História-da-Arte---Arte-pré-histórica

Unidade 2 A arte pré-histórica

História da Arte I / abril de 2012 /

Terças-feiras e quartas-feiras, das 21 às 23h

Dilson Midlej

Universidade Federal do Recôncavo da BahiaCentro de Artes, Humanidades e Letras

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Mapa da Europa pré-histórica e do Próximo Oriente

Considerações iniciais

A arte pré-histórica

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Década de 1870: Gruta de Altamira, Santillana del Mar, Espanha (ca. 13.000 a.C.).

Seguiram-se a descoberta de 200 sítios arqueológicos por todo o mundo, inclusive a Gruta de Chauvet, em Vallon Pont d’Arc, França, em 1994.

A despeito dos humanos “modernos” (homo sapiens sapiens) que existiam há mais de 100 000 anos, só se atribuem datas aos primeiros objetos considerados “arte” a partir de 40 000 a.C.


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Medição do tempo: classificações e períodos

Os historiadores serviram-se da atividade de fabrico dos utensílios para medirem o tempo da humanidade.

Nesse tempo anterior à escrita (a Pré-História), as culturas distinguem-se pelos desenhos que gravaram nos seus utensílios de pedra.

A Idade da Pedra começou há 2 milhões de anos e terminou em 2 mil a.C., com o término do Neolítico, há cerca de 4.000 anos.


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Esta grande extensão de tempo da Idade da Pedra divide-se em três períodos: Paleolítico;Mesolítico eNeolítico.

O Paleolítico, Idade da Pedra Lascada, ou antiga origina-se do grego palaio, que significa “antigo”, e lithos, que significa “pedra”. O Paleolítico teve início há cerca de 2 milhões de anos e terminou cerca de 10 000 anos a.C.


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O Mesolítico, nome que deriva de meso, “intermediário”, iniciou há cerca de 10 000 anos a.C., terminando aproximadamente em 8 000 a.C.

O Neolítico, Idade da Pedra Polida, ou nova (neo) abrange um período que vai de cerca de 8 000 a.C. a cerca de 2 000 a.C.

A certa altura do Neolítico, durante o terceiro milênio a.C., os utensílios de pedra foram substituídos por instrumentos feitos de metal em alguns pontos do globo terrestre, inaugurando a Idade do Bronze na Europa e na Ásia.


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Os materiais mais antigos encontram-se no fundo das escavações, motivo pelo qual o período mais recuado se chama Paleolítico Inferior (de 2 000 000 a.C. a 10 000 a.C.).

Os níveis intermediários das escavações paleolíticas ― de que resultou o nome de Paleolítico Médio ― datam de um período que vai de 100 000 a 40 000 a.C.

Já os níveis mais recentes destas escavações constituem o Paleolítico Superior, e vão de 40 000 a.C. até cerca de 10 000 a.C.


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A Idade da Pedra

PALEOLÍTICO Inferior 2 000 000 – 10 000 a.C.PALEOLÍTICO Médio 100 000 – 40 000 a.C.PALEOLÍTICO Superior 40 000 – 10 000 a.C.

Aurinhacense 34 000 – 23 000 a.C.Gravetense 28 000 – 22 000 a.C.Solutrense 22 000 – 18 000 a.C.Madalenense 18 000 – 10 000 a.C.

MESOLÍTICO 10 000 – 8 000 a. C.NEOLÍTICO 8 000 – 2 000 a. C.


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Arte Paleolítica

A pintura do Paleolítico Superior, assim como o desenho e a escultura, apareceram numa vasta área que abrange a Eurásia, a África e a Austrália, mais ou menos na mesma época, ou seja, há cerca de 40 000 a 10 000 anos.

Naquela época ocorreu o período do Plistocênico (Idade do Gelo). Porém, com o término da Idade do Gelo, as comunidades humanas desenvolveram-se em maior número, favorecidas pelas mudanças climáticas.


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As pinturas pré-históricas foram identificadas pela primeira vez em 1878 numa gruta chamada Altamira, na localidade de Santillana del Mar, no norte da Espanha, pela expedição do conde Don Marcelino Sanz de Sautuola.


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Bisonte ferido. ca. 15 000 – 10 000 a.C. Gruta de Altamira,

Espanha

Nesta gruta, e em outras posteriormente descobertas, imagens pintadas e gravadas de animais são o tema predominante.


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Leões e Bisontes. Última sala, Gruta de Chauvet. 30 000 – 28

000 a.C.

As 427 representações de animais encontradas dividem-se em 17 espécies e incluem leões, ursos e bisontes de contornos negros ou vermelhos ou policromáticos (de cores variadas) e com recursos sombreados .


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Leões e Bisontes. Última sala, Gruta de Chauvet. 30 000 – 28

000 a.C.


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Gruta de Altamira, Espanha (ca. 13 000 a.C.)


----------------------------------------------Caverna de Lascaux, descoberta em 1942. (Sala dos touros)

Adicional às imagens de animais, marcas e formas, aparentando símbolos de alguma espécie, acompanham as figuras ou aparecem isoladas como as representadas junto ao Cavalo chinês, interpretados como armas ou armadilhas, ou mesmo insetos.


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Cavalo chinês. Gruta de Lascaux, ca. 15 000 – 13

000 a.C. Dordogne, França

Rinoceronte, homem ferido e bisonte. Gruta de Lascaux, ca. 15

000 – 13 000 a.C. Dordogne, França

Por vezes, mãos humanas aparecem estampadas em tinta contra as paredes das grutas, mas o mais comum é a sua representação em silhueta, a negativo (stencil). Em raras ocasiões encontram-se formas humanas, ou parcialmente humanas, de maiores dimensões.


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Acima: Cavalos malhados e mãos humanas. Gruta de Pech-Merle. Dordogne, França. Cavalos ca. 16 000 a.C. Mãos ca. 15 000 a.C. Calcário, largura ca. 3,4 m


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Reprodução a partir de um bisonte da gruta de Altamira

Usos de zonas sombreadas e indicações de volumetria mediante “modelação” realçam a aparência de naturalidade.


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Desenhos de animais sobrepostos. ca. 40 000 – 10 000 a.C. Largura 285 cm. Les Trois Frères,

França


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Às primeiras pinturas foram atribuídas datas, pelos historiadores, a partir dos seus graus de naturalismo (semelhança com a natureza).

A datação por radiocarbono (C14) expôs os erros desta abordagem. Antes consideradas as mais recentes (pelo naturalismo notável), algumas pinturas de Chauvet provaram ser das mais antigas, datando do período Aurinhacense (32 000 anos).


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É um erro assumir que o artista do Paleolítico (ou de qualquer outra época) teria o naturalismo como objetivo.

A interpretação das pinturas pré-históricas

A que objetivo estas pinturas serviam? A explicação de mera decoração é altamente improvável, pois muitas foram feitas no fundo de grandes sistemas de cavernas, de difícil acesso.

Na maioria das vezes, a inspiração para estas obras foi atribuída a motivos mágico-religiosos. Assim, percebiam a imagem como sendo equivalente ao animal que representa.

Nestes casos, o poder da imagem poderá ter residido no ato da execução, obedecendo a algum ritual ou objetivo religioso.


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Assim sendo, criar ou possuir uma imagem equivalia a exercer um qualquer poder sobre a realidade representada.

A execução de imagens podia ser considerada uma forma de magia hipnótica, para aumentar o êxito de uma caçada ou estimular a fertilidade na natureza.


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Uma interpretação mágico-religiosa pode explicar a opção pela representação de animais fiel à natureza, bem como a fixação dos animais dentro de contornos.

Outras teorias mais recentes relacionam as pinturas com o xamanismo.

Alguns especialistas consideraram as pinturas rupestres como centrais nas primeiras religiões, enquanto imagens de culto.

Outros, ainda, tentam explicar as produções rupestres pelo contexto material da pintura.

Interpretações recentes reconhecem que uma única explicação não é suficiente para explicar todas as épocas e locais pois, ainda que a magia hipnótica ajude a dar sentido ao Cavalo chinês de Lascaux, a mesma explicação em pouco contribui para interpretar a arte de Chauvet, onde 72% dos animais representados não eram de caça.


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A escultura paleolítica

Os artistas pré-históricos também esculpiram e modelaram esculturas e relevos a partir de uma grande variedade de materiais.


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Figura hibrida de corpo humano e cabeça de felino. ca. 40 000 – 28

000 a.C., marfim de mamute, altura 30cm. Hohlenstein-Stadel,

Alemanha

Bisonte esculpido num chifre de rena. Gruta de La

Madeleine, Dordonha, França


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Dois bisontes. Gruta Le Tuc d’Audobert. Barro, largura 60 cm. ca. 13 000 a.C. Ariège,

França

As mulheres, mais do que os homens, eram temas frequentes da escultura pré-histórica, especialmente durante o período Gravetense (28 000 a 22 000 a.C.).

No final do século XIX um grupo de doze estatuetas foi encontrado na Gruta do Pape, Brassempouy, no sul da França.


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Mulher de Brassempouy (Dame à la Capuche). Marfim, altura 3,6 cm. ca. 22 000 a.C. Gruta do Pape, Brassempouy, França

Mulher de Willendorf. Calcário, altura 11,1cm. ca. 28 000 – 25 000 a.C.

Áustria

Mulher de Laussel. Pedra calcária, altura 46 cm. ca. 23 000 a.C. Marquay, Dordonha,

França

O significado destas figuras femininas continua sujeito a debate e não podemos concluir se estas figuras representam uma mulher específica, genérica ou ideal. Na verdade, a figura pode não representar sequer a ideia de mulher, mas antes a noção de reprodução ou o próprio mundo fértil na sua totalidade.


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A arte Neolítica e as sociedades sedentarizadas

O período Neolítico é caracterizado por mudanças no relacionamento entre os humanos e o seu ambiente: o homem fixou-se em áreas determinadas, em vez de se deslocar com as estações, começou a erigir estruturas de moradias mais alargadas e dedicou-se à domesticação de animais e ao cultivo de plantas.


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Os primeiros vestígios deste ajustamento às mudanças ambientais encontram-se nas regiões férteis do Mediterrâneo oriental e da Mesopotâmia, entre os rios Eufrates e Tigre.

Um pequeno povoamento desenvolveu-se no nono milênio a.C., na Jericó (Jordânia), nas margens do rio Jordão.


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Vestígios encontrados indicam que eles enterravam os corpos dos seus mortos sob o chão das casas. Os crânios, todavia, eram expostos à superfície e reconstruídos com gesso tingido para simular a cor da carne. Fragmentos de concha imitavam os olhos.


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Crânio coberto com gesso pintado. Neolítico, ca. 7 000 a.C. Jericó, Jordânia. Tamanho natural. Museu Arqueológico,

Amman

Crânio coberto com gesso. Sítio arqueológico neolítico de Jericó,

Jordânia


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Figuras humanas, ca. 6750-6250 a.C. Ain Ghazal, Jordânia. 84 cm (altura figura maior). Ministério do Turismo e das Antiguidades,

Amman

Çatal Hüyük

Na Anatólia (Turquia moderna), escavações efetuadas desde 1961 revelaram uma cidade neolítica em Çatal Hüyük, datada de cerca de 7 500 a.C., mil anos posterior a Jericó.

Características:Casas de tijolo de adobe e madeira;Ausência de ruas e de portas de entrada nas casas ao nível do chão;Corpos dos mortos enterrados no chão das salas.


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Reconstituição da aldeia neolítica de Çatal Hüyük (Anatólia, atual Turquia)


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Reconstituição de uma casa neolítica do sítio arqueológico

de Çatal Hüyük


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À esq.: Reconstrução de Çatal Hüyük, Turquia

À dir.: Caçada. Restauro da Sala Principal, Santuário A.III.I. ca. 6 000 a.C., Çatal Hüyük, Turquia

Fotografia e representação gráfica da cidade Çatal Hüyük com o vulcão Hasan Dag ao fundo. Representação do que seria a primeira paisagem conhecida da história. Museu das Civilizações de Anatólia. Ankara, Turquia


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A cerâmica neolítica

Durante o período Neolítico desenvolveram-se novas tecnologias que apontaram o início de uma especialização técnica.

Com o fornecimento regular de alimentos, alguns membros das famílias puderam se ocupar na aquisição de competências especiais envolvendo a cerâmica, a tecelagem e alguma fundição de cobre e chumbo.


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É da olaria (local de modelagem da cerâmica) que nos chegaram mais exemplos.

Apesar de ausente da Jericó antiga, uma grande variedade de recipientes de barro pintados com formas abstratas foi descoberta na região que vai da Mesopotâmia (onde a olaria poderá ter tido origem, no sexto milênio a. C.) ao Egito e à Anatólia, tendo aparecido em Çatal Hüyük.


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Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza, e não apenas com a utilidade do objeto.


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e os artistas utilizaram o barro para criar imagens como as do homem e mulher de Cernavoda, na Romênia, de cerca de 3 500 a.C.

Por volta de 3 500 a.C., a tecnologia que possibilitou a produção de cerâmica aparece na Europa ocidental

Mulher e homem. Cerâmica, altura 11,5cm. ca. 3 500 a.C. Cernavoda, Romênia

A arquitetura na Europa: túmulos e rituais

Na Europa, o interesse pelo cerimonial funerário e o ritual, e não preocupações defensivas, conduziu à arquitetura monumental.

As casas tinham estrutura em madeira com paredes de caniço (cana) ou vime, e adobe (lama ou terra seca em redor do vime), com telhados em colmo (palha longa).


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Porém, os povos do Neolítico na Europa do Norte e Ocidental, definiram espaços para túmulos e rituais com blocos de pedra gigantescos, conhecidos por megalitos dispostos num arranjo de escoras de apoio chamado trílito (dois blocos verticais que suportam um terceiro, na horizontal, chamado lintel).


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Construíram, com este método, túmulos com uma ou mais câmaras, chamadas dolmens.Túmulo megalítico em

Corgas de Matança, Fornos de Algodres,

Portugal

Dolmen Ballykeel. Norte da Irlanda


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Megalitos em Ménec, região de Carnac, França


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Entre 4 250 e 3 650 a.C., em Ménec, na região de Carnac, na costa sul da Bretanha, França, mais de 3 000 megalitos foram erguidos na vertical, a intervalos regulares, em longas filas retas, estendendo-se ao longo de três quilômetros.

Frequentemente, os megalitos aparecem em círculos, conhecidos por cromeleques. Esta é a disposição mais comum na Grã-Bretanha, onde a estrutura megalítica mais conhecida é Stonehenge, na planície de Salisbury.


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Stonehenge (vista aérea). ca. 2 100 a.C.

Planície de Salisbury, Wiltshire,

Inglaterra. Diâmetro do

círculo 29,6m


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Diagrama da disposição original dos megalitos em Stonehenge, Inglaterra

O significado da construção de Stonehenge, ainda é um mistério. Muitos acreditam que o conjunto terá funcionado para assinalar a passagem do tempo.

Dada a sua monumentalidade, muitos concordam que poderá ter tido uma função ritual. Seu arranjo cuidadosamente circular apóia esta conjectura, uma vez que os círculos são peças centrais de rituais em muitas sociedades.


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E assim formou-se um legado artístico e cultural da pré-história que nos chega como exemplos de perícia, sensibilidade e alto nível cultural, o que faz com que reconheçamos o apurado grau de conhecimento que o homem pré-histórico transmite pela sua arte.

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