Herdeiros do Porvir 23

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    Direto de 1560...Jos Carlos Seplveda da Fonseca

    http://radardamidia.blogspot.com

    tese cientfica do aquecimento global se-riamente contestada no meio cientfico. Paramuitos cientistas o planeta no esquentoudesde 1995 e h alguns que at defendem es-tar ocorrendo um esfriamento global. Segun-do dados cientficos, a dcada de 30 foi a mais

    quente do sculo XX e segundo dados ofi

    ciaisde trs importantes institutos a capa de gelopolar rtico cresceu 24% desde 2007.

    Alm disso, no h comprovao algu-ma sria e com fundamento cientfico ine-quvoco de que fenmenos climticos extre-mos sejam causados pela atividade humana.

    Por fim, para haver fundamento na afirma-o de que tais fenmenos como as chuvas eenchentes de S. Paulo so realmente inusita-dos, jamais vistos e manifestaes climti-cas extremas, fruto da mudana climtica, necessrio comprovar que eles jamais ocor-reram no passado. Ser mesmo assim?

    Um relato revelador

    precisamente sobre este ltimo pontoque me quero debruar aqui, trazendo-lhesum curioso e revelador relato de um pas-sado bem remoto.

    Tal relato foi reproduzido, em 19 de se-tembro de 2009, pela jornalista Sonia Racy,em sua pgina Direto da Fonte, no jornalO Estado de S. Paulo, em um box intituladoDireto de 1560, que d o ttulo ao meu post.

    Convido-os a ler:

    Que sirva de consolo aos paulistanos: oestrago das chuvas, as casas destelhadase inundaes j atrapalhavam a vida noplanalto de Piratininga h quatro sculos emeio, quando mal nascia a vila de So Paulo.

    Sabem quem o diz? A mais ilustre figurado lugar naqueles tempos, o padre Jos deAnchieta. Numa carta de 1560 ao geral dosjesutas em Roma, Diogo Lanes, ele descreveum desses dias em que com os trovestremem as casas, caem as rvores e tudo se

    conturba.No havia 4 milhes de carros, nem

    semforos apagados, nem lixo entupindoas galerias. Mas as manchetes, se houvesse,seriam as mesmas de hoje.

    Guardada no arquivo dos Jesutas emRoma, a carta veio a So Paulo em 2004,para exposio da Associao Comercial,pelos 450 anos da cidade. Remexendo c-pias do material, Guilherme Afif, hoje secre-

    trio de Serra, acabou reencontrando a pre-ciosidade.

    No h muitos dias, narra Anchieta,de repente comeou a turvar-se o ar, aenevoar-se o cu. O vento abalou casas,arrebatou telhados, arrancou pelas razesgrandssimas rvores, de maneira quenos matos se taparam os caminhos semficar nenhum.

    Podia acontecer a qualquer momen-to. Pois na primavera, que aqui comeaem setembro, e no vero, que comea em

    dezembro, caem abundantes e freqenteschuvas (...). H ento enchentes dos rios egrandes inundaes nos campos.

    E o mais admirvel, acrescenta, queos ndios, entretidos em seus beberes e can-tares, no deixaram de danar nem beber,como se estivesse tudo no maior sossego.

    Hoje, o paulistano ainda dana. S quemiudinho.

    Ser que os fenmenos descritos peloBem-aventurado Jos de Anchieta, to idn-ticos s tempestades destes dias, eram fruto

    das emisses de CO2, do aquecimento glo-bal, do desmatamento, da extino das esp-cies, etc., etc.?

    Como d facilmente para perceber, aschuvas e enchentes destes dias nada tmde inusitado, nem muito menos de pro-va das to anunciadas catstrofes ambi-entais. Devemos prestar muita ateno nasevidncias e concluses que nos sooferecidas (ou, melhor, impingidas) comoincontestveis.

    Perigos dos mecanismos da propaganda

    Continuo a achar que o perigo maior noso os fenmenos climticos, mas a manipu-lao que em cima dos mesmos fazem certascorrentes, com fins bem pouco claros.

    Vivemos na era da propaganda! E foicom base nela e nas mentiras elaboradascom seus possantes mecanismos que sesustentaram e sustentam regimes polticosdespticos e assassinos.

    Por isso acho que devemos tomar cui-dado para no repetir insensatamente e semconhecimento de causa falsidades com foros

    de evidncia, tornando-nos assim ino-centes teis a servio de interesses escusosdos que utilizam a fraude como mtodo.

    Que nos valha esta advertncia vindadesse longnquo ano de 1560!

    Q

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    uem acompanha com assidui-dade a imprensa nota que, nosltimos tempos, tem-se multi-plicado o noticirio de cunho

    ambientalista. Os pretextos so diversospara martelar uma srie de chaves que,

    fora de serem repetidos, vo ganhando forode evidncia.

    Chaves que no passam muitas vezesde verdades incompletas, de interpretaesdistorcidas, no raras vezes de afirmaescientficas no comprovadas... ou at mesmode fraudes!

    Alis, tive oportunidade de analisar umadessas fraudes no postanterior, a propsitoda campanha publicitria elaborada pelaDDB Brasil para a conhecida ONG ambien-talista WWF Brasil.

    Chuvas e enchentes em S. Paulo

    H dias a cidade de S. Paulo foi acometi-da por fortes chuvas, ventos e trovoadas,que causaram grandes enchentes e estragos,alm de dolorosas perdas de vidas.

    Imediatamente o noticirio trouxe baila as chamadas mudanas climti-cas, o aquecimento global e a ocor-rncia de fenmenos climticos extremos,fruto da atividade humana. O ocorrido nacapital paulista seria comprovadamente umdesses fenmenos!

    Dando mais um passo nessa lgica pe-culiar, o noticirio insistia na necessidade demudanas drsticas nas atividades das socie-dades modernas, com o fito de se resguarda-rem e conter os mencionados fenmenosclimticos extremos, acenando, por fim, paraa importncia do encontro das Naes Uni-das sobre o clima, a realizar-se, em dezem-bro, em Copenhague.

    Transformao de fatos em provas

    As chuvas e enchentes foram trans-

    formadas, de modo sutil, em prova in-contestvel das teses ambientalistas e da ne-cessidade de aceitar a agenda desses grupos.Tudo com uma ptina cientfica.

    Diante do impacto das imagens e do

    noticirio, dos transtornos e pre-juzos causados e da comoo sus-citada por mortes trgicas, comose deu em S. Paulo, compreensvelque os espritos fiquem mais predis-

    postos a aceitar como evidentes,sem o devido esprito crtico, ascorrelaes e explicaes ambien-talistas, entretanto em nada com-provadas.

    Antes de tudo porque a prpria

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    N0 21 - Janeiro - Fevereiro / 2009Distribuio gratuta

    N0 23 - setembro - outubro / 2009Distribuio gratuta

    Pronunciamento do Chefeda Casa Imperial do Brasil

    Pg. 3

    Pronunciamento do Chefeda Casa Imperial do Brasil

    Pg. 3

    Ordem do MritoJudiciario Militar

    Pg. 2

    Ordem do MritoJudiciario Militar

    Pg. 2

    Centenrio deD. Pedro Henrique

    Pg. 6

    Centenrio deD. Pedro Henrique

    Pg. 6

    Diretode 1560...

    Pg. 8

    Diretode 1560...

    Pg. 8

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    O Referendo realizado na Venezuela,com aprovao da reeleio ilimitada doChefe de Governo enseja uma reflexosobre a velha questo da rotatividade nopoder.

    Um dos argumentos mais usados pe-los republicanos o de que no regimemonrquico ocorre a perpetuidade do

    mando, na pessoa do Soberano e na di-nastia, enquanto que na repblica, por viada escolha peridica, h uma saudvel re-novao, permitindo a conduo dos me-lhores chefia do Estado.

    Tal a teoria. A prtica tem sidofreqentemente diversa, deixando expostaa inconsistncia dessa doutrina cerebrina.

    Na Amrica do Norte e Europa porrazes histricas e sociolgicas que muitotem que ver com o passado monrquico

    desses pases as noes de estabilidadee continuidade esto muito arraigadas elevam, portanto, observncia da regraeleitoral. No entanto, o que vemos umpouco por toda parte a perpetuao nopoder de indivduos ou de dinastias, ar-

    com disposio para mais...

    Quo mais razovel e mais conforme boa ordem a sucesso de pai para filhodentro de uma dinastia conhecida e amadapelo povo. Vale recordar aqui o ensina-mento do Papa So Pio X: os verdadeirosamigos do povo so os tradicionalistas,no os inovadores.

    A possvel perpetuidade do histrioChvez (possvel, dizemos, mas no cer-ta, pois dados indicam que, no obstantea vitria eleitoral conseguida custa doerrio pblico, se avoluma o desconten-tamento contra ele na Venezuela) nadatem de novo, a no ser o carter radical datransformao por ele pretendida: Esta-mos em um processo revolucionrio, cri-ando uma nova doutrina constitucional,esse caminho se chama socialismo.

    Afinados com Chvez, Correa noEquador e Morales na Bolvia quereropor certo pegar carona no novo modelo,to explcito. E no Brasil, haver ouvidosreceptivos a essa pregao? Estejamosatentos...

    rivistas ou revolucionrios. A contradioresultante dessa perpetuao ilegtima nopoder, estranhamente no provoca o menorproblema de conscincia para aqueles queinvocam o princpio da renovao.

    Nos ltimos 50 anos so inmeros osexemplos disso, em variadas verses: depai para filho (Kim Jong-Il que sucedeua Kim Il-Sung na Coria do Norte, BasharAl-Assad que sucedeu a Afez Al-Assad naSria, Baby-Doc que sucedeu a Papa-Docno Haiti); de marido para mulher (Pernpara Isabellita e Kirchner para Cristina naArgentina); de irmo para irmo (Fidelpara Ral Castro em Cuba); ou simples-mente de cmplice para cmplice, quandointegrantes de grupos, ou de seitas ideolgi-cas, organizam a respectiva sucesso, doque exemplo mais frisante Putin, na Rs-sia.

    No captulo africano do tema mencione-mos apenas que o Presidente Lula, em umade suas primeiras visitas ao Continente,ficou encantado ao saber que um seu colegalocal acumulava j 27 anos no poder - e

    Rio de Janeiro e cercanias, mas tam-bm, numerosos, de outras cidades. homilia falaram os trs Bispos resi-denciais, e, em momento apropriado,irmos, tios e primos de D. Pedro Luizo recordaram com grande emoo ecarinho. Depois, na ampla sacristia, afila para os psames durou uma hora,

    e na calada ao lado os que saam sedemoravam ainda em cumprimentose conversas, como que a querer pro-longar sua participao em momentoto especial da Famlia Imperial. Eraa cidade do Rio de Janeiro, a antigacorte que, tendo dado Monarquiano Plebiscito de 1993 a maior vota-o dentre as capitais brasileiras,renovava nessa pungente ocasio seuparticular vnculo com a Dinastia.

    * * *

    Em um dia do incio de julho umoficial da Polcia Militar do Estado doRio apresentou-se ao Prncipe D. Anto-nio, em uniforme de gala, para comu-nicar da parte de seus superiores que,dentre os corpos resgatados do trgicoacidente areo, havia sido identificado

    o de D. Pedro Luiz. A notcia produziuem seus pais e irmos funda emoo,dispondo D. Antnio no dar publici-dade ao funeral, para resguardar assimo carter familiar da cerimnia.

    O translado dos restos mortais de D.Pedro Luiz do Recife para o Rio de Ja-neiro ocorreu na manh do dia 6 de ju-lho, segunda-feira, seguindo o caixo deimediato do Aeroporto do Galeo paraa cidade fluminense de Vassouras, comcujo nome o Ramo Dinstico brasileiro comumente designado.

    Na Matriz de Nossa Senhora daConceio - belo templo do perodoimperial - era o corpo de D. Pedro Luizaguardado por seus pais D. Antnio eD. Christine, seus irmos D. Amlia, D.

    Rafael, D. Maria Gabriela; alm de seutio o Prncipe D. Luiz, Chefe da CasaImperial do Brasil, seus tios D. Pedro,D. Fernando, D. Francisco e respectivasesposas, D. Alberto, D. Maria Gabriela,e muitos primos.

    Celebrou a Missa de corpo presenteSua Paternidade Dom Jos PalmeiroMendes, Abade Emrito de So Bento

    do Rio de Janeiro, acolitado pelosRevmos. Pe. Alessandro de Bourbn,primo de D. Pedro Luiz, e Pe. JorgeLuiz das Neves Pereira, dedicadoamigo da Famlia Imperial, fazendoos trs uso da palavra homilia paraenaltecer a figura do desaparecidoPrncipe e buscar, nos tesouros da F,

    as razes de perda to sentida.Aps a encomendao seguiu o

    caixo - sempre coberto com a ban-deira do Imprio - em cortejo a p detodos os presentes para o Cemitrio daIrmandade de Nossa Senhora da Con-ceio, sendo ali inumado no jazigo daFamlia, ao lado de seu Av o PrncipeD. Pedro Henrique de Orleans e Bra-gana.

    Os pais e irmos de D. Pedro Luiz

    e demais membros da Famlia Impe-rial tiveram assim o consolo de poderacompanhar ltima morada o entequerido que Deus teve a bem chamara Si. Bela despedida, marcada pelauno, pela crist conformidade e pelaserena certeza da benignidade dos de-sgnios da Divina Providncia paracom o Brasil.

    Continuidade x Renovao. Renovao?Gustavo Cintra do Prado

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    Brasil, 2009: para onde vamos?Pronunciamento do Chefe da Casa Imperial do Brasil

    Em um ambiente de aparentenormalidade, sem que o Bra-sil seja alvo de uma agresso

    militar externa, mltiplos fa-tores vo contribuindo para corroer noseu mago a continuidade histrica tointrnseca a nossa vida como Nao in-dependente, afirmou no Rio de Janeiroo Prncipe Dom Luiz de Orleans e Bra-gana, no encerramento do XX EncontroMonrquico.

    Depois de evocar, ainda no clima daSemana da Ptria, o processo histri-co providencial que conduziu nossasoberania, e de render homenagem memria de seu pai e antecessor na Che-fia da Casa Imperial o Prncipe DomPedro Henrique de Orleans e Bragana,cujo Centenrio de nascimento no dia 13de setembro se comemorava, Dom Luizassinalou que vozes polticas apelama uma refundao do Pas, prometendofazer aos brasileiros sobretudo aos me-nos favorecidos uma justia que lhesteria sido sistematicamente negada. Paratal fim, jogam na vala comum da Histriatodo o nosso passado, considerado, numadistoro falaciosa, fonte de todos osmales que o Pas atravessa.

    Invocando estranhas doutrinas so-ciolgicas, antropolgicas, ambienta-listas e at religiosas, paladinos de ideo-logias merecidamente sepultadas pelahistria recente maquiam-nas com novoscontornos revolucionrios e tentam intro-duzir na vida do Pas fatores prprios adesagregar nossa organizao poltico-social.

    Partidrios de um verdadeiro e ex-tremado apartheid cultural, desejamconfinar nossos irmos indgenas a umaestagnao deteriorante, negando-lhesas vantagens de um sadio progresso e,sobretudo, os benefcios indizveis daVerdade revelada, e reclamam para elesimensas extenses de terras, que, a m-dio ou longo prazo, se tornaro enclavesindependentes, de onde, desde j, brasi-leiros so violenta e arbitrariamente ex-

    pulsos, como se deu recentemente emRoraima e se anuncia para breve emMato Grosso do Sul.

    Processo idntico se d com achamada revoluo quilombola, pela

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    qual comunidades ou indivduos que seauto-intitulam remanescentes de quilom-bos, habilmente manipulados por agita-dores, reivindicam para si largas reasdo territrio nacional, em inteiro desres-peito ao legtimo e estabelecido direitode propriedade.

    Vai igualmente sendo introduzida noBrasil uma poltica de classificao deraas, que tenta negar e subverter a iden-tidade nacional, claramente construdasobre a miscigenao, com todos os seuscorolrios psico-sociais de harmonia ebom entendimento.

    Nossa diplomacia, famosa por seusgrandes vultos, pela excelncia e dis-crio de sua atuao, percorre hoje,lamentavelmente, descaminhos peri-gosos, to avessos a nossa ndole comonao independente. Em sua poltica ex-terior o governo brasileiro tem multipli-cado suas alianas e seu apoio a regimesditatoriais, e utilizado fruns internacio-nais para acobertar prticas tirnicas,

    o que lhe tem valido severas crticas,provenientes dos mais variados qua-drantes. No mbito da Amrica Latina, cada vez mais aberta e reconhecida asubservincia de nossa poltica externaa um projeto ideolgico do chamadoeixo bolivariano, em nome do qual ogoverno tem abdicado de direitos eaceitado durssimos golpes aos inte-resses nacionais.

    E concluiu o Chefe da Casa Impe-rial, invocando a proteo de Nossa Se-nhora da Conceio Aparecida, a quemem 1822 D. Pedro I consagrara a novaNao: Creio ser dever de todos osbrasileiros ter noo clara de tais amea-as, estimular ativamente o debate a res-peito das mesmas, evitando assim umaapatia ou um comodismo que poderiam

    ser fatais, e trabalhar ativamente, sem-pre dentro dos limites da legalidade,para evitar ao Brasil tais descaminhos.

    ntegra do documento emwww.monarquia.org.br

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    Ainda no clima de Semana da Ptria, transcorreramcom brilho as comemoraes realizadas no Rio de Janei-ro para assinalar o Centenrio de nascimento do PrncipeD. Pedro Henrique de Orleans e Bragana, Chefe da CasaImperial do Brasil de 1922 a 1981, neto da Princesa Isa-bel e pai do atual Chefe da Casa, o Prncipe D. Luiz.

    Durante o XX Encontro Monrquico no Rio de Ja-neiro, ocorrido em setembro, D. Luiz historiou, na aber-tura do evento, a figura de seu antepassado o CondestvelNuno lvares Pereira, fundador da Casa de Bragana, apropsito de sua elevao glria dos altares neste ano

    por S.S. Bento XVI, relatando suas virtudes e feitos, bemcomo o papel providencial que teve na consolidao danacionalidade portuguesa.

    Coube ao veterano e ilustre monarquista, ProfessorRogrio Tjder, falar sobre o Prncipe D. Pedro Hen-rique, ocasio em que esboou a figura do homenageado,sua trajetria desde o nascimento e formao no exlioat a vinda para o Brasil, bem como as atividades aquidesenvolvidas, recordando com emoo ter estado pre-sente em 1945 a sua chegada com a Famlia ao Rio deJaneiro, quando iniciou pessoal relao de devotamento

    levada at os ltimos dias do saudoso Prncipe.Ao encerramento do Encontro, depois de evocar o

    processo histrico providencial que conduziu nossa so-berania, e de render homenagem memria de seu pai eantecessor na Chefia da Casa Imperial, o Prncipe DomLuiz dirigiu aos monarquistas e a todos os brasileiros,pronunciamento sob o ttulo Brasil, 2009: para ondevamos?, cuja smula se encontra na pgina ao lado, eque tambm pode ser encontrado na ntegra no site www.monarquia.org.br.

    Convidamos a todos os leitores a realizar, entre seus

    parentes e amigos, bem como em seu ambiente profis-sional, ampla difuso desse importante pronunciamentodo Chefe da Casa Imperial do Brasil.

    Expediente Herdeiros do Porvir

    Publicao da Pr-Monarquia,entidade civil sem fins lucrativos.

    Rua Itpolis, 873 - CEP 01245-000 - So Paulo - SPTel./Fax: (11) 3822-4764www.monarquia.org.br

    Diretor Responsvel: Gustavo Cintra do PradoJornalista Responsvel: Yone P. Caldeira (MTB 17.354)Redator Chefe: Geraldo Hlson WinterDiagramao: Winter DesignImpresso: Grafilar - Grfica e Editora do Lar Anlia Franco

    100 Anos de Nascimento deDom Pedro Henrique de Orleans eBragana e o Pronunciamento doChefe da Casa Imperial do Brasil

    Ordem do Mrito JudicirioMilitar - STM

    O Prncipe Dom Bertrand de Orleans e Braganarecebeu o grau de Alta Distino da Ordem do Mri-to Judicirio Militar, em sesso solene no dia 1 deabril de 2009, no Edifcio-Sede do STM.

    A Ordem do Mrito Judicirio Militar (OMJM)foi instituda pelo Superior Tribunal Militar, na Ses-

    so de 12 de junho de 1957, em comemorao aosesquicentenrio da criao do Tribunal, ocorrido nadata de 1 de abril de 1858.

    Destina-se a agraciar integrantes da Justia Mili-tar da Unio - JMU, instituies e personalidadescivis e militares, brasileiras e estrangeiras, que,por terem prestado bons servios ou demonstradoexcepcional apreo JMU, tornaram-se credorasdesta homenagem. A Ordem consta dos seguintesgraus: Gr-Cruz, Alta Distino, Distino e Bons

    Servios.O anverso das insgnias da OMJM contm arepresentao da Corte da Justia Militar da Unio,contornada por um crculo, assim descrita: ao cen-tro, uma espada com a ponta para cima, sobre a qualpassam os braos de uma balana com correntes tr-plices sustentando as suas conchas ou pratos, domi-nado esse smbolo pela Tbua da Lei. Dispostos emforma triangular, ostenta os smbolos da Marinha,do Exrcito e da Aeronutica. Para arrematar, umlistel com os nomes das trs Corporaes Militares.

    O reverso apresenta as inscries - SUPERIORTRIBUNAL MILITAR e ORDEM DO MRITOJUDICIRIO MILITAR, circundadas por ramos decarvalho perpassados por fita, contendo as datas de1808, direita, e 1958, esquerda.

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    Dom Pedro LuizIn memorian

    Correu clere na manh do dia 1 dejunho, uma segunda-feira, o alarme: nohavia chegado a destino o Airbus A330da Air France que cumpria o vo 447,Rio de Janeiro -Paris... Na aeronave,entre outros brasileiros de considerao,embarcara o jovem Prncipe D. PedroLuiz de Orleans e Bragana...

    Seria verdade? A inquietante notciadeterminou uma avalanche de chamadas

    aos telefones do Prncipe D. Antonio,pai de D. Pedro Luiz, em Petrpolis, deseus irmos no Rio de Janeiro, da CasaImperial em So Paulo, em busca doansiado desmentido ou de alguma novi-dade que trouxesse embutida uma espe-rana. E quando, ao escoar do tempo, oesgotamento das hipteses de salvaopatenteou a consumao da tragdia, aansiedade se verteu em sentida partici-pao na grande dor que assim se abatiasobre os pais e irmos de D. Pedro Luiz,seu tio D. Luiz, Chefe da Casa Imperiale toda a Famlia.

    Em comovente sucesso, de origensto dspares como o Canad, a Aus-trlia, Porto Rico, Casas Reais reinantese no reinantes, a Cmara Municipal deSo Paulo e outras de lugares recnditosdo Brasil, fiis amigos da Famlia Im-perial e desconhecidos, personalidadese simples particulares, chegavam mani-festaes de pesar, de solidariedade, de

    piedade, de conforto, de carinho, pelaperda do filho mais velho de D. Antonioe D. Christine o 4 na linha da sucessoao Trono brasileiro.

    A mdia, tanto a convencional como

    a informtica se fez eco do acontecido,ressaltando no noticirio da catstrofe afigura do jovem Prncipe, desaparecidoaos 26 anos quando, j formado e gra-

    duado no Brasil, iniciava brilhantementeem Banco do Luxemburgo sua carreiraprofissional, que justamente o trouxeraao Rio nessa viagem. De modo especialos meios da Frana e Portugal deramdestaque ao fato, tendo a conhecida re-vista Point de Vue feito dele sua matriade capa, nela estampando recente fotode D. Pedro Luiz e de sua prima D. A-lice de Ligne, que embarcara em outroavio para o mesmo percurso.

    A tragdia que atingira dezenas delares brasileiros encontrava um comoque ponto alto e resumitivo na perdadesse Prncipe, sentida como prpriapor todos aqueles que tm afinidadecom o tema Monarquia. Mas tambmpor muitos outros, ao darem-se conta deque o Brasil tem Prncipes, discernindoassim uma para eles indita e mais to-cante representao daquilo que a Na-o tem de melhor.

    Nesse ambiente transcorreram osdias que se seguiram, marcados pelagrande dignidade e pelo esprito sobre-natural dos pais e irmos de D. PedroLuiz, os quais compareceram a diver-sos atos de piedade e solidariedaderelativos s vtimas do acidente da AirFrance. Particularmente edificantesforam as declaraes de D. Antnio revista poca, quando afirmou que so-mos catlicos de muita f e respeitamosa vontade de Deus. Estamos rezando

    muito e isso tem nos ajudado muits-simo. Muitas pessoas, em horas de so-frimento como esta, questionam erra-damente a bondade de Deus. Penso quemeu filho era bom demais, e talvez porisso Deus tenha o chamado para pertomais cedo. O problema a saudade, que muita.

    Em consonncia com tais disposiesde sua Famlia, numerosas foram asMissas (registramos meia centena) en-

    comendadas em sufrgio da alma de D.Pedro Luiz, no Brasil e no Exterior, porentidades e grupos ou por particulares.Destacamos as celebradas em Lisboa,com a presena do Duque de Bragana,Chefe da Casa Real portuguesa, e no

    Porto, cidades nas quais o desapare-cido Prncipe estivera diversas vezes;e em Roma e Milo, na Itlia.

    No Brasil, duas foram as Missas

    por D. Pedro Luiz encomendadas pelaFamlia. Em So Paulo o Prncipe D.Luiz, Chefe da Casa Imperial, a fezcelebrar no dia 8 de junho, segunda-feira, na tradicional igreja de NossaSenhora do Brasil, nos Jardins, tendoa ela comparecido os pais D. Antonioe D. Christine, o irmo D. Rafael, oPrncipe Imperial D. Bertrand, pri-mos do falecido residentes na capitalpaulista, os Prncipes D. Isabella de

    Savoia-Gnova e Pe. Alessandro deBourbn, nobres, pessoas da socie-dade paulistana, monarquistas e ami-gos da Famlia Imperial, em grandenmero. Foi celebrante, na riqueza doRito Tridentino, o Revmo. Pe. FabianoMicali, A mdia impressa, televisiva einformtica noticiou amplamente esseato religioso.

    No mesmo dia foi divulgada noBrasil e no Exterior a bela Nota (repro-duzida no n 22 do Herdeiros do Por-vir) na qual, com solenidade e afeto,S.A.I.R. D. Luiz dava a conhecer odesaparecimento do sobrinho e 3 su-cessor dinstico, traando seu perfil dePrncipe que despontava em sua gera-o como uma promessa para o Brasil

    No Rio de Janeiro, encomendadapelos pais e irmos, pela av D. MariaElizabeth e pelos tios, a Missa foi ce-lebrada na quarta-feira dia 10 de junhona igreja Nossa Senhora do Carmo da

    Antiga S, histrico templo do Centrodo Rio ligado estreitamente Fam-lia Imperial. Assistida por S.A.I.R. D.Luiz, pelos pais e irmos de D. PedroLuiz, pela totalidade de seus tios eprimos, quer os residentes no Brasil,quer os residentes na Europa, tevecomo celebrantes o Arcebispo do Riode Janeiro, o Arcebispo de Niteri, oBispo de Petrpolis, um Bispo-Auxi-liar do Rio de Janeiro, o Abade e o

    Abade emrito do Mosteiro de SoBento. 600 assistentes lotaram o tem-plo, a ponto de terem desistido de en-trar pessoas que no puderam chegara tempo. Eram personalidades, amigosda Famlia Imperial e monarquistas, do

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    XX Encontro Monrquico no Rio de Janeiroe Centenrio de Dom Pedro Henrique de

    Orleans e BraganaTranscorreram com brilho as comemo-

    raes realizadas no Rio de Janeiro, nosdias 12 e 13 de setembro, para assinalar oCentenrio do nascimento daquele que foi

    Chefe da Casa Imperial do Brasil de 1922a 1981, S.A.I.R. o Prncipe D. Pedro Hen-rique de Orleans e Bragana, neto da Prin-cesa Isabel e pai do atual Chefe da Casa, oPrncipe D. Luiz.

    No dia 12, sbado, realizou-se no HotelNovo Mundo, no Flamengo, o XX Encon-tro Monrquico, seguindo o programa pre-viamente conhecido. Os 120 participanteselogiaram a qualidade das exposies e oalcance do temas tratados.

    Duas evocaes marcaram o dia.

    Destacada foi a interveno, na aber-tura dos trabalhos na parte da tarde, do

    jovem Prncipe D. Rafael, conclamandoa juventude brasileira a mobilizar-se em

    defesa da vida inocente e indefesa, face sinmeras iniciativas para a liberalizaodo aborto no Pas.

    No dia 13, domingo, a Missa in memo-riam pelos cem anos de nascimento de D.Pedro Henrique, que transcorriam precisa-mente naquele dia, bem como de ao degraas pelo 95 aniversrio de sua augus-ta esposa a Princesa D. Maria, ocorridoquatro dias antes, foi celebrada na igrejade Nossa Senhora do Carmo da Antiga S,histrico templo do centro do Rio no qual

    S.A.I.R. D. Luiz historiou a figura de seuantepassado o Condestvel Nuno lvaresPereira, fundador da Casa de Bragana, a

    propsito de sua elevao glria dos alta-res neste ano por S.S. Bento XVI, relatan-do suas virtudes e feitos, bem como o papelprovidencial que teve na consolidao danacionalidade portuguesa.

    Coube ao veterano monarquista Prof.Rogrio Tjder falar sobre o Prncipe D.Pedro Henrique. Em erudita dissertaoesboou ele a figura do homenageado, suatrajetria desde o nascimento e formaono exlio at a vinda para o Brasil e asatividades aqui desenvolvidas. Recordou

    com emoo ter estado presente em 1945,ento com 14 anos, chegada de D. PedroHenrique e Famlia ao Rio de Janeiro nonavio Serpa Pinto, e a pessoal relao dedevotamento ento iniciada e levada at osltimos dias do saudoso Prncipe.

    se deram as coroaes dos ImperadoresD. Pedro I e D. Pedro II e o casamento daPrincesa D. Isabel, e que fora primorosa-

    mente restaurado para as comemoraes

    em 2008 dos 200 anos da transladao daFamlia Real.

    O numeroso e qualificado pblico quelotava a igreja viu a Famlia Imperial en-trar em cortejo, precedendo o celebrante eaclitos ao som de Fanfarra Real para r-go e Trompetes composta especialmentepara a ocasio pelo maestro Handel Ce-clio, e retirar-se tambm em cortejo nacadncia da Sute para Trompete e rgode Henry Purcell.

    Celebrada na riqueza do rito tridenti-no, a Missa foi acompanhada pelo Coral

    Opus, sob a regncia do maestro Leonar-do Correia. Aps, na grande sacristia, opblico assistente fez demorada fila paracumprimentar o Prncipe D. Luiz, seus ir-mos e sobrinhos, recebendo como lem-brana da cerimnia bela foto de DomPedro Henrique.

    Datado desse dia 13, sob o ttulo Bra-sil, 2009: para onde vamos?, o Chefe daCasa Imperial dirigiu aos monarquistas ea todos os brasileiros, o pronunciamento

    j difundido e que pode ser encontrado na

    ntegra no site www.monarquia.org.br.

    Prncipe D. Rafael profere breve palestra, ao lado de sua famlia e do professor Rogrio Tjder, que minis-trou, por sua vez, paletra brilhante sobre a vida de D. Pedro Henrique de Orleans e Bragana.

    Herdeiros do Porvir4

    Famlia Imperial, ao lado do reitor do seminrio arquidiocesanode Niteri, Pe. Anderson Batista e seus seminaristas, na Sacristiada Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga S, aps a Missain memorian pelos cem anos de nascimento de D. Pedro Henrique,Chefe da Casa Imperial do Brasil no perodo de 1822 a 1981.

  • 8/14/2019 Herdeiros do Porvir 23

    9/9Herdeiros do Porvir 5

    Em Sabar (MG), no dia 23 de agosto,realizou-se Encontro Monrquico organi-zado pelo Prof. Mrio Guerra, com a pre-sena de Dom Bertrand de Orleans e Bra-gana e 70 monarquistas de Belo Horizon-te e entorno. No dia 25, em Braslia, DomBertrand recebeu condecorao no Dia

    de Caxias com a Medalha do Pacifi

    cador,mais alta comenda do Exrcito Brasileiro.No dia 26 D. Bertrand proferiu palestra naUniversidade de Vila Velha (ES) intitula-da Brasil, pas predestinado a um futuroglorioso.

    Em setembro, D. Bertrand realizoutourne pelo Estado do Paran. No dia 2,

    Atividades do Prncipe Imperial do Brasilem Curitiba, concedeu entrevista na R-dio Educativa sobre a Semana da Ptria.Nos dias 3 e 4, nas cidades de Cascavel,Palotina e Toledo, realizou encontros comestudantes e lideranas monrquicas, pro-ferindo palestra na Faculdade Sul Brasil eno Sindicato Rural. No dia 7, em Maring,

    D. Bertrand proferiu palestra para lideran-as catlicas. No dia 8 proferiu palestra emLondrina e participou de reunio com lide-ranas da regio.

    Em So Paulo, no dia 16, D. Bertrandproferiu palestra na ADESG (Associa-o dos Diplomados da Escola Superiorde Guerra). No dia 22, em Ribeiro Preto

    (SP), participou do lanamento do livroAgropecuria, Atividade de Alto Risco.No dia 23, em Sertozinho (SP) o Prn-cipe concedeu entrevista no Canal doBoi.

    Em outubro, D. Bertrand, depois de

    ter visitado a cidade de Itu em maro des-te ano, retornou cidade no dia 20 de ou-tubro para proferir palestra na Solenidadede Abertura da Semana de Estudos doCEUNSP - Centro Universitrio NossaSenhora do Patrocnio, abordando o pas-sado do Brasil bem como sua potenciali-dade para o futuro, apresentando panora-ma histrico e poltico-social brasileiro.

    No dia 13 de maio, data comemorati-va dos 200 anos da fundao da PolciaMilitar do Estado do Rio de Janeiro, eatendendo a pedido que lhe foi feito naCondio de Chefe da Casa Imperial doBrasil, o Prncipe D. Luiz de Orleans eBragana outorgou quela benemri-ta corporao, criada em 1809 por seupenta-av Dom Joo VI, o ttulo de Im-perial.

    Representando seu augusto irmo, oPrncipe Imperial Dom Bertrand compa-receu no Rio de Janeiro s solenidadescomemorativas da efemride, iniciadasdia 12 de maio no Quartel General, ao

    qual chegou num carro oficial da PolciaMilitar, que juntamente com dois carrosblindados do BOPE e oito motociclistas,formaram o cortejo. Seguiu-se a outor-ga do ttulo de IMPERIAL PMERJ ea entrega ao seu Comandante-Geral Cel.Gilson Pitta Lopes da Medalha Come-morativa Bicentenrio da PMERJ.

    Dom Bertrand assinou a outorga dottulo de Imperial ao Supremo Coman-do do Batalho no Rio de Janeiro, com a

    mesma Pena de Ouro com que a PrincesaIsabel assinou a Lei urea em 1888. NoSalo Nobre havia um quadro retratandoo Prncipe Dom Joo assinando a Funda-o da Guarda Real. As duas cenas erammuito parecidas, tendo 200 anos se pas-sado entre uma e outra.

    Recebido no Ptio do QG ao toquede trompetes, com toda a oficialidade em

    uniforme de gala e presente o Secret-rio de Segurana Pblica Jos MarianoBeltrame, S.A.I.R. Dom Bertrand pas-sou juntamente com o Comandante-Geral revista Guarda de Honra, aosom do Hino da Independncia, diri-gindo-se todos depois ao Salo Nobre,onde ocorreram os atos referidos, como descerramento das placas alusivas etroca de saudaes.

    No dia 13, na Academia de Polcia

    Militar Dom Joo VI, o Prncipe DomBertrand participou da cerimnia de en-trega de espadins a 78 novos cadetes daPM, ocasio na qual Sua Alteza emrepresentao do Chefe da Casa Impe-rial do Brasil o Governador SrgioCabral e outras autoridades presentesreceberam a mencionada Medalha Co-memorativa Bicentenrio da PMERJ.

    200 anos da fundao da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro

    Prncipe D. Bertrand assinou a outorga do ttulo de Imperial ao Supremo Comando do Batalhono Rio de Janeiro, com a mesma Pena de Ouro com que a Princesa Isabel assinou a Lei urea em 1888.