Hemodiálise para Enfermeiros - Foramplus

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1 Hemodiálise para Enfermeiros Ebook de introdução à doença renal crónica

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Hemodiálise para

EnfermeirosEbook de introdução à doença renal crónica

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Sumário

1. Introdução __________________________

2. Importância da informação ao doente ____

3. O rim e o sistema urinário ______________

4. Função do rim _______________________

5. Doença Renal Crónica (DRC)_____________

6. Classificação e sintomas da DRC_________

7. Considerações sobre o regime terapêutico_ Página 11

8. Que alterações no estilo de vida_________

9. Opções terapêuticas___________________

10. Bibliografia___________________________Página 16

Página 4

Página 5

Página 15

Página 6

Página 12

Página 10

Página 7

Página 9

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A maior durabilidade de uma vida não

representa necessariamente uma

existência sem problemas. A doença renal

crónica é classificada em cinco estádios

(Eknoyan & Lameire, 2017).

Naturalmente, todos eles apresentam

diferentes características e

necessariamente, diferentes abordagens

do ponto de vista de enfermagem, das

quais se destacam a gestão de regimes

terapêuticos complexos e intervenções

interdependentes muitas vezes

decorrentes da história natural da doença

(Costa et al., 2015). Neste ebook o

enfermeiro e o cliente encontrarão um

ponto de partida para a abordagem à

doença. Embora a linguagem seja

simplificada, aconselha-se que a leitura

seja efetuada com a colaboração de um

enfermeiro.

Introdução

“Em Portugal, (…), o índice de

envelhecimento poderá mais do que

duplicar entre 2015 e 2080, passando de 147

para 317 idosos por cada 100 jovens” (INE,

2017, p.1). O envelhecimento populacional é

o objeto de estudo e de diversas projeções

que antevêem a forma como a sociedade vai

ser, num futuro próximo, bem como as

exigências face à sua reestruturação. Não é

só preocupante o aumento da esperança

média de vida, porque esta por si só, poderia

revelar melhor qualidade de vida, assistência

em saúde e condições sociais e económicas

favoráveis, que explicassem o fato das

pessoas viverem mais anos (INE, 2017).

Através da análise das pirâmides

populacionais podemos ver que o número

de crianças e jovens, bem como as taxas de

fecundidade, pelo contrário, estão a

diminuir, o que no fim demonstra que não

há substituição geracional e que, a certa

altura, o número total de pessoas acabará

por diminuir (Pereira, 2012).

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Ebook de introdução à doença renal crónica

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Importância da

informação ao cliente

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O diagnóstico de doença renal crónica (DRC) exige cuidados a longo

prazo e está amplamente associado a sinais e sintomas como dor,

mal-estar, ansiedade, medo do desconhecido, perda de apetite,

fadiga, distúrbios do sono e urinários. Estes sintomas estão

relacionados com uma variedade de efeitos adversos, principalmente

cardiovasculares, que geram baixa qualidade de vida e aumentam o

ónus económico da sociedade (Bello et al., 2017; Kent et al., 2015).

Cuidar e advogar pelo paciente renal requer profissionais de saúde

qualificados e com habilidades específicas baseadas na evidência,

permitindo rastreamento, educação e deteção precoce da doença

renal de forma eficiente, melhorando os resultados e beneficiando

tanto o paciente como a saúde pública (Peeters et al., 2014; Saraiva,

Richards, & Fortnum, 2018). A compreensão desta transição saúde-

doença permitirá que o paciente assuma o controle de seus próprios

resultados, integre a doença no seu quotidiano, dominando as ações

necessárias para um autocuidado eficiente, melhorando o bem-estar

e a qualidade de vida (Schumacher & Meleis, 2014).

Ebook de introdução à doença renal crónica

Este ebook pode ser usado por qualquer enfermeiro, em qualquer contexto

profissional que se depare com um cliente com doença renal crónica ou

com presença de risco neste âmbito. Não dispensa atualização

profissional contínua e serve como introdução à doença. Aconselha-se a

sua leitura conjunta com o cliente em ambiente seguro, calmo e favorável

à discussão e exposição de dúvidas.

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O rim e o sistema urinário

Ebook de introdução ao curso “Hemodiálise para Enfermeiros”

Figura 1. Esquematização do sistema urinário

A doença renal crónica afeta o sistema urinário,

principalmente os rins. O ser humano possui

dois rins, protegidos pela caixa torácica, um em

cada lado da coluna dorsal.

Embora sejam de tamanho pequeno

(aproximadamente do tamanho de um punho

humano), os rins desempenham funções

complexas, resultando na produção de urina,

posteriormente conduzida para a bexiga

(armazenamento) através dos ureteres e

finalmente para o exterior, através da uretra

(Tate, 2012).

A vida com um único rim é possível sem

complicações e não reduz a esperança de vida

(Kidney Health Australia, 2020).

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Função do rim

Os rins filtram o sangue mantendo a homeostase de

água e eletrólitos. Simplificando, a homeostase é a

manutenção do equilíbrio dos fluídos e sistemas

corporais. O rim atua em conjunto com outros órgãos

e, ao equilibrar a ingestão (alimentos, água) com a

excreção na urina, regula vários mecanismos como

(Cannon, 1929; Kotas & Medzhitov, 2016; Tate, 2012):

1. Eliminação do excesso de líquido;

2. Alterar a composição e a acidez do sangue,

eliminando e secretando iões como fosfato, sódio,

cálcio, potássio e bicarbonato, presentes no

sangue como subprodutos de sua dieta alimentar;

3. Excretar resíduos, resultantes de medicamentos,

como antibióticos e antinflamatórios;

4. Manter a pressão arterial dentro de um intervalo

saudável;

5. Produção de hormonas (como a eritropoietina

necessária para a produção de glóbulos

vermelhos) e enzimas (como a renina necessária

para a pressão arterial e controle de volume);

6. Ativação, absorção e produção de vitaminas

essenciais para o crescimento, saúde óssea,

sistema imunológico, produção de sangue e

nutrição (como vitamina D, B e C, entre outras).

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Função do rim (cont.)

Na área mais interna do rim, há uma reentrância por onde entram e saem as

estruturas que servem o órgão - o hilo renal. É aqui que o sangue entra no

rim, através da artéria renal.

O sangue que entra no órgão é então filtrado e sua composição é alterada ao

passar por milhares de pequenas células, chamadas nefrónios. O material

filtrado, desnecessário ao organismo e que não pode ser acumulado é

expelido na forma de urina e sai pelo hilo, pelo ureter.

O resto do sangue, ainda contendo vitaminas e substâncias importantes,

retorna à corrente sanguínea pela veia renal. Este fenómeno de filtração

ocorre continuamente e o organismo produz cerca de 1,5 litros a 2 litros de

urina por dia. O início da produção de urina acontece numa estrutura

composta por vasos sanguíneos - o glomérulo - e a taxa de filtração

glomerular (TFG) que ocorre nessas estruturas será usada para determinar a

extensão da doença.

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Doença renal crónica (DRC)

Classificação da Doença Renal Crónica

A doença renal crónica é uma condição em que o seu rim apresenta lesão na sua

estrutura ou função por um período superior a 3 meses (Kidney Disease

Improving Global Outcomes, 2017). Fatores de risco variados, podem contribuir

para o desenvolvimento de doença renal crónica (DRC), prejudicando

gradualmente a homeostasia. A DRC e o seu prognóstico são classificados

recorrendo à Taxa de Filtração Glomerular e Albuminúria (presença de albumina

na urina, podendo originar urina espumosa). Os fatores de risco mais

frequentemente identificados são a diabetes, hipertensão arterial, obesidade,

doença cardiovascular, tabagismo e história familiar (Bems, 2019; Department of

Health, Services, & for Disease Control, 2017).

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Classificação simplificada

e possíveis sinais de DRC

Sem

sintomas

Sem sintomas

Se existentes: edema maleolar; dor lombar;

alterações na quantidade de urina

Pressão arterial elevada; Afeção óssea; Anemia

Confusão mental e raciocínio comprometido; náuseas, vómitos e anorexia; prurido; cãimbras;

edemas; dor lombar aumentada; dispneia; distúrbios do sono; parestesias

Estádios I e II. TFG normal ou levemente reduzida

Estádios IIIa e IIIb. TFG normal ou levemente reduzida

Estádio IVTFG severamente

comprometida

Estádio VFalência renal

(Eknoyan & Lameire, 2017; Kidney Disease Improving Global Outcomes,

2017; Slinin et al., 2015)

Função renal 15-29%

Função renal <15%

Função renal 30-59%

Função renal 60-89%

Função renal >90%

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Considerações sobre

o regime terapêutico

Quando detetada na comunidade, na maioria das vezes a DRC é crónica, mas a

sua progressão pode ser retardada e até evitada (Eknoyan & Lameire, 2017).

Está frequentemente relacionada com os fatores de risco anteriormente referidos.

Na abordagem inicial, o tratamento terá como objetivo reduzir e controlar esses

fatores de risco, bem como os sinais e sintomas associados. Isto pode implicar a

a prescrição de fármacos antihipertensores, para redução de colesterol,

antidiabéticos e também anticoagulantes, como aspirina em dose baixa (Fink et

al., 2012).

Idealmente, a DRC e os fatores de risco subjacentes são diagnosticados e

avaliados por um médico nefrologista, recorrendo a uma variedade de meios de

diagnóstico e acompanhamento, e que podem incluir colheitas de sangue e

urinárias regulares (trimestral ou semestralmente) com o objetivo de determinar a

quantidade dos componentes químicos e tóxicos presentes no sangue e/ou urina.

Um dos exames mais frequentemente realizados é a amostra de urina de 24h

que ajudará a determinar a quantidade exata de creatinina e proteínas na sua

urina.

O médico pode complementar a informação com exames de tomografia

computorizada (TC) e ecografia renais ou dos vasos sanguíneos (Bems, 2019;

Vassalotti et al., 2016).

O enfermeiro de referência ou de família deve aconselhar a

adotar um estilo de vida saudável e avaliará a necessidade

de orientação de um nutricionista.

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Que alterações

no estilo de vida?

REGIME MEDICAMENTOSO

Conheça os medicamentos (nome, ações

esperadas, posologia, forma de apresentação,

sinais de sobredosagem ou subdosagem);

Se possível, seja capaz de autoadministrar;

Saiba agir em caso de esquecimento de toma;

Evite interrupção da medicação regular. Gerir

stock;

Atenção ao plano de vacinação (atenção

especial à gripe (anual), SARS-CoV e

pneumocócica;

Saber quais medicamentos evitar

(nomeadamente AINEs e outros nefrotóxicos).

Independentemente da idade, fase do diagnóstico ou causa subjacente algumas

considerações são transversais a todos os doentes e a adoção de um estilo de vida

saudável irá contribuir para o aumento da sobrevida ou atraso na entrada em

terapêutica de substituição renal:

1. Se estiver acima do peso, deve procurar reduzi-lo;

2. Deve adotar uma atividade física que lhe dê prazer, que seja segura e tolerável

(pode consultar previamente, o médico e / ou enfermeiro);

3. O esquema de exercício aconselhado é de, pelo menos 30 minutos por dia / 5 dias

por semana;

4. Parar de fumar;

5. Se tiver dificuldade em lidar com o diagnóstico, peça apoio psicológico ou do

enfermeiro de saúde mental.

Seguem algumas sugestões já evidenciadas como favoráveis no

decurso da doença renal

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Que alterações

no estilo de vida?

REGIME DIETÉTICO

Reduza a ingestão de sal para no máximo 2,3g (2g se HTA), equivalente a uma

colher de chá: Reduzir alimentos processados e congelados; Evitar adicionar sal à

mesa; Evitar molhos e nos restaurantes pedir o molho à parte ou sem molho, entre

outros); Experimente diferentes especiarias e ervas;

Restrinja proteína e prefira uma dieta baseada em plantas;

Reduza o açúcar ingerido (especialmente se diabético); Aumente a quantidade de

fibras na dieta (vegetais, legumes e nozes). Evite bebidas açucaradas, açúcar

refinado e refeições ricas em carbohidratos. Prefira alimentos integrais em vez de

grãos refinados (por exemplo, comer pão integral, substituindo o pão branco);

Evite comer gorduras saturadas encontradas na carne vermelha e outros produtos

de origem animal (como queijo e manteiga);

Evite bebidas alcoólicas ou beba moderadamente se não for possível eliminar (um

copo por dia para mulheres e dois para os homens). Privilegie a água;

Não use qualquer tipo de suplementos a menos que lhe sejam prescritos.

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Que alterações

no estilo de vida?

ATENÇÃO ÀS COMPLICAÇÕES

Avalie os níveis de açúcar no sangue (existem alternativas indolores e continuas);

Monitorize a sua pressão arterial (especialmente quando medicado). Considere

comprar um monitor automático ou consulte regularmente o seu enfermeiro de

referência;

Esteja atento e comunique o aparecimento de novos sintomas;

Compareça e organize a sua vida para as consultas e exames regulares;

Partilhe o seu diagnóstico com familiares ou pessoas de importância para obter

ajuda na gestão e em caso de acidente, ocorrência ou internamento não

programado;

(Bems, 2019; Colditz, 2020; Disease & Global Outcomes Diabetes Work Group, 2020; Moreno, 2012; Mota, Cruz, & Costa, 2016)

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Opções terapêuticas

As opções terapêuticas para a substituição

da função renal ponderam-se quando é

expectável que a DRC entre em progressão

e constituem-se por:

1. Transplante renal;

2. Hemodiálise;

3. Tratamento conservador;

4. Diálise peritoneal

A informação sistemática e o devido

esclarecimento acerca das diferentes

modalidades disponíveis de tratamento da

DRC5 são mandatórios para todo o doente

renal crónico e deve existir uma consulta

dedicada ao esclarecimento acerca das

diferentes modalidades de tratamento (DGS,

2011)

Ebook de introdução à doença renal crónica

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Referências bibliográficas segundo norma APA (versão 6)

Bibliografia

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disease-beyond-the-basics

Cannon, B. (1929). Organization for the physiological homeostasis. Physiological Reviews, IX(3), 399–431. Obtido de

https://doi.org/10.1152/physrev.1929.9.3.399

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Slinin, Y., Greer, N., Ishani, A., MacDonald, R., Olson, C., Rutks, I., & Wilt, T. J. (2015). Timing of dialysis initiation, duration and frequency of hemodialysis

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Tate, P. (2012). Seeley’s Principles of Anatomy and Physiology (2a). New York: McGraw-Hill.

Vassalotti, J. A., Centor, R., Turner, B. J., Greer, R. C., Choi, M., & Sequist, T. D. (2016). Practical Approach to Detection and Management of Chronic

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