Hidroterapia Para Gestante
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INSTITUTO DE EDUCAO SUPERIOR RAIMUNDO S
VALBEVAN ISNAEL DO NASCIMENTO OLIVEIRA
ALUISIO LEAL DE SOUSA
BRUNO CESAR
RANYELTON HELVECIO
HIDROTERAPIA PARA GESTANTES
PICOS, PIAU.
2015
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HIDROTERAPIA PARA GESTANTES
Trabalho desenvolvido durante a disciplina
de Hidroterapia, como parte da avaliao
referente ao quarto perodo do Curso de
Fisioterapia.
Profesor(a): Prof. Anata Rocha
PICOS
2015
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Sumrio INTRODUO ................................................................................................................................................ 1
VANTAGENS ................................................................................................................................................... 1
CONTRA INDICAES DA HIDROTERAPIA PARA GESTANTES: ................................................... 1
MUDANAS DO ORGANISMO NA MULHER GESTANTE: .................................................................. 2
ALTERAES FISIOLGICAS DO CORPO MATERNO NO PERODO GESTACIONAL .............. 4
INTERRUPO DO EXERCCIO: .............................................................................................................. 5
VANTAGENS NO TRABALHO AQUTICO NA GRAVIDEZ: ............................................................... 6
OS EFEITOS DA HIDROTERAPIA: ............................................................................................................ 6
EQUIPAMENTOS E EXERCCIOS AQUTICOS .................................................................................... 7
EXERCCIOS DE AQUECIMENTO E SEUS BENEFCIOS .................................................................... 7
ALONGAMENTO SOBRE A CABEA: .................................................................................................. 7
DURAO DA SESSO................................................................................................................................. 8
TCNICAS ULTILIZADAS NA HIDROTERAPIA .................................................................................... 8
CONCLUSO .................................................................................................................................................. 9
REFERNCIAS ............................................................................................................................................. 10
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INTRODUO
A gravidez um perodo nico na vida da mulher. Para isso o organismo da gestante
lentamente preparado e adaptado fisiologicamente para gerar o feto.
A hidroterapia com exerccios e tcnicas especficas para as futuras mames, favorece a
gestante promovendo uma adequada adaptao metablica e cardiovascular, melhora na
adaptao estrutural do corpo para que a postura gestacional no se torne um problema
futuramente.
VANTAGENS
Com a hidroterapia vemos muitos benefcios, entre eles esto:
Melhora circulao sangunea
Proporciona vivncia em posies que no so possveis de serem realizadas
fora do ambiente aqutico
Reduz edema
Possibilita a realizao de exerccios com mais facilidade, e obtm timos
resultados
Promove fortalecimento muscular
Proporciona melhora na respirao, pois devido as propriedades da gua e
exerccios especficos, promove fortalecimento das musculaturas respiratrias
Promove alongamento e relaxamento muscular
Proporciona alvio das tenses ocasionadas pela mudana postural gestacional
Melhora a ativao da funo intestinal
Reduz a perda de urina involuntria por esforo
CONTRA INDICAES DA HIDROTERAPIA PARA GESTANTES:
Hipertenso arterial
Anemia ou outros distrbios sanguneos
Disfuno tireoidial
Disritmia cardaca
Diabetes
Obesidade excessiva
Histrico anterior de vida excessivamente sedentria
Falta de peso excessivo
Apresentao plvica durante o terceiro trimestre
Placenta prvia
Infeces generalizadas (garganta, ouvido, gastrintestinais)
Absolutas
Gestantes que no podem realizar atividades fsicas de forma alguma, necessitando em alguns casos de repouso total:
Diagnsticos de placenta prvia sem acompanhamento mdico
Doenas cardacas graves e em evidncia
Trabalho de parto prematuro
Histrico de trs ou mais abortos espontneos
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Tromboflebite
Hipertenso sria
Ruptura de bolsa e/ou sangramentos Falta de controle pr-natal
MUDANAS DO ORGANISMO NA MULHER GESTANTE:
A gestante sofre grandes mudanas em seu corpo desde o primeiro ms de gravidez. Essas
mudanas promovem muitos desconfortos que podem ser amenizados pela hidroterapia.
So vrias as modificaes anatmicas que ocorrem durante o perodo gestacional,
modificaes estas que devemos levar em conta para efetuarmos qualquer atividade fsica
na gestante.
A parede abdominal a primeira a sentir as modificaes: o tero tem seu eixo vertical e
exige dela uma sustentao total, deslocando o centro de gravidade da mulher, o que resulta
em uma rotao plvica e uma progressiva lordose lombar. A estabilidade acontece atravs
de um trabalho maior da musculatura e ligamentos da coluna vertebral. medida que o
volume da barriga aumenta, mais a postura da gestante se modifica. Com a barriga
aumentada, para no cair para a frente, ela fora o glteo para trs - "arrebitando o
bumbum", o que ocasiona dores e desconfortos nas costas e na regio lombar. Em algumas
gestantes, existe uma separao nos msculos do abdmen, indo metade para cada lado,
formando um "vergo" ou linha no meio do abdmen. Esses "verges" podem ter colorao
que varia do vermelho ao azulado, dependendo de cada tipo de pele.
A cintura plvica (o quadril) tem sua mobilidade articular aumentada em aproximadamente
60%, pois seus ossos, unidos por fibrocartilagens, sofrem diretamente a ao da relaxa a
(hormnio produzido para afrouxar os ligamentos plvicos). O quadril aumenta seu
tamanho para ampliar o espao e abrigar o beb e a gestante para andar tem que voltar os
ps para fora - Marcha Anserina (andar de pata).
O diafragma (msculo responsvel pela atividade respiratria) fica pressionado pelo
aumento uterino, dificultando a respirao da gestante. O aumento da barriga dificulta a
respirao e a prpria Natureza se encarrega de acertar isso, passando a gestante a respirar
mais no peito do que no abdmen, no final da gestao. A respirao abdominal deve ser
treinada para se ter os msculos do abdmen fortalecidos, oxigenando tambm o beb e
realizando o trabalho de relaxamento.
O estmago tem eixo alterado de vertical para horizontal, tornando o processo digestivo
alterado e mantendo por mais tempo a presena de enzimas digestivas. Durante a gravidez,
o estmago desloca-se para cima e para trs, para poder dar espao para o beb; isso
ocasiona bastante mal-estar s gestantes, e para que sintam algum alvio devem comer
pouco e vrias vezes ao dia, alm de evitar alimentos cidos, fortes e condimentados, que
possam dificultar ou tornar a digesto mais demorada.
As glndulas mamrias tm seu volume aumentado, ocasionando uma maior solicitao dos
msculos dorsais e peitorais, alm de uma flexo anterior da coluna cervical aumentada.
Com os seios aumentados pela presena do leite, alm de mudanas na postura, existe um
desconforto em manter posies por muito tempo. Por exemplo, ficar muito tempo em p
ou sentada causa grande desconforto algumas vezes. Para que isso seja aliviado, devem-se
alternar posturas e sempre que possvel alongar-se ou simplesmente espreguiar-se.
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Aumento no metabolismo basal (uma pessoa no grvida te em repouso, descansada, seus
batimentos cardacos estabelecidos entre 70 e 80 por minuto; j a gestante, os tem, em
repouso, por volta de 80 e 90 em mdia. Isso j mostra que ela est em frequente estado de
"exerccio", tendo todo o seu metabolismo alterado. Por isso, o cuidado deve ser intenso
com relao frequncia cardaca durante a atividade fsica, seja ela qual for, no deixando
exceder nunca os 140 bpm).
. Aquisio de gorduras (o ganho de gordura um fator diferenciado para cada mulher,
dependendo da tendncia anterior, da dieta seguida, dos alimentos ingeridos, mas sempre
vai existir). O ideal, segundo os mdicos, adquirir no mximo 10 quilos durante os nove
meses, se possvel, menos de um quilo por ms. Reteno hdrica e de sais minerai (os rins,
devido a sua localizao prxima ao diafragma, curvam-se para frente durante a inspirao
- pegar o ar - e voltam ao normal durante a expirao - soltar o ar. Esses movimentos
estimulam a eliminao da urina. Esses rgos sofrem profundas modificaes, de modo
que essa eliminao fica alterada. Se a urina no for totalmente eliminada, podem ocorrer
os edemas - inchaos - que tanto incomodam a mulher).
Aumento do consumo de oxignio (com a gravidez, o consumo de ar aumentado em
funo de ele estar sendo tambm absorvido pelo beb, por isso e tambm pela respirao,
a gestante est sempre muito cansada).
Aumento do dbito cardaco, pois uma parte est dirigida a tecidos no musculares. Com
isso, as taquicardias e a mudana nos batimentos cardacos so uma constante.
Declnio da atividade do trato gastrointestinal ( muito comum nas gestantes as queixas
sobre dificuldade no evacuar, presena de gases e regurgitamento aps as refeies; isso
acontece pela alterao na posio dos intestinos, que ficam muito "apertados" com o
aumento do volume da barriga).
Resistncia perifrica diminuda (a circulao tambm profundamente alterada pelo
aumento do volume uterino, alm da circulao estar sendo mais solicitada para
alimentao e necessidades bsicas do beb).
Taquicardia acima de 100 bpm, exatamente em funo do aumento do dbito cardaco.
Alteraes no sistema endcrino (aumento na produo de resduos, intolerncia ao calor,
instabilidade emocional). A disfuno nos hormnios faz com que a gestante seja uma
"bomba" de mudanas hormonais, alterando no s sai emoes, como tambm a maioria
dos seus hbitos anteriores.
Aumento da capacidade inspiratria e queda na reserva expiratria, cerca de 20%. Por isso,
durante os exerccios respiratrios, deve-se sempre pedir para que a gestante solte o ar por
mais tempo do que respire, para eliminar incmodas como tonturas e dores de cabea.
Aumento do volume sanguneo (em torno de 30%) e do volume plasmtico (cerca de 40%).
As gestantes costumam ter as mos e rosto com colorao modificada em funo dessa
mudana circulatria.
A temperatura corporal materna est relacionada diretamente com a temperatura de feto e
pode ser alterada durante as atividades fsicas. Em funo disso, o trabalho do profissional
deve ser cuidados no s com a temperatura da gua, do ambiente, mas tambm com o tipo
de atividade executada nos dias mais quentes.
Com todas essas mudanas orgnicas e hormonais, ocorrem mudanas no psicolgico e no
emocional da futura mame tambm, que fica mais sensvel e pode ter crises de choros
repentinamente, sem motivos aparentes. importante que a grvida faa exerccios, para
aliviar as tenses que as mudanas no seu organismo trazem e tambm, manter a postura.
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H precaues a serem tomadas, quanto temperatura, quando a intensidade e impactos do
exerccio, sendo recomendada a hidroterapia pois as propriedades da gua a auxiliam a
relaxar e a praticar atividades fsicas sem impacto.
ALTERAES FISIOLGICAS DO CORPO MATERNO NO PERODO
GESTACIONAL
A gravidez distingue-se por vrios ajustes fisiolgicos endcrinos direcionados criao de
um ambiente ideal para o feto. Todo o sistema orgnico da gestante bem como sua
personalidade intimamente envolvido nesse processo complexo segundo Artal (1999) e
Rezende e Montenegro (2006) descrevem que o sistema endcrino est envolvido em
mudanas significativas na gravidez. Essas alteraes so moduladas, em parte pelos
ovrios, unidade feto placentria e pelas glndulas endcrinas da me.
O sistema msculo esqueltico, tem um aumento generalizado da flexibilidade da
articulao, e ento na extenso da articulao, que hormonalmente mediado. Os
estrognios, progesterona, cortisis endogenosos e particularmente a relaxina parecem ser
responsveis por isso. Durante a gravidez comumente necessrio para a mulher adaptar
sua postura para compensar as mudanas de seu centro de gravidade. Como uma mulher faz
isso ser individual e depender de muitos fatores, por exemplo, fora muscular, extenso
da articulao, fadiga e modelos de posio. Os fisioterapeutas no tm dvidas de que para
a 28 maioria das mulheres a curvatura lombar e torcica aumentada.
At recentemente pensava-se que as maiores lordoses lombares eram devido ao aumento na
inclinao plvica. Mudana do centro da gravidade principalmente tomada necessria
pelo abdmen dilatado. A forma em que as paredes abdominais se adaptam ao grau
requerido de distenso de significante considerao. As fibras musculares permitem
estiramento, mais os componentes de colgeno a aponeurose, as bainhas fibrosas e as
interseces, e a linha alba provavelmente sofrem mudana estrutural hormonalmente
mediada para prover extensibilidade extra temporariamente necessria. A cintura da mulher
ou a distncia da apfise xifide snfise pbica pode ser usada como um guia para o
crescimento fetal. No terceiro trimestre h uma maior reteno de gua que pode resultar
um grau variante de edema dos tornozelos e ps na maioria das mulheres, reduzindo a
extenso da articulao. O edema tambm pode causar presso nos nervos, como na
sndrome do tnel do carpo, onde o edema nos braos e nas mos causa parestesia e
fraqueza muscular, afetando as pores terminais das distribuies nervosas medianas e
ulnar.
Para Artal (1999) o sistema cardiovascular: Tem como funo fornecer oxignio e
combustvel para todos os rgos com atividade aumentada. O desempenho cardiovascular
aumenta mais do que fisiologicamente necessrio o que se reflete pela elevao do
consumo do oxignio. O principal aumento do debito cardaco ocorre no incio da gravidez
no final do primeiro trimestre, perodo durante o consumo do oxignio apenas comea
aumentar. J no sistema circulatrio Rezende (2006) descreve que as mudanas mais
expressivas ocorrem no dbito cardaco e na distribuio dos fluxos sanguneos locais.
Sistema respiratrio ocorre alteraes anatmicas e funcionais antes mesmos que o tero
comece a desenvolver e prejudique a ventilao (ARTAL, 1999). Entre as alteraes
anatmicas ocorre uma abertura gradual das ltimas costelas, o diafragma eleva-se cerca de
4 cm dilatando o dimetro transversal em 2cm. Assim a gestante expressa uma respirao
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predominantemente diafragmtica em detrimento da costal e como consequncia, eleva o
volume corrente. Nas alteraes funcionais Rezende (2006), relata que o dinamismo vital
no sofre alteraes significativamente, assim o volume minuto eleva gradativamente
durante a gestao, e o volume corrente como a frequncia respiratria aumentam porem o
espao morto no se altera e o engrandecido volume corrente acomodado no espao
alveolar. A principal alterao na funo do trato gastrintestinal durante a gestao a
diminuio de sua atividade. A peristalse esofagiana tem uma velocidade de onda mais
lenta e amplitude menor. A medida que a gestao progride, o tero em crescimento
desloca o estmago e os intestinos, 29 toda essa alterao favorece o refluxo
gastroesofgico e resultam em indigesto e regurgitao frequentes. Existe uma reduo no
tnus e motilidade do trato gastrintestinal que resulta em prolongamento do tempo de
esvaziamento gstrico e retardo do transito intestinal, com isso, vai causar uma lenta
passagem do alimento pelo intestino grosso, com um aumento da absoro de gua,
fazendo com que as fezes fiquem secas, duras e difceis de expelir; a obstipao uma
queixa comum das gestantes (ARTAL, 1999). Rezende (2006) descreve que entre as
alteraes apresentadas esto a pigmentao da vulva. A partir do momento em que o
embrio gerado pela fecundao de um vulo ocorre toda a mudana hormonal e, por
consequncia, o tero comea a crescer para que o feto se desenvolva dentro dele. O peso
do tero aumenta de 100 a 1000 gramas at o final da gravidez. Para o organismo materno
se preparar para a lactao do beb as mamas da gestante cresce em funo do sistema de
irrigao e do aumento do fornecimento de sangue, as arolas se escurecem e surge uma
secreo nos mamilos para torn-los mais flexveis e macios.
INTERRUPO DO EXERCCIO:
Qualquer tipo de dor no peito
Contraes uterinas com intervalo pequeno (20 min.)
Perda de lquido (intenso ou leve)
Vertigens e/ou fraquezas
Dificuldade em respirar
Palpitaes e/ou taquicardias contnuas
Inchaos que no diminuem
Dor nos quadris ou no pbis
Dificuldade excessiva em caminhar
Dor nas costas intermitentes ou que no aliviam na gua ou em posies confortveis
Falta ou diminuio nos movimentos do beb.
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VANTAGENS NO TRABALHO AQUTICO NA GRAVIDEZ:
Durante a gestao a queixa mais comum a do "corpo pesado", o que na gua reduzido,
fazendo com que as alunas se sintam realizadas durante a execuo dos exerccios
aquticos, reforando o lado psicolgico de cada uma.
A flutuao fornece suporte completo a elas, resultando em efeitos que me terra seriam
praticamente impossveis, ou pelo menos desconfortveis.
A liberdade durante a flutuao ajuda a aumentar a amplitude dos movimentos sem a
resistncia do atrito, auxiliando a movimentao.
Alm disso, com o corpo submerso, o estresse articular tambm diminudo, o que deve ser
levado em considerao na execuo dos exerccios de alongamento.
O trabalho aqutico produz ainda uma menor incidncia de varizes, um controle maior
sobre a frequncia cardaca materna e fetal, um aumento na diurese diminuindo a formao
de edemas, um controle sobre o aumento de peso, o aumento da resistncia muscular, um
controle postural acentuado e a melhoria na sociabilizao e autoimagem.
OS EFEITOS DA HIDROTERAPIA:
Quanto dor e aos edemas A gua relativamente aquecida reduz a sensibilidade das terminaes nervosas
sensitivas, proporcionando a diminuio da dor e, pela ao da presso hidrosttica
a diminuio de edemas.
Quanto musculatura A partir do aquecimento muscular, ocorre a diminuio do tnus muscular,
favorecendo o relaxamento e a diminuio dos espasmos musculares, alm do
alongamento muscular, fortalecendo e aumentando a resistncia muscular.
Quanto articulao Facilita a mobilidade e a manuteno da amplitude articular com menor esforo.
Quanto ao equilbrio e esquema corporal Utilizando-se as propriedades fsicas da gua, favorecido o equilbrio, a
recuperao e a conscientizao corporal.
Quanto reeducao da marcha A relao entre profundidade e descarga de peso corporal favorece a etapa de
suporte de peso na reeducao da marcha (alterada pela modificao plvica).
Quanto mais profunda a gua, menor a descarga do peso corporal sobre os membros inferiores.
Em hidroterapia, a melhor tcnica de relaxamentos para gestantes, o Watsu e se
no houver nenhuma contra indicao para exerccios mais intensos, uma
hidroginstica para gestantes ou uma natao tambm so bem indicadas.
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EQUIPAMENTOS E EXERCCIOS AQUTICOS
Mai, no primeiro trimestre no h diferena de tamanho. No segundo trimestre j um pequeno ganho de peso, portando o tamanho do mai ser um pouco maior, ou
pode adaptar com um mai stretch. No terceiro trimestre j ter que usar macaces
ou mai stretch de maior alongamento. Conforme a gestao vai evoluindo pode-se
usar um mai com taa para conforto e sustentao, ou talvez um macaco com um
suti por baixo.
Touca, se os cabelos forem longos ento se usa toucas de lycra. Se quiserem manter os cabelos secos usam-se toucas de ltex sobre a touca de lycra. Tambm so
aconselhveis toucas de silicone, que so mais lisas e puxam pouco o cabelo.
culos, no so especificamente necessrios se fizer series de exerccios aquticos. Os melhores culos so aqueles que se adaptam ao rosto e o que d mais conforto
possvel, dando-lhe a proteo necessria.
Relgio a prova de gua, fundamental para marcar o tempo de exerccio praticado na gua.
Prancha, usada para exerccios de pernas e outros exerccios aquticos. Flutuador pode ser utilizado para utilizar resistncia em muitos dos exerccios na
gua. Seu propsito principal o de suportar as pernas enquanto so dadas as
braadas.
Ps-de-pato so utilizados para movimentos de quadril e pernas, porque aumentam a dificuldade dos exerccios dentro da gua.
Palmares, placas de plsticos utilizados para aumentar a resistncia das mos nos exerccios na gua. utilizado no trabalho de fortalecimento dos braos e ombros.
Sapatilhas aquticas, utilizada como antiderrapante e serve tambm como medida preventiva para manter o equilbrio. E serve como proteo contra objetos
pontiagudos, evitando acidentes.
Acessrios de flutuao, cintos ou coletes feitos com material que bia. Servindo como auxiliador para deixar o corpo em posio ereta nos exerccios aquticos e so
teis quando utilizadas nas partes fundas da piscina como andar e correr.
Relgio rtmico, utilizado para marcar o tempo dos exerccios aquticos. Geralmente eles so utilizados nas paredes aonde feito a pratica da hidroginstica.
EXERCCIOS DE AQUECIMENTO E SEUS BENEFCIOS
ALONGAMENTO SOBRE A CABEA:
Serve como preparatrio para uma srie. Batimentos de pernas: Ajuda a se adaptar com a temperatura da gua e tambm serve como preparatria
para iniciar uma serie de pernas. Flexionando os ps:
Serve para alongar a musculatura da panturrilha. Corrida estacionaria: Serve como adaptao para a temperatura da gua e resistncia muscular.
Circundao dos ombros:
Relaxante muscular e ameniza as tenses dos ombros. Deslocamento paralelo: Ajuda na retificao da coluna e serve para aliviar as tenses nos msculos dorsais.
Inclinao plvica:
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Ajuda no alinhamento do corpo e serve como relaxante das musculaturas dorsais alm de fortalecer a musculatura do abdmen. Bscula:
Serve como isolante e fortificante da musculatura do perneo e a do assoalho plvico dando-lhe melhor suporte para os rgos reprodutores e dando ao corpo
controle para a chegada do parto. Evita tambm a incontinncia urinria.
Alongamento inferior:
Alonga os msculos das partes internas e externas das coxas. No alongar exageradamente, pois durante a gestao as articulaes ficam frouxas por motivos
hormonais. Exerccios para respirao e seus benefcios Como descrito por Katz
(1999) Elevao lateral:
Trabalha com a expansibilidade torcica. Respirao com rotao: Tonifica e alonga os msculos da cabea e pescoo, e ajuda na reduo da tenso
dos msculos do pescoo e da cabea. Respirando e fazendo bolhas:
Aumenta o controle da respirao alm de desenvolver as tcnicas gerais.
DURAO DA SESSO
Para Campion (2000) uma sesso em mdia deve durar de 45 a 60 minutos, com intervalos
de 5 a 7 minutos de relaxamento ao final da aula; a no ser que a gua esteja muito quente,
um perodo maior de relaxamento far com que as mulheres sintam frio. Devem-se tambm
evitar a fadiga excessiva e a respirao curta. Nas prescries iniciais de exerccio aerbio
deveriam ser includas, no mnimo, trs sesses semanais, com dias intercalados de
exerccio, cada uma com durao de 30 a 45 minutos. A intensidade de exerccios
empregados deve manter uma mdia estvel da frequncia cardaca numa faixa de 130 a
150 batimentos por minuto. A frequncia mnima de trs vezes na semana e programados
em diferentes atividades, durao e intensidade. Atividades onde existam contato fsico e
chances de queda so desaconselhadas.
TCNICAS ULTILIZADAS NA HIDROTERAPIA
So vrias as tcnicas utilizadas, mas vou destacar as principais, Bad Hagaz, Estilo Crow
Watsu: Bad Ragaz o paciente posicionado em decbito dorsal, com auxlio de flutuadores ou
anis no pescoo, pelve e tornozelos, por isso que a tcnica tambm designada de mtodo
dos anis. Os objetivos teraputicos incluem reduo de tnus muscular, pr-treinamento de
marcha, estabilizao de tronco, fortalecimento muscular e melhora da amplitude articular.
Estilo crow nadado de barriga para baixo, com batimento de pernas alternado, sendo que a
fora do movimento das pernas de cima para baixo, e os braos se 49 alternam
simultaneamente. A respirao ocorre de acordo com a braada. Tm benefcios
semelhantes aos da hidroterapia: tonificam o corpo e aumentam o flego e a resistncia.
Especialistas recomendam evitar os estilos peito, por forar a lombar, e borboleta, por ser
muito exaustivo. Embora no esteja comprovado cientificamente, professores e alunas
observam que as atividades na gua amenizam a reteno hdrica e suavizam a celulite.
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Mtodo Watsu Aplica-se os alongamentos e movimentos do shiatsu zen na gua, incluindo
alongamentos passivos, mobilizao de articulaes e hara-trabalho, bem como presso sobre tsubos (acupontos) para equilibrar fluxos de energia atravs dos meridianos (caminhos de energia). H dois tipos de posies no watsu: as posies simples e as
complexas. As simples incluem os movimentos bsicos e de livre flutuao. As posies
complexas so chamadas beros. O fluxo de transio do watsu consiste em: uma abertura,
os movimentos bsicos e trs sesses: 1) bero de cabea; 2) embaixo da perna distante,
ombro e quadril; 3) bero da perna prxima e uma concluso. Para Monteiro (2006) pode-
se dizer que o watsu utiliza a gua aquecida e uma variedade de alongamentos e
movimentos para relaxar o corpo e a mente, de forma a permitir o alvio da dor e do
estresse. A gestante posicionada em flutuao em supino, com os olhos fechados,
enquanto gentilmente guiada por um terapeuta atravs de uma srie de movimentos. O
calor da gua associado a flutuao e ausncia de peso reduzem a tenso muscular,
promovendo o alvio da dor e a facilitao dos movimento dentro e fora da gua. O watsu
capaz de eliminar a dor, aumentar a ADM, melhorara a autoestima, a conscincia corporal,
melhorar a postura e auxiliar nos distrbios do sono e fadiga.
CONCLUSO
Atravs das propriedades fsicas da gua citada por diversos autores o empuxo e a presso
hidrosttica, juntos, reduzem o peso corpreo da gestante, auxiliam no retorno venoso e
condicionam o corao, diminuindo o risco de leso musculoesqueltico e os edemas
gravitacionais. Todavia podemos concluir que atravs das propriedades naturais da gua
aquecida relaxa e sustenta o peso corporal aonde abordado na hidroterapia por ter uma
sensao prazerosa. Estudos comprovam que a diminuio das varizes, controle maior
sobre a frequncia cardaca materna, um aumento da diurese, diminuio da formao de
edema, alivio sintomatolgico doloroso, como as lombalgias; a melhora da circulao de
retorno venoso, tanto linftico quanto venosa, reeducao postural, melhora do tnus
muscular so alguns dos benefcios que a hidroterapia pode oferecer na face gestacional.
Entretanto as atividades exercidas no perodo pr-natal a maioria dos autores citam que s
podero ser feitas aps os 3 meses gestacional. Sendo comprovado a eficincia da
hidroterapia, sendo adequada a gestante no perodo especifico de vida das mulheres
gestantes.
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REFERNCIAS
O Benefcio Da Hidroterapia Para Gestantes Com Apresentao De Dor Lombar, Knner S
Elione, Aquabrasil.Info, 2006.
MCARDLE, W. D.; KATCH, F. I.; KATCH, V. L. Fisiologia do exerccio energia,
nutrio e desempenho humano. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
REZENDE, J, MONTENEGRO. Obstetrcia Fundamental. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2006. Disponvel em:
Acessado em 13 de Abril de 2015.
RUOTI,Richard G. Reabilitao Aqutica. So Paulo: Manole, 2000.
CAMPION, M. R. Hidroterapia: princpios e prtica. So Paulo: Manole, 2000
KATZ, J. Exerccios aquticos na gravidez. 2. ed. So Paulo: Manole, 1999.