Hemorragias.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL DISCIPLINA DE PATOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM PROFESSORA ALBA Karla Lima Larissa Grangeiro Stefanny Corrêa

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE FARMÁCIA, ODONTOLOGIA E ENFERMAGEM

DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA E MEDICINA LEGAL

DISCIPLINA DE PATOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM

PROFESSORA ALBA

Karla Lima

Larissa Grangeiro

Stefanny Corrêa

Page 2: Hemorragias.

OBJETIVOS

1. Definição do conceito de hemorragia;

2. Identificar sinais e sintomas;

3. Classificar as hemorragias;

4. Identificar suas principais causas;

5. Mecanismos de Hemostasia e Coagulação;

6. Prevenção e Controle da Hemorragia;

Page 3: Hemorragias.

DEFINIÇÃO

• Consiste na saída de

sangue do seu circuito

normal para dentro das

cavidades ou tecidos do

próprio organismo ou para

fora dele, normalmente

devido ao rompimento de

um vaso (artéria, veia,

capilar).

Page 4: Hemorragias.

Quando há hemorragias, haverá

um mecanismo compensatório

por parte do sistema

cárdiocirculatório, ocorrendo

uma vasoconstrição cutânea,

muscular e visceral, para tentar

manter o fluxo sanguíneo para

os rins, coração e cérebro, pois

estes são os órgãos mais

importantes para a manutenção

da vida.

Quando se tratam de hemorragias menores, as paredes dos

vasos sanguíneos contraem-se quase de imediato, isto reduz as

perdas de sangue e, as plaquetas sanguíneas iniciam as

reparações temporárias dos danos enquanto que, outras células

iniciam as reparações definitivas dos tecidos danificados.

Page 5: Hemorragias.

IMPORTÂNCIA

• Denúncia de doenças graves, como hepatopatites,

leucemias, infecções sérias;

• Detecção precoce evita anemia, paralisia ou até morte

(hemorragia cerebral);

Sinal de alerta!

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SINTOMATOLOGIA

Pulso rápido e fraco;

Respiração rápida e artificial;

Pele pálida, fria e úmida;

Sudorese;

Pupilas dilatadas (midríase);

Fraqueza;

Frio e mal estar;

Sede;

Ansiedade e agitação;

Inconsciência;

Page 7: Hemorragias.

CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS

Recebem classificação que diverge:

1. Quanto a origem;

2. Quanto aos vasos;

3. Quanto ao volume;

4. Quanto à sua gravidade;

5. Quanto ao local;

6. Traumática ou Patológica;

Page 8: Hemorragias.

QUANTO À ORIGEM INTERNA São mais difíceis

de serem reconhecidas porque o

sangue se acumula nas cavidades

do corpo, tais como: estômago,

pulmões, bexiga, cavidades

craniana, torácica, abdominal e

etc.; e pode ser devido a lesões

traumáticas de vísceras.

Dependendo da gravidade, pode

exteriorizar-se pelos orifícios

(nariz,boca...)

Page 9: Hemorragias.

EXTERNA Pode ocorrer em camadas superficiais da pele

por corte ou perfurações, ou mesmo atingindo áreas mais

profundas através de aberturas ou orifícios gerados por

traumas.

É a hemorragia que pode ser vista, quando o sangue jorra

para fora do organismo.

Page 10: Hemorragias.

QUANTO AOS VASOS

Arterial: Sangue jorra

da lesão de maneira

forte, de acordo com as

palpitações cardíacas.

Sua coloração é

vermelho- vivo ( alta

concentração de O2). E

a frequência mais

intensa e mais rápida.

Page 11: Hemorragias.

A hemorragia venosa é

ocasionada pelo rompimento de

uma veia, apresenta-se em filete

e com a presença de sangue

vermelho escuro, característica

do sangue rico em CO2, que

escorre continuamente.

Capilar: É um sangramento

lento e com menos volume de

sangue, que ocorre nos vasos

capilares (encontrados na

extremidade interna da pele); o

exemplo mais comum desse

tipo de hemorragia é a

escoriação.

Page 12: Hemorragias.

VOLUME Petéquias: São manchas vermelhas que aparecem na pele. Os pontos são

inicialmente vermelhos, puntiformes e múltiplos. Em fases posteriores, no entanto,

eles podem aparecer azul ou na cor roxa.

Equimose: Infiltração de sangue na malha de tecidos do organismo, devido à

ruptura de capilares. Identificadas por áreas planas e elipsóides. Geralmente

relacionada a traumas, a distúrbios de coagulação ou a efeitos colaterais de alguns

medicamentos.

Hematomas: Caracterizam-se por manchas escuras, que podem ser castanhas,

encarnadas ou azul-negro, localizadas sob a pele, unhas, órgãos e tecidos. Os

hematomas geralmente são causados por algum tipo de choque, traumatismos,

acidentes, alterações hematológicas ou outros.

Púrpuras: Manchas e placas na cor roxa que ocorrem na pele, órgãos e membranas

mucosas, incluindo o revestimento da boca. Podem designar múltiplas e multiformes

hemorragias.

Page 13: Hemorragias.

Petéquias

Equimose

Hematoma

Púrpuras

Page 14: Hemorragias.

GRAVIDADE

Uma pessoa tem

7% do seu próprio

peso em sangue.

A gravidade é

determinada pela

quantidade de

sangue perdida no

organismo.

Page 15: Hemorragias.

Hemorragia Classe I: Perda de até 15% do volume

sangüíneo.

• Neste caso os sintomas e sinais são mínimos.

Nas situações menos complicadas, pode ocorrer

discreta taquicardia, pressão arterial, pressão de

pulso - diferença entre a pressão arterial

sistólica e a diastólica - e freqüência respiratória

permanecem praticamente inalteradas.

Hemorragia Classe II: Perda de 15% a 30% do

volume sangüíneo.

• Ocorre taquicardia (FC > 100 bat/min. em

adulto), aumento da freqüência respiratória e

redução da pressão de pulso pela elevação da

diastólica. Há, também, alterações do SNC como

ansiedade, freqüentemente caracterizada como

hostilidade.

Page 16: Hemorragias.

Hemorragia Classe III: Perda de 30% a 40% do volume

sangüíneo.

• Corresponde a perda de aproximadamente 2 litros de

sangue em adultos. Nesses casos, existem sinais e

sintomas de uma insuficiente perfusão tecidual.

Assim, verifica-se um acentuado aumento da FC e

respiratória, queda da pressão sistólica e

intensificação das alterações mentais.

Hemorragia Classe IV: Perda = ou > 40% do volume

sangüíneo.

• Requer imediata reposição sangüínea e pode causar a

morte. Há acentuado aumento da FC e respiratória,

queda intensa da pressão sistólica e muita dificuldade

na detecção da diastólica.

Page 17: Hemorragias.

QUANTO À LOCALIZAÇÃO Gengivorragia: Sangramento nas gengivas pode ser comum durante

escovação com muita força. Entretanto, sangramento persistente

nas gengivas pode se dever a condições clínicas sérias, como

leucemia ou púrpura trombocitopênica, por exemplo.

• Hemoptise: Expulsão sanguínea ou

sanguinolenta através da tosse,

proveniente de hemorragia na árvore

respiratória. É comum a

várias doenças cardíacas e

pulmonares.

As causas comuns da

hemoptise incluem bronquite,

bronquiectasia, pneumonia,

tuberculose e neoplasia.

Page 18: Hemorragias.

EPISTAXES:

Perda de sangue através das mucosas das fossas nasais. Entre

suas principais causas, podemos citar: Condições ambientais que

propiciem ar seco, traumatismo (crianças), infecções virais ou

bacterianas, crises alérgicas, medicamentos tópicos, drogas,

fragilidade dos vasos sangüíneos.

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Metrorragia: Sangramento do útero, fora da período apropriado do ciclo

menstrual. A metrorragia pode ser causada por alterações

hormonais, seja do próprio organismo ou provocadas pelo uso

incorreto de medicamentos a base de hormônios, como a pílula,

por exemplo.

Hiperespemia: A presença de sangue no esperma, atribuindo uma cor

avermelhada a essa secreção. Geralmente está ligada a traumas

na região testicular, a alta pressão que pode romper vasos

capilares, cistos na vesícula seminal ou nos ductos ejaculatórios,

raramente está ligado a casos de câncer

Page 20: Hemorragias.

HEMOSTASIA A perda de sangue, seja em qualquer circunstância, é

encarada pelo organismo como uma ameaça, sendo assim,

ele usa de vários mecanismos para conter um

sangramento, o que recebe o nome de hemostasia.

i. Constrição vascular;

ii. Formação de tampão plaquetário;

iii. Formação de coágulo sanguíneo;

iv. Crescimento de tecido fibroso;

v. Fibrinólise;

Page 21: Hemorragias.

CONSTRIÇÃO VASCULAR

• Imediatamente após corte ou ruptura do vaso sanguíneo, a

musculatura lisa dessa parede se contrai, reduzindo de forma

instantânea o fluxo de sangue;

• Reação mediada pela endotelina, mas transitória, podendo ser

retomado o sangramento se não houver ativação dos sistemas

plaquetários e de coagulação;

Espasmo miogênico local + fatores autacoides locais dos

tecidos traumatizados + reflexos nervosos

↑ Trauma ↑ Espasmo

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• Plaquetas/Trombócitos:

Formados a partir dos fragmentos de megacariócitos;

Anucleadas e sem capacidade de reprodução;

Membrana celular composta por glicoproteínas;

Retiradas da circulação pelos macrófagos;

HEMOSTASIA PRIMÁRIA - TAMPÃO PLAQUETÁRIO

Pseudópodos

Há também a...

Liberação de grânulos com fatores ativos;

Liberação de ADP e Tromboxano A2;

+ filamentos de fibrina = TAMPÃO

COMPACTO

Page 23: Hemorragias.

• Começa a se desenvolver entre 15 e 20 segundos (trauma grave)

ou entre 1 e 2 minutos (trauma pequeno);

• Processo composto por via extrínseca e intrínseca;

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA - COÁGULO SANGUÍNEO

Mecanismo natural realmente eficaz para conter a hemorragia!

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VIA EXTRÍNSECA

Fator III Fator VII

Fator X

fator tecidual

tromboplastina fator estável

ACSP

Cálcio

(fator IV)

fator de Stuart

É o mais rápidos dos dois mecanismos, começando logo na

ativação do fator X, sendo explosivo e passageiro.

Fator V Fatores

Teciduais pró-acelerina

Complexo Ativador

da Protrombina

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VIA INTRÍNSECA

Fator XII

Cálcio

(fator IV)

contato

Fator XIIa

Fator IX ativação Fator IXa

Fator VIII Fator VIIIa ativação

Fosfolipídeo

Fator X

fator de Stuart

Page 26: Hemorragias.

VIA COMUM DA COAGULAÇÃO

Protrombina Trombina

Fibrinogênio

Fator V Ca Fator X Fosfolipídio

Fibrina

Trombina

Ca

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HEMOSTASIA SECUNDÁRIA - COÁGULO SANGUÍNEO

Page 28: Hemorragias.

O Coágulo é composto por malha de fibras de fibrinas que cursam

em todas as direções e que retêm células sanguíneas, plaquetas e

plasma. As fibras de fibrina também aderem às superfícies lesadas

dos vasos sanguíneos; desse modo, o coágulo sanguíneo fica aderido

a qualquer abertura vascular, impedindo a continuação da perda de

sangue.

• A plasmina (versão ativa do

plasminogênio) é atraída pela

fibrina, degradando-a;

• Os restos do coágulo são

fagocitados por macrófagos e

eosinófilos;

CRESCIMENTO DE TECIDO FIBROSO E FIBRINÓLISE

Page 29: Hemorragias.

Hemorragia Patológica

X

Hemorragia Traumática

Page 30: Hemorragias.

HEMORRAGIA PATOLÓGICA (ESPONTÂNEA)

•Podem ser de causa hereditária ou

adquirida, relacionadas as doenças do

sangue ou a outras condições

sistêmicas.

• Para o diagnóstico e tratamento

adequados dessas doenças, é

imprescindível a realização de

anamnese detalhada e de exames

laboratoriais.

• A hemorragia possui gravidade

variável dependendo do local aonde se

localiza.

Page 31: Hemorragias.

DOENÇAS SANGUÍNEAS QUE

CAUSAM HEMORRAGIA

Doença genético-hereditária que se caracteriza

por desordem no mecanismo de coagulação do

sangue e manifesta-se quase exclusivamente no

sexo masculino.

Prejudicam a capacidade do corpo em controlar

a circulação do sangue ou de coagulação, que é

utilizado para parar a hemorragia de um vaso

sanguíneo, quando este é rompido.

• Hemofilia A: deficiência no fator VIII;

• Hemofilia B: deficiência no fator IX;

Hemofilia

Page 32: Hemorragias.

SINTOMAS Nos quadros graves e moderados, os sangramentos

repetem-se espontaneamente. Em geral, são hemorragias

intramusculares e intra-articulares que desgastam primeiro as

cartilagens e depois provocam lesões ósseas. Os principais

sintomas incluem:

Dor forte;

Aumento da temperatura;

Restrição de movimento;

As articulações mais comprometidas costumam ser joelho,

tornozelo e cotovelo;

Os episódios de sangramento podem ocorrer logo no primeiro

ano de vida do paciente sob a forma de equimoses;

Page 33: Hemorragias.

DIAGNÓSTICO

Além dos sinais clínicos, o diagnóstico é feito por

meio de um exame de sangue que mede a dosagem do nível

dos fatores VIII e IX de coagulação sanguínea.

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TRATAMENTO Reposição do fator anti-hemofílico. Paciente com hemofilia

A recebe a molécula do fator VIII, e com hemofilia B, a molécula do

fator IX.

Vencida a fase aguda, o portador de hemofilia deve ser

encaminhado para fisioterapia a fim de reforçar a musculatura e

promover estabilidade articular.

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Doença auto-imune caracterizada por uma reduzida quantidade de plaquetas no

sangue.

Na PTI, o organismo produz erradamente anticorpos contra as suas próprias

plaquetas.

Seus sintomas incluem hematomas e hemorragias por todo o corpo.

Púrpura Trombocitopênica

Idiopática

Page 36: Hemorragias.

TRATAMENTO

Na infância, pode ocorrer remissão espontânea da doença!

Tratamento com corticosteróides (prednisona) por via oral.

Doses altas de imunoglobulina por via intravenosa.

Como grande parte da produção de anticorpos e destruição das

plaquetas ocorre no baço, em algumas situações, a remoção

cirúrgica desse órgão (esplenectomia) pode estar indicada.

Page 37: Hemorragias.

A vitamina K é uma naftoquinona que

serve como cofator de enzimas que

atuam na carboxilação de resíduos de

ácido glutâmico das proteínas de

coagulação do complexo protrombínico

(fatores II, VII, IX e X).

Acredita-se que a vitamina K também

tenha um papel importante na prevenção

de perda óssea.

Quando ocorre a falta de vitamina K

no corpo humano pode resultar em

risco de hemorragia, calcificação da

cartilagem, má formação dos ossos ou

depósito de sais de cálcio na parede

das artérias.

Deficiência de Vitamina K

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CAUSAS Podem ser divididas em quatro grupos:

1. Ingestão inadequada - causa extremamente rara. Pode

ser secundária ao uso prolongado de antibióticos;

2. Absorção inadequada - em situações de má absorção

lipídica;

3. Utilização inadequada - no comprometimento hepático

grave (hepatite ou cirrose, por exemplo);

4. Ação de substâncias antagonistas –

hipoprotrombinemia induzida por drogas.

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DIAGNÓSTICO Hipovitaminose K – Laboratorial: Alteração do

coagulograma.

Aumento do tempo de protrombina e elevação do INR. Com

a queda de atividade de todos os fatores do complexo

protrombínico, observa-se também um prolongamento do

tempo de tromboplastina parcial (PTT).

TRATAMENTO Administração oral de vitamina K pode corrigir deficiências

moderadas de protrombina. A dose de 1 a 2 mg/dia para lactentes

costuma ser suficiente. Doses maiores (5 mg/dia) e por via

parenteral podem ser indicadas em situações de maior gravidade.

Page 40: Hemorragias.

Trauma significa lesão extensa, produzida por ação violenta, de natureza física ou química, externa ao organismo.

O termo "traumatismo" refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do

organismo. Neste sentido, "traumatismo" seria mais propriamente a consequência

de um trauma. Porém, normalmente, "traumatismo" é utilizado como sinônimo

de trauma físico.

Hemorragia Traumática

Page 41: Hemorragias.

CONTROLE E PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Hemorragia Interna: ocorre quando não a vemos sem exames específicos ou quando há um pequeno sangramento no nariz ou nos ouvidos.

Hemorragia Externa: ocorre quando o sangue pode ser visto a olho nu, como ocorre nos acidentes automobilísticos, por exemplo.

Para cada tipo de Hemorragia existe uma forma específica de controle.

MÉTODOS DE CONTROLE DA HEMORRAGIA EXTERNA:

1.Pressão Direta: Quase todos os casos de hemorragia direta são controlados pela aplicação de pressão direta na ferida, o que permite a interrupção do fluxo de sangue e favorece a formação do coágulo.

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Pressão direta é o método mais rápido e eficiente

para o controle de hemorragia externa.

Preferencialmente, utilizar uma compressa estéril, pressionando-a

firmemente por 10 à 30 minutos; a seguir, promover a fixação da

compressa com bandagem. Em sangramento profuso, não perder

tempo em localizar a compressa (pressionar diretamente com a própria

mão enluvada).

CONTROLE E PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Page 43: Hemorragias.

2. Elevação da área traumatizada: Quando uma extremidade é elevada, de forma que a área lesionada fique acima do nível do coração, a gravidade ajuda a diminuir o fluxo de sangue.

Aplicar esse método simultaneamente ao da pressão direta.

NÃO o utilizar em casos de fraturas ou luxações.

3. Pressão digital sobre o ponto de pulso: Utilizada apenas quando o método da pressão direta e da elevação da área traumatizada falharem ou quando não tiver acesso ao local do sangramento.

É uma pressão aplicada sobre os pontos de pulso de uma artéria contra uma superfície óssea.

Principais pontos: Artéria braquial – para sangramento de membros superiores;

Artéria femoral – para sangramento de membros inferiores;

Artéria temporal – para sangramento de couro cabeludo;

Artéria radial – sangramento da mão;

CONTROLE E PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Page 44: Hemorragias.

4. Torniquete (Garrote): Considerado como o último recurso para

controle de hemorragia, pois só será utilizado se todos os outros

métodos falharem.

Deve ser considerado apenas nos casos de destruição

completa ou amputação de extremidades, com sangramento

severo;

Consiste numa bandagem constritora colocada em torno de

uma extremidade até que o fluxo sanguíneo pare por

completo;

Apertado demais pode lesar tecidos, músculos, nervos e/ou

vasos;

CONTROLE E PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Page 45: Hemorragias.

MÉTODOS DE CONTROLE DA HEMORRAGIA INTERNA:

Os traumas contusos são as principais causas de hemorragias

internas (acidentes de trânsito, quedas, chutes e explosões).

• Alguns sinais de alerta para suspeitar de hemorragia interna:

- Fratura da pelve;

- Rigidez abdominal;

- Área de equimose em tórax e abdômen;

- Ferida penetrante em crânio, tórax ou abdômen;

O TRATAMENTO DE HEMORRAGIA INTERNA

É CIRÚRGICO!

Atendimento pré-hospitalar: instalar duas vias venosas após

garantir a respiração da vítima e transportá-la a um centro

médico.

Administrar oxigênio em grandes concentrações durante o

transporte.

CONTROLE E PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS

Page 46: Hemorragias.

Controle e Prevenção de Hemorragias

Para detectar hemorragia interna, conhecer o

mecanismo de lesão, observar lesões que

possam causar sangramento interno e estar

permanentemente atento aos sinais e

sintomas que a vítima apresentar.

Page 47: Hemorragias.

REFERÊNCIAS

• http://www.bombeiros.pr.gov.br/arquivos/File/1gb/socorros/HemorragiaeChoque.pdf

http://drtavares.com/orientacoes/epistaxes.php

• http://saude.ig.com.br/minhasaude/primeirossocorros/hemorragia/ref123782

9377504.html

• BOGLIOLO, Luigi – Patologia Geral 1908

• http://www.abc.med.br/p/saude-da-mulher/

• http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/utentes/prevencao/vitaminas_e_avit

aminoses/5

• Robbins & Cotran – Patologia, Bases Patológicas das Doenças (8ª edição)

• Guyton e Hall – Tratado de Fisiologia Médica (12ª edição)

• http://amigonerd.net/biologicas/farmacia/hemostasia-e-coagulacao