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Highlights do evento 2019 Apoio Patrocínio

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Highlights do evento

2019

Apoio

Patrocínio

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1

Agradecimentos

Pelo terceiro ano consecutivo, o Swine Day UFRGS abre as portas da

Universidade para compartilhar com a indústria as informações das pesquisas mais

recentes em suinocultura e para captar as necessidades do mercado. O evento é

caracterizado por palestras curtas dividas em painéis ao longo do dia, nesta terceira

edição os temas abordados abrangeram as áreas de sanidade, reprodução, genética,

produção, manejo e nutrição. Além disso, a edição de 2019 trouxe uma inovação com

a realização de um pré-evento abrangendo os principais temas relacionados a fase de

creche.

A comissão organizadora do Swine Day UFRGS 2019 agradece o apoio de todas

as pessoas, instituições e empresas , cuja participação foi essencial para a realização

deste evento, em especial a todos os alunos de pós-graduação e graduação do Setor de

Suínos da Faculdade de Veterinária da UFRGS. Agradecemos também o apoio oferecido

pela UFRGS, Departamento de Medicina Animal, Faculdade de Veterinária e Pró-reitoria

de Extensão, aos palestrantes e seus orientadores e a todas as instituições e empresas

que liberaram seus técnicos para participação no evento. Finalmente, gostaríamos de

agradecer o apoio dos patrocinadores do evento listados abaixo:

AB Vista

Agriness

Agroceres PIC

Bayer

Biomin

Chr. Hansen

DSM

Elanco

Grasp

Hipra

Microvet

Mig-Plus

Minitube

MSD Saúde Animal

Tectron

Topigs Norsvin

Vetanco

Zoetis

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Sumário

Painel Sanidade ................................................................................................................ 4

Identificação e caracterização de proteínas de superfície de Mycoplasma hyopneumoniae para o desenvolvimento de vacinas recombinantes contra a pneumonia enzoótica suína. Jéssica Andrade Paes............................................................................. 5

Efeito da parição segregada sobre a dinâmica de infecção de mycoplasma hyopneumoniae e ocorrência de lesões pulmonares ao abate. Ricardo Augusto Neves Forner ........................................................................................ 6

Dinâmica da infecção de mycoplasma hyopneumoniae em leitoas de reposição negativas para o agente. Luciano Brandalise ..................................................................................... 7

Lesões entéricas em suínos ao abate. Paula Reis............................................................. 8

Etiologia de pneumonias em suínos abatidos no estado do rio grande do sul. Elisa Rigo De Conti ............................................................................................................ 9

Painel Reprodução e Genética ...................................................................................... 10

Otimização de dados nos programas de melhoramento: estratégias para identificação e correção de erros de estações de alimentação automática. Lucas de Vargas .............. 11

Alterar o número total de espermatozoides sem modificar o volume final da dose influencia na sua qualidade? Monike Quirino ................................................................ 12

Parâmetros espermáticos in vitro empregando diferentes taxas de resfriamento a 5°C no suíno. Aline Paschoal ................................................................................................. 13

Aglutinação de doses de sêmen e impactos reprodutivos. Matheus Lucca .................. 14

Desafios para a aplicação da inseminação pós-cervical em leitoas. Kelly Will .............. 15

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas desmamadas tratadas com diferentes progestágenos. José Luís Corezzolla ............................................................................... 16

Painel Produção e Manejo ............................................................................................. 17

Uso de ocitocina e carbetocina em fêmeas suínas e o efeito no desempenho das matrizes e leitões durante o parto. Maiara Dahmer ..................................................................... 18

Uso de altrenogest durante a última semana de lactação e fêmeas suínas. Rafael Dal Forno Gianluppi ............................................................................................ 19

Uso de comedouro acessório na primeira semana de creche. Daniela Ferrandin ........ 20

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3

Características de crescimento e qualidade de carcaça de suínos com diferentes pesos de nascimento. Marcos Speroni Ceron .......................................................................... 21

Painel Nutrição ............................................................................................................... 22

Fatores influentes no comportamento alimentar de suínos em crescimento. Bruna Schroeder ............................................................................................................. 23

Modelagem dos fatores nutricionais e de desempenho que influenciam a eficiência do ganho de peso em relação ao nitrogênio excretado em leitões pós desmame. Kátia Cardinal ................................................................................................................. 24

Utilização de fitogênicos na alimentação de suínos. Nathália O. Telesca Camargo ..... 25

Exigência de lisina para suínos em crescimento: uma abordagem para animais individuais. Mariana Fernandes Ribas da Silva .............................................................. 26

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Painel Sanidade

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Jéssica Andrade Paes [email protected]

Bióloga, Pós-Doutoranda no Centro de Biotecnologia da UFRGS

Orientador: Henrique B. Ferreira

Identificação e caracterização de proteínas de superfície de Mycoplasma hyopneumoniae para o desenvolvimento de vacinas recombinantes contra

a pneumonia enzoótica suína

1. Antígenos recombinantes de Mycoplasma hyopneumoniae foram caracterizados quanto a seu potencial para o desenvolvimento de vacinas recombinantes contra a pneumonia enzoótica suína e testes de imunodiagnóstico;

2. Estudos proteômicos comparativos entre M. hyopneumoniae e Mycoplasma flocculare evidenciaram novos alvos proteicos com potencial vacinal;

3. Análises comparativas permitiram a identificação de eventos de processamento proteolítico diferenciais entre adesinas de M. hyopneumoniae e M. flocculare, resultando na apresentação diferencial de epítopos na superfície destes micoplasmas;

4. Os novos alvos proteicos identificados e os diferentes epítopos expostos na superfície de M. hyopneumoniae serão caracterizados imunologicamente quanto aos seus potenciais para o desenvolvimento de novas vacinas recombinantes contra a pneumonia enzoótica e novos testes de imunodiagnóstico.

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Ricardo Augusto Neves Forner

[email protected]

Médico Veterinário, Mestrando no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: David. E. S. N. Barcellos

Efeito da parição segregada sobre a dinâmica de

infecção de Mycoplasma hyopneumoniae e ocorrência de lesões pulmonares ao abate

1. O estudo avaliou a detecção de M. hyopneumoniae por PCR em 3

sistemas produtivos de forma longitudinal, sendo eles: uma granja

composta somente de leitoas (quinto sítio), a granja receptora das

primíparas do quinto sítio, e uma granja convencional que recebe leitoas

como fêmeas de reposição;

2. A prevalência de fêmeas positivas para M. hyopneumoniae ao parto

variou de 6,1% a 10,8% sem diferença estatística significativa (P>0,05)

entre as granjas;

3. Dos 100 dias de idade ao abate a prevalência de animais positivos para

M. hyopneumoniae foi maior (P<0,05) nos leitões nascidos da granja

receptora (B) se comparado aos leitões nascidos no 5º sítio (A) e na

granja convencional (C);

4. Ao abate os leitões nascidos da granja recptora apresentaram maior

prevalência (P<0,05) de pulmões com pneumonia e lesões mais severas

em extensão (P<0,05).

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Luciano Brandalise [email protected]

Médico Veterinário, Mestrando em Produção e Sanidade Animal pelo IFC

Orientador: Diogenes Dezen

Dinâmica da infecção de Mycoplasma

hyopneumoniae em leitoas de reposição negativas para o agente

1. O objetivo do trabalho foi avaliar a dinâmica de infecção de Mycoplasma hyopneumoniae em leitoas negativas introduzidas em granjas positivas para o agente;

2. Foram necessários pelo menos 28 dias de alojamento para que 100% das leitoas fossem aclimatadas;

3. Leitoas negativas deveriam ser introduzidas preferencialmente mais jovens em planteis que desejam fazer aclimatação por contato direto;

4. Variações de dinâmica de infecção podem ser observadas entre granjas;

5. A detecção por PCR é mais precoce do que a detecção de anticorpos por ELISA.

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Paula Reis Pereira [email protected]

Médica Veterinária, Doutoranda em Patologia Veterinária na UFRGS

Orientador: David Driemeier

Lesões entéricas em suínos ao abate

1. O objetivo do foi diagnosticar e determinar a frequência das

causas de lesões intestinais em suínos abatidos na Região do

Vale do Taquari, Rio Grande do Sul;

2. Foram analisados 8,5% dos intestinos e linfonodos

mesentéricos condenados na linha de inspeção;

3. Os três principais diagnósticos foram serosite crônica,

ascaridiose e enteropatia proliferativa suína. Seguidos em

menor número por tampão caseoso em válvula ileocecal,

abscesso intestinal, pneumatose, circovirose, esofagostomíase,

salmonelose e intussuscepção;

4. O número de casos de ascaridiose no verão foi maior

comparado com o inverno, enquanto para os outros

diagnósticos não foi observada diferença numérica nos

períodos analisados (verão e inverno).

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Elisa Rigo De Conti [email protected]

Graduanda em Medicina Veterinária

pela UFRGS, Bolsista no Setor de Suínos

Orientador: David E. S. N. Barcellos

Etiologia de Pneumonias em Suínos Abatidos no Estado do Rio Grande do Sul

1. O objetivo deste trabalho foi avaliar a etiologia de pneumonias em suínos abatidos comercialmente no estado do Rio Grande do Sul. Para isso foram selecionadas 5 diferentes agroindústrias, sendo coletados 30 pulmões com lesões sugestivas de pneumonia em cada, totalizando 150 pulmões;

2. No exame histopatológico foi observado que 55,3% dos pulmões apresentavam lesão sugestiva de Influenza A e Mycoplasma hyopneumoniae concomitantemente. O segundo achado histopatológico mais relevante foram lesões sugestivas de infecção simples por M. hyopneumoniae, representando 28% dos pulmões, seguido de 9,3% dos pulmões com lesão sugestiva simples de Influenza A;

3. No isolamento bacteriano foi isolado Pasteurella multocida em 43% dos pulmões. Quando associado o isolamento com as lesões histopatológicas, 30% dos pulmões apresentaram coinfecção de Influenza A, M. hyopneumoniae e P. multocida;

4. Dos pulmões com lesão sugestiva de Influenza A, 47,4% apresentaram lesão sugestiva de infecção aguda e subaguda. Desses, 35% foram positivos na imuno-histoquímica e 13% foram positivos no PCR;

5. Todos os 150 pulmões foram testados para M. hyopneumoniae por PCR e os resultados foram comparados com a avaliação histopatológica de hiperplasia de BALT. Um total de 67,3% das amostras com lesão também foram positivas no PCR.

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Painel Reprodução e Genética

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Lucas de Vargas [email protected]

Zootecnista, Doutorando em Melhoramento Genético Animal pela

UFRGS

Orientador: Jaime Araujo Cobuci

Otimização de dados nos programas de melhoramento: Estratégias para identificação e correção de erros de estações de alimentação

automática

1. As estações de alimentação automática são peças chave para um programa de melhoramento de suíno, porém, os dados gerados comumente contêm erros;

2. É necessário o desenvolvimento de estratégias para identificação e exclusão apropriada desses erros, através de critérios que considerem a fisiologia dos suínos e o funcionamento individual das estações de alimentação;

3. O banco de dados livre de erros precisa ser submetido a ajustes estatísticos a fim de contabilizar pelas medidas excluídas.

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Monike Quirino [email protected]

Médica Veterinária, Doutoranda no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Fernando P. Bortolozzo

Alterar o número total de espermatozoides sem

modificar o volume final da dose influencia na sua qualidade?

1. Tanto a diminuição como o aumento do número de

espermatozoides na dose inseminante podem influenciar negativamente a motilidade espermática;

2. O efeito negativo da alteração do número total de espermatozoides na dose sobre a qualidade espermática é devido à alteração da taxa de diluição (proporção entre sêmen e diluente);

3. É necessário considerar a taxa de diluição quando se desejar alterar o número total de espermatozoides por dose.

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Aline Paschoal [email protected]

Médica Veterinária, Doutoranda no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Fernando P. Bortolozzo

Parâmetros espermáticos in vitro empregando diferentes taxas de resfriamento a 5oC no suíno

1. O armazenamento a 5 °C é uma estratégia promissora na substituição de antimicrobianos em doses de sêmen suíno;

2. Curvas de resfriamento muito rápidas geram prejuízos a qualidade espermática;

3. Curvas de resfriamento muito lentas podem proporcionar crescimento bacteriano nas 72 h de armazenamento a 5°C;

4. Foram estabelecidas curvas ótimas de resfriamento a 5°C que agem como bacteriostáticas e não prejudicam a qualidade dos espermatozoides.

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Matheus Schardong Lucca

[email protected]

Médico Veterinário, Doutorando no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Ivo Wentz

Aglutinação de doses de sêmen e impactos

reprodutivos

1. A aglutinação espermática das doses inseminantes aumenta ao longo do tempo de armazenamento;

2. A motilidade espermática progressiva da dose inseminante é reduzida na presença de aglutinação;

3. Reprodutores de curta duração ao armazenamento do sêmen apresentam maior frequência de doses com aglutinação;

4. Não há efeito do tipo de diluente (curta ou longa ação) sobre a frequência de aglutinação espermática em doses armazenadas até 72h;

5. A presença de aglutinação em doses de reprodutores classificados como de curta duração reduz o número total de leitões nascidos.

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Kelly Jaqueline Will [email protected]

Médica Veterinária, Mestranda no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Rafael da Rosa Ulguim

Desafios para a aplicação da inseminação pós-

cervical em leitoas

1. O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho reprodutivo e a aplicabilidade da técnica de inseminação artificial pós-cervical em leitoas, comparada com a inseminação artificial intracervical (tradicional), utilizando doses de 1,5 x109 (50 ml) ou 2,5 x 109 células espermáticas viáveis (80 ml);

2. O sucesso de passagem do cateter intrauterino para realização da inseminação pós-cervical em leitoas continua sendo um desafio;

3. Leitoas com maior peso, maior ECV e com idade superior apresentaram maior taxa de sucesso de passagem do cateter intrauterino;

4. Não houve diferença entre as técnicas avaliadas quanto a ocorrência de refluxo e sangramento durante a inseminação;

5. A inseminação pós-cervical em leitoas não apresentou o benefício de redução de tempo para realização da inseminação comparada a técnica intracervical;

6. Não houve diferença no desempenho reprodutivo entre as técnicas avaliadas, independentemente do número de células espermáticas e volume da dose de sêmen utilizada.

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José Luís Corezzolla [email protected]

Médico Veteinário, Mestre pelo IFC. Assistente técnico na BRF em Concórdia

Orientador: Ivan Bianchi

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas desmamadas tratadas com diferentes

progestágenos

1. Diferentes progestágenos e vias de aplicação para o controle do ciclo estral em fêmeas suínas e impactos no desempenho reprodutivo;

2. Fêmeas suínas desmamadas e agrupamento em fluxo em bandas de 21 dias;

3. Utilização de acetado de medroxiprogesterona (MAP) através de dispositivo intravaginal (DIV) ou Altrenogest por 14 ou 7 dias no bloqueio estral em fêmeas suínas;

4. O desempenho reprodutivo (taxa de retomada de cio até o 10° dia, taxa de parição, taxa de parição ajustada e nascidos totais) não foram afetados com o uso do MAP-DIV quando comparados ao Altrenogest;

5. Utilização de MAP-DIV e Altrenogest por 14 dias apresentam resultados reprodutivos similares a fêmeas suínas desmamadas;

6. Utilização de MAP-DIV e Altrenogest por 7 dias tem resultados reprodutivos inferiores a fêmeas suínas desmamadas;

7. O uso de MAP através de um DIV é eficiente para bloqueio estral de fêmeas suínas, seja na utilização por 7 ou 14 dias;

8. O MAP-DIV pode ser uma alternativa para controle estral de fêmeas

suínas, necessitando pesquisas e desenvolvimento industrial do DIV.

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Painel Produção e Manejo

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Maiara Evelin Dahmer [email protected]

Médica Veterinária, Mestranda no Setor

de Suínos da UFRGS

Orientador: Fernando P. Bortolozzo

Uso de ocitocina e carbetocina em fêmeas suínas e o efeito no desempenho das matrizes e leitões

durante o parto

1. O uso de ocitócitos é frequente nas granjas, para auxiliar as fêmeas durante o parto, e aumentar o número de leitões nascidos vivos. No entanto, é comum que o seu uso seja feito de maneira indiscriminada;

2. Como o aparecimento dos leitões natimortos é comum no final do parto, o presente trabalho avaliou o uso de ocitocina e carbetocina após o 9º leitão expulso, sobre os parâmetros de desempenho ao parto e viabilidade dos leitões;

3. A duração do parto em fêmeas tratadas com carbetocina (230 min) foi menor, quando comparada às fêmeas do grupo controle (273 min);

4. A eficiência da aplicação dos ocitócitos depende das características de parto que a fêmea apresenta: fêmeas que possuem intervalo de expulsão curto até o 9º leitão, não precisam ser tratadas;

5. Quando aplicado carbetocina em fêmeas com a expulsão até o 9º leitão mais longa, houve redução significativa no percentual de natimortos, em relação ao controle (2,8 % e 5,4% respectivamente);

6. Dessa forma, o uso de carbetocina pode ser direcionado para os partos que possuem maior intervalo de expulsão até o 9ºleitão.

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Rafael Dal Forno Gianluppi

[email protected]

Médico Veterinário, Doutorando no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Fernando P. Bortolozzo

Uso de Altrenogest durante a última semana de lactação e fêmeas suínas

1. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito do uso do Altrenogest durante a última semana de lactação sobre o desenvolvimento folicular, diâmetro de corpo lúteo e desempenho reprodutivo subsequente;

2. O tratamento com Altrenogest na última semana de lactação concentrou a entrada em estro após o desmame;

3. O grupo tratado com Altrenogest apresentou maior diâmetro folicular e de corpora lutea aos 21 dias de gestação;

4. Não houve efeito do tratamento para as taxas de anestro, prenhez, parto, número de nascidos totais e peso dos leitões ao nascimento no ciclo subsequente;

5. Não houve correlação entre o diâmetro do corpo lúteo aos 21 dias de gestação e o peso ao nascer.

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Daniela Bruna Ferrandin

[email protected]

Médica Veterinária, Mestranda no Setor de Suínos da UFRGS

Orientador: Fernando P. Bortolozzo

Uso de comedouro acessório na primeira semana de creche

1. Leitões de baixo peso ao desmame apresentam menor consumo de ração e menor ganho de peso nos primeiros dias de creche. A adoção de estratégias para o percentual mais leve do lote, a fim de estimular o consumo de ração, pode ser uma forma de amenizar o impacto do desmame sobre essa categoria de animais. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar o uso de comedouro acessório com ração líquida durante a primeira semana de creche;

2. O fornecimento de ração líquida em comedouro acessório na primeira semana de creche antecipou o consumo de ração pelos leitões de baixo peso ao desmame;

3. Leitões que receberam ração em comedouro acessório na primeira semana de creche consumiram mais ração durante este período, mas sem efeito ao longo da fase. Isso sugere que pode haver mais desperdício de ração;

4. O desempenho zootécnico dos leitões de creche foi influenciado pela categoria de peso ao desmame, mas não pelo fornecimento de ração em comedouro acessório durante a primeira semana;

5. A taxa de mortalidade e remoção foi afetada pela categoria de peso dos leitões, mas não, pelo fornecimento de ração em comedouro acessório;

6. Mais pesquisas precisam ser realizadas com diferentes formas de uso desta técnica nas granjas, avaliando a viabilidade deste manejo em relação a demanda de mão de obra para a atividade.

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Marcos Speroni Ceron [email protected]

Zootecnista, Doutor em zootecnia pela UFRGS, Professor na UNIFENAS

Orientador: Alexandre de Mello Kessler

Características de crescimento e qualidade de carcaça de suínos com diferentes pesos de

nascimento

1. Suínos machos imunocastrados com diferentes pesos de nascimento (leves: 0,850 a 1,050 kg PV; médios: 1,300 a 1,500 kg PV e pesados: 1,800 a 2,05 kg PV) continuam com pesos diferentes até a idade de 70 dias;

2. A partir dos 88 dias de idade não houve diferença significativa no peso vivo dos suínos médios e pesados ao nascer;

3. Os suínos leves precisaram de 14 dias a mais de alojamento para atingir o mesmo peso de abate dos médios e pesados ao nascer, porém com melhor conversão alimentar. Na carcaça apresentaram menor área de olho de lombo e menor relação carne/gordura, mas melhor rendimento de pernil e paleta.

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Painel Nutrição

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Bruna Schroeder [email protected]

Zootecnista, Doutoranda em zootecnia na UFRGS

Orientadora: Ines Andretta

Fatores influentes no comportamento alimentar de suínos em crescimento

1. Durante a noite houve uma menor probabilidade de retomar a alimentação após breves intervalos pós-refeição;

2. Alterações nos mecanismos da saciedade relacionadas ao aporte de aminoácidos nas dietas;

3. A probabilidade de iniciar uma nova refeição com base no intervalo desde a última refeição foi maior nos animais mais jovens;

4. A probabilidade de iniciar uma refeição não aumenta monotonicamente em função do tempo desde a refeição anterior.

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Kátia Maria Cardinal [email protected]

Zootecnista, Doutoranda em zootecnia na UFRGS

Orientadora: Andrea M. L. Ribeiro

Modelagem dos fatores nutricionais e de desempenho que influenciam a eficiência do ganho

de peso em relação ao nitrogênio excretado em leitões pós desmame

1. Dois modelos foram gerados para estimar a eficiência do ganho de peso em relação ao nitrogênio excretado em leitões pós- desmame;

2. As equações geradas neste estudo servirão como uma ferramenta complementar para ensaios de digestibilidade;

3. A quantidade de nitrogênio ingerido teve a maior influência na eficiência do crescimento relacionada à excreção de nitrogênio;

4. Quando a variável “nitrogênio retido” foi removida do modelo, houve uma redução no ajuste da equação.

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Nathalia de Oliveira Telesca Camargo

[email protected]

Zootecnista, Mestranda em sistemas de produção e nutrição de não-ruminantes

na UFRGS

Orientadora: Ines Andretta

Utilização de fitogênicos na alimentação de suínos

1. Existem muitos estudos disponíveis abordando o uso de aditivos fitogênicos para suínos, o que gera um grande e diverso conjunto de informações;

2. Aditivos fitogênicos atuam como melhoradores de desempenho em suínos e podem ser uma alternativa aos antibióticos;

3. Há fatores experimentais que influenciam na ação dos aditivos fitogênicos em suínos.

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Mariana Fernandes Ribas

[email protected]

Zootecnista, Doutoranda em zootecnia na UFRGS

Orientador: Alexandre de Mello Kessler

Exigência de lisina para suínos em crescimento: uma abordagem para animais individuais

1. O consumo de lisina digestível (g/dia) entre os animais individuais variou de 14,4 a 25 sendo que a máxima deposição de lisina foi de no máximo 14,6 g/dia e mínimo de 9,1 g/dia;

2. Considerando a média dos animais individuais, a deposição de lisina foi de 12 g/dia com consumo de 19,1 g/dia (eficiência de 62%). A eficiência máxima de deposição de lisina foi de 80,1%, no consumo de 10,5 g/d de lisina (deposição de 8,46 g/d);

3. Animais individuais respondem de forma quadrática ao consumo de lisina;

4. Os diferentes potenciais de deposição proteica dos suínos reduzem a eficiência de utilização da lisina se considerarmos a deposição média da população;

5. Requisitos mais ajustados aos animais podem ser obtidos se considerarmos a eficiência de utilização do aminoácido.

Page 28: Highlights do evento 2019 - Inicial — UFRGS · Matheus Schardong Lucca schardonglucca@gmail.com Médico Veterinário, Doutorando no Setor de Suínos da UFRGS Orientador: Ivo Wentz

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