Higiene da pessoa idosa no domicílio

R158 - Higiene da pessoa idosa

no domicílio

ASSOCIAÇÃO DE PROMOÇÃO SOCIAL CULTURAL E DESPORTIVA DE FORNOS DE ALGODRES

Tipologia 6.2. – Qualificação das Pessoas com Deficiência ou Incapacidade

FORMADOR: Jó Andrade

no domicílio




Teoria de Maslow

Introdução

• As Necessidades Humanas Básicas (NHB) são necessidades comuns a qualquer ser humano, portanto, são universais.




• O que varia de um indivíduo para outro é a sua manifestação e a adequada maneira de as satisfazer.

Teoria de Maslow• Abraham Maslow elaborou, em 1954, uma

teoria sobre a motivação humana centralizada no conceito de auto- realização, apoiando-se nas NHB.




• Ele afirma que todo ser humano possui necessidades comuns que motivam o seu comportamento, e que as mesmas estão organizadas em cinco níveis distintos e hierarquizadas.

Teoria de Maslow

• A necessidade de um nível tem que ser minimamente satisfeita para que o indivíduo tenha disposição para buscar a satisfação do nível seguinte e, nunca há satisfação completa




nível seguinte e, nunca há satisfação completa ou permanente de uma necessidade, pois se houvesse, não haveria mais motivação individual.

1º NívelNecessidades fisiológicas (básicas)

• Oxigenação: Respiração;• Nutrição: Alimentação; • Hidratação: Ingestão de água; • Manutenção da temperatura corporal: Sistema Nervoso Central e

ambiente; • Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no




• Eliminação de resíduos ou substâncias tóxicas formadas no metabolismo: Excreção de: – Pulmões: eliminam o CO2– Aparelho urinário: elimina urina – Intestino: elimina as fezes – Glândulas sudoríparas: eliminam o suor

• Recuperar energia: Sono e Repouso; • Reprodução e prazer: Sexualidade; • Manter-se limpo: Higiene Corporal.

2º NívelNecessidade de proteção e segurança• É a necessidade que o ser humano possui de

sentir-se protegido, sem ameaças de ordem física, psíquica ou social.

• Inclui: habitação, conforto físico, psíquico,




• Inclui: habitação, conforto físico, psíquico, saneamento básico, iluminação, pavimentação, controle de insetos e roedores, recolha de lixo, meio-ambiente livre de agentes agressores físicos, químicos e biológicos.

3º NívelNecessidade de amor e pertença

• As pessoas necessitam de amor e afeição, de sentir que pertencem a um grupo.

• Necessitam ter à sua volta pessoas (família, amigos, professores, etc.) com quem possam




amigos, professores, etc.) com quem possam compartilhar suas alegrias e tristezas, as suas ansiedades e as suas dúvidas.

4º NívelNecessidade de auto-estima

• Autoestima significa “valorização de si mesmo; amor próprio”.

• As pessoas devem se sentir bem em relação a si próprias, e orgulhosas quanto às suas




si próprias, e orgulhosas quanto às suas habilidades e realizações.

• A autoestima elevada é um motivador poderoso do comportamento.

5º NívelNecessidade de auto-realização

• A auto-realização é a vontade de continuar a crescer e mudar, de trabalhar por novos objetivos, de desenvolver talentos, de cultivar novas potencialidades.




• Normalmente, ocorre com a maturidade, o adulto auto-realizado mostra-se satisfeito com as suas realizações e com a sua vida.

• Domínio de situações, capacidade de vencer desafios, torna-se bom naquilo que é capaz.




Teoria de Virginia Henderson

Teoria das necessidades fundamentais

• Os indivíduos possuem necessidades fundamentais que são componentes da saúde.

• Sua importância e valor são únicos em cada pessoa.




pessoa.

• A pessoa é a figura central dos cuidados e o

enfermeiro deve ajudá-la a tornar-se

independente na satisfação das suas

necessidades o mais cedo possível.

Pressupostos da teoria de VH• Valorização da independência sobre a dependência;

• A saúde tem um significado social bem como um significado individual;

• Objetivo: alcançar o mais alto nível de saúde ou, na




• Objetivo: alcançar o mais alto nível de saúde ou, na sua impossibilidade, uma morte serena;

• Quando a pessoa tem conhecimento, força e/ou vontade tende a alcançar a saúde;

• Os cuidados devem basear-se na satisfação de 14 necessidades fundamentais.

14 NHF’s

1- Respirar;

2- Beber e comer;

3- Eliminar;

4- Movimentar-se e manter uma postura correta;




4- Movimentar-se e manter uma postura correta;

5- Dormir e repousar;

6- Vestir-se e despir-se;

7- Manter a temperatura do corpo dentro dos limites normais;

14 NHF’s8- Estar limpo, cuidado e proteger os

tegumentos;

9- Evitar os perigos;

10- Comunicar com os seus semelhantes;




10- Comunicar com os seus semelhantes;

11- Agir segundo as suas crenças e valores;

12- Ocupar-se com vista à sua realização;

13- Recrear-se;

14- Aprender.




Relações interpessoais na vida e no trabalho

• O ser humano é um ser social: ele não vive isolado, mas em contínua interação com seus semelhantes.




• As limitações individuais levam á cooperação coletiva, formando organizações para alcançar seus objetivos.

O que é a higiene?

• São todas as ações que praticamos para manter a




praticamos para manter a saúde física e mental e prevenir doenças.

Microrganismos transmitidos devido à inadequada higiene

• Staphylococcus aureus;

• Escherichia coli;

• Salmonella typhi;




• Salmonella typhi;

• Shigella spp.;

• Listeria spp.;

• Streptococcus spp.;

• Vírus da hepatite.

Veículos de transporte de microrganismos

• Farda

• Cabelo

• Mãos




• Mãos

• Adornos

• Boca

• Outros

Características do fardamento

• Constituído por bata, calças, calçado e

eventualmente avental;

• Cor clara, confortável e adequado à tarefa a




• Cor clara, confortável e adequado à tarefa a

desempenhar;

• Uso exclusivo ao local de trabalho;

• Material resistente a lavagens frequentes.

USO EXCLUSIVO!!!

Aspeto pessoal




• Qual a sua importância?

Lavamos bem as mãos?




ATENÇÃO

• O uso de adornos (ganchos, anéis,




(ganchos, anéis, colares, pulseiras, relógios, etc.) é proibido (aliança).

Porque as mãos ficam mal limpas• Inexistência de um sistema efetivo para a lavagem

das mãos;

• Exagerada frequência de lavagem das mãos queconduz à redução do efeito da barreira da pele e aoaparecimento de gretas, em especial no Inverno;




aparecimento de gretas, em especial no Inverno;

• Inadequados meios para a realização da lavagem dasmãos por parte dos operadores, nomeadamente:lavatórios, sabonete líquido e toalhetes de papel;

Porque as mãos ficam mal limpas• Inadequada localização dos lavatórios que

dificultam/desmotivam a sua utilização por parte dosoperadores;

• Inadequada supervisão e envolvimento dosresponsáveis na implementação das práticas




responsáveis na implementação das práticasadequadas;

• Baixa qualidade do sabonete líquido, incapaz deremover a gordura das mãos ou incapaz de formarespuma por efeito de sais presentes numa água maisdura;

Porque as mãos ficam mal limpas• Insuficiente tempo de contacto do sabonete líquido,

por forma a permitir uma eficaz actuação do mesmona lavagem / desinfecção das mãos;

• Inadequada remoção dos resíduos de sabonete dasmãos durante o enxaguamento e consequentemente




mãos durante o enxaguamento e consequentementepotencial de irritação da pele.

• Elevada rotação de pessoal acompanhada deinsuficiente formação inicial dos novoscolaboradores;

• O aparecimento de dermatites associadas àutilização de sabonetes de fraca qualidade semcaracterísticas hidratantes, que secam a pele eaumentam a probabilidade de aparecimento destetipo de situações;

Porque as mãos ficam mal limpas




• Sobre-utilização da escova das unhas conduzindo aferidas e/ou inflamações da pele;

• Utilização de unhas postiças ou unhas compridas.

O que pode facilitar a lavagem• A existência de lavatórios em número suficiente e

localizados junto dos locais onde é necessário que osoperadores procedam frequentemente àhigienização das mãos;

• A disponibilização de água quente quando




• A disponibilização de água quente quandonecessário para uma adequada higienização dasmãos;

• A manutenção em adequadas condições de uso doslavatórios;

• A disponibilidade de sabonete líquido desinfectante

e de toalhetes de papel nos respectivos

dispensadores;

O que pode facilitar a lavagem




• Uma adequada concentração do sabonete líquido

desinfectante no dispensador;

• A monitorização da adequabilidade das práticas de

higienização das mãos.

Unhas

• As unhas devem ser usadas curtas, limpas e

sem verniz.

• Aquando da lavagem das mãos deve existir




• Aquando da lavagem das mãos deve existir

igualmente a preocupação da limpeza das

unhas.

• É proibida a utilização de unhas postiças.




Ida á casa de banho

Lavar as mãos antes




Toque em materiais

contaminados




contaminados

Mãos contaminadas




contaminadas

Lavar as mãos depois




Uso de luvas• Lavar corretamente as mãos antes de calçar as luvas.

• Tarefas que necessitem de luvas para seremrealizadas devem ser efetuadas sem interrupção,




realizadas devem ser efetuadas sem interrupção,caso contrário, as mãos devem ser novamentelavadas e usadas novas luvas desinfetadas.

Manipulação de produtos tóxicos e de limpeza

• Armazenados adequadamente;

• Seguir as instruções do fornecedor;




instruções do fornecedor;

• Usar EPI adequado;

• Lavar as mão após a manipulação.

Deve preocupar-se em:• Manter uma boa saúde.

• Comunicar qualquer situação de doença, sua ou deelementos do seu agregado familiar, ao seu superiorhierárquico.




• Cumprir as boas práticas de higiene descritas.

• Não assumir comportamentos de risco.

• Estar sensibilizados para as más práticas que podemcausar propagação de microrganismos.

Higiene Oral




Prevenção das Doenças da Cavidade Oral

• Cuidados diários - não são

complicados

• Nunca é cedo para se iniciar a

prevenção.




prevenção.

• Eliminação da placa bacteriana

através de uma escovagem

eficaz dos dentes.

Os Dentes




Dentição de Leite




Dentição Completa




Incisivos

Os incisivos ocupam a parte

anterior do arco dental e são os

primeiros a entrar em contato

com alimento. Juntamente com

os lábios, realizam função de




os lábios, realizam função de

preensão (em humanos: 4 dentes

incisivos no maxilar superior e 4

no maxilar inferior) e possuindo a

função de cortar os alimentos no

ato da mastigação.

Caninos

Os dentes caninos são um dos

tipos de dentes que compõem a

arcada de todos os humanos e da

maioria dos animais.

Possuem uma forma semelhante




Possuem uma forma semelhante

a uma pá ou lança e têm por

função perfurar e rasgar os

alimentos (Carne).

Na dentição humana normal são

encontrados quatro dentes

caninos (2 superiores e 2

inferiores).

Pré-Molares

Os pré-molares são dentes da

mastigação, devido à sua parte

oclusal.

Têm forma de pentágono, são

menores que o canino, sendo




menores que o canino, sendo

as suas arestas semelhantes.

O 1º pré-molar é maior que o

2º pré-molar.

Molares

O molar é o mais complexo

dos dentes na maioria dos

mamíferos. Situa-se na parte

posterior do maxilar. A sua

função primária é triturar




função primária é triturar

alimentos, o que lhe vale o

nome que significa mó ou

pedra de moinho. Como são

dentes que possuem várias

pontas na sua área de contato

com os alimentos, são

chamados multicúspides.

Higiene oralA higiene oral é extremamente importante . Os problemas orais

podem causar diminuição do apetite, dor localizada e doença

sistémica. Dentes partidos, ausentes, pouco limpos ou tortos

podem afetar a autoimagem. A halitose (mau hálito) pode

influenciar negativamente a interação social. A nutrição afeta tanto




influenciar negativamente a interação social. A nutrição afeta tanto

o estado da cavidade oral como a saúde física global. Por seu lado, a

cavidade oral influencia o aporte nutricional . Uma inadequada

higiene oral pode resultar de:

- Falta de conhecimentos relativos a práticas eficazes de higiene oral;

- Falta de conhecimentos sobre a prevenção de problemas orais;

MAU HÁLITO:

São apontadas causas variadas para

o mau hálito:

•Refluxos gástricos que alcançam a

garganta;




garganta;

•Inflamação das gengivas;

•Presença de alimentos retidos

entre os dentes;

•Cárie dentária.

As cáries:

As bactérias utilizam os açúcares que as pessoas consomem, produzindo ácidos. Estes ácidos provocam a perda de minerais da superfície dos dentes. Inicia-se assim a CÁRIE DENTÁRIA.




Os ataques sucessivos dos ácidos fazem com que os tecidos dentários vão sendo progressivamente destruídos, podendo levar à perda do dente.

Assim, quando se come, os níveis de ácido na cavidade

bucal aumentam, criando um ambiente propício às

cáries. Depois com a salivação, o índice de pH volta a

diminuir e o ambiente normaliza.




Quando se volta a comer, o pH volta a aumentar. Deste

modo, ao ingerir alimentos com muita frequência, os

índices de ácido na boca estão sempre elevados, o que é

prejudicial. Portanto, mais vale tentar lavar os dentes de

cada vez que se come.




As cáries ou desintegração dos dentes, são devidas a uma destruição do

esmalte pelos ácidos produzidos pelas bactérias na superfície dos dentes.

Como o esmalte é um tecido morto, não se regenera, é necessário realizar

uma obturação do dente afetado para evitar a progressão da sua

destruição.

Em suma: PLACA BACTERIANA + AÇÚCAR =ÁCIDOS

ÁCIDOS + PERDA MINERAL DO DENTE = CÁRIE




ÁCIDOS + PERDA MINERAL DO DENTE = CÁRIE

A cárie dentária é uma doença que causa destruição progressiva das

estruturas orgânicas e inorgânicas dos dentes. A doença inicia-se à

superfície do dente e se não for combatida atinge progressivamente o

esmalte, a dentina e as estruturas vitais da polpa.

Prevenção das cáries




A prevenção da cárie é efetuada a três níveis: cuidados com a

alimentação, lavagem correta dos dentes e idas periódicas ao dentista.

Convém evitar o contacto

prolongado dos açúcares com o

esmalte. Os doces e os

rebuçados à noite são

particularmente prejudiciais.

Durante o sono, a secreção

salivar e a atividade muscular

Açúcar




salivar e a atividade muscular

oro-facial diminuem, a

deglutição fica também

reduzida; todos estes fatores de

“paragem” salivar favorecem o

desenvolvimento bacteriano. É

pela manhã, que as bactérias

são mais numerosas na boca.

Mastigar uma pastilha elástica sem açúcar, após as refeições ajuda a

evitar a cárie, dado que estimula a produção de saliva, a qual

elimina a produção de ácido na boca.




Pode também recorrer-se a alimentos como torradas, maçãs cruas,

entre outros frutos, quando não há oportunidade de lavar os

dentes.

A escovagem mecânica é essencial para a desintegração

da placa bacteriana.




A escova de dentes deve ser macia e adaptada ao tamanho da

boca, sendo um objeto pessoal que não deve ser partilhado

com ninguém e deve conter pelos de nylon.

Os auxiliares da escova são o fio dental e as escovinhas

interdentárias. Os palitos são completamente

desaconselhados, porque podem provocar traumatismos dos

dentes e das gengivas.




COMO UTILIZAR O FIO DENTAL




Graus de dependência na higiene pessoal




higiene pessoal

Jó Andrade

Independente

• Lava os dentes ou dentaduras, penteia ou

escova o cabelo, lava as mãos e a cara, faz a

barba ou maquilhagem, incluindo a

preparação de todos estes gestos.




preparação de todos estes gestos.

• Se o indivíduo não tem o hábito de fazer a

barba, maquilhar-se ou lavar os dentes, não

valorizar estas tarefas.

Semi-dependente

• Necessita de equipamento especializado ou não faz

nas boas condições de segurança

• Requer supervisão (por exemplo uma presença, com

ou sem encorajamento ou sugestão) ou uma




ou sem encorajamento ou sugestão) ou uma

preparação (colocação de uma ortótese ou ajuda

técnica, e preparação inicial como por exemplo

colocar a pasta dos dentes na escova).

Dependente

• O sujeito não realiza as tarefas que era

suposto realizar.

• Necessita de alguém que o lave, penteie,

mude a fralda, vista e dispa, etc…




mude a fralda, vista e dispa, etc…

Premissa

NÃO FAÇA PELO OUTRO

NADA QUE ELE




NADA QUE ELE POSSA FAZER

POR SI MESMO.

BANHO GERAL NA CAMA COM

AJUDA TOTAL OU PARCIAL




SUMÁRIO

• Conceito de “banho geral na cama com ajuda total”;

• Conceito de “banho geral na cama com ajuda parcial”;

• Objectivos do banho geral na cama;




• Princípios básicos para a execução do banho geral na cama;

• Material necessário para a execução do banho geral na cama;

• Procedimentos do banho geral na cama com ajuda total /

parcial;

• Conselhos para o TAS.


AJUDA TOTAL

Lavagem total do corpo da pessoa, na cama, de forma

a satisfazer as necessidades de higiene e conforto e




a satisfazer as necessidades de higiene e conforto e

aparência do cliente, tendo a capacidade de reunir

todos os acessórios necessários, seguindo-se a

secagem do corpo.


AJUDA PARCIAL

Lavagem total do corpo da pessoa, com a sua ajuda,

de forma a satisfazer as necessidades de higiene e




de forma a satisfazer as necessidades de higiene e

conforto e aparência do cliente, tendo a

capacidade de reunir todos os acessórios

necessários, seguindo-se a secagem do corpo.




Porque dar banho?

OBJECTIVOS DO BANHO GERAL NA CAMA

• Proporcionar higiene corporal ao cliente;

• Promover o conforto;




• Promover o conforto;

• Observar a condição física, mental e emocional docliente;

• Estimular a circulação, a respiração cutânea e oexercício;

OBJECTIVOS DO BANHO GERAL NA CAMA

• Manter a integridade cutânea – prevenir úlceras depressão;

• Favorecer a independência do cliente;




• Favorecer a independência do cliente;

• Melhorar a autoimagem favorecendo o aspetofísico;

• Promover a relação de ajuda com o cliente.

ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO NA HIGIENE DO CLIENTE

• Capacidade para executar os cuidados de higiene;

• Hábitos de higiene;

• Alergias a produtos (sabões, cremes…);




• Alergias a produtos (sabões, cremes…);

• Estado da pele, boca, cabelos, unhas e pés;

• Avaliação da autonomia nas actividades;

• Estado da função motora;

• Raciocínio – estado mental.




Banho, a que horas?

PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O BANHO GERAL NA CAMA

• Preparar material e ambiente;

• Informar a pessoa sobre oprocedimento e pedir a suacolaboração (segundo a




colaboração (segundo aavaliação realizada);

• Lavar as mãos;

• Respeitar a privacidade docliente;


• Oferecer a arrastadeira antes de iniciar o banho;

• Adequar a temperatura da água à preferência do cliente;

• Utilizar os princípios básicos de mecânica corporal;

• Lavar o corpo das zonas mais limpas para as mais sujas,




• Lavar o corpo das zonas mais limpas para as mais sujas,

das mais afastadas para as mais próximas;

• Mudar a água, sempre que necessário, e

obrigatoriamente após a lavagem dos pés e órgãos

genitais;


• Substituir toalha e esponjas, sempre que necessário;

• Secar bem o corpo do cliente;

• Massajar o corpo do utente com especial atenção às




• Massajar o corpo do utente com especial atenção às

zonas de pressão ruborizadas (não massajar);

• Colocar sempre a roupa suja diretamente no

respetivo saco;


• O vestuário deverá ser adequado, limpo e largo;

• De preferência os clientes acamados deverão usar o

cabelo curto;




cabelo curto;

• Cuidado com:

– Ferimentos na pele;

– Resfriados;

– Lesões músculo-esqueléticas.

MATERIAL

• Luvas de látex ou vinil;

• Arrastadeira ou urinol;

• Bacia com água, gel de banho (pH neutro) e champô;




• Toalhas;

• Esponjas/manápulas, compressas e cotonetes;

• Escova e pasta de dentes, vaselina;

• Secador de cabelo, se necessário;

MATERIAL

• Creme hidratante/óleo de amêndoas doces e vitamina A;

• Roupa para mudar o cliente;

• Roupa para mudar a cama (lençol de baixo, resguardo, lençol




• Roupa para mudar a cama (lençol de baixo, resguardo, lençol

de cima, cobertor, colcha e fronhas);

• Fralda, se necessário;

• Corta-unhas ou tesoura e escova do cabelo;

• Sacos plásticos.




Os nossos clientes são seres

sexuados ou assexuados?

PROCEDIMENTOS

1. Distribuir o material em lugar funcional e acessível;

2. Lavar as mãos;

3. Calçar luvas limpas e vestir o avental de protecção;





4. Explicar o procedimento ao cliente e pedir a sua

colaboração;

5. Retirar as almofadas e a roupa da cama (colcha e

cobertores), deixando o doente tapado com o lençol;

PROCEDIMENTOS

6. Oferecer a arrastadeira/urinol;




PROCEDIMENTOS

7. Assistir/posicionar o cliente em decúbito dorsal;




PROCEDIMENTOS – CUIDADOS À BOCA

8. Proceder aos cuidados à boca;

– Elevar a cabeceira;

– Proteger a cama e o cliente com uma toalha sob o




queixo;

– Colocar o material ao alcance do cliente, caso este

esteja capaz de realizar o procedimento;

– Colocar uma tina sob o queixo do cliente;


– Humedecer a escova de dentes (utilizar uma escova

de dentes macia) e aplicar um dentífrico;

– Lavar os dentes, gengivas e língua suavemente;




–

– Pedir ao cliente para bochechar com água e secar a

boca

– Lubrificar os lábios com produto próprio (ex:

vaselina/batom do cieiro).


– Caso o cliente tenha placa dentária, retirar a placa e

lavar com água, escovando-a com a escova de dentes

e dentífrico apropriado;




– Se o cliente estiver inconsciente ou

desorientado, lavar a boca com

compressas enroladas em espátulas,

embebendo-as em água e elixir.

PROCEDIMENTOS – CUIDADOS À FACE

9. Proceder aos cuidados à face:

– Colocar uma toalha sobre o peito do cliente;




– Lavar os olhos com água limpa e compressas,

da zona mais limpa para

a mais suja;


– Lavar a face (com sabão, se o

cliente o usar) e secar;




– Lavar as orelhas e secar bem;

– Passar um cotonete pelas narinas;

– Aplicar creme hidratante;


– Quando existir sonda

nasogástrica:

• A sonda nasogástrica é fixada por




• A sonda nasogástrica é fixada por

um adesivo na cana do nariz;

• Sempre que necessário, trocar o

adesivo;

• Cuidado para não extrair a sonda.

PROCEDIMENTOS – CUIDADOS AO CABELO

9. Proceder à lavagem do cabelo:

– Este procedimento deve ser realizado uma vez por

semana ou em SOS;




semana ou em SOS;

– Descer a cabeceira e retirar as almofadas;

– Colocar uma toalha sob a cabeça do cliente e um

dispositivo próprio ou bacia com água;


– Pentear o cabelo e proteger os ouvidos, se

necessário;

– Molhar o cabelo, aplicar o champô e massajar;




– Molhar o cabelo, aplicar o champô e massajar;

– Retirar o champô com água e secar o couro

cabeludo, de preferência com secador;

– Pentear o cabelo suavemente.

PROCEDIMENTOS

10.Despir a camisa ou pijama ao cliente e

colocar no saco da roupa suja;




colocar no saco da roupa suja;

11.Proceder à lavagem dos membros

superiores: braços, antebraços e mãos;

PROCEDIMENTOS – MEMBROS SUPERIORES

– Começar pelo membro mais afastado;

– Destapá-lo e colocar a toalha esticada sob o




– Destapá-lo e colocar a toalha esticada sob o

membro;

– Lavar o membro, dando especial atenção à região

axilar, prega do cotovelo e espaços interdigitais;

PROCEDIMENTOS – MEMBROS SUPERIORES

– Secar bem, dando especial atenção à regiões

supracitadas;

– Dispor a bacia com água ao cliente para emergir e




– Dispor a bacia com água ao cliente para emergir e

lavar as suas mãos, segundo a sua possibilidade;

– Proceder de igual modo para o membro mais

próximo.

PROCEDIMENTOS – TÓRAX E ABDÓMEN

12. Proceder à lavagem do tórax (peito) e abdómen

(barriga):

– Destapar o tórax e abdómen;




– Destapar o tórax e abdómen;

– Lavar o tórax e abdómen, dando especial atenção

ao umbigo, pescoço e região infra-mamária;

– Secar bem, principalmente nas regiões

supracitadas;

PROCEDIMENTOS – MEMBROS INFERIORES

13. Proceder à lavagem dos membros inferiores:

pernas






– Destapá-lo e colocar a toalha esticada sob o membro;

– Lavar a perna;

– Secar bem;

– Proceder de igual modo para a perna mais próxima;


14. Proceder à lavagem dos membros inferiores: pés

– Se possível, flectir os membros do cliente, colocar uma

toalha e a bacia sob os pés e mergulhá-los na água;




toalha e a bacia sob os pés e mergulhá-los na água;

– Lavar bem os pés, dando especial atenção aos espaços

interdigitais;

– Retirar a bacia e secar bem os pés, envoltos na toalha, dando

especial atenção às regiões supracitadas;


– Cortar as unhas, se necessário

• As unhas devem ser cortadas com um corta-unhas ou

tesoura de pontas rombas;




• Devem ser cortadas rectilíneas (prevenção da unha

encravada);

• Cuidado com os ferimentos;

15. Substituir a água e a esponja.

PROCEDIMENTOS – ÓRGÃOS GENITAIS

16. Proceder à lavagem dos órgãos genitais:

– Se o cliente tiver fralda, abri-la, se não, colocar a

arrastadeira;




– Assistir na flexão/flectir os joelhos do cliente;

– Proceder à lavagem dos órgãos genitais;

– Secar bem e aplicar vitamina A, se necessário;

– Substituir água e esponja.


– Se o cliente estiver algaliado:

• Lavar o meato urinário sem puxar a algália;

• Despejar o saco sempre que este apresente cerca de




• Despejar o saco sempre que este apresente cerca de

2/3 da capacidade total e contabilizar;

• Trocar o saco sempre que este estiver sujo, ou com

sedimento;

• Evitar dobras da algália e do saco de urina;


– Se o cliente estiver algaliado:

• Manter o saco pendurado na cama e sempre na linha

abaixo do cliente;




• Vigiar a coloração da urina;

• Nunca mudar a algália, ou tentar arrancá-la;

• Ter cuidado com o tubo para não ferir ou fazer pressão

na pele do cliente.

PROCEDIMENTOS – REGIÃO DORSAL E NADEGUEIRA

17. Proceder à lavagem da região dorsal (costas) e

nadegueira (nádegas):

– Assistir na alternância de posicionamento - posicionar




– Assistir na alternância de posicionamento - posicionar

o cliente em decúbito lateral;

– Tapar o cliente na parte da frente com o lençol;

– Colocar a toalha sobre a cama ao longo das costas do

cliente;

PROCEDIMENTOS – REGIÃO DORSAL E NADEGUEIRA

– Lavar e secar as costas;

– Lavar e secar a região nadegueira;




– Aplicar vitamina A, se necessário (na região

nadegueira);

– Aplicar a fralda, se necessário e tapar o cliente;

– Fazer a base da cama.

PROCEDIMENTOS – MASSAGEM CORPORAL

18. Proceder à aplicação de

creme hidratante ou óleo

de amêndoas doces e




de amêndoas doces e

massajar o corpo do cliente

– não massajar zonas de

pressão já ruborizadas!

PROCEDIMENTOS

18. Vestir o cliente;

19. Assistir no

posicionamento ou




posicionamento ou

posicionar o cliente;

20. Terminar de fazer a

cama.

PROCEDIMENTOS

22. Retirar as luvas;




23. Lavar as mãos;

24. Arrumar o material.

Zonas de pressão - sentado




Zonas de pressão - deitado




CONSELHOS

• Não permitir a desconexão de sondas durante a

movimentação da pessoa.

• Nunca molhar os curativos ou vias venosas.

• Não se deve usar pó de talco, pois não deixa a pele




• Não se deve usar pó de talco, pois não deixa a pele

respirar.

• Não usar produtos à base de álcool, pois secam a

pele. Caso seja realmente necessário, aplicar creme

de seguida;

CONSELHOS

• Proteger a pessoa das correntes de ar, mantendo-a sempre

coberta e as janelas fechadas.

• Secar bem entre os dedos e as pregas da pele.

• Usar sempre toalhas macias, evitando o atrito excessivo.




• Usar sempre toalhas macias, evitando o atrito excessivo.

• Motivar a pessoa para colaborar, conforme a sua capacidade

e limite.

• Estar atento à pele da pessoa – detectar alterações ou

feridas.

CONSELHOS

• Fazer os cuidados de higiene uma vez por dia e sempre

que for necessário (mudas de fralda…).

• Usar sempre material descartável.




• Usar sempre material descartável.

• Proceder de maneira ágil, mas cuidadosa.

• Estar atento para que os materiais de higiene sejam de

uso exclusivamente pessoal.




BANHO GERAL NO CHUVEIRO

SUMÁRIO

• Conceito de “Banho Geral no Chuveiro”;

• Objetivos do banho geral no chuveiro;




• Objetivos do banho geral no chuveiro;

• Princípios básicos para a execução do banho geral no

chuveiro;

• Procedimentos do banho geral no chuveiro.

CONCEITO

• É um banho executado fora do leito, no




• É um banho executado fora do leito, no

chuveiro, pelo próprio cliente, com ajuda, de

acordo com o seu grau de dependência.

OBJECTIVOS DO BANHO GERAL NO CHUVEIRO

• Proporciona conforto e relaxamento pela

sensação agradável que a queda de água




sensação agradável que a queda de água

proporciona, para além de ter os mesmos

objetivos do banho geral no leito.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO BANHO GERAL NO CHUVEIRO

• Para os clientes que têm condições para tomar banho no

chuveiro, tem que se ter em conta algumas medidas

aconselhadas para evitar acidentes e facilitar a realização




aconselhadas para evitar acidentes e facilitar a realização

do banho:

– Verificar se existe/colocar um tapete antiderrapante

no chão do chuveiro;


– Colocar um banco, cadeira

ou varões nas paredes, para

haver o apoio necessário;




– Assegurar a existência de

cortinas, para manter a

privacidade.


• Preparar o material e o ambiente;

• Informar a pessoa sobre o procedimento e pedir a sua

colaboração;




• Lavar as mãos;

• Respeitar a privacidade do cliente;

• Adequar a temperatura da água à preferência do cliente;

• Utilizar os princípios básicos de mecânica corporal;


• Instruir o cliente para lavar/limpar das zonas mais limpas

para as mais sujas;

• Massajar o corpo do cliente após o banho;




•

• Substituir toalha e esponjas, sempre que necessário;

• O vestuário deverá ser adequado ao gosto da pessoa e da

época do ano, limpo e largo (para facilitar os

movimentos);

PROCEDIMENTOS

1. Distribuir o material em lugar funcional e acessível;

2. Lavar as mãos;






4. Transportar/acompanhar a pessoa até à casa de banho;

PROCEDIMENTOS

5. Ajudar a pessoa a despir-se e a entrar no chuveiro;

6. Ajudar/lavar a pessoa nas áreas que não for capaz;




7. Após o banho, acompanhar novamente a pessoa ao

quarto e auxiliá-la a instalar-se comodamente no

cadeirão ou na cama já limpa/mudada.

Eliminação



FORMADOR: Jó AndradeImp.09-63-A

Necessidades de Eliminação

• Há clientes que apresentam dificuldades na

eliminação de fezes e urina.

• Devemos ensinar, supervisionar, ajudar ou

realizar estes procedimentos.




realizar estes procedimentos.

• Deve ser sempre avaliada a capacidade do

cliente em identificar a casa de banho,

deslocar-se lá, tirar a roupa, sentar-se na

sanita, alcançar e utilizar os utensílios de

higiene, levantar-se, voltar a vestir-se e lavar

Necessidades de Eliminação




higiene, levantar-se, voltar a vestir-se e lavar

as mãos.

Dispositivos




Tratamento de Arrastadeiras e Urinóis

Dois tipos de máquinas de lavar arrastadeiras

são utilizados em meio hospitalar:

• As máquinas de lavar arrastadeiras de

desinfeção térmica.




desinfeção térmica.

• As máquinas de lavar arrastadeiras de

desinfeção química.

• A desinfecção térmica é cada vez mais

utilizada.

Tratamento de Arrastadeiras e Urinóis




TRIAGEM DE LIXOS

Jó Andrade

Princípio de gestão de resíduos dos 3 R’s




Princípio da Hierarquia das Operações de Gestão de Resíduos

� Hierarquia de operações: Reutilização, reciclagem ou outras formas de valorização;

� A deposição em aterro constitui a última opção de




� A deposição em aterro constitui a última opção de gestão, justificando-se apenas quando seja técnica ou financeiramente inviável a prevenção, reutilização, reciclagem ou outras formas de valorização;

� Os produtores de resíduos devem proceder à separação dos resíduos na origem, de forma a promover a sua valorização.

Regime Geral de Gestão de Resíduos (DL nº 178/2006, de 5 de Setembro)

Classificação dos resíduos hospitalares por grupos(Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto)




Resíduos pertencentes aosGrupos I e II(Despacho n.º 242/96, de 13 de Agosto)




Resíduos a depositar no contentor municipal (SACO PRETO)




Resíduos passíveis de valorização que devem ser depositados dos ecopontos (SACOS COLORIDOS)




� Pilhas

� Lâmpadas

� Tinteiros e toners

� Equipamentos eléctricos e electrónicos

� Peliculas de Rx

“Monstros”




� “Monstros”

Resíduos de ampolas e outros frascos de vidro:

� Resíduo de ampola ou de frasco de vidro ainda contiver restos significativos de medicamento: Grupo IV (contentores de corto-perfurantes ou sacos vermelhos);

� Resíduo de ampola ou de frasco de vidro estiver vazio ou apenas restar vestígio do medicamento, nestes casos, há que distinguir:




distinguir:� Ampola apenas composta por vidro, apresenta uma aresta viva

cortante; no sentido de evitar acidentes no seu manuseio como resíduos, deve ser colocada nos contentores de corto-perfurantes;

� Ampola com borracha e/ou peça metálica na parte superior, este resíduo passa a ser classificado como Grupo II (Reciclagem);

� Frascos de vidro de maior dimensão e vazios são classificados como Grupo II, passível de valorização (Reciclagem).

� Resíduos de vacinas: Grupo IV.(Circular Normativa da DGS, de 06/02/1997)

Acondicionamento dos resíduos hospitalares consoante a sua classificação




Custo dos resíduos hospitalares consoante a sua classificação




Obrigado




Higiene da pessoa idosa no domicílio

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