Hipovitaminose A em crianças e mulheres em idade fértil...

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Hipovitaminose A em crianças e mulheres em idade fértil Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição Departamento de Atenção Básica Secretaria de Atenção à Saúde OFICINA Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Brasil - Mortalidade Perinatal, Materna e Near Miss; Crack; Nutrição & Micronutrientes - Brasília, DF 10 a 13 de Dezembro de 2012

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Hipovitaminose A em crianças e mulheres em idade fértilCoordenação-Geral de Alimentação e Nutrição

Departamento de Atenção BásicaSecretaria de Atenção à Saúde

OFICINA

Produzindo, avaliando e disseminando sínteses de evidências para a tomada de decisão em saúde no Bra sil

- Mortalidade Perinatal, Materna e Near Miss; Crack; Nutrição & Micronutrientes -

Brasília, DF 10 a 13 de Dezembro de 2012

Nome do gestor: Patrícia Constante Jaime. Coordenação-Geral de Alimentação e Nutrição

Gisele Ane Bortolini

Hipovitaminose A em crianças e mulheres em idade fértil no Brasil

Prevalência (%) de Deficiência de Vitamina A em crianças < 5 anos,

segundo Regiões Brasileiras.

Fonte: Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher 2006

MÉDIA BRASIL –17,4%

De acordo com a OMS, prevalências entre 10 e 20% são classificadas como um problema de saúde pública mode rado.

32,4

32,4

15,5

32,1

32,4

15,4

44,9

11,5

15,8

17,7

18,2

26,2

14,9

39,6

Porto Velho/RO (0-60m)

Boa Vista/RR (0-60m)

Manaus/AM (0-60m)

Sergipe (6-60m)

Ribeirão Preto/SP (24-71m)

Teresina/PI (36-83m)

Alagoas (0-59m)

Novo Cruzeiro/MG (6-71m)

São João do Tigre/PB (0-60m)

Belo Horizonte/MG (6-24m)

Francisco Badaró/MG (6-71m)

Gameleira/PE (0-60m)

Acrelândia/AC (6-24m)

Viçosa/MG (18-24m)

20

00

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Deficiência de Vitamina A no Brasil –

Estudos locais

Prevalência (%) de Deficiência de Vitamina A em mulheres em idade fértil,

segundo Regiões Brasileiras.

MÉDIA BRASIL – 12,3%

Consumo alimentar – População Brasileira

IBGE.2010. Pesquisa de Orçamento Familiar 2008-2009.

Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A

Até maio de 2012

Atende 4.902.034 crianças de 6 a 59 meses / 2.052 municípios

Puerperas: 627.601 mil (Meta de 60%)

AMPLIAÇÃO 2012 - Ação Brasil Carinhoso:

2.052 municípios atuais + 397 municípios novos da Região Norte + ampliação 585 municípios do Plano Brasil Sem Miséria das Regiões Sul,

Sudeste e Centro Oeste = 3.034 municípios

Atenderá com a ampliaçãoum total de 7.814.405 crianças

de 6 a 59 meses / 3.034 municípios

Distritos Sanitários Especiais Indígenas:Atual 12 DSEIs + Ampliação 22 DSEIs = 34 DSEIs (total de 88.217 crianças)

Como funcionaComo funciona

Compra realizada pelo

Ministério da SaúdeEnvio aos Estados

Envio aos

municípios

Unidades Básicas de Saúde

Rotina do Serviço de

puericulturaCampanhas

Visita

domiciliar

Demanda

espontânea

Demanda

programada

Busca Ativa

Campanhas

específicas para

Vitamina A

Campanhas

Nacionais de

imunização

Regional de Saúde

Registro na Caderneta da Criança

Registro do mapa de acompanhamento de doses aplicadas e no

Sistema de Gerenciamento do

programa

Crianças de 6 a 11 meses:

PPúúblico e Condutablico e Conduta

Crianças de 12 a 59 meses:

Megadose de vitamina A na concentração de 100.000 UI

� 1 cápsula no período;

Megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI

� 1 cápsula a cada 6 meses;

Megadose de vitamina A na concentração de 200.000 UI

� 1 cápsula no pós parto imediato;

Puerperas:

- Problemas prioritários, relacionados com o problema proposto:

- Ausência de avaliação de impacto da ação;

- Ampliação do programa para crianças em 2012 – Resistências dos estados e municípios;

- Atualmente a ação para crianças está em 3034 municípios. Necessidade de ampliação para 5565 municípios?

- Suplementação de Puerperas – Região Nordeste – Publicação OMS não efetividade da suplementação com megadose na redução da Mortalidade Materna. Necessidade ampliação para redução da deficiência? E melhor estado nutricional materno?

Contexto do problema na jurisdição

1. O problema: Hipovitaminose A em crianças e puerperas

2. Como foi identificado para chegar à nossa atenção? Dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde,

Pesquisa de Orçamento Familiar e estudos estaduais e municipais.

3. Como descrevem (e demarcam) o problema? De acordo com classificação da OMS é considerado um problema de saúde pública moderado > 10%.Em crianças: Impacto na mortalidade infantilEm mulheres: Má nutrição

Problema específico: ex. Anemia de mulheres em idade reprodutiva nas regiões norte e nordeste

4. Como o país enfrenta o problema atualmente? principais políticas existentes;

No âmbito da saúde:Suplementação com megadose de Vitamina ACapacitação dos profissionais de saúde para

educação alimentar e nutricional

5. Qual a causa do problema?

Vulnerabilidade socialConsumo alimentar inadequado

- Do ponto de vista da saúde:- Secretarias Estaduas e Municipais de Saúde, Conselhos de Saúde, Sociedade Civil.

- Do ponto de vista da pesquisa:-Universidades

Que instituições podem participar, de maneira sustentável, na formulação de políticas informadas por evidências nesta área?