Historia Brasil Era Imperio Primeiro Reinado

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1 | Projeto Medicina – www.projetomedicina.com.br Exercícios de História Império – Primeiro Reinado TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufpe) Na(s) questão(ões) a seguir escreva nos parênteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira ou (F) se for falsa. 1. Na manhã de 13 de fevereiro de 1825, na porta da Igreja do Pátio do Terço, em Recife, Frei Caneca foi despojado de suas ordens e executado. Considera(m)-se atividade(s) revolucionária(s) do Frei: ( ) jornalista, redator de O DIÁRIO NOVO jornal praieiro, responsável pela agitação intelectual da Revolução de 1848 em Pernambuco; ( ) Frei Caneca participou da revolução de 1817 cujo ideário republicano era semelhante ao da Revolução de 1824; ( ) Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado, um período revolucionário intitulado "Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco"; ( ) Frei Caneca insurge-se contra a Constituição Outorgada, logo após a dissolução da Constituinte em 1823; ( ) Dirigiu e foi redator principal do jornal O TÍFIS Pernambucano que combatia o absolutismo do Imperador Pedro I e incitava à rebelião. TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES. (Ufpe) Na(s) questão(ões) a seguir assinale os itens corretos e os itens errados. 2. O mapa a seguir apresenta o Brasil pré- independente, no século XIX. Algumas províncias estão coloridas e se destacam das restantes. Sobre as coloridas, analise as proposições a seguir: (0) As províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí, Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao movimento de independência. (1) Todas as províncias destacadas no mapa foram visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que combateu na guerra da Independência do lado brasileiro. (2) Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão e Bahia a resistência contra a independência foi mais forte, ocasionando lutas que se prolongaram além do 7 de setembro de 1822. (3) As províncias destacadas representam o "partido brasileiro", que reunia aristocracia rural, os comerciantes nativos e os burocratas, e não defendiam a separação de Portugal. (4) A província Cisplatina conseguiu sua independência mais cedo que o próprio Brasil. Antes de 1822 a Cisplatina já se chamava Uruguai. 3. O processo de desenvolvimento da indústria brasileira não foi acompanhado de uma efetiva política protecionista aduaneira. Quais teriam sido as razões? (0) O Brasil como nação independente optou pelo liberalismo econômico. (1) A partir da presença da família Real no Brasil e durante todo o século XIX a doutrina econômica que comandou a industrialização foi o mercantilismo. (2) Os interesses britânicos criaram obstáculos a realização de uma política protecionista alfandegária. (3) A ideologia nacionalista encontrou grande ressonância no Império Brasileiro levando o Governo a praticar o liberalismo econômico. (4) A política econômica do Brasil durante todo o século XIX foi preferencialmente agrícola. Basta dizer que a Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional ocupava-se com o aperfeiçoamento técnico da agricultura. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufba) Na(s) questões adiante escreva, no espaço apropriado, a soma dos itens corretos.

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  • 1 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    Exerccios de Histria Imprio Primeiro Reinado

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir escreva nos

    parnteses a letra (V) se a afirmativa for verdadeira

    ou (F) se for falsa.

    1. Na manh de 13 de fevereiro de 1825, na porta da

    Igreja do Ptio do Tero, em Recife, Frei Caneca foi

    despojado de suas ordens e executado.

    Considera(m)-se atividade(s) revolucionria(s) do

    Frei:

    ( ) jornalista, redator de O DIRIO NOVO jornal

    praieiro, responsvel pela agitao intelectual da

    Revoluo de 1848 em Pernambuco;

    ( ) Frei Caneca participou da revoluo de 1817

    cujo iderio republicano era semelhante ao da

    Revoluo de 1824;

    ( ) Frei Caneca dirigiu, durante o Primeiro Reinado,

    um perodo revolucionrio intitulado "Sentinela da

    Liberdade na Guarita de Pernambuco";

    ( ) Frei Caneca insurge-se contra a Constituio

    Outorgada, logo aps a dissoluo da Constituinte em

    1823;

    ( ) Dirigiu e foi redator principal do jornal O TFIS

    Pernambucano que combatia o absolutismo do

    Imperador Pedro I e incitava rebelio.

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.

    (Ufpe) Na(s) questo(es) a seguir assinale os itens

    corretos e os itens errados.

    2. O mapa a seguir apresenta o Brasil pr-

    independente, no sculo XIX. Algumas provncias

    esto coloridas e se destacam das restantes. Sobre

    as coloridas, analise as proposies a seguir:

    (0) As provncias do Gro-Par, Maranho, Piau,

    Bahia e Cisplatina foram as primeiras a aderir ao

    movimento de independncia.

    (1) Todas as provncias destacadas no mapa foram

    visitadas pela esquadra de Cochrane, militar que

    combateu na guerra da Independncia do lado

    brasileiro.

    (2) Nas provncias do Gro-Par, Maranho e Bahia a

    resistncia contra a independncia foi mais forte,

    ocasionando lutas que se prolongaram alm do 7 de

    setembro de 1822.

    (3) As provncias destacadas representam o "partido

    brasileiro", que reunia aristocracia rural, os

    comerciantes nativos e os burocratas, e no

    defendiam a separao de Portugal.

    (4) A provncia Cisplatina conseguiu sua

    independncia mais cedo que o prprio Brasil. Antes

    de 1822 a Cisplatina j se chamava Uruguai.

    3. O processo de desenvolvimento da indstria

    brasileira no foi acompanhado de uma efetiva

    poltica protecionista aduaneira. Quais teriam sido as

    razes?

    (0) O Brasil como nao independente optou pelo

    liberalismo econmico.

    (1) A partir da presena da famlia Real no Brasil e

    durante todo o sculo XIX a doutrina econmica que

    comandou a industrializao foi o mercantilismo.

    (2) Os interesses britnicos criaram obstculos a

    realizao de uma poltica protecionista alfandegria.

    (3) A ideologia nacionalista encontrou grande

    ressonncia no Imprio Brasileiro levando o Governo

    a praticar o liberalismo econmico.

    (4) A poltica econmica do Brasil durante todo o

    sculo XIX foi preferencialmente agrcola. Basta dizer

    que a Sociedade Auxiliadora da Indstria Nacional

    ocupava-se com o aperfeioamento tcnico da

    agricultura.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufba) Na(s) questes adiante escreva, no espao

    apropriado, a soma dos itens corretos.

  • 2 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    4. "Finalmente, seguindo um plano j traado de

    antemo, em 2 de julho de 1823, Madeira de Melo e

    seus homens deixavam Salvador, pressionados

    tambm pela esquadra inglesa comandada pelo

    Almirante Cochrane, que veio oficialmente em auxlio

    a Labatut."

    (MENDES JR., p. 159)

    Em relao ao processo histrico cujo desfecho est

    descrito no texto anterior, pode-se dizer:

    (01) No Nordeste brasileiro, particularmente na Bahia,

    a disposio do povo at pela luta armada foi decisiva

    para a consolidao da Independncia.

    (02) As guerras pela Independncia configuram a luta

    dos brasileiros contra os representantes do

    colonialismo lusitano, ainda presentes em diversas

    provncias do Brasil.

    (04) A luta travada pelo povo baiano buscou resgatar

    o ideal da Conjurao dos Alfaiates de fazer da Bahia

    uma repblica independente e democrtica.

    (08) A unio de algumas provncias do Norte e

    Nordeste em torno da Repblica do Equador foi

    decisiva para a vitria dos revolucionrios.

    (16) Os revolucionrios de 1823 lutavam por uma

    constituio que garantisse a soberania do povo, que

    fosse republicana e que extinguisse a escravido.

    (32) O processo de independncia do Brasil culminou

    com a implantao da forma de governo monrquico-

    parlamentarista, inspirada no modelo adotado na

    Amrica Hispnica.

    Soma ( )

    TEXTO PARA AS PRXIMAS 2 QUESTES.

    (Unirio) "A partir do sculo XIX, a importncia

    comercial e estratgica do Rio de Janeiro para a

    Inglaterra foi aumentando. O Rio oferecia um porto

    seguro, 'de fcil acesso, imediatamente reconhecvel

    pela extraordinria terra ao seu redor' e 'bastante

    amplo', conforme descrio de James Horsburgh, um

    hidrgrafo da Companhia das ndias Orientais. Aps

    tornar-se a capital do Brasil em 1763, a cidade

    apresentava um rpido crescimento populacional e

    tambm comercial.

    Nessa poca, o Rio de Janeiro era o segundo centro

    naval e comercial mais importante do Imprio

    Portugus, sendo Lisboa o primeiro".

    (MARTINS, Luciana de Lima, "O Rio de

    Janeiro dos Viajantes: o olhar britnico (1800-1850):"

    Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor: 2001, p.69)

    5. Explique as razes poltico-comerciais que

    favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira

    metade do sculo XIX.

    6. Cite uma mudana cultural ocorrida no Rio de

    Janeiro, em decorrncia do estreitamento das

    relaes comerciais com a Inglaterra, na primeira

    metade do sculo XIX.

    TEXTO PARA A PRXIMA QUESTO

    (Ufba) Assinale as proposies corretas, some os

    nmeros a elas associados e marque no espao

    apropriado.

    7. "Brasileiros!

    Salta aos olhos a negra perfdia,

    so patentes os reiterados

    perjrios do Imperador,

    e est conhecida nossa iluso

    ou engano em adotarmos

    um sistema de governo defeituoso

    em sua origem,

    e mais defeituoso em suas

    partes componentes...

    O sistema americano deve ser

    idntico;

    desprezemos

    instituies oligrquicas,

    s cabidas na

    encanecida Europa."

    Manifesto de Proclamao da Confederao do

    Equador, em 12 de julho de 1824.

    (MENDES JR., v. 2, p. 169)

    Com base no texto anterior e nos conhecimentos

    sobre o processo de independncia do Brasil, pode-

    se afirmar:

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    (01) A "negra perfdia" e os "perjrios do Imperador"

    referidos no Manifesto demonstram o desagrado dos

    brasileiros para com as atitudes autoritrias tomadas

    por D. Pedro I, aps a dissoluo da Assemblia

    Constituinte.

    (02) O movimento revolucionrio pernambucano que

    criticou o centralismo poltico imposto pela primeira

    Constituio pretendia reunir as provncias do

    Nordeste num governo republicano e federativo.

    (04) O "sistema de governo defeituoso em sua

    origem" decorreu da participao dos deputados

    brasileiros nas Cortes Constituintes de Lisboa e

    conseqente aprovao de uma nica constituio

    para o Reino Unido.

    (08) O sistema de governo mencionado no texto foi

    considerado pelos manifestantes "mais defeituoso em

    suas partes componentes", porque estabelecia

    eleies baseadas no sufrgio universal e igualdade

    entre os trs poderes.

    (16) A reao conservadora e aristocrtica vivida pela

    Europa, aps a derrota de Napoleo Bonaparte, foi

    contestada peIa onda revolucionria liberal de 1830,

    que se refletiu no Brasil, atravs das crticas ao

    centralismo e autoritarismo de D. Pedro I.

    (32) A onda revolucionria liberal europia de 1848

    refletiu-se no Brasil, atravs da vigncia dos

    princpios federalistas estabelecidos com a

    maioridade de D. Pedro II.

    Soma ( )

    8. (Ufpe) Qual das alternativas a seguir contm as

    atividades produtivas que mais utilizaram a mo-de-

    obra escrava nos perodos Colonial e Imperial, no

    Brasil?

    a) Cultura de subsistncia nas colnias de parceria,

    na regio Sul, e criao de gado nas terras gachas.

    b) Extrao de pau-brasil, culturas do fumo e do

    algodo.

    c) Produo de acar, cultura do caf e minerao.

    d) Pecuria e minerao.

    e) Comrcio, construo de estradas de ferro e

    produo de acar.

    9. (Uepg) A incerta linha de Tordesilhas foi

    suplantada pela expanso das bandeiras paulistas,

    pelos criadores de gado, pelas foras militares e pela

    minerao. A partir do sculo XVIII a configurao

    territorial do Brasil passou a se aproximar bastante da

    atual, com exceo das fronteiras do Sul. Sobre as

    questes territoriais no sul do Brasil, assinale o que

    for correto.

    01) No sculo XVlll, Portugal e Espanha disputaram

    os territrios das Sete Misses, ocupados por ndios e

    jesutas, e a Colnia do Sacramento, fundada no Rio

    da Prata, hoje territrio uruguaio.

    02) A Colnia do Sacramento, base estratgica para

    o contrabando da prata oriunda da Bolvia e do Peru,

    foi incorporada ao Brasil em 1821, com a

    denominao Provncia Cisplatina.

    04) A Provncia Cisplatina jamais se integrou ao Brasil

    em virtude da origem espanhola de seus habitantes e

    os conflitos de interesses na regio do Prata.

    08) Em 1827, a Provncia Cisplatina tomou-se a

    Repblica do Uruguai. Duas foras polticas

    disputavam o poder: o Partido Blanco, dos

    pecuaristas, que se apoiava na Argentina, e o Partido

    dos Colorados, dos comerciantes de Montevidu, que

    era simptico ao Brasil.

    16) A Inglaterra, favorvel formao de uma grande

    repblica no Rio da Prata, colocou-se sempre contra

    a interveno do Brasil nessa regio.

    10. (Unesp) A respeito da independncia do Brasil,

    pode-se afirmar que:

    a) consubstanciou os ideais propostos na

    Confederao do Equador.

    b) instituiu a monarquia como forma de governo, a

    partir de amplo movimento popular.

    c) props, a partir das idias liberais das elites

    polticas, a extino do trfico de escravos,

    contrariando os interesses da Inglaterra.

    d) provocou, a partir da Constituio de 1824,

    profundas transformaes na estruturas econmicas

    e sociais do Pas.

    e) implicou na adoo da forma monrquica de

    governo e preservou os interesses bsicos dos

    proprietrios de terras e de escravos.

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    11. (Fuvest) A organizao do Estado brasileiro que

    se seguiu Independncia resultou no projeto do

    grupo:

    a) liberal-conservador, que defendia a monarquia

    constitucional, a integridade territorial e o regime

    centralizado.

    b) manico, que pregava a autonomia provincial, o

    fortalecimento do executivo e a extino da

    escravido.

    c) liberal-radical, que defendia a convocao de uma

    Assemblia Constituinte, a igualdade de direitos

    polticos e a manuteno da estrutura social.

    d) corteso, que defendia os interesses

    recolonizadores, as tradies monrquicas e o

    liberalismo econmico.

    e) liberal-democrtico, que defendia a soberania

    popular, o federalismo e a legitimidade monrquica.

    12. (Unicamp) Durante o processo de Independncia

    da Amrica Latina, diferentes significados foram

    atribudos idia de liberdade. Explique o significado

    da liberdade para:

    a) Simn Bolvar, um dos lderes da Independncia

    da Amrica espanhola.

    b) Toussaint Louverture e Dessalines, lderes da

    Independncia do Haiti.

    c) Pedro I, imperador do Brasil.

    13. (Unesp) "Brasileiros! Salta aos olhos a (...)

    perfdia, so patentes os reiterados perjuros do

    Imperador, e est conhecida a nossa iluso ou

    engano em adotarmos um sistema de governo

    defeituoso em sua origem e mais defeituoso ainda em

    suas partes componentes. As constituies, as leis e

    todas as instituies humanas so feitas para os

    povos e no os povos para elas. Eis, pois, brasileiros,

    tratemos de constituir-nos de um modo anlogo s

    luzes do sculo em que vivemos (...), desprezemos

    as instituies oligrquicas, s cabidas na encanecida

    Europa."

    (MANIFESTO DOS

    REVOLUCIONRIOS DA CONFEDERAO DO

    EQUADOR, 1824)

    Com base no texto, indique:

    a) o tipo de governo qualificado como "defeituoso";

    b) o sistema de governo proposto pelos revoltosos.

    14. (Fuvest) Procure interpretar a "charge" de Miguel

    Paiva, analisando sua verso da Independncia do

    Brasil.

    15. (Fuvest-gv) Explique o processo poltico que

    resultou na abdicao de D. Pedro I em 1831.

    16. (Fuvest) Ao proclamarem a sua independncia, as

    colnias espanholas da Amrica optaram pelo regime

    republicano, seguindo o modelo norte-americano. O

    Brasil optou pelo regime monrquico:

    a) pela grande popularidade desse sistema de

    governo entre os brasileiros.

    b) porque a Repblica traria forosamente a abolio

    da escravido, como ocorrera quando da

    proclamao da independncia dos Estados Unidos.

    c) como conseqncia do processo poltico

    desencadeado pela instalao da corte portuguesa na

    colnia.

    d) pelo fascnio que a pompa e o luxo da corte

    monrquica exerciam sobre os colonos.

    e) em oposio ao regime republicano portugus

    implantado pelas cortes.

    17. (Unicamp) Caio Prado Jnior, falecido em

    novembro de 1990, foi um dos mais importantes

    historiadores brasileiros deste sculo. No livro

    FORMAO DO BRASIL CONTEMPORNEO, de

    1942, escreveu:

  • 5 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    "O incio do sculo XIX no se assinala para ns

    unicamente por esses acontecimentos relevantes que

    so a transferncia da sede da monarquia portuguesa

    para o Brasil e os atos preparatrios da emancipao

    poltica do Brasil. Ele marca uma etapa decisiva em

    nossa evoluo e inicia em todos os terrenos, social,

    poltico e econmico, uma fase nova."

    Para cada um dos "terrenos" mencionados por Caio

    Prado Jr. ("social, poltico e econmico") indique e

    analise uma transformao importante ocorrida no

    sculo XIX.

    18. (Cesgranrio) A concretizao da emancipao

    poltica do Brasil, em 1822, foi seguida de

    divergncias entre os diversos setores da sociedade,

    em torno do projeto constitucional, culminando com o

    fechamento da Assemblia Constituinte.

    Assinale a opo que relaciona corretamente os

    preceitos da Constituio Imperial com as

    caractersticas da sociedade brasileira:

    a) A autonomia das antigas Capitanias atendia aos

    interesses das oligarquias agrrias.

    b) O Poder Moderador conferia ao Imperador a

    proeminncia sobre os demais Poderes.

    c) A abolio do Padroado, por influncia liberal,

    assegurou ampla liberdade religiosa.

    d) A abolio progressiva da escravido, proposta de

    Jos Bonifcio, foi uma das principais razes da

    oposio ao Imperador D. Pedro I.

    e) A introduo do sufrgio universal permitiu a

    participao poltica das camadas populares,

    provocando rebelies em vrias partes do pas.

    19. (Faap) Nas lutas conhecidas como Guerras da

    Independncia e no reconhecimento externo da

    Independncia, o Brasil foi auxiliado pelo(a):

    a) Frana

    b) Espanha

    c) Itlia

    d) Estados Unidos

    e) Inglaterra

    20. (Faap) O fuzilamento de Frei Caneca est ligado

    ao seguinte fato da Histria do Brasil:

    a) Inconfidncia Mineira

    b) Confederao do Equador

    c) Revolta dos Canudos

    d) A Praieira

    e) Revoluo Farroupilha

    21. (Ufes) "Confederao do Equador: Manifesto

    Revolucionrio

    Brasileiros do Norte! Pedro de Alcntara, filho de D.

    Joo VI, rei de Portugal, a quem vs, aps uma

    estpida condescendncia com os Brasileiros do Sul,

    aclamastes vosso imperador, quer descaradamente

    escravizar-vos. Que desaforado atrevimento de um

    europeu no Brasil. Acaso pensar esse estrangeiro

    ingrato e sem costumes que tem algum direito

    Coroa, por descender da casa de Bragana na

    Europa, de quem j somos independentes de fato e

    de direito? No h delrio igual (... )."

    (Ulysses de Carvalho Brando. A

    CONFEDERAO DO EQUADOR. Pernambuco:

    Publicaes Oficiais, 1924).

    O texto dos Confederados de 1824 revela um

    momento de insatisfao poltica contra a

    a) extino do Poder Legislativo pela Constituio de

    1824 e sua substituio pelo Poder Moderador.

    b) mudana do sistema eleitoral na Constituio de

    1824, que vedava aos brasileiros o direito de se

    candidatar ao Parlamento, o que s era possvel aos

    portugueses.

    c) atitude absolutista de D. Pedro I, ao dissolver a

    Constituinte de 1823 e outorgar uma Constituio que

    conferia amplos poderes ao Imperador.

    d) liberalizao do sistema de mo-de-obra nas

    disposies constitucionais, por presso do grupo

    portugus, que j no detinha o controle das grandes

    fazendas e da produo de acar.

    e) restrio s vantagens do comrcio do acar pelo

    reforo do monoplio portugus e aumento dos

    tributos contidos na Carta Constitucional.

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    22. (Uel) A Confederao do Equador, em 1824, se

    caracterizou como um movimento de

    a) emancipao poltica de Portugal.

    b) oposio Abertura dos Portos.

    c) garantia poltica inglesa.

    d) apoio aos atos do imperador.

    e) reao poltica imperial.

    23. (Ufmg) A opo pelo regime monrquico no

    Brasil, aps a Independncia, pode ser explicada

    a) pela atrao que os ttulos nobilirquicos exerciam

    sobre os grandes proprietrios rurais.

    b) pela crescente popularidade do regime monrquico

    entre a elite colonial brasileira.

    c) pela presso das oligarquias aliadas aos

    interesses, da Inglaterra e pela defesa da entrada de

    produtos manufaturados.

    d) pelo temor aos ideais abolicionistas defendidos

    pelos republicanos nas Amricas.

    e) pelas transformaes ocorridas com a instaurao

    da Corte Portuguesa no Brasil e pela elevao do

    pas a Reino Unido.

    24. (Ufpr) O processo de independncia poltica do

    Brasil garantiu o rompimento das antigas estruturas

    econmico-sociais do perodo colonial? Justifique.

    25. (Ufpr) Quais as razes da renncia de D. Pedro I

    ao trono brasileiro em 1831?

    26. (Udesc) Durante o processo de Independncia do

    Brasil, na segunda dcada do sculo XIX, houve

    resistncia e luta armada em diversas regies.

    Assinale a NlCA alternativa que indica onde ocorreu

    derramamento de sangue nesse perodo, pela

    conquista da emancipao poltica:

    a) So Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro;

    b) Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul;

    c) Gois, Mato Grosso e Tocantins;

    d) Bahia, Maranho e Par;

    e) Alagoas, Pernambuco e Cear.

    27. (Mackenzie) Relativamente ao Primeiro Reinado,

    considere as afirmaes a seguir.

    I - A dissoluo da Constituinte, o estilo de governo

    autoritrio e a represso Confederao do Equador

    aceleraram o desgaste poltico de Pedro I.

    II - O temor de uma provvel recolonizao, caso

    fosse restabelecida a unio com Portugal, aprofundou

    os atritos entre brasileiros e portugueses.

    III - O aumento das exportaes agrcolas, a

    estabilidade da moeda e a reduo do endividamento

    externo foram os pontos favorveis do governo de

    Pedro I.

    IV - A cpula do exrcito, descontente com a derrota

    militar na Guerra Cisplatina, aderiu revolta, que

    culminou na Abdicao do Imperador.

    Ento:

    a) todas esto corretas.

    b) todas so falsas.

    c) apenas I e II esto corretas.

    d) apenas I , II e IV esto corretas.

    e) apenas III est correta.

    28. (Ufc) "Em 26 de agosto foi constituda a Repblica

    do Cear, em um Grande Conselho de 405 eleitores

    formado pelas pessoas economicamente mais

    expressivas da provncia com a presena das

    Cmaras de Fortaleza, Aquiraz e Messejana e

    representantes das demais comarcas".

    (Maria do Carmo R. Arajo. "A participao do Cear

    na Confederao do Equador".In: Simone Souza

    (coord.). HISTRIA DO CEAR. 2 ed. Fortaleza.

    Fundao Demcito Rocha. 1994, p.152.).

    O texto acima fala de um momento simblico

    importante, quando da participao do Cear na

    Confederao do Equador. Sobre isto:

    a) Responda o que foi a Confederao do Equador.

    b) Indique dois aspectos que influenciaram na adeso

    do Cear Confederao do Equador.

  • 7 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    29. (Ufc) "Quase 35 anos depois da famosa reunio

    de Punta del Este onde foi lanada a Aliana para o

    Progresso e onde Che Guevara pronuncia um dos

    mais incendirios discursos contra os Estados Unidos

    jamais ouvidos em fruns internacionais como esse,

    as tenses entre Washington e Cuba continuam

    perturbando as relaes interamericanas". (Jorge

    Castaeda. "Lei americana contra Cuba um

    espetculo lamentvel". FOLHA DE SO PAULO.

    Caderno Mundo. 02 de junho de 1996, p.25).

    Com base no texto acima:

    a) Em que contexto histrico mundial se realiza a

    Conferncia de Punta del Este e quais as

    conseqncias para as atuais reaes

    interamericanas?

    b) Identifique os objetivos e as relaes da Aliana

    para o Progresso com o Brasil.

    30. (Ufrj) TRECHOS DOS PROGRAMAS DOS

    PARTIDOS PSD, UDN E PTB (1945)

    "Economia Nacional

    69) Reconhecimento da liberdade de iniciativa no

    domnio econmico, com a aceitao da interveno

    estatal para auxili-la por meios indiretos, ou mesmo

    para a ao direta, nos casos excepcionais, quando a

    exigir o bem comum ou a segurana nacional."

    (Partido Social Democrtico - PSD)

    "O Capital

    I - Apelar para o capital estrangeiro, necessrio para

    os empreendimentos da reconstruo nacional e,

    sobretudo, para o aproveitamento das nossas

    reservas inexploradas, dando-lhe um tratamento

    equitativo e liberdade para a sada dos juros.

    (...)

    Interveno do Estado

    II - A interveno do Estado ser direta ou indireta:

    a) para a elaborao, ouvidas as classes

    interessadas, dos planos que favoream o

    desenvolvimento dos diversos setores da economia;

    b) para suprir as deficincias da organizao

    econmica; c) para garantir a segurana e os direitos

    intelectual e manual."

    (Unio Democrtica Nacional - UDN)

    "Planificao econmica

    17) Planificao econmica atingindo todos os

    setores e visando, por meio da orientao,

    interveno ou gesto do Estado, que a produo do

    Pas atenda a todas as necessidades internas,

    assegurando a baixo custo as utilidades essenciais a

    todos os trabalhadores."

    (Partido Trabalhista Brasileiro - PTB)

    Os trs maiores partidos do perodo de 1945 a 1964

    no Brasil, surgidos logo aps a queda do Estado

    Novo, sustentaram, em seus programas, propostas

    diferenciadas com relao ao papel do Estado na

    sociedade.

    a) Cite duas razes que contriburam para o fim do

    Estado Novo.

    b) Compare as vises dos programas partidrios

    anteriormente citados em relao interveno do

    Estado na economia e participao do capital

    estrangeiro.

    31. (Fuvest) O reconhecimento da independncia

    brasileira por Portugal foi devido principalmente:

    a) mediao da Frana e dos Estados Unidos e

    atribuio do ttulo de Imperador Perptuo do Brasil a

    D.Joo VI.

    b) mediao da Espanha e renovao dos

    acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra.

    c) mediao de Lord Strangford e ao fechamento

    das Cortes Portuguesas.

    d) mediao da Inglaterra e transferncia para o

    Brasil de dvida em libras contrada por Portugal no

    Reino Unido.

    e) mediao da Santa Aliana e ao pagamento

    Inglaterra de indenizao pelas invases

    napolenicas.

    32. (Fuvest) A Carta outorgada de 1824 estabeleceria

    um sistema eleitoral que, na sua essncia,

    marginalizava da vida poltica a maioria da populao

    brasileira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?

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    33. (Fuvest) Qual o papel conferido ao Imperador pela

    Constituio de 1824?

    a) Subordinao ao poder legislativo.

    b) Instrumento da descentralizao poltico-

    administrativa.

    c) Chave de toda a organizao poltica.

    d) Articulador da extino do Padroado.

    e) Liderana do Partido Liberal.

    34. (Cesgranrio) "Usando do direito que a

    Constituio me concede, declaro que hei de muito

    voluntariamente abdicado na pessoa de meu mui

    amado e prezado filho o Sr. D. Pedro de Alcntara.

    Boa Vista - 7 de abril de 1831, dcimo da

    Independncia e do Imprio - D. Pedro I."

    Nesses termos, D. Pedro I abdicou ao trono brasileiro

    no culminar de uma profunda crise, que NO se

    caracterizou por:

    a) antagonismo entre o Imperador e parte da

    aristocracia rural brasileira.

    b) emprstimos externos para cobrir o dficit pblico

    gerado, em grande parte, pelo aparelhamento das

    foras militares.

    c) aumento do custo de vida, diminuio das

    exportaes e aumento das importaes.

    d) presso das elites coloniais que queriam o fim do

    Imprio e a implantao de uma Repblica nos

    moldes dos Estados Unidos.

    e) conflitos entre o Partido Brasileiro e o Partido

    Portugus e medo da recolonizao.

    35. (Mackenzie) So fatores que levaram os E.U.A. a

    reconhecerem a independncia do Brasil em 1824:

    a) Doutrina Monroe (Amrica para os americanos) e

    os fortes interesses econmicos emergentes nos

    E.U.A. .

    b) A aliana dos capitais ingleses e americanos

    interessados em explorar o mercado brasileiro e a

    crescente expanso do mercado da borracha.

    c) A indenizao de 2 milhes de libras pagos pelo

    Brasil ao governo americano e a Doutrina Truman.

    d) A subordinao econmica Inglaterra e o

    interesse de aliar-se ao governo constitucional de D.

    Joo VI.

    e) A identificao com a forma de governo adotada no

    Brasil e interesses coloniais comuns.

    36. (Mackenzie) A Confederao do Equador,

    movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de

    1824, caracterizou-se por:

    a) ser um movimento contrrio s medidas da Corte

    Portuguesa, que visava favorecer o monoplio do

    comrcio.

    b) uma oposio a medidas centralizadoras e

    absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um

    movimento republicano.

    c) garantir a integridade do territrio brasileiro e a

    centralizao administrativa.

    d) ser um movimento contrrio maonaria, clero e

    demais associaes absolutistas.

    e) levar seu principal lder, Frei Joaquim do Amor

    Divino Caneca, liderana da Constituinte de 1824.

    37. (Mackenzie) O episdio conhecido como "A Noite

    das Garrafadas", briga entre portugueses e

    brasileiros, relaciona-se com:

    a) a promulgao da Constituio da Mandioca pela

    Assemblia Constituinte.

    b) a instituio da Tarifa Alves Branco, que

    aumentava as taxas de alfndega, acirrando as

    disputas entre portugueses e brasileiros.

    c) o descontentamento da populao do Rio de

    Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo

    Cruz.

    d) a manifestao dos brasileiros contra os

    portugueses ligados sociedade "Colunas do Trono"

    que apoiavam Dom Pedro I.

    e) a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de

    propriedades residenciais para aloj-la no Brasil.

    38. (Fuvest) A Constituio Imperial de 1824

    estabelece que o governo monrquico hereditrio,

    constitucional e representativo (artigo 3) e que a

    pessoa do Imperador inviolvel e sagrada, no

    estando sujeita a responsabilidade alguma (artigo

    99).

    Comente estes textos constitucionais, definidores da

    monarquia brasileira.

  • 9 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    39. (Unicamp) Em 1824, Frei Caneca criticou a

    Constituio outorgada por D. Pedro I dizendo que o

    poder moderador era a chave mestra da opresso da

    nao brasileira e que a Constituio no garantia a

    independncia do Brasil, ameaava sua integridade e

    atacava a soberania da nao.

    (Baseado em Frei Caneca,

    "Crtica da Constituio Outorgada", ENSAIOS

    POLTICOS, Rio de Janeiro, Editora Documentrio, p.

    70-75)

    a) Defina o poder moderador.

    b) O que foi a Confederao do Equador, da qual Frei

    Caneca participou?

    40. (Unesp) Em troca do reconhecimento de sua

    independncia por parte da Inglaterra, o Brasil

    assinou um tratado em 1826, incluindo clusulas para

    por termo:

    a) ao trfico negreiro.

    b) ao tratado comercial de 1810.

    c) escravido africana.

    d) autonomia municipal.

    e) ao pacto colonial.

    41. (Ufrs) Um projeto alternativo ao Estado Nacional

    Brasileiro estabelecido pela Carta Constitucional de

    1824 e defendido na Guerra dos Farrapos apresentou

    a

    a) concentrao do poder no Imperador e no

    Conselho de Estado.

    b) instalao de uma Repblica.

    c) instaurao de uma Monarquia Constitucional.

    d) criao de uma Assemblia Nacional Popular.

    e) organizao de Comits Revolucionrios para

    sustentar o governo.

    42. (Cesgranrio) A Constituio imperial brasileira,

    promulgada em 1824, estabeleceu linhas bsicas da

    estrutura e do funcionamento do sistema poltico

    imperial tais como o(a):

    a) equilbrio dos poderes com o controle

    constitucional do Imperador e as ordens sociais

    privilegiadas.

    b) ampla participao poltica de todos os cidados,

    com exceo dos escravos.

    c) laicizao do Estado por influncia das idias

    liberais.

    d) predominncia do poder do imperador sobre todo o

    sistema atravs do Poder Moderador.

    e) autonomia das Provncias e, principalmente, dos

    Municpios, reconhecendo-se a formao

    regionalizada do pas.

    43. (Mackenzie) "A nao independente continuaria

    subordinada economia colonial, passando do

    domnio portugus tutela britnica. A fachada liberal

    construda pela elite europeizada ocultava a misria e

    a escravido da maioria dos habitantes do pas."

    (Emlia V. da Costa)

    A interpretao correta do texto anterior sobre a

    independncia brasileira seria:

    a) a nossa independncia caracterizou-se pelo

    processo revolucionrio que rompeu socialmente com

    o passado colonial.

    b) a preservao da ordem estabelecida, isto ,

    escravido, latifndio e privilgios polticos da elite,

    seria garantida pelo novo governo republicano.

    c) a rpida transformao da economia foi

    comandada pela elite poltica e econmica

    interessada na superao da ordem colonial.

    d) o esprito liberal de nossas elites no impediu que

    estas mantivessem as estruturas arcaicas da

    escravido e do latifndio, sendo a monarquia a

    garantia de tais privilgios.

    e) o rompimento com a dependncia inglesa foi

    inevitvel, j que aps a independncia o governo

    passou a incentivar o mercado interno e a

    industrializao.

  • 10 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    44. (Ufrs) Sobre o processo de emancipao poltica

    do Brasil em 1822, considere as afirmativas a seguir.

    I - Para a aristocracia brasileira era fundamental que

    o governo do Brasil emancipado mantivesse o

    escravismo e as relaes com a Inglaterra.

    II - Pedro I negou publicamente sua disposio de

    indenizar Portugal pela separao, mas assinou o

    compromisso que estabelecia o Tratado de Paz e

    Aliana.

    III - O Tratado de Paz com Portugal manteve a

    Provncia Cisplatina sob controle portugus.

    Quais esto corretas?

    a) Apenas I.

    b) Apenas II.

    c) Apenas III.

    d) Apenas I e II.

    e) I, II e III.

    45. (Fgv) Associe os fatos poltico-militares do

    Primeiro Reinado e da Regncia brasileira a seguir,

    com suas localizaes:

    Coluna A

    1 - Balaiada

    2 - Cabanagem

    3 - Ato Adicional

    4 - Sabinada

    5 - Confederao do Equador

    Coluna B

    I - Par

    II - Bahia

    III - Maranho

    IV - Pernambuco

    V - Rio de Janeiro

    Escolha a alternativa que tem a associao correta:

    a) 1 - III; 2 - I; 3 - V; 4 - II; 5 - IV;

    b) 1 - II; 2 - V; 3 - II; 4 - I; 5 - V;

    c) 1 - III; 2 - II; 3 - V; 4 - IV; 5 - I;

    d) 1 - IV; 2 - I; 3 - V; 4 - III; 5 - II;

    e) 1 - V; 2 - III; 3 - IV; 4 - II; 5 - I;

    46. (Fgv) No Brasil, durante o Primeiro Imprio, a

    situao financeira era precria, pelo fato de que:

    a) o comrcio de importao entrou em colapso com

    a vinda da Famlia Real (1808);

    b) os Estados Unidos faziam concorrncia aos nossos

    produtos, especialmente o acar;

    c) os principais produtos de exportao - acar e

    algodo - no eram suficientes para o equilbrio da

    balana comercial do pas;

    d) o capitalismo ingls se recusava a fornecer

    emprstimos para a agricultura;

    e) o sistema bancrio era praticamente inexistente, s

    tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850.

    47. (Cesgranrio) Assinale a opo que apresenta um

    fato que caracterizou o processo de reconhecimento

    da Independncia do Brasil pelas principais potncias

    mundiais:

    a) Reconhecimento pioneiro dos Estados Unidos,

    impedindo a interveno da fora da Santa Aliana no

    Brasil.

    b) Reconhecimento imediato da Inglaterra,

    interessada exclusivamente no promissor mercado

    brasileiro.

    c) Desconfiana dos brasileiros, reforada aps o

    falecimento de D. Joo VI, de que o reconhecimento

    reunificaria os dois reinos.

    d) Reao das potncias europias s ligaes

    privilegiadas com a ustria, terra natal da Imperatriz.

    e) Expectativa das potncias europias, que

    aguardavam o reconhecimento de Portugal, fiis

    poltica internacional traada a partir do Congresso de

    Viena.

    48. (Unirio) As relaes do Brasil com a Inglaterra

    constituram-se num dos principais problemas da

    poltica externa do Imprio, como se observa no(a):

    a) apoio da Inglaterra a Portugal, seu tradicional

    aliado, nas Guerras de Independncia.

    b) conflito decorrente das restries alfandegrias

    impostas por D. Pedro I aos ingleses.

    c) participao dominante de capitais ingleses no

    financiamento da expanso cafeeira.

    d) concordncia inglesa em relao ao

    expansionismo imperial na Cisplatina.

    e) oposio da Inglaterra, pas pioneiro no

    desenvolvimento industrial, ao trfico negreiro.

  • 11 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    49. (Fuvest) O artigo 5 da Constituio do Imprio

    do Brasil, datada de 1824, dizia o seguinte:

    "A religio catlica apostlica romana continuar a ser

    a religio do Imprio. Todas as outras religies sero

    permitidas com seu culto domstico ou particular, em

    casas para isso destinadas, sem forma alguma

    exterior de templo".

    Comente o texto constitucional em funo:

    a) das relaes entre Igreja catlica e Estado, durante

    o Imprio;

    b) da situao das demais religies no mesmo

    perodo.

    50. (Fuvest) Podemos afirmar que tanto na Revoluo

    Pernambucana de 1817, quanto na Confederao do

    Equador de 1824,

    a) o descontentamento com as barreiras econmicas

    vigentes foi decisivo para a ecloso dos movimentos.

    b) os proprietrios rurais e os comerciantes

    monopolistas estavam entre as principais lideranas

    dos movimentos.

    c) a proposta de uma repblica era acompanhada de

    um forte sentimento antilusitano.

    d) a abolio imediata da escravido constitua-se

    numa de suas principais bandeiras.

    e) a luta armada ficou restrita ao espao urbano de

    Recife, no se espalhando pelo interior.

    51. (Fuvest) No tocante economia aucareira do

    Brasil, ao longo do sculo XIX, podemos afirmar que

    a) praticamente desapareceu, pois o caf se tornou o

    produto quase exclusivo das exportaes.

    b) regrediu consideravelmente devido concorrncia

    norte-americana e introduo do acar de

    beterraba na Europa.

    c) conheceu um relativo renascimento, graas ao fim

    da explorao em grande escala de metais preciosos

    que drenava todos os recursos.

    d) ficou estagnada, acompanhando o baixo nvel das

    atividades econmicas em declnio aps o fim da

    explorao de metais preciosos em grande escala.

    e) regrediu consideravelmente devido concorrncia

    antilhana e introduo de acar de beterraba na

    Europa.

    52. (Fuvest) Sobre a dvida pblica externa do Brasil

    independente, certo afirmar que comeou a ser

    contrada

    a) nos primeiros anos da Repblica, por iniciativa do

    Ministro da Fazenda Ruy Barbosa, preocupado com a

    escassez monetria.

    b) por ocasio da Guerra do Paraguai, para financiar

    os enormes gastos decorrentes do conflito.

    c) logo aps a Independncia, destinando-se o

    primeiro emprstimo a indenizar Portugal pela perda

    da colnia.

    d) quando se implantaram os primeiros planos de

    valorizao do caf, a partir do convnio firmado em

    Taubat, em 1906.

    e) logo aps a Revoluo de 1930, a fim de se

    enfrentar o abalo financeiro resultante da crise de

    1929.

    53. (Pucpr) "Art. 26 - Se o Imperador no tiver parente

    algum que rena as qualidades exigidas no art. 122

    da Constituio, ser o Imprio governado durante a

    sua menoridade por um regente eletivo e temporrio,

    cujo cargo durar quatro anos, renovando-se para

    esse fim a eleio de quatro em quatro anos..."

    "Art. 32 - Fica suprimido o Conselho de Estado de

    que trata o ttulo 5, captulo 79 da Constituio".

    Os artigos citados compuseram:

    a) A Constituio Imperial de 1824.

    b) O Ato Adicional de 1834.

    c) A Lei de Interpretao do Ato Adicional.

    d) O anteprojeto de Antnio Carlos, "A Constituio

    da Mandioca", que no terminou de ser debatido em

    funo da Dissoluo da Assemblia Constituinte em

    1823.

    e) A Declarao ou Lei da Maioridade.

  • 12 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    54. (Mackenzie) "Morre um liberal mas no

    morre a liberdade".

    A frase acima, atribuda a Lbero Badar, foi

    pronunciada na seguinte circunstncia histrica.

    a) A dissoluo da Constituinte pelo Imperador em

    1823.

    b) As crticas ao absolutismo de Pedro I, atravs do

    jornal "O Observador Constitucional".

    c) A condenao morte dos lderes da

    Confederao do Equador.

    d) A derrota brasileira na Guerra Cisplatina.

    e) A morte de patriotas brasileiros contra as foras

    portuguesas do General Madeira de Melo, na Bahia.

    55. (Ufrj) "Convoquei extraordinariamente esta

    assemblia por dois motivos: o primeiro, a inesperada

    notcia de que estavam a chegar tropas estrangeiras

    de emigrados portugueses que vinham buscar asilo

    neste Imprio; o segundo, os negcios da fazenda em

    geral, e com especialidade o arranjo do Banco do

    Brasil, que at agora no tem obtido desta

    assemblia medidas eficazes e salutares. O primeiro

    cessou, o segundo existe, e muito lamento ter a

    necessidade de o recomendar pela quarta vez a esta

    assemblia. Claro a todas as luzes o estado

    miservel a que se acha reduzido o tesouro pblico, e

    muito sinto prognosticar que, nesta sesso

    extraordinria, e no decurso da ordinria, a

    assemblia, a despeito das minhas reiteradas

    recomendaes, no arranja negcio de tanta monta,

    desastroso deve ser o futuro que nos aguarda."

    (D. Pedro I. "Fala do Trono na abertura da

    Assemblia Geral Extraordinria de 2 de abril de

    1829", In: FALAS DO TRONO. Braslia: INL/MEC,

    1977, p.114)

    O Banco do Brasil havia sido criado pelo prncipe-

    regente D. Joo, em 1808. A despeito das exortaes

    de D. Pedro I, foi decretada a falncia do banco no

    ano de 1829. Este foi um dos aspectos da crise que

    levou ao fim o Primeiro Reinado.

    Explique um outro aspecto econmico e um aspecto

    poltico da crise que levou abdicao de D. Pedro I,

    em 1831.

    56. (Unesp) Assinale a alternativa que indica um

    movimento separatista ocorrido no perodo do Imprio

    brasileiro que incorporou o ideal republicano.

    a) Confederao do Equador.

    b) Revolta de Beckman.

    c) Inconfidncia Mineira.

    d) Canudos.

    e) Conjurao Baiana.

    57. (Unesp) "Continuamos a encontrar eleitores que

    se dirigem a So Paulo. Estes senhores so

    ordinariamente (... ) seguidos de um ou dois

    escravos, a cavalo, que lhes servem de criados e a

    quem aqui se costuma chamar pagens (....) Tais

    homens, todos eles dos mais ricos da regio, esto

    em geral bem vestidos. A maioria ostenta aquele

    orgulho e satisfao ntima que, muitas vezes, se

    nota nos paulistas de certas categorias."

    (Auguste de Saint-Hilaire. "Segunda Viagem do Rio

    de Janeiro a Minas Gerais e a So Paulo".)

    Saint-Hilaire percorreu a Provncia de So Paulo em

    1822. A partir das informaes deixadas pelo viajante

    francs, responda.

    a) Qual era a organizao social da poca?

    b) A forma de participao poltica descrita no texto

    corresponde de um regime democrtico moderno?

    Justifique.

    58. (Fatec) O Ato Adicional de 1834 foi de importncia

    significativa para o Brasil porque

    a) restaurou a paz no Imprio, tendo em vista o

    trmino das rebelies no Nordeste do Pas.

    b) possibilitou a tomada do poder pelos

    conservadores que formavam a aristocracia rural.

    c) antecipou a maioridade de D. Pedro I, evitando,

    assim, um golpe de Estado dos conservadores.

    d) ampliou a autonomia das provncias, neutralizando

    a tendncia centralizadora do Primeiro Reinado.

    e) limitou os poderes excessivos das Cmaras

    Municipais, que poderiam dividir a Nao.

  • 13 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    59. (Ufrs) A partir da gravura a seguir, possvel

    afirmar que, logo aps a emancipao poltica do

    Brasil.

    I - os escravos estavam gratificados porque, desde

    aquele momento, no podiam ser recomprados pelos

    comerciantes de escravos e vendidos em outras

    partes da Amrica.

    II - a abdicao do primeiro Imperador determinou o

    fim da escravido.

    III - a situao dos escravos permaneceu

    essencialmente a mesma do perodo colonial.

    Quais afirmativas completam corretamente a frase

    inicial?

    a) Apenas I

    b) Apenas II

    c) Apenas III

    d) Apenas I e II

    e) Apenas I e III

    60. (Mackenzie) Apesar do Alvar de Liberdade

    Industrial de 1808, o desenvolvimento industrial

    brasileiro no ocorreu, dentre outros fatores, porque:

    a) a elite agrria, defensora das atividades

    manufatureiras, no tinha, contudo, expresso

    poltica.

    b) a falta de capital anulava as vantagens da

    excelente rede de transportes e comunicao da

    poca.

    c) o tratado de 1810, com a Inglaterra, anulava nosso

    esforo industrial, j que oferecia a este pas o

    controle de nosso mercado.

    d) embora com grande mercado e mo-de-obra

    qualificada, faltava-nos tecnologia.

    e) a manuteno do rgido monoplio colonial impedia

    o sucesso de nossa industrializao.

    61. (Mackenzie) Sobre o processo de reconhecimento

    externo de nossa independncia, podemos afirmar

    que:

    a) encontramos sria resistncia ao reconhecimento

    por parte dos E.U.A., em decorrncia da Doutrina

    Monroe.

    b) a ustria encabeava a forte reao contra nossa

    independncia.

    c) o reconhecimento de Portugal e Inglaterra custou-

    nos srios prejuzos, em virtude de indenizaes e

    concesses econmicas.

    d) as naes latino-americanas prontamente nos

    reconheceram, devido forte identificao com o

    governo imperial e sua poltica externa.

    e) a Inglaterra liderou a Santa Aliana na luta contra

    nossa emancipao.

    62. (Mackenzie) A abdicao de Pedro I, a 7 de abril

    de 1831, resultou:

    a) na vitria do partido portugus, em seu projeto de

    restabelecer o Reino Unido.

    b) na consolidao de nossa independncia e do

    poder dos grandes proprietrios, frente do Estado

    Brasileiro.

    c) no declnio da elite rural, em virtude de amplas

    reformas sociais aps a queda do imperador.

    d) em maior estabilidade poltica, trao que

    caracterizou o Perodo Regencial.

    e) na superao imediata da crise econmica que

    afligia o pas.

    63. (Uerj) Que tardamos? A poca esta: Portugal

    nos insulta; a Amrica nos convida; a Europa nos

    contempla; o prncipe nos defende. Cidados! soltai o

    grito festivo... Viva o Imperador Constitucional do

    Brasil, o Senhor D. Pedro I.

    (Proclamao. Correio Extraordinrio

    do Rio de Janeiro. 21 de setembro de 1822.)

    Este texto mostra o rompimento total e definitivo com

    a antiga metrpole como necessrio para a

    construo do Imprio Brasileiro. Nele tambm est

    implcito um dos fatores que contriburam para o

    processo de construo da independncia do Brasil.

    Esse fator foi:

  • 14 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    a) a ajuda das potncias europias em funo de

    seus interesses econmicos

    b) a intransigncia das Cortes de Lisboa na aceitao

    das liberdades brasileiras

    c) o ideal republicano em consonncia com o das

    antigas colnias espanholas

    d) o movimento separatista das provncias do norte

    em processo de unio com Portugal

    64. (Unirio) A abdicao do Imperador Pedro I

    representou a culminncia dos diferentes problemas

    que caracterizam o Primeiro Reinado, a exemplo

    do(a):

    a) apoio ingls poltica platina do Imprio.

    b) apoio das provncias poltica do Reino Unido

    implantando por D. Pedro I, aps a morte de D. Joo

    VI.

    c) conflito entre os interesses dos produtores

    tradicionais de acar e os novos produtores de ouro.

    d) confronto entre os grupos polticos liberais e o

    governo centralizado e com tendncias despticas de

    D. Pedro I.

    e) crescente participao popular nas manifestaes

    polticas, favorecidas pela abolio do trfico.

    65. (Unirio)

    (LAERTE, FOLHA DE SO PAULO 06/09/98

    TV FOLHA p.4 domingo.)

    A caricatura anterior nos faz refletir sobre os atos dos

    governantes e a correspondente falta de participao

    popular que tem marcado a Histria do Brasil. No

    contexto da independncia do Brasil, podemos citar

    como exemplo de excluso de participao poltica

    nos moldes liberais a:

    a) adeso aos ideais da Confederao do Equador e

    o voto de cabresto.

    b) criao de poder Moderador e o voto universal.

    c) dissoluo da Assemblia Constituinte de 1823 e o

    voto aberto.

    d) manuteno da escravido e o voto censitrio.

    e) manuteno do autoritarismo e o voto distrital.

    66. (Pucmg) A primeira constituio brasileira de 1824

    estabelece, EXCETO:

    a) governo monrquico e hereditrio.

    b) unitarismo como forma de Estado.

    c) voto censitrio e a descoberto (no secreto).

    d) liberalismo econmico mantendo a escravido.

    e) amplas restries aos poderes do imperador.

    67. (Pucmg) Dentre os vrios fatores que podem ser

    apontados no sentido de se explicar o

    descontentamento da populao com o governo de D.

    Pedro I (1822-1931), destacam-se, EXCETO:

    a) o profundo desequilbrio observado nas finanas

    pblicas.

    b) o estilo visivelmente centralista e absolutista do

    governo.

    c) o imobilismo do Estado frente questo da

    abolio da escravido.

    d) o desastroso resultado verificado ao trmino da

    guerra cisplatina.

    e) o clientelismo e a corrupo reinantes nas diversas

    esferas do poder.

    68. (Ufv) Dentre as diversas revoltas e insurreies

    que antecederam a abdicao de D. Pedro I em 1831,

    uma foi especialmente importante pelos ideais

    republicanos de seus lderes, entre os quais Frei

    Caneca. Outra caracterstica desse movimento teria

    sido a proclamao da repblica em 1824, com a

    adoo da Constituio da Colmbia. O movimento

    foi duramente reprimido e Frei Caneca condenado

    morte e fuzilado. O movimento em questo ficou

    conhecido como:

    a) Inconfidncia Mineira.

    b) Confederao do Equador.

    c) Questo Cisplatina.

    d) Guerra dos Mascates.

    e) Revolta dos Farrapos.

  • 15 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    69. (Ufes) Se o voto deixasse de ser obrigatrio, o

    senhor iria votar nas prximas eleies?

    (O GLOBO - 3/8/98)

    Conforme a pesquisa do Ibope, atualmente, mais da

    metade dos eleitores no faz questo de votar.

    Entretanto, durante o perodo de Imprio, de acordo

    com a Constituio de 1824, no Brasil era o sistema

    eleitoral que restringia a participao poltica da

    maioria, pois

    a) garantia a vitaliciedade do mandato dos deputados,

    tornando raras as eleies.

    b) convocava eleies apenas para o cargo de

    Primeiro Ministro, conforme regulamentao do

    Parlamentarismo.

    c) concedia o direito de votar somente a quem tivesse

    certa renda, sendo os votantes selecionados segundo

    critrios censitrios.

    d) promovia eleies em Portugal, com validade para

    o Brasil.

    e) permitia apenas s camadas da elite portuguesa o

    direito de eleger seus representantes, limitando a

    influncia da aristocracia rural brasileira.

    70. (Uece) Sobre a consolidao da Independncia

    brasileira, correto afirmar:

    a) depois de algumas lutas no Sul, na Bahia e no

    Piau e do pagamento de uma indenizao de 2

    milhes de libras esterlinas, o governo portugus

    reconheceu a independncia do Brasil, em 1825.

    b) sob presso da Inglaterra, que tinha interesses

    econmicos na independncia, Portugal reconheceu

    imediatamente a autonomia do governo do Brasil.

    c) apesar da demora do governo portugus em

    reconhecer a independncia, no houve lutas nem

    sublevaes armadas que confrontassem

    portugueses e brasileiros.

    d) a independncia brasileira obteve imediatamente o

    apoio de todas as grandes potncias europias e dos

    EUA.

    71. (Uece) Com relao revolta de Pinto Madeira,

    no Cear, em 1831-1832, pode-se dizer

    corretamente:

    a) fez parte de um plano geral, articulado na capital

    do Imprio, para defender a volta de D. Pedro I ao

    trono, nada tendo a ver com conflitos ou desavenas

    locais ou regionais.

    b) significou o aprofundamento das divergncias entre

    os coronis do serto cearense, no contexto da

    abdicao de D. Pedro I.

    c) constituiu-se em uma revolta tardia de portugueses

    e colonos descontentes com o processo de

    independncia do Brasil.

    d) representou o descontentamento de coronis do

    Cariri cearense contra a poltica centralizadora do

    Presidente da Provncia, Jos Martiniano de Alencar.

    72. (Ufsm) O tratado assinado entre o Brasil e a

    Inglaterra, em 1827, ratificava os tratados de 1810.

    Em decorrncia, a crise econmico-financeira do

    Brasil se aprofundou, gerando conflitos polticos e

    econmicos que

    a) promoveram a desanexao da Provncia de

    Cisplatina e o aumento da dvida externa brasileira

    com os Estados Unidos, pois este exportava algodo

    para o Brasil em grande quantidade.

    b) propiciaram a outorga da primeira Constituio

    Brasileira e a criao do Banco do Brasil, com o fim

    de emitir papel-moeda para comprar charque da

    regio do Prata.

    c) originaram a Confederao do Equador e o

    necessrio aumento da produo e exportao do

    acar para equilibrar as contas pblicas brasileiras.

    d) determinaram o retorno imediato de D. Pedro I

    para Portugal e o fim do trfico negreiro para o Brasil,

    o que prejudicou a produo do tabaco e o comrcio

    desse produto com a Inglaterra.

    e) resultaram na abdicao de D. Pedro I e no

    aumento do dficit pblico e dos emprstimos

    externos, ampliando as importaes da Gr-Bretanha.

  • 16 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    73. (Mackenzie) Como em 1822, a unio contra o

    perigo comum levou de vencida os adversrios. O 7

    de abril aparece como o complemento necessrio do

    7 de setembro.

    (1822 Dimenses - Carlos Guilherme Mota)

    O perigo comum a que se refere o texto e a

    complementao referida seriam:

    a) a ameaa de recolonizao liderada pelo partido

    portugus derrotado na Independncia e na

    Abdicao a 7 de abril de 1831.

    b) a oposio dos grandes proprietrios, que na

    Independncia e Abdicao pretendiam liquidar com

    a escravido.

    c) o apoio dos democratas do Partido Brasileiro em

    ambas as ocasies poltica absolutista de Pedro I.

    d) a unio da Maonaria e Apostolado para implantar

    a Repblica nestes dois momentos histricos.

    e) a coincidncia de projeto de nao entre as elites

    portuguesa e brasileira em ambas as oportunidades.

    74. (Fuvest) Houve um estremecimento nas relaes

    entre os Estados ingls e brasileiro, na primeira

    metade do sculo XIX, em conseqncia da forte

    presso que a Inglaterra exerceu sobre o Brasil a

    partir do reconhecimento da Independncia (1826).

    Tais presses decorreram

    a) da anexao do Uruguai por D. Pedro e da sua

    transformao em Provncia Cisplatina, limitando o

    comrcio ingls no Prata.

    b) da oposio inglesa aos privilgios alfandegrios

    concedidos, desde 1819, aos produtos portugueses

    importados pelo Brasil.

    c) dos incentivos do governo brasileiro exportao

    de algodo, o que tornava este produto mais barato

    do que o produzido nas colnias britnicas.

    d) do incio da imigrao europia para o Brasil, fato

    que poderia levar industrializao e diminuio

    das importaes de produtos ingleses.

    e) da oposio do Estado ingls ao trfico negreiro

    que o governo brasileiro, depois de resistir, proibiu,

    em 1850.

    75. (Fuvest) A Constituio Brasileira de 1824

    colocou o Imperador testa de dois Poderes. Um

    deles lhe era "delegado privativamente" e o

    designava "Chefe Supremo da Nao" para velar

    sobre "o equilbrio e harmonia dos demais Poderes

    Polticos", o outro Poder o designava simplesmente

    "Chefe" e era delegado aos Ministros de Estado.

    Estes Poderes eram respectivamente:

    a) Executivo e Judicirio

    b) Executivo e Moderador

    c) Moderador e Executivo

    d) Moderador e Judicirio

    e) Executivo e Legislativo.

    76. (Ufpr) No Brasil imperial:

    (01) A "Misso Francesa", que chegou ao Brasil em

    1816, trazendo artistas plsticos como Debret e

    Taunay, contribuiu para a transformao da

    fisionomia cultural do pas.

    (02) Segundo a organizao poltico-administrativa,

    as provncias eram administradas por governadores-

    gerais eleitos pelos membros dos Conselhos

    Municipais.

    (04) Os primeiros anos do Imprio constituram-se em

    um perodo de rpido crescimento econmico,

    especialmente em razo das receitas obtidas com as

    tarifas de importao e com o crescimento da

    exportao.

    (08) O perodo regencial foi marcado por grandes

    disputas entre grupos polticos e por intensa agitao

    social em quase todas as provncias.

    (16) Durante o Segundo Reinado, paralelamente

    existncia do Poder Moderador e do Conselho de

    Estado, predominou um regime de governo nos

    moldes parlamentaristas, no qual o Gabinete era

    liderado pelo primeiro ministro nomeado pelo

    Imperador.

    (32) A entrada de imigrantes, a partir da segunda

    metade do sculo XIX, esteve relacionada

    expanso da cultura cafeeira no oeste paulista e s

    medidas legais que conduziram abolio do

    trabalho escravo.

    Soma ( )

  • 17 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    77. (Ufpe) Esta questo diz respeito a fatos polticos

    ocorridos no Imprio brasileiro.

    (0) O Perodo Regencial foi uma fase de grande

    turbulncia poltica no Brasil, com movimentos sociais

    e revoltas.

    (1) O Golpe da Maioridade que levou Pedro II ao

    poder foi uma trama poltica dos liberais.

    (2) Manifestaes liberais surgiram no Sudeste do

    Brasil como represlia poltica imperial e

    dissoluo da Cmara Liberal, escolhida pela

    chamada "eleio do cacete".

    (3) Durante o processo de independncia, dois

    "partidos polticos" tiveram importante atuao. Foram

    eles o Partido Liberal e o Partido Moderador

    Republicano.

    (4) Aps a independncia brasileira surgiram revoltas

    em Minas e em Pernambuco a favor da volta do pacto

    colonial.

    78. (Ufsm) A independncia poltica brasileira (7 de

    setembro de 1822) foi resultado de um acordo entre

    as elites dominantes, caracterizando-se pela

    manuteno da forma de governo (monarquia), da

    base produtiva (escravismo - monocultura - latifndio)

    e pela vinculao do Brasil esfera de influncia da

    Inglaterra, principal potncia industrial da poca.

    Com relao vinculao do Brasil Inglaterra,

    analise as afirmaes a seguir, indicando se so

    verdadeiras (V) ou falsas (F).

    ( ) Os acordos de independncia do Brasil feitos

    com Portugal, em 1810, previam que o primeiro

    deveria assumir a dvida lusa com a Inglaterra.

    ( ) A manuteno dos acordos firmados por

    Portugal e Inglaterra em 1810 e os investimentos de

    capitais ingleses no Brasil contriburam para a

    dependncia econmica brasileira em relao a

    Inglaterra.

    ( ) A manuteno do Brasil sob a esfera de

    influncia inglesa est diretamente relacionad_

    necessidade de assegurar o mercado brasileiro aos

    produtos ingleses.

    ( ) Havia interesse tanto dos membros do Partido

    Brasileiro quanto de integrantes da burguesia inglesa

    no fim do pacto colonial e na manuteno das

    relaes existentes entre o Brasil e a Inglaterra.

    ( ) A manuteno do acordo de Methuen (1703)

    selou a dependncia brasileira em relao a

    Inglaterra.

    A seqncia correta

    a) V - F - V - F - F.

    b) V - V - F - F - F.

    c) F - V - F - V - V.

    d) V - V - F - V - F .

    e) F - V - V - V - V.

    79. (Unirio)

    (NOVAES, Carlos Eduardo e LOBO, Csar. "Histria

    do Brasil para principiantes: de Cabral a Cardoso,

    quinhentos anos de novela". 2 edio, So Paulo,

    tica, 1998)

    A charge aponta para uma importante caracterstica

    da Carta Outorgada de 1824, qual seja, a instituio

    do(a):

    a) voto universal.

    b) voto censitrio.

    c) poder moderador.

    d) parlamentarismo s avessas.

    e) monarquia dual.

  • 18 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    80. (Unirio) Ao compararmos os processos de

    formao dos Estados Nacionais no Brasil e na

    Amrica Hispnica, no sculo XIX, podemos afirmar

    que:

    a) a unidade brasileira foi garantida pela existncia de

    uma monarquia de base popular, enquanto que o

    caudilhismo, na Amrica Hispnica, impediu qualquer

    tipo de participao das camadas mais baixas da

    populao.

    b) a unidade brasileira relacionou-se, exclusivamente,

    ao forte carisma dos representantes da Casa de

    Bragana, enquanto, na Amrica Hispnica, no

    surgiu nenhuma liderana que pudesse aglutinar os

    diversos interesses em disputa.

    c) as diferenas regionais, no Brasil, no ofereceram

    nenhum obstculo obra centralizadora em torno da

    Coroa, ao passo que na Amrica Hispnica as

    diferenas regionais contriburam para a sua

    fragmentao.

    d) os interesses ingleses, na Amrica Hispnica,

    eram mais presentes e foram os nicos

    determinantes da sua fragmentao, ao passo que no

    Brasil aqueles interesses no existiram de maneira

    to marcante, de forma a impedir a obra da

    centralizao.

    e) no existiu, na Amrica Hispnica, uma faco

    oligrquica hegemnica que conseguisse levar

    adiante a obra da unidade, enquanto no Brasil os

    interesses escravistas aglutinaram as elites em torno

    de um projeto centralista.

    81. (Fuvest) A economia brasileira, durante o perodo

    monrquico, caracterizou-se fundamentalmente

    a) pelo princpio da diversificao da produo agrria

    e pelo incentivo ao setor de servios.

    b) pelo estmulo imigrao italiana e espanhola e

    pelo fomento incipiente indstria.

    c) pela regionalizao econmica e pela revoluo no

    sistema bancrio nacional.

    d) pela produo destinada ao mercado externo e

    pela busca de investimentos internacionais.

    e) pela convivncia das mos-de-obra escrava e

    imigrante e pelo controle do "dficit" pblico.

    82. (Ufmg) A organizao do sistema poltico foi

    objeto de discusses e conflitos ao longo do perodo

    imperial no Brasil.

    Com relao ao contexto histrico do Brasil Imperial e

    aos problemas a ele relacionados, CORRETO

    afirmar que:

    a) a centralizao do poder foi objeto de srias

    disputas ao longo de todo o sculo XIX e explica

    vrias contendas internas s elites imperiais, como a

    Rebelio Praieira.

    b) o Constitucionalismo ganhou fora, fazendo com

    que o Legislativo, o Executivo e o Judicirio se

    tornassem independentes e harmnicos, o que

    atendia s queixas dos rebeldes da Balaiada.

    c) o Federalismo de inspirao francesa e jacobina foi

    uma das principais bandeiras do Partido Liberal, a

    partir da publicao do Manifesto Republicano, o que

    explica, entre outras, a Revoluo Liberal de 1842.

    d) os movimentos de contestao armada - como a

    Revoluo Farroupilha, a Sabinada ou a Cabanagem

    - tinham em comum a crtica liberal s tendncias

    absolutistas, persistentes no governo de D. Pedro II.

    83. (Pucmg) Em 1823, o capito mulato Pedro

    Pedroso comandou tropas formadas por mestios e

    negros que entoavam, pelas ruas de Recife, a

    seguinte quadra:

    "MARINHEIROS E CAIADOS

    TODOS DEVEM SE ACABAR

    PORQUE S PARDOS E PRETOS

    O PAS DEVEM HABITAR"

    Tal episdio, associado Confederao do Equador,

    movimento revoltoso ocorrido durante o Primeiro

    Reinado, demonstra:

    a) o carter democrtico presente no processo de

    constituio do Estado nacional brasileiro.

    b) o peso das massas populares na conduo da vida

    poltica do pas logo aps a independncia.

    c) a fora do movimento abolicionista e sua

    capacidade de mobilizao dos segmentos sociais.

    d) a radicalizao do movimento com a participao

    popular, gerando temor na elite agrria.

  • 19 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    84. (Ufrn) Em 1824, D. Pedro I assim se pronunciou:

    Chegou o momento em que o vu da impostura, com

    que os demagogos, inimigos do Imprio e da nossa

    felicidade, vos tm at agora fascinado, vai cair por

    terra.

    Para iludirem vossa boa-f, inflamarem vossa

    imaginao a poderem arrastar-vos cegamente a

    sistemas polticos reprovados pelas lies da

    experincia, absolutamente incompatveis com a

    vossa situao, e em que s eles ganhavam,

    separando-vos da unio geral de todas as provncias,

    indispensvel para a consolidao e segurana da

    nossa Independncia, fizeram-vos crer que uma

    faco vendida a Portugal dirigia as operaes

    polticas deste Imprio para submet-lo ao antigo

    domnio dos Portugueses e ao despotismo do seu

    governo.

    Apud COSTA, F. A. Pereira da. "Anais

    pernambucanos". 2. ed. Recife: FUNDARPE, 1983.

    v.9. p.52-53.

    No discurso acima, o imperador D. Pedro I

    pronunciou-se sobre a Confederao do Equador.

    correto afirmar que essa Confederao

    a) opunha-se pretenso de D. Pedro I de unir as

    coroas portuguesa e brasileira, o que representaria a

    recolonizao do Brasil.

    b) desejava instalar uma monarquia parlamentarista,

    estabelecendo limites aos poderes absolutistas de D.

    Pedro I.

    c) posicionava-se contra os privilgios portugueses,

    includos por D. Pedro I no projeto constitucional de

    1823.

    d) pretendia implantar uma Repblica independente

    no Nordeste, contrariando o projeto de unidade

    nacional centrado em D. Pedro I.

    85. (Fatec) O fim do Primeiro Reinado, com a

    abdicao de D. Pedro I em favor de seu filho,

    proporcionou condies para a consolidao da

    independncia, pois

    a) as disputas entre os partidos conservador e liberal

    representaram diferentes concepes sobre a

    maneira de organizar a vida econmica da nao.

    b) a vitria dos exaltados sobre os moderados acabou

    com as lutas das vrias faces polticas existentes.

    c) o governo de D. Pedro I no passou de um perodo

    de transio em que a reao portuguesa, apoiada no

    absolutismo do imperador, se conservou no poder.

    d) as rebelies ocorridas antes da abdicao tinham

    carter reivindicatrio de classe.

    e) na Assemblia Constituinte de 1823 as propostas

    do partido brasileiro tinham o apoio unnime dos

    deputados.

    86. (Fuvest) No Brasil, tanto no Primeiro Reinado,

    quanto no perodo regencial,

    a) aconteceram reformas polticas que tinham por

    objetivo a democratizao do poder.

    b) ocorreram embates entre portugueses e brasileiros

    que chegaram a pr em perigo a independncia.

    c) disseminaram-se as idias republicanas at a

    constituio de um partido poltico.

    d) mantiveram-se as mesmas estruturas institucionais

    do perodo colonial.

    e) houve tentativas de separao das provncias que

    puseram em perigo a unidade nacional.

    87. (Fuvest) Sobre a condio dos escravos no Brasil

    monrquico, possvel afirmar que eles

    a) foram protagonistas de diversas rebelies.

    b) eram impedidos de constituir famlia.

    c) sofreram a destruio completa de sua cultura.

    d) concentravam-se no campo, no trabalhando nas

    cidades.

    e) no tinham possibilidades legais de conseguir

    alforria.

  • 20 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    88. (Ufscar) Fui a terra fazer compras (...). H muitas

    coisas inglesas, tais como seleiros e armazns, no

    diferentes do que chamamos na Inglaterra um

    armazm italiano, de secos e molhados, mas, em

    geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em

    grosso a retalhistas nativos ou franceses. Quanto aos

    alfaiates, penso que h mais ingleses do que

    franceses, mas poucos de uns e outros. H padarias

    de ambas as naes e abundantes tavernas inglesas,

    cujas insgnias com a bandeira da Unio, lees

    vermelhos, marinheiros alegres e tabuletas inglesas,

    competem com as de Greenwich ou Deptford.

    O cotidiano descrito no texto de Maria Graham, em

    sua visita ao Rio de Janeiro em 1822, era

    conseqncia

    a) da Abertura dos Portos de 1808.

    b) da Independncia do Brasil em 1822.

    c) do Tratado de Methuen de 1703.

    d) da elevao do Brasil a Reino Unido de Portugal

    em 1815.

    e) da conquista da Guiana Francesa em 1809.

    89. (Fuvest) "Odeio cordialmente as revolues ...

    Nas reformas deve haver muita prudncia ... Nada se

    deve fazer aos saltos, mas tudo por graus como

    manda a natureza... Nunca fui nem serei absolutista,

    mas nem por isso me alistarei jamais debaixo das

    esfarrapadas bandeiras da suja e catica

    democracia".

    (Jos Bonifcio de Andrada e Silva, 1822.)

    Analise o texto, associando-o ao processo de

    independncia do Brasil no que se refere

    a) forma assumida pela monarquia no Brasil.

    b) participao popular.

    90. (Ufes) "Havendo Eu convocado, como tinha direito

    de convocar, a Assemblia Geral Constituinte e

    Legislativa, por decreto de 3 de junho do ano prximo

    passado, a fim de salvar o Brasil dos perigos que lhe

    estavam iminentes, e havendo a dita Assemblia

    perjurado ao to solene juramento que prestou

    nao de defender a integridade do Imprio, sua

    independncia e a minha dinastia: Hei por bem

    dissolver a mesma Assemblia..."

    LINHARES, M. Y. "Histria Geral do Brasil".

    Rio de Janeiro: Campus, 1996.

    A passagem acima parte integrante do Decreto de

    D.Pedro I, de 12 de novembro de 1823, que mandava

    cercar e evacuar o prdio no qual estava instalada a

    primeira Assemblia Constituinte do Brasil.

    Essa Constituinte foi fechada porque

    a) defendia a dupla cidadania - Brasil e Portugal -

    para brasileiros e portugueses residentes no Brasil.

    b) previa, no projeto da Constituio em pauta, uma

    monarquia absolutista, na qual o monarca era uma

    figura inviolvel.

    c) ousou desafiar o projeto de soberania do

    Imperador, tirando-lhe o direito no s de vetar, mas

    tambm de sancionar os atos dos constituintes.

    d) era dominada pelo Partido Portugus, que defendia

    uma Monarquia Parlamentar como Reino Unido a

    Portugal.

    e) inseriu no projeto da Constituio o Quarto Poder,

    o Moderador, que deveria ser exercido pelo

    Imperador.

    91. (Ufv) Na questo abaixo esto descritos,

    seqencialmente, o perodo histrico e a

    correspondente caracterstica poltica predominante

    do mesmo. Assinale a alternativa que os associa

    CORRETAMENTE:

    a) Repblica Velha (1891) - (1930) - Caudilhismo

    paternalista

    b) Era getulista (1930) - (1945) - Descentralizao

    oligrquica

    c) Quarta Repblica (1946) - (1964) - Liberalismo

    populista

    d) Estado empresarial militar (1964) - (1985) -

    Integralismo democrtico

    e) Nova Repblica (1986) - (1990) - Tecnocracia

    estatal.

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    92. (Ufg) O processo de formao do Estado

    brasileiro encontra vrias possibilidades de leitura,

    dada a diversidade de projetos polticos existentes no

    Brasil, nas primeiras dcadas do sculo XIX. Entre as

    conjunturas da independncia (1822) e da abdicao

    (1831), o Pas conviveu com projetos diferentes de

    gesto poltica.

    Sobre as conjunturas mencionadas anteriormente e

    seus desdobramentos, julgue os itens.

    ( ) O acordo em torno do prncipe D. Pedro foi uma

    decorrncia do receio de que a independncia se

    transfigurasse em aberta luta poltica entre os

    diversos segmentos da sociedade brasileira. A

    Monarquia era a garantia da ordem escravista.

    ( ) Ao proclamar a independncia, o prncipe D.

    Pedro rompeu com a comunidade portuguesa, que

    insistia em ocupar cargos pblicos. A direo poltica

    do Pas foi entregue aos homens aqui nascidos,

    condio essencial para ser considerado cidado no

    novo lmprio.

    ( ) Em 1831, as elites polticas brasileiras entraram

    em desacordo com o Imperador, que insistia em

    desconsiderar o legislativo, preocupando-se,

    excessivamente, em defender os interesses

    dinsticos de sua filha em Portugal, o que irritava as

    elites polticas locais.

    ( ) Com a abdicao, iniciou-se um perodo

    marcado pelo crescimento econmico decorrente da

    produo de caf, o que possibilitou a execuo de

    uma reforma poltica, o Ato Adicional (1834), que deu

    estabilidade ao Imprio.

    93. (Ufg) (...) Sejamos francos: o trfico, no Brasil,

    prendia-se a interesses, ou para melhor dizer, a

    presumidos interesses dos nossos agricultores; e

    num pas em que a agricultura tem tamanha fora,

    era natural que a opinio pblica se manifestasse em

    favor do trfico: a opinio pblica que tamanha

    influncia tem, no s nos governos representativos,

    como at nas monarquias absolutas. O que h para

    admirar em que ns todos, amigos ou inimigos do

    trfico, nos curvssemos a essa necessidade?

    O texto acima parte de um discurso de Eusbio de

    Queiroz, calorosamente aplaudido na Cmara, que

    encaminhou a lei antitrfico, em 1850.

    Acerca do debate sobre o fim do trfico, pode-se

    afirmar que

    ( ) o trfico de escravos permaneceu como prtica

    corrente, defendida pelos agricultores com a

    conivncia do Estado brasileiro, apesar dos acordos

    firmados entre Brasil e Inglaterra para pr fim a essa

    atividade econmica.

    ( ) a luta contra o trfico de escravos encontrou, no

    ambiente urbano, o clima propcio para empolgar

    polticos e intelectuais que se mobilizaram, na

    primeira metade do sculo XIX, para a luta contra

    essa atividade.

    ( ) os argumentos favorveis continuidade do

    trfico de escravos estavam associados defesa da

    soberania nacional ameaada pelos ingleses, que

    aprisionavam os navios negreiros.

    ( ) os ingleses adotaram o trabalho assalariado,

    como forma predominante, em seu vasto imprio

    colonial, pois estavam coerentes com os princpios

    democrticos que orientaram sua ao colonizadora;

    desse modo, era natural que liderassem a luta contra

    o trfico de escravos e a escravido, nos sculos

    XVIII e XIX.

    94. (Puc-rio) As alternativas abaixo apresentam

    exemplos de permanncias ou continuidades na

    formao social brasileira, ao longo da primeira

    metade do sculo XIX, EXCEO DE:

    a) a famlia patriarcal extensa.

    b) o trabalho escravo negro.

    c) o exclusivo comercial.

    d) a economia de base agrcola.

    e) o regime de padroado.

  • 22 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    95. (Pucpr) Portugal resistiu nossa Independncia,

    procurando revert-la, inclusive pela via das armas.

    Com respeito oposio lusitana, quais das

    alternativas esto corretas?

    I- O envio ao Brasil, de uma frota que bombardeou o

    Rio de Janeiro em 1823, sendo rechaada a seguir.

    II- A resistncia, na Bahia, das tropas do Brigadeiro

    Madeira de Melo, at 1823.

    III- A busca de apoio Militar Britnico, por parte de

    Portugal.

    IV- A dissoluo da Constituinte de 1823 por D.

    Pedro, de origem portuguesa, e hostilizado pelos

    deputados.

    V- Resistncia militar portuguesa no Maranho, Par,

    Piau e Cisplatina.

    a) I, III e IV.

    b) II, III e V.

    c) apenas I e III.

    d) apenas II e V.

    e) apenas III e IV.

    96. (Pucpr) O estudo da Carta Outorgada de 1824,

    Ato Adicional de 1834 e Constituio Republicana de

    1891 mostra, no Brasil, notvel evoluo poltica.

    Assinale a alternativa correta:

    a) O Ato Adicional de 1834 atribui s provncias a

    mesma autonomia estabelecida pela Constituio de

    1891.

    b) Enquanto a Carta Outorgada de 1824 inspirou-se

    nos Estados Unidos, a Constituio de 1891 baseou-

    se em modelo europeu.

    c) A Carta Outorgada de 1824 estabelecia quatro

    poderes, reduzidos a trs na Constituio de 1891,

    com a supresso do Poder Moderador.

    d) A Religio Catlica Apostlica Romana, oficial no

    Imprio, assim continuou na Repblica, com base em

    artigo especfico na Constituio de 1891.

    e) O Ato Adicional de 1834 transformou a forma de

    Estado do Brasil de unitria em federativa.

    97. (Ufrn) A Inglaterra teve influncia significativa no

    difcil processo de reconhecimento externo do Brasil

    como nao soberana, aps a independncia.

    Analise um dos interesses da Inglaterra no

    reconhecimento da Independncia do Brasil.

    98. (Mackenzie) A Carta Constitucional de 1824

    representava uma vitria do Executivo sobre o

    Legislativo, do Imperador sobre as oligarquias. A

    oposio ao Imperador foi mais forte nas provncias

    do norte, as mais afetadas pelo forte centralismo que

    caracterizava a Carta.

    Carlos Guilherme Mota. 1822 - Dimenses

    A oposio de que fala o texto resultou em srio

    movimento revolucionrio que teve, entre seus

    lderes, Frei Caneca. Identifique-o.

    a) Revoluo Farroupilha

    b) Cabanagem

    c) Confederao do Equador

    d) Balaiada

    e) Sabinada

    99. (Ufes) O banco que financiou a independncia

    O Rothschild o mais antigo banco de investimentos

    do mundo [...]. Foram os Rothschild que deram o

    primeiro financiamento ao Brasil independente, em

    1825.

    "O Globo" - 21/9/98.

    O texto refere-se dvida externa do Brasil no

    Primeiro Reinado, contrada com banqueiros ingleses,

    quase sempre com a casa Rothschild.

    O Brasil comeava sua histria como pas

    independente, acumulando dvidas com banqueiros

    internacionais, situao ligada, entre outras, /ao

    a) legislao que visava conteno das importaes

    de suprfluos, o que causava prejuzos aos

    comerciantes.

    b) reduo do trfico de escravos no Brasil,

    especialmente para o Nordeste, em troca do direito

    de os comerciantes brasileiros abasteceram com

    exclusividade algumas colnias inglesas, fato que

    endividava o pas.

    c) acordo sobre compensaes, que previa o

    pagamento a Portugal de uma indenizao em libras

    esterlinas em troca do reconhecimento da

    independncia do Brasil.

    d) rompimento de relaes diplomticas e comerciais

    com os Estados Unidos, que no concordaram com

    as taxas alfandegrias, medida que resultou na

    diminuio da receita tributria do pas.

  • 23 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    e) aumento do dficit pblico causado pelas despesas

    com a defesa das fronteiras brasileiras, devido s

    rivalidades polticas com a Frana.

    100. (Uel)

    Na viso do cartunista, a Independncia do Brasil,

    ocorrida em 1822,

    a) foi resultado das manifestaes populares

    ocorridas nas ruas das principais cidades do pas.

    b) resultou dos interesses dos intelectuais que

    participaram das conjuraes e revoltas.

    c) decorreu da viso humanitria dos ingleses em

    relao explorao da colnia.

    d) representou um negcio comercial favorvel aos

    interesses dos ingleses.

    e) no passou de uma encenao, j que os

    portugueses continuaram explorando o pas.

    101. (Fgv) "A propagao das idias republicanas,

    antiportuguesas e federativas (...) ganhou mpeto com

    a presena no Recife de Cipriano Barata, vindo da

    Europa, onde representava a Bahia nas Cortes.

    importante ressaltar (...) o papel da imprensa na

    veiculao de crticas e propostas polticas (...). Os

    Andradas, que tinham passado para a oposio

    depois das medidas autoritrias de D. Pedro,

    lanaram seus ataques atravs de 'O Tamoio';

    Cipriano Barata e Frei Caneca combateram a

    monarquia centralizada, respectivamente na

    'Sentinela da Liberdade' e no 'bis Pernambucano'."

    (Boris Fausto, "Histria do Brasil")

    A conjuntura exposta no texto anterior refere-se

    emergncia da:

    a) Rebelio Praieira;

    b) Cabanagem;

    c) Balaiada;

    d) Sabinada;

    e) Confederao do Equador.

    102. (Ufrrj) SONETO

    (Feito quando fui solto em 1830)

    "Para quando, oh! Brasil, bem reservas

    Numa cega apatia alucinado,

    No vs teu solo aurfero ultrajado,

    Por drages infernais frias protervas?

    (...)

    Ainda no tens, Tamoio, povo bravo;

    Setas ervadas contra o lusitano

    Que pretende fazer-te seu escravo?

    Eia! Dos lares teus, despe o engano

    Quem nasceu no Brasil no sofre agravo,

    E quem v um Imperador, v um tirano".

    Cipriano

    Barata

    (ln: CASCUDO, Luiz da Cmara. "Dr. Barata".

    Bahia, Imprensa Oficial do Estado, 1938. p.49.)

    Vocabulrio:

    AGRAVO. Sm. Ofensa, injria, afronta.

    SETAS ERVADAS. Setas envenenadas.

    PROTERVO [Adj.]. Impudente, insolente, descarado.

    Cipriano Barata teve ativa participao nos

    movimentos polticos brasileiros da primeira metade

    do sculo XIX, com um discurso libertrio

    denunciando os arranjos polticos das elites sempre

    em prejuzo da populao desfavorecida. Os versos

    deste revolucionrio brasileiro identificam um dos

    momentos de crise poltica no Brasil Imperial, qual

    seja

  • 24 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    a) o enfraquecimento poltico de D. Pedro I, sua

    aproximao do "partido portugus" e a repulsa dos

    brasileiros a este comportamento.

    b) a negativa dos setores conservadores em aceitar a

    decretao da maioridade de D. Pedro II.

    c) a contestao dos governos regenciais por

    movimentos armados nas provncias de norte a sul do

    Brasil.

    d) a expulso dos Tamoios de suas terras pelos

    cafeicultores interessados na expanso de sua

    atividade econmica.

    e) o incio do governo de D. Pedro I com a expulso

    de contingentes militares portugueses e a afirmao

    de uma nacionalismo brasileiro.

    103. (Ufrrj) "Ora, dizei-se: no isto uma farsa?

    No isto um verdadeiro absolutismo, no estado em

    que se acham as eleies no nosso pas? (...) O

    poder moderador pode chamar a quem quiser para

    organizar ministrios; esta pessoa faz a eleio

    porque h de faz-la; esta eleio faz a maioria. Eis,

    a est o sistema representativo do nosso pas!"

    (Nabuco de Arajo, discurso ao Senado

    (17/07/1868), citado no Manifesto Republicano de

    1870.)

    Tido como ponto de partida para o movimento de

    15/11/1889, o Manifesto, em sua crtica ao

    funcionamento das instituies polticas do Imprio,

    questiona o Poder Moderador e o sistema

    parlamentar vigentes na poca.

    a) Aponte o responsvel pelo exerccio do Poder

    Moderador, segundo a Constituio de 1824.

    b) Explique, a partir do texto, o porqu de diversos

    historiadores considerarem o sistema parlamentar

    brasileiro, de ento, um

    "parlamentarismo s avessas."

    104. (Ufv) O mapa abaixo retrata o contorno do

    territrio brasileiro logo aps a Declarao de

    Independncia. Em 1828 esse contorno sofreu

    grandes modificaes em virtude de uma revoluo

    de carter separatista fomentada pela Argentina.

    Esse episdio, alm de mudar o contorno do territrio

    brasileiro, deu origem a um novo pas, o Uruguai, que

    hoje se integra ao Brasil, Argentina e Paraguai na

    constituio do MERCOSUL.

    O episdio ocorrido em 1828 e que deu origem ao

    Uruguai ficou conhecido como:

    a) Revoluo Farroupilha.

    b) Revolta do Chaco.

    c) Questo Cisplatina.

    d) Guerra dos Farrapos.

    e) Confederao do Equador.

    105. (Mackenzie) Est a explicao para a

    originalidade do Brasil na Amrica Latina: manter a

    unidade e ser durante o sculo XIX a nica

    monarquia da Amrica.

    (Caceres - "Histria do

    Brasil")

    Assinale a alternativa que justifica a frase anterior.

    a) A unidade e a monarquia interessavam elite

    proprietria que temia o fim do trabalho escravo e as

    lutas regionais, da a independncia feita de cima

    para baixo.

    b) A forma de governo monrquico fora imposio da

    Inglaterra para reconhecer nossa independncia.

    c) Os lderes da aristocracia rural eram abolicionistas

    e republicanos e relutavam em aceitar o governo

    monrquico.

  • 25 | P r o j e t o M e d i c i n a w w w . p r o j e t o m e d i c i n a . c o m . b r

    d) O separatismo nunca esteve presente em nossa

    Histria, nem na fase colonial e tampouco no imprio.

    e) O liberais no Brasil da poca no temiam a

    haitizao do pas, j que defendiam o fim da

    escravido e amplos direitos populao.

    106. (Ufc) Tratando-se da influncia do liberalismo no

    processo de Independncia do Brasil, Emlia Viotti

    afirma que:

    "O liberalismo significava nesta fase a liquidao dos

    laos coloniais. No se tratava de mudar a sociedade

    e reformar a estrutura colonial de produo".

    (COSTA Emlia V. "Introduo ao Estudo da

    Emancipao poltica do Brasil" in: MOTA, Carlos

    Guilherme (Org). Brasil em Perspectiva, So Paulo,

    Difel, p. 93)

    De acordo com o texto acima, cite trs caractersticas

    do liberalismo, na Constituio de 1824, que

    expressam as idias da historiadora.

    107. (Ufrs) Levando-se em conta o processo histrico

    da Cisplatina, considere as seguintes afirmaes.

    I - A tentativa inicial de apropriao da Cisplatina

    pelos lusitanos ocorreu nos primeiros anos do

    governo joanino no Brasil, resultando no "xodo do

    povo oriental", liderado por Artigas.