservar as primárias, de forma que possamos en-tregar ao consumidor o que foi propos-to. Até chegar ao ponto de venda, a em-balagem final irá passar por várias etapas,

incluindo movimentações e estágios de estoques em ambientes diversos, que podem danificar os produtos.

Para vencer todos os manuseios e trans-portes, é preciso planejar as embalagens de transporte.

Muitas empresas acreditam que podem utilizar para exportar a mesma embala-gem de transporte usada no mercado interno. Existem pontos no fluxo de uma exportação aos quais as embalagens empregadas no mercado interno não resistem. Por exemplo, um conjunto de várias caixas sobre um palete de madeira pode chegar ao destino completamente destruído.

O manuseio inadequado, a forma de armazenar o conjunto da embalagem e um material da embalagem com baixa resistência são fatores que podem danificar a embalagem durante o fluxo logístico.

Outras empresas creem que desenvolver uma nova embalagem de transporte para exportação implica assumir novos custos desnecessários. Porém, antes de tomar essa decisão, deveriam verificar o estado em que seus produtos chegam ao destino sem as embalagens de trans-porte desenvolvidas corretamente.

Uma embalagem de transporte desen-volvida com critérios bem definidos, cujos pontos críticos do fluxo logístico são avaliados, pode ser o diferencial nos resultados positivos de um processo logístico.

Veja no quadro a seguir a relação entre custo de uma embalagem e os benefícios de um bom desenvolvimento. É impor-tante considerar as despesas envolvidas em um processo de troca de um produ-to que chega ao destino danificado.

Fonte: Magda Cercan Garcia

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Para desenvolver uma embalagem de transporte com qualidade, segurança e dimensionada corretamente, é preciso ter conhecimento do produto, do fluxo logístico, das necessidades dos clientes, das formas de transporte e locais de armazenagem, tipos de materiais uti-lizados, enfim, analisar, estudar e trocar informações com todas as áreas envolvi-das.

O conhecimento é o que possibili-ta o desenvolvimento de sistemas de acondicionamento eficientes, seguros e com custos adequados.

Investir em treinamento, conhecimento e pesquisa é a melhor forma de garantir que os investimentos feitos para a fab-ricação do produto não sejam perdidos com uma embalagem de transporte in-adequada.

A caixa de papelão sobre palete de ma-deira é o sistema mais usado em embala-gens de transporte.

Por essa razão, apresentamos a seguir algumas informações importantes sobre papelão ondulado.

Na tabela a seguir temos os principais tipos de papelão ondulado e espessuras de ondas:

Fonte: ABPO

Além dos tipos de ondas e das com-posições com a união de duas ou mais ondas (duplex ou tríplex), as característi-cas físicas variam com a utilização de fi-bras virgens ou recicladas.

Esse material tem suas características modificadas dependendo das condições do ambiente, portanto é necessário fazer várias avaliações antes de escolher a qualidade do papelão ondulado.

Por isso é muito arriscado implantar em-

balagens sem conhecer o fluxo logístico aplicado para o produto, bem como uti-lizar a mesma embalagem para produtos diferentes ou para um mesmo produto com sistema de distribuição diferente.O tempo que as caixas ficam estocadas no armazém, as condições atmosféricas do local e a forma como as caixas estão posicionadas influenciam na resistên-cia delas. A umidade relativa do local em que a embalagem está armazenada também é importante.

Fonte: Manual da FBA - Associação Americana dos Fabricantes

de Papelão Ondulado

À primeira vista, os dois materiais seriam aprovados nos testes, o que poderia le-var à escolha do papelão ondulado com

fibras recicladas para embalar o produto, devido ao custo menor. Porém, depen-dendo do fluxo logístico, verificamos que esse material não resistiria até o fi-nal do processo, devido a influencia da umidade relativa do ambiente.

Manuseio e movimentaçãoAs embalagens de transporte devem ser planejadas de forma a terem o mínimo de manuseio possível. Pensando nisso, a utilização de paletes é uma prática bas-tante importante. Uma vez posicionada

a carga sobre o palete, as movimen-tações são feitas através de equipamen-tos como paleteiras ou empilhadeiras. Além de evitar manuseios e riscos de danos à embalagem e acidentes com os operadores, a movimentação se torna rápida e eficiente.Portanto, devemos escolher com atenção o tipo de palete, principalmente as entradas para os garfos dos equipa-mentos. Essas entradas devem atender aos equipamentos de todos os estágios em que a embalagem tiver de ser movi-mentada. A falta de atenção nesse item pode gerar custos de transbordo do ma-terial manualmente para outro palete e perda de tempo.Assim, para termos sucesso e sermos competitivos, devemos pensar desde o conceito da solução escolhida, passan-do pelos vários atributos da embala-gem primária, cuidar da embalagem de transporte, ter atenção aos aspectos da legislação e rotulagem ambiental, até termos uma embalagem melhor, e:Embalagem melhor promove um mundo melhor.Se quiser mais informações e fotos dos produtos, é possível obtê-las no site: www.clubedaembalagem.com.br

Créditos:*Assunta Napolitano Camilo: Diretora da Future-Pack - Consultoria de Embalagens e do Instituto de Embalagens - Ensino & Pesquisa. Articulista, professora e palestrante internacional de embalagens. Recebeu diversos prêmios, entre eles o de Profissional do Ano e o de Melhor Embalagem do Ano.Coordenadora dos livros: Embalagens Flexíveis; Embalagens de Papelcartão; Guia de embalagens para produtos orgânicos; Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros.Diretora do Kit de Referências de Embalagens e da obra Better Packaging. Better World.

*Magda Cercan Garcia: Coordenadora do núcleo de embalagens de transportes do Instituto de Embalagens. Gerente da FuturePack, Consultoria de embalagens.Tecnóloga Mecânica em Processos de Produção e Projetos de Máquinas, pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC - UNESP). Trabalha na área de logística e desenvolvimento de embalagens há mais de 25 anos. Atuou em empresas como IBM, Continental Produtos Automotivos e Robert Bosch. Experiência em projetos de embalagens de transporte e soluções para movimentação, aprovisionamento, manuseio e armazenagem. Co autora dos livros Embalagens: Design, Materiais, Processos, Máquinas & Sustentabilidade, entre outros.Organizadora da obra Better Packaging. Better World.

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A ABRE - Associação Brasileira de Em-balagem e a CETESB - Companhia Am-biental do Estado de São Paulo, assinaram juntos o PROTOCOLO DE INTENÇÕES.

A assinatura do documento será feita pelo presidente da CETESB, Otávio Na-kano, o vice-presidente, Nelson Bugalho, a presidente da ABRE, Gisela Schulzinger e a diretora Executiva, Luciana Pellegrino.

O protocolo que tem por objeto regular a cooperação técnico-científica entre a ABRE e a CETESB, vai promover a iden-tificação e divulgação da função da em-balagem para toda a cadeia de produção de bens de consumo não duráveis.

Visando apoiar o atendimento à Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, a cooperação técnico-científica irá promover o esforço conjunto na re-alização de pesquisas e levantamentos, elaboração e publicação de documentos conjuntos; organização de seminários, workshops e encontros com partici-pação de especialistas, acerca das boas práticas ambientais para o projeto de

embalagens de bens de consumo não duráveis.

As boas práticas às quais se refere a Cláusula Primeira deverão considerar o atendimento a critérios que valorizem: a função da embalagem ao longo de toda a cadeia de valor do produto; a otimização do ciclo de vida do produ-to com o mínimo consumo de recursos e geração de resíduos; a comunicação, orientação e educação ambiental do consumidor quanto ao uso do produto e descarte da embalagem; e a eficiência na revalorização da embalagem, con-siderando os sistemas e infraestrutura atuais e futuros para sua reutilização, re-manufatura e reciclagem, promovendo uma transição para o modelo de econo-mia circular.“Buscamos unir esforços para trabalhar o entendimento da embalagem como ferra-menta de sustentabilidade para a socie-dade, contribuindo para reduzir perdas e desperdício, educando o consumidor e in-centivando a revalorização de seu mate-rial após o consumo integral do produto”, considera Gisela Schulzinger, presidente da ABRE.

A partir desta assinatura terá início o projeto que reúne membros do Comitê de Meio Ambiente e Sustentabilidade da ABRE e Flávio Ribeiro, assessor da vice-presidência da CETESB, para esta-belecer o plano de trabalho.

A expectativa é que no primeiro semestre de 2016 seja disponibilizado o primeiro documento referência decorrente desta cooperação técnica.

Associação Brasileira de Embalagem e CETESBassinam protocolo decooperação técnicocientíficaDocumento irá promover a identificação e divulgação da função da embalagem na cadeia de produção de bens de consumo não duráveis

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Uma proposta inovadora, baseada no desenvolvimento de novos materiais a partir de celulose e de seus derivados para utilização em diversos segmentos, está sendo desenvolvida sob coorde-nação do professor Gustavo Henrique Denzin Tonoli, do Departamento de Ciências Florestais da UFLA (DCF).

Ao misturar fibras a constituintes po-liméricos ou inorgânicos, procura-se obter materiais mais resistentes, duráveis e com maior absorção de impacto - e mais sustentáveis.

Tais materiais têm sido utilizados no desenvolvimento de embalagens mais resistentes e telhas de fibrocimentos, por exemplo, voltadas para o agronegócio

e construção civil.

Um dos materiais já desenvolvidos é um filme polimérico transparente, reforçado por nanofibras celulósicas de juta (uma planta não madeireira). Esse filme pode gerar embalagens biodegradáveis.

A tecnologia, de acordo com o profes-sor, busca alternativas para os materiais de origem não renovável (derivados de petróleo). São utilizados materiais bio-degradáveis, sustentáveis (que utilizam fibras vegetais) e que atendam a merca-dos específicos interessados em tecno-logias ecológicas, menos impactantes, vindas de matérias-primas naturais. Além disso, geram materiais com novas características, como embalagens com

propriedades bactericidas.Essa tendência representa um nicho interessante que é pouco explorado, mas que pode ser desenvolvido pelas indústrias de embalagens, têxtil (roupas de fibras naturais), fibrocimento, construção civil e plásticos biodegradáveis. To-dos esses são mercados de grande ex-pressão.

O produto a ser gerado por meio desta pesquisa possui um apelo ambiental grande e atende a um mercado de ma-teriais mais sustentáveis, logo, com um grande potencial de mercado.

Fonte: ufla

Prof. Gustavo examina um filme polimérico transparente reforçado com nanofibras celulósicas

Professor da UFLA desenvolvenovos materiais a partir dacelulose e seus derivados

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A Voith Paper, referência mundial em inovação para a indústria papeleira, aca-ba de lançar duas novas telas formado-ras desenvolvidas para os exigentes pro-cessos de fabricação de papéis cartão e embalagem, além de papéis gráficos.

Como os próprios nomes indicam, as telas MultiForm IR e MultiForm IC fazem parte da ‘Série I’ da Voith. Todos os pro-dutos dessa série se baseiam no exclu-sivo conceito SSB. A característica espe-cial das telas da ‘série I’ é a sua relação

de Fios Longitudinais de 3:2.

As novas telas formadoras foram es-pecificamente desenvolvidas para apli-cações com elevados requisitos de es-tabilidade dimensional e desempenho de desaguamento. A relação exclusiva de fios de ambas as telas formadoras combina um lado fino (na face que está em contato com o papel) e outro lado extremamente estável (na face que está em contato com a máquina).

Outras vantagens incluem a boa run-nability das telas em altas velocidades, bem como o seu impacto positivo no tocante ao consumo de aditivos.

A ‘série I’ da Voith já foi utilizada para a fabricação de cerca de 14 milhões de toneladas de papel no mundo inteiro. As telas formadoras da ‘série I’ estão sendo utilizadas em uma ampla gama de apli-cações, desde papéis finos até os exigen-tes papéis tipo embalagem, e se adequam a todos os tipos de formadores.

Voith lança as telas formadoras MultiForm IR e MultiForm IC em nível mundial

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A tna tem o prazer de anunciar a no-meação de John Van Duin como o novo gerente de soluções do grupo, no setor de processamento para a região da Ásia-Pacífico. Sendo membro da Florigo Industry B.V., uma empresa especializa-da em embalagem de alimentos recente-mente adquirida pela tna, John chefiará a divisão de processamento da empresa para esta região. John tem uma longa história com clientes da Ásia-Pacífico e tem um conhecimento aprofundado so-bre as principais influências no mercado atual.

Em conjunto com seus excepcionais conhecimentos sobre processamento, isso significa que os clientes e clientes em potencial na região da Ásia-Pacífico podem beneficiar de um especialista em processamento dedicado a nível regional, para dar suporte ao desenvolvimento de soluções modulares de processamento e embalagem.

Com experiência em vendas internacio-nais e engenharia mecânica, John traz mais de 30 anos de experiência no setor alimentício. Tendo trabalhado para for-

necedores de sistemas e equipamentos especializados de nível mundial nos seg-mentos de processamento de batatas e vegetais, ele possui vastos conhecimen-tos sobre sistemas de energia, vapor e condensação, uma clara vantagem na sua nova função como especialista de processamento da tna para a Ásia-Pacífi-co. John, com a sua ética centrada no cliente, fornecerá um elevado nível de suporte em terra aos clientes deste mer-cado emergente.

Michael Green, diretor executivo da tna, comenta: “Estamos entusiasmados com a entrada do John na família tna como parte da equipe Florigo”. A experiência, o conhecimento de mer-cados e produtos e o entusiasmo dele serão muito valiosos para a nossa equipe, permitindo impulsionar as nossas operações comerciais na Ásia e no Pacífico.

Ele acrescenta: “Estamos observando uma demanda cada vez maior para a instalação de sistemas e soluções de processamento na Ásia e no Pacífico. Em resposta, expandimos o nosso conhe-cimento. Com a nomeação de John e da

nossa equipe de especialistas de vendas dedicados a nível regional, os clientes na Ásia e no Pacífico terão acesso a soluções comerciais incluindo processa-mento, sistemas de embalagem de alto desempenho e apoio excepcional a clien-tes.”

John comenta: “Estou muito feliz por passar a fazer parte do grupo tna e dar suporte aos seus clientes da Ásia-Pacífi-co, bem como o resto da equipe ao re-dor do mundo. É fantástico fazer parte de uma empresa tão inovadora e ajudar os clientes a se manterem na vanguar-da das inovações e obterem vantagem competitiva.”

Além da ampla gama de tecnologias patenteadas exclusivas de desengordura-mento e fritura a vácuo da Florigo, John também será responsável pelos inova-dores sistemas de fritura e cozimento da FOODesign no mercado asiático, como o batch-pro® 12 e o immerso-cook® 16. Isso ajudará a consolidar a posição da tna como fornecedor líder de soluções completas para a indústria de snacks e processamento de batatas.

Com a proposta de tornar a Algar Agro - braço agrícola do grupo Algar - au-tossuficiente na produção de garrafas PET para armazenamento do óleo de

soja, associados (como são chamados os funcionários do Grupo) da empresa desenvolveram um projeto para a pro-dução de embalagens plásticas de forma

a atender, inicialmente, toda a demanda da empresa. Com um investimento de R$ 40 milhões, a Algar Agro é, agora, autossuficiente na

A tna dá suporte aos clientes da ásia epacífico com a nomeação de um gerentede processamento dedicado para a região

Algar Agro investe R$ 40 milhões naprodução de garrafas PETCom fábrica própria, empresa se torna autossuficiente aoassumir 100% da cadeia produtiva da embalagem do óleo de soja

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produção de garrafas PET, emitindo 25% menos de resíduos sólidos. Além disso, a embalagem produzida pela empresa é considerada a mais leve do mundo sem perder a qualidade do material, com quatro gramas a menos do que a garrafa atual, que pesa 18g.

Segundo o coordenador do projeto, Edney Valente Lima Filho, o objetivo foi ampliar a sustentabilidade nas diretrizes estratégicas da empresa. Situada em Uberlândia (MG) - dentro da sede da

Algar Agro - a fábrica de PET tem ca-pacidade de produção de 25 milhões de unidades por mês, e potencial de cresci-mento para até 35 milhões de unidades.

Para o presidente da Algar Agro, Murilo Sant’Anna, o projeto segue a estratégia de eficiência operacional da empresa. “Todos os nossos investimentos estão pautados em uma visão estratégia de sustentabilidade, captura de valor e no foco de atender as necessidades do mer-cado”, afirmou.

A produção da fábrica de embalagem PET da Algar Agro vai atender a deman-da das duas plantas da empresa. “São duas máquinas injetoras e uma soprado-ra em Uberlândia, e uma máquina de so-pro em Porto Franco (MA). Dessa forma, a Algar Agro é pioneira no Brasil a investir na verticalização com sopro e injeção em equipamentos distintos, permitindo uma maior flexibilidade de produção”, afirmou o coordenador.

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Heineken Brasil

Cervejaria aumenta capacidade produtiva da marca Heineken e traz tecnologia de ponta para sua maior planta no Brasil

anuncia investimento de R$ 150 milhões na unidade de Jacareí

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Seguindo a estratégia de aumentar a sua presença no País, a HEINEKEN Brasil inaugura, na Cervejaria de Jacareí, uma das mais sofisticadas linhas de produção do mundo, em termos de tecnologia para envase cervejeiro.

O primeiro grande investimento na unidade desde a chegada da HEINEKEN no País, há 5 anos, inclui novos tanques de fermentação, adegas e filtros e uma linha com capacidade para produzir 60 mil garrafas por hora e 25 tipos de embalagens diferentes, possibilitando atender a demanda de mercado por novos formatos e tamanhos.

A nova linha vai aumentar a competitividade da companhia e incrementar a capacidade de produção da marca Heineken para suprir a grande demanda do mercado pela cerveja premium, puro malte, que vem crescendo sub-stancialmente nos últimos 5 anos.

O investimento, de R$150 milhões, vai possibilitar ainda o aumento do portfólio da cervejaria no mercado. “Vemos este investimento como um pas-so fundamental para HEINEKEN Brasil, que possibilitará mais flexibilidade para atuarmos de acordo com as necessidades de diferentes mercados.

O consumidor será o grande beneficiado, uma vez que proporcionaremos mais opções de compra dos nossos produtos nas gôndolas.

Além da embalagem com seis garrafas, o consumidor terá as opções com 12 ou 24 garra-fas com preços diferenciados”, afirma Isidro Canhisares Neto, diretor Industrial da Cervejaria HEINEKEN Brasil de Jacareí.

A alta tecnologia empregada na expansão garantirá uma maior performance, modern-izará o processo produtivo e trará mais eficiência no con-sumo de energia e água.

A fábrica de Jacareí concentra o maior volume de produção da HEINEKEN Brasil e é a sex-ta Cervejaria da HEINEKEN no mundo, em volume. Está local-izada numa região econômica e logisticamente estratégica no mercado cervejeiro, entre importantes cidades e estados. Por isso foi escolhida como primeira unidade de produção a receber uma nova linha com este padrão tecnológico.

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Primeiro polietileno de origem renovável a ser produzido em escala industrial no mundo, o Plástico Verde I’m green™ da Braskem completa, neste mês, cinco anos de mercado.

Atualmente, a resina fabricada a partir de etanol de cana-de-açúcar é uma reali-dade presente no dia a dia de indústrias de diferentes segmentos e também dos consumidores de países das Américas do Sul e Norte, Europa, Ásia e Oceania.

As pesquisas de uma matéria-prima renovável, capaz de manter a qualidade

da produção e atribuir vantagens ambien-tais, começaram em 2007. Três anos de-pois, a Braskem fez um aporte de US$ 290 milhões para inaugurar sua fábrica de PE Verde em Triunfo, no Rio Grande do Sul. “Investimos em pesquisa e desen-volvimento de alternativas tecnológicas que conduzam a produtos feitos a par-tir de fontes renováveis e que promovam benefícios ambientais”, afirma Alexandre Elias, diretor de Químicos Renováveis da Braskem.

Ao longo desse período, diversas con-quistas fizeram com que o Polietileno

Verde ganhasse força e espaço no mer-cado mundial. Hoje, mais de 80 marcas, que vão de embalagens de alimentos a produtos de higiene pessoal, ferramen-tas de jardinagem e até de componen-tes de carros utilizam a resina. Entre os clientes, estão Johnson & Johnson, Faber-Castell, Kimberly-Clark, Shiseido e Tramontina. Como exemplo das conquistas, a Tetra Pak® inovou em 2011 e foi o primeiro fornecedor de embalagens de alimentos líquidos a utilizar Plástico Verde em suas tampas.

Plástico Verde da Braskem completa cinco anos e conquista espaço no mercado mundialPolietileno de origem renovável já está presente em quatro continentes, com um número cada vez maior de parcerias

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Processo produtivo e sequestro de

carbono

O processo de produção começa com a desidratação do etanol para trans-formá-lo em eteno verde, que segue para as unidades de polimerização, onde é transformado no polietileno.

O plástico de cana-de-açúcar é levado, então, para empresas de terceira geração, chamados transformadores ou converte-dores, que irão transformá-lo em pro-dutos.

Por ser feito com uma matéria-prima uma fonte renovável, o PE Verde ajuda a capturar e fixar o CO2 da atmosfera, o principal causador do efeito estufa, representando, aproximadamente, 2,15 toneladas de gás carbônico para cada tonelada de Plástico Verde produzido. Outro aspecto positivo para o merca-do é que as propriedades mecânicas e de processabilidade do I’m green™ são idênticas àquelas apresentadas pelo petroquímico convencional.

A Braskem produz o polietileno de ori-gem renovável de alta densidade (PEAD) e baixa densidade linear (PEBDL) em es-cala industrial desde setembro de 2010, a partir de 2013 foi incorporado ao port-fólio o Polietileno de origem renovável de baixa densidade (PEBD).

Além disso, as vastas alternativas de aplicação são possíveis devido à oferta de 30 grades presentes nestas famílias de produtos.

A expansão da linha de produtos verdes reforça o compromisso da compan-

Vanguarda

Segundo Antonio Morschbacker, diretor de Tecnologias Renováveis da Braskem, “o pioneirismo da Braskem na produção do Plástico Verde reflete investimentos feitos, desde o início da companhia, em pesquisas que visam o desenvolvimento de novas tecnologias que permitam a produção de produtos sustentáveis”. A empresa conta com diversos produtos da química renovável ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento. Uma das iniciativas foi anunciada em 2014, quan-do a empresa juntou-se à norte-ameri-cana Amyris e à francesa Michelin para o desenvolvimento de tecnologia voltada à produção de isopreno de fonte renovável, insumo químico utilizado pela indústria de pneus.

As três empresas trabalharão unidas para acelerar os estudos bioquímicos que utilizam açúcares oriundos da cana-de-açúcar e de insumos de celulose.

No final de 2013, a Braskem também fir-mou acordo com a Genomatica, startup norte-americana de biotecnologia, a fim de desenvolver nova tecnologia para a produção de butadieno de origem renovável, visando atender ao mercado de borra-chas sintéticas.

A partir de 2014, a empresa incorporou polietileno de origem renovável como componente das camadas de suas em-balagens produzidas no Brasil. Outro ponto importante na trajetória foi a par-ceria firmada com a Embalixo em 2011 para a produção de sacos de lixo.

hia com a criação de valor por meio do desenvolvimento sustentável para a cadeia produtiva do setor, seus Clientes e a sociedade.

Graças aos seus esforços em busca de produtos mais sustentáveis, a petro-química foi eleita, no ano passado, uma das 50 empresas mais inovadoras do mundo pela revista americana Fast Company. Em 2015, foi escolhida como a quarta empresa mais inovadora do país segundo o Anuário Inovação Bra-sil, ranking elaborado pelo jornal Valor Econômico e pela consultoria Strategy&.

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DuPont Packaging Graphics (DuPont) anuncia a comercialização de sua nova linha de chapas DuPont™ Cyrel® EASY. Exitosamente testada em mais de 50 clientes ao redor do mundo desde seu anuncio em Maio de 2015, as chapas simplificam o processo de pré-im-pressão através da construção de pon-tos digitais de topo plano diretamente na placa, resultando em maior produtivi-dade e consistência.

Esta introdução está alinhada com o objetivo da DuPont em impulsionar o progresso na indústria de impressão flexográfica, pela contínua melhoria de qualidade, sustentabilidade e produtivi-dade.

“Estamos orgulhos em anunciar que flex-ográficos de todo o mundo agora tem acesso a esta tecnologia inovadora de chapas,” disse Chris McArdle, Gerente Global de Marketing de DuPont Packaging Graphics. “O retorno recebido dos clien-tes que testaram esta nova plataforma foi extremamente positivo, e esperamos contribuir para que mais clientes possam aperfeiçoar sua qualidade de impressão, enquanto simplificam suas operações.”

Desenvolvido especificamente para os mercados de embalagens flexíveis, rótulos e etiquetas, as chapas DuPont™ Cyrel® EASY são baseadas em uma nova tecnologia de polímero que produz maior transferência de tinta, saturação de cor e resolução. Com o ponto plano digital formado diretamente na placa, o processo de pré-impressão é simplifi-cado, melhorando a produtividade e a

consistência. Nos testes realizados nos clientes, notou-se uma alta significativa em densidade de tinta nas áreas de só-lido, aliado a excepcionais áreas de altas luzes.

As chapas estão sendo disponibilizadas globalmente para o sistema FAST/ térmi-co e solvente tanto para a versão com superfície modificada como com versão de superfície lisa.

Na América Latina as chapas começam a chegar ainda no 4º Trimestre do ano. Adicionalmente, a nova plataforma Cyrel® EASY está em desenvolvimento

para beneficiar outros mercados, como o de corrugado, papel cartão e embala-gens cartonadas para bebidas.

DuPont Packaging Graphics é uma das líderes mundiais no fornecimento de sistemas de impressão flexográfica nos formatos digital e analógico incluindo a marca de chapas de fotopolímero Cyrel®, equipamentos de processamento Cyrel® FAST e produtos de montagem e acabamento.

Para obter mais informações sobre as soluções da DuPont para o mercado de flexografia visite o site www.cyrel.com.br

DuPont Packaging Graphicsanuncia a comercialização dasnovas chapas Cyrel EASY

Tecnologia de Chapas Flexográficas que melhora a qualidade e a produtividade

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Desenvolvido pela Adecol, o CQ-3100 vem com base Meta-loceno específico para o setor e fora formulado considerando as condições climáticas brasileiras.

“Nossa equipe está constante-mente em contato com os clien-tes, buscando aprimorar continu-amente os nossos produtos. Numa dessas pesquisas, identificamos que as principais questões na área de rotulagem são a oxidação do hotmelt no coleiro e o amarela-mento do filme.

A partir disso, nos dedicamos a preparar o CQ-3100, que solu-ciona este cenário, aumentando a produtividade e qualidade da in-dústria”, explica Alexandre Segun-do, diretor comercial da Adecol.

Segundo explica que O CQ-3100 é um adesivo hotmelt de tack permanente, elaborado à base de terpolímeros especiais e resinas tackficantes sintéticas, aditivado com agentes promotores de re-sistência térmica, especialmente indicado para indústrias de en-vase, como por exemplo, as que fazem rotulagem de águas e re-frigerantes.

“Além de acabar com a oxidação e o ama-relamento do filme, que é transparente, este adesivo de alta performance oferece excelente resistência térmica, alto tack superficial, ótima adesão e coesão.

Por se tratar de um hotmelt, o CQ-3100 pode ser utilizado no coleiro tradicional das linhas de rotulagem, sem que seja necessária qualquer adaptação”, com-pleta. Um benefício adicional do lançamento é

que ele utiliza a tec-nologia 100Tack da Adecol, que elimina a embalagem que envolve o adesivo. O CQ-3100 é apre-sentado em sachês formados por uma película especial for-mulada com as mes-mas bases do pro-duto. No momento da aplicação, a bol-sa pode ser inserida diretamente no eq-uipamento.

Com o calor, a camada externa se funde ao adesivo e gera total aproveit-amento do produto, sem danos às carac-terísticas originais.

Com isso, garante a Adecol, o CQ-3100 gera economia de até 30% nos gastos com manutenção graças ao fim do entupimento dos bicos aplicadores pelas embalagens convencionais.

“Trabalhamos para oferecer uma solução que reúne o que há de mais avançado em adesivos de rótulos, proporcionando o máximo de desempenho e redução de custos para os nossos clientes”, afirma o diretor comercial.

Adecol lança adesivometaloceno específicopara rotulagem

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Mesmo com queda na produção indus-trial do setor de embalagens, empre-sas multinacionais instaladas no Brasil procuram driblar a crise com cautela, olhos positivos para o próximo ano e, principalmente, inovação.

O balanço do primeiro semestre divul-gado recentemente pela ABRE (Asso-

ciação Brasileira de Embalagens) mostrou um recuo na produção física da embalagem que pode chegar a 3% até o fim do ano, porém indústrias do setor de proteína animal, foco da feira ANUTEC BRAZIL 2016, acreditam no aumento das expor-tações e também na retomada do hábito alimentar das famílias de cozinharem em casa, como fatores de recuperação para

o mercado de embalagens para alimen-tos.

“Toda a economia vem sofrendo com a falta de poder de compra por parte da população, mesmo em se tratando de alimentos. Acreditamos que melhorará e estamos bastante confiantes no DNA Brasileiro quanto à produção e expor-

Setor de embalagens para proteína animal promete inovação para ANUTEC BRAZIL 2016Empresas preveem melhoras para a indústria e planejam trazer tecnologia de ponta do exterior para o próximo ano

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tação de alimentos e também confiantes na tendência das famílias Brasileiras vol-tarem a fazer suas refeições em casa, ou seja, voltando ao ato de cozinhar”, co-menta Ricardo P. Almeida, gerente de marketing da área de proteínas da Bemis Latin America. Empresas estão optando em diversificar produtos e serviços e também em trazer para o país tecnologias que já funcio-nam no exterior. A Multivac do Brasil, por exemplo, já vem a algum tempo investin-do em melhorias na sua cadeia produti-va e, com isso, alcançou um crescimento difícil de visualizar em meio à crise.

Neste ano nacionalizou mais dois equi-pamentos e investiu em centro de usina-gem para a produção na planta de Curi-tiba, no Paraná.

“Trocamos as embalagens pouco atraentes e caras pelas embalagens termoforma-das. Essa mudança traz benefícios para toda a cadeia de alimentos processados ou minimamente processados. Incremen-tamos também os serviços oferecidos aos nossos clientes e, assim, conseguimos um

crescimento perto de 30% e continuamos crescendo. A Multivac lança a cada ano novos produtos na Europa e os lança-mentos de 2016 que forem adequados ao mercado brasileiro vamos apresentar na ANUTEC BRAZIL no ano que vem”, conta Michael Teschner, diretor geral da Mul-tivac.

A empresa brasileira Tecmaes, que fabrica equipamentos para fechar embalagens há 23 anos, aposta em novos produtos. “Sentimos um pouco da queda do mer-cado alimentício que vinha crescendo. Estamos com novos projetos para 2016 e confiantes que o setor retomará suas forças. O nosso investimento será no desenvolvimento de novos equipamentos para sanar as necessidades do mercado atual, adequar às normas de segurança e evitar desperdício de consumíveis”, ex-plica o diretor de marketing da empresa, Juliano Farina. A Bemis Latin America além de trazer novidades em tecnologia de embala-gens ao Brasil também acabou de anun-ciar a aquisição de mais uma empresa no país. “Acreditamos muito fortemente

no potencial do mercado Brasileiro e da América Latina. Inovação está no DNA de nossa empresa, desta forma estamos enxergando muitas possibilidades de trazer tecnologias já existentes em mer-cados maduros no exterior e que parecem estar sendo melhor recebidos agora pelo mercado Brasileiro e tem muita coisa boa por vir para a ANUTEC BRAZIL 2016”, fi-naliza Ricardo P. Almeida DADOS BRASIL - Como 2º maior pro-dutor de carne bovina e 3º maior pro-dutor de aves na comparação global, o Brasil desempenha um papel cada vez mais importante nos mercados interna-cionais. Ao mesmo tempo, o país lidera o ranking de grandes exportadores de aves e seus produtos derivados.

SERVIÇO ANUTEC BRAZIL 2016Quando: de 2 a 4 de agosto de 2016Onde: Curitiba - Paraná - BrasilLocal: Expo Unimedwww.anutecbrazil.com.br Apoio: Curitiba Convention Bureau

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Pesquisadores do FoRC - Food Research Center (Centro de Pesquisa em Alimen-tos), com sede na USP, estão desenvol-vendo filmes feitos de fontes renováveis para embalar alimentos.

Os filmes são materiais finos, transparentes e maleáveis, com aparência de plásti-co, aos quais podem ser acrescentados aditivos na tentativa de fazer com que a embalagem tenha outras funções além de proteger os alimentos.

A professora titular Carmen Tadini, do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica (Poli) da USP, vem se dedicando no desenvolvimento de um filme biopolimérico, com base de amido, com aditivos antifúngicos para embalar pão de forma.

“O objetivo é tentar substituir parcial ou totalmente os aditivos químicos que são hoje usados na massa e no momento do empacotamento dos pães, cuja função é aumentar o tempo de prateleira e pos-tergar o crescimento de fungos”, diz Car-men. Segundo ela, hoje se usa o propio-nato de cálcio para inibir o crescimento de fungos.

Para tanto, princípios ativos dos óleos essenciais de canela e de cravo, que têm efeito antimicrobiano contra micro-organismos contaminantes, tais como o Penicillium commune e o Eurotium amstelodami, foram testados com re-sultados promissores.

O material desenvolvido pelo FoRC, o chamado amido termoplástico, já foi patenteado pela USP. Além de ter

origem renovável, é biodegradável. Carmen explica que o amido de man-dioca é um material barato e bastante disponível no Brasil, o que facilitaria, em tese, a incorporação da nova tecnologia pela indústria alimentícia quando ela estiver disponível, depois de testada em escala piloto.

Amido termoplástico“Testamos o termoplástico, já com os aditivos, para embalar pães sem nenhum conservante, feitos por nós no Laboratório de Engenharia de Alimentos da Poli. Dois pães foram produzidos sem aditivos e um deles foi embalado com o nosso filme e o outro com um plástico convencional.

Observamos por uma semana, e constat-amos que o aparecimento de manchas de fungo demorou mais tempo no pão em-balado com o nosso filme do que no pão embalado com o plástico convencional. Ou seja: no material básico formulado por nós a partir do amido de mandioca, a adição dos princípios ativos de óleos de cravo e canela está funcionando”, conclui

ela.De acordo com a pesquisadora, o de-safio agora é fazer esse processo ser viável industrialmente. “A indústria de em-balagens é uma indústria de larga esca-la. Então, agora, precisamos viabilizar a produção em processo contínuo”, afirma Carmen.

Para isso, o FoRC está buscando finan-ciamento para a aquisição de um equi-pamento que permita a produção em escala piloto - ou seja, que obedeça a parâmetros de processo e produção ig-uais aos industriais. “Para que a tecnolo-gia possa ser transferida para a indústria, calculamos que ainda sejam necessários mais três anos de pesquisa”, diz a engen-heira de alimentos.

O FoRC tem ainda uma linha de pesqui-sa que trabalha com gelatina, em vez de amido, como material base para pro-dução de embalagens. O responsável é o professor Paulo Jose do Amaral Sobral, diretor da Faculdade de Zootecnia e En-genharia de Alimentos da USP (FZEA).

Fonte: USP

Cientistas desenvolvem embalagem com filmebiopolimérico

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Produzimos centenas de milhões de toneladas de plástico todos os anos. Será que podemos reduzir a dependên-cia do petróleo e ajudar o meio ambiente substituindo alguns plásticos por novos materiais ecológicos, com características semelhantes?

O soro de leite vindo da produção de queijo pode ser uma matéria-prima valio-sa para o novo plástico biodegradável. Desenvolvido no âmbito de um projeto de investigação europeu, pode ser uti-lizado em caixas, tijolos ou embalagens de alimentos.

A investigadora em ciência dos materiais, Ma-ria Beatrice Coltelli, explica: “Os grânulos são utilizados para obter esta película que é inserida nesta parte de um materi-al com múltiplas camadas - que também contém papelão e alumínio”.

Uma empresa em Mimizan, França, pro-duz embalagens com base de papel, combinando vários materiais.

Cada camada desempenha o seu papel na proteção do conteúdo da embala-gem. Esta empresa pretende apostar na inovação.“Este novo material é feito a partir de resíduos, proteínas que são subprodutos da agricultura - é sustentável e total-mente renovável, ao contrário dos recur-sos fósseis. É por isso que considero que pode ser uma alternativa viável, para a película de plástico, no futuro” - diz a en-genheira de embalagens da Gascogne Emballage, Anne Kaschke.

Apostando na investigação e desen-volvimento, este novo bioplástico ainda pode ser melhorado. Pode ser mais fino e mais fácil de utilizar a nível industrial.A Coordenadora do projeto BIO-BOARD, Elodie Bugnicourt, acrescenta: “É impossível parti-lo com as mãos - pelo menos eu não consigo. Ainda estamos a desenvolver e a melhorar algumas pro-priedades, como todos os pormenores relacionados com o processo industrial. É preciso aumentar a velocidade de pro-

dução e melhorar a convertibilidade dos materiais, para que possam passar por máquinas como esta”.Outra grande vantagem do novo bio-plástico é que simplifica a reciclagem. Os materiais podem ser separados mais facilmente e recuperados de forma mais eficiente.

Este novo bioplástico tem boas proprie-dades mecânicas, é ecológico e facil-mente reciclável e pode conquistar um lugar no nosso quotidiano.

Fonte: euronews

Bioplástico feito a partir de soro de leite

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A FCE Cosmetique, principal plataforma de negócios do setor cosmético da Améri-ca Latina, confirma sua 21ª edição, que ocorrerá entre os dias 10 e 12 de maio de 2016, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. A FCE Cosmetique reúne todos os fornecedores da indústria cos-mética em um único lugar e mostra o di-namismo e a modernidade de um setor de crescimento no País. Em sua edição 2014, 50% dos visitantes apresentavam um perfil de tomadores de decisão, incluindo presidentes, vice-presidentes, diretores e sócios proprietários de revendas do País e do exterior. Para esta 21ª edição, os visi-tantes conhecerão as tendências e as novidades de marcas expositoras como FAV105, MCassab, Cosmotec, AQIA, Wheaton Brasil, Seppic Brasil, D’Al-

tomare, Klockner, entre muitas outras já confirmadas para 2016.

Há mais de 21 anos a FCE Cosmetique - Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Cosmética - é a porta de entrada das inovações e tecnologias para toda cadeia produtiva de cosméticos e contribui para o desenvolvimento e fortalecimento de importantes negócios entre o Brasil e o mundo.

Além da área de exposição, a 21ª edição da FCE Cosmetique contará também com o Circuito do Conhecimento e Inovação. Farão parte do Circuito a Arena do Con-hecimento, a 29ª edição do Congresso Brasileiro de Cosmetologia, desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), além de muitas outras experiências, que também farão

parte do evento no próximo ano.

Paralelamente ao evento ocorre tam-bém a 21ª edição da FCE Pharma, princi-pal plataforma de negócios da América Latina para a cadeia produtiva do setor farmacêutico.

21ª edição FCE Cosmetique e FCE PharmaData: 10 a 12 de maio de 2016Horário: 13h às 20hLocal: Transamerica Expo Center - São Paulo - Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387

www.fcecosmetique.com.br

FCE Cosmetique

Principal plataforma de negócios do setor cosmético é a porta de entradadas inovações e tecnologias de toda cadeia produtiva do setor

confirma data de sua 21ª edição em São Paulo

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Na Labelexpo Europe, que aconteceu de 29/09 a 02/10, a EFI™ exibiu seu pri-meiro sistema totalmente em linha de impressão digital a jato de tinta LED dis-ponível com corte e acabamento a laser in-line para a produção enxuta de eti-quetas. A linha de produção conta com a impressora LED de banda estreita EFI Jetrion® 4950LX (330 mm de largura), com um módulo de tinta branca.

Como complemento de sua impressora de alta produtividade, a EFI apresentou o novo Enterprise Packaging Productivity Suite, com configurações personalizadas para atender às necessidades de três segmentos: etiquetamento, embala-gens flexíveis e conversão de cartões dobráveis, bem como uma integração reforçada com a Automation Engine da Esko.

Impressora Jetrion EFI LED a jato de tinta com tinta

branca e acabamento em linha

A impressora automatizada Jetrion 4950LX com acabamento integrado tem uma resolução superior de 720 x 720 pontos por polegada (ppi). Além disso, a EFI está demonstrando uma velocidade maior de 50 metros por minuto, o que proporciona um rendimento de nível mais elevado, que pode transformar a conversão digital de etiquetas a jato de tinta em uma opção ainda mais útil para substituir a impressão flexográfica.“Nós estamos entre os pioneiros na im-pressão de etiquetas em todo o mundo a ter impressão digital e acabamento em linha em uma só máquina.

O novo laser usa 95% de sua potência para matrizes de corte, direcionando os 5% restantes para o substrato, em vez dos antigos 25%.

Como benefício, nossas etiquetas saem do rolo com mais facilidade e são mais adequadas para um futuro processamento que usa máquinas de etiquetamento au-tomático”, declarou Richard Rensen, pro-prietário da The Label Collective Group, localizado em Haaksbergen, Países Baixos.“Com uma largura de impressão de 330 mm, é possível imprimir etiquetas de até 250x470 mm, para suplementos nutricio-nais, por exemplo. Outra opção é impri-mir duas, lado a lado, ou se uma etiqueta tiver 80 mm, pode-se imprimir quatro, lado a lado”, complementou Rensen.

A impressora LED Jetrion 4950LX é o ápice de anos de pesquisas avançadas em produção com banda estreita e tec-nologias de jato de tinta LED.

Com aproximadamente 200 impresso-

ras Jetrion instaladas no mundo todo, a EFI é a líder de mercado em tecnologia de jato de tinta de banda estreita e já ajudou clientes do mundo todo a obter um crescimento impressionante em im-pressão digital de etiquetas”, afirmou Ken Hanulec, Vice-presidente de mar-keting da EFI Inkjet Solutions.

Com o modelo Jetrion 4950LX, os con-versores são capazes de reduzir o custo de mão de obra e preparação usando um cortador a laser em linha de 1000 Watts. Além disso, o módulo de tinta branca para a impressora proporciona aos conversores mais flexibilidade em imagens coloridas utilizando substratos transparentes, metálicos e coloridos. Aplicação de brilho e laminação em linha estão disponíveis como módulos opcionais.

A plataforma LED da impressora oferece a vantagem da “cura a frio”, proporcio-nando aos conversores a oportunidades de imprimir em uma variedade maior de substratos, que não suportam o calor

EFI apresenta a impressora LED e novo Productivity Suite para o segmento de embalagensTecnologia de Chapas Flexográficas que melhora a qualidade e a produtividade

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Enterprise Packaging Productivity Suite da EFI

Os conversores de etiquetas que bus-cam formas de melhorar seus fluxos de trabalho de gerenciamento e produção podem conhecer o novo Enterprise Packaging Productivity Suite da EFI na Labelexpo.

Cada Productivity Suite da EFI é modular, o que permite aos usuários configurá-los de acordo com suas necessidades espe-cíficas. A solução de fluxo de trabalho otimiza o agendamento para que haja entregas mais pontuais, reduz os des-perdícios e fornece informações melhores sobre o mercado, para facilitar a ob-tenção de margens de lucro mais altas.

EFI Radius®, um software de planeja-mento de recursos corporativos (ERP), é o núcleo do Packaging Suite. Esse soft-ware corporativo, de eficácia comprova-da, tem recursos bem específicos para o setor e é a solução líder para os con-versores que trabalham em ambientes com várias empresas, fábricas, moedas e idiomas.

O Radius trabalha lado a lado com a PrintFlow®, uma solução premiada de Agendamento Dinâmico da EFI, que agenda de forma automática e inteli-gente milhares de tarefas, que são orga-nizadas em sequência para minimizar o tempo de alteração e configuração.

A melhor plataforma de agendamen-to do setor é baseada na teoria da

otimização global (Theory of Global Op-timisation, TGO), que reescreveu princípios de fabricação comedidos para as deman-das exclusivas do setor de impressão e embalagem.

A solução de inteligência comercial da suíte oferece aos conversores dados abrangentes em tempo real em um am-biente intuitivo, onde basta apontar e clicar para obter as informações.

Recursos hipotéticos e funcionalidades simples de detalhamento permitem que os usuários absorvam as informações de maneira ampla ou detalhada, observando centros de trabalho, clientes e fornece-dores específicos, entre outros.

As aplicações Portal do Radius e EFI CRM oferecem recursos importantes de encomenda e RFQ a funcionários re-motos, além de permitir que os clientes frequentes façam suas encomendas de itens iguais com facilidade. “Por sermos uma empresa em crescimen-to, tínhamos em mente a padronização de nossos procedimentos em vários lo-cais, para que houvesse dados de desem-penho em tempo real consolidados, com o benefício adicional de visualizar infor-mações específicas de desempenho por local”, explicou Dannielle Beattie, Gerente de melhoria de negócios do grupo na Inspirepac (UK).“Optamos pela EFI devido à versatili-dade do software. Ele permite trabalhar-mos com nossas diversas unidades de negócios, seja com impressão de painéis ou flexografia em papelão corrugado, em um sistema que foi desenvolvido espe-cificamente para o setor de impressão e embalagem. A oportunidade de se obter flexibilidade dentro de uma estrutura pa-drão faz com que todas as áreas da em-presa fiquem satisfeitas”, ressalta Beattie.

Demonstração da integração Radius-Esko

A versão mais recente do Radius foi es-truturada na integração de fluxo de tra-balho com base em itens já existentes e agora contém integração avançada para oferecer um fluxo de trabalho com enfoque em cada tarefa. Quando uma tarefa de produção é criada no Radius, os detalhes são enviados para a Auto-mation Engine, que, por sua vez, produz

EFI GamSys MIS para conver-sores de pequeno a médio porte

Na Labelexpo, a GamSys MIS, vence-dora do prêmio Graphitec Award for Innovation 2015, será integrada com-pletamente à solução de web-to-print EFI Digital StoreFront® e ao software de imposição EFI Metrix®.

Desenvolvida para negócios de pequeno a médio porte, a GamSys otimiza o pro-cesso de produção ao criar visibilidade no ambiente de produção, gerenciando as informações de encomenda e pro-dução de maneira eficiente, e ainda con-trolando os custos.

Essa solução melhora a experiência do cliente, pois permite que eles criem gráficas on-line, ofereçam orçamentos on-line e gerenciem encomendas.

O Metrix é uma solução automatizada de planejamento e imposição que oferece uma combinação exclusiva de recursos para a criação de layouts otimizada para reduzir custos.

A GamSys elimina a necessidade de in-serção manual de dados para que as tiragens pequenas possam ser realiza-das de forma lucrativa. É uma opção excelente para conversores de etique-tas que desejem simplificar e otimizar o fluxo de trabalho.

Os usuários da impressora digital EFI Jetrion podem aprimorar ainda mais o gerenciamento de impressão digital, conectando o software Fiery usado com as impressoras Jetrion à GamSys MIS ou ao software Radius ERP.

emitido por outros métodos de cura ou secagem. A impressão com “cura a frio” da impressora Jetrion 4950LX também é uma opção mais ecológica e econômica, já que exige muito menos energia. Além disso, as lâmpadas de LED são mais ho-mogêneas e duram bem mais que as lâmpadas UV tradicionais.

Os usuários da EFI Jetrion conseguirão aprimoramentos significativos em pro-dutividade com a versão mais recente do front-end digital (DFE) EFI Fiery® para impressoras Jetrion, que executa as tarefas até 80% mais rápido que a última versão do DFE Fiery para impressoras Jetrion, pois oferece novas ferramen-tas para gerenciamento aprimorado de cores de marca.

um PDF pronto para impressão. Uma vez concluído, o arquivo é vinculado à tarefa no Radius, pronto para ser enviado ao dispositivo de impressão. A integração Radius-Esko oferece mais visibilidade aos custos de pré-impressão, remoção de trabalho manual e maior exatidão, velocidade e muitos outros benefícios.

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Tachão de Minas acaba de chegar ao mercado

A marca Tachão de Minas é o mais novo lançamento no mercado de doces. O design das embalagens possui carac-terísticas que valorizam os produtos, distinguindo cada um dos sabores (doce de leite puro, com coco, com ameixa, com nozes e com morango). Ambientes caseiros, como o tacho e o forro de mesa xadrez, tradicionalmente mineiros, com estilos artesanais serviram de inspiração para criar a marca e as embalagens da linha Tachão de Minas.

O design traz ainda padrão visual, sugestões de consumo, imagens com forte appetite appeal para identificar as característi-cas do produto e ressaltar seus diferenciais.

A OBAH Design é responsável por desenvolver a identidade visual e as embalagens dos produtos.

www.obahdesign.com.br

La Rioja apresenta novas em-balagens de Panettones para as festas de fim de ano

Já conhecida por ser a principal importadora de bacalhau e azeites, além de azeitonas, frutas secas, conservas, bebidas e outras especiarias, a La Rioja lança para as festas de fim de ano panettone de marca própria nos sabores frutas e passas e gotas de chocolate.

O diferencial fica por conta das novas embalagens em sachê com 400g que, segundo Walter Leone, gerente de marketing da marca, foram desenvolvidas visando propor-cionar ao consumidor uma opção de compra com preços mais acessíveis.

Os panettones da La Rioja são produzidos com matérias primas de primeira qualidade e podem ser adquiridos dire-tamente, em atacadistas e varejistas de todo o Brasil.

www.larioja.com.br

Paviloche cria selo especial para comemorar aniversário de 25 anos

A tradicional empresa de sorvetes, Pa-viloche, completa 25 anos em novem-bro. Diversas ações devem marcar a data ao longo do ano, entre elas um selo que irá estampar as embalagens dos potes de 2 litros da linha Especial.

Segundo a coordenadora de Marketing e Comunicação da Paviloche, Alline Ba-tista, a escolha por começar a ação com essa linha de produtos tem um valor sentimental. “Alguns ingredientes desses sorvetes ainda são feitos de modo ar-tesanal como era no início, há 25 anos. Hoje somos uma grande indústria, mas não deixamos de nos preocupar com o sabor e a excelência dos nossos produtos.

Arte irá estampar embalagens dos sorvetes de 2 litros da linha Especial

Os sorvetes da linha Especial represen-tam muito bem a nossa história”, ressalta.

A arte em forma de sorvete de cas-quinha foi escolhida, pois reforça a iden-tidade da empresa.

Os especiais Abacaxi Francês, Chocolate Branco com Morango, Marta Rocha, Tentação e Torta de Limão contemplam a seleta linha de produtos. O público pode encontrar essas delícias geladas em parte dos estados de Santa Catarina e Paraná.

www.paviloche.com.br

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