História da educação: Outros aspectos do impacto educacional na vida do homem de ontem e de hoje

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A história da educação foi sintetizada e explicada diversas vezes, nas mais variadas formas e por inúmeros profissionais. Mas não desestruturada. O que você verá a seguir é um mosaico, cujo pensamentos, tem o objetivo de nos fazer refletir sobre a importância de se colocar a educação em outro prisma, que não a atual, desestruturando-a. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Outros aspectos do impacto educacional na vida do homem de ontem e de hoje Marco Bueno

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A história da educação foi sintetizada e explicada diversas vezes, nas mais variadas formas e por inúmeros profissionais. Mas não desestruturada. O que você verá a seguir é um mosaico, cujo pensamentos, tem o objetivo de nos fazer refletir sobre a importância de se colocar a educação em outro prisma, que não a atual, desestruturando-a.

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A história da educação foi sintetizada e explicada diversas

vezes, nas mais variadas formas e por inúmeros profissionais. Mas não desestruturada. O que você verá a seguir é um mosaico, cujo pensamentos, tem o objetivo de

nos fazer refletir sobre a importância de se colocar a

educação em outro prisma, que não a atual, desestruturando-a.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Outros aspectos do impacto educacional na vida do homem de ontem e de hoje

Marco Bueno

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1. INTRODUÇÃO .................................................................................. 1

2. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA PARA A SOCIEDADE ................. 3

3. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO:

RESQUÍCIO DO PASSADO NO MUNDO ATUAL .................................... 5

4. A IMPORTÂNCIA DE SE INVESTIR EM EDUCAÇÃO .................... 7

5. QUANTO CUSTA O HOMEM? ....................................................... 10

6. O IMPACTO DAS TRADIÇÕES NA VIDA DO HOMEM................. 12

7. INCLUIR PARA QUE? .................................................................... 15

8. O PROVÁVEL FUTURO DA EDUCAÇÃO ..................................... 20

9. O QUE SERIA UM INDIVÍDUO EDUCADO E O QUE ELE

DEVERIA SABER .................................................................................... 23

10. CONSIDERAÇÕES ......................................................................... 28

11. APONTAMENTOS .......................................................................... 29

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1. INTRODUÇÃO

O buraco é mais embaixo. Usamos esta expressão popular quando queremos

dizer que o problema é mais profundo, ou que o assunto não é exatamente o mesmo

que está sendo tratado.

Eu havia dito, em outro momento, que não dá para falarmos sobre pedagogia

sem antes refletirmos sobre a história da educação. Isto porque, é através dela, que

podemos descobrir nossas origens, compreender melhor a nossa natureza,

conscientizar-nos das nossas tradições educacionais, e por fim, prospectar um futuro

que vá de encontro as nossas reais necessidades.

Refletir sobre o passado é bom por causa disso. Se apercebermos que aquilo

que foi bom para uma sociedade, povo, grupo, indivíduo - pode não ser adequado

para o outro.

Antes de continuar, quero deixar bem claro que não sou profissional de

história. Aqui faço único e exclusivamente o papel de explorador de tempos, mentes

e situações distantes. Por isso, de forma alguma você me verá aprofundar o estudo

conceitual de seja lá o que for. Muita gente fez isto. Entretanto, fundamentado em

pesquisas, farei apontamentos que servirão de suporte para a escrita deste

aventureiro.

Veja bem. Nunca neguei que a internet é repleta de documentos

valiosíssimos, muitos deles, porém, giram em torno dos mesmos assuntos, ideias,

conceitos. Mas outros poucos fogem ao senso comum, e é estes que me interessam.

De forma alguma menosprezo aquelas pessoas cujo prazer é o de replicar o

mundo alheio, contudo, particularmente, gosto de voar mais longe e sem nenhuma

divindade ou pessoa me dizendo que tenho que ir para lá, cá ou acolá.

Imbuído deste sentimento, me afasto propositalmente da antologia da história

da educação, cujo conteúdo apontam sempre para a mesma direção.

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Não estou dizendo, por exemplo, que conhecer a cultura do mundo greco-

romano não seja importante para os dias atuais – mas estou afirmando que os

aspectos teóricos perdem a credibilidade e tornam-se uma ação supérflua quando

descobrimos que podemos viver sem determinadas informações.

Vivemos assim: com informações demasiadamente desnecessárias. Neste

sentido, precisamos nos deixar amadurecer, e ver que a pedagogia conteudista está

enraizado em nós e no nosso modo de ver o mundo.

Assim sendo, a minha proposta de estudo é a de aproveitar o que é prudente

ser aproveitado, e deixar para trás aquilo que não precisa ser carregado. Acompanhe.

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2. A IMPORTÂNCIA DA HISTÓRIA PARA A SOCIEDADE

Como é ruim conversar com gente ignorante. Eu disse ignorante; não

estúpida. Não é porque somos ignorantes e estúpidos que significa que devemos

continuar sendo. Para que não haja dúvidas no significado de ambas palavras, vamos

tentar diferenciar uma da outra.

Estúpido, no tradicional, é aquela pessoa grosseira; que te responde mal....

ou mau? Ignorante é aquela pessoa que ignora, que teima, mesmo não tendo

conhecimento de determinado assunto. É uma pessoa que não tem instrução.

Sem trocadilhos por causa do ego pomposo, todos nós somos ignorantes em

algo. Você quer ver uma escola de ignorância, basta participar de algum congresso

ou seminário cheio de mestres, doutores e phd’s. É um verdadeiro show de

mediocridade. Veja porquê.

Por exemplo, eu, Marco, li em um folder que haverá um congresso sobre o

uso da tecnologia na educação. Como sou simpatizante de ambas, tecnologia e

educação, garanti a minha vaga como telespectador. Ao final da apresentação o

orador abriu espaço para perguntas. Das duas uma, ou eu saía da mesma forma que

entrei, calado, ou fazia uma pergunta para acabar com a minha confusão. Mas,

porém, de forma alguma levantaria uma questão para distorcer o conteúdo exposto.

Eu fui ali para aprender e socializar-me, não para fazer graça, ou me colocar em uma

situação maior ou melhor que a do expositor.

Exemplifiquei um acontecimento antigo para mostrar que o objetivo da história

é iluminar o passado para entendermos o presente e construirmos um outro futuro.

Exemplificamente, ao refletir sobre este acontecimento, me veio a memória

como as pessoas ficam arrogantes quando estudam demais (luz no passado); que

este comportamento se dá pelo próprio meio acadêmico que cobra de seus discentes

o questionamento de tudo (entendimento do presente); “a importância do

discernimento na vida das pessoas” como tema de aula para meus alunos (construção

de um outro futuro).

Repare que cada profissional irá conceituar a importância e o objetivo da

história de uma forma. Não existe uma resposta única e correta, mas existe várias

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erradas. Uma que me agradou bastante foi a do meu professor de história que disse

que devemos analisar os fatos históricos do passado com os olhos do passado.

Simples não? Mas isso acontece com pouca frequência, pois, basta navegar pela net

para ver os inúmeros textos que tentam explicar o passado com os olhos do presente.

É muito comum ver pessoas que não se julga ignorante. Toda vez que penso

sobre isso, me pergunto, como uma pessoa pode aprender se ela se coloca numa

posição detentora do conhecimento. Como pode não ser ignorante um bicho desse.

Como?

A ciência é ignorante dos pés à cabeça, mas tem humildade para acreditar ou

desacreditar o seu objeto de estudo. O homem não. Ele acha que é a última batatinha

do pacote e a mais gostosa de todas...

Viajei agora, não? A importância da história para sociedade depende da fonte

que a está estudando. Sociologia, filosofia, história responderá de um jeito.

Eu? deste.

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3. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: RESQUÍCIO DO PASSADO NO MUNDO ATUAL

Nós não abandonamos as velharias, apenas as deixamos para trás. Esta

afirmação é mais comum e verdadeira do que parece ser. Muda-se o calendário, mas

nós seres humanos continuamos os mesmos. Muitos aficionados pela vida dirão que

a coisa não é bem assim. Tudo bem leitor, me mostre as outras opções.

Sem falsa modéstia, você pode ser especialista no que for. Mostrar mil e um

escritos. Argumentar o impossível. Mas não adianta, tudo gira em torno do interesse.

O interesse é a bagagem mais antiga que o homem carrega, e não vai conseguir se

desvencilhar dele tão cedo. Mas não custa tentar. Ou melhor, custa sim. E custa muito

caro.

Seja baseado na teoria criacionista ou na teoria da evolução, desde o

“surgimento” do homem - o quanto melhoramos como pessoa? Analise esta questão

na linha do tempo. Nós pessoas mudamos alguma coisa, ou foi somente o ambiente

a nossa volta que sofreu alterações gigantescas?

Percebe? Nós estamos falando sobre a história da educação, porém, sobre

outra óptica. Nós saímos do estudo padrão, até mesmo porque foi desta forma que

iniciei este texto: o buraco é mais embaixo. Bem mais embaixo.

É lindo e maravilhoso ficar refletindo como surgiu a instituição de ensino; como

se deu a primeira formação profissional nas empresas; como surgiu e quais são as

linhas pedagógicas existentes; como surgiu a didática e para onde ela está indo; de

que forma a pedagogia pode contribuir com a formação dos cidadãos; entre outros.

Mas e nós. O que estamos fazendo?

O que outros estudiosos irão falar futuramente de nós, daqui a mil anos, por

exemplo? Que não mudamos nada, apesar dos esforços? Veja bem professor.

Alteramos constantemente a ordem dos fatores, mas o produto continua sempre o

mesmo.

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Travamos uma guerra em busca de resultados sem valorizar os fatores.

Exigimos mudanças, queremos dias melhores para os filhos de nossos netos, mas

não nos atentamos que o efeito é nós. Queremos luz, mas não nos esforçamos uma

vírgula de nada para desmistificar a verdade.

E por falar em luz, recordei-me deste trecho que tem muito a ver com o

resquício do passado neste mundo atual:

“Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes. Nosso maior medo

é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que

mais nos amedronta. Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente,

talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso? Bancar o

pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as

outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você. E à medida que deixamos

nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para

fazer o mesmo”.

Nelson Mandela Líder e ex-presidente da África do Sul

Não é necessário eu escrever cento e cinquenta páginas para fazer você

entender que é importante estudar a história da educação sobre o viés do valor

humano. E o valor humano nós não o descobrimos nas máscaras das palavras difíceis

e bonitas; nem na aparência, nem no modelo, nem no exemplo, nem na política, nem

nas boas ações, nem nos atos pedagógicos.

É adentrando os confins da natureza do homem, com ajuda da história da

educação, que poderemos deixar claro a todas as pessoas que os valores humanos

são fundamentos morais e espirituais da consciência humana, portanto, inerente a

eles. E que a negação desses valores é a causa dos conflitos e dos sofrimentos que

afligem a humanidade.

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4. A IMPORTÂNCIA DE SE INVESTIR EM EDUCAÇÃO

Essa análise depende do tipo de civilização que estamos tratando. Este

assunto é complexo e está intimamente ligado ao grau de desenvolvimento social,

intelectual, científico, político, econômico, artístico, psicológico, e moral do homem.

Adicione a este desenvolvimento qualquer adjetivo que ajude a definir que o homem

se encontra em outro patamar evolutivo, que não este que está sendo discutido.

Se abordarmos este assunto sobre a óptica atual, a consideração mais

sensata seria dizer que é importante investir em educação porquê... “os números

comprovam que investir em educação é a condição básica para uma sociedade mais

justa, mais igualitária e desenvolvida”. Para a civilização atual, acreditar que a

educação é uma atividade econômica, está de bom grado.

Se juntarmos especialistas em educação da área de economia e ciência

política, e lançarmos em entrevista a afirmação acima, com toda a certeza eles não

farão objeções, e muito pelo contrário, demonstrarão pontos que confirmam ou não o

pensamento exposto:

Investir em educação é sinônimo de desenvolvimento

Os brasileiros estão entre os 10 povos mais ricos do mundo, mas essa

posição cai para 75ª no IDH, que avalia a riqueza, educação e longevidade

Uma má distribuição de renda é reflexo da educação de baixa qualidade e

da falta de acesso à escola

Os números comprovam que investir em educação é condição básica para

uma sociedade mais justa, mais igualitária e desenvolvida.

No mundo moderno, assume destaque o investimento no ser humano.

A educação é claramente considerada um bem de capital ou investimento,

na medida em que as pessoas que a adquirem deriva um fluxo futuro de

benefícios.

O capital humano é o valor atual das habilidades adquiridas pelas pessoas

e não o valor das próprias pessoas.

Os investimentos em educação que permitem às pessoas a aquisição de

conhecimentos e de capacidades que possuem valor econômico,

combinados com outros investimentos em capital humano (saúde, por

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exemplo), explicam a grande superioridade produtiva, observada nos dias

de hoje, dos países desenvolvidos sobre os demais (Schultz,1963 e 1967;

Weisbrod, 1973).

A estimativa de taxas de retorno dos investimentos em educação é

baseada na observação de que os níveis educacionais das pessoas estão

associados positivamente aos seus rendimentos, e de que rendimentos

mais elevados estão diretamente relacionados aos acréscimos

educacionais que as pessoas recebem.

A educação, tal como qualquer outra atividade econômica, usa certa

proporção de recursos escassos, que poderiam ser investidos pelas

pessoas e/ou pela sociedade em outras alternativas.

As estimativas dos retornos dos investimentos em educação podem ser

feitas, do ponto de vista tanto privado, como social.

A partir do momento em que um indivíduo decide estudar, parte do tempo,

anteriormente dedicado ao lazer ou ao trabalho, deveria ser dedicada à

atividade educacional agora escolhida. Isso implica custo real para ele,

uma vez que o lazer é presumivelmente algo desejável e, privar-se dele,

envolve um custo.

Suponha que você é o banqueiro que emprestou quatrocentos mil reais para

o Estado investir em política pública de melhoria de salário dos professores de uma

determinada escola no período de um ano. Os professores, por sua vez, mais

motivados investirão em melhores aulas. Neste processo, o que você acha que o

professor e o aluno significa para o Estado? E para o dono do empréstimo?

É obvio que, tanto o professor quanto o aluno não são nada. Eles não têm

valor humano, ou melhor, não tem valor sentimental. São apenas um objeto capital.

Não importa se o aluno ou o professor é magro, gordo, alto, crente, irreligioso, hetero

ou homossexual. Eu nem te conheço. A única coisa que importa é que você é um

investimento. E eu como investidor deixei claro no contrato que, se o meu investimento

for mal, alguém também irá. Simples.

Sendo isso, o conceito pedagógico de ajuda ao próximo, amor, liberdade,

igualdade, fraternidade só tem importância na educação quando o seu fim é estético.

Ponto.

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Mais uma vez. A importância de se investir em educação é puramente estético

e de interesse capital. Tudo isso é fruto de uma civilização que ainda utiliza métodos

primitivos de produção de energia; que tem uma cultura, religião e política segmentada

- e que não consegue se ver livre da intolerância provocada pelas três anteriores,

justamente, porque a construção é feita sobre interesse improcedente.

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5. QUANTO CUSTA O HOMEM?

Quem foi que disse que você não tem preço? Os tempos atuais deixam bem

claro aos olhos que, o homem é equivalente a capital, cifrão, bufunfa, dindin, negócio,

investimento, quantia, valor, custo, prejuízo. Se você ainda não enxerga esta

possibilidade, talvez seja porque eu não tenha explicado o suficiente.

Anteriormente, para fixação, repeti várias vezes que a educação é um bem de

capital e de investimento.

A educação virou uma ferramenta de barganha do homem. Tornou-se um

mecanismo de guerra e paz; de riqueza e pobreza; de evolução e estagnação. A

educação tornou-se uma atividade econômica. Virou um instrumento de tirania, abuso

e poder.

Se estudarmos a personalidade do homem em todas as épocas através da

história da educação, descobriremos os porquês das muitas bobagens que ele fez e

ainda faz. Tudo que acontece no cotidiano da sociedade, tem o espelho da história

para confirmar que não há nem um absurdo rolando.

Se a educação falasse, o homem iria escutar poucas e boas. O homem vale

tudo o que planta. Quer ver? A música de Milionário e Jose Rico, O Último Julgamento,

deixa isso bem claro:

Senta aqui nesse banco, pertinho de Mim, vamos conversar. Será que você tem coragem de olhar nos meus olhos, de Me encarar? Agora chegou sua hora, chegou sua vez, você vai pagar. Eu sou a própria verdade, chegou o momento, Eu vou te julgar. Pedi pra você não matar nem para roubar, roubou e matou. Pedi pra você agasalhar a quem tem frio, você não agasalhou. Pedi para não levantar falso testemunho, você levantou. A vida de muitos coitados você destruiu, você arrasou. Meu Pai te deu inteligência para salvar vidas, você não salvou. Ao invés de curar os enfermos, armas nucleares você fabricou. Usando sua capacidade, você destruiu, você se condenou. A sua ganância foi tanta que a você mesmo você exterminou. O avião que você inventou foi para levar a paz e a esperança. Não pra matar seus irmãos nem para jogar bombas nas minhas crianças. Foi você quem causou essa guerra, destruiu a terra e seus ancestrais. Você é chamado de homem mas é o pior dos animais. Agora que está acabado pra sempre vou ver se você é culpado ou inocente. Você é um monstro covarde e profano, é um grão de areia frente a um oceano. Seu ouro falou, você tudo comprou. Pisou os Mandamentos que a Lei Santa ensinou. A Mim você não compra com o dinheiro seu. Eu sou Jesus Cristo, o filho de Deus.

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Espero que você esteja alfabetizado e letrado, porque se não tiver, terá sérios

problemas para entender o que estou tentando te passar. Desculpe a rudeza, mas

educação é assim mesmo. Não tem tempo para besteira. A gentileza somente é real

quando somos capazes de compreender o que é grosseria.

Quanto valemos, ou melhor, quanto não valemos. Será que não merecemos

tudo o que passamos? A dominação, a humilhação, a pobreza, a marginalidade, a

violência, a intolerância, o preconceito, a injustiça, o crime, a guerra, a morte, a

corrupção, a valorização ou desvalorização da moeda, a falta de educação, a riqueza,

as tradições, as crendices não é efeito do que fizemos e fazemos?

Constantemente ouvimos falar sobre a desvalorização da moeda. No entanto,

pior que isso é a desvalorização do homem. Dia após dia, ano após ano ele vem

definhando, intelectual e moralmente. Não é difícil encontrar adultos com um QI de

500, mas que é incapaz de ver e aceitar a própria vergonha.

É evidente que a desvalorização do ser humano ocorre por um conjunto de

fatores, mas os mecanismos que o homem cria tem sido a causa de sua maldição.

Tudo isso porque ele valoriza mais o resultado do que o próprio processo.

Não tenho a chave para a salvação do homem. Mas sei que ele pode salvar-

se a si mesmo a partir do momento em que aceitar que ele vale o que planta, e o que

ele não custa, é dinheiro.

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6. O IMPACTO DAS TRADIÇÕES NA VIDA DO HOMEM

Não escrevo nada que não me dê prazer. De todos os assuntos que

abordaremos neste artigo, esse é o que mais me cativa e me incita escrever. Não sei

o porquê.

Entendo que todo mundo tem direito de viver a sua vida da forma que bem

entender, mas desde que isto não atrapalhe o outro. Mas como saber qual é o nosso

lugar e qual é o limite do outro, pergunto.

A falta do semancol, do se toque ou de consciência virou mais do que absurdo.

A incapacidade de ver tem ocasionado inúmeros problemas aos indivíduos. Falta

discernimento. Falta vergonha na cara como dizem os brutos, rústicos e sistemáticos.

Quem não é incomodado por algum vizinho que levante as mãos e dê graças

a Deus, porque a grande maioria, sem hipocrisia, não tem razões para fazer isso.

Imagine você e toda uma vizinhança sendo incomodado por um som altíssimo das

22:00 as 05:00 da manhã. Ninguém merece.

O que você tem ver com a curtição e com a brisa alheia? Nada. Fala sério.

Não nos interessa saber quem entra ou sai da casa do vizinho, o que a sua visita faz

ou deixa de fazer. Não importa se o seus convidados vão participar de um grupo de

oração; vão fazer uma reunião ou um happy hour depois de um dia estafante. Isso diz

respeito, única e exclusivamente, ao proprietário da casa.

Como nem tudo é luz e a falta de consciência nas pessoas é mais do que

evidente, muitas vezes somos obrigados a recorrer aos nossos direitos porque o outro

perdeu a noção dos seus deveres. Neste caso, a única saída seria estar acionando a

polícia militar para tentar preservar a paz e sossego local. Contudo, não temos regras

eficientes para suprir esta necessidade. Por a lei do silêncio e exagero sonoro ser um

assunto que nunca se resolve, o cidadão paga o pato.

Normalmente, não adianta ligar para a polícia militar reclamando do excesso

de barulho do vizinho que não se toca, ou daquele motorista metido a besta que para

de portas abertas, com o carro, em frente ao bar, para encher a cara. Eu

particularmente acho que, quando isso ocorre, o dono deveria ser multado, o carro

guinchado para o pátio, e a chave devolvida após a reciclagem do motorista num curso

de reeducação no uso de veículo automotor. Mas enfim.

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Quem é o culpado pela falta de sabedoria e consciência das pessoas? Não

sou eu com certeza. Se dependesse do meu narcisismo, as pessoas estariam em

outra condição, não nesta de excessiva ignorância e que atrapalha a caminhada do

mundo. Então, de novo. Quem é o culpado pela falta de sabedoria e consciência das

pessoas?

Também não é a educação, pois a educação não é somente a simples

transmissão de cultura como costumam dizer por aí. A educação também quebra os

velhos rudimentos e torna possível a gestação do novo. Então, de novo. Quem é o

culpado pela falta de sabedoria e consciência das pessoas?

Seria a cultura? Talvez. No entanto, a educação que é o agente transmissor

e de transformação destes costumes não consegue por si só responder a questão de

quem é o culpado pela falta de sabedoria e consciência das pessoas. Então, quem é

o causador da estagnação mental das pessoas, desde o presidente deste país até

aquele cidadão que está desesperado e sem saber o que fazer neste momento,

deitado entre papelões e tendo apenas um cachorro como amigo, e o frio como

cobertor?

Eu diria que que o ato político, sem um ato pedagógico, que vise provocar

mudanças eficazes nas ações das pessoas é a culpada pela falta de sabedoria e

consciência dos indivíduos. Agora, antes disso, vem a pergunta que não tem preço:

Para que eu iria querer conscientizar toda uma sociedade?

Este assunto é seríssimo e complexo porque estou falando de vidas, e não de

uma educação que interpreta o cidadão como um objeto. Mesmo eu sendo leigo, não

adianta você querer vir me falar que não é bem isso, pois se tirarmos o objeto da

parada não vai restar nada além de burrice. Então vamos deixar as tontices e

expertises um pouco de lado e nos tratar com mais respeito.

Ter uma educação conscientizadora é colaborar com a pessoas para que elas

desapeguem do velho, e usufruam de todo bem estar que o novo e o desconhecido

pode oferecer.

Segundo pesquisa, a palavra tradição deriva do latim "traditio" que significa

transmissão, algo que é transmitido (ou transferido) do passado para o presente.

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Estudar o passado para compreender melhor o presente e reformular o futuro

é uma dádiva. Aprender discernir as coisas que devemos deixar para trás e quais

devemos carregar é sabedoria.

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7. INCLUIR PARA QUE?

Diz o ditado popular que tudo o que é demais, enjoa. Não sei você, mas eu

estou farto de acreditar em tudo e em todos.

Não sei se essa é a minha sina, meu destino, o resgate dos meus pecados ou

loucura mesmo. Mas de verdade, estou de saco cheio de anjo da guarda, de papai

noel, de coelhinho da páscoa, de natal, de ano novo, de carnaval, de salvação, de

religiosidade, de santos e demônios, de leis, regras, de normas, de moral, de

santidade, de espiritualidade, de verdade, de transformação, de evolução, de

devoção.

Aloprei. Deixa todas essas coisas onde estão. Vou seguir sem elas.

Não quero tirar a melhor nota, ter o melhor emprego, o melhor salário ou a

melhor esposa. Não quero mais ajuda. Tô nem aí para objetivo e metas. Não quero

saber se você acha ou se sente bem se eu andar desse ou daquele jeito; se eu for por

esse ou por aquele caminho. Se eu coloco essa ou aquela roupa. Se eu faço esse ou

aquele corte de cabelo. Se passo essa ou aquela maquiagem. Quero que exploda

doutrina, evangelização e tudo o que o homem criou. Estou cansado de lero-lero,

discussões, debates, seminários e reuniões que decidem os caminhos que eu devo

seguir ou comportamentos que devo ter.

Me enfadei do apocalipse; da ideia de fim de mundo; do conceito que água irá

acabar um dia; do pensamento que seremos exterminados; da visão do surgimento

de um outro Reich; do conceito de anticristo; do retorno de Jesus Cristo.

Este meu último comentário é o mais sério de todos segundo a ideologia

cristã, porém, não pense você que eu não tenho o mínimo de consciência do que

estou escrevendo. Acredite, eu tenho.

Tudo o que o homem fez até agora transformou-se em modismos, modelos e

mazelas. Ele está num emaranhado de ideologias e crendices, e não consegue

simplificar, vivendo sem elas. O homem acredita que tudo o que faz precisa ter

explicação e fundamentos. Dá comichão e muita briga quando alguém toca neste

assunto.

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A sua sociedade não consegue criar uma organização social que facilite a vida

de todo mundo, e torne as coisas menos sofríveis. Sofrem porque querem. Este

planeta não tem necessidade de ser de prova e expiação com muitas dores e rangeres

de dentes. Ele o é porque acreditam que seja.

Vivemos uma fase muito bonita e que nunca foi vista na história da

humanidade. Estamos sendo o primeiro país do planeta a querer viver um estado

realmente democrático. É obvio que a turma do contra existe e causa uma série de

dor de cabeça. Mas o fazem por que sabem que estão perdendo o seu lugar. Como

não querem perder a cadeira cativa, inconscientemente, acabam tendo todos os tipos

de atitudes, em especial as ruins.

A forma que iniciei este tópico deixa claro a nossa concepção de inclusão.

Inclusão para nós é salvar, ajudar, libertar e conduzir o outro para que ele encontre o

seu caminho, mas da forma que queremos. Fantasiosamente estamos usando a

educação com suas políticas públicas e a religião para este intento.

O cenário geral está sendo este: criamos a droga e o antidoto, mas

disseminamos somente o primeiro para ganhar seja lá o que for com o segundo.

O ópio da sociedade são variados, mas a principal delas são as crendices.

Uma boa ideia não é tudo, é preciso que o consumidor acredite nela. É preciso que a

população acredite que o mundo está uma droga para que a religião e a educação

nos salve.

Divulga-se as dificuldades (drogas): os alunos são coitadinhos e a grande

maioria vivem à margem da sociedade; não conseguem boas notas, tem dificuldade

de aprendizado, são rebeldes, não tem facilidade de acesso à tecnologia, não são

aplicados, são mal educados. Os professores não ensinam os alunos, não estão nem

aí para sua qualificação profissional, querem melhores salários mas não querem

trabalhar por ele, reclamam de tudo.

Como todo problema tem que haver uma solução, o estado intermedia com

um antídoto: oferece acesso tecnológico aos professores e alunos; todo início de ano

doam um kit burrice; fornece estratégias pedagógicas de apoio à escola e professores

- criam novos ciclos, rejeita a reprovação escolar, aumenta e diminui o ano letivo, cria

a escola integral, entre outros.

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Por falar em escola integral, como nunca, temos vivido as últimas décadas

com muitas transformações econômicas, políticas e culturais que, por consequência,

acabaram formando e moldando novas formas de comportamento e relações sociais.

Abrindo espaço para a discussão sobre o conflitos de gerações, à grosso

modo, a escola pública foi colocada no meio desta encrenca para tentar readaptar à

nova realidade estes jovens vulcões.

Neste contexto e sabedores desta necessidade, onde o mundo globalizado

exige cada vez mais rápido a troca de informações e conhecimentos, “é que surgiu a

escola integral com o objetivo de oferecer aos alunos da rede pública do estado de

São Paulo uma formação mais completa, que contemple tanto os conhecimentos

tradicionais quanto os conhecimentos artísticos e que se direcione para o

desenvolvimento de uma personalidade criativa e cidadã. A Escola de Tempo Integral

pretende conjugar a ampliação do tempo físico com a intensidade das ações

educacionais. Um tempo que deve proporcionar ao aluno possibilidades de

enriquecimento de seu universo de referências, ao aprofundar conhecimentos,

vivenciar novas experiências, esclarecer dúvidas, desenvolver atividades artísticas e

esportivas. Representa assim, um avanço em direção à concretização de uma escola

inclusiva que mantém a qualidade e amplia as oportunidades”. (Vide referência)

Não estou aqui cretinizando as decisões acertadas. No entanto, a minha

crítica vai para o jeito que as coisas são conduzidas, e acredito que isso eu tenha

deixado bem claro até agora.

Virou clichê esse conceito de inclusão. Hoje, incluir, significa não deixar

crianças e jovens sem escola, na rua, e fazendo tudo o que não presta. Pega mal

para os negócios se a mídia começar falar que o governo não investe em educação.

Por isso é preciso ter um kit básico de sobrevivência neste mundo globalizado. Como

o povo só enxerga o quer, feito isto, o Brasil está salvo. Podemos dormir tranquilo pois

esta é uma educação que funciona.

Não vamos ficar com quiproquó não. Existe a crença generalizada de que as

condições materiais determinam a consciência humana. Por isso a educação é

colocada como bem de capital, bem de consumo e bem de investimento.

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A guerra da minoria de bem contra a maioria do senso comum é justamente

esta. Educação não é isso. Embora possa, a educação não tem coragem de acabar

com o intelecto e a moral do homem, pois está alinhada a fatores bem acima do

capital, do consumo, e do investimento.

Está havendo um verdadeiro disparate entre o que é educação e a forma que

a sociedade a vivencia pensando que seja. Quem acha que avaliação; provas; livro

de chamadas; aprovação; reprovação; preparar o aluno para a vida; formar cidadãos

autônomos, críticos e reflexivos é o desenvolvimento de uma educação de qualidade

está perdido. Literalmente.

A educação atual é uma fachada, um engodo. Um verdadeiro simulacro.

Converse com os professores do seus filhos - se é que você sabe quais e quantos

são.

Não importa o que você leia nas revistas e jornais impressos, ou veja na

internet e televisão. As mudanças estão ocorrendo sim, mas não estão indo para a

direção apontada. Vira e mexe, ouvimos falar nos meios de comunicação sobre a

formação de uma nova sociedade, embora que os estudiosos não saibam exatamente

que tipo de bebê está nascendo. Particularmente espero que não seja um bebê-

monstro.

Esta organização social que está se formando está tirando o sono de muita

gente, e é bem diferente de outras estruturas vista até agora.

Que isso está acontecendo não tenho dúvida nenhuma. Mas gostaria que

você ficasse atento a este fato: as pessoas que articulam o poder tendem a manipular

as informações para que as respectivas ações sigam determinada direção. Ou seja,

puxam a sardinha para o seu lado.

Embora haja muitas conjecturas, uma coisa é certa. Esta atual sociedade está

no limite de sua potencialidade, e muita gente está colocando a barba de molho

porque sabe que corre o grande risco de pagar mico se não se adequar à nova

realidade.

Esta nova realidade que está nascendo, vem sinalizando que não é as leis e

nem as regras que fazem as pessoas se colocar no lugar delas. São elas mesmas.

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Assim, a educação que não ensina as pessoas a conquistarem o seu próprio

espaço não é educação. Educação que fornece supostos programas de inclusão não

é educação. Educação que mente, que engana, que ludibria as pessoas não é

educação. Educação que induz você acreditar no que eu acredito, e faz você gostar

das coisas que eu gosto, não é educação. Educação que contém pedagogia de gado

não é educação.

Enfim, um órgão, governo, empresa, instituição pública ou privada que cria

um projeto educacional que, direta ou indiretamente mantém as pessoas dentro de

uma redoma, não é projeto. O projeto de vida do homem, hoje, bebê ou velhinho, é o

de ser livre. E qualquer ideia que não ajude a pensar e executar melhor esta meta,

não será bem-vinda na nova ordem social que despontará no amanhecer.

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8. O PROVÁVEL FUTURO DA EDUCAÇÃO

Recentemente a atual presidente, Dilma Rousseff, comentou a respeito da

importância da ciência, da tecnologia e da inovação para o desenvolvimento do país.

Ressaltou ainda que milhares de estudantes brasileiros conseguiram uma bolsa com

tudo pago pelo governo, no intuito de estudarem fora do país. A Dona Dilma afirmou

ainda que, sem dúvida, a educação é o nosso passaporte para o futuro.

Nenhuma informação nova. Vamos falar sério agora.

Que futuro seria esse. Seria o futuro de um pais desenvolvido, cujas principais

características são a de ter economias fortalecidas; altos índices de industrialização;

elevado nível tecnológico; indicadores sociais elevados tais como boa qualidade de

vida, bons rendimentos, baixos níveis de analfabetismo, boa alimentação, habitação,

serviço sanitário de qualidade; modernos sistemas de transportes e de comunicação

e população urbana maior que a rural?

Acho lindo essa movimentação do Brasil de querer levar o nível de

desenvolvimento de seus cidadãos a um patamar que só pode ser encontrado em

Nárnia.

Olha, desde que comecei escrever este artigo percebi que não estamos

falando a mesma língua. Ontem à noite, estava ali deitado e pensando com meus

botões se esse meu linguajar é o mais adequado para esta empreitada. Sendo ou não

para você, uma paz me sobreveio me intuindo que assim deve ser.

Então aqui estou eu, sossegado e convicto de que não sei escrever de outra

maneira. E nem quero, pois essa é a minha marca, a representação do tipo e do meu

nível cultural. Repare na situação. Eu, ao ler um documento qualquer, preciso ter ao

meu lado um dicionário de língua portuguesa, de filosofia, de sinônimo e outro

científico. Se eu passo por dificuldade para interpretar um texto qualquer, porque eu

deveria ficar me preocupando em fazer que você me entenda? Há um disparate aqui,

não acha?

Pois bem. Cada um com o seu problema. É certo que estamos vivendo um

momento de mudanças na área da educação. O governo pode fazer as mais belas

propagandas sobre investimentos, demonstrando que estamos crescendo. Pode

mostrar estatísticas surpreendentes. Pode falar que está beneficiando milhares de

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escolas com a compra de computadores e notebooks para facilitar o acesso dos

professores as nova tecnologias. Pode dizer que está ampliando o acesso à internet.

Pode estar demonstrando na mídia que se preocupa com a inclusão tecnológica dos

alunos.

Como um governo pode estar preocupado com a inclusão tecnológica dos

alunos, se o discente não pode usar um celular na sala de aula porque o professor

toma e devolve para os pais? Eu sei que é horrível você estar transmitindo a sua aula

e alguém estar pesquisando o assunto exposto, lendo e-mail, fuçando no facebook,

ou jogando. Mas e aí? O formato pedagógico atual está carcomido, não acham?

Na década de 90, começou no Brasil um processo de inclusão, com a

universalização do acesso à educação básica, a elevação da escolaridade média e a

expansão do acesso à universidade. Ricardo Amorim, economista e colunista da

IstoÉ Independente fez uma análise da educação no futuro e considerou:

É fácil ser pessimista com relação à educação no Brasil. Diariamente

ouvimos histórias da falta de recursos e do descaso

Há cerca de 20 anos, iniciamos no Brasil uma despercebida correção de

nossas maiores mazelas educacionais, que deve se acelerar ao longo das

próximas décadas

O número de universitários no País passou de 1,5 milhão em 1990 para 3,5

milhões em 2000 e para 6,5 milhões em 2010

A população brasileira ficou mais educada, mas o nível médio do estudante

universitário, refletido nos exames, piorou à medida que estudantes menos

preparados passaram a ingressar nas faculdades

Uma fotografia mais fidedigna da evolução da qualidade apareceria se

comparássemos apenas as notas dos 3,5 milhões dos melhores alunos de

hoje com as dos 3,5 milhões de dez anos antes.

Apesar de todo o avanço em inclusão nos últimos 20 anos, ainda hoje

apenas um de cada cinco jovens brasileiros chega à universidade.

A qualidade de nossa educação vai melhorar gradualmente nas próximas

décadas, por duas razões. A primeira é um sustentado aumento dos

investimentos públicos em educação, possibilitado pelo forte crescimento

econômico e consequente elevação da arrecadação de impostos.

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A segunda razão é demográfica. Com a forte queda da taxa de natalidade

nas últimas décadas, o número de crianças e jovens em idade escolar e

universitária cairá nas próximas décadas. Com mais recursos e menos

alunos, o investimento por aluno aumentará consideravelmente, o que –

salvo total desperdício do dinheiro gasto – deve resultar em melhor

qualidade de ensino.

Olha, o pouco que pesquisei sobre o futuro da educação é mais do que

suficiente para afirmar que o passado e o presente não falam a mesma língua

educacional. A sociedade de ontem queria coisas diferente das de hoje, e não

podemos atribuir essa causa a uma simples resposta de que as pessoas evoluíram

ou o mundo se desenvolveu. O buraco é mais embaixo.

Não sou profeta e nem bidu, mas essa educação capitalista está conduzindo

o homem ao abismo. Eu, louco do jeito que sou, sinto nojo desta educação. Embora

exista inúmeros sinônimos, não tenho outro palavra para colocar no lugar. Me dá

vontade de vomitar toda vez que reflito a respeito desta educação que se fundamenta

e prioriza a atividade econômica.

Fala-se em injustiça e desigualdade, mas a luz que a história coloca sobre a

humanidade demonstra claramente que ambas, injustiça e desigualdade, existem

somente na cabeça do homem. Nós construímos essa porcariada toda, agora temos

que deitar sobre ela, confortavelmente.

É fato que os brasileiros precisam investir dinheiro para que haja

desenvolvimento em sua míseras vidas, afinal de contas esta é a sua forma de viver.

Entretanto, o desenvolvimento do capital e de bens de uma nação não pode ser

colocado na frente do desenvolvimento humano. Deve-se priorizar o crescimento

intelectual e moral do homem primeiro. O restante, é obvio, será fruto daquilo que se

plantou.

A ciência não coloca o homem na frente da ciência. Mas homem coloca-se

acima dela.

E isto, está sendo o seu maior erro.

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9. O QUE SERIA UM INDIVÍDUO EDUCADO E O QUE ELE DEVERIA SABER

Penso eu que essa é a parte mais delicada à ser discutida, pois é o trecho

que ilumina a educação. Deixei este tópico por último, justamente, por saber que

necessito ter um conhecimento prévio da história da educação para então refletir o

que seria um indivíduo educado e o que ele deveria saber.

Puxando a capivara da educação, considera-se que o comportamento do

homem desde o primórdio foi e continua sendo o de viver uma vida de religião, lei,

regra, moral, crendice, submissão, obediência, divindade, espiritualidade e outros

hábitos e costumes que um profissional do setor explicaria muito melhor que eu.

A função de um pedagogo, como clínico geral da educação, é o de pensar o

processo educacional, analisando com os demais profissionais envolvidos as

dificuldades de aprendizagem dos indivíduos, bem como pensar didáticas e práticas

pedagógicas que colaborem com o seu desenvolvimento. Assim, não é de

competência do pedagogo se aprofundar em assuntos que não seja sua área de

especialização.

Entendido isto, continuamos. O que todo indivíduo educado neste mundo pós-

moderno deveria saber, é que não existe educação, ainda. Desculpe-me, se você

fundamentou o seu mundo educacional a partir do comércio e da troca de

mercadorias.

A educação que defendo aqui é aquela entendida como um processo de

desenvolvimento da capacidade intelectual e moral do indivíduo. Uma educação

conscientizadora.

Por exemplo, alguns pais colocam seus filhos em escolas melhores com

objetivo que estes recebam uma melhor educação. Coitados. É comum pagar por três,

cinco mil reais mensais ou até mais por cada pimpolho.

As propostas pedagógicas oferecidas por estas escolas do futuro abrangem

a formação de indivíduos conscientes de seus talentos e limitações; a leitura e

compreensão do mundo e a função do homem frente a sociedade. Promovem também

uma das principais ideias, que é o de formar cidadãos críticos, reflexivos, autônomos,

conscientes de seus direitos e deveres, além de proporcionar ao aluno os meios

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necessários para que ele possa desenvolver habilidades que possibilite a construção

de outros saberes.

Aos poucos vou entendendo o porquê de minha incredulidade, a minha crise

existencial, ou sentimento de vazio. Agora percebo que eu tinha que descrer para

aprender acreditar corretamente.

Então, não adianta. Mesmo que isso não signifique nada para você, eu só vou

acreditar que os vinte mil reais que você saca para pagar a escola dos seus filhos

todos os meses está atendendo o objetivo proposto, quando eu trocar experiências

com eles.

Como sei que isso não será possível, mesmo não os conhecendo, sei que

eles estarão bem, quando a educação, realmente, estiver.

Não senta assim. Lave as mãos. Corte os cabelos daquele jeito. Tira esta

roupa e ponha aquela outra. Peça a benção. Fale baixo. Não gesticule. Inverta os

talheres. Sorria mais. Ame. Perdoe. Ajude mais. Não desfaça do outro. Não seja

preconceituoso.

Esses sãos alguns exemplos da nossa educação cotidiana. Mas tem também

aqueles comportamentos exigidos para o mercado de trabalho que só pessoas

formatadas para isso consegue tê-las:

Compreender informações e identificar o que há de mais importante em face

a um problema ou desafio. Comunicar pensamentos e ideias de forma clara e

concisa, tanto oral quanto escrito. Saber usar os conceitos da aritmética, álgebra,

geometria, cálculo e estatísticas para analisar e resolver problemas comuns.

Identificar as questões críticas. Interagir com outras pessoas de uma forma que os

encoraja a gostar, confiar e respeitar você. Antecipar potenciais fontes de conflito e

resolver as divergências quando elas ocorrem. Criar, esclarecer, avaliar e comunicar

um cenário futuro possível que auxilia na tomada de decisões, seja para si ou para

outra pessoa. Identificar os próximos passos necessários para atingir um objetivo e

se preparar para a mudança desconhecida e inevitável por meio do uso de

contingências. Perceber com precisão e influenciar seus próprios estados internos

emocionais, incluindo a gestão eficaz de energia limitada, força de vontade e foco.

Reconhecer, compreender e fazer uso dos principais recursos de sistemas e

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relações, incluindo causa e efeito, segunda e terceira ordem, restrições e feedback.

Aprender uma habilidade desejada de forma que resulte em competência,

encontrando e utilizando os recursos disponíveis, desconstruindo processos

complexos e ativamente a experimentar as abordagens potenciais.

Num momento em que ser pobre, histérico, barraqueiro, vulgar, brega, jeca é

fashion - ter as qualidades acima, é astronômico.

Esta é a educação de aparência e modelos que tanto tenho falado. Educação

que te prepara para ser o que você não é, não pode, e não deve ser. Não é à toa que

muitas pessoas perderam o próprio brilho. Quantos vagalumes hoje estão deficientes,

e para sobreviver, piscam com as luzes que estão nas nádegas dos outros. Quantos.

Os indivíduos vivem sob um manual de doutrinação e evangelização sem fim.

O homem acabou com a beleza do pensar do homem. O homem só pode ser aquilo

que o próprio homem, deuses, santos, anjos e demônios disseram que poderiam e

deveriam ser - alegando que estão mais evoluídos. O homem é adestrado aqui e no

além.

Quer ver um pouco mais do manual que estou falando? Veja:

“A medicina é a minha legítima esposa; a literatura é apenas a minha amante.”

O escritor russo Anton Tchekhov, gênio inovador do conto, escreveu uma carta para

seu irmão em 1886. Nikolai estava morando em Moscou e tentava a vida como pintor.

Queixava-se de ser um artista incompreendido. “As pessoas te entendem

perfeitamente bem. Se você não entende a si mesmo, não é culpa delas”, escreveu-

lhe Tchekhov.

Na carta, Tchekhov tenta explicar o que é ser verdadeiramente educado.

Basicamente, em sua visão, trata-se de ter elegância intelectual, mais do que ler livros

ou falar sobre livros que você leu ou não leu.

Pessoas cultas devem, em minha opinião, satisfazer as seguintes condições:

Respeitam a personalidade humana e, pelo mesmo motivo, são sempre

amáveis, gentis, educadas e dispostas a ceder ante os outros. Não fazem

fila por um martelo ou uma peça perdida de borracha indiana. Se vivem

com alguém a quem não consideram favorável e a deixam, não dizem

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“ninguém poderia viver contigo”. Perdoam o barulho e a carne seca e fria e

as ocorrências e a presença de estranhos em seus lares.

Têm simpatia não só pelos mendigos e os gatos. Ficam também com o

coração doído por aquilo que seus olhos não veem. Levantam-se na noite

para ajudar [...], para pagar a universidade dos irmãos e comprar roupa

para sua mãe.

Respeitam a propriedade de outros e, em consequência, honram todas as

suas dívidas.

São sinceras e temem à mentira como o fogo. Não mentem inclusive em

pequenas coisas. Uma mentira é o mesmo que insultar quem está

escutando e colocar em uma perspectiva mais baixa quem está falando.

Não aparentam: comportam-se na rua como em sua casa e não presumem

ante seus conhecidos mais humildes. Não tagarelam e não obrigam a

confidência impertinente dos outros. Por respeito aos ouvidos de outros,

calam mais frequentemente do que falam.

Não se sentem menosprezados por despertar compaixão. Não desertam a

pena dos demais para que ele gemam e façam algo (ou muito) por você.

Não dizem “Sou um incompreendido” ou “Me tornei de segunda categoria”

porque isso é perseguir um efeito barato, é vulgar, velhaco, falso…

Não têm vaidade supérflua. Não se preocupam com esses falsos

diamantes conhecidos como celebridades, que apertam a mão de bêbados

ou são reconhecidos nas tabernas. Se ganham alguns centavos, não se

pavoneiam como se estes valessem centenas de reais e não alardeiam que

podem entrar onde outros não são admitidos. [...] Os verdadeiramente

talentosos sempre se mantêm nas sombras entre a multidão, tão longe

quanto seja possível do reconhecimento.

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Se têm um talento, respeitam-no. Sacrificam o descanso, as mulheres, o

vinho, a vaidade. Sentem-se orgulhosos de seu talento. Ademais, são

exigentes.

Desenvolvem para si a intuição estética. Não podem ir dormir com a roupa

do corpo, ver rachaduras das paredes cheias de insetos, respirar um ar

ruim, caminhar no piso recém cuspido. Pretendem tanto quanto seja

possível conter e enobrecer o instinto sexual. O que querem em uma

mulher não é apenas uma colega de cama. Não pedem inteligência que se

manifesta na mentira constante. Querem, especialmente se forem artistas,

frescor, elegância, humanidade, capacidade de ser mãe. Não tomam vodca

a qualquer hora do dia e noite, não cheiram os armários porque não são

porcos e sabem que não o são. Bebem apenas quando estão livres, de vez

em quando. Porque eles querem mens sana in corpore sano.

Como visto, há muita literatura e arte dizendo como as pessoas devem ver e

viver as suas vidas.

No título deste tópico apresentei duas situações. A primeira, o que um

indivíduo educado deveria saber, eu respondi um pouco acima. A segunda, o que é

um indivíduo educado, responderei agora.

Indivíduo educado é aquele que está aprendendo fazer a sua própria

construção, baseado no que ele é, e não no que as pessoas, a sociedade ou o mundo

quer que ele seja.

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10. CONSIDERAÇÕES

Definitivamente acabei de acreditar que escrever é difícil. Em um pouco mais

de um ano e meio que administro este espaço de comunicação chamado Educação

Espírita, escrevi mais de 200 artigos, que eu particularmente me recuso a classifica-

los desta forma.

Não só me recuso categoriza-los neste gênero, como não tenho vontade

nenhuma de reler as minhas primeiras escritas - embora tenha revisado a maioria

delas.

Estou lhe dizendo tudo isso porque me sinto satisfeito por ter batido o meu

próprio recorde. Foram 30 páginas de pura viagem.

Não sei se consegui agradar o mínimo, mas te garanto, me doei o máximo.

Espero, de alguma forma ter colaborado com a reciclagem de seus conceitos e

convicções, embora eu esteja consciente de que possa ter magoado você. Contudo,

não espero que você me perdoe e tão pouco entenda as minhas razões.

Ao chegar nesta última parte fiquei sem fala. Não sei o que dizer. Vou arriscar

mais algumas palavras. Sabe, não quero fazer um encerramento do tipo, Uau! o que

foi isso que acabei de ler?

Isso que você acabou de ler foi a pura afirmação de que vivemos num mundo

de comunicação e que devemos zelar por ela. Quando pequenos não entendíamos

porque os adultos nos tratavam com indiferença. Agora crescidos, percebemos que

somos ruins para compreender o mundo dos sentidos e as cousas que vem do

coração. É isso.

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11. APONTAMENTOS

Pcn de História - http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/pcn_5a8_historia.pdf

O que é Educação - http://www.turminha.mpf.mp.br/direitos-das-criancas/educacao-

e-lazer/dia-da-educacao/para-voce-o-que-e-educacao

Educação Integral - http://porvir.org/porpensar/10-pressupostos-da-educacao-

integral/20130829

Educação de Antigamente e de Hoje -

http://www.espacoacademico.com.br/061/61lima.htm

Importância da história - http://adirem72.blogspot.com.br/2007/02/importncia-do-

estudo-da-histria-da.html

Ser ou não ser saudosista - http://por-inzemprio.blogspot.com.br/2008/06/ser-ou-

no-ser-saudosista.html

O saudoso e o saudosista -

http://correio.rac.com.br/_conteudo/2013/08/colunistas/cecilio/86684-o-saudoso-e-o-

saudosista.html

Avaliação do impacto social -

http://www.socialtec.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=88:avali

acao-de-impacto-na-educacao&catid=9:avaliacao-de-impacto-social&Itemid=2

Tipos de civilizações - http://www.ufo.com.br/artigos/os-tipos-de-civilizacoes-

existentes-no-universo

Educação formal e informal -

http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Educa%C3%A7%C3%A3o-Formal-e-

Informal/11909.html

A escola de massas - http://navio_de_espelhos.blogs.sapo.pt/3898.html

O que esperar da escola do futuro - http://meuartigo.brasilescola.com/educacao/o-

que-esperar-escola-futuro.htm

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A educação e o passaporte para o futuro - http://blog.planalto.gov.br/sem-duvida-

a-educacao-e-o-passaporte-para-o-futuro-afirma-dilma-sobre-o-ciencia-sem-

fronteiras/

A farsa da inclusão - http://debatendo-a-educacao.blogspot.com.br/2012/08/a-

farsa-da-inclusao.html

Investimento em educação - http://www.istoe.com.br/colunas-e-

blogs/coluna/134975_COMO+INVESTIR+EM+EDUCACAO

A farsa da educação - http://www.maisopiniao.com/farsa-da-educacao-francisco-

capelo/

O que é escola integral -

http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20100120044323AA4w7YS

A escola é integral - http://educacaointegral.wordpress.com/category/educacao-

integral/

A desvalorização do ser humano - http://www.odefensorcosmearaujo.com.br/a-

desvalorizacao-do-ser-humano/

O que uma pessoa educada deve saber -http://metodo.srv.br/lideranca-

organizacional/o-que-uma-pessoa-educada-deve-saber/

As oitos qualidades de uma pessoa culta -

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/as-oito-qualidades-das-pessoas-cultas/

O que são valores humanos -

http://www.projetovaloreshumanos.com.br/?sub=bloco_seminario&secao=oque_sao

_valores_humanos