Hermenêutca bíblica teologica

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Princípios da tradução da Bíblia A Bíblia foi originalmente escrita nos idiomas hebraico, aramaico e grego antigos. Atualmente, ela está disponível inteira ou em parte em cerca de 2.600 idiomas. Visto que a maioria dos leitores da Bíblia não entendem os idiomas originais, precisam recorrer a uma tradução confiável. Que princípios devem ser seguidos ao se traduzir a Bíblia? Como esses princípios orientaram a produção da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada? Algumas pessoas talvez pensem que uma tradução literal, palavra por palavra, num estilo interlinear, ajudaria o leitor a ter uma compreensão mais exata do que foi expresso nos idiomas originais. Mas isso nem sempre acontece. Veja alguns motivos: Não existem duas línguas com gramática, vocabulário e sintaxe exatamente iguais. O professor de hebraico S. R. Driver escreveu que as línguas “diferem não só na gramática e nas raízes, mas também . . . no modo como as ideias são construídas numa sentença”. O padrão de pensamento é bem diferente em cada idioma. O professor Driver continua: “Portanto, as frases são formadas de maneiras diferentes em cada idioma.” Nenhum idioma moderno possui um vocabulário e uma gramática que correspondam exatamente aos das línguas hebraica, aramaica e grega usadas na Bíblia. Assim, uma tradução palavra por palavra seria difícil de entender ou poderia até mesmo transmitir o sentido errado. Dependendo do contexto, o significado de uma palavra ou expressão pode variar. É verdade que um tradutor talvez consiga fazer uma tradução literal de alguns trechos do idioma original, mas é necessário muito cuidado. Veja alguns exemplos de como uma tradução palavra por palavra pode passar o sentido errado: As Escrituras usam os verbos “dormir” e “adormecer” para se referir tanto ao sono físico como ao sono da morte. (Mateus 28:13; Atos 7:60 ) Quando esses verbos são usados em contextos que falam sobre a morte, os tradutores da Bíblia podem usar expressões como

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Você quer aprender teologia? Então escolheu o caminho certo para entender a palavra de Deus.

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Princípios da tradução da BíbliaA Bíblia foi originalmente escrita nos idiomas hebraico, aramaico e grego antigos. Atualmente, ela está disponível inteira ou em parte em cerca de 2.600 idiomas. Visto que a maioria dos leitores da Bíblia não entendem os idiomas originais, precisam recorrer a uma tradução confiável. Que princípios devem ser seguidos ao se traduzir a Bíblia? Como esses princípios orientaram a produção da Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada?

Algumas pessoas talvez pensem que uma tradução literal, palavra por palavra, num estilo

interlinear, ajudaria o leitor a ter uma compreensão mais exata do que foi expresso nos

idiomas originais. Mas isso nem sempre acontece. Veja alguns motivos:

Não existem duas línguas com gramática, vocabulário e sintaxe exatamente iguais. O

professor de hebraico S. R. Driver escreveu que as línguas “diferem não só na gramática e

nas raízes, mas também . . . no modo como as ideias são construídas numa sentença”. O

padrão de pensamento é bem diferente em cada idioma. O professor Driver continua:

“Portanto, as frases são formadas de maneiras diferentes em cada idioma.”

Nenhum idioma moderno possui um vocabulário e uma gramática que correspondam

exatamente aos das línguas hebraica, aramaica e grega usadas na Bíblia. Assim, uma

tradução palavra por palavra seria difícil de entender ou poderia até mesmo transmitir o

sentido errado.

Dependendo do contexto, o significado de uma palavra ou expressão pode variar.

É verdade que um tradutor talvez consiga fazer uma tradução literal de alguns trechos do

idioma original, mas é necessário muito cuidado.

Veja alguns exemplos de como uma tradução palavra por palavra pode passar o sentido

errado: 

As Escrituras usam os verbos “dormir” e “adormecer” para se referir tanto ao sono físico

como ao sono da morte. (Mateus 28:13; Atos 7:60 ) Quando esses verbos são usados em

contextos que falam sobre a morte, os tradutores da Bíblia podem usar expressões como

“adormecer na morte”. Isso evita confundir o leitor. — 1   Coríntios 7:39;   1   Tessalonicenses

4:13;   2   Pedro 3:4 .

O apóstolo Paulo usou em Efésios 4:14 uma expressão idiomática antiga que, traduzida

literalmente, seria “em a jogada de dados de homens”. Essa expressão fazia referência ao

costume de trapacear em jogos de dados. Na maioria dos idiomas atuais, uma tradução

literal não faria muito sentido. Traduzir essa expressão como “esperteza de homens” é

uma maneira mais clara de transmitir a ideia.

Em Romanos 12:11, usa-se uma expressão grega que significa literalmente “ao espírito

fervente”, o que não passa o sentido desejado em português. Por isso, esta tradução da

Bíblia verte essa expressão como “fervorosos no espírito”.

MATEUS 5:3

Literalmente: “pobres de espírito”

Ideia: “os que têm consciência de sua necessidade espiritual”

Em seu famoso Sermão do Monte, Jesus usou uma expressão que muitas vezes é

traduzida como “bem-aventurados os pobres de espírito”. (Mateus 5:3, Almeida,revista e

corrigida) Mas, em muitas línguas, a tradução literal dessa expressão não é muito clara.

Em alguns casos, uma tradução muito literal poderia dar a entender que “os pobres de

espírito” são pessoas mentalmente desequilibradas ou sem energia e determinação. No

entanto, Jesus estava ensinando ali que a felicidade das pessoas não depende de elas

satisfazerem suas necessidades físicas, mas de reconhecerem que precisam da

orientação de Deus. (Lucas 6:20) Assim, traduções como “os que têm consciência de

sua necessidade espiritual” ou “os que reconhecem que precisam de Deus” transmitem o

significado dessa expressão de forma mais exata. — Mateus 5:3, Bíblia Fácil de Ler.

Em muitos contextos, a palavra hebraica traduzida “ciúme” transmite o sentido mais

conhecido da palavra em português, isto é, ficar indignado por causa da aparente

deslealdade de alguém achegado ou invejar outros por causa do que têm. (Provérbios

6:34;   Isaías 11:13 ) No entanto, essa palavra hebraica também tem uma conotação

positiva. Por exemplo, o termo  pode se referir ao “zelo”, ou forte sentimento de proteção,

que Jeová tem por seus servos. Pode se referir também a ele “exigir devoção exclusiva”.

(Êxodo 34:14;   2   Reis 19:31;   Ezequiel 5:13;   Zacarias 8:2 ) Além disso, pode ser empregado

quando se fala do “zelo” que os fiéis servos de Deus têm por ele e por sua adoração, ou

da atitude de ‘não tolerarem nenhuma infidelidade’ para com ele. — Salmo

69:9; 119:139;   Números 25:11 .

A palavra hebraica yadh é geralmente traduzida “mão”, mas dependendo do contexto ela pode ser traduzida como “domínio”, “generosidade”, “poder”, e de muitas outras maneiras

O termo hebraico que normalmente se refere à mão humana pode ter vários significados.

Dependendo do contexto, essa palavra pode ser traduzida como “domínio”, “generosidade”

ou “poder”. (2   Samuel 8:3;   1   Reis 10:13; Provérbios 18:21 ) De fato, essa palavra específica

é traduzida de mais de 40 maneiras na edição em português da Tradução do Novo Mundo

da Bíblia Sagrada.

Levando em conta esses fatores, traduzir a Bíblia envolve mais do que simplesmente

traduzir sempre da mesma maneira uma palavra do idioma original para o idioma-alvo. O

tradutor deve usar de bom critério para escolher as palavras no idioma-alvo que melhor

representem as ideias do texto no idioma original. Além disso, é preciso construir as frases

seguindo as regras de gramática do idioma-alvo, para que o texto seja fácil de ler.

Ao mesmo tempo, é preciso evitar extremos ao refrasear o texto. Se o tradutor recorre

muito à paráfrase de acordo com sua própria interpretação da ideia geral do texto, poderá

distorcer o sentido. De que maneira? O tradutor talvez insira erroneamente sua opinião

sobre o que acha ser o significado do texto original ou omita detalhes importantes do texto.

Assim, embora as traduções parafraseadas sejam fáceis de ler, às vezes o estilo livre da

tradução pode impedir que o leitor entenda a real mensagem do texto original.

Crenças religiosas podem facilmente influenciar o trabalho de um tradutor. Por

exemplo, Mateus 7:13 diz: “Espaçosa é a estrada que conduz à destruição.” Alguns

tradutores, talvez influenciados por suas crenças religiosas, usaram nesse versículo a

palavra “inferno” em vez de “destruição”, que é o verdadeiro significado do termo grego.

O tradutor da Bíblia também deve levar em conta que a Bíblia foi escrita com a linguagem

simples, do dia a dia, de pessoas comuns  como agricultores, pastores de ovelhas e

pescadores. (Neemias 8:8, 12;   Atos 4:13 ) Portanto, uma boa tradução da Bíblia torna a sua

mensagem acessível a pessoas sinceras, não importa a sua formação. Usa de preferência

expressões claras, simples e fáceis de entender, em vez de palavras que raramente são

usadas por pessoas comuns.

Muitos tradutores da Bíblia tomaram sem justificativa a liberdade de omitir o nome de

Deus, Jeová, das traduções modernas, embora esse nome seja encontrado em antigos

manuscritos da Bíblia. (Veja oApêndice A4.) Muitas traduções substituem o nome de Deus

por títulos, como “Senhor”, e algumas até obscurecem o fato de que Deus tem um nome.

Por exemplo, em algumas traduções, um trecho da oração de Jesus registrada em João

17:26 diz: “Eu fiz com que eles te conheçam” e em João 17:6: “Dei-te a conhecer àqueles

que me confiaste.” No entanto, uma tradução fiel das palavras da oração de Jesus é: “Eu

tornei o teu nome conhecido a eles” e “tornei o teu nomeconhecido aos homens que me

deste”.

No prefácio da edição original em inglês da Tradução do Novo Mundo,encontramos a

seguinte declaração: “Não apresentamos nenhuma paráfrase das Escrituras. Fizemos

esforços para fornecer uma tradução o mais literal possível, conforme o idioma inglês

moderno permite, e sempre que a tradução literal não ocultar a ideia por causa de alguma

estranheza.” Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia se esforçou para

alcançar um equilíbrio entre usar palavras e expressões que reflitam as originais, e, ao

mesmo tempo, evitar um fraseado que soe estranho ou obscureça o verdadeiro sentido.

Em resultado disso, a Bíblia pode ser lida com facilidade e o leitor pode confiar plenamente

que a mensagem inspirada foi transmitida com exatidão. — 1   Tessalonicenses 2:13 .

Uma tradução confiável precisa: Santificar o nome de Deus por restaurá-lo nas Escrituras. — Mateus 6:9.

Transmitir com exatidão a mensagem original inspirada por Deus. — 2   Timóteo 3:16 .

Traduzir literalmente expressões do texto original sempre que o vocabulário e a estrutura

da língua-alvo permitirem.

Transmitir o sentido correto de uma palavra ou frase quando uma tradução literal distorcer

ou obscurecer seu significado.

Usar uma linguagem natural e fácil de entender, que incentiva a leitura. — Neemias

8:8,   12 .

Hermenêutca, Exegese e Teorias de Interpretação Pós-modernas

Qua, 02/03/2011 por

1. Hermenêutica

O termo hermenêutica procede do verbo grego hermeneuein, usualmente traduzido por

interpretar, e do substantivo hermeneia, que significa interpretação ou tradução nos textos

de 1 Co 12.10 e 14.26. Tanto o verbo quanto o substantivo podem significar traduzir,

tradução, explicar ou explicação.  Nas Escrituras o hermenêutes é o intérprete ou tradutor

(1 Co 14.28). 

Hermenêutica Bíblica, portanto é a disciplina da Teologia Exegética que ensina as regras

para interpretar as Escrituras e a maneira de aplicá-las corretamente. 

2. Exegese

O termo “exegese” procede do substantivo grego eksēgēsis, isto é, “narrativa”,

“explicação” ou “interpretação”. O substantivo procede do verbo eksēgeomai, termo de

significado elástico nas páginas do Novo Testamento cujo significado e tradução nos

textos de Lucas 24.35, João 1.18; Atos 10.8; 15.12,14 e 21.19; abrange os vocábulos

“contar”, “explicar”, “interpretar”, “descrever”, “relatar” e “revelar”. 

O vocábulo é constituído pelo tema verbal composto “ek”, “fora de”; "hēgeomai", que se

traduz primariamente por “liderar”, “guiar”, “conduzir”, e pelo sufixo “sis”, que indica ação.

Literalmente quer dizer “conduzo para fora”, “extraio” [1].    Segundo o uso mais remoto,

o eksēgētēs era o “expositor”, “narrador” ou “intérprete” das leis, seja divina seja humana,

ou simplesmente um “escriba”, “escritor” ou “sábio” (cf. Jo 1.18). 

Metodologia da Exegese Bíblica, portanto, é a organização e análise sistemática dos

processos que devem orientar a investigação científica da Bíblia. Consiste na aplicação

dos princípios racionais de investigação usados em documentos plurisseculares com o

propósito de apreender o estilo literário de cada autor, a estrutura da obra, as formas

literárias do conjunto, entre outros. .  

3. Eisegese

Enquanto a Exegese consiste em extrair o significado de um texto, mediante legítimos

métodos de interpretação, a Eisegese consiste em injetar ou introduzir em um texto, algum

significado que o intérprete deseja, mas que na verdade não faz parte do mesmo. Em

última instância, quem usa a Eisegese, força o texto mediante várias manipulações,

fazendo com que uma passagem diga o que na verdade não diz.

Hermenêutica, Exegese e Pós-modernidade

1. Foucault.  Foucault era um pensador brilhante, intelectual profícuo, mas viveu de modo

desregrado e dissoluto, vindo a falecer em 25 de junho de 1984 em conseqüência de uma

grave enfermidade. Sua principal contribuição ao pensamento pós-moderno, deve-se à

noção de que todo tipo de discurso é uma tentativa, daquele que a usa, de exercer poder e

influência sobre os outros e, por essa razão, os textos devem ser desconstruídos. A noção

desconstrutivista de Foucault procede da “virada lingüística”, abordagem filosófica de fins

da década de 60, também conhecida como estruturalismo. 

2. Derrida. O filósofo francês Jacques Derrida foi o fundador da desconstrução e, após

receber da Universidade de Cambridge, em 1992, um título honorífico, suas teses sobre a

indeterminação do sentido do texto, espalhou-se mais facilmente pelo mundo acadêmico.

Segundo os estruturalistas e pós-estruturalistas, o texto de qualquer obra não apresenta

absolutamente nada além do próprio texto. Não existe uma intenção autoral, um propósito

pelo qual a obra tenha sido escrita; as palavras não significam o que o autor pretendeu ao

usá-las, cabe sim, ao leitor dar o significado que tal texto tem para si, independente do

objetivo da obra ou da interpretação que segue os métodos hermenêuticos tradicionais. 

3. Consequências. A interpretação de um texto bíblico, por exemplo, poderia ter diversos

significados, não sendo possível determinar qual o verdadeiro sentido. Este, não é

intratextual (dentro do texto), mas extratextual (fora do texto). O significado do texto,

portanto, é relativo, não sendo possível jamais chegar à verdade sobre o que ele afirma.

Todo significado ou interpretação de um texto bíblico, na concepção desconstrutivista do

estruturalismo e pós-estruturalismo, é indeterminada, e por isso mesmo, relativa. Por

conseguinte, o estruturalismo, é muito mais do que um método aplicado aos textos, mas

uma corrente filosófica aplicada a diversas disciplinas, já que todas usam o texto como

principal ferramenta de comunicação.

O desenvolvimento da hermenêutica contemporânea e sua aplicação à interpretação dos

textos bíblicos traz consigo os seguintes temas:

a) Desmitologização;

b) Desconstrução;

c) Relativismo;

d) Naturalismo;

e) Existencialismo;

f) Desintegração do sentido;

g) Autonomismo textual.

Nota

[1] Cf. CHAMBERLAIN, W.D. Gramática exegética do grego neo-testamento. São Paulo:

Casa Editora Presbiteriana, 1989, p.25.

O QUE É HERMENÊUTICA BÍBLICA(APOSTILA PARA ESTUDO).22/05/2011 22:23

 

 O QUE É HERMENÊUTICA BÍBLICA.

  

 Hermenêutica Bíblica

O que é Hemerneutica?

Hermenêutica: sf Interpretação do sentido das palavras, das leis, dos textos, etc. - s.f.

Arte de interpretar os livros sagrados e os textos antigos: hermenêutica sagrada. /

Teoria da interpretação de vários sinais como símbolos de uma cultura. / Arte de

interpretar leis.

( fonte>http://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionário.htm_cmp_c-pia-de-met-

lico110_bnr.gif)

O termo "hermenêutica" deriva do grego hermeneuein, "interpretar". A Hermenêutica

Bíblica cuida da reta compreensão e interpretação das Escrituras. Consiste num

conjunto de regras que permitem determinar o sentido literal da Palavra de Deus. Tenha

uma vida afinada com o espírito Santo, pois Ele é o melhor interprete da Bíblia 0 (Jô

16:13; 14:26; I Co 2:9 e 10; I Jô 2:20 e 27);

hermenêutica evangélica é vítima de um dos elementos principais da Reforma: o direito

que cada um tem de ir direto à Bíblia e dali tirar sua própria conclusão, pesquisá-la e

alimentar-se espiritualmente. O que daí decorre é uma espécie de desordem

hermenêutica: tantos quantos são os estudantes, tantas as atualizações bíblicas

multiplicadas por cada um desses indivíduos. Não é à toa que, sendo a Bíblia o livro

principal para os evangélicos, é, ao mesmo tempo, o ponto de convergência e desunião

entre eles. Não que essa desunião ocorra entre pessoas de facções diferentes. Se fosse

apenas isso, justificar-se-ia, de alguma forma, essas dessemelhanças, mas o fato é que

elas ocorrem dentro de uma mesma comunidade.

A IMPORTÂNCIA DESTE ESTUDO

a. O próprio Pedro admitiu que há textos difíceis de entender: "os quais os indoutos e

inconstantes torcem para sua própria perdição"(2 Pedro 3:15 e 16).

b. A arma principal do soldado cristão é a Escritura, e se desconhece o seu valor ou

ignora o seu legítimo uso, que soldado será? (2 Timóteo 2:15).

c. As circunstâncias variadas que concorreram na produção do maravilhoso livro exigem

do expositor que o seu estudo seja meticuloso, cuidadoso e sempre científico, conforme

os princípios hermenêuticos.

1. A REGRA FUNDAMENTAL

 

A Escritura é explicada pela Escritura. A Bíblia interpreta a própria Bíblia..

2. PRIMEIRA REGRA

 

Enquanto for possível, é necessário tomar as palavras no seu sentido usual e ordinário..

Plenitude e adoração ______________________________________________01

 

3. SEGUNDA REGRA

 

É absolutamente necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da

frase..

Esta regra tem importância especial quando se trata de determinar se as palavras

devem ser tomadas em sentido literal ou figurado. Para não incorrer em erros, convém,

também, deixar-se guiar pelo pensamento do escritor, e tomar as palavras no sentido

que o conjunto do versículo indica.

4. TERCEIRA REGRA

 

É necessário tomar as palavras no sentido que indica o contexto, isto é, os versos que

precedem e seguem o texto que se estuda.

5. QUARTA REGRA

 

É preciso tomar em consideração o desígnio ou objetivo do livro ou passagem em que

ocorrem as palavras ou expressões obscuras..

6. QUINTA REGRA

 

É indispensável consultar as passagens paralelas explicando as coisas espirituais pelas

espirituais (I Cor 2:13). (I Cor 2:13).

7. SEXTA REGRA

 

Um texto não pode significar aquilo que nunca poderia Ter significado para seu autor ou

seus leitores.

8. SÉTIMA REGRA

 

Sempre quando compartilhamos de circunstâncias comparáveis (isto é, situações de

vida específicas semelhantes) com o âmbito do período quando foi escrita, a Palavra de

Deus para nós é a mesma que Sua Palavra para eles.

EXEGESE

É o estudo cuidadoso e sistemático da Escritura para descobrir o significado original que

foi pretendido. É a tentativa de escutar a Palavra conforme os destinatários originais

devem tê-la ouvido; descobrir qual era a intenção original das palavras da Bíblia.

Plenitude e adoração ______________________________________________02

 

a. Sentido histórico: a época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores

geográficos, topográficos e políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais

importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e o propósito de cada livro.

b. Sentido literário: (significa Exato, Rigoroso ...) as palavras somente fazem sentido

dentro das frases, e estas em relação às frases anteriores e posteriores. Devemos

procurar descobrir a linha de pensamento do autor. O que o autor está dizendo e por

que o diz exatamente aqui?

1) O sentido Figurado, esta linguagem, chamada de figurada ou representativa, pode

ser entendida pelo contexto ou pela comparação de outra passagem no mesmo assunto.

(ex: a arvore que não dá frutos será cortada)

 

2) O sentido alegórico, onde se restitui o conteúdo espiritual escondido sob a letra,

onde se revela que os textos sagrados dizem uma coisa diferente da que dizem à

primeira vista.(ex ,parábolas)

 

3) O sentido tropológico, ou moral, impõe-se a partir do momento em que a Bíblia é

escolhida como livro de vida, quer dizer, escrito para a conversão do coração.

 

Critica Histórica

É o campo de estudo da Escrituras, que estuda a autoria de um livro, a data de sua

composição, o porque foi escrito, as circunstancias históricos que cercaram sua

composição literária, sua unidade e autenticidade.

Orientações básicas para o entendimento das Escrituras:

Ser salvo: „Ora, o homem natural não compreende as coisas do espírito de Deus,

porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem

espiritualmente.´´ (1 Co 2:14).

Ler (estudar, conferir) diariamente: (At 17:11).

Interpretar literalmente: ( em harmonia com contexto e passagens correlatas).

„‟Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da escritura é de particular

interpretação´´. (2 Pe 1:20).

Saber dividir as Escrituras: ( que dispensação? Dirigido a quem? Dito por quem? Etc.

(2 Tm :15).

Comparar Escritura com Escritura: (1 Co 2:13).

Aplicar (por em prática); e pregar: (At 8:35).

Plenitude e adoração ______________________________________________03

 

Ponderando e aprofundando

Para ler a Bíblia é fundamental ter claro o objetivo: „‟ouvir o mesmo Deus que falou

ontem fala hoje´´, na diversidade da vida humana, nas experiências múltiplas das

pessoas, das comunidades e dos grupos.

Sugestões para a leitura da Bíblia:

a. Escolher um texto para ler, estabelecer o inicio e o fim do texto. A delimitação,

inicialmente, pode basear-se na subdivisão em capítulos e versículos da Bíblia.

b. Considerar que a escolha de um texto, bem como todo o processo exegético,

depende do lugar social e histórico do leitor e de suas opções de vida.

c. Ler e reler o texto. Não ter logo a preocupação de interpretar o sentido. Familiarizar-

se com o texto, sinalizar o que chamou a atenção, anotar dúvidas e questionamentos.

Importante: Não basta apenas ler o texto escolhido para o estudo. É fundamental ler

todo o livro no qual o texto está inserido para saber o lugar que o texto em estudo

ocupa no conjunto da obra.

d. Comparar duas ou três traduções. Através da discussão com outras pessoas procurar

o porque das diferenças entre as várias traduções. Quem puder, pesquisar as palavras

diferentes no texto hebraico ou grego, conforme for o caso. ]

e. Respeitar o que o texto diz, sem forçá-lo a dizer o que queremos ouvir.

f. Ter o cuidado para não passar imediatamente do texto bíblico para as situações

concretas de hoje, correndo o risco de tirar conclusões precipitadas.

g. Procurar obter informações complementares sobre a geografia, as rotas comerciais, a

economia, a agricultura, a história, a vida, a língua e os costumes do povo da Bíblia. Em

geral, as Bíblias trazem notas introdutórias sobre cada livro. As informações contidas

nessas notas podem nos ajudar a situar o texto no tempo e no espaço.

h. Tomar consciência de que o texto nasce da diversidade, da fragilidade da experiência

de pessoas de carne e osso, em suas relações concretas marcadas pelas diferenças de

grupo social, raça, sexo, crença.

i. Ter presente que a memória bíblica nem sempre guarda a marca concreta das

pessoas com seu corpo, seu nome, sua voz, sua atuação. Isso exige ler o texto e ir além

dele. Uma atenção especial deve ser dada às omissões e aos silêncios.

j. Ler a Bíblia a partir da realidade dos pobres e da luta pela vida. Deixar-se questionar

pelas situações desumanas que ameaçam a natureza, atingindo especialmente o ser

humano que se encontra ameaçando em seu direito mais elementar: o direito de viver.

Ver quais as perguntas que o texto escolhido faz para sua realidade e as perguntas que

a sua realidade faz para o texto.

k. Lembrar-se que a Bíblia é o livro da comunidade. Por isso, é importante fazer leitura e

estudo em conjunto, respeitando e acreditando na sua comunidade, no seu grupo de

estudo. Um método é apenas uma ferramenta para facilitar a leitura da Bíblia. Seguir os

passos propostos ajuda a pessoa à não se perder no caminho. No entanto, com o tempo,

através do estudo e da convivência com o povo, cada um vai encontrando o seu próprio

jeito de estudar e saborear um texto bíblico.

 

Plenitude e adoração ______________________________________________04

 

MÉTODOS DA HERMENÊUTICA

1. Método Analítico.

 

É o método utilizado nos estudos pormenorizados com anotação de detalhes, por

insignificantes que pareçam com a finalidade de descrevê-los e estudá-los em todas as

suas formas. Os passos básicos deste método são:

a. Observação: É o passo que nos leva a extrair do texto o que realmente descreve os

fatos, levando também em conta a importância das declarações e o contexto.

b. Interpretação: É o passo que nos leva a buscar a explicação e o significado (tanto

para o autor quanto para o leitor) para entender a mensagem central do texto lido. A

interpretação deverá ser conduzida dentro do contexto textual e histórico com oração e

dependência total do espírito Santo, analisando o significado das palavras e frases

chaves , avaliando os fatos, investigando os pontos e fazer a contextualização (trazer a

mensagem a nossa época ou ao nosso contexto).

c. Correlação; É o passo que nos leva a comparar narrativas ou mensagem de um fato

escrito por vários autores, em épocas distintas em que cada um narra o fato, em

ângulos não coincidentes como por exemplo à mesma narrativa descrita em Mc 10:46 e

Lc 18:35, onde o primeiro descreve „‟saindo de Jericó´´ e o segundo „‟chegando em

Jericó´´ .

d. Aplicação: É o passo que nos leva a buscar mudanças de atitudes e de ações em

função da verdade descoberta. É a resposta através da ação prática daquilo que se

aprendeu. Um exemplo de aplicação é o de pedir perdão e reconciliar-se com alguém ou

mesmo o de adoração a Deus.

 

2. Método Sintético.

 

É o método utilizado nos estudos que abordam cada livro como uma unidade inteira e

procura o seu sentido como um todo, de forma global. Neste caso determina-se a ênfase

principal do livro ou seja, as palavras repetidas em todo o livro, mesmo em sinônimo e

com isto a palavra-chave desenvolve o tema do livro estudado. Outra maneira de

determinar a ênfase ou característica de um livro é observar o espaço dedicado a certo

assunto. Como por exemplo, o capítulo 11 da Epístola aos Hebreus enfatiza a fé e em

todos os demais capítulos ela enfatiza a palavra SUPERIOR. ( De acordo com a versão

Almeida Revista e Atualizada – ARA).

Método Biográfico de estudo da Bíblia

Esta espécie de estudo bíblico é muito atraente, pois você tem a oportunidade de

sondar o caráter das pessoas que o espírito Santo colocou na Bíblia, e de aprender de

suas vidas. Sobre alguns personagens bíblicos muito foi escrito. Quando você estuda

pessoas como Jesus, Abraão e Moisés, pode precisar restringir o estudo a áreas como,

„‟A vida de Jesus como nos é revelada no Evangelho de João´´, „‟Moisés

durante o Êxodo´´, ou „‟Que diz o Novo Testamento sobre Abraão´´. Lute

sempre para manter os seus estudos bíblicos em tamanho manejável.

Plenitude e adoração ______________________________________________05

 

a. Estudo Biográfico Básico.

 

PASSO UM – Escolha a pessoa que você quer estudar e estabeleça os limites do estudo

(por exemplo, „‟Vida de JOSÉ antes de ser governador´´). Usando uma concordância ou

um índice enciclopédico, localize as referências que tem relação com a pessoa do

estudo. Leia-as várias vezes e faça resumo de cada uma delas.

1) O Observações – Anote todo e qualquer pormenor que notar sobre essa pessoa.

Quem era? O que fazia? Onde morava? Quando viveu? Por que fez o que faz? Como

levou a efeito? Anote minúcias sobre ela e seu caráter.

2) Dificuldades – Escreva o que você não entende acerca dessa pessoa e de

acontecimentos de sua vida.

3) Aplicações possíveis – Anote várias destas durante o transcurso do seu estudo, e

escreva uma „‟ A ´´ na mensagem. Ao concluir o seu estudo, você voltará a estas

aplicações possíveis e escolherá aquela que o espírito Santo destacar.

 

PASSO DOIS – Com divisão em parágrafos, escreva um breve esboço da vida da

pessoa. Inclua os acontecimentos e características importantes, declarando os fatos,

sem interpretação. Quando possível, mantenha o material em ordem cronológica.

b. Estudo Biográfico Avançado.

 

Os seguintes passos podem ser acrescentados quando você achar que o ajudarão em

seus estudos biográficos. São facultativos e só devem ser incluídos progressivamente, à

medida que você ganhe confiança e prática. Traz o fundo histórico da pessoa. Use um

dicionário bíblico para ampliar este passo somente quando necessário. As seguintes

perguntas haverão de estimular o seu pensamento.

1) – Quando viveu a pessoa? Quais eram as condições políticas, sociais, religiosas e

econômicas da sua época?

 

2) – Onde a pessoa nasceu? Quem foram seus pais? Houve alguma coisa de incomum

em torno do seu nascimento e da sua infância?

 

3) Qual a sua vocação? Era mestre, agricultor, ou tinha alguma outra ocupação? Isto

influenciou o seu ministério posterior? Como?

 

4) Quem foi seu cônjuge/ Tiveram filhos/ Como eram eles? Ajudaram ou estorvaram a

sua vida e o seu ministério?

 

5) Faça um gráfico das viagens da pessoa. Aonde ela foi? Por que? Que fez?

 

6) Como a pessoa morreu? Houve alguma coisa extraordinária em sua vida?

 

Plenitude e adoração ______________________________________________06

 

Método de Estudo Indutivo

Examinemos este método sob três ângulos:

1. O método indutivo se baseia na convicção de que o Espírito Santo ilumina a quem

examina as Escrituras com sinceridade, e que a maior parte da Bíblia não é

 

tão complicada que quem saiba ler não possa entendê-la. Os Judeus da Bereia foram

elogiados por examinarem cada dia as escrituras „‟se estas coisas eram assim´´. (At

17:10,11)

2. É obvio, que obras literárias tem „‟partes´´ que se formam no „‟todo´´. Existe uma

ordem crescente de partes, de unidades simples e complexas, até se formarem na obra

completa.

 

3. A unidade literária menor, que o Estudo Bíblico Indutivo (EBI) emprega, é a palavra.

Organizam-se palavras em frases, frases em períodos, períodos em parágrafos,

parágrafos em seções, seções em divisões, e por fim, a obra completa.

 

Regras Fundamentais de Interpretação

1) Primeira regra – É preciso, o quanto possível, tomar as palavras em seu sentido usual

e comum.

 

Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não

equivale sempre ao sentido literal.

Exemplo: Gn 6:12 = A palavra CARNE ( no sentido usual e comum significa pessoa)

A palavra CARNE (no sentido literal significa tecido muscular)

2) Segunda Regra – É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o

conjunto da frase.

 

Exemplos:

a) FÉ em Gl 1:23 = significa crença, ou seja, doutrina do Evangelho.

 

FÉ em Rm 14:23 – significa convicção.

b) GRAÇA em Ef 2:8 = significa misericórdia, bondade de Deus

 

GRAÇA em At 14:3 = significa pregação do Evangelho.

c) CARNE em Ef 2:3 = significa desejos sensuais.

 

CARNE em I Tm 3:16 = significa forma humana.

CARNE em Gn 6:12 = significa pessoas.

d) MUNDO em Jô 3:16 = significa pessoas.

 

MUNDO em Sl 24:1 = significa mundo físico.

MUNDO em I Jô 2:15 = significa sistema dominado por Satanás.

Plenitude e adoração ______________________________________________07

 

3) Terceira Regra - É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a

saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está

estudando.

 

4) Quarta Regra – É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou

passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras. O objetivo ou desígnio

de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e

repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi

escrito. Alguns livros da Bíblia já trazem estas informações. Ex.: Pv 1:1-4.

 

5) Quinta Regra – É necessário consultar as passagens paralelas, “ explicando

cousas espirituais pelas espirituais” ( I Co 2:13 ). Passagens paralelas são as que

fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo

ou outro de um mesmo assunto.

 

Existe paralelo de palavras, paralelos de idéias e paralelos de ensinos gerais.

a) Paralelos de palavras – Quando lemos um texto e encontramos nele uma palavra

duvidosa, recorremos a outro texto que contenha palavra idêntica e assim, entendemos

os seus significados. Ex.: ( Gl 6:17 ) parl.” ( I Co 4:10 ).

 

b) Paralelos de idéias – Para conseguir idéia completa e exata do que ensina

determinado texto, talvez obscuro ou discutível, consulta-se não somente as palavras

paralelas, mas os ensinos, as narrativas e fatos contidos em textos ou passagens que se

relacionem com o dito texto obscuro ou discutível. Ex: ´´ ´. ( Mt 16:16 ) Quem é esta

pedra? Se pegarmos em I Pd 2:4, a idéia paralela: a pedra é Cristo.

 

Outro exemplo: Em Gl 6:15, Que significa esta expressão figurada? Consultando o

paralelo de II Co 5:17, verificamos que a nova criatura é a pessoa que ´´ está em Cristo

FIGURAS DE RETÓRICA CONTIDAS NA BÍBLIA

Os textos Sagrados contém inúmeras figuras, a seguir algumas:

1. Metáfora. a- Metáfora: é o emprego de palavra fora do seu sentido normal, por

efeito de analogia (comparação).

 

b-As metáforas comunicam indiretamente. As metáforas e contos são ferramentas

importantes na educação. A humanidade, em sua fase oral, utilizava os contos, as

parábolas, as metáforas, para ensinar às gerações mais jovens,

Ex: A Amazônia é o pulmão do mundo.´´ Eu Sou a Videira Verdadeira´´, Jesus se

caracterizou com o que ´ próprio e essencial da videira ( pé de uva ); e ao dizer aos

discípulos: ´´ Vós sois as varas ´´, caracterizou-os com o que é próprio das varas.

Plenitude e adoração ______________________________________________08

 

Outros exemplos: ´´Eu Sou o Caminho´´, ´´Eu Sou o Pão Vivo´´, ´´Judá é Leãozinho´´, ´´

Tu és minha Rocha´´, etc.

Como se cria uma metáfora para mudança pessoal

José Carlos Mazilli in "Manual de Programação Neurolingüística", (São Paulo: Edição do

Autor, 1996) descreve da seguinte maneira a criação de uma metáfora:

1. O primeiro passo para se criar uma metáfora é saber o estado atual e o estado

desejado do ouvinte. A metáfora será a história ou a jornada de um ponto para o outro.

2. Decodifique os elementos de ambos os estados: pessoas, lugares, objetos, atividades,

tempo, sem perder de vista os sistemas representacionais e submodalidades de cada

um desses elementos.

3. Escolha um contexto adequado para a história. De preferência um que seja

interessante, e substitua os elementos do problema por outros elementos, porém

mantendo a relação entre eles.

4. Crie a trama da história de maneira que ela tenha a mesma forma do estado atual e

conduza-a, através da estratégia de ligação, até a solução do problema (o estado

desejado) sem passar pelo hemisfério esquerdo, indo direto ao inconsciente.

2. SINÉDOQUE = o verbo significa: abranger, compreender .

é o emprego do mais pelo menos: o todo pela parte ou vice-versa. Diante de uma coisa

ora nos impressiona mais o todo ora a parte e assim designamos uma, pela outra e

damos extensões diferentes à mesma coisa. Ex: Completou vinte primaveras (=

Vinte anos) : "A Terra inteira chorou a morte do Papa." “Então saíam a ter com ele

Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão” (Mt 3:5). Faz-se uso desta

figura quando se toma à parte pelo todo “No suor do teu rosto comerás o teu pão” (Gn

3:20) ou o todo pela parte “És pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19) o plural pelo singular, o

gênero pela espécie, ou vice-versa.

Fonte: http://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306

3. Metonímia.

É a substituição de um nome por outro, havendo entre eles algum relacionamento de

semelhança.Exemplos: Do efeito pela causa: “Duas nações há no teu ventre”. Os

progenitores por suas descendências. Já o Senhor Jesus, emprega a causa pelo efeito:

Plenitude e adoração ______________________________________________09

 

´´Eles têm Moisés e os profetas; ouçam-nos´´, em lugar de dizer que têm os escritos de

Moisés e dos profetas.

(Lc 16:29) Jesus emprega o símbolo pela realidade que o mesmo indica: ´´Se eu não te

lavar, não tem parte comigo.´´ Lavar é o símbolo da regeneração.

O autor pela obra

Gosto de ler Jorge Amado.

Estou escutando Matos Nascimento.

- Causa pelo efeito ou vice-versa

Sou alérgico a cigarro. efeito = fumaça causa = cigarro

Eles ganham a vida com suor. causa = trabalho efeito = suor

O continente pelo conteúdo ou vice-versa

Bebi duas caixas de leite. continente = caixas conteúdo = leite

Passem-me a manteiga. (manteigueira) conteúdo = manteiga continente =

manteigueira

O lugar pelo produto

Vamos tomar champanha. (Vinho produzido em Champanha (França))

O inventor pelo invento

Vou comprar um ford. (Ford foi o inventor do carro)

O concreto pelo abstrato ou vice-versa

Plenitude e adoração ______________________________________________10

 

a) Este aluno tem ótima cabeça. abstrato = inteligência concreto = cabeça

A juventude brasileira é maravilhosa. abstrato = juventude concreto = pessoas jovens

Símbolo pela coisa simbolizada

a) Ele carrega a cruz. cruz = símbolo do cristianismo

b) O rei perdeu a coroa. coroa = símbolo do poder, da realeza

Aquele homem não tira os chinelos. chinelos = símbolo da preguiça

Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/mitologica_2000/lin-metonimia.htm

4. Prosopopéia.

Consiste em atribuir linguagem, sentimentos e ações de seres humanos a seres

inanimados ou irracionais. Ex´´ ( I Co 15:55 ) Paulo trata a morte como se fosse uma

pessoa. ( Is 55:12 ) (Sl 85:10,11).

5. Ironia.

ironia é a afirmação de algo diferente do que se deseja comunicar, geralmente o

contrário, na qual o emissor deixa transparecer a contrariedade por meio do contexto do

discurso, ou através da alguma diferenciação editorial, ou entoativa ou gestual. O que

diferencia a ironia do enunciado falso simples é a sinalização da contrariedade,

geralmente sutil, através do contexto, edição, entoação ou gesto ou de outro sinal. A

função da ironia geralmente é crítica e impressionista.ex. (I Rs 18:27).

Fnt: http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm

6. Hipérbole.

Chama-se hipérbole o arranjo lingüístico que visa à expressão exagerada da natureza

das coisas. O recurso, naturalmente usado pelos poetas, constitui uma figura de

linguagem. A presença da hipérbole no texto é, portanto, uma marca de subjetividade.

Fnt: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml

Plenitude e adoração ______________________________________________11

 

Ex: "Até bebê de colo sabe que juro alto é inimigo da atividade econômica..." ´´ ´ (Nm

13:33),(Jô 21:25). (Sl 119:136).

7. Alegoria.

É uma figura retórica que geralmente consta de várias metáforas unidas, representando

cada uma delas realidades correspondentes.

Ex.: ´´Eu Sou o Pão Vivo que desceu do céu, se alguém dele comer, viverá eternamente;

e o pão que eu darei pela vida do mundo, é a minha carne... Quem comer a minha carne

e beber o meu sangue tem vida eterna´´, etc. Esta alegoria tem sua interpretação

nesta mesma passagem das Escrituras. (Jô 6:51-65). Outro exemplo é quando Paulo,

para falar dos dois concertos usa a aplicação alegórica de Sara e Agar.

8. Fábula.

O que é e de onde vem a fábula?

FÁBULA = Pequena narrativa em que se aproveita a ficção alegórica para sugerir uma

verdade ou reflexão de ordem moral, com intervenção de pessoa, animais e até

entidades inanimadas. (Moderno Dicionário de L. Portuguesa – Michaelis)

Características das Fábulas : A fábula trata de certas atitudes humanas, como a disputa

entre fortes e fracos, a esperteza, a ganância, a gratidão, o ser bondoso, o não ser tolo

Muitas vezes, no finalzinho das fábulas aparece uma frase destacada chamada

de MORAL DA HISTÓRIA, com provérbio ou não; outras vezes essa moral está

implícita.

. Ex.: ´´O cardo que está no Líbano, mandou dizer ao cedro que lá está: Dá tua filha por

mulher a meu filho; mas os animais do campo, que estavam no Líbano, passaram e

pesaram o cardo.´´ (II Rs 14:9). Com esta fábula Jeoás, rei de Israel, responde a

proposta de guerra feita por Amazias, rei de Judá.

9. Enigma.

É a enunciação de uma idéia em linguagem difícil de entender. Não é do domínio geral

das Escrituras. A penas temos enigma propriamente dito no caso de Sanção com os

filisteus. “Do comedor saiu comida e do forte saiu doçura.” (Jz 14:14)

10. Tipo.

É a representação de pessoas ou transação futura na esfera espiritual ou religiosa por

meio de transações, pessoas ou coisas do mundo material que tenham com elas certas

correlações de analogias ou mesmo de contraste. Ex.: Jonas no ventre do grande peixe,

foi usado como tipo por Jesus para representar a sua morte e ressurreição. (Mt 12:40). O

primeiro Adão é um tipo para Cristo o último Adão. (I Co 15:45).

Plenitude e adoração ______________________________________________12

 

12. parábola.

È uma narração alegórica que contém alguns preceito moral. É um conto,uma história

que através de um palavreado simbólico , serve para projetar uma verdade, seja ela de

ordem moral seja espiritual, Jesus usou muito desse recurso em sua doutrinação: Nm-

23.18;Jz9.8;IISm12.1-10;Mt 13.3-9;13.24;(Lc 15), etc

Devemos fazer uma pequena distinção entre fábula e parábola

Podemos dizer que parábola é uma comparação,de coisas materiais c/ as espirituais

Fnt: Dicionário bíblico-David Conrado Sabbag

PRINCÍPIO HISTÓRICOS DE INTERPRETAÇÃO.

A Bíblia é acima de tudo um livro histórico como fatos. Ela registra a história de Deus, da

criação, do homem, da queda e do propósito redentor de Deus. No Antigo Testamento

sobressai a história de Israel, como povo escolhido e vocacionado por

Deus, para uma missão especial no mundo. Já no Novo Testamento registra a história de

Cristo, seu ministério, morte e ressurreição e glorificação. Registra também a história da

marcha triunfante da igreja, deste o seu nascimento, até o seu avanço por todas as

partes conhecidas da época. Portanto, vejamos agora as cinco regras principais para a

interpretação histórica das escrituras:

5. descobrir quem é que fala.

Outra questão a considerar é: Quem é que fala? A consideração desta questão é

importante devido ao fato de que os autores bíblicos freqüentemente apresenta, outros

como as pessoas que falam. Por isso, é de grande valor que o estudante da Bíblia

distinga claramente entre as palavras do autor e as palavras de outras pessoas que

estão registradas. Por exemplo é muito difícil determinar se as palavras encontradas em

João 3:16-21 foram ditadas pelo próprio Jesus a Nicodemos, ou se foram uma explicação

dada pelo apóstolo João, autor do citado evangelho. Já nos profetas, as mudanças

rápidas do humano para o divino são, em geral, facialmente conhecidas, pela mudança

da terceira pessoa para a primeira pessoa gramatical.

É impossível entender um autor e interpretar corretamente suas palavras sem

que ele seja visto à luz de suas circunstâncias históricas.

Particularmente quanto aos escritores bíblicos, eles estiveram sujeitos a circunstâncias

geográficas, políticas, e religiosas; fatos que influíram sensivelmente nos seus

escritores.

1. Circunstâncias geográficas.

 

Algum conhecimento de geografia bíblica ajudará o estudante localizar montanhas e

vales, lagos e rios, cidades e vilas, estradas e planícies. Por exemplo: Moisés escreveu

os seus livros na peregrinação no deserto, Josué escreveu o seu livro em pleno campo

de batalha, Daniel quando estava cativo ba Babilônia. Já o apostolo Paulo, escreveu

grande número de suas cartas em cadeias e fora de sua prática.

Plenitude e adoração ______________________________________________13

 

2-Circunstâncias políticas.

As circunstâncias políticas de um povo também deixam profunda impressão sobre a sua

literatura. A Bíblia contém ampla evidencia disto, o que obriga o interprete das

Escrituras a ter algum conhecimento da organização política das nações no textobíblico.

Qual o leitor da Bíblia, que ignorando as circunstâncias políticas sob as quais se achava

o apostolo Paulo, pode compreender I Co 12:3? “Portanto, vos quero fazer

compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é

anátema, e ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, senão pelo Espírito

Santo”. Hoje é fácil para alguém confessar que Jesus é o Senhor. Porém, nos dias de

Paulo era diferente. A situação política e as leis do império romano diziam que só César

era Senhor, como titulo divino, atribuído a ele. Por isso qualquer pessoa que atrevesse

proclamar “senhor” a outra pessoa que não César, seria morta. Por isso, tendo em vista

essa circunstância política particular, documenta o apostolo Paulo que ninguém poder

dizer que Jesus é o Senhor a menos que tenha coragem da parte do Espírito Santo para

fazê-lo.

As várias circunstâncias Religiosas:

É de se esperar que o leitor da Bíblia se lembre que a vida espiritual de Israel sempre

esteve em altos e baixos, desde o período dos juizes até a sua total distensão no

primeiro século da nossa era. Como por exemplo esconder o zelo de Elias em meio à

extrema idolatria da casa de Israel, e, abafar os gemidos e lágrimas de Jeremias em face

da obstinada rebeldia dos moradores de Jerusalém dos seus dias?

Lembre-se:: Os fatos ou acontecimentos históricos se tornam símbolos de

verdades espirituais, somente se as Escrituras assim os designarem.

Um exemplo do uso dessa regra está em I Co 10:1-4 onde registra um dos melhores

exemplos do uso feito pela Bíblia de um acontecimento histórico como símbolo de uma

verdade espiritual. Declara o apostolo Paulo na passagem em apresso: “Ora, irmãos,

não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e

todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no

mar, e todos comeram de uma mesma comida espiritual, e beberam todos de

uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os

seguia; e a pedra era Cristo”.

Note que o texto bíblico aplica cada símbolo ao fato e pessoa simbolizados:

1-A passagem dos israelitas pelo mar, fala do batismo figurado.

2-A pedra da qual Israel bebeu era Cristo.

Fazer o texto dizer mais que Paulo realmente queria que ele dissesse só contribui para

prejuízo. Por exemplo, dizer que o Mar Vermelho simboliza o sangue de Jesus, que

oferece caminho para entrar na Canaã celestial, é fazer interpretação imprópria da

passagem supracitada.

Princípios Básicos de interpretação: Aqui se encontram dez princípios que devem

ser seguidos na interpretação bíblica:

1° - denomina-se princípio da unidade escriturística. Sob a inspiração divina a Bíblia

Plenitude e adoração ______________________________________________14

 

ensina apenas uma teologia. Não pode haver diferença doutrinária entre um livro e

outro da Bíblia.

2° - Deixe a Bíblia interpretar a própria Bíblia. Este princípio vem da Reforma

Protestante. O sentido mais claro e mais fácil de uma passagem explica outra com

sentido mais difícil e mais obscuro. Este princípio é uma ilação do anterior.

3° - Jamais esquecer a Regra Áurea da Interpretação, chamada por Orígenes de

Analogia da Fé. O texto deve ser interpretado através do conjunto das Escrituras e

nunca através de textos isolados.

4° - Sempre ter em vista o contexto. Ler o que está antes e o que vem depois para

concluir aquilo que o autor tinha em mente.

5° - Primeiro procura-se o sentido literal, a menos que as evidências demonstrem que

este é figurado.

6° - Ler o texto em todas as traduções possíveis - antigas e modernas. Muitas vezes

uma destas traduções nos traz luz sobre o que o autor queria dizer.

7° - Apenas um sentido deve ser procurado em cada texto.

8° - O trabalho de interpretação é científico, por isso deve ser feito com isenção de

ânimo e desprendido de qualquer preconceito. (o que poderíamos chamar de

"achismos").

9° - Fazer algumas perguntas relacionadas com a passagem para chegar a conclusões

circunstanciais. Por exemplo:

a) - Quem escreveu? b) - Qual o tempo e o lugar em que escreveu? c) - Por que

escreveu? d) - A quem se dirigia o escritor? e) - O que o autor queria dizer?

10° - Feita a exegese, se o resultado obtido contrariar os princípios fundamentais da

Bíblia, ele deve ser colocado de lado e o trabalho exegético recomeçado novamente.

Lembre-se:

Você precisa compreender gramaticalmente a Bíblia antes de compreendê-la

teologicamente.

Plenitude e adoração ______________________________________________15

 

NOÇÕES DE HEBRAISMO.

Por hebraísmo entendemos certas expressões e maneiras peculiares do idioma hebreu

que ocorreu em nossas traduções da Bíblia, que originalmente foi escrita em hebraico e

em grego. Exemplo:

a-A palavra “filho” usa-se, às vezes, como em quase todos os idiomas, para designar

um descendente mais ou menos remoto. Assim é que os sacerdotes, por exemplo, se

chamavam filhos de Levi, Mefibosete se chama filho de Saul, embora, em realidade

fosse seu neto; do mesmo modo Zacarias se chama filho de Ido, sendo seu pai

Berequias, filho de Ido. E assim como „filho” se usa para designar um descendente

qualquer, do mesmo modo da palavra “pai” se usa às vezes para designar um

ascendente qualquer. Às vezes “irmão” se usa também quando somente se trata de um

parentesco mais ou menos próximo; assim, por exemplo, chama-se Ló irmão de Abraão,

embora em realidade fosse seu sobrinho. (Gn 14: 12-16).

Sempre lembre as 10 regras básicas abaixo:

1-Algumas profecias foram condicionais (Ex: 1 Cr 7:14);

2-Profetas falam do futuro como se fosse presente ou passado;

3-“Lei dos Picos”: um trecho pode dar a visão de 2 picos e esconder 1 vale entre eles

(Ex: Is 61:1-2; Jl 2:228-32);

4-Lei do Duplo Cumprimento: profecias podem ser cumpridas duplamente, a 1ª vez num

sentido “menor” e incompleto (Ex: a destruição de Jerusalém no ano 70) e a 2ª vez num

sentido “maior” e completo (Ex: a Grande Tribulação);

5-Lei da 1ª Referência: o sentido símbolo, na Bíblia, é constantemente o da sua 1ª

ocorrência (Ex: fermento é sempre mal, pecado, hipocrisia, e isto explicam a parábola

do fermento, em Mt 13);

1-Lei da Recapitulação: passagens sucessivas podem ser recapitulações, repetições de

um mesmo fato sob diferentes ênfases e pontos de vista (Ex: os 4 evangelhos; os

relatos da criação Gn 1:2-31 e 2:4-25; os 7 selos + 7 trombetas + 7 taças de

Apocalipse., etc.);

1-Nunca alicerce uma doutrina apenas sobre símbolos, tipos, parábolas, etc. E não

procure explicar todos os seus detalhes, mas só os principais. E use-os não para

inventar, mas sim para ilustrar doutrinas, já bem estabelecidas em trechos claros,

literais, explícitos.

1-Sempre use os textos explícitos claros, para explicar os implícitos escuros.

2-Tudo o que foi cumprido até hoje o foi literalmente. Por que supor que não mais o

será?

3-Siga estas regras e siga o principio, sem se curvar demais aos comentários teológicos

dos que se julgam sábios aos seus próprios olhos manto do passado e, ainda mais, de

hoje.

Eis algumas perguntas que se deve ter em mente ao ler cada parágrafo da

bíblia:

Plenitude e adoração ______________________________________________16

 

a- Quem está falando estas palavras neste verso? É Deus Pai/ Filho/ Espírito Santo? É um

profeta de Deus profetizando em nome de Deus? É um anjo de Deus? É um crente,

sincero mas não inspirado? É um descrente? É um demônio?

b- Para quem as palavras deste parágrafo foram ditas? Para judeus na Dispensação da

Lei? Para crentes da dispensação da Igreja? Para a Tribulação? Para o Milênio?

c- No capitulo de hoje, qual versículo mais tocou meu coração, minha vida? Sublinhe-o.

d-.Qual é a idéia principal do capitulo?

e- O que o capitulo ensina a respeito de Cristo/ (Ele sempre será o centro de tudo.)

f- Há um exemplo que devo seguir?

g- Há um erro que devo evitar?

h- Há alguma tarefa que devo realizar?

i- Há alguma promessa da qual me devo apropriar (isto é, crer)?

j- Há algum pecado que devo confessar?

C. Sempre Tenha um Plano de Estudo Definido.

A. Estude uma palavra, o mais profundamente que puder. Usando uma concordância,

procure uma palavra e veja as várias maneiras como é usada na Bíblia. Por exemplo: a

palavra coração dá um estudo muito interessante. Podemos

notar dez tipos de corações. Leia estes versículos e diga os tipos de corações que achar:

Referência Texto Tipo de coração:

Mt 5:8 limpo. Tg 4:8 Purificado. Mc10:5 duro. Lc 24:25 E tardo

Sl 57:7 (para servir e louvar)Jr 17:9 EnganosoJr 20:9 Ardente

Ez 18:31 Novo

Preparando uma mensagem:

* Descubra a idéia principal do capitulo, Dê ao capitulo um título, usando suas próprias

palavras. Nunca leia e estude aleatoriamente (“onde a minha mão abrir”), ou só

assuntos sensacionais, ou só “devocionais”

* Faça um esboço do capítulo, da maneira que achar que ele se desenvolve em torno da

idéia principal.

* Descubra e sublinhe o versículo-chave do capitulo.

* Faça uma lista do que o capitulo ensina sobre Cristo.

* Faça uma lista das maneiras em que o capitulo se aplica à sua vida.

Plenitude e adoração ______________________________________________17

CONCLUSÃO

Ao longo dos séculos, a Bíblia tem sofrido mais na boca dos seus expositores do que nas

mãos dos seus opositores, devido ao uso de métodos equivocados no seu estudo e

interpretação. As palavras da Bíblia, interpretadas no sentido original, são palavras de

Deus. Porém, interpretadas conforme a nossa vontade, podem tornar-se perigosas.

Portanto, quando você estudar a Bíblia, deixe-a falar por si mesma. Não lhe acrescente

nem lhe subtraia nada. Que o Senhor Deus te use grandemente amém

BIBLIOGRAFIA

Fonte: http://www.brazilianportugues.com/index.php?idcanal=306

Fnt: Dicionário bíblico-David Conrado Sabbag

Fnt: http://www1.folha.uol.com.br/folha/colunas/noutraspalavras/ult2675u22.shtml

Fnt: http://www.radames.manosso.nom.br/retorica/ironia.htm

Fonte: http://geocities.yahoo.com.br/mitologica_2000/lin-metonimia.htm

( fonte>http://www.guia.heu.nom.br/_derived/dicionário.htm_cmp_c-pia-de-met-

lico110_bnr.gif)

Moderno Dicionário de L. Portuguesa – Michaelis)

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