Hematologia Básica - Prática

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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA Professor: Geraldo Claudino de Freitas Especialista em Análises Clínicas e Hematologia Hematologia Básica Prática

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FACULDADE ANHANGUERA DE BRASÍLIA

Professor: Geraldo Claudino de Freitas

Especialista em Análises Clínicas e Hematologia

Hematologia Básica

Prática

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Introdução a Hematologia

Básica Prática

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Sangue

Total

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Equipamentos de

Hematologia

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Pipeta de Thomas Eritrócitos e Leucócitos

Preço: R$ 15,00

Page 10: Hematologia Básica - Prática

Micropipetas

Preço: R$ 20,00

Page 11: Hematologia Básica - Prática

Micropipetas de Volume Fixo e Variável

Preço: R$ 45,00

Page 12: Hematologia Básica - Prática

Micropipetas de Volume Fixo e Variável

Múltiplas

Preço: R$ 300,00

Page 13: Hematologia Básica - Prática

Ponteiras de Volumes Variáveis

Preço: R$ 100,00 com

1000 unid.

Page 14: Hematologia Básica - Prática

Lanceta picadora descartável ou de

punção digital

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Lanceta de Punção Digital

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Lanceta de Punção Digital

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CÂMARA DE NEUBAUER

Preço: R$ 150,00 Não

Espelhada

Preço: R$ 250,00

Espelhada

Page 18: Hematologia Básica - Prática

CÂMARA DE NEUBAUER

Page 19: Hematologia Básica - Prática

Fotocolorímetros Analógico e Digital

Preço: R$ 1.000,00

Preço: R$ 500,00

Page 20: Hematologia Básica - Prática

Espectrofotômetro Analógico

Preço: R$ 1.000,00

Page 21: Hematologia Básica - Prática

Espectrofotômetro Digital

Preço: R$ 3.000,00

Page 22: Hematologia Básica - Prática

Microcentrifuga

Centrifuga

Macrocentrifuga

Preço: R$ 1.000,00 Preço: R$ 700,00

Page 23: Hematologia Básica - Prática

LAC - Anhanguera

Preço: R$ 13.320,00

Page 24: Hematologia Básica - Prática

COBAS MIRA

Preço: R$ 15.000,00

a R$ 30.000,00

Page 25: Hematologia Básica - Prática

COBAS MIRA PLUS CC

Preço: R$ 20.000,00

a R$ 40.000,00

Page 26: Hematologia Básica - Prática

Gen-s - Coulter LH 750

Preço: R$ 15.000,00 a R$ 30.000,00

Page 27: Hematologia Básica - Prática

Melhores tipos de Equipamentos para

Automação Laboratorial

Page 28: Hematologia Básica - Prática

KX-21 (ROCHE)

Preço: R$ 80.000,00

Page 29: Hematologia Básica - Prática

Pentra 120

Preço: R$ 100.000,00

Page 30: Hematologia Básica - Prática

CELL DYN 3.500

Preço: R$ 120.000,00

Page 31: Hematologia Básica - Prática

Targa BT 3000 PLUS

Preço: R$ 110.000,00

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ADVIA LabCell Automation System.

Preço: R$ 400 mil o aparelho. Cada setor R$ 30 mil.

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Microscópio

Laminas

receptora e

extensora

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Lamina

Lamínula

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Equipamento de Proteção

Individual - EPI

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Óculos

Sapatos

Jaleco

Luvas

Equipameto de Proteção

Individual (EPI)

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Mascara

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Higienização das Mãos

Como fazer

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Como Higienizar as Mãos com Água e Sabonete

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Importante • No caso de torneiras com contato manual para

fechamento, sempre utilize papel-toalha

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Como Fazer a Fricção Antisséptica das Mãos com Preparações Alcoólicas - Álcool em Gel

Antisséptico

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Coleta Sanguínea

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A coleta de amostras de sangue para exames

laboratoriais

pode ser realizada por meio de

seringa e agulha

ou utilizando-se o sistema vacutainer.

Antes de iniciar o procedimento lave bem as mãos.

Identifique o paciente pelo nome.

Confira os pedidos de exame e a quantidade e tipo de frascos

necessários.

Projeto coordenado pelo Prof. Geraldo Claudino

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Preparo do material

Agulha do sistema vacuitaner

Suporte para agulha

e para o frasco de coleta

Ponta que irá perfurar o frasco de coleta:

protegida por emborrachado.

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Agulha já adaptada ao suporte

Agulha que perfura

O frasco de coleta

Agulha que punciona

a veia do paciente

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Garrotear o paciente

e palpar a veia

Garrote ou torniquete- tira

de velcro ou tubo de

borracha. Deve ser

aplicado 15 a 20 cm acima

do local da punção.

Em pacientes com

hipotensão colocar o

torniquete tão próximo

quanto possível do local de

punção

A utilização do mesmo torniquete em mais

de um paciente facilita a infecção cruzada!

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Realizar antissepsia com

Álcool a 70%

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Solicitar ao paciente que feche a mão

(facilita a estase venosa).

Esticar a pele e manter a veia fixa com o polegar

da mão não dominante.

Introduzir a agulha com o bisel para cima

num ângulo de 30 a 45o diretamente sobre

a veia (método direto) ou ao lado desta

(método indireto).

Tubo pronto para ser inserido Colocar o indicador da mão dominante

sobre o canhão da agulha.

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Após introduzir a agulha na veia conectar o

tubo de coleta ao adaptador .

No sistema vacuitaner os tubos contém vácuo

e o sangue flui automaticamente para o tubo.

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Soltar o torniquete antes de remover a agulha

Page 63: Hematologia Básica - Prática

Terminada a coleta, comprimir o vaso

com algodão seco, e solicitar ao

paciente para permanecer com o

braço distendido. Flexioná-lo poderá

provocar lesão no tecido.

Existem tubos específicos para cada tipo de exame

Page 64: Hematologia Básica - Prática

O paciente pode ser orientado a

cooperar segurando o algodão com a

outra mão, para que o profissional

prepare o adesivo para colocar no

local.

Page 65: Hematologia Básica - Prática

Colocação de adesivo no local onde foi realizada a punção.

Page 66: Hematologia Básica - Prática

Para finalizar o procedimento:

Descarte apropriado dos materiais

(perfurocortante e luvas) e registro.

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USO TESTES BIOQUÍMICOS

• DIAGNÓSTICO

• EXCLUSÃO DE DIAGNÓSTICO

• MONITORAMENTO DE TRATAMENTO

• MONITORAMENTO CURSO DA DOENÇA

• ESTABELECER PROGNÓSTICO

• TRIAGEM

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PROCEDIMENTOS

• PRÉ-ANALÍTICOS:

- POP da coleta;

- Orientações ao paciente;

- Obtenção da amostra;

- Tipos de amostra;

- Processamento da amostra;

- Armazenamento da amostra;

- Transporte da amostra;

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PROCEDIMENTOS PRÉ-ANALÍTICOS

1. RECEBIMENTO E LEITURA DA SOLICITAÇÃO MÉDICA;

2. ORIENTAÇÕES AO PACIENTE:

- Necessidade de jejum? Por quanto tempo?

- Restrição alimentar?

- Tipo de amostra

- Fornecimento de frasco, orientações de coleta;

- Quantidade de amostra que deve ser coletada;

- Horário da coleta x horário entrega ao laboratório;

- Cuidados com a manipulação da amostra, armazenamento,

tempo.

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3. COLETA DA AMOSTRA:

- Quantidade adequada;

- Identificação do paciente e da amostra;

- Informações sobre o caso clínico;

- Registro do paciente e da amostra;

- Tipo de tubo para coleta;

- Viabilidade da amostra;

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PUNÇÃO VENOSA

• SORO:

- Parte líquida do sangue;

- Coletar sem anticoagulante;

- Centrifugar após a coagulação

• PLASMA:

- uréia, glicose, creatinina

- coletar com anticoagulante inibidor de glicólise

- Obtido após centrifugação

• SANGUE TOTAL

- Hemoglobina glicada

3.1) TIPOS DE AMOSTRAS

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Sistema de Coleta com Vácuo

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• Facilmente palpável;

• Braço sem realização de mastectomia;,

• Braço sem infusão IV;

• Local sem hematoma, edema, contusão;

• Local sem múltiplas punções;

• Uso de bolsa de água quente;

• NÃO APLICAR “TAPINHAS” NO LOCAL A SER PUNCIONADO;

• Não dobrar o braço após a coleta....aplicar pressão no local é suficiente;

• Retirar objetos do braço do paciente a ser puncionado;

3.2) SELEÇÃO DA VEIA

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3.3) ERROS NA COLETA:

- Técnica aplicada na coleta: hemólise, liberação de K+ das

HM;

- Estase prolongada (garrote > 2 minutos) durante a punção

venosa;

- Amostra insuficiente;

- Erros na cronometragem: ex: Urina de 24hs

- Recipiente incorretos;

- Local de coleta inadequado;

- Tubos de soro coletados antes dos tubos contendo

anticoagulante;

- Armazenamento incorreto: K+, PO42-, enzimas das HM

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Hemólise

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• CENTRIFUGAÇÃO:

- Após repouso de 20-30 minutos para coagulação;

- Suave;

- Tempo determinado para o analito (3000 a 3500 rpm/10min);

- Retirar o coágulo rapidamente.

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FATORES BIOLÓGICOS QUE AFETAM A

INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

• Sexo;

• Idade;

• Dieta;

• Horário da coleta;

• Estresse e ansiedade;

• Postura do paciente;

• Exercícios;

• Histórico médico do paciente;

• Gravidez;

• Ciclo menstrual;

• Medicamentos;

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COLETA DE SANGUE

• FORMAS DE COLETA:

– Agulha e seringa estéreis e descartáveis.

– Lanceta estéril e descartável.

– Coleta a vácuo.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA • Sangue venoso que circula da

periferia para o centro do sistema circulatório, o coração, é o mais usado em exames laboratoriais.

• A coleta é feita com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de tubos com vácuo adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes.

• Preferência pelas veias intermediárias cefálica e basílica em adultos e crianças maiores.

• Outras opções: veias jugulares, veia femoral, seio sagital superior,etc.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Veias da Dobra do Cotovelo

1. Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar à seringa estéril, deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada.

2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da dobra do cotovelo. Verificar o pulso para garantir que a circulação arterial não foi interrompida.

3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar a circulação venosa.

4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada, que deve ser calibrosa e firme.

5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e deixar secar.

6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente dobre o braço.

7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA • Veias da Dobra do Cotovelo

8. Pegar a seringa colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para guiá-la durante a introdução na veia.

9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do local da punção, mas sem tocá-lo.

10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser puncionada, paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.

11. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro da agulha ou, então, deve-se puxar lentamente o êmbolo, para verificar se a agulha está na veia e, em seguida, retirar o sangue necessário.

12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão seco no local.

13. Retirar a agulha e transferir o sangue coletada para os tubos com ou sem anticoagulantes, de acordo com o exame solicitado, escorrendo lentamente o sangue, sem formar espuma.

14. Tubos com anticoagulantes devem ser invertidos, várias vezes, lentamente.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Veias do Dorso da Mão

– Em pacientes obesos, cujo acesso às veias do cotovelo é mais difícil, essas veias da mão são por vezes mais calibrosas.

– São extremamente móveis em relação aos tecidos circunjacentes, o que dificulta a penetração da agulha em seu interior.

– A perfuração é mais dolorosa e a hemostasia mais demorada, geralmente formando hematomas.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Veia Jugular Externa

– Imobilização do paciente (principalmente crianças), em posição inclinada, com a cabeça em nível inferior ao tronco.

– Roda-se a cabeça para o lado oposto ao da punção, o que permite visualizar a veia.

– Provoca-se o choro em crianças, para que aumente a estase venosa. Se adulto, deve ficar assoprando com a boca e nariz fechados.

– A agulha deve penetrar diretamente sobre a veia que nessa região é bem superficial.

– Após a punção, manter o paciente sentado e com algodão ou gaze fazer compressão demorada.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Veia Jugular Interna

– Imobilização do paciente (mesmo modo da jugular externa)

– Toma-se como ponto de referência o músculo esternocleidomastóideo.

– A agulha deve penetrar no ponto que coincide com a metade da distância entre a origem e a inserção do músculo, ao nível de sua borda anterior.

– Após a penetração da pele a agulha deve estar com a ponta voltada para a fúrcula esternal, mantendo-se quase paralela à pele e aprofundando um pouco mais de 0,5cm.

– Após a coleta, compressão por alguns minutos.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Veia Femoral – Somente quando todas as outras

opções falharam.

– Palpa-se o pulso femoral, ao nível da prega inguinal e punciona-se logo abaixo do ligamento inguinal, para dentro da artéria pulsátil.

– A agulha deve penetrar em posição vertical, até tocar a parte óssea. Lentamente deve ser retirada, fazendo-se pressão negativa na seringa, até se conseguir obter fluxo de sangue.

– Após a coleta comprimir o local durante alguns minutos.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA

• Seio Sagital Superior (Fontanela

Bregmática)

– Em crianças com a fontanela ainda

aberta.

– A punção é feito em nível do

ângulo posterior da fontanela.

– A agulha penetra num ângulo de 30

a 90º sendo introduzida apenas uns

3 mm e com o cuidado de não

atingir o espaço subaracnóideo.

– Após a coleta, compressão

delicada, mas eficiente, deve ser

feita.

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COLETA DE SANGUE

• PUNÇÃO VENOSA • Cordão Umbilical • Imediatamente após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é preso

com pinça e cortado.

• Para recolher o sangue do cordão, outra pinça é colocada a 20 ou 25 centímetros da primeira, a seção isolada é cortada e a amostra do sangue coletado dentro de um tubo de amostra.

• O exame é realizado para avaliar:

– Gases sanguíneos

– pH do tecido fetal

– Nível respiratório

– Hemograma completo

– Bilirrubina

– Glicose

– Hemocultura (se houver suspeita de infecção)

– Armazenamento de células-tronco

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Obrigado!!