Historia da academia de letras

274
--

description

Quarenta anos da Academia de Letras de São João da Boa Vista

Transcript of Historia da academia de letras

Page 1: Historia da academia de letras

-�-

Page 2: Historia da academia de letras

-�-

APRESENTAÇÃO

Hojeentregoaosmeusparesumtrabalholongo.Foram4anosdepes-quisa,desdequeMariaCéliaeeu,decidimosqueerahoradeenfrentarmosograndeproblemadaAcademia:resgatarsuamemória.Pelafaltadasede,osdo-cumentoseramlevadosdeumladoparaoutro,decasaemcasaeassimmuitosse perderam. Quantos currículos importantes não foram encontrados, assimcomo as fotos antigas. Foi com grande dificuldade e com a ajuda de pessoas comcarinhoespecialpelaAcademia,quefomosrecompondoos40anosdestaArcádia.A internetajudoumuito.Currículos importantesforamaliencontra-dos. Fotos também. Tivemos ajuda de Antônio Carlos Lorette que digitou o 1o. livrodeAtasedeRonaldoFrigini,quedigitouo5o.livro.

Oquevocêsestãorecebendoéumesboçodo livrohistóricoquepormotivo financeiro não pode ser ainda editado. Mas, será, com certeza. Está sem revisãoeportantopoderãoencontrarerros.

Foi um desafio imenso levar este trabalho até o final, pois, quando es-tavadigitandooquartolivrodeAtasaconteceuaterríveltragédiaemminhavida,queédoconhecimentodetodos.Abandoneitudoesóretomeiagora,háexatos 2 meses. Era meu compromisso com a Academia... finalizar o resgate destes 40 anos de atividades.

Foi um trabalho difícil e doloroso, mas, creio que conforme vontade de Wildes Bruscato, Edgar Alonso, Aparecidinha e Maria Célia, que deixaram regis-tradoemAtas:-odesejoderesgataropassado,saberalgosobreospioneirose todos os que por aqui passaram, levei o desafio até o fim...

Foi difícil no começo descobrir quem era quem na história. Maria Célia trabalhoumuito,juntocomGildaNardoto,descobrindocadapapelguardadoe seu significado. Realizaram um trabalho de garimpo naquele amontoado de papéisqueSérgioMeirellesjáhaviachamadode“NinhodeRato”.Descobrimosquemforamnossosantepassadoseseuspatronos.

Foi também difícil organizar os jornais que estavam numa gaveta cheirando a mofo. Havia muitos recortes e tive que colar um a um de acordo com as da-tas.Hojeencontram-seorganidosempastaspelaordemcronológica.Fácilparaconsultas.Penaqueadécadade80eosanos�005,06e�007nãoforamguar-dados.Perdemosalgunsregistrosdaescritadosacadêmicos.

Sabemosquenadaéfácilnestemundoeexigequetenhamosumavon-tade imensa em ir até o final em nossas decisões. Espero que seja proveitoso paramuitoseguardemcomcarinhoestetrabalho.ArquivememDVDs,impri-mam,façamopossívelparaqueahistórianãosepercanovamente.Paramim,informação é para ser compartilhada. Se eu, por egoísmo guardar em alguma gaveta, perde todo o valor. Assim, encerramos o ano das festividades dos 40 anoscomodevercumprido.

Abraçoscarinhosos,Neusa M. S. Menezes

Page 3: Historia da academia de letras

-�-

“ACADEMIA: UM POUCO DE HISTÓRIA”

Acadêmico Prof. João Batista Scannapieco, Cadeira n° 17 - Patrono: Francisco Paschoal.

A certa altura da vida, vai ficando possível dar balanço no passado, sem cair em autocomplacência,poisonossotestemunhosetornaregistrodaexperiênciademui-tos,detodosque,pertencendoaoquesedenominaumageração,julgam-se,aprin-cípio, diferentes uns dos outros e vão, aos poucos, ficando tão iguais, que acabam desaparecendo como indivíduos, para se dissolverem nas características gerais da sua época. Então, registrar o passado não é falar de si; é falar dos que participaram de uma certa ordem de interesses e de visão do mundo, no momento particular do tempo que sedesejaevocar.

Estas considerações são importantes ao abrir arquivos, ler documentos, ordenar cronologicamentepararegistrar.

AépocaéoperíododefundaçãodestaAcademia.O tempo a ser evocado - particularmente é o ano de 1971.Ageração-aindaanossa!Os fatos históricos não são diretamente observáveis. Sua grande maioria dista

doobservadorquantoaotempoeaoespaço,desdequeomomentopresenteépas-sageiro e o lugar que habitamos limitado. Em história, é difícil a observação direta e, para atingirmos o fato, precisamos ir através de lembranças ou vestígios, por processos indiretos.Seoqueseparaopassadodopresenteéo“esquecimento”,seráahistó-riaumaespéciedetomadadeconsciênciadopassado,dirigidaatravésdesucessivasaproximações do fato.

Parti à procura desses vestígios e os encontrei nos traços deixados pelos pensa-mentoseatosdoshomens,istoé,nosdocumentos.

Agradeçoacolaboraçãodetodosque,pacientemente,sesubmeteramaosmeusinterrogatórios. Aos jornais daqui da terra, por permitirem consultas sucessivas e, de modo especial, à acadêmica Odila de Oliveira Godoy, por ter colocado em minhas mãos o seu arquivo particular sobre a nossa Academia, coleção de documentos impor-tantíssimos para todos nós.

Mas, o documento é o ponto de partida; o fato passado o de chegada.Vamosaofato:Academia-OrigemAofalardeculturaocidental,semdúvida,nossadireçãovaidarnaGrécia.Onome

AcademiatemprocedênciadeumalocalidadeaoNoroestedosarredoresdeAtenas. Era um bosque de oliveiras, adquirido por Platão, por volta do ano 387

A.C..Aí,Platãocostumavalecionaraosseusdiscípulos.OnomeAcademia,dolocal,passou a designar, com os sucessores de Platão, todo o movimento organizado para ocultodasmusasedaerudição.Osromanos,atravésdeCíceroeseusseguidores,deram continuação a este movimento cultural, onde os membros já eram escolhidos por eleição. Esta fase inicial durou até o Império de Justiniano e foi encerrada com o seufechamentototal.

PoucosesabesobreomovimentoacadêmicoapósaépocadeCícero.

Page 4: Historia da academia de letras

-4-

O que se registra na história é que o termo “Academia” passou a ter sentido de “escola superior” com Ptolomeu I, em Alexandria e com Alfredo “O Grande”, seguidos poroutros.

ComaRenascença,o termoAcademiaganhounovadimensão.Foiassociadoaentidades culturais. Não eram escolas na expressão exata, mas, sim, instituições para o cultivo ou promoção de literatura, de artes e ciências. O início de tais sociedades pode ser situado nos séculos XIII e XIV. Merece destaque a Sociedade Especulativa de Brune-to Latini, em Florença, no ano de 1.270.

Surgememseguidaostrovadoresfranceses,emToulouse,noanode�.���,paraaproduçãodepoesia.

Foi a Itália, porém, o campo fértil para a eclosão de movimentos acadêmicos. No século XVI, começaram a surgir as primeiras Academias Científicas e, no século XVIII, as AcademiasdeBelasArtes.Bemantesdesteséculo,algumasAcademiasdeBelasArtesjá eram famosas, dentro da Itália:

AdePerugia-�.546AdeFlorença-�.56�AdeSãoLucadeRoma-�.577AdeTurim-�.65�AdeSãoPetersburgoem�.757AdeLondresem�.768NasAméricas,asprimeirasAcademiasdeBelasArtesforamasfundadas:noRio

de Janeiro, em 816 (Família Real) e a outra em Nova York, em 1.825.Academias de Música também surgiram, a partir do século XVI. A princípio na Itá-

lia: Veneza, uma, Bolonha e depois fora deste país e em outros, como: França, Áustria e Inglaterra. No século XVIII, o »me Academia foi associado ao de Escola Superior.

A fundação de academias de todos os tipos continuou através do século XIX. No século XX, encontramos centros nacionais e regionais de literatura, ciências e BelasArtes, estabelecidos na nova Europa e Ta deste continente. O que nos surpreende é que,nahistóriaContemporânea,asacademiasimportantesse>riramparaoMundo,admitindo participantes estrangeiros entre seus membros, mostrando que o caráter internacionaldaciênciaedaculturadeveprevalecer.Assim,concluímosqueosabernão tem pátria, ele é um patrimônio da humanidade e pode colaborar para a paz e a aproximaçãodospovos.

SenhoreseSenhoras!PesquisaraorigemdasAcademiasémergulharnãosóemenciclopédias,mastambémemmentesbrilhantesdehomensemulheres,quealicer-çaramnossacultura.

Pesquisar historicamente as Academias - não é compreender o passado, comoalgo separado de os, morto, sem vida, que não nos atrai, nem importa. Ele toma relevo epalpitanovamente,quandointegradooconjuntototal,porformaroselosdeumacadeia,quevematénossosdias.

Sem dúvida, a ALSJBV é um destes elos e, assim, faz parte da historiografia de São João da Boa Vista e região, que, agora, recebe seu primeiro capítulo. 1) Assim nasceu nossaAcademia

a) A idéia - A semente foi lançada por Milton Duarte Segurado, em uma conversa informal com Octávio da Silva Bastos. Este último era, na época, prefeito municipal de São João da Boa Vista e presidente Ia Associação Sanjoanense de Ensino, atual Fun-dação de Ensino Otávio Bastos. Milton Segurado, homem culto, professor de nossas faculdadesemembrodaAcademiaCampineiradeLetrasmostrouqueomomentoera

Page 5: Historia da academia de letras

-5-

propício à fundação de uma academia aqui, em São João, acompanhando o surgimen-todasfaculdades.

AidéiafoibemacolhidaporOctávioBastose,combasenosestatutosdaAcade-mia de Campinas, foi sendo elaborado um projeto, reunindo num todo - os Estatutos e o Regimento Interno, observando-se as adaptações necessárias.

Anos mais tarde, Octávio Bastos procurou dois companheiros, também ligados à culturaesobejamenteconhecidoscomointelectuais:OctávioPereiraLeiteeFranciscoRoberto de Almeida Júnior. Assim, 2sta comissão trinitária reformulou o projeto inicial, com base nos Estatutos da Academia Paulista de Letras. O passo seguinte foi o de pro-curarumapessoaparaseropresidentedanovasociedadecultural.Deveriaserumapessoa que, além da cultura, fosse querido, tivesse prestígio, estofo moral e carisma de aglutinador, pelos seus méritos e, assim, reunisse em torno de si os homens e as mulheres de destaque nas artes, nas ciências e nas letras. A comissão não teve dificul-dades e o convidado foi S.Ex.a Revmª Dom Tomás Vaquero, Bispo Diocesano.

Oconvitefoiaceitopelosenhorbispocomaressalvadequeseustrabalhospas-torais deveriam ser conduzidos com prioridade.

Os três iniciadores partiram à procura de outros nomes não menos respeitáveis e verdadeirosvaloresculturaisdaterra,queseriamosfundadoresdanovaAcademia.

A primeira reunião aconteceu em 10 de setembro de 1.971, na Residência Episco-pal,sobapresidênciadeOctávioBastos.

Eram 17 (dezessete) os presentes e mais dois ausentes, mas participantes por procuração.SãoestesossóciosfundadoresdanossaAcademia:

Octávio da Silva Bastos;Dom Tomás Vaquero;Octávio Pereira Leite;Francisco Roberto de Almeida Júnior;Abelardo Moreira da Silva;Palmyro Ferranti;Rev.do José Rodrigues Cordeiro;Joaquim José de Oliveira Neto;Emílio Lansac TohaLicínioVitadaSilvaAdemaro PreziaCon. Luiz Gonzaga BergonziniHélioCorrêaFonsecaJosé Osório Oliveira Azevedo Odila de Oliveira Godoy Jordano Paulo da Silveira FábioCarvalhoNoronhaMiltonDuarteSeguradoMaria Leonor Alvarez e SilvaApresidênciacoubeaOctavioBastos.Osestatutos,elaboradosporOctávioPe-

reira Leite (baseados em outros já citados), foram aprovados. Por sugestão de Emílio LansacTohafoiaprovado,também,onomedonovosodalício-AcademiadeLetrasdeSão João da Boa Vista.

Poraclamação,foieleitaaprimeiradiretoria,cujopresidentenãopoderiadeixardeserDomTomásVaquero.

Page 6: Historia da academia de letras

-6-

Nesta reunião, estabeleceram o número inicial de cadeiras em 35 (trinta e cinco), que seriam ocupadas por membros efetivos. Além dos 19 (dezenove) fundadores, ou-trosseriamconvidadosaseinscreveiparaasvagasrestanteseasescolhasseriamporeleição.

AdiretoriaeleitafoiempossadaeapresidênciadaAssembléiapassouDomTomásVaquero.Aeuforiaerageral,segundoosacadêmicosquepresenciaramesteacontecimen-

to e que, com alegria, estão ativos nesta sociedade, sendo para nós os nossos alicer-ces. Usaram com brilhantismo da palavra os acadêmicos: Francisco Roberto de Almei-da Júnior, Abelardo Moreira da Silva, Rev.do José Rodrigues Cordeiro e Jordano Paulo da Silveira. Este último se expressou através de um belo soneto.

A lista de filiação foi assinada e cada acadêmico escolheu o respectivo patrono. Examinando os arquivos dos jornais da época, encontramos o noticiário da Fundação daAcademiaemgrandesmanchetes.

O jornal “A Cidade de São João”, de 15 de setembro de 1.971, proclamou em sua primeira página. ‘’Fundada a Academia de Letras de São João da Boa Vista”, e mais, “Grandeacontecimentonavidaculturaldacidade”!

Foram publicados, também, os nomes dos 19 acadêmicos fundadores, os núme-ros das cadeiras e os respectivos patronos.

AsegundareuniãodaAcademiaaconteceuem��deoutubrodomesmoanodafundação - 1.971. O local foi novamente a residência episcopal. O importante desta reuniãoéquenovosmembrosforampropostos,votadoseeleitosparaintegraremanova academia. Foram 15 personalidades as admitidas, não só da terra como de ou-tras cidades. Muitos chamados “de fora” estavam ligados a São João da Boa Vista, por laços familiares, de amizade ou já eram acadêmicos de outras sociedades semelhan-tes.Osnovosacadêmicoseram:

José Benedito Barreto FonsecaMons.AntônioDavidAlmirPaulaLimaHercílioÂngeloAntônio Ferraz MonteiroEunice VeigaPlínioSilvaGeraldoMajellaFurlaniJoão CabeteNise Martins LaurindoOscarBurgosPossoloJuversino Garcia de OliveiraFábioRodriguesMendesJúlio Andrade FerreiraJurandir FerreiraAAcademiacresciaeoentusiasmotambém.Oclimadepessimismoinicialeos

preconceitosnaturais,surgidosaquieali,foramlogodesaparecendo.SeriapossívelumacidadedointeriorpaulistaterumaAcademiadeLetras?Lembro aqui o fato de, na época, apenas existir no Estado de São Paulo a Aca-

demiaPaulistadeLetras,nacapital,emais trêsouquatrocongêneres,emcidadesprivilegiadas.

Page 7: Historia da academia de letras

-7-

Aterceirareuniãofoiem�7deoutubroenelaoquadrosocialdaAcademiafoicompletado com mais 6 (seis) membros. Nomes de destaque e militantes de outras academias.Sãoeles:

LeãoMachadoJosé Magalhães NavarroJosé Assis CanoasAcácioRibeiroValimNelsonPalmaTravassosHélioCarvalhoTeixeiraAnossaacademiaestavacompletaparaasuainstalaçãosoleneepública.Adata

escolhidaparaesteeventofoio�5denovembro,diadaProclamaçãodaRepública.Neste intervalo, os preparativos foram grandes e as comissões se puseram ao

trabalho. Foi idealizado o brasão acadêmico: - um livro aberto.seu significado: lembrar a todos que “somente um livro é capaz de fazer a eterni-

dadedeumpovo”.Sobreoescudofoiescritaaseguintelegenda:“OslivrosgovernamoMundo”.-Os medalhões - para distinguir os acadêmicos, em suas reuniões públicas, foram

providenciados medalhões para todos. O desenho foi executado por Augusto Procesi, italiano,naturaldeRoma,queaquiresidia.

A INSTALAÇÃO SOLENEEm 15 de novembro de 1.971, em uma memorável reunião, na Sociedade

Esportiva Sanjoanense, com a presença dos 40 membros, foram ocupadas as cadeirasiniciaisdanovaArcádia.

Aimprensalocalregistrouohistóricoeventocomdetalhes.Pesquisandocom cuidado e gosto os jornais da época, afirmo que só consegui coletar de-talhesdonascimentodestaAcademia,graçasaosrelatosdeOdiladeOliveiraGodoy, através de suas crônicas noticiosas dos tempos iniciais deste sodalício.

Nestemesmoarquivo,encontrei:a) Convite à população para que assistisse à instalação e posse da Acade-

mia.Nelepode-seler:

Page 8: Historia da academia de letras

-8-

“A Diretoria da Academia de Letras de São João da Boa Vista sente-se hon-radaemconvidaratodasaspessoasqueseinteressampeladifusãoeoincre-mento da cultura,para comparecerem dia �5denovembro, próximasegun-da-feira, às 20 horas, no salão nobre da Sociedade Esportiva Sanjoanense, a fim de assistirem à solene instalação da Academia e à posse de seus membros efetivos”.

b) A histórica fotografia de todos os membros iniciais. Esta fotografia foi publicada, novamente em 30/9/94 pelo Jornal “O Município”. A sua legenda é a seguinte: Em Revista - “Mais do que palavras, a foto relembra o momento soleneeinesquecível”.

c) A crônica de instalação publicada no “O Município” de 20 de novembro de 1.971. A redatora - Odila de Oliveira Godoy.

Nelasãoevidentes:I) Data - local - composição da mesa - autoridades presentes.II) As palavras do presidente: Dr. Octávio da Silva Bastos.Suahomenagemaosdoiscompanheiros,quearquitetaramaAcademia:

Octávio Pereira Leite e Francisco Roberto de Almeida Júnior.RápidohistóricodaAcademia.Diplomação posse - e investidura do Presidente D. Tomás Vaquero.D.Tomásempossouosdemais.O orador da noite foi o Dr. Benedito José Barreto Fonseca, Magnífico Reitor

daPUCdeCampinas,quediscorreusobreCastroAlves,seuPatrono.V) Lucila Martarello Astolpho declamou versos de Castro Alves, da bela

poesia-“NavioNegreiro’-umdospontosaltosdanoite!VI) Dr. Oscar Pirajá Martins, prefeito municipal, em nome da cidade, con-

gratulou-secomoacadêmicos.VII) Jordano da Silveira disse dois sonetos, alusivos à solenidade:“NoLimiardaGlória” -oferecendoaos companheirosdeArcádiae “Na

AcademiadeLetras’’oferecidoaopresidenteD.TomásVaquero.VIII) Discursaram ainda: Paranhos de Siqueira e Leão Machado.PlínioSilvadisseversosdesualavra.IX) Por último, falou o presidente sobre o ato e, no final, fez os agradeci-

mentosprotocolares.Dos 40 imortais, apenas 2 não puderam comparecer, justificando a ausên-

cia.Como não poderia deixar de ser, houve um coquetel de confraternização

muitoanimado.Odila de Oliveira Godoy pode dizer: acadêmicos... eu vi!Usoagorasuasprópriaspalavras,quandoencerrouacrônicadainstalação

festiva:“No céu, as estrelas luziam e o Jaguary, a poucos metros, deslizava tran-

qüilo. A brisa agradável envolvia de mistério e serenidade os corações. Este o cenário que marcou, indelevelmente, na história da Cidade dos CrepúsculosMaravilhosos a instalação solene e a posse dos acadêmicos da ALSJBV Reper-cussão na Imprensa:

- A “Folha de São Paulo” em sua edição de 2 de dezembro de l .971 - estam-pou,emumadesuaspáginas,afotohistóricadainstalaçãoeassimanunciou:

Page 9: Historia da academia de letras

-9-

“AcademiadeLetras:Possedos40membros”-O Diário Oficial do Estado publicou o requerimento n° 834, em sua edição

de 1° de dezembro de 1.971, na seção do legislativo, página 64, para ser con-signado em ata do Legislativo Paulista, congratulações pela recente fundação e instalação solene da ALSJBV.

O autor foi o deputado Ricardo Izar e, no texto de sua justificativa, lemos:“Háhomensquenãosecontentamemconhecerepesquisar,querem,tam-

bém, transmitir, querem formar centros de encontro e de difusão cultural, que-rempassaradianteoqueaprenderameacrescentaralgo.comocontribuiçãopessoal e de equipe. E o que agora nos traz de novo São João da Boa Vista?

Traz-nos a Academia de Letras! Parabéns São João. Há aí quem zele pelo seu nome e pela sua intelectualidade. Exemplo dignificante de iniciativa e de trabalhohonrosoeaustero”.

O “Diário de São Paulo” de 15 de janeiro de 1.972 publicou a foto dos aca-dêmicospresentesnareuniãodeinstalaçãoeumtextodoqualsaliento:

“A instalação da Academia de Letras de São João da Boa Vista foi a concre-tização do ideal de um grupo de pessoas, que se dedicam à cultura, como força propulsoradeprogresso:

AssimestavafundadaeinstaladaestaAcademia.A semente lançada por Milton Duarte Segurado caiu em solo fértil.Apassoslargoscresceu.Ganhoudeimediatomuitoslivroseiniciouafor-

maçãodesuabiblioteca,hoje,comumacervoconsiderável.Oquemaismanteveoentusiasmodosacadêmicos,equeatéhojeexiste,

foiaconquista,empáginasdosnossosjornais,deumespaçoparaapublicaçãode trabalhos literários dos acadêmicos. Eram páginas completas, publicadas al-ternativamente a princípio por gentileza de nossa imprensa, Jornais “A Cidade” e“OMunicípio”e,depois,poroutrotempo,comopatrocíniodaPrefeituraMu-nicipal. Era a “página literária”. Pesquisando o que foi publicado, o que consegui contar até o ano de 1.981 chegou na cifra de 173 páginas inteiras, cobertas de verdadeirasjóiasliterárias,delavradenossosacadêmicos:poesias-crônicas- contos -pronunciamentos - saudações e comentários.

Vivaeatuantesempreesteveestaacademia!Por curiosidade: - a primeira página foi publicada no Jornal “A Cidade de

São João” em 4 de dezembro de 1.971.O editorial foi redigido pelo acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini,

hojeBispodeGuarulhos.Nele,emcertotrecho,lemos:“Oqueseriadaliteraturase,aquelesqueforamagraciadosporDeuscom

dotes literários, enterrassem esses dons, não os colocando à vista de olhos ávi-dos de saber? Seria omissão circunscrevermos nossas produções às quatro pa-redes das sessões acadêmicas”.

Estava bem justificada a publicação e é o que deve servir de alerta aos acadêmicosdehoje.

Podemos também lerdois discursoshistóricos:odoacadêmicoOctáviodaSilvaBastos,declarandoinstaladaaAcademiaeabelíssimaOraçãodoPri-meiro Presidente - D. Tomás Vaquero. Nesta, Dom Tomás questiona: “Como tornar homens mortais, por natureza, como diz a Bíblia, pelo pecado original,

Page 10: Historia da academia de letras

-�0-

em imortais. Como se poderá fazer? De quatro maneiras principais:pelasidéias,pelavidapelas produções literárias e pela fé”Podemos ler também um soneto de Jordano da Silveira, e o programa das

palestras, para o ano de 1.972.A ação da Academia foi muito grande e até hoje esta ação se firma e se

amplia,atravésdosconcursosliterários.Concursoparajovensestudantescomofoi o primeiro a ser realizado e agora os concursos regionais e abertos: poesia - conto - crônica. Quantas pessoas desta e de outras cidades tiveram seus talen-tosexaltados!Nestanoite,haveráumabelíssimamostra.

SenhoreseSenhoras!Estamos vivendo o vigésimo quinto ano de nossas atividades acadêmicas.

Em 10 de setembro, esta academia completou o seu jubileu de prata e a 15 de novembrocompletaráodesuainstalação.

Acreditamos que outros anos virão no amanhã que desponta, mais ativos, plenos de atividades maiores.

Fiel à sua legenda e, modestamente, servindo à cultura nacional, a Aca-demia de Letras de São João da Boa Vista prosseguirá firme em seus objetivos, cumprindo com devotado carinho o seu destino: fazer com que os livros, de fato,governemoMundo!

Page 11: Historia da academia de letras

-��-

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO

“Diário Oficial” do Estado de São Paulo–pag.64–nº��7

Quarta-feira – 01/12/1971

“Requeiro,naformaregimental,sejaconsignadoemAtadosnossostrabalhosvoto de congratulações com a “Academia de Letras de São João da Boa Vista, pela sua recente fundação e instalação solene, realizada a 15-11-71.

Outrossim, requeiro, seja dada, ciência àquela Academia da presente decisão.

JUSTIFICATIVA

É prova de brasilidade, de bom gosto e de dinamismo a atuação de homensque estimulam a intelectualidade, através de suas obras, constituindo sociedades de fomento à cultura, propagando ensinamentos.

Há homens que não se contentam em conhecer e pesquisar quer também,transmitir, querem formar centros de encontro e de difusão cultural, querem pas¬sar adianteoqueaprenderamaacrescentaralgocomocontribuiçãopessoaledeequipe.

Às vezes ouvimos e com muito orgulho, a notícia de sociedades que apresentam os mais elevados fins sociais e patrióticos. Freqüentemente, São João da Boa Vista se destaca na comunidade interiorana pelas suas iniciativas no campo da cultura.

São João da Boa Vista não se descuida da mais diversa atividade: A intelec¬tual — com centro de debates e conferências, faculdades, congressos, exposições... A es-portiva obtendo os mais honrosos troféus.

A agro-pecuária modernizada, com resultados econômicos os mais positi¬vos; comumapecuárialeiteiraeumaproduçãoagrícola,invejáveis.

O valor operoso de sua gente se espalha pelos mais diversos setores. Faz ques-tão do progresso, mas ordenado. Dentro de linhas tradicionais quer atacar to¬dos os setores, zelando pela uniformidade do desenvolvimento e por um contexto sério.

E agora que nos traz de novo São João da Boa Vista?

Traz-nos a “Academia de Letras de São João da Boa Vista”. Parabéns S. João da Boa Vista — Terra dos Crepúsculos Maravilhosos. Há, aí, quem zele pelo seu nome e pela sua intelectualidade. Exemplo “dignificante de iniciativa e de trabalho honroso e austero”.

Sala das Sessões, 30 de novembro 1971.a) Ricardo Izar.

Page 12: Historia da academia de letras

-��-

Presidentes e diretorias da Academia de letrasdos dia atuais até sua fundação em 1971

LucelenaMaiaFranciscoAssisdeCarvalhoArtenMariaCéliadeCamposMarcondesSérgio Ayrton Meirelles de OliveiraMaria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira—três gestõesMariaCéliadeCamposMarcondesJosé Edgard Simon AlonsoWildesAntonioBruscatoOctávio Pereira Leite—três gestõesDom Tomás Vaquero—três gestões

Biênio 2013/2014PRESIDENTE- Lucelena Maia1º VICE-PRESIDENTE- Antonio Carlos Rodrigues Lorette2º VICE-PRESIDENTE - João Sérgio Januzelli de Souza 1º SECRETÁRIA- Silvia T. Ferrante Marcos de Lima2º SECRETÁRIA- Maria Candida de Oliveira Costa 1º TESOUREIRO- Lauro Augusto Bittencourt Borges2º TESOUREIRA- Vânia Gonçalves Noronha 1º BIBLIOTECÁRIO- Maria Célia de Campos Marcondes2º BIBLIOTECÁRIO- Antonio “Nino BarbinCONSELHO FISCALDoniseteTavaresMoraesdeOliveiraLuiz Antonio SpadaRonaldoFrigini

Biênio 2011/12PRESIDENTE - Francisco Assis de Carvalho Arten1º VICE PRESIDENTE – Vedionil do Império2º VICE PRESIDENTE – Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira1º SECRETÁRIO - Gilberto Brandão Marcon2ª SECRETÁRIA - Sílvia Tereza Ferrante Marcos1º TESOUREIRO – Lauro Augusto Bittencourt Borges2º TESOUREIROA – Sonia Maria Silva Quintaneiro1ª BIBLIOTECÁRIA – Maria Célia de Campos Marcondes 2ª BIBLIOTECÁRIA – Gilda Magalhães NardotoCONSELHO FISCAL�ºDoniseteTavaresMoraesOliveira

Page 13: Historia da academia de letras

-��-

2º José Rosa Costa3º Luiz Antônio Spada

Triênio 2008/10PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Marcondes1º VICE PRESIDENTE: Eurico de Andrade Azevedo 2º VICE-PRESIDENTE: Luiz Antonio Spada1º SECRETÁRIO: Antônio Nino Barbin2º SECRETÁRIA: Gilda Magalhães Nardoto1º TESOUREIRO: Lauro Augusto Bittencourt Borges2º TESOUREIRA: Maria Cecília Azevedo Malheiro1º BIBLIOTECÁRIA: Maria José Gargantini Moreira Silva2º BIBLIOTECÁRIO: João Sérgio Januzelli de Souza1º SUPLENTE: Sonia Maria Silva Quintaneiro2º SUPLENTE: João Baptista Scannapieco3º SUPLENTE: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi4º SUPLENTE: Beatriz Virgínia C. Castilho PintoCONSELHO FISCAL E CONSULTIVO1º José Rosa Costa�ºFranciscodeAssisCarvalhoArten3º Antônio Carlos Rodrigues Lorette.

Triênio 2005/07PRESIDENTE: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira1º VICE-PRESIDENTE: Jorge Guttemberg Splettstoser2º VICE-pRESIDENTE: Francisco de Assis Martins Bezerra1ª SECRETÁRIA: Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira2ª SECRETÁRIA: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi1º TESOUREIRO: Vedionil do Império2º TESOUREIRO: Wildes Antônio Bruscato1º BIBLIOTECÁRIO: João Baptista Scannapieco 2ª BIBLIOTECÁRIA: Adélia Jorge Adib NagibDIRETORES SUPLENTES: Beatriz Virgínia C.Castilho PintoLuiz Antônio SpadaFranciscodeAssisCarvalhoArtenJosé Rosa CostaCONSELHO FISCAL E CONSULTIVO: NegeAlémSalomãoVieiraErnani de Almeida Paiva

Triênio 2002/04PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira1º VICE PRESIDENTE: Antonio “Nino” Barbin

Page 14: Historia da academia de letras

-�4-

2º VICE PRESIDENTE: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira1º SECRETÁRIO: Vedionil do Império2º SECRETÁRIO: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato2º TESOUREIRA: Maria José Gargantini Moreira1º BIBLIOTECÁRIO: Nege Além2º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de MouraDIRETORES SUPLENTESClineida Andrade Junqueira JacominiDécioMadrugaFranciscodeAssisCarvalhoArtenMaria Cecília Azevedo MalheirosCONSELHO CONSULTIVO E FISCALAntôniodePáduaBarrosErnani de Almeida PaivaEdwald Vallim

Triênio 1999/01PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira1º VICE PRESIDENTE: Antonio de Pádua Barros2º VICE PRESIDENTE: Teófilo Ribeiro de Andrade Filho1º SECRETÁRIO: Vedionil do Império2º SECRETÁRIO: Antônio “Nino” Barbin1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato2º TESOUREIRO: Oswaldo Oliveira Silveira1º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de Moura2º BIBLIOTECÁRIA: Clineida de Andrade Junqueira JacominiDIRETORES SUPLENTESCarinoGamaCorreiaFilhoJosé Rosa CostaMaria José Gargantini Moreira da SilvaOdila de Oliveira GodoyCONSELHO CONSULTIVO E FISCALErnani de Almeida PaivaNegeAlémPalmyro Ferranti

Triênio 1996/08PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira1º VICE PRESIDENTE: João Baptista Scannapieco2º VICE PRESIDENTE: Teófilo Ribeiro de Andrade Filho1º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin2º SECRETÁRIO: Clineida Andrade Junqueira Jacomini1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato2º TESOUREIRO: Oswaldo Oliveira Silveira

Page 15: Historia da academia de letras

-�5-

1º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de Moura2º BIBLIOTECÁRIO: Antônio de Pádua BarrosCONSELHO FISCAL:FranciscoMaríngoloNegeAlémPalmyro Ferranti

Triênio 1993/95PRESIDENTE: José Edgard Simon Alonso1º VICE PRESIDENTE: Jonathas Mattos Júnior2º VICE PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência em dezembro de 1993, devido o licenciamento, por motivo de saúde do presidente.1º SECRETÁRIO: Christino Cardoso de Pádua2º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin- assume a 1ª secretaria por afastamento do �ºSecretário.1º -TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato2º- TESOUREIRA: Osvaldo Oliveira Silveira1º -BIBLIOTECÁRIO: Antonio Marcelino Oliveira2º- BIBLIOTECÁRIA: Odila Oliveira GodoyCONSELHO FISCALPalmyro FerrantiFranciscoMaríngoloNegeAlém

Triênio 1990/92PRESIDENTE: Wildes Antonio Bruscato1º VICE PRESIDENTE: Francisco Maríngolo2º VICE PRESIDENTE: Lucila Martarello Astolpho1º SECRETÁRIO: José Edgar Simon Alonso2º SECRETÁRIO: Nege Além1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2º TESOUREIRA: José Rosa Costa1º BIBLIOTECÁRIA: Odila de Oliveira Godoy2º BIBLIOTECÁRIO: Ademaro PréziaCONSELHO FISCALOsvaldodeOliveiraSilveiraErnani de Almeida PaivaLicinioVitadaSilva

Triênio 1987/89PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite1º -VICE PRESIDENTE: Joaquim José de Oliveira Neto2º -VICE-PRESIDENTE: Mário Ferreira Balbão1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel2º -SECRETÁRIA: Carino Gama Corrêa Filho

Page 16: Historia da academia de letras

-�6-

1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2º-TESOUREIRO: Ademaro Prézia1º -BIBLIOTECÁRIA: Lucila Martarello Astolfo2º- BIBLIOTECÁRIO: Abelardo Moreira da SilvaCONSELHO CONSULTIVOErnani de Almeida PaivaFranciscoMaríngoloWildesAntonioBruscatoCONSELHO FISCALIsaias Henriques CortezNeyde de Lima dos Santos CorbelliOswaldo Oliveira Silveira.

Triênio 1984/86PRESIDENTE- Octávio Pereira Leite1º VICE-PRESIDENTE- Octávio da Silva Bastos2º VICE-PRESIDENTE- Joaquim José Oliveira Neto1º SECRETÁRIO- Munir Moukarzel2º SECRETÁRIA- Odila de Oliveira Godoy1º TESOUREIRO- Palmyro Ferranti2º TESOUREIRO- Ademaro Prézia1º BIBLIOTECÁRIO- Mário Ferreira Balbão2º BIBLIOTECÁRIO- Abelardo Moreira da SilvaCONSELHO CONSULTIVO- Emílio Lansac ThoaLucilaMartarelloAstholphoErnani de Almeida PaivaCONSELHO FISCAL- Isaías Henriques CôrtesNegeAlémOswaldo Oliveira Silveira

Triênio 1981/83 PRESIDENTE VITALíCIO DE HONRA: Dom Tomás VaqueroPRESIDENTE: Octávio Pereira Leite1º -VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos2º -VICE-PRESIDENTE: Joaquim José de Oliveira Neto1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel2º -SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2º-TESOUREIRO: Ademaro Prézia1º -BIBLIOTECÁRIO: Mário Ferreira Balbão 2º- BIBLIOTECÁRIO: Abelardo Moreira da SilvaCONSELHO CONSULTIVO e FISCALEmílio Lansac ThoaLucilaMartarelloAstolfoHélioCorrêaFonseca

Page 17: Historia da academia de letras

-�7-

Triênio 1978/80PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero1º -VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos2º -VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel2º -SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2º-TESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues CordeiroBIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira Neto

Triênio 1975/77PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero1º VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos2º VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite1º SECRETÁRIO: Abelardo Moreira da Silva2º SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2º TESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues CordeiroBIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira Neto

Primeira Diretoria 1971PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero1º VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos2º VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite1º SECRETÁRIO: Francisco Roberto de Almeida Jr.2º SECRETÁRIO: Abelardo Moreira da Silva1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti2ºTESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues CordeiroBIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira NetoCONSELHO FISCALEmilio Lansac ThoaLicínioVitadaSilvaAdemaro PréziaRELAÇÕES PÚBLICASCônego Luiz Gonzaga Bergonzini HélioCorrêaFonsecaOdila de Oliveira GodoyDIRETORES SOCIAISMaria Leonor Alvarez da SilvaJordano Paulo da SilveiraFábiodeCarvalhoNoronhaMiltonDuarteSegurado

Page 18: Historia da academia de letras

-�8-

ACADEMIA DE LETRAS - 3 anos

ADEMARO PRÉZIA (Cadeira 11 - Patrono: Machado de Assis)

Jornal O Município - Águas da Prata, 14/09/74

...A Academia de Letras de S. João da Boa Vista completou dia 10 de setembro, seu terceiro aniversário. Se dermos um balanço desses trinta e seis meses de ativida-de, chegaremos a um resultado bastante positivo. Não as enumero para não alongar a crônica.

As sociedades de homens de letras no Brasil, sempre tiveram vida precária. Quantas surgiram e desapareceram sem deixar vestígios. No Império, segundo nos conta Lima Barreto, fundou-se uma dessas Academias com a presença de S. M. o Im-perador, da Princesa Isabel e seu esposo, o Conde D’Eu. A ata da instalação foi assinada por grandes medalhões da época. Ministros de Estado, Desembargadores, altas pa-tentes do Exército, como o Marechal Deodoro, então brigadeiro general Maílet, nesse tempo, tenente coronel e muitos escritores como Melo Morais, Franklin Távora, Sílvio Homero, Machado de Assis, Artur Azevedo, etc. O que deixou o ilustre e luminoso so-dalício?Nada,anãoseraatadeinstalação.

Em 1915, um grupo de literatos organizou também uma Sociedade Brasileira de HomensdeLetras.OmovimentofoiencabeçadoporOlavoBilacOscarLopeseoutrasfiguras das letras, inclusive duas mulheres: Mirtes Gama e Albertina Berta. Morreu também esta academia por falta de frequência e recursos financeiros.

Voltando à nossa Academia. Nesse mesmo dia 10, procedeu-se a eleição para opreenchimentodacadeiranº�,vagacomamortedosaudosoprofessorRobertoJúnior. A votação deu como vencedor o dr. Munir Moukarzel, advogado, jornalista e teatrólogo, residente em S. João da Boa Vista.

Embora os demais candidatos estivessem otimamente credenciados, a exclusão destesseimpôs.

As razões são obvias. A vaga é uma e cinco eram os candidatos. São os caprichos ou os azares da sorte, comuns nas academias. Bastos Tigre é um exemplo que ilustra onossocaso.Colaboroudiariamentepormaisdecinqüentaanosnos jornaiscario-cas. Deixou uma bagagem de alto valor literário. Entretanto, nas três tentativas que fez para entrar na Academia Brasileira de Letras, onde contava com grandes amigos e colegas de imprensa, todas elas falharam. A primeira vez, tendo como competidor Humberto de Campos retirou sua inscrição por ser Humberto seu grande amigo. Na segunda perdeu para Luiz Carlos, que, como ele era poeta o engenheiro. Na vaga de GoulartdeAndradeéfragorosamentederrotadoporBarbosaLimaSobrinho.

Embora boêmio, era Bastos Tigre uma alma extremamente sensível. Procurou sempre,juntoaosamigos,encobriressafrustraçãoliterária.

Todavia, num soneto, de um de seus últimos livros, deixa entrever ainda viva e incicatrizável a chaga dessa desilusão.

“Tristezas, guardo-as para mim somente: Quetemomundoavercomadoralheia,Se lhe não dá consolo e simpatia?

E eu rio, fazem-me bem que toda gente RaiveSeinvejadomeurisoecreiaQueemminh’almahátesourosdealegria.”

Page 19: Historia da academia de letras

-19-

CADEIRA 01Patronos: Pe. José de Anchieta e Graciliano Ramos

DOM TOMÁS VAQUEROMembro fundador da Academia de Letras. Tomou posse em 15/11/1971. O se-

gundo Bispo de São João, Dom Tomás Vaquero, foi nomeado pelo Santo Padre Paulo VI, no dia 02 de julho de 1963, tendo sido sagrado na Matriz de São José de Mogi Mirim dia 15 de agosto, e tomado posse em São João, no dia 1º de setembro de 1963. Dom Tomás, de saudosa memória, pastoreou a Diocese de 1963 a 1991, vindo a falecer em São João no dia 02 de agosto de 1993. Nascido em Pirassununga, estado de S. Paulo, Brasil, dia 26 de março da 1914, fi lho legíti mo de Pedro Vaquero e de Teresa Seis Dedos. Cursou Filosofi a, no Seminário Central da “Imaculada Conceição” do Ipiranga em São Paulo de 1935 a 1937 e Teologia, na Ponti fí cia Univer-sidade Gregoriana de Roma de 1937 a 1941, com graus de Bacharel e Licenciado em teologia Dogmáti ca, sendo ao mesmo tempo aluno do Ponti fí cio Colégio Pio Brasileiro em Roma. Biênio em Filosofi a na Ponti fí cia Academia Romana de São Tomás de Aquino da Ponti fí cia Universidade Gregoriana de Roma nos anos de 1938 a 39. Acadêmico da Academia de Letras “Beato Inácio de Azevedo” do Ponti fí cio Colégio Pio Brasileiro de Roma. Vigário Ecônomo da Paroquia de São José de Mogi-Mirim e Vigário Forâneo da Comarca de Mogi-Mirim de 1960 a 1963. Bispo Diocesano de São João da Boa Vista desde 1963. Padre Conciliar do Vati cano II nos anos de 1963 a 1965. Colaborador de “A Cidade de São João” e do “O Município”. Presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista de 1971/73 – 74/76 - 77/79. Titular da sua primeira cadeira cujo Patrono foi “Pe. José de Anchieta”.

Dom Dadeus GringsTerceiro bispo diocesano de São João da Boa Vista. Nasceu

em Linha Imperial/RS, em 07 de setembro de 1936. É fi lho de José Grings e Maria Margarida Bütt enbender Grings. Em 1949 ingres-sou no Seminário Menor São José de Gravataí. No ano de 1955 seguiu para Roma onde se formou em Filosofi a, no ano de 1958; Teologia, em 1962 e Direito Canônico, em 1964, pela Universida-de Gregoriana. Foi ordenado sacerdote no dia 23 de dezembro de 1961, em Roma, pelo Cardeal Antonio Samorè, para a Arquidiocese de Porto Alegre. Em Janeiro de 1991, o Papa João Paulo II o nomeou terceiro Bispo de São João da Boa Vista/SP. Foi ordenado bispo aos 15 de março de 1991, na

ACADÊMICOS

Page 20: Historia da academia de letras

-�0-

CatedralMetropolitanadePortoAlegre,porDomTomásVaquero,naépoca,bispo emérito de São João da Boa Vista. Tomou posse como terceiro bispo de São João da Boa Vista/SP, aos 19 de abril de 1991. Seu lema: “A VERDADE VOS LIBERTARÁ”. No dia 12 de abril de 2000, o Papa João Paulo II nomeou Dom Da-deuscomoArcebispoCoadjutordaArquidiocesedePortoAlegre,comdireitoasucessão. Em reunião realizada em Caxias do Sul, Dom Dadeus Grings foi eleito com 12 dos 19 votos, Presidente do Regional Sul 3 da CNBB para o mandato de 2001 até 2003. Parti cipou da Conferência de Aparecida em 2007, como mem-brodelegadopelaCNBB.

Livros: Deus é brasileiro; A Igreja de Cristo para o Terceiro Milênio; Co-nhecer a Verdade; História Dialéti ca do Cristi anismo; O Homem diante do Uni-verso; Lógica Formal; Mateus - O Evangelista da felicidade; Meu colóquio moral comDeuseoutros.

ronaldo friginiFoi eleito para a Academia de Letras em �0/0�/�00� e tomou

posse em �7/0�/�00�. Nasceu em Vargem Grande do Sul-SP, no dia02/03/1958, fi lho de Genésio Ronqui Frigini e Rosa Bernardinelli Fri-gini.

Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Di-reito da Fundação de Ensino Octávio Bastos, UniFeob, de São João da Boa Vista, exerceu a Advocacia até 1984, quando assumiu o cargo de 2º

Juiz Substi tuto da 43ª Circunscrição Judiciária de Casa Branca. Promovido por mereci-mento, assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Caconde, primeira entrância. Em 14.02.1986, promovido por merecimento, assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Leme, Segunda entrância. Em 1/7/1993, assumiu o cargo de Juiz Presi-dente do Colégio Recursal do Juizado Especial de Pequenas Causas da Comarca de Pirassununga. Em 1/7/1996, assumiu, pela segunda vez, o cargo de Juiz Presidente do Colégio Recursal do Juizado Especial de Pequenas Causas da Comarca de Pirassununga, função que exerceu até julho de 1997. Em 27 de outubro de 1997, foi promovido por anti guidade ao cargo de Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de São João da Boa Vis-ta. Em julho de 1998 assumiu o cargo de Juiz Presidente do Colégio Recursal do Juizado Especial Cível da Comarca de São João da Boa Vista, função que exerceu até julho de 1999. De julho de 2002 a dezembro de 2003 foi assessor da Presidência do Tribunal de Justi ça de São Paulo. Em 30 de novembro de 2006 foi promovido por merecimento ao cargo de Juiz de Direito Auxiliar da 1ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo.

Professor convidado pela Faculdade de Direito do Mackenzie, ministrando aulas em cursos de pós-graduação lato sensu em Direito Processual Civil (Juizados Especiais, em Campinas-SP e Recife-PB).

A parti r de 2007 passou a auxiliar o Tribunal de Justi ça de São Paulo, integrando as 5ª (2008) e 7ª (2007, 2008) Câmaras de Direito Público.

Em 2007/2008 integrou a 9ª Turma Recursal do Colégio Recursal da Capital, do

Page 21: Historia da academia de letras

-��-

Sistema dos Juizados Especiais. Professor em curso de pós-graduação lato sensu em Direito Processual Civil (Juizados Especiais), na Escola Paulista de Direito – EPD, a parti r de�007.

Livros: 1- Reconhecimento de Paternidade – Considerações sobre a Lei 8.560/92, Editora APAMAGIS, Ribeirão Preto, 1993; Comentários à Lei de Pequenas Causas, 1995, Livraria Editora de Direito; Ementário de Jurisprudência dos Colégios Recursais, Livra-ria Editora de Direito, 1997 (1ª e 2ª ed.); 3ª ed., JH Mizuno, 2005; Dos Prazos no Novo Código Civil, Leme-SP: LED – Livraria Editora de Direito, 2004; 2ª ed., Leme-SP, JHMizu-no, 2006; Comentário à Lei dos Juizados Especiais Cíveis, 2000, 1ª ed., Livraria Editora de Direito – Leme; 2ª ed. 2004; 3ª ed. 2007; Juizados Especiais Criminais – Ementário de Jurisprudência dos Colégios Recursais Criminais, Leme-SP, Ed. JH-Mizuno, v. 1, 2006; Execução Civil – Cumprimento da Sentença (vários autores), Ed. Método, 2007.

MemóriaRegressiva

Ademáro Prézia - (Cadeira n. 11 Patrono: Machado de Assis) Jornal A Cidade de São João - 24/06/1973

“Tout casse, tout passe, tout lasse” — diz um velho ditado francês. Na verdade tudo se espati fa e se desfaz, tudo passa e tudo cansa. Assim é que os brocardos também passam e como eles, as tradições.

Vejam o que hoje restam das festas de São João. Talvez apenas, uma saudosa lembrança nocoraçãodosvelhosqueasconheceramnoapogeudesuapopularidade.Fogueirasnãomaisse erguem nas fazendas. O Serviço Florestal só permite e queima de madeiras para fi ns de uti li-dade específi ca. Quanto aos mastros com as estampas dos santos juninos, poucos são ainda os que resistem ao vendaval das inovações.

As novenas deram lugar às novelas de gosto esquivo e açucarado pieguismo.Sobre o “São João” o que se pode escrever senão uma crônica porejante de saudade,

lembrando fogueiras monumentais onde se assavam batatas e pinhões. Foguetes de lágrimas, rojões e outros fogos de secundária importância, fi caram também relegados aos arquivos da memória. Desafi os de viola e a música simplória das sanfonas, alimentando a ingênua dança nosterreiros,sãotambémcousasdesaudosistas.

Os balões: — laboriosamente armados pelos meus irmãos mais velhos, com talas de bambu e papel de seda, os últi mos que vi empinar, foi no derradeiro ano da primeira guerra. Houve, então um fato inusitado. Os balões foram quase todos pela pelota dos esti lingues de moleques ocultos na escuridão da noite. Incendiavam-se mal alçavam do chão e o fracasso daquela cambaleante ascensão aerostáti ca, nos enchia, a nós, donos dos balões de surda re-volta.

Era o prenuncio da derrocada de muitas insti tuições.Depois,mudandoparaacidadenãomaisvi—anãoserocasionalmenteumaououtra

fogueira de bairro — mofi na e econômica — e uns pífi os balões de inexpressivo porte.Chorar a saudade desse tempo, não faz senti do. O mundo que hoje abjuramos é o mun-

dodosnossossonhosdeoutrora,omundoqueajudamosaconstruirequenosesmagacomopeso de todo o seu materialismo, de uma suposta e malograda civilização.

Page 22: Historia da academia de letras

-��-

CADEIRA 02Patrono: Ruy Barbosa

OCTÁVIO DA SILVA BASTOSFundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971.

Nasceu em 31 de março de 1906 em Recife/Pernambuco. Cursou a Facul-dade de Direito de Recife. Em 1931 foi nomeado 3º promotor da Comar-ca de Recife, em 1932, foi nomeado Secretário de governo do interven-tor de Pernambuco. Em 1934 foi nomeado 1º Promotor Público e neste mesmo ano recebeu a nomeação de Promotor Público Adjunto da Justi ça do Distrito Federal do Distrito Federal, Rio de Janeiro. Foi promovido, em 1949, por mérito, ao cargo de Curador de Resíduos do Distrito Federal.

Nas eleições de 1963, saiu candidato e foi eleito prefeito, tendo como vice Welson Barbosa.

Tornou a cidade um Centro Estudanti l com a criação, em 1965, da então Funda-ção de Ensino Octávio Bastos–UniFEOB e a autarquia municipal UniFAE- Faculdade de Administração e Economia. Em sua gestão foi criado o Museu Histórico e Pedagógico Dr. Armando Salles de Oliveira. Foi professor na UniFAE, foi sócio fundador e presiden-te da Fundação Sanjoanense de Ensino que posteriormente será a UniFEOB. Fundou depoisaFaculdadedeDireito,ondeatuoucomoprofessor.

Foi o fundador e primeiro diretor da Faculdade de Filosofi a de São João da Boa Vista/SP, tendo criado ainda a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrati vas. Fale-ceu em 26 de março de 1985, aos 79 anos de idade.

wildes antônio bruscato

Tomou posse em 20/09/1985. Foi Presidente da Academia de Le-tras, no Triênio 1990/1992. Nasceu em 27 de janeiro de 1940 em São João da Boa Vista, fi lho de Alvise Antonio Bruscato e Umbelina de Barros Bruscato.

É formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito – UNI-FEOB – São João da Boa Vista. Estudou violino com o Professor Nascipe

Atalla Murr de São João da Boa Vista e com o Professor Miguel Will Cornacchione, em Campinas. Estudou canto no Conservatório Musical “Guiomar Novaes” de São João da Boa Vista. Cantou no Coral “Irmã Wanda”, do Grupo Espírita “Irmão Joseph” de São João da Boa Vista. De 1974 a 1982, com o pedido de dispensa pelo Maestro Messias, passou a Regente Titular. Em setembro de 1982, foi um dos fundadores do Coral “Vo-zes” de São João da Boa Vista, regendo-o até 1994.

Em 1989, concluiu os “Cursos Avançados para Regentes Profi ssionais. De 1987 a 1996 regeu o Coral Municipal de Moji Guaçu. De 1988 a 2000 regeu o Coral Pinhalen-se, da Associação Pinhalense de Cultura, de Espírito Santo do Pinhal. Em 1997 auxiliou na formação do “Coral Forense”, do Fórum “Plínio Barrett o”, de São João da Boa Vista, regendo-odurantetrêsanos.ÉmembrofundadordaAPARC-AssociaçãoPaulistadeRegentesCorais.

Page 23: Historia da academia de letras

-��-

CADEIRA 03Patrono:AlphonsusGuimarães

Francisco Roberto Almeida Júnior Fundador. Tomou posse em 15/11/1971. Faleceu em abril de 1974.

Nasceu em Iguape, deste Estado. Aposentou-se no cargo de Inspetor do Ensino Primário de São João da Boa Vista. Foi sócio fundador da Sociedade CulturaldeDebates,naqualfoiseuprimeiroPresidente.

É cidadão honorário da cidade. Jornalista e poeta, dedica seus vaga-res às lucubrações literárias. Escreveu dois livros de versos: “À Margem da Estrada” e “Angelus” — Poemas dos Crepúsculos sanjoanenses.

Munir MoukarzelTomou posse em 19/10/1974. Nasceu na cidade de Vargem Gran-

de do Sul, aos 24 de junho de 1919. Foi membro da “UBE” - União Brasi-leira de Escritores. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de são João da Boa Vista.

Fez vários cursos de Extensão Universitária. Escreveu 12 peças de teatro. Foi Diretor Tesoureiro da Associação Comercial e Industrial de São João Da Boa Vista .

Foi fundador da Formação Artí sti ca Mariana de Amadores - FAMA, de São João Da Boa Vista. Publicou seu primeiro livro de poesias em 1952 e o segundo, Ramalhete do meu jardim, em 1972.

Eurico Andrade Azevedo TomoupossenaAcademiadeLetrasem��demarçode2004. É fi lho de Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo e Aracy de An-drade Azevedo.

Formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo/1951. Cursou de Direito Tributário, patrocinado pela Universidade de São Paulo - 1964. Fez Curso de Especialização da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, nas Cadeiras de Teoria Geral do Estado e Direito Administrati vo, durante os anos de 1963 e 1964. Cursou de Pós-Graduação: Mestrado em Direito Econômico, disciplina Direito Urbanísti co, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - 1981 a l983. Foi advogado militante em São Paulo, em 1952 . Tornou-se Membro do Minis-tério Público do Estado de São Paulo de 1952 a 1981 e Procurador da Justi ça de 1966 a 1981, atualmente aposentado e voltou para advocacia em São Paulo, a parti r de agosto de 1981. Faleceu em São João da Boa Vista aos 17 de agosto de 2011.

Page 24: Historia da academia de letras

-�4-

CADEIRA 04Patronos: José de Alencar e Jaçanã Altair

OCTÁVIO PEREIRA LEITEFundador. Tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 1928 em Ba-

nanal/SP. É fi lho de é fi lho de Antônio Pereira Leite Jr. e de da Guilhermina RamosdaVeigaLeite.FoiPresidentedaAcademia.Colaborounosjornais“AComarca”,“ComérciodeMoji-Mirim”e“ACamélia”.

Foi escrevente habilitado do cartório do 2º ofí cio de Notas e Anexos de Moji-Mirim. Em São José do Rio Pardo foi Ofi cial Maior do 1º Cartório do 1º Ofí cio e Prefeito Municipal. Ofi cial Maior de cartório do 3º ofí cio.

Em São João da Boa Vista foi ofi cial Maior do Cartório do 3º ofí cio de Notas e Anexos e, maistarde,promovido,porconcurso,paraocargode�ºtabeliãodeNotaseAnexos.

Foi Vereador e Presidente do Rotary Clube sanjoanense. Sócio-fundador e pre-sidente da Sociedade Cultural de Debates. Sócio-fundador vice-presidente do Ser-viço de Assistência Social –S.A.S. Redator do Jornal “A cidade de São João. Faleceu 14/10/1989.

Livros: Sob os céus da Europa e Velhas Páginas.

Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira Foi eleita para a Academia de Letras em 20/7/1991 e tomou posse 21 de setembro de 1991. Nasceu em Amparo/SP em 1934, fi lha de Oscar MangeoneArmindaPimentelMangeon.Licenciou-seemLetrasNeo-La-ti nas pela Ponti fi ca Universidade Católica de Campinas – SP. Graduou-se bacharel em Economia pela UniFAE, e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UniFEOB de São João da Boa Vista. Como docente foi professora de Comunicação e Expressão da IMES de São

Caetano do Sul/ SP. Foi professora de Comunicação e Expressão da UniFAE. Também foi professora de Língua Francesa ao Curso de Comércio Exterior da IMES de São Caetano do Sul/ SP.Professora de Língua e Literatura Brasileira da UniFE-OB, São João da Boa Vista – SP e Coordenadora do Curso de Comunicação Social: Pu-blicidade e Propaganda/Jornalismo da UniFAE de São João da Boa Vista/SP. Foi Diretora de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista de 1993 a 1996. Foi Presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista de 1996 à 2004. Foi membro do Conselho Curador da Fundação Oliveira Neto – São João da BoaVista/SP. Foi Membro Efeti vo da Academia Itapirense de Letras e Artes. Coordenadora do Concurso de Poesia, Conto e Crônica da Academia de 1996 à 2003. Membro da Comissão de implantação do Arquivo Municipal de São João da Boa Vista. Foi secre-tária da AMITE – Associação Amigos do Theatro Municipal e Membro da Comissão de implantação do Arquivo Municipal de São João da Boa Vista. Faleceuaos7�anos,nodia��deoutubrode�006.

Page 25: Historia da academia de letras

-�5-

Maria Cândida de Oliveira Costa Tomou posse em 08/03/2008. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (1983), mestrado em En-genharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e é dou-toranda na área de Educação, Sociedade, Políti ca e Cultura na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. AtualmenteéprofessoradoCentroUniversitáriodaFundaçãodeEnsino Octávio Bastos, consultora da Cooperati va de Crédito Rural da Região da Mo-giana. Temexperiêncianaáreadeagronegócios,comênfaseemDesenvolvimentoRuralSustentávelatuando,principalmente,nosseguintestemas:socioeconomia,edu-cação, cooperati vismo, extensão rural e metodologia cientí fi ca.

Infi nito e Eternidade

Octávio Pereira Leite - do livro “Velhas Páginas”

Diante da grandeza e perfeição do Universo o homem é apenas um pequenino ser de existência efêmera, de inteligência limitada e que, por isso, se sente incapaz de compreender, no seu senti do lato, o signifi cado de infi nito e eternidade — superlati vos que transcendem as especulações fi losófi cas de todos os tempos.

A noção de infi nito, na verdade, nos leva a divagações imprecisas, Aristóteles, fi gura ímpar na cultura helênica, sustentava a impossibilidade de conhecer uma infi nidade real, atual. Descartes disti ngue o infi nito do indefi nido e conclui que o Ser infi nito é Deus.

Ernesto Benan, a respeito do infi nito, nos deixou este pensamento: “virtude ou quimera o sonho do infi nito há de atrair-me sempre”.

Para se ter o real conceito do infi nito não é necessário procurar os espaços siderais, os astros,asnebulosas.Deve-seencontrarasuaexplicaçãonascoisasmaissimples,seguindoalição de Reclus, quando afi rma que a “história de um regato, mesmo daquele que nasce e se perde na seiva, é a história do infi nito”.

A idéia de infi nito tem ínti ma conotação com Deus, que sendo eterno e onipresente ocupa todos os espaços imperscrutáveis do além. Tudo quanto é infi nito reside em Deus. “É Ele a infi nita perfeição, porque é amor infi nito, senti ndo e vencendo a infi nita dor”.

NasuapassagempelaTerraohomemsesenteperplexodiantedaeternidade.Oqueéa eternidade? Massias, responde a essa Indagação, afi rmando que a eternidade é um dia sem ontem.nemamanhã.

Preocupado com o desti no e sua curta existência, cuidou o homem de cronometrar o tempo.Assimmensuradospassam-seosdias,osanos,osséculoseosmilênios.Umaestaçãosucede à outra. A natureza, o homem e os animais sofrem a ação do tempo, mas a Terra e os astros permanecem adstritos aos seus sistemas, repeti ndo os mesmos movimentos, seguindo osrumosdesuastrajetórias.

NoimensurávelpalcodaeternidadevamosencontraroCriadordetodasascoisas,Guer-ra Junqueiro nos mostra a maneira pela qual poderíamos realizar esse encontro: “Só chegam a Deus os que levam no coração gemendo o Universo inteiro”, dizia o vate luso, E prossegue: “Os que transportam no seu amor, banhando-a de lágrimas, a dor infi nita da natureza”.

Page 26: Historia da academia de letras

-�6-

CADEIRA 05Patrono: Visconde de Taunay

Abelardo Moreira da SilvaFundador, tomou posse na Academia de Letras em

15/11/1971. Nascido em 13 de dezembro 1904, é fi lho de Manoel Moreira da Silva e de Ermelinda Barros da Silva.

Advogado,formou-seemdireitopelaFaculdadedeSãoFran-cisco, em São Paulo, no ano de 1936.

Professor, lecionou lati m no Colégio Santo André; economia políti ca e fi nanças no Curso de Administradores, anexo ao Insti tuto

de Educação “Cel. Cristi ano Osório de Oliveira”; lecionou também, durante dez anos (1963 a 1973) na Faculdade de Ciências Econômicas.

Em 1967 passou a integrar o corpo docente da Faculdade de Direito local, lecionando Economia Políti ca; leciona Economia nas Faculdades de Direito, Fi-losofi a e Administração de Empresas. Foi diretor, em Taquariti nga, dos jornais “Gazeta Comercial” e “Nosso Jornal” e colaborador “Cidade de Taquariti nga”; em São João com a “A Cidade de São João” e “O Município”.

Foi presidente da “Sociedade Cultural de Debates”. Fez curso na Universi-dade de Santi ago do Chile, em 1948-49. Faleceu em 12/12/1987.

JOÃO BATISTA ROZON Nascido em Espírito Santo do Pinhal/SP, é formado em Adminis-

tração de Empresas, Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), é Perito Judicial eContador,sendoatualmentemembrodaAssociaçãoPinhalensedeCul-tura.

Lançou o livro “Cartas do Pensamento”, com ti ragem de 1.200 exemplaresepossuiaindaasseguintesobrasapublicar:“AAlmadoTem-

po” - “Poemas e Poesias”, “Fases e Frases- Refl exão”, e “No Pé da Manti queira”- his-tórias, além de obras em andamento, como “Os Meninos Bits”- fi cção e realidade no mundo da informáti ca, e “Estória de Sallos”- ensaio de um romance. Seu livro “Cartas doPensamento”temnoseuinícioaseguinteapresentação,consideradaaindahojecomoatualeimportante,poisnasuaconcepção,nessecampo,poucaounadacoisamudou. “Este livro tem por objeti vo, a despertar no homem e principalmente no jovem, as coisas esquecidas e que são a base da vida; trata-se de um mundo fácil, mas, que com o passar dos tempos foi e está sendo desmoralizado e manipulado por “meia-dúzia” de homens que estão no mundo com o objeti vo de roubar o que há de mais sagrado no indivíduo: a moral, a santi dade, a liberdade e a não violência. Trata-se ainda, de um instrumento infanti l, como um brinquedo, mas que leva à maturidade de comparação, onde, na simplicidade de sua exposição, dá a condição mínima a um homem de defi nir o certo e o errado, e, logicamente, prati car e ensinar o certo. São linhas de senti mento próprio,depoesia,derealidadeedeesperança”.

Page 27: Historia da academia de letras

-�7-

Palmyro FerrantiFundador, tomou posse na Academia em 15/11/1971. Nasceu em

7/4/1906 em São João da Boa Vista/SP, fi lho de Paschoal Ferranti e Her-minia Borrasco Ferranti .

Formado pela USP Ribeirão Preto em 1928, com curso de especialis-ta em Endodonti a, na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, 1957. Viajoumuitodivulgandoseuprincipaltrabalhodeinfecçãoemcanalden-tário, que foi editado na Revista Dental Digest, em 1959, com o tí tulo Tre-atment of de Root Canal of an Infected Tooth in One Appointment: A Report of 340 cases”, na Pensilvânia Estados Unidos. Este arti go teve repercussão muito grande nos EUA e no mundo.

Publicou também”Instrumentos Morfoanatômicos em Endodoncia”, na Argenti -na. Foi membro da Academia de Odontologia do Rio de Janeiro.

Atuou até os 90 anos de idade na profi ssão. Iniciou na profi ssão aos 11 anos de idade trabalhando como auxiliar no consultório do Dr José de Souza Lima, o qual homenageoudando-lheonomeparapatronodesuacadeiranº6,naAcademiadeLetras de SJBVista. Foi Provedor e Membro do Conselho da Santa Casa de Misericórdia Carolina Malheiros por 37 anos. Iniciou a construção da Santa Casa nova e para tanto descobriuumengenheirobrasileiroespecialistaemconstruçãodehospitaiserecémchegado dos EUA. Foi rotariano e segundo suas palavras “Vivia o Rotary ”Revista ATUA ano 2, nº 5 - dezembro 2008. Faleceu em 14/03/2010, aos 103 anos.

CADEIRA 06Patronos: José de Souza Lima e Mário Quintana

Gilberto brandão marcon

Eleito para a Academia de Letras em 18/06/2010. Tomou posse em 21/08/2010. Nasceu em 14/07/1963 em São João da Boa Vista, fi lho deGilbertoAguiarMarconeMariadaGloriaBrandãoMarcon.Gradua-do em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas em 1985. É pós-graduado em Gestão Empresarial, com ênfase em Economia de Empresas, em 1988. Dedicando-se de 1986 a 2007 a iniciati va privada comoempresárioeconsultor,nagerênciageraldaBrandãoMarconSSLtda.Retor-nouaosegmentodaeducaçãoem�00�,atravésdeconcursopúblicomunicipalparaprofessor para o UNIFAE, Centro Universitário das Faculdades de Ensino, assumindo o cargo em 2003 no Curso de Economia. Membro eleito por três período ao Conselho de Curso de Economia de 2005 a 2011. Membro eleito dos Conselhos de Curso de Sistema de Informação e Contabilidade para o biênio 2009/2011. Membro do Comitê Cientí fi co do Corpo Editorial do UNIFAE. Em 2007, eleito diretor presidente do IPEFAE, Insti tuto de Pesquisa Econômico da FAE, para o biênio 2007/2009. Mestrado, concluí-do em 19/04/2008, tendo por Orientadora Profa. Dra. Liana Maria Sálvia Trindade pelo Programa de Mestrado Interdisciplinar em Administração, Comunicação e Educação da Universidade São Marcos, UNIMARCO, com a dissertação “Marketi ng Políti co e Ci-dadania: O exemplo das campanhas políti cas no Brasil de 1989 a 2002”.

Page 28: Historia da academia de letras

-�8-

CADEIRA 07Patrono:CoelhoNeto

Reverendo José Rodrigues Cordeiro Fundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971. Nas-ceu em 1918, na cidade mineira de Pirapora, fi lho de carpinteiro que fa-bricava casas de madeira em fazendas, quando da época da imigração de trabalhadores estrangeiros. Morou em várias fazendas mudando para Marília/SP em 1930, onde estudou e foi funcionário dos Correios e Telé-grafos.FoicandidatoaoSagradoMinistérioeapresentadoaoPrebistériodeBauru. Estudou Teologia no Seminário Presbiteriano Sul, em Campinas e lá

também fez o Curso de Filosofi a. Foi pastor de Igreja Presbiteriana em várias localida-des. Depois de algum tempo no Rio de Janeiro, fez um curso de Teologia, na Suíça, e quando voltou da Europa foi designado para ser pastor da Igreja Presbiteriana Central de São João da Boa Vista. Foi professor de História na Escola Estadual Cel. Christi ano Osório de Oliveira; cursouDireitonaUniFeobedepoisquedeixouocargodePastoreseaposentoucomoprofessor, trabalhoucomoadvogado.Foipoeta,escritordecrônicas,exímioorador.Faleceuem�5denovembrode�008.

Livro:“NacidadedosCrepúsculosMaravilhosos”.

Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi Ingressou na Academia de Letras em 13 de março de 1999. Nasceu em 28 de dezembro de 1955, fi lha de Paulo Braga Silveira e Zilda Sguassabia Silveira. Cursou o primeiro ano primário no Grupo Escolar Maria José. O restan-te do Curso Primário foi dividido entre o Insti tuto Metodista Educacional de São Paulo e a Escola Americana do Insti tuto Presbiteriano Mackenzie, em Higienópolis. Cursou o 1º Ano do Curso Ginasial no Colégio Macken-

zie e do 2º Ano do Curso Ginasial até o fi nal do curso de Magistério no Insti tuto de Educação Cel. Cristi ano Osório de Oliveira, nesta, onde atuou como oradora do Centro Cívico e do Grêmio Estudanti l Augusto de Freitas.

Foi redatora do jornal “O Município”; colaboradora da revista Interior e jornais da região; Diretora de Redação do jornal “ Regional”; Redatora de textos publicitários da SIGMA Designs; Redatora do jornal “Universo FEOB”.

Venceu o VI Concurso Nacional de Trovas de São João da Boa Vista, promovido peloDepartamentodeCulturadaPrefeituraMunicipaleUniãoBrasileiradeTrovado-res- Delegacia São João da Boa Vista em 1996.

Page 29: Historia da academia de letras

-29-

Joaquim José de Oliveira Neto Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa Vista em 16 de dezembro de 1904. Foram seus pais: Amadeu Pio de Oli-veira e Alzira Junqueira Oliveira.

Aos dez anos foi internado no Colégio São Bento em São Paulo,onde esteve três anos e meio; depois esteve nos Colégios Diocesano,de Campinas,Anchieta de Nova Friburgo, ao Estado do Rio de Janeiro, e Cesá-rioMota,emCampinas.AprovadonosexamesdaFaculdadedeMedicinado Rio de Janeiro (Praia Vermelha), iniciou os estudos em 1924 e formou em 1929.

Voltando à terra natal trabalhou na profi ssão alguns anos, sendo auxiliar de ope-rador Dr. João Bati sta da Costa e médico chefe do então inaugurado Centro de Saúde.

Atraído pela vocação de professor passou, em 1933, a lecionar no Ginásio São João, que era parti cular, e do qual fi cou mais tarde Diretor. Cerca de doze anos mante-ve-senoestabelecimento,dandoaulasdeHistóriaNatural,Francês,Química,HistóriaUniversal, Filosofi a. Excluído por moti vos legais, passou a procurar novos rumos, sen-do exibidor cinematográfi co, criador de porcos, sócio de frigorífi co, diretor de empresa de Força e Luz.

Manteve seção de críti ca literária no O Município e de crônicas na CIDADE DE SÃO JOÃO.

Foi, por muitos anos, presidente da Sociedade de Cultura Artí sti ca, promovendo nesta cidade é em muitas outras reuniões literárias.

Produziu trabalhos cientí fi cos de vulgarização e literárias nas páginas acadêmi-cas, nos jornais O MUNICIPIO e CIDADE DE SÃO JOÃO.

Ganhouumprêmio literário,numjornaldeSãoPaulo,comoconto“Oduploblefe”. Recebeu o tí tulo de Sócio Honorário da AMARTE em 11 dezembro de 1986. Faleceu em dezembro 1991.

CADEIRA 08Patronos: Oswaldo Cruz e José Lins do Rego

Roberto Melaragno FilhoEleito em 19/06/1992, tomou posse em 22/08/1992. Graduado

em 1942 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, as-sociou-se ao Serviço de Neurologia. Nos anos de 1947 e 1948 completou seus estudos como Assistente-Estrangeiro na Faculdade de Medicina de Paris, no Serviço do Prof. Raymond Garcin. Em 1963, já Livre-Docente de NeurologiadaFaculdadedeMedicinadaUSP,fundouoServiçodeNeu-rologia do recém inaugurado Hospital do Servidor Público Estadual, de São Paulo, dirigindo-o até 1989, época de sua aposentadoria. Sua curiosidade cientí fi -caexcursionoupelasdiversasáreasdaNeurologia,resultandoemobrasquemarcarama literatura médica nacional. Entre elas, destacam-se os volumes: Afecções Vasculares Cerebrais, editado em 1959; Neuroimunologia, de 1982; Esclerose Múlti pla ¬ Manual

Page 30: Historia da academia de letras

-�0-

para Pacientes e suas Famílias, de 1992.

Além deles, igualmente destacam-se os capítulos que escreveu para diversoslivros didáti cos de Clínica Médica e de Neurologia, assim como dezenas de trabalhos publicados em revistas cientí fi cas. Membro Fundador da Academia Brasileira de Neu-rologia, Melaragno foi um dos que dela fez seu foro.

Faleceu em São Paulo, em 8 de fevereiro de 1998.

Reverendo Augusto César PinheiroTomou posse na Academia em março de 1999. Nasceu em 05/04/1960, em

Niterói-RJ. É fi lho de Alédio Rodrigues Pinheiro e Maria José Costa Pinheiro. CursouoSeminárioPresbiterianoemCampinas/SP,bacharelando-seemTeo-logia. É bacharel em Psicanálise Clínica pela Escola Superior de Psicanálise Clínica no Rio de Janeiro/RJ. Publicou as obras: Refl exão: por um compromisso com a vida, por um tes-temunho de vida, pelo evangelho da vida; Nunca é tarde para recomeçar e Onda de Vidro: a terceira geração. Morou em São João da Boa Vista desde dezembro de 1994, onde exerceu as funções de Teólogo, Pastor, Escritor e Psicanalista Clínico. Foi transfe-ridoparaLavras/MG,tornando-semembrocorrespondentedestaAcademia.

Sônia Maria Silva Quintaneiro FoieleitaparaaAcademiadeLetrasem�0/0�/�00�etomouposseem

17/02/2001. Nascida em 30 de novembro de 1943 em São João da Boa Vista, é for-madaemLetraspelaFaculdadePaulistanadeCiênciaseLetrasdeSãoPaulo/SP. Por seis anos foi substi tuta efeti va no então Grupo Escolar Coronel Joaquim José. Em 1968, após aprovação em concurso público, toma posse de sua cadeira em São Paulo, na EEPG Dr. Diogo de Faria de onde remove-se para a EEPG Prof. José Bartocci, na Vila Ré, no mesmo municí-pio. Dois anos depois, remove-se para a EEPSG do Bairro do Taboão em

SãoBernardodoCampo. Após prestar novo concurso, reingressa no magistério como ti tular de Língua Portuguesa na EEPG Antônio dos Santos Cabral em São João da Boa Vista. Aposen-tou-se em 1990, mas conti nuou atuando em escolas parti culares, Colégio Objeti vo, Colégio Experimental Integrado, Colégio Orion, Objeti vo de Andradas, Colégio Ban-deirantes de Aguaí, Colégio D. Pedro II de Vargem Grande do Sul e na rede municipal de São João da Boa Vista após aprovação em concurso no ano de 2000 onde traba-lhouportrêsanosemeio,atéjulhode�004. Atualmente trabalha em casa dando aulas parti culares de português. Dia 16 outubrode�0�0aacadêmicaSôniaMariaSilvaQuintaneirorecebeo“TroféuProfes-sor Lição de Casa Extra V”. O troféu insti tuído pelo jornal “Edição Extra” premiam pro-fessoresquesedestacaramnãosónaartedeensinar,masque,emseumister,foramalémdasaladeaula.

Page 31: Historia da academia de letras

-��-

CADEIRA 09Patrono:RauldeLeoni

Emílio Lansac ThôaFundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971.

Nasceu no dia 6/9/1897, em São Simão/SP e era fi lho de Antônio Lan¬sac e Dolores Lansac Toha. Diplomou-se Contador e Bacharel em Ciências Jurí-dicoComerciais.BacharelemDireito,pelaFaculdadedeDireitodaUniver-sidade do Rio de Janeiro. Fundou o Insti tuto Comercial. Professor ti tular de Direito Comercial da Faculdade de Ciências Contábeis e Administrati vas e da Faculdade de Direito de São João da Vista. Colaborou com os jornais A Cidade de São João e o O Município. Fundou em São Paulo, um jornal literário inti tu-lado “O Colibri”. Colaborou em todos os jornais, destacando-se na Revolução Consti tu-cionalista de 1932. Dirigiu o jornal “A cidade de São João”, e o “O Consti tucionalista”. Foi redator do jornal O Município e “A Evolução”.

FoidiretoreRedator-Chefedarevista“Crepúsculo”e“RevistadeContabilida-de”.ComomembrocorrespondentepertenceuaoutrasAcademias:AcademiaCristãdeLetras,AcademiaPiracicabanadeLetras,AcademiadeLetrasdoValedoParaíba,Academia Eldoradense de Letras, União Brasileira de Escritores, Academia Bonjosuen-se de Letras, Academia Pedralva de Letras, Insti tuto Campista de Literatura, Academia MacabuensedeLetras,AcademiaPoços-CaldensesdeLetras,eOrdemBrasileiradosPoetasdaPoesiadeCordel.

Foi o fundador da Casa da Espanha em São João. Livros: “Entardecer”, “Mensagem”, “Remanso”, “Vigília de Ternura”, “Todos Can-

tam sua Terra”, “Cântaro Vazio”, “Antologia Poéti ca” e “Verbena”. Quando faleceu em 09/08/1984, estava com outros dois livros prontos para pu-

blicação: “Aclive” e “Música ao Longe”, este últi mo com sonetos originais.

João Batista SguassábiaTomou posse em 21/12/1984. Tornou-se correspondente a parti r de

16/08/2008. Nascido a 22/06/1924, em São João da Boa Vista-SP. Estudou Insti tuto Comercial de São João da Boa Vista e é diplomado Contador pela Faculdade são Luiz de Campinas-SP. Trabalhou nos Cartórios do 3º e 2º Ofí cios e fi nalmente no Banco do Brasil S.A. Neste banco permaneceu por 34 anos, galgou todas as posições, até chegar ao cargo de Gerente.

Iniciou suas ati vidades literárias em 1947/48, escrevendo no Jornal “O Município” e “ A Cidade de São João”, ambos de São João da Boa Vista. Colabora com os Jornais “OMovimento”dePirassununga,emaisrecentementecom“OMunicípio”dacidadedeLeme-SP.

É delegado da União Brasileira dos Trovadores (UBT) em Pirassununga. Composi-toreletrista.

ÉCidadãoBeneméritodePirassununga,diplomaoutorgadopelaCâmaraMunicipaldaquela cidade em 12/09/1972, pelos relevantes serviços prestados à comunidade.

Page 32: Historia da academia de letras

-��-

Livros: Coisas da vida; Retratos por escrito; Trovas de um Cantador; Vejo o mundo do meu ninho; Cantos diversos e dedos de prosa; Prosiversando e Crônicas Rimadas. Faleceuem�5/06/�0�0.

Silvia Tereza Ferrante Marcos Eleita em 29 de outubro de 2008, tomou posse em 14 de fevereiro 2009. Nasceu em São João da Boa Vista/SP, no dia 02 de novembro de 1960. Recebeu seu primeiro prêmio no Concurso da Academia de Letras de São João da Boa Vista, ganhando o pri-meirolugarcomapoesia“Devaneios”em�00�.Ficouemquartolugar em conto pela Academia de São João (2004). Primeiro lugar em poesia em um concurso literário de Águas da Prata (2006). Em �008recebeoprêmiodeterceirolugarempoesiapelaAcademia

de Letras de São João. Foi colaboradora da Revista “Contra Regra”. Homena-geou a poeta Orides Fontela no lançamento de Teia em 1996. É cronista cola-boradoradeváriosjornais.Possuimaisdeoitocentospoemasescritos,váriascrônicaseumlivrodecontosqueaguardapublicação. Livro: Lançou em 22 de fevereiro de 2009 o livro de crônicas “Trans Figura Ações”, em parceria com o também acadêmico Clóvis Vieira, onde parti cipou com as fotografi as. MantémnainternetumBlogondepublicasuascrônicas,contosepoe-sias.

ComparaçãoAlmir Paula Lima - (Cadeira n.o 22 - Patrono: Firmino Costa)

Jornal A Cidade de São João – 11/08/1973Velhopédecajudomeuquintal,onde as aves à tarde vêm cantar; em que a brisa brejeira, mati nal,

nosramosbrincaemdocefarfalhar.

Me fazes, como teus frutos, meditar, quando maduros caem afi nal,

umporum,horaahora,semcessar,que à tua a minha vida é bem igual.

Sãoteusfrutostaisquaisossonhosmeus,queinexoravelmentevãotombando,

jápassados,jámurches,òmeuDeus!...

Até que enfi m — adeus dias risonhos! Nadamaisjánavidamerestando,

verei cair o últi mo dos meus sonhos . . .

Page 33: Historia da academia de letras

-��-

CADEIRA 10Patronos: Washington Luis Pereira de Souza e Darcy Ribeiro

Lícinio Vita da Silva Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 28 de

fevereiro de 1911 em Mocóca/SP. É fi lho de fi lho Clodomiro Silva e Maria Vita da Silva. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela FaculdadedeDireitodeSãoPaulo.BacharelemCiênciaseLetraspelo Insti tuto de Ciências e Letras de São Paulo. Professor pelo “Ins-ti tuto de Educação Caetano de Campos - Escola Normal - São Paulo. Presidente da Câmara Municipal de São João da Boa Vista em 1960-1962 e 1966. Vereador de 1960 a 1968 da mesma Câmara. Professor de Geo-grafi a Econômica da Faculdade de Ciências Econômicas de Historia Econômica da mesma Faculdade – São João da Boa Vista. Professor de Direito Comercial da Faculdade de Direito. Varias orações publicadas pelos jornais da Capital e do In-terior.Fez palestra em 15/11/1977 na comemoração dos 6 anos da Academia.

francisco de assis carvalho artenPosse em março de 1999. Presidente da Academia de Letras - biênio

2011/12. Nasceu em Espírito Santo do Pinhal/SP. Formado em Direi-to pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, UNIFeob de São João da Boa Vista. Cursou 2° ano de Comunicações na Universidade de Mogi das Cruzes. Advogado. Mestre e Doutor em Comunicação e Mer-cadopelaFaculdadedeComunicaçãoSocialCásperLiberodeSãoPaulo. Professor da UNIFae. Professor de História Geral e do Brasil, da Escola de 2º Grau Seleti vo, em São João da Boa Vista. Parti cipou das Semanas de Estudos Jurídicos da Faculdade de Direito de São João da Boa Vista, de 1.982 a 1988. Vereador em 5 legislaturas e Consti tuinte, diplomado Associação Paulista dos Municípios em 1.990. Presidente da Câmara Municipal de São João da Boa Vista, 1.993 a 1.994 e 2011. Parti cipa de Congres-sos, Encontros e Seminários para Prefeitos e Vereadores desde 1.979, promovi-dospelaAssociaçãoPaulistadeMunicípios,MembrodaComissãoPermanentede Economia e Finanças da Câmara Municipal de São João da Boa Vista. Curso sobre DIPAM, Sistemáti ca e Fiscalização. Fundação Prefeito Faria Lima, Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal - CEP AN -1.983. Sócio Pro-prietário da empresa Coimbra e Carvalho Ltda, desde 1984. Editor do jornal “O Município”. Editor do “Jornal da Mirante”, Rádio Mirante de São João da Boa Vista 1.985 a 1.989. Comentarista políti co da Rádio Pirati ninga de São João da Boa Vista, desde 1.990. Escritor da THEX Editora, do Rio de Janeiro, com livro publicado em 1.995, O Prefeito e o Capeta e em 2008 Nos Campos de SJBVista distribuído pela Editora e Distribuidora Siciliano.

Benedicto Bernal Costa Tomou posse em 05/11/1993. Natural de Casa Branca/SP. Advogado. Escreveu o livro

“Testemunhas”.

Page 34: Historia da academia de letras

-�4-

CADEIRA 11Patrono:MachadodeAssis

Ademaro PréziaFundador, tomou posse em 15/11/1971.Nasceu em Cascata,

município de Águas da Prata/SP, em 28 de maio de 1906. Foram seus pais: Luiz Prezia e Julieta Prezia.

Fez o curso Ginasial no “Colégio Progresso” do professor Hugo Sarmento onde obteve o ti tulo de Contador. Colaborou no “Diário de Poços de Caldas”, e ocasionalmente em “A Cidade de São João da Boa Vista e em o “O Operário” em São Paulo. Em 1960, obteve o pri-meiro prêmio em um Concurso de Crônicas realizado pela Academia

de Letras de Jundiaí. Em 1962 foi diretor da Biblioteca “Gustavo Corção”, de Águas da Prata. Na Academia de Letras Piracicabana ocupou a cadeira nº 78.

Livros: “A dança do papa”; “Baú de couro”; “Águas da Prata”; “Álbum de família”.

Maria Célia de Campos Marcondes Foi eleita para a Academia de Letras em 20/7/1991 e tomou pos-se em 21/09/91. Nasceu em Marília SP, em 14/01/1947. Presidente daAcademianotriênio�008/�0.Segundavice-presidentenaDire-toria triênio 1993/95, assumiu a Presidência em dezembro de 1993. Entregou o cargo, para a diretoria triênio 1996/1998, presidida por MariaAparecidaMangeonPimentaldeOliveira,em�6deabrilde1996. Graduada em Ciências Sociais pela Ponti fí cia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP); em Geografi a pela Faculdade

de Filosofi a Ciências e Letras de Guaxupé/MG; em Pedagogia pela UniFeob; pós-graduada em Instrumentalização Didáti co Pedagógico pelo Insti tuto Maria Imaculada de Mogi Guaçu/SP e Mestre em Educação pela Universidade Bandei-rantes de São Paulo. Autora e coordenadora de eventos ligados à arte e cultura, entre eles: “Lembrando Merlin”: homenagem a João Bati sta Merlin, apresenta-do em 16/8/96 no Centro Recreati vo Sanjoanense; “Noite de Seresta”, apresen-tado em 16/8/97 na Sociedade Esporti va Sanjoanense; “Sermões do Pe. Vieira” - noite lítero-musical sacra, em 18/10/2003 no Teatro de Tábuas- São João da Boa Vista e houve mais duas apresentações sobre Vieira, agora com o tí tu-lo “Padre Vieira - Arquiteto dos Sonhos, João, Engenheiro da Paixões”, ambas apresentações no Theatro Municipal de São João da Boa Vista, em setembro de �005eoutubro�008“OTempoPingandodosOlhos”,autoradapeçadeteatrosobreOridesFontela,representadaem��/8/�004noTeatrodeTábuasdeSãoJoão da Boa Vista e 26 de novembro 2008 no Theatro Municipal de São João da Boa Vista; Auto de Natal- presépio-vivo musical apresentado em 16/12/2004 e dezembro de 2005, no Teatro Municipal de São João da Boa Vista. Membro da Comissão Organizadora da: - 1ª e 2ª Bienais de Artes Visuais de São João da Boa Vista - 1998 e 2000. - LITERARTE – exposição de Literatura e Artes Plásti cas da Justi ça Federal em 2003. - “João Visita Paulo nos seus 450 Anos”—exposição de Literatura e Artes Plásti cas na Assembléia Legislati va de São Paulo em 2004. Classifi cada com o texto “De ti gres e boiadas oníricas”, entre as 10 melhores crônicas no “XV Festi val de Poesia, Crônica e Conto de Imperatriz”, Maranhão – 2004 e com o poema “O Nada e o Vazio” em Mococa, em 2007. Colaboradora, com ensaios e crônicas literárias, nos jornais de São João da Boa Vista. Lançou em�5deoutubro de 2011 o livro “Arte e Cultura em São João da Boa Vista”.

Page 35: Historia da academia de letras

-�5-

Dom Luiz Gonzaga BergonziniFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 20/05/1936

em São João da Boa Vista, fi lho de Luiz Bergonzini e Aristéia Bruscato. Ordenou-se padre em 29 de junho de 1959. Foi nomeado Cônego hono-rário e investi do aos 24 de fevereiro de 1966. No seu jubileu de prata, em 1984, foi agraciado com o tí tulo de Monsenhor. Em 1991, tornou-se Bispo DiocesanodeGuarulhos-SP.

Estudou Filosofi a e Teologia na cidade de São Paulo, no Seminário Central Ima-culadaConceição,licenciando-seemTeologiapelaFaculdadeTeológicaNossaSenhoradaAssunçãodaUniversidadeCatólicadeSãoPaulo.

Em 6 de julho de 2009 a Câmara Municipal, em Sessão Solene, acontecida na própria Catedral logo após a missa pelo seu jubileu de ouro, outorga-lhe o tí tulo de Cidadão Benemérito de São João da Boa Vista . Foi Diretor do Jornal “A Cidade de São João”.

CADEIRA 12Patronos:DomAquinoCorrêaeCarlosDrummonddeAndrade

Antonio Marcelino de Oliveira

Professor. Eleito em 19/6/1992, tomou posse em 22/8/1992. Fale-ceu em 2009.

Dirce da Silva Fernandes OrtolaniTomou posse em 21/09/2002. Foi casada com Dr. Pedro Ortolani,

falecido em dezembro de 2000. Formada pela Escola Técnica de Comér-cio Álvares Penteado em 1953, curso de Secretária Executi va. Membro da Equipe do Curso de Noivos, da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Casa Branca. Membro do Cursilho de Cristandade da Diocese de São João da Boa Vista. Presidente em três gestões da Casa Da Amizade, do Rotary Club de Casa Branca. Artesã (biscuit, pintura em tecido, tricô, crochê). Membro Fundadora do Coral Casa Branca. Diretora Social da Associação Casabranquense de Arti stas. Cro-nista,colaboradoraemjornaiserevistasdiversos.

Livros: Impressões de Viagem e Nas Asas do Tempo, crônicas.

Page 36: Historia da academia de letras

-�6-

Luiza Dezena Torres Silva Tomou posse na Academia de Letras em 2007. Nascida em 14/09/1931,

fi lha de Vicente Dezena e Maria Marcucci Dezena. Parti cipou de inúme-rosconcursos literáriosganhandonacategoria–Crônica-emprimeirolugar o 1º Concurso Literário da Biblioteca Gustavo Corção de Águas da Prata, em 1991. Quatro anos depois, ganhou também em primeiro lugar o Concurso Literário da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Em quartolugar,em�000e�00�,novamentenogênerocrônica,foipremia-

da pela Academia. Já no Concurso Literário Otávio Bastos, no ano de 2006, recebeu o 5ºlugarnacategoriacontos.Faleceuem�0defevereirode�0�0. Livro: “O Encanto da Vida”, publicado em 2005.

décio teixeira noronhaTomou posse em 21/08/2010. Nasceu no dia 12/05/1929 em São

João da Boa Vista/SP, fi lho de Benedito de Oliveira Noronha e Myréia MendesTeixeiraNoronha.

ÉformadoemMedicinapelaFaculdadeNacionaldeMedicinadaUniversidade do Brasil (Distrito Federal, Rio de Janeiro. Também fez os seguintes cursos: “Higiene do Trabalho”, “Psicodrama”, “Atualização em Reprodução Humana”, “Fundamentos Materno Infanti l”, “Evolução Psi-

co-Social da Mulher e Fundamentos da Psicologia Insti tucional”, “Análise Transacio-nal”, “Psicopatologia e Terapia Psicanalíti ca”.

Foi professor de Psicodrama, na Associação Brasileira de Psicodrama e no Ins-ti tuto Sedes Sapienti ae, ambos em São Paulo. Também foi Professor de Medicina Psi-cossomáti ca no Insti tuto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia, de SãoPaulo.

Teve trabalhos publicados nas seguintes revistas: Mais -1978 a 1979, Psicologia Atual -1979, Brasileira de Medicina - 1987, Medicina Psicossomáti ca - 1988, Boa Forma - 1989 e Manchete - 1989.

LIVROS: “Gravidez : situação de crise”, editado no Rio de Janeiro, em 1997, pela Editora Revinter e “Narrati vas de um Desavisado”, publicado em 2009 pela Editora Scortecci.

FonteJuversino Garcia de Oliveira - (Cadeira 31. Patrono: Paulo Setúbal)Publicado no Jornal A Cidade de São João – 11/08/1973

Eterna fonte, murmurosa e triste, paraosololhoabertoasoluçar:desdequandotevijamaissorriste,ésfontedesofrerelamentar.

Dequetequeixas,quemistérioexiste nessa voz que soluça, ou com luar,ouemtardesdeabril...emqueconsisteessa velha tristeza singular?

Por teus olhos lamenta a naturezatodoomalquenaterraseinsinua,toda a mágoa fatal, que fi ca presa

em algum coração, o qual fl utua nessas águas que vão, com singeleza, chorandoadoralheiapelatua...

Page 37: Historia da academia de letras

-�7-

CADEIRA 13Patrono:HumbertodeCampos

Hélio Corrêa Fonseca Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu no dia 22 de no-vembro de 1928 em Mogi Guaçu/SP, fi lho de Jurandir Corrêa da Fonseca e Sebasti ana Mafalda Fonseca. CursouaFaculdadedeDireitodoSuldeMinas,emPousoAle-gre/MG. Iniciou sua ati vidade profi ssional como jornalista através de seu programa radiofônico diário, na ZYK J-6, Rádio Difusora, fi liada à Rede Pi-rati ninga. Foi também membro do Sindicato dos Jornalistas Profi ssionais do Estado de São Paulo e da Associação Paulista de Imprensa. Trabalhoucomorepórterejornalistaresponsáveleumdosseusproprietáriose Diretor do jornal O Município, de São João da Boa Vista. Também atuou como advo-gado. Foi eleito vereador, tendo sido sucessivamente reeleito mais três vezes. No dia 31 de março de 1964, data do Golpe Militar, foi preso, acusado de subversão. Perma-neceu deti do por 45 dias em Águas da Prata, tendo sido absolvido da acusação, retor-nando às suas ati vidades políti cas em 1967. Faleceu em 22 de agosto de 1980.

Adélia Jorge Adib Nagib Tomou posse na Academia em 1980. Nasceu em São João da Boa Vista em 1925. Licenciada em Matemáti ca pela Faculdade de Filosofi a, Ci-ências e Letras “Sedes Sapienti ae”, em São Paulo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São João da Boa Vista. Professora efeti va de Matemáti ca em escolas de 1º e 2º Graus da rede ofi cial de ensino do Estado de São Paulo, em Moji-Mirim e São João daBoaVista.Diretoradeestabelecimentosdeensinode�ºe�ºGrausdarede ofi cial de ensino do Estado de São Paulo, em São João da Boa Vista e Espírito San-to do Pinhal. Membro da Equipe Técnica de Planejamento da Demanda da Divisão de Planejamento do Departamento de Ensino Secundário e Normal. Diretora de Serviço do Cadastro e Inscrição da Divisão de Seleção e Movimentação de Pessoal do Departa-mento de Ensino Secundário e Normal. Diretora e proprietária de Vérti ce Vesti bulares Ltda. que mantém os cursos de Pré-Escola, 1º e 2º Graus e Preparatório para Vesti bu-lares e do Colégio Anglo em São João da Boa Vista.

Lucelena Maia Tomou posse na Academia de Letras em 24 de outubro de 2009. Formada em Administração de Empresas, é membro do IAT - Insti tuto de Artes, Cultura e Ciências do Triângulo, onde ocupa a cadeira 39 da Aca-demia Leonísti ca, Mineira e Brasiliense de Letras, tendo Guimarães Rosa como seu patrono. Em julho de 2003 lançou seu primeiro livro, o romance Um alvo calculado e o autografou na 18ª. Bienal Internacional do Livro de

Page 38: Historia da academia de letras

-�8-

São Paulo. Em setembro de 2005, lançou o segundo romance, Sombras de uma profe-cia, que autografou na 19ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Em agosto de 2008, em São João da Boa Vista/SP e na 20ª. Bienal Internacional do Livro de São Pau-lo, lançou seu primeiro livro de poemas - Põe-te de pé, poeta! Autografou, ainda, na 18ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a Antologia poéti ca - @teneu.poesi@ com poetas do grupo Ateneu. Em 2009/10/11, coordenou em São João da Boa Vista, o Concurso Redação na Escola. Coordenou também os projetos “São João em Vitrina” em 2010 e “Álbum de Figurinhas—Linha do Tempo” em 2011, que conta a história de São João da Boa Vista.

MuroeParedeParaMariadeLourdesMarcondes–inmemoriam

Christi no Cardoso de Pádua - Cadeira 20 18/03/1995- Jornal “O Município”

Atardeéfeitadechuvaetédio...Sobdoasfaltoafumaçadoasfalto

DoaltodomeudesesperochamoporvocêSol de plásti co do mês de outubro

Eis de me descubro ausente de tudoContudo está presente o últi mo desejo

Nãodeseubeijo,masdeumgestolongodeadeusQue descorti ne o horizonte,

QuetefaçaeternaComoquadrodaparededobotequimSim,issomesmo,eutenhoumquadro

UmaparededeumbotequimnaesquinadaruaDe meu desti no...

Que sim, que não voltes, que não fi quesQuenãovásalémdasaparências,paraquenãosedesmancheOmágicopoderdesercompreendidosemmecompreender

Quesim,queohojesejaaconseqüêncianovadoamanhãDe me lembrar saudade; ou do esconde-esconde de aparecer

Oudopic-nicdecorreratrásdecoisanenhumaOuseilá,poisnada,nadameimporta

Nãotenhoparaondeir,ouaomenos,quebocejeParaqueeupossamorrerdetédiooudedesamor

Ou de qualquer moti vo que não valha a penaConquanto que não doa mais essa dor anti gaConquanto que tenha, enfi m uma mão amiga

Parafechar-meosolhosdosolhosdesseesturpor!!!

Page 39: Historia da academia de letras

-39-

CADEIRA 14Patrono: Afonso D’Escragnholle Taunay

José Osório de Oliveira AzevedoFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu a 4 de novembro

de 1893, na fazenda da Serra, no município de São João da Boa Vista, fi -lho de Domingos Theodoro de Azevedo Sobrinho e Francisca Augusta de Oliveira Azevedo. Cursou a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Em São João da Boa Vista, foi vereador, Presidente da Câmara Municipal, Prefeito Interino, Presidente do Asilo São Vicente de Paulo. Em São Paulo foi Dire-tor do Insti tuto de Café; membro do Conselho Administrati vo e Presidente da Caixa; diretor e um dos três fundadores do Banco Federal de Crédito (Itaú); Secretário do Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo; da Diretoria do Insti tuto dos Advogados, como tesoureiro; membro do Conselho da Ordem dos Advo-gados, secção de São Paulo; sócio fundador e diretor da Fundação Lar São Bento. Foi escritorfoiprecoce,tendosidoredatorchefedo“RecreioLiterário”.Váriostrabalhosjurídicos publicados. Falou sobre a vida e obra de seu patrono na 3ª sessão da Acade-mia em 22 de março de 1972.

Livros: Minhas Memórias e História Políti co Administrati va de São João da Boa Vista (3 vol.), relançados em 07/10/09. Faleceu em 21 de fevereiro de 1976.

Teófilo Ribeiro de Andrade Filho Tomou posse em 21/09/1976. Natural de São João da Boa Vis-ta, neste estado, onde nasceu a 5 de maio de 1922, onde fez os cursos primário, ginasial e de contabilidade. Ingressando na Faculdade de Di-reitodaUniversidadedeSãoPaulo,nesta recebeuograudebacharelem Ciências Jurídicas e Sociais (turma de 1946). Exerceu a advocacia nestacapital,tendosidomembrodoConselhodaSecçãodeSãoPaulodaOrdemdosAdvogadosdoBrasiledoConselhoDiretordaAssociaçãodosAdvogadosdeSãoPaulo.ChefedogabinetedoprefeitodaCapital,em 1953, foi presidente da Caixa Econômica do Estado (1959/1963), elegendo-se de-putado federal para a legislatura 1963/67. Na Câmara, foi membro das comissões de Relações Exteriores, de Economia e de Consti tuição e Justi ça. Exerceu as funções de líder de parti do, de bloco de parti dos e de vice-líder do governo. Representou o Brasil em congressos internacionais, entre os quais o Inter par-lamentar-Mundial de Teerã (Pérsia). Secretario dos Negócios Internos e Jurídicos da Prefeitura de São Paulo entre 1967/1969. Nomeado para o Tribunal de Contas do Mu-nicípiodeSãoPaulo,foieleitoseuprimeiropresidente,cargoqueexerceudejaneirode 1969 a janeiro de 1971, permanecendo no Tribunal, como conselheiro, até abril de 1975, quando foi nomeado e empossado, peIa segunda vez, Secretario dos Negócios Internos e Jurídicos do Município da Capital, cargo que ora exerce. Autor de projetos e substi tuti vos converti dos em lei, de trabalhos sobre temas Jurídicos, políti cos e econômicos, bem como de discursos, votos, pareceres e deci-sões, publicados na Revista da Ordem dos Advogados, Revista do Tribunal de Contas do Município, Anais da Câmara dos Deputados, Diário Ofi cial da União, do Estado e do Município.

Page 40: Historia da academia de letras

-40-

CADEIRA 15Patronos:CasimirodeAbreueMáriodeAndrade

Odila de Oliveira Godoy Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu na Fazenda Para-douro, em São João da Boa Vista/SP. Filha de Joaquim José de Oliveira Sobrinho e Amélia de Oliveira. Cursou o Jardim da Infância “João Pestalo-zzi” de São João da Boa Vista, cuja professora e diretora era a acadêmica Maria Leonor Alvarez Silva. Cursou o Ginásio do Estado nesta cidade, cujos professores eram os

acadêmicos Joaquim José Oliveira Neto e Emílio Lansac Tôha. Cursou a Escola Normal “Dr. Francisco Thomaz de Carvalho” de Casa Branca. Ingressou no magistério no ano de 1944, lecionando ininterruptamente na zona rural de Casa Branca, Vargem Grande do Sul, Bariri e São João da Boa Vista. Aposentou-se como efeti va do Grupo Escolar “Cel. Joaquim José”. Recebeu Certi fi cado do Curso de Técnica Jornalísti ca, promovido pelo Insti tuto Superior de Jornalismo, órgão Cultural da União dos Profi ssionais de Impren-sa, do Rio de Janeiro. Foi membro efeti vo da União dos Profi ssionais de Imprensa. Colaborou com os jornais de São João da Boa Vista.

José Osório Azevedo Jr Tomou posse em 18/01/2008. Filho de José Osório Oliveira Azevedo e Maria Rosa Azevedo. Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, é também Mestre em Direito Civil pela Ponti fí cia Universidade Católica de SãoPaulo.FoiConselheirodaOrdemdosAdvogadosdoBrasil,SecçãodeSão Paulo e Juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, pelo quinto consti tucional, classe advogado. TambémfoiVice-PresidenteePresidentedo�ºTribunaldeAlçadaCi-

vil de São Paulo e Desembargador do Tribunal de Justi ça de São Paulo, aposentado em fevereirode�00�. É professor de Direito Civil da Ponti fí cia Universidade Católica de São Paulo, desde 1973. Trabalhosjurídicos,entreoutros:

-”Compromisso de Compra e Venda”, Malheiros Editores, 5ª edição.-“Compra e venda, troca ou permuta”, Editora Revista dos Tribunais.-“Posse. Direito real do promitente comprador”; - “Loteamento”, Editora Quar-

ti er Lati n,-“O dano moral e sua avaliação” - Revista do Advogado, da AASP, n. 49, dez/96,

p.�/�4.-“Observações sobre a posse no atual direito civil brasileiro”, in “Direitos Huma-

nos” – Associação Juízes para a Democracia, 2001.-Votos, cerca de 300, publicados na Revista dos Tribunais, Revista de Jurispru-

dência do Tribunal de Justi ça e Julgados dos Tribunais de Alçada e outras.

Page 41: Historia da academia de letras

-4�-

CADEIRA 16Patrono:OlavoBilac

Reverendo Jordano Paulo da SilveiraFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido aos 18 dias do

mês de agosto de 1901, em São Sebasti ão da Grama/SP, fi lho de José Ro-berto da Silveira e Ambrosina Cândida da Silveira. Em 1927 prestou exame perante o Tribunal de Justi ça do estado de São Paulo e obteve Carta de Solicitador, deixando então a Estrada de Ferro e passando a advogar. A Revolução de 1930, vitoriosa, cassou aos não formados em direito a per-missão para advogar. Sem profi ssão, com políti ca contrária, pois era do anti go P.R.P., tendo sua esposa enferma e tendo já um fi lho com um ano de idade, fez o Curso de Madureza em Cravinhos, fez o Vesti bular em 1937 e matriculou-se na Faculdade de Direito de Niterói. Colou grau em 17 de dezembro de 1941, com 40 anos de idade. Foi Vice presidente e Secretário da Sub Seção da Ordem dos Advogados do Brasil.Foi Auxiliar, Escrivão e Coletor Estadual. Foi Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, serviu a Igreja de São João da Boa Vista onde eleito Presbítero-Regente e Ministro do Evangelho. Colaborou com jornais como “A Cidade De São João”, “O Município”, “São João Jornal”, “Liberdade” e também no “Diário De Poços De Caldas”. Teve três sonetos publicados na “Folha De São Paulo”. Concedeu-lhe a Câmara Municipal, em 1973, o ti tulo de Cidadão Sanjoanense. Faleceu em 1976.

Heitor Fenício Foi eleito em 28 de março de 1978 e tomou posse 5 de agosto de 1978. Médico, escritor e jornalista. Tinha residência em São Paulo e Águas da Prata. Foi Presidente da ABRAFITE e diretor da revista TEMÁTICA. É o patrono da fi latelia no Brasil. Faleceu em setembro de 1987.

José Rosa Costa Foi eleito em 16/11/1987 e tomou posse em 12/12/1987. Juiz de Direito.

Page 42: Historia da academia de letras

-4�-

CADEIRA 17Patrono:FranciscoDiasPaschoal

fabio carvalho noronhaFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa

Vista, em 5 de maio de 1918, fi lho de Joaquim Pinto Noronha e Lucinda de Carvalho Noronha. Profi ssionalmente, foi por muitos anos, Diretor da CâmaraMunicipallocal.

Homem de múlti plos talentos, Fábio Noronha foi radialista, comuni-cador emérito, orador brilhante. Foi jornalista, com parti cipações em jor-

naiserevistasdenossacidadeedaregião,músico,executandováriosinstrumentos,compositor de vasto repertório, sendo inclusive o autor da melodia do hino ofi cial de São João da Boa Vista. Literato de escol, tem uma fecunda produção literária, com des-taque para contos, crônicas, poemas (exímio soneti sta) e trovas, tendo sido o primeiro delegadodaUniãoBrasileiradeTrovadoresdenossacidade,ganhadordemuitoscon-cursosdogênero.

Não teve diploma de curso superior, sendo considerado um autodidata comextraordináriaculturageral.Donodeprivilegiadamemória,conheciacomopoucosahistória de São João da Boa Vista.

Apesar de seu imenso acervo literário, teve apenas um livro (póstumo) publica-do, com deliciosos contos curtos, “Estórias do Coti diano”.

Faleceu aos 11 de maio de 1991, logo após completar 73 anos de idade.

José Carlos Magalhães Teixeira Tomou posse em 12/04/1980 e foi transferido para membro corres-pondente em fevereiro de 1995.Nasceu em 03 de abril de 1934 em São Se-basti ão da Grama/SP. Cursou a Faculdade de Direito de Campinas “PUCC”. Especializou-se em Processo Civil pela PUCC e Direito Administrati vo pela UNAERP. Fundador e redator do jornal “Semanário Andradense”, e fundador e redator, do semanário “O Independente” e da revista “Coluna-

das”. FoiVereadorePresidentedaCâmara,assimcomoPresidentedaComissãodeJusti ça, Legislação da Câmara na Câmara Municipal de Andradas-MG. Foi Presidente da 37ª Subsecção da 0AB/SP. Foi Vice-Prefeito de São João da Boa Vista, na gestão de

João Baptista Scannapieco Tomou posse em 26 de outubro de 1996. Professor e His-toriador.FoiPresidentedoArquivoMunicipalPúblicoeHistórico“Mati ldes Rezende Lopes Salomão”. Recebeu o tí tulo de cidadão Sanjoanense em 3 de julho de 1982, e o Título de Cidadão Bene-mérito de Espírito Santo do Pinhal em 24 de novembro de 2008. Lançou o livro “São Pantaleão” em 27/7/1996.

José Carlos Magalhães Teixeira

Page 43: Historia da academia de letras

-4�-

Milton Duarte Segurado Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Campinas a 07/01/1923, fi lho de Hoche Neger Segurado e Gracila Duarte Segu-rado. Bacharel em Ciências e Letras pelo Culto à Ciência e em Ci-ências Jurídicas e Sócias, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas. Professor de Introdução à Ciência do Direito, na Faculdade de Direito da UCC, onde é assistente de Filosofi a do Direito. Professor de Introdução na Faculdade de Direito de São João daBoaVista.PertenceuaAcademiaPiracicabanadeLetras.FoiofundadordoDepartamentodeMusica,doCCLA,deCampinas.Advogadoencarregadodoserviço Jurídico do SESI. Faleceu em 2006.

Livro: Campinas em Soneto-Campinas SP,Gráfi ca Minaz Produtora, 1985.

CADEIRA 18Patronos: Euclides da Cunha e João Cabral de Mello Neto

Jonathas Mattos Júnior Tomou posse em 21 de setembro de 1991. Nasceu em Piracicaba em 1911, Filho de Jonathas Matt os e Anésia Marti ns Matt os,mas é cidadão sanjo-anense tí tulo outorgado por sua marcante dedicação à cultura e história destemunicípio.Formou-seprofessoremS.Paulo,ondesecasoucoma jovem Dulcília Santana, enviuvando 51 anos depois; foi bancário, sere-nati sta dos bons tempos, com seu manhoso violino (ensinado por Zeca Ribeiro). Formado em História Universal, foi professor secundarista. Tra-balhounoBancodoBrasil,ondeintegrouaDiretoria.

Livros: A Catedral de São João da Boa Vista; A Sagrada Prenda do Rio Parnaíba; Ensaio Historiográfi co Theatro Municipal– Theatro Municipal e a trajetória das artes em São João da Boa Vista.

Plínio de Arruda Sampaio Nasceu em São Paulo em 26/07/1930. Formado em Direito pela USP em 1954, onde militou na Juventude Universitária Católica (JUC). Foipromotorpúblico.Plíniotornou-secoordenadordoPlanodeAçãodoGoverno, função que ocupou até 1962. Em 1962 foi eleito deputado fede-ral pelo Parti do Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Políti ca Agrícola e da Comissão de Legislação Social. Com o golpe de 64 foi um dos 102 brasileiros cujos direitos políti cos foram cas-sados nos primeiros dez dias de regime, pelo primeiro Ato Insti tucional.

Page 44: Historia da academia de letras

-44-

Exilou-se no Chile onde morou por seis anos, trabalhando como funcionário da FAQ, indo morar no Estados Unidos da América em 1970, ocasião em que curso o mestrado em Economia Agrícola em Cornell. Regressando ao Brasil em 1976, trabalhou na Fundação Getúlio Vargas, fundou o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec), e engajou-se na campanha pela abertura do regime militar e pela anistia dos condenados políticos.

Ao lado de outros intelectuais do Cedec e do Cebrap, idealizou um partido à esquerda do MDB. Na concepção de Plínio, a nova agremiação seria um partido demo-crático e de massas com base popular e programa socialista, organizado em núcleos de base.

Entrou para o Partido dos Trabalhadore em 1980, data da fundação dessa agre-miação de orientação socialista. Plínio foi o autor do estatuto do partido, e um dos ide-alizadores do seus núcleos de base, e em 1982 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, tornando-se primeiro suplente (viria a ocupar o cargo quando o deputado Eduardo Suplicy se desligou para disputar a prefeitura de São Paulo). Em 1986 foi eleito deputado federal constituinte.

Como deputado constituinte ficou nacionalmente conhecido ao propor e de-fender um modelo constitucional de reforma agrária que visava acabar com os lati-fúndios; além disso, tornou-se o único deputado petista a presidir uma Comissão de Trabalho.

Após desligar-se do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um dos fundadores e mais históricos dirigentes, ingressou no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Ele não concordou com o rumo político que o PT tomou, por isso se desligou do partido.

Desde 1996 é diretor do jornal Correio da Cidadania, veículo de imprensa independen-tedacidadedeSãoPaulo.

Em 2007, apesar dos seus 76 anos, participou ativamente da histórica passeata naAvenida Paulista organizada no dia Dia Internacional da MUlher, pelos direitos da mulhertrabalhadoraecontraoimperialismodopresidenteestadunidenseGeorgeW.Bush. Em 2010 é candidato a Presidência da República pelo PSOL.

Livros:

Desafios da luta pelo socialismo

OBrasilpodedarcerto

História,criseedependênciadoBrasil

V Jornada teológica D. Helder Câmara

Entre a Nação e a barbárie

ConstruindooPoderPopular

Page 45: Historia da academia de letras

-45-

CADEIRA 19Patronos: Jaçanã Altair - Mário de Andrade - Nelson Omegna e Paulo Freire

Maria Leonor Alvarez SilvaFundadora, tomou posse em 15/11/1971. Natural de São João da

Boa Vista, nasceu em 11 de outubro de 1907, fi lha de Antônio Adriano Al-varez e de Divina Adelina Alvarez. Autodidata, tendo como curso regular sóoprimário,emboratenhaconquistado“Licenciamento”,emconcursoprestado na Secretaria da Educação de São Paulo, a fi m de regularizar a situação de sua Escola Parti cular, que foi fundada por ela e sua irmã, Feli-cidade Alvarez, em 1º de fevereiro de 1927. Dirigiu sua escola Parti cular, denominada “Jardim-Escola João Pestalozzi”, até 1938, quando foi nomeada Bibliote-cária no então Ginásio Estadual de São João da Boa Vista, hoje “Insti tuto de Educação Cel. Cristi ano Osório de Oliveira”. Prestou serviços como bibliotecária durante trinta e umanos,quandoseaposentou.

Em 1950, publicou uma “Monografi a sobre Monteiro Lobato”, publicada pela Editora Brasiliense; em 1954 publicou “Galeria – O livro das Biografi as” e em 1966, em sua primeira noite de autógrafos, realizada em sua cidade, lançou o romance de fundo social“MãeSolteira”.

Durante cinco anos estudou documentos fornecidos por Mati ldes Rezende Lo-pesSalomão,extraindodeles,omaterialnecessário,paraa“História de São João da Boa Vista” e foi lançado pela “Revista dos Tribunais”. Era Membro da Academia de Letras de Piracicaba e sócia da União de Escritores Brasileiros. Teve alguns trabalhos li-terários premiados, dentre os quais, um “Estudo de História Comparada” entre Brasil e Estados Unidos (2º prêmio) e trabalhos literários no jornal “O Diário de São Paulo” e o “Prêmio Juca Mulato, insti tuído pela Prefeitura de Itapira. Foi a primeira mulher de sua cidade a servir como Presidente de Mesa Eleitoral, assim como a primeira candidata a Vereadora, pelo anti go Parti do Republicano Paulista.

Foiaprimeirasanjoanense,aserconvidadaatomarparteno�ºCongressodeHistória do Brasil, realizado na Universidade Católica de Campinas, onde dissertou so-bre a Estrada de Goiás e sua importância na colonização de São Paulo. Escreveu dois rodapésparaojornal“OMunicípio”,doqualnuncaseafastouemsuasegundafase,iniciada em 1964. Faleceu em 20 de março de 1987.

José SimoniEleito em 20/08/1987. Nascido em São José do Rio Pardo, aos 25

de Abril de 1924. Formou-se em odontologia pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no ano de 1947. Iniciou a profi ssão de cirurgião denti sta em São José do Rio Pardo. Exerceu-a por mais de 50 anos. Iniciou o magistério, lecionando Biologia Educacional na Escola Normal da Pre-feitura de São José do Rio Pardo e na Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras, daquela cidade. Lecionou também em Itapira, de onde se removeu para o Ins-ti tuto de Educação Cristi ano Osório de Oliveira, em São João da Boa Vista, ocupando a cadeira de Biologia Educacional, por mais de 30 anos, desde 1955, até sua aposen-

Page 46: Historia da academia de letras

-46-

tadoria. Em São João da Boa Vista, cursou com a 1ª turma, a Faculdade de Direito da Fundação Octávio Bastos - UNIFeob, tendo se formado, com brilhanti smo, em 1969. Conhecedoreapreciadordaboamúsicapossuíanumerosadiscotecademúsicaeru-dita. Desenhava com traços fi rmes como os de um verdadeiro arti sta e pintou alguns quadros. Escreveu inúmeros poemas. Nestes, revela sua alma inquieta, sempre, dire-cionada às indagações fi losófi cas. Foi leitor assíduo de Teillard Chardain, São Tomás de Aquino, João da Cruz, Santo Agosti nho e Alceu de Amoroso Lima - o Tristão de Athayde. Faleceu em 9 de outubro de 1998, aos 74 anos.

Reverendo Décio Madruga Tomou posse em 17/02/2001. Nasceu em 05/01/1953. Cursou TeologianoSeminárioPresbiterianodeCampinas/SP,LetrasnaFa-culdades de Educação São Luis de Jaboti cabal/SP, Direito na Una-erpemRibeirãoPreto/SP,Música,CantoeRegênciaemSãoPaulo.PalestranteeConferencista,ProfessordeMúsicaedePortuguês,VoluntáriodoCentroCulturalLoiusBraille,MaestrodoCoral,Ma-

estro Da Banda do Colégio Seleti vo de São João da Boa Vista. Músico, Cantor e Professor de Canto e Canto Coral. Passou a membro correspondente a parti r denovembrode�006.Proferiupalestra“Asociedadeemcrise:comoenfrentardesafi os”, em 26 de setembro de 2000, na Papyrus Livraria.

João Otávio Bastos Junqueira ÉmembrodaAcademiadeLetrasdesdeagosto/�007.Nasceuno dia 29/01/65, em São João da Boa Vista– SP, fi lho de Clineu Andra-de Junqueira e Laura Bastos. É graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. E curso de Pós Graduação lato-sensu em Alimentação Animal - Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz”, Pós Graduação stricto sensu em Zootecnia – Nível Mestrado.

Universidade de São Paulo – USP. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos e PósGraduaçãostrictosensuemTecnologiadeAlimentos–NívelDoutoradoUniversi-dade de Campinas – Unicamp. Faculdade de Engenharia de Alimentos. FoiCoordenadorPedagógicodaFaculdadedeMedicinaVeterinária“OctávioBastos”, manti da pela UniFeob de São João da Boa Vista – SP, professor assistente da disciplina de Clínica de Grandes Animais na mesma Faculdade durante o ano leti vo de 1991. Professor Assistente da disciplina de Administração Rural na mesma Faculdade de 1995 a 1998, professor das disciplinas de Iniciação à Veterinária e Tecnologia de Alimentos na mesma Faculdade de 1997 a 1999, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária “Octávio Bastos” eleito pelo corpo docente para o biênio de 1992/93 e reeleito para os biênios 1994/95, 1996/97 e 1998/99. Presidente do Conselho Diretor da Fundação de Ensino Octávio Bastos de 1999 a 2002 e diretor geral das Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bas-tos de 2002 a 2004. Foi Reitor do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Page 47: Historia da academia de letras

-47-

CADEIRA 20Patrono:CastroAlves

Benedito José Barreto FonsecaFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido em Campinas, Estado

de São Paulo, aos 31 da janeiro de 1934, fi lho de Benedicto Ferreira Fonseca e Maria Estella Barreto Fonseca. Promotor Público da Comarca de Campinas. Reitor da universidade Católica de Campinas (1969). Professor Catedráti co de Direito Consti tucional e Filosofi a do Direito da Faculdade de Direito da Univer-sidade Católica de Campinas. Professor de Jurisprudência Médica, Noções de Direito e Estudos de Problemas Brasileiros da Faculdade de Medicina da Uni-versidade Estadual de Campinas. Acadêmico da Academia Campinense de Le-tras, a parti r de 1969. Doutor em Filosofi a do Direito pela Faculdade de Direito daUniversidadedeMadrid.

Christino Cardoso PáduaTomou posse em 21/09/1991. Nasceu em 25/10/1945 em São Se-

basti ão do Paraíso/M.G. Formado pela faculdade de Direito da UniFEOB de São João da Boa Vista/SP. Secretário Titular de Cargo da ESPSG - Cel. Cristi ano Osório de Oliveira de São João da Boa Vista. Em 1967 publicou o livro de peça para Teatro inti tulado “A SENHORITA IVONE”- Capital- SP. Em 1.986 publicou o livro de Poesias inti tulado “SÓ SONHOS” e em 1988 publicou o livro de Poesias inti tulado SORRISO FIXO” ambos em São João da Boa Vista. Escreveu para os periódicos: “A Gazeta de São João”, “O Município” e “A Cidade de São João”.

Lauro Augusto Bittencourt Borges Nodia�8dejulhode�007,tomoupossenaAcademiadeLetrasde

São João da Boa Vista. Nasceu em São João da Boa Vista, dia 29 de março de 1970. É Bacharel em Direito pela UNIFeob, onde graduou-se no ano de 1997. Desde 2000 trabalha na Caixa Econômica onde é atualmente Gerente de Pessoa Jurídica da agência de São João da Boa Vista.

Em 1998, indignado com a ati tude de um candidato a deputado esta-dual, que, não querendo parti cipar de um debate, foi à Justi ça para tentar impedir que osoutroscandidatosdebatessem,escreveuumamensagemeenviouparapublicaçãona seção do leitor do jornal O Município com o tí tulo de “Democracia Ferida” que aca-bou sendo publicada como arti go.

A parti r daquele momento, passou a publicar arti gos na imprensa sanjoanense e de Mogi-Guaçu, inicialmente com colaborações esporádicas para a Gazeta de São João e O Município, e depois, com coluna semanal no jornais Edição Extra, O Repórter (Mogi Guaçu), Correio Sanjoanense e, desde 2005, no jornal O Município.

Ocronista,nosidosde�000,travoucalorosapolêmicanaspáginasdoOMuni-

Page 48: Historia da academia de letras

-48-

cípio e da Gazeta de São João, recebendo mensagem do consagrado jornalista poços-caldenseLuisNassif,queenvioumensagemaocronista,colocando-seaoseuladonapolêmica e autorizando a publicação no jornal O Município, com grande repercussão.

Ainda em 2007, foi um dos parti cipantes da II Antologia da Academia de Letras de São João da Boa Vista, organizada por Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, com os textos: “Homo Crepuscularys”, “Logradouros Afl itos” e “O Banheiro”.

Tem, também, uma tribuna virtual, o chamado blog (htt p://baucrepuscular.blo-gspot.com/), que ele nomeou de “Baú Crepuscular”, cujo lema é: “Atualidades man-ti queiras, histórias crepusculares, hábitos macaúbicos, arti gos, crônicas, devaneios e outrasviagens.Sóqueroverabandapassar,sóqueroveraSanjapassar”.

Tchiic...tchiic...tchiic...Delem...delem...delem...É a parti da do trem. Otremqueparteseguro...teelc... ti lic... telec... ti lic... Em busca do seu desti no, porcimadostrilhosduros.Êotremchamandoovelho,chamandoomeninotambém.Oh!Quesaudadequetenho,saudadedotrem-de-ferro,movidoacarvãooualenho,cortandovaiadoecerro.

Telec-tec...pelelec...telec-tec...Piü...piii...piii...—Vemverotremquelávem,grita feliz o moleque.E corre pra ver o trem.Corresemmedoodaninho,poissabequeotremquelávem,nãoperderáseucaminho.NãoécomooScaniaoujamanta,oucomoocarroquecanta,quedeixaorumodafrente,evemporcimadagente.

Oh!quesaudadequetenho,saudadedotrem-de-ferroquandorompendonacurva,entãosoltavaoseuberro: Pii... piii... PI- café-com-pão,manteiganão,café-com-pão,manteiganão.—Vemveromonstrohorroroso,quevemmanhandogarboso!...

Ah! Quantas vezes eu o vi.Seogadopastavatranqüilo,tranqüiloseguiaapastar,porquesabiaqueaquilo,que,vinhacorrendoabufar,jamais cometi a tal erro, deentrarnacontra-mão,paraumboiatropelará.Oh!QuesaudadequetenhoDo trem que expelia ti ção.

Telém...telém...telém...Peleque,peleque,pelequedizia rangendo, sem breque.Numjogodevaievem,sacodiaeleacarcaça.Soprandoemvagocansaço,soltavanegrafumaça,dos largos pulmões de aço.—Levantanego,éhora,dizia a mulher ao marido, éhoradeviajar,jáouçonoarobramido,dotremqueestáprachegar.Ele não espera ninguém, aninguémpodeesperar.O que você tem de fazer, farávocêaovoltar.Oh!Quesaudadequetenhodasegurançadotrem,nojogodovaievem,eleacabavadeixando,cadaqualnoseulugar.Hojeagenteviaja,naduraestradaasfaltada.Agentenãosabesechega,quantomaissevaivoltar.

SaudadedoTremdeFerroJosé Rodrigues Cordeiro (Cadeira nº 7 — Patrono: Coelho Neto)Publicado no Jornal O Município – 23/05/1979

Page 49: Historia da academia de letras

-49-

Monsenhor Antonio David

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu a 29 de junho de 1908 na localidade de Joaquim Egídio - município de Campinas, fi lho de José David e Maria José David. A 29 de dezembro de 1935, na Igreja Matriz desta cidade foi por D. Alberto José Gonçalves, então Bispo de Ribeirão. Foi Ministro Ecônomo e Ministro de Disciplina no Seminário Central do Ipiranga e São João da Boa Vista. Em 19 de outubro de 1941 tomou posse como Pároco Inamovível da Paróquia São João Bati sta em São João da Boa Vista, cargo que exerceu até a criação do Bispado na cidade (1960). Em 7 de junho de 1948 recebeu o Canonicato e o Monsenhorato em 24 de maio de 1959. Em 1961, a Câmara Municipal outorgou a Monsenhor Antô-nio David o tí tulo de Cidadão Benemérito Sanjoanense.

Padre José Benedito de Almeida David Tomou posse em 1984. Nasceu em 07 de junho de 1947 em São João da Boa Vista/SP, fi lho de Joaquim David e Maria José de Almeida Da-vid. Sua Ordenação Presbiteral foi 18 de março de 1972. Licenciado em Filosofi a pelo Seminário Central da Imaculada Conceição do Ipiranga, em São Paulo/SP e Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da Universidade de Mogi das Cruzes /SP. Bacharel em Teologia pela Ponti fí cia Universitas Gregoriana, Roma, Itália. Mestrado em Teologia pela “Ponti fí cia Universitas Gregoria-na, Roma, Itália. Vigário Cooperador da Paróquia de São João Bati sta - Catedral, em São João da Boa Vista/SP. Coordenador Diocesano da Pastoral de Juventude da Diocese de São João da Boa Vista/SP. Coordenador da Pastoral Diocesana na Diocese de São João da Boa Vis-ta/SP. Professor do Departamento de Teologia Sistemáti ca do Insti tuto Teológico São Paulo, em S. Paulo/SP, ministrando as disciplinas: Revelação II e Antropologia Teológica I. Professor Titular do Departamento de Disciplinas Teológicas Auxiliares do Insti tuto de Teologia e Ciências Religiosas da Ponti fí cia Universidade Católica de Campinas, em Campinas,SP,ministrandoasdisciplinas:AntropologiaTeológicaA,B,C.ProfessorTi-tular do Departamento de Disciplinas Filosófi cas Auxiliares do Insti tuto de Filosofi a da Ponti fí cia Universidade Católica de Campinas, em Campinas/SP, ministrando a dis-ciplina: Metodologia Cientí fi ca, aplicada à Teologia. Diretor do Insti tuto de Teologia e Ciências Religiosas da Ponti fí cia Universidade Católica de Campinas, em Campinas, SP. Membro do Conselho Universitário e do Conselho de Ensino e Pesquisa da Ponti fí cia UniversidadeCatólicadeCampinas,emCampinas,SP. Foi Reitor da PUCCAMP. Recebeu em 2006 o tí tulo Doutor “Scienti ae et Hono-risCausa”daPUC-Campinas.OHonorisCausaéamaisimportantehonrariaacadêmicaaserconcedidaeopadreDavidfoi,comtodososméritos,osextohomenageadocomo tí tulo.

CADEIRA 21Patrono:DomDuarteLeopoldoeSilva

Page 50: Historia da academia de letras

-50-

CADEIRA 22Patronos:FirminodaCostaeMárioPalmério

Almir Paula Lima Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Juiz de Direito. Casou-se com Wanda Paula Lima em 1944. Foi Magistrado, Poeta e gover-nador do Rotary Club em Lavras/MG, onde hoje existe um Concurso Literárioquelevaseunome.Faleceunodia0�dejulhode�00�.

Reverendo Isaias Henrique Côrtes

Professor. Nasceu em Manhumirim M/G, aos 15 de novembro de 1917, fi lho de João Eduardo Cortes e de Emília Paulina de Jesus. Licenciado em Filosofi a pura pela F.F.C.L. de Mogi das Cruzes. Bacharel em Filosofi a e Teologia, pela Faculdade de Teolo-gia de Campinas, da Igreja Presbiteriana do Brasil. Professor secundário. Professor de CursoSuperiornoSeminárioPresbiterianoConservadoremSãoBernardodoCampo- maiorias - Filosofi a e seus ramos - Literatura Portuguesa e Brasileira. Professor de Língua Portuguesa. Ex-diretor dos Ginásios de São Miguel Paulista e Ginásio das Amé-ricas ambos da Capital de São Paulo. Fundador do LIONS CLUB de Laranjal Paulista S/P.

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira Tomou posse em março de 1999. Nasceu em Barretos (SP) no dia 29 de outubro de 1945. Foi presidente da Academia no triênio 2005/07. Lançou a Antologia II da Academia de Letras. Foi presidente da AMITE no biênio 2007/08. Advogado formado em 1.971 pela Faculdade de Direito Universidade de São Paulo - Largo de São Francisco; Professor de Direito Consti tucional no curso de graduação em

Administração Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo - Funda-ção Getúlio Vargas (1.985/1997), tendo também ministrado cursos de Direito Tributá-rio e Direito Comercial para turmas de Administração de Empresas; de Insti tuições de DireitoPúblicoePrivadonocursodegraduaçãodaFaculdadedeCiênciasContábeiseAdministrati vas da Fundação de Ensino Octávio Bastos; de Direito Civil IJJ (Contratos) na Ponti fí cia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Poços de Caldas; Membro (ex) Insti tuto Jurídico da Associação Comercial de S. Paulo; (ex) do Conselho Fiscal do Banco do Estado de São Paulo S/A; Fundador e Diretor Secretário da Cooperati va de Crédito Mútuo dos Empregados do Grupo Pão de Açúcar (1980/1991); Examinador do exame de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo; Colabo-rador do jornal O Município e Edição-Extra; do site Direito e Medicina, htt p://www.webmedicos.com.br, na Internet.

Page 51: Historia da academia de letras

-5�-

CADEIRA 23Patrono: João Guimarães Rosa

Hercílio ÂngeloFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido em 30 de novembro de 1910.

Diplomado da Escola Normal de Casa Branca em 1930. Diplomado da Faculdade de Fi-losofi a Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em Língua Estrangeira e Português (1937).

Membro da Comissão dos Festejos Euclidianos; Revisor da Companhia Melho-ramentosdeSãoPauloerespondeupeloestabelecimentodetextosdeMachadodeAssis: Contos Machado de Assis ele fez estabelecimento de texto, revisão, bibliografi a e notas - edição 1970.

Regente da cadeira de Língua Portuguesa na Faculdade de Filosofi a Ciências e Letras da Universidade Católica de Campinas. Colaborou Novo Dicionário Brasileiro– Melhoramentos – colaboração em ortografi a, prosódia, e regência 5ª edição. Rece-beu o tí tulo de cidadão rio-pardense em 30/11/1966.

Celina Maria Bastos Varzin Nasceu em São João da Boa Vista dia 17 de Janeiro de 1943,

fi lha de Octávio da Silva Bastos e Margarida Noronha Bastos.

Na infância morou nas cidades do Rio de Janeiro e Poços de Caldas.

ConcluiuocursoNormal,paraprofessoranoColégioSantoAndré,deSãoJoão da Boa Vista em 1960.

Em 1964 concluiu o curso de licenciatura em Filosofi a na Faculdade Sedes Sapienti ae, atual PUC/São Paulo.

Foi professora de Sociologia da Educação, do Direito e da Economia, na Faculdade de Filosofi a de Poços de Caldas, atual PUC/Minas, Unifae e Unifeob.

Foi diretora por vários anos da Faculdade de Filosofi a da Unifeob, parti ci-poudoseuConselhoCurador.

Fez vários cursos de especialização e mestrado na área de Sociologia.

Escreveu sempre sobre assuntos sociais, ligados ao ensino, em arti gos, aposti las e livros didáti cos.

Page 52: Historia da academia de letras

-5�-

CADEIRA 24Patronos: Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz e Vinicius de Moraes

Antonio Ferraz Monteiro (Lilo)Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 29 de abril de 1911 em

Mococa/SP, fi lho de Luiz Costa Monteiro e Risoleta Ferraz Monteiro. Diplomou-se de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais expedido pela Faculdade de Direito da Univer-sidade de São Paulo e Guarda Livros – Curso Comercial expedido pelo Insti tuto Ma-ckenzie College.

Foi professor efeti vo da Cadeira de biologia (aposentado) do Insti tuto de Edu-cação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo e professor de Moral e Cívica da Faculdade de Filosofi a, Ciência e Letras de São José do Rio Pardo. Presidente da Comis-são Examinadora das Provas Ofi ciais da maratona Euclidiana, por cinco anos. Revisor da Revista Logos da Faculdade de fi losofi a, Ciências e Letras de São José do Rio Pardo. Assimdisseumex-aluno:“ODr.Lilo,queescreviamuitosobreassuntosdesuaespe-cialização professoral - Biologia, Genéti ca, História Natural, quase não falava, fora das aulas,sobreessestemas.PreferiadiscorrerlongamentesobreSantoTomásdeAquino,sobre Buda, sobre Santa Teresa de Ávila, sobre fi lósofos gregos. Embrenhava-se pela fi losofi a, religião, sociologia, direito, linguagem, arte... Seguia à risca o velho conselho deMarcial:“tudoquedigarespeitoaohomeminteressa-me”.

Um de seus conselhos aos alunos era: — “Quando você quiser guardar parasemprealgumacoisaque leu, falearespeitodelacommuitaspessoas.Sepossível,escrevasobreoassuntolido”.

Maria José Aranha de RezendeTomou posse em 09/08/1975. Nascida em Santos em 2 de outu-

bro de 1911. Era conhecida entre os amigos por Zezinha, a poeti sa das rosas, pois esta sua fl or preferida inspirou-a para muitos poemas e deu nomeaseuprimeirolivro:RosaDesfolhada.

Era cronista do jornal A Tribuna, membro do Insti tuto Histórico e Geográfi co de Santos e fundadora da Academia Santi sta de Letras. Foi a

primeira mulher a ser admiti da em uma enti dade literária, e isto aos 17 anos de idade. Suas infl uências poéti cas foram poetas com quem conviveu muito de perto: o ti o-avô Vicente de Carvalho, Marti ns Fontes, Paulo Gonçalves, Ribeiro Couto e Marti ns Fon-tes.

FoiconvidadaparaumaconferêncianaAcademiadeCiênciasdeLisboa.Sua obra poéti ca consiste nos seguintes livros : Rosa Desfolhada; Fonte Sonora;

A Flor e Outros Poemas; Sonetos que o amor inspirou ; além de um LP Poemas. Sua obra em prosa consiste dos livros: Crônicas de Domingo; Vicente de Carvalho, o Poeta da Mar (biografi a que lhe valeu o prêmio Luiz de Camões da Academia de Ciências e Letras de Lisboa); Aff onso d’Escragnolle Taunay - O Desbravador da História Paulista (biografi a que recebeu Menção Honrosa da Comissão Estadual de Literatura) .

Faleceu em 17 de junho de 1999, aos 88 anos.

Page 53: Historia da academia de letras

-5�-

Esmeralda Peregrino de MouraTomou posse em 19 de agosto de 1995. Nasceu em 20/09/1921, em

São José do Rio Preto/SP, fi lha de Manoel Peregrino da Silva e de Maria Hercília Buarque Peregrino da Silva. Estudou em Campinas, onde formou-senoCursoNormal,indoexercerseuprofessoradoemMarília/SP,onderesidiu até 1953, quando casou-se com o médico pediatra Dr Rosalvo Ma-ciel de Moura e foi morar no Rio de Janeiro, aí permanecendo até setem-bro de 1991, quando São João da Boa Vista teve o privilégio de ser sua novamoradia.

Por vários anos parti cipou de um programa semanal (sábado às 10 horas) na Rádio Pirati ninga em SJBVista. Com poemas, editorial e mensagens.

Também, por vários anos parti cipou de um programa na Rádio Anúncio, FM 103- da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em SJBVista.

Conferências, Palestras e Recitais: “Vida e obra de Lima Barreto”, SEATA e em São João da Boa Vista, na Academia de Letras; “Modernismo nas Letras – na FEOB curso de Letras e na Escola Benjamin Constant em Oswaldo Cruz SP; “A Poesia e o Homem: formação da personalidade” Faculdade Aberta à Terceira Idade” UNESP – campus de Marília; “Educação e Poesia” 1º Seminário projeto “Planta Humana” na Associação de Educação Ambiental PER VITA de Presidente Prudente. SP. Parti cipou de vários recitais no SEATA, UBT e Casa do Poeta.; “Um poeta hoje – Moacyr José Sacramento” no cír-culo de palestras “Os nossos poetas hoje” e “Vida e obra Dr Manoel Ferreira Ferraz”.Colaborou na Secção Literária do Jornal “O Município” em São João da Boa Vista. Foi premiada em Concurso de Trovas promovidos pela UBT em 1995 e 1989.

Livros: Poemas para sacudir a alma (1989); Ama-me (1993); De gente de fé de fome (1995); Se for possível (1997).

Vânia Gonçalves Noronha Tomouposseem08/0�/�008.GraduadaemLetraspelaUniFeobde São João da Boa Vista; Diplomada no Curso de Piano, Conservatório Carlos Gomes, Campinas-SP, 1972; Diplomada no curso de Formação de professores de Iniciação Musical e Artí sti ca, Conservatório Carlos Gomes, Campinas-SP, 1973; Curso de Piano Popular e Harmonia Funcional, CLAM (Zimbo Trio), São Paulo – SP, 1985/ 1989; Curso de Piano Popular , Jazz e Harmonia Funcional na Escola Wilson Curia, São Paulo - SP, 1990 a 1992; Curso Método Basti en para Piano, Escola, Campinas – SP, 2001. Coordenadora de Música (Coral e fl auta-doce) das Escolas Municipais de São João da Boa Vista, desde 2001. Coordenadora de Música da APAE de São João da Boa Vista–SP,desde�00�.CoordenadoradeMúsicadoProjetoSOSBombeiro,noResga-te à Cidadania, Associação do Homem de Amanhã, São João da Boa Vista – SP, desde 2002. Coordenadora de Música, do Projeto Jornada Ampliada, São João da Boa Vista – SP, 2002. Presidente da AMITE – Amigos do Theatro Municipal—biênios 2009/10 e �0��/�0��.FoiDiretoradeCulturadoMunicípio. ÉcoordenadoradeMúsicadoCLAC–CentroLivredeArteeCultura,desde�000.

Page 54: Historia da academia de letras

-54-

CADEIRA 25Patrono:ManuelBandeira

Eunice Veiga Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Casa Branca/SP, fi lha de Luís Ramos da Silva Veiga e Alice da Silva Vei-ga. Bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social “CasperLíbero”.

Teve seus primeiros arti gos publicados no “Diário do Povo” e no“CorreioPopular”deCampinas,recebendomuitoselogios.De-

poiscomeçouacolaborarnoSuplementoFemininoda“FolhadeSãoPaulo”eno “ Jornal da Criança”, do mesmo matuti no, onde ainda manteve as colunas “ História” e “ Curiosidades”. Escreveu também no “ Diário de são Paulo”, na seçãodaRegionalda“FolhadeSãoPaulo”enojornal“ODia”.Colaboroucoma “ Folha de Casa Branca” e no “Jornal dos Professores” , do CPP.

João Sérgio Januzelli de Sousa Nasceu em 1961 na cidade de São João da Boa Vista. É graduado em Letras. Cursou o ensino médio profi ssionalizante em técnico de adminis-tração de Empresas. Trabalhou em banco. Terminou o ensino superior em Dracena/SP. Cursou mestrado. Retornando a São João da Boa Vista, em 1989,começa a ministrar aulas de inglês. Surge então a oportunidade para lecionar português, na cidade de

Águas da Prata. Logo em seguida,em 1992, começa lecionar no Anglo de Espírito Santo de Pinhal, e depois no Anglo de São João da Boa Vista.

Em 1999 começou a lecionar na UniFae nos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia. Em 2001 prestou o concurso público para a insti tuição. Leciona tambémnaUniFeob.

Aos��anossurgeumaoutrapaixãoequeestápresenteatéhojenasuavida:orodeio. Parti cipou de vários festi vais de rodeio locais e, principalmente, da região. Atua há 10 anos na EAPIC como assessor de imprensa. Tem um programa semanal no Canal São João chamado “Prosa Caipira”.

Em 2008, formou-se Personal & Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. No dia 18 de setembro de 2009, no auditório da Associação Comercial e Empresarial, foi proferiu a palestra “Desafi e seus gigantes com o Coaching” e não paroumaisdepalestrar.

É colaborador da revista Atua, da ACE, como revisor de texto e cronista.

Page 55: Historia da academia de letras

-55-

CADEIRA 26Patrono: Vicente de Carvalho e Gregório de Matt os

Jurandir FerreiraFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Poços de Cal-

das/MG (1905-1997) publicou 11 livros, entre romances, poesia e contos. Suabiblioteca,quereúnequasequatromilitens-entrelivros,periódicos,manuscritos, correspondências e documentação pessoal –, está no IMS-Poços de Caldas e aberta à consulta do público mediante agendamento. O primeiro romance só apareceu em 1948, com a edição de O céu entre montanhas, de Jurandir Ferreira.

Oautorincluídoentreos�8melhorescontosdoBrasil,editadopelaBlochem1968 publicou ainda coletâneas de contos, crônicas e poesias, além de um segundo romanceedanovelaUmladrãodeguarda-chuvas,quelhevaleuoPrêmioGuimarãesRosa de 1994.

Do conjunto de sua obra onze tí tulos publicados em geral por editoras paulistas, como Marti ns, Saraiva e Duas Cidades destacam-se as crônicas, traçadas com esti lo leve e seguro, que compõem o painel de uma vila interiorana, com sua gente, seus costumes e suas transformações.

Francisco Cozzupoli

Médico Tomou posse em O5/07/1986. Residiu em Águas da Prata, à Av. Ar-mandodeSallesOliveira,nº4�6.

Thiago Menezes Tomou posse em 17/02/2001. Escritor e Jornalista. Colunista dos Jornais “CIDADE DE ITAPIRA” e “Gazeta Itapirense”. Publicou 26 livros, des-tacando-se “Celly Campello – A Rainha dos Anos Dourados”, lançamento da Scortecci Editora na 13º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, Poeta e Jornalista (formado pela P.U.C. – Turma Caco Barcellos, cujo paraninfo de formatura foi Alberto Dinnes). Técnico em Turismo e Hotelaria e Guia de Turismo credenciado pela EMBRATUR - Insti tuto Brasileiro do Turismo (Órgão do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Diretor de Cultura do “Conselho Municipal de Turismo de Itapira” - COMTUR (Itapira, SP), desde 2001. Presidente da FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo e Grão Mestre de todas as Ordens Honorífi cas do sodalício acadêmico. Presidente da “Acade-mia Itapirense de Letras e Artes” (Itapira, SP), da “Academia de Letras da Manti quei-ra”. Membro Correspondente da “Academia Carioca de Letras” (Órgão Consulti vo do Governo Estadual) e da “Academia Brasileira de Literatura”, Honorário das Academias “NacionaldeLetraseArtes–ANLA”e“Pan-AmericanadeLetraseArtes–APALA”.Na

Page 56: Historia da academia de letras

-56-

França é membro de Honra, desde 1993, da “Société Académique Des Arts Libéraux de Paris” (La Varenne - St. Hilaire) e em Portugal da “Academia Antero de Quental”, de Lisboa.

José Carlos Sibila Barbosa BacharelemDireitopelaFaculdadedeGuarulhos/SP,cursouPós-graduaçãoemCiênciasdaComunicaçãonaUSP,comadissertaçãodemestrado: Cinema e Televisão: A Interrelação dos Meios. Cursou a EAD - Escola de Arte Dramáti ca e Fundação Armando Álvares Penteado FAAP (Incompleto). Também cursou a Aliança Francesa e a Escola Superior de Cinema ( França 2 anos . Direção e Montagem). Foi colaborador da Revista Íris durante um ano, sempre com arti gos ligados à comunicação.

Arti gos Publicados: O Cinema e a Televisão (Revista Íris). Dramaturgia (Revista Íris). O Teatro e a Televisão (Revista Íris). Crônica: O drama do Cronista. Editora Nati va. Conto: O Parto. Editora Ícone. Rádio e TV (Revista Escolha Superior). Conto. Livro de contos, editado pela editora Nati va. Lançamento 22.11.02. Peças escritas: “Teto de Lona”, qualifi cada em 1997 para os benefí cios da Lei Mendonça de Incenti vos Fiscais. Montada em 1999, Teatro Pirandello. “Doida” (Leitura na Sociedade Gastão Tojeiro). “O Bordel do Estado”, comédia musical. “A Idade da Ter-ra”. “A eleição da mãe de Jesus”, montada no Teatro Zipnet Bijou. A menina que sabia poesia. Leitura aberta na APART. Lançou em dezembro de 2008 um livro virtual com esses três textos teatrais. O livro recebeu o nome “Personagens” pela Editora Virtual Libri.

CaminhoAssis Canoas - (Cadeira a 37 — Patrono: Alvares de Azevedo)Jornal A Cidade de São João – 05-10-1972

Nas urzes do caminho que percorrorepontamlábiosrúbidosdesedes

ealiberdadefogedasparedese desliza nos campos onde corro.

Seiqueanoitedosgritosdesocorrofundiu-senosimpulsosdestasredes

eintegrou-senummundoquenãovedesonde nasço mil vezes e onde morro.

E barro em sangue escorre dos meus dedosti ngindo os roseirais dos meus segredos

noscanteirosdenuvensqueplantei.

Apaisageméochãoquemedevoraedosmeusolhosnasceaavecanoraqueemigraparalongesquenãosei...

Page 57: Historia da academia de letras

-57-

Geraldo Majela FurlaniFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Casa Branca/

SP, no dia 11 de abril de 1929, fi lho de Sylvio Furlani e de Antonia Zan-chett a Furlani. Apaixonado por futebol, passou a jogar como profi ssional no Esporte Clube Mogiana de Campinas, integrando por várias vezes a seleçãocampineira,aoladodejogadoresdoGuaraniedaPontePreta.Foi através desta ati vidade que conseguiu custear seus estudos universi-tários. Em 1955, passou a atuar no Palmeiras Futebol Clube de São João daBoaVista,encerrandosuacarreiradejogadoraos��anosdeidade.

Licenciado em História e Geografi a pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da Universidade de Campinas. Certi fi cado de Pós-Graduação em geografi a (Geografi a Física – Geomorfologia), pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Certi fi cado do Curso de Sedimentologia do Insti tuto de Geografi a da UniversidadedeSãoPaulo.

Em 1986, Geraldo Majella produziu o vídeo “Os Sertões de Canudos”, hoje trans-formado em DVD pela Casa “Euclides da Cunha”, de São José do Rio Pardo, com ima-gensdolocalondefoitravadaabatalhadeCanudos,nosertãobaiano

Livros: A Geografi a de “Os Sertões” – Análise da Terra; As Boçorocas de Casa BrancanaRevista“Logos”.

CADEIRA 27Patronos:GastãoGrulseÉricoVeríssimo

João Batista Pereira Bastos Posse em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreati vo Sanjoanense, foi saudado por Emílio Lansac Thoa.

Antônio “Nino” Barbin Eleito 20/07/1991, tomou posse em 21/09/1991. Nasceu no dia 28/12/1939 em Tambaú/SP. Fez o Curso Normal e Aperfeiçoamento - Técnico em Contabilidade. Bancário do Banespa (Banco do Estado de São Paulo S/A). Colaborador dos jornais: “A Cidade de São João”, local; “O Tambaú”, de Tambaú; “O Jornal de Pinhal”, de Espírito Santo do Pinhal; “O Imparcial”, de Aguaí. Filiado à U.B.T. - União Brasileira de Trovadores, com vários prêmios conquistados em Concursos e Jogos Florais. Responsável, ao lado de Fábio Noronha e com o patrocínio do Depto. de Cul¬tura da Prefeitura local, e apoio da U.B.T. São Paulo, pelo I Concurso Nacio¬nal de Trovas de São João da Boa Vista. Estudioso de Musica Popular Brasileira e História do Radio no Brasil, com parti cipação semanal no programa radiofônico “ZY-Coração, Celio Braga, A Voz da Saudade”, na Pinhal Rádio Clube, de Espírito Santo do Pinhal. Vencedor em con-cursos internos do Banespa, nas modalidades de contos e crônicas, nos anos de 1989 e 1990, com os trabalhos: “Essas Máquinas Maravilhosas”, “Um Caso de Anacoluto”, “As PirâmidesdeTibério”e“OProfessordeMúsica”.Autor“desonetos,poemas,crônicasecontos. Livros:“O tempo, esse peregrino” (1998); Trovas que o Banco inspirou; Banes-pinha: a conquista de um sonho (2009).

Page 58: Historia da academia de letras

-58-

Reverendo Júlio Andrade FerreiraTomou posse em 1972. Nascido em Andradas/MG, em 3 de setembro de

1912. Licenciado em Filosofi a pela OMEC, Mogi das Cruzes/SP, e com aceite no Conselho Federal de Educação em Filosofi a e Sociologia, passou a lecionar Fi-losofi a da Educação, primeiramente na Faculdade de Educação do Insti tuto Pi-racicabano, Piracicaba/SP, e depois, na Faculdade de Filosofi a Ciências e Letras de N. S. do Patrocínio, Itu/S.P e eventualmente, na F.F.C. Letras de Itati ba/SP, e F.F.C.L. de Mogi Mirim. Membro do Presbitério de Campinas (anti go Presbitérío de Minas), da Igreja Presbiteriana do Brasil, serviu no pastorado da Igreja Pres-biteriana Central de Campinas na igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara.

São inúmeras as conferências, cursos e representações nos campos de Te-ologia,SociologiaeHistóriapeloBrasil,quetemestadoaseucargo.Sãoinúme-ras também, arti gos em jornais e revistas, e palestras radiofônicas.

Em 1977, tornou-se membro da Academia Campinense de Letras.Livros: “Uma Herança e Dez Desti nos”, (1979, é a crônica de sua família,

Ferreira). Em 1980, “Uma Família se Reúne em Dezembro”, é a história da famí-lia Valim, a que pertence sua esposa. Pela “Luz Para o Caminho”, veio a editar OTrioemFérias.

CADEIRA 28Patronos: Erasmo Braga e Guilherme de Almeida

Luiz Antonio SpadaTomou posse 19/08/1995. Cursou a Faculdade de Serviço

Socialda Ponti fí cia Universidade Católica de Campinas. Parti cipou doGrupoTeatralPAN,damesmacidade,revelando-secomoator.Fez parte do Coral Vozes de São João, como tenor. Criou a Ofi cina da Palavra, um grupo de estudos literários. Parti cipou do curso li-terário “Escrever é desvendar o mundo” promovido pelo Centro Cultural Centauros de Campinas. Desse curso resultou um livro

com textos dos parti cipantes: “Viagem da Alma”, compilado pelo Prof. Walter Amaral. Em projetos seus, de workshopping trouxe nomes famosas do mundo das letras para nossa cidade: André Carneiro, Regina Azevedo, Jurandir Ferreira e o Presidente da União Brasileira de Escritores Fábio Lucas. Parti cipante ati vo do “Projeto Santo de Casa Também Faz Milagres”, colaborou decisivamente na vinda dos seguintes escritores e poetas: Orides Fontela, Percival Bacci, DoraAvanzi, José Ernesto Bologna. Em 1993, ganhou o 1º lugar em Conto e 5º lugar em Crônica e no ano de 1994 no 4º lugar em Conto no Concurso Literário da AL-SJBV. Em 1995, teve o seu poema “Mil Palavras” incluso entre os 10 poetas do estadodeSãoPaulo,noprimeiroMapaCulturalPaulista,sendoimpressoumaantologia com os 10 conti stas e 10 poetas. Também eu trouxe para São João (1998) em parceria com a FEOB, Nelly Novaes Coelho (professora ti tular da USP e “mentora” de Davi Arrigucci) e parti cipou do grupo que trouxe Antonio Cân-dido. Parti cipou ainda do projeto “João Visita Paulo” onde os arti stas de nossa cidadeexpuseramseustrabalhosnaCâmaradosDeputadosem�004.

Page 59: Historia da academia de letras

-59-

CADEIRA 29Patronos:CarmenCiniraeRaimundoCorrea

João CabeteFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São Paulo

no dia 03 de abril de 1919, fi lho de Francisco Cabete e de Emília Luzio Cabete. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Pouso Alegre. Foi serventuário da Justi ça. Compôs mais de 150 músicas que pertencem ao campo “Serestas Espirituais”. Já foi editado um disco LP com 12 músicas chamado “Vozes da Fraternida-de”. Idealizador e fundador do Lar Carmen Cinira e Cruzeiro/SP, insti tuição de amparo à criança e “Insti tuição Mavisou”, com sede em Lavrinhas, município pertencente a Cruzeiro/SP, insti tuição também de amparo às crianças. Livro:”Canções do Caminho”.

Geraldo FilomenoTomou posse em 18/03/1988. Foi Procurador-geral da Justi ça do

Estado de São Paulo (2000-2002). Foi Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justi ça do Consumidor por 13 anos, tendo sido o primeiro Promotor de Justi ça do Consumidor do País (1983-1985). É Professor Titular de Ciência Políti ca e Teoria Geral do Estado da Faculdade deDireitodasFaculdadesMetropolitanasUnidadesdeSãoPaulo,desde1982, e do Direito do Consumidor. Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1970, cursou mestrado entre 1979-1981. Na qualidade de membro do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justi ça, desempenhou as funções de Coordenador Adjunto de sua Comissão Especial que ela-borouanteprojetodoCódigodeDefesadoConsumidor,hojeconsubstanciadoLeino8.884/94). Em 1994, integrou comissão incumbida de elaborar o anteprojeto da “Lei Anti truste” (Lei no 8.884/94). É autor de diversos trabalhos em matéria de proteção e defesadoconsumidor.

Antonio de Pádua Barros Tomou posse em 19 de agosto de 1995. Fez parte da sua diretoria no

triênio 1999/2001, como 1º vice-presidente. Nasceu em Paraisópo-lis, sul do Estado de Minas Gerais, em 21 de abril de 1934. Cursou a Faculdade de Direito de Pinhal, da Fundação Pinhalense de Ensino. Foi funcionário do Banco do Brasil S/A em São Sebasti ão do Paraíso (MG) e Espírito Santo do Pinhal (SP), onde se aposentou no cargo de SupervisordeAgência,após��anosdeserviços.Sempreseinteres-soupelasLetras,começandoaescrevercrônicasepequenoscontosnadécadade70,doséculopassado.Seustrabalhostêmsidopublicadospelosjornais “A Cidade”, de Espírito Santo do Pinhal (SP) e “O Município”, de São João da Boa Vista (SP). Em 1994, ganhou o 1ºlugaremCrônicaeo�ºlugaremContonoConcursoLiteráriodenossaAcademia.Lançou,emagostode�004,umlivrocom uma coletânea de pequenos ensaios de sua lavra, inti tulado “Fragmentos deumpontodevista”,pela Editora Artes Gráfi cas/Campinas.

Page 60: Historia da academia de letras

-60-

CADEIRA 30Patronos: Aff onso Schmidt - João Cabral de Melo Neto e Euclydes da Cunha

Plínio SilvaFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Mococa/SP, em

06/03/1895, fi lho de João Bento Vieira da Silva e Maria Brukrenn Vieira da Silva Diplomou-se como Cirurgião-Denti sta, pela Escola de Farmácia e de Odontolo-giadeOuroPreto/MG.FoijornalistaporváriosanosemSãoPauloenoRiodeJaneiro, tendo deixado, em todos os seus arti gos, a sua cultura e a marca incon-fundível de sua personalidade. Colaborou em diversos jornais do país. Escreveu várioslivros.

Oswaldo Oliveira SilveiraTomou posse em 1981. Nasceu em Limeira/SP no dia

30/03/1917, fi lho de Antônio Camargo Silveira e Gabrielina de Oli-veiraSilveira.FuncionárioPúblico,AdvogadoeProfessor.BacharelemDireito,pelaFaculdadedeDireitodoSuldeMinas,dacidadedePouso Alegre/MG. Foi escrivão da anti ga Coletoria Federal e profes-sor de Direito Administrati vo na Faculdade de Ciências Contábeis e

de Administração de Empresa.

SALOMÃO VIEIRATomouposseem�7defevereirode�00�.NasceuemBotelhos/

MG, no dia 18/10/1921, fi lho de Thiago Pantaleão Vieira e Maria Au-gusta de Macedo.. Era formado em Direito com especialização em Di-reitoTributáriopelaFaculdadedoLargodeSãoFrancisco.FoiAuditorda Receita Federal. Morou no Rio de Janeiro e considerava-se carioca até o dia em que recebeu o tí tulo de cidadão sanjoanense. Gostava

deviajaraoexteriorevisitarbibliotecasemuseus.TemlivroseusobreDireitoTributário, numa biblioteca de Zurique, na Suíça. Ao falecer, em 02/04/2007, escrevia obras sobre Direito Tributário e como era fazendeiro, gostava de es-crever sobre agropecuária. Foi sócio fundador da Cooperati va dos Cafeicultores de Guaxupé. Residiu em São João por mais de 40 anos e dedicou-se ao planti o de café em sua fazenda no sul de Minas. Amava a Academia de Letras, onde fez grandesamigoseoencontromensaldosconfrades.

Neusa Maria Soares de Menezes Tomou posse em 08/03/2008. Nasceu em Águas da Prata em 04/03/1952, fi lha de José Soares e Anna Marcon Soares. Graduada em Direito pela UniFeob, foi conciliadora do Juizado Especial e Co-missária de Menores no Juizado da Infância e Juventude.

ComformaçãomusicalemcantolíricopelaUniversidadeSan-

Page 61: Historia da academia de letras

-6�-

ta Úrsula do Rio de Janeiro, especializou-se em barroco francês, com aulas mi-nistradasporprofessoresdoConservatóriodeParis.

Em canto lírico, foi aluna de Neyde Thomaz e Suzel Cabral. Parti cipou de montagens de óperas no Rio de Janeiro, São Paulo e Curiti ba como soprano lírico. Seu repertório atual é de Música de Câmara. Em São João da Boa Vista parti cipou de diversos recitais de canto.

Organizou diversos eventos culturais, entre eles: LEMBRANDO JOÃO MERLIN: homenagem a João Bati sta Merlin. SERMÕES DO PE. VEIEIRA (noite lítero-musical sacra) AUTO DE NATAL- presépio-vivo musical. PADRE VIEIRA — Arquiteto dos Sonhos, JOÃO, ENGENHEIRO DAS PAIXÕES, apresentado no The-atro Municipal de São João da Boa Vista. LITERARTE – exposição de Literatura e Artes Plásti cas da Justi ça Federal em 2003. JOÃO VISITA PAULO NOS SEUS 400 ANOS—exposição de Literatura e Artes Plásti cas na Assembléia Legislati va de SãoPauloem�004.

Regeu o Coral Santa Cecília da Igreja Catedral de São João da Boa Vista, na década de 90.

É colaboradora de diversos jornais escrevendo crônicas. Faz pesquisas sobreavidadasquatronotáveissanjoanenses:PatríciaRehderGalvão–Pagú– escritora e jornalista; Orides Fontela–Poeta; Guiomar Novaes – Pianista e Ma-ria Sguassábia – Soldado Consti tucionalista.

ConstruiuumsitesobreasmulheressanjoanensesdenominadoMulhe-res de São João e o site da Academia de Letras - alsjbv.com.br

É coprodutora do vídeo documentário sobre Maria Sguassábia. Fez o tra-balho gráfi co dos banners e editoração do catálogo do Projeto São João em Vitrina, assim como a organização e editoração do livro sobre os 40 anos de históriadaAcademiadeLetras.

Fugiti vaEmilio Lansac Toha - (Cadeira n. 9 — Patrono, Raul de Leoni)

Do livro ‘Gota d’água”

Felicidade! Quantas vezes, certo, Pensasteachá-la,inerme,nosteusbraços.

E fugiti va, então, seguiste-a, perto, Mas ignorou a angústi a dos teus passos!

Felicidade!Oásisnodeserto,Queamiragemnimbou,eoscorpos,lassos,

DebaldebuscamnocaminhoincertoDas ilusões e de invisíveis laços.

Põe teus olhos na luz quase veladaDe compreensão à alheia dor: mais nada

Pode aureolar de paz tua ansiedade.Em vão, em ti procuras esse Bem :

Poisseaventuraexiste,éemdaraalguémO sonho azul dessa felicidade.

Page 62: Historia da academia de letras

-6�-

CADEIRA 31Patrono:PauloSetúbal

Juversino Garcia de OliveiraFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Ipuã/SP, no dia

04/06/1920, fi lho de Francisco Garcia de Oliveira e Maria Antonia de Freitas. Formou-se em Letras e Direito, tendo conciliado as duas carreiras. Foi

professordePortuguês,emCampinas,Moji—Mirim,Pinhale,posteriormente,SãoPaulo.BacharelemDireitopelaFaculdadeFederaldeDireitodoestadodoRio de Janeiro, com sede em Niterói. Foi presidente da Biblioteca dos Alunos do Liceu, órgão de incenti vo à leitura. Colaborador do “O Pensamento Univer-sitário”, órgão que publicava arti gos, paginas literárias e ensaios de alunos e professores da faculdade Campineiros, no “Correio Popular” de Campinas. Em 1948, fundou, com o prof. Adib Chaib, “O jornal de Moji-Mirim.

FoidiretordomuseueBibliotecaMunicipal“Dr.AbelardoVergueiroCe-sar”,dePinhal,comapromoçãodeinúmerasconferencias.Fundou,comumgrupo de pinhalenses, o centro Pinhalense de Estudos e Debates, do qual foi o primeiroPresidentedeHonra,proferindoaconferenciainauguraldomesmo.Foi Vereador à Câmara Municipal de Pinhal.

Alémdeinúmerostrabalhosinéditos,emprosaeverso,publicoudiscur-sos, palestras, rações de paraninfo, estudos das línguas pátria, comentários e poesias.

Beatriz Virgínia Camarinha Castilho PintoTomou posse em 20/06/1998. Nasceu em Duarti na-SP, aos 10 de

agosto de 1953, fi lha de Saturnino e Beatriz Camarinha Casti lho. É formada em Letras pela USP, na área de Português-Francês, e

mestra em Linguísti ca pela Unicamp. É advogada formada pela Unifeob, com especialização em Proces-

so Civil na mesma insti tuição. Sua atuação profi ssional concentra-se na área de Letras, tendo sido professora de literatura em colégios parti culares e cursinhos dacidade.

Desde 2002 leciona na Fundação de Ensino Octávio Bastos, nos cursos de Di-reito, Administração e Letras. Esporadicamente publica arti gos de críti ca literária nos jornais locais, tendo arti gos cientí fi cos publicados em revistas especializadas de Direito e Linguísti ca por todo o país. Sua dissertação de mestrado, “Entre a voz e a letra: a argumentaçãonosresumosdosdepoimentos judiciais”constanoacervoon-linedobancodetesesdaUnicamp.

Page 63: Historia da academia de letras

-6�-

CADEIRA 32Patronos: Francisco Antonio Marti ns Júnior - Carlos Drummond de Andrade e

OridesFontela

Nise Martins LaurindoFundadora, tomou posse em 15/11/1971. Natural de São Carlos/SP, onde nas-

ceu a 6 de fevereiro de 1924, fi lha de Francisco Antonio Marti ns Júnior e Zulmira Corrêa Marti ns. Bacharel em Letras Anglo-Germânicas pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Examinadora do Concurso de Ingresso Magistério Secundário e Normal do Estado, da disciplina de Inglesa. Escre-veu “O Poema dos Nibelungos para a Infância”.

Publicou a monografi a “Romanti cism in England”, recebendo, inclusive, comen-táriosdoProf.DanteAlighieriVita,publicadosno“OMunicípio”de�ºdaoutubroda1950, e publicados na “A Cidade de São João”, semanários da São João da Boa Vis-ta.

Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo (Yola)Tomou posse em 20/06/1998. Nasceu em 13 de agosto de 1.942,

na cidade de São João da Boa Vista/SP, fi lha de Joaquim José de Oliveira Neto e Dulce Celisa da Costa Oliveira. Estudou no Colégio Santo André, formando-se professora no Curso Normal. Estudou inglês com D. Helena Gomes, durante vários anos. Francês com seu pai (Oliveira Neto) e com M. Charles Wirmercher. Estudou piano, com Dona Mirian Pipano e balé, noConservatórioGuiomarNovaes.

Em 1.980 começou a corresponder-se com Carlos Drummond de Andrade e dessa correspondência nasceu a primeira tentati va de escrever um roman-ce, chamado “A Reconquista”, que foi publicado em 1.984 pela Editora Paz e Terra e acabou recebendo o prêmio Jabuti de revelação de autor.

Em 1.988 a Art-Editora publicou seu segundo romance “O Lance Final”. Parti ci-pou em junho de 1998 do Projeto “Encontro com o Escritor” na Papyrus Livraria.

Francisco de Assis Martins BezerraNasceu em Pesqueira/PE em 17 de maio de 1952, fi lho de Zacarias

Bezerra Albério e Olívia Marti ns Bezerra. Graduado em Física pela PUC-Ponti fí cia Universidade Católica de São Paulo/SP.

Técnico em manutenção de computadores. Fundador da Papyrus LivrariaLtda.,atuandoemfeirasdelivros,promoçãodeencontrodeau-torescomalunosnasescolaseprojetosculturais.

Principais projetos culturais: Santo de Casa Também Faz Milagre, Café Literário, Memória e Sociedade, Bosque da Leitura, I Feira de Livros de São João da Boa Vista, I Festi val de Folclore no Bairro Alegre. Fundador da Diálogo Editora: Edição de autores regionais e de livros relacionados com a memória e o patri-mônio histórico. Fundador da Pro cultura - ONG dedicada à cultura, com o objeti vo de fomentarodesenvolvimentodeprojetosculturais.

Page 64: Historia da academia de letras

-64-

Antonio Carlos Rodrigues Lorette Nodia�8dejulhode�007,tomoupossenaAcademia.Nasceuem27/02/1967. É Graduado e Pós-graduado em Arquitetura e Urbanismo pelaPUCCAMP.ÉprofessornaPUC-PoçosdeCaldas/MG.

ÉmembrodoCondephicevicepresidentedoMuseudeArteSacradeSão João da Boa Vista. É o curador das exposições do Museu Histórico de São João da Boa Vista.

Organizou a mostra “Sopro”, ensaio fotográfi co sobre a obra de Fernando Fur-lanett o de 8 a 30 de outubro de 1999.

Coordenou, junto com Silvia Borges a Mostra Memória Sanjoanense – Umolhar sobre São João - Exposição de fotografi as anti gas de São João da Boa Vista na Papyrus Livraria.

Essa Aurora

Fábio Noronha - Cadeira 17- Patrono Francisco PaschoalJornal a Cidade de São João – 16/05/1975

Umdiahãodenosver,qualqueroequis,andandopelasruas.demãosdadas:

eu, como o namorado mais feliz,tu, como a mais feliz das namoradas...

E, às tardes, nós, num banco, vis-a-vis,trocaremoscaríciasprolongadas,

ouvindo as aves, vendo um chafariz, e as fl ores se entreabrirem nas ramadas.

Que eu tenha rimas a dizer-te à horaemqueanósraie,esplêndida,essaaurora,

quetenhastu,adar-me,essaternura.

E, enquanto muitos, presos de rancor,dirão,nosvendo:Umcasodeloucura!

Hão de os deuses dizer:- Um grande amor!

Page 65: Historia da academia de letras

-65-

CADEIRA 33Patronos:GonçalvesDiaseCoraCoralina

Fábio Rodrigues MendesFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Espírito Santo do

Pinhal/SP em 10 de maio de 1924. Professor normalista, formado em 1944. Ingressou no Magistério Primário do Estado de São Paulo e lecionou durante algum tempo na Escola Normal “Padre Anchieta” em Jundiaí, como professor de Metodologia de Ensino. E

screveu seus primeiros poemas em Piracicaba, por volta de 1943. Cola-borouemnumerososjornaisdointerioredaCapital.FoicolunistaLiteráriodo“Diário de Jundiaí”.

Pertenceu ao Grupo de Poesia de São Paulo, Associação Jundiaiense de Imprensa e Rádio, Centro de História e Folclore de Jundiaí.

PertenceuaAcademiaPiracicabanadeLetras.FoisóciofundadordoClu-be dos Poetas de Jundiaí em 1970. Sócio Fundador da Academia de Letras de Jundiaí.

Sócio Fundador do Rotary-Club de Jundiai-Leste. MembrodaComissãoMunicipaldeLiteraturadoConselhoMunicipalde

Cultura de Jundiaí.Livros: A Planície – 1961; Painel e Palavra -1963; Trilema – 1964; Aldeia do

esquecimento – 1964; Os Convivas de Junho -1966; Rio Recluso – 1969 e Poetas da Cidade – 1970 (Antologia).

Neyde de Lima Santos CorbelliTomouposseem27/03/1982 . Nasceu em São João da Boa Vista,

fi lha de Amado Gonçalves dos Santos e Carmen de Lima Santos. Professora primária e secundária, advogada, procuradora da Justi ça

Federal.Palestrante.Vereadora.ConselheiraTécnicaeMembrodoConse-

lho Superior da Academia Brasileira de Previdência Social – Indicação do Presidente do Conselho Superior ABRAPAS - Insti tuto Nacional de caráter cientí fi co.

Parti cipante do 3º Varal de Poesia na cidade de Leme – Poesia publicada. Parti cipação no 3º Concurso Nacional de Poesia em Porto Alegre. Poesia publi-

cada em Antologia Poéti ca. Sócio Titular Remido Correspondente–Insti tuto da Poesia Internacional em Por-

toAlegreondeocupa“adperpetuam”acadeiradenº�6�–cujopatronoéopoetaCaioTúlioemPortoAlegre.

Page 66: Historia da academia de letras

-66-

Carmen Lúcia BalestrinNascida em 24 de julho de 1945, fi lha de Roberto Balestrin e Ada

Bapti sta Balestrin. É formada em Pedagogia com Licenciatura plena (com habilitações em Magistério, Administração e Supervisão Escolar) e em Letras (Português - Inglês) pela UniFeob. Foi Professora de Português - Colégio Santo André; professora “Cel. Joaquim José” onde foi também Orientadora de Saúde e depois diretora. Dirigiu também a EEPG “Cel.

MonsenhorAntonioDavid”.Foi supervisora de Ensino na D. E. de São João da Boa Vista. É aposentada no

cargo de Diretor de Escola. Foi diretora do “CERE” Centro de Estudos - Reforço Escolar, onde atuou também como professora de redação, texto e gramáti ca. Idealizou e co-ordenou o curso “Ofi cina Preparatória para Vesti bulares UniFeob e UniFae. Lecionou Português (Gramáti ca e Texto) – Ensino Médio - na unidade Anglo de São João da Boa Vista. Também lecionou Português (Gramáti ca e Texto) – Ensino Fundamental – “Cen-tro Educacional São João Bati sta”.

Foi Professora de Português Instrumental –Ensino Superior- UniFae, onde atuou nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Ciências Econômicas.

FranciscoMaríngolo

João Bapti sta Sguassábia - cadeira nº 9 - Patrono Raul de Leonipublicado no Jornal Regional, 28 de junho de 1997

Há cinqüenta e cinco anos, mais ou menos, chegava à São João da Boa Vista, sua terra natal, para fi xar-se defi niti vamente, o jovem médico Dr. Francisco Maríngolo.

Filho dileto de Sr José Maríngolo e dona Rosa Sabino Maríngolo, casal conhecido e esti madíssimo por toda comunidade sanjoanense.

Sua capacidade profi ssional, seu humanismo sua dedicação ao pacientes e sobretudo suas ati tudes fraternas e humanas consti tuíram o acontecimento feliz de sua clientela, de seu bem-querer de toda a população de São João.

Relembro-o com seus passos lentos, caminhando pela praça Joaquim José, sempre atenciosoparacomaspessoas.

Durantetodasuaexistência,umserhumanosimplesecompanheiro. A últi ma vez que esti ve com o Dr. Maríngolo foi em seu síti o em um almoço de confra-

ternização de acadêmicos que ele e Dona Zilá genti lmente nos ofereceram. Naquela tarde ines-quecível, dedilhei meu violão e cantei canções românti cas, uma forma de contribuir o carinho e amizade com que sempre fomos disti nguidos, eu e Glorinha. Por esse amigo tão querido e que repenti namente nos deixou.

Ao despedirmos, naquele dia festi vo, mas uma vez o calor de sua amizade: “Obrigado, João por ter alegrado a minha reunião.’

Temos certeza, Chico, como o chamava o seu velho pai, se há alguém que mereça o céu,essealguémévocê,portudodebom,deamoraopróximoepelasgrandesbenemerênciasprati cadas nesses 55 anos, verdadeiro sacerdócio no exercício da medicina.

Recordo-me também, com que saudade, aos domingos no Bar do Enéas Budri, há 50 anos, ali pelas 11 horas, eu, Dr Maríngolo, Zão e Zé Michellazo, João Padovan, Tomás Piocchi, nosencontrávamosparaumbatepapodescontraídoeacolhedor.

Seus feitos, caro Dr. Maríngolo, fi carão para sempre na história do povo de São João.

Page 67: Historia da academia de letras

-67-

CADEIRA 34Patronos: Joaquim José da Silva Xavier – (Tiradentes) e Jose de Alencar

Oscar Burgos PossoloFundador, tomou posse em 15/11/1971. Major da aeronáuti ca, FAB, morava na

cidade de Campos Afonsos-RJ e em Pirassununga/SP. Era poeta e jornalista. Escreveu o livro Dez vidas...e uma Forca.

Marcello GodoyAdvogado. Morava em São João da Boa Vista. Em 12/09/1980, no Salão

Diocesanodiscorreusobreaobrade“VidaeobradeClóvisBevilaqua”.Tam-bém fez conferência sobre “Tiradentes – o Proto Márti r da Independência do Brasil” em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreati vo Sanjoanense.

JORGE GUTEMBERG SPLETTSTOSER Nasceu em São João da Boa Vista, fi lho de Jorge Splestt stoser e

Ida Gutemberg Splett stoser. Graduado em Medicina no ano de 1982 pela faculdade de medicina da Universidade de Mogi das Cruzes

Curso de especialização em Homeopati a pela Sociedade Homeo-páti ca Brasileira em associação com o laboratório Alberto Seabra, dura-ção de dois anos (1983/1984)

Curso de formação para médicos homeopatas, pelo Grupo de Estu-dos Homeopáti cos Bento Mure, duração de cinco meses.

Estágio no Hospital Homeopáti co David de Castro, duração de oito meses em períodosemi-integral.

Palestrante no Congresso Brasileiro de Homeopati a realizado em 1992, na cida-de de Belo Horizonte.

CursodeformaçãodeacupunturistapelaSociedadeBrasileiradeAcupuntura,duração seis meses no ano de 1983.

Curso de Acupuntura Auricular pelo Insti tuto Eu Won Lee.Curso de Filosofi a da Ciência e a Matemáti ca no Ensino por uma visão da Feno-

menologia,pelaUnespRioClaro,duraçãodeseismeses.Curso Experimentando a Programação Neuro Lingüísti ca, pela Sociedade Brasi-

leiradeP.N.L.Formação de Practi ti oner em Programação Neuro Lingüísti ca pela Sociedade

Brasileira de P.N.L., duração de oito meses no ano de 1997.Formação em Master Practi ti oner em Programação Neuro Lingüísti ca pela So-

ciedade Brasileira de P.N.L. duração de oito meses no ano de 1998.

Page 68: Historia da academia de letras

-68-

CADEIRA 35Patronos: Amadeu de Queiroz e Casimiro de Abreu

Leão de Salles MachadoFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 6 de maio de 1904, em

Itápolis (SP). Aprovado em um concurso para escriturário do Tribunal de Justi ça, foi classifi cado em primeiro lugar. Em seguida, foi convidado a ocupar o cargo de chefe de gabinete da Agricultura do Estado. Nomeado diretor do Insti tuto Agrônomo de Cam-pinas,permaneceunocargopordoisanos.FoiposteriormentetransferidoparaSãoPaulo, como diretor do Insti tuto Biológico, na Vila Clementi no. No governo Adhemar de Barros, prestou serviços junto à Secretaria de Viação e Obras Públicas; foi chefe da Casa Civil do governador Lucas Nogueira Garcez; prosseguiu como diretor geral da Secretaria de Saúde Pública e Assistência Social; presidiu a Comissão Estadual ligada à ONU; foi membro da Comissão de Literatura no Conselho Estadual de Cultura (Secre-taria de Tecnologia e Cultura) no governo provisório do presidente da República, José Linhares; trabalhou no Ministério da Agricultura com o ministro Teodorico de Camar-go, no Rio de Janeiro; no governo Juscelino Kubitschek, ainda no Rio de Janeiro, dirigiu o Serviço Social Rural. Pertenceu à Academia de Letras Paulista. Parti cipou de vários concursos literários organizados pelas academias Paulista e Brasileira de Letras, obten-do a premiação máxima em alguns deles. Em 1928 estreou na Literatura com o conto “Cecília”,naFeiraLiteráriadeHerculanoVieira.Váriasdesuasobrasforampremiadas,como “Espigão de Samambaia”, “Uma Revolução em Marcha” e “Da Mobilização do FuncionárioPúblicoemCasodeGuerra”.AAvenidaLeãoMachadoéaprincipalviadeentrada para o Conti nental Shopping Center, e um dos acessos entre Osasco e o bairro do Jaguaré (SP). Foi um dos fundadores da Sociedade de Etnografi a e Folclore. Faleceu no dia 23 de setembro de 1976, em São Paulo.

Paulo Mangabeira AlbernazPosse em 1987. Médico, professor e cienti sta renomado. Filho de

José Garcia Albernaz e de Cecília Mangabeira Albernaz. Foi o fundador da Faculdade de Medicina Paulista e seu primeiro Professor Catedráti co de Otorrinolaringologia. Ele se formou na Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, em 1919, e aprendeu a especialidade com o Professor Edu-ardo de Moraes, que havia estagiado em Viena. Iniciou sua carreira mé-dica em Jaú, SP, transferindo-se para Campinas em 1926. Sua produção

cientí fi ca foi sempre signifi cati va, e foi a razão pela qual foi convidado a integrar o gru-poque,corajosamente,sepropôsafundarumaescolamédica.SuaprimeiraaulanaEPM foi pronunciada em 1939, quando a primeira turma ati ngiu o sexto ano médico. Foi várias vezes homenageado pelos alunos, e foi Paraninfo da Turma de 1945. O Prof. Mangabeira aposentou-se em 1966, ao completar 70 anos de idade. Teve trabalhos publicados nas principais revistas cienti fi cas do mundo livros publicados. Escreveu vá-rios livros de medicina e entre eles “De que morreu Napoleão” e “Episódios da revolu-ção federalista no Paraná 1893 – 1894”.

Page 69: Historia da academia de letras

-69-

Nege Além Tomou posse em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreati vo

Sanjoanense, quando foi saudado por Emílio Lansac Thoa. Nasceu na ci-dade do Rio de Janeiro (RJ), em 16 de novembro de 1923. Formou-se Con-tador pela Academia de Comércio “São José”, de Guaxupé, em 1942. Em 1944, foi convocado para fazer o curso de Sargentos, o Curso Regional de Formação de Graduados – CRFG – em São João Del-Rei (MG), na Segunda Guerra Mundial. Deu baixa após terminada a guerra, em 1945, como 3° Sargento. Aprovado no concurso público do Banco do Brasil, realizado em Barbacena (MG), em 1948, foi admiti do como escriturário e localiza-do em Guaxupé. Trabalhou em oito agências do Banco. Parti cipou de diversos cursos intensivos para administradores, insti tuídos pelo Banco do Brasil, realizados no Rio de Janeiro e em Brasília. Aposentou-se em São João da Boa Vista (SP), como Gerente, em 01.04.1979, após trinta anos e dois dias de serviço.

Tevecontospremiadosemconcursosliteráriospromovidospelasrevistas“Alte-rosa”, de Belo Horizonte(Mg), “Cigarra”, “Jóia”, “Vida Domésti ca” e “Taba Cultural Edi-tora”, do Rio de Janeiro. Publicou, também, contos nas revistas AABB do Rio de Janeiro e de Santos, na “Revista da Semana”, do Rio de Janeiro, e em jornais do interior.

Em São João da Boa Vista, publicou contos nos jornais “A Cidade de São João”, “A Gazeta de São João” e, com mais assiduidade, em “O Município”, na página literária daAcademiadeLetras.

PertenceaAcademiadeLetrasdosFuncionáriosdoBancodoBrasil–RiodeJaneiro (Rj), tendo tomado posse em 19 de agosto de 1983 e a União Brasileira de Es-critores – UBE – São Paulo. Parti cipou de diversas Antologias de Conto em São Paulo, Rio Janeiro, Brasília, etc.

Livros: Tortura da Calvície – contos; Rua Taboão – contos; O Cristo da Ermida – romance; O Bancário Dr. Praxedes – contos; O Bancário sem Rosto – contos; Natal do Homem Só – contos; O Samburá Vazio – contos; Lorotas de um Aposentado – contos; O Velho Ipê-Amarelo – romance; Mágoa de Convocado – romance; Histórias Bancá-rias ... e a Vida Real – contos; Inéditos: Osso e Ferro Velho– contos; O Engraxate Dudu –romance.

OlhosTristes

Roberto Júnior - (Cadeira n. 3 — Patrono: Alphonsus de Guimarães)Jornal A Cidade de São João – 0/03/1973

Olhos maguados de um genti l semblante no fundo azul de olheiras lacrimosas, contai-meacausadopesarcruciante

queassimdesbotadesserostoasrosas.

Contai-meporquevejoatodoinstantefulgiremvós,quaispérolasmimosas

duas lágrimas puras, cinti lantes comogotasdealiofarcaprichosas.

Contai-meporquevejo-vostristonhos,comoabismadosemlongínquossonhos,

-sonhosdeamor,miragensvaporosas...

Nãomeoculteisvossopesarcruciante,olhos maguados de um genti l semblante

no fundo azul de olheiras lacrimosas!

Page 70: Historia da academia de letras

-70-

CADEIRA 36Patronos: Barão do Rio Branco - Rubem Braga e Patrícia Redher Galvão (Pagu)

José Magalhães NavarroFundador, tomou posse em 1971. Natural de São José do Rio Pardo, fi lho

de Arthur e Ursulina Navarro, Economista e Professor. Bacharel em Ciências Econômicas foi ti tular das cadeiras de Economia Social, da Faculdade de Serviço Social; de Teoria Econômica e Economia Brasileira da Faculdade de Administra-ção de Empresas de Ribeirão Preto. Professor de Economia Políti ca da Facul-dade de Direito todas de Ribeirão Preto. Foi professor de Economia Políti ca da Faculdade deDireitodeAraraquaraeainda professordeMicroeconomia daFaculdade de Ciências Econômicas e Administrati va. Foi membro da Academia RiopretanadeLetrasefuncionáriodoBancodoBrasil.Publicouostrabalhos:-“Euclides da Cunha e Castro Alves”, in Coletânea Euclidiana, editora Guanumby e “Traços de Euclides da Cunha”.

João Ruiz Silva Tomou posse em 20 de junho de 1998. Nascido em São João da Boa Vista/São

Paulo. Médico. Escritor de contos, crônicas, poesias e peça teatral.

Maria Inês Araújo Prado ÉformadaemDireitopelaFundaçãoOctávioBastos–UniFeobe Letras pela Faculdade de Filosofi a Ciências e Letras – UniFeob; pela Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa – Santos/SP e pelo Insti tuto de Educação Canadá – Santos/SP.

Parti cipou dos Concursos da Academia de Letras de S. João da Boa Vista- prêmios: Despertar” – poema – 4º lugar – 1998; “Fio e fi os” – po-ema – 2º lugar – 2001; “Vasos de cristal” – crônica - 4º lugar – 2001;“Há-

bito e hábitos” – crônica – 2º lugar–2003;“A dama do pedaço” – crônica – 1º lugar – 2004;“Grilos e grilo”–crônica–4º lugar-2005; Concurso “ADEMARO PREZIA”: “Entre-laçamentos” – crônica – 2olugar – 2006; “Reminiscências gloriosas” – conto – 2o lugar –�006.

Publicações: “Um Sonho de Sogra” – Casa do Autor, Coletânea ‘O Sonho’ – 1998; “Hábito E Hábitos” – Folha do Litoral, Paraty/RJ. – 2004; Crônicas, Arti gos, Poemas, Cartas – Jornais: Gazeta De São João, O Município, Correio Sanjoanense, Edição Extra – São João da Boa Vista, O Imparcial - Aguaí , Folha de S. Paulo – São Paulo, Cidade – Rio Claro, Folha do Litoral – Paraty/RJ, The Bowie Blade - News – Bowie,Md, E.U.A. Em 2010 coordenou o Concurso Literário “Pagu, cem anos de história”.

Page 71: Historia da academia de letras

-7�-

CADEIRA 37Patronos: Álvares de Azevedo e Menotti Del Picchia

José Assis CanoaSFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu no dia 8 de mar-

ço de 1912, fi lho de Antônio de Assis Canoas e Euridice França Canoas e morreu em Barretos no dia 16 de fevereiro de 1992. Denti sta, advogado, poeta e políti co. Formou-se cirurgião- denti sta pela Faculdade de Farmá-cia e Odontologia de Barretos de Ribeirão Preto, em 1972, diplomou-se emdireitopelaFaculdadedeDireitodaUniversidadeFederaldeUberlân-dia. Como poeta, com apenas 17 anos, escrevia para os jornais “Gazeta de Uberaba”, “Uberaba Jornal” e “O Sorriso, todos de Uberaba. Compôs “Cem Perfi s de Personalidades Barretenses” em sonetos decassílabos, publicados no jornal “O Correio de Barretos”. Como políti co, foi vereador. Em sua ação comunitária, foi Diretor cultural do Grêmio Literário e Recreati vo de Barretos, em 1945; foi um dos fundadores, em Barretos, da APCD- Associação Paulista de Cirurgiões Denti stas. Foi sócio remido da “União Brasileira de Escritores” e da “Associação Paulista de Impren-sa”; Membro fundador da ABC- Academia Barretense de Cultura, ocupando a cadeira nº 3, até seu falecimento, cujo patrono é Emílio José Pinto. Em 1970, publicou o li-vro “... E o Boi Pastava Tranqüilo nas Invernadas do Amor” (poemas). Ainda publicou as obras: “Gravatá”(poemas); “Muros de Sonhos” (sonetos e poesias); e “Pingo de Goteira”(contos).

Percival BacciNasceu em 3 novembro 1926 em Tambaú/SP. Era fi lho dos professo-

res João Bacci e Stela Stefanini Bacci. Foi professor, denti sta, advogado, ve-reador,jornalista,cronista,escritor,poeta,membrodaAcademiadeLetrasVisconde Taunay, na anti ga Escola Normal e da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Em 2004 a Comissão de Eventos e Cultura da Subsecção deCasaBranca,expôsnaCasadoAdvogadoasobrasliterárias,quadros,fotografi as em sua homenagem. Livros: “Campo e Travessia” (1962); “Can-teiro Menor” (1983); “Pássaro Tardio” (1996) e “Encontro”. Faleceu em 19 maio 2003 emCasaBranca/SP.

Gilda Magalhães Nardoto TomoupossenaAcademiadeLetrasem��demarçode�004.Gra-duada em Línguas Neolati nas pela Faculdade Campos Salles de São Paulo, tambéméformadaemPiano,TeoriaMusicaleSolfejo,peloConservatórioMusicaldeSantoAndré/SP,comcursodePós–GraduaçãoemMetodolo-gia da Música em Escola de primeiro Grau. Foi regente de banda rítmica e orfeão escolar. Publicou inúmeros arti gos em jornais de Campinas. Parti ci-pou de eventos líteros-musicais em Campinas e São João da Boa Vista. Foi integrante do Corpo de Jurados do Concurso de Poesias Maratona de Integração Escola/Comu-nidade da Prefeitura de São João da Boa Vista. E integrante de Corpo de Jurados do Concurso de Poesias da UniFeob de São João da Boa Vista.

Page 72: Historia da academia de letras

-7�-

CADEIRA 38Patrono:DavidAntunes

Hélio Carvalho TeixeiraFundador, tomou posse em 15/11/1971, durante a instalação solene. Nasceu

em Venâncio Ayres, Estado do Rio Grande do Sul, no dia 31.8.1915, sendo fi lho de Amaro Joaquim Teixeira e Germina de Carvalho Teixeira. Foi advogado, trovador e crí-ti co literário, tendo publicado os livros “Ritmos” e “Horizonte”, ambos de poesia, e a coletânea de trovas “Cinco Iti nerários”. Também publicou no jornal “A Cidade de São João” vários arti gos e poesias, podendo ser destacados: Memórias De Milton Carneiro (1971); Crise Ou Transformação (1973); Valores Espirituais (1974); Ensaio Sobre Kafk a E Poesia E Conto (1975); Novo Romance Brasileiro (1976), no qual ressalta as quali-dadesdoromance“CaminhosdoCoração”,lançadoporAcácioRibeiroVallim,ilustremembro desta Academia; A Mulher nas Academias (1977) E menos triste que a Vida (1980).

Reverendo Edwald VallimNasceu em Andradas/ MG no dia 16 de julho de 1934, fi lho de

Pedro Diogo Vallim e Edvina Vallim. Bacharel em Teologia/SP, pelo Seminário Presbiteriano de Campinas-SP. Licenciado em Filosofi a Pura – pela Faculdade Dom Bosco de Filosofi a Ciências e Artes - de São João Del Rey/MG. Certi fi cado de Sufi ciência em História- pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Belo Horizonte.

Professor de História Geral, Estudos Sociais e Filosofi a. Também era membro da Academia de Letras e Artes de Itapira - SP. Colaborava com os jornais “O Muni-cípio” de São João da Boa Vista, “O Encontro” de Cambuquira/MG, “Andradas Hoje” de Andradas/MG e “Jardim Hoje” de Santo Antonio do Jardim/SP. Faleceu em 2009.

Donisete Tavares Moraes Oliveira Tomou posse na Academia em 06/0�/�0�0. Nasceu em Aguaí/SP, em 28/07/1958, fi lho de Alcindo Felipe Oliveira E Aparecida Moraes Oliveira. É graduado em Direito pela Fundação de Ensino Octávio Bastos. Até 28/06/1991 atuou como Promotor de Justi ça na Comarca de Moji-Mi-rim. Nos anos de 1984, 1985 e 1986 lecionou Economia Políti ca na Escola Municipal Professor Joaquim Giraldi, na cidade de Aguaí. Em 13/03/1987

assumiu o cargo de Promotor de Justi ça no Estado de São Paulo. No período compre-endido entre 1998 e 2002 lecionou Direito Consti tucional em Cursos Preparatórios para Concursos Jurídicos. Em 29/06/1991 assumiu o cargo de 2º Promotor de Justi ça da Comarca de São João da Boa Vista, cargo que exerce até a presente data. Como Pro-motor de Justi ça na Comarca de São João da Boa Vista atua nas seguintes áreas: Crimi-nal; Cível, Curadoria de Meio Ambiente; Curadoria da Cidadania; Curadoria da Pessoa Idosa e Com Defi ciência; Curadoria de Habitação e Urbanismo; Curadoria de Defesa do Consumidor. Ao longo de toda a sua vida sempre se dedicou, tanto pelo prazer como pela exigência profi ssional, à leitura de várias obras literárias de conteúdo variado.

Page 73: Historia da academia de letras

-7�-

CADEIRA 39Patronos:AlexandredeGusmãoeClariceLispector

Acácio Ribeiro VallimFundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa Vis-

ta, em 9 de abril de 1900, fi lho de Fabrício Vallim e de Maria Ribeiro de Ma-galhães. Ingressou, em 1921, na Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, onde concluiu o curso defendendo a tese “Contribuição para o estudo dos coccídeos em geral”, aprovada com disti nção, em 29 de dezembro de 1926. Paralelamente, fez o curso de Bacteriologia, Protozoologia e Parasitologia, em Manguinhos. Foi membro do Colégio Internacional de Cirurgiões e as pós-gra-duações em Ginecologia, pela University of Ann Arbor, em Michigan, Estados Unidos, e pela Universidade de São Paulo. Integrante da Academia Santi sta de Letras e da Academia de Letras de São João da Boa Vista, são de sua autoria os livros “Cadernos de Recordações”, “Girivá, notas ínti mas”, “Crepúsculo Rural”, “Dias de Esperança”, “Terra Lavrada” e “Caminhos do Coração”. Teve, ainda, váriosdeseustrabalhospublicadosemimportantesrevistasejornais.Faleceuem 1981.

Francisco MaríngoloTomou posse em 1982. Natural de São João da Boa Vista, é fi lho de

José Maringolo e Rosa Maringolo. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (Praia Vermelha). Médico dos hospitais Moncorvo Filho,CarlosChagaseSantaCasadoRio.MédicoecirurgiãodoLeprosáriode Jacarepaguá. Diretor Clínico da Santa Casa de Misericórdia D. Carolina Malheiros. Médico, cirurgião da Santa Casa de São João da Boa Vista/SP. Presidente e Delegado da Seccional de São João da Boa Vista da Associação Paulista deMedicina.

Maria José Gargantini Moreira Silva Tomou posse na Academia em 1998. Nasceu em Campinas no dia 09 de maio de 1947, fi lha de Valdemar Garganti ni e Antonieta Molfi Garganti ni.Graduou-se pela PUCCAMP, em Língua Portuguesa e Inglesa e respecti vas literaturas. Paralelamente à Faculdade, espe-cializou-se no idioma inglês, conseguindo o certi fi cado de SPEECH AND WRITING pelo Centro Cultural Brasil Estados-Unidos, além de outros cursos de conversação e aperfeiçoamento no idioma. Parti cipou de vá-rios Congressos e Seminários, COLES, cursos de reciclagem etc.—Lecionou Lín-gua Portuguesa nos colégios Integral e COC (segundo ciclo). 1972- Especialista em Lingüísti ca – UNICAMP. 1998- Pós-graduação em Produção de Textos - Da teoria à práxis - Faculdades Integradas Maria Imaculada. 2001- Pós-graduação em Língua Portuguesa pela UNIFeob. Sempre preocupada com a área em que atua desde 1970, possui vários cursos de atualização e reciclagem. Ministra aulas de português e inglês, desde

Page 74: Historia da academia de letras

-74-

antes de formar-se, estando nesta ati vidade até hoje. Em Campinas, lecionou nas escolas: Colégio Sagrado Coração de Jesus, Colégio Culto à Ciência, Escola Cristmi de Idiomas, CCAA dentre outras. No ensino superior, professora do UNIFeob desde 1986, lecionou nos cursos de Letras (Literatura Brasileira), Pedagogia e Ciências Contábeis (Língua Portuguesa). Foi ainda, coordenadora do Centro de Idiomas desta insti tuição. Atualmente, é professora no UNIFeob nos cursos de Letras e Pedagogia e, no UNIFae, desde�000,éprofessoraconcursadadeLínguaPortuguesanoscursosde Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Em 11 de agosto 1999, dentro do “Projeto Uma visão críti ca do Escritor Bra-sileiro” sob a coordenação da Academia de Letras, fez uma palestra sobre Clarice Lispector, na Papyrus Livraria.

MenosTristequeaVida

Hélio Carvalho Teixeira - Rio, 19/XII/79 - (Cadeira nº 38 - Patrono: David Antunes)

Publicado no Jornal A Cidade de São João -02/02/1980

Devivereumesintotãocansado!Éminhador,nasolidão,noentanto,jamaissecansademehaverentradono coração que se desfez em pranto!

Queviráconsolar-medopassado,emminhavidaqueperdeuoencanto,porquenãopossomaisviveraolado

dequemamei,dequemadorotanto?

Quetempoindameresta?Maisqueumdia?Queimporta,sepadeçonumdesertoque

apagouminhachamadealegria?

Mastudoaceito,poismorrer,decerto,émuitomenostristequeaagonia

detertãolongequemdesejoperto!

Page 75: Historia da academia de letras

-75-

CADEIRA 40Patrono:MonteiroLobato

NELSON PALMA TRAVASSOs Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Santa Rita do Pas-sa Quatro em 21 de novembro de 1903 e faleceu em 4 de dezembro de 1984. Jornalista e Editor. Foi um proprietário rural, jornalista e editor brasileiro. Foi colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Iniciou a car-reira jornalísti ca no Rio de Janeiro, onde cursou o primeiro ano da Faculdade deDireito,transferindo-seemseguidaparaaFaculdadedeDireitodoLargodeSão Francisco, em São Paulo, na qual se bacharelou em 1928. Em 1927, fundou com o Dr. Noé Azevedo a Empresa Gráfi ca da Revista dos Tribunais e, após seu desmembramento, a Editora Revista dos Tribunais. Foi membro da Academia PaulistadeLetras,tendosidooterceiroocupantedacadeiranº�8,edaAcade-mia Paulista de Jornalismo, na qual ocupou a cadeira nº 35.

Livros: Nos basti dores da literatura (1944), Nem tudo que reluz é ouro (1948), No meu tempo de mocinho (1961), Livro sobre livros (1978) e Minhas memórias dos Monteiros Lobatos (1974).

CARINO GAMA CORRÊA FILHOTomou posse em 1985. Nasceu em natural de São José do Rio Pardo,

nasceu no dia 5 de fevereiro de 1935, fi lho de Carino Gama Corrêa e Olym-pia Junqueira da Rosa Corrêa. Tenente-Coronel da Policia Militar.

Maria Cecília Azevedo Malheiro Tomouposseem�7/0�/�00�.Nasceu em 11 de Janeiro de 1937. Estudou na escola rural da fazenda onde morava e aos dez anos de idade foiparaSãoPauloestudarnocolégioSiondeondesaiu formadacomoprofessora.Nocolégioera“donadapalavra”nasmuitascerimôniasqueaconteciam. Enquanto residiu na fazenda Santa Maria, fundou o jornalzi-nho da cidade de Dourado Estado de São Paulo, somando notí cias do jor-nal com as informações do auto falante de praça da bucólica cidadezinha. Descreveu para o jornal Imprensa de São Carlos o evento Brasil 14.000 Km onde três cavaleiros de Dourado, sob comando de seu fi lho, atravessaram o país do Chuí (Rio Grande do Sul) aoRioOiapóquenoestadodoAmapá-nortedoBrasil,ondeesteRiodivideopaíscomas Guianas. Escreveu seu primeiro livro “Lampejos”, treinando suas palavras no jornal “ O Município “, onde seu primo Joaquim Cândido (Quinzito) genti lmente ofereceu-lhe um espaço. Logo após, foi admiti da na Academia de Letras, na presidência da Apare-cidinha Mangeon Azevedo, ocupando a cadeira nº 40 e tendo como patrono Monteiro Lobato. No seu discurso de posse ressaltou as imortais fi guras do grande escritor, no síti o do Picapau Amarelo, brincando com elas e vendo-as no balanço das redes das centenáriasmangueirasqueenfeitamopalcodesuavida.

Page 76: Historia da academia de letras

-76-

CADEIRA 41Patronos:PedroSaturninoeLimaBarreto

José Paranhos de SiqueiraPosse em 17 de junho de 1978. Nasceu na fazenda Cachoeirinha, município de

Tapirati ba/SP, no dia 18 de janeiro de 1910, fi lho de Gabriel de Siqueira e Catarina Z. de Siqueira. Escrevia para o jornal “Diário do Povo”, de Campinas. Jornalista. Sócio Cor-respondente eleito da Academia Mineira de Letras, da Associação Campineira de Im-prensa, da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Paulo, do Clube Semanal de Cultura Artí sti ca de Campinas e do Jockey Clube Campineiro. Foi Secretário Parlamen-tar da Assembléia Legislati va do Estado. Livros: Osculário; Rosário de Lágrimas; Horas Mortas; Se não me falha a Memória; A Bahia que eu Vi; Miçangas; Um Dia depois do Outro; De Tapirati ba de Ontem para Tapirati ba de Hoje; Retratos Instantâneos; Perfi s de Deputados- Fotos de Lambe-Lambe; Escrava Do Vício; Antes que Anoiteça.

José Edgard Simon AlonsoTomou posse em 1987. Nasceu na cidade de Aguaí, em

09/04/1930, fi lho de José Alonso e Ana Simon Alonso. Formado pela Escola Paulista de Medicina, turma de 54. Durante três anos, clinicou sucessivamente em Aguaí, Adamanti na e Perus, na Fábrica deCimento.ApósesseperíodocursouresidênciamédicanoHospi-tal São Luiz, em São Paulo, nas especialidades de Obstetrícia e Ci-rurgia.TrabalhounoServiçoMunicipaldeSaúdeenaMaternidade

daSantaCasa.Oiníciodesualigaçãocomavidaculturaldacidade,creditaaoseu ingresso no Rotary, em 1968, quando começou a escrever arti gos e proferir palestras. Quando o últi mo presidente foi eleito, o advogado Wildes Antônio Bruscato, ao formar sua Diretoria, convidou Edgard para ocupar a função de Secretário. Ao término da gestão em 1993, foi indicado para concorrer ao cargo de Presidente, sendo eleito por 77% dos votos. Faleceu em 1994.

Vedionil do Império Tomou posse em 20/06/1998. Nasceu em 17 de setembro de 1941 na cidade de Santa Bárbara do Rio Pardo/SP, fi lho de Alberto do Império e Lídia Ribeiro de Castro Império. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo - (São Francisco). Cursou Espanhol pela Casa de Cervan-tes/SP; Inglês pela Cultura Inglesa/SP; Francês pela Aliança Francesa/SP e Italiano pelo Insti tuto Cultural Ítalo-Brasileiro/SP. Trabalhou nas Carteiras

de Câmbio, Fiban (Fiscalização Bancária), CACEX - (Carteira de Comércio Exterior) no BancoCentraldoBrasil–SP-Subencarregadoeencarregadodemercadodecapitais.Principais Palestras Proferidas: Comércio Exterior Para Empresários –Romanti smo no Brasil (Gonçalves Dias) e Modernismo Em Portugal (Fernando Pessoa). É aposentado pelo Banco do Brasil. Fez palestra na Papyrus Livraria “Bate-papo sobre literatura” em de março de 1999. Nos Encontros Semanais organizado pela Livraria coordenou e mi-nistrou os cursos de francês, português- Noções de Português 1999/1998.

Page 77: Historia da academia de letras

-77-

CADEIRA 42Patronos: Mário de Andrade e Oswaldo Cruz

Mario Ferreira BalbãoTomou posse nesta Arcádia em 24 de setembro de 1977, quando foi

saudadoporAbelardoMoreiradaSilva.NasceuemSantaRosadoViterbo/SP em 26/07/1914, fi lho de Joaquim Pereira Balbão e Casta Ferreira Bal-bão. Cursou Letras Clássicas na Faculdade Salesiana de Filosofi a Ciências e Letras de LorenaS/P. Parti cipou do “Encontro de Educadores” do Vale do Paraíba, onde apresentou tese : “O Ensino da Língua Nacional No Curso Secundário”. Tinha curso de “Extensão Universitária” sobre a “Formação da Persona-lidade”. Publicou a obra “Curso Práti co da Língua Portuguesa”, em 6 (seis) volumes. Escreveu para mais de 50 (cinqüenta) arti gos sobre assuntos diversos nos jornais: “O Lorenense”, “A voz de Lorena” e “Correio Acadêmico em Lorena” e “Cidade de São João”, onde tem a coluna “Conversando com os Leitores”. Criou os jornais: “Seleta Ginasiana” em Lorena e o “O Lamarti ne” em Taubaté. Criou também o “Clube De Estudos” Pe. Anchieta” em Lorena. Publicou a tese “O Ensino da Língua Nacional no CursoSecundário”nojornal“ATribuna”deTaubaté/SP.

Ademir Barbosa de Oliveira Posse em 21 de setembro de 1991. Nasceu em 05 de janeiro de 1.952 na cidade de São João da Boa Vista/SP, fi lho de Antônio Barbosa de Oliveira e Cloti ldes Mati ello Oliveira. Foi funcionário do Banco do Estado deSãoPaulo.Autordeumavastacoletâneadeaproximadamentedoismilpoemas. Parti cipante de inúmeras ati vidades literárias e artí sti cas na cida-dedeSãoPaulo,onderesidiuporalgunsanos.MembrodaCasadoPoetae arti culador de vários movimentos de Poesia, livre, também na Capital. Colaborador assíduo e ininterrupto do jornal “Gazeta de São João”, por oito anos. Parti cipante da exposição de literatura e Arte no salão do SESI em São Paulo, tendo sido muito aprecia-do, com poemas referentes à São João da Boa Vista. Parti cipante como arti sta Plásti co daSemanaGuiomarNovaeseNovosValores, comalgumas telasaóleosobre tela.Parti cipante da exposição do arti sta, contemporâneo com uma escultura em ferro e aço.Autordolivrodepoesias“PedaçosdeMim”.

Rodrigo Alexandre Rossi Falconi Nasceu no dia 17 de Maio de 1977. Tomou posse na Academia de Le-trasem�8deNovembrode�006.ÉformadoemmedicinapelaFaculdadede Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Duran-te e após a graduação médica, parti cipou de diversos Congressos, Cursos, Palestras, Simpósios e Encontros, em muitos deles apresentando Resumos, naformadeTemasLivresouPôsteres,sobreosmaisvariadostemas,comoCirurgia, Clínica Médica, Urologia, História da Medicina etc. Após sua especialização em Cirurgia Geral e Urologia, retornou para São João da Boa Vista passando a atuar tanto na esfera privada, quanto pública. Pós-graduou-se Executi vo em Saúde pela Fun-dação Getúlio Vargas, e atualmente realiza Pós-Graduação em Medicina do Trabalho e

Page 78: Historia da academia de letras

-78-

PeríciasMédicas. Publica arti gos sobre Medicina, Assuntos Gerais e História local e geral, nos jornais O Município, Cidade de João, Correio Sanjoanense e Gazeta de São João, todos de São João da Boa Vista. Realizou a Conferência de encerramento inti tulada: “Os 150 Anos de Nascimento de Manuel Victorino Pereira”, durante o VIII Congresso Brasileiro de História da Medi-cina, realizado na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador, Bahia Parti cipou da II, III e IV Antologia Literária Pinhalense, respecti vamente, com os textos “Uma Vida Breve, porém, Intensa”, “Dr. Renato Bomfi m Costa e a AACD” e “O Deputado Dr. Francisco Álvares Florence”. Também parti cipou da II Antologia da Aca-demia de Letras de São João da Boa Vista, com o texto “Entrevista com o Professor Antonio Candido de Mello e Souza”.ÉMembro-FundadoreTitulardaSociedadeBrasileiradeHistóriadaMedicina,desde 1997, onde ocupou o cargo de Bibliotecário entre os anos de 2002 e 2005, tendo sido responsável pela criação e manutenção do site da Sociedade; Membro da Socie-dade Brasileira de Médicos Escritores, desde 2002, da Sociedade Brasileira de Urologia, desde 2003, e da Sociedade Brasileira de Perícias Médicas, desde 2008; Membro da SociedadeMédicaÍtalo-Brasileira,desde�004,tendosidooresponsávelpelacriaçãoe manutenção do site da Sociedade; Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em História e Genealogia, desde 2005, parti cipando da revista da mesma com o texto “Dr. Aristi des de Mello e Souza” e Conselheiro do Arquivo Municipal, Público e Histórico “Mati ldes Lopes Salomão”, de São João da Boa Vista, nomeado pelo Prefeito Municipal, Nelson Mancini Nicolau, através da Portaria Nº 2.807, de 26 de Dezembro de 2005. Em fase de elaboração estão os livros “Médicos no Senado Federal”, onde estará exposta de forma completa a biografi a de todos os médicos que ocuparam o cargo de Senador,desdeainstalaçãodoCongressoNacionalatéosdiasdehoje,e“HistóriadaMedicina em São João da Boa Vista”, que abordará toda a História da Medicina em São João da Boa Vista, desde a fundação do município, com a biografi a completa de todos os médicos pioneiros, além de inúmeros detalhes sobre o exercício da profi ssão até o séculoXX. Está no prelo o livro “Logradouros de São João da Boa Vista”, ricamente ilustrado, com a biografi a de mais de duzentas personalidades que dão nomes a logradouros de São João da Boa Vista.

AquedalivreJoão Ruiz Silva - Cadeira 36 - Patrono Rubem Braga

AgotaquebrilhaNapontadafolha Refl ete num lance

As cores da luzTremulademedoAotoquedovento

Sealongaedespenca Escorrendo no tronco

Morrendoapagada Sem cova,sem reza Sem brilho,sem luz

Page 79: Historia da academia de letras

-79-

Maria Luiza Barcellos do AmaralTomou posse na Academia de Letras em 1977. Nasceu no dia 14

de setembro de 1933, em Barretos/SP, fi lha de Nicácio Serafi m Barcelos e Maria da Conceição de Queiroz Barcelos.

Fez o Curso Superior de Desenho Geral e Pedagógico Santa Mar-celina/SP e o Curso de Propaganda do Museu de Arte de São Paulo e,Pedagogia, pela Faculdade de Filosofi a, Ciências e Letras da UNIFeob, em São João da Boa Vista, com habilitação para Magistério e Administração. No dia 20 de agosto de 1979, proferiu sua palestra na Academia, cujo tema foi “Aspectos do Norte e do Nordeste do Brasil”. Maisa colaborou como ilustradora no jornal O Legionário (pos-teriormente, O São Paulo), órgão da Arquidiocese de São Paulo. Em 1954, trabalhando como desenhista, em uma agência de propaganda em São Paulo, fez vários trabalhos não assinados com fi ns publicitários.

A parti r de 1957, colaborou diversas vezes com ilustrações para o jornal O Muni-cípio e revista “Crepúsculo”, ambos editados em São João da Boa Vista. Organizou a Ex-posição na sede da Sociedade Cultura Artí sti ca, em São João da Boa Vista, apresentan-do dezenas de trabalhos de “Desenho Natural” e “Desenho Figurati vo de Imaginação”. Em 1969/70, organizou e montou o I e o II San-San, primeiro Salão de Arte Sanjoanen-se,comopatrocíniodaPrefeituraMunicipal,ondeapresentavatrabalhosdeDesenho,Pintura, Escultura, Literatura e outros. Em 1970, entreguou ao Bispo Diocesano Dom Tomás Vaquero, a maquete completa do Seminário “Coração de Maria”. Executou inú-merosretratos,emtamanhonaturaloumaior,depersonalidadesdiversas,comoosGovernadorespaulistasRobertodeAbreuSodréeLaudoNatel,apianistaGuiomarNovaes,oBispoDiocesanoDomTomásVaquero,entretantosoutros.FoicriadooPar-que Municipal “Professora Maisa Barcelos”, no Bairro Solário da Manti queira em São João da Boa Vista. Outra justa homenagem que recebeu em sua terra natal foi quando tornou-sepatronessedaCadeiranúmero�5,daAcademiadeLetrasdeBarretos.

CADEIRA 43Patronos: Cândido Porti nari e Rubem Braga

Clineida Andrade Junqueira Jacomini Entrou para a Academia de Letras de São João da Boa Vista em março de 1993. Nasceu na Fazenda Privilégio em São Sebasti ão da Grama, no dia 3 de fevereiro de 1945, fi lha de João Rabello Junqueira e de Maria José de Andrade Junqueira. Fez seus estudos em São João da Boa Vista, noColégioSantoAndré:CursoGinasialeNormal.Temocursosuperiorcompleto, Pedagogia e dois cursos de Especialização. Lecionou na rede estadual durante 27 anos onde se aposentou em 1992. Concomitantemente também lecionounoCursodeLetrasePedagogiadaUnifeobondeaindahojetrabalhacomosalunos da Terceira Idade. Formada em piano desde 1981. Escreve como colaboradora em jornais da região: Poços de Caldas, Águas da Prata e São João da Boa Vista, além de parti cipações esporádicas em periódicos de sua classe, o CPP de São Paulo e em ou-tros jornais. Seu gênero classifi ca-se na crônica do dia a dia, quase sempre criti cando costumes, desmandos, politi cagem e injusti ças. Retrata também a vida bucólica junto à natureza, pois conhece a fundo a vida na zona rural e seus problemas, pois é nesse cenárioondenasceueviveatualmente.

Page 80: Historia da academia de letras

-80-

CADEIRA 44Patrona:CecíliaMeirelles

Lucila Martarello AstholfoEleita 16 de setembro de 1977 e tomou posse em 15 de novembro

de 1977. Nasceu na cidade de São João da Boa Vista, em 17 de junho de 1931, fi lha de Jordano Martarello e Emma Gallo Martarello. Fez curso de Formação Profi ssional de Professor “Escola Normal Cel. Cristi ano Osório de Oliveira” em 1952 e curso de Pedagogia – Faculdade de Filosofi a Ci-ências e Letras de Guaxupé em 1971. Cursou também Pós Graduação na

área de Filosofi a da Educação: Insti tuto Educacional Piracicabano. Foi Professora ti tu-lar da Cadeira de Filosofi a da Educação na Faculdade de Filosofi a, Ciência e Letras de São João da Boa Vista. Trabalhos publicados: Revista Logos da Faculdade de Filosofi a, Ciência e Letras de São José do Rio Pardo “Uma visão fenomenológica do homem”. Foi representante da Coordenação de Área do Projeto Rondon de Campinas na cidade de São João da Boa Vista. É autora da letra do Hino Ofi cial da Cidade de São João da Boa Vista–AprovadoporDecretoMunicipalerecebeucomoprêmioumaplacaoferecidapelopovosanjoanensepelaletradoHinodaCidadeeumtroféuoferecidopelaPrefei-tura local pelo mesmo moti vo. Foi encarregada do Museu Histórico e Pedagógico “Dr. Armando Salles de Oliveira” em São João da Boa Vista e Coordenadora Pedagógica da Escola de Educação Infanti l “Pequeno Polegar” na mesma cidade. Exímia declamadora. A parti r de novembro de 2006, tornou-se membro correspondente.

Clóvis Vieira Tomou posse em 2007. Nasceu em São João da Boa Vista, no dia 1º de outubro de 1952. Freqüenta, na década de 1960, o Grupo Escolar “Antonio dos Santos Cabral”, onde faz os primeiros contatos com a Literatura Bra-sileira através dos livros didáti cos: poemas e crônicas de Cecília Meireles chamamasuaatenção.

Fundou, em 1975, o Grupo de Teatro Amador “Cena IV”, junto com outros jovens sanjoanenses. Com o seu grupo teatral abre a I Semana Guiomar Novaes, em 1976, com um espetáculo que reuniu 34 poemas de Cecília Meireles. Freqüentou, em meados da década de 1970, o Curso de Comunicação/Expressão-Português/Inglês da UNIFEOB. Inicia, nessa década, sua carreira como Professor de Português, tendo minis-trado essa matéria em diversas Escolas sanjoanenses e de Águas da Prata. Na década de 1980, tem rica experiência cinematográfi ca, quando produz, es-creveedirigecomerciaisparacinemaedocumentáriosem�5mm,juntoaoSr.DiloGianelli. “Gente Boa” obteve Menção Honrosa em Bilbao, Espanha. Essa década marca o início de suas colaborações como redator em jornais da cidade: Opção, O Municipio, A Cidade de São João, Gazeta de São João, Edição Extra. Em meados dos anos 1980, marcasuapresençanorádio,quandoescrevetextoscomerciaiseatuacomoradialistaem emissoras de FM. A parti r dessa experiência, torna-se Mestre de Cerimônia em

Page 81: Historia da academia de letras

-8�-

inúmeros eventos. Nessa mesma década inaugura a “Ofi cina de Arte”, escola de inicia-ção teatral que moti va muitos jovens a ingressarem em faculdades de Artes Cênicas. Em 8 de agosto de 1988, organiza e parti cipa do projeto “Poesia no Muro”, reunindo �0poetassanjoanensesparaescreveremseuspoemasnomuroquehavianaesquinadasruasGetúlioVargascomGeneralOsório. Nos anos 1990 atua como Assessor de Comunicações em diversas empresas sanjoanenses e junto à Prefeitura Municipal. Em 1995, escreve e edita o pequeno livro “Como Organizar Teatro em Sala de Aula”,comsuasvivênciascomoprofessordeteatro. Mantém um “blog” onde publica seus textos, em que demonstra cada vez mais liberdade na expressão escrita: htt p://clovisblog.zip.net.

Livro Virtuais: Lançou o livro de crônicas “Trans Figura Ações”, em parceria com a também acadêmica Sílvia Ferrante, que parti cipou como fotógrafa e o livro de poemas chamado ‘Verbal’ . O novo trabalho contém 13 poemas, classifi cados como ‘pre-verbais’ devido a sua estrutura, que nunca ti nham sido divulgados. Como acon-tecenopoemacurto,oquesaltaaosolhoséasuaintensidade,aopardasinúmerasmensagensqueseusversosencerram.

DivinoLapidárioJoão Cabete - (Cadeira nº 29 — Patrono: Carmen Cinira)

Jornal A Cidade de São João – 22/01/1972

Ó! Dor, bendita dor que n’alma afl ora FerindoocorpoagolpesdetorturaNumajornadatristemundoafora,

Sorvendoofelnataçadaamargura...

Ó! Dor, bendita luz que à fl or da aurora TransformaemdiaanoitelongaeescuraDequemderramaoprantoqueaprimora

Entre gemidos d’alma e desventura...

Destróes,comoaprocela,todooencantoDequemnavidaentoaodocecanto

No alegre sonho à luz do fi rmamento..,

Tués,ó!dor,DivinoLapidárioA cinti lar nas contas do rosário

A redentora luz do sofrimento...

Page 82: Historia da academia de letras

-8�-

CADEIRA 45Patrono:BarãodeMauá

Arlindo Morandini Tomou posse na Academia de Letras em 20 de março de 1979.

Nasceu em Orlândia/SP em 8 de fevereiro de 1919, fi lho de Maria Cândi-da Alexandrin Morandini e Adolpho Morandini. No fi nal dos anos 30 foi para São Paulo, mobilizado pelo Exército e fez curso pré-jurídico na Facul-dadedeDireitodoLargodeSãoFrancisco.Porém,nãochegouacursar

afaculdadedevidoproblemasdesaúdeempessoadafamília.VoltaparaOrlândiaecomeça a exercer, em 1940, as funções de Secretário e Professor de Geografi a no Liceu Municipal.

Formou-se advogado pela Universidade Fluminense em 1952. Ingressou na Po-lícia Civil, ocupando o cargo de escrivão, mantendo suas ati vidades de professor, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio de Orlândia. Em 1951, foi eleito vice-prefeito de Orlândia. Em 1955, foi eleito prefeito. Foi ainda vereador entre janeiro de 1960 a dezembro de 1963. Iniciou sua carreira de Delegado de Polícia em Ponta/SP, abril de 1962.

Escreveu nos jornais O Município, A Gazeta de São João e A Cidade de São João sempreprocurandoeducaraspessoasarespeitodetemas ligadosaoCódigoPenalBrasileiro, ao combate aos tóxicos e à delinqüência juvenil, para tanto fez uso também dos microfones da Rádio Pirati ninga, da mesma cidade.

Ernani de Almeida Paiva Nasceu em Cananéia, litoral de São Paulo, em 25 de setembro de 1918. FoiconvidadopeloProf.OctávioPereiraLeiteparaingressarnaAcademiade Letras de São João da Boa Vista. Fez o curso de Direito na USP, Largo de São Francisco, em São Paulo. Graduou-se em 1945. Enquanto estudava, prestou concurso, foi aprovado e trabalhou como funcionário do Ministério da Aeronáuti ca, em São Paulo e no Departamen-

to Paulista do Insti tuto de Recursos do Brasil. Trabalhou também no escritório de ad-vocacia do Dr. Abílio Pereira de Almeida, onde adquiriu muita experiência profi ssional. Em 1951, fez concurso para o Ministério Público e ingressou na carreira em 1951. Trabalhou, em primeira instância, na cidade de Caconde/SP. Em Mococa, se-gunda instância, trabalhouporseteanos,sendotransferindoparaAmparo,queeraterceirainstância. Finalmente veio para São João da Boa Vista, onde trabalhou por dezessete anos,atéseaposentar.

Page 83: Historia da academia de letras

-8�-

membros correspondentes

CYRO ARMANDO CATTA PRETANasceu em São Paulo (Capital) no dia 3 de Fevereiro de 1922. Profes-

sor de Português - e Literatura (aposen¬tado do magistério ofi cial). Jorna-lista (Fundador da Folha de Orlândia); Poeta, escritor orador, conferencista, com vá¬rios livros, folhetos, monografi as publicados. Vereador à Câmara MunicipaldeOrlândia,em4legislaturas,tendoocupadoocargodePre-sidentedaCâmara,PrefeitoMunicipaldeOrlândia,emduas legislaturas

(1964/1968), (1973-1976). Foi Candidato a Deputado Estadual pela exti nta ARENA. Pertence ao Rotary Club de Orlândia ha 23 anos. Exerceu por vários anos o cargo de Juiz de Menores da Comarca de Orlândia. Serviu o Exército Brasileiro por ocasião da úl-ti ma guerra. Escritor com vários livros publicados, entre os quais três livros de Haicais. Jornalista, fundador da “Folha de Orlândia”. Correspondente, em Orlândia, por mais de 20 anos da “Folha de São Paulo”. Pertencente às Academias de Letras: “Academia Ribeirãopretana”,AcademiadePoesiaRauldeLeoni,dePetrópolis”,SóciodaUniãoBrasileira de Escritores. Fundador da “Biblioteca Pública Geraldo Rodrigues” e do “Mu-seuHistóricoPedagógicoLucasMonteirodeBarros”deOrlândia.

JOÃO CHIARINIFoi presidente da Academia de Letras de Piracicaba/SP. Um dos

maiores folcloristasbrasileiros, criouoCentrodeFolcloredePiracicaba.Entre as inúmeras ati vidades culturais de João Chiarini, aquela em que ele ponti fi cou, tornando-se reconhecido como um dos maiores “experts” do País, foi o Folclore. Nas anotações recolhidas em documentos inéditos, João Chiarini fez registros que vão de 1942 a 1959. Durante toda a sua

vida, desde 1942, Chiarini ocupou espaços na imprensa e rádios locais, quase que dia-riamente, escrevendo e discorrendo sobre as nossas artes e tradições populares. Em 1942, Chiarini iniciou o agrupamento dos violeiros, modinheiros, modistas de viola, ca-ti reiros, et al., que se encontravam isolados na vasta região da Média Sorocabana. Em 1951, Chiarini era membro de 11 enti dades folclóricas congêneres existentes no Brasil e de 78 outras do estrangeiro, alusivas ao folclore, à tradição, à música, à museogra-fi a, à museologia, americanistas e afi ns, parti cipações documentadas com medalhas e diplomas.

MARIA CONCEIÇÃO ARRUDA TOLEDONatural de Jaguariúna, São Paulo (08/10/1920). Cidadã Campinei-

ra (l970) membro efeti vo e vitalício da Academia Campinense de Letras (I970). Membro efeti vo da Academia Poçoscaldense de Letras, membro correspon¬dente da Academia Internacional de Heráldica e Genealogia de Uruguaiana; da Academia Internacional de Letras “Três Fronteiras”, do RS.; da Academia de Letras de Uruguaiana; da Academia de Letras da Fronteira

Sudoeste do RGS; da Associação Uruguaianense de Escritores e Editores. Pertenceu às Associações Paulista e Campineira de Imprensa. Presidiu o Centro de Poesia e Arte de

Page 84: Historia da academia de letras

-84-

Campinas nos biênios 78/79 e 80/81. Foi Diretora de Relações Públicas e Divulgação no biênio 82/83 e hoje é 1ª Secretaria. Parti cipou da “Antologia da Poesia Campineira”, de Édmo Goulart. Parti cipou de “Páginas Avulsas”, no 20º aniversário da Academia Campinense de Letras. Parti cipou de “Caminhos e Soluções”, obra comemorati va do jubileudepratada“NomScholaeSedVitae”,SociedadeCivilquepremiaavirtude.No jubileu de prata da ACL, publicou “Academia Campinense de Letras”. Parti cipou de “Poetas de Campinas”, comemorati vo do 5° aniversário do Centro de Poesia e Arte de Campinas (CEPAC). Parti cipou da “Coletânea” - Crônicas e Poesias - Promoção do CEPAC. Publicou “Seara de Ternura” – Crônicas e “Raízes” - crônicas e Notas Genea-lógicas e Históricas. Tem trabalhos acadêmicos publicados na “Revista Bibliográfi ca e Histórica”doDepartamentodeHistóriadaPUCC.

NOEMIO SPADAEm sua posse em 19/10/84 foi saudado por Lucila Martarelo Astolfo. Natural

de São João da Boa Vista, adotou Santo André/SP, como sua segunda cidade, onde realizou uma obra notável. Amava a poesia e a arte. Deixou sua marca e sua presença sempre atuante em diversas enti dades, algumas sociais, outras assistenciais e muitas espíritas. Como professor ele granjeou a simpati a de várias gerações. No Rotary foi sempre elemento de destaque. Fomos companheiros na direção da União dos Esco-teiros do Brasil, em Santo André. Escritor e poeta, Spada nos deixou vários arti gos maravilhosos e belas poesias. Parti cipou com brilho e dirigiu por muito tempo a Casa de Solidariedade e Benefi cência, onde exerceu por várias vezes a Presidência. Foi um grande trabalhador da Insti tuição Assistencial Nosso Lar e um de seus fundadores. Parti cipou da Diretoria da Insti tuição e foi do Conselho Fiscal. Foi presidente do Grupo Espírita Joanna de Angelis e fez lá e em outras enti dades, memoráveis palestras. Entu-siasta pelo movimento espírita, foi um dos fundadores da Umesan, hoje USE de Santo André. Parti cipou de caravanas espíritas que visitaram outras cidades de importância nomovimentoespíritabrasileiro.

Antonio Gabriel MatÃo - presidentedaAcademiadeLetrasdeBotuca-tu - posse em 15/10/1980

Artur Garibaldi Pereira BragaTomou posse em 06/03/1982. A. Garibaldi (nome literário), nasceu em Braga/

Portugal no dia 27 de novembro de 1913, fi lho de António Maria Ferreira Braga (ofi cial do Exército português)e Maria do Socorro Pereira Braga. Colaborou com os jornais de Portugaleestrangeiro. Exerceu a profi ssão de jornalista, sendo diretor de “O Jornal de Felgueiras”. Publicoudiversoslivros,entreosquais“Vigília”.

marcos vinicius de moraes - PresidentedaAcademiaPaulistadeLetras - posse em 15/10980

sylvio richard - PresidentedaAcademiaRibeirãopretanadeLetras

Antonio Gabriel MatÃo -

marcos vinicius de moraes - PresidentedaAcademiaPaulistade

Page 85: Historia da academia de letras

-85-

membros honorários

ANTONIO CANDIDO DE MELLO E SOUZA Nasceu no Rio de Janeiro em 24 de julho de 1918, é um intelec-tual brasileiro. Estudioso da literatura brasileira e estrangeira, possui uma obra críti ca extensa, respeitada nas principais universidades do mundo. À ati vidade de críti co literário soma-se a ati vidade acadêmica, como profes-sor da Faculdade de Filosofi a, Letras e Ciências Humanas da Universidade deSãoPaulo. TendoconcluídoosestudossecundáriosnacidadedePoçosdeCaldas,MinasGerais,AntonioCandidoingressounarecém-fundadaUniversidadedeSão Paulo em 1937, simultaneamente nos cursos de Ciências Sociais e Direito, não chegando a colar grau neste últi mo. Professor-emérito da USP e da UNESP, e doutor honoris causa da Unicamp. Paralelo às ati vidades literárias, Candido militou no Parti do Socialista Brasileiro e parti cipou do Grupo Radical de Ação Popular, Posteriormente, parti cipou da fundação do Parti do dos Trabalhadores. Em 1942 ingressou no corpo docente da Universidade de São Paulo (USP). A parti r de 1943 passou a colaborar com o jornal Folha da Manhã, em que escreveu diversos arti gos e resenhou os primeiros livros de João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector. Em 1945, obteve o tí tulo de livre-docente com a tese Introdução ao Método Críti co de Sílvio Romero e, em 1954, o grau de doutor em Ciências Sociais com a tese Parceiros do Rio Bonito. Foi professor de literatura brasileira na Faculdade de Filosofi a de Assis, hoje integrada à Universidade Estadual Paulista. Foi casado com Gilda de Mello e Souza, sobrinha do escritor Mário de Andra-de,cujaobraelaestudou,especialmenteemOTupieoAlaúde,equefoiprofessorade Estéti ca no Departamento de Filosofi a da Universidade de São Paulo. Intelectual do Ano 2007, conferido pela UBE - União Brasileira de Escritores, em 2008. Recebeu o Prêmio Juca Pato agracia o intelectual que mais se destacou no ano anterior e o Prêmio Jabuti .

LYGIA DE AZEVEDO FAGUNDES TELLES Nasceu na capital paulista, em 19 de abril de 1923. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabeti zada, escreve nas últi mas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésti cas. Porão e sobrado é o primeiro livro de contospublicadopelaautora,em��8, comaediçãopagapor seupai.

PRESIDENTES HONORÁRIOSDom Tomás Vaquero e Palmyro Ferranti

VICE-PRESIDENTE HONORÁRIOOdila de Oliveira Godoy

Page 86: Historia da academia de letras

-86-

Inicia o curso de Direito em 1941, freqüentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade. Ali conhece Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, e integra a Academia de Letras daFaculdadeecolaboracomosjornaisArcádiaeABalança.Praiaviva,suasegundacoletânea de contos, é editada em 1944 pela Martins, de São Paulo. Terminado o curso de Direito, em 1946, só três anos depois a escritora publica, pela editora Mérito, seu terceirolivrodecontos,Ocactovermelho.OvolumerecebeoPrêmioAfonsoArinos,da Academia Brasileira de Letras. Casa-se com o jurista Goffredo da Silva Telles Jr., seu professor na Faculdade de Direito que, na ocasião,1950, era deputado federal. Muda-se, em virtude desse fato, para o Rio de Janeiro, onde funcionava a Câmara Federal. Com seu retorno à capital paulista, em 1952, começa a escrever seu primeiro roman-ce,Cirandadepedra.Seulivrodecontos,Históriasdodesencontro,épublicadopelaeditora José Olympio, do Rio de Janeiro, e é premiado pelo Instituto Nacional do Livro, em 1958. Em 1960 separa-se de seu marido Goffredo e, no ano seguinte, começa a trabalhar como procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo. Dois anos depois lança, pela editora Martins, de São Paulo, seu segundo romance, Verão no aquário. Passa a viver com Paulo Emílio Salles Gomes e começa a escrever o romance As meninas, inspirado no momento político por que passa o país. Em 1964 e 1965 são publicados seus livros de contos Histórias escolhidas e O jardim selvagem, respectiva-mente, pela editora Martins. A convite do cineasta Paulo César Sarraceni e em parceria com Paulo Emílio Salles Gomes, em 1967, faz a adaptação para o cinema do romance D. Casmurro, de Machado de Assis. Esse trabalho foi publicado, em 1993, pela editora Siciliano, de São Paulo, sob o título de Capitu. Seu livro de contos Antes do baile, pu-blicado pela Bloch, do Rio de Janeiro, em 1970, recebe o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros, na França. O lançamento, em 1973, pela José Olympio, de seu terceiro romance, As meninas, é um sucesso. A escritora arrebata todos osprêmiosliteráriosdeimportâncianopaís:oCoelhoNeto,daAcademiaBrasileiradeLetras, o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro e o de “Ficção” da Associação Paulista de Críticos de Arte. Seminário de ratos, contos, é publicado em 1977 pela José Olympio e recebe o prêmio da categoria Pen Club do Brasil. Em 1978 a editora Cultura, de São Paulo, lança Filhos pródigos. Essa coletânea de contos seria republicada a partir de 1991 sob o título A estrutura da bolha de sabão. A TV Globo leva ao ar um Caso Espe-cial baseado no conto “O jardim selvagem”. Sua editora no período de 1980 até 1997, a Nova Fronteira, do Rio de Janeiro publica A disciplina do amor. No ano seguinte lança Mistérios, uma coletânea de contos fantásticos. A TV Globo transmite a telenovela Ciranda de pedra, adaptada de seu romance. Em 1982 é eleita para a cadeira 28 da Academia Paulista de Letras e, em 1985, por 32 votos a 7, é eleita, em 24 de outubro, paraocuparacadeira�6daAcademiaBrasileiradeLetras,fundadaporGregóriodeMattos, na vaga deixada por Pedro Calmon. Sua posse só ocorre em 12 de maio de 1987. Ainda em 1985 é agraciada com a medalha da Ordem do Rio Branco. 1989 é o anode lançamentodeseuromanceAshorasnuas.RecebeaComendaPortuguesaDom Infante Santo. Seu livro Invenção e Memória foi agraciado com o Prêmio Jabuti, na categoria ficção, em 2001. Recebe, também, o “Golfinho de Ouro” e o Grande Prê-mio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB). Em 2005, recebe o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa.

Page 87: Historia da academia de letras

-87-

LOURDES DE JESUS “Havia muita paz, muita ternura, naqueles olhos azuis. A fi gu-rapequenina,oscabelosbrancos,apresençadiscretadaquelasenhorachegavam a lembrar-me minha mãe. Vi-a pela primeira vez numa reunião denossaAcademiadeLetras,noCentroCultural“Pagu”,quandoapre-sentei meu trabalho de posse: Modinha, um Suspiro de Amor”. Ela veio cumprimentar-me, carinhosamente, dizendo que há tempos não ouvia aquelas músicas tão bonitas. È que eu intercalara modinhas ao meu texto, na voz do SeresteirodePinhal,RomeuCarrara.Aotérminodanoitada,quandojáestávamosnochá de confraternização, ela cantou para nós, a capela, “Casinha Pequenina”, com uma vozinha limpa, afi nadíssima. Além de cantora-soprano, ela era também musicista, eu soube depois: alegrava as reuniões de amigos com seu teclado mágico. Estabeleceu-se entre nós, a parti r de então, um relacionamento cordial e fraterno. Passei a conhecer uma pessoa educadíssima, genti l, sensível, que apreciava as artes em geral. Inteirei-me de que ela morava com as Irmãs de Caridade do Carmelo, embora manti vesse sua casa em Águas da Prata. Jamais se casou. Disse-me, um dia, com os olhos azuis marejados: - As almas são feitas aos pares, meu fi lho. O meu par não pôde ser meu... Não houve perguntas, não houve outras explicações, mas eu conheci um pouco de sua solidão... Em nossos Concursos de Trovas foi presença constante quando das festas de encerra-mento.Naprimeiraaquecompareceu,levou-medepresenteumtrabalhoemponto-cruz, onde bordou a trova de minha autoria. Nas festas seguintes, sempre brindava um trovador,comomesmoartesanato,ondeinseriaumatrovadalavradohomenageado.Comsuasmãosmágicas,bordou,comprimor,atoalhadefestadenossaAcademiadeLetras, que ornamenta a mesa principal dos trabalhos nas reuniões públicas da Arcá-dia. Lourdes foi a fundadora do Carmelo, em São João”. (Por Nino Barbin).

EDIVINA NORONHA DE ANDRADENasceu em 1893, em São João da Boa Vista, onde viveu por toda

sua vida, residindo, por muitos tempo, na zona rural. Ainda criança mani-festou sua veia artí sti ca. Aprendeu música com o pai, que a ensinou tocar piano. Mas a menina gostava de violão, que além de não ter a nobreza do piano, ti nha a peja de instrumento vulgar, só tocado em botecos, bote-quins. Tornou-se, pois, autodidata e apesar das restrições da época, aprendeu, sozinha, a tocar violão, o instrumento de sua paixão, que vai acompanhá-la por toda a vida. Teve parti cipação ati va, coisa inédita na época, para uma mulher, na vida cultural de São João da Boa Vista, organizando shows musicais, “saraus” peças de teatro.AgrandemaioriadesteseventoseraapresentadanoTeatroMunicipal. Fez mais de 500 composições musicais, todas para violão e a grande maioria ligada à vida simples do campo, ao folclore, a São João da Boa Vista e à exaltação pa-trióti ca. Entre suas composições salienta-se “Canoeiro”, “N’é menti ra, não”, “Meu São João”. As músicas “Cateretê” e “Hei Boi”, tornaram-se nacionalmente conhecidas ao serem gravadas e divulgadas por Inezita Barroso. Já a canção “Canoeiro”, cantada por Jandira Cassiano, foi tema do fi lme “João Negrinho”, em 1958 e foi interpretada, posteriormente, por Heleninha Silveira e pelos Demônios da Garoa. Edwina recebeu, ainda em vida, várias homenagens tanto em São João da Boa Vista como em São Paulo. Casou-se aos 19 anos com Armando Ribeiro de Andrade. Foi ti tulada como Membro Honorária da Academia de Letras de São João da Boa Vista, em 15 de novembro de 1975. Faleceu aos 82 anos, em 1985.

EDIVINA NORONHA DE ANDRADE

Page 88: Historia da academia de letras

-88-

WELSON GONÇALVES BARBOSA Nasceu em Brodowiski/SP, em 13/08/1924, fi lho de Luiz Azevedo Bar-bosa e Cacilda Gonçalves Barbosa. Graduado em Direito (Faculdade de Direito de São João da Boa Vista - SP) e Administração de Empresas (Fa-culdade de Ensino Sanjoanense) com extensão Universitária em Direito Civil e Especialização em Administração Pública (Faculdade de Ribeirão Preto – UNAERP/SP). Foi Vice-Prefeito de São João da Boa Vista - SP (pre-

feito por substi tuição em 1964); Prefeito de Águas da Prata (de 1971 a 1975) e Presi-dente do Consórcio Intermunicipal de Menores da Média Mogiana (de 1964 a 1975). Habilidoso e efi ciente, em pouco tempo, ingressou na carreira bancária pelas portas do Banco Mercanti l e foi logo transferido para a agência de Águas da Prata, já na fun-çãodegerente. Dois anos depois, o anti go Banco Federal de Crédito, atual Banco Itaú, vai bus-cá-lodevoltaparanossacidade,assumindoagerênciadaagêncialocal,quandoreali-zou, o que para muitos era uma loucura na época, a construção do primeiro prédio da cidadeparasediaraagêncianosprimeirosandareseoHotelFederalnospavimentossuperiores. também na políti ca ele fez uma carreira brilhante em São João, Águas da PrataemaistardenacapitalparaondesetransferiuaconvitedovelhoamigoDr.OlavoSetúbal e se tornou Administrador das Regionais de Pirituba, Freguesia do Ó e, poste-riormente,comoPrefeitoMárioCovas,assumiuaRegionaldaSé.FoiaindaSecretáriodas Administrações Regionais no período de Jânio Quadros, e mais tarde Diretor Admi-nistrati vo da Companhia do Metropolitano de São Paulo-Metrô, quando ocupou o seu últi mo cargo público. Na sua carreira pública foi ainda Presidente do Consórcio Intermunicipal de Menores da Média Mogiana e Superintendente da CEAGESP, a convite do Governador Laudo Natel. Recebeu durante sua vida 52 diplomas, 16 certi fi cados, 25 medalhas de honra ao mérito, 31 troféus, 91 placas de agradecimentos e 2 comendas. DurantesuatrajetóriapeloMovimentodaFraternidade,Barbosasemprein-centi vou a música no meio espírita. Teve varias de suas melodias gravadas pelo Coral Espírita Irmã Scheilla” de Belo Horizonte nos discos “Seresteiro do Evangelho”, “Melo-dias da Vida Imortal” e Pérolas de Luz”. Além disso gravou seu próprio disco tendo suas músicasentoadaspeloCoraldoCorpodeBombeirosdeSãoPaulo.

Lavínia de Abreu Moura da Silva Advogada. Residia em Águas da Prata. Esposa do acadêmico Abelardo MoreiradaSilva.

Jurandir Pereira - Posse em 12/08/1983

Page 89: Historia da academia de letras

-89-

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Dom Tomás Vaquero e logo atrás Monsenhor Antonio David

Ademaro Prézia, Licinio Vita da Silva, Lourdes de Jesus, vistante, M. Tereza Val Simoni, José Simoni, Abelardo M. da Silva, Octávio P. Leite, visitante,MárioBalbão

Page 90: Historia da academia de letras

-90-

Lucila Martarello Astolpho, Lourdes de Jesus, M. Tereza do Val Simoni, Octávio Pereira Leite e Abelardo Moreira da Silva

AbelardoMoreiradaSilvarecebeasinsígniasdeDomTo-másVaquero

Joaquim José Oliveira Neto

Page 91: Historia da academia de letras

-91-

Ademaro Prézia, Joaquim José OLiveira Neto, Abelardo Moreira da Silva

Octávio Pereira Leite, Abelardo Moreira da Siva, Francisco Cozzupolli, Munir Moukarzel

AbelardoMoreiradaSilva,OctávioPereiraLeite,MárioFerreiraBalbão

Page 92: Historia da academia de letras

-92-

Atrás: Ernane Paiva, Ademaro Prézia, Licinio Vita da Silva, Francisco Cozzupolli, Octávio P. Leite, Francisco Maringolo Adélia A. Najib, J. José OLiveira Neto, Nege Além - Frente: esposa Ademaro, Lucila Martarello, esposa Cozzupolli, Lourdes de Jesus, Abelardo M. da Silva, Ma. Tereza do Val Simoni, Jose Simoni, Munir Moukarzel

Antônio de Pádua Barros, Wildes Antônio Bruscato, Oswaldo Silveira, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho, Palmyro Ferran-ti, Francisco Maríngolo, Nege Além - (Década de 90)

Ana Lúcia S.Silveira Finazzi, Percival Bacci e Dirce Ortolani

Page 93: Historia da academia de letras

-93-

AbelardoMoreiradaSilva,LavíniaMoreiradaSilva,LucilaMartarelloAstlpho,OctávioPereiraLeite,DomTomásVaque-ro, Munir Moukarzel - (Década de 70)

Ademir Oliveira, Heloisa Bruscato, Aparecidinha Oliveira, Maria Célia Marcondes, Nino Barbin, Oswaldo Silveira

Page 94: Historia da academia de letras

-94-

Carino G. Correa, Oswaldo Silveira, Percival Bacci e João B. Scannapieco

Ernani, Nege, Iracema,, NI, NI, Munir, Christino, Rozon, Barbin

Page 95: Historia da academia de letras

-95-

Homens: Vedionil, João Sérgio, Nege, Marcondes, Teófilo, Barbin, Edwald, José Rosa, Rodrigo, Ronaldo, Spada, Pádua, Eurico, Sérgio, Arten, João Scannapieco - Mulheres: Celina, Maria Inês, Clineida, Carmen, Maria Cecília, Gilda, Maria Célia, Maria José, Sônia - (Confraternização de Natal - Villa Salma - 2007)

Munir, Christino, Rozon, Barbin, Edwald, Regina, Aparecidinha e Neyde

Page 96: Historia da academia de letras

-96-

Beatriz Castilho Pinto, Vedionil do Imperio, Aparecidinha Oliveira, Maria Cecília Azevedo , Ronaldo Frigini

Munir, NI, Lucila, Octávio, Licinio, NI, Lourdes de Jesus

Page 97: Historia da academia de letras

-97-

academia de letras completa dois anosPor Jordano Paulo da Silveira

Mui nobre Presidente e mui luzida Mesa; Confrades meus leais, que tenho por devesa;

Autoridades,sim—SenhoraseSenhores:— Ornamentando estais, aqui, quais lindas flores!

Eu não vos trago exórdio e, sim, “nariz de cera” Corto, pois, o nó GÓRDIO e, o mais é pepineira.

Platão pontificou nos jardins de Academus. Em nossa grá São João ACADEMIA temos.

Festeja,hoje,oseusegundoaniversário,desenvolvendobemseubeloebomtemário.

É nossa magna data o QUINZE DE NOVEMBRO, que faz feliz o povo e agrada a cadamembro.

Por nímia gentileza, em festa assim, de gala, entregam, certo, a mim, o vos trazer afala.

À altura não estou de tal cometimento, porém não tomarei, por muito, o vosso tento.

O grande LIVRO tomo — ó, sim, por excelência — e busco para nós do ensino a fina essência.

Da velha BÍBLIA, então, do NOVO TESTAMENTO, eu trago, sim, lição que sirva praomomento.

O mais profundo ensino o fez o Nazareno, de forma a mais feliz — de modo o maisameno.

Pra mesmo não cansar dos homens a atenção, o texto acompanhar se faz de ilustração

E, sem que vos moleste, ou mesmo aos olhos arda, lembrar desejo a da SEMEN-TE DE MOSTARDA.

Pois, na verdade, sendo humílima semente, lançada à terra, faz uma árvore im-ponente,desorteamesmoviraalegrepassaradanosramosseuscantar,saudandoamadrugada.

Ouvi, do Mestre, pois, os bons ensinos Seus, que a ela comparou o Reino, enfim, deDeus.

Surgindo dos confins, da pobre Nazaré, no mundo se estendeu — é hoje o imen-soqueé.

Seusdetratoresteveemuitosinimigos.Atodossuperou—élivredeperigos.Guardadas tendo, pois, as proporções devidas, em condições iguais são nossas

coisas tidas.Da nossa ACADEMIA a idéia, qual semente, andava por ai, pairava só na mente.Lançadaemtempobom,deixoudeseridéiae,empouco,veioaser,pranós,

umaepopéia.Filósofos não há como os da antiga Atenas. Há literatos só e poetas mais, ape-

nas.Quarenta somos, sim, porém ladrão não há, nem temos chefe, enfim, que fosse

Ali-Babá.Oselementosvão—deformaamaisunidaporlaçosfraternais—adesfrutar

avida.E, cada um de nós, atesta o seu valor, vivendo, quer aqui, quer seja onde for.

Page 98: Historia da academia de letras

-98-

Não quer dizer, enfim, que seja só vitória. É mesmo muito mais — é verdadeira glória.

E como jóia a tem a nossa sociedade. Com ela, o povo, enfim, se alegra de ver-dade,

não só trazendo a nós airosas expressões, mas, assistindo, sempre, à toda as reuniões.

Omaisprofundoamorreinanteemnossomeiooédopovobom,tambémse-gundocreio.

Além de termos já a nossa BIBLIOTECA, como Archimedes diz, dizemos nós “EU-REKA”

Ali existem já autores bons — antigos, e o seu acervo cresce, a custa dos ami-gos.

Ganhamos, inda há pouco, mui nobre e bela PASTA, que, pra assertiva, um exem-ploapenasbasta.

Narealidade, foiumbrindeprincipescoque,acadaqual, legouonossobom“BRADESCO”.

E vieram mais, então, pendentes de cordões, insígnias a conter dourados ME-DALHÕES.

Um pensamento aí — real e mui profundo — nos diz de governar — o LIVRO —onossomundo.

Em tudo bem se viu, de forma primorosa, com gosto agindo sim, o Welson G. Barbosa,

A fim de propiciar ao povo sã leitura, custeia para nós a nossa Prefeitura, surgin-do bi-mensal, a FOLHA LITERÁRIA, trazendo prosa e verso, em forma linda e vária.

Tal FOLHA traz em si condão, virtudes tais, capazes de elevar os nossos dois jornais.

E, nas REUNIÕES MENSAIS, palestras temos tido, com casa regular, do nível mais subido.

E, nessas NOITES, há, também, DECLAMADORAS, que as tornam — sem favor —demaisencantadoras.

Ainda alguns CORAIS ouvir-se têm já feito, de molde a nos encher de vivo gozo opeito.

Permito-me dizer —e o faço com deleite — no Sodalício haver o bom “Pereira Leite”,“Octávio”porprenome,alegre,muiradiante,quetudovê,ajeitaesemprelevaavante.

Ao nosso Presidente — o bispo Dom “VAQUERO” — melhor lhe saberia o nome “BOIADEIRO”.

Estrada em fora vai, de forma a mais atenta, levando a “turma”, enfim, na mar-chapachorrenta.

Se encontra algum cansaço, ao atender as almas, vem ter, na ACADEMIA, as suas horascalmas.

Se eu vos quiser falar de cada um, enfim, por certo, chegarei da bela noite ao fim.

Já vos falei demais. Já muito vos massei. Clementes sede, pois, e eu já perora-rei.

Farei, perante vós e o povo de São João, amaissincera,emborahumildesaudação.

Ombreieco’asirmãs,comgarbo,semdesdouro,e possa, enfim, colher copiosos pomos de ouro.

Comredobradafé,mormentenestedia,direi, bem alto: — SALVE, à nossa Academia!

Page 99: Historia da academia de letras

-99-

ACADEMIA de letras de são joão da boa vistaFundada em 1971

A ESCOLHA DO NOME E PRIMEIRA DIRETORIA

Aprovada por todos que o nome da nossa academia fosse em vez de “Academia Sanjoanense de Letras” – “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, o que a seu ver projetaria mais no Estado o nome da nossa cidade.

Para a primeira diretoria da “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, cujo mandato conforme os estatutos aprovados será de três (3) anos, forameleitosporaclamaçãoosseguintesnomes:

Presidente–DomTomás Vaquero; 1º Vice-presidente Dr. Octavio da Silva Bastos; 2º Vice-presidente, prof. Octavio Pereira Leite;�ºSecretárioprof.Francisco Roberto Almeida Junior; 2º Secretário, Dr. Abelardo Moreira da Silva; �ºTesoureiro,Dr.Palmiro Ferranti; 2º Tesoureiro, rev. José Rodrigues Cordeiro; Bibliotecário,Dr.José Joaquim de Oliveira Neto.

Esta diretoria, imediatamente empossada, tratou imediatamente da organização de seus órgãos auxiliares, que ficaram assim constituídos:

ConselhoFiscal–Dr.Emilio Lansac Toha,Dr.Licinio Vita da Silva ejor-nalistaAdemaro Prezia.

Comissão de Relações Públicas – Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini,prof.D.Odila de Oliveira Godoy,Dr.Helio Corrêa da FonsecaeDr.José Osório de Oliveira Azevedo.

DiretoresSociais–Dr. Jordano Paulo da Silveira, Jornalista Fabio de Carvalho Noronha,escritoraD.Maria Leonor Alvares Silvaeprof.Milton Se-gurado.

Após algumas manifestações de entusiasmo e congratulações por tão auspiciosoacontecimento,entreospresentes,osr.Presidentedeclaroufunda-da a “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, contando em seu quadro inicial com aqueles dezenove membros fundadores e com os seus estatutos já ali aprovados, em vigor a partir daquela data.

novos eleitosAos onze dias do mês de outubro de mil novecentos e setenta e um,

às vinte horas, sob a presidência de Dom Tomás Vaquero, reuniram-se na resi-dência episcopal os membros fundadores da Academia de Letras de São João da Boa Vista, com o fim principal de se proceder a apresentação e eleição dos demaiselementosquedeverãocompletaroquadrodosmembrosdarecém-fundadaAcademia.

Page 100: Historia da academia de letras

-�00-

OSr.Presidenteprocedeuaapresentaçãodosnovoscandidatosparaascadeirasaindavagas,oquefoifeitodaseguinteforma:

Apresentadopelosr.PresidenteDomTomás,osr.Dr. Benedito José Barreto Fonseca, reitor da Universidade Católica de Campinas, membro efetivo da Academia Campineira de Letras e promotor de justiça.

Apresentadospeloprof.OctávioPereiraLeite–MonsAntonio David,vigário geral da Diocese, fundador do jornal “A Cidade de São João”, nova fase, e presidente de honra da Sociedade Cultural de Debates desta cidade; Dr. Almir de Paula Lima, Juiz de Direito da Comarca de Lavras, presidente da Academia Itajubense de Letras e ex-governador do Distrito Rotario; prof. Hercílio Ângelo [professor] de português do Instituto de Educação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo, cargo em que se aposentou, e residente naquela cidade; re-gente de uma cadeira na Universidade Católica de Campinas e jornalista. Profª Eunice Veiga, poetisa residente na Capital e colaboradora dos jornais “O Dia” ea“FolhadeSãoPaulo”.Prof.Geraldo Majella Furlani,residentenaCapital,ondelecionaemváriosestabelecimentosdeensinosecundário,sendoautordediversoslivros.Sr.João Cabet, titular do Cartório do 2º Ofício de Cruzeiro, poeta ejornalista.Oscar Burgos Possolo,poetaejornalistaresidenteemPirassunun-ga.Dr.Plínio Silva,poetaejornalista,residenteemCampinas.

Apresentado pelo Dr. Joaquim José de Oliveira Neto – o Sr. Jurandir Ferreira,jornalista,poetaeprosador,residenteemPoçosdeCaldas.

Apresentado pelo Dr. Jordano P. da Silveira – Prof. Julio de Andrade Ferreira,pastorpresbiterianoeautordediversoslivros.

Apresentados pelo Prof. Francisco Roberto de Almeida Junior, os se-guintesnomes–Dr.Juversino Garcia de Oliveira,advogadoresidentenaCa-pital e prof. de português e literatura no Instituto de Educação de São Paulo, lecionandotambémemoutrosestabelecimentosdeensinosecundárioesupe-rior.Autordeobraspublicadas.

Prof.Nise MartinsLaurindo,prof.normalistaediplomadapelaFacul-dade de Filosofia da Universidade de S. Paulo, onde obteve o título de bacha-rel em Letras Anglo-Germanicas, sendo licenciada com esse mesmo título pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Campinas, onde é tambémorientadoraeducacional.

Prof.Fabio Rodrigues Mendes–Prof.normalistadirigeestabelecimen-to de ensino em Jundiaí, onde reside e tem atividades jornalísticas; estudante deDireitoepoeta,comlivrospublicados.

ApresentadopeloDr.LicinioVitadaSilva–Dr.Antonio Ferraz Montei-ro, advogado e professor de diversas cadeiras no Instituto de Educação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo, onde reside.

Aseguir,mandouosr.Presidentequeseprocedesseaeleiçãodessescandidatos apresentados, por voto secreto, o que foi feito, tendo logo apóspelo escrutinador o 1º Secretário, sido apurado o seguinte resultado: Eleitos todos os quinze nomes apresentados, por 13 votos, e que representa maioria absoluta dos 19 membros fundadores da Academia, a qual fica já então com trinta e quatro membros efetivos, restando ainda seis cadeiras vagas.

Page 101: Historia da academia de letras

-�0�-

Nova eleição completa o quadro de 40 acadêmicos

Dia 27 de setembro de 1971, às 21 horas, na residencial episcopal, sob a pre-sidênciadeDTomásVaqueroreuniram-seosmembrosfundadoresdaAcademiadeLetras de São João da Boa Vista. Sua instalação dar-se-á a 15 de novembro de 1971, ás 20 horas, no salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Completa-se o quadro social de sócios efetivos: ODr.OliveiraNetoapresentouonomedoDr.Acácio Ribeiro Valim,médicodos mais ilustres, autor dos seguintes livros em prosa: “Dias de Esperança”, “Cadernos de Recordações”, “Girivá”, “Crepúsculo Rural” e “Contribuição para os estudos dos Co-cideosemgeral”-tesededoutoramento. O Dr. Emílio Lansac Toha e o Dr. Oliveira Neto apresentaram o nome do Dr. Nel-son Palmas Travassos, jornalista, prosador e grande amigo de São João da Boa Vista. O Dr. Abelardo Moreira da Silva sugeriu o nome ilustre de Leão Machado,SecretárioGeraldaAcademiaPaulistadeLetras,autordemuitasobrasderenomeepessoajáconhecidaemnossosmeiosculturais. Todos os três mencionados candidatos à nossa Academia residem em São Pau-lo. O Dr. Palmyro Ferranti apresentou o nome de José Assis Canoas,residenteemBarretos,odontólogodenomeada,poeta,autordevárioslivros,umdelesprefaciadoporCassianoRicardo. O profº Francisco Roberto de Almeida Júnior trouxe à consideração do plená-rioonomedoDr.Hélio Carvalho Teixeira,jornalistaeintelectual,residentenoRiodeJaneiro/RJ. Finalmente, o Dr Octávio Pereira Leite apresentou o nome do Dr. José Ma-galhães Teixeira, alto funcionário da Banco do Brasil, em Ribeirão Preto/SP; bacharel em Ciências Econômicas, titular das cadeiras de “Economia Social”, da Faculdade de Serviço Social; de “Teoria Econômica” e “Economia Brasileira” da Faculdade de Admi-nistração de Empresas. Professor de “Economia Política” da Faculdade de Direito todas deRibeirãoPreto. Distribuídas as cédulas, realizou-se, ato contínuo, a eleição por escrutínio se-creto. Todos os apresentados foram aprovados pelo plenário. Com a realização do es-crutínio completou-se o quadro social constituído de 40 cadeiras acadêmicas. Além de São João da Boa Vista, as seguintes cidades terão seus representantes na novel Academia: Campinas, Lavras, São José do Rio Pardo, São Paulo–Capital, Casa Branca, Cruzeiro, Pirassununga, Jundiaí, Poços de Caldas, Rio de Janeiro, Barretos e RibeirãoPreto. O acadêmico Oscar Burgos Passolo, gentilmente se propôs a mandar imprimir, porcontaprópria,osconvitesparaasessãosolenedeinstalação. Dr. Gastão Michelazzo, presidente da Sociedade Esportiva Sanjoanense cedeu gratuitamente o amplo salão de festas da entidade, para a realização, a 15 de novem-bro, do ato solene de posse dos acadêmicos e efetiva instalação da Academia.

Page 102: Historia da academia de letras

-�0�-

Instalação da Academia de Letras de São João da Boa Vista e posse de seus membros.

Aos quinze dias (15) dias do mês de novembro de mil novecentos e setenta e um, como fora previamente determinado, realizou-se no salão nobre da sede da Sociedade Esporti va Sanjoanense, a Sessão Solene da Instalação desta Academia de Letras e posse e diplomação de seus membros efeti vos.

Às 20 horas, aquele magnífi co salão inteiramente lotado pelas nossas autori-dadesestaduaisemunicipais,famíliaseconvidadosdossrs.Acadêmicos,nãosomenteda terra como provindos de outras cidades, davam àquele recinto arti sti camente de-coradoparaoato,umaspectoalegreeencantador.

Abertaasessãopelo�ºvice-presidenteDr.OctavioS.Bastos,este,apóscon-vidar e chamar para tomarem assento à mesa todas as autoridades presentes em breve discurso declarou instalada a Academia de Letras de São João da Boa Vista, passando a seguir a palavra ao 2º vice-presidente prof. Octavio Pereira Leite, que fez o histórico do nascimentodaidéiadacriaçãodenossaAcademiaedecomosehaviamdesenvolvidoos trabalhos primordiais de sua organização, até aquele momento.

Aseguirosr.Dr.OctaviodaSilvaBastoschamouediplomousolenementeoprimeiroacadêmicoDomTomásVaquero,presidenteeleitodanossaAcademiaeti tular da cadeira nº 1 – patrono José de Anchieta, passando-lhe imediatamente a pre-sidência da mesa e dos trabalhos. Este, após breves palavras de agradecimento, iniciou oatodasolenediplomaçãodosacadêmicoseleitos.Deixaramdecompareceraoatopor moti vos justi fi cados dois: Helio Teixeira e Acácio Valim, que deverão ser diploma-dosnumaoutrapróximasessão.Findooatodadiplomaçãodosacadêmicospresen-tes,osr.PresidenteDomTomásVaquero,usandodapalavraembelaoração,saudoueagradeceuapresençadasautoridadesedetodasaspessoasquehaviamcomparecidoàquele ato de tanta signifi cação para o progresso cultural de nossa cidade e teceu lon-gos e judiciosos comentários sobre a fi nalidade e os objeti vos que deviam ser visados porumaAcademiadeLetras.

O presidente D. Tomás Vaquero anunciou que havia convidado o Magnífi co Reitor da Universidade Católica de Campinas, o professor Benedito José Barreto Fon-seca, ti tular da cadeira nº 20 de nossa Academia para proferir palestra a respeito de CastroAlves,patronoporeleoptado. Dessa forma encerrada a fase preparatória, a Academia de Letras de São João daBoaVista,comoseuquadrocompleto,caminha,vitoriosa,paraasuapróximains-talação.

Page 103: Historia da academia de letras

-�0�-

acadêmicos na atualidade

Antônio“Nino”Barbin

Antonio Carlos Rodrigues Lorette

AntoniodePáduaBarros

Beatriz Virginia C. Castilho Pinto

CarmenLúciaBalestrin

CarmenLiaRomano

Celina Maria Bastos Varzim

Clineida de Andrade Junqueira Jacomini

DécioTeixeiraNoronha

Donizete Tavares Moraes Oliveira

Ernani de Almeida Paiva

FranciscodeAssisCarvalhoArten

GilbertoBrandãoMarcon

João Baptista Scannapieco

João Batista Rozon

João Batista Gregório

João Otávio Bastos Junqueira

João Sérgio Januzelli de Souza

Jorge Gutemberg Splettstoser

José Benedito Almeida David

José Carlos Sibila Barbosa

José Rosa Costa

Lauro Augusto Bittencourt Borges

LincolnAmaral

LucelenaMaia

Luiz Antonio Spada

MariaCândidadeOliveiraCosta

Maria Cecília Azevedo Malheiro

MariaCéliadeCamposMarcondes

Maria José Gargantini Moreira Silva

NegeAlém

Neusa Maria Soares de Menezes

PlíniodeArrudaSampaio

RonaldoFrigini

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira

Silvia Tereza Ferrante Marcos

SoniaMariaSilvaQuintaneiro

VâniaGonçalvesNoronha

Vedionil do Império

WildesAntônioBruscato

Page 104: Historia da academia de letras

-�04-

Carta do Presidente Jânio da Silva Quadros para a Academia de Letras - 1983.

Page 105: Historia da academia de letras

-�05-

vida

acadêmica

Page 106: Historia da academia de letras

-�06-

Na instalação solene em 15/11/1971, Benedito José Barre-to Fonseca faz a primeira palestra da academia de letras de são João da boa vista

O acadêmico Benedito José Barreto Fonseca, que faz a 1ª palestra da nossa aca-demia,discorreusobreapersonalidadedoseupatronoCastroAlves.

Com a palavra o acadêmico Benedito José Barreto Fonseca, falando sobre a vida e a obra de seu patrono Castro Alves, produziu uma peça de grande beleza e erudição, queatodosencantoumerecendoosmaisjustosaplausos.

Imediatamente após, completando este número do programa a conhecida e apreciada declamadora prof. Lucila Martarelo Astolpho, trechos do belo poema deCastroAlves–“ONavioNegreiro”.

Almir Paula Lima, o palestrante de lavras/mg11/02/1972 – SalãoParoquialDandoinícioaostrabalhos,foramentãodiplomados,osnovosacadêmicosDr.

Acácio Ribeiro Valim, sanjoanense, e Dr. Helio Carvalho Teixeira, do Rio de Janeiro, que foram a seguir saudados respectivamente pelos acadêmicos Dr. Joaquim José Oliveira Neto e Francisco Roberto Junior.

Abrindoociclodasconferênciasprogramadasparaesteano,ocupouatribunaoDr. Almir Paula Lima, titular da cadeira nº 22 de nossa Academia, num belo e substan-cioso trabalho fez o elogio do seu patrono Firmino Costa. O Dr. Almir exerce o cargo de Juiz de Direito da comarca de Lavras/MG. Nesta cidade do estado montanhês preside a Academia de Letras e participa ativamente de muitas atividades sociais, inclusive a cátedraacadêmica.

Aseguir,convidadapelamesa,aSra.ProfessoraCarmelaLombardiVileladecla-mou um lindo poema, encerrando assim com uma nota alta de beleza e poesia aquela noitedeculturaearte.

Milton Duarte Segurado em terça rima, fala sobre eu-clides da cunha24/03/1972 – Faculdade de Direito

Iniciando os trabalhos o Sr. Presidente Dom Tomás Vaquero, após breve e ex-pressivaalocução,deuapalavraaoacadêmicoDr.LicinioVitadaSilva,paraaapre-sentaçãodoconferencistadanoite,oacadêmicoprof.MiltonDuarteSegurado,quediscorreu sobre a vida e a obra de seu patrono o grande Euclides da Cunha. Com a palavraoprof.MiltonSegurado,queépoetaerebuscadorderimasricas,apresentouoseu trabalho biográfico de maneira original, isto é, em forma de um poema em versos decassílaboscompostodetrêscantosemterçarima,noqualestudaeapresentaavidatumultuada do grande autor dos “Sertões”.

José Osório de Oliveira Azevedo faz palestra sobre afon-so escragnolle taunay22/04/1972 – SalãoParoquial

O conferencista da noite foi o acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, quediscorreulongaebrilhantementesobreavidaeaobradeseupatrono,ogrande

Page 107: Historia da academia de letras

-�07-

escritor e professor Afonso de Escragnolle Taunay, de quem foi aluno no antigo Ginásio deSãoBento,naCapital.ApresentadoesaudadopeloacadêmicoDr.OliveiraNeto,produziu o conferencista um belo e bem elaborado trabalho que a todos encantou. Os acadêmicos Jordano Silveira e Assis Canoas, leram versos de suas lavras.

Leão Machado fala sobre Amadeu de queiróz27/02/1972 – Salão Paroquial

OcupandoatribunaparafalarsobreavidaeaobradoseupatronooescritorAmadeu de Queiroz, o acadêmico Leão Machado, que é também membro da Acade-miaPaulistadeLetras.

OconferencistafoiapresentadoesaudadopeloacadêmicoAbelardoMoreirada Silva, que produziu uma brilhante e bela oração na análise da personalidade e da atividade literária de Leão Machado.

AseguiraMariaAparecidaGuimarães,esposadeAntonioGuimarães,comartee beleza, declamou a bela poesia “As três coroas”, do saudoso poeta paulista Guilher-medeAlmeida.

Fez uso da palavra Sr. Dr. Antonio Marão, juiz de direito aposentado, residente nacidadedeBotucatuegovernadordo�ºdistritodoLionsClub,oqual seachavaacompanhadodesuaesposa,D.LídiaMenonMarão.TambémestevepresenteoDr.Fortunato B. Valentim, procurador do Estado aposentado, residente em Taquaritinga/SP.

Dom Tomás vaquero faz palestra sobre Pe. anchieta30/06/1972 – Salão Paroquial

Abrindoasessão,deuosenhorpresidente,Dr.OctavioBastos,apalavraaoaca-dêmico prof. Octavio Pereira Leite para fazer a apresentação e saudar o conferencista danoite,oilustreacadêmicoenossoprimeiropresidenteDomTomásVaquero,quediscorreu sobre a vida e obra de seu patrono e taumaturgo Pe. José de Anchieta.

E, encerrando seu magistral trabalho, citou o orador o conhecido soneto do Gui-lhermedeAlmeida,“PreceaAnchieta”.

Como complemento de arte e beleza a esta primeira parte, foi declamada pela prof. D. Carmela Lombardi Vilela, o belo poema “Meu Jesus”, de Dom Aquino Corrêa.

Posta a palavra livre, solicitou-a o acadêmico Dr. Jordano Silveira que leu um sonetodesualavraemhomenagemaoconferencista.

José Magalhães Navarro e o barão do rio branco29/07/1972 – Salão Paroquial

Abrindoasessão,deuoSr.Presidente,DomTomásVaquero,apalavraaoaca-dêmicoprofessorOctavioPereiraLeite,queapresentouesaudouoconferencistadanoite, acadêmico Dr. José Magalhães Navarro, que discorreu sobre a vida e a obra de seupatronoegrandebrasileiroBarãodoRioBranco.

A seguir as senhoras Carmela Edwirges Lombardi e Maria Aparecida Guimarães declamarampoesias.

A primeira “Moleque do Morro” de José Magalhães Navarro e a segunda, o belo econhecidopoemadeGuilhermedeAlmeida“MedalhaPaulista”.

Page 108: Historia da academia de letras

-�08-

Helio de Carvalho Teixeira fala sonbre david antunes 26/08/1972 – Salão Paroquial

OSr.Presidente,DomTomásVaquero,deuapalavraaoacadêmicoProf.RobertoJunior, encarregado de saudar e apresentar o conferencista da noite, o nosso ilustre confrade Dr. Helio de Carvalho Teixeira, poeta e jornalista residente na Guanabara/RJ, que fez o elogio do patrono de sua cadeira, escritor e paulista David Antunes.

Com a palavra o acadêmico Dr. Helio C. Teixeira, produziu um belo trabalho, ana-lisandoavidaeobradeseupatronoDavidAntunes,umescritorpaulistaqueapesardoseugrandevalor,comobemodemonstrouoconferencista,viveumodestamenteequasecompletamenteignorado.Dentrodeseutrabalho,falandosobrepoesia,disseo conferencista que considera esta a mais difícil forma de expressão literária. Poesia, disse, é mistério, beleza e sobretudo emoção. Por isso não pode haver poesia sem emoção.

A seguir, as senhoras Aparecida Guimarães (D. Cidinha) e Carmela Lombardi de-clamarambelaspoesias.

Nise Martins Laurindo fala sobre seu pai, francisco an-tonio martins junior30/09/1972 – Salão Paroquial

A conferencista oficial da noite foi a acadêmica Sra. Prof. Nise Martins Laurindo, quediscorreusobreavidaeobradeseupatrono,paiemestre,oprof.FranciscoAn-tonio Martins Junior. O Sr. Presidente, D. Tomás Vaquero, deu a palavra ao acadêmico Roberto Junior, que apresentou e saudou a conferencista.

Feita a apresentação, foi imediatamente dada a palavra a conferencista quenum belo e bem elaborado trabalho, modelo de erudição e sentimento, discorreu por cercadeumahorasobreavidaeobradeseupatronoprogenitoremestre,osaudosoprof. Francisco Antonio Martins Junior, que por muitos anos viveu entre nós, destacan-do-se não só como educador emérito, mas também participando de toda a nossa vida cultural e política.

Comodecostume,completou-seoprogramacomnúmerosdedeclamaçãodepoemaspelasSras.D.CidinhaGuimarãeseProfa.MariaBeneditaRossi.

Plínio Silva e afonso schmidt27/10/1972 – Salão Paroquial

O orador oficial da noite foi o acadêmico poeta Plínio Silva, residente em Moco-ca/SP,ocupantedacadeiranº�0,quetemcomopatronooescritorAfonsoSchmidt.

ApósbrevespalavrasdoSr.Presidente,congratulando-secomtodospelapro-jeçãoquevaialcançandoanossaAcademia,conhecida jáecomentadanãoapenasnas cidades vizinhas, mas na própria Capital, deu a palavra ao Dr. Helio Fonseca para saudareapresentaroconferencistadanoite.

Com a palavra enfim, o acadêmico Plínio Silva discorreu longamente sobre a vida e obra do seu patrono, de quem foi amigo íntimo. Reportando-se à sua longa con-vivênciacomAfonsoSchimitnopassado,referiu-seaepisódiosinteressantesemesmohumorísticos da vida de seu patrono, cujo trabalho como escritor enalteceu e justa-mentelouvou.

Seguiram-secomodecostumenúmerosdedeclamaçãopelasSras.Profa.Car-mela Edwirges Lombardi Vilela e D. Maria Benedita Abreu Rossi.

Page 109: Historia da academia de letras

-109-

1º aniversário da Academia - Júlio Andrade Ferreira20/11/1972 – Salão Paroquial

OSr.Presidente,DomTomásVaquero,apósbreve,masexpressivaspalavrasso-breoprimeiroaniversáriodafundaçãodanossaAcademiaquesecomemorava,deuapalavraaoacadêmicoDr.AbelardoMoreiradaSilva,quehistoriandoostrabalhosiniciaisdafundaçãodonossosodalício,citouosnomesdetrêsacadêmicosdosmaisentusiastas que participaram desses trabalhos, cujo sucesso em verdade se deve ao esforço conjunto de todos os acadêmicos desta cidade e constitui uma conseqüência natural do progresso cultural de São João da Boa Vista.

A seguir, o conferencista da noite, o acadêmico Prof. Julio de Andrade Ferreira foi apresentado e saudado pelo acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira. Com a palavra finalmente o prof. Julio de Andrade Ferreira, produziu um belo trabalho sobre a vida e obra de seu patrono, o grande educador que foi Erasmo Braga.

Concorrendoparaobrilhodessareuniãodeculturaearte,declamarambelospoemasasSras.LucilaMartareloAstolphoeOdilaBragaNascimento.Quandodapala-vra livre, usou-a o Sr. Fortunato Bernardes Valentin. Finalmente encerrando a sessão, o Sr.Presidentedeclarou:“nossaacademiaumcentrodeculturaeartedeecumenismoaberto”quenãopoderiafaltaranossacidade,ecujaexistênciasevaiconsolidandograçasaointeresseeapoioquevemencontrandodepartedosestudantesedaselitesintelectuais.

Nelson de Palma Travassos, o amigo de monteiro loba-to14/12/1972 - Salão Paroquial

O Sr. Presidente Dom Tomás leu uma saudação do Sr. Prefeito e fez a entre-ga de medalhas comemorativas do Sesquicentenário da Independência em nome do governadordacidadeaosacadêmicospresidenteDomTomásVaquero,CônegoLuisGonzaga Bergonzini, Monsenhor David e prof. Octavio Pereira Leite.

Designado pelo Sr. Presidente, fez a apresentação e saudou o conferencista da noite,acadêmicoDr.NelsondePalmaTravassos,onossoconfradeDr.OliveiraNeto.

A seguir com a palavra o Dr. Palma Travassos, que foi amigo particular e con-viveu com o seu patrono o grande autor de “Urupês”, produziu uma belo, erudito e substancioso trabalho sobre o tema “Importância de Monteiro Lobato na literatura brasileira”.

Logoapós,seguiram-senúmerosdedeclamação.ASra.OdilaBragaNascimen-to, “O velho sino”; a Sra. Maria Aparecida Guimarães (D. Cidinha), declamou os poe-mas “Anhangabaú” de Guilherme de Almeida e “Estrela apagada” do nosso confrade acadêmico Roberto Junior.

Também a poetisa visitante, Sra. Maria José Aranha Resende, da Academia San-tista de Letras, disse os poemas de sua autoria “Saudade Estranha”, “Oração” e “Con-selho”. Foi apresentado e dirigido pelo acadêmico rev. José Rodrigues Cordeiro um interessante número de jogral, constituído por estudantes, sobre o tema “O negro na grandeza do Brasil”.

Quando da palavra livre, usou-a o acadêmico Dr. Jordano Silveira, que leu um sonetoseuemhomenagemaoDr.PalmaTravassos.

Page 110: Historia da academia de letras

-��0-

Homenagem ao Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade17/03/1973 - Salão Diocesano

Representavam a família do homenageado, a Sra. D. Aracy de Oliveira Azevedo e o Dr. Teófilo de Andrade Filho, bem como o orador oficial da noite Dr. José Osório de Oliveira Azevedo.

O orador, acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, produziu um belo e substanciosotrabalho,noqualdurantecercadeumahora,pôsemdestaqueosas-pectosmaisvivosemarcantesdapersonalidade,davidaedaobraverdadeiramenteedificantes do homenageado.

A seguir, o Grupo Escolar “Dr. Teófilo de Andrade” fez um interessante número de jogral, por um grupo de alunos, referindo-se à personalidade e a vida do homena-geado, e o Externato Santo Agostinho apresentou um coral.

Fizeram uso da palavra o Sr. Prefeito Dr. Antenor José Bernardes, que em nome da cidade prestou expressiva ao Dr. Teófilo de Andrade e, por último, falou o Dr. Teófilo deAndradeFilho,quecompalavrasrepassadasdeemoçãoagradeceuemseunomeeemnomedetodaafamíliadohomenageado,alembrançadaquelacomemoraçãoquetodos os presentes estavam tributando à memória de seu venerando pai.

Juversino Garcia de Oliveira26/05/1973 - Salão Paroquial

O orador da noite foi o acadêmico Dr. Juversino Garcia de Oliveira, titular da ca-deiranº��,cujopatronoéPauloSetúbal,apresentadopeloprof.FranciscoRobertodeAlmeida Junior, que a seguir, pronunciou sua palestra sobre Paulo Setúbal, discorrendo comrelaçãoasuapessoa,suasobrasliterárias,emprosaeverso.

A seguir, o acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira leu interessante soneto de suaautoria,dedicadoaoconferencista,eaprofessorad.OdilaBragaFerreira,decla-mouabelapoesia“Mandinga”,dePauloSetúbal.Pedindoapalavra,oacadêmicoDr.Abelardo Moreira da Silva informou à Diretoria que está procedendo ao registro da biblioteca da Academia junto ao Ministério da Educação.

aniversário de são João da boa vista26/05/1973 – Sociedade Esportiva Sanjoanense

Atendendo à honrosa solicitação da Prefeitura Municipal, a Academia de Letras de São João da Boa Vista deu a sua participação aos festejos com que a cidade comemorou o aniversário de sua fundação. Estavam presentes: Acadê-mico Monsenhor Antônio David, Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, Dr. Jordano Paulo da Silveira e, professores Francisco Roberto de Almeida Júnior e Octávio Pereira Leite; Dr. Alfredo Naor Rodrigues, Presidente da Sociedade Esportiva Sanjoanense; Prof. Virgílio Marcondes de Castro, membro da Comissão Muni-cipal promotora das festividades do aniversário da cidade e Prof. Ari Geraldo Gondin Guimarães, Inspetor do Ensino Primário.

O conferencista da noite foi o Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, que falou sobre os diversos ângulos, facetas da história de São João da Boa Vista, de seus homensilustres,davidadeumacomunidadequecresceueprosperouneste

Page 111: Historia da academia de letras

-���-

belorecantodaterrabandeirante.Logo a seguir, a bandinha da Casa da Criança executou alguns trechos

musicais.OSr.OlindoGarcia,dirigindooscorosdasigrejasdaVilaBrasileSan-toAntônio,apresentoualgunsnúmerosmusicais,inclusiveoHinodacidade.AProfessora Dona Carmela Edwiges Lombardi Vilela, com a graça que lhe é tão peculiar, declamou o inspirado poema “No Azul da Mocidade”.

Maria Leonor Alvarez Silva homenageia Jaçanã Altair30/06/1973 - Salão Paroquial

Pouco antes da reunião da Academia, isto é, às 20:00 horas, na Biblioteca Municipal, o Prefeito Dr. Antenor José Bernardes, inaugurou o retrato de Jaçanã Altaireumaplacaperpetuandooevento.Oretratofoiexecutadopelaexímiaartista sanjoanense professora Maria Maisa Barcelos do Amaral

A conferencista da noite d. Maria Leonor Alvarez da Silva, é titular da ca-deira n. 19 no nosso Ateneu e membro da Academia Piraciabana de Letras

O acadêmico dr. Emílio Lansac Toha, saudou a conferencista dona Maria Leonor, brilhante escritora sanjoanense, autora de diversas obras de ficção e históriaemaisassíduadascolaboradorasdaimprensalocal.

PeloespaçodepoucomaislêumahoradonaMariaLeonorreviveuavidae a obra de Jaçanã Altair Pereira Guerrini, nascida em São João e que passara quasetodaasuaexistêncianacidadedePiracicaba,ondeexerceuomagistério,militou na imprensa 10 teatro, na vida social, nas atividades beneficentes.

Agradeceu ao ex-prefeito Dr. Oscar Pirajá Martins Pilho e o atual Gover-nador da cidade, Dr. Antenor José Bernardes, aos quais se deve a concretização da justa homenagem prestada à memória de Jaçanã Altair, perpetuando o seu nome e a sua lembrança na Biblioteca Municipal. De improviso, o prof. Luiz Le-andro Guerrini, esposo de Jaçanã Altair, usou da palavra, para externar os seus agradecimentos pelas homenagens que estavam sendo prestadas à memória de sua esposa. De Piracicaba, vieram outros familiares de Jaçanã Altair.

Fez uso da palavra o acadêmico Dr. Hélio Corrêa Fonseca. O orador, em nome do Legislativo e do Executivo, falou do significado e da procedência das homenagens tributadas à Jaçanã Altair, a primeira escritora sanjoanense, que tendo escrito “João Negrinho” e outras obras de valor literário deixou o seu nomenagaleriadasgrandespersonalidadesnomundodas letrasemnossoPaís.

O “Externato Santo Agostinho”, dirigido pelas distintas educadoras Sarah Salomão e Maria José Lopes, se fez presente com um grupo de alunos, na se-gundapartedoprogramadanoite.Foientão,cantadooHinodacidadeeo“Trevo” de Vinícius de Mores. A Professora Dalva Veiga de Souza Ribeiro, resi-denteemCampinas/SP,declamoubelopoema“NoPaísdasLágrimas”.DonaMariaAparecidaGuimarães,disseversosdeCassianoRicardo,“Moçatoman-do café”. Os jovens Luiz Carlos Pisteli, Antônio Ricci e José Domingos Gífoni Rosa,comnúmerosdeviolãoecanto,concluíramoprograma.

Page 112: Historia da academia de letras

-���-

entrega dos Medalhões e Pastas - Licínio Vita da Silva 25/08/1973 - Salão Paroquial

Presentes, o Sr. João Gurgel Junior, membro da Academia Campinense de Letras eArtesedoClubedosPoetaseoDr.PaulodaSilvaPinheiro,membrotambémdessailustreAcademiadacidadedasAndorinhas.

AntesdaapresentaçãodooradordanoiteDr.LicínioVitadaSilva,pediuapa-lavra Dr. Abelardo Moreira da Silva, quando fez o relato das suas atividades junto a diversas personalidades e instituições bancárias desta cidade, com o objetivo de obter delas donativos destinados à aquisição do medalhão acadêmico e de pastas individu-ais.

Obteve do Prefeito de Águas da Prata, o doutorando em Direito Sr. Welson Gonçalves Barbosa, o donativo em dinheiro, suficiente para cobrir mais da metade do custo dos medalhões. Do Banco Brasileiro de Descontos, através dos Srs. Ítalo José Sensato e Oswaldo Vieira, recebeu a academia quarenta pastas, primorosamente con-feccionadas.

Em seguida, Dr. Abelardo fez a apresentação do conferencista Licínio Vita da Silvaquefalousobreopatronodesuacadeira,adenº�0,oeminentepatrícioDr.Wa-shingtonLuisPereiradeSousa.

Ato contínuo, D. Tomás fez a entrega dos medalhões aos acadêmicos. Os meda-lhões dourados reproduzem, em relevo, o brasão de nossa Academia. O desenho foi feito pelo exímio artista italiano, hoje sanjoanense de coração, Sr. Augusto M. C. Pro-cesi, um dos elementos que prestam serviço na “Organização Welson Barbosa”, desta cidade.Poracréscimoaobrasão,nolivroaberto,encontra-setambémemrelevo,oseguinteversodeCastroAlves:“Benditooquesemeialivros!”.

Trata-se, enfim, de um rico mimo, digno da comunidade de nossos acadêmicos. As pastas, confeccionadas com gosto e arte, reproduzem os nomes dos acadêmicos, seuspatronosesuascadeiras.

Entrega de insígnias - Cônego Luiz Gonzaga22/09/1973 - Salão Paroquial

Abertaasessão,D.TomásVaqueroconferiuomedalhãoacadêmicoaosseguintes membros efetivos do Sodalício: Monsenhor Antônio David; Dr. Acácio Ribeiro Valim; Dr. Emílio Lansac Toha; Dr. Juversino Garcia de Oliveira; Dona Ma-ria Leonor Alvarez da Silva e professora dona Nisa Martins Laurindo.

O acadêmico Octavio Pereira Leite Cônego fez a apresentação do Cônego Luiz que passou a proferir sua oração em torno da vida e da obra do patrono daCadeiran.o��nonossoSodalício—D.FranciscodeAquinoCorrêa,quefoiArcebispo de Cuiabá, Presidente do Estado de Mato Grosso e membro da Aca-demiaBrasileiradeLetras.

Seguiram-se dois números de declamação: “Meu Jesus”, de D. Aquino Corrêa, e “Pleno Senão”, de Cassiano Ricardo, declamados, respectivamente, pela professora d. Carmela Edwiges Lombardi Vilela e d. Maria Aparecida Gui-marães.

Concedida a palavra livre, falou o acadêmico Dr. Acácio Ribeiro Valim,paraagradecera insígniarecebidaepara lembraralguns fatosdopassadoesuas recordações da terra do berço.

Page 113: Historia da academia de letras

-���-

José de Assis Canoas - vida e a obra do poeta Manuel An-tonio Álvares de Azevedo22/12/1973 – Salão Paroquial

Nesta noite, receberam as insígnias acadêmicas os confrades José de Assis Ca-noas e Milton Duarte Segurado, e o acadêmico Palmyro Ferranti saudou o conferen-cista, exaltando sua personalidade e sua produção literária. O Dr. José de Assis Canoas discorreu sobre a vida e a obra do poeta Manuel Antonio Álvares de Azevedo, patrono de sua cadeira número trinta e sete, analisando a produção poética desse vate patrício sobdiversosângulos,tendomesmodeclamadováriaspoesiassuas.

Passando-se à comemoração do Santo Natal, a professora Odila Ferreira do Nas-cimento declamou a poesia “O Pedido de Natal”, de Judas Sgorogota, acompanhada ao violino pelo Sr. Veldo Vasconcellos Westin; a professora Carmela Lombardi Villela leu “A Prece de Natal” de Rui Barbosa; a professora Lucila Martarello Astolpho declamou apoesia“ONataldeCristo”,deAlmeidaGarrete,encerrando,asra.MariaAparecidaGuimarães declamou a poesia “Peregrina Estrela”, de autoria do nosso confrade, pro-fessorOtavioPereiraLeite.

A parte final do programa esteve a cargo de elementos pertencente à Igreja Presbiterianadenossacidade,quecantaram,acompanhadosaoviolinoporVeldoVas-concellos Westin, diversos hinos natalinos, dentre eles “Noite Feliz”.

1º Concurso Literário–Membros Honorários– Revista da Academia02/01/1974 - Residência Episcopal

Nessa sessão, tratou-se dos seguintes temas: a realização, pela Academia, de um concurso literário, versando a biografia de três escritores patrícios – Machado de Assis, Monteiro Lobato e José de Alencar; o prazo para apresentação dos trabalhos será de 90 (noventa) dias, após a publicação dos respectivos editais; a ele poderão con-correr os estudantes de nível secundário e comercial; os prêmios a serem conferidos aos vencedores serão coleções de livros dos respectivos biografados.

Abertura da faixa de candidatos a sócios honorários da Academia, ficando deli-beradoque,quandohouveralgumcandidatoquealmejaahonraria,seráapresentadoaoSodalício,queestudaráocasoeapossibilidadedepublicaçãodeumarevistadaAcademia.

Reverenciada a memória do Prof. Francisco Roberto de Almeida Júnior – Diversos oradores30/04/1974 - Salão Paroquial

Inicialmente, foi dada a palavra ao acadêmico Octavio Pereira Leite, incumbido pela Presidência de fa¬zer o necrológio do Prof. Francisco Roberto de Almeida Júnior, que foi membro fundador e �º Secretário da Academia de Letras de nossa cidade,falecido a 14 de abril de 1974. O orador, recordando uma das composições do poeta falecido-—“Umafolhaquecai”,discorreusobreavidadoacadêmicoedesuaobraliterária.

O acadêmico Sr. Jurandir Ferreira, residente em Poços de Caldas, recebeu das mãosdeD.Tomásomedalhão,inclusivebelapasta.Sucederam-se,depois,natribuna,osoradoresinscritos:D.Tomás,falandosobrea“AFamília”,substanciosotrabalhoque

Page 114: Historia da academia de letras

-��4-

será publicado na próxima Página literária”; o Acadêmico Dr. Emílio Lansac Toha, poeta e escritor, falou sobre “Prosa e Poesia”; o acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, discorreu sobre a Amazônia, falando do seu despertar para a realidade sócio-político e econômica da nossa Pátria; o Acadêmico Dr. Palmyro Ferranti”, falou sobre o “Humor como comunicação e saúde”, humorismo sadio que faz bem a alma e que fez a muitos sorrir; o Acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, Ministro Presbiteriano, falou sobre “Salmos”, destacando trechos da Bíblica Sagrada, que hoje e sempre constitui fontes de eternas verdades, que ninguém deve ignorar; e por último, o Dr. José Osório de Oli-veira Azevedo, também membro efetivo da Academia”, através de “Pequena digressão histórica”, de cátedra, falou sobre diversas personalidades do passado de São João, que havia deixado descendentes, dentre eles, o Sr. Sebastião de Andrade Godoy e a vereadora Susana deVasconcelos Dias, que,estando presente,gravou algumas dasconferências.ASenhoraD.MariaAparecidaGuimarães,logoapósashomenagenstri-butadas a memória do Prof. Roberto Júnior, com a graça que lhe peculiar, declamou a poesia “Estrela Apagada”, de autoria do acadêmico falecido.

De São Paulo, a fim de representar a família de Roberto Júnior, esteve presente à reunião o distinto casal Sr. Alceu Carlos de Almeida, Diretor da Divisão de Estatísticas Físicas, Sociais e Culturais, da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado e d. Catherine Isabella de Almeida.

Por motivo do falecimento do Prof. Roberto Júnior, a Academia de Letras nossa cidade recebeu diversos ofícios de condolências. Dentre eles se destaca o enviado pelo Sr. Sebastião de Andrade Godoy, Presidente da Câmara Municipal.

João Cabete homenageia a poeta Carmen Cinira 29/06/1974 - Salão Paroquial

ODr.AbelardoMoreiradaSilva,logoaseguir,saudouohomenageadoressal-tandoostraçosmaismarcantesdopoetadovaleaoParaíba,overdevaleondepros-perara a fidalguia do 2º reinado, onde o apresentante, havia nascido. O acadêmico Sr. João Cabete, titular da cadeira n. 29, que tem por patrono Carmen Cinira, passou a falar da desditosa poetisa que, tuberculosa e cega, aos 31 anos, deixou a vida que ela tanto amava para ascender ao trono do Eterno Deus.

Asegundaparteaoprogramadanoiteconstoudenúmerosdemúsicadeauto-ria do Sr. Welson Gonçalves Barbosa, (que muito bem se revelou poeta e compositor) e do próprio Sr. Cabete fazendo vibrar, com suavidade, as cordas do violão, João Cabete, pondo suavidade na voz, cantou as seguintes melodias: Estrada de Damasco, Primeiro Mártir, Fins dos Tempos, Canção da Fraternidade, Gratidão a Deus, Além da Noite e Mãosunidas.TodoselesbelospoemasinspiradosnaspáginasdoNovoTestamentoenopanoramadomundoemquevivemos.

Da. Eunice Veiga ofertou à Biblioteca da academia um exemplar de “A Impren-sa”, da Faculdade de Comunicação Social “Casper Libero” e o “Noticiário Itap”, impres-so em plástico.

Acácio Ribeiro Vallim faz palestra sobre Alexandre de Gusmão14/09/1974 - Salão Paroquial

Ao iniciar a reunião, o Presidente concedeu a palavra ao Dr. Emilio Lansac Toha

Page 115: Historia da academia de letras

-��5-

para que este saudasse o orador da noite, o Dr. Acácio Ribeiro Vallim. Dr. Emilio, poeta de coração, fez um traço luminoso da personalidade da pessoa que ele estava sau-dando. Dr. Emílio salientou as críticas positivas aos romances escritos pelo Dr. Acácio Vallim. Elogiou o livro “Girivá”, livro simples que é um borbulhar de ternura e saudade, em homenagem à nossa querida terra.

Dr.AcácioVallimdiscorreusobreavidaeobradeseupatrono:“AlexandredeGusmão”. Umtrabalho de pesquisa muito bem feito, fartamente documentado. Dr.Acácio, ao terminar, ofertou à Biblioteca da Academia dois valiosíssimos livros.

Eleição da nova Diretoria e Eleição de Munir Moukar-zel para a Cadeira 03 10/09/1974 - Residência Episcopal

Iniciado sós trabalhos, procedeu-se à apuração dos votos para a eleição da nova Diretoria da Academia para o triênio 1975/77.

O Dr. Munir Moukarzel membro da Academia Piracicabana de Letras, advogado, poetaeautordediversaspeçasdeteatroobteveamaioriaabsolutadosvotos.Conhe-cidooresultadodessavotaçãoDomTomásVaquerodesignouoacadêmicoMonsenhorAntônio David para saudar o eleito e marcou o dia 19 de outubro vindouro, às 20:30 horas,noSalãoParoquialdestacidadeparaasoleneposse.Nessaocasião,nossoaca-dêmicodeveráfalarsobreopatronodesuaCadeira,opoetaAlphonsusdeGuimarãese também sobre a vida e a obra do primeiro titular, o falecido Prof. Roberto Júnior.

Dom Tomás Vaquero, a seguir, designou o dia 16 de novembro de 1974, às 20:30 horas,nomesmoSalãoParoquial,paraapossedanovaDiretoria.Asessãoterácarátersolene.

Posse de Munir Moukarzel19/10/1974 – Salão paroquial

D. Tomás empossou o novo acadêmico; Dr. Munir Moukarzel que recebeu o di-ploma e ainda o colar com o respectivo medalhão que lhe foi colocado pela esposa D. Olga. Em seguida, D. Tomás cedeu a palavra ao Dr. Munir para que ele discorresse sobreavidaeobradeseuPatrono:AlphonsusGuimarães.CommuitaclasseDr.Munirlevouosouvintesaconhecerumdenossospoetastãoqueridos,declamandoversoslindosdovarebrasileiro.

DepoisdeexplanarsobreoseuPatrono,discorreusobreavidaeobradoProf.Francisco Roberto de Almeida Júnior, seu antecessor na Cadeira nº 3, de nossa Aca-demia,Filigranasemversosforamapresentadas,dasdeautoriadenossosaudosoex-confrade, falecido em abril deste ano. Roberto Almeida Júnior deixou em rimas tudo o que lhe ia à alma apaixonada e pura de artista.

Monsenhor Antônio David para que este saudasse o novo acadêmico. Em pri-meirolugareleagradeceuaoscompanheirosdeAcademiaaescolhadeseunomeparaamissãotãoagradável,vistoqueosdoiseramdescendentesdelibaneses.MonsenhorAntônioDavid,commansidãoegrandetarimbadeoradorrecordouaterraquerida:oLíbano.

Líbano-Paísdoscedros,ondeoDr.Munirresidiuporváriosanos.Diantedenos-sos olhos as belezas descritas sobre as terras dos libaneses, terminando por dizer que o“Líbanocantachorandoacançãodasaudade...”

Page 116: Historia da academia de letras

-��6-

1º Membro Honorário - Antonio Ferraz Monteiro30/11/1974 - Salão Paroquial

D. Tomás anunciou que o Dr. Antonio Ferraz Monteiro, acadêmico, não podendo continuar como sócio efetivo de nossa academia endereçou ao presidente um ofício pedindo para continuar como Sócio Honorário, no que foi aceito.

Reverendo José Rodrigues Cordeiro21/12/1974 - Salão Paroquial

O Dr. Jordano Paulo da Silveira, falou sobre a personalidade do ilustre conferen-cistadanoite.DissedavidadetrabalhospastoraisedemagistériodoRevdo.Cordeiro—umcidadãointeiramentededicadoaosseusideais-espíritolúcido,inteligênciabri-lhante, sempre engajado no bom combate em benefício do próximo - seu irmão.

O Revdo. José Rodrigues Cordeiro produziu, então, sua esperada conferência sobreavidaeobradeCoelhoNeto,patronodesuaCadeiranº7nonossoAteneu.Falando de improviso, durante quarenta minutos, o orador, fluente na palavra, seguro de suas conclusões, trouxe múltiplas facetas das atividades literárias de Coelho Neto, quefoi,semdúvida,umadasmaisbrilhantesculturasdonossoPaís.

Concluída a conferência, seguiram-se dois números de canto a cargo de umquarteto da Igreja Presbiteriana local. O quarteto apresentou-se de maneira impecá-vel, cantando a quatro vezes, músicas de Natal.

Dona Lourdes Godoy que já havia doado à Academia cerca de 100 volumes acresceu à sua anterior doação, mais 101 livros, em memória do seu falecido irmão Luiz Gonzaga de Godoy, que foi um dos grandes admiradores da nossa Casa de Letras.O tempo prejudicou bastante a última reunião do ano. A chuva, muito pesada e cons-tante,caiujustamentepoucoantesenoiníciodasessão.

Octávio Pereira Leite fala sobre José de Alencar - José Magalhães Navarro recebe as Insígnias12/04/1975 – Salão paroquial

AsaudaçãoprotocolarcoubeaoacadêmicoDr.AbelardoMoreiradaSilvaque,numbeloimproviso,“deixandofalarocoração”,discorreusobreavidadoacadêmicoProf.OctávioPereira Leite.Contoueledascaminhadasdessegrandehomemcomocartorário,homemíntegrosobtodososaspectos.

Em seguida usou da palavra o prof. Octavio Pereira Leite que abordou com gran-de conhecimento, a vida e obra de seu patrono: José de Alencar. Num retrospecto ma-ravilhoso e preciso, desfilaram os personagens do grande poeta, político, jor¬nalista e tribunodaterradonordestebrasileiro.

O Presidente da Academia, Dom Tomás Vaquero, entregou ao Sr. José Maga-lhãesNavarroasinsígniasdenossosodalício.

Dr. Octávio da Silva Bastos assumiu a presidência e deu continuidade aos tra-balhosdanoite.AnunciouaproclamaçãodacandidataeleitaparaaCadeiranº�4,apoetisa Maria José Aranha de Rezende, que substituirá o titular anterior Dr. Antônio Ferraz Monteiro, que passou para a categoria de Membro Honorário.

Page 117: Historia da academia de letras

-��7-

Odila de Oliveira Godoy - Noite romântica 24/05/1975 – Salão Diocesano

Coube ao acadêmico Octavio Pereira Leite a incumbência, de fazer a saudação protocolar, enaltecendo a personalidade de d. Odila de Oliveira Godoy, que, pelos seus méritos, suas virtudes e inteligência tanto enobrece e dignifica a sociedade sanjoanen-seeacomunidadedeseuspares.

NoseudelicadoesubstanciosotrabalhoDonaOdilaabordoufacetasinteressan-tesdavidaedaobraliteráriadeCasimirodeAbreu,patronodesuaCadeira,denº�5,naArcádiasanjoanense.

Como complemento do programa da noite, os jovens Carioquinha, Zezinho Só, Luiz Carlos Pistelli e Waltinho, com acompanhamento de violão, cantaram as músicas “RecordedeLiberdade”,Disparada”e“FicamalcomDeus”,comoempregodetextosdeCastroAlves.

O acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira declamou o soneto “Na Academia”, de sua autoria, dedicando-o à D. Odila. O Padre Oswaldo A. Arrighi leu um ofício diri-gido à Academia, pedindo apreciação e críticas objetivas a respeito de seu livro, ainda inédito,“FolcloreRegional”,noqualreuniucercade�50poemasemúsicadedonaEdwina Noronha de Andrade — venerável matrona e que é uma das mais autênticas expressões de cultura da Mulher Sanjoanense. O livro do Padre Oswaldo certamente seráapreciadopelanossaAcademiadeLetras.

O Presidente, antes de encerrar a sessão comunicou à Casa que, dia 4 de Junho de 1975, às 21 horas, na Academia Paulista de Letras deverá ser empossado na Ca-deiranº�8onossofestejadoconfradeNelsonPalmaTravassos.AAcademiafar-se-árepresentar pelos sócios fundadores Dr. Joaquim José Oliveira Neto e Dr. José Osório de Oliveira Azevedo.

Penta-palestra. Dom Tomás Vaquero; Octávio da Silva Bastos; Joaquim José Oliveira Neto; Emilio Lansac Toha e Palmyro Ferranti28/06/1975 - Salão Paroquial

OPresidenteDomTomásVaquerofalousobreotema“Deuséamor”.Suapales-tra inteiramente desenvolvida à luz da filosofia cristã constitui um hino de exaltação ao Paicomum-fontedetodasasgraças.

Sucedeu,naseqüênciadostrabalhos,ovice-presidenteDr.OctaviodaSilvaBas-tos,falandosobreaspectosdoensinouniversitárioemnossacidade”.Aquele,porto-dosconsiderado,osemeadordeFaculdadesemnossaterra,desenvolveuoportunasconsiderações sobre a importância das Faculdades como fator de progresso e de apri-moramento da cultura da; mocidade. O Dr. Joaquim José de Oliveira Neto trouxe para o gáudio da assistência “Uma página esquecida da História. Falou sobre as reduções jesuíticas e o apostolado dos filhos de Santo Inácio de Loiola em terras da América meridional. O Dr. Emílio Lansac Toha, com a exuberância de seu lirismo poético discor-reusobreumtemasobremodoameno“CaminhosdeRedenção”.Porderradeiro,oDr.Palmyro Ferranti, confessando seu otimismo em considerar o futuro, discorreu sobre interessantetema“FinaldoSéculoXX”.Analisouoqueestariaporacontecernestes�5anosrestantesdoséculoemcurso.

Page 118: Historia da academia de letras

-��8-

Posse de Maria José Aranha de Rezende – poeta santistaJosé Osório eleito para o instituto geográfico09/08/1975 - Salão Paroquial

Aberta a sessão o Dr. Octávio da Silva Bastos fez a entrega das insígnias e do Diploma da Academia de Letras de São João da Boa Vista à D. Maria José Aranha de Rezende.

Com a palavra o acadêmico Dr. Joaquim José Olivei¬ra Neto que discorreu so-bre a personalidade de Maria José. Com aquela classe e simpatia tão conhecidas dos sanjoanenses, Oliveira Neto discorreu com brilhantismo e entusiasmo enaltecendo a poetisa santista. Disse mesmo que Maria José “E uma poesia realizada”. Contou ele queasobrinha-netadeVicentedeCarvalhotornou-seconhecidainternacionalmentepor suas poesias, repletas de beleza e perfume.

Dando continuidade, Maria José Aranha de Rezende traçou o perfil do Patrono de sua cadeira: Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz com uma precisão comovente queagradouatodos.ContoupassagensinteressantesdavidadopoetaemagistradoDr. Manuel Carlos Figueiredo Ferraz. Maria Jose ainda falou sobre a Poesia “A Virgem Loura”deCasimirodeAbreu.

OPresidentedeuconhecimentoaopúblico,saudouecumprimentouoconfradeDr. José Osório de Oliveira Azevedo por este ter sido eleito para o Instituto Geográfico e Histórico de São Paulo. Dr. José Osório tem elevado o nome de São João com seus fecundostrabalhosdepesquisarelacionadoscomavidapúblicadenossomunicípio.

OPresidenteemexercício,Prof.OctáviofalounosquatroanosdenossaAca-demiadeLetraseenalteceuoseupioneiroquefoioDr.OctáviodaSilvaBastos,“OSemeadordeFaculdades”.

Temos a destacar uma notícia também importante: achava-se no plenário, in-cógnito, demonstrando uma das mais belas virtudes que é a modéstia, o Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz Filho que veio assistir à conferência de Maria José. Dr. Ma-nuel Carlos de Figueiredo Ferraz Filho é um magistrado de renome na capital paulista e só se deu a conhecer no final da sessão.

Abelardo Moreira Silva fala sobre Visconde de Taunay13/09/1975 - Salão Paroquial

Coube ao acadêmico Prof. Octávio Pereira Leite fazer a saudação protocolar. O orador recordou-se que ele e o Dr. Abelardo eram das mesmas regiões sulcadas pelo velhoelendárioParaíba.

Em seguida o Dr. Abelardo, conferencista da noite, traçou com firmeza, conhe-cimento e calma, o perfil do patrono de sua cadeira: Visconde de Taunay. Dr. Abelardo iniciou sua fala agradecendo ao seu apresentante Prof. Octávio pereira Leite, Citouuma frase em latim e que foi traduzida: “Os lábios falam daquilo de que o coração está cheio” e entrecortou sua palestra com episódios interessantíssimos.

Foi,semdúvida,umaverdadeiraauladeHistóriaPátriaquandoooradorcitoupassagens de livro de Taunay: “A retirada de Laguna”.

D.Tomásanunciouasegundapartedoprograma:númerodemúsicaecantopela garota Luciana Fialho Mazzi.

Luciana, executou as músicas: - A casinha”; “Moro onde não mora ninguém’’; Amar como Jesus amou’’. Com sua voz de contralto, Luciana empolgou a todos.

Page 119: Historia da academia de letras

-119-

Palmyro Ferranti fala sobre José Souza Lima11/10/1975 – Salão Paroquial

O Dr. Joaquim José Oliveira Neto foi o apresentante do orador da noite: Dr. Pal-myro Ferranti.

Em seguida, o Dr. Palmyro usou da palavra. Agradeceu e saudou em primeiro lugar a viúva de seu patrono, Ana Gabriela de Olivelra Souza Lima (Anita). Agradeceu também ao Oliveira Neto. Depois discorreu com grande firmeza e conhecimento sobre a vida e obra do Dr. José de Souza Lima, patrono de sua Cadeira. Uma tarefa que salien-tou toda a inteligência, sagacidade e precisão do orador. Com raro brilhantismo o perfil de Souza Lima se projetou com um colorido invulgar: Homem de Ciência, Humano, Profissional competente; Cidadão portador de bons sentimentos, afável, brincalhão.

Quando da palavra livre usou-a o Dr Luciano de Souza Lima que, em breves pa-lavrasagradeceuaosoradores.

Logo após o Coral da Faculdade de Ciências Econômicas encantou a todos com números muito bem interpretados: “Bando Negro”; “Rosa Amarela”; “Azulão”; “Andorinha preta”; “Quem: sabe”.

Apresentaram justificativas pelas ausências os acadêmicos: Dr. José Osório de Oliveira Azevedo e Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini.

D. Maria Braz Chaves ofertou um livro à Academia intitulado: “Um ser entre bilhões”...

Posse Edivina Noronha Andrade-Membro Honorário15/11/1975 - Salão Paroquial

Coube á acadêmica D. Maria Leonor Alvarez Silva saudar a nova imortal e en-controu as palavras mais adequadas e bonitas para traçar o perfil de D. Edivina. Enalte-ceu-a como artista e como mulher. Em sua saudação a oradora da noite afirmou várias vezes que graças ao padre Osvaldo Arrighi, a figura espetacular de Edivina surgia como uma grande compositora e poeta. E, durante minutos que passaram rapidamente, ti-vemos diante de nós a vida de uma pessoa que sempre amou o que é belo, sugestivo ehumano!

Um ramalhete de botões vermelhos foi entregue à recipiendiária pelo seu bisne-to e afilhado, Marcelo filho de Márcia e Dr. Antenor Bernardes.

Em nome da família falou o Dr. José Noronha de Andrade que agradeceu as ho-menagens que estava sendo prestadas à sua progenitora.

A apresentação artística coube ao acadêmico Dr. Oliveira Neto. Em primeiro lu-gar apresentou o Coral da FAE, que interpretou as seguintes canções: em homenagem à data: 15 de novembro: “Hino da Proclamação da República; depois, “Azulão”; “Asa Branca” e por último, a pedido do Dr. Oliveira Neto: “Quem sabe”.

D. Celisa Costa Oliveira surpreendeu com sua bela voz e interpretação quando cantou: “Canção do Soldado Paulista” de autoria de D. Edivina. Todas as outras músi-cas interpretadas que se fizeram ouvir são de autoria da nova acadêmica: “Pai João”; “Canção da velha escrava”; “Sabiá”; “Soluça meu violão” todas interpretadas pela ex-traordinária cantora Nazareth Nogueira.

Ao violão D. Edivina cantou “Engenho velho”; “Portãozinho; “Xodó”; Malemá (Márcia, Nazareth e Edivina); “Menino do papagaio” e a canção “Meu São João” can-tada por todos em coro: “Estas belezas do meu São João / eu cantarei sempre... numa

Page 120: Historia da academia de letras

-��0-

canção...” ficou em nossos ouvidos espalhando as belezas de nossa terra, a lua atrás da serra, a voz do Jaguari/ junto ao bambual e as tardes em que o sol vai se esconder e tingir como poeira de ouro o entardecer de São João.

Dr. Jordano Paulo da Silveira declamou uma poesia oferecida a D. Edivina e fez-lhe entrega desta em sugestivo quadro emoldurado por artístico desenho feito em linhadecoserpeloconhecidopoetadenossaacademia.

Um cartão com, a letra de “Meu São João” foi distribuído aos presentes. Em coro, saudamos a nova imortal: “estas belezas do meu São João/ eu cantarei sempre... numacanção.

ADEMARO PRÉZIA FALA SOBRE machado de Assis - Anun-ciada a morte de José Osório Oliveira Azevedo06/03/1976 – Salão Paroquial

D. Tomás Vaquero falou sobre o recente falecimento (17/02) do Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, sócio fundador da Academia

Dr. Joaquim José Oliveira Neto, usou da palavra para a apresentação do confe-rencista da noite, feita através de maneira amena, cordial, brilhante e afetiva, desta-cando facetas da personalidade de Ademaro Prézia.

AconferênciadeAdemaroversousobreavidaeaobradeMachadodeAssis,PatronodesuaCadeiraemnossaCasadeLetras.OrenomadoautordeBrásCubas,deD.CasmurroedemuitosoutroslivrosqueenriquecemopatrimônioliteráriodoPaís,foi revivido na palavra fluente do orador.

O acadêmico poeta e jornalista, Dr. Jordano Paulo da Silveira, declamou belo soneto de sua autoria, em memória do Dr. José Osório.

ODr.AbelardoMoreiradaSilva,prestou justahomenagemaoAcadêmicoDr.Palmyro Ferranti, que durante 37 anos exerceu o cargo de Provedor da nossa Santa Casa,cargoessequeacabadedeixar.

O Presidente da Academia, na forma dos Estatutos, declarou vaga a Cadeira n. 14, da qual é Patrono o historiador Afonso d´Escragnolle Taunay e determinou que expedisseocompetenteeditaldeconcurso.

Geraldo Majella Furlani fala sobre Gastão Crulz10/04/1976 - Salão Paroquial

Dr. Munir Moukarzel saudou e apresentou o orador da noite Prof. Geraldo Ma-jella Furlani que discorreu sobre a vida e obra de Gastão Cruz. Evocou passagens inte-ressantessobreopatronodesuaCadeira.Teceucomentáriosbrilhantessobreogran-deescritor.OProf.Geraldo,abordoudemaneiradiferenteavidaeobradeGastãoCrulz. Fez uma análise detalhada dos pontos de contato entre Euclides da Cunha e seu patrono.Doisgrandesescritoresquenarraramfatosedescreveramcenasdonortedopaís. A Amazônia surgiu diante da seleta assistência, com seus habitantes da flora e faunabrasileira.

O Prof. João Batista Scannapieco compareceu como Coordenador do Departa-mento de Ciências da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São João da Boa Vista.

Page 121: Historia da academia de letras

-���-

Paulo Zingg-Presidente da Associação Paulista de Im-prensa14/08/1976 - Salão Paroquial

A acadêmica professora Eunice Veiga, titular da Cadeira nº 25 na nossa Casa de Letras fez a apresentação do orador da noite, quando ocupou a tribuna, Paulo Zingg, atual Presidente da Associação Paulista de Imprensa. O conferencista da noite abordou o tema “A realidade brasileira e os intelectuais”. Paulo Zingg já exerceu o cargo de Se-cretário de Educação e Cultura da Capital.

PALESTRA DE DR. BENEDICTUS MÁRIO MOURÃO27/08/1976

Coube ao acadêmico Dr. Oliveira Neto fazer a apresentação do orador e em bre-ves palavras, fez um esboço da personalidade do médico mineiro, recordando passa-gensinteressantessobreavidadeambosquandoestudantesdemedicina,noRiodeJaneiro.

Ooradordanoite,oDr.Benedictusenfocouoassunto:“PotencialidadedoTer-malismo no Brasil”. Discorreu com precisão e alto conhecimento da matéria. Interes-santíssima a explanação do facultativo que conhece a fundo o problema do Termalis-mo, não só no Brasil, mas também na Europa.

AprofessoraD.CarmelaLombardiVilela, leuversosdeautoriadoacadêmicoAdemaro Prézia, versos esses homenageando o Dr. Benedictus. Disse também um so-neto do acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, que saudava o confrade de Poços de Caldas.

Posse de Teófilo Ribeiro de Andrade Filho25/09/1976 - Salão Paroquial

Na noite de 25 de setembro, aconteceu a posse do novo mortal, Dr. Teófilo Ri-beiro de Andrade Filho que ocupou a vaga deixada pelo acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo.

Empossado o novo acadêmico, este recebeu as insígnias da Academia.O acadêmico Dr. Licínio Vita da Silva, fez a saudação protocolar. O orador da

noite discorreu com ênfase, trouxe aos presentes a vida política, social e familiar do Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade Filho; enaltecendo não só a sua pessoa, como também a suaprojeçãonocenáriomunicipal,estadual,federaleinternacional.

Orecipiendárioagradeceuaspalavrasdesaudaçãoedeixouqueasuaalmasetraduzisse em frases amigas, recordando com ternura pedaços de sua vida de criança, de jovem universitário e de político. Falando sobre a pessoa de Dr. José Osório de Oli-veira Azevedo, seu antecessor, na Cadeira n.o 14, o Dr. Teófilo teceu elogios aos cava-lheiro que foi o amigo e parente, sempre com aquele sorriso de cativar pessoas.

O Dr. Teófilo conheceu e conviveu com o Patrono de sua Cadeira, o Dr. Affonso Escragnole Taunay e não deixando de enaltecê-lo.

Dr. José Pedro Leite Cordeiro discorreu com inteligência num belíssimo improvi-so sobre passagens de Affonso Taunay.

OacadêmicoDr.NelsonPalmaTravassosfalouemnomedaAcademiaPaulistadeLetrasedissedoprofundopesarpelopassamentodoacadêmicoLeãoMachado.

O Dr. Abelardo Moreira da Silva pediu ao Sr. Presidente que se fizesse constar em Ata um voto de louvor à escritora D. Maria Leonor Alvarez Silva, pela publicação do

Page 122: Historia da academia de letras

-���-

seu livro que versa sobre o município de São João da Boa Vista; e ao poeta Dr. Emílio Lansac Toha pelo “Entardecer”.

Dr.Abelardopediuaindaumvotodeprofundopesarpelofalecimentodocon-frade Leão Machado e do ex-Presidente Dr. Juscelino Kubitschek. Em seguida, leu uma carta do fundador de Brasília em que ele dizia da vontade estar em nossa Academia emdiasvindouros,paraumconferência,aceitandoassimaoconvitequerecebera.Dr.Juscelino enviou essa missiva alguns meses antes da sua morte.

O acadêmico Dr. Jordano de Paulo Silveira enviou um soneto que foi lido por D. Tomás, no qual o poeta cumprimenta o Dr. Teófilo.

D. Tomás agradeceu os livros “Entardecer” de Emilio Lansac Toha e “Campinas e sua Academia” de Francelino S. Piauí, enviado este último pelo acadêmico Dr. Milton DuarteSegurado.

D.TomásVaqueroagradeceuavisitatãohonrosadosconfradesdaAcademiaPaulista.

Palestras: Emilio Lansac Toha - Mons. antonio David, Ademaro Prézia e octávio pereira leite - Anunciada a morte do acadêmico Jordano Paulo da Silveira04/12/1976 - Salão Paroquial

D.Tomásinicioupedindoumminutodesilêncioemhomenagempóstumaaoacadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, recém-falecido.

O Dr. Emílio Lansac Toha iniciou seu trabalho com um bonito soneto, relembran-do com admiração o vate de nossa Academia de Letras. Encantado com a beleza da Amazônia, o Dr. Emílio dissertou com ênfase sobre: “Panorama da Amazônia”. Desfilou diante de nós, no plenário, um cenário maravilhoso de recordações. A Hora e a fauna amazônica estiveram presentes. As Capitais de Estados do Norte e Nordeste brasileiros trouxeramofarfalhardoscoqueiros,as jangadas,aspraias lindaseoprogresso.Dr.Emílio fez um relato de sua viagem a Manaus, Belém, São Luiz e Natal. Fez apreciações inteligentesemuitosinceras,intercalandopoesias.

MonsenhorAntônioDavid,osegundooradordanoite,falousobreoNatalemdiversaspartesdomundo,percorrendopaíseseseuscostumesnacelebraçãodonas-cimento de Cristo - África, Europa e China.

Em seguida, falou o jornalista Ademaro Prézia que escolheu um tema relacio-nado com a nossa História do Brasil. “D. Pedro II, neto de Marco Aurélio”. O segundo imperador do Brasil foi relembrado desde a sua infância que não foi das mais felizes, atésuavidaadulta.Ademarocitouaspoesiasdonossoex-imperador.

Por último, falou o Prof. Octavio Pereira Leite, que escolheu “Musa Antiga”. O sr. Octavio iniciou dizendo da vontade de ser poeta, mas, a introdução de seu trabalho foi urna página poética e das mais bonitas. Falou sobre os poetas de todas as épocas. Sintetizou com elegância e farto conhecimento. Entremeou sua fala com poesias dos diversospoetascitados.NãoseesqueceueledoPoeta-Menino,CasimirodeAbreu,que rios deixou filigranas delicadas e maravilhosas! E, na voz empolgada do orador “Saudades”...

“Nashorasmortasdanoite.Quando as estrelas cintilam Nasondasquietasdomar...”D.TomáslevouaoconhecimentodospresentesavagadaCadeiran.o�6,cujo

PatronoéOlavoBilac.

Page 123: Historia da academia de letras

-���-

Eleição de Paulo Mangabeira Albernaz11/03/1977 – Residência Episcopal

Dr. Paulo Mangabeira Albernaz, foi eleito para ocupar a vaga deixada por Leão Machado,nacadeira�5.Aoutracadeiravaga,nãopodeserpreenchida,poisocandi-dato Rev. Isaias Henriques Cortês não recebeu os votos suficientes para elegê-lo. Dom TomáslevouaoconhecimentodospresentesumacartaassinadapeloPrefeitoNelsonMancini Nicolau, participando que dali para frente a Prefeitura só pagaria 1/3 da pági-naliterárianosjornais,poisoscofrespúblicosseencontravamempéssimasituação.

Joaquim José Oliveira Neto – o palestrante e a visita de José Palmério23/04/1977 – Salão Paroquial

Numgestoqueemocionouatodos,Dr.OliveiraNeto,ofereceusuapalestraaoconfrade Rev. Jordano Paulo da Silveira, recentemente falecido e que havia escolhido para patrono Olavo Brás Martins Guimarães Bilac. Trazendo à atenção do plenário, rememorou ele fatos acontecidos e vividos pelo admirado vate brasileiro. Fez uso da palavra livre, Dr. José Palmério, - que conheceu Olavo Bilac – e é irmão do escritor Má-rio Palmério, autor dos livros: “Chapadão do Bugre” e “Vila dos Confins”.

Conferência de Eunice Veiga e a visita do Dr. Paulo Re-ale 28/05/1977 –Salão Paroquial

Aoradoradanoite,foisaudadapeloacadêmicoOctávioPereiraLeite.Aacadê-mica, poetisa e jornalista, Eunice Veiga, falou sobre o Patrono de sua cadeira nº 25, o poeta Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho. Com muita eloqüência, a Profa. Eu-nicemostroutodaatrajetóriadeManoelBandeiracomopoeta,jornalista,prosador,político e ensaísta numa memorável tertúlia. Nessa noite a Academia recebeu a visita do Dr. Paulo Reale, vice-reitor da Academia “Gentium Pró Pace”, de São Paulo.

Eleição de Mário Ferreira Balbão17/06/1977 – Residência Episcopal

Foieleitoparaocuparacadeira4�,oprof.MárioFerreiraBalbão,escritor,publi-cou a tese “O Ensino da Língua Nacional no Curso Secundário”

Octávio Pereira Leite lança seu livro02/07/1977 – Salão Paroquial

Numaconcorridanoitedeautógrafos,oacadêmicoOctávioPereiraLeite,lan-çou seu livro “Sob o céu da Europa”. Dr. Octávio, agradeceu ao Dr. Edgar Alonso pela revisão dos originais. Agradeceu também a Sra. Yvone Palhares, pela divulgação na imprensa. Sua neta Sylvia Helena cuidou de atender os desejosos em adquirir o livro.

Posse de Paulo Mangabeira Albernaz06/08/1977 – Salão Paroquial

DomTomásentregouasinsígniasacadêmicasaonovoimortalDr.PauloMan-

Page 124: Historia da academia de letras

-��4-

gabeira Albernaz. O acadêmico Palmyro Ferranti fez uso da palavra para saudar o aca-dêmico recém-empossado, falando da admiração pelo facultativo de renome interna-cional, traçou seu perfil. Dr. Paulo Albernaz recordou da época em ele e Dom Tomás foram colegas de magistério, na Universidade Católica de Campinas. Em seguido dis-correu sobre seu patrono Amadeu Queiróz e sobre seu antecessor Leão Machado.

Eleição da Diretoria para o triênio 1978/80 – Maisa Bar-cellos Amaral e Lucila Martarello Astolpho são eleitas16/09/1977 – Palácio Episcopal

Foram reeleitos quase todos os membros da antiga diretoria, com exceção do 1º Secretário Munir Moukarzel, que preencheu a vaga deixada pelo Dr. Abelardo Moreira da Silva, que, por motivos imperiosos, precisou se afastar da Diretoria da Academia de Letras.

Foi consignado um voto de parabéns ao Dr. Emilio Lansac Toha pelos seus 80 anos.

Foram eleitas as professoras: Maria Luiza (Maisa) Barcellos Amaral para ocupar acadeira4�eLucilaMartarelloAstolphoparaocuparacadeira44.

Posse de Mário Ferreira Balbão24/09/1977 – Salão Paroquial

DomTomásiniciouasessão,recordandoquandoeleeoneo-acadêmicoMárioBalbão foram colegas de Seminário e em seguida entregou-lhe as insígnias (meda-lhão, corrente e diploma) da Academia de Letras. Dr. Abelardo Moreira da Silva fez a saudação ao recipiendário. E o escritor paulista Prof. Mário Raul de Moraes Andrade, patrono da Cadeira 42, se fez presente na fala do mais novo acadêmico Mário Balbão. Quando da palavra livre, fez uso dela o Sr. Emilio Farhat, amigo de Mário Balbão. A Academia recebeu mensagens pela posse de Mário Balbão: do Sr. Prefeito de Águas da Prata, José Vilela Junqueira e do ex-presidente da República, Jânio da Silva Quadros, entreoutras.

Posse de Lucila Martarello Astolpho e Maria Luiza Bar-cellos Amaral e da nova Diretoria - triênio 1978/8015/11/1977 – Salão Paroquial - Academia: 6 anos de existência As novas acadêmicas receberam seus diplomas e medalhões, dasmãosdo presidente, Dom Tomás Vaquero. Em seguida, Licínio Vita da Silva falou sobre a gra-taefeméridequandoaAcademiacompletaosextoanodeexistênciaeimprovisoudo-cespalavrassobreaspersonalidadesdasprofessorasrecém-empossadas.Logoapós,apresentou o livro “Sétimo Céu” do poeta, acadêmico, Plínio Silva.

Dona Maria Aparecida Guimarães declamou o poema “Peregrina Estrela” do Prof.OctávioPereiraLeite.

Quádrupla palestra: Dom Tomás Vaquero; Odila Olivei-ra Godoy; Hélio Correa Fonseca e Octávio Pereira Leite10/12/1977 – Salão Paroquial

Page 125: Historia da academia de letras

-��5-

Dom Tomás discorreu sobre “Padre José de Anchieta e o Natal”; Odila Godoy dissertou sobre Noel Rosa e o campo verdejante e florido da música brasileira. Noel, segundo Odila, poderia ser o “poeta da vida, pois aproveitou-se ele, do cotidiano para compor suas canções”. A seguir, Hélio Fonseca falou sobre o tema “O Homem na So-ciedade” e o Prof. Octávio Pereira Leite discorreu sobre o sugestivo tema “Conto de Natal”,admiráveljóialiterária.Logoapós,aacadêmicaLucilaMartarelloapresentoumaravilhoso número declamado “Natal de Cristo”, do poeta Almeida Garret. E o jovem Luiz Carlos Pistelli, musico talentoso, apresentou ao violão, a música de Noel Rosa.

OsecretárioMunirinformouaospresentessobreacriaçãodo“DiadoPoeta”,através da Lei 1478, de 30/11/1977, que deverá ser comemorado dia 04 de outubro.

Eleição de José Paranhos Siqueira25/01/1978 – Palácio Episcopal

Foi eleito para ocupar a cadeira 41, José Paranhos Siqueira. Nesta ocasião, foi decidido enviar um convite ao poeta Paulo Bonfim para uma palestra na Academia. Palmyro Ferranti propõe atualização dos Estatutos. A acadêmica Lucila Martarello As-tolpho,propôsquecadapoetadaAcademiaapresentassenoDiadoPoeta,04deou-tubro,umapoesiadesualavra.Propostaaceitaporunanimidade.

Maria Luiza (Maisa) Barcellos Amaral apresenta a obra de Candido Portinari11/03/1978 – Salão Paroquial

DomTomáspassouapalavraaoacadêmicoLicinioVitadaSilvaquesaudoucomentusiasmo a oradora da noite. A seguir, a acadêmica Maria Luiza encantou a todos com projeções de slides sobre a obra de Candido Portinari, apresentando várias face-tasdofamosopintor.

Eleição de Heitor Fenício28/03/1978 – Residência Episcopal

Foieleitoparaocuparacadeira�6,HeitorFenício,cadeiraantesocupadapelosaudoso Jordano Paulo da Silveira.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre Cecília Meirel-les06/05/1978 – Salão Paroquial

O prof. Octávio Pereira Leite fez a saudação protocolar à oradora da noite, Lucila Martarello Astolpho, que discorreu sobre a Patrona de sua Cadeira,a poeta CecíliaMeirelles. Lucila aprofundou-se no estudo da obra poética de Cecília. Lembrou sua evoluçãodosimbolismoaomodernismo,nãoseesquecendodesuapassagempelohermetismo. A obra de Cecília está também, fortemente marcada pelo classicismo.

Posse de José Paranhos Siqueira17/06/1978 – Salão Diocesano

DomTomásVaquero,entregouas insígniasacadêmicas,compostasdeMeda-

Page 126: Historia da academia de letras

-��6-

lhão, Corrente e Diploma, ao novo imortal José Paranhos Siqueira. Foi convidado para saudaro recipiendário,oacadêmicoMiltonDuarteSegurado,que faloucommuitaeloqüênciasobreo“CurriculumVitae”dorecém-empossado.

Posse de Heitor Fenício05/08/1978 – Salão Paroquial

OSr.PresidenteDomTomásVaquerodeuposseaorecipiendárioHeitorFenício,quepassaaocuparacadeira�6,entregando-lheoDiplomaeoMedalhão. Dadaapalavra ao acadêmico Emilio Lansac Toha, este fez a saudação protocolar ao neo-aca-dêmicoetambém,demaneiratocante,referiu-seavidaeobradoprimeiroocupantedacadeira�6.AseguironovoimortalrevelouaoutrafacedopoetaOlavoBilac,assimcomo do antecessor, vate Jordano Paulo da Silveira. Em seguida, Emilio Lansac Toha declamouumbelopoemadesuaautoria.Também,aacadêmicaOdiladeOliveiraGo-doy declamou um poema de Olavo Bilac, autografado ao seu saudoso pai, pelo próprio autor.

Joaquim José Oliveira Neto disserta sobre a “Condição Humana”30/09/1978 – Salão Paroquial

O acadêmico Oliveira Neto, discorreu com muita propriedade sobre fatos vi-vidosporpessoasconhecidas.Falousobreaânsiadohomememtodootempoterprocurado o “Elixir da Juventude”. O tema difícil foi dissecado pelo fluente orador, com inteligência e simpatia. O acadêmico Octávio Pereira Leite pediu um momento de silêncio pela morte do Papa João Paulo I e tornou publica uma carta de D. Mariana de Andrade Bueno, pelo seu ingresso no Instituto Genealógico Brasileiro, após o término do II Curso de Genealogia e Heráldica.

Comemorando o “Dia do Poeta”07/10/1978 – Salão Paroquial

Paracomemoraro“DiadoPoeta”foiconvidadoparaserooradordanoite,opo-eta e acadêmico, Munir Moukarzel, que desenvolveu com entusiasmo o tema “O ideal naPoesiadeCastroAlves”.OpoetaMunirfoisaudadoporOctávioPereiraLeite.Aseguir,aacadêmicaLucilaMartarelloAstolphodeclamou“Boemiatriste”deOlegárioMariano. Ato contínuo, foi lido o trabalho literário de Dom Tomás, publicado no Jornal A Gazeta, “Procura de Deus”. Logo após, a cantora Luciana Fialho Mazzi, apresentou algunsnúmerosmusicais,acompanhadaporseuviolão.

Eleição de Arlindo Morandini20/10/1978 – Palácio Episcopal

Foieleitoparaocuparacadeira45,oDelegadodePolícia,Dr.ArlindoMorandini.Sua posse, foi marcada para o dia 02/12/1978.

Posse de Arlindo Morandini e palestra de Benedito José Barretos Fonseca 02/12/1978 – Salão Paroquial

OpresidenteD.TomásempossouonovoacadêmicoArlindoMorandini,entre-

Page 127: Historia da academia de letras

-��7-

gando-lheasinsígniasacadêmicas.Opresidenteinformouqueonovoacadêmico,Ar-lindo, faráopanegíricode seupatrono noanovindouro.Referiu-seemseguidaaoilustre orador da noite, Magnífico Reitor da Pia Universidade Católica de Campinas, o acadêmico que ocupa a cadeira 20 deste Sodalício, Benedito José Barretos Fonseca, seu velho e dileto amigo. Em seguida o Prof. Barretos, fazendo uso da palavra, discor-reu sobre o tema “A Educação, seu Valor e o dever dos Educadores”. Em seguida, o acadêmico, Dr. José Assis Canoas declamou belos sonetos de sua lavra e autografou seu livro “...E o boi pasta tranqüilo na invernada do Amor”. Logo após, algumas alunas do Externato Santo Agostinho, apresentaram belíssimos números musicais.

Tríplice palestra: Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini; Má-rio Balbão e Munir Moukarzel22/12/1978- Salão Diocesano

Dom Tomás, apresentou os oradores da noite: Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, que discorreu sobre o tema “Natal – Festa da Família”. Em seguida Munir Moukarzel falou sobre o tema “Ensinai a criança e primeira Graça”. Logo após, falou o acadêmico MárioFerreiraBalbão,cujotemafoi“OvaloreaimportânciadaculturanoDesenvol-vimento da Inteligência Humana”. Encerrando a sessão, apresentou-se o Coral “Juven-tude Unida” do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com mais de 100 vozes, entoando cânticos natalinos.

Arlindo Morandini fala sobre o Barão de Mauá11/03/1979 – Salão Paroquial

Para apresentar o conferencista da noite, usou da palavra o acadêmico Palmyro Ferranti. Em seguida, o acadêmico Arlindo Morandini falou sobre a vida do eminente e infortunado Homem Público, Irineu Evangelista de Souza – o Barão de Mauá, patrono daCadeira45.

Oswaldo de Oliveira Silveira discursa sobre Vicente de Carvalho17/04/1979 – Salão Paroquial

Parasaudaroconferencistadanoite,foiconvidadooProf.OctávioPereiraLeitequelogoapósasaudaçãoprotocolarfaloutambém,sobreocaminhardaAcademianestes anos, pois nasceu sem recursos financeiros, sem sede própria e conta com a generosidade da Igreja Católica que lhe empresta seus salões para as reuniões ordi-nárias. Á míngua do auxilio do Governo e de particulares, segue sua jornada de Fé de Esperança, satisfeita de seu passado e tranqüila quanto ao seu futuro.

A seguir, Dr. Oswaldo falou sobre a vida e a obra de Vicente de Carvalho, poeta e Homem Público, magistrado e duas vezes Secretário de Estado, em São Paulo. Finda a palestra, a Profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela, declamou o belíssimo poema “Meu Jesus” e Emilio Lansac Toha declamou um poema de sua autoria “Maio”. O aca-dêmico Ademaro Prézia pediu o registro de voto de pezar pelo falecimento de Celisa Oliveira, esposa de Joaquim José Oliveira Neto e pela morte do filho caçula da acadê-mica Maria Luiza Barcellos do Amaral.

Page 128: Historia da academia de letras

-��8-

Francisco Maringolo fala sobre os poetas brasileiros12/05/1979 – Salão Paroquial

ApresentadoporOliveiraNeto,Dr.Maringolodiscorreusobreotema“Omaisbelo verso da Língua Portuguesa” com pormenorizado estudo da produção dos bardos patrícios, após o envio por quinze acadêmicos dos versos de sua preferência.

Emilio Lansac Toha leu um poema de sua autoria “A volta de Jesus e Carmela Edwiges Lombardi vilela declamou o poema “Amor de Mãe” .

Maria Luiza (Maisa) Barcelos do Amaral fala de sua via-gem ao Nordeste18/08/1979 – Salão Paroquial

ApresentadaporDr.OctávioPereiraLeite,Maisadiscorreusobreaviagemquefez ao nordeste brasileiro, mostrando através de slides (inovação na época), as regiões visitadas. Mostrou seus monumentos e história e comidas típicas, assim como tribos indígenaseseuscostumes.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre os poetas15/09/1979 – Salão Paroquial

ApresentadaporDr.OctávioPereiraLeite,queabordaaausênciadasmulheresnasAcademias,sendoqueaacademiasanjoanenseéumadaspioneirasquesebene-ficiaram a seu ingresso em seus quadros. Lucila desenvolveu o tema “A comunicação e os poetas” mostrando com eficiência a importância dos poetas nos meios de comuni-cação.Aoradoradeclamouváriospoemas,comenriquecedoraperformance.

Fábio de Carvalho Noronha torna-se Membro Honorá-rio18/09/1979 – Palácio Episcopal

FicoudecididaatransferênciadeFábiodeCarvalhoNoronhaparaMembroHo-norárioeassim,DomTomásdeclarouvagaacadeira�7.

Maria José Aranha de Rezende fala sobre poesia15/11/1979 – 8º aniversário do Sodalício – Salão Diocesano

Foi apresentada por Dr. Octávio Pereira Leite a oradora da noite Maria José Ara-nha de Rezende. Dr. Octávio declamou o poema do livro da oradora “A rosa, a fonte e outros poemas”. Maria José desenvolveu com muita proficiência um trabalho sobre o tema“ApoesiaeoAmordaPátria”.

Apósotérminodesuaconferência,declamoualgunspoemasdesuaautoria.Aseguir, Edith Oliveira Azevedo, neta do acadêmico Oliveira neto, declamou “Cigarras” de autoria também da conferencista. Em seguida Maria José autografou seu livro “A rosa,afonteeoutrospoemas”.

abelardo moreira da silva fala sobre D. Pedro II19/12/1979 – Salão Diocesano

Saudado por Oliveira Neto, Abelardo Moreira da Silva passou a falar sobre otema” Pedro II, sua Cultura e sua obra poética”, quando o imperador no exílio, através de sua poesia chorava a amargura dos destino e a ingratidão de alguns conterrâneos.

Page 129: Historia da academia de letras

-129-

Apósoencerramentodaconferência,LucilaMartarelloAstolpho,declamou,comentusiasmo,umabelapoesia.Asegundapartedoprogramacontoucomnúmerosde canto a cargo do Coral da Igreja Prebiteriana, conduzido pela maestrina Gerde Gar-cia Pereira e teve como organista, D. Iracema Nogueira Cordeiro. Foram apresentados os seguintes hinos: Cântico dos Anjos; Cântico do Natal; Vinde Fiéis; Nasceu o Reden-tor; e Noite Feliz.

O acadêmico Munir Moukarzel cumprimentou Emilio Lansac Toha, pelo lança-mento do livro “Cântaro Vazio”, que ao final da reunião declamou alguns versos e au-tografouolivro.

José Carlos Magalhães Teixeira – eleito para ocupar a Cadeira 1719/01/1980 – Palácio Episcopal Foi eleito com 35 votos, para ocupar a cadeira 17, José Carlos Magalhães Tei-xeira,antesocupadaporFábiodeCarvalhoNoronha,quepassouaMembroHonorá-rio.

Arlindo Morandini fala sobre violência22/03/1980 – Salão Diocesano

A saudação protocolar ao orador da noite ficou a cargo da Profa. Lucila Marta-rello Astolpho. Dr. Arlindo Morandini discorreu com brilhantismo sobre o tema “Consi-derações sobre a violência”. Exercendo o cargo de Delegado de Polícia, o conferencista falou,comconhecimentodecausa,dosgravesproblemasenfrentadospelasociedademoderna.

Posse de José Carlos Magalhães Teixeira12/04/1980 – Salão Diocesano O recipiendário José Carlos Magalhães Teixeira foi saudado por Octávio da Sil-vaBastos,emumabelíssimaoração.Oneoacadêmicorecebeusuasinsígniasecomuma oração eloqüente e poética, discorreu sobre seu antecessor Fábio Carvalho Noro-nhaeseupatronoFranciscoPaschoal.

Jânio da Silva Quadros fala na Academia de Letras 12/07/1980 – Salão Diocesano

O professor Mário Ferreira Balbão apresentou o orador da noite, Dr. Jânio, dis-correndosobreapersonalidadeforteeinteligentedoex-presidentedaRepública,queveio à São João, acompanhado da esposa Eloá. A seguir, Dr. Jânio disse que ao publicar seudicionário,antes,osubmeteuarevisãodoprof.Balbão.Logomais,discorrendosobreotema“RumosdaDemocraciaModerna”,ooradornumaeloqüênciaadmirávelenumaseqüênciaestratégicaecomseuportuguêsclássico,expôssuaopiniãosobreademocracia.

Para finalizar a brilhante sessão, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela decla-mou “No Azul da Mocidade”.

Page 130: Historia da academia de letras

-��0-

Hélio Correa Fonseca - Palestra sobre Êxodo e Urbani-zação21/08/1980 – Salão Diocesano

Saudado por Emilio Lansac Toha, o jornalista, advogado e acadêmico Héli Correa Fonseca, discorreu sobre o tema “ Êxodo e Urbanização” , com base nas conclusões do último recenseamento. Discorreu sobre a fuga do homem do campo e o crescimento indiscriminado das cidades. Para finalizar a sessão a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vileladeclamou“AsDuasMães”.

Eleição da nova diretoria triênio 1981/8309/09/1980 – Palácio Episcopal

Marcelo Godoy fala sobre Clóvis Bevilaqua12/09/1980 – Salão Diocesano

O acadêmico Dr. Joaquim José Oliveira Neto apresentou e saudou o conferen-cista Marcelo Godoy, que discorreu sobre a obra de “Vida e obra de Clóvis Bevilaqua”. Encerrando a sessão, a profa. Lucila Martarello Astolpho declamou o poema “A noite dos Saltimbancos”.

1ª Mudança dos Estatutos – Academia passa a ter 45 mem-bros efetivos e Membros Correspondentes30/09/1980 – Residência Episcopal

AAcademiadeLetraspassarateremseusquadros45membrosedeMembrosHonorários – nunca superior a (20) vinte. Ás mulheres, assegura-se o o mesmo direito deocupar,emparidadecomoshomens,quaisquerdascategoriasdoquadrosocial.

Fica a juízo da Diretoria, transferir para Membros Correspondentes, os membros efetivos que não comparecerem, no mínimo, uma vez por ano nas sessões desta Arcá-dia. Será considerado justificado junto à Diretoria o Membro que estiver quite com a anuidade e/ou ainda colaborar com a “Página Literária”. Só será permitida (1) uma re-eleição da Diretoria. Fica também conferido ao acadêmico D. Tomás Vaquero, o título vitalíciodePresidentedeHonradestaCasadeLetras.

Dr. Oliveira propôs que fosse admitida como Membro Honorária, Dra. Lavínia de AbreuMoreiradaSilva,propostaessaquefoiportodosaprovada.Dr.OctávioPereiraLeitepropôsonomedeMarcosViniciusdeMoraes,advogadoeescritor,presidenteda Academia Poços-Caldense de Letras; Dr. Abelardo Moreira da Silva, propôs o nome deAntonioGabrielMatão,presidentedaAcademiadeLetrasdeBotucatueDr.MunirMoukarzel propôs o nome de João Chiarini, presidente da Academia Piracicabana de Letras,paraMembrosCorrespondentes.Ostrêsnomesforamaceitospelamaioriadosacadêmicos.

Dom Tomás Vaquero - palestra sobre José de Anchieta03/10/1980 – Salão Diocesano

Para saudá-lo, foi convidada a acadêmica Odila de Oliveira Godoy, que em bre-ves e poéticas palavras, reconheceu as virtudes de Dom Tomás. A seguir Dom Tomás falou de improviso sobre o tema “O Grande Milagre que foi a vida de José de Anchieta, excelsoapóstolodenossoBrasil”.

Page 131: Historia da academia de letras

-���-

Posse de Marcos Vinicius de Moraes e João Chiarini, como Membros Correspondentes15/11/1980 - Salão Diocesano

Teófilo Ribeiro de Andrade Filho é o orador da noite. A Academia de Letras com-pleta 9 anos de sua fundação. O Hino Nacional; Hino da Cidade e Parabéns a Você foramexecutadospelabanda“DonaGabriela”regidapeloMaestroMourão.

Concursos: Literário e Mulher do Ano13/12/1980 – Residência de Octávio Pereira Leite

Dr. Emilio Lansac Toha sugere a publicação da Revista da Academia, com refe-rênciasaostrabalhosapresentados.Foisugeridotambémacompradeestantesparaabrigar o acervo de livros que aumenta à cada dia, graças as doações recebidas. Ficou decidido o Concurso Literário de Poesia rimadas e metrificadas, envolvendo qualquer tema: cívico, social, histórico etc. Participando desse concurso todos os senhores Aca-dêmicos da Academia: Poços-Caldense; Ribeirãopretana; Botucatuense, Piracabana eCampinensedeLetras.SerãoconferidoaosvencedoresaestátuadeAPOLO,odeusmitológicodapoesiaedamúsica.

AlémdoconcursoLiterário,podeaAcademiapromovertambémoutros,quetenham por objetivo além da cultura, a integridade moral e a vida comunitária da mu-lher sanjoanense. Ficou deliberado assim, promover no primeiro semestre de 1983, um Concurso para a escolha da “MULHER DO ANO”. Serão representantes das entida-des para a escolha: Igreja Católica; Igreja Presbiteriana; Fundação de Ensino Octávio bastos; Lions Club; Rotary Club; Centro Recreativo Sanjoanense; Sociedade Palmeiras Futebol Clube; Grêmio Luiz Gama; Rosário Futebol Clube; Santa Casa de Misericórdia; Asilo São Vicente; Casa da Criança; JAR; Lar Meimei; Lojas Maçônicas; Instituições Es-píritas; Serviço de Assistência Social; APAE; Lar Santo Antonio; Sociedade de Senhoras de Rotarianos; Domadoras; Associação dos Rotarianos e SAS.

Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini fala sobre o Natal – Anunciado Concurso de Crônicas15/12/1980 – Salão Diocesano

Saudado por Octávio Pereira Leite, o Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini o Natal – fato de magna grandeza, na história do Cristianismo e do mundo. Em seguida, Ma-ria Aparecida Rodrigues Guimarães declamou “Esta vida” de Guilherme de Ameida e “Canção da Raça” de Cassiano Ricardo e a Profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela, declamouopoema“HarmoniaUniversal”.

Dr.OctávioPereiraLeiteanunciouoConcursodeCrônicas,quandopoderãopar-ticipar todos os alunos do segundo grau da cidade. Alguns membros da Igreja Presbi-teriana realizaram um belíssimo Jogral e, com algumas canções natalinas encerraram asessão.

Posse de Lavínia de Abreu Moreira da Silva como Mem-bro Honorário21/03/1981 – Salão Diocesano

A saudação protocolar ficou ao encargo da profa. Lucila Martarello Astolpho, autora da letra do Hino de São João. Segundo Lucila, Lavínia é como a violeta, que se

Page 132: Historia da academia de letras

-���-

esconde,masdeixaexalarseuperfumeacaricianteporondepassa.DomTomásentre-gou o Diploma de Sócio Honorário à Dra. Lavínia. Em nome da homenageada, falou seu esposo,oacadêmicoAbelardoMoreiradaSilva,quenãopoupouelogiosaD.Lucila,por seus dotes culturais e artísticos, agradecendo também a Academia pela outorga de tão significativo Diploma a sua consorte.

A seguir, belíssimas canções napolitanas foram interpretadas por Luigi Puglia. Logo após, a Sra. Ana Lucia Silveira Finazzi, homenageou seu avô, o ex-acadêmico Jor-dano Paulo daSilveira,declamando ospoemas“Soluços”e “Poesia”,deautoriadopoeta falecido. Um quinteto musical composto por Tita Durão, Maria José Rosa Jabur, Durcelei Aleixo, Nando Aleixo e Jorge Assad, maravilhou a noite com tangos, valsas e boleros.

O secretário Munir Moukarzel falou sobre o edital do Concurso de Crônicas, que já está sendo distribuídos nas Escolas e se realizará em agosto/1981.

José Carlos Ferreira de Oliveira – Secretário de Negó-cios da Justiça 23/05/1981 – Salão Diocesano

O orador da noite, que já foi Juiz desta Comarca; Presidente do Primeiro Tribunal de Alçadas, é Secretário de Negócios da Justiça, foi saudado por José Carlos Magalhães Teixeira. Dr. José Carlos falou sobre o tema” A Justiça em seus diversos posicionamen-tos”.Aseguir,aprofa.LucilaMartarelloAstolphoproferiualgumaspalavrashomena-geando Dona Francisca (Chiquinha), esposa do conferencista da noite.

Falecimento de Plínio Silva e de Lavínia de Abreu Morei-ra da Silva - Eleição para a Cadeira 3027/06/1981 - Residência de Octávio Pereira Leite

Foi eleito o Sr. Oswaldo Oliveira Silveira, para ocupar a cadeira 30, cujo patrono éAfonsoSchmidt.

OacadêmicoArlindoMorandini,propôsqueaAcademiaconcedaoTítulodeMembro Correspondente a Cyro Armando Catta Pretta, poeta e escritor, residente em Orlândia. O acadêmico e presidente Octávio Pereira Leite propôs o título de Membro Honorário a Welson Gonçalves Barbosa, em reconhecimento pelo muito que ele fez em benefício da Academia. Foi consignado um voto de louvor ao acadêmico José Ro-drigues Cordeiro, pela construção do novo templo da Igreja Presbiteriana.

A acadêmica Lucila propôs a consignação de um voto de pezar ao acadêmico AbelardoMoreiradaSilvapelamortedesuaesposaerecémempossadacomoMem-broHonoráriodestacasa,LavíniadeAbreuMoreiradaSilva.

Julgamento dos trabalhos literários08/08/1981 – Residência de Emilio Lansac Toha

Concurso de Crônicas: Foram selecionadas 4 crônicas: 1º lugar “Os vários tipos de roubo”, autora: Suelin P. Barbosa (Escola Hugo Sarmento); 2º lugar: “O que será do nosso amanhã” autor: Rubens Alves de Souza (Escola Seletivo); 3º lugar: “Sentimento diferente” autor: Reinaldo Mazaelli (Escola Hugo Sarmento); 4º lugar: O peregrinar homem no tempo” autor: Luiz Roberto Ferraz (Escola Seletivo).

Page 133: Historia da academia de letras

-���-

Posse de Oswaldo Oliveira Silveira - Premiação do Con-curso Literário22/08/1981 – Salão Diocesano

O Dr. Licinio Vita da Silva fez saudação ao novo imortal e em seguida Dr. Octávio Pereira Leite entregou-lhe o Medalhão e o Diploma. O ilustre recipiendário, Dr. Oswal-do,falousobreavidaeobradeseupatronoAfonsoSchmidt,assimcomosobreseuantecessor Plínio Silva. A seguir, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “Mocidade, mocidade” de D. Aquino Correa e logo após apresentou-se João Batista Sguassábia (Uirapuru), acompanhado ao violão por seus filhos Marcelo e Má-rio, interpretou algumas canções brasileiras.

ForamanunciadososfalecimentosdeAcácioRibeiroValimeArlindoMorandini– cadeiras 39 e 45.

Posse de Sylvio Richard como Membro Correspondente e palestra do deputado Antonio Henrique Cunha Bueno – Academia é declarada de Utilidade Pública Estadual24/09/1981 – Salão Diocesano Iniciada a sessão o presidente Dr. Octávio Pereira Leite, deu posse ao ilustre recipiendário Sylvio Richard, presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras. Em seguida o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira saudou o conferencista da noite Cunha Bueno, digníssimo Secretário de Estado de Negócios da Cultura, que preferiu interessante palestra sobre o tema “Cultura e Governo”. Dr. Octávio leu o ofício Assem-bléia Legislativa que comunicava que a Academia de Letras fora reconhecida através do decreto 187, da Assembléia Legislativa, de Utilidade Pública Estadual. Leu também a indicação do vereador Rudney Fracaro, propondo ao Prefeito Municipal a doação de um terreno de 400 m², destinado à Academia de Letras, para que esta construa sua sedeprópria.

Maria José Aranha Rezende fala sobre as mulheres de Castro Alves1º/10/1981 – Salão Diocesano

Coube ao Dr. Oliveira Neto fazer a saudação protocolar à conferencista da noite, o que fez com muito carinho lembrando os laços de amizade e parentesco que os une. Maria José discorreu sobre o tema “As Mulheres na vida de Castro Alves”, àquelas que marcaram o abolicionista. Em seguida a oradora declamou alguns de seus poemas, en-tre eles “Auto retrato”. Recebeu de suas primas, Gabriela Haydéa e Maria Magdalena Oliveira Azevedo, lindas flores. Logo após, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamouopoema“AMãedoMauLadrão”.

Passam para Membros Correspondentes: Almir de Paula Lima e Oscar Dias Possolo e Hercílio Ângelo23/10/1981 – Residência de Octávio Pereira Leite – R. Teófilo de Andrade, 185.

Os acadêmicos efetivos,Almir de Paula Lima e Oscar Dias Possolo, membros, estãoausentehámuitotempodaAcademia.Oprimeiro,tomouposseenãomaisapa-receu.OsegundodesapareceuapóssuaconferênciasobreavidaeobradepatronoJoaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). De acordo com o Estatuto, deverão passar

Page 134: Historia da academia de letras

-��4-

para a categoria de Membros Correspondentes, ficando declaradas vagas as cadeiras 22 e 34. Também por não poder participar, pediu para passar a Membro Correspon-dente, o acadêmico Hercílio Ângelo, ficando vaga também a cadeira 23.

Em seguida, Dr. Octávio Pereira Leite leu o regulamento do Concurso Regional de Poesia rimadas e metrificadas.

Dr.OctáviodaSilvaBastosdoouparaaAcademiaumaestatuetadodeusApoloque deverá ornamentar a mesa de reuniões.

O Dr. João Batista Pereira, comendador da Santa Sé, enviou livros de sua autoria à Academia e os acadêmicos decidem convidá-lo a integrar o quadro de Membros Cor-respondentes.

Posse de Welson Barbosa e Cyro Armando catta Preta14/11/1981 – Salão Diocesano – 10 anos de Academia de Letras

Iniciando a sessão, Dr. Octávio Pereira leite, saudou os ilustres recipiendários: Welson Gonçalves Barbosa, como Membro Honorário e Cyro Catta Preta com Mem-bro Correspondente, empossando-os. Em seguida o acadêmico Mário Ferreira Balbão, saudou Cyro Catta Preta. O conferencista Cyro, discorreu sobre o tema “Poesia Atual” A acadêmica Lucila Martarello Astolpho fez a oração gratulatória em homenagem a WelsonBarbosa.

A secretaria leu a correspondência do ex-presidente Jânio da Silva Quadros e do telegrama de Olavo Egydio Setubal, cumprimentando Welson Barbosa.

Dom David Picão – primeiro bispo de São João, visita a Academia03/12/1981 A saudação protocolar esteve a cargo do acadêmico Palmyro Ferranti. O confe-rencistaDomDaviddiscorreusobreotema“Natalefraternidade”.AAcadêmicaLucilaMartarelloAstolphodeclamouopoema“NataldeCristo”deAlmeidaGarret.AseguirD. Zilda Rossi apresentou números de canto. Nesta noite, apresentou-se o Coral Weldo Westin, da Igreja Presbiteriana, sob a regência de Gerde Pereira Garcia. A empresa To-rino,emprestouumórgãodesuafabricação,paraaapresentaçãodocoral.

Eleição de seis novos Acadêmicos12/12/1981 – Residência de Octávio Pereira Leite Foram eleitos: Isaias Henrique Cortês para a cadeira 22; Celina Maria Bastos Varzim, para a cadeira 32; Neyde de Lima Santos Corbelli, cadeira 33; Marcelo Godoy, cadeira 34; Francisco Maringolo, cadeira 39; Ernani de Almeida Paiva, cadeira 45.

Posses: Isaias Cortês; Neyde Corbelli; Celina Varzim; Mar-celo Godoy; Ernani Paiva, Francisco Maringolo - Pales-tra de Laert de Oliveira Andrade27/03/1982 –Salão Diocesano A saudação oficial aos novos imortais coube a acadêmica profa. Odila de Oli-veira Godoy. O acadêmico Hélio Correa Fonseca, saudou o palestrante Laert de Oliveira Andrade, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, que discorreu sobre o tema ”O Juiz, a Lei e a Sociedade”. Dr. Laert é profundo conhecedor da matéria e autên-

Page 135: Historia da academia de letras

-��5-

tico culto do direito. O presidente Octávio Pereira Leite, autografou e distribuiu entre ospresentes,seulivro,“MinhasMemórias”.

Francisco Maringolo fala sobre a vida e obra de Ale-xandre de Gusmão - Vencedores do Concurso Regional de Poesia28/05/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o conferencista da noite foi convidado o acadêmico José Carlos MagalhãesTeixeira.OoradorFranciscoMaringolo,discorreusobreotema”AvidaeaobradeAlexandreGusmão,AcácioRibeiroVallimeoutrostemasliterários”. Em seguida o presidente Octávio Pereira Leite entregou a estatueta do deus APOLOaosvencedoresdoConcursoLiteráriodePoesia.Forameles:CesarinoAvinoSêga, de Graças/SP; Marcos Vinicios de Moraes, de Poços de Caldas/MG e Narciso Ri-bas de Ribeirão Preto/SP. Estes troféus foram doados por Argeu Alves Oliveira, Carlos CoelhoNetoeBeneditoMiuciPeres,daempresaPeresDiesel.Foramlidasaspoesiasdoslaureados. Foramdeclaradasabertasasvagasdascadeiras:�7deGeraldoMajellaFurlanie 35 de Paulo Mangabeira Albernaz.

Eleição de João Batista Pereira Bastos e Nege Além21/08/1982 – Residência de Palmyro Ferranti Foram eleitos: João Batista Pereira Bastos para a Cadeira 27 e Nege Além para aCadeira�5.

Isaias Henrique Cortês fala sobre seu patrono 20/08/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Marcelo Godoy fez a saudação protocolar ao orador da noite Isaias Henrique Cortês, que falou sobre o patrono de sua cadeira, Firmino Costa. Com a palavra livre, usou-a o acadêmico Heitor Fenício. Em seguida, apresentaram-se vários alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artística, sob a direção das professoras Márcia Mouro Zan e Vânia Gonçalves Noronha.

Posse de Nege Além e João Batista Pereira Bastos - Fale-ceu Hélio Correa Fonseca24/09/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense Opresidentedeuposseaosneoacadêmicos,queofertaramseuslivrosaos presentes: Nege Além, autografou “Rua Taboão” e “O Cristo da Ermida”. João Batista, o poeta das Alterosas, autografou ”Encontros e desenganos do Amor Virgem”. A sessão foi filmada e fotografada. Anunciado o falecimento de Hélio Correa Fonseca, titular da cadeira 13, dia 22/08/1982.

Neyde de Lima Santos Corbelli fala sobre Gonçalves Dias29/10/1982 - Centro Recreativo Sanjoanense Oapresentadorprotocolardaconferencistadanoite,foioacadêmico

Page 136: Historia da academia de letras

-��6-

Joaquim José de Oliveira Neto. A acadêmica, profa. Neyde Corbelli falou sobre seupatronoGonçalvesDias. A Academia recebeu as visitas do Deputado Federal Hebert Levy e do Prof. Moisés Gikovate, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo edaAcademiaPaulistadeLetraseHonóriodeSilos.Em seguida, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “Meu Jesus” de D. Aquino Correa.Logoapós,osalunosdaescolaprof.HugoSarmento,apresentaramalgunsnú-meros musicais, sob o comando da profa. Odete Finazzi Millan e também se apresentaram os alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artística, com a coordenação profas. Márcio Mouro Zan e Vânia Gonçalves Noronha. A seguir, houve a projeção de filme da última sessão, gentileza do aca-dêmico João Batista Pereira Bastos.

Posse de Adélia Adib Nagib - Dom Tomás Vaquero fala sobre o Natal11/12/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense

OpresidenteOctávioPereiraLeiteentregouasinsígniasacadêmicasaneoaca-dêmicaAdéliaAdibNajib,quepassouoocuparacadeira��,cujopatronoéHumbertodeCampos.SaudouarecipiendáriaoacadêmicoAbelardoMoreiradaSilva.Oacadê-mico Oliveira Neto fez a saudação protocolar ao orador da noite, Dom Tomás Vaquero, que discorreu sobre o tema “Natal, festa do Amor”. O acadêmico Oliveira Neto fez uso dapalavralivreparahomenagearoescritorMonteiroLobatoemseucentenário.Falousobre aspectos inéditos do pai de “Jeca Tatu”.

Em seguida, o grupo “Vozes de Louvor” da Igreja Batista, apresentou números de canto e o Coral “Veldo Westin” da Igreja Presbiteriana, apresentou canções natali-nas.

candidato recem-eleito, não é empossado13/12/1982 – Residência de Otávio Pereira Leite

Os acadêmicos se reúnem para decidir que atitude tomar no caso em que o recem-eleito para ocupar a cadeira 26 deste Sodalício, Acácio Vaz de Lima, desacatou o Pe. João Clímaco Cabral no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, durante a celebração da missa. Foi decidido que o Dr. Acácio Vaz de Lima não tomaria posse, pois não poderia ele, viver plenamente os ideais acadêmicos excludentes de atitudes conflitantes e violentas. Face a essa decisão, a cadeira 26 deveria permanecer vaga. Essa decisão, de acordo com Estatuto, exigiu a convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária para votação dos acadêmicos. Mas, antes que tal Assembléia fosse con-vocada, a Academia foi oficializada de que Dr. Acácio Vaz de Lima, entrara com uma pe-tição na Justiça, exigindo sua posse. O juiz deu ganho de causa à Academia e Dr. Acácio apeloudadecisão.AAcademiarecorreudaapelaçãoeganhouacausanoTribunaldeJustiça. A cadeira 26 continuou vaga.Ernani de Almeida Paiva fala sobre o Barão de Mauá18/03/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense

O conferencista foi saudado pelo acadêmico José Carlos Magalhães Tei-xeiraelogoaseguirdiscorreusobreseuantecessor,ArlindoMorandinieaspectosda

Page 137: Historia da academia de letras

-��7-

vida e obra de seu patrono Barão de Mauá. Em seguida, o acadêmico Munir Moukarzel pronuncioudoissonetosdesualavra:“Sabedoria”e“Precaução”.Naseqüência,aes-cola “Externato Santo Agostinho”, dirigido pela acadêmica Adélia Adib Najib, apresen-toualgunsnúmerosinteressantes.

Celina Maria Bastos Varzim fala sobre Guimarães Rosa06/05/1983 – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação de Ensino OctávioBastos

Foi eleito para saudar a palestrante da noite, Celina Maria Bastos Varzim, o aca-dêmico Dr. Licinio Vita da Silva. A oradora falou sobre a vida e obra de seu patrono João GuimarãesRosa.Aseguir,foilidooconviteparaolançamentodolivro“Muitaprosa,pouco verso” da acadêmica Maria José Aranha de Rezende e o comunicado sobre o acadêmicoNegeAlém,quepassouaintegrarosquadrosdaAcademiadeLetrasdosFuncionários do Banco do Brasil no Rio de Janeiro.

Ricardo Teixeira Brancato – Reitor da Universidade Ma-ckenzie visita a Academia08/07/1983 - Centro Recreativo Sanjoanense

Deu entrada no Salão, a Bandeira Nacional, conduzida pelo Tenente PM Ademir Aparecido Ramos, seguido pelos Terceiros Sargentos Mauricio José Vela Betito e Rafael Malhardo.AsaudaçãoprotocolaraoconferencistacoubeaoacadêmicoMárioFerreiraBalbão A conferência do prof. Ricardo Teixeira Brancato, teve por tema: “Aspectossatíricos na Literatura Brasileira”.

A seguir, a acadêmica Neyde Lima dos Santos Corbelli declamou o poema “Se-gunda Canção do peregrino” de Guilherme de Almeida e o acadêmico Munir Mourka-zel leu dois sonetos de sua autoria “São Paulo” e São Pedro” e “Elegia aos Heróis de ��”foilidoporOctávioPereiraLeite.LogoapósosecretárioMunirleuumacartadoex-presidente Jânio Quadros e um convite de José Marcondes, sobre a Exposição do 1º Salão de Artes Plásticas de Rio Claro, onde tem um quadro premiado.

Na seqüência, os alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artísticas, apresen-tarambelíssimosnúmerosmusicasaosomdeviolãoepiano.

Jurandir Ferreira fala sobre Vicente de Carvalho12/08/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense

Para saudar o escritor poço-caldense Jurandir Ferreira foi convidado o acadêmi-co Joaquim José Oliveira Neto, amigo do conferencista de longa data.

A seguir, Jurandir, fazendo uso da palavra, discorreu sobre o tema “Vicente de Carvalho,relembradoeresumido”.Naseqüência,aacadêmicaProf.LucilaMarterelloAstolphodeclamouopoemadeVicentedeCarvalho“A invençãodoDiabo”.MunirMoukarzel leu dois sonetos de sua autoria, intitulados “ Indiferença” e “Felicidade”.

Para terminar, o Coral de alunos da Escola de Comércio Prof. Hugo Sarmento, sob a regência da Profa. Odete Finazzi Milan apresentaram belo números de canto.

Page 138: Historia da academia de letras

-��8-

João Batista Pereira Bastos fala sobre Gastão cruls23/09/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense

Numa noite com chuva torrencial, o acadêmico Emilio Lansac Toha, saudou o nobre conferencista João Batista Pereira Bastos, que veio de Alfenas/MG, que a seguir discorreusobreotema“Avidaeaobraliteráriadoescritorpatrício–GastãoCruls”patronodesuacadeira.

Novamente,LucliaMartarelloAstolphofoiconvidadaadeclamar“AinvençãodoDiabo”deVicentedeCarvalho.Aseguirooradordanoiteautografouseulivrodepoesia “Quietude – Vol. II”.

Logodepois,oGrupodeCapoeira“StarsColors”apresentouosnúmeros: “Onegro no tempo do cativeiro”; “Capoeira Regional”; “Capoeira de Angola” ; “Demons-tração de Golpes” e “Capoeira, brincadeira de rua”, sob a orientação do Prof. José WalterTeixeiraPinto.

Eleição da Diretoria triênio 1984/8624/09/1983 – Residência de Abelardo Moreira da Silva em Águas da Prata

Foi eleita a Diretoria para o triênio 1984/86. Também foi comunicado que o acadêmico Benedito José Fonseca Barretos mudou-se para Brasília e não foi encontra-do. A cadeira 26, continua vaga “sub judice”.

Nege Além fala sobre Amadeu Queiróz28/10/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Palmyro Ferranti fez a saudação protocolar ao orador da noite, titular da cadeira 35, Nege Além que ocupando a tribuna desenvolveu um belo e subs-tanciosotrabalholiterário,emqueanalisouevidaeobradeseupatronoAmadeudeQueiróz.

Faloutambém,sobreseusantecessores:LeãoSallesMachadoePauloManga-beira Albernaz. Em seguida, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema“HarmoniaUniversal”.

A seguir, Octávio Pereira Leite saudou o Prof. Licinio Vita da Silva pelo Jubileu de Ouro – 50 anos a frente do Magistério. Munir Moukarzel leu o poema de sua autoria intitulado “Guerra”. Logo depois, apresentou-se o “Coral Sanjoanense”, sob a regência deWildesAntônioBruscato.

Posse da Diretoria triênio 1984/86 e rev. José Rodrigues Cordeiro fala sobre o Natal10/12/1983 - Centro Recreativo Sanjoanense

Para saudar o orador da noite, foi convidado o acadêmico Marcelo Godoy. Reve-rendoCordeirodiscorreucommuitasabedoriasobreotema“OSantoNatal”,falandosobre a fraternidade, amor e paz.

A seguir, Emilio Lansac Toha declamou uma bela poesia de sua autoria “Que sei eu?”. Dona Maria Aparecida Guimarães declamou dois poemas, sendo um deles “Es-trelaPeregrina”,dalavradeOctávioPereiraLeite.

Logo após, apresentaram-se os Corais das Igrejas Batista e Presbiteriana, ento-ando belíssima canções natalinas.

Page 139: Historia da academia de letras

-139-

João Baptista Liuffo discursa sobre – Lançamento do li-vro “A Reconquista” de yola Azevedo22/03/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

Para saudar o ilustre facultativo, foi escolhido o acadêmico Palmyro Ferranti. O orador discorreu sobre o tenebroso e chocante tema: “No limiar da era Apocalíptica”, magistralmente desenvolvido com seguro conhecimento. Munir Moukarzel leu um po-emadesualavra.

OpresidenteOctávioPereiraLeite,cumprimentouaacadêmicaLucilaMartarelloAstolpho por continuar à frente do Museu Histórico e Pedagógico “Armando Salles de Oliveira”comoDiretorae,tambémfalousobreorepugnanteeimpopularatodaAdmi-nistraçãoPública,emcortarasubvençãoparaaPáginaLiteráriadestaAcademia.

Opresidentecomentouaindasobreolançamentodolivro“AReconquista”deautoria da Profa. Iolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Iola), dia 26, no Cine Ouro Branco. Iola, é filha do acadêmico Joaquim José Oliveira Neto.

A seguir, apresentou-se o Coral “Vozes de São João”, sob a regência de Wildes Antônio Bruscato, cantando os números “Lês Yeux de Marianita”, “La Espanhola” e “AveMariadoSertão”.

Maria Conceição Arruda Toledo é eleita membro Cor-respondente05/05/1984 – Residência de Lucila Martarello Astolpho

O acadêmico Licinio Vita da Silva fez um requerimento propondo o nome da Profacampineira,MariaConceiçãoArrudaToledo,paraintegraroquadrodeMembrosCorrespondentesdestaAcademia.

Maria Conceição é Membro efetivo da Academia Campinense de Letras e da AcademiaPoço-CaldensedeLetras.Seunomefoiaceitoporunanimidade.

Honório de Sylos, Membro da Academia Paulista de Le-tras, em visita a Academia sanjoanense11/05/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Ernani de Almeida Paiva fez a saudação protocolar ao ilustre ora-dor da noite, Honório de Sylos que discorreu sobre o tema “Jornalismo e Literatura”. Em seguida Odila de Oliveira Godoy declamou um poema de sua autoria chamado “Concerto”.

Em seguida, o Coral “Vozes de São João”, apresentou-se cantando “Lês Yeux de Marianita”, “La Espanhola” e “Ave Maria do Sertão”, sob a regência de Wildes Antônio Bruscato.

Homenagem ao acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Ber-gonzini e falecimento do Monsenhor Antônio David15/07/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini acabou de ser nomeado “Mon-senhor” pelo Papa João Paulo II. Para a saudação ao novo Monsenhor, foi convidado o acadêmico Mário Ferreira Balbão, amigo particular do homenageado.

A seguir, Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou dois poemas “O sacerdo-

Page 140: Historia da academia de letras

-�40-

te” e “Das almas a nobreza é esta” da lavra do acadêmico Ademaro Prézia. Lucila Mar-tarelloAstolphodeclamou“NobreRainha”deD.AquinoCorrea,patronodacadeiradoMonsenhor Luiz. A acadêmica Neyde de Lima Santos Corbelli declamou de D. Aquino Correa “O Lázaro” e o poeta e acadêmico Munir Moukarzel leu o poema “Ninho de Amor”desuaautoria.

AAcademiaentregouaonovoMonsenhorumaplacacomcumprimentosefusi-vosparaesteagraciadopeloPapaetambémentregouumbeloramalheteasenhorasua mãe, Dona Aristéia Bruscato Bergozini.

Estiveram também presentes nessa linda homenagem, o Prof. Ricardo Teixeira Brancato – Reitor da Universidade Mackenzie e o Cônego Renato Artamendi – Reitor doSeminárioCoraçãodeMaria.

OpresidenteOctávioPereiraLeiteanunciouavacânciadacadeira��,atéentãoocupada pelo fundador, Monsenhor Antônio David, falecido no último mês de junho.

José Aparecido Caruso Neto19/10/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

Saudou protocolarmente o nobre conferencista, Prof. José Aparecido Caruso Neto,oacadêmicoFranciscoMaringolo.Ooradordanoite,discorreusobreotema“Eça de Queiróz, ainda e sempre”., trabalho muito bem elaborado sobre o sempre atualescritordaLínguaPortuguesaesuaimorredouraobra.

NaocasiãofoiempossadocomMembroCorrespondenteNoêmioSpada,san-joanense,radicadoemSantoAndré/SPeaacadêmicacampineira,Profa.MariaCon-ceiçãoArrudaToledo.OrecipiendárioNoêmiofoiafetuosamentesaudadoporLucilaMartarelloAstolpho.

O presidente Pereira Leite prestou homenagem ao artista plástico José Marcon-des, pelo êxito alcançado na Exposição de Artes da Galeria SESI. Também foi homena-geada a Profa. Iola Oliveira Azevedo pela conquista do prêmio JABUTI de literatura.

A seguir, João Batista Sguassábia, acompanhado pelos filhos: Marcos, Marcelo e Márcio,apresentoubelíssimasobrasdocancioneironacional.

José Fernandes Ponte fala sobre a Medicina e seu signi-ficado humano26/10/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

Foi convidado o acadêmico Joaquim José Oliveira Neto, para saudar o orador da noite Dr. José Fernandes Pontes, diretor do Instituto de Gastroenterologia e do IBEPEGE–Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia. Usando o recurso de projeção de slides, Dr. José Fernandes discorreu com muita propriedade, numa verdadeira aula magna, sobre o tema “Enfoque sócio-psicomático em medicina e seu significado humano”.

A seguir, o presidente Pereira Leite homenageou o acadêmico Licinio Vita daSilva pelo outorga de Professor Emérito da Fundação de Ensino Octávio Bastos.

Page 141: Historia da academia de letras

-�4�-

Falecimento de Emilio Lansac Toha – Eleição para a ca-deira 0924/11/1984 - Residência de Octávio Pereira LeiteJoão Batista Sguassábia, autor do livro “Coisas da vida”, foi eleito para ocupar a vaga da cadeira 09, ocupada anteriormente por seu fundador, o advogado, administrador e poeta Emilio Lansac Toha. Ficou estabelecido que os novos acadêmicos ao ingressarem nesteSodalício,deverãopagarumataxade50%dovalordosaláriomínimovigente.OsMembrosCorrespondentesdeverãopagarumataxadeCr$�0,00.Osconvitesparaassessões, não mais serão entregues nos domicílios e sim, via correio.

Posses: Pe. José Benedito Almeida David; João Batista Sguassábia e palestra de Dom Tomás Vaquero – presiden-te vitalício - sobre o Natal21/12/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense

Dom Tomás, foi saudado pelo acadêmico Ernani de Almeida Paiva e em seguida, discorreu com muita propriedade sobre o tema“ O Beato José de Anchieta e o Natal”. O presidente Octávio Pereira Leite empossou o novo acadêmico Pe. José Be-neditodeAlmeidaDavid,paraocuparacadeira��,cujopatronoéDomDuarteLeo-poldo e foi anteriormente ocupada por seu tio, Monsenhor Antonio David. Em seguida empossou também o novo imortal João Batista Sguassábia, para ocupar a cadeira 09, patrono Raul de Leoni, antes ocupada pelo saudoso poeta Emilio Lansac Toha.

Saudou brilhantemente os imortais, monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini. Logo após, Octávio Pereira leite declamou o poema “Natal” de Almeida Garret. E

tambémanunciouamortedoacadêmicofundador,NelsonPalmaTravassos,ocorridade04/��.

Apresentaram-se:MárcioPirajáSguassábia,cantando“Meuquerido,meuve-lho,meuamigo”deRobertoCarloseMarcosPirajáSguassábia,cantandodesuaauto-ria, “Pai”. O Coral da Igreja Batista, assim como o Coral “Vozes de São João” cantaram músicasnatalinas.

Antonio Candido de Melo e Souza faz palestra na Aca-demia 22/03/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Joaquim José Oliveira Azevedo foi incumbido de saudar protoco-larmente o ilustre orador, Prof. Antonio Candido de Melo e Souza, que proferiu mag-nífica palestra, analisando a literatura latino-americana, apresentando caudalosos co-nhecimentosprópriosdesuacondiçãodeprofessoreméritodamatéria.

Em seguida, D. Maria Aparecida Guimarães declamou diversos poemas e o aca-dêmico Munir Moukarzel declamou de sua lavra, “O Brasil é uma grande Nação”.

Falecimento de Octávio da Silva Bastos - Adélia Adib Na-gib fala sobre Humberto de Campos24/05/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico José Carlos Magalhães Teixeira fez a saudação oficial à oradora da noite,acadêmicaProfa.AdéliaAdibNagib,quediscorreusobreavidaeobradojorna-

Page 142: Historia da academia de letras

-�4�-

lista, cronista, critica literário e poeta, Humberto de Campos. Falou também sobre o fundadordacadeira��,HélioCorrêaFonseca.

Em seguida, Luiz Lise declamou um poema de sua autoria em homenagem ao saudoso,MonsenhorDavid.AnunciadoofalecimentodeOctáviodaSilvaBastosocor-rido em 26/03. Em seguida, apresentou-se o grupo “Oficina de Arte” coordenado por ClóvisVieira.

Eleição de Carino Gama Correa Filho1º/06/1985 – Residência de Octávio Pereira Leite Foieleitoparaocuparacadeia40,cujopatronoéMonteiroLobato,oadvoga-doepoeta,Cel.CarinoGamaCorreaFilho.

Posse de Carino Gama Corrêa Filho - Marcelo Godoy fala sobre Tiradentes23/08/1985 – Faculdade de Direito – Sala de Aula “Maracanã”

Iniciando a sessão, o presidente Pereira Leite declamou um belo soneto intitula-do “A cabeça de Tiradentes! De Raymundo Correa. Oswaldo Oliveira Silveira fez a sau-daçãoprotocolaraoacadêmicoeamigodelongadata,aooradordanoite,acadêmicoMarcelo Godoy, titular da cadeira 34, que discorreu sobre o patrono de sua cadeira Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes.

Em seguida, o presidente Octávio Pereira Leite, empossou o neo-acadêmico, Ca-rinoGamaCorrêaFilho,entregando-lheasinsígniasquerepresentamesteSodalício.AProfa.LucilaMartarelloAstolphosaudouorecém-empossado.

Eleição de Wildes Antônio Bruscato – Transferência de Benedito José Barreto Fonseca para membro Correspon-dente.24/08/1985 - Residência de Octávio Pereira Leite

Foieleitoparaocuparacadeira0�,vagacomofalecimentodeOctáviodaSilvaBastos,oadvogadoeregente,WildesAntônioBruscato.

Nestasessão,foideterminadoqueacadêmicosausentesequenãopagaramaanuidade,serãotransferidoscompulsoriamente,paraacategoriadeMembroCorres-pondente.

Assim, decidiu-se pela transferência de Benedito José Barreto Fonseca, pois, ha-vendosemudadoparaBrasília,deixoudefreqüentaraAcademia,jamaistendores-pondido as inúmeras correspondências, a ele destinadas.

Posse de Wildes Antônio Bruscato – Palestra do Pe. José Benedito de Almeida David20/09/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense

Para saudar o conferencista da noite, Pe. José Benedito de Almeida David, foi convidado o monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini.

Em seguida, o orador proferiu uma rica peça literária sobre a vida e obra de Dom DuarteLeopoldo,patronodacadeira��esobreavidadeMonsenhorAntonioDavid,seu tio e antecessor. Em seguida, procedeu-se a posse do neo-acadêmico, advogado

Page 143: Historia da academia de letras

-�4�-

eregente,WildesAntonioBruscato,paraocuparacadeira0�,quandoopresidenteOctávioPereiraLeite,entregou-lheasinsígniasacadêmicascompostaspeloMedalhãoeDiploma.

Logoaseguir,Wildes,foisaudadocommuitaeloqüência,peloacadêmicoFran-ciscoMaringolo..DonoUmbelinaBruscato,mãedonovoacadêmico,faloudeimprovi-so, manifestando alegria por seu filho fazer parte de tão nobre entidade.

Naseqüência,aprofa.eaacadêmicaLucilaMartarelloAstolphodeclamoual-gunspoemas.

O Coral “Vozes de São João” regido por Wildes entregou-lhe um cartão de prata, homenageando-o. Também, a Sra. Yone Vasconcellos Blotta recebeu homenagem do Coral.

João Batista Sguassábia fala sobre Raul de Leoni18/10/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense

Foiencarregadodeproferira saudaçãoprotocolaraoconferencista danoite,João Batista Sguassábia, o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira.

Em seguida, João Batista falou sobre a vida e a obra de seu patrono Raul de Le-oni. Falou também sobre o fundador da cadeira 09, o advogado e poeta, Emilio Lansac Toha. Seguiu-se então, belos números de bandolim e violão com os músicos Luiz Gon-zaga N. Melo e Durval Antonio Soares do Nascimento.

Os professores Farid Elmotz e José Aparecido Caruso Neto, declamaram alguns poemas. A música seresteira teve lugar na voz de João Batista Sguassábia, acompanha-do ao violão pelos filhos, Marcos e Márcio.

O presidente informou, que a FAMÍLIA ACADÊMICA irá reunir-se em confraterni-zação, dia 16/11, na residência do casal Nenê e Oswaldo Silveira.

Dom Benedito Ulhoa Vieira – vice-presidente da CNBB – visita a Academia14/12/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense

DomTomásVaquero–presidentevitalício,saudouoilustreconferencistaDomBenedito Ulhoa Vieira, arcebispo metropolitano da cidade de Uberaba/MG. Com apalavra, Dom Benedito proferiu belíssima conferência, intitulada “O Santo Natal”. A seguir,PereiraLeitedeclamouopoema“ONatal”deAlmeidaGarret.

Logo após, apresentaram os corais: da Igreja Batista; da Igreja Presbiteriana e “Vozes de São João”, cantando belíssimas canções natalinas.

Carino Gama Corrêa Filho fala sobre Monteiro Lobato14/03/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Marcelo Godoy fez a saudação ao orador da noite Carino Gama CorrêaFilho,quefalousobreseuantecessornacadeira40,NelsonPalmaTravassos,assimcomosobreavidaeobradeseupatronoMonteiroLobato.

O presidente Pereira Leite falou sobre o próximo encontro da FAMILA ACADÊ-MICA, dia 12/04, no Salão de Festas da Igreja Presbiteriana, sendo os anfitriões, Dona Iracema e Reverendo José Cordeiro.

Page 144: Historia da academia de letras

-�44-

Milton Duarte Segurado faz palestra sobre Euclydes Fi-gueiredo18/04/1986 - Centro Recreativo SanjoanenseParasaudaroconferencistadanoite,MiltonDuarteSegurado,foiconvidadooacadê-mico Licinio Vita da Silva. O orador discorreu sobre o tema “Ávida e obra de Euclydes Figueiredo”.

Wildes Antônio Bruscato fala sobre Ruy Barbosa23/05/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense

OacadêmicoLicinioVitadaSilvafoiconvidadoparasaudarooradordanoite,Wildes Antônio Bruscato, que discorreu sobre o patrono da cadeira 02, Ruy Barbosa e tambémfalousobreseuantecessor,OctáviodaSilvaBastos.

Em seguida, apresentou-se o Coral “Vozes de São João” sob a regência de Wil-des Bruscato, catando as seguintes músicas: “As Pastorinhas”; Uirapuru”; “Eu sonhei que tu estavas tão linda”; “Il coro dei schiavi ebrei - Vá Pensiero”; “Cascata de risos”; “Adoração”e“CreioemTi”.

Eleição de Francisco CozzupoliO5/07/1986 – Residência do presidente Octávio Pereira Leite

Foi eleito para ocupar a cadeira 26, o médico, residente em Águas da Prata, Francisco Cozzupoli. O presidente falou ainda sobre a beleza da Festa Junina da FAMÍ-LIA ACADÊMICA e seus familiares, realizada em junho último na casa do acadêmico FranciscoMaringolo.

Noêmio Spada fala sobre poesia22/08/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense A acadêmica Lucila Martarello Astolpho, fez a saudação protocolar ao orador danoite,NoêmioSpada,seuparenteemembrocorrespondentedestaArcádia.Noê-miodiscorreusobreotema“Poesiaesaudade”,declamandopoemascheiosdesauda-de de sua terra natal, São João da Boa Vista. A seguir, Munir Moukarzel declamou os sonetos de sua autoria: “Olhar para o Alto”; Do valor intrínseco em Si” e “Minha Riqueza”. A Sra. Lourdes de Jesus, apresentou alguns números belíssimos ao som do teclado: “Sinfonia da Cantata 156” de J.S. Bach; “Amabile” de G. Cladini e “Adágio” de TomasoAlbinoni. Logoapós,NoemioSpadadistribuientreospresentesseulivrodepoesias,jáautografado, “Miragens e Imagens”.

Francisco Maringolo e a ecologia19/09/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Joaquim José Oliveira Neto fez a saudação protocolar ao conferen-cistadanoite,FranciscoMaringoloquediscorreusobreotema“Umassuntoecológi-co”.

De improviso e com extraordinária desenvoltura e versatilidade. A seguir, as se-nhoras: Lourdes de Jesus e Carmem Paiva apresentaram belíssimos números de canto

Page 145: Historia da academia de letras

-�45-

comacompanhamentodeteclado.O próximo encontro da FAMÍLIA ACADÊMICA será dia 11/10, na residência do

casal Heloisa e Wildes Bruscato. Foi feito o convite aos presentes para a Exposição de Artes Plásticas de Tabajara Arrigucci, que acontecerá em 1º de outubro.

Pe. João Tempesta visita a Academia e posse da Diretoria para o triênio 1987/8919/12/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini saudou protocolarmente o orador da noite, Pe. João Tempesta, vigário da Paróquia de São José do Rio Pardo. Pe. João desenvolveu com muita concisão o belíssimo tema ”Natal e Encarnação”.

A seguir, o presidente Pereira Leite leu “Prece de Natal” crônica de Ruy Barbosa. A seguir, Ademaro Prézia e Munir Moukarzel presentearam os presentes com os livros: “Pico do Gavião” e Ramalhete do meu Jardim”.

Logo após, o Coral da Igreja Batista e o Coral Vozes de São João, entoaram belos hinosnatalinos.

Posse de Francisco Cozzupoli - Falecimento de Maria Leonor Alvarez Silva20/03/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense

OpresidenteOctávioPereiraLeite,empossouoneo-acadêmicoFranciscoCo-zzupoli, entregando-lhe as insígnias: Medalhão e Diploma. A saudação protocolar ao recipiendário foi de Joaquim José Oliveira Neto.

A seguir, Francisco, médico, residente em Águas da Prata, discorreu sobre o pa-tronodacadeira�6,comtema“VicentedeCarvalho,opoetadomar”.AacadêmicaLucilaMartarelloAstolphodeclamouversosdeGuilhermedeAlmeida.

Logo após, Lourdes de Jesus, com seu teclado, apresentou belos números mu-sicais.OpresidentecomunicouofalecimentodaacadêmicafundadoraMariaLeonorAlvarez Silva, fundadora da cadeira 19, cuja patrona é Jaçanã Altair.

O presidente anuncia, que o próximo encontro da FAMÍLIA ACADÊMICA será em 25 de abril, na residência Lourdes de Jesus, em Águas da Prata, próximo a Piscina do Boi,naBarrinha.

Welson Gonçalves Barbosa faz conferência sobre o es-critor Paulo Setubal22/05/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Licinio Vita da Silva fez a saudação protocolar ao conferencista da noite,WelsonGonçalvesBarbosa,MembroHonoráriodestaAcademia,quediscorreucommuitapropriedadesobreavidaeobradoescritorPauloSetubal.

Aseguir,WelsonBarbosa,aoviolão,apresentoualgunsnúmerosmusicais.Logoapós,apresentou-seoCoraldeMogi-Guaçu,regidopeloacadêmicoWildesBruscato.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre educação – Elei-ção de José Simoni21/08/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense

Page 146: Historia da academia de letras

-�46-

Asaudaçãoprotocolaraoradoradanoite,LucilaMartarelloAstolpho, foi fei-tapeloacadêmicoLicinioVitadaSilva.AacadêmicaLucila,discorreusobreo tema“A Educação nos tempos modernos”. A seguir, Maria Ângela Assad (Badi), apresentou com bonitos números de violão, seguindo-se Lourdes de Jesus e seu teclado, também comnúmerosmusicais.

Nesta sessão, foi eleito José Simoni, para ocupar a vaga da cadeira 19, antes ocupada por Maria Leonor Alvarez Silva.

Orley Camargo Schmidt – ex-governador Rotário, visi-ta a Academia – Falecimento de Heitor Fenício18/09/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense

O acadêmico Palmyro Ferranti fez a saudação protocolar ao conferencista da noite, Orley Camargo Schmidt, ex-governador do Distrito Rotário 459, discorreu sobre a vida e obra de Alvarez de Azevedo.

O presidente declarou vaga a cadeira 16, pelo falecimento de seu titular Heitor Fenício.

O próximo encontro da FAMÌLIA ACADÊMICA será em 28 de setembro, na resi-dência do acadêmico Francisco Cozzupoli, av. Armando Salles, 164, em Águas da Pra-ta.

Desembargador Laert de Oliveira Andrade discursa na Academia – Falecimento de João Cabete23/10/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense

Asaudaçãoprotocolaraooradordanoite,LaertdeOliveiraAndrade,foifeitapelo acadêmico Oswaldo Oliveira Silveira. Dr. Laert, D.D. presidente do Tribunal Regio-nal Eleitoral, proferiu palestra sobre o tema “Os sistemas eleitorais e a Constituinte”. A seguir, o presidente declarou vaga a cadeira do fundador João Cabete.

Apresentou-se na seqüência, o Coral Vozes de São João, sob a regência do aca-dêmicoWildesAntônioBruscato.

O próximo encontro da FAMÌLIA ACADÊMICA será em 28 de novembro, na resi-dência do casal Benedita e Palmyro Ferranti.

Posse de José Simoni e Lourdes de Jesus 13/11/1987 – Salão da Faculdade de Ciências e Letras da Fundação Octávio Bastos

O acadêmico Abelardo Moreira da Silva fez a saudação protocolar ao orador da noite e recipiendário José Simoni. Em seguida, o presidente empossou o neo-acadêmi-co, entregando-lhe as insígnias acadêmicas e em seguida, o novo imortal José Simoni, fez belíssima oração sobre sua patrona Jaçanã Altair e sua antecessora, Maria Leonor Alvarez Silva.

Logo após, o presidente empossou Lourdes de Jesus com Membro Honorário, face aos relevantes serviços prestados por ela em diversas ocasiões. Lourdes, santista, é fundadora do Carmelo em São João.

Para saudá-la, foi convidado o acadêmico Francisco Cozzupoli, seu amigo e vizi-nho em Águas da Prata.

Page 147: Historia da academia de letras

-�47-

Eleição de José Rosa16/11/1987 – Residência de Octávio Pereira Leite

José Rosa foi eleito para ocupar a cadeira 16, antes ocupada por Heitor Fenício, medico residente em Águas da Prata. O fundador da cadeira foi o poeta e pastor, Reve-rendo Jordano Paulo da Silveira.

Posse de José Rosa – Edgar Alonso fala sobre as comemo-rações do Natal12/12/1987 – Salão Diocesano

OacadêmicoFranciscoMaringolosaudouoconferencistadanoite,omédicoJosé Edgar Simon Alonso, que discorreu sobre o tema “O Natal e a família”. Para saudar o recipiendário José Rosa, foi convidado o acadêmico Wildes Antônio Bruscato, que, apósasaudaçãogratulatória,foiempossadopelopresidentePereiraLeite,recebendooMedalhãoeoDiploma.

Logoapós,onovoacadêmicofalousobreseupatronoOlavoBilacesobreseusantecessores, Heitor Fenício e Jordano Paulo da Silveira.

OCoraldeMogi-Guaçuapresentou-se,sobaregênciadomaestroeacadêmicoWildesBruscato.

Eleição de Geraldo Filomeno30/01/1988 – Residência de Octávio Pereira Leite

Foi eleito para ocupar a cadeira 29, Geraldo Filomeno, advogado, professor da FEOB e residente em Mogi-Guaçu.

Posse de Geraldo Filomeno – Falecimento de João Para-nhos Siqueira18/03/1988 – Sala “Maracanã” da Faculdade de Direito – FEOB

Foi convidada a acadêmica e diretora da faculdade, Celina Maria Bastos Varzim, parasaudaronovelacadêmicoGeraldoFilomeno.Aprofa.Celinafaloucommuitoca-rinhosobreoprofessordeDireito,umdosmaisrespeitadosdestafaculdade.

Em seguida, o presidente em exercício Joaquim José Oliveira Neto, empossou o recipiendário, na cadeira 29, entregado-lhe as insígnias acadêmicas: Medalhão e Di-ploma.

Logoapósorecémempossadodirigiu-seatribunaeproferiubelíssimaoração.

José Rosa fala sobre Olavo Bilac11/11/1988 – Faculdade de Direito

O acadêmico José Rosa, foi saudado por Wildes Antônio Bruscato. Na tribuna o conferencista da noite, José Rosa, discorreu sobre o tema “A vida e obra do poeta Olavo Cruz de Guimarães Bilac”. Em seguida, a acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou um belíssimo soneto de autoria do acadêmico Ademaro Prézia. Na seqüên-cia, Munir Moukarzel leu versos de sua lavra.

Opresidentedeclarouvagaacadeira4�,comofalecimentodeseufundador,João Paranhos Siqueira, em Campinas.

Page 148: Historia da academia de letras

-�48-

Eleição de José Edgar Simon Alonso14/12/1988 – Residência de Octávio Pereira Leite

Foi eleito para ocupar a cadeira 41, o médico e literato, José Edgar Simon Alon-so.

Posse de José Edgar Simon Alonso e Pe. José Benedito Al-meida David fala sobre o Natal17/12/1988 – Salão Paroquial

Monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini saudou o conferencista da noite, Pe. José BeneditoAlmeidaDavid,quediscorreusobreoSantoNatal.

O presidente Octávio Pereira Leite deu posse ao neo-acadêmico José Edgar Si-monAlonso,quepassouaocuparacadeira4�.Seguiram-sealgunsnúmerosdecan-to.

Octávio Pereira Leite reclama da ausência dos acadêmi-cos11/02/1989 – Residência de Lucila Martarello Astolpho

OpresidenteOctávioPereiraLeiteestámuitodebilitadoereclamaaausênciados acadêmicos nas reuniões ordinárias. O valor da mensalidade passa a ser de doze cruzados novos.

José Edgar Simon Alonso fala sobre a medicina02/09/1989 – O acadêmico José Edgar Alonso discorreu sobre o tema “A medi-

cinanaHistória.

Eleição e posse da Diretoria triênio 1990/9323/03/1990 – Centro Cultural Pagu

GanhouaChapaNovoTempocomWildesAntônioBruscatoparaPresidente.Tomou posse em 07/04/1990, também no Centro Cultural Pagu. A nova diretoria de-cidiu que: deve fazer orçamentos em dois “buffets” para o “catering” nas reuniões; o valor da anuidade passa a ser Crz$3.000,00 (três mil cruzeiros); a Academia terá uma reunião Literária Mensal, exceto nos meses de férias; deve utilizar os meios de comu-nicações locais, tais como: rádio, jornais e enviar convites às Faculdades e órgãos de classe, para divulgar as reuniões acadêmicas; os acadêmicos deverão empenhar-se em trazer novos conferencistas às Reuniões Literárias; tornar pública as cadeiras vagas por falecimento de seu titular e estudar com critério, os casos das cadeiras cujos titulares nãomaisfreqüentamaAcademia.

Waldemar Carlos Souza Fala sobre a Mulher15/05/90 - Centro Cultural Pagu

Para saudar o conferencista da noite, Dr. Waldemar Carlos Souza, foi convidado

Page 149: Historia da academia de letras

-149-

Concurso Literário25/01/1991 – Escritório de Wildes Bruscato

CriadooConcursoLiterárioquefoidivididoemProsa:OctávioPereiraLeiteePoesia: Emilio Lansac Toha

Roberto Melaragno Filho fala sobre Medicina16/03/1991 – Palestra – Centro Cultural Pagu O médico paulista, Dr. Roberto Melaragno Filho é saudado por Joaquim José Oliveira Neto e discorreu sobre o tema “ Evolução da Medicina no último século”.

Valdir Troncoso Peres faz conferência sobre Direito20/04/1991 – Centro Cultural Pagu Orenomadojurista,Dr.ValdirTroncosoPeresfoisaudadopeloacadêmicoTe-ófilo Ribeiro de Andrade. Ocupou a tribuna pra discursar sobre o tema “Considerações filosóficas do Direito em si mesmo”.

Dom Dadeus Grings discursa sobre a Mãe15/05/1991 – Centro Cultura Pagu Opalestrante,DomDadeusGrings,gaúchoenomeadoterceirobispodiocesa-no, foi saudado pelo acadêmico Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Numa palestra belíssi-ma,queagradouatodos,falousobreotema“AMãenahistóriadohomem”.

Falecimento de Fabio Carvalho Noronha14/05/1991 FoianunciadaamortedeFabioCarvalhoNoronhaeaprofa.LucilaMartarelloAstolpho, amiga particular e compositora do Hino de São João, junto com Fábio, pres-tou-lhehomenagem,declamandoumpoema.

Paulo Theodoro Koelle fala sobre a Bondade29/06/1991 – Centro Cultural Pagu Para saudar o ilustre conferencista da noite, Prof. Paulo Theodoro Koelle, foi convidadooacadêmicoLicinioVitadaSilva.Dr.Paulo,discursousobreotema“Valeapenaserbom?”

Fabio DE Carvalho Noronha - terceiro patrono do Con-curso Literário20/07/1991 - Escritório do presidente Wildes Bruscato OnomedeFabioNoronhaélançadocomoterceiropatronodoConcursoLite-rário, que fica assim dividido: Poesia, Crônica e Contos.

Novos Membros Correspondentes - Mário, Milton e Ademaro20/07/1991 – Escritório do presidente Wildes Bruscato PassamaMembrosCorrespondentesosseguinteacadêmicos:MarioFerreiraBalbão, Milton Duarte Segurado e Ademaro Prézia.

Page 150: Historia da academia de letras

-�50-

Eleição de seis novos acadêmicos: Christino, Maria Cé-lia, Barbin, Ademir, Jonathas e Aparecidinha,27/07/1991 – Escritório de Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 Foram eleitos: Christino Cardoso de Pádua - para a cadeira 20, Antonio Nino Barbin -paraacadeira�7,MariaAparecidaMangeonOliveira -paraacadeira04 ,MariaCéliadeCamposMarcondes-paraacadeira��,AdemirOliveiraBarbosa-paraa cadeira 42, Jonathas Mattos Jr. - para a cadeira 18.

Vassyr Martinelli discursa sobre poesia e dor humana17/08/1991 - Centro Cultural Pagu Para saudar o ilustre conferencista, foi convidado o acadêmico José Carlos Ma-galhães Teixeira. Em seguida, Dr. Vassyr Martinelli, fundador da Academia de Letras, Ciência e Artes dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, discursou sobre o tema: “Incursões Poéticas na dor humana”.

Academia comemora seus 20 anos - Posse dos novos aca-dêmicos21/09/1991 - Centro Cultural Pagu A Academia comemora seus 20 anos de fundação e nessa noite festiva, o pre-sidente Wildes Bruscato empossa os neo-acadêmicos: Christino Cardoso de Pádua, Antonio “Nino” Barbin, Maria Aparecida Mangeon Oliveira, Maria Célia de CamposMarcondes, Ademir Oliveira Barbosa, Jonathas Mattos Jr., entregando-lhes as insígi-niasacadêmicas:MedalhãoeDiploma.

Novo Estatuto É proclamado05/11/1991 - Escritório do presidente Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 OpresidenteWildesBruscatoconvocouAssembléiaGeralparavotaçãodonovo Estatuto da Academia. Com a presença da maioria dos acadêmicos, o novo Esta-tutofoiproclamado.

Professores contra a posse de Aparecidinha05/11/1991 – Escritório de Wildes Bruscato A Academia recebeu carta dos professore do EEPG Cel. Joaquim José, contra-rios a posse de Aparecidinha. A Academia decide não considerar as acusações.

Geraldo Filomeno e o Natal - Falecimento do Joaquim José Oliveira Neto14/12/1991 - Centro Cultural Pagu OacadêmicoGeraldoFilomeno,advogadoeprofessordeDireito,ocupouatribunaparafalarsobreoNatalqueseaproxima. Em seguida, José Carlos Magalhães Teixeira prestou homenagem ao acadêmi-co Joaquim José Oliveira Neto, recentemente falecido.

Page 151: Historia da academia de letras

-�5�-

Logo após, aconteceu a apresentação musical de Lourdes de Jesus – acadêmi-cahonorária,comoorganistaeascantorasGabrielaLourdesDebonieHeloisaBrusca-to,queentoarambeloscantosnatalinos.

Maria Célia de Campos Marcondes faz palestra sobre Jorge Luis Borges28/03/1992 – Centro Cultural Pagu Aacadêmica,professoraMariaCéliadeCamposMarcondes,foisaudadapro-tocolarmente pela acadêmica Neyde de Lima Santos Corbelli. Em seguida, Maria Clélia ocupou a tribuna para discursar sobre o tema “Jorge Luis Borges e sua obra literária”.

Falecimento de José Assis Canoas - Luiz Gonzaga Ber-gonzini torna-se Membro CorrespondenteFevereiro/1992 – Escritório do presidente Wildes Bruscato Foi comunicado o falecimento do acadêmico fundador, José Assis Canoas e também que Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, pediu sua transferência para Membro Cor-respondente,pois,comofoinomeadoBispodaDiocesedeGuarulhos/SP,nãomaispoderia frequentar as reuniões acadêmicas

Maria Aparecida Mangeon Oliveira fala sobre o amor na literatura25/04/1992 – Centro Cultural Pagu Para saudar a palestrante da noite, acadêmica e professora, AparecidinhaMangeonOliveira,foiconvidadaaacadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondes.Apa-recidinha, fazendo uso da palavra, discursou sobre o tema “O amor sob a perspectiva dos clássicos, dos românticos e dos modernos”.

Rev. Adauto Araújo Dourado, visita a Academia23/05/1992 - Centro Cultural Pagu OdigníssimoRev.AdautoAraújoDourado,foisaudadopeloacadêmicoRev.José Rodrigues Cordeiro. A seguir, Rev. Adauto proferiu belíssima palestra, sobre o tema ”A figura mater-na na visão filosófica e teológica”.

Eleição de três novos acadêmicos: Antonio Marcelino, Roberto Melaragno e Percival Bacci19/06/1992 - Escritório do presidente Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 Forameleitos:AntonioMarcelinoOliveira–paraocuparacadeira��,RobertoMelaragno–paraacadeira08ePercivalBacci–cadeira�7.

Ademir Barbosa de Oliveira fala sobre os aspectos do romantismo27/06/1992 - Palestra - Centro Cultural Pagu

Page 152: Historia da academia de letras

-�5�-

OacadêmicoepoetaAdemirBarbosadeOliveira,foisaudadoporFranciscoMaringolo.Logoapósocupouatribunaparadiscorrersobreotema“Aspectosdoro-mantismo”.

Antonio “Nino” Barbin faz palestra sobre música 25/07/1992 - Centro Cultural Pagu O acadêmico José Edgar Simon Alonso, fez a saudação protocolar ao palestran-tedanoite,acadêmicoAntonioBarbin,queusandoatribuna,discorreusobreotema“Modinha,umsuspirodeamor”.

Posse dos novos acadêmicos: Antonio Marcelino Oli-veira, Roberto Melaragno e Percival Bacci.22/08/1992 – Centro Cultural Pagu OpresidenteWildesAntônioBruscato,empossouosneo-acadêmicos:Anto-nioMarcelinoOliveira,RobertoMelaragnoePercivalBacci,entregando-lhesasinsíg-niasacadêmicas.

Jonathas Mattos Jr. faz conferência sobre Euclides da Cunha31/10/1992 - Centro Cultural Pagu Para saudar o conferencista da noite, o acadêmico Jonathas Mattos Jr., foi con-vidado o acadêmico José Simoni. Jotinha, como é conhecido, ocupou a tribuna, para discorrer com muita inteligência, sobre o tema “Cogitações de Euclides da Cunha”.

Falecimento de Dom Tomás VaqueroOutubro de 1992 FoianunciadoofalecimentodeDomTomásVaquero,�ºBispoDiocesano,fun-dador e presidente por três gestões deste Sodalício. Foi pelo amor e carinho que Dom Tomás dedicou a esta Casa de Letras, que os acadêmicos conferiam-lhe o título de PresidenteVitalício.

Christino Cardoso de Pádua fala sobre Castro Alves05/12/1992 - Palestra -Centro Cultural Pagu O acadêmico Christino Cardoso de Pádua, foi saudado pela acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. Christino, advogado e poeta, discorreu so-breotema“DemãosdadascomCastroAlves”.

Eleição da Nova Diretoria – Chapa Esperança20/03/1993 – Eleição da Nova Diretoria Ganhou a chapa Esperança: Presidente José Edgar Simon Alonso, 1º VICE PRE-SIDENTE: Jonathas Mattos Júnior, 2º VICE PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Mar-condes assume a presidência em dezembro de 1993, devido o licenciamento, por mo-tivo de saúde do presidente.1º SECRETÁRIO: Christino Cardoso de Pádua, 2º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin-

Page 153: Historia da academia de letras

-�5�-

assume a 1ª secretaria por afastamento do 1º Secretário.1º -TESOUREIRO: Wildes An-tonio Bruscato, 2º-TESOUREIRO: Osvaldo Oliveira Silveira,1º - BIBLIOTECÁRIO: Antonio Marcelino Oliveira, 2º- BIBLIOTECÁRIA: Odila Oliveira Godoy, CONSELHO FISCAL: Pal-myro Ferranti, Francisco Maríngolo, Nege Além.

Posse da Nova Diretoria01/05/1993 - Centro Cultural Pagu O presidente Wildes Antonio Bruscato empossou o novo presidente José Ed-garSimonAlonso,queemseguidadeuposseaNovaDiretoria. Em seguida, o violinista João Vanderlei Somensari apresentou alguns números musicais.

Lygia Fagundes Telles – recebe o título de Membro Ho-norário26/06/1993 – Auditório da UNIFAE A escritora Lygia Fagundes Telles é saudada pelo Prefeito Joaquim de Campos Simeão.Aseguir,Ligiadiscorresobreo tema“Capitu”doromancedeMachadodeAssis. A Academia, na pessoa de seu presidente Edgar Alonso, outorga-lhe o título de MembroHonorário.

Falecimento de Maria Luisa Barcellos Amaral (Maisa)Junho de 1993 Foi anunciado o falecimento da professora e artista plástica, acadêmica Maria Luisa Barcellos Amaral (Maisa)

Benedito Antonio Prézia visita a Academia – Abelardo e Hélio, novos Membros Correspondentes 28/08/1993 - Centro Cultural Pagu O palestrante, Benedito Antonio Prézia foi saudado protocolarmente pelo aca-dêmico José Simoni. Benedito, fez uso da palavra para discursar sobre o tema “Bandei-raseBandeirantes”. O presidente José Edgar, anunciou que os acadêmicos: Abelardo Moreira da Silva e Hélio Carvalho Teixeira passam a partir desta data, a Membros Corresponden-tes.

Eleição de Novos Acadêmicos05/11/1993 –– Residência de Edgar Alonso – R. Floriano Peixoto, 104 Eleitos: Clineida Andrade Junqueira Jacomini – para ocupar a cadeira 43, Dom Dadeus Grings – para a cadeira 01, Benedito Bernal Costa, cadeira 10, João Batista Ro-zon – para a cadeira 05 e Edwald Valim – cadeira 38.

Posse de Dom Dadeus Grings16/12/1993 – Auditório da UNIFAE A presidente em exercício, Maria Célia de Campos Marcondes empossou o

Page 154: Historia da academia de letras

-�54-

neo-acadêmicoDomDadeusGrings,entregando-lheasinsígniasacadêmicas:Meda-lhão e Diploma, Em seguida, ocupando a tribuna, Dom Dadeus, terceiro Bispo Dioce-sano,discursousobreotema“Odiálogoentreaféeacultura”.Logo após, apresentaram-se: Mirian Pipano no teclado, Jairo Simionato no violão e o cantor Jamil José Cury, com alguns números musicais. A presidente Maria Célia de CamposMarcondes,declamouumpoema.

Posse dos novos acadêmicos: Clineida, Benedito Bernal e João Batista19/03/1994 – Centro Cultural Pagu O presidente José Edgar Simon Alonso, empossou os novos acadêmicos: a professora Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Benedito Bernal Costa, advogado de Casa Branca e João Batista Rozon, do Espírito Santo do Pinhal, entregando-lhes as in-sígniasacadêmicas:MedalhãoeDiploma.

Reverendo Edwald Vallim fala sobre Gonçalves Dias07/05/1994 - Centro Cultural Pagu O acadêmico Isaias Henrique Cortês faz a saudação protocolar ao orador da noite, Rev. Edwald Vallin. Em seguida, o acadêmico Edwald faz uso da palavra, para homenagearseupatronoGonçalvesDiaseseuantecessorHélioCarvalhoTeixeira.Em seguida, apresenta-se Paulo Braga Silveira Jr., acompanhado por seu violão, can-tandoalgunsnúmerosmusicais. AacadêmicaLucilaMartarelloAstolpho,declamaalgunspoemas.

Benedito Bernal Costa discursa sobre Direitos e Deve-res25/06/1994 – Centro Cultural Pagu O acadêmico Percival Bacci fez a saudação ao orador da noite, o acadêmico e advogado,BeneditoBernalCosta,queusandoatribuna,discorreusobreotema“Di-reitoseDeveresdoHomem”. O presidente Edgar Alonso anuncia que o acadêmico Abelardo Moreira da Sil-vadoousuabibliotecaparaaAcademiadeLetras.

João Batista Rozon fala sobre Edgard Cavalheiro06/08/1994 - Palestra - Centro Cultural O orador da noite, acadêmico João Batista Rozon, é saudado pelo acadêmico trovador Antonio “Nino” Barbin – que também preside a sessão. João Batista, fazendo uso da palavra, discorre sobre o tema “A vida, as obras e atuações no contexto histórico do biógrafo Edgard Cavalheiro”.

Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência interinamente - Academia recebe coleção de Hai-Kais13/08/1994 – Residência do presidente José Edgar Simon Alonso O Presidente José Edgar pede licença para tratamento de saúde. A 2ª Vice- PresidenteMariaCéliadeCamposMarcondesassumeapresidência interinamente,

Page 155: Historia da academia de letras

-�55-

pois o 1º vice-presidente Jonathas Mattos, demitiu-se do cargo. A Academia recebe coleção de Hai-Kais do Membro Correspondente, Cyro Ar-mando Catta Preta.

Clineida Andrade Junqueira Jacomini faz palestra sobre Neurolinguistica24/09/1994 - Centro Cultural A acadêmica professora Clineida Andrade Junqueira Jacomini é saudada pelo acadêmico Jonathas Mattos Jr., que a seguir, faz uso da tribuna e discorre sobre o tema “A era do Cérebro - Programação Neurolinguística – PNL”.

29/10/1994 – Premiação de 2º Concurso Literário

Presépio Vivo – Celebração do Natal09/12/1994 – Centro Recreativo Sanjoanense Alunos do EEPSG “Pe. Josué Silveira de Matos” coordenados pelo prof. Edson Elidio Adão representaram o presépio vivo. OCoralPinhalense,comregênciadomaestroeacadêmicoWildesBruscatoeClaudia S. Oliveira no violão, apresentaram canções natalinas. Os acadêmicos: Maria Célia Marcondes, Clineida Jacomini, Lucila Martarello, FranciscoMaríngolo,AntonioMarcelino,AntonioNinoBarbineosconvidadosCarme-laLombardiVilelaeAntoniodePáduaBarrosdeclamaramváriospoemas.

Oito acadêmicos tornam-se membros correspondentes06/02/1995: Residência da presidente Maria Célia Marcondes Foram declaradas vagas, as cadeiras ocupadas pelos acadêmicos: José Carlos Magalhães Teixeira, Geraldo Filomeno, Juversino Garcia de Oliveira, Nise Martins Lau-rindo, José Magalhães Navarro, Maria José Aranha de Rezende, Benedito Bernal Costa e Júlio Andrade Ferreira, que passam a membros correspondentes.

Lançamento do livro “O Prefeito e o Capeta”, autoria de Francisco Arten17/03/1995 – Foyer do Theatro Municipal Oescritor,FranciscodeAssisCarvalhoArten, lançaseulivro“OPrefeitoeoCapeta”, numa sessão organizada pela presidente interina da Academia, Maria Célia de Campos Marcondes, no foyer do Theatro Municipal.

Falecimento do presidente José Edgar Simon Alonso23/04/1995 – É anunciado a falecimento do presidente deste Sodalício José Edgar Simon Alonso. A presidente interina Maria Célia de Campos Marcondes assume demodo efetivo, o comando da Arcádia sanjoanense.

Moacyr José Sacramento fala sobre a Mãe e a Sociedade06/05/1995 – Auditório da UniFAE O palestrante da noite, Dr. Moacyr José Sacramento, foi saudado pela senhora Esmeralda Peregrino de Moura. Dr. Moacyr, fazendo uso da tribuna, discursou sobre o

Page 156: Historia da academia de letras

-�56-

tema “Significado da Mãe na família e na Sociedade”. Em seguida apresentaram-se as cantoras: Neusa Menezes, Silvia Ferrante e FafáNoronhaeaoviolão,CéliaBertoldo,comnúmerosdamúsicapopularbrasileira.Logo após, Carmela Edwiges Lombardi Vilela e Hélio Rubo, declamaram vários poe-mas. Os artistas plásticos: José Marcondes, Ronaldo Noronha e Sadi Cabral, expuse-ramsuasobrasnohalldeentrada.

Eleitos quatro novos acadêmicos05/06/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Foram eleitos: Esmeralda Peregrino de Moura, para ocupar a cadeira 24, João Baptista Scannapieco para a cadeira 17, Antônio de Pádua Barros, cadeira 29 e Luiz AntônioSpadaparaacadeira�8.

Monsenhor Denizar Coelho fala sobre Família e Socie-dade08/07/1995 – Auditório da UniFAE Para saudar o conferencista da noite, Monsenhor Denizar Coelho, foi convida-do o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira. Logo após, Monsenhor Denizard com a desenvolturaquelheépeculiar,assumiuatribunaediscorreusobreotema“Aimpor-tânciadafamílianoseiodasociedade”. Em seguida, os alunos da Faculdade da 3ª idade da FEOB, apresentaram al-gunsnúmerosmusicais. Foram apresentadas algumas declamações, com Carmela Edwiges Lombardi Vilela e Hélio Rubo, das obras de: Raimundo Corrêa. Raul de Leoni, Judas Isgogorota, AnterodeQuental,MiguelTorga,PauloCoelho,VicentedeCarvalho,CoraCoralina,Machado de Assis e trovas de Ney Damasceno, Siglind Fonseca Cereja e Nino Barbin quedeclamoutrovadesuaautoria.ComofundomusicadeClaudiadeOliveiraaoviolão. Apresentou-se também,o Coral Elohin, com regência do Maestro Eduardo Es-tevãoFerreira.

Aprovada a mudança de patrono10/07/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Ficouaprovadaamudançadepatrono,quandoassumenovoacadêmico,umavez que muitos patronos não são ligados a literatura. A “memória” da Academia encontrava-se com Odila Godoy e Munir Moukar-zel.

Algumas cadeiras mudam seu patrono08/08/1995 - Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Ficou autorizada a mudança de patrono: Cadeira 28 – era Erasmo Braga e fica com Guilherme de Almeida; Cadeira 29 - era Carmen Cinira e fica com Raimundo Cor-rêa.

Page 157: Historia da academia de letras

-�57-

Posse dos eleitos: Esmeralda, Pádua e Spada19/08/1995 – Auditório da UniFAE ApresidenteMariaCéliadeCamposMarcondesempossouosnovosacadêmi-cos, Esmeralda Peregrino de Moura, Antônio de Pádua Barros e Luiz Antônio Spada, entregando-lhesasinsígniasacadêmicas:MedalhãoeDiploma. Em seguida, apresentaram-se: o tenor Edison Nardoto acompanhado ao te-clado, por Gilda Magalhães Nardoto e o barítono Jamil Cury, acompanhado ao teclado por Márcia Mouro Zan, cantando belíssimas canções. Os artistas plásticos: José Marcondes, Ronaldo Noronha e Sadi Souza Barros, expuseramsuasobras,nohalldeentrada.

Lançamento do livro “Um ladrão de guarda-chuvas” de Jurandir Ferreira22/09/1995 – Papyrus Livraria AAcademia,napessoadesuapresidenteMariaCélia,promoveuolançamen-to do livro “Um ladrão de guarda-chuvas”, de autoria do acadêmico Jurandir Ferreira, na Papyrus Livraria. A saudação ao acadêmico e escritor, Jurandir, foi feito pelo acadêmico Luiz AntônioSpada.

O escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, visita a Acade-mia28/10/1995 – Salão azul da Unifeob O escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, aceitou o convite da Academia de Letras e promoveu duas palestras em São João da Boa Vista. A primeira aconteceu no Salão Azul da UNIFEOB, na qual ele discorreu sobre o tema ”Técnica da Crítica Literá-ria”.

Posse de João Baptista Scannapieco – Palestra de Fábio Lucas28/10/1995 – Auditório da UNIFAE ApresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes,empossouoneo-acadêmico,João Baptista Scannapiecco, entregando-lhe as insígnias acadêmicas: Medalhão e Di-ploma. Em seguida, o escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, promoveu sua segunda palestra e para saudá-lo, a Academia convidou o acadêmico Luiz Antonio Spada. Nestanoite,tambémaconteceuapremiaçãodo�ºConcursoLiterário. O Coral “Veldo Westin” da Igreja Presbiteriana, regido por Vivian Ferreira No-gueira Dias, fez uma bela apresentação. As artistas plásticas: Fafá Noronha, Rô Gonçalves e Samantha Moreira, expuse-ramsuasobras,nohalldeentrada.

Concurso Literário – Regulamento05/11/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes FicoudecididoqueostrabalhosparaConcursoLiteráriodeverãoserenviados

Page 158: Historia da academia de letras

-�58-

emtrêsviascompseudônimoeidadedoconcorrente.Adivisãodosconcorrentesseráporidade.Osjuradosnãodeverãosaberasnotasentresi.Apublicaçãodostrabalhosdeverátermaiordivulgação.

Eleição da Diretoria – triênio 1996/9819/11/1995 – Residência de Antonio Nino Barbin Foi eleita a chapa “Ideal Acadêmico” – presidente Maria Aparecida Pimentel MangeondeOliveira.

Momentos Natalinos – Congratulação de final de ano08/12/1995 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense ApresidenteMariaCélia,convocouváriossegmentosdasociedadeparaare-presentação do Presépio Vivo. A decoração foi feita por Edson Elidio Adão e Antonio Carlos Rodrigues Loretti, que confeccionaram uma belíssima Árvore de Natal e a man-gedoura. A Escola EEPSG “Pe. Josué Silveira de Mattos” trouxe seus alunos, que repre-sentaramosCoroinha,ReisMagoseaSagradaFamília. Participaram vários músicos: Vânia Noronha ao piano, Seir Piage – violino, no trompete- Estevão Ferreira e Natanael Albino. Cantores: O Coral Elohin; quarteto vocal “Quatro em Um” com Wildes Bruscato, Jamil Cury, Josemar Barbosa e João Deboni; Trio “Cantábile” com Neusa Menezes, Fafá Noronha e Silvia Ferranti. Também se apresentaram os solistas: Edson Nardoto e Lourdes Deboni. O evento, teve a participação dos declamadores acadêmicos: Maria Célia Mar-condes, Aparecidinha Mangeon Oliveira, Esmeralda Peregrino, Antonio Marcelino, Nino Barbim, Antônio Pádua Barros e Luiz Antônio Spada. Os artistas plásticos: Ângela Bonfante, José Marcondes, Rô Gonçalves, Ronal-do Noronha e Sadi Souza Barros, expuseram suas obras.

Posse da Diretoria Triênio 1996/98 – Palestra do Padre Valdeir dos Santos Goulart27/04/1996 – Auditório da UNIFAE

APresidenteMariaCéliaMarcondesdespediu-sedocargofalandosobreaexpe-riênciainesquecívelquefoidirigiraArcádia,doidealismoquealevouadaromelhorde si no cumprimento do honroso mister. Com a posse oficial à Presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, a quem augurou a mais profícua gestão, Maria Céliapassou-lheocomandodasolenidade.APresidenteAparecidinhadeuposseaosdemaismembrosdaDiretoria.

A seguir, a palavra foi dada ao acadêmico João Baptista Scannapieco que saudou opalestrantedanoite,Pe.ValdeirdosSantosGoulart,quetomandoapalavra,discor-reu sobre o tema “Política e Fraternidade”, demonstrando profundos conhecimentos políticos, passando conceitos como”a convivênica entre os indivíduos” e o “exercício do poder e a luta para conquistá-lo”. Falou os três critérios que definem a ação políti-ca: “Ver”; “Julgar” e “Agir”. Citou Berthold Brecht: “O pior analfabeto é o analfabeto político”.

Logo após, apresentaram-se os músicos: o tenor Zezinho Só, que cantou algu-ma canções barrocas e outras de Villa-Lobos, acompanhado por um playback; Décio

Page 159: Historia da academia de letras

-159-

Madrugada,quecantouváriasmúsicasdocancioneiropopular,acompanhadoporseuviolão e ainda Cláudia Sarti de Oliveira que tocou bandolim acompanhada ao violão porMarceloCarvalho.

AacadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondesagradeceuaacadêmicahono-rária Lourdes de Jesus, pela confecção da bela toalha de linho, personalizada, que será usada nas reuniões da Academia.

Neyde de Lima Santos Corbelli faz palestra sobre o Dias das Mães25/05/1996 – Centro Cultural “Pagu”

A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira fez a saudação protocolar à con-ferencista Neyde de Lima Santos Corbelli, falando sobre seu caráter firme e de sua múltiplas atividades, suas condecorações e honrarias, merecidamente recebidas ao longodesuacarreiradeprofessora,advogada,procuradorageralfederal,palestran-te, literata e política, com relevantes serviços prestados à comunidade. A palestrante Neyde, fazendo uso da palavra, disse que faria uma louvação, buscando inspiração em Maria, Aquela que a luz “um filho varão, que irá reger todas as nações”.

Na parte musical apresentaram-se Décio Madruga, canto e violão e Jerônimo MilanNeto,quetocouclarinete.

Todasasmulherespresentesreceberamummimo,emhomenagemaodiadasmães.

O escritor Sebastião Roberto de Campos, Presidente da Academia de Letras de Andradas/MG,visitouaAcademiaeofereceu-lheoslivrosdesuaautoria:depoesias“Vozes na Planície” e “Andradas e sua trajetória luminosa”.

Esmeralda Peregrino de Moura fala sobre Lima Barreto10/08/1996 - Centro Cultural “Pagu”

Para saudar a palestrante Esmeralda Peregrino de Moura, foi convidado o aca-dêmico Antônio de Pádua Barros, que fez alusão às suas diversas atividades culturais, à sua condição de dedicada e competente professora de Língua Portuguesa, e ao seu talento de inspirada poetisa, com quatro livros já publicados: “Poemas para sacudir a alma”; “Ganhei um par de asas”; “Ama-me” e “De gente...De fé...De fome”, enfati-zando a beleza lírica, o patriotismo, a preocupação com questões sociais, a religiosi-dadeeaeternadicotomiaentreobemeomalnocoraçãodohomem,temasmuitopresentes em sua obra. Esmeralda, fazendo uso da palavra, falou sobre o tema “Lima Barreto–Vidaeobra”,referindo-seaLimaBarretocomo“ogigante”denossalitera-tura”eosgrandespreconceitosqueeletevequeenfrentar,pois,comoMachadodeAssis, era descendente de negros. No ano de 1911, lançou sua obra-prima “Policarpo Quaresma”. Sua vida é marcada por acontecimentos tristes, tendo sido várias vezes internado num hospício com “delirium tremens”. Faleceu com apenas 41 anos, vítimas decolapsocardíaco.

Em seguida foi anunciada a atração musical da noite, na voz do cantor Anor Lu-ciano, conhecido por Nino Matofino, acompanhado por seu violão.

OacadêmicoPercivalBaccideclamouobelopoemadesuaautoria“RioPardo”. O acadêmico João Baptista Scannapieco ofereceu um exemplar de seu livro re-

cém-lançado“SãoPantaleão–TestemunhadeCristonaVidaenaMorte”.Tambémo

Page 160: Historia da academia de letras

-�60-

acadêmico Percival Bacci, fez oferta `Academia, de seu livro “Pássaro Tardio” de poe-mas, sonetos, trovas e hai-kais.

A Academia convidou a todos para o evento “Lembrando Merlin”, dia 16/08/1996, no Centro Recreativo Sanjoanense, em homenagem ao conterrâneo João batista Mer-lin, entusiasta da cultura e da arte em São João da Boa Vista, pelo Grupo “Amigos de Merlin”,lideradoporMariaCéliaMarcondes.

Regulamento do 4º Concurso Literário de Poesia, Con-to e Crônica21/08/1996 – Escritório de Wildes Bruscato

Os trabalhos serão organizados e julgados pelas seguintes comissões de acadê-micos: COMISSÃO ORGANIZADORA: Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira (Presidente da Comissão); Antônio “Nino” Barbin; Antônio de Pádua Barros; Clineida Andrade Jun-queira Jacomini; Esmeralda Peregrino de Moura; Francisco Maríngolo; João Baptista Scannapieco; Nege Além; Palmyro Ferranti; Oswaldo Oliveira Silveira; Teófilo Ribeiro de Andrade Filho; Wildes Antônio Bruscato. COMISSÃO JULGADORA: POESIA: Christino Cardoso de Pádua; Esmeralda Peregrino de Moura; Odila Oliveira Godoy. CONTO: Nege Além; Oswaldo Oliveira Silveira; Palmyro Ferranti. CRÔNICA: Antônio de Pádua Barros; Antônio “Nino” Barbin; Clineida Andrade Junqueira Jacomini.

Premiação do 4º Concurso Literário – Palestra de João Baptista Scannapieco sobre a história da Academia26/11/1996 – Auditório da UNIFAE

Para comemorar os �5 anos da Academia de Letras e contar sua história, foiconvidado o acadêmico João Baptista Scannapieco, que foi saudado pela acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. Fazendo uso da palavra, Maria Célia falou sobre o extraordinárioprofessor,ocidadãocomcredibilidadeecapacidadedeliderança,oserhumanoquetransmiteamoreconsideraçãoaopróximo,ohomemquenãoesqueceude sonhar. Em seguida, o palestrante, acadêmico João Baptista, apresentou um belís-simo trabalho em que fez a retrospectiva da história da Academia de Letras, desde o projetoinicialdosidealistas,atéchegaraosdiasatuais.

Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 4º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, ossegundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário).

Foi anunciado que o Auditório da UNIFAE, passa a chamar-se Auditório “Dr. José Edgar Simon Alonso”, em homenagem ao saudoso médico e acadêmico.

Jubileu de Prata da Academia de Letras29/11/1996 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense

A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira abriu a sessão dizendo ”Eis-no hoje, nesta comemoração do Jubileu de Prata, preparando-nos para uma nova etapa. Preparando-nos para transmitir às gerações do novo milênio o gosto pelas letras, a sensibilidade,aemoção,postuladosimportanteseprimordiaisparaumavidahumanaproveitosa”.

Page 161: Historia da academia de letras

-�6�-

A seguir, deu início a sessão lítero-musical com as seguintes apresentações dos acadêmicos:MariaCéliadeCamposMarcondesdeclamouváriospoemasdeautoriade Emilio Lansac Toha; Nino Barbin declamou o soneto “Insônia” de Fábio Carvalho Noronha; Wildes Bruscato cantou alguns números musicais acompanhado pelo pia-nista Vânia Gonçalves Noronha; Luiz Antônio Spada fez algumas considerações sobre a obra literária do saudoso acadêmico José Osório de Oliveira Azevedo; Odila de Oliveira Godoy declamou de sua autoria “Indecisão”. Mensagens de Natal com os poemas de autoria de Esmeralda Peregrino de Moura: “Será que é Natal” declamado por Neyde deLimadosSantosCorbellieAntôniodePáduaBarrose“Natal”declamadopelaau-tora.

A seguir, a Presidente Maria Aparecida Mangeon Oliveira fez a entrega de certi-ficados aos Membros Fundadores e Presidentes da Academia.

Após a homenagem, a palavra foi dada ao acadêmico Dom Luiz Gonzaga Bergon-zini que relembrou vultos, datas e fatos da história da Academia de Letras.

Para finalizar, Décio Madruga cantou belas canções populares e boleros, acom-panhadoporseuviolão,entremeadascomcomentáriodeNinoBarbin.

Luiz Antônio Spada fala sobre literatura22/03/1997 – Centro Cultural “Pagu”

O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestrante da noite, acadêmico Luiz Antônio Spada, enaltecendo suas qualidades de idealista, criativo e realizador, enumerando suas múltiplas atividades em prol dos movimentos culturais.Apósasaudação,opalestrantediscorreusobreotema“OCaldeirão,aCami-nhadaparaaconstruçãoLiterária”,numabrilhanteexposiçãosobreasváriasvertentesda literatura, especialmente dos comentários do consagrado escritor e critico literário Umberto Eco. Após declamar o poema “Canção”, de Cecília Meirelles, o palestrante Luiz Antônio Spada abriu espaço para o Grupo Teatral do Projeto “Santo de Casa tam-bém faz Milagres”, que interpretou textos de Dora Avanzi e de Orides Fontela.

Em seguida, apresentaram-se os violonistas Iremeyre Rojas Vidal e Marcelo Car-valho.

Claudino de Lucca visita a Academia - Homenagem aos Dia das Mães24/05/1997 – Auditório da CIESP – Av. Oscar Pirajá Martins

APresidentehomenageouasMãescompoemascoletadospelosacadêmicosJoão Baptista Scannapieco e Odila de Oliveira Godoy, de autoria de antigos acadêmi-cos. Foram assim apresentados: Clineida Jacomini declamou “Mãezinha de Fábio Car-valho Noronha; Esmeralda Peregrino de Moura declamou de sua autoria “As Mães”; Maria Célia de Campos Marcondes declamou “Maio os Rosais Renova” de Emilio Lan-sac Toha; Odila de Oliveira Godoy declamou “A Mãe Negra” de sua autoria.

A Presidente Aparecidinha M. Oliveira fez a saudação ao ilustre visitante, Clau-dinodeLucca,gaúchodeSantoÂngelo,membrodaAcademiadeLetrasdaGrandeSãoPaulo.Tambémescritor,poeta,cantor,autorteatraleprofessor.Temdois livrosdepoesiapublicados:“PoucospoemasdeAmoreHumor”e“CantoTriste”.Apósa

Page 162: Historia da academia de letras

-�6�-

saudação,ovisitanteapresentou-seaoviolão,declamandoversosmusicadosdesuaautoria.

Antônio de Pádua Barros faz palestra sobre o amor02/08/1997 – Centro Cultural “Pagu”

ParasaudaropalestranteAntôniodePáduaBarros,foiconvidadaaacadêmicaMaria Célia de Campos Marcondes, que falou sobre as virtudes pessoais, profissionais e artísticas. Fez também menção a suas atividades religiosas através do “Serviço das Oficinas de Oração e Vida”, movimento católico. A seguir, o palestrante Antônio de Pádua tomou a palavra e fez uma belíssima exposição do tema “A Economia do Amor”, falando basicamente sobrea importância doamoremtodos osmomentosdavidadohomem.Citouoidiomagrego,quenosdátrêsvocábulosdiferentesnatraduçãode nossa palavra “Amor”: Eros, Filos e Ágape. Eros, designando o amor carnal, sexual; Filos designando o amor-amizade, a afetividade entre as pessoas; Ágape designan-do o amor no seu sentido mais elevado. Encerrando sua apresentação, o palestrante declamou dois poemas que falam de amor: “Voyager II” de Percival Bacci e “Se te for Possível” de Esmeralda Peregrino de Moura.

A seguir, apresentaram-se Carmela Cirto, (canto e teclado) e Antônio Gimenes, quetocouviolino.

Foi feito o convite a “Noite de Seresta”, promovida pela AMARTE.Anunciado os falecimentos de Franscisco Maringolo e Lourdes de Jesus.

Premiação do 5º Concurso Literário - José Proite Filho fala sobre Francisco Maringolo25/10/1997 – Auditório da UNIFAE

A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira saudou o conferencista Dr. José Proite Filho, enaltecendo-lhe as qualidades como médico e cidadão. Dr. Proite, fazen-do uso da palavra, fez uma brilhante exposição de fatos e feitos envolvendo aquele que durante várias décadas dedicou-se de corpo e alma às causas do atendimento médico clínico e cirúrgico em São João da Boa Vista e cidades vizinhas. Num resumo emocio-nante da personalidade do Dr. Maringolo, assim disse: “Em síntese, reafirmamos que Dr. Francisco Maringolo foi um homem simples e autêntico, com poucos defeitos e inú-meras virtudes, um médico competente e amoroso, que não media sacrifícios, tendo dedicadosuavidaesuasenergias,integralmente,aobemdeseuspacientes.”

Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 5º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, ossegundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário).

Aseguir,apresentaram-seosmúsicosGildaMagalhãesNardoto,quetocoute-clado e o tenor Edson Nardoto, que interpretou belas canções italianas.

Confraternização Natalina29/11/1997 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense

A Presidente Maria Aparecida Mangeon Oliveira abriu a solenidade dizendo: “Naagitaçãododia-a-dia,nemsemprenossobratempoparameditarmensagensou

Page 163: Historia da academia de letras

-�6�-

refletir palavras. Se todos quiserem ouvir, fiquem um pouco só em silêncio e sintam o corodosanjos,ocantodospássaros,amúsicadetodososinstantes”.

A seguir, passou a palavra a acadêmica Maria Inês Araújo Prado que prestou comovente homenagem à nossa saudosa Membro Honorária, Lourdes de Jesus, lendo a poesia “Exemplo de Mulher”, de sua autoria, em louvor à extinta acadêmica.

Apresentou-se o coral “Vozes da Esperança” da cidade de Santos/SP, regido pela maestrinaMariadaGlóriaNegreirosdosAnjosVelosoquefoiconvidadopelaAMAR-TE.

Logo após, o acadêmico Antônio de Pádua Barros declamou “A lição do Ipê” de sua autoria; Antônio Nino Barbin declamou Trovas”, Lembrando Fábio de Carvalho No-ronha” e “Ao menos neste dia” de sua autoria; Nege Além declamou “O último Natal Feliz”; Neyde de Lima Corbelli declamou “Sonetos de Natal” de Emilio Lansac Toha” e João Batista Sgassábia declamou “Natal”, de sua autoria.

O barítono Jamil José Cury interpretou “Ave Maria” de Schubert e o acadêmico WildesAntônioBruscato–baixo-cantante–apresentouPastorilAlagoano,eemduetocantaram“AdesteFidelis”,acompanhadospelapianistaVâniaGonçalvesNoronha.

Nelly Novaes Coelho faz palestra sobre Palavra e Reali-dade21/03/1998 – Centro Cultural da UNIFEOB

Para saudar a palestrante Dra. Nelly Novaes Coelho, foi convidado o acadêmico Antônio Luiz Spada, que falou sobre as diversas atividades da palestrante como con-sagrada professora da USP, crítica literária e escritora, com várias obras publicadas. A seguir, Dra. Nelly discorreu sobre o tema proposto “A Palavra como fundadora do Real” falandosobreapré-existênciadoreal,naverdadeopensamentonovo.Apalavrades-cobrindonovasrealidades,noâmbitodaLiteraturaPortuguesaeBrasileira.Faloudaimportânciadoescritornaformaçãodosvaloresdeumpovo.

Foianunciadoolançamentodolivro“OTempo,essePeregrino”deautoriadoacadêmicoAntônio“Nino”Barbin.

E também anunciado o falecimento do acadêmico Roberto José Melaragno Filho e que os Reverendos José Cordeiro e Isaías Cortês tornaram-se Membros Correspon-dentes

FoiinformadoaindaqueaBibliotecadaAcademia,estáalojadanumasaladaUNIFEOB.

Eleição de yolanda Azevedo, Beatriz Castilho Pinto, João Ruiz, Maria José Moreira e Vedionil do Império07/05/1998 – Residência da presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira

Foram eleitos: Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto, para ocupar a Cadeira 31; Iolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Iola), para a Cadeira 32; João Ruiz Silva, para ocupar a Cadeira 36; Maria José Gargantini Moreira da Silva, para a Cadeira 39 e Vedio-nil do Império, para ocupar a Cadeira 41.

Page 164: Historia da academia de letras

-�64-

Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi fala sobre “a Mãe na história”18/05/1998 – Centro Cultural “Pagu”

A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar à palestrante da noite, Sra. Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, falando com muito carinho de sua ex-aluna, neta do saudoso acadêmico Jordano Paulo da Silveira, professora, jornalista, trovadora e apreciadorademúsicaeliteratura.ApósaapresentaçãoaProfa.AnaLúciadiscorreusobre um bem elaborado trabalho “Mãe, Anjo Caído”, fazendo uma exposição do pa-pel da mulher e da mãe nas diversas etapas da civilização humana, desde os primór-dios da Antiguidade, passando pela Mitologia greco-romana, pela literatura hebraica, pelos livros bíblicos, nas fábulas de Esopo, no Império Romano, no Cristianismo, na Europa Feudal, na Renascença, no Século das Luzes, o Iluminismo, até chegar à idade contemporânea,quandoamulhersaiudecasaparaomercadodetrabalho.

A seguir, apresentou-se o coral da Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana, tendocomoregenteGerdeGarciaPereira,comacompanhamentoaoteclado, da Sra. Iracema Cordeiro.

Posse dos novos Acadêmicos: yolanda, Beatriz, Maria José, Vedionil, João Ruiz20/06/1998 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense

A Presidente Aparecidinha empossou Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto que fez uma exposição sobre seu Patrono da Cadeira 31, o poeta e escritor Paulo Setú-bal, bem como a biografia de seu antecessor Juversino Garcia de Oliveira, que esteve presente à solenidade.

A seguir, foi empossada Yolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Yola), cuja Ca-deira 32, tinha como patrono Prof. Francisco A. Martins Jr. e Iola, conforme autoriza o Estatuto, o substituiu por Carlos Drummond de Andrade. Falou ainda, sobre sua ante-cessora Nise Martins Laurindo.

A Presidente Aparecidinha deu posse a João Ruiz Silva, que passou a ocupar a Cadeira 36, cujo Patrono foi o Barão do Rio Branco, substituído por Rubem Braga. O novo acadêmico traçou um perfil de seu antecessor José Magalhães Navarro.

Depois, foi empossada Maria José Gargantini Moreira da Silva, ocupando a Ca-deira 39, da qual foi Patrono Alexandre de Gusmão, ora substituída por Clarice Lispec-tor. O ex-titular da cadeira, foi Dr. Francisco Maríngolo. Maria José, falou sobre seu antecessor e traçou um perfil literário de sua Patrona, a consagrada escritora Clarice Lispector.

Por último, foi empossado Vedionil do Império para ocupar a Cadeira 41, cujo Patrono foi Pedro Saturnino, ora substituído por Lima Barreto. Seu antecessor foi o saudoso Presidente da Arcádia Dr. José Edgar Simon Alonso. Vedionil apresentou uma breve biografia de Lima Barreto e fechou sua fala discorrendo sobre seu antecessor José Edgar.

Esteve presente à cerimônia o prefeito Municipal Laert de Lima Teixeira. Presen-tes também, as TVs São João e Bandeirantes, assim como os jornais “O Município e a

Page 165: Historia da academia de letras

-�65-

“Gazeta de São João”.FoianunciadoofalecimentodoacadêmicoBeneditoBernalCosta,nacidadede

CasaBranca.

Reuniões Literárias na Papyrus Livraria22/07/1998 - Escritório de Wildes Bruscato

A Academia de Letras e Papyrus Livraria, programaram em parceria, dois proje-tos:

1º - “Uma Visão Crítica do Escritor Brasileiro”, sempre na primeira quarta-feira do mês, às 20 horas, apresentado nas dependências na livraria. A Presidente Apareci-dinha fala na abertura, sobre o escritor João Cabral de Mello Neto.

2º “Café Literário”, sempre no último sábado do mês, às 16 hs. O primeiro en-contro foi marcado para 29 de agosto e está a cargo de Vedionil do Império, apresen-tando uma ampla visão do romantismo.

Helena Armon faz palestra sobre a Criação22/08/1998 – Centro Cultural “Pagu”

Para saudar protocolarmente a palestrante, artista plástica, escritora e poetisa, Helena Armon, foi convidado o acadêmico João Baptista Scannapieco, que enalteceu a palestrante nascida em Muzambinho/MG. Falou sobre seu livros: “Linhas, Segmen-tos e Pontos...de Vista”, “Ecléticas Crônicas Poéticas” e “Limites”, “Conquistas e Linhas Mistas”, “Velaturas”, “Corredor de Espera” e “Vermelhor”, “Enigmas” e “Pedra d`água”. Aseguir,Helenafaloudeformadescontraída,expondosuatécnicadeliterata,comen-tandováriasdesuaobras,muitorelacionadascomsuavivências.Faloudesuainspira-ção, dos mistérios da arte de criação, quando ficaram caracterizadas a sensibilidade e aprofundidadedesuasimagens,desuaorigemmineiraeamemóriadeumpassadoricoemexperiênciadevida.

Antônio Cândido de Mello e Souza recebe o título de Membro Honorário30/09/1998 – Salão Cultural da UniFEOB

O conferencista Antônio Cândido de Mello e Souza, convidado para uma pales-tra na UNIFEOB, durante a tarde participou de uma reunião com os acadêmicos, na residência da Presidente Aparecidinha, quando lhe foi concedido o título de Membro HonoráriodestaArcádia.

Premiação do 6º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica – Palestra de Mauro Ribeiro Sampaio24/10/1998 – Auditório da UNIFAE

APresidenteAparecidinhasaudouoilustrepalestranteProfessorMauroRibeiroSampaio que, fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema “A Importância das Aca-demias de Letras”, com simpatia e um linguajar escorreito e fluente, enfatizou que as Academia de Letras têm por objetivo principal e permanente a defesa da Língua e do Patrimônio cultural das nações a que pertençam, exercendo, portanto, função decisiva na formação do caráter de um povo. Afirmou que nenhum Estado é soberano se não

Page 166: Historia da academia de letras

-�66-

temsuaprópriaLíngua,saiprópriacultura.AsAcademiasdeLetrassãoguardiãsdasoberania das nações a que pertençam. Encerrou sua fala com um voto de louvor a Academia de Letras de São João da Boa Vista pela iniciativa em promover os concur-sos literários, despertando o gosto e o respeito às Letras Pátrias, entre estudantes e escritores.

Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no6ºConcursoLiterário.Osprimeiroslugaresreceberamtroféusemmármore,osse-gundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos re-ceberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Campinas; Espírito Santo do Pinhal; Mococa; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente e Tapiratiba. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário).

Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo dos cantores Dulcinéia de Oliveira (soprano) e Liberato Félix de Oliveira (tenor), acompa-nhadospelapianistaVâniaGonçalvesNoronha.

Anunciado o falecimento do acadêmico José Simoni, titular da Cadeira 19.

Eleição de novos Acadêmicos09/11/1998 – Residência da Presidente Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira

Foram eleitos: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, para ocupar a Cadeira 07; Augusto César Costa Pinheiro, para a Cadeira 08, Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, paraocuparaCadeira��eFranciscodeAssisCarvalhoArten,paraaCadeira�0.

Foi anunciado que o acadêmico Francisco Cozzupoli, fez transferência para membroCorrespondente.

Eleição da Nova Diretoria03/12/1998 - Residência da Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira

Foieleitaachapa“ACaminhodoNovoMilênio”,comreeleiçãodaPresidenteMaria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, para o triênio 1999/2001. (Ler sobre a diretoria completa em Diretorias).

Confraternização “Natal: Uma Estrela de Esperança”05/12/1998 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense

A Presidente Aparecidinha, agradeceu a todos que ajudaram na organização doevento,principalmenteaquelesquesobchuva,colheramoverdequedecorouoambiente, anunciando à programação artístico-literária, em que as atrações foram-se sucedendonaturalmente:

Textos lidos pelos acadêmicos: João Baptista Scannapieco, Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Antônio de Pádua Barros, Antônio Nino Barbin, Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo.

Ato I: “Anunciação do Anjo a Maria – INTÉRPRETES: Maria: Lilian Rodrigues Duzi; ANJO ANUNCIADOR: Juliana dos Santos Lima; ANJOS DA GUARDA: Beatriz Calori Cam-pagnaro; Débora Floriano Barbeitos; Marília Moreira Benedetti; Thays de Andrade Souza. MÚSICA: Ave Maria de Charles Gounod, na interpretação do barítono Jamil Cury, acompanhado pela pianista Vânia Gonçalves Noronha.

Page 167: Historia da academia de letras

-�67-

Ato II: PERSONAGENS: MARIA: Lilian Rodrigues Duzi; NUVEM: O Grupo Garra; MÚSICA: Creio em Ti, interpretado pelo “Grupo Unidos pela Música”: Amélia e Her-mano José Ramalho, Eliana e Deonel Jairo Simionato, Maria Angélica Souza, Heloisa Machado Bruscato, acompanhados por Vânia Gonçalves Noronha. O Coral Elohin in-terpretou “O Messias” de Haendel e “Jesus, Alegria dos Homens” de Bach, regido pelo maestro Estevão Eduardo Ferreira.

Posse da Diretoria Triênio 1999/2001 e Posse de Novos Acadêmicos Ana Lúcia, Augusto César, Sérgio Ayrton, Francisco Arten13/03/1999 - Auditório da UNIFAE

APresidentereeleitaMariaAparecidaPimentelMangeonOliveiradeuposseanova Diretoria, chapa “A Caminho do Novo Milênio”. (Ler sobre a diretoria completa em Diretorias).

A seguir empossou os novos acadêmicos: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, quepassaaocuparaCadeira07,cujoPatronoéCoelhoNeto,sendoseuocupanteanterior o Acadêmico Correspondente, Reverendo José Rodrigues Cordeiro; Augusto César Costa Pinheiro, novo ocupante da Cadeira 08, que tem como Patrono Oswaldo Cruz e cujo ex-titular é o saudoso Acadêmico Roberto José Melaragno Filho; Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, para ocupar a Cadeira 22, cujo Patrono era Firmino Costa e o neo-acadêmico optou por substituí-lo, escolhendo Mário Palmério. O ex-titular desta Cátedra, é o agora Membro Correspondente, Isaias Henrique Cortês e Francisco de Assis Carvalho Arten, para a Cadeira 10, cujo Patrono anterior foi Washington Luiz Pereira de Souza e conforme faculta o Estatuto da Academia, o recipiendário Francisco Arten, escolheu como Patrono Darcy Ribeiro. O ocupante anterior desta cadeira foi o saudosoAcadêmicoBenedictoBernalCosta.

O Secretário por duas gestões consecutivas Antônio “Nino” Barbin, despediu-se emocionado do cargo, desejando profícua gestão e êxito ao novo secretário Vedionil do Império.

A Presidente Aparecidinha anunciou a atrações musicais da noite, a cargo do distinto casal especialmente convidado, a pianista Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e o tenor Edson Nardoto (canto), que apresentaram belíssimas canções italianas.

Biblioteca da Academia06/04/1999 – Residência de Vedionil do Império – Rua José Gaspar, 235

A Presidente Aparecidinha expôs o impasse surgido com relação à Biblioteca da Academia, pois a sala por ela ocupada provisoriamente nas dependências da UNIFEOB será utilizada para outros fins. Disse sobre seus entendimentos junto ao Dr. João Otá-vio Bastos Junqueira, Presidente do Conselho Diretor da Entidade, visando a absorção da Biblioteca, que passará a funcionar como um anexo da Biblioteca daquela Institui-ção de Ensino.

Maria José Gargantini Moreira da Silva fala sobre Cla-rice Lispector15/05/1999 – Centro Cultural “Pagu”

Page 168: Historia da academia de letras

-�68-

A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar à palestrante Professora Acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva, destacando seu brilhantismo pro-fissional na área literária.

Após a saudação, Maria José fazendo uso da palavra, discorreu com muita pro-priedadesobreavidaeobradaescritoraClariceLispector,quenasceuemTcheCthe-lnick, distrito de Olopolko, Ucrânia, em 10 de outubro de 1920 e faleceu em 09 de dezembro de 1977, enfatizando-lhe o estilo que, segundo Alfredo Bosi, aproxima-se de Joyce, Willian Faulkner e Virgínia Woolf. A palestrante caracteriza Clarice, ainda de acordo com alguns críticos, como a estética do FRACASSO, do NÃO-BELO.

A seguir, homenageando às Mães, a acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura fez emocionante alocução sobre a Maternidade e o Acadêmico Antônio “Nino” Barbin, declamoutrêstrovasalusivasaoDiasdasMães.AAcadêmicaAnaLúciaSguassábiaSil-veira Finazzi leu um poema de seu tio, o acadêmico João Batista Sguassábia, referente à data.

Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto faz palestra sobre a poesia de José Paulo Paes.14/08/1999 - Centro Cultural “Pagu”

APresidenteMariaAparecidaP.MangeonOliveirasaudouprotocolarmenteapalestrante, professora, acadêmica Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto, falando sobre sua vocação para a Literatura, tendo se especializado em Literatura Francesa e Brasileira. Logo após, Beatriz fazendo uso da palavra passou a comentar a poesia adulta de José Paulo Paes, que segundo a palestrante, é uma forma de revolucionar a nossapercepçãopobre,viciadaedistorcidadarealidade.Defendeumapoesiailumi-nada, subversiva, calcada numa linguagem breve. Em 09 de outubro de 1998, o Brasil perdeu uma das vozes mais lúcidas da sua literatura, uma voz que acompanhara as mudançasdopaís:dosocialismoaoautoritarismo,docomunismoaoconsumismo,domodernismo ao concretismo.

A seguir, a palestrante convidou a acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura a ler o poema de José Paulo Paes em alusão ao “Dia dos Pais”. O acadêmico Percival Baccideclamouumpoemadesuaautoria.

Premiação do 7º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica23/10/1999 – Auditório da UNIFAE A Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 7º Con-cursoLiterário.Osprimeiroslugaresreceberamtroféusemmármore,ossegundoslu-gares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Bauru; Campinas; Casa Branca; Espírito Santo do Pinhal; Divinópolis; Itanhaém; Mo-coca; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São José do Rio Pardo; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente; Ouro Fino; Tapiratiba e Tietê. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). OacadêmicoPercivalBaccileupoemadesuaautoria. A Presidente Aparecidinha parabenizou o acadêmico João Baptista Scannapie-co pelos dez anos de fundação do Centro Educacional São João Batista.

Page 169: Historia da academia de letras

-169-

Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e o tenor Edson Nardoto que, com a simpatia e afabilidade que llhes são peculiares, apresentaram belas canções.

Confraternização Natalina04/12/1999 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense Numanoitelítero-musical,foramapresentadosváriospoemasentremeadoscomnúmerosmusicas,nestaseqüência:Literatura: Maria Célia de Campos Marcondes, leu trechos de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; Luiz Antônio Spada leu trechos de “Triste fim de Policarpo Quaresma”, de LimaBarretoMúsica: Antônio “Nino” Barbin interpreta “Pelo Telefone” de Donga acompanhadopor: Lula no acordeom, Carlos Urtado no violão, Lourival e Donizetti na percussão.Literatura: Clineida Andrade Junqueira Jacomini leu trecho de “Reinações de Narizi-nho”, de Monteiro Lobato; Vedionil do Império leu trecho de “Macunaíma” de Mário deAndrade.Música:WildesAntônioBruscatointerpreta“Carinhoso”,dePixinguinha,acompanha-do por: Ady Balestero Tarifa, no violão João Batista e Felício na percussão.Literatura:AnaLúciaSilveiraSguassábialeutrechos“Vou-meemboraparaPassárga-da”, de Manoel Bandeira. Christino Cardoso de Pádua leu “Memória”, de Carlos Drum-monddeAndrade.Música:SilviaFerranteinterpreta“ConversadeBotequim”deNoelRosa,acompanha-daporMárcioPereiranoteclado.Literatura: Christino Cardoso de Pádua leu trechos de “Vidas Secas” de Graciliano Ra-mos. Beatriz C. Castilho Pinto leu trechos de “Sugestões” de Cecília Meirelles.Música:SilviaFerranteinterpretou“AquareladoBrasil”deAriBarros,acompanhadaporMárcioPereiranoteclado.Literatura: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira leu trechos de “Fragmentos” de Guima-rães Rosa. Maria José Gargantini Moreira leu trechos de “Frase” de Clarice Lispector.Música:Lulatocounoacordeom“Dacordopecado”deBororó,acompanhaporCarlosUrtado no violão e Antônio Gimenez no violino.Literatura: Oswaldo Oliveira Silveira leu “Dois e dois quatro” de Ferreira Goulart.Música:SilviaFerranteinterpretou“AiquesaudadedaAmélia”deAtaulfoAlves,acom-panhadaporMárcioPereiranoteclado.Literatura: Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, Christino Cardoso de Pádua e Maria Apareci-da Pimentel Mangeon Oliveira leram trechos de “Vestido de Noiva” de Nelson Rodri-gues.Música:WildesAntônioBruscatointerpretou“Asrosasnãofalam”deCartola,acom-panhado por Ady Balestero no violão e João Batista e Felício na percussão.Literatura:MariaCéliadeCamposMarcondesleutrechosde“VidaeMorteSeverina”de João Cabral de Melo Neto. Beatriz C. Castilho Pinto e Maria José Gargantini Moreira daSilvaleramtrechosde“NegóciodeMenino”deRubemBraga.Música: José Márcio Carioca interpretou “Corcovado” de Tom Jobim, acompanhando-seaoviolão.Literatura: Luiz Antônio Spada leu trecho de “Apelo” de Dalton Trevisan. Sérgio Ayrton

Page 170: Historia da academia de letras

-�70-

MeirellesdeOliveiraleutrechode“Flashes”deMárioQuintana.Música: José Márcio Carioca interpretou “Garota de Ipanema” de Tom Jobim e Vinicius deMoraes,acompanhando-seaoviolão.Literatura: Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira, Beatriz C. Castilho Pinto e Maria José Gargantini Moreira da Silva leram trechos de “Sensações” de Orides Fontela.Dança: Grupo Garra da Academia Água & Vida coreografou “Canção da América” de Milton Nascimento – Coreografia de Zizi Abdal.

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira fala sobre Alcânta-ra Machado�8/0�/�000–CentroCultural“Pagu” A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira fez a saudação protocolar ao pa-lestrante da noite, professor e advogado, acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oli-veira, falando sobre seu “curriculum vitae”. Logo após, Sérgio fezendo uso da palavra, discorreusobreavidaeobradeAntônioAlcântaraMachado,encerrandocomleituradedoisdeseuscontos. Aseguir,aPresidenteAparecidinhaapresentouo“TrioCrepúsculo”compostopor Anor Luciano (Nino Matofino), Antônio Marcos e Roberto Módena, responsável pela parte artística, interpretando belíssimas canções. Jorge Luiz Braz, idealizador do Teatro de Tábuas, que funciona na Rua Oscar Janzon, visitou a Academia de Letras.

Academia de Letras finalmente instalada em sede pró-pria06/05/2000 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa 41 APresidenteAparecidinhaMangeonOliveiraagradeceuaoprefeitoLaertdeLima Teixeira, por ter cedido uma sala da antiga Estação Ferroviária, que tornou-se CentroCultural,paraainstalaçãodatãosonhadasededaAcademiadeLetras.ASalafoi batizada com o nome do saudoso acadêmico Abelardo Moreira da Silva, que foi fer-roviário,professor,advogado,membrofundadordestaArcádiaedoadordaBibliotecada Academia, que também fez uma doação de uma importância monetária suficiente paraaconstruçãodomobiliário.ParadescerraraplacaemhomenagemaAbelardoMoreira da Silva, foram convidados Thomaz Eugênio Abreu Filho – filho do homenage-ado e Palmyro Ferranti - da Academia de Letras. Aparecidinha fez um agradecimento especial à acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva, pela ajuda voluntária na colocação do acervo em ordem. A partir de então, este espaço abriga a Biblioteca e os pertencesacadêmicos.

Francisco de Assis Carvalho Arten faz palestra sobre Darcy Ribeiro19/08/2000 – Centro Cultural “Pagu” O acadêmico João baptista Scannapieco fez a saudação protocolar ao pales-trante, professor, escritor, acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten, lendo seu“curriculum vitae”. Falou sobre o Arten que foi líder estudantil, vereador, o escritor que escreveu o livro “O Prefeito e o Capeta”, além de professor na UNIFAE. Logo após,

Page 171: Historia da academia de letras

-�7�-

Arten discorreu sobre o tema “Darcy Ribeiro: um brasileiro...” enfocando o polêmico sociólogo, indianista, escritor, político, legislador e educador. Fez referência a sua fuga dohospital,nafaseterminaldocâncer,paraescreveremMaricá,olivro“Opovobra-sileiro”. Fez referência ainda, às teses defendidas por Darcy Ribeiro, segundo as quais, o caminho para a elevação das condições do povo é a educação, daí seu empenho na criação dos CIEPS. Fez menção às afirmações de Darcy Ribeiro quanto à singularidade denossopovo. Na seqüência, o acadêmico Vedionil do Império leu o “Poema em linha reta” de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa. Em seguida, o convidado Décio Madruga, cantou e tocou ao violão as músicas “Serra da Boa Esperança”, “Alguém como tu”, “Sertaneja” e “Foi um rio que passou em minhavida”. Anunciado o falecimento do acadêmico Oswaldo Oliveira Silveira.

Premiação do 8º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica – Palestra de Antônio Adelino da Silva Bran-dão21/10/2000 – Auditório da UNIFAE O acadêmico Wildes Antônio Bruscato fez a saudação protocolar ao palestran-te Dr. Antônio Adelino da Silva Brandão de Jundiaí/SP. Dr. Antônio fazendo uso da pala-vraproferiubrilhantepalestrasobreovaloreimportânciadasAcademiasdeLetrasnaSociedade. Apresentou a história da Academias no mundo antigo e contemporâneo.A seguir a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 8º Con-cursoLiterário.Osprimeiroslugaresreceberamtroféusemmármore,ossegundoslu-gares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Campinas; Espírito Santo do Pinhal; Mococa; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente e Tapiratiba. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário).Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e Edson Nardoto que, com a simpatia e afabili-dade que llhes são peculiares, apresentaram belas canções italianas, sensibilizando a todos.

A Presidente Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira foi cumprimentada pela conclusão de seu curso de Mestra-do. Comemoração Natalina02/12/2000 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense AapresentaçãodeNatalfoiseguidanestaordem:-Esmeralda Peregrino de Moura leu o poema “É mistério naquele pernoite...”-WildesAntônioBruscatoeRosaPereiraAraújo,cantaram“RóseoMenino”,acompa-nhados por Luiz Carlos Pistelli ao teclado.-Luiz Antônio Spada leu o conto “Natal Estranho”.-Antônio“Nino”Barbinleu“TrovasNatalinas”-Wildes Antônio Bruscato e Rosa Pereira Araújo, cantaram “Edelweis”, acompanhados

Page 172: Historia da academia de letras

-�7�-

por Luiz Carlos Pistelli ao teclado.-Ana Lúcia S. Silveira Finazzi leu “Brilho de Natal”, com fundo musical do violonista DécioMadruga.-DécioMadrugacantouacompanhando-seaoviolão“NoNatalagentesempreagra-dece”.-Beatriz C. Castilho Pinto leu os sonetos “Olga” e Crê” de Munir Moukarzel-Silvia Ferrante cantou “Boas Festas” acompanhada por Luiz Carlos Pistelli ao teclado.-João Batista Sguassábia declamou “Natal e Neste Natal” de sua autoria-Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira interpretou “Uirapuru”-SilviaFerrantecantou“NatalBranco”,adaptaçãodeClóvisVieira,acompanhadaporLuiz Carlos Pistelli ao teclado.-Antônio de Pádua Barros e Luiza de Marilac Barros leram “Natal, festa da fraternida-de”-PercivalBaccileu“Natal”desuaautoria-Clineida Andrade Junqueira Jacomini leu de sua autoria “Crônica de Natal”-Wildes Antônio Bruscato e Rosa Pereira Araújo, cantaram “Ave Maria”, de N. Zimmer-mann, acompanhados por Luiz Carlos Pistelli ao teclado.

Eleição de novos acadêmicos: Décio Madruga, Thiago Menezes, Maria Cecília, Sônia Maria, Ronaldo Frigini, Salomão Vieira10/01/2001 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação Foram eleitos: Ronaldo Frigini, para ocupar a Cadeira 01; Sônia Maria Silva Quintaneiro, para a Cadeira 08; Décio Madruga, para ocupar a Cadeira 19; Thiago Me-nezes, eleito para a Cadeira 26; Salomão Vieira, para ocupar a Cadeira 30; Maria Cecília de Azevedo Malheiro para a Cadeira 40.

Posse dos novos Acadêmicos17/02/2001 – Auditório da UNIFAE APresidenteAparecidinhadeuposseaorecipiendárioDécioMadruga,agoratitular da Cadeira 19, cuja Patrona Jaçanã Altair foi substituída, conforme autoriza os Estatutos, pelo Patrono Nelson Omegna. Décio falou sobre seu antecessor José Simoni, sobre a antiga Patrona Jaçanã Altair e o atual Nelson Omegna. A seguir, deu posse a neo-acadêmica Maria Cecília de Azevedo Malheiros, que passouaocuparaCadeira40,cujopatronoéMonteiroLobato.MariaCecíliadiscorreusobreseuantecessorCarinoGamaCorreiaFilhoesobreseuPatronoMonteiroLoba-to. Logoapós,Aparecidinhaentregouasinsígniasacadêmicasparaonovelaca-dêmico Ronaldo Frigini que fez referência ao antigo titular da Cadeira 01, Dom Dadeus Grings e ao ex-Patrono Beato José de Anchieta, e apresentou a vida e obra do atual patronoGracilianoRamos,emversos. Oquartoadiscursar,foiorecipiendárioSalomãoVieiraquerecebeuoMeda-lhão e o Diploma das mãos da Presidente Aparecidinha, e discorreu sobre o ex-titular da Cadeira 30, Oswaldo Oliveira Silveira, e sobre o antigo Patrono Afonso Schmidt. Em seguida, abordou a vida e obra do atual Patrono João Cabral de Melo Neto.

Page 173: Historia da academia de letras

-�7�-

Em seguida, a recém-empossada acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro, fez alusão ao ex-titular da Cadeira 08, Augusto César Pinheiro, agora Membro Correspon-dente, e ao ex-Patrono Oswaldo Cruz, e discorreu sobre a vida e obra do atual Patrono, José Lins do Rego. O último a ser empossado foi o neo-acadêmico Thiago Menezes que se referiu ao ex-titular da Cadeira 26, Francisco Cozzupoli, e abordou a vida e obra do Patrono VicentedeCarvalho.Finalizando, os neo-acadêmicos foram brindados com o livro ”O tempo esse Peregri-no”deautoriadoacadêmico“Antônio“Nino”Barbin.

Vedionil do Império fez palestra sobre Fernando Pes-soa�4/0�/�00�–CentroCultural“Pagu” O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestran-te, do bancário, professor e acadêmico Vedionil do Império, falando sobre seus pen-samentos rebeldes, que revelam grande cultura geral. Homem eclético, que domina várias áreas do saber humano. Enfim, um apaixonado pela última flor do Lácio. Um homemidealista,quecolocaosabernumplanoprioritário,aoladodesuasalicerçadasconvicções morais, éticas e filosóficas. Em seguida, Vedionil tomou a palavra e discor-reu de maneira pormenorizada a Vida e a Obra do vate português, Fernando Antônio Nogueira Pessoa, cuja partes mais significativas transcrevemos: “Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Quero para mim o espíritodestafrase,transformadaaformaparaacasarcomoqueeusou:“Vivernãoé necessário; o necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de perdê-la como minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propó-sitoimpessoaldeengrandecerapátriaecontribuirparaaevoluçãohumana.Éaformaque em mim tomou o misticismo da nossa Raça... AseguiraPresidenteAparecidinhaleudeFernandopessoa“Omeninodesuamãe” e Antônio “Nino” Barbin leu fragmentos de Alberto Caieiros (cognome de Fer-nando Pessoa) “Olá guardador de rebanhos, Aí a beira da estrada, Que te diz o vento que passa? Que é vento, e que passa, E que já passou antes, E que passará depois. E a ti o que te diz?...Finalizando, o palestrante ofereceu sua apresentação ao seu filho Juquinha. Logoaseguir,DécioMadruga,acompanhadoporseuviolão,cantoubelíssimasmúsicasdocancioneiroportuguês. A Academia recebeu para sua Biblioteca os livros: “Juca Mulato” de Menotti Del Picchia, das mãos de Thiago Menezes e Ronaldo Frigini ofertou “A Freguesa de NossaSenhoradaAssumpçãodoCaboverdeesuaHistória”,deAdílsonCarvalho. Foi anunciado o falecimento do acadêmico Marcello Godoy, titular da Cadeira �4.

Maria Lúcia Almeida Marins e Dias Caselli fez palestra sobre as Mulheres e as Letras19/05/2001 – Centro Cultural “Pagu” APresidenteAparecidinhasaudouprotocolarmenteapalestranteMariaLúcia

Page 174: Historia da academia de letras

-�74-

Almeida Marins e Dias Caselli, Presidente da Academia de Ituana de Letras, advogada, escritora e poeta que, fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema “A Mulher – Mãe e as Letras” de forma brilhante e num rico estilo, usando de linguagem escorreita, te-ceucomentáriosarespeitodasmaisdestacadasescritoraspátrias,ressaltando-lhesoestilo, o gênero e a época de cada uma. Dentre elas citou, Lígia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Zélia Gattai e Clarice Lispector. Não bastasse o brilhantismo de sua exposi-ção,apalestranteenriqueceusuaapresentaçãocomtrechosdeobrasdasescritorasenfocadas. Em seguida, o acadêmico Percival Bacci declamou o poema, “Pé de Açucena” deautoriadePedroSaturnino. Em prosseguimento, a Sra. Sílvia Maya Atalla prestou homenagem à Academia de Letras, com cópia da letra original do Hino Nacional, escrito por Osório Duque Es-trada, seu tio-avô. A Acadêmica Maria Cecília Azevedo Malheiro prestou tributo ao Dia das Mães. Para finalizar, o músico Luiz Carlos Pistelli apresentou belíssimos números. AAcadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondesfoicumprimentadapelacon-clusão do Mestrado e o recebimento do título de “Mestra em Educação”. Foi anunciado que a acadêmica Iolanda Gabriela Oliveira Azevedo, pediu trans-ferênciaparaacategoriadeMembroCorrespondente.

Carmen Cibele Ferreira fez palestra sobre folclore18/08/2001 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 ParasaudarapalestranteprofessoraCarmenCibele,foiconvidadaaAcadê-mica Maria José Gargantini Moreira da Silva, falou sobre eu currículo com professora graduada em Filosofia e sua fluência no inglês, conhecimentos de francês e alemão. A palestrante fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema proposto “Os textos folcló-ricosnoensinodaleitura”,dandoênfaseaoaproveitamentoqueseobtémnaaprendi-zagem, com apresentação de textos em que sejam considerados aspectos do cotidiano doaluno. Aseguir,oAcadêmicoPercivalBaccideclamoudesualavra“OSermão”. Dandoprosseguimento,aPresidenteAparecidinha,convidouoCoraldoCen-tro Recreativo Sanjoanense para uma apresentação musical, sob regência do maestro Estevão Eduardo Ferreira. Também esteve presente, o esposo da palestrante Carmen Cibele, o artista plástico e pintor naturalista, Tomás de Aquino Sigrist.

9º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica27/10/2001 – Auditório da UNIFAE O Concurso nestes anos contou com participantes dos oito aos oitenta e um anos. Abrangeu cinco Estados e 20 cidades, com 193 trabalhos. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Americana; Campinas; Curitiba, Espírito Santo do Pinhal; Feira de Santana; Inhumas; Itanhaém; Jundiaí; Ouro Fino; Poços de Caldas; São João da Boa Vista; São Caetano do Sul; Santa Cruz das Palmeiras; São Vicente e Vargem Grande do Sul. A partir deste ano o Concurso está dividido em: até 18 anos e maiores de 18

Page 175: Historia da academia de letras

-�75-

anos. A Presidente Aparecidinha deu início à premiação dos classificados no 9º Con-cursoLiterário.Osprimeiroslugaresreceberamtroféusemmármore,ossegundoslu-gares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). A Professora Vera Rita – Diretora da EE “Domingos Teodoro Oliveira Azevedo”, foi homenageada, por ter sido a escola que concorreu com o maior número de partici-pantes:4�aotodo. Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e Edson Nardoto, que interpretou várias mú-sicas,comnarraçãosemprebrilhante,doAcadêmicoAntônio“Nino”Barbin. Foi anunciado o falecimento do Acadêmico Reverendo Júlio de Andrade Fer-reiraem��deoutubrode�00�.

Academia festeja seus 30 anos de fundação15/11/2001 – Sede da Academia - Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 A Presidente Aparecidinha concedeu os títulos de Presidente e Vice-Presidente Honorários a Palmyro Ferranti e Odila de Olveira Godoy, falando: “Em 15 de novembro de 1971, em memorável reunião na Sociedade Esportiva Sanjoanense, deu-se a insta-lação solene e pública da Academia de letras de São João da Boa Vista e hoje passados 30 anos, Palmyro Ferranti e Odila Godoy podem dizer: “Acadêmicos nós vimos!” Em seguida, a Acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini, fez a saudação à Acadêmica Odila de Oliveira pelo título de Vice-Presidente Honorária, enaltecendo-lhes os pendores literários e suas qualidades pessoais e dedicação à Academia. Logo após, o Acadêmico Wildes Antônio Bruscato saudou o Árcade Palmyro Ferranti pelo título, dizendo: “De todas as qualidades e virtudes de Palmyro Ferranti, a modéstia e a despretensão habita-lhe o intelecto e a alma. Infinita será a saudação em face do merecimento infinito do profissional, do cultor das artes, do homem de chefe de família, do odontólogo, do professor, do escritor, enfim do Homem que hon-raestaArcádia.Probo,compenetrado,pensador,nobre,moderado,virtuoso,amigo,intelectual, caridoso e demais adjetivos existentes no idioma pátrio que enalteçam de maneira particular, o de modesto, caracterizam o Homem com H Maiúsculo – Palmyro Ferranti, que, doravante passa a ser nosso Presidente Honorário.

Eleição da Diretoria para o triênio 2002/2004 Foieleitaachapa“TrintaAnosdeAcademia”,sendoqueMariaAparecidaPi-mentel Mangeon Oliveira foi reeleita pela terceira vez. (Leia mais esta diretoria em Diretorias).

Festividades Natalinas14/12/2001 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense Abriu-seareuniãocomosacadêmicosapresentandotextosepoemas,nase-guinteordem:- Luiz Antônio Spada leu “Palavras” de sua autoria.- Esmeralda Peregrino de Moura leu o poema de sua autoria “Simplesmente Natal”-Antônio“Nino”BarbinleuumtextodeFábioCarvalhoNoronha

Page 176: Historia da academia de letras

-�76-

- Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi leu um poema de seu avô Jordano Paulo da Sil-veira“OraçãodeNatal”-RonaldoFrigileu“NataldeHoje”-PercivalBaccileudesuaautoria,opoema“Poente”- Antônio de Pádua e Luiza de Marilac Barros leram “Antes que nossos filhos cresçam”- João Batista Rozon leu “Paz”- Beatriz Virginia C. Castilho Pinto, Maria Célia de Campos Marcondes, Maria José Gar-gantini Moreira da Silva e Sônia Maria Silva Quintaneiro, leram de Marina Colasanti “Eu sei,masnãodevia”.

Erasmo de Freitas Nuzzi fez palestra sobre José Geraldo M. G. C. Vieira M. Costa – Posse da Diretoria para o triê-nio 2002/200423/03/2002 – Sede da Academia, Largo da Estação, Praça Rui Barbosa, 41 APresidentereeleitaAparecidinhaPimentelMangeonOliveiradeuposseaDi-retoria nomeada pela chapa eleita “Trinta anos de Academia” com 95% de aprovação. (Saiba mais sobre a diretoria completa em Diretorias). Em seguida, a Presidente passou a palavra ao Acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten, que fez a saudação protocolar ao palestrante Erasmo de Freitas Nuzzi, DiretordaFundaçãoCásperLibero,ressaltandoseusdotesintelectuais,semesquecer-sedesuasvirtudesmoraisequalidadesdejornalistaeadministrador.Opalestrante,de posse da palavra discorre com veemência, num estilo acadêmico e linguagem es-correita, aspectos de vida e obra de José Geraldo Manuel Germano Correia Vieira Machado Costa, dando ênfase ao modo peculiar de escrever do autor focalizado, si-tuando-onatransiçãodoPré-ModernismoaoModernismo,comabundantecitaçãode seus escritos “Vida e aventura de Pedro Malasarte”- 1943 , “A mulher que fugiu de Sodoma” (Prêmio ABL – 1931). Escritor de romances urbanos, enfocando o jogo, a lepraeomundodosgrandesnegócios. APresidentedeuaopalestranteumexemplardolivro“Otempoesseperegri-no”deAntônio“Nino”Barbin. Homenageando o Dia Internacional da Mulher, Antônio “Nino” Barbin decla-mou trovas alusivas à mulher, Decio Madruga declamou o soneto “Superação” de au-toriadePauloBragadaSilveira,genitordaacadêmicaAnaLúciaSguassábiaSilveiraFinazzi, o acadêmico Percival Bacci apresentou, de sua lavra, o soneto “Pimentinha Doçura”. Os acadêmicos Neyde de Lima Santos Corbelli – Cadeira 33 e Antônio Mar-celinodeOliveira–Cadeira��,pediramtransferênciaparaacategoriadeMembrosCorrespondentes.

Percival Bacci fala sobre o Dia das Mães18/05/2002 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 O acadêmico Vedionil do Império fez a saudação protocolar ao palestrante, escritorepoeta,acadêmicoPercivalBacci,comasseguintespalavras:“Poeta,anoitese engalana para recebê-lo. Percival conversa com o silêncio. Entende o vento, Desnu-da o mistério, Ouve as estrelas; Percival é meu amigo, é filósofo, é poeta, e basta”. Em seguida, o palestrante, com brilhantismo que lhe é peculiar, apresentou poemas de

Page 177: Historia da academia de letras

-�77-

diversos poetas brasileiros atinentes ao tema “Mãe Poesia”. A seguir, apresentou-se o músico Sidney Araújo, baiano, radicado em Poços de Caldas/MG, tocou em seu violão, as músicas: “Sons de Carrilhões”, “Se ela perguntar” e“AbismodeRosas”.

Dupla Palestra – Mª Cecília A. Malheiro e Ronaldo Frigi-ni homenageiam os Pais�7/08/�00�–SededaAcademia–Largodaestação–PraçaRuiBarbosa,4� Para saudar os palestrantes da noite, os acadêmicos: professora Mª Cecília Azevedo Malheiro e o Juiz de Direito Ronaldo Frigini foi convidada a acadêmica Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto que, enaltecendo os dois palestrantes, relatou carac-terísticas de cada um deles. Ato contínuo, Maria Cecília fez brilhante relato da vida de seu pai, com experi-ênciaspitorescasvividasporambos,comoexemplodedignidade,elevaçãoespiritualemoral, daí o título de sua fala “Pai-Memória”. Finalizando sua fala, declamou o poema desualavra“Porta-Retrato”. Em seguida, o acadêmico Ronaldo Frigini fala sobre o tema “Paternidade, um testemunho”, fazendo exuberante apresentação de suas experiências como pai, desde o nascimento dos filhos até acontecimentos do dia-a-dia. Numa mescla de prosa e poesia, com confissões corajosas a respeito da convivência no lar. Para concluir, decla-mou um poema de sua autoria, oferecido à sua esposa Ana Lúcia. OacadêmicoAntônio“Nino”Barbindeclamoualgumatrovasdesualavra,emhomenagemaospais. AcantoraSilviaFerranteeaviolonistaCéliaBertoldoapresentarambelíssimosnúmerosmusicaisdocancioneiropopularbrasileiro. Foi anunciado o falecimento do acadêmico Munir Moukarzel, titular da cadei-ra0�.

ELEIÇÃO DE DIRCE ORTOLANI, FRANCISCO BEZERRA E JORGE SPLETTSTOSER09/09/2002 – Residência de Vedionil do Império APresidenteAparecidinhaconvocouatodosparaaapuraçãodosvotosparapreenchimentodas trêscadeirasvagas.Assim, foi concluídoqueDircedaSilvaFer-nandes Ortolani foi eleita para ocupar a cadeira 12; Francisco de Assis Martins Bezerra para a cadeira 32 e Jorge Gutemberg Splettstoser para ocupar a cadeira 34.

POSSE DOS NEO-ACADÊMICOS DIRCE ORTOLANI, FRANCISCO BEZERRA E JORGE SPLETTSTOSER21/09/2002 – Sede da Academia – Largo da Estação ApósaexecuçãodoHinoNacionalBrasileiro,o�ºsecretárioAntônio“Nino”BarbinleuoexpedientedodiaeasenhorpresidenteAparecidinhaanuncouassau-dações protocolares para os recipiendários. Percival Bacci saudou a nova acadêmica DircedaSilvaFernandesOrtolani,quesereferiucarinhosamenteaoseuantecessorMarcelino de Oliveira; Palmyro Ferranti saúdo o neo-acadêmico Francisco de Assis Martins Bezerra, que prestou singela homenagem à sua antecessora Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo e Vedionil do Império faz a saudação protocolar a Jorge Gutemberg

Page 178: Historia da academia de letras

-�78-

Splettstoser, que se referiu carinhosamente ao seu antecessor, o saudoso acadêmico Marcello Godoy. A seguir os novos acadêmicos foram devidamente empossados, rece-bendo os medalhões e os diplomas. Na sequencia a presidente passou a palavra aos acadêmicos Maria José G. MoreiraeWildesA.Bruscato,quefalaramsobreaCampanhadasCadeiras.ParausodaAcademia. Em seguida aconteceu o momento musical com Silvia Ferrante (canto) e José Márcio Carioca (violão).

PREMIAÇÃO DO 10º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔ-NICA26/10/2002 – Centro Recreativo Sanjoanense – CRS APresidenteAparecinhaMangeonOliveiraabriuanoiteenaltecendoaimpor-tância deste concurso, que visa a estimular e revelar talentos para a nossa literatura. A seguir, A Presidente convidou a todos os presentes para a confraternização acadêmica ao som da música “Noite Cheia de Estrelas, de Cândido Neves, numa grava-çãofeitapelocantorÉdisonNardoto. LeiamaissobreesteconcursoemConcursosLiterários–Premiados.

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA07/��//�00�,noRestauranteCasarão ASra.PresidenteanunciouaparteliteráriadaReunião,queconstoudosse-guintesnúmeros:1- “Natal” texto de autoria do Acadêmico Palmyro Ferranti, lido pelo próprio;2- Natais- trabalho de autoria da acadêmica Ana Lúcia Silveira Finazzi, interpretado pela mesma;3- a Confreira Maria Cecília de Azevedo Malheiro apresentoou os seguintes números:- “A Simbologia do Natal”, soneto de sua autoria; “Saudade”, texto de sua lavra em homenagem ao saudoso e querido Maurício José Azevedo Oliveira, esposo de nossa Presidente Aparecida P. Mangeon Oliveira, recentemente falecido; acompanhando-se ao violão, interpretou as canções “Viagem” de Paulo César Pinheiro e “Sussuarana” de Catulo da Paixão Cearense;4-“ONatalnavisãodeCarlosDrummonddeAndrade”,poesiainterpretadapelaAca-dêmica Dirce da Silva Fernandes Ortolani;5-“PalavrasNatalinas”textodeautoriadoacadêmicoDécioMadrugalidopelomes-moe“Comoumaondanomar”deLuluSantoseNelsonMota,cançãointerpretadapor Decio;6 - “LiçãodeProfessora”poemadoacadêmicoPercivalBacci,extraído de seu livro“Pássaro tardio!, interpretado pelo próprio;7- “ Considerações sobre o Natal” palavras da acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini, que na mesma apresentação prestou homenagem à vida do pranteado Mau-rício José Azevedo Oliveira;8- Leitura de poemas sobre o Natal,de autoria da Acadêmica EsmeraldaPeregrino de Moura, pela Confreira Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto;9- “Receita de Ano Novo”, poema de Carlos Drummond de Andrade interpretado pela acadêmica Maria José Gargantini Moreira;

Page 179: Historia da academia de letras

-179-

10- “Natal” poema de autoria do Acadêmico João Batista Sguassábia,interpretadopelopróprio. Aseguir foi feitaaentregadosprêmiosdeassiduidade�00% decompare-cimentonopresenteexercício,aosseguintesacadêmicos:MariaAparecidaPimentelMangeon Oliveira, Palmyro Ferranti, Francisco de Assis Carvalho Arten, Clineida An-drade Junqueira Jacomini e Salomão Vieira, ao som de músicas muito bem seleciona-daspeloSr.MarcosPirajá.

HOMENAGEM AO “DIA INTERNACIONAL DA MULHER”22/03/2003 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação ApresidenteAparecidinhaanunciouoMomentoLiterário,expondooteordareuniãovoltadaparaamulher,comdoismomentos:PalavrasdeMulher”ePalavrasdeHomemparaMulher”.Tomaramapalavraoseguintesacadêmicos:DirceS.Ortolani,Clineida, A. J. Jacomini, Christino Cardoso de Pádua com o poema de sua autoria “Cin-zas”, Antônio “Nino” Barbin e Percival Bacci com o poema de sua lavra “Bernadete”. A seguir, aconteceu a apresentação musical de João Henrique Leite Martins (teclado) e Maria Helena Silveira Martins (voz).

DÉCIO MADRUGA FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM ÀS MÃES16/05/2003 – Sede da Academia de Letras – Largo da EstaçãoA Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar ao palestrante que apresentou combrilhantealocuçãootema”Mãe:MulherSábia”.Aseguir,apresentou-seoaca-dêmico Wildes Bruscato com “Tributo à Mães”; acadêmico João Batista Sguassábia comarécita“Mãe”,desuaautoriaeaseguiroacadêmicoAntônio“Nino”Barbincomtrovasdediversosautoressobreotema“Mãe”.Receberam as homenagens de: “Mãe Acadêmica”, Adélia Jorge Adib Nagib; “Mãe Co-munitária”, Ione Vasconcellos Blotta.Terminadasashomenagens,deu-seinícioaomomentomusicaldasolenidadecomocoral “Cio da Voz” da cidade de Pirassununga, sob a regência da maestrina Cris Naga.

ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO�8/06/�00�–ResidênciadaPresidenteAparecinhaMangeonOliveira Tal encontro foi organizado pela presidente Aparecidinha, num gesto de deno-doecarinhopelaAcademia. Foiservidoumopíparoalmoço,comsaborosocardápio.

GILDA MAGALHÃES NARDOTO FALA SOBRE JOSÉ SARA-MAGO17/08/2003 – Sede da Academia – Largo da Estação A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar a palestrante da noi-te, acadêmica Gilda Magalhão Nardoto que discorreu sobre o tema “A obra de José Saramago”,escritorportuguês.AProfa.Gildaencantouatodoscomseusprofundosconhecimentossobreavastaobradoescritor. Terminado o ato, deu-se início o Momento Musical, que esteve a cargo deAlexandreRodriguesSebrian,aoviolino,eVâniaNoronha,aoteclado.

Page 180: Historia da academia de letras

-�80-

Foi anunciado o falecimento do acadêmico Percival Bacci em 19 de maio de �00�.

PREMIAÇÃO DO 11º CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA�5/�0/�00�–TheatroMunicipal APresidenteAparecinhaMangeonOliveiraabriuanoiteenaltecendoaimpor-tância deste concurso, que visa a estimular e revelar talentos para a nossa literatura. Encerrando a solenidade de premiação aconteceu o Momento Musical com os violo-nistas Marcelo Carvalho e Micael Chaves, que tocaram “O Bêbado e o Equilibrista” de João Bosco e Aldir Blanc.LeiamaissobreesteconcursoemConcursosLiterários–Premiados.

ELEIÇÃO DE EURICO A. AZEVEDO E GILDA NARDOTO16/12/2003 – Residência de Vedionil do Império Foram eleitos os postulantes para as respectivas cadeiras: Eurico de Andrade Azevedo, para a Cadeira 04, Patrono Alphonsus de Guimaraens e Gilda Magalhães Nar-doto, para a Cadeira 37, Patrono Álvaro de Azevedo. Gilda decidiu mudar o patrono, conforme lhe é facultado pelos Estatutos – para Menotti Del Picchia.

CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL��/��/�00�–VillaSalma AaberturadasessãoesteveacargodaSra.PresidenteArcádia,MariaApa-recida Pimentel Mangeon Oliveira, agradecendo a presença de todos e falando so-bre o significado especial do Encontro Natalino, passou a palavra ao acadêmico Decio Madruga, que o Mestre de Cerimônia do Evento, apresentando os acadêmicos e convidados,encarregadosdomomentolitero-musicalqueprecedeuoalmoçodecon-fraternização. Foram as seguintes as apresentações:�- “Viagem Musical” - com a Acadêmica Maria Cecília Malheiro, que interpretou,acompanhando-se ao violão, as canções que se seguem: “Viagem”, “Numa Casa Portuguesa”, “Violeteiras”, “Madrileñas”, “Bate em Ia porta”, “Canção Cigana”, “Que Reste-t-il de nos armours, “Douce Prance” e “Serra da Boa Esperança”;�-“Mensagem”- textodeautoriadoacadêmicofundadorPresidenteHonoráriodaArcádia, Palmyro Ferranti, lido pelo próprio;3- “Natal, momento de reflexão” - texto de autoria Antônio de Pádua Barros, lido pelo próprio e por sua esposa Sra. Luíza de Marilac Nunes Barros;4- “Adeste Fidelis” - número musical interpretado Neusa Maria Soares de Menezes (canto) e Vânia Gonçalves Noronha (teclado);5- Natal em Família” - texto do acadêmico Ronaldo Frigini lido pelo próprio;6- “Será que é Natal?” - texto da acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura, estando a recita a cargo das acadêmicas Clineida Andrade Junqueira Jacomini e Beatriz Virgínia C. Castilho Pinto;7 - “Ave Maria”- Gounod - número musical a cargo de Neusa Maria Soares de Menezes (canto) e Vânia Gonçalves Noronha (teclado;8-“TrovasNatalinas”- trovasdeautoresdiversossobreoNatalinterpretadaspelo

Page 181: Historia da academia de letras

-�8�-

acadêmico Antônio “Nino” Barbin;9- “É Natal” – texto de autoria da acadêmica Presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira, lido pela própria;10 – “Noite Feliz” – Canto acadêmico.

POSSE DE EURICO ANDRADE AZEVEDO E GILDA MAGA-LHÃES NARDOTO06/03/2004 – Sede da Academia – Praça Rui Barbosa – Largo da Estação Osneo-acadêmicosreceberamseusdiplomasdaArcádiapelasmãosdaPresi-dente Aparecidinha. A filha de Eurico, Lucia Maria Azevedo, colocou-lhe o medalhão. Gilda, recebeu-o pelas mãos de sua filha Carmem Lúcia Nardoto Fraga Moreira. O primeiro a falar foi Eurico A. Azevedo, que teceu considerações sobre seu antecessor, Munir Moukarzel. A seguir, discorreu sobre seu patrono, Alphonsus Guimaraens. Em seguida,houveafaladaneo-acadêmicaGildaM.Nardoto,quelembrouseuanteces-sorPercivalBacci,consideradopelaAcademia“PoetaMaior”.Prosseguindo,dedicou-se à figura de Menotti De Picchia, novo Patrono de sua Cadeira, a 37, em substituição a Álvaro de Azevedo. No momento musical, apresentou-se Marta Maria do Amaral Azevedo, que brindou a todos com músicas renascentistas, executadas em flauta, acompanhada ao teclado, por Márcia Mouro Zan.

ALMINO MONTEIRO ÁLVARES AFFONSO FAZ PALESTRA SO-BRE A AMAZÔNIA E RECEBE TÍTULO DE MEMBRO HONO-RÁRIO�8/04/�004–TheatroMunicipal O palestrante convidado, Almino Monteiro Álvares Affonso, Advogado, Sena-dor suplente e Deputado Federal em três mandatos, Secretário de Estado de São Pau-lo, foi saudado pelo acadêmico Vedionil do Império e dissertou sobre o tema “Ama-zônia: fascínio e poesia”. Finda a apresentação, recebeu o Diploma e Medalhão como MembroHonoráriodestaArcádia.

ANA LÚCIA FINAZZI FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM AO “DIA DAS MÃES”15/05/2004 – Seda da Academia – Largo da Estação A acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini fez a saudação protocolar à acadêmica palestrante, Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, que dissertou sobre o tema “Culinária em Verso e Prosa’, dando uma interessantíssima visão dos autores que, desde a mais remota antiguidade até nossos dias, dedicaram-se a falar sobre a arteculinária. Homenagens especiais: “Mãe Acadêmica”, Esmeralda Peregrino de medalhão Moura; “Mãe da Comunidade”, Oneribes de Lourdes Oliveira. As homenageadas rece-beram placas de prata e ramalhete de flores. OMomentoMusicalesteveacargodasobrinhadapalestrante,MariaHelenaSilveira Martins, de voz suave e melodiosa, que se fez acompanhar por seu pai João Henrique Leite Martins, ao teclado, e por Paula, na flauta.

Page 182: Historia da academia de letras

-�8�-

Também foi organizada para a ocasião, uma belíssima exposição de telas do artistas plástico Marcelo Peres.

CARLOS ALBERTO VIDEIRA ALVES FAZ PALESTRA EM HOME-NAGEM AO “DIA DOS PAIS”14/08/2004 – Sede da Academia – Largo da Estação A Presidente Aparecidinha Oliveira fez a saudação protocolar ao palestrante Carlos Alberto Videira Alves, que nasceu na cidade do Porto em Portugal e cursouFilosofia na Universidade de Lisboa. O palestrante, de forma erudita, mas ao mesmo tempo informal e didática, abordou o tema “De pai a filho, com um oceano no meio”. Em seguida, passou-se ao Momento Literário e Musical, com a “Homenagem aos Pais”. Apresentou-se João Alberto Pella do Império (violão), acompanhado pelo Prof. Marcelo Carvalho. João Alberto “Juquinha” é filho de Celina Pella e do acadêmico Vedionil do Império. Ato contínuo, tivemos a “Mensagem aos Pais”, texto da Dra. Wilges Ariana Bruscato, filha de Heloisa e do acadêmico Wildes Antônio Bruscato. Os filhos de Denise e do acadêmico João Batista Rozon, Camila e Tiago, tocaram flauta. Ródion Moreira, filho de Antônio Roberto e da acadêmica Maria José Gargantini Moreira, dedicou ao paiotextodesuaautoria“Homenagem”. Ao finalizar, todos os filhos cantaram “Pai”, de Fábio Júnior.

PREMIAÇÃO DO 12º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔ-NICA�0/�0/�004–TheatroMunicipal Estavam presentes vários premiados e a comissão julgadora formada por: PO-ESIA: Ana Lúcia Silveira Finazzi, Beatriz V. C. Castilho Pinto, Christino Cardoso de Pádua, Maria Aparecida M. Oliveira e Maria Cecília Malheiro; CONTO: Luiz Antônio Spada, Ma-ria José Gargantini Moreira, Nege Além, Gilda M. Nardoto, e Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira; CRÔNICA: Antônio “nino” Barbin, Clineida A. J. Jacomini, João Batista Rozon, Eurico Andrade Azevedo e Vedionil do Império. Todos os concorrentes receberam certificados, e os primeiros lugares uma pla-cacomonomedopatrono. Paraabrilhantaroeventohouveaapresentaçãodedançaacargodasalunasda coreógrafa Zizi Abdal e pelo Corpo de Dança “Movimento e Expressão” de Santo Antônio do Jardim, com arranjo para violão de Reginaldo Frazatto Jr. SaibamaissobreosvencedoresdesteconcursoemConcursosLiterários–pre-miados.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2005/200709/11/2004 – Residência de Vedionil do Império Foi eleita a Chapa “UNIDADE”, eleito como Presidente, Sérgio Ayrton Meirelles deOliveira.Saibamais,lendoemDiretorias.

Page 183: Historia da academia de letras

-�8�-

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA��/��/�004–VillaSalma A Presidente Aparecidinha salientou que “Natal é tempo de reflexão”. Em seguida Clineida Jacomini discorreu sobre “Renovação”. Décio Madruga, ao teclado, acompanhou o canto de suas filhas Raquel e Rutiane. Antônio “Nino” Barbin declamou algumas trovas. Wildes A. Bruscato interpretou “Noite Azul”. Ana Lúcia S. Finazzi falou sobre “Fotos Natalinas”. Luíza de Marilac Barros, esposa de Antônio de Pádua Barros, interpretou “Ave Maria”. O tenor convidado Iremílio Caslini e o pianista José Giffoni Rosa “Zézinho Só”, interpretaram belíssimas canções.

POSSE DO DIRETORIA TRIÊNIO 2005/2007 E POSSE DE CAR-MEN BALESTRIN – LANÇAMENTO DA 1ª ANTOLOGIA DA AL-SJBV19/03/2005 - Sede da Academia – Largo da Estação ApósaaberturadasessãoAparedinhaOliveiradeuposseaoPresidenteSérgioAyrton Meirelles de Oliveira, que a seguir empossou sua diretoria.Em seguida a neo-acadêmica Carmen Lúcia Balestrin recebeu o diploma pelas mãos de Aparecidinha e o Medalhão pelas mãos do acadêmico João Batista Scannapieco, que já a saudara protocolarmente. A novel passou à sua fala, primeiro, discorrendo sobre sua antecessora Neyde de Lima Santos Corbelli, antiga ocupante da cadeira 33, e logo após,sobreseupatronoGonçalvesDias. Na sequencia a Presidente Aparecidinha procedeu o lançamento da 1ª An-tologiadaAcademiadeLetras,explicandocomoteveaideiadaobraeosdiferentestópicos que a integram. Em continuidade a essa Antologia e, com dados de minuciosas pesquisas que estão sendo realizadas pela Presidente e por Alba Morandini, Apareci-dinha pretende, a partir da fundação da Arcádia, historiar os ocupantes das diferen-tes cadeiras e seus respectivos patronos. Elencou também suas últimas realizações, comsessentacadeirasanatômicasadquiridas,algumaspordoaçãodosacadêmicos,aremodelaçãodaBibliotecacomacolocaçãodosseuslivrosemseisarmáriosconfec-cionadossobmedida,emmadeiraapropriadacontraumidadeecupins,paraabrigarnossoacervo.Salientouque,paraoplenoêxitodessaempreitadafalta-nosoconsertodotelhadoecolocaçãodoforro,reformadasportasejanelas,medidasentreoutrasjásolicitadasemaudiênciacomoPrefeitoNelsonNicolau.AAcademiaadquiriutambémum aparelho de som para uso nas reuniões. Foi comunicado o falecimento da acadêmica fundadora, Eunice Veiga.

DOAÇÃO DE LIVROS DA BIBLIOTECA E OUTROS ASSUN-TOS23/04/2005 – Sede da Academia Largo da Estação OPresidenteSérgioMeirellesagradeceuadoaçãode livrospeloacadêmicoRonaldoFrigini.Pelopoucoespaçonasestantesaventou-seahipótesedadoaçãodoslivrosda“ColeçãoSaraiva”paraoutrasbibliotecas,presídiosoucolecionadores.Apósvotação,decidiu-sepormanteroslivrosnoacervo.Trataramaseguirdeoutrosassun-tos, tais como: do Concurso Literário e homenagem às mães. A acadêmica Beatriz C. C.PintoudeixoucomoPresidenteSérgioolivro“ComocorrigirRedação”deGraciema

Page 184: Historia da academia de letras

-�84-

Pires,comcritériosdecorreção,quepoderiamserseguidosporocasiãodacorreçãodos trabalhos do concurso literário. O acadêmico Vedionil enfatizou a boa oportunida-dedereunirnumlivretoostrabalhospremiados.AacadêmicaAparecidinhasalientouanecessidadedemaiordivulgaçãodaAcademiaem“posters”e“folders”quetratemdeculturaemgeral.

LUIZ ANTÔNIO SPADA FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM AS MÃES14/05/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação A 1ª Secretária Aparecidinha fez a saudação protocolar à Sociedade de Senho-ras se Rotarianos, entidade escolhida para ser homenageada nesta data. Ao término o Presidente Sérgio Ayrton fez entrega de uma placa à Presidente, Sra. Elisa Gonçalves dosSantos. Em seguida, foi dada a palavra ao palestrante acadêmico Luiz Antônio Spada, queabordouotema“AmulhernaLiteratura”Tratou-seestapalestradeuma“perfor-mance” onde atuaram os acadêmicos: Antônio Barbin, Beatriz, Clineida, Gilda, Maria Cecília,MariaCélia,SôniaQuintaneiro,Spada,Wildese,encerrandoaapresentaçãoque versou sobre a trajetória da mulher da época da Idade Média até nossos dias, Ro-naldo Frigini, em magnífico improviso. A seguir, Silvia Ferrante (voz) e Júlio Lima (violão), fizeram uma belíssima apre-sentaçãomusical.

VEDIONIL DO IMPÉRIO FALA SOBRE FERNANDO PESSOA13/08/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestrante do noite, acadêmico Vedionil do Império, que discorreu sob o tema “Fernando pessoa: sua multiplicidade” que em brilhante e minuciosa apresentação, colocou aos presen-tes as múltiplas facetas da personalidade de Fernando Pessoa. Aseguir,aacadêmicaSôniaQuintaneirodedicoupalavrasemocionantesemhomenagem aos pais, contando com a participação de Alfredo Spada, filho do Acadê-mico Luiz Antônio Spada, que leu poema alusivo à data. A reunião foi abrilhantada pela participação musical das artistas: Célia Ber-toldo (violão) e Tuca Michelazzo ( voz), que interpretaram clássicos do cancioneiro nacional.

TRÊS PALESTRANTES FALAM SOBRE GUIMARÃES ROSA17/09/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação O Presidente Sérgio Ayrton fez a apresentação das três palestrantes da noite: Beatriz V. C. Castilho Pinto, acadêmica, professora e advogada, Elisabete Brockelmann de Farias, mestre em literatura brasileira e Márcia Belli, coordenadora do curso deletras da UNIFEOB, que dissertaram sob o tema “O Sertão e as Veredas de Guimarães Rosa”, focalizando trechos selecionados, o Amor, o Bem e o Mal em Grande Sertão: veredas. Seguiu-separtemusicalpelasalunasdoCursodeLetras:PriscilaRehderdosSantos, Lígia Campos e Patrícia Gomes, que se fizeram acompanhar ao violão por Da-niloFélix.

Page 185: Historia da academia de letras

-�85-

PREMIAÇÃO DO 13º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔ-NICA29/10/2005 – Theatro Municipal ASessãoSolenefoiabertapeloPresidenteSérgioMeirelles,sendoqueamusi-ca instrumental de Josiane Gonçalves se fez ouvir para entretenimento dos presentes, antes da abertura. Da mesma forma a atriz Mariana de Paula Silveira realizou drama-tização da poesia “Lucidez Perigosa” de Clarice Lispector. A seguir Luciana Gonçalves apresentou número musical com Josiane Gonçalves.SaibamaissobreosvencedoresdesteconcursoemConcursosLiterários–premiados.

HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO JORNAL “O MUNI-CÍPIO”18/03/2006 – Sede da Academia – Largo da Estação O Presidente Sérgio Meirelles chama à frente o acadêmico João Baptista Scan-napieco,quefalousobreosacadêmicosquecontribuíramcomocitadojornal.Aaca-dêmica Carmen Lúcia Balestrin fez a leitura do texto “O Cotidiano de um Jornal”, de autoria da acadêmica Ana Lúcia S. Silveira Finazzi. O colunista Clóvis Vieira apresentou o esquete “Reunião de Pauta”. A secretária Aparecidinha fez uma explanação sobre asduasprimeiradécadasdesteórgãodeimprensa.OsproprietáriosdojornaleVeraLúcia Rezende Oliveira e Joaquim Cândido de Oliveira Neto foram homenageados com uma placa comemorativa e flores. O acadêmico Vedionil do Império leu sonetos. Na sequencia, apresentou-se o cantor Nino Matofino.

MARTA MARIA DO AMARAL AZEVEDO FAZ PALESTRA SOBRE ANTROPOLOGIA20/05/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação AbrindoasessãooPresidenteSérgioMeirellesleuocartãodeagradecimentodo acadêmico Palmyro Ferranti sobre o retrato emoldurado, oferecido pela Academia de Letras, por ocasião de seu Centenário de nascimento. Este cartão veio acompanha-do por uma garrafa de champanhe, edição especial, com dizeres significativos, alusivos aoCentenárioequedeverápermanecernosarquivosdaAcademia. A seguir, o Presidente Sérgio fez a saudação protocolar a palestrante Dra. Mar-ta,quefalousobre“PovoseLínguasdosÍndiosdascomunidadesdoRioNegro/AM”.Logo após, deu-se o Momento Musical com Aninha Guimarães (Voz), Zé Renato (vio-lão) e Rubinho Freitas (percurssão).

POSSE DE JOÃO SÉRGIO, JOSÉ CARLOS SIBILA, MARIA INÊS, RODRIGO FALCONI – FALECIMENTOS DE APARECIDINHA E ODILA GODOY18/11/2006 – Sede da Academia – Largo da Estação OacadêmicoAntônio“Nino”Barbinleuumtexto,emhomenagempóstumasasacadêmicasfalecidas:MariaAparecidaPimentelMangeondeOliveira,quefaleceuem 12 de outubro de 2006 e Odila de Oliveira Godoy, vice-presidente honorária desta casa. Em seguida, o Presidente Sérgio passa a palavra ao acadêmico Vedionil do Im-

Page 186: Historia da academia de letras

-�86-

pério que fez a saudação protocolar ao neo-acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza, que fez sua preleção abordando a biografia de sua antecessora na cadeira 25, Eunice VeigaeaseguirfalousobreseupatronoManuelBandeira. A acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini apresentou, na sequencia, o novel-acadêmico José Carlos Sibila Barbosa, que discursou sobre seu antecessor na cadeira 26, Thiago Menezes e o patrono Gregório de Mattos Guerra. Apresentada pelo acadêmico Antônio “Nino” Barbin, a neo-acadêmica Maria Inês de Araújo Prado expõe sobre seu antecessor na cadeira 36, João Ruiz Silva e sobre sua patronaPatríciaRehderGalvão–Pagu.A acadêmica Clineida A. J. Jacomini introduz o neo-acadêmico Rodrigo Alexandre Rossi Falconi,quediscursousobreseuantecessornacadeira4�,AdemirBarbosadeOliveirae sobre o patrono Oswaldo Cruz. Todos os novos acadêmicos receberam Diplomas e MedalhãoAcadêmico.

MUDANÇAS DE PATRONOS E OUTROS ASSUNTOS15/01/2007 – Residência de Vedionil do Império O Presidente Sérgio expõs o interesse do acadêmico Nege Além de trocar o patrono de sua cadeira de nº 35 para Casimiro de Abreu. Sendo assim, o antigo patro-nodestacadeira,MáriodeAndrade,passouparaacadeira�5,então,vaga.Acadeiranº 19 passa a ter como patrono Vicente de Carvalho e a de nº 43, Rubem Braga. Foi agendadaumadataparaaexposiçãodositedaAcademia,elaboradopeloacadêmicoRodrigo A. R. Falconi. Ficou estabelecido que o acadêmico João Baptista Scannapieco faria uma triagem dos livros doados à biblioteca desta Arcádia, encaminhando os não aproveitadosparaoutrosacervos.Deliberou-sesobreacompilaçãodenovaAntologiadaAcademiadeLetras.

JOÃO SÉRGIO JANUZELLI DE SOUZA FALA SOBRE MANUEL BANDEIRA17/03/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Vedionil do Império faz a saudação protocolar ao palestrante da Noite, o professor e acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza, que discorreu sobre o tema “O Tempo de Manuel Bandeira”, com declamações do Grupo Teatral Cena IV. O Presidente Sérgio nomeou a acadêmica Clineida Jacomini, como represen-tante desta Arcádia junto à Feira Nacional do Livro, realizada em Poços de Caldas/MG. OacadêmicoNegeAlémfoihomenageadopelo lançamentodeseulivro“OVelho Ipê Amarelo”. OMomentoMusicalfoiabrilhantadopeloviolonistaMarcelo.

MARIA INÊS ARAÚJO PRADO FALA SOBRE O “DIA DAS MÃES” - ELEIÇÃO DE CLÓVIS VIEIRA, ANTÔNIO CARLOS LOERET-TE, LUIZA DEZENA, LAURO BORGES E JOÃO OTÁVIO BASTOS JUNQUEIRA19/05/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Foram eleitos: Clovis Vieira, Antônio Carlos Rodrigues Lorette, Lauro Augusto

Page 187: Historia da academia de letras

-�87-

Bittecourt Borges, Luiza Dezena Torres da Silva e João Octávio Bastos Junqueira. A Palestrante acadêmica Maria Inês de Araújo Prado discorre sobre o tema “AsVáriasFacesdoAmordeMãe”,seguidadedeclamaçãodeumapoesiapelojovemAlfredoSpada. A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes propõe algumas mudanças no Estatuto da Academia, envolvendo o tempo de mandato das diretorias, reuniões de posse, e manutenção dos patronos titulares das Cadeiras.

APURAÇÃO DE ELEIÇÃO, NENHUM ELEITO23/06/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Dosnovecandidatos inscritosparaasquatrovagasabertas,nenhumconse-guiusereleito.

POSSE DE CLÓVIS VIEIRA E LUIZA DEZENA23/06/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação

O acadêmico Antônio Nino Barbin fez a saudação protocolar ao novo acadêmi-coClóvisVieira,quediscorreusobresuaantecessoranacadeira44,LucilaMartarelloAstolpho e fez emocionada e consistente exposição sobre sua patrona Cecília Meirel-les.Apósotérminodesuafala,recebeupelasmãosdoPresidenteSérgioasinsígniasacadêmicasDiplomaeMedalhão, A seguir, a acadêmica Clineida A. J. Jacomini apresentou a neo-acadêmica Lui-za Dezena Torres da Silva, falando sobre sua rica história e numerosa família. Dada a palavra para a Luíza esta discorreu com competência, conhecimento e poesia sobre o patronodacadeira��,CarlosDrummonddeAndrade.TerminadaafaladaoPresidenteSérgiodeu-lheposseentregando-lheoDiplomaeMedalhãoAcadêmico.

POSSE DE LAURO BORGES E ANTÔNIO CARLOS LORETTE28/07/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes fez a saudação protocolar ao recipiendário Lauro Augusto Bittencourt Borges, que ocupou a cadeira de nº 20, cujo patrono é Castro Alves. Lauro falou primeiramente sobre seu antecessor Christino Car-dosodePáduaeemseguidasobreseupatrono. Em seguida, o acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi apresentou o novel aca-dêmico Antônio Carlos Rodrigues Lorette, que passou a ocupar a cadeira 32, que tem comopatrona,apoetaOridesFontela.Éproferidoodiscursodepossecomreferênciaao antigo titular antecessor Francisco de Assis Martins Bezerra e à patrona, encerrando com a proposta de um “workshop” sobre a vida da poeta, direcionada a crianças. A Dra. Yvone Palhares pediu a palavra a acrescentou dados sobre a biografia deOridesFontela. O Sr. Presidente Sérgio empossou os novos acadêmicos entregando-lhes osDiplomas e Medalhões.

POSSE DE JOÃO OTÁVIO BASTOS JUNQUEIRA18/08/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação A acadêmica Clineida A. J. Jacomini faz a saudação protocolar ao neo-acadê-

Page 188: Historia da academia de letras

-�88-

mico João Otávio Bastos Junqueira, que passou a ocupar a Cadeira 19, tendo como patrono Paulo Freire. O discurso de posse aborda o antecessor titular da cadeira, Décio Madrugaeaopatrono,encerrandocomaleituradeumpoemadeautoriadeseuavô,acadêmicofundador,OctáviodaSilvaBastos,sendoofertadaumacópiadomesmo,emoldurada, à Academia de Letras. O Presidente Sérgio dá-lhe posse, entregando o DiplomaeomedalhãoAcadêmico. O Presidente faz referência ao Hino Oficial de Mogi-Guaçu, cuja melodia é composiçãodomaestroeacadêmicoWildesAntônioBruscato. Fala também sobre a editoração da II Antologia da Academia de Letras.

PREMIAÇÃO DO 15º CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA�8/�0/�007–TheatroMunicipal Os acadêmicos entregaram os seguintes prêmios: Ana Lúcia Finnazi entregou os prêmios para os vencedores na categoria POESIA. João Sérgio Januzelli de Souza na categoria CONTO e Francisco de Assis Carvalho Arten, na categoria CRÔNICA. O evento foi abrilhantado pelo músicos do Projeto “Afinando as Cordas”, da PrefeituraMunicipal. SaibamaissobreosvencedoresdesteconcursoemConcursosLiterários–pre-miados.

ELEIÇÃO DE PLÍNIO, NEUSA, VÂNIA, JOSÉ OSÓRIO E MARIA CÂNDIDA08/11/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Forameleitos,VâniaNoronha,paraacadeira�4,NeusaMariaSoaresdeMe-nezes, para a cadeira 30, Plínio de Arruda Sampaio, para a Cadeira 18, José Osório de Azevedo Jr., para a cadeira 15 e Maria Cândida Oliveira Costa, para a cadeira 04.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2008/201030/11/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Eleição realizada com chapa única. Foi eleita Presidente, a acadêmica Maria CéliadeCamposMarcondes.

POSSE DE PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO01/12/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi faz a apresentação protocolar do neo-acadêmicoPlíniodeArrudaSampaioesegue-seodiscursodepossedomesmo,abor-dando seu antecessor na cadeira 18, Jonathas Mattos Jr. e seu patrono João Cabral de Mello Neto.. Sucedendo à entrega do Diploma e do Medalhão. AAcademiadeLetrasfoipresenteadacomumCDcomoHinodeMogi-Guaçu,cuja melodia é de autoria do acadêmico Wildes Bruscato e com o livro “E o Palhaço, o que é?” de Waldemar Martins do Valle Filho.

POSSE DE JOSÉ OSORIO AZEVEDO JÙNIOR19/01/2008 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação

Page 189: Historia da academia de letras

-189-

O acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi faz a apresentação protocolar do neo-acadêmico José Osório Azevedo Júnior, dissertando sobre sua biografia. É concedida a palavra ao neo-acadêmico que discorre sobre sua antecessora na cadeira 15, Odyla de Oliveira Godoy e sobre seu patrono Mário de Andrade. O Presidente Sérgio empossa o recipiendárioentregando-lheoDiplomaeoMedalhão,insígniasacadêmicas.

Posse da Diretoria - triênio 2008/10��/0�/�008-naSededaAcademiadeLetras

O presidente, acadêmico Sérgio convidou a presidente eleita Acadêmica Ma-ria Célia de Campos Marcondes para ocupar a mesa de trabalhos, transmitindo-lhe a Presidência da Academia de Letras de São João da Boa Vista. A presidente deu posse a Diretoria e em seguida leu trecho do poema “Luzes” do Acadêmico Membro Corres-pondente, Ademir Barbosa de Oliveira. Ilustrando a reunião, os profissionais da área desomeimagem,Srs.LeonardoNogueiraeViníciusBonanome,instalaramumtelãono recinto, onde foram exibidos trechos de reuniões anteriores de nossa Casa de Le-tras. A Sra. Presidente passou a apresentar a parte lítero musical, que consistiu numa singela homenagem de nossa Academia a três artistas de nossa cidade e região, con-formesegue:

OprimeirohomenageadoporGildaNardoto, foio saudosoconfradePercivalBacci,dacidadedeCasaBranca,inspiradopoeta,equenoslegoudiversoslivros.Ase-guir,foramdeclamadospoemasetrovasdeautoriadePercival,pelosconfradesSôniaMaria S. Quintaneiro, “Madona de Minas”, Luiz Antônio Spada, “Relógio”, e Antônio “Nino” Barbin trova altisiva ao tema “Aurora”, vencedora no Primeiro Concurso Na-cional de Trovas de São João da Boa Vista. O segundo homenageado foi o saudoso compositor e poeta são-joanense Luiz Antônio Ricci, que teve sua breve bio¬grafia lida pela confreira Maria José Gargantíni Moreira. Sua composição “Praça Joaquim José” foi interpretada pela cantora Silvia Ferranti, que se fez acompanhar dos músicos Ma-noel Lima (violão) e Luís Cláudio Lima (bandolim).

Haterceirahomenagemdanoite,onomelembradofoioaosaudosoescritorecompositor são-joanense, Paulo Braga Silveira, filho do pranteado acadêmico Jordano Paulo da Silveira e Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, sua filha, apresentou a biografia do homenageado. A cantora Neusa Maria Soares Menezes, acompanhada ao teclado por Vânia Gonçalves Noronha (ambas acadêmicas eleitas a serem empossadas em nosso Sodalício), interpretou a canção do homenageado “Serra Azul”, em que o autor chorou a saudade que sentia de São João da Boa Vista.

Foi ainda informado sobre exposição de pintura do artista plástico são-joanense José Marcondes, no teatro de Andradas-MG, e que a escritora Marcela Marin, partici-pantedenossosconcursosliterários,teveumtextoseupremiadoemnossaAcademiae publicado em livro, apôs participar de um torneio literário na capital de são Paulo.

Mudanças na Academia�8/0�/�008-residênciadapresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes

Nessa reunião, Ana Lúcia entregou uma fita de vídeo da festa em comemoração aos 25 anos de nossa Arcádia. Disse ainda que não sabia do destino dos quatro livros deatasdaAcademiaequeasatasdesuagestãocomoSecretária,desdeofalecimentoda 1ª Secretária Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira eram por ela digitadas,

Page 190: Historia da academia de letras

-190-

impressas e guardadas em uma pasta. O Presidente Sérgio Ayrton Meirelles de Olivei-ra disse que também não tinha conhecimento do destino desses livros. Os trabalhos gráficos têm sido feitos na “Idéia Mídia”. O material da Academia ficou no aparta-mento da Aparecidinha. Maria José Moreira e Antônio Carlos Lorette ficaram com essa responsabilidade e posteriormente foram informados de que nada mais haviada Academia dos pertences de Aparecidinha. Em seguida, foi discutida a necessidade de revisão e atualização, do Estatuto da Academia, ficando acerta do que haverá, em fins de março, uma reunião com todos os Acadêmicos, em que será lido e discutido o Estatuto em vigor. Outro assunto tratado diz respeito ao Cerimonial e Protocolo da Academia, quando foi discutida a importância em dar um aspecto solene às Reuniões Ordinárias, além também de se definir um protocolo em situações diversas como, por exemplo, nas cerimônias fúnebres, recuperando, inclusive, a figura do orador que fará o panegírico. Falou-se, ainda, em recuperar a figura do “saudador protocolar” nas reu-niões em que houver convidado palestrante e criar a figura do “saudador”, que fará os agradecimentos finais. Ê necessário também definir posição das bandeiras etc. e é ne-cessário elaborar um regimento para regulamentar o Estatuto e que assuntos internos não deverão ser tratados em reuniões públicas.

Dessa maneira, teremos três instrumentos a nos reger:- o Estatuto, as Normas Protocolareseo“Regimento”.

O acadêmico Rodrigo Falconi foi escolhido para realizar, o levantamento dos no-mes de todos os acadêmicos e de suas respectivas cadeiras, nestes 36 anos de existên-cia da Academia, também realizando o levantamento dos acadêmicos corresponden-tes vivos e dos membros honorários. Os confrades Antônio Carlos Lorette e João Sérgio Januzelli o ajudarão, além de João Baptista Scannapieco e Francisco de Assis Carvalho Arten,quecontribuirão,ainda,comoresgatedamemóriadenossaArcádia.FranciscoArten fez uma colocação sobre a importância, para a memória da Academia, de rea-lizar-se uma do¬cumentação com imagem e som como registro de nossas atividades. Deveráserfeito,também,casonãohaja,olevantamentodetodosospremiadosnosConcursosdePoesia,ContoeCrônicadaAcademia.

João Sérgio Januzelli de Souza ficou responsável pela página literária da Acade-mia no jornal “O Município”. Organizará um cronograma, convidando todos os acadê-micos a participarem em uma data predefinida. O jornal continuará indo para a resi-dênciadoConfradeBarbin,quedaráseqüênciaaoarquivamentodapáginaliterária.

Foi discutida, nessa oportunidade, a possibilidade de criação de um site acadê-mico,jáaconteceu,inclusive,umaconversainformalcomoConfradeRodrigoFalconi.A acadêmica eleita e ainda não empossada, Neusa Maria Soares Menezes, afirmou que poderá ajudar em tal atividade.

O Acadêmico José Rosa propôs a instituição de um prêmio acadêmico anual, a ser entregue a pessoa ou grupo que se ha já destacado no campo artístico, naquele ano,nacidade.

Ficou decidido que a Academia cumprirá as seguintes reuniões anuais quatro Reuniões Ordinárias:- março, maio, agosto, outubro; duas Reuniões Festivas: junho e dezembro; duas reuniões com todos os membros da Academia, uma em cada semes-tre; Reuniões Extraordinárias da Diretoria: tantas quantas necessárias.

O último assunto tratado disse respeito à mudança de patronos. Foi deliberado, após ouvirem-se as considerações de Maria Cândida de Oliveira Costa, Jorge Gutem-

Page 191: Historia da academia de letras

-191-

bergSpletstoserevotaçãoentreosmembrosdaDiretoria,quehaveriatrocadepa-tronosdasCadeiras04e�4.ACadeirade04,queseráocupadapelarecémeleitaAca-dêmica Maria Cândida de Oliveira Costa tem como Patrono José de Alencar, enquanto que a Cadeira 34 cujo titular atual é Jorge Gutenberg Spletstoser tem como Patrono Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), pessoa de grande importância na história do Brasil, porém não pertencente ao mundo literário ou artístico.

Apósdeliberaçãosobreamudança,passaavaleroseguinteCadeira04,PatronaJaçanã Altair, literata são-joanense de importância regional (observação: em tempos idos, ela foi Patrona da Cadeira de nº 19), que será ocupada por Maria cândida de OliveiraCosta.

A Cadeira 34, Patrono José de Alencar, continua a ser ocupada por Jorge Splets-toser.

Posses: Neusa Menezes, Vânia Noronha e Maria Cândida Costa08/0�/�008-SededaAcademiadeLetras

A Sra. Presidente proferiu saudação, em que reverenciou o Dia Internacional da Mulher. Ato continuo, a Sra. Presidente convocou o Acadêmico Nege Além para que acompanhasseaneo-AcadêmicaMariaCândidadeOliveiraCostaatéamesa.Solicitouà Confreira Maria Cecília de Azevedo Malheiro para que fizesse a saudação protocolar a Maria Cândida, após a qual Maria Cecília foi convocada para entregar as in¬sígnias acadêmicas (medalhão e certificado) à nova confreira. A seguir, a neo-acadêmica Ma-ria Cândida fez sua alocução sobre sua antecessora Aparecidinha e apresentou a bio-grafia de sua Patronesse.

Aseguir,apresidenteMariaCéliasolicitouaoacadêmicoRodrigoRossiFalconique acompanhasse a neo-acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes até a mesa. A Sra. Presidente fez a saudação protocolar à nova acadêmica Neusa. Ato contínuo, a Sra. Presidente solicitou à confreira Luíza Dezena Silva e à Sra. Terezinha de Jesus Pe-drosa, representante de nossa câmara Municipal, já citada, que fizessem a entrega das insígnias da Academia à neo-acadêmica Neusa, que passa a ocupar a Cadeira 30. A neo-acadêmica falou sobre seus antecessores Plínio Silva, Oswaldo Silveira e Salomão Vieira e sobre seu patrono Euclides da Cunha, além de uma reflexão sobre as “Mulhe-res de São João”.

Logo após, a Sra. Presidente convocou o acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira a conduzir até a mesa, a neo-acadêmica Vânia Gonçalves Noronha, que foi saudada protocolarmente pela acadêmica Maria José Gargantini Moreira Silva. Após o ato, a confreira Maria José, acompanhada pela Sra. Vice-Prefeita Elenice Vidolin, fez a entrega das insígnias acadêmicas à confreira Vânia, que passou a ocupar a Cadeira 24, cujo Patrono é Vinícius de Moraes e cuja antecessora foi Esmeralda Peregrino de Moura. A nova acadêmica Vânia aludiu ao seu Patrono anterior, Manoel Car¬los de Figueiredo Ferraz, bem como às suas antecessoras, Ma¬ria José Aranha e Esmeralda PeregrinodeMoura,culminandocomasaudaçãoaoatualpatronodesuaCátedra,ocompositorepoetaViníciusdeMoraes.

A seguir, a acadêmica Clineida convidou a confreira Maria Inês Araújo Prado para que apresentasse uma pequena homenagem ao Dia Internacional da mulher, oito de março. Maria Inês conclamou os Acadêmicos Maria Célia Marcondes, Clineida Jaco-

Page 192: Historia da academia de letras

-192-

mini, Carmen Lúcia Balestrin, Nege Além, Luiza Dezena da Silva, Maria Cecília Malhei-ro, João Sérgio Januzelli, Antônio “Nino” Barbin, Sônia Quintaneiro, Jorge Spletstoser, João Baptista Scannapieco, além dela própria. Cada qual, a sua vez, disse uma frase de seu Patrono na Academia sobre a mulher, respectivamente: Machado de Assis, Ru-bemBraga,GonçalvesDias,CasimirodeAbreu,CarlosDrummonddeAndrade,Mon-teiro Lobato, Manoel Bandeira, Érico Veríssimo, Coelho Neto, José Lins do Rego, José de Alencar, Patrícia Rehder Galvão e Francisco Dias Paschoal. O Confrade João Otávio Bastos Junqueira, em rápidas e significativas palavras, também enalteceu a figura da mulher.

Continuando, a parte musical foi apresentada pelas neo-Acadêmicas Neusa Me-nezes (canto) e Vânia Noronha (teclado) e os textos foram li¬dos pelos acadêmicos Sônia Quintaneiro, Maria José Gargantini Moreira Silva e Clóvis Vieira, com a apre-sentação das seguintes obras: Rancho das Flores (Vinícius e Bach); Ternura (poema de Vinícius); Eu não existo sem você - (Tom/Vinicius); Desespero da Piedade - (poema de Vinícius); Soneto de Separação - (Tom/Vinícius); Para viver um grande amor (crônica de Vinícius); Eu sei que vou te amar (Tom/Vinícius); Soneto da Infidelidade (poema Vinícius).

Regulamento do 16º Concurso Literário – A escolha do Patrono do Ano22/04/2008 - residência da acadêmica Maria José Gargantini Moreira

Noiníciodareunião,aPresidenteMariaCélia leuaspropostasenviadaspelaacadêmica Maria Inês, a qual sugeriu que, quando da divulgação do Concurso Literário junto às escolas, seja também explanada a função desta Academia, como ademais alertou para a necessidade de clareza na redação do novo Estatuto.

Aseguir,pelaPresidente,foirelatadoorecebimentodee-mailenviadopelaaca-dêmicaSôniaQuintaneiro,sugerindouniformidadequantoaoscritériosdecorreçãodos trabalhos e agilização do cerimonial de premiação.

Após, a Acadêmica Ana Lúcia Finazzi passou a ler o Edital do Concurso Literário para discussões pontuais. Os presentes deliberaram que, a cada ano, o Concurso terá o nomedeumacadêmico,sendoescolhidoporunanimidade,comohomenageadodes-te ano, o Confrade Palmyro Ferranti. Assim, deverá ser acrescentado no Regulamento queanualmenteseráescolhidopatronodoConcurso.

Foi decidido que não mais será emitido certificado de participação;A seguir foi sugerida a seguinte composição das Bancas Julgadoras para 2008:

Poesia – Ana Lúcia, Beatriz, Gilda, Maria Cecília e Vedionil; Conto – João Sérgio, Lauro, Maria José, Spada, Sônia; Crônica – Barbin, Carmen, Clineida, Clóvis e Maria Inês.

Zuza Homem de Mello - 50 anos de Bossa Nova 26/04/2008 –– Auditório da UNIFAE

A Sra. Presidente Maria Célia convi¬dou a acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes para que acompanhasse o insigne conferencista Zuza Homem de Mello até a mesa de trabalhos. Ato continuo, a Sra. Presidente leu trecho do poema “Surdina” de CecíliaMeirelles.

Opalestrantenosdeuurnaverdadeiraaulasobreotemadesuafala“CinqüentaAnos de Bossa Nova”, expondo que as ori¬gens da Bossa Nova remontam a meados

Page 193: Historia da academia de letras

-193-

dosanoscinqüenta,quandodoalgunsmúsicos,compositoresecantoresdaMPB,nãosatisfeitos com os rumos que tomava a nossa música popular, passaram a reunir-se na Zona Sul do Rio de Janeiro, em apartamentos dos vários componentes desse movi-mento. Zuza deu explicações técnicas sobre a nova batida do ritmo das melodias que iam surgindo, através do violão de João Gilberto e dos dois bateristas (caixa e escova) que marcavam a cadência sincopada do novo estilo de cantar samba, a nova “roupa-gem”,diferentedetudoquejáhouveraacontecidoeramatériademúsicanoBrasil.

Aseguir,aPresidenteMariaCélialeuopoema“Resposta”doAcadêmicoCorres-pondente Christino Cardoso de Pádua, agradeceu o Reitor do UNIFAE, Prof. Waldemir Samonetto, pela cessão do auditório. Por derradeiro, Zuza Homem de Mello passou a autografarseumaisrecentelivro“MusicanasVeias”.

AAcademiarecebeuconviteparaolançamentodolivro“Golpede64”,autoriade Jasson de Oliveira Andrade e para a abertura oficial da IX Semana “Fernando Fur-laneto.Recebeutambémumexemplardolivro“AsFloresnãoMorrem,escritopeloDes.HeliophardeAlmeidaSerra,daAcademiaSulMatogrossensedeLetraseoAca-dêmico João Batista Sguassábia ofereceu à Academia um exemplar de seu sexto livro: “Prosiversando”.FoianunciadoqueoacadêmicoNegeAlémescreveuseudécimolivro“MagoasdeConvocado”.

Organização da Academia5deabrilde�008-residênciadeMariaCéliadeCamposMarcondes

FoipedidoatodososmembrosdaArcádiaqueprovidenciememdisqueteoue-mail,comomaiornúmerodedadospossível,todososseuspronunciamentosacon-tecidosnaAcademia,principalmenteseusdiscursosdeposse,poisos textos serãoreunidoseencadernadosemvolumepróprio.

O assunto seguinte tratado foi o projeto sugerido para levar o prazer da leitura às escolas da cidade. A comissão é formada pelos acadêmicos Luiz Spada, João Sérgio, ClóvisVieira,CarmenBalestrineSôniaQuintaneiro,osquaisdeverãoapresentarumplanopilotoaté�0demaiode�008.

Sobre as sugestões de mudanças no Estatuto da Academia, apôs a leitura dos primeirostópicospeloacadêmicoWildesBruscato,percebeu-sequenãoseriapossí-vel ir mais além por motivo de tempo e falta de subsídios técnicos naquele momento. Ficou decidido então que os acadêmicos deverão mandar suas sugestões aos confra-des Eurico Azevedo e Theófilo Ribeiro de Andrade.

Em seguida, o acadêmico Wildes pediu que constasse em ata a sua doação da mesa de reuniões com as oito cadeiras que se encontram na sede da Academia, doa-çãoestafeitaporocasiãodamudançadasedeparaaPraçaRuiBarbosa.

Hora Feliz “lanche literário”07/05/2008 - Padaria e Confeitaria Firenze

Homenageandoasmãeseemmeioaagradáveisbate-papos,foiservidoumde-liciosolanche,apôsoqualapresidenteMariaCélialeualgumasmensagensenviadaspelos acadê¬micos que justificaram suas faltas.

Em seguida, teve início a parte literária: Lucila Martarello Astolpho declamou um poema enaltecendo as mães. Josiane Borges leu um texto de Vinícius de Moraes. Maria Célia Marcondes e Maria José Gargantini Moreira declamaram “Diálogo Prema-

Page 194: Historia da academia de letras

-194-

turo” de Ilka Brunilde Lauritor. Ana Lúcia Silveira Finazzi falou sobre o texto “Guarda das Fontes” escrito pelo Reverendo Peter Marshall, um renomado pregador norte-americano, capelão do exército durante a II Guerra Mundial. Regina Vallin completou a idéia da importância do guardador da fonte. Luiza Dezena leu um poema. Dona Zilda SguassábiaSilveira,declamouumpoemadesuaautoria.CarmenBalestrinlembrou-sede sua mãe e Maria José Moreira falou sobre Clarice Lispector.

Homenagem à Semana da Arte Moderna de 192229/05/2008 - Theatro Municipal de São João da Boa Vista

Numa realização da Academia de Letras, Oficina Cultural Guiomar Novaes e CLAC–CentroLivredeArteeCultura,opalcodeTheatroMubicipalrelembrouaSe-manade��.SurgeemcenaoacadêmicoClóvisVieira,quepassaanarrarsobreoiniciodoséculoXXinaugura,noBrasil,umarevoluçãopermanentenasartesenaliteratura,sintonizadas com um novo ritmo de vida.

Paulo Menotti Del Picchia foi articulador e aguerrido participante da Semana de 1922, além de grande divulgador das novas tendências estéticas. De toda sua vasta obra,aAcademiadeLetrasescolheufragmentosdesuapoesia“Máscaras”,paraapre-sentar nesta noite: no papel de Colombina: Martha Jacinto; Arlequim: Helena Buzon; Pierro: Um boneco. Direção:- Lizeti Galvani; Adaptação: Maria Célia Campos Marcon-des.

Clóvis Vieira falou sobre Heitor Villa Lobos : Em 17 de fevereiro de 1922 (sexta-feira) realizou-se o terceiro e último grande festival, com apresentação de músicas de Villa-Lobos.Opúblicojánãolotavaoteatroecomportava-semaisrespeitosamente.Exceto quando o maestro Villa-Lobos entra em cena de casaca e... chinelos; o público interpreta a atitude com futurista e vaia. Mais tarde,”o maestro explicaria que não se tratavadefuturismoesimdeumcaloarruinado...etambémestavacomumacrisedegota.

Com o Coral Infanto-Juvenil “Vozes” de São João da Boa Vista, regido pelo Maestro Estevão Eduardo Ferreira, ouvimos de Heitor Villa-Lobos: “Trenzinho do Cai-pira”.

ClóvisfalousobreGuiomarNovaes:Foiumadasmaiscélebrespianistasbrasilei-ras. Nasceu em são João da Boa Vista em 1896. Em 15 de fevereiro de 1922, Guiomar participou da Sema¬na de Arte Moderna, que a anunciava como a grande atração.

Em seguida, ouvimos uma peça Prelúdio em Ré Bemol de Chopin, interpretada porLucasMourãoNogara.

ClóvisVieirafalousobreMáriodeAndrade:Foisemdúvidaoespíritomaisvastodo Modernismo; o mais versátil e culto, o que maior influencia exerceu tanto pelos seusescritos,comopelasuasituaçãodehomempúblico,pelairradiaçãoeaindapelaenormecorrespondência,hoje,comgrandepartepublicada.Suaobramaisconhecidatalvez seja “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter” e “Paulicéia Desvairada”.

A seguir, o Acadêmico Luiz Antônio Spada nos mostra, corno exemplo de sua poesia,“AmeditaçãosobreoTietê”,consideradaumadesuasmelhoreshomenagensà cidade que tanto amava.

Clóvis prosseguiu: Realizada a Semana de Arte Moderna e ainda sob os ecos das vaias e gritarias, tem inicio uma primeira fase modernista, que se estende até 1930, preocupada era romper com todas as estruturas do passado. Dai o seu sentido anár-

Page 195: Historia da academia de letras

-195-

quico e seu forte sentido destruidor, assim definido pelo próprio Mario de Andrade. Ouviremos agora a Acadêmica Neusa Menezes cantando “Ária da Bacchianas nº 5” do compositorHeitorVilla-Lobos.Acompanhandoapianista,tambémacadêmica,VâniaNoronha.

Em seguida, ao piano Lucas Mourão Nogara, interpretou soneto de Petrarca nº 104, de Liszt.

Clóvis Vieira fala sobre Oswald de Andrade: Foi uma espécie de preparador do Mo¬dernismo, sugerindo a ruptura com os velhos padrões, estimulando rebeldias es-téticas e agitando para que ocorressem mudanças, cujos rumos não discernia clara-mente,emboraapercebesseindispensável.

De Oswald de Andrade os poemas “Erro de Português” e “Meninas da Gare” comaAcadêmicaSôniaMariaSilvaQuintaneiro.

Opós-modernismotemcomomarcoaSegundaGuerraMundial. Aliteraturasegueocaminhojátrilhadoporalgunsautoresdadécadade�0,embuscadeumaliteratura intimista, de sondagem psicológica, introspectiva. Ao mesmo tempo o regio-nalismoadquireumanovadimensão.

Aopiano,comLucasMourãoNogara,LendadoCaboclo,deHeitorVilla-Lobos.São de Clóvis Vieira as intervenções finais do espetáculo: Encerrando, com o Coral Ellohin, teremos “Canto do Pajé” com a regência do maestro Estevão Eduardo Fer-reira.

A Academia e a Literatura na Escola ��/06/�008-residênciadeSôniaMariadeOliveiraSilvaQuintaneiro

A sessão foi realizada a pedido da Presidente, acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, para que a comissão por ela indicada elaborasse as diretrizes da atuação dessa comissão junto as escolas municipais, num projeto lingüístico de compreensão detextoeleituradeautoresclássicosdaLiteraturaBrasileira.

Estiveram presentes os acadêmicos Luiz Antônio Spada, Carmen Lúcia Balestrin eSôniaQuintaneiro.

Foramabordadososseguintestópicos:Avivênciadosalunosesuaidadeparaque se decida a versão do projeto; Trabalhar o conhecimento prévio que o aluno traz, criando um ambiente descontraído, facilitador da abordagem; Investigar a classe crian-do condições para acertar na escolha do material lingüístico; “Trabalhar a leitura como uma atividade de procura por parte do leitor, no seu passado de lembranças e conhe-cimento...“ Como subsídio à discussão do referido projeto, foram lidos e comentados trechos da monografia do curso de Pós-Graduação em Língua Portuguesa, elaborado pela Acadêmica Sônia Quintaneiro, com o titulo “E as crianças eram difíceis”.

Homenagem a Machado de Assis – Beatriz fala sobre o conto Terpsícore14/06/2008 - Pousada do Bosque na Fazenda Desterro

AreuniãofoiiniciadapelaPresidenteAcadêmicaMariaCéliadeCamposMar-condes,aqual,reportou-seaumdosprimeirosacadêmicosdanossaArcádia,HercílioÂngelo.

A seguir, a palavra, foi passada à Acadêmica Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto,queapresentouobelocontomachadiano“Terpsícore”,cujaleiturafoifeitape-

Page 196: Historia da academia de letras

-196-

los Acadêmicos Maria José Gargantini Moreira, Neusa Maria Soares de Menezes e Luiz Antônio Spada. Após, na condução dos comentários, a Confreira Beatriz teceu uma série de observações analíticas sobre o conto. Imagens que cambiam entre o prosaico e o sublime; Relação entre Glória e Terpsícore, esta como aquela:- musas que inspiram a arte e a dança. Ambigüidade que perpassa o conto: Glória “cisne e cabrita; Porfírio “duqueemarceneiro”.Seguiram-secomentárioseperguntasdospresentessobreourdir da obra e a magistralidade do autor. Todos os pre¬sentes aplaudiram a maestria literária da Acadêmica Beatriz, pela condução tão profícua da interpretação do con¬to emmuitosmomentoscotejadocomoutrasobrasdeMachadoparaassinalar-lhesasproximidadestextuais.

Encerrado o momento cultural, passou-se a confraternização festiva, com um jantar abrilhantado pela voz e o violão dos artistas Sílvia Ferrante (voz) e Lima (vio-lão).

Questões Administrativas 07/07/�008-residênciadapresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes

Abrindo os trabalhos, a Presidente Maria Célia passou a palavra ao confrade Eu-rico Azevedo, que comentou as mudanças em andamento dos Estatutos da Arcádia.

A seguir, a 3ª Presidente passou a palavra à Acadêmica Sonia Quintaneiro, que fez considerações sobre o Projeto Literatura na Escola, em que estão envolvidos, além da Sônia, os Confrades Luiz Antônio Spada, Carmen Balestrin e João Sérgio Januselli.

Ato contínuo, tomou a palavra o 1º Tesoureiro da Casa, Acadêmico Lauro Augus-to B. Borges, que informou aos presentes a atuei situação de nossos recursos finan-ceiros:aotomarpossenocargo,Lauroconstatouosaldoemconta-correntejuntoaoBanco Itaú S.A. da ordem de R$ 2.150,65 (dois mil, cento e cinqüenta reais e sessenta e cinco centavos).

Lançamento do livro “Nos Campos de São João” de Fran-cisco Arten�8/07/�008-SedeSocialdoPalmeirasFutebolClube

NasedesocialdoPalmeirasFutebolClube,aconteceuolançamentodoromancehistórico “Nos Campos de São João” de autoria do acadêmico Francisco de Assis Carva-lhoArten.Abrindoasolenidade,aSra.PresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes,assimseexpressou: “Sãomuitos,sãováriosospersonagenseelespovoamnãosóa nossa história, mas também a imaginação do Arten, Jerônimo, os Antônios José e Machado, os Padres Sigar, Ramalho, Valeriano, Josué. Os irmãos Rehder, José Tavares, Cel. Joaquim José, João Osório, Noêmia Quaresma, Maestro João Menino, entre mui-tos outros. E o cão...sim,..o cão. O espaço: os campos de São João, Santo Antônio do Jaguari, São João da Boa Vista; o tempo: mais de 200 anos de história e estórias que constroem nossa identidade enquanto sanjoanenses”.

Em seguida, o acadêmico Luiz Antônio Spada declamou trechos de poemas do livro de Fernando Pessoa “Ficções do Interlúdio” (heterônimo Alberto Caeiro).

Ato continuo, apresentou-se o coral Elohin sob a regência do maestro Estevão Eduardo Ferreira, com a apresentação das seguintes peças musicais: Hino de São João da Boa Vista, composição de Fábio Noronha e Lucila Martarello Astolpho; “Carinhoso”, de autoria de Pixinguinha e João de Barro.

Page 197: Historia da academia de letras

-197-

Após os números musicais, apresentou-se o acadêmico Vedionil do Império, que leu o prefácio de sua autoria do livro “Nos Campos de São João”.

Dando prosseguimento à parte musical, a acadêmica Neusa Meneses, acompa-nhada ao teclado pela acadêmica Vânia Noronha, interpretou a canção “Azul da Serra” de autoria de PauIo Braga Silveira.

O acadêmico Luiz Antônio Spada declamou o poema “A Paisagem Natal”, de Orides Fontela, após cuja apresentação a cantora Sílvia Ferranti, acompanhada pelos músicos Lima (violão) e Liminha (bandolim) o samba “Praça Joaquim José do Luiz An-tonio Ricci, alem de sua composição. Em parceria com Lima, “Passatempo”.

A seguir, o Confrade João Sérgio Januzzelli fez um breve comentário sobre o livro oralançadodoAcadêmicoArten,

Foram registradas as presenças das seguintes autoridades: Sr. Prefeito Muni-cipal de nossa cidade de Nelson Mancini, Nicolau, Pe. José Antônio Dal Bó, Reitor do Santuário. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Prof. Valdemir Samonetto, Magnífico Reitor da UNIFAE local além de acadêmicos, familiares e amigos de Francisco Arten.

Elisabete Brockelmann de Faria faz palestra sobre Gui-marães Rosa�6/08/�008-SededaAcademiadeLetras,PraçaRuiBarbosa,4�

AAcademiaestevereunidadestafeitaemcomemoraçãoaos�00anosdonas-cimentodograndeescritorbrasileiroGuimarãesRosa,quandoaconteceuapalestrada Prof. Dra. Elisabete Brockelmann de Faria com o tema “Grande Sertão: Veredas, memória e história”. A Sra. Presidente convidou a Confreira Maria José Gargantini Mo-reira para que fizesse a saudação protocolar à palestrante da noite. Aconteceu, então, a palestra da Profª Dra. Elisabete sobre Guimarães Rosa, salientando a obra como ob-jeto de estudo e prazer na leitura. A conferencista Profª Dra. Elisabete discorreu, com grandeconhecimentodecausa,sobreavidaeaobradeGuimarãesRosa.

AcantoraWalgraMariaCarvalhoPinto,apresentouum“pout-pourit”demú-sicasdofolcloremineiro,entreasquais“CaindoFulo”,acompanhando-se,alternada-mente,aoviolão,pandeiroecaixaeamúsica“PraMinasGerais”,composiçãodeBrásViola,easeguir“Fulejo”.

A Sra. Presidente convidou a Acadêmica Neusa Maria S. Menezes para fazer a entrega de um exemplar da II Antologia de nossa Academia de Letras à Dra. Elisabete, a qual foi também agraciada com um arranjo de flores, que lhe foi entregue pela Aca-dêmicaCarmemLúciaBalestrini.

No mesmo momento, os acadêmicos João Sérgio Januselli e Maria Cecília Ma-lheiro fizeram a entrega, respectivamente, de um exemplar da nossa II Antologia e de flores para a cantora Walgra.

Após essas manifestações de carinho e cordialidade, a Sra. Presidente solicitou à Acadêmica Beatriz V. C. Castilho Pinto que fizesse, em nome da Academia de Letras, os agradecimentos à palestrante e à cantora, pela memorável noitada. A Acadêmica Beatriz fez também uma menção elogiosa ao artista plástico sanjoanense José Mar-condespelobelocenárioporeleelaboradoparaasolenidade.

A seguir a presidente acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, fez uma homenagem singela da Academia de Letras ao poeta e repentista sanjoanense Divino daCosta.

Page 198: Historia da academia de letras

-198-

Dentro do espírito “rosiano” tivemos, em nossa página literária no jornal ‘O Mu-nicípio’, um belo artigo escrito pela confreira Celina Maria Bastos Varzin.

Ato contínuo, a Secretária Ana Lúcia convida a Acadêmica Maria Inês de Araújo Pradoparaaleituradotexto“Manifesto”,deautoriadeCosmeCustódio,emalusãoaoDia dos Pais, comemorado no último dia 10 de agosto. O Sr. José Lopes Rezende, fre-qüentador assíduo de nossas reuniões, recebe das mãos da Presidente Maria Célia um exemplar de nossa II Antologia, representando todos os pais presentes à solenidade.

A secretária Ana Lúcia fez menção às correspondências recebidas, com desta-que para a carta do Confrade João Batista Sguassábia solicitando sua transferência paraMembroCorrespondentedaArcádia,sendoentãodeclaradavagaaCadeiranº09, Patrono Raul de Leoni.

Premiação do 16º Concurso Literário27/09/2008 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAE

Defronteeacimadamesaprincipaldostrabalhosfoicolocadoumtelão,noqualforamprojetadosDVDsefotosdoPatronodestaediçãodocitadoConcurso,Acadêmi-co Palmyro Ferranti.

ApresidenteMariaCéliadeclamouopoema“Otemponãoémeu,neméteu.(...) de autoria da saudosa acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura, que ocupou a cadeira n° 24 de nosso Sodalício.

Ana Lúcia Finazzi leu uma breve biografia do Patrono do Concurso, Acadêmico Palmyro Ferranti, apôs cujo ato anunciou a apresentação musical do Trio Dom, com-posto por júnior Almeida e Flávia Soares (canto) e Eduardo Luciano (violão). O primeiro número musical interpretado foi “Eu sei que vou te amar” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes.

A seguir, a Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto leu a biografia do saudoso Aca-dêmico Emílio Lansac Toha, que dá nome ao gênero poesia de nosso Concurso.

Ato continuo, procedeu-se à premiação do gênero poesia e a leitura dos traba-lhos” classificados em 1ºs lugares, nas três categorias etárias (infantil, juvenil e adul-to). Os jurados foram os Acadêmicos: Beatriz Virgínia Castilho Pinto, Gilda Magalhães Nardoto, Maria Cecília Malheiro, Ana Lúcia Finazzi, Vedionil do Império e Sérgio Mei-relles.

Apósesseato,voltouaapresentar-seoTrioDom,destafeita,comaspeçasmu-sicais:- “Roda Viva” de Chico Buarque de Holanda e “Tico-tico no fubá” de Zequinha deAbreu

Ato continuo, a Confreira Carmen Lúcia Balestrin leu a biografia do acadêmico OctávioPereiraLeite,quenomeiaoprêmiodogêneroConto.

A entrega dos prêmios e certificados aos classificados no gênero Conto foi feita pelos - acadêmicos jurados dessa categoria: Antônio “Nino” Barbin, João Sérgio Janu-zelli, Luiz Antônio Spada, Neusa Menezes e Sônia Quintaneiro.

Tão logo terminada essa fase, Ana Lúcia Finazzi anunciou a performance dos alunos do curso de Letras da UniFEOB, Literatura de Cordel: “Conversa de Manicura” (autor Jessier Quirino), apresentação: Ana Luiza Dinis Felipe e Carol Trevisan.

Aseguir,oAcadêmicoAntônio“Nino”’BarbincomentouaspectosimportantesdavidadosaudosoacadêmicoFábiodeCarvalhoNoronha,cujonomedesignaoprê-miodogêneroCrônica.

Page 199: Historia da academia de letras

-199-

Aconteceu, então, a entrega dos prêmios e certificados. aos classificados nesse Gênero, pelos Acadêmicos Carmen Lucia Balestrin, Maria Inês Prado e Clineida Jun-queira Jacomini. Além dos citados acadêmicos, fizeram parte da Comis¬são Julgadora, também, os confrades Clóvis Vieira e Maria José Gargantini Moreira.

Terminada a entrega dessas láureas, Ana Lúcia Finazzi anunciou a performance “Irmã Selma” (Literatura de Cordel, autor Jessier Guirino, apresentação césar Dutra, aluno do Curso de Letras da UNIFEOB.

Num momento de cordialidade, foram entregues flores às Sras. Dra. Cléia Lan-sac Guaranha e Sheila Lansac Guaranha, filha e neta do saudoso Acadêmico Emílio LansacToha.

João Batista Sguassábia passa para Membro Correspon-dente – Concurso literário��/�0/�008-SededaAcademiadeLetras

A Sra. Presidente lembrou a importância da participação de todos na eleição do novo Acadêmico, que deverá ocupar a Cadeira nº 9, Patrono Raul de Leoni, com a transferência do Acadêmico João Batista Sguassábia para Membro Correspondente, a seupedido,conformeconstadeatasanteriores.

Conformejáconstouemfalasanteriores,aPresidenteMariaCéliaestudaapos-sibilidade de a Academia instituir um Curso de Literatura,a ser ministrado pelos Acadê-micos professores de literatura da Casa, na Fazenda Desterro da confreira Maria Cecília Malheiro,comafreqüênciadosacadêmicosinteressados,umsábadopormês,comaulas práticas de teoria literária. O confrade Luiz Antônio Spada, estudioso dedicado dosmaisvariadostemasliterários,tambémfoiindicadopelaPresidenteMariaCéliaparaintegraroquadrodosmonitoresdocurso.

O confrade Antônio “Nino” Barbin comentou a sugestão do Confrade WildesAntônio Bruscato, transmitida telefonicamente, segundo a qual deverá ser feito um levantamentosobreonúmerodeMembrosCorrespondentesdaAcademia,vivos,nú-mero que não poderá ultrapassar o dos 45 Membros Efetivos da Arcádia. Sugere, ou-trossim,aperdadaimortalidadedosacadêmicostransferidosparaCorrespondentespor falta de pagamento e/ou falta de freqüência mínima às nossas Reuniões Ordiná-rias, conforme previsto nos Estatutos.

Concurso Literário: Foram feitos comentários e sugestões sobre o XVI Concurso dePoesia,ContoeCrônicadenossaAcademia.SobacoordenaçãogeraldaconfreiraAna Lúcia Finazzi, o Concurso obteve êxito, segundo as opiniões de todos os presentes. O acadêmico José Osório Azevedo Jr. propôs um voto de louvor a todos os confrades e confreiras que participaram desse evento. Propôs participação do maior número pos-sível de acadêmicos, inclusive em atividades de bastidores. Propôs também que os textos de contos e crônicas classificados em 1º lugar fossem lidos em público apenas em seus trechos principais, uma vez que a leitura na integra poderá tornar-se cansa-tiva. Maria Célia esclareceu que são lidos apenas os textos dos autores que estejam presentesnasolenidade.Aproveitandoesseaspecto,oconfradeAntônio“Nino”Bar-binsugeriuquesejamestudadasformasdefacilitarapresençadamaioriapossíveldosparticipantes classificados, mesmo sabendo-se que, já sendo nosso Concurso de nível nacional, vários classificados são de cidades distantes. No concurso ora encerrado essa presençafoimuitofraca.Comentou,também,oconfradeBarbinqueadivulgaçãodo

Page 200: Historia da academia de letras

-�00-

Concurso em nível local, nas categorias infantil e juvenil, deve ser reavaliada, pois tive-mospoucosconcorrentessão-joanenses,emcomparaçãocomeventosanteriores.Aconfreira Clineida Jacomini sugeriu tal divulgação através da Delegacia de Ensino local nas áreas ligadas aos professores de Português. Quanto à presença dos classificados, a Confreira Neusa Menezes informou haver recursos de informática tornando isso pos-sível.

Pe. Vieira, arquiteto dos sonhos; João, engenheiro das paixões�4/�0/�008-TheatroMunicipal

AbriuasolenidadeaPresidentedaAcademiadeLetras,AcadêmicaMariaCéliade Campos Marcondes, homenageando engenheiro João Batista Merlin, com a seguin-te fala, baseada em texto original do artista sanjoanense Zezinho Só e introduzida com oseguinte,poemadeAugustodosAnjos:“Quandoeuforjuntar-measvioletas,/Mi-nhalira,maiorqueaBíblia,maiorqueaPedra,/Reviverádandoemoçãoapedra,/Naacústica de todos os planetas.” (...) Não é uma cerimônia ao amigo morto que fazemos, mas a celebração da Vida, a celebração da Amizade.”

O evento obedeceu à seguinte programação: “Jesus Alegria dos Homens” - fun-do musical - J.S.Bach, com a acadêmica Vânia Noronha e músicos; Apresentação do evento com Maria Célia de Campos Mar¬condes; “Non Nobis Domine” - Patrick Doyle - arranjo Paulo Rovlands tema do filme Henrique V - Coral Elohin; Procissão Solene - com todos os participantes; Oração em Latim - José Benedito Paes de Menezes; Padre Vieira “Arquiteto dos sonhos” - narrador Antônio Luiz Magalhães; “Pietá Signore” - Ária di Chiesa - Alessandro Stradella com Neusa Menezes; “Sermão do Mandato” - Ronaldo Marin; “A nós descei, divina luz” - anônimo - Grupo Unidos pela Musica; “Jesu dulcis memória - fundo musical - Vânia Noronha e músicos; “Ladainha de Nossa Senhora - anônimo - Iremilio Caslini e Grupo Unidos pela Musica; “Canta Brasil” - Alcyr Pires Ver-melho e David Nasser, com Júnior Almeida; “Dança dos Aimorés - da ópera II Guarani - de Carlos Gomes - Studium Joelen de Ballet Clássico; “Sermão de Santo Antônio aos Peixes” - com Ronaldo Marin; “Canto do Pajé” - de Villa Lobos, baseado na música pri-mitiva do índio brasileiro - Coral Elohin; “Canção do Tamoio”’e “O canto do Piaga - Frag-mentos poemas - Gonçalves Dias” - com Hediene Zara; “Nozani-ná - Canto dos índios P areeis, recolhido por Roquete Pinto, com Sílvia Ferrante e coro feminino; “Sermão sobre os Ladrões” com Ronaldo Marin; “Veni Creator Spiritus” - canto gregoriano - Coro masculino; “Oração em Latim” com José Benedito Paes de Menezes; “Sermão do Mandato” - Amor Menino com Ronaldo Marin; “Jesu Salvator Mundi” - Fundo Musical - Vânia Noronha e músicos; “Regozijo de uma raça” - canto africano de Heitor Villa Lo-bos com o Grupo Palmares e coro masculino; “Jogo de Capoeira” - Grupo Palmares de Capoeira;” “Navio Negreiro” - Fragmentos - poema de Castro Alves, com João Gabriel Bruscato; “Sermão Maria Rosa Mística” com Ronaldo Marin; “Funeral d’um Rei Nagô - de Hekel Tavares - José Donizete Henrique; “Procissão Fúnebre” - Família Real Nagô e Grupo Palmares de Capoeira; “Súplica de um negro” - Fragmentos - poema Vozes d´África de Castro Alves, com Pedro Lúcio; “Banzo de Negro” - música e letra de Arícó Júnior, com o Coral Elohin; “Sermão do Mandato” com Ronaldo Marin; “Ideale” - Paolo Tosti - com Jamil Cury; Encerramento: - “Ave Verum Corpus” de W.A. Mozart, cantada pelo Coral Elohin, regido pelo maestro Estevão Eduardo Ferreira.” Todo o roteiro do

Page 201: Historia da academia de letras

-�0�-

espetáculo está minuciosamente relatado num opúsculo organizado pela Presidente daAcademiadeLetras,acadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondes,que,aoladodaacadêmica Neusa Maria Soares de Menezes, foi responsável pela produção e direção de todo o espetáculo. Estiveram presentes os seguintes Acadêmicos: Maria Célia de Campos Marcondes, Ernani de Almeida Paiva, Nege Além; José Osório Azevedo Jr., Carmen Lúcia Balestrin, Antônio Carlos Lorete, Lauro Augusto B. Borges, João Baptista Scannapieco, Neusa Maria S. Menezes, Sônia Maria S. Quintaneiro, Gilda Magalhães Nardoto, Vânia Gonçalves Noronha, Luiza Dezena Torres Silva e Antônio “Nino” Barbin. E houve a participação de um elenco de cerca de 200 figurantes.

Eleição de Silvia Ferrante29/10/2008 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes

Silvia Tereza Marcos Ferranti foi eleita para ocupar a Cadeira 09, Patrono Raul de Leoni, vaga com a transferência do Acadêmico João Batista Sguassábia, a seu pedido, paraacategoriadeMembroCorrespondente.

“Um Sarau para Orides” nos 10 anos de falecimento da poeta19/11/2008 - Restaurante Sá Maria, na Rua São João, 79

Teve lugar mais uma Reunião Festiva da Academia de Letras em homenagem ao 10º ano do falecimento da poetisa sanjoanense Orides Fontela. A solenidade obede-ceu à seguinte ordem:

Declamação do poema “Elegia”, da presidente da Academia de Letras, acadêmi-ca Maria Célia de Campos Marcondes. A seguir, uma breve biografia da homenageada: Orides Fontela começou a escrever aos 7 anos de idade, em São João da Boa Vista-SP, onde nasceu em 1940. Aos 27 anos (1967), ela foi para São Paulo, com dois sonhos na cabeça: entrar na USP e publicar um livro. Cumpriu os dois sonhos. Estudou filosofia e, com ajuda do professor David Arrigucci Jr., publica Transposição (1969). Em seguida, escreveu Rosácea. Com Alba, recebeu o prêmio Jabuti de Poesia, em 1983; com Teia, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1996. Visitou São João da Boa Vista pela última vez em 1996, no lançamento de seu livro Teia, na Livra-ria Papyrus. Orides Fontela morreu no dia 2 de novembro de 1998, aos 58 anos, em Campos do Jordão, onde está sepultada. Em 2004, foi publicado o livro Poesia Reunida pela Editora Cosac&Naif.

Ato contínuo, foram lidos os seguintes poemas e comentários (os poemas todos de autoria de Orides Fontela):

“O Equilibrista” - por Rebeca Monteiro e Ricardo Contreras, do Grupo NTAC - Núcleo Teatral de Arte e Cultura; Texto “Por onde andará Orides Ponteia” da Acadê-mica Neusa Menezes, lido pela autora; Poema “João de Barro” pela Acadêmica Sônia Quintaneiro; Poema “Ludismo” por Thais Ferreira e André Bertoldo, do Grupo NTAC; Poema “Águas” por Raimundo Lonato, poeta residente em Paulinia - SP, que também fez considerações sobre a poesia de Orides; Poema “Pouso III” e “Coruja” por Pedro Lúcio, do Grupo Cena IV; Prosa de Orides Ponteia: “Uma despretensiosa mini-poética lida por Suia Legaspe, atriz sanjoanense; Poema “Figuras” pelo acadêmico Luiz Antônio Spada, que fez alguns comentários literários sobre a homenageada; Poema “Metafísi-

Page 202: Historia da academia de letras

-�0�-

ca” pela acadêmica Neusa Menezes; Poema “A estrela próxima” pela acadêmica Silvia Ferrante; Fala de Ana Maria Salomão, residente em São Paulo, sobre sua prima e amiga de infância Orides Fontela; Poema “Meio-dia” por Luciana Mancano e Paulo Afonso Bassi, do Grupo NTAC; Poema “Esconjuro” por Pedro Lúcio do Grupo Cena IV; Poema “Fala” por Edmundo Filho e Viviane Rissardi, do Grupo NTAC; Poema “A viagem” por Pedro Alves, Carlos Gimenez Jr. e Mariana Marques do Grupo NTAC.

Aseguir,apresentação,aospresentes,porMariaHelenaTeixeiraOliveira,primadapoeta,dasinsígniasdoMéritoCulturalrecebidas,em7denovembrode�007,porOrides Fontela, consistindo em: Diploma, dois botons, broche e a fita da Grã-Cruz. MariaHelenaTeixeiraOliveira,emnomedafamília,eemmemóriadeOridesFontela,recebeu as insígnias em Belo Horizonte, das mãos do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

OfundomusicaldasolenidadeesteveacargodovioloncelistaCésarHonórioCunha.

Monólogo “O tempo pingando dos olhos”, em homena-gem a poeta sanjoanense Orides Fontela�6/��/�008-TheatroMunicipal

OtextodapeçaédeautoriadaPresidente,AcadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondes e o titulo foi extraído do poema “Contaminação” da lavra da mencionada poeta.

AapresentaçãoteatralesteveacargodoNTAC-NúcleoTeatraldeArteeCul-tura, com Direção da Profa. Andreia Mourão e as atrizes centrais Luciana Mansano (Orides Fontela jovem) e Marta Jacinto (Orides Fontela adulta).

Vários atores do Núcleo, todos vestidos de negro, fizeram performance, antes do espetáculo, no “foyer” do Theatro, apresentando poemas de Orides Fontela.

Confraternização Natalina - falecimento do reveren-do Cordeiro13/12/2008 - Pousada do Bosque, Fazenda Desterro

O confrade João Baptista Scannapieco, que, em breve alocução, teceu conside-rações a respeito da Data Máxima da Cristandade. A seguir, houve um espaço lítero-musical,emqueseapresentaramoacadêmicoAntônio “Nino”Barbin,cantandoamodinha “Mestiça”, de Gonçalves Crespo, e a acadêmica a ser empossada Silvia Fer-rante, cantando “Natal Branco” de Irven Berlin, com letra do Acadêmico Clovis Vieira, “Jaguari” de José Fernando Entratice e “Quero Paz para o Meu Coração”, vinheta da RedeGlobodeTelevisão.

Os acompanhamentos musicais estiveram a cargo dos músicos: Júlio Manoel Lima (violão) e Luis Carlos Bueno “Liminha” (bandolim).

Fizeram uso da palavra, também, os Acadêmicos Luiz Antônio Spada, com inte-ressantes reflexões literárias, e Maria Inês Araújo Prado, com significativos comentá-riossobreoespíritonatalino.

Um momento de silêncio foi pedido pela presidente Maria Célia de CamposMarcondes, em homenagem ao nosso saudoso confrade Rev. José Rodrigues Cordeiro, recémfalecido.

Page 203: Historia da academia de letras

-�0�-

uma sala para a Academia na Escola Hugo Sarmento – Pouca freqüência dos acadêmicos – organização da história da Academia – Curso de Literatura12/01/2009 - Residência de Maria Célia de Campos Marcondes

APresidenteMariaCéliaexpôsqueosacadêmicosquenãoobedeceramafre-qüência mínima, no exercício de 2008, às nossas Reuniões Ordinárias (50%), receberão correspondênciadenossaAcademia,conclamando-osaquevoltemafreqüentá-las,paraquenãohajanecessidadedeobservaroquantopreceituanossoRegulamento.Naturalmente,aAcademiabuscaráconhecerascausasdasausênciasdecadaum.So-bre esse assunto, foi lembrada a atenuante das “justificativas de faltas”, podendo ocor-rer alguma menção em nosso Estatuto a respeito.

Ato contínuo, a Presidente passou a palavra ao confrade Francisco de Assis C. Ar-ten,paranaqualidadedeedildaCâmaraMunicipaldenossacidade,nosposicionassequantoasolicitaçãopornósfeitaaoSr.PrefeitoMunicipalSr.NelsonManciniNicolau,através de nosso Oficio nº 06/08, de 14/06/08, quanto à destinação de duas salas da Escola Municipal “Prof.Hugo Sarmento” para instalação de nossa Sede. O acadêmico ArtennosdeuaconheceraintençãodoSr.Alcaideematenderaonossopedido,que,no entanto, ainda segue os entraves burocráticos esperados nessas decisões, A pedido da Sra. Presidente, Arten ficou de marcar uma reunião dos acadêmicos junto ao Sr. Prefeito para que o assunto possa ser melhor abordado, visando, também agilizar sua solução. O Acadêmico Antônio Carlos Lorette, com experiência em projetos arquitetô-nicos, prontificou-se a fazer uma avaliação “in loco” no prédio da citada Escola, para apresentar sugestões, quando da reunião junto ao Sr. Prefeito.

Após,MariaCéliaexpôssuapreocupaçãopelofatodenossaAcademiadeLetrasnãodispordeumarquivocomoscurrículosdetodososnossosMembros,aguardandosugestões para que possamos corrigir essa falha na memória de nossa Arcádia.

O assunto a seguir abordado disse respeito a organização de nossa Biblioteca, assunto, aliás, já abordado em reuniões anteriores. A Sra. Presidente ficou de convocar os 1º e 2º Bibliotecários, confrades Maria José Gargantini Moreira e João Sérgio Janu-zelli Souza para um posicionamento a respeito, enfatizando que já existe um cronogra-ma para a organização desse setor de nossa Academia de Letras.

Aseguir,MariaCélia falousobreoCursodeLiteraturaaserministradopelosConfradeseConfreirasprofessoresdeliteratura,aosacadêmicosedemaisinteressa-dos, um sábado por mês, na Fazenda Desterro de propriedade de nossa confreira Ma-ria Cecília A. Malheiro. A Acadêmica Beatriz WC. Castilho Pinto, uma das possíveis mo-nitorasdocurso,sugeriuquefossemfeitaspalestrasaoinvésdeaulaspropriamenteditas, procedimento que seria mais agradável, evitando-se uma série de complicações que um curso acarretaria. O confrade Lorette sugeriu que ao final do exercício fossem concedidos certificados aos freqüentadores. Maria Célia conclamou os Confrades e Confreiraspresentes,possíveisexecutoresdesseprojetoaquesereúnamnopróximomês de março para traçarem as diretrizes do mesmo.

Mais alguns temas ficaram a merecer novos estudos e sugestões, quais sejam: Premiação Cultural pela Academia, na cidade e região; Projeto Literário nas escolas; Revista da Academia, com publicações semestrais de nossos eventos.

Page 204: Historia da academia de letras

-�04-

Biblioteca - Multa26/01/2009 – Residência de Maria Célia de Campos Marcondes

O primeiro a ser abordado pela Sra. Presidente foi a or¬ganização de nossa bi-blioteca.FicoumarcadoemnossaSede,umencontrodenossosbibliotecários,MariaJosé Gargantini Moreira (1ª bibliotecaria) e João Sérgio Januzelli Souza (2º bibliotecá-rio) para inicio dos trabalhos.

OTesoureiroLauroBorgescomunicouaospresentesalamentávelautuaçãoquenossa Academia de Letras sofreu da Receita Federal, no valor de R$ 3.649,20 (Três mil, seiscentos e quarenta e nove reais e vinte centavos), conforme comunicação daquele órgão federalemseupoder, repassadopelaPresidenteMariaCélia. Apenalidadedeveu-se ao fato de gestões anteriores de nossa Academia de Letras forneceu ao fisco a Declaração de Isento com atraso.

Aula Magna do acadêmico Plínio de Arruda Sampaio11/02/2009 - Instituto Diocesano Sagrado Coração de Maria (Seminário)

OacadêmicoPlíniodeArrudaSampaio,emnomedaAcademiadeLetras,pro-feriu a aula inaugural do Seminário Coração de Maria, sob o tema “Tarefas da Igreja naViradadaHistória”,temaque,segundoopalestrante,foimaisumtestemunhodoqueteoria.

Discorreu sobre: Fé e religião; Momentos decisivos da História; Sistema social -éoreinodalei.

Posse de Silvia Tereza Marcos Ferrante14/02/2009 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAE

A Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, abriu a sessão fazendo a leitura dosoneto“OTesouro”,deautoriadoacadêmicoMiltonDuarteSegurado.

A seguir, conclamou a acadêmica Neusa Maria S. Menezes, para que fizesse, em nome de nossa Academia de Letras, a saudação protocolar à neo-Acadêmica Silvia Tereza Ferrante Marcos. Após a brilhante saudação, a Presidente Maria Célia passou à entregadasinsígniasdaAcademiadeLetrasaAcadêmicaempossada,asaber:aocon-frade João Sérgio Januzelli de Souza coube a entrega do diploma de posse; à confreira Sônia M. Silva Quintaneiro coube a entrega do medalhão da Casa e à confreira Gilda Magalhães Nardoto foi atribuída a entrega de um exemplar da II Antologia de nossa AcademiadeLetras,ComoatoseguinteaacadêmicaSilviaFerranteassinouoLivrodePosse, na presença do acadêmico chefe do protocolo João Baptista Scannapieco.

Recebidas as insígnias, a Sra. Presidente passou a palavra à Acadêmica empossa-da, que fez a apresentação de uma breve biografia dos acadêmicos que a antecederam na Cadeira 09: Emílio Lansac Toha e João Batista Sguassabia, após o que solicitou ao ator sanjoanense Sr, Carlos Castilho, que se apresentasse interpretando a figura de seu PatronoRauldeLeoni.

Findoesseato,anovaacadêmicaSilviaFerrantepassouaapresentarasuaoutra“face artística”, como cantora. Para tal apresentação, Silvia contou com a participação do cantor Zezinho Só e com os acompanhamentos de Manoel Lima (violão) e Luís Cláu-dio (Liminha), ao bandolim.

Todas as peças musicais executadas foram de autoria (com ou sem parceiro) do

Page 205: Historia da academia de letras

-�05-

talentosíssimocompositorbrasileiroChicoBuarquedeHolanda.AAcademiarecebeuosseguintesconvites:possedanovaDiretoriadaAmite-

Associação dos Amigos do Theatro de nossa cidade, dia 15/01/09, na Sala de Múltiplo Usodaquelacasadeespetáculos,cujapresidenteéanossaconfreiraVâniaGonçalvesNoronha; posse do Sr. Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau, Vice-Prefeita Sra. Elenice Imaculada Vidolim e Srs. Vereadores, para o mandato 2009/ 2012, evento de 2/01/09, no recinto da câmara Municipal.

Regulamento do 17º Concurso Literário05/03/2009 -Residência da acadêmica Maria José Gargantini Moreira

AbriuostrabalhosaPresidenteMariaCéliaC.Marcondeseforamsendodiscu-tidos e aprovados os seguintes itens do Edital:

As placas destinadas aos concorrentes vencedores continuarão a ser entregues aos 1ºs e 2ºs classificados das três categorias - poesia, conto e crônica - nas três faixas etárias:até��anos,de��a�8anoseacimade�8anos.

A coordenação geral do concurso ficará a cargo da Acadêmica Ana Lúcia Sguas-sábia Silveira Finazzi, ficando também definidos os acadêmicos “cabeças-de-chave”, por categoria, que deverão distribuir e recolher os trabalhos às comissões julgadoras e elaborarem as classificações, repassando-as à Coordenadora Geral, a saber: Poesia: Silvia Ferrante; Conto: Maria José Gargantini Moreira; Crônica:Antônio“Nino”Bar-bin.

As Comissões Julgadoras serão assim compostas: Poesia: Acadêmicos Beatriz Virgínia C. Pinto; Ana Lúcia Finazzi, Maria Cecília Malheiro, Vedionil do Império e Cló-vis Vieira; Conto: Acadêmicos João Sérgio Januzelli de Souza, Lauro Augusto B. Borges, Neusa Maria S. Menezes, Luiz Antônio Spada e Gilda Magalhães Nardoto. Crônica: AcadêmicosCarmenLúciaBalestrin,SôniaS.Quintaneiro,SérgioMeirellesdeOliveira,Clineida A. Junqueira Jacomini e Maria Inês Prado.

Projeto “Redação na Escola”30/03/2009 - Agência de Desenvolvimento, dependências da CIESP

O projeto pretende estimular a pesquisa histórica, cultural, cientifica e de valo-resjuntoaosestudantesdasescolasdaredepúblicaeprivadadeensinofundamentale médio de nossa cidade. Esteve presente, também, a idealizadora do projeto, escri-tora Lucelena Maia, para definir os diversos itens do projeto 1º Concurso de Redação nas Escolas.

Paratanto,foramconvidadas:nossaAcademiadeLetras,aAgênciadeDesen-volvimento e a Associação Comercial e Empresarial, todas locais, as quais estiveram representadaspelasseguintespessoas:

AcademiadeLetras:acadêmicosMariaCéliadeCamposMarcondes,Antônio“Nino” Barbin, Neusa Maria S. Menezes, Luiz Antônio Spada e Sílvia Ferrante. Todos osacadêmicosforamconvidados,viae-mail,especialmenteos ligadosaoensinodalínguaportuguesa.

Associação Comercial: Ana Cláudia Zanchetta C. Ribeiro Santos, Vice-Presiden-te.

Agência de Desenvolvimento: Amélia Maria Queiroz Melo, Diretora Executiva e osestagiáriosDanielaSargaçoeLucasdeLimaCosta.

Page 206: Historia da academia de letras

-�06-

Ernani Almeida Paiva é o patrono do Concurso de Lite-ratura - e outros assuntos29/04/2009- Residência da Sra. presidente Maria Célia de Campos Marcondes

APresidenteMariaCéliaabordouoprimeirotemadoencontro:asugestãoparacompra, pela Academia, de um computador “Notebook” e impressora, para uso da Secretaria da Casa, ou por qualquer dos acadêmicos em atividades de nosso interes-se.

Ato continuo, a Sra. Presidente informou aos presentes que, infelizmente, não teremos condição de realizar o Curso de Literatura idealizado em reuniões anteriores, por falta de disponibilidade dos acadêmicos (professores de literatura) cogitados para talmister.MariaCéliadeclarou-se,também,semtempodisponívelparaessaemprei-tada, e sugeriu que esse projeto seja discutido pela próxima Diretoria, enfatizando que, quando isso ocorrer, colocar-se-á à disposição para colaborar nessa elaboração.

Maria Célia sugeriu uma consulta à Livraria Papyrus, visando a exposição para venda de quantos exemplares seja possível de nossa II Antologia da Academia de Le-tras,aopreçounitáriodeR$�0,00.

Porderradeiro,aSra.Presidentesolicitouao�ºSecretárioBarbinqueelaboras-se os seguintes ofícios:

- Ao Acadêmico Palmyro Ferranti, comunicando a decisão unânime de nossa Di-retoria em isentá-lo, a partir deste exercício de 2009, da obrigação de pagar a anuidade devida aos cofres da Academia pelo quadro de acadêmicos, tornando-o sócio remido; ao Acadêmico Ernani de Almeida Paiva, informando-o de que foi nomeado Patrono de nosso XVII Concurso de Poesia, Conto e Crônica e as Sras. Ana Maria Salomão e Suia Legaspe, por trazerem para nossa biblioteca o acervo literário da saudosa e consagra-dapoetasanjoanenseOridesFontela.

Luiza Dezena Torres Silva fala sobre o tema “Uma adolescente e suas impressões de viagem”09/05/2009 - sede da Academia de Letras

APresidenteMariaCélia,leuoseguintepoemadalavradenossosaudosoCon-frade José Simoni, que ocupou a Cadeira 19 “Primavera”.

ASra.PresidenteconvidouaconfreiraGildaMagalhãesNardotoparasaudarefazer a apresentação da oradora da noite, acadêmica Luiza Dezena Torres Silva, mister dequeaConfreiraGildasedesincumbiucommuitacompetênciaeconcisão.

Com a palavra, Luiza Dezena Torres Silva relembrou, com riqueza de detalhes e de maneira muito agradável, a viagem que fez à Europa, no ano de 1945, como babá deumafamília italiana, durante5meses,vivenciandotudooqueconheciaapenasatravésdeseusinseparáveiscompanheiros,oslivros.

Retomandoapalavra,MariaCéliaanunciou:“nãopodemosnosesquecerdoDiadas Mães”, pedindo à confreira Clineida Andrade Junqueira Jacomini que fizesse uma homenagem às mães, que a seguir louvou a figura de sua mãe, confessando não gostar damaneiracomercialcomoadataécomemorada.

Especial menção ao confrade Francisco de Assis C. Arten, que defendeu, brilhan-temente,tesededoutoradonaPUC,emSãoPaulo.

Disse a Presidente: E, entre tantas pessoas que costumam freqüentar nossas reuniões, queria fazer menção ao Sr. Juarez Lúcio Rezende, que há muitos anos, com-

Page 207: Historia da academia de letras

-�07-

parececomgrandeassiduidadeaosnossoseventos.Convites: Dois da Academia Ituana de Letras, a saber: Lançamento do livro “Adol-

fo Pinto - Ação e Cidadania” de autoria do acadêmico José Carlos Higel, em 17 de abril p. passado. Esse lançamento fez parte dos festejos comemorativos do 4º Centenário da cidade de Itu e o outro é sobre o Primeiro Encontro Cultural “Letras e Música”, em 26 de abril último, numa homenagem a Corporação Musical “União dos Artistas” de Itu.

Para o 1º Leilão de Arte da Sociedade Esportiva Sanjoanense, no dia 8 de maio em curso, na sede social do Clube. E para a exposição de fotografias “Made in China” dofotógrafoGilSibin,nasdependênciasdoCLAC.Academia compra um “notebook”22/05/2009 - Residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes

Nossa Academia de Letras adquiriu um Laptop - micro computador portátil, com impressora, roteador para rede sem fio, mouse mini portátil Dell Glose e os anexos necessários.

Todo o equipamento será de uso exclusivo da Academia de Letras de São João daBoaVistaepermaneceráempoderdaSecretariaemexercício,atualmenteocupadapelo�ºSecretárioAntônio“Nino”Barbin.

Sônia Quintaneiro fala sobre José Lins do Rego – Home-nagem à Carmen Miranda27/06/2009 – Pousada do Bosque na Fazenda Desterro, de propriedade da con-freira Maria Cecília Azevedo Malheiro

ComoaconchegodalareiranumanoitechuvosaefrianaPousadadoBosque,naqualaconteceuaapresentaçãoda“falaacadêmica”daconfreiraSôniaMariaSilvaQuintaneiro, que nos apresentou seu trabalho sobre a obra “Fogo Morto” de José Lins do Rego. Sônia fez uma ligeira introdução de seu trabalho e após, de maneira compe-tenteeagradávelnosdeuverdadeiraaulasobreaobra“FogoMorto”doconsagradoescritor José Lins do Rego, um dos principais representantes do romance nordestino. A palestrantenosexplicouque“FogoMorto”éconsideradoseumelhorromance,tendopor cenário os engenhos de açúcar nordestinos, retratados também em outras obras suas. A confreira Sônia Quintaneiro devolveu a palavra à Presidente Maria Célia, que anunciouumasingelahomenagemaoscemanosdonascimentodenossamaisfamosacantorapopular,CarmenMiranda.

Paratanto,passouapalavraaoAcadêmicoAntônio“Nino”Barbin,queapresen-tou uma breve biografia da homenageada, bem como fez a apresentação da cantora sanjoanensePriscilaRehder,queapresentou-seacompanhadapelomúsicoMaurícioda Silva (tecladista) e nos brindou com as seguintes números musicais, todos grava-dos por Carmen Miranda: “Tai” (também conhecido como “Pra você gostar de mim”); “South American Way”; “E o mundo não se acabou”; “Camisa Listrada” e “Tico-Tico noFubá”.

Um terreno que o poder público poderá doar à Acade-mia12/08/2009 - Residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, R.

Page 208: Historia da academia de letras

-�08-

São José, 290APresidenteMariaCéliaabriuostrabalhos,passandoapalavraaoAcadêmico

João Otávio Bastos Junqueira, que comunicou aos presentes ter localizado um local ideal para a construção de nossa futura sede. Trata-se de um terreno vizinho a um espaço de 3.000 m2, no bairro Terras de São José, em nosso município, terreno esse doado pela prefeitura municipal local à CAASH, onde já estão sendo construído auditó-rio e salão para festas, que poderiam ser utilizados pela nossa Academia.

ASra.PresidenteMariaCéliacomentouaindaafaltaderespostadoSr.PrefeitoMunicipal Nelson Mancini Nicolau ao ofício do ano passado solicitando verba de R$ 6.000,00paranossaAcademia.

No dia 19 de setembro próximo, vários acadêmicos participarão como jurados na seleção dos trabalhos, na escola “Joaquim José’, na parte da manhã.

A noite de premiação acontecerá na Sociedade Esportiva Sanjoanense no dia 28 de outubro p. futuro, às 20 horas. Acontecerá o lançamento do livro com os trabalhos classificados e noite de autógrafos de seus autores. Existem premiações pleiteadas junto às empresas Magazine Luíza e Chocolate Garoto, ainda não confirmadas.

Centenário de Euclides da Cunha – Apresentação do Coral Fonseca22/08/2009 - Igreja Nossa Senhora Aparecida

A solenidade foi aberta pelo coral Fonseca da vizinha cidade de São José do Rio Pardo,postadonoCorodaigreja,comumabreveseleçãomusical,comdestaquepara“La vie en rose”, de Edith Piaff.

Usandoapalavra,aSra.PresidentedaArcádia,MariaCéliade CamposMar-condes declamoufragmentos dospoemas deManoelBandeira“Avidaassimnosafeiçoa”e“Paráfrase”.

Após, Maria Célia solicitou ao Acadêmico João Baptista Scannapieco, que apre-sentasse, oficialmente, a homenagem da Academia de Letras aos saudosos Confrades Edwald Vallin e Antônio Marcelino de Oliveira, recentemente falecidos, o que se con-figuram em breves mas significativas palavras.

Retomandoapalavra,aSra.Presidenteassimseexpressou“AAcademiadeLe-tras, nesta noite, une-se a todos os amantes da literatura, que neste ano de 2009, homenageiam,comeventosLiteráriosdosmaisdiversos,oscemanosdofalecimentode Euclides da Cunha, um dos maiores nomes da literatura brasileira. Para tanto, pro-gramouumanoitelitero-musical comaDra.MariaOliviaGarciaRibeiroArrudaeaMaestrina Maria Teresa Ratti de Oliveira, regente do Coral Fonseca!”

A seguir, Maria Célia convidou os Acadêmicos Rodrigo Falconi e José Rosa Costa para conduzirem a palestrante da noite Dra. Maria Olivia Garcia Ribeiro de Arruda ao espaço onde ela usaria a palavra. Pediu, então, a Sra. Presidente à Acadêmica Sônia S. Quintaneiro que fizesse a saudação protocolar à conferencista.

Foiinformado,assim,aospresentesqueaDra.MariaOliviaéprofessoraapo-sentada da rede estadual. Professora da UNIP de Literatura Brasileira e Portuguesa. Lecionou jornalismo no UNIPAE local e Letras na FEUC. Doutora em Teoria e História Literária na UNICAMP, com a tese “O lamento dos oprimidos em Augusto dos Anjos”. É articulista do Jornal Democrata.

ParaapalestradaDra.MariaOliviafoimontadonorecintoummodernosistema

Page 209: Historia da academia de letras

-209-

de projeção de slides “PowerPoint”, que foi coordenado pelo Acadêmico Luiz Antônio Spada, coadjuvado por seu filho Alfredo Spada.

A conferencista fez uma brilhante exposição sobre a obra literária euclidiana, en-fatizando que o brilhante escritor foi também filósofo, sociólogo, positivista, engenhei-ro e jornalista, discorrendo sobre sua obra-prima “Os Sertões”. Em “Judas Ahsverus” concentrou o aspecto principal de sua fala, comentando com riqueza de detalhes, ‘a saga dos trabalhadores nos seringais da Amazônia.

Aliás, “O Mecanismo Vitimário em Judas Ahsverus” é um texto do livro “À Mar-gem da História” de Euclides da Cunha, abordando predominância do coletivo sobre o pessoal”, no binômio Opressor/ Oprimido. Fez uma análise fundamentada na teoria de Rennèe Girará, que se encontra em seu (dele) livro “O Bode Expiatório”.

A seguir, a Presidente Maria Célia convidou os Acadêmicos José Carlos Sibila e Neusa Menezes a conduzirem a maestrina Maria Teresa Ratti de Oliveira a frente do coral Fonseca, que já se encontrava postado na área do altar mor da Igreja. A seguir, solicitou à Confreira Vânia Gonçalves Noronha que fizesse a saudação à maestrina, oportunidadeemquenossaacadêmicaapresentouumbrevehistóricodaregenteedeseucoral,osquaisnosbrindaramcomumabemescolhidaseleçãomusical,naqualsedestacaram “Roda Pião” de Dorival Caymmi e “Tiro ao Árvaro” de Adoniram Barbosa, entreoutras.

Finda a muito agradável apresentação coralistica, Maria Célia ofertou à Dra. Ma-ria Olivia e à Maestrina Maria Tereza um exemplar de nossa II Antologia da Academia de Letras, através dos Acadêmicos Maria Inês Prado e Wildes Antônio Bruscato, res-pectivamente.”

Encontrava-se presente no evento a professora de música e pianista sanjoanen-se,Sra.MíriamPipano,que,durantealgumtempolecionoua“divinaarte”nacidadede São José do Rio Pardo, tendo sido professora da maestrina Maria Tereza e de várias cantoras do Coral. Por essas justas razões a Profa. Míriam, considerada expoente mu-sicaldenossacidade,recebeusingelahomenagemdoscomponentescoralistas,nummomentodegrandeemoção.

Maria Célia anunciou que nessa mesma noite, iniciava-se a Semana Atílio Eduar-doGalloLopes,acontecimentoimportantedaáreateatral,nasdependênciasdenossoTheatro Municipal. Referido artista, de saudosa memória, era filho do Sr. José Rezende Lopes, memorialista sanjoanense e freqüentador assíduo de nossas reuniões.

Eleição de Lucelena Maia - Adélia Jorge Adib Nagib tor-na-se Membro Correspondente04/09/2009 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes. Foi eleita pra ocupar a cadeira 13, Lucelena Maia, que ficou vaga após o pedido da acadêmica Adélia Adib Najib, titular da cadeira, para passar a Membro Correspon-dente.

julgamento da Redações – Projeto “Redação na Escola”19/09/2009 - Escola Estadual “Joaquim José”

Na Escola Joaquim José aconteceu uma Reunião desta Arcádia, para serem lidas, julgadas e, posteriormente, classificadas, as quatro melhores redações de cada série

Page 210: Historia da academia de letras

-��0-

dos estudantes do ensino fundamental e médio, dentro do Projeto “Redação na Esco-la” - 2009 - “GENTE”.

A vice-diretora da Escola, profa. Rosana Ferraz Cachola Gallo recebeu os seguin-tes membros de nossa Academia de Letras: Ana Lúcia Finazzi, Vânia Gonçalves Noro-nha, Luiza Dezena Torres da Silva, Carmen Lúcia Balestrin, Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Maria Cecília Azevedo Malheiro, Neusa Maria Soares de Menezes, Maria Inês Prado, Luiz Antônio Spada, Sônia Maria Silva Quintaneiro, Gilda Magalhães Nardoto, Silvia Tereza Ferrante Marcos, Maria Célia de Campos Marcondes e Lucelena Maia. Pro-fessores convidados: Adriana Palladino, Heloise Nara Amorin, José Marcondes e Flávia de Almeida Noronha Carioca (Fafá).

Foram as seguintes as escolas públicas e particulares participantes: Colégio Ob-jetivo, C.O.C. São João, Colégio El Shadai, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tec-nologia, Anglo São João, Colégio Integral, Externato Santo Agostinho, Colégio Integral-Ensino Médio, Centro de Educação São João Batista/Anglo, Colégio Dom Bosco, Centro Educacional SESI 156, EME IF Dr. José Procópio do Amaral, EMEIF Pedro Vaz de Lima, EMEIF Genoefa Pan Bernardo, EMEIF Prof. Germano Cassiolato, EMEIF José Feres Cas-telhano, EMEIF Sarah Salomão, EMEIF José Inácio Diniz EMEIF Luiza de Lima Teixeira, E.E. Antônio dos Santos Cabral, E.E. Cel. Joaquim José, E.E. Profa. Maria Leonor Alvarez e Silva, E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira, E. S. Profa. Anésia Martins Mattos, E.E. Prof. Domingos Theodoro O. Azevedo, E.E. Dr. Teófilo de Andrade, E.S. Prof. Francisco DiasPaschoal.

Premiação do 17º Concurso de Poesia, Conto e Crônica26/09/2009 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE

ApresidenteMariaCéliadeCamposMarcondesabriuasolenidade,declamandofragmentos do poema “Solicitude” do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha, de seu livro” “Remanso”. No ambiente festivo havia projeção de DVD e fotos do Acadêmico Ernani de Almeida Paiva e de alguns eventos da Academia de Letras. Em seguida, Maria Célia passou a presidência da sessão à acadêmica Ana Lucia Finazzi, coordenadora do Concurso, que deu segmento a premiação. Tem havido aumento no número de partici-pações, o alcance geográfico do Concurso, graças à Internet, tem sido cada vez maior e temhavido,também,melhorianaqualidadedostrabalhosinscritos.

Seu regulamento precisou, pois, sofrer atualizações. Dessa maneira, o Concurso,queeradeâmbitolocaleregional,tornou-senacionalemesmointernacio-nal, com participação de concorrentes de Portugal. Foi necessário, ainda, fazer divisões de acordo com as faixas etárias dos participantes.

Trabalhos inscritos:- 322, a saber: 165 poesias - 89 contos - 68 crônicasOitenta cidades participantes, sendo 77 brasileiras, representando 5 estados e

3 cidades de Portugal. São Paulo – 27; Rio Grande do Sul – 6; Bahia – 6; Santa Catarina – 5; Pernambuco – 3; Paraná – 4; Sergipe – 1; Goiás - 2; Espírito Santo – 1; Pará – 1; Mato Grosso do Sul – 11; Ceará – 1; Rio de Janeiro – 8; Minas Gerais – 9; Distrito Federal –�.

Foi exposto no telão colocado no ambiente festivo um vídeo com a fala do Patro-no Ernani, que, infelizmente, por compromissos assumidos anteriormente, não pode estarpresenteaoevento.

Terminado esse significativo momento, Ana Lúcia passou a palavra a Acadêmica

Page 211: Historia da academia de letras

-���-

Vânia Gonçalves Noronha, que fez a apresentação da Camerata “Afinando as Cordas”. O grupo musical, de apuradíssimo repertório e refinada técnica, sob a regência do maestro João Batista Rodrigues Jr., fez primorosa exibição de sua arte, através de seus oitoviolonistas.

A Confreira Ana Lúcia, convocou a Acadêmica Beatriz Virgínia C. Pinto para que lesse uma breve biografia do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha, que dá nome ao prêmiodePoesiadoConcurso.

Nasessãoseguinte,foiapresentadaapremiaçãodacategoria“CONTO”,iniciadacom a leitura de uma breve biografia do pranteado Acadêmico Octávio Pereira Leite, que dá nome ao prêmio dessa categoria, pela Acadêmica Maria José Gargantini Mo-reira.

Encerrando a entrega dos prêmios, da categoria Crônica, foi obedecido este pro-gramai leitura da biografia do saudoso Acadêmico Fábio de Carvalho Noronha (nome do prêmio dessa categoria) pela Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto.

Através da internet, vídeo conferência “on line”, estiveram:lonita Kesia Pereira - Sapucaia do Sul – RS; Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo

– RJ e -Roberto Klotz - Brasília – DFAtravés do vídeo estiveram:Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo – SP; Braido de Souza dos Santos - São

Paulo – SP; Maria Luiza Machado Porath - Florianópolis – SC; Jurandir Araguaia Leite Neto - Goiânia – GO; Carlos Bruni Fernandes - São Paulo - SP.

Encerrando, a presidente Maria Célia agradeceu de maneira especial, as con-freiras Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, que coordenou, com tanta eficácia, todo o trabalho relativo a este Concurso e Neusa Maria Soares de Menezes, responsável pela vídeo conferência, inovação tecnológica introduzida nesta edição do Concurso, com absolu-toêxito.

Defesa Oral dos candidatos do Projeto “Redação na Es-cola”03/10/2009 - Escola Estadual “Joaquim José”

Nesta data ocorreu a Reunião da Academia, que se constituiu na 1ª fase para Defesa Oral dos candidatos e 2ª fase para classificação do 1º ao 4º lugar do projeto “Redação na Escola”, tema “Gente”.

Estiveram presentes os Acadêmicos: José Carlos Sibila Barbosa, Silvia Ferrante, Maria Célia C. Marcondes, Neusa S. Menezes, Vânia G. Noronha, Gilda M. Nardoto, Maria Cecília A. MaIheiro, Ana Lúcia Finazzi, Lucelena Maia, Luiza Dezena, mais as vo-luntárias:-AdrianaPalladinoeHeloísaAmorim.

Houvenecessidadedealgunsacadêmicossedesdobrarememmaisdeumasé-rie, pela falta de acadêmicos que pudessem participar.

AsolenidadedeencerramentodoConcurso,comaentregadapremiaçãoocor-rerá no dia 28 de outubro corrente, no salão social da Sociedade Esportiva Sanjoanen-se.

Posse de Lucelena Maia24/10/2009 - sede da Academia de Letras

AbriuasessãoaPresidentedaCasa,AcadêmicaMariaCéliadeCamposMar-

Page 212: Historia da academia de letras

-���-

condes,comfragmentosdopoema“Vaidade”,queseencontranacoleção“PenseCo-migo” de autoria do saudoso Acadêmico Munir Moukarzel, que ocupou a Cadeira 03, PatronoAlphonsusdeGuimarães.

A Sra. Presidente, passou-a a palavra à acadêmica Neusa Maria Soares de Me-nezes, para a saudação protocolar, em nome da nossa Academia de Letras à neo Aca-dêmica Lucelena Maia. Foi apresentada uma breve biografia da neófita Confreira, com destaque para suas publicações de livros e pela curadoria do evento “Redação na Es-cola,queobteveplenoêxito.

Ato contínuo, Maria Célia passou à entrega das insígnias da Academia à Lucelena Maia, e, para tanto, convidou o Confrade Pe. José Benedito Almeida David para que en-tregasse o diploma de posse, e convidou o Acadêmico Ronaldo Frigini para que fizesse a entrega do medalhão acadêmico. A seguir, solicitou ao Confrade João Sérgio Januzelli Souza que lhe passasse às mãos um exemplar de nossa II Antologia da Academia de Letras.

Após esses atos, a Sra. Presidente solicitou ao Acadêmico João Baptista Scanna-pieco,ChefedoCerimonial,queencaminhoouaAcadêmicaLucelenaMaiaparaassinaroLivrodePosse,apósaleituradeseustermospeloConfradeAntônio“Nino”Barbin,

Passada a palavra à neo acadêmica Lucelena Maia, esta brindou os presentes com uma brilhante alocução, em que apresentou breves biografias de seus antecesso-res, Hélio Corrêa Fonseca e Adélia Jorge Adib Nagib.

Aseguir,aconteceusuaapresentação,demaneiramuitooriginal,poisnosfalousobre a trajetória do escritor, entremeando participações teatrais dos jovens atores da “TrupeTac-TeatraldeArteeCultura’,aseguirrelacionados,dirigidospelaProfa.An-dréia Mourão: André Bertoldo, Beatriz Ormastroni, Bruna Barbosa, Carlos Gimenez Jr., Jéssica Miranda, Luciano Mansano, Mayron Miranda, Paulo Andrade, Raquel Pinheiro, Raquel Botelho, Rebeca Monteiro, Renan Bezan, Ricardo Contreras, Sillas Carvalho e VivianeRissardi.

Em sua apresentação, Lucelena contou também com a participação musical da Acadêmica Silvia Perrante (canto) e dos músicos Manuel Lima (violão) e José Teixeira (percussão), com os seguintes números: “Eu te amo” (Chico Buarque e Tom Jobim), “Roda Viva” (Chico Buarque), “Cotidiano n e 2” (Toquinho e Vinícius de Moraes), “Ran-cho das Namoradas” (Ary Barroso) e “Valsinha” (Chico Buarque).

Publicações recebidas: livro “Crônicas Rimadas”, do Acadêmico Correspondente João Batista Sguassabia, Revista “ATUA” da ACE local; Correspondências recebidas: AcademiaCearensedeLetras,MariaRomanadaCostaLopes-Faro-Portugal,NotaServiços e Representações - Uberlândia - MG (as. Augusta Mota), e-mail Sidney Be-raldo - Secr. de Gestão do Estado de São Paulo;

- Referências a Acadêmicos: Silvia Ferrante classificou-se num concurso de foto-grafias da Secretaria de Estado da Cultura, denominado “África em nós!” A foto será publicada no livro desse evento e fará parte de uma exposição. O Acadêmico: João Sérgio Januzelli Souza convida a todos para assistirem ao programa “Prosa Caipira”, apresentado por ele, a partir do dia 21 de outubro corrente, às 20 horas, pelo Canal São João, canal 22, TV a Cabo, nos horários: terças - 20H/23h, sábados 12h/19 h e do-mingos 9H/16h.

Page 213: Historia da academia de letras

-���-

Premiação Concurso “Redação na Escola” que faz parte do Prjeto “Jovem Escritor”28/10/2009 – Sede Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense

Amemorávelnoitada iniciou-secoma leiturapelaSenhoraPresidentedaAr-cádia,AcadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondes,defragmentosdopoemadeAlbertoCaieiro,heterônimodeFernandoPessoa,“OTejoémaisBelo”.

Em seguida, falou Maria Célia: “A Academia de Letras de São João da Boa Vista sente-se honrada em realizar este evento, o primeiro de uma série, que sabemos lon-ga.

Fazem parte dos objetivos desta Arcádia a divulgação e incentivo à leitura e à escrita.

Envolver crianças e jovens neste objetivo é semear. E saber que estamos levan-do-os a desenvolverem a criatividade, a adquirirem o gosto pela literatura, atividades tão enriquecedoras e de tão grande potencial educativo.

“Os livrosgovernamomundo”éa frasequeconstaemnossoemblema,éaverdadeemqueacreditamos.

Dessa maneira, a realização deste evento, dentro do projeto acadêmico “Jovem Escritor”, assim como a do nosso Concurso de Poesia, Conto e Crônica, que neste a no de 2009, completou sua XVII edição, com concorrentes do Brasil inteiro e mais Portugal, traz-nos imensa satisfação, a sensação de dever cumprido de que ‘Comba-temos o bom combate’, como disse o apóstolo Paulo, além da certeza que trilhamos o caminho a que se propõe a Academia de Letras de São João da Boa Vista, que junto com a ACE-Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista e, também, a Acadêmica e Coordenadora do projeto, Lucelena Maia. Assim, temos o imenso prazer, em fazer a premiação nesta noite, do Concurso Redação na Escola - 2009 - GENTE”.

Apósa falaenaltecendoagrande importânciaeaemoçãodosmomentosvi-vidos na memorável solenidade, passou-se à entrega da premiação merecida pelos classificados no Concurso “Redação na Escola”.

Foram entregues a cada um dos 44 classificados uma sacola de material bio-degradável, contendo:- uma camiseta com logotipo do Concurso (ACE e Academia de Letras); 10 Antologias com as 44 redações vencedoras; 1 volume da II Antologia da Academia de Letras de São João da Boa Vista; chocolates da “Garoto; uma caneta es-ferográfica.

ApósencerradaaentregadosprêmiospelaPresidente,Coordenadora,Acadê-micos, Diretores e Professores presentes aos primeiros classificados em cada série, eles foram para o “hall” de entrada do salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjoa-nense,ondeautografaramoslivros.

Deixamos consignado que este Projeto foi de grande significação para a Acade-mia de Letras, que se sentiu enriquecida e valorizada por incentivar os talentos jovens dacidade.

A Acadêmica Neusa S. Menezes fez montagem do “Data-Show” e dos vídeos. O Confrade Luiz Antônio Spada cuidou da parte elétrica e do som. O Prof. José Marcon-des, esposo da Presidente Maria Célia, fez toda a cobertura fotográfica, como, aliás, vemacontecendoemtodososeventosdaAcademiadeLetras.

Page 214: Historia da academia de letras

-��4-

Lançamento do livro “História Administrativa e Políti-ca de São João da Boa Vista”, de José Osório de Oliveira Azevedo07/11/2009 - Sede da Academia de Letras, Praça Rui Barbosa, 41

ASra.PresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes,abriuasolenidadecomaleitura do poema MEADA de Orides Fontela, do livro “Transposição”.

A referida obra já houvera sido lançada em 1975, sendo a presente edição orga-nizada pelo filho do autor, nosso Acadêmico José Osório Azevedo Júnior, filho do autor, foi o organizador, o responsável pela presente edição.

Em seguida, o acadêmico Rodrigo Alexandre Rossi Falconi, que leu breve bio-grafia do autor do livro, o acadêmico fundador José Osório de Oliveira Azevedo e o acadêmico José Osório de Azevedo Jr., filho do autor e organizador da edição, falou emocionadamentesobreseupaiesuaobra.

O acadêmico João Baptista Scannapieco, também Presidente do Arquivo Muni-cipal Matildes Lopes Salomão, falou sobre sua admiração pelo autor.

Retomandoapalavra,MariaCéliaagradeceuapresençadosjornais“OMuni-cípio”, “Edição Extra”, “Gazeta de São João” e da TV União. A reunião contou com as presençasdossenhores:Sr.NelsonMancineNicolau,DD.PrefeitoMunicipaldenossacidade; Sr. Dr. José Benedito Tarifa, DD. Desembargador e Sr. Sidney Beraldo, DD. Secre-tário de Estado de Gestão Pública, acadêmicos, amigos e familiares do autor.

Lançamento do livro “Histórias Bancárias” do acadêmi-co Nege Além21/11/2009 - Papyrus-Livraria

A presidente da Academia, Maria Célia de Campos Marcondes, que disse dahonra e alegria de nossa Arcádia em poder realizar o lançamento de uma obra de mais um de nossos acadêmicos. Disse da estima e admiração que todos nós temos pelo confradeNegeAlém,nossotalentosoesemprecordialcompanheirodeideais.

Passou a seguir a palavra ao 1º Secretário Antônio “Nino” Barbin, que fez uma saudação em nome da Academia, ao homenageado da tarde. Barbin enfatizou sua estima pelo autor, enaltecendo-lhe suas habilidades literárias e seu domínio do idioma pátrio, lembrandotambémqueNegeAléméoAcadêmicomaispresenteemnossaPaginaLiteráriajuntoaojornallocal“OMunicípio”.

Fez uso então da palavra o homenageado Nege, que agradeceu o apoio de nossa Academia, a gentileza dos proprietários da Papyrus Livraria, Sr. Francisco Bezerra e sua esposa Sra. Lúcia Bezerra, em ceder seu estabelecimento para o lançamento de seu mais recente livro. Procedeu-se, então, à tarde de autógrafos, com a venda de vários livrosaospresentes.

Heitor Villa Lobos, homenagem nos cinqüenta anos de seu falecimento22/11/2009 - Theatro Municipal

AAcademiadeLetraspromovehomenagemaomaestro,músicoecompositorHeitorVillaLobos,noscinqüentaanosdeseufalecimento.Oeventoaconteceudentrodo“ProjetoSeisdaTarde”.

Page 215: Historia da academia de letras

-��5-

AbriuasolenidadeaSra.PresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes,passan-do a seguir a palavra ao acadêmico Ronaldo Frigini, que fez a narração sobre a época emviveuVilla-Lobos.

A acadêmica Silvia Ferrante, da platéia, declama o poema “Filosofia” de Ascen-so Ferreira, em conjunto com o Acadêmico Luiz Antônio Spada.

A seguir, um momento musical:- “Canção do poeta do século XVIII, com as aca-dêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano).

Após essa apresentação, a Acadêmica Lucelena Maia declama “Poética”, de Ma-nuelBandeira.

Intercalando músicas aos textos, é apresentada a peça musical “Zangou-se o cravo com a rosa”, com Débora Bulha Urias (piano) e “Vamos todos cirandar”, com João Pedro Cardoso Censoni (piano).

DepoisdafaladoacadêmicoRonaldoFrigini,maisummomentomusicalacon-tece: “Modinha - Seresta nº 5, com as Acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano).

Após essa apresentação, volta ao palco o acadêmico Luiz Antônio Spada e decla-ma“NoiteMorta”,deManuelBandeira.

Maisummomentomusicalnanoitada:-“PrelúdiodaBachianaBrasileiranº4,com Fernando Honorio Cunha (violino) e Douglas Honorio Cunha (piano).

Terminadoonúmeromusical,voltaaacadêmicaSôniaQuintaneiroparadecla-mar:“Quadrilha”deCarlosDrummonddeAndrade.

Após a poesia, volta a música. Desta, feita “Tira o seu pézinho”, com Giovana Tramonte (piano) e “A moda da carranquinha”, com Luísa Nery Costa Silva (piano).

OnarradorconfradeRonaldoFriginivoltaeprossegueotexto:“Na audácia criativa dos anos 1920 produz as Serestas, os Choros, os Estudos

para violão e as Cirandas para piano” (...).TerminadoobrevehistóricodeVilla-Lobos,ele,aumsótempoconcisoeabran-

gente, conseguiu passar a todos os presentes a essência de sua brilhante carreiramusical, tivemos o derradeiro momento musical da noitada, com a peça “Melodia Sentimental”, interpretada por Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano).

E encerrando a apresentação litero-musical, apresentou-se a Acadêmica Silvia Perrante,quedeclamouopoema“Memória”deCarlosDrummonddeAndrade.

Encerrando a sessão lítero-musical da noitada, as Acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano) apresentaram “Cantilena da Bachiana Brasileira nº 5.

Eleição de Donisete Tavares Moraes Oliveira25/11/2009 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, na Rua São José, 290 FoieleitoDoniseteTavaresMoraesOliveira,paraocuparaCadeiranº�8,Pa-trono David Antunes, que ficou vaga com o falecimento do saudoso Reverendo Edwald Vallin.

Confraternização natalina28/11/2009 - Pousada do Bosque, na Fazenda Desterro

AaberturadoencontrofoifeitapelaPresidentedaAcademia,confreiraMariaCélia de Campos Marcondes, que agradeceu a participação dos acadêmicos durante

Page 216: Historia da academia de letras

-��6-

o ano de 2009 na dinâmica da Arcádia. A seguir, passou a palavra ao acadêmico José Osório Azevedo Júnior, que fez a

saudaçãonatalinaaospresentes,emnomedaAcademiadeLetras.Logoapós,MariaCéliaanunciouoprimeironúmeromusicaldoencontro:“Noite

Santa” (melodia do século XVIII) interpretada pelas acadêmicas Neusa M. S. Menezes (canto) e Vânia Noronha (teclado).

Ato contínuo, a Acadêmica Maria Inês Prado leu a crônica de sua lavra “Neste Natal”. Entremeando música à literatura, as acadêmicas Silvia Ferrante (canto) e Vânia Noronha (teclado) interpretaram a canção “Natal Branco”, com letra do acadêmico ClóvisVieira.

O acadêmico Luiz Antônio Spada declamou o poema “Deito-me no teu corpo”, de Albano Martins. Spada fez também algumas considerações sobre a importância dos encontrosacadêmicos.

Para terminar, mais um momento musical, desta feita “Cantilena da Bachiana nº 5”, com as Acadêmicas Neusa M.S. Menezes (voz) e Vânia G. Noronha (teclado).

Pagu, homenagem ao centenário de nascimento - con-curso “Pagu - 100 Anos de História”.08/0�/�0�0-ResidênciadaPresidente,MariaCéliadeCamposMarcondes

Em homenagem ao centenário da escritora e ativista política sanjoanense, Pa-tríciaRehderGalvão–Pagu,aAcademiadeLetraslançouumconcursoliteráriodeno-minado“Pagu,�00anosdehistória”.Ficoudecididoqueapremiaçãoseránodia�0denovembrodoanoemcurso,noTheatroMunicipallocal.Ostrabalhosvencedoresserão publicados em antologia sob condições a serem oportunamente definidas.

Haveráduascategoriasdeconcorrentes:de�4a�8anos,comotema“Paguesua trajetória artístico literária”; e outra, de 19 anos em diante com o tema “Pagu fez adiferença?”

Comissão Julgadora:- João Olívio Sibin, Marcos Silva, Fátima Ribeiro, Josué Hentz e Lúcia Maria Teixeira Furlani (autora do livro “Pagu, livre na imaginação, no espaço e no tempo”, doutora e professora da Universidade Santa Cecília - UNISANTA, de Santos - SP. A coordenadora desse evento será a acadêmica Maria Inês Araújo Prado.

Regulamento do 18º Concurso Literário de Prosa e Po-esia�8/0�/�0�0-residênciadaPresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes

Ficou decidido que a coordenação geral do Concurso Literário, continuará com a acadêmica Ana Lúcia Sguassabia Silveira Finazzi, sendo o Patrono escolhido para o ano de 2010, o acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Filho.

AcoordenadoraAnaLúciasugeriuqueoConcursotenhaduascategorias:Po-esia e Prosa (que englobará Crônica e Conto), sugestão aceita unanimemente pelos acadêmicospresentes,asaber:MariaCéliadeCamposMarcondes,Antônio“Nino”Barbin, Maria José Gargantini Moreira, Beatriz Virgínia. C. Pinto, Maria Inês Prado, Sil-viaFerrante,LucelenaMaiaeVâniaGonçalvesNoronha.

Os prêmios serão: para Poesia Emílio Lansac Toha e para Prosa Fábio de Carva-lhoNoronha.

Page 217: Historia da academia de letras

-��7-

Para as comissões julgadoras serão convidados os acadêmicos: Para a Categoria Poesia: Lucelena Maia, Lucila Martarello Astolpho, Ana Lúcia Finazzi, Maria Cecília Malheiro, Vedionil do Império e João Sérgio Januzelli Souza, com coordenação de Silvia Ferrante. Para a categoria Prosa, os Confrades Lauro B. Borges, Maria Inês Prado, SôniaS.Quintaneiro,Antônio“Nino”Barbin,CarmenLúciaBalestrin,GildaM.Nardotoe Clineida J. Jacomini, com coordenação de Maria José G. Moreira.

A premiação acontecerá no dia 25 de setembro próximo, no auditório do UNI-FAE.

2º Projeto “Redação na Escola”20/01/2010 - Agência de Desenvolvimento – Edifício do CIESP

A presidente Maria Célia juntos com outros acadêmicos estiveram na Agência deDesenvolvimentoquetrabalhaemparceriacomaAcademiadeLetras,no�ºProje-to “Redação na Escola”. Que tem a coordenação da acadêmica Lucelena Maia.

Estiveram presentes além da presidente, os seguintes acadêmicos: Antônio “Nino” Barbin, Neusa Maria Soares de Menezes, Lucelena Maia, Silvia Ferrante e José CarlosSibilaBarbosaeaDiretoradaAgênciadeDesenvolvimentoSra.MariaAméliaQueiroz.

Ficou decidido que o Projeto “Jovem Escritor” - II Concurso Redação na Escola terá no ano de 2010 o tema “São João da Boa Vista Sentimentos e Ações”, divido nas seguintesmodalidades:

Ensino fundamental: 1º ano: desenho “São João Minha Cidade”; 2º ano: dese-nho “São João Minha Cidade”; 3º ano: “Minha Cidade é assim”; 4º ano: “Histórias que meus pais contam sobre São João”; 5º ano: “Ele(a) é um(a) ilustre sanjoanense”; 6º ano: “São João, o que falta?” 7º ano: “Se eu fosse prefeito (a) de São João”; 8º ano: “Aos pés da Serra da Mantiqueira, São João conta sua história”; 9º ano: “São João, consagrado Município Verde Azul”.

Ensino médio: 1º ano: “Nossas Instituições Públicas”; 2º ano: “São João 2020”; 3º ano: “Morar em São João faz parte dos meus planos?”

A solenidade de premiação será no dia 03/11/2010, na Sociedade Esportiva San-joanense.

Regulamento do Projeto “São João em Vitrina”20/01/2010 - Agência de Desenvolvimento – Edifício do CIESP

ApresidenteMariaCéliadeCamposMarcondeseosacadêmicos:Antônio“Nino”Barbin, Neusa Maria Soares de Menezes, Lucelena Maia, Silvia Ferrante e José Carlos Sibila Barbosa e a diretora da Agência de Desenvolvimento Sra. Maria Amélia Queiroz, estiveram reunidos com representantes da ACE- Associação Comercial e Empresarial, que trabalha em parceria com a Academia de Letras, no Projeto “São João em Vitrina”. Este projeto terá a coordenação geral da acadêmica Lucelena Maia. O evento compor-se-á de três etapas, a saber: Primeira Etapa: concurso fotográfico “Um Olhar sobre São João, com curadoria da acadêmica Silvia Ferrante. Segunda Etapa: textos produzidos pelos membros da Academia de Letras, a partir das fotos classificadas (meia lauda). Terceira Etapa: os trabalhos, depois de prontos, serão expostos nas vitrinas de lojas da

Page 218: Historia da academia de letras

-��8-

cidade, em junho deste ano, e, a partir de agosto, farão parte de uma exposição itine-ranteepoderãotransformar-senumlivrocatálogo.

A apresentação dos trabalhos impressos em banners, será em 09 de junho de 2010, na Sociedade Esportiva Sanjoanense e a exposição nas vitrinas da cidade, será de�0a�0dejunhode�0�0.

Posse de Donisete Tavares Moraes Oliveira06/02/2010 - Sede da Academia de Letras de São João da Boa Vista

A presidente Maria Célia, deu inicio a solenidade de posse, solicitando às aca-dêmicas Gilda Magalhães Nardoto e Maria Inês A. Prado, que acompanhassem até a mesaoDr.DoniseteTavaresMoraesOliveira,nomesmoato,solicitouapresençadoAcadêmico Ronaldo Frigini, para que fizesse a saudação protocolar ao Acadêmico em-possado.

Apósasaudação,aPresidenteMariaCélia,solicitouaoacadêmicoFriginiquefizesse a entrega das insígnias ao neo-Acadêmico Donisete.

Maria Célia fez a entrega do diploma, Frigini da medalha e Nege Além da II Anto-logiadenossaAcademiadeLetras.Apósasentregas,orecipiendárioDonisete,assinouo Livro de Posse, passando a ocupar, oficialmente, a Cadeira 38, que tem como Patrono GonçalvesDias,tendosidoseusantecessoresossaudososAcadêmicosHélioCarvalhoTeixeira e Rev. Edwald Vaílin.

Tomandoapalavra,oAcadêmicoempossado,DoniseteTavaresMoraesOliveirafez a sua apresentação à Casa, com breves biografias de seus antecessores, de seu Patrono, bem como fez brilhante incursão pelo mundo da literatura, especialmente a brasileira,citandoosfundadoresdaAcademiaBrasileiradeLetras,comdestaqueparaMachadodeAssis,omaiordosnossosescritores.

Em seguida, a presidente Maria Célia, leu o poema “Bodas de Prata” que Orides FontelaescreveuemhomenagemaosacadêmicosAbelardoeLavíniaMoreiradaSilva.O poema foi escrito, em junho de 1959, pela então adolescente Orides Fontela, nossa poetamaior,paraasBodasdePratadocasal.

Logo após, o coral denominado “Seresteiros de São João” fez uma apresentação musical com Júlio Manoel Lima ao violão e nas vozes, das seguintes cantoras: Amélia Ramalho, Angélica de Souza, Luci Salomão, Neusa Menezes, Renata Melo, Silvia Ferran-te e Tuca Michelazzo.

Encerrando foram dados os seguintes avisos: sobre enfermidade de nossa Con-freira Luiza Dezena T. Silva; o uso de nosso Datashow, adquirido em dezembro p. pas-sado; o convite do Acadêmico Clóvis Vieira para que todos participem da Antologia VirtualSanjoanense,reunindoaté�00trabalhosliterários,entrepoemasecrôni-cas (ambos com tema livre), que serão publicados em site na internet.

Cena IV – Zeza Freitas��/0�/�0�0-ResidênciadaPresidenteMariaCéliadeCamposMarcondes A pedido do “CENA IV Shakespeare Cia.”, através de seus diretores Sr. Ronal-do Marin e Sra. Zeza Freitas, foi solicitada uma parceria de nossa Academia de Letras

Page 219: Historia da academia de letras

-219-

para o evento “1º Encontro com Shakespeare”. No encontro, acontecerá uma palestra doProf.MestreRonaldoMarinsobreodramaturgo,escritorepoeta inglêsWilliamShakespeare, acompanhada de debates sobre o tema, com mediação da Presidência daAcademia,ConfreiraMariaCéliadeCamposMarcondes.

Encontro com Shakespeare com Ronaldo Marin – Cena IV – Falecimentos de Luiza Dezena Torres Silva e Palmyro Ferranti �7/04/�0�0-SededaAcademiadeLetras,naPraçaRuiBarbosa,4�

A Sra. Presidente iniciou a sessão lendo o poema “Estrela Apagada” de autoria do acadêmico Francisco Roberto de Almeida Júnior, que ocupou nossa Cadeira 03, PatronoAlfonsusdeGuimarães.

Esta noite em que se homenageia Shakespeare, é uma parceria cultural entre a Arcádia sanjoanense e o grupo teatral Cena IV, dirigido por Zeza Freitas e Ronaldo Marin.

Aseguir,oProf.Marinnosbrindoucomumaexcelenteexposiçãosobreavidae a obra do maior escritor e poeta de todos os tempos William Shakespeare. Homem ligadoaslidesteatrais,opalestrantecomentouváriaspeçasdoteatrólogoinglês,en-fatizando que foram escritas por ele quase 40 peças.

Durante a palestra, houve diversas participações da esposa do palestrante, Sra.Zeza Freitas, também dirigente do Grupo Teatral Cena IV, que demonstrou, igualmen-te, bons conhecimentos sobre a obra shakesperiana.

Estiveram presentes alunos do curso de letras da UNIFEOB, que receberam cer-tificados de nossa Academia.

Nessedia,aPresidentecomunicouasvacânciasdasCadeirasnº��,comopas-samento em 10/02/2010 da saudosa acadêmica Luiza Dezena Torres Silva e da Cadeira nº 06 de nosso saudoso acadêmico Palmyro Ferranti, falecido em 12/03/2010.

Eleição de Decio Teixeira Noronha �4/05/�0�0-sededaAcademiadeLetras,PraçaRuiBarbosa,4� Decio Teixeira Noronha foi eleito para a Cadeira ��, cujo patrono é CarlosDrummond de Andrade, vaga pelo falecimento em fevereiro, da saudosa Luiza Dezena TorresSilva. A votação recebida, pelo candidato Decio Teixeira Noronha representou67,44% do número de acadêmicos existente por ocasião do pleito (43), ficando, por-tanto, o citado pleiteante legitimamente eleito para ocupar a Cadeira nº 12.

Neusa Menezes faz palestra sobre Rachel de Queiróz – Homenagem a Lucilla Martarello Astolpho�5/05/�0�0-sededaAcademiadeLetras,naPraçaRuiBarbosa,4�

A presidente Maria Célia, esta fez a saudação protocolar à palestrante da noite, acadêmica Neusa Maria soares de Menezes. Maria Célia passou a palavra à palestrante da noite, Acadêmica Neusa Menezes, que fez brilhante exposição, acompanhada de apresentaçãodevídeosobreavidaeaobradaconsagradaescritoranacionalRachelde Queiroz.

Page 220: Historia da academia de letras

-��0-

ApalavravoltouaSra.PresidentedaCasa,queanunciouahomenagemaserprestada à Acadêmica - hoje pertencente ao quadro de Membros Correspondentes da Arcádia-LucilaMartarelloAstolpho,napessoadequemtambémforamhomenagea-dasasmãespresentes.

Maria Célia passou a palavra ao Acadêmico João Baptista Scannapieco, que fez a saudação protocolar à Acadêmica Lucila Martarello Astolpho, numa rápida biografia dahomenageada.

Através dos poemas: “Mãe” de J. Cruz e “No azul da mocidade”, de autor des-conhecido,declamadospelaSra.CarmelaLombardiVilela,aSra.PresidentesaudouLucilaMartarelloAstolphoeasmãespresentes.

Ato continuo, Maria Célia passou a palavra à homenageada da noite: Lucila Mar-tarello Astolpho, que, com muita simpatia e talento fez sua marcante apresentação. Lucila, além de ser uma excepcional declamadora, é também notável atriz, declaman-doopoema“PreceaoVento”.LucilaMartarelloAstolphorecebeudaAcadêmicaMariaInês Prado uma placa comemorativa à sua presença entre nós, bem como um arranjo de flores, a II Antologia da Academia de Letras e um CD do cantor sanjoanense Paulo Edson Alves.

A parte musical ficou a cargo do violonista exímio Micael Chaves, que se apre-sentou brilhantemente, executando peças de refinado bom gosto musical.

Premiação do Projeto “São João em Vitrina”09/06/2010 - Salão Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense

ASra.PresidenteMariaCéliaproferiuaalocuçãoquesesegue:“A Academia de Letras de São João da Boa Vista, dentro do objetivo de estar

semprepróximaaoSanjoanense,lançou,emparceriacomaAssociaçãoComercialeEmpresarial de S. João da Boa Vista - ACE, o projeto “São João em Vitrina - Um olhar sobre São João”.

Acreditamos que, através das fotos classificadas e dos textos dos acadêmicos, registramos o momento atual, na história de são João da Boa Vista.

Como todos sabem, fotos e textos têm dois destinos: a partir de amanha, era co-memoraçãoaoaniversáriodacidade,estarãoexpostosnasvitrinasdocomérciolocale, a partir de agosto, irão para as escolas e serão trabalhados pelos professores junto comseusalunos.

Alguns nomes devem ser ressaltados por se constituírem cabeça e coração des-te projeto: as Acadêmicas Lucelena Maia, Neusa Menezes e Sílvia Ferrante, além de Antônio Carlos Pessanha, presidente da ACE, e Reinaldo Zerbini Jr., responsável pelo departamentocomercial.

Maria Célia, passou a condução dos trabalhos à Acadêmica Lucelena Maia, que passou a chamar os classificados no concurso para a entrega das láureas e do Catálogo alusivoaoevento.

Terminadaapremiação,semprecomapresençadofotógrafoedoacadêmicoautordo textos,ounaausência,deumrepresentante,aAcadêmicaLucelenaMaiaretornou a palavra à Sra. Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, que entregou certificados aos Srs. Jurados Alfredo Nagib Filho (Fritz), Clara Gianelli, Clóvis Vieira, Francisco de Assis Carvalho Arten e Kauê de Oliveira.

Após os calorosos aplausos da platéia para todos os participantes, a Presidente

Page 221: Historia da academia de letras

-���-

Maria Célia anunciou os números musicais, com as cantoras Neusa S. Menezes, Amélia Souza Ramalho e Maria Angélica Souza, acompanhadas ao teclado por Vânia Gonçal-ves Noronha. As músicas interpretadas foram as seguintes:- “Azul de Serra” (Paulo Sil-veira Braga) e “Meu São João (Edivina Noronha).

Cabe ainda ressaltar que todo o salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjo-anensefoiornamentadocomos“banners”contendoasfotoseostextosdetodooconcurso.

Foram confeccionados em gráfica 500 catálogos ilustrativos do evento, com capa e editoração da Acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes e revisão de Acadêmica Maria José Gargantini Moreira, estampando as 45 fotos selecionadas e respectivos textos dos acadêmicos. Esses catálogos foram distribuídos entre os fotógrafos classifi-cados,acadêmicos,comissãojulgadoraepatrocinadores.

Eleição de Gilberto Brandão Marcon�8/06/�0�0-SededaAcademiadeLetras OcandidatoGilbertoBrandãoMarconfoieleitoparaopreenchimentodavagade nossa Cadeira nº 06, Patrono José de Souza Lima, Titular anterior o saudoso confra-de Palmyro Ferranti, recentemente falecido. Ao candidato eleito será facultada a substituição de seu patrono, conforme aprovação da maioria dos acadêmicos: Raquel de Queiroz (indicação da Academia) ou Mário Quintana (opção do candidato eleito).

JULGAMENTO DA REDAÇÕES DO CONCURSO “REDAÇÃO NA ESCOLA”14/09/2010-Faculdade de Filosofia e Teologia do Seminário Diocesano Coração de Ma-ria Reunião para a segunda fase de julgamento (aprimeira fase foi na própria esco-la, para escolha da melhor redação por série/ano), referente ao 2º Concurso “Redação na Escola” - 2010 “São João Sentimentos e Ações”, evento idealizado pela Acadêmica LucelenaMaia. Estiveram presentes os seguintes Acadêmicos, que compuseram a Comissão Julgadora: Ana Lúcia S.S. Finazzi, Antônio “Nino” Barbin, Gilda Magalhães Nardoto, José Rosa Costa, Lucele¬na Maia, Luiz Antônio Spada, Maria Célia de Campos Mar-condes, Maria Cecília Azevedo Malheiro, Silvia Ferrante,’Vânia Gonçalves Noronha e Vedionil do Império. Participaram da Comissão como colaboradores as seguintes pessoas convida-das pela Academia: Andréa Soares Paes de Menezes, Alba Maria F. Morandini, Ângela Regina Bonfante C. da Silva, Cléia Medina Pelissoli, Décio Madruga (Acadêmico Cor-respondente), Eulália Maria de Souza Marcondes, Flávia de Almeida Noronha Carioca, Hediene Zara, Maria Cecilia, Azevedo Costa e Mello, Maria Zenaide Mazutti, Patrícia Gaspar Cardo¬so e Tereza Cristina R. de Oliveira Gonzalez.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA BIÊNIO 2011/12 – ELEIÇÃO DE MI-RIAM PIPANO04/11/2010 - Sede da Academia de Letras, Praça à Rui Barbosa

Page 222: Historia da academia de letras

-���-

Reuniu-se a Arcádia extraordinariamente com a finalidade de proceder à apu-ração de duas eleições, como segue: - Eleição para a nova Diretoria da Casa e Conselho Fiscal, biênio 2011/2012; - Eleição para Membro Honorário da Sra. Miriam Pipano. Terminadas as apurações, a Presidência informou que os banners do evento “São João em Vitrina”, durante o 2º semestre, estiveram expostos nas seguintes esco-las:MUNICIPAIS – EMEIF :Genoefa Pan Bernardo - Bairro Macuco-rural; Pedro Vaz de Lima - Fazenda São Pedro; Nicola Dotta - Bairro Pedregulho; José Inácio Diniz - Bairro Alegre; Luíza de Lima Teixeira - Jardim dos Ipês; José Procópio do Amaral - D.E.R.; Germano Cassiolato - Jardim Guanabara.ESTADUAIS: EE Antônio dos Santos Cabral - J d. Bela Vista; EE Monsenhor Antônio Da-vid - Santo Antônio; Francisco Dias Paschoal - D.E.R..Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia -Estrada Maestro Mourão;PARTICULARES: Colégio Experimental Integrado - Parque das Nações; Centro Edu-cacional do SESI- Centro; Colégio Integral Santo Agostinho - Centro; Anglo São João Fundamental - Centro; Anglo Ensino Médio - Centro; Colégio Dom Bosco - Centro

COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DE NOEL ROSA30/07/2010 - Fazenda Desterro, Pousada do Bosque A noitada festiva foi aberta pela Presidente do Sodalício, Acadêmica Maria Cé-liadeCamposMarcondes,queleuopoema“NoelRosa”,deautoriadeTibérioCabralCordeiro, apresentado em sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão/SP. ASra.PresidentepassouapalavraaAntônio“Nino”Barbinparaaapresenta-çãodahomenagemaos�00anosdenascimentodeNoelRosa. Numresumohistóricodavidadogrande“PoetadaVila”,NinoBarbinconse-guiu intercalar seu texto às músicas que foram selecionadas dentro da imensa obra de Noel. Osmúsicosquetomarampartedaapresentaçãomusicaldoeventoforamosseguintes: Acadêmica Silvia Ferrante e Tuca Michelazzo - cantoras; Júlio Lima - cavaqui-nho; Samir Nassur - violão; e os seguintes percussionistas: José Teixeira, Sérgio Miche-lazzo e Cláudio Domingues. ApedidodaPresidenteMariaCélia,NinoBarbin lembrouquenesteanode�0�0tambémcompletaseus�00anosdenascimentoocompositorpaulistaAdoniramBarbosa (João Rubinato), autor de músicas imortais.

POSSE DE GILBERTO MARCON E DÉCIO NORONHA��/08/�0�0-sededaAcademiadeLetras,naPraçaRuiBarbosa,4�, A Sra. Presidente anunciou a posse oficial dos novos acadêmicos. Pediu às acadêmicas Vânia Gonçalves Noronha e Ana Lúcia S. Finazzi que conduzissem o neo acadêmico Décio Teixeira Noronha à mesa dos trabalhos, e às Acadêmicas Gilda Maga-lhãesNardotoeSôniaMariaS.Quintaneiro,queacompanhassemonovoacadêmicoGilberto Brandão Marcon, igualmente, à mesa. Ato contínuo conclama o acadêmico RodrigoA.RossiFalconiparaasaudaçãoprotocolaraoempossanteDécioT.Noronha.Rodrigo fez uma abrangente biografia do mesmo. Após o ato, dá-se a posse oficial:- a Presidente Maria Célia faz a entrega do diploma de posse ao Décio, Rodrigo Falconi o

Page 223: Historia da academia de letras

-���-

condecora com a medalha da Casa e o Acadêmico José Osório Azevedo Jr. passa-lhe às mãos um exemplar de nossa II Antologia. Décioassinaolivrodeposseepassaaocupar-aCadeiranº��,PatronoCarlosDrummond de Andrade, sendo seus antecessores Luiza Dezena Torres da Silva, Dirce da Silva Fernandes Ortolani, Antônio Marcelino de Oliveira e Luiz Gonzaga Bergonzini. Toma a palavra, então, o novo Acadêmico Décio Teixeira Noronha, que faz re-ferências aos seus antecessores e traça um perfil literário de seu Patrono Carlos Drum-monddeAndrade,dequemseconfessaardorosoadmirador. Efetivada a posse, a Sra. Presidente designa, novamente, o Confrade Rodrigo Falconi,paraaapresentaçãodonovoAcadêmicoGilbertoBrandãoMarcon. Após o feito protocolar, Gilberto usa a palavra e faz uma emocionante refe-rência, com riqueza de dados, de seu anteces¬sor, nosso querido e saudoso Confrade Palmyro Ferranti, em seguida à qual, discorre sobre seu atual Patrono Mário Quintana, que, a seu pedido e com autorização da Diretoria, substituiu o Patrono anterior José de Souza Lima. A seguir, ocorre a posse oficial, com Gilberto assinando o Livro de Posse e passandoaocuparaCadeiranº06,PatronoMárioQuintana.Asinsígniaslhesãoen-tregues por Maria Célia (a medalha) e por Rodrigo Falconi (o diploma), sendo que a esposa do neo Acadêmico, Sra. Roberta Marcon, lhe faz a entrega de nossa II Antolo-gia. A Sra. Presidente anuncia a parte musical da noitada, com a participação do Grupo “Som e Mensagem”, com os seguintes componentes: Rev. Décio Madruga,Membro Correspondente de nossa Academia e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Antônio do Jardim, ao violão, e esposa Solange (vocal); Rev. Salvador Gomes Ganhoto, pastor da Igreja Presbiteriana do óleo, ao violino, e esposa Marilene (vocal); Rev. Odayr Olivetti, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil de Águas da Prata e esposa Azená (am-bos vocal). Retomando a palavra, a Sra. Presidente Maria Célia assim se manifestou:-“Hoje, nesta noite festiva, quando dois novos acadêmicos adentram este Sodalício, reafirmo meu pronunciamento, quando da posse do Confrade Donisete Tavares Mo-raesOliveira.FalodaresponsabilidadedosnovosacadêmicosemlevaremadianteaAcademia de Letras de São João da Boa Vista, no limiar dos seus 40 anos de existência. Conclamo novamente a esta nova geração, que nestes últimos anos tem adentrado à Academia,paraquealevemavante.Avanteegloriosaajudandoassimaenriqueceracultura de nossa cidade. Continuamos a acreditar que “os livros governam o mundo”. A seguir, a Sra. Presidente fez questão de comentar uma “noticia marota” di-vulgadanaimprensalocal,segundoaqual“hárachanaAcademiadeLetrasnaescolhada nova Diretoria”. Queremos declarar, enfatizou Maria Célia, que nossa Academia continua unida em torno de seu objetivo maior: o cultivo das letras e das artes.

PREMIAÇÃO DO 18º CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA E PROSA25/09/2010 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE AbriuasessãoaPresidentedaCasa,AcadêmicaMariaCéliadeCamposMar-condes,quedeclamouosoneto“Sejao trabalhomeu”denossosaudosoConfradeEmílio Lansac Toha, constante do livro “Gota d’Água”.

Page 224: Historia da academia de letras

-��4-

A Presidente Maria Célia, que fez a transmissão da coordenação dos trabalhos de premiação da noitada à Confreira Ana Lúcia S. Finazzi, coordenadora do Concurso. Ana Lúcia anunciou a leitura da biografia do patrono do concurso, acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Pilho, pela Acadêmica Sílvia Ferrante.Ato continuo, a Presidente Maria Célia fez a entrega ao Confrade Teófilo de uma placa alusivaaoeventoemhomenagemaomesmo,que,emocionado,agradeceunumabre-vealocução. Iniciou-se, assim, a entrega dos prêmios aos classificados em Poesia, cujos ju-rados,coordenadospelaAcadêmicaSilviaFerrante,foramosconfradesLucelenaMaia,Lucila Martarello Astolpho, Beatriz Virgínia C. Pinto, Maria Cecília A. Malheiro e Vedio-nil do Império. Logo a seguir, iniciou-se a premiação da categoria Prosa, com a leitura dostrabalhos classificados em 1º lugar. O júri, coordenado pela Confreira Maria José G. Moreira,foicompostopelosseguintesAcadêmicos:-Antônio“Nino”Barbin,ClineidaA. Junqueira Jacomini, Maria Inês Araújo Prado, Carmen Lúcia Balestrin e João Sérgio Januzelli de Souza. Em seguida a esse momento de emoção, Ana Lúcia anunciou a apresentação dos músicos Samir Mansur (violão) e Fábio Jabur (voz), que brindaram os presentes comseletaspeçasmusicais.

O BARROCO NA LITERATURA BRASILEIRA��/�0/�0�0-TheatroMunicipal NossaAcademiadeLetrasapresentouoBarroconaLiteraturaBrasileira,numbelo trabalho artístico de que participaram os Acadêmicos Maria Célia de Campos Mar-condes, Maria José Gargantini M. da Silva, Wildes Antônio Bruscato e Sérgio Ayrton MeirellesdeOliveira. Maria Célia e Maria José desenvolveram o tema e Wildes (vestido a caráter) in-terpretouoPé.Vieiraemdoismomentos:“Não”e“SermãodoMandato”deautoriadocélebre religioso, escritor e filósofo, enquanto que Sérgio Ayrton declamou dois textos de Gregório de Mattos (o “Boca do Inferno”). Maria Célia iniciou sua exposição, informando que na Europa, a partir do sé-culo XVII e principalmente XVIII, desenvolveu-se um estilo de arte chamado “Barroco”, quedominououniversodopensamentoedaarte,eassociavapoder,religiãoerique-za. Maria José deu prosseguimento à exposição, esclarecendo que o termo Bar-roco designa uma pérola de superfície irregular. Foi usado para identificar um modo deraciocínioqueconfundiaofalsoeoverdadeiro,ouumaargumentaçãoestranhaeviciosa, evasiva e fugidia, que subvertia as regras lógicas do pensamento. E, num revezamento esclarecedor e agradável, as duas acadêmicas realizaram uma exposição rica de informações sobre esse importante estilo de arte, nascido na Europa e assimilado pelo Brasil, onde se sobressaiu pelo fato de haver proporcionado uma expressão local a um estilo universal, emprestando qualidades bastante diferen-ciadas, sobretudo nas artes plásticas, em que o “estilo jesuítico” produziu o melhor de nossa arquitetura colonial, que encontrou seu apogeu na figura de Aleijadinho e daartemineira,bemcomonaartebarrocadaBahia,eaartefeéricadesuasigrejas.Na literatura há que se ressaltar sobretudo a figura de Pé. Antônio Vieira e a poesia de

Page 225: Historia da academia de letras

-��5-

GregóriodeMatosGuerra. AsegundapartedamemorávelnoitadafoiabelíssimaapresentaçãodaCame-rata Barroca de São João da Boa Vista, composta pelos seguintes músicos: Acadêmica Vânia Gonçalves Noronha (piano), Seir Piage, Ariel Sanches, Douglas Cunha e Eliezer (violinos), Paulo (contrabaixo), César Cunha (violoncelo) e Elvis (violão). A afinadíssima Camerata brindou os presentes com peças musicais de Bach, Gluck, Mozart e Vivaldi.

PREMIAÇÃO DO CONCURSO “REDAÇÃ NA ESCOLA”03/11/2010 - Salão Social da SES - Sociedade Esportiva Sanjoanense A Sra. Presidente assim se expressou: “São João, Sentimentos e Ações”, foi este o tema escolhido para a 2ª edição do “Projeto Jovem Escritor - Redação na Escola. O objetivo do tema foi despertar no aluno uma reflexão sobre sua cidade, reflexão esta que saísse do puro ufanismo e partisse para análise do espaço urbano em que vive. Para tanto, pretendia-se que sentisse sua cidade, seu pulsar, a vida cotidiana e sua história, que a “enxergasse” com um olhar ao mesmo tempo critico e de amor, e pensasse soluções para seus problemas. Desta maneira, os subtemas foram sendo definidos e o caminhar, até chegar a estemomento,foilongo.Deumlado,asescolas,professores,direçãoealunosdebru-çaram-se sobre a tarefa proposta. Do outro lado, a Academia de Letras viabilizava o projetoeseempenhavaparaqueasparceriaseapoiosculturaisacontecessem. OsresultadosforamsurpreendenteseestãoimpressosnestasegundaAnto-logia. Estão eles também objetivados na credibilidade que a Academia de Letras rea-firmou possuir, credibilidade expressa através de importantes apoios culturais, sem os quais seria impossível realizar um evento de tal magnitude. No entanto, o resultado maior e mais gratificante acontece esta noite. É quan-dosepodeperceber,claramente,aalegriaexpressanorostoeolhosdecadaalunoclassificado. Neste momento, sente-se que a Academia de Letras de São João da Boa Vista cumpre seu destino: o de incentivar a leitura e a escrita entre as crianças e jovens denossacidade. Não se pode, porém, deixar de nomear dois pilares desta realização: Lucelena Maia, idealizadora e curadora do evento, e Neusa Menezes, colaboradora de todas as horas e responsável pela capa. Diagramação e arte final da antologia que irão rece-ber. Foifeitatambémaentregadesacolascombrindesvariadosatodosospre-miados do Concurso, os quais autografaram o livro “2º Concurso - Redação na Escola -�0�0”.

CENTENÁRIO DE PATRÍCIA REHDER GALVÃO – PAGU�6/��/�0�0 OConcursoLiterário“Pagu-CemanosdeHistória”,denívelnacional,nossaArcádia realizou sem parceria. Os trabalhos foram entregues no mês de junho do cor-rente ano e julgados pelo seguinte corpo de jurados: jornalista Fátima Ribeiro, profes-sora do UNIFAE e articulista do jornal local “Edição Extra”; Josué Hentz, professor e co-laborador do mesmo jornal; João Olivio Sibin Jr., empresário e diletante de literatura; Marcos Silva, professor; Lúcia Maria Teixeira Furlani, escri¬tora santista, estudiosa da vidaeobradePagu,professora.

Page 226: Historia da academia de letras

-��6-

A partir do lançamento desse Concurso, em fevereiro do ano em curso, o De-partamento de Cultura da Prefeitura Municipal Iocal convidou várias entidades ligadas à cultura e à arte de São João da Boa Vista, incluindo nossa Academia de Letras, pa¬ra que se unissem em parceria, durante todo o ano de 2010 (ano do Centenário de nas-cimento de Pagu), acontecendo, assim, várias efemérides em comemoração a esse importante marco histórico. As parcerias foram as seguintes: Grupo Teatral Cena IV -Shakespeare Cia., Oficina Cultural Guiomar Novaes e Cine Beloca. Após realizadas as parcerias, o evento passou a denominar-se “Pagu da Serra ao Mar”, considerando sua trajetórias Serra da Mantiqueira (São João da Boa Vista), onde ela nasceu e o mar (Santos)), onde ela faleceu. Desta maneira, nossa Arcádia participou, em 8 de junho deste ano, junto com o Cine Beloca, na sala de múltiplo uso “Dino Gianelli”, no Theatro Municipal local, da apresentação do filme “Eternamente Pagu”. O Grupo Teatral Cena IV - Cia. Shakespea-re fez uma performance com Marcela Marin, Bruno Leo e Gabriel Marin. Na ocasião, a Confreira Maria Inês A. Prado discorreu sobre Pagu. Nodia�4dejunho,naCâmaraMunicipaldenossacidade,aconvitedovere-ador e Acadêmico Francisco de Assis C. Arten, a Confreira Neusa Maria S. Menezes fez uma explanação sobre “Pagu Mulher” e a acadêmica Maria Célia de Campos Mar-condes, uma análise sociológica e literária do livro “Parque Industrial”, de autoria de Pagu. Em 10 de agosto, no Cine Beloca, foi apresentado um documentário “Eh! Pagu Eh!”, era que a acadêmica Maria Inês A. Prado fez uma análise literária do livro “Par-que Industrial” de Pagu e a acadêmica Maria Célia C. Marcondes fez a análise socioló-gicadacitadaobra. Era 22 de agosto, no Theatro Municipal local, aconteceram o encerramento e a entrega dos prêmios da 22a. Semana de Teatro Amador “Atílio Eduardo Lopes”. Nossa Academia de Letras se fez presente, através da leitura dramatizada pelo ator Carlos Castilho da Oficina Cultural Guiomar Novaes, do texto teatral “(Im) Possível Diálogo entrePagueClariceLispector”,deautoriadaAcadêmicaMariaCéliaC.Marcondes. Em meados de setembro, a EPTV- São Carlos, afiliada da TV Globo, se propôs a entrar nessa parceria, proposta que foi aceita. Assim, aconteceram mais programações emcomemoraçãoaoCentenáriodeNascimentodePagu,asaber? Nodia�0denovembro,noTheatroMunicipallocal,comadireçãodaprópriaEPTV, houve uma apresentação do curta metragem “Pagu, livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo”, com direção do cineasta Marcelo Tassara e Rudah de Andrade (filho de Pagu), reapresentação por Carlos Castilho do monólogo “(im) Possível Diálo-goentrePagueClariceLispector”,deautoriadaAcadêmicaMariaCéliaC.Marcondes,alémdeumdebate“PaguVidaeObra”,commediaçãodeHebeRios, jornalistadaEPTV, cineasta Marcelo Tassara, Profa. Dra. Patrícia Furlanetto e Acadêmico Rodrigo R. Falconi e Maria Célia C. Marcondes. Estiveram presentes ao encontro os Acadêmicos: Maria Célia C. Marcondes, Rodrigo R. Falconi, Maria José G. Moreira da Silva e Maria Inês A. Prado. No dia 11 de novembro, apresentação de reportagem realizada pela SPTV, “Pagu da Serra ao Mar”, com mediação da jornalista da EPTV Hebe Rios, tendo como convidados o jornalista Geraldo Galvão Ferraz (filho de Pagu), a Acadêmica Maria Inês A. Prado e a Profa. da UNIFAE Rosa Helena Carvalho Serrano, oportunidade em que

Page 227: Historia da academia de letras

-��7-

aconteceu também o lançamento do livro “Fotobiografia Viva Pagu”. Tal encontro aconteceunoTheatroMunicipallocal,comapresençadosAcadêmicos:MariaCéliaC.Marcondes, Maria Inês A. Prado, José Carlos Sibilla Barbosa e Neusa M. Soares Mene-zes. Nodia��denovembro.,noCentroCulturalPagulocal,aconteceuoevento“UmChácomPagu”.AaberturafoifeitapelaDiretoradeCulturadaPrefeituraMuni-cipallocal,ReginaPeluqueepelaPresidentedenossaAcademiadeLetras,AcadêmicaMariaCéliaC,Marcondes.HouveumapequenaapresentaçãodePagufeitaporHe-diene Zara e uma palestra proferida pelo Prof.’ Marcos Silva, além de uma performan-ce teatral “Algumas Faces de Pagu”, com Bruna Barbosa, Matheus Ferreira, Mayron Miranda, Rafael Botelho, Rebeca dos Santos, Renan- Bezan,- com direção de Andreia Mourão. Fez parte também da “comemoração dos “Cem Anos do Nascimento de Pagu” umaexposiçãodenominada“MemóriasdePagu”,queaconteceunoMuseuHistóricoePedagógico“-Dr.ArmandoSallesdeOliveira”,noperíodode�5dejunhoa�0denovembro,emqueforamexpostoslivrosdeautoriaesobrePagu,jornais,revistasefartomaterialsobreaescritora. PaguépatronadaCadeira��denossaArcádia,atualmenteocupadapeloaca-dêmico Antônio Carlos Rodrigues Lorette.

SESSÃO SOLENE – PREMIAÇÃO DO CONCURSO “PAGU DA SERRA AO MAR” – POSSE DE MIRIAM PIPANO COMO MEM-BRO HONORÁRIO – ABERTURA DE COMEMORAÇÕES DOS 40 ANOS DA ALSJBV�0/��/�0�0–TheatroMunicipal AaberturadostrabalhosfoifeitapelaPresidentedaArcádia,AcadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondes,queproferiualocuçãoquesesegue: “É com imensa alegria que damos inicio às comemorações dos 40 anos de Aca-demia de Letras de São João da Boa Vista. Instalada solenemente em 15 de novembro de 1971, em noite festiva, acontecida nos salões da Sociedade Esportiva Sanjoanen-se. Esta atual Diretoria teve como grande preocupação resgatar a história de nos-saArcádia.Paratanto,pesquisoutodadocumentaçãoexistenteemsuasede,vascu-lhou jornais, buscou fotografias, conversou com pessoas ligadas, de alguma maneira, à suahistória. Surgiuassim,oumelhor,ressurgirampersonagens,escritos,eventos,“causos”.Talvez tudo tenha começado com Milton Segu¬rado, lançando a idéia, para o grande visionárioOctáviodaSilvaBastosdesecriar,emnossacidade,umaAcademiadeLe-tras, ele aceitando, de imediato, o desafio e indo à viabilização. Nomesforamsurgindo,convitesforamsendofeitose,denossapesquisa,re-nasceram os pioneiros Octávio Pereira Leite, Emílio Lansac Tona, Dr.. Oliveira Neto, Palmyro Ferranti, o poeta Francisco Roberto de Almeida Júnior, Abelardo Moreira da Silva, Licinio Vita, Hélio Corrêa Fonseca, Ademaro Prézia, José Osório Oliveira Azevedo, FábioCarvalhoNoronha,AcácioRibeiroVallim. Interessante foi descobrir o espírito ecumênico de nossa Academia, onde, des-de o inicio, conviviam literária e pacificamente agnósticos, padres e pastores. Desco-

Page 228: Historia da academia de letras

-��8-

brimos que sempre foi muito representativa a presença destes últimos:- Monsenhor Antônio David, Padre Luizinho Bergonzini, Reverendo José Rodrigues Cordeiro, Isaias Cortes, Jordano Paulo da Silveira. Isto, apenas para citar os pioneiros. Ah! E a presença de mulheres! Duas foram convidadas logo de inicio. É bom destacarque,naquelaépoca,nenhumamulherocupavacadeiranaAcademiaBrasileirade Letras, e aqui tivemos Maria Leonor Alvarez Silva, Odila Godoy, Eunice Veiga e Nise Martins Laurindo. Alguns anos mais tarde vieram Lucila Martarelio e Maísa Barcellos doAmaral.DomTomásVaqueroeleitoporaclamaçãonossoprimeiropresidente. Ele, com seu carisma, era o pastor de almas de toda uma Diocese e o dirigente, que com carinho, presidiu o engatinhar de nosso Sodalício. Fazia questão que na sede episcopal acontecessem as reuniões de Diretoria, regadas sempre a chá, cafezinhos e acepipes. Literatos,intelectuaisdeoutrascidades,algumasatédistantes,foramtambémconvidadosparacompletaroquadrode40cadeiras.Algunsanosdepois,estenúmeropassoupara45. Mas, Isto é história de 39 anos atrás. Quantos acontecimentos, eventos tive-mos desde então. A prova é que hoje estamos aqui, abrindo as comemorações dos 40 anos de Academia de Letras, comemorações estas que se encerrarão em novembro de �0��. E, no limiar da gestão desta Diretoria, entregamos a edição de seu novo Esta-tuto,contendoumpequenohistóricodenossaqueridaArcádia. A presidência, com gratidão, afirma que tudo que foi feito deveu-se à coesão dosacadêmicos,queformaramumaequipedinâmica,commuitasidéiasnacabeça,muitos sonhos na alma, uma vontade férrea em realizar e, acima de tudo, uma imensa capacidadedetrabalharemconjunto. Deveu-se, ainda, ao sanjoanense sempre ligado à cultura, às letras, ao intelec-to e presente nos eventos realizados por esta Arcádia, pois é a vocês, sanjoanenses, que tudo é, e sempre foi realizado” A Sra. Presidente, transferiu de imediato a acadêmica Maria Inês A. Prado para que coordenasse a entrega das premiações do Concurso “Pagu, Cem Anos de Histó-ria”. Receberam seus prêmios os vencedores já mencionados no inicio desta Ata: Luiz BaronNeto,MárciaRodriguesdaCostaeHélioOliveira,todosmuitoaplaudidospelaplatéia. Ato continuo, aconteceu a outorga do titulo de Membro Honorário da Acade-mia de Letras de São João da Boa Vista à professora e pianista Sra. Miriam Pipano. Foi convocadaaAcadêmicaVâniaG.Noronhaparaque,emnomedenossaAcademiadeLetras fizesse a saudação protocolar a homenageada. A seguir, foram entregues as insígnias à nova Acadêmica Honorária (diploma e placa), além de ura; exemplar da II An¬tologia de nossa Arcádia. As entregas foram fei-tas pela Presidente Maria Célia e pelas acadêmicas Neusa Menezes e Vânia Noronha. AProfa.MiriamassinouoLivrodePossesoboscalorososaplausosdoauditório. Aconteceu, então, a sessão musical da noite com os concertistas Ed Lemos, acordeonista,eGustavoMolinari,pianista,ambosdacidadedeRibeirãoPreto. Foi apresentado o magnífico programa com as seguintes peças musicais:“O poeta e o Camponês” (Franz von Suppé);“Concerto em La Menor” (Johan Sebastian Bach);

Page 229: Historia da academia de letras

-229-

“O Cisne” (Camille Saint-Saens);“Rapsódia Húngara 2H (Franz Liszt);“Zingaresca - Árias Ciganas” (Pablo Sarasate);“Brisas de Maio”(Belmácio Pousa Godinho);“Mourão” (César Guerra Peixe); “Valsa n e 7, em dó sustenido” (Frederic Chopin - menor);“O Guarani - Abertura” (Antônio Carlos Gomes).

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA11/12/2010 - Fazenda Desterro, Pousada do Bosque Após breves palavras sobre o verdadeiro significado natalino e ressaltando que esta seria a última reunião sobre o comando da atual Diretoria, Maria Célia chamou à suapresençaosseguintesAcadêmicos:o�ºSecretarioAntônio“Nino”Barbin,ofutu-roPresidentedaArcádia,ConfradeFranciscodeAssisC.Arten,ofuturo�ºSecretário,AcadêmicoGilbertoBrandãoMarcon. A seguir, foram convocados a fazer uso da palavra os seguintes Acadêmicos: Antônio“Nino”Barbin,quedeclamouduastrovas,umadesuaautoriaeoutradala-vra .de nosso saudoso Confrade Fábio de Carvalho Noronha, ambas alusivas ao Natal; Maria José G. Moreira da Silva e após Lucelena Maia, as quais leram textos de suas autoriascomtemasnatalinos. Ato continuo, a Sra. Presidente conclamou a Confreira Clineida Andrade Jun-queira Jacomini a que fizesse a saudação natalina em nome de nossa Academia de Letras. Ainda fizeram uso da palavra, a pedido da Presidência, os futuros Diretores da Casa: 1° Secretario Gilberto Brandão Marcon e o Presidente Francisco de Assis Car-velho Arten, que também aludiram à data natalina e disseram de suas expectativas quantoaofuturogerenciamentodaAcademiadeLetras.

TRANSIÇÃO DE DIRETORIA19/01/2011 - Câmara Municipal AbriuostrabalhosofuturoPresidenteFranciscoA.C.Arten,quefoiquemconvocou a Reunião na Câmara Municipal, de cuja mesa participa como Vereador, jus-tificando tratar-se de um local público, sendo comum.que outras entidades dela façam uso,emboraaprimeiraopçãofosseasededenossaAcademiadeLetras.Haveria,noentanto, um problema de horário, uma vez que em nossa sede o encontro teria de ser realizado até às 16 horas, sendo que o horário noturno possibilitaria a presença de um número maior de participantes. Foicolocadoempautaoprocessodetransição,noquetangeaosseusaspec-tos administrativos, assim como a organização da cerimônia de posse da nova Direto-ria. O primeiro aspecto tratado referiu-se ao histórico das realizações do período e da prestaçãodecontas. Quantoaoprimeiroaspecto,aatualPresidenteMariaCéliaC.Marcondesin-formou já ter enviado a todos os acadêmicos, via e-mail, um relatório geral das ativida-des da instituição. Quanto às atividades desenvolvidas, identificaram-se os três principais even-tosdaArcádia,sobreosquaisexplanaramasConfreirasMariaCélia,LucelenaeNeusa:

Page 230: Historia da academia de letras

-��0-

o Redação na Escola, Concurso Literário (que terá no ano vigente sua décima nona edição, agora apenas nos gêneros poesia e prosa). Neste sentido, ficou designada a acadêmicaLucelaMaia,que receberáoapoiodeoutrosmembrospara formar suaequipe. Quanto ao segundo evento - Concurso de Poesia e Prosa -, ficou nomeada para coordená-lo a acadêmica Ana Lúcia S. Finazzi, que, a exemplo dos anos anteriores, or-ganizará sua equipe de trabalhos. O evento continuará a ser patrocinado com verba de nossa instituição. Foi também abordado o assunto atinente à organização da biblioteca da Aca-demia, não só no que tange ao seu acervo, como também a organização dos docu-mentos, visando a constituir a história da Arcádia, Maria Célia, como futura Bibliote-cária se dispõe a montar uma equipe para esse trabalho, sendo que entre os presentes o Confrade Antônio Carlos Lorette prontificou-se a colaborar. Ainda com a palavra, Maria Célia propôs-se a continuar como responsável na mediação entre a Academia e o jornal “O Município” quanto à manutenção de nossa Página Literária naquele bisse-manário.

LANÇAMENTO DO LIVRO “POR QUE PARTICIPAR DA POLÍ-TICA?”, DE PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO28/01/2011 - Papyrus Livraria A Presidente da Academia de Letras, Acadêmica Maria Célia C. Marcondesproferiuaseguintesaudação: “Inicialmente, gostaríamos de enfatizar a honra que temos em contar nos nos-sos quadros com a ilustre presença de Plínio Arruda Sampaio, pessoa fiel aos seus princípios, tanto na teoria quanto na prática. Batalhador para que seus objetivos sejam realizados não só em termos pessoais, mas também sociais, de maneira a mais abran-gente possível, participando e criando movimentos sociais em todo o Brasil. Pessoa ve-nerável, preocupada com o destino não só dos brasileiros, principalmente dos menos favorecidoseconomicamente,mastambémdoBrasil.” Com a palavra, Plínio agradeceu à Academia de Letras pelo apoio, à Papyrus Livraria. Afirmou que o livro não é uma obra acadêmica, mas escrito numa linguagem bemsimplesecompreçobemacessível,parapoderseradquiridoelidoporpúblicocom curso primário. Disse da importância da participação política de todos: “quem hão participa, abre espaço para um mal intencionado ocupar seu lugar. Desde o nascer até o cemitério, dependemos do poder público, portanto das relações políticas. Temos uma ilusão de que pelo crédito multifácil, com as pessoas comprando mais, passaram aterumavidamais“justa,masaverdadeéqueestamoscomumaeducaçãosucatea-da, há um consumismo irresponsável e desnacionalização do pais. Acho fundamental que se façam livros para as massas. Tudo depende da política”.

AQUISIÇÃO DE NOVA SEDE E OUTROS ASSUNTOS30/03/2011 - Sindicato dos Professores, Rua Carlos Kielander nº 157 AacadêmicaSôniaMariaSilvaQuintaneiroinformousobreadoaçãorecebidadepratosqueforamdepropriedadedeCarlosDrummonddeAndradequeelasepre-dispôs a passar à Academia. Passaram a ser discutidos os aspectos do que vem a ser a Academia,suamissãoesuafunção.CitouaboaimagematualdaAcademialigadaaos

Page 231: Historia da academia de letras

-���-

eventos,equenomomentopassaaserasedeumindicadorreal,concreto.Passouaexplicar as possibilidades, dentre estas a sede atual, aproveitando para justificar a ra-zão de usar o local para a presente reunião, devido às más condições do prédio atual, comentradadechuva,excrementosdepassarinhosepó. Quanto à sede, disse que primeiro se buscou a questão do endereço atual para então passar por reformas. Foi mencionado que embora exista possibilidade junto à administraçãomunicipaldeobtê-la,ofatoéqueexistetambémapossibilidadederea-tivação do local para viagens a Poços de Caldas e Campinas, e neste caso correríamos o risco de ficarmos sem a sede. Informou que com relação ao prédio da Estação existem empresaeverbaspúblicas. Então, entre as ideias de construir ou restaurar, a restauração seria mais viável em termos de obter verbas. Foi discutida a questão, em especial por conta da ausên-cia de escritura definitiva e da possibilidade de reativação. A oferta do prefeito para a sede seria a antiga casa da Pensão São José, entre as ruas Visconde do Rio Branco e CamposSales,jáhavendo,inclusive,dinheiroparadesapropriá-la,visandoarestauraroimóvel. Osegundotemafoipleitearverbapúblicaparaacomemoraçãodosquarentaanos,memóriadarevolução,ehistóriadoacervodoHerbertLevi,oqualfoioferecidopeloatualtutor,opresidenteArten,paraAcademia,oquefoiaprovado. Em específico, quanto à questão da acadêmica Ana Lúcia no que se refere à reuniãodepremiação,foiconcluídoserestabastantelonga,alémdaquestãodapou-ca frequência dos acadêmicos, ficando, assim, definido que a premiação será feita via correio. Neste sentido fica suspensa a cerimônia de premiação na forma atual. Ficou definido que a Academia de hora por diante entregará um cartão de prataedivulgarápeloscanaisdecomunicação,quandodo lançamentode livrosdeautoriadeseusmembros.

RODRIGO FALCONI LANÇOU LIVRO SOBRE A NOMENCLA-TURA DAS RUAS16/04/2011 – Espaço Cultural Fernando Arrigucci - Largo da Estação OacadêmicoRodrigoAlexandreRossiFalconilançouseulivro“LogradourosdeSão João da Boa Vista”. Com quase 1.000 páginas, mais de 200 fotos antigas e prefácio deAntonioCandido,contaahistóriadacidadeatravésdosnomesdasruas.

SILVIA FERRANTE LANÇOU UM ROMANCE HISTÓRICO01/05/2011 - SES - Sociedade Esportiva Sanjoanense AAcadêmicaSilviaFerrante lançouo livro“APrimeiraDama”,quecontademaneira romanceada a fantástica história de amor, do casal Rosinha e Bilú (Christiano Osório de Oliveira Filho), um dos homens mais ricos da cidade, na época. Bilú, construiu a piscina olímpica e a sede social da SES, para que Rosinha pu-dessefrequentarseusalão.Construiuumaigreja,paraquesuaamadapudessefre-quentá-la. Construiu um palacete cujo jardim tinha canteiros com rosas vermelhas, paraseugrandeamor. Uma história de amor verídica e fantástica, numa São João conservadora dos anos 30 até a década de 1970.

Page 232: Historia da academia de letras

-���-

LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE FIGURINHAS “LINHA DO TEMPO” �5/06/�0��-TheatroMunicipal O Álbum de Figurinhas enfatiza os 40 anos de fundação da Academia de Le-tras, o centenário da ACE, assim como o cinquentenário da Elfusa e os 190 anos do mu-nicípio de São João da Boa Vista, sem esquecer o centenário de nascimento de Miguel Jorge Nicolau, que foi um importante prefeito quando governou a cidade na década de 1950. Seguiram-se considerações feitas pelo acadêmico e atual presidente da Aca-demia de Letras de São João da Boa Vista, Francisco de Assis Carvalho Arten, onde além de comentários sobre o projeto hora realizado, destacou as festividades para co-memoraçãodos40anosdefundaçãodestaqueridaAcárdia.Sucedendo,foramfeitasconsiderações pelo presidente da Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista, Sr. Antonio Carlos “Goti” Coelho Pessanha sobre o centenário da ACE. Por fim, discursou o Sr. Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau, valorizando a ação da comunidade, também lembrando que caminhamos para a comemoração dos 190 anos de nossa querida São João. O evento prosseguiu com apresentações culturais onde participaram: Fafá No-ronha falando sobre o projeto da Camerata de Cordas da AMITE e, em seguida, foi feita aapresentaçãodealgunsdessesalunos,contandonopianocomaacadêmicaVâniaNoronha,noviolinoDouglasHonórioCunhaenoviolonceloCésarHonórioCunha.Seguiu-se leitura da Crônica: “São João”, de autoria da acadêmica Maria Leonor Alva-rez Silva e lida pelo acadêmico e ex-presidente desta acárdia, Sérgio Ayrton Meirelles deOliveira. Prosseguiu o evento com a acadêmica Neusa Menezes cantando Bachiana nº 5deHeitorVillaLobos,acompanhadanopianopelatambémacadêmicaVâniaNoro-nha,noviolinoporDouglasHonórioCunhaenoviolonceloporCésarHonórioCunha. ApartemusicalseguiucomacantoraWalgraapresentandoCafusodeSérgioMoreira, Cantiga de Embalar de J. Afonso e Moro na Roça de domínio público. O evento continuou com a leitura do poema: “São João da Boa Vista”, do aca-dêmicoFábioCarvalhoNoronhapelaacadêmicaeex-presidenteMariaCéliadeCam-pos. Nasequência,foiapresentadaaDançadoCoco,resgatededançasdeConga-da,peloGrupodeDançaFolclóricaManchaAfroriaAruanda. Novaleituradepoema:OBaterdaSaudade,dePauloBragaSilveira,pelaaca-dêmica e filha do autor, Ana Lúcia Silveira Finazzi. Prosseguiu-se com apresentação musicaldocantorAlexandreFigueiredoacompanhadoaoviolãoporFredinhoBlasi. Seguiu-sealeituradopoema:TardeSanjoanensepeloacadêmicoeex-presi-dentedestaArcádia,WildesAntônioBruscato. Finalizando a parte cultural, apresentou-se o Grupo Samba de Roda com os músicos André no violão, Julinho no Cavaquinho, Tomé no pandeiro, Ney no rebolo e Marretanosurdo. O Álbum teve como coordenadoras, as acadêmicas Lucelena Maia e Neusa Menezes, que também fez a diagramação.

Page 233: Historia da academia de letras

-���-

CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA PARA AQUISIÇÃO DA SEDE PRÓPRIA06/08/2011 – Sede da Academia – Largo da Estação Conformepropostonaconvocação,apautadeveriateroseguintetema: Discussãoedeliberaçãoparaaquisiçãodesedeprópria.OPresidenteArtenprimeiramente informouquereformaroatualespaçooureceberasuadoaçãoporparte do poder público, pleito de alguns acadêmicos, foi inicialmente a opção. Entre-tanto,nãosendooprédiodaPrefeituraMunicipal,quenomomentotemconcessãopara seu uso, a isto juntando-se o problema adicional da efetiva possibilidade de rea-tivação da linha férrea, que implicaria a possível desocupação, impulsionou-se ainda maisabuscarumasoluçãodelocalparanossaArcádia. Assimesclarecido,opresidenteinformouquepassouatrabalharemtornodapossibilidade de doação do imóvel situado no cruzamento entre as ruas Campos Sales eViscondedoRioBranco,dadoomesmoestaremprocessodetombamentoporcontade ser uma das casas mais antigas da cidade, com parte de suas paredes confecciona-dasemtaipa. Nada ficou decidido sobre a aquisição da nova sede e a Diretoria aguarda o parecerdoConselhoFiscal.

MARIA, MULHER SOLDADO—VÍDEO DOCUMENTÁRIO - Pa-lestra de José Osório Azevedo Jr.06/07/2011- Sede da Academia de Letras, Largo da Estação Ás vésperas do dia 9 de Julho do ano em que se inicia as comemorações dos 80 anos do movimento constitucionalista, portanto a reunião foi temática. José Osório Azevedo Jr. fez sua apresentação oficial como acadêmico, com o tema “José Osório Oliveira Azevedo e a Revolução de 32”. Nesta mesma reunião a Academia de Letras em parceria com a UNIFAE, lançou ovídeodocumentário“Maria,MulherSoldado”sobreavidadeMariaSguassábia.Ain-danamesmanoiteospresentespuderamapreciarumaexposiçãodefotoseobjetosreferentesaRevolução. Foramlembradostambémoutraspersonagensimportantesdestemovimen-to.

MARIA CÉLIA DE CAMPOS MARCONDES LANÇOU O LIVRO “ARTE E CULTURA EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA”.25/10/2011 - Sociedade Esportiva Sanjoanense—SES AacadêmicaMariaCéliadeCamposMarcondeslançouolivro“ArteeCulturaem São João da Boa Vista”. O livro conta a história da arte sanjoanense desde o final de século XIX, até os dias atuais, trazendo a biografia de seu esposo, o artista plástico José Marcondes e o currículo da maioria dos artistas sanjoanenses, ilustrado com um rico acervo fotográfico. Durante o lançamento aconteceu também uma exposição de José Marcondes e de artistas pioneiros da década de 30. ANoitedeAutógrafoscontouamusicalidadedaCameratadeCordas“Strava-ganzza”.

Page 234: Historia da academia de letras

-��4-

PREMIAÇÃO DO 3º CONCURSO “REDAÇÃO NA ESCOLA”10/11/2011 - Sociedade Esportiva Sanjoanense - SES A Academia de Letras de São João da Boa Vista, com a coordenação das acadê-micas Lucelena Maia, realizou a premiação do 3º Concurso “Redação na Escola”. Esse concurso está inserido no projeto “Jovem Escritor”, idealizado pela Aca-demia e tem como objetivo estimular a pesquisa histórica, cultural, científica e de va-lores, junto às escolas de Ensino Fundamental e Médio de nossa cidade. Os trabalhos foram propostos em duas modalidades; desenho e redação. Fo-ram produzidos em sala de aula em cada turno, simultaneamente, em todos os esta-belecimentos de ensino. O projeto foi direcionado no sentido de dar suporte e valori-zação a quem apresenta talento. O tema desse ano foi “PLANETA TERRA, NOSSA CASA”, subdividido em sub-te-masdeacordocomcadasérie. Os autores dos melhores trabalhos receberam diploma e o livro editado (An-tologia), com direito a autógrafos, numa noite alegre que contou com a presença dos familiares,professoresediretores. Houvesorteiodeprêmios:parao4ºlugarumMP�,parao�ºlugar,umMP4,para o 2º lugar, um Play Station e para o 1º lugar um Notebook. O Concurso teve apoio cultural da ACE— Associação Comercial e Empresarial, SES—Sociedade Esportiva San-joanenseeAgênciadeDesenvolvimento.

COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS DE FUNDAÇÃO DA ALSJBV. PALESTRA DE DAVI ARRIGUCCI JR. E ENTREGA DA ANTO-LOGIA AOS PREMIADOS NO 19º CONCURSO LITERÁRIO IN-TERNACIONAL DE POESIA E PROSA.25/11/2011 – Auditório do Instituto Federal São Paulo — campus São João OPresidenteFranciscoArteabriuasessãosoleneemcomemoraçãoaos40anos de nossa Arcádia. A coordenação do evento foi da acadêmica Beatriz Castilho Pinto. Numamemorávelnoite,aconteceutambémasolenidadedeentregadaAn-tologia aos premiados no XIX Concurso Literário Internacional de Poesia e Prosa, cujo patrono,esteano,foioacadêmicoNegeAlémeteveacoordenaçãodaacadêmicaAnaLúcia Finazzi. A seguir, deu-se a palestra do sanjoanense escritor, crítico literário Professor Dr. Davi Arrigucci Jr., cujo tema foi “A arte de ler e contar histórias”, baseado em contos de Jorge Luis Borges. Teve-seaindaaapresentaçãomusicaldoviolinistaNatanaeldosSantos,alunodo IFSP.

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA �0/��/�0��-FeliceGourmetRestaurante A família acadêmica reuniu-se para mais uma Confraternização de Final de Ano.Éummomentodealegriaedescontraçãoonde,acadêmicos,familiareseamigosdesfrutam do prazer da convivência.

Page 235: Historia da academia de letras

-��5-

Odila Godoy, NI, Reverendo José Cordeiro

Luiz Antônio Spada, Teófilo R. Andrade Filho, Ernani Paiva

NI, Nege Além, Antônio de Pádua, Carino Corrêa

Page 236: Historia da academia de letras

-��6-

Teófilo Andrade Filho, Salomão Vieira, Eurico Azevedo, Francisco Arten, NI, Antônio Barbin, Décio Madruga, Wildes Bruscato, João B. Rozon, Antônio de Pádua, Vedionil do Império, Edwald Vallim

Clóvis Vieira, Ana Maria dos Santos, João Sérgio Januzelli

Nege Além, Munir Moukarzel, João B. Scannapieco, Walqueria Xavier, NI, Maria Célia Marcondes, Dom Dadeus Grings, Palmyro Ferranti

Page 237: Historia da academia de letras

-��7-

Beatriz Castilho, Francisco Arten, Antônio Carlos Lorette, João B. Scannapieco

Dom Dadeus Grings, Palmyro Ferranti, Christino de Pádua

Sônia, Silvia, Sérgio, Maria Célia, Gilberto, Gilda, Vedionil, Lauro, Arten, Donisete, José Rosa, Spada

Page 238: Historia da academia de letras

-��8-

Wildes Bruscato, Luiz Antônio Spada,, Jorge Splettstoser, Maria Cândida Costa, Carmen Balestrin, Lauro Borges

João Otávio B. Junqueira, Maria Cecília Azevedo, Nino Barbin, Sérgio Meirelles, RitaBonci

Lorette, Barbin, Falconi, Sônia, Arten, Maria Inês, Nege, Maria Célia, Maria Cecília, Lucelena, Carmen, Vânia, Clineida, Neusa, Silvia, Gilda, Donisete, José Rosa, Frigini, Scannapieco

Page 239: Historia da academia de letras

-239-

José Rosa, José lopes, Nino Barbin, Luci e Paulo Salomão, Beatriz Castilho, Nege Além, Sérgio Meirelles

José Rosa, João Sérgio Januzelli, Maria José Moreira

Francisco Bezerra, Gilda Nardoto, Zuza Homem de Mello, Maria Célia Marcondes, Sônia Quintaneiro

Page 240: Historia da academia de letras

-�40-

Clineida Jacomini, Sônia Quintaneiro, Maria Célia Marcondes

Tenente,PlinioArrudaSampaio,NinoBarbin

Lauro, Maria Inês, Silvia, José Rosa, Décio Noronha, Falconi, Maria Célia, Lorette, Gilda, GilbertoMarcon,Donisete,Sônia

Page 241: Historia da academia de letras

-�4�-

Lauro Borges, Maria Cecília Azevedo, José Osório Azevedo Jr.

MárioFranco,SôniaQuintaneiro,NinoBarbin

Maria Cecília Azevedo, Vânia Noronha, Neusa Menezes, Gilda Nardoto, Fernando S. P. menezes

Page 242: Historia da academia de letras

-�4�-

Lauro e Maria Célia (fundo) - Celina Varzim, Jorge Splettstoser, João B. Scannapieco, Antônio Carlos Lorette

Clineida Jacomini, Lauro Borges, Lucelena Maia

GilbertoMarcon,NegeAlém,FranciscoArten

Page 243: Historia da academia de letras

-�4�-

Concursos Literários

Page 244: Historia da academia de letras

-�44-

Concurso Literário da Academia de Letras30/11/1974 – Salão ParoquialCerca de 58 estudantes concorreram, provando o interesse da classe estudantil pela literatura nacional. A Academia de Letras de São João sente-se feliz pela colaboração recebida. Os prêmios foram coleções de livros doados pelos seguintes senhores: Co-leção José de Alencar - Dr. Octávio da Silva Bastos; “Machado de Assis” – Dr. Wolgran Junqueira Ferreira; “Monteiro Lobato” - Dr. Emílio Lansac Toha. O Prefeito Dr. Antenor José Bernardes ofereceu vários troféus que foram oferecidos aos primeiros colocados. AFiateceenviouváriosbrindes.Osvencedoresforamosseguintes:JOSÉ DE ALENCAR�ºlugar-MariaBernadetePradella�ºlugar-NiljaneSanta-Marina�ºlugar-LuciTeixeiradaCunhaMACHADO DE ASSIS1º lugar - Marco Antônio Yasbeck2º lugar - Maria de Fátima Pela�ºlugar:AnaLídiaAmorimMONTEIRO LOBATO1º lugar - Maria Ignês Milan Boaventura�ºlugar-AntônioLiberatodeLima�ºlugar-AnaLúciaAndradeFernandes

Concurso Literário de Crônicas22/08/1981 – Salão DiocesanoForampremiadasquatrocrônicas,asaber:1º lugar “Os vários tipos de roubo”, autora: Suelin P. Barbosa (Escola Hugo Sarmento); 2º lugar: “O que será do nosso amanhã” autor: Rubens Alves de Souza (Escola Seleti-vo); 3º lugar: “Sentimento diferente” autor: Reinaldo Mazaelli (Escola Hugo Sarmento);4º lugar: O peregrinar homem no tempo” autor: Luiz Roberto Ferraz (Escola Seletivo).

1º Concurso Literário de Prosa e Poesia29/10/1993Poesia:�ºlugar:OlgaMariaPortodaRocha–MonteAlto-SP2º lugar: Márcia Alexandre Bonfim – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Priscila Cristine Ribeiro – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: José Carlos Sumieri – São José do Rio Pardo/SP5º lugar: Alessandro Teixeira Neto – São João da Boa Vista/SP Conto:1º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Francisco Leonardo Letieri – Espírito Santo do Pinhal/SP3º lugar: Fabiana Rigolin – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Leila de Souza Biagioni – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Jenny Alexandra Rugeroni – São João da Boa Vista/-SP

Page 245: Historia da academia de letras

-�45-

Crônica:�ºlugar:OlgaMariaPortodaRocha–MonteAlto/SP 2º lugar: Camila Moreira – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Francisco Bueno:Santa Cruz Palmeiras/SP4º lugar: Jeyner Mamede Delapieri Franco - Aguaí/SP 5º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP

2º Concurso Literário de Prosa e Poesia29/10/1994 Poesia: 1º lugar: Irineu Volpato – São Bernardo do Campo/SP2º lugar: Lygia Braga Westin Romanelli – Poços de Caldas/MG3º lugar: José Luis Olandesi – São Paulo/SP4º lugar: Tiago Augusto de Oliveira Bertolucci – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Márcio André Lopes Cenzi – São João da Boa Vista/SPConto:1º lugar: Fabiana Regelim – São João da Boa Vista/SP 2º lugar Antônio de Pádua Barros -Espírito Santo do Pinhal/SP3º lugar: Fernando Marques da Silva – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Amantino Otelo Salvetti – Espírito Santo do Pinhal/SP Crônica:1º lugar: Antônio de Pádua Barros - Espírito Santo do Pinhal/SP2º lugar: José Luiz Olandesi – São Paulo/SP3º lugar: Cleuza Maria Petinazzi Marcondes: Piracicaba/SP4º lugar: Francisco Bueno- Santa Cruz Palmeira/SP 5º lugar: Maud Vanessa Rugerom – São João da Boa Vista/SP

3º Concurso Literário28/10/1995 Poesia:1º lugar: Paulo Nogueira Cordeiro - São João da Boa Vista/SP2º lugar: Lygia Braga Westin Romanelli – Poços de Caldas/MG3º lugar: Jenny Alessandra Rugeroni Ramos – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Leda Coletti –Piracicaba/SP5º lugar: Antonia Massuci Cabrelon – São João da Boa Vista/SP Conto:�ºlugar:PauloRobertodeAndrade–Piracicaba/SP2º lugar Frederico Radetec – Águas da Prata/SP3º lugar: Sérgio José Serrano – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Paulo César Basserti – Piracicaba/SP5º lugar: Valéria Michelazzo – São João da Boa Vista/SP Crônica:1º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – Águas da Prata/SP�ºlugar:PauloRobertodeAndrade–Piracicaba/SP3º lugar: Cleuza Maria Petriazzi Marcondes: Piracicaba/SP

Page 246: Historia da academia de letras

-�46-

4º lugar: Cleuza Maria Petinazzi Marcondes - Piracicaba/SP 5ºlugar:LudovicoSilva–Piracicaba/SP

4º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia 1996 – Auditório da UNIFAEPOESIA:1º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “Canção da Crença” – Espírito Santo do Pinhal/SP2º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Tempo Passado” p- Andradas/MG3º lugar: Lourdinha Piedade Sodero Martins – “Súplica Poética” – Piracicaba/SP4º lugar: Marilene Ribeiro – “O que é felicidades” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Belkiss Peregrino Rocha – “Desencontro” – São Paulo/SPCONTO:1º lugar: Helena Batista Ribeiro – “ A Aposta” - - Andradas/MG2º lugar: Thiago Antônio Moraes – “Condenado ao Vietnã” - São João da Boa Vista/SP�ºlugar:LudovicodaSilva–Piracicaba/SP4º lugar: Célia Bastos Uliana – “Alguém de nome Célia” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Sebastião Fraga dos Reis – “O Mosteiro” - São João da Boa Vista/SPCRÔNICA:1º lugar: José Luiz Olandesi – “ Olores, Odores, Dolores ou o Parto do Cigarro de Palha”–SãoPaulo/SP2º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “O Relógio” – Espírito Santo do Pinhal/SP3º lugar: Zenaide Pereira Vuolo Garcia – “Um passado de Sonhos” - Espírito Santo do Pinhal/SP4º lugar: Belkiss Peregrino Rocha – “ Um Pingo D´Água na Vidraça” – São Paulo/SP5º lugar: Marlena Alexandre Bonfim – “Cubatão” - São João da Boa Vista/SP

5º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia1997 – Auditório da UNIFAEPOESIA:1º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Sinfonia” – Andradas/MG2º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Poesia e Bicicleta” – São Paulo/SP2º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “Mentindo” – Espírito Santo do Pinhal/SP3º lugar: João Olívio Sibin Jr. – “Terra” – São João da Boa Vista/SP4ºlugar:MárcioModena–“SouTudo,ouNada”–Andradas/MG5º lugar: Eliana Patrão Malheiros – “Constatação” - São João da Boa Vista/SPCONTO:1º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Chico Mentiroso” – Espírito Santo do Pinhal/SP2º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “A Menina da Creche” – Andradas/MG3º lugar: Helena Batista Ribeiro – “Paz e Amor” – Andradas/MG4º lugar: Jenny Alexandre Rugeroni – “Vertigem” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Elaine Ventureli Caldas – “Último Alento” – Andradas/MGCRÔNICA:1º lugar: Eugênio Carlos Moraes Ribeiro Sampaio – “Proibição Médica” - Espírito SantodoPinhal/SP2º lugar: Jacob Eleazar Nemer – “E...Lá se foram Minhas Faixas” – São Paulo/SP

Page 247: Historia da academia de letras

-�47-

3º lugar: José Luiz Olandesi – “Mãos de Segunda Mão” – São Paulo/SP4º lugar: Damaria Casalechi Peçanha – “In/Ludo” - Espírito Santo do Pinhal/SP5º lugar: Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins – “Ruivinho” – Piracicaba/SP

6º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia1998 – Auditório da UNIFAEPOESIA:1º lugar: Amélia Alves – “Trevo” - Rio de janeiro/RJ2º lugar: Fabiana Ruga – “Pelo Mal que Não me Fiz” - São João da Boa Vista/SP3º lugar: Leda Coletti – “Teia de Aranha” – Piracicaba/SP4º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – “Despertar” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Eliana Patrão Malheiros – “Nossas Mãos” – São João da Boa Vista/SP5ºlugar:MariaCarolinaDupratRuggeri–“Quero”–Mogi=Guaçu/SPCONTO:1º lugar: Vicente Bisi Cabral – “O Boiadeiro” - São João da Boa Vista/SP2º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Fruto do Mar” - São João da Boa Vista/SP3º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Um Passeio da Alma” – Espírito Santo do Pinhal/SP4º lugar: Lenira Camargo Buzon – “A Crise que Transformou Minha Vida” - São João daBoaVista/SP4º lugar: Ivana Maria frança de Negri – “História de uma Gota D´Água” – Piracicaba/SP5º lugar: José Martins Moreno Júnior – “Amnésia” – Mogi-Guaçu/SP5º lugar: Jenny Alexandra Rugeroni – “Crucifixo” - São João da Boa Vista/SPCRÔNICA:1º lugar: João Brito da Silveira Leme – “ Espírito Santo do Pinhal/SP2º lugar: Márcio André Lopes Cenzi – “Trabalho: Condição” – São Paulo/SP3º lugar: Marilene Ribeiro – “Bandeira” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: José Luiz Olandesi – “Ticos-Ticos e Melodias em Dó Maior” São Paulo/SP5º lugar: Amélia Alves – “Retrato Falado” – Rio de Janeiro/RJ

7º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia1999 – Auditório da UNIFAEPOESIA:1º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Súplica” – Andradas/MG2º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “O Tempo” – São Paulo/SP3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “História da Poesia” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Sorte” – São Paulo/SP5º lugar: Conchita Moutinho de Almeida – “Lírica Prosaica” – Poços de Caldas/MGCONTO:1º lugar: Luiz Fernando Kiehl – “Uma Certa Fidelidade” – São Paulo/SP2º lugar: Sérgio José Serrano – “Quem diria, Heim?” - São João da Boa Vista/SP3º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Pedra Verde” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “Encabulação” – Andradas/MG4º lugar: Paulo César Bassetti – “Assombração” – Piracicaba/SP5º lugar: Marcos José da Silva Rossi – “Um Encontro de Luz” – Poços de Caldas/MG5ºlugar:MariaCecíliaG.Fessel–“UmPoucodePsicologia”–Piracicaba/SP

Page 248: Historia da academia de letras

-�48-

5º lugar: Marilene Ribeiro – “O Grande Vilão” - São João da Boa Vista/SPCRÔNICA:1º lugar: José Luiz Olandesi – “Deus em pequenas doses” – São Paulo/SP2º lugar: Therezinha de Andrade Spurgin – “De Rugas, Linhas e 3º milênio” - São João daBoaVista/SP3º lugar: José Carlos Neófiti – “Averbação de Terra Alheia” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: Margarida Montejano da Silva – “O Conferencista e o Camponês” – Espírito SantodoPinhal/SP5º lugar: Leda Coletti –“Divagando” – Piracicaba/SP(Obs: O Regulamento permitiu empate)

8º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia2000 – Auditório da UNIFAEPOESIA:1º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “Trilhas” – Americana/SP2º lugar: Leda Coletti – “Menino de Rua” – Piracicaba/SP3º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “Viagem Poética” – Piracicaba/SP4º lugar: Jenny Alexandre Rugeroni – “Intimidade” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “A dança” – São João da Boa VistaCONTO:1º lugar: Luiz Fernando Kiehl – “O melhor presente” – São Paulo/SP2º lugar: Beatriz Aparecida de Melo Saddi – “Tia Hilda e seu asilo florido” – São João daBoaVista/SP3º lugar: Fernando Zurita Fernandes – “Oswaldinho” – Araras/SP4º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Esperança” – Espírito Santo do Pinhal/SP5º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “O orador fúnebre” – Andradas/MGCRÔNICA:�ºlugar:AnaLúciadeAraújoMoreira–“MemóriasPóstumasdeumcidadãoqual-quer” – Santa Cruza das Palmeiras/SP2º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Último Alento” – Andradas/MG3º lugar: Lígia Maria Cassavia Karam Spenassatto – “Batalha” – Piracicaba/SP�ºlugar:DoumervalTavaresFontes–“AVolta”–Santos/SP4º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – “Compota de Manga” – Águas da Prata/SP4º lugar: Jack Nemer – “Frederico” – São PauloSP5º lugar: Therezinha de Andrade Spurgin – “O anjo caído” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: José Carlos Neófiti – “Barca do não é” – São João da Boa Vista/SP

9º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia2001 – Auditório da UNIFAEPOESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos:1º lugar: Letícia Gonçalves Sacardo – “Sou Louca” –São João da Boa Vista/SP1º lugar: Stephano G. Gabriel – “Poesia de Deus” - São João da Boa Vista/SP2º lugar: Giovanna Tramonte – “Alegria” - São João da Boa Vista/SP�ºlugar:AnaísaFallacideAlmeida–“Quebomseria...”PoçosdeCaldas/MG3º lugar: Talita Cristiane Marques – “Sensações” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: Emiliana Wenceslau Almeida – “A chama de uma paixão” - São João da Boa

Page 249: Historia da academia de letras

-249-

Vista/SP5º lugar: Fellipe Caetano Corbano – “Amor Semanal” - São João da Boa Vista/SPCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos:1º lugar: Marcella Freitas Marin – “Sábado de Aleluia” - São João da Boa Vista/SP�ºlugar:AnaísaFallacideAlmeida–“Seaminhagatafalasse...”PoçosdeCaldas/MG3º lugar: Philip Andrey de Lima e Silva – “Eliza” – Aguaì/SP4º lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – “Uma Vital Transformação” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: Nathália Helena Souza Rocha – “A destruição dos fogos” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Rafael Carlos Neófiti – “O Homem que descobriu Deus” - São João da Boa Vista/SPCRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos:1º lugar: Helenice Menato Navela – “A Boca Invisível” - São João da Boa Vista/SP2º lugar: Philip Andrey de Lima e Silva – “Um Gole de Filosofia” – Aguaì/SP�ºlugar:SilvioCésarOteroGarcia–“AssaltonoParque”–VargemGrandedoSul/SP4º lugar: Camila Murari Mattielo – “Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Kétura Boveto – “Hábitos quase inacreditáveis” - São João da Boa Vista/SP5º lugar: Fernando Rodrigues Matielo – “Filho quando cresce é difícil” - São João da BoaVista/SPPOESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos:1º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “O desespero de Judas” – Piracicaba/SP2º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “Olá, amigo” – Americana/SP2º lugar: Luiz Walter Corsetti Doederlein – “Antigos” – Curitiba/PR2º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – Fio e fios” - São João da Boa Vista/SP3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “Minha Janela” - São João da Boa Vista/SP3º lugar: Regislene Dias de Almeida – “Ensaio” – Poços de Caldas/MG4º lugar: Helena Batista Ribeiro – “Desilusão” – Andradas/MG4ºlugar:SueliAparecidaPiresFinoto–“TeuMágicoRetrato”–SãoPaulo/SP5º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Gota Solitária” – Piracicaba/SP5ºlugar:RachelCostaBelchior–“RetratosnaAlma”–SãoPaulo/SPCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos:�ºlugar:CosmeCustódiodaSilva–“Oaposentadoeo2º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Coração de pedra” – Piracicaba/SP3º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “O aniversário de Vovó” – Piracicaba/SP4º lugar: Ludovico da Silva – “A Senhora do Lago Encantado” – Piracicaba/SP5º lugar: Olga Mathion – “Madame Tereza” – Jundaí/SPCRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos:�ºlugar:AlvesdePontesMarques–“OOlhodoDiabo”–Andradas/MG2º lugar: Ivana Maria de Negri – “Sonhos nunca morrem, apenas adormecem” – Pira-cicaba/SP3º lugar: Ana Lúcia de Araújo Moreira – “Ameixas Secas” – Santa Cruz das Palmeiras/SP4º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – “Vasos de Cristal” - São João da Boa Vista/SP4º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – “A dor de lado” – Águas da Prata/SP

Page 250: Historia da academia de letras

-�50-

5º lugar: Elaine Venturelli Caldas – “A Luneta Mágica” – Andradas/MG

10º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia2002 – CRS – Centro Recreativo SanjoanensePOESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos:1º lugar: Thalyta Polyanna Brochado – “Valsar ao Vento” – São João da Boa Vista/SP2º lugar: Thales Milani Gaspari – “A simples cítara sempre só” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Anderson Luís Petroni – “Ser Humano” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Giovanna Tramonte – “Ato de Amar” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Fernanda Flora Degrava – “Luz do Cais” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Octávio Tavares Ranzani – “Onde?” – Vargem Grande do Sul/SP5º lugar: Camila Rozon – “Coisas Belas” – Espírito Santo do Pinhal/SP 5º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Química Moderna” – São João da Boa Vista/SPCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos:1º lugar: Nathalia Azevedo Luvizaro – “Tudo acabou em festa” – São João da Boa Vista/SP2º lugar: Michele Cristina de Souza – “Um certo João-Ninguém” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Lucas Bento Palermo - “A fonte dos desejos” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Augusto Machado Paim – “Ilusão de Ótica” – Santa Maria/RS4º lugar: Silvio César Otero Garcia – “Resoluções para o Novo Ano” – Vargem Grande doSul/SP5º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Mudanças Bruscas” – São João da Boa Vista/SPCRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos:�ºlugar:ViníciusAntônioMachadoNardi–“Aocontroleremoto,opoder”–BentoGonçalves/RS2º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Padaria” – São João da Boa Vista/SP�ºlugar:AnaisaFallacideAlmeida–“CrônicadoDia”–PoçosdeCaldas/MG4º lugar: Letícia Campopiano da Silva – “Os Planetas” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Alicia Greyce Turatti Pessolato – “A Lucidez da natureza” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Gustavo Nagib – “Dia de Sensatez” – São Paulo/SP5ºlugar:SilvioCésarOteroGarcia–“CorrupçãonasRuas”–VargemGrandedoSul/SPPOESIA: “Premio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos:1º lugar: Silvia Tereza Ferrante Marcos – “Devaneios” – São João da Boa Vista/SP�ºlugar:PompílioO.Vieira–“Christmas”–SãoVicente/SP�ºlugar:AndréBuenoOliveira–“...maselaestavasemcalcinhas???”–Piracicaba/SP4º lugar: Carlos Eduardo Menconi Pompeu – “Assim Morrer” – Limeira/SP4º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Poema da madrugada” – Piracicaba/SP4ºlugar:ReginaLúciaAlonsoPeres–“CanoaLunar”–Santos/SP5ºlugar:SueliAparecidaPiresFinoto–“Teusefeitos”–SãoPaulo/SPCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos:1º lugar: Antônio Adelino Marques da Silva Brandão –“Joaninha Vintém” – Jundiaí/SP�ºlugar:CláucioRodrigues–“AvendedoradeSonhos”–Caconde/SP

Page 251: Historia da academia de letras

-�5�-

2º lugar: Maria de Lourdes Loretti Motta – “Sapatilhas em leilão” – Rio de Janeiro/RJ3º lugar: João de Carvalho – “A Megera-Mor” – São Paulo/SP3º lugar: Raymundo Honorato Nogueira – “”Toda Poesia” – Jacarezinho/PR3º lugar: Condorcet Aranha – “O Velho da Janela” – Joinville/SC4ºlugar:AbrãoAspis–“Umhomemdesucesso”–PortoAlegre/RS4ºlugar:DoumervalTavaresFontes–“CasadocomaFama”–SãoVicente/SP5º lugar: Francisco Alfredo de Olarte Souza – “A morte veio de táxi”CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos:�ºlugar:CarlosBruniFernandes–“Degoiabasepresidente”–SãoPaulo/SP2º lugar: José Orlando Farnetani – “Banco de Pedra” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Abrão Aspi – “A nobreza perdida” – Porto Alegre/RS3º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Adeus minha Leka” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Wilson Ribeiro – “Retalhos do Cotidiano” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Mistérios de Deusa Lua” – Piracicaba/SP

11º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia�00�–TheatroMunicipalPOESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos:1º lugar: Giovanna Tramonte – “Notas Musicais” – São João da Boa Vista/SP�ºlugar:MaríliaPissatoFerreira–“BoladaVida”–Moji-Mirim/SP3º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Meu Trovador” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Stephano Gomes Gabriel – “Se tudo fosse assim” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Juliano Ferreira Arcuri – “Procura-se”5º lugar: Carlize Vicensi – “Paixão” – Vanini/RS5º lugar: Letizia Campopiano da Silva – “A rosa e seu amor” – São João da Boa Vista/SPCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos:1º lugar: Michele Cristina de Souza – “Um exemplo de coragem e amor” – São João daBoaVista/SP2º lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – “Passarinhos na Janela” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Dia Quente” – São João da Boa Vista4º lugar: Gabriel Nery Prata – “Não poderia ser noutro dia?” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Quase um minuto” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Thalyta Pollyanna Brochado – “Vou-me embora” – São João da Boa Vista/SPCRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos:�ºlugar:BrunoMartucciSilva–“ACadeiadaVida”–Aguaí/SP2º lugar: Michele Cristina de Souza – “Instinto de Proteção” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Letícia Campopiano da Silva – “Quem será?” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Ana Flávia Paccola Zoli – “Por que prova?” Moji-Mirim/SP5º lugar: Amanda Bonini da Cruz – “Uma vida como a de muitos” – São João da Boa Vista/SPPOESIA: “Premio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos:

Page 252: Historia da academia de letras

-�5�-

1º lugar: Benedito José Almeida Falcão – “Pipas e Sonhos” – Bauru/SP1º lugar: José Carlos do Nascimento – “A Poesia” – Fortaleza/SP2º lugar: Carlos Alberto Turati – “Pedras e Rosas” – São João da Boa Vista/SP2º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Sonhos de Menina” – Piracicaba/SP2º lugar: Maria Luiza de Figueiredo Federighi – “Sonhos” – Campinas/SP 3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “Amor à Criação” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Pilar Casagrande – “Insônia” – Rio Claro/SP4º lugar: José Martins Moreno Júnior –“A rã e o escorpião” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Maria Inês de Freitas Marcon – “(re)Canto ou uma história de infância e Saudade” – São João da Boa Vista/SP4º lugar: Wilson Torres Nanini – “política Poética” – Botelhos/SP5ºlugar:AntônioCarlosDávolo–“Preservação”–Araras/SP5º lugar: Célia Bastos Uliana – “Carolina” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: José Orlando Farnetani –“A Paixão de um Apaixonado” – São João da Boa Vista/SP5ºlugar:LídiaSendimMoreira–“Apenasumagorta”–Piracicaba/SP5º lugar: Renato Alessandro da Silva – “Epístola” – Poços de Caldas/MGCONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos:1º lugar: Newman Ribeiro Simões – “Na Sala vazia” – Piracicaba/SP 2º lugar: Luna Fernandes – “Salvador, Salvador” – Rio de Janeiro/RJ 3º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Salve Santo Antônio” – Espírito Santo do Pinhal/SP4ºlugar:CarlosBruniFernandes–“ACarruagemdeCinderela”–SãoPaulo/SP5º lugar: Alfredo Plácido Delati – “Quíron” – São João da Boa Vista/SP5ºlugar:SarahdeOliveiraPassarella–“RosaBrancaOrvalhada”–Campinas/SPCRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos:1º lugar: Maria Luiza de Figueiredo Federighi – “Laços” – Campinas/SP2º lugar: Maria Inês Araújo Prado – “Hábito e Hábitos” – São João da Boa Vista/SP3º lugar: Neusa Maria Jordem Almança Possatti – “A Outra” – Iúna/ES4º lugar: Coracy Teixeira Bessa – “O voo da Ariranha” - Salvador/BA4º lugar: J. J. Oliveira Gonçalves – “Sinais Sibilinos” – Porto Alegre/RS4º lugar: Sarah de Oliveira Passarella – “As Estrelas por Testemunha” – Campinas/SP5º lugar: Arlette Octaviano Rodrigues – “Hoje eu fico mais velha” – Óleo/SP5º lugar: Benedito José Almeida Falcão – “Uma foto no Jornal” – bauru/SP5ºlugar:ÊnioFranciscoGonçalves–“ALei”–Divinolândia/SP5º lugar: José Orlando Farnetani – “A Letrinha” – São João da Boa Vista/SP5º lugar: Maria Lúcia Mendes – “Capricho” – Itaúna/SP5ºlugar:MarcemiroOliveiraSilva–“UniversodeAmor”–Divinópolis/MG5º lugar: Matusalém Dias de Moura – “O Poeta...” – Vitória/ES

12º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia �004noTheatroMunicipalPOESIA JOVEM - Prêmio Emílio Lansac Tôha - até 18 anos 1º Lugar - Barbara Leocárdio Jacomini Menin - São João da Boa Vista-SP - Colégio Experimental Integral

Page 253: Historia da academia de letras

-�5�-

1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – São João da Boa Vista - SP - Colégio e Curso Objetivo 2º Lugar: Carlize Vicensi - Vanini-RS2º Lugar: Juliano Ferreira Arcuri - Moji Mirim-SP - Colégio Integral 3º Lugar: Débora Ribeiro Penna - São João da Boa Vista-SP - Sistema Anglo São João de Ensino 3º Lugar: Glauber Nóbrega de Sousa Santos - São João da Boa Vista - SP Escola Esta-dual Pé. Josué Silveira de Mattos. 4º Lugar: Vander Valente Martins - São da Boa Vista-SP - Sistema Anglo são João de Ensino. 5º Lugar: Bianca de Fátima Faduchi - São João da Boa Vista – SP - Colégio El Shadai.5º Lugar: Raquel Omegna Gago Madruga - São João da Boa Vista - SP- Externato Santo AgostinhoPOESIA ADULTO - Prêmio Emílio Lansac Tôha - acima de 18 anos �ºLugar:RenatoSoaresCapellari–Conchas-SP.2º Lugar: Ivana Maria França de Negri - Piracicaba-SP2º Lugar: Tiago Oliveira Dumard - Teresópolis/RJ3º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro-RJ 4º Lugar: Condorcet Aranha - Joinvilie-SC 4º Lugar: Êsio Antônio Peszato – Piracicaba – SP.4º Lugar: Marcelo José Lopes – Guarujá-SP5º Lugar: Silvia Tereza Ferrante Marcos - São João da Boa Vista – SP 5º Lugar: Sueli Aparecida Pires Finotto – São Paulo-SP.5º Lugar: Therezinha de Arruda Mello – Fartura-SPCONTO- Prêmio Octávio Pereira Leite – até 18 anos1º Lugar : Nathália Azevedo Luvizaro – São João da Boa Vista -SP - Curso e Colégio Objetivo.2º Lugar: Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista - Sistema Anglo São João de Ensino.3º Lugar: Mariane Bovoloni Dias - São João dai Boa Vista - SP- Escola Estadual Cel. Joaquim José.4º Lugar: Bruno Martucci Silva - Aguaí - Sistema Anglo São João de Ensino.5º Lugar: Vander Valente Martins - São João da Boa Vista-SP - Sistema Anglo São João de Ensino.CONTO: Acima de 18 anos 1º Lugar: Luiz Fernando Dezena da Silva - São João da Boa Vista -SP.�ºLugar:MariaAuxiliadoradeOliveira-Aparecida-SP3º Lugar: Iná de Fátima Araújo Siqueira - Bapendi-MG.4ºLugar:CarlosBruniFernandes-SãoPaulo-SP.5º Lugar: Márcio Dal Rio Pinheiro - São João da Boa Vista - SP.5ºLugar:RicardoLahud-SãoPaulo-SP.CRÔNICA” - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha - até 18 anos1º Lugar: Deborah Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista -SP - Escola Estadual Cel. Joaquim José.2º Lugar: Gabriel Nery Prata - São João da Boa Vista - SP - Colégio Integral.3º Lugar: Ana Flávia Paccola Zoli - Moji Mi¬rim - SP - Colégio Integral.

Page 254: Historia da academia de letras

-�54-

2º Lugar: Bruno Martucci Silva - Aguai-SP -Sistema Anglo São João de Ensino.4º Lugar: Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista -SP - Sistema Anglo são João de Ensino.5º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista-SP - Curso e Colégio Objetivo.5º Lugar: Vander Valente Martins - São João da 3oa Vista-SP - Sistema Anglo são João de Ensino.CRÔNICA: acima de 18 anos: 1º Lugar: Arlette Octaviano Rodrigues - Óleo-SP1º Lugar: Maria Inês de Araújo Prado – São João da Boa Vista-SP�ºLugar:CosmeCustódiodaSilva–Salvador-BA2º Lugar: José Antônio de Sousa Neto – Belém-PA2º Lugar: José Orlando Farnetani – São João da Boa Vista-SP3º Lugar: Doroty Gomes da Silva - São João da Boa Vista-SP3º Lugar: Ésio Antônio Pezzato – Piracicaba-SP3º Lugar: João de Carvalho – São Paulo-SP3º Lugar: Leda Coletti – Piracicaba-SP4º Lugar: Isabel Cristina Marini Mraçal - São João da Boa Vista-SP4º Lugar: Jeanette Maria Octaviano Martins – Santos-SP4º Lugar: José Keitel Ribeiro – Três Corações-MG4ºLugar:MariaCecíliaCostaMello–SãoPaulo-SP5ºLugar:AngélicaOliveiraRissi–Franca-SP5º Lugar: Jésus Gomes de Oliveira – Balneário de Camboriú – SC5º Lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – Espírito Santo do Pinhal-SP5º Lugar: Nilza Alves da Ponte Marques – Andradas-MG5º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro-RJ

13º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia �005POESIA - ATÉ 12 ANOS1º Lugar: Caio Cabrelon Castellan - Obra: “Pai” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP.2º Lugar: Nathália Honório Menato - Obra: “Sonhando Acordada” - Colégio El Shadai. São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Letícia Silva De Jesus - Obra: “O Que Você Faria?” - Escola: Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP.4º Lugar: Rafaela O’Hanna Dos Reis e Reis - Obra: “Tudo É Passageiro” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Letícia C. Fontana Marcondes - Nome Da Obra: “Amizade” - Colégio El Sha-dai - São João da Boa Vista-SP.CONTO - Até 12 Anos1º Lugar: Lara Silvantos Azevedo - Obra: “Eu e a Minha Vida” -Externato Santo Agosti-nho - São João da Boa Vista-SP.2º Lugar: Vanessa de Souza Melo - Obra: “Um Parafuso A Menos” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Gabriel A Junqueira - Obra: “Aventuras Na Grécia Antiga” - Colégio Experi-

Page 255: Historia da academia de letras

-�55-

mental Integrado - São João da Boa Vista-SP.4º Lugar: Felipe Ribeiro Carlos - Obra: “Stoleville E A Pedra Geloix” - Externato Santo Agostinho - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Isabella Da Silva Alves - Obra: “O Resgate da Princesa Peace” - Escola: Colé-gio El Shadai – São João da Boa Vista-SP.CRÔNICA - ATÉ 12 ANOS1º Lugar: Christtian Ciacco Campos - Obra: “Carta ao Lobo Mau” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP.2º Lugar: Vanessa De Souza Melo - Obra: “Lula Percebe que a Vida na Favela não é Fácil” - Colégio El Shadai – São João da Boa Vista-SP.POESIA - DE 13 A 18 ANOS1º Lugar: João Alberto Pella Do Império - Obra: “Livro Da Vida” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP.2º Lugar: Giovanna Tramonte - Obra: “Vida De Poeta” - Colégio Objetivo - São João da BoaVista-SP.2º Lugar: Raquel Omegna Gago Madruga - Obra: “Momentos” - Colégio São João - Sistema Anglo De Ensino - São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “Espectro - Colégio Objetivo - São João da BoaVista-SP.4º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “O Tempo” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Priscila Tódero Almeida - Obra: “A Janela” - Colégio Integral.CONTO - DE 13 A 18 ANOS1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “A Música Das Estrelas” - Colégio Objeti-vo - São João da Boa Vista-SP.2º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “Nas Terras Do Sertão” - Colégio São João - Sis-tema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Gabriel Néry Prata - Obra: “Memórias Insanas” - Colégio Integral - São João daBoaVista-SP.4ºLugar:AnaCláudiaGonçalvesArcuri-Obra:“UmMarDeLembranças”-ColégioExperimental Integrado - São João da Boa Vista-SP.4º Lugar: Taciane Rinaldi Ibanhez - Obra: “A Fonte De Inspiração” - Colégio Integral - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Bárbara Leocárdio Jacomini Menin - Obra: “O Demônio e o Anjo” - Colégio Experimental Integrado - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Mariane Bovoloni Dias - Obra: “As Rosas Do Meu Jardim” - Escola Estadual Cel. Joaquim José - São João da Boa Vista-SP.CRÔNICA - DE 13 A 18 ANOS1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “Portais” - Colégio Objetivo - São João da BoaVista-SP.2º Lugar: Deborah Azevedo Luvizaro - Obra: “Talvez” - Escola Estadual Cel. Joaquim José - São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Lucas Mourão Nogara - Obra: “Feliz Aniversário - Colégio Experimental Inte-grado - São João da Boa Vista-SP.4º Lugar: Timberê Serpe Nogueira - Obra: “Primavera No Sertão” - Colégio Integral - São João da Boa Vista-SP.

Page 256: Historia da academia de letras

-�56-

5º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “Mar De Lágrimas” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP.POESIA - ACIMA DE 18 ANOS1º Lugar: Therezinha De Arruda Mello - Obra: “Momento”- Fartura -SP.2º Lugar: Maria Guilhermina Kolimbrowskey - Obra: “Advertência” São Paulo - SP.�ºLugar:RenataPaccola-Obra:“Pai”-SãoPaulo-SP.4º Lugar: Luiz Fernando Dezena Da Silva - Obra: “Balada Para Meu Pai” - São João da BoaVista-SP.4º Lugar: Therezinha De Fátima Gonçalves - Obra: “Meninos De Ma” - São João da BoaVista-SP.4º Lugar: Egiselda Charão - Obra: “Trilogia Da Língua Portuguesa” - Porto Alegre - RS.5º Lugar: Valter Moreira Santos - Obra: “Tambores Da África” - São João da Boa Vista -SP.5º Lugar: Pilar Reynes Da Silva Casagrande - Obra: “Rendeiro Da Neblina” - Rio Claro -SP.CONTO - ACIMA DE 18 ANOS�ºLugar:AídaRadanovic-Obra:“APescaria”-SãoPaulo-SP.1º Lugar: Luna Fernandes - Obra: “O Mundo do Curió” - Rio De Janeiro-RJ.2º Lugar: Maria Apparecida Sanches Coquemala - Obra: “Papai Noel - Itararé - SP.3º Lugar: Luiz Fernando Dezena Da Silva - Nome Da Obra: “A Mesa”- São João da Boa Vista-SP.3º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas - Obra: “Os Olhos De Capitu” – Rio de Janeiro - RJ.4º Lugar: Carlos Bruni Fernandes - Obra: “Quatro Sentidos” - São Paulo - SP.4º Lugar: Tiago Kávyla - Obra: “O Beijo d’Água” - São João da Boa Vista -SP.5º Lugar: Hediene Zara - Obra: “Osvaldinho, O Caridoso” - São João da Boa Vista - SP.CRÔNICA - ACIMA DE 18 ANOS 1º Lugar: Amélia Marcionila Luz De Souza - Obra: “Recado” - Pirapetinga - MG.2º Lugar: Clovis Vieira - Obra. “São Os Olhos Que Fazem O Crepúsculo” - São João da BoaVista-SP.2º Lugar: Iná Brasílio De Siqueira - Obra: “Olhos De Ver” - Baependi-MG.2º Lugar: Luiz Gondim De Araújo Lins- Obra: “Reminiscências” - Rio De Janeiro -RJ.�ºLugar:AídaRadanovic-Obra:“DiaDasMães”-SãoPaulo-SP.3º Lugar: Doroty Gomes da Silva - Obra: “A Crônica Da Tragédia Pré-Anunciada” - São João Da Boa Vista -SP.3º Lugar: Evanilda Zuini - Obra: “Um Dia um Anjo deixou Cair do Céu um pedaço do seu Coração” - São João Da Boa Vista-SP.3º Lugar: Vera Maria Puget Blanco Bao - Obra: “Meu Pai, Meu Herói” - Rio de Janeiro - RJ.4ºLugar:MariaApparecidaSanchesCoquemala-Obra:“AFestaDeMariadeLour-des” - Itararé-SP.4º Lugar: Maria Inês de Araújo Prado - Obra: “Um Grilo Grilado” - São João da Boa Vista-SP.5º Lugar: Eloísa Helena Rodrigues Matielo Ribeiro - Obra: “A Racionalidade do Tem-po” - São João da Boa Vista - SP.5º Lugar: Hediene Zara - Obra: “De Garrincha a Ronaldo: A Epopéia de um Futebol

Page 257: Historia da academia de letras

-�57-

Prostituído” - São João da Boa Vista -SP.14º Concurso de Poesia E Conto �006POESIA até 12 anos -’Prêmio “Emílio Lansac Thôa” 1° Lugar - José Carlos Marcolino Júnior - São João da Boa Vista- SP 2° Lugar - Rodrigo de Campos Tonizza - São João da Boa Vista-SP 3° Lugar - Amanda Braz Falda - São João da Boa Vista -SP 4° Lugar - Flávia Bonaretto Miguel - São João da Boa Vista-SP 5° Lugar - Bruna Vanessa Maldonado Costa - São João da Boa Vista-SP POESIA de 13 a 18 anos1° Lugar- João Alberto R. do Império- São João da Boa Vista- SP 2° Lugar- Nathália Azevedo Luvizaro- São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - Marcelo oliveira Lima - Feira de Santana - BA 4° Lugar - Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar- Mariane Bovoloni Dias -São João da Boa Vista - SP POESIA – Maiores de 18 anos1° Lugar - Reginaldo Costa Albuquerque- Campo Grande - MS 2° Lugar - Cláudia Albers Avóglio- São Paulo-SP 3° Lugar- Carlos Brunno S. Barbosa - Valença - RJ 4° Lugar - José Sebastião Ferreira - Mariana-MG 4° Lugar - Cosme Custódio da Silva - Salvador -BA 5° Lugar - Sarah de Oliveira Passarela - Campinas -SP 5° Lugar - Marcelo José Lopes - Guarujá-SP CONTO – Prêmio “Octávio Pereira Leite”- Até 12 anos: 1° Lugar - Ana Caroline Alayon Lima - Aguaí -SP 2° Lugar- Marilia Gabriela Simões Junqueira - São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - João Paulo Soges de Oliveira - Aguaí -SP 4° Lugar - Mareei Rodrigues Calsoni - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar - Murilo de Pontes Arashiro - São João da Boa Vista-SP CONTO - De 13 a 18 anos:1° Lugar- Mariane Bovoloni Dias - São João da Boa Vista - SP 2° Lugar - Nathália Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - Marcelo Oliveira Lima- Feira de Santana - BA 4° Lugar - Felipe Ribeiro Carlos - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar - Jonas Araújo de Ávila Campos - São João da Boa Vista - SP CONTO - Maiores de 18 anos:1° Lugar- Élcio Domingues Pereira - Campinas - SP 2° Lugar - Maria Spinelli Machado- São João da Boa Vista - SP 3° Lugar- Leda Coletti - Piracicaba - SP 4° Lugar - Mariza Baur - São Paulo - SP 5° Lugar - Caio Flavio Oliveira de Oliveira - São Gabriel -RS

15º Concurso de Poesia E Conto e Crônica�8deoutubrode�007–TheatroMunicipalPoesia - Prêmio “Emílio Lansac Thoa”- até 12 anos

Page 258: Historia da academia de letras

-�58-

1° Lugar - Maria Clara V. Kawagoe - “A Bola”- Mococa/SP 2° Lugar - Letícia Ferreira Athayde - “Flores”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Matheus P. G. Lianda - “Ponto De Vista Brasileiro”- São João da Boa Vista/SP 4° Lugar - Jane F. Carvalho - “ Solto Minhas Palavras No Mundo”- São João da Boa Vista/SP4° Lugar - Larissa F.G. Firmino - “O Saci Pererê”- Mococa/SP5° Lugar - Gabriel Belarmino da Silva- “Conjunto Da Natureza”- Mococa/ SP5° Lugar- Paulo Donizette de Freitas Jr. - “Através Da Janela”- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Carina Viana - “Se Este Mundo Fosse Meu”- São João da Boa Vista/SP Poesia - Prêmio “Emílio Lansac Toha”- 13 à 18 anos1° Lugar- Giovanna Tramonte - “ Fórmulas”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar - Eduardo M. Seraphim -”Companheiro de Emoção”- PR 3° Lugar - Mariana Antonelli - “Em Branco E Preto”- Jundiaí/SP 4° Lugar - Jéssica Beli de Oliveira - “Sentimentos”- Santo Antônio do Jardim/SP 4° Lugar - Bruna Helena de Oliveira - “Indecisão”- Divinolândia/SP5° Lugar - Felipe Ribeiro Carlos - “Canto Em Retirada”- São João da Boa Vista/SP Poesia – Prêmio “Emílio Lansac Thoa”- maiores de 18 anos 1° Lugar - Maria Helena O. Costa - “Ao Vento Da Tarde Clara”- Ponta Grossa//PR 2° Lugar - Iná de F. A. Siqueira- “A Pedra No Caminho Que Não É A Do “Baependí/MG3° Lugar - Carlos Nascimento - “O Ovo”- Fortaleza/CE 4° Lugar - Zilá Simas Enéas -” Frustração”- Rio de Janeiro/RJ 5° Lugar - Amélia M. R. Da Luz - “Tropeiro”- Pirapetinga/MG Conto - Prêmio “Octávio Pereira Leite”- até 12 anos 1° Lugar- Lukas F. Oliveira Silva - Três Amigos No Cemitério”- Mococa/SP2° Lugar- Natália Carvalho Girotto- “Mudança De Vida”- Aguaí/SP 3° Lugar - Bárbara Carolina F. Costa - “Minha História Com Final Feliz – São Paulo/SP4° Lugar - Carolina Helena Naveira - “A Menina Dos Cabelos De Ouro”- São João da BoaVista/SP5° Lugar- Amarílis M. Silveira - “A Grande Virada”- Aguaí/SP Conto- Prêmio “ Octávio Pereira Leite”- 13 a 18 anos 1° Lugar - Mariane Bovoloni Dias - “Olhos Do Mundo”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar- Bárbara L.J. Menin - “Cão Que Ladra Não Morde”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Jayne Adriane Ciancaglio -”Um Mistério Em Moscou”- São João da Boa Vista/SP4° Lugar - Dayan de Lima Petroni - “Cinderela “Da Hora””- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Letícia da Silva Jesus- “O Espelho”- São João da Boa Vista/SP Conto- Prêmio “ Octávio Periera Leite”- maiores de 18 anos 1° Lugar - Sérgio Augusto da Silva - “Silêncio!”- Taguatinga/DF 2° Lugar - Sílvio R. Silva- “Rito de Passagem”-São Paulo/SP 2° Lugar - Iná de F.A. Siqueira - “Jardins de Sonhos”- Baependí/MG 2° Lugar - Ricardo Lahud - “Tabacaria”- São Paulo/SP 3° Lugar - Sarah de O. Passarela - “As Siamesas”- Campinas/SP 4° Lugar- Hélio de Oliveira - “Lápide”- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Fernando Catelan - “Catalepsia”- Mogi das Cruzes/SP Crônica - Prêmio “Fábio de Carvalho Noronha”- até 12 anos 1° Lugar - Ana Caroline Alayon Lima - “ Pedido De Socorro”-Aguaí/SP

Page 259: Historia da academia de letras

-259-

2º Lugar - Letícia Hissae Yanaguya- “Desculpe, Foi Engano”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Thalita Ferreira Garcia - “S.O.S. De Uma Ararinha Azul” – Aguaí/SPCrônica - Prêmio “Fábio de Carvalho Noronha”-13 a 18 anos 1° Lugar- Bárbara L.J.Menin - “Voz Da Experiência”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar - Mariane Bovoloni Dias - “Pelo Nosso Futuro”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Jaqueline Rodrigues Cristão - “Estações Da Vida”- Aguai/SP 4 Lugar - Vanessa de Souza Mello – “A Volta Turbulenta” - São João da Boa Vista/SP 4° Luar- Amanda Cristine Domingos – “O Controlador” - São João da Boa Vista/SP 5º Lugar – Fernando C. Moraes Tofanini – “Um Mundo Melhor” - São João da Boa Vista/SPPrêmio “Fábio de Carvalho Noronha”- maiores de 18 anos1º Lugar - Iná A. F. Siqueira - “Poesia No Chão (Ou Olhos De Ver) “- Baependi/MG2º Lugar - José A. Sousa Neto - “Brincando De Ser Feliz”- Belém/PA 2º Lugar - Hélio de Oliveira- “Uma História Real (Nasce Um...) “- São João da Boa Vista/SP3º Lugar -Tatiana A. S. Caldas - “Desamor”- Rio de Janeiro/RJ4ºLugar-CarlosBrunniFernandes-“AbertoParaBalanço”-SãoPaulo/SP5ºLugar-CosmeC.daSilva-“OFelDoMel”-Salvador/BA

16º Concurso de Poesia Conto e Crônica - Premiação27/09/2008 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAECoordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi. POESIA - Prêmio Emílio Lansac Thoa:Categoria Adulto – maiores de 18 anos 1º Lugar “A Capitu” -Tatiana Alves Soares Caldas - Rio de Janeiro - RJ2º Lugar “O Pescador Nobre e a Reles Dama” - Ana Cristina Mendes Gonçalves - São Pedro da Aldeia - RJ3º Lugar “As Quatro Estações” - Silvia Teresa Ferrante Marcos - São João da Boa Vista -SP4ºLugar“CastelodeAreia”-RitaBernadeteSampaioVelosa-AméricoBrasiliense-SP5º Lugar. “Abandono” - Maria Aparecida S. Coquernala - Itararé - SPCategoria Juvenil - 13 a 18 anos�ºLugar“Brasil”-PaulaRobertaNogueiradeOliveira-Aguai-SP2º Lugar “Preciso de Você” - Alex Danilo Martins de Carvalho -Tapiratiba - SP3º Lugar “Sorrir” - Francielle Fagotti Peroco - São José do Rio Pardo - SP4º Lugar “Amor” - Andreza Aparecida Bonini - Santo Antônio do Jardim - SP5º Lugar “Em Busca da Felicidade” Nelson Barion Neto - Divinolândia - SPCategoria Infantil - até 12 anos 1º Lugar “O Arquiteto Beto” Beatriz Trafani Tolentino - São João da Boa Vista - SP�ºLugar“SerCriança”-Camila,CesárioCândido-Mococa-SP�ºLugar“AsOlimpíadas”-SamuelMoreiraCamposdaSilva-Mococa-SP4º Lugar “Mãe” - Mirella Thayná da Silva Andrade - Espírito Santo do Pinhal - SP5º Lugar “Pula-Pula” - Ulisses Sasaki dos Reis - Mococa - SPCONTO - Prêmio Octávio Pereira Leite Categoria

Page 260: Historia da academia de letras

-�60-

Adulto - maiores de 18 anos1º Lugar “Os Bêbados não descem ao Meio Fio Impunes” Celso Antônio Lopes da Silva-SãoPaulo-SP2º Lugar “A Outra” Denilson Toniolo - Campos do Jordão - SP3º Lugar “Superfície” - Vivian Heringer Pizzinga - Rio de Janeiro - RJ4º- Lugar “Abraços” - Hediene Zara, São João da Boa Vista - SP5º Lugar “Copo Vazio”, Roque Anísio Veschenfelder - Santa Rosa - RSCategoria Juvenil - 13 a 18 anos 1º Lugar “Quase” - Mariane Bovoloni Dias - São João da Boa Vista - SP2º Lugar “Fade In Tango” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo - SP;3º Lugar “Vidas Cruzadas” - Leslie Carol Cardoso Gaspar - Aguai - SP4º- Lugar “Autobiografia de uma Adolescente” Stela Pereira Junqueira - São José do RioPardo-SP5º Lugar “’Afinal, Amigo é pra Essas Coisas” Letícia Barboza - Santo Antônio do Jardim -SPCategoria Infantil - Até 12 anos1º Lugar “Um Convite Especial” Thuany Machado Mococa - SP2º Lugar “O Encontro” - Maria Clara Vasconcelos Kavagoe, Mococa - SP3º Lugar “Uma Noite de Terror” - José Carlos de Jesus Santana, Mococa - SP4º Lugar “Um Aniversário Legal” Marina Macedo Romera, São João da Boa Vista - SP4º Lugar “O zumbi” - Sara Eduarda Rodrigues Manines, Mococa - SP5º Lugar “Unia Boneca que Ganhou Vida” Gabrielle Damalio Luís, São João da Boa Vista-SPCRÔNICA - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha Categoria Adulto - Maiores de 18 anos1º Lugar “Ponta Esquerda” Raymundo Silveira, Fortaleza - CE2º Lugar “Os Três Negrinhos” - Pedro Dinis de Araújo Franco, Grajaú - RJ3º Lugar “O Escuro da Noite” Hélio de Oliveira, São João da Boa Vista - SP4º Lugar “O Ridículo Sobre Rodas” Hediene Zara, São João da Boa Vista - SP4º Lugar “A Longa Noite do Adeus” Maria Apparecida S. Coquemala, Itararé - SP5º Lugar “Uma Noite em São João da Boa Vista” Vicentino Regis do Nascimento Silva, Maracai-SP5º Lugar “De Como Eu Aprendi a Arte de Cometer Pequenos Delitos” Anderson Luís Petroni , São João da Boa Vista - SPCategoria Juvenil - de 13 a 18 anos1º Lugar “Pequena Enciclopédia de Relações Afetivas Emocionais” - Braido Souza dos Santos,SãoPaulo-SP2º Lugar “A Praça Memória” - Mariane Bovoloni Dias, São João da Boa Vista - SP3º Lugar “O Pedido” - Laryssa Marcondes Surita, São João da Boa Vista - SP4º Lugar “Buraco na Rua” - Jéssica Andresa Anselmo, Mococa - SP5º Lugar “Dócil Feroz” - Juliana Satti Busso, São José do Rio Pardo - SPCategoria Infantil - Até 12 anos1º Lugar “Noiva Defunta” Carolina Helena Naveira, São João da Boa Vista - SP(Obs. Única concorrente na Categoria Infantil Gênero Crônica.)

Page 261: Historia da academia de letras

-�6�-

17º Concurso de Poesia, Conto e Crônica 26/09/09 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAEPatrono: Ernani de Almeida PaivaCoordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi. POESIA: Prêmio Emílio Lansac Toha Poesia Infantil – até 12 anos 1º Lugar: “A Catapora” - Isadora Bressan da Silva - Mococa/ SP2º Lugar: “Era uma Vez...” Thais Helena Martins Tanaka - Espírito Santo do Pinhal /SP3º Lugar: “A Fazenda” - Nathálta Albano de Souza - Mococa/ SP4º Lugar: “Eu quero mais” - Nicole Ramponi - Espírito Santo do Pinhal – SP5ºLugar:“OLápis”-GustavoMarquesScovini-Mococa–SPPoesia Juvenil - de 13 a 18 anos:1º Lugar: “Derradeiro Adeus” - Victor Nigri e Silva Santos - Belo Horizonte/ MG2º Lugar: “Cinismo” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo /SP3º Lugar: “É Ela” - Eliza Martinelli - Tambaú/SP4º Lugar: “Gardênia”-- Renata Buozi - São João da Boa Vista/SP 5º Lugar: “Amor de distância” - Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo/ SPPoesia Adulto - maiores de 18 anos:1º Lugar: “A distância entre dois pontos” - Elias Araújo - Américo Brasiliense/SP2º Lugar: “Num Prisma” - Iná de Fátima Araújo Siqueira - Baependi/ MG3º Lugar: “Relações” - Antônio José Barradas Barroso Parede /Portugal4º Lugar: “Fragmentos de você” - lonita Késia Pereira - Sapucaia do Sul/RS5ºLugar:“Asminhasfantasias”-MariaRomanadaCostaLopesRosa-Faro/PortugalCONTO: Prêmio Octávio Pereira LeiteConto Infantil - até 12 anos:1º Lugar: “O livro, a chuva e a espaçonave” - João Vitor Salgado Latino - Belo Hori-zonte/MG2º Lugar: “Livro Mágico” - Marina Macedo Romera - São João da Boa Vista/SP3º Lugar: “A estrada dos sentimentos” - Maria Emília Cardella Amaral – São João da BoaVista/SP4º Lugar: “Um sapo dentro da máquina de lavar” - Marina Oliveira Ansani – São João daBoaVista/SP5º Lugar: “Viagem à Praia” - Júlia Siqueli Campos – Mococa/SPConto Juvenil - de 13 a 18 anos:1º Lugar: “Devaneando” - Helena Providelli de Moraes – Betim/MG2º Lugar: “O futuro nas mãos das crianças” – Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo/RS 3º Lugar: “A sincera entrega” - Maria Luiza Machado Porath – Florianópolis/SC4º Lugar: “Casto Coração” - Mariana dos Santos Reckheim Gomes - São João da Boa Vista/SP5º Lugar: “A doce beleza do mal” - Rafaela Maria Bossonello Bianchini - Espírito Santo doPinhal/SPConto Adulto - maiores de 18 anos1º Lugar: “Mais além do Guarda-Chuva” - Vivian Hering Pizzinga - Rio de Janeiro/RJ2º Lugar: “Aquele velho calabrês” - Hediene Zara - São João da Boa Vista/SP3º Lugar: “Quando eu morri” - Roberto Klotz - Bra¬sília/DF

Page 262: Historia da academia de letras

-�6�-

4º Lugar: “A Barca das Palavras” - Jacqueline Lopes Salgado Soares - Belo Horizonte/MG5º Lugar: “No anverso da volúpia” - Jurandir Araguaia Leite Neto – Goiânia/GOCRÔNICA: Prêmio Fábio de Carvalho Noronha Crônica Infantil - até 12 anos1º Lugar: “Foi a chuva” - João Victor Salgado Latini Belo Horizonte/MG2º Lugar: “Sem ele?” - Ana Carolina Carloni da Sil¬va - São João da Boa Vista/ SP3º Lugar: “Passeio Desastrado” - Paula Cardella Amaral - São João da Boa Vista/SP4º Lugar: “Qual é o som?” - Rafaela Gonçalves - S. João da Boa Vista/SPCrônica Juvenil - de 13 a 18 anos:1º Lugar: “Travessia do bi-articulado” - Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo/SP2º Lugar: “Em torno dos lanomâmis” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo/SP3º Lugar: “Cargas d’água e fogões” - Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo/RJ4º Lugar: “O sonho acabou?” - Lina Dominica Mapelli São Sebastião da Grama/SP5º Lugar: “Do por do sol ao nascer” - Barbara Isabelle Silva - S. João da Boa Vista/SPCrônica Adulto - maiores de 18 anos:�ºLugar:“Éhoradedarumaespiadinha”-FábioAlexandroSexugi–Peabiru/PR2º Lugar: “Uma conhecida” - Carlos José Rosa Moreira-Niterói/RJ�ºLugar:“Cafédamanhã”-CarlosBruniFernandes-SãoPaulo/SP4º Lugar: “O mendigo e a cadela” - Arnaldo Pereira da Silva Júnior - Sete Lagoas/MG5º Lugar: “Em tempo de São João que me ajude Santo Antônio” - Jurandir Araguaia LeiteNeto-Goiânia/GO

18º Concurso de Poesia, Conto e Crônica25/09/2010- Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAEPatrono: Teófilo Ribeiro de Andrade FilhoCoordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi. POESIA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - Prêmio Emílio Lansac Tôha:1º lugar “As Flores” - Luiza Helena Chuqui Medina - S.João da Boa Vista-SP2º lugar “Esperança” - Lívia Adair Menato - S.João da Boa Vista-SP3º lugar “Melhores Amigas” - Lívia Costa Azevedo Loup - S. João da Boa Vista-SP POESIA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS 1º lugar “Amar sem Fronteiras” - Daiane Alves Ferreira Costa - S.João da Boa Vista -SP �ºlugar“Amo-te”-TássiaAlfaiadoLagoMaia-Manaus-AM3º lugar “Matéria de Armar” - Mariana dos Santos Rickhem Gomes - São João da BoaVista-SPPOESIA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS:�ºlugar“TintoSeco”-RitaBernadeteS.Velosa-AméricoBrasiliense-SP2º lugar “Pernas Curtas e Trôpegas” - Cássia Regina Geral¬do - Brasília - DF�ºlugar“OSol,oMar,eaChuva”-LiliadeOliveiraRosa-Campinas-SPPOESIA - PRÊMIO ESPECIAIL 3ª IDADE - Troféu Octávio Pereira Leite �ºlugar“Releituras”-CarlosBruniFernandes-SãoPaulo-SP2º lugar “Coisas da Roça” - Renato Alves - Rio de Janeiro-RJ3º lugar “Na Biblioteca” - Maria Apparecida S. Coquemala - Itararé - SPPROSA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - PrêmioFábiodeCarvalhoNoronha

Page 263: Historia da academia de letras

-�6�-

1º lugar “As Aventuras de um Cão” - Marina Macedo Romera - São João da Boa Vista-SP2º lugar “Quase que só a pura verdade” - Maria Carolina Mizasse - São João da Boa Vista-SP3º lugar “Por trás do Arco íris” - Paula Cardella Amaral - São João da Boa Vista-SPPROSA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS1º lugar “O Poeta Fingidor” - Rafaella Maria B. Bianchini - Espírito Santo do Pinhal -SP2º lugar “Ted” - João Paulo L. Meira Hergesel – Alumínio-SP�ºlugar“MinhaVida”-FelipeAbreuSerpadeOliveira-SãoPaulo-SP.PROSA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS1º lugar “O Pobre Pássaro” - Jonas da Gama Jr, São Paulo 2º lugar “Eu Fonte, Ponte e Noite” - Fátima S. Rodrigues -Belo Horizonte - MG3º lugar “Mea Máxima Culpa”- Eduardo de Paula Nascimento - Franca - SPPROSA - PRÊMIO ESPECIAL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite 1º lugar “No Prado”- Maria Apparecida Coquemala–Itararé-SP 2º lugar “A Arte do Encontro” - Renato Alves - Rio de Janeiro - RJ3º lugar “Um Anoitecer Diferente” - Pedro Diniz de Araújo Franco - Rio de Janeiro - RJ19º Concurso de Poesia, Conto e Crônica 25/11/2011- Auditório do Instituto FederalPatrono:NegeAlémCoordenadora: Ana Lúcia Sguassábia Silveira FinazziPOESIA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS: Prêmio Emílio Lansac Thoa1º Lugar – “Animais Sensacionais”- Lara Mauro de Araújo – São João da Boa Vista/SP2º Lugar – “Todas as coisas da cidade”- Maria Eduarda Moreira Marangoni – São João daBoaVista/SP3º Lugar – “A difícil e inesquecível adolescência”- Beatriz Helena Macari Daros- São João da Boa Vista/SPPOESIA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS1º Lugar- “A sombra que assombra”- Rafael Palhuca – São João da Boa Vista/SP 2º Lugar- “Medo de chuva”- Francisco José de Siqueira Borges- Divinolândia/SP- 3º Lugar – “Terror do Homem”- Bryam Cardoso Gianuci- São João da Boa Vista/SP3º Lugar- “Amor”- Mariana Brito Marti – São João da Boa Vista/SP POESIA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS: �ºLugar–“DeusdeHelena”-AndréiaAparecidaSilvaDonadonLeal–Mariana/MG2º Lugar – “De secas e verdes”- Francisco Ferreira – Betim/MG3º Lugar – “Pó de Estrelas”- Ivana Maria França de Negri – Piracicaba/SPPOESIA - PRÊMIO ESPECIAIL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite 1º Lugar – “A busca do sentido”- Maria Apparecida S. Coquemala – Itararé/SP2º Lugar – “Poema da Vida”- João Baptista Coelho- São Domingos de Rana /Portugal3º Lugar – “Sapo e Balde”- Genilton Vaillant de Sá- Vitória/ESPROSA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha 1º Lugar – “Um concurso cheio de pessoas sem importância, mas...”- Maria Eduarda Moreira Marangoni – São João da Boa Vista/SP2º Lugar – “Uma Lenda em Gropo”- Letícia da Silveira Terra Junqueira- São João da

Page 264: Historia da academia de letras

-�64-

BoaVista/SP3º Lugar – “Animais defensores da natureza”- Lívia Costa Azevedo Loup – São João da BoaVista/SPPROSA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS1º Lugar – “Minhocas na cabeça”- João Paulo Lopes de Meira Hersegel – Alumínio/SP 2º Lugar – “Saudades de Minha Infância”- Larissa Gulin Gazato – São João da Boa Vista/SP3º Lugar – “O Bem-Te-Vi”- Rafaella Maria Bossonello Bianchini – Espírito Santo do Pinhal/SPPROSA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS1º Lugar – “Na Cabeça”- Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro/RJ2º Lugar- “O Castelo”- André Telucazu Kondo- Caraguatatuba/SP3º Lugar – “Agora e Sempre”- Fátima Soares Rodrigues – Belo Horizonte/MG3º Lugar- “Reflexos”- Eduardo de Paula Nascimento” - Franca/SP PROSA - PRÊMIO ESPECIAL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite�ºLugar–“RefúgiodosAnjos”-NiltonTadeudaSilvaSilveira–PortoAlegre/RS2º Lugar- “O Apelo”- Joaquim Lopes Duarte Bispo – Odivelas/Portugal3º Lugar- “Didi”- Amélia Marcionila Raposo da Luz – Pirapetinga/MG

Page 265: Historia da academia de letras

-�65-

Projeto “Jovem Escritor”

CONCURSO“REDAÇÃO NA ESCOLA”

Page 266: Historia da academia de letras

-�66-

1º Concurso “Redação na Escola” 28/10/2009 - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva SanjoanenseCoordenação de Lucelena Maia e Neusa MenezesTEMA: “GENTE”

O Concurso “Redação na Escola”, inserido dentro do Projeto “Jovem Escritor” da Aca-demia de Letras, estimula a pesquisa histórica, cultural, cientifica e de valores junto aosestudantesdasescolasdaredepúblicaeprivadadeensinofundamentalemédiodomunicípio.

2º ANO FUNDAMENTAL - “Gente é assim” (desenho)�ºlugar-GabrielaAndradeBuenodeLima-ColégioDomBosco2º lugar: Felipe Augusto Medici de Oliveira - Colégio Objetivo3º lugar: João Lucas de Souza Domingos - E.E. “Profª Mª Leonor Alvarez e Silva” 4º lugar: João Vitor Viana Candido - E.M.E.F. “José Peres Castelhano” 3º ANO FUNDAMENTAL - “Gente é assim” (desenho)1º lugar: Gabriella Villas Boas Dias - E.M.E.I.F. “Profª Germano Cassiolato”, 2º lugar: Mariana Barros Azevedo Magalhães - Colégio Dom Bosco3º lugar: Ana Julia Moretto Valim -E.M.E.I.F. “Genoefa Pan Bernardo” 4º lugar: Isabella Rodrigues de Mello - Centro de Educação São João Batista4º ANO FUNDAMENTAL - “Gente grande é assim”1º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo�ºlugar:StephanieAndradeBuenodeLima-ColégioDomBosco3º lugar: Luísa de Jesuz Teixeira da Costa - Colégio Integral 4º lugar: Jennifer Caroline Alves de Souza - E.M.E.I.F. “ Pedro Vaz de Lima” 5º ANO FUNDAMENTAL - “Histórias de meu avô - de minha avó”1º lugar: Débora da Silva Inácio, Colégio El Shadai2º lugar: Joyce Pires Soares, COC – São João3º lugar: Marcelo Romero Rezende Filho, Colégio Integral 4º lugar: Julia Lopes Faciole, E.M.E.I.F. “ José Inácio Diniz”6º ANO FUNDAMENTAL - “Gente da minha rua”1º lugar: Juliana Furlan de Carvalho - Colégio El Shadai2º lugar: Giovana Armidoro Rabelo - E.E. Profº Francisco Dias Paschoal3º lugar: Letícia Romero de Carvalho - Centro Educacional SESI 1564º lugar: Caio Mourão - E.E. Dr. Teófilo de Andrade7º ANO FUNDAMENTAL: “Pais de agora”1º lugar: Elizandra Barreiro Stefani - E.E. “Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo”2º lugar: Isabella Batista Jordão - Centro Educacional SESI 1563º lugar: João Gabriel Serrano Silva - Colégio Objetivo4º lugar: Isabella Bruno Pereira - E.E. Dr. Teófilo de Andrade8º ANO FUNDAMENTAL - “Pai/Mãe: ternura e pressa”1º lugar: Flávia Lemes Gambá - Centro Educacional SESI 1562º lugar: Larissa de Cassia Moraes Oliveira - Colégio Integral

Page 267: Historia da academia de letras

-�67-

3º lugar: Bárbara Cristina da Silva Oliveira - Colégio Dom Bosco4º lugar: Daniele Marques - Colégio Objetivo9º ANO FUNDAMENTAL - “Sem família”1º lugar: Laura Maria de O. Santos - Colégio Integral 2º lugar: Ariela Sagiorato da C. Domingos - Centro Educacional SESI 1563º lugar: Júlia Cristina Araújo da Silva - E.E. Cel. Joaquim José4º lugar: Giulia Savoi de Assis, Colégio Objetivo1º ANO MÉDIO - “Gente que me inspira”1º lugar: Jéssica Damaglio Camelo - Inst. Federal Educação, Ciência e Teconologia2º lugar: Heloísa Sabino Pereira - E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira3º lugar: Flaviellen Conti - E.E. Cel. Joaquim José4º lugar: Marília Bogon Costa - Colégio Integral2º ANO MÉDIO - “Planeta azul, casa da gente”1º lugar: Pedro Henrique Rodrigues da Silva - Colégio Integral2º lugar: Lucas Germine - Colégio Objetivo3º lugar: Laysa de Freitas Marques- E.E. Cel. Joaquim José4º lugar: Mariana dos Santos Rickheim Gomes - E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira3º ANO MÉDIO - “Como será o futuro; como me enxergo”1º lugar: Thais Richena Giovanetti - Colégio Integral2º lugar: Thaís Maia Fernandes - Colégio Anglo São João3º lugar: Ana Flávia Forato Pereira - Colégio Objetivo4º lugar: Juliana Moreira Macedo - E.E. Cel. Joaquim José

2º Concurso “Redação na Escola” 0�/��/�0�0 - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva SanjoanenseCoordenação de Lucelena Maia e Neusa MenezesTEMA: “SÃO JOÃO, SENTIMENTO E AÇÕES”

1º ANO FUNDAMENTAL - São João; minha cidade (desenho)1º lugar: Katharina Thiede - EMEIF “José Inácio Diniz”2º lugar: Arthur Augusto da Costa Abreu - Colégio Experimental Integrado3º lugar: Arieli Gabriel Pelegrino - EMEIF “Luiza de Lima Teixeira”4º lugar: Julia Pestana Valim - Colégio Integral – externato�ºANO FUNDAMENTAL -Sub-Tema: São João; minha cidade (desenho)1º lugar: Cauã Garcia de Marval - Colégio El Shadai2º lugar: Matheus Quero Ferreira - Anglo São João-fundamental3º lugar: Jasmine Souza Santos - Centro Educacional SESI -1564º lugar: Fabiana Palmiro Menegatti - Colégio Santo Expedito3º ANO FUNDAMENTAL – Minha cidade é assim...1º lugar: Lariane Valim Rabello - EMEF Dr. José Procópio do Amaral2º lugar: Nayane de Carvalho Fernandes - EMEF. José Peres Castelhano3º lugar: Sophia Ferreira Cavalcante - Colégio Integral – externato4º lugar: Renan Menin Rossi - Colégio Experimental Integrado

Page 268: Historia da academia de letras

-�68-

4º ANO FUNDAMENTAL - Histórias que meus pais contam sobre São João1º lugar: Luis Otávio Jerônino França - EMEF José Peres Castelhano2º lugar: Henrique Eustáchio Boarini - Colégio Integral - Externato3º lugar: Caroline Regina de Lima - EMEIF “Sarah Salomão“4º lugar: Marcela Vitoria Nogueira Vieira Ferreira - Colégio Experimental Integrado5º ANO FUNDAMENTAL - Ele(a) é um(a) ilustre Sanjoanense1º lugar: Rubens Boratto Neto - Colégio El Shadai2º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo3º lugar: Luiza Francisco Trafane - Colégio Experimental Integrado4º lugar: Brenda Laira Silva - Colégio Santo Expedito6º ano ANO FUNDAMENTAL - São João, o que falta?1º lugar: Heloiza Moura dos Santos - E.E. “Cel. Joaquim José”2º lugar: João Vitor Penha Fonseca - Colégio Objetivo3º lugar: Larissa Hellena Boiago Fernandes - Centro Educacional SESI – 1564º lugar: Pedro Herique Gobeti Fritoli - Anglo São João - fundamental7º ano ANO FUNDAMENTAL - Se eu fosse prefeito(a) de São João1º lugar: Guilherme Lucas Martins - E.E. “Monsenhor Antonio David”2º lugar: Larissa Tregancini - Colégio Objetivo3º lugar: Larissa Gulin Gazato - Centro Educacional SESI - 1564º lugar: Camila da Silva Grilo - Colégio El Shadai8º ANO FUNDAMENTAL - Aos pés da Serra da Mantiqueira, São João conta sua história1º lugar: Caroline Cristensen - E.E. Cel. Joaquim José2º lugar: Alinne Santana Poveda - Colégio Objetivo3º lugar: Giovanna Carolina Carneiro - Colégio El Shadai4º lugar: Kevin Moreira Zanelli - Centro Educacional SESI - 1569º ANO FUNDAMENTAL - São João; consagrado “Município Verde Azul”1º lugar: Pedro de Souza Ciacco - Colégio Integral – externato2º lugar: Bruna Vanessa Maldonado Costa - Colégio Objetivo3º lugar: Bárbara Cristina da Silva Oliveira - Colégio Dom Bosco1º ANO MÉDIO - Nossas Instituições Públicas1º lugar: Bruna Caroline dos Santos - E.E. “Monsenhor Antonio David”2º lugar: Matheus de Paula Gião Lianda - Colégio Objetivo3º lugar: Maria Janaína Miguel - E.E. “Pe. Josué Silveira de Mattos”4º lugar: Hyonara Isys Além - E.E. “Cel. Joaquim José”2º ANO MÉDIO - São João 20201º lugar: Marília Bogon Costa - Colégio Integral São João2º lugar: Maria Paula Cortez Cabral - E.E.”Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo”3º lugar: Heloisa Sabino Pereira - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”4º lugar: Leandro Guedes Urtado - E.E. “Cel. Joaquim José”3º ANO MÉDIO - Morar em São João faz parte de meus planos?1º lugar: Mariana dos Santos R. Gomes - E.E.”Cel Cristiano Osório de Oliveira”2º lugar: Pedro Henrique Rodrigues da Silva - Colégio Integral São João

Page 269: Historia da academia de letras

-269-

3º lugar: Lucas Germine - Colégio Objetivo4º lugar: Millayne A. Archanjo dos Santos - E.E.”Cel. Joaquim José”

3º Concurso “Redação na Escola” �0/��/�0�� - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva SanjoanenseCoordenação de Lucelena Maia e Neusa MenezesTEMA: “PLANETA TERRA, NOSSA CASA”

1º ANO FUNDAMENTAL – “Eu cuido da natureza” (desenho)1º lugar: Gabriel Bridi Nogueira - Colégio “Santo Expedito”2º lugar: Victória Helena Doval Kaarsberg - Colégio Experimental Integrado3º lugar: Daniele Duarte Marcolino - EMEF “Dr. José Procópio do Amaral4º lugar: Júlia de Paula Fernandes - EMEIF “Luiza de Lima Teixeira”2º ANO FUNDAMENTAL– “Os rios e os riachos de minha cidade” (desenho) 1º lugar: Caetano Swerts de Misa - Colégio “Santo Expedito”2º lugar: Nicoly Vidal Gabriel - EMEF “Dr. José Procópio do Amaral”3º lugar: Aline de Fátima Cruz - Colégio Objetivo4º lugar: Vinícius de Assis Nora - Colégio Experimental Integrado3º ANO FUNDAMENTAL - “Na minha casa cuidamos do meio ambiente”1º lugar: Guilherme da Costa Ferraz - Centro Educacional – SESI 1562º lugar: João Pedro Ferrari - EMEB “Profº Germano Cassiolato”3º lugar: Maria Izabela de Lima - EMEB “Pedro Vaz de Lima” 4º lugar: Mayara Tonon da Silva - EMEB Genoefa Pan Bernardo4º ANO FUNDAMENTAL- “Hoje reciclamos lixo, como era na época de minha avó!”1º lugar: Lariane Valim Rabello - EMEF Dr. José Procópio do Amaral2º lugar: Letícia de Souza Dotta - EMEF “José Peres Castelhano”3º lugar: Gabriella de Almeida Lima - Centro Educacional – SESI 1564º lugar: Sophia Bruscato Rodrigues - Colégio Experimental Integrado5º ANO FUNDAMENTAL– “Água; utilizá-la sem desperdício”1º lugar: Déborah Hoffmann Feldberg - Colégio Anglo São João2º lugar: Beatriz Gomes de Sozzo - E.E. “Dr. Teófilo de Andrade”3º lugar: Daniel Pomeranzzi Malheiros - Colégio El Shadai4º lugar: Caroline Regina de Lima - EMEB “Sarah Salomão”6º ANO FUNDAMENTAL– “Mudar o mundo, eu sou voluntário”1º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo 2º lugar: Maria Antonia Bahena Munhoz - E.E. Dr. Teófilo de Andrade3º lugar: Maria Luiza da Silva Buffo - Colégio Anglo São João4º lugar: Camila Assalin Gonçalves - Colégio Integral – Un. Santo Agostinho7º ANO FUNDAMENTAL– “Consequências do aquecimento global”1º lugar: Letícia Gabriel Viana - Centro Educacional SESI - 1562º lugar: Marcelo R. Rezende Filho - Colégio Integral – Un. Santo Agostinho3º lugar: Giovana Dias Gonçalves - Colégio El Shadai4º lugar: Thaís Damada Quirino - Colégio “Santo Expedito”8º ANO FUNDAMENTAL– “As Indústrias de São João cuidam do meio ambiente?”1º lugar: Camila da Silva Grilo - Escola El Shadai2º lugar: Letícia Romero de Carvalho - Centro Educacional SESI -156

Page 270: Historia da academia de letras

-�70-

3º lugar: Ana Luiza de Almeida Lima - Colégio “Santo Expedito”4º lugar: Gabriele Germine Barborati - Colégio Dom Bosco9º ANO FUNDAMENTAL– “Reutilização e reciclagem do lixo, o planeta agradece”1º lugar: Giovanna Carolina Carneiro - Colégio El Shadai2º lugar: Graziela da Silva Contini - E.E. “Prof. Francisco Dias Paschoal”3º lugar: Larissa Cristine Galhardo - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”4º lugar: Thiago Zanetti Jordão - Colégio “Santo Expedito”1º ANO MÉDIO – “O desenvolvimento é sustentável?”1º lugar: Flávia Lemes Gambá - Centro Educacional – SESI 1562º lugar: Pedro Henrique Médici de Sousa - Anglo São João 3º lugar: Franciele de Oliveira Andrade – Inst. Fed. de São Paulo4º lugar: Bárbara Cristina Silva Oliveira - Colégio Integral São João – III Milênio2º ANO MÉDIO – “Rio 92. Agenda 21. Contribuição na questão ambiental”1º lugar: Kaio Pereira Borato - Colégio Integral São João – III Milênio2º lugar: Bruna Dias Pires de Souza - Inst. Fed. de São Paulo3º lugar: Monique Caroline Baldo - E.E. “Domingos Theodoro O. Azevedo”4º lugar: Juliana Aline Morelli - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”3º ANO MÉDIO - “A criação geme em dores de parto”–lema da campanha da fraternidade 2011

1º lugar: Ana Júlia Carvalheiro Costa - Colégio Anglo São João2º lugar: Larissa da Silva Rosa - Inst. Fed. de São Paulo 3º lugar: Renata Tavares Petreca - Colégio Objetivo4º lugar: Camila Aparecida Gaspar - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”

Page 271: Historia da academia de letras

-�7�-

São João em Vitrina

Concurso FOTOGRÁFICO“UM OLHAR SOBRE SÃO JOÃO”

Page 272: Historia da academia de letras

-�7�-

SÃO JOÃO EM VITRINA Concurso FOTOGRÁFICO “Um Olhar sobre São João”

O projeto, com a coordenação de Lucelena Maia e Neusa Menezes, foi desenvolvido emquatroetapas:1ª: Concurso fotográfico “Um Olhar sobre São João, com curadoria da Confreira Silvia Ferrante.2ª: Textos produzidos pelos membros da Academia de Letras, a partir das fotos classi-ficadas (meia lauda);3ª: os trabalhos, depois de prontos, foram expostos nas vitrinas da cida¬de em forma de “banners”, no mês de junho durante as festividades pelo aniversário da cidade4ª: A exposição segue itinerante pelas escolas da cidade.Oprojetofoipublicadonumlivro-catálogo.

Os quarenta e cinco fotógrafos classificados:MARIANE BOVOLONI DIAS “Estrada da Serra da Paulista, Km. 5” Texto da Acadêmica Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi “Um Olhar sobre são João;ESTELA ALMEIDA DE OLIVEIRA “Antiga Estação Ferroviária “FEPASA” TextodaAcadêmicaLucelenaMaia“Quandoviajardetremeraacontecimentonaci-dade”);WENDERSON BOVO MALDONADO “Passado e Presente”Texto da Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes “Vives em Mim”;ALINE TELINE PROVENZANO “Lateral da Fachada Fazenda Cachoeira” Texto da Acadêmica Silvia Tereza Ferrante Marcos “Perfume do Tempo”;JOSÉ REZENDE LOPES - “Areião do Rio Jaguari-Mirim” Texto Acadêmico José Osório Azevedo Júnior “Corridas de Cavalo em São João”;HÉLIO DE OLIVEIRA - “Vista da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”Texto da Acadêmica Maria Leonor Alvarez Silva “in memorian” “São João - Feliz Ani-versário;JOSÉ MARCONDES “Cachoeira das Macaubeiras no Rio da Prata” Texto da Acadêmica Maria José Gargantini Moreira Silva “Sem Titulo”;RAFAEL PATRUNO TELLINI “Crepúsculo visto da Av. Dr. Oscar Pirajá Martins” Texto do Acadêmico Francisco Roberto Almeida Jr. - “in memorian” “Tarde Sanjoanen-se”;CARLOS HENRIQUE LEMES “Terminal Rodoviário Urbano” Texto da Acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes “Ponto de Encontro”;RODRIGO CICONI TREVISAN “Ponte do Arco” Texto da Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto “Poucas palavras sobre São João da Boa Vista”;SANDRA ELISA CARVALHO DINIZ FARBO “Vista Noturna de São João”Texto do Acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza “São João Fica-Fica Comigo”;FÁBIO LUÍS VILELA PEREIRA “Vista do 2º andar do prédio do UNIFAE”Texto do Acadêmico José Carlos Sibila Barbosa “São João em Vitrina”;ANA MARIA LOYOLLA BUENO ELIAS MACHADO “Santuário Nossa Sra. do Perpétuo So-corro”

Page 273: Historia da academia de letras

-�7�-

Texto da Acadêmica Odila de Oliveira Godoy “in memoriam” “Bom dia, São João!”;OSEIAS BARBOZA DE SOUZA “Casa Rosa - Oficina Cultural Guiomar Novaes” Texto do Acadêmico Fábio Carvalho Noronha “in memoriam” “São João da Boa Vista - Jardim de Amor”;SANDRA ELISA CARVALHO DINIZ FARBO “Entardecer visto da Serra da Paulista” Texto do Acadêmico Francisco Roberto Almeida Jr. “in memoriam” - “Terra de Luz”;ALLINE GUIMARÃES PROCÓPIO “Catedral vista pela janela do Theatro Municipal” Texto do Acadêmico Wildes Antônio Bruscato “Janela Discreta”;ANA PAULA DE OLIVEIRA MALHEIROS ROMEIRO “Porta Principal da Catedral” Texto da Acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro” “Ladainha”;CINTHIA ESBRILE MORAES - “Harmonia entre céu e terra - estrada da Fazenda Aurora” Texto da Acadêmica Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto “Sentir São João”;DAVIS BARRETO DE CARVALHO - “Av. Durval Nicolau ‘Mantiqueira”Texto da Acadêmica Maria Inês Araújo Prado “Avenida Mantiqueira”;ERIKA BATISTA FRANCIOLLI: “Catedral e o Mosaico Português”Texto do Acadêmico Luiz Antônio Spada “Sem titulo”;FLÁVIA CASELATO DE OLIVEIRA “Por do sol no Pico do Gavião” TextodoAcadêmicoNegeAlém“OsCrepúsculosMaravilhosos”JOSÉ REZENDE LOPES “Ipê Amarelo na Rua da Saudade” Texto da Acadêmica Clineida A.Junqueira Jacomini “O Tempo que parece não passar”;WALDENIR NEWTON S. CARBONARA “Foz do Córrego São João no Rio Jaguari” Texto da Acadêmica Vânia Gonçalves Noronha “Lembranças”;ANA PAULA DE OLIVEIRA MALHEIROS ROMEIRO “O Crepúsculo e a Catedral” Texto do Acadêmico Pe. José Benedito Almeida David “Convite a uma Prece”;RODRIGO CICONI TREVISAN “Jogo de Truco” Texto do Acadêmico Antônio “Nino” Barbin “Momentos de Vida”;JOSÉ MARCONDES - “Estrada São João/Pinhal - Km 3” Texto Acadêmico Ronaldo Frigini “Um Olhar sobre São João”;ANA LÚCIA TARIFA QUINTANA “Morro do Castelo visto do alto da Serra da Paulista” Texto da Acadêmica Carmen Lúcia Balestrin “Mágica”;FELIX MANOEL MATIELO CARNEIRO “Ponte do Arco” Texto do Acadêmico Lauro Augusto Bittencourt Borges “Arcos de Emoções”;FLÁVIA CASELATO DE OLIVEIRA “Pôr do sol visto do Recanto do Bosque” Texto do Acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten “O Céu de São João”;ANDRÉ FERREIRA CARBONARA “Contraste - Vista da Serra da Mantiqueira” Texto do Acadêmico Clóvis Vieira “Os Visitantes”;ISMAEL, NILTON VISCHI “Serra da Paulista”Texto do Acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira “Chegadas e Partidas”;HEDIENE ZARA “Arcanjo Gabriel - obra de Fernando Furlanetto” Texto do Acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Filho “Sem titulo”;HÉLIO DE OLIVEIRA “Sede do Palmeiras na Av. Dona Gertrudes” Texto do Acadêmico Ronaldo Frigini “Sem titulo”;MARIA CECÍLIA G. FERREIRA CASBONARA “Fazenda Paradouro” Texto da Acadêmica Celina Maria Bastos Varzin “Sem titulo”OSÉIAS BARBOZA DE SOUZA “Theatro Municipal - Semana Guiomar Novaes” Texto do Acadêmico Donisete Tavares Moraes Oliveira “Casa das Artes”;

Page 274: Historia da academia de letras

-�74-

VIVIANE MACEDO ALVES “Jardim da Fazenda Cachoeira” Texto do Acadêmico João Baptista Scannapieco “Fazenda Ca¬choeira”;MÁRCIO DAROZ FRANCIOLLI “Monte Castelo Visto da Serra Paulista”Texto Acadêmica Honorária Edivina Noronha Andrade “in memorian” “Meu São João”;WILSON APARECIDO DONIZETE BARRETO - “Vista aérea de São João da Boa Vista” Tex-to do Acadêmico Joio Otávio Bastos Junqueira “Uma Ci¬dade em forma de aquarela”;HEDIENE ZARA – “Cidadão Feliz” Texto da Acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva “São João da Boa Vista”;WELDRON SILVA FARIA - “Vitral da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”Texto do Acadêmico Emilio Lansac Toha “in memorian” “Gra¬tidão”;PAULA CONTI DE OLIVEIRA FREITAS - “Rua Saldanha Marinho Casa Alemã” Texto do Acadêmico Jorge Gutemberg Splettstoser “Sem Título”;MAURÍCIO RAMOS DO CANTO – “Igrejas Catedral e Rosário” Texto do Acadêmico Ernani de Almeida Paiva “Marco Zero”;NILTON J. QUEIROZ - “Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” Texto Acadêmico José Rosa Costa “Sem título”MARCOS JOSÉ SILVA - “Peregrino no alto da Serra da Paulista Texto Acadêmico Clóvis Vieira “Em busca do arco-íris”;MÁRCIO DAROZ PRANCIOLLI - “Serra da Paulista” Texto Acadêmico Vedionil do Império “Sem titulo”.