PROPEP 2014

Histopatologia e volume tomográfico de lesões periapicais crônicas

Aluno: Marcélle de Brito Garcia Colaboradores: Henrique dos Santos Antunes, Emmanuel João Nogueira Leal da Silva, Edson Jorge Lima Moreira Orientador: Thais Accorsi-Mendonça Curso / Instituição de Ensino Superior: Odontologia/ UNIGRANRIO

Introdução / Objetivos / Material e Métodos / Conclusões / Resultados / Referências Bibliográficas

Introdução: A necrose pulpar, e consequentemente infecção do sistema de canais radiculares, estimula uma resposta inflamatória na região periapical. A variáveis são sequenciais e estabelecem um espectro cujas fases ou estádios caracterizam quadros clínicos de periapicopatias inflamatórias. Dentre as periodontites apicais crônicas, destacam-se os granulomas e cistos diferenciados somente com análise histomorfométrica. Objetivos: O objetivo do presente estudo compreendeu a avaliação histopatológica de lesões periapicais crônicas obtidas de cirurgias parendodônticas, bem como a mensuração volumétrica de tais lesões a partir de exames tomográficos prévios a enucleação. Material e Métodos: Oitenta biópsias coletadas durante cirurgias parendodônticas realizadas pela equipe de Endodontia UNIGRANRIO (Comitê de Ética n. 0072.0.317.000-10) foram submetidas à análise histológica por dois patologistas de forma duplo cego, através da coloração padrão de hematoxilina e eosina. Quarenta exames de tomografia computadorizada por feixe cônico, prévios à enucleação e feitos como protocolo padrão para o planejamento cirúrgico, foram avaliados para o cálculo volumétrico da lesão. Foi realizada a multiplicação de medidas lineares dos planos panorâmico, axial e transversal, através da interface do software específico para leituras tomográficas Dental Slice (Brasil). Resultados: A análise histológica revelou a existência de 52 granulomas (65%), 27 cistos (33,75%) e 01 cicatriz periapical (1,25%). Não houve diferença estatisticamente significamente na localização das lesões quando comparado cistos e granulomas (p=0,772). Entretanto, houve diferença estatisticamente significamente no volume das lesões, obtidos a partir das imagens tomográficas prévias à cirurgia, quando comparados cistos e granulomas (p=0,022/ Teste T-student). Conclusões: De acordo com os resultados obtidos, a maior porcentagem de periodontites apicais crônicas é de granulomas, embora os cistos periapicais apresentam maior volume a partir de exames tomográficos.

Referências Bibliográficas: 1. AWAD, M. A. Most Radiolucent Lesions of the Jaw Are Classified as Granulomas and Cysts in a US Population. Journal of Evidence Based Dental Practice, v. 13, n. 2, 2013.2. CARRILLO, C.; PENARROCHA, M.; ORTEGA, B.; MARTÍ, E.; BAGÁN, J. V.; VERA F. Correlation of radiographic size and the presence of radiopaque lamina with histological findings in 70 periapical lesions. Journal of Oral and Maxillofacial Surgery, v. 66, n. 8, 2008. 3. KOVISTO, T.; BOWLES, W. R.; ROHRER, M. Frequency and distibution of radiolucent jaw lesions: a retrospectiv and analysis of 9.723 cases. Journal of Endodontics, v. 38, n. 6, 2012. 4. RICUCCI, D.; LIN, L. M.; SPÅNGBERG, L. S. W. Wound healing of apical tissues after root canal therapy: a long-term clinical, radiographic, and histopathologic observation study. Oral Surgery, Oral Medicine, Oral Pathology, Oral Radiology, and Endodontology, v. 108, n. 4, 2009.

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